A aplicação da Gestão por Processo nas

Transcrição

A aplicação da Gestão por Processo nas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
REITOR
Fernando Ferreira Costa
VICE-REITOR
Edgar Salvadori de Decca
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO UNIVERSITÁRIO
Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva (até 06/2012)
Roberto Rodrigues Paes
PRÓ-REITOR DE PESQUISA
Euclides de Mesquita Neto
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO
Marcelo Knobel
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
Mohamed Ezz El Din Mostafa Habib (até 01/2012)
João Frederico da Costa Azevedo Meyer
CHEFE DE GABINETE
José Ranali
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário
GESTÃO POR PROCESSOS
A aplicação da Gestão por Processos
nas diversas áreas da UNICAMP
(Metodologia GEPRO)
2003 - 2012
Campinas
2012
A aplicação da Gestão por Processos nas diversas áreas da UNICAMP
(Metodologia GEPRO)
2003 - 2012
Organização Equipe GEPRO:
Nelma A. Magdalena Monticelli (Coordenação)
Maria Bernadete de Barros Piazzon
Eneida Rached Campos
Mônica Line Kruze Baggio
Victoria J. Gallegos O. de Souza Campos
Cirlene Aparecida Venturini
Fábio Rodrigo Pinheiro da Silva
Alexandra A. Marcelino Toscaro
Textos:
Editoração:
Projeto gráfico – capa:
Equipe GEPRO e Autores dos Projetos
Alexandra A. Marcelino Toscaro
Emilton B. Oliveira
Sistemas de Bibliotecas da UNICAMP /
Diretoria de Tratamento da Informação
Bibliotecário: Helena Joana Flipsen – CRB-8ª / 5283
G334
Gestão por processos : a aplicação da gestão por processos nas
diversas áreas da UNICAMP : (Metodologia GEPRO) : 20032012 / Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário. -Campinas, SP : UNICAMP/PRDU, 2012.
http://www.ccuec.unicamp.br/gepro/pdf/LivroGepro.pdf
ISBN - 978-85-98058-09-2
1. Gestão por processos. 2. Melhoria de processos. 3. Gestão
da qualidade. 4. Melhoria de processos - Projetos. I. Universidade
Estadual de Campinas. Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário.
CDD - 658
- 658.562
Índices para Catálogo Sistemático:
1. Gestão por processos
658
2. Melhoria de processos
658.562
3. Gestão da qualidade
658.562
4. Melhoria de processos - Projetos
658.562
Sumário
Apresentação ...........................................................................................................................................................9
Agradecimentos ......................................................................................................................................................9
Equipe GEPRO .....................................................................................................................................................11
A História do GEPRO na UNICAMP ................................................................................................................13
Resultados .............................................................................................................................................................17
A Abrangência das Aplicações na UNICAMP ...................................................................................................19
O Programa do Curso ..........................................................................................................................................21
O Fluxo da Metodologia GEPRO........................................................................................................................23
Resumo dos Projetos Desenvolvidos ...................................................................................................................25
Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão ....................................................................................27
Baixa patrimonial de materiais bibliográficos ................................................................................................................ 28
Aquisição de equipamentos médico-hospitalares e de laboratório para pesquisa do CEB e FCM Unicamp ................. 30
Revisão do processo de assinatura da coleção de periódicos internacionais visando a racionalização de recursos ....... 32
Redesenho do processo de manutenção em equipamentos eletro-eletrônicos do IQ ...................................................... 34
Redesenho do processo de obtenção de dados relativos à produção científica e acadêmica .......................................... 36
Avaliação da coleção visando melhorar o atendimento às demandas dos cursos de graduação ..................................... 38
Padronizar registros de usuários no Virtua por meio de leitura do chip SMARTCARD ............................................... 40
Criação da bolsa auxílio ensino formação ...................................................................................................................... 42
Otimização do atendimento à imprensa - Projeto Tatá ................................................................................................... 44
Visita institucional no complexo HC Unicamp .............................................................................................................. 46
AtenDoc - Atendimento de solicitações de documentos ................................................................................................ 48
APRIORI – Atendimento prioritário .............................................................................................................................. 50
PED – Programa de estágio docente .............................................................................................................................. 52
Melhoria do processo de elaboração de fichas catalográficas do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) .............. 54
Apoio Assistencial .............................................................................................................................................57
Priorizar agendamento especializado por gravidade no CECOM Unicamp ................................................................... 58
Assistência na enfermaria de pediatria do HC Unicamp por meio de Sistema de Classificação de Pacientes ............... 60
Adscrever os funcionários da Unicamp à equipe de clínicos gerais do CECOM Unicamp ........................................... 62
Uso de caixas de perfuro-cortante e dos sacos de resíduo infectante nas unidades de internação do HC Unicamp....... 64
Entrega e recolhimento de prontuário médico para paciente não agendado previamente no HC Unicamp ................... 66
Implantar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas unidades da Unicamp ............................................ 68
Sala da família no Centro Cirúrgico Central do HC Unicamp ....................................................................................... 70
Sistematização da assistência nutricional (SISNUT) em unidades de internação e ambulatórios do HC Unicamp ....... 72
Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp ......................................................................... 74
Projeto Camareiras no HC Unicamp .............................................................................................................................. 76
Padronização e implantação do item 7.0 da norma PALC - Gestão de equipamentos e insumos no HC Unicamp ....... 78
Transporte de pacientes internados para realização de exames em outras unidades do complexo HC Unicamp ........... 80
Cirurgia segura no HC Unicamp .................................................................................................................................... 82
Programa de prevenção de acidentes de trabalho com lâminas de bisturi por ato inseguro no HC Unicamp ................ 84
Administração de medicamentos aos pacientes internados nas unidades de internação do HC Unicamp ..................... 86
Atualização tecnológica no processo de informação da Divisão de Nutrição e Dietética do HC Unicamp ................... 88
Dispensação de líquidos orais por dose para pacientes internados no HC Unicamp ...................................................... 90
Passagem de plantão no HC Unicamp ............................................................................................................................ 92
Coleta amostra de sangue para tipagem sanguínea e testes imunohematológicos dos pacientes internados no HC
Unicamp ......................................................................................................................................................................... 94
Coleta de dados clínicos do paciente em ambulatório do HC Unicamp com ênfase para a cardiologia clínica ............. 96
Apoio às Atividades Administrativas ..............................................................................................................99
Gestão eletrônica de documentos - GED ...................................................................................................................... 100
Reciclar/reutilizar computadores inservíveis ou obsoletos ........................................................................................... 102
Adquirir materiais e equipamentos para o ensino de Graduação por licitação - modalidade Pregão ........................... 104
Desenvolver metodologia de planejamento de compras junto ao solicitante ............................................................... 106
Planejamento financeiro de contratos de prestação de serviços com uso de recursos orçamentários no HC Unicamp 108
Projeção de despesas orçamentárias ............................................................................................................................. 110
Controle de acesso ao campus da FCA ........................................................................................................................ 112
Entrada e saída de documentos na Divisão de Informática HC Unicamp utilizando software de rastreamento .......... 114
Organização de documentos arquivísticos ................................................................................................................... 116
Definição e controle de prazos de aquisição de materiais ............................................................................................ 118
Gestão de patrimônio da FCM ..................................................................................................................................... 120
Turmas e Projetos em Andamento....................................................................................................................123
Lista de Siglas .....................................................................................................................................................125
Apêndice 1 ...........................................................................................................................................................129
Apêndice 2 ...........................................................................................................................................................131
Apresentação
Esta coletânea de experiências sobre processos revistos é uma jornada por vários caminhos de sucesso.
Aqui o leitor poderá se deparar com diversos exemplos exitosos de processos de trabalho revistos por pessoas
que acreditaram na Metodologia GEPRO e conseguiram transformar e aperfeiçoar suas práticas do dia a dia.
Cada um dos artigos retrata a disciplina para o aprendizado, a criatividade para propor soluções, a
perseverança para a realização de mudanças de cada um dos autores, trazendo o indivíduo como parte da solução
e a valorização do trabalho em equipe. Cada experiência aqui descrita revela a disponibilidade e generosidade de
compartilhar o conhecimento adquirido.
Originado no Planejamento Estratégico desta Pró-Reitoria em 2003, na gestão do pró-reitor Prof. Paulo
Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, e posteriormente identificada como um programa e linha de ação do Planes
UNICAMP, a Gestão por Processos - GEPRO tem por objetivo formar equipes interdisciplinares nas unidades e
órgãos da UNICAMP para conduzir a revisão e melhoria de processos, tornando-os mais eficientes e ágeis e
reduzindo atividades e informações redundantes.
Em breve, o GEPRO completará dez anos de existência e deve ser parabenizado por suas realizações: 52
processos revistos, 16 em revisão, envolvendo 264 alunos de diferentes unidades e órgãos da UNICAMP. Todo este
esforço contínuo tem contribuído para a melhoria da gestão, tornando-a mais integrada e inovadora.
Desejo cumprimentar toda Equipe GEPRO, colaboradores e alunos, por esta primorosa publicação que
consolida os excelentes resultados obtidos. Que este rico material contribua para despertar a motivação de outras
áreas da Universidade para rever e aperfeiçoar seus processos de trabalho na busca da qualidade e excelência da
UNICAMP, que tanto tem se destacado no cenário internacional.
Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes
Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário
Agradecimentos
Aos autores dos resumos dos projetos GEPRO pela pronta adesão na realização desta publicação.
Aos magníficos reitores que, ao longo desses anos, apoiaram ininterruptamente a sistematização da Gestão por
Processos na UNICAMP, dentro de base estratégica, metodológica, educacional e prática.
Ao pró-reitor de Desenvolvimento Universitário, Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes, pelo atual suporte aos
trabalhos e à elaboração desta publicação.
Ao Prof. Dr. Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, que exerceu o cargo de pró-reitor de Desenvolvimento
Universitário até junho de 2012, pelo patrocínio, incentivo e confiança dados à equipe desde o início do projeto.
Aos dirigentes das unidades e órgãos da UNICAMP e aos seus gerentes pela permissão e acompanhamento das
intervenções organizacionais causadas pelos projetos GEPRO nos processos.
Aos alunos GEPRO pela criatividade das soluções, pela dedicação ao estudo e pelos esforços de mudança
organizacional.
Aos professores do curso GEPRO e aos coaches técnicos e comportamentais por ensinar e acompanhar as
equipes dos projetos GEPRO.
Ao Prof. Dr. Ademir José Petenate pela orientação ímpar à Equipe GEPRO. Um mestre solidário que acreditou
em nosso trabalho e que nos fortaleceu em todos os momentos de sua construção.
À AFPU – Agência de Formação Profissional da UNICAMP pelo apoio organizacional e estrutural ao curso
GEPRO.
Ao IMECC – Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica e à Extecamp – Escola de Extensão
da UNICAMP pela formalização do curso GEPRO como de extensão.
Aos gerentes e facilitadores GEPRO pela coragem de submeter suas ideias de mudança organizacional à oficina
periódica de priorização de projetos para novas turmas do curso GEPRO.
Aos alunos pioneiros que cursaram o “Geprinho”, nome carinhoso dado ao nosso primeiro curso, onde nos
conscientizamos do potencial da Metodologia GEPRO e ganhamos força para ousar mais.
Aos dirigentes dos órgãos dos membros da Equipe GEPRO, principalmente aos superintendentes do CCUEC –
Centro de Computação e do HC – Hospital de Clínicas e coordenadores da DGRH – Diretoria Geral de Recursos
Humanos, órgãos que primeiramente alocaram profissionais para compor a Equipe GEPRO.
A todos os colegas que integraram em algum momento a Equipe GEPRO, em especial a Maria Helena de Souza
Lima Martinez, uma das quatro autoras da Metodologia GEPRO, pelo seu companheirismo durante os primeiros
tempos de construção desse movimento.
À ASCOM – Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNICAMP pela revisão dos textos da Equipe GEPRO.
Gratidão. Essa emoção de agradecimento e alegria que sentimos com a contribuição de centenas de pessoas com
essa publicação que versa sobre os impactos da adoção da Metodologia GEPRO, no período de 2003 a 2012, na
UNICAMP.
Muito obrigada a todos!
Equipe GEPRO
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Equipe GEPRO
A Equipe GEPRO é responsável pelo conteúdo conceitual e metodológico utilizado, pelo planejamento,
execução e acompanhamento dos compromissos, resultados e metas do GEPRO. Atuam como professores do
curso, preparando e ministrando aulas, e também acompanhando os projetos de revisão e melhoria de processos
desenvolvidos durante o curso (coaching). É composta por 8 membros que pertencem a vários órgãos da
Universidade e está apresentada por ordem de ingresso na equipe.
Nelma A. Magdalena Monticelli - Coordenadora da Equipe
Uma das quatro autoras da Metodologia de Gestão por Processos – GEPRO, assessora da Superintendência do
Centro de Computação da UNICAMP, graduada em Ciência da Computação pela UNICAMP e especialização
em Desenvolvimento Gerencial para Universidades Públicas pela UNICAMP.
Maria Bernadete de Barros Piazzon
Uma das quatro autoras da Metodologia de Gestão por Processos – GEPRO, bacharel em Ciência da
Computação pela UNICAMP; pós-graduada em Administração Hospitalar pelo IAHCS (Instituto de
Administração Hospitalar e Ciências da Saúde – Porto Alegre – RS); mestre em Gestão da Qualidade Total pela
Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) UNICAMP; extensão universitária em Metodologia de Melhoria de
Processos - Black Belt pela UNICAMP; especialização em Gestão Hospitalar pela Faculdade de Ciências
Médicas (FCM) UNICAMP.
Eneida Rached Campos
Uma das quatro autoras da Metodologia de Gestão por Processos – GEPRO, assessora de melhoria da qualidade
da Superintendência do HC desde 1998, doutora em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da
UNICAMP, mestre em Qualidade pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da
UNICAMP, graduada em Ciências da Computação pela UNICAMP, especialização em Gestão Hospitalar pela
Escola de Extensão da UNICAMP, extensão universitária em Metodologia de Melhoria de Processo – formação
Black Belt pela UNICAMP.
Mônica Line Kruze Baggio
Analista responsável por projetos de revisão e melhoria de processos da Divisão de Desenvolvimento de
Sistemas, do Centro de Computação da UNICAMP, graduada em Tecnologia em Processamento de Dados pela
Universidade de Franca, extensão universitária em Metodologia para Melhoria de Processos - Black Belt pela
UNICAMP.
Victoria J. Gallegos O. de Souza Campos
Atua na Divisão de Desenvolvimento de Sistemas, do Centro de Computação da UNICAMP em projetos de
revisão e melhoria de processos, graduada em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica
de Campinas, especialização em Administração, Organização, Métodos e Planejamento pelo Centro
Universitário Sant'Anna - SP, Pós-Graduação Stricto Sensu em Qualidade pelo Instituto de Matemática,
Estatística e Computação Científica da UNICAMP e extensão universitária em Metodologia para Melhoria de
Processos - Black Belt pela UNICAMP.
Cirlene Aparecida Venturini
Psicóloga Organizacional da DGRH/DPD especializada em Desenvolvimento de Recursos Humanos, equipes de
alta performance, mudança organizacional e desenvolvimento de cultura corporativa. Atualmente apoia e
assessora as unidades da UNICAMP na elaboração de Programas Integrados de Desenvolvimento de Pessoas.
Fábio Rodrigo Pinheiro da Silva
Gerente da Seção de Expediente do Instituto de Biologia da UNICAMP, possui graduação em Ciência da
Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e especialização em Desenvolvimento Gerencial
para Universidades Públicas pela UNICAMP.
Alexandra A. Marcelino Toscaro
Analista do Centro de Computação atuando na Diretoria de Suporte a Sistema de Informação e Serviços, com
ênfase em gerenciamento de projetos e em trabalhos de revisão e melhoria de processos do Centro de
Computação, graduada em Análise de Sistemas pela Universidade Paulista – UNIP.
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Juntam-se à equipe GEPRO como professores:
Adauto Bezerra Delgado Filho
Vinculado à Pró-Reitoria de Graduação é doutorando em Política Científica e Tecnológica na UNICAMP,
mestre em Engenharia Mecânica e especialista em Análise Organizacional e Administração Universitária;
graduado em Administração de Empresas.
Alice Midori Okusigue
Atualmente é superintendente associada do Centro de Computação e coordenadora adjunta da CTIC –
Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da UNICAMP, graduação em Análise de Sistemas
Administrativos em Processamento de Dados pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e
especialização em Desenvolvimento Gerencial para Universidades Públicas pela UNICAMP.
Rubens Queiroz de Almeida
Atua na UNICAMP, no Centro de Computação, desde 1988 e exerce atualmente a função de assessor de Projetos
Especiais, Planejamento e Capacitação, graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de
Fora, com especialização em Desenvolvimento Gerencial para Universidades Públicas pela UNICAMP.
Apoio da PRDU
Suely Bonilha Esteves
Assessora da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UNICAMP, graduada em Ciência da
Computação pela UNICAMP, mestre em Gerenciamento da Informação e possui especialização em
Desenvolvimento Gerencial para Universidades Públicas pela UNICAMP.
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A História do GEPRO na UNICAMP
No planejamento estratégico de 2003, a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário – PRDU estabeleceu
como um dos seus objetivos estratégicos a Incorporação da Gestão por Processos na Administração.
Esse objetivo foi fortalecido dentro da PRDU pela preocupação em organizar e melhorar processos, visando
responder às mudanças, maximizar as oportunidades e atender aos seus clientes e usuários de uma forma mais
eficiente e satisfatória.
Foi então criada a Equipe GEPRO, responsável pela condução do objetivo estratégico na PRDU aproveitando as
experiências no tema de técnicos do CCUEC – Centro de Computação e do HC – Hospital de Clínicas para
compor a equipe. A inclusão de técnicos do HC se deveu também ao fato de haver lá um objetivo estratégico
para Capacitar e Implantar em Larga Escala a Gestão por Processos. Em 2005, técnicos da DGRH – Diretoria
Geral de Recursos Humanos foram incluídos devido à importância dos aspectos psicológicos e comportamentais
próprios aos movimentos de mudanças organizacionais. Anos depois, novos membros de outras unidades e
órgãos foram incluídos na Equipe GEPRO.
A Equipe GEPRO atuou por três anos no escopo PRDU e HC com o objetivo de formar e dar apoio aos
facilitadores1 desses órgãos.
Em 2005, a UNICAMP elegeu a Gestão por Processos como um programa estratégico – o Programa 15 do
Planes UNICAMP – e com isso estendeu a abrangência do GEPRO para toda a instituição.
Esse patrocínio da alta direção foi fundamental para o sucesso das ações do GEPRO, visto que passou a contar
com recursos orçamentários do Planes da UNICAMP aprovados pela COPEI – Comissão de Planejamento
Estratégico Institucional.
A adoção de uma nova ferramenta de gestão requer patrocínio e atenção especial, pois demanda esforço
adicional na alocação de recursos e resulta em mudanças de políticas, procedimentos e, em alguns casos, até
mesmo de estruturas funcionais.
Desde o início, a equipe contou com a orientação e o apoio do Prof. Dr. Ademir José Petenate, docente do
IMECC – Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica. Essa parceria foi importante para
formação dos profissionais da equipe, para o aperfeiçoamento da metodologia e dos programas dos cursos
oferecidos pelo GEPRO.
Na abordagem proposta pela Gestão por Processos, as estruturas organizacionais são efetivamente analisadas nos
seus inter-relacionamentos e interdependências, permitindo que o processo de negócio seja gerenciado de
maneira integrada, envolvendo as diversas funções de várias áreas como partes de um sistema único.
A cadeia produtiva é assim vista ao longo de seu sequenciamento, podendo-se atuar em cada atividade ou etapa,
compreendendo-se o impacto que qualquer intervenção pode causar no sistema como um todo.
Dessa forma, o modelo de Gestão por Processos estimula uma verdadeira mudança cultural ao propor uma
migração do princípio de “comando e controle”, para o princípio da “colaboração e negociação”. Uma visão
mais sistêmica e um perfil mais negociador e comunicativo são atributos fundamentais para os atores envolvidos
na gestão de um processo. Com esse propósito, sempre houve investimento na capacitação e conscientização das
pessoas nas unidades e órgãos da Universidade.
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Facilitadores: Profissional com capacitação para aplicar o método de Revisão de Processos.
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A estratégia de implementação adotada pela Equipe GEPRO foi constituída de quatro iniciativas:
1) Criação de uma metodologia customizada para o ambiente da Universidade
A metodologia foi construída com base em conceitos da gestão da qualidade obtidos em várias obras de
diferentes autores e nas experiências acadêmicas e práticas dos membros da Equipe GEPRO. Atenção especial
foi dada às adequações requeridas pelo ambiente da Universidade, resultando em uma metodologia estruturada
de modo a garantir a participação de todos os envolvidos no processo, independente de sua função ou nível
hierárquico. Como consequência, todos os servidores da Universidade são potenciais bases voluntárias de
melhoria institucional, sendo possível obter alto nível de comprometimento das pessoas com a qualificação de
seus processos.
A Metodologia GEPRO é composta de oito etapas: 1) entendimento do planejamento estratégico; 2)
entendimento do negócio; 3) identificação dos processos críticos; 4) requisitos dos clientes e fornecedores; 5)
análise do processo atual; 6) redesenho do processo; 7) implementação do novo processo e 8) gerenciamento do
processo, conforme pode ser observado no fluxo da página 23.
2) Elaboração de um programa de formação
O programa de formação já possui três diferentes versões. O primeiro programa possuía 32 horas e uma
abordagem predominantemente técnica, focada na formação de facilitadores. Esse formato exigiu adaptações
para adicionar um conteúdo conceitual mais abrangente. Passou ainda a preparar as equipes multidisciplinares de
processos incluindo na capacitação os donos de processos, os supervisores e outros papéis envolvidos na
execução do trabalho. Também passou a contemplar disciplinas para o desenvolvimento das habilidades
interpessoais dos alunos.
Além disso, tal formato exigiu a introdução de exercícios práticos através de projetos reais de revisão e melhoria
de processo durante o curso. Cada projeto conta com sua equipe, um professor GEPRO que orienta e acompanha
as suas atividades (coaching) e um coach comportamental, com ênfase na comunicação da mudança e mudança
de hábitos. Os aperfeiçoamentos do programa para o segundo formato ampliaram a carga horária para 110 horas.
Na terceira e atual versão do programa, a carga horária se expandiu para 180 horas. Foram ampliadas as aulas
práticas para o desenvolvimento dos projetos em sala de aula e nas unidades e órgãos.
Para participar de uma turma do curso, as unidades e órgãos submetem projetos ao GEPRO através de seus
gerentes/supervisores formados pelo PDG – Programa de Desenvolvimento Gerencial da UNICAMP ou alunos
formados pelo GEPRO. A escolha das equipes para o curso é feita através de um sistema de oficinas com a
participação dos gerentes e diretores das áreas que se candidataram – cerca de 100 pessoas. Ocorrem durante um
dia inteiro, ao longo do qual as propostas são apresentadas. Cada uma das equipes produz, através de uma
dinâmica de grupo, um ranking dos projetos por ordem de prioridade, tendo em vista as necessidades da
Universidade. Os projetos melhores colocados neste ranking são selecionados para serem implantados durante o
curso GEPRO.
Os critérios utilizados para a priorização dos projetos são Aplicabilidade da metodologia GEPRO;
Implementabilidade durante o período do curso; Replicabilidade; Alinhamento com algum objetivo estratégico
na Universidade; Patrocínio; Resultado mensurável; Número de unidades ou órgãos representados pela equipe e
Nível de impacto e criticidade.
O programa do curso GEPRO está alinhado ao PDG, oferecido pela AFPU, sendo uma disciplina permanente
nas duas modalidades: especialização para diretores e extensão para supervisores. A Metodologia GEPRO é
empregada também como fundamento para o desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC
desse Programa.
Em agosto de 2012, o curso GEPRO foi oficialmente formalizado como um curso da Escola de Extensão da
UNICAMP. Na página 21 encontra-se o programa detalhado do curso.
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3) Criação de fóruns de discussão e intercâmbio das experiências
Os fóruns de discussão para intercâmbio das experiências se dão através de workshops técnicos e gerenciais para
as diversas turmas do curso e também com Fóruns Permanentes abertos a toda a comunidade interna e externa da
UNICAMP.
O primeiro Fórum Permanente, “Gestão por Processos – Experiências”, ocorreu em abril de 2009, com um
público de aproximadamente 500 participantes e tem a sua agenda apresentada no apêndice 1.
O segundo Fórum Permanente, “Gestão por Processos – A aplicação da Gestão por Processos nas diversas áreas
da UNICAMP (Metodologia GEPRO 2003-2012)” ocorreu em novembro de 2012 e tem sua pré-agenda
apresentada no apêndice 2.
4) Realização de editais de fomento
O edital de fomento à melhoria de processos é outra iniciativa do GEPRO que apresentou, em suas três
edições realizadas, resultados importantes e motivadores. O fomento à melhoria visa dar apoio às soluções
criadas nos cursos, através da dotação de recursos orçamentários necessários para suas implementações. Essas
soluções devem representar notório interesse institucional e reconhecida necessidade de apoio financeiro como
fator crítico de implementação.
Pode-se concluir, pela experiência que a equipe adquiriu nesses quase dez anos, que esse é um modelo aplicável
em todas as áreas da Universidade, contemplando Unidades de Ensino e Pesquisa, Áreas da Saúde, e Órgãos da
Administração.
Ao longo desses anos, observam-se mudanças comportamentais nos participantes dos projetos GEPRO, tais
como a busca por novas habilidades, maior autonomia e divisão das responsabilidades. A Gestão por Processos é
um novo paradigma de valor, que requer uma mudança no estilo de liderança e no compartilhamento de
conhecimento e informações, criando naturalmente um ambiente de mudanças. Um aspecto positivo para a
adoção na UNICAMP foi o fato de que o ambiente na Universidade já é caracterizado pela busca do
conhecimento e do desenvolvimento pessoal e institucional.
A desejada modernização da gestão dos negócios, públicos ou privados, encontra no modelo de Gestão por
Processos um instrumento poderoso na busca por processos eficazes, viabilizando os resultados esperados com a
eliminação de erros e atrasos; eficientes, otimizando o uso dos recursos; e adaptáveis, gerando agilidade e
capacidade de ajuste às necessidades variáveis impostas pelo ambiente de nossos dias.
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Resultados
1. Metodologia GEPRO
Elaboração e Consolidação da Metodologia
2. Programa de formação na UNICAMP
1º Formato
2º Formato
3º Formato (em andamento)
PDG (Especialização)
PDG (Supervisores)
Nº de horas
32
110
180
64
48
Nº de turmas
4
8
2
3
7
24
Nº de formados
120
211
53
98
231
713
3. Treinamento para organizações externas
Secretaria de Estado da Saúde de Goiânia
Diretoria Regional de Saúde de Campinas DRS-7
(Disciplina GEPRO oferecida no curso PDG)
Nº de horas
32
48
Nº de turmas
3
1
4
Nº de formados
115
32
147
4. Projetos
52 Projetos de revisão e melhoria de processos implantados
16 Projetos de revisão e melhoria de processos em andamento
32 Diferentes unidades e órgãos tiveram alunos capacitados
Várias soluções foram padronizadas e replicadas em outras áreas
5. Fomento a melhoria de processos
3 Editais realizados com a distribuição de R$ 240.000,00 para 31 projetos
6. Fomento a melhoria de processos
9 Workshops técnicos e 9 Workshops gerenciais
6 Oficinas para a escolha dos projetos dos cursos
1 Encontro para a comunidade interna – apresentação dos projetos
2 Fóruns permanentes de gestão por processos para a comunidade interna e externa
 1º fórum –Gestão por Processos – Experiências
 2º fórum –Gestão por Processos – A aplicação da Gestão por Processos na UNICAMP
(Metodologia GEPRO) 2003-2012
7. Participações dos projetos em congressos
UNICAMP: II Simtec; 1º Cinfotec; Fórum Permanente – Excelência no atendimento ao cidadão,
II Workshop do PEAC.
EXTERNO: 1º CONPUESP; VII Senabraille; XV Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias;
10º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico; III e IV ABRAHUE.
8. Palestras para organizações externas
Unimed de Campo Grande
FACAMP Campinas (Curso de Engenharia de Produção)
SPIN Campinas
Hospitais da Secretaria de Estado da Saúde de Goiânia
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9. Visitas ou consultas de empresas para conhecer ou utilizar o projeto e a metodologia
Gabinete do Comandante do Exército Nacional.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA)
Secretaria de Estado de Negócios da Fazenda (Sorocaba)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Ação Educacional Claretiana
SOCIESC – Sociedade Educacional de Santa Catarina
Universidade FEEVALE de Novo Hamburgo - RS
10. Entrevista para a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
http://www.fnq.org.br/site/ItemID=1002/367/default.aspx
11. Premiações
Internas UNICAMP:
Prêmio PAEPE2 2011 e 2012, nas Comissões Locais – Vencedores
 Redesenho do processo de obtenção de dados relativos à produção científica e acadêmica
 Uso de caixas de perfuro-cortante e dos sacos de resíduo infectante nas Unidades de Internação do HC
Unicamp
 Redesenho da Nutrição Dietética do HC3
 Programa de prevenção de acidentes de trabalho com lâminas de bisturi por ato inseguro no HC Unicamp
 Sala da família no centro Cirúrgico Central do HC Unicamp
 Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp
 Coleta de dados clínicos do paciente em ambulatório do HC Unicamp com ênfase para a cardiologia
clínica.
 PED – Programa de estágio docente
Prêmio PAEPE Geral UNICAMP de 2011 e 2012
 Redesenho da Nutrição Dietética do HC³ (2011)
 PED – Programa de estágio docente (2012)
Prêmio XVI Jornada de Enfermagem do Hospital da Mulher CAISM/UNICAMP – 2º lugar
 Coleta amostra de sangue para tipagem sanguínea e testes imunohematológicos dos pacientes internados no
HC Unicamp
Externas:
VI Encontro Nacional de Gerenciamento em Enfermagem – ENENGE– 1º lugar
 Assistência na enfermaria de pediatria do HC Unicamp por meio de Sistema de Classificação de Pacientes
IV ABRAHUE – Menção Honrosa
 Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp.
 Cirurgia segura no HC Unicamp.
 Sala da família no Centro Cirúrgico Central do HC Unicamp.
2
Prêmio PAEPE – Criado pela Reitoria da UNICAMP, visa premiar anualmente os servidores técnicos e administrativos
que se destacam através de iniciativas e projetos que contribuam para a melhoria da Universidade. Há duas categorias de
premiação: 1) Melhor projeto da unidade/órgão ou grupo de unidades/órgãos, que será eleito pela Comissão Julgadora Local
e 2) Melhor projeto da Universidade, que será escolhido pela Comissão Julgadora Geral.
3
Esse projeto não foi desenvolvido em uma das turmas do curso GEPRO, no entanto uma de suas autoras é um membro da
Equipe GEPRO, e o projeto utilizou a metodologia de processos. Projeto publicado na edição nº 16 da revista Nestlé.Bio.
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A Abrangência das Aplicações na UNICAMP
Destaque especial deve ser dado à ampla abrangência conseguida pelos projetos realizados no GEPRO. Isso
pode ser observado pela grande quantidade de unidades e órgãos participantes de seus programas, bem como
pela variedade de temas e soluções contemplados. A constatação disso pode ser verificada pela participação de
32 diferentes unidades e órgãos da UNICAMP nos 68 projetos de melhoria do GEPRO, sendo 52 implantados,
16 em desenvolvimento, envolvendo 264 alunos.
Desse total de 32 unidades e órgãos, 14 foram Unidades de Ensino e Pesquisa – FCM, FOP, IA, IFCH, IEL,
FEF, IQ, IG, IMECC, FCA, FEAGRI, FEA, FEEC, FEM; dois hospitais na área de assistência – HC e CAISM;
14 Órgãos da Administração, Núcleos e Centros – GR, PRPG, DAC, SAE, ASCOM, AFPU, DGA, DGRH,
CECOM, CCUEC, CEMEQ, CEB, SIARQ, CIPOI e duas Bibliotecas - Biblioteca Central Cesar Lattes (BCCL)
e Biblioteca da Área de Engenharias e Arquitetura (BAE).
Do total de 68 projetos, 30 foram conduzidos no HC, 15 nas Unidades de Ensino e Pesquisa, 13 nos Órgãos da
Administração, Núcleos e Centros, sete projetos no Sistema de Bibliotecas e três no CAISM.
A forte adesão verificada no HC, e refletida no seu número de projetos, pode ser atribuída também à sua
experiência anterior visto que, desde 1997, havia criado o Grupo de Facilitadores da Qualidade e a partir de 2000
a Assessoria de Qualidade, tendo como objetivo a implantação da melhoria de processos.
Como pode ser observado na lista de projetos desta publicação, várias dessas unidades e órgãos da UNICAMP
participaram com alunos em mais de uma turma do curso GEPRO, motivados pelos resultados dos projetos das
turmas anteriores.
Os alunos formados tornam-se facilitadores e multiplicadores GEPRO e estão aptos a aplicar a metodologia em
novos projetos de melhoria.
Os tipos de solução, contidos nos tópicos de resultado e relatados nos resumos dos 45 projetos, abrangeram as
mais diversas naturezas de mudança: de políticas (criação de portarias), de regras de negócio, de uso de
tecnologia, alteração de fluxos e sequenciamento de atividades/informação, adequação de perfis/competências,
alterações funcionais e estruturais entre outras. Essas mudanças resultaram em melhorias quanto à diminuição de
tempo, à racionalização de recursos materiais e financeiros, à diminuição de retrabalho, à humanização das
relações, à diminuição de não conformidades, e ao fortalecimento do relacionamento interpessoal e interáreas.
Os componentes essenciais do projeto GEPRO, que têm se constituído em importantes fatores que contribuem
para o alcance de uma abrangência tão significativa, são o patrocínio da direção, a metodologia, a estrutura do
curso, as oficinas para a priorização dos projetos e a ênfase na replicabilidade das soluções de melhoria.
O patrocínio estratégico se materializa através de seu reconhecimento como um dos programas do Planejamento
Estratégico da UNICAMP. Através da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário, foram obtidos o
incentivo, a orientação e o planejamento das ações da Equipe GEPRO.
O projeto pode assim contar com recursos humanos, materiais e financeiros da Universidade e de valiosas
parcerias com unidades e órgãos.
Cada um dos projetos de melhoria conta, na composição da sua equipe, com um patrocinador do nível
estratégico (diretores de unidades e órgãos) e com o gerente das respectivas áreas envolvidas.
A Metodologia GEPRO representa a consolidação de um conhecimento ajustado de forma prática e objetiva à
diversidade do ambiente da Universidade. Seu conteúdo vem sendo mantido em constante aprimoramento,
incorporando os conhecimentos obtidos através do exercício real durante os cursos e do aperfeiçoamento
acadêmico dos membros da Equipe GEPRO.
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A estrutura do curso GEPRO também tem seu conteúdo conceitual e seus procedimentos metodológicos de
ensino em constante evolução. A estratégia de aprendizado baseia-se na oferta de um forte conhecimento teórico
sobre o tema, na participação de alunos que desempenham funções de nível estratégico, tático e operacional, na
ênfase em aulas práticas, na aplicação prática no ambiente de trabalho dos alunos, na orientação através de
coaching para cada projeto e no envolvimento de gerentes e patrocinadores com as equipes de alunos GEPRO.
As oficinas para a priorização dos projetos se constituem um importante elemento de legitimação e motivação
por parte da comunidade. A participação daqueles que submeteram projetos em uma dinâmica de grupo,
orientada pela Equipe GEPRO e pelo Professor Ademir José Petenate, na qual os projetos são classificados e
priorizados segundo um conjunto de critérios claramente definidos e de conhecimento de todos, é o aspecto mais
relevante dessa ferramenta. É através das oficinas que os alunos formados no curso GEPRO e os gerentes e
supervisores formados pelo PDG podem propor novos projetos que são implantados por alunos de novas turmas
e assim sucessivamente se realimenta o processo na UNICAMP.
A replicabilidade das soluções é uma das características que permite incorporar em novos escopos a experiência
bem sucedida do escopo original, respeitando as especificidades das novas circunstâncias. Muitos dos projetos
implantados foram replicados em novos escopos, demonstrando que investir na expansão desse preceito
representa uma necessidade de constantes estudos em abordagens futuras.
Os editais de fomento e os fóruns para o intercâmbio das experiências são elementos complementares e
necessários à construção de um ambiente receptivo e abrangente.
Cabe também lembrar a importância de outros programas da Universidade que são fontes de apoio, formação,
motivação e reconhecimento às iniciativas relacionadas com a Gestão por Processos. São eles o PDG, o PEAC e
o Prêmio PAEPE que, em conjunto com o GEPRO, contribuem para a formação de um sistema de manutenção e
aprimoramento do movimento de melhoria contínua na UNICAMP.
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O Programa do Curso
O curso de formação de facilitadores em Gestão por Processos tem como objetivo formar alunos profissionais
das mais diversas áreas da UNICAMP para:
•
•
•
•
•
Adquirir conhecimentos e habilidades para realizar projetos de melhoria com a utilização de métodos e
ferramentas de Gestão por Processos;
Desenvolver a competência técnica do profissional e possibilitar o seu autodesenvolvimento, como base
para o exercício do papel de agente de mudança e do desenvolvimento organizacional;
Aplicar na prática o conteúdo ao longo do curso através da implantação de projetos de melhoria de
processos com base na realidade das unidades, órgãos e áreas de atuação na Universidade;
Padronizar e implantar soluções para processos comuns na Universidade, possibilitando a replicabilidade
em outros projetos da instituição.
Criar um ambiente propício para o intercâmbio de experiências entre as diversas unidades e profissões.
A carga didática do curso é de 180 horas, sendo 146 horas-aulas presenciais (teoria e coaching) e 34 horas a
distância (prática).
