portfolio joana ines nogueira 2012
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portfolio joana ines nogueira 2012
PORTFOLIO JOANA INÊS NOGUEIRA CONTEÚDO CURRICULUM VITAE 1º ANO MONUMENTO AOS DESCOBRIMENTOS IILHA IMAGINÁRIA | MUSEU MARÍTIMO CENTRO DE ESTUDOS SOBRE O MAR 2º ANO CASA DOS MÚSICOS CIDADE_PÁTIO 3ºANO ESTRATÉGIA URBANA_QUARTEIRÃO ALMADINO TIPOLOGIAS HABITACIONAIS 4ºANO ESTRATÉGIA URBANA_NÓ DE FRANCOS | VCI CLÍNICA AMBULATÓRIA E DE REABILITAÇÃO 5ºANO ESTRATÉGIA URBANA_MARGENS DO RIO DOURO | PORTO E GAIA HABITAÇÕES NAS FONTAÍNHAS DISSERTAÇÃO_ FORMAS DA CULTURA DO HABITAR CURRICULUM VITAE INFORMAÇÃO PESSOAL Nome _ Joana Inês Rodrigues Nogueira Morada _ Rua da Vila Velha, nº9 4490-555 Póvoa de Varzim Telemóvel _ 934039683 Email _ [email protected] Nacionalidade _ Portuguesa Data de nascimento _ 12.08.1986 Sexo _ Feminino EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Datas _ Junho de 2010 a Agosto de 2010 Designação da qualificação atribuída _ Curso de Formação Profissional de 3D Studio Max (40 horas). Principais disciplinas/competências profissionais _ Técnicas de desenho em 3D e Animação; Criação e Modelagem de Objectos; Mapeamento e Pintura Realística; Efeitos especiais. Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Your Exit – Centro de Formação. Matosinhos. Datas _ Setembro de 2004 até Abril de 2012. Designação da qualificação atribuída _ Licenciatura e Mestrado Integrado em Arquitectura. Principais disciplinas/competências profissionais _ Arquitectura I e II; Projecto I, II e III; Cad / Tecnologias Digitais I e II; Desenho I e II; História da Arte I e II; Materiais; Teoria da Arquitectura; Dimensionamento Estrutural; Instalações Técnicas; Sociologia Urbana; Economia do Projecto; Urbanismo. Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Universidade Lusíada do Porto – Faculdade de Arquitectura e Artes. Porto. Nível segundo a classificação nacional|internacional _ 14 Valores de Licenciatura e Mestrado Integrado (ISCED 5). Classificação na dissertação_ 18 valores. Datas _ Setembro de 2001 a Junho de 2004. Designação da qualificação atribuída _ Artes: 2º Agrupamento – Carácter geral. Principais disciplinas/competências profissionais _ Desenho e Geometria Descritiva A, História de Arte, Oficina de Artes, Matemática, Teoria do Design. Nome e tipo da organização de ensino ou formação _ Escola Secundária Eça de Queirós. Póvoa de Varzim. Nível segundo a classificação nacional ou internacional _ 15,45 valores. APTIDÕES E COMPETÊNCIAS PESSOAIS Língua(s) materna(s) _ Português Outras línguas _ Inglês B2; Francês A2; Espanhol A2. Aptidões e competências sociais _ Espírito de equipa com boa capacidade de adaptação a diferentes contextos. Capacidade de comunicação para um público-alvo. Com capacidade de iniciativa. Aptidões e competências de organização _ Sentido de Responsabilidade. Com uma capacidade metódica e organizada. Aptidões e competências informáticas _ Software Autodesk™ (AutoCad™, 3D Studio Max™). Software Microsoft Office™ (Word™, PowerPoint™, Picture Manager™). PhotoShop™ e Google SketchUp. Outras aptidões e competências _Pessoa com capacidade criativa e bom sentido crítico. Prestável e comunicativa. Carta(s) de condução _ Carta de condução de categoria B. INFORMAÇÃO ADICIONAL Participação em conferências: Ciclo de Conferências “Do Conceito à Obra”: “Guedes/ Francisco V. Campos”. (Matosinhos, Fevereiro de 2012). “A.MAG. 2011_Aires Mateus Private Work Conferência”. (Porto, Dezembro de 2011). “Jornadas de Território, Cidade e Design 011”. (Porto, Março de 2011). “Congresso Concreta: Reabilitar.Habitar”. (Matosinhos, Outubro de 2009). “Jornadas de Território, Cidade e Design”. (Porto, Junho de 2008). “Inventioneering Architecture” no Ciclo ‘em trânsito’. (Porto, Maio de 2008). “Seminário ConcretArquitectura”. (Matosinhos, Outubro de 2007). “Fórum Arquitectura Religiosa – construção, conservação e restauro do Património