realizar - UNIESP - Faculdade de Ribeirão Preto
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Coordenador de Curso Esp. Alessandre da Silva Ribeirão Preto 2014/2015 1 SUMÁRIO 1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO ........................... 04 1.1. Mantenedora ............................................................................................ 04 1.2. Breve Histórico da IES ............................................................................... 05 1.3. Missão e Visão Institucional ........................................................................ 06 1.4. Princípios e Objetivos da Instituição ............................................................ 07 1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto .................................................... 07 2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ........................................................................................................ 08 2.1. Inserção Regional...................................................................................... 08 2.2. Indicadores Socioeconômicos ..................................................................... 09 2.3. Necessidade de um Bacharelado em Ciências Contábeis em Ribeirão Preto ....... 10 3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................. 12 3.1. Identificação do Curso ............................................................................... 12 3.2. Considerações Gerais................................................................................. 12 3.3. Políticas Institucionais no âmbito do curso .................................................... 12 3.3.1. Políticas de Ensino ............................................................................. 12 3.3.2. Políticas de Extensão ......................................................................... 13 3.3.3. Políticas de Pesquisa .......................................................................... 14 3.3.4. Políticas de Gestão ............................................................................ 14 3.4. Objetivos do Curso .................................................................................... 14 3.5. Perfil do Profissional Egresso ...................................................................... 15 3.5.1. Competências e Habilidades ................................................................ 17 3.6. Habilitação e Regulamentação da Profissão .................................................. 18 3.7. Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares ...................................................... 19 3.8. Campos de Atuação Profissional .................................................................. 20 3.9. Estrutura Curricular ................................................................................... 21 3.10. Componentes Curriculares ........................................................................ 22 3.10.1. Matriz Curricular do Curso................................................................. 22 3.10.2. Ementa e Bibliografia Curricular......................................................... 24 3.10.3. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso ............................... 44 3.10.4. Coerência do Currículo com o Perfil Desejado do Egresso ...................... 45 3.10.5. Resumo da Matriz Curricular ............................................................. 46 3.11. Estágio Supervisionado – Política, Diretrizes e Normas ................................. 46 3.12. Atividades Complementares ...................................................................... 48 3.13. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ....................................................... 48 3.14. Projeto de Iniciação Científica ................................................................... 49 2 3.15. Metodologia ............................................................................................ 49 3.15.1. Adequação da Metodologia do Processo de Ensino e da Aprendizagem .... 52 3.15.2. Coerência dos Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem do Aluno com a Concepção do Curso ........................................................................................... 53 3.15.3. Visitas Técnicas ............................................................................... 55 3.16. Apoio ao Discente .................................................................................... 55 3.16.1. Apoio Pedagógico............................................................................. 55 3.16.2. Monitoria ........................................................................................ 56 3.16.3. Atividades de Nivelamento ................................................................ 56 3.16.4. Atividades de Extensão ..................................................................... 57 3.17. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso .............................. 57 3.18. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso .................................................. 58 3.19. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no Processo Ensino Aprendizagem ...................................................................................................... 61 3.20. Número de vagas .................................................................................... 61 4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE ..................................................................... 62 4.1. Núcleo Docente Estruturante – NDE............................................................. 62 4.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE .................................... 62 4.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ........................................................................ 62 4.2. Coordenação do Curso ............................................................................... 63 4.2.1. Atuação do Coordenador do Curso ....................................................... 63 4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador ............................................... 66 4.3. Corpo docente do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ...................... 66 4.3.1. Perfil do Docente do Curso .................................................................. 66 4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso ................................................... 66 4.3.3. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ................................... 72 4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................ 73 4.3.5. Experiência no Exercício da Docência em Educação Básica ...................... 74 4.3.6. Experiência de Magistério Superior ...................................................... 75 4.4. Docentes/Disciplinas Ministradas ................................................................. 76 4.5. Funcionamento do Colegiado do Curso ......................................................... 76 5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA ................................................................... 78 5.1. Infraestrutura para Funcionamento do Curso ................................................ 78 5.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI .................. 78 5.1.2. Espaço de Trabalho para a Coordenação e Serviços Acadêmicos .............. 78 5.1.3. Sala dos Professores .......................................................................... 78 5.1.4. Salas de Aula .................................................................................... 78 3 5.1.5. Secretaria e Projeto Social .................................................................. 79 5.2. Biblioteca ................................................................................................. 79 5.2.1. Acervo da Biblioteca .......................................................................... 79 5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo ........................................ 80 5.2.3. Horário de Funcionamento .................................................................. 81 5.2.4. Serviços Oferecidos ........................................................................... 81 5.2.5. Adequação e Utilização da Bibliografia .................................................. 81 5.2.6. Política Institucional para Atualização e Expansão do Acervo ................... 81 5.2.7. Espaço Físico .................................................................................... 82 5.3. Laboratórios Didáticos Especializados .......................................................... 82 5.3.1. Laboratórios de Informática ................................................................ 82 5.3.2. Recursos Áudio Visuais e Equipamentos ............................................... 82 5.3.3. Plano de Atualização Tecnológico e Manutenção de Equipamentos ........... 83 5.4. Laboratórios Didáticos Especializados .......................................................... 83 4 1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO 1.1. Mantenedora Nome: ASSOCIAÇÃO FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO S/S LTDA Endereço: RUA PRUDENTE DE MORAES, 147 COM CONFLUÊNCIA COM A RUA SALDANHA MARINHO, 915 - CENTRO Telefone: 16 3977-8000 Fax: 16 3977-8000 site: www.uniesp.edu.br/ribeirãopreto A atual mantenedora, da Faculdade de Ribeirão Preto, integra o grupo de instituições educacionais com unidades em São Paulo, Capital, e no interior paulista, todas representadas por seu Diretor Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa. A UNIESP é um grupo atuando como gestora das unidades mencionadas, sendo responsável pelo provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução dos objetivos educacionais de suas geridas. A expansão da holding vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião que ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. A Educação do Oeste Paulista e das demais regiões do Estado além da Capital, mudou o perfil com a chegada da UNIESP. Com um pouco mais de dez anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional. A instituição atua em vários níveis de educação, desde o infantil até a pósgraduação. O Grupo UNIESP lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio. A Faculdade de Presidente Epitácio foi à primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, a UNIESP está presente em 80 municípios: São Paulo, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Presidente Epitácio, Araçatuba, Birigui, Guararapes, Mirandópolis, Marília, Vargem Grande Paulista, São Roque, Guarujá, Hortolândia, Ribeirão Preto, Santo André, Bauru, Botucatu, Ibitinga, Paraguaçu Paulista, Taquaritinga, com previsão de expansão para as cidades de Campinas e Guarulhos. Em 2004, a UNIESP assumiu a Faculdade Renascença em São Paulo, fundada pela colônia judaica em 1922 e transferiu as unidades de Bom Retiro e Higienópolis para o Centro de São Paulo. A partir deste momento, a UNIESP passou a participar do processo de revitalização do centro de São Paulo, com quatro unidades já instaladas em prédios próprios e 8.000 alunos ativos matriculados. A proposta de instalar escolas no Centro de São Paulo visou proporcionar aos trabalhadores da região Central da Capital Paulista, 4 oportunidade de estudarem perto do local onde trabalham possibilitando uma ascensão pessoal e profissional. Hoje, no período noturno, as ruas centrais são tomadas por estudantes da UNIESP, o que motivou a abertura de novos estabelecimentos comerciais com funcionamento no horário noturno. Essa experiência tem permitido que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição. A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a dificuldades financeiras, possa realizar este sonho. Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, oferecendo concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores. 1.2. Breve Histórico da IES A Associação Bandeirantes de Ensino, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, foi fundada em 25 de abril de 1996 e é a mantenedora da Faculdade Bandeirantes foi credenciada como instituição de ensino superior, mediante Portaria Ministerial nº 44, publiciada no Diário Oficial da União em 06 de janeiro de 2000 e autorizada em 10 de janeiro deste mesmo ano, quando da implantação dos cursos de Administração, Pedagogia e Turismo. No segundo semestre de 2009 a IES foi comprada pelo grupo UNIESP passando de Faculdade Bandeirantes para Faculdade de Ribeirão Preto Portaria no- 1.027, de 17 de agosto de 2010. Hoje a IES está com 10 cursos nas áreas de exatas e humanas. A escolha desses cursos veio suprir uma necessidade regional de possibilitar a formação superior de profissionais que queiram atuar nestas áreas. Com 16 anos de funcionamento, a Faculdade de Ribeirão Preto goza de enorme prestígio em toda a região onde exerce sua influência, fazendo com que novos cursos sejam propostos para completar a consolidação de sua situação socioeconômica, bem como colocar à disposição de toda a região um leque maior de opções. A Faculdade de Ribeirão Preto tem por objetivo formar profissionais capacitados e preparados para o mercado de trabalho. Para tanto, conta com um quadro de professores qualificados pelas melhores IES brasileiras. Além da formação profissional e técnica, nossos egressos estarão aptos e conscientes para o exercício da cidadania, 5 conscientes de seus direitos e deveres, e preparados para assumir as suas responsabilidades técnicas e profissionais. O contingente educacional da Faculdade de Ribeirão Preto gira em torno de 3000 alunos na graduação com um corpo docente composto por aproximadamente 108 professores, sendo Doutores, Mestres e Especialistas. Atos Legais de Constituição Dados de Credenciamento: Documento/Nº.: Portaria MEC 44 Data Documento: Data da Publicação DOU: Nova Denominação Data Documento: 06 de janeiro de 2000 10 de janeiro de 2000 Portaria nº 1027 17 de agosto de 2010 1.3. Missão e Visão Institucional A Faculdade de Ribeirão Preto tem como missão: “Promover uma educação solidária, comprometida com a formação de profissionais competentes no exercício de sua profissão, com responsabilidade social, exercendo a cidadania em sua plenitude, pautando-se pelos princípios éticos”. Norteado por sua missão institucional, busca: - Criar e manter o mais elevado nível de Educação e Ensino, procurando desenvolver o estudo das melhores práticas profissionais; - Procurar desenvolver nos alunos e na comunidade, a excelência do ideal de servir. - Desenvolver a consciência de que os títulos, os diplomas, por mais importantes e excelentes que sejam só adquirem valor moral na medida em que são colocados a serviço do homem e da comunidade; - Oferecer aos professores, técnicos, administradores e funcionários que contribuem para o desenvolvimento e crescimento da instituição, condições de segurança, progresso profissional e humano, tornando a Faculdade não só um bom lugar de trabalho, mas uma Instituição credora da dedicação e lealdade de todos; - Conscientizar a comunidade acadêmica quanto a sua parcela de responsabilidade social, através do envolvimento e participação na solução dos problemas sociais; - Gerar condições de liquidez, crescimento e aperfeiçoamento da Instituição; - Procurar desenvolver nos alunos, professores e na comunidade, o civismo, revelado na participação de cada um nos problemas de todos, e no respeito às autoridades constituídas; - Promover hábitos de saúde e de preservação do meio ambiente, 6 - Oferecer à comunidade acadêmica em geral, o melhor de nossa dedicação, fazendo tudo com Amor e Ordem para o Bem Estar da Humanidade. 1.4. Princípios e Objetivos da Instituição A partir dos objetivos, define-se este Projeto Pedagógico que tem como objetivo maior, indicar os parâmetros de ação da Faculdade de Ribeirão Preto para uma expansão em busca da excelência educacional. Este documento, portanto, constitui-se em referencial, traduzindo missão, objetivos, metas e estratégias de ações correspondentes, cuja função é a de amparar a tomada de decisão e retroalimentar o desenvolvimento idealizado pela Faculdade. 1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias executivas superiores da Faculdade de Ribeirão Preto. - Profa. Dra. Valéria da Fonseca Castrequini (Diretora) 7 2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2.1. Inserção Regional Situada no nordeste do Estado de São Paulo, a Região Administrativa (RA) de Ribeirão Preto possui 25 municípios, que ocupam 3,8% da área do estado de São Paulo. Localização esta que se destaca por possuir um elevado potencial hídrico, já que cerca de 80% da água utilizada em atividades produtivas ou para uso público é captada no Aquífero Guarani, que ocupa uma área de 1,2 milhões de Km2, estendendo-se pelo Brasil (840.000Km2), Argentina (255.000Km2), Uruguai (55.000Km2) e Paraguai (55.000Km2). Sua população em 2008, segundo a Fundação SEADE, era de aproximadamente 1,2 milhão de habitantes, ou seja, 2,9% do total estadual. Ribeirão Preto, sua sede e o maior polo, tem 47,5% dos moradores da região e sua densidade demográfica ultrapassa os 800 hab./km2. Somando-se sua população à de Sertãozinho, Jaboticabal, Monte Alto e Serrana chega-se a 66,7% dos habitantes da área. A taxa de crescimento anual da população da RA, no período de 2000-2008, foi de 1,51%, enquanto a taxa de crescimento do estado de São Paulo foi de 1,34%. Economicamente a região de Ribeirão Preto é considerada um dos mais importantes pólos econômicos do estado de São Paulo e do país, conciliando uma agropecuária de alto nível, com um moderno setor industrial e um diversificado e desenvolvido setor terciário. A produção agropecuária regional representa aproximadamente 7% do valor adicionado setorial do estado, sendo que aproximadamente 80% da produção da região correspondem à cana-de-açúcar. Conseqüentemente o setor industrial é influenciado pela produção de açúcar e álcool destacando-se os segmentos sucroalcooleiros e de alimentos e bebidas. Secundariamente a modernização dessa agroindústria e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento propiciam a diversificação de suas atividades, como a produção de plásticos e enzimas a partir da cana e a geração de energia a partir do bagaço da mesma. Outro setor de destaque na indústria regional é o do segmento da saúde destacando-se os setores de matérias médico-hospitalares, equipamentos odontológicos, de radiologia e laboratórios clínicos em geral. Os serviços se destacam como sendo o líder entre todos os setores com uma participação de aproximadamente 66% na economia da região e também nos vínculos empregatícios. Entre as atividades do setor merecem destaque os setores da saúde, transportes e educação com uma participação de aproximadamente 11%, 7% e 6% respectivamente, no número de empregos gerados. Em valor adicionado, as posições são alteradas: o maior peso é do setor de educação (12,3%), seguido de transportes (11,8%) e saúde (10,7%). 8 Observa-se que na região de Ribeirão Preto a área de educação se sobressai no setor de serviços, isso se deve especialmente às instituições de ensino superior e centros de pesquisa vinculados a essas instituições, que fazem da região um dos grandes polos educacionais do estado de São Paulo. Porém, alguns dados relacionados ao ensino médio e fundamental mostram que alterações podem ser sugeridas com intuito de aprimorar o ensino da região que, apesar de ser considerado um dos grandes pólos educacionais do estado, ocupa a nona colocação no quesito escolaridade. Neste contexto, pode-se mencionar que em todos os municípios da região a proporção de jovens entre 15 e 17 anos que concluem o ensino fundamental é apenas próximo a 55%. Já em relação ao ensino médio a situação é muito menos satisfatória, sendo Ribeirão Preto a cidade que se sobressai com aproximadamente 45% de conclusão, ao passo que as piores posições são ocupadas pelos municípios de Serra Azul (22,5%) e Guariba (22,9%). 