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Nº 08 - Setembro 2009
A árvore secular da Elsevier
faz participação especial em
Anjos e Demônios
?
Você
sabia
Não é comum associar a Elsevier a Hollywood, mas a história da editora desempenha agora um papel
em um dos mais famosos filmes do mundo. Em Anjos e Demônios - adaptação do romance homônimo
de Dan Brown que se seguiu a O Código Da Vinci - Tom Hanks interpreta Robert Langdon, um professor
de iconologia religiosa que descobre evidências do reaparecimento de uma sociedade secreta anciã
chamada Illuminati. De acordo com Langdon, o grupo era formado por pacatos cientistas que desejavam
estimular o pensamento livre, mas que se tornaram violentos depois que a Igreja Católica Romana
assassina e “purifica” hereges “mundanos” no século 17. No filme, os Illuminati voltam para se vingar.
Raptam quatro cardeais e roubam de um laboratório de pesquisas em antimatéria um invento com
propriedades explosivas, para destruir a Cidade do Vaticano.
Antes de Langdon começar sua aventura por tumbas sagradas e igrejas seculares para resgatar os
cardeais e encontrar a bomba de antimatéria, ele visita a biblioteca do Vaticano para descobrir pistas num
velho documento escrito por um dos últimos Illuminati: Galileo Galilei. Ao pegar o volume do chamado
Diagramma veritatis (Diagram of truth), explica por que o trabalho de Galileo foi banido da Itália nos
idos de 1600 e publicado na Holanda. Na capa do Diagramma veritatis, é possível ver claramente, na
grande tela, a logo da House of Elzevir.
House of Elzevir publica obra de
Galileo enviada em segredo, em
plena Inquisição
O trabalho ficcional-histórico de Brown é conhecido
por fatos controversos e meias-verdades. Não
há registros de que a House of Elzevir tenha
publicado o Diagramma veritatis e a referência,
no filme, pode ser uma homenagem à publicação,
pela Elzevir, de uma das obras de Galileo: Discorsi
e dimostrazioni matematiche, intorno a due
nuove scienze (Dialogues concerning two new
sciences). Considerada a primeira mais importante
discussão da física moderna, esse documento foi
secretamente enviado para os Elzevirs em 1638,
que assumiram o risco de serem perseguidos pela
Inquisição, sabendo que a ciência seria prejudicada
se o texto se perdesse para sempre.
A simbologia
da árvore
O atual logotipo da Elsevier
foi desenhado a partir da logo
original da House of Elzevir.
Uma interpretação de sua
simbologia é que a árvore
representa a casa editorial e a erva que envolve
seu tronco os sábios, como Galileo. O logotipo
reforça a mensagem de que as editoras são
necessárias para prover um vigoroso suporte
aos estudiosos e que estes, por sua vez,
desempenham o papel fundamental de produzir
seus “frutos”. A Elsevier não foi a protagonista
das tensas batalhas de Anjos e Demônios, mas
tem sido, por centenas de anos, uma força
silenciosa do progresso.
Fonte: Dennis Lee, Multimedia Writer, Global
Academic & Customer Relations (New York)