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Bd,,<"2. c 1,~ v {!-'2...1 l:l~;"T ~"~~n7't .,W!'T:l "''1~ ,~., ~.,.,~ ACTAS E RELATORIQS - DA- Convenção Baptista ,'l\. Brazileira Realisada na Cidade' de Victoria, ESDI Santo 7 a 11 Dez. 1918 .. ,-, ..,~ CASA PUBLICADORÁ J. S. BAPTISTA CA1UlOLL MEMORIAL Rua Conselheiro Magalhães Castro, 99 ~ tA.CBVV,"o-RIO ,. '-. ~ ': ' , , ., ~J~i ~ 11.,') ·If~ \\ .. 2..0 DI~EC.TO~IA (1918~1920) Manoel Avelino de Souza, Presidente Pastor da 'Primeira Egreja Bapt. de Nictheroy, E. do Rio. Adrião O. Bernardo, 1° Vice-Presidente Pastor da Primeira Egreja Rapt. da Bahia. H. H. Muirhead, 2° Vice-Presidente Director do Collegio e Seminario do Norte. Loren M. Reno, 3° Vice-Presidente Director do Campo Victoriense. Casimiro G. de Oliveira, 1° j3ecretario Pastor da Egreja Baptista de Conquista, ~ahia. Isaias C. de Carvalho, 2° Secretario. Pastor da Egreja Baptista dos Mares, Bahia. Ricardo Pitrowsky, Thesoureiro Pastor da Egreja Bapt. do Engenho de Dentro. D. Federal. ---~0~--- JUNTAS DA CONVENÇÃO MISSõES NACIONAES (Séde: Capital Federal) Até 1920: J. N. Paranaguá . .Tm. Fernandes Lessa. F. F. Soren. A. B. Langfo;ton e Wl E. Entzminger. Até 1922: S. L. Ginsburg, A. B. Deter; E. A. Jackson e \V. B. Bagby. Ex-Officio Mcmbros:_ Todos da Directoria da Convençã.o. Directoria: F. Ii'. Soren, Presidente; Jm. Fel'. Lessa, Vice- Presidente; :A. B. Langston, Sec. Arch.; Salomão L. Ginsburg, Sec. Cor., e ""Y E. Entzminger, Thesoureiro. Endereço: Salomão L. Ginsburg, Sec. Cor., Caixa 352. Rio de Janeiro. MISSõES ESTRANGEIRAS (Séde: Pernambuco) Até 1920: L. L. John!;on, Men~mdro Martins. :!\Ianoel da Paz, \V. C. Taylor e Antonio Mesquita. Até 1922: J. B. Parker. Themistocles Gusmão, 1\1. G. ""Yhite e da Costa. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção. Endereço: L. L. Johnson, Caixa 178, Pernambuco. Thomaz L. ACTAS DA CONVENÇÃO PUBLICAÇOES (Séde: Rio de Janeiro) Até 1920: S. L. Watson, M. Edwards. b. P. Maddox, J. W. Shepard, F. K Soren e F Até 1922: J. F. Lessa, A. B. Langston, A. B. Ohristie e C. A. Baker. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convençã.o. Directoria: Presidente, A. B.Langston; Vice-Presidente, F. F. Soren; Sec. Arch., Ricardo Pitrowsky; Redactor-Chefe,. W. E. Entzminger; Administrador, Salomão L. Ginsburg. Endereço: Salomão L. Ginsburg, Administrador, Caixa 352•. Rio de Janeiro. EDUCAÇÃO (Séde: Capital Federal) Até 1920: M. G. White, S. L. Ginsburg, H. H. Muirhead, A. B. Làngston e W. B. Bagby. Até 1922: J. W. Shepard, A. B. Ohristie, F. F. Soren e S. L. Watson. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção. Endereço: Caixa 828, Rio de Janeiro. COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO Até 1920:· F. M. Edwards, Nogueira Paranaguâ, L. C. Irvine, Antonio Ernesto da Silva, E. A.Nelson, A. B. Deter, R. E. Pettigrew e E. A. Jackson. . Até 1922: L. M. Reno, W'. E. Entzminger, D. F. Crosland, S. L. Ginsburg, O. P. Maddox, F. F. Soren e W. B. Bagby. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convençij,o. Directoria: W. E. Entzminger, Presidente; S. L. Ginsburg, Vice-Presidente; F. F. Soren, Secretario, e L. O. Irvine, Thesoureiro. Endereço: J. W. Shepard, Director, Oaixa 828, Rio de Janeiro. ~%--- ESCOLAS DOMINICAES (Séde: Rio de Janeiro) Até 1920: F. Miranda Pinto, Ricardo Inke, W~ E. Entzmit;lger e João Dien:er. Até 1922: F. F. Soren, A. ~. Langston, Antonio Mesquita, Manoel Tertuliano Cerqueira e Manoel da Paz. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção. Endereço: A. B. Langston, Sec. 001'., Caixa 1876, Rio de Janeiro. ----4%--- MOCIDADE BAPTISTA (Séde: Victoria, E. S.) ..-/ . Até 1920: L. M. Reno. Almir Gonçalves, José M. Pinto, E; A: Jackson e Jorge MarçaL, . Até 1922: T. C. BagbY, H. E. Cockell, Silas Botelho e W. E. Entzminger. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção. E"dereço: L. M, Reno, Sec. Cor., Missão Baptista. Victoria, E. Santo. lACTAS DA CONVENÇÃÕ COLLEGIO AMERICANO EM PERNAMBUCO Até 1920: Menandro Ma,.rtins, Octavio Lima, Jo§.o Vicente da Costa, L. L. Johnson, A. J. Terry, M. G. White, Augusto Fernandes e Jm. Carneiro da Silva. Até 1922: Felix .Moraes, Carlos Barbosa, Munguba Sobrinho, D. L. Hamilton, Julio Lustosa Nogueira, Augusto Santiago e C. F. Stapp. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção. Endereço: H. H. Muirhead, Director, Caixa 178, Pernambuco. ~~-- SEMINARIO BAPTISTA EM PERNAMBUCO Até 1920:' ManoeI da Paz, -José Paulino, Pereira Salles, C. C. DucIerc, Ma~ noel Tertuliano, J. B. Parker, W. C. Taylor e El. A. Nelson. Até 1922: José Felix, João Monteiro, Eutichio Vasconcellos, Menandro Martin~, L. L. Johnson, M. G. White e A. J. Terry. Ex-Officio Membros: Todos da Directoria ,da Convenção. Endereço: ",V. C.' Taylor, Reitor, Caixa 178, Pernambuco. COMMISSÃO PERMANENTE DE ESTATISTICA Presidente: Salomão L. Ginsburg, Caixa '352, Capital Federal. Auxiliares: Todos os Secretarios das Egrejas, das Associações e Campos Baptistas. Pede-se '0 obsequio de enviar todo e qualquer documento historico da nossa denominação ou copia do mesmo e qualquer relatorio, para ser conservado na Caixa forte desta Commissão. --0%-.- UNIÃO GERAL DAS SOCo DE SENHORAS (Séde: Rio de Janeiro) Presidente Honoraria: Mrs. W. E. Entzminger. Presidente: Miss Ruth Randall. 1." Vice-Presidente: Mrs. C. A. Baker. 2.a Vice-Presidente: Mrs. F. F. Soren. 3. a Vice-Presidente: Mrs. J. W. Shepard. Sec. Corresp.: Mrs. S. L. Watson. Sec. Arch.: Mrs. R. J. lnke. Thesoureira: Mrs. - A. B. Langston. Endereço: Miss Ruth Randall, Presidente, Caixa 828, Rio de Janeiro ~f!I.!I!.fi1<900~1iI .1íI~1!I~1iI~1!I~1II ÁCTAS OA CONVENÇÃO PASTORES E OBREIROS BAPTISTAS A lista ~inda ê incompleta, pois que, apesar, de todos os nossos pedidos pelo ".Jornal Baptista ", poucos obreiros nos enviaram seus ender'c"<;os. Qualquer obreiro cujo nome não se encontre nesta lista, ou qualquer reclamação com relação a esta lista, deve ser endereçada ao Presidente da Com. de Estatisticas, Caixa 352, Rio de .Janeiro. ESTADO DO AMAZONAS E. A. Nelson, missionaria, Caixa 84-A, Manãos. Jose M unguba Sobrinho,' pastor, Caixa 84-A, Manáos. M anoel Gõmes dos Sar:'tos, pastor, Caixa 30, Itacoatiara. ESTADO DO PARA' Manoel- Tertuliano Cerqueira, pastor, Caixa 361, Belem, Pará. Angelo de Barros, pastor, Belém. Camillo Lelles, 11astor, Santarém. ESTADO DO MARANHÃO J. B. Parker, missionario, Caixa 32, S. Luiz. ESTADO DO PIAUHV J, A. Terry, missionario, Therezina. C. C. Duclerc, pastor, Therezina: Severi tiO Baptista, pastor, Floriano. Augusto C. Fernandes, pastor, CQrrente, Via Bahia. ESTADO:DA PARAHVBA DO NORTE Augusto F. Santiago, pastor, l?arahyba do Norte..... ESTADO DE PERNAMBUCO D. L. Hamilton, missionario,. Caixa 178, Recife. H. H. Muirhead, missionario, Caixa 178, Recife. L. L. Johnson, missionario, Caixa 178, Recife. W. C. Taylor, missionaria, Caixa 17S, Recife. João Borges da Rocha, pastor, Victoria, Pernambuco. Manoel da Paz, pastor, Cordeiro, Recife. Pedro Falcão, pastor, Recife. Manoel O. Cavalcante, pastor, Limoeiro. Pereira Saltes, pastor, Torre, Recife. Horacio Gomes, pastor, Recife. Antonio Mesquita, pastor, R. Imperial, Recife. José Lemos Vasconcellos, pastor, Arruda, Recife. Francisco Xavier de Brito, pastor, Nazareth da Matta. João Ramos de Castro, pastor~ Caika 178, Recife. José Wanderley, pastor, Caixa 178, Recife. José Pedro, pastor, Caixa 178, Recife. Djalma Cunha, pastor, Caixa 178, Recife. Antonio Brandão, pastor, Caixa 178, Recife. Abilio Gomes, pastor, Caixa 178. Recite. JoãC) Alvo., pastor, Uha. ACTAS DA. CONVENÇÃO ESTADO DE ALAGOAS Carlos J. Barbosa, pastor, Macei6. Eloy Corrêa, pastor, Maceió. Tereio de Oliveira, pastor, Rio Largo. Cleobulo Cardoso, pastor, Pilar. ESTADO DE SERGIPE Eutichio Vasconcellos, pastor, Aracajú. ESTADO DA BAHIA M. G. White, missionaria, Caixa 184, Bahia. Carlos F. Stapp, missionario, Caixa 184, Bahia. Adrião O. Bernardo, pastor, Caixa 184, Bahia. Isaias C. Carvalho, pastor, Caixa 184, Bahia. Felix J. de Moraes, pastor, S. Antonio de Jesus. João Isidro, pastor, ItalJUna. Alexandre Freitas, pastor, Santa Ignez. Firmo de Oliveira, pastor, .Tequié. João M. d' Almeida, pastor, Jequié. Bernardo M. da Silva, pastor, Poções. Socrates Paes Coelho, pastor, Irará. João Baptista de Oliveira, pastor, Camamú. Casimiro d'Oliveira, pastor, Conquista. Antonio Gonçalves Castro, pastor, Cannavieiras. José Lucio Per.eira, pastor, Castro Alves. José Felix Pereira, pastor, Caldeirão. Chrispiniano Dario, pastor, Cruz do Cosme. Antonio de Castro, pastor, Ilhéos (Pontal). Isidoro C. Pereira, pastor, Genebra, Belmonte. André Cursino, pastor, Orobó Grande. José Lueio Pereira, pastor, Castro Alves. Theotonio M. da Silva, pastor, Jequié. José Antonio dos Santos, cal porto!', Caixa 184. ESTADO DO ESP. SANTO Loren M. Rel'lo, missionario, Victol'ia. E. t .. Jackson, missionario, Victoria. Almir S. Gonçalves, secretario da Missão, Victoria. Fernando V. Drummond, pastor. Rio Novo. Henoch B. Silva, evangelista, Castello. José G. de Aguiar, evangelista. Carlos Leimann, pastor, Cachoeiro de Itapemirim. ESTADO DE MINAS O. P. Maddox, missionaria, Bello Horizonte. D. F. Crosland, mi:'isionario, Alto Jequitibá. H. E. Cockell, pastor, Bello Horizonte. J urandyr Freire, evangelista, Montes Claros. M. 8albino Lannes, pastor, Pockrane (do Campo Victoriense). José Pinto das Neves, evangelista, Aymorés (do Campo VictorienseL Abrahão J. Oliveira, pastor, Palmyra. Antonio Maia, pastor, Alto Jequitibá. Gasparino Soares, evangelista, Santa Rita do Gloria. Florentino Ferreira, pastor, Espera Feliz. ESTADO DO RIO A. S. Christie, missionario, Friburgo. John Mein, missionario, Campos. Joaquim F. Lessa, pastor Campos. Alfredo Reis, pastor, Monção. Antonio Morales Bentancor, pastor, IndayasslÍ. Joaquim Coelho dos Santos, pastor, Aperibê. Leonel Eyer, pastor, Cantagallo. Joaquim Alves Pinheiro, pastor, S. José de Ubá. Alberto V. Lessa, pastor, Padua. Joaquim Rosa, pastor, Macahé. Manoel de Brito, pastor, Conceição de Macab'ú. Candido Ignacio da Silva, evangelista, Nictheroy. Manoel Avelino, pastor, Nictheroy. Joaquim Mariano, pastor, Entre Rios. Florentino Roiz da Silva, pastor, Valença. Sebastião Faria de Souza, pastor, Barra do Pirahy. José N igro, pastor, Friburgo. Manoel Monteiro, evangelista, Alto Macabú. José Silveira, evangelista, Villa Nova. Antonio Charles, evangelista, Maricã.. DISTRICTO FEDERAL W. E. Entzminger, missionario, Caixa 352, Rio. Salomão L. Ginsburg, missionario, Caixa 352. J. W. Shepard, missionaria, Caixa 828. A. B. Langston, missionaria, Caixa 1876. S. L. Watson, missionaria, Caixa 18.6. C. A. Baker, missionario, Caixa 1876. R. J. Inke, pastor, R. Dr. José Hygino, 350. F. F. Soren, pastor, Rua do Bispo, 157. Ernesto de Araujo, pastor, Madureira. Ricardo Pitrowsky, pastor, Engenho de Dentro. Carlos Mendonça, pastor, Pilares. Americo Senna, pastor, Ilha do Governador. Duque de Carvalho, pastor, Santa Cruz. Zeferino Cardoso Netto, evangelista, Bom Successo. Antonio Mauricio, evangelista, Tijuca. '-Henrique Penno, evangelista, Meyer. A. V. Fonseca, pastor. Gabriel L. Motta, evangelista, Larangeiras. ESTADO DE SÃO PAULO W. B. Bagby, missionario, Caixa 572. J. J. Taylor, missionario, Caixa 773. T. C. Bagby, missionario, . Santos. R. E. Pettigrew, missionaria, S. Paulo. José Greaenberg, pastor, Braz. João Baptista Junior, pastor, Vir·adouro. José V. Montenegro, pastor, Santos. André W. Leekning, evangelista, N. Odessa. Eduardo Alksbirse, evangelista, Mogy. ESTADO DO PARANA' A. B. Deter, missionario, Curityba. Mangol Virginio, pastor, Paranaguâ.. lACTAS DA CONVENÇÂO ESTADO -DE SANTA- CATHARINA W. Butler, pastor, Orleans do Sul. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL A. L. Dunstan, missionario, Caixa_ 118, Porto AIgre. Orestes d' Andrade, pastor, Ijuhy. Frederico Freymann, pastor, Porto Alegre. ESTADO DE MATTO GROSSO Pedro S. B-arbosa, pastor. Corumbá. Francisco d' Araujo, pastor, Aquidauana. Seledonio G. Urbieta; pastor. Campo Grande. ACTAS DA CONVENÇÃO ESTATUTOS DA f Q)[})NVJENÇ1@ JEArlKSlA IlRASlllLJEKIRA PREAMBULO. - Esta Convençã:o tem por. fim executar a vontade das egrejas, cooperando comellas no sentido de . executar a vontade de Christo na. terra, com o especial fim de levar áv'ante as causas de evangelização e educação, . eestreil.ar as relações das egrejas representadas, como tambem anünal-as no, trabalho sacro santo do divino Mestre, tendo para o seu governo ,os seguintes artigos: Artigo 1." .!.....- EstaConvencão denominar-se-á CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA. Ad. 2." - O fim desta Convenção será o de tratar dos interesses geraes do reino de Christo na terra, e especialmente de evangelização e educação christã. Paragrapho ,unico. - A relação desta Convenção para eOIll as egrejas representadas nella, ser.á puramente de conselho, e em sentido algúIn legislativa, nem executiva, a não ser no sentido de executar a vontade das egrejas. A Convenção, portanto, poderá fazer recommendações ás egrejas e delI as pedir auxilio, porem, não obrigaI-as em coisa alguma. Assim f;ca intacta' a, soberania de cada egreja. Em resumo, a Convenção é a serva das egrejas, nella representadas. :ArL. 3.' A Convenção se comporá de mensageiros eleitos por egrejas baptistas regulares. § 1.0 Egrejas Baptistas regulares são as que acceitam as Sagradas Escripturas como sua unica regra de fé e de pratica, reconhecem como fiel a exposição \de doutrina-s, intitulada: Declaração de Fé das Egrejas Baptistas do Brasil, e estão em harmonia com as demais egrej as que adoptam a mesma regra de fé e de pratica. § 2." q,ada egrejfl terá direito de eleger um mensageiro, e mais um na proporção de cada 50$000 que contribuir para a Convenção\ou para qualquer das suas Junias. "§ 3.° - A eleição de cada mensageiro á Convenção lhe será officialmente communicada por carta credencial da egreja que o eleger § 4.° - A Convenção terá o direito de regular, a fórma das cartas credenciaes. ' § 5: Uma egreja, a que se refere o art. 3.°, poderá eleger mensageiros de qualquer sexo. § 6.° - Nenhum mensageiro poderá representar mais de uma egreja. . Art. 4.° - O anno financeiro da Convenção começará em LO de Janeiro, e terminará em 31 de Dezembr-o. § 1.0 - Todo o dinheiro destinado ·a qualquer Junta da Convenção deverá ser entregue ao respectivo thesoureiro, pelo menos 30 dias antes da Convenção, quando deve ser apresentado o relaof.,orio J financeiro. ACTÀS DÁ éONVENÇÃÓ § 2.° - Qualquer dinheiro contribuido depois do pràzo referido no art. 4.°, § 1.0, será levado ao crediw do anno seguinte. Art. 5.° - A Directoria da Convenção se comporá dos membros seguintes: .1 .Presidente, 3 Vice-presidentes, 2 Thesoureiros (1.' e 2. 0), e 2 Secretarios (1.0 e' 2.°). § 1." - Esta Directoria tem o mandato de uma Convenção á outra. § 2.° -~ Os officiaes da Convenção serão, cada um, ex-officio, mf3mbros das varias Juntas, sob a direcção da Convenção. Art. 6.° - A Convenção elegerá as seguintes Juntas: Missões Est.rangeiras, Missões Nacionaes, Publicações, Escolas Dominicaes, Educação, Collegio e Seminario do Rio, Mocidade Baptista, e tantas outras quantas for~m consideradas necessarias ao desenvolvimento do seu trabalho. § 1..° ~ A Convenção, para bôa ordem dos seus trabalhos, poderá nomear para as Juntas, irmão~ ausentes. § 2.' - Cada Junta eleita pela Convenção constará de 9 memhro~. sendo 4 por 2 annos, e 5 por 4 annos. § 3.° - Cada Junta terá a sua propria Directoria, eleita, por si mesma, na sua primeira reunião, e constará dos seguintes memhros: 1 Presidente, 1 Vice-presidente, 1 Thesoureiro, 1 Secretario de Registro, é 1 Seeretario Correspondente, sendo vogaes os 4 restantes. § 4.° - Tres membros activos de qua,lquer Junta formarão o quorum para sessão legal. . § 5. A cada UJIla dessas Juntas será entregue, durante o 'intervallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocios, dos quaes estiver encarregada., direcção essa que obedecerá á Constituição d? Convenção. § 6.° - Cada Junta terá o direit.:o de eleger déntre os seus vog'aes, alguns ou todos, para substituirem quaesquer vagas que se de~ rem na sua directoria activa. § 7.° - Estas Juntas deverão formular as regras internas de seu governo, de accordo com a presente Constituição. § 8.° - O Thesoureiro de cada Junta prestará contas fíelmenie de todo o dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta, em suas sessões, ou sempre que a mesma Junta desejar. § 9.° - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstancias o requeiram, se tornar pessôa juridica. § 10,,0 - As Juntas publicarão annualmente o seu relatorio espiritual e financeiro. ' Art. 7.' - A Convenção 9legerá em sessão uma Commissão de Exame de Contas, que examinará as contas da thesouraria da Convenção, bem c-omo das Juntas, e dará parecer numa das sessões da mesma Convenção, isto é, do mesmo anno. Art. 8. O Thesoureiro da Conyenção prestará contas á primeira Convenção que se reunir depois do fim do anno finánceiro. Art. 9.' - Os Thesoureiros da Convenção e das .Juntas não poderão fazer uso do dinheiro confiado á sua guarda, nem mesmo temporariamente, e só poderão despender' por ordem e para os fins que a Convencão e as Juntas se -acham constituidas. Ari. 16." - Os Secretarios Correspondentes das Juntas manterão relações por correspondencia com todas as pessõas e ~rganizações Q - L - ACTAS DA CONVENÇÃO segundo o interesse das mesmas Juntas, e guardarão copias de taes correspondencias. Os SeCretarios de Registro da Convenção e das suas Art. 11. Juntas, farão registro claro de tudo que se dér durante as sessões, lavrando ac.tas de tudo, as quaes serão lidas e consideradas na sessão seguinte. Ar,t. 12. As egrejas representadas nesta Convenção e cooperando com ella, terão o direito de especificar os fins para os quaes as suas contribuições devem ser applicadas; não havendo, porein, especificação alguma, ·a Convenção dará ás contribuições o destiino que lhes parecer melhor. Art. 13. Esta Convenção reunir-se-á de 2 em 2 annos. '§ 1.0 - O Presidente, com approvação de 3 Juntas, poderá, em qualquer occasião, convocar uma reunião extraordinaria; ou, a. pedido de 3 Juntas, deverá, em qualquer occasião, convocar uma sessão extraordinaria. ' § 2.° - Pàra transacção de negocios na Convenção, ·será necessario pelo menos a presença de um terço dos mensageiros enviados. § 3. A Directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Juntas, transferir' o tempo e mudar o logar da reunião da 'mesma, Convenção, quando fôr inconveniente, por força maior, realiz~r-se no lagar e tempo já antes determinados. Art. 14. A Convenção poderá negar o direito de votar ou tomar parte nas suas deliberações, a qualquer mensageiro que não obedecer '0 seu regulamento, ou se torIiar impedimento ao seu trabalho. Art. 15. Qualquer emenda á presente Constituição, que se julgar necessaria, pOderá ser feita; porem, deve ser proposita em uma Convenção e votada noutra seguinte. A vontade da maioria dos mensageiros presentes (' Art. 16. votando, será considerada a. vontade da Convenção. 