Religioso”. (P.V. ,Maio de 2007). “Jornadas de Arquitectura e Design”. (Porto, Maio de 2007). Ciclo de conferências “ARQUITECTURA MADE IN PORTUGAL”. (Matosinhos, Outubro de 2006). “(I)Materialidade na Arquitectura Contemporânea”. (Matosinhos, Outubro de 2005). ARQUITECTURA I | 1º ANO | MONUMENTO AOS DESCOBRIMENTOS Local _ Imaginário Programa _ Primeira aproximação ao acto de desenhar e de projectar Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP " A Arquitectura é uma ciência (…) Adquire-se esta ciência pela prática e pela teoria". por Vitrúvio. Neste exercício segundo a temática do Mar, criou-se um monumento para lembrar os Descobrimentos, bem como uma zona para contemplação. Partindo da base territorial fornecida para o desenvolvimento da proposta, chegou-se à concepção de um espaço que exalta o Mar e os Descobrimentos Portugueses com um especial destaque para a viagem de ida de Pedro Álvares Cabral à Índia, tornando este espaço como uma narrativa do percurso feito em 1500. Neste projecto, através de um jogo de planos horizontais e verticais concebeu-se um percurso e um espaço que realça esta viagem, demarcando-se nas respectivas zonas de contemplação os principais momentos desta mesma viagem, atingindo, por fim, o seu objectivo primordial – a contemplação do Mar. ARQUITECTURA I | 1º ANO | ILHA IMAGINÁRIA E MUSEU MARÍTIMO Local _ Imaginário Programa _ Modelação das Formas e Espaços à Estruturação de uma dada Função. Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP “Arquitectura é uma questão de harmonia, uma pura criação do espírito.” por Le Corbusier. Dividido em duas fases: a primeira consistiu na modelação da forma, na sua forma estética. A segunda parte consistiu na adaptação da forma criada a determinadas funções, tendo este edifício um carácter de lúdico e cultural. Com base na linguagem formal e estética do edifício Grotta House de Richard Meier, estudaram-se as posições dos sólidos na base da ilha. O projecto assenta na composição de três sólidos: um cubo (8x8x8), um outro cubo (5x5x5) e um cilindro (com diâmetro máximo de 5m), com um cais de desembarque, eixo de referência. Estes sólidos tiveram que sofrer diversas desmaterializações através de deslizamentos, rotações, omissões de massas. Dividi a ilha em dois eixos principais com entrada a sul, que distribui todo o edifício de 8x8x8. No corredor exterior as pessoas são encaminhadas à sala de exposições, no cubo 5x5x5. Durante este percurso, do lado esquerdo encontra-se uma esplanada com 8m. Na sala de exposições existe um aquário com 4m de altura, elemento principal desta sala. Além dos eixos principais, perpendiculares, existem duas paredes de 8x8x0,5 que dão ênfase ao percurso. ARQUITECTURA I | 1º ANO | CENTRO DE ESTUDOS SOBRE O MAR Local _ Castelo do Queijo | Porto Programa _ Introdução ao estudo da cidade - interpretação de um ambiente urbano Docentes _ João Laranja Queirós | Fernando Mariz |2005 | FAAULP “A Arquitectura afecta todos os nossos sentidos.” por Geoffrey Baker O lugar – Foz, é matéria-prima na concepção arquitectónica do edifício, tirando partido do envolvente, das cotas do terreno, possibilitando um edifício com vários tipos de acessos. Numa criação interligada com o envolvente, valorizando a sua beleza natural, surge uma forma que se distingue pela robustez na cota mais baixa, mas, suave na cota superior. Os eixos principais, determinantes neste projecto, um paralelo à rampa e outro à Avenida Montevideu, captam a atenção dos visitantes. A perpendicularidade do edifício que corta o terreno e o divide, utilizando duas formas paralelepipédicas criando força visual. O uso da forma quadrada em planta, cria uma estabilidade visual, num espaço de 34x34m, orientado a nascente- poente. Foi criada uma malha rígida, equilíbrio entre cheios e vazios, vertical e horizontal, demarcando-as com entradas de luz, presente na sala de exposições. Numa das alas, é finalizada por um janelão, como uma pintura integrante, focada para o mar. No piso térreo, a habitação do guarda, tem acesso exterior reservado. Com pátios privados, que exteriormente resultam em pequenas adições de massa, criam a iluminação e a ventilação natural dos espaços interiores. PLANTA HABITAÇÃO DO GUARDA LEGENDA 1. ENTRADA 2. COZINHA 3. SALA DE JANTAR 4. SALA DE ESTAR 5. QUARTO 6. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 7. PÁTIO INTERIOR 8. ZONA DE LAZER 9. HALL 10. CAIXA DE ESCADAS 11. CAIXA DO ELEVADOR 12. CORREDOR DE ACESSO 13. I. SANITÁRIAS FEMININAS 14. I. SANITÁRIAS DEFICIENTES 15. I. SANITÁRIAS MASCULINOS 16. BAR 17. BALCÃO 18. ESPLANADA PLANTA PISO 0 LEGENDA 1. ENTRADA 2. RECEPÇÃO 3. SALA DE TRABALHO 4. BIBLIOTECA 5. SALA DE INTERNET 6. SALA COMUM 7. ESPLANADA 8. CORREDOR 9. GABINETE ADMINISTRATIVO 10. CAIXA DE ESCADAS 11. CAIXA DO ELEVADOR 12. CORREDOR DE ACESSO 13. ARMÁRIOS 14. ARRUMOS FUNCIONÁRIOS 15. SALA DE EXPOSIÇÕES PLANTA PISO 1 ARQUITECTURA II | 2º ANO | CASA DOS MÚSICOS Local _ Rotunda da Boavista | Porto Programa _ Equipamento colectivo e Unidade mínima para habitar Docentes _ João Laranja Queirós | João Rapagão |2006 | FAAULP O local de implantação ocupa a área de dois lotes. São características as habitações unifamiliares de 2|3 pisos, com logradouro nas traseiras. Os lotes tem uma fachada muito estreita para o seu comprimento. A ideia foi relacionar o ritmo presente na música, com o ritmo ao longo do edifício. O edifício tem por base o compasso musical, trabalhando os diferentes espaços pelas suas dimensões espaciais, zonas importantes com maior área e amplitude ao contrário das de menor importância. O compasso criado transforma-se, assim, numa malha utilizada em todo o desenvolvimento do edifício. Este é composto por dois blocos divididos por um pátio interior que se contrapõe os ideais da fachada, aqui uma zona mais calma. PLANTA COBERTURA PLANTA PISO EXCEPÇÃO PLANTA PISO TÉRREO PLANTA- TIPO ALÇADO PRINCIPAL PLANTA MÓDULO HABITACIONAL _ PORMENOR 1.50 CORTE AA’ CORTE BB’ ARQUITECTURA II | 2º ANO | CIDADE-PÁTIO Local _ Avenida de França | Porto Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão Docentes _ João Laranja Queirós | João Rapagão |2006 | FAAULP “Arquitectura é a ideia construída.” por Alberto Campo Baeza No local é perceptível o contraste do tipo de habitações: existentes– residenciais, malha urbana- altura. A ideia foi criar um espaço com a sua própria dinâmica urbana, no centro da cidade mas autónomo, privado no seu núcleo, o que se impõe sobre a vivência mais pública do seu envolvente. Existem dois eixos principais que delimitam o terreno, relacionando a cota residencial e a urbana, o que definiu um corpo em L com uma praça. O acesso é feito na continuação da Rua Professor Augusto Seabra, num jogo de volumes de cheios e vazios que se preenchem com praças, o que ligam os vários módulos habitacionais. O programa é organizado a partir de um esquema de três partes transversais que separam os diferentes blocos habitacionais. O volume exterior, é redesenhado através de uma pele contínua, marcadamente vertical. Através de grandes lâminas verticais de betão branco, estas filtram a visão no exterior e permitem transparência no interior. As lâminas têm diferentes afastamentos e inclinações, criando dinamismo ao edifício. Assim, a imagem da fachada altera-se, segundo a posição do observador e do seu percurso. PLANTA- TIPO PLANTA MÓDULO HABITACIONAL DE 90M2 PLANTA MÓDULO HABITACIONAL DE 120M2 PERFIL INTERIOR DO QUARTEIRÃO ALÇADO PRINCIPAL PROJECTO I | 3º ANO | ESTRATÉGIA URBANA _ QUARTEIRÃO ALMADINO Local _ Rua do Almada | Rua Mártires da Liberdade | Praça da República | Porto Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão Docentes _ José Godinho | Pedro Abreu |2007 | FAAULP Contemporaneamente, a cidade transformou-se na “nossa” casa. O quarteirão vive para si, sem vias que o divida, com o seu miolo a ser