Colégio Estadual Novo Horizonte

Transcrição

Colégio Estadual Novo Horizonte
Colégio Estadual
Novo Horizonte
Ensino Fundamental e Ensino Médio
Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314.
Toledo – Paraná
[email protected]
Toledo/PR
2010
1
“... o caminho que leva à consciência crítica supõem a passagem
da experiência cotidiana ao conhecimento científico e a métodos
de pensamento que propiciem sólidos conhecimento da matéria e
sua aplicação teórica e prática na vida.”
José Carlos Libâneo (1991)
2
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos,
mas sim a direção para a qual nos movemos.”
Oliver Wendell Holmes
3
Sumário
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..............................................9
1 – IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR..................................10
1.1 – Identificação Do Colégio................................................................................................10
1.2 – Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”..........................................................................12
1.3 – Condições físicas e materiais...........................................................................................14
1. 4 – Organização e Funcionamento da Instituição Escolar....................................................14
1. 5 – Quadro de Profissionais..................................................................................................16
1.5.1 – Direção..........................................................................................................................16
1.5.2 – Equipe Técnico Pedagógica..........................................................................................16
1.5.3 – Corpo Docente..............................................................................................................16
1.5.4 – Agentes de Execução....................................................................................................18
1.5.5 – Agentes de Apoio..........................................................................................................18
1.5.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.................................................................19
1.6 – Organograma e Porte.......................................................................................................19
1.7 – Objetivos Gerais da escola...............................................................................................20
2 – REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO.................................................21
2.1 – Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar............................22
2.2 – Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar...............................................23
2.2.1 – Perfil de Aluno..............................................................................................................23
2.2.2 – Perfil de Professor.........................................................................................................24
2.2.4 – Perfil de Funcionário.....................................................................................................25
3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO...................................26
3.1- Filosofia da Escola.............................................................................................................26
3.2 – Concepções......................................................................................................................26
3.2.1 – Concepção de Homem..................................................................................................26
3.2.2 – Concepção de Sociedade...............................................................................................26
3.2.3 – Concepção de Educação................................................................................................27
3.2.4– Concepção de Escola.....................................................................................................27
3.2.5 - Concepção de Professor.................................................................................................27
3.2.6 - Concepção de Aluno......................................................................................................28
3.2.7- Concepção de Funcionário.............................................................................................28
3.2.8 – Concepção de Inclusão..................................................................................................28
3.2.9 – Concepção de Avaliação...............................................................................................29
3.2.10 - Concepção de Recuperação de Estudos.......................................................................30
3.2.11– Concepção de Currículo...............................................................................................30
3.3 - Princípios Didático Pedagógicos.....................................................................................31
3.4 – Gestão Democrática e Colegiada da Escola....................................................................31
3.5 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO COLEGIADA.....................................................................32
3.6 – Instrumentos de Ação Colegiada.....................................................................................34
3.7 Diversidade.........................................................................................................................36
3.7.1 - Diversidade Cultural – Etnia.........................................................................................36
3.7.2 - Educação do Campo......................................................................................................37
3.7.3 - Cultura Afro-Brasileira.................................................................................................38
3.7.4 – Gênero e Diversidade Sexual........................................................................................40
3.8– Estágio Não obrigatório....................................................................................................41
3.9 – Estrutura Curricular..........................................................................................................42
3.9.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares...............................................................42
4
3.9.2 - Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.........................................................43
3.9.3 - Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.............................................................43
3.9.4 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias....................................43
3.9.5 - Parte Diversificada........................................................................................................43
3.9.6 - O Ensino Médio e as Áreas Curriculares.......................................................................44
3.10 - Matriz Curricular............................................................................................................44
3.11 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................................47
3.12 - Critérios de Promoção Adotados pela Escola.................................................................49
3.13 - Recuperação de Estudos................................................................................................50
3.14 - Adaptações......................................................................................................................50
3.15 Classificação e Reclassificação........................................................................................51
3.16 Estágio Não Obrigatório..................................................................................................51
3.16.1 Identificação da Instituição de Ensino:.........................................................................51
3.16.2 Identificação do curso:..................................................................................................51
3.16.3 Nome do Professor Orientador de estágio....................................................................51
3.16.4 Justificativa..................................................................................................................51
3.16.5 Objetivos do Estágio.....................................................................................................52
3.16.6 Objetivos Específicos do Estágio..................................................................................53
3.16.7 Local (ais) de realização do Estágio.............................................................................53
3.16.8 Distribuição da Carga Horária .....................................................................................53
3.16.9 Atividades do Estágio...................................................................................................53
3.16.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino...........................................54
3.16.11 Atribuições do Pedagogo responsável........................................................................55
3.16.12 Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio...........................................56
3.16.13 Atribuições do Estagiário............................................................................................57
3.16.14 Forma de acompanhamento do Estágio......................................................................58
3.16.15 Avaliação do Estágio..................................................................................................58
3.16.16 Anexos, se houver.......................................................................................................59
3.16.17 Ficha de acompanhamento do aluno...........................................................................59
4 – PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO...........................................................................60
4.1 – Plano de ação da escola....................................................................................................60
4.1.1 – Direção .........................................................................................................................60
4.1.2 – Equipe Pedagógica........................................................................................................61
4.1.3 – Corpo Docente..............................................................................................................64
4.1.4 – Equipe Administrativa..................................................................................................64
4.1.5 – Serviços Gerais.............................................................................................................65
4.2 – Plano de ação das instâncias colegiadas...........................................................................66
4.2.1 – Conselho Escolar...........................................................................................................66
4.2.2 – Conselho de Classe.......................................................................................................66
4.2.3 – Grêmio Estudantil.........................................................................................................68
4.2.4 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários ................................................................68
4.3 FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................................................69
4.4 AVALIAÇÃO DO PPP.....................................................................................................69
5 - PROJETOS INTEGRADOS AO PPP.................................................................................70
5.1 FESTIVAL DE ARTES DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE.................70
5.2 PROJETO ÁGUA..............................................................................................................72
5.3 OFICINAS CAMPANHA DA FRATERNIDADE E PROJETO AGRINHO..................75
5.4 FESTIVAL DE DANÇAS DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE.............75
5.5 PROJETO DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA – PPGA..........77
5
5.6 GINORIZ – GINCANA NOVO HORIZONTE................................................................83
5.7 PROPOSTA DE INCLUSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE........84
5.8 Programa Viva a Escola.....................................................................................................88
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................93
6
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A consolidação da Educação Básica como direito de todos os cidadãos é um
objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Além de
garantir as condições de acesso e permanência do educando, é preciso construir um
projeto político pedagógico comprometido com as múltiplas necessidades sociais e
culturais da população.
A construção do Projeto Político Pedagógico exigiu profundas reflexões e
claras definições dos caminhos a serem empreendidos por todos os envolvidos no
processo educativo. Seu processo aglutinou convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e cientifico, construindo assim um
compromisso coletivo. Foi concebido com base nas expectativas de professores,
equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais, pais, alunos e comunidade
escolar.
Priorizando o educando, como sujeito de sua própria formação, propondo a
singularidade no lugar da padronização, a autonomia no lugar da dependência, o
coletivo e a participação no lugar da privacidade do trabalho pedagógico, a gestão
democrática ao invés do autoritarismo, o investir na qualidade de todos, levou-nos a
elaborar o presente Projeto Político Pedagógico, contemplando os seguintes
aspectos:
1 – Identificação e organização do espaço escolar
2 – Realidade sócio cultural da Instituição
3 - Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição
4 – Plano de ação da instituição
5 – Projetos Integrados
6 – Referências Bibliográficas
7
1 – IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
ESCOLAR
1.1 – Identificação Do Colégio
O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado
através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º
222/95 de 30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento
no prédio da Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco
Nogueira, 460 - Jardim Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a
funcionar na Rua Pacífico Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro.
Tendo em vista a necessidade de uma escola que possibilitasse a
continuidade dos estudos aos alunos que concluíssem a 4ª série, a comunidade do
bairro, através da Associação de Moradores conseguiu a autorização do NRE para o
funcionamento de duas turmas de 5ª série como extensão da Escola Estadual Dario
Velozzo – Ensino de 1º grau, em 02 salas cedidas pela Escola Municipal Carlos
Friedrich, no ano de 1992.A luta da comunidade continuou para que fosse
conseguida uma escola própria para o bairro, pois como extensão os problemas
apresentados eram muitos, desde o deslocamento dos professores que na época
atendiam as duas escolas como o funcionamento da secretaria. Foi criada então a
Escola Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º grau através do Decreto n° 543/93
de 12/02/1993 que iniciou as suas atividades com três turmas no período matutino e
três no período noturno, perfazendo o total de 202 alunos matriculados no ano de
1993, em salas ainda cedidas pelo Município.
O nome da escola foi escolhido pela própria comunidade que, após várias
reuniões optou por aquele que traduzia melhor o valor do estudo para as pessoas e
sua importância na vida das crianças e dos jovens da comunidade.
A cedência do prédio foi realizada através de decreto n º 34 de 25/04/1997,
assinado pelo Sr. Prefeito Municipal Derli Antonio Donin, com o término do prazo em
31/12/2000. Embora seja uma escola nova, já ocupou lugar de destaque dentre as
Escolas Estaduais do Município. Em 1994 destacou –se a nível de Paraná quando
apresentou no Seminário de Inovações Pedagógicas em Curitiba, o Projeto “Abrindo
Novos Horizontes”, cujo objetivo era trabalhar a cesta básica e situações
8
vivenciadas pelo aluno fora da Escola para, a partir daí, trabalhar os conteúdos de
maneira interdisciplinar na sala de aula.
Em 1996, participou do Projeto Gestão de Mudanças com outras 07 Escolas
do Núcleo Regional de Educação de Toledo. Neste mesmo ano conseguiu ótima
avaliação no programa Prêmio de Excelência das Escolas do Paraná, obtendo a
pontuação 537 em seu desempenho (a maior pontuação foi 900). Também em 1996
foram realizadas diversas reuniões com todos os professores e funcionários para
fazer o plano de ação para 96/97, onde todos puderam apresentar sugestões para
melhorar o funcionamento da Escola.
À partir de 1998, foi autorizado o funcionamento do
então 2º Grau e o
Estabelecimento passou a ser o Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º e
2º graus. Com a Deliberação 003/ 98 – CEE e a Resolução 3.120/ 98 – SEED , a
