regina sugayama

Transcrição

regina sugayama
03/11/2009
MONILIOPHTHORA RORERI
AVALIAÇÃO DE RISCO DE PRAGA
Regina Sugayama (Agropec Pesquisa, Extensão e Consultoria)
[email protected]
Conteúdo
Fontes consultadas e recursos disponibilizados aos
participantes
Mudanças nas rotas de trânsito de pessoas e
mercadorias
PVIA
Pragas A1 presentes nos países vizinhos (exemplos)
Análise de Risco de Pragas
Avaliação de Risco de Moniliophthora roreri
1
03/11/2009
http://moniliasedocacaueiro.webnode.com
http://inovadefesa.ning.com
2
03/11/2009
10 vizinhos, 16.866 km de fronteira
T + A (km)
Guiana Francesa: 303 + 427
Suriname: 593 + 0
Guyana: 908 + 698
Venezuela: 2199 + 0
Colômbia: 835 + 809
Peru: 992 + 2003
Bolívia: 751 + 2672
Paraguai: 437 + 929
Argentina: 25 + 1236
Uruguai: 320 + 749
TOTAL: 7363 + 9523
3
03/11/2009
4
03/11/2009
PVIA
Uma espécie vegetal é incluída na Lista de Produtos de Importação Autorizada – PVIA
quando:
Os requisitos fitossanitários específicos para espécie vegetal/parte vegetal/uso proposto/país de
origem são publicados no Diário Oficial da União;
Quando for comprovada a importação de pelo menos uma partida importada no período de 12 de
agosto de 1997 até 16/07/2005, desde que seja de um mesmo país de origem, mesmo uso
proposto e que não tenha apresentado registro de interceptação de praga quarentenária para o
Brasil. Nesse caso, após a comprovação de importação, o produto/ parte vegetal/uso
proposto/país de origem constará na Lista de Produtos Vegetais de Importação Autorizada - PVIA
em relação à ARP.
A comprovação da partida importada é feita por meio de:
Declaração de Importação - DI, emitida pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da
Fazenda – SRF; ou
Autorização de Despacho, emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA.
5
03/11/2009
PVIA sem DA
Espécies A1
Entrem, fiquem à vontade... (!!!)
País
Produto
Argentina
Alface
Praga
Nacobbus aberrans
Chile
Abóbora
Nacobbus aberrans
Chile
Alface
Nacobbus aberrans
Chile
Pepino
Nacobbus aberrans
Chile
Repolho e outras Brassicáceas
Nacobbus aberrans
Colombia
Feijão
Cydia fabivora
Colômbia
Feijão
Diabrotica balteata
Colômbia
Feijão
Prostephanus truncatus
Peru
Aspargo
Prodiplosis longifila
Peru
Aspargo
Phytophthora erythroseptica
Peru
Batata
Globodera pallida
Peru
Batata
Globodera rostochiensis
Peru
Batata
Heterodera schachtii
Peru
Batata
Nacobbus aberrans
Peru
Batata
Potato mop top virus
Peru
Batata
Prodiplosis longifila
Peru
Batata
Phoma andigena
Peru
Beterraba
Heterodera schachtii
Peru
Beterraba
Nacobbus aberrans
6
03/11/2009
Entrem, fiquem à vontade... (!!!)
País
Produto
Praga
Peru
Cenoura
Ditylenchus destructor
Peru
Cenoura
Heterodera schachtii
Peru
Cenoura
Nacobbus aberrans
Peru
Melancia
Prodiplosis longifila
Peru
Melão
Ditylenchus destructor
Peru
Melão
Prodiplosis longifila
Peru
Repolho
Heterodera schachtii
Peru
Repolho e outras Brassicáceas
Nacobbus aberrans
Peru
Uva
Prodiplosis longifila
Venezuela
Batata
Potato mop top virus
Venezuela
Batata
Scirtothrips dorsalis
Venezuela
Limão
Scirtothrips dorsalis
Venezuela
Tomate
Diabrotica balteata
Venezuela
Tomate
Globodera pallida
Venezuela
Tomate
Globodera rostochiensis
Venezuela
Tomate
Phytophthora erythroseptica
Peru
Repolho
Phytophthora erythroseptica
Peru
Fumo
Synchytrium endobioticum
Peru
Batata
Synchytrium endobioticum
Venezuela
Tomate
Thecaphora solani
Sternochetus mangiferae
Coleoptera
Mangifera indica
7
03/11/2009
Toxotrypana curvicauda
Diptera
Papaya
Moniliophthora roreri
Fungo
Theobroma cacao, T. bicolor, T. gileri, T.