só utilizado como logradouro das habitações que o delimitam. A solução pensada recai na forma de combater esta desocupação, dando lugar a espaços verdes e zonas de estar, que possam vir a ser vividos por quem lá habita e por quem lá passa, numa nova área de lazer da cidade. A ideia foi dividir o quarteirão de uma forma gradual, separando os espaços segundo diferentes funções, numa proposta claramente privada numa zona, separada por uma via automóvel, que cria o espaço público, com áreas comerciais, serviços e zona cultural. Distingue-se o tipo de aberturas ao quarteirão consoante o seu fluxo e as novas zonas necessárias. Desta forma, as entradas mais pequenas e directas dão acesso às habitações, as mais largas e amplas acedem aos pátios e zonas de lazer, pensados para tornar mais dinâmico o interior do quarteirão. O tratamento e simplificação das fachadas tardoz das habitações que compõem o interior do quarteirão, criou um novo dinamismo visual, segundo o tipo de vivências actuais. Os logradouros foram limpos e substituídos por pequenos pátios para cada habitação adjacente, proporcionando também uma diferente vivência para quem os habita. PLANTA COBERTURAS PROJECTO I | 3º ANO | TIPOLOGIAS HABITACIONAIS _ QUARTEIRÃO ALMADINO Local _ Rua do Almada | Rua Mártires da Liberdade | Praça da República | Porto Programa _ Reestruturação do interior do quarteirão | Habitações colectivas Docentes _ José Godinho | Pedro Abreu |2007 | FAAULP “A arquitectura é, antes de mais, a organização do espaço do habitar humano.” por Gisela Lameira A implantação dos novos corpos surge de forma hierarquizada, respeitando as cotas do terreno e aproveitando o seu declive. De forma a respeitar o valor arquitectónico do espaço preexistente, esta intervenção, tanto a nível de tipologias habitacionais como nos outros espaços, apresenta-se numa estrutura coesa com o lugar, respeitando a variedade de espaços existentes, no seu miolo. Mantém a aparência das fachadas das ruas principais – Rua do Almada e Praça da República, numa intervenção que respeita os princípios já existentes, os quais determinam a forma dos novos edifícios, enquadrados e inseridos nos limites livres da envolvente. O desenho das habitações colectivas que foram propostas é inspirado nas habitações almadinas: comércio no rés-do-chão, habitação nos restantes pisos com um logradouro variável nas traseiras do lote, mas segundo os princípios do Homem actual. Desta forma, conceptualmente, a solução proposta remete para a ideia da casa como espaço privado do Homem, onde este conecta com o Mundo através da criação dos pátios nas habitações, varandas e espaços semiprivados, actualizados para a nova realidade das vivências e experiências humanas. PLANTA PISO TÉRREO PLANTA PISO TIPO PROJECTO II | 4º ANO | NÓ DE FRANCOS À PONTE DA ARRÁBIDA - VCI Local _ Via de Cintura Interna – Nó de Francos à Ponte da Arrábida | Porto Programa _ Reestruturação da malha urbana Docentes _ Cristina Guedes| Fernando Mariz |2008 | FAAULP VCI – a linha que descontinua a cidade. A ideia foi solucionar a barreira existente entre a VCI e as diversas zonas que estão na sua margem, numa proposta claramente híbrida. Através de um estudo às malhas existentes, a intenção foi através da rede viária ou através da colocação de edifícios em pontos estratégicos, consolidar as malhas, com a VCI como elemento unificador, charneira dos distintos locais concebidos. Como consequência, surge a necessidade de tratar os vazios expectantes, de forma unificada, fundamental para terem a mesma leitura nos diversos pontos da cidade. No resumo da proposta de reestruturação urbana encontramos a reestruturação dos quarteirões, tratando as malhas como um todo, onde existem atravessamentos da VCI. Fechar os quarteirões para si mesmo e tornar permeáveis os percursos dos espaços públicos. Tornar uniforme e ligar as diferentes zonas da cidade tornandoa percorrível. Potenciar a