portfolio joana ines nogueira 2012

Transcrição

portfolio joana ines nogueira 2012
PORTFOLIO
JOANA INÊS NOGUEIRA
CONTEÚDO
CURRICULUM VITAE
1º ANO
MONUMENTO AOS DESCOBRIMENTOS
IILHA IMAGINÁRIA | MUSEU MARÍTIMO
CENTRO DE ESTUDOS SOBRE O MAR
2º ANO
CASA DOS MÚSICOS
CIDADE_PÁTIO
3ºANO
ESTRATÉGIA URBANA_QUARTEIRÃO ALMADINO
TIPOLOGIAS HABITACIONAIS
4ºANO
ESTRATÉGIA URBANA_NÓ DE FRANCOS | VCI
CLÍNICA AMBULATÓRIA E DE REABILITAÇÃO
5ºANO
ESTRATÉGIA URBANA_MARGENS DO RIO DOURO | PORTO E GAIA
HABITAÇÕES NAS FONTAÍNHAS
DISSERTAÇÃO_ FORMAS DA CULTURA DO HABITAR
CURRICULUM VITAE
INFORMAÇÃO PESSOAL
Nome _ Joana Inês Rodrigues Nogueira
Morada _ Rua da Vila Velha, nº9
4490-555 Póvoa de Varzim
Telemóvel _ 934039683
Email _ [email protected]
Nacionalidade _ Portuguesa
Data de nascimento _ 12.08.1986
Sexo _ Feminino
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Datas _ Junho de 2010 a Agosto de 2010
Designação da qualificação atribuída _ Curso de Formação Profissional de 3D Studio Max (40 horas).
Principais disciplinas/competências profissionais _ Técnicas de desenho em 3D e Animação; Criação e Modelagem de
Objectos; Mapeamento e Pintura Realística; Efeitos especiais.
Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Your Exit – Centro de Formação. Matosinhos.
Datas _ Setembro de 2004 até Abril de 2012.
Designação da qualificação atribuída _ Licenciatura e Mestrado Integrado em Arquitectura.
Principais disciplinas/competências profissionais _ Arquitectura I e II; Projecto I, II e III; Cad / Tecnologias Digitais I e II; Desenho
I e II; História da Arte I e II; Materiais; Teoria da Arquitectura; Dimensionamento Estrutural; Instalações Técnicas; Sociologia
Urbana; Economia do Projecto; Urbanismo.
Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Universidade Lusíada do Porto – Faculdade de Arquitectura e Artes.
Porto.
Nível segundo a classificação nacional|internacional _ 14 Valores de Licenciatura e Mestrado Integrado (ISCED 5).
Classificação na dissertação_ 18 valores.
Datas _ Setembro de 2001 a Junho de 2004.
Designação da qualificação atribuída _ Artes: 2º Agrupamento – Carácter geral.
Principais disciplinas/competências profissionais _ Desenho e Geometria Descritiva A, História de Arte, Oficina de Artes,
Matemática, Teoria do Design.
Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Escola Secundária Eça de Queirós. Póvoa de Varzim.
Nível segundo a classificação nacional ou internacional _ 15,45 valores.
APTIDÕES E COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Língua(s) materna(s) _ Português
Outras línguas _ Inglês B2; Francês A2; Espanhol A2.
Aptidões e competências sociais _ Espírito de equipa com boa capacidade de adaptação a diferentes contextos.
Capacidade de comunicação para um público-alvo. Com capacidade de iniciativa.
Aptidões e competências de organização _ Sentido de Responsabilidade. Com uma capacidade metódica e organizada.
Aptidões e competências informáticas _ Software Autodesk™ (AutoCad™, 3D Studio Max™). Software Microsoft Office™
(Word™, PowerPoint™, Picture Manager™). PhotoShop™ e Google SketchUp.
Outras aptidões e competências _Pessoa com capacidade criativa e bom sentido crítico. Prestável e comunicativa.
Carta(s) de condução _ Carta de condução de categoria B.
INFORMAÇÃO ADICIONAL
Participação em conferências:
Ciclo de Conferências “Do Conceito à Obra”: “Guedes/ Francisco V. Campos”. (Matosinhos, Fevereiro de 2012).
“A.MAG. 2011_Aires Mateus Private Work Conferência”. (Porto, Dezembro de 2011).
“Jornadas de Território, Cidade e Design 011”. (Porto, Março de 2011).
