Parenzi, AO - 2010
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Parenzi, AO - 2010
Profissionalização da Auditoria em Saúde Dr. Adolfo Orsi Parenzi Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Situação Atual – Auditoria em Saúde • “Não consegue ser bom médico, vira médico auditor.” • “Sabe qual a diferença entre um homem-bomba e um médico auditor? Alguém admira o homem-bomba.” • “Os médicos auditores e as enfermeiras...” Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Médica no Sistema Unimed • Cargo com viés político • O principal (ou exclusivo) componente do processo de seleção ainda é a indicação de um dirigente ou de um colega auditor • Ainda é considerado um “bico”, ou seja, “no tempo que sobrar eu faço auditoria” • Predomínio de médicos cooperados Parenzi, A. O. - 2010 Se médico auditor, é médico cooperado? Por Federação, 2008. 100,00% 90,00% 4,55% 3,13% 18,75% 20,00% 32,39% 41,33% 80,00% 41,58% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 95,45% 96,88% 81,25% 80,00% 67,61% 58,67% 30,00% 58,42% 20,00% 10,00% 0,00% F. SC F. SP F. PR F. RS F. INT. MG OUTRAS C. CE-O E TO Não 18,75% 41,33% 4,55% 3,13% 41,58% 32,39% 20,00% Sim 81,25% 58,67% 95,45% 96,88% 58,42% 67,61% 80,00% Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Médico Auditor Cooperado Vantagens Dualidade sócio / prestador Conhecimento dos objetivos de uma cooperativa Participação no planejamento Acesso aos demais cooperados Comprometimento com o resultado Desvantagens Dualidade sócio / prestador Interesses pessoais Corporativismo Comprometimento Pouca disponibilidade Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria de Enfermagem no Sistema Unimed • • • • Em número bem inferior aos médicos Sub-utilizada Pouco valorizada Pouca integração com médicos auditores Parenzi, A. O. - 2010 Qual a sua graduação? n Qual a sua Graduação? 2008. 1% 27% Médico 448 72 Enfermeiro 167 26,8 Farmacêutico 3 0,5 Assistente Social 3 0,5 Sem Informação 1 0,2 622 100 Total 72% Médico Enfermeiro % Outra Graduação n Administração Hospitalar 2 Direito 1 Outro Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Outros profissionais • Farmacêuticos, fisioterapeutas, etc. • Poucos contratados • Muito esforço Parenzi, A. O. - 2010 Pressão dos Custos Assistenciais • • • • • • Rol ANS – RN 211 – Ampliação da cobertura contratual Transição Demográfica e Epidemiológica “Caneta do médico é o bisturi do sistema” – Dr. Faria –USJRP Novas exigências, liminares, multas Incorporação de novas tecnologias Preços elevados de MAT/MED/OPME e contratos ruins Parenzi, A. O. - 2010 Despesa assistencial das operadoras de planos de saúde, por modalidade da operadora - Brasil - 2003-2008 20.000.000.000 Fonte: Diops – 04/12/2009 e FIP - 12/2009 Cooperativa médica 18.000.000.000 16.000.000.000 Medicina de grupo 14.000.000.000 Seguradora especializada em saúde 12.000.000.000 Filantropia 10.000.000.000 8.000.000.000 Autogestão 6.000.000.000 Cooperativa odontológica 4.000.000.000 Odontologia de grupo 2.000.000.000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Diops – 04/12/2009 e FIP 12/2009 Parenzi, A. O. - 2010 Taxa de sinistralidade das operadoras de planos de saúde, por modalidade de operadora (Brasil – 2003-2008) 100,0 Autogestão 90,0 Cooperativa médica 80,0 Filantropia Medicina de grupo 70,0 Seguradora especializada em saúde Cooperativa odontológica 60,0 Odontologia de grupo 50,0 40,0 30,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Cooperativas Médicas em 2009: 82,0% Fonte: Diops – 04/12/2009 e FIP 12/2009 Parenzi, A. O. - 2010 Pressão dos Custos Assistenciais (ou dos gestores?) Tenho que auditar todas as contas! E glosar! Parenzi, A. O. - 2010 Utilização das Modalidades de Auditoria em Saúde • • • • • Auditoria Retrospectiva de Contas Auditoria Preventiva Auditoria Concorrente Auditoria Analítica Auditoria de Qualidade Parenzi, A. O. - 2010 Somos Só Isso? • Auditoria das contas – Meta: “auditar 100% das contas” • Auditoria de OPME • Reduzir custos – Meta: “reduzir os custos assistenciais em x%” Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Autor conhecido, mas não será citado • “Com o novo modelo de atenção integral à saúde, a auditoria vai acabar.” Parenzi, A. O. - 2010 Outro autor conhecido, mas que também não será citado • “Com os novos modelos de remuneração dos serviços de saúde, a auditoria vai acabar.” Parenzi, A. O. - 2010 Integralidade na atenção à saúde Profissionalização da gestão Verticalização Valor Nova forma de remuneração de serviços Valorização da qualidade na saúde Competição por resultados Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Caminhos (longos) da Auditoria em Saúde Parenzi, A. O. - 2010 Profissionalização • Ação de profissionalizar(-se) Fonte: Novo Dicionário Aurélio Parenzi, A. O. - 2010 Profissionalizar • Dar o caráter de coisa profissional a • Tornar-se um profissional • Tornar-se profissional; adquirir caráter de profissional Fonte: Novo Dicionário Aurélio Parenzi, A. O. - 2010 Profissional • Respeitante ou pertencente a profissão, ou a certa profissão • Que exerce uma atividade por profissão ou ofício • Diz-se do que é necessário ao exercício de uma profissão, ou próprio dela • Pessoa que exerce uma atividade por ofício • Relativo a profissão • Que é remunerado pela atividade exercida • Quem tem conhecimentos da sua profissão, especialista Fonte: Novo Dicionário Aurélio, Dicionário Michaelis e Wiktionary Parenzi, A. O. - 2010 Profissão • Atividade ou ocupação especializada, e que supõe determinado preparo • Ofício • Profissão que encerra certo prestígio pelo caráter social ou intelectual • Carreira • Meio de subsistência remunerado resultante do exercício de um trabalho, de um ofício Fonte: Novo Dicionário Aurélio Parenzi, A. O. - 2010 Profissionalização da Auditoria Auditores Sociedade Formação Comprometimento Reconhecimento CHA(VE) Atualização Reconhecimento Regulamentação Entidades de Classe Remuneração Profissionalização da Auditoria em Saúde Estrutura Educação continuada Gestores Parenzi, A. O. - 2010 Dilemas da Auditoria em Saúde • Médico auditor – “Não quero me indispor com o colega” – “Não quero incomodar o colega” • Gestor/Dirigente – “Não mexer com o cooperado” Parenzi, A. O. - 2010 Dilemas dos Auditores em Saúde • Interesses – Pessoal ou corporativo – Aprimoramento ou conforto • Escolhas – Profissão ou bico – Cumprir ou não o horário combinado e remunerado • Limites – Auditor é profissional técnico emissor de recomendação/parecer – Auditor não é gerente ou gestor – Auditor não toma a decisão final, exceto quando a decisão foi especificamente delegada a ele Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 A Cabeça do Brasileiro Favor, Jeitinho ou Corrupção? Em festas comunitárias, dar gorjeta ao garçom para ser melhor atendido Pedir ajuda a um conhecido para passar na frente na fila do banco Passar uma conversa no guarda para evitar multa Ter dois empregos e só ir trabalhar em um Não cumprir o horário ou as atividades contratadas Fonte: Dr. Marlus Volney de Morais - IV Congresso Nacional de Auditoria em Saúde, modificado Parenzi, A. O. - 2010 Carga horária semanal como auditor em saúde na sua Unimed Qual a sua carga horária semanal como auditor em saúde na sua Unimed? Médicos, 2008. 2% 2% 7% 10% 36% 43% Até 10 horas Entre 11 e 20 horas Entre 21 e 30 horas Entre 31 e 40 horas 41 horas ou mais Sem Informação Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Carga horária semanal como auditor em saúde na sua Unimed Qual a sua carga horária semanal como auditor em saúde na sua Unimed? Enfermeiros, 2008. 3% 33% 17% 7% 14% 26% Até 10 horas Entre 11 e 20 horas Entre 21 e 30 horas Entre 31 e 40 horas 41 horas ou mais Sem Informação Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Carga horária semanal como auditor em saúde na sua Unimed, por Federação, 2008. 100,00% 5,00% 1,10% 7,00% 0,00% 4,50% 2,10% 3,50% 10,70% 25,00% 80,00% 23,50% 30,00% 3,80% 5,80% 0,00% 11,50% 22,70% 13,60% 11,20% 0,00% 5,90% 70,00% 3,30% 3,30% 20,00% 32,10% 50,00% 3,30% 12,50% 90,00% 60,00% 5,90% 13,50% 48,10% 11,70% 29,40% 47,70% 10,00% 37,60% 40,00% 11,70% 30,00% 48,30% 38,00% 20,00% 35,30% 30,80% 28,30% 21,60% 20,60% 10,00% 0,00% F. SC Até 10 horas F. SP Entre 11 e 20 horas F. PR Entre 21 e 30 horas F. RS F. INT. MG Entre 31 e 40 horas OUTRAS 41 horas ou mais Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. C. CE-O E TO Sem Informação Parenzi, A. O. - 2010 Alta Inovação Nível de Complexidade Antecipação Controle Adaptação Baixa Alta Baixa Fonte: SID APA Nível de Incerteza/Risco Parenzi, A. O. - 2010 Conhecimento Remuneração Auditoria Preventiva Auditoria Concorrente Auditoria Retrospectiva Auditoria Analítica Auditoria Clínica Auditoria de Qualidade Gestão de Tecnologias em Saúde Rede Credenciada Diretrizes Clínicas Relacionamento Risco Programas Atenção Integral Resultados Profissionais Beneficiários de Saúde Parenzi, A. O. - 2010 Recrutamento • Avaliação curricular • Teste de Avaliação de Conhecimento Técnico • Entrevista técnica – – – – – experiência formação (graduação, PG, MBA) especialização conhecimentos habilidades • Entrevista psicológica • Avaliação de perfil Parenzi, A. O. - 2010 Formação PG na Área de Auditoria em Saúde, Concluída ou em Andamento, Médicos Auditores, 2008. 27% 73% Sim Não Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 PG Auditoria em Saúde? Percentual de Auditores com PG na Área de Auditoria em Saúde, Concluída ou em Andamento, por Federação, 2008. 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% F. SC F. SP F. PR F. RS Sim F. INT. MG OUTRAS C. CE-O E TO Total Não Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Regulamentação • PARECER-CONSULTA N.