Anexo I - Projetos Infraestrutura F01
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Anexo I - Projetos Infraestrutura F01
ANEXO I REFERENCIAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA PARA A IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DAS FASES 01 E 02 DO SAPIENS PARQUE Sumário 1 Objetivo .......................................................................................................................... 1 2 Definições....................................................................................................................... 2 3 Características Gerais .................................................................................................... 2 3.1 Descrição do Projeto ................................................................................................2 3.2 Área de Intervenção .................................................................................................3 3.3 Material Existente .....................................................................................................4 4 Do Objeto ....................................................................................................................... 6 5 Forma de prestação dos serviços .................................................................................. 6 6 5.1 Da contratação e Obrigações da Contratada Durante a Execução dos Serviços ....6 5.2 Da Legislação Normas e Regulamento ....................................................................8 5.3 Da Coordenação e Responsabilidade ......................................................................9 Escopo do Projeto de Engenharia .................................................................................. 9 6.1 Inventário e Reposição Florestal ..............................................................................9 6.2 Estudos Topográficos............................................................................................. 11 6.3 Estudos Geológicos e Geotécnicos........................................................................ 13 6.3.1 Estudos Geotécnicos para Projeto do Sistema Viário e Elétrico ........................ 14 6.3.2 Estudos Geotécnicos para Projeto do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário........ ........................................................................................................................... 15 6.4 Estudos hidrológicos .............................................................................................. 16 6.5 Estudos e Projetos Ambientais .............................................................................. 16 6.6 Sistema Viário e de Movimentação de Terras ........................................................ 17 6.6.1 Projeto geométrico ............................................................................................. 23 6.6.1.1 Definição da Altura do Greide / Seção Transversal .................................... 25 6.6.2 Traffic Calming (Tranquilização do tráfego) ....................................................... 26 6.6.3 Projeto de Movimentação de Terras (terraplenagem) ........................................ 26 6.6.4 Projeto de drenagem e OAC .............................................................................. 28 6.6.5 Projetos de Obras de Arte Especiais – O.A.Es. ................................................. 30 6.6.5.1 Recomendações OAE’s .............................................................................. 31 6.6.5.2 Cálculos Estruturais .................................................................................... 32 6.6.5.3 Desenhos.................................................................................................... 32 6.6.6 Projeto de pavimentação .................................................................................... 33 6.6.7 Projeto de obras complementares...................................................................... 34 6.7 Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica, Transmissão de Dados, Telecomunicação e Iluminação Pública....................................................................................... 35 6.7.1 Iluminação Pública ............................................................................................. 35 6.7.2 Projeto de Abastecimento Elétrico ..................................................................... 36 6.7.3 Projeto de Dados e Lógica e Telecomunicações ............................................... 36 6.8 Projeto do sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.............. 37 6.8.1 Sistema de Abastecimento de Água Interno - SAA ............................................ 38 6.8.2 Sistema de Esgotamento Sanitário - SES .......................................................... 39 6.8.3 Projeto Hidromecânico ....................................................................................... 40 6.8.4 Projetos Complementares .................................................................................. 44 7 Quantitativos, Orçamentos e Plano de Execução: ....................................................... 47 8 Relatórios ..................................................................................................................... 49 8.1 Etapa 01 – Estudos e Análises Iniciais................................................................... 49 8.2 Etapa 02 - Projeto Executivo de Engenharia - Versão Preliminar .......................... 50 8.3 Etapa 03 - Projeto Executivo de Engenharia Final ................................................. 51 8.4 Apresentação dos Relatórios ................................................................................. 51 8.4.1 Relatório Etapa 01.............................................................................................. 53 8.4.2 Relatório Etapa 02.............................................................................................. 53 8.4.3 Relatório Etapa 03.............................................................................................. 54 9 Diretrizes Básicas ......................................................................................................... 54 1 Objetivo O Referencial aqui apresentado tem por finalidade definir os objetivos e as principais diretrizes a serem observados no desenvolvimento dos Projetos Executivos de Engenharia para a Implantação da Infraestrutura das Fases 01 e 02 do empreendimento Sapiens Parque. Os projetos que compõe o objeto desta licitação: • Projeto Executivo de Engenharia do Sistema Viário Interno, incluindo o projeto geométrico das vias, o sistema de drenagem visando à captação das águas pluviais e outras informações pertinentes à exequibilidade do sistema viário, de acordo com o item 6.6 deste documento; • Projeto Executivo de Movimentação de Terras para o aterramento de toda a área de intervenção através da retirada de material de aterro de lagos (a serem criados) na área interna do projeto, conforme item 6.6 deste documento; • Projeto Executivo de Engenharia do Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica, Transmissão de Dados, Telecomunicação e Iluminação Pública atendendo os prérequisitos fixados no item 6.7 deste documento; • Projeto Executivo de Engenharia do Sistema de Abastecimento de Água Interno SAA, conforme características e pré-requisitos descritos no item 6.8.1 deste documento; • Projeto Executivo de Engenharia do Sistema de Esgotamento Sanitário - SES que engloba a rede coletora, de elevação, de tratamento, reuso e destino final dos resíduos conforme as características e as diretrizes do item 6.8.2 deste documento; • Inventário e Reposição Florestal de toda a área de abrangência referente à implantação das Fases 01 e 02 com a caracterização e quantificação da vegetação nativa e exótica, conforme apresentado no item 6.1 deste documento. 1 2 Definições Para fins desta licitação, denomina-se Projeto Executivo de Engenharia, o conjunto de estudos e projetos a elaborar, necessários e suficientes à execução do complexo das obras de engenharia, de acordo com as normas pertinentes. Cabe ressaltar que, os projetos executivos a serem elaborados, mesmo após a apreciação do Sapiens Parque, estarão sujeitos à aprovação dos órgãos competentes municipais e ambientais e quaisquer alterações que se fizerem necessárias deverão ser realizadas num prazo de 30 (trinta) dias sem custo adicional para a Sapiens Parque S.A. A empresa contratada também deverá acompanhar o processo de licenciamento conforme solicitação de esclarecimentos dos órgãos e da contratante. A aprovação dos estudos e projetos pela Sapiens Parque S.A., bem como os pagamentos a serem realizados pelos serviços prestados à licitante vencedora, ocorrerá mediante comprovação das alterações e adequações necessárias, compatíveis com as solicitações para aprovação dos Órgãos licenciadores. 3 Características Gerais 3.1 Descrição do Projeto O Sapiens Parque é um Parque de Inovação idealizado para promover e fortalecer os setores econômicos que já são vocações de Florianópolis como o turístico, serviços e tecnologia, sem deixar de lado as questões prioritárias como o meio ambiente e o bem estar da sociedade. Um parque de inovação, como o Sapiens, é um ambiente que possui infraestrutura e espaço para abrigar empreendimentos, projetos e outras iniciativas inovadoras estratégicas para o desenvolvimento de uma região e que se distingue por possuir um modelo inovador para atrair, desenvolver, implementar e integrar estas iniciativas, visando estabelecer um posicionamento diferenciado, sustentável e competitivo. 2 O empreendimento está sendo desenvolvido no norte da ilha de Santa Catarina, próximo a Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus, em uma área de 4,3 milhões de m2, onde serão edificados cerca de 1,3 milhões de m² em 05 (cinco) fases de implantação. No total, o Sapiens terá 257 unidades dividas entre diferentes áreas e módulos que irão abrigar diversos empreendimentos. A seguir é apresentada uma figura que ilustra o Sapiens Parque no final de sua implantação. Figura 01: Perspectiva do Master Plan do Sapiens Parque 3.2 Área de Intervenção O objeto desta licitação é a elaboração dos projetos executivos de engenharia para a implantação da infraestrutura das Fases 01 e 02 do empreendimento. A figura 02 apresentada a seguir, ilustra a área de interferência dos projetos desta fase no Master Plan do Sapiens Parque. A área de interferência total para as Fases 01 e F02 é de aproximadamente 1.141.820,41m² (metros quadrados). Cabe ressaltar que na Licença Ambiental Prévia – LAP 3 expedida pelo órgão ambiental para as Fases 01 e 02 está limitada a um potencial construtivo de 155.500,00m² (metros quadrados) e 393.619,00m² (metros quadrados) respectivamente, que será respeitado na fase de construção das edificações, entretanto para fins de execução dos projetos executivos de engenharia, deve-se estimar uma área de intervenção maior, pois ela afetará diretamente os sistemas a serem projetados. Figura 02: Área de Interferência das Fases 01 e 02 no Master Plan 3.3 Material Existente O Sapiens Parque já possui um conjunto de projetos e estudos que orientaram o desenvolvimento do Master Plan e os estudos ambientais para a obtenção da Licença Ambiental Prévia (LAP) de todo o empreendimento. 4 Destaca-se que para a elaboração dos projetos executivos de engenharia das Fases 01 e 02, deverão ser levados em consideração os projetos executivos de engenharia elaborados para a Fase Zero do empreendimento Sapiens Parque, hoje em implantação física, e que todos os projetos deverão ser compatibilizados a fim de integrar os sistemas já em operação. Os projetos poderão ser obtidos em meio digital na sede da Sapiens Parque S.A.. A seguir é listado o documento que está sendo disponibilizado para orientar e auxiliar no desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia desta etapa. • APÊNDICE 01 – Perfis Transversais – neste item encontra-se detalhado os perfis transversais das vias a serem projetadas bem como suas etapas de implantação, que seguem o Plano Diretor da área do Sapiens Parque. Os material descrito no Apêndice 01 está disponibilizado para eventuais consultas no site da Sapiens Parque S.A., bem como disponibilizado em versão digital a ser retirada na sede do Sapiens Parque, mediante cadastro e apresentação de Compact Disc. Além do material do Apêndice 01, também serão disponibilizados os documentos abaixo listados em versão digital a ser retirada na sede do Sapiens Parque, mediante cadastro e apresentação de Compact Disc. • Estudos de Impacto Ambiental e de Vizinhança (EIA/RIMA) – conjunto de 3 (três) volumes onde estão disponíveis os principais diagnósticos, análise de impactos e medidas que deverão ser respeitadas na elaboração dos projetos. Neste documento já estão contemplados estudos sobre os meios físico, biótico e socioeconômico. Todos os projetos de executivos de engenharia têm que obrigatoriamente respeitar as medidas e condicionantes propostos no EIA/RIMA. • Projeto Específico de Urbanização – este projeto contempla o Master Plan do Sapiens Parque com o seu zoneamento, a descrição detalhada de seus distintos componentes e subsistemas, como as suas diferentes contribuições no âmbito social e econômico, no ordenamento territorial, no ambiental, urbanístico e arquitetônico. • Plano Diretor de Paisagismo (PDP) – este documento traça as diretrizes e propostas que orientam a concepção dos elementos que irão caracterizar as paisagens do Parque, além de determinar que aspecto geral – ou identidade paisagística – deve ter o empreendimento em relação a seus espaços abertos, áreas 5 verdes e mesmo alguns setores cobertos e interiores, assegurando desta forma a unidade nas composições, tratamentos paisagísticos e funcionalidade das distintas zonas e áreas que compõe o Sapiens Parque, buscando a interação entre os diferentes elementos. • Projetos executivos de Engenharia da Fase Zero– refere-se aos Projetos Executivos de Engenharia da Fase Zero que atualmente está em construção e que correspondem: o Sistema Viário; o Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica, Dados e Telecom e Iluminação Pública; o Sistema de Abastecimento de Água (SAA); o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). 