ab rilde 2012

Transcrição

ab rilde 2012
ABRIL DE 2012
VELONEWS
E é para tentar eternizar cada momento
vivenciado neste espaço dedicado ao automobilismo
que temos a pretensão de ser fonte de registro,
ajudando a impulsionar carreiras de jovens
promissores e iniciativas de campeonatos para todo
o tipo de corridas automobilísticas.
A exemplo disso, essa edição traz uma
entrevista com o “Seninha”, como é conhecido Luiz
Sérgio Sena, um jovem que ganhou quase todas as
competições de kart e Veloce em 2011. O piloto
representou, com o incentivo do Velopark, o Brasil na
seletiva para o Mundial da Kart, realizada na Bélgica.
Folheando as páginas, você, leitor, poderá descobrir
EDITORIAL
Nosso objetivo é que, além da informação
você se sinta dentro do Velopark, vivenciando cada
corrida, cada bateria de kart, trazendo as crianças
para brincar na miniscidade ou no espaço kids.
Nesta revista você poderá conferir algumas das
belas fotos de Paolo Reis, fotógrafo que empresta
a sua coragem e perícia profissional para que as
melhores imagens fiquem registradas em nossas
páginas virtuais.
Uma edição elaborada pensando em você,
não importa se é piloto, patrocinador, frequentador
ou aspirante.
ESPERAMOS QUE GOSTE.
R E V I S TA V E LO N E W S
Esta edição mostra como 2011 foi um ano
incrível para o automobilismo brasileiro, não apenas
pela estrutura das categorias ou pelo incentivo
de empresas patrocinadoras desse esporte,
mas principalmente pelo público, que lotou as
arquibancadas fazendo uma grande festa e pela
competitividade na pista, típica do nosso autódromo.
No ano que passou, o Velopark recebeu a visita de
mais de 400 mil pessoas, um recorde na história do
Parque. Nossos cursos, treinamentos e o kartódromo
nunca estiveram tão movimentados.
os segredos da preparação de um veículo de corrida
em uma reportagem sobre preparação esportiva
com o Carlinhos Andrade e a equipe MC Tubarão.
Nelas também estarão exemplos de dedicação
ao esporte, como a história de Andreas Mattheis,
piloto e empresário de sucesso nas pistas. Você
conhecerá também o perfil do profissional Jorge
Fleck, bicampeão da Fórmula Truck, pentacampeão
brasileiro de Ralli de velocidade e com muitos outros
títulos no currículo, ele é hoje Coordenador de
Operações do Velopark.
Karen Cunha
REVISTA VELONEWS ESTÁ DE
VOLTA. Mais moderna, com novo
visual e totalmente adaptada às
tecnologias do século XXI, a décima
sexta edição apresenta uma seleção
dos acontecimentos de 2011. Ao longo do ano
recebemos importantes eventos corporativos,
baterias competitivas no kartódromo, além de
corridas inesquecíveis no autódromo. Quem não
lembra do toque de Marcos Gomes em Cacá Bueno
na última volta, da última etapa da Stock Car, quando
o carioca seguia para comemorar a vitória e também
o título de 2011? E na GT Brasil, em que a estreante,
Mercedes SLS, deixou pra trás Ferraris, Lamborghinis
e outras supermáquinas, vencendo as duas etapas
na penúltima prova da temporada.
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R E V I S TA V E LO N E W S
Destino no automobilismo
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empresário Andreas Mattheis
não é apenas um piloto cheio de
títulos. Dono de equipes na Stock Car
e GT Brasil, o carioca de 57 anos é uma
das figuras mais respeitadas nos boxes
das duas principais categorias do automobilismo
nacional, não apenas pelos troféus que guarda no
currículo, mas por ter uma história marcada pela
superação e busca incessante do sonho de guiar
um carro de corrida. Proprietário das equipes A
Mattheis e Red Bull Racing na Stock Car, ele é o
atual bicampeão da GT Brasil.
A equipe A. Mattheis conta com sede na cidade
de Petrópolis, no Rio de Janeiro, uma considerável
estrutura própria com área construída de 1500m2.
Mais de 40 profissionais diretos fazem parte das
equipes que trabalham com os carros da Red Bull
Racing, na Stock Car, e A. Mattheis na GT Brasil.
No final de semana dos dias 12 e 13 de novembro,
Mattheis esteve no Velopark acompanhando a dupla
Xandy e Xandinho Negrão, durante a penúltima
etapa do GT Brasil.
O automobilismo corre nas veias de Andreas.
Na década de 50, o pai, também piloto, participava
de competições - “Meu pai era um apaixonado por
automobilismo, na época era muito perigoso e quando
ele casou com a minha mãe ela pediu para que ele
parasse de correr. Isso o levou a ter uma oficina em
casa. Ele modificava os carros e eu sempre estava
ao lado dele acompanhando e aprendendo. Minha
avó contava que a primeira palavra que eu disse foi
auto, carro em alemão”, lembra, referindo-se à sua
origem alemã.
Desinteressado por esportes que encantam
o universo masculino, como o futebol, Andreas diz
que quando criança não queria brincar de bola,
precisava ter rodas, vivia montando e desmontando
sua bicicleta. “Com 14 anos eu conversei com o meu
pai e disse para ele que alguns dos meus amigos
já tinham carro, e que eu também queria um. Meu
pai disse: te dar um carro não posso, mas podemos
construir um. Aí fiquei animado com a ideia. Com
o projeto de um buggy comecei a empreitada. De
buggy só a carcaça, era um protótipo com chassi
tubular. Como o investimento era dele, o carro só
terminou quando eu tinha 18 anos. O resultado do
processo: desenvolvi um carro do nada, aprendi a
serrar e montar efetivamente um carro de corrida.”
ENTREVISTA
Em 1995, Andreas já era chefe de equipe
da Stock Car e em 98 veio a parceria com o Xandy
Negrão, sucesso que dura até hoje.
“Em 2007, depois de 13 anos parado, o meu
amigo Xandão me convidou para correr na GT3.
Voltei a ser campeão em 2007 e 2008. Depois de
tanto tempo, correr nesses automóveis incríveis foi a
realização que faltava na minha carreira.”
Quando questionado sobre o que melhor
identifica um bom chefe de equipe, Andreas não
hesita: “humildade, tem que fazer tudo, dar o exemplo.
Em segundo, deixar claro o valor do foco, ter em
mente que a derrota é o combustível para a vitória,
muita pesquisa e o principal, a liga desses elementos
é o amor, é ele que faz dar certo.”
Vale lembrar que: A herança segue também
no filho Rodolfo Mattheis, engenheiro e chefe da
equipe Mercedes SLS AMG, que na penúltima etapa
da GT Brasil na temporada 2011 estreou o carro
na categoria com os pilotos Sérgio Jimenez e Paulo
Bonifácio.
Alguns títulos de Andreas e Equipe
1988
1990
1992
1993
1996
1997
1998
1999
2000
2003
2003
2004
2005
2005
2007
2008
2008
2008
2008
2009
2010
2011
Campeão de Marcas e Pilotos
Campeão de Marcas e Pilotos
Campeão de Marcas e Pilotos
Campeão de Marcas e Pilotos
3º Lugar - Stock Car
3º Lugar - Stock Car
3º Lugar - Stock Car
Vice Campeão - Stock Car
3º Lugar - Stock Car
Campeão - Mil Milhas
3º Lugar - Stock Car
Campeão - Endurance
Campeão - Stock Car
Campeão - Mil Milhas
Campeão - GT3
Campeão - Corrida do Milhão
Vice Campeão - Stock Car
Campeão - Stock Car
Campeão - GT3
Campeão - Stock Car
Vice-campeão - CFE*
Campeão - Stock Car
*Copa das Federações de Endurance
Andreas Mattheis
Andreas Mattheis
Andreas Mattheis
Andreas Mattheis
Djalma Fogaça
Paulo Gomes
Xandy Negrão
Xandy Negrão
Xandy Negrão
Xandy Negrão/I. Hofman /R. Etchenique;
Guto Negrão
Xandy Negrão
Giuliano Losaco
Xandy Negrão
Xandy Negrão / Andreas Mattheis
Valdeno Brito
Marcos Gomes
Ricardo Maurício
Xandy Negrão / Andreas Mattheis
Cacá Bueno
Xandy/Xandinho Negrão e Andreas Mattheis
Cacá Bueno
R E V I S TA V E LO N E W S
ENTREVISTA
ANDREAS MATTHEIS
Quando estava tudo pronto para colocar em
prática o sonho de pai e filho, uma fatalidade muda o
destino de Andreas. Ele e o pai sofrem um acidente
de automóvel e o pai vem a falecer. A família tinha uma
fábrica de parafusos e a necessidade de gerenciar
o negócio fez com que Andreas mudasse de curso
na faculdade, deixando a engenharia e começando
o curso de administração. “Minha madrinha, também
irmã de meu pai, percebe a minha tristeza e decide
me dar um kart, que me acompanhou por duas
temporadas.”
