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ACTAS E RELATORIQS
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Convenção Baptista
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Brazileira
Realisada na Cidade' de
Victoria, ESDI Santo
7 a 11 Dez. 1918
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CASA PUBLICADORÁ
J. S.
BAPTISTA
CA1UlOLL MEMORIAL
Rua Conselheiro Magalhães Castro, 99
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DI~EC.TO~IA (1918~1920)
Manoel Avelino de Souza, Presidente
Pastor da 'Primeira Egreja Bapt. de Nictheroy, E. do Rio.
Adrião O. Bernardo, 1° Vice-Presidente
Pastor da Primeira Egreja Rapt. da Bahia.
H. H. Muirhead, 2° Vice-Presidente
Director do Collegio e Seminario do Norte.
Loren M. Reno, 3° Vice-Presidente
Director do Campo Victoriense.
Casimiro G. de Oliveira, 1° j3ecretario
Pastor da Egreja Baptista de Conquista,
~ahia.
Isaias C. de Carvalho, 2° Secretario.
Pastor da Egreja Baptista dos Mares, Bahia.
Ricardo Pitrowsky, Thesoureiro
Pastor da Egreja Bapt. do Engenho de Dentro. D. Federal.
---~0~---
JUNTAS DA CONVENÇÃO
MISSõES NACIONAES (Séde: Capital Federal)
Até 1920: J. N. Paranaguá . .Tm. Fernandes Lessa. F. F. Soren. A. B. Langfo;ton e Wl E. Entzminger.
Até 1922: S. L. Ginsburg, A. B. Deter; E. A. Jackson e \V. B. Bagby.
Ex-Officio Mcmbros:_ Todos da Directoria da Convençã.o.
Directoria: F. Ii'. Soren, Presidente; Jm. Fel'. Lessa, Vice- Presidente; :A.
B. Langston, Sec. Arch.; Salomão L. Ginsburg, Sec. Cor., e ""Y
E. Entzminger, Thesoureiro.
Endereço: Salomão L. Ginsburg, Sec. Cor., Caixa 352. Rio de Janeiro.
MISSõES ESTRANGEIRAS (Séde:
Pernambuco)
Até 1920: L. L. John!;on, Men~mdro Martins. :!\Ianoel da Paz, \V. C. Taylor
e Antonio Mesquita.
Até 1922: J. B. Parker. Themistocles Gusmão, 1\1. G. ""Yhite e
da Costa.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção.
Endereço: L. L. Johnson, Caixa 178, Pernambuco.
Thomaz L.
ACTAS DA CONVENÇÃO
PUBLICAÇOES (Séde: Rio de Janeiro)
Até 1920: S. L. Watson,
M. Edwards.
b. P. Maddox, J. W. Shepard, F. K Soren e F
Até 1922: J. F. Lessa, A. B. Langston, A. B. Ohristie e C. A. Baker.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convençã.o.
Directoria: Presidente, A. B.Langston; Vice-Presidente, F. F. Soren; Sec.
Arch., Ricardo Pitrowsky; Redactor-Chefe,. W. E. Entzminger;
Administrador, Salomão L. Ginsburg.
Endereço: Salomão L. Ginsburg, Administrador, Caixa 352•. Rio de Janeiro.
EDUCAÇÃO (Séde: Capital Federal)
Até 1920: M. G. White, S. L. Ginsburg, H. H. Muirhead, A. B. Làngston e
W. B. Bagby.
Até 1922: J. W. Shepard, A. B. Ohristie, F. F. Soren e S. L. Watson.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção.
Endereço: Caixa 828, Rio de Janeiro.
COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO
Até 1920:· F. M. Edwards, Nogueira Paranaguâ, L. C. Irvine, Antonio Ernesto da Silva, E. A.Nelson, A. B. Deter, R. E. Pettigrew e
E. A. Jackson.
.
Até 1922: L. M. Reno, W'. E. Entzminger, D. F. Crosland, S. L. Ginsburg,
O. P. Maddox, F. F. Soren e W. B. Bagby.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convençij,o.
Directoria: W. E. Entzminger, Presidente; S. L. Ginsburg, Vice-Presidente; F. F. Soren, Secretario, e L. O. Irvine, Thesoureiro.
Endereço: J. W. Shepard, Director, Oaixa 828, Rio de Janeiro.
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ESCOLAS DOMINICAES (Séde: Rio de Janeiro)
Até 1920: F. Miranda Pinto, Ricardo Inke, W~ E. Entzmit;lger e João Dien:er.
Até 1922: F. F. Soren, A. ~. Langston, Antonio Mesquita, Manoel Tertuliano Cerqueira e Manoel da Paz.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção.
Endereço: A. B. Langston, Sec. 001'., Caixa 1876, Rio de Janeiro.
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MOCIDADE BAPTISTA (Séde: Victoria, E. S.)
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.
Até 1920: L. M. Reno. Almir Gonçalves, José M. Pinto, E; A: Jackson e
Jorge MarçaL,
.
Até 1922: T. C. BagbY, H. E. Cockell, Silas Botelho e W. E. Entzminger.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção.
E"dereço: L. M, Reno, Sec. Cor., Missão Baptista. Victoria, E. Santo.
lACTAS DA CONVENÇÃÕ
COLLEGIO AMERICANO EM PERNAMBUCO
Até 1920: Menandro Ma,.rtins, Octavio Lima, Jo§.o Vicente da Costa, L. L.
Johnson, A. J. Terry, M. G. White, Augusto Fernandes e Jm.
Carneiro da Silva.
Até 1922: Felix .Moraes, Carlos Barbosa, Munguba Sobrinho, D. L. Hamilton, Julio Lustosa Nogueira, Augusto Santiago e C. F. Stapp.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria da Convenção.
Endereço: H. H. Muirhead, Director, Caixa 178, Pernambuco.
~~--
SEMINARIO BAPTISTA EM PERNAMBUCO
Até 1920:' ManoeI da Paz, -José Paulino, Pereira Salles, C. C. DucIerc, Ma~
noel Tertuliano, J. B. Parker, W. C. Taylor e El. A. Nelson.
Até 1922: José Felix, João Monteiro, Eutichio Vasconcellos, Menandro
Martin~, L. L. Johnson, M. G. White e A. J. Terry.
Ex-Officio Membros: Todos da Directoria ,da Convenção.
Endereço: ",V. C.' Taylor, Reitor, Caixa 178, Pernambuco.
COMMISSÃO PERMANENTE DE ESTATISTICA
Presidente: Salomão L. Ginsburg, Caixa '352, Capital Federal.
Auxiliares: Todos os Secretarios das Egrejas, das Associações e Campos
Baptistas.
Pede-se '0 obsequio de enviar todo e qualquer documento historico
da nossa denominação ou copia do mesmo e qualquer relatorio, para ser
conservado na Caixa forte desta Commissão.
--0%-.-
UNIÃO GERAL DAS SOCo DE SENHORAS (Séde: Rio de Janeiro)
Presidente Honoraria: Mrs. W. E. Entzminger.
Presidente: Miss Ruth Randall.
1." Vice-Presidente: Mrs. C. A. Baker.
2.a Vice-Presidente: Mrs. F. F. Soren.
3. a Vice-Presidente: Mrs. J. W. Shepard.
Sec. Corresp.: Mrs. S. L. Watson.
Sec. Arch.: Mrs. R. J. lnke.
Thesoureira: Mrs. - A. B. Langston.
Endereço: Miss Ruth Randall, Presidente, Caixa 828, Rio de Janeiro
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ÁCTAS OA
CONVENÇÃO
PASTORES E OBREIROS BAPTISTAS
A lista ~inda ê incompleta, pois que, apesar, de todos os nossos pedidos pelo ".Jornal Baptista ", poucos obreiros nos enviaram seus ender'c"<;os. Qualquer obreiro cujo nome não se encontre nesta lista, ou qualquer
reclamação com relação a esta lista, deve ser endereçada ao Presidente da
Com. de Estatisticas, Caixa 352, Rio de .Janeiro.
ESTADO DO AMAZONAS
E. A. Nelson, missionaria, Caixa 84-A, Manãos.
Jose M unguba Sobrinho,' pastor, Caixa 84-A, Manáos.
M anoel Gõmes dos Sar:'tos, pastor, Caixa 30, Itacoatiara.
ESTADO DO PARA'
Manoel- Tertuliano Cerqueira, pastor, Caixa 361, Belem, Pará.
Angelo de Barros, pastor, Belém.
Camillo Lelles, 11astor, Santarém.
ESTADO DO MARANHÃO
J. B. Parker, missionario, Caixa 32, S. Luiz.
ESTADO DO PIAUHV
J, A. Terry, missionario, Therezina.
C. C. Duclerc, pastor, Therezina:
Severi tiO Baptista, pastor, Floriano.
Augusto C. Fernandes, pastor, CQrrente, Via Bahia.
ESTADO:DA PARAHVBA DO NORTE
Augusto F. Santiago, pastor, l?arahyba do Norte.....
ESTADO DE PERNAMBUCO
D. L. Hamilton, missionario,. Caixa 178, Recife.
H. H. Muirhead, missionario, Caixa 178, Recife.
L. L. Johnson, missionario, Caixa 178, Recife.
W. C. Taylor, missionaria, Caixa 17S, Recife.
João Borges da Rocha, pastor, Victoria, Pernambuco.
Manoel da Paz, pastor, Cordeiro, Recife.
Pedro Falcão, pastor, Recife.
Manoel O. Cavalcante, pastor, Limoeiro.
Pereira Saltes, pastor, Torre, Recife.
Horacio Gomes, pastor, Recife.
Antonio Mesquita, pastor, R. Imperial, Recife.
José Lemos Vasconcellos, pastor, Arruda, Recife.
Francisco Xavier de Brito, pastor, Nazareth da Matta.
João Ramos de Castro, pastor~ Caika 178, Recife.
José Wanderley, pastor, Caixa 178, Recife.
José Pedro, pastor, Caixa 178, Recife.
Djalma Cunha, pastor, Caixa 178, Recife.
Antonio Brandão, pastor, Caixa 178, Recife.
Abilio Gomes, pastor, Caixa 178. Recite.
JoãC) Alvo., pastor, Uha.
ACTAS DA. CONVENÇÃO
ESTADO DE ALAGOAS
Carlos J. Barbosa, pastor, Macei6.
Eloy Corrêa, pastor, Maceió.
Tereio de Oliveira, pastor, Rio Largo.
Cleobulo Cardoso, pastor, Pilar.
ESTADO DE SERGIPE
Eutichio Vasconcellos, pastor, Aracajú.
ESTADO DA BAHIA
M. G. White, missionaria, Caixa 184, Bahia.
Carlos F. Stapp, missionario, Caixa 184, Bahia.
Adrião O. Bernardo, pastor, Caixa 184, Bahia.
Isaias C. Carvalho, pastor, Caixa 184, Bahia.
Felix J. de Moraes, pastor, S. Antonio de Jesus.
João Isidro, pastor, ItalJUna.
Alexandre Freitas, pastor, Santa Ignez.
Firmo de Oliveira, pastor, .Tequié.
João M. d' Almeida, pastor, Jequié.
Bernardo M. da Silva, pastor, Poções.
Socrates Paes Coelho, pastor, Irará.
João Baptista de Oliveira, pastor, Camamú.
Casimiro d'Oliveira, pastor, Conquista.
Antonio Gonçalves Castro, pastor, Cannavieiras.
José Lucio Per.eira, pastor, Castro Alves.
José Felix Pereira, pastor, Caldeirão.
Chrispiniano Dario, pastor, Cruz do Cosme.
Antonio de Castro, pastor, Ilhéos (Pontal).
Isidoro C. Pereira, pastor, Genebra, Belmonte.
André Cursino, pastor, Orobó Grande.
José Lueio Pereira, pastor, Castro Alves.
Theotonio M. da Silva, pastor, Jequié.
José Antonio dos Santos, cal porto!', Caixa 184.
ESTADO DO ESP. SANTO
Loren M. Rel'lo, missionario, Victol'ia.
E. t .. Jackson, missionario, Victoria.
Almir S. Gonçalves, secretario da Missão, Victoria.
Fernando V. Drummond, pastor. Rio Novo.
Henoch B. Silva, evangelista, Castello.
José G. de Aguiar, evangelista.
Carlos Leimann, pastor, Cachoeiro de Itapemirim.
ESTADO DE MINAS
O. P. Maddox, missionaria, Bello Horizonte.
D. F. Crosland, mi:'isionario, Alto Jequitibá.
H. E. Cockell, pastor, Bello Horizonte.
J urandyr Freire, evangelista, Montes Claros.
M. 8albino Lannes, pastor, Pockrane (do Campo Victoriense).
José Pinto das Neves, evangelista, Aymorés (do Campo VictorienseL
Abrahão J. Oliveira, pastor, Palmyra.
Antonio Maia, pastor, Alto Jequitibá.
Gasparino Soares, evangelista, Santa Rita do Gloria.
Florentino Ferreira, pastor, Espera Feliz.
ESTADO DO RIO
A. S. Christie, missionario, Friburgo.
John Mein, missionario, Campos.
Joaquim F. Lessa, pastor Campos.
Alfredo Reis, pastor, Monção.
Antonio Morales Bentancor, pastor, IndayasslÍ.
Joaquim Coelho dos Santos, pastor, Aperibê.
Leonel Eyer, pastor, Cantagallo.
Joaquim Alves Pinheiro, pastor, S. José de Ubá.
Alberto V. Lessa, pastor, Padua.
Joaquim Rosa, pastor, Macahé.
Manoel de Brito, pastor, Conceição de Macab'ú.
Candido Ignacio da Silva, evangelista, Nictheroy.
Manoel Avelino, pastor, Nictheroy.
Joaquim Mariano, pastor, Entre Rios.
Florentino Roiz da Silva, pastor, Valença.
Sebastião Faria de Souza, pastor, Barra do Pirahy.
José N igro, pastor, Friburgo.
Manoel Monteiro, evangelista, Alto Macabú.
José Silveira, evangelista, Villa Nova.
Antonio Charles, evangelista, Maricã..
DISTRICTO FEDERAL
W. E. Entzminger, missionario, Caixa 352, Rio.
Salomão L. Ginsburg, missionario, Caixa 352.
J. W. Shepard, missionaria, Caixa 828.
A. B. Langston, missionaria, Caixa 1876.
S. L. Watson, missionaria, Caixa 18.6.
C. A. Baker, missionario, Caixa 1876.
R. J. Inke, pastor, R. Dr. José Hygino, 350.
F. F. Soren, pastor, Rua do Bispo, 157.
Ernesto de Araujo, pastor, Madureira.
Ricardo Pitrowsky, pastor, Engenho de Dentro.
Carlos Mendonça, pastor, Pilares.
Americo Senna, pastor, Ilha do Governador.
Duque de Carvalho, pastor, Santa Cruz.
Zeferino Cardoso Netto, evangelista, Bom Successo.
Antonio Mauricio, evangelista, Tijuca.
'-Henrique Penno, evangelista, Meyer.
A. V. Fonseca, pastor.
Gabriel L. Motta, evangelista, Larangeiras.
ESTADO DE SÃO PAULO
W. B. Bagby, missionario, Caixa 572.
J. J. Taylor, missionario, Caixa 773.
T. C. Bagby, missionario, . Santos.
R. E. Pettigrew, missionaria, S. Paulo.
José Greaenberg, pastor, Braz.
João Baptista Junior, pastor, Vir·adouro.
José V. Montenegro, pastor, Santos.
André W. Leekning, evangelista, N. Odessa.
Eduardo Alksbirse, evangelista, Mogy.
ESTADO DO PARANA'
A. B. Deter, missionario, Curityba.
Mangol Virginio, pastor, Paranaguâ..
lACTAS DA CONVENÇÂO
ESTADO -DE SANTA- CATHARINA
W. Butler, pastor, Orleans do Sul.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
A. L. Dunstan, missionario, Caixa_ 118, Porto AIgre.
Orestes d' Andrade, pastor, Ijuhy.
Frederico Freymann, pastor, Porto Alegre.
ESTADO DE MATTO GROSSO
Pedro S. B-arbosa, pastor. Corumbá.
Francisco d' Araujo, pastor, Aquidauana.
Seledonio G. Urbieta; pastor. Campo Grande.
ACTAS DA CONVENÇÃO
ESTATUTOS
DA
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Q)[})NVJENÇ1@ JEArlKSlA IlRASlllLJEKIRA
PREAMBULO. - Esta Convençã:o tem por. fim executar a vontade das egrejas, cooperando comellas no sentido de . executar a vontade de Christo na. terra, com o especial fim de levar áv'ante as
causas de evangelização e educação, . eestreil.ar as relações das egrejas representadas, como tambem anünal-as no, trabalho sacro santo do
divino Mestre, tendo para o seu governo ,os seguintes artigos:
Artigo 1." .!.....- EstaConvencão denominar-se-á CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA.
Ad. 2." - O fim desta Convenção será o de tratar dos interesses geraes do reino de Christo na terra, e especialmente de evangelização e educação christã.
Paragrapho ,unico. - A relação desta Convenção para eOIll as
egrejas representadas nella, ser.á puramente de conselho, e em sentido algúIn legislativa, nem executiva, a não ser no sentido de executar a vontade das egrejas. A Convenção, portanto, poderá fazer
recommendações ás egrejas e delI as pedir auxilio, porem, não obrigaI-as em coisa alguma. Assim f;ca intacta' a, soberania de cada
egreja. Em resumo, a Convenção é a serva das egrejas, nella representadas.
:ArL. 3.' A Convenção se comporá de mensageiros eleitos por
egrejas baptistas regulares.
§ 1.0 Egrejas Baptistas regulares são as que acceitam as
Sagradas Escripturas como sua unica regra de fé e de pratica, reconhecem como fiel a exposição \de doutrina-s, intitulada: Declaração
de Fé das Egrejas Baptistas do Brasil, e estão em harmonia com
as demais egrej as que adoptam a mesma regra de fé e de pratica.
§ 2." q,ada egrejfl terá direito de eleger um mensageiro, e
mais um na proporção de cada 50$000 que contribuir para a Convenção\ou para qualquer das suas Junias.
"§ 3.° - A eleição de cada mensageiro á Convenção lhe será
officialmente communicada por carta credencial da egreja que o
eleger
§ 4.° - A Convenção terá o direito de regular, a fórma das cartas credenciaes.
'
§ 5: Uma egreja, a que se refere o art. 3.°, poderá eleger
mensageiros de qualquer sexo.
§ 6.° - Nenhum mensageiro poderá representar mais de uma
egreja.
.
Art. 4.° - O anno financeiro da Convenção começará em LO
de Janeiro, e terminará em 31 de Dezembr-o.
§ 1.0 - Todo o dinheiro destinado ·a qualquer Junta da Convenção deverá ser entregue ao respectivo thesoureiro, pelo menos
30 dias antes da Convenção, quando deve ser apresentado o relaof.,orio
J
financeiro.
ACTÀS DÁ
éONVENÇÃÓ
§ 2.° - Qualquer dinheiro contribuido depois do pràzo referido
no art. 4.°, § 1.0, será levado ao crediw do anno seguinte.
Art. 5.° - A Directoria da Convenção se comporá dos membros seguintes: .1 .Presidente, 3 Vice-presidentes, 2 Thesoureiros (1.'
e 2. 0), e 2 Secretarios (1.0 e' 2.°).
§ 1." - Esta Directoria tem o mandato de uma Convenção á
outra.
§ 2.° -~ Os officiaes da Convenção serão, cada um, ex-officio,
mf3mbros das varias Juntas, sob a direcção da Convenção.
Art. 6.° - A Convenção elegerá as seguintes Juntas: Missões
Est.rangeiras, Missões Nacionaes, Publicações, Escolas Dominicaes,
Educação, Collegio e Seminario do Rio, Mocidade Baptista, e tantas
outras quantas for~m consideradas necessarias ao desenvolvimento do
seu trabalho.
§ 1..° ~ A Convenção, para bôa ordem dos seus trabalhos, poderá nomear para as Juntas, irmão~ ausentes.
§ 2.' - Cada Junta eleita pela Convenção constará de 9 memhro~. sendo 4 por 2 annos, e 5 por 4 annos.
§ 3.° - Cada Junta terá a sua propria Directoria, eleita, por si
mesma, na sua primeira reunião, e constará dos seguintes memhros: 1 Presidente, 1 Vice-presidente, 1 Thesoureiro, 1 Secretario
de Registro, é 1 Seeretario Correspondente, sendo vogaes os 4 restantes.
§ 4.° - Tres membros activos de qua,lquer Junta formarão o
quorum para sessão legal.
.
§ 5.
A cada UJIla dessas Juntas será entregue, durante o
'intervallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocios, dos quaes estiver encarregada., direcção essa que obedecerá
á Constituição d? Convenção.
§ 6.° - Cada Junta terá o direit.:o de eleger déntre os seus vog'aes, alguns ou todos, para substituirem quaesquer vagas que se de~
rem na sua directoria activa.
§ 7.° - Estas Juntas deverão formular as regras internas de
seu governo, de accordo com a presente Constituição.
§ 8.° - O Thesoureiro de cada Junta prestará contas fíelmenie
de todo o dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta, em suas sessões,
ou sempre que a mesma Junta desejar.
§ 9.° - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstancias
o requeiram, se tornar pessôa juridica.
§ 10,,0 - As Juntas publicarão annualmente o seu relatorio espiritual e financeiro.
'
Art. 7.' - A Convenção 9legerá em sessão uma Commissão de
Exame de Contas, que examinará as contas da thesouraria da Convenção, bem c-omo das Juntas, e dará parecer numa das sessões da
mesma Convenção, isto é, do mesmo anno.
Art. 8.
O Thesoureiro da Conyenção prestará contas á primeira Convenção que se reunir depois do fim do anno finánceiro.
Art. 9.' - Os Thesoureiros da Convenção e das .Juntas não poderão fazer uso do dinheiro confiado á sua guarda, nem mesmo temporariamente, e só poderão despender' por ordem e para os fins que
a Convencão e as Juntas se -acham constituidas.
Ari. 16." - Os Secretarios Correspondentes das Juntas manterão
relações por correspondencia com todas as pessõas e ~rganizações
Q
-
L
-
ACTAS DA CONVENÇÃO
segundo o interesse das mesmas Juntas, e guardarão copias de taes
correspondencias.
Os SeCretarios de Registro da Convenção e das suas
Art. 11.
Juntas, farão registro claro de tudo que se dér durante as sessões,
lavrando ac.tas de tudo, as quaes serão lidas e consideradas na sessão
seguinte.
Ar,t. 12.
As egrejas representadas nesta Convenção e cooperando com ella, terão o direito de especificar os fins para os quaes
as suas contribuições devem ser applicadas; não havendo, porein,
especificação alguma, ·a Convenção dará ás contribuições o destiino
que lhes parecer melhor.
Art. 13.
Esta Convenção reunir-se-á de 2 em 2 annos.
'§ 1.0 - O Presidente, com approvação de 3 Juntas, poderá, em
qualquer occasião, convocar uma reunião extraordinaria; ou, a. pedido de 3 Juntas, deverá, em qualquer occasião, convocar uma sessão
extraordinaria. '
§ 2.° - Pàra transacção de negocios na Convenção, ·será necessario pelo menos a presença de um terço dos mensageiros enviados.
§ 3.
A Directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Juntas,
transferir' o tempo e mudar o logar da reunião da 'mesma, Convenção, quando fôr inconveniente, por força maior, realiz~r-se no lagar
e tempo já antes determinados.
Art. 14.
A Convenção poderá negar o direito de votar ou
tomar parte nas suas deliberações, a qualquer mensageiro que não
obedecer '0 seu regulamento, ou se torIiar impedimento ao seu trabalho.
Art. 15.
Qualquer emenda á presente Constituição, que se
julgar necessaria, pOderá ser feita; porem, deve ser proposita em uma
Convenção e votada noutra seguinte.
A vontade da maioria dos mensageiros presentes ('
Art. 16.
votando, será considerada a. vontade da Convenção.
0
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C«J)NVlEN~A(())
IArlfllSlfA IlRASlllIEllIRA
ACTA la
La ACTA da prime,ira ses,são da 11." Reunião Annual da Convenção
Baptista Brasileira, reunida com a Egreja Baptista de Victoria - E, Santo.