º 4029/2010 • CONSULENTE: DR. E. C. N. M. • CONSELHEIRO: MÁRIO BENEDITO COSTA MAGALHÃES - CRMMG 11879 • EMENTA: "Auditoria Médica não é especialidade médica. Recomenda-se que o Médico Auditor tenha formação específica comprovada para que possa realizar o pleno exercício desta função". Parenzi, A. O. - 2010 Requisitos para contratação Conhecimento técnico Formação profissional reconhecida Perfil de atualização constante Noções de prática baseada em evidências e economia da saúde • Informática • Língua estrangeira (leitura técnica) • Experiência • • • • Parenzi, A. O. - 2010 Educação continuada • Auditor em Saúde deve ser considerado um Trabalhador do Conhecimento. Parenzi, A. O. - 2010 DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA Saber o que fazer Saber por que fazer INFORMAÇÃO CONHECIMENTOS COMPETÊNCIA HABILIDADES ATITUDES TÉCNICA INTERESSE Destreza Saber como fazer Determinação Querer fazer Katia Marcos Gomes – KFK Consultores Associados Parenzi, A. O. - 2010 Conhecimentos, Habilidades e Atitudes • • • • • • • • • • Técnicas de Negociação Relacionamento Interpessoal Relacionamento Interprofissional Coleta e análise de evidências Preparo e redação de relatórios e recomendações Realização de entrevistas Independência Diplomacia Pró Atividade Versatilidade Parenzi, A. O. - 2010 Estrutura da Auditoria • • • • Recursos humanos (número e qualificação) Recursos materiais Recursos financeiros Estrutura organizacional – Hierarquia horizontal – responsabilidades e nível de autoridade bem definidos – Trabalho em equipe – Assumir compromissos Parenzi, A. O. - 2010 Recursos Materiais Parenzi, A. O. - 2010 Constituição da Equipe Consultores/ Consórcio Especialistas Generalistas Coordenação Análise/Estudos Administrativo Parenzi, A. O. - 2010 Remuneração • • • • Atrativa Parcela significativa da receita do auditor Médicos ≠ Enfermeiro Contemplar possíveis perdas – Oportunidades profissionais – Encaminhamentos – Empregos Parenzi, A. O. - 2010 Qual sua faixa de rendimentos como auditor em saúde na sua Unimed? Médico Até R$ 1.000 Entre R$ 1.000 e R$ 1.500 1% 1% Entre R$ 1.500 e R$ 2.000 6% 13% Entre R$ 2.000 e R$ 2.500 9% Entre R$ 2.500 e R$ 3.000 7% 14% Entre R$ 3.000 e R$ 3.500 Entre R$ 3.500 e R$ 4.000 13% Entre R$ 4.000 e R$ 5.000 11% 13% 12% Entre R$ 5.000 e R$ 6.000 R$ 6.000 ou mais Não Informado Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Qual sua faixa de rendimentos como auditor em saúde na sua Unimed? Enfermeiro Até R$ 1.000 0% 1% Entre R$ 1.000 e R$ 1.500 1% Entre R$ 1.500 e R$ 2.000 1% 9% 7% Entre R$ 2.000 e R$ 2.500 7% 19% Entre R$ 2.500 e R$ 3.000 Entre R$ 3.000 e R$ 3.500 Entre R$ 3.500 e R$ 4.000 15% Entre R$ 4.000 e R$ 5.000 18% 22% Entre R$ 5.000 e R$ 6.000 R$ 6.000 ou mais Não Informado Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Qual sua faixa de rendimentos como auditor em saúde na sua Unimed? R$ X Carga Horária Semanal Consolidada 100,00% 90,00% 80,00% SI R$ 6.000 ou mais 70,00% Entre R$ 5.000 e R$ 6.000 60,00% Entre R$ 4.000 e R$ 5.000 Entre R$ 3.500 e R$ 4.000 50,00% Entre R$ 3.000 e R$ 3.500 40,00% Entre R$ 2.500 e R$ 3.000 Entre R$ 2.000 e R$ 2.500 30,00% Entre R$ 1.500 e R$ 2.000 20,00% Entre R$ 1.000 e R$ 1.500 Até R$ 1.000 10,00% 0,00% Até 10 horas Entre 11 e 20 Entre 21 e 30 Entre 31 e 40 41 horas ou horas horas horas mais Sem Informação Parenzi, A.O. & Alonso, J. – Pesquisa Nacional Unimed Auditoria em Saúde; 2008. Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria: Novos (?) Rumos para a Profissionalização • Auditoria Analítica • Auditoria Baseada em Evidências e Avaliação Econômica em Saúde • Auditoria e Novos Modelos de Remuneração • Auditoria de Qualidade • Auditoria dos Recursos Próprios • Auditoria das Ações Integradas de Saúde Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Analítica • A auditoria analítica é, no processo geral de auditoria, o conjunto de atividades desenvolvidas preferencialmente por equipe multidisciplinar, visando aprofundar as análises no sistema de atenção à saúde, a partir de situações encontradas na auditoria operacional ou decorrentes do impacto diferente do estabelecido no processo de planejamento. Saúde & Cidadania – Volume 5: Auditoria, Controle e Programação de Serviços de Saúde – IDS/Faculdade Saúde Pública USP - MS Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria em Saúde • A coleta de dados e a transformação dos mesmos em informação gerencial é missão do Auditor em Saúde. Drehmer, ILF & Morais, MV Parenzi, A. O. - 2010 Dado, Informação e Conhecimento Parenzi, A. O. - 2010 Relatórios de Auditoria • Relatórios Operacionais • Relatórios Gerenciais • Trabalhar com informação • Produzir informação • Gerar