Aos
38
anos,
Andreas
Mattheis
inicia, finalmente, sua carreira profissional no
automobilismo correndo sua primeira temporada no
Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. - “Corri
neste campeonato durante dez anos e fui quatro
vezes campeão.” Na metade da carreira, no Marcas,
conseguiu montar sua própria equipe e preparar os
carros. A transição para virar um dono de equipe veio
naturalmente. “Quando o Campeonato de Marcas
parou em 1994, me senti um pouco frustrado de não
ter continuado a correr, embora já estivesse com 40
anos.”
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Gerente de operações do Velopark e instrutor dos cursos de direção segura e de pilotagem do Autódromo.
INDA MENINO, A ATRAÇÃO POR
VEÍCULOS ERA INEGÁVEL. Aos
cinco anos de idade a estréia junto
ao volante, do futuro campeão de
diversas categorias, foi no colo
do pai Raimundo Fleck. O carro,
um Ford 29. Já nesta primeira experiência,
um resultado não esperado: atropelaram
um cachorro. Sem traumas, Fleck seguiu seu
destino e em 1971 comprava seu primeiro kart,
em sociedade com o amigo Jorge Bastian.
Naquele mesmo ano veio o primeiro
título nessa categoria e desde então muitas
vitórias. Depois do kart, 16 anos nos ralis, e
em 1998 Fleck ingressou na Fórmula Truck se
tornando bicampeão das temporadas de 1999
e 2000. Seu pai foi caminhoneiro e boa parte
da família já esteve ligada aos automóveis.
Natural de Três Passos/RS, o alemão
alto, corpulento e sorridente, sempre
trabalhou à frente dos negócios da familia
e foi só em 1999 que passou a dedicar-se
PERFIL
PERFIL
JORGE FLECK
exclusivamente ao automobilismo.
Uma curiosidade: se você já leu sobre
as vitórias no rallye de Nabor José Severo
ou de Antoninho Ferrari, saiba que eles
são, na verdade, pseudônimos utilizados
por Fleck numa época em que ele pretendia
evitar a preocupação de alguns familiares
mais resistentes. Na adolescência, Jorge
se arriscou no futebol, chegando a jogar
no Grêmio, time de coração. Também já se
aventurou pelo vôlei, onde acumulou mais
alguns títulos, mas era perto dos carros que
se sentia bem. Irriquieto, Fleck tem como
principal característica o comprometimento.
Mesmo em dias de folga é comum encontrálo no Velopark acompanhando as atividades
dos clientes no kartódromo e autódromo.
Um homem simples, de criação alemã rígida
e que odeia palavrões, recebe a todos com
a mesma atenção. Jorge Fleck tem 2 filhos,
Roberta e Rafael que também seguiram os
passos do pai e adoram o automobilismo.
Piloto Jorge Fleck
Principais conquistas
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R E V I S TA V E LO N E W S
Seis títulos – Rali Velocidade
Dois títulos – Rali Regularidade
Dois títulos – Fórmula Truck
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radicionalmente, competições de
automobilismo abrem muitos espaços
para patrocinadores. Normalmente são
empresas e indústrias relacionadas
ao setor automotivo. Na edição da
Copa Petrobras de Marcas, como o próprio nome
já diz, a Petrobras, através dos Postos BR e linha
de combustíveis, é uma das instituições que
apoiam a realização deste que é um dos principais
campeonatos do Brasil.
Nossa equipe esteve nos Paddocks para
conferir a expectativa dos convidados em relação ao
evento. Sérgio Sbabo, industrial do setor alimentício,
disse que já foi convidado algumas vezes, porém
esta é a primeira que as datas coincidem com sua
agenda profissional. Acompanhado dos filhos Pedro
(8) e Diogo (9), o empresário diz que pensará duas
vezes antes de recusar um novo convite. Os filhos,
muito empolgados, querem participar outras vezes.
“É um pouco barulhento, mas a velocidade e as
curvas são muito legais”, diz Diogo.
No espaço destinado ao patrocinador Pirelli
encontramos o empresário Jorge Piccolli da empresa
de ônibus Nortran Transportes Coletivos. Ele é
um frequentador do Velopark e das competições.
“Gosto, em especial, das Arrancadas, esta é a minha
primeira vez no Campeonato de Marcas. Parabéns a
estrutura do Parque, o tempo bom também contribuiu
para um espetáculo ainda mais bonito.” Jorge já foi
competidor de Kart e agora se prepara para fazer o
curso do Veloce.
gaúcho é um público apaixonado por
automobilismo. O estado tem o maior
número de autódromos do Brasil, e
isso não é por acaso. Já nas primeiras
horas da manhã do dia 21 de agosto,
o público se mobilizava para prestigiar a 4ª etapa
da Copa Petrobras de Marcas, no Autódromo
Internacional do Velopark.
Gile Rian Vargas, servidor público, veio pela
primeira vez assitir a competição. “O que me motivou
foi ter acompanhado pelo Speed Chanel a etapa
realizada em Jacarépaguá, sou um entusiasta e
aproveito para conhecer o Autódromo do Velopark”,
comenta Vargas. “Achei bem tranquilo os valores e a
chegada ao parque, utilizei a van disponível que nos
deixa dentro do autódromo.”
Nas arquibancadas, impressiona a frequência
do público feminino que acompanha à competição
com uma vibração ainda maior. “A primeira vez que
estive no Velopark foi em função de um parceria
profissional. Acabei me apaixonando pelo esporte de
velocidade e não deixei mais de vir” disse a ,então,
executiva de contas de uma rede hoteleira, Carla
Von Hofenderff.
Ela participou de todas as corridas de 2010
e 2011, desde a Classic até Arrancada. “Trago
para as competições amigos, parentes e colegas
de trabalho”, acrescenta. Hoje Carla atua como
executiva de contas do Velopark.
FREQUENTADORES
APAIXONADOS
POR VELOCIDADE
Sérgio Sbado e seus filhos Pedro e Diogo
Gile Rian Vargas
Jorge Piccolli
Carla Von Hofenderff (centro)
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FREQUENTADORES
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CONVIDADOS
ESPECIAIS
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PREPARAÇÃO ESPORTIVA
PREPARAÇÃO ESPORTIVA
MC PREPARAÇÕES
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trabalho da equipe Mc Competições
começou quando Carlinhos de Andrade
comprou um Corcel 69 da Equipe Binno
de São Paulo, o ano era 1979. Já nas
suas primeiras competições, Carlinhos
obteve duas vitórias como Estreante. Dezenas de
vezes campeão nas diversas categorias pelas quais
passou, seja Força Livre, Marcas, Endurance ou 12
horas, a velocidade segue no sangue da família. O
filho Carlos Geison de Andrade, conhecido como NÉ,
é o projetista e chefe de equipe, Geciel de Andrade, o
TIÉL, é piloto e Denis Roberto de Andrade, o DENTI.
é mecânico.
Mas o segredo de tantas vitórias não ficou
guardado a sete chaves. A família é proprietária de
uma oficina especializada na preparação de veículos
de competição na cidade gaúcha de Campo Bom e
desenvolve veículos especiais para grandes marcas
reconhecidas em nível mundial. A fama de veículos
potentes e inovadores que sai da linha de montagem
da MC Competições contou com o caráter inovador
da empresa. Na década de noventa, a empresa MC
desenvolveu o primeiro carro de corrida construído de
forma artesanal. O veículo foi considerado pioneiro
no Brasil por utilizar injeção eletrônica especial de
competição, os chamados “MC Tubarão”.
Afinal de contas, para os leigos, quais as
diferenças entre estes veículos tão ágeis e velozes
dos autódromos e os carros cada vez mais potentes
lançados pelas montadoras anualmente? Quem
responde é Né, o projetista da MC Competições.
Para ele, o desafio está em construir veículos com
performance cada vez melhor não só em velocidade,
mas aproveitamento de todos os itens do veículo,
tudo precisa funcionar de forma perfeita, mesmo em
condições adversas de mudança de pista ou tempo.
“A grande diferença está no conceito de
construção de cada um deles. O automóvel de
passeio tem como principal objetivo oferecer
conforto, economia relacionada a desempenho,
durabilidade e segurança a um preço condizente ao
bolso do cliente. Já as equipes de corrida têm como
foco dos projetos o desempenho. Não é absurdo
afirmar que as peças com alto valor agregado
podem ser descartadas logo após uma competição.
Motor, freios, suspensão, pneus e outras partes
trabalham sempre no limite da resistência e sofrem
um desgaste excessivo”, comenta Né.
Em linhas gerais, quando a MC vai trabalhar
em um veículo, toda a parte interna de bancos,
painel, forros, tudo é retirado. O projetista informa
que, durante o processo, cerca de 50kg de chapas
metálicas, colocadas para dar maior proteção ao
motorista, são retiradas do veículo, a proteção do
piloto ficará por conta do “Santo Antônio”, estrutura
tubular metálica colocada no interior do veículo de
competição.