2.2. Indicadores Socioeconômicos O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém, o IPRS diferentemente do IDH propõe a inclusão de outros fatores além da renda per capita como único indicador das condições de vida de uma população. Dentre eles podemos destacar: a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações, gerando assim um indicador mais abrangente de suas condições de vida. Quanto ao IPRS a RA de Ribeirão Preto manteve as boas colocações observadas nos anos anteriores tanto em longevidade que ocupa o segundo lugar quanto em riqueza onde mantém a quinta posição. Já no quesito escolaridade a RA perdeu duas posições e passou a 13 colocação, encontrando-se entre as três piores do Estado. O indicador de riqueza da RA aumentou de 50 para 54 pontos no período de 2006-2008, superando o aumento estadual de 3 pontos que foi de 55 para 58. Com exceção de Pradópolis que se manteve estável, todos os demais municípios aumentaram seu índice nesse indicador. Nesse setor, como pontos relevantes observaram-se um aumento de aproximadamente 10% no consumo de energia elétrica nos setores primário e terciário e um pequeno acréscimo no salário médio do setor formal da economia de 4%, acompanhando o aumento estadual. Já o valor adicionado fiscal per capita sofreu uma redução de 4%, enquanto a média estadual teve um pequeno aumento de 3%. O indicador de longevidade também aumentou de 74 para 75 pontos no período de 2006-2008, o que foi suficiente para manter a RA na segunda posição juntamente com a Região de Campinas e apenas um ponto abaixo da Região de São José do Rio Preto. Esse aumento deveu-se principalmente à diminuição ou estabilidade das taxas de 9 mortalidade analisadas, que se mostraram inferiores as exibidas na média estadual em todas as faixas etárias analisadas. Já no quesito escolaridade a região evoluiu 4 pontos no período (63 - 67), valor superior a média estadual que foi de 3 pontos (65 – 68), porém, mesmo assim a RA ocupa apenas a 13 colocação, ficando entre as três piores regiões. Porém, deve-se salientar que no período entre 2006 e 2008 a RA conseguiu o maior índice de aumento registrado entre todas as Regiões Administrativas do Estado que foi de 4 pontos. Ainda assim, observa-se que este é o indicador que mais necessita de atenção dos órgãos governamentais e privados, principalmente no que se refere ao ensino médio e fundamental. 2.3. Necessidade de um Bacharelado em Ciências Contábeis em Ribeirão Preto A necessidade do Bacharelado em Ciências Contábeis vai além dos princípios básicos conhecidos, pois tal profissional é o responsável pela interpretação e avaliação social e financeira de uma organização. Por se tratar da área que cuida das contas de uma empresa, por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. O contador planeja, coordena e controla os registros negociais (compras, vendas, investimentos e aplicações) de uma empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa do patrimônio. Ele interpreta eventos econômicos e fornece informações aos dirigentes da companhia para que tomem decisões sobre a direção do negócio. Orienta, mostra e indica os pontos de atenção, como o volume de despesas acima da média. Registra os fatos e atos administrativos e responsabilizasse pelo pagamento de tributos. Também pode ajudar a traçar planos de investimento. Algumas atividades são exclusivas desse profissional: a auditoria e as perícias contábeis. Devido o aumento no número de novas empresas no Brasil e o crescimento daquelas já existentes impulsionam o mercado de trabalho para os profissionais da área de contabilidade. Além dos escritórios de consultoria e das empresas que contratam o profissional para atuar, principalmente, na área tributária, os escritórios de contabilidade continuam necessitando de um número grande de profissionais. Também há boa oferta no setor público, para vagas preenchidas por concurso. Uma das áreas mais têm demandado o profissional é a da responsabilidade social e ambiental, graças à preocupação com a sustentabilidade. O mercado valoriza fundamentalmente, profissionais com visão gerencial e que sejam capazes de acompanhar a definição de estratégias de negócios de uma empresa para espelhá-las nos relatórios gerenciais. Nas capitais, as maiores oportunidades e salários estão nas grandes e médias empresas, incluindo instituições financeiras e multinacionais. 10 Com o objetivo de contribuir para que a região de Ribeirão Preto possa ter profissionais contabilistas capacitados para a gestão e aconselhamento, uma vez que a região de Ribeirão Preto vem estando em expansão a cada ano que passa, abrigando novos empreendimentos possibilitando a geração de novos empregos. 11 3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1. Identificação do Curso Designação: Bacharelado em Ciências Contábeis Regime Acadêmico: Seriado Período: Semestral Tempo mínimo para integralização: 08 semestres Tempo máximo de integralização: 10 semestres Forma de ingresso: Processo Seletivo 3.2. Considerações Gerais O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis - Bacharelado, apresenta uma proposta curricular capaz de oferecer ao futuro profissional conhecimentos, competências, experiências e vivências para uma atuação nos diferentes espaços abertos no atual mundo do trabalho, buscando: Integração entre a Faculdade de Ribeirão Preto e mercado de trabalho; Utilização de novas tecnologias; Consolidação do processo de socialização; Fundamentação teórica; Capacidade de atuar como agente transformador; Formação profissional para criar, planejar, executar, gerir e avaliar situações profissionais específicas; Conhecimentos que capacitem o profissional a transposição dos conteúdos específicos para as situações profissionais; Flexibilidade curricular necessária para incorporar diferentes atividades em consonância com o constante avanço do conhecimento. 3.3. Políticas Institucionais no âmbito do curso 3.3.1. Políticas de ensino É política do ensino de graduação da Faculdade de Ribeirão Preto: (1) promover a formação básica e especializada, garantindo o acesso ao conhecimento humano contextualizado e a sua construção, (2) propiciar a articulação entre teoria e prática reflexiva através de situações problemas, (3) a criatividade e a formação de competências e habilidades, preparando pessoas reflexivas, capacitadas ao trabalho interdisciplinar e coletivo. Para atingir seu objetivo, deve: Proporcionar condições para a reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos gerados pela Faculdade; 12 Aprimorar e aplicar os mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos cursos de graduação; Renovar e modernizar as estruturas, acervos de materiais didáticos e pedagógicos. Adequar os espaços escolares às necessidades dos estudantes portadores de necessidades especiais; Reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo novas habilidades profissionais, senso de iniciativa e empreendedorismo, aumentando a empregabilidade; Estar em sintonia com a Diretriz Curricular Nacional, promovendo a adequação e flexibilização curriculares; Incentivar a Iniciação Científica, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes; Criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de Educação a Distância; Constituir uma ação permanente de acompanhamento dos egressos; Focar o ensino centrado no aluno, baseado em quatro aprendizagens fundamentais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser. 3.3.2. Políticas de extensão É objetivo da Faculdade é criar condições para a formação profissional superior com cidadania, para que a transferência e a difusão do conhecimento ocorram através do engajamento qualificado da comunidade interna em ações de extensão, necessária ao desenvolvimento sustentável da sociedade. Deve constituir as ações de: Sensibilizar e qualificar a comunidade interna e externa, quanto ao papel da extensão no desenvolvimento humano com responsabilidade social. Ampliar os incentivos à participação da comunidade interna em projetos de extensão. Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior. Articular os projetos e atividades de extensão com a estrutura curricular. Aprimorar os meios de divulgação das atividades de extensão universitária. Apoiar o desenvolvimento de programas e projetos sociais. Fortalecer e estimular a prestação de serviços à comunidade. Assegurar espaços de sociabilidade para a comunidade interna e externa, promovendo programas de apoio à convivência universitária. 13 Estimular a aplicação das metodologias de educação a distância como ferramenta de interação entre a Instituição e a comunidade. Desenvolver e preservar o patrimônio científico e cultural da instituição. Articular projetos de preservação do meio ambiente Harmonizar as políticas de extensão às políticas públicas. 3.3.3. Políticas de pesquisa É objetivo de Pesquisa da Faculdade é produzir conhecimento científico, humanístico e de inovação tecnológica deve: Promover condições para o desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica nas diversas áreas do conhecimento. Realizar programas de iniciação científica, nas áreas de saber da Faculdade. Atrair, progressivamente, um corpo docente de tempo integral, consolidando a pesquisa institucional. Dar visibilidade interna e externa à pesquisa. 3.3.4. Políticas de gestão O sistema de gestão da Faculdade de Ribeirão Preto, para atingir seus objetivos e metas, deve desenvolver um modelo adequado de autonomia de gestão, que seja eficiente e eficaz, para a melhoria da qualidade das atividades de fins e meio, assegurando dentre outros: A defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade. Estimular a participação e o comprometimento do corpo social da Instituição em todo o processo de planejamento, organização e gestão institucional. 3.4. Objetivos do Curso A Faculdade de Ribeirão Preto propõe para o seu Curso de Ciências Contábeis os seguintes objetivos: Formar bacharéis em Ciências Contábeis ágeis, críticos e criativos, para enfrentar a competitividade do mercado de trabalho, competentes e compromissados, propiciando-lhes o exercício consciente da cidadania solidária, a possibilidade de contribuírem para o processo de humanização das relações sociais; Formar profissionais com espírito empreendedor, compromisso ético, visão do contexto social e clara percepção de modernidade, aptos para atuarem na gestão das diferentes organizações da sociedade de hoje e do futuro ou na prestação de serviços; 14 Propiciar estudos aprofundados na ciência e na arte da contabilidade, qualificando academicamente para as atividades próprias dos contadores inseridos na sociedade contemporânea; Capacitar profissionais de processo de contabilização de organizações para uma compreensão crítica e sistêmica da realidade brasileira e internacional, refletindo sobre as condicionantes econômicas e políticas que direcionam as empresas e seus profissionais, nas múltiplas relações funcionais que estabelecem; Possibilitar a formação do contador capaz de aliar competência técnica, compromisso político, disciplina democrática e contribuir para a transformação do meio social onde atua; Contribuir para que os profissionais de contabilidade construam sua competência para produções científicas de qualidade e relevância e para efetivação de atividades de extensão com excelência, que atendam às reais necessidades da comunidade e estimulem seu crescimento financeiro e organizacional; Capacitar profissionais para a área de contabilidade para que possam automotivar-se e auto-realizar-se a partir de uma ação gerencial, holística e interdisciplinar; Qualificar profissionais para atuar na administração das complexas organizações da sociedade atual e futura ou na prestação de serviços. Instrumentalizar os futuros gestores para administrar empresas através de uma visão sistêmica dos negócios empresariais; Formar contadores micro-empresários, consultores, assessores, auditores, peritos, técnicos para atuação em áreas específicas da contabilidade em entidades diferenciadas. A Faculdade de Ribeirão Preto procura manter um estreito relacionamento com a comunidade, com o intuito de facilitar a inclusão profissional e social do egresso. 3.5. Perfil profissional do egresso O Currículo do Curso de Ciências Contábeis propicia a formação de profissionais socialmente responsáveis e competentes para participarem profissionalmente das organizações, cujo perfil desejado está de acordo com as diretrizes curriculares nacionais do curso de Graduação, conforme Resolução nº 4 de 13 de julho de 2005, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis busca ensejar condições para que o Contador esteja capacitado a compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras no âmbito nacional e internacional nos diferentes modelos de 15 organização, assegurando o pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo e plena utilização de inovações tecnológicas, revelando capacidade crítico-analítica para avaliar as implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação. O foco do curso centra-se em desenvolver dentro das organizações o conjunto completo da Contabilidade, em seus aspectos científicos, financeiros e gerenciais. Nesse sentido, o curso deve formar profissionais aptos a atuar num mercado altamente competitivo e em constante transformação, cujas opções possuem um impacto profundo na vida social, econômica e no meio ambiente das sociedades. Prevê-se uma formação ao mesmo tempo generalista – no sentido tanto de conhecimentos específicos como de uma ampla visão de mundo e conhecimentos de áreas afins, e particularizada especialmente com conhecimentos profissionais adequados para atender às demandas do mercado de empregos na região, no Estado ou no País. O Projeto contempla as relações entre o conhecimento teórico e as exigências da prática cotidiana da profissão. Para tanto, o curso oferece aos alunos oportunidades de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na busca de métodos e técnicas para o melhor atendimento aos clientes, o eficiente desenvolvimento de produtos, a operação e gestão responsáveis no mercado e o planejamento das atividades. Isto ocorrerá mediante um processo de aprendizagem que envolva paulatinamente todos os níveis de complexidade organizacional. O projeto leva em conta o fato de que, o sucesso profissional do Bacharel em Ciências Contábeis dependerá da solidez da formação técnica e teórica, mediante ampla formação cultural (vertical e horizontal), adquiridas no curso de graduação, mas também em grande medida da capacidade de “aprender a aprender”. Pretendem-se dessa forma que o egresso do curso seja dotado de características básicas, tais como: Possuidor de valores de responsabilidade social e ética profissional; Formação humanística, que o habilite a compreender o meio social, político, econômico e cultural no qual está inserido, Bem como a tomar decisões eficazes num mundo diversificado e em constante evolução: Visão global, para entender de maneira ampla e plena o contexto no qual a organização está inserida; Formação técnica e científica, que o habilite a atuar na administração das organizações, bem como a desenvolver atividades específicas da prática profissional; 16 Capacidade de atuar de maneira integrada nos diversos níveis da estrutura organizacional; Capacidade de compreender as necessidades de aperfeiçoamento profissional constante; Autoconfiança para desempenhar as suas funções de maneira efetiva; Capacidade de expressar-se com clareza e de modo crítico e criativo; Liderança e capacidade para lidar com pessoas de maneira efetiva; Capacidade para utilizar da melhor forma possível os recursos financeiros, materiais e patrimoniais; Compreensão da administração de maneira sistêmica, integrada e estratégica, bem como suas relações com o meio ambiente; Visão holística, de maneira a enxergar o todo, bem como integrar o ambiente interno e externo; Iniciativa, rapidez e flexibilidade na tomada de decisões; Capacidade de planejamento e desenvolvimento da própria carreira profissional; Capacidade para conciliar sua função de especialista com uma visão generalista, que possibilite entender a administração da organização como um todo; Capacidade empreendedora, tanto internamente quanto externamente organização; 3.5.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Para que o Profissional de Ciências Contábeis seja competente, o curso é desenhado para prover uma formação que contenha aspectos teóricos e práticos. Quanto aos aspectos teóricos, o curso contemplará as diversas correntes da Contabilidade, possibilitando uma reflexão sobre o fenômeno, dentro do contexto passado, presente e futuro e suas inter-relações geográficas, socioculturais e econômicas. As questões teóricas serão inseridas de modo a proporcionar um embasamento adequado para que o profissional possa refletir sobre a Contabilidade, sua origem e evolução bem como as diversas escolas e correntes de pensamento Administrativo. Quanto aos aspectos práticos, o projeto prevê atividades da empresa júnior, visitas técnicas, atividades complementares, e estágio supervisionado, que promovam a competência dos formandos, com o manejo de técnicas e instrumentos em condições 17 novas e desafiadoras. O curso foi desenhado para que a experiência prática traga um constante pensar sobre “o que fazer”, “como fazer” e o “por que fazer?”, buscando constantemente, com criatividade, soluções para os problemas desta área. Com o objetivo de contribuir para a formação do perfil do profissional desejado, o curso possibilita o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades, de acordo com a Resolução 4, sendo elas: Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais; Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável; Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. 18 3.6. Habilitação e Regulamentação da Profissão Regulamentada pelo decreto nº 9295 de 1946, a profissão de contador tem suas atribuições definidas pela resolução 560, de 1983, do Conselho Federal de Contabilidade. Para a prática de sua atividade profissional, o contador necessita ter formação cultural sólida e diversificada, pois os pareceres, os relatórios e as demonstrações contábeis realizadas sob sua responsabilidade, são elementos indispensáveis à orientação e fundamentação de decisões tomadas pelos dirigentes de empresas tanto públicas como privadas. A data de 22 de setembro foi escolhida como a de comemoração do Dia do Contador por ser ela a mesma dedicada ao padroeiro da profissão, São Mateus, um apóstolo que antes de se dedicar à evangelização exercia a atividade de publicano (cobrador de rendimentos públicos, uma categoria de gente rica que arrematava em leilão o direito à cobrança dos impostos nas diversas províncias romanas). CAPÍTULO IV - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: Organização e execução de serviços de contabilidade em geral; Escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; Perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. Art. 26 Salvo direitos adquiridos ex vi do disposto no art. 2º do Decreto nº 21.033, de 8 de fevereiro de 1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados. 3.7. Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares Para a construção da proposta curricular foram observados os seguintes preceitos legais: Parecer CNE/CES nº 146, de 3 de abril de 2002 - Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Dança, Design, Direito, Hotelaria, Música, Secretariado Executivo, Teatro e Turismo. 