conhecimento Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Relatórios Parenzi, A. O. - 2010 Indicadores • • • • • • • • • Conceito Interpretação Usos Limitações Fonte Método de cálculo Periodicidade Categorias Parâmetros Parenzi, A. O. - 2010 Indicadores Pesquisa Nacional 2009 2004 2005 2006 2007 3.173,87 3.897,82 5.863,68 6.112,45 - 429,22 364,84 550,67 Per capita/ano (R$) 1.283,69 1.302,56 1.592,49 1.677,66 Per capita/mês (R$) 106,97 108,55 132,71 139,80 Hospitalar paciente/dia (R$) 914,66 1.023,05 1.302,04 1.261,34 Custo médio internação hospitalar (R$) Domiciliar paciente/dia (R$) Parenzi, A. O. - 2010 Ferramentas da Qualidade Aplicadas à Saúde Estratificação Folha de Verificação Diagrama de Causa e Efeito Gráfico de Pareto Diagrama de Dispersão Gráfico Seqüencial Histograma PDCA Brainstorm Processos Problemas Hospital X 45 Gestão à Vista 100,00% 100,00% 93,00% 40 90,00% 83,00% 80,00% 35 70,00% 70,00% 30 Quantidade • • • • • • • • • • GRÁFICO DE PARETO 60,00% 25 20 50,00% 42,00% 40,00% 15 30,00% 10 20,00% 5 10,00% 0 0,00% a s o TB N PT e vad nsulta iva de A xigê ni rição cia el de O terc o presc abus an ên siva d a in Fa lta eleva Cobra nça édia pe rm rança ab u a ci M ên Cob In cid Valor Porcentagem Parenzi, A. O. - 2010 Metas Auditoria em Saúde – Unimed X Visitas hospitalares realizadas X meta definida Período: 12 meses 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Realizado acumulado 1359 2972 4677 6141 7865 9745 11243 12583 13715 14846 15613 15757 Meta acumulada 1125 2250 3375 4500 5625 6750 7875 9000 10125 11250 12375 13500 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Baseada em Evidências Científicas • É uma das ferramentas que devem ser utilizadas pelas operadoras de planos de saúde para: – Avaliação da incorporação de novas tecnologias em saúde – Validação de tecnologias em saúde vigentes – Avaliação da utilização dos recursos pelos prestadores credenciados e contratados Parenzi, A. O. - 2010 M.B.E. Informática Bioestatística Epidemiologia Parenzi, A. O. - 2010 MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS FONTES DE INFORMAÇÃO Onde está o conhecimento?! INTERNET Parenzi, A. O. - 2010 FORMAÇÃO MÉDICA – NECESSIDADES CIENTÍFICAS INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONHECIMENTOS FONTES Como se produz a informação científica Pesquisa clínicoepidemiológica; pesquisa qualitativa Método científico; tipos de investigação Como acessar a informação científica Estratégias para identificar e selecionar a informação científica; informática médica Bases de dados eletrônicas; estratégias de busca; filtros metodológicos Como avaliar a informação científica Epidemiologia clínica; bioestatística Métodos objetivos de avaliação crítica; níveis e força da evidência Como sintetizar a informação científica Todos acima Revisão sistemática; metanálise Parenzi, A. O. - 2010 Formular a questão clínica • Seja o mais específico possível • Estratégia PICO – Paciente ou problema em questão ou diagnóstico – Intervenção de interesse – Comparação de intervenção – Outcomes (resultados) Parenzi, A. O. - 2010 Buscar as evidências • Estratégia de Busca – Palavra-chave (Mesh – Medical Subject Headings) – Operadores boleanos: AND, OR E NOT • Bases de dados eletrônicas – Indexação primária – Indexação secundária – Indexação terciária Parenzi, A. O. - 2010 Hierarquia das Evidências Parenzi, A. O. - 2010 Avaliação Técnica e Econômica Maior benefício Menor custo Maior custo Menor benefício A nova intervenção, comparada com o padrão ouro existente, é efetiva? Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Da Vinci Robotic System Parenzi, A. O. - 2010 Conhecimento Médico O quanto sabemos? Análise de 2148 tratamentos 15 8 5 4 21 47 Benéfico Provável benéfico Efetividade desconhecida Provável inefetivo ou que causa danos Pouco provável benéfico Contrabalanço entre danos e benefícios Clinical Evidence 11 Concise Edition .BMJ Publishing Group Limited, Tavistock Square, London, 2005. Parenzi, A. O. - 2010 Tecnologias em Saúde Vigentes • Indicações para o uso intravenoso de inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol): – Sangramento ativo por úlcera péptica após escleroterapia – Pacientes sem via oral disponível • Uso sem fundamentação na literatura – Profilaxia de úlcera de stress – Casos agudos de dor epigástrica ou suspeita de hemorragia digestiva Fonte: Protocolos Clínicos Volume 1 – Unimed Porto Alegre Parenzi, A. O. - 2010 Avaliação Tecnológica no Sistema Unimed – experiência da Qual o resultado financeiro da avaliação de uma tecnologia em saúde incorporada com critérios? 1. Rituximabe para linfomas: - Custo com 40 pacientes com linfoma – R$ 2.160.630,00 - Custo com 16 pacientes com linfoma difuso de células grandes e linfoma folicular – R$ 864.252,16 Diferença com a regulação: R$ 1.296.378,24 Parenzi, A. O. - 2010 Avaliação Tecnológica no Sistema Unimed – experiência da Qual o resultado financeiro da avaliação de uma tecnologia em saúde não incorporada? 