Relatório Anual 2003

Transcrição

Relatório Anual 2003
Relatório de
Sustentabilidade 2003
ÍNDICE
PREÂMBULO
04
DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS
08
1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE
12
2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO DA SOMAGUE
16
2.1 - A SOMAGUE
2.1.1 - Breve historial
2.1.2 - Apresentação geral
2.1.3 - Estrutura da SOMAGUE
2.1.4 - Indicadores
2.1.5 - Perspectivas estratégicas
2.1.6 - SOMAGUE no mundo
2.1.7 - Ferramentas de comunicação
17
17
20
21
24
25
26
27
2.2 - AS GRANDES ÁREAS
2.2.1 - SOMAGUE Engenharia
2.2.2 - SOMAGUE Concessões e Serviços
2.2.3 - SOMAGUE Ambiente e SOMAGUE Serviços
2.2.4 - SOMAGUE Imobiliária
28
28
33
37
44
2.3 - EMPRESAS PARTICIPADAS
2.3.1 - Área Engenharia
2.3.2 - Área Ambiente
45
45
80
3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE
100
3.1 - COMENTÁRIOS DE ORDEM GERAL
101
3.2 - DESEMPENHO AMBIENTAL
3.2.1 - Consumo de água e matérias primas
3.2.2 - Consumo de combustíveis
3.2.3 - Consumo e produção de energia
3.2.4 - Gestão de resíduos
3.2.5 - Acompanhamento ambiental de obras
3.2.6 - Formação em protecção do ambiente e segurança
3.2.7 - Sistemas de gestão ambiental
3.2.8 - População servida com sistemas de abastecimento de água,
drenagem e tratamento de águas residuais
3.2.9 - População servida com sistemas de resíduos sólidos
102
102
110
113
116
118
118
119
120
3.3 - DESEMPENHO ECONÓMICO
3.3.1 - Volume de negócios
3.3.2 - Resultados líquidos
3.3.3 - Custos com pessoal
3.3.4 - Encargos com formação
121
123
124
124
126
3.4 - DESEMPENHO SOCIAL
3.4.1 - Estrutura do quadro de pessoal
3.4.2 - Formação
3.4.3 - Absentismo
3.4.4 - Gestão da qualidade
3.4.5 - Prevenção e segurança
3.4.6 - Mecenato
127
127
133
135
135
135
136
121
4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO QUANTO AOS
INDICADORES GRI
138
5 - ANEXOS
142
PREÂMBULO
5
Este documento constitui o RELATÓRIO
DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da
SOMAGUE, elaborado tendo como
referência as “Sustainability Reporting
Guidelines - 2002” desenvolvidas pela
Global Reporting Iniciative (abreviadamente
GRI), grupo de peritos das Nações Unidas
cuja actividade desde 1999 visa a promoção
da melhoria do nível de qualidade deste
tipo de relatórios.
Pretende-se com este Relatório disponibilizar
um documento que permita:
• divulgar o conhecimento disponível
sobre as vertentes ambiental, económica
e social das actividades exercidas pelas
empresas da SOMAGUE e contribuir para
promover o seu futuro aprofundamento;
• sensibilizar os gestores da SOMAGUE,
a vários níveis de responsabilidade,
e os respectivos colaboradores, para os
impactes decorrentes dessas actividades;
• promover a implementação de práticas e
procedimentos que atenuem os impactes
menos positivos dessas actividades no
ambiente e na sociedade;
• levar ao conhecimento dos accionistas
da SOMAGUE, dos colaboradores das
suas várias empresas e da comunidade
em geral, os esforços desenvolvidos pela
SOMAGUE para adequação do seu
desempenho aos princípios do
Desenvolvimento Sustentável (definido
no Relatório Brundtland, de 1987, como
“o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes sem comprometer
a capacidade das gerações futuras
satisfazerem as suas próprias
necessidades”).
Neste primeiro Relatório de
Sustentabilidade apresentado pela
SOMAGUE foi decidido incluir
exclusivamente na avaliação do
desempenho as empresas da SOMAGUE
onde a participação da SOMAGUE SGPS
é de 50% do capital ou superior, por se
tratar das organizações mais significativas
para efeitos de implementação de
directrizes a nível da SOMAGUE; foram
também excluídos, por razões
semelhantes, os Agrupamentos
Complementares de Empresas onde aquela
empresa participa.
6
A avaliação do desempenho das empresas
da SOMAGUE incidiu sobre os seguintes
aspectos, na sequência alfabética dos
respectivos domínios:
• Desempenho ambiental: consumo de
água e matérias primas; consumo de
combustíveis; consumo e produção de
energia; gestão de resíduos;
acompanhamento ambiental de obras;
formação em protecção do ambiente
e segurança; sistemas de gestão ambiental;
população servida com sistemas de
saneamento básico; população servida
com sistemas de recolha e transporte de
resíduos sólidos urbanos;
• Desempenho económico: volume de
negócios, resultados líquidos, custos
com pessoal, capital próprio, activo
líquido e encargos com formação;
• Desempenho social: estrutura do quadro
de pessoal; formação; absentismo; gestão
da qualidade; prevenção e segurança.
A avaliação do desempenho quanto a estes
diversos aspectos teve por base
indicadores, cujos valores se reportam ao
ano de 2003. No sentido de permitir
avaliar a evolução recente, apresentam-se
também os valores desses indicadores
relativamente a 2001 e 2002, para
a SOMAGUE SGPS e para as grandes
áreas, ou relativamente a 2002, no caso
das restantes empresas.
A diversidade de actividades exercidas
pelas empresas da SOMAGUE (que, no
essencial, se podem classificar em cinco
grandes tipos: construção civil e obras
públicas, exploração/concessão de
infra-estruturas, gestão de empreendimentos,
estudos e projectos, ensaios laboratoriais) e
a implantação da SOMAGUE em países ou
regiões com níveis de desenvolvimento e
perfis culturais muito díspares (Portugal
Continental, Regiões Autónomas dos
Açores e da Madeira, Angola, Brasil, Cabo
Verde, Macau/China, por exemplo), entre
outros aspectos, tornaram particularmente
difícil a escolha dos indicadores para
avaliação do desempenho, sendo
impraticável, no contexto deste primeiro
Relatório de Sustentabilidade, auscultar
grupos de interesse para esse efeito, como
é aconselhado pelos peritos da GRI.
Razões de natureza similar conduziram
à apresentação de um número relativamente
baixo de indicadores integrados.
Tendo presentes critérios de flexibilidade
e comparabilidade, articulados com um
critério geral de transparência, optou-se,
assim, por seleccionar um conjunto de
indicadores comuns a todas as empresas
da SOMAGUE independentemente da sua
actividade, complementados por outros
indicadores mais específicos associados
exclusivamente a um certo tipo de
actividades, prevendo para os Relatórios
de Sustentabilidade dos próximos anos
avaliações mais detalhadas sobre aspectos
que se venham a identificar como mais
relevantes para determinado tipo de
actividades e/ou para determinadas
unidades geográficas e a utilização de um
maior número de indicadores integrados.
No que se refere especificamente
à organização deste Relatório, na
sequência da Declaração do Presidente do
7
Conselho de Administração da SOMAGUE
SGPS, que acompanha o capítulo
“Perspectivas e Estratégia de Sustentabilidade”
(vd. Capítulo 1), procede-se à apresentação
da “Estrutura e Sistema de Gestão da
SOMAGUE” (vd. Capítulo 2), relativamente à
SOMAGUE SGPS, às “grandes áreas” e às
restantes empresas. Inclui-se depois a
“Avaliação do Desempenho das Empresas”
(vd. Capítulo 3), nos planos ambiental,
económico e social. A concluir, apresenta-se
o “Índice do Conteúdo do Relatório
quanto aos Indicadores GRI” (vd. Capítulo
4).
Confiamos que a apresentação deste
primeiro Relatório possa constituir um
estímulo para um aprofundamento do
conhecimento da situação quanto aos
aspectos pertinentes e um desafio para
uma melhoria do desempenho de todos os
colaboradores da SOMAGUE no quadro
dos princípios do Desenvolvimento
Sustentável, como base de partida para
desenvolvimento deste tipo de relatórios
para o futuro.
Sintra, Março de 2004
DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS
9
Constitui este documento o RELATÓRIO
DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da
SOMAGUE, que, juntamente com o
Relatório de Contas, apresentam as
linhas de acção e a avaliação do
desempenho do conjunto das principais
empresas da SOMAGUE durante o ano
transacto.
Este Relatório de Sustentabilidade, o
primeiro apresentado pela SOMAGUE,
insere-se na aplicação dos princípios da
Estratégia Nacional de Desenvolvimento
Sustentável (ENDS 2002), desenvolvida
na sequência da Estratégia de Lisboa,
estabelecida em Março de 2000, que
tornou objectivo estratégico da União
Europeia a garantia de um crescimento
económico sustentável a ser avaliado
periodicamente através de relatórios
baseados em indicadores.
Embora já há alguns anos se incluam
nos Relatórios de Contas da SOMAGUE
SGPS não apenas indicadores de
desempenho económico mas também
alguns indicadores de desempenho
social, entendeu-se ser chegada a altura
de introduzir agora a dimensão
ambiental nos relatórios anuais e de
contemplar duma forma integrada a
avaliação do desempenho da
SOMAGUE.
Este Relatório foi preparado tendo como
referência as “Guidelines - 2002” do
GRI (Global Reporting Iniciative) das
Nações Unidas, adoptando, como
recomendado, critérios de transparência,
comparabilidade e flexibilidade e traduz
uma apresentação equilibrada e racional
do desempenho económico, ambiental e
social das empresas da SOMAGUE.
10
São objecto de avaliação detalhada
neste Relatório todas as empresas da
SOMAGUE em que a participação da
SOMAGUE SGPS é particularmente
relevante, sendo nossa intenção, nos
próximos anos, alargar progressivamente
este universo, na medida em que tal se
justificar.
A decisão de elaboração e apresentação
deste Relatório pressupõe um
compromisso de empenhamento da
Administração da SOMAGUE SGPS na
melhoria dos sistemas de recolha de
informação e no desenvolvimento dos
critérios de selecção de indicadores
significativos, traduzindo, por parte da
gestão da SOMAGUE, um compromisso
de adequação progressiva das
actividades das respectivas empresas aos
princípios do Desenvolvimento
Sustentável.
11
Espera-se que este Relatório, além de
proporcionar aos accionistas
e à comunidade em geral uma visão do
desempenho das várias empresas da
SOMAGUE nas vertentes ambiental,
económica e social, venha contribuir
significativamente para sensibilização
dos gestores a vários níveis e de todos
os colaboradores dessas empresas para
a importância do seu comportamento
no sentido de reforçar, de forma
coerente e proactiva, a dimensão de
futuro na inter-relação de cada empresa
com o ambiente e com a sociedade em
que se insere.
Sintra, Março de 2004
1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIA
DE SUSTENTABILIDADE
13
A sustentabilidade duma unidade empresarial
avalia-se pela sua capacidade de enfrentar
os desafios do futuro, quer na adequação
dos serviços que presta às necessidades do
mercado, quer na incorporação, nos seus
valores, das preocupações que emergem
da sociedade em que se insere.
No quadro do Desenvolvimento
Sustentável torna-se, assim, necessário,
não tanto produzir “mais” - com mais
produtividade, com mais liderança do
mercado, com mais rendibilidade - mas
sobretudo produzir “melhor” - com
melhor enquadramento dos colaboradores,
com valorização contínua das condições
de trabalho, com dinamização permanente
da utilização de tecnologias mais
eficientes, com atenuação das implicações
menos positivas das actividades laborais
na sua envolvente biofísica e psicossocial,
com utilização preferencial de recursos
naturais renováveis e com abertura
crescente à comunidade e aos seus
valores culturais.
A SOMAGUE integra essas perspectivas no
seu posicionamento estratégico, pelo que,
nesse contexto, tem vindo a prosseguir
esforços significativos para melhorar as
condições de trabalho dos seus
colaboradores e para adequar o
desempenho das suas unidades
empresariais às exigências - técnicas,
comerciais e financeiras - do mercado
e aos valores da sociedade, sem perder de
vista as situações específicas da relação
entre cada empresa e a sua envolvente,
inerentes à dispersão dos seus cerca de
4 450 colaboradores por oito países e quatro
continentes e à diversidade de actividades
exercidas pelas suas participadas
(construção civil e obras públicas,
exploração/concessão de infra-estruturas,
gestão de empreendimentos, estudos e
projectos, ensaios laboratoriais).
14
As suas directrizes estratégicas fundamentais
são, no essencial, as seguintes:
• Valorização contínua dos seus
colaboradores, elemento-chave para um
desempenho de sucesso das respectivas
empresas assente em princípios de
competência, criatividade e espírito de
equipa, com implementação de
mecanismos relacionais de enquadramento
profissional, adopção de políticas salariais
adequadas, desenvolvimento dos sistemas
de apoio social, promoção de acções de
formação a vários níveis e criação de
oportunidades de relacionamento lúdico;
• Atenção permanente à melhoria das
instalações e das condições de trabalho,
no que se refere a higiene e segurança,
funcionalidade e conforto, em
complemento da satisfação dos requisitos
legais aplicáveis;
• Investimento continuado na
implementação de novas tecnologias,
quer no que se refere a equipamentos,
quer a métodos de trabalho, com
acentuado destaque para as novas
tecnologias da informação;
• Aprofundamento dos mecanismos de
controlo sistemático da qualidade e do
desenvolvimento temporal e financeiro
dos trabalhos adjudicados, visando
garantir o cumprimento das condições
contratuais num quadro financeiro
saudável e constituir uma base de
relacionamento com os clientes passível
de gerar novas oportunidades de
trabalho futuro;
• Desenvolvimento permanente dos
métodos de avaliação do desempenho
financeiro das empresas, e muito em
particular, das suas equipas de
produção, como instrumento fundamental
de gestão;
• Prosseguimento duma política de
selecção rigorosa de fornecedores
e subcontratados e sua avaliação
sistemática com base nas suas
capacidades potenciais, na qualidade
dos materiais ou equipamentos
fornecidos ou do trabalho efectuado e no
cumprimento das condições estabelecidas
para a prestação dos serviços;
• Diversificação da oferta de produtos e
serviços, com desenvolvimento das
capacidades de intervenção em novas
áreas de reconhecido interesse potencial;
• Prosseguimento da aposta no sector
energético quanto aos projectos de
instalações de cogeração e de produção
de energias “limpas” (parques eólicos);
• Incorporação da componente ambiental
em instalações de especial relevância,
sempre que seja previsível que a sua
execução ou exploração possam interferir
significativamente com o ambiente;
• Intensificação do processo de
internacionalização, com presença
crescente em mercados importantes de
determinados países (Angola, Brasil,
Macau - China) e penetração em novos
mercados de interesse potencial (Norte
de África), sempre que surjam
oportunidades de valorizar as
15
capacidades próprias ou de gerar
sinergias com equipas locais, num
quadro vantajoso em termos comerciais
e/ou financeiros;
• Certificação pelos Sistemas de Gestão
da Qualidade, Ambiente e Segurança
de um número crescente de empresas
da SOMAGUE;
• Adopção generalizada de Manuais de
Segurança ou de Manuais de Qualidade,
Segurança e Ambiente nas empresas
com actividade na área da construção
civil e obras públicas;
• Presença, apoio ou patrocínio de
eventos de destacado interesse técnico,
profissional ou comercial;
• Colaboração no apoio a instituições de
solidariedade social ou a iniciativas de
reconhecido interesse cultural ou social.
2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO
DA SOMAGUE
17
2.1 - A SOMAGUE
2.1.1 - BREVE HISTORIAL
A SOMAGUE teve origem na Sociedade de
Empreitadas Moniz da Maia, Duarte e Vaz
Guedes, Lda., criada em 1947 por José Vaz
Guedes, como resposta à recuperação
prevista no pós-guerra, associada ao forte
investimento público nas grandes
infra-estruturas de que o País necessitava.
Transformada em Sociedade Anónima em
1965 e liderada por João Vaz Guedes
desde 1967, passou a designar-se por
Sociedade de Empreitadas SOMAGUE,
SARL em 1970, ano em que a família Vaz
Guedes adquiriu a totalidade do capital.
Em 1986 os Grupos SOMAGUE e EDIFER
decidem formar uma parceria na Região
Autónoma dos Açores, criando a Ediçor,
empresa especializada no segmento da
construção civil, reabilitação e restauro de
edifícios, exclusivamente para o mercado
açoriano.
Em 1989 a Termague - Sociedade de
Construções e Empreendimentos da
Madeira, Lda., passa a desenvolver, na
Região Autónoma da Madeira, a actividade
de construção civil e obras públicas da
SOMAGUE.
Em 1990 a SOMAGUE participa na
constituição da CVC - Construções de
Cabo Verde, SARL em parceria com duas
entidades de Cabo Verde, a Companhia de
Seguros Garantia e o Instituto Nacional de
Previdência Social.
Em 1993, na sequência do processo de
reestruturação então iniciado, a Sociedade
de Empreitadas SOMAGUE, S.A. terminou
a actividade que vinha desenvolvendo e
transformou-se na holding da SOMAGUE,
designada agora por SOMAGUE, SGPS.
João Vaz Guedes assume a presidência da
holding e Diogo Vaz Guedes toma a
direcção da SOMAGUE - Sociedade de
Construções, S.A..
18
É também em 1993 que a SOMAGUE
adquire 50% do Grupo CESL, o maior
grupo português na área do ambiente,
fundado pelo Professor Lobato de Faria em
1976, passando desde então a deter
competências técnicas na área da
consultoria e projecto, operação e
manutenção e gestão de concessões.
No ano de 1995 nasce a Tecnasol FGE Fundações e Geotecnia, S.A., por fusão,
decidida pela SOMAGUE e pela EDIFER,
das suas participadas na área das
fundações e geotecnia.
Em 1997, de acordo com o objectivo
estratégico de internacionalização, a
SOMAGUE adquire 50% da LCM - Les
Coffrages Modernes (Marrocos), passando
a intervir directamente no mercado de
construção marroquino e permitindo, no
curto prazo, dinamizar a actuação da
SOMAGUE no Norte de África. Ainda
nesse ano, a SOMAGUE adquire a
Assiconstroi - Sociedade de Construções,
S.A., empresa líder no segmento da
construção civil, que passa a designar-se
Soconstroi - Sociedade de Construções,
S.A.. Esta operação permitiu ainda potenciar
uma expansão em Moçambique, através
da SOGEL (Moçambique).
No início de 1998, na prossecução do
objectivo estratégico da internacionalização,
é constituída a SOMAGUE Internacional,
tendo em vista a necessidade de
especialização de tarefas de
acompanhamento e apoios às empresas
participadas e aos projectos em curso,
e para conferir autonomia à área da
montagem de negócios, nasce a
SOMAGUE PMG destinada ao
desenvolvimento de projectos na área da
promoção imobiliária e da habitação
a custos controlados.
Em meados de 1998 a SOMAGUE inicia
a internacionalização na área das
concessões, com a formalização da
constituição da BRAEST e da SOMEST, no
Brasil, para desenvolvimento do projecto
de participação e atribuição de concessões
rodoviárias naquele país.
No final de 1998 é criada a SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A., sub-holding
da SOMAGUE para as actividades na área
das concessões, com excepção dos
projectos na área do ambiente e arrancam
as primeiras concessões na área rodoviária:
Lusoponte (Pontes Vasco da Gama e 25 de
Abril) e Auto-Estradas do Atlântico.
Ainda em finais de 1998 procede-se
à fusão da SOMAGUE - Sociedade de
Construções com a Soconstroi - Sociedade
de Construções, dando origem
à SOMAGUE Engenharia, S.A., a maior
empresa de construção civil e obras
públicas portuguesa.
Durante 1999 o Grupo CESL altera a sua
designação para SOMAGUE Ambiente,
a sub-holding da SOMAGUE para a área do
ambiente e, através dessa empresa,
a SOMAGUE reforça a sua posição na
HIDURBE, com a aquisição dos restantes
50% do capital, passando a oferecer um
serviço global na gestão de resíduos sólidos.
Ainda durante 1999 procede-se
à reestruturação da SOMAGUE Engenharia
19
e à alienação de 16% do capital social da
SOMAGUE Concessões e Serviços.
No ano de 2000 Diogo Vaz Guedes assume
a presidência do Conselho de Administração
da SOMAGUE SGPS e inicia-se uma
parceria com o Grupo SACYR, grupo
espanhol na área da construção.
Em 2001 é criada a sub-holding
SOMAGUE Serviços, SGPS, S.A., que
integra e articula as competências da
SOMAGUE Ambiente, da SOMAGUE
Concessões e Serviços e da SOMAGUE
PMG, passando a oferecer desde então
soluções verdadeiramente globais nestas
áreas de actuação.
No decurso de 2001 inicia-se a participação
nas concessões de águas e saneamento.
Durante 2002 a SOMAGUE toma
posição de controlo na Neopul, S.A.,
reforça para 100% a participação da
SGPS na SOMAGUE Concessões
e Serviços, S.A., desenvolve a sua
participação nas concessões de águas
e saneamento e adquire 3,29% da
Lusoponte, onde passa a deter 17,1%,
tornando-se o maior accionista
português nesta empresa.
Em 2003 passou a fazer parte do
NextPrime, índice sectorial para as
empresas da bolsa pan-europeia.
Acreditando sempre na insustentabilidade
de estratégias de crescimento não
alicerçadas numa estrutura financeira
saudável, a SOMAGUE veio a celebrar
uma parceria estratégica com participação
accionista com a SACYR-VALLEHERMOSO
em 2000, seguindo um caminho de
colaboração conjunta e de integração
operacional que resultou, no final
de 2003, na celebração, ao nível dos
accionistas de referência, de um acordo
de integração das duas sociedades.
20
2.1.2 - APRESENTAÇÃO GERAL
A SOMAGUE tem presentemente 103
empresas e cerca de 4 450 colaboradores,
estando presente em oito países (Portugal,
Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha,
Marrocos, Macau/China, Moçambique)
e em quatro continentes.
Detém 19 grandes áreas de competência:
• Obras Públicas, Construção Civil,
Fundações e Geotecnia, através da
SOMAGUE Engenharia;
• Habitação a Custos Controlados,
Promoção Imobiliária, Montagem de
Negócios e Logística, através da
SOMAGUE PMG;
• Infra-estruturas Rodoviárias, Infra-estruturas
Desportivas, Infra-estruturas Ferroviárias,
Infra-estruturas Portuárias e
Aeroportuárias, Edifícios Administrativos
e Prisões, através da SOMAGUE
Concessões e Serviços;
• Operação e Manutenção, Consultoria e
Engenharia, Concessões de Água e
Saneamento, Resíduos Sólidos, Espaços
Verdes, Infra-estruturas de Energia e
Multi-Serviços, através da SOMAGUE
Ambiente.
As capacidades de intervenção específicas
de que dispõe nas áreas de competência
são as seguintes:
• Na SOMAGUE Engenharia:
• Obras públicas: obras marítimas;
barragens e hidráulica fluvial;
infra-estruturas ferroviárias; túneis
e escavações subterrâneas; vias de
comunicação (estradas, pontes e
viadutos); aeroportos;
• Construção civil: estruturas industriais;
habitação; infra-estruturas de lazer,
desportivas, hospitalares e ambientais;
reabilitação de edifícios e monumentos;
• Fundações e geotecnia;
• Na SOMAGUE Concessões e Serviços:
• Infra-estruturas rodoviárias, desportivas,
ferroviárias, portuárias e
aeroportuárias, edifícios administrativos
e prisões;
21
• Na SOMAGUE Ambiente e na
SOMAGUE Serviços:
• Concessões de água e saneamento;
• Operação e manutenção de
infra-estruturas ambientais;
• Concepção e gestão da recolha,
transporte e tratamento de resíduos
sólidos;
• Projecto, construção e manutenção de
espaços verdes;
• Consultoria e engenharia de
infra-estruturas ambientais;
• Concepção, construção e exploração
de infra-estruturas na área da energia;
• Multi-serviços de engenharia
e construção de infra-estruturas de
gás, água, electricidade
e telecomunicações.
• Na SOMAGUE Imobiliária:
• Realização e desenvolvimento de
projectos imobiliários abrangendo
e gerindo todas as fases de
empreendimento.
2.1.3- ESTRUTURA DA SOMAGUE
Apresenta-se de seguida o organograma
que traduz a estrutura da SOMAGUE,
onde se identificam as empresas alvo do
presente relatório.
22
SOMAGUE SGPS - ORGANOGRAMA 2003
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA SOMAGUE
SOMAGUE
SGPS
SOMAGUE
CONCESSÕES E
SERVIÇOS 80%
SOMAGUE
ENGENHARIA 100%
A.C.E.’s
Participadas
3,77%
7,2%
Somague Investimentos
100%
Somague Engenharia
Madeira 100%
E.T.R.S. Meia Serra
3,77%
Linha Vermelha
26,32%
Via Litoral
4,8%
Somague PMG
100%
Somague Ediçôr, Eng.
100%
Metro
50%
CP - Albergaria
Entroncamento 32,5%
Lusoponte
17,206%
Promoceuta
55%
Edimecânica
100%
Normetro
6,59%
Lipor - Construção
60%
Oesterota
25%
H.S.E. Emp. Imobil.
27,5%
Maguetecno
100%
Alqueva
25%
Lipor - Exploração
40%
Tenemetro
30%
Jardins de Braço de Prata
10%
Neopul
80%
Casa da Música
60%
A 17 - F. Foz/Mira
25%
MTSA
20%
1.10 Const. e Emp. Imob.
33,3%
Engigás
51,76%
Transmetro
47,5%
VL9 - Gaia
70%
Braest (Brasil)
100%
Espaço Portimão
33,3%
Engigás Cabo Verde
95%
Linha do Norte
36,1%
Vianorte (Brasil)
12,2%
Soconstroi Engenharia
50%
AQUAProtect
40%
Águas da Linha
50%
Itaberaba (Brasil)
7,1%
Habitar (Angola)
100%
Tegael
51%
Freeport-2ª Fase
50%
Triângulo do Sol (Brasil)
40%
Sogel (Moçambique)
100%
Engibras (Brasil)
98,7%
Etar da Madalena
33,3%
Auto-Estradas
do Oeste 20%
CVC (Cabo Verde)
57,62%
Logibrás (Brasil)
100%
Àguas de Gondomar
67,5%
Viaoeste
100%
Somague TI
100%
Tecnasol FGE
50%
Acess. Antas
33,3%
Auto-Estradas
do Atlântico 90%
Vortal
10%
Soconstroi Engenharia
50%
Infra-estruturas
das Antas 33,33%
Smart IT
100%
10%
Empresas alvo do Relatório
de Sustentabilidade
Ambiental
23
PRINCIPAL ESTRUTURA SOCIETÁRIA
20%
SOMAGUE AMBIENTE
100%
SOMAGUE SERVIÇOS
100%
Espaço Seniores
100%
BIG PLAN
100%
AGS
100%
Hidurbe
100%
CESL Ásia (Macau)
51%
Tratave
40%
GSA
50%
MPS (Macau)
80%
Enerviz
99,97%
Emp. Eólicos do
Douro 49%
Águas do Sado
40%
GSU/Açores
50%
AGS (Macau)
Macau 60%
Enercampo
99,92%
Emp. Eólicos do
Verde Horizonte 100%
Águas da Figueira
40%
Hidurbe/Mesquita, ACE
60%
CGS (Macau)
58,33%
C.T.E.
99,9%
EolMinho
28%
Águas de Cascais
30,5%
Viveiros do Falcão
52%
CEI (Macau)
50%
Enernisa
90%
P. Eólico Serra da Capucha
50%
Águas de Carrazeda
75%
Procesl
70%
CEI (Macau)
100%
Emp. Eólicos Fieis
95%
P. Eólico Moinho do Céu
50%
Águas de Gondomar
42,5%
Hidro 4
100%
Focus Facilities (Macau)
85%
P. Eólico do Alto da Vaca
85%
Emp. Eólicos da
Serra do Sicó 50%
Águas de Alenquer
40%
AIA
100%
Focus (HK) (Macau)
100%
Emp. Eólicos Alvadia
40%
Eólicas Marão
99%
Etarlima, ACE
50%
Focus Macau
100%
Fábrica do Arco
50%
Emp. Eólicos Pracana
100%
Ambiporto ACE
50%
FM 2000 (Macau)
100%
P. Eólico Outeiro
95%
Emp. Eólicos Viade
80%
Ecobarcelos, ACE
50%
Y&T (Macau)
90%
P. Eólico Gevancas
49%
SERE
100%
Finerge
49,9%
Aplicação Urbana II
25%
LRTM
50%
Sanear (Brasil)
54,123%
YTS (Macau)
60%
EolVerde
80%
Blowait
51%
Resil (Brasil)
99,7
Águas Mandaguahy
(Brasil) 40%
Focus Airport Services
100%
Emp. Eólicos Vale do
Minho 50%
Boreas
51%
Sanesalto (Brasil)
60%
P. Eólico da Costa
Vicentina 49%
24
2.1.4 - INDICADORES
SOMAGUE - COLABORADORES
EM 2002
Área Concessões
e Serviços
15
Área
Serviços
2
SOMAGUE - COLABORADORES
EM 2003
Área Concessões
e Serviços
17
Área
Serviços
1
Área
Ambiente
694
Área
Ambiente
637
Área
Engenharia
2712
O número de colaboradores no conjunto
das empresas da SOMAGUE passou de
3 395 em final de 2002 para 4 444 em
final de 2003, sendo a maioria - 61,9% no
final de 2002 e 53,8% no final de 2003 afecta à produção.