“Congresso Concreta: Reabilitar.Habitar”. (Matosinhos, Outubro de 2009).
“Jornadas de Território, Cidade e Design”. (Porto, Junho de 2008).
“Inventioneering Architecture” no Ciclo ‘em trânsito’. (Porto, Maio de 2008).
“Seminário ConcretArquitectura”. (Matosinhos, Outubro de 2007).
“Fórum Arquitectura Religiosa – construção, conservação e restauro do Património Religioso”. (P.V. ,Maio de 2007).
“Jornadas de Arquitectura e Design”. (Porto, Maio de 2007).
Ciclo de conferências “ARQUITECTURA MADE IN PORTUGAL”. (Matosinhos, Outubro de 2006).
“(I)Materialidade na Arquitectura Contemporânea”. (Matosinhos, Outubro de 2005).
ARQUITECTURA I | 1º ANO | MONUMENTO
AOS DESCOBRIMENTOS
Local _ Imaginário
Programa _ Primeira aproximação ao acto de desenhar e de projectar
Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP
" A Arquitectura é uma ciência (…) Adquire-se esta ciência pela prática e pela teoria". por Vitrúvio.
Neste exercício segundo a temática do Mar, criou-se
um monumento para lembrar os Descobrimentos, bem
como uma zona para contemplação.
Partindo da base territorial fornecida para o
desenvolvimento da proposta, chegou-se à concepção
de um espaço que exalta o Mar e os Descobrimentos
Portugueses com um especial destaque para a viagem
de ida de Pedro Álvares Cabral à Índia, tornando este
espaço como uma narrativa do percurso feito em 1500.
Neste projecto, através de um jogo de planos
horizontais e verticais concebeu-se um percurso e um
espaço que realça esta viagem, demarcando-se nas
respectivas zonas de contemplação os principais
momentos desta mesma viagem, atingindo, por fim, o seu
objectivo primordial – a contemplação do Mar.
ARQUITECTURA I | 1º ANO | ILHA
IMAGINÁRIA E MUSEU MARÍTIMO
Local _ Imaginário
Programa _ Modelação das Formas e Espaços à Estruturação de uma dada Função.
Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP
“Arquitectura é uma questão de harmonia, uma pura criação do espírito.” por Le Corbusier.
Dividido em duas fases: a primeira consistiu na
modelação da forma, na sua forma estética. A segunda
parte consistiu na adaptação da forma criada a
determinadas funções, tendo este edifício um carácter de
lúdico e cultural.
Com base na linguagem formal e estética do edifício
Grotta House de Richard Meier, estudaram-se as
posições dos sólidos na base da ilha. O projecto
assenta na composição de três sólidos: um cubo (8x8x8),
um outro cubo (5x5x5) e um cilindro (com diâmetro
máximo de 5m), com um cais de desembarque, eixo de
referência. Estes sólidos tiveram que sofrer diversas
desmaterializações através de deslizamentos, rotações,
omissões de massas.
Dividi a ilha em dois eixos principais com entrada a sul,
que distribui todo o edifício de 8x8x8. No corredor
exterior as pessoas são encaminhadas à sala de
exposições, no cubo 5x5x5. Durante este percurso, do
lado esquerdo encontra-se uma esplanada com 8m. Na
sala de exposições existe um aquário com 4m de altura,
elemento principal desta sala. Além dos eixos principais,
perpendiculares, existem duas paredes de 8x8x0,5 que
dão ênfase ao percurso.
ARQUITECTURA I | 1º ANO | CENTRO
DE ESTUDOS SOBRE O MAR
Local _ Castelo do Queijo | Porto
Programa _ Introdução ao estudo da cidade - interpretação de um ambiente urbano
Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP
“A Arquitectura afecta todos os nossos sentidos.” por Geoffrey Baker
O lugar – Foz, é matéria-prima na concepção arquitectónica do edifício,
tirando partido do envolvente, das cotas do terreno, possibilitando um
edifício com vários tipos de acessos. Numa criação interligada com o
envolvente, valorizando a sua beleza natural, surge uma forma que se
distingue pela robustez na cota mais baixa, mas, suave na cota superior.
Os eixos principais, determinantes neste projecto, um paralelo à rampa e
outro à Avenida Montevideu, captam a atenção dos visitantes. A
perpendicularidade do edifício que corta o terreno e o divide, utilizando
duas formas paralelepipédicas criando força visual. O uso da forma
quadrada em planta, cria uma estabilidade visual, num espaço de 34x34m,
orientado a nascente- poente.