Aos oito dias do mez de Dezembro de 1918, ás 11 horas, reunidos
mensageiros das diver,sas Egrejas Baptistas do Brasil, depois do cantico
de alguns hymnos, procedeu-se ao recebimento das credenciaes, verificando·se estarem presentes os seguintes mensageiros:
Do Campo Amazonense: Egreja Baptista de Manaus, J. Munguba
Sobrinho.
Pará: Egreja~ Baptista de Belém, Manoel Tertuliano .
. . P iau hy :' Egreja Baptista de Therezina, C. C. Duclerc.
Pernambuco: Primeira Egreja do Recife, H. H. Muirhead; Egreja
Baptista de Cordeiro, WC. Taylor; Egreja Baptista de Ilhêtas, Manoel
Cavalcanti; Egreja Baptista de Feitosa, Manoel da Paz; Egreja Baptista
da Torre, L. L. Johnson; Egreja Baptista da rua Imperial, Antonio Mesquita.
Alagôas: Egreja Baptista de Maceió, Carlos Barbosa.
Sergipe: Egreja Baptista de Aracajú, Euthiquio de Vasconcello,s.
8ahia: Primeira Egreja, Adrião O. Bernardo e Mrs. G. White;
Egreja Baptista de Caldeirão, José Felix; Egreja Baptista de Cachoeira,
Antonio Sobrinho; Egreja Baptista de Castro Alves, José Lucio; Egreja
Baptista de Plataforma, C. F Stapp; Egreja Baptista de Tres Morros,
Theotonio Manoel da Silva; Egreja Baptista de Mares, Isaiaí' C. de Carvalho; Egreja Baptista de Conquista, Casimiro G. Oliveira; Egreja Baptista do Rio Salsa, Antonio G. Castro; Egreja Baptista de Philadelphia,
Chrispiniano Dario; Egreja Baptista de Jequié, João Martins; Egreja Baptista de J oazeiro, M. G. White.
Espirito Santo: Egreja Baptista de Rio Novo, José Moreira André
e Fernando Drumond; Egreja Bapti,sta de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Leimann; Egreja Baptista da Barra de Itapemirim, Persio Gome,s de
Souza; Egreja Baptista de Esperança, Antonio Santhiago; Egreja Baptista de Capim, João Ramos; Egreja Baptista de Bugre, José Neves; Egreja Baptista de Corrego d'Agua, Oscar Cardoso e José Aguiar; Egreja Baptista de João' Neiva, Silvino Mattos e Henrique Kale; Egreja Bapti,sta
de Barra de Itabapoana, José L. França; Egreja Baptista de Castello,
Enoch B. da Silva e José Soares; Egreja Baptista de Victoria, L. M.
Reno, E. A. Jackson, Almir S. Gonçalves, José M. Pinto, Jorge Marçal,
Hygino Vasconcellos, José Oliva, Oscar Vieira, e Antonio Cardoso.
Estado do Rio: Egr. Bapt. de Cacho de Macahé, Antonio Morales Bittencourt; Egreja Baptista de Campos, João Meira e J. Lessa; Egreja Baptista de Nictheroy, Manoel Avelino de Souza; Egreja Baptista de Pureza, Boaventura Cunha; Egreja Baptista de Nova Friburgo, A. B. Christie.
.,
ACTAS DiA CONVENÇÃO
\
DistrictoFederal:· Egreja Baptista do Engenho .de Dentro, Pastor
Ricardo Pitrowsky e W E. Entzminger; Primeira Egreja do' Rio, F F.
Soren, Ricardo lnke, Ruth Randall, Esther Costa, Ruth Costa e João Dorea; Egreja Baptista de S. Christovão, A. B. Langston e Jorge Assás;
Egreja B. da Tijuca, Antonio Mauricio e Joaquim Mariano Gomes; Egreja .Baptista de Madureira, Ernesto C. de Araujo e S. L. Ginsbúrg; Egreja Baptista de Catumby, C. Baker e S. L. Watson.
Minas: Egreja Baptista de Caparaó, Adolpho Damasceno; Egreja
Baptista de Natividade de Carangola, José de Oliveira Chagas; Egreja
Baptista de Mirahy, Florentino Ferreira; Egreja BapU,sta de Bello Horizonte, O. P. Maddox.
São Paulo: Egreja B. de Santos, T C. Bagbye Mrs. Bagby; Egreja iBaptista de Liberdade, Emilio Kerr; Egreja Bapti$,ta de Campinas, W
'B. Baghy.
Paraná: Egreja Baptista de Paraná, A. B. Deter.
Passou-se a tratar da eleição da nova directoria e depois de um
tanto debatido, foi resolvido por proposta do pastor W B. Bagby que a
eleição do pre,sidente e do 10 secretario fosse feita por escrutinio secreto, recahindo a escolha nos seguintes' irmã~s: Para presid~nte, pastor
Manoel Avelino de Souza, e para 10 secretario, Casimiro G. de Olivéira.
A eleição dos demais membros da directoria foi effectuada ,por acclamação;
sendo escolhidos os seguinte,s: para 1°, 2° e 3° vice-presidentes, respectivamente, irmãos: Adrião O. Bernardo, H. H. Muirhead e L. M .. Reno;
para 20 secretario, Isaias C. de ,Carvalho ;. e para thesoureiro, pastor Ri·
cardo Pitrowsky. Toda a directoria eleita foi' então acclamada e tomou
posse.
Por proposta unanimemente approvada, f6i resolvido que o irmã(
Emílio Kerr, prégas,se o sermão official. O referido irmão prégou um eloquente sermão sobre o texto: "Achou-se o livro da lei ", terminando com
um appello insistente para a evangelização do Brasil.
Foram feit~s alguns avisos finaes modificando em parte o programma e por proposta unanimemente acceita foi encerrada a s~ssão com uma
oração pelo pastor W. B. Bagby.
A's 19 112 horas, do dia 8 de Dezembro de 1918, iniçiaram-se os trabalhos com o canUco do côro 10, culto devocional, dirigido por um irmão,
e oração pelo pastor F F Soren .
Aberta a sessão pelo irmão presidente, falou o dr. }V. C. Taylor.
sobre Missões estrangeiras, pronunciando um di,scurso sobre. "Alguns
ideaes dos Apostolos quanto ás Missões. Estrangei~s. Depoi,s de cantados
dois hymnos e ser feita oração pelo irmão dr. Bagby, o mesmoprégou um
maravilhoso sermão sobre,o texto: "Graças a Deus pelo seu dom ineffavel."
Nomeou-se uma commissão de nomeação composta do dr. W C. Taylor, J.Lessa, S. L. GÍDySburg, S. L. Watson, W. B. Bagby e M. G. White·
ACTAS DA CONVENÇÃO
Foi discutido e acceito o Ilrogramma da 30. ses'são e nomeados como commissão para arranjar os planos de literatura os pastores Ernesto Corrêa
de Araujo, M. G. White e J. F. Lessa. Encerrou-se a sessão ás 22 hora,s
com oração pelo pastor O. P. Maddox.
A's -9 112 horas do dia 9 foram iniciados os trabalhos com o cantico
do côro 1° e leitura da Bíblia pelo irmão José Felix. Aberta a sessão pelo
presidente, foram lidas e approvadas as actas la e 2a com aiS respectivas
emendas.
Foi deliberado que os representantes da Associação do Rio representem as suas respectivas egreja,s e não a Associação; sendo o dr. W
E. Entzminger, do Engenho de Dentro; e dr. Ricardo Inke, da 1"- Egreja.
O presidente apresentou as diversas commissões, de que estava encarregado escolher, sendo :
Missões Estrangeiras: Pastor H. H. Muirhead; pastor Coreolano
Duclerc e Fernando Drumond.
Missões Nacionaes: Pastor W. B. Bagby, pastor Carlos Barbosa e
pa~tor Florentino Ferreira.
Edu.cação: Pastor WC. Taylor, pastor S. L. Watson e pastor Ricardo Inke.
'
Publicação: Pastor A. B. Langston, pastor Adrião Bernardo e L.
M. Reno.
Evangelização : Pastor A. B. Chri.Stie, pastor O. P Mãddox e pastor
João Martins.
,
Logar e prégadores da Convenção: Pastor M. G. White, pastor Manoel da Paz e JoM Mein.
Em seguida falou o irmão Telford sobre a "Espada do Espirito",
t~ndo saudado antes a Convenção em nome das Sociedades Biblicas Britannica e Americana. O irmão Salomão Ginsburg propoz que fosse lançado
um voto de agradecimento áJ3 referidas sociedades pelo trabalho por ellas
prestado ás egrejas, e que se tirasse mna coIlecta em seu favor, a qual
rendeu 71$000.
Tomou a palavra o dr. W _ E. Entzminger para dirigir a parte
quantoá Escola Dominical, e dando a palavra ao irmão W. C. Taylor,
este apresentou o parecer da commissão nomeada pela Convenção anterior, o qual, foi acceito para discussão, ponto por ponto, sendo acceitos,
un,s depois de ligeira discussão e outros sem Ilenhuma, os quaes são:
Relatorio da Commissão das Escolas Dominicaes
A' CONVENÇÃO BAPTiS íA BR·-\S'L.EIRA, REUNIDA EM VICTORIA
Na' reunião desta Convenção em São Paulo em 1916 foi adoptaQI) o seguinte parecer: "Que a Convenção cülltinue a commissão nomeada pela ultima reunião da COl).vellção, reunida.. na Victoria, para arr~njar uma litteratura mais adaptada ás nossas
• 18
~
ACTAS DA CONVI!NÇÃ,O
necessidades nas, escolas dominicaes. Pa.ssaram~se dois' annas sem
que esta commissão pudesse ter uma reunião. Pfffém no Rio, ne
Janeiro, no mez de julho do anno corrente, houve uma reunião
da commissão. W E. Entzminger foi eleito presidente;'W C.
Taylor, secretario correspondente. e A. 'B. Langston. thesourpÍrn
A commissão inaueurou uma campanha a favor de p.scola.fI mod~·
los nas ee;rejas e deu muit1t emphase ,á, nrellarae~ n dp. l)'rofes~orl~f~
nas escolas dominicaes. 'Esta campanha já está dando muito
fructo.
A.s funcçõe.s desta commissão tem sido um pouco indefinlda.Fl.
O "Jornal Baptista" e as revifltas da nossa Casa Publicadora têm
chamado á commissão "A Junta das Escolas Dominicaes", A
commissão as,sim se considera. e a denominação tem dado o s('!u
pleno apoio e cooperacão ao trabalho que fizemos nesta capacidade. Agradecemos túdo isto e pedimos que a mesma cooperação
effectiva ,e, cordial .continue. Queremos' fazer as seguintes suggestões a respeito do trabalho de,sta junta no futuro :
'1. Que a Convenção nomeie a Junta das Escolas Dominicaes
conforme está auctorizada a fazer no artigo 6 dos seus estatutos .
. 2. Que a séde desta Junta seja na cidade do Rio de Janeiro.
3: Que as ,seguintes pessõaFl constituam a Junta: F F, Soo
ren. A. B. Langston, Antonio Mesauita, ManoeI Tert.uliano 'Cerqueira e Manoel da Paz pelo prazo de quatro annos; F. Miranda
Pinto, Ricardo Inke, W. E. Entzminger e João Diener por doi!'!
annos; ,sendo que conforme os estatuto,s da Convenção a directoria seia e~-officio membros da Junta, addicionando assim os ir.
mãoJ<; Manoel Avelino de Souza, Adrião Bernardo. H. H. Muirhead,
L. M. Reno, Casem iro de Oliveira, Isaías ,Carvalho e Ricardo' Pe·
trowsky.
4. Que esta Convenção recommende áf' egreja,s uma activi·
dadE\ constante para realizarem o modelo de excellencia das escolas dominicaes conforme se acha exposto no Novo Manual Nor·
mál. O primeiro passo para realizar este ideal é a preparação de
profes.sores. A Junta das Escolas Dominicaes da, nossa Convenção
Baptista no Sul dos Estados Unidos, tem feito o tr.a~lhomais notavel no mundo na preparação de professores nas escolas dominicaes. Estes irmãos têm muita sympathia comnosco e offerecem
ajudar-no,s a iniciar este difficil trabalho no Brasil. ,Estão dispostos a nos ajudar nestes sentidos: nas despezas de publicar os diplomas que serão·' dados' aos que completarem o curso normal,
provavelmente tambem num auxilio á nossa Ca,sa Publicadora
para ajudar a pUblicar certos livros que mais tarde devem fazer
parte do curso normal, e ta'Ivez no sustento de um obreiro para
estimular e ajudar as egrejas na preparação de professores. A
autonomia desta Convenção fica absolutamente intacta.
5. Portanto recommendamos que aeceitemos a proposta generosa de,sta Junta em Nashville e que o novo secretario correspon·
dente seja auctorizado a agradecer em nome desta Convenção ao
dr. P E. Blirroughs, que tanto se tem. interessado em nosso trabalho de desenvolver as escolas dominieaes.
6. Recommendamo,s tambem, que a Junta prepare para ser
publicado em Nashville, um diploma em portuguez, dado em nome
das duas Juntas, a de Nashville e a do Rio de Janeiro, e trate logo
de ter no Rio de J;:l.lleiro e no Recife quantidade 'sufficiente de di·
plomas em branço p~ra satisfa~er as uecessidadesdo Norte e
do Sul,
AC1iAS DA CONVENÇÃO
7. Suggerimos tambem que haja dois centros de propaganda
concernente á preparação de professores e á realização do mo·
dela de excellencia ~,que estes centros / sejam os dois' Seminarios
no Rio de Janeiro e no Recite. A Convenção pede que estes Seminarios tomem a responsabilidade de dirigir os exames, ou nomear pessôas capazes de fazer isto em outros centros nos seu,s
respectivos territorios, de dar os diplomas e de estimular em toda
a maneira possivel o intere,sse neste trabalho.
8. Rec~mmendamos o seguinte curso normal no prazo até
outra reunião desta Convenção:
(1) O Novo Manual NormaL
(2) A Vida de Christo, por Stalker; ou Estudo!? na Historia do
Novo Testamento, por Robertson.
(3) O Coração do Velho Testamento, por Sampey; ou Estudos
na Historia do Velho Testamento, por Muirhead; ou. o
livro ,seme~hante por dr. P E. Burroughs.
'
(4) Doutrinas da Nossa Fé\ por Dargan; ou Doutrinas Baptistas
por Wallace'.
(5) Historia dos Baptistas, por Vedder.
\
(6) A,s Sete Leis do Ensino, por Gregory.
(7) Palestras com a Classe Normal. por Slattery; ou o profe.ssor
da Escola Dominical, por Hamil,
(8) O livro do dr. Burroughs sobre evangelismo.
O diploma será dado pelo complemento do Manual, e um seBo
ao completar qualquer outro livro do curso.
9. Não. deixemos de recommendar com toda' a insistencia que
as egrejas que estão cont,srvindo novos templos se lembrem das
necessidades de suas escolas dominicaes e façam provisão para
que uma escola modelo possa funccionar no novo predio que haja
de servir esta geração.
A commi,ssão :
W. E. Entzminger, preso
W C. Taylor, sec. cor.
A. B. Langston,
M. G. White,
João Mein,
L. M. Reno.
Terminada a discu,ssão foi proposto um voto de agradecimento á
commissão pelo seu bom tr.abalho.
Em seguida falou o irmão W E. Etzminger sobre a literatura que
. então se faz na Casa Publicadora Baptista e seu melhoramento. Dada a
palavra ao irmão J. Lessa para falar algo quanto á literatura para as
creanças, elle mostrou-se satisfeito com a do corrente anno.
Foi suggerido que as Escolas Dominicaes do Brasil acceitem para
desenvolvimento chromos e quadro,s para instrucção das creanças, falando
sobre o 8,ssumpto diversos,. irmãos quanto ao bom resultado 'que tem presenciado no uso das mesmas coisas; mas sendo as discussões um tanto
prolongadas foi resolvido que cada pe,ssôa não falasse mais que cinco minutos a não ser com consentimento da Convenção.
O irmão H. H. Muirhead faz as seguintes propOStas :
ACTAS DA CONVENÇÃO
Parecer sobre o Relatório do Collegio e Sentinal'io do Norte
Visto que os estatutos desta Convenção auctorizam a eleição,
além dat3 juntas actuaes, de .. tantas outras. quantas foram consideradas necessarias ao desenvolvimento de 'seu trabalho" e tambem que o relatorio adoptado .por esta Convenção na sua ultima
reunião declara : "Os baptistas precisam de.Q.uas instituições
que sejam organizadas com e,stes cursos amplos, uma no Norte
do paiz e outra no Sul", o Collegio Americano Baptista de Pernambuco e (, Seminario Theologico Baptista do 'Norte do ~rasi1,
pedem a eleição de duas juntas para ~~dministrar estas instituições. O presidente é auctorizado peJas auctoridades competentes
a propõr esta relação na ,seguinte base :
1. A eleição de uma junta para cada uma destas instituições,
as quaes darão seus relatorios directamente á Convenção,
2. Que seja reconhecida a plena liberdade destas juntas e
dos corpos docentes da,s respectivas instituiçces de manter o Se·
minario ao seu nivel actual e de desenvolver as duas instituições
conforme a 'cooperação das egreJas fizer possivel.
O irmão Reno propõe que. o presidente seja auctorizado para escolher uma commi,ssão de cinco, irmãos os qu~es são: W E. Entzminger,
F, F. Soren, Adrião O. Bernardo, Ricardo lnke e L. M. Reno. Foi accei·
to o programma a se executar até' ás 20 horas e encerrou-se ás 12 horas
com oração pelo irmão E. A. Jackson.
"
A's 18 horas do dia 9 de dezembrp, foram iniciados os trabalho,s dr;
Convenção referida, depois do culto devocional dirigido pelo irmão J.
Lessa com canticos de dous hymno.s e duas oraçÕes pelos irmãos Mun,
guba Sobrinho e Isaias Corrêa de Carvalho.
Lida a acta anterior foi approvada depois de algumas emendas.
Foi proposta e apoiada uma ligeira modificação n,? programma:
O irmão Salomão L. Ginsburg propõe que seja nomeada pelo irmão
presidente uma com missão de cinco membros p.ara tratar de uma Convenção Latino-Sul-Americana e apresentar o resultado na proxima ConY~n­
ção. O presidente ficou para escolher a commissão depoi,s.
O irmão W. C. Taylor propõe e é approvado que no dia 10; á noite,
em logar do sermão ~vangelistico seja observada a discussão sobre evangelização.
' ; , :'i'~'~Ji.1
O irmão C. F. Stapp, propõe f que a séde da Junta 'de Missõe,s Estrangeiras passe para Pernambuco; e o irmão Bagb'y propõe que a séde da
Junta de Missões Nacionaes passe para <> Rio; sendo ambas as propostas
apoiad843 e approvadas.
Apresentou-se ~epols o relatorlo quanto ás duas propostas do irmão
H. H. Muirhead, o qual depois de algumas discussões, foi, por proposta
irmão Maddox deixado para ser apresentado mais tarde visto não ter
sido apresentado por escripto.
Tomou a palavra o irmão SoO L. Ginsburg para falar sobre a "Casa
Publicadora", o qual leu os relatorios de '1916, 1917 e 1918, que foram appro·
i!0
ACTAS DA CONVENÇÃO
vados para di;:;cussão. Falaram sobre a mesma os irmãos Carlos Barbosa,
F .. F. Soren, sobre "A casa e· suas relações com o Campo Brasileiro";
S. L. Watson, sobre "A Casa como Factor Indispensavel da Caúsa Baptista no Brasil; e o irmão Salomão,. apresentando o trabalho presente
da Ca,sa.
O irmão Ádrião O. Bernardo apresentou· o seguInte
Parecer da Commissão de Publicações
Nossa commissão .reconhecendo o bom trabalho da Casa Publicadora mui especialmente sob as condições anormaes, recomm@~:
.
1. Que se exterlle a nossa mais viva gratidão a Deus p.ela,s
muitas bençãos recebidas durante o anno.
2. Que "O Jornal Baptista ", o nosso orgão nacional seja redigido de accordo com as necessidades que surgem no de,senvolvimento de todo o trabalho nacional.
3. Que as egrejas mantenham uma cooperação mais viva não
só em conseguir assignaturas para o .. Jornal" como tam bem por
meio de contribuições especiaes para o desenvolvimento do trabalho da Ca,sa Publicadora.
A commissão:
A. B. Langston,
L. M. Reno,
A. O. Bernardo.
~sre parecer foi acccito ,para discussão, ponto por ponto, Gelldo o
1° acceito sem discussão; o 2°, depois de muito discutido, foi acceito com
a emenda da publicação de um sermão semanal e o 3° foi acceito tambem
sem di,!3cussão.
A sessão foi encerrada com oração pelo irmão C. C. Duclerc ás 16
horas e 45 minutos.
ACTA
sa
A's 18 112 horas do dia 9 foram iniciado.s os trabalhos &Om o cantico
do hymno "A Patria para Christo" e oração pelo irmão C. A _ Baker.
Lida a acta anterior foi approvada.
Em seguida usou da palavra o irmão Deter para falar sobre Missões Nacionaes, tendo como texto Actos, 1: 8, falando sobre Algumas Recordações do Pas,sado de seu Trabalho na referida Missão, havendo, quando terminou, o cantico do mesmo hymno e oração pelo irmão A. B Christie.
Dada a palavra ao· irmão C. C _ Duclerc, este falou sobr~ a "Sobe·
rania de Jesus". Apoc. 21:6, começando com oração ·pelo irmão lVIunguha
Sobrinho; e no fim de seu sermão foi cantado um hymno e:::.pceiu! pelos
irmãos Ricardo Inke, Ricardo Pitrowsky e Carlos Leimann.
O irmão Reno propoz que seja nomeada uma commi~.são para apresentar pareceres para proveito da mocidade, no dia 10, em lagar de falar
o irmão ManoeI da Paz por não poder este fazeI-o. A com missão foi composta do,s irmãos O. P - Maddox, T. C. Bagby e George Assãs.
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$
20 0
ACTAS DA CONVENÇÃO
Foi proposto pelo. irmão Adrião O. Bernardo e apoiado que as duas
proposta,s do irmão H. H. Muirhead seja a primeira a apresentar-se na
primeira reunião.
Acceitou-se o programma par~ todo o dia 10.
Propoz-se que o irmão S. L. Watson' seja substituto do dr Shepard
na parte do programma que trata da Educação.
Encerrou-se a sessão ás 21 horas e 20 minutos com oração pelo irmão
W. B. Bagby.
Depois do culto devocional, dirigido pelo irmão ManoeI d~ Paz e
canticos de hymnop e oraç5es por diversos irmãos, o irmão presidente declara aberta a sessão ás 9 e 45.
O irmão W E. Entzminger apresentou o relatorio das duas propostes do irmão H. H. Muirhead e depois de discutidas foi proposto quP
as mesmas fopsem entregUes ao referido irmão, para uma nova redacção;
e sendo-lhe logo dada a palavra apresentoU' as propostas, as quaes foram
acceitas por unanimidade, sendo o mesmo encarregado de escrever á Junta
de Richmond, scientificando~lhe a acção da Convenção a respeito.
Foi proposto que o irmão H. H. Muirhead tenha, á tarde, logar para
apre,sentar o. relatorio do Seminario e do Collegio do Norte.
Os irmãos F F Soren e WC. Taylor s'uggerem alguma,s emendas para os estatutos e propoz-se que fosse nomeada uma commissão
de cinco membros para estudar as modificaçõe,s dos estatutos, e apresentaI-os na proxima reunião, sendo a commissão composta dos irmãos: W
C. Taylor, M. G. White, F. F Soren, S. L. Ginsburg e S. L ~ Watson.
Deu-se a palavra ao irmão W. C. Taylor para apresentar o seguinte
Parecer da Commissão de Nomeações
Visto que a Convenção estabeleceu a ,séde de certas juntas em
novos centros, a vossa commissão tomou a liberdade, de recommendar á Convenção todo,s os membros de algumas juntas e de fazer
mudanças ligeiras em outras conforme as necessidades. Portanto
damos os nomes de todos os membros de cada junta:
Missões Nacionaes - Até 1920: J. N. Paranaguá, Joaquim F.
Lessa,F. F. Soren, A. B. Langston, W E. Entzmillger.. Até 1922 :
S. L. Ginsburg, A. B. Deter, E. A. Jackson, W B. Bagby.
Pub licações - Até 1920: S. L. VI atson, O. P. Maddox, J.