A área Engenharia representa cerca de
80% dos colaboradores da SOMAGUE.
Área
Engenharia
3721
O número de colaboradores no conjunto
das empresas da SOMAGUE passou de 3
395 em final de 2002 para 4 444 em final
de 2003, sendo a maioria - 61,9% no final
2002 e 53,8% no final de 2003 - afecta à
produção.
A área da Engenharia representa cerca de
80% dos colaboradores da SOMAGUE.
25
Também no volume de negócios, com
valores totais consolidados de 634,5 milhões
de euros em 2001, de 778,5 milhões de
euros em 2002 e de 887,4 milhões de euros
em 2003, se verificou uma evolução positiva.
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS
DA SOMAGUE
1000
2.1.5 - PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS
106€
600
400
2003
0
2002
200
2001
O objectivo estratégico da SOMAGUE
é tornar-se uma referência no domínio da
Engenharia e dos Serviços, com uma base
accionista ibérica liderada por portugueses
e desenvolvendo a sua actividade
especialmente nos mercados de Portugal,
Brasil, Angola e Macau/China.
800
Anos
Quanto às suas diversas áreas de
intervenção, os objectivos estratégicos são
os seguintes:
• ENGENHARIA: Incrementar a
rentabilização das capacidades
existentes e o desenvolvimento
progressivo do envolvimento em
projectos articulados com a área dos
serviços e imobiliário, na óptica da
venda de soluções integradas;
• AMBIENTE e SERVIÇOS: Incrementar o
desenvolvimento dos negócios nas áreas
das concessões rodoviárias, concessões
municipais de águas e saneamento,
energias renováveis e na concepção,
operação e financiamento de sociedades
de prestação de serviços de saúde;
• IMOBILIÁRIO: Reforçar a intervenção
na área da promoção imobiliária através
de uma parceria com a Vallehermoso,
empresa líder no mercado imobiliário
espanhol.
26
2.1.6- SOMAGUE NO MUNDO
DISTRIBUIÇÃO DE
COLABORADORES EM 2002
Cabo Verde
194
Portugal
Continental
1374
Macau
208
Em 2003 cerca de 41% dos colaboradores
das empresas da SOMAGUE estavam
afectos a empresas sediadas em Portugal
Continental, embora países como Angola
e, em 2003, o Brasil, tenham um papel
muito destacado a este respeito (com 16%
e 15% do total, respectivamente).
DISTRIBUIÇÃO DE
COLABORADORES EM 2003
Madeira
182
Angola
903
Brasil
1
Açores
505
Cabo Verde
181
Moçambique
54
Portugal
Continental
1851
Macau
307
Angola
701
Madeira
214
Brasil
674
Açores
456
27
2.1.7 - FERRAMENTAS DE
COMUNICAÇÃO
A SOMAGUE dispõe de uma série de
ferramentas de comunicação que
pretendem corresponder às expectativas
dos diversos públicos - internos e externos.
2.1.7.1- COMUNICAÇÃO EXTERNA
• Soma e Segue - Notícias SOMAGUE, é a
revista trimestral que divulga as
actividades das diversas empresas do
grupo. Teve a sua primeira edição em
Maio de 1996 e tem uma tiragem média
de 5.500 exemplares;
• www.somague.pt é o site da
SOMAGUE e contém informação
detalhada sobre a actividade do grupo.
Dispõe ainda de uma área específica
com informação financeira onde são
divulgados todos os documentos de
prestação de contas - trimestrais,
semestrais e anuais - para além dos
comunicados emitidos.
O Gabinete de apoio ao investidor está
acessível a partir do site, com um e-mail
dedicado - [email protected], que é
encaminhado para o Gabinete do
representante das relações com o mercado.
As relações com os investidores estão
centralizadas no representante para as
relações com o mercado e são garantidas
directamente pelo Administrador da
SOMAGUE SGPS responsável pela
coordenação de toda a área financeira e
controlo de gestão do grupo.
• Através do site www.somague.pt pode
ainda ter-se acesso a informação mais
detalhada relativa a algumas empresas
do universo SOMAGUE, através de links
aos seus sites específicos, como por
exemplo: www.somagueti.pt;
www.ags.pt; www.aguasdecascais.pt;
www.procesl.pt; www.smartit.pt;
www.ceslasia.com; www.tratave.pt,
www.engigas.pt; www.engibras.br;
www.lusoponte.pt;
www.autoestradasdoatlantico.pt
www.triangulodosol.com.br.
• As relações com a imprensa são
garantidas pela Direcção de Marketing e
Comunicação em sintonia com o
Presidente do grupo SOMAGUE.
• A SOMAGUE está ainda presente em
eventos diversos - feiras, exposições,
congressos, colóquios e seminários onde se apresenta a públicos mais ou
menos especializados.
• Brochura institucional - de apresentação
do grupo, suas empresas, negócios e
portfolio.
• Brochuras de apresentação das
empresas - relativas às suas áreas de
actividade, de expertise ou com
a apresentação de valências específicas.
• Estando cotada na BVL, fazendo parte
do índice Nextprime, a SOMAGUE
divulga os seus resultados através dos
canais existentes para o efeito, como
sejam o Boletim da Bolsa e site da
CMVM.
28
2.1.7.2 - COMUNICAÇÃO INTERNA
2.2 - AS GRANDES ÁREAS
Para além da divulgação interna do Soma
e Segue, a SOMAGUE dispõe de outras
ferramentas de comunicação a nível
interno (empresas do grupo):
São de considerar cinco grandes áreas: a
SOMAGUE Engenharia, a SOMAGUE
Concessões e Serviços, a SOMAGUE
Serviços, a SOMAGUE Ambiente e a BIG
PLAN.
• Snet - página de intranet das empresas
SOMAGUE. Instalada na rede informática
interna, permite uma informação
actualizada a todos os colaboradores da
empresa, aos mais diversos níveis:
manuais, política e legislação da
qualidade, segurança e ambiente,
manuais do SIGAQS (sistema integrado
de gestão do ambiente, qualidade
e segurança), assuntos relacionados com
recursos humanos, apresentações
comerciais, manuais de identidade
corporativa, clipping de notícias
SOMAGUE na imprensa, notícias do
mundo, relatórios e contas e comunicados,
acções pontuais, etc.;
• Reuniões de Quadros, regulares, que
podem ser abertas a todas as empresas
do universo SOMAGUE, a áreas de
negócio específicas, a empresas do
grupo ou ainda relativas a temas concretos.
2.2.1 - SOMAGUE ENGENHARIA
2.2.1.1- APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE Engenharia é o pilar da
SOMAGUE e oferece um serviço de
engenharia global de qualidade, que passa
pelas grandes obras marítimas, barragens
e hidráulica fluvial, infra-estruturas
ferroviárias, túneis e escavações
subterrâneas, vias de comunicação estradas, pontes e viadutos - aeroportos
ou, na área da construção civil, estruturas
industriais, habitação, infra-estruturas de
lazer, desportivas ou ambientais e
reabilitação de monumentos.
A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding,
refere-se a uma organização sem
colaboradores alocados permanentemente
e que consiste essencialmente na gestão
financeira de participações noutras
empresas efectuada pontualmente por
elementos da SOMAGUE Engenharia
(Construtora).
29
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS
• Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração
• Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração
Conselho de
Administração
• Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração
• Rui Dias Lopes, Administrador
• Rui Vieira de Sá, Administrador
• Luís Patrício, Administrador
• Manuel Manrique, Administrador
30
Participadas nacionais:
SOMAGUE
ENGENHARIA
•
•
•
•
A.C.E.’s
Participadas
3,77%
Somague Investimentos
100%
Somague Engenharia
Madeira 100%
E.T.R.S. Meia Serra
3,77%
Linha Vermelha
26,32%
Somague PMG
100%
Somague Ediçôr, Eng.
100%
Metro
50%
CP - Albergaria
Entroncamento 32,5%
Promoceuta
55%
Edimecânica
100%
Normetro
6,59%
Lipor - Construção
60%
H.S.E. Emp. Imobil.
27,5%
Maguetecno
100%
Alqueva
25%
Lipor - Exploração
40%
Jardins de Braço de Prata
10%
Neopul
80%
Casa da Música
60%
A 17 - F. Foz/Mira
25%
1.10 Const. e Emp. Imob.
33,3%
Engigás
51,76%
Transmetro
47,5%
VL9 - Gaia
70%
Espaço Portimão
33,3%
Engigás Cabo Verde
95%
Linha do Norte
36,1%
Soconstroi Engenharia
50%
AQUAProtect
40%
Águas da Linha
50%
Habitar (Angola)
100%
Tegael
51%
Freeport-2ª Fase
50%
Sogel (Moçambique)
100%
Engibras (Brasil)
98,7%
Etar da Madalena
33,3%
CVC (Cabo Verde)
67,62%
Logibrás (Brasil)
100%
Àguas de Gondomar
67,5%
Somague TI
100%
Tecnasol FGE
50%
Acess. Antas
33,3%
Vortal
10%
Soconstroi Engenharia
50%
Infra-estruturas
das Antas 33,33%
Smart IT
100%
•
•
•
•
•
SOMAGUE Engenharia da Madeira, S.A.
SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A.
Tecnasol/FGE, Fundações e Geotecnia, S.A.
SOMAGUE PMG - Promoção e
Montagem de Negócios, S.A.
SOMAGUE TI - Tecnologias de
Informação, S.A.
Maguetecno - Comércio e Serviços, Lda.
Edimecânica - Engenharia Mecânica e
Carros Clássicos dos Açores, Lda.
Soconstroi Engenharia
Neopul - Sociedade de Estudos e
Projectos
Participadas internacionais:
• SOMAGUE Engenharia do Brasil
• SOMAGUE Engenharia de Angola - Habitar
• CVC - Construções de Cabo Verde, SARL
31
2.2.1.2 - BREVE HISTÓRICO
ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO
Com um processo de reestruturação
iniciado em 1993, foi possível modernizar
e rentabilizar uma empresa tradicional de
obras públicas, duplicar a sua dimensão e
alargar as suas valências com a aquisição
da Soconstroi em 1997, efectuar a fusão
e redimensionar a respectiva estrutura em
1998/99 e relançar o seu crescimento em
2000 em simultâneo com a realização da
parceria com a SACYR. Hoje, a
SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma
área de Engenharia lucrativa, baseada
numa gestão rejuvenescida e suportada
por modernos sistemas de informação,
com uma capacidade operacional que lhe
permite estar presente na esmagadora
maioria dos grandes projectos em curso
em Portugal, com padrões de qualidade e
segurança reconhecidos pelos seus
clientes.
Foi ainda possível, ao longo deste período,
racionalizar e dinamizar eficientes
operações nos Açores, Madeira, Brasil
e Angola e desenvolver capacidades em
áreas de especialização como a geotecnia
e as infra-estruturas ferroviárias, através
das participadas Tecnasol e Neopul.
Com a recente incorporação na SOMAGUE
Engenharia da SOMAGUE PMG,
resultam fundadas expectativas que
proporcionam a criação de um sector de
geração de actividade nos domínios da
Habitação Social, bem como de
importantes projectos de Reabilitação
Urbana das grandes cidades.
A aposta continuada na privatização de
sectores tradicionalmente de investimento
público, bem como os projectos
estruturantes em parcerias público-privadas,
nomeadamente em Hospitais e Concessões
(IC16/30, CSCUT AÇORES, DOURO
LITORAL e IP4), associados
à implementação da Alta Velocidade entre
Lisboa/Porto e Lisboa/Badajoz, permite
antever o futuro com mais serenidade.
No ano de 2003, o sector da Construção
conheceu um forte decréscimo da
actividade que se traduziu em quebras
extremamente significativas no número de
fogos concluídos e nos concursos de obras
públicas adjudicados. Em consequência,
praticamente todos os indicadores de
actividade registaram quebras acentuadas,
reaparecendo simultaneamente fenómenos
típicos de uma conjuntura adversa que se
repercutiram, em cascata, sobre
a totalidade do tecido empresarial, e dos
quais merecem destaque, pela sua
relevância, a intensificação dos atrasos de
pagamento por parte do Estado,
o aviltamento de preços e o crescimento
do desemprego.
Apesar das incertezas relacionadas com a
conjuntura nacional e internacional, em
2003 a empresa viveu claramente em
contraciclo com o sector, fruto da
implementação de uma estratégia que tem
vindo a ser desenvolvida pela SOMAGUE,
que permite hoje à SOMAGUE Engenharia
ter uma carteira de obras menos
dependente dos clientes públicos,
alimentada em parte pela SOMAGUE
Serviços, com uma forte componente de
32
construção de estádios de futebol, reflectindo
também uma presença importante nos
mercados brasileiro e angolano.
No final de 2003 a SOMAGUE na área da
Engenharia tinha 3 721 trabalhadores e o
seu volume de negócios consolidado nesse
ano foi de aproximadamente 839 milhões
de euros.
SOMAGUE ENGENHARIA - EVOLUÇÃO
DOS QUADROS DE PESSOAL
4000
3000
SOMAGUE ENGENHARIA - VOLUME
DE NEGÓCIOS
2000
1000
800
600
400
0
2003
200
2002
106€
Anos
2001
2003
2002
0
2001
1000
Anos
33
2.2.2 - SOMAGUE CONCESSÕES E
SERVIÇOS
2.2.2.1 - APRESENTAÇÃO
A prestação de serviços e os projectos de
concessão evidenciam todo o empenho da
SOMAGUE em dinamizar uma filosofia
global de desenvolvimento, conciliando
a integração do investimento público
e privado apoiado na experiência adquirida
em mais de cinco décadas de actividade
na área da construção de infra-estruturas.
• 80% SOMAGUE SGPS
Estrutura accionista
• 20% SOMAGUE Serviços
• Diogo Vaz Guedes, Presidente
• João Vasconcelos Guimarães, Vice-Presidente
Conselho de
Administração
• José Vaz Guedes
• José Presmanes Rubio
• Pedro de Almeida Gonçalves
34
A SOMAGUE Concessões e Serviços
detém competências na montagem de
grandes projectos nas áreas de Concessões
- vias de comunicação - auto-estradas,
redes de metropolitano, aeroportos,
caminhos de ferro, portos, estabelecimentos
hospitalares e prisionais e nos complexos
desportivos do futuro para os quais
utiliza equipas multidisciplinares.
Organiza e monta unidades de operação
e manutenção nas infra-estruturas em que
participa, bem como a prestação de
serviços afins para outras Concessionárias.
A SOMAGUE Concessões e Serviços
detém, directa ou indirectamente, as
seguintes participações em Sociedades de
direito Português e Brasileiro:
• CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
NACIONAIS:
• Lusoponte - Concessionária para a
Travessia do Tejo, S.A.
• Auto-Estradas do Atlântico, S.A.
• CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
INTERNACIONAIS:
• Braest - Participações Ltda.
SOMAGUE
CONCESSÕES E SERVIÇOS
Auto-Estradas
do Oeste 20%
Auto-Estradas do
Atlantico 90%
10%
Vialitoral
4,8%
N.º Km
Tipo de
Concessão
Início/Fim
Concessão
Oesterota
25%
Vianorte
(Brasil)12,36%
Viaoeste
100%
Lusoponte
Participação
SOMAGUE
Lusoponte Lisba
17,21%
Auto-Estradas
do Atlântico
Vialitoral
Braest
100%
Itaberaba
(Brasil) 7,1%
Tenemetro
30%
Triângulo do Sol
(Brasil) 40%
Triângulo do
Sol
MTSA
14%
Vianorte
17,2%
20,0%
4,8%
40,0%
12,4%
5 + 17,2
172,1
37,0
442
235
Portagem
Real
Portagem
Real
SCUT
Portagem
Real
Portagem
Real
1996-2030
1998-2028
2000-2025
1998-2018
1998-2018
35
2.2.2.2 - BREVE HISTÓRICO
ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO
A SOMAGUE Concessões e Serviços
consolidou, nos últimos anos, a sua
estrutura de gestão para as diversas áreas
de actividade mantendo assim uma
estrutura funcional capaz não só de
acompanhar as suas diversas participações
como também de liderar os novos projectos.
Em carteira a Empresa tem o seu
envolvimento no projecto rodoviário do
IC11, aguardando a convocatória para
a retoma das negociações, e ainda a SCUT
Açores onde também foi indicada como
finalista para o processo da BAFO (“Best
and Final Offer”).
Na área ferroviária o ano de 2003 ficou
marcado pela concretização da participação
da SOMAGUE Concessões no Metro Ligeiro
de Tenerife, resultante do sucesso no concurso
para o efeito promovido no início do ano pelo
Cabildo Insular de Tenerife (CIT). Esta constitui
a primeira participação na área ferroviária e
foi realizada em parceria com a operadora
francesa Transdev (igualmente parceira da
SOMAGUE Engenharia no Metro do Porto) e
com a empresa de engenharia espanhola
INECO. O agrupamento destas três empresas,
especialmente formado para este projecto,
constituiu uma empresa privada sedeada em
Tenerife, na qual a SOMAGUE Concessões
detém 30%, e que participa, conjuntamente
com o CIT, na empresa MTSA, que tem como
objecto a construção e a operação do Metro
Ligeiro de Tenerife. A participação do
agrupamento privado na MTSA é de 14%,
correspondendo-lhe grande parte da
responsabilidade da operação do sistema.
A construção deverá iniciar-se em Março de
2004 prevendo-se o início da operação para o
final de 2006.
O ano de 2003 foi o ano onde, em termos
de decisões políticas, se verificou um
impulso significativo naquele que será o
maior projecto ferroviário da próxima
década, em Portugal - a Alta Velocidade.
Todos os desenvolvimentos que se
verificaram neste projecto foram sendo
acompanhados pela SOMAGUE
Concessões e Serviços, S.A., em
interligação com as outras áreas da
SOMAGUE com potencial intervenção
neste empreendimento. Atendendo à sua
importância e dimensão, este será um
projecto decisivo na estratégia da Empresa
para a área ferroviária e que deverá ter, em
2004, um conjunto de desenvolvimentos
e decisões significativos.
No decurso da segunda metade de 2003,
no sentido de constituir um agrupamento
forte e dinâmico com parceiros de
elevado valor acrescentado nas áreas
respectivas de intervenção e que pudessem
aportar competência e capacidade
contribuindo sinergicamente para o sucesso
esperado desta iniciativa, estabeleceram-se
os termos de associação com a José de
Mello Saúde - operador de renome
e experiência no mercado nacional -, tendo-se
para esse efeito assinado um Memorando
de Entendimento, com o objectivo da
constituição de um veículo corporativo do
qual emanarão os consórcios concorrentes
a cada um dos projectos a lançar pelo
Estado Português.
36
Foi ainda decidido, e já conjuntamente, juntar
a este agrupamento mais uma construtora
com relevante experiência em construção
de hospitais em território Nacional, sendo
para o efeito escolhida a Edifer. As três
entidades constituíram no início de 2004
a empresa PPPS - Consultoria em Saúde,
S.A., na qual a SOMAGUE detém através
da SOMAGUE Concessões e Serviços 16%
do capital, a acrescer aos 14,4% titularidade
da SOMAGUE Engenharia.
De salientar que em Setembro de 2003 foi
finalmente concretizada a concentração
accionista em Auto-Estradas do Atlântico,
Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A.,
com a redução dos onze accionistas iniciais
para um núcleo de cinco accionistas
(SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A.,
SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS VOLUME DE NEGÓCIOS
MSF, S.A., Construtora do Lena, S.A.,
Novopca, S.A. e Banco BPI, S.A.). Cada
um destes accionistas passou a deter 20%
da Concessionária, através de veículos
criados para o efeito (Auto-Estradas do
Oeste, S.A. e Via Oeste, SGPS, S.A.).
Também no início de 2003 foi adquirida
a posição detida originalmente pela Edifer,
S.A., na Lusoponte, por rateio entre os
accionistas remanescentes, sendo que
a participação da SOMAGUE Concessões
e Serviços naquela Empresa é agora de
17,21%.
Já no final de 2003 foram agrupadas as
posições accionistas no Brasil na Sociedade
Braest, por incorporação da anterior
Sociedade Somest.
SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS EVOLUÇÃO DOS QUADROS
Nº de Trabalhadores
5
3
2
17
16
15
2003
2002
14
Anos
2001
2003
0
2002
1
2001
106€
4
Anos
37
2.2.3 - SOMAGUE AMBIENTE E
SOMAGUE SERVIÇOS
2.2.3.1- SOMAGUE AMBIENTE
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS
Conselho de
Administração
• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente
• Pedro Falcão e Cunha
• José Hervas Martins
A SOMAGUE AMBIENTE SGPS, participa
num conjunto de empresas operacionais
que cobrem, o que se convenciona
chamar, as áreas de negócio do Ambiente.
A SOMAGUE Ambiente, enquanto holding
da SOMAGUE para o sector, assume o seu
trabalho de afirmação da empresa
nacional com maior protagonismo nos
serviços ambientais, quer em termos de
estrutura e activos, quer sobretudo a nível
de técnicos especializados.
A SOMAGUE iniciou a construção de uma
sólida estrutura empresarial, assente na
competência de várias centenas de
quadros, em 1993, dispondo hoje de
empresas operacionais na consultoria
ambiental (Procesl), nas águas (AGS),
resíduos sólidos (Hidurbe), espaços verdes
(Viveiros do Falcão), energia (Finerge) e
apoio às “utilidades” (Engigás), para além
de outras empresas de carácter geográfico
(CESL-Ásia, RESIL, Engibras, entre outras).
38
SOMAGUE
AMBIENTE
Procesl
70%
AGS
100%
CESL Asia
51%
Finerge
49,9%
Hidro 4
100%
Hidurbe
100%
Tratave
40%
MPS (Macau)
80%
Everniz
99,9%
Emp. Eólicos do Douro
49%
AIA
100%
GSA
50%
Águas do Sado
40%
AGS Macau
(Macau) 60%
Enercampo
99,92%
Emp. Eólicos do Verde
Horizonte 100%
GSU/Açores
50%
Águas da Figueira
40%
CGS (Macau)
58,33%
C.T.E.
99,9%
EolMoinho
28%
Hidurbe/Mesquita, ACE
60%
Águas de Cascais
30,5%
CEI (Macau)
50%
Enernisa
90%
P Eólico Serra da Capucha
50%
Viveiros do Falcão
52%
Águas de Carrazeda
75%
CEI (Macau)
100%
Emp. Eólico Fieis
95%
P. Eólico Moinho do Céu
50%
Águas de Gondomar
42,5%
Focus Facilities (Macau)
85%
P. Eólico Alto da Vaca
85%
Emp. Eólicos da Serra do
Sicó 50%
Águas de Alenquer
40%
Focus (HK) (Macau)
100%
Emp.Eólicos Alvadia
40%
Eolicas Marão
99%
Etarlima, ACE
50%
Focus Macau
100%
Fábrica do Arco
50%
Emp. Eólicos Pracana
100%
Ambiporto ACE
50%
FM 2000 (Macau)
100%
P. Eólico Outeiro
95%
Emp. Eólicos Viade
80%
Ecobarcelos ACE
50%
Y&T (Macau)
90%
P. Eólico Gevancas
49%
SERE
100%
LRTM
50%
Sanear (Brasil)
54,123%%
YTC (Macau)
60%
EolVerde
80%
Blowalt
51%
Resil (Brasil)
99,7%
Águas Mandaguahy
(Brasil) 40%
Focus Airport
Services 100%
Emp. Eólicos Vale
Moinho 50%
Boreas
51%
Sanesalto (Brasil)
60%
Trata-se da estrutura empresarial no sector,
mais sólida e desenvolvida a nível
nacional.
A SOMAGUE dispõe de Empresas-Chave
organizadas em torno da Holding que, ao
centrar as actividades nas áreas que vão
da consultoria à operação, manutenção
e gestão de concessões, abrangem a
Indústria Ambiental.
Desta forma, a SOMAGUE AMBIENTE,
através de empresas detidas pela
SOMAGUE, encontra-se a operar nas
seguintes áreas:
• A NÍVEL NACIONAL:
• Projectos e consultoria: Procesl Engenharia hidráulica e Ambiental
• Águas: AGS - Administração e Gestão
de Sistemas de Salubridade
Emp. Eólico da Costa
Vicentina 49%
39
• Energia: Finerge - Gestão de Projectos
Energéticos, S.A.
• Resíduos Sólidos: Hidurbe - Gestão de
Resíduos Sólidos, S.A.
• Espaços Verdes: Viveiros do Falcão Agricultura e Jardinagem, S.A.
• A NÍVEL INTERNACIONAL
A SOMAGUE Ambiente opera em Macau,
Brasil e Moçambique, através de:
• CESL-Ásia, Investments & Services,
Limited (Macau)
• MPS - Macau Professional Services,
Limited (Macau)
• AGS Macau - Administração e Gestão
de Sistemas de Salubridade, s.a.r.l.
(Macau)
• CEI - Companhia de Engenharia e
Investimento - Tratamento de Água,
Lda. (Macau)
• FOCUS - Gestão, Operação e
Manutenção de Instalações,
S.A.(Macau)
• FOCUS (HK) - Gestão, Operação e
Manutenção de Instalações, S.A.
(Macau)
• FM 2000 - Organização e Gestão de
Serviços de Manutenção, Lda.
(Macau)
• Y&T - Serviços de Engenharia e
Manutenção, Lda. (Macau)
• YTS - Engenharia de Sistemas, Lda.
(Macau)
• Sanesalto - Saneamento, Lda. (Brasil)
• CGS - Tratamento de Resíduos, Lda.
(Macau)
• Engibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil)
Logibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil)
• CEI - Companhia Etar das Ilhas, Lda.
(Macau)
• Engigás - Cabo Verde, Lda. (Cabo
Verde)
• Resil - Engenharia e Manutenção, Lda.
(Brasil)
• BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL
E ESTRATÉGICO
• Águas de Mandaguahy (Brasil)
Dentro das oportunidades que o mercado
nacional proporcionou, as empresas da
SOMAGUE Ambiente em 2003
consolidaram as suas carteiras de
negócios, sendo de destacar que:
• Sanear - Esgotos de Araçatuba, S.A.
(Brasil)
• Sanambi - Engenharia e
Desenvolvimento, Lda. (Moçambique)
• A AGS obteve duas novas concessões
de abastecimento de água e águas
40
residuais nos Municípios de Paços de
Ferreira e Barcelos;
• A Finerge efectuou a montagem de
seis novos parques no mercado da
energia eólica e realizou algumas
parcerias estratégicas com via à
consolidação da carteira de projectos.
As duas participações da AGS em
concessionárias de água e saneamento
no Brasil, Sanear e Águas de Mandaguahy,
entram pela primeira vez em 2003 no
consolidado da SOMAGUE pelo método
integral, dado o aumento de participação
ocorrido no capital destas empresas.
Ao nível interno, procedeu-se
à reorganização das participações detidas
directamente pela SOMAGUE Ambiente
na Hidurbe, Viveiros de Falcão e Engigás,
tendo transitado, as duas primeiras para
a área de coordenação da AGS e a Engigás
para a SOMAGUE Engenharia, passando
a estar essa participação integrada
e coordenada pela Neopul.
SOMAGUE AMBIENTE – EVOLUÇÃO DOS
QUADROS DE PESSOAL
SOMAGUE AMBIENTE – VOLUME DE
NEGÓCIOS
50
40
600
106€
Nº de Trabalhadores
800
30
400
20
200
2003
2002
0
Anos
2001
2003
2002
2001
0
10
Anos
41
2.2.3.2 - SOMAGUE SERVIÇOS
A SOMAGUE Serviços é actualmente, uma
unidade da SOMAGUE, detida a 100%
pela SOMAGUE SGPS, dedicada a uma
rede de apoio a pessoas idosas. Essa rede
de apoio tem o nome de REDE SOCIAL
PRIVADA e é identificada pela denominação
SENIORES. A SENIORES será um veículo
e uma marca que integram sistemas e
soluções, estruturados sob uma inovadora
forma de prestar serviços, criando um novo
“ambiente” na prestação de cuidados
continuados de longa duração
e de saúde, e uma dedicação aos futuros
clientes desta Rede e aos seus familiares.