4 Do Objeto Contratação de empresa especializada de engenharia para a elaboração de projetos executivos de engenharia para a implantação da infraestrutura das Fases 01 e 02 do Sapiens Parque, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento. 5 Forma de prestação dos serviços Os serviços serão executados conforme discriminado abaixo: 5.1 Da contratação e Obrigações da Contratada Durante a Execução dos Serviços A Contratada terá como responsabilidade prever no orçamento de sua proposta todas as despesas diretas e indiretas, assim como todos as possíveis e/ou eventuais despesas que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços objeto do Contrato. 6 O Projeto Executivo, em sua íntegra, será entregue sem pendências, apto a ser remetido para a licitação das Obras e Serviços consequentes. Este, incluindo todos os projetos específicos, será entregue ao Contratante com a devida aprovação em todos os órgãos públicos e licenciadores competentes, sendo de responsabilidade da Contratada os encaminhamentos e as despesas de taxas de ART, deslocamentos aos órgãos competentes, cópias e outras referentes aos procedimentos necessários. O Contratante não aceitará quaisquer reclamações nem arcará com quaisquer ônus oriundos da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da Contratada para a execução dos serviços. A elaboração dos projetos executivos e orçamentos deverão ser realizados por trechos de forma a possibilitar a futura execução das obras de infraestrutura em etapas distintas. É importante salientar que o desenvolvimento dos projetos de infraestrutura da Etapa das Fases 01 e 02, objeto deste Edital, deverão estar em concordância com os projetos da Fase Zero de implantação do Sapiens Parque, bem como as diretrizes e programas do Plano Básico Ambiental (PBA). Faz parte do escopo deste Edital, as reuniões entre as diferentes equipes que estarão trabalhando na elaboração dos projetos de infraestrutura para alinhamento e interação das soluções propostas com a finalidade de integralizar os sistemas projetados para as Fases 01 e 02 do Sapiens Parque e ainda reuniões semanais com no mínimo 4 (quatro) membros de equipe entre a contratada e a equipe técnica do Sapiens Parque para acompanhamento das atividades realizadas e em andamento. A contratada deverá providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART’s referentes a todos os serviços objeto do Contrato e especialidades pertinentes, ficando responsável pelos procedimentos, custos e taxas envolvidas. Se responsabilizar pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do Contrato. Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do Contrato, até o Recebimento Definitivo dos serviços. 7 O autor ou autores dos projetos assinarão todas as peças gráficas, desenhos e documentos, que compõem os serviços, indicando os números de inscrição e das ART’s efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional. O encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de licenciamento, fiscalização e controle, será realizado diretamente pela Contratada. A Contratada fornecerá as informações técnicas suficientes e na forma padronizada para aprovação dos projetos específicos pelas autoridades competentes com base nas exigências legais em todas as esferas públicas e obtenção de alvarás e licenças ou quaisquer outros documentos. O autor do projeto específico será responsável pela introdução das modificações necessárias à sua aprovação. A aprovação do projeto específico não eximirá os autores das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais. A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os serviços objeto do Contrato, seguindo as definições e percentuais estabelecidos no Edital. A Contratada deverá interagir diretamente com a empresa contratada pela Sapiens Parque S.A. para a elaboração do Plano Básico Ambiental correspondente as Fases 01 e 02 e, acatar alterações que sejam solicitadas por esta empresa, mediante aval da Fiscalização do Sapiens Parque em atendimento ao licenciamento ambiental, devendo arcar com a responsabilidade e com os custos inerentes a esta solicitação. 5.2 Da Legislação, Normas e Regulamento A Contratada será responsável pela observância dos Códigos, Leis, Decretos, Regulamentos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, exigências de Concessionárias de Serviços Públicos, direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do Contrato, inclusive por suas subcontratadas, quando da execução dos serviços. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA relativas aos serviços também serão observadas. Os projetos e serviços, procedimentos e documentos técnicos constituintes, obedecerão às recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Normas do INMETRO quando aplicáveis, serão respeitadas. Prescrições do DEINFRA – Departamento Estadual de Infraestrutura, CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina e CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Outras 8 normas internacionais relativas a cada projeto específico serão utilizadas quando não houver equivalente nacional sob autorização da Fiscalização. 5.3 Da Coordenação e Responsabilidade A Contratada designará um Coordenador, profissional de seus quadros responsável pelo Contrato, com as atribuições de representante da mesma para as reuniões e contatos que se fizerem necessários com o representante do Contratante e desencadeamento de providências e ações cabíveis para o perfeito desenvolvimento dos serviços. A responsabilidade pela execução dos serviços e elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. Caberá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto Específico correspondente. O Projeto Executivo será constituído por todos os projetos específicos devidamente harmonizados entre si. O Coordenador terá a responsabilidade de promover ou facilitar as consultas e informações entre os autores dos diversos projetos específicos de infraestrutura, bem como com os projetos e diretrizes ambientais e solucionar as interferências entre os elementos dos diversos sistemas. 6 Escopo do Projeto de Engenharia Neste item são detalhadas as atividades a serem desenvolvidas pela empresa de engenharia para a realização dos projetos executivos de engenharia da Infraestrutura das Fases 01 e 02, objeto deste Edital. Abaixo é apresentado o escopo de cada um dos itens a serem projetados. 6.1 Inventário e Reposição Florestal No inventário florestal será realizado o levantamento, caracterização, avaliação qualitativa e quantitativa da cobertura vegetal arbórea composta por vegetação tanto nativa quanto exótica 9 da área de abrangência das Fases 01 e 02 do empreendimento Sapiens Parque, com fins de solicitar supressão da vegetação nativa e exótica no Órgão ambiental competente. O inventário florestal deverá fornecer resultados qualitativos e quantitativos, por hectare, originados dos dados dendométricos (diâmetro a altura do peito - dap e altura total - ht) coletados nas parcelas realizadas. Os resultados serão inferidos para as áreas totais com vegetação nativa a suprimir, permitindo uma avaliação média quanto às espécies que ocorrem, número de indivíduos, área basal ou dominância absoluta, diâmetro médio a altura do peito, altura total média, volumes, etc. Deverão fazer parte do inventário florestal os seguintes itens: a) Inventário da vegetação exótica e nativa identificando o estágio de regeneração a que a mesma pertence, com elaboração necessária à solicitação de sua supressão nas áreas de interferência; i. Identificação e distribuição da cobertura florestal das áreas delimitadas de acordo com a composição, com as devidas convenções na planta; ii. Classificação da vegetação de acordo com o estado em que se apresenta, considerando os estágios sucessionais para a solicitação de supressão; iii. Quantificação da vegetação que será objeto de supressão, em quadro demonstrativo de acordo com as exigências da FATMA (IN-24); b) Elaboração da(s) solicitação(ões) de corte da vegetação, a ser enviada à FATMA (IN-24) e/ou à FLORAM, bem como o acompanhamento técnico junto às instituições de autorização do corte até a aprovação, tanto para a nativa como para a exótica. c) Execução técnica do corte da vegetação nativa considerando os procedimentos técnicas e legais relativos ao corte, bem como os respectivos relatórios de acompanhamento e de finalização, à FATMA. d) Inventário e avaliação econômica do material lenhoso oriundo das árvores de pinus e de eucalipto existente considerando-se aqueles destinados a serrarias (madeira serrada) e ao consumo como lenha. Com base no inventário florestal deverá ser elaborado o projeto de reposição florestal, que segundo definições entende-se como sendo o conjunto de ações desenvolvidas que visam estabelecer a continuidade do abastecimento de matéria prima florestal aos diversos segmentos 10 consumidores, através da obrigatoriedade da recomposição do volume explorado, mediante o plantio com espécies florestais adequadas. O projeto de reposição florestal deverá apresentar os seguintes itens: a) Quadro do número de mudas a serem plantadas, quantificando-as por espécie florestal (nome comum e científico, conforme o Inventário Florestal), obedecendo à dinâmica sucessional da formação fitogeográfica regional. b) Cronograma anual contendo os tratos silviculturais a serem dispensados aos plantios, manutenção e monitoramento, por um período de 4 anos. c) Metodologia: indicar os procedimentos a serem adotados, isoladamente ou combinados, para compensação ambiental, conforme a situação atual da(s) área(s), podendo ser estabelecidos através de reflorestamento, adensamento, enriquecimento e ou condução de regeneração natural, conforme a qualidade do sítio. 6.2 Estudos Topográficos A Proposta Técnica esclarecerá sobre os procedimentos que se pretende seguir, itens e quantidades de serviços previstos. a) Serviços iniciais em áreas isoladas para subsidiar a elaboração dos Projetos de Infraestrutura das Fases 01 e 02, bem como o Inventário Florestal na fase de Estudos e Análises Iniciais, seja para suplantar as deficiências de precisão inerentes a levantamentos existentes em áreas com relevo acidentado e/ou cobertura vegetal densa, como para assegurar a confiabilidade das soluções propostas em locais críticos, compreendendo, conforme necessário, o lançamento de poligonais de apoio, levantamentos por irradiação polar, nivelamentos, seccionamentos, etc.; b) Locação no campo, nivelamento, seccionamento e amarrações do eixo do alinhamento definido na etapa de Projeto Básico e Executivo de Infraestrutura das Fases 01 e 02, suficientes para permitir a elaboração de base cartográfica planialtimetria reambulada na escala de 1:1000, com largura tal que abranja todos os elementos construtivos, referências de nível e materialização dos eixos centrais das vias de 20 em 20 metros, nos cantos (esquinas) das quadras, unidades/terrenos, lagos, das redes de Abastecimento de Água e 11 Esgotamento Sanitário a serem implantados no Sapiens Parque, porém não inferior à da faixa de domínio; c) Levantamentos planialtimétricos e batimétricos específicos dos locais de interseções, travessias urbanas, acessos, refúgios, erosões, bueiros e dispositivos de drenagem com maiores dimensões, a serem prolongados e/ou em localização desfavorável, locais que apresentam ou apresentaram alagamento ou represamento das águas, pontos notáveis de cadastramento das redes de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário em escala 1:1000 ou maior, conforme necessário; d) Levantamentos planialtimétricos, em escala adequada, de locais de areais, empréstimos, locais de bota-fora, intervenções para prevenção ou mitigação do impacto sobre o meioambiente. Estes levantamentos suplementares serão amarrados às poligonais e/ou eixos locados ou calculados; e) Amarração planialtimétrica dos locais de sondagens; f) Atualização cadastral dos levantamentos de pista da Av. Luiz Boiteux Piazza, Rodovia Estadual SC-401, demais vias da Fase Zero e nos trechos de implantação em toda a extensão paralela as vias a serem implantadas nas Fases 01 e 02, inclusive rótulas, bueiros e dispositivos de drenagem (existência, dimensões, declividades, cotas, etc., conforme necessário), barreiras rígidas, obras de arte especiais, interseções, obras de contenção, deslocamentos do eixo, erosões e alterações em geral do corpo estradal relevantes para o projeto, sempre amarrado a um estaqueamento de referência. Determinação de superelevação e superlargura das curvas de pistas porventura existentes. g) Cadastro das redes de serviços públicos relevantes para o projeto e outros dispositivos situados no interior da área do Condomínio Sapiens Parque. h) Materialização de suficientes elementos que sirvam de base à locação no campo dos elementos de projeto por ocasião da execução das obras. Deverão ser obedecidos os seguintes requisitos: a) A base cartográfica do projeto e os levantamentos planialtimétricos e batimétricos adicionais deverão ser apresentados com um nível de precisão e detalhamento, além de qualidade gráfica e visual adequados. 