0 0 - - 0 0 - - 0 - 0 - 0 - C«J)NVlEN~A(()) IArlfllSlfA IlRASlllIEllIRA ACTA la La ACTA da prime,ira ses,são da 11." Reunião Annual da Convenção Baptista Brasileira, reunida com a Egreja Baptista de Victoria - E, Santo. Aos oito dias do mez de Dezembro de 1918, ás 11 horas, reunidos mensageiros das diver,sas Egrejas Baptistas do Brasil, depois do cantico de alguns hymnos, procedeu-se ao recebimento das credenciaes, verificando·se estarem presentes os seguintes mensageiros: Do Campo Amazonense: Egreja Baptista de Manaus, J. Munguba Sobrinho. Pará: Egreja~ Baptista de Belém, Manoel Tertuliano . . . P iau hy :' Egreja Baptista de Therezina, C. C. Duclerc. Pernambuco: Primeira Egreja do Recife, H. H. Muirhead; Egreja Baptista de Cordeiro, WC. Taylor; Egreja Baptista de Ilhêtas, Manoel Cavalcanti; Egreja Baptista de Feitosa, Manoel da Paz; Egreja Baptista da Torre, L. L. Johnson; Egreja Baptista da rua Imperial, Antonio Mesquita. Alagôas: Egreja Baptista de Maceió, Carlos Barbosa. Sergipe: Egreja Baptista de Aracajú, Euthiquio de Vasconcello,s. 8ahia: Primeira Egreja, Adrião O. Bernardo e Mrs. G. White; Egreja Baptista de Caldeirão, José Felix; Egreja Baptista de Cachoeira, Antonio Sobrinho; Egreja Baptista de Castro Alves, José Lucio; Egreja Baptista de Plataforma, C. F Stapp; Egreja Baptista de Tres Morros, Theotonio Manoel da Silva; Egreja Baptista de Mares, Isaiaí' C. de Carvalho; Egreja Baptista de Conquista, Casimiro G. Oliveira; Egreja Baptista do Rio Salsa, Antonio G. Castro; Egreja Baptista de Philadelphia, Chrispiniano Dario; Egreja Baptista de Jequié, João Martins; Egreja Baptista de J oazeiro, M. G. White. Espirito Santo: Egreja Baptista de Rio Novo, José Moreira André e Fernando Drumond; Egreja Bapti,sta de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Leimann; Egreja Baptista da Barra de Itapemirim, Persio Gome,s de Souza; Egreja Baptista de Esperança, Antonio Santhiago; Egreja Baptista de Capim, João Ramos; Egreja Baptista de Bugre, José Neves; Egreja Baptista de Corrego d'Agua, Oscar Cardoso e José Aguiar; Egreja Baptista de João' Neiva, Silvino Mattos e Henrique Kale; Egreja Bapti,sta de Barra de Itabapoana, José L. França; Egreja Baptista de Castello, Enoch B. da Silva e José Soares; Egreja Baptista de Victoria, L. M. Reno, E. A. Jackson, Almir S. Gonçalves, José M. Pinto, Jorge Marçal, Hygino Vasconcellos, José Oliva, Oscar Vieira, e Antonio Cardoso. Estado do Rio: Egr. Bapt. de Cacho de Macahé, Antonio Morales Bittencourt; Egreja Baptista de Campos, João Meira e J. Lessa; Egreja Baptista de Nictheroy, Manoel Avelino de Souza; Egreja Baptista de Pureza, Boaventura Cunha; Egreja Baptista de Nova Friburgo, A. B. Christie. ., ACTAS DiA CONVENÇÃO \ DistrictoFederal:· Egreja Baptista do Engenho .de Dentro, Pastor Ricardo Pitrowsky e W E. Entzminger; Primeira Egreja do' Rio, F F. Soren, Ricardo lnke, Ruth Randall, Esther Costa, Ruth Costa e João Dorea; Egreja Baptista de S. Christovão, A. B. Langston e Jorge Assás; Egreja B. da Tijuca, Antonio Mauricio e Joaquim Mariano Gomes; Egreja .Baptista de Madureira, Ernesto C. de Araujo e S. L. Ginsbúrg; Egreja Baptista de Catumby, C. Baker e S. L. Watson. Minas: Egreja Baptista de Caparaó, Adolpho Damasceno; Egreja Baptista de Natividade de Carangola, José de Oliveira Chagas; Egreja Baptista de Mirahy, Florentino Ferreira; Egreja BapU,sta de Bello Horizonte, O. P. Maddox. São Paulo: Egreja B. de Santos, T C. Bagbye Mrs. Bagby; Egreja iBaptista de Liberdade, Emilio Kerr; Egreja Bapti$,ta de Campinas, W 'B. Baghy. Paraná: Egreja Baptista de Paraná, A. B. Deter. Passou-se a tratar da eleição da nova directoria e depois de um tanto debatido, foi resolvido por proposta do pastor W B. Bagby que a eleição do pre,sidente e do 10 secretario fosse feita por escrutinio secreto, recahindo a escolha nos seguintes' irmã~s: Para presid~nte, pastor Manoel Avelino de Souza, e para 10 secretario, Casimiro G. de Olivéira. A eleição dos demais membros da directoria foi effectuada ,por acclamação; sendo escolhidos os seguinte,s: para 1°, 2° e 3° vice-presidentes, respectivamente, irmãos: Adrião O. Bernardo, H. H. Muirhead e L. M .. Reno; para 20 secretario, Isaias C. de ,Carvalho ;. e para thesoureiro, pastor Ri· cardo Pitrowsky. Toda a directoria eleita foi' então acclamada e tomou posse. Por proposta unanimemente approvada, f6i resolvido que o irmã( Emílio Kerr, prégas,se o sermão official. O referido irmão prégou um eloquente sermão sobre o texto: "Achou-se o livro da lei ", terminando com um appello insistente para a evangelização do Brasil. Foram feit~s alguns avisos finaes modificando em parte o programma e por proposta unanimemente acceita foi encerrada a s~ssão com uma oração pelo pastor W. B. Bagby. A's 19 112 horas, do dia 8 de Dezembro de 1918, iniçiaram-se os trabalhos com o canUco do côro 10, culto devocional, dirigido por um irmão, e oração pelo pastor F F Soren . Aberta a sessão pelo irmão presidente, falou o dr. }V. C. Taylor. sobre Missões estrangeiras, pronunciando um di,scurso sobre. "Alguns ideaes dos Apostolos quanto ás Missões. Estrangei~s. Depoi,s de cantados dois hymnos e ser feita oração pelo irmão dr. Bagby, o mesmoprégou um maravilhoso sermão sobre,o texto: "Graças a Deus pelo seu dom ineffavel." Nomeou-se uma commissão de nomeação composta do dr. W C. Taylor, J.Lessa, S. L. GÍDySburg, S. L. Watson, W. B. Bagby e M. G. White· ACTAS DA CONVENÇÃO Foi discutido e acceito o Ilrogramma da 30. ses'são e nomeados como commissão para arranjar os planos de literatura os pastores Ernesto Corrêa de Araujo, M. G. White e J. F. Lessa. Encerrou-se a sessão ás 22 hora,s com oração pelo pastor O. P. Maddox. A's -9 112 horas do dia 9 foram iniciados os trabalhos com o cantico do côro 1° e leitura da Bíblia pelo irmão José Felix. Aberta a sessão pelo presidente, foram lidas e approvadas as actas la e 2a com aiS respectivas emendas. Foi deliberado que os representantes da Associação do Rio representem as suas respectivas egreja,s e não a Associação; sendo o dr. W E. Entzminger, do Engenho de Dentro; e dr. Ricardo Inke, da 1"- Egreja. O presidente apresentou as diversas commissões, de que estava encarregado escolher, sendo : Missões Estrangeiras: Pastor H. H. Muirhead; pastor Coreolano Duclerc e Fernando Drumond. Missões Nacionaes: Pastor W. B. Bagby, pastor Carlos Barbosa e pa~tor Florentino Ferreira. Edu.cação: Pastor WC. Taylor, pastor S. L. Watson e pastor Ricardo Inke. ' Publicação: Pastor A. B. Langston, pastor Adrião Bernardo e L. M. Reno. Evangelização : Pastor A. B. Chri.Stie, pastor O. P Mãddox e pastor João Martins. , Logar e prégadores da Convenção: Pastor M. G. White, pastor Manoel da Paz e JoM Mein. Em seguida falou o irmão Telford sobre a "Espada do Espirito", t~ndo saudado antes a Convenção em nome das Sociedades Biblicas Britannica e Americana. O irmão Salomão Ginsburg propoz que fosse lançado um voto de agradecimento áJ3 referidas sociedades pelo trabalho por ellas prestado ás egrejas, e que se tirasse mna coIlecta em seu favor, a qual rendeu 71$000. Tomou a palavra o dr. W _ E. Entzminger para dirigir a parte quantoá Escola Dominical, e dando a palavra ao irmão W. C. Taylor, este apresentou o parecer da commissão nomeada pela Convenção anterior, o qual, foi acceito para discussão, ponto por ponto, sendo acceitos, un,s depois de ligeira discussão e outros sem Ilenhuma, os quaes são: Relatorio da Commissão das Escolas Dominicaes A' CONVENÇÃO BAPTiS íA BR·-\S'L.EIRA, REUNIDA EM VICTORIA Na' reunião desta Convenção em São Paulo em 1916 foi adoptaQI) o seguinte parecer: "Que a Convenção cülltinue a commissão nomeada pela ultima reunião da COl).vellção, reunida.. na Victoria, para arr~njar uma litteratura mais adaptada ás nossas • 18 ~ ACTAS DA CONVI!NÇÃ,O necessidades nas, escolas dominicaes. Pa.ssaram~se dois' annas sem que esta commissão pudesse ter uma reunião. Pfffém no Rio, ne Janeiro, no mez de julho do anno corrente, houve uma reunião da commissão. W E. Entzminger foi eleito presidente;'W C. Taylor, secretario correspondente. e A. 'B. Langston. thesourpÍrn A commissão inaueurou uma campanha a favor de p.scola.fI mod~· los nas ee;rejas e deu muit1t emphase ,á, nrellarae~ n dp. l)'rofes~orl~f~ nas escolas dominicaes. 'Esta campanha já está dando muito fructo. A.s funcçõe.s desta commissão tem sido um pouco indefinlda.Fl. O "Jornal Baptista" e as revifltas da nossa Casa Publicadora têm chamado á commissão "A Junta das Escolas Dominicaes", A commissão as,sim se considera. e a denominação tem dado o s('!u pleno apoio e cooperacão ao trabalho que fizemos nesta capacidade. Agradecemos túdo isto e pedimos que a mesma cooperação effectiva ,e, cordial .continue. Queremos' fazer as seguintes suggestões a respeito do trabalho de,sta junta no futuro : '1. Que a Convenção nomeie a Junta das Escolas Dominicaes conforme está auctorizada a fazer no artigo 6 dos seus estatutos . . 2. Que a séde desta Junta seja na cidade do Rio de Janeiro. 3: Que as ,seguintes pessõaFl constituam a Junta: F F, Soo ren. A. B. Langston, Antonio Mesauita, ManoeI Tert.uliano 'Cerqueira e Manoel da Paz pelo prazo de quatro annos; F. Miranda Pinto, Ricardo Inke, W. E. Entzminger e João Diener por doi!'! annos; ,sendo que conforme os estatuto,s da Convenção a directoria seia e~-officio membros da Junta, addicionando assim os ir. mãoJ<; Manoel Avelino de Souza, Adrião Bernardo. H. H. Muirhead, L. M. Reno, Casem iro de Oliveira, Isaías ,Carvalho e Ricardo' Pe· trowsky. 4. Que esta Convenção recommende áf' egreja,s uma activi· dadE\ constante para realizarem o modelo de excellencia das escolas dominicaes conforme se acha exposto no Novo Manual Nor· mál. O primeiro passo para realizar este ideal é a preparação de profes.sores. A Junta das Escolas Dominicaes da, nossa Convenção Baptista no Sul dos Estados Unidos, tem feito o tr.a~lhomais notavel no mundo na preparação de professores nas escolas dominicaes. Estes irmãos têm muita sympathia comnosco e offerecem ajudar-no,s a iniciar este difficil trabalho no Brasil. ,Estão dispostos a nos ajudar nestes sentidos: nas despezas de publicar os diplomas que serão·' dados' aos que completarem o curso normal, provavelmente tambem num auxilio á nossa Ca,sa Publicadora para ajudar a pUblicar certos livros que mais tarde devem fazer parte do curso normal, e ta'Ivez no sustento de um obreiro para estimular e ajudar as egrejas na preparação de professores. A autonomia desta Convenção fica absolutamente intacta. 5. Portanto recommendamos que aeceitemos a proposta generosa de,sta Junta em Nashville e que o novo secretario correspon· dente seja auctorizado a agradecer em nome desta Convenção ao dr. P E. Blirroughs, que tanto se tem. interessado em nosso trabalho de desenvolver as escolas dominieaes. 6. Recommendamo,s tambem, que a Junta prepare para ser publicado em Nashville, um diploma em portuguez, dado em nome das duas Juntas, a de Nashville e a do Rio de Janeiro, e trate logo de ter no Rio de J;:l.lleiro e no Recife quantidade 'sufficiente de di· plomas em branço p~ra satisfa~er as uecessidadesdo Norte e do Sul, AC1iAS DA CONVENÇÃO 7. Suggerimos tambem que haja dois centros de propaganda concernente á preparação de professores e á realização do mo· dela de excellencia ~,que estes centros / sejam os dois' Seminarios no Rio de Janeiro e no Recite. A Convenção pede que estes Seminarios tomem a responsabilidade de dirigir os exames, ou nomear pessôas capazes de fazer isto em outros centros nos seu,s respectivos territorios, de dar os diplomas e de estimular em toda a maneira possivel o intere,sse neste trabalho. 8. Rec~mmendamos o seguinte curso normal no prazo até outra reunião desta Convenção: (1) O Novo Manual NormaL (2) A Vida de Christo, por Stalker; ou Estudo!? na Historia do Novo Testamento, por Robertson. (3) O Coração do Velho Testamento, por Sampey; ou Estudos na Historia do Velho Testamento, por Muirhead; ou. o livro ,seme~hante por dr. P E. Burroughs. ' (4) Doutrinas da Nossa Fé\ por Dargan; ou Doutrinas Baptistas por Wallace'. (5) Historia dos Baptistas, por Vedder. \ (6) A,s Sete Leis do Ensino, por Gregory. (7) Palestras com a Classe Normal. por Slattery; ou o profe.ssor da Escola Dominical, por Hamil, (8) O livro do dr. Burroughs sobre evangelismo. O diploma será dado pelo complemento do Manual, e um seBo ao completar qualquer outro livro do curso. 9. Não. deixemos de recommendar com toda' a insistencia que as egrejas que estão cont,srvindo novos templos se lembrem das necessidades de suas escolas dominicaes e façam provisão para que uma escola modelo possa funccionar no novo predio que haja de servir esta geração. A commi,ssão : W. E. Entzminger, preso W C. Taylor, sec. cor. A. B. Langston, M. G. White, João Mein, L. M. Reno. Terminada a discu,ssão foi proposto um voto de agradecimento á commissão pelo seu bom tr.abalho. Em seguida falou o irmão W E. Etzminger sobre a literatura que . então se faz na Casa Publicadora Baptista e seu melhoramento. Dada a palavra ao irmão J. Lessa para falar algo quanto á literatura para as creanças, elle mostrou-se satisfeito com a do corrente anno. Foi suggerido que as Escolas Dominicaes do Brasil acceitem para desenvolvimento chromos e quadro,s para instrucção das creanças, falando sobre o 8,ssumpto diversos,. irmãos quanto ao bom resultado 'que tem presenciado no uso das mesmas coisas; mas sendo as discussões um tanto prolongadas foi resolvido que cada pe,ssôa não falasse mais que cinco minutos a não ser com consentimento da Convenção. O irmão H. H. Muirhead faz as seguintes propOStas : ACTAS DA CONVENÇÃO Parecer sobre o Relatório do Collegio e Sentinal'io do Norte Visto que os estatutos desta Convenção auctorizam a eleição, além dat3 juntas actuaes, de .. tantas outras. quantas foram consideradas necessarias ao desenvolvimento de 'seu trabalho" e tambem que o relatorio adoptado .por esta Convenção na sua ultima reunião declara : "Os baptistas precisam de.Q.uas instituições que sejam organizadas com e,stes cursos amplos, uma no Norte do paiz e outra no Sul", o Collegio Americano Baptista de Pernambuco e (, Seminario Theologico Baptista do 'Norte do ~rasi1, pedem a eleição de duas juntas para ~~dministrar estas instituições. O presidente é auctorizado peJas auctoridades competentes a propõr esta relação na ,seguinte base : 1. A eleição de uma junta para cada uma destas instituições, as quaes darão seus relatorios directamente á Convenção, 2. Que seja reconhecida a plena liberdade destas juntas e dos corpos docentes da,s respectivas instituiçces de manter o Se· minario ao seu nivel actual e de desenvolver as duas instituições conforme a 'cooperação das egreJas fizer possivel. O irmão Reno propõe que. o presidente seja auctorizado para escolher uma commi,ssão de cinco, irmãos os qu~es são: W E. Entzminger, F, F. Soren, Adrião O. Bernardo, Ricardo lnke e L. M. Reno. Foi accei· to o programma a se executar até' ás 20 horas e encerrou-se ás 12 horas com oração pelo irmão E. A. Jackson. " A's 18 horas do dia 9 de dezembrp, foram iniciados os trabalho,s dr; Convenção referida, depois do culto devocional dirigido pelo irmão J. Lessa com canticos de dous hymno.s e duas oraçÕes pelos irmãos Mun, guba Sobrinho e Isaias Corrêa de Carvalho. Lida a acta anterior foi approvada depois de algumas emendas. Foi proposta e apoiada uma ligeira modificação n,? programma: O irmão Salomão L. Ginsburg propõe que seja nomeada pelo irmão presidente uma com missão de cinco membros p.ara tratar de uma Convenção Latino-Sul-Americana e apresentar o resultado na proxima ConY~n ção. O presidente ficou para escolher a commissão depoi,s. O irmão W. C. Taylor propõe e é approvado que no dia 10; á noite, em logar do sermão ~vangelistico seja observada a discussão sobre evangelização. ' ; , :'i'~'~Ji.1 O irmão C. F. Stapp, propõe f que a séde da Junta 'de Missõe,s Estrangeiras passe para Pernambuco; e o irmão Bagb'y propõe que a séde da Junta de Missões Nacionaes passe para <> Rio; sendo ambas as propostas apoiad843 e approvadas. Apresentou-se ~epols o relatorlo quanto ás duas propostas do irmão H. H. Muirhead, o qual depois de algumas discussões, foi, por proposta irmão Maddox deixado para ser apresentado mais tarde visto não ter sido apresentado por escripto. Tomou a palavra o irmão SoO L. Ginsburg para falar sobre a "Casa Publicadora", o qual leu os relatorios de '1916, 1917 e 1918, que foram appro· i!0 ACTAS DA CONVENÇÃO vados para di;:;cussão. Falaram sobre a mesma os irmãos Carlos Barbosa, F .. F. Soren, sobre "A casa e· suas relações com o Campo Brasileiro"; S. L. Watson, sobre "A Casa como Factor Indispensavel da Caúsa Baptista no Brasil; e o irmão Salomão,. apresentando o trabalho presente da Ca,sa. O irmão Ádrião O. Bernardo apresentou· o seguInte Parecer da Commissão de Publicações Nossa commissão .reconhecendo o bom trabalho da Casa Publicadora mui especialmente sob as condições anormaes, recomm@~: . 1. Que se exterlle a nossa mais viva gratidão a Deus p.ela,s muitas bençãos recebidas durante o anno. 2. Que "O Jornal Baptista ", o nosso orgão nacional seja redigido de accordo com as necessidades que surgem no de,senvolvimento de todo o trabalho nacional. 3. Que as egrejas mantenham uma cooperação mais viva não só em conseguir assignaturas para o .. Jornal" como tam bem por meio de contribuições especiaes para o desenvolvimento do trabalho da Ca,sa Publicadora. A commissão: A. B. Langston, L. M. Reno, A. O. Bernardo. ~sre parecer foi acccito ,para discussão, ponto por ponto, Gelldo o 1° acceito sem discussão; o 2°, depois de muito discutido, foi acceito com a emenda da publicação de um sermão semanal e o 3° foi acceito tambem sem di,!3cussão. A sessão foi encerrada com oração pelo irmão C. C. Duclerc ás 16 horas e 45 minutos. ACTA sa A's 18 112 horas do dia 9 foram iniciado.s os trabalhos &Om o cantico do hymno "A Patria para Christo" e oração pelo irmão C. A _ Baker. Lida a acta anterior foi approvada. Em seguida usou da palavra o irmão Deter para falar sobre Missões Nacionaes, tendo como texto Actos, 1: 8, falando sobre Algumas Recordações do Pas,sado de seu Trabalho na referida Missão, havendo, quando terminou, o cantico do mesmo hymno e oração pelo irmão A. B Christie. Dada a palavra ao· irmão C. C _ Duclerc, este falou sobr~ a "Sobe· rania de Jesus". Apoc. 21:6, começando com oração ·pelo irmão lVIunguha Sobrinho; e no fim de seu sermão foi cantado um hymno e:::.pceiu! pelos irmãos Ricardo Inke, Ricardo Pitrowsky e Carlos Leimann. O irmão Reno propoz que seja nomeada uma commi~.são para apresentar pareceres para proveito da mocidade, no dia 10, em lagar de falar o irmão ManoeI da Paz por não poder este fazeI-o. A com missão foi composta do,s irmãos O. P - Maddox, T. C. Bagby e George Assãs. r $ 20 0 ACTAS DA CONVENÇÃO Foi proposto pelo. irmão Adrião O. Bernardo e apoiado que as duas proposta,s do irmão H. H. Muirhead seja a primeira a apresentar-se na primeira reunião. Acceitou-se o programma par~ todo o dia 10. Propoz-se que o irmão S. L. Watson' seja substituto do dr Shepard na parte do programma que trata da Educação. Encerrou-se a sessão ás 21 horas e 20 minutos com oração pelo irmão W. B. Bagby. Depois do culto devocional, dirigido pelo irmão ManoeI d~ Paz e canticos de hymnop e oraç5es por diversos irmãos, o irmão presidente declara aberta a sessão ás 9 e 45. O irmão W E. Entzminger apresentou o relatorio das duas propostes do irmão H. H. Muirhead e depois de discutidas foi proposto quP as mesmas fopsem entregUes ao referido irmão, para uma nova redacção; e sendo-lhe logo dada a palavra apresentoU' as propostas, as quaes foram acceitas por unanimidade, sendo o mesmo encarregado de escrever á Junta de Richmond, scientificando~lhe a acção da Convenção a respeito. Foi proposto que o irmão H. H. Muirhead tenha, á tarde, logar para apre,sentar o. relatorio do Seminario e do Collegio do Norte. Os irmãos F F Soren e WC. Taylor s'uggerem alguma,s emendas para os estatutos e propoz-se que fosse nomeada uma commissão de cinco membros para estudar as modificaçõe,s dos estatutos, e apresentaI-os na proxima reunião, sendo a commissão composta dos irmãos: W C. Taylor, M. G. White, F. F Soren, S. L. Ginsburg e S. L ~ Watson. Deu-se a palavra ao irmão W. C. Taylor para apresentar o seguinte Parecer da Commissão de Nomeações Visto que a Convenção estabeleceu a ,séde de certas juntas em novos centros, a vossa commissão tomou a liberdade, de recommendar á Convenção todo,s os membros de algumas juntas e de fazer mudanças ligeiras em outras conforme as necessidades. Portanto damos os nomes de todos os membros de cada junta: Missões Nacionaes - Até 1920: J. N. Paranaguá, Joaquim F. Lessa,F. F. Soren, A. B. Langston, W E. Entzmillger.. Até 1922 : S. L. Ginsburg, A. B. Deter, E. A. Jackson, W B. Bagby. Pub licações - Até 1920: S. L. VI atson, O. P. Maddox, J. W. Shepard, F F. Soren, F. M. Edwards. Até 1922 :' J F Lessa, A. B . Langston, A. B. Christie, C. A . Baker. Recommendamos que a junta de educação' deixe de funccionar até receber ordens desta Convenção, visto que a Junta nã.o se tem reunido e não fez relatorio este anno. O Collegio e Seminario no Rio - Até 1920: F' M::. Edwards, Nogueira Paranaguá, L. C. Irvine, Antonio Ernesto da Silva, E. A. Nelson. A. B. Deter, R. E. Pettigrew, E. A. Jacl{,Bon. Até 1922: L. M. Reno, W E. Entzminger, D. F. CrofJland, S. L. Ginsburg, O. P., Maddox, F F. Soren, W B. Bagby. Missões. Estrangeiras. Até 1920: L. L. Johnson, Menandro l\Iartins, Manoel da Paz, ,V C. Taylor, Antonio Mesquita. Até 1922: J. B. Parker, Themistocles Gusmão, M. G. White" Thómaz da Costa. Escolas Dominicaes Até 1920: F. F Soren, A. B. Langston, Antonio Mesquita, Manoel Tertuliano Cerqueira, ManoeI da Paz. Até 1920 : F. Miranja Pinto, Ricardo Inke, W E. Entzminger, João Diener. Mocidade (séde na Victoria) - Até 1920: L. M. Reno, Almir Gonçalves, José M. Pinto, E. A . .Jackson, George Marça!. Até 1922: T C. Bagby, H. E. Cockell, Silas Botelho, W E. Entzminger. Collegio em Pernambuco Até 1920: JYfenandro Martins, Octavio Lima, João Vicente da CostQ, L. L. Jolmson, A. J. Terry. M. G. 