Os procedimentos metodológicos de ensino são aulas teóricas com exercícios práticos, aulas de laboratório, aulas
práticas dos projetos em sala, coaching de um professor por projeto nas unidades e órgãos, reuniões de equipe de
projeto com o acompanhamento do professor a distância, utilizando o ambiente TelEduc, e implantações das
ações identificadas pelos projetos nos locais de trabalho. Cada equipe de projeto conta também com o
acompanhamento de um “coach” comportamental (psicólogo), com ênfase na comunicação da mudança e
mudança de hábitos.
Esse curso está formalizado como um curso da Escola de Extensão da UNICAMP (extensão) oferecido pelo
IMECC, tendo como professor responsável Ademir José Petenate.
A figura abaixo ilustra a dinâmica do curso, as disciplinas e os produtos de cada etapa da Metodologia GEPRO
Teoria
Dinâmica do curso GEPRO
Acompanhamento
124 horas
Módulo I
O Cenário Institucional
A Gestão da Mudança
A Organização como Sistema
Módulo II
Conceitos da Qualidade
Ferramentas: VOC, PDSA, Mapa de Processo,
...................... Brainstorming, Diagrama de Causa e Efeito e
Diagrama de Afinidades
Gestão de Risco
Sistema de Medição
Gráficos
Módulo III
TelEduc/Ferramentas de Pesquisa
Gestão de Projetos
Metodologia GEPRO
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22 horas
(COACHING)
D
E
S
E
N
V
O
L
V
I
M
E
N
T
O
D
E
P
E
S
S
O
A
S
Prática
34 horas
Etapa 1
Entendimento do Planejamento Estratégico da
Unidade
Etapa 2
Entendimento do Negócio
Etapa 3
Refinamento do Contrato do Projeto
Etapa 4
Voz do Cliente – VOC
Levantamento de Requisitos
PDSA
Etapa 5
Mapa do Processo Atual
Desconexões
Indicadores do Processo Atual (Gráficos)
Etapa 6
Mapa do Novo Processo
Planos de Ação para Implantação das Mudanças
Etapa 7
Implementação do Processo
Etapa 8
Gerenciamento do Processo
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O Fluxo da Metodologia GEPRO
A metodologia e as referências bibliográficas utilizadas para a sua construção podem ser conhecidas em detalhes
no portal do GEPRO: http://www.ccuec.unicamp.br/gepro/ na seção Publicações.
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Resumo dos Projetos Desenvolvidos
Ao final da leitura desses projetos, será possível perceber o significado do real esforço pragmático dos servidores
da UNICAMP que, fundamentados nos princípios e valores da filosofia da Gestão da Qualidade, abraçaram esta
iniciativa.
Espera-se que a leitura dessas intervenções organizacionais aguce o espírito de indagação de cada leitor quanto a
novas ideias para intensificar continuamente o foco da Universidade no atendimento das necessidades de seus
clientes e usuários.
A maioria dos projetos versa sobre mudanças realizadas dentro de um escopo específico, devido à exigência de
implementação no prazo de duração do curso GEPRO, que variou de 6 a 11 meses, dependendo do ano de
oferecimento do curso. Vale ressaltar que muitas soluções tiveram seus escopos ampliados e foram também
replicadas em outras áreas.
Todas as equipes dos 52 projetos GEPRO finalizados foram convidadas a participar desta publicação. Aceitaram
participar as envolvidas com 45 projetos, que podem ser identificados no tópico “Autores” dos respectivos
resumos.
Os coaches, nos mesmos moldes dos orientadores de trabalhos acadêmicos, foram considerados coautores e
estão nomeados no final da lista de autores. Cada equipe de projeto possui um membro de contato para facilitar a
troca de experiência entre possíveis interessados pelas soluções implantadas.
Os 45 resumos de projetos seguem distribuídos na ordem dos três seguintes subtópicos: Apoio às Atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão; Apoio Assistencial e Apoio às Atividades Administrativas.
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Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão
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Baixa patrimonial de materiais bibliográficos
Baixa patrimonial de materiais bibliográficos
Autores
Cirilo, S.R. de J. R.; D'astuto, F. L.; Eliel, R. A.; Forner, L.; Ribeiro, M.S.P.; Vosgrau, S. R. C.; Baggio, Mônica L.K.
Contato: [email protected]
Introdução
O Sistema de Bibliotecas da UNICAMP tem como finalidade precípua a disponibilização de informações técnico científicas
à comunidade acadêmica, subsidiando os programas de Ensino, Pesquisa e Extensão. A missão do SBU é promover o
acesso e a recuperação da informação a seus clientes mais específicos, bem como, a comunidade científica do país e
exterior. É também sua responsabilidade a elaboração de políticas para agilizar ações nas bibliotecas da UNICAMP.
O SBU é responsável pela manutenção e atualização dos acervos em parceria com docentes no sentido de avaliar a
qualidade do material disponível aos usuários, principalmente nas áreas tecnológicas onde ocorrem mudanças rápidas no seu
desenvolvimento, necessitando, assim, a sua retirada para liberar espaço para o desenvolvimento da coleção, de forma
atualizada e mais eficaz, retirando também material danificado e eliminando da Base Acervus o material extraviado. A
informação obsoleta compromete a qualidade do ensino ao educando e dificulta a disseminação eficiente do conhecimento.
O Projeto Gestão por Processos nos possibilitou elaborar uma Instrução que nos orienta a solucionar os problemas descritos
acima, ou seja, com a baixa patrimonial que permeará o nosso fazer cotidiano de forma oficial.
Objetivo
Rever e sistematizar o processo de baixa patrimonial de materiais bibliográficos com suportes variados. Projeto
desenvolvido em 2006/2007.
Metodologia GEPRO
O desenvolvimento deste trabalho está respaldado nas diretrizes e métodos da Gestão por Processos, cuja metodologia
preconiza a revisão adequada e a melhoria dos processos críticos para que se tenha condições de reduzir as insuficiências e
os erros resultantes de uma redundância de atividades e informações (Universidade Estadual de Campinas, 2007).
Como previsto na metodologia adotada, a primeira etapa deste trabalho consistiu no mapeamento do processo existente,
pretendendo conhecer a realidade do processo naquele momento. Através dessa ação foi possível conhecer os problemas e
desconexões existentes nos procedimentos de baixa patrimonial.
A etapa seguinte consistiu em conhecer os clientes dos processos e suas necessidades. A partir disso, foi possível planejar
melhorias e redesenhar o processo de baixa patrimonial, propondo as seguintes mudanças: abertura e arquivamento do
processo nas Unidades, sem intervenção da Biblioteca Central; atualização do sistema de patrimônio da Universidade;
reciclagem de materiais danificados; readequação do espaço físico, através da retirada de materiais obsoletos ou
danificados; adequação do desenvolvimento de coleção e normalização do processo de baixa patrimonial.
Resultados
Como resultado do trabalho realizado foi publicada a instrução DGA nº. 58, que define conceitos, abrangência e estabelece
procedimentos para a baixa patrimonial de materiais bibliográficos em suportes variados.
Para dar sustentação a Instrução DGA foi desenvolvido um manual do processo de baixa patrimonial, que aborda de
maneira explicativa as várias etapas do referido processo.
Como resultado principal tivemos a descentralização da baixa patrimonial, que oferece autonomia para as unidades
efetuarem os procedimentos de baixa, sem intervenção da Biblioteca Central.
Conclusão
A Gestão por Processos é uma ferramenta que permite a identificação de situações problemas que, via de regra, ficam
camufladas na administração tradicional, possibilitando ao gestor buscar estratégias para implementar melhorias e
adequações.
A importância do trabalho realizado se prende a uma questão histórica no âmbito da Universidade, tendo em vista a
ausência de um instrumento que nos possibilitasse realizar a manutenção dos acervos das Bibliotecas, eliminando materiais
obsoletos, danificados e extraviados. Com essa iniciativa as bibliotecas têm condições de se manterem como instrumentos
dinâmicos, que apoiam e acompanham o desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão.
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Baixa patrimonial de materiais bibliográficos
Indicadores de Melhoria
2,08%
1,76%
1,63%
1,38%
Verificação
Melhoria
0,69%
0,65%
Ciclo PDSA
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Aquisição de equipamentos médico-hospitalares e de laboratório para
pesquisa do CEB e FCM Unicamp
Aquisição de equipamentos médico-hospitalares e de laboratório para pesquisa do CEB e FCM Unicamp
Autores
Paulo Roberto Martinussi Pedro, Silvana T V Lourenço, Regina Célia B Rodrigues, Dirce Maria Carvalho Vernier, Maria
de Fátima Ribeiro, Carmen Silvia dos Santos, Gil Guerra Júnior, Eduardo Tavares Costa, Mary Angela Parpinelli, Luiz
Carlos Zeferino, Eneida Rached Campos, Cirlene Aparecida Venturini.
Contato: [email protected]
Introdução
A questão de aquisições na Unicamp é de suma importância. Ao longo dos anos tivemos exemplos de aquisições de
equipamentos para pesquisa feitas com falta de planejamento, perda de garantia do equipamento por perda de prazo de
instalação, demora para a incorporação do bem pela Universidade, falta de planejamento dos custos totais da aquisição. Por
outro lado, temos a necessidade de elaborar um planejamento para a sustentabilidade dessa aquisição.
Objetivo
Estudar e implantar melhorias no processo de aquisição e incorporação de equipamentos médico-hospitalares e laboratoriais
(EMH-L) da Área de Pesquisa da Faculdade de Ciência Médicas, com verba FAPESP, visando prevenir ou antecipar evento
não conforme. Objetivos específicos: redução do tempo no processo para controle, incorporação e instalação; criação do
apoio logístico para a elaboração do projeto de pesquisa; planejamento físico e financeiro de bens; visão do custo total do
equipamento; garantia de aquisições com a melhor tecnologia (certificadas pelos órgãos competentes e condições de
mercado mais vantajosas).
Metodologia GEPRO
O projeto foi concebido no trabalho de conclusão do Curso de Especialização PDG (Programa de Desenvolvimento
Gerencial da Unicamp) em julho de 2006. Em seguida, em outubro de 2010, foi inserido no Curso de Facilitadores GEPRO
– Gestão por Processos para ser implantado em um escopo que foi definido para aquisições feitas pela FAPESP. O início da
implantação das mudanças aconteceu em abril de 2007. O Projeto foi patrocinado pelo vice-diretor da FCM (Faculdade de
Ciências Médicas), pelo diretor do CEB (Centro de Engenharia Biomédica), pelas superintendências dos HC (Hospital de
Clínicas) e CAISM (Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti) e contou com o apoio da Câmara de Pesquisa da
FCM. Utilizando a Metodologia GEPRO o projeto foi desenvolvido tendo como base o estudo de 5 casos em diferentes
estágios no processo de aquisição e incorporação. Foram utilizadas as seguintes ferramentas da qualidade: Contrato de
Trabalho; Mapa de Relacionamento; Gráfico de Barras com o princípio de Pareto; Planilha de Requisitos de qualidade entre
as áreas envolvidas, sendo Agência de Fomento, CEB, Pesquisador, Patrimônio, Empresa Fornecedoras de Equipamentos,
Áreas de Infra-estrutura; Fluxograma e Planilha de Atividades; Planilha de Desconexões; PDSA para estudar as
necessidades e dificuldades do pesquisador utilizando VOC; PDSA para estudar a aquisição de EMH-L; Plano de Ação –
5W2H; Matriz de Risco.
Resultados
Estudo das instalações de equipamentos no período de 2004 a 2005 foi baseado no levantamento de 762 ordens de serviço
de instalação de EMH-L, focando a estrutura da FCM que possui 334 docentes e 93 laboratórios de pesquisa.
Foi realizado o VOC junto aos pesquisadores dos laboratórios de pesquisa, destacando que entre as principais dificuldades
está a falta de planejamento da infra-estrutura necessária para o EMH-L e falta de agendamento prévio para a instalação.
Que após o término da pesquisa a manutenção é custeada, principalmente, com recursos de agência de fomento (29%) e da
própria unidade (28%). Que os principais fatores que levam a interrupção das pesquisas são quebras/consertos de EMH-L
(33%), pessoal de apoio (26%) e infraestrutura (23%). No VOC 88% declararam que a gestão de EMH-L o planejamento
estratégico da FCM vai ajudar e 74% acham muito importante a gestão de EMH-L.
A Matriz de Risco do Projeto apontou vários riscos a que o processo está sujeito, sendo que desses, três riscos foram os mais
significativos: falta de formalização da pesquisa na FCM (risco de 88%), pesquisadores ou a diretoria da unidade não
cumprirem as regras do processo (risco de 84%), falta de disponibilidade para acompanhamento do planejamento da
aquisição do EMH-L por todas áreas envolvidas, destacando o papel do pesquisador, do patrimônio, do CEB e da Diretoria
(risco 60%).
Essas informações, entre outras, foram fundamentais para definir o rumo dos estudos que viabilizaram os seguintes
resultados: Criação na Unidade da Comissão Assessora Multidisciplinar de Apoio Logístico da FCM e implantação do
processo de aquisição de EMH-L (Portaria DFCM 026/2007); Centralização na Câmara de Pesquisas para a submissão de
projetos junto a FAPESP; Criação na Câmara de Pesquisa de Apoio Logístico com a contratação de um estagiário da área de
engenharia biomédica ou afim subordinado ao CEB; Elaboração de manual de procedimento; Inserção da matéria “Gestão
da Tecnologia em Saúde” na disciplina EG 115 do Curso de Enfermagem.
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Aquisição de equipamentos médico-hospitalares e de laboratório para
pesquisa do CEB e FCM Unicamp
As principais intervenções do projeto foram a padronização das etapas e o envio do projeto 30 dias antes da submissão à
FAPESP para a Câmara de Pesquisa iniciar o planejamento das ações necessárias para a aquisição do equipamento e para
propor ajustes necessários, bem como planejamento físico e financeiro. Outras definições secundárias também foram
definidas como: a padronização da nomenclatura utilizada na especificação técnica; definição na autorização de
fornecimento do local de recebimento do equipamento; comunicação imediata entre o Setor de almoxarifado e o controle
patrimonial da FCM para que o cadastro do bem recebido seja no menor tempo possível, e, posteriormente, ao CEB para
providenciar o aceite, instalação e treinamento num curto prazo, isto com o pesquisador podendo acompanhar o andamento
do processo de aquisição do equipamento por Sistema Informatizado do CEB.
Conclusão
A proposta de padronização deste projeto possibilita a aplicação de recursos de forma racional e otimizada e proporciona a
organização da infraestrutura coletiva e a específica, tendo como base o planejamento de ações necessárias para a
disponibilização de novos equipamentos na Faculdade. A visão horizontalizada do processo possibilitou o “preenchimento
de lacunas”, permitindo uma aproximação entre as áreas e entendimento sobre as dificuldades do outro. Isso levou a
superação de obstáculos. As soluções encontradas podem ser replicadas às demais aquisições de EMH-L com outras fontes
de fomento (CNPq, FINEP, outros).
Nº OS´s INSTALAÇÃO POR UNIDADE
Ano 2004-2005
400
334
350
300
268
250
200
150
100
67
52
50
17
21
GASTROCENTRO
REITORIA DIVERSOS
0
FCM
HC
CAISM
HEMOCENTRO
DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES 2004-2005 - 80%
DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES 2004-2005 - GERAL
100
160
100
90
140
80
120
90
80
70
INSTALAÇÕES
60
%
INSTALAÇÕES
70
50
100
60
50
80
%
40
60
40
30
30
40
20
20
20
10
10
0
0
2
6
10
14
18
22
0
2
22
42
62
62
77
92
107
122
137
102
112
122
132
142
77
82
87
92
97
102
107
112
26
30
34
38
42
46
50
54
58
62
66
70
DIAS
117
DIAS
INSTALAÇÕES
FCM
SOMA %
INFRA-ESTRUTURA
Redesenho do Processo de Aquisição de Equipamentos Médico-Hospitalar e Laboratório da Pesquisa FCM
AGÊNCIA DE
FOMENTO
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
AVALIAR
PESQUISA
2
EXECUTAR
AÇÕES DE INFRAESTRUTURA
3
INSTALAÇÃO
APROVAR
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
APROVAR
PESQUISA
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
ELABORAR
TERMO DE
DOAÇÃO EMH-L
RECEBER
RELATÓRIO DE
PATRIMONIAMENTO
REALIZAR
PATRIMONIAMENTO
DEFINITIVO
ELABORAR RELATÓRIO DE
PATRIMONIAMENTO À
FAPESP
REGISTRAR
PESQUISA
HÁ EMH-L?
CIENTIFICAR-SE
PESQUISA
APROVADA
EXECUTAR
AQUISIÇÃO
INSTALAÇÃO
FORNECEDOR
SUBMETER
PESQUISA
CIENTIFICAR-SE
PESQUISA
APROVADA
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
FORNECER
EMH-L
INSTALAÇÃO
RECEBIMENTO
FÍSICO
&
ALMOXARIFADO
ELABORAR
PESQUISA
CIENTIFICAR-SE
PROJETO E
PLANO DE AÇÃO
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
RECEBER
EMH-L
PATRIMÔNIO
PESQUISADOR
DIRETORIA
1
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
PATRIMONIAR
EMH-L EM
COMODATO
INSTALAÇÃO
CADASTRAR E
INSTALAR
EMH-L
INSTALAÇÃO
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
1
INÍCIO
FAZER
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
ANALISAR
NECESSIDADES
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
ELABORAR
PLANO DE AÇÃO
REGISTRAR
APROVAÇÃO E
EXECUTAR
PLANO DE AÇÃO
2
CEB
CONTRATO &
ESPECIFICAÇÕES
S
ESPECIFICAR
EMH-L
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
CEB
ENGENHARIA
CLÍNICA
CÂMARA DE
PESQUISAS
3
N
CIENTIFICAR-SE
NOVAS AQUISIÇÕES
EMH-L
REUNIÃO
MULTIDISCIPLINAR
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ARQUIVAR
FIM
31
Revisão do processo de assinatura da coleção de periódicos
internacionais visando a racionalização de recursos
Revisão do processo de assinatura da coleção de periódicos internacionais visando a racionalização de recursos
Autores
Cileia Freitas Marangoni de Oliveira; Heloisa Maria Ceccotti; Luiz Atílio Vicentini; Maria de Lourdes F. Villas Boas;
Regina A. Blanco Vicentini; Valéria dos Santos Gouveia Martin; Victoria J. G. O. de Souza Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
O acesso rápido às publicações periódicas é de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa e ensino. Para
propiciar à comunidade acadêmica o acesso 24 horas e imediato às publicações científicas mais recentes da sua área, este
projeto visou atender à questão estratégica de “Manter e atualizar o acervo de periódicos” do Planes SBU 2006. A
metodologia Gepro proporcionou a revisão do Processo de Aquisição de Assinatura de Conteúdo Eletrônico de Periódicos
Internacionais, pois havia necessidade de readequação do formato dos títulos de periódicos que compõem o acervo das
bibliotecas da Unicamp. Assim, este projeto estudou a readequação específica da prioridade C. A fronteira do projeto foi o
monopólio de grandes editoras que possam estabelecer custos de assinaturas abusivos das publicações internacionais e a não
aderência ao formato eletrônico em detrimento ao papel, devido à cultura. A amostra avaliou o tempo entre a publicação do
fascículo e a disponibilização para a comunidade e os títulos e editores que ofereciam o acesso online e o respectivo preço.
Objetivo
O objetivo da revisão deste processo foi substituir as assinaturas em versão impressa dos títulos de periódicos da prioridade
C pela aquisição do acesso e do conteúdo em meio eletrônico, desde que disponíveis pelos editores, uma vez que o aumento
anual no valor da coleção, em torno de 10% em dólares, ocasiona insegurança quanto à continuidade de compra, além do
tempo, cerca de 4 meses, desde a publicação da revista até sua chegada à biblioteca, causando desatualização da informação.
Projeto desenvolvido em 2006/2007.
Metodologia GEPRO
Para este projeto foram utilizadas as seguintes ferramentas: mapa de Relacionamento, mapas do processo atual e novo,
PDSA para coleta de tempo de envio dos periódicos e de coleta de valores; planilhas de avaliação das assinaturas, de
cotação de preço, de atividades do processo atual, de atividades do processo futuro, de coleta de dados de custo e acesso, de
desconexões do processo atual; planos de ação 5W2H para coleta de dados de envio e coleta de valores e acesso; planos de
ação geral, de melhorias implantadas, de avaliação de coleção, de cotação de títulos, de código de assinatura, de processo de
aquisição, de custo da coleção, de uso da coleção, de requisitos cliente-fornecedor, de sistema de medição; manual de
procedimento e elaboração de Resolução GR.
Resultados
O tempo entre a publicação do periódico e o recebimento pela comunidade foi bastante preocupante, necessitando de
medidas urgentes para melhoria desse processo, a fim de que o pesquisador não seja prejudicado. A mudança de assinatura
do papel para o eletrônico, elimina este tempo de recebimento, uma vez que, com a assinatura online, o acesso aos artigos é
imediato a partir de sua publicação e, até mesmo, antecipadamente no “press release”. O projeto teve como metas monitorar
o uso efetivo da coleção de periódicos da Unicamp; implantar redução de 15% dos valores despendidos na compra das
assinaturas que, em 2006, para a prioridade C, era de US$ 1,909.971.00; efetivar 80% das assinaturas da prioridade em
estudo em suporte eletrônico; aumentar de 280 títulos online para 900 títulos; eliminar o tempo de chegada da publicação
aos usuários de 3 a 4 meses para acesso imediato à publicação.
Conclusão
A metodologia Gepro propiciou a mudança de forma de assinatura (para o online), reduzindo os valores pagos para a
coleção de periódicos da Universidade, agilizou o processo de aquisição de periódicos, permitiu acesso imediato aos títulos
assim que publicados pelo editor, economizou espaço no armazenamento das publicações, reduziu mão de obra e
proporcionou a publicação da Resolução GR n.051/2006, que delega competência ao Coordenador do SBU assinar contratos
“License Agreement” na aquisição de periódicos dentro do limite estabelecido para o convite, no disposto da lei 8666/93.
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ISBN - 978-85-98058-09-2
Revisão do processo de assinatura da coleção de periódicos
internacionais visando a racionalização de recursos
ISBN - 978-85-98058-09-2
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Redesenho do processo de manutenção
em equipamentos eletro-eletrônicos do IQ
Redesenho do processo de manutenção em equipamentos eletro-eletrônicos do IQ
Autores
Rui Benedito Neves Gândara–Gerente, Dirce Maria Carvalho Vernier-Gerente, Marcio Pedroso Guilherme–Facilitador,
Nirlei Aparecida Vitareli Souza–Facilitadora, Sidnei José dos Santos–Facilitador, Marcos Antonio Rocha–Facilitador,
Manoel José da Costa Neto–Dono do Processo, Mônica Line Kruze Baggio–Coaching, Cirlene Aparecida Venturini–
Coaching, Fabio Rodrigo Pinheiro da Silva–Coaching assistente, Prof. Dr. Eduardo Tavares Costa–Patrocinador, Antonio
Cesar Favaro–Patrocinador, Prof. Heloise de Oliveira Pastore–Patrocinadora e Ronaldo Aloise Pilli–Patrocinador
Contato: [email protected]
Introdução
A interrupção das atividades de Ensino e Pesquisa em razão da indisponibilidade dos equipamentos eletro-eletrônicos em
razão de quebras ou instalações inadequadas tem acarretado reclamações por parte da comunidade, que se ressente de uma
resposta ágil às solicitações de manutenção encaminhadas à Oficina de Manutenção Eletro-Eletrônica do IQ. O critério atual
para o atendimento aos usuários é a ordem de chegada das requisições de conserto, o que às vezes gera uma disputa por
prioridade de atendimento por meio de exposição de motivos pelos interessados, dificultando a decisão do supervisor. A
indisponibilidade destes equipamentos pode acarretar desde prejuízos na prestação de serviços a terceiros através de
convênios, até interrupção de pesquisas. A experiência dos parceiros CEB e CEMEQ no tratamento destas situações será de
muita valia para viabilizar soluções aos casos acima relatados, permitindo a troca de experiência em busca da excelência na
prestação de serviços à comunidade de usuários da Universidade, conforme desejo do Planes Unicamp e Diretoria do IQ. O
instituto conta com 8 laboratórios de Ensino, 15 salas de instrumento, 1 Planta Piloto e 39 laboratórios de pesquisa
utilizados por 612 alunos de graduação, 387 alunos de pós-graduação e 76 docentes em regime de tempo integral. Além das
disciplinas para a modalidade do curso de Química, o instituto presta serviços para a comunidade lecionando disciplinas
para aproximadamente 1500 alunos por semestre, dos cursos diurnos de Geociências, Biologia, Física e Engenharia
Química, Mecânica, Elétrica, Agrícola, Alimentos, Automação e de Computação, alem dos cursos noturnos. O parque
instrumental e a excelência acadêmica do Instituto de Química tornaram-no alvo da sociedade para uma vasta gama de
serviços. Destaca-se, dentre esses serviços, o convênio com a Agencia Nacional do Petróleo – ANP para o controle da
qualidade dos combustíveis automotivos. Para a prestação desses serviços o IQ conta com um parque instrumental
diversificado e de alta tecnologia, representando um investimento aproximado de US$ 15.000.000,00. O parque de
equipamento do IQ, considerando bens próprios e de terceiros, é composto atualmente de 17.565 itens, conforme dados
extraídos do sistema de Controle Patrimonial da Unicamp. Em 2006 foram abertas 1051 requisições de serviços à Oficina
Eletrônica-IQ. Nesse mesmo ano foram finalizadas 759 requisições. O quadro atual é composto de 1 técnico de eletrônica, 1
de eletrotécnica, 1 de informática industrial e 1 engenheiro eletrônico (Supervisor). Obviamente, todo esse investimento
exige um apoio técnico operacional capaz de manter disponíveis esses equipamentos pelo maior tempo possível, para apoio
às atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços. O Instituto de Química em seu Planejamento Estratégico
desenvolvido no final de 2006 estabeleceu como objetivo estratégico a implementação de Gestão por Processos nas áreas
administrativa, acadêmica e operacional. Projeto desenvolvido em 2007/2008.
Objetivo
Revisar o processo de manutenção no parque de equipamentos do Instituto de Química sob responsabilidade da Oficina
Eletrônica-IQ, de forma a maximizar a disponibilidade dos equipamentos para o ensino de graduação, pós-graduação e aos
convênios bem como de reduzir o tempo médio de ciclo da manutenção que atualmente é de 55 dias corridos.
Metodologia GEPRO
Ferramentas utilizadas: Contrato de Trabalho; Mapa de Relacionamento, Fluxograma, Planilha de Atividades; Planilha de
Desconexões; Indicadores; Diagrama de Causa e Efeito; Gráfico de Barras / Pareto, Planilha de Requisitos de qualidade
entre as áreas envolvidas: DGA / IQ / Processo de Pregão; PDSA para estudar o tempo de juntada das Cláusulas CEMEQ
nas aquisições de equipamentos; Plano de Ação – 5W2H;
Resultados
Após a identificação das desconexões e das oportunidades de melhoria, foram criados 4 novos status para a caracterização
de estágios do processo que se misturavam com outros, deturpando o tempo dos status existentes. Foram elaboradas
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ISBN - 978-85-98058-09-2
Redesenho do processo de manutenção
em equipamentos eletro-eletrônicos do IQ
Instruções Normativas de forma a padronizar as atividades dos técnicos, em cada um dos status do processo. A meta do
projeto era reduzir em 20 % o tempo de ciclo do processo de manutenção que em dias representava a meta de 44 dias.
O processo continua apurando seus indicadores sendo que o tempo de ciclo do processo que em agosto de 2007 era de 55
dias corridos, no primeiro semestre de 2012 está em 19,9 dias o que significa uma redução de 64 %, superando a meta
inicial em 44 %.
Conclusão
A característica do projeto estudado facilitou a identificação de indicadores de desempenho o que trouxe benefícios
significativos ao processo de manutenção da Oficina Eletrônica do Instituto de Química, como se pode observar nos
resultados anteriormente descritos.
Desde sua implantação, em abril de 2008, o processo já passou por outras mudanças o que mostra a busca, pelos gestores do
processo, pela melhoria contínua.
O processo já foi replicado para a Oficina Mecânica do IQ, podendo ainda ser implantado em outras oficinas da
Universidade, com as mesmas características operacionais.
C O N T R A T O - Objetivos do projeto:
1 - Minimizar as interrupções das atividades dos usuários, decorrentes da indisponibilidade
dos equipamentos;
2 - Planejar estoque de peças de reposição;
3 - Reduzir o tempo de execução da manutenção.
Indicadores
Desempenho atual
Alvo
1A - Tempo de indisponibilidade
dos equipamentos;
1B - Tempo de interrupção da
atividade do usuário pela
falta do equipamento.
Reduzir, no mínimo, em 20 %
55 dias corridos (média)Não do tempo atual
conhecido
Minimizar
2 - Estoque de peças
reposição com controle
informal
planejamento de reposição
com controle formal
Não conhecido
minimizar
3 - Tempo do primeiro
atendimento
Produtos Gerados
O que estamos tentando realizar ?
1.
2.
3.
4.
5.
6.

Não existe e precisamos;
Cada um faz de um jeito;
Padronizado;
Padronizado + indicadores;
Padronizado + Indicadores + melhorias;
Melhoria contí
contínua c/ desempenho adequado.



Instruções Normativas
Indicadores de Desempenho dos Processos
Rotina para Importação de Dados
Novos Status:





Aguardando execução
Pendência aquisição usuário
Pendência Terceiros
Aguardando montagem / testes (em desenvolvimento)
Portaria do Diretor do IQ implantando o Projeto
Indicador – Tempo de Ciclo
Indicador – Tempo de Ciclo
ano 2006/2007 x ano 2008
1º SEMESTRE 2012
80
78
70
60
50
D I A S 40
30
33
20
22
32,5
25
21
15
10
0
2012
Janeiro
ISBN - 978-85-98058-09-2
2012
Fevereiro
2012
Março
2012
Abril
2012
Maio
2012
Junho
2012
Julho
35
Redesenho do processo de obtenção de dados relativos à produção
científica e acadêmica
Redesenho do processo de obtenção de dados relativos à produção científica e acadêmica
Autores
N. S. Furlan; A. Félix; A. G. Teixeira; C. E. Santos; G. C. S. Geraldo; S. E. S. Souza; V. J. G.O. Souza Campos
Contato: [email protected]
Introdução
Em março de 2006, por iniciativa do Grupo Gestor do SIPEX, realizou-se a Oficina de Diagnóstico e Planejamento do
SIPEX, com a participação de usuários e responsáveis pela captação e inserção de dados nas Unidades, a qual apontou como
consenso: a necessidade de uniformidade na coleta e inserção de dados no SIPEX para a Universidade, clareza na
destinação das informações registradas e adequação das mesmas, de forma a não prejudicar a interface do SIPEX com os
demais sistemas de coleta de dados de produção científica e acadêmica. O projeto inicialmente visava detectar as
desconexões, e assim poder aperfeiçoar o processo, gerando produtos para melhoria da qualidade e da precisão dos dados.
Dado ao curto espaço de tempo para desenvolvimento do projeto houve uma diminuição do escopo, que previa a
padronização da coleta e inserção de dados para o SIPEX como um todo, atendo-se apenas à criação de um mecanismo
padrão de obtenção de dados de produção científica, o qual foi aplicado em sua fase de experimento ao Instituto de
Geociências e Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, e implantado no IG.
Esse projeto foi vencedor do Prêmio PAEPE na Comissão local do IG em 2011.
Objetivo
Criar mecanismo padrão e eficiente de obtenção de dados de produção científica e acadêmica, para alimentação do SIPEX;
aumentar a porcentagem de dados de produção científica e acadêmica obtidas mensalmente; aumentar a porcentagem da
dotação orçamentária anual, através do PQO, em função do aumento de dados informados no SIPEX; elaborar
procedimentos que maximizem a eficiência do sistema; facilitar a integração SIPEX-Coleta CAPES; dar maior visibilidade
aos indicadores de produção científica no Anuário de Pesquisa; simplificar a geração de relatórios e aumentar os índices de
satisfação dos clientes. Projeto desenvolvido em 2007/2008.
Metodologia GEPRO
A metodologia GEPRO foi utilizada para o desenvolvimento do projeto, ou seja, foram realizadas as etapas 1) mapa de
relacionamento; 2) análise do processo atual de obtenção de dados da produção científica do Instituto de Geociências e
também da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação e redesenho do processo para planejamento das mudanças
necessárias à melhoria (Mapa do Processo Atual e Novo, Planilhas de Desconexões, VOC); 3) implantação do novo
processo (Plano de Ação 5W2H); e, por fim, 4) gerenciamento do processo (acompanhamento, controle e aperfeiçoamento
contínuo do novo processo).
Resultados
A partir da análise de pesquisas VOC realizadas com docentes das duas Unidades de Ensino e Pesquisa, foram idealizados
dois formulários de captação de dados: um para captação de dados por ocasião da solicitação de afastamento do docente e
outro de captação mensal de dados. Os indicadores considerados para avaliar o desempenho do processo atual e após as
melhorias foram: % de dados informados por mês pelos docentes, % de dados recebidos corretamente e % de aumento da
dotação orçamentária do PQO para a Unidade.
Conclusão
Em 2005 o índice de publicações (45,5) era o menor dentre as 20 unidades de ensino e pesquisa da UNICAMP, após a
realização do projeto, idealizado no PDG em 2007, os índices começaram a ascender colocando o IG em 11º lugar dentre as
20. O projeto foi implantado em maio/2008 apenas no Instituto de Geociências. Em 2008 e 2009, o índice foi mantido, ou
seja, foi de + 14,4% em relação a 2006. Os gráficos demonstram claramente que a quantidade das informações dos dados
acadêmicos científicos, melhoradas com a introdução do novo produto – novo formulário de captação de dados
influenciaram positivamente na dotação do PQO da Unidade, mantendo-a de forma ascendente até o presente. Da mesma
forma foram positivos na composição dos Relatórios CAPES e Anuários de Pesquisa.
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Redesenho do processo de obtenção de dados relativos à produção
científica e acadêmica
PORCENTAGEM DE DADOS INFORMADOS POR
MÊS PELOS DOCENTES DOS DEPARTAMENTOS
4
33
Antes da melhoria
24
Após implantação da melhoria
Após realização de piloto
VALORES DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO PQOIG ATÉ IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
157,2
Ano 2008
136,8
Ano 2007
119,5
Ano 2006
113,4
Ano 2005
0
50
100
150
200
valores em mil/R$
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Avaliação da coleção visando melhorar o atendimento às demandas
dos cursos de graduação
Avaliação da coleção visando melhorar o atendimento às demandas dos cursos de graduação
Autores
Alda Tenório C. Andrade Godoi; Andréia da Silva Manzato; Antonio Anastácio da Cruz; Crisllene Queiroz Custódio;
Oscar Eliel; Sueli de Fátima Faria; Luiz Atílio Vicentini;Sueli de Fátima Faria, Mônica Line Kruze Baggio; Fábio Rodrigo
Pinheiro da Silva
Contato: [email protected]
Introdução
A Política de Desenvolvimento de Coleções é uma declaração escrita das intenções que a biblioteca possui para a gestão dos
seus acervos documentais. É um documento vivo e adaptável às vicissitudes das coleções. O estabelecimento desta Política
passou a constituir um importante documento para as decisões de planejamento, orçamento, seleção e aquisição de material
bibliográfico, o estudo de usuários e a avaliação e revisão das coleções ajustados à missão da biblioteca, visando dar à
coleção um perfil compatível com a natureza e abrangências exigidas pelas atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas
pelo órgão a que se insere. Visto isso, notou-se uma preocupação acentuada na satisfação das necessidades dos usuários e na
construção de coleções multifacetadas. Assim sendo, as coleções necessitam de uma avaliação contínua para assegurar as
funções da biblioteca – informar os leitores. A Unicamp mantém um subsídio através do Programa Livro Didático (PLD), o
qual foi criado em 1995 com a finalidade de prover a bibliografia básica dos cursos e melhor desempenho dos alunos. Em
2005, o Colegiado do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) também implantou um novo critério para distribuição dos
recursos do PLD, que parece mais justo por ser proporcional, porém não leva em conta a capacidade de cada biblioteca no
momento do processo de aquisição. Em linhas gerais, conclui-se que a coleção didática (de livros) não atende às demandas
dos cursos de graduação.
Objetivo
Objetiva-se fornecer indicadores relevantes para traçar políticas, metas e ações para o desenvolvimento da coleção e
conseqüentemente, a satisfação do usuário que é seu público alvo. Sobretudo, avaliar a capacidade das coleções de
graduação das Bibliotecas do SBU versus a política de distribuição de recursos do PLD, a fim de promover o aumento da
capacidade de atendimento no serviço de empréstimo da biblioteca. Projeto desenvolvido em 2008/2009.
Metodologia GEPRO
1. Consulta ao Planejamento Estratégico do SBU e BIMECC, Organograma SBU e Organograma BIMECC. 2.
Desenvolvimento do Mapa de Relacionamento dos processos da Biblioteca Acadêmica. 3. Elaboração de um Plano de ação
inicial (5W2H). 4. Estabelecimento do cronograma de atividades. 5. Levantamento dos requisitos dos fornecedores e
clientes. 6. Fluxograma: Mapeamento do processo atual de atualização da bibliografia básica dos cursos de graduação
versus acervo da Biblioteca. 7. Planilha de atividades das Bibliotecas do SBU referente ao Desenvolvimento de Coleções e,
também, a planilha de desconexões. 8. Avaliação da Matriz de risco da Política de Desenvolvimento de Coleções. 9.
Aplicação de PDSA com Alunos (VOC) e Docentes (VOC). 10. Fluxograma: Proposta de um novo mapeamento do
processo de atualização da bibliografia básica dos cursos de graduação versus acervo da Biblioteca. 11. Nova planilha de
atividades: proposta de atividades das Bibliotecas do SBU referente ao Desenvolvimento de Coleções. 12. Plano de ação de
mudanças (5W2H). 13. Análise das bibliografias: avaliação das bibliografias das Bibliotecas-piloto.