12 b) Deverão ser apresentados esquemas que permitam a inequívoca localização dos marcos, estacas e outros elementos materializados no campo e esclareçam sua vinculação à(s) poligonal(ais) e ao(s) eixo(s) locado(s) e/ou projetado(s). c) Deverão ser elaborados textos, quadros, tabelas e croquis sumariando informações sobre os serviços executados e sobre poligonais, marcos, pontos, igualdades de estaqueamento e outros elementos adicionais, visando dispor de um conjunto consolidado de informações. 6.3 Estudos Geológicos e Geotécnicos Atividades que visam à interpretação dos resultados obtidos nos serviços geotécnicos, a definição de valores de parâmetros para cálculos e a aplicação de modelos representativos de problemas de obras geotécnicas, em implantação de rodovias. Os estudos geotécnicos devem ser desenvolvidos em harmonia com os estudos geológicos. Os trabalhos geotécnicos realizados devem ser apresentados em forma de relatório, o qual conterá dados conclusivos, análise e tratamento das informações obtidas no campo. Esse relatório deverá incluir parecer elaborado por especialista em Geotecnia, baseado nas sondagens e ensaios efetuados e no conhecimento local, com análise das facilidades ou dificuldades que podem ser antevistas para a execução das fundações das diversas obras propostas no Projeto a ser elaborado, e recomendações sobre o tipo indicado para cada caso. No caso de obras em terra deverá o relatório conter informações sobre disponibilidade e distância de jazidas. Investigações de materiais de empréstimo deverão consistir em execução de ensaios de caracterização físicos (granulometria, índices de consistência, entre outros), compactação e determinação no Índice de Suporte Califórnia (CBR). Com relação aos solos moles, as áreas de sua ocorrência deverão estar o mais próximo possível delimitadas, com a apresentação do perfil geológico/geotécnico das mesmas. No que se refere às pedreiras, tendo em vista os volumes previstos que serão utilizados na implantação do projeto são considerados irrisórios, em princípio, prevê-se a utilização de instalações comerciais existentes na região, desde que respeitem a medida prevista no EIA/RIMA que prevê somente a utilização de jazidas licenciadas. 13 Os dados coletados deverão ser apresentados nos Boletins de Sondagens que devem conter, no mínimo, as seguintes informações: • Quadro - Resumo de Ensaios • Análise Estatística dos Resultados • Planta de Situação das Ocorrências • Perfis de Sondagens Típicos • Diagrama de Utilização dos Materiais 6.3.1 Estudos Geotécnicos para Projeto do Sistema Viário e Elétrico Para a elaboração dos projetos do Sistema Viário e Elétrico, devem compor o elenco de obras geotécnicas os seguintes itens: • Subleito para pavimentação; • Empréstimo de solo; • Fundação de OAC; • Fundação de OAE; • Implantação dos Lagos; • Aterro sobre solo mole. Deverão ser executadas sondagens geotécnicas complementares as já disponibilizadas para a determinação das características de subleito e de fundação dos segmentos envolvidos e dos lagos de onde deverão ser retirados os materiais de aterro. No leito estradal deverá ser realizado ensaios do tipo SPT (Standard Penetration Test) espaçados em no máximo 10 estacas, sendo que este valor deve ser menor se os dados levantados inicialmente apresentarem heterogeneidade. O projeto esclarecerá sobre os procedimentos que pretende seguir, itens e quantidades de serviços previstos. • Estudo do subleito, com granulometria por sedimentação do solo de jazidas a serem utilizadas, para caracterizar sua classe; • Estudo de empréstimos para corpo de aterro; 14 • Estudos de soluções alternativas para aterros sobre solos moles se houverem, e, sua avaliação técnico-econômica; • Investigação de solo para efeito definição de fundações e estruturas. 6.3.2 Estudos Geotécnicos para Projeto do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário A empresa licitante vencedora deverá realizar sondagens e ensaios, de acordo a última versão do Manual de Execução de Sondagens da CASAN, servindo de base para o detalhamento do projeto final de engenharia. Este trabalho consistirá de: • Execução em campo de poços de inspeção e das sondagens (a percussão, a trado e rotativas); • Coletas de amostras para ensaios geotécnicos; • Execução de ensaios de cisalhamento, bombeamento e infiltração; • Elaboração dos boletins de sondagem e relatórios sobre os ensaios geotécnicos. Após definidos os traçados das redes de distribuição e recalques, deverão ser executadas sondagens a percussão e/ ou rotativas nos trechos de diâmetros igual ou superior a 300 mm e/ou profundidade igual ou superior a 2 metros. Sondagens a trado e/ou poços de inspeção nos trechos de menor diâmetro e profundidade, devendo o plano de sondagem ser baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização. • Adutoras e redes de distribuição: um furo de sondagem para cada 400m de adutora ou linha tronco, com um mínimo de 2 (dois) furos; • Estações de recalque: sondagem a percussão - 3 (três) furos por elevatória profundidade mínima de 8 (oito) metros; • Tratamento: sondagem a percussão - profundidade mínima 8 (oito) metros, sendo: - Estruturas de Concreto – 1 furo para cada 200 m² (até 1.200 m²), um para cada 250 m² (de 1.200 a 2.400 m²) e 1 para cada 350 m² (acima de 2.400 m²), sendo no mínimo 3 furos; - Obras em Terra - deverá ser feita uma malha de furos de 30 x 30m, cobrindo toda a área de projeto. 15 6.4 Estudos hidrológicos Serão efetuados os estudos hidrológicos que fornecerão os elementos necessários ao dimensionamento para as obras de arte correntes, as obras dos sistemas de drenagem superficial das vias em projeto e os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. No EIA/RIMA pode ser analisado um diagnóstico realizado sobre a hidrologia no local. Também devem estar inclusos nesta etapa todos os estudos hidrológicos que a empresa contratada julgar necessários para a elaboração dos projetos executivos de engenharia. Os estudos de escoamento superficial das bacias de drenagem devem abranger a análise das características fisiográficas da bacia, o tipo de solo e sua cobertura, inclusive a estimativa da evolução futura quanto ao uso e ocupação do solo. Deve-se determinar as vazões afluentes aos cursos d’água que serão utilizados na distribuição das águas, bem como aos diversos dispositivos de drenagem superficial; • Cálculos da vazão de descarga dos dispositivos projetados; • Adoção do período de retorno utilizado na determinação da vazão de projeto e, consequentemente, no dimensionamento do dispositivo de drenagem. 6.5 Estudos e Projetos Ambientais Com base nas alterações do ambiente a serem propostas pelo projeto, serão diagnosticadas as questões afetadas pela terraplenagem, pavimentação, drenagem, sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, entre outros, e, deverá ser apresentada a recuperação dos taludes e dos locais afetados pela movimentação de terras. Todos os projetos e estudos deverão atender as diretrizes ambientais para a construção civil, apresentadas e sugeridas pelo EIA/RIMA. Os projetos executivos de infraestrutura das Fases 01 e 02 deverão ter correlação com o PBA desta mesma Fase e as equipes responsáveis pela elaboração dos projetos e PBA deverão interagir para integralizar os mesmos buscando soluções em acordo com as diretrizes ambientais do Parque. Diversos procedimentos, medidas e serviços pertinentes terão sido devidamente incorporados aos itens convencionais do projeto executivo em elaboração, quando forem 16 sugeridos pela empresa contratada para elaboração do PBA sem custo adicional para a contratante. Em acréscimo, com base nos resultados dos Estudos Ambientais, deverão ser previstas medidas adicionais e elaborados os projetos de obras e serviços específicos, com finalidade de prevenir e evitar a ocorrência de danos ou impactos sobre o meio ambiente, assim como de mitigar e amortecer aqueles inevitáveis associados às novas obras e serviços de infraestrutura e ainda de recuperar e amenizar danos ambientais decorrentes das obras projetadas, inclusive erosões, instabilidades de taludes de corte e aterro e assoreamento de cursos d’água. Incluem-se aqui serviços específicos de contenção de erosões, paisagismo e proteção vegetal. No que ser refere ao paisagismo, este deverá atender as características pré-estabelecidas no Plano Diretor de Paisagismo e as diretrizes ambientais previstas no EIA/RIMA. Ditas obras, serviços e medidas deverão visar também o atendimento aos requisitos estipulados na Licença Ambiental Prévia concedida pelos órgãos ambientais. No final deste trabalho deverá ser apresentado um documento que identifique os possíveis impactos sócio-ambientais que poderão ser causados no meio, atendendo o EIA/RIMA. 6.6 Sistema Viário e de Movimentação de Terras Neste item são detalhadas as principais atividades que compõem o Projeto Executivo do Sistema Viário Interno do Sapiens Parque e o Projeto Executivo de Movimentação de Terras. Os estudos e projetos a serem desenvolvidos deverão estar de acordo com a metodologia do DEINFRA/SC- Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina. Os projetos executivos deverão ser realizados para as vias descritas conforme as figuras 03, 04 e 05 e tabela apresentada a seguir. 17 Tabela 01: Descrição das Vias a serem projetadas Trecho T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13 T14 T15 T16 T17 T18 T19 T20 T21 T22 T23 T24 T25 T26 T27 T28 T29 T30 T31 T32 T33 T34 T35 T36 T37 T38 T39 T40 T41 T42 T43 T44 T45 T46 T47 T48 Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3 Trecho 4 Trecho 5 Trecho 6 Trecho 7 Trecho 8 Trecho 9 Trecho 10 Trecho 11 Trecho 12 Trecho 13 Trecho 14 Trecho 15 Trecho 16 Trecho 17 Trecho 18 Trecho 19 Trecho 20 Trecho 21 Trecho 22 Trecho 23 Trecho 24 Trecho 25 Trecho 26 Trecho 27 Trecho 28 Trecho 29 Trecho 30 Trecho 31 Trecho 32 Trecho 33 Trecho 34 Trecho 35 Trecho 36 Trecho 37 Trecho 38 Trecho 39 Trecho 40 Trecho 41 Trecho 42 Trecho 43 Trecho 44 Trecho 45 Trecho 46 Trecho 47 Trecho 48 Descrição da Via (Projeto executivo) Extensão Aproximada (m) PI 6(4-1) Av. Luiz Boiteux Piazza PI 6(4-1) Av. Luiz Boiteux Piazza PI 6(4-1) Av. Luiz Boiteux Piazza PI 6(4-1) Av. Luiz Boiteux Piazza PI 6(4-1) Av. Luiz Boiteux Piazza VLB-1 CIS1-3 Via Sapiens CIS1-3 Via Sapiens CIS1-3 Via Sapiens VLB-3 VLB-3 VLB-4 VLA-7 CIS1-7 Via Artis CIS1-7 Via Artis CIS1-5 Via Experientia VLA-8 VLA-10 CIS1-8 Via Scientia VLA-1 VLA-1 VLA-1 CIS1-2 Via Parque Natural CIS1-1 CIS1-1 PI 6(4-3) Av. Luiz Boiteux Piazza CIS1-2 Via Parque Natural CIS1-8 Via Scientia CIS1-8 Via Scientia CIS2-2 Via Scientia VLB-4 VLA-9 VLB-5 VLA-9 VLB-5 VLB-6 CIS1-2 Via Parque Natural VLA-11 CIS1-2 Via Parque Natural VLC-6 VLA-10 VLB-7 VLA-10 VLA-10 VLA-10 VLB-6 VLA-9 VLA-11 Total 336,3 157,05 180,23 148,58 205,61 188,56 205,42 210,95 214,05 120,33 128,57 131,38 78,04 102,2 54,31 311,57 113,32 116,82 160,53 103,12 129,38 174,11 339,45 360,00 170,07 219,51 262,82 148,54 177,36 319,10 127,23 122,72 141,55 90,70 133,96 102,12 200,45 89,51 189,75 309,94 156,20 89,24 165,56 105,71 103,06 141,02 68,03 61,38 7.965,41 18 Figura 03: Figura Ilustrativa das Vias a serem projetadas 19 Figura 04: Sistema viário a ser projetado – Detalhe A 20 Figura 05: Sistema viário a ser projetado – Detalhe B Os projetos deverão seguir os padrões de vias pré-estabelecidos no Apêndice 01, com cada um dos perfis transversais das vias que são objeto desta licitação. Estes perfis transversais atendem na Lei Complementar 134/2004, que define o zoneamento do Sapiens Parque e o Plano Específico de Urbanização. Destaca-se que para alguns dos trechos como é o caso dos Trechos T24 e T25 deverá ser