A organização de cursos e estágios de capacitação de pessoal

Transcrição

A organização de cursos e estágios de capacitação de pessoal
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
A ORGANIZAÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS DE CAPACITAÇÃO
DE PESSOAL TÉCNICO PELA ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO
EXÉRCITO
Éderson Sasso da Silva – Cap Cav
Rio de Janeiro
2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
A ORGANIZAÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS DE
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO PELA ESCOLA DE
EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
ÉDERSON SASSO DA SILVA – Cap Cav
Monografia
apresentada
à
Escola
de
Equitação do Exército como requisito
parcial à obtenção do título de Pósgraduação (latu sensu) em Equitação.
ORIENTADOR: Souza Coelho (Mestre).
Rio de Janeiro
2007
Silva, Éderson Sasso.
A organização de cursos e estágios de capacitação de pessoal técnico
pela Escola de Equitação do Exército./Éderson Sasso da Silva – Rio
de Janeiro, 2007.
60 fl; 29,7cm
Monografia (Especialização em Equitação) – Escola de Equitação do
Exército, 2007.
Bibliografia: f 37
1. Escola de Equitação 2. Cursos e Estágios. 3. Equitação.
I. Autor. II. Título
Éderson Sasso da Silva – Cap Cav
A ORGANIZAÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS DE
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO PELA ESCOLA DE
EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
Monografia
apresentada
à
Escola
de
Equitação do Exército como requisito
parcial à obtenção do título de Pósgraduação (latu sensu) em Equitação.
ORIENTADOR: Souza Coelho (Mestre).
Aprovada em ___ de _______________ de 2007
BANCA EXAMINADORA
_______________________________
_______________________________
_______________________________
AGRADECIMENTOS
Ao Capitão de Cavalaria Augusto Souza Coelho, orientador dessa monografia, pelo
profissionalismo, dedicação e pela orientação segura que muito contribuiu com este trabalho,
da mesma forma ao Major de Cavalaria Eduardo Xavier Ferreira Migon, co-orientador.
Aos companheiros do Curso de Cavalaria da Academia Militar das Agulhas Negras,
profissionais de escol, exemplos de profissionalismo, com os quais muito aprendi ao longo de
três anos como instrutor naquela casa.
À minha estimada família, pelos conselhos, por toda a assistência, compreensão,
paciência e apoio prestado, que, mesmo a distância, me dá a força para o dia-a-dia e em quem
me espelho para superar obstáculos e conquistar objetivos. Em especial a meu pai Cap QAO
R/1 Glênio Daison Gularte da Silva, grande exemplo para mim e do qual herdei o amor pelos
cavalos e pela carreira das armas.
À minha amada esposa, Caroline, pelo apoio e carinho dispensados, sabendo entender
e abdicar de horas de lazer e de seus interesses pessoais em prol da realização deste meu
antigo sonho. Sua presença em minha vida torna mais fácil os obstáculos a serem superados. A
ela meu eterno amor e gratidão.
Aos instrutores de equitação desta renomada Escola, companheiros fiéis e dedicados
que empenham horas e horas para que nossas tradições e o cerne de nosso espírito permaneça
vivo dentro da cavalaria e do Exército, a todos o meu mais sincero muito obrigado.
Aos companheiros de turma do Curso de Instrutor de Equitação 2007, que com sua
imensa camaradagem e companheirismo me proporcionaram momentos de extrema alegria e
felicidade, fazendo com que este ano seja inesquecível e sem dúvida nenhuma um dos
melhores de minha carreira.
Aos cavalos Escarapela, Guilhotina do Rincão, Dominó do Rincão e Incitatus do
Rincão, amigos que muito me ensinaram da arte eqüestre e sobre como entendê-los e tratá-los,
irmãos, os quais têm minha eterna gratidão.
E a todos que colaboraram de forma indistinta para a realização deste projeto.
RESUMO
Este trabalho aborda a Escola de Equitação do Exército, através de sue histórico, estrutura,
organização e os Cursos de Instrutor e Monitor de Equitação, por ela ministrados. Aborda,
também, os cursos e estágios dentro do Exército Brasileiro, sua estrutura, funcionamento,
planejamento e execução, devidamente embasados por sua respectivas portarias do Estado
Maior do Exército e do Departamento de Ensino e Pesquisa. Apresenta uma pesquisa de
campo realizada com as Organizações militares possuidoras de efetivo eqüino, alunos da
EsAO e Instrutores e Monitores da EsEqEx, visando identificar as áreas ligadas a arte
eqüestre e ao emprego militar do cavalo que apresentam deficiência de pessoal especializado,
para que, em um futuro próximo possam ser estruturados novos cursos ou estágios neste
estabelecimento de ensino. Os resultados obtidos foram estudados e analisados, possibilitando
definir prioridades e identificar áreas de maior interesse para as OM e seus militares.
Palavras-chave: Cursos. Estágios. Deficiências. Equitação.
ABSTRACT
This work approaches the School of Riding of the Army, through sweats historical, structure,
organization and the Courses of Instructor and Monitor of Riding, for it given. It approaches,
also, the courses and periods of training inside of the Brazilian Army, its structure,
functioning, planning and execution, duly based for its respective you would carry of the State
Biggest of the Army and the Department of Education and Research. It presents a research of
field carried through with the possessing military Organizations of equine cash, pupils of the
EsAO and Instructors and Monitors of the EsEqEx, aiming at to identify to on the eqüestriam
art and to the military job of the horse that presents deficiency of specialized staff, so that, in a
next future new courses or periods of training in this educational establishment can be
structuralized. The gotten results had been studied and analyzed, making possible to define
priorities and to identify to areas of bigger interest for the military Organizations and its
military.
Word-key: Courses. Periods of training. Deficiencies. Riding.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 A ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO.................................................... 2
2.1 HISTÓRICO............................................................................................................. 2
2.2 MISSÕES.................................................................................................................. 5
2.3 CURSOS................................................................................................................... 6
2.3.1 Curso de Instrutor de Equitação............................................................................. 6
2.3.2 Curso de Monitor de Equitação..............................................................................7
3 CURSOS E ESTÁGIOS NO EXÉRCITO BRASILEIRO..................................... 9
3.1 ETRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO NO EXÉRCITO.................... 9
3.1.1 Princípios............................................................................................................... 9
3.1.2 Cursos.................................................................................................................... 9
3.1.2.1 Modalidade de Cursos......................................................................................... 10
3.1.3 Estágio ................................................................................................................... 10
3.1.3.1 Modalidade de Estágio........................................................................................ 10
3.2 ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS NO EB................ 11
3.2.1 Carga Horária de Cursos e Estágios........................................................................ 12
3.3 PLANEJAMENTO DE CURSOS E ESTÁGIOS NO EB........................................ 13
4 METODOLOGIA EMPREGADA........................................................................... 14
4.1 PESQUISA DE CAMPO.......................................................................................... 14
4.2 NÚMERO DE QUESTIONÁRIOS........................................................................... 15
4.3 VALIDAÇÃO DOS INSTRUMENTOS................................................................... 16
5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO................................... 17
5.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................... 17
5.2 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS......................................................................... 31
5.2.1 Questionário Enviado as OM Possuidoras de Efetivo Eqüino.......................... 31
5.2.2 Questionário Enviado aos Capitães Alunos do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais, Possuidores do Curso de Instrutor Equitação................................................... 32
5.2.3 Questionário Enviado aos Instrutores e Monitores a Escola de Equitação do
Exército............................................................................................................................ 32
6. CONCLUSÃO............................................................................................................ 34
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................................... 37
8. ANEXOS..................................................................................................................... 38
ANEXO A............................................................................................................ 39
ANEXO B............................................................................................................ 43
ANEXO C............................................................................................................ 47
ANEXO D............................................................................................................ 51
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AAA – Atributos da Área Afetiva
AENE – Associação Escola Nacional de Equitação
AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras
Cap – Capitão
Cav – Cavalaria (arma do Exército Brasileiro)
CCE – Concurso Completo de Equitação
Cmt – Comandante
CComSEx – Centro de Comunicação Social do Exército
CIE – Centro de Inteligência do Exército
C Instr – Centro de Instrução
COTER – Comando de Operações Terrestres
DA – Divisão Administrativa
Div Ens – Divisão de Ensino
DEP – Departamento de Ensino e Pesquisa
DPEP – Diretoria de Pesquisa e Estudo de Pessoal
DGP – Departamento Geral de Pessoal
EB – Exército Brasileiro
EsSA – Escola de Sargentos das Armas
EsEqEx – Escola de Equitação do Exército
EsAO – Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
EME – Estado Maior do Exército
Est Ens – Estabelecimento de Ensino
GC – Grupo de Combate
GLO – Garantia da Lei e da Ordem
IES – Instituição de Ensino Superior
NA – Nações Amigas
OG – Órgão Gestor
OM – Organização Militar
PG – Pós-Graduação
PLADIS – Plano de Disciplinas
QC – Quadro de Cargos
QCP – Quadro de Cargos Previstos
RCG – Regimento de Cavalaria de Guardas
RCI – Regimento de Cavalaria Independente
SESM – Sistema de Ensino Superior Militar
SU – Sub Unidade
1. INTRODUÇÃO
A capacitação e o aprimoramento de seus recursos humanos, sempre foi alvo de grande
atenção por parte do Exército Brasileiro. As atividades de ensino, de uma maneira geral, são
tidas como prioridade dentro da Força, a qual dedica especial atenção a suas escolas e centros
de instrução.
Neste cenário insere-se a Escola de Equitação do Exército (EsEqEx), estabelecimento
de ensino superior com mais de 85 anos de tradição, destinado, dentre outras missões, a
capacitar oficiais e sargentos para o ensino da arte eqüestre. A Escola desenvolve, atualmente
os cursos de Instrutor e Monitor de Equitação e passou nos últimos anos por profundas
mudanças em sua estrutura física, em virtude de haver sido sede das competições de hipismo
dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, ocupando novas instalações. Paralelamente teve sua
subordinação alterada deixando o 2º Regimento de Cavalaria de Guardas (2ºRCG) e passando
ao comando da Diretoria de Pesquisa e Estudos de Pessoal (DPEP).
Preocupado em acompanhar as evoluções do mundo atual e da era da informação, o
Exército vem conduzindo ao longo dos últimos anos um processo de modernização de seu
ensino e a EsEqEx, como parte deste sistema, não poderia furtar-se a estas mudanças.
Resultado disso, vem sendo feita diversas modificações na estrutura de seus cursos, como a
realização de um trabalho de pesquisa por seus alunos do curso de Instrutor de Equitação e a
inclusão de novas disciplinas como Emprego Militar de Eqüídeos, Equoterapia, Metodologia
da Pesquisa Científica, Psicopedagogia entre outras.
Aproveitando esta atmosfera de mudanças, pretende-se com este trabalho identificar se
existe demanda de formação de pessoal em temas específicos ligados à equitação ou em áreas
conexas, visando contribuir para o contínuo aperfeiçoamento deste estabelecimento de ensino.
Todas estas mudanças possibilitam uma maior abrangência da Escola de Equitação do
Exército e um aumento de sua projeção a nível nacional como centro de excelência no ensino
da arte eqüestre e na formação de instrutores e monitores, permitindo, desta forma melhor
atender aos interesses do Exército e do Brasil.