grandiflorum, T. mammosum, T. speciosum,
Herrania albiflora, H. nitica
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03/11/2009
Maconellicoccus hirsutus
Hemiptera
Pisum sativum, aspargo, Citrus spp., uva, manga,
ameixa, nectarina, Annona spp., Hibiscus
sabdariffa, café, Morus spp., ornamentais
Globodera pallida
Nematoda
Batata, tomate
9
03/11/2009
Scirtothrips dorsalis
Thysanoptera
Milho, Phaseolus spp., Vigna spp., soja, mamona,
amendoim, neem, girassol, aspargo, cenoura,
melão, abóbora, berinjela, Capsicum spp.,
Allium spp., Moringa spp., Sesbania spp.,
Sauropus androgynus, batata, tomate, Citrus
spp., uva, manga, Eugenia spp., Sygyzium spp.,
pêssego, nectarina, pera, morango, tamarindo,
caju, Camellia sinensis, algodão, Acacia spp.,
Erythrina spp., Podocarpus spp., Sesbania spp.
Raoiella indica
Ácaro
Coco, Palmeiras, Dendê, Musaceae, Strelitziaceae
10
03/11/2009
Até quando?
Impacto de uma nova praga
800
650
700
x 1.000 hectares
600
500
400
200
300
200
100
1989
1990
1995
2000
2005
2008
kg/ha/ano
MAPA
11
03/11/2009
650
Será que o setor
sobrevive à introdução
e ao estabelecimento
de mais uma doença?
200
1989
2008
kg/ha/ano
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03/11/2009
Praga, eu? Eu sou
apenas um fungo
latinoamericano...
Análise de Risco de Pragas
Pragas evoluem em resposta a pressões ambientais impostas por ação antrópica
Acordo SPS
ISPM 2 (2007) Framework for
Pest Risk Analysis
ISPM 11 (2004) Pest risk
analysis for quarantine pests
including analysis of
environmental risks and living
modified organisms
ISPM 21 (2004) Pest risk analysis
for regulated non quarantine
pests
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03/11/2009
Acordo SPS
Necessidade
Justificativa técnica
Transparência
Mínima repercussão
Não discriminação
NIMFs
Objetivos
Prevenir a
disseminação e introdução de pragas de
plantas e de produtos vegetais
Promover medidas apropriadas para controle
Reduzir necessidade de justificativas técnicas de MFs
pelos parceiros comerciais
Harmonizadas com preceitos SPS
Com embasamento técnico e científico
Revisão periódica
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03/11/2009
NIMFs - Escopo
Procedimentos e referências
Vigilância
Regulamentos de importação
Procedimentos de conformidade
Manejo de pragas
Quarentena pós-entrada
Resposta a pragas exóticas
Certificação para exportação
ONPF brasileira (DSV/SDA/MAPA)
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03/11/2009
Processo ARP
1
2
3
5
4
6
7
Análise de Risco de Pragas
Todas as pragas
da espécie que se
pretende importar
Pragas que podem
acompanhar a via de
ingresso
Pragas que ocorrem no
local de origem e não
ocorrem no Brasil
Pragas que poderiam
causar dano significativo e
que justificam adoção de MF
Lista de pragas
quarentenárias
ausentes
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03/11/2009
Estágios da ARP
Estágio 1 (Iniciação)
Estágio 2 (Avaliação de Risco)
Estágio 3 (Manejo de Risco)
Estágio 1 – Iniciação
Identificação das pragas e das vias de ingresso de
interesse quarentenário e que deverão ser
consideradas na ARP em relação à área
identificada
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03/11/2009
Estágio 1 – Iniciação
1.1. Pontos de iniciação
1.2. Identificação da área de ARP
1.3. Coleta de informações
1.4. Conclusão da iniciação
Pontos de iniciação
1.
2.
3.
Identificação de uma via de ingresso
Identificação de uma praga que pode requerer
regulamentação fitossanitária
Reconsideração ou revisão de políticas públicas e
prioridades fitossanitárias
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03/11/2009
Identificação da área de ARP
Maior precisão
possível, de modo a
agregar as informações
necessárias
Coleta de informações
Identificar pragas
Distribuição geográfica atual
Associação com hospedeiros
Fontes: literatura especializada, literatura
gris, bancos de dados
internacionais, especialistas, in situ, ARPs prévias
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03/11/2009
Conclusão da iniciação
Identificação das pragas e das vias de ingresso
Estágio 2 – Avaliação de Risco
Classificação de pragas para determinar se o
critério para pragas quarentenárias foi atendido.