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS
• Diogo Vaz Guedes, Presidente
• Roberto da Silveira
• Luis Silva Santos
• José Vaz Guedes
Conselho de
Administração
• Nuno Ribeiro da Silva
• João Vasconcelos Guimarães
• Pedro Falcão e Cunha
• Pedro de Almeida Gonçalves
• Francisco Peres Grácia
• José Presmanes Rubio
• José Luis Hervás Martin
SOMAGUE
SERVIÇOS
Espaço Seniores
100%
42
O objectivo da SENIORES pressupõe
massificar e democratizar as respostas
às necessidades das pessoas. Para isso são
grandes a disponibilidade e o interesse em
estruturar uma articulação institucional
com os órgãos da administração pública
interessados nesta rede (Saúde e Segurança
Social), estabelecendo acordos e
protocolos de colaboração que agilizem
a organização e a prestação de cuidados
continuados em diversos ambientes: apoio
domiciliário integrado, centros de
actividade diária, centros de noite,
residências assistidas, unidades de
internamento de curta e longa duração ou
permanente, unidades especializadas nas
respostas a doenças psico-geriátricas.
de decisão a nível da SOMAGUE SGPS e
na montagem das operações seleccionadas
para o efeito.
• BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL
E ESTRATÉGICO
O processo sofreu um atraso inicial por
constrangimentos decorrentes de alguns
acordos e contratos celebrados por aquelas
empresas que determinaram a necessidade
de obtenção do consentimento de diversas
entidades, designadamente bancárias,
à transmissão das acções. Paralelamente,
o necessário estudo do correspondente
quadro jurídico-fiscal foi sendo
condicionado por anunciadas alterações
legislativas com potencial impacto na
operação. E, finalmente, em face da
iniciativa da SOMAGUE SGPS de elaborar
um Plano Estratégico de Negócios da
SOMAGUE, com a colaboração da Société
Géneral, decidiu-se aguardar pelas
respectivas conclusões.
A área de Serviços tem sido encarada na
SOMAGUE como a peça fundamental na
articulação entre a engenharia e os
serviços, permitindo deste modo
a optimização e valorização destas duas
actividades e, consequentemente, da
SOMAGUE.
Durante o ano de 2002, a actividade da
SOMAGUE Serviços centrou-se no estudo
de enquadramento estratégico dos novos
negócios identificados pelos quadros que
integraram o chamado DPS
(Desenvolvimento de Projectos e Serviços)
- parques automáticos, infra-estruturas
rodoviárias municipais, logística e cuidados
continuados de saúde de longa duração na avaliação do correspondente mercado
potencial, no apoio em processos de tomada
Esta área tem vindo a sofrer várias
reestruturações no que se refere à
participação desta na SOMAGUE
Ambiente, SOMAGUE Concessões e
Serviços e SOMAGUE PMG.
O exercício de 2002 cumpriu-se sem que,
ao contrário do inicialmente previsto, as
participações da SOMAGUE SGPS na
SOMAGUE Ambiente, na SOMAGUE
Concessões e Serviços e na SOMAGUE
PMG passassem para a titularidade da
SOMAGUE Serviços.
De facto, em 2003, chegou a ser anunciada a
criação desta área como nova unidade de
negócios, que iria concentrar, por fusão,
estas três áreas. Posteriormente, veio a ser
43
deliberado não avançar com tal fusão,
mantendo-se a SOMAGUE Concessões e
Serviços e a SOMAGUE Ambiente
independentes e procedendo-se à criação
de uma nova unidade para o sector
imobiliário - SOMAGUE Imobiliária
(transitoriamente com o nome Big Plan).
SOMAGUE SERVIÇOS – EVOLUÇÃO DOS
QUADROS DE PESSOAL
SOMAGUE SERVIÇOS – VOLUME DE
NEGÓCIOS
350
2
106€
300
250
200
150
1
100
Anos
2003
2002
0
2001
50
2003
0
2002
55
2001
Nº de Trabalhadores
500
450
Anos
44
2.2.4 - SOMAGUE IMOBILIÁRIA
2.2.4.1- APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE Imobiliária é uma empresa
centrada na promoção imobiliária
(transitoriamente com o nome Big Plan)
que oferece soluções abrangentes e de
qualidade a entidades públicas e privadas
nas áreas em que intervém, identificando
oportunidades de negócio para outras
empresas da SOMAGUE.
A vocação da SOMAGUE Imobiliária passa
pela realização e desenvolvimento de
projectos imobiliários abrangendo e
gerindo todas as fases de empreendimento.
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE
SGPS
Conselho de
Administração
• Roberto da Silveira,
Administrador
2.2.4.2 - BREVE HISTÓRICO
ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO
No âmbito da redefinição estratégica da
componente imobiliária da SOMAGUE, foi
entendido desenvolver a actividade da
SOMAGUE na vertente imobiliária e no
mercado nacional, mediante a constituição de
uma nova sociedade promotora, a
SOMAGUE Imobiliária, S.A..
Consubstanciando uma parceria SOMAGUE
SGPS/VALLEHERMOSO, esta última, o maior
promotor imobiliário
espanhol, detida a 100% pelo Grupo
SACYR-VALLEHERMOSO, abre novos
horizontes de crescimento e consolidação da
SOMAGUE como promotor imobiliário em
Portugal.
Para tal facto, a SOMAGUE PMG passou
a ser detida a 100% pela SOMAGUE
Engenharia, pelo que a respectiva
actuação, ao incidir sobre a vertente de
Construção Civil e Obras Públicas,
circunscreverá a sua actividade imobiliária
à promoção de Habitação a Custos
Controlados, Reabilitação Urbana e Gestão
do Património da sua accionista.
As principais actividades deste sector em
2003, vocacionaram-se:
• Na reabilitação urbana das antigas
instalações de armamento – INDEP –
Jardins Braço de Prata;
• Na aquisição da totalidade da
participação que a SOMAGUE
detinha na Sociedade Aplicação
Urbana II, responsável pelo
desenvolvimento imobiliário do
projecto das Antas no Porto;
• Na proposta de parceria entre a
SOMAGUE, Amorim Imobiliária e o
Clube de Futebol “Os Belenenses”;
• Na estratégia de desenvolvimento de
actividade imobiliária no projecto de
habitação no Largo do Rato, em
Lisboa.
45
2.3 - EMPRESAS
PARTICIPADAS
2.3.1 - ÁREA ENGENHARIA
2.3.1.1- SOMAGUE - ENGENHARIA, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE Engenharia como construtora,
oferece um serviço de engenharia global
de qualidade, idealizando, concebendo e
realizando grandes obras; adequa as suas
funções às exigências do presente e às
expectativas do futuro.
Localização
• Sede Social: Sintra
• Delegação: Porto
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS
• Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração
• Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração
Conselho de
Administração
• Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração
• Rui Dias Lopes, Administrador
• Rui Vieira de Sá, Administrador
• Luís Patrício, Administrador
• Manuel Manrique, Administrador
Dimensão
• 1 444 colaboradores no final de 2003
46
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Obras marítimas
• Vias de comunicação
• Aproveitamentos hidroeléctricos,
barragens e hidráulica fluvial
• Obras subterrâneas
• Construção civil e urbanização
• Construção industrial
• Infra-estruturas ambientais.
• PRINCIPAIS MERCADOS E
RESPECTIVAS COTAS
O território nacional constitui o seu mercado
privilegiado, tendo atingido 92,5% das
vendas em 2003.
A SOMAGUE Engenharia está, todavia,
cada vez mais apostada na
internacionalização das suas actividades,
sendo de destacar sobretudo os mercados
de Angola (com quase 20 milhões de euros
de vendas em 2003) e do Brasil (com
cerca de oito milhões e meio de euros de
vendas em 2003).
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE
PESSOAL
As necessidades de recrutamento surgem
da gestão equilibrada entre os objectivos
de negócio que a empresa se propõe a
atingir e o desenvolvimento das competências
internas dos recursos humanos da empresa.
A existência de uma política de
recrutamento tem por objectivo compatibilizar
as admissões com os objectivos de
negócio e com os planos de desenvolvimento
dos colaboradores da SOMAGUE, de
forma a serem conciliadas as expectativas
individuais com as da organização.
A política de recrutamento tem por base a
análise e a previsão das necessidades de
recursos humanos. Isto é, as necessidades
de recrutamento devem estar previstas no
orçamento anual de cada uma das
Direcções, de forma a enquadrar-se numa
estratégia integrada, por oposição a uma
política "caso-a-caso".
O processo de recrutamento deve ser
realizado numa perspectiva de
desenvolvimento e renovação dos quadros
da empresa.
O recrutamento deve ser conduzido de
forma a compatibilizar as admissões com
o modelo de desenvolvimento profissional
interno, privilegiando a mobilidade interna
numa perspectiva de desenvolvimento
profissional dos seus recursos humanos e
de desenvolvimento duma cultura de
grupo e de visão integrada.
47
O recrutamento anual de um número
planeado de recém admitidos possibilita o
rejuvenescimento atempado dos quadros,
permitindo ainda aos recém admitidos o
seu crescimento interno de acordo com as
evoluções definidas, pelo que deverá ser
anualmente incluída no plano de recursos
a admissão de jovens recém licenciados,
em número a determinar.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO
Numa perspectiva de gestão da Qualidade
e de prossecução dos processos de
negócio da SOMAGUE é indispensável a
qualificação dos colaboradores para fazer
face à realidade e exigência da estratégia
da empresa.
A Formação é entendida pela SOMAGUE
como uma ferramenta indispensável a essa
qualificação, dotando os colaboradores
das competências necessárias ao exercício
das suas funções e preparando-os para um
desenvolvimento profissional, quer no
sentido de progressão vertical, quer no
sentido de progressão horizontal, por
forma a que os Recursos Humanos se
encontrem o mais aptos possível
a concretizar os objectivos propostos, bem
como a fazer face a novas estratégias de
negócio.
Deste modo, a política de formação, face
aos princípios orientadores da estratégia da
SOMAGUE, deve:
• Desenvolver as competências e as
aptidões definidas no modelo de
competências;
• Preparar e desenvolver as acções
identificadas no âmbito da análise de
desempenho ou no levantamento de
necessidades sectoriais ou nos
pedidos pontuais de participação em
cursos, formação essa específica.
Para garantir a qualificação dos indivíduos
face às competências da organização,
corporativas e técnico-funcionais gerais, as
acções previstas no Plano Anual de
Formação resultam do levantamento de
necessidades obtido essencialmente
através do processo de análise de
desempenho.
A formação é, pois, uma forma de garantir
a qualificação dos colaboradores em todas
as vertentes da estrutura organizacional.
• PLANOS DE CARREIRA
A gestão das aspirações profissionais dos
colaboradores é um dos factores de
sucesso das organizações, daí a
necessidade de articular a política de
carreiras com as demais políticas de gestão
de recursos humanos.
O Modelo de Carreiras constitui de facto
um instrumento de gestão na medida em
que permitirá definir a médio prazo, de
acordo com as necessidades da
SOMAGUE, qual o Plano de Sucessões.
Neste contexto este modelo fornece ainda
uma metodologia que permite identificar
percursos ideais, que impliquem o
desenvolvimento de competências de
Postos Funcionais destinados a novas áreas
de negócio.
48
A política de carreiras pretende identificar e
definir caminhos alternativos pelos quais se
pode aceder a postos de maior relevância.
Os principais objectivos da Política de
Carreiras são:
• Alinhar as expectativas e as
capacidades dos colaboradores com a
estratégia de negócio e as necessidades
funcionais da SOMAGUE;
• Criar condições para manter os
profissionais adequados nos lugares
certos e no tempo necessário, de
forma a assegurar o cumprimento
eficaz dos objectivos da Empresa e a
motivar os colaboradores;
• Orientar os colaboradores sobre as
possibilidades de evolução dentro da
SOMAGUE e os requisitos necessários
e, desta forma, criar-lhes apetência
para a permanência na Empresa;
• Gerir a Política de substituição e de
formação dos colaboradores, criando
condições para assegurar a
continuidade de todas as actividades
da Empresa, o desenvolvimento de
novas actividades e/ou novos mercados;
• Reconhecer o desempenho dos
colaboradores e o seu esforço para
uma melhoria contínua.
Trata-se de definir os percursos do Modelo
de Carreiras, bem como os requisitos
necessários à movimentação dos
colaboradores dentro dos diversos
percursos possíveis, o que permite aos
colaboradores da SOMAGUE estabelecer
objectivos a médio e longo prazo,
relativamente ao seu percurso profissional
dentro da empresa e identificar
necessidades de formação que possibilitem
essa evolução.
O Planeamento do Modelo de Carreiras dos
Recursos Humanos da SOMAGUE procura
conciliar os objectivos estratégicos do
negócio da empresa e as necessidades/
interesses de cada colaborador.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
Desde 2002 que a SOMAGUE Engenharia
dispõe de um Sistema Integrado de Gestão
do Ambiente, Qualidade e Segurança
(SIGAQS), definido de acordo com as
normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO
14001:1999 e a especificação OHSAS
18001:1999. O sistema aplica-se à realização
de todas as obras e actividades associadas,
garantindo sempre a satisfação das exigências
e expectativas dos clientes.
Este Sistema Integrado encontra-se certificado
desde o ano de 2002 na sua vertente da
Qualidade, pela ISO 9001:2000, para toda
a actividade da Empresa.
O subsistema de Gestão Ambiental segundo
a norma NP ISO 14001:1999 encontra-se
actualmente implementado no Edifício
Sede e em diversas obras, prevendo-se a
sua certificação no final do ano de 2004.
À semelhança do subsistema de Gestão
Ambiental, prevê-se que o subsistema de
Gestão de Segurança e Saúde venha a ser
49
certificado segundo a especificação
OHSAS 18001:1999 - Occupational
Health and Safety Management Systems
até final de 2004.
• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS
Desde 1993 a SOMAGUE tem feito uma
aposta pioneira na modernização e
implementação de novos processos e
respectivas tecnologias de suporte.
A procura constante das melhores soluções
permitiu criar uma equipa com elevado
conhecimento funcional e técnico em
várias áreas de negócio e na integração de
soluções próprias com os melhores
packages de mercado.
O suporte nesta área é integralmente
fornecido para a SOMAGUE, pela unidade
criada para o efeito - SOMAGUE TI.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
Para o futuro deverá ser incrementada a
rentabilização das capacidades existentes
e o desenvolvimento progressivo da
participação em projectos articulados com
a área SOMAGUE Serviços e a SOMAGUE
PMG, na óptica da venda de soluções
integradas aos clientes SOMAGUE.
50
2.3.1.2 - SOMAGUE INVESTIMENTOS GESTÃO E SERVIÇOS, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE Investimentos, tal como a
SOMAGUE Engenharia como Sub-holding,
refere-se a uma organização sem
colaboradores alocados permanentemente
e que consiste essencialmente na gestão
financeira de participações noutras
empresas efectuada pontualmente por
elementos da SOMAGUE Engenharia
(Construtora).
Localização
• Sede Social: Sintra
Estrutura
accionista
• 100% SOMAGUE
SGPS
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
A SOMAGUE Investimentos partilha do
Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,
Qualidade e Segurança (SIGAQS) da
SOMAGUE Engenharia, definido de
acordo com as normas NP EN ISO
9001:2000, NP EN ISO 14001:1999
e a especificação OHSAS 18001:1999.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO E
ÁREAS DE NEGÓCIO
• Concepção e desenvolvimento de
projectos, designadamente de
natureza imobiliária, prestação de
serviços de consultoria, gestão,
investimento, compra e venda de
imóveis, incluindo a compra para
revenda dos adquiridos para esse fim,
bem como o exercício de actividades
relacionadas ou conexas.
• PRINCIPAIS MERCADOS E
RESPECTIVAS COTAS
• Península Ibérica e PALOP.
A empresa pretende ver reforçada a sua
estrutura financeira, condição indispensável
para a alavancagem do seu crescimento, o
que fará em conjugação com o reforço das
suas competências na área da Engenharia,
quer no que respeita aos diferentes
segmentos do mercado em que actua, quer
no que se refere às zonas geográficas em
que está implantada.
Solidez financeira, rigor na gestão,
complementaridade com as outras áreas
de negócio da SOMAGUE e alargamento
da base dos negócios, quer por via das
competências quer pela internacionalização,
são os grandes objectivos estratégicos
desta sociedade.
51
2.3.1.3 - SOMAGUE PMG PROMOÇÃO E MONTAGEM DE
NEGÓCIOS, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE PMG - Promoção e
Montagem de Negócios, S.A. (“Empresa”),
tem sede em Sintra e foi constituída em 20
de Janeiro de 1998 e tem como objecto
social o estudo, montagem e
acompanhamento de negócios e
operações, designadamente para
desenvolvimento de projectos imobiliários,
de habitação social e de parques de
estacionamento, e ainda a compra e venda
de imóveis, incluindo a compra para
revenda dos adquiridos para esse fim.
Até 31 de Outubro de 2003 a SOMAGUE
PMG foi detida a 100% pela SOMAGUE
SGPS; a partir daí é detida a 100% pela
SOMAGUE Investimentos, S.A..
Localização
• Sede Social: Sintra
Estrutura
accionista
• 100% SOMAGUE Investimentos, AS
• Ricardo Martín Lucas, Presidente
• Luis Silva Patrício
Conselho de
Administração
• Gabriel Manuel Sanz Mayoral
• José Augusto Ferreira Teixeira
• João Manuel Nunes Salvador
Dimensão
• 13 colaboradores no final de 2003
52
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
• Construção de habitação social;
• Gestão de um parque de estacionamento;
• Desenvolvimento de projectos
imobiliários.
• PRINCIPAIS MERCADOS
Nesta data a empresa trabalha
exclusivamente para o mercado nacional.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
Não se prevê por enquanto vir a dispor de
um Sistema de Gestão da Qualidade, mas
este é em geral exigido aos empreiteiros
nas obras que a empresa gere.
A empresa não dispõe de sistema de gestão
ambiental implementado, no entanto segue
os procedimentos de recolha e triagem de
resíduos definidos para o Edifício Sede da
SOMAGUE.
Não dispõe de Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde certificado, integrando-se
no Plano de Emergência do Edifício Sede,
além de cumprir a legislação aplicável.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE
PESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
As políticas de recursos humanos seguem
as linhas gerais das aplicadas na
SOMAGUE Engenharia.
As perturbações que ainda se fazem sentir,
em resultado das importantes mudanças
políticas ocorridas nas eleições autárquicas
do fim de 2001, aliadas à manutenção dos
cortes na despesa pública traduzidos na
inibição do endividamento das Autarquias
e à eliminação do crédito bonificado para
aquisição de casa própria, têm sido,
juntamente com a recusa de visto do
Tribunal de Contas às propostas de
aquisição de fogos por parte dos
Municípios com fundamento na ausência
de concurso público, os principais factores
explicativos do decréscimo de actividade
e, consequentemente, do resultado
esperado para o ano de 2005 na vertente
da Habitação a Custos Controlados.
Pelas estas razões, mantiveram-se sem
qualquer evolução os empreendimentos
previstos para os Municípios de Loures,
Portimão, Sintra e Mirandela.
2.3.1.4- SOMAGUE TI - TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE TI - Tecnologias de
Informação, S.A. foi constituída em 11 de
Agosto de 2000, através da autonomização
da equipa da Direcção de Sistemas de
Informação da SOMAGUE Engenharia,
tendo como objecto social o
desenvolvimento, a comercialização e a
implementação de sistemas e aplicações
internet, nomeadamente comércio
electrónico e portais temáticos.
53
Actualmente a SOMAGUE TI desenvolve
projectos com equipas pluridisciplinares,
dentro e fora da SOMAGUE, com especial
incidência na integração de soluções e na
componente de controlo de obra.
Localização
• Sede Social: Sintra
• Delegação: Porto
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Engenharia
• Luis Silva Santos
Conselho de
Administração
• Ricardo Martín Lucas
• Luis Patrício
Dimensão
• 24 colaboradores no final de 2003
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Soluções integradas de gestão, com
especial ênfase na área da construção;
• Concepção, desenvolvimento e
implementação de Soluções de
Gestão de Obra;
• Implementação e gestão de
infra-estruturas tecnológicas e
sistemas;
• Integração de soluções.
54
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
A SOMAGUE TI desenvolve a sua
actividade, essencialmente, como
fornecedora da SOMAGUE.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
A empresa não dispõe actualmente de um
sistema de Gestão da Qualidade, embora
já disponha de vários procedimentos
documentados.
No que se refere à Gestão Ambiental,
a situação é idêntica à da Qualidade, mas
já com algumas actividades desenvolvidas
nomeadamente no que se refere à recolha
e triagem de resíduos.
Não dispondo de um Sistema de Gestão
da Segurança e Saúde, cumpre-se a
legislação aplicável nestas matérias. Tem
sido abordada a gestão da segurança da
informação.
• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS
Em 2003 a aposta da SOMAGUE TI fez-se
em três áreas: aquisição de licenças de
software, desenvolvimento de software
para a própria empresa e estabelecimento
de parcerias comerciais.
Relativamente à aquisição de software
para utilização na SOMAGUE destaca-se a
aquisição de licenças no âmbito do contrato
com a Microsoft, que licencia a utilização
de produtos desta empresa na SOMAGUE.
Quanto ao SAP, o aumento do licenciamento
deve-se à extensão da utilização do
sistema SAP R/3 a outras empresas da
SOMAGUE.
No âmbito dos desenvolvimentos para a
própria empresa destacam-se os trabalhos
no âmbito da Intranet da SOMAGUE, do
GESCOF e do SLIGO. O GESCOF é uma
aplicação utilizada internamente na
SOMAGUE que tem como principal
objectivo o controlo de gestão das várias
empresas. Os desenvolvimentos feitos
relativamente ao SLIGO tiveram como
objectivo melhorar as características da
aplicação, tendo em vista não só a
utilização interna mas também a
comercialização deste produto no mercado
da construção.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
As políticas de recursos humanos seguem
as linhas gerais das aplicadas na
SOMAGUE Engenharia.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
Numa perspectiva de futuro, a SOMAGUE
TI estabeleceu duas parcerias estratégicas
com produtores de software ERP (SAP e
PHC) com o objectivo de, em conjunto
com os seus produtos, oferecer aos seus
clientes soluções completas de gestão. A
área da gestão de informação e
documentação passou a ser mais uma
aposta da SOMAGUE TI, tendo para isso
constituído uma nova empresa (SMARTiT),
55
à qual caberá a dinamização desta área de
negócio, quer na SOMAGUE quer fora dela.
2.3.1.5 - SOMAGUE - ENGENHARIA
MADEIRA, S.A.
Dos objectivos para 2004 salienta-se:
• APRESENTAÇÃO
• o término do desenvolvimento do
SLIGO;
• a extensão da implementação das
ferramentas da SOMAGUE às
empresas que ainda não as utilizam;
• a implementação de uma solução de
Business Intelligence e de Reporting;
• a aposta nas parcerias SAP e PHC
para, conjuntamente com o SLIGO,
estender a actividade para fora da
SOMAGUE.
Empresa regional, criada em 1990,
imagem de marca e representante da
SOMAGUE na Região, a SOMAGUE
Engenharia Madeira (anteriormente
designada por Termague - Sociedade de
Construções e Empreendimentos da
Madeira, S.A.) tem hoje um vasto campo
de actuação na Madeira, ao nível da
construção de infra-estruturas ambientais,
obras públicas e mais recentemente em
diferentes projectos na área da construção
civil (habitação, escritórios, parques de
estacionamento, infra-estruturas de lazer,
etc.).
56
A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A.
mantém uma posição de forte crescimento
no mercado da Região Autónoma, em
consequência da aposta estratégica da
SOMAGUE de a transformar no principal
parceiro e veículo de investimento na
Região, diversificando deste modo a sua
actividade.
Localização
• Sede Social: Sintra
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Investimentos
• João Vaz Guedes
• Ricardo Martín Lucas
Conselho de
Administração
• Rui Vieira de Sá
• Luís Patrício
• Rui Dias Lopes
Dimensão
• 214 colaboradores no final de 2003
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A. é
uma referência no sector da construção na
Região Autónoma da Madeira, quer em
termos técnicos quer económicos.
Oferece um serviço de engenharia global
nas mais diversas áreas de construção:
infra-estruturas rodoviárias, portuárias,
industriais, desportivas, ambientais e de
lazer; habitação social, com investimento
privado, parques de estacionamento, etc.
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
Em termos de obras públicas, o cliente
principal é o Governo Regional da
Madeira, representado pelas diferentes
secretarias regionais e sociedades de
desenvolvimento, que agrupa cerca de
80 % da carteira da empresa.
57
A carteira, no final de 2003, cifrava-se em
86 milhões de Euros, tendo o volume de
negócios da SOMAGUE Engenharia
Madeira atingido, nesse ano, 69 milhões
de Euros, o que representou um acréscimo
de 18% face ao ano anterior.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,
AMBIENTE E SEGURANÇA
O Sistema de Gestão da Qualidade, muito
semelhante ao da SOMAGUE Engenharia,
encontra-se implementado na generalidade
das obras e, no que se refere aos serviços
da Sede, em fase final de definição/
adaptação à especificidade local. Prevê-se
vir a obter a respectiva certificação em
Dezembro de 2004.
O Sistema de Gestão Ambiental, integrado
com o da Qualidade, encontra-se em
implementação nalgumas obras, prevendo-se
a certificação em Abril de 2005.
À semelhança do referido relativamente ao
Sistema de Gestão Ambiental, prevê-se
obter a certificação na área da Segurança e
Saúde em Abril de 2005.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A.
pretende acompanhar o nível de
crescimento de mercado, consolidando
algumas novas especialidades e promovendo
inovação ao nível do processo de negócio,
promover a actividade de construção como
ferramenta essencial no desenvolvimento da
diversificação e promover a capacidade de
gestão de projectos e contratos, antecipando
tendências que gerem aumento de
produtividade e eficiência.
Tendo em atenção que o 3º quadro
comunitário de apoio terminará em 2006,
é expectável que o volume de obras
públicas venha a decrescer, pelo que é
fundamental o reforço sustentado da
capacidade produtiva de obras de
construção civil.
58
2.3.1.6 - TECNASOL/FGE,
FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S.A.
• APRESENTAÇÃO
Constituída em 23/11/1995, a Tecnasol
FGE decorreu de uma associação com o
Grupo Gestifer, em resultado do processo
de fusão por incorporação na FGE Fundações e Geotecnia, S.A., dos activos,
passivos, proveitos e custos da Tecnasol Injecções, Sondagens e Fundações, S.A..
Com o objectivo de potenciar o valor
acrescentado resultante de especializações
complementares, foi desenvolvida uma
autêntica parceria entre empresas com
actividades que se complementam mas de
grupos económicos diferentes
(FGE - Grupo Gestifer e Tecnasol - Grupo
SOMAGUE).
Localização
• Sede Social: Amadora
• Delegações: Porto e Funchal
• Sucursal: Espanha
Estrutura accionista
• 50% SOMAGUE Investimentos
• 50% EDIFER – SGPS, S.A.
• Rui Dias Lopes, Presidente
• Maria Manuela dos Santos Pestana
Conselho de
Administração
• Fernando Machado de Matos
• José Luís Carneiro Machado do Vale
• Fernando Vasco Lopes Pipa
• Jorge Manuel Marques dos Santos
• Francisco Alberto Dantas Pinto
• Ana Margarida Lopes Carlos
• Amílcar Afonso Correia
• Mário Rui Peleteiro Castanheira
Conselho de
Direcção
• Nuno Manuel Godinho Oliveira Lopes
• Pedro Vieira da Costa Vaz
• Artur Lopes Pereira
• António Levita Gonçalves
• João Augusto Farinas Falcão
• Alexandre da Luz Pinto
• Carlos Manuel Pereira Feio de Almeida
Dimensão
• 419 colaboradores no final de 2003
59
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Execução de trabalhos de obras públicas
ou particulares nos seguintes
domínios: sondagens, geotecnia,
fundações especiais, contenções,
perfurações, injecções de consolidação e
impermeabilização de solos,
instrumentação, pré-esforço,
impermeabilizações, reabilitação de
estruturas de betão armado, túneis,
galerias e outras obras especiais
subterrâneas;
• Execução de projectos, estudos e
pareceres técnicos nas áreas da sua
especialidade;
• Actividades ecológicas, nomeadamente
limpeza e contenção de solos
contaminados.
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
Fundações e geotecnia: líder no mercado
nacional, 4.º lugar a nível ibérico.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
A política de recursos humanos adoptada
pela empresa responde claramente à
necessidade de garantir a adequação das
pessoas à estratégia da empresa e dos
grupos a que pertence. A capacidade da
empresa para atrair, reter e motivar os
colaboradores constitui o melhor meio de
criar vantagem sobre a concorrência,
permitindo posicionar-se sustentadamente
como líder do mercado.
O recrutamento é feito pelo Departamento
de Pessoal com a colaboração eventual
duma entidade externa à empresa.
Todos os recrutamentos e selecções têm a
aprovação dos responsáveis das direcções
ou serviços respectivos.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO
A empresa encontra-se certificada pelo Inofor.
Como empresa preocupada com o
desenvolvimento dos seus colaboradores e
ambiciosa na aquisição de conhecimentos
e inovação é praticado o investimento
contínuo em formação.
