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(Microsoft PowerPoint - Preven\347\343o_ao_Abuso_e_Explora
Prevenção ao Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e
Adolescentes
Pedofilia
Dimensões da Prevenção
Primária:
Secundária:
Terciária:
Quando a violência
ainda não
ocorreu, mas pode
acontecer.
Quando a violência
está ocorrendo.
Quando a violência
ocorreu.
Dicionário Aurélio
Violência:
Agressão:
Violentar:
Ato de violentar,
agressão.
Ferimento, pancada,
acometimento,
provocação, insulto,
ofensa.
Forçar, coagir,
violar.
Entendendo a Pedofilia
Origem grega (paedo=criança e
philia=afinidade, atração).
Pedofilia é uma doença. Ser pedófilo
não é crime, mas praticar atividades
sexuais com crianças e
adolescentes é. Tal crime também é
praticado por quem não é considerado
pedófilo.
Aspectos da Saúde Mental
Classificação Internacional de Doenças (CID – 10)
da Organização Mundial de Saúde (OMS);
F65 – “representam desvios extremos ou
significativos das percepções, dos
pensamentos, das sensações e particularmente
das relações com os outros em relação àquelas de
um indivíduo médio de uma dada cultura”...
F65.4 – Pedofilia é a preferência sexual por
crianças, quer se trate de meninos ou meninas,
geralmente pré-púberes ou início da puberdade.
Causa da Doença
Complexa e não definida.
Agrega fatores constitucionais e sociais
predisponentes e fatores adquiridos em
outros momentos do processo evolutivo
do indivíduo que podem desencadear a
patologia, como por exemplo,
sexualidade reprimida e desvios de
personalidade.
Como Ocorre o Abuso Sexual
O abusador utiliza o menor para obter satisfação
sexual.
Pratica atos ou jogos de natureza sexual.
A relação pode ser homo ou heterossexual;
Com ou sem contato sexual.
Praticado por adulto, criança ou adolescente mais
velho;
Mediante violência ou grave ameaça;
Induzindo ou convencendo as vítimas a realizar uma
atividade sexual inadequada à sua idade.
Formas de Abuso Sexual
Com ou sem violência física.
Intra ou extrafamiliar.
Exibicionismo das partes
íntimas.
Masturbação na frente da
criança.
Exibição de material
pornográfico para estimular
a vítima a praticar.
Carícias ou toques em partes
íntimas.
Incentivo á masturbação da
vítima na frente do
abusador.
Violação; incesto.
Telefonemas e mensagens
obscenas.
Voyeurismo (observação de
pessoa em situação de
nudez, intimidade ou ato
sexual sem que ela saiba
que está sendo observada).
Uso de crianças em
fotografias pornográficas.
Prostituição infantil.
E todas as formas previstas
na legislação brasileira.
Perfil do Abusador
De difícil definição;
Podem ser pessoas
acima de qualquer
suspeita;
Grande parte dos
abusadores são pessoas
próximas à criança ou
pessoas que a criança
tem confiança dentro da
família ou em
instituições locais que a
criança freqüente.
Nem todo abusador é
pedófilo (patologia).
Nem todo pedófilo é
abusador.
Em geral, são reincidentes.
Não procuram ajuda
espontaneamente.
Poucos empregam violência
física.
A maioria se utiliza de
surpresa, suborno, ameaça,
chantagem psicológica, entre
outras e
Agem com perversidade,
porém raramente com
violência física.
Perfil do Abusador
Parentes:
Profissionais de saúde:
Religiosos:
Prestadores de serviço:
Educadores:
Autoridades:
pais, tios, avós, padrastos,
padrinhos, primos, irmãos
mais velhos.
médico, psicólogo, dentista,
enfermeiro.
pastor, padre, pai de santo,
monge, etc.
funcionário, porteiro, babá,
motorista,etc.
professor, treinador,
orientador, diretor.
Executivas, legislativas e
judiciárias.
Perfil da Vítima
Crianças e adolescentes ( ambos os sexos) de
0 a 18 anos;
Maioria meninas;
Qualquer classe social;
Portadores de necessidades especiais e
deficiência mental e
Crianças ou adolescentes vulneráveis em
razão da própria imaturidade emocional ou
por questões sócio-afetivas.
Aspectos Jurídicos
Da assistência à criança e ao
adolescente.
Crimes contra a assistência
familiar.
Da exploração sexual
infantil.
Crimes contra a liberdade
sexual.
Da sedução e corrupção de
menores .
Do lenocínio e do tráfico de
pessoas.
CF art. 227 § 4º e 229;
ECA art. 13, 22, 70,130
e 245.
CP art. 244,245,246 e
247.
ECA art. 240, 241 e
244-A.
CP art. 213, 214 e 216A.
CP art. 218, 224 e 226.
CP art. 227 e 228.
Prevenção
Ensinar a criança a
conhecer seu próprio
corpo.
Ensinar a criança a
distinguir um carinho
normal de carícias
abusivas.
Relação de afeto e
confiança – possibilita a
criança falar sobre
sentimentos e fatos.
