A astronomia - Grupo dos astros e da tecnologia

Transcrição

A astronomia - Grupo dos astros e da tecnologia
Escola Básica e Secundária de Santa Cruz
Trabalho elaborado pelos alunos do grupo dos astros e da tecnologia:
João Gil Freitas Nóbrega
Carolina Vanessa Nunes
Sara Patrícia Silva Santos
Natasha Teixeira Rodrigues
Disciplina: Área de Projecto
Professoras: Gabriela e Vera
A astronomia
Citado do Wikipédia – Astronomia:
“Astronomia, que etimologicamente significa “lei das estrelas" com origem do grego:
(άστρο + νόμος) povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma
ciência que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da física, da
matemárica e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos
físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens,
evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu
(e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem. Observações astronômicas
não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem informações essenciais para
a verificação de teorias fundamentais da física, tais como a teoria da relatividade geral.
A origem da astronomia se baseia na antiga (hoje considerada pseudociência) astrologia,
praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro
tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial
destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a
chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas
dos corpos celestes. As primeiras ideias de constelação surgiram dessa necessidade de
acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.
A Astronomia é uma das poucas ciências onde observadores independentes possuem um
papel ativo, especialmente na descoberta e monitoração de fenômenos temporários. Muito embora
seja a sua origem, a astronomia não deve ser confundida com Astrologia, o segmento de um estudo
teórico que associava os fenômenos celestes com as coisas na terra (marés) , mas que apresenta
falho ao generalizar o comportamento e o destino da humanidade com as estrelas e planetas.
Embora os dois casos compartilhem uma origem comum, seus segmentos hoje são bastante
diferentes; a astronomia incorpora o método científico e associa observações científicas
extraterrestres para confirmar algumas teorias terrenas (o hélio foi descoberto assim), enquanto a
única base científica da astrologia foi correlacionar a posição dos principais astros da abóboda
celeste (como o Sol e a Lua) com alguns fenômenos terrestres, como o movimento das marés, o
clima ou a alternância de estações.”
O universo
O universo é formado por tudo o que existe no espaço, o que torna impossível imaginar
quais os seus limites.
Como se formou o universo?
R.: A maioria dos cientistas acredita que o universo se formou há 15 mil milhões de anos
através de uma explosão gigantesca, que deu origem ao tempo e ao espaço, a que chamaram Big
Bang. Segundo esta tioria, num núcleo original desenvolveu-se instabilidade, que deu origem a uma
enorme explosão, a partir da qual foi gerada toda a matéria existente no espaço. Esta matéria foi-se
concentrando em pequenas porções, formando nuvens de gás em rotação, onde se formaram as
estrelas. Através da associação das nuvens de gás, orginaram-se as galáxias.
É impossível imaginar a dimensão do universo. Sabemos que está em expansão através do
estudo da luz, que nos chega de milhares de galáxias existentes no espaço. Esta luz apresenta
determinadas características, que nos indicam que as galáxias estam a afastar-se de nós. Partindo do
principio de que a nossa galáxia não se encontra no centro do universo, análise destes dados sugere
que as outras galáxias não só estam a afastar-se de nós, como também umas das outras. Assim, os
cientistas pensam que o universo está sempre a aumentar de tamanho; portanto, nunca
conseguiremos ver o limite exterior do espaço.
Captulação artística (exagerada) de um pêndulo de Foucault mostrando que a Terra não é fixa, mas
gira.
Galáxias
No universo, a matéria está organizada em grandes grupos ordenados e independentes as galáxias,
que se caracterizam pela sua forma ecomportamento.
O que são as galáxias?
R.: As galáxias são enormes conjuntos de estrelas, gases e poeiras, que giram em torno de
um centro comum. Estes conjuntos podem organizar-se de várias formas, originando diferentes
tipos de galáxias.
As espirais têm um núcleo central denso e luminoso, a partir do qual irradiam vários braços
espiralados. Quando estes braços não divergem do núcleo, mas partem de uma curta barra central de
estrelas, são designadas por galáxias espiais barradas.
As elípticas têm a forma de uma esfera mais ou menos achatada e são povoadas por estrelas
muitos velhas, que lhes conferem uma cor avermelhada.
As irregulares não apresentam nenhuma forma típica; são ricas em poeiras e gases, a parir
dos quais, provavelmente, se formam novas estrelas.
Existem outras de forma peculiar que resultam de colisões entre galáxias ou de outros
fenómenos semelhantes. As galáxias juntam-se em grupo, os enxames galácticos. A Via Láctea faz
parte de um conjunto com cerca de 30 galáxias, conhecido como Grupo Local.