19 Parecer CNE/CES nº 289, de 6 de novembro de 2003 - Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado. Parecer CNE/CES nº 269, de 16 de setembro de 2004 - Alteração do Parecer CNE/CES 289/2003 e da Resolução CNE/CES 6/2004, relativos às Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Ciências Contábeis. Resolução CNE/CES nº 6, de 10 de março de 2004 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências. O Diário Oficial da União (DOU) do dia 28 de setembro publicou na Seção 1, página 81, a Resolução CFC nº 1.301/10, que regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Aprovada pelo Plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em reunião realizada no dia 17 de setembro, a Resolução entrou em vigor a partir de sua publicação. A realização do Exame de Suficiência foi estabelecida pela Lei nº 12.249/10, que modificou o Decreto-Lei nº 9.295/46. Com as novas disposições legais, o Decreto-Lei passou a prescrever, no artigo 12, que os bacharéis em Ciências Contábeis e os técnicos em Contabilidade somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do respectivo curso, reconhecido pelo Ministério da Educação; aprovação em Exame de Suficiência; e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos. De acordo com a Resolução nº 1.301/10, deverão realizar o Exame de Suficiência, para a obtenção ou para o restabelecimento de registro em CRC, os bacharéis em Ciências Contábeis, os técnicos em Contabilidade, os portadores de registro provisório vencido, os profissionais com registro baixado há mais de dois anos e os técnicos em Contabilidade quando mudarem de categoria para contadores. 3.8. Campos de atuação profissional A presença do contabilista é cada vez mais imprescindível para a sociedade e para as organizações, sejam elas de finalidade lucrativa ou não. A principal característica desta profissão, no século XXI, será o conhecimento aplicado. Não menos importante, é que o contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia. 20 Sua função, neste século, pode ser considerada a de um gestor de informações. Seu conhecimento deve ser amplo, compreendendo as normas internacionais de contabilidade, legislação fiscal, comercial e correlatas. Outras habilidades imprescindíveis são: capacidade de se expressar de forma clara e sintética, ótima redação, domínio de recursos de informática (planilhas, textos, internet) e conhecimentos de estatística. O contabilista precisa conhecer e utilizar-se de relações humanas, além de técnicas de administração. Não pode ficar alheio ao mundo que o cerca, e precisará ler continuamente, tornando-se um autodidata por excelência. Precisa ser ético, ter capacidade de inovar e criar, desenvolvendo também sua capacidade de adaptação - pois mudanças fazem parte do cenário empresarial e corporativo. A área de atuação do profissional contábil é bastante ampla, oferecendo inúmeras alternativas de trabalho. Dentre algumas áreas, além da tradicional atuação na prática de escrituração contábil, destacam-se: 1. Perícia Contábil - apuração de haveres, lucros cessantes, impugnações fiscais e avaliação de patrimônio líquido. 2. Auditoria: exame e emissão de pareceres sobre demonstrações financeiras, controles internos e gestão. 3. Fiscal: fiscalização de contribuintes ou de contas de entes públicos. 4. Gestão de Empresas – administração de finanças, custos e fluxo de caixa e empreendimentos de qualquer porte. 5. Gestão Pública – atuação em áreas de planejamento, finanças, administração e contabilidade pública. 6. Atuarial - área estatística ligada a problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros. 7. Consultoria – aos 3 setores da sociedade (iniciativa privada, governos e ONG´s). 8. Ensino – atuação em dezenas de disciplinas como Contabilidade Rural, Contabilidade de Custos ou Orçamento Público. Em resumo: o contabilista do século XXI é um profissional multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela modernidade e variedade em campos de atuação. 3.9. Estrutura Curricular O Curso de Ciências Contábeis está estruturado de forma a contemplar disciplinas em sua organização curricular cujos conteúdos atendem os seguintes campos interligados de formação, sendo eles: Conteúdos de Formação Geral Conteúdos de Formação Profissional Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias Conteúdos de Formação Complementar 21 O regime de matriculas da Faculdade de Ribeirão Preto é seriado semestral, dentro dos quais as disciplinas são oferecidas de acordo com a estrutura curricular. 3.10. Conteúdos curriculares 5º Semestre 4º Semestre 3º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 3.10.1. Matriz curricular do curso Bacharelado em Ciências Contábeis Aulas Semanais 4 4 4 4 4 20 Total CH 80 80 80 80 80 400 Hora Relógio 66.66 66.66 66.66 66.66 66.66 333,33 Aulas Semanais 4 4 2 2 4 4 20 Aulas Semanais 4 Total CH 80 80 40 40 80 80 400 Total CH 80 Hora Relógio 66,66 66,66 33.33 33.33 66,66 66,66 333.33 Hora Relógio 66.66 4 4 2 2 4 20 80 80 40 40 80 400 66.66 66.66 33,33 33,33 66.66 333.33 Componente Curricular Sistemas de Informação Gerencial Administração Financeira e Orçamentária I Gestão Estratégica de Marketing Legislação Tributária e Fiscal Legislação Trabalhista e Previdenciária Gestão Estratégica de Pessoas Teoria Geral da Contabilidade SUBTOTAL Aulas Semanais 4 4 2 2 2 2 4 20 Total CH 80 80 40 40 40 40 80 400 Hora Relógio 66.66 66.66 33,33 33,33 33,33 33,33 66,66 333.33 Componente Curricular Contabilidade Intermediária Contabilidade Bancária Planejamento e Orçamento Empresarial Administração Financeira e Orçamentária II Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios SUBTOTAL Aulas Semanais 4 4 4 4 2 18 Total CH 80 80 80 80 40 360 Hora Relógio 66,66 66,66 66.66 66.66 33,33 300,00 Componente Curricular Linguagem e Interpretação de Texto Contabilidade I Economia Matemática Teoria Geral da Administração I SUBTOTAL Componente Curricular Contabilidade II Direito Empresarial Filosofia Sociologia Tecnologia da Informação Teoria Geral da Administração II SUBTOTAL Componente Curricular Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos Organização, Sistemas e Métodos Estatística e Probabilidade Ética e Responsabilidade Social Psicologia Organizacional Matemática Financeira SUBTOTAL 22 6º Semestre 7º Semestre Componente Curricular Contabilidade e Orçamento Público Contabilidade Avançada Contabilidade Internacional Análise das Demonstrações Contábeis Introdução à Atuária Projeto Interdisciplinar: Empreendedorismo Optativa I SUBTOTAL Aulas Semanais 4 4 2 2 2 2 2 18 Aulas Semanais 4 4 2 2 4 Componente Curricular Auditoria Gestão e Análise de Projetos Laboratório Contábil I Pesquisa em Ciências Contábeis I Tópicos Especiais em Contabilidade I 40 360 Hora Relógio 66,66 66,66 33,33 33,33 33,33 33,33 300,00 Total CH 80 80 40 40 80 Hora Relógio 66,66 66,66 33,33 33,33 33,33 360 300,00 Aulas Semanais 4 4 4 2 2 Total CH 80 40 80 40 40 Hora Relógio 66,66 33,33 66.66 33,33 33,33 16 320 3000 266,64 2500 Optativa II 2 SUBTOTAL 8º Semestre Total CH 80 80 40 40 40 40 Componente Curricular Controladoria Tópicos Especiais em Contabilidade II Perícia, Avaliação e Arbitragem Laboratório Contábil II Trabalho de Curso 18 SUBTOTAL TOTAL RESUMO DA MATRIZ CURRICULAR Carga Horária (1) CH de disciplinas presenciais (2) CH de Estágio Supervisionado (3) CH de Atividades Complementares Carga horária total do curso (1) + (2) + (3) Hora aula 3.000 300 200 3500 Hora relógio 2.500 300 200 3.500 DISCIPLINAS OPTATIVAS Componente Curricular Libras- Língua Brasileira de Sinais Formação de Novos Gestores – Comportamento Organizacional Contabilidade Ambiental e Social Sistemas Integrados e Comércio Comunicação Empresarial CH 40 40 40 40 40 23 3.10.2. Ementa e bibliografia curricular Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da matriz curricular de Bacharelado em Ciências Contábeis, com os objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias, básica e complementar. 1o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE I EMENTA Contabilidade e sua aplicação. Patrimônio: bens, direitos e obrigações. Origens e aplicações recursos. Contas patrimoniais e de resultado. Regime contábil. Estática e Dinâmica patrimonial. Partidas dobradas. Variações do patrimônio líquido. Demonstrativos contábeis. Balancetes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SANTOS, Jose L. Contabilidade Geral. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 2. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. 3. MARION, José C. Contabilidade Geral para concurso público. 2. Ed. São Paulo: Atlas 2010. COMPLEMENTAR 1. Equipe de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. Jose Carlos e IUDICIBUS, Sergio. Contabilidade Comercial. São Paulo 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. MARION, José C. Contabilidade Empresarial. 7. Ed. São Paulo: Atlas. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público (NBC T 16 – CFC). IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA EMENTA Economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Introdução à teoria monetária e inflação. Balanços de pagamentos e taxas de câmbio. A participação econômica das diferentes raças e etnias no país. Poder de consumo de acordo com o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos direitos humanos e a distribuição de renda per capita no país. Economia empresarial e garantia de direitos humanos ao trabalhador. Economia solidária. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MANKIW, G. N. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Editora Thomson, 2009. 2. KRUGMAN, P.; WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 3. MENDES, J.T.G. Economia: Fundamentos e Aplicações. 2. Ed. Pearson, 2008. COMPLEMENTAR 1. PARKIN, M. Economia. 8. Ed. São Paulo: Pearson, 2009. 2. VASCONCELOS, M.A.S.; GARCIA, E.G. Manual de microeconomia. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 3. WASH, C.E.; STIGLITZ, J. E. Introdução à Macroeconomia. 1. Ed. Rio de Janeiro: 24 Campus, 2003. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EMENTA Noções de linguagem, texto e discurso. Prática de leitura e de produção de textos. Processos de leitura. Estratégias de produção textual. Estudo dos recursos linguísticos específicos da escrita. Cartas comerciais, ofícios e memorandos. A importância da linguagem na inclusão da diversidade étnico-racial no contexto do trabalho. Construção argumentativa como ferramenta para a redução de desperdício no ambiente empresarial. A linguagem e direitos humanos: construção da comunicação generosa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ANDRADE, M. M. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2010. 2. FARACO, Carlos A;. MANDRYK, David. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 3. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. COMPLEMENTAR 1. ANDRADE, Maria M.; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009. 2. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2012. 3. NICOLA, José de.; TERRA, Ernani; CAVALETTE, Floriana T. Português para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: MATEMÁTICA EMENTA Teoria dos conjuntos: relações e operações com intervalos numéricos. Estudo de funções e gráficos. Estudo de limites. Equações diferenciais e aplicações de álgebra matricial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. LEITHOLD, Lovis. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Harbra, 2001. 2. WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. Ed. São Paulo: Harbra, 2001. 3. SILVA, S.M. da. Matemática Básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002. COMPLEMENTAR 1. SILVA, Sebastião Medeiros. Matemática, administração e ciências contábeis. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2. TAN, S.T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. 3. CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais de Matemática. 4. Ed. Lisboa: Gradiva, 2002. 25 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I EMENTA Contextualização histórica, Introdução e fundamentação das teorias administrativas. Investigação sobre o papel, fundamentação e a função do administrador e comparação entre os modelos administrativos. História da inclusão étnico-racial na empresa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. COMPLEMENTAR 1. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOEKNER, Mônica C. Administração: Teoria e Processos. São Paulo: Pearson, 2005. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Vol. 2 – 6. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 3. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE II EMENTA Operações com mercadorias. Aplicação de critérios de avaliação dos estoques. Ficha de Controle de Estoques. Tributos sobre compras e vendas. Exame de questões sobre depreciação, amortização e exaustão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MARION, José C. Contabilidade Geral para concurso público. 2. Ed. São Paulo: Atlas 2010. 2. IUDICIBUS, Sergio. Teoria da Contabilidade. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. MARION, José C. Introdução a Teoria de Contabilidade para graduação. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. Equipe de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. Jose Carlos e IUDICIBUS, Sergio. CONTABILIDADE COMERCIAL. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. MARION, José C. Contabilidade Empresarial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público (NBC T 16 – CFC). IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL EMENTA Introdução ao Estudo do Direito. Regras Técnicas e Normas Éticas. Divisão, ramos e fontes do Direito. Direito Civil, Noções gerais. Formas de interpretação da Lei. Vigência e eficácia da Lei no tempo. Sujeitos do Direito. Personalidade Jurídica, conceito, capacidade de direito e de fato, incapacidade absoluta e relativa. Pessoa 26 Jurídica, conceito, classificação, sede e extinção. O Empresário; Sociedades; Dissolução: parcial ou total da sociedade. A inclusão da diversidade étnico-racial no ambiente empresarial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Código Civil Brasileiro de 2002. 2. COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2008. 3. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. COMPLEMENTAR 1. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2008. 2. FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. CAVALCANTE, Benigno. Manual de Direito Empresarial. Leme: Cronus, 2010. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: FILOSOFIA EMENTA Introdução à história da Filosofia. Filosofia grega pré-socrática. Filosofia socrática. Platão, Aristóteles. Filosofia grega pós-socrática. Mundo helenístico. Filosofia medieval. Patrística. Busca de compreensão dos principais filósofos e/ou correntes filosóficas. Análise das Concepções e Questões Éticas e Raciais da Sociedade. O Papel do Negro, o Índio e a Mulher na Sociedade Moderna. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.Filosofando: introdução à filosofia. 3. Ed. revista. São Paulo: Moderna, 2006. 2. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. 3. GILES, Thomas Ransom. Introdução à filosofia. 3. Ed. revista e ampliada. São Paulo: Edusp, 2007. COMPLEMENTAR 1. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da Filosofia. 3. Ed. São Paulo: Paulus, 2007. Vol. 2. 2. DUPAS, G. Ética e poder na sociedade da informação. 2. Ed. São Paulo: UNESP, 2001. 3. VALLS, A. L. M. O que é ética. 9. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: SOCIOLOGIA EMENTA Estudo do conceito e origem da sociologia. Caracterização do Renascimento e Ilustração. Estudo dos Clássicos da Sociologia: Comte – Durkheim – Weber – Marx. Sociedade de massa. Alienação. Ideologia. Introdução ao capitalismo: origem, difusão e impactos na sociedade moderna. Busca da compreensão da Qualidade de vida e violência. Discussão dos Movimentos Sociais. Comparação entre Política e relação de poder: participação política e direito de cidadão. A educação em direitos humanos desenvolvendo práticas de socialização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. Ed. São Paulo Moderna, 1997. 2. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 1997. 27 3. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 5. Ed. revisada e aumentada. São Paulo: Atlas, 2000. COMPLEMENTAR 1. FERNANDES, F. A Sociologia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1977. 2. DUPAS, G. Ética e poder na sociedade da informação. 2° Edição. São Paulo: Editora UNESP, 2001. 3. HOBSBAWM, E. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EMENTA Análise da informação e das tecnologias da informação dentro da empresa. Origem, funcionamento e componentes básicos de um computador; hardware e software. Noções de processamento de dados e redes de computadores. Estudo prático de editor de textos e planilha de cálculos. Uso de correio eletrônico e técnicas de pesquisa na Internet. A tecnologia da informação na formação da educação ambiental, nova forma de conscientização e responsabilidade ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. CORNACHIONE JUNIOR, Edgard B. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001. 2. LAUDON, KENNETH C. Sistemas de informação gerencial; administrando a empresa digital. 7. Ed. São Paulo: Pearson, 2007. 3. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de informações gerenciais. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. COMPLEMENTAR: 1. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 2. STAREC, Claudio. Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva. São Paulo: Saraiva, 2008. 3. PRATES, Glaucia Aparecida. Tecnologia da informação nas empresas modernas. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2005. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II EMENTA Reflexão sobre a evolução dos modelos de administração. Investigação sobre o ambiente das organizações. Caracterização das teorias sistêmica e contingencial. Análise e reflexão da gestão participativa; gestão de projeto; gestão do conhecimento; governança corporativa e gestão de empresa familiar. A aplicabilidade dos direitos humanos dentro das organizações públicas e privadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. COMPLEMENTAR 1. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOEKNER, Mônica C. Administração: Teoria e Processos. São Paulo: Pearson, 2005. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Vol. 2 – 6. Ed. Rio de 28 Janeiro: Campus, 2002. 3. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE E GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EMENTA Conceitos básicos, custos, despesas, perdas, gastos, classificação dos custos quanto ao comportamento e quanto ao objeto de custeio, métodos de apuração dos custos de produtos e serviços, custeio por absorção e custeio variável, departamentalização, custeio baseado em atividades, unidade esforço de produção, custos por ordem de produção e por processo, contabilização dos custos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. MARTINS, E. Contabilidade de Custos: Livro de exercícios. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 3. MOURA, Ribeiro O. Contabilidade de Custos fácil. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 1995. COMPLEMENTAR 1. BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. HANSEN, Don R. Gestão de Custos: contabilidade e controle. São Paulo: Cengage learnig, 2010. 3. HORNGREN,Charles T.; DATAR, SRIKANT, M.; FOSTER, George. Contabilidade de custos. 11. Ed. São Paulo: Pearson, 2004. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE EMENTA Teoria elementar de probabilidade. Variáveis aleatórias. Modelos de distribuição de variáveis aleatórias. Séries estatísticas e gráficas. Distribuição de freqüência. Medidas de tendência central e de posição. Assimetria e curtose. Amostragem. Distribuição por amostragem. Estimativa. Testes de hipóteses paramétricos. Séries cronológicas. Correlação e regressão. Introdução à análise de Variância. Aplicação da estatística na contabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. VIEIRA, S. Estatística Básica. São Paulo: Cengage learning, 2012. 2. LOESCH, C. Probabilidade e Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 3. MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2011. COMPLEMENTAR 1. STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à administração. Harbra, 2001. 2. MORETTIN, L. G. Estatística básica: probabilidade. Vol. 1. Makron Books. São Paulo, 1999. 3. BEKMAN, O. R.; COSTA NETO, P. O. L. Análise Estatística da Decisão. Edgard Blucher, São Paulo, 2009. 