W. Shepard, F F. Soren, F. M. Edwards. Até 1922 :' J F Lessa,
A. B . Langston, A. B. Christie, C. A . Baker.
Recommendamos que a junta de educação' deixe de funccionar até receber ordens desta Convenção, visto que a Junta nã.o
se tem reunido e não fez relatorio este anno.
O Collegio e Seminario no Rio - Até 1920: F' M::. Edwards,
Nogueira Paranaguá, L. C. Irvine, Antonio Ernesto da Silva, E.
A. Nelson. A. B. Deter, R. E. Pettigrew, E. A. Jacl{,Bon. Até
1922: L. M. Reno, W E. Entzminger, D. F. CrofJland, S. L.
Ginsburg, O. P., Maddox, F F. Soren, W B. Bagby.
Missões. Estrangeiras. Até 1920: L. L. Johnson, Menandro
l\Iartins, Manoel da Paz, ,V C. Taylor, Antonio Mesquita. Até
1922: J. B. Parker, Themistocles Gusmão, M. G. White" Thómaz
da Costa.
Escolas Dominicaes Até 1920: F. F Soren, A. B. Langston, Antonio Mesquita, Manoel Tertuliano Cerqueira, ManoeI da
Paz. Até 1920 : F. Miranja Pinto, Ricardo Inke, W E. Entzminger,
João Diener.
Mocidade (séde na Victoria) - Até 1920: L. M. Reno, Almir
Gonçalves, José M. Pinto, E. A . .Jackson, George Marça!. Até
1922: T C. Bagby, H. E. Cockell, Silas Botelho, W E. Entzminger.
Collegio em Pernambuco Até 1920: JYfenandro Martins,
Octavio Lima, João Vicente da CostQ, L. L. Jolmson, A. J. Terry.
M. G. 'White, Au~usto Fernandes, .Joaquim Carneiro da Silva.
Até 1922: Felix Moraes, Carlos Bac-bosa, Munguba Sobrinho, D.
L. Hamilton, Jt.l'l.io Lusto,sa Nogueira, Augusto Santiago, C.' F
Stapp.
Seminario em Pernambuco - Até 1920: Manoe] da Paz, José
Paulino, Pereira Salles, C. C. Duclerc, Manoel Tertuliano. J B.
Parker, W. C. Taylor, E. A. Nelson. Até 1922: José Fülix, .Toiio
Martins, Euthiquio Vasconcellos, Menandro Martins, L. L. Jol11180n,
M. G. White, A. J. Terry.
A Convenção lembra á sua directoria que os estatutos constituem cada membro da directoria "ex officio" membl'o dU3 juntas da Convenção, e que .. ex officio ,. não quer dizer excu,sado.
A Convenção declara aos membros destas juntas que elles
têm uma responsabilidade solemne, uma obrigação inexora,'el de
tomar parte activa na direcção destas juntas.. Não estamos distribuindo honras. Estamos e.;;colhendo os representantes da denominação aos quaes havemos ae entregar os interesses mais sagrados
dos Baptistas no Brasil. E,sta Convenção considera que tanto a
junta como o seu secretario correspondente, ou outro official administrativo qualquer, são responsaveis pelos planos apre8entados á
denominação no Brasil e tambem pela propaganda feita para pôr
em ex~cução estes planos.
A Convenção, composta como é dos representantes das egrejas brasileiras, pede que esta,s, egrejas cooperem com as suas juntas no desenvolvimento do trabalho cooperativo no Brasil. Tanto
esta Convenção como as suas juntas, ,são servas das egrejas. Que
a denominação ,se aproveite de boa vontade de suas servas!
A commissão :
W. C. Taylor,
S. L, Watson,
F. Lessa,
L. Ginsburg,
J.
S.
W.
M.
A.
B. Bagby,
G. !White,
B. Christie.
Todos os pontos do parecer, depo~s de discutidos foram acceitos,
por proposta do irmão A. B. Langston, com j;l. emenda de incluir a Junta de
Educação já existente.
Deu-se a palavra ao irmão L. L. Johnson para dirigir 2. parte que
trata de Missões Estrangeiras; e depois de falarem os irmãos Carlos Bar-
ACTAS 'DA CONVENÇÃO
bo,sa, F F _ Soren e Ad,rião O. Bernardo, o irmão Salomão L. Ginsburg
apresentou o relatorio da mesma, falando ainda o irm.~o Antonio· Mauricio sobre a necessidade do trabalho em Portugal e agradecendo aos irmãos
brasileiros o .que já têm feito.
Usou da palavra o irmão C. C. Duclerc, que apresentou o seguinte
• Estrangeiras
Parecer sobre Missões
Depois de haver pensado e reflectido sobre as condições e nece,ssidades actuaes deste ramo de trabalho affecto á responsabilidade desta Convenção, a commissão achou conveniente recommendar:
~
1." Que expressemos a nossa mais sincera gratidão a Deus
pelas bençams concedidas a esta Convenção no desdobramento
deste ramo de .sua actividade, como se verifica pelo notavel avanço que ,já tem tomado a obra baptista em Portugal e no Chile, a
despeito das difficuldades encontradas,'" e que seja encarecida mais
insistentemente a cooperação de todas as Egrejas Baptistas Brasileiras no cumprimento mai,s effectivo deste importante dever eusinado no Novo Testamento.
2.° Que peçamos que a junta de Richmond, Virginia, E. U.
A. N. nos alUvie da nos:sa pesada carga, responsabilisando-se pelo
nosso trabalho no Chile.
3.° Que mandemos, logo que achemos o homem preparado e
chamado por Deu,s, mais um missionario a Portugal, fornecendo
assim um substituto ao nosso missionaria João Jorge de Oliveira
e dando-lhe deste modo a opportu~idade para ter um anno de descanso no Brasil. :
'
4.° Que récommendemos aos campos o seguinte orçamento
para este novo anno comme~cial :
Campo Amazonense
Paraense
Maranhense
Piauhyense
Pernambucano
Bahiano .....
Victoriense
Fluminense .....
Federal ....
Mineiro
. Paulistano
..
Paraense
..
Santacatharinense .... . ....
Riograndense do Sul ..
Mattogrossense
o
o.
o.
•
•
••
0
•
•
••
o •••
o
o
o
0.0
••••
••
500$'000
150$000
150$000
350$000
1:800$000
1:800$000
750$000
1:000$000
1:500$000
300$000
1:000$000
250$000
150$000
250$000
150$000
Somma total
10:000$000
5.° Que, emfim, para melhor attingirmo,s o orçamento supra, que
peçamos uma boa collecta de todas as Escolas Dominicaes das
nossas Egrejas relacionadas co~ esta Convenção.
A commissão:
H. H. Muirhead.
Fernando Drumond.
C. C. Duclerc.
o irmão 'Reno'J)ropõe que sejam aeceitos todos os' pontos do parecer,
com a modificação de em vez de pedir que a: junta de Riehmond toma a
responsabilidade do' trabálho do Chile se lhe escreva,· agradecendo por elIa
já o ter feito. O irmão S. L. Ginsburg propõe que o secretario correspon·
dente, L. L. Johnson lhe escreva agradecendo o que ella fez, acceitando a
responsabilidade do trabalho do Chile.
O irmão W. E. Entzminger propoz que a Convenção auctorize a
commis,são de programma para convidar o irmão Z. C. Taylor para vir ao
Brasil ás expensas dos baptistas brasileiros.
Propoz-se que a parte que trata das Escolas Annexas tenha logar hoje,
ás 18 ,horas, e que o irmão Adrião O. Bernardo, prégue á noite.
Encerrou-fle a sessão ás 12 112 com oração.
Sendo dirigido o culto devocional pelo irmão Florentino Ferreira, cano
tados alguns hymnos e dirigidas algumas orações, foi aberta a sessão pelo
presidente ás 14 e 30 con1 oração.
O irmã,o presidente nomeou a commis,são para tratar da Convenção
Pan-americana que consta dos irmãos, Salomão L. Ginsburg, F. F. Soren,
L. M. Reno, WC. Taylor e Adrião O. Bernardo.
Deu-se a palavra ao irmão S. L. Watson para apresentar o relatorio
uo Collegio ,e Seminario do Rio; e depois ao irmão H. H. Muirhead para
~_presehtar o ,do Collegio e o do Seminario do Norte, os quaes' foram approvados com uma pequena emenda quanto ao .historico do Seminario B. do
Norte; observada pelos irmãos S. L. Ginsburg e W B. Bagby
Em seguida o irmão WC. Taylor apresenta o
Parecer da Commissão de Educação
A Convenção já tem relatorios amplos de suas instituições que
gosam de uma' cooperação geral na denominação. Não temos informações a respeito das instituiçõe,s locaes. Por este motivo jul·
gamos que é desnecessario dar outra estatistica ou factos a respeito
do trabalho educacional. Queremos fazer as seguintes recommen·
dações:
1. Que forneçaino,s um sustento mais adequado ao preparo em
nossos Seminarios de um ministerio brasileiro. Estamns atrazados
uma geração neste sentido. Quando um dos Seminarias tem de recusar um moço que é chamado pelo Espirita Santo porque não ha
fundos para o seu ,sustento é uma tragedia. Se elle demorar um
anno dois annos ou ainda mais tempo em começar seus estudos,
então mais tarde uma egreja terá de demorar um anno, dois annos
ou mais tempo para ter um pastor. Neste tempo uma opportunidade passará. De todo,s os pontos de vista, as egrejas têm grande
responsabilidade de contribuir .sY'stematica e liberalmente aos Seminarias.
2. Fazemos nosso appello como Convenção aos corpos docentes
das nossa,s instituições educacionaes para que continuem a ser centrosde· forças espirituaes, forças e~angelizadoras. Suggerimos que
cada eollegio baptista dê aos seu,s alumnos a opportunidad~ de' salvação por meio de conferencias evangeli,sticas dur.ante o anno. Re-
lACTAS DA CONVENÇÃO
commendamos tambem que haja sabia e franca instrucção sobre a
'pureza varonil.
3. Nossos collegios podem servir á denominação por tornarem-He
centros de' actividade na preparação de professores para as escola,s
dominicaes. Cremos que o curso normal deve fazer parte do curso
facultativo de· cada collegio, pois especialmente o Manual precisa
ser ensinado por pessôas que o tenham aprendido não só~ente em
theoria, porém 1>ela contemplação de escolas dqminicaes modelos
como podemos t.~I· bgo em nossos centns de ~dueação.
4. Convidamos os obreiros em cada campo para estudarem em
reuniõe,s especiaes os problemas de escolas ~nnexas. E' a no?sa
convicção que estas escolas devem ter relaçoes com ~s ColleglOs,
onde existem, relação esta que permitta a denominação no . local
uma voz decisiva nos plano,s e que tambem sirva para effect~ar
uma harmonia nestes cursos primario,s com os cursos dos ColleglOs
é de. dar uma cooperação effectiva. Louvamos todos os meios que
estão sendo empregados para a preparação de um magisterio que
satisfaça estas neces,sidades.
5. A Convenção pede que os irmãos A. B. Langston, F F.
Soren, H. H. Muirhead e A. O. BernlM'do preparem uma carta á
Junta em Riehmond, agradecendo o incalculavel auxilio que tem
dado ao nosso trabalho educacional, expondo a situação educacional no Brasil e pedindo uma visita pelo secretario correspondente
daquel1a junta, dr. J. F Lave para visitar todas a,s instituiçôes
educacionaes no Brasil.
A commissão :
W. C. Taylor,
R. J. Inke,
S. L. Watson.
Foi acceito sem discll,ssão.
O irmão WC. Taylor propoz que o irmão J. L. Downng seja substituido pelo irmão A. L. Dunstan e o seu nome pelo do irmão A. B. DeLer.
Por proposta do irmão F. F. Soren foi substituído o nome do irmão
Theodoro R. Teixeira pelo do irmão Deter, na junta de Missões N~cionaes.
O irmão Maddox falou sobre a educação dos seminari,stas.
Foi proposto que as despezas da publicação das actas da Convenção
sejam pagas pelas diversas juntas.
Resolveu-se tambem que a reunião quanto ás escolas annexas tenha
logar ás 18 112 horas no cenaculo e encerrou-se a sessão com oração.
ACTA ga
A's 18 112 horas do dia 10 o 3. vice-presidente iniciou os trabalhos
com canticos de hymnos e algumas oraç:;es, falando em ,seguida o irmão
C, F Stapp sobre as Escolas Annexas.
A's 19 112 horas assumiu a presidellcia o 10 vice-presidente e deu a
palavra ao irmão S. L. Watson para falar sobre Educação, ~endo após o
seu discurso, cantado um hymno 'especial pelos irmãos Carlos Leimann, Ricardo Petrowsky, Ricardo Inke e A. B. Langston.
O irmão presidente depois de se cantar um hymno deu a palavra ao
irmão Adrião O. Bernardo para proferir o sermão evangelistico o qual falou
sobre Rom. 1: 16 , terminando-o com oração e cantico pela Congregação.
0
ACTAS DA CONVENÇÃO
Foi approvado oprogramma do dia 11 com as modificaçõe!3 de ser a
hora do cenaculo substituida pela discussão sobre evangelismo e que na
hora de.ste haja um sermão evangelistico proferido pelo irmão F F Soren..
O irmão M. G. White apresentou o seguinte
Parecer da Commissão sobre Tempo, Logar e Pregador
A commissão de parecer sobre tempo, logar e prégador da prúxima futura Convenção recommenda:
1. Logar: Que seja acceito o convite das egreja,s do Recife,
Pernambuco para a proxima futura Convenção ser realizada no
templo da Egreja Baptista da rua Formosa.
2. Tempo: Que seja realisada na ultima quinzena de junho de
1920, sendo os dias marcados pela commissão de Programma da
referida Convenção.
3. Prégador official: Que o prégador officiaI seja o pator F
F, Soren, do Rio de Janeiro, e o seu substituto. O pa,stor ManoeI
Avelino de Souza, de Nictheroy.
A commissão :
M. G. 'White, relator.
Manoel da Paz,
John Mein.
Este parecer foi approvado.
Ficou determinado que a Convenção se realise sempre em junho.
O irmão Soren propoz e foi unanime e calorosamente approvado que
a Convenção, pelo seu secretario, escrevesse á nossa Junta de Richmond,
agradecendo-lhe os innumeros serviços que elIa tem prestado e continúa
prestando á causa do Senhor no Brasil entregue aos nossos cuidados.
Por proposta do irmão W E. Entzminger foi determinado que o dia
de Acção de Graças, 13 de maio, passe a ser ohservado na ultima quintafeira de novembro de cada anno.
Encerrou-,se a sessão com oração.
ACTA ga
:'i"
O culto devocional foi dirigido pelo irmão TC. Bagby acompanhado
de canticos e orações.
Lidas as actas anteriores foram approvadas com uma emenda para
a proposta do irmão Soren quanto ao voto de agradecimento á Junta de Ri-l
chmond.
O irmão Salomão propoz que se nomeie uma commissão para visitar
o presidente do Estado composta dos irmão,s ManoeI Avelino de Souza, L.
lU. Reno, e W B. Bagby.
Foi proposto pelo irmão Soren que seja lançado em acta um voto de
agradecimento aos irmüos MI'. e Ml's. Reno; Mr. e Mrs. Jackson; á egreja de Victoria e Campo Espiritosantense, pelo bom acolhimento que deu á
Convenção.
Por proposta e approvação é determinado que os irmãos S. L. Ginsburg, João Mein, E. A. Jackson sejam commissionados para agradecer ás asp
ÀCtA&
DA CONVEN~IÓ
tradas de ferro Leopoldina e Diamantina, o abatimento
pas,sa-gens para a Convenção.
O irmão S. L. Ginsburg apresentou o seguinte
que fizeram nas
Parecer da Commissão de Emendas da Con$tituição da
Convenção
A commlssao reuniu-se no salão de cultos da egreja e resolveu
apresentar á Convenção as seguintes emendas que pede para serem
incluidas na,s Actas e discutidas na proxima Convenção de PernambucO'.
.
1. Que o § 2 do art. 5° seja modificado para o seguinte: O presidellte da Convenção é membro ex-officio de cada junta sob a direcção da Convenção.
2. Que o § 2° da ·art. 6° seja como segue: "Cada junta eleita
,pela Convenção constará de nove membros no minimo, podentlo
esse numero ser augmentado pela Cónvenção segundo as necessidade,s do trabalho aos cuidados das mesmas juntas, sendo renovadas
pelo terço pela Convenção em suas assembléás regulares. Tambem
cada Convenção ou Associação dos diversos campos tem o direito
de eleger um membro para cada junta da Convenção além dos mencionados acima.
3.. Que o § 3° do art. 6° seja· alterad,a, para dizer: "os outros
membros" em vez de ., OR quatro restantes"
4. Que o art. 15. seja modificado da fórma seguinte: "Ter doi,s
terços dos mensageiros pref!entes e votantes salvo no dia final da
Conv quando nenhuma proposta para modificação dos estatutos
pode ser feita ou decidida"
'
5. Que esta commi,ssãoseja auctorisada a continuar os seus
trabalhos até á proxima Convenção, podendo receber durante este
intervallo quaesquer suggestões com relaçào a mendas á nossa
Constituição, que serão publicadas nos jornaes denominacionaes
pelo meno,s tres mezes antes da Convensão se reunir em Perriambuco, e tambem fique encarregada de formular um Regulamento
Interno para os trabalhos da Convenção para ser discutido na proxima Convenção.
'
6. 'Que sejam incluídas com o § 6 do art. 3° as seguintes palavras, adoptadas. em São Paulo: "Nenhum mensageiro poderá representar mais que uma egreja".
A commissão :
F. F. Soren,
W. C: Tay:or,
M. G. White,
S. L. IWatson,
S. L. Ginsburg.
Este parecer foi acceito para discus,são e depois approvado,
O irmão Salo-mão propoz que fosse lançado em acta um voto de agradecimento ao irmão presidente da Convenção e secretario pelo trabalho
prestado durante a mesma.
Foi proposto pelo irmão J. Lessa um voto de louvor ás senhoritas
Margarida Reno e Elizabeth Jack,son pelos hymnos tocados durante as reuniões. da Convenção.
ACTAS
pA
CONVENÇÃO
Falaram os irmãos W C. Taylor e F F. Soren sobre a cordialidade
e harmonia havidas na Convenção e foi então cantado o côro 1. 11 e feita
oração pelos irmãos J. Lessa e F F. Soren.
~onieou-se uma commissão composta dos irmãos WC. Taylor, W.
E. Entzminger, F F. Soren, Manoel Avelino de Souza e Adrião O. Bernardopara definir a posição 'da Convenção quanto ás outra,s denominações.
Deu-se a palavra ao irmão W B. Bagby para falar sobre Missões Nacionaes, e depois de fallar o irmão A. B. Deter, o irmão S. L. Ginsburg
apre,sent()u .o seguinte
Parecer da Commissão de Missões Nacionaes
A Junta de Missões, Nacionaes tendo sido transferida para a
Capital Federal e reorganisada, reuniu-,se pela primeira vez, na Secretaria da Egreja Baptista, na Victoria, na terça-feira, 11 do corrente, pelas 18 horas, achando~se presentes os seguintes membros:
W B. Bagby, A. B. Deter, W E. Entzminger, Joaquim Lessa, Manoel Avelino de Souza, E. A. Jackson e S. L. Gins.burg.
Procedeu-se á eleição da mesa que deu o ,seguinte resultado:
F F. Soren, presidente; Joaquim Lessa, vice-presidente; Salomão
L. Ginsburg, secr. cor.; A. B. Langston,secr. de registro, e W
E. Entzminger, thesoureiro.
Discutindo-se o plano para ser executado pela junta durante os
annos de 1919 e 1920 ficou re.solvido submetter á approvação da
Convenção os seguintes objectivos:
1. Sustentar o trabalho no Estado de Matto Grosso até qúe
possa ser transferido para alguma missão baptista ou mis,sionario
baptista competente.
2. Auxiliar a egreja de Corumbá a angariar no interregno convencional"faté á quantia de 10:000$ (dez conto,s de réis) para a
eonstrucção do seu templo, esta quantia, porém,será levantada por
meio de offertas especiae.s e guardada em algum ban~o de confiança, separada das contribuições para o trabalho regular da Junta.
3. Iniciar immediatamente investigações- para se dar, com eco ao
trabalho de evangelisação no vasto Estado de Goyaz com vist~s es.
peciaes para a evangelisação entre af5 tribus de aborigenes localisadas naquelle Estado.
4. Recommendar ao secr. cor. a urgente neçessidade de uma
visita ao Campo Mattogrossense por elle ou pessoa de confiança da
Junta.
5. Um dos objectivos principaes da Junta é a Evangeli,sação
patriae com este objectivo em vista a Junta deseja logo que lhe
seja possivel realisal-o da seguinte maneira :
a) Organisar um corpo de evangelistas e cantores, aptos e espirituae,s, que possam visitar as egTejas ou campos missiosionarios onde' sejam convidados para a realisação de reuniões, avivámentos e despertamentos espirituaes;
b) Esforçar-se para, de accordo e com o auxilio da Casa Publicadora Baptista, crear uma literatura de despertamento
espiritual e de evangeli,sação pessoal, sendo nomeados para
esta commis.são os irmãos: E. A. Jackson, Joaquim Lessa
e Salomão L. Ginsburg.
6. Outro objectivo da Junta é a creação de um fundo especial
para a construcção de templos, auxiliando as egrejas e campos no
que estiver ao alcance da Junta para a edificação de Casas d~
Culto, Escolas Dominicaes, ou outros (luaesquer edificios de util
dade para a denominação, porém tudo em perfeita harmonia e d
accordo com os dirigentes dos diverso,s campos. Para a realisaçâ
deste desideratum recommenda-se que seja nomeacla uma cOlluni:
são que prepare um esboço de estatutos que opportunamente ser
publicado nos jornaes da nos,sa denominação, composta dos seguir
tes irmãos: M. G. White, Theodoro R. Teixeira, Joaquim F Less~
H. H. Muirhead, W B. Bagby e O. P Maddox.
7. Para a execução destes objectivos a Junta pec1e das ·egreja
para o anno de 1919 a quantia de 6:000$000 e para o ann
de 1920, quando já espera ter Q trabalho de Goyaz em andament
a quantia de 10: 000$000.
Pela com missão :
W. B. Bagby.
Sendo o parecer discutido, ponto por ponto, o La acceito, O 2.° posÍl
na me,sa, o 3.\ e 4.' acceitos, a L' parte do 5.' posto sobre a mesa e a SE
gunda acceita ; o 6" acceito, sendo nomeados os irmãos lV1. G. '\Vhite, Ther
doro R. Teixeira, J. Lessa,"\V B. Bagby, H. H. l\Iuirhead e O. P Maddo:x
para estudar um meio de cOIlstrucção de templos; o setimo foi acceito,
Foi proposto que a conunissâo d(~ val'eceres d(~iXt' desde j:1 de fun
ccionar.
O irmâo Reno fez sciente que () presidente do l~síad() cle,Reja nJgllmaí
visitas e ser visitado por alguns mensageiros da Conven~{ão.
Encerrou-se a sessão com oração pelo irmüo R. Pitl'owsky
ACTA 10"
o culto devocional foi dirigido pelo irmão RicardO Inke com canticOE
e oraQôes.
Foi lida a acta anterior; e feita peq ueua modificação foi approvada,
Determinou-se que do dinheiro que o irmào thesoureiro tem actual
mente em mão, seja paga a metade da divida atrazada de publicações dE
actas, com a Casa Publicadora.
O irmão TC.. Bagby apresentou o seguinte
Parecer da Commissão da Mocidade
Recommendamos :
1. Que se peça uma expressão dos missionario,R e pastores sob
a sua attitude quanto a sociedades de jovens para que a Junta saiba
a quem se dirigir num esforço a promover este trabalho.
2. Que o Jornal Baptista faça uma propaganda do movimento
e logo que fôr possível publique um progl'amma ,semanal ou bi-semanaI para o uso uas sociedaues,
3. Que o secretario da Junta, o irmão Heno se communique
com os pastores a respeito deste movimento nas. suas eg:rejas.
4, Que a Convenção exprima. aqui fi ,sua approva(~?to e dê o seu
apoio ao trabalho que () irmão Reno procurará. fazer
A commissão :
T. C. Bagby,
Jorge Assás.
..
ACTAS DA CONVENÇÃO
Os varios pontos do parec~r, depois de alguma discussão foram acceitos, dando-se todo o apoio ao irmão Reno em seus planos.
Foi apre,sentado pelo irmão WC. Taylor o seguinte
Parecer A'cerca da União Christã.