escarpa. Requalificar o CDUP e o Jardim Botânico para voltar a fazer parte da cidade. Reestruturar o cemitério, para tornar possível a sua existência neste local. Reestruturar a rede viária, em conformidade com a malha já existente. Usar os lugares expectantes e vazios urbanos, dando novas funcionalidades ou reaproveitando-os. Posicionar o equipamento de saúde num local fulcral da zona de trabalho, tendo em conta a mobilidade urbana e pensando no aproveitamento da cidade. PROJECTO II | 4º ANO | CENTRO AMBULATÓRIO E FISIÁTRICO Local _ Rua do Campo Alegre | Via de Cintura de Interna | Rua de António Bessa Leite| Porto Programa _ Equipamento de saúde Docentes _ Cristina Guedes| Fernando Mariz |2008 | FAAULP Limites difusos _ Organização centralizada. No equipamento de saúde, no triângulo resultante das vias que o limitam, surge a necessidade de um edifício que respeita a morfologia do terreno existente mas se destaque da envolvente. A ideia do edifício monolítico surge porque a sua maior fachada está virada para a VCI, focando a sua presença, a quem lá circula. Por se encontrar a fechar o quarteirão está virado para o seu interior, formando um grande pátio regular, criando percursos e intenções que fazem os seus intervenientes focar os espaços do centro ambulatório e o fisiátrico. O conceito de organização centralizada, permite-nos uma composição estável, concentrada, numa série de espaços secundários agrupados ao redor de um grande espaço central dominante. Estes diferem entre si na forma e tamanho a fim de responder às exigências individuais. Como a forma de uma organização centralizada é inerentemente não direccional, as condições de acesso e entrada foram especificadas pelo terreno e articulação dos espaços secundários como na entrada | passagem. PLANTA PISO 0 PLANTA PISO 1 PROJECTO III | 5º ANO | MARGENS DO RIO DOURO | PORTO E GAIA Local _ Gaia | Porto Programa _ Estratégia Urbana Docentes _ Edite Rosa| Maria Diogo |2009 | FAAULP “As encostas exigem muros de pedra penosamente ajustada, plataformas abraçadas à lógica essencial da paisagem, douro acima, a criar o vinho que depois alimenta a cidade.” por Álvaro Siza Vieira Tendo por base um pensamento de estruturação urbana, e após uma breve pesquisa sobre o crescimento e planeamento das cidades foi fácil a compreensão da sua ambiguidade. Desenvolvidas com base na economia e comércio surgido pelo rio, percebeu-se que a zona do Porto desenvolve-se de forma mais estruturada, resultando numa área bastante beneficiada pela posição do Sol, num maior aproveitamento deste. Já a estrutura de Gaia resulta do desenvolvimento das caves, locais com menor incidência solar para produção de vinhos, numa estrutura mais partida, aproveitando a própria escarpa, fonte de elementos naturais, surgem grandes caves rectangulares inseridas quase por completo na acentuação do terreno. Foi fulcral fazer uma análise distinta às duas cidades, visto uma só necessitar da reestruturação e remate do já existente e outra, Gaia, necessitar de uma intervenção de planeamento à escala da cidade (núcleo) para se poder fazer as correcções adequadas à escarpa. O conceito resultou na conjugação de duas intenções, a morfologia das duas margens e seu caracter urbano, para actualização destas, onde surge a necessidade intrínseca de humanizar a paisagem, dando um novo sentido às tradições do lugar. PROJECTO III | 5º ANO | HABITAÇÕES NAS FONTAINHAS Local _ Fontainhas| Porto Programa _ Habitações colectivas Docentes _ Edite Rosa| Maria Diogo |2009 | FAAULP A necessidade intrínseca de humanizar a paisagem, dando um novo sentido às tradições do lugar. Escolhida a margem do Porto, apercebeu-se que esta é uma zona estruturada com o resto da cidade, desde da zona do burgo até à Avenida dos Aliados ou a S. Bento. Interpretámos a margem do Porto como um local a potenciar usando os edifícios já existentes, de valor arquitectónico ou histórico, em estruturas e