certificação florestal

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certificação florestal
centro
associação para a valorização da floresta de pinho
Fundo Florestal Permanente: nova fase de apresentação
de candidaturas
constituintes
aimmp associação das indústrias de madeira e mobiliário de portugal
dgrf direcção-geral dos recursos florestais
fpfp federação dos produtores florestais de portugal
forestis associação florestal de portugal
portucel tejo
portucel viana
sonae indústria
Informa-se que se encontra aberta a recepção de candidaturas
ao Programa de 2006 do Fundo Florestal Permanente, entre
1 de Fevereiro e 30 Abril de 2006.
Para consultar o Despacho Normativo n.º 35/2005 em pdf,
aceda à notícia através do nosso site: www.centropinus.org.
propriedade
associação para a valorização da
floresta de pinho (centro pinus)
rua do campo alegre, 823 / ibmc
4150-180 porto
tel./fax: (+351) 226 067 156
telem. (+351) 939 302 312
www.centropinus.org
[email protected]
redacção / colaboração
centro pinus, aguieira
florestal e marques & alves,
irmão, silvicaima
adaptação gráfica
wallpaper
impressão
martigraf
tiragem
10.000 exemplares
issn
0874-6109
fotografias
centro pinus, celtejo, sonae
indústria, portucel viana
certificação florestal
MONOGRAFIA DO PINHEIRO BRAVO
Preço PVP (IVA incluído):
Público em geral: 14,96 ¤;
Feiras e seminários: 10,00 ¤
Estudantes: 10,00 ¤
Instituição
Local
APAS-Floresta
Associação de Estudantes
Associação Desenvolvimento Rural de Lafões
Associação Desenvolvimento Serras Aires e Candeeiros
Associação Florestal Baixo Vouga
Associação Florestal Basto
Associação Florestal Cávado
Associação Florestal e Ambiental do Concelho de Chaves
Associação Florestal Encosta da Serra da Estrela
Associação Florestal Entre Douro e Tâmega
Associação Florestal Grande Porto
Associação Produtores e Propriet. Florestais Conc. Penela
Associação Produtores Florestais Alvelos e Muradal
Associação Produtores Florestais Conc. Alcobaça e Nazaré
Associação Produtores Florestais do Oeste e Estremadura
Associação Produtores Florestais da Serra da Opa
Associação Produtores Florestais de Viseu
Associação Produtores Florestais do Concelho de Arganil
Associação Produtores Florestais Figueira Castelo Rodrigo
Associação Produtores Florestais Vale do Sado
Centro PINUS
Fenafloresta
Livraria Agrolivro
Livraria Companhia dos Livros
Livraria da Direcção Geral dos Recursos Florestais
Livraria Escolar Editora
Livraria Santos & Pinheiro
Livraria Tecnolivro
Cadaval Oeste
Instituto Superior Agronomia, Lisboa
Vouzela
Rio Maior
Albergaria-a-Velha
Arco de Baúlhe
Braga
Chaves
Gouveia
Marco Canavezes
Gondomar
Espinhais, Penela
Oleiros
Pataias
Leiria
Penamacor
Viseu
Arganil
Figueira Castelo Rodrigo
Alcácer do Sal
Porto
Lisboa
Instituto Superior de Agronomia , Lisboa
Tomar
João Crisóstomo , Lisboa
Campo Grande, Lisboa
Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real
Escola Superior Agrária de Castelo Branco
Já se encontra à venda nestes 28 locais:
boletim informativo trimestral do
centro pinus
janeiro’ 06
issn - 0874-6109
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CERTIFICAÇÃO FLORESTAL
O QUE É?
A Certificação é um procedimento formal em que uma
entidade certificadora independente fornece uma licença
para a utilização de uma marca que reconhece que as
práticas de gestão florestal definidas por uma entidade
gestora se encontram de acordo com um documento de
referência.
Além da certificação da gestão florestal, existe também a
certificação da cadeia de custódia ou de responsabilidade,
que é relativa ao fluxo que a madeira segue desde que sai
da mata até chegar ao consumidor final.
A certificação é um instrumento de mercado e voluntário,
sendo portanto independente de órgãos do Estado ou de
legislação, apesar de o cumprimento da legislação ou
acordos internacionais constituir um requisito.
ESQUEMAS DE CERTIFICAÇÃO
Existem vários sistemas de certificação a nível mundial.
Todos fornecem uma referência que permite o
reconhecimento de iniciativas de caracter nacional ou
regional. Os dois esquemas que mais se destacam
relativamente à área florestal já certificada são o FSC (Forest
Stewardship Council) e PEFC (Programme for the
Endorsement of Forest Certification schemes).
PARA QUE SERVE A CERTIFICAÇÃO?