'White, Au~usto Fernandes, .Joaquim Carneiro da Silva. Até 1922: Felix Moraes, Carlos Bac-bosa, Munguba Sobrinho, D. L. Hamilton, Jt.l'l.io Lusto,sa Nogueira, Augusto Santiago, C.' F Stapp. Seminario em Pernambuco - Até 1920: Manoe] da Paz, José Paulino, Pereira Salles, C. C. Duclerc, Manoel Tertuliano. J B. Parker, W. C. Taylor, E. A. Nelson. Até 1922: José Fülix, .Toiio Martins, Euthiquio Vasconcellos, Menandro Martins, L. L. Jol11180n, M. G. White, A. J. Terry. A Convenção lembra á sua directoria que os estatutos constituem cada membro da directoria "ex officio" membl'o dU3 juntas da Convenção, e que .. ex officio ,. não quer dizer excu,sado. A Convenção declara aos membros destas juntas que elles têm uma responsabilidade solemne, uma obrigação inexora,'el de tomar parte activa na direcção destas juntas.. Não estamos distribuindo honras. Estamos e.;;colhendo os representantes da denominação aos quaes havemos ae entregar os interesses mais sagrados dos Baptistas no Brasil. E,sta Convenção considera que tanto a junta como o seu secretario correspondente, ou outro official administrativo qualquer, são responsaveis pelos planos apre8entados á denominação no Brasil e tambem pela propaganda feita para pôr em ex~cução estes planos. A Convenção, composta como é dos representantes das egrejas brasileiras, pede que esta,s, egrejas cooperem com as suas juntas no desenvolvimento do trabalho cooperativo no Brasil. Tanto esta Convenção como as suas juntas, ,são servas das egrejas. Que a denominação ,se aproveite de boa vontade de suas servas! A commissão : W. C. Taylor, S. L, Watson, F. Lessa, L. Ginsburg, J. S. W. M. A. B. Bagby, G. !White, B. Christie. Todos os pontos do parecer, depo~s de discutidos foram acceitos, por proposta do irmão A. B. Langston, com j;l. emenda de incluir a Junta de Educação já existente. Deu-se a palavra ao irmão L. L. Johnson para dirigir 2. parte que trata de Missões Estrangeiras; e depois de falarem os irmãos Carlos Bar- ACTAS 'DA CONVENÇÃO bo,sa, F F _ Soren e Ad,rião O. Bernardo, o irmão Salomão L. Ginsburg apresentou o relatorio da mesma, falando ainda o irm.~o Antonio· Mauricio sobre a necessidade do trabalho em Portugal e agradecendo aos irmãos brasileiros o .que já têm feito. Usou da palavra o irmão C. C. Duclerc, que apresentou o seguinte • Estrangeiras Parecer sobre Missões Depois de haver pensado e reflectido sobre as condições e nece,ssidades actuaes deste ramo de trabalho affecto á responsabilidade desta Convenção, a commissão achou conveniente recommendar: ~ 1." Que expressemos a nossa mais sincera gratidão a Deus pelas bençams concedidas a esta Convenção no desdobramento deste ramo de .sua actividade, como se verifica pelo notavel avanço que ,já tem tomado a obra baptista em Portugal e no Chile, a despeito das difficuldades encontradas,'" e que seja encarecida mais insistentemente a cooperação de todas as Egrejas Baptistas Brasileiras no cumprimento mai,s effectivo deste importante dever eusinado no Novo Testamento. 2.° Que peçamos que a junta de Richmond, Virginia, E. U. A. N. nos alUvie da nos:sa pesada carga, responsabilisando-se pelo nosso trabalho no Chile. 3.° Que mandemos, logo que achemos o homem preparado e chamado por Deu,s, mais um missionario a Portugal, fornecendo assim um substituto ao nosso missionaria João Jorge de Oliveira e dando-lhe deste modo a opportu~idade para ter um anno de descanso no Brasil. : ' 4.° Que récommendemos aos campos o seguinte orçamento para este novo anno comme~cial : Campo Amazonense Paraense Maranhense Piauhyense Pernambucano Bahiano ..... Victoriense Fluminense ..... Federal .... Mineiro . Paulistano .. Paraense .. Santacatharinense .... . .... Riograndense do Sul .. Mattogrossense o o. o. • • •• 0 • • •• o ••• o o o 0.0 •••• •• 500$'000 150$000 150$000 350$000 1:800$000 1:800$000 750$000 1:000$000 1:500$000 300$000 1:000$000 250$000 150$000 250$000 150$000 Somma total 10:000$000 5.° Que, emfim, para melhor attingirmo,s o orçamento supra, que peçamos uma boa collecta de todas as Escolas Dominicaes das nossas Egrejas relacionadas co~ esta Convenção. A commissão: H. H. Muirhead. Fernando Drumond. C. C. Duclerc. o irmão 'Reno'J)ropõe que sejam aeceitos todos os' pontos do parecer, com a modificação de em vez de pedir que a: junta de Riehmond toma a responsabilidade do' trabálho do Chile se lhe escreva,· agradecendo por elIa já o ter feito. O irmão S. L. Ginsburg propõe que o secretario correspon· dente, L. L. Johnson lhe escreva agradecendo o que ella fez, acceitando a responsabilidade do trabalho do Chile. O irmão W. E. Entzminger propoz que a Convenção auctorize a commis,são de programma para convidar o irmão Z. C. Taylor para vir ao Brasil ás expensas dos baptistas brasileiros. Propoz-se que a parte que trata das Escolas Annexas tenha logar hoje, ás 18 ,horas, e que o irmão Adrião O. Bernardo, prégue á noite. Encerrou-fle a sessão ás 12 112 com oração. Sendo dirigido o culto devocional pelo irmão Florentino Ferreira, cano tados alguns hymnos e dirigidas algumas orações, foi aberta a sessão pelo presidente ás 14 e 30 con1 oração. O irmã,o presidente nomeou a commis,são para tratar da Convenção Pan-americana que consta dos irmãos, Salomão L. Ginsburg, F. F. Soren, L. M. Reno, WC. Taylor e Adrião O. Bernardo. Deu-se a palavra ao irmão S. L. Watson para apresentar o relatorio uo Collegio ,e Seminario do Rio; e depois ao irmão H. H. Muirhead para ~_presehtar o ,do Collegio e o do Seminario do Norte, os quaes' foram approvados com uma pequena emenda quanto ao .historico do Seminario B. do Norte; observada pelos irmãos S. L. Ginsburg e W B. Bagby Em seguida o irmão WC. Taylor apresenta o Parecer da Commissão de Educação A Convenção já tem relatorios amplos de suas instituições que gosam de uma' cooperação geral na denominação. Não temos informações a respeito das instituiçõe,s locaes. Por este motivo jul· gamos que é desnecessario dar outra estatistica ou factos a respeito do trabalho educacional. Queremos fazer as seguintes recommen· dações: 1. Que forneçaino,s um sustento mais adequado ao preparo em nossos Seminarios de um ministerio brasileiro. Estamns atrazados uma geração neste sentido. Quando um dos Seminarias tem de recusar um moço que é chamado pelo Espirita Santo porque não ha fundos para o seu ,sustento é uma tragedia. Se elle demorar um anno dois annos ou ainda mais tempo em começar seus estudos, então mais tarde uma egreja terá de demorar um anno, dois annos ou mais tempo para ter um pastor. Neste tempo uma opportunidade passará. De todo,s os pontos de vista, as egrejas têm grande responsabilidade de contribuir .sY'stematica e liberalmente aos Seminarias. 2. Fazemos nosso appello como Convenção aos corpos docentes das nossa,s instituições educacionaes para que continuem a ser centrosde· forças espirituaes, forças e~angelizadoras. Suggerimos que cada eollegio baptista dê aos seu,s alumnos a opportunidad~ de' salvação por meio de conferencias evangeli,sticas dur.ante o anno. Re- lACTAS DA CONVENÇÃO commendamos tambem que haja sabia e franca instrucção sobre a 'pureza varonil. 3. Nossos collegios podem servir á denominação por tornarem-He centros de' actividade na preparação de professores para as escola,s dominicaes. Cremos que o curso normal deve fazer parte do curso facultativo de· cada collegio, pois especialmente o Manual precisa ser ensinado por pessôas que o tenham aprendido não só~ente em theoria, porém 1>ela contemplação de escolas dqminicaes modelos como podemos t.~I· bgo em nossos centns de ~dueação. 4. Convidamos os obreiros em cada campo para estudarem em reuniõe,s especiaes os problemas de escolas ~nnexas. E' a no?sa convicção que estas escolas devem ter relaçoes com ~s ColleglOs, onde existem, relação esta que permitta a denominação no . local uma voz decisiva nos plano,s e que tambem sirva para effect~ar uma harmonia nestes cursos primario,s com os cursos dos ColleglOs é de. dar uma cooperação effectiva. Louvamos todos os meios que estão sendo empregados para a preparação de um magisterio que satisfaça estas neces,sidades. 5. A Convenção pede que os irmãos A. B. Langston, F F. Soren, H. H. Muirhead e A. O. BernlM'do preparem uma carta á Junta em Riehmond, agradecendo o incalculavel auxilio que tem dado ao nosso trabalho educacional, expondo a situação educacional no Brasil e pedindo uma visita pelo secretario correspondente daquel1a junta, dr. J. F Lave para visitar todas a,s instituiçôes educacionaes no Brasil. A commissão : W. C. Taylor, R. J. Inke, S. L. Watson. Foi acceito sem discll,ssão. O irmão WC. Taylor propoz que o irmão J. L. Downng seja substituido pelo irmão A. L. Dunstan e o seu nome pelo do irmão A. B. DeLer. Por proposta do irmão F. F. Soren foi substituído o nome do irmão Theodoro R. Teixeira pelo do irmão Deter, na junta de Missões N~cionaes. O irmão Maddox falou sobre a educação dos seminari,stas. Foi proposto que as despezas da publicação das actas da Convenção sejam pagas pelas diversas juntas. Resolveu-se tambem que a reunião quanto ás escolas annexas tenha logar ás 18 112 horas no cenaculo e encerrou-se a sessão com oração. ACTA ga A's 18 112 horas do dia 10 o 3. vice-presidente iniciou os trabalhos com canticos de hymnos e algumas oraç:;es, falando em ,seguida o irmão C, F Stapp sobre as Escolas Annexas. A's 19 112 horas assumiu a presidellcia o 10 vice-presidente e deu a palavra ao irmão S. L. Watson para falar sobre Educação, ~endo após o seu discurso, cantado um hymno 'especial pelos irmãos Carlos Leimann, Ricardo Petrowsky, Ricardo Inke e A. B. Langston. O irmão presidente depois de se cantar um hymno deu a palavra ao irmão Adrião O. Bernardo para proferir o sermão evangelistico o qual falou sobre Rom. 1: 16 , terminando-o com oração e cantico pela Congregação. 0 ACTAS DA CONVENÇÃO Foi approvado oprogramma do dia 11 com as modificaçõe!3 de ser a hora do cenaculo substituida pela discussão sobre evangelismo e que na hora de.ste haja um sermão evangelistico proferido pelo irmão F F Soren.. O irmão M. G. White apresentou o seguinte Parecer da Commissão sobre Tempo, Logar e Pregador A commissão de parecer sobre tempo, logar e prégador da prúxima futura Convenção recommenda: 1. Logar: Que seja acceito o convite das egreja,s do Recife, Pernambuco para a proxima futura Convenção ser realizada no templo da Egreja Baptista da rua Formosa. 2. Tempo: Que seja realisada na ultima quinzena de junho de 1920, sendo os dias marcados pela commissão de Programma da referida Convenção. 3. Prégador official: Que o prégador officiaI seja o pator F F, Soren, do Rio de Janeiro, e o seu substituto. O pa,stor ManoeI Avelino de Souza, de Nictheroy. A commissão : M. G. 'White, relator. Manoel da Paz, John Mein. Este parecer foi approvado. Ficou determinado que a Convenção se realise sempre em junho. O irmão Soren propoz e foi unanime e calorosamente approvado que a Convenção, pelo seu secretario, escrevesse á nossa Junta de Richmond, agradecendo-lhe os innumeros serviços que elIa tem prestado e continúa prestando á causa do Senhor no Brasil entregue aos nossos cuidados. Por proposta do irmão W E. Entzminger foi determinado que o dia de Acção de Graças, 13 de maio, passe a ser ohservado na ultima quintafeira de novembro de cada anno. Encerrou-,se a sessão com oração. ACTA ga :'i" O culto devocional foi dirigido pelo irmão TC. Bagby acompanhado de canticos e orações. Lidas as actas anteriores foram approvadas com uma emenda para a proposta do irmão Soren quanto ao voto de agradecimento á Junta de Ri-l chmond. O irmão Salomão propoz que se nomeie uma commissão para visitar o presidente do Estado composta dos irmão,s ManoeI Avelino de Souza, L. lU. Reno, e W B. Bagby. Foi proposto pelo irmão Soren que seja lançado em acta um voto de agradecimento aos irmüos MI'. e Ml's. Reno; Mr. e Mrs. Jackson; á egreja de Victoria e Campo Espiritosantense, pelo bom acolhimento que deu á Convenção. Por proposta e approvação é determinado que os irmãos S. L. Ginsburg, João Mein, E. A. Jackson sejam commissionados para agradecer ás asp ÀCtA& DA CONVEN~IÓ tradas de ferro Leopoldina e Diamantina, o abatimento pas,sa-gens para a Convenção. O irmão S. L. Ginsburg apresentou o seguinte que fizeram nas Parecer da Commissão de Emendas da Con$tituição da Convenção A commlssao reuniu-se no salão de cultos da egreja e resolveu apresentar á Convenção as seguintes emendas que pede para serem incluidas na,s Actas e discutidas na proxima Convenção de PernambucO'. . 1. Que o § 2 do art. 5° seja modificado para o seguinte: O presidellte da Convenção é membro ex-officio de cada junta sob a direcção da Convenção. 2. Que o § 2° da ·art. 6° seja como segue: "Cada junta eleita ,pela Convenção constará de nove membros no minimo, podentlo esse numero ser augmentado pela Cónvenção segundo as necessidade,s do trabalho aos cuidados das mesmas juntas, sendo renovadas pelo terço pela Convenção em suas assembléás regulares. Tambem cada Convenção ou Associação dos diversos campos tem o direito de eleger um membro para cada junta da Convenção além dos mencionados acima. 3.. Que o § 3° do art. 6° seja· alterad,a, para dizer: "os outros membros" em vez de ., OR quatro restantes" 4. Que o art. 15. seja modificado da fórma seguinte: "Ter doi,s terços dos mensageiros pref!entes e votantes salvo no dia final da Conv quando nenhuma proposta para modificação dos estatutos pode ser feita ou decidida" ' 5. Que esta commi,ssãoseja auctorisada a continuar os seus trabalhos até á proxima Convenção, podendo receber durante este intervallo quaesquer suggestões com relaçào a mendas á nossa Constituição, que serão publicadas nos jornaes denominacionaes pelo meno,s tres mezes antes da Convensão se reunir em Perriambuco, e tambem fique encarregada de formular um Regulamento Interno para os trabalhos da Convenção para ser discutido na proxima Convenção. ' 6. 'Que sejam incluídas com o § 6 do art. 3° as seguintes palavras, adoptadas. em São Paulo: "Nenhum mensageiro poderá representar mais que uma egreja". A commissão : F. F. Soren, W. C: Tay:or, M. G. White, S. L. IWatson, S. L. Ginsburg. Este parecer foi acceito para discus,são e depois approvado, O irmão Salo-mão propoz que fosse lançado em acta um voto de agradecimento ao irmão presidente da Convenção e secretario pelo trabalho prestado durante a mesma. Foi proposto pelo irmão J. Lessa um voto de louvor ás senhoritas Margarida Reno e Elizabeth Jack,son pelos hymnos tocados durante as reuniões. da Convenção. ACTAS pA CONVENÇÃO Falaram os irmãos W C. Taylor e F F. Soren sobre a cordialidade e harmonia havidas na Convenção e foi então cantado o côro 1. 11 e feita oração pelos irmãos J. Lessa e F F. Soren. ~onieou-se uma commissão composta dos irmãos WC. Taylor, W. E. Entzminger, F F. Soren, Manoel Avelino de Souza e Adrião O. Bernardopara definir a posição 'da Convenção quanto ás outra,s denominações. Deu-se a palavra ao irmão W B. Bagby para falar sobre Missões Nacionaes, e depois de fallar o irmão A. B. Deter, o irmão S. L. Ginsburg apre,sent()u .o seguinte Parecer da Commissão de Missões Nacionaes A Junta de Missões, Nacionaes tendo sido transferida para a Capital Federal e reorganisada, reuniu-,se pela primeira vez, na Secretaria da Egreja Baptista, na Victoria, na terça-feira, 11 do corrente, pelas 18 horas, achando~se presentes os seguintes membros: W B. Bagby, A. B. Deter, W E. Entzminger, Joaquim Lessa, Manoel Avelino de Souza, E. A. Jackson e S. L. Gins.burg. Procedeu-se á eleição da mesa que deu o ,seguinte resultado: F F. Soren, presidente; Joaquim Lessa, vice-presidente; Salomão L. Ginsburg, secr. cor.; A. B. Langston,secr. de registro, e W E. Entzminger, thesoureiro. Discutindo-se o plano para ser executado pela junta durante os annos de 1919 e 1920 ficou re.solvido submetter á approvação da Convenção os seguintes objectivos: 1. Sustentar o trabalho no Estado de Matto Grosso até qúe possa ser transferido para alguma missão baptista ou mis,sionario baptista competente. 2. Auxiliar a egreja de Corumbá a angariar no interregno convencional"faté á quantia de 10:000$ (dez conto,s de réis) para a eonstrucção do seu templo, esta quantia, porém,será levantada por meio de offertas especiae.s e guardada em algum ban~o de confiança, separada das contribuições para o trabalho regular da Junta. 3. Iniciar immediatamente investigações- para se dar, com eco ao trabalho de evangelisação no vasto Estado de Goyaz com vist~s es. peciaes para a evangelisação entre af5 tribus de aborigenes localisadas naquelle Estado. 4. Recommendar ao secr. cor. a urgente neçessidade de uma visita ao Campo Mattogrossense por elle ou pessoa de confiança da Junta. 5. Um dos objectivos principaes da Junta é a Evangeli,sação patriae com este objectivo em vista a Junta deseja logo que lhe seja possivel realisal-o da seguinte maneira : a) Organisar um corpo de evangelistas e cantores, aptos e espirituae,s, que possam visitar as egTejas ou campos missiosionarios onde' sejam convidados para a realisação de reuniões, avivámentos e despertamentos espirituaes; b) Esforçar-se para, de accordo e com o auxilio da Casa Publicadora Baptista, crear uma literatura de despertamento espiritual e de evangeli,sação pessoal, sendo nomeados para esta commis.são os irmãos: E. A. Jackson, Joaquim Lessa e Salomão L. Ginsburg. 6. Outro objectivo da Junta é a creação de um fundo especial para a construcção de templos, auxiliando as egrejas e campos no que estiver ao alcance da Junta para a edificação de Casas d~ Culto, Escolas Dominicaes, ou outros (luaesquer edificios de util dade para a denominação, porém tudo em perfeita harmonia e d accordo com os dirigentes dos diverso,s campos. Para a realisaçâ deste desideratum recommenda-se que seja nomeacla uma cOlluni: são que prepare um esboço de estatutos que opportunamente ser publicado nos jornaes da nos,sa denominação, composta dos seguir tes irmãos: M. G. White, Theodoro R. Teixeira, Joaquim F Less~ H. H. Muirhead, W B. Bagby e O. P Maddox. 7. Para a execução destes objectivos a Junta pec1e das ·egreja para o anno de 1919 a quantia de 6:000$000 e para o ann de 1920, quando já espera ter Q trabalho de Goyaz em andament a quantia de 10: 000$000. Pela com missão : W. B. Bagby. Sendo o parecer discutido, ponto por ponto, o La acceito, O 2.° posÍl na me,sa, o 3.\ e 4.' acceitos, a L' parte do 5.' posto sobre a mesa e a SE gunda acceita ; o 6" acceito, sendo nomeados os irmãos lV1. G. '\Vhite, Ther doro R. Teixeira, J. Lessa,"\V B. Bagby, H. H. l\Iuirhead e O. P Maddo:x para estudar um meio de cOIlstrucção de templos; o setimo foi acceito, Foi proposto que a conunissâo d(~ val'eceres d(~iXt' desde j:1 de fun ccionar. O irmâo Reno fez sciente que () presidente do l~síad() cle,Reja nJgllmaí visitas e ser visitado por alguns mensageiros da Conven~{ão. Encerrou-se a sessão com oração pelo irmüo R. Pitl'owsky ACTA 10" o culto devocional foi dirigido pelo irmão RicardO Inke com canticOE e oraQôes. Foi lida a acta anterior; e feita peq ueua modificação foi approvada, Determinou-se que do dinheiro que o irmào thesoureiro tem actual mente em mão, seja paga a metade da divida atrazada de publicações dE actas, com a Casa Publicadora. O irmão TC.. Bagby apresentou o seguinte Parecer da Commissão da Mocidade Recommendamos : 1. Que se peça uma expressão dos missionario,R e pastores sob a sua attitude quanto a sociedades de jovens para que a Junta saiba a quem se dirigir num esforço a promover este trabalho. 2. Que o Jornal Baptista faça uma propaganda do movimento e logo que fôr possível publique um progl'amma ,semanal ou bi-semanaI para o uso uas sociedaues, 3. Que o secretario da Junta, o irmão Heno se communique com os pastores a respeito deste movimento nas. suas eg:rejas. 4, Que a Convenção exprima. aqui fi ,sua approva(~?to e dê o seu apoio ao trabalho que () irmão Reno procurará. fazer A commissão : T. C. Bagby, Jorge Assás. .. ACTAS DA CONVENÇÃO Os varios pontos do parec~r, depois de alguma discussão foram acceitos, dando-se todo o apoio ao irmão Reno em seus planos. Foi apre,sentado pelo irmão WC. Taylor o seguinte Parecer A'cerca da União Christã. Em vista da larga discussão da União Christã e do ,interesse geral do povo christão sobre este grande assumpto e para esc~a recer o publico sobre a no,ssa attitude a respeito da união christã e para augmentar o progresso do nosso trabalho denominacional, a Convenção Baptista Brasileira, reunida na Victoria no dia 11 de de dezembro de 1918. adopta o seguinte, como expressão das convicções dos baptistas brasileiros ,sobre o ~ssumpto de União Christã e Efficacia Denominacional. Esta Convenção regosija-se com as muitas manifestações de in· teresse sobre o as,sumpto da União Christã entre o povo christão em toda a parte. Muitas e más consequencias resultam da divisão do Christianismo moderno. A oração de Jesus no capituló dezesete do evangelho de João e as muitas exhortaçõe,s á união na~ epistolas do Novo Testamento, devem lembrar-nos que este assumpto é um desejo ardente do Mestre e dos apostolos. Regosijando-nos profundamente na unidade espiritual e na irmandade de todos o.s crent.es em Jesus Christo. estamos immensamente satisfeitos com aquella fÓ"rma da experiencia pesf,oal que é sentida. por toda a alma que já conhece a graça redemptora de Deus em Christo. Todas as outras distincções entre os homens. quer sociae.s, quer nacionaes, são superficiaes, comparadas a este vinculo commum de unidade espiritual pela graça divina Tambem concordamos com todo o movimento em que todos os christãos tomem parte sem violar os sagrados dictames da consciencia, sacrificada sem sacrificio da lealdade a Chr~sto. Adoptando esta declaração das nossas convicções sobre a união christã, consideramos como axiomas as 'seguinte,s declarações : 1. Que todos os verdadeiros discipulos concordam em acceitar a absoluta soberania de Jesus Christo em toda a questão de fé e de pratica. ! . Que nenhum de nó,s deseja a união christã com sacrifício de convicções, mas sim por dever a Christo. 