Estrelas, poeiras e gases, agrupam-se en enormes conjuntos, aos quais se dá o nome de
galáxias.
Via Láctea
Á noite, quando o céu está limpo, podemos ver uma faixa luminosa que se destaca no céu.
É a Via Láctea, a galáxia que contém o Sistema Solar.
O que é a Via Láctea?
R.: A Via Láctea é uma galáxia em espiral com vários braços, a qual se encontra
permanentemente a girar em torno de um ponto central. Com cerca de 400 mil milhões de estrelas, a
nossa galáxia, demora 225 milhões de anos a completar um volta sobre si mesma.
No centro da galáxia estão concentradas as estrelas vermelhas, mais velhas, enquanto que
nos braços da espiral se encontram as estrelas mais jovens de cor azul. Num destes braços, Oríon, a
cerca de 2/3 do centro da galáxia, encontra-se o nosso Sistema Solar.
Vista a olho nu, a nossa galáxia apresenta-se como uma faixa mais clara, que atravessa a
esféra celeste os antigos gregos associaram esta imagem a uma mancha de leite derramado no céu e
baptizaram-no de Via Láctea.
A Via Láctea. Da qual faz parte o Sistema Solar, é uma galáxia em espiral com vários
braços.
Buracos Negros
Os cientistas observaram que, no centro da Via Láctea, existe uma grande quantidade de
poeiras e gases que se precpitam rapidamente para o seu interior. Este fenómeno sugere a existência
de um buraco negro, tal como já foi obsercado também em outras galáxias.
O que é um buraco negro?
R.: Os buracos negros incluem-se entre os objectos astronómicos mais supreendentes. Num
buraco negro, a força da gravidade é tão itensa que nem a luz consegue escapar. Daí o seu nome. O
destino de toda a matéria absorvida pelos buracos negros continua ainda por descobrir. Se fosse
possível comprimir a Terra até ficar no tamanho de uma bola de pingue-pongue, o nosso planeta
transformar-se-ia num buraco negro.
É díficil detectar buracos negros pois, uma vez que absorvem a luz, não podemos ter umma
visão directa destes corpos. Apenas conseguimos observar os efeitos da sua presença: a emissão de
raios-x resultante da queda rápida da matéria para o seu interior, ou a rotação de várias estrelas a
girar rapidamente rem torno de algo que não se vê.
Quando se observam estes fenómenos, os cientistas admitem a presença de um buraco
negro.
Num buraco negro, a força de gravidade é tão intensa que nem a luz consegue escapar.
Cintilação estrelar
Numa noite de céu limpo, longe da intensa luz das cidades, podemos apreciar o espetáculo
de milhares de estrelas cintilantes.
Porque razão cintilam as estrelas?
R.: Todos aprendemos que os planetas se distinguem das estrelas, entre outros aspectos, por
apresentarem uma lux fixa. Ora, uma observação mais atenta mostra que também estes cintilam. O
que está na origem deste fenómeno? Nada mais que a turbulência atmosférica.
As diferentes temperaturas registadas nos vários níveis da atmosfera provocam o movimento
ascendente do ar quente, mais leve, e o movimento descendente do ar frio.
Esta circulação desordenada de massas de ar afecta a trajectória dos raios de luz
provenientes das estrelas, provocando a cintilação.
Pelo contrário, quando observadas da Lua ou de uma nave espacial, as estrelas nas cintilam,
uma vez que não há a interposição de uma camada gasosa.
A cintilação das estrelas é provocada pela turbulência existente na atmosfera terrestre.
Zodíaco
Ao observar as estrelas, os nossos antepassados imaginaram que estas formavam figuras de
vários animais e objectos, a que deram o nome de constelações. Acreditavam também que as
estrelas influenciavam a vida das pessoas. Foi assim que nasceu a astrologia e é por isso que, ainda
hoje, as constelações do Zodíaco são famosas.
O que é o Zodíaco?
R.: O Zodíaco é uma região do céu, em forma de faixa, por onde se deslocam, vistos da
Terra, os planetas, o Sol e a Lua. Foi dividido pelos primeiros astrónomos e astrólogos em doze
áreas, correspondentes a doze constelações.
No seu movimento em torno do Sol, a Terra leva-nos a observar o astro-rei de diferentes
perspectivas. Assim, em cada mês vemos o Sol na direcção de uma constelação diferente e, nesse
período, não a conseguimos observar, porque o brilho do Sol é muito intenso.
Na Primavera, as constelações ofuscadas pelo Sol são Carneiro, Touros e Gémeos; no Verão,
Caranguejo, Leão e Virgem; no Outono, Balança, Escorpião e Sagitário; e, no Inverno, Capricórnio,
Aquário e Peixes.