Determinação da probabilidade de
entrada, estabelecimento e dispersão da praga e
conseqüências econômicas potenciais
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03/11/2009
Riscos: Plantio
Escolha da área
Análise e preparação do
solo
Escolha do material de
propagação
Escolha do sistema de
produção
Disponibilidade de água
Riscos: Condução
Manejo de pragas
Práticas culturais
Manejo de recursos hídricos
Escolha de agrotóxicos
Tomada de decisão
Condições climáticas
21
03/11/2009
Riscos: Colheita
Práticas adotadas
Momento da colheita
Caixas/ sacolas adequadas
Descarte adequado
Riscos: Transporte ao local de processamento
Proteção contra ataque por
pragas
Condições abióticas
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03/11/2009
Riscos: pós-colheita
Treinamento
Práticas adotadas
Condições abióticas
Infra-estrutura
Monitoramento de
fitopatógenos
Monitoramento de
organismos patogênicos
Qualidade da água
Riscos: Armazenagem
Monitoramento de
fitopatógenos
Infra-estrutura
Tecnologia adequada para
armazenagem
23
03/11/2009
Riscos: Transporte ao mercado final
Duração do trânsito
Condições em que trânsito é
realizado
Estágio 2 – Etapas
Categorização da praga
Avaliação do potencial de introdução e dispersão
Avaliação das conseqüências econômicas e
ambientais potenciais
Grau de incerteza
Conclusão da avaliação de risco
24
03/11/2009
Categorização da praga
Identificação da praga
Presença ou ausência na área de ARP
Posição regulatória
Potencial de estabelecimento e dispersão na área
de ARP
Conseqüências potenciais na área de ARP
Distribuição Geográfica
Mapa de distribuição geográfica
Político
Clima
Topografia
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03/11/2009
Estágio em que planta é passível de ser atacada
Semeadura?
Viveiro?
Fase de crescimento vegetativo?
Fase reprodutiva
Colheita?
Pós-colheita (praga de armazenamento)?
Órgão vegetal atacado
Em que partes da planta a praga pode se
desenvolver?
26
03/11/2009
Meios de dispersão
Que partes da planta são passíveis de transportar a
praga?
Passivo
Ativo
Potencial de introdução
Nível populacional no país de origem alto?
Conspícuo?
Alimenta-se externamente?
Lesões facilmente detectadas em inspeção?
27
03/11/2009
Potencial de estabelecimento
r
Condições abióticas são favoráveis ao
estabelecimento?
Condições bióticas são favoráveis ao
estabelecimento?
Hospedeiros
Competidores
Inimigos
naturais
Potencial de dispersão
Considerando que organismo entre e se
estabeleça, qual a probabilidade de se dispersar?
Quais os mecanismos prováveis para dispersão no
país de destino?
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03/11/2009
Potencial de dano econômico
Considerando hospedeiros da praga presentes no
país de destino e não somente a commodity
Avaliação das conseqüências potenciais
Econômicas e ambientais
Avaliar todos os efeitos da praga
Diretos: perdas no campo, perdas em armazenagem, efeito
sobre MIP, efeitos ambientais
Indiretos: mercados, custos de produção, mudanças de
demanda, sociais, etc
Prover dados quantitativos de perdas pela praga, se
disponíveis
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03/11/2009
Conclusão da avaliação de risco
Pragas com potencial de dano alto ou médio adequadas para o manejo de risco
Estágio 3 – Manejo de Risco da Praga
Reduzir os riscos futuros, ou seja, reduzir a
probabilidade de danos por pragas no país
importador
Medidas preventivas
Risco zero: impraticável
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03/11/2009
Estágio 3 – Manejo de Risco
Identificação das opções do manejo para redução
dos riscos
Avaliar:
Eficiência
Confiabilidade
Impacto
Estágio 3 – Etapas
Nível de risco
Informação técnica requerida
Aceitabilidade do risco
Identificação e seleção das opções apropriadas para
o manejo de risco
Certificação fitossanitária e outras medidas
comprobatórias
Conclusão do manejo de risco de pragas
31
03/11/2009
Nível de Risco
Nível aceitável pode ser expresso por:
Requisitos
fitossanitários existentes
Perdas econômicas estimadas
Escala de tolerância de risco
Nível de risco aceito por outros países
Identificação e seleção das opções
apropriadas para o manejo de risco
Efetividade
Relação custo/ benefício
Impacto mínimo
Reavaliação de requerimentos prévios
Equivalência
Não discriminação
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03/11/2009
Opções
Para mercadorias
Para prevenir ou reduzir infestação da cultura
Para assegurar que a área, local ou lugar de
produção está livre da praga
Para outros tipos de vias de ingresso
Dentro do país importador
Proibição de commodities
Certificação fitossanitária e outras
medidas comprobatórias
Certificado de exportação e certificados
fitossanitários confirmação oficial de que
mercadoria é livre de pragas quarentenárias
especificadas pelo importador
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03/11/2009
Conclusão do manejo de risco
Que medidas identificadas são apropriadas e
suficientes?