O levantamento das necessidades de
formação é feito no início do último
trimestre de cada ano. De tal levantamento e
da análise do desempenho dos
colaboradores e da necessidade de
desenvolvimento de competências, resulta
o preenchimento de um questionário de
diagnóstico, que sintetiza as acções a
empreender, por forma a satisfazer as
necessidades identificadas para cada
direcção/serviço. Identificadas as
necessidades de formação, as acções são
planeadas, realizadas e posteriormente
avaliadas.
• PLANOS DE CARREIRA
A análise do desempenho e o investimento
no desenvolvimento do colaborador
direccionam o posicionamento na carreira
e sustentam a progressão profissional, de
acordo com as competências e potencial de
crescimento estabelecidos pela empresa.
60
Como suporte da política de retenção dos
melhores elementos, a empresa desenvolveu
um instrumento de gestão de carreira que
tem como principal objectivo assegurar
uma progressão sustentada conciliando os
objectivos estratégicos de negócio, as
necessidades da empresa e a motivação
e interesse dos colaboradores, de forma
a manter os profissionais com potencial.
Cumpridos os percursos e a aprendizagem
necessária, estão garantidas as bases para a
progressão profissional e ocupação de
novas responsabilidades.
Os resultados das avaliações de desempenho
alimentam o plano de carreira de cada
colaborador de forma coerente com as
competências e potencial de crescimento
estabelecidos e pretendidos pela empresa.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
A Tecnasol FGE, ao pretender desenvolver
um processo de melhoria contínua da sua
organização, iniciou, no princípio do ano
de 1998, um programa de implementação
de um Sistema de Garantia de Qualidade,
adoptando como referencial a norma NP
EN ISO 9001: 1995.
O certificado de conformidade
n.º 2000/CEP.1196, emitido pela APCER
em 11 de Julho de 2003, garante que o
Sistema de Qualidade da Tecnasol FGE
Fundações e Geotecnia, S.A. implementado
na gestão do desenvolvimento de projectos e
execução de obras em fundações,
estabilização de taludes, pré-esforço,
reabilitação de estruturas, entivações,
impermeabilizações, injecções, jet grouting,
instrumentação e geotecnia para a
construção civil e obras públicas, cumpre
os requisitos da norma NP EN ISO
9001:2000 - Sistemas de Gestão da
Qualidade: Requisitos.
À presente data encontra-se em
desenvolvimento um Sistema de Gestão
Integrado (SGI) de acordo com a norma
NP EN ISO 9001:2000 e a NP 4397:2001 Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde
no Trabalho: Especificações - cuja
implementação se prevê que decorra até
meados de 2004.
No contexto da segurança, encontra-se
também implementado na empresa o
“Plano de Gestão da Segurança e Saúde
no Trabalho” que dá resposta à norma
OHSAS 18001:1999.
61
• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS INCLUINDO SOFTWARE
• Sistema integrado de Monitorização
i-SIM - Sistema de software
desenvolvido conjuntamente com a
empresa Novabase, S.A. que permite
garantir que os dados provenientes de
instrumentos instalados em Obra
sejam analisados atentamente, de
forma a que possam ser tomadas as
medidas correctivas apropriadas no
âmbito de um processo de tomada de
decisão com a participação de todos
os intervenientes na Obra, Empreiteiro,
Fiscalização e Projectista, dado que
permite fazer o seguimento de todas
as fases de análise da informação
desde o registo das leituras dos
instrumentos, passando pelo
processamento da informação até à
disponibilização de relatórios com os
respectivos gráficos e plantas de obra
via internet;
• IGEO - Sistema de informação interna
acessível em rede informática através
de um Browser de Web que permite a
pesquisa geográfica de informação
geológica e geotécnica de obras e
projectos desenvolvidos por Tecnasol,
FGE - aplicação com ligação aos
sistemas SGD e i-SIM já implementados;
• Monitorização de estruturas de forma
automática e remota - Sistemas
automáticos de aquisição, processamento
e tratamento de dados, com acesso e
gestão remota, para controlo da evolução
das características geotécnicas e
estruturais de obras, durante a fase de
construção e de exploração.
Utilização frequente de arquitectura do
tipo “BUS” com transmissão de dados
em base digital a partir de sensores,
constituída por redes informáticas de
dados estruturadas (Ex.: aplicação
desenvolvida para monitorização do
estádio de Braga);
• Aplicação de sensores de Fibra Óptica
em monitorização de estruturas e
geotecnia - Sistema de monitorização
baseado em sensores de elevada
exactidão que detectam a deformação e
variação de temperatura em elementos
de fibra óptica e que possibilitam a
leitura de microdeformações entre dois
pontos que possam ocorrer em uma
qualquer estrutura, permitindo manter
essas medições a longo prazo e de
forma continuada, efectuar o seu registo
e, através de software próprio, proceder
à sua análise comparativa;
• Sistema de gestão documental - SGD
2.ª Fase - Extensão do sistema de
gestão documental electrónico já
implementado a toda a empresa
(software orientado para a informatização
de arquivos, pesquisa e manipulação
de documentos).
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DA
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
• Internas
• Encontro de quadros;
62
• Três tipos de reuniões sistemáticas:
Reunião Geral de Coordenação,
Reunião de Produção/Estaleiro;
Reunião Comercial/Produção.
• Externas
• Participação em congressos da
especialidade com apresentação de
papers;
• Divulgação através das duas ”casas-mãe” - Publicações Soma e Segue e
Edifer Notícias;
• Distribuição do Relatório e Contas aos
principais clientes, fornecedores e
instituições financeiras;
• Publicidade restrita e apenas em casos
muito pontuais (ex.: patrocínios em
congressos).
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
Pretende-se sustentar a rentabilidade da
empresa, a realizar à custa de melhorias
de produtividade, apostando para tal:
• no reforço do investimento em novos
equipamentos mais produtivos e fiáveis;
• na maior experiência e maturidade da
equipa;
• na capacidade técnica e versatilidade
dos quadros;
• na mobilização e afectação de parte da
capacidade da empresa, quer técnica
quer produtiva, ao mercado externo,
tendo em vista criar mercado que
possa complementar a actual
actividade da empresa em Portugal.
Pretende-se, de igual modo, retomar o
crescimento do volume de negócios, não
só à custa da internacionalização, mas
também privilegiando a intervenção em
obras com soluções completas de
engenharia e entrada em novas actividades
de negócios.
63
2.3.1.7 - NEOPUL - SOCIEDADE DE
ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A Neopul é uma empresa que opera
preferencialmente em dois segmentos do
mercado das obras públicas: construção e
manutenção ferroviária (trabalhos de Via e
de Catenária) e obras de infra-estruturas de
águas e saneamento.
• Sede Social: Lisboa
Localização
• Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril
• Sucursal: Espanha
• 80% SOMAGUE Investimentos
Estrutura accionista
• 20% Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
• Ricardo Martín Lucas, Presidente
• Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
Conselho de
Administração
• António Eduardo Soares Lopes de Carvalho
• Luís Manuel Silva Duarte Patrício
• Rui Dias Lopes
Conselho de
Direcção
• Eurico Pereira
Dimensão
• 245 colaboradores no final de 2003
• José Garcia
64
Luisa Resina
20%
Somague Investimentos
80%
NEOPUL
ALHCO+Accion. Indv.
30%
ENGIGÁS
70%
ENGIGÁS
99%
NEOPUL
ferroviário 100%
ENGIGÁS/
NEOPUL
TEGAEL
51%
AQUAPROTECT
40%
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Transporte ferroviário: Rede
convencional; Metropolitanos e
eléctricos; Alta velocidade;
• Execução de obras novas, renovações,
contratos de manutenção, concessões.
• PRINCIPAIS MERCADOS
E RESPECTIVAS COTAS
• Cota de cerca de 20 % do mercado
ferroviário em Portugal;
• Líder no segmento do mercado
português de instalação de tubagens
de grande diâmetro e cota de cerca de
5% da totalidade do mercado;
• Manutenção industrial, 15% de cota
neste segmento.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
A Neopul tem como política dar primazia
ao desenvolvimento profissional dos seus
trabalhadores; no seu seguimento,
a prioridade para o preenchimento de
novas vagas será sempre dada
a trabalhadores internos, que demonstrem
capacidade para os ocupar.
Acreditando que toda a actividade da
empresa tem que ser planificada,
a componente de recursos humanos,
sendo um pilar fundamental na estratégia
de qualquer organização, assume uma
65
importância vital. O orçamento anual é a
peça central para a concretização dos
objectivos da empresa; é nele que cada
Director assume as necessidades de
pessoal para o seu sector.
O Departamento de Recursos Humanos
engloba as necessidades das diversas áreas,
obtendo uma perspectiva conjunta. É seu
dever ajustar as necessidades detectadas às
perspectivas de desenvolvimento pessoal
dos trabalhadores e à aquisição de
competências, de forma a ter um tecido
profissional apto a responder aos
objectivos traçados para a empresa.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
A riqueza de uma organização reside em
grande parte no saber das pessoas que a
constituem. A capacidade de acompanhar
a evolução de novas formas de produção e
de métodos de trabalho, quer seja por
parte do trabalhador quer seja por parte da
organização, implica a necessidade de
uma constante actualização em termos de
conhecimento.
As organizações de sucesso são aquelas
que conseguem antecipar e acompanhar a
evolução das novas formas de produção e
de métodos de trabalho.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,
AMBIENTE E SEGURANÇA
A Neopul obteve a Certificação do seu
Sistema de Garantia da Qualidade em
2000 para o âmbito da Construção de
Infra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias,
segundo o referencial normativo NP EN
ISO 9002:1995, desde 2000.
Actualmente, o Sistema de Gestão da
Qualidade da Neopul está certificado
segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade sem
exclusão de qualquer requisito. O sistema
aplica-se a todas as obras de
Infra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias.
A Neopul tem como objectivo avançar
para o processo de implementação do
Sistema de Gestão Ambiental de acordo
com a NP EN ISO 14001:1999 durante o
decorrer de 2004.
Neste momento, já se encontra em fase de
planeamento a integração dos Sistemas de
Gestão da Qualidade e Gestão da
Segurança. Prevê-se para o próximo ano, o
início de implementação do processo,
segundo a norma OHSAS 18001:1999.
Na Neopul, dado o trabalho na área
ferroviária implicar a circulação de
veículos nas linhas férreas, nacionais e
espanholas, a formação e certificação na
área da segurança obedece a requisitos
que não estão directamente contemplados
nos referenciais normalizados clássicos.
A Neopul homologa e certifica todos os
veículos motorizados e/ou rebocados do
seu parque de máquinas ferroviárias, de
acordo com a UIC e com as normas do
INTF, CP e REFER.
Relativamente ao pessoal, possui no seu
quadro permanente 31 técnicos de
segurança cuja carteira profissional se intitula
66
“Pilotos de Via Interdita” e 36 “Condutores”
que são sujeitos regularmente a inspecções
médico/psicológicas, bem como a formação
especifica ministrada pela Fernave.
A empresa foi certificada em 2003
segundo OHSAS 18001:1999/NP 4397:2001,
nas seguintes áreas de actividade:
• Manutenção de Instalações Industriais;
• Instalação, Manutenção e Renovação
de Redes de Gás e Saneamento;
• Instalação de Redes Eléctricas de
Baixa e Média Tensão e Equipamentos
de Contagem Eléctrica;
• Estudos e Especificações Técnicas e
Projectos de Infra-estruturas de Gás.
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
A comunicação relativa ao Sistema de Gestão
da Qualidade, nomeadamente a transmissão
de informação pertinente no que se refere à
manutenção eficiente dos processos, é
realizada através de reuniões, notas internas,
informações por e-mail, envelopes dos
recibos de vencimento e outros meios que se
revelem igualmente eficazes.
A Comissão Executiva encoraja a
informação vinda dos colaboradores da
Neopul, tendo, para tal, previsto dois tipos
de comunicação:
• Disponibilização dum formulário para
sugestões, a colocar em caixas dispostas
em diferentes locais da empresa;
• Análise do Clima Organizacional através
da implementação do mencionado no
“Clima Organizacional”.
As situações que motivem acções de
comunicação externa com entidades
e organismos públicos ou privados,
autoridades locais, comunicação socia
e população em geral, tais como resposta
a reclamações, comunicação de acidentes,
comunicações de carácter informativo,
entre outras, também são reguladas por
procedimento próprio.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
Os bons resultados alcançados em 2003
permitem encarar com segurança a
continuação dos investimentos efectuados,
tanto em equipamento pesado de alta
especialização ferroviária, com vista à
expansão desse ramo do seu negócio e de
forma a enfrentar com determinação o
desafio da construção das novas linhas de
alta velocidade, como na participação
financeira em negócios de
complementaridade estratégica.
Assim, atenta à necessidade de
optimização de recursos e enquadrada
numa estratégia de grupo, a SOMAGUE
Ambiente SGPS cedeu à Neopul a sua
posição accionista na Engigás. Animada do
optimismo que a sinergia da gestão
conjunta de empresas com afinidades de
mercado e de tecnologias desperta, deu-se
inicio à sua reestruturação, começando
pela aquisição numa primeira fase de
acções aos diferentes accionistas, de modo
a permitir à Neopul deter de imediato a
67
maioria do capital da Engigás. Está
actualmente em curso um aumento de
capital naquela empresa com incorporação
de activos humanos e materiais da Neopul
e acompanhada de uma gestão integrada
dos segmentos de mercado de infra-estruturas
de água, saneamento, gás, construção e
manutenção industrial.
Engenharia” sob a égide da Neopul está a
desenvolver-se com grande empenho e será
certamente uma valência importante para
a criação de valor dentro da SOMAGUE,
representando em 2003 um volume de
negócios de 78 milhões de Euros e
perspectivando para 2004 uma ambição
de se aproximar dos 100 milhões de Euros.
A Neopul, completada a operação, passará
a deter 70% do capital da Engigás, e por
seu intermédio, maioria no capital da
Tegael e da Engibras (Brasil), para além de
outras participações na Aquaprotect e nas
filiais estabelecidas em Cabo Verde,
Marrocos e Irlanda.
Considera-se este passo estratégico de
grande alcance, aumentando a
competitividade global das empresas
envolvidas, permitindo-lhes potenciar a
sua actividade como prestadores de
serviços em actividades menos
dependentes das obras públicas e ligadas
ao ambiente, à energia, à indústria e aos
transportes ferroviários, tanto em Portugal
como no estrangeiro, com principal
destaque para a Espanha, onde a Neopul
enquanto empreiteiro de via férrea já é
hoje “Fornecedor acreditado Renfe”, mas
também no Brasil, onde o bom desempenho
empresarial da Engibras na área do gás
natural já se expandiu para além de São
Paulo, onde iniciou actividade em 2000,
dispondo já de delegações em diversos
Estados e com resultados muito
encorajadores.
Por via directa, a Neopul participa também
nas sociedades Ferropor e Satepor,
dedicando-se esta última ao fabrico de
travessas para o caminho de ferro, e ainda
no ACE Neorail destinado a trabalhos no
Metropolitano.
A integração deste novo “subgrupo” de
empresas de “Multi-serviços de
68
2.3.1.8 - ENGIGÁS -TECNOLOGIA
MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA,
S.A. (ENGIGÁS - NEOPUL)
• Sede Social: Lisboa
Localização
• Delegações: Almada, Camarate, Leiria, Maia, Oeiras, Viseu
• Sucursal: Espanha
• APRESENTAÇÃO
A Engigás disponibiliza serviços de
engenharia e contracting a clientes
institucionais de primeira linha, nos
sectores de actividade em que actua: na
energia, no ambiente, na indústria e nas
telecomunicações.
Estrutura accionista
• 70% Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.
• 30% Alhco + Accionistas Individuais
• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente
• Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
Conselho de
Administração
• Júlio Eurico Pereira
• José Ferreira Garcia
No final do ano de 2003 a Neopul
adquiriu a maioria do capital da Engigás,
estando em curso o aumento de capital
para detenção de 70%; o restante do
capital pertence à Alhco e a três
accionistas individuais.
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Energia: Gás natural; Electricidade;
• Ambiental: Água e saneamento;
• Indústria: Projectos industriais;
Manutenção.
• PRINCIPAIS MERCADOS E
RESPECTIVAS COTAS
• Líder no segmento do mercado
português de instalação de tubagens
de grande diâmetro e cota de cerca de
5% da totalidade do mercado;
• Manutenção industrial, 15% de cota
neste segmento;
• John Henry Clarke
Conselho de
Direcção
Dimensão
• Júlio Eurico Pereira
• José Ferreira Garcia
• 74 colaboradores no final de 2003
• Cota de cerca de 25% do segmento
do mercado de instaladores de gás em
Portugal.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
Para evidenciar o cumprimento deste
requisito do SIGQS - Sistema Integrado de
Gestão da Qualidade e Segurança, a
empresa possui procedimento próprio, que
tem por objectivo descrever a forma como
é garantido o recurso a pessoas
qualificadas com competência para
desempenhar a função que lhes é atribuída.
Para cada pessoa recrutada é elaborado
um Plano de Acolhimento, quando
solicitado. São planeadas visitas aos
69
diversos sectores e é-lhe fornecido o Guia
de Acolhimento. O Manual de Descrição
de Funções e o Manual de Sistema
Integrado, onde constam a visão e a
missão da Engigás, bem como as principais
políticas em vigor, são distribuídos apenas
a quem irá ter funções de chefia.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
A Engigás considera a formação como um
factor determinante para o aumento da
produtividade e consequentemente para a
melhoria da eficácia do seu SIGQS.
Neste sentido, faz anualmente o
levantamento das necessidades de
formação e elabora o Plano Anual de
Formação. Este plano é revisto
semestralmente, sendo analisados os
desvios e tomadas as necessárias acções
correctivas.
Para garantir a qualidade que se pretende
exigir neste processo é feita uma avaliação
das acções realizadas, tendo por base os
Formadores e os Conteúdos Programáticos
e é avaliada a melhoria de desempenho
dos formandos em relação às actividades
que são chamados a desempenhar.
Pode assim afirmar-se que a Engigás
considera a adequação permanente das
competências das pessoas às exigências
cada vez maiores de cada função, como
sendo um elemento de gestão da maior
relevância para a melhoria contínua do
seu SIG e, consequentemente, uma forma
de conseguir a cada vez maior satisfação
dos seus Clientes.
A evolução nas carreiras é feita com base
nas competências demonstradas e nos
resultados obtidos, estando suportada na
valorização profissional de cada
colaborador. Esta valorização é feita
através do Levantamento das Necessidades
de Formação Interna da organização e
operacionalizado pelo Plano Anual de
Formação que tem em vista a melhoria do
desempenho de cada indivíduo ou
prepará-lo para assumir outras
responsabilidades no futuro.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
A Engigás está certificada desde 2002
segundo NP EN ISO 9001:2000 e extensão
para as seguintes áreas de actividade:
• Estudos, Especificações Técnicas e
Projectos de Infra-estruturas de Gás;
• Instalação, Manutenção e Renovação
de Redes de Água e Saneamento;
• Instalação de Redes Eléctricas de
Baixa e Média Tensão.
Em termos de perspectivas de
implementação do Sistema de Gestão
Ambiental, a Engigás tem como objectivo
para 2005 a certificação segundo a NP EN
ISO 14001:1999.
70
• Manutenção de Instalações Industriais;
Projecto e mantendo “vivo” o ENGINEWS
- Boletim Informativo da Engigás (Portugal)
e Engibras (Brasil) conhecido por todos os
colaboradores, para além das
comunicações escritas pessoais da
Administração a todos os Colaboradores.
• Instalação, Manutenção e Renovação
de Redes de Gás e Saneamento;
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
• Instalação de Redes Eléctricas de
Baixa e Média Tensão e Equipamentos
de Contagem Eléctrica;
No que diz respeito ao sector da obras de
ambiente, energia, indústria e
telecomunicações, a Engigás/Neopul
poderá vir a ter um crescimento
significativo, pela potenciação gerada pela
recente união das empresas.
No âmbito da Segurança, a Engigás foi
certificada em 2003 segundo OHSAS
18001:1999/NP 4397:2001, nas seguintes
áreas de actividade:
• Estudos e Especificações Técnicas e
Projectos de Infra-estruturas de Gás.
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
A Engigás considera a Comunicação como
processo de gestão do seu SIGQS, tendo
por objectivo divulgar a informação a
todos os níveis da Organização por forma
a permitir a participação de todos os
colaboradores na melhoria da eficácia e
eficiência do Sistema Integrado de Gestão
da Qualidade e Segurança.
A Engigás considera que a Imagem e
Comunicação constituem contributos de
primordial importância para a melhoria da
rentabilidade dos seus negócios, para a
fidelização dos seus Clientes e para a
motivação dos seus Colaboradores.
Consciente de que a comunicação é uma
das ferramentas mais importantes na
empresa, tem vindo a desenvolver diversas
acções neste âmbito, nomeadamente
reuniões periódicas com Chefes de
O grupo de empresas de utilities, agora
geridas em conjunto, proporciona uma
visão conjunta do mercado de trabalho,
especializado em diferentes vertentes, que
são estrategicamente determinantes para
gerar complementaridades e alianças e
suportar a estratégia global da SOMAGUE
em diferentes segmentos de mercado.
O facto da internacionalização já ser uma
realidade, que decorreu a bom ritmo tanto
no Brasil como na Irlanda, Espanha e Cabo
Verde, é um vector de progresso na
prossecução desse objectivo estratégico.
71
2.3.1.9 - TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,
GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A Tegael é uma empresa prestadora de
multi-serviços nas áreas da Electricidade e
Telecomunicações, capacitada para um
crescimento sustentado e um alargamento
de competências, tanto em Portugal como
no estrangeiro. É uma sociedade controlada
pela SOMAGUE através da Engigás, que
detém 51% do respectivo capital.
• Sede Social: Lisboa
Localização
• Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril
• Sucursal: Espanha
Estrutura accionista
• 51% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.
• 49% Accionistas individuais
• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente
Conselho de
Administração
• Fernando Bajouco da Fonseca
Direcção
• Mário Nobre de Castro
Dimensão
• 185 colaboradores no final de 2003
• Júlio Eurico Pereira
72
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Telecomunicações: Móveis e Fixas;
• Electricidade: Alta tensão; Média
tensão; Baixa tensão;
• Parques eólicos.
• PRINCIPAIS MERCADOS E
RESPECTIVAS COTAS
Nas telecomunicações móveis, a Tegael
conta com um terço do mercado dos
investimentos previstos pela TMN para
remodelação e instalação de
infra-estruturas GSM/UTMS. Esta
adjudicação só ocorreu no final do ano,
pelo que a alocação dos recursos
especializados só foi conseguida graças à
prorrogação, por mais um ano, do contrato
de manutenção das infra-estruturas da
TMN, com um grau de cobertura de mais
de metade do território nacional e ilhas.
Nos Sistemas de Energia - Alta Tensão
(“AT”), Média Tensão (“MT”) e Baixa
Tensão (“BT”); Subestações e Parques
Eólicos, prosseguindo a estratégia lançada
em 2002, a Tegael foi qualificada pela
REN como fornecedor de Linhas de Alta
Tensão e registou já algumas encomendas,
em parceria com fornecedores e grandes
projectistas de Subestações. Foi dedicada
larga atenção às actividades de instalação
de Redes de MT e BT, retomando uma das
actividades iniciais da empresa, dirigida ao
seu cliente estratégico EDP Distribuição. As
necessidades de renovação das redes de
MT e BT na Área de Santarém e a
crescente capacidade de resposta da
Tegael, conduziram a um significativo
aumento do volume de negócio na
Empreitada Contínua.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
A Politica de Recrutamento está
estabelecida e implementada de acordo
com os princípios definidos e suportados
pela Norma ISO 9001:2000. Sempre que
uma das Áreas detecte a necessidade de
complementaridade de competências ou
acréscimo de capacidade é elaborada a
ficha de Abertura de Vaga definindo as
necessidades identificadas, função e
critérios de selecção.
Opta-se em regra pela Abertura de Vaga
para selecção de candidatos internos e,
caso esgotada esta possibilidade, opta-se
então pelo recurso ao recrutamento
externo suportado na prévia avaliação das
Fichas de Candidaturas existentes.
73
• POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,
AMBIENTE E SEGURANÇA
A empresa tem, de acordo com os seus
padrões de orientação e qualificação de
recursos humanos, de estabelecer
anualmente um Plano Integrado de
Formação. A identificação das necessidades
de Formação (técnica, geral e ou específica)
resulta da avaliação de desempenho dos
seus colaboradores e das necessidades que
resultam da sua adaptação à evolução
tecnológica nas áreas e actividades
principais e de competência da Tegael.
Em Dezembro de 2000 a Tegael obteve a
certificação de acordo com a Norma NP
EN ISO 9002:1995. Este passo representou
o ponto de partida do seu programa de
melhoria contínua.
Este Plano Integrado de Formação tem a
participação e envolvimento de todos os
níveis de decisão da Empresa e após a sua
aprovação constitui elemento essencial
para a sua implementação/monitorização
de acordo com os objectivos identificados.
Em 2001, traçou como desafio a
Certificação do seu Sistema Integrado de
Gestão - Qualidade, Segurança e Ambiente
(SIG), objectivo que veio a ser alcançado
com a Certificação pela APCER, em 6 de
Dezembro de 2002. É desde 2002,
certificada pelos seguintes referenciais:
• NP EN ISO 9001:2000;
• NP EN ISO 14001:1999;
• OHSAS 18001 (NP4397).
74
O âmbito desta Certificação compreende a
concepção, instalação e manutenção de
infraestruturas e equipamentos para as Redes
de Electricidade e Telecomunicações Fixas e
Móveis.
A Organização atribui a esta etapa um
significado e relevância especiais. A
Certificação do Sistema Integrado de
Gestão representa uma mais valia para
todos os parceiros de negócio.
A Tegael realiza a sua missão assumindo o
compromisso de satisfazer as partes
interessadas através de uma política
integrada da Qualidade, Segurança e
Ambiente, orientada pela procura da
Excelência no seu negócio.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
O ano de 2003 constituiu uma grande
aproximação ao mercado das Energias
Renováveis - Energia Eólica; para isso
valeu o reconhecimento pelos clientes das
competências e qualificações da empresa.
A Tegael tem capacidades para gestão
completa de obras desta natureza,
englobando a instalação de redes de
transmissão de dados, rede de MT,
subestação e linha aérea de ligação ao
sistema de distribuição e transmissão
nacionais.
O reconhecimento de um mercado
nacional com potencial de crescimento
limitado e as experiências bem sucedidas
da Tegael no exterior, Marrocos e PALOP,
dando seguimento à orientação estratégica
para continuar a sua internacionalização,
vieram a resultar no envolvimento num
projecto piloto de renovação da Rede de
Média Tensão na República da Irlanda
para a ESB Networks, congénere da EDP
Distribuição, tendo em Dezembro firmado
já um contrato de renovação de 4 000 km
de Rede de MT nos próximos anos 2004 e
2005, o que implicará um operação
naquele país com o envolvimento de 150
pessoas, equipamentos e logística associada.
Neste âmbito, as opções estratégicas para
o futuro, são:
• Consolidação da presença no
mercado das Telecomunicações
Móveis, continuando a propor todo o
tipo de infra-estruturas a todos os
Operadores e Fornecedores de
Tecnologia GSM/GPRS/UMTS;
• Consolidação da presença nos
mercados de Marrocos, Cabo Verde e
S. Tomé e Príncipe e extensão da
sua presença a outros
mercados estratégicos;
75
• Desenvolvimento de parcerias com
Fornecedores de Tecnologia nas
Telecomunicações Móveis
GSM/GPRS/UMTS no país e no
estrangeiro;
• Execução de trabalhos para a REN, em
Subestações e Linhas AT (60-400 kV);
• Diversificação das suas Áreas de
Negócio. Penetração em novas áreas
em que as valências da Tegael sejam
potenciadoras de novos negócios;
• Expansão Geográfica: Angola, Brasil
(em sinergia com a Engibras);
• Expansão de sectores de mercado:
Imobiliário/Urbanizações;
Construção/Instalações Eléctricas;
Concessões Rodoviários/Fibra óptica:
Sinalização (SOS).
Localização
2.3.1.10 - ENGIBRAS - COMERCIAL,
LTDA.
• APRESENTAÇÃO
A Engibras é uma empresa Brasileira
constituída em Janeiro de 2000 para
apostar no desenvolvimento e diversificação
da matriz energética Brasileira, controlada
quase integralmente pela Engigás.
A Engibras presta serviços que englobam
soluções estruturadas, individuais e
integradas de engenharia, construção,
instalação e manutenção de infra-estruturas e
equipamentos, desenvolvendo e
implementando soluções completas,
inclusive na modalidade EPC (Engineering,
Procurement & Construction) para os
principais sectores das Utilities, com
especial relevo para o gás natural.
• Sede Social: São Paulo, Brasil
• 99% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.
Estrutura accionista
• 1% SOMAGUE Brasil
• Pedro Jorge, Director Presidente
Conselho de
Administração
• Júlio Fumagali, Director - Vice-Presidente
• Francisco Castanhas, Director
• Rui Vieira de Sá, Director
Dimensão
• 632 colaboradores no final de 2003
76
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Gás natural;
• Água e saneamento.
• PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS
COTAS
No Brasil a Engibras é líder nos mercados
do gás no estado de São Paulo e actua
pontualmente nos estados de Baía e Santa
Catarina.
O posicionamento estratégico da Engibras
está orientado para permitir à empresa um
crescimento e desenvolvimento em duas
dimensões: a dos mercados geográficos e a
dos mercados técnicos.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
O recrutamento dentro da Engibras é feito
essencialmente em dois níveis distintos:
contratações de funcionários operacionais
e contratação de executivos. A contratação
de operacionais é coordenada pelo gerente
da área operacional que precisa do recurso
e pelo responsável de Recursos Humanos
que identifica um conjunto de premissas
mínimas que o potencial candidato precisa
apresentar. Na contratação de executivos,
ou seja, engenheiros, gestores e gerentes,
recorre-se a uma empresa de recrutamento
externa, à qual se identifica o perfil
desejado para o potencial candidato.
Ambas as modalidades de recrutamento
são validadas pela administração antes de
se efectuar qualquer contratação.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANO
DE CARREIRA
A Engibras investe entre 0,5% e 1% da sua
receita em formação e desenvolvimento
dos seus profissionais. Estes planos de
formação visam sempre o desenvolvimento
das competências do colaborador no
desempenho das suas funções.
Relativamente aos planos de carreira, não
existe um plano formal para todas as
funções existentes dentro da empresa.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
Está previsto certificar segundo NP EN ISO
9001:2000 para o primeiro trimestre de
2005, estando em fase avançada de
implementação.
A Engibras está sensibilizada para o
processo de implementação da Gestão
Ambiental.
O Sistema de Gestão de Saúde e
Segurança está implementado; durante o
ano 2004 será adequado à norma OHSAS
18001:1999.
77
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
Tendo por base a área de actuação da
Engibras, os veículos de comunicação
usados são o ENGINEWS (boletim interno),
folders de apresentação da empresa com
as suas valências e competências e
participação em feiras da especialidade.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
As perspectivas futuras da SOMAGUE,
agora consolidadas, são o crescimento, a
inovação e a internacionalização,
tornando-se mais competitiva nos diversos
sectores de negócio.
À semelhança da sua matriz, a Engibras
pretende crescer e desenvolver-se no
sector do Gás Natural, agregando a esta
área de actuação novos mercados
Localização
geográficos. Com uma presença consolidada
nos novos mercados geográficos, dentro do
sector do Gás Natural, a Engibras pretende
estender a sua actuação a outros mercados
técnicos, através de crescimento orgânico
e de parcerias tecnológicas.
2.3.1.11 - CVC - CONSTRUÇÕES DE
CABO VERDE, SARL
• APRESENTAÇÃO
A CVC - Construções de Cabo Verde S.A.R.L.,
constituída em 1990, é uma sociedade de
direito cabo-verdiano, resultante de uma
"joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e
portugueses, garantindo à SOMAGUE
uma presença constante na República
de Cabo Verde, que detem cerca de
57,62% do capital social da empresa,
sendo o restante detido pelo Grupo
MACVI, SGPS por instituições públicas e
por privados locais.
• Sede Social: Praia - Santiago - Cabo Verde
• 57,62% SOMAGUE (Aniser)
• 25,36% MACVI
Estrutura accionista • 9,5% Instituto Nacional de Previdência Social
• 6,13% Garantia - Companhia de Seguros
• 1,39% Outros accionistas privados
• Rodrigo Vaz Guedes Croft Moura, Presidente
• Ricardo Martín Lucas
Conselho de
Administração
• José M. da Purificação Tomé
• Jaime Filipe Gil Ramos
• Marcelino Fonseca Monteiro
Conselho de Direcção • Pedro Pereira
Dimensão
• 181 colaboradores no final de 2003
78
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo
dos anos como a primeira empresa no
ramo da construção civil e obras públicas
da República de Cabo Verde, dispondo de
meios e know how para executar qualquer
tipo de trabalho nessa área.
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
Sendo a principal empresa de construção
civil no mercado cabo-verdiano, tem
crescido a um ritmo superior a 25% nos
últimos anos. Através desta parceria
estratégica, a SOMAGUE garantiu a
construção da maioria das obras marítimas
do arquipélago.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE,
AMBIENTE E SEGURANÇA
Apesar de apenas estarem implementados
Sistemas de Gestão da Qualidade em
algumas obras, em geral por exigência dos
respectivos Donos de Obra, a CVC tem-se
vindo a reger cada vez mais pelos mesmos
princípios de gestão e aplicações
informáticas que integram o Modelo de
Funcionamento da SOMAGUE Engenharia.
No entanto, não se encontra ainda
estabelecida data de previsão para a
certificação do sistema.
Na componente ambiental, estão
implementadas boas práticas e outras
medidas pontuais de minimização de
impactes ambientais nalgumas obras, de
acordo com a sua tipologia.
Em função das actividades de cada obra e
dos riscos associados, são implementadas
medidas preventivas de Gestão de
Segurança e Saúde, bem como a legislação
aplicável.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
A actividade internacional da SOMAGUE
Engenharia foi reorganizada no último
trimestre de 2003, passando a actividade
de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da
Direcção Geral Norte.
Foi claramente reiniciado um processo de
ligação profunda da empresa ao mercado
de Cabo Verde, não só pelo elevado
potencial e juventude da grande maioria
dos quadros da CVC, como pelo conjunto
de iniciativas desenvolvidas junto das
entidades públicas e privadas, cujos frutos
começaram a aparecer.
79
Esta reestruturação permitirá certamente
durante os anos seguintes não só uma
melhoria significativa da produtividade
e da eficácia, por via da integração
numa estrutura de maior dimensão e
com maior número de valências, como
ainda potenciar, de forma elevada, as
possibilidades de troca de experiências
e a uma mútua aposta de formação de
quadros.
2.3.1.12 - HABITAR - SOCIEDADE DE
CONSTRUÇÕES, LDA./SOMAGUE
ENGENHARIA, S.A. - SUCURSAL DE
ANGOLA
• APRESENTAÇÃO
Constituída em 1992, a Habitar Sociedade de Construções, S.A., é uma
sociedade de direito angolano, sendo hoje
participada em 100% pela SOMAGUE.
Em 2002 a SOMAGUE Engenharia adquiriu
os restantes 50%.
Localização
• Sede Social: Praia Santiago - Luanda
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Engenharia, S.A.
Conselho de
Administração
• Rui Dias Lopes
• Clementino Joaquim
Conselho de Direcção • Clementino Joaquim
Dimensão
• 701 colaboradores no final de 2003
80
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
• Construção Civil e Obras Públicas
• PRINCIPAIS MERCADOS E
RESPECTIVAS COTAS
A participação da SOMAGUE no capital
da Habitar tem permitido o crescimento
sustentado da actividade de construção
civil em Angola de 10% ao ano.
• SISTEMAS DE GESTÃO DE
QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
Apesar de não dispor ainda de um sistema
de gestão da qualidade, a HABITAR tem-se
vindo a reger cada vez mais pelos mesmos
princípios de gestão e aplicações
informáticas que integram o Modelo de
Funcionamento da SOMAGUE Engenharia,
não se encontrando ainda estabelecidos
prazos para a sua definição, implementação e
certificação.
Não dispondo de um sistema estruturado
de gestão ambiental, são contudo
implementadas boas práticas e outras
medidas pontuais de minimização de
impactes ambientais nalgumas obras, de
acordo com a sua tipologia.
Em função das actividades de cada obra e
dos riscos associados, são implementadas
medidas preventivas, bem como a
legislação aplicável.
Em 2003 uniformizaram-se critérios de
funcionamento entre a Sucursal e a
SOMAGUE Engenharia, e procedeu-se a uma
reorganização de dependências entre aquelas
entidades. Estando hoje enquadrada a gestão
das duas organizações, importa reanalisar o
mercado Angolano à luz da sua realidade, da
sua vivência passada e das suas necessidades
mais prementes e incutir na gestão da
Sucursal um sentido de responsabilidade
social que se traduzirá numa implantação da
marca com resultados positivos a curto e
médio prazo.
Encontram-se assim em discussão novas bases
programáticas de abordagem a tal realidade
de forma a que, neste período de
consolidação da actual situação política, se
ganhem vantagens competitivas significativas.
2.3.2 - ÁREA AMBIENTE
2.3.2.1 - AGS - ADMINISTRAÇÃO E
GESTÃO DE SISTEMAS DE
SALUBRIDADE, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A AGS foi fundada em 1988 e exerce as
suas competências na área das Concessões
e prestação de serviços de Gestão de
Tratamento de Águas para Abastecimento e
de Águas Residuais.
81
Conjugando o profundo conhecimento que
a SOMAGUE Ambiente detém no campo
do saneamento básico, a AGS apoia os
municípios e as unidades industriais na
gestão e operação das suas infra-estruturas
de saneamento básico, respondendo às
exigências crescentes dos níveis de
qualidade e de protecção do ambiente.
• Sede Social: Sintra
• Delegação: Porto
Localização
• Explorações - Vinhais; Vimioso; Freixo-de-Espada-à-Cinta;
Bragança; Gramido; Rio Tinto; Ribeira de Frades; Santarém;
Portalegre; Planalto Beirão; Lagoa; Lagos; Portimão; Faro
Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS
• Pedro Falcão e Cunha, Presidente
• António José Lobo Guerra
Conselho de
Administração
• Luís Gonzalez Briz
• Fernando João Navas Salvador Marques
• Luís Silva Santos
• Dina Maria Mira dos Santos Vara
• Ana Sofia de Carvalho Fernandes Dias
Conselho de
Direcção
• José Miguel Neves Moreira Maia
• Sophie Anne Marie Therese Lemazurier Pinto Coelho
• Margarida de Almeida Bernardo Vaz Afonso
Dimensão
• 145 colaboradores no final de 2003
AGS
52%
Viveiros do
Falcão
100%
Hidurbe
Gestão de
Residuos, S.A.
82
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
O know how na área das Concessões e
prestação de serviços de Gestão de
Sistemas Públicos e a longa experiência e
conhecimento na exploração, conservação
e manutenção de Estações de Tratamento
de Águas de Abastecimento e de Águas
Residuais, aliada à procura incessante de
elevados níveis de eficiência, fazem da
AGS um parceiro ideal. Os projectos
desenvolvidos pela AGS demonstram a sua
excelente capacidade de penetração no
mercado ambiental, sendo as seguintes as
suas áreas de intervenção:
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
Sempre que necessário, a AGS faz
recrutamento de pessoal através da
colocação de anúncios, análise dos
curricula enviados espontaneamente ou de
selecções anteriores, de acordo com o
perfil pretendido.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
• No âmbito da política de Formação a
AGS realizou cerca de 138 acções de
formação individuais;
• Prestação de Serviços;
• Concessões;
• Laboratório.
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
Quer na área de Concessões, quer ainda
na área de Exploração, o principal mercado
são as Autarquias, sendo que na Área de:
• “Concessão de Sistemas Municipais
de Abastecimento de Água e
Saneamento”: a AGS detém, a nível
nacional, uma cota de
aproximadamente 40% do mercado;
• “Operação e Manutenção de
Infra-estruturas de Água e Águas
Residuais”: a AGS é líder de mercado,
detendo uma cota de cerca de 50% a
nível nacional.
• Implementação de um Sistema de
Avaliação de Desempenho.
• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,
AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE
A AGS é actualmente certificada pela
Norma ISO 9001:2000 (certificado
n.º 2002/CEP.1707, emitido em
18-07-2003 e válido até 17-07-2006).
A empresa está em fase de implementação
da Norma NP ISO 14001:1999,
prevendo-se a auditoria externa de
certificação para Junho de 2004.
Embora ainda não tenha agendada a
certificação por esta norma, a AGS
pretende, até ao final de 2004, definir uma
estratégia para implementar o sistema de
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho
(NP 4397 - OSHAS 18000).
83
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
Como divulgação interna a AGS utiliza os
seguintes meios:
As principais linhas estratégicas para o
futuro da AGS prendem-se com os
seguintes aspectos:
• Ser a empresa líder nos mercados
onde actua;
• “Notas de Trabalho”;
• “Guia da AGS”.
• Participar constante e maioritariamente
em todos os Concursos que venham a
ser lançados no decorrer do ano;
A nível de divulgação externa:
• Site www.ags.pt (lançado em
Dezembro/2003);
• Brochuras;
• Participação activa em
Congressos/Seminários/Encontros
Técnicos;
• Apresentação de temas na publicação
trimestral “Soma e Segue”, da
SOMAGUE.
• Promover a transferência e a
centralização de serviços;
• Implementar um Sistema de
Informação uniforme nas
Concessionárias maioritariamente
detidas;
• Potenciar a partilha de experiências
entre as empresas participadas;
• Obter a Certificação Ambiental
(Norma ISO 14001);
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
• Renovar a Certificação da Gestão da
Qualidade (Norma ISO 9001:2000);
Para 2004, prevê-se mais um ano de intensa
actividade uma vez que se deverá negociar e
implementar um número significativo de
contratos de concessão. Estes contratos
manterão toda a equipa do SPC em grande
esforço, sendo também solicitada a equipa do
SEO, uma vez que, além da actividade
regular que certamente crescerá durante o
ano, está prevista a subcontratação àquela
equipa de parte significativa das funções de
operação e manutenção de algumas das
concessionárias.
• Prosseguir a Política de Valorização
dos Recursos Humanos, apostando no
aumento de oportunidades internas.
84
2.3.2.2 - HIDURBE - GESTÃO DE
RESÍDUOS, S.A.
• APRESENTAÇÃO
A Hidurbe - Gestão de Resíduos, S.A.,
detida a 100 % pela AGS, resultou da
crescente necessidade de executar, de
forma técnica e ambientalmente correcta,
a gestão da recolha e a operação das
soluções de tratamento e destino final dos
resíduos sólidos.
Com elevada experiência na área dos
resíduos sólidos, a Hidurbe - Gestão de
Resíduos, S.A., garante competência
profissional de qualidade, respondendo a
todas as solicitações nas áreas da
concepção e gestão de aterros sanitários,
unidades de valorização orgânica,
unidades de valorização energética,
estações de transferência e unidades de
triagem; promoção e realização de
sistemas integrados de resíduos sólidos;
concepção e gestão de sistemas de recolha
e transporte de todos os tipos de resíduos
sólidos.
Localização
• Sede Social: Porto
Estrutura accionista
• 100% AGS - Administração e Gestão de Sistemas
de Salubridade, S.A.
• Pedro Falcão e Cunha, Presidente
Conselho de
Administração
• António José Lobo Guerra
• Luís Gonzalez Briz
• Fernando João Navas Salvador Marques
• Luís Silva Santos
• Artur Mariz Santiago, Director Comercial
Conselho de
• Ana Jorge, Director Técnico
Direcção
• Rui Perfeito Neves, Director Financeiro
• Paula Barros Morgado, Director Qualidade
Dimensão
• 34 colaboradores no final de 2003
85
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
A empresa actua nas seguintes áreas:
• Resíduos Sólidos Urbanos;
• Resíduos Industriais Banais;
O Plano de Formação é ajustado à medida
das necessidades que vão sendo detectadas,
tanto pela criação de novas áreas de negócio
como inserido no plano de carreira de
cada colaborador.
• Resíduos Industriais Perigosos;
• Resíduos Hospitalares.
• PRINCIPAIS MERCADOS
E RESPECTIVAS COTAS
O principal mercado da Hidurbe é o do
tratamento de RSU, com uma cota de
mercado (relativamente ao que está
privatizado) de 28,5%.
Na recolha detém apenas o MARL.
Na limpeza de vias detém cerca de 400 km.
A gestão de resíduos industriais surge
como nova área de negócios.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
A estrutura base da Hidurbe está
estabilizada há 5 anos. O recrutamento de
pessoal é efectuado apenas para novos
contratos, ou para abrir novas áreas de
negócio. Em novos recrutamentos,
tentam-se integrar, na medida do possível,
quadros da SOMAGUE.
• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,
AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE
A Hidurbe é uma empresa certificada pela
norma NP EN ISO 9001:2000, desde 22
de Outubro de 2003.
A empresa não tem implementado um
Sistema de Gestão Ambiental, no entanto,
tem adoptado boas práticas de separação
de resíduos, nomeadamente de tinteiros e
outros consumíveis informáticos e de
papel, a fim de serem encaminhados a
destino final apropriado por empresas
especializadas.
86
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
As principais linhas estratégicas da
Hidurbe para o futuro são as seguintes,
agrupadas pelas áreas de negócio:
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
• Alargar a participação no mercado do
tratamento;
• Obter uma taxa de sucesso de 20% nas
adjudicações dos concursos das novas
centrais de valorização orgânica;
• Resíduos Industriais Perigosos (RIP)
• Obter licenciamento de um
CIRVER.
• Resíduos Hospitalares
• Participar, em articulação com
SOMAGUE e Grupo Mello, na gestão
de resíduos hospitalares nas novas
unidades de saúde a construir no
âmbito das novas parcerias
público-privadas.
• Outros Resíduos
• Participar, como parceiro privado, nas
empresas municipais a constituir em
Faro e Tavira;
• Obter o contrato de uma unidade de
tratamento de efluentes de
suiniculturas;
• Participar, como accionista, no capital
social das empresas multimunicipais
de gestão de RSU a privatizar,
tuteladas pela EGF.
• Obter o licenciamento de uma
instalação para reciclagem e de um
aterro de resíduos de demolição e
construção;
• Resíduos Industriais Banais (RIB)
• Construir o aterro de RIB em Rio
Maior e iniciar a sua exploração até
ao final de 2004;
• Obter autorização para a localização
de um aterro de RIB na zona
Norte/Centro do País;
• Aumentar o número de contratos de
gestão de resíduos em infra-estruturas
desportivas e grandes superfícies
comerciais.
• Licenciar e construir uma central de
valorização de lamas de ETAR.
87
2.3.2.3 - FINERGE - GESTÃO
DE PROJECTOS ENERGÉTICOS, S.A.
• APRESENTAÇÃO
O desenvolvimento da área da energia na
SOMAGUE resulta da actual tendência de
concepção, construção e exploração de
infra-estruturas básicas por parte da
iniciativa privada nessa área de actuação.
Localização
Estrutura accionista
Com uma visão estratégica assente nas
tendências vigentes, dinamiza a criação de
mini-hídricas, a promoção e
desenvolvimento de projectos de
cogeração a fuel e gás natural e o
aproveitamento das capacidades da
energia eólica.
• Sede Social: Porto
• 50% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.
• 50% Unipower SGPS, S.A.
• Luís Silva Santos
Conselho de
Administração
• Nuno Ribeiro da Silva
• António João de Sousa Marques Gellweiler
• Hugo Costa, Director Financeiro
• Celso Xavier, Director Comercial Cogeração
Conselho de
Direcção
• César Ramos, Director Exploração Cogeração
• Miguel Costa e Nelson Quinta, Director Comercial Eólicas
• Rui Neves, Director Departamento Eléctrico
Dimensão
• 12 colaboradores no final de 2003
88
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA O FUTURO
• Energia eólica;
• Cogeração.
A energia eólica confirmou-se como a
grande aposta da Finerge, com 32 MW em
exploração, 91 MW em instalação e 420
MW em desenvolvimento, para uma
potência total (eólica + cogeração) a
instalar de 586 MW (dos quais 326 MW
pertencem directamente à Finerge).
Apesar do rumo estratégico seguido, a
cogeração continua a desempenhar um
papel primordial nos resultados e na
actividade da Finerge, correspondendo a
cerca de 50% da potência actualmente
instalada. Mesmo sendo um dos maiores
promotores ao nível da cogeração, a cota
de mercado não ultrapassa os 3%. Este
fenómeno ocorre dadas as dezenas de
promotores existentes, o que se justifica
uma vez que o promotor é muitas vezes o
cliente da cogeração.
• PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS
RESPECTIVAS
A Finerge assume como principais linhas
estratégicas para o futuro:
• Afirmação como um dos principais
produtores nacionais independentes
de energia;
• Exploração do potencial do mercado
eólico nacional;
• Desenvolvimento internacional
devidamente sustentado e apoiado no
know-how adquirido internamente;
• Exploração de mercados emergentes
no campo das energias renováveis.
Para 2004 a Finerge espera arrancar com 2
novos projectos num total de 7 750 000
Euros, os quais se encontram em plena
construção.
2.3.2.4 - VIVEIROS DO FALCÃO EMPRESA DE AGRICULTURA E
JARDINAGEM, S.A.
• APRESENTAÇÃO
Face aos 300 MW instalados e em
operação até à data no país, a Finerge
detém 11% da cota de mercado, sendo a
cota de mercado potencial de 19%
(assumindo os 3 000 MW a instalar em
Portugal até 2010).
Integrada na SOMAGUE Ambiente, a
empresa Viveiros do Falcão, S.A. afirma-se
no mercado nacional desde há mais de 50
anos, como empresa do ramo da construção
e manutenção de parques e jardins, aliando
89
experiências passadas com perspectivas
futuras de evolução, contribuindo para a
preservação e melhoramento da qualidade
ambiental, colaborando também nas áreas
da concepção de espaços verdes, bem
como na estabilização biológica de
taludes, regas por aspersão e
ornamentação de interiores.
A empresa está sedeada na Estrada de
Oeiras, em Porto Salvo, no concelho de
Oeiras, sendo as suas instalações
compostas por escritórios, armazéns e
viveiro de plantas florestais e ornamentais.
É titular do Certificado de Classificação de
Localização
Estrutura accionista
Empreiteiro de Obras Públicas nº 604 (de
acordo com o D.L. nº. 61/99, de 2 de
Março), contendo as seguintes
autorizações: III Categoria - Vias de
Comunicação, Obras de Urbanização e
Outras Infra-estruturas, 9ª. Subcategoria Redes de Esgotos da Classe 3,
10ª. Subcategoria - Adução e
Abastecimento de Água da Classe 3,
13ª. Subcategoria - Parques, Jardins e
Trabalhos de Integração Paisagística da
Classe 6 e 14ª. Subcategoria Infra-estruturas de Desporto e de Lazer da
Classe 6.
• Sede Social: Porto Salvo
• Delegação: Porto
• 51,786% AGS - Administração e Gestão de Sistemas de
Salubridade, S.A.
• Nuno Ribeiro da Silva
Conselho de
Administração
• Fernando Maria Burnay d'Almeida Bello
• Pedro Falcão e Cunha
Conselho de
Direcção
• João Lopes Teixeira, Director Geral
Dimensão
• 119 colaboradores no final de 2003
90
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
As principais áreas de intervenção são a
concepção, construção e manutenção de
espaços verdes e espaços desportivos.
Refira-se que o exercício de 2003
caracterizou-se pela reestruturação e
reorganização interna da Viveiros do
Falcão, nomeadamente ao nível da
estrutura humana, afecta às áreas
Comercial, Produção e Logística de apoio
à produção:
• Reorganização da equipa de trabalho;
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO
E PLANOS DE CARREIRA
Em termos de políticas de formação e
planos de carreira, esta empresa segue, no
essencial, a política da SOMAGUE
Engenharia.
• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,
AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE
Existe um forte empenhamento em
proceder à certificação da empresa pela
NP EN ISO 9001:2000 durante o ano de
2004.
• Procura de novos Métodos e Produtos;
• Reorganização do Viveiro de Plantas,
do Armazém e da Oficina.
• PRINCIPAIS MERCADOS
• Obras públicas;
• Obras particulares.
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
A política de recrutamento de pessoal é a
da SOMAGUE Engenharia.
A empresa dispõe de Manuais de
Segurança, sendo a sua política de
segurança, no essencial, igual à da
SOMAGUE Engenharia.
91
2.3.2.5 - PROCESL - ENGENHARIA
HIDRÁULICA E AMBIENTAL, LDA.
• APRESENTAÇÃO
A Procesl é uma empresa de consultoria
constituída em 1986, especializada em
estudos e projectos do ambiente. Ao peso
da tradição, a Procesl alia uma moderna
capacidade tecnológica nos serviços
prestados, assumindo-se como líder nas
áreas de ambiente, recursos hídricos,
resíduos sólidos e infra-estruturas de
abastecimento de água e saneamento em
Portugal. Esta posição cimeira resulta da
Localização
Estrutura accionista
sua participação nos maiores projectos e
estudos, tecnologicamente mais exigentes,
e é claramente demonstrada na preferência
dada pelos clientes institucionais, que
confiam na competência e tecnologia das
soluções disponibilizadas.
Para obter um grau elevado de
sofisticação técnica, a Procesl possui
um quadro de colaboradores altamente
especializados, beneficiando ainda de
associações estratégicas com parceiros
nacionais e internacionais.
A Procesl detém a totalidade do capital
das empresas HIDRO 4 e AIA.
• Sede Social: Sintra
• 70% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.
• 30% AQPAR - Sociedade Gestora de Participações, Lda.
• Nuno Ribeiro da Silva, Presidente
Conselho de
Gerência
• Maria Amélia Santos Pereira
• José Vieira da Costa
• Carlos Fernandes Jorge
• Ana Filipa Ferraz
• Maria Amélia Santos Pereira, Direcção de Gestão
• José Vieira da Costa, Direcção Comercial
Conselho de
Direcção
• Carlos Fernandes Jorge, Direcção de Produção
e Direcção de Qualidade
• Ana Filipa Ferraz, Direcção de Ambiente
• Maria Rosário Costa, Direcção de Recursos Humanos
e Direcção Administrativa e Financeira
Dimensão
• 56 colaboradores no final de 2003
92
• PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
• Ambiente;
• Engenharia Hidráulica;
• Recursos Hídricos;
• Abastecimento de Água e
Saneamento;
• Dinamarca: Organization Mondiale de
la Santé, Bureau Régional de l’Europe,
Copenhague;
• República Eslovaca : Ministério do
Ambiente da República Eslovaca,
Bratislava;
• Bélgica: Comission of the European
Communities - DG.XI-A.4 - Waste
Management Unit, Bruxelas;
• Emissários Submarinos;
• Resíduos Sólidos.
• PRINCIPAIS MERCADOS
• Moçambique: DNA - Direcção
Nacional de Águas;
• Commonwealth of Dominica: Ministry
of Health and Social Security;
• Em Portugal:
• Autarquias/Associações de
municípios;
• Administração central e regional;
• Indústrias;
• Brasil: COMEC - Coordenação da
Região Metropolitana de Curitiba.
• POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS
DE CARREIRA
O Conselho de Gerência da Procesl
garante que:
• Empresas públicas;
• Empreiteiros;
• Promotores imobiliários;
• Identifica as competências necessárias
dos Colaboradores, estabelecendo um
Plano Anual de Formação tendo em
vista providenciar a execução da
formação adequada;
• Concessionárias.
• Controla a execução deste plano;
• No Estrangeiro:
• Espanha: Ayuntament de Barcelona,
Serveis Municipals, Barcelona;
• Avalia a eficácia da formação
proporcionada, com base no processo
de avaliação do desempenho
individual dos Colaboradores.
93
• POLÍTICA DE RECRUTAMENTO
DE PESSOAL
O Conselho de Gerência da Procesl
entende que o recurso de maior
importância da empresa é a sua equipa de
recursos humanos. Como tal efectua
actividades de:
• Selecção e recrutamento dos recursos
humanos e a sua integração na equipa;
• Planeamento do trabalho individual
definindo objectivos de desempenho;
• Medição do grau de concretização
destes objectivos.
Qualidade para a Norma NP EN ISO
9001:2000, obtendo o Certificado de
Conformidade N.º 9302/34/12599/4199
REN1, a 10 de Fevereiro de 2003.
A Procesl iniciou ainda em 2003 a
implementação do seu Sistema de Gestão
Ambiental de modo a obter a sua
certificação pela NP EN ISO 14001:1999,
com previsão de obtenção do certificado
em Maio de 2004. Possui actualmente um
Sistema Integrado de Gestão de Resíduos
Sólidos Urbanos, que é partilhado por
todas as empresas sediadas no Edifício
Sede da SOMAGUE, em Sintra.
• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE,
AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE
A Procesl, em nome de SOMAGUE
Ambiente, detém uma avença com a
SAUDIGEST desde 2000 no âmbito da
saúde no trabalho.
A Procesl obteve, em 30 de Setembro de
1999, o Certificado de Conformidade
N.º 9302/34/12599/4199 pela Norma de
Referência NP EN ISO 9001 (1995),
emitido pela SGS ICS - Serviços
Internacionais de Certificação.
No que diz respeito à gestão de segurança
no trabalho, a Procesl não tem qualquer
sistema implementado. Sendo as suas
instalações pertença da SOMAGUE
Engenharia, são utilizados os sistemas de
segurança existentes.
Em Novembro de 2002 efectuou a
transição do seu Sistema de Gestão de
A Procesl pretende até ao final de 2004
definir uma estratégia para eventual
94
implementação do Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho
(NP 4397 - OSHAS 18001) com vista à sua
posterior certificação.
• IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS
A Procesl investe fortemente no seu
software orientado para as diversas áreas
de negócio, departamentos técnicos e
auxiliares, por forma a estar apta a satisfazer
as solicitações do mercado. Referem-se,
pelo seu carácter de apoio técnico ao
desenvolvimento dos trabalhos, as
seguintes aplicações informáticas:
• H2Onet (Modelo de Simulação de
Sistemas de Abastecimento de Água)
• Drenarp (Modelo de Simulação de
Dimensionamento de Redes de
Drenagem de Águas Residuais
Urbanas e Pluviais)
• Rnetcad (Modelo de Simulação de
Sistemas de Abastecimento de Água)
• HecPack (Modelo de Simulação
Hidrológico)
• IMMI (Modelo de Simulação de
Estudos de Ruído, incluindo
Mapeamento de Ruído)
• PROSGI (Software de Gestão de
Sistemas Integrados de Ambiente,
Qualidade e Segurança)
• POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA
• Política de Divulgação Interna
O Conselho de Gerência da Procesl
fomenta entre todos os colaboradores
uma “política de porta aberta”,
caracterizada por um tratamento
informal, solidário e de entreajuda entre
directores e subordinados.
A comunicação interna assenta, assim,
no diálogo permanente entre todos os
Colaboradores. Este princípio não
impede, no entanto, que a comunicação
não seja formalizada sempre que
necessário, designadamente na
divulgação de assuntos sobre o
pessoal, de notícias, de decisões e
recomendações do Conselho de
Gerência através de e-mail e da
Intranet.
Pelo menos duas vezes por ano, o
Conselho de Gerência convida todos os
Colaboradores para uma reunião onde
são apresentados os resultados do semestre
e ano, bem como são abordados alguns
temas de interesse geral. No fim é aberta
uma sessão de debates onde cada
Colaborador poderá colocar as suas
questões.
Aquando da entrada de um novo
Colaborador é fornecido um manual de
acolhimento, onde, em breve trecho, se
resume o funcionamento da empresa.
95
A Procesl tem implementada uma
Política da Qualidade e de Ambiente,
transmitida a todos os Colaboradores,
em sentido lato.
• Política de Divulgação Externa
Todos os anos as contas da Procesl são
registadas e publicadas na Conservatória
do Registo Comercial.
Todos os anos a Procesl elabora um
relatório de contas e actualiza as suas
brochuras comerciais que fornece às
entidades que com ela mantêm ou
possam vir a manter contactos.
Adicionalmente, a todas as entidades,
devidamente identificadas, que solicitem
informações, as mesmas são-lhes
prestadas.
A Procesl dispõe de uma página na
Internet onde são divulgadas
informações sobre a empresa.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
No contexto sócio-económico actual, em
que, na sequência da recessão a que se
tem vindo a assistir nos últimos dois anos,
se prevê uma ligeira retoma da economia,
a Procesl define como linhas estratégicas
para o futuro a manutenção de quota de
mercado no âmbito do mercado nacional
e a facturação dum valor significativo no
âmbito do mercado internacional,
mantendo o nível de qualidade do serviço
que tem prestado aos seus Clientes.
Constitui, igualmente, orientação estratégica
a permanente actualização dos recursos
humanos, através da sua participação em
acções de formação, seminários e encontros
de especialidade, e em associação, a
evolução tecnológica acompanhando os
mais modernos equipamentos e software
disponíveis no mercado nacional e
internacional.
É objectivo da Procesl o seu desenvolvimento
sustentado, harmonizando os interesses
dos Accionistas com os dos Colaboradores,
Fornecedores, Clientes, Sociedade Civil e
o Ambiente.
96
2.3.2.6 - CESL - ÁSIA, INVESTMENTS
AND SERVICES, LIMITED
Localização
• Sede Social: Macau
Estrutura accionista • 51% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A.
• APRESENTAÇÃO
• Eduardo Netto de Almeida, Presidente
A CESL-Ásia, sediada em Macau desde
1987, é uma referência internacional na
área do Ambiente. A empresa tem
conquistado um espaço de intervenção
relevante, designadamente através da
realização de projectos de infra-estruturas
ambientais e da colaboração directa com o
Governo de Macau na gestão e
coordenação de grandes empreendimentos.
• Luis Silva Santos
Conselho de
Gerência
• José Miguel Maia
• António Trindade
• Ricardo Martins
Dimensão
• 22 colaboradores no final de 2003
CESL Asia
80%
AGS Macau
85%
FOCUS
80%
MPS
97
A estrutura da CESL-Ásia e das suas
operações sofreu uma transformação
profunda em 1998, no sentido de adaptar
a empresa a um novo papel de
coordenação e controlo das operações da
SOMAGUE Ambiente em Macau e de
desenvolvimento de negócios da
SOMAGUE no Extremo Oriente.
Neste contexto, as actividades de
consultoria e projectos que a CESL-Ásia
vinha desenvolvendo foram integralmente
transferidas para uma nova sociedade, a
MPS - Macau Professional Services, Lda.,
onde a CESL-Ásia detém 80% do capital.
As actividades de consultoria e projectos
apresentaram resultados positivos numa
conjuntura de mercado adversa e a MPS
constituiu-se como uma referência na
prestação de serviços técnicos profissionais
em Macau, num quadro ajustado à
realidade do território na pós-transição da
sua administração para a China.
É a equipa da CESL-Ásia, reestruturada e
reforçada ao longo deste ano, que lidera o
esforço de investimento da SOMAGUE
para penetrar no mercado chinês,
nomeadamente no município de
Chongqing e nas províncias de Cantão e
Heibe. Este esforço conduziu à assinatura
de protocolos com o Governo de
Chongqing, o Mayor de Yongchuan e a
empresa chinesa WINSAN, e permitiu o
arranque de estudos de viabilidade de
importantes projectos de infra-estruturas
rodoviárias e ambientais, concretizados em
1999, nomeadamente nos casos da Ponte
sobre o rio Jialing em Chongqing e do
sistema de águas e esgotos de Yongchuan.
Para prosseguir o esforço de desenvolvimento
dos negócios da SOMAGUE na região foi
realizada, no início de 1999, uma
operação de recapitalização da empresa
até MOP 50 000 000, a que se seguiu a
aquisição à SOMAGUE Ambiente da
participação de 70% por esta detida na
AGS Macau. Os negócios da SOMAGUE
em Macau centralizam-se assim na
CESL-Ásia, dando a esta empresa a estrutura
adequada para a gestão e desenvolvimento
da operação da SOMAGUE na região.
• PRINCIPAIS MERCADOS
Território de Macau.
• PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO/
DEPARTAMENTOS TÉCNICOS
O objecto consiste, em especial, na prestação
de serviços profissionais, incluindo:
• Consultadoria ambiental no âmbito do
planeamento, arquitectura e engenharia;
• Projectos de saneamento e gestão de
resíduos sólidos;
• Serviços industriais e urbanísticos.
• ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES EM 2003
A MPS registou um acréscimo substancial
da sua facturação e da dimensão da sua
equipa técnica devido ao grande
envolvimento da empresa no projecto e
construção do novo Casino da Venetian
em Macau. Este envolvimento num projecto
de grande dimensão à escala de Macau
98
(MOP 900 000 000) constitui uma
diversificação importante das suas
actividades, uma vez que, até à data, o
único grande cliente da empresa era o
Governo de Macau.
Na AGS Macau há a registar no exercício
dois acontecimentos relevantes.
As operações das ETAR´s da Taipa e
Coloane foram transferidas, por ocasião do
termo do prazo do contrato anterior, para
uma nova sociedade detida a 100% pela
AGS Macau, duplicando o seu interesse
nesta operação e proporcionando-lhe o
controle da mesma. Tal aconteceu na
sequência do processo de falência do
anterior parceiro, a Seghers da Bélgica, e
da necessidade de proceder à liquidação
da sociedade operadora, detida a 50/50
entre a AGS Macau e a Seghers. De referir,
ainda, que na esfera da CGS, foi durante
este ano dada realização aos estudos
relativos ao processo de ampliação da
Central de Incineração de lixos de Macau,
que esperamos se venha a traduzir na
apresentação ao Governo de Macau de
uma proposta para a sua concretização até
ao final do 1º semestre de 2004.
Na esfera da actuação da Focus regista-se,
em primeiro lugar, a recuperação do
contrato de Programação e Marketing do
Centro Cultural de Macau, após um
interregno de 2 anos e na sequência de um
concurso internacional, promovido pelo
IACM.
Prosseguiu-se também, durante este ano, a
integração das operações do Aeroporto e
do Centro Cultural, num processo que,
claramente, vem reforçar as capacidades
operacionais da empresa na área de
“Facilities Management”.
• PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS
PARA FUTURO
Ao nível corporativo prosseguir-se-á com
desenvolvimento dos serviços centrais da
sociedade, reforçando as áreas de Controlo
e Gestão Financeira, de Sistemas de
Informação e de Recursos Humanos.
Iniciou-se em 2003, um processo de
ampliação dos escritórios centrais da
empresa, que viria a terminar nas primeiras
semanas de 2004.
99
3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE
101
3.1 - COMENTÁRIOS DE
ORDEM GERAL
Como se evidencia da leitura do capítulo
anterior deste Relatório, coexiste dentro da
SOMAGUE uma grande diversidade de
organizações empresariais, não só quanto
ao seu perfil - actividades exercidas,
dimensão, mercados - como quanto ao
tipo e grau de desenvolvimento das
políticas respectivas em vários aspectos
específicos da sua gestão.
Esta realidade é compreensível face à
heterogeneidade do “universo SOMAGUE”,
decorrente da concretização da estratégia
de desenvolvimento da SOMAGUE SGPS e
do ritmo a que se têm processado as
alterações na constituição e na estrutura da
SOMAGUE nos últimos anos, bem como,
naturalmente, dos diferentes contextos
sociais, económicos, concorrenciais e
geográficos, em que cada empresa do
Grupo se insere.
Torna-se, assim, evidente, que qualquer
análise comparativa entre as várias
unidades desse “universo” requererá no
futuro uma abordagem mais selectiva e
uma análise mais aprofundada em
determinados contextos específicos,
cabendo ao presente Relatório, como
objectivos fundamentais:
• melhorar o conhecimento de cada
unidade empresarial sobre os seus
parceiros no Grupo e sobre a sua
posição no contexto do Grupo,
permitindo objectivar as diferentes
realidades que nele coexistem e
contribuindo para estruturar estratégias
de acção com objectivos comuns ou
similares e para fomentar a coesão
interna do Grupo, valorizando as
especificidades culturais de cada
organização;
• alertar os responsáveis para a
importância do controlo de
determinados indicadores para efeitos da
avaliação da evolução do desempenho
de cada unidade empresarial no quadro
da sua adequação aos princípios do
Desenvolvimento Sustentável.
Neste contexto, apresentam-se de seguida
os comentários pertinentes (acompanhados
de alguns quadros e gráficos) sobre os
dados fornecidos pelas empresas
seleccionadas para integrar este Relatório
de Sustentabilidade relativamente a
indicadores em três áreas temáticas:
ambiental, económica e social.
Os quadros detalhados com os valores dos
indicadores por empresa apresentam-se no
ANEXO 1.
102
Pela sua relevância na estrutura da
SOMAGUE, foram analisadas
especificamente as duas grandes áreas
deste universo: a Área Engenharia e a Área
Ambiente.
Reconhece-se que determinados
indicadores - particularmente na avaliação
do desempenho ambiental - se revelaram
de reduzida eficácia face ao objectivo
3.2-DESEMPENHO
AMBIENTAL
3.2.1- CONSUMO DE ÁGUA E
MATÉRIAS PRIMAS
Esta análise é particularmente delicada,
porque os valores deste tipo de
indicadores podem variar muito,
designadamente com a natureza das
pretendido, por não serem ainda passíveis
de quantificação por um expressivo
número de empresas ou por ser difícil a
uniformização de critérios para o seu
cálculo, pelo que deverão ser objecto de
atenção especial em futuras edições deste
Relatório.
No ANEXO 2 indicam-se os contactos de
cada uma das empresas consideradas.
actividades exercidas por cada empresa,
com as tecnologias utilizadas, com o tipo
de obra em questão nas empresas de
construção civil e obras públicas, com o
número de colaboradores da empresa,
com a abundância/escassez local desses
recursos, com hábitos culturais da
sociedade em que a empresa se insere e
com práticas de gestão corrente da própria
empresa.
CONSUMOS DE ÁGUA (m3) - ÁREA ENGENHARIA
ANOS
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Tegael
Engibras SOMAGUE
(Angola)
PMG
SOMAGUE
Totais
TI
2002 38 414,7
13 231,7
918,9
1 560
45 750
8 547
SD
3 292
SD
342
570
112 626,3
2003 38 963,4
34 506,8
695,2
2 600
24 100
7 693
SD
3 018
SD
370
684
112 630,4
Legenda: SD - sem dados
80
60
40
20
0
2002
2002
2003
Somague TI
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC (Cabo Verde)
SE Madeira
Somague TI
100
Somague PMG
120
Somague PMG
140
Engibras
160
Engibras
180
Tegael
m3
Tegael
CONSUMO DE ÁGUA / TRABALHADOR
(m3/trab) ÁREA ENGENHARIA
Engigás
2003
Engigás
Neopul
Tecnasol
0
Habitar (Angola)
5.000
CVC (Cabo Verde)
10.000
SE Madeira
15.000
SOMAGUE Engenharia
20.000
SOMAGUE Engenharia
103
CONSUMO DE ÁGUA
( m3/trab) ÁREA ENGENHARIA
m3
50.000
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
104
Comparando os valores do consumo de
água, na Área Engenharia - com um total
anual que ronda os 112 600 m3 - constata-se
a importância das contribuições da
SOMAGUE Engenharia (com 34% e 35%
do total da Área, respectivamente em 2002
e 2003), da Tecnasol (com 41% e 21% do
total da Área, respectivamente em 2002 e
2003) e ainda da SOMAGUE Engenharia
Madeira em 2003 (com 31% do total da
Área), em termos absolutos. A SOMAGUE
Engenharia Madeira e da Tecnasol
apresentaram, em ambos os anos de
referência, valores particularmente elevados
face às restantes empresas da área
Engenharia, em termos do consumo por
trabalhador.
Na Área Ambiente, não foi possível obter
informação desagregada para todas as
empresas. Refira-se que grande parte das
empresas se encontram sedeadas no edifício
sede, ou noutros edifícios, pelo que os
seus consumos estão diluídos na totalidade
dos consumos dos mesmos. Estes consumos
serão, tendo em conta as actividades em
questão (normalmente de serviços),
provavelmente pouco significativos, face
aos consumos da Área Engenharia.
Excepção poderá constituir o exemplo da
empresa AGS, nas suas explorações; no
entanto, estes consumos não se encontram
quantificados, pois são os donos das
explorações (usualmente câmaras municipais)
que gerem os consumos de água.
Ainda na Área Ambiente, a empresa
Viveiros do Falcão apresenta consumos da
ordem dos 14 500 m3, que se mantiveram
sensivelmente constantes nos dois anos
analisados. Estes consumos encontram-se
directamente relacionados com a sua
actividade, onde a água é uma
matéria-prima indispensável.
No que se refere ao consumo de papel,
existem grandes disparidades entre as
empresas, indiciando provavelmente
diferentes níveis de intervenção neste
domínio ou processos de contabilização
não uniformes daquele consumo. Assim:
• o consumo total das empresas
consideradas da Área Engenharia e da
Área Ambiente rondou 40,5 t em
2002 e 44,7 t em 2003, tendo as
empresas da Área Engenharia sido
responsáveis por cerca de 91% e 85%
desse total, respectivamente em 2002
e 2003;
• ainda em termos de valores absolutos,
destacam-se a Tecnasol - com
consumos variando entre 15 e 17,5
ton./ano - e a SOMAGUE Engenharia com consumos entre 7,2 e 8 t
ano - na Área Engenharia; em
nenhuma das empresas da Área
Ambiente os valores ultrapassaram 1,2
t/ano em 2002 e 2,2 t/ano e 2003;
• no que respeita à evolução de 2002
para 2003, são de realçar os aumentos
significativos registados nos consumos
na Procesl (cerca de + 100%), na
CVC/Cabo Verde e na Engigás (cerca
de + 50%), bem como a redução
expressiva observada na Tegael (quase
- 22%). Refira-se que nas empresas de
serviços os consumos de papel estão
directamente relacionados com as
características das actividades/projectos
desenvolvidos durante o ano;
105
• quanto aos consumos de papel por
trabalhador, a AGS e a Procesl (com
índices da ordem de 40 kg/ano em
2003), seguidas da Tecnasol (com
índices da ordem de 35 kg/ano), da
SOMAGUE PMG e da SOMAGUE TI
(com índices de cerca de 30 kg/ano),
constituem as situações mais relevantes.
CONSUMOS DE PAPEL (kg)
Área
2002
Engenharia
Ambiente
35 842
4 605
36 181
8 569
2003
Total
40 447
44 750
CONSUMO DE PAPEL (kg)
ÁREA ENGENHARIA
kg
18.000
16.000
14.000
12.000
2002
Somague TI
Somague PMG
Engibras
Tegael
Engigás
Neopul
0
Tecnasol
2.000
Habitar (Angola)
4.000
CVC (Cabo Verde)
6.000
SE Madeira
8.000
SOMAGUE Engenharia
10.000
2003
CONSUMO DE PAPEL (kg)
ÁREA AMBIENTE
kg
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2002
2003
Finerge
Procesl
0
AGS
500
Hidurbe
1.000
CESL Asia
1.500
Viveiros Falcão
2.000
10
0
2002
2003
Viveiros Falcão
2002
Finerge
0
CESL Asia
5
Procesl
15
Hidurbe
10
AGS
20
Somague TI
Somague PMG
Engibras
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC (Cabo Verde)
SE Madeira
SOMAGUE Engenharia
106
CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR
(kg/trab) ÁREA ENGENHARIA
Kg
45
40
35
30
25
2003
CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR
(Kg/trab) ÁREA AMBIENTE
Kg
50
40
30
20
107
Quanto ao consumo de cimento, no
universo das empresas que exercem
actividades de construção (maioria da Área
Engenharia e Viveiros Falcão da Área
Ambiente):
• o consumo total relativo a essas
empresas em 2003 foi de cerca de
926 075 t (contra cerca de
3 503 358 t no ano anterior), sendo
largamente dominado pela
SOMAGUE Engenharia com quase
85% do total em 2003 (e cerca de
97% no ano anterior);
• quanto à evolução dos consumos de
2002 para 2003, salientam-se a
redução significativa (superior a
quatro vezes) no caso da SOMAGUE
Engenharia, ao contrário da expressivo
aumento (de quase cinco vezes) no
caso da SOMAGUE Engenharia
Madeira, eventualmente associados a
alterações da conjuntura do mercado
e à natureza das obras executadas;
• em relação aos consumos por
trabalhador, destacam-se também os
elevados valores apresentados pela
SOMAGUE Engenharia em 2002 e em
2003 (de 2 302 e de 545 t/trab.ano,
respectivamente), bem como pela
SOMAGUE Engenharia Madeira em
2003 (de 453 t/trab.ano), em
contraponto dos reduzidos valores
apresentados por outras empresas
neste contexto - com valores inferiores
a 2 t/trab.ano - o que traduz muito
provavelmente os diferentes tipos e
volumes de obras que executaram
nesses anos.
CONSUMOS DE CIMENTO (t)
ANOS
2002
2003
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
3 411 905,3
784 858,5
19 622,4
96 984,7
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Engibras
(Angola)
8 612
4 398
8 500
19 640
Viveiros
Totais
Falcão
54 000
19 092
100
250
29,7
39,0
588,7
811,7
2,2
3,2
3 503 358,1
926 073,9
108
CONSUMOS DE CIMENTO
EM 2003 (%)
Neopul
0,03%
Tecnasol
2,06%
Engibras
2,12%
CONSUMOS DE CIMENTO
EM 2002 (%)
Engigás
0,00%
Viveiros do Falcão
0,00%
Habitar
(Angola)
2,12%
CVC (Cabo
Verde)
0,47%
SOMAGUE
Engenharia
84,75%
Tecnasol
1,54%
Neopul
0,00%
Engibras
0,02% Engigás
0,00%
Habitar
(Angola)
0,24%
Viveiros do Falcão
0,00%
CVC (Cabo
Verde)
0,25%
SOMAGUE
Engenharia
97,39%
SE
Madeira
0,56%
SE
Madeira
10,47%
CONSUMOS DE CIMENTO POR TRABALHADOR (t/trabalhador)
ANOS
2002
2003
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
2 302,00
545,00
108,00
453,00
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
44,00
24,00
5,00
10,00
CONSUMOS DE CIMENTO/
TRABALHADOR EM 2003 (%)
Engibras
0,12%
Engibras
112,00
46,00
0,39
0,80
Tecnasol
4,35%
Neopul
0,02%
CVC
1,71%
Habitar
(Angola)
0,19%
CVC
2,22%
Tecnasol
4,26%
SE Madeira
41,39%
Neopul
0,07%
0,09
0,14
1,62
1,28
0,02
0,03
CONSUMOS DE CIMENTO/
TRABALHADOR EM 2002 (%)
SOMAGUE
Engenharia
50,45%
Engigás
0,01%
Viveiros
Totais
Falcão
Engigás
4,35%
Habitar
(Angola)
Viveiros do Falcão 0,93%
0,00%
Engigás
(Angola)
Engibras
0,06%
Viveiros do Falcão
0,00%
SE Madeira
4,20%
SOMAGUE
Engenharia
89,46%
4 575,12
3 083,25
109
ton
14.000.000
12.000.000
10.000.000
8.000.000
6.000.000
Britas
2.000.000
0
2002
2003
CONSUMO DE BETUMINOSOS (m3)
SOMAGUE ENGENHARIA
35.000
30.000
25.000
m3
20.000
Obras OP Sul e OE
• Consumo de material betuminoso: o
valor total foi de cerca de 129 011 m3
e de 61 976 m3, em 2002 e em 2003,
respectivamente, de que mais de 96%
coube à SOMAGUE Engenharia.
Observa-se um decréscimo destes
consumos de 2002 para 2003.
Cimento
4.000.000
15.000
10.000
5.000
0
2002
Obras Norte
• Consumo de material britado: o total
foi de 12 166 880 t em 2002 (de que
mais de 98% correspondeu à
SOMAGUE Engenharia) e de
3 362 900 t em 2003 (de que cerca de
85% coube à SOMAGUE Engenharia),
verificando-se um decréscimo de
consumos de 2002 para 2003.
CONSUMO DE CIMENTO E BRITAS (t)
SOMAGUE ENGENHARIA
Obras CC Sul
Ainda em relação às empresas com
actividades de construção civil e obras
públicas, destaca-se, quanto ao consumo
de outras matérias primas:
2003
110
3.2.2 - CONSUMO DE
COMBUSTÍVEIS
O parque de viaturas aumentou 12% de
2002 para 2003. A SOMAGUE Engenharia,
a Engigás e a Tecnasol têm um papel
relevante pela dimensão das respectivas
frotas automóveis (com 600, 204 e 202
viaturas, respectivamente, num total de
1 520 viaturas, em 2003, afectas ao
conjunto de empresas que deram resposta
a esta questão).
CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA ENGENHARIA
GASÓLEO
GASOLINA
TIPO ANOS
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Tegael
Engibras
Totais
2002
1 358 902
59 652
21 359
36 000
194 000
SD
42 624
0
SD
1 712 537
2003
1 295 038
68 080
25 387
48 000
141 000
SD
27 600
0
SD
1 605 105
2002
1 436 369
112 916
3 960
750 000
191 000
SD
423 524
388 755
SD
3 306 524
2003
2 639 084
78 511
5 220
990 000
225 000
SD
444 000
365 137
SD
4 746 952
(Angola)
Legenda: SD - sem dados
CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA AMBIENTE
TIPO ANOS
AGS
Hidurbe
Procesl
CESL
Finerge
GASÓLEO
GASOLINA
Ásia
Viveiros do
Totais
Falcão
2002
SD
2 000
2 802
SD
1 480
25 137
31 419
2003
22 000
SD
6 355
SD
1 512
23 274
53 141
2002
SD
50 000
3 771
SD
31 200
78 816
163 727
2003
90 000
SD
7 062
SD
33 600
102 488
233 150
Legenda: SD - sem dados
111
Especificamente quanto ao consumo de
combustíveis:
1.400.000
1.200.000
Engigás
Tegael
Tegael
Gasolina
Engigás
0
Tecnasol
200.000
Tecnasol
400.000
Habitar (Angola)
600.000
SE Madeira
800.000
CVC (Cabo Verde)
1.000.000
SOMAGUE Engenharia
Nº de litros consumidos
1.600.000
Gasóleo
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2003
ÁREA ENGENHARIA
3.000.000
2.500.000
500.000
0
Gasolina
Habitar (Angola)
1.000.000
SE Madeira
1.500.000
CVC (Cabo Verde)
2.000.000
SOMAGUE Engenharia
• Consumo de gasolina: o conjunto das
empresas da Área Engenharia e da Área
Ambiente consumiu, em 2003, um
total de 1 658 246 litros, sendo de
salientar aqui também a importância
da SOMAGUE Engenharia cujo
consumo representou quase 74%
daquele total; de 2002 para 2003 o
consumo total manteve-se quase sem
alteração, sendo de referir o aumento
significativo nos consumos da
Habitar/Angola (cerca de +33%) e
reduções expressivas na Engigás
(cerca de -35%) e na Tecnasol (cerca
de -27%) - embora em ambos os casos
com aumento do consumo de gasóleo.
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2002
ÁREA ENGENHARIA
Nº de litros consumidos
• Consumo de gasóleo (sempre
largamente superior ao de gasolina em
ambos os anos analisados): o conjunto
das empresas da Área Engenharia e da
Área Ambiente consumiu, em 2003,
um total de perto 5 milhões de litros,
destacando-se o peso relativo da
SOMAGUE Engenharia cujo consumo
representou cerca de 40% daquele
total; o consumo total aumentou cerca
de 78% de 2002 para 2003;
Gasóleo
112
CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2003
(l) ÁREA AMBIENTE
100.000
80.000
Finerge
Viveiros do Falcão
Viveiros do Falcão
60.000
Finerge
Nº de litros consumidos
120.000
Procesl
40.000
0
AGS
20.000
Gasolina
Gasóleo
CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2002
(l) ÁREA AMBIENTE
Nº de litros consumidos
100.000
80.000
60.000
40.000
AGS
0
Procesl
20.000
Gasolina
Note-se que algumas das empresas
consideradas para efeitos deste Relatório
não indicaram valores dos consumos de
combustíveis, o que pode afectar alguns
dos valores apresentados.
Gasóleo
113
3.2.3 - CONSUMO E PRODUÇÃO
DE ENERGIA
3.2.3.1 - CONSUMO DE ENERGIA
A energia consumida em 2003 no total das
empresas da Área Engenharia e da Área
Ambiente foi de cerca de 8 481 570 kWh,
dos quais 6 275 897 kWh (cerca de 74%)
corresponderam à Finerge. Em 2002 esses
valores foram, respectivamente, de
7 907 295 kWh e de 4 950 248 kWh,
evidenciando aumentos de 7% no total e
de 27% na Finerge entre esses dois anos.
O caso da Finerge constitui um caso de
excepção no conjunto das empresas da
SOMAGUE, pelo elevado valor do
consumo de energia que representa,
associado aos diversos projectos eólicos e
de co-geração.
CONSUMOS DE ENERGIA (kWh) - ÁREA ENGENHARIA
ANOS
2002
2003
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
641 688
632 704
1 130 367
427 903
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Tegael
Engibras
(Angola)
82 148
90 242,1
SD
SD
Viveiros do
Totais
Falcão
409 200
396 400
265 625
253 570
SD
SD
251 032
203 952
144 000
168 000
229
248
382
458,3
CONSUMOS DE ENERGIA POR TRABALHADOR (kWh/TRAB) - ÁREA ENGENHARIA
ANOS
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Tegael
Engibras
(Angola)
Viveiros do
Totais
Falcão
2002
432,99
6 210,81
423,44
SD
852,50
859,63
SD
1 371,76
396,69
19,08
19,10
2003
439,38
1 999,55
498,58
SD
946,06
789,94
SD
1 102,44
265,82
19,08
19,10
Legenda: SD - sem dados
114
CONSUMOS DE ENERGIA (kWh)
ÁREA ENGENHARIA
1.200.000
1.000.000
2002
2003
CONSUMOS DE ENERGIA / TRABALHADOR
(kWh/trab.) ÁREA ENGENHARIA
7.000
2002
2003
Engibrás
0
Tegael
1.000
Neopul
2.000
Tecnasol
3.000
CVC (Cabo Verde)
4.000
SE Madeira
5.000
SOMAGUE Engenharia
kWh/trab.
6.000
Engibrás
Tegael
Neopul
0
Tecnasol
200.000
CVC (Cabo Verde)
400.000
SE Madeira
600.000
SOMAGUE Engenharia
kWh
8000.000
115
A SOMAGUE Engenharia Madeira - pelo
elevado valor absoluto do consumo e pelo
elevado consumo por trabalhador,
particularmente em 2002 - bem como a
Tegael e a CESL-Ásia - pelos elevados
consumos por trabalhador - constituem
casos a destacar. A SOMAGUE Engenharia,
embora importante em termos do consumo
absoluto, não tem papel de destaque em
termos do consumo por trabalhador.