elaborado o estudo/definição do traçado final da via juntamente com a equipe técnica do Sapiens Parque já na etapa de estudos e análise iniciais, pois poderá haver mudanças na definição do traçado original destes trechos no Master Plan. 21 Para os Trechos T1, T2, T3, T4, T5 e T26 deste edital, deverá ser projetado apenas a implantação da via marginal da Av. Luiz Boiteux Piazza conforme Figura 01 do Apêndice 01. Já a Figura 02 do mesmo Apêndice apresenta o perfil completo, sendo que o projeto de terraplenagem deverá contemplar o aterramento seletivo da via futura paralela ao canal, no lado interno do Sapiens Parque. Ainda nestes trechos, deverão ser considerados os espaços e destinação para a passagem do futuro canal de drenagem em continuação ao existente. Com relação aos Trechos T46, T47 e T48, os mesmos correspondem à área de uso comum e deverá ser definido o tipo de pavimento a ser utilizado, bem como, a interação com os demais trechos. O plano de execução, quantitativos e orçamentos devem ser apresentados separadamente e por trechos, em acordo com a imagem da Figura 03. É importante destacar que a versão final dos projetos executivos de engenharia referente aos Trechos T9, T18 e T19 (Figura 05) deverá ser concluída em 60 (sessenta) dias consecutivos a partir da assinatura da ordem de serviço. Também faz parte do escopo deste edital a elaboração dos estudos e projetos executivos das intersecções indicadas nas Figuras 04 e 05. Cabe ressaltar que para as intersecções a estudar, localizadas em áreas de interferência com a Rodovia Estadual SC 401 e Av. Luiz Boiteux Piazza deverá ser projetado solução de acesso / ingresso ao Sapiens Parque contemplando a conexão entre as vias a serem projetadas, objeto deste edital com a futura implantação destas intersecções, sempre aprovadas pelos órgãos competentes. Está previsto ainda nesta etapa a implantação de uma ponte e / ou bueiro a ser definido no Trecho T8 (Figura 05) após discussão com o órgão ambiental licenciador, sendo que a elaboração dos estudos e o projeto executivo da OAE são parte integrante do escopo deste edital. Como os projetos executivos descritos neste edital representam apenas uma parte de todos os projetos executivos do Sapiens Parque, todas as vias deverão ter o seu final em uma intersecção para possibilitar a expansão do sistema sem afetar a sua funcionalidade no futuro propondo soluções que estejam de acordo com a implantação das outras etapas com a menor intervenção possível na etapa anterior que já está executada. 22 6.6.1 Projeto geométrico Sobre a base cartográfica nos levantamentos suplementares obtidos anteriormente na etapa dos estudos topográficos será elaborado o projeto geométrico que será detalhado a nível de projeto executivo, incluindo todos os elementos de locação necessários à execução da obra. No âmbito do projeto geométrico, a fase preliminar envolve a definição das diretrizes tecnicamente possíveis da via e o estabelecimento de uma série de critérios a serem adotados, para permitir, ainda nesta fase, o desenvolvimento de alternativas de traçado viáveis do ponto de vista de geometria. Em particular, devem-se levar em consideração os seguintes elementos de projeto e outros aspectos pertinentes: • Classificação funcional e técnica da via e velocidade de projeto; • Veículo de projeto; • Volume de tráfego horário de projeto; • Uso e ocupação do solo no entorno da via. A partir da análise e de considerações acerca destes elementos, resultam parâmetros como: raios mínimos de curva horizontal, número e largura das faixas de rolamento, larguras do acostamento e dos canteiros, distâncias de visibilidade de parada e de ultrapassagem, superelevação máxima, gabaritos verticais e horizontais mínimos, rampas máximas, grau do controle de acesso à via, dentre outros. O projeto deve ser elaborado levando em conta as recomendações gerais para os alinhamentos horizontal e vertical, assim como as características básicas dos elementos da seção transversal, além de todos os parâmetros definidos nos relatórios anexos. A diretriz de traçado proposta deve ser estudada de maneira mais detalhada e com maior precisão, visando à consolidação da melhor alternativa para determinação dos quantitativos de materiais e serviços e orçamento da obra. Eventualmente, podem ser identificadas restrições não consideradas anteriormente, exigindo adaptações na diretriz de traçado. O resultado desta fase deve ser um traçado consolidado sob o ponto de vista das características geométricas dos alinhamentos horizontal e vertical e da seção transversal com a definição da altura do greide. 23 As seções transversais poderão conjugar informações dos projetos de drenagem e pavimentação. Serão representados: eixos estaqueados, bordos de pistas, barreiras rígidas central e de segurança lateral, off-sets de corte e aterro (já considerando bota-fora e empréstimos), limites do projeto na conexão com vias e ruas transversais, limites e tipos de obras de contenção, obras de arte especiais, obras de arte correntes (tipo e comprimento) e quaisquer outros elementos condicionantes (construtivos, geológico geotécnicos, hidrológicos e ambientais antrópicos e naturais) cujo vulto ou relevância convenha assinalar. O projeto altimétrico, na escala 1:1000/200 (H/V), representará valores e extensões de rampa, pontos notáveis e comprimentos de curvas de concordância, obras de arte correntes, limites de obras de arte especiais e obras de contenção relevantes. Através do projeto planialtimétrico podemos definir a orientação dos serviços de locação no campo, na representação do projeto detalhado (inclusive interseções) sobre a faixa topográfica levantada no campo na escala de 1:1000, no detalhamento do projeto altimétrico definitivo, no estabelecimento das seções transversais definitivas em tangente e em curva para as diversas situações típicas e para situações especiais, no detalhamento de alterações planialtimétricas da pista existente e de ruas, pistas auxiliares e demais vias objeto de intervenções e no cálculo analítico de todos os elementos geométricos conforme necessário para caracterizá-los perfeitamente e permitir sua locação no campo. Serão representados em planta: eixos estaqueados de todas as pistas a construir (principal, auxiliares, ramos de interseções), inclusive pontos de mudança da linha base; bordos da pista de rolamento e da superfície pavimentada; barreiras rígidas centrais e laterais; pontos notáveis das curvas circulares e de transição; quadros de curvas, incluindo valores de superelevação e superlargura; off-sets de corte e aterro, incluindo bota-fora e empréstimos; limite da faixa de domínio; obras de arte especiais e de contenção; obras de arte correntes, definindo tipo, comprimento, esconsidade, igualdade de estaqueamento, declividade, cotas e ainda valas, lajes e outros dispositivos de acesso e escoamento do fluxo aquoso, assim como o aproveitamento de dispositivos existentes; dispositivos de drenagem superficial, indicando tipo e outros dados relevantes; meios-fios; limites do projeto e detalhes na conexão com vias e acessos existentes. 24 6.6.1.1 Definição da Altura do Greide / Seção Transversal Para elaboração do projeto geométrico e de terraplanagem a contratada deverá fazer o estudo já na fase preliminar referente ao traçado das seções transversais das vias e definições sobre a altura do greide, tendo em vista o atendimento as questões técnicas e ambientais, onde deve ser observado inclusive as alturas de recorrências de enchentes no local do empreendimento. Ressalta-se que os estudos e traçados das vias, bem como a definição da altura do greide deverão estar compatibilizados com os estudos ambientais e PBA das fases 01 e 02. Tais estudos e traçados serão apresentados e avaliados pela equipe técnica do Sapiens Parque e estarão sujeitos a alterações para as demais etapas de entrega dos relatórios (versão preliminar e versão final). A licitante vencedora deverá acatar as alterações solicitadas referentes à altura do greide tanto pela empresa contratada pelo Sapiens Parque responsável pela elaboração do PBA das Fases 01 e 02 quanto pela equipe técnica da Sapiens Parque S.A. sem que estas modificações impliquem em aumento de custos. A escolha do perfil ideal está intimamente ligada ao custo da estrada/via, especialmente ao custo da terraplenagem. Condições geológicas e geotécnicas das áreas atravessadas pela estrada terão grande influência na escolha do perfil, pois, tanto na execução dos cortes como dos aterros, condições desfavoráveis do solo natural podem exigir a execução de serviços especiais de alto custo, como escavações em rocha, obras especiais de drenagem, estabilização de taludes e outros. Assim, muitas vezes a diminuição da altura de um corte ou de um aterro pode reduzir sensivelmente o custo de um determinado trecho de estrada. Nem sempre essas reduções são possíveis, devido às características técnicas mínimas exigidas, à existência de pontos obrigados como concordância com outras vias, aos gabaritos de obras civis, às cotas mínimas de aterro necessárias à colocação do leito da estrada acima dos níveis de enchente, etc. É desejável que o perfil seja razoavelmente homogêneo, a fim de permitir uma operação uniforme, isto é, que as rampas não tenham grande variação de inclinação e que as curvas de concordância vertical não tenham raios muito diferentes. 25 A definição da altura do greide deverá levar em consideração a decisão entre as melhores condições técnicas em conformidade com as diretrizes do parque. 6.6.2 Traffic Calming (Tranquilização do tráfego) Como parte integrante do escopo dos projetos executivos do sistema viário, deverá ser aplicado elementos e técnicas de traffic calming seguindo as diretrizes do Plano Diretor de Paisagismo. Traffic calming é a combinação de diversas técnicas de desenho que objetivam a minimização dos efeitos negativos do tráfego de veículos motorizados, alterando o comportamento, melhorando as condições do ambiente para os usos não motorizados do sistema viário. Estas medidas envolvem mudanças no traçado de ruas, instalação de barreiras e outras medidas físicas com os objetivos de redução da velocidade de tráfego de veículos, promovendo a segurança e a qualidade do ambiente, através da aplicação de metodologias de educação e coerção no trânsito e trazendo técnicas não convencionais de engenharia de tráfego. Após a definição dos elementos iniciais, os mesmos deverão ser validados juntos aos órgãos competentes para posterior elaboração dos projetos detalhados. O sistema de tráfego e circulação de veículos deve ser hierarquizado e inter-relacionado. As rotas de veículos não devem ser agressivas, isto é, com traçado que induza a altas velocidades. Para evitar tal tendência, serão utilizadas técnicas de traffic calming. Trata-se de uma série de estratégias de desenho viário, que visam regular a velocidade dos veículos motorizados, de forma a evitar ou, pelo menos, reduzir ao mínimo, os conflitos que podem surgir entre os diferentes meios de locomoção presentes (pedestres, bicicletas, automóveis e outros). 6.6.3 Projeto de Movimentação de Terras (terraplenagem) Com base nos levantamentos topográficos, nos estudos geológico geotécnicos e na definição da geometria da via, será efetuado o projeto executivo de movimento de terras determinando a utilização, origem e destino dos materiais. Também deverá ser realizado o projeto executivo de movimentação de terras de todas as unidades da área de interferência do projeto. 