Evitar a obediência cega ensinar o discernimento.
Enfatizar a companhia
de outras crianças e
adultos de confiança.
Ensinar a criança a
estabelecer seus
próprios limites e a
dizer NÃO.
Ensinar o controle dos
impulsos.
Ensinar o respeito.
Prevenção
Alertar sobre adultos
que sempre queiram
ficar a sós com
crianças.
Advertir sobre más
intenções de adultos
/parentes (convites,
ofertas, presentes,
jogos e carinhos
inadequados).
Evitar que a criança
durma fora de casa e
quando acontecer,
certificar-se da
adequação e segurança.
Fiscalizar a internet.
Colocar o computador
em local vísivel também
por outras pessoas.
Prevenção
Orientar para que a criança ou adolescente
jamais forneça dados pessoais, fotografias de
corpo inteiro ou marque encontros pela
internet;
Esclarecer para adolescentes os riscos e as
desvantagens do romance com adultos e
Estimular o diálogo aberto com os pais para
que os filhos possam perguntar e contar
sobre qualquer situação estranha.
Sinais de Possível Abuso
Sexual
Interesse excessivo ou
rejeição excessivo a
tudo que esteja
relacionado a sexo.
Masturbação excessiva.
Promiscuidade.
Insônia, pesadelos.
Depressão, isolamento.
Sensação de sujeira e
contaminação.
Medo de que haja algo
de mal com seus
genitais.
Alterações físicas nos
genitais, fora do normal.
Dificuldade de andar.
Diminuição do rendimento
escolar.
Recusa insistente em ir a
escola.
Rebeldia e delinqüência.
Ansiedade e agressividade
excessiva.
Atitudes defensivas,
aparentemente sem razão de
ser, tais como xingar, cuspir,
fugir diante de certas
pessoas.
Sinais de Possível Abuso
Sexual
Comportamento suicida;
Terror e medo de
algumas pessoas e
alguns lugares.
Respostas ilógicas sobre
marcas ou ferimentos
nos genitais ou em
outras partes do corpo.
Medo do contato ou
exame físico.
Mudanças súbitas no
comportamento e fugas
de casa.
Comportamentos
regressivos (ex: urinar na
cama).
Perda de apetite ou
problemas para comer ou
engolir.
Alterações súbitas de
humor.
Segredo e
Ter dinheiro, brinquedos,
doces ou presentes com
origem desconhecida ou
suspeita.
Conseqüências para a Vítima
Perda da confiança.
Perda da autoconfiança.
Perda no seu valor de
pessoa.
Sentimento de
inferioridade.
Sentimento de culpa.
Dificuldades na
aprendizagem.
Prejuízo no
desenvolvimento da
sexualidade.
Erotização precoce;
Prostituição.
Aversão à sexo.
Lesões graves nos
orgãos externos e
internos.
Gravidez.
Doenças sexualmente
transmissíveis.
Dificuldade no
relacionamento
interpessoal.
Conseqüências para a Vítima
Dificuldade de
relacionar-se com
pessoas do mesmo sexo
do abusador.
Ansiedade e
agressividade
exagerada.
Comportamento
destrutivos e até
mesmo de exploração
sexual.
Comportamento
autodestrutivo e
suicida.
Depressão, fobias e
Transtornos da
ansiedade, alimentares,
de personalidade, de
estresse póstraumático.
Como Ajudar a Vítima
Ajudá-la a expressar o
que aconteceu, sem julgála.
Tranqüilizá-la de que não
será castigada pelo que
aconteceu, nem por
contar.
Impedir a
continuidade do abuso.
Notificar a suspeita ou
ocorrência de abuso aos
orgãos competentes.
Denunciar o abusador;
Restaurar a sensação de
segurança e a confiança.
Retirar a culpa e a
vergonha.
Resgatar a auto-estima e
Observar o
comportamento da vítima
e procurar ajuda
profissional para tratar
possíveis danos físicos e
os danos emocionais.
Conversando com a Vítima
Empatia.
Expressar afetividade,
evitando demonstrar
os próprios
sentimentos, para não
assustar ou inibir a vítima.
Acreditar na vítima.
Dialogar sem censura.
Elogiar a criança por ela
ter contado.
Desempenhar um papel
ativo no diálogo.
Buscar informações sem
pressionar.
Estabelecer vínculo de
confiança.
Demonstrar respeito e
compreensão.
Evidenciar o
restabelecimento da
segurança e proteção à
vítima, sem
superproteção.
Usar a linguagem e
estratégias próprias da
idade e
Evitar exposição da
vítima.
Onde Denunciar?
Nível Nacional:
Polícia Militar: 190.
Polícia Cível: 197.
Disque Denúncia de Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes –
Serviço do Governo Federal: 100.
Onde Denunciar?
No Distrito Federal:
Disque denúncia: (61) 3323-8855.
Secretaria de Segurança Pública do DF: 181.
Delegacia de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA): (61) 3362-5644 / 33611049.
Delegacia da Criança e do Adolescente
(DCA): (61) 3307-7400 / 3307-7404.

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