Foi criada uma malha rígida, equilíbrio entre cheios e vazios, vertical e
horizontal, demarcando-as com entradas de luz, presente na sala de
exposições. Numa das alas, é finalizada por um janelão, como uma pintura
integrante, focada para o mar.
No piso térreo, a habitação do guarda, tem acesso exterior reservado. Com
pátios privados, que exteriormente resultam em pequenas adições de massa,
criam a iluminação e a ventilação natural dos espaços interiores.
PLANTA HABITAÇÃO DO GUARDA
LEGENDA
1. ENTRADA
2. COZINHA
3. SALA DE JANTAR
4. SALA DE ESTAR
5. QUARTO
6. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
7. PÁTIO INTERIOR
8. ZONA DE LAZER
9. HALL
10. CAIXA DE ESCADAS
11. CAIXA DO ELEVADOR
12. CORREDOR DE ACESSO
13. I. SANITÁRIAS FEMININAS
14. I. SANITÁRIAS DEFICIENTES
15. I. SANITÁRIAS MASCULINOS
16. BAR
17. BALCÃO
18. ESPLANADA
PLANTA PISO 0
LEGENDA
1. ENTRADA
2. RECEPÇÃO
3. SALA DE TRABALHO
4. BIBLIOTECA
5. SALA DE INTERNET
6. SALA COMUM
7. ESPLANADA
8. CORREDOR
9. GABINETE ADMINISTRATIVO
10. CAIXA DE ESCADAS
11. CAIXA DO ELEVADOR
12. CORREDOR DE ACESSO
13. ARMÁRIOS
14. ARRUMOS FUNCIONÁRIOS
15. SALA DE EXPOSIÇÕES
PLANTA PISO 1
ARQUITECTURA II | 2º ANO | CASA DOS MÚSICOS
Local _ Rotunda da Boavista | Porto
Programa _ Equipamento colectivo e Unidade mínima para habitar
Docentes _ João Laranja Queirós | João Rapagão |2006 | FAAULP
O local de implantação ocupa a área de dois lotes.
São características as habitações unifamiliares de 2|3
pisos, com logradouro nas traseiras. Os lotes tem uma
fachada muito estreita para o seu comprimento.
A ideia foi relacionar o ritmo presente na música, com o
ritmo ao longo do edifício. O edifício tem por base o
compasso musical, trabalhando os diferentes espaços
pelas suas dimensões espaciais, zonas importantes com
maior área e amplitude ao contrário das de menor
importância. O compasso criado transforma-se, assim,
numa malha utilizada em todo o desenvolvimento do
edifício. Este é composto por dois blocos divididos por
um pátio interior que se contrapõe os ideais da fachada,
aqui uma zona mais calma.
PLANTA COBERTURA
PLANTA PISO EXCEPÇÃO
PLANTA PISO TÉRREO
PLANTA- TIPO
ALÇADO PRINCIPAL
PLANTA MÓDULO HABITACIONAL _ PORMENOR 1.50
CORTE AA’
CORTE BB’
ARQUITECTURA II | 2º ANO | CIDADE-PÁTIO
Local _ Avenida de França | Porto
Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão
Docentes _ João Laranja Queirós | João Rapagão |2006 | FAAULP
“Arquitectura é a ideia construída.” por Alberto Campo Baeza
No local é perceptível o contraste do tipo de
habitações: existentes– residenciais, malha urbana- altura.
A ideia foi criar um espaço com a sua própria dinâmica
urbana, no centro da cidade mas autónomo, privado no
seu núcleo, o que se impõe sobre a vivência mais pública
do seu envolvente.
Existem dois eixos principais que delimitam o terreno,
relacionando a cota residencial e a urbana, o que
definiu um corpo em L com uma praça. O acesso é feito
na continuação da Rua Professor Augusto Seabra, num
jogo de volumes de cheios e vazios que se preenchem
com praças, o que ligam os vários módulos habitacionais.
O programa é organizado a partir de um esquema de
três partes transversais que separam os diferentes blocos
habitacionais.
O volume exterior, é redesenhado através de uma pele
contínua, marcadamente vertical. Através de grandes
lâminas verticais de betão branco, estas filtram a visão no
exterior e permitem transparência no interior. As lâminas
têm diferentes afastamentos e inclinações, criando
dinamismo ao edifício. Assim, a imagem da fachada
altera-se, segundo a posição do observador e do seu
percurso.