29 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMENTA Ética como lugar de afirmação de valores e fins. Ética e Ambição. Ética e Cidadania: direitos e deveres do profissional e da empresa. Ética empresarial e suas dimensões: ética da responsabilidade, da humanidade e a geradora de moral convencional. Ética e Responsabilidade Social: o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável, o meio ambiente e com a geração de benefícios à sociedade. A ética profissional, a evolução do mundo do trabalho, a crise dos valores na modernidade, a dimensão ética na empresa. Código de Ética Profissional e a relação étnico racial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FERREL, O. C.; FRAEDRICH, John P. Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisões e casos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001. 2. FORTES, José Carlos. Ética e responsabilidade profissional do contabilista. Fortaleza: Fortes, 2002. 3. VALLS, A. L. M. O que é ética?. 9. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. COMPLEMENTAR 1. LISBOA, Lazaro Plácido. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI. Ética geral e profissional em contabilidade. 2. Ed. 7. tir. São Paulo: Atlas, 1997. ISBN 85 224-1799-7. 2. SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3. SUNG, J. M.; SILVA, J. C. da. Conversando sobre ética e sociedade. 13. Ed. Petrópolis/RJ: Vozes: 1995. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: MATEMÁTICA FINANCEIRA EMENTA Razões e proporções. Grandezas diretas e inversamente proporcionais. Porcentagens e suas formas. Conceito de capital e juro. Capitalizações simples e composta. Desconto simples e composto. Equivalência de taxas. Capitalização contínua. Equivalência de capitais. Fluxo de caixa. Série de pagamentos e amortizações de dívidas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens Matemática Financeira com HP 12C e Excel. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. 3. GIMENES, Cristiano Marchi. Matemática Financeira com HP 12C e Excel. Uma Abordagem Descomplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. COMPLEMENTAR 1. ASSAF NETO, Alexandre. Lima, Fabiano Guasti. Investimentos no Mercado Financeiro usando a Calculadora HP-12C. Programas Financeiros Aplicados ao Mercado de Capitais. Ribeirão Preto: Inside Books, 2007. 2. BRANCO, Anísio C. C.. Matemática Financeira Aplicada. Método Algébrico, HP-12C, Microsoft Excel©. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 3. FARIA, Rogério Gomes de. Matemática comercial e financeira. 5. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2000. 30 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS EMENTA Organização. Reorganização. Estruturas organizacionais. Departamentalização. Processos organizacionais e ambiente externo. Processamento do trabalho. Gráficos de Processo. Arranjo Físico ou Layout. Distribuição do trabalho. Formulários. Manuais administrativos. Metodologias para levantamento, análise e prognóstico das organizações. Diagnóstico organizacional. Importância das relações trabalhistas e seus valores e encargos devidos. A Gestão Estratégica de Pessoas e a inclusão da diversidade cultural e de gênero na empresa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. COMPLEMENTAR 1. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOEKNER, Mônica C. Administração: Teoria e Processos. São Paulo: Pearson, 2005. 2. CURY, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. 8. Ed. revista e ampliada. São Paulo: Atlas, 2010. 3. OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos Trabalhistas. 25. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL EMENTA Introdução a Psicologia. Estudo da Personalidade e Comportamento Humano. Motivação e Liderança. Inteligência. Fundamentos do Comportamento dos Grupos. Jogos. Liderança. Relacionamento Interpessoal. Tópicos Emergentes. Dinâmicas de grupo para o desenvolvimento da responsabilidade ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 2. YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. 17. Ed. São Paulo: Ágora, 1996. 3. Krumm, Diane. Psicologia do trabalho. São Paulo: LTC, 2005. COMPLEMENTAR 1. GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 2. BLANCHARD, Ken; MUCHNICK, Marc. A pílula da liderança. São Paulo: A girafa Editora, 2003. 3. LANE, Silvia T. M.; CODO, Wanderley (orgs). Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2007. 4o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I EMENTA Papel da Administração Financeira. Finanças. Estudos dos métodos de avaliação e dos modelos de precificação de ativos. Risco e Retorno. Análise de investimento, período 31 de Payback, Estudo do valor presente líquido (VPL) e da Taxa Interna de Retorno (TIR). Avaliação de ações e títulos de dívida. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. FERREIRA, José Antônio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. COMPLEMENTAR 1. BERK, Jonhatan. Finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009. 2. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING EMENTA Evolução do conceito de marketing. Sistemas de MKT. Tipos de mercados. Segmentação de mercado. Comportamento do consumidor. Composto de MKT. Conceito e componentes SWOT. Papel do dirigente de marketing previsto no CIM. educação ambiental como estratégia de venda; direitos humanos do consumidor e o marketing responsável. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ROCHA-CHISTENSEN, A. Marketing: Teoria e Prática no Brasil. São Paulo: Atlas, 2008. 2. BARRETO, R. Menna. Criatividade em propaganda. São Paulo, Summus, 2001. 3. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. Décima Segunda edição. São Paulo: Pearson, 2006. COMPLEMENTAR 1. CRESCITELLI, Edson.; SHIMP, Terence. Comunicação de Marketing. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 2. CHURCHIL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. Tradução Cecília Camargo Bartalotti e Cidd Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2005. 3. KOTLER, Philip. Marketing de A a Z. Quinta edição. SP: Campus, 2003. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS EMENTA Estudo da origem e da evolução dos modelos de gestão de pessoas. Descrição do sistema de gestão de pessoas. Estudo dos processos de formação, condução e valorização da equipe de trabalho. A gestão de pessoas no contexto da educação em direitos humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2. CARVALHO, Antonio Vieira de. Funções básicas do sistema de RH: atrair, escolher e preparar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. 32 3. GARCIA, Araújo. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2012. COMPLEMENTAR 1. FRANCO, Demerval. As pessoas em primeiro lugar: como promover o alinhamento de pessoas e resultados em tempos turbulentos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 2. PASCHINI, Selma. Estratégia: alinhando cultura organizacional e estratégia de RH à estratégia de negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 3. SILVA, Reinaldo O. da. Teoria da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA EMENTA Introdução ao Direito do Trabalho. Fontes e Princípios do direito do trabalho. Direitos sociais constitucionais. Relação de emprego e relação de trabalho. Noções de Direito coletivo do trabalho. Normas gerais e especiais de direito e tutela ao trabalhador. Trabalho doméstico. Princípios de proteção à mulher e ao menor empregado. Cessação do contrato de trabalho. Estabilidade do empregado. Previdência Social. As políticas de direitos humanos locais, nacionais, internacionais e as relações trabalhistas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2007. 2. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. 3. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 25. Ed. São Paulo: LTR, 2007. COMPLEMENTAR 1. CARRION, Valentin. Comentário à consolidação das leis do trabalho: de acordo com a reforma do CPC. 33. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 2. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho, 4. Ed. São Paulo: LTR, 2005. 3. MARQUES, Fabíola.; ABUD, Cláudia José. Direito do Trabalho. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL EMENTA Tributos. Sistema constitucional tributário. Competência Tributaria e limitação da competência. Sistema tributário Nacional. Obrigações tributárias. Crédito tributário. Administração tributaria. Direito penal tributário. BIBLIOGRAFIA 1. MARTINS, Sérgio Pinto. Manual de direito tributário. São Paulo: Atlas, 2010. 2. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 3. FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário: para os cursos de administradores e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 2005. COMPLEMENTAR 1. AMARAL, Antonio Carlos Rodrigues do. Curso de direito tributário. São Paulo: Celso Bastos, 2002. 2. BALEEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro: Florense, 2007. 3. SANTOS, Adair Loredo. Vade mecum tributário. São Paulo: 1. Impressão, 2006. 33 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS EMENTA Protótipos de sistemas de informação. Sistema de Apoio a Decisão (SAD) e Sistemas de Controle Operacional e Gerencial (SCO/SCG). Desenvolvimento de SCO/SCG nas áreas de Finanças, Marketing e Recursos Humanos. A implantação da política de educação ambiental dentro da socialização gerencial das organizações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BIO, Sérgio R. Sistemas de informação. São Paulo: Atlas, 2002. 184 p. 2. POLLONI, Eurico G. F. Administrando sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2000. 272 p. 3. AUDY, Jorge Luis Nicolas.; KELLER, Gilberto.; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de Sistemas de Informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. COMPLEMENTAR 1. LASTRES, H.M.M.; ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 2. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Gerenciamento de sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 3. BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DE CONTABILIDADE EMENTA Evolução histórica, características da informação contábil, compreensibilidade, relevância, confiabilidade, tempestividade, relação custo/benefício, os princípios fundamentais de contabilidade, as convenções ou restrições contábeis, critérios de avaliação dos principais grupos do ativo, passivo, receitas e despesas, ganhos e perdas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SÁ, Antonio L. Teoria da Contabilidade. 5. Ed. São Paulo: Atlas 2010. 2. IUDICIBUS, Sergio. Teoria da Contabilidade. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3 . MARION, José C. Introdução a Teoria de Contabilidade para graduação. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. Equipe de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. MARION, Jose C.; IUDICIBUS, Sergio. CONTABILIDADE COMERCIAL. São Paulo 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. MARION, José C. Contabilidade Empresarial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1998.1. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público (NBC T 16 – CFC). 5o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II EMENTA Estabelecimento de política e risco de crédito. Conceitos de capital de giro. Demonstração do ciclo operacional e do ciclo financeiro. Gestão do capital de giro e do uso e fontes de recursos. Princípios de orçamento de caixa. Desenvolvimento da 34 formação de preço de venda. Administração financeira das micro e pequenas empresas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. FERREIRA, José Antônio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. COMPLEMENTAR 1. BERK, Jonhatan. Finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009. 2. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE BANCÁRIA EMENTA A contabilidade de instituições financeiras. Aspectos relacionados com a constituição do Sistema Financeiro Nacional. Legislação aplicável às instituições financeiras. Contabilização das operações das instituições financeiras, dentro das normas preconizadas pelo Banco Central do Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FILGUEIRAS, Claudio. Manual de Contabilidade Bancária. 3. Ed. São Paulo: Campus – Elsevier, 2009. 2. GOMES Amaro L. Oliveira e NIYAMA Jorge Katsumi. Contabilidade de Instituições Financeiras. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. 3. MOURAD, Nabil Ahmad e PARASKEVOPOULOS, Alexandre. IFRS Normas Internacionais de Contabilidade para Bancos. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. COMPLEMENTAR 1. SANTOS, Jose L. Contabilidade Geral. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 2. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. 3. MARION, José C. Contabilidade Geral para concurso público. 2. Ed. São Paulo: Atlas 2010. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA EMENTA Operações típicas em empresas comerciais. O patrimônio da empresa comercial. Operações e controle de mercadorias. Inventários periódicos e permanentes de mercadorias. Aspectos fiscais nas operações comerciais. Escrituração. Registro de constituição e alterações na empresa comercial. Demonstrações Contábeis. Contabilização da folha de pagamento. Fechamentos contábeis. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALMEIDA, Marcelo C. Contabilidade Intermediaria. 3. Ed. São Paulo: Atlas 2010. 2. PADOVESE, Clovis L. MANUAL DE CONTABILIDADE BÁSICA: Contabilidade Introdutória e Intermediária - Texto e Exercícios. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 3. SANTOS, Jose L. Contabilidade Intermediaria Atualizada Normas 11941/2009 e 35 CPC. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. COMPLEMENTAR 1. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. 2. SANTOS, Jose L. Contabilidade Geral. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 3. MARION, José C. Contabilidade Geral para concurso público. 2. Ed. São Paulo: Atlas 2010. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL EMENTA Conceitos e tipos de planejamento (estratégico, tático e operacional). Atitudes frente ao planejamento. Análise externa da empresa. Estabelecimento da missão e das áreas de atuação da empresa. Análise e desenvolvimento de novos negócios. Conceito, Objetivos e tipos de orçamento. Orçamento de produção, orçamento de vendas e de despesas operacionais. Orçamento de caixa, planejamento e controle de resultados e sistema contábil, controles orçamentários. Demonstrações contábeis projetadas. Análise dos resultados orçados X realizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2. SANVICENTE, Antonio Zoratto.; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas. São Paulo: Atlas, 2011. 3. WELSH, G. A. Orçamento empresarial. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 2. FERREIRA, José Antonio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 10. Ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PROJETO INTERDISCIPLINAR: PLANO DE NEGÓCIOS EMENTA Estabelecimento de política e risco de crédito. Conceitos de capital de giro. Demonstração do ciclo operacional e do ciclo financeiro. Gestão do capital de giro e do uso e fontes de recursos. Princípios de orçamento de caixa. Desenvolvimento da formação de preço de venda. Administração financeira das micro e pequenas empresas. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. FERREIRA, José Antônio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ASSAF, Alexandre. Mercado Financeiro. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 36 3. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 6o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EMENTA Estrutura das demonstrações contábeis, objetivos da análise de balanços, análise vertical e horizontal, análise através de índices, solvência, rentabilidade, análise da gestão de caixa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2. FERREIRA, José Antonio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 3. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. DE SANTI, Armando Filho. Análise de balanço para controle gerencial. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2004. 2. FIPECAFI - Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços – abordagem básica e gerencial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.3. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE AVANÇADA EMENTA Operações contábeis complexas e estudo da legislação societária. Consolidação das demonstrações contábeis. Equivalência patrimonial e avaliação de investimentos em coligadas e controladas. Reavaliação de bens. Ágio e deságio. Operações entre matriz e filiais. Balanço de abertura. Fusão, incorporação e cisão. Transformação e liquidação de sociedades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. JUNIOR, José Hernandes Perez. Contabilidade avançada. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. SANTOS, José Luiz. Contabilidade avançada: aspectos societários e tributários. 2. Ed. 1ª Tiragem. São Paulo: Atlas, 2008. COMPLEMENTAR 1. MARION, Jose Carlos e IUDICIBUS, Sergio. Contabilidade comercial. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. MARTINS, Eliseu e IUDICIBUS, Sergio. Manual de contabilidade societária. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 3. SANTOS, Jose Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 4. Ed. – São Paulo: Atlas, 2010. 37 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO EMENTA Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Plano de Contas. Regimes Contábeis. Orçamento Público. Receita Pública. Despesa Pública. Patrimônio Público. Licitação. Levantamento de Balanços. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. QUINTAMA, A.C. CONTABILIDADE PÚBLICA de Acordo com as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal. 1. Ed.São Paulo: Atlas 2011. 2. GIACOMONI, J. Orçamento Público. 15. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3 . KOHAMA, Hélio. Balanços Públicos – Teoria e Prática. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. COMPLEMENTAR 1. SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental: um enfoque administrativo da nova contabilidade pública. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 2. BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade aplicada ao setor público: aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios: procedimentos contábeis orçamentários / Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Orçamento Federal. 5. Ed. 1. Reimpr. – Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, Coordenação-Geral de Contabilidade, 2012. 3. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público (NBC T 16 – CFC). IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERNACIONAL EMENTA Análise das diferenças e similaridades do pensamento contábil. Princípios vigentes em outros países. Normas emanadas de organismos internacionais como IASB, ONU e IFAC e das tentativas de padronização e harmonização. Examinar os problemas de informações relacionadas às empresas transnacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CARVALHO, L. Nelson; LEMES; Sirlei; COSTA, Fábio Moraes. Contabilidade internacional: aplicação das IFRS 2005. São Paulo: Atlas, 2006. 2. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. FIPECAFI. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 3. NIYAMA, Jorge Katumi. Contabilidade internacional. 1. Ed. 5. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. COMPLEMENTAR 1. MOURAD, Nabil Ahmad; PARASKEVOPOULOS, Alexandre; MICHAELIS, Roberto William. IRFS – Normas Internacionais de Contabilidade para operadoras de saúde : Precificação, Solvência e Contabilização. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. ERNEST & YOUNG; FIPECAFI. Manual das Normas Internacionais de Contabilidade: IRFS versus Normas Brasileiras. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon Carvalho de; LEITE, Joubert da Silva Jeronimo. Manual de Contabilidade Internacional - Ifrs - Us Gaap - Br Gaap. 1. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 38 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ATUÁRIA EMENTA Segmentos de seguros. Capitalização. Previdência social e privada. Instituições financeiras, com uma visão ampla da aplicabilidade dos métodos quantitativos e gerenciais. Contabilização em empresas seguradoras e análise financeira e econômica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CHAN, Lilian; SILVA, Fabiana Lopes da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Fundamentos da previdência complementar: da atuária à contabilidade. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 3. PARASKEVOPOULOS, Alexandre; MOURAD Nabil Ahmad. IFRS4: Introdução à contabilidade internacional de seguros. 1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. COMPLEMENTAR 1. CORDEIRO FILHO, Antonio. Cálculo atuarial aplicado: teoria e aplicações: exercícios resolvidos e propostos. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2. DOMENEGHETTI, Valdir. Gestão financeira de fundos de pensão. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. KOPITTKE, Bruno; FILHO, Nelson. Análise de investimentos. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PROJETO INTERDISCIPLINAR - EMPREENDEDORISMO EMENTA Principais conceitos e práticas relacionadas a planejamento. Consultoria empresarial. Gestão do conhecimento e gestão de conflitos. Desenvolvimento de planejamento semestral. Empreendedorismo. Trabalho em equipe e a capacidade para tomada de decisões. Desenvolvimento de práticas empresariais do dia a dia de um empresário e/ou funcionário em um ambiente simulado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DEGEN, Ronald. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. 8. Ed. São Paulo: Makron Books, 1989 2. MAXIMIANO, A. C. Amaru. Administração de projetos – Como transformar idéias em resultados. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1997 3. VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2001 COMPLEMENTAR 1. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas, 2012 2. BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. 3. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo – Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: OPTATIVA I EMENTA A formação profissional do século XXI. Desenvolvimento crescente de saberes que ampliem as competências necessárias para diferenciar a inserção no atual mundo do 39 trabalho. Incorporação de experiências no campo de trabalho. Visão do profissional do futuro. Desenvolvimento do potencial empreendedor e criativo do aluno. A partir desta ementa o plano de ensino se abre para uma disciplina optativa, dinâmica e crescente, com a proposta de um projeto, enfatizando uma metodologia que caminhe da prática para a teoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Sua definição acontecerá na dependência da opção da disciplina COMPLEMENTAR Sua definição acontecerá na dependência da opção da disciplina 7o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: AUDITORIA EMENTA Conceitos de Auditoria. Auditores Internos e Independentes. Planejamento do trabalho. Avaliação dos Controles. Papéis de Trabalho. Testes e exames de Auditoria. Auditoria das Demonstrações Contábeis. Reconciliação. Eventos subseqüentes. Pareceres e relatórios de Auditoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 2. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 3. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 8. Ed. São Paulo, Atlas, 2012. COMPLEMENTAR 1. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. SILVA, César Augusto Tibúrcio; NIYAMA, Jorge Katsumi. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. 3. SOUZA, Benedito Felipe de; PEREIRA, Anísio Candido. Auditoria contábil. São Paulo: Atlas, 2004. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: GESTÃO E ANÁLISE DE PROJETOS EMENTA Conceitos e importância do gerenciamento de projetos. Estruturas organizacionais para projetos. O ciclo de vida de um projeto. Processos do gerenciamento de projetos. Áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos. Sistemas de informação como ferramenta de planejamento e controle de projetos. Análise de viabilidade de projetos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BRITO, PAULO. Análise e Viabilidade de projetos de investimentos. São Paulo: Atlas, 2007. 2. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de Projetos: Como Transformar Idéias em Resultados. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. PINHEIRO, JULIANO DE LIMA. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2007. 40 COMPLEMENTAR 1. BUARQUE, CRISTOVAN. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1984. 2. COSTA JR., NEWTON C. AFFONSO; LEMGRUBER, EDUARDO FACÓ E LEAL, RICARDO PEREIRA C.. Finanças Corporativas. São Paulo: Atlas, 2001. 3. EHRLICH, PIERRE JACQUES. Engenharia Econômica – Avaliação e seleção de projetos de investimento. São Paulo: Atlas, 2005. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: LABORATÓRIO CONTÁBIL I EMENTA Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RUSSO, Francisco; OLIVEIRA, Nelson de. Manual Prático de Constituição de Empresas. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2004. 2. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 17. Ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 3. FABRETTI, Lúdio Camargo. Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. BRASIL. Código Civil. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 2. Conselho Federal de Contabilidade - Normas Brasileiras de Contabilidade. 3. CORDEIRO, Paulo Roberto. Como Abrir uma Empresa, Autos para Registro e Arquivamento. São Paulo: Omega, 1999. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: OPTATIVA II EMENTA A formação profissional do século XXI. Desenvolvimento crescente de saberes que ampliem as competências necessárias para diferenciar a inserção no atual mundo do trabalho. Incorporação de experiências no campo de trabalho. Visão do profissional do futuro. Desenvolvimento do potencial empreendedor e criativo do aluno. A partir desta ementa o plano de ensino se abre para uma disciplina optativa, dinâmica e crescente, com a proposta de um projeto, enfatizando uma metodologia que caminhe da prática para a teoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Sua definição acontecerá na dependência da opção da disciplina COMPLEMENTAR 1. Sua definição acontecerá na dependência da opção da disciplina IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PESQUISA EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMENTA Conceitos Fundamentais. A ciência e o processo de pesquisa. A contribuição do método científico. Pesquisa Científica. Produção de Textos e Trabalhos Técnico41 Científicos. Estrutura e Projeto de Monografia. Normas da ABNT. BIBLIOGRAFIA BÁSICAS 1. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso de estudantes universitários. São Paulo: Pearson, 2002. 2. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. 3. MOREIRA, Walter; SÁ, Olga de. Manual para elaboração de trabalho de conclusão de curso. Lorena: Faculdades Integradas Teresa D ́Ávila, 2010. COMPLEMENTARES 1. CINTRA, José Carlos A. Técnica para apresentações com recursos visuais. São Carlos: Rima, 2002. 2. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006. 3. PERROTTA, Claudia. Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE I EMENTA Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. FERREIRA, José Antônio Stark. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2005. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. COMPLEMENTAR 1. ASSAF, Alexandre. Mercado Financeiro. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2012 2. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 8o. SEMESTRE IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: CONTROLADORIA EMENTA Histórico e conceito de Controladoria. Funções básicas da Controladoria. Papel e importância da Controladoria. Controladoria e sua relação com a Contabilidade Gerencial. Aspectos relacionados à coordenação do sistema de planejamento, controle, sistemas de informação, gestão de pessoas e organização. Configuração da Controladoria. Exigências técnicas e pessoais do “Controller”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FIGUEIREDO, Sandra, CAGGIANO, Paulo C. Controladoria-teoria e prática. 2.ed., São Paulo: Atlas,1997. 2. ANTHONY, Roberto N., GOVINDARAJAN, Vijay. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2002. 42 3. OLIVEIRA, Luiz Martins de, PERZ Jr., José Hernandez, SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica. 2. Ed., São Paulo: Atlas, 2004. COMPLEMENTAR 1. CASTELLI, Armando (org.) Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. GECON. São Paulo: Atlas, 1999. 2. MOSSIMAN, Clara P., ALVES, Osmar de C., FISCH, Silvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. 3. NAKAGAWA, Masayuki. Introdução à controladoria: conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 1994. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: LABORATÓRIO CONTÁBIL II EMENTA Aulas práticas no laboratório de informática. Desenvolvimento e simulação de operações práticas de escrituração e geração de relatórios contábeis do dia-a-dia do contador. Contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias. Softwares atualizados de Contabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. IUDÍCIBUS, Sergio. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2. OLIVEIRA, Aristeu. Cálculos Trabalhistas. 25. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. 3. FABRETTI, Lúdio Camargo. Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR 1. BRASIL. Código Civil. 3. Ed.. São Paulo: Saraiva, 2007. 2. Conselho Federal de Contabilidade, Normas Brasileiras de Contabilidade. 3. GUIA IOB DE CONTABILIDADE, Publicação IOB Thompson, 2010. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM EMENTA Conceitos relacionados à atividade de perícia contábil. O exercício da profissão. O Código de Processo Civil. Técnicas de trabalho. Quesitos e fundamentação da prova. Conceitos de investigação contábil: crimes financeiros, técnicas de investigação, Código Processual Penal e Criminologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SÁ, Antonio Lopes de. Perícia Contábil. São Paulo: Editora Atlas, 2008. 2. MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias. Perícia Contábil uma abordagem teórica, ética, legal, Processual e operacional. São Paulo: Atlas 2009. 3. MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias; LUNKES, Irtes Cristina. Perícia Contábil nos Processos Cível e trabalhista. COMPLEMENTAR 1. SÁ, Antonio Lopes. Perícia contábil. São Paulo: Atlas, 2011. 2. Conselho Federal de Contabilidade. Princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade: auditoria e perícia. 3. Ed. Brasília: CFC, 2008. 3. ORNELAS, Martinho Maurício Gomes. Perícia contábil. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 43 IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM CONTABILIDADE II EMENTA Estudo, pesquisa e discussão de temas atuais e relevantes nas Ciências Contábeis. Atualidades do mercado financeiro. Mercado de trabalho. Novos sistemas de escrituração digital. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial – conceitos, metodologia e práticas. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 2. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 3. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. COMPLEMENTAR 1. ASSAF, Alexandre. Mercado Financeiro. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. 2. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: TRABALHO DE CURSO EMENTA Tipos de pesquisa, estrutura do trabalho científico, normas da ABNT, apresentação de trabalhos científicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ABRANTES, José. Fazer monografia é moleza: o passo a passo de um trabalho científico. 2. Ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008. 2. CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 3. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006. COMPLEMENTAR 1. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5. Ed. São Paulo. Prentice Hall, 2002 2. DIEHL, Astor Antônio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais aplicadas. São Paulo, Pearson Education, 2004 3. VERGARTA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo, Atlas. 2005. 3.10.3. Coerência do currículo com os objetivos do curso O Brasil possui atualmente cerca de 800 Cursos de Ciências Contábeis, 350 mil contadores registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade e mais de 5 milhões de empresas/entidades jurídicas, onde os serviços de prestação de contas/contabilidade são requeridos. Os dados quantitativos são impressionantes. Com a crescente complexibilidade dos negócios, surgiu a necessidade de um entendimento mais abrangente dos diversos aspectos relacionados às atividades de uma organização. 44 Nas últimas décadas, observa-se uma mudança sem precedentes no ambiente econômico e social. Diante disto, as organizações e, por conseguinte, seus colaboradores, devem estar preparados para identificar, avaliar e implementar ações visando adaptar as organizações às novas exigências impostas por este ambiente. Dentro deste contexto, o fator humano tem recebido destaque, sendo atribuído às pessoas o diferencial competitivo para vencer num mercado cada vez mais exigente. O compromisso com a sociedade tem sido cobrado dos profissionais de contabilidade de forma intensa nos últimos anos, especialmente quanto à credibilidade das demonstrações contábeis, tanto do profissional que as elabora, quanto dos auditores independentes que as examinam. É importante analisar as responsabilidades do profissional contábil e sua relação com a sociedade, especialmente com os usuários diretamente interessados na situação econômico-financeira de determinada entidade. A participação do profissional de contabilidade está intensamente ligada, em termos nacionais e internacionais, aos movimentos econômicos e financeiros de uma economia de mercado bem sucedida ou em evolução, e que requer um livre fluxo de valores. Formar profissionais para atuar neste cenário dinâmico e em constante evolução tem sido o grande desafio do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto. Enfatizando que a Faculdade de Ribeirão Preto assume a responsabilidade junto a sociedade no que se diz respeito preparar e qualificar profissionais da área contábil para o mercado de trabalho, sabe-se que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, capacidade e talentos são transformados no intuito de equacionar a carência de profissionais qualificados. Na sua totalidade a Faculdade de Ribeirão Preto trás para o seu ambiente educacional a realidade imposta pelo mercado de trabalho. 3.10.4. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Buscando coerência com o perfil desejado do egresso, o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto define o seu currículo objetivando o aprimoramento, a atualização e a modernização de um curso devem ser uma constante, para que as evoluções tecnológicas e necessidades do campo de trabalho estejam sempre contempladas com as exigências do perfil do profissional que o mercado espera. Assim sendo, ao projetar o perfil do egresso do curso de graduação de Ciências Contábeis oferecido pela Faculdade de Ribeirão Preto. Foi considerando que as exigências feitas ao profissional contábil tem se alterado com o tempo, e que as empresas não querem mais um profissional que se atenha somente a registrar os atos e fatos administrativos que afetam o patrimônio da entidade, 45 e que a necessidade e inovações constantes levam as empresas a contratar pessoas próativas, com senso de responsabilidade e capacidade de se manter atualizadas, com pensamento ético e que dominem sua profissão, ou seja, o profissional contábil necessita se ater a situações estratégicas, ter pensamento de gestor e não somente pensamento operacional, relegando a concentração de ideias a um segundo plano. Objetiva-se neste contexto formar um contador gerencial, sendo este o perfil desejado, portanto, para os egressos do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto. 3.10.5. Resumo da matriz curricular O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto tem uma matriz curricular com os seguintes requisitos: I - 3000 (três mil) horas de disciplinas presenciais, vivenciadas ao longo do curso; II - 300 (trezentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais. 3.11. Estágio curricular supervisionado – políticas, diretrizes e normas A Faculdade de Ribeirão Preto assume também como objetivo do estágio: integrar o aluno ao mundo do trabalho, com o intuito prepará-lo profissionalmente, visando à formação de um profissional adequado ao mundo globalizado em que vivemos e que atenda as novas exigências e desafios dos tempos atuais. Várias empresas da região firmaram acordos de cooperação com as Faculdades, abrindo campos de estágios, o que permite aos nossos alunos, principalmente aos que não advém do mundo do trabalho, vivenciar na prática os conceitos vistos na escola, quer sejam em aulas práticas ou teóricas. Considera-se Estágio Supervisionado a atividade de complementação acadêmica nos moldes estabelecidos pela legislação vigente. A disciplina é cumprida em 300 horas e resulta em um trabalho de observação em campo de atividades práticas relacionadas ao curso. O aluno deve relacionar as atividades observadas à fundamentação teórica prévia ou simultaneamente adquirida. Tal como estabelecido na legislação, sua realização é obrigatória e o não cumprimento da disciplina impede o aluno de obter o registro de seu diploma, não alcançando assim o grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Portanto, o Estágio Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a complementação da formação acadêmica e, ao mesmo tempo, permite que o aluno tenha acesso ao seu futuro campo de atuação profissional. Um contato direto com questões práticas e teóricas, através do 46 cumprimento de determinado número de horas, conforme estabelece o currículo do curso. Professores designados para este fim supervisionarão e orientarão os estágios curriculares obrigatórios dos alunos no último ano do curso. O relatório final de estágio é elaborado pelo estudante, mediante orientação de um professor. O professor orientador avaliará as várias etapas de elaboração do relatório final. O estágio supervisionado poderá ser realizado em organizações públicas e/ou privadas, a fim de que o estudante possa integrar-se às situações profissionais concretas. Para o Estágio Supervisionado a IES disponibilizará, em momento oportuno, o seu regulamento de Estágio e respectivo Manual. A Coordenação de Estágio disponibilizará todas as informações pertinentes à efetiva realização do estágio curricular. O aluno deverá apresentar à empresa concedente, a área em que fará a investigação, e o profissional responsável pelo acompanhamento, que assinará, além das cartas de início e fim de estudo da organização, o Relatório Final. O processo de aprendizagem envolve uma abordagem teórica e prática e o aluno ao cursar a disciplina tem a oportunidade de complementar o processo de aprendizagem. Ao passar pelo Estágio Supervisionado, o aluno terá a oportunidade de desenvolver um trabalho derivado de uma observação empírica e de atividades, e fundamentá-las teoricamente. Através das atividades do Estágio Supervisionado, o aluno desenvolve o seu conhecimento, bem como passa a participar da realidade de uma organização. A coordenação de Estágio Curricular está subordinada a Diretoria e tem como competências: Orientar, controlar e acompanhar os processos dos alunos referentes a estágios supervisionados; Elaborar conjuntamente com professores-orientadores o calendário anual de estágios. O Professor-Orientador: Elaborar conjuntamente com o orientando o plano de estágio e submetê-lo a apreciação da Coordenação de Estágios; Elaborar conjuntamente com o orientando a agenda de reuniões para discussão do tema com base no calendário anual; Zelar pela apresentação do trabalho em conformidade aos padrões estabelecidos; bem como seus prazos; Acompanhar e avaliar os resultados das etapas elaborados no Plano de Estagio. O Aluno/estagiário: Levantar questões para discutir com o professor-orientador; Apresentar a documentação solicitada dentro do prazo estabelecido; 47 Apresentar relatório conforme prazo previamente estabelecido no Plano de Estágio; Frequentar assiduamente o período do estágio supervisionado; Cumprir os prazos estabelecidos; Observar as normas internas da empresa concedente e zelar pelo nome da Faculdade no ambiente de estágio. O estágio curricular é realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos formandos experiência de exercício profissional, em ambientes relacionados à área da Contabilidade e de Gestão, que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências. Portanto, o Estágio Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a complementação da formação acadêmica e, ao mesmo tempo, permite que o aluno tenha acesso ao seu futuro campo de atuação profissional e um contato direto com questões práticas e teóricas, através do cumprimento de determinado número de horas, conforme estabelece o currículo do curso. 