3. Que sómente no Novo Testamento achamos a revelação sufficiente, exacta e auctorizada da vontade de Christo. 4. Que todos da mesma maneira. desejam saber e obedecer ii. vontade revelada. Para explicar nossa attitude quanto á união cristã, achamos nece,ssario expôr nosso conhecimento do Evangelho do modo seguinte: 1. A relação do individuo para com Deus. 2. A natureza da mudança que se effectua no individuo quando as relações justas são e.stabelecidas com Deus. 3. A ordenança inicial cuja observação é mandada por Christo ao começo da vida renovada. 4. A natureza da associação espiritual e da vida da egreja na qual um homem regenerado ~!ltL!. 6. A relação da egreja para com o estado e o mundo em geral. Vê-se logo que todas estas verdades acham-se vitalmente relacio· <t- 30 A~!AS ~ DA CONVENÇÃO nada.s e que ·sendo claramente comp:rehendidas traduzem perfeitamente a mensagem que os Baptistas crêem o Mestre ter-lhes entregue para o bem-estar do mundo. + 1. A relação do individuo para com Deus. Cremos que todos egualmente têm o acolhimento de Deus; e que a responsabilidade e. a liberdade são inseparaveis. Isto ,será ,reCCinhecido por todos como um principio moral e espiritual· de significação profunda e extensa. Porém, existe uma associação intima entre esta união de responsabilidade e liberdade e a nossa attitude para corri as cerimonias e a,s ordenanças, consideradas. por alguns como questão de expediente ou de conveniencia. O principio espiritual, como nós cremos, representa a natureza essencial do Christianismo. Portanto é nos impossível acceitar ou approvar o baptismo de infantes porque lhes nega o privilegio da sua obediencia pes,soal a Christo_ Tambem temos de recusar qualquer fórma de religião que permitta um sacerdocio ou saC'l"amento entre· a alma e Deus _ Da mesma maneira desapprovamos todos os systemas ecclesia,sticos que usam auctoridade sobre as consciencias daquell~s a quem Christo tem dado liberdade. Portanto a nossa convic.ção sobre a,s ordenanças, os sacerdocios, e os systemas ecclesiasticos não é devida a considerações de expediente ou de conveniencia, mas á natureza espiritual do Chri,stianismo, como está revelado no Novo Testamento. 2. A natureza da mudança num individuo quando as relações com Deus estão estabelecidas. Isto está descripto no Novo Testamento como vindo do céo, uma renovação do Espirito Santo, uma regeneração, uma participação da natureza divina, e de muitas outras maneiras. E' uma regeneração radical da natureza espiritual do homem, por causa da acção directa do Espirito Santo e ,sempre em connexão com a acceitação consciente de Jesus Christo como Senhor e Salvador. O arrependimento e a fé andam sempre associadas com elIa. Não depende do uso de sacramentos ou da mediação do clero. E' uma transformação espiritual que vem do contacto directo e immediato da alma com o Espirita Santo. Sustentando que a regeneração e,special pela obra do Espirito de Deus é a essencia do Christianismo, seria uma contradicção se· os baptistas approva,ssem o baptismo infantil ou qualquer outra fórma de ·obediencili. por procuração. 3. A ordenança inicial d'uma vida christã. O motivo porque os baptistas ensinam que a immersão d'um crente na agua, em nome do Pae, do Filho e do E,spirito Santo, ·é o unico baptismo verdadeiro, póde ser resumido assim: Primeiro e principalmente é o mandamento de Christo e a pratica dos apostolas. Em segu!:Ldo logar seu symbolismo é .devido, em grande parte, á sua fórma como immersão_ .A. morte, a sepultura e a resurreição não podem ser representadas' pelo acto, se a fórma fôr mudada. A belleza, a prQpriedade, e a força espiritual da impressão da. ordenança têm sido abundantemente demonstradas pela sua historia. Em terceiro lugar os maiores erudito,s do mundo concordam que a immersão foi a pratica nas egrejas do Novo Testamento. Nos,saattitude sobre o baptismo tambem accentúa d'uma ou· tra maneira nosso desejo intenso de preservar a espiritualidade do Evangelho. O ~aptismo não é absolutament.e uma ordenança para salvar. Não tem a menor efiicacia na, regellarção da alma. E' exclusivamente o symbolo d'uma renovação espiritual operada '"ACTAS DA CONVENÇA:O <$> 31 <$> !pelo E,spirito de Deus pela fé em Christo. Por isso o 110SS0 maior interesse em sustentar a nossa' ettitude não é preservar uma "mera formula", ou affirmar sómente uma cerimonia superficial. Antes é para representar symbolicamente pela ordenança a significação da vida espiritual e para observar aquella obediencia ao mandamento dê Christo que, em principio, é a gloria do di,scipulo. O motivo de nossa insistencia quanto á fórma do baptismo. pode esclarecer-se facilmente àos christãos wote,stantes. Todos sentem a inconveniencia e a insufficiencia da pratica romana em negar o calix aos leigo,s. Assim é destruida a metade da fórma e da significação da Santa Ceia. Do mesmo modo cremos que a mu· dança da fórma e do symbolismo do baptismo priva-o do seu poder como um testemunho á verdade e a factos espirituaes. Sustentando assim que o baptismo é um symbolo, defendemo,s as realidades espirituaes que são symbolisadas, de serem identificadas com a fórma, e ao mesmo tempo asseguramos o symbolo contra a tendencia humana de converter cerimonias exterin· res em ,causas espirituaes. Observando estes ensinos da,s Escripturas sobre a ordenança do baptismo, e crendo. que o baptismo christão é necessario ao acesso á Santa Ceia, n~o podemos. conscienciosamente a.gir de outra maneira a não ser seguir a ordem divina. ,4. A egreja é uma organisação que preserva e di,ssemina oe: principios espirituaes que temos traçado. Sua politica e ordenanças são expressões formaes da vida espiritual em ClIristo. A egualdade dos crente,s numa egreja é o effeito necessario da egualdade dos homens perante Deus. Que cada egreja local é e deve ser independent.e e governada por si mesma, é uma verdade inseparavel da outra' verdade que todo o mundo é directam'ente responsavel a Deus. O sacerdocio de todos os crentes reclama o governo proprio na vida da egreja. A liberdade do,s filhos de Deus é éuma liberdade que requer a democracia para sua expressão adequada. Em tudo que estamos dizendo ácerca da egreja será comprehendido que nossa emphase é sobre a natureza espidtual (~.o Chris· tianismo e sobre as fórmasexteriores ,sómente quando dizem respeito a tal religião. Nosso interesse principal não é com ordenanças e questões ecclesiasticas. Nosso intere,sse não ef,:tú de maneira alguma com oooenanças por causa de seu' proprio valor Achamos que o Novo Testamento prescreve duas ordenanças e, portanto, as mantemo,s. Achamos no Novo Testamento uma fórma da vida da egreja adaptada á universalidade, ásimplicidade e á espiritualidade da fé christã. Nosso maior desejo é annunciar aos homens esta religião universal e espiritual. Quando nos é suggerido que abandonemos a nossa attitude para com a,s ordenanças e a constituição das egrejas, não podemos achar motivos sufficientes para assim fazer. Nossa submissão absoluta á ,soberania de Jesus Chdsio obriga-nos a ficar nesta attitude. A relação intima entre as· convicções biblicas para ·com as ceremonias e o dever de con,sn.rvar a espiritualidade e a universalidade do Evangelho, reforça o nosso sentimento de lealdade a Christo. O serviço que podemos prestar á civilização pela propagação destes ensinos, influe muito ,sobre nós. Que estes ensinos são tanto praticas como consistentes é demonstrado pelo crescimento maravilhoso do DO,sSO POyO e pela extensão dos nossos prjncipios. . '. 5. A separação completa da egreja E' do estado é claramente a unica relação propria ·entre as organizações ecclesiasticas e as clvip. A liber<fade religiosa e civil são botões gemeos na hasta AC~AS DA CONVENÇÃO da fé christã. "Uma egreja livre num estado livre" é axioma panamericano. Regosijamo-nos no testemunho que o nosso povo baptista tem sempre dado a esta grande verdade e empenhamo-nos na sua perpetuação. Portanto, para nós os interesses da unidade chIVItã não podem sobrepor-se á obediencia que devemos aos principios fundamentaes da nossa fé. Muit-o bem resultará da conferencia fraternal e da troca de opiniões. Sem duvida gradualmente virá mais unidade de convicção do que existe agora. Porém isto não póde ser ~roduzido artificialmente. Para realizar este fim são de importancia incalculavel o desenvolvimento e o enriquecimento da vida em Christo entre todos os christão,s. Grupos christãos que estejam mais approximados em doutrina primeiramente p6dem concordar. O desejo e a oração para a vinda do reino de Christo na terra mais e mais hão de intensificar a unidade e,spiritual do . povo christão, Temos declarado a nossa é!ttitude. a respeito da questão de união christã. Não temos discutido as verdades e as doutrinas sobre a~ quaes ha concordancia substancial entre os christãos evangelicos. Regosijamo-nos porque a medida da concordancia já está tão grande. Lamentamos que não seja sufficiente para remover a nossa separação dos irmãos de outras denominações. Queremos dizer que, em quanto não cem a realização .da união christã ideal. podemos praticar o principio de cooperação chr~stã. Ha muitos movimento moraes, soeiaes e civicos que convidam a força unida de cada homem que ama o seu semelhante e deseja o reino de justiça. Nossa civilização moderna está melhorando em muitas coisas materiaes As que,stões moraes estão multiplicando-se de todos os lados. As forças moraes estão ameaçadas· como nunca. Aqui declaramos da maneira mais emphatica nosso desejo c.e cooperar de toda a maneira po,ssivel em qualquer causa de justiça. Unamo-nO!, com os christãos para procurar estes fins communs. Não pedimos a ninguem para comprometter as suas convicções em unir-se comno,sco em taes movimentos e sómente pedimos que as nossas convicções sejam respeitadas egualmente. Cremos firmemente que ha maneiras pelas quaes todos os homen,s que concordam na causa da justiça podem cooperar sem invadir as convicções de qualquer cooperador. A consideração e respeito mutuos são fundamentaes om todo o trabalho cooperativo. Cremos firmemente que pode ser encontrado atravez do labyrintho do christian~mo dividido num caminho que dará entrada á liberdade da união christã sómente quando o povo de Christo seguir o fio aureo do desejo ardente de saber e de fazer a vontade divina. Entretanto, podemos ter a alegria rara de cooperação em muitas f6rmas de trabalho nas quaesaté os anjos desejariam tomar parte. EFFICIENCIA DENOMINACIONAL Em ahrmonia completa com tudo aqui exposto sobre o a,ssumpto da União Christã, cremos que a maior efficiencia dos baptistas na propagação e na confirmação do Evangelho pode ser alcançada. 1. Pela observancia da Iealãade absoluta a Christo como o cabeça. da egreja, num espirito de car.dura e de cortezia christã para com todqs os que professam ,ser seus discipulos. 2. Pela preservação da autonomia completa, sem embaraç:) pelas 8.11ianças com outras denominações de differentes doutrinas, vida e ordem nas egrejas. ~ ACTAS DA CONVENÇÃO 33 -t> .) . Pela <levoção das nossa,s energias e dos nossos proprios recursos com unidade de coração para ájudar a multiplicar colle· gios denominacionaes e outras agencias em nossa propria terra c no estrangeiro, sob a direcf'ão denominacional e em harmonia completa com o espirito e a doutrina das egrejas que contribuem para nos,sas juntas. 4. Por uma concordia completa de todas as nos,lOas forças denominacionaes, egrejas, escolas dominicaes, jornaes, sociedades, de senhoras e sociedades juvenis, em alvo, espir:to e pratica como o progranllna de Christo ensinado na grande commissão, evitando assim a fraqueza do vago e da diffusão da força denominacional em caminhos que ~e desviam das egrejas. 5. Pela maior emphase ,sobre o dever de educar, de ensinar e de interessar todo o nosso povo para que elle possa intelligente e alegremente participar de todo o trabalho da denominação. 6. Tocando uma chamada persistente aos baptistas para entrar de todo o coração em planos maiores pelo progresso e com modelos mai;> altos de consagração e de contribuição. 7. Buscando activamente manter e promover a paz e a harmonia da denominação para que o gasto de fricção possa ser evitado e que se appre,sse a hora em que todos nós teremos a unidade de espirito e de mente, pelejando juntamente pela fé do Evangelho. Ainda que reconheçamos a necessidade e o grande valor da discu,ssão livre de todas as questões interdenominacionaes, ~nsisti mos em que todas e,stas discussões sejam fratemaes e \nunca r,essoaes ou irritantes e de tal maneira que conservem e n~o pre'Írmem as agencias denom1nacionaes. Devemos constantemente procurar a paz e seguil-a pela applicação dos principios da Escriptura á solução de toda,s as difficuldades interdenominacionaes, fazendo isto no espirito de amor, sempre dando a maior emphase nas coisas principaes. Vossa commissão está persuadida de Que de,sta maneira os baptistas brª,sileiros podem melhor conservar sua força p utilizaI-a para a extensão do reino, no estabelecimento da. verdade DO mundo. Cremos tambem que desta maneira podemos pre,star () maior serviço a outros christãos e mais certa e ligeiramente promover sua união nas Escrivturas Sagradas, a unica bg,se possive! de real e permalilente união christã. A commissão : W. C. Taylor, F. F. Soren, W. E. Entzminger Manoel Avelino de Souza. A. O. Bernardo. Este parecer foi acceito e ordenado publicar na,s actas e no Jornal Baptista. O irmão L. M. Reno propoz que a commissão para. a visita ao sr presidente do Estado seja feita no dia 12 por e11e, o irmão Langston e Fernando Durmond. Por proposta do irmão Soren foi o nome do irmão A. L. Dunstan substituído pelo do irmão E. A . Jackson e que o irmão L. M. Reno seja re-eleita na Junta do Collegio e Seminario Baptista do Rio de Janeiro. ACTAS DA CONVENÇÃO o irmão W. C. Taylor propoz que a directoria da Convenção seja repetida junto dos nomes de cada Junta. Encerrou-se a sessão com oração. ACTA lIa A's 18 112, depois de canticos de alguns hymnos e oração pelo irmãú O. P. Maddox, foi aberta a ses,são. Sendo lida a acta anterior, foi acceita sem qualquer emenda. O irmão O. P Maddox, tomando a palavra apresentou o segllinto Parecer da Commissão de Evangelização I. Evangelismo é o assumpto por excelleneia e evangelisar a humanidade toda é o trabalho primordial de Jesus Christo - "Prégae o Evangelho a toda a creatura". Não é possivel pôr emphase demasiada no trabalho de salvar toda a raça humana. Je,sus morreu para salvaI-a, e mandou o seu povo evangelisal-a. Deus e Christo crucificado e resuscitado mandam que evangelisemos "toda a creatura", nesta geração. Nos tempos bíblicos a evangelisação era feita de duas ma- neiras, a saber: por todos os crente,s, ,em conversa. dando pessoa]· mente o seu vivo testemunho do poder de Christo para salvar; e pela prégação publica por homens escolhidos e chamados I> por Deus. A oração fervorosa e continua da parte de todos os crentes tem ,sido sempre indispensavel na evangelisação. Quanto á evangelisação por conversa ou testemunho pessoai, Jesus e os discípulos nos fornecem bellos exemplos a serem imitados. A prégação da Palavra de Deus publicamente, por homens chamados por Jesus Christo, era usada tanto no Velho como no Novo Testamento. Ambos os Testamentos registram grandes e gloriosas vfvificaçõe,s. A evangelisação nos tempos biblicos por meio da pregação era realizada ao ar 'livre, no cam-po e na rua, como nas casas de oração. Essas vivicações eram precedidas, por muitas orações. Estamos persuadidos que ha, portanto, tres elementos ess,el1claes na evangelisação: Testemunho fiel de .cada crente, oração continua e a prégação da Palavra de Deus por homens chamados por ElIe. A vos,sa commissão pede, portanto, que lhe seja permittido apresentar as seguintes recommendações : 1. Que todos os crentes se dediquem 'á oração continua a Deus pela vivificação das egrejas, e da salvação da patria; e que diariamente ao meio-dia, todos os crentes unido,s no espirit0l. peçam ao Altissimo a salvação da Patria Brasileira. 2. Que os pastores e as egrejas i?e esforcem mais na evange· lisação, por meio de série,s de conferencias, e, que as egrejas baptistas em qualquer cidade cooperem numa campanha evangelistica. 3. Que os pastores e os obreiros se esforcem para terem estudos bíblicos e methodo.s praticos em ~an:Q.ar aIJna,s nas suas egre~as. ACTAS DA CONVENÇÁO 4. Que haja maior esforço por parte de todos em vender e distribuir Biblias, Testamentos, livros evangelicos e folhetos. A commissão : A. B. Christie, O. P. Maddox. Os pontos do parecer foram acceitos para discussão ponto por ponto, e por unanimidade. Foi proposto que o irmão Maddox faça propaganda cerrada pelo Jornal Baptista ou por outros meios e o irmão WC. Taylor para fazer o mesmo no Norte do Brasil, pela Mensagem e nas egrejas. O presidente nomeou o irmão Salomão L. Ginsburg presidente da Commissão Permanente de Estatistica~ da nossa Convenção, com plenos poderes de chamar outros para auxiliaI-o neste importante trabalho denominacional como tambem para confeccionar uma formula, de accordo com as necessidades das nosas egrejas. Em seguida falou o irmão A. B . ~angston flobre a boa literatura e quando terminou foi cantado um hymno e feita oração pela irmã A. B. Christie. O irmão F F Soren teve a palavra para fazer o sermão evangelistico, e depois de se cantar um hymno e fazer-se oração, proseguiu prégando sobre a ., Crucificação de Jesus"; sendo ao terminar feitas orações pelo irmão W B. Bagby e E. A. Jackson e cantico de diversofl hymnos. Tendo o irmão presidente agradecido ás pessoas presentes em nome da Convenção pelo bom acolhimento que deu á mesma, foi depois cantado um hymno especial por tres mensageiros e despedida a congregação com Ol'ação pelo irmão presidente. O flecretario, Casimiro G. Oliveira. ACTAS DAS REUNiõES REALISADlAS NA CIDADE DA VICTORIA, E. SANTO, EM DEZEMBRO DE 1918. ACTA PRIMEIRA A's 14 horas, do dia 10 de dezembro de 1918, estando reunidas no salão do Tiro de Guerra um bom numero de senhoras do campo victoriense e outros campos, foi aberta a primeira 'sessão. Na ausencia da presidente, d. Enllna Gin,sburg, e tambem das vicepresidentes da Commissão Central, a vice-presidente do campo local abriu a sessão. Foi convidada para dirigir Depois do cantico do hymno 31, em seguida nove versicuios do hynino 414, e sendo f~ita oração a hora devocional a irmã Genie Pitrowsky. dirigiu oração d. Alice Reno. Foram lidos capitulo I de Jo,sué, cantando-se depois o pela irmã d. Fanny Gonçalves o Foram dadas cordeaes Boas-Vindas pela irmã d o Fanny Gonçalves, sendo respondida pela irmã Mrs. T. C o Bagby, Na ausencia da presidente e da secretaria, foram nomeadar:: para presidir a sessão, Mrs.. Foe Langston, e para ,secretaria" ad hoc", a irmã Genie Pitrowsky Em . seguida houve a chamada das representantes das diver,sas sociedades, e as seguintes representantes responderam com mensagens: DO CAMPO LOCAL: Vi,ctoria, d. Alice Reno; Cachoeiro do Itapemirim, d. Pacifica Silva; João Neiva, por d. Inah Brito; Corrego d' Agua, por d. Acydrrlia Cardoso; Natividade, por d. Brigida Neves; Caste!lo, por d. Helen Young. DISTRICTO FEDERAL: Primeira Egreja, Misso Ruth Randall; São Christovão, Mrso Foe Langston; Engenho de Dentro, D. Genie Pitrowsky ; CAMPO FLUMINENSE: d. Maria R. Pinto; ESTADO DE S. PAULO: Mrso T. C o Bagby, Santos. Foram lidas pela secretária, mensagens das seguintes irmãs : d. Rita Cokell, BeIlo Horizonte, Minas; d. M. Anna Christie, Nova Friburgo, Estado do Rio; d o Maria Silveira, Nictheroy, Estado do Rio; d. Eliza Pinto, Capital Federal; do Julia da Costa Trindade, Corumbá, Màtto Grosso; d. Honorina de Souza, Parahyba do Sul, Estado do Rio. Houve em seguida os relatorio,s da thesoureira e da secretária correspondente, sendo ambos adoptados. ACTAS DA UNIÃO GERAL A presidente nomeou as seguintes commissões : De nomeações: D. Alice Reno, i\Irs. TC. Bagby, e Mis,s Ruth Randall; sobre líteratur~, Mrs. 