PLANTA- TIPO
PLANTA MÓDULO HABITACIONAL DE 90M2
PLANTA MÓDULO HABITACIONAL DE 120M2
PERFIL INTERIOR DO QUARTEIRÃO
ALÇADO PRINCIPAL
PROJECTO I | 3º ANO | ESTRATÉGIA URBANA _ QUARTEIRÃO ALMADINO
Local _ Rua do Almada | Rua Mártires da Liberdade | Praça da República | Porto
Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão
Docentes _ José Godinho | Pedro Abreu |2007 | FAAULP
Contemporaneamente, a cidade transformou-se na “nossa” casa.
O quarteirão vive para si, sem vias que o divida, com o
seu miolo a ser só utilizado como logradouro das
habitações que o delimitam. A solução pensada recai na
forma de combater esta desocupação, dando lugar a
espaços verdes e zonas de estar, que possam vir a ser
vividos por quem lá habita e por quem lá passa, numa
nova área de lazer da cidade.
A ideia foi dividir o quarteirão de uma forma gradual,
separando os espaços segundo diferentes funções, numa
proposta claramente privada numa zona, separada por
uma via automóvel, que cria o espaço público, com
áreas comerciais, serviços e zona cultural.
Distingue-se o tipo de aberturas ao quarteirão
consoante o seu fluxo e as novas zonas necessárias.
Desta forma, as entradas mais pequenas e directas dão
acesso às habitações, as mais largas e amplas acedem
aos pátios e zonas de lazer, pensados para tornar mais
dinâmico o interior do quarteirão.
O tratamento e simplificação das fachadas tardoz das
habitações que compõem o interior do quarteirão, criou
um novo dinamismo visual, segundo o tipo de vivências
actuais. Os logradouros foram limpos e substituídos por
pequenos pátios para cada habitação adjacente,
proporcionando também uma diferente vivência para
quem os habita.
PLANTA COBERTURAS
PROJECTO I | 3º ANO | TIPOLOGIAS HABITACIONAIS _ QUARTEIRÃO ALMADINO
Local _ Rua do Almada | Rua Mártires da Liberdade | Praça da República | Porto
Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão | Habitações colectivas
Docentes _ José Godinho | Pedro Abreu |2007 | FAAULP
“A arquitectura é, antes de mais, a organização do espaço do habitar humano.” por Gisela Lameira
A implantação dos novos corpos surge de forma
hierarquizada, respeitando as cotas do terreno e
aproveitando o seu declive.
De forma a respeitar o valor arquitectónico do espaço
preexistente, esta intervenção, tanto a nível de tipologias
habitacionais como nos outros espaços, apresenta-se
numa estrutura coesa com o lugar, respeitando a
variedade de espaços existentes, no seu miolo. Mantém a
aparência das fachadas das ruas principais – Rua do
Almada e Praça da República, numa intervenção que
respeita os princípios já existentes, os quais determinam a
forma dos novos edifícios, enquadrados e inseridos nos
limites livres da envolvente.
O desenho das habitações colectivas que foram
propostas é inspirado nas habitações almadinas:
comércio no rés-do-chão, habitação nos restantes pisos
com um logradouro variável nas traseiras do lote, mas
segundo os princípios do Homem actual. Desta forma,
conceptualmente, a solução proposta remete para a
ideia da casa como espaço privado do Homem, onde
este conecta com o Mundo através da criação dos
pátios nas habitações, varandas e espaços semiprivados, actualizados para a nova realidade das
vivências e experiências humanas.
PLANTA PISO TÉRREO
PLANTA PISO TIPO
PROJECTO II | 4º ANO | NÓ DE FRANCOS À PONTE DA ARRÁBIDA - VCI
Local _ Via de Cintura Interna – Nó de Francos à Ponte da Arrábida | Porto
Programa _ Reestruturação da malha urbana
Docentes _ Cristina Guedes| Fernando Mariz |2008 | FAAULP
VCI – a linha que descontinua a cidade.
A ideia foi solucionar a barreira existente entre a VCI e
as diversas zonas que estão na sua margem, numa
proposta claramente híbrida.
Através de um estudo às malhas existentes, a intenção
foi através da rede viária ou através da colocação de
edifícios em pontos estratégicos, consolidar as malhas,
com a VCI como elemento unificador, charneira dos
distintos locais concebidos. Como consequência, surge a
necessidade de tratar os vazios expectantes, de forma
unificada, fundamental para terem a mesma leitura nos
diversos pontos da cidade.