nomenclatura passou a ser: “Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino
Fundamental e Médio”.
No ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio Diurno Matutino, e o Colégio
matriculou 680 no três turnos. Devido ao aumento populacional do bairro, foi
impregnada uma luta da comunidade para a construção de uma sede própria, o que
se concretizou no segundo semestre de 2001. Com isso a escola hoje dispõe de 10
salas de aulas, ampla biblioteca, espaço de laboratório de Ciências, de Informática,
Sala de Multiuso, espaço coberto e quadra esportiva, que possibilitam condições
físicas para o desenvolvimento da aprendizagem.
O Colégio possui desde 1996 uma APMF – Associação de Pais e Mestres e
um Conselho Escolar constituídos legalmente e atuando sempre que necessário
para garantir uma gestão compartilhada. Graças ao excelente desempenho da APM
– Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, ao quadro de Funcionários, e
dos profissionais da Educação que atuam conosco conseguimos uma gestão
compartilhada, favorecendo toda a comunidade escolar.
Continuamos inovando, buscando e aprimorando parcerias com APMF,
Conselho Escolar, Pais e Comunidade, buscando melhores opções para realizar as
ações que nos propomos e desempenhar da melhor maneira possível a nossa
tarefa: ENSINAR PARA A CIDADANIA.
9
1.2 – Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”
Embora não notamos, nossas emoções constantemente nos oferecem
informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem
determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida.
Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da
realidade: o racional e o emocional.
O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos
mais habituados a utilizar.
Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais
podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é:
Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é
analítico, apreendendo parte a parte.
Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma
realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste
pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais.
Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade
causou determinada emoção.
Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a
compreensão racional de uma realidade.
A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional.
Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são
mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais
diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura,
etc.
Entendemos que a arte no sentido amplo deve favorecer a descoberta de
novas fronteiras do conhecimento, integrar competências e habilidades requeridas
dentro do processo produtivo, na qual a junção da criatividade, autonomia e
capacidade de solucionar problemas serão cada vez mais importantes agregando
também os ideais do humanismo, e da diversidade, visando ajudar cada indivíduo a
desenvolver todo seu potencial e tornar –se um Ser Humano completo.
O colégio se propõe a oferecer também a arte através da música, teatro,
resgate de raízes através do folclore e da dança como manifestação cultural de um
povo, aliados ao trabalho interdisciplinar envolvendo a ética da identidade e a
10
política da igualdade. Com a arte e o esporte, além de proporcionar a busca da
identidade, também devem servir como caminho de combate à violência, através de
uma vida saudável e harmoniosa entre as pessoas da comunidade.
Assim sendo, podemos afirmar que os educadores percebem que a plena
realização do homem não depende apenas de sua capacidade intelectual, mas de
um conjunto de fatores integrados - que levam a um melhor relacionamento com o
mundo.
Por isso, as atividades esportivas e artísticas, por muito tempo isoladas do
contexto pedagógico, retomam seu valor na escola moderna.
Também entendemos que cada vez mais os esportes vem transformando as
escolas no Brasil. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de
incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a
importância do esporte na educação.
Os esportes influem positivamente na saúde das crianças e jovens e
exercem importante papel formativo e sociabilizador. O Colégio Estadual Novo
Horizonte enfatiza o aspecto educacional dos esportes. Seus alunos participam de
diversos jogos e /ou campeonatos coletivos como futebol masculino e feminino,
além de atividades individuais como atletismo e xadrez. Destacamos que a partir do
ano de 2005, a Prefeitura Municipal entregou a comunidade do Jardim Coopagro o
Centro Esportivo Adenir José Massolla, local este que quando não ocupado com
atividades para a comunidade é cedido para nossa escola.
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento
integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,
expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as
competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de
desenvolvimento individual e social.
Porém sabemos que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se
integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das
individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática
social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de
novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos
educandos envolvidos nas diferentes situações.
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Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações,
estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração
social.
1.3 – Condições físicas e materiais
Até outubro de 2001, a escola funcionava conjugada com a Escola Municipal
Carlos Friedrich. A partir desta data passou a funcionar no prédio próprio com todas
as condições físicas necessárias. A escola recebeu todos os equipamentos de
unidade nova.
Secretaria
36m²
Sala de Direção
12 m²
Sala da Equipe Ped.
12 m²
Área Coberta
120 m²
Salas de aula (10 salas)
49 m²
Laboratório de Informática
72 m²
Laboratório de Ciências
72 m²
Sala Multioso
73 m²
Biblioteca
73 m²
Cozinha
73 m²
Quadra de esportes na medida padrão.
1. 4 – Organização e Funcionamento da Instituição Escolar
O Colégio Estadual Novo Horizonte funciona em três turnos: Matutino,
Vespertino e Noturno, em 2009c om 28 (vinte eo ito) turmas assim distribuídas:
Curso
ENS.DE 1 GR-REGULAR
5/8 SERIE
Total de
Total de
Turmas
Matrículas
Manhã
2
55
Tarde
Manhã
Tarde
Manhã
Tarde
Noite
3
2
3
2
2
1
84
59
86
52
50
23
Série
Turno
5ª
5ª
6ª
6ª
7ª
7ª
7ª
12
8ª
8ª
8ª
1ª
1ª
2ª
2ª
3ª
3ª
ENSINO MEDIO
Manhã
Tarde
Noite
Manhã
Noite
Manhã
Noite
Manhã
Noite
Vespertino
Complementação Curricular
TOTAL
As
mudanças
sociais
e
econômicas,
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
28
bem
como,
55
42
41
60
40
20
40
23
34
22
789
os
incentivos
governamentais, fazem com que muitos alunos que por iniciativa própria jamais
buscariam a escola, estejam sentados em bancos escolares. Esses alunos, não tem
a mesma motivação, mesmo interesses e os mesmos recursos culturais e
financeiros que tradicionalmente freqüentava a escola. Assim sendo, o aluno que
apresenta especificidades no processo de aprender ou que foge aos padrões de
aluno ideal se torna um problema para a escola. Sabemos que todos os educandos
tem o direito de insistir em permanecer na escola, porém nem todos encontram
facilidade numa escola que não foi pensada para todos, assim sendo e de acordo
com a LDBEN 9394/96, com o Parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 e
a Deliberação Nº 007/99, implantamos a SALA DE APOIO Á APRENDIZAGEM que
tem como objetivo central implementar a ação pedagógica para o enfrentamento dos
problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática, bem como
as dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos na 5ª série do ensino
fundamental. Em nossa escola estão sendo beneficiados um total de 50 alunos com
determinado projeto.
O horário de entrada e saída dos alunos é o seguinte:
-
Matutino: 7:30 às 11:50.
-
Vespertino: 13:10 às 17:30.
-
Noturno: 19:10 às 23:00.
As normas de convivência são baseadas na valorização do ser humano e na
13
crença de que as dificuldades e conflitos serão superados na medida em que
acreditarmos no potencial do ser humano e no poder da educação. Portanto, o
tratamento dispensado à comunidade escolar (alunos, pais e professores) é aquele
que pressupõe amizade, diálogo e compreensão, através de técnicas de mediação.
A partir do reconhecimento das diferenças entre as pessoas, fruto do processo de
socialização e desenvolvimento individual, a Instituição Escolar irá potencializar as
capacidades, ajustando sua maneira de conduzir o processo educativo.
Para auxiliar a Direção existem os Órgãos Colegiados, APMF, Equipe
Pedagógica e Conselho Escolar, que atuam no sentido de garantir uma gestão
compartilhada e participativa.
1. 5 – Quadro de Profissionais
1.5.1 – Direção
Direção
Diretor Auxiliar
Assunta Bordignon Cassanelli
Florisvaldo Pereira Sobrinho
1.5.2 – Equipe Técnico Pedagógica
Nome do Funcionário
Função/2009
Helena Batista de Oliviera
Pedagoga
Juliana Menegat Hemkemeier
Pedagoga
Leonita Locatelli
Pedagoga
Selma Soares Rech
Pedagoga
1.5.3 – Corpo Docente
O Corpo Docente do Colégio Estadual Novo Horizonte é composto por 50
professores, habilitados em cursos de graduação, atuando nas disciplinas
especificas de habilitação:
Professor
Disciplina
Analice Magaly Zonner
Ensino Religioso
Angela de Fátima Martins
Língua Portuguesa
Arno Ari Strassburger
História
Augusto César Bresolin
Física
14
Carlos Antonio Branco
Biologia
Carlos Eduardo Goettems
Matemática / Viva Escola
Clarete Pereira
L.E.M. Espanhol
Claudia Dinorá Seben
Química
Claudineia de Souza
Ciências
Cleunice Dias Morais Ribeiro
Geografia
Daiane Aparecida de Souza
Geografia
Danielle dos Santos
Química
Elaine Wathier Gehlen
Arte
Eliane Bárbara Kunrath Dahmer
Matemática
Florisvaldo Pereira Sobrinho
Matemática
João Luis Schommer
Filosofia
José Odécio Langer
Geografia
Lazara da Silva Francêscon
L. E. M. Inglês
Leda Lourdes Fachin
Língua Portuguesa
Leila Werkhauser
Educação Física
Leonisio Loeblein
Ciências
Lindomar Marques de Sá
Ciências
Lucia de Lima Braga
Matemática/Sala de Apoio
Luiz Eduardo Deon
História
Luiza Helena Hilgert
Filosofia
Marcia Maria Philippsen
Ensino Religioso
Maria Lúcia Tenório
Geografia
Marilene Galdino Camillo
L.E.M. Inglês
Marines Aparecida Canzi
Língua Portuguesa
Marissa Eger
Sociologia
Marlene Marques
História
Marlene Sestren Vieira
Língua Portuguesa /Sala de Apoio
Moacir Francisco Ansolin
Educação Especial
Norimar Pedro Gatto
Biologia
Renato Rodrigues de Souza
Geografia
Renato Weiler Kaefer
Geografia
Rita Alaide da Costa Bonetti
Geografia
15
Rubens Vito
Matemática
Sadi Nunes da Rosa
Filosofia / História
Sandra Marcia Dalanhol
Ed. Física
Sandra Trevisani Juchen
Ciências
Sélia Maria Mattes Finkler
Ciências
Selma Dall’oca Maldonado
Matemática
Tânia Maria Adames
Ciências
Valderice Lima Cerem
Arte
Valeria T. Belaver
Arte
Vanice Rebeca Schaefer
Sociologia
Virlene Susane Eggers Hech
História/Ens. Religioso
Walter Jurgen Isernhagen
Ed. Física
Zenaide Gomes Bilhar
Língua Portuguesa /Sala de Apoio
1.5.4 – Agentes de Execução
Nome do Funcionário
Função/2009
Edvandro Vinicius Silveira
Laboratório de Ciências
Elizete Mirian Michaels
Secretária
Geovana Aparecida Dias
Bibliotecária
Iliana Elisabete Tonial
Secretária
Luciano Mendes Padilha
Laboratório de Informática
Marcilene Aparecida Dos Santos
Secretária
Marcos Roberto de Oliveira
Secretária
Vanilda Souza e Silva
Biblioteca
1.5.5 – Agentes de Apoio
Nome do Funcionário
Função/2005
Dirce Augusta Coutinho
Agente de Apoio
Izolete Maria Costodio
Agente de Apoio
Leni Aparecida Tambola
Agente de Apoio
Maria Fatima Cardoso
Agente de Apoio
Maria Sonia De Siqueira
Agente de Apoio
16
Santina Aparecida Cruz Araujo
Agente de Apoio
Tereza Elizabeth Momesso
Agente de Apoio
Sebastina Linba Queiroga
Agente de Apoio
1.5.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Dados da APMF
CNPJ: 01.116.875/0001-16
Nome: APMF - NOVO HORIZONTE, COL. EST
OBS:
Dados do Dirigente
Nome: IRINEU ANTENOR LUDVIG
Cargo: PRESIDENTE
Documentos Apresentados
CNPJ: Sim Data da Emissão: 21/07/2008
Declaração 3 Autoridades: Sim:: Ata de Eleição: Sim
Lei da Utilidade Pública: Sim: Estatuto: Sim
RAIS: Sim
Cert.Neg. INSS número: 06175/2008 - 14021010
Validade: 18/01/2009 (Vencida)
Cert. Lib. TC Cód. Controle: EJGH-9985-BTES
Validade: 31/05/2009
Dados do Mandato
Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es)
Data Início Mandato: 21/04/2008
Data Fim Mandato: 21/04/2010
1.6 – Organograma e Porte
N.R.E
CONSELHO
ESCOLAR
DIREÇÃO
APM
DIREÇÃO
AUXILIAR
17
SECRETARIA
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORES
SERVIÇOS
GERAIS
BIBLIOTECA
ALUNOS
1.7 – Objetivos Gerais da escola
Considerando os aspectos legais da LDB Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9394/96 é um dever da família e do Estado.
A educação básica, segundo o artigo 12 tem por finalidade a incumbência de
elaborar e executar a sua proposta pedagógica onde os docentes deverão participar
dessa elaboração, o artigo 22 da LDB “desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo ensino
médio, uma vez que entre as suas finalidades especificas incluem-se a preparação
básica para o trabalho e a cidadania do educando, levando em conta as
características sociais, culturais e cognitivas do ser humano.
Para que isso se torne possível o P.P.P. precisa garantir e traçar alguns
objetivos como:
♦ Melhorar a qualidade de ensino, inovando e implementando a prática
pedagógica.
♦ Buscar meios para superar a evasão e a repetência.
♦ Buscar meios, técnicas e recursos que se adaptem à realidade de nosso
aluno.
♦ Facilitar o acesso ao saber elaborado de forma crítica, dinâmica e
particular.
♦ Propiciar meios para desenvolver a cidadania.
♦ Oferecer condições para desenvolver a capacidade de aprendizagem,
visando a formação de valores e atitudes e domínios de conhecimentos.
♦ Organizar atividades que busquem integrar família, escola e comunidade.
18
♦ Propor atividades projetos com a finalidade de trabalhar temas específicos
que envolvam aspirações e dificuldades dos pais na educação dos filhos.
♦ Promover a análise do processo ensino/aprendizagem considerando
diferentes perspectivas da sociedade, da escola, do aluno e da família.
♦ Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
2 – REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA
INSTITUIÇÃO
O Brasil ao longo dos tempos, vem sofrendo grandes mudanças,
conquistando espaço mundial, avançando no campo tecnológico, ocupando lugar de
destaque na economia, política nas comunicações, muito embora não consiga
avançar no tocante a educação e à redução da miséria e a fome. Neste contexto, o
país ainda ocupa as últimas colocações no índice de desenvolvimento humano, o
que mostra uma grande falta de compromisso dos dirigentes com a educação em
todos os setores, federais, estaduais e municipais. O que vale dizer que muito ainda
é preciso fazer para que nossa sociedade alcance uma melhor posição em nível
mundial nos mais variados campos do conhecimento.
Considerando que, os avanços e os retrocessos de uma sociedade depende
muito da forma com que se valoriza ou não a educação, pode-se dizer que o Brasil
ainda precisa de muitas mudanças neste campo, ou seja, só se pode esperar que a
sociedade avance se a educação for tomada como prioridade na busca da retomada
do crescimento social.
Partindo do exposto acima, procuramos localizar a escola e seu papel dentro
desta sociedade, mesmo sabendo que seu espaço é limitado, ainda assim
acreditamos que só através dela se pode esperar que um dia esta sociedade se
humanize, conforme Paulo Freire afirma “ a escola não pode tudo, mas alguma coisa
ela pode”. Nesta perspectiva é preciso que se acredite e se invista neste pouco que
a escola pode, para poder sonhar com um mundo mais humano, pois se
acreditamos na escola, não podemos deixar de nos indignar diante da situação de
19
descaso em que se encontra, como o próprio Rubens Alves afirma “feliz do homem
que ainda tem a capacidade de duvidar e de se indignar diante de algumas coisas”,
pois é na indignação que busca a saída para os mais variados impasses da vida.
Neste sentido, não é possível estar no mundo sem fazer parte dele, esta é, a
escola, que está presente em nós de forma tão intenso, que não é possível passar
despercebido, já que seu papel é de fundamental importância.
Sabemos que nos últimos tempos a escola vem sendo sucateada, pelo poder
público, que faz desta um trampolim para o poder. Ao longo da história a escola
ocupou vários espaços na sociedade desde repassadora de saber já construído por
outros, seletivo, de mantenedora do poder vigente, de excludente, de trampolim para
o poder e de tantas outras funções, que quase deixou
de lado sua verdadeira
função que é transmitir a todos o conhecimento elaborado, para que se possa ter um
mundo melhor, menos desigual. É claro que a escola sozinha não dará conta das
mudanças que hoje se fazem necessárias, mas sem estas, a sociedade fica sem
alternativa já que, a escola ainda é o melhor caminho para o desenvolvimento da
sociedade. Pois sendo esta, um lugar de conflito, e , que é no conflito que se
procura saída para os problemas, então, a escola ainda é o melhor lugar para
transformar a situação social do país.
2.1 – Caracterização
Sócio, Econômica e Cultural
da
Comunidade Escolar.
A dinâmica familiar de nossos alunos se apresenta bastante variada, alguns
com uma família regularmente constituída, outros vivendo com avós, tias, irmãos,