Tal como para os consumos de água,
também os consumos de energia das
empresas da Área Ambiente (com
excepção da Finerge) estão diluídos nos
edifícios onde as empresas estão sediadas,
não constituindo, de igual modo, valores
significativamente relevantes de serem
objecto de uma análise individual.
3.2.3.2 - PRODUÇÃO DE ENERGIA
PRODUÇÃO DE ENERGIA – FINERGE
200.000.000
150.000.0000
kWh
A Finerge é a empresa da SOMAGUE
vocacionada para a produção de energia
recorrendo a soluções tecnológicas
ambientalmente sustentáveis. A produção
de energia pela Finerge foi de 14 380 374
kWh em 2002 e de 174 632 324 kWh em
2003, o que reflecte o substancial aumento
da posição da Finerge no mercado
energético.
100.000.0000
50.000.0000
0
2002
2003
116
3.2.4 - GESTÃO DE RESÍDUOS
As empresas da SOMAGUE sitas no
Edifício Sede da SOMAGUE (SOMAGUE
SGPS, SOMAGUE Engenharia, SOMAGUE
TI, SOMAGUE PMG, SOMAGUE
Concessões e Serviços, Seniores e
SOMAGUE
Ambiente/Hidurbe/AGS/Procesl) adoptam
práticas de deposição selectiva de
resíduos, nomeadamente de separação de
papel, vidro, embalagens, consumíveis
informáticos e também de resíduos de
equipamentos eléctricos e electrónicos REEE’s.
RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIO SEDE DA SOMAGUE (2003)
Tipo de Resíduo
Papel/cartão
Embalagens
Vidro
Prod. Mensal (Kg)
1 170
90
9
Tonners
Pilhas
13,5
4,5
RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIO
SEDE DA SOMAGUE - 2003
Pilhas
0,4%
Vidro
0,7%
Papel/Cartão
90,9%
Tonners
1,0%
Embalagens
7,0%
117
Valores obtidos em auditoria recentemente
realizada, revelam as quotas de produção
de cada tipologia de resíduos sólidos
urbanos, das quais se destaca a produção
de papel, com cerca de 91% da totalidade
dos resíduos produzidos.
Sendo a construção uma fonte significativa
de resíduos (665 000 toneladas em 2002 e
692 000 toneladas em 2003, só na
SOMAGUE Engenharia), a adopção de
boas práticas de gestão de resíduos é
fundamental, sendo por isso uma
preocupação constante das empresas com
actividades de construção.
TIPOLOGIA DE RESÍDUOS TRIADOS PELAS EMPRESAS COM ACTIVIDADES DE CONSTRUÇÃO
SOMAGUE Engenharia
e SE Madeira
Óleos usados, ferro e sucata, pneus, produtos químicos, madeiras, embalagens
contaminadas e RSU’s.
Neopul
Óleos usados (hidráulico e de motor) e filtros de óleo, solventes, absorventes e
baterias e acumuladores.
Engibras
Terras, entulho, restos de asfalto e RSU’s.
Tegael
Óleos usados, ferro e sucata, madeiras, embalagens contaminadas, produtos químicos,
absorventes, baterias e acumuladores e RSU’s.
Tecnasol
Óleos usados e filtros de óleo, ferro e sucata e produtos químicos.
118
Estes resíduos são recolhidos por
operadores devidamente licenciados para
o efeito.
Na Área Ambiente são de salientar ainda os
dados de produção das explorações da AGS,
com totais de cerca de:
• 1 147 t/ano de subprodutos do
tratamento de água (de que quase
90% são lamas), em 2002;
• 781 l de óleos líquidos e 45 kg de
óleos pastosos, usados, de Janeiro a
Novembro de 2003 (além de
lâmpadas e embalagens de tintas e
pesticidas em quantidades não
conhecidas, constituindo resíduos
industriais perigosos).
AGS – RESÍDUOS DE SUBPRODUTOS
DE TRATAMENTO DE ÁGUA
EM 2002 (t/ANO)
Areias
69,3
Gradados
27,8
Outros
Resíduos
13,3
Sobrenadantes
8,0
Lamas
1028,8
Embora os dados de 2003 relativos aos
subprodutos de tratamento não estejam
ainda disponíveis, a sua relação % não
será, expectavelmente, muito diferente da
que ocorre no ano de 2002.
3.2.5 - ACOMPANHAMENTO
AMBIENTAL DE OBRAS
A SOMAGUE Engenharia e a Neopul são
de destacar, neste domínio, pelo número
significativo de obras que já dispõem de
acompanhamento ambiental.
3.2.6 - FORMAÇÃO EM
PROTECÇÃO DO AMBIENTE
E SEGURANÇA
A participação em acções de formação
neste domínio tem algum relevo na
SOMAGUE Engenharia e na Procesl, com
aumento no número de dias de formação
de 2002 para 2003.
119
3.2.7 - SISTEMAS DE GESTÃO
AMBIENTAL
A implementação de Sistemas de Gestão
Ambiental (SGA) é uma preocupação
constante da SOMAGUE. Embora nem
todas as empresas disponham deste tipo de
sistema implementado, verifica-se uma
crescente sensibilização para este assunto,
como se pode ver no quadro que a seguir
se apresenta.
Empresa
SOMAGUE Engenharia
SE Madeira
Habitar (Angola)
Neopul
Engigás
Tegael
Procesl
AGS
SGA Implementado
SGA previsto
Previsão da
e certificado
e em preparação
certificação
Dez. 2004
Abril 2005
Sem data prevista
Out. 2006
Nov. 2005
Abril 2004
Junho 2004
120
3.2.8 - POPULAÇÃO SERVIDA
COM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DRENAGEM E
TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUAIS
Na AGS, a empresa dentro da SOMAGUE
com actividade relacionada com este
indicador, a população servida com
abastecimento de água rondava os
800 000 habitantes em 2002 e em 2003,
enquanto que a população servida por
drenagem de águas residuais se situava
entre 510 000 a 520 000 habitantes nesses
anos e a população servida por tratamento
de águas residuais era de cerca de
2 553 000 a 2 553 500 habitantes nesses
anos.
Nº DE HABITANTES SERVIDOS
EXPLORAÇÕES DA AGS
Nº DE HABITANTES SERVIDOS
CONCESSÕES DA AGS
2.000.000
1.000.000
2002
2003
400.000
200.000
0
2002
2003
Abastecimento de água
600.000
Drenagem
0
Abastecimento de água
500.000
Tratamentos de águas
residuais
1.000.000
Tratamentos de águas
residuais
800.000
1.500.000
121
3.2.9 - POPULAÇÃO SERVIDA
COM SISTEMAS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
A gestão de sistemas de recolha, transporte
de resíduos sólidos urbanos realizada pela
Hidurbe, serviu 400 000 habitantes em
2002, situação que se manteve em 2003.
3.3 - DESEMPENHO ECONÓMICO
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS
DA SOMAGUE
1000
106 €
800
600
400
200
0
2001
2002
2003
Anos
Em 2003 o volume de negócios da
SOMAGUE atingiu 887,4 milhões de
Euros, verificando-se um crescimento de
cerca de 14% relativamente ao ano de
2002. O contexto macroeconómico
adverso que ocorreu durante o ano de
2003, confere um especial significado ao
crescimento da SOMAGUE durante este
ano, quer em actividade quer em
resultados, o que ocorreu sem crescimento
do activo consolidado e do
endividamento.
122
Os principais indicadores económicos das
empresas que entraram no âmbito do presente relatório apresentam-se nos quadros
seguintes, para a Área Engenharia e para a
Área Ambiente.
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA ENGENHARIA
Ano
Indicador
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
Activo Líq.
Total
547 321
36 284 15 153
38 281
45 025
25 605
18 979
10 586
4 706
54 833
4 872
100 304
17 475
420
-1 068
12 198
8 424
3 197
4 994
950
9 291
2 761
487 623
58 493 16 181
23 622
62 657
35 154
29 001
13 764
10 475
25 261
3 213
-1 771
419
1 185
262
262
757
543
815
364
51 327
45 020
42 718
21 176
11 571
6 814
38 621
5 387
Capital
2002
Próprio
Vol.
Negócios
Resultados
Líquidos
10 633
1 732
Activo Liq.Total
482 960
51 025 15 109
101 546
20 613
854
8 191
12 942
9 240
4 010
5 140
1 983
10 692
3 081
575 548
69 023 14 767
25 611
53 027
24 098
30 521
9 316
13 862
19 060
3 805
93
878
816
813
744
1 015
1 440
365
Capital
2003
Próprio
Volume
de Negócios
Resultados
Líquidos
11 600
3 178
409
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA AMBIENTE
Anos
Indicador
AGS
Hidurbe
Procesl
Activo Líq. Total
CESL-Ásia
Finerge
Viveiros do
19 006
3 240
4 291
7 275
26 283
6 331
Capital Próprio
2 691
996
954
6 120
1 679
704
4 538
2003
2002
Falcão
Vol. Negócios
6 506
3 710
5 169
2 382
10 908
Resul. Líquidos
25
210
263
852
471
-372
Activo Líq. Total
27 462
2 837
4 302
7 578
35 228
3 640
Capital Próprio
9 419
1 517
1 205
6 298
3 065
352
Vol. Negócios
6 470
2 807
4 836
2 465
11 588
4 418
Resul. Líquidos
89
516
258
674
1.386
-352
123
3.3.1 - VOLUME DE NEGÓCIOS
No que respeita ao volume de negócios
das empresas que se incluem nas duas
áreas, constata-se um crescimento de cerca
de 9%, considerando a totalidade das
empresas, sendo a Área Engenharia que
contribuiu para este aumento e mantendo
a Área Ambiente o mesmo volume de
negócios que no ano de 2002.
VOLUMES DE NEGÓCIO (103 €)
ÁREA ENGENHARIA
600.000
2002
Somague TI
Somague PMG
Engibras
Tegael
Engigás
Neopul
0
Tecnasol
100.000
Habitar (Angola)
200.000
CVC (Cabo Verde)
300.000
SE Madeira
400.000
SOMAGUE Engenharia
10 3 €
500.000
2003
VOLUMES DE NEGÓCIO (103 €)
ÁREA AMBIENTE
12.000
6.000
2002
2003
Finerge
0
CESL Ásia
2.000
Procesl
Hidurbe
4.000
Viveiros do Falcão
8.000
AGS
10 3 €
10.000
124
A SOMAGUE Engenharia teve a posição
de maior relevo, embora a SOMAGUE
Engenharia Madeira e a Tecnasol tenham
conseguido também valores destacados em
qualquer dos anos. Dentro da Área
Ambiente, a Finerge assume valores de
volume de negócios bastante significativos.
3.3.2 - RESULTADOS LÍQUIDOS
3.3.3 - CUSTOS COM PESSOAL
Quanto aos custos com pessoal e aos
custos com o pessoal por trabalhador,
verifica-se uma ligeira subida entre 2002 e
2003, na generalidade das empresas.
CUSTOS COM O PESSOAL (103 €)
ÁREA ENGENHARIA
10 3 €
60.000
Tegael
Engibras
Somague PMG
Somague TI
Tegael
Engibras
Somague PMG
Somague TI
2002
Engigás
Neopul
0
Tecnasol
10.000
Habitar (Angola)
20.000
CVC (Cabo Verde)
30.000
SE Madeira
40.000
SOMAGUE Engenharia
50.000
2003
CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR
(€/TRABALHADOR) ÁREA ENGENHARIA
100
2002
Engigás
Neopul
Tecnasol
0
Habitar (Angola)
20
CVC (Cabo Verde)
40
SE Madeira
60
SOMAGUE Engenharia
80
10 3 €
Os resultados líquidos tiveram um
acréscimo no conjunto das empresas de 18
% em relação ao ano anterior, sendo este
aumento patente quer nas empresas da
Área Engenharia quer nas empresas da
Área Ambiente.
2003
125
CUSTOS COM O PESSOAL (103 €)
ÁREA AMBIENTE
3.500
3.000
10 3 €
2.500
Finerge
Viveiros do Falcão
Finerge
Viveiros do Falcão
2.000
1.500
2002
CESL Ásia
0
AGS
500
Procesl
Hidurbe
1.000
2003
CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR
(€/ TRABALHADOR) ÁREA AMBIENTE
50
30
2002
CESL Ásia
0
Hidurbe
10
Procesl
20
AGS
10 3 €
40
2003
126
3.3.4 - ENCARGOS COM
FORMAÇÃO
CUSTOS DE FORMAÇÃO (103 €)
ÁREA ENGENHARIA
350
300
2002
Somague TI
Somague PMG
Engibras
Tegael
Engigás
Neopul
0
Tecnasol
50
Habitar (Angola)
100
CVC (Cabo Verde)
150
SE Madeira
200
SOMAGUE Engenharia
10 3 €
250
2003
CUSTOS DE FORMAÇÃO (103 €)
ÁREA AMBIENTE
30
25
20
10 3 €
2002
2003
Finerge
0
CESL Ásia
5
Procesl
Hidurbe
10
Viveiros do Falcão
15
AGS
No que se refere a este indicador,
verifica-se que a maioria das empresas
investe na formação, observando-se um
crescimento destes custos de 2002 para
2003, assumindo especial relevância a
SOMAGUE Engenharia, onde este
crescimento é mais significativo; mas
também a Tecnasol, a SOMAGUE TI, a
AGS e a Procesl apresentam valores
tendencialmente crescentes.
127
3.4 - DESEMPENHO SOCIAL
3.4.1 - ESTRUTURA DO QUADRO
DE PESSOAL
O número de colaboradores no conjunto
da SOMAGUE é fortemente dominado
pelo da Área Engenharia - que representou
nestes dois últimos anos um mínimo de
80% do total - sendo o crescimento desse
número no Grupo entre 2002 e 2003 - de
cerca de 32% - devido essencialmente ao
daquela Área.
As empresas da SOMAGUE com maior
dimensão encontram-se na Área
Engenharia, tendo todas as que exercem
actividades de construção um mínimo de
180 colaboradores; mais de 50% dos
colaboradores dessa Área estão adstritos à
SOMAGUE Engenharia. Na Área Ambiente
as empresas com dimensão mais
significativa são a AGS e a Viveiros do
Falcão, que, no seu conjunto, representam
cerca de 40% do total de colaboradores
nessa Área.
128
Na grande maioria das empresas da
SOMAGUE o número de colaboradores no
quadro permanente excede largamente o
dos colaboradores em regime temporário e
apenas existem colaboradores a tempo
inteiro.
Nº DE COLABORADORES
ÁREA ENGENHARIA
2.000
2002
Somague TI
Somague PMG
Engibrás
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
0
CVC
500
SE Madeira
1.000
SOMAGUE Engenharia
1.500
2003
Nº DE COLABORADORES
ÁREA AMBIENTE
200
2002
2003
Finerge
CESL Ásia
Procesl
0
Hidurbe
50
Viveiros do Falcão
100
AGS
10 3 €
150
129
A média das idades dos colaboradores
situa-se entre os 35 e os 40 anos na
generalidade das empresas da Área
Engenharia, mas existem empresas
bastante mais “jovens”, que operam em
países em acentuado processo de
desenvolvimento (casos da Habitar/Angola
e da Engibras/Brasil) ou que trabalham em
domínios de forte inovação tecnológica
(caso da SOMAGUE TI). Nas empresas
desta Área, a SOMAGUE TI destaca-se
pela elevada componente de
colaboradores com idade inferior a 30
anos (cerca de 2/3) e a SOMAGUE
Engenharia pela significativa componente
de colaboradores com > 50 anos (mais de
1/5).
MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES
ÁREA ENGENHARIA
50
2002
2003
Somague TI
Somague PMG
Engibras
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
0
Habitar (Angola)
10
CVC
20
SE Madeira
30
SOMAGUE Engenharia
Anos
40
130
ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS
ÁREA ENGENHARIA – 2002
< 30 anos
30-39 anos
40-50 anos
> 50 anos
Somague TI
Somague PMG
Engibrás
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC
SE Madeira
SOMAGUE Engenharia
0%
20%
40%
60%
80%
100%
ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS
ÁREA ENGENHARIA – 2003
< 30 anos
30-39 anos
40-50 anos
> 50 anos
Somague TI
Somague PMG
Engibrás
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC
SE Madeira
SOMAGUE Engenharia
0%
20%
40%
60%
80%
100%
131
Nas empresas da Área Ambiente a média
das idades dos colaboradores é bastante
variável, constatando-se que nalgumas
empresas cujos mercados se abriram mais
recentemente ela é inferior a 35 anos caso da Finerge (com média de idades de
cerca de 30 anos e cerca de 50% dos
quadros com menos de 30 anos) e da AGS
(com média de idades próxima dos 35
anos e cerca de 40% dos efectivos com
menos de 30 anos); por sua vez, a
Hidurbe- com quase 40% - e a Viveiros
do Falcão - com quase 25% - apresentam
a maior componente de elementos
seniores nas empresas desta Área.
No conjunto de empresas do Grupo
SOMAGUE, o equilíbrio entre a
participação feminina e masculina no
quadro de pessoal é particularmente
expressivo na Procesl, na CESL-Ásia e na
SOMAGUE PMG.
A presença de deficientes ao serviço a
nível do Grupo SOMAGUE tem alguma
expressão na AGS, em termos relativos, e
na SOMAGUE Engenharia, em termos
absolutos.
MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES
ÀREA AMBIENTE
50
45
40
25
20
2002
2003
Finerge
Procesl
0
Hidurbe
5
CESL Ásia
15
10
Viveiros do Falcão
30
AGS
Anos
35
132
ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS
ÁREA AMBIENTE – 2002
< 30 anos
30-39 anos
40-50 anos
> 50 anos
Viveiros do Falcão
Finerge
CESL Ásia
Procesl
Hidurbe
AGS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS
ÁREA AMBIENTE – 2003
< 30 anos
30-39 anos
40-50 anos
> 50 anos
Viveiros do Falcão
Finerge
CESL Ásia
Procesl
Hidurbe
AGS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
133
3.4.2 - FORMAÇÃO
Quanto às qualificações dos respectivos
colaboradores destacam-se três empresas
no Grupo SOMAGUE, pela elevada
componente de efectivos com formação
superior: a SOMAGUE PMG, na Área
Engenharia, e a Finerge e a CESL-Ásia, na
Área Ambiente, todas com valores da
ordem de 80 a 90%, quer em 2002, quer
em 2003; pela dominância da componente
de colaboradores com curso de nível
médio ou outras qualificações mais
reduzidas, destacam-se a Habitar/Angola, a
CVC/Cabo Verde e a SOMAGUE
Engenharia Madeira, na Área Engenharia, e
a Viveiros do Falcão, na Área Ambiente,
onde a componente de efectivos com
formação superior não excede valores da
ordem de 10%. Saliente-se que estes
números dependem fortemente não só da
natureza das actividades exercidas e das
realidades do mercado, bem como das
políticas laborais de cada empresa, pelo
que não podem considerar-se directamente
comparáveis e a sua análise correcta
exigiria a ponderação de outros factores
não considerados no presente Relatório.
QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES
ÁREA ENGENHARIA – 2003
Outros
Curso de nível médio
Curso superior
Somague TI
Somague PMG
Engibrás
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC
SE Madeira
SOMAGUE Engenharia
0%
20%
40%
60%
80%
100%
134
QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES
ÁREA ENGENHARIA – 2002
Outros
Curso de nível médio
Curso superior
Somague TI
Somague PMG
Engibrás
Tegael
Engigás
Neopul
Tecnasol
Habitar (Angola)
CVC
SE Madeira
SOMAGUE Engenharia
0%
20%
40%
60%
80%
100%
QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES
ÁREA AMBIENTE – 2003
Outros
Curso de nível médio
Curso superior
Viveiros do Falcão
Finerge
CESL Ásia
Procesl
Hidurbe
AGS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
135
QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES
ÁREA AMBIENTE – 2002
Outros
Curso de nível médio
Curso superior
Viveiros do Falcão
Finerge
CESL Ásia
Procesl
Hidurbe
AGS
0%
20%
40%
No que se refere às actividades de
formação, a percentagem de horas de
trabalho que lhes são dedicadas
anualmente não tem sido ainda muito
expressiva na quase totalidade das
empresas do Grupo, destacando-se, pela
positiva, a situação da Procesl.
60%
80%
3.4.5 - PREVENÇÃO E SEGURANÇA
A maioria das empresas da Área
Engenharia e metade das da Área
Ambiente dispõe de Manuais de Segurança
e duas das 11 empresas da Área
Engenharia dispõem de Sistema de Gestão
de Saúde e Segurança certificado.
3.4.3 - ABSENTISMO
O nível de absentismo é baixo nas diversas
empresas da SOMAGUE.
3.4.4 - GESTÃO DA QUALIDADE
Metade das empresas da Área Ambiente e
quase metade das empresas da Área
Engenharia já dispõem de Sistema de
Gestão da Qualidade certificado, o que
evidencia a importância que esta matéria
tem recebido no âmbito da SOMAGUE.
100%
Quanto ao número de acidentes de
trabalho, estes são naturalmente mais
expressivos nas empresas exercendo
actividades de construção ou de
exploração de infra-estruturas, não
apresentando, no entanto, valores
preocupantes.
136
3.4.6 - MECENATO
Tem sido política da SOMAGUE apoiar
diferentes instituições, quer ligadas à
solidariedade social, à cultura, àsaúde/
portadores de deficiência, a crianças, à
educação, ao desporto, entre outros.
MECENATO – Nº DE ACÇÕES POR
TIPOLOGIA DE ENTIDADES
2003
2
Apoio às
crianças
9
Educação
6
Cultura
5
Comunidade
6
Desporto
3
Eventos
culturais
2
Voluntariado
6
Apoio de
portadores de
deficiências /
saúde
No âmbito das instituições relacionadas
com portadores de deficiências/saúde
referem-se as Associações SOL e SER
CAPAZ, onde se apoiaram eventos
específicos, o Comité Permanente Europeu
de Segurança e Saúde no Trabalho, com o
patrocínio do IV Congresso sobre
temáticas relacionadas com a Segurança e
Saúde no Trabalho e o apoio à Associação
Portuguesa de Doentes de Alzheimer.
Dentro do apoio comunitário em geral
refira-se o apoio dado à UNICEF, o
patrocínio dos 1700 anos de Martírio de S.
Vicente (Centro Cultural de Lisboa Pedro
Hispano), entre outros.
Quanto à cultura, é de destacar o apoio e
patrocínio da exposição “Engenho e Obra,
a engenharia em Portugal no século XX”,
que decorreu na Cordoaria Nacional em
Lisboa entre Janeiro e Março de 2003.
Apresentou-se um projecto de investigação
pluridisciplinar, que objectivou o
levantamento das concepções do
pensamento e das realizações que no
âmbito da engenharia aconteceram em
Portugal durante o século XX.
Refira-se também neste âmbito o patrocínio à
Edição “O Desafio da Água no Século XXI entre o conflito e a cooperação”.
No sector da educação a SOMAGUE
atribuiu várias bolsas de estudo em
diferentes instituições e no desporto apoia
equipas de diversas modalidades como o
rugby, o futebol, o hóquei em patins, entre
outros.
São especialmente de destacar os eventos
sociais de confraternização dos
trabalhadores, aspecto que é
especialmente valorizado pela SOMAGUE,
realçando-se neste âmbito: o Challenge
SOMAGUE que decorreu durante dois dias
em Évora e Troféus Empresas Karting, em
Palmela, eventos dirigidos para os
colaboradores interessados nestas
actividades; a festa de Natal SOMAGUE,
envolvendo todos os familiares e
colaboradores e o jantar de Natal
SOMAGUE, para os colaboradores.
137
A postura da SOMAGUE, no que se refere
à sua responsabilidade social é
reconhecida pela atribuição do Prémio de
Boas Práticas de responsabilidade Social Guia Exame 2003 estando posicionada
Nas Melhores Empresas para Trabalhar Exame, Great Place to work Portugal - Top
20, em 8º lugar em 2001, em 14ª lugar em
2002 e 7º lugar em 2003.