26 No desenvolvimento do Sapiens Parque, os lagos foram criados para a retirada de material de aterro suficiente para permitir o aterramento das áreas urbanizadas. Desta forma, o projeto executivo de engenharia de movimentação de terras deverá contemplar a criação dos lagos para o fornecimento do material necessário para o aterramento das áreas. Nesta fase está previsto a utilização prioritária dos materiais já estocados, provenientes da escavação dos Lagos 01 e 02 e a exploração dos Lagos 05, 06, 07 e 08 (ver Figuras 03, 04 e 05) conforme a demanda necessária. É parte integrante deste Edital a elaboração do projeto executivo de escavação dos lagos 05, 06, 07 e 08 que deverá contemplar inclusive a localização dos depósitos de aterro e seus respectivos diques de contenção. No desenvolvimento do projeto de movimentação de terras, devem-se atender as definições descritas no EIA/RIMA e trabalhar em conjunto com a área de desenvolvimento do projeto de integração ambiental, a fim de atender as diretrizes da Licença Ambiental Prévia, e minimizar e mitigar os possíveis impactos que poderão ser gerados na região. No projeto também deve-se considerar a retirada e o reaproveitamento do Horizonte A, a utilização de barreiras de contenção de finos (geotêxteis) nos taludes dos aterros e nos depósitos de reservação do Horizonte A e o encaminhamento das árvores de médio e grande porte que deverão ser retiradas das áreas de empréstimo para aterros. O projeto de terraplenagem será desenvolvido com base no projeto geométrico, no levantamento topográfico, nas sondagens e nas informações hidrológicas. Deverá apresentar todos os elementos necessários à implantação da plataforma de terraplenagem, definindo seções transversais em cortes e aterros, e localização, determinação e distribuição dos volumes de materiais a serem movimentados. A movimentação dos volumes de terraplenagem deve compatibilizar as necessidades de empréstimos e bota-fora com a disponibilidade de jazidas e áreas adequadas, levando em consideração os locais já licenciados pelo Sapiens Parque e os planos de urbanização e paisagismo existentes ou planejados. O projeto deverá priorizar, quando possível, a disponibilização do material escavado do lagos diretamente para o sistema viário através do processo de dragagem, eliminando desta forma os depósitos de estocagem de materiais e a redução dos volumes transportados. O projeto de terraplenagem constará de: 27 • Desenhos em planta, base do projeto geométrico, com indicações de projeção dos “offsets” de acordo com convenções usuais, diferenciando- se os cortes dos aterros, indicação de ruas de entorno, curvas de nível, etc. • Desenhos de seções transversais, com indicação de: o Terreno natural, plataforma projetada, taludes indicando platôs e bermas e posição dos “off-sets“; o Rede de drenagem superficial indicando detalhes de drenos, impermeabilização de bermas e sentido de escoamento, inclusive para os platôs; o Identificação das áreas edificadas, muros de arrimo e outros acidentes; o Seções a serem executadas de estaca em estaca, ou seja, de 20 em 20 m; o Desenhos na escala 1: 100. • Planilhas de notas de serviço de terraplenagem relativas às estacas inteiras e pontos notáveis; • Planilhas de cálculo de volume de corte e aterro por seção (folhas de cubação); • Planilhas indicando volumes totais de corte, aterro, bota-fora e empréstimo; • Estudo de distribuição econômica das massas e cálculo das distâncias de transportes; • Planta geral, com situação dos canais de empréstimos e bota-foras, se for o caso; • Perfil geotécnico, classificando os materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias; • Planilhas de cálculo de revestimento vegetal necessário para taludes e canteiros; • Memorial descritivo incluindo descrição sucinta do método construtivo, principalmente nos casos de difícil acesso de transporte e maquinário; • Solução para contenção, proteção e acabamentos para os taludes dos lagos e sistema viário. 6.6.4 Projeto de drenagem e OAC A partir dos resultados obtidos do estudo hidrológico e do geotécnico, combinados com as necessidades definidas pela nova geometria da via, deverá ser elaborado o projeto executivo de drenagem superficial e subterrânea, como também as obras de arte correntes, incluindo a apresentação de todos os elementos necessários para a sua devida implantação, visando a coleta, a condução e despejo final das águas pluviais. 28 Faz parte do escopo deste Edital, a elaboração de sistema de drenagem e / ou ladrão para escoamento e destinação de água excedente dos lagos em elaboração quando o nível subir além do previsto. O projeto deverá contemplar os seguintes itens: Drenagem Superficial • Seleção dos dispositivos de drenagem superficial com finalidade de coleta, condução e despejo final, em função das características da via; • Elaboração de um quadro geral para cada tipo de dispositivo, contendo a localização (extremidades, lado, etc.), comprimentos ou quantidades, tipo e observações complementares tais como: a construir, a prolongar, etc.; • Consideração quanto a dispositivos adicionais de proteção contra erosão, com suas localizações, soluções, especificações, quantidades e demais elementos construtivos. Drenagem Subterrânea • Apresentação dos boletins de pesquisa do nível do lençol freático, com indicação da época sazonal (estação chuvosa ou seca); • Seleção dos dispositivos de drenagem e seus dimensionamentos; • Processos construtivos para casos especiais (drenos tipo espinha-de-peixe, colchão drenante, etc.); • Detalhes dos sistemas de saída dos drenos e sua interligação com o sistema de drenagem superficial (caixas coletoras, etc.); • Quadro resumo de localização e quantitativos; • Projeto de camada drenante nos locais em que for necessária, com localização, tipo de camada, tipo de material de enchimento, quantidades, etc.; • Projeto de sistema de drenagem sub-superficial de modo a remover a água de infiltração nas camadas do pavimento. As águas do sistema viário deverão ter uma destinação exclusiva em reservatórios de infiltração a serem posicionados e definidos juntamente com a equipe técnica do Sapiens Parque no desenvolvimento do projeto, e o excedente do sistema será encaminhado para locais de 29 tratamento de água de drenagem, conforme medida descrita no EIA/RIMA e depois encaminhado para o sistema de canais já existentes no local. Faz parte do escopo deste projeto a elaboração e detalhamento das caixas coletoras, caixas de passagens, caixas de infiltração, wetlands e demais sistemas, bem como sua quantificação e orçamentação. 6.6.5 Projetos de Obras de Arte Especiais – O.A.Es. Os estudos e projetos devem atender o prescrito na IS-214, bem como o Manual de Inspeção de Pontes Rodoviárias – DNIT 2004, publicação IPR-709, a Norma de inspeções de Pontes – DNIT 010/2004-PRO, o Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais – DNER/1996, e demais normas da ABNT, aplicáveis ao caso. a) Deverá conter os seguintes elementos: • Memória de cálculo estrutural da solução técnica adotada definindo as seções principais e elementos de relevância na estrutura, constando a verificação da resistência e quantidade aproximada da armadura; • Indicação da resistência característica do concreto (fck), em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente e as outras especificações previstas no item 5.1 da NBR 12.655/1996; • Indicação da resistência característica do aço duro e do aço doce; • Adotar as classes de resistência do concreto do Grupo I, de acordo com a NBR 8.953/1992, ou seja, até C50 (fck 50 MPa); • Adotar um único fck para a superestrutura (lajes, vigas e transversinas). b) Elaboração de desenhos contendo, no mínimo, os dados abaixo: • Mapa de situação da região de influência da obra; • Planta e perfil do local de implantação da obra, contendo a estrutura, os acessos, greides, estaqueamento e ocorrências, com respectivos gabaritos e cotas; • Local da obra, com curvas de nível espaçadas de forma a permitir a perfeita caracterização dos taludes dos cortes, aterros; • Interseção da saia do aterro com o terreno natural; • Seções transversais pelos apoios, mostrando a implantação das fundações. 30 c) Elementos Geotécnicos OAE’s: • Perfil longitudinal do terreno, constando dados da sondagem no local exato de cada apoio, perfil provável do subsolo, indicando a taxa de resistência encontrada no cálculo, tipo e dimensões das fundações com as cargas máximas permitidas; • Sondagens definitivas: conhecidas as posições dos pilares, as sondagens serão complementadas de modo que haja sempre um furo para cada fundação (item 3.2.3 do Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais) e item 3.2.5 da IS-206 – Estudos Geotécnicos; • Elementos hidrológicos: nível normal e de máxima enchente e seção de vazão calculada; indicar a batimetria; • Elementos geométricos: declividade transversal e longitudinal, elementos de curvas verticais e horizontais, valor e posição dos gabaritos mínimos da passagem superior e inferior, coordenadas dos eixos dos pilares; • Drenagem superficial: esquema de drenagem pluvial sobre o tabuleiro e acessos; • Desenhos de estrutura: desenho de forma, com elevações, plantas, cortes longitudinais e transversais, detalhes estruturais, especialmente de encontros, tipos, posicionamento e dimensões do aparelho de apoio, detalhes arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil, incluindo fundações. Indicar, ainda, no desenho principal, as especificações de materiais, cargas móveis ou eventuais sobrecargas adotadas, incluindo decorrentes do processo executivo previsto. 6.6.5.1 Recomendações OAE’s Deverá ser ainda previsto no dimensionamento os seguintes elementos: • Cálculos estruturais; • Desenhos; • Especificações; • Quantitativos (apresentar memória de cálculo dos quantitativos de todos os serviços); • Orçamento e plano de execução da obra. 31 6.6.5.2 Cálculos Estruturais Serão executados de acordo com as normas e especificações vigentes, compreendendo: • Descrição minuciosa do sistema estrutural; • Hipóteses gerais de cálculo; • Cálculo dos esforços solicitantes, devido às cargas permanentes, móveis, acidentais e outras, para cada elemento estrutural; • Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estruturais; • Envolvimento e recobrimento; • Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com as especificações; • Demonstração de compatibilidade das fundações com a natureza do solo. Quando os cálculos estruturais são efetuados com o auxílio de softwares de cálculo, fornecer detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados obtidos. 6.6.5.3 Desenhos Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra, condizentes com os cálculos. Desenhos de Formas Deverão conter todas as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, as cotas necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e transversais, detalhes estruturais e arquitetônicos e locação da obras em planta e perfil), classe no que refere-se às cargas móveis, a qualidade do concreto, taxas de trabalho do terreno de fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de construção e retiradas de formas, e definitivas para inspeção rotineira e permanente, bem como a previsão de locais para montagem de macacos, para substituição de aparelhos de apoio. Deverão ainda constar nos desenhos de forma sempre que necessário, as contra-flechas, apoios auxiliares para 32 escoramentos e quaisquer outros detalhes que possam contribuir para a perfeita execução dos serviços. Desenhos da Armação Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa às peças na estrutura e dimensões das barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento das barras ou cabos, tipos e detalhes de emendas ou ligações a serem executados, ganchos e raios de curvatura adotados nas barras curvadas, cobrimentos, bem como prever espaços para lançamento do concreto e utilização de vibradores. Cada folha deverá conter uma lista geral das armaduras de todos os elementos estruturais apresentados; dessa lista devem constar os cumprimentos unitários e totais de cada posição, os pesos totais das diversas bitolas e o peso da armadura representada no desenho. Desenhos de Execução Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, desenhos de escoramento convenientemente dimensionados de acordo com o plano de concretagem proposto, indicando a seqüência de execução e descimbramento, bem como as deformações previstas. Deverão ser apresentados desenhos de cimbramentos especiais, tais como, vigas articuladas, “leques”, arcos e outras estruturas que permitam escoramentos de grandes vãos. Os acabamentos – pavimentação, dispositivos de drenagem, guarda-corpo, iluminação e sinalização e as providências necessárias na execução dos aterros de acesso também deverão ser representados. Os trabalhos deverão ser elaborados de acordo com as Instruções para Apresentação de Relatórios e Projetos de Engenharia para Rodovias, adotados pelo DNIT. Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão às prescrições das Normas da ABNT. 6.6.6 Projeto de pavimentação Com base nos elementos de tráfego, nos estudos geotécnicos e com a definição da geometria, será efetuado o dimensionamento da melhor alternativa para a estrutura do pavimento. 33 A solução adotada para o sistema viário interno do Sapiens Parque é a utilização de pavimentos intertravados, conforme previsto no EIA/RIMA. Para a elaboração deste projeto, deverão ser respeitadas as diretrizes previamente definidas no Plano Diretor de Paisagismo. Será dado um tratamento igual ao veículo e ao pedestre. Para tanto, além de pavimentar as pistas serão também pavimentadas as calçadas. A pavimentação, bem como a paginação proposta para os canteiros, calçadas, passeios e praças, resultantes do novo traçado viário, deverão permitir sua implantação, devendo se optar por solução de baixo custo, fácil assentamento e manutenção. O projeto de pavimentação apresentado deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: • Memória de cálculo indicando critérios de projeto e a metodologia de cálculo utilizada; • Desenho das seções transversais de todas as soluções de projeto, contendo elementos técnicos como espessura de camadas, definição das características dos materiais de base, sub-base e reforço de subleito, etc; • Diagrama linear do pavimento, contendo a amarração dos segmentos homogêneos, etc.; • Especificação dos materiais utilizados na pavimentação; • Detalhes construtivos de sarjetas, calçadas (com perfil transversal e longitudinal), rampas para acesso a garagem e para pessoas portadoras de deficiência física, interferências com os demais projetos de iluminação, saneamento, drenagem e outros; • Descrição sucinta do método construtivo, principalmente nos casos de difícil acesso de transporte e maquinário; • Cálculo do volume e distância de transporte. 