Em vista da larga discussão da União Christã e do ,interesse
geral do povo christão sobre este grande assumpto e para esc~a­
recer o publico sobre a no,ssa attitude a respeito da união christã
e para augmentar o progresso do nosso trabalho denominacional,
a Convenção Baptista Brasileira, reunida na Victoria no dia 11 de
de dezembro de 1918. adopta o seguinte, como expressão das convicções dos baptistas brasileiros ,sobre o ~ssumpto de União Christã
e Efficacia Denominacional.
Esta Convenção regosija-se com as muitas manifestações de in·
teresse sobre o as,sumpto da União Christã entre o povo christão
em toda a parte. Muitas e más consequencias resultam da divisão
do Christianismo moderno. A oração de Jesus no capituló dezesete
do evangelho de João e as muitas exhortaçõe,s á união na~ epistolas do Novo Testamento, devem lembrar-nos que este assumpto é
um desejo ardente do Mestre e dos apostolos.
Regosijando-nos profundamente na unidade espiritual e na irmandade de todos o.s crent.es em Jesus Christo. estamos immensamente satisfeitos com aquella fÓ"rma da experiencia pesf,oal que é
sentida. por toda a alma que já conhece a graça redemptora de
Deus em Christo. Todas as outras distincções entre os homens.
quer sociae.s, quer nacionaes, são superficiaes, comparadas a
este vinculo commum de unidade espiritual pela graça divina
Tambem concordamos com todo o movimento em que todos os
christãos tomem parte sem violar os sagrados dictames da consciencia, sacrificada sem sacrificio da lealdade a Chr~sto.
Adoptando esta declaração das nossas convicções sobre a união
christã, consideramos como axiomas as 'seguinte,s declarações :
1. Que todos os verdadeiros discipulos concordam em acceitar a absoluta soberania de Jesus Christo em toda a questão de fé
e de pratica.
! . Que nenhum de nó,s deseja a união christã com sacrifício
de convicções, mas sim por dever a Christo.
3. Que sómente no Novo Testamento achamos a revelação sufficiente, exacta e auctorizada da vontade de Christo.
4. Que todos da mesma maneira. desejam saber e obedecer ii.
vontade revelada.
Para explicar nossa attitude quanto á união cristã, achamos
nece,ssario expôr nosso conhecimento do Evangelho do modo seguinte:
1. A relação do individuo para com Deus.
2. A natureza da mudança que se effectua no individuo quando
as relações justas são e.stabelecidas com Deus.
3. A ordenança inicial cuja observação é mandada por Christo
ao começo da vida renovada.
4. A natureza da associação espiritual e da vida da egreja na
qual um homem regenerado ~!ltL!.
6. A relação da egreja para com o estado e o mundo em geral.
Vê-se logo que todas estas verdades acham-se vitalmente relacio·
<t- 30
A~!AS
~
DA CONVENÇÃO
nada.s e que ·sendo claramente comp:rehendidas traduzem perfeitamente a mensagem que os Baptistas crêem o Mestre ter-lhes entregue para o bem-estar do mundo.
+
1. A relação do individuo para com Deus. Cremos que todos
egualmente têm o acolhimento de Deus; e que a responsabilidade
e. a liberdade são inseparaveis. Isto ,será ,reCCinhecido por todos
como um principio moral e espiritual· de significação profunda e
extensa. Porém, existe uma associação intima entre esta união de
responsabilidade e liberdade e a nossa attitude para corri as cerimonias e a,s ordenanças, consideradas. por alguns como questão de
expediente ou de conveniencia. O principio espiritual, como nós
cremos, representa a natureza essencial do Christianismo. Portanto é nos impossível acceitar ou approvar o baptismo de infantes
porque lhes nega o privilegio da sua obediencia pes,soal a Christo_
Tambem temos de recusar qualquer fórma de religião que permitta
um sacerdocio ou saC'l"amento entre· a alma e Deus _ Da mesma
maneira desapprovamos todos os systemas ecclesia,sticos que usam
auctoridade sobre as consciencias daquell~s a quem Christo tem
dado liberdade. Portanto a nossa convic.ção sobre a,s ordenanças,
os sacerdocios, e os systemas ecclesiasticos não é devida a considerações de expediente ou de conveniencia, mas á natureza espiritual do Chri,stianismo, como está revelado no Novo Testamento.
2. A natureza da mudança num individuo quando as relações
com Deus estão estabelecidas. Isto está descripto no Novo Testamento como vindo do céo, uma renovação do Espirito Santo, uma
regeneração, uma participação da natureza divina, e de muitas outras maneiras. E' uma regeneração radical da natureza espiritual
do homem, por causa da acção directa do Espirito Santo e ,sempre
em connexão com a acceitação consciente de Jesus Christo como
Senhor e Salvador.
O arrependimento e a fé andam sempre associadas com elIa.
Não depende do uso de sacramentos ou da mediação do clero. E'
uma transformação espiritual que vem do contacto directo e immediato da alma com o Espirita Santo. Sustentando que a regeneração e,special pela obra do Espirito de Deus é a essencia do
Christianismo, seria uma contradicção se· os baptistas approva,ssem o baptismo infantil ou qualquer outra fórma de ·obediencili.
por procuração.
3. A ordenança inicial d'uma vida christã. O motivo porque
os baptistas ensinam que a immersão d'um crente na agua, em
nome do Pae, do Filho e do E,spirito Santo, ·é o unico baptismo
verdadeiro, póde ser resumido assim: Primeiro e principalmente
é o mandamento de Christo e a pratica dos apostolas. Em segu!:Ldo
logar seu symbolismo é .devido, em grande parte, á sua fórma
como immersão_ .A. morte, a sepultura e a resurreição não podem
ser representadas' pelo acto, se a fórma fôr mudada. A belleza, a
prQpriedade, e a força espiritual da impressão da. ordenança têm
sido abundantemente demonstradas pela sua historia. Em terceiro
lugar os maiores erudito,s do mundo concordam que a immersão
foi a pratica nas egrejas do Novo Testamento.
Nos,saattitude sobre o baptismo tambem accentúa d'uma ou·
tra maneira nosso desejo intenso de preservar a espiritualidade
do Evangelho. O ~aptismo não é absolutament.e uma ordenança
para salvar. Não tem a menor efiicacia na, regellarção da alma.
E' exclusivamente o symbolo d'uma renovação espiritual operada
'"ACTAS DA CONVENÇA:O
<$>
31 <$>
!pelo E,spirito de Deus pela fé em Christo. Por isso o 110SS0 maior
interesse em sustentar a nossa' ettitude não é preservar uma "mera
formula", ou affirmar sómente uma cerimonia superficial. Antes
é para representar symbolicamente pela ordenança a significação
da vida espiritual e para observar aquella obediencia ao mandamento dê Christo que, em principio, é a gloria do di,scipulo.
O motivo de nossa insistencia quanto á fórma do baptismo.
pode esclarecer-se facilmente àos christãos wote,stantes. Todos
sentem a inconveniencia e a insufficiencia da pratica romana em
negar o calix aos leigo,s. Assim é destruida a metade da fórma e
da significação da Santa Ceia. Do mesmo modo cremos que a mu·
dança da fórma e do symbolismo do baptismo priva-o do seu poder
como um testemunho á verdade e a factos espirituaes.
Sustentando assim que o baptismo é um symbolo, defendemo,s as realidades espirituaes que são symbolisadas, de serem
identificadas com a fórma, e ao mesmo tempo asseguramos o symbolo contra a tendencia humana de converter cerimonias exterin·
res em ,causas espirituaes. Observando estes ensinos da,s Escripturas sobre a ordenança do baptismo, e crendo. que o baptismo
christão é necessario ao acesso á Santa Ceia, n~o podemos.
conscienciosamente a.gir de outra maneira a não ser seguir a ordem divina.
,4. A egreja é uma organisação que preserva e di,ssemina oe:
principios espirituaes que temos traçado. Sua politica e ordenanças são expressões formaes da vida espiritual em ClIristo. A egualdade dos crente,s numa egreja é o effeito necessario da egualdade
dos homens perante Deus.
Que cada egreja local é e deve ser independent.e e governada
por si mesma, é uma verdade inseparavel da outra' verdade que
todo o mundo é directam'ente responsavel a Deus. O sacerdocio
de todos os crentes reclama o governo proprio na vida da egreja.
A liberdade do,s filhos de Deus é éuma liberdade que requer a democracia para sua expressão adequada.
Em tudo que estamos dizendo ácerca da egreja será comprehendido que nossa emphase é sobre a natureza espidtual (~.o Chris·
tianismo e sobre as fórmasexteriores ,sómente quando dizem respeito a tal religião. Nosso interesse principal não é com ordenanças e questões ecclesiasticas. Nosso intere,sse não ef,:tú de maneira
alguma com oooenanças por causa de seu' proprio valor Achamos
que o Novo Testamento prescreve duas ordenanças e, portanto, as
mantemo,s. Achamos no Novo Testamento uma fórma da vida da
egreja adaptada á universalidade, ásimplicidade e á espiritualidade
da fé christã. Nosso maior desejo é annunciar aos homens esta religião universal e espiritual. Quando nos é suggerido que abandonemos a nossa attitude para com a,s ordenanças e a constituição
das egrejas, não podemos achar motivos sufficientes para assim
fazer. Nossa submissão absoluta á ,soberania de Jesus Chdsio obriga-nos a ficar nesta attitude. A relação intima entre as· convicções biblicas para ·com as ceremonias e o dever de con,sn.rvar a
espiritualidade e a universalidade do Evangelho, reforça o nosso
sentimento de lealdade a Christo. O serviço que podemos prestar
á civilização pela propagação destes ensinos, influe muito ,sobre
nós. Que estes ensinos são tanto praticas como consistentes é demonstrado pelo crescimento maravilhoso do DO,sSO POyO e pela extensão dos nossos prjncipios.
.
'.
5. A separação completa da egreja E' do estado é claramente
a unica relação propria ·entre as organizações ecclesiasticas e as
clvip. A liber<fade religiosa e civil são botões gemeos na hasta
AC~AS
DA CONVENÇÃO
da fé christã. "Uma egreja livre num estado livre" é axioma panamericano. Regosijamo-nos no testemunho que o nosso povo baptista tem sempre dado a esta grande verdade e empenhamo-nos
na sua perpetuação. Portanto, para nós os interesses da unidade
chIVItã não podem sobrepor-se á obediencia que devemos aos principios fundamentaes da nossa fé. Muit-o bem resultará da conferencia fraternal e da troca de opiniões. Sem duvida gradualmente
virá mais unidade de convicção do que existe agora. Porém isto
não póde ser ~roduzido artificialmente. Para realizar este fim são
de importancia incalculavel o desenvolvimento e o enriquecimento
da vida em Christo entre todos os christão,s. Grupos christãos que
estejam mais approximados em doutrina primeiramente p6dem
concordar. O desejo e a oração para a vinda do reino de Christo
na terra mais e mais hão de intensificar a unidade e,spiritual do
.
povo christão,
Temos declarado a nossa é!ttitude. a respeito da questão de
união christã. Não temos discutido as verdades e as doutrinas sobre a~ quaes ha concordancia substancial entre os christãos evangelicos. Regosijamo-nos porque a medida da concordancia já está
tão grande. Lamentamos que não seja sufficiente para remover
a nossa separação dos irmãos de outras denominações. Queremos
dizer que, em quanto não cem a realização .da união christã ideal.
podemos praticar o principio de cooperação chr~stã. Ha muitos
movimento moraes, soeiaes e civicos que convidam a força unida
de cada homem que ama o seu semelhante e deseja o reino de justiça.
Nossa civilização moderna está melhorando em muitas coisas
materiaes As que,stões moraes estão multiplicando-se de todos os
lados. As forças moraes estão ameaçadas· como nunca. Aqui declaramos da maneira mais emphatica nosso desejo c.e cooperar de
toda a maneira po,ssivel em qualquer causa de justiça. Unamo-nO!,
com os christãos para procurar estes fins communs. Não pedimos
a ninguem para comprometter as suas convicções em unir-se comno,sco em taes movimentos e sómente pedimos que as nossas convicções sejam respeitadas egualmente. Cremos firmemente que ha
maneiras pelas quaes todos os homen,s que concordam na causa
da justiça podem cooperar sem invadir as convicções de qualquer
cooperador.
A consideração e respeito mutuos são fundamentaes om todo
o trabalho cooperativo. Cremos firmemente que pode ser encontrado atravez do labyrintho do christian~mo dividido num caminho que dará entrada á liberdade da união christã sómente quando o povo de Christo seguir o fio aureo do desejo ardente de saber
e de fazer a vontade divina. Entretanto, podemos ter a alegria
rara de cooperação em muitas f6rmas de trabalho nas quaesaté
os anjos desejariam tomar parte.
EFFICIENCIA DENOMINACIONAL
Em ahrmonia completa com tudo aqui exposto sobre o a,ssumpto da União Christã, cremos que a maior efficiencia dos baptistas na propagação e na confirmação do Evangelho pode ser alcançada.
1. Pela observancia da Iealãade absoluta a Christo como o cabeça. da egreja, num espirito de car.dura e de cortezia christã para
com todqs os que professam ,ser seus discipulos.
2. Pela preservação da autonomia completa, sem embaraç:)
pelas 8.11ianças com outras denominações de differentes doutrinas,
vida e ordem nas egrejas.
~
ACTAS DA CONVENÇÃO
33 -t>
.) . Pela <levoção das nossa,s energias e dos nossos proprios
recursos com unidade de coração para ájudar a multiplicar colle·
gios denominacionaes e outras agencias em nossa propria terra
c no estrangeiro, sob a direcf'ão denominacional e em harmonia
completa com o espirito e a doutrina das egrejas que contribuem
para nos,sas juntas.
4. Por uma concordia completa de todas as nos,lOas forças denominacionaes, egrejas, escolas dominicaes, jornaes, sociedades,
de senhoras e sociedades juvenis, em alvo, espir:to e pratica como o
progranllna de Christo ensinado na grande commissão, evitando assim
a fraqueza do vago e da diffusão da força denominacional em caminhos que ~e desviam das egrejas.
5. Pela maior emphase ,sobre o dever de educar, de ensinar
e de interessar todo o nosso povo para que elle possa intelligente
e alegremente participar de todo o trabalho da denominação.
6. Tocando uma chamada persistente aos baptistas para entrar de todo o coração em planos maiores pelo progresso e com
modelos mai;> altos de consagração e de contribuição.
7. Buscando activamente manter e promover a paz e a
harmonia da denominação para que o gasto de fricção possa ser
evitado e que se appre,sse a hora em que todos nós teremos a unidade de espirito e de mente, pelejando juntamente pela fé do
Evangelho.
Ainda que reconheçamos a necessidade e o grande valor da
discu,ssão livre de todas as questões interdenominacionaes, ~nsisti­
mos em que todas e,stas discussões sejam fratemaes e \nunca
r,essoaes ou irritantes e de tal maneira que conservem e n~o pre'Írmem as agencias denom1nacionaes. Devemos constantemente
procurar a paz e seguil-a pela applicação dos principios da Escriptura á solução de toda,s as difficuldades interdenominacionaes,
fazendo isto no espirito de amor, sempre dando a maior emphase
nas coisas principaes.
Vossa commissão está persuadida de Que de,sta maneira os
baptistas brª,sileiros podem melhor conservar sua força p utilizaI-a para a extensão do reino, no estabelecimento da. verdade DO
mundo. Cremos tambem que desta maneira podemos pre,star ()
maior serviço a outros christãos e mais certa e ligeiramente promover sua união nas Escrivturas Sagradas, a unica bg,se possive!
de real e permalilente união christã.
A commissão :
W. C. Taylor,
F. F. Soren,
W. E. Entzminger
Manoel Avelino de Souza.
A. O. Bernardo.
Este parecer foi acceito e ordenado publicar na,s actas e no Jornal
Baptista.
O irmão L. M. Reno propoz que a commissão para. a visita ao sr
presidente do Estado seja feita no dia 12 por e11e, o irmão Langston e Fernando Durmond.
Por proposta do irmão Soren foi o nome do irmão A. L. Dunstan
substituído pelo do irmão E. A . Jackson e que o irmão L. M. Reno seja
re-eleita na Junta do Collegio e Seminario Baptista do Rio de Janeiro.
ACTAS DA CONVENÇÃO
o irmão W. C. Taylor propoz que a directoria da Convenção seja
repetida junto dos nomes de cada Junta.
Encerrou-se a sessão com oração.
ACTA lIa
A's 18 112, depois de canticos de alguns hymnos e oração pelo irmãú
O. P. Maddox, foi aberta a ses,são. Sendo lida a acta anterior, foi acceita
sem qualquer emenda.
O irmão O. P Maddox, tomando a palavra apresentou o segllinto
Parecer da Commissão de Evangelização
I.
Evangelismo é o assumpto por excelleneia e evangelisar a
humanidade toda é o trabalho primordial de Jesus Christo - "Prégae o Evangelho a toda a creatura".
Não é possivel pôr emphase demasiada no trabalho de salvar
toda a raça humana. Je,sus morreu para salvaI-a, e mandou o seu
povo evangelisal-a. Deus e Christo crucificado e resuscitado mandam que evangelisemos "toda a creatura", nesta geração.
Nos tempos bíblicos a evangelisação era feita de duas ma-
neiras, a saber: por todos os crente,s, ,em conversa. dando pessoa]·
mente o seu vivo testemunho do poder de Christo para salvar;
e pela prégação publica por homens escolhidos e chamados I> por
Deus.
A oração fervorosa e continua da parte de todos os crentes
tem ,sido sempre indispensavel na evangelisação.
Quanto á evangelisação por conversa ou testemunho pessoai,
Jesus e os discípulos nos fornecem bellos exemplos a serem imitados.
A prégação da Palavra de Deus publicamente, por homens
chamados por Jesus Christo, era usada tanto no Velho como no
Novo Testamento. Ambos os Testamentos registram grandes e gloriosas vfvificaçõe,s.
A evangelisação nos tempos biblicos por meio da pregação era
realizada ao ar 'livre, no cam-po e na rua, como nas casas de oração. Essas vivicações eram precedidas, por muitas orações.
Estamos persuadidos que ha, portanto, tres elementos ess,el1claes na evangelisação: Testemunho fiel de .cada crente, oração
continua e a prégação da Palavra de Deus por homens chamados
por ElIe.
A vos,sa commissão pede, portanto, que lhe seja permittido
apresentar as seguintes recommendações :
1. Que todos os crentes se dediquem 'á oração continua a Deus
pela vivificação das egrejas, e da salvação da patria; e que
diariamente ao meio-dia, todos os crentes unido,s no espirit0l. peçam
ao Altissimo a salvação da Patria Brasileira.
2. Que os pastores e as egrejas i?e esforcem mais na evange·
lisação, por meio de série,s de conferencias, e, que as egrejas baptistas em qualquer cidade cooperem numa campanha evangelistica.
3. Que os pastores e os obreiros se esforcem para terem estudos bíblicos e methodo.s praticos em ~an:Q.ar aIJna,s nas suas
egre~as.
ACTAS DA CONVENÇÁO
4. Que haja maior esforço por parte de todos em vender e distribuir Biblias, Testamentos, livros evangelicos e folhetos.
A commissão :
A. B. Christie,
O. P. Maddox.
Os pontos do parecer foram acceitos para discussão ponto por ponto, e por unanimidade.
Foi proposto que o irmão Maddox faça propaganda cerrada pelo
Jornal Baptista ou por outros meios e o irmão WC. Taylor para fazer
o mesmo no Norte do Brasil, pela Mensagem e nas egrejas.
O presidente nomeou o irmão Salomão L. Ginsburg presidente da Commissão Permanente de Estatistica~ da nossa Convenção, com plenos poderes
de chamar outros para auxiliaI-o neste importante trabalho denominacional
como tambem para confeccionar uma formula, de accordo com as necessidades das nosas egrejas.
Em seguida falou o irmão A. B . ~angston flobre a boa literatura e
quando terminou foi cantado um hymno e feita oração pela irmã A. B.
Christie.
O irmão F F Soren teve a palavra para fazer o sermão evangelistico, e depois de se cantar um hymno e fazer-se oração, proseguiu prégando sobre a ., Crucificação de Jesus"; sendo ao terminar feitas orações
pelo irmão W B. Bagby e E. A. Jackson e cantico de diversofl hymnos.
Tendo o irmão presidente agradecido ás pessoas presentes em nome
da Convenção pelo bom acolhimento que deu á mesma, foi depois cantado
um hymno especial por tres mensageiros e despedida a congregação com
Ol'ação pelo irmão presidente.
O flecretario,
Casimiro G. Oliveira.
ACTAS DAS REUNiõES REALISADlAS
NA CIDADE
DA VICTORIA, E. SANTO, EM DEZEMBRO DE 1918.
ACTA PRIMEIRA
A's 14 horas, do dia 10 de dezembro de 1918, estando reunidas no
salão do Tiro de Guerra um bom numero de senhoras do campo victoriense
e outros campos, foi aberta a primeira 'sessão.
Na ausencia da presidente, d. Enllna Gin,sburg, e tambem das vicepresidentes da Commissão Central, a vice-presidente do campo local abriu
a sessão.
Foi convidada para dirigir
Depois do cantico do hymno 31,
em seguida nove versicuios do
hynino 414, e sendo f~ita oração
a hora devocional a irmã Genie Pitrowsky.
dirigiu oração d. Alice Reno. Foram lidos
capitulo I de Jo,sué, cantando-se depois o
pela irmã d. Fanny Gonçalves o
Foram dadas cordeaes Boas-Vindas pela irmã d o Fanny Gonçalves,
sendo respondida pela irmã Mrs. T. C o Bagby,
Na ausencia da presidente e da secretaria, foram nomeadar:: para
presidir a sessão, Mrs.. Foe Langston, e para ,secretaria" ad hoc", a irmã
Genie Pitrowsky
Em . seguida houve a chamada das representantes das diver,sas sociedades, e as seguintes representantes responderam com mensagens: DO
CAMPO LOCAL: Vi,ctoria, d. Alice Reno; Cachoeiro do Itapemirim, d. Pacifica Silva; João Neiva, por d. Inah Brito; Corrego d' Agua, por d. Acydrrlia Cardoso; Natividade, por d. Brigida Neves; Caste!lo, por d. Helen Young.
DISTRICTO FEDERAL: Primeira Egreja, Misso Ruth Randall; São Christovão, Mrso Foe Langston; Engenho de Dentro, D. Genie Pitrowsky ; CAMPO FLUMINENSE: d. Maria R. Pinto; ESTADO DE S. PAULO: Mrso
T. C o Bagby, Santos.
Foram lidas pela secretária, mensagens das seguintes irmãs : d. Rita
Cokell, BeIlo Horizonte, Minas; d. M. Anna Christie, Nova Friburgo, Estado do Rio; d o Maria Silveira, Nictheroy, Estado do Rio; d. Eliza Pinto,
Capital Federal; do Julia da Costa Trindade, Corumbá, Màtto Grosso; d. Honorina de Souza, Parahyba do Sul, Estado do Rio.
Houve em seguida os relatorio,s da thesoureira e da secretária correspondente, sendo ambos adoptados.
ACTAS DA UNIÃO GERAL
A presidente nomeou as seguintes commissões :
De nomeações: D. Alice Reno, i\Irs. TC. Bagby, e Mis,s Ruth Randall; sobre líteratur~, Mrs. 'Janette Jackson e 1\1rs. T. C. Bagby para exame de contas, Miss Randall e d. Fanny Gonçalves.
Foram em seguida discutidas diversas pha,ses do Trabalho das Sociedades Juvenis. A importancia do Dia das Creanças foi discutida, mostrando a necessidade de observar este dia para animar e interes,sar as creanças no trabalho. As irmãs falaram tambem da necessidade de presidentes
auxiliares bem preparadas e de literatura propria. Discutiram o melhor
meio de ensinar l11i,ssões, e foi suggerido o uso de cofres para estimular as
creanças a juntar dinheiro para missões, e fizeram pedido Ú COl11missão
Central para arranjar as caixinhas ou cofres necessarios.
Encerrou-se a ses,são com hora devocional, dirigida por d. ~\Taria R.
Pinto.
ACTA SEGUNDA
A's 14 horas do dia 11 de dezembro, a presidente abriu a sessão
.:\' hora devocional foi dirigida por (1. l1'anny Gonçalves.