Consumidores
Obtêm uma garantia de que os produtos que adquirem
provêm de florestas geridas de forma sustentável. Têm o
poder de promover a certificação preferindo e exigindo
produtos certificados.
Produtores florestais
Podem provar que as suas florestas são geridas de acordo
com sólidas normas de conduta ambientais, sociais e
económicas. Conseguem maior facilidade de escoamento
e valorização do material lenhoso.
Retalhistas/Comerciantes (clientes das indústrias florestais)
A certificação constitui uma oportunidade de basear a sua
actividade promovendo o uso de produtos florestais
provenientes de recursos geridos de forma sustentável,
melhorando a sua imagem.
de cadeia de custódia, estão registados 1 pelo PEFC e 2
pelo FSC. Brevemente estes valores irão aumentar, já que
existem várias iniciativas a decorrer que obterão o certificado
a curto e a médio prazo.
No entanto, existem sérios motivos de preocupação já que
o acesso a madeira certificada é manifestamente insuficiente
o que constitui uma séria ameaça para a competitividade
de todo o sector florestal.
Por parte dos consumidores de madeira, existem diferentes
realidades. As indústrias de maior dimensão e em que a
exportação representa uma parcela importante do
escoamento dos produtos são muito pressionadas pelos
clientes para usarem madeira certificada. Nas indústrias de
menor dimensão as situações são mais diversificadas,
algumas não sentem pressão por parte dos clientes ou
apenas por parte de alguns clientes (os do Norte da Europa
geralmente sendo mais exigentes), ou relativamente a
madeira de determinadas espécies (por exemplo exóticas).
No sector florestal, os consumidores de madeira são os que
se encontram mais sensibilizados para a importância da
certificação florestal. Os produtores, de uma maneira geral,
não se encontram sensibilizados ou informados e quando
o estão a dimensão média reduzida das propriedades
dificilmente permite suportar os custos de certificação. O
movimento actual de constituição de ZIF’s apresenta-se
também como uma oportunidade para a certificação da
gestão florestal, já que os custos diminuem significativamente
para certificar áreas extensas, permitindo aos produtores
uma valorização muito interessante dos seus produtos.
Contactos / fontes de informação:
: Conselho da Fileira Florestal Portuguesa (representante
em Portugal do PEFC), Eng.ª Paula Salazar, Email:
[email protected], Tel: 217 611 521
: DGRF, Divisão de Valorização e Gestão Florestal,
Coordenação da CT 145, Eng.ª Dina Paula Anastácio, Tel:
213 124 800
Links mais importantes:
http://www.pefc.org/internet/html
http://www.fscus.org/
Agradecimentos:
CERTIFICAÇÃO FLORESTAL: EM QUE PONTO ESTÁ O
NOSSO PAÍS?
A certificação florestal é já uma realidade no nosso país.
De acordo com as estatísticas publicadas nos sites do PEFC
e do FSC, existem, respectivamente 50 012 ha e 50 253 ha
de área florestal certificada em Portugal de acordo com
aqueles esquemas de certificação. Quanto a certificados
O Centro PINUS agradece a colaboração das seguintes
empresas: Irmade, SA; Mafrel, Lda; Madeca, Lda; IFM, SA;
Silvicaima, SA; Aguieira Florestal, Lda.
Na página seguinte, o leitor encontra o depoimento de duas
empresas sobre o respectivo processo de Certificação
Florestal, focando os seguintes aspectos:
: Motivação para iniciar o processo;
: Caracterização das etapas do processo de certificação
florestal;
: Principais dificuldades;
: Custos do processo.
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Indústrias florestais
Permite melhorar a imagem do sector e promover o uso de
produtos florestais.
NEMÁTODO DE MADEIRA DE PINHEIRO EM PORTUGAL:
PONTO DE SITUAÇÃO
José Manuel Rodrigues, Divisão de Protecção e Conservação
Florestal, DGRF
Na sequência da detecção do Nemátodo da Madeira do Pinheiro
em Portugal, na região da Península de Setúbal, em 1999, foi
elaborado o Programa Nacional de Luta Contra o Nemátodo
da Madeira do Pinheiro (PROLUNP), que enquadra as várias
formas de intervenção necessárias ao controlo da doença e
que se encontra em execução desde então.
Neste âmbito, têm vindo a ser desenvolvidas acções, com o
objectivo de erradicar o nemátodo da Zona Afectada e de
monitorizar a floresta nacional de coníferas na Zona Isenta,
acções estas, anualmente discutidas e acompanhadas pelo
Comité Fitossanitário Permanente, da Comissão Europeia,
tendo sido efectuadas até à data, sete Missões de Inspecção
com o propósito de avaliar a situação no terreno e a aplicação
das decisões comunitárias nesta matéria.