2. Omalizumabe Gasto com 500 indv/100 000 indv - R$ 22.486.200,00 (literatura) Gasto previsto com a regulação – R$ 0,00 Diferença com a regulação: R$ 22.486.200,00 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Um Novo Enfoque • Dirigentes, gestores e auditores tem que romper a visão limitada da atuação da auditoria • Auditoria em saúde audita a prestação de serviços de saúde, aonde e como quer que ocorram • Quem executa o serviço não audita o serviço – é regra básica Parenzi, A. O. - 2010 Cuidados paliativos Avaliação de Risco Gerenciamento de doenças Gerenciamento de casos Prevenção Primária Gerenciamento de demanda HOSPITAL AMBULATÓRIO MENSURAÇÃO DE RESULTADOS Gerenciamento de utilização Dr. Roberto Albuquerque SOMAERGS - 2003 Parenzi, A. O. - 2010 Avaliação do Risco • Operadoras utilizam médicos auditores como orientadores para o preenchimento da declaração de saúde ou para a realização de perícias admissionais, caso necessário. • Análise do risco à entrada de clientes individuais e direcionamento para programas de atenção à saúde. Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Operacional • Identificação de potenciais beneficiários para os programas de gerenciamento de acordo com sua condição de saúde: – Internação domiciliar – Cuidados domiciliares – Gerenciamento de doenças • Gerenciamento de caso • Programa de qualidade de vida, promoção da saúde, prevenção Parenzi, A. O. - 2010 Gerenciamento do Risco Parenzi, A. O. - 2010 Programas de Cuidado Integral • Auditoria dos programas de cuidado integral – Custos – resultados • Beneficiários já pertencentes a este programa serão acompanhados diretamente pelos auditores nos eventos que estiverem envolvidos: – Internações – Atendimentos ambulatoriais Parenzi, A. O. - 2010 Modelo Cuidador da Federação MG Sem fatores de risco Exercícios RISCO FATORES, ESTADO E COMPORTAMENTO Sedentarismo MAS NÃO SABE DOENTE DOENTE SEQUELA Baixa/Média Complexidade Alta Complexidade Elegível Reabilitação ICO HAS HF DM/HAS s/ diagnóstico HAS em Tratamento Dislipidemia DM DM em Tratamento HF de ICO s/ diagnóstico Alimentação Saudável DOENTE ACAMADO ICC AVC Amputado CAPD Hemodiálise Pneumopatia s/ diagnóstico DOENÇA PULMONAR OBESIDADE MÓRBIDA OBESIDADE CA de Colo O2 Domiciliar ACAMADO ASMA INFANTIL Demência Câncer em Tratamento TERMINAL s/ diagnóstico HF de CA Sexo INFARTADO IRC TABAGISMO Vacinação DOMICILIAR CA Intestino Promiscuidade Seguro GESTAÇÃO s/ diagnóstico Prematuro Gestação de Alto Risco Dr. Sandro Chaves – IV Congresso Nacional de Auditoria em Saúde - 2009 Paralisia Cerebral Parenzi, A. O. - 2010 Gestão Integrada de Saúde – Sistema Unimed Gerenciando os Custos Assistenciais de Forma Sustentável – Unimed do Brasil João Augusto Rangel Martins & Elias Antônio Abreu PERFIL EPIDEMIOLÓGICO COORDENAÇÃO MÉDICOASSISTENCIAL COORDENAÇÃO DE SAÚDE DEMANDA IDENTIFICADA BUSCA ATIVA EQUIPE DE SAÚDE PROGRAMAS PROMOÇÃO / PREVENÇÃO GESTÃO DE DOENÇAS GESTÃO DE CASOS LINHAS DE CUIDADOS LINHAS DE CUIDADOS LINHAS DE CUIDADOS Saúde do Adulto / Idoso Saúde do Adulto/Idoso Câncer Próstata HAS Câncer Colon Diabetes Home Care UTI Neonatal UTI Transplantes Grandes Contas Casas de Apoio Saúde da Mulher Câncer Mama Saúde da Mulher Câncer Colo de Útero Mama Outros Colo de Útero Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria da Assistência Domiciliar • Avaliação de indicações, prorrogações e preenchimento de critérios de alta • Avaliação da qualidade da assistência domiciliar Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria em Saúde em todos os níveis de atenção • Medical audit changes physicians prescribing os antibiotics for respiratory tract infections – Melander, E. et al – Scand J Prim Health Care • Medical Audit in Primary Health Care – Lawrence, M. & Schofield, T. Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria - Novo Enfoque • Assegurar a boa prática assistencial avaliando sempre a qualidade do atendimento dispensado ao beneficiário em todos os pontos de contato com o sistema. Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Recursos Próprios • • • • Direcionamento Gestão Resultados Integralidade das ações de saúde Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria nos Serviços Próprios • • • • Qualquer serviço próprio Fundamental Exemplo de Qualidade Verificação de cumprimento das diretrizes e dos resultados Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Formas de Remuneração na Saúde • Médicos enfrentam poucas regras regulatórias: – Pacientes que tratarão ou não – Terapias e protocolos que utilizam – Onde ministrar o tratamento de seus pacientes – Se devem ou não avaliar os resultados de seu trabalho e como • O pagamento dos serviços tornou-se o principal mecanismo de regulação da prática médica. Christensen, CM; Grossman, JH; Hwang, J – Inovação na Gestão da Saúde - 2009 Parenzi, A. O. - 2010 Modelos de Remuneração Pacotes Fee for Service DRG Modelos Mistos Capitação P4P Modificado de: III National Pay for Performance Summit 2008, EUA Parenzi, A. O. - 2010 Fee For Service - FFS • • • • Quanto mais serviços, mais faturamento Procedimentos desnecessários Custos crescentes Auditoria: – Foco na auditoria retrospectiva das contas (cobranças dos serviços prestados) – Nenhum foco em qualidade – Zona de conforto: • Auditores (não me exigem nada além das contas) • Gestores (a culpa é da auditoria) Parenzi, A. O. - 2010 Remuneração por Pacotes • Preço fixo por procedimento: controle do preço e ajustes nos contratos • Previsibilidade: procedimentos padronizados com pouca variabilidade • Estímulo para melhor gestão dos prestadores • Não auditar conta para auditar qualidade • Auditoria: – Oba! Mais tempo para contas! Não temos que ver todas! – Participação (?) na elaboração dos pacotes – Qualidade: olha, isso existe! Parenzi, A. O. - 2010 Capitação • • • • Pouco utilizada em nosso meio Remuneração per capita, por vida gerenciada Reduz o risco do desnecessário Necessita da integralidade dos serviços para funcionar – capitação integrada – Assistência hospitalar, qualidade de vida, prevenção, mas menos liberdade de escolha do paciente (gate keeper) • Auditoria: • Demanda avaliação qualitativa dos serviços prestados • Ah?!?!?! Parenzi, A. O. - 2010 DRG • Pouco utilizado em nosso meio • Sistema de classificação dos pacientes (considerando quadro clínico, tratamento, comorbidades) com remuneração diferenciada • Auditoria: – Avaliação da qualidade da assistência torna-se necessária – Ah?!?!?!? Parenzi, A. O. - 2010 P4P • Estabelecimento de metas – Produção – Qualidade – Processos • Pagamento se as metas forem atingidas • Auditoria: – – – – Auditoria de processos Auditoria de qualidade e resultados Auditoria analítica Muitas dúvidas sobre como fazer... Parenzi, A. O. - 2010 Performance Desempenho, modo como ou com que grau de eficiência algo se comporta e alcança o propósito pretendido. Em saúde: • É a capacidade de produzir atenção à saúde baseada em valor • A geração de valor é medida em termos de resultados para os pacientes • Os resultados que interessam são a melhoria na saúde (o que foi feito pelo paciente) por unidade de custo ajustado pela condição de saúde Estevão Alves Vale – Unimed BH – II Seminário de Gestão Parenzi, A. O. - 2010 P4P Estrutura Efetividade Clínica Eficiência Satisfação do Cliente Indicadores Incentivos Publicação Cooperação Parenzi, A. O. - 2010 P4P – Como Fazer? • Desenvolver indicadores de desempenho e tecnologia para monitorar atividades e resultados • Medir resultado no tempo – não só no momento da prestação • Publicar resultados para – Comparar prestadores e assim estimular mudança positiva – Permitir melhores escolhas – indispensável para o “value for money” • Desenvolver marcadores biológicos para predizer a resposta dos pacientes à terapia: quais pacientes respondem e quais não respondem a dada terapia José Cechin (IESS) – I Fórum ANAHP de Relacionamento com as Operadoras – SP – 2009, modificado Panorama ANAHP – maio/junho 2009 Parenzi, A. O. - 2010 Modelo Cuidador e P4P • Fase IV – Controle e Resultados – Acompanhar os desfechos dos pacientes incorporados do ponto de vista clínico, variação de risco, hábitos e aderência ao tratamento e estilo de vida saudável, custos assistenciais e da unidade de negócio, utilização, qualidade de vida relacionada à saúde e função. – Indicadores clínicos • “...e a auditoria verifica o desempenho para pagamento ao cooperado.” Fonte: Sandro Chaves - Federação MG Parenzi, A. O. - 2010 Modelo Cuidador e P4P • Auditar a atualização dos protocolos e planos de cuidado • Realizar avaliações de qualidade e desempenho • Avaliar a segurança assistencial dos prestadores • Avaliação dos resultados obtidos • Auditar o pós atendimento dos pacientes, tanto nas condutas agudas clínicas e cirúrgicas, quanto no gerenciamento de condições crônicas Fonte: Sandro Chaves - Federação MG Parenzi, A. O. - 2010 P4P – Como Fazer? FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Definição prévia dos objetivos e metas do programa junto ao nível estratégico Envolvimento contínuo dos médicos/prestadores Confiabilidade dos dados e possibilidade da captura Capacidade da Instituição em gerar indicadores de qualidade PROGRAMAS DO MODELO P4P-NAGIS© MODELO P4P-NAGIS© PARA PROGRAMAS DE PAGAMENTO POR PERFORMANCE Dr. César Abicalaffe Parenzi, A. O. - 2010 Metas Gerenciamento Cardiovascular Unimed Juiz de Fora Fonte: Pagamento por Desempenho Unimed Juiz de