Passou-se a tratar da de111onstra~/I() .... jYB de urna SOCIEDADE JUVE·
N I L., sendo dirigida por d. Alice Heno. C0111 um interes,sante programma.
@
.•~
M iss Ruth Randall, eleita Presidente da União
Geral das Sociedades de Senhoras do BraziJ.
ACTAS DA UNIÃO GERAL
Começou-se então a discussão do trabalho nas SOCIEDADES DE SENHORAS.
D. Alice Reno deu uma explicação sobre a relação entre a União Geral e a Commissão Central. Dd. Jannette Jackson, Ruth Randall e Alicé
Reno falaram sobre o dever das senhoras para com as moça,s. D. Janette
Jackson depois falou sobre as "Reuniões das Mães ,. Diversas irmãs entraram na discu;ssão deste assumpto e manifestaram grande desejo de ver desenvolvida esta phase do trabalho.
A Commissão sobre Literatura apresentou o seu relatorio,
uma cópia d'elle :
e segue
,. Para pagar a literatura tem sido costume receber de cada .6ociedad~
500 réis por meIllbro por anno. Achamos muito mais conveniente cada soo
ciedade indicar a quantidade e especie de literatura que deseja e pagar l!L
sua conta. Contribuições avulsas podiam ser feitas tambem, visto que a
Commis,são Central precisa de dinheiro para outras despezas pequenas.
Âchamos de grande importancia recommendar ii CommissflO Central
Que prosiga com a preparação rl'uma lit.erat.ura adequada tanto para as ~~e­
nhol'as como para as creanças. Achamos que uma revista trimestral seria.
de grande conveniencia.
,. Recommendamos que Mis,s Randall e d. Kate White sejam nomeadas como commissão para apresentar. relatoria sobre literatura na proxima
Convenção. Achamos bom crear uma lit1.eratura a melhor passiveI, que fi
séde da literatura juvenil seja no llOrte e a das senhoras no sul.
"Recommendamo,s tambem a preparação d'uma literatura para ar, soo
ciedades das moças.
(Assignado) Frances Bagby, -
JaneUe Jacl<son."
Foi adoptado este relatorio.
A commissão sobre nomeações apresentou os seguintes nome,r; para os
cargos, e foram eleitas como nova directoria: Presidente honoraria, d. Graça Entzminger; Presidente, Miss Ruth Randall; 1" vice-presidente, Mrs. C. A. Baker; 2" vice-presidente, Mrs. F F Soren; 3 u vice-presidente, Mrs. J. W Shepard; secretária correspondente, Mrs. S. L. Watson; secret1'ria archivista, Mrs. R. J. Jnke; thesoureira, Mr,s. A. B.
Langston.
~espectivos
Foram apresentados votos de agradecimentos ao Tiro de Guerra que
emprestou o seu salão para as reuniões, e da parte das vi,sitantes ás irmfls
da Victoria pela sua bondade e cordeaes hem-vindos.
As actas das duas sessõe;-; foram lidas e approvadas.
Encerrou-se a sessão com uma hora de
Miss Ruth Ra.ndall.
cons~gração
dirigida
por
ACTAS DA UNIÃO GERAL
RELATORIO FINANCEIRO DA UNIÃO GERAL DAS SOCIEDADES
DE SENHORAS, AUXILIADORA DA CONVENÇÃO BI~PTISTA
BRASILEIRA, RELATIVO AOS ANNOS DE JUNHO DE 1916 I~
~ ~ ~ ~ ~ ~ DEZEMBRO DE 1918 0 ~ ~ ~ 0- ~
Saldo do anno anterior.
115$060
RECEBIDO
Campo Matto-grossense, d. Clotilda Gonçalves, 5$; Campo Mineiro,
S. de S. da egreja de Bello Horizonte, 25$; Campo Rio-grandense, Mrs. A.
L. Dunstan, 10$; Campo Paranense,. Mrs. R. E. Pettigrew, 8$; Campo Paulistano : S. S. da Primeira Egreja de São Paulo, 15$; Egreja Bragança, 5$;
Santos. 11$; Mogy das Cruzes. 10$; Liberdade, 15$; Guarajá, 5$500; Campinas, 5$; Jundiahy, 2$; Nova Odessa. 10$000. Total,78$500.
Campo Fluminense: S. de S. da Egreja de Campos, 20$; Entre Rios,
4$; Pureza, 3$; Glycerio, 2$; Mrs. Christie, 45$; Mrs. Mein, 45$000. Total,
119$000.
Campo Victoriense: Mr,s. John Mein, 69$500; W. E. Entzminger, 5$;
L. M. Reno. 184$000. Total, 258$500.
Campo Federal: S. de S. da Egreja do Engen1].o de Dentro, 42$000;
Primeira Egreja do Rio, 60$; Egreja em São Christovão, 29$500: Catumby,
14$540; Santa Cruz, 14$500; Parahyba do Sul, 3$; Madureira, 3$; Soe. Infantil da Egreja de Santa Cruz, 3$; d. Emma Paranaguá, 5$; Miss Ruth Randall, 5$; Mrs. Entzminger, 15$; Ginsburg, 5$; Watson, 10$; Maddox, 5$;
Inke, 2$; Baker, 5$; Langsto:tl, 10$000. Total, 231$540. Litteratura vendida,
30$000. Total geral, 881$100.
DESPEZjAS
Compra de papel, barbante e eolla, 34$100; pago á Casa Publicadora
por trabalhos feitos, 733$300; offerta á Casa Publicadora, 2'0$; 8e11os, 5$000.
Total, 894$300.
RESUMO
881$100
Entrada geral ............ .•............ . .. .
Sahida geraL......
. . . . . .. .. . ..... .
894$300
13$200
Deficit 10 de Dez. de 1918. . .....
Foe D. Langston,
Thes.
,
ANNEXO 'N. I
(~. S. Carroll Memorial)
Relatorio apresentado á Junta pelo Redactor-Chefe, W. E..
Entzminger, e adoptado para a Convenção da Vitoria,.
1918
Desde a ultima reumao da nossa Convenção Nacional, que se
em São Pau lo, em j unho de 1916, o mundo tem atr·avessado
o mais tremendo periodo da sua existpncia - um periodo de crises
~pm parallelo, de agonia universal inaud'it~, fazendo ruir com fragor
instituiç',ões, muitas das quaes multiseculal'es, e causando horripilantps
devastações.
Seriu esperar o impossivel, qm' a nossa Casa Publicadora se cm1servasse immune dos effeitos do t.errivel cataclysmo que durante mais
de 4 annos se desencadeou sobre a humanidade inteira. Não obstante
isso, apesar dos profundos transtornos causados pela horrivel guerra
e mil outras difficuldades com que, sem treguas, tivemos de luctal'.
a nossa empresa tem continuado a desempenhar-sp da sua missão sem
interrupções nem vacillações, e de um modo, se não satisfactorio aos
nossos irmãos baptistas e aos seus proprios dirigentl'5. pelo menos de
um modo que at.testa em alto e bom som os favores divinHs que tem
descido sobre a nossa empresa publicadora, a qual, na verdade, Deus
t.em amparado com seu braço forte. _\ nossa I'mpr~>sa. envez de baquear e desapparer.er, como talvez alguns julgassem; acha-se actualmente mais bem apparelhada do que nunca para prest~n' serviços relevantes á causa benemerita do nosso Salvador, podendo encarar o futuro com esperança e fé.
~'ealizou
I. O JORNAL BAPTISTA
Este orgão da nossa Convenção .:\acioIlal, tem cont.inuado a Sua
marcha, atrav.~s dos annos, levando a instru('~~ão e o conforio a muitos
lares brasileiros, inclusive umas 600 cudeias puhlicas; defendendo a
Causa do Evangelho, em geral, e as dout.rinas baptistas, em particular;
impulsionando os interesses da evangelização nacional e estrangeira, da
educação, da cooperação franca e leal, etc" etc. Entretanto, somos os
primeiros a reconhecer as grandes deficiencias dos nossos pobres ('F;forças e a lamentaI-as sinceramente.
Seja-uos permittido falar com a franqueza evangelica a respeito
da falta de cooperação da parte de muitos dos nos;;:()~ írmãos, na confecção e circulação do nosso orgão denominacional, que olham com notavel indifferença, que pr.aticamente se traduz em host.ilidade (Math.
14: 3), e que nos tem trazido prej uizos de toda a :'OI'Íí'. Em algumas zo-
:2
Relatorio da Casa Publicadora
nas, eSJ!ecialmenteno norte, a circulação do Jornal, actualmenté, cifra~e em 50% menos do que já foi, quando realmente devia S/:'I' pelo menos 50% maior. Esta falta de apoio parece-nos inteiramente injustificaveI, seja qual fór () ponto de vista sob o qual seja encarada .. E aproveitamos o ''ensejo para. pedir encarecidamente para que sejam tomadas
medidas efficazes, afim de arregiment.ar todo o nosso povo haptista no
Brasil sob (} nosso estandarte.
li. A LITERATURA DA E. DOMINICAL
Temo-nos- esforçado com afan para crear uma literatura que
faça jús á grande e nobilissima causa da E. D., e que de algum modo
preencha as suas exigencias. Apesar dos nossos esforços, tão sérios, to·davia ainda não chegamos á meta dos nossos desejos; ,ao mesmo tempo,
{;-nos grato dizer que temos feito progressos. Como prova deste asserto.
,chamamos a attenção para as nossas revistas desl inadas ao prinwiro trimestre de 1919, que,_se acham prompta:- e em distribuição. Ao nosso
vêr, são superiores, quanto á sua fórma e fundo, a qualquer outra edi\lão ·anterior. Todavia, ainda não estamos satisfeit'os com o que já attingiInos e desejamos ardentemente aperfeiçoal"7as cada vez mais, e,
por isso, solicitamos a, cooperação sympathica. dos irmãos a este rt'speito, a quem pedimos que manif('sLem francamente as suas opiniões,
que nos offereçam as suas ::;uggpstões. com o intuito dt' nwlhor nos
crientarmos no preparo das nossas I'pvistas.
Temos encontrado clifficuld'ades, espt'ci.almenie graYt~S, no preparo de literatura para as crean~:as. àf>Yiüo prillcipalnwntp á aversão
que o nosso povo em geral vola a tudo quanto elJ('ire a "santos" que
faça lembrar os ealungas da e:.;rej,; romana. 1\~lllO.:' lJodido mandar
vir dos Estados Unidos rolos com .bellas estampas illusLralivas das respectivas lições, como tambem l··artüe~ illusirados, em uso geral nas
E. D. dos Estados Unidos e paizes da Europa. l11üS que oLenclüm sobremaneira ao nosso povo br,:sill'ir'o. Ura. lw~;tt' ponto !Jl'll(.mram03 saber como nos será possivel resolvl'1' f'stt' prol)le1llü. }Jrepur'ullLD pura as
creanças uma literatura acceitavpl.
'III. O CURSO NORMAL DA ESCOLA
DOMIN~CAL
Em connexão com o trabalho da E. D., desf'jamos chamar attenção para. o preparo de professores, idoneos, assumpto este· de summa
importancia, que apresenta uma necessidade urgentíssima. :\"a vcrdade,
sl'rão baldados nOSS08 esforços, por mais ingentes que seJam, para a
creação de uma literatura perfeitamente adcquada a esta phaH' do nosso
Ieabalho, se não houver quem a aprecie; se não houver quP a ensine '?
::-ie não houver professores competentes para dirigir as classes dt' uma
Esc,ola Dominical com alguma proficienl"ia, os progressos f' os resultados colhidos não podem deixar ctt' ser h.1stant,p limitados.
A commissão de Escolas Dominicaes, nomeada por esta Convenção, na sua ultima reunião, reuniu-se (lJll fins dp ,junho do corrente
: 3 :
ReIatorio da Casa Publicadora
anno, na, Capital Federal, e organizou um Curso S orm.al p,ara os professores, como foi publicado no "Jornal Baptista" ~Ill seu numero df:
1 de agosto p. p.; pelo secl~etarlO da dita Gommissão, o irmão \V C.
Taylor~ de Pernamhuco, artigo este em qa-e se vê indicada a lista de
obras 1'I'commendadas para esse curso, ohras essa:,,; Ji publicadas tndas,
com a unica excepção da ultima mencionada, a .. Historia das BapListas", por Vedder, a qual não demorará muito a vir á luz.
Mas {. pscusado dizer qu·e a difficuldade oriunda da falta de pro'"
fessores idoneos não fico. sanada com essa confecção do curso normal
e com o preparo de livros apropdados para o lllesmo; maior difficuldade do que rbta ainda
a imperar: a falta de pesse;as compC'tent.es n:ts nossas p.grejas,
'ialmente nas egrejas fóra das capitaf's,
para dirigir as classo,s n
.~ para leccionar I~, I ivros que temos
preparado p,ara Laos classe.
e faremos? E' este um problen1.a. qlw
h'll1(\S de enfrentar com u reso1ução inflexiv(~1 de ,~()lll~ional-o da. melho!' fôrma jwssivel.
Os nO'S80S seminarios e L'ollegios poderão prestar contribuição
yaliosa a respeito, no preparo esp,-'cial dos IllO\'O:-; e moças que cursarem as suas aulas e que se destinem ao trabdho P\~anf!elico. Em todop(,S nossos campos devem com frequencia s(' et'fectual' institutos para
()-"ensino de methodos e outra matéria que Sp relaciona com uma E. D.
hem dirigida. E, sobretudo, segundo nossa opinião, esta. Convenção deve
trat.ar quanto antes de adquirir um homem perito no assnmpto, que
:'1' dediqup exclusivamente ao trabalho de
impulsionar os interesseR
das nossas ('~l'olas dominicaes em todas .as suas phases. Finalmente, devemos creal' lIma l'pvista para professores. em que ~(' exponham de um
modo pratico os principios e methodos pedagogicos. revista l'ssa quI'
podpria trazrr um rlepartamento homileíico dpdirado ao~ pr{·g'adores.
Cai
I'
c
IV. OS NOSSOS LIVROS
Infeliznwnte, não nos é dado apresentar aqui lIma longa lista de
obras publieadas: entret~mto, algo temos fl~iío lWSt t' ~(>ntido. ~os fins
do anno passado veiu á luz da publicidade o nosso modesto livro intitulado 'A Pratica da Oração", que teve o lnais franeo acolhimento.
::\'0 decorrer dr' um anno, mais ou menos, uma ,~diç:ão de 2.000 exemplari'., foi vendida, e innumeros testemunhos ácerea dos beneficios colhidos da sua lei tura temos recebido de todas as par! ps dll {Jaiz. Acaba
de sahir dos nossos prélos a segunda edição de "As Doutrinas de ~ossa
Ff'" edição de 2.000 exemplares; obra" est.a que di:' um modo concis.
apresenta as doutrinas defend-idas pelos evangelicos, em geral, e pelos
baptistas, cm particular, e cuja leitura am(~na rfl('omrnendamos sem
reser:v;a ao nosso povo.
:No principio do corrente anno, a nossa Casa f'nct'>tou a publicação de uma historia ecclesiastica, da aueLoria do Il(l'i~,O irmão H. H.
Muirllf'ad, do Recife, mas que ainda não termillou. pr,li' falta dos malluscriptos da parte. do auctor.
Relatorio da Casa Publicadora
:4
Está sendú impresso actualmente o livro do dr. JohnM. Gregory,
intitulado, "As Sete Leis do Ensino"". traduzido do ing'lez pelo secret.ario da redacção do "Jornal Baptista", o irmão Theodoro R. Teixeira.
livro este de grande' valor pedagogico.
Dez mil exemplares da 16~ edição do Cantor Christão acabam de
st:'l' impressos, e 'O nosso hymnario novo está tendo uma larga procura
t' um bom acolhimento. E está em preparação um supplemento com 30
(1H 40 hymn'Os com as suas respectivas musicas, o qual em breve deve
,"slar prompto.
Alem dos nossos proprios trabalhos. diver~\:1s outras obras
l'vangelicas foram publicadas na nossâ Qa1ia por encommenda de seus
respectivos auctores, taes como: "Lena' '. Hebraieas", do sr. Nicolau
Rodrigues; Pontos de l\' ossa Historia ,,'professores. Souza; diversos
trabalhos para a União Geral das Sen
s; divE'rsos trabalhos para o
Collegio Baptista, incluind o seu prospecto qpe. na verdade, é um primor da arte typographica e é uma dremonstração plena do. que é capaz
1\ Casa Publicadora Baptista.
li
V. O DEPARTAMENTO DE FOLHETOS
Durante o periodo que medeia entre esta e a ultima reumao da
nossa Convenção, a Casa Publicadora tem impresso e posto cm circulação uma ampla messe de folhetos de todas as qualidades, de' cara('/ cr doutrinario, contra os diversos ismos que c,ampeiam por todo 'O
paiz, e evangelisticos para o despertamenw dos peccadores. O numero
de paginas desses folhetos eleva-se a milhões.
Urge crear-se uma commissão especial que fique encarregada do
preparo de folhetos evangelicos, que preencham as necessidades dos
respectivos campos.
Eis ahi, irmãos, em linguagem singela, um esbOço que dará
apenas uma paU ida idéa do trabalho da Casa PubliCJ'adora Baptista.
Oxalá que os nossos irmãos baptistas no Brasil se compenetrem de que'
possuem nesta empresa uma grande potencialidade, que com leal e
franca cooperação de todos, poderá tornar-se uma poderosa alavancapara a extensão do reino de Christo nesta abençoada patria.
Relatorio da Casa Publicadora
5
Apresentado pelo Gerente, Salomão L. Ginsburg, á Junta de Publicações para a Convenção
na Victoria, 1918.
'
.\pesar das grandes 11lctas e difficuldades que o mundo tem experimentado, especialmente desde a nossa ultima Convenção, reunida
em São Paulo, a Casa Publicadora Baptista sente-se feliz por poderapresentar aos irmãos reunidos em Convenção um relatario bem animador. Dpus tem est.ado comnosco f' o seu poder se tem manifestado'
df1 muitos modos e maneiras. Com o. coração transbordando de gratidão, louvamos e engrandec('mos o spu bemdito nome.
Não se tendo reunido a Convpnção desde 1916, desejamos apl'\'í'entul', em ligeiros t.raços, o movimento da Casa desde aquella data até
o fim do mez p. p. As estatistic.a.s do corrente anno não estão completas, visto que o balanço d·a Casa ~ feito em principio do anno; porem,
mesmo {!ssim, faeil será julgar do que foi feito durante o anno corrente, o mais difficil dr' todos para a Casa, senão para o mundo inteiro.
00
00
00
1. () movimento da Cai:to. foi o seguinte:
Recebido em 1916, 83:059$585; em 1917. 83:'380$940; em '1918,
é:,t(~ 30 de nov., 82 :612$715.
Pago em 1916, 81 :722$585; em 1917. 82:820$185; em 1918. até
30 dfl nov .. 81 :141$615; :'i2ldo em caixa atp 30 de nov.; 1 :471$100.
2. O movimento di' Cont(J Con'ente, i:'ijo ('>. compras e vfmdas a
crl'li i t (l, foi o seguinte:
Compras a credito em 1916. 118:078$860; em 1917, 97 :278$OR4;
em H118, af?' 30 de nov.l O~ :/'08$670.
V('ndas a credito, em 1916, 11:?:76/'!liS30; em 1917, 91 :523$426;
em tn18, atr 30 de noy., 99 :31:2$1mL
3. (J movimento da Conta de Jl f'rradorias, foi o seguintc:
Comprado em 1916, /'3 :736$065; em 1917, 132 :063$044; em 1018.
ah', :30 de nov., 139 :S90$566.
\
Vfmdido em 1916, 50:005$465; em 1917, 99:989'15494; eIll HHS.
até 30 de nov., lOS :223$726.
~. A conta ela Literatura D01ninical I ('vp o seguinte movimcnto
financeiro:
Despezas em 1916, 4:594$630; em '1917. 6:534$900; em 1918,
aj,(~ 30 de nov., 7 :736$350.
Recf1bido em 1916, 9:618$225: em 1917, 11 :091$745; em HH8,
aiA 30 de nov., 14 :724$604.
;l. :\ Caixa do Jornal Baptista teve o seguinte movimento:
(;a~;1.1) em 19'16, '1(l:565$230; em HH7, 14:699$200; em HHS,
ati'
~JO
dr nóv., 20: 1 :2()~045.
: Õ :
~té
Relalorio da Casa Publicadora
-Recebido em 1916, 9 :843$330; em -1917, 10 :622$420; em 1918,
30 de nov., 15 :190$355.
A Caixa do "J. B. ". apesar de todos os esforços, tem tido um deficit até 30 de novo de 4 :938$690.
6. A Olficina de Trabalhos teve o seguinte movimento:
Recebido em 1916, 32:137$900; em 1917, 56:374$780; em 1918,
até 30 de nov., 40: i 44$860.
Despezas em 1916, 28:691$440; em 1917, 43 :937$650; em 1918,
aft· 30 de nov., 50 :744$860.
~estas despBzas acham-se incluidos os salarios do pessoal das
'0 ffic i nas, material typographico, etc.
7. Caixa de offertas:
Recebido em 1916, 1: 560$560; em 1917, 1: 355$500; em 1918,
até 30 de novo 2: 214$765.
Todo est.e dinheiro- está sendo usado no pagamento de assignaturas (' na remessa de livros e escripturas para os presos nas cadeias
publicas no Brasil. As offerflas do anno corrente vieram dos seguin-tes campos: Fluminense, 622$775; District.o Federal, 386$190; Victoria, 286$200; Paulistano, 339$400; Amazonense, 157$000; Mineiro,
130$000, Bahiano (inclusive 5$000 do Estado de Sergipe), 102$000;
Pernambucano inclusive 9$000 da Parahyha do' Norte, 10$000 do Estado de Alagõas e 4$300 do R. G: do 2\ orle-) , 52$300; Rio G. do Sul,
65$800; Paranaense. 42$000; Mattv GrossD, 31$100. Total 2:214$765
8. O valor da Casa Publicadora, incluindo propriedade, machie mercadorias, foi o seguinte:
'Em fev. de 1916 foi de 116$587$167; em dez. de 1916, chegou a
-J 28: 461$957, tendo-se verificado, após o balanço ger·al da Casa, um
lucro liquido de 11 :874$790; em dez. de 1917, alcançou 150:442$970,
ist.o l', um lucro liquido, após o balanço, na importancia de 21 :981$013.
Este anno ainda não foi passiveI averiguar; só depois do balanço geral.
ni~U1os
9. Isto, quanto a fiIianças. Emquanto a trabalhos feitos pela.
para a nossa denominação e a causa em geral, só vamos dar oql1P foi feito durante o anno corrente, senão Q nosso relatorio tornarsp-ia volumoso demais.
I.~asa
TRABALHOS PUBLICADOS PELA CASA PUBLICADORA BAPTISTA,
DE JANEIRO A ~OVEMBRO DE 1918
LIVROS
(W.OOO Volumes d.e livros: Pratica da Or-ação, pelo dr. W. E. Entz-
minger; Casca de Xoz, traducção; Pontos de Nossa Historia,
dos profs. Souza; Lpndas Hebra.icas, do sr. Nicolau Rodrigues; Manuaes, Caracteres 'Bíblicos, Como trazer almas a
Christo, da União (;pral das Senhoras; Catalogo da Casa;
Relatorio da Casa Publicadora
: 7 :
Cantores; O Fumo (' .seus effeitos, pelo dr. Pananaguá; 'l'rabalhos diversos do Collegio Baptista; Estatutos da Soco Coop.
da 1" Egreja do IUo; Cadernetas.
JORNAES E REVISTAS
t90.000 Exempl,ares de Jornaes: Jornal Baptista, de 1 a 50; Baptista
Federal; Mensageiro, da Egr. Bapt. de ~ictheroy; A Circular, da 1a Egr. BapL do Rio; O Cooperador, da Ass. R. do Rio.
169.000 Exemplares do Guia da Infancia.
30.000 Exemplares da Revista de A.dultos.
3.000 Exemplares da Revista Intermediaria.
20.000 Cartões.
26 .000 Textos Aureos.
2 . 000 Lições Primarias.
FOLHETOS, AVULSOS, ETC.
:2;5.000 Exemplares de Foltietos: A Viagem. Repto aos Catholieos, O
Joven Tambor, Purgatorio, Os ultimos cinco minutos, Tempos
Actuaes, Darbystas, Precursores da Religião, A Biblia, Religião Nova, Cartas do Presidf'nte \Vilson, Os dois inimigos doBrasil, Aos lavradores. Maria, Mãe de Jesus. Thermometro
Espiritual, Porque creio na Vida Futura, Arca da Salvação.