Resultados
1. Modificar a forma de solicitar as listas de compra de materiais para os cursos de graduação, para tanto, foi proposto um
novo fluxograma do processo de atualização da bibliografia básica dos cursos de graduação versus acervo da Biblioteca. 2.
Criar um canal de comunicação com a secretaria de graduação. 3. Receber as bibliografias e relação de alunos matriculados.
3.1. Ajustar o número real de exemplares aos parâmetros sugeridos pelo MEC (ou aproximado conforme disponibilidade de
recursos). 3.2. Elaborar lista de aquisição de materiais conforme as bibliografias das disciplinas. 4. Implantar procedimento
de substituição de material esgotado quando houver. 4.1. Criar canal de comunicação com os Docentes. 4.2. Repor material
esgotado. 5. Adquirir os títulos das bibliografias que não constam no acervo ou em número insuficiente. 6. Analisar
resultados obtidos na Biblioteca Piloto. 7. Divulgar os resultados do trabalho à Unidade da Biblioteca Piloto. 8. Replicar
metodologia nas demais bibliotecas. 9. Analisar o percentual de compatibilização Acervos versus Bibliografias. 10.
Apresentar resultados aos órgãos competentes do estudo finalizado.
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Avaliação da coleção visando melhorar o atendimento às demandas
dos cursos de graduação
Conclusão
Afirmamos que este projeto não tem a finalidade de propor uma nova distribuição de verba, todavia, gerar indicadores que
possam ratificar a metodologia vigente, que possam ser utilizados em futuros cálculos de distribuição de recursos e/ou criar
mecanismos para viabilizar a possibilidade de solicitação de recursos extraorçamentários por unidades que apresentarem
déficits na sua coleção didática. É importante frisar que tais indicadores só poderão ser validados para uso no cálculo de
distribuição de verba após a aplicação da metodologia em todas as bibliotecas do SBU. E, portanto, ao término desse estudo,
teremos indicadores qualitativos importantes para uma nova Política de Desenvolvimento de Coleções, cujos possibilitarão
também a abertura de novos estudos na área.
F
L
U
X
O
G
R
A
M
A
F
L
U
X
O
G
R
A
M
A
A
T
U
A
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P
R
O
P
O
S
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Padronizar registros de usuários no Virtua por meio de leitura do chip
SMARTCARD
Padronizar registros de usuários no Virtua por meio de leitura do chip SMARTCARD
Autores
Luiz Atílio Vicentini, Valéria S.G. Martins, Heloisa Maria Ceccotti, Gilmar Vicente, Danielle Dantas de Sousa, Márcia
Regina Sevillano Marcondes, Maria Helena Segnorelli, Keite Aparecida Duarte, Victoria J. G. O. de Souza Campos,
Cirlene Venturini
Contato: [email protected]
Introdução
Hoje, no Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), a leitura dos dados cadastrais de seus usuários é feita pelo código de
barras do SmartCard, que não apresentam informações atualizadas, pois são estáticas. A desatualização dos dados cadastrais
provoca circulações indevidas (material emprestado versus usuário que o emprestou) e, consequentemente, perda de
material bibliográfico. Atualmente as alterações/atualizações têm de ser efetuadas manualmente - o que representou, de
janeiro a 18 de novembro de 2008, em 28.847 intervenções manuais de um total de 33.492 registros -, revelando um número
excessivo de retrabalho. Este tipo de atividade, o retrabalho, não agrega qualquer valor ao serviço, sem considerar todas as
atividades que o envolvem, como os insumos e custo hora/homem. Importante salientar que, de acordo com uma pesquisa
da IBM, o custo do retrabalho é 50 vezes maior.
A padronização de registros de usuários no software de gerenciamento do SBU, por meio de leitura do chip do Cartão
Universitário Inteligente (SmartCard), fornecerá dados atualizados e fidedignos, não acarretando inconsistências cadastrais
dos usuários, seja no cartão provisório ou definitivo. Portanto, este projeto tem como objetivos: ler o chip para obtenção de
informações atualizadas e confiáveis; aumentar o grau de satisfação dos usuários do SBU e diminuir a quantidade de
transações inconsistentes.
Objetivo
O que queremos realizar?
Descrição do incomodo ou oportunidade
•
A não leitura do chip do Smartcard não permite confiabilidade das transações de circulação/empréstimo no
Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU)
Importância para o negócio
•
Porque é importante realizar esse projeto
 Credibilidade do Sistema Virtua junto à comunidade;
 Evitar retrabalho;
 Menor volume de transações inconsistentes;
 Confiabilidade nos dados.
Impacto para a organização e para os usuários (financeiro, qualidade, outros)
• Confiabilidade nas transações de circulação/empréstimo;
• Satisfação do usuário.
Objetivos do projeto
•
•
•
Ler o chip para obter informações atualizadas;
Aumentar o nível de satisfação do usuário;
Diminuir o número de registros/transações inconsistentes.
Ganhos esperados
•
•
•
•
•
Melhorias no controle de transações de circulação/empréstimo (tempo/homem hora)
Qualidade dos serviços (nível de satisfação do usuário)
Agilidade nas transações de circulação/empréstimo (tempo/homem hora)
Credibilidade no sistema (nível de satisfação do usuário)
Eliminação da duplicação de procedimentos operacionais (custo/homem hora)
Projeto desenvolvido em 2008/2009.
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Padronizar registros de usuários no Virtua por meio de leitura do chip
SMARTCARD
Metodologia GEPRO
Desconexões do Projeto
•
D1 - Atualmente, o SBU adota a leitura do código de barras para acessar os dados cadastrais da comunidade
universitária. E pelo fato da atualização não ser em tempo real, há uma inconsistência no sistema que ocasionam
vários problemas nas atividades de circulação/empréstimo.
•
D2 - Ocorre um alto percentual de transações inconsistentes nas bibliotecas do SBU. Com o uso dos cartões
provisórios, por exemplo, adotado pela universidade inúmeros cadastros permanecem desatualizados, com alta
probabilidade de empréstimos em nome de outros usuários.
Mapa do processo atual
Resultados
Mapa do processo novo
Plano de ação
•
Desenvolvimento de aplicação pela equipe SmartCard
•
Adequar script à nova estrutura do software de gerenciamento do SBU a ser adquirido;
•
Aquisição de leitoras de chip, conforme edital de fomento à melhoria da PRDU;
•
Aplicar piloto, que será executado na Biblioteca Central Cesar Lattes na primeira quinzena de fevereiro de 2009;
•
Elaborar e aplicar capacitação e treinamento aos operadores do Sistema;
•
Implantação.
Conclusão
O resultado esperado com a padronização de registros de usuários no Virtua – Sistema de Gerenciamento do SBU –, por
meio de leitura do chip do Cartão Universitário Inteligente (SmartCard), é não acarretar inconsistências cadastrais dos
usuários no sistema, uma vez que os dados estariam atualizados, independente de se tratar de cartão definitivo ou provisório.
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Criação da bolsa auxílio ensino formação
Criação da bolsa auxílio ensino formação
Autores
Cibele Papa Palmeira, Elaine Cristina Barbosa, Mara Sundfeld Iaderozza Figueiredo, Marcia Anis Rahme, Patrícia Cilene
Gilberti Zanette, Nelma A. M. Monticelli, Alexandra A. Marcelino Toscaro.
Contato: [email protected], [email protected], [email protected], patrí[email protected]
Introdução
Baseado na premissa de que a UNICAMP tem procurado assumir a posição de busca de pleno desenvolvimento do homem
e de considerar a Universidade como a responsável pela transmissão e enriquecimento do saber, da cultura e a criação do
pensamento novo, mas principalmente, a de responsável pelo desenvolvimento integral da pessoa – aluno, mediante ao
exercício pleno de suas potencialidades intelectuais, emocionais, afetivas e sociais, entendemos que os alunos com
dificuldades socioeconômicas, contemplados com a Bolsa Auxílio Social e possuindo 75% do curso, no momento da sua
inscrição para Bolsa Auxilio, por já terem apreendido os conhecimentos básicos de sua escolha profissional podem ter
explorada sua potencialidade intelectual e prática em instituições públicas, sendo assim uma via de duplo beneficio onde a
sociedade recebe o retorno de seu investimento e ao mesmo tempo o aluno adquire experiência profissional.
Enfatizamos 75% do curso, pois vemos que a partir desse coeficiente de progressão o aluno está tecnicamente mais apto
para aplicar o conhecimento adquirido, sendo assim também teria condições de possuir a BAEF por cerca de 2 anos, o que
seria produtivo para consolidação de uma experiência profissional.
Desta forma, acreditamos que com a criação dessa nova bolsa atingiremos um contingente de estudantes que são
reincidentes na Bolsa Auxilio Social, possibilitando uma bolsa que seja mais eficaz academicamente e que tenha um prazo
máximo de permanência, o qual proporcionará para o aluno uma mudança na postura comportamental, que o auxilie no
ingresso ao mercado de trabalho e ao mesmo tempo que permita uma maior rotatividade na contemplação de alunos para a
Bolsa Auxilio Social, fazendo assim com que haja um melhor acolhimento aos alunos ingressantes e de segundo ano, os
quais tem uma menor possibilidade de expansão para outras bolsas que não sejam de cunho socioeconômico.
Caso não ocorra essa implementação, o aluno atendido atualmente pela Bolsa Auxilio Social terá grande possibilidade de
permanecer, conforme apontam as estatísticas do SAE, com a referida bolsa durante todo o seu período de graduação o que
entendemos ser prejudicial ao seu desenvolvimento profissional já que muitas vezes a Bolsa Auxilio Social não está na área
acadêmica do aluno e há a tendência de o aluno não migrar para outras bolsas mais eficazes para sua formação, por serem
de menor valor financeiro. Também a não criação da bolsa BAEF impede a maior ampliação e rotatividade da Bolsa Auxilio
Social para os alunos que estão iniciando os seus cursos de graduação.
Objetivo
A finalidade do projeto é analisar o grau de contribuição da Bolsa Auxilio Social (antiga Bolsa Trabalho) no processo de
formação dos alunos que possuem tal beneficio da Assistência Estudantil da Unicamp, considerando aspectos positivos e
negativos apontados na natureza das atividades realizadas, bem como na relação aluno-orientador. Buscamos através desse
projeto, conhecer a realidade em que o bolsista está inserido, pois o objetivo é propiciar ao aluno que cumpre Bolsa Auxilio
Social um ambiente onde possa desenvolver suas habilidades acadêmicas e assim retornar o investimento que a sociedade
faz na Universidade pública.
Utilizaremos esse embasamento para criar a estrutura de uma nova modalidade: a Bolsa Auxilio Estágio Formação – BAEF,
a qual visa vincular critérios socioeconômicos, acadêmicos, de formação profissional e contribuição para a sociedade.
Projeto desenvolvido em 2010/2011.
Metodologia GEPRO
Para elaboração deste projeto utilizamos as seguintes ferramentas: Diagrama de Afinidades, PDSA, VOC, Plano de Ação
5W2H, Mapa de Relacionamento, Gráficos, Brainstorming, Questionário e roteiro para entrevista semi-estruturada.
Reunião foi outra ferramenta de apoio neste processo. Procuramos cuidar da comunicação, porém percebemos que esta é
uma tarefa bastante delicada e nem todas às vezes obtivemos êxito.
Resultados
Como resultado do projeto foi criado um manual de procedimentos e critérios, a portaria de criação da BAEF, revisão e
substituição da Deliberação CEPE A-016-2004 pela CEPE 003-2012, também foram selecionados os projetos e os alunos
para implementar o projeto piloto.
Outro resultado, foi a apresentação da estrutura do SAE através dos processos utilizando o Mapa de Relacionamento, o que
motivou o desenvolvimento de novos projetos pelo SAE, utilizando a Metodologia Gepro.
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Criação da bolsa auxílio ensino formação
Conclusão
Pode-se considerar que este projeto foi um marco na história do SAE, pois ele possibilitou além da criação de uma bolsa
auxílio dentro de uma metodologia sólida e reconhecida, a possibilidade de estabelecer essa metodologia em todos os
processos do SAE.
A criação da BAEF veio atender uma demanda reprimida dentro do SAE e por se tratar de uma bolsa de caráter econômicosocial e profissional, ela atua diretamente relacionada com a atividade fim da Universidade que é a formação de qualidade.
Tendo em vista que estamos atendendo os alunos da Universidade a replicabilidade do projeto pode se dar no Campi de
Limeira e Piracicaba.
É importante ressaltar, também, que esse tipo de iniciativa torna possível viabilizar um retorno do investimento que a
sociedade faz na universidade pública, através da criação de políticas públicas eficazes e efetivas.
Aceitação por parte dos alunos no
processo da criação da BAEF
Procuradoria Geral
Deliberação CEPE-A-003/2012, de 03/04/2012
Reitor: Fernando Ferreira Costa
Secretária Geral: Lêda Santos Ramos
Fernandes
Disciplina os critérios para inscrição e seleção de
candidatos ao Programa de Bolsas Auxílio do SAE
- Serviço de Apoio ao Estudante. O Reitor da
Universidade Estadual de Campinas, no uso de
suas atribuições legais, à vista do aprovado pela
Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua
267ª Sessão Ordinária, de 03 de abril de 2012,
baixa a seguinte Deliberação:
Artigo 1º - Estarão sujeitas aos procedimentos
previstos nessa deliberação todas as Bolsas Auxílio
gerenciadas pelo Serviço de Apoio ao Estudante – SAE.
RESOLUÇÃO GR Nº ,
Reitor: FERNANDO FERREIRA COSTA
Institui a Bolsa Auxílio Ensino Formação - BAEF
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Artigo 1o. – Fica instituído a Bolsa Auxílio Ensino Formação (BAEF), que tem por objetivo
proporcionar ao aluno de graduação regularmente matriculado e com 75% do seu curso
concluído, a oportunidade de obter uma bolsa direcionada ao seu objeto de estudo,
aprimorando-se na área que pretende se dedicar profissionalmente, acrescentando
conhecimento teórico-pratico, e preparando-o para o mercado de trabalho;
Artigo 2o. – Fica estabelecido o número de 50 bolsas mensais;
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Otimização do atendimento à imprensa
Projeto Tatá
Otimização do atendimento à imprensa - Projeto Tatá
Autores
Dulcinea Aparecida Bordignon, Rodrigo Leite do Canto, Ronei Aparecido Thezolin, Fábio R. Pinheiro da Silva, Cirlene
Aparecida Venturini
Contato: [email protected]
Introdução
O Planes Ascom prevê por meio de suas análises de ambiente interno e externo forte tendência ao aumento da demanda dos
serviços prestados. Essa previsão já está se cumprindo e o aumento das demandas possibilitou verificar a necessidade da
reorganização dos trabalhos, da atualização dos processos internos, da capacitação dos profissionais envolvidos, portanto é
fundamental administrar o volume de informações tratadas pela Ascom proporcionando rapidez, fidelidade e qualidade nas
divulgações internas e externas, bem como no atendimento à imprensa. As questões estratégicas da Ascom, conforme consta
em fl. 08 do Planes Ascom, prevê estabelecer bom relacionamento com a mídia, incrementar a oferta de assuntos à mídia,
facilitar a comunicação entre a mídia e a Unicamp, ampliar canais para acesso às informações internas, melhorar a qualidade
dos produtos, atualizar os recursos tecnológicos e estabelecer gestão por processos. Portanto, o projeto permitirá dar
subsídios para a identificação das estratégias a serem adotadas tais como normas de procedimentos, metodologia para
desenvolvimento de novos produtos, atualizar os recursos tecnológicos, estabelecer a gestão por processos, fortalecer o
relacionamento com a imprensa, incrementar a oferta de assuntos à imprensa, facilitar a comunicação entre a imprensa e a
Unicamp e ampliar canais para acesso às informações internas.
Portanto, o propósito do projeto é permitir a filtragem das informações adequadas à natureza do trabalho e a padronização
dos procedimentos de atendimento que possibilitará um mecanismo de medição de qualidade do atendimento que servirá
como parâmetro na busca contínua por melhorias, considerando que o incômodo era a falta de atendimento padronizado e
falta de agilidade na busca de informações.
Objetivo
Aperfeiçoar o sistema de atendimento à imprensa externa, bem como o sistema interno de alimentação de fontes de
informação. Melhorar as relações com a imprensa, bem como proporcionar maior rapidez e precisão na busca de fontes,
ampliando assim os mecanismos de divulgação da produção acadêmica.
A oportunidade surgiu a partir da observação de que as informações não estão organizadas adequadamente, havia uma
dependência de competências individuais na busca das fontes de informações, o que provocava um atendimento sem padrão
de procedimentos. Projeto desenvolvido em 2010/2011.
Resultados
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Otimização do atendimento à imprensa
Projeto Tatá
Com a aplicação da metodologia GEPRO, implantou-se no setor de atendimento à imprensa uma ferramenta tecnológica
que permite o uso compartilhado pelos profissionais envolvidos, um dos benefícios com essa implantação foi o acesso aos
encaminhamentos dados às solicitações da imprensa, permissão controlada aos profissionais da área para acesso aos
contatos às fontes de informação e possibilidade de levantar indicadores periodicamente. Além disso, a rapidez na
localização dos contatos, por meio da busca que o software permite, diminuiu consideravelmente o tempo de retorno a esses
clientes. Estamos trabalhando indicadores que possam comprovar formalmente o dado.
Outros frutos do GEPRO: novo processo de trabalho no departamento, criação da sala multimídia, que permitirá às fontes
internas de informação dar entrevistas ao vivo via telefone, rádio e internet. O espaço também será utilizado para produção
de imagens utilizadas nas publicações da Ascom.
Derivou ainda do projeto a ação de aproximação maior entre as fontes de informação por meio de carta enviada
semanalmente, anexada ao Jornal da Unicamp, cujas publicações tragam pesquisas que são divulgadas por esse meio,
informando e esclarecendo aos pesquisadores citados na edição da semana sobre os trabalhos desenvolvidos pelo setor de
atendimento. Pesquisas VOC serão realizadas periodicamente com os clientes internos e externos para se acompanhar a
qualidade desses serviços prestados.
Conclusão
Trata-se de um projeto muito importante, considerando que os resultados abrangeram todos os stakeholders envolvidos: os
clientes internos que estão mais próximos dos serviços prestados pelo setor de Atendimento à Imprensa da Ascom, os
profissionais da mídia em geral, que opinaram e contribuíram para as tomadas de decisões e principalmente no novo
processo de trabalho adotado a partir da aplicação das ferramentas. Por observação já é notável que os trabalhos fluem com
maior rapidez e a interação entre os funcionários ficou maior, considerando apenas a implantação do sistema informatizado
e o novo processo de trabalho. Os indicadores futuros serão utilizados para fundamentar essa observação.
Interessante observar que toda essa concepção pode ser adotada por outras unidades, que disponham de assessoria de
imprensa, visto que se trata de procedimentos padronizados e que visam objetivo comum: o atendimento com qualidade,
eficaz e eficiente aos clientes internos e externos.
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Visita institucional no complexo HC Unicamp
Visita institucional no complexo HC Unicamp
Autores
Antônio Alberto Ravagnani; Yvete Balabanian; Aparecida de Oliveira Melo; Clarice Almeida Rosa; Eliana Cristina Silva
Pietrobom; Manoel Barros Bértolo; Angélica Olivetto de Almeida; Flora Marta Giglio Bueno; Harumi Kinchoku; Ricardo
Orlando Romero; Célia Regina de Souza; Christiane Guimarães Russo; Mariza Cavalcante Ferreira Lino; Manoel Barros
Bértolo; Eneida Rached Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
Há grande demanda de solicitações oriundas de profissionais, outros hospitais e escolas para visitas institucionais em
diversas áreas do Hospital de Clínicas da Unicamp (HC Unicamp) que é um hospital público, universitário e de referência
de alta complexidade. Os visitantes do HC Unicamp não contavam com um processo sistematizado para atender esta
demanda. Os principais incômodos observados devido à ausência de um processo sistematizado de visitas foram: falta de
fluxo definido para auxiliar a decisão em autorizar ou não a visita, falta de planejamento de materiais ou recursos próprios
para acolher os visitantes, o atendimento das visitas com desgaste de diversos profissionais e serviços, porém sem resultados
satisfatórios (improvisação, transtornos, desencontro de informações, etc.).
Objetivo
• Desenvolver e implantar processo de visitas institucionais programadas, acolhedoras, técnicas e organizadas;
• Impactar favoravelmente para que os visitantes tenham uma boa impressão do HC Unicamp.
Figura 1: Logotipo da Visita Institucional
Metodologia GEPRO
Utilizamos a Metodologia de Gestão por Processos - GEPRO. As seguintes ferramentas foram utilizadas: 1) Contrato de
Trabalho: assinado entre o responsável pela Seção de Relações Públicas do HC Unicamp (dono do processo) e o
superintendente do HC (patrocinador do projeto). A equipe do projeto contou com membros da enfermagem, segurança,
assessoria de qualidade do HC Unicamp e com membro do Setor de Comunicação do CAISM (Hospital da Mulher Prof. Dr.
José Aristodemo Pinotti). Vários gerentes do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG – AFPU – Unicamp) apoiaram
o contrato. 2) Indicadores: número de visitantes atendidos e pesquisa de opinião dos visitantes. 3) Mapa de Relacionamento:
elaborado para esquematizar a visão sistêmica (cadeia: fornecedores-entradas-processos-saídas-clientes). 4) Fluxograma:
encadeamento das etapas envolvidas com o processo de visita. 5) VOC – Voz do Cliente: questionário para avaliar a opinião
e a adesão dos gerentes do HC (quadro 1). 6) Plano de Ação: elaboração de um folder de apresentação hospital e de uma
apresentação em powerpoint sobre o hospital, concentração de todas as visitas em uma única data do mês, exceto quando o
número exceder a capacidade do Anfiteatro do HC.
Resultados
Criação do processo de visitas institucionais que no período de fevereiro de 2011 a maio de 2012 atendeu 332 visitantes.
Adesão de 100% dos gerentes entrevistados no VOC (Voz do Cliente) e 56% dos profissionais do HC entrevistados no
VOC responderam que dominam outro idioma. Foi criado um logotipo para o processo (Figura 1). Elaboração de um folder
e de uma apresentação em powerpoint sobre o HC. A pesquisa de opinião dos primeiros 80 visitantes: soma das
porcentagens das categorias bom e muito bom obteve menor valor (78%) para “tempo de duração da visita” e a maior
proporção (96%) ficou para o requisito “apresentação powerpoint sobre o HC no anfiteatro”. 96% declararam que a visita
atendeu suas expectativas e 4% que não atendeu.
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Visita institucional no complexo HC Unicamp
Conclusão
O processo de visitas institucionais organizou as etapas de recepção,
acolhimento e a distribuição dos visitantes pelas áreas de interesse e
promoveu um marketing positivo da instituição perante os visitantes. 100%
dos gerentes do HC apóiam o novo processo e colaboram para a
concentração das visitas na agenda disponibilizada pelo novo processo.
A solução dada pode ser implantada em outras unidades da Unicamp.
Visitantes do Colégio Bento Quirino.
Quadro 1. VOC da primeira visita realizada no ano de 2010 por 80 alunos do curso de fonoaudiologia
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AtenDoc - Atendimento de solicitações de documentos
AtenDoc - Atendimento de solicitações de documentos
Autores
Elisângela de Moura; Juliana Ravaschio Franco de Camargo; Maria Graciele Trevisan; Otoniel Feliciano; Gilmar
Vicente; Márcia Regina Garbelini Sevillano; Maria Helena Signorelli; Luiz Atilio Vicentini; Fábio Rodrigo Pinheiro da
Silva
Contato: [email protected]
Introdução
Atualmente cada biblioteca do SBU recebe e gerencia suas solicitações de documentos de diversas maneiras; não há
visibilidade do status pelo usuário e muitas tarefas são realizadas manualmente. Este Projeto visou padronizar o serviço de
atendimento de solicitações de documentos nas Bibliotecas do Sistema, através de uma fonte única para entrada das
solicitações, reduzindo o tempo empregado para o desenvolvimento de todo o processo, aumentando a agilidade no
gerenciamento e no atendimento. Além da melhoria na qualidade dos serviços oferecidos, a eliminação do controle manual
permite visibilidade do status para acompanhamento das solicitações, tanto por parte do cliente quanto das Bibliotecas do
Sistema.
Objetivo
Padronizar o serviço de atendimento de solicitações de documentos nas bibliotecas do Sistema. Projeto desenvolvido em
2011/2012.
Metodologia GEPRO
Participaram as bibliotecas: BAE, BCCL, IFGW e IFCH como bibliotecas piloto do projeto.
Mapas de Relacionamento: foram confeccionados 04 níveis de mapas de relacionamento, para entendimento do processo
desde o Sistema SBU até o Atendimento de Solicitações de Documentos.
Mapa do Processo: foram confeccionados 01 mapa do serviço de EEB e 01 mapa do serviço de COMUT para cada
biblioteca envolvida para identificar as diferenças, semelhanças, e as desconexões dos processos.
PDSA: foram utilizados 03: um para ouvir a opinião do cliente, através do VOC, um para verificar o tempo de atendimento
do EEB pelas bibliotecas e um para verificar o nível de padronização entre os procedimentos de solicitações de documentos
nas bibliotecas do Sistema SBU.
Novo Mapa do Processo: através do estudo dos Mapas de Processos, PDSA, desconexões e VOC, foi proposto um novo
mapa único de EEB e um de COMUT para as 04 bibliotecas.
Plano de ação: Entrada padronizada para as solicitações; Elaboração de um Regulamento de EEB; Elaboração de um
formulário padrão para solicitar documentos às Instituições externas; Relações de Remessa e etiquetas padronizadas; Novos
procedimentos para pagamentos dos serviços pelos usuários.
Resultados
•
Otimização do gerenciamento do serviço de solicitações de documentos nas bibliotecas;
•
Entrada padronizada pelo formulário eletrônico;
•
Visibilidade do status da solicitação pelo usuário;
•
Melhoria no feedback;
•
Padronização de formulários dos serviços de EEB;
•
Elaboração de etiquetas padronizadas para envio e recebimento de materiais bibliográficos;
•
Divulgação mais efetiva dos serviços de EEB e COMUT.
Conclusão
Geradas melhorias como:
•
Geração de relatórios estatísticos gerenciais;
•
Acompanhamento do status pelo usuário;
•
Padronização dos procedimentos;
•
Replicabilidade para as 27 bibliotecas do SBU;
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AtenDoc - Atendimento de solicitações de documentos
•
Eliminação de retrabalho;
•
Agilidade e confiabilidade no serviço prestado;
•
Maior alcance na comunidade atendida.
Formulário antigo BAE
Formulário antigo IFGW
Formulário antigo IFCH
*BCCL não possuía.
Novo Formulário Proposto
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APRIORI – Atendimento prioritário
APRIORI – Atendimento prioritário
Autores
Valéria S. G. Martins, Unicamp, Danielle D. Sousa, Unicamp, Deise T. Pupo, Elaine A. Egidio, Isabella N. Pereira,
Lucimeire O. S. Rocha, Mariana P.Teixeira, Matheus S. M. Martins, Unicamp, Nelma A. M. Monticelli, Alexandra A.
Marcelino Toscaro.
Nota: Participaram como facilitador tático os colaboradores: Márcia Regina Sevillano; Sandra Maria Carlos Cartaxo;
Tereza Cristina O. N. Carvalho; Luiz Atilio Vicentini e Gláucia Beatriz F. Lorenzetti.
Contato: [email protected]
Introdução
O projeto Atendimento Prioritário (APRIORI) tem por finalidade estabelecer processo unificado de atendimento
preferencial, visando proporcionar atendimento especializado ao cliente/usuário da Universidade.
O desenvolvimento desse projeto tem amparo legal no Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis
N. 10.048 e 10.098, de 8 de novembro de 2000. O decreto dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência,
temporária ou definitiva, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo, atendimento em LIBRAS, e permissão
de entrada de cão guia, caso as pessoas cegas sejam usuárias desse recurso para locomoção, entre outros. As universidades
públicas e gratuitas devem cumprir seu papel social, retornando em produtos e serviços, à sociedade que as mantém, em
consonância à portaria N. 3.284, de 7 de novembro de 2003, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas com
deficiência, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.
Portanto, o referido projeto não apenas cumprirá normas, regulamentos e leis estaduais, municipais e federais, o que,
contudo, já representa um alinhamento às ações afirmativas em curso na UNICAMP; mas também, poderá contribuir na
construção de relações humanas condizentes às propostas de melhoria de qualidade de vida e de democratização de acesso
ao conhecimento para todos, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou intelectuais, para citar apenas
algumas diferenças. Reportando-se aos avanços nesta área, podemos citar a tecnologia assistiva, ou ainda tecnologias de
apoio, as quais tem se destacado com propostas inovadoras, contudo tem-se observado a necessidade de novas metodologias
que proporcionem um salto de qualidade no atendimento preferencial, quebrando-se principalmente as barreiras de atitude.
Objetivo
Estabelecer processo unificado de atendimento prioritário (preferencial) ao cliente/usuário nas áreas da Biblioteca Central
Cesar Lattes (BCCL), compreendendo as Diretorias de Difusão da Informação (DINF/BCCL), Biblioteca da Área de
Engenharia e Arquitetura (BAE), e Coleções Especiais e Obras Raras (BCCEOR), assim como na Biblioteca do Instituto de
Física Gleb Wataghin (BIF) e Agência para a Formação Profissional da Unicamp (AFPU). Projeto desenvolvido em
2011/2012.
1) Atender a determinação do decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8
de novembro de 2000, e 10.098 de 19 de dezembro de 2000;
2) Humanizar as relações interpessoais, entre os funcionários e clientes/usuários, com ou sem necessidades
específicas de acolhimento;
3) Estabelecer requisitos básicos de acessibilidade para as áreas de atendimento na universidade, conforme
recomenda Melo (2008, p.31), onde contemple os aspectos arquitetônicos, comunicacionais, metodológicos,
instrumental, programáticos e atitudinais;
4) Oferecer ao cliente/usuário apoio especializado com requisitos de atendimento qualificado.
Metodologia GEPRO
A metodologia GEPRO está baseada em conceitos da gestão da qualidade, visando auxiliar a identificação e o
aprimoramento dos processos garantindo a participação das pessoas envolvidas independente de nível hierárquico. Nela, as
pessoas do nível estratégico, tático e operacional do processo alvo participam do planejamento, das propostas e da execução
de mudanças; enfim, comprometem-se com a qualificação do seu processo. A composição da metodologia é estruturada em
oito etapas. São elas: Etapa 1 – Entendimento do Planejamento Estratégico; Etapa 2 – Entendimento do Negócio; Etapa 3 –
Identificação dos Processos; Etapa 4 – Requisitos dos Clientes e Fornecedores do Processo; Etapa 5 – Análise do Processo
Atual; Etapa 6 – Redesenho do Processo; Etapa 7 – Implementação do Processo; Etapa 8 – Gerenciamento do Processo.
Para oferecer esse atendimento especializado utilizaremos os serviços oferecidos no Laboratório de Acessibilidade (LAB):
orientação de usuários no uso dos recursos tecnológicos e à pesquisa bibliográfica, localização e obtenção de documentos,
padronização de trabalhos científicos, a digitalização e reprodução de textos em braille ou ampliados. A produção para
impressão tátil de tabelas e gráficos e a reprodução de textos para impressão braille são executadas conforme as “Normas
Técnicas para a Produção de Textos em Braille” (BRASIL, 2006). A maior demanda é a digitalização para leitura via áudio,
cujo processo exige esforços de correção do texto.
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APRIORI – Atendimento prioritário
Inicialmente, o projeto piloto será implementado na BCCL, após avaliação pela equipe e clientes, será replicado
inicialmente na BIBIFGW e AFPU, posteriormente será replicado para as 27 bibliotecas do SBU ou demais áreas de
atendimento da universidade. Isso promoverá a melhoria no atendimento aos usuários com deficiência e um acolhimento
adequado às diferenças.
Resultados
A partir da implementação das etapas do projeto, podemos destacar os resultados apresentados abaixo:
LOGO: O sol simboliza nossa meta que é o atendimento com tratamento diferenciado e imediato a todos independente de
suas diferenças.
MAPA DE PROCESSO NOVO: A partir de análises nos mapas de processos do Balcão Térreo da BCCL e do LAB,
percebemos que as maiores mudanças estão diretamente ligadas à adequação de espaço físico e a mudança de atitude e
postura, tais mudanças já foram pontuadas no Plano de Ação de Mudanças do projeto.
BRAINSTORMING: A ferramenta BRAINSTORMING foi utilizada na criação dos questionários VOCs Funcionários e
Comunidade SBU.
ACESSIBILIDADE FÍSICA: Observa-se nos espaços das bibliotecas BCCL e BIBIFGW uma inadequação quanto aos
requisitos de acessibilidade, destacando-se: Desnível na entrada principal; Ausência e/ou adequação de rampas, corrimãos e
porta especial para cadeirantes, segundo norma 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT; Sinalização
tátil interna: de localização, em corrimãos e elevador; Piso tátil ou podo tátil (Direcional e Alerta), destinado a deficientes
visuais nas imediações; Sanitários adaptados; Balcão de atendimento; Terminal de atendimento sinalizado; Uso
desnecessário de catracas; Estacionamentos preferenciais sinalizados. Propõe-se, portanto, uma avaliação técnica
arquitetônica que contemple novo layout do balcão de atendimento, a fim de promover mudanças conforme padrões de
ergonomia, bem como de atendimento adequado à multiplicidade de usuários; Dedicar um terminal de atendimento
preferencial no balcão, sinalizado de acordo com a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 e Lei nº 7751 de 29 de
Dezembro de 1993 do Município de Campinas; Alocar um terminal de consulta exclusivo para o atendimento preferencial
no saguão de entrada da biblioteca (andar térreo).
MUDANÇAS DE ATITUDE: Outros problemas recorrentes são as dificuldades encontradas no tratamento aos
usuários/clientes o que traz uma diferenciação no tratamento no momento do atendimento. Neste caso, apontamos algumas
ações que podem ser empregadas para superar este problema: a) adotar procedimentos para o atendimento de
clientes/usuários preferenciais (cartilha - manual) com base na literatura existente; b) capacitar os funcionários para atender
aos clientes/usuários preferenciais; c) realizar um curso para os funcionários da BCCL e BIBIFGW que aborde as diferenças
e as capacidades das pessoas com deficiência.
CONCLUSÃO
Em síntese, com os resultados alcançados pretende-se promover treinamentos e capacitação dos funcionários com a
finalidade de construir conhecimento necessário visando à implantação do processo de atendimento preferencial
(acolhimento, identificação da necessidade especial), gerando motivação do servidor e satisfação do usuário. Encaminhar
solicitações de ações junto aos órgãos competentes para reunir as informações dos usuários com necessidades especiais, a
fim de dar suporte para novas ações na universidade. Recomendar e encaminhar propostas de melhoria para a universidade;
visando a sensibilização para a necessidade de estabelecer uma política de acessibilidade para a instituição. Buscar o
fortalecimento na viabilização de soluções de acessibilidade física nos espaços do projeto piloto, estimulando na maior
extensão possível a promoção da cidadania com efetivas ações de responsabilidade social e democratização e acesso ao
conhecimento. Implementar o Sistema de Medição, através da planilha para captação de dados no Balcão de Atendimento
da BCCL, o qual possibilitará o levantamento de quantos usuários vieram com necessidades especiais, quantos foram
atendidos e/ou porque não atendidos e quais as dificuldades para o atendimento. Diante dessas considerações, podemos
afirmar que ao término desse estudo, teremos indicadores qualitativos importantes para ampliar os horizontes que permeiam
os critérios da implantação do atendimento prioritário (preferencial) ao cliente/usuário.
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PED – Programa de estágio docente
PED – Programa de estágio docente
Autores
Myrian Cristina de Freitas Lorenzetti; Vivien Helena de Souza Ruiz; Magali Lopes da Silva; Cláudio Pereira Platero,
Profa. Drª Rosana Baeninger, Maria Regina Nucci, Mônica L. Kruze Baggio
Contato: [email protected]
Introdução
O Programa de Estágio Docente é um programa da Unicamp, que promove a experiência docente a pós-graduandos. O
Programa atende à obrigatoriedade de experiência docente para bolsistas CAPES regulamentada pela Portaria 76/2010 CAPES, e alinha-se com o PLANES/Unicamp (2007-2010) dentro da área de Ensino. O programa envolve etapas como o
gerenciamento de cotas de bolsa, matrícula e registro do estágio no Histórico Escolar do estagiário, pagamento de bolsas,
atribuição de notas e frequência, elaboração e análise de projetos e relatórios dos estágios, e emissão de Certificado de
Participação; abrange cerca de 11.101 pós-graduandos, uma diversidade de professores e funcionários da Unicamp, 22
Unidades de Ensino e Pesquisa, além de INOVA, COTUCA e CEL. A participação ao longo dos anos, passou de 1149
estagiários em 2009, para 1699 em 2012. O estágio pode ser voluntário ou remunerado e conta com uma verba destinada ao
pagamento de bolsas de aproximadamente R$ 3 milhões em 2011, sendo de R$ 1,2 milhão no 1º semestre de 2012
Esse projeto foi vencedor do Prêmio PAEPE na Comissão local das Pró-reitorias e na Comissão Geral da Unicamp em
2012.
Objetivo
Promover a sistematização mais clara e consistente dos procedimentos do Programa de Estágio Docente – PED. Reduzir o
número de alterações nos projetos de estágio ao longo do semestre. Compatibilizar o calendário acadêmico da universidade
com o do Programa. Conscientizar as unidades de ensino sobre a importância das etapas de implementação do processo e
seu acompanhamento. Melhorar a comunicação entre as áreas/órgãos envolvidos no programa, reduzindo a divergência de
informações. Garantir o pagamento de bolsas e a certificação dos estágios de maneira adequada. Projeto desenvolvido em
2011/2012.
Metodologia GEPRO
Através da ferramenta Mapa de Relacionamento dividiu-se o PED em 7 Processos, sendo um deles dividido em mais 4 subprocessos, sobre os quais foram desenhados os Fluxos de Processo. Analisando os Fluxos foram elaboradas as Planilhas de
Desconexão, estas foram analisadas e avaliadas das quais sugeriram propostas de mudanças e o Plano de Ação (5W2H).