3.12. Atividades complementares As Atividades Complementares têm por finalidade propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento ao currículo pleno, uma trajetória autônoma e particular, com conteúdo extracurriculares que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso. Estas atividades poderão ocorrer através de monitorias, congressos, seminários, semanas acadêmicas, eventos técnicos, científicos e culturais, pesquisas, grupos de estudos, viagens de estudos, visitas técnicas, grupos de estudos, artigos publicados, atividades de representação, dentro outros. A integralização da organização curricular se dará através da comprovação pelo acadêmico junto à secretaria de 200 (duzentas) horas de atividades complementares, conforme regulamento desenvolvido pela Instituição. As atividades complementares caracterizam-se como práticas acadêmicas apresentadas sob múltiplos formatos, tendo em vista essencialmente complementar e sintonizar o currículo pedagógico proposto, ampliar os horizontes do conhecimento e sua aplicação e prática para além da sala de aula, favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais, favorecer a tomada de iniciativa dos alunos, dentre várias possibilidades. 3.13. Trabalho de conclusão de curso - TCC O trabalho de Curso é uma atividade acadêmica obrigatória que sistematiza o conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao curso. Esse pode ser desenvolvido opcionalmente sob a forma de: 48 a) Relatório monográfico; b) Artigo científico; Independente da forma de opção, o Trabalho de Conclusão envolve duas etapas: Execução do trabalho na forma de investigação Apresentação escrita dos resultados 3.14. Projeto de Iniciação Científica O objetivo geral do Projeto de Iniciação Científica é desenvolver a capacidade de pesquisa e investigação por meio das diversas modalidades de aplicação do método científico, despertando o aluno para a importância da visão científica na Ciências Contábeis. Vale a pena ressaltar que o Projeto de Iniciação Científica vai é opcional para o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. Por objetivos específicos, tem-se: Levar o aluno à efetivação de trabalhos cunhados na abordagem científica por meio da exploração de temas relacionados à área de Ciências Contábeis; Desenvolver no aluno as capacidades de elaboração e transmissão do conhecimento pautado no rigor, na clareza e na coerência científicas; Despertar o aluno para discussões sobre conteúdos específicos de Contabilidade articulados a temas transversais de grande interesse para a sociabilidade contemporânea, por meio de abordagens trans e/ou interdisciplinares; 3.15. Metodologia de ensino A proposta metodológica para Curso de Ciências Contábeis baseia-se no entendimento que o conhecimento se constrói a partir da constante interação aluno, professor e conteúdo (curriculares e procedimentais). O papel do professor é o de ser um facilitador entre o saber e o educando, nunca agindo como dono absoluto da verdade, mas caminhando em direção a ela e compartilhando conhecimento e experiências como profundo conhecedor (domínio) da sua área de atuação. Os alunos constroem o seu conhecimento a partir da sua interação constante com os conteúdos, com os colegas, com os professores e por meio das múltiplas relações de aprendizagem proporcionadas pelo ambiente acadêmico da Faculdade. A relação dos alunos com o conhecimento ocorre de forma progressiva e gradual, se voltando para a busca de soluções e de crescimento. Os professores devem guiar o educando na construção e descoberta dos saberes no domínio da arte da engenharia, através de um relacionamento de proximidade, mas principalmente complementar e interativo. Este direcionamento – através do incentivo à pesquisa, a análise, a reflexão e a prática – deve possibilitar um descobrimento por parte dos alunos das suas 49 competências, habilidades e atitudes nos mais variados campos – profissional, social, administrativo, entre outros. A proposta metodológica do Curso de Ciências Contábeis visa possibilitar uma progressão contínua dos alunos com base nos resultados de aprendizagem demonstrados ao longo dos semestres. Esta progressão lógica é feita respeitando a individualidade e a capacidade dos alunos, bem como a inter- relação entre os conteúdos. Apesar disso, os alunos são desafiados a trabalharem e a interagirem em equipes e grupos, através da troca de experiência e do crescimento, motivando o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal. O professor funciona como elemento condutor do processo de aprendizagem: é o caminhar em direção ao desenvolvimento e a descoberta, fruto da compreensão, interação, reflexão e experiências. A prática acadêmica busca ser a realidade dos ideais propostos. Porém, sabe-se que a aplicação deve ser flexível e dinâmica diante de um ambiente em frequente mutação, além do estágio de transformação em que se encontra o educando. Por isso, a faculdade procura unir estas lacunas, sendo um exemplo na formação de procedimentos e de caracteres. Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem empregar para transmitir os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles salientam-se os seguintes: A metodologia de ensino adotada no curso põe em ação as políticas institucionais definidas no Projeto Pedagógico Institucional, destacando-se o papel do professor e do aluno no processo ensinoaprendizagem. Os conteúdos de ensino são organizados de modo a garantir a aproximação de disciplinas que ministrem conteúdos afins, estimulando a interdisciplinaridade e a correlação entre teoria e prática, permitindo assim a aquisição gradual de conhecimentos e habilidades e promovendo a aprendizagem para um competente desempenho profissional. A formação do profissional de Contador envolve a eleição de formas didáticopedagógicas pertinentes ao tipo de conteúdo programático a ser desenvolvido. As aulas são expositivas, práticas, teórico-práticas, incluem apresentação de seminários, discussões de casos, resolução de problemas, visitas as instituições, empresas e órgãos públicos, acompanhamento de programas comunitários. Associadas às metodologias aplicadas em salas de aula, as reuniões de colegiado de curso e do NDE, reuniões com equipes de disciplinas, as discussões gerais e o apoio aos eventos acadêmicos formam o elo necessário à associação dos conceitos básicos teóricos e práticos às suas aplicações práticas e suas repercussões biopsicossociais nos indivíduos, na instituição de ensino e na sociedade. 50 Os alunos, ao mesmo tempo em que participam das atividades curriculares, são estimulados a explorar a vida acadêmica e a interagir com a sociedade, o que os faz exercitar o trabalho em equipe, a responsabilidade com os envolvidos e a ganhar desenvoltura no relacionamento com seus pares e com os superiores, resultando na aquisição de um conjunto de valores importantes para o exercício da atividade profissional e da cidadania. Em síntese, as práticas pedagógicas previstas são: Os procedimentos de ensino se referem às estratégias que os docentes podem empregar para transmitir os conhecimentos a respeito dos conteúdos das diversas disciplinas. Entre eles salientam-se os seguintes: I. Aulas expositivas ou discursivas: devem ser em quantidade mínima, pois dificilmente um docente consegue prender a atenção dos alunos por muito tempo. O uso do quadro, transparências e ou slides auxiliam o docente a manter-se dentro de um plano da aula e, dependendo da qualidade do material, constituem auxílios à fixação dos conceitos e temas; II. Apresentação de filmes ou segmentos de filmes: procedimento que permite transmitir conceitos e se constitui num substitutivo de experiências reais. As aulas tornar-se-ão mais agradáveis que as tradicionais. A exibição, de filmes deve ser acompanhada de intervenções do docente, em passagens específicas, para que a ligação entre as cenas e o assunto que está em discussão seja estabelecida; III. Palestras de professores e profissionais convidados: este procedimento permite trazer aos alunos, testemunhos vivos do que se discute em sala de aula, bem como, que profissionais possam traçar paralelos entre a teoria e a prática, o que nem sempre o docente consegue acumular; IV. Tecnologia da informação: as tecnologias da Informação e os recursos multimídia permitem aos docentes uma vasta gama de recursos que podem ser empregados para o ensino: softwares de apresentação com animação, documentários e depoimentos gravados em CD- ROM são algumas das opções; V. Simulações: novos softwares que empregam recursos mais modernos de Tecnologia da Informação estão disponíveis e permitem oportunidades de treino em tomada de decisão e em gestão de uma forma geral; VI. Seminários: podem ser preparados e apresentados pelos alunos. Entretanto, há de se tomar cuidado para que todos os componentes do grupo participem efetivamente do mesmo. Sugere-se que o docente escolha, no momento da apresentação, o aluno que irá expor a parte do seminário. Outra alternativa é incluir no momento da avaliação uma parcela da nota em função da quantidade de alunos presentes à exposição; 51 VII. Exercícios práticos em sala: exercícios realizados em sala de aula, individualmente ou em grupo. O docente não deve exagerar no uso de exercícios e, tão pouco, deixar de promover discussão entre os grupos, com sua avaliação; VIII. Leitura de livros e revistas técnicas: livros ou artigos de revistas que envolvam a disciplina ajudam a manter a atualização do conteúdo, desde que sejam lidos por todos, discutidos em sala de aula e que sejam incluídos nas avaliações; IX. Visitas: essa atividade possibilita um contato com as práticas profissionais mediante um programa de visitas em vários momentos pedagógicos e cuidadosamente organizado de modo a complementar com exemplos práticos os conteúdos desenvolvidos em sala de aula; X. Aulas Práticas: os Laboratórios e os espaços de aprendizagem já existentes na Faculdade são entendidos como espaços em que múltiplas funções podem ser cumpridas, propiciam a aprendizagem e a construção de conceitos teóricos, o desenvolvimento de habilidades técnicas, a aprendizagem de normas de segurança e a aprendizagem do trabalho em grupo. Os procedimentos acima relacionados e outros que poderão ser identificados pelos docentes deverão ser empregados parcimoniosamente e de forma mesclada para que possa aproveitá-los de melhor forma possível em cada ponto específico das disciplinas. 3.15.1. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem A Metodologia do Processo de Ensino e da Aprendizagem segue o Regimento da Instituição como é descrito abaixo. DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR NA GRADUAÇÃO Art. 68. A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento escolar, nos termos deste Regimento. Art. 69. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida apenas aos alunos matriculados. § 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e demais atividades realizadas, exceto no ensino a distância. § 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica. § 3º - O aluno poderá requerer junto à Secretaria Acadêmica, nos prazos fixados no Calendário Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações componentes da média semestral que não tenha sido avaliado. 52 § 4º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de doenças infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em vigor. Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final. § 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. § 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. § 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. § 4º - É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no semestre. Seção I Do Exame Final Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e não inferior a três (3,0). § 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. § 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco) será reprovado. 3.15.2. Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a concepção do curso. A avaliação possui caráter formativo e processual, ou seja, integra o processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas no processo ensino- aprendizagem, visando ao desenvolvimento das competências previstas no perfil desejado para o egresso do curso. Será realizada na perspectiva de tomadas de decisão a respeito da condução do trabalho pedagógico. 53 Nesta perspectiva, tanto servirá ao aluno para autorregular a própria aprendizagem, quanto ao professor para diagnosticar e planejar estratégias para diferentes situações. Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e autoavaliação são imprescindíveis, pois favorece a consciência do professor em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição para esse investimento. Diferentes métodos e instrumentos serão utilizados nos processos de avaliação, tais como: I. II. Autoavaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades); Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativas, com avaliação aleatória); III. Mapas Conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos alunos sobre um determinado assunto) viabilizando a comparação dos processos de aprendizagem, evolução do conceito físico (relações implicativas na ligação de conceitos); IV. Vê Epistemológico de Gowin (um método que ajuda a entender a estrutura do conhecimento e os modos nos quais os humanos o produzem) habilitando a ordenação de saberes frente à composição de textos científicos tais como monografias e trabalhos de conclusão de curso; V. VI. Trabalhos individuais e coletivos; Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições). Os mapas conceituais são adotados como instrumento didático, no qual é representada a hierarquia e ligações entre os conceitos de uma área de conhecimento ou a evolução dos conceitos pelo aluno. No entanto, o mapa não dispensa a explicação do professor e deve ser explicado por seus autores. Além disso, os mapas conceituais fazem parte do processo avaliativo quando se foca a aprendizagem no aluno. Durante este processo avaliativo, torna-se mais evidente a aquisição de habilidades e competências, deixando de ser apenas uma estratégia verificadora (como nos casos das provas escritas tradicionais) e passa a fazer parte da construção da aprendizagem significativa. Através da explicação do mapa pelo aluno, é possível aferir, qualitativamente, a maneira como o conteúdo lecionado pode estar organizado na estrutura cognitiva do aluno no momento em que ele o construiu. O próprio aluno, durante a explicação, adquire novos conhecimentos naquilo que poderíamos chamar currículo oculto, uma vez que, por estar interagindo com o professor e colegas, pode perceber conceitos relevantes antes ignorados. O enfoque agora se volta para a evolução conceitual nos mapas construídos ao longo do processo, evidenciando uma avaliação global e atemporal, na medida em que não se efetiva apenas pela 54 quantificação, nestas circunstâncias, possibilita-se uma autoavaliação por parte do estudante. Ao perceber uma dificuldade exacerbada em sua construção, poderá chegar à conclusão que não teve a aprendizagem que se desejava sobre os conteúdos discutidos. À medida que esta dificuldade na construção for minimizada, o próprio aluno perceberá sua evolução conceitual sobre os assuntos abordados. Mesmo que o aluno não construa seus próprios mapas, o professor pode construí-los partindo de dados de provas escritas ou entrevistas. Estes mapas construídos pelo professor o auxiliarão na visualização da estrutura cognitiva do aluno e, desta forma, na avaliação da maneira mais apropriada à evolução conceitual e mais adequada aos objetivos de ensino. 3.15.3. Visitas técnicas A participação de alunos e professores em feiras e eventos ligados à área contábil é assegurada pela realização de viagens e visitas técnicas que permitem conhecer o que há de mais atual no campo da educação, conhecer experiências diversificadas e inovações na área. Os alunos da Faculdade de Ribeirão Preto aproveitarão para fazer contatos com profissionais e alunos de outras instituições, participar de mini-cursos, fóruns e debates sobre as perspectivas tecnológicas da área educacional. 3.16. Apoio ao Discente O Programa de Apoio ao discente vem sendo desenvolvido pela própria Coordenação, especialmente quando o aluno apresenta dificuldades quanto ao processo de adaptação ao cotidiano da vida acadêmica. 3.16.1. Apoio pedagógico Equipe de apoio – FIES; Apoio psicopedagógico; Engajamento do professor e aluno; Responsabilidade coletiva em relação às ações de nivelamento propostas a favor da plenificação curricular, avaliação do rendimento escolar, atendimento individual, encaminhamentos ao mercado de trabalho ação interlocutora entre os alunos e a direção. O Programa de Atendimento ao Discente orienta ações de efetivo envolvimento do aluno nos processos de aprendizagem, além dos esclarecimentos, encaminhamentos e acompanhamentos sobre os procedimentos de estudo para o alcance das competências de formação, apontadas especialmente no perfil de formação do ingressante; Todos os professores, independente da disciplina, fornecem um embasamento teórico e prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e fazem uma revisão de maneira contínua dos elementos gramaticais; - as unidades de ensino 55 propostas no planejamento, em alguns momentos sofrem alterações na ordenação inicialmente proposta, quando o professor percebe a necessidade dessa adequação; as atividades de formação complementares articuladas com o ensino têm sido uma forma de exigir maior empenho e participação, o que favorece a atualização do aluno; A disponibilidade dos laboratórios de informática tem facilitado o acesso às informações, especialmente para os alunos que não dispõem desse recurso. 3.16.2. Monitoria Os principais objetivos da monitoria são: Assessorar o professor nas atividades docentes; Possibilitar a interação entre docentes e discentes; Proporcionar ao monitor uma visão globalizada da disciplina a partir do aprofundamento, questionamento e sedimentação de seus conhecimentos; Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a metodologia do ensino; Contemplar e valorizar a formação acadêmica, promovendo um feedback da formação oferecida pelo curso; Possibilitar a ampliação e a participação discente em atividades acadêmicas, além de compor, de maneira singular, o exercício da gestão da sala de aula e /ou de outros processos acadêmicos; Elevar significativamente, em teor de qualidade, a vida curricular do acadêmico imprimindo um importante diferencial no seu histórico escolar. O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto contempla disciplinas que apresentam várias atividades práticas a serem desenvolvidas ao longo da graduação. Dessa forma, estuda-se elaborar um projeto de MONITORIA VOLUNTÁRIA, no qual acadêmicos aprovados nessas disciplinas, com bom aproveitamento e desempenham possam voltar a frequentar as atividades práticas em laboratório como monitores, sempre sobre a supervisão dos docentes e funcionando como elo entre professores e alunos. No final do período da monitoria, o discente recebe um Certificado do exercício de monitoria expedido pela própria Faculdade. 3.16.3. Atividades de nivelamento Atividades de nivelamento têm por objetivo e função monitorar o desempenho do aluno, com vistas à identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem e consequente necessidade de nivelamento. Sabe-se que normalmente essas dificuldades se concentram nas áreas de Comunicação, Interpretação e Cálculo; havendo aulas de reforço e atendimento especializado para minimizar tais questões. 