“Trocamos
suspensão,
amortecedores,
balanças, inserimos freios com discos maiores e
um número também superior de pistões nas pinças
de freio. Capô e portas são substituídos por outros
menores e desenvolvidos em fibra de carbono. As
rodas são normalmente aro 17 ou 18, pneus slick,
estes elementos deixam o veículo mais leve, porém
mais resistente do que os que rodam nas ruas. A
direção é com bomba eletrohidráulica, uma bomba
hidráulica retira HPs do Motor, o painel retirado é
substituído por um digital que acompanha de forma
analítica a telemetria e desempenho do piloto. Esta
ferramenta auxilia muito na identificação de possíveis
defeitos no veículo e má utilização do piloto. O
câmbio colocado normalmente é sequencial e de seis
marchas, não necessitando de embreagem, salvo
nas reduções . O banco é adaptado e colocado um
cinto de seis pontas para oferecer mais segurança
ao piloto”, acrescenta.
O item segurança é uma preocupação
permanente nos carros de corrida. Os carros
preparados pela MC saem com um extintor de
acionamento elétrico de 4kg, o líquido é canalizado
para diversos pontos do carro, o extintor pode ser
acionado pelo piloto e uma espuma é distribuída por
quase a totalidade do carro e, em especial, onde está
o piloto.
A MC Competições também prepara a
BMW M3 GTR e o Volvo C30 na categoria 4 do
Campeonato Brasileiro de Endurance, ambos do
Grupo Eurobike. A preparação dos veículos deu
origem ao projeto Advanced Driving School, escola
de pilotagem para a formação de pilotos que
queiram participar de provas de automobilismo ou
apenas apaixonados por carros que queiram sentir o
prazer de pilotar um carro de competição. Em 2012,
a escola passa a dar origem a um novo Campeonato
que deve movimentar os autódromos do Brasil.
R E V I S TA V E LO N E W S
R E V I S TA V E LO N E W S
Uma história de mais de 30 anos dedicada ao automobilismo marca a trajetória da família Andrade.
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BRASILEIRO
DE MARCAS
R E V I S TA V E LO N E W S
invade o Velopark
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terceira etapa do Gaúcho de Marcas e
a quarta etapa do brasileiro encheram
os boxes do Velopark com um grid
de 100 pilotos. Às treze horas do
domingo, 21 de agosto, a Rede TV
abriu a transmissão para todo o Brasil com a primeira
corrida gravada e a segunda ao vivo do Campeonato
Brasileiro de Marcas.
“Esta é uma das competições mais fortes
da Copa Petrobras de Marcas desde a década do
90. O Brasileiro foi clássico na década de 80, anos
de ouro das competições do automobilismo de
turismo”, comentou Fabrício de Lima, assessor de
comunicação da Vicar, organizadora do evento.
A retomada trouxe para as pistas importantes
nomes como: Átila Abreu, piloto do veículo Astra,
número 51. Ele, que corre desde 1996 quando iniciou
menino no kart, hoje contabiliza o bicampeonato
brasileiro, podium no Europeu, ainda é campeão
da Copa Brasil e do Sulbrasileiro. Átila diz ter um
carinho especial pelo Estado Gaúcho. “Temos um
público fiel no RS, além disso, gosto bastante das
característas de frenagem da pista do Velopark,
um circuito travado que exige bastante atenção e
técnica do piloto e equipe”.
Thiago Camilo, com Astra de número 21,
valorizou cada etapa do campeonato. “São 50 pontos
em jogo, no Rio de Janeiro, estava na liderança, um
problema no carro fez com que não participasse da
segunda prova”, comenta. Para ele o circuito curto
EVENTOS
Átila Abreu
Thiago Camilo
Wilson Pinheiro
R E V I S TA V E LO N E W S
EVENTOS
Mais forte em 2011
do Velopark e as chicane diferenciadas desta
pista oferecem ainda mais emoção aos pilotos e ao
público. “A idéia é o público conferir o desempenho
dos carros que estão rodando nas ruas das cidades,
um conceito dferente que aproxima o consumidor do
esporte de velocidade”, acrescenta Thiago.
“Quero ver no Complexo do Velopark
competições internacionais, esta estrutura não
vemos em nenhum lugar do Brasil, este povo gosta
tanto de automobilismo que é o Estado onde há o
maior número de autódromos”, diz Camilo, que foi em
2011 ganhador da corrida do milhão da Stock Car,
prêmio dividido com a equipe. “Ganhar não depende
só do piloto, 50% é de responsabilidade da equipe”,
acrecenta.
Wilson Pinheiro participa da etapa gaúcha
com o veículo Celta e do brasileiro com o Honda
Civic. O piloto e médico anestesista conta que
pensou em abandonar a medicina para se dedicar
ao esporte de pilotagem. Começou a correr maduro,
aos 36 anos. Lembra que seu melhor torneio foi
o TC 1600, quando foi vice-campeão. “Eram duas
mil pessoas nos assistindo, muita emoção”, lembra
Pinheiro. O piloto se destaca pela superação, além
de ter começado a carreira mais tarde, um acidente
na época de faculdade lhe rendeu o encurtamento
em uma das pernas, gerando um esforço maior para
guiar. “Sou filho de militar, quando me formei meu
pai me deu um relógio de ouro que vendi para pagar
o curso de pilotagem”, lembra. Wilson é casado com
Caren Castro e com ela tem dois filhos; Karen de
nove anos e o pequeno Pedro, que aos cinco anos já
corre de kart no Velopark.
Não diz quando aconteceu!!!
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EVENTOS
Carlos Krey
GAÚCHOS BEM
REPRESENTADOS NO GT BRASIL
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EVENTOS
R E V I S TA V E LO N E W S
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inal de semana de calor no Velopark
marcou a penúltima etapa do GT
Brasil. O público viu na pista carros
dos sonhos, que correm pela segunda
vez na pista do Velopark. Presentes os
modelos mais cobiçados do mundo preparados para
competição, como Ferraris, Mercedes, Lamborghinis,
Corvettes, Astons e Maseratis.
Cinquenta e três pilotos que participam do
campeonato GT3 e GT4 na temporada 2011 e entre
eles nove gaúchos: Cláudio Ricci, Felipe Roso, Pierre
Ventura, Juliano Moro, Fernando Poeta, Vitor Genz,
Anderson Toso, Carlos Kray e Matheus Stumpf.
“É sempre um prazer muito grande correr em casa,
em uma pista onde já andei tanto e conheço tão
bem, sem falar no apoio dos amigos, da família. Mas
é claro que isso também traz uma pressão extra”,
conta Matheus Stumpf, que ao lado de Valdeno Brito
ganhou as duas corridas disputadas no Velopark em
2010.
Outro gaúcho que merece destaque é Claudio
Ricci. O piloto conhece bem a pista do Velopark,
este ano venceu em outra categoria o Brasileiro de
Marcas. Pelo GT Brasil, Ricci corre pela primeira vez
em Nova Santa Rita.
Carlos Kray e Andersom Toso, mais dois
pilotos conhecidos das pistas, também marcam
presença na etapa. Estreantes na competição, a
dupla 100% gaúcha decidiu unir forças e participam
do campeonato com um modelo italiano Lamborghini.
“Há algum tempo estamos estudando nossa
entrada no GT Brasil, um campeonato interessante
e competitivo. Sem contar que é sempre um grande
prazer correr com uma máquina que é a Lamborghini,
um carro dos sonhos dotado de tecnologia de ponta”,
comenta Kray.
“Estamos muito felizes em termos conseguido
confirmar nossa participação no Velopark, pois
somos todos gaúchos e é sempre bom correr em
casa. Vamos usar as etapas finais de 2011 para nos
adaptarmos, conhecer melhor o carro e estipular
metas maiores para o próximo campeonato”,
completa Toso.
19
EVENTOS
EVENTOS
se manter à frente, fez a primeira curva em sexto
e completou a primeira volta na quinta colocação.
A partir daí, o futuro tetracampeão passou a
administrar a prova, conservando os pneus, sempre
sendo avisado pela equipe sobre a posição de Max
Wilson, que era o único que poderia evitar o título.
Com o adversário longe da briga, o segundo maior
vencedor da história da Stock Car partiu em busca
da vitória. Com uma ultrapassagem na última volta
em cima de Marcos Gomes, Cacá seguiria livre para
a vitória, mas ao tentar recuperar a posição o piloto
paulista tocou o carro de Cacá, tirando-o da prova. O
acidente deixou óleo na pista, causando um acidente
com vários carros.
“Larguei muito muito mal. O carro
falhou e perdi muitas posições. A partir daí, decidi
fazer uma corrida controlando o Max (Wilson) e
sem gastar os pneus. Fui fazendo isso até que me
falaram que o Max estava com um problema, com
a roda pegando fogo e ele foi perdendo posições,
então decidi lutar pela vitória. No fim, quando estava
atrás do Marquinhos (Gomes), comecei a ver que
me aproximava dele e, usando o push (to pass),
ultrapassei ele na última volta. Fiz a curva na frente
dele e ele se jogou em cima de mim e fez com que
eu rodasse. Com a batida, ele jogou óleo na pista e
causou um acidente muito grave. Queria muito ter
fechado com chave de ouro, mas a gente fechou, sim,
com chave de ouro, com a vitória do Daniel (Serra).