Aplicando 3 Ciclos de Melhoria PDSA, foram confeccionados os gráficos de Pareto, e identificados os diversos tipos de
alteração e as que ocorrem com maior frequência. Foi aplicado um VOC com os responsáveis pela atividade nas unidades e,
posteriormente, um Brainstorming de cujas metodologias foram identificadas as causas das alterações, demonstrado no
Diagrama de Causa Efeito.
Resultados
De 47 ações propostas, 27 foram implementadas, de 32 desconexões, 18 foram solucionadas, e de 146 etapas, 4 foram
eliminadas. Eliminação de 2 etapas relacionadas à troca desnecessária de emails com dados imprecisos e posterior
retrabalho. Inserção automática dos dados dos estagiários no sistema acadêmico DAC para vincular o PED na disciplina de
graduação e matricular na disciplina da pós-graduação de forma muito rápida e com dados confiáveis. Inserção de
consistências dos dados na Intranet da PRPG, baseadas nos dados do sistema acadêmico da DAC para validar as
informações inseridas no sistema. Inclusão da data de Período de Estágio na planilha de dados do PED para a DAC,
garantindo a emissão correta dos Certificados em função do tempo de participação no estágio. Gerar eletronicamente os
Termos de Compromisso (Anexos I e II) reduzindo o tempo de verificação dos documentos e eliminando correções.
Definição de regras claras sobre as implicações para as unidades quanto aos relatórios aprovados com ressalva, reprovados
ou não enviados a fim de esclarecer as dúvidas das unidades e padronizar as informações. Entre outros.
Conclusão
Desenvolver este projeto nos possibilitou repensar procedimentos práticos e efetivos do encaminhamento cotidiano das
tarefas do PED, como o Novo Processo totalmente informatizado. Destacamos também o entusiasmo com que o projeto foi
recebido causando satisfação naqueles que trabalham com o processo em seu cotidiano, despertando a disposição em
contribuírem com esta melhoria, além das manifestações de apoio e incentivo, tornando possíveis os avanços até o momento
e nos dando condições de seguir planejando e executando melhorias com a participação direta e efetiva daqueles que o
operam cotidianamente.
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PED – Programa de estágio docente
Gráfico - Redução do número de Termos de
Compromisso (Anexos I e II) com período de
estágio errado, Pré-GEPRO e Pós-GEPRO
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Melhoria do processo de elaboração de fichas catalográficas do
Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU)
Melhoria do processo de elaboração de fichas catalográficas do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU)
Autores
Luiz Atilio Vicentini, Heloisa Maria Ceccotti, Gilmar Vicente, Oscar Eliel, Ana Regina Machado, Marta dos Santos,
Roberta Cristina Dal' Evedove Tartarotti, Rose Meire da Silva, Otoniel Feliciano, Victoria J. G.O. de Souza Campos.
Contato: [email protected].
Introdução
As Bibliotecas do SBU realizam o serviço de elaboração da ficha catalográfica para todos os alunos, possibilitando a
homologação de sua publicação.
O objetivo da catalogação na fonte de teses e dissertações da Unicamp é contribuir para que a produção técnico-científica
receba um tratamento descritivo-temático padronizado, permitindo sua efetiva recuperação, não apenas no contexto
específico da Unicamp como em âmbito mundial.
A proposta do projeto surgiu a partir da constatação da falta de padronização do serviço, do percentual de informações não
confiáveis recebidas do usuário e também do tempo gasto na execução do serviço.
Objetivo
O objetivo deste Projeto foi padronizar a coleta das informações necessárias para a elaboração das fichas catalográficas de
dissertações e teses, cujos dados são fornecidos diretamente pelo aluno ou orientador, para que, com dados fidedignos e
completos, o serviço seja fornecido de maneira rápida e padronizado, beneficiando a comunidade acadêmica com um
serviço de qualidade e evitando deslocamentos desnecessários dos clientes. Projeto desenvolvido em 2011/2012.
Metodologia GEPRO
As principais ferramentas utilizadas no desenvolvimento do Projeto foram: VOC (Aluno e Bibliotecário), Mapas de
Relacionamento, Requisitos, Mapa do Processo Atual e Novo, Desconexões, Ciclo de melhoria PDSA, Planilhas de
Atividades e Plano de Ação 5W2H.
Resultados
A implantação do Projeto na Biblioteca Piloto do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC)
proporcionou os seguintes resultados: melhoria no gerenciamento do atendimento das solicitações; maior agilidade no
atendimento; maior integração com a PRPG e CCPGs; racionalização das etapas de trabalho; padronização dos trâmites;
recebimento de informações completas e confiáveis direto da fonte (cliente); maior credibilidade das fontes de informação;
visibilidade do status da ficha aos colaboradores (bibliotecários, secretárias das CCPGs, etc.); melhoria da identidade visual;
geração de indicadores; melhoria da qualidade dos serviços oferecidos; diminuição da emissão de papel; maior satisfação ao
cliente; consulta do status da solicitação atualizado; redução do tempo de espera pelo produto final; melhoria da qualidade
no atendimento e disponibilização do acesso ao serviço via WEB, sem fronteiras 24h através da automação dos
procedimentos.
Conclusão
Esse Projeto teve como objetivo principal descrever o redesenho do processo de melhoria de elaboração de fichas
catalográficas do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Considerando-se a relevância do Projeto, será replicado a
todas as bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP (SBU).
Por meio da Metodologia Gepro e das atividades realizadas, foi possível um melhor entendimento do escopo do Projeto,
assim como o desenvolvimento dos produtos e ferramentas utilizadas para a implantação. Além disso, as ferramentas
utilizadas no processo foram fundamentais na identificação de melhorias, permitindo à equipe novos pontos de vista e a
identificação de outros fatores que interferiram no processo, e, consequentemente, no serviço/produto final.
Finalmente, pode-se afirmar que a implantação da Metodologia Gestão por Processos agregou valor ao processo de
elaboração de fichas catalográficas, tornando-o mais organizado e otimizado.
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Melhoria do processo de elaboração de fichas catalográficas do
Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU)
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Apoio Assistencial
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Priorizar agendamento especializado por gravidade no
CECOM Unicamp
Priorizar agendamento especializado por gravidade no CECOM Unicamp
Autores
Ailton Elder Barbosa; Susy Mary Barizon; Teresa Helena Portela F. de Carvalho; Maria Alice Cypriano; Rosemeire
Aparecida Jonior Ferreira; Patrícia Asfora Falabella Leme; Marco Antonio Alves de Moraes; Rôse Clélia Grion
Trevisane; Edison Bueno; Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected]
Introdução
Percebeu-se a necessidade de reorganizar o fluxo de agendamento de consultas para as especialidades, que passaram a
necessitar de encaminhamento do médico clínico, direcionando para as consultas especializadas os casos realmente
necessários. Entretanto, devido a uma grande demanda, persiste a dificuldade de agendar consultas com os especialistas; isto
pode gerar o agravamento do quadro clínico e provocar o retardo na instituição da terapêutica adequada dos casos
prioritários. Não obstante, devido à ausência de critérios de prioridade para o agendamento nas diversas especialidades,
pacientes com doenças de diferentes níveis de gravidade (definida como o grau de sofrimento, limitação ou risco de vida
que a doença lhe impõe) são agendados aleatoriamente, com tempo de espera proporcional à grande demanda.
No presente processo foi estabelecido o agendamento especializado por ordem de gravidade, através de critérios simples
como a seleção das principais patologias de cada área por critério decrescente em A, B e C, identificando-as pelo seu CID
(número no Código Internacional das Doenças).
O principal resultado almejado é a facilitação no acesso dos pacientes mais graves às suas especialidades de destino,
gerando um pequeno tempo na espera para a sua consulta.
Objetivo
Priorizar o agendamento dos usuários nas especialidades da área médica de acordo com a gravidade da patologia e reduzir o
tempo de espera para os casos de maior gravidade.
Metodologia GEPRO
Foram seguidas as etapas da Metodologia GEPRO e utilizadas as seguintes ferramentas: Contrato de Trabalho, Mapa de
Relacionamento, Mapa do Processo Atual e Novo de Agendar Consultas, Planilha de Desconexões, Requisitos, Plano de
Ação 5W2H, PDSA e Indicadores.
Resultados
Foi criado o POP-Protocolo Operacional Padronizado para os encaminhamentos por gravidade às especialidades de
Dermatologia e Cardiologia e houve reestruturação das agendas dessas especialidades, disponibilizando horários específicos
para os agendamentos dos usuários com esse tipo de encaminhamento. O profissional médico clínico tem a tranquilidade de
saber que um usuário com uma patologia de prioridade “A” será atendido em até 7 dias, não havendo necessidade da
abordagem com o especialista e tentar um encaixe para que o usuário possa ser atendido o mais breve possível. Para os
casos de gravidade “B” o usuário será atendido em no máximo 15 dias.
Antes da mudança
Após a mudança
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Priorizar agendamento especializado por gravidade no
CECOM Unicamp
Quantidade demonstrada em percentagem referente aos atendimentos realizados no período
de 02/04 a 27/06/2007
Conclusão
Pode-se concluir que o agendamento por prioridade nas especialidades de dermatologia e cardiologia foi implantado com
sucesso, estando vigente até a presente data, e obedecendo aos critérios de gravidade sugeridos no protocolo operacional.
Atualmente, na agenda de cardiologia, devido à própria demanda e por ser uma especialidade em que o médico clínico pode
intervir, não tem ocorrido estrangulamento da agenda. Porém, na agenda de dermatologia, devido à grande procura, até por
tratamento estético, em que o médico clínico, na maioria das vezes não intervém, exceto com o apoio da dermatologista, os
usuários com patologias classificadas como prioridade “B” e “C” tem ficado em lista de espera, aguardando vaga na agenda,
sendo que a prioridade “B” é atendida dentro de 90 dias e a prioridade “C”, sem previsão de atendimento. O mais
importante deste projeto é que o usuário com a hipótese diagnóstica que necessita de atenção o mais breve possível está
sendo atendido em tempo mínimo. Modificações nas agendas são realizadas constantemente com a finalidade de se adequar
as mesmas para obedecer ao tempo de espera estipulado para cada critério. Este escopo já foi reproduzido para a agenda de
ultrassom e pode ser reproduzido em qualquer Unidade de Saúde, e torna-se uma valiosa ferramenta para priorizar, diante de
uma agenda de consultas com número de vagas fixo e uma demanda maior do que a oferta de consultas, os casos de maior
gravidade.
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Assistência na enfermaria de pediatria do HC Unicamp por meio de
Sistema de Classificação de Pacientes
Assistência na enfermaria de pediatria do HC Unicamp por meio de Sistema de Classificação de Pacientes
Autores
Maria Isabel Melo de Paolis; Ariane Polidoro Dini; Nilza Aparecida Silva; Ricardo Mendes Pereira; Roseli Higa; Telma
Maria; Vera Médice Nishide; Elizete A. L. da Costa Pinto; Antônia Teresinha Tresoldi; Maria Bernadete de Barros
Piazzon; Cirlene A.Venturini.
Contato: [email protected]
Introdução
A qualidade e a segurança dos serviços públicos têm sido pouco abordadas em estudos científicos. Insuficiência de recursos
para investimentos e melhorias, frágil acolhimento dos usuários e, principalmente a falta de eficácia e efetividade se
constituem problemas evidentes. Torna-se urgente apontar possibilidades de intervenção desta realidade. Para isso a
identificação do perfil assistencial bem como a classificação de pacientes surge como uma ferramenta gerencial importante
para corrigir processos e procedimentos organizacionais, para reduzir custos, eliminar desperdícios, re-trabalho e reduzir a
variabilidade nos processos de trabalho, independente de hegemonia ou interesse de alguma categoria profissional. Este
trabalho propõe a adoção de um Sistema de Classificação de Pacientes, em categorias de cuidados, como ferramenta para
prática administrativa, no intuito de possibilitar a reorganização do processo de assistência embasando decisões em áreas
relacionadas: ao dimensionamento de pessoal; formação de banco de competências; certificação das unidades; quantificação
e monitoramento de custos da assistência; e organização da logística do setor. Este projeto foi o Trabalho de Conclusão de
Curso do Programa de Desenvolvimento Gerencial e desenvolvido no Curso Gestão por Processos no 2º semestre de 2007.
Objetivo
Com vistas a atingir a melhoria da qualidade no processo da assistência prestada e, conseqüente aumento da satisfação dos
profissionais e usuários da enfermaria de pediatria de um hospital universitário, este trabalho teve como objetivos identificar
os processos de trabalho críticos na enfermaria de pediatria, adotar um Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) como
um sistema de informação em saúde e rever a logística da distribuição de leitos.
Metodologia GEPRO
O desenvolvimento do projeto utilizou a Metodologia GEPRO. Verificou-se que o mesmo se enquadrava nos planejamentos
estratégicos da Universidade e do Hospital de Clínicas. Foi elaborado o Plano de Ação do Projeto com a ferramenta 5W2H.
Foram construídos os Mapas de Relacionamentos da Enfermaria de Pediatria e da assistência ao paciente internado. Com a
utilização das ferramentas Mapa do Processo atual, Planilha de Desconexões, Voz do Cliente (VOC) interno com a equipe,
e Diagrama de Ishikawa foi realizada análise do processo cuidar do paciente internado e elaborado Mapa do Processo Novo.
5 PDSA’s foram utilizados em várias etapas da metodologia: na aplicação do VOC aos clientes internos e externos, na
divulgação do projeto, no treinamento dos enfermeiros, na implantação do SCP e na utilização dos dados para o
dimensionamento de pessoal. O VOC realizado com os clientes internos apontou como principais incômodos estrutura física
precária, processos de trabalho e questões comportamentais. O resultado do VOC aplicado com os pacientes e
acompanhantes demonstrou que havia um incômodo das mães de crianças menores de 5 anos ao compartilhar o quarto com
paciente mais grave do que seu filho. E pacientes escolares e adolescentes incomodavam-se muito ao compartilhar o quarto
com paciente de outro sexo. Esses resultados embasaram a elaboração das propostas de melhoria.
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Assistência na enfermaria de pediatria do HC Unicamp por meio de
Sistema de Classificação de Pacientes
VOC Externo Incômodo de mães de bebês e crianças
menores de 5 anos
16
7
Escolares e Adolescentes
s
a
ç
n
a
ir
c
e
s
ê
b
e
b
e
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n 4
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m 2
VOC Externo Incômodo de Escolares e
Adolescentes
6
5
4
3
2
1
0
0
Nenhum
Pouco
Muito
Nenhum
Paciente de outro sexo
Paciente de outro sexo
Paciente com diferença de idade
Paciente mais grave
Pouco
Muito
Paciente com diferença de idade
Paciente mais grave
Resultados
O SCP foi implantado a partir de janeiro de 2008 utilizando o instrumento de classificação de paciente pediátrico de Dini
(2007). Foi estabelecida a coleta de dados diária, no período da manhã para todos os pacientes internados. O procedimento
de definição do leito de internação passou a ser compartilhada entre o médico e o enfermeiro, respeitando a idade, o sexo
para escolares e adolescentes, e a complexidade do paciente. Como resultado houve redução dos remanejamentos de leitos
em média de 2,5 para 2 por dia e conseqüente diminuição do esforço físico do funcionário e desgaste do mobiliário.
No Plano de Metas HC-UNICAMP 2009 uma das ações propostas foi implantar o SCP para identificar o perfil assistencial
das Unidades visando qualificar a gestão de custos, materiais, equipamentos e adequar o quadro de pessoal. Neste ano, o
SCP foi replicado para as unidades de internação de adultos (UIA) com o instrumento de Santos et al (2007), abrangendo
um total de 319 leitos do Hospital de Clínicas. Os resultados apresentaram um perfil de alta complexidade nas unidades de
internação do HC, onde 61,8% na UIA corresponde a cuidados de alta dependência, semi-intensivo e intensivo e na EP
60,4% de alta dependência e semi-intensivo (Fig.1). O SCP permitiu estimar o quantitativo de pessoal e ao compará-lo ao
instituído (Fig.2) obtivemos as informações necessárias para os ajustes do dimensionamento.
Esse trabalho foi premiado e participou dos seguintes eventos: 1º lugar no VI ENENGE (Encontro Nacional de
Gerenciamento de Enfermagem) em 2008; Menção Honrosa no II SIMTEC em 2008 (Simpósio Técnico de Profissionais da
Unicamp); 2º lugar no IX ENFHESP em 2009 (Encontro dos Enfermeiros dos Hospitais de Ensino de São Paulo); 26th
Pacient Classification System Internacional Working Conference – Munique em 2010.
Conclusão
O processo de classificação de pacientes foi implantado utilizando instrumentos de classificação publicados. O
armazenamento e a recuperação dos dados coletados das unidades assistenciais permitem inferir a medida da carga de
trabalho, a complexidade assistencial, o nível de severidade e a dependência dos pacientes atendidos. Os resultados
demonstram que o HC cumpre sua missão enquanto instituição de nível terciário, de forma que o perfil assistencial é de
predominância de pacientes com necessidades de saúde complexas e de alta dependência para a realização de cuidados de
higiene, conforto e de procedimentos técnicos. Os dados têm propiciado negociação institucional conduzindo à ampliação
do quadro de profissionais efetivos, além da contratação de temporários para cobertura de afastamentos e licenças.
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Adscrever os funcionários da Unicamp à equipe de clínicos gerais do
CECOM Unicamp
Adscrever os funcionários da Unicamp à equipe de clínicos gerais do CECOM Unicamp
Autores
Beatriz Vieira Caputo; Claudia Maia Peres; Dagoberto Oliani; Fernando Machado Ferreira; Maria Cristina Stolf Welle;
Patricia Asfora Falabella Leme; Maria Alice Cypriano; Marco Antonio A de Moraes; Edison Bueno; Eneida Rached
Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
O Centro de Saúde da Comunidade (CECOM), subordinado a Pró Reitoria de Desenvolvimento Universitário, é o órgão
responsável pela planejmento e execução de programas de promoção de saúde direcionados à comunidade da Unicamp. O
CECOM oferece atendimento ambulatorial gratuito aos alunos, funcionários docentes e não docentes em diversas
especialidades médicas, saúde mental, fisioterapia, nutrição, enfermagem e odontologia.
Atualmente (agosto de 2008) os pacientes que procuram por consulta com um clínico geral podem ser atendidos cada vez
por um profissional diferente, o que circunstancialmente prejudica o sucesso do seu projeto terapêutico.
Objetivo
Adscrever a clientela de funcionários da Unicamp à equipe de clínicos gerais do CECOM.
Metodologia GEPRO
O projeto foi realizado em 2008. Foi utilizada a Metodologia de Gestão por Processos - GEPRO, em suas oito etapas. A 1ª
etapa associou o incômodo com o Planejamento Estratégico do CECOM, firmando um Contrato de Trabalho entre a Equipe
do Projeto e a Diretoria do CECOM. O piloto do projeto foi na adscrição dos pacientes do Grupo de Hipertensão e Diabetes.
Foi confeccionado o Mapa de Relacionamento do CECOM. Foi elaborado um Plano de Ação – 5W2H. Foram realizados
dois VOC (Voz do Cliente): um com funcionários do CECOM sobre avaliação da gestão da qualidade quanto aos 10
príncipios de Deming e outro com cliente do CECOM sobre a adscrição. Foi elaborada a Matriz de Risco.|Foi feito um
PDSA para estudar e testar as soluções da adscrição. As Principais intervenções do projeto: os pacientes do grupo de
hipertensão e diabetes foram separados por área onde trabalham e cada grupo ficou adscrito com um profissional médico.
Foram formados 7 grupos com respectivamente 12, 33, 29, 41, 52, 55 e 57 pacientes. Foi criado um fluxograma para o
processo de adscriçao (figura).
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Adscrever os funcionários da Unicamp à equipe de clínicos gerais do
CECOM Unicamp
Resultados do projeto piloto
Adscrição de 279 pacientes distribuídos em 33 regiões administrativas da Unicamp nos campus de Campinas, Limeira e
Piracicaba entre os 7 médicos clínicos gerais do CECOM.
VOC sobre ser adscrito com um médico foi respondido por 47 clientes do CECOM. Foi avaliado que o que mais incomoda
no atendimento médico é a demora no agendamento (n=22, 40,7%), tempo de espera (n=19, 35,1%), ser atendido por
diferentes médicos (n=8,15%). Para 36 (76,6%) pacientes responderam que acreditam melhorar a qualidade do atendimento
com a adscrição e 11 (23,4%) responderam que não. 44 pacientes (89,8%) confiam no atendimento do CECOM e 5 (10,2%)
declararam que não. Em relação ao que mais gostam os pacientes referiram: atendimento dos profissionais do CECOM;
facilidade de agendamento por telefone e pronto atendimento; proximidade do trabalho e diversidade de especialidades
médicas. Em relação ao que menos gostam: demora no agendamento de consulta e de exames laboratoriais; local de coleta
de exames; limitação de procedimentos; demora no pronto atendimento; falta de especialidades médicas; falta de
ortopedista, espera por resultado de exames.
Na Matriz de Risco do projeto as maiores pontuações ficaram com falta de personalização na relação entre o usuário e seu
clínico geral e pouco acesso dos clínicos ao processo saúde-doença de seus pacientes.
Conclusão
Com a adscrição um determinado paciente é de responsabilidade de um médico clínico, personalizando e humanizando a
relação médico-paciente, permitindo por parte do profissional de saúde um maior conhecimento do seu paciente e do seu
modo de adoecer. Foi permitido ao paciente solicitar alteração de profissional médico ao qual foi adscrito pelo projeto.
A adscrição de paciente altera a maneira dos trabalhadores da saúde e dos usuários se inter-relacionarem. Hoje esta relação é
impessoal, o conceito que permeia é que o paciente é referenciado à unidade de saúde, e, diferente daquilo que se espera a
responsabilidade de cuidar da saúde de um determinado paciente fica dispersa entre toda equipe de clínicos gerais.
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Uso de caixas de perfuro-cortante e dos sacos de resíduo infectante nas
unidades de internação do HC Unicamp
Uso de caixas de perfuro-cortante e dos sacos de resíduo infectante nas unidades de internação do HC Unicamp
Autores
Angélica Olivetto de Almeida; Edilaine Daólio; Rosemary de Oliveira Juliano; Vera Médice Nishide; Gisleine Leila
Martins Tengler Ribeiro; Manuel Barros Bértolo; Maria Bernadete de Barros Piazzon; Cirlene Aparecida Venturini; Roseli
Higa.
Contato: [email protected]
Introdução
Os resíduos de serviços de saúde apesar de representarem pequena parte de todos os resíduos sólidos gerados em uma
comunidade, são importantes tanto para a segurança ocupacional dos funcionários que os manuseiam quanto para a saúde
pública e qualidade do meio ambiente, quando mal destinados. (Cussiol, 2000). O descarte adequado de resíduos perfurocortantes e infectantes sempre foi um assunto que preocupou a equipe de enfermagem do Hospital de Clínicas da Unicamp
devido à grande proporção de profissionais que manipulam esse tipo de resíduo na instituição, pois é sabido que a exposição
aos agentes físicos, químicos e biológicos pode ocasionar doenças, agravos e até mesmo a morte. Sendo assim, foi
elaborado um projeto na metodologia GEPRO e este implantado nas áreas assistenciais.
Objetivo
Os objetivos do projeto foram: Readequar o processo de descarte do resíduo perfuro-cortante e infectante das unidades de
internação minimizando a produção desnecessária desses resíduos; Adotar dispositivos para descarte de perfuro-cortante
que proporcionassem segurança aos profissionais de saúde e se adequassem a NR-32; Proporcionar um ambiente mais
seguro, confortável e higiênico para os pacientes, acompanhantes e profissionais.
Metodologia GEPRO
O projeto foi implantado em uma unidade piloto escolhida entre as unidades de internação do Hospital de Clinicas –
Unicamp, com 36 leitos. Elaborou-se um Contrato de Trabalho para pactuação entre as diversas pessoas envolvidas no
projeto. Levantou-se primeiramente o Mapa de Relacionamento da área e os pontos críticos do processo. Elaborou-se um
VOC (Voz do cliente) que foi aplicado a equipe de enfermagem antes e após a implantação do novo processo de trabalho.
Formatou-se um plano de ação com a ferramenta 5W2H e aplicou-se o PDSA durante o processo de implantação. As
desconexões foram trabalhadas por meio de uma capacitação aos profissionais de saúde da área e à equipe da limpadora da
área. Elaboraram-se Fluxogramas do atual e do novo processo de trabalho no descarte de perfuro-cortante e de resíduo
infectante. Indicadores foram propostos para mensurar as mudanças no redesenho do processo. Projetou-se um custo
benefício para estudar a possibilidade de replicação do projeto com a mensuração dos custos e um cronograma para
replicação do novo processo para todas as unidades assistenciais do Hospital de Clínicas da Unicamp.
Resultados
As principais mudanças ocorreram no redesenho do processo de descarte de perfuro-cortante e de resíduo infectante. Os
dados na Figura 1 mostram o peso (kg) dos resíduos comum, perfuro-cortante e infectante no período pré implantação, após
1 semana, 6 meses e 2 anos e meio após a implantação do projeto. Obteve-se uma redução de 85% na geração de resíduos
perfuro-cortantes e 75% na de resíduo infectante. No novo processo adotou-se dispositivos rígidos de diferentes tamanhos
(Figura 2) para acondicionar e descartar o resíduo perfuro-cortante. Sendo assim, o dispositivo de 13 litros deveria ser
utilizado no descarte de perfuro-cortante produzido no posto de enfermagem no preparo de medicamentos, o de 7 Litros
disponível na sala de utilidades (expurgo) e na sala de procedimentos para descarte de perfuro-cortantes utilizados em
procedimentos assistenciais.
O de um litro ficou definido que seria transportado pela equipe de enfermagem em bandejas (Figura 3) e descartado os
resíduos perfuro-cortantes oriundos da administração de medicamentos a beira do leito, ou qualquer procedimento que fosse
produzido um perfuro-cortante. No redesenho do processo de descarte do resíduo infectante sacos de lixo comum (saco
preto) foram colocados nos quartos e no posto de enfermagem e a equipe teve acesso a sacos plásticos avulsos de 5litros
para o descarte de resíduo infectante gerado a beira do leito e, posteriormente encaminhados à sala de utilidades para
descarte no resíduo infectante (saco branco). A redução dos custos com o processamento de resíduos infectantes foi
calculada no estudo de custo benefício do processo e está exposta na Figura 4 e foi apresentada a administração do Hospital
que autorizou a expansão do projeto e sua replicação. O processo de replicação aconteceu em dois anos (de 2008 a 2010),
contemplando todas as áreas assistenciais do hospital, iniciando pelas unidades de internação, UTIs, UER, Ambulatórios,
Serviço de Imagem e Centro-cirúrgico. Sempre atrelada à expansão foi realizada a capacitação das equipes pela Seção de
Enfermagem em Educação Continuada, sendo treinados até o momento 765 profissionais. Os recém-admitidos da
enfermagem também são contemplados com o treinamento na semana de integração promovido pela Seção de Enfermagem
em Educação Continuada.
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Uso de caixas de perfuro-cortante e dos sacos de resíduo infectante nas
unidades de internação do HC Unicamp
O projeto envolveu as equipes do Núcleo de Vigilância Epidemiológica o qual no período de projeto piloto na unidade de
internação não registrou acidente com perfuro-cortante relacionado ao novo processo de trabalho.
A equipe de Gerenciamento de resíduos e Divisão de Serviços Gerais também contribuiu na expansão, realizando a pesagem
dos resíduos e a capacitação da equipe da limpadora para o novo processo de trabalho na unidade, respectivamente.
No VOC as principais considerações da equipe da unidade piloto foram a melhora do ambiente para o paciente e para o
profissional.
Um resultado importante alcançado pelo projeto foi o prêmio PAEPE da Universidade Estadual de Campinas o qual foi
conquistado entre os trabalhos da área da saúde em 1º lugar na categoria de Enfermagem.
500
400
447,8
300
285,3
321,5
200
116,8
100
169,3
71,3
206,1
22,9
2,6
133,4
6,5
3,5
0
Pesagem pré 1º Pesagem 2º Pesagem
projeto
(julho/2008) (fev/2009)
(maio/2008)
3ºPesagem
(set/2011)
Resíduo Comum
Resíduo Pérfuro-cortante
Resíduo Infectante
Figura 2: Tipos de dispositivos rígidos utilizados no descarte de
perfuro-cortante.
Figura 1: Pesagem dos resíduos comum, perfuro-cortante
e infectante. Campinas, 2012.
TOTAL DE RESÍDUO
INFECTANTE
37mil Kg/mês
PROJETO
TOTAL DE RESÍDUO
INFECTANTE
14 mil Kg/mês
CUSTO DO
PROCESSAMENTO
R$ 2,03/Kg
CUSTO DO RESÍDUO
INFECTANTE
R$ 75,1 mil/mês
PROJETO
CUSTO DO RESÍDUO
INFECTANTE
R$ 28,4 mil/mês
ECONOMIA DE
R$ 46,6 mil/mês
Figura 3: Bandeja com dispositivo rígido de 1 litro
utilizado no momento de descarte a beira do leito para
descarte de perfuro-cortante
Figura 4: Projeção de redução de custos com o processamento
dos resíduos infectantes com o projeto. Campinas, 2012.
Conclusão
Concluiu-se que ocorreu uma diminuição na produção de resíduo perfuro-cortante e do resíduo infectante promovendo
ambiente mais limpo, seguro e confortável para os usuários e profissionais, além de uma mudança comportamental na rotina
de trabalho, com mudança no processo. Observou-se também menor custo para o processamento dos resíduos. O projeto
também proporcionou a Instituição adequação as normas NR 32 relacionada às características dos dispositivos de descarte
perfurocortantes o que promove maior segurança no ambiente de trabalho do profissional de saúde.
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Entrega e recolhimento de prontuário médico para paciente não
agendado previamente no HC Unicamp
Entrega e recolhimento de prontuário médico para paciente não agendado previamente no HC Unicamp
Autores
Fabrício Ferreira dos Santos; Anderson Luis Benevides; Eliane Maria Pinheiro; André Luiz Elias Franco; Carlos
Henrique Oliveira de Paulo; Francisco de Assis Siqueira; João Batista de Miranda; Eneida Rached Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
Em 2010, o Ambulatório de Oftalmologia do HC atendeu mais de 3000 pacientes ao mês, sendo que alguns não são pré
agendados e portanto não têm seu prontuário disponível antes do horário da consulta. A busca pelo prontuário ocorre assim
que o paciente comparece na recepção do ambulatório. É necessário o prontuário do paciente para a consulta ser realizada.
Os principais incômodos desta situação são: paciente esperar mais tempo para ser consultado, grande número de vales
avulsos de solicitação de prontuários que não estão no SAM, paciente esperar muito tempo e não ser consultado devido à
falta do prontuário e vales avulsos com o número de matrícula do paciente errado.
Objetivo
Diminuir o tempo de espera para consulta do paciente não agendado previamente, estudando estratégias para agilizar a
chegada do prontuário médico no Ambulatório de Oftalmologia.
Metodologia GEPRO
Utilizamos a Metodologia GEPRO – Metodologia de Gestão por Processos. As seguintes ferramentas foram utilizadas:
1) Contrato de Trabalho: assinado entre o responsável do SAM - Serviço de Arquivo Médico do HC Unicamp (dono do
processo) e o Coordenador de Administração do HC Unicamp (patrocinador do projeto). A equipe do projeto contou com
membros do Ambulatório de Oftalmologia, da área administrativa e com arquivistas do SAM. Vários gerentes do Programa
de Desenvolvimento Gerencia (PDG – AFPU – Unicamp) apoiaram o contrato. 2) Indicadores do Contrato: para demonstrar
que as mudanças realizadas pelo projeto resultaram em melhorias foram definidos no contrato de trabalho os seguintes
indicadores: tempo de entrega do prontuário, pesquisa de opinião dos profissionais do Ambulatório de Oftalmologia e
número de vales de prontuários avulsos solicitados. 3) Mapa de Relacionamento: elaborado para esquematizar a visão
sistêmica dos processos envolvidos (fornecedores-entradas-processos-saídas-clientes); 4) VOC – Voz do Cliente:
questionário para avaliar a opinião dos profissionais do Ambulatório de Oftalmologia em relação à entrega de prontuários
avulsos pelo SAM. 5) Fluxograma: desenhado o encadeamento das etapas envolvidas com o processo e identificadas os
maiores pontos com riscos de desconexão. 6) Plano de Ação das principais mudanças realizadas no processo, tais como: a)
Informatização das etapas de solicitação de prontuário avulso pelo Ambulatório de Oftalmologia. B) O Ambulatório de
Oftalmologia por meio do sistema informatizado passou a consultar a situação atual da localização do prontuário e, quando
arquivado no SAM, a solicitar seu envio para consulta. c) Instalação de uma logística sistematizada de entrega do prontuário
físico que permitiu diminuir a variabilidade no tempo de entrega do prontuário pelo SAM no Ambulatório de Oftalmologia.
d) Padronização do percurso de entrega de prontuários avulsos, diminuindo a variabilidade em relação aos horários de
entrega combinados com o Ambulatório de Oftalmologia.
Resultados
1. Redução do tempo de entrega do prontuário no Ambulatório de Oftalmologia
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Com a informatização da solicitação do prontuário:
Relação de Tempo de Entrega de Prontuários
140
Antes
120
Desvio Padrão = 17,0207
100
80
Depois
60
Desvio Padrão = 14,15382
40
20
Redução do tempo em no máximo 1 hora: para prontuários localizados
no SAM e com a logística sistematizada de entrega, o tempo que
variava no intervalo de 70 minutos a 120 minutos passou a variar no
intervalo de 15 minutos a 60 minutos.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Gráfico 1. Tempo de entrega antes das
intervenções do projeto e após as intervenções
do projeto.
66
Para os prontuários localizados nos ambulatórios a busca passou a ser
imediata.
ISBN - 978-85-98058-09-2
Entrega e recolhimento de prontuário médico para paciente não
agendado previamente no HC Unicamp
2.
Diminuição do número de solicitações diárias de prontuários ao SAM para pacientes não agendados
previamente.
A verificação pelo Ambulatório de Oftalmologia no sistema informatizado da localização do prontuário permitiu buscar
a pasta no local exato, evitando solicitações desnecessárias para o SAM e aumento do tempo de espera do paciente para
consulta.
3. Satisfação do processo cliente do Ambulatório de Oftalmologia em relação ao processo fornecedor do
Serviço de Arquivo Médico
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Resultado do VOC
Gráfico 2. Pesquisa de opinião (VOC – Voz do Cliente)
antes e após projeto.
90
80
Antes
70
Depois
60
50
40
30
20
10
0
ruim
regular
bom
otimo
excelente
Quadro 1. Declaração de enfermeira
sobre as mudanças realizadas no
processo
Antes do projeto a maioria das opiniões sobre a entrega de
prontuários de pacientes não agendados previamente era
predominantemente na categoria regular, seguida por
ótimo e não havia nenhuma resposta na categoria
excelente. Após o projeto a categoria excelente foi a mais
predominante e permanece.
Quadro 2. Declaração dada em junho de 2012
por profissional administrativo sobre as
mudanças realizadas no processo
Declaração de uma das enfermeiras do Ambulatório de
Oftalmologia
(reunião de 14/1/11 após 30 dias de implantação):
"Antes os funcionários tinham que preencher uma requisição
"Foi uma benção, as meninas estão animadas, qualquer um vai lá,
impressa, encaminhar ao SAM ou aguardar o recolhimento dos
senta, entra no sistema e pede o prontuário avulso.
pedidos por um funcionário. Esse processo levava até duas horas e
Estão ensinando os residentes a pedir on-line.
quando alguma informação estava incorreta, o requerimento
Não tem mais vale papel e é mais confiável.
retornava à área para correção. “Agora, na consulta online o
Foi um avanço enorme saber na hora se o paciente tem pasta no
funcionário já pode identificar algum erro e orientar o paciente de
SAM ou não.
maneira mais rápida. Isso melhora a qualidade do atendimento e
• Eu não quero que volte a ser como era antes"
facilita o trabalho da área de assistência”
4. Reforma da recepção do SAM e aquisição de 5 computadores e 1 impressora
Por meio do edital GEPRO foi reformada a recepção que entrega os prontuários e foram adquiridos 5
microcomputadores e 1 impressora. Também, na mesma época, com fomento da FCM houve reforma e aquisição de
equipamentos para a área de pesquisa de prontuários que fica vizinha à área de recepção.
Conclusão
As mudanças implantadas resultaram em melhorias significativas e duradouras e podem ser replicadas em outros
ambulatórios. A agilidade na entrega do prontuário diminuiu o tempo de espera do paciente para consulta.
A autorização para o processo cliente – Ambulatório de Oftalmologia do uso de opções do sistema informatizado de
consulta e solicitação de prontuários avulsos, antes do projeto apenas autorizadas para o SAM, foi um dos achados do
projeto. Atualmente, também, os prontuários localizados no semi-ativo II estão sendo solicitados via e-mail.
Observamos uma tendência de zerar no Ambulatório de Oftalmologia as solicitações avulsas em papel. Entretanto, as
solicitações continuam sendo impressas pelos arquivistas do SAM, que poderiam evitá-las se contassem com dispositivos
eletrônicos (por exemplo: tablets) na visualização das solicitações durante a retirada das pastas do arquivo.
Consideramos que as soluções encontradas ficaram além das expectativas dos clientes.
ISBN - 978-85-98058-09-2
67
Implantar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas
unidades da Unicamp
Implantar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas unidades da Unicamp
Autores
Cruvinel, LL; Nieri, TM; Leme, PAF; Santo, RTE; Domingos Jr, NM; Rodrigues, GB; Baggio, MLK.