56 O “Programa de Nivelamento” da Faculdade de Ribeirão Preto tem como objetivo suprir as dificuldades dos alunos, especialmente no 1o. Ano, em consequência de falhas do ensino básico e até mesmo devido ao afastamento escolar por longo período de tempo. Essa deficiência na formação acadêmica interfere no desempenho do aluno em várias disciplinas, comprometendo muitas vezes o trabalho do curso e muitas vezes provocando desmotivação no aluno para continuar seus estudos. 3.16.4. Atividades de extensão A extensão é compreendida como toda atividade acadêmica realizada junto à comunidade, com o objetivo de apresentar-lhe os conhecimentos construídos na articulação entre o ensino e a pesquisa. Por outro lado, a captação das demandas e necessidades da sociedade permite orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos, criando uma relação dinâmica entre a comunidade acadêmica e seu contexto social. As atividades de extensão promovidas pelo Curso são classificadas em: I. Cursos: são os cursos ministrados no âmbito da AFARP e que respondem a demandas não atendidas pela atividade regular do ensino formal de graduação ou de pós-graduação. Os cursos são predominantemente presenciais; II. Eventos: exposições, são atividades congressos, entre de curta outras, duração, que como contribuem palestras, para a seminários, disseminação do conhecimento; III. Prestação de serviços: realização de parcerias, atividades assistenciais e outras atividades não incluídas nas modalidades anteriores, que utilizam recursos humanos e materiais da Faculdade de Ribeirão Preto; IV. Programas especiais: compreendem atividades de duração determinada que inicialmente não se enquadram nos moldes anteriores e que são criados mediante demanda significativa. 3.17. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso A avaliação é parte integrante do processo educativo da Faculdade, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos e as competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias. No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir e criar, superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora. 57 A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem terá caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação e autoavaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na orientação do Regimento Geral e regulamentação complementar, definida para cada nível de ensino. Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á: I. II. Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos; Se a avaliação contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos para a formação do aluno; III. Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos; IV. Se avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem; e, V. Se o processo contempla a autoavaliação dos alunos. 3.18. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso A avaliação do Curso orientar-se-á a partir de uma visão sistêmica com a finalidade de proporcionar um diagnóstico do desempenho e do atendimento aos objetivos do curso. A avaliação exerce o papel de manter uma cultura de gestão estratégica baseada na gestão de informações para melhorias continuas da educação. Essa avaliação deverá ser, portanto, cíclica, criativa e renovadora de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem o curso. Espera-se que a definição de indicadores no contínuo da avaliação possa assegurar que as decisões relativas ao curso sejam baseadas em informações sobre o desenvolvimento do mesmo nas suas múltiplas dimensões. É necessário que os atores educacionais tenham instrumentos para conhecer e compreender a realidade e para nela intervirem. Precisam conhecer as suas principais questões e aprender a construir a sua história a partir do comprometimento com os objetivos, resultados, performance da própria categoria; conhecer e refletir sobre a teia de relações sociais que o constituem; refletir sobre a dimensão cultural dos atores envolvidos e a importância dos 58 conhecimentos, símbolos, costumes, expressões, atitudes e valores pessoais e profissionais que se encontram e se confrontam na materialidade cotidiana do curso. Objetivo Geral Avaliar o Curso como um sistema integrado em suas atividades de ensino, processo de aprendizagem e gestão, respeitando as peculiaridades de seus objetivos e políticas pedagógicas, tendo como propósito estabelecer o perfil do profissional coerente com a demanda do contexto atual. Objetivos - Permitir o conhecimento sobre o desempenho do curso com relação aos objetivos definidos em seu Projeto Político-Pedagógico; - Constituir um banco de informações sobre o perfil e o desempenho do ensino de do Curso; - Instituir representações de todos os segmentos da Faculdade, docentes; discentes; servidores; e, representante da comunidade, para participar em comissões próprias de Avaliação. - Fortalecer uma cultura institucional baseada na ética, na estética e na responsabilidade social. - Incentivar a prática de gestão do curso baseada na pesquisa, prospecção, demandas, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à identificação de práticas exitosas. Abrangência da avaliação A avaliação do Curso no âmbito da Faculdade fará parte da avaliação institucional que será norteada por princípios, pressupostos e elementos essenciais ao alcance dos objetivos, tais como: - A avaliação do curso, muito mais que uma exigência legal, é uma atitude de fazer gestão com base em informações, tendo como meta a melhoria da qualidade educacional do mesmo de forma que os resultados contribuam para reflexão, ação e implementação de melhorias do curso, constituindo um processo contínuo de reeducar a comunidade acadêmica; - O processo avaliativo terá dois propósitos: acompanhamento/diagnóstico, ambos realizados numa perspectiva formativa, mediadora e emancipatória. Tal perspectiva considera que o processo avaliativo somente se completa quando os dados obtidos servem de referência para analisar a realidade e nela intervir, buscando a superação dos entraves e enfatizando as potencialidades. - A ação de avaliar não se esgota na avaliação da aprendizagem; deve, antes, estenderse a todos os atores envolvidos no desenvolvimento do curso: (a) docentes (b) discentes (c) corpo técnico-administrativo e (d) comunidade. Sendo que os princípios a serem estabelecidos deverão ser amplamente discutidos e aceitos por todos envolvidos; 59 - A avaliação deverá usar mecanismos que considere a inclusão social, o público demandante e as peculiaridades do curso, sendo um indicador para o desenvolvimento de políticas de atendimentos aos estudantes. - A avaliação contribuirá, dessa forma, para avaliar a qualidade do curso o desempenho da prática docente e o atendimento às necessidades e expectativas dos alunos e as demandas sociais. - Avaliação deverá ser visualizada como um meio para melhorar os resultados das pessoas na organização. Deve permitir conhecer o potencial de cada pessoa em relação a novos desafios, ajuda a determinar necessidades de formação profissional específica, proporciona oportunidades de crescimento profissional e de participação na organização. - O feedback deve ser a base para proporcionar a informação e suporte na comunicação. O curso avaliado precisa saber como está caminhando em seus esforços e se está no rumo dos resultados acordados. E importante dar ao avaliado a oportunidade de discutir pontos fortes e fracos, estabelecendo novos objetivos. - A avaliação como referência de análise, discussões, elaboração de relatórios e análise de informação leva em consideração as pessoas, equipes e a organização do curso como um todo, proporcionando espaço para planejamento centrado no presente e no futuro, assim como, o surgimento de inovações em vários de seus processos. - Este tipo de avaliação com ênfase nos resultados permite, também, a avaliação numa mão-dupla?, em que o discente avalia o curso e o desempenho do docente e o docente avalia os estudantes e o atingimento dos objetivos do curso. - Os indicadores formados por essa prática avaliativa deverão subsidiar decisões nos que se referem às dimensões de qualidade, sustentabilidade, manutenção e expansão do curso. Planejamento O planejamento da avaliação do curso será de responsabilidade de uma comissão, tomando como referência discussões e a participação da comunidade acadêmica. Para tanto, ela deverá fazer parte do sistema de avaliação institucional elaborado pela CPA, tendo sua representatividade na totalidade do mesmo. As reformulações, a partir das sistematizações das avaliações, serão de responsabilidade desta comissão no âmbito operacional e da gestão. Concepção filosófico-pedagógica Para conseguir uma nova concepção filosófico-pedagógica a permear toda a ação didática do corpo docente com estes novos valores, os próprios docentes, em um trabalho conjunto com a administração da Instituição, criarão a sistemática apropriada capaz de promover uma atmosfera institucional agradável e democrática. Essa nova concepção fará parte de uma reflexão socializada, cujos valores sejam traduzidos na práxis docente. Seminários, reuniões semanais, cursos de curta duração, juntamente a 60 outras atividades complementares, formarão o conjunto de estratégias que visam à reorientação da prática docente na sala de aula e nas atividades curriculares e complementares. 3.19. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-aprendizagem Os discentes e docentes da Faculdade de Ribeirão Preto têm acesso a um ambiente virtual, no site da Instituição utilizado para consulta de notas e faltas, atualização de conteúdo programático, programação de aulas, além disso, no portal do aluno o mesmo dispõe de uma eficiente ferramenta para acessar a biblioteca virtual, nesse espaço o aluno pode visualizar toda a bibliografia disponível em biblioteca, adquirir créditos para impressão dos livros textos que constam na biblioteca e ainda tem a possibilidade de leitura e estudo online de todos os livros cadastrados na AFARP. A grande vantagem dessa ferramenta é que o aluno terá todos os exemplares da biblioteca sempre disponíveis para estudo, inclusive quando o exemplar já estiver locado por outro aluno. 3.20. Número de Vagas O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto oferece 100 vagas anuais, sendo que 50 vagas para o período diurno e outras 50 vagas para o período noturno. 61 4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE 4.1. Núcleo Docente Estruturante - NDE 4.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE A Faculdade de Ribeirão Preto - AFARP através da Resolução no. 01, de 17 de junho de 2010, criou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) entendendo que o NDE tem papel fundamental na ampliação dos debates e propostas revisoras do Projeto Pedagógico do Curso, com vistas à continuada melhoria dos processos de gestão acadêmica e administrativa do curso de Ciências Contábeis. Além disso, o NDE tem como atribuições principais: I. II. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. 4.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis O corpo docente está constituído por 5 professores, sendo, 2 doutores, 2 mestres e 1 especialista. É importante ressaltar a preocupação da instituição com o nível de excelência expressado não só no curso de Ciências Contábeis, como na totalidade do corpo docente. Na tabela 1 mostra a relação dos professores que compõem o NDE do curso de Ciências Contábeis suas respectivas titulações e regime de trabalho. Tabela 1. Professores que compõem o NDE do curso de Ciências Contábeis. NOME TITULAÇÃO Alessandre da Silva Ana Cristina Rodrigues de Vasconcellos Camila de Castro Carlos Darlyson Moyses Alves Feitosa Willian César Paterlini ESPECIALISTA MESTRE MESTRE DOUTOR DOUTOR REGIME DE TRABALHO INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL Observa-se pelo gráfico 1 que a porcentagem de doutores, mestres e especialista que compõem o NDE do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é de 40%, 40% e 20% respectivamente, totalizando 100% do NDE. Já no gráfico 2 pode-se observar que em relação ao regime de trabalho os docentes do NDE com regime integral totalizam 62 60% e regime parcial 40%, totalizando 100% do NDE, o que sugere a formação de um corpo docente altamente comprometido com a Instituição. Gráfico 1 – Titulação do Corpo Docente que compõe o NDE Gráfico 2 – Regime de Trabalho do Corpo Docente que compõe o NDE 4.2. Coordenação do Curso 4.2.1. Atuação do Coordenador do Curso A Coordenação de Curso é um órgão executivo que administra e coordena todas as atividades acadêmicas relacionadas ao Curso, sendo exercida pelo Coordenador do Curso. Atuar como coordenador de curso é ser mais que um simples mediador entre alunos e professores, é reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade escolar, é atender as exigências legais do Ministério da Educação, gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso, 63 operar novas tecnologias, avaliar o trabalho dos docentes, estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição, estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade, é gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em que trabalha. Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Desse modo, ao cumprir com tarefas cada vez mais complexas e que ultrapassam o conhecimento específico do curso, o coordenador assume o perfil de gestor - peça chave para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário. Compete a ele transformar, diariamente, conhecimento em competência. Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos. Especificamente a Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis tem as seguintes funções em relação aos diferentes grupos: Em relação ao corpo docente do Curso: I. Coordena as atividades do Colegiado de Curso, composto por todo o corpo docente e um representante discente. Este colegiado se reúne, ordinariamente, duas vezes por semestre para deliberar sobre as atividades do semestre, bem como sobre a distribuição de disciplinas, antes do início do mesmo, e para avaliar os resultados e necessidades de modificação nas ações, ao término do período. II. Convoca, em caráter extraordinário, o Colegiado de Curso para decisões estratégicas sobre o Curso; III. Conduz e articula as orientações por área de atuação do professor, buscando ampliar o grau de adequação didático-pedagógica, bem como de atualização de conteúdo programático; IV. Orienta individualmente o professor que apresenta problemas na condução do conteúdo ou de relacionamento com alunos; V. VI. VII. Coordena as atividades do Núcleo Docente Estruturante (NDE); Promove encontros periódicos para discussão de questões didático-pedagógicas; Coordena a implantação de inovações nas diferentes áreas e âmbito geral do Curso. Em relação ao corpo discente: I. Orienta o aluno na organização de seu plano de estudos; 64 II. Acompanha, através de reuniões sistemáticas ou de pareceres do Representante de Turma, o dia a dia de sala de aula. O acompanhamento dos problemas de cada turma se dá através de três formas: o Coordenador faz visitas periódicas às salas de aula, em caráter ordinário e extraordinariamente; reúne-se quando convocado para solução de algum problema específico, como também recebe os Representantes de Turma ou professores. Os representantes de turma são responsáveis por levar ao conhecimento da Coordenação a avaliação dos alunos quanto ao desempenho dos professores bem como as dificuldades que encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. Os professores são responsáveis por levar à coordenação o desempenho dos alunos bem como as dificuldades que encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. III. Orientam discentes que enfrentam problemas acadêmicos, de aprendizagem ou de relacionamento; IV. Aplica sanções disciplinares para alunos que infrinjam as normas institucionais. Em relação ao corpo administrativo superior e operacional: I. O coordenador participa das reuniões de planejamento acadêmico promovidas ao longo do semestre; II. Participa das decisões relativas à promoção, contratação e dispensa de professores, apresentando relatórios às instâncias administrativas superiores; III. Apresenta o planejamento e orçamento de eventos e atividades relativas ao Curso; IV. Orienta e informa a Secretaria e setores de apoio quanto às especificidades e necessidades do Curso. Em relação à comunidade externa: I. Mantém contatos permanentes em nível local, regional e nacional com os órgãos, associações e conselhos normativos e representativos da classe; II. Mantém contatos permanentes com os egressos, na tentativa de dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos de graduação, pós-graduação, extensão, atividades, oportunidades oferecidas pela Instituição e também disponibilizar a eles as oportunidades de emprego, encaminhadas à Instituição por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal; III. Procura ampliar a participação e a interatividade dos profissionais que atuam no Curso, desde que haja efetiva e real contribuição para o desenvolvimento cognitivo do corpo discente. 4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto atua no ensino superior há 04 anos, sendo sua experiência em nível presencial. Com 65 relação à gestão acadêmica, está atuante desde 2011 como coordenador adjunto e desde 2015 como coordenador. 4.3. Corpo Docente do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis 4.3.1. Perfil do Docente do Curso O docente é o elemento fundamental e ideal na execução das propostas pedagógicas nas IES. O perfil do corpo docente do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto é: I. Devem ser atuantes e capazes de criar situações de aprendizagem e acesso ao conhecimento para o educando; II. III. Possuir sólida formação pedagógica e técnico-prática na sua área de atuação; Estar em contínuo aperfeiçoamento e reconhecer a necessidade de buscar novos conhecimentos; IV. V. VI. Planejar as suas ações dentro da sala de aula; Conduzir o educando ao desenvolvimento de seu potencial e formação humana; Estimular o raciocínio crítico e reflexivo do educando para as questões do cotidiano; VII. Utilizar o conhecimento prévio do educando para o desenvolvimento das suas aulas; VIII. IX. X. Reconhecer suas limitações, buscando sempre superá-las; Ter em mente sempre o perfil do profissional que está sendo formado; Mostrar no seu exemplo diário uma convivência harmônica com os demais profissionais; XI. XII. Evitar a dicotomia entre o ensino e a prática; Estar ciente da importância da tríade: pesquisa, ensino e extensão para a formação do educando. 4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis conta com um corpo docente altamente qualificado, nos diversos Núcleos de disciplinas que constam na Grade Curricular. Sendo assim, é evidente a dedicação da Instituição no que diz respeito ao processo de qualificação, avanço no desenvolvimento no projeto de ensino pesquisa e extensão, além do esforço particular para a implantação das políticas de ensino para o curso de bacharelado. Na tabela 2 consta a relação de docentes com suas áreas de formação e sua titulação máxima. 