2. A Escola de Equitação do Exército
2.1 Histórico
Os primeiros passos em equitação no país foram dados após a Guerra da Tríplice
Aliança, maior conflito armado ocorrido na América do Sul, quando o imperador do Brasil,
Dom Pedro II, decidiu criar coudelarias, local para produção de cavalos de diferentes raças,
para o Exército. Neste mesmo período, foi trazido de Portugal o Capitão de Cavalaria Luís
Jácome, cavaleiro de escol, a fim de ser o primeiro instrutor de uma doutrina eqüestre no
Brasil. Jácome, não só organizou a Coudelaria de Saicã, como estimulou a equitação entre
militares e civis.
Após a Primeira Guerra Mundial, foram enviados alguns oficiais do Exército à Escola
de Cavalaria de Hanover, na Alemanha, pelo presidente da República, Marechal Hermes da
Fonseca. Com isso, difundiu-se no Exército a doutrina Alemã de equitação.
No entanto, o ensino eqüestre teve seu maior impulso no Brasil, com a vinda da uma
Missão Militar Francesa em 1920. Sob o comando do General Emille Gamellin,
desembarcaram também em solo brasileiro os comandantes Gipon e De Marrail, como
instrutores de equitação, vinculados à Seção de Cavalaria da Escola de Estado-Maior.
Em 1922, o então ministro da Guerra, Setembrino de Carvalho, criou os Cursos de
Instrução do Exército em portaria de 20 de abril daquele ano. Dentre os cursos previstos para
a Arma de Cavalaria, figurava o de Formação de Oficiais Instrutores de Equitação, com o
objetivo de formar oficiais, capazes de transmitir, nas escolas e corpos de tropa, regras
uniformes de Equitação.
Este centro, que funcionava sob a direção do Cmt Gippon auxiliado pelo Cmt De Paul,
ambos da Missão Militar Francesa, funcionaria de 15 de maio à 15 de setembro de 1922.
Com a chegada do aniversário do centenário da Independência, organizou-se um
concurso hípico internacional, onde tornou-se prioridade a preparação e treinamento de
nossos cavaleiros. No entanto, o insucesso da equipe brasileira neste evento, frente as equipes
de nações possuidoras de Escola de Equitação, preocupou o ministro Setembrino de Carvalho,
que determinou a imediata criação do “Núcleo de Adestramento de Equitação” em 17 de
setembro de 1923. O núcleo passou a funcionar nas dependências da Escola de Estado-Maior
do Exército, no Andaraí, Rio de Janeiro (hoje quartel do 1º Batalhão de Polícia do Exército).
Por meio dos franceses, o governo brasileiro contratou ainda o Capitão Jules Leon
Armand Gloriá, componente do Cadre Noir da Escola de Cavalaria de Saumur, na França,
para ocupar a função de Instrutor Chefe do Núcleo de Adestramento.
Em 1928, o Cap Armand Gloriá foi substituído pelo Maj Charles Robert Batistelli e,
com a criação da Escola Provisória da Cavalaria, o Centro de Instrução de Adestramento
passou a denominar-se Curso Especial de Equitação, funcionando anexo ao 15º RCI (hoje 2º
Regimento de Cavalaria de Guardas), no Rio de Janeiro.
Com o regresso, à França, do Major Batistelli em 1933 compete aos Oficiais
Instrutores Brasileiros, Cap Armando de Morais Âncora, Cap Oswaldo Borba e Cap Manoel
Garcia de Souza, como instrutores chefes, a missão de transmitir todo um legado de
conhecimentos desenvolvidos por séculos na Europa, o que fazem até 1938, quando o curso é
suspenso devido a Segunda Guerra Mundial.
Em 1946 foi criado o Centro de Aperfeiçoamento e Especialização do Realengo,
quando ressurgiu o Curso Especial de Equitação que funcionou nas dependências do
Departamento de Equitação e de Educação Física da Escola Militar do Realengo, no Rio de
Janeiro.
Em 1950, por Aviso Ministerial de 11 de setembro, passou o curso a ter autonomia
administrativa. A portaria de 22 de maio de 1954 determinou que o Curso Especial de
Equitação passaria a denominar-se Escola de Equitação do Exército, denominação que
perdura até hoje.
Não podemos deixar de citar os cavaleiros militares do Curso Especial, como o
Capitão Renyldo Pedro Guimarães Ferreira, montando Bibelot, nas Olimpíadas de Londres
(1948), Helsinky (1952) e Estocolmo (1956) e a expressiva classificação em 4° lugar do Ten
Cel Eloy Massey Oliveira de Menezes, montando Biguá, em Helsinky,que projetaram o nome
do Exército Brasileiro em eventos esportivos nacionais e internacionais, contribuindo para a
disseminação do esporte eqüestre no Brasil.
Com a evolução do campo de batalha e a substituição do cavalo pelo blindado como
meio de combate da cavalaria, a Escola de Equitação do Exército teve que se adaptar a este
novo cenário, bem como às mudanças no hipismo nacional, com a profissionalização da
equitação no meio civil. Como parte desta adaptação em abril de 1991 o Ministro do Exército
criou uma comissão para estudar a transformação da Escola de Equitação do Exército em
Escola Nacional de Equitação ou entidade similar, subordinada ao Departamento de Ensino e
Pesquisa.
Estudos realizados pela comissão visando a racionalização do Exército Brasileiro
concluíram pela transformação em Escola Nacional de Equitação de forma progressiva (cinco
anos), visando atender tanto a militares quanto a civis, aproveitando todo o acervo de meios
materiais, conhecimentos, experiências acumuladas, recursos humanos, enfim, tudo o que foi
criado pela Escola de Equitação do Exército ao longo de sua existência, inclusive as suas
tradições.
Com o objetivo de ampliar o nível de participação da Escola Nacional de Equitação,
possibilitando difundir e colocar todo o seu acervo técnico-cultural-desportivo à disposição de
um universo maior de interessados e, ainda, cooperar financeiramente na manutenção dos
Cursos e Estágios promovidos pelo Estabelecimento de Ensino, foi criada então a Associação
Escola Nacional de Equitação (AENE), entidade que reuniria pessoas físicas e jurídicas que
mantinham algum tipo de ligação com o cavalo, seja por incentivo ou por prática.
Em 21 de janeiro de 1992 foi assinado o convênio no Quartel General do Exército,
entre o Ministério do Exército e a AENE. Os Cursos e Estágios oferecidos pela EsEqEx
passaram a ser adquiridos e administrados sob forma de bolsas de estudo/treinamento pela
Associação.
O convênio foi assinado entre o DEP e a AENE, com o objetivo de prestar à
associação, cooperação técnica e científica no campo de equitação e das atividades ligadas ao
cavalo visando ao aprimoramento das qualidades de civis que tenham aptidão para a prática e
o ensino de arte eqüestre, e a capacitação de recursos humanos da área civil, voltados para a
formação de mão de obra especializada, através de cursos e estágios ministrados pela Escola
Nacional de Equitação, com vigência prevista até janeiro de 1997.
O objetivo do convênio foi desonerar o Exército Brasileiro de parte dos custos de
manutenção da Escola de Equitação do Exército, e não sua auto-suficiência. O Ministério do
Exército denunciou o convênio, através de carta do Exmo. Sr. chefe do DEP ao Sr. presidente
da AENE, informando que o Exército não poderia continuar honrando o convênio, a partir de
primeiro de janeiro de 1996. O Presidente da AENE enviou uma carta resposta ao Chefe do
DEP lamentando aquela decisão, acatando a denúncia do convênio e decidindo dissolver a
AENE por não haver mais possibilidade de cumprir com a finalidade para a qual foi criada.
Apesar do projeto da Escola Nacional não ter seguido adiante os números foram significativos
- 884 alunos foram formados em 18 estados da federação.
Em 1995, a Escola de Equitação foi transferida de Realengo para parte das instalações
do Regimento Escola de Cavalaria (atual 2º Regimento de Cavalaria de Guardas), na mesma
cidade, quando perdeu sua autonomia administrativa e ficou subordinada a Diretoria de
Especialização e Extensão no que diz respeito à orientação técnico-pedagógica. Como
conseqüência das mudanças, reduziu-se não só o número de animais utilizados na Escola, bem
como o efetivo de soldados e alunos.
Com a proximidade dos Jogos Pan-Americanos na cidade do Rio de Janeiro em 2007 a
EsEqEx passou a sofrer novas modificações. Visando sua efetiva participação na organização
das competições de hipismo destes jogos e a construção do Centro Nacional de Equitação na
Vila Militar, já em outubro de 2005 a Escola de Equitação do Exército passou a ocupar as
instalações do 21º Batalhão Logístico no Morro do Capistrano, em Deodoro, Rio de Janeiro.
Cumprindo determinação da portaria nº 173 do Comandante do Exército, de 3 de abril de
2007 a EsEqEx passa a ser subordinada à Diretoria de Pesquisa e Estudos de Pessoal (DPEP).
Estas modificações resultaram em um aumentou o número de alunos, modernização do ensino
e a volta de alunos civis.
2.2 Missões
As missões da EsEqEx de interesse para este trabalho, segundo Exército Brasileiro
(1992)¹ no Regulamento da mesma Escola, são as seguintes:
- especializar oficiais com aptidão para a prática e o ensino da Arte Eqüestre,
habilitando-os à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas nos Quadros de
Cargos (QC) e Quadros de Cargos Previstos (QCP) das organizações militares (OM);
- especializar graduados com aptidão para a prática da Arte Eqüestre, habilitando-os à
ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas nos QC e QCP das OM;
- especializar militares, habilitando-os à ocupação de cargos e ao desempenho de
funções previstas nos QC e QCP das OM;
- promover cursos e estágios, em cooperação com entidades públicas e privadas,
visando a aprimorar as qualidades de civis que tenham aptidão para a prática e o ensino da
Arte Eqüestre e à capacitação de recursos humanos voltados para a mão-de-obra especializada
nas áreas de equitação e atividades ligadas ao cavalo;
- apoiar, como órgão técnico-normativo, as OM de Cavalaria e os estabelecimentos de
ensino do Exército nos assuntos pertinentes ao ensino de equitação conforme determinado
pelo escalão superior;
-
incentivar o desenvolvimento do hipismo no âmbito do Exército Brasileiro.
__________________
1
Regulamento da Escola de Equitação do Exército, aprovado pela Portaria nº 621- Gab Cmt Ex - de 04 de
novembro de 2002.
2.3 Cursos
2.3.1 CURSO DE INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO
O Curso de Instrutor de Equitação, segundo seu documento de currículo, habilita o
concludente ao desempenho de funções previstas nos Quadros de Cargos e Quadro de Cargos
Previstos das Organizações Militares relacionadas à prática e ao ensino da Equitação, de
Treinador e/ou Preparador Físico de Equipe Desportiva de Hipismo, de Membro da Comissão
de Desportos do Exército, de Supervisor de Centros Hípicos, de Assessor para assuntos
eqüestres e a ocupar cargos de Instrutor de Equitação em Estabelecimentos de Ensino.
Dentre as atividades específicas desempenhadas pelos instrutores de equitação
destacam-se entre outras:
- Planejar, coordenar, ministrar e supervisionar toda a instrução de equitação da
unidade, inclusive estágios de adaptação para oficiais e praças, de carreira e/ ou temporários.