Contato: [email protected]
Introdução
O CECOM (Centro de Saúde da Comunidade da UNICAMP) é um órgão que desenvolve algumas ações dentro do seu
próprio prédio (por ex., atendimento ambulatorial por médicos, nutricionistas, enfermeiras, odontólogos, psicólogas,
fisioterapeutas), e outras nas diversas Unidades da UNICAMP, como a Ginástica Laboral, o Grupo de Reeducação
Alimentar externo, o Grupo de Saúde Bucal Coletiva e o Grupo Mexa-se, onde a prática de atividades físicas é estimulada
na Estação de Atividades Físicas. Em 2008 (Barros, A.S. et al.) pesquisa intitulada “Condições de Saúde do Trabalhador da
UNICAMP” revelou, entre outros resultados, que mais de 70% dos funcionários da UNICAMP possuem idade superior a 40
anos, que a maioria não possui números ideais com relação à prática de atividades físicas, peso, ingestão de água e consumo
semanal de frutas, legumes e verduras, acompanhamento médico (inclusive de rotina) e visita ao dentista e que quase a
metade é portadora de dores freqüentes no corpo, especialmente nas regiões cervical e lombar. Com o objetivo principal de
ampliar as suas ações de promoção à saúde e prevenção de doenças para a comunidade da UNICAMP, oferecendo e levando
às Unidades planos individuais de ações que levem em consideração o seu perfil clínico e epidemiológico, o CECOM
almeja implantar o seu novo processo “Implantar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas Unidades da
UNICAMP”.
Objetivos
•
Implantar de maneira individual programa contendo ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas unidades
da UNICAMP de acordo com o seu perfil clínico e epidemiológico;
•
Melhorar a cobertura de participação da comunidade da UNICAMP em ações de saúde que possibilitem a prevenção
e/ou o diagnóstico precoce de doenças;
•
Rastrear na comunidade da UNICAMP doenças de maior prevalência. Projeto desenvolvido em 2010/2011.
Metodologia GEPRO
Foram utilizadas as seguintes ferramentas: Mapas de Relacionamento Nível 1, 2 e 3, Requisitos do Processo, Mapa do
Processo Atual e Novo, Planilha de desconexões, VOC, Plano de ação 5W2H, PDSA e Diagrama de Causa e Efeito.
Resultados
No 1º semestre de 2011 foram levadas ações de saúde à Faculdade de Engenharia Mecânica. As atividades realizadas e o
percentual de adesão, para uma população alvo estimada de 100 pessoas, foram, respectivamente: Testagem HIV/Hepatite
(CTA) 82%, Circuito de Aferição de pressão arterial, dosagem de glicemia, Cálculo de Índice de Massa Corpóreo, Exame
da mucosa oral e Dosagem de Colesterol e Triglicérides a serem realizados pela rotina de exames laboratoriais do CECOM
82%, Vacinação 81%, Grupos de Reeducação Alimentar 40%, Palestra de Saúde Mental 50%, Ginástica Laboral 20%,
Palestra sobre Saúde do Homem 15%, Palestra sobre Hipertensão, Diabete e Dislipidemias 15% e Avaliação da Próstata
10%. A ação “Campanha de Prevenção do Câncer de Intestino Grosso”, cuja população alvo era a de 96 indivíduos • 50
anos, obteve 32,3% de adesão para a pesquisa de sangue oculto nas fezes, com 6 resultados positivos encaminhados para a
colonoscopia (19,35%).
No 2º semestre de 2011 foram levadas ações de saúde à Faculdade de Engenharia de Alimentos. Foi registrada a seguinte
participação: CTA Volante – Testagem – 188 pessoas, Pressão arterial/colesterol – Atividade Prática – 90 pessoas, Diabete
Melito Atividade Prática 85 pessoas, Vacinação 49 pessoas, Exame da Mucosa Oral 48 pessoas, Avaliação da Próstata 11
pessoas, Palestras de Alimentação Saudável 18 pessoas, Diabete Melito 15 pessoas, Saúde Mental 12 pessoas, Saúde do
Homem 11 pessoas, Atividade Física 10 pessoas, Saúde da Mulher 10 pessoas e Saúde do Homem 6 pessoas.
Para o 1º semestre de 2012 foram programadas ações de saúde na Faculdade de Engenharia Agrícola, e para o 2º semestre
de 2012, na Diretoria Geral de Administração.
68
ISBN - 978-85-98058-09-2
Implantar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas
unidades da Unicamp
Conclusão
A implantação deste processo significou para o Centro de Saúde da Comunidade da UNICAMP um marco referencial na
ampliação da oferta de ações de saúde à comunidade universitária, uma vez que vem oferecendo no próprio local de
trabalho várias oportunidades de cuidado nesta área. Além de fazer parte do PLANES (Planejamento Estratégico) do
CECOM, os seus expressivos resultados alcançados levaram à inclusão recente do processo também no PLANES da
UNICAMP, que já visualiza e apóia esta iniciativa em busca da melhoria na qualidade de vida da sua comunidade.
Mapa de Relacionamento Nível 3
Fluxograma Atual
PLANO DE AÇÃO
1.
Elaborar apresentação visual do Projeto
2.
Definir pré-requisitos para escolha da Unidade Alvo
3.
Apresentar o projeto ao Diretor da Unidade Alvo
4.
Iniciar o projeto na Unidade Alvo com aplicação de questionário pesquisa para levantar o perfil de saúde da
comunidade local.
5.
Analisar o resultado da pesquisa, tabular os dados obtidos, elaborar gráficos do perfil de saúde da comunidade
local.
6.
Definir as atividades que serão desenvolvidas na unidade.
7.
Escrever o plano de ação para cada atividade a ser desenvolvida.
8.
Executar atividades definidas no item 6.
9.
Coletar e analisar dados obtidos nas atividades.
10. Apresentar resultados finais ao Diretor da Unidade Alvo.
11. Reavaliar 12 meses após término das atividades.
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69
Sala da família no Centro Cirúrgico Central do HC Unicamp
Sala da família no Centro Cirúrgico Central do HC Unicamp
Autores
Marcia Regina Costa Giorgetti; Mônica Alexandre Malta; Maria Aparecida; Robinson dos Santos Inácio; Mariza
Cavalcante Ferreira Lino; Cristiane G. Russo; Antonio G O Filho; Antonia Teresinha Tresoldi; Ariane Dini.
Contato: [email protected]
Introdução
Sabe-se que todo o aparato tecnológico e a estrutura burocrática são necessários para que o hospital possa atender aos seus
usuários, mas os bons resultados obtidos dessa mesma assistência, também dependem em sua grande maioria da capacidade
desse mesmo hospital oferecer um atendimento humanizado à população (1). Segundo as pesquisas de avaliação dos
serviços de saúde apontadas no programa de humanização da assistência, os usuários do sistema de saúde indicam a
qualidade da atenção como um fator determinante para a assistência e também motivo de crítica por parte dos mesmos (2).
Um dos setores que favorecem a observação da relação critica entre os profissionais da saúde e os usuários do sistema de
saúde é o ambiente do Centro Cirúrgico, pois este se apresenta para os pacientes e familiares como um lugar decisivo entre a
cura da doença, e a perspectiva iminente de vida ou morte. Há de se salientar neste contexto que a necessidade de uma
intervenção cirúrgica não é um acontecimento rotineiro na vida de um individuo, e esta situação requer um preparo prévio
deste e de seus familiares para enfrentá-la (3).
Em nossa instituição, um hospital público universitário, chamava a atenção à falta de um local adequado para o acolhimento
dos familiares de pacientes que vão ou estão submetendo-se a procedimento cirúrgico.
Objetivo
Implantar a sala da família do centro cirúrgico de um hospital-escola e o processo sistematizado de informações aos
familiares e acompanhantes.
Metodologia GEPRO
Utilizada a Metodologia GEPRO - Gestão por Processos. Foi assinado um Contrato de Trabalho tendo a Coordenadoria de
Assistência como patrocinadora do projeto, pois ele está associado ao objetivo estratégico 1 – “Aumentar a capacidade
assistencial com qualidade” do Planejamento Estratégico do HC de 2010 e com a “Garantia de informação aos usuários,
familiares e ou acompanhantes” - 3ª marca da PNH (Política Nacional de Humanização). Mapa de Relacionamento do
Centro Cirúrgico. Planilha de requisitos de qualidade dos envolvidos como processo: família do paciente cirúrgico, Centro
Cirúrgico, Engenharia. PDSA para estudo do VOC – Voz do Cliente aplicado no período de 22 de novembro a 3 de
dezembro de 2010 junto aos familiares antes e depois da implantação da Sala da Família e do processo de sistematização
das informações. Fluxograma e planilha de atividades. Planilha de desconexões. Diagrama de Causa-Efeito.
Resultados
Criação da Sala da Família do Centro Cirúrgico Central com sistematização do processo de informação aos familiares e
acompanhantes pela equipe de cirurgiões e enfermagem e implantação do Boletim Médico.
No PDSA a predição da equipe de projeto foi que 50% dos médicos e 60% da equipe multiprofissional iriam aderir ao
projeto. Após implantação 80% dos médicos e 85% da equipe multiprofissional aderiram ao processo de sistematização das
informações. logo no primeiro mês. Também, a equipe fez a predição que apenas 20% dos famíliares iriam utilizar a Sala da
Família, pois iriam preferir permanecer próximos da porta de entrada e saída do paciente cirúrgico. Entretanto, após a
implantação da Sala da Família 75% optaram por permanecer na Sala da Família.
Sugestões de melhorias apresentadas pelos usuários
17
9
7
1
3
1
1
3
eb
ed
ou
ro
R
C ev
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ad
or
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1
B
A
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3
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s
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Dentre as sugestões de melhoria
citadas
pelos
familiares
e
acompanhantes em 2010 (ver
gráfico) estão implantadas em
2012:
televisão,
telefone,
bebedouro de água potável natural
e gelada, café, cadeiras, revistas e
ar condicionado e ventilador.
70
ISBN - 978-85-98058-09-2
Sala da família no Centro Cirúrgico Central do HC Unicamp
Este projeto recebeu os seguintes prêmios:
•
Menção honrosa em 2011 no IV Congresso Brasileiro de Hospitais Universitários e de Ensino, organizado pela
Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (ABRAHUE).
•
Prêmio PAEPE da Universidade Estadual de Campinas em agosto/2012, o qual foi conquistado entre os trabalhos da
área da saúde em 2º lugar na categoria de enfermagem.
Contou com parceria do Instituto de Artes da Unicamp
que pintou janelas nas paredes da Sala da Família
Conclusão
A Sala da Família se mostra como um ambiente com condições favoráveis e humanizadas de acolhimento aos familiares e
ou acompanhantes de pacientes que se encontram em procedimento no Centro Cirúrgico e favorece o fornecimento de
informações aos familiares e ou acompanhantes. Os resultados obtidos a partir da utilização da metodologia da gestão por
processo indicam que a implantação da sala da família atende as premissas da política nacional da humanização e os
objetivos estratégicos do planes HC-2010, que é o atendimento humanizado e com qualidade ao usuário. Observa-se que
após a implantação da sala, os familiares, apontam satisfação com o espaço criado. A equipe multiprofissional demonstra
interesse em atender as solicitações dos familiares. Ainda há não-conformidades em relação ao padronizado no processo de
informação e estamos buscando alcançar as melhorias.Observamos um aumento do vínculo entre o Centro Cirúrgico e seus
usuários; do reconhecimento pela equipe multiprofissional da família como extensão do paciente e uma percepção de
diminuição no estresse dos familiares gerado pela espera para realização do procedimento cirúrgico.
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Sistematização da assistência nutricional (SISNUT) em unidades de
internação e ambulatórios do HC Unicamp
Sistematização da assistência nutricional (SISNUT) em unidades de internação e ambulatórios do HC Unicamp
Autores
Akiko Toma Eguti; Harumi Kinchoku; Marcia Regina Banin; Maristela Silva Talamoni; Antonio Rovilson de Freitas;
Antonia Teresinha Tresoldi; Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected]
Introdução
Muitos estudos sobre desnutrição hospitalar mostram sua relação com resultados clínicos negativos, com o aumento do
tempo de permanência e de despesas com internação, reforçando a importância do nutricionista na equipe multidisciplinar
na definição de funções e responsabilidades relacionadas à atenção nutricional. A sistematização da assistência nutricional é
um dos fatores que auxiliam a busca pela excelência na prestação do serviço. Pensando dessa forma, as instituições
hospitalares estão buscando atender às novas demandas da sociedade redefinindo seus papéis no sistema de saúde. O
cuidado nutricional no ambiente hospitalar tem sua centralidade na equipe de nutrição e pressupõe fonte de cooperação das
várias categorias profissionais, principalmente o nutricionista. Alguns estudos sobre a situação de trabalho do nutricionista
revelaram um acúmulo de atividades ligadas ao gerenciamento da prestação de serviços, dificultando tanto a sua
proximidade com os indivíduos enfermos, como, conseqüentemente, o seu aprofundamento na análise das necessidades
terapêuticas e alimentares dos mesmos (SOUSA, 2004). No ambiente hospitalar é necessário detectar os pacientes em risco
nutricional, pois, dessa forma, pode-se realizar intervenção nutricional primária, evitando a instalação da desnutrição por
meio de medidas preventivas. (RASLAN et al, 2008). Alguns problemas são gerados pela alta demanda de solicitações e de
execução de multitarefas, quadro insuficiente de profissionais nutricionistas, ausência de ferramenta eficiente para
compartilhar as ações e informações entre a equipe multidisciplinar que visa o fortalecimento de gestão compartilhada e
multidisciplinar, otimização de processos administrativos, aumento na produção de pesquisa, intervenção nutricional mais
precoce com a otimização do tempo e qualificação da assistência nutricional gerando redução do tempo de internação,
aumento na rotatividade de leitos.
Objetivo
Geral: Sistematizar, padronizar, otimizar e qualificar a assistência de clientes nas unidades de internação e ambulatórios.
Específicos: Compartilhar as informações sobre os pacientes no aspecto clinico nutricional que estejam cadastrados no
nosso banco de dados com a equipe multidisciplinar; ter informação sobre as intervenções nutricionais já realizadas ou dar
seguimento; manter o banco de dados atualizado que nos permita o levantamento dos indicadores de assistência nutricional;
evoluir as ações de assistência nutricional; recuperar o estado nutricional do cliente; auxiliar como ferramenta na tomada
decisão para a intervenção nutricional e clínica; e auxiliar na geração de receita da Instituição (AIH), através do registro
nutricional no prontuário do paciente.
Metodologia GEPRO
O projeto seguiu as etapas da Metodologia GEPRO e as ferramentas utilizadas foram: Mapa de Relacionamento da
assistência nutricional clínica; 4 Mapas de Processo - atual e ideal da assistência nutricional em ambulatórios e unidades de
internação com e sem sistema; Planilha de Atividades e de Desconexões dos Processos; Matriz de Risco; Benchmarking no
ICESP e INCOR; 2 Planos de Ação - início e final (5W2H), 2 PSDA´s (redesenho do processo antes e depois); Sistema de
Medição - Requisitos VOC Clientes e Fornecedores, Indicadores e Gráficos.
Resultados
Implantação da sistematização da assistência nutricional em todas as unidades de internação; padronização das condutas do
nutricionista; sensibilização e envolvimento da equipe de enfermagem para aferição de peso e estatura; minimização do
número de encaixes e implantação do atendimento em grupo em alguns ambulatórios; implantação do nível de assistência
nutricional no sistema de prescrição de dieta do paciente; aumento do número de registros dos procedimentos nutricionais
no prontuário do paciente.
Diagnóstico dos prontuários auditados II ciclo PDSA
Diagnóstico dos prontuários auditados I ciclo PDSA
48%
39%
sem registro
com registro
sem registro
com registro
52%
61%
n=44 correspondendo a 11,6% em um universo de 379 leitos.
72
A amostragem foi representativa (n=95) correspondendo a 25% em um universo de 379 leitos.
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Sistematização da assistência nutricional (SISNUT) em unidades de
internação e ambulatórios do HC Unicamp
VOC Fornecedor (equipe multiprofissional n=91)
O que é esperado do nutricionista na assistencia nutricional do paciente?
92%
100%
81%
76%
90%
80%
82%
73%
69%
57%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
avaliação
nutricional
participação visita
Discussão de
caso
Prescrição
Dietetica
Sugestão de
Informação
registro de
Indicação,
ingesta alimentar
condutas
evolução e
nutricionais em
transição de
prontuário
Nutrição Enteral
Média do tempo gasto para realizar os calculos da avaliação
nutricional manual x informatizada
14,6
16
14
8,9
12
10
8
6
4
2
0
TEMPO AVALIAÇÃO MANUAL
Assist.Nutricional 3
TEMPO AVALIAÇÃO
INFORMATIZADA
Percentual de registro por especialidade II ciclo
Percentual de registro por especialidade Iciclo
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
1
0%
1
HEMATO/REUMATO
PEDIATRIA
EGA/MI/VASC
EGA/MI/VAS
ORTOP
PEDIATRIA
HEMATO/REUMATO
GASTRO
CARDIO
NEFRO
NEURO
Conclusão
A única melhoria não implantada até o momento foi o sistema de informática de nutrição clínica que depende da
implantação do novo sistema de prontuário eletrônico. Mesmo assim houveram melhorias implantadas que beneficiaram a
assistência nutricional do paciente tais como: Implantação de indicadores de satisfação do cliente e da assistência nutricional
(Qualidade VISA); Aprimoramento da integração entre assistência-ensino-pesquisa; Garantir aos pacientes em risco
nutricional uma adequada assistência por intermédio da equipe multidisciplinar. Este trabalho foi importante para o
crescimento profissional da equipe do serviço, pois possibilitou o convívio com vários profissionais, melhorar o trabalho em
equipe, conhecer as dificuldades de outras áreas e conhecer a metodologia GEPRO. O projeto contribuiu para alcançar um
dos objetivos estratégicos da Nutrição e Dietética, que visa a qualificação da assistência nutricional.
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73
Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp
Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp
Autores
Marli Elisa Nascimento Fernandes; Silvia Cristina Faez; Claudia Gonzaga Pereira Cilla; Maura Antonio Dias Correa
Volpi; Julinha Maria da Costa Oliveira; Adriana Renata Ferrari Gasparoni; Marilda Alice Oliveira; Wanilde Barbosa de
Morais; Jane Khater Santos; Leolina da Silva Gomes; Margareth Rovariz; Maria Rita Fraga; Antonia Teresinha Tresoldi;
Maria Isabel C. M. De Paolis.
Contato: [email protected] e [email protected]
Introdução
Não havia nenhuma priorização de atendimento aos pacientes idosos internados nas Enfermarias de Cardiologia e
Pneumologia do Hospital de Clínicas da UNICAMP, a partir de julho de 2010 quando recebiam alta médica, demoravam
tempo superior a 7 (sete) horas para ir para casa. Isto ocasionava a demora de outros pacientes aguardando no pronto
socorro ou no setor de internação do hospital. A hospitalização do idoso, além de expô-lo aos fatores estressantes como a
perda da autonomia, riscos a saúde, inerente ao próprio ambiente hospitalar, também interfere na fragilidade física da
velhice. Este incômodo motivou o Serviço Social em buscar melhorias para humanizar o processo de internação e alta.
Objetivo
Humanizar o atendimento dos pacientes idosos, na internação e priorizar providências em equipe para saída dos pacientes na
alta hospitalar; Melhorar o fluxo entre a internação e alta hospitalar; diminuir o tempo de desocupação dos leitos; Garantir a
continuidade do cuidado do paciente idoso pelas Redes após a alta.
Metodologia GEPRO
A capacitação dos envolvidos no curso GEPRO e no Programa PEAC ocorreu a partir de julho de 2010 e atualmente. Foram
utilizadas as ferramentas: Planilha de Desconexões, VOC dos pacientes e ou familiares cuidadores, dos profissionais da
enfermaria; a 5W2H em seguida, para realização do plano terapêutico do paciente e definição das condutas da equipe a
serem seguidas no processo de internação. O grupo de família e planejamento das altas. O mapa de relacionamento interno e
externo para identificação do referenciamento dos cuidados dos pacientes idosos após a alta junto às Redes de Saúde e
Social.
Resultados
Nos 19 meses de acompanhamento utilizamos os indicadores: Número de altas priorizadas = 1077; Tempo de liberação do
leito entre a data e hora da alta do paciente e a data + hora saída: Diminuiu de 7h para 3h30 em média; Número de Altas
referenciadas às Redes de Saúde= 131. Procedência: Campinas= 432, Municípios do Estado de SP= 623 e de Outras
Federações= 13. Número de grupos de famílias atendidas=588. Na implantação do projeto da Enfermaria de Gastro Cirurgia
já houve melhoria em termos de tempo de desocupação após a alta de 9h em media para 3h50. Este projeto recebeu os
seguintes prêmios: em outubro/2011 o Prêmio de Menção Honrosa no IV Congresso de Hospitais Universitários e de Ensino
da ABRAHUE em BRASÍLIA/DF; em agosto/2012 o Prêmio PAEPE da Universidade Estadual de Campinas o qual foi
conquistado entre os trabalhos da área da saúde em 2º lugar na categoria técnica e de serviços.
Conclusão
O empenho da equipe multidisciplinar das enfermarias de cardio e pneumo, aliadas às ações planejadas das ferramentas do
Gepro para o cuidado dos doentes, investimento nos familiares dos pacientes idosos trouxe melhoria no atendimento,
otimizou os leitos hospitalares previsto no Planes HC UNICAMP, pretende-se expandir o projeto a toda área de internação
baseada na Lei Federal 10048/00 que preconiza o atendimento prioritário nos estabelecimentos públicos às crianças,
gestantes e com deficiência física.
74
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Atendimento prioritário aos usuários idosos com alta no HC Unicamp
Figura 1. Procedência dos Pacientes atendidos
nas Enfermarias de Pneumologia e Cardiologia
no Período de julho 2010 a maio 2012.
Figura 3. Implantação do Projeto na
Enfermaria de Gastro Cirurgia a partir de
janeiro de 2012.
Tempo da Desocupação Leitos da Enfermaria de Gastro
Janeiro a Junho 2012
10
9
9
8
7
7
6
5,4
Média Horas
5
Mediana em Horas)
4,12
4
3,5
3,37
3
2
1
0
Jan a Abril
Maio
Junho
Fonte:NIHC UNICAMP
Fonte: NIHC UNICAMP
Fonte: NIHC UNICAMP
Figura 2. Evolução do Projeto nas Enfermarias de Cardiologia e Pneumo.
Período julho 2010 maio 2012.
Fonte: NIHC-UNICAMP
ISBN - 978-85-98058-09-2
75
Projeto Camareiras no HC Unicamp
Projeto Camareiras no HC Unicamp
Autores
Margareth Taglieta; Silvana Affonso Fernandes Pinheiro; Ana Paula Gadanhoto; Marileide Gomes do Nascimento;
Cleimeire Batista Files dos Santos; João Batista de Miranda; Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected] [email protected]
Introdução
O Serviço de Hotelaria tem como sua principal atividade o abastecimento de roupa limpa e coleta de roupa suja nas
Unidades de Assistência, e trabalha com auxiliares de rouparia e camareiros em suas atividades internas e externas. O
principal objetivo do serviço é oferecer conforto, segurança e o acolhimento aos pacientes e acompanhantes.
Pensando em aproximar esses profissionais dos clientes e da equipe de assistência, bem como mudar a cultura de toda a
equipe quanto ao bom uso do enxoval hospitalar, propusemos a revisão do processo de trabalho das camareiras. O quadro
reduzido de camareiras dificultava o acompanhamento na utilização do enxoval e no atendimento às necessidades da equipe
de saúde. Haviam cotas de enxoval distribuídas por área que não retratavam a real necessidade dos clientes, e
consequentemente havia muito empréstimo de enxoval entre áreas.
Objetivo
Aproximar as camareiras das áreas assistenciais, visando otimizar a distribuição, o acompanhamento do uso e controle do
enxoval, e reduzir custos; agregar valor ao trabalho da equipe de camareiras; adequar o enxoval conforme a real necessidade
para todas as áreas assistenciais e racionalizar a quantidade de peças de enxoval por área; investir em novas peças de
enxoval para melhorar a assistência; garantir maior qualidade no atendimento.
Metodologia GEPRO
Para o desenvolvimento do projeto foram seguidas as etapas da metodologia GEPRO e construídas as seguintes ferramentas:
Mapa de Relacionamento; 5 fluxogramas Mapas do Processo Atual e Novo dos processos de distribuição e recebimento de
roupa limpa, e coleta e retirada de roupa suja; Mapa do Processo Novo de trabalho das camareiras; Planilha de desconexões;
Planilha de distribuição diária de enxoval nas 24 h das unidades em estudo; 2 VOC’s, 2 PDSA’s, 2 Planos de ação 5W2H –
todos eles aplicados um antes do projeto piloto e outro após a implantação do piloto.
Resultados
O projeto foi implantado como piloto nas enfermarias de Hematologia e Transplante de Medula Óssea no período de
março/2011 a abril/2011, e as principais mudanças implantadas foram:
Análise da previsão de "cota" e redimensionamento do enxoval conforme necessidade. Conferência da quantidade de peças
de enxoval para reposição conforme necessidade (camareiras), e definição da apresentação avulsa do enxoval. Essa prática
de análise foi posteriormente realizada em todas as áreas assistenciais do hospital.
Conferência no ato do recebimento do enxoval pela equipe de enfermagem.
Registro e análise das solicitações extras de enxoval para atendimento das mesmas, a partir de estudo do subprocesso de
atendimento de demandas telefônicas.
Utilização do Hamper conforme sua capacidade e término da prática de empréstimos de peças de enxoval entre as áreas.
Devolução para o usuário do controle dos itens de almoxarifado - fraldas e sacos de óbito.
Estudo de custo dos instrumentais enviados nos hamperes de roupa suja para a terceirizada e acompanhamento quantitativo
(mensal).
Higienização do cobertor a cada três dias e estimativa de redução de custo no enxoval: viabilidade de aplicação desse
recurso em outras peças necessárias (toalhas e pisos).
Replicabilidade do projeto em outras áreas assistenciais: atualmente nas enfermarias de Neuroclínica / Cirurgia, UTI's
Adulto, Cardiologia Clínica / Cirúrgica e Ortopedia / Traumatologia.
Obs: projeto não replicado 100% por defasagem de quadro de pessoal (Camareiras).
76
ISBN - 978-85-98058-09-2
Projeto Camareiras no HC Unicamp
Resultados
Diferença de enxoval entre "cota" x "necessidade" real no piloto - Enfermaria de Hematologia
= R$ 6.826,00 / mês
Diferença de enxoval entre "cota" x "necessidade” real no piloto - Enfermaria de TMO
= R$ 2.616,00 / mês
Redução de custos com enxoval - valor total de economia (Enfermarias Hematologia e TMO) = R$9.442,00 / mês
" 1- O rol de roupa atual atende a
necessidade de sua área?" Piloto
SIM
NÃO
TMO
HEMATO
Conclusão
O projeto foi importante porque houve mudança de comportamento das equipes envolvidas em relação ao uso do enxoval
por necessidade e não por "cotas" e ainda no melhor controle de sua distribuição; foi replicado e comprovado que a
otimização do enxoval permite a inclusão de novas peças (toalhas e pisos), e reduz custos sem investimentos financeiros,
sendo necessário apenas o ajuste do quadro de camareiras atualmente defasado. Em longo prazo será possível avaliar o
impacto da racionalização do enxoval junto a terceirizada de higienização (aumento, manutenção ou diminuição de seu
custos). Com esse projeto também foi possível utilizar como mais uma ferramenta na gestão do contrato da empresa
terceirizada.
ISBN - 978-85-98058-09-2
77
Padronização e implantação do item 7.0 da norma PALC Gestão de equipamentos e insumos no HC Unicamp
Padronização e implantação do item 7.0 da norma PALC - Gestão de equipamentos e insumos no HC Unicamp
Autores
Ana Lúcia Roscani; Maria José Bartelega; Andrea Domênica Teodoro da Silva; Edvilson da Costa; Maria Inês Souza;
Valéria Malena S Moda; Carlos Emilio Levy; Maria Bernadete de Barros Piazzon; Cirlene Aparecida Venturini.
Contato: [email protected]
Introdução
O objetivo fundamental do Programa de Acreditação para Laboratórios Clínicos-PALC da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica (SBPC), é garantir um sistema capaz de proporcionar as melhorias necessárias através da educação continuada e da
introdução de conceitos e padrões de qualidade. É um programa reconhecido pela ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) e REBLAS (Rede Brasileira de Laboratório).
A Norma PALC está fundamentada em 17 requisitos de qualidade que abrangem toda a estrutura física e funcional de um
laboratório de Patologia Clínica, desde sua estrutura organizacional, de recursos financeiros e humanos, nas fases préanalítica, analítica e pós-analítica. Devido à extensão na Norma, optou-se no projeto iniciar pelo ITEM 7 que se refere à
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E INSUMOS, por se tratar de um requisito comum a todas as seções analíticas, e que
tem impacto direto no desempenho do laboratório que possui 90% de suas análises automatizadas. O uso de equipamentos,
reagentes e insumos deve seguir normas de rastreabilidade padronizadas e documentadas. O projeto executado em 2011
consistiu em rever o processo atual de registro e documentação e padronizar para todas as seções as ações a serem
executadas de forma efetiva e rastreável de acordo com o exigido pelos requisitos da Norma PALC.
Objetivo
Buscar o Selo de Acreditação segundo a Norma PALC para adequar o laboratório às necessidades de pesquisas
multicêntricas; padronizar condutas e normatizar modelos de atuação dentro das áreas; promover a integração das áreas
estimulando a revisão de processos; agregar qualidade e confiabilidade no apoio ao diagnóstico.
Metodologia GEPRO
O projeto seguiu as etapas da metodologia GEPRO de revisão de processos e utilizou as seguintes ferramentas: Contrato de
trabalho; Mapa de Relacionamento; VOC - Check-list para Auditorias Internas; 3 ciclos PDSA (1 para cada auditoria); 6
Mapas dos Processos Atuais: aquisição, recebimento e instalação de equipamentos; uso de equipamentos; aquisição de
reagentes e insumos; recebimento e utilização de reagentes e insumos; compra eventual de insumos; solicitação de insumos
via almoxarifado; 6 Mapas de Processos Novos para preenchimento das planilhas de rastreabilidade (6 tipos diferentes);
Desconexões; Indicadores (não conformidades); Plano de ação das mudanças 5W2H.
Check-List de Auditoria Interna
Mapa de Processo Novo - Preencher Planilha
Fim
Inicio
sim
sim
D1
Momento
Calibração
calibração
?
não
Realizar
calibração
Preencher
planilha
calibração
Planilha
Planilha
preenchida
corretamen
te?
não
Treinar
colaborador
78
ISBN - 978-85-98058-09-2
Padronização e implantação do item 7.0 da norma PALC Gestão de equipamentos e insumos no HC Unicamp
Resultados
•
Elaboração, padronização, e documentação dos processos que envolvem a gestão de equipamentos, insumos e
reagentes através da implantação e/ou utilização correta das seguintes planilhas de rastreabilidade exigidas
pela norma PALC: avaliação trimestral de fornecedor; utilização de reagentes; manutenção de equipamentos;
calibração dos equipamentos; controle das reações; gestão da água reagente; ficha viva de equipamentos e
instrumentos; planilha de treinamento.
•
Avaliação da qualidade através de auditorias internas (3) para avaliação das Não Conformidades referentes às
planilhas de rastreabilidade de equipamentos e insumos.
•
Redução das não conformidades (NC) do item 7 da norma PALC: em 852 itens auditados na 1º auditoria
33% de NC ou 280 itens; na 2º auditoria 15,5% de NC ou 132 itens; na 3º auditoria 3% de NC ou 27 itens.
Conclusão
Com base nos dados coletados no final do primeiro ciclo do PDSA, pudemos inferir que a comunicação precisava ser
trabalhada, pois obtivemos 30% de falta de conhecimento da documentação como um todo. Finalizamos o trabalho com o
laboratório apresentando somente 3% de falta de preenchimento adequado da documentação. O projeto piloto referente a
equipamentos e insumos serviu como base para a implantação de outros check-list (auditorias internas) referentes aos
demais itens da Norma com objetivo de alcançar o selo de Acreditação PALC.
ISBN - 978-85-98058-09-2
79
Transporte de pacientes internados para realização de exames em outras
unidades do complexo HC Unicamp
Transporte de pacientes internados para realização de exames em outras unidades do complexo HC Unicamp
Autores
Denise Helena Silva da Silva; Solange Aparecida Martins; Sue Yan Ling; Mara Lúcia da Veiga; Hosana de Barros; Vera
Lúcia Moura Simmelink; João Batista de Miranda; Maria Isabel Costa Melo De Paolis; Cirlene Aparecida Venturini.
Contato: [email protected]
Introdução
Os incômodos atuais (ano de 2010) são: tempo prolongado no transporte do paciente; profissionais que participam do
transporte (SEAAS - Serviço de Enfermagem de Apoio à Assistência) indisponíveis no momento da solicitação; desconexão
de informações entre o posto de atendimento e enfermagem; dificuldade de interface adequada e satisfatória entre as áreas
(médica, enfermagem, transporte, SEAAS); agendamento realizado através de atendimento telefônico; déficit de recursos
materiais (equipamentos, veículos). A manutenção do processo na forma atual implica em cancelamento de exames e
procedimentos do paciente.
Objetivo
Redesenhar o processo de transporte do paciente internado na enfermaria do Hospital de Clínicas para realização de
procedimentos no complexo HC-UNICAMP.
Metodologia GEPRO
O contexto e a composição da equipe do projeto sofreram mudanças, desde o patrocinador, coaching, donos e gerente do
projeto. A aplicação da metodologia aconteceu efetivamente após o início de janeiro 2011, com a composição da nova
equipe. Foram utilizadas as seguintes ferramentas: Mapa de Relacionamento; Mapa do Processo atual e novo; Planilha de
Desconexões; VOC com os Pacientes, funcionários da Enfermagem, do SEAAS e Motoristas; Plano de Ação 5W2H e
PDSA. Em Benchmarking realizados nos hospitais Mário Gatti, PUCC, HC - Ribeirão Preto e HC – USP constatou-se que o
HC-UNICAMP é o único hospital que possui um serviço exclusivo de enfermagem de transporte de pacientes (SEAAS).
Nos demais os motoristas juntamente com os técnicos de enfermagem levam e retiram os pacientes desde o leito até a
ambulância. Em todos os hospitais o técnico de enfermagem acompanha os pacientes durante todo o translado.
Observou-se um atraso significativo na execução do transporte quando:
•
Há falta de funcionários da enfermagem de transporte de paciente;
•
Não há equipamento disponível para locomoção (cadeiras e/ou macas);
•
A triagem da enfermagem não foi feita corretamente;
•
O transporte do paciente não foi agendado previamente;
•
Necessidade de padronização das tarefas desempenhadas pela equipe de enfermagem envolvida diretamente com o
transporte de pacientes.
Resultados
As principais mudanças implantadas foram:
1) agendamento prévio do transporte do paciente com a criação da planilha de agendamento de transporte, com
informações específicas destinadas aos motoristas, SEAAS e enfermagem.
2) teste de alteração de trajeto menor para embarque dos pacientes no terceiro andar, entendendo que o trânsito era um
dos fatores críticos no atraso do transporte dos mesmos.
Observou-se que é gasto em média 48 minutos para execução de transporte de pacientes, quando a solicitação é feita no
instante em que o mesmo necessita realizar o exame; em contrapartida, menos de 25 minutos para os pacientes préagendados. Observou-se que apesar da diminuição do trajeto pelo 3º andar para embarque dos pacientes, é alta a
probabilidade de acidentes devido à inclinação da rampa do 3º andar para pacientes com cadeiras de rodas e macas.
80
ISBN - 978-85-98058-09-2
Transporte de pacientes internados para realização de exames em outras
unidades do complexo HC Unicamp
TRANSPORTE DE PACIENTES P/ REALIZAÇÃ
O DE EXAMES EM OUTRAS UNIDADES DO
REALIZAÇÃO
COMPLEXO HCHC-UNICAMP
PROCESSO
TRANSPORTE DE PACIENTES P/ REALIZAÇÃ
O DE EXAMES EM OUTRAS UNIDADES DO
REALIZAÇÃO
COMPLEXO HCHC-UNICAMP
PROCESSO
sim
1
2
não
3
10
9
25
D5
1
26
2
3
Triar
condições de
Locomoção
do
paciente
Solicitar
transporte
P/ paciente
7
D2
22
sim
23
D2
Enfermagem
Enfermaria
Triar
condições de
Locomoção do
paciente
Receber
informação
do exame
INICIO
Solicitar
transporte
P/ paciente
Enfermaria
Resolver
pendências
Paciente,
´equipamento ,
triagem ok?
Entregar
paciente e
prontuário p/
escolta
Aguardar
enfermagem
Enfermagem
disponível?
Receber
informação
do exame
INICIO
Acolher
paciente
FIM
5
Comunicar
escolta
6
D1
Atendimento
Receber
informação
para buscar
paciente
ST
Comunicado
7
Escolta
16
Comunicar
escolta
não
Aguardar
escolta
Escolta
Disponível?
8
11
13
Transportar
20
22
Pacientes
D3
Escolta
Equipamento
disponível?
base
p/
Resolver
pendências
não
15
Chegar
buscam
à
o
base
Equipamento
disponível?
Escolta
Procurar
equipamento
p/
D1
realizar
não
8
paciente
Posto A3
12
Acolher
paciente
e
Realizar
exame
Solicitar
transporte
p/ retorno
paciente
à enfermaria
Disponível?