irmãs, padrinhos. Essa organização familiar fragmentada traz para a escola uma
série de conflitos tais como: a deficiência ou carência de valores, relações sociais e
de convivência, importantes para a aprendizagem. As ocupações profissionais
exercidas pelos pais de nossos educandos são: pedreiro, policial, entregador,
viajante, guarda, catador de papel, técnico em eletrônica, motorista, agricultor,
carpinteiro, lenheiro, bombeiro, ensacador, soldador, operador de máquinas,
vendedor, chacareiro, comerciante, pintor, açougueiro, caminhoneiro, metalúrgico,
fiscal de ônibus, mecânico, encanador, camelô.
Além disso, destacamos a necessidade do trabalho da esposa/mãe na
complementação do orçamento doméstico. Estas mulheres trabalham como
20
faxineiras, babás, costureiras, vendedoras, professoras, auxiliares de produção,
enfermeiras, doceiras, auxiliares administrativas.
As famílias têm em média três filhos, embora tenham famílias com 10 (dez), 8
(oito), 7 (sete) e 6 ( seis) filhos. Residem no Jardim Coopagro e imediações: Santa
Maria, Britânia, Vitória, Cosmos, Santa Clara I, Facchini e Basso.
O grau de instrução da maioria dos pais é o ensino fundamental incompleto.
Encontramos vários casos de analfabetismo, como também pais com nível médio e
superior.
A religião que predomina é a católica. A renda familiar da maioria dos pais é
em média de 1,5 salários mínimos, sendo encontrados muitos casos de desemprego
ou sub-emprego. A grande maioria mora em casa própria, embora modesta, possui
água encanada, coleta de lixo e energia elétrica e dispõe dos seguintes
eletrodomésticos: tv, rádio, máquina de lavar geladeira, telefone celular. Poucas
famílias possuem carro ou, são sócios de clubes ou agremiações e não participam
de atividades de grupos no bairro. Os que participam o fazem através de: Grupos de
Oração, Coral e Catequese. Todos os alunos dizem que tem um grande número de
amigos. Os esportes preferidos e praticados são: Futebol, Futsal.
As informações acima, mostram a necessidade da criação e ampliação dos
espaços culturais e esportivos. Sendo a escola neste contexto,um espaço
viabilizador de momentos culturais tais como: festivais, semana cultural, concursos,
feiras, festas juninas entre outros.
Quanto ao aspecto cultural ressalta–se o seguinte que boa parte dos alunos
diz não gostar de ler, poucos lêem jornais e revistas, poucos lembram o nome de um
livro lido e percebe–se que os livros são somente os exigidos pelo professor e o
único lugar que conseguem ter contato com esse material impresso é na escola. Os
programas de rádio mais ouvidos são os musicais das rádios FM (pelos jovens) e
AM (pelos adultos).Os programas de televisão preferidos são: Novelas, Jornal
Nacional, Mais Você. Apreciam-se muita música Rap e Discoteca. O lazer preferido
é, passeios, danças, assistir TV, ouvir música e cantar.
2.2 – Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar
2.2.1 – Perfil de Aluno
Em condições ideais, a faixa etária de alunos de 5ª a 8ª série do Ensino
Fundamental seria de 11 a 14 anos e do Ensino Médio entre 15 a 17 anos. No
21
entanto em função da acentuada defasagem entre séries e idades, estas séries são
freqüentadas também por alunos mais velhos com idades muito diferenciadas,
sobretudo no ensino noturno.
Assim sendo a faixa etária de nossos educandos é de 10 (dez) a 16
(dezesseis) anos para o período diurno e de 14 ( catorze) a 36 ( trinta e seis) anos
para
o
período
noturno.
Nossos
educandos
apresentam
dificuldades
de
aprendizagem, principalmente na leitura, escrita, interpretação produção de textos,
no cálculo e concentração. Alguns de nossos alunos tem até 5 (cinco) anos de
repetência ao longo de sua vida escolar. Existem os que reprovaram 1 (uma), 2
(duas), 3 (três) vezes. A maioria das famílias não participa da vida escolar dos filhos
no sentido de auxiliá–los na execução das tarefas escolares e nem no incentivo à
participação às aulas e às obrigações escolares. A escola também está adotando
um trabalho para comprometer os pais com a educação dos filhos. Poucos alunos
têm hábitos de estudo e de leitura. Costumeiramente a família encarrega a escola de
resolver atribuições familiares, distanciando–se de cumprir seu papel social. As
atividades escolares preferidas são os jogos, danças, gincanas e as atividades
artísticas. Dizem gostar de realizar suas tarefas em grupos.
Quanto ao aluno do noturno, é o aluno trabalhador. Desempenha atividades por
8 (oito) horas diárias chegando a escola cansado e sem motivação para
desempenhar suas tarefas de estudante. Sua aprendizagem também deixa muito a
desejar, pois o mesmo não tem tempo e nem ânimo para dedicar –se ao estudo. O
primordial para ele é o trabalho e a escola vem em segundo plano.
Sabemos que refletir sobre os alunos é ir além de características etárias: é
preciso considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem,
as múltiplas experiências, as diferenças individuais.
Portanto cabe a escola considerar estes aspectos, já que nossos alunos são
jovens e vivenciam um momento importante na elaboração de projetos de inserção
social.
2.2.2 – Perfil de Professor
Diante de tantas mudanças que vem acontecendo na sociedade, de tanto
descaso com o ser humano, o professor ainda se mantém de um modo geral com
uma atuação dinâmica, democrática e principalmente sensível às diferenças
22
econômicas, sociais e culturais dos educandos.
Assim como, trabalha buscando sempre a qualidade da educação, com vistas
a formação do educando, possibilitando aos mesmos a conquista de sua cidadania e
a participação na construção da sociedade, ou seja os professores acreditam que a
educação ainda é o caminho da humanização do homem, como já dizia Paulo Freire
“A escola não pode tudo mas alguma coisa ela pode”. “Quem ensina aprende ao
ensinar, quem apreende ensina ao aprender”.
E com esta visão de escola e cidadão é que nossos professores desenvolvem
um trabalho diferenciado respeitando porém as diferenças dos alunos, tanto no
âmbito social como cultural.
2.2.4 – Perfil de Funcionário
No Colégio Estadual Novo Horizonte, contamos com um total de 789 alunos
de 15 funcionários, assim organizados:
FUNÇÃO
Nº de Funcionários
Agentes de Execução
7
Agentes de Apoio
8
Sabemos que estes funcionários não trabalham em uma organização, cujo
objetivo esteja ligado diretamente a sua função, assim sendo existe uma variedade
de papéis a serem exercidos. O que os une é o fato de trabalharem em uma mesma
organização: uma instituição voltada para o ensino.
O elo de ligação é o fato de desempenharem o que se denomina de “funçãomeio”, enquanto os professores desempenham a “função-fim”.
O grupo de funcionários desempenha funções que indiretamente atingem a
função de educar. Apesar desta ligação indireta, a falta de qualquer um deles
provocaria transtornos, impedindo professores e estudantes de desempenharem
seus papéis.
Sabemos que essas funções não são valorizadas, remuneração baixa e a
maioria dos contratos de trabalhos serem temporários. Em nosso Colégio temos a
compreensão que esse segmento de educadores querem e precisam participar das
decisões tomadas na escola.
Alem disso, é necessário ampliar os espaços de participação, incluindo as
contribuições dos funcionários, para assim termos uma escola mais democrática,
superando a dicotomia entre o técnico e pedagógico, entre o fazer e o saber.
23
3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA
INSTITUIÇÃO
3.1- Filosofia da Escola
Para atender a demanda da escola publica no sentido de promover a
cidadania, faz-se necessário partir do aluno, sua vida, seus interesses, seus
problemas, suas necessidades e seu universo cultural. A escola deverá cumprir o
seu papel, acreditando no educando que apresenta diferente possibilidades de
transformar a realidade, preparando-o assim, para assumir responsabilidades na
sociedade, no trabalho.
3.2 – Concepções
3.2.1 – Concepção de Homem
Para responder as demandas do Terceiro Milênio que necessita de um
Homem crítico, participativo, transformador, inovador que detenha o conhecimento
cientificamente mas com formação humanística elaborado, pela humanidade, que
possa atuar produtivamente no mercado de trabalho, que tenha condições para
progredir e evoluir enquanto ser humano nos estudos e que saiba exercer de forma
consciente a sua cidadania na participação política e social.
3.2.2 – Concepção de Sociedade
A sociedade moderna se defronta com inúmeros problemas, descobertas e
progressos científico, e tecnológicos aliados a crises de identidade, de trabalho e de
valores. Impõem-se novas formas de organização e participação na vida social e
econômica da comunidade. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu
foco de atenção da valorização do capital material para o capital intelectual. Isto
exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidade que são possíveis
de serem desenvolvidas com maior grau de escolaridade formal. Neste ambiente
marcado pelo processo de mundialização cultural e globalização econômica vive o
nosso educando, que deverá estar consciente da necessidade de buscar uma
sociedade integrada em que o ser humano deverá ser a razão principal da vida
social.
24
3.2.3 – Concepção de Educação
Educação é um processo dinâmico que é construído pelo educando ao longo
de sua vida familiar, escolar e social e que se dá através de diversas situações e
momentos.
A função da Educação Escolar constitui-se em desenvolvimento intencional e
sistemático, planejado e continuado, diferenciando-se de outros processos
educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia
e no lazer.
Entendemos Educação, como sendo a garantia das aprendizagens essenciais
para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar
com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na
qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicas.
3.2.4– Concepção de Escola
As questões sócio-político-ideológicas vêm exigindo uma revisão do papel da
instituição escolar. Busca-se a construção da cidadania, através do desenvolvimento
da capacidade crítica e auto-crítica, de um maior e melhor conhecimento relacional,
do abandono do modelo fragmentado de ensino, que assim como não se relaciona
com a vida, tampouco é utilizado por ela. .
A consciência, no entanto, é um fator de mudança social e a escola pode e
deve contribuir para o desenvolvimento da mesma. Enquanto instituição social, o
trabalho escolar é orientado para o tipo de cidadão que a sociedade deseja formar.
Entendemos que a instituição escolar não poderá servir para a produção de
indivíduos
submissos,
ou
preocupar-se
apenas
com
a
transmissão
de
conhecimentos. Mais do que nunca, a escola de hoje deverá estar voltada para a
formação de alunos, numa meta de torná-los livres, autônomos, numa íntima relação
entre desenvolvimento intelectual, afetivo e social.
3.2.5 - Concepção de Professor
A função do professor está mudando, tendo em vista, a mudança da
25
revolução industrial, para a tecnologia e informação. Assim sendo, reforça-se a
necessidade de um educador-problematizador, um organizador da aprendizagem,
muito mais do que um simples transmissor de conhecimentos.
Trata-se de um avanço filosófico profundo e qualitativo, pois o docente
assume um papel dirigente, e sua formação social e política devem ser ampliadas,
para que ele possa se transformar em uma liderança, exercendo a cidadania, e
formando para a cidadania. Ele precisa acolher a informação, despertar no aluno o
desejo de aprender e construir o novo sentido do mundo.
3.2.6 - Concepção de Aluno
Para responder às necessidades desta nova sociedade, devemos trabalhar
para que os alunos se tornem críticos, participativos, transformadores afim de que
eles construam seu próprio conhecimento baseado nos valores humanos e
científicos produzidos ao longo da historia e assim, evoluindo nos estudos, eles
sejam capazes de atuarem no mercado de trabalho exercendo de maneira
consciente a sua cidadania, contribuindo para a transformação da sociedade da qual
ele faz parte.
3.2.7- Concepção de Funcionário
Os funcionários da escola precisam estar comprometidos com esta, a partir
do momento que eles estão inseridos na mesma, para tanto eles devem exercer
suas funções tendo sempre em mente que está ligado indiretamente com o objetivo
maior da escola existir, que é a educação.
Neste sentido, os funcionários atuam também como agentes participativos do
processo ensino-aprendizagem, já que educam em todas as ações desenvolvidas na
escola.
3.2.8 – Concepção de Inclusão
A história da humanidade nos mostra a tendência do “ser” em busca do
crescimento e da adaptação em relação ao “mundo” e ao “outro”, um espaço onde
ele possa se confirmar em sua existência e estabelecer a segurança que necessita
“a inclusão”.
A partir de 1990, quando da promulgação da Declaração Mundial sobre
Educação para Todos, tem-se assistido o crescimento, na literatura educacional,
26
sobre a inclusão em educação a ponto tal que ela tem se tornado bandeira de luta e
motivo de reformas de plataformas educacionais em variados países.
No entanto, ainda se verifica que existem muitas confusões a respeito do que
seja a inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de um
movimento mais amplo a favor da constituição de uma escola democrática e justa,
que garanta acesso e permanência dos alunos em uma escola de qualidade, ora ela
é vista como restrita a discussões sobre a integração de certos grupos em especial
no sistema regular de ensino, como por exemplo é o caso dos portadores de
deficiência.
Em nosso estabelecimento de ensino entendemos que a Inclusão em
educação é uma questão de direito, e neste sentido ela se aplica a qualquer
indivíduo ou grupo de cidadãos que estejam vivendo processos excludentes, ou em
risco de os viverem.
Além disso, inclusão deve ser entendida como uma possibilidade que se abre
para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos
com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para
enfrentar as inovações principalmente dos sistemas educacionais e aos professores
em geral.
3.2.9 – Concepção de Avaliação
Atualmente a avaliação tem sido vista de uma forma diferente, passando a
envolver o desempenho do aluno, do professor e de todo o contexto escolar. Além
disso, não pretende somente aferir o domínio do conteúdo, mas verificar o
desenvolvimento da capacidade dos educandos, ou seja, avaliamos para conhecer
não apenas os progressos dos nossos alunos, mas também para refletir sobre as
estratégias de trabalho em nossa sala de aula.
O processo avaliativo parte da relação professor-aluno que assume caráter
dialógico, no processo ensino-aprendizagem. Assim sendo propicia o respeito
mútuo, a cooperação, o trabalho individual e em grupo e a autoconfiança, levando
em consideração valores ético, morais, estéticos e humanos associados aos
conteúdos qualitativos e quantitativos.
Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa
prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a
27
promoção moral e intelectual dos alunos.
O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador
de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir
refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da
melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a
observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas, tornando-se
evidente o compromisso do professor e da escola em conhecer e respeitar as
diferenças.
3.2.10 - Concepção de Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos deve acontecer junto aos trabalhos escolares de
sala de aula visando o melhor aprendizado do aluno. Ela visa recuperar o conteúdo
para todos os alunos, dando ênfase especial para os que não atingirem os objetivos,
onde o professor trabalha os conteúdos com uma estratégia diferenciada da anterior
e revê sua forma de avaliação, visto que o aluno recuperou o conteúdo se
necessário atribui
assim a melhor nota.
É valido destacar que a recuperação de estudos é direito dos alunos,
independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos , a mesma dar-seá de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo
organizada
com
atividades
significativas, por meio
de procedimentos didático-
metodológicos diversificados. Sendo a nota uma consequência do trabalho
realizado, após a recuperação dos conteúdos será organizado uma nova avaliação
de mesmo peso, a qual será substituída permanecendo a maior.
3.2.11– Concepção de Currículo
Currículo é uma construção social dos conhecimentos historicamente
produzidos e as formas de assimilá-los. Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos como a de que o currículo não é um instrumento
neutro e isto implica numa análise interpretativa e crítica das culturas popular e
dominante; portanto não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é
historicamente situado e culturalmente determinado.
Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características específicas:
28
ele é um instrumento organizador, é através dele que se materializa a ação
educativa. Ele envolve intenções e práticas colocadas em ação para concretizar as
decisões tomadas. Como intenção, torna-se um conjunto de escolhas tendo
justificativas de acordo com entendimentos e
interesses políticos, científicos e pedagógicos. Sendo assim o currículo gera efeitos,
deixa marcas. O planejamento, a implementação e a avaliação devem ser uma
tarefa e uma preocupação constante em superar o existente e buscar o novo.