Benção Papal, QUf' farei para me salvar?, Dizimistas e não
dizimístas.
TRATADOS
47,000 Exemplares de Tratados: Tres Razões, Graça de Deus. Baptismo Bíblico, Filho Prodigo, Relig'ião Evangelicà. Consolo
do Crente, Transfiguração de Christo, Departamento do Lar.
PARA A A. C. M.
2:2.000 Exemplares de trabalhos divprsos: Boletins, Mappas em In~
glez, Folhetos: Hyg'iene Sexual, A Impureza do Homem.
Christãos, Moços e Yelhos.
PARA OS METHODISTAS
3.400 Exemplares dt' trabalhos diversos: Relatorios em inglez e pOl'tuguez, do dr. H. C. Tueker; Cartões e avulsos.
PARA A EGREJA EPISCOPAL
3.000 Folhas e enveloppes para a
~gr.
,Anglicana.
PARA A SOCo BIBL1CA BRITANNICA
;3 • 000
Folhas impressas.
Relatorio da Casa Publicadora
:8
PARA
o
HOSPITAL EVANGELICO
:'L 600 Diversos trabalhos:
mentos.
Estatutos,
Avulsos, Cartões e Reg'ula-
PARA A UNIÃO DAS ESCOLAS DOMINICAES
-
~.
foj
500 Trabalhos diversos: Liçõ.es Primarias e Programmas.
PARA A SOC. DE ESFORÇO CHRISTÃO
5.200 Trabalhos diversos: Cartões, Estatisticas, leLc.
PARA OS CONGREGACIONALlSTÀS
30.000 Trabalhos diYe~'sos: O Chrisfão, llclaLorios para Surdos, Relatorio para a Egr. Evangelic:a Fluminense e Avulsos.
PARA A UNION CHURCH
i2.000 Trabalhos diversos: Tlw COl11munity Outlook, Convites, Programma.s, Convitps da Cruz Vermelha, etc.
PARA OS PRESBYTERIANOS
;!:!.OOO
Trabalhos diversos: Folhetos do dr. Felippe -Landes, The~('~ e
Hymnos, Legião Propagandisla, TI'4'zentos de Gedeão, O Sabbado Christão.
*
'Os
10. Concluindo, desejmnos ('homo}'
sr'guintes factos:
II
atte-nção dos
Baptista~_p(l/'fT
i) A necessidade urgente de augmentar-se a lista dos assiguautes do "Jornal Baptista", Se o numero de assignantes attingisse a 5.000,
u jornal não só pagaria suas despezas correntes, co~o augmenf.aria o
numero de paginas até 1:? ou 16. E porque não fazeI-o? Bastaria quI'
c.ada obreiro fizesse um pequeno esforço p os 5.000 assignantes spriam
certos. Actualmente só temos 3.000. mais ou menos, e destes mais dI'
500 vão para as cadeias.
ii) .-\ necessidade de estar f' 11/ dia COln a literatura dominical t\
~uando possivel, enviar o dinheiro directamente á Casa e não por infYl'mediu de terceiros, o que !Plll sido causa de muitos transtorno~"
Uma edição de 10.000 exemplares exige muito capital c nem sempre
u _Casa está em condições de fazer despezas de contos e contos de r(~is.
AI(~m disso, com o dinheiro em caixa ser-nos-ha facil adquirir o material em condições mais vantajosas.
iii) A urgente necessidade da creação de um fundo pm'Q publicação de livros e folhetos para distribuição gratuita. Muitos dos
nossos irmãos pensam que a Casa Publicadora deve distribuir a sua
literatura de graça, não se lembrando estes que -.cada pedaço de papel
(~usta dinheiro e que cada linha feital na machina de linotypo tem qUH
ser paga. Entretanto, é indiscuti \"el o valor da folha· impressa, do foHl,eLo adequado e devemos tel-os para a larga, divulgação entre todas
Relaiorio da Casa· Publicadora
:9 :
a~_--.Slasses
sociaes. Pará a realização deste objectivo, só a crea\'ão de
um fundo geral que pode ser fOI'mado por llleio de collecLas e offerias
f>speciaes e administrado .por uma eommissão especial. Se a Conven·ção pudesse trat.ar deste assumpto e resolver este problema, ~eria de
grande proveito.
iv; A Casa Publicadora acha-se apparelhada para todo e qualtrabalho e em condições de servir a iodas as empresas da nossa
denominação. Não nos é passiveI fazer o trabalho de graça; porf>m,
._para as nossas egrejas, nossas escolas e nos~as empresas fazemo\-o
pf'lo mínimo preço passiveI e enl condições qlw nenhuma outra casa
;-;prá capaz de fazer. Pedimos, pois. a todo::: que SI' interessam pelo erpseimento e augmento da nossa empresa publicadora, que se lembrem
de nós e que se convençam de que qualquer lucro que a Casa tenha 'é
aproveitado a. favor da Causa de Deus.
l}l.wr
y) Chamamos a aUenção dos interessados que a Casa Publica·dora tem seus agent.es e representant.es cm .:\"ovu York, Londres, l . ish(,a, Madrid e Buenos Aires e facil lhe (~ mandar huscar qualquer merradoria do seu ramo de negocio. Aos diredores dos nossos Collegios e
Spminarios esta noticia deve SPI' de grandc' interesse, pois a Casa se
acha apparelhada para servil-os em tudo quanto precisarem. :\ã(l ha
duvida, que nestes ultimas tres annos tem havido muitas irrl'glllaridades E' falhas, devido á E'sc·asspz dr transportp: a crise pstá passando,
tudo em brevt' voltará á normalidadp p a Casa Pnhlicadora com gosto,
prazer E' presteza servirá aos irmão::; e freguezf'::; ('m tudo quant.o es{('.ia ao seu alcance.
Logo que as eondü;,ôps o IwrmiU tI'em. f'speramos abrir um escriptorio ou mesmo deposito no c,entro da cidadp e as:::im dar mais
D('SI'Ilvolvimento á parLe eommel'eial da Casa Publicadora. ~\ 1(' (J presPlltp não nos lem sido possilvpl dar f'sl .. passo, que tl'mos a l'f'rt.eza
muito auxiliará o desenvolvimento cOl)1ml'rciar da riossa pmpl't'sa: 110l'l'm. com o desapparecimento d,;s diffkuldades de t ransporle. nos
sf'Tá facil dar este passo num ft1lUI'O não remoto. Em fins dr HH 7,
tivemos uma porta alug'aàa no ('Nitro da cidade (' que deu bcm;.; J"(~Sll!­
tados. Infelizmente, não 110S foi possiYf'1 continuar com l'sLa porta
.aberta, já por ser pequena demais para o que nós necessitavamos e já
por sobrecarregar com despezas iuuteis, Em todo o caso, Ip1110S este
alvo em vista e esperamos, com o auxilio dI" Deu=-,. realizaI-o.
Eut l'eLanto, não nos temos descuida.do da propaganda !lO ('('11tro e da vendagem de livros, mormentf' d(' biblias por meio da colportagem. Não nos é possivpl dar o numero exacto df' biblias e novos testamentos venâidüs; porem. na Conta de Mercadorias vendidas, pntra
uma bôa porção de exemplares da Escriptura Sagrada.
vi) "Lembrae-vos dos prt'sos. como se juntamentt' estivesseis
1)l'PSOS", exclama o apostolo. Durantp o anno eOlTPllte as contribuições
,a favor dos presos têm augment,ado admiravplnlPnte; porem, mesmo
: 10 :
Relatorio da Casa Publicadora
assim não chegou a cobrir as despezas que temos tido, apesar do abatimento que fazemos na imporf.ancia da assigntuva. Entretanto, os resultados tém sido maravilhosos. Deus tem-se utilisado deste esforço
e sacrificio e abençoado este trabalho gloriosamente, como o attesbam
as ('artas recebidas de todas as partes do Brasil. Se possivel fÔr, vejamos se duranle o anno p. f. não conseguimos augmentar a contribuição
a -5 : 000$000, para podermos mandar o Jornal a miJ cadeias.
vii) Em conclusão, queremos de coração agradecer a todos que
tão hondosamente nos auxiliaram no Lraha,lho da Casa, especialmentf~
aos agentes dos diversos campos, que com gosto e sacrificios pessoaes
serviram a nossa empresa, como Lambem aos que voluntariamente se
esforçaram para o engrandecimento dest.e e~;1;abf'lecimento. Tem havido
faltas e defeitos, devido, rÍ1uiLas vezes, á falta de comprehensão mutua,
porem, garças a Deus, tudo pstá-se normalisando e pouco a pouco se
apel'ft'içoando, de fórnm tal que eom um pouco mais de paciencia, boa
vontade e muita oração, a nossa Casa sf'rá o que todos almejamos que
sE'ja - um grande centro de hençãos I)ara a nossa denominação no
r-:1~il.
ANNEXO N. II
ALGUNS RESULTADOS DO TRABALHO
JUNTA EFFECTUADO DURANTE O TEMPO
QUE FICOU COM SUA S~DE EM SÃO PAULO.
DA
EM
Egrejas organizadas
SANTjA CATHARINA
PEDRAS GRANDES com 23 membros mudou séde para Orleans do
Sul onde trabalha em plena prosperidade com 60 membro,s.
Foi organisada pelo sec. cor. e pastor Carlos Leiman, então missionario
da Junta.
Na occasião das visitas do rev. Ricardo Inke e sec. cor. ás egrejas de
Rio Novo e nucIeo Rio Branco passaram propo,sta de solidariedade com a
Convenção Nacional e tem contribuido regularmente para as obras das
Juntas.
A egreja do Rio Branco tem a honra da maior contribuição para Mis8ões Nacionaes de 1918 senão a Primeira Egreja do Rio.
PARANA'
Esta egreja foi organisada e recebida, na Convenção de São
Paulo por intermedio do dr. W. B. Bagby, enviado pela Junta. Está
sustentando seu proprio trabalho e funcciona com 60 membro,s.
Paranaguá -
Antonina -Organizada pelo secretario corre,spondente com 61 tem congrega-
ção no logar chamado Cedro onde construiram um templo no valor
de 1: 000$000. Pastor Manoel Virginio, missionario da Junta em cooperação com o R. E. Pettigrew, dirigiram a egreja.
Organizada pelo missionario ManoeI Virginio e R. E. Pettigrew com 80 membros, tem templo no valor de 6: 000$000 •
Assunguy -
Organizada pelo no,sso missionario Manoel Virginio,
membros e um templo no valor de um conto de rêis.
Bucuera -
tem 30
M:"TTO GROSSO
Egreja de Corumbá, organizada pelo secretario correspondente
com 57 membros, tem 80. Tem terreno no valor de 4: 000$000 e cerca
de 4: 000$000 em dinheiro e propriedade.
Corumb'ã -
Congregação de 20 membros baptizados, que vae ser organizada
em egreja brevemente.
Aquidauana - Egreja organizada pelo incansavel missionario Pedro Barbosa
e o bom pastor Seledonio Urbieta e outros irmãos de Corumbá, tem
Miranda -
RELATORIO DAJlJNTA
templo no valor de 6: 000$000 e 54 membros; sustenta seu pastor, o
dedicado irmão rev. Francisco de Araujo.
Campo Grande - A egreja de Campo Grande foi organizada pelo missionario
Pedro Barbosa e pastor Seledonio Urbieta com 22 membros. Mais
tarde foi organizada outra egreja fóra da cidade. As duas egrejas
têm 40 membros e ~ão as mais novas em Matto Grosso. A egreja de
Campo Grande tem um terreno e um conto de réis 1: 000$000 para a
construcção do seu templo.
Escolas - O irmão Austiclinio de Abreu e João Gregorio de Urbieta, dirigiram uma escola diarla por quasi dois anno~ em Aquidauana. Esta
escola ganhou um bom nome e serviu bem a causa.
Resumo - O irmão Ramiro de Camargo dirigiu uma escola em Corumbá com
successo por alguns mezes em 1917
1.
2.
3.
4.
5.
Egrejas organizadas nos tres Estados .....
9
Templos construidos e pagos pela,s egrejas........
4
Terrenos pagos em logares onde ainda não fizeram templos
2
Valor das propriedades adquiridas pelas egrejas.
18: 000$
Baptismos (feitos pelo,s obreiros da Junta) dos irmãos que
ainda são membros das egrejas................. ....
323
Pedimos a Deus abençoar a nova Junta e especialmente o novo secretario que terá grandes responsabilidades e deve ter a sympathia e o real
apoio de todo,s nós.
A. B. Deter,
Sec. cor.
Relatorio Financeiro
RECEBIMENTOS
1916. -
Julho, 300$980; agosto, 177$200; setembro, 213$300; outubro.
92$880; novembro, 97$840; dezembro, 440$740. Total, 1 :322$940.
1917 Janeiro, 555$92.0; fevereiro, 106$; março, 34$600; abril,
78$300; maio, 336$; julho, 281$700; agosto, 449$320; setembro, 45$; outubro.
546$; novembro, 87$200; dezembro, 148$000. Total, 2: 668$040.
1918. - Janeiro, 328$020; fevereiro, 54$000; março, 606$600; abril,
78$000; maio, 228$200; junho, 75$500; julho, 185$500; agosto, 471$000; setembro, 209$000; outubro, 162$000; novembro, 238$000; dezembro, 230$000.
Total, 2:865$820. Total geral, 6:856$800. Total com
saldo de 1915 de
264$100, 7: 120$900.
83$020
Resumo - Recebido, 7: 120$900. Pago, 7: 037$880. Saldo ..
°
DESPEZAS
1916. - Julho, 636$180; agosto, 160$000;" setembro, 325$000; outubro,
253$900; novembro, 199$000; dezembro, 181$500. Total, 1: 755$580.
1917 - Janeiro, 164$400; fevereiro, 451$500; março, 153$600; abril,
151$500; maio, 151$500; junho, 151$500; julho, 151$500; agosto. 197$800:
DE MiSSõES NACIONp.ES
.
setembro, 159$000; outubro, 151$000; novem'bro, 151$500; dezembro, 676$700.
Total, 2:711$500.
1918. - Janeiro, 207$000; fevereiro, 208$000; março, 236$600; abril,
203$200; maio, 200$200; junho, 202$000; julho, 203$000; agosto, 258$000;
setembro, 233$000; outubro, 217$000; novembro, 203$000; dezembro, 200$000.
Total. 2: 570$800. Total geral, 7: 037$880 .
DISTRI BU IÇÃO DE DESPEZAS
Ordenados: Ramiro Camargo, 320$; Pedro Barbosa, 4: 200$200 ;
ManoeI Virginio, 300$; Seledonio Urbieta, 550$000. Total, 5:870$000.
Telegramm~s, 7$200; despezas de (escriptorio) expediente, 193$100;
impressos, procuração, 15$; premio de registro postal, 52$780; viagens secret corresp., 200$; Ricardo Inke a Santa Catharina, 158$100; JQão Baptista, 40$; Ramiro Camargo para Matto Grosso, 110$; secret. corresp ao Rio
(2 vezes), 85$; idem a Matto Grosso, 323$700; Austiclinio Abreu a Matto
Grosso, 39$300; Pedro Barbosa a 49$700; Seledonio Urbieta, 7$000.' Total,
1: 012$800,
Compra de 1 machina, 280$; retratos do Campo mattogrossense, 62$;
aluguel do salão para conferencias, 45$000. Total, 387$000. Total geral,
7:037$880.
QUIADRO DAS ENTRADAS DURANTE O PERIODO DE JULHO DE 1916
A DEZEM BRO DE 1918
Campo Paulistano .....
Districto Federal
Fluminense
.........
"
Victoriense .....
Paranáense
............
Mineiro
Catharinense ..... . ..
Mattogrossense .......
Amazonense
Rio-grandense (Leiman)
Bahiano .......
", Rio-granden,se (Duns tan) .......
Casa Publicadora ........
Anonymo '.
"enda de 2 machinas de escrever
1916
461$000
341$680
70$360
197$200
55$000
5$000
95$000
32$000
25$200
35$500
1917
362$200
595$800
178$820
331$500
130$000
43$500
204$000
42$300
177$600
Total
1:450$700
1:211$980
689$520
991$700
295$000
107$200
606$000
74$300
25$200
66$500
605$000
14$000
307$520
25$500
30$000
1$680
337$520
6$680
350$000
350$000
2:668$040
2:865$820
6:856$800
31$000
427$400
5$000
1:322$940
1918
627$500
274$500
440$340
463$000
110$000
58$700
307$000
39$5IJÜ
A. B. Deter,
Sec. cor.
r,l1T'itvha
lfi-12-191R,
ANNEXO N. III
((]))JLJLIEGn(Q) E SIEmnNAiH((]
JB3AI?IH~lL~ ~l~IElK([;AN([))
)RASllILIEllR({))
Relatorio do Collegio e Seminario Baptista do Rio, apresentado pela Junta Administrativa á Convenção Baptista Brasileira, realizada em Victoria, em 7 a 11 de Dezembro
de 1918.
Desde qm' a Convenção Baptista Brasileira se reuniu em Sã-o
Paulo. no mez de Junho de 1916. a benção divina tem pousado sobre
II Collpgio e Seminarjo Baptista do Rio. Apesar da conflagração mundial f-' a crise nacion~l, este estabelecimento, pela graca de Deus, tem
grandemen1.t' progredido em quasi. todas as suas phases de vida. O
numero de matriculados t.em augmenbado; o de graduados, embora re..duzido. tem alcançado- uma média. de cinco cada anno. A porcenLag'em
de alumno,s approvados revela o facto que o ensino ministrado nas aulas é garantido. Temos tambem podido fazer face ás despezas sempre
·eI'('seenLes, como mais adiante poderá ser visto. Portanto, paremos aqui
para dar graças a Deus pela vrosperidade do Collegio e Seminario Baptista. pelo serviço que elle prestou á mocidade bnasileira durant~ esLes
dois annos p meio; não falando agora nos serviços anteriores.
Talvez nem todos saibam que este estabelecimento se compõe de
um collegio e bem assim de um seminario;, que, como collegio, fornece
instrucção a moços e mOCas, Lendo dois internatos, a uma meia hora de
bond, distantes um do outro. Os seminaristas gosam dos privilegios e
vantagens do Internato Masculino, situado á rua Dr. José Hygino 332;
t'mqllanto do Internato Feminino, sito á rua do Bispo 157, aprovei tum
as jovens ('andidatas ao magisterio das nossas egrej as que gosam de
uma vantajosü condição de favor. Os internos e ('xt,ernos frequentam
as nwsmas aulas, collegiaes; mas .a matricula de externos na secção feminina, limita-se a meninos de pouca edade.
A direcç,ão é uma só. O director é. o dr. J. \V .. Shepard, o qual,
tendo gosado um periodo de ferias nos Estados Unidos, é esperado no
Rio por todo o mez corrente. Cada internato é interiormente adminis1rado por pessõa idonea, e da maxima confiauç,a, e que nelle reside com
a sua exm. a familia; o Internato Masculino, na rua Dr. José Hygino·,
pelo dr. Richard Inke, tambem lente do SemiIlario; o Feminino, da rua
do Bispo, pela exm~· s~r.a Soren, esposa do dr. F. F. Soren.·
As duas secções do CoUegio seguem os mesmos cursos, excepto
que o ('Ul'SO paru meninas chega até () segundo anno preparatorio; maH
ê.l Junta Administ.rativa pretende de anno rm a.nno accrescentar egual
2
Relatorio do ColIegio Baptista
periodo no curso, até chegar ao curso completo. Os seminaristas cursam ao mesmo tempo, mas com sérias inconveniencias, as aulas do Seminario e do CpIlegio.
O calen<fario é o mesmo para o Collegio e Seminario.
Os candidatos ao magisterio, gosam da mesma condição pri vilegiada dos c.andidatos ao ministerio, quanto ao custo da manutenção.
Durante o anno de 1916, matricularam-se no Collegio e Seminario 242 !3-lumnos. Deste numero, 64 assistiram as aulas da Filial da Rua
do Bispo, sendo 96 as aulas primarias, e 82 as aulas adiantadas~ á Rua
Dr ~ José Hygino.
No anno de 1917, a matricula na Rua do Bispo foi de 97, e n'a
Rua Dr. José Hygino. 107 nas aulas primarias e 94 nas preparatorias
ou superiores, perfazendo um total de 298.
O numero do corrente anno é, para a Rua do Bispo, 103, e para
3 Rua Dr. José Hygino, 129, nas aulas primadas e 103 nas adiantadas,
attingindo, mau grado as difficeis condições financeiras da. actualidade,
o total de 335.
Em 1916, a receita foí de 114 :055$930, a despeza de 113 :640$570,
deixando em caixa um saldo de 415$360; mas ficou uma divida de
11 :804$120. Durante este anno, 1918, sessenta estudantes receberam ensino gratuito, dezoito pagaram só a metade do ensino, quarenta e dois
gosaram de abatimento na pensão, sommando ao todo 29: 187$000; tal
foi a contribuição do nosso Collegio á educação brasileira.
Em 1917, a receita foi de 1/13 :116$900, e a despeza de
143 :100$300; havendo o saldo de 16$600, e um deficit de contas
a pagar na importancia de 11 :047$260. Entretanto. ha a accrescentar
a este deficit mais dois, dos. novos edificios, importando em 7 :980$240.
Mas o Collegio combateu, como nos annüs anteriores. o analphabetismo
com uma eontribuição avaliada em 31: 117$500.
Durante o anno que finda, o Collegio e Seminario puderam liquidar uma divida de' oito contos, mais ou menos, á .1 unb, de Missões
Estrangeiras, nos Estados Unidos. Até ao meiado de Outubro, esperavase poder fechar a escripturação do anno em condições mnito favoraveis, tendo ao fim de Setembro se reduzido o deficit do anno passado
de 19 :027$500 par>a 10: 389$27 O. Mas, a "Influenza Hespanhola ,. veiu
prejudicar-nos grandemente. Ainda não nos foi possivel calcular este
prejuízo. E podemos affirmar: sem receio de CITO, que a denominação
Baptista no fim do anno de 1918 terá recebido do Collegio, representado
no abatimento a alumnos baptistas, ou filhos de baptistas, favores no
valor de uns trin1 a .contos.
Se o Collegio e 'Seminario do Rio fazem appello ás' egrejas para
contribuições, não é por amor de mendigar, mas é porque sentem o
J?eso do deficit. e o ,devér imperativo. de facultar; á mocidad'e brasileira
os melhores meios de' se preparar para uma vida util á patria, á denominação e a Deus e porque pensam que os amigos da instru_cção ,desejam cooperar com elles nesta nobre e elevada empresa.
Y
'
Relatorio do Collegio Bap~sta
3
(
A qualidade dos trabal hos nas aulas é cada vez mais saUsfactoria. E' natural que de anno em anno se torne menos o numero de mudanças no Corpo Docente. As poucas que tem _havido durante estes
dois annos e tanto, o fortaleceram. Também o Corpo Discent.e está ficando mais constante. Esta estabilidade de professores e estudantes faz
com que os trabalhos nas aulas do Collegio e Seminario sejam sempre
os melhores. Em 1916 foram reprovados nos exames do nosso Collegio
somente 25, e os que falharam em duas materias, 37; em 1917, os reprovados foram 10 e os que falharam duas mat.-erias, 38. Os approvados nos exames do Collegio Baptista em 1916, foram 104, e (~m 190,
188. Tambem a prova do mesmo se acha na bôa porcentagem dos nossos alumnos ia.pprovados nos ~xames publicos. Ainda não foi possivel organizar est.a estatística do corrente anno, mas sabemos que o numero
de reprovações é reduzido.
Em 1916, fOl'lam formados pelo Collegio e Seminario 5; em 191 i.
3; e em 1918, 5.
As maiores mudanças que se deram durante a epoca deste relatorio são as seguintes: Foram acabados e occupados no principio de
1917 dois edifícios, o grande "Judson Hall" e a residencia do Director
Aquelle foi eonstruido por 187 :000$000, mais ou menos, dinheiro est~
que é uma parte do que a Junta de Missões Estrangeiras da Convenção
do Sul dos Estados Unidos angariou em memoria do notavel missionario Judson e, por isso, este edifieio de aulas e administração foi denominado "Judson Hall" A bella residencia custou cerca de vinte e tres
contos de réis, quantia esta tambem que veiu dos Estados Unidos.