'Janette Jackson e 1\1rs. T. C. Bagby para exame de contas, Miss Randall e d. Fanny Gonçalves. Foram em seguida discutidas diversas pha,ses do Trabalho das Sociedades Juvenis. A importancia do Dia das Creanças foi discutida, mostrando a necessidade de observar este dia para animar e interes,sar as creanças no trabalho. As irmãs falaram tambem da necessidade de presidentes auxiliares bem preparadas e de literatura propria. Discutiram o melhor meio de ensinar l11i,ssões, e foi suggerido o uso de cofres para estimular as creanças a juntar dinheiro para missões, e fizeram pedido Ú COl11missão Central para arranjar as caixinhas ou cofres necessarios. Encerrou-se a ses,são com hora devocional, dirigida por d. ~\Taria R. Pinto. ACTA SEGUNDA A's 14 horas do dia 11 de dezembro, a presidente abriu a sessão .:\' hora devocional foi dirigida por (1. l1'anny Gonçalves. Passou-se a tratar da de111onstra~/I() .... jYB de urna SOCIEDADE JUVE· N I L., sendo dirigida por d. Alice Heno. C0111 um interes,sante programma. @ .•~ M iss Ruth Randall, eleita Presidente da União Geral das Sociedades de Senhoras do BraziJ. ACTAS DA UNIÃO GERAL Começou-se então a discussão do trabalho nas SOCIEDADES DE SENHORAS. D. Alice Reno deu uma explicação sobre a relação entre a União Geral e a Commissão Central. Dd. Jannette Jackson, Ruth Randall e Alicé Reno falaram sobre o dever das senhoras para com as moça,s. D. Janette Jackson depois falou sobre as "Reuniões das Mães ,. Diversas irmãs entraram na discu;ssão deste assumpto e manifestaram grande desejo de ver desenvolvida esta phase do trabalho. A Commissão sobre Literatura apresentou o seu relatorio, uma cópia d'elle : e segue ,. Para pagar a literatura tem sido costume receber de cada .6ociedad~ 500 réis por meIllbro por anno. Achamos muito mais conveniente cada soo ciedade indicar a quantidade e especie de literatura que deseja e pagar l!L sua conta. Contribuições avulsas podiam ser feitas tambem, visto que a Commis,são Central precisa de dinheiro para outras despezas pequenas. Âchamos de grande importancia recommendar ii CommissflO Central Que prosiga com a preparação rl'uma lit.erat.ura adequada tanto para as ~~e nhol'as como para as creanças. Achamos que uma revista trimestral seria. de grande conveniencia. ,. Recommendamos que Mis,s Randall e d. Kate White sejam nomeadas como commissão para apresentar. relatoria sobre literatura na proxima Convenção. Achamos bom crear uma lit1.eratura a melhor passiveI, que fi séde da literatura juvenil seja no llOrte e a das senhoras no sul. "Recommendamo,s tambem a preparação d'uma literatura para ar, soo ciedades das moças. (Assignado) Frances Bagby, - JaneUe Jacl<son." Foi adoptado este relatorio. A commissão sobre nomeações apresentou os seguintes nome,r; para os cargos, e foram eleitas como nova directoria: Presidente honoraria, d. Graça Entzminger; Presidente, Miss Ruth Randall; 1" vice-presidente, Mrs. C. A. Baker; 2" vice-presidente, Mrs. F F Soren; 3 u vice-presidente, Mrs. J. W Shepard; secretária correspondente, Mrs. S. L. Watson; secret1'ria archivista, Mrs. R. J. Jnke; thesoureira, Mr,s. A. B. Langston. ~espectivos Foram apresentados votos de agradecimentos ao Tiro de Guerra que emprestou o seu salão para as reuniões, e da parte das vi,sitantes ás irmfls da Victoria pela sua bondade e cordeaes hem-vindos. As actas das duas sessõe;-; foram lidas e approvadas. Encerrou-se a sessão com uma hora de Miss Ruth Ra.ndall. cons~gração dirigida por ACTAS DA UNIÃO GERAL RELATORIO FINANCEIRO DA UNIÃO GERAL DAS SOCIEDADES DE SENHORAS, AUXILIADORA DA CONVENÇÃO BI~PTISTA BRASILEIRA, RELATIVO AOS ANNOS DE JUNHO DE 1916 I~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ DEZEMBRO DE 1918 0 ~ ~ ~ 0- ~ Saldo do anno anterior. 115$060 RECEBIDO Campo Matto-grossense, d. Clotilda Gonçalves, 5$; Campo Mineiro, S. de S. da egreja de Bello Horizonte, 25$; Campo Rio-grandense, Mrs. A. L. Dunstan, 10$; Campo Paranense,. Mrs. R. E. Pettigrew, 8$; Campo Paulistano : S. S. da Primeira Egreja de São Paulo, 15$; Egreja Bragança, 5$; Santos. 11$; Mogy das Cruzes. 10$; Liberdade, 15$; Guarajá, 5$500; Campinas, 5$; Jundiahy, 2$; Nova Odessa. 10$000. Total,78$500. Campo Fluminense: S. de S. da Egreja de Campos, 20$; Entre Rios, 4$; Pureza, 3$; Glycerio, 2$; Mrs. Christie, 45$; Mrs. Mein, 45$000. Total, 119$000. Campo Victoriense: Mr,s. John Mein, 69$500; W. E. Entzminger, 5$; L. M. Reno. 184$000. Total, 258$500. Campo Federal: S. de S. da Egreja do Engen1].o de Dentro, 42$000; Primeira Egreja do Rio, 60$; Egreja em São Christovão, 29$500: Catumby, 14$540; Santa Cruz, 14$500; Parahyba do Sul, 3$; Madureira, 3$; Soe. Infantil da Egreja de Santa Cruz, 3$; d. Emma Paranaguá, 5$; Miss Ruth Randall, 5$; Mrs. Entzminger, 15$; Ginsburg, 5$; Watson, 10$; Maddox, 5$; Inke, 2$; Baker, 5$; Langsto:tl, 10$000. Total, 231$540. Litteratura vendida, 30$000. Total geral, 881$100. DESPEZjAS Compra de papel, barbante e eolla, 34$100; pago á Casa Publicadora por trabalhos feitos, 733$300; offerta á Casa Publicadora, 2'0$; 8e11os, 5$000. Total, 894$300. RESUMO 881$100 Entrada geral ............ .•............ . .. . Sahida geraL...... . . . . . .. .. . ..... . 894$300 13$200 Deficit 10 de Dez. de 1918. . ..... Foe D. Langston, Thes. , ANNEXO 'N. I (~. S. Carroll Memorial) Relatorio apresentado á Junta pelo Redactor-Chefe, W. E.. Entzminger, e adoptado para a Convenção da Vitoria,. 1918 Desde a ultima reumao da nossa Convenção Nacional, que se em São Pau lo, em j unho de 1916, o mundo tem atr·avessado o mais tremendo periodo da sua existpncia - um periodo de crises ~pm parallelo, de agonia universal inaud'it~, fazendo ruir com fragor instituiç',ões, muitas das quaes multiseculal'es, e causando horripilantps devastações. Seriu esperar o impossivel, qm' a nossa Casa Publicadora se cm1servasse immune dos effeitos do t.errivel cataclysmo que durante mais de 4 annos se desencadeou sobre a humanidade inteira. Não obstante isso, apesar dos profundos transtornos causados pela horrivel guerra e mil outras difficuldades com que, sem treguas, tivemos de luctal'. a nossa empresa tem continuado a desempenhar-sp da sua missão sem interrupções nem vacillações, e de um modo, se não satisfactorio aos nossos irmãos baptistas e aos seus proprios dirigentl'5. pelo menos de um modo que at.testa em alto e bom som os favores divinHs que tem descido sobre a nossa empresa publicadora, a qual, na verdade, Deus t.em amparado com seu braço forte. _\ nossa I'mpr~>sa. envez de baquear e desapparer.er, como talvez alguns julgassem; acha-se actualmente mais bem apparelhada do que nunca para prest~n' serviços relevantes á causa benemerita do nosso Salvador, podendo encarar o futuro com esperança e fé. ~'ealizou I. O JORNAL BAPTISTA Este orgão da nossa Convenção .:\acioIlal, tem cont.inuado a Sua marcha, atrav.~s dos annos, levando a instru('~~ão e o conforio a muitos lares brasileiros, inclusive umas 600 cudeias puhlicas; defendendo a Causa do Evangelho, em geral, e as dout.rinas baptistas, em particular; impulsionando os interesses da evangelização nacional e estrangeira, da educação, da cooperação franca e leal, etc" etc. Entretanto, somos os primeiros a reconhecer as grandes deficiencias dos nossos pobres ('F;forças e a lamentaI-as sinceramente. Seja-uos permittido falar com a franqueza evangelica a respeito da falta de cooperação da parte de muitos dos nos;;:()~ írmãos, na confecção e circulação do nosso orgão denominacional, que olham com notavel indifferença, que pr.aticamente se traduz em host.ilidade (Math. 14: 3), e que nos tem trazido prej uizos de toda a :'OI'Íí'. Em algumas zo- :2 Relatorio da Casa Publicadora nas, eSJ!ecialmenteno norte, a circulação do Jornal, actualmenté, cifra~e em 50% menos do que já foi, quando realmente devia S/:'I' pelo menos 50% maior. Esta falta de apoio parece-nos inteiramente injustificaveI, seja qual fór () ponto de vista sob o qual seja encarada .. E aproveitamos o ''ensejo para. pedir encarecidamente para que sejam tomadas medidas efficazes, afim de arregiment.ar todo o nosso povo haptista no Brasil sob (} nosso estandarte. li. A LITERATURA DA E. DOMINICAL Temo-nos- esforçado com afan para crear uma literatura que faça jús á grande e nobilissima causa da E. D., e que de algum modo preencha as suas exigencias. Apesar dos nossos esforços, tão sérios, to·davia ainda não chegamos á meta dos nossos desejos; ,ao mesmo tempo, {;-nos grato dizer que temos feito progressos. Como prova deste asserto. ,chamamos a attenção para as nossas revistas desl inadas ao prinwiro trimestre de 1919, que,_se acham prompta:- e em distribuição. Ao nosso vêr, são superiores, quanto á sua fórma e fundo, a qualquer outra edi\lão ·anterior. Todavia, ainda não estamos satisfeit'os com o que já attingiInos e desejamos ardentemente aperfeiçoal"7as cada vez mais, e, por isso, solicitamos a, cooperação sympathica. dos irmãos a este rt'speito, a quem pedimos que manif('sLem francamente as suas opiniões, que nos offereçam as suas ::;uggpstões. com o intuito dt' nwlhor nos crientarmos no preparo das nossas I'pvistas. Temos encontrado clifficuld'ades, espt'ci.almenie graYt~S, no preparo de literatura para as crean~:as. àf>Yiüo prillcipalnwntp á aversão que o nosso povo em geral vola a tudo quanto elJ('ire a "santos" que faça lembrar os ealungas da e:.;rej,; romana. 1\~lllO.:' lJodido mandar vir dos Estados Unidos rolos com .bellas estampas illusLralivas das respectivas lições, como tambem l··artüe~ illusirados, em uso geral nas E. D. dos Estados Unidos e paizes da Europa. l11üS que oLenclüm sobremaneira ao nosso povo br,:sill'ir'o. Ura. lw~;tt' ponto !Jl'll(.mram03 saber como nos será possivel resolvl'1' f'stt' prol)le1llü. }Jrepur'ullLD pura as creanças uma literatura acceitavpl. 'III. O CURSO NORMAL DA ESCOLA DOMIN~CAL Em connexão com o trabalho da E. D., desf'jamos chamar attenção para. o preparo de professores, idoneos, assumpto este· de summa importancia, que apresenta uma necessidade urgentíssima. :\"a vcrdade, sl'rão baldados nOSS08 esforços, por mais ingentes que seJam, para a creação de uma literatura perfeitamente adcquada a esta phaH' do nosso Ieabalho, se não houver quem a aprecie; se não houver quP a ensine '? ::-ie não houver professores competentes para dirigir as classes dt' uma Esc,ola Dominical com alguma proficienl"ia, os progressos f' os resultados colhidos não podem deixar ctt' ser h.1stant,p limitados. A commissão de Escolas Dominicaes, nomeada por esta Convenção, na sua ultima reunião, reuniu-se (lJll fins dp ,junho do corrente : 3 : ReIatorio da Casa Publicadora anno, na, Capital Federal, e organizou um Curso S orm.al p,ara os professores, como foi publicado no "Jornal Baptista" ~Ill seu numero df: 1 de agosto p. p.; pelo secl~etarlO da dita Gommissão, o irmão \V C. Taylor~ de Pernamhuco, artigo este em qa-e se vê indicada a lista de obras 1'I'commendadas para esse curso, ohras essa:,,; Ji publicadas tndas, com a unica excepção da ultima mencionada, a .. Historia das BapListas", por Vedder, a qual não demorará muito a vir á luz. Mas {. pscusado dizer qu·e a difficuldade oriunda da falta de pro'" fessores idoneos não fico. sanada com essa confecção do curso normal e com o preparo de livros apropdados para o lllesmo; maior difficuldade do que rbta ainda a imperar: a falta de pesse;as compC'tent.es n:ts nossas p.grejas, 'ialmente nas egrejas fóra das capitaf's, para dirigir as classo,s n .~ para leccionar I~, I ivros que temos preparado p,ara Laos classe. e faremos? E' este um problen1.a. qlw h'll1(\S de enfrentar com u reso1ução inflexiv(~1 de ,~()lll~ional-o da. melho!' fôrma jwssivel. Os nO'S80S seminarios e L'ollegios poderão prestar contribuição yaliosa a respeito, no preparo esp,-'cial dos IllO\'O:-; e moças que cursarem as suas aulas e que se destinem ao trabdho P\~anf!elico. Em todop(,S nossos campos devem com frequencia s(' et'fectual' institutos para ()-"ensino de methodos e outra matéria que Sp relaciona com uma E. D. hem dirigida. E, sobretudo, segundo nossa opinião, esta. Convenção deve trat.ar quanto antes de adquirir um homem perito no assnmpto, que :'1' dediqup exclusivamente ao trabalho de impulsionar os interesseR das nossas ('~l'olas dominicaes em todas .as suas phases. Finalmente, devemos creal' lIma l'pvista para professores. em que ~(' exponham de um modo pratico os principios e methodos pedagogicos. revista l'ssa quI' podpria trazrr um rlepartamento homileíico dpdirado ao~ pr{·g'adores. Cai I' c IV. OS NOSSOS LIVROS Infeliznwnte, não nos é dado apresentar aqui lIma longa lista de obras publieadas: entret~mto, algo temos fl~iío lWSt t' ~(>ntido. ~os fins do anno passado veiu á luz da publicidade o nosso modesto livro intitulado 'A Pratica da Oração", que teve o lnais franeo acolhimento. ::\'0 decorrer dr' um anno, mais ou menos, uma ,~diç:ão de 2.000 exemplari'., foi vendida, e innumeros testemunhos ácerea dos beneficios colhidos da sua lei tura temos recebido de todas as par! ps dll {Jaiz. Acaba de sahir dos nossos prélos a segunda edição de "As Doutrinas de ~ossa Ff'" edição de 2.000 exemplares; obra" est.a que di:' um modo concis. apresenta as doutrinas defend-idas pelos evangelicos, em geral, e pelos baptistas, cm particular, e cuja leitura am(~na rfl('omrnendamos sem reser:v;a ao nosso povo. :No principio do corrente anno, a nossa Casa f'nct'>tou a publicação de uma historia ecclesiastica, da aueLoria do Il(l'i~,O irmão H. H. Muirllf'ad, do Recife, mas que ainda não termillou. pr,li' falta dos malluscriptos da parte. do auctor. Relatorio da Casa Publicadora :4 Está sendú impresso actualmente o livro do dr. JohnM. Gregory, intitulado, "As Sete Leis do Ensino"". traduzido do ing'lez pelo secret.ario da redacção do "Jornal Baptista", o irmão Theodoro R. Teixeira. livro este de grande' valor pedagogico. Dez mil exemplares da 16~ edição do Cantor Christão acabam de st:'l' impressos, e 'O nosso hymnario novo está tendo uma larga procura t' um bom acolhimento. E está em preparação um supplemento com 30 (1H 40 hymn'Os com as suas respectivas musicas, o qual em breve deve ,"slar prompto. Alem dos nossos proprios trabalhos. diver~\:1s outras obras l'vangelicas foram publicadas na nossâ Qa1ia por encommenda de seus respectivos auctores, taes como: "Lena' '. Hebraieas", do sr. Nicolau Rodrigues; Pontos de l\' ossa Historia ,,'professores. Souza; diversos trabalhos para a União Geral das Sen s; divE'rsos trabalhos para o Collegio Baptista, incluind o seu prospecto qpe. na verdade, é um primor da arte typographica e é uma dremonstração plena do. que é capaz 1\ Casa Publicadora Baptista. li V. O DEPARTAMENTO DE FOLHETOS Durante o periodo que medeia entre esta e a ultima reumao da nossa Convenção, a Casa Publicadora tem impresso e posto cm circulação uma ampla messe de folhetos de todas as qualidades, de' cara('/ cr doutrinario, contra os diversos ismos que c,ampeiam por todo 'O paiz, e evangelisticos para o despertamenw dos peccadores. O numero de paginas desses folhetos eleva-se a milhões. Urge crear-se uma commissão especial que fique encarregada do preparo de folhetos evangelicos, que preencham as necessidades dos respectivos campos. Eis ahi, irmãos, em linguagem singela, um esbOço que dará apenas uma paU ida idéa do trabalho da Casa PubliCJ'adora Baptista. Oxalá que os nossos irmãos baptistas no Brasil se compenetrem de que' possuem nesta empresa uma grande potencialidade, que com leal e franca cooperação de todos, poderá tornar-se uma poderosa alavancapara a extensão do reino de Christo nesta abençoada patria. Relatorio da Casa Publicadora 5 Apresentado pelo Gerente, Salomão L. Ginsburg, á Junta de Publicações para a Convenção na Victoria, 1918. ' .\pesar das grandes 11lctas e difficuldades que o mundo tem experimentado, especialmente desde a nossa ultima Convenção, reunida em São Paulo, a Casa Publicadora Baptista sente-se feliz por poderapresentar aos irmãos reunidos em Convenção um relatario bem animador. Dpus tem est.ado comnosco f' o seu poder se tem manifestado' df1 muitos modos e maneiras. Com o. coração transbordando de gratidão, louvamos e engrandec('mos o spu bemdito nome. Não se tendo reunido a Convpnção desde 1916, desejamos apl'\'í'entul', em ligeiros t.raços, o movimento da Casa desde aquella data até o fim do mez p. p. As estatistic.a.s do corrente anno não estão completas, visto que o balanço d·a Casa ~ feito em principio do anno; porem, mesmo {!ssim, faeil será julgar do que foi feito durante o anno corrente, o mais difficil dr' todos para a Casa, senão para o mundo inteiro. 00 00 00 1. () movimento da Cai:to. foi o seguinte: Recebido em 1916, 83:059$585; em 1917. 83:'380$940; em '1918, é:,t(~ 30 de nov., 82 :612$715. Pago em 1916, 81 :722$585; em 1917. 82:820$185; em 1918. até 30 dfl nov .. 81 :141$615; :'i2ldo em caixa atp 30 de nov.; 1 :471$100. 2. O movimento di' Cont(J Con'ente, i:'ijo ('>. compras e vfmdas a crl'li i t (l, foi o seguinte: Compras a credito em 1916. 118:078$860; em 1917, 97 :278$OR4; em H118, af?' 30 de nov.l O~ :/'08$670. V('ndas a credito, em 1916, 11:?:76/'!liS30; em 1917, 91 :523$426; em tn18, atr 30 de noy., 99 :31:2$1mL 3. (J movimento da Conta de Jl f'rradorias, foi o seguintc: Comprado em 1916, /'3 :736$065; em 1917, 132 :063$044; em 1018. ah', :30 de nov., 139 :S90$566. \ Vfmdido em 1916, 50:005$465; em 1917, 99:989'15494; eIll HHS. até 30 de nov., lOS :223$726. ~. A conta ela Literatura D01ninical I ('vp o seguinte movimcnto financeiro: Despezas em 1916, 4:594$630; em '1917. 6:534$900; em 1918, aj,(~ 30 de nov., 7 :736$350. Recf1bido em 1916, 9:618$225: em 1917, 11 :091$745; em HH8, aiA 30 de nov., 14 :724$604. ;l. :\ Caixa do Jornal Baptista teve o seguinte movimento: (;a~;1.1) em 19'16, '1(l:565$230; em HH7, 14:699$200; em HHS, ati' ~JO dr nóv., 20: 1 :2()~045. : Õ : ~té Relalorio da Casa Publicadora -Recebido em 1916, 9 :843$330; em -1917, 10 :622$420; em 1918, 30 de nov., 15 :190$355. A Caixa do "J. B. ". apesar de todos os esforços, tem tido um deficit até 30 de novo de 4 :938$690. 6. A Olficina de Trabalhos teve o seguinte movimento: Recebido em 1916, 32:137$900; em 1917, 56:374$780; em 1918, até 30 de nov., 40: i 44$860. Despezas em 1916, 28:691$440; em 1917, 43 :937$650; em 1918, aft· 30 de nov., 50 :744$860. ~estas despBzas acham-se incluidos os salarios do pessoal das '0 ffic i nas, material typographico, etc. 7. Caixa de offertas: Recebido em 1916, 1: 560$560; em 1917, 1: 355$500; em 1918, até 30 de novo 2: 214$765. Todo est.e dinheiro- está sendo usado no pagamento de assignaturas (' na remessa de livros e escripturas para os presos nas cadeias publicas no Brasil. As offerflas do anno corrente vieram dos seguin-tes campos: Fluminense, 622$775; District.o Federal, 386$190; Victoria, 286$200; Paulistano, 339$400; Amazonense, 157$000; Mineiro, 130$000, Bahiano (inclusive 5$000 do Estado de Sergipe), 102$000; Pernambucano inclusive 9$000 da Parahyha do' Norte, 10$000 do Estado de Alagõas e 4$300 do R. G: do 2\ orle-) , 52$300; Rio G. do Sul, 65$800; Paranaense. 42$000; Mattv GrossD, 31$100. Total 2:214$765 8. O valor da Casa Publicadora, incluindo propriedade, machie mercadorias, foi o seguinte: 'Em fev. de 1916 foi de 116$587$167; em dez. de 1916, chegou a -J 28: 461$957, tendo-se verificado, após o balanço ger·al da Casa, um lucro liquido de 11 :874$790; em dez. de 1917, alcançou 150:442$970, ist.o l', um lucro liquido, após o balanço, na importancia de 21 :981$013. Este anno ainda não foi passiveI averiguar; só depois do balanço geral. ni~U1os 9. Isto, quanto a fiIianças. Emquanto a trabalhos feitos pela. para a nossa denominação e a causa em geral, só vamos dar oql1P foi feito durante o anno corrente, senão Q nosso relatorio tornarsp-ia volumoso demais. I.~asa TRABALHOS PUBLICADOS PELA CASA PUBLICADORA BAPTISTA, DE JANEIRO A ~OVEMBRO DE 1918 LIVROS (W.OOO Volumes d.e livros: Pratica da Or-ação, pelo dr. W. E. Entz- minger; Casca de Xoz, traducção; Pontos de Nossa Historia, dos profs. Souza; Lpndas Hebra.icas, do sr. Nicolau Rodrigues; Manuaes, Caracteres 'Bíblicos, Como trazer almas a Christo, da União (;pral das Senhoras; Catalogo da Casa; Relatorio da Casa Publicadora : 7 : Cantores; O Fumo (' .seus effeitos, pelo dr. Pananaguá; 'l'rabalhos diversos do Collegio Baptista; Estatutos da Soco Coop. da 1" Egreja do IUo; Cadernetas. JORNAES E REVISTAS t90.000 Exempl,ares de Jornaes: Jornal Baptista, de 1 a 50; Baptista Federal; Mensageiro, da Egr. Bapt. de ~ictheroy; A Circular, da 1a Egr. BapL do Rio; O Cooperador, da Ass. R. do Rio. 169.000 Exemplares do Guia da Infancia. 