- Assessorar Comandos Militares quanto à utilização da equitação para desenvolver os
atributos da área afetiva.
- Planejar, coordenar, assessorar e supervisionar as ações pertinentes ao preparo e
emprego de eqüinos em ações militares, incluindo o cerimonial militar.
- Planejar, coordenar, ministrar e supervisionar, em apoio à Direção de Ensino, às
Divisões de Ensino, às Seções de Coordenação Pedagógica e às Seções Psicopedagógicas, a
atividade eqüestre pertinente ao desenvolvimento de atributos da área afetiva e ao
cumprimento dos objetivos educacionais formulados pelos Estabelecimentos de Ensino.
- Planejar, organizar, dirigir e participar de eventos hípicos, seja como concorrente,
seja na organização e/ou arbitragem dos eventos.
- Assessorar Comandos Militares nas questões referentes a logística necessária ao
desenvolvimento da atividade eqüestre, em especial no que concerne à Equitação Militar e ao
Desporto Militar Eqüestre.
- Contribuir para o desenvolvimento e unidade da Doutrina eqüestre.
Tendo como tarefa critica a preparação de homens para prática eqüestre e a
participação em eventos hípicos, o concludente deve evidenciar, a adaptabilidade, a
autoconfiança, a camaradagem, a coragem, a dedicação, a direção, o equilíbrio emocional, a
flexibilidade, a iniciativa, a liderança, a meticulosidade, a objetividade, a persistência, a
perspicácia, e o zelo.
O curso tem duração de 39 semanas e é conduzido de maneira presencial e com
jornada integral de instrução, perfazendo um total de 1560 horas.
2.3.2 CURSO DE MONITOR DE EQUITAÇÃO
O Curso de Monitor de Equitação, segundo seu documento de currículo habilita o
concludente ao desempenho de funções previstas nos Quadros de Cargos e Quadro de Cargos
Previstos das Organizações Militares relacionadas à prática e ao ensino da Equitação como
Monitor de Equitação e auxiliar de atividades hípicas.
Dentre as atividades específicas desempenhadas pelos monitores de equitação
destacam-se entre outras:
- Substituir o instrutor, durante uma instrução, quando necessário.
- Cooperar com a instrução de equitação da OM, tanto como monitor, quanto como
condutor de instruções de equitação de menor complexidade, conforme planejamento e
supervisão de um Instrutor de Equitação.
- Assessorar, até o escalão Cmdo SU, quanto ao manejo, trato e profilaxia dos animais,
bem como quanto à administração e manutenção de materiais e dependências especializadas.
- Participar do preparo e emprego de eqüinos em ações militares, inclusive de
cerimonial militar.
- Encarregar-se da guarda e conservação do material distribuído às respectivas
reservas e pavilhões.
- Ensinar e orientar os tratadores no que se refere ao manuseio, trato e primeiros
socorros dos cavalos.
- Comandar frações hipomóveis até o efetivo GC.
- Participar de eventos hípicos das modalidades clássicas, seja como concorrente, seja
como auxiliar da organização ou da arbitragem dos eventos.
- Gerenciar departamentos hípicos.
- Zelar pela unidade de doutrina eqüestre.
- Evidenciar a camaradagem, comunicabilidade, coragem, a dedicação, a direção, o
equilíbrio
emocional,
a
liderança,
a
perspicácia,
adaptabilidade,
autoconfiança,
competitividade, decisão, disciplina, flexibilidade, iniciativa, meticulosidade, persistência,
resistência, zelo e o tato.
Tendo como tarefa critica a preparação de homens para prática eqüestre e a
participação em eventos hípicos, deve evidenciar a camaradagem, comunicabilidade,
coragem, a dedicação, a direção, o equilíbrio emocional, a liderança, a perspicácia,
adaptabilidade, autoconfiança, competitividade, decisão, disciplina, flexibilidade, iniciativa,
meticulosidade, persistência, resistência, zelo e o tato.
Na área psicomotora demonstrar capacidade de observação, aptidão motora, higidez; e
na área cognitiva: interesse pelo auto-aperfeiçoamento para ampliar sua cultura técnica
especifica.
O curso tem duração de 25 semanas e é conduzido de maneira presencial e com
jornada integral de instrução, perfazendo um total de 960 horas.
3. Cursos e Estágios no Exército Brasileiro
3.1
Estrutura e Funcionamento do Ensino no Exército
A Lei Nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, Lei de Ensino do Exército, instituiu o
Sistema de Ensino do Exército, de características próprias, com a finalidade de qualificar
recursos humanos para a ocupação de cargos e para o desempenho de funções previstas, na
paz e na guerra, em sua organização.
O Sistema de Ensino do Exército compreende as atividades de educação, de instrução
e de pesquisa, realizadas nos estabelecimentos de ensino, institutos de pesquisa e outras
organizações militares com tais incumbências, e participa do desenvolvimento de atividades
culturais.
O Exército Brasileiro vale-se, ainda, de cursos, de estágios e de graduações, realizados
fora do seu sistema de ensino, para a qualificação de seus quadros, segundo legislação
pertinente.
3.1.1 Princípios
Dentre os princípios que regem o Sistema de Ensino do Exército podemos destacar
como de importância para nosso trabalho a integração à educação nacional, a
profissionalização continuada e progressiva, e o aperfeiçoamento constante dos padrões
éticos, morais, culturais e de eficiência;
3.1.2
Cursos
Esta mesma lei define curso como sendo uma atividade técnico-pedagógica composta
por um conjunto de disciplinas distribuídas em um currículo com o objetivo de habilitar o
aluno à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas nos Quadros de
Organização das diferentes OM do Exército. Cabe ressaltar, portanto que para a criação de um
novo curso dentro do Exército é necessário a existência de um cargo que requeira tal
habilidade.
Os cursos devem possuir carga-horária mínima de 160 horas de atividades
curriculares.
O seu desenvolvimento está calcado em um currículo, tendo como anexos os Planos de
Disciplinas (PLADIS).
Os cursos são criados por intermédio de portarias do Estado Maior do Exército (EME).
3.1.2.1 Modalidades de Cursos
Dentre as modalidades de cursos que apresentadas na Lei de Ensino do Exército é de
interesse para este trabalho destacar os seguintes:
- especialização, que qualifica para a ocupação de cargos e para o desempenho de
funções que exijam conhecimentos e práticas especializadas;
- extensão, que amplia os conhecimentos e as técnicas adquiridas em cursos anteriores,
necessárias para a ocupação de determinados cargos e para o desempenho de determinadas
funções;
A pós-graduação complementa a graduação e a formação universitária, por meio de
cursos específicos ou considerados equivalentes, mediante a concessão, o suprimento ou o
reconhecimento de títulos e graus acadêmicos.
3.1.3 Estágio
Os estágios constituem uma atividade didático-pedagógica complementar a
determinadas modalidades de cursos, destinada a desenvolver a qualificação cultural ou
profissional.
É regido por programa próprio, semelhante aos planos de disciplina.
Os estágios gerais são criados por portaria do EME, os estágios setoriais pelos Órgãos
de Direção Setorial (ODS) e os estágios de área por diretrizes específicas do Comando Militar
de Área.
3.1.3.1 Modalidades de Estágios
O Sistema de Ensino do Exército mantém as seguintes modalidades de Estágios:
– Estágio Geral, de interesse geral do EB, criado por Portaria do EME.
– Estágio de Área, criado, conduzido e com suas vagas fixadas por um Comando
Militar de Área, com o objetivo de atender às necessidades da Instrução Militar e à difusão de
técnicas, com vistas ao aprimoramento do desempenho profissional. Coordenado pelo
COTER e regulado pelo Programa de Instrução Militar (PIM).
– Estágio Setorial, criado, conduzido e vagas fixadas, mediante portaria, pelos
departamentos, secretarias, CComSEx ou CIE, para atender aos seus interesses e às
necessidades específicas dos elementos por eles apoiados. Pode ser realizado em OM
subordinada a outro órgão ou comando, mediante coordenação entre os interessados;
3.2 Organização e Execução de Cursos e Estágios no Exército
Brasileiro
Segundo Exército Brasileiro (2006)¹, em suas IR 60-37, trás em seu texto algumas
definições importantes para este estudo.
Os estágios e os cursos de extensão do SESM/DEP são destinados a atualizar os
conhecimentos profissionais, sem cunho de titulação acadêmica, e não se caracterizam como
PG nível lato sensu. Visam tão-somente a difundir conhecimentos em geral, desenvolver as
qualificações cultural e profissional ou ampliar conhecimentos e técnicas adquiridos em
cursos anteriores.
Os cursos de especialização-profissional do SESM/DEP são destinados a
complementar estudos anteriores e proporcionar habilitação para o exercício de funções
operacionais que exigem conhecimentos, técnicas e práticas especializados. São conduzidos
com o sentido eminentemente prático-profissional, visando a capacitar recursos humanos para
atuar em setores restritos e estritamente militares, que exigem aptidões e competências
particulares para a realização de atividades de alta especialização em determinados campos do
saber, não conferidas pelos cursos de formação, de graduação, de extensão e de PG.
Em caráter excepcional, uma IES condutora de curso de especialização-profissional
poderá exigir que seus discentes elaborem Trabalho Científico, podendo, nesta situação,
conferir aos seus concludentes a certificação de pós-graduação lato sensu de especialização.
________________________________
1
Portaria nº 135 – DEP, Instruções Reguladoras da Organização e da Execução dos Cursos de Graduação, de
Especialização-Profissional, de Extensão e de Pós-Graduação, no âmbito do DEP (IR 60-37). Brasília,31 de
outubro de 2006.
Os cursos de PG destinam-se a ampliar os conhecimentos obtidos na graduação,
desenvolver competência técnico-profissional, formar pessoal qualificado para desempenho
funcional em área específica e para o exercício de atividades de ensino.
Os cursos de PG são organizados nos níveis lato sensu e stricto sensu, diferenciados
pela amplitude e profundidade dos estudos, sendo independentes e conclusivos de ensino, de
qualificação, de titulação e de certificação.
Os cursos regulares do SESM/DEP classificam-se em:
- cursos corporativos - conduzidos em Estb Ens ou OM do EB, com metodologia
própria, com objetivo exclusivo de formar e aprimorar, na área das Ciências Militares, os
profissionais militares de carreira e com a finalidade de suprir as necessidades específicas do
EB, em situações de paz e de guerra; e
- cursos não-corporativos - conduzidos em Estb Ens ou OM do EB ou em outras IES,
civis ou militares, com metodologia comum a do Sistema Federal de Ensino, com objetivo de
desenvolver a capacitação cultural e profissional em determinada área e cuja finalidade, além
de atender às necessidades do EB pode, por similaridade, coincidir com as necessidades de
outras profissões, em decorrência da existência de cursos correspondentes no meio civil.
Em caráter excepcional, mediante autorização do Cmt Ex, do Chefe do Estado-Maior
do Exército (Ch EME) ou do Chefe do DEP (Ch DEP), os cursos corporativos ou nãocorporativos poderão admitir a matrícula e freqüência de militares brasileiros ou estrangeiros
de outras Forças Armadas ou Auxiliares e de civis brasileiros, conforme prescrição do Art. 15
da Lei de Ensino do Exército.