Deve-se repetir que os donativos para estes dois edificios não chegaram para pagar todas as contas da sua construcção, restando um defici t
bem regular. Porem, damos graças ao Senhor que existem, para sua
gloria, um edifieio proprio para as aulas do Coll'egio e' Semin:lrio C'
Seminario Baptista e uma residencia para o seu director. Durante o
corrente anno, da mesma fonte, veiu mais a importancia de 70 :000$000,
mais ou menos, com a qual a Junta comprou, por ordem dos doadores,
um grande lote contiguo aos terrenos primitivos do Collegio e Seminario, garantindo assim o seu futuro. Mas ella não ficará totaln1f'nt~
satisfeita se não puder comprar toda a espaçosa chacara de Itacurussá,
com todos os seus edifícios que 'O Çollegio está occupando, á CUSt:l de
bom alugueL
No Corpo Docente as mudanças são poucas e é desnecessario men('ional-as. Porem, é com regosijo que relatamos alguns accrescimos. O
dr. C. A. Baker e familia, dos Estados I1nidos, chegou ao Collegio e Seminario no mez de Novembro de 1917, para prestar serviço no desenvolvimento do Curso Normal; e, leccionando ha apenas um anno, .iá
revelou o muito que se poderá esperar delle.
.
O dr. n. J. Inke, convidado pelo dr .•T. W. Sh~pard e a Junta
Administrativa,. veiu em Fevereiro de 1917 para assumir a superint.endenria do Internato .e Jeceionar, entre outras mat.erias, Historia Ercle-:-
4
Relatorio do CoUegio Baptista-
siastica no Seminario. Durante dois annos, tem conquistado a estima e
confiança de todos, pela sua bondade e competencia.
A ausencia do dr. Shepard desfalcou bastante o Corpo Docente'
do Seminario e a directoria de todo o esta.belecimento, mas o dr. F. F
Boren, sempre prompto para se sacrificar em prol do bem da causa,
·consentiu em substituil-o em parte, leccionando em algumas aulas, com
.() que nos ministrou valioso auxilio quando era mais necessario.
Esperamos da America do Norte mais um professor, o dr. Hites.
nomeado já ha 'algum tempo para fazer parte do nosso Corpo Docente.
~ os cursos não tem havido mudança importante. Porem, o do Seminario exige algumas que o Corpo Docente tenciona recommendar
dentro em breve. Tem sido costume dos seminaristas' fazerem os dois
'Cursos ao mesmo tempo, mas prejudicando sériamente os seus estudos
no Seminario. Oxalá que breve chegue o dia quando muitos canc;lidatos ao ministerio terminem o seu curso do Collegio antes de começarem
(I do Seminario.
Quando o governo brasileiro ordenou o sorteio militar e facultou
a linha de tiro como meio de evitaI-o, o Collegio e Seminario teve de
-enfrentar esta nova situação. A Junta, então, crendo que o orente, como
tambem o descrente, devem dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o
que ~ de Deus; que o serviço de soldado é necessario para a defesa da
patria; que a separação da egreja do estado não isenta o crente do
-sagrado dever de defender com altruismo christão, o governo e a sociedade; que os ensinamentos biblicos são tão elaros contra odio c vingança. como () são a favor da protecção, com amor, do Q.roprio ser, da
familia, do governo e da sociedade: t' que em tempos difficeis. recusar ao governo o devido apoio, at~ a propria vida, se necessario, é desobedecer a Peus; sabendo que são incalculaveis as vantagens do moço
ter a sua isenção do sorteio, taes como: continuar a vida normal sem
interrupção, evitar o serviço de um soldado commum na roa ou em
outro logar qualquer, ao mandato dos seus superiores, e ao mesmo
tempo se habilitar para intelligentemente, e com promptidão, servir a
patria; contemplando tudo isto na sua applicação aos seminaristas,
como 'podia ser que dois annos de soldado arrastassem o chamado por
Deus para longe da carreira de prégar o sacro santo Evangelho; que
dois annos incapacitassem o seu corpo e a sua mente para depois annunciar as bôas novas; e que dois annos assim gastos, o fossem inutilmente; e julgando que quem se oppuzesse a tal programma não seria
digno nem competente para ser pastor de uma egreja baptista; resolveu consentir que aos alumnos do Collegio e Seminario fossem facultadas as vantagens de uma Linha de Tiro, como meio de evitar o militarismo na! suas fórmas mais severas, e .ao mesmo tempo satisfazer
todas as exigencias do governo, durante o período de treinagem, c'omo
se tem feito nos estabelecimentos de ensino baptistas na America do
Norte. Tem funccionadQ a Linha de Tiro na i nossa casa por tres mezes com enthusiasmo por parte de quasi todos.
Relatorio do Cóllegio Baptista
5
A Linha de Tiro- não é uma organização do Collegio e 8eminario Baptista. O corpo de alumnos apenas serviu-se da directoria da
c.asa como vehiculo para o seu pedido ao governo, para que fosse nomeado um sargento para organizaI-os em linha de tiro e treinaI-os
convenientemente. As disposições do governo para as linhas dp tiro
em collegios são que o sargento nomeado faça o seu trabalho a horas
em que não sejam prejudicados os trabalhos collegiaes. Mas (j sargento instructor pertence ao exercito, não fazendo parte alguma do
Collegio. A linha de tiro é organizada pela official~dade do governo. O
arniamento é fornecido pelo governo, e ao governo pertence. O Collegio e Seminario não tem obrigação alguma com o governo nem nenhuma especie de compromisso; mas dão seu apoio moral á linha de
tiro, e fazem o possivel por que ella se torne ef'ficiente.
Em connexão com a linha de tiro, foi org"lnizado um grupo de
.escoteiros. E' de esperar que esta organização ajude muito no desenvolvimento do corpo e do caractf'r dos associados.
Desde a Convenção em S. Paulo, como antes, tem havido alguns
easos de expulsão .a lamentar. Porem, é só assim que o moral do eslabp]pcimento poderá ser mantido no eleyado nivel christão. E para guardai-o puro, augmenta-se a vigilancia nos rpcreios e dormitorios. á m.'dida que o numero de alumnos augmenta.
Por outro lado, de vez em quando um alumno do Collegio se converte e se baptiza. No anno fjndo, duas professoras foram baptizadas
50b profissão de fé.
E' grande o nosso regosijo ao vôr os professores não bapUstas se
intr~re~~:mrem na c~usa do bemdito Mestre: e temos mesmo professores
destes que trabalham com denodo admil'avel a favor dos planos da
nossa denominação na Capital Fedeml.
:Y()rmalista~ e Seminaristas. A estatística de 191 i reIJrpst'nta justament.e o que o Collegio e Seminario estão fazendo nestas duas phases de sua actividade. Houve vinte e eincõ que manifestaram a sua
resolução de concluirem o Curso Normal e trinta e' cinco que se preparav.am para prégar o Evangelho. Entre os que desejam servir ao
Mestre Divino como professores. ha muito poucos suffieientemente
ade'antados para começarem o Curso Normal. Porem, graças ao seu
bom senso, estão lançando os alicerces para uma bonita carreira. Que
Deus levante muitos para entrarem neste campo de serviço tão promettedor I
Os seminaristas, em regra, continuam aquella marcha segura
para se habilitarem, afim de preencherem a~ lacunas nas egrejas baptistas. O seu numero não tem varit,tdo sensivelmente, por algum tempo.
Assistem os cultos das egrej as da Capital; aj udam em toda a qualidade
d~ trabalho ..
Elles passam por grandes provações, faltando-lhes, muitas vezes.
não somente dinheiro, mas tambem livros e até roupa. Devemos olhar
para elles com sympathia, amor e cooperação.
6
Relatorio do CoUegio Baptista
A dir.eetoria dú Seminario tem notado com muito prazer a 1.endencia dos diversos campos se intere·ssarem, não somente na ajuda dos
:-;(Iminaristas actuaes, mas tambem na escolha dos futuros. Que haj a
muitos chamados por Deus para a santa seára já branca, esperando os
ceifeiros!
Préguem os pastores sobre a necessidade de mais ministros, com
a divina chamada. Orem as egrejas que o Espirito Santo convença mo~~(IS em grande numero, pura prégarem a salvação ás muI tidões de pt'\!'di dos, peJos quaes o unigenito Filho de Deus morreu!
"Ora, A'quelle" que é poderoso para vos confirmar, segundo, omeu eyangelho, t' a prégação de Jesus Christo, conforme a revelação
do mysterio que desde tempos eternos foi encoberto, mas agora se
manifestou, fi se notificou pelas Escripluras dos propheLas, segundo o
mandamento do Deus eterno, para obediencia da fé entre todás as na~~()t~s. ao unico Deus sabio,,,seja gloria por Jesus Christo pam todo sempre. Amen" (Rom. 16 :25-27).
ANNEXO N. IV
Relatorio da Junta apresentado á Convenção, reunida na Victoria, em 1918.
Muitas e muitas graças temos que dar ao nosso Deus pelo que
Elle tem feit'Q. nos campos missionarios sustentados pelas egrejas baptistas desde o seu inicio. Na sua misericordia e bondade, Elle se tem utilisado dos nossos fracos esforços e sacrificios e abençoado a nossa iniciativa de modos c maneiras muito alem das nossas espectativas; sim,
mesmo alem da nossa fé. Tanto o campo Chileno, como o de Portugal,
estão em progresso cada vez mais animador e apesar das muitas difficuldades, especialmente nestes bltimos annos, o trabalho tem continuado a progredir de f6rma tal que, como o psalmisla, podemos exclamar:
''Lembrae-vos das maravilhas que fez, dos seus prodigios e dos juizos
da sua bocca."
I!J
I!J
00
Para se apreciar o que Deus tem feito, vamos relatar em poucas
palavras as grandes difficuldades que nos auxiliou a superar.
1. Quando em 1916, a Convenção reunida em S. Paulo, escolheu
a actual administração, os negocios da Junta estavam benj embaraçados. Ao Campo Chileno não tinha sido remettido auxilio algum por
mais de oito mezes, e os recursos para o trabalho em Portugal vinham
muito escassamente. A Junta, ao assumir a administração, viu-se em
grande aperto, sendo obrigada a contrahir emprestimos para pagamento da mensalidade do nosso obreiro em Portugal. Felizmente, esta
phase do trabalho passou rapidamente e as contribuições das egrejas
têm vindo com régularid'ade e sufficiencia admiravel.
2. Out.ra difficuldade que tivemos, foi a falta da reunião da Convenção desde 1916. O que isto significa, somente os que estão á testa
de trabalhos como este sabem avaliar. Kuma Convenção empresas como
eSDc'1 recebem impetos, inspirações e despertamentos como em nenhuma
outra oceasião. Alem disso, é uma occasião quando se trocam idóas 80,:"
bl'c planos e projectos c se discutem relatorios f' pareceres, tudo servindo para firmar a obra e levar ávante a iniciativa. Este auxilio valioso tBlll nos faltado desde 1916 c atrapalhado bastante; porem, esperamos em Deus que tal facto não se reproduza., e que para o futuro as
nossas Juntas tenham opportunidade de apresentar os trabalhos feitos
e assim alcanQar os auxilios das grandes reuniões e dos grandes oradores.
3. A maior difficuldade que enfrentamos foi esta terivel guerra
que, felizmente, acaba de chegar ao seu termo final. A falta de recursos em muitas partes do campo brasileiro, a carestia excessiva dos principaes elementos de vidij, e a faI ta de trabalho para ffitlitQs dos 110~SO~
2
Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
irmãos, tC'm diffieultado algum t.anto o dt'Sí'IlVolvinH'nLo da obra que
irmãos, 110S confia:--;1 l'S: a}wsar dp iudo isso, não lemos razão d('
queixa, porque, graç~as ao Senhor, uão tPllIUS Lido falta alguma. ainda
que lambem não temo.;; tido sobejos.
,L Dos 111emhros da .Junta, ('s('cd llidns na ult i 111 a COllYPIlç-ão, IkllS
foi st'rvido chamar para si nosso zploso p dedieado jrmão t]wsoul'eir(),
_-\n1onio de Andrade Bastos. Seu amor cnLranhadu pela sua patria ua1 aI,
onde llouro ante8 do seu fallrcimentu esteve, t.' ondC\ auxiliou hastante
o nosso missionario, fc,z'com que elle dE'dicassf' todos os SPus f's!'t)l'(.'os
no importante cargo que ião dignamente occupou. Foi clwmado l'Pl)entinamente pal~a a presença do S('n1101' (' .a .lunta ,iu-s!' privada de um
bom auxiliar e grande amif.!o da Causa das ~Iissü"s.
5. ~o Campo dr Portugal S(lfl'rpnlOs a }J('rda do llOSSU obrE'il'o
Hraulio da ~ilva. que grandt's f' re\'l'lantr's srrYiços i'slavu pn'slundo :1
(:ausa cie l)"u::; llaquelle puiz (' que llmitu (' muito ('~ta\'êl prollleltendo
para () futuro da ohra. _\11 1HI:-::-:Il mis~i()llaI'i() p:-;f(' 1'al1('('in1l'nlo (',UlS(tll
!.:l'alll!i' tI'dIlS!PI'IHl, 111'inmdo-o do llnieo U1lXiliul' dI' quI' dj~pünha llO
seu trabalho cada vez mai~ l·l'l· ...;('cnte.
Y(')S,
Todas as diffieuldadf's. fll1l'('m, acima llwn('Íonadas. r , 'al\'illll a
grande mi~ericordia dI' Deus para conlllOseo. dando-nos a vic.toria (~
glorificando-sI' a ;-;i lll(':,l1lO no:, l'P:mltados. Em pOU('(l:-: pala\Ta:-: TH)Ci,.mos relatar o qUE' Deus tem feito para que ve.iam (' realizpm quI' a obra (;
d'Elle (' que El1r é o nWSlllO hoje, como lwntrlll P para ~I'mprp.
1. Com J'I'lacão ús cOIltrihui~'iíl'S. a lista qw' S(' acha no fim cIpsf('
rf'latorio falará nwlhor elo quc (l qw' n(ls poderíamos élpr.(,~(·1Jf ar. ~fw
Jl(':" foi lI()~~iv('l fechar o livro. "i:·;1o f('rm()~ qur saldar a:-:'confa:-i ('om ()
Banto encarregado do }Iagamenl () 111(,118al ao nosso 011reiro (·m Portugal.
Isto será feito no mez vindouro (' o saldo frallSf('rido para a noya .1unla.
dando assim tempo para qlH' a nova .1unta inirif' as s11as O}WI'a(:c-)í'~ IW
comf:'~'CI do anno IJ. f. (I tamhem p\'itando intf'lTu]Jt·ãn na rl'Jll"s~a (\f> dinheiro ao no:-::-:o lllis:-,ioIlario. o qUI' na artualidade podf'I'ia (',I11:-:,ll'-IIl(l
alg'um traIlslorrllJ. .\las. ypj am ('I)l!lO a~ !lnssas \:'gI'(·.h~ (' il'mãos I'~I fio
adquirindo fi hahito da ('ontrjbuj~·.ão a i'ayol' Of'S! a ohra glnrin:-:a! E~I c'
('spil'ifo Ó ut'\'{'l'as animador (' nus d('V('1110S fplicital' a nós J1H'Smns. ('omo
Hapli:-:I a:-i qw' ~f)lllOS, dl'sl a alm('i-!a~'ã() E' df'dir'{l(.·iill da par! t' dos n()~Sil~
irmãos. (}lI<' durant(· os onze mrz('s do aIlllO cip J!) J 8 cunixibniu a favor
das .\Iis:-;r)l'~ Estrangeiras a ]'f':.:peilíJYt'j quanti:1 rl(~ lls.
2. Emquanto ao trabalho nos diYl'rsos campos, as carfas dos nossos missionarios, qUf' di' Y('Z em quando arrar('('cm nas eolllllmas do
··Jornal Bavtist.~", falam mais alio do que qualquer tousa qw' nós disI
sessemos.
ai ;\"0 ('rll//l){) Chile/lO as I';.!·]'(',ias'if' multirlicam f> cada a 1111 o ('cnfr'nas df' eI'('ntr~s são baptizados (l addjejonados :ís I'/:(TPjas. l\OSSO irmão
vctcnilTlO, "('\T. \V D. T. MacDollald, apl'sar dOf: seus :-;c's:-:puta I' tautos
Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
3
invernos, não se canç.a, visitando, baptizando. .prégando e orgalllzando novas egrejas ou iniciando novos campos de acção.
b) Em Portugal, apesar da tremenda guerra e da transformação
politica que parece inclinar-se para o ultramonLanismo, a obra continúa
adesftnvolver-se maravilhosamente. Infelizmente, nosso missionario
est~ cançado e necessita de um anno de 6escallço, porem, até o prest'llt p
não nos tem sido possivel obter um substituto. Deus, porem, hade permittir qtH' a nova .Tunta trate deste assumpto numa. das suas primeiras
Sf>SSÕPS, e cllvii' um obreiro apLo (~ compdente para auxiliar () nosso
missionario, João J()l'g~' dp Oliveira, nàquelk grande eampo amndurpcido para a ceifa.
~
00
~
Antes de encerrarmos esff: relatorio, querpmo~ submelter ú
apl'('ciação da Convenção uma proposf~l da Junta Mi:-:~ioIlaria em Richmondo :.\'l1l1la das suas ultimas corrcspondcncias,o dr. T. B. Ray, nos
eommunica que a~Junta da qual f'Ue é um do:,; secretarias, St' Pl'oiJ(-/t'
u assumir a responsabilidade do trabalho na Republica Chilena, se não
houver Dbjecção da parte :dos irmãos brasileiros, dando assim opportunidade aos irmãos brasileiros a dedicarem todo o seu afan ao campo
Lusitano. A nossa JunLa, na sua ultima reunião, achou esta propDsta
justa e de grande alcance, tanto para o trabalho no Chile, como para o
fut.uro do nosso trabalho eI~ Portugal; porem, como a obra no Chile foi
inic i ada por expressa deliberação da Convenç,ão, nenhuma resposta definit.iva nos foi possivel dar a tal proposta, sem ouvir a opinião dos
irmãos re,.!.midos em Convenção. Devemos declarar que o auxilio que
temos rcmcttido ao Chile tem sido somente 10.0.0 por mez, e, fdizl1wllfp. duraute este anno, esta remessa /em sido sem interrupção.
~
00
00
Que o nosso bom Deus vos ,!..mie e allf-'nçilf' e faça prosperar fl.__ le
trabalho tão abpnçoado, são os YotrlS dos YOSSos irmãos da ,Tunta de l\T.
Estrangeiras.
Rio, 3011111918.
------~--
CARTA DO NOSSO MISSIONARlO NA REPUBLICA
CHILENA
A' CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA
Caros Irmãos
Em nome dos irmãos chilenos, envio-vos nossas melhores saudaçõt's.
Sinto-me honrado em remeltol'-VOS um relatorio, embora incompleto (visto que faltam dois mezpspara encerramento do anno C'cJIl\'('ncional), do trabaJho do Senhor cm nossos mãos, no mmo a findar.
Este anno tem sido um anno assignalado por grandes difficuldades, e ao mesmo tempo por muitas bençãos, sobre nosso trabalho no
4
Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
sul e no norte. O trabalho em Valdivia soffreu durante alguns mezes
por falta. de meios de supporte; e ainda está soffrendo, porgue durante quasi metade do anno os irmãos têm feito suas reuniões em CRsas particulares, por não terem meios para alugar casas proprias. Isto
tem sido naturalmente um grande estorvo ao trabalho. Felizmente, que
2 Junta de Rich~ond veiu em nosso auxilio, e pudemos'- então aJngar
uma bôa oasa em ponto central, pelo aluguel mensal de 90 duros
chileno~.
Ultimamente tivemos ali cinco baptismos. Os irmãos aI i têm
mais quatro pontos para o sul.
No nort.e estendemos nosso trabalho a Concepcion, onde temos
uma egreja de 22 membros; e provavelmente, antes da chegada deste
relatorio teremos baptizado mais umas oito ou dez pessôas. Este trabalho tem sido feito en.tre certos pentecostistas que ali residem. Ha um
anno passado, uma familia baptista, mudando-se para Concepcion.
achou esta seita pentecostista, no meio da qual começou a semear folhetos de propaganda, especialmente folhet.os sobre o baptismo christão; e o resultado foi que 9 delles foram baptizados e em 3 do mez corrente, baptizamos mais 13. Estes crentes são muito activos, fazem reuniões em dois logares na cidade, e visitam semanalmente a cidade
de Pinco, onde ce,lebram reuniões em uma sala, os auditorios sendo de
cerca de umas sessenta. pessôl1S, e onde tambem fazem reuniões ao
ar livre.
Em Nacimiento (tambem no norte), o trabalho propera muito.
Iniciamos tambem trabalho em Los Angelos, uma grande ~idade como
Temuco, onde temos tido conversões e baptismos. E o trabalho já se
estendeu para o norte de BuJnes, perto de Chilian, onde as bençãos do
Senhor teem sido manifestas. Necessitamos muito ali de mais uns tres
ou quatro trabalha~ores. Temos quatro bons trabalhadores que poderiam ser empregados, se tivessemos os meios de sustentaI-os. Pedi á
Junta de Richmond o necessario para chamarmos dois trabalhadores e
estou confiante que ella o concederá. Confio tambem em que os irmãos da Argentina e do Brasil continuarão a dar-nos o auxilio que
nos teem dado, durante mais um anno.
Até á data presente, temos cerca de 100 hapLismos, durante dez
mezes. Geralmente, temos a felicidade de effectuar baptismos durante
os tres ultimos mezes; mas este anno, por causa das chuvas é uma
excepção á regra. Agora mesmo, quando escrevo, está chovendo.
Em Temuco o traba~ho caminha vagarosamente. Eu estou muitas vezes fóra, e assim o trabalho soffre. Por alguns mezes, somente
uma vez occupei o meu proprio pulpito, num domingo de manhã, e muitas vezes estou fóra duas semanas. Estou sem ·auxiliar em Temuco, ha
cerca de tres annos.
Minha saude tem sido bôa durante o anno; talvez melhor do que
em qualquer tempo d'a minha peregrinação terrestre, se é que minha
memoria não me atraiyôa.
Relatorio
da Junta de Missões Éstrangeiras
Eu muito desej aria estar presente- comvosco este .anno, na vossa
Convenção, mas a nova egreja de Concepcion est.á-me tomando quasi
todo o tempo e cuidados. De-us permittindo, pretendo est~r comvosco
no anno proximo. O relatorio financeiro ser-vos-haremettido no fim
do anno.
Agradeço-vos, caros irmãos, pelo constante e generoso auxilio
que nos tendes prestado no anno decorrente, e durante os anterioreg.
O Senhor vos cumule das riquezas da sua graça, vos fortifique em
eorpo e espirito, e sejaes grande henção a muitas almas.
Vosso no serviço do Senhor,
W D. T. MACDo~ALD.
Temuro, Chile, 12 de Nov. de 1918.
RELATORJO DO TRABALHO EM PORTUGAL
Esperava de nosso missionario em Portugal um relatorio succint.o
e ao mesmo tempo sufficientemente amplo, que escl-arecesse os irmãos
quanto ao movimento do trabalho, no período ent.re a ultima e a present.a Convenção, para constar deste relat.orio da Junta; não recebemos
o manuscripto; mas nosso missionario publicou um relatorio independente, com larga copia de informações, que os irmã6s terão occasião
de lêr e do qual extrahimos uma interessante estatística religiosoevangelica, pela qual de algum modo os irmãos poderão fazer um juizo
mais ou menos seguro do campo missionaria baptista portuguez e suas
necessidades.
EGREJA ~USITANA - 10 ministros, 2 prégadores leigos, 7 agrejas, 6 t.emplos, 8 missões, 8 escolas primarias, 1 escola secundaria.
EGREJA METHODISTA - 2 ministros, 13 prégadores leigos, 8
missões (4 no Porto, 4 na provincia), 1 templo, 3 escolas primarias.
EGREJA PRESBYTERIANA - 1 ministro, 1 prégador leigo, 1
egreja, 2 missões, 1 escola primaria, terreno para um templo.
EGREJA CONGREGACIONALISTA - 2 ministros, (?) prég.ldores leigos, 3 egrejas: varias missões na provincia e Lisbôa. (A' falta
de trabalhadores, as missões da provincia ficam mezes seguidos sem
visitas e amortecidas), terreno para um templo.
DARBYSTAS - Ha. diversos ramos, 3 prégadores.