30.000 Exemplares da Revista de A.dultos. 3.000 Exemplares da Revista Intermediaria. 20.000 Cartões. 26 .000 Textos Aureos. 2 . 000 Lições Primarias. FOLHETOS, AVULSOS, ETC. :2;5.000 Exemplares de Foltietos: A Viagem. Repto aos Catholieos, O Joven Tambor, Purgatorio, Os ultimos cinco minutos, Tempos Actuaes, Darbystas, Precursores da Religião, A Biblia, Religião Nova, Cartas do Presidf'nte \Vilson, Os dois inimigos doBrasil, Aos lavradores. Maria, Mãe de Jesus. Thermometro Espiritual, Porque creio na Vida Futura, Arca da Salvação. Benção Papal, QUf' farei para me salvar?, Dizimistas e não dizimístas. TRATADOS 47,000 Exemplares de Tratados: Tres Razões, Graça de Deus. Baptismo Bíblico, Filho Prodigo, Relig'ião Evangelicà. Consolo do Crente, Transfiguração de Christo, Departamento do Lar. PARA A A. C. M. 2:2.000 Exemplares de trabalhos divprsos: Boletins, Mappas em In~ glez, Folhetos: Hyg'iene Sexual, A Impureza do Homem. Christãos, Moços e Yelhos. PARA OS METHODISTAS 3.400 Exemplares dt' trabalhos diversos: Relatorios em inglez e pOl'tuguez, do dr. H. C. Tueker; Cartões e avulsos. PARA A EGREJA EPISCOPAL 3.000 Folhas e enveloppes para a ~gr. ,Anglicana. PARA A SOCo BIBL1CA BRITANNICA ;3 • 000 Folhas impressas. Relatorio da Casa Publicadora :8 PARA o HOSPITAL EVANGELICO :'L 600 Diversos trabalhos: mentos. Estatutos, Avulsos, Cartões e Reg'ula- PARA A UNIÃO DAS ESCOLAS DOMINICAES - ~. foj 500 Trabalhos diversos: Liçõ.es Primarias e Programmas. PARA A SOC. DE ESFORÇO CHRISTÃO 5.200 Trabalhos diversos: Cartões, Estatisticas, leLc. PARA OS CONGREGACIONALlSTÀS 30.000 Trabalhos diYe~'sos: O Chrisfão, llclaLorios para Surdos, Relatorio para a Egr. Evangelic:a Fluminense e Avulsos. PARA A UNION CHURCH i2.000 Trabalhos diversos: Tlw COl11munity Outlook, Convites, Programma.s, Convitps da Cruz Vermelha, etc. PARA OS PRESBYTERIANOS ;!:!.OOO Trabalhos diversos: Folhetos do dr. Felippe -Landes, The~('~ e Hymnos, Legião Propagandisla, TI'4'zentos de Gedeão, O Sabbado Christão. * 'Os 10. Concluindo, desejmnos ('homo}' sr'guintes factos: II atte-nção dos Baptista~_p(l/'fT i) A necessidade urgente de augmentar-se a lista dos assiguautes do "Jornal Baptista", Se o numero de assignantes attingisse a 5.000, u jornal não só pagaria suas despezas correntes, co~o augmenf.aria o numero de paginas até 1:? ou 16. E porque não fazeI-o? Bastaria quI' c.ada obreiro fizesse um pequeno esforço p os 5.000 assignantes spriam certos. Actualmente só temos 3.000. mais ou menos, e destes mais dI' 500 vão para as cadeias. ii) .-\ necessidade de estar f' 11/ dia COln a literatura dominical t\ ~uando possivel, enviar o dinheiro directamente á Casa e não por infYl'mediu de terceiros, o que !Plll sido causa de muitos transtorno~" Uma edição de 10.000 exemplares exige muito capital c nem sempre u _Casa está em condições de fazer despezas de contos e contos de r(~is. AI(~m disso, com o dinheiro em caixa ser-nos-ha facil adquirir o material em condições mais vantajosas. iii) A urgente necessidade da creação de um fundo pm'Q publicação de livros e folhetos para distribuição gratuita. Muitos dos nossos irmãos pensam que a Casa Publicadora deve distribuir a sua literatura de graça, não se lembrando estes que -.cada pedaço de papel (~usta dinheiro e que cada linha feital na machina de linotypo tem qUH ser paga. Entretanto, é indiscuti \"el o valor da folha· impressa, do foHl,eLo adequado e devemos tel-os para a larga, divulgação entre todas Relaiorio da Casa· Publicadora :9 : a~_--.Slasses sociaes. Pará a realização deste objectivo, só a crea\'ão de um fundo geral que pode ser fOI'mado por llleio de collecLas e offerias f>speciaes e administrado .por uma eommissão especial. Se a Conven·ção pudesse trat.ar deste assumpto e resolver este problema, ~eria de grande proveito. iv; A Casa Publicadora acha-se apparelhada para todo e qualtrabalho e em condições de servir a iodas as empresas da nossa denominação. Não nos é passiveI fazer o trabalho de graça; porf>m, ._para as nossas egrejas, nossas escolas e nos~as empresas fazemo\-o pf'lo mínimo preço passiveI e enl condições qlw nenhuma outra casa ;-;prá capaz de fazer. Pedimos, pois. a todo::: que SI' interessam pelo erpseimento e augmento da nossa empresa publicadora, que se lembrem de nós e que se convençam de que qualquer lucro que a Casa tenha 'é aproveitado a. favor da Causa de Deus. l}l.wr y) Chamamos a aUenção dos interessados que a Casa Publica·dora tem seus agent.es e representant.es cm .:\"ovu York, Londres, l . ish(,a, Madrid e Buenos Aires e facil lhe (~ mandar huscar qualquer merradoria do seu ramo de negocio. Aos diredores dos nossos Collegios e Spminarios esta noticia deve SPI' de grandc' interesse, pois a Casa se acha apparelhada para servil-os em tudo quanto precisarem. :\ã(l ha duvida, que nestes ultimas tres annos tem havido muitas irrl'glllaridades E' falhas, devido á E'sc·asspz dr transportp: a crise pstá passando, tudo em brevt' voltará á normalidadp p a Casa Pnhlicadora com gosto, prazer E' presteza servirá aos irmão::; e freguezf'::; ('m tudo quant.o es{('.ia ao seu alcance. Logo que as eondü;,ôps o IwrmiU tI'em. f'speramos abrir um escriptorio ou mesmo deposito no c,entro da cidadp e as:::im dar mais D('SI'Ilvolvimento á parLe eommel'eial da Casa Publicadora. ~\ 1(' (J presPlltp não nos lem sido possilvpl dar f'sl .. passo, que tl'mos a l'f'rt.eza muito auxiliará o desenvolvimento cOl)1ml'rciar da riossa pmpl't'sa: 110l'l'm. com o desapparecimento d,;s diffkuldades de t ransporle. nos sf'Tá facil dar este passo num ft1lUI'O não remoto. Em fins dr HH 7, tivemos uma porta alug'aàa no ('Nitro da cidade (' que deu bcm;.; J"(~Sll! tados. Infelizmente, não 110S foi possiYf'1 continuar com l'sLa porta .aberta, já por ser pequena demais para o que nós necessitavamos e já por sobrecarregar com despezas iuuteis, Em todo o caso, Ip1110S este alvo em vista e esperamos, com o auxilio dI" Deu=-,. realizaI-o. Eut l'eLanto, não nos temos descuida.do da propaganda !lO ('('11tro e da vendagem de livros, mormentf' d(' biblias por meio da colportagem. Não nos é possivpl dar o numero exacto df' biblias e novos testamentos venâidüs; porem. na Conta de Mercadorias vendidas, pntra uma bôa porção de exemplares da Escriptura Sagrada. vi) "Lembrae-vos dos prt'sos. como se juntamentt' estivesseis 1)l'PSOS", exclama o apostolo. Durantp o anno eOlTPllte as contribuições ,a favor dos presos têm augment,ado admiravplnlPnte; porem, mesmo : 10 : Relatorio da Casa Publicadora assim não chegou a cobrir as despezas que temos tido, apesar do abatimento que fazemos na imporf.ancia da assigntuva. Entretanto, os resultados tém sido maravilhosos. Deus tem-se utilisado deste esforço e sacrificio e abençoado este trabalho gloriosamente, como o attesbam as ('artas recebidas de todas as partes do Brasil. Se possivel fÔr, vejamos se duranle o anno p. f. não conseguimos augmentar a contribuição a -5 : 000$000, para podermos mandar o Jornal a miJ cadeias. vii) Em conclusão, queremos de coração agradecer a todos que tão hondosamente nos auxiliaram no Lraha,lho da Casa, especialmentf~ aos agentes dos diversos campos, que com gosto e sacrificios pessoaes serviram a nossa empresa, como Lambem aos que voluntariamente se esforçaram para o engrandecimento dest.e e~;1;abf'lecimento. Tem havido faltas e defeitos, devido, rÍ1uiLas vezes, á falta de comprehensão mutua, porem, garças a Deus, tudo pstá-se normalisando e pouco a pouco se apel'ft'içoando, de fórnm tal que eom um pouco mais de paciencia, boa vontade e muita oração, a nossa Casa sf'rá o que todos almejamos que sE'ja - um grande centro de hençãos I)ara a nossa denominação no r-:1~il. ANNEXO N. II ALGUNS RESULTADOS DO TRABALHO JUNTA EFFECTUADO DURANTE O TEMPO QUE FICOU COM SUA S~DE EM SÃO PAULO. DA EM Egrejas organizadas SANTjA CATHARINA PEDRAS GRANDES com 23 membros mudou séde para Orleans do Sul onde trabalha em plena prosperidade com 60 membro,s. Foi organisada pelo sec. cor. e pastor Carlos Leiman, então missionario da Junta. Na occasião das visitas do rev. Ricardo Inke e sec. cor. ás egrejas de Rio Novo e nucIeo Rio Branco passaram propo,sta de solidariedade com a Convenção Nacional e tem contribuido regularmente para as obras das Juntas. A egreja do Rio Branco tem a honra da maior contribuição para Mis8ões Nacionaes de 1918 senão a Primeira Egreja do Rio. PARANA' Esta egreja foi organisada e recebida, na Convenção de São Paulo por intermedio do dr. W. B. Bagby, enviado pela Junta. Está sustentando seu proprio trabalho e funcciona com 60 membro,s. Paranaguá - Antonina -Organizada pelo secretario corre,spondente com 61 tem congrega- ção no logar chamado Cedro onde construiram um templo no valor de 1: 000$000. Pastor Manoel Virginio, missionario da Junta em cooperação com o R. E. Pettigrew, dirigiram a egreja. Organizada pelo missionario ManoeI Virginio e R. E. Pettigrew com 80 membros, tem templo no valor de 6: 000$000 • Assunguy - Organizada pelo no,sso missionario Manoel Virginio, membros e um templo no valor de um conto de rêis. Bucuera - tem 30 M:"TTO GROSSO Egreja de Corumbá, organizada pelo secretario correspondente com 57 membros, tem 80. Tem terreno no valor de 4: 000$000 e cerca de 4: 000$000 em dinheiro e propriedade. Corumb'ã - Congregação de 20 membros baptizados, que vae ser organizada em egreja brevemente. Aquidauana - Egreja organizada pelo incansavel missionario Pedro Barbosa e o bom pastor Seledonio Urbieta e outros irmãos de Corumbá, tem Miranda - RELATORIO DAJlJNTA templo no valor de 6: 000$000 e 54 membros; sustenta seu pastor, o dedicado irmão rev. Francisco de Araujo. Campo Grande - A egreja de Campo Grande foi organizada pelo missionario Pedro Barbosa e pastor Seledonio Urbieta com 22 membros. Mais tarde foi organizada outra egreja fóra da cidade. As duas egrejas têm 40 membros e ~ão as mais novas em Matto Grosso. A egreja de Campo Grande tem um terreno e um conto de réis 1: 000$000 para a construcção do seu templo. Escolas - O irmão Austiclinio de Abreu e João Gregorio de Urbieta, dirigiram uma escola diarla por quasi dois anno~ em Aquidauana. Esta escola ganhou um bom nome e serviu bem a causa. Resumo - O irmão Ramiro de Camargo dirigiu uma escola em Corumbá com successo por alguns mezes em 1917 1. 2. 3. 4. 5. Egrejas organizadas nos tres Estados ..... 9 Templos construidos e pagos pela,s egrejas........ 4 Terrenos pagos em logares onde ainda não fizeram templos 2 Valor das propriedades adquiridas pelas egrejas. 18: 000$ Baptismos (feitos pelo,s obreiros da Junta) dos irmãos que ainda são membros das egrejas................. .... 323 Pedimos a Deus abençoar a nova Junta e especialmente o novo secretario que terá grandes responsabilidades e deve ter a sympathia e o real apoio de todo,s nós. A. B. Deter, Sec. cor. Relatorio Financeiro RECEBIMENTOS 1916. - Julho, 300$980; agosto, 177$200; setembro, 213$300; outubro. 92$880; novembro, 97$840; dezembro, 440$740. Total, 1 :322$940. 1917 Janeiro, 555$92.0; fevereiro, 106$; março, 34$600; abril, 78$300; maio, 336$; julho, 281$700; agosto, 449$320; setembro, 45$; outubro. 546$; novembro, 87$200; dezembro, 148$000. Total, 2: 668$040. 1918. - Janeiro, 328$020; fevereiro, 54$000; março, 606$600; abril, 78$000; maio, 228$200; junho, 75$500; julho, 185$500; agosto, 471$000; setembro, 209$000; outubro, 162$000; novembro, 238$000; dezembro, 230$000. Total, 2:865$820. Total geral, 6:856$800. Total com saldo de 1915 de 264$100, 7: 120$900. 83$020 Resumo - Recebido, 7: 120$900. Pago, 7: 037$880. Saldo .. ° DESPEZAS 1916. - Julho, 636$180; agosto, 160$000;" setembro, 325$000; outubro, 253$900; novembro, 199$000; dezembro, 181$500. Total, 1: 755$580. 1917 - Janeiro, 164$400; fevereiro, 451$500; março, 153$600; abril, 151$500; maio, 151$500; junho, 151$500; julho, 151$500; agosto. 197$800: DE MiSSõES NACIONp.ES . setembro, 159$000; outubro, 151$000; novem'bro, 151$500; dezembro, 676$700. Total, 2:711$500. 1918. - Janeiro, 207$000; fevereiro, 208$000; março, 236$600; abril, 203$200; maio, 200$200; junho, 202$000; julho, 203$000; agosto, 258$000; setembro, 233$000; outubro, 217$000; novembro, 203$000; dezembro, 200$000. Total. 2: 570$800. Total geral, 7: 037$880 . DISTRI BU IÇÃO DE DESPEZAS Ordenados: Ramiro Camargo, 320$; Pedro Barbosa, 4: 200$200 ; ManoeI Virginio, 300$; Seledonio Urbieta, 550$000. Total, 5:870$000. Telegramm~s, 7$200; despezas de (escriptorio) expediente, 193$100; impressos, procuração, 15$; premio de registro postal, 52$780; viagens secret corresp., 200$; Ricardo Inke a Santa Catharina, 158$100; JQão Baptista, 40$; Ramiro Camargo para Matto Grosso, 110$; secret. corresp ao Rio (2 vezes), 85$; idem a Matto Grosso, 323$700; Austiclinio Abreu a Matto Grosso, 39$300; Pedro Barbosa a 49$700; Seledonio Urbieta, 7$000.' Total, 1: 012$800, Compra de 1 machina, 280$; retratos do Campo mattogrossense, 62$; aluguel do salão para conferencias, 45$000. Total, 387$000. Total geral, 7:037$880. QUIADRO DAS ENTRADAS DURANTE O PERIODO DE JULHO DE 1916 A DEZEM BRO DE 1918 Campo Paulistano ..... Districto Federal Fluminense ......... " Victoriense ..... Paranáense ............ Mineiro Catharinense ..... . .. Mattogrossense ....... Amazonense Rio-grandense (Leiman) Bahiano ....... ", Rio-granden,se (Duns tan) ....... Casa Publicadora ........ Anonymo '. "enda de 2 machinas de escrever 1916 461$000 341$680 70$360 197$200 55$000 5$000 95$000 32$000 25$200 35$500 1917 362$200 595$800 178$820 331$500 130$000 43$500 204$000 42$300 177$600 Total 1:450$700 1:211$980 689$520 991$700 295$000 107$200 606$000 74$300 25$200 66$500 605$000 14$000 307$520 25$500 30$000 1$680 337$520 6$680 350$000 350$000 2:668$040 2:865$820 6:856$800 31$000 427$400 5$000 1:322$940 1918 627$500 274$500 440$340 463$000 110$000 58$700 307$000 39$5IJÜ A. B. Deter, Sec. cor. r,l1T'itvha lfi-12-191R, ANNEXO N. III ((]))JLJLIEGn(Q) E SIEmnNAiH((] JB3AI?IH~lL~ ~l~IElK([;AN([)) )RASllILIEllR({)) Relatorio do Collegio e Seminario Baptista do Rio, apresentado pela Junta Administrativa á Convenção Baptista Brasileira, realizada em Victoria, em 7 a 11 de Dezembro de 1918. Desde qm' a Convenção Baptista Brasileira se reuniu em Sã-o Paulo. no mez de Junho de 1916. a benção divina tem pousado sobre II Collpgio e Seminarjo Baptista do Rio. Apesar da conflagração mundial f-' a crise nacion~l, este estabelecimento, pela graca de Deus, tem grandemen1.t' progredido em quasi. todas as suas phases de vida. O numero de matriculados t.em augmenbado; o de graduados, embora re..duzido. tem alcançado- uma média. de cinco cada anno. A porcenLag'em de alumno,s approvados revela o facto que o ensino ministrado nas aulas é garantido. Temos tambem podido fazer face ás despezas sempre ·eI'('seenLes, como mais adiante poderá ser visto. Portanto, paremos aqui para dar graças a Deus pela vrosperidade do Collegio e Seminario Baptista. pelo serviço que elle prestou á mocidade bnasileira durant~ esLes dois annos p meio; não falando agora nos serviços anteriores. Talvez nem todos saibam que este estabelecimento se compõe de um collegio e bem assim de um seminario;, que, como collegio, fornece instrucção a moços e mOCas, Lendo dois internatos, a uma meia hora de bond, distantes um do outro. Os seminaristas gosam dos privilegios e vantagens do Internato Masculino, situado á rua Dr. José Hygino 332; t'mqllanto do Internato Feminino, sito á rua do Bispo 157, aprovei tum as jovens ('andidatas ao magisterio das nossas egrej as que gosam de uma vantajosü condição de favor. Os internos e ('xt,ernos frequentam as nwsmas aulas, collegiaes; mas .a matricula de externos na secção feminina, limita-se a meninos de pouca edade. A direcç,ão é uma só. O director é. o dr. J. \V .. Shepard, o qual, tendo gosado um periodo de ferias nos Estados Unidos, é esperado no Rio por todo o mez corrente. Cada internato é interiormente adminis1rado por pessõa idonea, e da maxima confiauç,a, e que nelle reside com a sua exm. a familia; o Internato Masculino, na rua Dr. José Hygino·, pelo dr. Richard Inke, tambem lente do SemiIlario; o Feminino, da rua do Bispo, pela exm~· s~r.a Soren, esposa do dr. F. F. Soren.· As duas secções do CoUegio seguem os mesmos cursos, excepto que o ('Ul'SO paru meninas chega até () segundo anno preparatorio; maH ê.l Junta Administ.rativa pretende de anno rm a.nno accrescentar egual 2 Relatorio do ColIegio Baptista periodo no curso, até chegar ao curso completo. Os seminaristas cursam ao mesmo tempo, mas com sérias inconveniencias, as aulas do Seminario e do CpIlegio. O calen<fario é o mesmo para o Collegio e Seminario. Os candidatos ao magisterio, gosam da mesma condição pri vilegiada dos c.andidatos ao ministerio, quanto ao custo da manutenção. Durante o anno de 1916, matricularam-se no Collegio e Seminario 242 !3-lumnos. Deste numero, 64 assistiram as aulas da Filial da Rua do Bispo, sendo 96 as aulas primarias, e 82 as aulas adiantadas~ á Rua Dr ~ José Hygino. No anno de 1917, a matricula na Rua do Bispo foi de 97, e n'a Rua Dr. José Hygino. 107 nas aulas primarias e 94 nas preparatorias ou superiores, perfazendo um total de 298. O numero do corrente anno é, para a Rua do Bispo, 103, e para 3 Rua Dr. José Hygino, 129, nas aulas primadas e 103 nas adiantadas, attingindo, mau grado as difficeis condições financeiras da. actualidade, o total de 335. Em 1916, a receita foí de 114 :055$930, a despeza de 113 :640$570, deixando em caixa um saldo de 415$360; mas ficou uma divida de 11 :804$120. Durante este anno, 1918, sessenta estudantes receberam ensino gratuito, dezoito pagaram só a metade do ensino, quarenta e dois gosaram de abatimento na pensão, sommando ao todo 29: 187$000; tal foi a contribuição do nosso Collegio á educação brasileira. Em 1917, a receita foi de 1/13 :116$900, e a despeza de 143 :100$300; havendo o saldo de 16$600, e um deficit de contas a pagar na importancia de 11 :047$260. Entretanto. ha a accrescentar a este deficit mais dois, dos. novos edificios, importando em 7 :980$240. Mas o Collegio combateu, como nos annüs anteriores. o analphabetismo com uma eontribuição avaliada em 31: 117$500. Durante o anno que finda, o Collegio e Seminario puderam liquidar uma divida de' oito contos, mais ou menos, á .1 unb, de Missões Estrangeiras, nos Estados Unidos. Até ao meiado de Outubro, esperavase poder fechar a escripturação do anno em condições mnito favoraveis, tendo ao fim de Setembro se reduzido o deficit do anno passado de 19 :027$500 par>a 10: 389$27 O. Mas, a "Influenza Hespanhola ,. veiu prejudicar-nos grandemente. Ainda não nos foi possivel calcular este prejuízo. E podemos affirmar: sem receio de CITO, que a denominação Baptista no fim do anno de 1918 terá recebido do Collegio, representado no abatimento a alumnos baptistas, ou filhos de baptistas, favores no valor de uns trin1 a .contos. Se o Collegio e 'Seminario do Rio fazem appello ás' egrejas para contribuições, não é por amor de mendigar, mas é porque sentem o J?eso do deficit. e o ,devér imperativo. de facultar; á mocidad'e brasileira os melhores meios de' se preparar para uma vida util á patria, á denominação e a Deus e porque pensam que os amigos da instru_cção ,desejam cooperar com elles nesta nobre e elevada empresa. Y ' Relatorio do Collegio Bap~sta 3 ( A qualidade dos trabal hos nas aulas é cada vez mais saUsfactoria. E' natural que de anno em anno se torne menos o numero de mudanças no Corpo Docente. As poucas que tem _havido durante estes dois annos e tanto, o fortaleceram. Também o Corpo Discent.e está ficando mais constante. Esta estabilidade de professores e estudantes faz com que os trabalhos nas aulas do Collegio e Seminario sejam sempre os melhores. Em 1916 foram reprovados nos exames do nosso Collegio somente 25, e os que falharam em duas materias, 37; em 1917, os reprovados foram 10 e os que falharam duas mat.