3.2.1 Carga Horária dos Cursos e Estágios
De acordo com as IR 60-37 a carga horária mínima das atividades didático-pedagógica
dos estágios, cursos e programas conduzidos pelo SESM/DEP será a seguinte:
- estágios - 40 horas de atividade didático-pedagógica presencial ou a distância;
- cursos de extensão - 160 horas de atividade didático-pedagógica presencial ou a
distância;
- cursos de especialização-profissional - 160 horas de atividade didático-pedagógica
presencial, incluídas as horas destinadas aos conteúdos estritamente militares e, quando
pertinente, à realização de práticas operacionais;
- cursos de pós-graduação nível lato sensu, aperfeiçoamento - 180 horas de atividade
didático-pedagógica presencial ou a distância;
- cursos de pós-graduação nível lato sensu, especialização - 360 horas de atividade
didático-pedagógica presencial ou a distância;
- cursos de pós-graduação nível stricto sensu, mestrado - 450 horas de atividade
didático-pedagógica presencial; e
- cursos de pós-graduação nível stricto sensu, doutorado - 900 horas de atividade
didático-pedagógica presencial.
A carga horária máxima das atividades didático-pedagógica dos estágios, cursos e
programas será condicionada à duração prevista na portaria de criação dos cursos regulares,
estabelecida pelo EME.
3.3 Planejamento de Cursos e Estágios no Exército Brasileiro
De acordo com Exército Brasileiro (2004)², são atribuições dos estabelecimentos de
ensino, propor ao EME a criação de novos cursos e estágios gerais e informar as capacidades
(máxima, ideal e mínima) para a realização de cursos e de estágios gerais.
Esta proposta somente poderá ser enviada após a análise e a aprovação do perfil
profissiográfico, do Currículo e dos Planos de Disciplinas (PLADIS) do respectivo curso ou
do Programa de Estágio.
________________________________
2
Portaria n° 006 – EME, Diretrizes para o Planejamento de Cursos e Estágios no Exército Brasileiro. Brasília, 26
de janeiro de 2004.
4. METODOLOGIA EMPREGADA
Até o presente momento o trabalho fez uma apresentação da Escola de Equitação do
Exército, mostrando sua missão, estrutura e cursos. Em um segundo momento tratou da
estrutura de cursos do Exército Brasileiro. Deste ponto em diante abordaremos os métodos
utilizados para identificar a existência ou não da necessidade de qualificação de recursos
humanos ligados à equitação.
4.1. Pesquisa de Campo
A pesquisa de campo realizada neste trabalho foi direcionada de modo a levantar as
áreas que possam gerar demanda em pessoal especializado necessário ao funcionamento de
atividades ligadas à equitação e ao desenvolvimento de temas conexos.
O processo de coleta de dados escolhido foi uma entrevista semi-estruturada
direcionada aos instrutores de equitação com experiência mínima de um ano após o curso de
especialização.
Uma primeira entrevista foi direcionada as unidades que possuem efetivo eqüino
(Anexo A) e dentre estas foram selecionadas as seguintes: 1º, 2º e 3º RCG, AMAN e EsSA.
Estas OM foram selecionadas por possuírem um maior número de animais e por estarem mais
ligadas a instrução de equitação e a organização de concursos hípicos. A entrevista foi
aplicada em oficiais possuidores do curso de instrutor de equitação que desempenhavam
funções-chave e que participavam do processo decisório. Tinha por objetivo identificar as
principais carências em pessoal especializado destas unidades, especificamente em assuntos
ligados a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo. Era composto por quatro perguntas
objetivas e um espaço para sugestões e opiniões a cargo do oficial ouvido.
Paralelamente foi aplicada um outro instrumento investigatório, aos capitães alunos do
Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da EsAO, possuidores do Curso de Instrutor de
Equitação (Anexo B). Este universo foi selecionado devido a contar em sua composição com
oficiais oriundos de diversas OM de nosso Exército o que daria uma corte transversal na visão
das necessidades de pessoal especializado em assuntos ligados a equitação em grande parte do
EB. O questionário era composto por cinco perguntas objetivas, destinadas a levantar
informações sobre as áreas, ligadas a equitação, em que estes militares sentiram necessidade
de pessoal melhor preparado para o cumprimento de suas missões, bem como saber sua
opinião a respeito da criação de novos cursos e estágios na EsEqEx.
Uma terceira entrevista foi encaminhada aos instrutores e monitores da EsEqEx
(Anexo C). Este grupo foi selecionado devido a seu conhecimento pormenorizado da estrutura
e funcionamento deste estabelecimento de ensino e devido a sua experiência e conhecimento
na área da equitação. O questionário era composto de seis questões objetivas, versando sobre
a criação de novos cursos e estágios nesta Escola, seus óbices, destinação e importância,
estabelecendo uma escala de relevância.
Entre as três entrevistas havia questões congruentes que visavam verificar se a
diferença das amostras traria alterações significativas na qualidade e no conteúdo das
respostas esperadas.
4.2. Número de Questionários
Foram enviados 15 questionários para as OM possuidoras de efetivo eqüino, sendo
todos respondidos. Nos RCG foram ouvidos oficiais do estado maior das unidades,
comandantes de subunidade e oficiais dos respectivos centros hípicos. Na AMAN e EsSA a
pesquisa destinou-se aos oficiais da Seção de Equitação daqueles estabelecimentos de ensino.
Aos capitães alunos da EsAO, possuidores do curso de Instrutor de Equitação, foram
encaminhados 15 questionários, sendo 11 respondidos.
Aos instrutores e monitores da Escola de Equitação do Exército foram enviados um
total de 13 questionários, obtendo-se a resposta de 10 destes.
Deste total de 43 questionários enviados foram respondidos 36 questionários o que
passaremos a considerar como sendo a amostra real da pesquisa. Dentro do universo Exército
Brasileiro as amostras são irrelevantes, pois significam 0,02 % do total de militares. Porém o
posicionamento dos respondentes e a proximidade destes com a atividade a ser verificada
permite obter, a partir dos resultados colhidos, um extrato qualitativo das opiniões sobre o
tema.
%
QUESTIONÁRIOS
QUESTIONÁRIOS
ENVIADOS
RECEBIDOS
RCG, AMAN, EsSA
15
15
100
Alunos CAO
15
11
73
EsEqEx
13
10
77
Total
43
36
84
Tabela 01 – Número de questionários enviados.
4.3 Validação dos instrumentos
As entrevistas foram confeccionadas com base nos dados identificados como críticos
para a obtenção de uma resposta direta sobre a necessidade de formação de pessoal
qualificado em áreas conexas à equitação.
A opção adotada foi a de confeccionar instrumentos simples e curtos, e que
permitissem ao respondente acrescentar informações ao texto sugerido nas respostas. Tal
opção foi feita em virtude da exigüidade de tempo e da necessidade de obtenção de um
mínimo de respostas.
As perguntas feitas foram selecionadas de modo a extrair dados conclusivos num
espectro reduzido de respostas. Para a entrevista enviada aos instrutores e monitores da
EsEqEx foi utilizada a escala de Likert para a geração das respostas, de forma a permitir o
traçado de uma tendência das mesmas, em virtude do reduzido tamanho da amostra.
Depois de prontos, os instrumentos foram testados em oficiais instrutores da EsEqEx e
a partir das respostas destes, os resultados foram reperguntados como forma de verificar se as
respostas estavam coerentes com os resultados esperados, e se o respondente havia
compreendido o teor do questionamento.
Depois de refeitas e consideradas de acordo, as entrevistas foram distribuídas por
meio eletrônico e por correio, como forma de garantir o recebimento por parte de todos.
Havia perguntas com respostas indicativas onde foi facultada a opção de assinalar
mais de uma resposta, com a finalidade de não forçar o respondente a optar por uma
alternativa em detrimento de outra, garantindo que as respostas obtidas expressam o grau de
preferência deste pela resposta emitida.
5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo passaremos a analisar os resultados das pesquisas. Analisaremos as
pesquisas de maneira isolada, levando em consideração as perguntas de maior relevância para
nosso objetivo final, ou seja, levantar as principais áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego
militar do cavalo as quais seria pertinente a criação de um curso ou estágio na Escola de
Equitação do Exército. Estes resultados serão apresentados na forma de gráficos e tabelas.
5.1. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
ENTREVISTA ENVIADA AS OM POSSUIDORAS DE EFETIVO EQÜINO
(RCG,AMAN,ESA)
TABULAÇÃO DE RESULTADOS
Esta entrevista foi respondida por 15 oficiais dos 1º, 2º e 3º RCG, AMAN e ESA, e
apresentou as seguintes respostas :
1. Em quais destas atividades o senhor sente necessidade, em sua OM, de pessoal
especializado para o cumprimento de missões que envolvam a equitação?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
SALTO
11
73
CCE
10
66,7
POLO
10
66,7
ADESTRAMENTO
09
60
EQUOTERAPIA
07
46,7
GLO
09
60
EQUITAÇÃO MILITAR
11
73
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
11
73
INICIAÇÃO
11
73
DESENVOLVIMENTO DE AAA
08
53,3
-
-
OUTROS
Tabela 2 – Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
80
Salto
CCE
Polo
Adestr
Equot
GLO
Eqt Mil
Org Conc
Iniciação
Des AAA
70
60
50
40
30
20
10
0
Gráfico 1 - Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
2. Quais áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo o senhor visualiza
como sendo pertinente a criação de um curso ou estágio pela Escola de Equitação do
Exército?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
SALTO
02
13,3
CCE
02
13,3
POLO
03
20
ADESTRAMENTO
01
6,7
EQUOTERAPIA
06
40
GLO
08
53,3
EQUITAÇÃO MILITAR
10
66,7
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
10
66,7
INICIAÇÃO
08
53,3
DESENVOLVIMENTO DE AAA
08
53,3
OUTROS
02
13,3
Tabela 3 – Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
70
Salto
CCE
Polo
Adestr
Equot
GLO
Eqt Mil
Org Conc
Iniciação
Des AAA
Outros
60
50
40
30
20
10
0
Gráfico 2 - Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
3. Marque com um “X” aqueles assuntos os quais seria de interesse para a sua OM o
envio de um militar (Oficial/ST/Sgt), para a realização de um curso ou estágio na
Escola de Equitação do Exército:
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EQUOTERAPIA
04
26,7
EMP DE EQÜIDEOS EM OP GLO
08
53,3
EMP DE EQÜÍDEOS EM
00
-
10
66,7
REGULAMENTO HÍPICOS
08
53,3
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
11
73
DESENHADOR DE PERCURSOS
11
73
JUIZ DE ADESTRAMENTO
07
46,7
BÁSICO DE EQUITAÇÃO
03
20
INICIAÇÃO
05
33,3
BÁSICO DE SALTO
03
20
BÁSICO DE CCE
02
13,3
BÁSICO DE ADESTRAMENTO
02
13,3
DESENVOLVIMENTO DE AAA
07
46,7
OUTROS
02
13,3
AMBIENTE DE MONTANHA
EQUITAÇÃO MILITAR (ORDEM
UNIDA, CERIMONIAL,)
Tabela 4 – Respostas da pergunta 03 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
80
Equot
70
GLO
60
Eqt Mil
50
Org Conc
Montanha
Reg Hip
Des Perc
40
Juiz Adestr
Bas Eqt
30
20
10
0
Iniciação
Bas Salto
Bas CCE
Bas Adestr
Des AAA
Outros
Gráfico 3 – Respostas da pergunta 03 da entrevista enviada as OM com efetivo eqüino.