Conquistar um tetracampeonato, me igualando a um
grande piloto como Paulo Gomes e, com 35 anos,
já ser o segundo maior campeão da Stock Car,
empatado com o Paulão, mostra que estamos no
VELOPARK INOVA
NA STOCK CAR
caminho certo”, acrescentou.
“Claro que sempre quero ganhar corrida e
me frustro quando não ganho, mas quero agradecer
ao trabalho da equipe. Depois de algumas falhas no
começo do ano, mudamos alguns conceitos e vieram
quatro poles seguidas e seriam quatro pódios nas
últimas quatro corridas. Só tenho a agradecer este
grupo maravlhoso. É um tetracampeonato suado,
comemorado, que agora vou curtir com os amigos”.
“Vou ter de ouvir meu pai gritando ‘É tetra!’ no
telefone. Vai ser terrível (risos). A felicidade... vocês
não têm ideia. A felicidade que eu estou sentindo e
o alívio que estou sentindo por tudo ter dado certo é
realmente uma sensação maravilhosa”.
Com a confusão e os acidentes, Daniel Serra ganhou
quatro posições na última volta e venceu a prova.
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disputa entre Cacá Bueno e Max Wilson
pelo título da temporada em 2011 foi
acompanhada por 30 mil pessoas nas
arquibancadas do Velopark. Para que
o público pudesse acompanhar cada
curva da disputa pelo título 2011, o Velopark instalou
dois painéis de led com 20m de área, cada, onde a
prova foi transmitida ao vivo.
Mais uma vez a estrutura do Velopark
impressionou pilotos e a organização da Stock Car,
mas para Felipe Johannpeter essa qualidade de
infraestrutura e serviços é normal para quem visita o
complexo de Nova Santa Rita com frequência: “em
2011 o Velopark recebeu duas etapas dessa que
é a principal categoria do automobilismo nacional.
Na primeira, em maio, recebemos o segundo maior
público do ano e a última prova não ficou atrás,
as arquibancadas lotadas renderam ao parque um
público recorde na Stock Car”, comenta Felipe.
Foram 24 meses entre a conquista do tri, em
2009, até a bandeira quadriculada que sacramentou
o quarto título do carioca na principal categoria do
automobilismo nacional. Com a conquista, o piloto
da Red Bull Racing, Cacá Bueno, se igualou a
Paulo Gomes como o segundo maior vencedor da
categoria, com quatro campeonatos. A conquista
da temporada 2011 da Stock Car foi o oitavo título
de Cacá no automobilismo: Stock Car Light (1997);
Campeonato Sul-Americano de Superturismo
(1999); Trofeo Linea (2010 e 2011); e o tetra da
Stock Car (2006, 2007, 2009 e 2011).
Largando na ponta, Cacá não conseguiu
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23
EVENTOS
EVENTOS
EVENTOS
EVENTOS
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as primeiras puxadas do sábado
decisivo para a temporada 2011 do
Campeonato Brasileiro de Arrancadas,
o Opala de Curinga e Chacal entrou
na pista do Velopark para o treino
livre e teve problemas com o motor. Seis meses
de trabalho perdidos antes da grande final. Este
seria o pensamento mais lógico, mas não foi o que
aconteceu. A equipe trabalhou toda a tarde no veículo
e constatou que o motor não tinha recuperação.
O que fazer; desistir, ir pra casa e pensar nas
competições do próximo ano? Nada disso. Toda a
equipe voltou para Caxias do Sul, onde trabalharam
madrugada adentro. Remontaram a parte de baixo
do motor e às seis horas da manhã de domingo
estavam novamente no Velopark para disputar a
última etapa do Campeonato.
Logo que abriram a pista, para os treinos
Curinga, Chacal e equipe.
de acerto do veículo, o Opala café com leite, com
um brilho impecável, não decepcionou. Bateram
seu próprio recorde com o tempo de 00:00:10.300
segundos .
Este ano é especial para a dupla Joacir
Canagnoli (Curinga) e Fabiano Hofmann (Chacal).
No segundo trimestre do ano os dois decidiram unir
forças e fecharam uma parceria profissional. Fabiano
é proprietário da D&C Chacal Preparações, há 18
anos no mercado e há seis anos atuando somente
com preparação de veículos de competição para
diversas categorias.
Os amigos se conheceram no início da
década de 90, Curinga já era piloto com vários títulos
e Chacal iniciava nas competições com um Gol da
categoria Standard. Ambos moradores de Caxias do
Sul, já haviam se cruzado nos “pegas” realizados nas
ruas desertas da cidade.
“Sempre gostei de automobilismo, em
especial da parte mecânica. Montei minha primeira
oficina aos 16 anos, me considero um entusiasta do
setor. A maioria de nós não tem formação acadêmica
e estamos no negócio por algo que eu chamo de
dom”, comenta Chacal.
Título é o que não falta para Curinga, logo que
iniciou sua carreira foi o terceiro colocado na Copa
Skol. Na sua trajetória contabiliza vários prêmios. Foi campeão brasileiro em 2004 e 2008, por
20 vezes campeão gaúcho, 18 vezes levou o título
da Copa sul, dois Sulbrasileiros, seis vezes campeão
da Copa Serra, ou seja, líder em todas as edições do
Campeonato. Ainda possui título no Metropolitano e
no Serrano.
Em 2012, Curinga deve atingir a marca
de 1.000 troféus, informação interessante para o
Guinness Book, no segmento do automobilismo.
Este ano o Curinga, que nunca sofreu acidentes,
bateu seu próprio recorde 15 vezes, e acrescenta.
“O piloto não vence sozinho, é a equipe que vence,
sua dedicação e comprometimento é que definem o
êxito”.
Curinga valoriza o apoio da família que sempre
esteve ao seu lado. Nesta edição a esposa Fernanda
não pode estar presente, pois o filho Rafael de dois
meses ainda precisa de uma atenção especial. Mas
promete: “em breve estarão comigo nas arrancadas”.
Na foto, da esquerda para direita de pé, a super
equipe: Mauro (cunhado), Rodrigo (Talhan), Luiz
(Barp), Marcos (Primo), Neimar (Paquito), Tiago
(Nervosinho). Agachados Coringa e Chacal. Ainda
contam com o apoio do homem do Motorhome, o
Artur (Tutu).
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DEDICAÇÃO
SEM LIMITES
NA ARRANCADA
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EVENTOS
EVENTOS
ARRANCADA 2012
26
om o objetivo de fortalecer a Arrancada
no Brasil, a Força Livre Motorsport,
a Spid e o Velopark anunciaram, na
segunda-feira, 30 de janeiro, que
irão organizar, a partir deste ano, um
Campeonato Interestadual de Arrancada.
Os organizadores das três principais pistas do
esporte no País se unem, a partir de agora, e criam
um grupo denominado de G3. Entre as novidades
estão a utilização de um regulamento único para
todos os eventos promovidos pelo G3 e o formato
de eliminatórias.
Segundo o G3, o regulamento, que terá
como base o do Brasileiro 2011, será encaminhado
para homologação da Confederação Brasileira de
Automobilismo (CBA), por intermédio da presidente
da Comissão Nacional de Arrancada, Carlos de
Deus, e será divulgado nos próximos dias.
A competição interestadual organizada pelo
G3 terá seis etapas, sendo duas em cada praça, e,
caso não exista a liberação da pista Spid, em Itatiba/
SP, as etapas serão realizadas no Autódromo de
Curitiba, em Pinhais/PR, e no Velopark, em Nova
Santa Rita/RS. O campeonato interestadual será
em conjunto com os regionais de cada praça. O
calendário será anunciado em breve, mas o G3
informa que as datas já divulgadas pela Força Livre
irão permanecer as mesmas.
O grupo também já adiantou que a premiação
será somente para os três primeiros colocados de cada
categoria, dando ênfase para o primeiro colocado,
e que haverá bônus crescente por participação nas
etapas até o fim do campeonato. Também foi criada
uma comissão com representantes da Força Livre,
da Spid e do Velopark para tratar do regulamento
técnico.
O G3 diz ainda que dará grande importância
a desclassificações por alterações técnicas e será
instituída uma penalização para os pilotos que
sujarem a pista, por meio de óleo, água, cooler e
bandejão sujo, sendo a primeira vez o valor de R$
100; a segunda R$ 500; e a terceira a exclusão.
O grupo formado pela Força Livre, Spid e
Velopark informa também que a partir do dia 1º de
fevereiro estará disponível o e-mail g3arrancada@
forcalivre.com.br para sanar dúvidas de pilotos e
preparadores e que, por enquanto, este será o único
canal oficial de comunicação do G3.
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Força Livre, Spid e Velopark anunciam Campeonato Interestadual de Arrancada 2012
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Veloce Cup revela novo talento da pilotagem no Estado
TREINAMENTOS
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TREINAMENTOS
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VELOCE
Velopark conta com o curso de
pilotagem nos protótipos Veloce,
veículos exclusivos do parque.