-erias, 38. Os approvados nos exames do Collegio Baptista em 1916, foram 104, e (~m 190, 188. Tambem a prova do mesmo se acha na bôa porcentagem dos nossos alumnos ia.pprovados nos ~xames publicos. Ainda não foi possivel organizar est.a estatística do corrente anno, mas sabemos que o numero de reprovações é reduzido. Em 1916, fOl'lam formados pelo Collegio e Seminario 5; em 191 i. 3; e em 1918, 5. As maiores mudanças que se deram durante a epoca deste relatorio são as seguintes: Foram acabados e occupados no principio de 1917 dois edifícios, o grande "Judson Hall" e a residencia do Director Aquelle foi eonstruido por 187 :000$000, mais ou menos, dinheiro est~ que é uma parte do que a Junta de Missões Estrangeiras da Convenção do Sul dos Estados Unidos angariou em memoria do notavel missionario Judson e, por isso, este edifieio de aulas e administração foi denominado "Judson Hall" A bella residencia custou cerca de vinte e tres contos de réis, quantia esta tambem que veiu dos Estados Unidos. Deve-se repetir que os donativos para estes dois edificios não chegaram para pagar todas as contas da sua construcção, restando um defici t bem regular. Porem, damos graças ao Senhor que existem, para sua gloria, um edifieio proprio para as aulas do Coll'egio e' Semin:lrio C' Seminario Baptista e uma residencia para o seu director. Durante o corrente anno, da mesma fonte, veiu mais a importancia de 70 :000$000, mais ou menos, com a qual a Junta comprou, por ordem dos doadores, um grande lote contiguo aos terrenos primitivos do Collegio e Seminario, garantindo assim o seu futuro. Mas ella não ficará totaln1f'nt~ satisfeita se não puder comprar toda a espaçosa chacara de Itacurussá, com todos os seus edifícios que 'O Çollegio está occupando, á CUSt:l de bom alugueL No Corpo Docente as mudanças são poucas e é desnecessario men('ional-as. Porem, é com regosijo que relatamos alguns accrescimos. O dr. C. A. Baker e familia, dos Estados I1nidos, chegou ao Collegio e Seminario no mez de Novembro de 1917, para prestar serviço no desenvolvimento do Curso Normal; e, leccionando ha apenas um anno, .iá revelou o muito que se poderá esperar delle. . O dr. n. J. Inke, convidado pelo dr .•T. W. Sh~pard e a Junta Administrativa,. veiu em Fevereiro de 1917 para assumir a superint.endenria do Internato .e Jeceionar, entre outras mat.erias, Historia Ercle-:- 4 Relatorio do CoUegio Baptista- siastica no Seminario. Durante dois annos, tem conquistado a estima e confiança de todos, pela sua bondade e competencia. A ausencia do dr. Shepard desfalcou bastante o Corpo Docente' do Seminario e a directoria de todo o esta.belecimento, mas o dr. F. F Boren, sempre prompto para se sacrificar em prol do bem da causa, ·consentiu em substituil-o em parte, leccionando em algumas aulas, com .() que nos ministrou valioso auxilio quando era mais necessario. Esperamos da America do Norte mais um professor, o dr. Hites. nomeado já ha 'algum tempo para fazer parte do nosso Corpo Docente. ~ os cursos não tem havido mudança importante. Porem, o do Seminario exige algumas que o Corpo Docente tenciona recommendar dentro em breve. Tem sido costume dos seminaristas' fazerem os dois 'Cursos ao mesmo tempo, mas prejudicando sériamente os seus estudos no Seminario. Oxalá que breve chegue o dia quando muitos canc;lidatos ao ministerio terminem o seu curso do Collegio antes de começarem (I do Seminario. Quando o governo brasileiro ordenou o sorteio militar e facultou a linha de tiro como meio de evitaI-o, o Collegio e Seminario teve de -enfrentar esta nova situação. A Junta, então, crendo que o orente, como tambem o descrente, devem dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que ~ de Deus; que o serviço de soldado é necessario para a defesa da patria; que a separação da egreja do estado não isenta o crente do -sagrado dever de defender com altruismo christão, o governo e a sociedade; que os ensinamentos biblicos são tão elaros contra odio c vingança. como () são a favor da protecção, com amor, do Q.roprio ser, da familia, do governo e da sociedade: t' que em tempos difficeis. recusar ao governo o devido apoio, at~ a propria vida, se necessario, é desobedecer a Peus; sabendo que são incalculaveis as vantagens do moço ter a sua isenção do sorteio, taes como: continuar a vida normal sem interrupção, evitar o serviço de um soldado commum na roa ou em outro logar qualquer, ao mandato dos seus superiores, e ao mesmo tempo se habilitar para intelligentemente, e com promptidão, servir a patria; contemplando tudo isto na sua applicação aos seminaristas, como 'podia ser que dois annos de soldado arrastassem o chamado por Deus para longe da carreira de prégar o sacro santo Evangelho; que dois annos incapacitassem o seu corpo e a sua mente para depois annunciar as bôas novas; e que dois annos assim gastos, o fossem inutilmente; e julgando que quem se oppuzesse a tal programma não seria digno nem competente para ser pastor de uma egreja baptista; resolveu consentir que aos alumnos do Collegio e Seminario fossem facultadas as vantagens de uma Linha de Tiro, como meio de evitar o militarismo na! suas fórmas mais severas, e .ao mesmo tempo satisfazer todas as exigencias do governo, durante o período de treinagem, c'omo se tem feito nos estabelecimentos de ensino baptistas na America do Norte. Tem funccionadQ a Linha de Tiro na i nossa casa por tres mezes com enthusiasmo por parte de quasi todos. Relatorio do Cóllegio Baptista 5 A Linha de Tiro- não é uma organização do Collegio e 8eminario Baptista. O corpo de alumnos apenas serviu-se da directoria da c.asa como vehiculo para o seu pedido ao governo, para que fosse nomeado um sargento para organizaI-os em linha de tiro e treinaI-os convenientemente. As disposições do governo para as linhas dp tiro em collegios são que o sargento nomeado faça o seu trabalho a horas em que não sejam prejudicados os trabalhos collegiaes. Mas (j sargento instructor pertence ao exercito, não fazendo parte alguma do Collegio. A linha de tiro é organizada pela official~dade do governo. O arniamento é fornecido pelo governo, e ao governo pertence. O Collegio e Seminario não tem obrigação alguma com o governo nem nenhuma especie de compromisso; mas dão seu apoio moral á linha de tiro, e fazem o possivel por que ella se torne ef'ficiente. Em connexão com a linha de tiro, foi org"lnizado um grupo de .escoteiros. E' de esperar que esta organização ajude muito no desenvolvimento do corpo e do caractf'r dos associados. Desde a Convenção em S. Paulo, como antes, tem havido alguns easos de expulsão .a lamentar. Porem, é só assim que o moral do eslabp]pcimento poderá ser mantido no eleyado nivel christão. E para guardai-o puro, augmenta-se a vigilancia nos rpcreios e dormitorios. á m.'dida que o numero de alumnos augmenta. Por outro lado, de vez em quando um alumno do Collegio se converte e se baptiza. No anno fjndo, duas professoras foram baptizadas 50b profissão de fé. E' grande o nosso regosijo ao vôr os professores não bapUstas se intr~re~~:mrem na c~usa do bemdito Mestre: e temos mesmo professores destes que trabalham com denodo admil'avel a favor dos planos da nossa denominação na Capital Fedeml. :Y()rmalista~ e Seminaristas. A estatística de 191 i reIJrpst'nta justament.e o que o Collegio e Seminario estão fazendo nestas duas phases de sua actividade. Houve vinte e eincõ que manifestaram a sua resolução de concluirem o Curso Normal e trinta e' cinco que se preparav.am para prégar o Evangelho. Entre os que desejam servir ao Mestre Divino como professores. ha muito poucos suffieientemente ade'antados para começarem o Curso Normal. Porem, graças ao seu bom senso, estão lançando os alicerces para uma bonita carreira. Que Deus levante muitos para entrarem neste campo de serviço tão promettedor I Os seminaristas, em regra, continuam aquella marcha segura para se habilitarem, afim de preencherem a~ lacunas nas egrejas baptistas. O seu numero não tem varit,tdo sensivelmente, por algum tempo. Assistem os cultos das egrej as da Capital; aj udam em toda a qualidade d~ trabalho .. Elles passam por grandes provações, faltando-lhes, muitas vezes. não somente dinheiro, mas tambem livros e até roupa. Devemos olhar para elles com sympathia, amor e cooperação. 6 Relatorio do CoUegio Baptista A dir.eetoria dú Seminario tem notado com muito prazer a 1.endencia dos diversos campos se intere·ssarem, não somente na ajuda dos :-;(Iminaristas actuaes, mas tambem na escolha dos futuros. Que haj a muitos chamados por Deus para a santa seára já branca, esperando os ceifeiros! Préguem os pastores sobre a necessidade de mais ministros, com a divina chamada. Orem as egrejas que o Espirito Santo convença mo~~(IS em grande numero, pura prégarem a salvação ás muI tidões de pt'\!'di dos, peJos quaes o unigenito Filho de Deus morreu! "Ora, A'quelle" que é poderoso para vos confirmar, segundo, omeu eyangelho, t' a prégação de Jesus Christo, conforme a revelação do mysterio que desde tempos eternos foi encoberto, mas agora se manifestou, fi se notificou pelas Escripluras dos propheLas, segundo o mandamento do Deus eterno, para obediencia da fé entre todás as na~~()t~s. ao unico Deus sabio,,,seja gloria por Jesus Christo pam todo sempre. Amen" (Rom. 16 :25-27). ANNEXO N. IV Relatorio da Junta apresentado á Convenção, reunida na Victoria, em 1918. Muitas e muitas graças temos que dar ao nosso Deus pelo que Elle tem feit'Q. nos campos missionarios sustentados pelas egrejas baptistas desde o seu inicio. Na sua misericordia e bondade, Elle se tem utilisado dos nossos fracos esforços e sacrificios e abençoado a nossa iniciativa de modos c maneiras muito alem das nossas espectativas; sim, mesmo alem da nossa fé. Tanto o campo Chileno, como o de Portugal, estão em progresso cada vez mais animador e apesar das muitas difficuldades, especialmente nestes bltimos annos, o trabalho tem continuado a progredir de f6rma tal que, como o psalmisla, podemos exclamar: ''Lembrae-vos das maravilhas que fez, dos seus prodigios e dos juizos da sua bocca." I!J I!J 00 Para se apreciar o que Deus tem feito, vamos relatar em poucas palavras as grandes difficuldades que nos auxiliou a superar. 1. Quando em 1916, a Convenção reunida em S. Paulo, escolheu a actual administração, os negocios da Junta estavam benj embaraçados. Ao Campo Chileno não tinha sido remettido auxilio algum por mais de oito mezes, e os recursos para o trabalho em Portugal vinham muito escassamente. A Junta, ao assumir a administração, viu-se em grande aperto, sendo obrigada a contrahir emprestimos para pagamento da mensalidade do nosso obreiro em Portugal. Felizmente, esta phase do trabalho passou rapidamente e as contribuições das egrejas têm vindo com régularid'ade e sufficiencia admiravel. 2. Out.ra difficuldade que tivemos, foi a falta da reunião da Convenção desde 1916. O que isto significa, somente os que estão á testa de trabalhos como este sabem avaliar. Kuma Convenção empresas como eSDc'1 recebem impetos, inspirações e despertamentos como em nenhuma outra oceasião. Alem disso, é uma occasião quando se trocam idóas 80,:" bl'c planos e projectos c se discutem relatorios f' pareceres, tudo servindo para firmar a obra e levar ávante a iniciativa. Este auxilio valioso tBlll nos faltado desde 1916 c atrapalhado bastante; porem, esperamos em Deus que tal facto não se reproduza., e que para o futuro as nossas Juntas tenham opportunidade de apresentar os trabalhos feitos e assim alcanQar os auxilios das grandes reuniões e dos grandes oradores. 3. A maior difficuldade que enfrentamos foi esta terivel guerra que, felizmente, acaba de chegar ao seu termo final. A falta de recursos em muitas partes do campo brasileiro, a carestia excessiva dos principaes elementos de vidij, e a faI ta de trabalho para ffitlitQs dos 110~SO~ 2 Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras irmãos, tC'm diffieultado algum t.anto o dt'Sí'IlVolvinH'nLo da obra que irmãos, 110S confia:--;1 l'S: a}wsar dp iudo isso, não lemos razão d(' queixa, porque, graç~as ao Senhor, uão tPllIUS Lido falta alguma. ainda que lambem não temo.;; tido sobejos. ,L Dos 111emhros da .Junta, ('s('cd llidns na ult i 111 a COllYPIlç-ão, IkllS foi st'rvido chamar para si nosso zploso p dedieado jrmão t]wsoul'eir(), _-\n1onio de Andrade Bastos. Seu amor cnLranhadu pela sua patria ua1 aI, onde llouro ante8 do seu fallrcimentu esteve, t.' ondC\ auxiliou hastante o nosso missionario, fc,z'com que elle dE'dicassf' todos os SPus f's!'t)l'(.'os no importante cargo que ião dignamente occupou. Foi clwmado l'Pl)entinamente pal~a a presença do S('n1101' (' .a .lunta ,iu-s!' privada de um bom auxiliar e grande amif.!o da Causa das ~Iissü"s. 5. ~o Campo dr Portugal S(lfl'rpnlOs a }J('rda do llOSSU obrE'il'o Hraulio da ~ilva. que grandt's f' re\'l'lantr's srrYiços i'slavu pn'slundo :1 (:ausa cie l)"u::; llaquelle puiz (' que llmitu (' muito ('~ta\'êl prollleltendo para () futuro da ohra. _\11 1HI:-::-:Il mis~i()llaI'i() p:-;f(' 1'al1('('in1l'nlo (',UlS(tll !.:l'alll!i' tI'dIlS!PI'IHl, 111'inmdo-o do llnieo U1lXiliul' dI' quI' dj~pünha llO seu trabalho cada vez mai~ l·l'l· ...;('cnte. Y(')S, Todas as diffieuldadf's. fll1l'('m, acima llwn('Íonadas. r , 'al\'illll a grande mi~ericordia dI' Deus para conlllOseo. dando-nos a vic.toria (~ glorificando-sI' a ;-;i lll(':,l1lO no:, l'P:mltados. Em pOU('(l:-: pala\Ta:-: TH)Ci,.mos relatar o qUE' Deus tem feito para que ve.iam (' realizpm quI' a obra (; d'Elle (' que El1r é o nWSlllO hoje, como lwntrlll P para ~I'mprp. 1. Com J'I'lacão ús cOIltrihui~'iíl'S. a lista qw' S(' acha no fim cIpsf(' rf'latorio falará nwlhor elo quc (l qw' n(ls poderíamos élpr.(,~(·1Jf ar. ~fw Jl(':" foi lI()~~iv('l fechar o livro. "i:·;1o f('rm()~ qur saldar a:-:'confa:-i ('om () Banto encarregado do }Iagamenl () 111(,118al ao nosso 011reiro (·m Portugal. Isto será feito no mez vindouro (' o saldo frallSf('rido para a noya .1unla. dando assim tempo para qlH' a nova .1unta inirif' as s11as O}WI'a(:c-)í'~ IW comf:'~'CI do anno IJ. f. (I tamhem p\'itando intf'lTu]Jt·ãn na rl'Jll"s~a (\f> dinheiro ao no:-::-:o lllis:-,ioIlario. o qUI' na artualidade podf'I'ia (',I11:-:,ll'-IIl(l alg'um traIlslorrllJ. .\las. ypj am ('I)l!lO a~ !lnssas \:'gI'(·.h~ (' il'mãos I'~I fio adquirindo fi hahito da ('ontrjbuj~·.ão a i'ayol' Of'S! a ohra glnrin:-:a! E~I c' ('spil'ifo Ó ut'\'{'l'as animador (' nus d('V('1110S fplicital' a nós J1H'Smns. ('omo Hapli:-:I a:-i qw' ~f)lllOS, dl'sl a alm('i-!a~'ã() E' df'dir'{l(.·iill da par! t' dos n()~Sil~ irmãos. (}lI<' durant(· os onze mrz('s do aIlllO cip J!) J 8 cunixibniu a favor das .\Iis:-;r)l'~ Estrangeiras a ]'f':.:peilíJYt'j quanti:1 rl(~ lls. 2. Emquanto ao trabalho nos diYl'rsos campos, as carfas dos nossos missionarios, qUf' di' Y('Z em quando arrar('('cm nas eolllllmas do ··Jornal Bavtist.~", falam mais alio do que qualquer tousa qw' nós disI sessemos. ai ;\"0 ('rll//l){) Chile/lO as I';.!·]'(',ias'if' multirlicam f> cada a 1111 o ('cnfr'nas df' eI'('ntr~s são baptizados (l addjejonados :ís I'/:(TPjas. l\OSSO irmão vctcnilTlO, "('\T. \V D. T. MacDollald, apl'sar dOf: seus :-;c's:-:puta I' tautos Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras 3 invernos, não se canç.a, visitando, baptizando. .prégando e orgalllzando novas egrejas ou iniciando novos campos de acção. b) Em Portugal, apesar da tremenda guerra e da transformação politica que parece inclinar-se para o ultramonLanismo, a obra continúa adesftnvolver-se maravilhosamente. Infelizmente, nosso missionario est~ cançado e necessita de um anno de 6escallço, porem, até o prest'llt p não nos tem sido possivel obter um substituto. Deus, porem, hade permittir qtH' a nova .Tunta trate deste assumpto numa. das suas primeiras Sf>SSÕPS, e cllvii' um obreiro apLo (~ compdente para auxiliar () nosso missionario, João J()l'g~' dp Oliveira, nàquelk grande eampo amndurpcido para a ceifa. ~ 00 ~ Antes de encerrarmos esff: relatorio, querpmo~ submelter ú apl'('ciação da Convenção uma proposf~l da Junta Mi:-:~ioIlaria em Richmondo :.\'l1l1la das suas ultimas corrcspondcncias,o dr. T. B. Ray, nos eommunica que a~Junta da qual f'Ue é um do:,; secretarias, St' Pl'oiJ(-/t' u assumir a responsabilidade do trabalho na Republica Chilena, se não houver Dbjecção da parte :dos irmãos brasileiros, dando assim opportunidade aos irmãos brasileiros a dedicarem todo o seu afan ao campo Lusitano. A nossa JunLa, na sua ultima reunião, achou esta propDsta justa e de grande alcance, tanto para o trabalho no Chile, como para o fut.uro do nosso trabalho eI~ Portugal; porem, como a obra no Chile foi inic i ada por expressa deliberação da Convenç,ão, nenhuma resposta definit.iva nos foi possivel dar a tal proposta, sem ouvir a opinião dos irmãos re,.!.midos em Convenção. Devemos declarar que o auxilio que temos rcmcttido ao Chile tem sido somente 10.0.0 por mez, e, fdizl1wllfp. duraute este anno, esta remessa /em sido sem interrupção. ~ 00 00 Que o nosso bom Deus vos ,!..mie e allf-'nçilf' e faça prosperar fl.__ le trabalho tão abpnçoado, são os YotrlS dos YOSSos irmãos da ,Tunta de l\T. Estrangeiras. Rio, 3011111918. ------~-- CARTA DO NOSSO MISSIONARlO NA REPUBLICA CHILENA A' CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA Caros Irmãos Em nome dos irmãos chilenos, envio-vos nossas melhores saudaçõt's. Sinto-me honrado em remeltol'-VOS um relatorio, embora incompleto (visto que faltam dois mezpspara encerramento do anno C'cJIl\'('ncional), do trabaJho do Senhor cm nossos mãos, no mmo a findar. Este anno tem sido um anno assignalado por grandes difficuldades, e ao mesmo tempo por muitas bençãos, sobre nosso trabalho no 4 Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras sul e no norte. O trabalho em Valdivia soffreu durante alguns mezes por falta. de meios de supporte; e ainda está soffrendo, porgue durante quasi metade do anno os irmãos têm feito suas reuniões em CRsas particulares, por não terem meios para alugar casas proprias. Isto tem sido naturalmente um grande estorvo ao trabalho. Felizmente, que 2 Junta de Rich~ond veiu em nosso auxilio, e pudemos'- então aJngar uma bôa oasa em ponto central, pelo aluguel mensal de 90 duros chileno~. Ultimamente tivemos ali cinco baptismos. Os irmãos aI i têm mais quatro pontos para o sul. No nort.e estendemos nosso trabalho a Concepcion, onde temos uma egreja de 22 membros; e provavelmente, antes da chegada deste relatorio teremos baptizado mais umas oito ou dez pessôas. Este trabalho tem sido feito en.tre certos pentecostistas que ali residem. Ha um anno passado, uma familia baptista, mudando-se para Concepcion. achou esta seita pentecostista, no meio da qual começou a semear folhetos de propaganda, especialmente folhet.os sobre o baptismo christão; e o resultado foi que 9 delles foram baptizados e em 3 do mez corrente, baptizamos mais 13. Estes crentes são muito activos, fazem reuniões em dois logares na cidade, e visitam semanalmente a cidade de Pinco, onde ce,lebram reuniões em uma sala, os auditorios sendo de cerca de umas sessenta. pessôl1S, e onde tambem fazem reuniões ao ar livre. Em Nacimiento (tambem no norte), o trabalho propera muito. Iniciamos tambem trabalho em Los Angelos, uma grande ~idade como Temuco, onde temos tido conversões e baptismos. E o trabalho já se estendeu para o norte de BuJnes, perto de Chilian, onde as bençãos do Senhor teem sido manifestas. Necessitamos muito ali de mais uns tres ou quatro trabalha~ores. Temos quatro bons trabalhadores que poderiam ser empregados, se tivessemos os meios de sustentaI-os. Pedi á Junta de Richmond o necessario para chamarmos dois trabalhadores e estou confiante que ella o concederá. Confio tambem em que os irmãos da Argentina e do Brasil continuarão a dar-nos o auxilio que nos teem dado, durante mais um anno. Até á data presente, temos cerca de 100 hapLismos, durante dez mezes. Geralmente, temos a felicidade de effectuar baptismos durante os tres ultimos mezes; mas este anno, por causa das chuvas é uma excepção á regra. Agora mesmo, quando escrevo, está chovendo. Em Temuco o traba~ho caminha vagarosamente. Eu estou muitas vezes fóra, e assim o trabalho soffre. Por alguns mezes, somente uma vez occupei o meu proprio pulpito, num domingo de manhã, e muitas vezes estou fóra duas semanas. Estou sem ·auxiliar em Temuco, ha cerca de tres annos. Minha saude tem sido bôa durante o anno; talvez melhor do que em qualquer tempo d'a minha peregrinação terrestre, se é que minha memoria não me atraiyôa. Relatorio da Junta de Missões Éstrangeiras Eu muito desej aria estar presente- comvosco este .anno, na vossa Convenção, mas a nova egreja de Concepcion est.