Base para regulamentos fitossanitários
Monitoramento e revisão das medidas
Avaliação de Risco Moniliophthora roreri
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03/11/2009
Identificação da praga
Moniliophthora roreri H.C. Evans et al.
Fungo mitospórico, fase anamórfica
Classe: Hyphomycetes
Sinonímia: Monilia roreri
(Gutierrez et al. 2004)
Identificação da praga: Nomes comuns
Moniliophthora pod rot of cocoa
Monilia pod rot
Quevedo disease
Watery pod rot of cocoa
Frosty pod
Moniliasis del cacao
Podredumbre acuosa de la cápsula del cacao
Aguado del cacao
Helada
Moniliose du cacoyer
Pourriture aqueuse de la cabosse du cacoyer
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03/11/2009
Subespécies ou raças
Phillips-Mora et al. (2007)
Círculo de hospedeiros
Theobroma bicolor
Theobroma cacao
Theobroma gileri
Theobroma grandiflorum
Theobroma spp.
Herrania balaensis
Herrania spp.
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03/11/2009
Distribuição geográfica
2002
1997
2005
1980
2002
1941
1949
1978
1930
1917
1988
Zonas produtoras de cacau: Peru
37
03/11/2009
Unimet
38
03/11/2009
Condições favoráveis
0-1560 msnm
Condições favorável
780
a 5.500 mm (ótimo: > 2.500 mm chuva/ano)
>90% UR
Temperatura média 18,6 a 28ºC
Sombreamento
Ventilação pobre
Phillips-Mora & Wilkinson (2007)
Características biológicas
Forte caráter colonizador
Em fase de expansão
Esporos: únicas estruturas de dispersão
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03/11/2009
Análise dos dados do Peru
Fatores abióticos
• Temperatura
• UR
• mm chuva
• msnm
• pH do solo
• % M.O
Fatores bióticos
• Idade das plantações
• Cultivares
Fatores culturais
• Sombreamento
• Duração da colheita
Zonas produtoras de cacau: Peru
40
03/11/2009
Temperatura
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0
5
10
15
20
25
30
28
29
Amplitude térmica (máx - mín)
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
23
24
25
26
27
tpt média
Pluviosidade
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0
1000
2000
3000
4000
mm chuva
41
03/11/2009
Altitude
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0
200
400
600
800
1000
1200
msnm
Cultivar
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0%
20%
40%
60%
80%
100%
% cv tradicionais
42
03/11/2009
Idade das plantações
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0%
20%
40%
60%
80%
100%
% de plantações > 10 anos
Sombreamento
90
80
Incidência (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
0%
20%
40%
60%
80%
100%
% sombreamento permanente
43
03/11/2009
Dispersão
NÃO é transmitida por sementes
Pode ser transmitida no interior de frutos
Infecções latentes
Pelo vento
Phillips Mora et al.
Potencial de Introdução
Frison et al. (1989)
44
03/11/2009
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO
DE RISCO
POTENCIAL DE INTRODUÇÃO
A PRAGA ESTÁ PRESENTE EM
PAÍSES QUE PODEM
EXPORTAR THEOBROMA
CACAO PARA O BRASIL?
45
03/11/2009
PVIA: Cacau
Amêndoas
IN 72/2003
Amêndoas
IN 52/2001
Amêndoas e Sementes
IN 14/2002
QUAL O DESTINO DAS
EXPORTAÇÕES DE CACAU DOS
PRINCIPAIS PRODUTORES DA
AMÉRICA DO SUL?