Buscar
o
sim
paciente
Chegar
À
base
exames
base
Receber
escolta
e
buscar
paciente
Motorista
Outras
Unidades
Do HC
21
Encaminhar
paciente
à
enfermaria
Receber
informação
providenciar
Equipamento
Ir até o
motorista
17
Receber
escolta
para buscar
paciente
14
20
16
não
à
19
Motorista
Posto
A-2
18
Retornar
Pacientes
Buscar paciente
D4
motorista
Aguardar
disponibilidade
escolta
Transportar
Escolta
sim
e
sim
realizar
exames
11
6
23
à
14
Comunicar
escolta
Receber
Comunicado
9
Encaminhar
paciente
à
enfermaria
18
Retornar
Escolta
sim
Encaminhar
Solicitação
Impressa p/
Escolta c/
antecedência
Receber
solicitação
por e-mail e
Providenciar
agendamento
24
17
Receber
Informação
e
ir até
o motorista
Buscar
paciente
FIM
Acolher
paciente
5
13
15
Receber
Posto
Receber
solicitação
transporte
e colher
os dados
Aguardar
enfermagem
Enfermagem
disponível?
não
4
4
Posto
Atendimento
ST
Entregar
paciente e
prontuário p/
escolta
não
sim
21
Outras
Unidades
do HC
Entregar
paciente
para
escolta
Receber
paciente
10
12
Acolher
paciente
e
Realizar
exame
Solicitar
transporte
p/ retorno
paciente
à enfermaria
19
Entregar
paciente
para escolta
Comparativo entre as médias de tempo para
realização de transporte agendado e não agendado
00:57
00:50
00:48
Tempo
00:43
00:36
00:25
00:28
00:21
00:14
00:07
00:00
Não Agendado
Agendado
Conclusão
Com a implantação do pré-agendamento das solicitações de transporte para os pacientes da enfermaria de Gastrocirurgia e
Gastroclínica, através de e-mail, foi efetiva para a diminuição do tempo de atendimento. Já, a alteração de trajeto com
embarque de paciente no 3º andar foi descartada devido ao aumento de risco de acidentes, permanecendo o embarque no 2º
andar. Acrescenta-se que o declive da rampa do 3º andar exige maior esforço físico do profissional para contenção da maca;
ausência de local adequado para acomodação dos equipamentos (cadeiras e macas); ausência de vaga para estacionamento
da ambulância. O projeto sugere como próximos passos: a padronização das tarefas desempenhadas pela equipe de
enfermagem envolvida diretamente com o transporte de pacientes; adequação no acesso aos pacientes portadores de
necessidades especiais e sinalização da via de acesso de entrada de veículos no Centro de Intergrado de Nefrologia (CIN).
ISBN - 978-85-98058-09-2
81
Cirurgia segura no HC Unicamp
Cirurgia segura no HC Unicamp
Autores
Alessandra NCP Roscani, Mavis Lavinia Bordignon, Neide Sumie Yamada, Sandra Regina, Mariza CF Lino, Antonio GO
Filho, Eneida Rached Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
A segurança cirúrgica tem se firmado como preocupação significativa na saúde pública mundial para a Aliança Mundial de
Segurança do Paciente e conta com uma base sólida de conhecimentos que torna imperativa sua incorporação nos
procedimentos cirúrgicos.
Objetivo
O presente estudo descritivo tem como objetivo principal descrever a inserção da checklist de segurança cirúrgica no
processo de trabalho multiprofissional da equipe envolvida nos procedimentos da cirurgia ortopédica utilizando-se a
metodologia de gestão por processos (GEPRO).
Metodologia GEPRO
O estudo foi realizado em um hospital público universitário do Estado de São Paulo, de grande porte e alta complexidade,
com 375 leitos no qual, o Centro Cirúrgico é subdividido em 3 áreas: Eletivo, Urgência e Ambulatorial, totalizando 24 salas
cirúrgicas, que assistem a 16 especialidades e realiza em média 1118 cirurgias/mês e 40 cirurgias/dia, sendo que em 2010
foram realizadas 13.422 cirurgias. Foi utilizada a Metodologia Gestão por Processos - GEPRO, em suas oito etapas. A 1ª
etapa associou o incômodo do conhecimento do tema com o Planejamento Estratégico do Hospital, firmando um Contrato
de Trabalho entre o Centro Cirúrgico (CC) e a Coordenadoria de Assistência. E, também selecionada a especialidade
cirúrgica para o estudo. Na 2ª etapa foi confeccionado o Mapa de Relacionamento que esquematiza em uma visão sistêmica,
toda a interação horizontal multiprofissional que envolve a realização da cirurgia. Com esse cenário foram elaboradas as
estratégias de gestão que resultassem na incorporação da lista. Na 3ª etapa foram identificados os processos críticos. Na 4ª
etapa foi realizado um VOC (Voz do Cliente) Interno para avaliar a adesão ao projeto e o levantamento dos requisitos dos
clientes. A 5ª etapa foi confeccionado o fluxograma do processo atual para avaliação do processo e elaborado o plano de
ação para as intervenções. Na 6ª etapa foi desenhado o fluxograma do processo novo e identificados os pontos de
verificação. Foi elaborado o ciclo de melhoria e o sistema de medição de indicadores do processo. Na 7ª etapa houve a
implantação do novo processo, além da validação da lista junto à equipe multiprofissional e da alteração de impressos
institucionais para viabilizar o processo. Todos os profissionais envolvidos no estudo piloto foram treinados e então,
iniciada utilização e a contagem do número de cirurgias realizadas com a lista. A 8ª etapa é o gerenciamento do processo,
que fica incorporado à gestão do CC, uma vez que monitora a adesão ao processo novo, analisa os indicadores e a
reavaliação contínua para melhorias dos processos.
Resultados
Como resultado, observou-se que o método facilitou a inserção da checklist. Dado que, nos primeiros três meses o número
de procedimentos realizados com a checklist evoluiu de forma crescente (Tabela 1) e cerca de 80 profissionais foram
orientados quanto ao desafio proposto pela Aliança Mundial para Segurança do Paciente, Cirurgias Seguras Salvam Vidas.
Tabela 1 – Relação de indicadores do projeto. Campinas, 2011.
Após 1 mês
de
Implantação
Após 2
meses de
Implantação
Proc. realizados com
Checklist
0%
61%
72%
76%
Proc. com Sítio
Cirúrgico marcado
0%
56%
65%
66%
Proc. Com Pausa
Cirúrgica
0%
46%
56%
46%
Não
havia
medição
15%
13%
11%
(Hoje: 5%)
Infusão de
Antibiótico
Profilático fora do
prazo preconizado
82
Após 3
meses de
Implantação
Antes do
Projeto
ISBN - 978-85-98058-09-2
Cirurgia segura no HC Unicamp
O projeto possibilitou ainda, a inserção de melhorias que objetivam garantir a segurança do paciente, como treinamentos
específicos relacionados à marcação de sítio cirúrgico e identificação do paciente; Disponibilização de etiquetas
informatizadas dos pacientes para identificação de materiais coletados durante o procedimento; Fazer o levantamento de
indicadores assistenciais; Melhorias na interação multiprofissional.
Quanto a problemas com material e/ou equipamentos durante o procedimento cirúrgico, observou-se queda considerável,
visto que de 18% dos procedimentos, seguiu-se de 14 e 2%, nos meses subseqüentes.
Pode-se ainda, levantar dados relacionados a não conformidades no sistema informacional relacionadas aos registros de
suspensão de procedimentos. O sistema no período apontava um número de procedimentos suspensos por falta de material
consignado, quando na realidade a checklist mensurou este número seis vezes maior do que o apontado.
Este projeto recebeu em outubro 2011, o Prêmio de Menção Honrosa no IV Congresso de Hospitais Universitários e de
Ensino da ABRAHUE em BRASÍLIA, DF.
Conclusão
Concluiu-se que o método GEPRO ofereceu uma abordagem capaz de incorporar a lista ao procedimento cirúrgico na
especialidade da ortopedia e de envolver os profissionais nas propostas de intervenção e na implantação das mudanças
necessárias. Todos concordam que as mudanças implantadas resultarão em melhorias significativas e duradouras para a
instituição garantir a excelência na assistência cirúrgica ao paciente. E ainda, que o método é uma ferramenta que facilitará
a replicação para as demais especialidades cirúrgicas.
ISBN - 978-85-98058-09-2
83
Programa de prevenção de acidentes de trabalho com lâminas de bisturi
por ato inseguro no HC Unicamp
Programa de prevenção de acidentes de trabalho com lâminas de bisturi por ato inseguro no HC Unicamp
Autores
Meire Celeste Cardoso Del Monte; Márcia Teixeira Garcia; Luciana Gonçalves; Mirtes Loeschner Leichsenring; Maria
Luiza Moretti; Antonia Terezinha Tresoldi; Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected]
Introdução
Ato inseguro é a maneira como o trabalhador se expõe, consciente ou inconscientemente, ao risco de acidente. Acidentes
com lâminas de bisturi por ato inseguro são os que ocorrem pelo uso de lâminas em atividades ou procedimentos para os
quais a mesma não é indicada, como corte de fitas adesivas, ataduras, cadarços e retirada de pontos cirúrgicos. Além dos
custos mensuráveis, como sorologias e absenteísmo, há o aspecto emocional, psicológico e até mesmo o dano físico, que
não são calculáveis. No Ambulatório de Risco Biológico/HC são atendidos inúmeros profissionais com acidentes
relacionados ao uso de lâminas de bisturi por ato inseguro, o que nos motivou a realizar este estudo, para analisar as causas
e propor medidas para eliminar os acidentes desta natureza.
Objetivo

Estabelecer um programa visando prevenir e eliminar acidentes com lâmina de bisturi por ato inseguro;

Disponibilizar aos profissionais condições seguras para a realização do trabalho diário.
Metodologia GEPRO
Foram aplicadas as ferramentas gerenciais da Metodologia de Gestão por Processo adotada na Universidade. No
desenvolvimento do trabalho as principais ferramentas utilizadas foram: Contrato de Trabalho, Mapa de Relacionamento,
Ciclo de Aprendizado e Melhoria (PDSA) e questionários Voz do Cliente (VOC), Fluxogramas (Mapas de Processos),
Indicadores e 5W2H (Plano de Ação). Na primeira fase (PDSA 1) foram levantados, através das fichas de atendimento, os
acidentes ocorridos e notificados no hospital no último ano (março/2010 a março/2011) e as causas relacionadas aos
mesmos. Com esses dados, foram desenvolvidos vários ciclos de PDSA com questionários VOC específicos para as
diferentes áreas assistenciais, visando estudar as causas do uso das lâminas de bisturi em cada unidade e as suas
especificidades, bem como estudar a demanda de instrumentais e dispositivos necessários para à adequação dos processos
de trabalho. Os PDSAs foram aplicados nas unidades Ambulatoriais e de Procedimentos Especializados, Unidades de
Internação e Terapias Intensivas. Foi analisado o fluxo atual do processo e proposto dois novos fluxos. A implantação do
novo processo foi planejada utilizando a ferramenta 5W2H.
Resultados
No ano pesquisado foram notificados 17 acidentes por ato inseguro, sendo 77% com profissionais da assistência direta ao
paciente e 23% profissionais de limpeza (acidentes ocorridos devido ao descarte inadequado). Destes acidentes, 65% foram
decorrentes de uso de lâminas para cortar fitas adesivas e ataduras, 11,5% na retirada de pontos e 23,5 % por descarte
inadequado. Foram gastos R$ 5.373,70 com sorologias no acompanhamento dos acidentes. O consumo médio de lâminas de
bisturi é 4.490 unidades/mês sendo que apenas 50% são destinadas ao Centro Cirúrgico. A amostra de profissionais de
enfermagem avaliada representou 12% do universo dos profissionais do HC. Foi constatado que o uso inadequado de
lâminas se deu por falta de instrumental disponível, falta de dispositivos adequados para procedimentos técnicos e a não
utilização de tesoura de bolso (30% entre os enfermeiros e 20% entre técnicos de enfermagem). Esses dados nortearam a
realização de palestras de sensibilização (realizadas em maio/2011) e a distribuição de tesouras a todos os profissionais de
enfermagem no HC, com o comprometimento de uso e conservação da tesoura, mediante o Termo de Recebimento,
ratificado pela Procuradoria Geral da Unicamp. Após essa data, todos os profissionais de enfermagem que ingressam no HC
recebem a tesoura. Essa medida proporcionou a redução de 76% no número de acidentes (4 eventos de 04/2011 a 04/2012).
Foram adquiridos instrumentais e implantados novos dispositivos para atender a demanda estudada. A primeira fase do
projeto atendeu todas as unidades assistenciais do HC. Será replicado PDSA no Centro Cirúrgico, Unidade de Emergência
Referenciada, Central de Material Esterilizado e áreas de Apoio a Assistência.
Este projeto recebeu o prêmio PAEPE da Universidade Estadual de Campinas em agosto/2012 o qual foi conquistado entre
os trabalhos da área da saúde em 1º lugar na categoria de Enfermagem.
84
ISBN - 978-85-98058-09-2
Programa de prevenção de acidentes de trabalho com lâminas de bisturi
por ato inseguro no HC Unicamp
Tabela 1: Recursos financeiros alocados para o projeto:
MATERIAL
QUANTIDADE
CUSTO (R$)
Bandeja
210 unidades
R$ 6.030,00
Banner
07 unidades
R$ 504,00
Folder
3.000 unidades
R$ 933,00
210 unidades
R$ 3.184,72
70 unidades
Doação
285 unidades
R$ 3.334,50
1.650 unidades
R$ 3.700,50
Pinça de Apreensão
Tesoura Cirúrgica
Tesoura Íris
Tesoura de Bolso
FOTOS ILUSTRATIVAS
Foto 1: Acidente ocasionado com lâmina de
bisturi
Foto 2: Tesouras de bolso distribuídas aos profissionais de
enfermagem
Foto 3: Novos dispositivos implementados
Foto 4: Novos pacotes de instrumentais implementados
Conclusão
Os acidentes com lâmina de bisturi por ato inseguro no HC ocorreram devido à distribuição indiscriminada das lâminas de
bisturi, falta de dispositivos e instrumentais adequados para a assistência e a não utilização de tesouras de bolso pela
enfermagem. Os acidentes geraram ônus mensuráveis e não mensuráveis a instituição e ao trabalhador. A necessidade de
eliminar as causas que propiciaram os acidentes com lâminas de bisturi por ato inseguro resultou no desenvolvimento do
Programa de Prevenção de Acidentes com Lâminas de Bisturi por Ato Inseguro, que proporciona condições seguras de
trabalho a todos os profissionais que atuam no hospital, além de atender a legislação vigente, em especial a NR32.
ISBN - 978-85-98058-09-2
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Administração de medicamentos aos pacientes internados nas unidades de
internação do HC Unicamp
Administração de medicamentos aos pacientes internados nas unidades de internação do HC Unicamp
Autores
Cintia Soares Tozzi; Karina Jorgino Giacomello; Paula de Moura Piovesana; Flora Marta Giglio Bueno; Yvete
Balabanian; Maria Isabel Melo de Paolis.
Contato: [email protected]
Introdução
A segurança do paciente e a qualidade da assistência são aspectos essenciais na prática da enfermagem, sendo consoante
com a Organização Mundial de Saúde (OMS) que definiu como prioridade para o século XXI o desenvolvimento de
estratégias que visem melhorar a segurança do paciente.
Uma das estratégias para a segurança do paciente é a administração segura de medicamentos, tornando-se imprescindível a
preocupação com o tema pelos profissionais de enfermagem. A terapia medicamentosa influencia na qualidade da
assistência, custos hospitalares e sociais (Elliott e Liu, 2010). O erro na medicação pode prolongar a internação hospitalar,
retardar o retorno para suas atividades sociais e familiares, levar a limitação e ou incapacidade física e, em casos extremos, a
morte.
O processo de administração de medicamentos é um sistema complexo, envolvendo vários profissionais, com relevância da
equipe de enfermagem. Há alguns anos se empregava os “cinco certos” (paciente certo, droga, dose, via e tempo) como
mnemônica para a administração dos medicamentos. Atualmente, Peterline (2003) incluiu mais quatro certos, constituindose então os “nove certos”, sendo: compatibilidade medicamentosa, orientação ao paciente, direito a recusar o medicamento e
anotação correta.
Para trabalharmos com todas as fases seria necessário planejamento e intervenções a longo prazo, portanto, em se tratar de
um curso com tempo determinado, resolvemos nos ater a documentação que foi o problema mais evidente.
Objetivo
Geral: o projeto tem a finalidade de promover a administração segura de medicamentos, reduzindo ao máximo os erros na
administração.
Específico: Identificar os principais erros cometidos no processo de documentação da administração de medicamentos,
implantar estratégias visando melhorias nos registros da documentação entre profissionais de enfermagem, como
documentar adequadamente e anotar as intercorrências relacionadas às diversas fases da administração de medicamentos
para melhor assistência de enfermagem e amparo legal quando necessário.
Metodologia GEPRO
O projeto foi desenvolvido no ano de 2011 tendo como piloto a Enfermaria de Pediatria. Foram utilizadas as seguintes
ferramentas da Metodologia GEPRO: Mapa de Relacionamento e de Processo, Planilha de Desconexão, Fluxograma,
Indicadores, Plano de Ação-5W2H; Aplicação da Voz do Cliente - VOC para verificar a percepção de 54 profissionais sobre
o projeto, PDSA para estudar os principais erros cometidos no processo de administração de medicamentos relacionados à
documentação do paciente, e Diagrama de causa-efeito. Para implementação do processo optou-se por duas intervenções:
verificação de carimbos da equipe de enfermagem e aulas educativas para a equipe de enfermagem (53 profissionais
técnicos e enfermeiros).
Resultados
No Quadro 1 seguem os resultados consolidados dos principais aspectos abordados no VOC.
A seguir, o Quadro 2 compara os resultados dos indicadores das auditorias realizadas na Enfermaria de Pediatria, a
primeira, antes das intervenções, realizada no período entre 10 e 17 de julho que verificou 247 prescrições médicas e de
enfermagem o que totalizou 3.777 doses de medicamentos prescritas. A segunda auditoria foi realizada entre 23 e 30 de
setembro, após as intervenções, verificando 204 prescrições, totalizando 2.438 doses de medicamentos prescritas. Em todos
os quesitos auditados houveram redução na proporção de não-conformidades: -77,8% em doses sem horário; -56% em doses
não checadas; -50% em horário rasurado; -30,7% em identificação do profissional; 21,1% em horários bolados sem
justificativas e 0% de não-conformidades em doses com horário errado.
86
ISBN - 978-85-98058-09-2
Administração de medicamentos aos pacientes internados nas unidades de
internação do HC Unicamp
Quadro 1. Aspectos e resultado abordados no VOC. Campinas, 2011.
Você sente dificuldades em checar a prescrição médica
logo após realizar a administração do medicamento
prescrito?
Você justifica na anotação de enfermagem as medicações que
deixa de fazer ou realiza em horário diferente daquele
colocado na prescrição médica?
Checagem
Não
Sim
2%
Justificativas
Não
Às Vezes
Sim
0%
Às Vezes
2%
6%
37%
61%
92%
Você se identifica nas prescrições médicas utilizando
assinatura legível e carimbo dentro das normas do
COREN?
Você encontra dificuldades para realização do aprazamento
das prescrições médicas?
Aprazamento
Identificação
Não
Sim
Às Vezes
0% 6%
Não
Sim
2%
0%
Às Vezes
7%
91%
94%
Quadro 2: Indicadores da auditoria I (anterior as intervenções) e II (posterior as intervenções).
Campinas,2011
Auditoria I
Auditoria II
Verificação
1. Dose com horários bolados sem justificativa
78,2%
61,70%
-21,1%
2. Identificação do profissional inadequada
74,3%
51,50%
-30,7%
3. Doses não checadas
5,0%
2,2%
-56,0%
4. Doses sem horário
0,9%
0,2%
-77,8%
5. Doses com horário errado
0,4%
0,4%
0
6. Doses com horário rasurado
1,6%
0,8%
-50,0%
Conclusão
Houveram benefícios evidenciados pelos indicadores da documentação, entretanto novas intervenções e a responsabilização
dos profissionais devem ser realizadas num esforço contínuo para melhoria da qualidade da assistência. A instalação do
processo de auditoria por amostragem é eficiente para monitorar o grau de qualidade das anotações de enfermagem
referente à administração de medicamento. O projeto pode ser replicado para outras enfermarias. O processo de
administração de medicamentos é extenso, e além de intervenções educativas, deve-se investir em tecnologias, como um
melhor sistema de prescrição médica, carrinho de medicação para cada profissional, possibilitando o cuidado integral e
checagem eletrônica.
ISBN - 978-85-98058-09-2
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Atualização tecnológica no processo de informação da Divisão de Nutrição
e Dietética do HC Unicamp
Atualização tecnológica no processo de informação da Divisão de Nutrição e Dietética do HC Unicamp
Autores
Harumi Kinchoku; Juliana Gaiola Sagradim; Luciane Cristina Rosim Sundfeld Giordano; Maria Silvia Rocha Ramos
Kitamura; Salete Brito; Antonia Teresinha Tresoldi; Maria Bernadete de Barros Piazzon; Cirlene Aparecida Venturini.
Contato: [email protected]
Introdução
A DND – Divisão de Nutrição e Dietética – integra as informações referentes às prescrições de dietas das Unidades de
Internação com as áreas fornecedoras de refeições, mamadeiras e dietas enterais, e os equipamentos utilizados não foram
atualizados. Esta desatualização tecnológica tem gerado incômodo aos fornecedores (médicos, nutricionistas, enfermagem),
aos clientes internos que dependem das informações fornecidas pelo sistema para produzir e distribuir os seus produtos
(dietas, mamadeiras e nutrição enteral) e à equipe de funcionários que realizam o processo. As áreas de dietas enterais,
lactário e transcrição recebem as informações das prescrições médicas pelo sistema informatizado e realizam a impressão
dessas informações em mapas e etiquetas. Com isto, há reclamações frequentes sobre a dificuldade de visualização dos
números e letras nas etiquetas e mapas, tanto por parte dos copeiros, que utilizam os mapas para porcionar preparações e os
etiquetam para identificação, quanto por parte dos profissionais de enfermagem, os quais conferem as preparações na
chegada às enfermarias, causando atraso no recebimento da refeição pelo paciente. Esses incômodos motivaram a
elaboração do projeto em 2011 focado em melhorias no atendimento ao cliente final (pacientes).
Objetivos
Diminuir o tempo de impressão das etiquetas e mapas, assim como os erros devido à má qualidade da impressão; agilizar os
processos otimizando o atendimento aos clientes, com a viabilidade da rastreabilidade dos produtos; ampliar o horário para
prescrição médica das dietas enterais, fórmulas lácteas e não lácteas e dietas orais de rotina e terapêuticas.
Metodologia GEPRO
O projeto baseou-se nas etapas da metodologia GEPRO e utilizou as seguintes ferramentas: Brainstorming, Feedback com
copeiros e funcionários da transcrição, Mapa de relacionamento do processo de transcrição de dietas, Mapas do processo
atual e ideal das impressões dos mapas e etiquetas, Planilha de atividades, Planilha de desconexão, Matriz de Risco, 2
PDSAs sendo um para verificação do processo de impressão de mapas e outro para etiquetas, Requisitos VOC do cliente
(copeiros, funcionários da transcrição e enfermeiros) e fornecedor (nutricionistas), Indicadores e Gráficos dos VOCs e
tempos de impressão, Plano de Ação das Mudanças (5W2H).
Resultados
VOC com equipe de Enfermagem realizado antes da implantação
Você consegue visualizar bem os
NÚMEROS contantes nas etiquetas de
identificação das MAMADEIRAS?
40%
60%
VOC com copeiros - Antes do piloto
Impressão tardia das etiquetas
Impressora ruim
Etiquetas com conteúdo confuso
Etiquetas com letras pequenas e muito claras
Impressão dos mapas sai manchada
Alteração de dietas fora do horário pelas nutricionistas
Excesso de opções de preparações dietéticas
Confecção manual frequente de etiquetas
Ruído excessivo da impressora matricial
Morosidade na impressão das etiquetas e mapas
88
Sim
Não
VOC com copeiros - Depois do piloto
Horário de impressão de etiquetas adequado
Excelente qualidade de impressão pela impressora a laser
Excelente qualidade de impressão pela impressora a laser
Excelente qualidade de impressão pela impressora a laser
Excelente qualidade de impressão pela impressora a laser
Possibilidade de aumento no tempo para prescrição de dietas
Solicitada melhor avaliação da necessidade destas opções
Problema solucionado com a nova impressora
Problema solucionado com a nova impressora
Excelente diminuição no tempo das impressões
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Atualização tecnológica no processo de informação da Divisão de Nutrição
e Dietética do HC Unicamp
Comparação do tempo de impressão de etiquetas entre as
impressoras (50 etiquetas)
00:14
00:12
00:11
00:10
00:08
00:07
00:05
00:04
00:02
00:01
00:00
00:12
Tempo gasto com impressora
matricial
Tempo gasto com impressora a
laser
00:02
1
Comparação do número de páginas impressas e folhas gastas
entre as impressoras das Áreas de Transcrição
350
296
300
296
Quantidade
300
250
200
150
Matricial
A laser frente e verso
150
100
50
0
Total de páginas impressas
Total de folhas utilizadas
Conclusão
O projeto foi de extrema importância para o crescimento profissional da equipe, o qual proporcionou uma revisão interna
dos processos de trabalho, além de auxiliar na busca de atualização tecnológica das áreas, visando a excelência na prestação
de serviços, satisfação dos clientes, adequação dos objetivos do Planejamento Estratégico do HC e do Contrato de Gestão de
Divisão de Nutrição e Dietética. A implantação do teste piloto demonstrou redução significativa no ruído, tempo de
impressão e número de folhas impressas, além da melhora na legibilidade das etiquetas e mapas de dietas.
ISBN - 978-85-98058-09-2
89
Dispensação de líquidos orais por dose para pacientes internados no
HC Unicamp
Dispensação de líquidos orais por dose para pacientes internados no HC Unicamp
Autores
Mécia de Marialva; Simone Cristina Moda Battaglini; Marciana Bianquezi Ramos Alves; Antonia Terezinha Tresoldi;
Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected]
Introdução
No âmbito dos serviços de saúde, mudanças no redirecionamento das ações, antes focadas exclusivamente na previsão de
medicamentos para ações centradas no usuário, buscam melhorar a qualidade dos processos de utilização de medicamentos
e outros produtos para saúde, alcançando resultados concretos capazes de agregar valor ao processo assistencial nos
aspectos clínicos, humanitários e econômicos. Neste contexto é fundamental buscarmos medidas para o uso racional do
medicamento. Para que ocorra a rastreabilidade que é ferramenta útil para o uso racional do medicamento, atualmente
colocamos o código de barras e realizamos a unitarização de comprimidos na própria Instituição. Assim também o
fracionamento de líquidos orais se faz extremamente necessário para um avanço a caminho da qualidade, bom uso do
medicamento, e redução de custos.
Objetivo
Estabelecer o processo de dispensação de medicamentos líquidos orais fracionados por dose para os pacientes internados no
Hospital de Clínicas da Unicamp.
Metodologia GEPRO
O projeto seguiu as etapas da Metodologia de Gestão por Processos utilizada na Universidade e utilizou as seguintes
ferramentas: Contrato de Trabalho; Mapas de Relacionamento Atual e Novo; Mapas de Processos Atual (Prescrever e
Dispensar, e Etiquetar Medicamentos); Mapas dos Novos Processos (Prescrever e Dispensar, Fracionar e Etiquetar); PDSA
para escolher o medicamento e as enfermarias para o teste piloto; 2 VOC’s (voz do cliente com equipe de enfermagem das
enfermarias antes e após o piloto); Plano de Ação das Mudanças 5W2H; Indicadores (dos VOC’s, de consumo de 4 soluções
orais em todas as enfermarias, consumo e custos sem fracionamento e com fracionamento nas enfermarias piloto).
Resultados
O projeto piloto foi implantado com o medicamento lactulona nas enfermarias de gastroclínica, gastrocirurgia e
hematologia, comparando o envio não fracionado e fracionado nestas enfermarias. Observou-se qualificação do processo de
dispensação de líquidos orais, racionalização do uso do medicamento, e indicativo de economia financeira para Instituição a
médio e longo prazo.
VOC com Equipe de Enfermagem
4-Você gostaria de receber
as soluções orais nas doses
para uso?
100%
80%
Gastro
60%
Hemato
40%
20%
0%
Sim
90
Não
N.R
Você identificou benefício com o
fornecimento de soluções orais
fracionadas?
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Gastro
Hemato
Sim
Não
ISBN - 978-85-98058-09-2
Dispensação de líquidos orais por dose para pacientes internados no
HC Unicamp
Resultados com o fracionamento da lactulona
Considerou o preço do mL da lactulona R$ 0,049 e a seringa R$ 0,48
Economia da lactulona em R$
com o fracionamento
Custo seringas para 32
pacientes/mês
Economia mensal no
fracionamento considerando a
lactulona e a seringa
Projeção da economia em doze
meses
R$208,64
R$46,08
R$162,56
R$1950,72
Resultados com o fracionamento da lactulona
Lactulona
Economia por paciente de R$
6,52, para 32 pacientes seria
de R$ 208,54
Dosador
oral
Média de custo por unidade
R$ 0,48. Considerando que o
paciente utiliza 3 doses ao dia
(R$ 1,44)
(seringa
dosadora)
Economia
por
paciente é a diferença
entre o valor da
lactulona menos o
custo da seringa
R$5,08
Considerando
13 pacientes em
12 dias, em 1
mês seriam 32
pacientes / 96
doses com custo
do dosador oral
de R$46,08
Tendência de economia mensal
considerando o dosador oral e a
lactulona é de R$ 162,56
População de estudo: 23 pacientes, sendo 10 do grupo sem fracionamento e 13 do grupo com fracionamento
Sem fracionamento
Volume
total
enviado
(ml)
Número
de
pacientes
Custo por
enfermaria
R$
Média
consumo
por
paciente
(ml)
Com fracionamento
Média de
custo por
paciente
(R$)
Volume
total
enviado
(ml)
Número
de
pacientes
Média
de custo
(R$)
Média
consumo por
paciente
(ml)
3
6
4
13
25,48
52,43
22,05
99,96
113,3
178,3
112,5
156,92
5,55
8,74
5,51
7,59
G1
1920
7
94,08
274,28
13,44
520
G3
480
2
23,52
240
11,76
1070
Hemato
480
1
23,52
480
23,52
450
Total
2880
10
141,12
288
14,11
2040
Obs: base de cáclulo da lactulona por ml em janeiro de 2012 = R$0,049
Máquina dosadora oral
Resultados
Média
de custo
por
paciente
(R$)
Fracionamento realizado
Economia
por
paciente
(ml)
Economia
por
paciente
(R$)
160,98
61,7
367,5
131,08
R$ 7,88
R$ 3,02
R$ 18,00
6,52
Seringa dosadora embalada e
identificada
Conclusão
O projeto piloto demonstrou que o envio do medicamento por dose, por paciente, facilita o serviço da enfermagem, evita
desperdício, qualifica o processo e visa o uso racional do medicamento, e demonstrou tendência de economia e redução de
custos por perda de medicamentos para a Instituição. Demonstrou efetividade e segurança na utilização do medicamento,
representa mudança profunda na prática farmacêutica e agrega competências na integralidade do cuidado.
ISBN - 978-85-98058-09-2
91
Passagem de plantão no HC Unicamp
Passagem de plantão no HC Unicamp
Autores
Vera Lúcia Simmelink; Cláudia M Vieira De Luca; Marilda Mie Iza; Patrícia Balbino Pereira;Wilma Aparecida Nunes;
Maria Isabel Costa Melo De Paolis.
Contato: [email protected]
Introdução
A passagem de plantão é um processo que utiliza vários recursos com o objetivo de transmitir informações entre os
profissionais que estão encerrando, e aqueles que iniciam o turno de trabalho. A comunicação verbal tem sido privilegiada
nessas circunstâncias, entretanto, essa forma de expressão carrega consigo influências culturais que permitem evidenciar
diferenças sejam na expressão ou na interpretação do que está sendo verbalizado. Trata-se de um momento privilegiado de
análise, porque dá visibilidade de gerenciamento de informações individuais e coletivas no contexto hospitalar (PINHO et
al, 2003). Os trabalhadores de enfermagem ao atribuir significados à passagem de plantão, reconheceram a necessidade de
utilizarem a comunicação de forma clara, objetiva e completa, bem como o fato de tratar o assunto com seriedade e garantir
a pontualidade do procedimento (ZOEHLER e LIMA, 2000). Matic et al (2010) identificaram na passagem de plantão uma
atividade que tem custo, consome tempo e contempla um fator de risco: a falha na comunicação, neste sentido, urge
encontrar com a utilização da tecnologia, uma estratégia mais segura para este procedimento crucial na rotina hospitalar.
Objetivo
Garantir que todas as informações sejam transmitidas no tempo preconizado pela Instituição (10 minutos). Aperfeiçoar o
processo de comunicação entre as equipes de enfermagem dos diferentes turnos de trabalho em um Hospital Público de
Ensino. Implementar um modelo de registro para transmissão de informações a ser utilizado pelos profissionais de
enfermagem durante a passagem de plantão.
Metodologia GEPRO
Estudo prospectivo, descritivo e analítico realizado de janeiro a março de 2012 com utilização da Metodologia GEPRO e
das seguintes ferramentas: foi elaborado o Mapa do Processo “passagem de plantão”, construído o Fluxograma,
identificadas às Desconexões, foi elaborada a Análise de Risco, montado o ciclo do PDSA (plan, do, study, act), também
houve medição do tempo e foram construídos Gráficos para registrar o comportamento da variável antes e após a
intervenção, a seguir foi realizada uma proposta de redesenho do processo. Os dados foram coletados durante 30 dias
corridos, anotados em um instrumento para registro de informações que foi aplicado durante a passagem de plantão nas
mudanças de turno (N-M; M-T e T-N) em duas enfermarias (Emergência Clinica/Cirurgia do Trauma e Hematologia) de um
Hospital Público de Ensino.
Resultados
Com a utilização do instrumento para documentar informações, observa-se significativa mudança no tempo de passagem de
plantão, houve cinco episódios nos quais se extrapolou o tempo preconizado, dois na Hematologia e três na EE/CT. Nota-se
substancial adequação no tempo de passagem do plantão conforme ilustram os gráficos. 2, 3 e 4 (antes e após a
intervenção). Confirma-se assim, no gráfico 4, que 72% dos eventos observados permaneceram no intervalo de tempo
preconizado pela Instituição, com prevalência do tempo de cinco minutos para execução dessa atividade, conforme ilustra o
gráfico 5. Foi possível também aferir o grau de adesão dos enfermeiros ao preenchimento dos dados (99%) conforme ilustra
o gráfico 6.
92
ISBN - 978-85-98058-09-2
Passagem de plantão no HC Unicamp
Conclusão
Com a realização deste projeto foi possível perceber que o tempo, como pensávamos, não é respeitado durante o processo
de passagem de plantão, constatou-se também que a equipe de enfermagem não participa em sua totalidade deste processo,
sendo significativa à ausência dos técnicos de enfermagem que deixam os plantões. Percebe-se que a utilização do
instrumento atingiu o objetivo principal – redução do tempo – mas, suscitou algumas questões, tais como: o tempo
despendido para o seu preenchimento e o espaço insuficiente para colocação das informações mais relevantes. Como
proposta para adequar o uso do instrumento e atendendo as sugestões apontadas pelos usuários, vislumbramos a
possibilidade de utilizar uma ferramenta tecnológica capaz de arquivar as informações inseridas de forma eficaz; tal recurso
facilitaria e otimizaria o preenchimento diário dos dados referentes a cada paciente, permitirá a rápida recuperação das
informações armazenadas, além de não apresentar limitação de espaço para registro destas informações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pinho DLM, Abrahão JI, Ferreira MC. As estratégias operatórias e a gestão de informação no trabalho de enfermagem, no
contexto hospitalar. Rev Latino-am Enfermagem. 2003; 11 (2): 168-76.
Matic J, Patricia MD, Salamonson Y. Review: bringing patient safety to the forefront through structured computerisation
during clinical handover. J Clin Nurs. 2010; 20: 184-189.
Zoehler KG, Lima MADS. Opinião dos auxiliares de enfermagem sobre a passagem de plantão. Rev Gaúcha Enfem. 2000;
21(2): 110-124.
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Coleta amostra de sangue para tipagem sanguínea e testes
imunohematológicos dos pacientes internados no HC Unicamp
Coleta amostra de sangue para tipagem sanguínea e testes imunohematológicos dos pacientes internados no HC Unicamp
Autores
Juliana C. P. Suguimoto; Valquiria Marques; Toyoko W. Takao; Vera L. M. S. Simmelink; Su Y. Ling; Flora M.G. Bueno;
Eneida R. Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
A transfusão de sangue e hemocomponentes é uma tecnologia relevante na terapêutica moderna. Seu uso adequado em
condições de morbidade ou mortalidade significativa e que não podem ser prevenidas ou controladas efetivamente de outra
maneira, pode salvar vidas e melhorar a saúde dos pacientes. Contudo erros durante as fases do processo de transfusão
podem acarretar consequências graves ao paciente ou até mesmo o óbito.
O processo de transfusão sanguínea se inicia com a emissão da Requisição de Procedimento Transfusional (R.P.T.) pelo
médico assistente. Após sua emissão o próximo passo do processo é a verificação da necessidade de coleta de amostras de
sangue para realização de testes imunohematológicos pré-transfusionais. No processo atual a equipe de enfermagem das
unidades solicitantes realiza contato telefônico com o Laboratório do Banco de Sangue para confirmar a necessidade de
coleta e se responsabiliza pela coleta e encaminhamento da amostra de sangue.
Objetivo
Objetivo geral:
1.
Aumentar a segurança e agilidade do processo transfusional.
2.
Objetivos específicos:
Eliminar amostras não-conformes;
Reduzir o tempo entre a solicitação da transfusão na enfermaria e a entrada da Requisição de Procedimento
Transfusional no Banco de Sangue.
Metodologia GEPRO
O projeto foi baseado na Metodologia GEPRO - Gestão por Processos. Foi traçado o mapa do processo e identificadas as
principais desconexões. Depois, foi elaborado um novo fluxograma do processo, contemplando as mudanças propostas.