Por isso, coletivamente devemos ter condições de decidir o que se considera
significativo para que os alunos aprendam, compreendam o mundo e tentem mudálo.
Ampliando seu saber, o estudante constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas
e cognitivas e isso só acontece através de um currículo vivo e dinâmico.
3.3 - Princípios Didático Pedagógicos
Os Princípios Didático-Pedagógicos de nossa instituição escolar baseiamse:
•
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
•
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;
•
Respeito a liberdade e apreço à tolerância;
•
Gratuidade de Ensino;
•
Valorização dos profissionais de ensino;
•
Gestão Democrática e colegiada da escola;
•
Garantia de uma educação básica unitária de qualidade.
•
Valorização da Experiência Extra – Escolar;
•
Vinculação entre Educação Escolar, práticas sociais e trabalho;
3.4 – Gestão Democrática e Colegiada da Escola
A Gestão Escolar é o ato de gerir a ação educativa da escola em consonância
com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação de sua
Proposta Pedagógica, compromissada com os princípios da democracia e com os
29
métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional
autônomo, de participação, compartilhamento e autocontrole, envolvendo a
participação de toda a comunidade escolar.
A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da
educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que participam a ação
educativa da escola.
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da
democracia e colegialidade, tem como órgão máximo a Direção e o Conselho
Escolar, cuja presidência do mesmo deverá ser exercida pelo diretor da instituição.
3.5 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO COLEGIADA
Liberdade e Autonomia
A autonomia da escola é importante para o delineamento de sua identidade.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. A escola
deverá ter liberdade, autonomia administrativa, pedagógica, financeira e jurídica,
porém observa-se que isto não ocorre na prática cotidiana.
Administrativa
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Envolve inclusive a possibilidade de adequar sua
estrutura organizacional a realidade a ao momento histórico vivido. Refere-se a
organização da escola e nela destaca-se o estilo da gestão, a direção como
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas.
Além disso, a autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola
garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente
verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição de
conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a
formulação, a aprovação e a implantação do plano de gestão escolar.
Pedagógica
A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório
referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios
30
de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e
convênios de cooperação técnica, bem como, na liberdade de ensino e pesquisa.
Está estritamente ligada a identidade, a função social, a avaliação e ainda aos
resultados, é portanto, a essência do PPP.
Financeira
Essa autonomia refere-se a existência de recursos financeiros capazes de
das a instituição educativa, condições de funcionamento efetivo. Pode ser total ou
parcial. A autonomia financeira,
compreende as habilidades para elaborar e
executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo a escola
planejar e executar suas atividades independente de outras fontes de receita com
fins específicos.
Jurídica
A autonomia jurídica diz respeito da possibilidade de a escola elaborar suas
próprias normas e orientações escolares, mesmo estando vinculado a legislação dos
órgão centrais, a instituição escolar deve policiar-se no sentido de não se
transformar numa instância burocrática, para que não descaracterize seu papel de
proporcionar aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes
permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e
sócio política.
Ou seja, respeitada a legislação vigente a escola possui autonomia para
elaborar o seu regimento.
Assim sendo, a estrutura organizacional do Colégio Estadual Novo Horizonte
tem a seguinte composição:
I - CONSELHO ESCOLAR
II - EQUIPE DA DIREÇÃO
a) Direção
b) Direção Auxiliar
III - EQUIPE PEDAGÓGICA
a) Equipe Técnico Pedagógica
31
b) Corpo Docente
c) Conselho de Classe
d) Biblioteca
IV - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
a) Equipe de Execução
b) Equipe de Apoio
V - ÓRGÂOS COMPLEMENTARES
a) Associação de Pais, Mestres e Funcionários
b) Grêmio Estudantil
3.6 – Instrumentos de Ação Colegiada
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico do
Colégio, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento
com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as
diretrizes e política educacional traçadas pela SEED (Secretaria de Estado da
Educação).
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, é regido por Estatuto
próprio, devidamente aprovado e pelas normas estabelecidas pela SEED e será
constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da Equipe Pedagógica;
c) Representante da Equipe de Execução e de Apoio
d) Representantes dos Professores atuantes em sala de aula, por grau
e modalidade de ensino;
e) Representantes dos alunos por grau e modalidade de ensino;
f) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados, por grau e modalidade de ensino.
32
g) Representantes da Comunidade e entidades organizadas.
È válido ressaltar que só poderão participar do Conselho Escolar,
representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a escola
pública, assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do
colegiado.
O número de representante da escola (alíneas b,c,d,e), deverá ser igual ao
número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade),
obedecendo ao critério de paridade.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos membros organizados da sociedade a paridade se confirmará
com igual número de professores.
No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,
devendo entretanto manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
O Mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidente com o Diretor.
Os representantes das categorias que foram indicadas por seus pares, terão
seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de
Ensino, a Chefia do Núcleo Regional de Educação, para homologação dos nomes
dos Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas e, f, e, g,
não terão qualquer vínculo empregatício com o Estado.
No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste Regimento
e nos Estatutos o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições,
após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
33
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, numa dimensão diagnostica e
contínua, tendo por objetivo acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor - aluno garantindo o aperfeiçoamento do processo de
avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos e os procedimentos
adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Técnico Pedagógica
e por todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência
de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os Membros
convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é formado por alunos do Ensino Fundamental e Médio,
regido por Estatuto próprio com a definição e suas atribuições, finalidades e
objetivos.
Para concorrer a diretoria do Grêmio Estudantil o aluno deverá estar
regularmente matriculado no Colégio com aproveitamento escolar e freqüência
satisfatória.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF
É um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do
Estabelecimento, não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados nenhum de seus componentes.
3.7 Diversidade
3.7.1 - Diversidade Cultural – Etnia
34
Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer o
significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo
sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a
escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação
entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito,
oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de
discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural
promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e
construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela
valorização das diferenças culturais. Em nosso estabelecimento de ensino
entendemos como de fundamental importância no trabalho com a Diversidade
Cultural:
•
Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno;
•
Criar diferentes ambientes de aprendizagem;
•
Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada
um;
•
Diversificar o material didático;
•
Acompanhar a aprendizagem de cada estudante; •
•
Trocar informações e opiniões com outros professores;
Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se
considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno
dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as
diferenças enriquecendo assim a ação educativa.
3.7.2 - Educação do Campo
Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do
movimento por uma Educação no Campo é a luta do povo do campo por políticas
públicas que garantam o seu direito a educação, e uma educação que seja no e do
campo. No: o povo tem direito a ser educado no lugar em que vive; Do: o povo tem
direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, à sua
cultura e as suas necessidades humanas e sociais.
35
Somos herdeiros e continuadores da luta histórica pela constituição da
educação como direito universal: direito humano, de cada pessoa em vista de seu
desenvolvimento mais pleno, e direito social, de cidadania ou de participação mais
crítica e ativa de todos na dinâmica da sociedade. Como direito não pode ser tratada
como serviço nem como política compensatória, muito menos como mercadoria.
E Educação do Campo tem se desenvolvendo em muitos lugares por meio de
programas de prática comunitária. Mas é preciso ter clareza de que isto não basta. A
educação somente se universaliza quando se torna um sistema, necessário público.
Por isso luta no campo ou na cidade deve ser de uma escala de qualidade para
todos, por que esta é a única maneira de universalizar o acesso de todo o povo do
campo à educação.
Tratar do direito universal a educação é mais do que tratar da presença de
todas as pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar quem é sujeito
deste direito, de modo a construir uma qualidade de educação que forma as
pessoas como sujeitos de direitos. Assim, a experiência dos movimentos sociais na
formação da consciência do direito precisa ser recuperada e valorizada pela
educação do campo.
3.7.3 - Cultura Afro-Brasileira
A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e partir desse momento as escolas
brasileiras de ensino fundamental e médio passaram incluir no currículo o ensino da
história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos de luta dos
negros
em
todo
o
país
como
um
importante
passo.
Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar,
especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar
material?
A Cultura Afro Brasileira é uma oportunidade de se discutir o combate ao
racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros no Brasil. Tratase de uma iniciativa de fundamental importância para a inversão de um quadro
alarmante no sistema de ensino brasileiro e no imaginário da população como um
todo: o desconhecimento e os preconceitos em torno da História e da cultura dos
Afro-brasileiros e africanos.
Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de
36
resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus
descendentes, desde as formas individuais e coletivas.
É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros
se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,
manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste
sentido é indispensável, a boa formação de professores proporcionando uma
educação de qualidade para todos. Esta formação depende ainda do trabalho
conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas,
movimentos sociais, visto que as mudanças étnicas, culturais, pedagógicos e
políticas nas relações étnico – raciais não se limitam a escola.
A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do
princípio que:
- a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos,
compreendendo que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos
étnicos raciais distintos, que possuem cultura e história próprias devendo ser
igualmente valorizadas.
- superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as
classes populares são comumente tratados.
- romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de
comunicação contra os negros.
Assim sendo em nosso estabelecimento
de ensino estabelecemos
estratégias de ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculados às suas
relações com pessoas negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os
alunos professores e alunos enfrentem e superem discordâncias, conflitos,
contestações, valorizando os contrastes das diferenças, valorizando a oralidade, a
corporeidade e a arte.
Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de
maneira de pensar e de
agir dos indivíduos em particular, assim como das
instituições e de suas tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização
de projetos ou trabalhos no decorrer do ano letivo, visando a participação dos
educandos de todas as raças a valorizar
a cultura e a história do povo afro-
brasileiro.
37
3.7.4 – Gênero e Diversidade Sexual
Diversidade são características singulares que os grupos sociais possuem
quando comparados entre si. Analisar a diversidade sócio-étnico-cultural significa
entender, em primeiro plano, que na situação de classe agregam-se outras
condições tais como: pertencimento étnico, diferenças etárias, de gênero,
geográficas, religiosas, de visões de mundo, projetos individuais, desejos, valores,
experiências vividas e ressignificadas etc. As diferenças culturais encontram-se
agregadas à condição de classe social portanto não se trata de categorias que se
opõem e nem de categorias que possam ser substituídas uma pela outra.
Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes
étnicas e culturais, entre as quais ressaltam-se índios, caboclos e negros. Esses
grupos têm sobrevivido com muitas dificuldades a diferentes etnocídios e múltiplas
formas de invisibilidade social, ainda assim permanecem reafirmando suas
identidades étnicas. As diferentes formas de vida que se organizam no meio rural,
as infâncias, pessoas especiais, surdas, cegas; culturas femininas e juvenis; a
velhice, negros, caboclos e os índios, entre outras diferenças, são conteúdos
negados que passam ao largo das atividades escolares. Em uma mesma sala de
aula estão reunidas crianças e jovens de gênero diferentes, religiosidades,
pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias
de
vida,
saberes acumulados,
fazeres, espacialidades vividas, temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade
de sujeitos complica a prática pedagógica que, evidentemente, não pode ser a
mesma para todos. Algumas crianças conseguem aprender conforme os ditames
dos padrões didáticos, mas outras necessitam de suportes diferenciados.
INDICAÇÕES DE ATIVIDADES
Estimular os alunos a observarem as desigualdades existentes no bairro em relação
ao centro da cidade, bem como as diferenças de estilo de vida.
Orientar pesquisas que visem diagnosticar as desigualdades: tais como:
dados
sobre renda salarial familiar no bairro, emprego e desemprego, jovens e
adolescentes que trabalham, onde trabalham, bem como diferenças tais como:
quantidade de idosos, sexo, pessoas especiais que residem no bairro, grupos
culturais juvenis, grupos juvenis que participam de movimentos políticos, religiosos,
ecológicos, organizações não governamentais entre outros.
Realizar trabalhos de observação: como são as casas? O cotidiano da sua rua –
38
quem passa, em que hora, por quê?
Elaborar quadros demonstrativos das diferenças culturais existentes no bairro bem
como das desigualdades.
Estimular os alunos a planejar formas culturais de dialogar com os diferentes,
buscando formas de reconhecimento e a valorização dos “outros”.
Identificar as especificidades culturais dos grupos juvenis que pertencem ao bairro
através de suas próprias manifestações: grafitagem, roupas que vestem, onde
costuma ficar, como encaram o futuro, o trabalho etc.
Dramatizar situações que os alunos encontraram na realidade pesquisada.
Elaborar quadros demonstrativos ou outros suportes para apresentar a realidade aos
demais alunos.
Visitar aldeias indígenas, assentamentos, asilos, educandários especiais, escolas de
elite – centros tecnológicos, hospitais, ONGs, empresas...
Elaborar um jornal da escola para divulgar noticias entre os alunos, usando inclusive
recortes de jornais locais.
3.8– Estágio Não obrigatório
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico da escola
não pode contrapor-se a própria concepção de escola pública, ainda que o
estágio seja uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo,
conforme Lei nº 11788/2008. A função social da escola vai além do aprendizado
de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva,vai além
da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações de produção,