A. EXPORTAM PARA BRASIL?
B. EXPORTAM PARA PAÍSES QUE
EXPORTAM PARA O BRASIL?
46
03/11/2009
Exportações Equatorianas de cacau em grão (2008)
ANECACAO
Exportações peruanas de cacau em grão (2002)
MINCETUR
47
03/11/2009
Exportações colombianas de cacau em grão (2006)
Agrocadenas
COMO É O TRÂNSITO
DOMÉSTICO DE CACAU?
48
03/11/2009
Trânsito vegetal
45%
CEPLAC (2009)
Estados Produtores
700
600
X 1.000 ha
500
BA
400
PA
RO
300
ES
200
AM
100
1990
1995
2000
BA
PA
RO
ES
AM
MAPA
49
03/11/2009
QUAL A CHANCE DE
INTRODUÇÃO A PARTIR DO
TRÂNSITO DE PESSOAS?
Potencial de introdução: Trânsito de pessoas
Intencional ou não intencional
Transporte na superfície do corpo
Transporte nas roupas
Alguns
fungos: esporos podem permanecer viáveis por
longos períodos
Material vegetal
50
03/11/2009
Potencial de introdução: Trânsito de pessoas
Meissner et al. (2009)
Trânsito de passageiros – Aéreo
80.119
123.162
72.528
81.166
141.002
ANAC
51
03/11/2009
Transporte rodoviário (2007)
Total de passageiros:
1.550.417 pax
Salvador – Belém:
1.079 pax
Não há linhas entre
BA e outras cidades da
região norte
ANTT
POTENCIAL DE
ESTABELECIMENTO
52
03/11/2009
Potencial de estabelecimento
Potencial de estabelecimento
Condições abióticas
Altitude
Temperatura
UR
Vento
Condições bióticas
Hospedeiros
Manejo
Sombreamento
53
03/11/2009
Potencial de Estabelecimento
Hospedeiro alternativo: Cupuaçu
Área plantada: 16.000 ha (2001), 25.000 ha (2005)
PA
RO
AM
AC
Outros
(Azevedo 2001, Embrapa)
POTENCIAL DE DISPERSÃO
54
03/11/2009
Potencial de dispersão
Dispersão natural
Dispersão através do transporte de material
contaminado
Material
vegetal
Sacaria
Dispersão passiva pelo homem ou animais
Taxa de Dispersão
Costa Rica: 300 km em 2 anos
Honduras: 380 km em 1 ano
Facilitada pelo transporte de amêndoas para
obtenção de sementes e produção de mudas
55
03/11/2009
POTENCIAL DE DANO
ECONÔMICO
Potencial de dano econômico
Partindo de
600.000 ha implantados no Brasil
Variáveis
Perda de área plantada (% por ano)
Taxa de expansão da doença (% por ano)
Produtividade em área afetada (kg/ha/ano)
Produtividade em área não afetada (kg/ha/ano)
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03/11/2009
Modelo 1/2
Modelo 2/2
57
03/11/2009
CONCLUSÃO
Visão Phillips Mora et al. (1999)
•Erradicar: Impossível (sem
tecnologia)
•Principal mecanismo de
dispersão: mediada pelo homem
•Falta de esclarecimento do
produtor: facilitador do
estabelecimento
•Evitar novas introduções:
controle fitossanitário, educação
sanitária e esclarecimento sobre o
risco do transporte de material
potencialmente infestado
58
03/11/2009
Ganhando tempo – Brasil
Eliminação de plantas voluntárias ou
áreas abandonadas nas áreas de
fronteira
Remoção de frutos em plantas em
cidades que recebem grande fluxo de
pessoas oriundas de países afetados
Intensificação da vigilância
internacional
Estabelecimento de uma metodologia
de amostragem que permita identificar
focos iniciais nos estados de fronteira
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Ganhando tempo – Bahia
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Inspeção de bagagem para
passageiros oriundos de estados
fronteiriços
Estabelecimento de uma
metodologia de amostragem que
permita identificar focos iniciais
Avaliação de infecção latente para
cargas oriundas de outros estados
Articulação política
59
03/11/2009
"É preciso fazer o bem no limite de
suas forças, porque cada um
responderá por todo mal que resulte
do bem que não haja feito”
(Autor desconhecido)
Obrigada!
Regina Sugayama
[email protected]
Fone: 31 9408 0535
60

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