Fora Parenzi, A. O. - 2010 Does Pay-for-Performance Improve the Quality of Health Care? • Rigorous research, including randomized, controlled trials and observational studies with concurrent control groups, is needed to guide implementation of explicit financial incentives for health care quality and to assess their costeffectiveness. Petersen, LA and cols Annals of internal Medicine – aug 2006 – Vol 143 – Number 4 –pag 265-272 Parenzi, A. O. - 2010 SaudeBusiness Web Pesquisa: Medicare: Pagamento por performance não influi na qualidade do atendimento 22/06/2007 Pesquisa mostrou que hospitais que desenvolveram programas apenas associados a entidades médicas obtiveram o mesmo resultado Uma avaliação do projeto-piloto de pagamento por desempenho (pay for performance) no sistema Medicare, nos Estados Unidos, mostrou que os incentivos financeiros não mudaram o padrão de atendimento nos hospitais. O estudo, conduzido pela Duke University, analisou dados de tratamento de infarto agudo do miocárdio em54 hospitais participantes do programa Medicare’s Hospital Quality Incentive Demonstration (Demonstração dos Incentivos de Qualidade dos Hospitais do Medicare) e de uma iniciativa do Colégio Americano de Cardiologia / Associação Americana do Coração (American College of Cardiology - ACC / American Heart Association - AHA) . Este material foi comparado ao de outros 446 hospitais que participaram apenas da iniciativa da AHA, que não obtiveram bônus financeiro. O resultado mostrou que, nessa iniciativa, a remuneração extra não trouxe ganhos estatisticamente significativos no que se refere à qualidade do atendimento, resultados para o paciente ou mortalidade. Parenzi, A. O. - 2010 P4P - Resistência • Existe uma expectativa clara que responsabiliza o médico pela qualidade e custo do cuidado que eles fornecem. Muitos médicos não querem ser responsáveis e estão certos de que a responsabilidade irá levar à queda de sua autonomia para administrar o paciente da maneira que eles querem. • A maioria das OPS quer o P4P pela mesma razão: buscam melhorar a aderência dos médicos à medicina baseada em evidências e empurram os médicos e hospitais a prestarem atenção nos resultados dos cuidados que eles fornecem. Parenzi, A. O. - 2010 P4P – Regulamentação • PARECER Nº 1847/2007 CRM-PR • EMENTA: A Consulta Médica Bonificada eletiva é um mecanismo desenvolvido pelas operadoras de Planos de Saúde, com a finalidade de “limitar o médico quanto à solicitação de exames complementares”. Isso não traz qualquer benefício para o paciente, nem para o médico, não sendo justificada a sua implantação. O pagamento dos honorários médicos pelas Operadoras de Plano de Saúde deve usar como referência a CBHPM. Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria de Qualidade • Custos crescentes e recursos limitados nos levam a associar os resultados finais da assistência com os custos envolvidos e, estes, conseqüentemente, com a adequação da utilização dos recursos • A auditoria de qualidade possibilita a cultura avaliativa e a gestão da qualidade nos serviços e sistemas de saúde Parenzi, A. O. - 2010 Como Desacelerar Custos Options for Slowing the Growth of Health Care Cost New England Journal of Medicine 358;14 2008 Gastos com saúde têm valor social intrínseco alto e o condutor primário do aumento dos gastos é o progresso tecnológico. Soma-se a este fator, a transição demográfica e mudança de perfil nosológico. O valor obtido pelo cuidado em saúde dispensado precisa aumentar. O alto valor social do cuidado em saúde limita opções políticas para conter os gastos com este cuidado. Parenzi, A. O. - 2010 Como Gerar Valor na Saúde “A contribuição do serviço para o êxito do tratamento, do resultado clínico ou de qualquer forma de desfecho dos problemas de saúde dos pacientes.” Hornbrook, 1985 “Valor na assistência à saúde é o resultado obtido na saúde por dólar gasto.” Porter, M. & Teisberg, E.O. - 2007 Parenzi, A. O. - 2010 Como Gerar Valor na Saúde “A única maneira verdadeiramente eficaz de se abordar o valor na assistência à saúde é recompensando os fins, ou resultados, no lugar de os meios e os passos dos processos.” “Diretrizes são importantes para orientar os médicos e difundir conhecimento sobre as melhores práticas, mas as recompensas por excelência tem que ser vinculadas a resultados, e não a conformidade.” Porter, M. & Teisberg, E.O. – Repensando a Saúde - 2007 Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria de Qualidade • Princípios Fundamentais da Qualidade em Saúde (Avedis Donabedian 1919 -2000): – eficiência – eficácia – efetividade – otimização – aceitabilidade – legitimidade – eqüidade Parenzi, A. O. - 2010 Dimensões da Qualidade em Saúde Qualidade e custo sem desperdício Sem erros, sem uso excessivo e sem subutilização Eficácia