Desenvolvidos em parceria com
a Metalmoro e Fiat, o veículo
faz parte da categoria escola
do Autódromo, sendo uma oportunidade de
pessoas comuns terem um primeiro contato
com um carro de corrida.
Um projeto inovador para as pistas
de velocidade, pois se trata de um veículo
compacto, seguro, rápido, acessível para
guiar.
“A idéia é oportunizar a qualquer
pessoa a possibilidade de pilotar um carro de
corrida. A equipe de técnicos e preparadores
é toda oferecida pelo autódromo do Velopark,
o que facilita e reduz consideravelmente
os custos do piloto”, comenta Felipe
Johannpeter, idealizador do Veloce. Com
este espírito inovador, a competição tem se
fortalecido como conceito e, recentemente,
recebeu a homologação da Federação
Brasileira de Automobilismo para realização
de campeonato.
No dia 18 de setembro foram realizadas
duas baterias nos intervalos das etapas do
Campeonato Gaúcho de Marcas, com 15 voltas
cada. Na ocasião, ambas foram lideradas por
Maurício Pereira, que fez o melhor tempo de
1:07,334\1, a velocidade média do piloto foi
de 118 km\h. Subiram no pódium na segunda
colocação, Edilvano Paes, em terceiro,
Adriano Carboni, em quarto, Daniel Kieling e,
em quinto, Leandro Argenta.
Maurício Pereira, líder no evento,
especialista em odonto geriatria, mestrando
em prótese, o paulista natural de Presidente
Prudente faz questão de lembrar a sorte dos
gaúchos por contarem com uma estrutura
como a do Velopark. “Comecei tarde porque
onde eu vivia não haviam espaços como este.
Minhas mãos e meu corpo são
fundamentais para o meu trabalho, aqui vou
tranquilo para as pistas porque sei que tem
toda uma estrutura de segurança e saúde
garantindo a minha integridade”, diz Maurício,
que em dias de corridas não almoça, opta
por uma dieta leve para não prejudicar seu
desempenho. “Banana é o meu segredo”,
brinca.
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TREINAMENTOS
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Nos bastidores, Pereira carrega o codinome
Dr. Veloce. Maurício contabiliza vários prêmios nos
protótipos e diz que tudo o que faz é o legado para
o casal de filhos Malú e Maurício Jr. Os pequenos o
acompanham nos treinos e nas provas. “Meu filho
menor deixa de assistir desenho para ver corrida
comigo, para ele todo e qualquer objeto vira um
carrinho acelerando”, comenta Maurício.
Vale lembrar que, com um motor de Fiat 1.4,
aspirado, de 8 válvulas, o protótipo pesa cerca de
400 kg, um veículo leve que atinge uma velocidade
de até 180 km\h. Com design moderno, o Veloce
tem o motor gerenciado por uma injeção programável
RacePRO-1Fi. Além disso, o carro conta com pneus
slicks e rodas TSW, o que oferece uma estabilidade
importante na pista do autódromo. Como primeira
experiência com o protótipo, o Velopark oferece o
Veloce Experience. As aulas estão disponíveis para
pessoas com Carteira de Habilitação ou pilotos
federados com carteira CBA.
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Formação das futuras gerações
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TREINAMENTOS
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PILOTAGEM
PARA CRIANÇAS
automobilismo é o esporte mais
coletivo que existe, mesmo com
o piloto estando sozinho no
interior do veículo. Isso acontece
nas fórmulas, automóveis ou
mesmo no kart. A questão é que
as relações de respeito, ética e boa conduta
são fundamentais para se praticar o esporte.
O piloto, consciente do poder que possui ao
estar conduzindo um veículo potente, sabe
que conhecer as regras, os limites de cada
pista e a confiança nos concorrentes garante
o sucesso para cada prova.
O Velopark, sempre à frente das
inovações relacionadas ao automobilismo,
desenvolveu nas dependências do parque a
Escola de Pilotagem Kart for Kids, um curso
para a formação das futuras gerações de
pilotos de corrida. Os alunos podem ter de
seis a quinze anos para realizar o curso que
é ministrado pelo instrutor e piloto Lucas
Rodrigues. Com aulas teóricas e práticas,
os aspirantes recebem as informações
necessárias para o bom andamento do
esporte. Entre os temas abordados, Lucas faz
questão de salientar as regras do esporte, a
importância em conhecer o traçado da pista,
as diferenças em pilotar em dias de chuva, o
funcionamento do kart e, principalmente, o
respeito ao adversário no esporte.
Lucas foi Campeão Brasileiro, Gaúcho,
Citadino, Velocup, 500 milhas da Granja Viana
e sabe que está lidando com jovens que ainda
não têm bem claro as noções de limites e este
é o papel fundamental da formação. “Procuro
me colocar no lugar deles, de uma forma
divertida procuro fazer com que estes jovens
não se motivem só com a velocidade, ou a
liderança na prova, mas com o aprendizado e
o retorno que o esporte pode oferecer a eles”,
comenta Lucas.
Na edição de outubro do curso, Angelo
Pires trouxe seu filho Gabriel, de sete anos,
para fazer as aulas. Ângelo é piloto de
avião e diz ser importantes a habilitação
para um esporte. “Estou oferecendo para
meu filho a oportunidade de fazer escolhas,
fiquei surpreso com a reação dele depois do
primeiro dia de curso. Ele estava preocupado
com os colegas,
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Angelo e Gabriel
Mais informações: [email protected]
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questionava se todos estariam atentos para
não prejudicar uns aos outros”, comenta.
Para Gabriel, um dos destaques foram
as bandeiras. “Gravei os significados, até
apresentei uma delas”. Quando questionado
sobre as aulas práticas, o menino sai na frente.
“Sou cuidadoso, não vou acelerar muito
na pista, vou prestar atenção”, acrescenta
Gabriel.
O pai de Pedro Roberto Peres, antes de
entrar na pista, orientava o filho sobre a aula
prática. Pedro também contou com a torcida
da mãe e do avo materno. A família comenta
que a intenção é oportunizar uma gama
diversa de atividades. Os pais acreditam que
o automobilismo trará ao jovem Pedro mais
confiança, atenção e facilidade para saber
lidar com os outros.
Após o curso, o formado poderá
participar das categorias CADETE, JÚNIOR
MENOR e JÚNIOR - sempre obedecendo
a NORMA REGULAMENTAR DA CBA Confederação Brasileira de Automobilismo,
que regula a IDADE do piloto e a categoria na
qual pretende competir.
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Curso Itinerante de motovelocidadeno Velopark
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MOTO SCHOOL
curso de pilotagem da Moto
School realizado no Autódromo
do Velopark nos dias três e
quatro de dezembro, contou com
uma equipe de seis instrutores,
três mecânicos e ainda um
operacional. A estrutura foi montada para
atender os 20 alunos participantes do curso e
outros 14 ex-alunos que participam do Track
Day no Autódromo.
Com início em 2005, o programa é
dividido em oito horas teóricas e outras oito
de prática.
Nos boxes, uma sala de aula com
infraestrutura de imagem adequada para
atender os mais exigentes pilotos. A dinâmica
do curso é do aprendizado teórico permeado
pelo prático, a informação é oferecida e logo
o grupo vai para testá-la na pista. O foco do
curso é o melhor desempenho de pilotos e
máquinas, sempre de forma segura para que
o aluno tenha o maior controle e domínio de
sua moto.
Participando do curso, pessoas
que fazem o uso da motocicleta de forma
urbana ou mesmo quem queira competir
profissionalmente. “Muitos dos alunos
adquirem uma moto esportiva e se aventuram
nas estradas colocando suas vidas em risco”,
diz Wander Calabrês, responsável pela
operacionalização do curso. “O Bruno quis
aprimorar e entender a pilotagem de uma
moto, foi para fora do país, participou de cursos
nos Estados Unidos e Europa e implementou
o curso com padrões internacionais no Brasil”,
acrescenta Wander.
Para o administrador, entre os
diferenciais do curso a carga de confiança
depositada por empresas do segmento
como concessionárias, lojas de acessórios e
oficinas que divulgam o trabalho da escola.
Mais de cinco mil alunos já passaram pelo
curso que tem base no Autódromo de
Interlagos, mas conta com cursos itinerantes
nas cidades de Londrina, Curitiba, Brasília,
Campo Grande, Rio de Janeiro, Santa Cruz do
Sul e no Velopark, em Nova Santa Rita.
Flávio Arbex, natural de São Paulo
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TREINAMENTOS
TREINAMENTOS
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e administrador de empresas na área de
novos negócios, está fazendo o curso pela
segunda vez. Flávio sempre gostou de
motocicletas, mesmo antes de tirar a carteira
de motorista já pilotava em sítios e locais de
pouco movimento. Há quatro anos comprou
uma Harley Davidson de 1.600 cilidradas.
“Logo nas primeiras andadas já percebi que
precisava fazer o curso para não me matar”,
comenta Flávio.
Porém, em função de sua atividade
profissional, Flávio esteve fora do Brasil por
quase dois anos para uma especialização
e, como a cidade escolhida era Boston, o
clima frio da cidade não estimulava o piloto
a utilizar o veículo de duas rodas. De volta
ao Brasil e morando na pacata cidade de
Joinville, o desejo de andar novamente levou
o administrador a retornar aos autódromos e
fazer novamente o curso.