6.6.7 Projeto de obras complementares O projeto de obras complementares envolve os serviços referentes à sinalização horizontal e vertical, iluminação, cercas, bem como o projeto de equipamentos de segurança. Os trabalhos serão desenvolvidos com base nos escopos básicos / instruções de serviços das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – DNIT. 34 No escopo deste projeto também deverá estar contemplado o projeto de limpeza da área e quantitativo e corte da vegetação existente em toda a área de interferência bem como o cadastro da vegetação separando no quantitativo as vegetações exóticas das nativas. Deverá o projeto contemplar também as especificações relativas a circulação, em especial à integração com o viário do entorno, definindo mão de direção, restrições e/ou impedimentos de conversão à direita, à esquerda e de giros. Esse projeto deverá considerar as condições físicas do viário e irá subsidiar o projeto geométrico e de sinalização, garantindo a circulação necessária e viável para o atendimento às demandas por transporte de pessoas e de bens/produtos, com a velocidade apropriada, de forma a não permitir conflitos de tráfego e situações de risco que possam resultar em áreas críticas de acidentes com veículos e pedestres e ciclistas, além de considerar as diretrizes estabelecidas de traffic calming. 6.7 Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica, Transmissão de Dados, Telecomunicação e Iluminação Pública Neste item são detalhadas as características principais do sistema de fornecimento de energia elétrica, transmissão de dados, telecomunicação e iluminação pública. O ramal de entrada de energia para o Sapiens Parque já está previsto, podendo haver alteração para satisfazer as condições da etapa do empreendimento que esta sendo projetada. Esta infraestrutura poderá ser utilizada também pelo sistema de telecomunicações. Os projetos executivos deverão atender as especificações detalhadas a seguir. 6.7.1 Iluminação Pública A iluminação das vias de acesso deverá ser apoiada no posteamento existente da CELESC, e nas intersecções de acesso, deverá ser projetado um sistema que atenda a demanda necessária. Para as vias internas, a iluminação pública já foi previamente definida, cabendo nesta etapa o detalhamento do consumo e elaboração do projeto executivo para a implantação do sistema nas vias. O detalhamento para a iluminação pública e luminotecnia pode ser observado no Plano Diretor de Paisagismo, que descreve as características do sistema de iluminação. 35 6.7.2 Projeto de Abastecimento Elétrico A rede elétrica a ser projetada deverá ser SUBTERRÂNEA. Nos dutos integrantes do sistema subterrâneo também deverão estar previstos locais para a passagem de dados tanto da telefonia como dados. Os projetos de infraestrutura e dimensionamento da rede elétrica subterrânea devem seguir as orientações da ABNT e da CELESC, podendo ser adotados as especificações de outras concessionárias, desde que a CELESC assim autorize. Todo lote deve ser atendido por entradas de serviço em três pontos de entrega, a ser prédefinido em conjunto com a equipe técnica do Sapiens Parque, além de ter entradas de reserva para evitar problemas futuros. A partir destes pontos toda a rede de distribuição deverá ser subterrânea. Os transformadores serão do tipo pedestal, estando alocados ao lado da via e fixados sobre uma base de concreto armado por intermédio de parafusos. O dimensionamento deste segue orientação do Sapiens Parque baseado na ocupação dos terrenos. Deve o projetista prever a futura ampliação do empreendimento, e dimensionar para que não haja mudanças na implantação das outras etapas. A empresa responsável pelo projeto executivo também deverá fornecer os formulários necessários para a ligação de energia elétrica junto ao órgão competente devidamente preenchido, fazendo este parte do relatório final a ser entregue e responsabilizar-se por este licenciamento com o acompanhamento do Sapiens. 6.7.3 Projeto de Dados e Lógica e Telecomunicações O projeto deve ser desenvolvido obedecendo a critérios e as instruções normativas das concessionárias locais (Brasil Telecom e GVT). O projeto deve contemplar todo o caminhamento da tubulação subterrânea com a localização das caixas de passagem e do distribuidor geral. Nos dutos integrantes do sistema elétrico subterrâneo estão previstos locais para a passagem de dados tanto da telefonia como dados. 36 6.8 Projeto do sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Como escopo de trabalho a licitante vencedora para a elaboração dos projetos executivos de engenharia para o Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário deverá: - Avaliar o estudo de alternativas existentes e verificar a possibilidade de aproveitamento do traçado preliminar das redes de distribuição, reuso e esgotamento sanitário elaboradas; - Estação de Recalque de Água e Esgoto; - Estudar e apresentar a melhor solução para os sistemas, visando o menor custo operacional e de energia elétrica; - O projeto executivo das redes de distribuição deverá atender a vazão total de fim de plano, contemplando todas as fases de implantação objeto do presente termo de referência; - Verificar junto à concessionária de energia elétrica e a equipe técnica do Sapiens a disponibilidade para atendimento a todas as unidades que compõem o projeto; - Elaborar o projeto elétrico de entrada de energia para alimentação da ETE; - Elaborar o projeto executivo para todo o sistema de abastecimento: distribuição de água potável e reuso, recalque e Tratamento de Efluentes, contemplando todos os projetos complementares necessários as obras: estrutural, elétrico, instrumentação, telefonia e lógica, urbanismo e paisagismo, topografia, sondagem, orçamentos de obras, materiais e equipamentos, especificações técnicas, etc; - Realizar o estudo e desenvolvimento da concepção dos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; - Elaboração de todas as peças gráficas correspondentes, escalas adequadas, mostrando plantas, cortes, fachadas e detalhes no formato A1; - Custos detalhados por unidade do sistema (distribuição de água potável e reuso, recalque, ETE, etc) e por etapa de implantação (trechos) utilizando o Manual de Especificações Técnicas da CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição do DEINFRA – Departamento Estadual de Infraestrutura; - Cronograma de Implantação da obra; 37 - Elaboração de documentos para consulta de viabilidade aos órgãos governamentais e responsabilizar-se em conjunto com o Sapiens Parque pelo licenciamento. Como projetos a serem realizados para os a elaboração projetos executivos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário têm-se: 6.8.1 Sistema de Abastecimento de Água Interno - SAA Este sistema a ser projetado deverá compreender a rede de distribuição de água potável fornecida pela CASAN, a rede de distribuição com água de reuso do tratamento de esgoto e da coleta de água de chuva de cada uma das edificações a serem implantadas no Sapiens Parque, sendo que a água vinda do sistema público será distribuída para o consumo potável e a água de reuso e da chuva será distribuída para o uso sanitário nas edificações. O sistema deverá ser projetado para atender a população estimada para as Fases 01 e 02 do empreendimento, considerando no cálculo, o número de pessoas e usuários previstos para todas as unidades habilitadas nesta etapa que irão trabalhar direta ou indiretamente. O sistema de abastecimento de água deverá atender as características previamente definidas no Estudo de Impacto Ambiental - EIA/RIMA e utilizar soluções de projeto, baseadas no documento existente da Fase Zero disponibilizados pelo Sapiens. A água potável deverá ser armazenada nos reservatórios inferiores e superiores, exclusivos para água de consumo em cada edificação. Quando a pressão da rede não superar a altura da edificação serão acionadas as bombas de recalque do reservatório inferior. A água de reuso será recalcada diretamente dos reservatórios existentes na Estação de Tratamento de Esgoto e Condicionamento para Reuso – ETE/ECR para reservatório superior de água de reuso das edificações, que também receberão a água da chuva. Com relação à água da chuva, esta deverá ser recolhida das coberturas das edificações e encaminhada para o reservatório inferior das edificações, entretanto este projeto estará sob a responsabilidade de cada um dos proprietários das unidades, não sendo escopo deste projeto. As águas descartadas no recolhimento dos telhados deverão ser direcionadas a reservatórios específicos que juntamente com o excesso das águas de chuva de outras áreas impermeabilizadas seguirão para reservatórios de infiltração, que lentamente infiltrarão no solo. O excesso dos reservatórios de infiltração será encaminhado para os wetlands. 38 O sistema deverá ser projetado para que nos períodos em que a água da chuva não for suficiente para atender a demanda poderá ser acionado o uso da água do sistema público. O sistema de abastecimento de água deverá contemplar também no seu projeto, um sistema para o gerenciamento da demanda, atendendo os seguintes pré-requisitos: • Setorização no consumo: utilização de vários medidores ao longo da rede de distribuição predial com leitura eletrônica, apoiada por programas computacionais específicos para a sistematização de dados; • Controle de vazamentos: através da setorização do consumo torna-se mais fácil a detecção de vazamento; • Redução de perdas: utiliza-se a setorização da rede através de macromedidores de vazão, tornando possível uma eficiente redução de perdas físicas que comumente chegam a 35%; • Tecnologias economizadoras: para utilização nas edificações, objetiva reduzir o consumo de água, independentemente da ação do usuário, com o uso de torneiras com acionamento eletrônico até os vasos sanitários com descarga a vácuo; e, • Campanhas educativas. O dimensionamento do Sistema de Abastecimento de Água do condomínio horizontal deverá obedecer a normas da CASAN e as normas da ABNT. A rede de distribuição será do tipo PVC com junta elástica, devendo o assentamento da tubulação, estar alinhado em planta e perfil, de modo a obter-se um eixo comum para a toda a tubulação e, nos pontos de deflexão, vertical ou horizontal, as conexões deverão ser assentadas com cuidado para garantir a perfeita concordância entre tangentes contínuas. 6.8.2 Sistema de Esgotamento Sanitário - SES Nesta etapa, os projetos relativos ao sistema de esgotamento sanitário do Sapiens Parque compreenderão o dimensionamento da rede coletora, estações elevatórias, emissários, estação de tratamento, condicionamento para reuso e Destino final para atender a demanda das Fases 01 e 02. Entretanto o sistema deverá ser projetado de forma a possibilitar a sua junção ao sistema da Faze Zero e o sistema futuro do Sapiens Parque, avaliando a necessidade de ampliação da ETE 39 existente da Fase Zero ou projeção de implantação de ETE em outro local atendimento as Fases 01 e 02 do Sapiens Parque. Este sistema global não está definido, mas caberá ao setor de engenharia do Sapiens Parque em conjunto com a contratada, definir as diretrizes globais necessárias para a elaboração deste projeto, bem como auxílio na localização da implantação da ETE. O sistema de esgotamento sanitário deverá atender as características previamente definidas no Estudo de Impacto Ambiental - EIA/RIMA e utilizar soluções de projeto, baseadas no documento existente da Fase Zero (Apêndice 01). Os principais pré-requisitos que deverão fazer parte do sistema são: • Rede Coletora: o Tipo sistema separador absoluto; o Tubulações em PVC; o Caixas de passagem / poços de visita para permitir a inspeção. Os esgotos de cada edificação serão conduzidos pela rede coletora por gravidade até os poços de visita e destes até a estação de recalque onde serão elevados e conduzidos para o tratamento. • Estação de Tratamento de Efluentes (ETE): o Sistema Compacto de Lodos Ativados associado a um reator anaeróbio de fluxo ascendente, seguido de filtração em areia e antracito, desinfecção por ultravioleta e micro filtração para a parcela relativa ao reuso; o Reuso do efluente tratado nas edificações e irrigação de áreas verdes através de sistema automatizado de aspersores. 