Foram criados indicadores relacionados com os objetivos citados e coletados dados antes e após as mudanças para verificar
se foram alcançadas as melhorias esperadas. As principais intervenções do projeto foram a coletas de tipagem sanguínea
realizada por equipe exclusiva do Banco de Sangue, implantação de checklist para prevenção de danos, exigência do uso da
pulseira de identificação pelo paciente e definição de local com caixa de acrílico para as requisições (ver figura).
Resultados
A coleta de dados ocorreu entre período de 27 de outubro de 2011 a 8 de fevereiro de 2012, com a coleta de amostras
realizadas de segunda a sexta-feira das 07:00h as 18:00h pela equipe do Banco de Sangue, respeitando a disponibilidade de
recursos humanos já existentes e outras rotinas da enfermaria de hematologia, local do projeto piloto.
Os resultados alcançados foram:
1) diminuição de não-conformidade em amostras: Segundo dados coletados de 27 de outubro de 2011 a fevereiro
de 2012 foram emitidas pela unidade piloto 252 requisições, sendo 213 não eletivas e no horário estabelecido para
coleta feita pela equipe do Banco de Sangue. Destas, 84 requisições necessitaram de procedimentos de coleta,
sendo feito o preenchimento de checklist; e 129 não necessitaram de coleta, pois os pacientes já tinham resultado
de tipagem sanguínea. Dentre as 84 requisições, nenhum erro de identificação foi detectado neste período, contra
duas amostras não conformes no ano de 2010.
2) diminuição de 52 minutos no tempo médio entre a solicitação da enfermaria piloto e a entrada da requisição
no Banco de Sangue: Entre as 213 requisições, o tempo médio entre a emissão da R.P.T. e sua entrada no Banco
de Sangue foi de 88 minutos. Anteriormente, o tempo médio na unidade piloto era de 140 minutos e considerando
as demais unidades de internação de 144 minutos.
3) manutenção do acesso venoso para a instalação do hemocomponente em um maior número de pacientes
4) incorporação da checklist identificação do paciente, exigência da pulseira de identificação do paciente e
aumento de 14% na adesão da equipe às medidas de segurança (ver gráficos).
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ISBN - 978-85-98058-09-2
Coleta amostra de sangue para tipagem sanguínea e testes
imunohematológicos dos pacientes internados no HC Unicamp
Segurança do paciente antes e após
mudanças
Tempo de chegada da solicitação no
Banco de Sangue antes e após
mudanças
Antes das mudanças
Após mudanças
Figura: Caixa de Acrílico implementada na
Enfermaria de Hematologia
Figura: Paciente utilizando pulseira de identificação
conforme orientação da Organização Mundial da
Saúde para garantir a segurança do paciente.
Conclusão
A coleta de amostras de tipagem sanguínea realizada exclusivamente pela Equipe do Banco de Sangue e a logística criada
entre essa equipe e a unidade de internação piloto possibilitaram o direcionamento da equipe da unidade piloto para outras
atividades assistenciais, otimizando recursos humanos na unidade. O preenchimento da checklist com dupla checagem e a
exigência da pulseira de identificação mantiveram a equipe envolvida no processo e mais confiante ao observar aumento da
segurança do paciente e ganho na assistência.
O resultado das atividades do projeto piloto foi satisfatório e os ganhos obtidos com o redesenho do processo de coleta de
amostras indicam que as soluções implantadas são estratégias viáveis e efetivas para redução dos erros, quase erros e do
tempo despendido; e podem ser expandidas para as demais unidades de internação e também para a Unidade de Emergência
Referenciada (UER), que, apesar das especificidades a serem consideradas, pode se beneficiar com as soluções encontradas
neste projeto.
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Coleta de dados clínicos do paciente em ambulatório do HC Unicamp
com ênfase para a cardiologia clínica
Coleta de dados clínicos do paciente em ambulatório do HC Unicamp com ênfase para a cardiologia clínica
Autores
Carmen L Mansano; Sonia A C Ferreira; Fabiana P S Silva; Elizandra Guidorezi; Edson Luiz Kitaka; Eneida R Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
O Hospital de Clínicas da UNICAMP (HC), na qualidade de Hospital-Escola, tem especial interesse nos dados clínicos,
sendo responsável pela guarda para posterior estudo e busca de informações para assistência, ensino e pesquisa. Nestes
registros a Classificação Internacional de Doenças (CID) é primordial. A Divisão de Informática do HC (DINF/HC) deparase, frequentemente, com dificuldades de usuários tanto da assistência, ensino e pesquisa quanto usuários gestores na
obtenção de dados clínicos fidedignos devido ao cadastramento indevido desses dados no Sistema Informatizado.
Objetivo
Melhorar a qualidade do registro de dados clínicos do paciente no Ambulatório de Cardiologia Clínica.
Metodologia GEPRO
Ferramentas utilizadas: Contrato de Trabalho, Mapa de Relacionamentos, 5W2H – Plano de Ação, Mapa do Processo atual
e proposto, Mapa de Risco, VOC (Voz do Cliente), PDSA, Gráficos e Diagramas: Ishikawa e Pareto (indicadores
levantados). O projeto foi desenvolvido no ano de 2011.
Resultados
Elaboração de folder para preenchimento correto da Ficha de Atendimento Ambulatorial para faturamento
(F.A.A.): folder com os CID’s específicos da especialidade, ordenados por freqüência de uso e colocado dentro das agendas
que permanecem nos consultórios.
83% dos ambulatórios de cardiologia apresentaram melhora no preenchimento da FAA.: nos ambulatórios onde os
profissionais estiveram mais envolvidos com o projeto, houve melhora de 83% no preenchimento da FAA.
961 FAA/mês deixaram de ser impressas e de serem enviadas para a especialidade: suspensão da emissão de FAA para
ambulatórios que não tinham necessidade, diminuindo impressão e o número de FAAs que são controladas.
Ambulatório de pré-cateterismo cardíaco com o preenchimento da FAA, aumentou o faturamento de 2% para
100%. Nas consultas de pré-cateterismo houve aumentou de 95% no número de consultas faturadas .
Este projeto recebeu o prêmio PAEPE da Universidade Estadual de Campinas em agosto/2012, o qual foi conquistado entre
os trabalhos da área da saúde em 2º lugar na categoria médica.
Conclusão
O projeto foi importante para o DINF-HC, para a Cardiologia Clínica e para o Serviço de Faturamento, ainda que
permanecendo manuais as soluções neste primeiro momento.
Atualmente, estão sendo implementados no Sistema de Ficha de Atendimento: uma consulta do CID, por parâmetros, o que
vai facilitar e agilizar a pesquisa e um faturamento automático dos atendimentos realizados, com redução de 2.000
digitações, suspensão de emissão de 2.000 formulários e melhoria da informação do CID e demais informações.
Há outras duas propostas de melhorias. A primeira é um sistema informatizado assistencial com regras de obrigatoriedade e
validação para aumentar a qualidade registro dos dados. Quando implantado, a própria necessidade da área médica em
utilizar o sistema na assistência ao paciente fará com que o preenchimento seja adequado e com qualidade. A segunda é
incorporar no ensino ministrado aos alunos pelo corpo docente da Entidade, temas sobre o registro dos dados. Acreditamos
que as mudanças propostas caminham para serem incorporadas definitivamente como melhorias significativas e duradouras
para o Hospital.
A solução pode ser replicada para outras especialidades que se interessem
96
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Coleta de dados clínicos do paciente em ambulatório do HC Unicamp
com ênfase para a cardiologia clínica
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98
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Apoio às Atividades Administrativas
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99
Gestão eletrônica de documentos - GED
Gestão eletrônica de documentos - GED
Autores
1
2
Ana Paula Montagner , Monica Rovigati , Cristina Correia Dias Barbieri3, Fábio Rodrigo Pinheiro da Silva4, Enzo Gomes
Beato5, Rosimeire Isabel Vicentim6, Simone Malfatti Ganade Ide7, Sérgio Luiz Sabino Junior8, Monica Line Kruze Baggio9,
Victoria Jenny Gallegos Orbe de Souza Campos10, Andressa Cristina Piconi11.
Contato: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected],
5
6
7
8
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
9
10
11
[email protected], [email protected], [email protected].
Introdução
A PRDU e a AFPU, juntamente com a equipe GEPRO e o Grupo de Trabalho QUALIFICA, com o propósito de
instrumentar as lideranças de equipe para a implantação de melhorias nos processos administrativos da Universidade, vem
oferecendo a oportunidade de treinamento e capacitação por meio do Programa de Desenvolvimento Gerencial e do Curso
de Formação em Gestão por Processos.
Entendendo a importância desse processo, a FEF e a FEAGRI propuseram o projeto “Gestão Eletrônica de Documentos GED” quando do oferecimento da primeira turma de Capacitação em Gestão por Processos, o qual foi escolhido para ser
acompanhado pela Equipe GEPRO em oficina realizada em 13/09/2006. Às Unidades proponentes juntou-se o SIARQ –
Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Unicamp, com o intento de que o sistema a ser implantado se tornasse viável à
migração para o Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) de caráter corporativo, cuja
concepção e estrutura estão a cargo do SIARQ/CCUEC. Esta parceria agregou valor aos trabalhos desenvolvidos,
considerando a competência técnica do SIARQ no tema abordado. É oportuno referenciar, ainda, que a proposta de adesão
dessas Unidades à busca de ações que possibilitassem um aprimoramento em seus processos administrativos, se associava
aos objetivos estratégicos traçados em seus Planejamentos.
Nesse sentido, o Projeto GED foi concebido com o objetivo de aumentar a eficiência, a qualidade e a confiabilidade na
tramitação de documentos avulsos4, reduzindo tempo e custos e promovendo a satisfação do profissional e dos usuários dos
serviços. A principal justificativa para a proposição do projeto se fundamentava no fato de que os documentos avulsos
gerados tanto interna quanto externamente à Universidade, tramitavam de diferentes formas, de acordo com a cultura e os
procedimentos adotados em cada Unidade ou Órgão, predominando, até então, os registros manuais, na maioria das vezes
obsoletos e suscetíveis a muitas falhas devido especialmente à falta de padronização.
O desenvolvimento do Projeto GED culminou na implantação do SIGAD, tendo como resultados principais a confiabilidade
das informações, a não duplicação de controles, a adoção de procedimentos uniformes, assim como a existência de histórico
do andamento, a agilidade operacional e a visibilidade da informação, objetivos iniciais do projeto. Além disso, outro
resultado importante decorrente da execução do projeto foi a possibilidade de atuação dos profissionais envolvidos em uma
equipe interunidades, o que estimulou o desenvolvimento pessoal dos integrantes do grupo e conferiu o necessário caráter
institucional ao projeto.
Objetivo
O objetivo geral do projeto consiste na revisão do processo de registro e tramitação de documentos, para implantar um
Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos. Projeto desenvolvido em 2006/2007.
Metodologia GEPRO
Entendendo ser o Planejamento Estratégico um importante instrumento de gestão, tornou-se imprescindível a associação
entre as questões e objetivos estratégicos dos Planes das Unidades envolvidas ao objetivo do projeto proposto.
Um Contrato de Trabalho foi elaborado e firmado sendo estabelecidos os objetivos e as fronteiras dos processos. Para
entender o funcionamento das Unidades, e também localizar os processos críticos, seus fornecedores e clientes, fez-se
importante a aplicação da ferramenta Mapa de Relacionamento.
Na etapa de análise foram desenhados, com o auxílio dos agentes de melhoria e colaboradores táticos, os Mapas dos
processos atuais e suas respectivas Planilhas de Atividades; foram identificadas as Desconexões e estabelecidas as Matrizes
de Risco para cada processo tratado. Vale ressaltar que o processo de “Tramitação de documentos e correspondências
recebidas pela Unidade” ocorria de forma muito distinta na FEAGRI e na FEF, o que levou a equipe a desenhar mapas
separados para seu estudo.
Com o propósito de promover a participação da comunidade, em especial dos envolvidos nos processos, foram realizadas
Reuniões na FEF e na FEAGRI para apresentar o projeto e elucidar dúvidas, assim como para aplicar o VOC. Além do
questionário buscando registrar as opiniões dos usuários, foi elaborada uma planilha para Coleta de Dados quanto ao trâmite
4
É o documento que não está compreendido dentro de um processo ou expediente (SIGAD/UNICAMP, 2006, p. 6)
100
ISBN - 978-85-98058-09-2
Gestão eletrônica de documentos - GED
de documentos e registro de documentos produzidos, buscando responder, com isso, questões e predições indicadas no
Ciclo de Melhoria PDSA anteriormente elaborado. Foram definidos ainda, nesta etapa, os Requisitos do processo e deste em
relação aos fornecedores e clientes, bem como os Indicadores e Metas. Importante se faz destacar que a equipe se reunia
semanalmente para a execução e discussão dos trabalhos, com dois orientadores integrantes do grupo GEPRO encarregados
de acompanhar o andamento e o cumprimento das etapas do projeto. Os resultados obtidos eram compartilhados com a
comunidade por meio da realização de reuniões e workshops.
Concluída a etapa de diagnóstico, a equipe passou à fase de análise do conjunto das informações obtidas, promovendo o
Redesenho dos processos e os registros de suas etapas nas novas Planilhas de Atividades, estabelecendo também um
Sistema de Medição e os planos de ação das próximas etapas mediante utilização do 5W2H.
Resultados
O projeto resultou na revisão, descrição e estabelecimento dos procedimentos de cada etapa dos processos de registro e
trâmite de documentos avulsos, bem como no desenvolvimento e implantação dos módulos captura e trâmite do Sistema
Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD/T), cuja concepção e estrutura foram desenvolvidas pela
área de Informática do SIARQ/CCUEC. Tal Sistema atualmente encontra-se em funcionamento no SIARQ, FEAGRI,
DGRH e FCA, tendo sido utilizado como subsídio para elaboração dos requisitos e desenvolvimento do Sistema
Corporativo de Gerenciamento de Documentos e Processos da Universidade, conduzido pelo SIARQ.
Conclusão
A aplicação da Metodologia GEPRO na análise e melhoria do presente processo permitiu o entendimento das atividades
relativas à gestão de documentos em todas as suas etapas, definindo procedimentos comuns e necessários para a
implantação de um sistema de gerenciamento efetivo. Além disso, a oportunidade de desenvolvimento do Projeto propiciou
aos alunos não só o aprendizado de uma metodologia que permite a visão sistêmica da organização e de seus processos de
negócio, como também seu crescimento profissional e pessoal, na medida em que mobilizaram conhecimentos, habilidades
e atitudes, técnicas e comportamentais, normalmente não utilizados nas suas rotinas de trabalho, mas extremamente
importantes para o desenvolvimento de trabalhos em equipe e para a implementação de projetos institucionais, que
requerem adesão e comprometimento das lideranças e comunidades das áreas de origem.
Merece menção, ainda, a satisfação pelos resultados alcançados pelo projeto, os quais reforçam seus aspectos de adequação
ao GEPRO, viabilidade, replicabilidade, ligação com Planes, patrocínio, envolvimento de diferentes Unidades/Órgãos,
pontos esses que concederam ao projeto o privilégio de ter sido selecionado e desenvolvido no ambiente GEPRO.
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Reciclar/reutilizar computadores inservíveis ou obsoletos
Reciclar/reutilizar computadores inservíveis ou obsoletos
Autores
Alexandra A. M. Toscaro, Amauri Roberto Marsolla, Felipe de Castro Pereira, Gustavo Henrique S. de Oliveira, Marcos
Leonardo Simão, José Alberto N. Fonseca Júnior, Mônica L. K. Baggio, Victoria J. G. O de Souza
Contato: [email protected]
Introdução
A Unicamp possui aproximadamente 16.000 microcomputadores em suas instalações, e seu parque computacional vem
sendo substituído a uma taxa de aproximadamente 6% a.a, o que remete a um número expressivo de desuso de quase
1.000 equipamentos por ano.
Assim, entendemos que equipamentos de informática já não mais considerados adequados para a finalidade para a qual
foram adquiridos, podem ser reaproveitados, integralmente ou serem fornecedores de componentes para o processo de
reciclagem/reutilização, desde que tenham a configuração mínima estipulada para esse escopo, possibilitando o uso pelos
Órgãos da Universidade ou doações a Instituições Externas, aumentando assim a expectativa de vida útil dos
equipamentos.
Objetivo
Implantar uma política institucional para tratar o recolhimento, a análise, a recuperação e o descarte dos equipamentos de
informática considerados inservíveis ou obsoletos, no âmbito da Universidade, visando promover: recuperação de
equipamentos de informática; descarte consciente dos bens comprovadamente inaproveitáveis; reaproveitamento interno
pela Universidade; aumento de doações para Instituições Externas; economia pelo reaproveitamento e aumento da área
disponível nas unidades. Projeto desenvolvido em 2007/2008.
Metodologia GEPRO
A metodologia desenvolvida e apresentada pela equipe de Gestão por Processos (GEPRO) permitiu ter uma visão sistêmica
do processo estudado. Assim, o Processo de Recolhimento de Bens Patrimoniados da Universidade foi mapeado, analisado
e refinado.
Ferramentas como VOC, PDSA, 5W2H, Mapas de Processo, entre outras, foram utilizadas para o levantamento de
informações, as quais embasam as propostas de melhorias no Processo de Recolhimento de equipamentos de informática,
visando à implantação do “Projeto Reciclar/Reutilizar Computadores Inservíveis ou Obsoletos”, na Universidade.
Dentre elas destacam-se: o Mapa de Relacionamento, conforme figura abaixo; os subprocessos de Recolher Bens
Patrimoniados que foram identificados e mapeados; as desconexões entre as atividades levantadas e analisadas; e o
detalhamento de cada atividade descrita. A execução destas tarefas foi crucial para o entendimento do negócio.
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Reciclar/reutilizar computadores inservíveis ou obsoletos
Resultados
•
Implantação do Serviço de Reciclagem e Reutilização de Computadores como um programa permanente;
•
Instalação do laboratório de reciclagem de computadores e adequação de espaço físico para recolhimento de bens
(Figuras 1 e 2);
•
Elaboração de procedimento técnico para reciclagem dos equipamentos;
•
Alteração na rotina de emissão do parecer técnico do CEMEQ;
•
Lista dos materiais disponibilizados divulgados no site da DGA;
•
Aumento na taxa de reaproveitamento (Gráfico 1 e Gráfico 2);
•
Aumento de doações para Instituições Externas;
•
Diminuição de equipamentos vendidos como sucata.
Fig. 1 - Laboratório do Serviço de Reciclagem e
Reutilização de Computadores
Gráfico 1 – Desempenho piloto
Fig. 2 – Equipamentos para reaproveitamento
(interno/doação)
Gráfico 2 – Desempenho atual
Conclusão
Os resultados obtidos, tanto nos projetos-piloto quanto nesta fase de implantação, nos permitem afirmar que este Projeto
proporcionou a implantação do Serviço de Reciclagem e Reutilização de Computadores, possibilitando a simplificação do
processo de recolhimento de bens, o tratamento e destinação do bem público recolhido de forma moral, impessoal e legal,
atendendo a legislação pertinente. Além disso, tornou possível o reaproveitamento de bens disponibilizados através de
ampla divulgação interna e ainda viabilizou o atendimento as solicitações de Instituições Públicas externas, através da
formalização de processos de alienação por doação, desta maneira vêm favorecendo a Inclusão Digital e certificando que
os bens alienados por venda não são mais aproveitáveis internamente.
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Adquirir materiais e equipamentos para o ensino de Graduação por
licitação - modalidade Pregão
Adquirir materiais e equipamentos para o ensino de Graduação por licitação - modalidade Pregão
Autores
Flávio Cezar Geraldo / Facilitador, Marcos Rogério Previde / Dono do Processo, Nilza Aparecida da Silva Marin / Dona
do Processo, Sonia Aparecida Marcheti Fanelli / Facilitadora, Talita Almeida Mendes DGA/ Facilitadora, Valéria Helena
Miller Ruiz / Facilitadora, Roseli Ap. de Oliveira Souza / Gerente PDG, Rui Benedito Neves Gândara / Gerente PDG, Edna
Aparecida Rubio Coloma; Coord. DGA / Patrocinadora, Profa. Dra. Heloise de O. Pastore - Dir. Associada IQ /
Patrocinadora, Prof. Dr. Ronaldo Aloise Pilli - Diretor IQ / Patrocinador;
Contato: [email protected]
Introdução
O Instituto de Química efetua, semestralmente, aquisições de insumos para as aulas de graduação. Para estas aquisições são
relacionados os materiais a serem adquiridos e, através de Pregão, submetidos ao processo de aquisição. Os materiais e
equipamentos solicitados são essenciais para a realização das aulas experimentais de graduação no início de cada semestre.
Cliente: reclama da demora na entrega dos materiais e equipamentos, da burocracia do sistema de compras, da não
conformidade e da má qualidade dos materiais e equipamentos recebidos;
Seção de Compras/IQ: reclama de constantes retrabalhos em virtude da falta de planejamento e organização na elaboração
final da lista por parte do cliente; da dificuldade na obtenção de orçamentos e do tempo de ciclo do Pregão;
Área de Suprimentos/DGA: reclama das especificações técnicas de materiais enviadas para cadastramento, que não atendem
o nível de detalhe exigido, bem como a ausência de outros complementos ou condições de fornecimento quando da
solicitação de compra.
Objetivo
Revisar o processo de aquisição de materiais e equipamentos solicitados semestralmente pelos Laboratórios de Ensino do
Instituto de Química, através de recursos orçamentários, via licitação (modalidade Pregão), de forma a atingir o estágio 6 de
melhoria de processos, conforme Mapa Sistêmico do IQ ( padronizado com indicadores de desempenho).
Reduzir o tempo de ciclo do processo de aquisição, de forma que os materiais solicitados sejam recebidos até 15 dias antes
das aulas práticas nos Laboratórios do Instituto de Química. Projeto desenvolvido em 2009/2010.
O processo de aquisição foi dividido em 3 grandes subprocessos:
a) Preparar dados para o Pregão (IQ)
b) Realizar Pregão (DGA)
c) Realizar Recebimento Físico (DGA + IQ)
Metodologia GEPRO
Ferramentas utilizadas: Contrato de Trabalho; Mapa de Relacionamento, Fluxograma, Planilha de Atividades; Planilha de
Desconexões; Indicadores; Diagrama de Causa e Efeito; Gráfico de Barras / Pareto, Planilha de Requisitos de qualidade
entre as áreas envolvidas: DGA / IQ / Processo de Pregão; PDSA para estudar o tempo de juntada das Cláusulas do CEMEQ
nas aquisições de equipamentos; Plano de Ação – 5W2H;
Resultado
Para os processos de Preparar dados para o Pregão (IQ) e Realizar Recebimento Físico (DGA + IQ) foram desenvolvidas
Instruções Normativas para a padronização dos processos e estabelecidos Indicadores para a apuração do desempenho após
a realização das mudanças.
Quando do início do projeto, uma das maiores dificuldades foi à falta de registro de informações para a apuração dos
indicadores, dificultando a comparação do antes e depois.
Para o processo de Realizar recebimento físico foram criados vários indicadores como: % de itens recebidos não conformes,
Tempo Médio para regularização dos itens não conformes, % de itens entregues fora do prazo previsto, Tempo médio em
dias de atrás, % Notas Fiscais (NF’s) em não conformidade com a Autorização de Fornecimento (AF). Para o processo de
Preparar dados para o Pregão foram criados os indicadores: % de itens solicitados pós-lista anual e % de redução dos gastos
anuais com aquisições.
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Adquirir materiais e equipamentos para o ensino de Graduação por
licitação - modalidade Pregão
Conclusão
O projeto permitiu a identificação, a cada área envolvida no processo semestral de compras de insumos às aulas de
Laboratório, das desconexões e das oportunidades de melhoria.
Podemos afirmar que os donos dos respectivos subprocessos assimilaram os valores da metodologia e, apesar das
dificuldades, estão cada vez mais buscando adequar seus processos às melhores práticas em busca da melhoria contínua.
Quanto à padronização das atividades do Realizar Pregão, a DGA ficou de efetuar a padronização das atividades do
processo e de apurar o tempo da DGA na modalidade de aquisição por Pregão.
Projeto GEPRO – IQ
Projeto GEPRO – IQ
Maio - 2009
PREGÃO - TEMPO DE CICLO POR PROCESSO
Objetivo das proposições apresentadas: Reduzir o tempo médio
de ciclo do processo
387
350
318
300
Preparar pregão
IQ
Tempo Médio
Atual (dias)
75
Realizar pregão
DGA
88
Processo
Responsável
Meta
(dias)
40
45
250
DGA + IQ
TEMPO TOTAL
69
30
232
115
189
188
149
127
150
90
86
76
74
38
42
ria
0
/20
S
-1
e
am
uip
nto
s-
8
1S
ra
Vid
ria
-2
Eq
8
00
S/2
e
am
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nto
0
/20
s-
76 68
45
21
/08
Eq
7679
35
0
ra
Vid
166
142
92
100
50
Realizar recebimento
205
200
2S
ag
Re
11
8
te
en
0
/ 20
s-
8
2S
so
er
Div
08
/20
s-
2S
Tem po de Preparação - IQ
Tem po para realização do Pregão - DGA
Tem po para Recebim ento - DGA
Tem po Total
Projeto GEPRO – IQ
Projeto GEPRO – IQ
Maio - 2009
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Tempo Médio
232
250
200
150
75
88
69
100
Tempo Médio
50
0
Tempo IQ
Tempo
DGA
Tempo
DGA + IQ
Tempo
total
1.sem/09
2.sem/08
6%
40%
60%
94%
Entregues no prazo
Entregues no prazo
Não entregues no início do semestre letivo
Não entregues no início do semestre letivo
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Desenvolver metodologia de planejamento de compras junto ao
solicitante
Desenvolver metodologia de planejamento de compras junto ao solicitante
Autores
Adélia Cristina da Silva , Ademir Souza da Silva , Klésio Divino Palhares , Maria José R. Guardado , Rodrigo Fernandez
Rossi , Nelma Ap. M. Monticelli
Contato: [email protected]
Introdução
A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) é responsável por quatro cursos de Graduação (Medicina, Fonoaudiologia,
Farmácia e Enfermagem), dezesseis Programas de Pós-Graduação (Ciências Médicas, Anatomia Patológica, Genética
Médica, Neurologia, Saúde Mental, Patologia Clínica, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia, Clínica Médica,
Enfermagem, Tocoginecologia, Fisiopatologia Médica, Pediatria, Saúde Coletiva e Farmacologia), além das atividades de
extensão. Sua estrutura é composta pela Secretaria Geral, cinco comissões; três Diretorias (Suprimento, Administração e
Apoio Didático Computacional); dezessete Departamentos Acadêmicos e cem Laboratórios de Pesquisa. Conta com uma
equipe de 345 docentes e 424 trabalhadores técnicos e administrativos para desenvolver e dar suporte às atividades
acadêmicas para mais de 2.000 alunos de graduação e pós-graduação. O projeto propõe desenvolver junto aos solicitantes de
compras destas diferentes áreas, a percepção da importância do planejamento para o desenvolvimento articulado das
atividades de ensino, pesquisa e extensão em relação às atividades que envolvem compra de materiais e contratação de
serviços. Presumimos que assim os clientes poderão ver suas necessidades atendidas sem enfrentar situações desgastantes,
e/ou “super” ou “sub” abastecimentos.
Objetivo
Desenvolver uma metodologia de planejamento junto aos solicitantes de compras que permita aos mesmos informarem,
com a antecedência adequada, as demandas futuras da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Criar condições para que as
áreas possam realizar suas atividades de forma articulada no tempo, diminuindo as demandas imediatas e que, por
questões de ordem legal, não possam ser atendidas com a eficácia solicitada. Esta realidade gera conflitos desnecessários,
evitáveis para todos os envolvidos. Projeto desenvolvido em 2010/2011.
Metodologia GEPRO
As várias ferramentas propostas pela metodologia foram utilizadas e se mostraram eficazes, tanto para o entendimento do
problema, como para posteriormente a identificação das soluções.
Dentre elas vale ressaltar algumas:
1) o contrato de trabalho elaborado pelo dono do processo, a supervisão da seção de compras, e validado pelo
patrocinador, a direção da FCM. O contrato orientou as ações desenvolvidas no projeto e definiu os indicadores que
demonstraram que as mudanças resultaram em melhorias (gráfico 1).
2) o VOC – questionário respondido por todos os departamentos e áreas da FCM mostrou a percepção dos usuários
em relação a diversos requisitos fundamentais no processo de Planejamento de Compras e foram considerados na
elaboração do novo processo (gráfico 2).
3) o Plano de Ação das mudanças, que permitiu que cada ação necessária para a implantação do novo processo fosse
divulgada e conhecida por todos os responsáveis e envolvidos, foi de grande relevância para o sucesso do projeto.
Resultados
As principais ações de mudanças foram:
1) Estabelecimento de mecanismos de divulgação e comunicação que são utilizados durante o processo visando dar
amplo conhecimento a todos os departamentos e áreas usuárias.
2) Definição de uma lista de material padrão para orientar o que pode ser solicitado por cada área.
3) Estabelecimento do fluxo de aquisição de materiais especificando obras e serviços em demais serviços.
4) Definição de um check list de demandas de projetos de obras e reformas.
5) Execução de um plano de treinamento para os usuários.
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Desenvolver metodologia de planejamento de compras junto ao
solicitante
Conclusão
Este projeto é uma proposta estratégica, sistemática e estruturada que teve como consequência a criação das ferramentas
necessárias para o bom andamento do processo de compras através do desenvolvimento de uma metodologia de
planejamento. Foram envolvidos, portanto todos os usuários de nível estratégico, tático e operacional do processo de
compras, garantindo a participação de todos independente de seu nível hierárquico. O processo de trabalho possibilitou
inúmeras vivências positivas não só para o grupo de trabalho, como também para os departamentos como um todo. A
construção do projeto levou a criação de canais de comunicação e troca de experiências com diversas áreas, podendo assim
não só explicitar, deixando claro o funcionamento do processo de compras, bem como tomando conhecimento das
dificuldades enfrentadas pelos solicitantes. Além disso, o curso e a proposta de desenvolvimento desta metodologia
trouxeram uma visão crítica acerca dos processos dinâmicos pelos quais passa a Universidade quotidianamente. Espera-se
que tais ferramentas de planejamento possam assim dinamizar o processo, resultando na melhoria, na revisão e na
padronização dos processos críticos, no caso aqui aplicado a Área de Compras.
Gráfico 1
Gráfico 2
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Planejamento financeiro de contratos de prestação de serviços com uso de
recursos orçamentários no HC Unicamp
Planejamento financeiro de contratos de prestação de serviços com uso de recursos orçamentários no HC Unicamp
Autores
Carlos Henrique Oliveira de Paulo; Ana Paula Guimarães Sidoti; Julio Cesar de Barros Bertelli; Paulo Cesar Tibaldi;
Rafael Hipólito Roza; Rosália Bognoli; Ester Rosane Munhoz; Paulo Henrique Cesar; Sônia de Jesus Piovesan dos Reis;
Francisco de Assis Siqueira; Manoel Barros Bértolo; Maria Bernadete de Barros Piazzon.
Contato: [email protected]
Introdução
Este projeto busca uma melhor administração e acompanhamento dos contratos com os convênios gerenciais estabelecidos
no HC Unicamp. Eles atendem alguns serviços do hospital, e tem como objetivo um controle financeiro dos contratos, de
maneira a suprir as variações financeiras entre o previsto e o realizado. Reforçamos a importância do projeto através dos
relevantes valores onerados por estes, totalizando R$16.178.586,57 em 2010. O melhor acompanhamento e a análise dos
contratos permite o remanejamento de recursos de contratos superavitários, disponibilizando-os ao custeio de outras
despesas, e uma renegociação dos contratos deficitários junto aos clientes. Os recursos não utilizados com contratos durante
o ano eram convertidos para custeio cobrindo as despesas deste período, o que poderia causar o risco de ocorrer déficit ao
final do exercício O projeto está alinhado ao objetivo do planejamento estratégico do HC, que consiste em “Assegurar a
Auto Sustentação Financeira”.
Objetivo
Aperfeiçoar o planejamento financeiro dos contratos de prestação de serviços do HC, através de análise periódica e
acompanhamento, a fim de otimizar a utilização dos recursos, possibilitando o remanejamento de recursos oriundos de
alterações contratuais e/ou reajustes de consumo.
Ganhos Esperados: garantir a solvência, maior acompanhamento financeiro dos contratos e possibilidade de atuação nos
pontos críticos.
Metodologia GEPRO
O projeto seguiu as etapas da metodologia GEPRO e utilizou as seguintes ferramentas: Mapa de Relacionamento (2 níveis);
VOC com usuários de 3 contratos e com cliente Administração do hospital; 3 PDSA´s de Relacionamento com Usuário,
Relacionamento com a Administração, e Avaliação da Planilha de acompanhamento existente; Análise de todos os procesos
envolvidos e elaboração de 3 Mapas de Processos Atuais com as respectivas Desconexões sobre Planejamento de Recursos,
Alocação de Recursos, Remanejamento Financeiro; 4 Mapas de Processos Novos, sendo os 3 processos atuais redesenhados
e mais um que não existia antes de Acompanhamento e Indicação de Pontos Críticos e Metas; Plano de Ação (5W2H) para
Implementação do Processo; Indicadores de saldo disponível por contrato 2010 e 2011, saldo remanejado por contrato, valor
líquido por mês, ranking de estimativa de despesa anual, quantidade de reuniões realizadas com usuário e empresas.
Resultados
•
Criação e implantação de uma nova planilha de acompanhamento dos contratos compartilhada entre todas as áreas
envolvidas. Com isso, houve diminuição da dependência de informações entre áreas e o fortalecimento da
interdependência e integração do processo entre as diversas áreas envolvidas, principalmente Contratos, Orçamento e
Finanças, Administração do hospital e Planejamento Financeiro da Universidade. Como consequência houve também
redução de deslocamento de documentos entre as áreas, redução no tempo do trâmite dos processos de contratos, e
otimização na análise dos contratos.
•
Criação de um novo processo para acompanhamento dos contratos com indicação de pontos críticos e metas, que
resultou no acompanhamento mais frequente dos contratos vigentes e remanejamento de recursos ao longo do ano e não
somente no final do exercício.
Conclusão
Além da readequação dos processos existentes, criou-se um novo processo com o intuito de estreitar uma relação dos
“Stakeholders” (partes interessadas ou intervenientes que devem estar de acordo com as práticas de governança
corporativa executadas pela empresa. Visando essas mudanças, uma nova cultura organizacional surgiu e realizou-se um
planejamento mais participativo resultando em uma melhoria desejada. Este entendimento do negócio entre as partes trouxe
uma visão mais abrangente da nossa atuação prática, extinguindo retrabalhos e otimizando processos e pessoas de todos os
envolvidos na cadeia fornecedores-processos-clientes.
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Planejamento financeiro de contratos de prestação de serviços com uso de
recursos orçamentários no HC Unicamp
Planilha de Acompanhamento dos Contratos – Antes
RECURSOS DO CONTRATO DA ATMOSFERA - PROC. 15 P- 20349/2002 - 15 P- 12184/2008
Cálculo sem acréscimo de quantidade
Contrato anual aprovado p/ AEPLAN
Qtidade
de Kg
Valor em R$
do Kg
1,080,000
Contrato Anual em vigência
Valor em R$
por ano
1.7100
Qtidade
de Kg
1,846,800.00
Valor em R$
do Kg
1,080,000
Valor em R$
por ano
1.7100
1,846,800.00
Cálculo com acréscimo de quantidade
Contrato anual aprovado p/ AEPLAN
Qtidade
de Kg
Valor em R$
do Kg
1,080,000
Contrato Anual em vigência
Valor em R$
por ano
1.7100
Qtidade
de Kg
1,846,800.00
Valor em R$
do Kg
1,320,000
Valor em R$
por ano
1.7100
2,257,200.00
Resumo:
Valor anual do contrato com acréscimo de quantidade
Valor anual liberado pela AEPLAN
Valor anual do contrato sem acréscimo de quantidade
Valor a ser suplementado no contrato
Valor a ser suplementado pela AEPLAN
Valor a ser suplementado com recursos próprios do HC
2,257,200.00
1,846,800.00
1,846,800.00
410,400.00
410,400.00
Planilha de Acompanhamento dos Contratos - Depois
CONTROLE DE CONTRATOS - EXERCÍCIO 2010/11
FORNECEDOR
PROCESSO
MÊS
ATMOSFERA
12184/08
(vig 05/10 - 08/11)
jan/10
fev/10
mar/10
abr/10
PG: 05.04.00 EE: 3339 41 mai/10
jun/10
Valor do Contrato:
jul/10
2.970.000,00 ago/10
Valor Mensal
set/10
198.000,00 out/10
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
mar/11
AEPLAN - REALIZADO
(26.544,99)
LIB.
ANUAL
1.846.800,00
NE
1982/09
1729/10
VALOR
VALOR
EMPENHADO ANULADO
66.019,91
973.500,00
-
6148/10
792.000,00
8703/10
205.044,99
97.200,00
10054/10
2.041.200,00 361/11
3.985.200,00
24300
1663200
3.724.064,90
VALOR
ATUAL N.E
973.500,00
792.000,00
205.044,99
24.300,00
1.663.200,00
1.970.544,99
QTDADE
MENSAL
CONSUMIDA
86689,99
82415,52
98256,40
95537,95
98396,59
91524,07
99058,05
99016,00
95530,37
96781,40
98.693,91
98853,72
102335,62
102647,34
LIQUIDADO
SALDOS NE
REMANEJADO
156.041,98
883.477,93
148.347,94
735.129,99
176.861,52
558.268,47
171.968,31
386.300,16
177.113,86
209.186,30
164.743,33
44.442,97
178.304,49
658.138,48
178.228,80
479.909,68
171.954,67
307.955,01
174.206,52
338.793,48
177.649,04
161.144,44
177.936,69
7.507,75
184.204,12 1.486.503,63
184.765,21 1.301.738,42
1.301.738,42
2.422.326,48
Manutenção Angiógrafo - Toshiba
35.877,45
23.500,00
fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11
ISBN - 978-85-98058-09-2
109
Projeção de despesas orçamentárias
Projeção de despesas orçamentárias
Autores
Alunos: Luciane Graziele Pereira, Lucimara Andreia Trevizam, Mariana Luz Goes; Gerente: Mônica Rovigati;
Patrocinadores: Prof. Dr. Sérgio L. M. Salles-Filho, Prof. Dr. Peter A. B. Schulz; Coaching: Victoria J. G. O. de Souza
Campos.