“Quero andar de moto no meu dia a
dia, quando acontecerem os track days eu vou
aproveitar e testar meus limites e da moto”,
acrescenta.
Rafael Gomide, jornalista em São
Paulo, começou a andar de moto aos 21 anos,
sua primeira motocicleta foi um modelo trail,
mas um assalto violento a mão aramada fez
com que ele deixasse de lado seu interesse
pela motocicleta, por cerca de 10 anos.
Refeito do trauma, Gomide decidiu investir
novamente e adquiriu uma Ducati Speed.
Andava nas estradas, serras, participava
de rachas, o que gerou novos sustos ao
jornalista. Em novembro de 2009, Rafael
participou de uma palestra de Bruno Corano
pelo Superbike Series e a identificação foi
instantânea. A solução foi participar do curso,
logo passou a competir profissionalmente e
se dividir entre uma carreira e outra. No início,
pouco tempo para dormir para não prejudicar
sua atuação na emissora de TV onde trabalha
e treinar o suficiente para garantir destaque
nas corridas. Sempre no revezamento entre
Luciene Carvalho
a pista e a redação, hoje Rafael é piloto na
categoria pró-ligth da Desodorante Gillette
Kawasaki. Pela segunda vez no Velopark, diz
em tom de brincadeira que gostaria de alterar
a estrutura do mapa e aproximar o Estado
gaúcho de São Paulo para poder usufruir
mais vezes do Autódromo em Nova Santa
Rita. Nesta edição do evento, Rafael veio
para atuar como um dos instrutores do curso.
A única mulher a participar do curso
é Luciene Carvalho, conhecida como Lu
Hayabusa, título que recebeu em função de
sua primeira moto de velocidade, a jovem
participa de seu terceiro curso de pilotagem
com a Moto School. Lú é natural de São
João da Boa Vista. No seu cotidiano, atua
como gerente administrativa de uma clínica
dentária. Pela primeira vez no Velopark, a
representante da ala feminina pilota uma
Honda CBR e lembra que começou a andar
de moto aos 14 anos. “Sempre gostei de
velocidade, o que me move é a adrenalina e
andar em autódromos nos dá segurança.”
Flávio Arbex e Rafael Gomide
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Bruno
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Curso de pilotagem de motos Penélope e Moto Day Velopark
Mais informações: (51) 3479-4700
TREINAMENTOS
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TREINAMENTOS
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PENÉLOPE
o mês de dezembro, quando todos
os olhos estavam voltados para
o Endurance de Kart Indoor, a
pista do autódromo internacional
do Velopark recebia mais uma
edição do curso de pilotagem
esportiva de motos Penélope Racing. Ao
todo, onze pilotos participaram das aulas
teóricas na noite de sexta-feira e vieram
curtir o sábado botando os ensinamentos em
prática, com acompanhamento do instrutor
Alexandre Kracik Rosa Júnior.
As aulas têm como objetivo dar aos
apaixonados por motocicletas uma chance
de aumentar o seu domínio sobre o veículo.
“O curso tem esse intuito, o de fazer com
que o piloto consiga aproveitar ao máximo
o potencial da moto, trazendo ele para
acelerar no lugar certo, que é a pista”,explica
Alexandre.
As motos de altas cilindradas vêm
ganhando cada vez mais adeptos no Brasil,
com aumento das opções no mercado ficou
muito mais fácil comprar uma motocicleta
potente. Advogados, engenheiros e outros
tantos profissionais encontraram nas duas
rodas uma opção de lazer. É o caso de Bruno
do Nascimento, empresário que usa a moto
para seus passeios de finais de semana: “É
o meu hobby. Eu sempre gostei de pegar a
estrada, optei por fazer o curso por uma
questão de segurança e agora pretendo
vir curtir mais finais de semana aqui no
Velopark”, conta ele.
Elder Cabreira é advogado e já havia
feito o curso, veio ao Velopark apenas para
participar do Moto Day, que estava sendo
realizado no mesmo dia. Segundo ele, o que
se aprende nas aulas não é usado apenas
para direção esportiva, mas também colabora
no dia a dia do trânsito, e ele afirma: “o legal
do curso é desenvolver a sua habilidade com
a moto. Você aprende muita coisa que pode
te ajudar em uma hora de aperto na rua”.
O curso de pilotagem Penélope
Racing acontece em média uma vez por mês
no Velopark.
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Luis Sergio Sena de Vargas
DESTAQUE NAS PISTAS
Um ano para comemorar
uma conquista, dessa vez o Endurance Velopark
de Kart Indoor - “...foi uma prova muito difícil. Eu
peguei o kart na última perna com uma diferença
de 24 segundos para o líder da prova e vim tirando,
uma média de meio segundos por volta. Faltando
duas voltas pra acabar consegui a ultrapassagem
e felizmente mais uma vitória. O nosso kart estava
muito bom, a equipe está de parabéns e agora é só
comemorar mais essa.”
Apelidado de “Mister Velopark”, o jovem
de 28 anos acredita que o complexo de Nova
Santa Rita é o melhor local do Brasil em estrutura e
treinamento para atender os pilotos. Seninha se diz
um apaixonado, e pratica o esporte porque gosta.
Seus patrocinadores são familiares e amigos.
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DESTAQUE NAS PISTAS
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SENINHA
uando 2011 começou, o caçapavano
radicado em Caxias do Sul, Luiz Sergio
Sena de Vargas, não podia imaginar o
reconhecimento que teria após ganhar
as três principais competições de Kart
organizadas pelo Velopark no ano. No último dia 10
de dezembro, ele, o irmão e um amigo levaram pra
serra o troféu de campeões do Endurance Velopark
de Kart Indoor, a última prova da temporada.
A paixão pelo automobilismo começou há
três anos nas pistas de terra, pilotando um gol. Com
o passar do tempo ele descobriu no kart uma forma
de praticar, se divertir e também ganhar títulos. A
primeira conquista do ano foi em junho, a seletiva
para o Mundial de Kart Indoor, disputado na Bélgica.
O prêmio foi uma viagem com tudo pago para
representar o Brasil no campeonato internacional.
Foram nove dias de competição, uma
corrida por dia de seis horas. A equipe brasileira,
formada por Luiz Sergio e outros três pilotos,
terminou na 22° colocação entre 40 equipes. Esta
foi a sua primeira vez em um mundial. Durante
a viagem, conheceu o kartódromo de Michael
Schumacher e andou na pista mais longa do mundo,
Spa-Francorchamps, de Mini Cooper.
A segunda conquista de Seninha veio em
setembro, ao vencer o GP Velopark. Essa competição
reuniu 225 pilotos e ele mais uma vez foi o mais
rápido. O prêmio: ir com tudo pago para o GP do
Brasil de F1, passagens, hospedagem, translados,
ingressos para o treino e corrida no domingo, kit
torcedor, além de um plano de assistência de viagem
da Travel Ace.
“Vencer o GP Velopark foi incrível. Além de
superar vários pilotos de muita qualidade, o prêmio
foi fantástico, ver a Fórmula-1 no Brasil não tem
preço. Este ano tive a oportunidade de participar
de outra etapa da Fórmula-1 em Nurburgring, na
Bélgica, durante a participação no Mundial de Kart.
A diferença entre os paises é gigantesca, aqui o
público vibra, comemora quando os carros passam,
algo que não ocorre lá”, comenta Luiz Sergio.
Pra fechar o ano com chave de ouro, mais
43
SHOW ROOM
SHOW ROOM
OS 10
CARROS MAIS
CAROS DO MUNDO
Um sedan de luxo e nove super esportivos compõem a lista
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A lista, que só esta ao alcance dos mais
“endinheirados” traz em segundo lugar uma máquina
com motor 6.3 litros V12 que supera os 750hp
aos 7000 giros. A Ferrari 599xx, modelo mais caro
da montadora italiana, não pode rodar nas ruas.
Todos seus traços, as características mecânicas
e a preparação foram elaboradas para o melhor
desempenho nas pistas. A 599xx acelera de 0
à 100km/h em apenas 2,9 segundos a tinge a
velocidade máxima de 300 km/h. O preço, US$ 2
milhões.
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A revista norte-americana “Forbes”
publicou, na sua edição de dezembro, uma lista com
os 10 modelos mais caros do mundo automotivo. Em
primeiro lugar, custando mais de US$ 2,6 milhões,
está o franco-italiano Bugatti Veyron Supersport.
Com motor de 16 cilindros e 1200 cavalos de
potencia o Veyron acelera de 0 à 100km/h e 2,4s e
atinge os 434 km/h.
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SHOW ROOM
SHOW ROOM
O dinamarquês Zenvo ST1 é o terceiro
carro de maior valor. O motor supercharger
turbo, V8, 16 válvulas é capaz de produzir
1.104hp o que empurra esse esportivo aos 375
km/h, velocidade controlada eletronicamente.