Contudo, face à evolução crescente do número de árvores
com sintomas de declínio, deverá ser adoptada uma nova
estratégia, e um novo conjunto de medidas tendo em vista a
erradicação efectiva da doença e a revalorização florestal da
zona, propondo-se uma nova abordagem para a gestão de
áreas com elevadas densidades de árvores com sintomas de
declínio, a implementação de uma faixa de corte raso na zona
tampão, por forma a criar uma zona livre de hospedeiros
preferenciais do nemátodo e insecto vector (pinheiros bravos),
estabelecimento de uma estratégia de reflorestação, promoção
de estudos sobre a introdução e fomento de espécies florestais,
valorização e aproveitamento industrial do material lenhoso
proveniente de árvores com sintomas de declínio,
estabelecimento de um programa de investigação sobre a
selecção dos hospedeiros e dispersão do insecto vector do
nemátodo no povoamento e sobre o desenvolvimento de meios
de controlo mais eficazes.
RESULTADOS DO INQUÉRITO DISPONIBILIZADO NO SITE
DO CENTRO PINUS
A participação no inquérito colocado no nosso site, cuja
divulgação foi realizada na última edição do Pinuspress, foi
uma agradável surpresa para o Centro PINUS, tendo superado
as nossas expectativas, pelo que desde já agradecemos a
todos que tiveram a amabilidade de colaborar connosco.
Relativamente ao perfil em que os inquiridos se incluiram,
distribuiram-se da seguinte forma: Técnico Florestal 51,4%;
Outros 17,1%; Profissional do Sector 15,7%; Estudantes 8,6%
e Proprietários: 7,2%.
A maioria classificou como muito importante o Melhoramento
Genético para o aumento da produtividade e da qualidade da
Floresta de Pinho.
Na questão em que se solicitava para o inquirido colocar por
ordem hierárquica de importância 6 áreas de investigação, a
“Silvicultura”, os “Fogos Florestais” e o “Melhoramento Genético”
foram globalmente consideradas as mais prioritárias. A área
de “Politica, Economia e Sociologia” foi considerada a mais
prioritária pelo maior número de inquiridos, no entanto, este
tema obteve também a maior dispersão de opiniões, sendo
simultaneamente o que mais inquiridos consideraram como o
menos prioritário. Os temas de “Protecção Florestal” e
“Tecnologia da Madeira” são os menos prioritários na opinião
dos inquiridos.
INDICADORES RELATIVOS AO SITE E À NEWSLETTER
DO CENTRO PINUS
Em resultado do esforço de querer melhorar continuamente,
o site e a newsletter têm assumido ser veículos comunicacionais
com grande potencial, tal como demonstram os resultados
obtidos durante o ano de 2005:
- nº total de visitas: 20.467 (média de 56 visitas por dia)
- nº total de subscritores da newsletter: 1.036 (um aumento de
93% em relação ao ano de 2004);
- nº de newsletters produzidas: 55 (em média 1 por semana);
- nº total de downloads: 6.038.
Aproveitamos para convidar o leitor a consultar o nosso site:
www.centropinus.org e inscrever o seu endereço electrónico
para começar a receber a nossa newsletter.
O PROCESSO DA CERTIFICAÇÃO FLORESTAL DA SILVICAIMA
(Henk Feith, Silvicaima)
O motivo principal para a certificação foi o mercado mundial de pasta, que
aumentou significativamente a procura de pasta certificada. O segundo motivo
são os benefícios para a gestão florestal que a certificação traz. Optámos
pelo FSC em resposta à inequívoca preferência dos nossos principais clientes
internacionais para pasta certificada FSC em detrimento da PEFC. A entidade
certificadora escolhida foi a Soil Association Woodmark.
O nosso processo de preparação para a certificação passou pelas seguintes
etapas:
a) Escolha de entidade certificadora, que foi feita de forma criteriosa, no
mercado internacional
b) Pré-avaliação do sistema existente face ao referencial FSC pela entidade
certificadora, contando com a participação de toda a equipa técnica da
Silvicaima
c) Identificação das soluções para as principais constatações apontadas
durante a pré-avaliação e a elaboração de um Plano de Acção que serviu de
guia para a implementação do sistema de gestão florestal sustentável
d) Definição de uma Política Florestal, na qual se pretendeu representar
todas as ambições e preocupações da empresa nas vertentes económica,
ecológica e social
e) Caracterização e documentação do património sob gestão em termos
biofísicos e socioeconómicos
f) Definição de Modelos Gerais de Silvicultura, Procedimentos Operativos,
Manual de Boas Práticas Florestais e Manual de Segurança; estes documentos
são a espinha dorsal do sistema e nos quais a sustentabilidade deve estar
ancorada
g) Implementação de um sistema de Monitorização Florestal que abrange as
áreas de produção florestal, protecção de valores ecológicos, segurança,
impactos ambientais e sociais das actividades florestais
h) Comunicação com e consulta activa das Partes Interessadas na Gestão
Florestal da Silvicaima
i) Apuramento dos indicadores de gestão
j) Definição de Objectivos de Gestão com base na Política Florestal e os
Indicadores de Gestão
k) Elaboração do Plano de Gestão
l) Preparação para Auditoria Principal
A principal dificuldade que enfrentámos foi conseguir executar o Plano de
Acção para a implementação do Sistema de Gestão Florestal, por si bastante
ambicioso, num prazo tão curto de 6 meses. Uma outra dificuldade, que não
é possível ultrapassar de um momento para o outro, é promover uma mudança
de atitude acerca das regras de segurança para trabalhos florestais,
especialmente para trabalhadores subcontratados que não dependem
directamente de nós.