No resumo da proposta de reestruturação urbana
encontramos a reestruturação dos quarteirões, tratando
as malhas como um todo, onde existem atravessamentos
da VCI. Fechar os quarteirões para si mesmo e tornar
permeáveis os percursos dos espaços públicos. Tornar
uniforme e ligar as diferentes zonas da cidade tornandoa percorrível. Potenciar a escarpa. Requalificar o CDUP e
o Jardim Botânico para voltar a fazer parte da cidade.
Reestruturar o cemitério, para tornar possível a sua
existência neste local. Reestruturar a rede viária, em
conformidade com a malha já existente. Usar os lugares
expectantes e vazios urbanos, dando novas
funcionalidades ou reaproveitando-os. Posicionar o
equipamento de saúde num local fulcral da zona de
trabalho, tendo em conta a mobilidade urbana e
pensando no aproveitamento da cidade.
PROJECTO II | 4º ANO | CENTRO AMBULATÓRIO E FISIÁTRICO
Local _ Rua do Campo Alegre | Via de Cintura de Interna | Rua de António Bessa Leite| Porto
Programa _ Equipamento de saúde
Docentes _ Cristina Guedes| Fernando Mariz |2008 | FAAULP
Limites difusos _ Organização centralizada.
No equipamento de saúde, no triângulo resultante das
vias que o limitam, surge a necessidade de um edifício
que respeita a morfologia do terreno existente mas se
destaque da envolvente. A ideia do edifício monolítico
surge porque a sua maior fachada está virada para a
VCI, focando a sua presença, a quem lá circula.
Por se encontrar a fechar o quarteirão está virado para
o seu interior, formando um grande pátio regular, criando
percursos e intenções que fazem os seus intervenientes
focar os espaços do centro ambulatório e o fisiátrico.
O conceito de organização centralizada, permite-nos
uma composição estável, concentrada, numa série de
espaços secundários agrupados ao redor de um grande
espaço central dominante. Estes diferem entre si na forma
e tamanho a fim de responder às exigências individuais.
Como a forma de uma organização centralizada é
inerentemente não direccional, as condições de acesso
e entrada foram especificadas pelo terreno e articulação
dos espaços secundários como na entrada | passagem.
PLANTA PISO 0
PLANTA PISO 1
PROJECTO III | 5º ANO | MARGENS
DO RIO DOURO | PORTO E GAIA
Local _ Gaia | Porto
Programa _ Estratégia Urbana
Docentes _ Edite Rosa| Maria Diogo |2009 | FAAULP
“As encostas exigem muros de pedra penosamente ajustada, plataformas abraçadas à lógica essencial da
paisagem, douro acima, a criar o vinho que depois alimenta a cidade.” por Álvaro Siza Vieira
Tendo por base um pensamento de estruturação
urbana, e após uma breve pesquisa sobre o crescimento
e planeamento das cidades foi fácil a compreensão da
sua ambiguidade. Desenvolvidas com base na economia
e comércio surgido pelo rio, percebeu-se que a zona do
Porto desenvolve-se de forma mais estruturada, resultando
numa área bastante beneficiada pela posição do Sol,
num maior aproveitamento deste. Já a estrutura de Gaia
resulta do desenvolvimento das caves, locais com menor
incidência solar para produção de vinhos, numa estrutura
mais partida, aproveitando a própria escarpa, fonte de
elementos naturais, surgem grandes caves rectangulares
inseridas quase por completo na acentuação do terreno.
Foi fulcral fazer uma análise distinta às duas cidades,
visto uma só necessitar da reestruturação e remate do já
existente e outra, Gaia, necessitar de uma intervenção de
planeamento à escala da cidade (núcleo) para se
poder fazer as correcções adequadas à escarpa. O
conceito resultou na conjugação de duas intenções, a
morfologia das duas margens e seu caracter urbano,
para actualização destas, onde surge a necessidade
intrínseca de humanizar a paisagem, dando um novo
sentido às tradições do lugar.
PROJECTO III | 5º ANO | HABITAÇÕES
NAS FONTAINHAS
Local _ Fontainhas| Porto
Programa _ Habitações colectivas
Docentes _ Edite Rosa| Maria Diogo |2009 | FAAULP
A necessidade intrínseca de humanizar a paisagem, dando um novo sentido às tradições do lugar.