4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO
QUANTO AOS INDICADORES GRI
139
TIPO
REFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO
PÁGINA
papel
resíduos
água
cimento
material britado
material betuminoso
F
F
F
F
F
F
105
116
102
107
109
109
7 - Obras com acompanhamento ambiental
8 - Participação em acções de formação na área da
Protecção do Ambiente ou da Segurança Industrial
9 - Auto-estradas concessionadas
10 - Consumo de energia
11 - Produção de energia
12 - Potência máxima disponível
13 - Consumo de combustíveis
14 - Sistema de Gestão do Ambiente
A
118
A
A
F
A
A
A
A
118
34
113
115
115
110
119
15 - População servida por sistemas de águas e esgotos
16 - População servida por sistemas de resíduos sólidos
A
A
120
121
1 - Activo líquido total
2 - Passivo total
A
A
Anexo 1
Anexo 1
3 - Volume de negócios
4 - Cash-flow operacional
A
123
A
Anexo 1
5 - Resultados operacionais
6 - Resultados correntes
7 - Imposto sobre o rendimento
A
A
F
Anexo 1
Anexo 1
Anexo 1
8 - Donativos
9 - Resultados líquidos
F
F
Anexo 1
124
10 - Custos com o pessoal
11 - Remunerações
F
A
Anexo 1
Anexo 1
12 - Encargos sociais
13 - Custos com formação
14 - Número de trabalhadores
A
A
A
Anexo 1
126
Anexo 1
15 - Custos de pessoal por trabalhador
A
124
1
2
3
4
5
6
AMB
ECO
-
Consumo
Produção
Consumo
Consumo
Consumo
Consumo
de
de
de
de
de
de
140
TIPO
SOC
REFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO
PÁGINA
1 - N.º trabalhadores do quadro permanente e temporários
2 - N.º trabalhadores a tempo inteiro e a tempo parcial
F
F
Anexo 1
Anexo 1
3 - Qualificações dos trabalhadores
4 - N.º trabalhadores: sexo feminino e sexo masculino
A
F
Anexo 1
Anexo 1
5 - Idade dos trabalhadores por escalão etário
6 - Idade média dos trabalhadores
A
A
127
127
7 - N.º horas de formação em relação ao n.º total de horas
de trabalho
8 - N.º dias de falta justificada em relação ao n.º de dias
de trabalho
9 - N.º acidentes de trabalho/1 000 trabalhadores
10 - N.º deficientes ao serviço
11 - Sistema de Gestão da Qualidade
12 - Sistema de Gestão da Segurança
13 - Existência de Manuais de Segurança
F
133
F
F
F
A
A
A
135
127
127
135
135
135
14 - Mecenato
A
136
CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES
SEGUNDO A GRI:
F - Indicador Fundamental (core indicator)
A - Indicador Adicional (additional
indicator)
141
5 - ANEXOS
143
144
SÍNTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2002
Indicadores Ambientais
AMB.1
Consumo de papel (kg) [1]
Consumo de papel (kg / trabalhador) [1]
AMB.2
Produção de resíduos (t)
AMB.3
Consumo de água (m3)
AMB.4
Consumo de cimento (t) (1000 m3 ) [2]
Consumo de cimento (t / trabalhador) [2]
AMB.5
Consumo de material britado (t) [2]
AMB.6
Consumo de material betuminoso (t) [2]
AMB.7
SOMAGUE
SE
CVC
Habitar
Engenharia
Madeira
(Cabo Verde)
(Angola)
Tecnasol
Neopul
SD
8 001
1 183
374
500
17 500
5,4
6,5
1,9
0,6
36
SD
665 395
151,5
SD
SD
SD
SD
8 547
38 414,7
13 231,7
918,9
1 560
45 750
3 411 905,3
19 622,4
8 612
8 500
54 000
100
2 302
108
44
5
112
0,39
12 445 324,5
51 100,5
51 891
9 350
SD
50 000
153 659
SD
0
30
SD
SD
8
0
0
0
0
15
3,1
1,2
1
0,9
0
0,3
Obras com acompanhamento
ambiental (% do nº de obras)
Participação em acções de formação na área
AMB.8
da Protecção do Ambiente ou da Segurança
Industrial (% dias de trabalho)
AMB.9
Auto-estradas concessionadas (km)
AMB.10
Consumo de energia (kWh)
641 688
1 130 367
82 147,6
SD
409 200
265 625
AMB.11
Produção de energia (kWh)[3]
—
—
—
—
—
—
AMB.12
Potência máxima disponível (kW)[4]
—
—
—
—
—
—
500
70
34
60
210
85
Frota automóvel em 31 de Dezembro
AMB.13
Nº Litros consumidos (gasolina)
1 358 902
59 652
21 359
36 000
194 000
SD
Nº Litros consumidos (gásoleo)
1 436 369
112 916
3 960
750 000
191 000
SD
AMB.14
Sistema de Gestão de Ambiente certificado
1
X
X
X
X
1
AMB.15
Nº de habitantes servidos [águas] [5]
—
—
—
—
—
—
AMB.16
Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6]
—
—
—
—
—
—
AMB.17
Práticas de Gestão de Resíduos
X
SD
SD
SD
[1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão
[2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas
[3] Apenas para as empresas que produzem energia
[4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia
[5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais
[6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos
D - Valores diluídos nos valores totais da Somague
SD - Sem dados
Sim
X Não
1 Não implementado, mas previsto
— Não aplicável
145
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
AGS
Hidurbe
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
3 605
3 707
SD
364,4
607,9
SD
960
1 046
1 200
270
11,34
20,26
SD
30,4
30,3
SD
35,2
20
44
22,5
1 129
8
SD
155
SD
0,94
1,56
D
12
SD
0
SD
SD
14 637
SD
3 292
SD
342
570
D
D
D
SD
SD
29,7
SD
588,65
—
—
—
—
—
—
—
2,16
0,09
SD
1,62
—
—
—
—
—
—
—
0,015
SD
SD
4 538,5
—
—
—
—
—
—
—
7 920
SD
SD
124,25
—
—
—
—
—
—
—
1,5
0
0
0
—
—
—
—
—
—
0
—
0,02
0,03
0
—
—
0
0
2,5
0
0
0
SD
251 032
144 000
229
381,9
D
D
D
32 376
4 950 248
43 968
—
—
—
—
—
—
—
—
—
14 380 374
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
38 460 000
—
205
72
120
D
D
SD
12
7
SD
8
29
42 624
0
SD
D
D
SD
2 000
2 802
SD
1 480
25 137
423 524
388 755
SD
D
D
SD
50 000
3 771
SD
31 200
78 816
1
X
X
X
X
X
X
X
SD
X
X
—
—
—
—
—
3 866 484
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
400 000
—
—
—
—
X
X
X
X
SD
SD
SD
146
SINTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2003
Indicadores Ambientais
AMB.1
Consumo de papel (Kg) [1]
Consumo de papel (Kg / trabalhador) [1]
AMB.2
Produção de resíduos (t)
AMB.3
Consumo de água (m3)
AMB.4
Consumo de cimento (1000 m3 ) [2]
Consumo de material britado (t) [2]
SOMAGUE
SE
CVC
Habitar
Engenharia
Madeira
(Cabo Verde)
(Angola)
Tecnasol
Neopul
SD
7 201
1 498
2 295
750
15 000
5
7
12,7
1,6
35
SD
692 010
171,6
SD
SD
130
SD
7 693
38 963,4
34 506,8
695,2
2 600
24 100
784 858,5
96 984,7
4 398
19 640
19 092
250
2 866 575,5
174 195,6
95 528
19 300
SD
200 000
AMB.5
Consumo de material betuminoso (t) [2]
62 435,6
1 373,8
688,7
45
SD
SD
AMB.6
Obras com acompanhamento ambiental (% do nº de obras) 17
5
0
0
0
11
17
5
0
0
0
11
4,3
2,3
1,3
1,1
0
0,3
AMB.7
Obras com acompanhamento
ambiental (% do nº de obras)
Participação em acções de formação na área
AMB.8
da Protecção do Ambiente ou da Segurança
Industrial (% dias de trabalho)
AMB.9
Auto-estradas concessionadas (km)
AMB.10
Consumo de energia (kWh)
632 704
427 903
90 242,1
SD
396 400
253 570
AMB.11
Produção de energia (kWh)[3]
632 704
427 903
90 242,1
SD
396 400
253 570
AMB.12
Potência máxima disponível (kW)[4]
Frota automóvel em 31 de Dezembro
AMB.13
600
74
41
75
202
95
Nº Litros consumidos (gasolina)
1 295 038
68 080
25 387
48 000
141 000
SD
Nº Litros consumidos (gásoleo)
2 639 084
78 511
5 220
990 000
225 000
SD
AMB.14
Sistema de Gestão de Ambiente certificado
1
1
X
X
X
1
AMB.15
Nº de habitantes servidos [águas] [5]
—
—
—
—
—
—
AMB.16
Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6]
—
—
—
—
—
—
AMB.17
Práticas de Gestão de Resíduos
SD
SD
[1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão
[2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas
[3] Apenas para as empresas que produzem energia
[4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia
[5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais
[6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos
D - Valores diluídos nos valores totais da Somague
SD - Sem dados
Sim
X Não
1 Não implementado, mas previsto
— Não aplicável
147
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
AGS
Hidurbe
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
5 417
2 895
SD
395,2
729,6
1 290
960
2 108
1 725
320
1 041
19,92
15,65
SD
30,4
30,4
40,3
28,2
39
35
26,6
8,74
SD
74
SD
1,1
1,872
1,15
13
5
627
SD
SD
SD
3 018
SD
370
684
D
D
D
SD
SD
14 609
39
SD
811,65
3,15
2 088
SD
5 216,4
10 820
30
SD
221,98
0
0
0
10
0
0
0
10
0
0,3
0
SD
203 952
168 000
248
SD
203 952
168 000
248
—
—
—
—
—
—
—
6
0
0
23
0
0
0
458,3
D
D
D
31 535
6 275 897
45 440
458,3
D
D
D
31 535
6 275 897
45 440
174 632 324
204
89
140
SE
SE
52
SD
7
SD
10
26
27 600
0
SD
SE
SE
22 000
SD
6 355
SD
1 512
23 274
444 000
365 137
SD
SE
SE
90 000
SD
7 062
SD
33 600
102 488
X
X
X
1
X
1
SD
X
X
—
—
1
—
—
—
—
—
3 883 084
—
—
—
—
—
—
—
—
400 000
—
—
—
—
—
SD
SD
148
SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2002
Indicadores Económicos (1000 €)
Activo Líquido Total
ECO.1
ECO.2
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
547 321
36 284
19 614
502
•Capital Próprio
100 304
17 475
Passivo Total
447 017
18 849
•Investimento operacional
Habitar
Tecnasol
Neopul
(Angola)
15 153
31 288
45 025
25 605
4 642
8 825
9 256
420
-873
12 198
8 424
14 706
25 301
35 075
17 181
•Passivo Financeiro
97 763
500
3 688
20 707
11 583
3 521
ECO.3
Volume de Negócios
487 623
58 493
16 181
19 307
62 657
35 154
ECO.4
Cash Flow Operacional (EBITDA)
17 257
3 187
-832
-336
6 597
1 624
ECO.5
Resultados Operacionais (EBIT)
7 438
3 079
-1 738
-354
2 446
751
ECO.6
Resultados Correntes
12 650
2 805
-1 685
-690
1 601
503
ECO.7
Imposto sobre rendimento
3 522
980
0
0
584
263
ECO.8
Donativos
429
119
20
0
15
12
ECO.9
Resultados Líquidos
10 633
1 732
-1 771
342
1 185
262
ECO.10
Custos com o pessoal
57 623
6 048
1 631
2 279
12 355
5 972
ECO.11
•Remunerações
44 404
4 968
1 456
1 889
10 802
4 873
ECO.12
•Encargos sociais
13 219
1 080
165
390
1 509
1 099
ECO.13
•Formação
125
0
11
1
44
34
ECO.14
Número de trabalhadores
1 489
179
233
738
480
254
ECO.15
Custos de Pessoal (€/trabalhador)
39
34
7
2
28
23
Habitar
Tecnasol
SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2003
Indicadores Económicos (1000 €)
Activo Líquido Total
ECO.1
ECO.2
•Investimento operacional
SOMAGUE
SE
Engenharia
Madeira
CVC
482 960
51 025
20 817
306
Neopul
(Angola)
15 109
41 951
45 020
42 718
4 391
7 099
13 772
•Capital Próprio
101 546
20 613
854
6 695
12 942
9 240
Passivo Total
381 414
30 413
14 749
16 937
32 464
33 477
•Passivo Financeiro
43 959
1 000
3 417
11 294
13 565
6 364
ECO.3
Volume de Negócios
575 548
69 023
14 767
20 933
53 027
24 098
ECO.4
Cash Flow Operacional (EBITDA)
21 524
5 498
1 473
-229
5 289
2 779
ECO.5
Resultados Operacionais (EBIT)
11 520
5 300
336
-592
1 517
1 806
ECO.6
Resultados Correntes
15 813
4 999
423
-821
686
1 341
ECO.7
Imposto sobre rendimento
5 118
1 426
0
0
108
519
ECO.8
Donativos
484
305
19
0
23
1
ECO.9
Resultados Líquidos
11 600
3 178
409
76
878
816
ECO.10
Custos com o pessoal
60 943
7 343
1 554
2 433
12 042
6 162
ECO.11
•Remunerações
46 200
5 902
1 373
2 137
10 292
4 883
ECO.12
•Encargos sociais
14 744
1 441
163
295
1 506
1 279
ECO.13
•Formação
310
0
17
1
94
39
ECO.14
Número de trabalhadores
1 433
209
181
701
419
241
ECO.15
Custos de Pessoal (€/trabalhador)
43
35
9
3
29
25
149
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
AGS
Hidurbe
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
18 979
10 586
4 706
54 833
4 872
19 006
3 240
4 291
7 275
26 283
338
420
1 055
7
444
44
59
116
6
19 345
6 330,7
711,9
3 197
4 994
950
9 291
2 761
2 691
996
954
6 120
1 679
703,8
15 782
5 591
4 716
45 542
2 111
16 315
2,243
3 338
638
24 605
5 627,0
4 971
283
3 764
22 381
0
11 739
723
0
406
18 610
349,2
29 001
13 764
10 475
25 261
3 213
6 506
3 710
5 169
2 382
10 908
4 538,5
-257,4
165
4 094
1 312
3 157
1 110
1 501
483
613
956
3 232
1 070
1 047
1 056
2 948
682
1 366
340
547
945
1 613
-346,9
706
900
1 055
1 122
523
297
284
471
900
936
-392,3
397
296
285
308
183
320
118
205
48
439
7,7
35
3
0
0
0
0
0,5
2
8
0
0,0
262
757
543
815
364
25
210
263
852
471
-371,5
7 933
3 422
4 569
1 099
598
2 795
782
1 589
760
407
1 700,9
6 473
2 883
2 874
898
478
2 254
669
1 283
728
337
1 420,8
1 460
496
1 653
199
106
431
110
267
31
70
276,7
74
42
42
2
14
0
2
6
7
0
3,48
347
183
363
13
20
133
32
53
18
12
141
22
18
13
85
30
21
24
30
42
34
12
Tegael
Engibras
AGS
Hidurbe
Engigás
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
21 176
11 571
6 814
38 621
5 387
27 462
2 837
4 302
7 578
35 228
3 640
490
161
2 133
19
383
44
144
93
55
27 150
643,246
4 010
5 140
1 983
10 692
3 081
9 419
1 517
1 205
6 298
3 065
352
17 167
6 431
7 350
27 923
2 306
18 043
1 319
3 097
1
32 163
3 288,13
562,621
4 855
1 547
3 738
19 343
0
13 111
291
89
0
26 390
30 521
9 316
13 862
19 060
3 805
6 470
2 807
4 836
2 465
11 588
4 418
2 436
-444
2 379
1 427
1 345
955
791
459
802
3 570
-224,057
1 281
702
2 174
1 346
819
752
653
382
773
1 638
-308,226
809
652
1 494
113
566
236
684
416
755
1 676
-364,515
3,053
59
22
501
281
230
140
216
154
81
557
0.4
18
0
0
0
35
0
1
7
0
0
813
744
1 015
1 440
365
89
516
258
674
1 386
-352
6 892
3 317
3 560
1 068
782
3 063
703
1 664
797
521
1 706
5 522
2 788
2 200
861
610
2 455
594
1 330
1
437
1 449,22
1 370
490
1 342
200
145
484
106
277
34
84
253,72
27
38
18
7
27
24
3
14
7
0
2,851
272
185
632
13
24
145
29
54
22
12
123
25
18
6
82
33
21
24
31
36
36
14
150
SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2002
Indicadores Sociais
SOC.1
SOC.2
SOC.4
SOC.5
SOC.6
SOC.8
SOC.9
SOC.10
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
(Angola)
Quadro Permanente
937
120
54
155
301
Temporários
545
62
140
748
179
45
Total
1 482
182
194
903
480
309
Trabalho a tempo inteiro
1 477
182
194
903
480
262
Trabalho a tempo parcial
5
0
0
0
0
2
315
18
18
11
105
31
Com curso superior
SOC.3
SOMAGUE
264
Com curso de nível médio
295
36
27
75
0
116
Outros
872
128
149
817
375
107
Sexo feminino
164
14
12
21
49
19
1 318
168
182
882
431
235
<30 anos
326
40
67
342
166
84
30-39 anos
442
72
64
270
151
83
40-50 anos
393
49
43
255
105
62
>50 anos
321
21
20
36
58
25
40
38
39
31
37
35
0,37
1,35
SD
SD
0,7
1,6
3,64
1,25
SD
SD
2,79
2,6
0,075
0,055
SD
SD
0,08
SD
9
0
0
2
0
0
1
SD
X
1
SD
X
1
1
S
SD
X
Sexo masculino
Idade média dos trabalhadores (anos)[1]
Nº de horas de formação em relação ao nº total
de horas de trabalho (%)
Nº de dias de doença ou outra falta justificada
em relação ao nº total de dias de trabalho (%)
Nº de acidentes de trabalho/trabalhador
(nº/1000 trabalhadores)[2]
SOC.11
Nº de deficientes ao serviço
SOC.12
Sistema de Gestão da Qualidade Certificado
SOC.13
Sistema de Gestão de SST Certificado
SOC.14
Existência de Manuais de Segurança
SD
[1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores
[2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro
SD - Sem dados
Sim
X Não
1 Não implementado, mas previsto
— Não aplicável
151
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
AGS
Hidurbe
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
207
117
363
10
11
45
27
47
18
7
71
111
66
0
2
9
88
0
5
0
5
70
318
183
363
12
20
133
27
52
18
12
141
318
183
363
12
20
133
27
52
18
12
141
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
47
22
40
10
8
39
8
29
16
11
13
64
36
58
2
5
0
1
0
0
1
0
207
125
265
0
7
94
18
23
2
0
128
25
16
20
5
2
27
6
28
10
3
38
293
167
343
7
18
106
21
24
8
9
103
114
68
145
2
12
55
0
9
1
6
28
109
50
98
5
8
38
12
15
11
5
49
50
36
80
3
0
22
10
17
4
1
25
45
29
40
2
0
18
5
11
2
0
39
35
36
35
40
29
35
45
41
38
30
41
0,01
0,65
0
0,06
0,85
0,53
0
16
0,1
0
0
2,5
2,9
0,9
0
0,18
2,51
0
1
0,85
SD
2 626
0,07
0,007
0
0
0
0,15
0,01
0
0
0
0,001
0
—
0
0
0
4
0
1
0
0
SD
1
X
X
X
X
1
X
X
X
X
1
X
X
X
X
—
—
X
152
SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2003
Indicadores Sociais
SOC.1
SOC.2
SOC.4
SOC.5
SOC.6
SOC.8
SOC.9
SOC.10
SE
Engenharia
Madeira
CVC
Habitar
Tecnasol
Neopul
(Angola)
Quadro Permanente
967
132
47
135
308
Temporários
473
82
134
566
111
76
Total
1 440
214
181
701
419
321
Trabalho a tempo inteiro
1 435
214
181
701
419
243
Trabalho a tempo parcial
5
0
0
0
0
2
322
23
16
11
89
34
Com curso superior
SOC.3
SOMAGUE
245
Com curso de nível médio
298
39
27
73
0
101
Outros
820
152
138
617
330
110
Sexo feminino
169
19
11
23
40
20
1 271
195
170
678
379
225
<30 anos
290
48
59
423
127
75
30-39 anos
425
78
62
153
142
84
40-50 anos
413
59
40
98
97
52
>50 anos
312
29
20
27
53
34
40
38
38
25
36
36
0,50
0,18
SD
SD
3,51
1
3,03
1,12
SD
SD
2,9
3,3
0,076
0,037
SD
SD
0,07
SD
11
0
0
2
0
0
1
SD
X
1
SD
X
1
1
SD
X
Sexo masculino
Idade média dos trabalhadores (anos)[1]
Nº de horas de formação em relação ao nº total
de horas de trabalho (%)
Nº de dias de doença ou outra falta justificada
em relação ao nº total de dias de trabalho (%)
Nº de acidentes de trabalho/trabalhador
(nº/1000 trabalhadores)[2]
SOC.11
Nº de deficientes ao serviço
SOC.12
Sistema de Gestão da Qualidade Certificado
SOC.13
Sistema de Gestão de SST Certificado
SOC.14
Existência de Manuais de Segurança
SD
[1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores
[2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro
SD - Sem dados
Sim
X Não
1 Não implementado, mas previsto
— Não aplicável
153
Engigás
Tegael
Engibras
SOMAGUE
SOMAGUE
PMG
TI
AGS
Hidurbe
PROCESL
CESL Ásia
Finerge
Viveiros
Falcão
198
157
632
11
11
61
34
47
22
9
76
74
28
0
2
13
84
0
9
0
3
43
272
185
632
13
24
145
34
56
22
12
119
272
185
632
13
23
144
34
55
22
12
119
0
0
0
0
1
1
0
1
0
0
0
45
26
45
11
11
45
7
33
19
11
7
48
35
63
2
7
0
1
1
1
1
0
179
124
524
0
6
100
16
22
2
0
112
15
17
24
6
3
34
5
28
12
3
32
257
168
608
7
21
111
29
28
10
9
87
76
50
270
2
13
58
0
8
3
6
13
106
59
208
6
10
45
10
19
11
5
48
53
43
113
3
1
24
12
16
6
1
28
43
33
41
2
0
18
12
13
2
0
30
37
39
31
39
29
35
46
41
38
31
42
0
0,84
SD
0,61
1,25
0,09
0
49
0,1
0
0
3,1
1,7
SD
0,10
1,78
2,47
0
5
0,63
0
SD
0,11
0,004
0,003
0
0.04
0,2
0,01
0
0
0,08
0,001
0
0
0
0
0
3
1
2
0
0
SD
1
X
X
X
X
1
X
X
X
X
X
X
X
—
—
X
154
ENDEREÇOS
• SOMAGUE ENGENHARIA
• Sede social
SintraCascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó
2714 - 555 SINTRA
T: (351)21 910 40 00 ; Fax : (351) 21 910 40 01
• Delegação no Norte
Rua Eng. Ferreira Dias, n.º 199
4 100 - 247 PORTO
T.:22 619 84 00; Fax: 22 619 84 11
• SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA
• Sede social
Travessa do Rego, 2 - 9054-502 Funchal
Telefone: 291210230
Fax : 291229342
E-mail: [email protected]
• SOMAGUE INVESTIMENTOS
• Sede social
SintraCascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó
2 714 - 555 SINTRA
T.: 21 910 40 00; Fax: 21 910 40 10
E-mail: [email protected]
• HABITAR - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES,
LDA.
• Sede social
Av. Ho-Chi-Min, Complexo do MPLA,
Corpo D, 1º
Luanda
Telef.: + 244 2 323144 Fax: +244 2 321214
E-mail: [email protected]
• CVC - CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE,
SARL
• Sede social
C.P. 242 Achada Grande Praia Santiago Cabo
Verde, Tel: +238 633879 Fax: +238 633221,
e-mail: [email protected]
• TECNASOL
• Sede social
Rua das Fontaínhas, n.º 58
Venda Nova 2 700 - 391 AMADORA
T.: 21 490 86 00; Fax: 21 474 70 36
E-mail: [email protected]
• Delegação no Porto
Rua Eng.º Ferreira Dias, n.º 161 - 2.º
4 100 - 247 PORTO
T.: (351) 22 616 74 60;
Fax: (351) 22 616 74 69
e-mail: [email protected]
155
• Delegação na Madeira
Rua Serpa Pinto, n.º 45 - 2.º
9 000 - 029 FUNCHAL
T.: 291 22 10 33; Fax: 291 22 10 34
e.mail: [email protected]
• Sucursal em Espanha
Poligono Industrial de Guadalquivir
C/Artesania, 72
41 120 Gelves (Sevilla)
T.: 00 34 955 762 833;
Fax: 00 34 955 761 175
• NEOPUL
• Sede social
Rua Amílcar Cabral, 26 1750-020 LISBOA
T.: 210 072 200; Fax: 210 072 289
E-mail: [email protected]
Delegações
• Delegação Porto
Rua Ferreira Dias, 161 4100-247 Porto
• Delegação - Estaleiro Central e Ramal
Ferroviário
Pegões Gare - 2985-270 Pegões
T.: 265 898 938; Fax.: 265 898 939
• Delegação Leiria
Rua Olímpio Duarte Alves
Sismaria 2400 - Leiria
T./Fax: 244 882 860
• Delegação Faro
Estrada Nacional 125 km 97,70
S. João da Venda 8000 - Faro
T.: 289 815 207; Fax: 289 815 213
• Delegação - Linha do Norte
Estação de Fátima - Vale dos Ovos
2305-631 Tomar
T.:249 560 000; Fax: 249 561 330
• Delegação Famalicão
Rua das Mimosas 4760-480 Esmeriz
Vila Nova de Famalicão
T.: 252 331 433; Fax: 252 331 427
• Delegação Cabril
Rua Dr. Júlio Baeta Rebelo 3270-116
Pedrógão Grande
T.: 236 488 740; Fax: 236 485 580
• Sucursal Espanha
c.l. Fernán González, 57 - 1º
Izda. 28009 Madrid
• ENGIGÁS
• Sede social
Rua Manuel Bernardes, lt 122
Vale de Milhaços - 2855 Corroios
Tel: 212534830 Fax: 212534833
• Delegação Camarate
Quinta S. João das Areias - Armaz. 2
Camarate - 2685 Sacavém
Tel: 219405680 Fax: 219405689
• Delegação Leiria
Rua Profª. G. Bárbara Conceição Reis, 1
Vale de Frade - Barosa - 2400 Leiria
Tel: 244836871 Fax: 244836341
• Delegação Maia
Rua do Espido, 164 C, Sala 308
4470-177 Maia
Tel: 229436160 Fax: 228436169
156
• Delegação Oeiras
Estrada de Paço de Arcos, em frente à Toyota
2780 OEIRAS
Tel: 214412481 Fax: 214412473
• Delegação Viseu
Rua Quinta Sta. Luzia, Lt 1 - Cave A
Ranhados - 3500-649 Viseu
Tel: 232181775 Fax: 232181776
• AQUAPROTECT
Centro Empresarial Sintra Estoril VI, Edifício J
Tapada João Dinis, Capa Rota
2710-144 Sintra
Tel.: 219 239 200 Fax: 219 239 205
[email protected] www.aquaprotecpt.com
• AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE
SISTEMAS DE SALUBRIDADE, SA
• TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES GÁS E
ELECTRICIDADE, S.A.
Zona Industrial. Lote 22, Apartado 85
2104-909 Coruche
Tel.: 243 611 100 Fax: 243 611 160
[email protected] www.tegael.pt
• Sede social
Sintra/Cascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima, Linhó
2714-555 SINTRA
T.: 21 910 40 00; FAX: 21 910 40 16
E-MAIL: [email protected]
• ENGIBRAS - COMERCIAL LTDA.
Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP
04551-010 São Paulo SP Brasil
Tel.: +55+11+30 498 249
Fax: +55+11+30 498 266
[email protected] www.engibras.com.br
• Escritórios no Porto
Rua Ferreira Dias, 16-1.º - 4100-247 Porto
• LOGIBRAS - COMERCIAL LTDA.
Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP
04551-010 São Paulo SP Brasil
Tel.: +55+11+30 498 249
Fax: +55+11+30 498 266
[email protected] www.logibras.com.br
• ENGIGÁS - CABO VERDE
Achada Grande Cidade da Praia Cabo Verde
Tel.: +55+11+30 498 249
Fax: +55+11+30 498 266
• HIDURBE - GESTÃO DE RESÍDUOS, SA
• Sede social
Rua Engº Ferreira Dias, 161 - 1º,
4100-247 Porto
Tel.: 22 532 00 40; Fax: 22 532 00 49
E-mail: [email protected]
• FINERGE - GESTÃO DE PROJECTOS
ENERGÉTICOS, SA
• Sede social
Rua Eng.º Ferreira Dias, 161
4100 - 247 Porto
T.: 22 616 51 82; Fax: 22 619 84 10
E-mail: [email protected]
157
• VIVEIROS DO FALCÃO - EMPRESA DE
AGRICULTURA E JARDINAGEM, SA
• Sede social
Estrada de Oeiras
2780 - 284 PORTO SALVO
T.: 214216688 / 214216690;
Fax: 214216682
E-mail: [email protected]
• Delegação Norte
Rua Engenheiro Ferreira Dias, 161 - 1º
4150-247 PORTO
T.: 225320045 ; Fax: 225320049
E-mail: [email protected]
• PROCESL - ENGENHARIA HIDRÁULICA E
AMBIENTAL, LDA.
• Sede social
SintraCascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima
Linhó 2 714 - 555 SINTRA
T.: 21 910 45 87; Fax: 21 910 10 18
E-mail: [email protected]
Home page: www.procesl.pt
• CESL-ASIA
• Sede social
Macau - Serviços Profissionais, Limitada
Avenida da Praia Grande, N° 517, Edificio
Comercial Nam Tung, 21° andar “ABC”.
Telefone: (853) 322 388
Fax: (853) 323 222
E-mail: [email protected]
158
GLOSSÁRIO
Acidente de trabalho - Acidente que se
verifica no local e no tempo de trabalho e
que produz directa ou indirectamente
lesão corporal, perturbação funcional
ou doença de que resulte a morte ou
redução da capacidade de trabalho
ou de ganho
previsão dos efeitos ambientais de
determinados projectos, bem como a
identificação e proposta de medidas que
evitem, minimizem ou compensem estes
efeitos, tendo em vista uma decisão sobre
a viabilidade da execução de tais projectos
e respectiva pós-avaliação
AIA - Avaliação de Impacte Ambiental
CMVM - Comissão de Mercado de Valores
Mobiliários
Ambiente - Envolvente incluindo o ar, a
água, o solo, os recursos naturais, a flora, a
fauna, os seres humanos e as suas
inter-relações
Auditoria - Exame sistemático e
independente com vista a determinar se as
actividades e os resultados relativos a
produtos, serviços, processos ou sistemas
de qualidade/segurança/ambiente satisfazem as disposições pré-estabelecidas, se
estas disposições estão efectivamente
implementadas e se são adequadas para
alcançar os objectivos.
Avaliação de Impacte Ambiental Instrumento de carácter preventivo da
política do ambiente, sustentado na
realização de estudos e consultas, com
efectiva participação pública e análise de
possíveis alternativas, que tem por objecto
a recolha de informação, identificação e
Cogeração - Instalação em que a energia
libertada por um combustível é utilizada
em parte para a produção de calor e em
parte para a produção de electricidade
EIA - Estudo de Impacte Ambiental
Estudo de Impacte Ambiental Documento elaborado prelo proponente
no âmbito do procedimento de AIA, que
contém uma descrição sumária do
projecto, a identificação e avaliação dos
impactes prováveis, positivos e negativos,
que a realização do projecto poderá ter no
ambiente, a evolução previsível da
situação de facto sem a realização do
projecto, as medidas de gestão ambiental
destinadas a evitar, minimizar ou
compensar os impactes negativos
esperados e um resumo não técnico dessas
informações
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GRI - Global Reporting Iniciative - Grupo
de peritos que trabalha no seio das Nações
Unidas com o objectivo de promover a
melhoria da qualidade dos Relatórios de
Sustentabilidade Ambiental
Manual de Qualidade, Segurança e
Ambiente - Documento que estabelece a
Política de qualidade, Segurança e
Ambiente e o Sistema Integrado de Gestão
da Qualidade, Ambiente e Segurança
Normas ISO 9001 - Conjunto de normas
internacionais da International
Organisation for Standardisation (ISO)
sobre Sistemas de Gestão da Qualidade
Normas ISO 14 000 - Conjunto de normas
internacionais da International
Organization for Standardisation (ISO)
sobre Sistemas de Gestão Ambiental
Sistema de Gestão Ambiental - Parte de
um sistema global de gestão, que inclui a
estrutura organizacional, o planeamento
de actividades, as responsabilidades, as
práticas, os procedimentos, os processos e
os recursos necessários ao desenvolvimento,
implementação, revisão e manutenção de
uma política de ambiente
Watt (W) - Unidade de potência; 1 Watt (1
W) é a potência de um sistema energético
no qual 1 Joule de energia é transferido
uniformemente durante um segundo
Watt hora (Wh) - Unidade de medida de
electricidade produzida ou consumida; 1
Watt-hora (1 Wh) é a energia necessária
para o funcionamento de um equipamento
eléctrico com 1 W de potência durante
uma hora
160
FICHA TÉCNICA
Depósito Legal: 211028/0
Design e Paginação: Cf Comunicação
Produção: Costa & Valério
Tiragem: 1000 Exemplares

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