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito pelo trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade, a fim de possibilitar ao
futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e
operacional. Isto implica em ir além de uma formação técnica que secundariza o
conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua
totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
39
dimensão contraditória – o trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
3.9 – Estrutura Curricular
3.9.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares
O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela
Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com
caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.
Assim sendo, o ensino fundamental compõem juntamente com a educação
infantil e o ensino médio, o que a Lei Federal nº 9394, de 1996 – nova LDB – nomeia
como educação básica e que por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe
a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir nos trabalhos e estudos posteriores”.
De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como maios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de valores e atitudes;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
40
Para o Ensino Fundamental optou-se pelas Áreas do Conhecimento assim
distribuídas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e a Parte
Diversificada.
3.9.2 - Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Formada pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Ed. Física e Ed. Artística.A
linguagem deve ser compreendida como a capacidade humana de articular
significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são
compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências de
vida em sociedade.Portanto nesta área deve-se enfatizar à constituição de
significado que serão úteis para a aquisição e formalização de todos os conteúdos
curriculares, para a constituição da identidade e o exercício da cidadania. Trabalhar
–se –à as diferentes formas de expressão e linguagens enquanto constituintes dos
conhecimentos e das identidades dos educandos,
com o incentivo ao
desenvolvimento prazeroso da leitura e da escrita.
3.9.3 - Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias
Abrangendo
as
disciplinas
de
História
e
Geografia.Deve-se
buscar
desenvolver o conhecimento em Ciências Humanas formando consciências críticas,
criativas e sociáveis, capazes de gerar respostas adequadas a problemas atuais.
3.9.4 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Formada pelas disciplinas de Ciências e Matemática.
Nesta área serão trabalhadas as formas de entender o mundo e a natureza,
de forma a desenvolver o espírito científico, o aprender a ser curioso e desenvolver
idéias. Contribuindo assim para a compreensão da ciência e da Tecnologia na vida
humana e social.
3.9.5 - Parte Diversificada
A Parte diversificada destina-se a atender as características regionais e locais
41
da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, complementa a base Nacional
Comum e será definida em cada estabelecimento de ensino.
Em nossa escola a Parte Diversificada esta composta pela disciplina de
Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
3.9.6 - O Ensino Médio e as Áreas Curriculares
O mundo atual desenha grandes desafios para o futuro, cada vez mais
globalizado. Por outro lado cada vez mais valoriza a capacidade de se lidar com
continuas e rápidas mudanças.
Assim é necessário desenvolver no aluno a flexibilidade e criatividade do
mesmo.
O Ensino Médio é uma etapa do processo educacional que a sociedade
considera básica para o exercício da cidadania, base para o acesso à atividades
produtivas e o prosseguimento aos níveis mais elevados e complexos da educação
e para o desenvolvimento pessoal.
O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, destaca em seu currículo
as seguintes diretrizes:
•
Destaca a educação tecnológica básica (ciências, letras e artes) no
processo histórico de transformação da sociedade;
•
Adoção de uma Língua Estrangeira Moderna (obrigatória) e uma Segunda
língua (optativa), ambas escolhidas pela comunidade escolar;
•
Concomitante ao acima citado, também o uso de metodologias de
avaliação contextualizadas, interdisciplinares e interativas;
•
Em suma, a aplicação do conceito de Ensino Médio que seja devidamente
compreendido exige que os educadores reflitam sobre sua prática pedagógica e
sua concepção de ensino e educação.
•
3.10 - Matriz Curricular
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A
8ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
ESTABELECIMENTO:
MUNICÍPIO: TOLEDO
C.E. NOVO HORIZONTE-ENSINO FUND. E
42
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná
CURSO: - 4000 ENSINO FUND. 5/8 SER.
TURNO:
MATUTINO/VESPERTINO E NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40
SEMANAS
Artes
Ciências
Educação Física
BASE
Ensino Religioso*
NACIONAL Geografia
COMUM
História
Língua
PARTE
DIVERSIFIC
ADA
Portuguesa
Matemática
SUB-TOTAL
L.E.M. - Inglês
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
5ª série
2
3
3
1
3
3
4
6ª série
2
3
3
1
3
3
4
4
22
2
2
24
4
22
2
2
24
7ª série 8ª série
2
2
4
4
2
2
0
0
3
3
4
4
4
4
4
23
2
2
25
4
23
2
2
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: TOLEDO
ESTABELECIMENTO: C.E. NOVO HORIZONTE-ENSINO FUND. E
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná
CURSO: - ENSINO MÉDIO 1/3 SER
TURNO:
MATUTINO/NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40
SEMA
43
Arte
Biologia
Educação
BASE
NACIONAL
COMUM
Física
Filosofia
Física
Geografia
História
Língua
Portuguesa
Matemática
Química
Sociologia
SUB-TOTAL
L.E.- Inglês
PARTE
Espanhol
DIVERSIFICADA SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
1ª série 2ª série 3ª série
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
4
2
2
2
2
3
4
2
2
23
2
2
25
3
2
2
23
2
2
25
4
2
2
23
2
2
25
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Dando continuidade a proposta da SEED, estamos ofertando o Curso de
Língua Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino
Fundamental
e Médio , funcionários e comunidade escolas como ensino extra-
curricular e plurilínguista de LEM, no contraturno , em sala de aula adequada,
visando o desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores
sociais, a aquisições de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta
parte integrante da comunidade.
Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje
discursivamente.
A proposta curricular obedecerá os critérios estabelecidos na regulamentação
dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEMs, com a seguinte estrutura;
Inicialmente será ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos
matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e
professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10%
44
das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.) e a comunidade desde que
se obedeça um total de 20%, a carga horária de 320 horas/aula e 480 horas/aula ,
organizado em 4 e 6 semestres de 80 horas/aula cada, carga horária semanal de 4
horas/aula, distribuídas em 2 dias letivos; turmas formadas com um mínimo de 15 e
máximo de 30 alunos.
A equipe pedagógica e administrativa prestarão assessoramento aos
professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das
turmas, bem como na organização e documentação dos alunos.
Salientamos que as atividades do CELEM serão integradas ás demais
atividades do estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias
pedagógicas e administrativas, de acordo com as normas e resolução nº 3977/2006
de 24.08.2006.
Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores
percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua
materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas
novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir
sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de
entendimento do mundo.
3.11 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação, como processo continuo e dinâmico não pode estar centralizada
ou na reprovação do aluno, nem tão pouco ser excludente ou seletiva. Deve antes,
priorizar a aprendizagem o desenvolvimento, a capacidade de reflexão, criticidade e
problematização da realidade.
A avaliação nunca será uma atividade neutra: mas sim um processo
dinâmico, coletivo em que se privilegia a reflexão pedagógica avaliativa a respeito
dos impasses, das diferenças e ritmos de aprendizagem que marcam ou
determinam o progresso do aluno.
É primordial que o professor veja o aluno como produto do conhecimento, que
lhe possibilite ler a realidade e estabelecer comparações, para que haja um avanço
deste, que conseqüentemente levará o professor a uma nova postura de reflexão.
Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo
avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou
45
atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora
façam parte desse processo. Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção
mais ampla, uma vez que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos
qualitativos. Essa deve ser compreendida como uma ação
reflexiva do processo da aprendizagem, pois é um instrumento essencial no
desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.
A avaliação será um constante diagnóstico da realidade escolar, do currículo
o aluno, dos professores com a finalidade de superar preconceitos, aumentando-se
o interesse e a participação, a responsabilidade e a criatividade.
Nem
sempre
conhecemos
o
“ponto
de
partida”
do
conhecimento
aluno/professor, nem mesmo a localização formal de tempo e espaço dos envolvidos
no processo avaliativo. Isto nos leva a uma prática distinta da necessária e ainda
sem motivação, pois os indivíduos não se sentirão sujeitos do processo de
desenvolvimento escolar. Desta forma é primordial levarmos estas teorias para a
prática, ou seja, precisamos melhorar a qualidade de ensino e da Escola, reduzir a
repetência, diminuir a taxa de evasão e repetência, estimular o estudo no qual se
obtém o crescimento intelectual, conhecer o significado dos conceitos e recuperar a
escola como “ importante para o crescimento social, político, cultural e econômico”.
Na recuperação não queremos um “pronto socorro” e sim um crescimento
constantes, participativos e planejados.
As responsabilidades de avaliação devem ser divididas entre os sujeitos do
processo avaliativo definido:
-
O que aprender ?
-
Qual o objetivo ?
-
Por quê ?
-
Como ?
-
Quais os critérios para correção ?
-
Como realizar tarefas e trabalhos ?
-
Qual a importância das provas, frente às outras alternativas de aferições ?
Os professores precisam de constantes momentos de reflexão e de atualização.
Com a hora atividade,
professor pode recuperar
e orientar as dificuldades
encontradas , melhorando a qualidade e diminuindo repetência.
A Escola precisa de um quadro docente efetivo ( QPM), onde o professor saiba
46
em que escola trabalhará nos próximos anos, pois dessa maneira todo
seu
empenho e projetos de trabalho terão uma continuidade e poderá traçar metas a
curto, médio e longo prazo, acompanhando os alunos em todas as séries.
Os alunos precisam de um acompanhamento individualizado pois não
podemos considerá–los todos com a mesma capacidade de produção e raciocínio.
O ideal seria que o numero de educandos em cada sala fosse inferior a trinta(30)
alunos, evitando assim a evasão por desânimo, medo de reprovação, preconceito,
falta de orientação e incentivo, entre outros. Para tanto
é necessário
que se
valorize e que se invista mais em pequenos projetos das escolas que tem como
principal objetivo, formar grandes homens.
É preciso avaliar as diferentes realidades educacionais e as diversas
possibilidades de mudança da estrutura escolar e neste contexto a nossa escola
começa a fazer a sua parte.
Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o
que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias
maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levandose em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que
influenciam na sua forma de aprender. É necessário que o professor conheça as
características do grupo como um todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e
social e, a partir daí, organize condições adequadas para a aprendizagem,
redirecionando o planejamento, dentro de seus aspectos de flexibilidade, e suas
estratégias de ensino, pois aprender é construir significados e ensinar é oportunizar
esta construção.
3.12 - Critérios de Promoção Adotados pela Escola
•
Avaliação:
A avaliação do aproveitamento escolar é regida pela Deliberação 007/99 do
Conselho Estadual do Paraná e pelo Artigo 24 da Lei 9394/96.
-
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem.
-
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
-
A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os
parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando – se a comparação
47
dos alunos entre si.
-
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem,.
-
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
-
A avaliação deverá ser contínua, cumulativa e permanente.
-
Na avaliação os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos, bem
com os resultados obtidos durante o ano letivo sobre os resultados obtidos sobre
os de prova final.
-
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios.
-
A avaliação compreende a assiduidade e o aproveitamento escolar, de acordo
com a Lei 9394/96 Artigo 24.
-
O registro de notas será feito numa escala de 0 a 10.
-
O sistema de avaliação bimestral, será composto pela somatória da 3,0 (três
virgula zero) referentes a atividades diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula
zero) resultante de do mínimo de duas avaliações, totalizando 10,0 (dez vírgula
zero)
-
O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte
fórmula: MA= 1º B + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 60
4
-
Para fins de promoção a média é 60.
3.13 - Recuperação de Estudos
A Recuperação de Estudos é regida pela legislação vigente, conforme o
Regimento Escolar (anexo).
-
A recuperação é dada durante o período letivo, à medida que forem
comprovadas falhas de aprendizagem dos conteúdos.
- O resultado da recuperação terá o mesmo peso que a primeira avaliação realizada
pelo aluno.
3.14 - Adaptações
As adaptações são regidas conforme normatização vigente, de acordo com o
48
Regimento Escolar.
3.15 Classificação e Reclassificação
São regidas pela Deliberação do Conselho Estadual de Educação do Paraná e
normatizadas pelo Regimento Escolar aprovado em 2008.
3.16Estágio Não Obrigatório
3.16.1 Identificação da Instituição de Ensino:
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino
Fundamental e Ensino Médio
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço (rua, n°., bairro): Rua Pacífico Dezen, 428 – Santa Clara I – Jardim
Coopagro
Município: Toledo
NRE: Toledo
3.16.2 Identificação do curso:
Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400
3.16.3 Nome do Professor Orientador de estágio:
Professores Pedagogo do Colégio Estadual Novo Horizonte
3.16.4 Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
49
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da
Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar
os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de
doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas
de organização do trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
3.16.5 Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
50
3.16.6 Objetivos Específicos do Estágio
6.1 Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
6.2 Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
6.3 Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
6.4 Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
3.16.7 Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este
fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:
3.16.8 Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
•
Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes
de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio,
inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos:
•
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e
o cumprimento dos demais compromissos escolares.
•
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente,
não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de
estagiário com deficiência.
3.16.9 Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos
cursos.
51
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
-
incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
-
noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas
de um dia às cinco horas do outro dia;
-
realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
-
perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
♦ atividades de integração social;
♦ o uso das novas tecnologias;
♦ produção de textos;
♦ aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
♦ aperfeiçoamento da oralidade;
♦ compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina
administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
3.16.10 Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O estágio deve ser desenvolvido com mediação e aprovação da equipe
pedagógica, a qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
A professora pedagoga orientadora do estágio deverá aferir, mediante
relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e
no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:

Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

regimentar o estágio não-obrigatório;

indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
52

zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
3.16.11 Atribuições do Pedagogo responsável
Compete ao professor orientador:

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período.
 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório.
 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo
de Compromisso.
 Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
 Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação
técnica e Termo de Compromisso;
 manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
na parte concedente;
53
 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio não-obrigatório a parte concedente;
 planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
 realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
 zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
 orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
 orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
 solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
 orientar previamente o estagiário quanto:
•
às exigências da empresa;
•
às normas de estágio;
•
aos relatórios que fará durante o estágio;
•
aos direitos e deveres do estagiário.
3.16.12 Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
 celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
 a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
 indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
54
estágio;
 contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo
de Compromisso de Estágio.
 entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
 relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia
e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses;
 zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
 manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
 orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em
consonância com o Plano de Estágio;
 propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do
estágio.
 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
3.16.13 Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
 ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
 celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição
de ensino;
 respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
 associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
 realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
 entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
55
 zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se
comprovado relapso deliberado.;
3.16.14 Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ter o acompanhamento pedagógico durante seu Estágio em
Instituições Públicas e/ou Privadas, pela professora pedagoga;
I – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
II – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para
que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação
do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,
documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de
integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento
das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.
3.16.15 Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio
está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho
escolar do aluno;
1
rendimento e aproveitamento escolar;
2
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
3
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições
e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da
Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da
56
legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação
imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de
ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e
aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
3.16.16 Anexos, se houver
3.16.17 Ficha de acompanhamento do aluno
COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
ALUNO:
Data de nascimento:
EMPRESA:
Série:
Turno que estuda:
CGM:
TELEFONE:
Turna:
Horário do trabalho:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA:
FREQUÊNCIA ESCOLAR:
57
DATA DE INÍCIO:
Data de término:
Assinatura do aluno:
Assinatura do professor pedagogo orientador do estágio:
4 – PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO
4.1 – Plano de ação da escola
4.1.1 – Direção
•
Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;
•
Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
•
Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas
da administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
•
Encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações,
aprovadas pelo Conselho Escolar;
•
Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; enviando ao
NRE, para homologação.
•
Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergências;
•
Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e
turmas e a composição das classes;
•
Propor à secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
58
Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
•
Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretária
de Estado da Educação;
•
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretária de Estado da Educação.
•
Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação;
manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
administração Estadual de ensino;
•
Articular o processo de entrosamento: família, escola, comunidade;
•
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao conselho Escolar
e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros
eventos;
•
Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à
especificidade de sua função.
•
Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.
Ao Diretor Auxiliar, compete substituir o Diretor em seus impedimentos.
Principalmente no que se refere a auxiliar a Direção em todas as atribuições
referentes à função,na ausência do diretor assumir esta função na gestão da Escola
e ainda auxiliar no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da Escola.
4.1.2 – Equipe Pedagógica
•
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto políticopedagógico e do plano de ação da escola;
•
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,
a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das diretrizescurriculares
Nacionais do CNE;
•
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração
de propostas de intervenção na realidade da escola;
•
Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função sociale a especificidade da educação
59
escolar;
•
Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
•
Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;
•
Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto políticopedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
•
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da
escola;
•
Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola
pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
•
Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa;
•
Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o
projeto Político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e
as políticas educacionais da SEED;
•
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;
•
Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos;
•
Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo
de professores da escola;
•
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
•
Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover
60
ações para sua efetivação;
•
Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
•
Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo
de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente
se efetive;
•
Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola
e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção
decorrentes desse processo;
•
Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar,
de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para
garantir a aprendizagem de todos os alunos;
•
Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
•
Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
•
Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso
ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
•
Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
•
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos ascategorias e classes sociais;
•
Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
61
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
4.1.3 – Corpo Docente
Dentre as funções do corpo docente estão:
•
elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado
da Educação;.
•
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno e sua integração ao meio escolar e social;
•
proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
•
promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
•
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
•
estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
•
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
•
participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e
executá-los em sala de aula;
•
proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
•
participar das atividades promovidas na escola, jogos, gincanas, noites culturais,
festas.
•
Cumprir as horas – atividades na escola;
•
Colaborar na integração Família X Escola X Comunidade;
4.1.4 – Equipe Administrativa
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de
todos os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que
62
o mesmo cumpra suas reais funções.
Secretaria
Dentre as funções da secretaria esta a de cumprir e fazer cumprir as
determinações dos seus superiores hierárquicos;distribuir as tarefas decorrentes dos
encargos da Secretaria aos seus auxiliares;redigir a correspondência que lhe for
confiada;organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;rever todo o
expediente a ser submetido a despacho do Diretor; elaborar relatórios e processos a
serem encaminhados a autoridades competentes; apresentar ao Diretor, em tempo
hábil, todos os documentos que devam ser assinados; organizar e manter em dia o
protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação; coordenar e supervisionar as atividades
administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de
curso; zelar pelo uso adequado e conservado dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
4.1.5 – Serviços Gerais
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.
O quadro de serviços gerais é formado pelas serventes, merendeiras e outros
previstos em ato específicos da Secretária de Estado de Educação.
Dentre as principais funções das serventes podemos citar a de efetuar a
limpeza e manter em ordem as instalações escolares e controlar estoque de material
de limpeza, comunicando à Direção sobre a necessidade de reposição;
Já as merendeiras compete o preparo da merenda escolar, controlando-a
quantitativa e qualitativamente; informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da
necessidade de reposição do estoque, prazo de validade dos alimentos ou a
qualquer irregularidade que perceber no exercício de sua função e ainda conservar o
local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à
limpeza e arrumação.
63
4.2 – Plano de ação das instâncias colegiadas
4.2.1 – Conselho Escolar
•
analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
•
acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
•
analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a Comunidade
Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for
o caso;
•
apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por
infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino, respeitando o ECA;
•
apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade
Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento
do Regimento Escolar;
•
apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de Recursos
Financeiros;
•
emitir parecer sobre desligamento de um ou mais Membros do Conselho Escolar,
quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento,
encaminhando-o ao órgão competente;
•
aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;
•
deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
4.2.2 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um mecanismo constituído para assegurar que o
julgamento do desempenho do aluno se efetive de forma conjunta e cooperativa
entre profissionais da escola. No entanto, esse processo só ganhará sentido se
houver um consenso entre os profissionais.
Na maioria das escolas, o que se vê é um trabalho individualizado,
fragmentado e assim os Conselhos de Classe resumem-se a "acertos de conceitos
ou notas". Esse "acerto" não se dá sem que haja discordância entre professores,
pois existem os que defendem a aprovação de determinado aluno, os que defendem
sua reprovação, ou até mesmo a sua expulsão da escola. O que evidencia as
diferentes
posições
assumidas
pelos
professores
são
diferentes
projetos
64
educacionais e sociais e a existência de valores divergentes entre os membros do
Conselho de Classe.
Qual o sentido tem a existência de Conselhos de Classe para a avaliação do
educando na ausência de um projeto comum de trabalho se os membros desse
conselho não têm a mesma expectativa em relação ao desempenho escolar da
criança?
As diferentes posições que se expressam nos Conselhos de Classe revelam
os reais projetos educacionais e sociais existentes na escola. Trabalhar para
minimizar essas diferenças parece um caminho a ser incentivado.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
revelante assim o exigir.
Além disso,
cabe ao Conselho de Classe analisar as informações
sobre conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processo de
avaliação que obtém o rendimento escolar, propor medidas que viabilizem um
melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando,
integração e relacionamento com os alunos na classe.
 * Ações
Processo do Pré-Conselho de Classe
* Objetivos
 Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do
Conselho de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos
os alunos;
 Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do
Conselho de Classe;
* Detalhamento das ações
 Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de
registros;
 Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e
respectivos registros das informações;
 Análise dos problemas e tomada de decisões;
 Planejar as ações a ser encaminhadas após o Conselho de Classe para as
65
turmas;
4.2.3 – Grêmio Estudantil
•
Congregar o corpo discente da escola;
•
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;
•
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
•
Realizar intercâmbios e colaborações de caráter cultural, educacional, cívico,
desportivo e social com entidades côngeneres;
•
Desenvolver a democracia dentro do ambiente escolar, respeitando as liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade ou
religião.
4.2.4 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
•
Colaborar em ações para a assistência ao educando, o aprimoramento do
ensino, e para integração família-escola-comunidade;
•
Prestar assistência aos educandos assegurando-lhes melhores condições de
eficiência escolar;
•
Integrar a comunidade no contexto escolar, avaliando a política educacional,
visando sempre a realidade dessa comunidade;
•
Proporcionar condições ao educando, de participar do processo escolar,
estimulando sua organização grêmios estudantis;
•
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e membro
da comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural e desportivas;
•
Programar o uso do estabelecimento de ensino em períodos ociosos, tornandose um centro de atividades comunitárias, responsabilizando-se pela sua
conservação
•
Promover atividades complementares, não formais, para a comunidade escolar,
recrutando recursos humanos e materiais necessários, após a análise do
Conselho Escolar;
•
Promover palestras, conferências e círculos de estudo envolvendo pais,
professores e funcionários, a partir de necessidades apontadas por estes
segmentos.
66
4.3 FORMAÇÃO CONTINUADA
Aprender é característica única do ser humano, posto que (re) constrói dia-a-dia
o seu espaço e o seu tempo. Quanto mais se vivenciar a realidade mais estará
consumado o processo de aprendizagem, isto é, de apreensão dos fatos, processos
e/ou fenômenos que permeiam as nossas especialidades e temporalidades. A
aprendizagem é o ato ou processo contínuo que promove no indivíduo vários tipos
de habilidades, dentre elas, citam-se: habilidade sensório-motora, associação
mental, conceitos e, sobretudo, habilidades em resolver problemas.
Assim sendo, a Capacitação Continuada no Colégio Estadual Novo Horizonte
tem como objetivo oportunizar, a todos os envolvidos no processo educativo, a
possibilidade de aperfeiçoamento e discussão em temas como por exemplo:
1º S E M E S T R E
•
Fevereiro – Capacitação Descentralizada - Seed
•
Diagnostico inicial (alunos com dificuldades, formas de intervenção)
•
Avaliação (recuperação paralela);
•
Encaminhamento Metodológico;
•
Formas de evitar a evasão ;
•
Relacionamento professor/aluno;
•
Psicologia Evolutiva;
2º S E M E S T R E
•
Julho - Capacitação Descentralizada – Seed
•
Retomada do Planejamento;
•
Relacionamento professor/aluno;
•
Espiritualidade;
•
Avaliação e propostas para o próximo ano letivo
A direção e a equipe pedagógica da escola, são as responsáveis pela
organização dos eventos, bem como, a reprodução do material e contatos com
palestrantes.
4.4 AVALIAÇÃO DO PPP
Se considerarmos o Projeto Político-Pedagógico um compromisso definido
67
coletivamente, também coletivamente iremos avaliá-lo. Há uma consciência de que
o projeto é flexível o que gera a possibilidade de mudanças do proposto durante a
caminhada escolar. Essa avaliação será feita pelos órgãos colegiados, direção,
funcionários e equipe pedagógica bimestralmente, e/ou quando se fizer necessário,
através de Reuniões Pedagógicas e Hora Atividade.
5 - PROJETOS INTEGRADOS AO PPP
5.1 FESTIVAL DE ARTES DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE
A experiência estética, os fazeres artísticos têm feito parte da construção
cotidiana de vida desde os primeiros passos dados pelo homem na construção de
cultura, quando começou a cantar, dançar, deixar marcas gráficas, nos desenhos
pinturas nas cavernas e outros espaços.
Por essa razão, podemos afirmar que a importância da Arte na formação de
crianças, jovens e adultos, está ligada à função indispensável que a arte ocupa na
vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna
um dos fatores essenciais de humanização (Ferraz & Fusari, 1993:16). A
importância do exercício da expressão artística não está apenas no desenvolvimento
da criatividade que ela promove, ou no aprimoramento das formas de percepção por
parte das pessoas: a Arte é relevante enquanto objeto de conhecimento que amplia
a compreensão do homem a respeito de si mesmo e de sua interação com o mundo
no qual vive.
A Arte e a Educação têm estado indiscutivelmente ligadas ao longo da história
da humanidade, de muitas maneiras e segundo diferentes concepções, de acordo
com o contexto sociocultural.
O conhecimento a ser construído no ensino da Arte Educação está organizado
em torno de três eixos: a produção artística, a apreciação artística e a
contextualização histórico-cultural dos diferentes fazeres em Arte, que são
explicados assim:
 Produzir
refere-se
ao
fazer
artístico
(como
expressão,
construção,
representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito do
fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de
68
produzir realiza-se por meio da experimentação e uso das linguagens artísticas.
 Apreciar refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção, decodificação,
interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado.A ação de apreciar
abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas, a produção históricosocial em sua diversidade, a identificação de
qualidades estéticas e significados artísticos no cotidiano, nas mídias, na
indústria cultural, nas práticas populares, no meio ambiente.
 Contextualizar é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos
colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência
de múltiplas culturas e subjetividades.
(Brasil, 1998:50)
Desse modo, entende-se que cumpre à escola assegurar aos seus alunos a
efetiva construção de conhecimento em Arte, o que significa mais do que a mera
reprodução de formas, ou execução de técnicas muitas vezes destituídas de
qualquer dimensão estética efetiva. Significa oportunizar aos alunos o domínio dos
elementos das diversas linguagens, de modo que possam expressar-se com
autonomia por meio delas, e, ao mesmo tempo, possam apreciar diferentes fazeres
artísticos, reconhecendo seu valor estético e compreendendo suas relações com o
tempo, a história e o ambiente em que foram produzidos.
Diante desta concepção de Arte Educação, o Colégio Estadual Novo
Horizonte, realiza anualmente no mês de setembro realiza o Festival de Arte, que
compreende a exposição de trabalhos artísticos, apresentações de teatro, poesia,
danças, interpretação de músicas a comunidade escolar é convidada assistir a
produção dos alunos.
O Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte é um importante
trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a
formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da
personalidade do individuo, saem ter como preocupação única e principal a
formação de artistas.
Observa-se que o Festival de Artes, através de seu trabalho criador, proporciona
ao aluno utilizar e aperfeiçoar processos que desenvolvam a percepção, a
imaginação, a observação, o raciocínio, capacidades estas que influem na
aprendizagem.
69
Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das
tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e
contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como
preocupação única e mais importante à formação de artistas.
No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que
desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle
gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de
criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza
pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se.
5.2 PROJETO ÁGUA
•
Local: Colégio Estadual Novo Horizonte
•
Período de implantação: 1º bimestre
•
Objetivo: informar, sensibilizar e promover discussões a respeito da
importância do uso racional da água e a necessidade da
sua preservação, na Comunidade Escolar do Colégio e no
bairro Jardim Coopagro,onde o mesmo está inserido.
•
Etapas
1ª - Palestras de sensibilização com alunos, familiares e comunidade em geral
(Dorcas, associação de bairro, Creche, igrejas etc...).
2ª - Cada professor explora o conteúdo proposto seguindo os objetivos de sua
disciplina e produzem: cartazes, panfletos, textos, charges...
Ex: - Ciências trabalha a relação da água com a vida animal, vegetal;
- Matemática trabalha a porcentagem de consumo por pessoa e possível
economia etc...
Obs: Os professores decidem por disciplina e série o que explorar - (semana de
planejamento)
70
3ª - Exposição dos trabalhos à comunidade no Dia Mundial da Água – (22/03)
Cronograma:
-fevereiro (palestras aos alunos);
março (pais e comunidade em geral);
Obs: o projeto deve ser realimentado constantemente, principalmente em datas
relativas ao assunto tais como: dia do meio ambiente, do rio etc...
•
Parceiros de projeto: SANEPAR e NRE
Projeto Água – 1ª etapa
Divisão do trabalho do Projeto Àgua
EXPLORAÇÃO DO CONTEÚDO PELAS DISCIPLINAS
GEOGRAFIA
•
O espaço geográfico, suas mudanças e consequências para a água.
(Ensino
Fundamental)
•
As questões demográficas e econômicas relativas à água. (Ensino Médio)
CIÊNCIAS/BIOLOGIA/ EDUCAÇÃO FÍSICA
• A água e a sua relação com a vida animal e vegetal.
MATEMÁTICA
•
Questões de desperdício, porcentagem e economia.
HISTÓRIA
•
As questões históricas referentes ao abastecimento d`água em diferentes
culturas e épocas.
•
OBS.: AS DISCIPLINAS NÃO MENCIONADAS ESTARÃO DISCUTINDO O
ASSUNTO DENTRO DO SEU RESPECTIVO CONTEÚDO.
Produção Artistíca para a Exposição de Encerramento
71
PORTUGUÊS/ INGLÊS
•
Frases ( 5ª série )
•
Estória em quadrinhos (6ª série)
•
Textos e charges (7ª série)
•
paródia, poesia e rap (8ª série e ensino médio)
ARTES
•
cartazes, panfletos, teatros, maquetes etc....
ED. FÍSICA
•
danças
PROJETO ÁGUA – 2ª etapa
•
PERÍODO
DE
REALIZAÇÃO:
SEMANA
DA
MOSTRA
CULTURAL
( OUTUBRO )
•
OBJETIVO: retomar e reforçar algumas questões discutidas na primeira etapa,
tais
como: desperdício, poluição,perigo real de falta da água no presente e
principalmente no futuro.
•
ETAPAS:
1ª - DIA DE OFICINA DE LEITURA
Leitura do jornalzinho: AMIGOS DA NATUREZA,fornecido pela prefeitura de
Toledo.
2ª - PRODUÇÃO ARTISTÍCA
Os alunos e professores ( cada turma ) produzirão frases, cartazes, teatro,
poesias,
paródias, desenhos, danças, etc, sobre os assuntos lidos e discutidos na oficina
de
leitura.
72
3ª - EXPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO ( 10/10 )
A comunidade NOVO HORIZONTE realiza a apresentação e exposição dos
trabalhos produzidos à toda comunidade do JARDIM COOPAGRO e convidados.
•
OBS.: todo projeto de meio ambiente deve ser alimentado principalmente com
ações concretas diariamente.
5.3 OFICINAS CAMPANHA DA FRATERNIDADE E PROJETO
AGRINHO
Todos os anos, aproveitando do rico material que nos é disposto pela Diocese
de Toledo (Campanha da Fraternidade) e Senar (Projeto Agrinho) realizamos nos três
período atividades relacionadas as temática sociais sugeridas pelos materiais.
Dinâmica:
•
Na semana anterior, a data combinada para realização das Oficinas distribui-se
o material teórico aos professores, que deverão durante suas horas atividades
fazer a leitura e preparar as atividades que julgar mais convenientes é
interessante para a turma da qual será responsável (o professor no dia das
oficinas permanece durante um período fechado manha/tarde ou noite,em uma
única turma);
•
Cada série terá que abordar uma variedade de assuntos(sempre de acordo
com os referenciais teóricos da Campanha da Fraternidade e Agrinho), porém
será responsável por uma determinada produção, de um determinado assunto
através de cartazes, poesias, textos;
•
5.4
Expor as atividades pelos corredores e murais;
FESTIVAL DE DANÇAS DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO
HORIZONTE
Na criança a dança aparece muito cedo, logo que ela domina a marcha e assim
também percebemos que ela se perde cedo, seja por vergonha, repressão ou ate
mesmo por falta de estímulos de profissionais que muitas vezes deixam de trabalhar
esse conteúdo por pensarem que não sabem ou por acharem difíceis de serem
73
ensinados. Com o Festival de danças do Colégio Estadual Novo Horizonte não
pretendemos formar nem um bailarinos na escola, mas sim apenas libertar os
movimentos e trabalhar as expressões. Porém estaremos muito atentos , aos
cuidados com o tipo de música que vai trabalhar dentro da escola. Assim o Festival de
Danças pretende despertar o interesse dos alunos e professores para as aulas de
dança na escola.
O Festival de Dança do Colégio Estadual Novo Horizonte, acontece no último
bimestre letivo, tendo as seguintes observações:

cada professor regente será responsável pelo ensaio da coreografia de sua
turma (escolha de música, traje, ensaios);

as músicas escolhidas não poderão fazer apologia ao sexo, drogas, violência;

os ensaios deverão contar sempre com a presença de um professor;

o Festival contará com chaves de disputas 5ª e 6ª séries, 7ª séries a Ensino
Médio;
Onde existe vida existe movimento e a dança é movimento, a sucessão deles,
sua integração. É expressão de vida, transmissão de sentimentos, comunicação,
vivencia corporal, emocional.
A dança é movimento e não pode ser satisfatoriamente descrita, verbalizada, é
essencial vivê-la, sentí-la, experimentá-la. É inerente ao ser humano, em qualquer um
de nós, em qualquer homem ou mulher que transita pela rua. É necessário
desmistificá-la, desenterrá-la, cultivá-la e compartilhá-la.
Todo ser humano precisa de experiências de comunicação criativa e interpretativa por
meio de movimentos. A experiência da dança integrada as experiências de
aprendizagem da criança oferecerá opções para esse tipo de expressão. O aluno
necessita ter a “sensação” de alegria e movimentar-se alegremente; retratar esse
humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos motivados pela
emoção podem transmitir expressões francas e diretas de sentimentos reprimidos,
através de uma experiência de dança totalmente desenvolvida .
74
5.5 PROJETO DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
– PPGA
A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional de
Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Sáude, Ecoclube, Cidadão
Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e grupos de
convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de informação em
prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como outros assuntos de
acordo com o interesse da comunidade escolar.
PPGA – Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência
Justificativa:
Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se
encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do
Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos.
Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por
alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas ultimas recebem
interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual
está inserida.
É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios
adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo
aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a
vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando
o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações
sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e
gerar filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de
doenças sexualmente transmissíveis.
Além desses problemas envolvendo adolescentes, violência e drogas nos
chamam a atenção. A procura de sua identidade, o adolescente torna-se uma presa
de fácil manipulação, tanto a nível de grupos, quanto pela mídia, que estimula, por
exemplo, o uso de álcool e do tabaco, apresentando-os como sinônimos de status e
sucesso.
Não podemos esquecer, porem, que o incentivo as drogas podem ocorrer
75
dentro do próprio seio familiar, seja pelo uso compulsivo de medicamentos pelos pais,
que lhe ensinam subliminarmente que existem substâncias químicas que atenuam a
dor e o sofrimento, seja pela cultura alcoólatra ou tabagista pregada dentro do próprio
lar.
É comum também nesta fase, o adolescente apresentar um sentimento de
solidão e sair a busca de algo que preencha este vazio, sentimento que pode advir de
uma época de carência afetiva de sua infância, de sua relação com os pais ou de suas
próprias vivências.
Sabe-se que, atrás de compulsividade que leva a dependência, há um desejo a
ser saciado, uma vontade de ser amado, de ser reconhecido, uma dor a ser
esquecida, uma maneira de desligar-se da realidade indesejável.
Sendo a adolescência uma fase do desenvolvimento humano que exige
atenção e o devido cuidado e, “sendo papel agora da Escola de educar” , este
trabalho justifica-se por trabalhar com os alunos do Colégio Estadual Novo Horizonte
os seguintes temas:
e) A sexualidade, que envolve desde a higiene pessoal e as mudanças físicas;
mudanças sociais; o sexo na adolescência; métodos contraceptivos; a
gravidez na adolescência, com suas complicações físicas e sociais; e as
doenças sexualmente transmissíveis entre outros;
f) As drogas, os tipos de drogas, os problemas que as drogas trazem tanto
para quem usa como para a sociedade em que ele esta inserido;
g) A violência nas suas diversas formas;
h) as relações entre Adolescentes e entre o Adolescente e a família.
Objetivos:
•
Conduzir o adolescente a compreensão do próprio corpo e as mudanças físicas
na puberdade, chamar a atenção para os cuidados a cerca do sexo, da
gravidez, as doenças sexualmente transmissíveis e alertar contra o uso de
drogas.]
Objetivos específicos:
•
Apresentar como acontecem as mudanças biológicas na adolescência;
•
Ressaltar a importância da Higiene pessoal;
76
•
Apresentar as mudanças psíquicas e sociais relacionadas a adolescência;
•
Alertar sobre a prática sexual na adolescência, como a idade de início, pressão
dos amigos, etc.;
•
Apresentar os problemas biológicos, psicológicos e sociais relacionados a
gravidez precoce como o impacto no cotidiano dos adolescentes;
•
Apresentar os métodos contraceptivos;
•
Chamar a atenção para as DSTs, a prevenção, o diagnóstico e as
consequências;
•
Apresentar os problemas relacionados ao uso de Drogas;
•
Relacionar a violência e os impactos desta na vida do Adolescente;
Metodologia
O trabalho será desenvolvido por um grupo de alunos sobre a orientação das
professoras coordenadoras do projeto.
Entende-se que se o trabalho for feito com o linguajar que os adolescentes
estão acostumados a se comunicar, o projeto tem maior chance de ser bem sucedido,
já que as informação sera passada por quem tem as mesmas expectativas,
ansiedades, sede de compreender mais a respeito do assunto que os alunos, ou seja,
adolescente falando para adolescente.
O PPGA em 2007
Desenvolvimento
1ª Etapa:
Um
grupo
de
10
(dez)
alunos
previamente
selecionados
pelas
coordenadoras do projeto, seleção feita através de observações levando-se em conta
o compromisso, responsabilidade e a interação com os demais alunos.
Esses alunos instruídos pelos coordenadores e foram em busca de material
que pudessem desenvolver seus conhecimentos sobre os assuntos abordados.
Quando estes se sentiram seguros, foram divididos em dois grupos:

Alunos de 5ª e 6ª série, tiveram palestras e dinâmicas sobre higiene pessoal e
DSTs.

Alunos de 7ª, 8ª e Ensino Médio, trabalharam a gravidez na adolescência,
DSTs e AIDS, consequência do uso de drogas etc.
77
Estas atividades foram feitas separando meninas e meninos por sugestão
dos adolescentes oficineiros a ideia foi ótima pois assim não houve inibição, vergonha
de se manifestarem.
Dinâmicas desenvolvidas:
Caixa nº 1
2 bolas de tamanhos
diferentes: Para representar que existem
característico.
Caixa nº 4
Pimenta e Catchup:
órgãos sexuais diferentes.
representando a cor, textura, ardência e
Caixa nº 2
sintomas da doença já avançada.
Glicerina e uma pomada:
representando o início da doença.
Caixa nº 3
Peixe em decomposição: para
Caixa nº 5
Caixa vazia para demonstrar
que esta livre da doença.
representar doenças, pois o cheiro é
Avaliação
A receptividade e aceitação foi muito boa pois a conversa foi de adolescente
para adolescente, os mesmos se sentiram mais a vontade para fazer perguntas e tirar
dúvidas.
Os professores coordenadores ficaram por perto servindo de apoio para as
equipes, só interferindo quando os monitores tinham dúvidas, os professores regentes
não permaneceram em sala durante as atividades desenvolvidas.
O PPGA em 2008
Um grupo de 10 (dez) alunos indicados pelas coordenadoras do projeto,
foram anteriormente preparados, com o acompanhamento de 4 monitores acadêmicos
do Curso de Ciências Biológicas da Unipar, em quatro encontros. Nestes encontros
houveram a preparação do material que foi utilizado nas aulas e a discussão dos
assuntos a fim de dar conteúdo e segurança aos alunos palestrantes.
As palestras foram realizadas com todas as séries do Ensino Fundamental e
78
Médio nos três períodos de aula, sendo que para promover o direcionamento dos
conteúdos os alunos foram separados em grupos e seguiram a seguinte distribuição:
Grupo
Público
A
Meninas de 5ª e 6ª Série
B
Meninos de 5ª e 6ª Série
C
Meninas de 7ª e 8ª Série
D
Meninos de 7ª e 8ª Série
E
Meninas no Ensino Médio
F
Meninos no Ensino Médio
Os temas foram organizados e separados tendo em vista a necessidade e os
principais problemas, típicos de cada faixa etária, apontados pelos Professores e
foram ministrados da seguinte forma:
Grupos
AeB
Conteúdos
•
Higiene pessoal;
•
Mudanças físicas e psicológicas na Puberdade;
•
Anatomia e Fisiologia do corpo humano;
•
Fator Social relacionado à Puberdade;
CeD
c) Assuntos relacionados à pratica sexual na adolescência;
d) Gravidez na Adolescência e temas intrínsecos a esta;
e) Métodos contraceptivos, DSTs e Aids;
f) Drogas;
g) Violência;
EeF

Assuntos relacionados à pratica sexual na adolescência;

Gravidez na Adolescência e temas intrínsecos a esta;

Métodos contraceptivos, DSTs e Aids;

Drogas;

Violência;