ENTREVISTA
ENVIADA
AOS
CAPITÃES
ALUNOS
DO
CURSO
DE
APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS, POSSUIDORES DO CURSO DE INSTRUTOR
DE EQUITAÇÃO
TABULAÇÃO DE RESULTADOS
Esta entrevista foi respondida por 11 oficiais oriundos do 10º RCMec, 8º RCMec, 8º
EsqdCMec, 1ºRCG, 2ºRCG, 3º RCG, AMAN, EsSA e EsEqEx, e apresentou as seguintes
respostas :
1. Em quais destas atividades o senhor sentiu necessidade de pessoal especializado para
o cumprimento de missões que envolvam conhecimento na área da equitação?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
SALTO
03
27,3
CCE
04
36,4
POLO
03
27,3
ADESTRAMENTO
05
45,5
EQUOTERAPIA
02
18,2
GLO
05
45,5
EQUITAÇÃO MILITAR
03
27,3
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
08
72,7
INICIAÇÃO
04
36,4
-
-
OUTROS
Tabela 5 – Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
80
Salto
70
CCE
60
Polo
50
Adestr
40
Equot
30
GLO
20
Eqt Mil
10
Org Conc
0
Iniciação
Gráfico 4 - Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
2. Em que áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo, o senhor como
instrutor de equitação, tem interesse em realizar um curso ou estágio na Escola de
Equitação do Exército?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
SALTO
06
54,5
CCE
02
18,2
POLO
02
18,2
ADESTRAMENTO
02
18,2
EQUOTERAPIA
00
00
GLO
04
36,4
EQUITAÇÃO MILITAR
01
9,1
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
05
45,5
INICIAÇÃO
02
18,2
OUTROS
01
9,1
Tabela 6 – Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
60
50
40
30
20
10
Salto
CCE
Polo
Adestr
Equot
GLO
Eqt Mil
Org Conc
Iniciação
Outros
0
Gráfico 5 - Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
3. Na sua opinião, a que público alvo deveriam ser destinados estes cursos?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
OFICIAIS
09
81,8
ST/SGT
09
81,8
OF INSTRUTORES EQUITAÇÃO
06
54,5
ST/SGT MONITORES EQUITAÇÃO
06
54,5
CIVIS
02
18,2
Tabela 7 – Respostas da pergunta 03 do questionário enviado aos alunos da EsAO.
90
80
70
60
50
40
30
Oficiais
St/Sgt
Of Instr Eqt
St/Sgt Mon Eqt
Civis
20
10
0
Gráfico 6 - Respostas da pergunta 03 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
4. Marque com um “X” aqueles assuntos os quais o senhor julga pertinente a criação de
um curso ou estágio na Escola de Equitação do Exército:
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EQUOTERAPIA
03
27,3
EMP DE EQÜIDEOS EM OP GLO
08
72,7
EMP DE EQÜÍDEOS EM AMBIENTE
01
9,1
08
72,7
REGULAMENTO HÍPICOS
02
18,2
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
08
72,7
DESENHADOR DE PERCURSOS
08
72,7
JUIZ DE ADESTRAMENTO
06
54,5
BÁSICO DE EQUITAÇÃO
01
9,1
INICIAÇÃO
03
27,3
BÁSICO DE SALTO
01
9,1
BÁSICO DE CCE
01
9,1
BÁSICO DE ADESTRAMENTO
01
9,1
DESENVOLVIMENTO DE AAA
04
36,4
-
-
DE MONTANHA
EQUITAÇÃO MILITAR (ORDEM
UNIDA, CERIMONIAL,)
OUTROS
Tabela 8 – Respostas da pergunta 04 da entrvista enviada aos alunos da EsAO.
80
70
60
50
40
Equot
GLO
Montanha
Eqt Mil
Reg Hip
Org Conc
Des Perc
Juiz Adestr
30
Bas Eqt
20
Iniciação
10
0
Bas Salto
Bas CCE
Bas Adestr
Des AAA
Gráfico 7 – Respostas da pergunta 04 da entrevista enviada aos alunos da EsAO.
ENTREVISTA ENVIADA AOS INSTRUTORES E MONITORES DA ESCOLA DE
EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
TABULAÇÃO DE RESULTADOS
Esta entrevista foi respondida por 10 militares entre oficiais e sargentos do quadro de
instrutores e monitores da EsEqEx, e apresentou as seguintes respostas :
1. Qual a sua opinião a respeito da criação de novos cursos e estágios de capacitação
de pessoal técnico na EsEqEx?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
CONCORDO FORTEMENTE
03
30
CONCORDO EM PARTE
04
40
CONCORDO
03
30
DISCORDO FORTEMENTE
00
00
DISCORDO
00
00
Tabela 9 – Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
40
35
30
25
20
15
10
Conc Fortemente
Conc Em Parte
Concordo
Disc Fortemente
Discordo
5
0
Gráfico 8 - Respostas da pergunta 01 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
2. Na sua opinião quais seriam os principais óbices para a criação de novos cursos e
estágios na EsEqEx?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EFETIVO INSTR/MON
07
70
MEIOS
02
20
EFETIVO DE APOIO (CB/SD)
09
90
ESTRUTURA FÍSICA
00
00
EFETIVO EQÜINO
03
30
RECURSOS FINANCEIROS
02
20
Tabela 10 – Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
90
80
70
60
50
40
30
20
Ef Instr/Mon
Meios
Ef Apoio
Estr Física
Ef Eqüino
Rec Financeiros
10
0
Gráfico 9 - Respostas da pergunta 02 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
3. Na sua opinião, a quem deveriam ser destinados estes cursos?
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
MIL QUALQUER ARMA/QUADRO/SV
05
50
MIL OM DOTADA DE EFETIVO EQÜINO
05
50
MIL C/ CURSO INSTR/MON EQUITAÇÃO
03
30
MIL DA ARMA DE CAVALARIA
04
40
MIL OM ATV ESPECIAIS (Prec Pqdt, Fesp,
06
60
03
30
Montanha, PE)
CIVIS
Tabela 11 – Respostas da pergunta 03 do questionário enviado aos Instr/Mon da EsEqEx.
60
50
40
30
20
10
Mil qq
Arma/Quadro/Sv
Mil OM c/ Ef Eqüino
Mil c/ Curso Instr/Mon
Eqt
Mil Arma Cav
Mil OM Atv Esp
Civis
0
Gráfico 10 - Respostas da pergunta 03 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
4. Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como muito
importante a criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EQUOTERAPIA
02
20
EMP DE EQÜIDEOS EM OP GLO
07
70
EMP DE EQÜÍDEOS EM AMBIENTE
05
50
04
40
REGULAMENTO HÍPICOS
03
30
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
04
40
DESENHADOR DE PERCURSOS
02
20
JUIZ DE ADESTRAMENTO
02
20
BÁSICO DE EQUITAÇÃO
01
10
INICIAÇÃO
01
10
BÁSICO DE SALTO
01
10
BÁSICO DE CCE
01
10
BÁSICO DE ADESTRAMENTO
01
10
DESENVOLVIMENTO DE AAA
06
60
-
-
DE MONTANHA
EQUITAÇÃO MILITAR (ORDEM
UNIDA, CERIMONIAL,)
OUTROS
Tabela 12 – Respostas da pergunta 04 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
70
Equot
60
Montanha
GLO
Eqt Mil
50
40
Reg Hip
Org Conc
Des Perc
30
Juiz Adestr
20
Iniciação
Bas Eqt
Bas Salto
10
0
Bas CCE
Bas Adestr
Des AAA
Gráfico 11 – Respostas da pergunta 04 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
5. Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como importante a
criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EQUOTERAPIA
04
40
EMP DE EQÜIDEOS EM OP GLO
02
20
EMP DE EQÜÍDEOS EM AMBIENTE
02
20
05
50
REGULAMENTO HÍPICOS
04
40
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
07
70
DESENHADOR DE PERCURSOS
05
50
JUIZ DE ADESTRAMENTO
03
30
BÁSICO DE EQUITAÇÃO
03
30
INICIAÇÃO
02
20
BÁSICO DE SALTO
03
30
BÁSICO DE CCE
03
30
BÁSICO DE ADESTRAMENTO
03
30
DESENVOLVIMENTO DE AAA
00
00
-
-
DE MONTANHA
EQUITAÇÃO MILITAR (ORDEM
UNIDA, CERIMONIAL,)
OUTROS
Tabela 13 – Respostas da pergunta 05 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
70
60
Equot
GLO
Montanha
Eqt Mil
50
40
30
Reg Hip
Org Conc
Des Perc
Juiz Adestr
Bas Eqt
20
Iniciação
10
Bas Salto
0
Bas CCE
Bas Adestr
Des AAA
Gráfico 12 – Respostas da pergunta 05 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
6.
Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como pouco
importante a criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
ATIVIDADE
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
EQUOTERAPIA
02
20
EMP DE EQÜIDEOS EM OP GLO
00
00
EMP DE EQÜÍDEOS EM AMBIENTE
01
10
01
10
REGULAMENTO HÍPICOS
05
50
ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS
00
00
DESENHADOR DE PERCURSOS
03
30
JUIZ DE ADESTRAMENTO
05
50
BÁSICO DE EQUITAÇÃO
01
10
INICIAÇÃO
01
10
BÁSICO DE SALTO
02
20
BÁSICO DE CCE
02
20
BÁSICO DE ADESTRAMENTO
03
30
DESENVOLVIMENTO DE AAA
01
10
-
-
DE MONTANHA
EQUITAÇÃO MILITAR (ORDEM
UNIDA, CERIMONIAL,)
OUTROS
Tabela 14 – Respostas da pergunta 06 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
50
45
Equot
GLO
Montanha
40
Eqt Mil
35
Reg Hip
30
Org Conc
25
Des Perc
Juiz Adestr
20
Bas Eqt
15
Iniciação
10
Bas Salto
5
0
Bas CCE
Bas Adestr
Des AAA
Gráfico 13 – Respostas da pergunta 06 da entrevista enviada aos Instr/Mon da EsEqEx.
5.2 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Com base nos dados apresentados acima faremos, agora, a análise dos mesmos
verificando as informações obtidas em cada pesquisa e sua relevância para nosso trabalho.
5.2.1 Questionário enviado as OM possuidoras de efetivo eqüino (RCG,AMAN,ESA)
Este questionário foi respondido por 15 oficiais dos 1º, 2º e 3º RCG, AMAN e ESA.
A primeira pergunta visava identificar para quais atividades, ligadas a equitação, a
OM necessitava de pessoal especializado nesta área. Destacaram-se, dentre as demais as
astividades de Equitação Militar, Organização de Concurso, Iniciação e Salto, ambas com
73% dos entrevistados. Em um segundo plano aparecem as atividades de Polo e CCE com a
opinião de mais de 60% dos que opinaram. Cabe ressaltar que apenas a atividade de
equoterapia teve índice abaixo dos 50%.