programas em falta para as zonas dos Guindais, Fontainhas e Colégio dos Órfãos. Numa ideia de ambiguidade também presente a nível formal, é na margem mais monolítica que se desenvolveu a zona das Fontainhas em especial, numa proposta com base na estruturação da cidade, com quarteirões bem delimitados e estruturados, num tratamento monolítico e limpo, aproveitando os cortes do terreno e os muros graníticos já existentes. O projecto resulta numa compatibilização entre a tradição e as exigências da modernização. Em todo o terreno surgem intervenções fortes e precisas, onde pontualmente se resolve consolidações de quarteirões ou estruturação de novas vias, redesenhando a escarpa, onde os edifícios actuam como topografia. MAQUETA 1.50 PLANTAS HABITAÇÕES FONTAINHAS CORTE LONGITUDINAL DISSERTAÇÃO | 5º ANO | FORMAS DA CULTURA DO HABITAR Definições formais da habitação unifamiliar provenientes do século XX e sua influência actual Docentes _ Professora Doutora Edite Rosa |2012 | FAAULP “Não deve haver tipologia na História da Arquitectura mais complexa e difícil do que a “casa”.” por Souto Moura RESUMO O tema proposto e desenvolvido na presente Dissertação abrangeu o campo Formal dos objectos arquitectónicos do Habitar, através da compreensão da relação com a cultura onde se insere, tanto da parte do criativo - o arquitecto como do próprio lugar. Partiu-se do estudo dos comportamentos evolutivos do Homem e da sua relação com a habitação, como espaço primordial. A pertinência desta análise levou-nos ao encontro da necessidade de abrigo do Homem, de onde surgiram os arquétipos da casa, dando início à Arquitectura. Numa primeira análise explorou-se a ideia subjectiva que o ser Humano possui acerca da habitação, definindo-se e distinguindo-se os vários significados do Habitar segundo um campo Psicológico, Formal, Filosófico e Social. Posteriormente observouse o Habitar sob o ponto de vista Arquitectónico, encaminhando-nos para o estudo da evolução da habitação, num determinado espaço de tempo - o século XX - para compreendermos qual a sua importância na Arquitectura Contemporânea. Para isso, direccionou-se o estudo para as características formais da Habitação Unifamiliar provenientes dos Movimentos que surgiram durante o século XX e que ainda hoje são influentes, sob um ponto de vista teórico em relação à questão da evolução do Habitar, como mudança de mentalidade da sociedade em que nos inserimos. Partiuse de uma análise evolutiva das vanguardas arquitectónicas no campo europeu, para compreender como estas influenciaram as problemáticas habitacionais. Assim, conseguiu-se analisar, segundo um cariz teórico, os ideais defendidos pelos vanguardistas e sua forma resultante, em três parâmetros: o período Funcional, o Orgânico e o Habitar Contemporâneo, numa intersecção de expressões. Por fim, observou-se uma habitação unifamiliar privada representativa de cada pensamento. A escolha recaiu em habitações presentes no Continente Europeu que explicitam, de forma global, as principais características de cada fase do Habitar e do acto de projectar a habitação. Foram analisadas a Villa Savoye, de Le Corbusier - relacionando-a com o período Funcional; seguindo-se a Villa Mairea, de Alvar Aalto - segundo um pensamento Realista e Humanista, proveniente do Orgânico; e por fim, a casa Dr. David Vieira de Castro - habitação Contemporânea de Álvaro Siza Vieira. Após o estudo, conseguiu-se encontrar uma correlação entre as habitações, sobre a forma como o arquitecto induziu os seus ideais na habitação. Confrontou-se o modo como cada arquitecto relaciona, através do acto de projectar, o Homem e a sociedade em que se insere, bem como os princípios arquitectónicos pensados para o Habitar, presentes no nosso legado histórico. ARQUITECTURA HABITAR CULTURA FORMA VANGUARDAS CONTACTO(S) [email protected] | [email protected] | +351934039683 | Rua da Vila Velha, nº9 | 4490-555 Póvoa de Varzim