Auto estima, a importância de metas, objetivos e sonhos.
As palestras foram ministradas pelos alunos que haviam sido preparados
contando com o apoio dos Acadêmicos envolvidos no projeto, com o objetivo de
79
fomentar a discussão e troca de ideias entre os alunos quebrando a resistência que
muitas vezes existe entre os alunos e os professores. As atividades ainda foram
enriquecidas com vídeos, cartazes, Slides, e diversos materiais de apoio.
Atividades desenvolvidas
Para que os alunos vivenciassem melhor a gravides na adolescência, foi
montada uma creche na escola, e cada monitor adquiriu um “pintinho”, os quais
deveriam cuida-los como “bebês”, com as mesmas responsabilidades que teriam se
fossem filhos.
Avaliação
As atividades tiveram tamanha aceitação que pretendemos manter este
projeto no Colégio a pedido dos próprios alunos.
Por ideia dos próprios alunos, neste ano de 2009 o trabalho será
desenvolvido com os pais e mães para estimular o diálogo entre pais e filhos.
Participantes
2007
Alunos Participantes:
 Vanessa; Débora; Nicoli; joana; Rodrigo; Danilo; Diego.
Professores e Funcionários:
•
Virlene; Leonita; Juliana; Norimar; Beto; Leandro.
2008
Alunos Participantes:
•
Bruna; Débora; Thainá; Patricia; viviane; Olair; Renan; Jeferson.
Professores e Funcionários:
 Virlene; Leonita; Juliana; Edvandro.
Estagiários:
80
-
Crisley; Karin; Káthia.
2009
Alunos Participantes:
 Bruna; Debora; Thainá; Viviane; Poliana; Renan; Jeferson; Jonh Pablo; Alex.
Professores e Funcionários:
•
Virlene; Leonita; Edvandro.
5.6 GINORIZ – GINCANA NOVO HORIZONTE
A Ginoriz (Gincana Novo Horizonte) é realizada anualmente com os seguintes
objetivos:
•
Promover a integração entre estudantes, professores, funcionários, pais e
comunidade oportunizando a vivência do princípio integração escola, família e
comunidade .
•
Desenvolver o espírito participativo como atitude positiva e enriquecedora da
formação do cidadão;
•
Desenvolver aspectos culturais, ecológicos, lúdicos, sociais e comunitários.
•
Exercitar liderança, sinergia e agilidade.
•
Trabalhar em equipe, valorizando a interdependência e o alcance de resultados
coletivos.
•
Desenvolver auto superação e motivação.
•
Praticar criatividade e percepção.
•
Praticar solidariedade.
•
Observar, pensar e agir sistematicamente.
A GINORIZ é composta de três fases:
1ª Fase – arrecadação para a Festa Junina (mês de junho)
2ª Fase – atividades recreativas, culturais (mês de agosto)
3ª Fase – campeonato de queimada (mês de novembro)
81
As disputas ocorreram entre as seguintes chaves:
CHAVE I
CHAVE II
5ª e 6ª séries matutino e vespertino
7ª série e Ensino Médio matutino e
vespertino
Em cada chave a turma que somar a maior quantidade de pontos receberá uma
premiação.
5.7
PROPOSTA DE INCLUSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL NOVO
HORIZONTE
A sociedade moderna impõe novas formas de organização e de participação na vida
social e econômica da comunidade nacional. A sociedade tecnológica e do
conhecimento desloca seu foca de atenção e valorização capital material para o
capital intelectual. Isso exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade,
habilidades que são possíveis de serem desenvolvidas com maior grau de
escolarização formal, fazendo que adentrem a escola a componentes das classes
populares, os quais anteriormente não procuravam a escola ou nela permaneciam
por pouco tempo.
A escola que surge para assegurar melhor qualidade de vida acaba por levar à
exclusão social. A diversidade da comunidade escolar cria novas e diferentes
exigências, tornando a ação pedagógica cada vez mais especifica e ao mesmo
tempo diversa e complexa, requerendo dos educadores uma interação e diálogo
intensivo com outros campos do saber.
Promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos exige a
avaliação permanente da eficácia dos serviços educacionais prestados, permitindo,
quando indicada à mobilidade dos educandos entre diferentes opções de apoios e
serviços especializados ofertados.
Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão
social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não
apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o Ensino Superior -, bem
como o público alvo a que se destina: alunos com necessidades educacionais
especiais.
82
A Sala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica, conduzida
por professor especializado, que complementa o atendimento educacional realizado
em classe comum. Esse serviço realiza-se em escola, em local dotado de
equipamentos e recursos pedagógicos adequados as necessidades educacionais
especiais dos alunos. Pode ser realizada individualmente ou em pequenos grupos.
Caracterização do alunado:
•
SALAS DE RECURSOS
Apresentam atraso específico das funções cognitivas;
•
Possuem potencial normal de aprendizagem, caracterizado pela discrepância
entre as capacidades necessárias e o nível de resolução de problemas;
•
São identificados quando do aumento das exigências escolares;
•
Necessitam de trabalho especifico, relacionado aos processos cognitivos
necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Sabemos que todos os alunos têm o direito de insistir em permanecer na
escola, porém nem todos encontram facilidade numa escola que não foi pensada
para todos, assim sendo e de acordo com a LDBEN 9394/96, com o Parecer nº
17/01 do Conselho Nacional da Educação e a Resolução 02/01, juntamente com a
Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Estado Paraná, são
criadas as Salas de Recursos que consistem num serviço especializado de natureza
pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em
Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
A clientela atendida são os alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam dificuldades de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,
distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na
Classe Comum.
Além disso, outras características de alunos da Sala de Recursos é que
os mesmos apresentam atrasos específicos das funções cognitivas, possuem um
potencial normal de aprendizagem caracterizado pela discrepância entre as
capacidades necessárias e o nível de estruturação do problema, são identificados
quando do aumento das exigências escolares e ainda necessitam de trabalho
83
especifico, relacionado aos processos cognitivos necessários ao desenvolvimento
de atividades acadêmicas.
Para o ingresso na Sala de Recursos o aluno deverá estar matriculado e
freqüentando o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries.
A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do
Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe
técnico pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional
(externa). Além disso, esta avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto
do Ensino Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática
das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento, sendo registrada em forma
de relatório, contendo ainda indicações de procedimentos de intervenção e
encaminhamentos.
O aluno da Sala de Recursos pode ser atendido individualmente ou em
grupos de alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.
Quanto atendidos em grupos os alunos serão organizados preferencialmente por
faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
O aluno deverá receber atendimentos de acordo com as suas
necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não
ultrapassando 2 (duas) horas diárias.
Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Deliberação nº
02/03 do Conselho Estadual de Educação, deverá ter:
•
especialização em cursos de Pós-Graduação na área específica;
•
licenciatura plena com habilitação em Educação Especial;
ou
ou ainda
•
habilitação específica em nível médio, na extinta modalidade de Estudos
Adicionais e atualmente na modalidade Normal.
Além disso, para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o
professor tenha experiência de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino
Fundamental.
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos
interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,
oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
84
conteúdos na Classe Comum.
Assim sendo, a programação a ser elaborada deverá observar as áreas
do desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio, afetiva-emocional) de forma a
subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para
atingir o currículo da Classe Comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser
trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.
É valido ressaltar, que o trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não
deve ser confundido com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática
educativa da sala de aula)
O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da
Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que
poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais.
O aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar
as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A
cultura escolar deverá permitir aos educandos um transcurso contínuo e progressivo
no Estabelecimento de Ensino, com apresentação de resultados positivos de
aprendizagem.
O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças
sistêmicas político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a
alocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em
sala de aula, conforme é preceituado na Deliberação nº 02/03 – CEE, nos seguintes
artigos:
Art.
11.
Para
assegurar
o
atendimento
educacional
especializado
os
estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
VI. – flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica da escola.
Art. 22. A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino
deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais
atendendo ao princípio da flexibilização.
§ 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e
85
o
atendimento
pedagógico
especializado
para
atender
as
necessidades
educacionais especiais de seus alunos.
Ressalta-se que, cada sujeito é um elemento fundamental na trama que
constitui a rede que sustenta o processo inclusivo. Certamente, não
se pode
esperar que todos os requisitos necessários estejam prontos para que inclusão se
concretize, de fato. Do mesmo modo, não se pode estabelecer, por meio de um
decreto governamental, que ela se transforme em realidade, como em um passe de
mágica, do dia para a noite.
Para incluir (inserir, colocar em) um aluno com características
diferenciadas numa turma dita comum, há necessidade de se
criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se
integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas
e professores e com os objetos do conhecimento e da cultura.
(Carvalho, 2000, p. 158).
Assim, entendemos que estamos respeitando o direito constitucional da
pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua família, na escolha da
forma de educação que melhor se ajuste as suas necessidades, circunstâncias e
aspirações, promovendo, dessa forma, um processo de inclusão responsável e
cidadã.
5.8 Programa Viva a Escola
Núcleo de conhecimento: Científico-Cultural (mídias)
Conhecendo os Recursos Tecnológicos
Profissional Responsável: Carlos Eduardo Goettems
Número de Participantes: 20
JUSTIFICATIVA
Os animais de forma geral nasceram para viver em sociedade, tanto os
racionais como os irracionais, dentre o seu meio existem formas que estes buscam
para sobreviver, onde cada grupo se organiza de acordo com sua habilidade. É
perfeitamente nítida a diferença que existe entre o animal racional e irracional no
tocante a sua forma de relacionar com seu grupo, enquanto a sociedade do
irracional não se manifesta ao longo da história, ou seja, não há evolução e sua
hierarquia é sempre a mesma, porém em relação ao animal racional as modificações
e evoluções estão em constantes transformações e estas são cada vez mais
86
rápidas, o que a pouco tempo demoravam séculos para ocorrer, hoje isso ocorre em
apenas dias, é sabido que acompanhar essas transformações nos dias atuais não é
tarefa das mais simples, no entanto possível de ser feito por aquelas pessoas de
boa vontade, fé e perseverança.
Em relação à educação formal existem alguns paradigmas que ainda
perseveram e teimam a não se modificar, para isso basta analisar como era o
processo ensino-aprendizagem nas décadas ou séculos anterior e comparar com os
dias atuais.
Cabe ao homem enquanto ser racional modificar tal sistema no âmbito
escalar, até porque, as evoluções fora dos portões da escola têm se modificado
extraordinariamente. Acredita-se que o educador para modificar tal panorama
precisa arriscar e para sair da mesmice é necessário utilizar as mídias tecnológicas
destacando a Informática e TV Multimídia. Utilizando formas diferentes de trabalhar
com o educando acredita-se que isso pode ser um instrumento substancial para a
motivação e consequentemente para melhorar a aprendizagem.
Este programa nasceu da necessidade de estar contemplando aqueles alunos
que não possuem e/ou possuem pouco conhecimento na área de informática como
recurso atual presente em nosso colégio com os laboratórios “Paraná Digital” e no
cotidiano onde a informática é ferramenta de trabalho. A idéia é utilizar os
computadores PRD com seus softwares e com isso oferecer os conhecimentos
tecnológicos a uma parcela significativa de educando.
Objetivos
Objetivos gerais
Utilizando atividades de complementação curricular, buscará minimizar a
distância existente entre a tecnologia e os alunos, tendo em vista o grande
investimento feito pelo governo do Estado do Paraná em suas escolas com recursos
tecnológicos e midiáticos, vinculando esse programa de inclusão digital as atividades
pedagógicas de complementação curricular ao Projeto Pedagógico do Colégio Novo
Horizonte,
espera-se
minimizar
as
necessidades
socioeducacionais
dos
participantes.
Objetivos específicos
87
a) Proporcionar aos educandos metodologia diferenciada utilizando os
softwares e TV Multimídia;
b) Desenvolver atividades buscando o conhecimento no aplicativo Witer;
c) Relacionar conteúdos de matemática com o software;
d) Produzir slides no Impress;
e) Possibilitar a “navegação” na Internet;
f) Relacionar a Internet com a escola;
g) Baixar e converter vídeos no Youtube;
h) Operar Data show e TV Multimídia.
Pressupostos Teórico-Metodológicos
A incorporação das tecnologias na escola deve estar diretamente ligada na
qualidade de ensino oferecido pela escola, ou seja, maximizar a qualidade de
nossos alunos para o mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O educador
tem como desafio enfatizar claramente o papel da aprendizagem para que os alunos
gerem conhecimento em suas vidas, pois a verdadeira habilidade competitiva deve
ser a capacidade de aprender sempre, segundo Valente (2003) citando Papert
(2001) “não devemos aprender a dar respostas certas ou erradas, temos que
aprender a solucionar problemas” (Papert, 2001, p. 59).
A aprendizagem é um processo pessoal, depende do envolvimento de cada
um, e as ferramentas tecnológicas agregam para motivar o aluno no processo
evolutivo de sua educação, essa motivação favorecida pelos comutadores, pois eles
oferecem a possibilidade de construção e reconstrução da representação de idéias,
produzindo diferentes formas de interação entre as pessoas, e como afirma Santos
(2003).
“A utilização desse recurso visa proporcionar ao aluno à descoberta,
despertando nele o desejo de aprender e de participar do processo de
aprendizagem e gerenciar os conhecimentos em sua aplicação.”
Neste sentido este plano permite proporcionar as envolvidos conhecimentos
oriundos da utilização de recursos tecnológicos, TV Multimídia, computadores,
impressora e conexão de internet fibra óptica disponíveis na escola pública.
Resultados Esperados
88
Espera-se ao final desse programa que os participantes tenham maior
interesse na escola, oferecendo oportunidade de conhecer novas tecnologias, além
do relacionamento do conteúdo escolar na disciplina de matemática com a
informática e a TV Multimídia (apresentando seus trabalhos), com isso acredita-se
na motivação dos envolvidos nesta proposta de aprendizagem.
Encaminhamento Metodológico
Esse programa terá 04 (quatro) horas/aulas semanais totalizando 160 (cento
e sessenta) horas/aulas anual, o conteúdo será exposto na prática cada aluno com
um computador. O professor identificará o grau de conhecimento na área de
informática/matemática de cada participante oportunizando a todos uma base
necessária para o início dos trabalhos, entende-se como base, o mínimo de
conhecimento para ligar CPU, manusear mouse e teclado e se possível algum
conhecimento no ambiente Linux ou Windows, não será exigido experiência nem
habilidade em informática, pois o programa oferecerá a apresentação aos aplicativos
do BrOffice, relacionando sempre com conteúdos matemáticos.
Os conteúdos matemáticos serão feitos de modo articulado, ou seja, com
base na Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Novo Horizonte e a Diretriz
Curricular de Matemática agregando o conhecimento adquirido pelo participante
usando as tecnologias como ferramenta de aprendizado, abordando conteúdo de
sala de aula.
Nesse programa ofereceremos como um dos principais eixos dos conteúdos
estruturantes o Tratamento da Informação, pois encontra-se nos diferentes meios de
comunicação. A esse tema estão associados porcentagens, regra de três, razão
proporção, coleta, organização de dados, leitura, interpretação e representação de
dados de tabela, listas diagramas quadros e linguagem gráfica, análise quantitativa,
agrupamentos, processo de contagem, noções de estatística e probabilidade.
A ênfase nesse programa será combinar assuntos do cotidiano; Copa do
Mundo que acontecerá na África do Sul em 2010, poderemos relacionar custos e
benefícios das obras e relacionar com os projetos para a Copa do mundo de 2014
no Brasil, pretendemos formar um banco de dados do Colégio Novo Horizonte
informando números estatísticos crescimento ou déficit de aprovação, frequência,
notas por disciplina, olimpíadas de matemática e prova brasil.
89
Outro tema a ser discutido devido à importância social e democrática é a
Eleições 2010, aproveitando ao máximo as publicações da mídia televisiva e
impressa relacionando gráficos, tabela, transformando percentuais em dados reais
mensurado através destes, também será desenvolvido nesse projeto a reunião de
informações, dados, esclarecimentos de duvidadas e comparação dos casos em
2009 com dados do ano sobre a Gripe A, a preocupação com a saúde pública se
estenderá aos casos de Dengue em nossa região e no Brasil.
O programa propõe articular os conteúdos estruturantes de sala de aula,
destacando, a importância da linguagem matemática como ferramenta de
organização, leitura e interpretação de dados para a informações ao público em
geral, compartilhando todas as conclusões nos murais do colégio para conhecimento
da comunidade escolar.
Recursos e Material
Para esse programa, será necessário o laboratório de informática bem como
os computadores, impressora, toner, papel A4, quadro branco, canetas para o
quadro branco, contando sempre com o apoio da CRTE para organização no
decorrer da proposta.
Identificação e descrição do espaço
No Colégio Novo Horizonte situado na Rua Pacífico Dezem, 428 – CEP
85903-710, Santa Clara – Jardim Coopagro, Toledo-Pr fone/fax (45) 3277-5314.
Será utilizando o laboratório de informática “PRD” composto de 20
computadores, impressora e conexão de Internet fibra óptica.
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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Constituição Federal,1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96. Brasília: MEC, 1996.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem, Porto Alegre: 2000.
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF,1990.
GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar.
Petrópolis: Vozes, 1990.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Mec.1996.
LIBÄNEO, J. C. Democratização da escola pública. “A pedagogia crítico social dos
conteúdos”. Loyola, SP.1995.
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é preciso saber. A didática e as tendências pedagógicas. In: Curso de extensão:
temas sobre a organização do trabalho escolar. UFPR,1991.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: normas
para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com
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PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública
do Estado do Paraná. Curitiba. SEED,1989.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Cortez/Autores Associados, SP.1984.
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Ilma Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível.
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DIVERSIDADE
CULTURAL
E
DESIGUALDADES
SOCIAIS:www.seed.pr.gov.br/.../602_Texto_da_Prof._Regina_oficina.doc
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