Escolhida a margem do Porto, apercebeu-se que esta
é uma zona estruturada com o resto da cidade, desde
da zona do burgo até à Avenida dos Aliados ou a S.
Bento. Interpretámos a margem do Porto como um local a
potenciar usando os edifícios já existentes, de valor
arquitectónico ou histórico, em estruturas e programas em
falta para as zonas dos Guindais, Fontainhas e Colégio
dos Órfãos.
Numa ideia de ambiguidade também presente a nível
formal, é na margem mais monolítica que se desenvolveu
a zona das Fontainhas em especial, numa proposta com
base na estruturação da cidade, com quarteirões bem
delimitados e estruturados, num tratamento monolítico e
limpo, aproveitando os cortes do terreno e os muros
graníticos já existentes.
O projecto resulta numa compatibilização entre a
tradição e as exigências da modernização. Em todo o
terreno surgem intervenções fortes e precisas, onde
pontualmente se resolve consolidações de quarteirões
ou estruturação de novas vias, redesenhando a escarpa,
onde os edifícios actuam como topografia.
MAQUETA 1.50
PLANTAS HABITAÇÕES FONTAINHAS
CORTE LONGITUDINAL
DISSERTAÇÃO | 5º ANO | FORMAS DA CULTURA DO HABITAR
Definições formais da habitação unifamiliar provenientes do século XX e sua influência actual
Docentes _ Professora Doutora Edite Rosa |2012 | FAAULP
“Não deve haver tipologia na História da Arquitectura mais complexa e difícil do que a “casa”.” por Souto Moura
RESUMO
O tema proposto e desenvolvido na presente Dissertação abrangeu o campo
Formal dos objectos arquitectónicos do Habitar, através da compreensão da
relação com a cultura onde se insere, tanto da parte do criativo - o arquitecto como do próprio lugar. Partiu-se do estudo dos comportamentos evolutivos do
Homem e da sua relação com a habitação, como espaço primordial. A pertinência
desta análise levou-nos ao encontro da necessidade de abrigo do Homem, de onde
surgiram os arquétipos da casa, dando início à Arquitectura.
Numa primeira análise explorou-se a ideia subjectiva que o ser Humano possui
acerca da habitação, definindo-se e distinguindo-se os vários significados do Habitar
segundo um campo Psicológico, Formal, Filosófico e Social. Posteriormente observouse o Habitar sob o ponto de vista Arquitectónico, encaminhando-nos para o estudo
da evolução da habitação, num determinado espaço de tempo - o século XX - para
compreendermos qual a sua importância na Arquitectura Contemporânea. Para isso,
direccionou-se o estudo para as características formais da Habitação Unifamiliar
provenientes dos Movimentos que surgiram durante o século XX e que ainda hoje são
influentes, sob um ponto de vista teórico em relação à questão da evolução do
Habitar, como mudança de mentalidade da sociedade em que nos inserimos. Partiuse de uma análise evolutiva das vanguardas arquitectónicas no campo europeu,
para compreender como estas influenciaram as problemáticas habitacionais. Assim,
conseguiu-se analisar, segundo um cariz teórico, os ideais defendidos pelos
vanguardistas e sua forma resultante, em três parâmetros: o período Funcional, o
Orgânico e o Habitar Contemporâneo, numa intersecção de expressões.
Por fim, observou-se uma habitação unifamiliar privada representativa de cada
pensamento. A escolha recaiu em habitações presentes no Continente Europeu que
explicitam, de forma global, as principais características de cada fase do Habitar e
do acto de projectar a habitação. Foram analisadas a Villa Savoye, de Le Corbusier
- relacionando-a com o período Funcional; seguindo-se a Villa Mairea, de Alvar Aalto
- segundo um pensamento Realista e Humanista, proveniente do Orgânico; e por fim, a
casa Dr. David Vieira de Castro - habitação Contemporânea de Álvaro Siza Vieira.
Após o estudo, conseguiu-se encontrar uma correlação entre as habitações, sobre
a forma como o arquitecto induziu os seus ideais na habitação. Confrontou-se o
modo como cada arquitecto relaciona, através do acto de projectar, o Homem e a
sociedade em que se insere, bem como os princípios arquitectónicos pensados para
o Habitar, presentes no nosso legado histórico.
ARQUITECTURA
HABITAR
CULTURA
FORMA
VANGUARDAS
CONTACTO(S)
[email protected] | [email protected] | +351934039683 | Rua da Vila Velha, nº9 | 4490-555 Póvoa de Varzim