A segunda questão analisada , refere-se a quais assuntos seria pertinente a criação de
um curso ou estágio pela EsEqEx. Destacaram-se com mais de 60% as atividades de
Equitação Militar e Organização de Concursos e em um segundo grupo, acima dos 50%, as
atividades de Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva, Emprego de Eqüinos em
Operações de GLO e Iniciação.
A terceira pergunta levantava os assuntos que seriam de interesse para OM enviar um
militar para realizar um curso ou estágio na EsEqEx. Destacaram-se dos demais os assuntos
Organização de Concursos e Desenhador de Percursos, com mais de 70%, seguido por
Eqitação Militar com mais de 60% e em um terceiro plano Emprego de Eqüinos em
Operações de GLO e Regulamentos Hípicos, ambos acima dos 50%.
Atividades de Equoterapia e estágios básicos das modalidades desportivas como
polo, salto, adestramento e CCE, foram pouco citadas, pelos militares, das unidades que
participaram da pesquisa.
5.2.2 Questionário enviado aos capitães alunos do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais, possuidores do Curso de Instrutor de Equitação.
A primeira pergunta deste questionário, visava aproveitar a experiência vivida por
estes militares em suas OM de origem e levantar em quais áreas ligadas a equitação eles
sentiram a necessidades de pessoal especializado para o cumprimento de suas missões.
Obtivemos, como resposta, um relevante destaque na área de Organização de Concursos com
um percentual de mais de 70%. Num segundo momento, mas bem mais abaixo destacam-se as
atividades de Adestramento e Emprego de Eqüinos em Operações de GLO, com 45% das
opiniões.
A segunda pergunta tinha por objetivo identificar as áreas que despertam interesse,
nesse militares, para a realização de um curso ou estágio na EsEqEx. Destacou-se a
modalidade Salto e um pouco mais abaixo o assunto Organização de Concursos.
Na terceira pergunta apresentada, nosso objetivo era saber a opinião destes militares a
respeito do público alvo destes cursos ou estágios, onde a grande maioria opinou a favor da
destinação a oficais e sargentos que não possuem os Cursos de Instrutor e Monitor de
Equitação desta Escola, com um total de mais de 80% de aprovação.
A quarta questão analisada , refere-se a quais assuntos seriam de pertinência a criação
de um curso ou estágio pela EsEqEx. Destacaram-se com mais de 70% as atividades de
Organização de Concursos, Desenhador de Percursos, Emprego de Eqüinos em Operações de
GLO e Equitação Militar. Em um segundo momento, acima dos 50%, destacou-se a atividade
Juiz de Adestramento.
O grupo de Capitães alunos da EsAO apresentou pouco interesse em atividades como
Equoterapia, Eprego de Eqüideos em Ambiente de Montanha e cursos básicos de equitação.
5.2.3 Questionário enviado aos Instrutores e Monitores a Escola de Equitação do
Exército.
A primeira pergunta tinha por objetivo, aproveitar o conhecimento destes militares
sobre a atual estrutura da EsEqEx e, com base neste conhecimento, saber a opinião deles a
respeito do assunto ao qual refere-se este trabalho. Dentre os que colaboraram com a pesquisa
30% concordam fortemente com a criação de novos cursos e estágios neste estabelecimento
de ensino, 40% concordam em parte e 30% apenas concordam. Cabe ressaltar que nenhum
dos participantes posicionou-se de maneira contrária a criação de novos curso e estágios,
evidenciando uma tendência positiva no que se refere ao assunto.
A segunda pergunta teve como objetivo identificar problemas, dentro da Escola, que
dificultariam a criação de novos cursos e estágios. Destacou-se como um dos principais
óbices o efetivo de pessoal de apoio, ou seja, militares do efetivo profissional e efetivo
variável que dão suporte as atividades da Escola, sendo assim considerado por 90% dos que
opinaram. Em uma segunda posição, mas com um índice de 70%, foi considerado, também
um óbice o efetivo de Instrutores e Monitores da Escola.
Quanto a destinação dos cursos, 60% concordam que devem haver cursos voltados
para elementos de OM com atividades especiais, como por exemplo Precursores
Paraquedistas, Forças Especiais, tropas de Montanha e Polícia do Exército, no entanto, 50%
acreditam, também, ser importante destinar cursos e estágios a militares de OM dotadas com
efetivo eqüino e para militares de qualquer arma, quadro ou serviço. Civis e militares já
possuidores dos cursos de Instrutor e Monitor de Equitação, foram citados somente por 30%
dos que opinaram.
A quarta, quinta e sexta perguntas visavam colocar em ordem de importância os
assuntos de possíveis cursos ou estágios. Foram considerados muito importantes os assuntos
Emprego de Eqüinos em Operações de GLO e Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva
Através da Equitação, com 70% e 60% respectivamente. Foi considerado importante a criação
de cursos de Organização de Concursos, Equitação Militar e Desenhador de Percursos. Por
fim, foram considerados de pouca importância os assuntos Regulamentos Hípicos e Juiz de
Adestramento.
6. CONCLUSÃO
Diante do exposto neste trabalho, verificamos que a Escola de Equitação do Exército,
um estabelecimento de ensino superior do Exército Brasileiro, vem a mais de 85 anos
desenvolvendo e impulsionando a equitação e o emprego do cavalo, não só no próprio
Exército, mas também no Brasil.
Verificamos que, embasados na legislação vigente, é possível desenvolvermos novos
cursos ou estágios nesta Escola e desta maneira suprir eventuais necessidades de pessoal
especializado na área da equitação e do emprego militar do cavalo. A partir desta hipótese, foi
desenvolvida a pesquisa de campo, com o objetivo de identificar se havia e quais seriam as
áreas mais carentes em pessoal especializado e aqueles assuntos de maior aceitação para a
criação de um novos cursos e estágios.
Foram selecionados três grupos para a realização de uma pesquisa de campo, sendo um
primeiro formado por oficiais servindo atualmente em OM possuidora de efetivo eqüino. Este
grupo foi selecionado por serem estas unidades as que estão ligadas mais diretamente ao
trabalho com a equitação e ao emprego militar do cavalo.
Um segundo grupo foi formado pelos capitães alunos da EsAO, possuidores do Curso
de Instrutor de Equitação que por serem oriundos de diversas unidades de nosso Exército,
poderiam contribuir, através de suas diferentes experiências pessoais para o propósito deste
trabalho.
Por fim um terceiro grupo foi formado pelos instrutores e monitores da EsEqEx que
devido a seu conhecimento a respeito da estrutura e funcionamento deste estabelecimento de
ensino, poderiam opinar com propriedade sobre o assunto em pauta.
Da análise dos resultados apresentada no item 5, podemos concluir, inicialmente, que
dentre o universo selecionado há um consenso geral de que novos cursos e estágios são de
importância para o Exército, uma vez que todos os militares que opinaram mostraram-se
favoráveis a um ou outro assunto de seu interesse.
O grupo das unidades que possuem efetivo eqüino foi o que apresentou maior
aceitação, ao considerar como importante a presença de pessoal especializado em equitação
para a realização de atividades como Equitação Militar, Organização de Concurso, Iniciação,
Salto e ainda Polo e CCE. O grupo de instrutores e monitores da EsEqEx mostrou-se,
também, de maneira positiva a idéia, uma vez que a totalidade dos que opinaram concorda
com a criação de novos cursos e estágios.
Observa-se, através da pesquisa, que é possível afirmar que tais cursos ou estágios
sejam direcionados a militares que não possuem os cursos de Instrutor e Monitor de
Equitação, independente de sua Arma, Quadro ou Serviço, a fim de ampliar a difusão dos
conhecimentos desta Escola. Dentre os instrutores e monitores nota-se interesse em que a
EsEqEx realize cursos ou estágios voltados para militares de OM com atividades especiais,
como Precursores Paraquedistas, Forças Especiais, tropas de Montanha e outras, conforme
vem sendo realizados nos últimos anos.
Estágios voltados para o emprego de eqüídeos em operações especiais , como em área
de montanha, não apresentaram grande interesse por parte dos alunos da EsAO e das OM com
efetivo eqüino, mas são considerados importantes pelos instrutores e monitores da Escola.
Dentre o universo total da pesquisa foram considerados como de maior pertinência, a
realização de cursos e estágios nas áreas de Organização de Concursos, Emprego de Eqüinos
em Operações de GLO, Equitação Militar, Desenvolvimento de AAA através da Equitação e
Desenhador de Percursos.
Há, de maneira geral, pouco interesse em assuntos como Equoterapia, Regulamentos
Hípicos e em estágios básicos de Equitação, Salto, Adestramento, Pólo e CCE. Um estágio na
área de Iniciação despertou interesse nas OM possuidoras de efetivo eqüino.
O grupo de instrutores e monitores da EsEqEx
considerou como óbice para a
implantação deste estágios o efetivo da mesma, tanto de pessoal de apoio como de seu quadro
de instrutores e monitores, uma vez que já são conduzidos ao longo do ano os Cursos de
Instrutor e Monitor de Equitação.
Assuntos como ferrageamento e trato de eqüinos e auxiliar de veterinária, não foram
alvo deste trabalho por serem voltados para cabos e soldados e por tanto estarem incluídos no
Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro devendo, desta forma, serem conduzidos
pelas unidades de corpo de tropa possuidoras de efetivo eqüino.
Da análise do que acima foi exposto podemos considerar que a criação de novos cursos
ou estágios na Escola de Equitação do Exército é considerada importante pelos militares
ouvidos, identificamos também, aqueles assuntos que são de maior interesse para o Exército
na opinião deste militares, levantando novas áreas de atuação para esta Escola.
Este trabalho veio a ratificar um estudo feito pela Seção de Pós-graduação da EsEqEx
(Anexo D) e abre caminho para um maior aprofundamento no assunto, uma vez que a partir
deste ponto já é possível a execução de estudos voltados na direção da estruturação e
implantação de cursos ou estágios nas áreas aqui identificadas como de maior interesse,
culminando com uma proposta de criação a ser enviada ao Estado Maior do Exército.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EXÉRCITO BRASILEIRO. Lei Nº 9.786, Lei de Ensino do Exército. Brasília, 8 de
fevereiro de 1999.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria n° 715 – Gab Cmt Ex, Política de Ensino do
Exército. Brasília, 06 de dezembro de 2002.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria n° 716 – Gab Cmt Ex, Diretriz Estratégica de
Ensino. Brasília, 06 de dezembro de 2002.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria n° 621 – Gab Cmt Ex, Regulamento da Escola de
Equitação do Exército. Brasília, 04 de novembro de 2002.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria n° 246 – Gab Cmt Ex, Diretriz Estratégica de
Instrução Militar. Brasília, 11 de junho de 2002.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria n° 006 – EME, Diretrizes para o Planejamento de
Cursos e Estágios no Exército Brasileiro. Brasília, 26 de janeiro de 2004.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 135 – DEP, Instruções Reguladoras da
Organização e da Execução dos Cursos de Graduação, de Especialização-Profissional,
de Extensão e de Pós-Graduação, no âmbito do DEP (IR 60-37). Brasília,31 de outubro de
2006.