Cheio de equipamentos de segurança
tem direção assistida, controle de tração
permanente, ABS de alta performance e,
atuando com um câmbio de seis velocidades,
acelera de 0 à 100km/h em 3 segundos. O
preço no mercado norte-americano é de US$
1,8 milhão.
O Aston Martin One-77 tem motor
V12 de 7.3 litros e 48 válvulas. O sistema
de transmissão seis velocidades manual
com caixa automatizada. São 750 cavalos
de potência, que permitem a este britânico
acelerar de 0 à 100 km/h em 3,7 segundos e
atingir a velocidade máxima de 354km/h. O
preço é de US$ 1,4 milhão.
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Na quarta posição um sueco. O Koenigsegg
Agera R tem propulsor 5.0 litros, twinturbo, V8 com
4 válvulas por cilindro. O câmbio de 7 velocidades
permite a troca de marchas pelo sistema puddleshift, as borboletas atrás do volante. Às 6900 rpm o
modelo atinge a potência máxima de 1.115 hp. Com
belos traços e um estilo próprio o Agera R custa
US$ 1,7 milhão.
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SHOW ROOM
O Hennessey Venom GT, é uma receita
norte-americana. O motor é V8 com bloco de
alumínio, turbinado de 6.2 litros. São três opções
de potência, 800, 1000 ou 1200 cavalos. Com
transmissão manual de seis velocidades o Venom
GT acelera de zero a 100 km/h em 2,5 segundos e
o preço nos Estados Unidos é de aproximadamente
US$ 1 milhão.
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SHOW ROOM
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Outro com o mesmo preço é o Maybach
Landaulet, único entre os 10 mais caros que não
é esportivo. A limusine alemã traz embarcado uma
lista completa com equipamentos de conforto e
sofisticação, no melhor estilo Maybach. O propulsor,
desenvolvido pela esportiva AMG para os modelos
57s e 62s, é twinturbo de 12 válvulas, capaz de
produzir 620hp e empurrar o luxuoso veículo de zero
a 100 km/h em apenas 5 segundos.
Sétimo colocado na lista da Forbes, o
italiano Pagani Huayra tem preço estimado de
US$ 1,3 milhão. O valor impressiona tanto quanto
suas linhas, ousadas e fluidas. O Huayra parece
mais uma obra de arte à um carro, combinando
traços que remetem ao passado, se fundem com o
presente em uma perfeita representação de design
futurista. O motor é Mercedes-Benz AMG, V12, 5.9
litros que produz mais de 700 cavalos.
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SHOW ROOM
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SHOW ROOM
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Outro norte-americano ocupa a nona
posição na lista dos 10 carros mais caros do
mundo. O SSC Tuatara tem motor V8, 6.8 litros
capaz de gerar 1.350 cavalos de potência. Com
câmbio manual de 7 velocidades e sistema de
transmissão puddle-shift o Tuatara acelera de
zero à 100km/h em 2,5 segundos e tem preço
de US$ 970 mil.
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Na lista dos mais caros a “barganha”
fica por conta da tradicional marca esportiva
alemã Porsche. O modelo 918 Spyder é um
híbrido com motor V8 de 500 cavalos. São
três propulsores elétricos de 218hp que
empurram o Spyder de zero a 100 km/h em
apenas 3,1 segundos. O preço estimado é de
US$ 845 mil.
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Almoço comemorativo
Fernando Michetti
COMEMORAÇÃO DE PESO
Mercedes-Benz, empresa líder no
segmento de caminhões leves e
pesados no sul do país, realizou seu
encontro de final de ano no Velopark.
O Brasil é o segundo melhor mercado
para a marca alemã e as lideranças
têm muito a comemorar, principalmente no estado
gaúcho onde o setor cresceu em ritmo superior à
média nacional. A escolha pelo Velopark veio em
função da sintonia entre as atividades do complexo
com o setor de veículos. No ano que vem, certamente
outros eventos acontecerão, já que a companhia
aposta num mercado em 2012 de 150 mil unidades.
O grupo composto de executivos e seus familiares
participou de baterias de kart seguido de um almoço
comemorativo.
Fernando Michetti, gerente regional,
valorizou o bom momento da montadora e do
mercado brasileiro. “Estamos comemorando e
integrando as equipes que atuam nos três Estados
do Sul. Reunimos no Velopark áreas de vendas,
pós-vendas, financiamentos e banco da montadora”,
comenta Michetti.
O ano de 2011 foi bastante competitivo
para o setor de caminhões. Conforme informações
da Anfavea, associação representativa da indústria,
até novembro foram produzidos 197.929 novos
caminhões, crescimento de 13,5% em relação ao
mesmo período do ano passado. Mesmo com um
mercado em alta nos últimos anos, a crescente
melhora em tecnologia e valor agregado nos
veículos abre um importante leque de ofertas para
o cliente. Este último, deixou de dirigir um veículo
rígido, literalmente pesado e marchas difíceis,
migrando para uma unidade recheada de recursos
tecnológicos e conforto dos veículos de passeio.
O setor de caminhões transporta o
movimento da economia e, enquanto o PIB se
mantiver positivo, o setor estará crescendo.
Referente aos reflexos da crise internacional em
2011 as medidas tomadas pela equipe econômica
do governo mantiveram os níveis de comercialização
com índices saudáveis. O País é citado com
animosidade pelas lideranças do setor como o
grande porto investimentos.
Michetti projeta um 2012 sustentável, com
números de comercialização semelhantes a 2011, e
vê com bons olhos algumas medidas como as novas
tecnologias em motores Euro5 e em especial a
operação da Mercedes-benz em Juiz de Fora.
Presente no evento, o gerente comercial
regional do banco Mercedez-Benz, Alfredo
Tucunduva, se mostrou satisfeito em ver uma equipe
que atua de forma remota reunida em um local como
o Velopark.
“Para nós do Banco Mercedes-Benz, a
Confraternização
EVENTOS EMPRESARIAIS
Dilma
COMEMORANDO OS BONS RESULTADOS
R E V I S TA V E LO N E W S
EVENTOS EMPRESARIAIS
R E V I S TA V E LO N E W S
54
No mês de dezembro, corporações de vários
segmentos confraternizaram com colegas de
trabalho em eventos de final de ano no Velopark.
Entre as comemorações, o setor de gestão de
cadastros do Grupo Gerdau comemorou o sucesso
do departamento acompanhados de seus familiares.
A Gerdau é líder na produção de aços
longos nas Américas e uma das maiores fornecedoras
de aços longos especiais no mundo. Possui mais de
40 mil colaboradores e presença industrial em 14
países, com operações nas Américas, na Europa e na
Ásia. A Companhia também é a maior recicladora da
América Latina e, do mundo, transforma anualmente
milhões de toneladas de sucata em aço.
O encontro contou com baterias de kart e
almoço especial ao ar livre para o público interno do
setor. Lucas Oliveira Lohmann, analista de cadastros,
foi um dos organizadores da festa e lembrou que
todos os anos a equipe se reúne não só para festejar
datas especiais, mas para comemorar conquistas
do departamento. “Este ano em especial estamos
comemorando nossas metas atingidas e estamos
super satisfeitos pois, nossa unidade, irá assumir o
cadastro mundial da Gerdau, o que nos traz muito
orgulho”, comenta Lohmann. O setor é responsável
pela geração de informações fundamentais para
o andamento dos processos. -“Administramos os
dados mestres da organização, as informações
de fornecedores, clientes e materiais passam por
nós, precisamos ter um gerenciamento impecável
para não ocasionar problemas e distorções nos
resultados”, acrescenta o analista.
Outra empresa que comemorou o trabalho
de 2011, no Velopark, foi a Makro Tools. A empresa
é distribuidora de ferramentas coreanas para a
usinagem, com a marca Taegutec. No mercado há 13
anos, a Makro Tools atende a região sul do Estado
e levou para o kartódromo o setor administrativo
e comercial da empresa, acompanhados de seus
familiares.
Esta foi a primeira vez que a empresa
realizou evento no Velopark, o objetivo primeiro era
promover um encontro mais descontraído junto a
natureza e o parque temático foi a escolha ideal. A
organização ficou por conta das lideranças, que tem
administração familiar de Dilma, Jorge e Daniele
Tedesco. Além do churrasco especial, o evento
contou com baterias de kart e premiação em troféus
e presentes especiais da Makro Tools.
comemoração tem um sabor especial. O ano foi
muito bom, estamos contabilizando crescimento de
20% nas operações, se comparado ao ano passado”,
afirma Tucunduva.
Vale lembrar que a rede Mercedes conta
com 45 concessionárias de caminhões e outras
nove unidades de automóveis, na região sul.
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BROZAUTO
NA PISTA
TEST DRIVE
TEST DRIVE
ADVANCED
DRIVING SCHOOL
56
riada para permitir as pessoas que
gostam de carros de alta performance
possam experimentar a sensação de
guiar esportivamente, o Advanced
Driving School completou em 2011
sua 14a edição no Autódromo Internacional do
Velopark. No curso completo são três módulos,
sempre sobre a tutela da equipe MC Tubarão,
uma das mais experientes do país em preparação
esportiva. A partir do segundo módulo o aluno já
pode fazer uma avaliação e tirar carteira de piloto.