O Zodíaco é uma faixa com 12 constelações, por onde parece deslocar-se o Sol, a Lua e os planetas.
A Lua
A Lua é o único planeta secundário (satélite natural) que orbita à volta do planeta Terra. Na
Lua, a superfície é poeirenta, a gravidade é zero, e, ultimamente foi descoberto que, lá existe água.
Como se formou a Lua?
R.: Existem várias teorias, mas a mais apoiada pelos Cientistas é o Big Splash. Essa teoria
foi pela primeira vez proposta em 1975. Essa teoria é que o planeta Theia (mais ou menos do
tamanho de Marte) colidiu com o planeta Terra à biliões de anos a trás e depois, o impacto foi tão
grande, que, partiu um bocado do planeta Terra, e depois, esse bocado (que agora chamamos "Lua")
começou a orabitar a Terra.
Como é que descobriram que a Lua tem água?
R.: Á uns meses atrás a NASA lançou um míssil para a Lua com o objectivo de encontrar
água na Lua.
Depois da NASA ter lançado o míssil, ele colidiu na Lua a cerca de 8000 km/h; então viu.-se
um monte de água (que antes estava congelada) a sair da Lua. Esse impacto formou uma caractera
do tamanho de uma píscina olímpica.
Astórlogos Notáveis
Citação do Wikipédia:
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Ademar Eugênio de Mello, 1947-2005, Brasil
Alan Leo, 1866-1917, Inglaterra
Assurbanipal, século VII a.C., Assíria
Charles Carter, 1887-1968, Inglaterra
Dane Rudhyar, 1895-1985, França
Evangeline Adams, 1865-1932, EUA
Fernando Pessoa, 1888-1935, Portugal
Francisco Seabra, 1959-, Brasil
Galileo Galilei, 1564-1642, Itália
Jean-Baptiste Morin, 1591-1659, França
Johannes Kepler, 1571-1630, Alemanha
John Addey, 1920-1982, Inglaterra
John Dee, 1527-1608, Inglaterra
Karen Hamaker Zondag, 1952-, Holanda
Maria Flávia de Monsaraz, 1935-, Espanha
Max Heindel, 1865-1919, Dinamarca
Reinhold Ebertin, 1901-1988, Alemanha
Sérgio Mortari, 1936-2004, Brasil
Stephen Arroyo, 1946-, EUA
Tommaso Campanella, 1568-1639, Itália
Nostradamus, 1503-1566, França
Paracelso, 1490-1541, Suiça
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Ramsés II, c. 1300 a.C., Egipto
Regiomontanus, 1436-1476
Tomás de Aquino, 1227-1274, Itália
Tico Brahé, 1546-1601, Dinamarca
William Lilly, 1602-1681
Notícias sobre os astros
Citação: TVI24
“Menina de 10 anos descobre Supernova
Kathrym Gray, de 10 anos, converteu-se este domingo na pessoa mais nova a descobrir uma
explosão estelar massiva, conhecida como supernova.
A menina canadiana estava a estudar a estrelas com um telescópio amador do pai quando
descobriu uma supernova de uma magnitude 17 na galáxia UGC 3378, a cerca de 240 milhões de
anos luz de distância, na constelação de Camelopardalis, referiu a BBC.
As «supernovae» são definidas como poderosas explosões de estrelas massivas, um fenómeno
extremamente luminoso - devido ao rebentamento da radiação - que normalmente ofusca uma
galáxia inteira.
Para verificar a descoberta do fenómeno, Kathryn foi acompanhada pelo pai - um astrónomo
amador - que ajudou a descartar asteróides e consultar a lista de fenómenos semelhantes recentes.
Mais tarde, consultaram um astrónomo local que verificou e registou oficialmente a descoberta.
A última supernova na nossa galáxia aconteceu há vários séculos, mas nunca foi visto, uma vez que
aconteceu antes da invenção do telescópio.”
Citação: Diário de Notícias
“Nuvens tapam em Portugal primeiro eclipse parcial solar de 2011
Lisboa, 03 Jan (Lusa) - O primeiro eclipse parcial do Sol deste ano ocorre esta terça-feira de
manhã, mas, apesar de poder ser observado na Europa, não será visível em Portugal devido à
previsão de nebulosidade, segundo o Instituto de Meteorologia.
Em Portugal, o eclipse seria visível no Continente e na Região Autónoma da Madeira se as
condições meteorológicas fossem favoráveis.
Contudo, segundo o Instituto de Meteorologia, contactado pela agência Lusa, a previsão para
terça-feira de manhã aponta para céu "muito nublado" em Portugal Continental e "nuvens altas"
na Madeira, pelo que o eclipse não será visível.”

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