6.8.3 Projeto Hidromecânico Dimensionamento, memória de cálculo e detalhamento final de todas as unidades, devendo abranger no mínimo: 40 a) Rede de Distribuição de Água, Reuso e Esgotamento Sanitário Nesta fase dos estudos já estará definido o traçado das redes de abastecimento. Deverão então ser desenvolvidos: - Detalhamento em planta e perfil da linha de distribuição, reuso e esgotamento, nas escalas 1:1000 (H) e 1:100 (V), mostrando todas as válvulas, conexões, interferências, ancoragens, etc.; - Determinação da curva característica dos sistemas de recalque; - Determinação do diâmetro econômico da(s) linha(s) de distribuição, reuso e esgotamento; - “Lay-out” das unidades previstas; - Dimensionamento hidráulico das unidades, canais, vertedores e tubulações de interligações, apresentando as memórias de cálculo; - Dimensionamento e caracterização dos equipamentos hidromecânicos, apresentando as memórias de cálculo; - Elaboração do fluxograma do processo e do perfil hidráulico; - Estudo, projeto e detalhamento do sistema de drenagem e escoamento de águas superficiais da área; - Instalações hidro-sanitárias prediais; - Dimensionamento elétrico e automação; - Elaboração do estudo de escoamento hidráulico em regime transiente, apresentando toda a memória de cálculo, incluindo diagramas das pressões máximas e mínimas que ocorrerão nas redes de abastecimento, com definição de eventuais órgãos de proteção contra os efeitos do golpe de aríete; - Elaboração de Projeto de Macromedição Geral e Setorial, em conformidade com os manuais da CASAN; - Estudo de alternativas de uso de materiais (aço, ferro, fibra de vidro, PEAD e outros) que atendam as condições de operação definidas para as redes de abastecimentos; - Elaboração e fornecimento de todos os desenhos necessários para representar detalhadamente o projeto executivo do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no formato A1, em escalas convenientes; - Planta e Perfil das redes de distribuição, reuso e esgotamento contemplando: 41 Desenho com indicação de: traçado, trechos, interferências em planta e perfil, estaqueamento de 20 m em 20m, cotas do terreno, cotas da tubulação, diâmetro, material da tubulação, classe da tubulação, travessias, e órgãos acessórios (válvulas, conexões, etc). Apresentar a linha piezométrica em regime permanente; Os desenhos das redes de abastecimento e esgotamento serão apresentados no formato A1, em planta e perfil, nas escalas: H (1:1.000) e V(1:100). No desenho do perfil, constará além das informações acima apresentadas, o perfil geológico do terreno, com indicação dos furos de sondagem executados; Localizar em planta faixa de domínio de implantação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário; Detalhar todas as travessias e interferências; Os desenhos de obras de travessia deverão ser apresentados, de acordo com as normas dos órgãos pertinentes, em desenhos no formato A1, em escalas convenientes; Detalhamento em planta e cortes das caixas de passagens, caixas de quebra de pressão, caixas de ventosas, caixas de descargas, enfim os dos itens necessários para o projeto executivo dos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. b) Estações de Recalque - Definição das vazões de recalque ao longo das etapas de implantação; - Estudo de localização das estações; - Verificação da cota de inundação; - Definição dos conjuntos moto-bomba a serem utilizados; - Dimensionamento do poço de sucção das estações em função do tipo de bomba adotado; - Dimensionamento elétrico e automação; - Caracterização das peças, válvulas, ventosas, sistemas de automatização, etc; - Dimensionamento dos blocos de ancoragem; - Definição de cercas, muros e portões; 42 - Elaboração e fornecimento de todos os desenhos necessários para representar detalhadamente o projeto das Estações de Recalque no formato A1, em escalas convenientes. c) Estação de Tratamento de Efluentes – ETE - “Lay-out” das unidades previstas com fluxograma de funcionamento das áreas; - Dimensionamento hidráulico das unidades integrantes da ETE; - Dimensionamento hidráulico de canais, vertedores e tubulações de interligações inclusive tipo e material; - Dimensionamento e caracterização dos equipamentos previstos; - Elaboração do fluxograma do processo; - Elaboração do perfil hidráulico da ETE; - Estudo, projeto e detalhamento do sistema de drenagem e escoamento de águas superficiais da área da ETE; - Edifício para abrigo de equipamentos e instalações necessárias; - Locais destinados ao armazenamento de produtos químicos de acordo com a previsão de consumo e o cronograma de abastecimento de suprimentos para operação dos sistemas projetados; - Instalações hidro-sanitárias prediais; - Dimensionamento das instalações elétricas, de telefone, rádio e sistemas de automação; - Elaboração e detalhamento do projeto de irrigação; - Elaboração e fornecimento de todos os desenhos necessários para representar detalhadamente o projeto da ETE no formato A1, em escalas convenientes; - Descritivo técnico detalhado do processo de tratamento adotado, com as respectivas memórias de calculo; - Projeto de Tratamento de Efluentes, apto a permitir aprovação no órgão ambiental; - Elaboração do Manual de Operação. 43 d) Reservatórios - Definição da localização dos reservatórios, dos seus volumes e das etapas de implantação; - Dimensionamento elétrico e dos sistemas de automação; - Caracterização das peças, válvulas, ventosas, etc., do barrilete de entrada e saída; - Elaboração de Projeto de Macromedição Geral e Setorial; - Elaboração e fornecimento de todos os desenhos necessários para representar detalhadamente o projeto de cada um dos reservatórios no formato A1, em escalas convenientes; 6.8.4 Projetos Complementares Elaborar os projetos de Arquitetura e Paisagismo, de sinalizações, de Fundações e Estruturas, de Locação das Obras e Terraplanagem, Instalações Elétricas e Instrumentação e Sistemas de Automação das unidades. Os projetos complementares deverão ser desenvolvidos tendo-se sempre a preocupação de atender às recomendações das Normas de Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho durante a operação das unidades projetadas, além de atender as orientações ambientais do EIA/RIMA. Assim ressalta-se a importância de adequada atenção, por exemplo, na concepção de escadas, guarda-corpos, pisos, localização de exaustores, previsão de redução de ruídos, segurança contra choques elétricos, insolação, etc. a) Urbanismo e Paisagismo - Projeto deverá assegurar uma perfeita harmonia visual, estética e funcional das diversas unidades, e uma completa compatibilização com os projetos hidráulicos, estruturais, mecânicos e elétricos; - Detalhamento das obras deverá compreender a perfeita caracterização dos elementos concebidos, identificando os materiais de acabamento, a cor, as dimensões, o revestimento, etc; 44 - Projeto de paisagismo deverá buscar um equilíbrio entre a obra projetada e o meio físico onde a mesma estará inserida e estar de acordo com o as diretrizes propostas no Plano Diretor de Paisagismo; - As espécies vegetais especificadas deverão ser designadas pelo nome científico e popular da mesma; - A urbanização da área deverá abranger cercas, portões, acessos, estacionamentos, taludes, espelhos d’água, etc; - Os desenhos correspondentes deverão ser executados, em escalas convenientes, contendo plantas, cortes, fachadas, detalhes, urbanização e paisagismo. b) Estruturas e Fundações - A partir dos resultados das sondagens à percussão realizadas, deverão ser concebidas as soluções para as fundações das estruturas previstas; - Projeto estrutural deverá estar compatível com os projetos hidráulico, de arquitetura, mecânico e elétrico, notadamente no que se refere aos esforços decorrentes dos pesos dos equipamentos previstos, às dimensões e às cotas; - Os métodos construtivos deverão ser detalhados e ilustrados através de desenhos, de forma didática e objetiva; - Os desenhos de formas deverão caracterizar perfeitamente as fundações, blocos, pilares, vigas, lajes, paredes e cobertura, bem como deverão mostrar os detalhes de fixação de peças mecânicas, ranhuras, chumbadores, aberturas, peças embutidas, etc; - Os desenhos de armaduras deverão mostrar a posição e as bitolas das ferragens previstas; - Espaçamento entre barras da armadura deverá ficar claramente indicado tanto em planta como nos cortes; - Os desenhos deverão ser apresentados, em escalas convenientes no formato A1; - Atenção especial deve ser dada a compatibilização do projeto estrutural com o arquitetônico e hidráulico-sanitário e de montagem de equipamentos e canalizações. 45 c) Locação de Obras e Terraplenagem As obras localizadas deverão ser locadas através de coordenadas, amarradas a marcos físicos já implantados nas áreas por ocasião dos levantamentos topográficos. No desenvolvimento do projeto de movimentação de terras, devem-se atender as definições descritas no EIA/RIMA e trabalhar em conjunto com a área de desenvolvimento do projeto de integração ambiental, a fim de atender as diretrizes da Licença Ambiental Prévia, e minimizar e mitigar os possíveis impactos que poderão ser gerados na região. No projeto também deve-se considerar a retirada e o reaproveitamento do Horizonte A, a utilização de barreiras de contenção de finos (geotêxteis) nos taludes dos aterros e nos depósitos de reservação do Horizonte A e o encaminhamento das árvores de médio e grande porte que deverão ser retiradas das áreas de empréstimo para aterros. O projeto do movimento de terra será baseado na cota de arrasamento, na forma e dimensões das unidades, topografia e geologia do local destinado à sua implantação. Deverá apresentar todos os elementos necessários à implantação da plataforma de terraplenagem, definindo seções transversais em cortes e aterros, e localização, determinação e distribuição dos volumes de materiais a serem movimentados. Os desenhos serão apresentados, em escalas convenientes em formato A1 e compreenderão: • • Planta - Locação das unidades projetadas e indicação das cotas estabelecidas no projeto; - Curvas de nível do terreno natural, indicadas de metro em metro; - Indicação das áreas de corte e aterro. Seções transversais e longitudinais - Terreno natural; - Greides projetados; - Áreas de corte e aterros, com indicação dos respectivos volumes; - Espessuras das camadas a serem compactadas e o grau de compactação; - Taludes com dimensões, cotas e declividades; 46 - Nos casos de grandes movimentos de terra (lagoas ou valos) deverão ser perfeitamente identificados os volumes de importação de solo, a disponibilidade e distância das jazidas. d) Projeto Elétrico, Sistemas de Automação e Instrumentação O projeto elétrico deverá ser desenvolvido em estrita observância às normas e orientações da concessionária de energia local e compreenderá essencialmente: - Entrada, medição e transformação de energia; - Projeto de substação rebaixadora (caso necessário); - Unifilares; - Eletrodutos; - Circuitos de força e iluminação interna e externa; - Painéis de acionamento e controle; - Equipamentos, softwares e links destinados ao monitoramento, controle operacional e automação dos sistemas projetados conforme orientação da CASAN; - Pára-raios; Os detalhes serão apresentados em desenhos, em escalas convenientes em formato A1. O projeto deverá ser entregue devidamente aprovado pela concessionária de energia local. 7 Quantitativos, Orçamentos e Plano de Execução: No relatório final deverá ser apresentado o plano de execução de todos os projetos de forma sistêmica e sincronizada que deverá estar compatibilizados entre sí e alinhados com o PBA para evitar retrabalhos e cortes desnecessários durante a fase de implantação. Com base nos projetos executivos de engenharia concluídos deverão ser levantados os quantitativos de todos os serviços a serem executados e materiais utilizados e deverá ser efetuado o orçamento da obra detalhado identificado por trechos, conforme descrição das vias apresentadas no item 6.6 deste documento. Neste item também deverá ser detalhado o plano de execução da obra projetada. 47 A elaboração dos projetos executivos e orçamentos deverão ser realizados por trechos de forma a possibilitar a futura execução das obras de infraestrutura em etapas distintas. Ressalta-se que o orçamento correspondente ao sistema viário deverá ser elaborado atendendo aos pré-requisitos fixados no item 6.6 deste documento. Em relação ao orçamento correspondente aos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, o mesmo deverá ser elaborado atendendo aos pré-requisitos fixados no item 6.8 deste documento. O Orçamento será elaborado tomando por base as instruções vigentes no DEINFRA/SC para elaboração dos orçamentos nos projetos de engenharia rodoviária. Já o orçamento do sistema de fornecimento de energia elétrica, iluminação pública, dados e telecomunicação deverão seguir os padrões CELESC e para o Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário o orçamento será elaborado com base nas instruções vigentes da CASAN e também DEINFRA. Deverão ser elaborados os orçamentos dos projetos de engenharia, ajustando e adaptando os preços unitários para itens cujas complexidades ou condições executivas discrepem fundamentalmente daquelas nas quais se basearam os custos unitários de referência. Todos os preços unitários deverão estar compatíveis com os quadros demonstrativos de consumo de materiais e resumo de distâncias de transporte, o esquema ilustrativo de localização de fontes de materiais, canteiro e instalações industriais e a relação do equipamento mínimo. Onde constarem verbas globais, dever-se-á anexar memória justificativa. O plano de execução constituirá de um cronograma físico e um diagrama caminho-tempo (crono-fluxograma) sucintos, abrangendo apenas as principais tarefas e cujo objetivo será o de sinalizar a sequência geral de execução dos serviços. A elaboração do plano de execução da obra deverá apresentar o cronograma de utilização do equipamento contendo a determinação de quantidade, tipo e período de ocupação dos diversos equipamentos necessários à execução da obra assim como relação do equipamento mínimo. Integra ainda o plano de execução da obra o programa de segurança de tráfego durante as obras e os projetos de recuperação de áreas afetadas pela execução das mesmas. Serão também fornecidas indicações locais adicionais às do projeto executivo e relevante aos licitantes, tais como, climáticas, disponibilidade de energia elétrica, localização prevista para o canteiro e 48 instalações industriais, restrições, dificuldades e empecilhos não rotineiros, tais como interferência com o tráfego, remanejamentos de serviços públicos e restrições de caráter ambiental. 