ambiente virtual: um passeio no interior da grande pirâmide (cheops)
Transcrição
ambiente virtual: um passeio no interior da grande pirâmide (cheops)
AMBIENTE VIRTUAL: UM PASSEIO NO INTERIOR DA GRANDE PIRÂMIDE (CHEOPS) Altemar Sales de Oliveira (bolsista ANP)1, Rosa Amelita Sá Menezes da Motta2, Gerson Cunha3 1,2,3 COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro [email protected], [email protected] 1. Introdução Uma estrutura enigmática enorme, precisa e de complexa engenharia são qualidades, no mínimo, intrigantes em uma construção com mais de 4 mil anos. A Grande Pirâmide (Cheops), no Egito, possui esses itens e muitos outros. O Egito foi um poderoso império na idade antiga, país de origem árabe, situado ao norte da África. Esse país possui um grande parque arqueológico, monumentos faraônicos e muitas histórias. Essa região possui muitos tesouros, crenças, cidades soterradas, armas históricas, como também grandes e fascinantes monumentos. Muitas teorias surgem a cada descoberta nesse parque. Algumas, como as pirâmides, ofuscam muitas construções modernas, combinando o seu impressionante tamanho com enorme precisão de engenharia, possuindo mais de 4 mil anos. Mais do que uma estrutura de blocos, argamassa, religião, misticismos e tesouros, por trás dessas obras existem muitas lendas, mistérios e fascínios a serem desvendados pela e para a humanidade. O complexo de Gizé, no Egito, reúne várias dessas pirâmides, que significa bolo, em grego, dentre elas a Grande Pirâmide (Cheops), que era toda colorida e é a maior de todas [1]. Seu tamanho equivale a um prédio de 42 andares, 10 campos de futebol, 2.500.000 blocos e 2,5t cada, possuindo uma engenharia complexa e avançada para sua época [2]. Sua construção tinha como objetivo guardar os restos mortais e os tesouros da nobreza egípcia. Em outras palavras, era um túmulo. A sua estrutura estava dividida em muitas salas. Dentre elas, havia uma câmara do rei, uma câmara da rainha e uma câmara secreta. Diante da importância científica das pirâmides e da dificuldade em encontrar modelos virtuais e réplicas da Cheops no Brasil e no mundo, propõe-se criar um ambiente virtual que apresente essa estrutura grandiosa e famosa, permitindo demonstrar o seu interior e exterior, proporcionando a visualização de suas salas e da disposição de seus objetos. Este artigo trata da criação virtual da maior pirâmide da terra, Cheops, permitindo um passeio virtual pelo seu interior e exterior, revelando detalhes desse monumento místico e fascinante. 2. Desenvolvimento A planta da Grande Pirâmide (figura 1) serviu como base para que fossem desenvolvidas a estrutura e as ligações com as demais salas. Também, ajudou a preservar o seu tamanho (escala). As ferramentas usadas, relativas à área da realidade virtual e à da computação gráfica, foram o Unreal Engine 2 [3] e o 3D Max Studio respectivamente. A seleção dessas ferramentas deveu-se a sua maior difusão nessas áreas. Além do mais, o Unreal é grátis. No 3D Max, foi feita a modelagem de alguns itens internos, como a tumba do faraó entre outros. A interatividade e a visualização gráfica ficou a cargo do Unreal. Nesse software, a pirâmide ganhou “vida”. Ao utilizar o mouse é possível movimentar-se pelo interior (figura 2) ou exterior da pirâmide. Figura 1 – Planta da Grande Pirâmide. Figura 2 – Interior da pirâmide modelado virtualmente. 3. Conclusões O modelo virtual proposto neste trabalho cria o interior das principais salas da Grande Pirâmide no Egito, sendo possível percorrer o interior e o exterior delas. Além disso, os detalhes internos de sua estrutura podem ser visualizados com sucesso. 4. Referências [1] FALCÃO, Alfredo C. de Medeiros. Egito Místico. Rio de Janeiro: Bauturus, 1989. [2] TODAS as pirâmides do mundo. Brasil: Discovery Channel, 2005. 1 DVD. [3] CUNHA, Gerson Gomes da. Apostila UnrealED. 2003. Disponível em: http://www.lamce.ufrj.br/grva/data/game_engine/ind ex.php. Acessado em: ago. 2008. Agradecimentos Ao LAMCE/UFRJ pela disponibilidade ferramentas computacionais necessárias. 1 das Aluno de mestrado em Sistemas Computacionais pela COPPE/UFRJ, bolsista CAPES/2007 e ANP/2008.