Eficiência Acesso Cliente Segurança Equidade Sustentabilidade Fonte: Institute of Medicine (EUA) Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria de Qualidade • Utilização de critérios preconizados como padrões desejáveis, através do estabelecimento de indicadores de desempenho, utilizando os resultados no sentido da implementação de transformações. Parenzi, A. O. - 2010 Evolução da Auditoria Dr. Carlos F. S. Amaral Características Auditoria tradicional Auditoria de Qualidade Foco Desvios e erros; utilização dos recursos (quantidade); menor preço; glosas; redução de custos Resultados (qualidade); correção de processos; melhor preço; Visão Pontual Sistêmica Temporalidade Reativa Proativa Duração das ações Curto prazo Longo prazo Indicadores Padrões de consumo e utilização Indicadores de estrutura, processos e resultados Ferramentas Tabelas de padrões de consumo e utilização Medicina baseada em evidências; diretrizes; análises de custo-efetividade Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria de Qualidade exige: • • • • • • Decisão e adesão Dados e informação Indicadores e comparabilidade Mudança na forma de remuneração Metodologia Continuidade Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Clínica • Evolução da Auditoria Médica • É a análise sistemática da qualidade dos cuidados de saúde, incluídos os procedimentos usados para diagnóstico, tratamento e atenção, o uso de recursos, os resultados da atenção e a qualidade de vida dos pacientes. Fonte: NHS Executive, UK, 1996 Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria Clínica • Processo de melhoria da qualidade que tem como objetivo melhorar os cuidados aos pacientes e seus resultados através de revisão sistemática do cuidado confrontada com critérios explícitos e da implementação de mudanças. Fonte: NICE Parenzi, A. O. - 2010 O Processo de Auditoria Clínica Fonte: NHS Executive, UK, 1996 Parenzi, A. O. - 2010 Governança Clínica • Sistema através do qual se busca a melhoria contínua dos serviços de saúde que garante o financiamento de sistema de saúde. Fonte: NHS Executive, UK, 1996 Parenzi, A. O. - 2010 Parenzi, A. O. - 2010 Reconhecimento da Área de Atuação • Resolução CFM 1.614/2001 – Regulamenta a atuação do médico na função de auditor • Resolução CFM 1.845/2008 – OBS: a Auditoria será designada área de atuação especial e receberá outro tipo de especificação – ...mas o que significa isso? Parenzi, A. O. - 2010 Baixo Reconhecimento da Atividade • Já se passaram 7 anos desde o Convênio CNRM-AMBCFM e não houve manifestação oficial para a CME. • A instituição que congrega os médicos auditores deve procurar a AMB para iniciar o processo de regulamentar a atividade. • Deve iniciar-se um processo único e que lidere a certificação inicial. • Reconhecimento oficial dos que já exercem comprovadamente e competentemente a atividade. • Opinião pessoal que deve ser Área de Atuação com certificação exclusiva. Antonio Pinheiro – Comissão Mista de Especialidades – CFM – IV Congresso Nacional Unimed de Auditoria em Saúde Parenzi, A. O. - 2010 Organização APAM AMAP ABAM – Associação SOMAEB BrasileiraSOMAP de Auditoria SOMAEPA Médica SOMAERGS SOMARJ SOMAESC Parenzi, A. O. - 2010 Reconhecimento da Especialidade • Resolução COFEN 266/2001 – Aprova as atividades do enfermeiro auditor • SOBEAS – Sociedade Brasileira de Enfermeiros Auditores em Saúde – Título de Especialista • Resolução COFEN 290/2004 – Auditoria é especialidade em enfermagem Parenzi, A. O. - 2010 Modelos de Gestão em Saúde Novo Auditor em Saúde no Brasil • Considerar a auditoria em seu sentido amplo, incluída a avaliação dos resultados e impacto do sistema de saúde, e não apenas na utilização de mecanismos de controle. • Implantação de técnicas e instrumentos de eficácia evidenciada, como medicina baseada em evidências. • Entendimento que apenas a melhora da qualidade de vida do paciente pode realmente diminuir os custos do sistema. Luís Eduardo Rodriges – HCA Médica Parenzi, A. O. - 2010 Saber usar as ferramentas com inteligência Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria em Saúde • Ferramenta da gestão que tem como principal finalidade a melhoria da qualidade da assistência e da própria gestão. Parenzi, A. O. - 2010 Auditoria em Saúde • No campo da saúde o objetivo maior da auditoria é o aprimoramento da qualidade das ações e serviços prestados. Qualidade Assistencial = Melhor Custo Parenzi, A. O. - 2010 Evolução • • • • • • • • • • Investimento e aprimoramento profissional Relacionamento interpessoal e interprofissional Informação Direcionamento racional das auditorias Qualidade Mensuração e acompanhamento dos resultados Evidência Científica Custo-efetividade Pró atividade Foco no cliente Parenzi, A. O. - 2010 Obrigado! [email protected] Parenzi, A. O. - 2010