– Página na Internet. www.ensino.eb.br
– Página na Internet. www.eseqex.ensino.eb.br
– Página na Internet. www.dep.ensino.eb.br
– Página na Internet. www.sgex.eb.mil.br
– Página na Internet. www.exercito.gov.br
ANEXOS
ANEXO A – Pesquisa enviada as OM possuidoras de Efetivo Eqüino.
ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
PESQUISA DE OPINIÃO
Nome:____________________________________________________________________
Posto/Graduação:___________________________________________________________
OM:_____________________________________________________________________
Função:___________________________________________________________________
Esta pesquisa destina-se a coletar informações para o trabalho de pós-graduação do
Cap Éderson Sasso da Silva, oficial aluno da Escola de Equitação do Exército no ano de 2007.
O referido trabalho está voltado para o desenvolvimento de novos cursos e estágios de
capacitação de pessoal técnico pela Escola de Equitação do Exército. Sua participação é de
suma importância para o êxito da pesquisa, uma vez que, só através dela será possível
identificar quais as áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo, requerem
pessoal especializado e com um conhecimento específico para o trabalho em nossas unidades
do corpo de tropa.
Desde já agradeço por sua atenção e colaboração.
QUESTIONÁRIO
4. Quais atividades ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo são realizadas
em sua OM?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Desenvolvimento de
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
Atributos da Área Afetiva
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
através da Equitação
( ) Outras: _________________________________________________________
5. Em quais destas atividades o senhor sente necessidade, em sua OM, de pessoal
especializado para o cumprimento de missões que envolvam a equitação?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Desenvolvimento de
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
Atributos da Área Afetiva
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
através da Equitação
( ) Outras: _________________________________________________________
6. Quais áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo o senhor visualiza
como sendo pertinente a criação de um curso ou estágio pela Escola de Equitação do
Exército?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Desenvolvimento de
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
Atributos da Área Afetiva
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
através da Equitação
( ) Outras: _________________________________________________________
7. Marque com um “X” aqueles assuntos os quais seria de interesse para a sua OM o
envio de um militar (Oficial/ST/Sgt), para a realização de um curso ou estágio na
Escola de Equitação do Exército:
( ) Equoterapia
( ) Emprego de eqüinos em Operações de GLO
( ) Emprego de eqüídeos em ambiente de montanha
( ) Equitação Militar (ordem unida, cerimonial etc)
( ) Regulamentos Hípicos
( ) Organização de Concursos
( ) Desenhador de Percursos
( ) Juiz de Adestramento
( ) Básico de Equitação
( ) Iniciação
( ) Básico de Salto
( ) Básico de CCE
( ) Básico de Adestramento
( ) Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva através da Equitação
( ) Outros:_______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
8. Outras informações ou sugestões que julgar pertinente:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________
Novamente grato por sua colaboração.
ÉDERSON SASSO DA SILVA – CAP CAV
Aluno da EsEqEx/07
ANEXO B – Pesquisa enviada aos capitães alunos da EsAO possuidores do Curso de
Instrutor de Equitação.
ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
PESQUISA DE OPINIÃO
Nome:____________________________________________________________________
Posto/Graduação:___________________________________________________________
OM:________________________________OM de Origem:_________________________
Esta pesquisa destina-se a coletar informações para o trabalho de pós-graduação do
Cap Éderson Sasso da Silva, oficial aluno da Escola de Equitação do Exército no ano de 2007.
O referido trabalho está voltado para o desenvolvimento de novos cursos e estágios de
capacitação de pessoal técnico pela Escola de Equitação do Exército. Sua participação é de
suma importância para o êxito da pesquisa, uma vez que, sua experiência no trabalho em
eventos hípicos nas mais variadas regiões do país, ajudará a identificar quais as áreas ligadas a
arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo, requerem pessoal especializado e com um
conhecimento específico para o trabalho em nossas unidades do corpo de tropa.
Desde já agradeço por sua atenção e colaboração.
QUESTIONÁRIO
9. Assinale em quais as atividades ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo
o senhor tomou parte após a conclusão do Curso de Instrutor de Equitação?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Outras:________________
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
_________________________
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
_________________________
10. Em quais destas atividades o senhor sentiu necessidade de pessoal especializado para
o cumprimento de missões que envolvam conhecimento na área da equitação?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Outras:________________
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
_________________________
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
_________________________
11. Em que áreas ligadas a arte eqüestre e ao emprego militar do cavalo, o senhor como
instrutor de equitação, tem interesse em realizar um curso ou estágio na Escola de
Equitação do Exército?
( ) Salto
( ) Equoterapia
( ) Iniciação
( ) CCE
( ) GLO
( ) Outras:________________
( ) Pólo
( ) Equitação Militar
_________________________
( ) Adestramento
( ) Organização de Concursos
_________________________
12. Na sua opinião, a que público alvo deveriam ser destinados estes cursos?
( ) Oficiais
( ) St/Sgt
( ) Of Instr Eqt
( ) St/Sgt Mon Eqt
( ) Civis
13. Marque com um “X” aqueles assuntos os quais o senhor julga pertinente a criação de
um curso ou estágio na Escola de Equitação do Exército:
( ) Equoterapia
( ) Emprego de eqüinos em Operações de GLO
( ) Emprego de eqüídeos em ambiente de montanha
( ) Equitação Militar (ordem unida, cerimonial etc)
( ) Regulamentos Hípicos
( ) Organização de Concursos
( ) Desenhador de Percursos
( ) Juiz de Adestramento
( ) Básico de Equitação
( ) Iniciação
( ) Básico de Salto
( ) Básico de CCE
( ) Básico de Adestramento
( ) Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva através da Equitação
( ) Outros:_____________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14. Outras informações ou sugestões que julgar interessante:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________
Novamente grato por sua colaboração.
ÉDERSON SASSO DA SILVA – CAP CAV
Aluno da EsEqEx/07
ANEXO C – Pesquisa enviada aos Instrutores e Monitores da EsEqEx.
ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
PESQUISA DE OPINIÃO
Nome:____________________________________________________________________
Posto/Graduação:___________________________________________________________
OM:_____________________________________________________________________
Função:___________________________________________________________________
Esta pesquisa destina-se a coletar informações para o trabalho de pós-graduação do
Cap Éderson Sasso da Silva, oficial aluno da Escola de Equitação do Exército no ano de 2007.
O referido trabalho está voltado para o desenvolvimento de novos cursos e estágios de
capacitação de pessoal técnico pela Escola de Equitação do Exército. Sua participação é de
suma importância para o êxito da pesquisa, uma vez que, ao conhecer a estrutura e o
funcionamento deste estabelecimento de ensino poderá opinar com propriedade a cerca das
possibilidades de ampliação dos cursos/estágios desta escola.
Desde já agradeço por sua atenção e colaboração.
QUESTIONÁRIO
15. Qual a sua opinião a respeito da criação de novos cursos e estágios de capacitação de
pessoal técnico na EsEqEx?
( ) Concordo fortemente
( ) Concordo
( ) Concordo em parte
( ) Discordo
( ) Discordo fortemente
Justifique:________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________________
16. Na sua opinião quais seriam os principais óbices para a criação de novos cursos e
estágios na EsEqEx?
( ) Efetivo de Instrutores/ Monitores
( ) Estrutura Física
( ) Meios
( ) Efetivo Eqüino
( ) Efetivo de Apoio (Cb/Sd)
( ) Recursos Financeiros
( ) Outros: ____________________________________________________________
______________________________________________________________________
17. Na sua opinião a quem poderia se destinar estes cursos?
( ) Militares de qualquer Arma/Quadro/Serviço
( ) Militares de OM dotadas de efetivo eqüino
( ) Militares com curso de Instrutor/Monitor de Equitação
( ) Militares da Arma de Cavalaria
( ) Militares servindo em OM com atividades especializadas (F Esp, Prec Pqdt,
Montanha, PE)
( ) Civis
Justifique: _____________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
18. Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como muito
importante a criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
( ) Equoterapia
( ) Emprego de eqüinos em Operações de GLO
( ) Emprego de eqüídeos em ambiente de montanha
( ) Equitação Militar (ordem unida, cerimonial etc)
( ) Regulamentos Hípicos
( ) Organização de Concursos
( ) Desenhador de Percursos
( ) Juiz de Adestramento
( ) Básico de Equitação
( ) Iniciação
( ) Básico de Salto
( ) Básico de CCE
( ) Básico de Adestramento
( ) Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva através da Equitação
( ) Outros:_____________________________________________________________
19. Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como importante a
criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
( ) Equoterapia
( ) Emprego de eqüinos em Operações de GLO
( ) Emprego de eqüídeos em ambiente de montanha
( ) Equitação Militar (ordem unida, cerimonial etc)
( ) Regulamentos Hípicos
( ) Organização de Concursos
( ) Desenhador de Percursos
( ) Juiz de Adestramento
( ) Básico de Equitação
( ) Iniciação
( ) Básico de Salto
( ) Básico de CCE
( ) Básico de Adestramento
( ) Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva através da Equitação.
( ) Outros: _________________________________________________
20. Dentre os assuntos abaixo assinale aqueles que o senhor classifica como pouco
importante a criação de um curso ou estágio na EsEqEx:
( ) Equoterapia
( ) Emprego de eqüinos em Operações de GLO
( ) Emprego de eqüídeos em ambiente de montanha
( ) Equitação Militar (ordem unida, cerimonial etc)
( ) Regulamentos Hípicos
( ) Organização de Concursos
( ) Desenhador de Percursos
( ) Juiz de Adestramento
( ) Básico de Equitação
( ) Iniciação
( ) Básico de Salto
( ) Básico de CCE
( ) Básico de Adestramento
( ) Desenvolvimento de Atributos da Área Afetiva através da Equitação
( ) Outros:_______________________________________________________________
21. Outras informações ou sugestões que julgar pertinente:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Novamente grato por sua colaboração.
ÉDERSON SASSO DA SILVA – CAP CAV
Aluno da EsEqEx/2007
ANEXO D – Trabalho conduzido pela seção de Pós-graduação da Escola de Equitação do
Exército no Ano de 2004.
TRABALHO CONDUZIDO PELA SEÇÃO DE PÓSGRADUAÇÃO DA ESCOLA DE EQUITAÇÃO DO EXÉRCITO
NO ANO DE 2004
1. ASSUNTO
Cursos e estágios a serem ofertados pela EsEqEx, de forma a atender melhor aos
interesses da Força Terrestre.
2. ORIGEM
O presente estudo foi originado por determinação do Comandante da Escola de
Equitação, afim de ampliar o espectro de abrangência dos ensinamentos em Equitação e
coincidir este com a demanda apresentada pelos locais de incidência da atividade equestre.
3. PROBLEMA
Este documento tem por finalidade informar ao Escalão Superior as possibilidades da
EsEqEx na realização de novos cursos / estágios, a visão dos instrutores e monitores sobre o
tema, e uma proposta para a implantação de cursos e estágios visualizados como necessários a
uma disseminação seqüenciada do ensino e emprego da Equitação.
4. DADOS DISPONÌVEIS
Em 2004 foi construído e validado instrumento de consulta. Este foi aplicado a 100%
do efetivo de instrutores, monitores e alunos dos cursos de Instrutor e Monitor de Equitação.
O questionário foi dividido em 02 (dois) grupos pré-estabelecidos de estágios e foi
permitido aos respondentes acrescer outras informações que julgassem úteis.