Em termos globais, o projecto de implementação terá tido em custos directos
aproximadamente 60 mil euros, incluindo os custos das duas auditorias.
Estes custos estão sobretudo relacionados com apoios técnicos, serviços
contratados e as auditorias.
A cadeia de responsabilidade (custódia) do Grupo Caima apoia-se por um
lado no Certificado de Sustentabilidade da Silvicaima e no controlo efectivo
exercido sobre os fornecedores externos de madeira. Este controlo evidencia
a proveniência da madeira até à propriedade florestal, a devida autorização
da exploração pelo proprietário, a exclusão de madeira proveniente de
reconversões de floresta nativa para plantações de eucalipto depois de
Novembro de 1994 e a exclusão de madeira proveniente de árvores
geneticamente modificadas. Todo este controlo está assente na participação
activa dos fornecedores de madeira, que são alvos de auditorias regulares
para verificação do cumprimento das regras FSC para o controlo da madeira.
O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL DA AGUIEIRA
FLORESTAL (Aguieira Florestal - Produção, Gestão e Exploração Florestal, Lda)
Certificação versus oportunidade de negócio
Nenhuma pequena ou média empresa de prestação de serviços e
comercialização de madeira que queira ter futuro pode passar ao lado dos
processos de certificação, seja a ISO14001 (Gestão do Sistema Ambiental),
seja a integração na cadeia de custódia e certificação PEFC e FSC (Gestão
Florestal Sustentável), neste caso proprietário e/ou produtores florestais.
Como prestadores de serviços e fornecedores da empresa Celbi, com quem
já trabalhamos há muitos anos e de quem tivemos grande pressão para
aderirmos à certificação ISO14001, reconhecemos hoje que em boa hora
aderimos ao processo. Na altura, fizemo-lo com muitas reticências e muitas
dificuldades características de uma empresa pequena como a nossa. Hoje
conscientes da boa opção que tomámos decidimos seguir em frente
certificando-nos, não só no FSC e PEFC (Cadeia de responsabilidade) como
também avançamos para a certificação da Gestão Florestal Sustentável (FSC).
Fomos de início muito ajudados pela monitorização contratada pela Celbi.
Hoje, recorremos a uma empresa para o acompanhamento dos nossos
projectos de certificação. Há muitas difilcudades a vencer no processo como
sejam: hábitos instalados, resistência à mudança, custos com o envolvimento
de todos os trabalhadores da empresa e recursos como infra-estruturas
técnicas e etç. Os custos deste tipo de certificação têm algum peso nas
pequenas e médias empresas pelo que deviam ser de alguma forma apoiadas
pelo ESTADO, já que, tudo isto tem a ver com o futuro do mercado e sua
sustentabilidade. Mas, de qualquer forma é um esforço que vai ter que ser
feito por todos e com a entreajuda de todos.
Mas, atenção a todos os interessados envolvidos, não vamos exagerar na
parte que é negócio do processo de monitorização e certificação. A certificação
é benéfica se bem compreendida por todos e contribuirá certamente para
sustentabilidade do nosso desenvolvimento, pois é nesse sentido que caminha
a evolução global. Contudo, entendemos que poderá ser um factor de
desorientação e desestabilização, no imediato, se o processo não for bem
explicado e conduzido com equilíbrios.
CERTIFICAÇÃO SIM E JÁ. Quem se certificou ou está a fazer esforços para
se certificar deve ver os mesmos reconhecidos nos contratos de prestação
de serviços e fornecimentos. Preferidos e não preteridos pelas fábricas e
outros agentes do mercado inclusive pelo próprio Estado.
Quer este espaço?
Contacte-nos
AGUIEIRA FLORESTAL
Produção, Gestão e Exploração Florestal, Lda
Vale de Açores - 3450-226 Mortágua
Telefone: 231 92 21 26
Fax: 231 92 17 82
Sarmento Gomes (Gerente): 937 368 262
Carlos Nunes Gomes (Gerente): 934 583 818
Manuel Alves (Gerente): 939 116 457

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