PARTICULARES - Ha um nucleo em Lisbôa, mantido por um
crente do Rio de Janeiro, que fomenta uma dissidencia congregacional ista. Em Sever do Vouga um crente sustenta ali e em outras partes
trabalho.
BAPTISTAS - 1 ministro, 2 prégadores leigos, 4 egrejas, 1 templo, terreno em Tondela pa.ra um templo, 1. escola primaria, suspensa
em setembro por difficuldades da guerra, f jornal mensal.
6
Relatorio da Junta de Missões Estrangeiras
CONTRIBUiÇõES DE JAN.
ATE' 30 DE NOV. DE 1918
Pernambuco
Egreja Baptista de Cordeiro, 31$; Limoeiro, 12$; Ilh.êtas, 55$;
Jucá, 22$; Torre, 45~; Rua Imperial, 55$; Itamaracá, 11$; L' do Recife, 299$300; Vermelho, 8$; Feitosa, 30$; Nazareth da Matia, 1~f)*:
Moganga, -1$; Mac.acheira, 9$; Cabo, 30$; Paulista, 35$; Victoria, 36$
Goyana, 3$; Pharol, 2$; Petrolina, ~O$: Villa Nathun, 25$; Outeiro. 2~;
Rua Formosa, 20*: Rio Largo, 10$; Esc. Dom. do Recife, 123$; Esc.
Dom. de Formosa, 112$600; Diversos, 10$. Total
1 :131$900
A1agôas
Egreja Baptista de Mareiá, 55*: Poço, 20$;
Larg'o, 40$ ;Pharol, 4$ ; Atalaia, 18$. Total
Penf'do, 6*: Rio
143$000
Sergipe
Egreja Baptista de Aracajú,
27$000
Parahyba do Norte
Egreja da Parahyba do Norte
11$000
+
Bahia
*:
Egrej a Baptista de Caldeirão, 9$500; Pedrão, 7 $; S. Ri ta, 22
Orobó, 10$; Conquista, 5$500; Rio Salsa, 5$; Arroz Novo, 7$500; Saubára,10$; Genipapo, 3$; 1a da Bahia, 200$; Olhos d'Agua, 2$; 13Pthel.
'1$; Jequié, 31$500; Pimenteira, 5$; Capim, 1$; Areia, 1$; Bôa J'~sp(>­
rança, 2$; Amargosa, 2$; S. Antonio, 7$; Pontal, 5$; Philadelphia, 7$500;
Riachão das M·acucas,l$; Valença, 8$; S. Cruz, 1$50.0; Genebra, 5$;
Belmonte, 2$500; Joazeiro, 25$; Irará. 3$; Tres Morros, 2$; Rio Preto,
2$; Soe. de Senhoràs de S. Antonio, 10$; Congro de Bôa Vista, 4$; Diversos, 117$500. Total 532$000. Em mão do Thesoureiro da Missão,
1. : 151 $600
619$600. Total geral. ..
~
Districto Federal
Egreja Baptista do Engenho de Dentro, 118$540; Ilha do Governador, 16$; S. Cruz, 13$620; S. Christovão, 125'$340; Larangeiras,
6$; Madureira, 10$; L' do Rio, 460$; Catumby, 4$; Pilares, 8$800;
Campo Federal, 91$200; Diversos, 150$100., Total
1 :003$600
7
Relatorio da' Junta de Missões ·Estrangeiras
E. do Rio
Egreja Baptista de S; Domingos, 10$; Entre Ries, 18$; Portella.
6$; Sanna, 10$; Macueo, 11$; Vargem do Mundo, 6$500; Parahyba do
~111. 9$; Rio Preto, 2$; Bôa. Esperança, 4$; Alto Macabú, 2$; Dôres de
!\1acabú, 1$; Apparecida, 16$; Friburgo, 2*; Cachoeiros de Macahé,
'10$; Nictheroy, 32$; Barão de Aquino, 15$; S. Fidelis, 154$; Campos,
1$; Tanguá, 10$; Imburo, 20$; 01eo, 13$ ; Serra Escura, 8$; Pureza,
16$; Estrada ~ova, 32$; Natividade de Carangola, 25$; Campos Elysios, 2~$; Canudos, 20$; Ernesto Ma.chado, 50$200; Glycerio, 4$; Padua,
33$; Monção, 31$: 'l'abúa. 41; Capim Angola, 18$; S. José dos Campos.
'1:1;: Maricá, 12$; Valença, 25$; Soco de Valença, 3$; Soco de Senhoras
de Campos, 8$; Soe. Senhoras do Campo Flull1., 10$; Soe. Senh. Ernesto
~'lachado, 1$500: Uma culleela no Campo Fluminense, 80$580; Diversos, 96$080. 'rotaI
966$860
~J
s. Paulo
EgTt'ja Baptista da Liberdade, 20$; Jundiuh~', 78; Santos. :?o~:
:2()~: Pariquera, 20$; Campo Paulistano, 555$: U. Moc.
de ::\"uyc\ Odessa, 30$; Di"C'l'sos. 64$. Total
736$000
L' d(! :-i. Paulo,
*
Espirito Santo
EgT(>ja Baptista da Yictoria, 50$; CamIJO \'icloriense, 600$; DiTolal
6,0$000
"I>1'80::i, ~O$.
*
Amazonas
1::S('
Dom. de ltaroaLiara, 5$;
Egl'('ja BapL de Manáos, 105$. Total.
t~m
Despenseiro do :::'l'nhor. 3()(l~:
410$000
+
Minas
E!:!Tcja Baptista da Fazenda da Fumaça. 20{)$100; Hello HOl'izon::!(H$300
! (I, :!:!$5UO; Ilaúllu, 5~; Campo Mineiro, 30$700. ToLal
*
Paraná
Egrpja Baptista de Curityba,
90$UOO
*
Rio G. do Sul
sos,
Soe. Miss. do Rio
Total.
2~~j;70().
~o\,(l,
25$; Egr. Bapt. Rio
\"1-'1;1'0, 30:1;:
DiYer83$700
Relatorio da Junta de Missões Estrangeira(
8
Piauhy
Egreja Ba.ptista de Amarante, 29$; Therezina, 25$500; Diversos,
00g$~9
.. IUlOJ. '000$0 T
Oassificação
1. Campo Pernambucano
Bahiano
2.
Federal ..
3.
Fluminense
4.
Paulistano
5.
Victoriense.
6.
Amazonense.
7.
Mineiro
8.
Paranaense.
9.
Sulista.
10.
Piauhyense.
H.
.
..
1 :312$9001:151$600
1 :003$600
966$860
736$000
670$000
410$000
264$300
90$000
83$700
64$500
.-
6:753$460
OcPOcPO~OcPO
RESUMO ANNUAL ATE' 31 DE NOV. DE 1918
6 :133$860
619$600
Recebido (recibos 1.030 a 2082) ..
Em mão do thesoureiro da. Bahia
6:753$460
Despezas:
Para Portugal.
Para o Chile
Diversos
4:079$820
í:045$640
83$550
•
Total Rs.
Saldo .
Saldo de 1917
Rio, 30/H\1918.
6:209$010
..
544$45Q
311$670
Total Rs.
856$120
'''
ANNEXON.
V
]RELAJ([))1Rll([)) JD)([)) (C[})]LllEGll([)) AMUElmCAN([))
JEAIPJllSJA = IP>lEINAMIJBlU(C([))
Visto ser esta a primeira vez que o Collegio Americano Baptista
apresenta· relatorio a esta Convenção, talvez seja de interesse geral saber
a.1guma coisa da sua historia passada e organisação actual.
Eil-a em linhas gerae,s :
I. H isto rico
Foi fundado este collegio na cidade do Recife em 1906 por W
H.
Cannac1a qu.:' o dirigiu por dois annos, quando se retirou para os Estados
Unidos. De 1908 a 1912 a direcção foi confiada a H. H. Muirhead e desde
então até 1917 a D. L. Hamilton. No fim desse anno, reorganisada a administração ad istar dos collegio,s Americanos, foram eleitos H. H. Muirh ead, presidente, e D. L. Hamilton, director. Tão rapido tem sido o progresso da instituição nestes ultimos dois annos que, para dar-lhe o devido
desenvolvimento symetrico, a partir do anno proximo vindouro, se obedecerá á seguinte divi,são de trabalho :
Presidente, H. H. Muirhead.
Director Geral. D. L. Hamilton
Secwtario, José Paulino.
Director do Collegio, incluindo os cursos primaria, intermediario e
secundario, dr. Alfredo Freyre.
Director do Gymnasio, D. L. Hamilton.
Director da Escola Superior de Commercio, dr. Ulysses F'reyre.
Esta divisão de responsabilidade,s garante trabalho solido e disciplina perfeita.
Tão hostil era o meio em que trabalhavamos que levou dez annos
para matricular 100 alumnôs em qualquer anno lectivo. Mas, uma vez estabelecido, o problema de como adquirir com modos para os que querem
estudar pede solução. Em 1916 a matricula attingiu a 117, em 1917 chegou
a 160 e este anno corrente a 288. Durante os 13 annos decorrido,s matricula·
ram·se um pouco menos de 1.500. Para o anno p. f. estamos esperando
400 alurnnos, no minimo.
II. COOPERAÇÃO
Este progresso, especialmente nestes ultimos annos, é devido unicamente á cooperação por parte do corpo docente, 0,8 missionarios, pastores
e egrejas do norte do Brasil. Nunca houva instituição que tivesse amigos
e auxiliadores mais fieis que o 'Collegio Americano Baptista de Pernam·
buco. Todos trabalham como um só homem.
RELÀTORIO DO COLL.EGIO
III. CORPO DOCENTE
No anno escolar, que findou, o corpo docente constava de 23 professores e 6 auxiliare,s. Para o anno o numero será augmentado.
IV. CURSOS
o
Collegio offerece os seguintes cursos :
1. Primario de 3 annos.
2. Intermediario de 2 annos.
3. Secundario de 2 annos.
Estes tres cursos graduados, que compõem o que consideramo,s o
curso completo preliminar, obedecem ao systema norte-americano de Primario e "Grammar School" e formam uma base segura para os cursos
gymnasial e commercial.
4. Curso gymnasial de 4 annos.
Os tres prim~iros annos deste curso acompanham rigorosamente o
programma official do paiz, assim preparando o alumno para a matricula
,nas Escolas Superiores. O quarto anno visa uma cultura ampla. philosophica e scientifica.
5. Curso commercial de 3 annos.
Para entrada neste curso são exigidos os mesmos preparativos exigidos pelo Gymnasio, a saber, os 7 annos dos cursos primario, intermediario e secundaria, assim collocando a Escola Superior do Com.rcio no
mesmo nivel do Gymnasio.
Ao terminar estes cursos o alumno receberá os diplomas adequados.
No anno p. p. bacharelaram-se 5, neste anno.
VI. ESTATISTCIA DE 1918
Matricularam-se:
No
No
No
No
No
curso primario
curso intermediario
curso secundaria ..... . ...... .
curso' gymnasial ..... . ....... .
curso superior do commercio
37
92
49
37
88
303
Frequentando dois cursos
15
Total . ;~ ....... .
... 288
Deste' numero 94 eram illteruos que vieram de 11
da Bahia para o n()rte..
E,.,tado~
a partlr
AMERICANO DE PERNAMBUCO
VII. RELATORIO F1NiANCEIRO
Entradas:
Da Junta de Richmond...... . ..... .
En,sino, joias, etc. . ..•..............
Pensão .. _......... _..... . ....... .
Livraria
1:500$000
23:160$280
36:482$800
5:907$280 67:050$360
Sahidas:
Aluguel
Ordenados .. .
Pensão .... .
Concertos
Livraria
Melhoramentos e equipamento .....
Contribuição á Escola de Trabalhadoras
4:000$000
15:077$000
28:482$800
1:306$200
4:762$110
9:714$590
3:937$690
2:216$860 69:497$250
Chri'stãs
Despezas diversas
Deficit ......
2: 446$890
Este deficit foi, em" grande parte, devido ao facto que a hygiene da
cidade, como medida de prophylaxia contra a influenza hespanhola, fechou
todos os cOllegios em fins de outubro, assim causando-nos grande prejuiso fi-
nanceiro.
VIII. PROPRIEDADE
O collegio possue uma linda chacara de mais de 6.000 braças quaeh'adas bem arborisada no centro da cidade de Recife. E~tá ligado com
o commercio e os arrabaldes por sete linhas de bondes. Além dis,so aluga
a chacara contigua, mais ou menos do mestno tamanho, e mais outra defronte. Ainda com os 3 grandes predios proprios e mais 2 alugados o coilegio ,se acha bem apertado. Ha necessidade urgente de dois grandes predios que possam servir de internatos para os moços e moças. Com este
equipamento podemos ter de 600 alumnos a mais por anno. O Norte está
despertando a respeito da questão de educação e o no~so collegio está na
vanguarda. Precisamos mantel-o nesta posição vantajosa.
O valor da propriedade e equipamento actual está orçado em 150: 000$
dos quaes a Junta de Richmond contribuiu com 80 :000$000.
Eis em linhas geraes o que é uma das instituições que acabaes de acolher no v0.sso seio. Que continue a preparar a mocidade brasileira para
servir á patria e á causa sacrosanta do nosso bom Deus, e que seja mai~
uma força que sirva para cimentar todos os baptistas brasileiros numa
grande denominação victorio.sa !
Respeitosa~nte submettidos
H. H. Muirhead.
ANNEXO N. VI
Foi no anno de 1900 que a Junta de Missões de Richmond, E. U. fez
um donativo para manutenção de uma classe th~ologica no Recife.
O primeiro corpo docente era composto do rev. Salomão L. Ginsburg, dr. J .. E. Hamilton e outros.
Em 1902 o corpo docente foi augmentado com a chegada do dr 'TV
H. Canada que pr~tou valioso serviço como professor. Em o anno de 1906,
elle fundou o Collegio Americano Gilreath e ao me,smo tempo assumiu a
direcção do Seminario.
No fim deste anno o dr J. W Shepard tomou conta de uma cadeira
que deixou poucos mezes depois, afim de fundar o Collegio e Seminario Baptista na Capital Federal.
Um anno antes da fundação do Collegio em Pernambuco, o dr. D.
L. Hamilton foi enviado com O fim especial tIe ensinar as materias theologicas _ Durante dois annos, elle manteve uma classe theologica em connexão com o Collegio Americano Egydio, Bahia, e um anno na cidade de
Maceió em eonnexão com o Collegio Americano, do qual era digno dire,.ctor
Em janeiro de 1909, attendendo ao convite unanime do,s missionarios.
o dr. Hamilton mudou-se para esta cidade unindo-se de novo o Seminario
com o COllegio Americano Gilreath, a esse tempo dirigido pelo dr H. H.
Muirhead.
Em o anno de 1915 o corpo docente foi augmentado com a chegada
dos drs. L. L. Johnson e W C. Taylor. Neste mesmo anno o dr. Alfredo
Freyre, professor 'de portuguez no Collegio, assumiu a cadeira de latim ecclesiastico. Em 1918 o pa,stor Antonio Mesquita, Th. M. foi eleito professor
de interpretação do Velho Testamento e de pedagogia da Escola Dominical
(': ensinará nestes departamentos no futuro.
O caracter do trabalho feito pela instituição d~de a sua fundação (.
attestado pelo numero e capacidade dos pastores e evangelista13 que nella
receberam instrucção.
CORPO DOCENTE
O Seminario mantem o seguinte corpo docente:
H. H. Muirhead - Presidente e director dos departamentos de His_
toria. ecclesiastica e theologia systematica.
W' C. TaY'Jor - Reitor e director dos departamento,s do Novo Testamento e theologia bíblica.
D. L. Hamilton - Director dos departamentos d~ eccle,siologia e ethlce. chr1stã.
folELATORIO 00 SEMINARIO 00 NORTE 00 BRAsIL
J. L. Johnson - Director dos departamentos de homiletica e evangelismo.
A. Freyre - Director dos departamentos de latiJ;D e~clesiastico e
philosophia da religião christã.
A. Mesquita Director dos departamentos de Interpretação do Velho Testamento e pedagogia da ~cola Dominical.
PREPjARATORIOS THEOLOGICOS
Para a entrada no curso do Seminario são exigidos os seguintes preparatorios theologicos que 'sã,o cursados juntos com os quatro annos gymnasiaes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7
8.
9.
10.
Hi,storia do Novo Testamento, professor A .. Mesquita.
Historia do Velho Testamento, professor A. Mesquita.
O Manual Normal, professor WC. Taylor.
Historia dos Baptistas, professor H. H. Muirhead.
Manual das Egrejas, professor W. C. Taylor
Doutrina,s da Nossa Fé, professor H. H. Muirhead.
Palestras com a Classe Normal, professor D. L. Hamilton.
Preparação de sermões, professor L. L. J ohnson.
Leitura expressiva da Biblia, professor A. Freyre.
Evangelismo, profes.sor L. L. J ohnson.
CURSO PASTORAL
Damos estes preparatorios theologicos, em connexão com os estudos
apropriados no Collegio, a pastores ou evangelistas que não tenham o preparo sufficiente para entrarem nas aula,s do Seminario, facultando a cada
um curso conforme as suas necessidades e dando um certificado do trabalho feito.
CURSO 00 SEMINARIO
No Seminario propriamente dito é mantido um curso de tres annos.
Primeiro Anno
Introducção Biblica.
1.
2.
Novo Testamento Grego.
3.
4.
5.
6.
Historia ecclesiastica.
Homiletica.
Pedagogia da' Escola Dominical.
Polemica.
7
Sociologia christã.
8.
Latim ecclesiastlco.
1.
2.
3.
4.
Exegese do Velho Testamento.
Exegese do Novo ~estamento.
Interpretação vocal e literaria da Biblia.
Novo Testamento Grego.
Segundo Anno
RE~ATORIO
5.
6.
7.
DO SEMIN.ARIO
Eoolesiologia .
Theologia systematica..
Tbeologia pastoral.
Terceiro IAnno
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7
8.
Novo Testamento Grego.
Theologia do Novo Testamento.
Theologia do Velho Testamento.
Philosophia da religião chrlstã.
Historia de doutrina.
Hi,storia de Missões.
Evangelismo.
Ethica christã.
Ao completar o curso de dois almas, ou o que o corpo docente julgar
o seu equivalente, o alumno receberá o grau de bacharel em theologia.
Completando o curso inteiro do Seminario e apresentando uma these
acceitavel á faculdade, o estudante receberá o grau de mestre em theologla.
RELAÇÃO COM O COLLEGIO
Existe entre o Seminario e o Collegio Americano Baptista intima relação. Alguns dos profes~ores do Seminario ensinam no Collegio (:' dirigem
o trabalho dos semin~ristas ali. A ninguem é permittido começar o curso
theologico ant~s de 'Completar o curso de madureza do Collegio, senão em
casos excepcionaes e eom licença especial do corpo docente.
Os estudante~ do Seminario gosam de todas as vantagens da pensão,
aulas, exercicios physicos e jogos athleticos do Collegio e estão debaixo
do aystema de honra usado na disciplina das instituições educacionaefl
american~.
Pertence ás duas instituições um predio magnifico, adquirido em
1916, e situado á rua V de Goyanna, 1308. Este predio assenta sobre um
vasto terreno e está cercado de copados arvoredos.
Durante o anno de 1917 foi construido o predio do Seminario, que
custou 23: 000$000, sem auxilio da Junta de Richmond, que é mais outra
prova da realidade e da efficacia da real cooperação que exi,ste entre
n6s. No pavimento terreo deste predio funccionam as aulas, estando no
primeiro andar o dormitorio, que dispõe de amplas e confortaveis aceommodações.
BIBLIOTHECA
Actualmente a bibliotheca do Seminario é pequena. DuranJe o anno
de 1917, recebemos 400 volumes e durante o anno de 1918 uns 600 volumes
em inglez, portuguez, francez e hespanhol. ,Agradecemos o dOJlativo de muitos volumes da bibliotheca do veterano mi,ssionario dr. Z. C. Taylor, incluindo multas obras raras e de grande valor Tambem o Southwestern
DO NORTE DO BRASIL
Baptist Theological Seminary de Fort Worth, Texas, E. U. A. fez uma
contribuição á bibliotheca de todos os livros que possuia em duplicata.
Muitos outros amigos offereceram obras valio,sas. A todos agradecemos.
SEMINARISTjAS ....
Durante o anno, o Seminario matricúlou 33 alumnoB, vindos de tOflO
o norte do Brasil.
Amazonas, 2; Alagõas, 3; Bahia, 11; Pará, 1; Pernambuco, 14; Piauhy, 1 e Maranhão, 1.
Este anno tem sido um anno excepcional no numero de pastores que
têm começado o seu serviço nas egreja,s, pastores sahidos do Seminario.
Dos sete alurqnos que sahem este anno para assumir pastorados~ a distribuição é da seguiQ.te maneira :
1 seminarista pernambucano acceitou pa~torado na Bahia; 1 ,seminarista bahiano acceitou pastoraao no Pará; 1 seminarista alagoano acceitou pastorado em Manáos; 1 seminarista ,pernambucano acceitou pastorado
DO Piauhy; 1 ',seminarista paraense acceitou pastordo em Pernambuco; 1
seminarista amazonense acceitou pastorado no Pará; 1 seminarista pernambucano acceitou pastorado em Alagõas.
Um motivo de acç.:'o de graças é a bella cooperação dos proprios seminaristas para que o ,seminario possa acceitar outros irmãos. Quasi a metade deste grupo sustenta-se a si mesmo, pelo serviço prestado nas egrejas, ou dos proprios recursos, ou pelo auxilio de amigos ou parente,s.
A vida do Seminario é espiritual, é uma vida de seriedade, de estudo.
de constante trabalho nas egrejas, e de alegria social. Logo depois <lo pôr
do sol ha uma reunião de oração, cada noite, dirigida pelos proprios ,seminaristas e uma vez por semana ha palestras intimas pelo corpo docente.
GRADUADOS DE 1918
Pela primeira vez na sua historia o Seminario conferiu diplomas pelo
complemento do seu curso inteiro. Os tres que receberam o grau de mestre
de theologia, foram:
P~tor
Antonio Mesquita.
Pastor Manoel Tertuliano Cerqueira.
Pastor Munguba Sobrinho_
O encerramento effectuou-se na Primeira Egreja da cidade, no dia
15 de novembro. No templo não coube o auditorio. Reinou grande enthusiasmo. Foi orador official o nosso bom
ami~o
missionario M. G. \Yhite.
DESPEZAS
Ainda que faça toda. a economia possivel não poderá o estudante passar no Collegio e no Seminario com menos de 100$000 mensaes. De,sta
quantia o coUegio dá 30$000 por mez em abatimento do preço de pensão .
O Çollegio e o Seminario fornecem tambem ~ in.strucção e os livros gra-
RELATORIO DO SEMINI~RIO
tuitamente. O corpo docente faz o possivel para que eada estudante tenha
meios de ganhar o que fôr necessario para as despezas leve~. O preço da
pensão é de 50$000 por mez.
O ideal da instrucção é que cada estudante se :sustente a si mesmo.
porém no principio alguns estudantes não podem alcançar e~te ideal. 'A instituição ajuda estes irmãos a pagarem as suas despezas. O numero de
estudantes que podemos ajudar depende das contribuições da,s egrejas para
este fim. Todo o dinheiro recebido das egrejas será dado neste proposito.
Reconhecemos, com gratidão, o espirito de coo1?eração de todos os campos
do norte do Brasil e rogamo,s as orações e o concurso effectivo e cordial
de todos os que amam a Causa do "Evangelho e anceiam pelo seu triumpho.
Lembramos tambem a fidelidade e a dedicação, do corpo discente da insti·
tuição, pois, a metade dos estudantes se sustentaram a si mesmo durante
o anno de 1918. pelo trabalho na,s egrejas de Pernambuco ou na instituição.
,.
RELATORIO
FiNA~CEIRO
Entradas:
Da Junta de Richmond
Con tribuido pelas egrejas
12:000$000
6:626$280
18:626$280
Sahidas:
Ordenados ..... .
Auxilia dado aos estudantes para pagar· pensão.
'Auxilio dado para pagar despezas pessoaes .. .
. ....... .
Auxilio dado para pagar os livro~.
Melhoramentos ...
Despezas diversas
Deficit
5:775$000
7:895$000
3:427$800
776$920
1:850~010
576$640
20:501$370
2:875$090
Submettido por
H. H. Muirhead