No conteúdo do curso, algumas horas
teóricas e muito exercício de pista. O modelo utilizado
pela Advanced Driving School é o compacto sueco
Volvo C30, preparado para competição. Com motor
2.0 de 4 cilindros e câmbio de 5 velocidades, na pista
do Velopark o modelo atinge a velocidade máxima
de aproximadamente 220 km/h.
Mas o grande destaque dos finais de
semana do curso tem ficado por conta das primeiras
edições do Track Day Advanced Driving School.
Oito super máquinas aceleraram forte na pista
do Autódromo Internacional, entre eles Porsches,
Aston Martin, Mercedes C63 e outros – “Neste
ano realizamos as primeiras edições deste evento
e já conseguimos reunir carros modernos, cheios de
tecnologia e com excelentes desempenhos. A idéia
nasce bem, a gente sabe que muita gente esconde
super máquinas na garagem e que poderão se juntar
a nós nas próximas.” – reforça Fabio Bernardes.
velocidade, a potência, o luxo e a
dinâmica de carros como o Camaro,
Cruze e o novo Ômega foram conferidos
pelos convidados da Brozauto, na
manhã do dia 18 de novembro, na
pista do autódromo do Velopark. Momento em que a
concessionária disponibilizou modelos destes carros
para os seus clientes realizarem teste drive na pista.
A concessionária também expôs os
modelos durante o final de semana da Final do
Campeonato Brasileiro de Arrancada.
R E V I S TA V E LO N E W S
R E V I S TA V E LO N E W S
Comemoração dos 2 anos de curso
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R E V I S TA V E LO N E W S
Para carros
58
ngane-se
quem
pensa
que
performance e desempenho não são
os atributos mais valorizados pelos
clientes das revendas de veículos. Os
modelos emblemáticos que figuram
nos sonhos do povo brasileiro são porsches, ferraris
e outras potentes máquinas produtoras de ruídos de
motores em alta velocidade capazes de percorrer
em poucos segundos grandes distâncias.
Pensando nesses apaixonados pela
velocidade, o Velopark, maior parque automobilístico
da América Latina, promoveu em outubro o primeiro
Track Day para automóveis na pista do autódromo. Os
participantes testaram e aproveitaram o desempenho
de seus veículos como em uma competição. O
aparato utilizado, foi o mesmo dos eventos oficiais
com plataformas, ambulâncias e paramédicos, além
de ter todo o suporte com bandeiras de sinalização,
direção de pista e segurança nos mesmos padrões
das corridas oficiais
Os aspirantes a pilotos por um dia,
receberam todas as informações de traçado, regras
e condutas para acelerar na pista do Velopark.
O sistema de cronometragem oficial
com transmissão live-timing foi disponibilizado nos
boxes, o recurso forneceu o tempo de volta de cada
participante.
TEST DRIVE
Para motociclistas
romovido pelo parque em parceria com a
Escola de Pilotagem Penélope Racing,
o primeiro Track Day de Motocicletas
aconteceu no mês de setembro. O
autódromo foi dedicado à motociclista
que quiserem acelerar suas motos nas pistas. O
Track Day é um evento que oferece sazonalmente
e é a oportunidade para qualquer motorista e sua
moto de rua andar um dia num autódromo. Num
evento deste tipo, motoristas habilitados podem
desfrutar de um dia inteiro de pista para se divertir
e conhecer melhor suas habilidades, as reações e
limites de suas motos, em um ambiente controlado.
R E V I S TA V E LO N E W S
TEST DRIVE
TRACK DAY
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OBJETIVO COMUM, SALVAR VIDAS
MASTER POWER
Velopark, Sindimoto e Detran estão
trabalhando juntos para colocar em prática o curso
de formação para condutores de motocicletas. Com
foco na redução dos altos índices de acidentes
ocorridos no trânsito do Rio Grande do Sul.
As necessidades do poder público, a
experiência e relação do sindicato serão postos
em prática no Velopark, o espaço físico ideal
para promover a formação em segurança, para os
usuários do veículo de duas rodas.
A Master Power é hoje uma das principais
indústrias de turbo compressores do país. A
empresa nasceu no ano de 1966, mas foi só em
1970 que o foco se direcionou às turbinas. Com a
conquista de novos mercados e a criação da marca
Master Power, a capacidade produtiva teve que
se expandir. Hoje a marca oferece alta tecnologia
em turbos para as linhas automotiva, industrial e
marítima, além de suporte técnico em projetos
especiais.
R E V I S TA V E LO N E W S
REFORMA NA PISTA DE ARRANCADA
60
Uma
das
principais
apoiadoras
da
O Velopark aproveitou o periodo sem
provas no calendário de arrancadas para reformar
a reta de 802 metros. Apesar de ser uma das três
melhores pistas do esporte no país a reta está em
processo de renovação, com tratamento específico.
Para a realização do serviço, o Velopark trouxe
um moderno equipamento de fora do Estado que
trabalhará até a metade de fevereiro, com custo de
locação de 60 mil reais por mês.
Aproveitando o momento positivo do
mercado financeiro e do automobilismo no Brasil.
modalidade de Arrancada no Brasil, a Master
VELOPARK ANUNCIA PATROCINADORES
DA TEMPORADA 2012
para conquistar os gaúchos mais apaixonados
O Velopark confirmou em dezembro de 2011 a
extensão dos patrocínios com a FIAT, JBL Selenium,
Ipiranga, Beta e Master Power Turbinas para o ano
de 2012.
conhecer toda a força dos propulsores FTP 1.4
Power mantém sua sede na cidade de São Marcos,
importante pólo automotivo da região serrana do
Rio Grande do Sul.
FIAT
Líder do mercado de automóveis no Brasil
há 10 anos consecutivos, a Fiat aposta no Velopark
por uma linha arrojada de veículos. Quem quiser
da marca italiana podem se aventurar no Veloce,
protótipo exclusivo equipado com a linha esportiva
dos motores.
PATROCINADORES
DA TEMPORADA 2012
RÁPIDAS
Fundada em 1958 na cidade de Canoas,
a JBL Selenium é a líder nacional em equipamentos
de som. Em 2011 fechou uma importante parceria
com a alemã HARMAN, líder mundial do segmento,
com o objetivo que ampliar mercados e trocar
tecnologias. Com o slogan “Seu som não tem
fronteiras” a JBL Selenium é marca responsável
pelo novo sistema de som do Velopark.
IPIRANGA
A
distribuidora
de
combustíveis
IPIRANGA é mais uma parceira do Velopark em
2012. A empresa responde pelo abastecimento
de todos os karts, veloces e também do carro
utilizado no curso de pilotagem esportiva. O ano
de 2012 é o quarto consecutivo da parceria, que
promete ser longa. Com o programa de fidelidade
KM de Vantagens os visitantes ganham uma série
de benefícios e descontos ao utilizar a estrutura do
Velopark.
Criada em 1937, com uma pequena
refinaria de petróleo, a marca cresceu e ganhou
o Brasil. Em 2008, com a compra de ações da
empresa pelo conglomerado privado Ultrapar, a
rede Ipiranga conquistou novos mercados, adquiriu
a rede TEXACO e hoje conta com mais de 5,9 mil
pontos de distribuição de combustível em todo o
território nacional.
Beta
Trazida ao Brasil pela Costa & Garcia
do Brasil Comércio de Máquinas e Ferramentas
Ltda, as ferramentas Beta conquistaram o mercado
europeu e agora equipam também as oficinas do
Velopark.
Com mais 30 anos de experiência em
Portugal, a empresa tem à sua disposição todos
os meios necessários para prestar o melhor e mais
eficiente serviço que a economia atual exige.
R E V I S TA V E LO N E W S
RÁPIDAS
RÁPIDAS
DO VELOPARK
JBL SELENIUM
61
PRÉVIA
PRÉVIA
CALENDÁRIO
VELOPARK
ABRIL
MAIO
5 e 6 - Stock Car / Copa Montana
12 - Veloce Day
13 - Moto Day / Track Day
19 e 20 - Super Carros
26 e 27 - Advanced Driving Cup e Advanced
Driving School
R E V I S TA V E LO N E W S
JUNHO
62
2 e 3 - Campeonato Interestadual de
Arrancada
29 e 30 - Advanced Driving Cup e Advanced
Driving School
VELONEWS
EXPEDIENTE:
Editor:
Rafael Batista
[email protected]
Fotos:
Paolo Reis
[email protected]
Produção:
Karen Cunha
[email protected]
Marketing:
Sofia Costa
[email protected]
Projeto gráfico e diagramação:
Agência Purple
[email protected]
Revisão:
André Martins
[email protected]
R E V I S TA V E LO N E W S
8 - Recesso de Páscoa
14 e 15 - Curso de Formação de Pilotos
Velopark
20, 21 e 22 - Advanced Driving Cup e
Advanced Driving School
28 e 29 - Campeonato Gaúcho e
Metropolitano de Arrancada / Open Day
29 - Moto Day / Track Day
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