Considerando o reduzido efetivo de sargentos (03 monitores e 04 alunos) as respostas
destes foram inseridas no rol “visão geral’’, enquanto a visão dos oficiais, com maior
amostragem (12 instrutores e 11 alunos), e sujeita, portanto, a maior precisão , foi
particularizada considerando cada universo respectivamente”.
Os respondentes selecionaram a importância considerando 5 parâmetros, os quais
foram classificados em 03 grupamentos por questionamento: muito importante e pouco
importante.
Para a construção do gráfico optou-se por gráfico de 3 segmentos. Convém o leitor
apreciar o mesmo considerando 2 ângulos: apreciar o índice de importância, observando a
base do gráfico, e o índice de rejeição, olhando o topo do gráfico.
Pó considerar-se ser este o universo com maior experiência e com melhores condições
de apreciar corretamente as perguntas formuladas optou-se por apresentar os parâmetros na
mesma seqüência visual, ordenados pela prevalência das respostas deste grupo de
respondentes, classificando por ordem decrescente de importância
e, quando igual,
desempatando pela ordem crescente do índice de rejeição.
4.1 Cenário de curto prazo
A pergunta “Dentre os estágios abaixo listados, qual a prioridade a ser atribuída,
visando atender aos interesse do Exército?”, foram obtidas respostas com a seguinte
prevalência:
1) No âmbito dos oficiais instrutores
2) No âmbito dos oficiais alunos
3) Visão Geral
4.2 Cenário de médio prazo
A pergunta “Dentre os estágios abaixo listados, qual a prioridade a ser atribuída,
visando atender aos interesse do Exército?”, foram obtidas respostas com a seguinte
prevalência:
1) No âmbito dos oficiais instrutores
2) No âmbito dos oficiais alunos
3) Visão Geral
5. APRECIAÇÂO
O instrumento de pesquisas ainda é incipiente, sendo necessário maior número de
tratamentos no sentido de aperfeiçoá-lo. Todavia, nos quesitos abrangidos há condições
técnicas de inferir-se tendências e áreas de interesse.
5.1 Cenário de curto prazo
Com relação ao universo pré-selecionado como sendo objetivo de curto prazo obtevese as seguintes considerações:
- Há forte consenso sobre a importância de estágios de Eqt Mil, GLO, ferrador,
enfermeiro veterinário e tratador.
- Há significativa divergência quanto a realização de estágios para elementos de F
Esp, Prec Pqdt e PE.
- Há discreta convergência sobre a pouca importância em realizar-se estágios para
atender a área de pentatlo moderno.
- Há convergência de opinião quanto a pouca importância de estágios na área e
equoterapia. De destacar que a atividade tem significativa aceitação no âmbito dos sargentos,
sendo bem menor a importância atribuída pelos oficiais, tanto instrutores como alunos. Estes,
em especial, vêm como de pouco importância o tópico (60%).
Aprofundamento a análise do cenário acima se estima que:
1) Equitação Militar e GLO
- O emprego militar do cavalo é assunto com interesse crescente e que convém ser
bem mais desenvolvido no âmbito da EsEqEx.
- Há condições de demanda para a implantação de estágios nesta área, os quais teriam
como público-alvo os integrantes de frações hipomóveis operacionais REsC, 1º RCG e 3º
RCG.
- O assunto conduz a questões técnicas, como ordem unida a pé e a cavalo, cerimonial
militar a cavalo, transporte militar, primeiros socorros, etc, e táticas, como organização e
emprego de frações hipomóveis, comando e controle em operações, etc.
- A experiência do corpo permanente em ambos os conteúdos – técnica e tática – é
reduzida.
2) Ferrador e enfermeiro veterinário
- São estágios já desenvolvidos, na pratica, para atender a necessidade de formação de
cabos e soldados auxiliares das seções veterinárias.
- A adaptação do sitema de instrução militar, em curso no REsC, por exemplo, para
sistema de ensino (programa de estagio, controle técnico da STE, etc) é relativamente
simples.
- De considerar a hipótese, no âmbito do ensino, de desenvolver-se estagio para
oficiais veterinários e sargentos de cavalaria a mobiliarem efetivo em seções veterinárias.
- O modelo para Cb/sd é de maior interesse do DLog/SRV, enquanto o segundo é mais
coerente com o sistema DEP/DEE.
- Conveniente, nos moldes do aperfeiçoamento proposto no Est EM Nr 01 – Sec
Posgrad, aperfeiçoar o R-169 incluindo a linha de ensino saúde, em complemento à linha
militar bélica.
3) Tratador
- De forma similar aos estágios de enfermeiro veterinário e ferrador é estagio voltado
mais diretamente a cabos e soldados.
- Neste sentido, visualiza-se como mais útil o desenvolvimento de um sistema
tecnicamente adequado ao ensino (programa de estagio, etc) mas com execução
descentralizada a nível OM, cabendo à EsEqEx o acompanhamento, orientação e certificação
dos concludentes.
- Conveniente, nos moldes do aperfeiçoamento proposto no Est EM Nr – Sec Posgrad,
aperfeiçoar o R-169 incluindo o nível técnico e o universo de cabos e soldados, em
complemento ao nível especialização de Of e Sgt atualmente previsto
4) Estagio para outras frações
- É assunto a ser mais bem desenvolvido, não havendo condições, no momento, de ser
efetivamente implementado.
- Os instrutores têm melhor percepção da importância do assunto, a qual não deve ser
descartada. Todavia, o custo-beneficio e as possíveis resistências decorrentes da necessidade
de mutuo interesse (OM apoiadas) para implantação sugerem que estes estágios sejam
deslocados para cenário mais longínquo.
5) Equoterapia
- Verifica-se que o universo de oficiais, em especial alunos, não identifica a atividade
como importante. No âmbito dos sargentos a opinião é significativamente diferente.
- No momento a Escola têm dado mais ênfase ao assunto – palestras, modificações no
PLADIS do C Instr, etc – do que os alunos indicam.
- Na pratica dos centros de equoterapia existentes identifica-se que o Sgt é o
profissional mais próximo da equipe multidisciplinar, ainda que isso leve a conseqüências
prejudiciais no nível “hierárquico” de relacionamento, na medida que todos os demais
profissionais têm nível superior e, via de regra, especialização nas respectivas áreas de
interesse: pedagogia, fisioterapia, etc.
5.2 Cenário de médio prazo
Com relação ao universo pré-selecionado como sendo objetivo de médio prazo obtevese as seguintes considerações
- No primeiro terço de relevância destacam-se estágios na área de regulamentos,
organização de concursos, iniciação, desenhador (não foi particularizado na pesquisa sobre ser
de salto ou CCE) e básico de equitação. Com relação à ultima posição deste grupo há ligeira
alternância entre atividades na área de amansamento ou na área de certificação de professores
de equitação.
- Em núcleo central registra-se estágios d comissários, básicos de adestramento, CCE
e salto e equoterapia.
- Finalizando o rol de estágios verifica-se os inerentes a introduzir na temática da
equitação alunos de veterinária, da EsSEx e de fisioterapia, bem como estágios para
veterinários e médicos de concurso e de saltadores.
Aprofundando a analise do cenário acima estima-seque:
1) Regulamento
- É estagio útil a educação continuada de ex-alunos e, também, de profissionais
interessados e que não são e nem serão ex-alunos (oficiais de outras armas, por exemplo)
- Considerando a pluralidade de regras e freqüente atualização é área que poderá estar
permanentemente proporcionando matriculas. Com reflexos nos parâmetros de avaliação do
EE: custo aluno-curso, número de instrutores-alunos, etc.
- È o típico estagio a ser conduzido por ensino a distancia e, neste sentido, não onera o
plantel, limitado, de eqüinos da Escola.
2) Organização de concursos
- É estagio com esboço já desenvolvido, visto a Escola já ter realizado, em parceria
com 3ºRCGd, dois eventos nesta direção.
- Tem condições de ser desenvolvido com maior ênfase por ensino a distancia e
complementado em eventos do tipo Campeonato do Exército.
3) Desenhador de percurso
- É atividade que requer maior prática e experiência a campo, a ser complementada
com conteúdo teórico.
- O custo-beneficio, em especial sabendo-se que a demanda por desenhadores é
reduzida (em um Cce, por exemplo, há 01 desenhador e mais de 60 comissários), é
desfavorável.
- Registra-se o maior interesse dos alunos sobre o assunto e, neste sentido, a demanda
do Exército poderia ser amenizada ampliando-se a importância do tema nos PLADIS dos
cursos da Escola, e não mediante implantação de estágios.
- Todavia, ciclos curtos, nos moldes do realizado pela FEI e CBH, e que não
caracterizam estágios para o DEP(mínimo de 40 horas), podem ser úteis tanto aos alunos
quanto ás OM e à reciclagem d ex-alunos. Neste sentido, seminários junto a eventos podem
ser melhor opção do que estágios nesta área.
4) Demais estágios.
- Considerando o extenso rol de estágios pesquisados, fruto de sugestões recebidas do
corpo permanente, e sabendo-se da necessidade de estabelecerem-se prioridades, tem-se como
mais adequado realizar a apreciação dos demais estágios quando o Cmdo julgue oportuno
implementa-los.
- Destaca-se, quanto a tais estágios,a predominância de estágios montados – iniciação,
básico de equitação e das disciplinas, etc – o que leva a necessidade de planejamento mais
atencioso por parte da seção de Ensino de equitação e Veterinária, visto o plantel eqüino da
Escola ser limitado.
- Percebe-se visão geral em direção mais próxima do modelo seguido pelo sistema da
(extinta) AENE do que o atual (“escolinha”).
6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
- LEE
- RLEE
- Portaria Nº 621-Cmt Ex, de 04 Nov 2002, aprova o Regulamento da Escola de
Equitação do Exército (R-169).
- Portaria 64 (Pos Grad)
- Portaria 12 (AAA)
7. PROPOSTA
- Implementar, em caráter experimental, os cursos/ estágios julgados pertinentes, de
acordo com o anexo “A”.
- Determinar à Escola de Equitação que proceda novo estudo com base nos dados
obtidos nestes cursos e estágios realizados, informando sobre a aplicabilidade dos mesmos e o
seu parecer sobre a sua manutenção.
- Determinar à Escola de Equitação que catalogue os centros de Equoterapia que
apóiam seus trabalhos em OM e Círculos Militares afim de verificar a demanda técnica e as
necessidades em pessoal destes centros.
- Elaborar, aperfeiçoando o já existente, a documentação técnica de ensino necessária
a fazer funcionar estágios experimentais de Eqt Mil e GLO, presenciais, e Regulamento, á
distância, e Organização de concursos, parcialmente presencial.
- Revisar o conteúdo de equoterapia ministrado nos cursos da Escola, inserindo o
assunto C Mon e ajustando a carga horária aplicável ao C Instr.
- Transformar os estágios práticos de instrução de ferradores e enfermeiros
veterinários em “estágios de ensino”, apresentando proposta quanto ao nível (Of, Sgt, Cb/Sd)
a ser seguido.
- Estudar as possibilidades e limitações, em coerência com o programa “recruta zero”
de qualificação de recursos humanos, de desenvolver-se sistemática de “certificação de
tratadores”, em convergência com a legislação de ensino profissionalizante em vigor no
Exército e civil.

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