Perfil dos pacientes com diabetes tipo 1 do UEP/HC UFPR quanto
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Perfil dos pacientes com diabetes tipo 1 do UEP/HC UFPR quanto
Perfil dos pacientes com diabetes tipo 1 do UEP/HC UFPR quanto ao tratamento/acompanhamento de saúde bucal Pnf 135 Carneiro VL¹, Pintarelli TP¹, Ferreira FM2, Fraiz FC2, Boguszewski MCS3 ¹Aluna do PPG Odontologia-UFPR, ²Professor Odontopediatria-UFPR, 3 Professora Pediatria-UFPR, [email protected] Programa de Pós Graduação em Odontologia, Universidade Federal do Paraná INTRODUÇÃO O diabetes tipo 1 (DMT1) ocorre principalmente em crianças e adolescentes. Este grupo requer cuidados específicos de acompanhamento da saúde bucal. A Unidade de Endocrinologia Pediátrica (UEP) do Hospital de Clínicas da UFPR faz o atendimento médico/nutricional de pacientes com DMT1, desde 2009, através de projeto de extensão, são desenvolvidas atividades de educação em saúde bucal. OBJETIVOS O objetivo deste estudo foi avaliar os pacientes atendidos na UEP-HC/UFPR com relação à procedência, tempo de diagnóstico, controle da doença e perfil do tratamento/acompanhamento odontológico. MATERIAL e MÉTODOS Dados foram coletados do prontuário médico e através de entrevistas semi-estruturada. Foi utilizado um questionário especialmente desenvolvido e aplicado aos adolescentes ou aos responsáveis pela criança (12 anos ou menos). Foram realizadas 28 entrevistas (21 crianças e 7 adolescentes), envolvendo questões sobre procedência, tempo de diagnóstico, controle da doença e perfil do tratamento/acompanhamento odontológico. RESULTADOS A maioria dos indivíduos era proveniente da região metropolitana de Curitiba (57%) (Gráfico 1); 43% tinha entre 3 e 6 anos de diagnóstico do diabetes (Gráfico 2); 75% das crianças/adolescentes foram considerados do grupo Mau controle do diabetes, com valores médios de hemoglobina glicosilada acima de 8% (Gráfico 3). Depois do diagnóstico de DMT1, 71,4% das crianças/adolescentes fizeram acompanhamento odontológico sendo 42,9% em serviço público e 36,7% relataram sentir alguma dificuldade para serem atendidos. Um número significativo de indivíduos nunca foi ao dentista (28,6%), desses 62,5% tinham mais de 2 anos de diagnóstico de DMT1 (Gráfico 4). Procedência 4% Tempo de diagnóstico do diabetes Controle do Diabetes 18% 21% 3% Curitiba 7% 27% Menos de 1 ano 20% Região Metropolitana Entre 1 e 3 anos Outras cidades do PR Entre 3 e 6 anos Rondônia Entre 6 e 9 anos 25% Hb1Ac ≤ 8% Hb1Ac > 8% mais de 9 anos 75% 43% 57% Gráfico 1: Procedência dos pacientes atendidos no Ambulatório de Diabetes da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFPR. (n=28) Gráfico 2: Distribuição percentual das crianças/adolescntes quanto ao tempo de diagnóstico do DMT1. UEP/HC,2010 (n=28). Gráfico 3: Distribuição percentual das crianças/adolescentes quanto ao controle do diabetes conforme os valores de hemoglobina glicosilada. UEP/HC,2010 (n=28). Não faz em ac ompanhamento odontológ ic o 38% Mais de 2 anos de DMT1 Menos de 2 anos de DMT1 62% não Ac ompanhamento odontológ ic o 29% S erviç o P úblic o 42% P artic ular Univers idade P lano de S aúde P úblic o e partic ular 7% NÃ O 4% 7% D ific uldade para s er atendido depois do diag nós tic o de diabetes 11% 11% sim 37% s im não não s abe/ não res pondeu Gráfico 4: Distribuição percentual do acompanhamento odontológico, locais de atendimento, dificuldade de atendimento devido ao DMT1. 52% CONCLUSÃO Pode-se concluir que, mesmo nesse grupo, que merece atenção especial, o acesso à odontologia apresenta dificuldades que precisam ser superadas. Os dados sugerem que a condição de saúde pode ser um fator limitador do acesso ao atendimento odontológico. Este trabalho pode também ser visualizado através do endereço www.pgodonto.ufpr.br