Contato: [email protected]
Introdução
A Faculdade de Ciências Aplicadas é uma unidade em fase de implantação, que não possui histórico estável para utilizar
como método de projeção orçamentária. O desenvolvimento desse projeto gera conhecimento para a criação de estratégia de
gastos com foco em resultados. Esta projeção será um instrumento para a tomada de decisão, que poderá ocorrer com mais
agilidade e confiabilidade quanto à execução das despesas, e evitar o desperdício, falta de recurso, mau uso de dinheiro
público e um planejamento inadequado. Como não havia uma projeção de despesas, diversas ocorrências de saldo negativo
eram registradas e prejudicavam a unidade, pois bloqueavam a realização de outras despesas, como, por exemplo, a dos
investimentos destinados à implantação.
Objetivo
Desenvolver um método de projeção das despesas orçamentárias, relativas à manutenção das atividades da FCA. A partir
das despesas já realizadas e de premissas estabelecidas, a meta é elaborar uma previsão orçamentária que se aproxime da
efetiva execução e possibilite o planejamento e a elaboração de prioridades, por meio do conhecimento das necessidades
futuras de recursos. Projeto desenvolvido em 2010/2011.
Metodologia GEPRO
Por meio da metodologia de gestão por processos, foi desenhado e implementado um processo para projetar as despesas
orçamentárias. Inicialmente foi elaborado o mapa de relacionamento do processo em vários níveis, posteriormente foi
desenhado o fluxo do processo atual, planilha de desconexões e PDSA que permitiram encontrar os pontos de melhoria. A
partir desses pontos foi possível elaborar o novo fluxo do processo. Atualmente ele está em fase de gerenciamento e incluiu
a elaboração de formulário para previsão, planilha para coleta de dados das diversas áreas, validação de premissas com a
diretoria para classificação das despesas por tipo e análise dos dados coletados para obtenção dos valores.
Resultados
Dentro os resultados obtidos, podemos citar: o desenvolvimento de método para a elaboração orçamentária dos anos
posteriores; melhora do gerenciamento dos recursos em virtude de planejamento prévio e mais tranquilidade na execução
orçamentária. Não foi apenas uma melhoria, mas o estabelecimento do próprio processo como um todo.
Conclusão
Estabelecer o processo de projeção das despesas orçamentárias como um todo, a partir das premissas legais da Universidade
quanto ao gerenciamento dos recursos e a partir de um grande levantamento de dados, necessidades e prioridades da
Unidade, utilizando, muitas vezes, comparativos com outras Unidades possibilitou a criação de um instrumento para tomada
de decisão, que permite avaliar inclusive a pertinência das demandas apresentadas.
Gráfico: ocorrências de saldo negativo
110
ISBN - 978-85-98058-09-2
Projeção de despesas orçamentárias
Fluxo Projetar Despesas Orçamentárias – 2012
ISBN - 978-85-98058-09-2
111
Controle de acesso ao campus da FCA
Controle de acesso ao campus da FCA
Controle de acesso ao campus da FCA
Autores
1
2
Marcelo A. dos Santos , Daniel Sobottka Nery Flávio B. Ferreira3, Mônica Rovigati4
Contato: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]
Introdução
Durante a realização do curso de Melhoria de Processos oferecido pelo GEPRO/UNICAMP, os autores elaboraram e
implementaram o Projeto “Controle de Acesso ao campus da Faculdade de Ciências Aplicadas”, em Limeira, cujo processo
foi priorizado dentre outros passíveis de melhoria na Faculdade. Considerando as especificidades de uma Unidade que se
constitui em um campus universitário, o Projeto buscou a definição de um sistema eficaz de controle de acesso à Faculdade
e suas áreas, que pudesse facilitar a entrada de pessoas autorizadas em cada espaço do campus, diminuindo o número de
abordagens desnecessárias pelo pessoal da portaria e vigilância e aumentando a segurança da comunidade e dos
frequentadores dos nossos espaços.
Objetivo
A Faculdade de Ciências Aplicada está em fase intensa de obras e instalação, com grande afluxo de fornecedores, com
muitas máquinas, caminhões, veículos e pessoas em seu campus e, ao mesmo tempo, existe a demanda de maior integração
entre a comunidade de Limeira e a Universidade. Dessa forma, este trabalho procurou, por meio da melhoria do processo de
Controle de Acesso à FCA, possibilitar a abertura do campus à comunidade externa, sem representar riscos à segurança da
comunidade interna, do patrimônio da Unidade e dos próprios visitantes.
Metodologia GEPRO
Utilizamos a metodologia de Melhoria de Processos (Gepro) desenvolvida pela Unicamp, elaborando o mapeamento do
processo atual e aplicando o ciclo de melhoria “Plan, Do, Study, Act” (PDSA), no qual realizamos pesquisas de opinião dos
usuários (VOC) e filmamos a portaria em horários de pico. Durante a fase de planejamento, desenvolvemos mapas de
relacionamento no intuito de entendermos a importância e correlações do processo estudado com os demais processos da
Unidade e Universidade. Criamos mapas dos processos identificando desconexões e oportunidades de melhoria. Durante
toda a fase de estudo do projeto, criamos indicadores que comprovaram a necessidade de melhoria do processo, os quais
serão acompanhados a partir da implantação do projeto. Na última fase do ciclo PDSA criamos planos de ação - 5W2H,
com foco na eliminação das desconexões encontradas e consequente melhoria do processo.
Resultados
Verificamos que o tempo gasto de acesso ao campus não era excessivo como prevíamos. Ademais havia uma grande
insatisfação dos usuários quanto aos serviços prestados pela portaria, resultante da infraestrutura precária, dos
procedimentos inadequados e da falta de treinamento e capacitação dos agentes de portaria. Para melhoria dos serviços
prestados pela portaria foi constatado ser imprescindível à definição de uma nova infraestrutura através da utilização de
recursos tecnológicos. Com base na proposta de construção de nova Portaria Veicular, foram definidos novos
procedimentos, com a instalação de Sistema Informatizado de Controle de Acesso mediante utilização de Cartão de
Identidade Funcional, Registro Acadêmico e Cartão de Visitante para liberação de cancelas para entrada e saída, cujos
recursos parciais para aquisição foram concedidos pela PRDU em Edital GEPRO. Já para o controle de pedestres, catracas
poderão ser instaladas na Portaria específica para tal acesso, atualmente em fase de início de construção. Com a instalação e
funcionamento do Sistema, os agentes de portaria deverão passar por treinamento para sua utilização, reduzindo tempos de
acesso e zelando pelos procedimentos de segurança previstos no Projeto.
Conclusão
Com o projeto de melhoria do controle de acesso ao campus da FCA, pudemos identificar a oportunidade de utilizarmos o
cartão inteligente de identificação para controle do fluxo de veículos, algo ainda não implantado na Universidade e que já
despertou interesse de outras Unidades. O fato de ouvirmos os anseios da comunidade também se mostrou bastante
produtivo, uma vez que tínhamos predições que não se alinhavam com os problemas detectados pelos usuários da Portaria
Atual. O aporte financeiro levantado junto ao Edital GEPRO foi de suma importância para aquisição dos recursos
tecnológicos necessários para controle do fluxo de veículos. A nova Portaria Veicular foi projetada considerando os
requisitos apontados no trabalho, a qual está em fase de conclusão, já contemplando a tecnologia e equipamentos indicados,
que possibilitarão o controle de acesso de veículos através do cartão inteligente.
112
ISBN - 978-85-98058-09-2
Controle de acesso ao campus da FCA
MARCA DO PROJETO
PDSA - ESTUDAR
PROJETO DA NOVA PORTARIA DE VEÍCULOS
ISBN - 978-85-98058-09-2
113
Entrada e saída de documentos na Divisão de Informática HC Unicamp
utilizando software de rastreamento
Entrada e saída de documentos na Divisão de Informática HC Unicamp utilizando software de rastreamento
Autores
Elaine C. V. Moraes; Greissy M. F. A. Lopes; Jose N. Oliveira; Lucimara Figueiredo; Telma Maria; Edson Kitaka; Manoel
Barros Bértolo.
Contato: [email protected]
Introdução
A área de Secretaria da Divisão de Informática do Hospital de Clínicas da Unicamp, desde o início, sempre prezou pela
gestão dos documentos emitidos e expedidos. No início, o controle era feito à mão em cadernos de capa dura e, atualmente,
ano de 2010 é feito através de planilhas eletrônicas (Word ou Excel). Porém, em termos de inovação de processo, nada de
novo foi acrescentado nesse processo nos últimos 10 anos.
Com o crescente número da demanda de serviços e conseqüentemente uma maior tramitação de documentos, surge a
necessidade de se obter as informações referentes as tramitações dos documentos com uma maior agilidade e assertividade
e também quanto à sua situação atual dentro de uma área.
Objetivo
Redesenhar o processo de controle de trâmite dos documentos recebidos e/ou expedidos pela Divisão de Informática do HC
para estabelecer um fluxo padrão para o trâmite de documentos, utilizando uma ferramenta (software) de controle de
demandas (Issue Tracker) que possibilita rastreabilidade, histórico rápido, fácil acesso aos encaminhamentos, pareceres e
ações tomadas durante o trâmite dos documentos, métricas para controle do tempo de permanência de um documento dentro
das áreas, substituição, quando possível, dos documentos em papel por eletrônicos.
Metodologia GEPRO
Utilizamos as seguintes ferramentas da Metodologia Gepro: Contrato de Trabalho; VOC - Voz do Cliente - aplicamos
questionários aos profissionais da DINF e de áreas clientes e fornecedoras; Sistemas de Medições; Planos de Ações: 5W2H
; Mapa de Relacionamento da Área - DINF; Mapa de Relacionamento do Processo Atual e Proposto (vide figuras abaixo);
Planilhas de Desconexões (vide figuras abaixo); Mapa de Processo Atual e Novo (vide figuras abaixo); Diagrama de
Ishikawa (vide figura abaixo); Gráfico de Pareto (vide figura anexa); Mapa de Risco ; PDSA.
Resultados
•
O aumento da otimização do Controle da Entrada e Saída dos documentos. Comparando os anos de 2010 e 2011: houve
uma queda de 14% para 7% na proporção de documentos sem registro de entrada e de 13% para 6% na proporção de
documentos sem registro de saída (ver gráficos).
Comparativo de Documentos Sem Registro 2010 - 2011
•
114
O estabelecimento de uma norma reguladora do fluxo de documentos dentro da área e as responsabilidades.
ISBN - 978-85-98058-09-2
Entrada e saída de documentos na Divisão de Informática HC Unicamp
utilizando software de rastreamento
•
A conscientização dos funcionários sobre a importância do cumprimento da norma.
•
A definição da Secretaria como gestora do processo com sistema de medição sobre os documentos (ver figura)
•
Implementação do Registro do Trâmite Interno dos Documentos e do software customizável - JIRA, para registro,
pesquisa de documento por vários filtros (data, tipo de documento, remetente, assunto, etc...), geração de gráficos
estatísticos, relação de remessa, finalização etc (ver figura – Comparativo Ferramenta de Controle).
Comparativo Ferramenta de Controle antes e depois do projeto
Antes do projeto
•
Depois do projeto
Substituição de documentos de papel por eletrônico na solicitação de serviços para a Área de Produção da DINF.
Conclusão
Desde a sua implantação em abril/2011 esse novo processo utiliza uma ferramenta eletrônica de controle e tem permitido
uma melhor assimilação das normas e procedimentos por todos os colaboradores envolvidos no processo e maior agilidade e
confiabilidade das informações geradas. No Hospital, este projeto foi a primeira iniciativa para uma nova filosofia de
trâmite de documentos, com uso de uma ferramenta de T.I. customizável, que possibilitará num breve futuro a
transformação de documentos de papel em eletrônicos, indo assim de encontro com a implementação de tecnologia verde,
estando desta forma totalmente alinhada com o planejamento estratégico da Universidade e áreas de T.I.
ISBN - 978-85-98058-09-2
115
Organização de documentos arquivísticos
Organização de documentos arquivísticos
Autores
Cirlene Domingues, Janaína Andiara dos Santos Rafaela Augusta de Almeida, Neire do Rossio Martins, Cristina Correia
Dias Barbieri, Victoria Jenny Gallegos Orbe de Souza Campos, Cirlene Aparecida Venturini
Contato: [email protected]
Introdução
O Manual Técnico de Organização de Arquivos Correntes e Intermediários, publicado pela equipe do Arquivo
Central/SIARQ em 2005, contempla, dentre outros processos de gestão documental, o de Organização de documentos
arquivísticos em fase corrente e intermediária, e é destinado a apoiar as atividades administrativas desempenhadas,
sobretudo pelas Secretarias da Unicamp. Tendo em vista que o seu desconhecimento, bem como a ausência de diretrizes
para organização de documentos em meio digital, tem por conseqüência o acúmulo de documentos de forma aleatória e/ou
arbitrária, dificultando o acesso aos mesmos, o projeto consistiu na revisão do referido processo, através da metodologia
GEPRO.
Objetivo
Atualizar o Manual Técnico de Organização de Arquivos Correntes e Intermediários (2005) através da revisão do processo
de organização de documentos e seus subprocessos de arquivamento, transferência, recolhimento e eliminação de
documentos dos arquivos correntes e intermediários desenvolvido pelo SIARQ e descrito no item 3.3 do manual, bem como
disseminá-lo através de cursos de capacitação. Projeto desenvolvido em 2011/2012.
Metodologia GEPRO
Os facilitadores foram capacitados, dentre outras, nas seguintes ferramentas, que foram utilizadas para a revisão do
processo: Mapa de Relacionamento, Mapa do Processo Atual, Planilha de desconexões, Planilha de requisitos, Matriz de
Risco, desenvolvimento de 3 ciclos PDSA que contemplaram Coleta de Dados e aplicação de VOC, Mapa do Processo
Novo, Sistema de Medição de processos novos e Plano de ação 5W2H.
Resultados
Manual Técnico de Arquivos Correntes e Intermediários (SIARQ) atualizado e disposto no site do SIARQ; Orientações para
gestão de documentos arquivísticos digitais em ambiente de produção (no computador) elaboradas; Minutas de Instrução
Normativa SIARQ para Eliminação e para Transferência e Recolhimento de Documentos Arquivísticos Digitais revisadas;
Modelos de formulários de entrada de documentos no arquivo e de controle de retirada e devolução de documentos ao
arquivo elaborados; Formulário de destinação de documentos atualizado; Inclusão de fluxograma de processo no Manual da
Avaliação de Documentos; Fornecimento de treinamento para Técnicos em Administração, através de parceria entre SIARQ
e AFPU, bem como para alunos do Programa de Desenvolvimento Gerencial (modalidades: Especialização e Supervisão),
desenvolvido pela AFPU.
Conclusão
Através da análise dos dados coletados, constatou-se que as Secretarias da UNICAMP desconhecem os métodos de gestão
de arquivo descritos no Manual, adotando métodos inadequados de destinação de documentos e o acúmulo desordenado,
comprometendo muitas vezes o seu adequado encaminhamento. Assim, e visando à sensibilização dos funcionários, a
equipe não só atualizou o Manual, como propôs ao Dono do Processo a viabilização de treinamentos periódicos aos técnicos
atuantes nas Secretarias, através de parceria entre SIARQ e AFPU. Com a parceria consolidada, pretende-se dar
continuidade ao projeto realizando tais treinamentos e atualizando constantemente o manual.
116
ISBN - 978-85-98058-09-2
Organização de documentos arquivísticos
ANTES:
2º PDSA - Aplicação de Voz do Cliente (VOC):
Questão 1: Você conhece o "Manual Técnico de Organização de Arquivos Correntes e Intermediários", produzido pelo
Arquivo Central/SIARQ em 2005?
Questão 2: Você utiliza as instruções do Manual Técnico de Organização de Arquivos Correntes e Intermediários na
Secretaria?
Resultado:
DEPOIS:
Ações concluídas: Atualização do Manual Técnico de Arquivos Correntes e Intermediários e fornecimento de treinamento
no período de novembro de 2011 a abril de 2012 para 80 técnicos administrativos de unidades e órgãos da UNICAMP em
parceria com a Agência para Formação Profissional (AFPU).
ISBN - 978-85-98058-09-2
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Definição e controle de prazos de aquisição de materiais
Definição e controle de prazos de aquisição de materiais
Autores
Hector Allen Ishii, Loise Franco de Camargo, Marcelo C. G. Albieri, Talita de Almeida Mendes, Jacqueline Vitta Villalba,
Edna Ap. Rubio Coloma, Nelma A. Monticelli
Introdução
Em 2003, a Unicamp definiu como meta estratégica para a área administrativa a adoção de gestão por processos, criando a
metodologia “Gestão por Processos” (GEPRO). Alinhado ao planejamento estratégico da Universidade, o projeto
“Definição e Controle de Prazos de Aquisição de Materiais” visa à redução e definição dos prazos de conclusão das
aquisições de acordo com as diferentes modalidades de compra definidas pela legislação vigente. A definição dos prazos
para conclusão das aquisições dos diferentes tipos de compra possibilitará um melhor planejamento por parte do cliente
interno para realizar suas solicitações em tempo hábil para atender às suas necessidades, atingindo assim nosso objetivo de
atendimento às áreas-fim da Universidade.
Objetivo
Revisar o processo de aquisição de materiais solicitados eletronicamente através do Sistema Unibec pelas Unidades/Órgãos
da Unicamp, de forma a reduzir e definir os prazos de conclusão das aquisições para cada tipo e modalidade de compra, e
controlá-los a fim de garantir o atendimento ao cliente conforme os parâmetros determinados. Projeto desenvolvido em
2011/2012.
Metodologia GEPRO
O projeto foi desenvolvido utilizando ferramentas amplamente difundidas, incorporadas na metodologia GEPRO, como
PDSA, VOC, fluxograma, 5W2H, mapa de relacionamento, sistema de medição, entre outras. Essas ferramentas foram
empregadas no tratamento dos dados atuais de desempenho, contando com a participação de órgãos colaboradores do
processo de compra.
Resultados
Além dos resultados referentes aos prazos de compras, também foi possível avaliar que aumentou o número de compras
realizadas eletronicamente através da BEC/SP, que é uma meta inserida nas propostas de melhoria do Plano de Ação. Além
das melhorias mencionadas, outras vantagens foram obtidas relacionadas à simplificação de procedimentos, economia,
grande leque de fornecedores, segurança quanto a fraudes, transparência etc.
Conclusão
O projeto possibilitou um melhor entendimento de todo o processo de trabalho da UNIBEC através de seu mapeamento, que
inclui todos os fluxos e procedimentos realizados. Este rico material torna todo o conhecimento da área e seus métodos
acessíveis a qualquer pessoa, tanto para análise dos procedimentos atuais quanto para treinamento de novos funcionários,
além de tornar clara a existência de outros pontos a serem trabalhados e melhorados, em futuros projetos, além da definição
e controle dos prazos de compra.
118
ISBN - 978-85-98058-09-2
Definição e controle de prazos de aquisição de materiais
Fluxo de Compras UNIBEC
(Macro)
Exemplo de Medição do Prazo de Compra por Modalidade com base na Meta definida no Gepro:
Dispensa Eletrônica
META
Média
2011
até 15 dias
60%
38%
de 16 a 25 dias
35%
acima 26 dias
5%
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
67%
91%
81%
26%
61%
43%
22%
9%
19%
48%
31%
17%
11%
0
0
26%
8%
45
23
62
54
64
Total de Solicitações
ISBN - 978-85-98058-09-2
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Gestão de patrimônio da FCM
Gestão
de patrimônio da FCM
Autores
Klesio Palhares, Marcela Santander, Solange Adriana Bonin Pereira, Sônia Neves Romeu Silva, Wagner José da Silva
Contato: [email protected]
Introdução
A gestão de patrimônio da Universidade é falha, com problemas no sistema CICS que é obsoleto e instável. Com o aumento
de pesquisadores e funcionários, treinamentos e orientação com relação ao sistema de patrimônio foram ignorados, sem o
devido reconhecimento, principalmente pela cultura das pessoas em considerar seu um bem que na realidade é público, além
da burocracia que envolve todo o processo de patrimônio.
Os rápidos e frequentes avanços tecnológicos têm requerido um volume crescente de recursos materiais de natureza
patrimonial dentro das diversas áreas da FCM, ampliando o número de bens adquiridos e consequentemente com
necessidade de gerenciamento. A estimulação do senso de responsabilidade sobre os bens permanentes entre os usuários é
necessária para evitar situações como à vivenciada na UNICAMP no último Inventário Patrimonial (2010), onde
aproximadamente 11,5% dos bens não foram localizados, mostrando que é primordial uma ação de conscientização, bem
como a revisão dos processos de incorporação, manutenção e recolhimento de bens permanentes, tornando-os mais
acessíveis e ágeis.
Em 2010, foram cadastrados no sistema auxiliar da FCM (controle da liberação de placas iniciada com “02/”) 1.297 novos
bens, enquanto que no sistema CICS, foram 2.182 cadastros; uma diferença de cerca de 900 bens. Esses cadastros referemse a pendências de anos anteriores e aproximadamente 37% delas são provenientes de aquisições FUNCAMP. Pensando na
complexa estrutura da FCM, decidiu-se por formar uma equipe representando os Departamentos, Laboratórios e áreas de
apoio da Faculdade para propor o novo processo das rotinas do Serviço de Patrimônio.
Objetivo
Promover melhorias no gerenciamento de bens da FCM, da incorporação à baixa patrimonial, desenvolvendo uma
metodologia que estimule a responsabilidade de toda a comunidade no controle e cuidado com os materiais patrimoniáveis,
evitando assim, que os bens permaneçam na instituição sem o devido registro. Projeto desenvolvido em 2011/2012.
Metodologia GEPRO
Durante o processo de analisar e elaborar estratégias a fim de aprimorar o gerenciamento de patrimônio da FCM foram
utilizadas as seguintes ferramentas da metodologia abordada no GEPRO: Mapa de relacionamento (em três níveis,
considerando a FCM como ponto inicial), Mapas dos processos antigo e proposto, Planilha de Desconexões, VOC,
Brainstorms.
Resultados
Os materiais adquiridos com recursos FUNCAMP levavam entre um e dois anos (média) para serem incorporados ao
sistema da Universidade. Após a separação por convênios proposta, o tempo médio é de três meses.
Com a atualização do sistema de Ordens de Serviço (OS), cada OS pode ser avaliada pelos funcionários do Patrimônio e,
constatada a necessidade de urgência na manutenção, ser atendida na hora (abertura junto ao CEMEQ).
Todos os equipamentos com necessidade de manutenção do CEB são incorporados e cadastrados mais rapidamente junto ao
CEB, agilizando a instalação e uso dos bens.
Conclusão
O objetivo deste projeto foi estudar e propor melhorias aos processos envolvidos no Serviço de Patrimônio, revisando
processos atuais, para padronizá-los e aprimorá-los, sem gerar custos adicionais e mesmo assim tornando os serviços de
incorporação, manutenção e recolhimento de bens permanentes mais eficientes e atendendo as necessidades da comunidade.
Foi levantada também a necessidade de revisar a incorporação de bens adquiridos por pesquisadores ao desenvolvimento de
um sistema informatizado para a Câmara de Pesquisa, o que proporciona um maior controle de projetos de pesquisa
submetidos às agências de fomento, dando subsídios à Faculdade para futuros relatórios e dimensionando recursos e
materiais adquiridos através desses pesquisadores. A replicação do projeto é simples, já que não envolve custos, e pode ser
aplicada em toda a Universidade (recolhimento), e também em outras unidades com necessidades similares às da FCM, com
grande quantidade de projetos de pesquisa (como o IQ) ou aquelas com número elevado de aquisições FUNCAMP
(exemplo: Reitoria).
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ISBN - 978-85-98058-09-2
Gestão de patrimônio da FCM
Análise de Resultados e Indicadores
Gráficos
Tempo Médio de Recolhimento
Bens recebidos x bens incorporados
Embora a área da DGA envolvida no processo não
possa ainda atender o prazo proposto, a Faculdade
disponibilizou um novo espaço para manter os
bens recolhidos até que sejam levados para a
DGA. Assim, os recolhimentos internos na FCM
são realizados quinzenalmente, conforme meta do
indicador.
25,00%
15,00%
Inicial
10,00%
5,0%
5,00%
Final
Meta
1,1%
0,00%
Sobre total de bens com
recebimento físico
Registro de Bens na Universidade
A porcentagem de bens com recebimento físico na
DGA em relação aos bens sem registro patrimonial
reduziu de 21,5% para 1,10%.
Importante ressaltar que o valor de bens com
pendência de cadastros no final de 2010 era de R$
725.744,16; no final de 2011, esse valor baixou
para R$ 185.658,52.
21,5%
20,00%
Bens pendentes de registro (R$)
725.744,16
800.000,00
600.000,00
2.010
400.000,00
O tempo de cadastro de materiais adquiridos com
recursos FUNCAMP baixou para 3 meses no ano
de 2012, com a aplicação da divisão de processos
por convênios. Prazos anteriores ultrapassavam 2
anos (os processos de 2010 e 2011, decorrentes do
método anterior ainda não foram concluídos, o que
mostra que a meta de 99% do cadastro interno
FCM x cadastro Unicamp será atingido em breve)
200.000,00
Agências de Fomento
50
185.658,52
2.011
0,00
Pendências Fapesp
60
51
40
Não foi medido indicador inicial e o sistema
previsto para a Câmara de Pesquisa não foi
concluído para medir indicadores atuais, porém
houve redução no número de pendências de
projetos junto à FAPESP. Em Dezembro de 2010,
aproximadamente 51 projetos estavam pendentes,
atualmente existem apenas 17 (Julho 2012).
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dez/10
30
20
17
jul/12
10
0
121
122
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Turmas e Projetos em Andamento
Turma 9 – Oferecimento de 04/2012 a 03/2013
Título do Projeto
Acolhimento Familiares : HC
De Braços Abertos: SAE
Gestão de Informação do programa de Triagem Neonatal para hemoglobinopatias: FCM/CIPOI
Implantar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no Centro de Saúde da Comunidade:
CECOM
Montagem de Salas Operatórias no Centro Cirúrgico: HC
Organização da Agenda da Quimioterapia: HC
Padronização dos processos da Comissão de Pós-Graduação: FCM
Sites administrados pelos Usuários através de Ferramenta Opensource: FCM
Turma 10 – Oferecimento de 06/2012 a 05/2013
Título do Projeto
Ambulatório multiprofissional de nutrição: HC
Controle de recepção e destinação das doações de documentos feitas ao arquivo EDGARD LEUENROTH
(AEL): IFCH
Gestão de testes laboratoriais remotos: Glicosímetros: HC
Melhoria da assistência de enfermagem aos clientes em cuidado paliativo: CAISM
Melhorias na informação prestada aos pacientes na Central de Coleta de Exames (LPC): HC
Plano de gerência e comunicação no NTI: FCM
Redesenho do processo de solicitação e identificação dos exames laboratoriais: HC
Revisão do papel estratégico do núcleo de estatística e informações hospitalares junto à administração
Hospital da Mulher : CAISM
ISBN - 978-85-98058-09-2
123
124
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Lista de Siglas
Siglas Descrição
5W2H What, Why, Who, When, Where, How, How Much
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRAHUE Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino
AEPLAN Assessoria de Economia e Planejamento
AFPU Agência de Formação Profissional da UNICAMP
AIH Autorização de Internação Hospitalar
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APRIORI Atendimento Prioritário
ASCOM Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual de Campinas
BAE Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura
BAEF Bolsa Auxílio Estágio Formação
BCCEOR Biblioteca de Coleções Especiais e Obras Raras
BCCL Biblioteca Central Cesar Lattes
BEC/SP Bolsa Eletrônica de Compras de São Paulo
BIF Biblioteca do Instituto de Física
BifIFGW Biblioteca do Instituto de Física Gleb Wataghin
BIMECC Biblioteca do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
CAISM Centro de Atenção à Saúde da Mulher
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CC Centro Cirúrgico
CCPG Comissão Central de Pós-Graduação
CCUEC Centro de Computação da Universidade Estadual de Campinas
CEB Centro de Engenharia Biomédica
CECOM Centro de Saúde da Comunidade
CEL Centro de Ensino de Línguas
CEMEQ Centro de Manutenção de Equipamentos
CEPE Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão
CID Código Internacional de Doenças
CIN Centro Integrado de Nefrologia
CINFOTEC Comunicação, informação e tecnologia na UNICAMP
CIPOI Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas na Infância
CNPq Centro Nacional de Pesquisa
COMUT Comutação Bibliográfica
CONPUESP Congresso dos Profissionais das Universidades Paulistas
125
Siglas Descrição
COPEI Comissão de Planejamento Estratégico Institucional da UNICAMP
COTUCA Colégio Técnico de Campinas
DAC Diretoria Acadêmica da Universidade Estadual de Campinas
DFCM Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas
DGA Diretoria Geral de Administração
DGRH Diretoria Geral de Recursos Humanos
DINF/BCCL Diretorias de Difusão da Informação
DINF/HC Divisão de Informática
DND Divisão de Nutrição e Dietética
DPD Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento
DRS Diretoria Regional de Saúde
EE/CT Emergência Clínica e Cirurgia do Trauma
EEB Empréstimo entre Bibliotecas
EMH-L Equipamentos Médico-Hospitalares e Laboratoriais
ENENGE Encontro Nacional de Gerenciamento de Enfermagem
ENFHESP Encontro dos Enfermeiros dos Hospitais de Ensino de São Paulo
FAA Ficha de Atendimento Ambulatorial
FACAMP Faculdade de Campinas
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FCA Faculdade de Ciências Aplicadas
FCM Faculdade de Ciências Médicas
FEA Faculdade de Engenharia de Alimentos
FEAGRI Faculdade de Engenharia Agrícola
FEEVALE Universidade FEEVALE - RS
FEEC Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
FEF Faculdade de Educação Física
FEM Faculdade de Engenharia Mecânica
FINEP Fundo Nacional de Pesquisa
FOP Faculdade de Odontologia de Piracicaba
GED Gestão Eletrônica de Documentos
GEPRO Gestão por Processos
GR Gabinete do Reitor
HC Hospital de Clínicas
IA Instituto de Artes
ICESP Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
IEL Instituto de Estudos da Linguagem
IFCH Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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ISBN - 978-85-98058-09-2
Siglas Descrição
IFGW Instituto de Física Gleb Wataghin
IMECC Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
INCOR Instituto do Coração do Estado de São Paulo
INOVA Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas
IQ Instituto de Química
LAB Laboratório de Acessibilidade
LIBRAS Língua Brasileira de Sinais
MEC Ministério da Educação
NC Não Conformidade
NR32 Norma Regulamentadora 32
OMS Organização Mundial de Saúde
PAEPE Profissionais de Apoio a Ensino, Pesquisa e Extensão
PALC Programa de Acreditação para Laboratórios Clínicos
PDG Programa de Desenvolvimento Gerencial da UNICAMP
PDSA Ciclo de Aprendizado e Melhoria (Plan, Do, Study, Act)
PEAC Programa de Excelência no Atendimento ao Cliente
PED Programa Estágio Docente
PLANES Planejamento Estratégico
PLD Programa Livro Didático
PNH Política Nacional de Humanização
POP Protocolo Operacional Padrão
PQO Programa de Qualificação Orçamentária
PRDU Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário
PRPG Pró-Reitoria de Pós Graduação
PUCC Pontifícia Universidade Católica de Campinas
REBLAS Rede Brasileira de Laboratório
RPT Requisição de Procedimento Transfusional
SAE Serviço de Apoio ao Estudante
SAM Serviço de Arquivo Médico
SBU Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual de Campinas
SCP Sistema de Classificação de Pacientes
SEAAS Serviço de Enfermagem de Apoio à Assistência
SENABRAILLE Seminário Nacional de Bibliotecas Braille
SIARQ Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas
SIGAD Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos
SIMTEC Simpósio Técnico de Profissionais da UNICAMP
SIPEX Sistema de Informação de Pesquisa e Extensão
127
Siglas Descrição
SOCIESC Sociedade Educacional de Santa Catarina
SPIN Software and Systems Process Improvement Network
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TelEduc Ambiente de ensino a distância pelo qual se pode realizar cursos através da Internet
TI Tecnologia de Informação
TMO Transplante de Medula Óssea
UER Unidade de Emergência Referenciada
UIA Unidade de Internação Adulto
UniBEC Sistema de Compras da Universidade Estadual de Campinas
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
USP Universidade Estadual de São Paulo
UTI Unidade de Terapia Intensiva
VISA Vigilância Sanitária
VOC Voz do Cliente
128
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Apêndice 1
AGENDA DO FÓRUM
Data: 02 de abril de 2009
Horário: das 9h00 às 17h00
Organização: PRDU/GEPRO
Local: Auditório do Centro de Convenções da UNICAMP
SOBRE O EVENTO
O “Fórum de Gestão por Processos” tem como objetivo principal divulgar para a comunidade universitária, bem
como para interessados da comunidade externa, a trajetória da estratégia adotada pela UNICAMP em Gestão por
Processos. Busca também identificar parceiros que tenham experiências similares e que possam desenvolver
soluções em conjunto e, desta forma contribuir para evolução e continuidade das atividades na Universidade.
Essas iniciativas de implementação de Gestão por Processos estão inseridas no Planejamento Estratégico da
UNICAMP e são de responsabilidade da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU) através da
Equipe GEPRO.
PROGRAMA
MANHÃ
9h00 – Abertura
Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa – Coordenador Geral da Universidade (CGU)
Prof. Dr. Luís Cortez – Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (CORI)
Prof. Dr. Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva – Pró-reitor de Desenvolvimento Universitário (PRDU)
Prof. Dr. Ademir José Petenate - Prof. do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC)
Sra. Nelma Aparecida Magdalena Monticelli – Coordenadora da Equipe de Gestão por Processos (GEPRO)
9h20 – Estratégia para a Introdução da Gestão por Processos na Unicamp: Nelma A. Magdalena Monticelli
09h40 – Conceitos de Qualidade e Gestão por Processos: Prof. Dr. Ademir José Petenate
10h25 – Intervalo para café
10h40 – Poupatempo: Uma Experiência Inovadora: Daniel Annenberg
11h25 – Gestão por Processos: Fazer Oportunidade!
D
Gestão de Pessoas: Fazer-se Oportunidade... : Profa. Magda Senna Vulcano
TARDE
14h00 – Gestão por processos: a visão de um examinador do PNQ a partir das empresas ganhadoras
Eduardo Kazuo Mimori
14h45 – A Metodologia de Gestão por Processos da UNICAMP (GEPRO): Maria Bernadete de Barros
Piazzon
15h05 – Processo de Assistência aos pacientes internados na Enfermaria de Pediatria do HC por meio do
Sistema de Classificação de Pacientes – Um Caso de Sucesso: Maria Isabel Melo de Paolis
15h25 – Intervalo para café
15h40 – Mesa redonda: “Sobre os Aspectos Críticos para a Implantação de Gestão por Processos em uma
Organização” Coordenador: Prof. Dr. Ademir José Petenate
Participantes: Eduardo Kazuo Mimori, Léo Fernando Castelhano Bruno e Eurípedes Gomes
16h40 – Debate
17h00 – Encerramento
129
130
Apêndice 2
PRÉ-AGENDA DO FÓRUM
Data: 26 de novembro de 2012
Horário: das 9h00 às 17h00
Organização: PRDU/GEPRO
Local: Auditório da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
SOBRE O EVENTO
O “Fórum de Gestão por Processos” tem como objetivo divulgar as experiências práticas de aplicação da
Metodologia GEPRO (http://www.ccuec.unicamp.br/gepro/pdf/Metodologia_22102007.pdf) em projetos de
revisão e melhoria de processos. As aplicações ocorreram em diversas áreas da UNICAMP, abrangendo vários
tipos de processo de: Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, Apoio Assistencial e Apoio às
Atividades Administrativas.
Esse fórum pretende ainda promover debates sobre os resultados alcançados, buscando identificar padrões ou
semelhanças que possibilitem sua replicação em outros setores da Universidade, potencializando assim os
avanços obtidos.
As iniciativas de Gestão por Processos estão inseridas no Planejamento Estratégico da UNICAMP e são de
responsabilidade da Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário através da Equipe GEPRO.
PROGRAMA
MANHÃ
8h30 – Coral da FCM
9h00 – Abertura e Lançamento da Publicação
Prof. Dr. Edgar Salvadori De Decca – Coordenador Geral da Universidade (CGU)
Prof. Dr. Roberto Rodrigues Paes – Pró-reitor de Desenvolvimento Universitário (PRDU)
Prof. Dr. Ademir José Petenate – Prof. do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC)
Sra. Nelma Aparecida Magdalena Monticelli – Coordenadora da Equipe de Gestão por Processos (GEPRO)
09h45 – Palestra - Tema: Gestão Pública e Melhoria de Processos - Prof. Dr. Ademir José Petenate
10h30 – Intervalo para café
10h45 – Mesa redonda: “A aplicação da Gestão por Processos nas diversas áreas da UNICAMP
Eixo Saúde”
Mediadores: Maria Bernadete de Barros Piazzon e Eneida Rached Campos
TARDE
14h00 – Entrega da Publicação
14h15 – Teatro
15h00 – Palestra - Tema: Impacto da Gestão por Processos na Cultura e nas Pessoas - Prof. Sérgio Salazar
15h45 – Intervalo para café
16h00 – Mesa redonda: “A aplicação da Gestão por Processos nas diversas áreas da UNICAMP
Eixo Unidades de Ensino e Pesquisa e Órgãos da Administração”
Mediadores: Mônica Line Kruze Baggio e Fábio Rodrigo Pinheiro da Silva
17h00 – Encerramento
131
http://www.ccuec.unicamp.br/gepro/
[email protected]
132

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