8 Relatórios Os Projetos Executivos de Engenharia de Infraestrutura das Fases 01 e 02, atendendo os pré-requisitos fixados neste documento deverão ser entregues respeitando as seguintes etapas: 8.1 • Etapa 01 – Estudos e Análises Iniciais • Etapa 02 - Projeto Executivo de Engenharia Versão Preliminar • Etapa 03 - Projeto Executivo de Engenharia Final Etapa 01 – Estudos e Análises Iniciais Esta etapa é caracterizada pela coleta e análise de dados com a finalidade de estudar soluções a serem propostas para a elaboração do traçado inicial dos sistemas, vias, intersecções. Compõe esta etapa os estudos topográficos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos, estudos para projeto de drenagem, obras de arte correntes e obras de arte especiais, estudos de demanda, de implantação e localização da ETE, projeto geométrico inicial das vias contemplando inclusive os elementos de traffic calming e, outros que se fizerem necessários. Além dos estudos e serviços preliminares mencionados é nesta etapa que deverá ser realizado o inventário e reposição florestal. Ao final desta etapa têm que estar definidos os traçados das vias, intersecções, rótulas, acessos, obras de artes especiais, diques para depósitos de terraplenagem, implantação dos lagos, traçados iniciais dos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, bem como o modelo de Estação de Tratamento (ETE) pré-dimensionado, além de, identificação de possíveis interferências com o projeto urbanístico. Para o sistema de fornecimento de energia elétrica, iluminação pública, dados e telecomunicações, esta etapa deverá apresentar o traçado inicial do sistema, bem como a definição em conjunto com a equipe do Sapiens Parque sobre os locais de ligação com a rede 49 existente e novos locais para entrada de energia/abastecimento ao Parque. Para o sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, deverá apresentar o traçado inicial das unidades dos sistemas, redes de distribuição, recalques definidos também em conjunto com a equipe do Sapiens Parque sobre os locais de ligação com a rede existente e de implantação da ETE no Master Plan. 8.2 Etapa 02 - Projeto Executivo de Engenharia - Versão Preliminar Nesta etapa deverão ser finalizados todos os projetos que compõe o projeto executivo de engenharia, conforme itens descritos anteriormente. Também deverá ser contemplado o quantitativo de todos os serviços e o orçamento preliminar. Todos os projetos serão encaminhados para avaliação da área ambiental do Sapiens Parque para ver a conformidade dos projetos com o EIA/RIMA, Projeto Específico de Urbanização e PBA. Após a análise técnica da Sapiens Parque S.A., os projetos serão reencaminhados para a empresa contratada para realizar as alterações que se fizerem necessárias. Fazem parte dos itens a serem analisados, todos os estudos e projetos referenciados no escopo do projeto de engenharia, item 6 deste documento, com destaque para seguintes itens: • Projeto geométrico; • Altura/cotas de greides; • Volumes necessários para aterros, empréstimos; • Volumes e áreas de estocagens de materiais e bota fora; • Volumes, distâncias e métodos de transportes para os materiais; • Definição do traçado e projeto geométrico das intersecções, acessos e rótulas; • Traçado e projeto geométrico de OAEs; • Projeto hidromecânico; • Definição do traçado das redes de distribuição, reuso e recalque • Projeto das intersecções, acessos e rótulas; • Projeto de estruturas e fundações; • Pré-orçamentos e estimativas de custos de cada um dos sistemas; 50 8.3 Etapa 03 - Projeto Executivo de Engenharia Final Nesta etapa deverá ser entregue a versão final dos projetos executivos de engenharia listados neste documento, além dos quantitativos e orçamentos solicitados e, plano de execução. Também fazem parte do escopo desta etapa, a incorporação de todas as alterações solicitadas pela Sapiens Parque S.A. sugeridas após a análise dos projetos apresentados ao final da etapa 02 e alterações solicitadas pelos órgãos licenciadores. Ressalta-se que conforme foi apresentado no item 2 deste documento, denomina-se Projeto Executivo de Engenharia, o conjunto de estudos e projetos a elaborar necessários e suficientes à execução do complexo das obras de engenharia, de acordo com as normas pertinentes. Conforme mencionado no item 6.6, a versão final dos projetos executivos de engenharia referente aos Trechos T9, T18 e T19, (Figura 05) deverá ser concluída em 60 (sessenta) dias consecutivos a partir da assinatura da ordem de serviço. 8.4 Apresentação dos Relatórios No decorrer dos serviços deverão ser apresentados, nos prazos pré-estabelecidos a seguir, os Relatórios previstos no quadro abaixo: Quadro 01: Cronograma de entrega dos relatórios Discriminação Relatório Etapa 01 - Estudos e Análises Iniciais Relatório Etapa 02 - Projeto Executivo de Engenharia - Versão Preliminar Relatório Etapa 03 - Projeto Executivo de Engenharia - Versão Final Prazos (dias corridos) 60 120 180 51 O relatório da Etapa 01 deverá ser apresentado em 2 (duas) vias, todas entregues e protocolados na sede da Sapiens Parque S.A.. Já os Relatórios das Etapas 02 e 03 deverão ser entregues no número de vias conforme está detalhado abaixo. O acompanhamento dos serviços será realizado através de reuniões semanais com no mínimo 4 (quatro) membros da equipe contratada em datas estabelecidas na entrega da ordem de serviço. As reuniões semanais são obrigatórias para definir diretrizes e parâmetros para a elaboração e continuidade dos projetos. Destaca-se que no decorrer do processo além das reuniões semanais deverão ocorrer algumas reuniões específicas para o bom andamento dos serviços contratados e interação com os órgãos competentes. Prevê-se que as reuniões aconteçam nas seguintes datas: Quadro 02: Cronograma de Reuniões Específicas Prazos Discriminação (dias corridos) 1 Reunião – Apresentação do empreendimento, seus objetivos, as diretrizes ambientais envolvidas e documentos assinatura da Ordem existentes; Apresentação Máx 03 dias da do escopo dos serviços a serem de Serviço desenvolvidos. 2 Reunião – Workshop interação entre as diretrizes do projeto Sapiens Parque e os serviços em desenvolvimento; Esclarecimentos e definições técnicas com a equipe do 15 Sapiens Parque; Compatibilização dos traçados iniciais e interferências com os técnicos envolvidos. 3 Reunião – Apresentação por parte da contratada dos serviços realizados na Etapa 01 - Estudos e Análises Iniciais 4 Reunião – Avaliação dos serviços realizados referente a Etapa 01. 5 Reunião – Apresentação dos serviços realizados na Etapa 02 - Projeto Executivo de Engenharia - Versão Preliminar 6 Reunião – Avaliação dos serviços realizados referentes a Etapa 02. 7 Reunião – Entrega e apresentação dos serviços realizados na Etapa 03 - Projeto Executivo de Engenharia Final 60 70 120 130 180 52 8.4.1 Relatório Etapa 01 O conteúdo a ser apresentado no relatório da Etapa 01 deve estar estruturado da seguinte forma: • Índice: indica a paginação do início de cada capítulo; • Apresentação: fornece as informações de maneira geral sobre os trabalhos que já foram executados e desenvolvidos; • Desenvolvimento: apresenta detalhadamente, por item de serviço, os estudos, diagnósticos e análises solicitadas, incluindo a versão preliminar dos projetos de infraestrutura das Fases 01 e 02 do Sapiens Parque; • Cronograma Geral: indica o desenvolvimento do serviço, por item do escopo básico, previsto e realizado, em porcentagem; • Anexos: deverão ser apresentadas cópias de correspondências relativas ao documento necessário ao acompanhamento dos serviços e outros documentos que a empresa contratada para a execução dos projetos julgar necessários. 8.4.2 Relatório Etapa 02 Para o relatório da Etapa 02, os projetos deverão ser apresentados em 5 (cinco) volumes, conforme descritos a seguir. Todos os relatórios deverão ser devidamente encadernados. Quadro 03: Relatório Etapa 02 – Versão Preliminar do Projeto Executivo de Engenharia Projeto Executivo de Engenharia - Versão Preliminar Volume Título Formato Nº de Vias A4 3 A4 3 A1 / A3 3 A4 / A3 3 A4 3 Relatório do Projeto Executivo 1 de Engenharia e Documentos para a Licitação. 2 Memória Justificativa do Projeto 3 Projeto de Execução 4 5 Plano de Execução da Obra e Notas de Serviço Pré-Orçamento 53 8.4.3 Relatório Etapa 03 Neste relatório deverão estar contempladas todas as alterações solicitadas pela contratante e deverá ser entregue a versão final do projeto executivo de engenharia nos formatos e número de vias descritos abaixo. Todos os relatórios deverão ser devidamente encadernados e assinados pelos responsáveis técnicos para encaminhar ao licenciamento. Quadro 04: Relatório Etapa 03 – Versão Final do Projeto Executivo de Engenharia Projeto Executivo de Engenharia - Versão Final Volume Título Formato Nº de Vias A4 15 A4 15 A1 / A3 15 A4 / A3 15 A4 15 CD/DVD 15 Relatório do Projeto Executivo 1 de Engenharia e Documentos para a Licitação. 2 Memória Justificativa do Projeto 3 Projeto de Execução 4 Plano de Execução da Obra e Notas de Serviço 5 Orçamento 6 Arquivos Digitais (*) (*) Todos os projetos executivos de engenharia elaborados e os volumes gerados deverão ser entregues em meio digital (CD-ROM ou DVD) para a empresa Sapiens Parque S.A. de forma a facilitar futuras consultas. Sendo que todos os arquivos devem ser entregues abertos, ou seja, nas extensões .DWG, .XLS e .DOC. Todas as versões deverão estar assinadas pelos projetistas responsáveis. 9 Diretrizes Básicas Deverão ser observadas, no que couber, os Manuais abaixo relacionados e outras instruções normativas aceitas pelo setor de engenharia do Sapiens Parques: • Diretrizes e recomendações dos documentos existentes do Sapiens Parque, conforme informado no item 3.3 deste documento; • Recomendações para a Concepção de Estradas (RCE) – Estradas principais urbanas (RDE-EPU); 54 • Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos Básicos / Instruções de Serviço), edição de 1999; • Diretrizes para a Manutenção de Estradas (DME); • Diretrizes para a Concepção de Estradas (DCE) – Interseções (DCE-I-2/A) – Seções Transversais (DCE-S); • Manual de Implantação Básica do DNER; • Manual de Pavimentação do DNER, edição de 1996; • Manual de Sinalização Rodoviária, edição de 1999; • Manual de custos rodoviários – SICRO 2; • Manual de Inspeção de Pontes Rodoviárias; • Norma DNIT 012/2004 – PRO (Requisitos para Qualidade em Projetos Rodoviários); • Normas ABNT pertinentes (tais como NBR 9.050/2004 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos – considerar ainda prescrições da Lei nº 10.098, NBR 6.118/2003 – Projeto de estruturas de concreto – PRO, NBR 6.122/1996 – Projeto e execução de fundações – PRO, NBR 7.187/2003 – Projeto de pontes de concreto armado e protendido – PRO, NBR 7.188/1984 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela para pedestre – PRO, NBR 8953/1992 – Concreto para fins estruturais – classificação por grupos de resistência, NBR 8681/2003 – Ações e segurança nas estruturas – PRO, NBR 10893/1989 Execução de obras-de-arte especiais de concreto armado e protendido, NBR 12.654/1992 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto – PRO, NBR 12.655/1996 – Concreto – preparo, controle e recebimento- PRO, NBR 14.931/2003 – Execução de estruturas de concreto – PRO). • Manual de Apresentação e Representação Gráfica de Desenho em C.A.D. da CASAN; • NBR 9648 (Nov/86) – Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário; • NBR 9649 (Nov/86) – Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário; • NB-12207 (Abr/92) – Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário; • NB-12208 (Abr/92) – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário; • NB-12209 (Abr/92) – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário; Em caso de conflito entre as Normas listadas acima com as da ABNT, prevalecerão às prescrições das Normas da ABNT. 55