á-me tomando quasi todo o tempo e cuidados. De-us permittindo, pretendo est~r comvosco no anno proximo. O relatorio financeiro ser-vos-haremettido no fim do anno. Agradeço-vos, caros irmãos, pelo constante e generoso auxilio que nos tendes prestado no anno decorrente, e durante os anterioreg. O Senhor vos cumule das riquezas da sua graça, vos fortifique em eorpo e espirito, e sejaes grande henção a muitas almas. Vosso no serviço do Senhor, W D. T. MACDo~ALD. Temuro, Chile, 12 de Nov. de 1918. RELATORJO DO TRABALHO EM PORTUGAL Esperava de nosso missionario em Portugal um relatorio succint.o e ao mesmo tempo sufficientemente amplo, que escl-arecesse os irmãos quanto ao movimento do trabalho, no período ent.re a ultima e a present.a Convenção, para constar deste relat.orio da Junta; não recebemos o manuscripto; mas nosso missionario publicou um relatorio independente, com larga copia de informações, que os irmã6s terão occasião de lêr e do qual extrahimos uma interessante estatística religiosoevangelica, pela qual de algum modo os irmãos poderão fazer um juizo mais ou menos seguro do campo missionaria baptista portuguez e suas necessidades. EGREJA ~USITANA - 10 ministros, 2 prégadores leigos, 7 agrejas, 6 t.emplos, 8 missões, 8 escolas primarias, 1 escola secundaria. EGREJA METHODISTA - 2 ministros, 13 prégadores leigos, 8 missões (4 no Porto, 4 na provincia), 1 templo, 3 escolas primarias. EGREJA PRESBYTERIANA - 1 ministro, 1 prégador leigo, 1 egreja, 2 missões, 1 escola primaria, terreno para um templo. EGREJA CONGREGACIONALISTA - 2 ministros, (?) prég.ldores leigos, 3 egrejas: varias missões na provincia e Lisbôa. (A' falta de trabalhadores, as missões da provincia ficam mezes seguidos sem visitas e amortecidas), terreno para um templo. DARBYSTAS - Ha. diversos ramos, 3 prégadores. PARTICULARES - Ha um nucleo em Lisbôa, mantido por um crente do Rio de Janeiro, que fomenta uma dissidencia congregacional ista. Em Sever do Vouga um crente sustenta ali e em outras partes trabalho. BAPTISTAS - 1 ministro, 2 prégadores leigos, 4 egrejas, 1 templo, terreno em Tondela pa.ra um templo, 1. escola primaria, suspensa em setembro por difficuldades da guerra, f jornal mensal. 6 Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras CONTRIBUiÇõES DE JAN. ATE' 30 DE NOV. DE 1918 Pernambuco Egreja Baptista de Cordeiro, 31$; Limoeiro, 12$; Ilh.êtas, 55$; Jucá, 22$; Torre, 45~; Rua Imperial, 55$; Itamaracá, 11$; L' do Recife, 299$300; Vermelho, 8$; Feitosa, 30$; Nazareth da Matia, 1~f)*: Moganga, -1$; Mac.acheira, 9$; Cabo, 30$; Paulista, 35$; Victoria, 36$ Goyana, 3$; Pharol, 2$; Petrolina, ~O$: Villa Nathun, 25$; Outeiro. 2~; Rua Formosa, 20*: Rio Largo, 10$; Esc. Dom. do Recife, 123$; Esc. Dom. de Formosa, 112$600; Diversos, 10$. Total 1 :131$900 A1agôas Egreja Baptista de Mareiá, 55*: Poço, 20$; Larg'o, 40$ ;Pharol, 4$ ; Atalaia, 18$. Total Penf'do, 6*: Rio 143$000 Sergipe Egreja Baptista de Aracajú, 27$000 Parahyba do Norte Egreja da Parahyba do Norte 11$000 + Bahia *: Egrej a Baptista de Caldeirão, 9$500; Pedrão, 7 $; S. Ri ta, 22 Orobó, 10$; Conquista, 5$500; Rio Salsa, 5$; Arroz Novo, 7$500; Saubára,10$; Genipapo, 3$; 1a da Bahia, 200$; Olhos d'Agua, 2$; 13Pthel. '1$; Jequié, 31$500; Pimenteira, 5$; Capim, 1$; Areia, 1$; Bôa J'~sp(> rança, 2$; Amargosa, 2$; S. Antonio, 7$; Pontal, 5$; Philadelphia, 7$500; Riachão das M·acucas,l$; Valença, 8$; S. Cruz, 1$50.0; Genebra, 5$; Belmonte, 2$500; Joazeiro, 25$; Irará. 3$; Tres Morros, 2$; Rio Preto, 2$; Soe. de Senhoràs de S. Antonio, 10$; Congro de Bôa Vista, 4$; Diversos, 117$500. Total 532$000. Em mão do Thesoureiro da Missão, 1. : 151 $600 619$600. Total geral. .. ~ Districto Federal Egreja Baptista do Engenho de Dentro, 118$540; Ilha do Governador, 16$; S. Cruz, 13$620; S. Christovão, 125'$340; Larangeiras, 6$; Madureira, 10$; L' do Rio, 460$; Catumby, 4$; Pilares, 8$800; Campo Federal, 91$200; Diversos, 150$100., Total 1 :003$600 7 Relatorio da' Junta de Missões ·Estrangeiras E. do Rio Egreja Baptista de S; Domingos, 10$; Entre Ries, 18$; Portella. 6$; Sanna, 10$; Macueo, 11$; Vargem do Mundo, 6$500; Parahyba do ~111. 9$; Rio Preto, 2$; Bôa. Esperança, 4$; Alto Macabú, 2$; Dôres de !\1acabú, 1$; Apparecida, 16$; Friburgo, 2*; Cachoeiros de Macahé, '10$; Nictheroy, 32$; Barão de Aquino, 15$; S. Fidelis, 154$; Campos, 1$; Tanguá, 10$; Imburo, 20$; 01eo, 13$ ; Serra Escura, 8$; Pureza, 16$; Estrada ~ova, 32$; Natividade de Carangola, 25$; Campos Elysios, 2~$; Canudos, 20$; Ernesto Ma.chado, 50$200; Glycerio, 4$; Padua, 33$; Monção, 31$: 'l'abúa. 41; Capim Angola, 18$; S. José dos Campos. '1:1;: Maricá, 12$; Valença, 25$; Soco de Valença, 3$; Soco de Senhoras de Campos, 8$; Soe. Senhoras do Campo Flull1., 10$; Soe. Senh. Ernesto ~'lachado, 1$500: Uma culleela no Campo Fluminense, 80$580; Diversos, 96$080. 'rotaI 966$860 ~J s. Paulo EgTt'ja Baptista da Liberdade, 20$; Jundiuh~', 78; Santos. :?o~: :2()~: Pariquera, 20$; Campo Paulistano, 555$: U. Moc. de ::\"uyc\ Odessa, 30$; Di"C'l'sos. 64$. Total 736$000 L' d(! :-i. Paulo, * Espirito Santo EgT(>ja Baptista da Yictoria, 50$; CamIJO \'icloriense, 600$; DiTolal 6,0$000 "I>1'80::i, ~O$. * Amazonas 1::S(' Dom. de ltaroaLiara, 5$; Egl'('ja BapL de Manáos, 105$. Total. t~m Despenseiro do :::'l'nhor. 3()(l~: 410$000 + Minas E!:!Tcja Baptista da Fazenda da Fumaça. 20{)$100; Hello HOl'izon::!(H$300 ! (I, :!:!$5UO; Ilaúllu, 5~; Campo Mineiro, 30$700. ToLal * Paraná Egrpja Baptista de Curityba, 90$UOO * Rio G. do Sul sos, Soe. Miss. do Rio Total. 2~~j;70(). ~o\,(l, 25$; Egr. Bapt. Rio \"1-'1;1'0, 30:1;: DiYer83$700 Relatorio da Junta de Missões Estrangeira( 8 Piauhy Egreja Ba.ptista de Amarante, 29$; Therezina, 25$500; Diversos, 00g$~9 .. IUlOJ. '000$0 T Oassificação 1. Campo Pernambucano Bahiano 2. Federal .. 3. Fluminense 4. Paulistano 5. Victoriense. 6. Amazonense. 7. Mineiro 8. Paranaense. 9. Sulista. 10. Piauhyense. H. . .. 1 :312$9001:151$600 1 :003$600 966$860 736$000 670$000 410$000 264$300 90$000 83$700 64$500 .- 6:753$460 OcPOcPO~OcPO RESUMO ANNUAL ATE' 31 DE NOV. DE 1918 6 :133$860 619$600 Recebido (recibos 1.030 a 2082) .. Em mão do thesoureiro da. Bahia 6:753$460 Despezas: Para Portugal. Para o Chile Diversos 4:079$820 í:045$640 83$550 • Total Rs. Saldo . Saldo de 1917 Rio, 30/H\1918. 6:209$010 .. 544$45Q 311$670 Total Rs. 856$120 ''' ANNEXON. V ]RELAJ([))1Rll([)) JD)([)) (C[})]LllEGll([)) AMUElmCAN([)) JEAIPJllSJA = IP>lEINAMIJBlU(C([)) Visto ser esta a primeira vez que o Collegio Americano Baptista apresenta· relatorio a esta Convenção, talvez seja de interesse geral saber a.1guma coisa da sua historia passada e organisação actual. Eil-a em linhas gerae,s : I. H isto rico Foi fundado este collegio na cidade do Recife em 1906 por W H. Cannac1a qu.:' o dirigiu por dois annos, quando se retirou para os Estados Unidos. De 1908 a 1912 a direcção foi confiada a H. H. Muirhead e desde então até 1917 a D. L. Hamilton. No fim desse anno, reorganisada a administração ad istar dos collegio,s Americanos, foram eleitos H. H. Muirh ead, presidente, e D. L. Hamilton, director. Tão rapido tem sido o progresso da instituição nestes ultimos dois annos que, para dar-lhe o devido desenvolvimento symetrico, a partir do anno proximo vindouro, se obedecerá á seguinte divi,são de trabalho : Presidente, H. H. Muirhead. Director Geral. D. L. Hamilton Secwtario, José Paulino. Director do Collegio, incluindo os cursos primaria, intermediario e secundario, dr. Alfredo Freyre. Director do Gymnasio, D. L. Hamilton. Director da Escola Superior de Commercio, dr. Ulysses F'reyre. Esta divisão de responsabilidade,s garante trabalho solido e disciplina perfeita. Tão hostil era o meio em que trabalhavamos que levou dez annos para matricular 100 alumnôs em qualquer anno lectivo. Mas, uma vez estabelecido, o problema de como adquirir com modos para os que querem estudar pede solução. Em 1916 a matricula attingiu a 117, em 1917 chegou a 160 e este anno corrente a 288. Durante os 13 annos decorrido,s matricula· ram·se um pouco menos de 1.500. Para o anno p. f. estamos esperando 400 alurnnos, no minimo. II. COOPERAÇÃO Este progresso, especialmente nestes ultimos annos, é devido unicamente á cooperação por parte do corpo docente, 0,8 missionarios, pastores e egrejas do norte do Brasil. Nunca houva instituição que tivesse amigos e auxiliadores mais fieis que o 'Collegio Americano Baptista de Pernam· buco. Todos trabalham como um só homem. RELÀTORIO DO COLL.EGIO III. CORPO DOCENTE No anno escolar, que findou, o corpo docente constava de 23 professores e 6 auxiliare,s. Para o anno o numero será augmentado. IV. CURSOS o Collegio offerece os seguintes cursos : 1. Primario de 3 annos. 2. Intermediario de 2 annos. 3. Secundario de 2 annos. Estes tres cursos graduados, que compõem o que consideramo,s o curso completo preliminar, obedecem ao systema norte-americano de Primario e "Grammar School" e formam uma base segura para os cursos gymnasial e commercial. 4. Curso gymnasial de 4 annos. Os tres prim~iros annos deste curso acompanham rigorosamente o programma official do paiz, assim preparando o alumno para a matricula ,nas Escolas Superiores. O quarto anno visa uma cultura ampla. philosophica e scientifica. 5. Curso commercial de 3 annos. Para entrada neste curso são exigidos os mesmos preparativos exigidos pelo Gymnasio, a saber, os 7 annos dos cursos primario, intermediario e secundaria, assim collocando a Escola Superior do Com.rcio no mesmo nivel do Gymnasio. Ao terminar estes cursos o alumno receberá os diplomas adequados. No anno p. p. bacharelaram-se 5, neste anno. VI. ESTATISTCIA DE 1918 Matricularam-se: No No No No No curso primario curso intermediario curso secundaria ..... . ...... . curso' gymnasial ..... . ....... . curso superior do commercio 37 92 49 37 88 303 Frequentando dois cursos 15 Total . ;~ ....... . ... 288 Deste' numero 94 eram illteruos que vieram de 11 da Bahia para o n()rte.. E,.,tado~ a partlr AMERICANO DE PERNAMBUCO VII. RELATORIO F1NiANCEIRO Entradas: Da Junta de Richmond...... . ..... . En,sino, joias, etc. . ..•.............. Pensão .. _......... _..... . ....... . Livraria 1:500$000 23:160$280 36:482$800 5:907$280 67:050$360 Sahidas: Aluguel Ordenados .. . Pensão .... . Concertos Livraria Melhoramentos e equipamento ..... Contribuição á Escola de Trabalhadoras 4:000$000 15:077$000 28:482$800 1:306$200 4:762$110 9:714$590 3:937$690 2:216$860 69:497$250 Chri'stãs Despezas diversas Deficit ...... 2: 446$890 Este deficit foi, em" grande parte, devido ao facto que a hygiene da cidade, como medida de prophylaxia contra a influenza hespanhola, fechou todos os cOllegios em fins de outubro, assim causando-nos grande prejuiso fi- nanceiro. VIII. PROPRIEDADE O collegio possue uma linda chacara de mais de 6.000 braças quaeh'adas bem arborisada no centro da cidade de Recife. E~tá ligado com o commercio e os arrabaldes por sete linhas de bondes. Além dis,so aluga a chacara contigua, mais ou menos do mestno tamanho, e mais outra defronte. Ainda com os 3 grandes predios proprios e mais 2 alugados o coilegio ,se acha bem apertado. Ha necessidade urgente de dois grandes predios que possam servir de internatos para os moços e moças. Com este equipamento podemos ter de 600 alumnos a mais por anno. O Norte está despertando a respeito da questão de educação e o no~so collegio está na vanguarda. Precisamos mantel-o nesta posição vantajosa. O valor da propriedade e equipamento actual está orçado em 150: 000$ dos quaes a Junta de Richmond contribuiu com 80 :000$000. Eis em linhas geraes o que é uma das instituições que acabaes de acolher no v0.sso seio. Que continue a preparar a mocidade brasileira para servir á patria e á causa sacrosanta do nosso bom Deus, e que seja mai~ uma força que sirva para cimentar todos os baptistas brasileiros numa grande denominação victorio.sa ! Respeitosa~nte submettidos H. H. Muirhead. ANNEXO N. VI Foi no anno de 1900 que a Junta de Missões de Richmond, E. U. fez um donativo para manutenção de uma classe th~ologica no Recife. O primeiro corpo docente era composto do rev. Salomão L. Ginsburg, dr. J .. E. Hamilton e outros. Em 1902 o corpo docente foi augmentado com a chegada do dr 'TV H. Canada que pr~tou valioso serviço como professor. Em o anno de 1906, elle fundou o Collegio Americano Gilreath e ao me,smo tempo assumiu a direcção do Seminario. No fim deste anno o dr J. W Shepard tomou conta de uma cadeira que deixou poucos mezes depois, afim de fundar o Collegio e Seminario Baptista na Capital Federal. Um anno antes da fundação do Collegio em Pernambuco, o dr. D. L. Hamilton foi enviado com O fim especial tIe ensinar as materias theologicas _ Durante dois annos, elle manteve uma classe theologica em connexão com o Collegio Americano Egydio, Bahia, e um anno na cidade de Maceió em eonnexão com o Collegio Americano, do qual era digno dire,.ctor Em janeiro de 1909, attendendo ao convite unanime do,s missionarios. o dr. Hamilton mudou-se para esta cidade unindo-se de novo o Seminario com o COllegio Americano Gilreath, a esse tempo dirigido pelo dr H. H. Muirhead. Em o anno de 1915 o corpo docente foi augmentado com a chegada dos drs. L. L. Johnson e W C. Taylor. Neste mesmo anno o dr. Alfredo Freyre, professor 'de portuguez no Collegio, assumiu a cadeira de latim ecclesiastico. Em 1918 o pa,stor Antonio Mesquita, Th. M. foi eleito professor de interpretação do Velho Testamento e de pedagogia da Escola Dominical (': ensinará nestes departamentos no futuro. O caracter do trabalho feito pela instituição d~de a sua fundação (. attestado pelo numero e capacidade dos pastores e evangelista13 que nella receberam instrucção. CORPO DOCENTE O Seminario mantem o seguinte corpo docente: H. H. Muirhead - Presidente e director dos departamentos de His_ toria. ecclesiastica e theologia systematica. W' C. TaY'Jor - Reitor e director dos departamento,s do Novo Testamento e theologia bíblica. D. L. Hamilton - Director dos departamentos d~ eccle,siologia e ethlce. chr1stã. folELATORIO 00 SEMINARIO 00 NORTE 00 BRAsIL J. L. Johnson - Director dos departamentos de homiletica e evangelismo. A. Freyre - Director dos departamentos de latiJ;D e~clesiastico e philosophia da religião christã. A. Mesquita Director dos departamentos de Interpretação do Velho Testamento e pedagogia da ~cola Dominical. PREPjARATORIOS THEOLOGICOS Para a entrada no curso do Seminario são exigidos os seguintes preparatorios theologicos que 'sã,o cursados juntos com os quatro annos gymnasiaes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7 8. 9. 10. Hi,storia do Novo Testamento, professor A .. Mesquita. Historia do Velho Testamento, professor A. Mesquita. O Manual Normal, professor WC. Taylor. Historia dos Baptistas, professor H. H. Muirhead. Manual das Egrejas, professor W. C. Taylor Doutrina,s da Nossa Fé, professor H. H. Muirhead. Palestras com a Classe Normal, professor D. L. Hamilton. Preparação de sermões, professor L. L. J ohnson. Leitura expressiva da Biblia, professor A. Freyre. Evangelismo, profes.sor L. L. J ohnson. CURSO PASTORAL Damos estes preparatorios theologicos, em connexão com os estudos apropriados no Collegio, a pastores ou evangelistas que não tenham o preparo sufficiente para entrarem nas aula,s do Seminario, facultando a cada um curso conforme as suas necessidades e dando um certificado do trabalho feito. CURSO 00 SEMINARIO No Seminario propriamente dito é mantido um curso de tres annos. Primeiro Anno Introducção Biblica. 1. 2. Novo Testamento Grego. 3. 4. 5. 6. Historia ecclesiastica. Homiletica. Pedagogia da' Escola Dominical. Polemica. 7 Sociologia christã. 8. Latim ecclesiastlco. 1. 2. 3. 4. Exegese do Velho Testamento. Exegese do Novo ~estamento. Interpretação vocal e literaria da Biblia. Novo Testamento Grego. Segundo Anno RE~ATORIO 5. 6. 7. DO SEMIN.ARIO Eoolesiologia . Theologia systematica.. Tbeologia pastoral. Terceiro IAnno 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7 8. Novo Testamento Grego. Theologia do Novo Testamento. Theologia do Velho Testamento. Philosophia da religião chrlstã. Historia de doutrina. Hi,storia de Missões. Evangelismo. Ethica christã. Ao completar o curso de dois almas, ou o que o corpo docente julgar o seu equivalente, o alumno receberá o grau de bacharel em theologia. Completando o curso inteiro do Seminario e apresentando uma these acceitavel á faculdade, o estudante receberá o grau de mestre em theologla. RELAÇÃO COM O COLLEGIO Existe entre o Seminario e o Collegio Americano Baptista intima relação. Alguns dos profes~ores do Seminario ensinam no Collegio (:' dirigem o trabalho dos semin~ristas ali. A ninguem é permittido começar o curso theologico ant~s de 'Completar o curso de madureza do Collegio, senão em casos excepcionaes e eom licença especial do corpo docente. Os estudante~ do Seminario gosam de todas as vantagens da pensão, aulas, exercicios physicos e jogos athleticos do Collegio e estão debaixo do aystema de honra usado na disciplina das instituições educacionaefl american~. Pertence ás duas instituições um predio magnifico, adquirido em 1916, e situado á rua V de Goyanna, 1308. Este predio assenta sobre um vasto terreno e está cercado de copados arvoredos. Durante o anno de 1917 foi construido o predio do Seminario, que custou 23: 000$000, sem auxilio da Junta de Richmond, que é mais outra prova da realidade e da efficacia da real cooperação que exi,ste entre n6s. No pavimento terreo deste predio funccionam as aulas, estando no primeiro andar o dormitorio, que dispõe de amplas e confortaveis aceommodações. BIBLIOTHECA Actualmente a bibliotheca do Seminario é pequena. DuranJe o anno de 1917, recebemos 400 volumes e durante o anno de 1918 uns 600 volumes em inglez, portuguez, francez e hespanhol. ,Agradecemos o dOJlativo de muitos volumes da bibliotheca do veterano mi,ssionario dr. Z. C. Taylor, incluindo multas obras raras e de grande valor Tambem o Southwestern DO NORTE DO BRASIL Baptist Theological Seminary de Fort Worth, Texas, E. U. A. fez uma contribuição á bibliotheca de todos os livros que possuia em duplicata. Muitos outros amigos offereceram obras valio,sas. A todos agradecemos. SEMINARISTjAS .... Durante o anno, o Seminario matricúlou 33 alumnoB, vindos de tOflO o norte do Brasil. Amazonas, 2; Alagõas, 3; Bahia, 11; Pará, 1; Pernambuco, 14; Piauhy, 1 e Maranhão, 1. Este anno tem sido um anno excepcional no numero de pastores que têm começado o seu serviço nas egreja,s, pastores sahidos do Seminario. Dos sete alurqnos que sahem este anno para assumir pastorados~ a distribuição é da seguiQ.te maneira : 1 seminarista pernambucano acceitou pa~torado na Bahia; 1 ,seminarista bahiano acceitou pastoraao no Pará; 1 seminarista alagoano acceitou pastorado em Manáos; 1 seminarista ,pernambucano acceitou pastorado DO Piauhy; 1 ',seminarista paraense acceitou pastordo em Pernambuco; 1 seminarista amazonense acceitou pastorado no Pará; 1 seminarista pernambucano acceitou pastorado em Alagõas. Um motivo de acç.:'o de graças é a bella cooperação dos proprios seminaristas para que o ,seminario possa acceitar outros irmãos. Quasi a metade deste grupo sustenta-se a si mesmo, pelo serviço prestado nas egrejas, ou dos proprios recursos, ou pelo auxilio de amigos ou parente,s. A vida do Seminario é espiritual, é uma vida de seriedade, de estudo. de constante trabalho nas egrejas, e de alegria social. Logo depois <lo pôr do sol ha uma reunião de oração, cada noite, dirigida pelos proprios ,seminaristas e uma vez por semana ha palestras intimas pelo corpo docente. GRADUADOS DE 1918 Pela primeira vez na sua historia o Seminario conferiu diplomas pelo complemento do seu curso inteiro. Os tres que receberam o grau de mestre de theologia, foram: P~tor Antonio Mesquita. Pastor Manoel Tertuliano Cerqueira. Pastor Munguba Sobrinho_ O encerramento effectuou-se na Primeira Egreja da cidade, no dia 15 de novembro. No templo não coube o auditorio. Reinou grande enthusiasmo. Foi orador official o nosso bom ami~o missionario M. G. \Yhite. DESPEZAS Ainda que faça toda. a economia possivel não poderá o estudante passar no Collegio e no Seminario com menos de 100$000 mensaes. De,sta quantia o coUegio dá 30$000 por mez em abatimento do preço de pensão . O Çollegio e o Seminario fornecem tambem ~ in.strucção e os livros gra- RELATORIO DO SEMINI~RIO tuitamente. O corpo docente faz o possivel para que eada estudante tenha meios de ganhar o que fôr necessario para as despezas leve~. O preço da pensão é de 50$000 por mez. O ideal da instrucção é que cada estudante se :sustente a si mesmo. porém no principio alguns estudantes não podem alcançar e~te ideal. 'A instituição ajuda estes irmãos a pagarem as suas despezas. O numero de estudantes que podemos ajudar depende das contribuições da,s egrejas para este fim. Todo o dinheiro recebido das egrejas será dado neste proposito. Reconhecemos, com gratidão, o espirito de coo1?eração de todos os campos do norte do Brasil e rogamo,s as orações e o concurso effectivo e cordial de todos os que amam a Causa do "Evangelho e anceiam pelo seu triumpho. Lembramos tambem a fidelidade e a dedicação, do corpo discente da insti· tuição, pois, a metade dos estudantes se sustentaram a si mesmo durante o anno de 1918. pelo trabalho na,s egrejas de Pernambuco ou na instituição. ,. RELATORIO FiNA~CEIRO Entradas: Da Junta de Richmond Con tribuido pelas egrejas 12:000$000 6:626$280 18:626$280 Sahidas: Ordenados ..... . Auxilia dado aos estudantes para pagar· pensão. 'Auxilio dado para pagar despezas pessoaes .. . . ....... . Auxilio dado para pagar os livro~. Melhoramentos ... Despezas diversas Deficit 5:775$000 7:895$000 3:427$800 776$920 1:850~010 576$640 20:501$370 2:875$090 Submettido por H. H. Muirhead