66 Tabela 2. Área de Atuação e Titulação Máxima do Corpo Docente Docente Alessandra Fávero Del Vecchio Alessandre da Silva Ana Cristina R. de Vasconcellos André Alves de Souza Camila de Castro Carlos Carla Pellicer dos Santos Cássia Regina Bianchini Teixeira Cyntia Maria Silva Ferrini Darlyson Moyses Alves Feitosa Edson Vicente Carminatti Júnior Fabiana Luca Alves Guilherme Gonçalves Alves José Carlos Moretti Leandro Donizeti Roberto Graduação Especialização Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Letras Centro Universitário Moura Lacerda: Gestão em Recursos Humanos Faculdade Bandeirantes Ciências Contábeis Universidade Castelo Branco: Pedagogia Universidade Federal de Lavras: Administração Universidade Federal de Uberlândia: Psicologia Instituição Universitária Moura Lacerda: Ciências Econômicas Universidade de Ribeirão Preto: Direito Universidade de Ribeirão Preto: Psicologia Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de Brasília Universidade de São Paulo: Administração Universidade de São Paulo: Licenciada em Ciências Biológicas Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Física Biológica Centro Universitário Moura Lacerda: Administração União de Cursos Superiores COC: Ciências Contábeis Centro Universitário Moura Doutorado Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Estudos Literários Anhanguera Educacional Ltda: Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica de Negócios Instituto Ecumênico de PósGraduação em Teologia: Religião e Educação Centro Universitário Metodista: Psicologia Centro Universitário Moura Lacerda: Ciências Contábeis Mestrado Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Estudos Literários Faculdade de Educação São Luiz: Didática Centro Universitário Moura Lacerda: Educação Universidade de São Paulo: Administração de Organizações Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Psicologia Direito do Trabalho Universidade Católica Dom Bosco: Direito do Trabalho Mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) - - Mestre Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Universidade de São Paulo: Administração Universidade de São Paulo: Mestre em Ciências – Fisiologia Universidade de São Paulo: Física Aplicada à Medicina e Biologia Doutor Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO – 2012) Universidade de São Paulo: Fisiologia Fundação Armando Álvares Penteado: Administração Contábil e Financeira União Sistema de Ensino 70 Lacerda: Ciências Contábeis Lucas José Machado dos Santos Luís Artur Mari Silveira Paula Regina Viccari Thales André Silveira Salvetti Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade USP: Contabilidade e Controladoria Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade USP: Ciências Contábeis Faculdade de Direito de Franca: Direito Faculdade de Ciências Econômicas de Ribeirão Preto: Ciências Contábeis Universidade de São Paulo: Administração de Empresas Thiago Moreira Fossaluzza Faculdades Integradas Fafibe: Ciências Contábeis Vera Lúcia Padilha Matioli Instituto de Ensino Superior COC: Ciências Contábeis Willian César Paterlini Brasileiro COC: Perícia Contábil e Financeira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Química Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Direito Processual Contemporâneo Faculdade de Ciências Econômicas de Ribeirão Preto: Contabilidade e Controladoria Universidade de São Paulo: Administração de Organizações Fundação Getúlio Vargas: Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria Instituto de Ensino superior COC: Perícia Contábil e financeira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Química Gráfico 3: Titulação Docente 71 4.3.3 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso Na tabela 3 consta a relação de docentes com seu regime de trabalho. Entre os docentes citados observa-se que 5 trabalham de maneira integral, outros 11 possuem regime de trabalho parcial e 5 professores são considerados horistas. Sendo assim, observa-se pelo gráfico 4 que a porcentagem de professores com regime de trabalho de tempo parcial e integral no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é de 52% e 24%, respectivamente, totalizando 76% do corpo docente. Tabela 3 – Regime de Trabalho do Corpo Docente Docente Alessandra Fávero Del Vecchio Alessandre da Silva Regime de Trabalho PARCIAL INTEGRAL Ana Cristina R. de Vasconcellos PARCIAL André Alves PARCIAL Camila de Castro Carlos INTEGRAL Carla Pellicer dos Santos PARCIAL Cássia Regina Bianchini Teixeira HORISTA Cyntia Maria Silva Ferrini PARCIAL Darlyson Moyses Alves Feitosa PARCIAL Edson Vicente Carminatti Júnior HORISTA Fabiana Luca INTEGRAL Guilherme Gonçalves Alves PARCIAL José Carlos Moretti HORISTA Leandro Donizete Roberto INTEGRAL Lucas José Machado dos Santos HORISTA Luis Artur Silveira HORISTA Paula Regina Viccari PARCIAL Thales André Silveira Salvetti PARCIAL Thiago Moreira Fossaluzza PARCIAL Vera Lúcia Padilha Matioli PARCIAL Willian César Paterlini INTEGRAL 72 Gráfico 3: Regime de Trabalho 4.3.4 Experiência Profissional do Corpo Docente Como pode-se observar pela tabela 4 o curso de Bacharel em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 71% do corpo docente com experiência profissional igual ou acima de 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Na tabela 4 consta a relação de docentes com o tempo de experiência profissional. Docente Alessandra Fávero Del Vecchio Experiência Profissional - Alessandre da Silva 16 anos Ana Cristina R. de Vasconcellos 05 anos André Alves de Souza 10 anos Camila de Castro Carlos 02 anos Carla Pellicer dos Santos 03 anos Cássia Regina Bianchini Teixeira 09 anos Cyntia Maria Silva Ferrini 01 ano Darlyson Moyses Alves Feitosa 03 anos Edson Vicente Carminatti Júnior 09 anos Fabiana Luca - Guilherme Gonçalves Alves - José Carlos Moretti 04 anos Leandro Donizete Roberto 14 anos Lucas José Machado dos Santos 03 anos Luís Artur Silveira 04 anos 73 17 anos Paula Regina Viccari - Thales André Silveira Salvetti Thiago Moreira Fossaluzza 06 anos Vera Lúcia Padilha Matioli 05 anos Willian César Paterlini 04 anos Gráfico 4. Experiência Profissional do Corpo Docente 4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica Como pode-se observar pela tabela 5 o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto possui 5% dos docentes com experiência profissional na educação básica igual e/ou superior a 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Tabela 5. Experiência Profissional na Educação Básica Docente Educação Básica Alessandra Fávero Del Vecchio - Alessandre da Silva - Ana Cristina R. de Vasconcellos 05 anos André Alves de Souza - Camila de Castro Carlos - Carla Pellicer dos Santos - Cássia Regina Bianchini Teixeira - Cyntia Maria Silva Ferrini Darlyson Moyses Alves Feitosa Edson Vicente Carminatti Júnior 01 ano 01 ano 74 - Fabiana Luca Guilherme Gonçalves Alves 02 anos José Carlos Moretti - Leandro Donizete Roberto - Lucas José Machado dos Santos - Luís Artur Silveira 01 ano Paula Regina Viccari Thales André Silveira Salvetti - Thiago Moreira Fossaluzza - Vera Lúcia Padilha Matioli - Willian César Paterlini - Gráfico 6. Experiência Profissional no Ensino Básico 4.3.6. Experiência de Magistério Superior Como pode-se observar pela tabela 6 o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Faculdade de Ribeirão Preto possui 71% do corpo docente com experiência de magistério superior igual e/ou acima de 2 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Tabela 6. Experiência Profissional no Magistério Superior Docente Magistério Superior Alessandra Fávero Del Vecchio 11 anos Alessandre da Silva 04 anos Ana Cristina R. de Vasconcellos 08 anos 75 André Alves de Souza 05 anos Camila de Castro Carlos 08 anos Carla Pellicer dos Santos 04 anos Cássia Regina Bianchini Teixeira 02 anos Cyntia Maria Silva Ferrini 12 anos Darlyson Moyses Alves Feitosa 08 anos Edson Vicente Carminatti Júnior 02 anos Fabiana Luca 05 anos Guilherme Gonçalves Alves 01 ano José Carlos Moretti 04 anos Leandro Donizete Roberto 03 anos Lucas José Machado dos Santos 02 anos Luís Artur Silveira 02 anos Paula Regina Viccari 07 anos Thales André Silveira Salvetti 03 anos Thiago Moreira Fossaluzza 02 anos Vera Lúcia Padilha Matioli 03 anos Willian César Paterlini 04 anos Gráfico 7. Experiência Profissional no Magistério Superior 4.4. Docentes/Disciplinas Ministradas Na Tabela 7, observa-se as disciplinas ministradas do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e os docentes responsáveis. Tabela 7. Disciplinas Ministradas 76 Docente Alessandra Fávero Del Vecchio Disciplinas Ministradas Linguagem e Interpretação de Texto Teoria Geral da Administração I; Teoria Alessandre da Silva Geral da Administração II; Organização, Sistemas e Métodos; Optativa I Tecnologia da Informação; Sistemas de Ana Cristina R. de Vasconcellos Informação Gerencial; Projeto Interdisciplinar: Empreendedorismo André Alves de Souza Contabilidade I; Contabilidade II Camila de Castro Carlos Gestão Estratégica de Marketing Carla Pellicer dos Santos Cássia Regina Bianchini Teixeira Sociologia; Psicologia Organizacional; Gestão Estratégica de Pessoas Gestão e Análise de Projetos Cyntia Maria Silva Ferrini Darlyson Moyses Alves Feitosa Filosofia; Ética e Responsabilidade Social Administração Financeira e Orçamentária I; Administração Edson Vicente Carminatti Júnior Financeira e Orçamentária II; Tópicos Especiais em Contabilidade I; Tópicos Especiais em Contabilidade II Fabiana Luca Pesquisa em Ciências Contábeis; Trabalho de Curso Guilherme Gonçalves Alves Estatística e Probabilidade José Carlos Moretti Matemática Financeira; Auditoria Contabilidade e Gestão Estratégica de Leandro Donizete Roberto Custos; Contabilidade Bancária; Contabilidade e Orçamento Público; Perícia, Avaliação e Arbitragem Contabilidade Internacional; Análise das Lucas José Machado dos Santos Demonstrações Contábeis; Controladoria Direito Empresarial; Legislação Luís Artur Silveira Trabalhista e Previdenciária; Legislação Tributária e Fiscal Paula Regina Viccari Thales André Silveira Salvetti Teoria Geral da Contabilidade; Projeto Interdisciplinar: Plano de Negócios Economia Contabilidade Intermediária; Thiago Moreira Fossaluzza Contabilidade Avançada; Introdução a Atuária; Optativa II Planejamento e Orçamento Vera Lúcia Padilha Matioli Empresarial; Laboratório Contábil I; Laboratório Contábil II Willian César Paterlini Matemática 77 4.5. Funcionamento do Colegiado do Curso Os Colegiados de Cursos são órgãos técnicos de natureza didático-pedagógica, sendo responsáveis pela supervisão do ensino e de pesquisa da Faculdade. Cada Colegiado de Curso será constituído: I - pelo Coordenador de Curso, que o presidirá; II - pelos docentes do Curso; III - por 01 (um) representante discente, indicado pelo Diretório Central dos Estudantes, regularmente matriculado e freqüente em qualquer série, exceção feita à última. Considerando o regimento geral o documento que apresenta o conjunto de normas que disciplinam as atividades comuns da estrutura organizacional da instituição, a composição e funcionamento do colegiado do curso de Química, deverá ser formalizada a partir do seu momento regular de funcionamento, no entanto segue abaixo sua normatização regimental: Art. 28. Compete ao Colegiado de Curso: I - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; III - promover a avaliação do curso; IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V - colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; VI - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados. Art. 29. O Colegiado de curso é presidido por um Coordenador de Curso, designado pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso. Parágrafo único. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplinas. 78 5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA 5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso 5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI As instalações da sala dos professores ficam disponibilizadas para o docente uma vez que o trabalho ocorre em horário não compatível com os de aula. Os docentes que acumulam horas de atividade fora da docência dispõem de um espaço próprio de aproximadamente 14m2 para executar as funções que desempenham. Essa sala está equipada com mesas, cadeiras e computadores ligados a internet, atendendo aos seguintes requisitos: disponibilidade de equipamentos em função do número de docentes, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. 5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos A AFARP possui um espaço de aproximadamente 20m 2, divididos em duas salas para o trabalho interno dos coordenadores e também para o atendimento discente de questões tanto acadêmicas quanto didáticas e administrativas. A sala apresenta um mobiliário constituído de armários, mesas, cadeiras, computadores com acesso à internet, impressoras e telefones com o intuito de acomodar e atender a todos. 5.1.3. Sala dos professores A AFARP dispõe de uma sala de aproximadamente 42,25m 2 destinada aos professores em geral. Ela é ampla, bem iluminada, confortável e mobiliada com três mesas, cadeiras e armários de uso exclusivo dos docentes. Além disso, conta com computadores com acesso à internet e impressora para que os mesmos possam desenvolver as suas atividades. 5.1.4. Salas de Aula A instituição conta com salas de aulas distribuídas em vários conjuntos que agrupam os cursos por áreas afins. Caracterizam-se por espaços adequados a cada turma e com sistema de iluminação e climatização que obedecem às normas de conforto térmico e luminotécnico, limpeza, acústica, ventilação e conservação. As instalações são apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à prática pedagógica. O mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados à quantidade de alunos e às funções de ensino de modo a favorecer a necessária comodidade. Instalações físicas: 13 salas dos mais variados tamanhos. As salas comportam aproximadamente 620 alunos. 5.1.5. Secretaria e projeto social Secretaria 79 A Secretaria Geral é um órgão de apoio à Coordenação dos Cursos, a qual coordena e executa as atividades administrativas vinculadas às atribuições do Coordenador do Curso. Ela ainda detém a guarda dos documentos dos alunos, processa e gerência todos os dados acadêmicos em geral. O seu horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira, das 08h às 22h. A Secretaria Geral da AFARP é constituída por: a) Secretária acadêmica: Possui uma secretária responsável pela expedição dos diplomas, processos e ofícios para o registro dos mesmos, conferências das análises, históricos e declarações dos alunos, conferência dos alunos aptos a colarem grau e quem fica de DP em alguma disciplina, agendamento de colação de grau, verificação de datas a serem cumpridas, emissão de contratos de estágio, dentre outras. b) Assistente de secretaria: Possui uma assistente de secretaria responsável em cadastrar matrículas (reaberturas, cancelamentos e trancamentos), lançamento de cargas horárias no sistema e arquivo de diário de classe e listas de presença. c) Auxiliares administrativos: Possuem três auxiliares administrativos responsáveis pela expedição de todos os históricos dos alunos e programa de disciplina de cada curso conforme solicitam; emissão de diários e boletos, arquivamento de documentos nos prontuários, confecção de declarações e atendimento ao aluno por telefone e balcão. Projeto social O Projeto social é um órgão criado na AFARP para atender e tirar dúvidas dos alunos referentes à: (1) questões relacionadas ao FIES, bolsa PROUNI e manutenção de bolsas e (2) processo seletivo de ingresso á Faculdade. Além disso, desenvolve campanhas para a comunidade de doação de alimentos, parceria com empresas para a realização de feira de empregos e oportunidades e passeios culturais. Esse projeto funciona de 2ª a 6ª feira no período das 08h ás 22:30h e dispõe de cinco funcionários que alternam nos diferentes turnos para melhor receber os alunos e a comunidade em geral. 5.2. Biblioteca 5.2.1. Acervo da biblioteca Mantida pela AFARP, a biblioteca tem por finalidade o atendimento de todos os alunos matriculados nos cursos ministrados. Seu acervo é composto de livros (impressos e CD-ROM), periódicos (nacionais e estrangeiros), obras de referência (impressas e CDROM), softwares, slides, fitas cassete, vídeo cassete, discos, teses, dissertações, monografias, guias e coleção da produção científica do corpo docente. 80 O acervo de livros encontra-se organizado por assunto de acordo com a Tabela de Classificação Decimal Universal (CDU) e Tabela PHA para classificação de autor. O acervo de períodos encontra-se organizado em ordem alfabética de título e ordem cronológica de publicação. Ele contém todo tipo de material informativo, que sirva de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas. Os assuntos que compõem o acervo são adquiridos, selecionados e desenvolvidos conforme a demanda das disciplinas oferecidas à graduação, de acordo com as seguintes categorias: - referência: composta por dicionários, enciclopédias, guias, bibliografias, índices e "abstracts" que são atualizados constantemente; - básica: obras fundamentais que constituem o núcleo das áreas de interesse, incluindo os títulos básicos de cada disciplina. A política de aquisição da biblioteca mantém seu acervo priorizando o referencial indicado na bibliografia básica do programa de cada disciplina da matriz curricular, a quantidade de exemplares dos livros, existente no acervo, está em consonância com o número indicado pelo MEC. - complementar: obras indicadas pelos professores como leitura obrigatória ou complementar em suas disciplinas. O acervo da biblioteca para o atendimento da bibliografia complementar do curso é composto por: livros, periódicos nacionais das diversas áreas e assuntos além de base de dados abrangendo áreas curriculares. É constante a preocupação da mantenedora juntamente com a coordenação do curso em manter o acervo atualizado e em quantidade suficiente de livros em relação ao número de alunos. - literatura corrente: coleção de livros, periódicos e outros materiais que atualizam a coleção. 5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo A política de aquisição da Biblioteca é voltada para as necessidades do corpo discente e docente da AFARP. O acervo da Faculdade é formado através do conteúdo programático dos cursos oferecidos pela instituição (bibliografia básica e bibliografia complementar). No início de cada semestre, os professores solicitam à biblioteca, através de impresso próprio, as bibliografias necessárias para complementarem o ensino. De posse deste material o bibliotecário, após verificação no acervo e com aprovação do Coordenador do Curso, encaminha à Direção a solicitação de compra. A IES disponibiliza periódicos virtuais (Nacionais e Internacionais) no site da IES (http://www.faculdadederibeiraopreto.edu.br/) para consulta e pesquisa. Os periódicos para o curso de Ciências Contábeis são: Contabilidade vista & revista: UFMG 81 RACI. Revista de Administração e Ciências Contábeis do IDEAU: IDEAU REPEC-Revista de educação e pesquisa em contabilidade: CFC Revista Brasileira de finanças: Brazilian Society of Finance Revista Científica eletrônica de Ciências Contábeis: FAEG Revista Contabilidade & Finanças: USP. Revista Contemporânea de Contabilidade: UFSC Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ: UERJ Revista de informação Contábil: UFPE Revista eletrônica de Ciâncias Contábeis: UFSM 5.2.4. Horário de funcionamento Período letivo: 2ª a 6ª – das 08h às 22h 5.2.5. Serviços oferecidos - Consulta local; - Empréstimo domiciliar; - Reserva de materiais; - Serviço de Referência; - Levantamentos Bibliográficos; - Pesquisa em Bases de Dados e Redes de Informações; - Orientação sobre Normalização de Trabalhos Técnicos Científicos; - Empréstimo entre Bibliotecas; - Comutação Bibliográfica (COMUT); - Ficha catalográfica de TCC, Dissertação e Teses; - Internet; 5.2.6. Adequação e utilização da bibliografia Analisando-se as Referências Bibliográficas indicadas pode-se destacar alguns fatores que foram considerados fundamentais para a escolha das mesmas: i) utilização de Bibliografias recentes; ii) livros textos indicados são de larga utilização entre as grandes faculdades nacionais; iii) livros textos com uma linguagem altamente didática, que poderão ser de grande utilidade na vida profissional do egresso. Sendo assim conclui-se que as Referências Bibliográficas indicadas estão de acordo com os objetivos do curso. 82 5.2.7. Política institucional para atualização e expansão do acervo Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas. São ainda consideradas para seleção e aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas pelos Coordenadores dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e alunos de graduação. Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de seus usuários, em termos de demanda da informação. 5.2.8. Espaço físico A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de serviços de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente e comunicação visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente atual da Biblioteca possui os espaços necessários que estão dentro dos padrões utilizados para o fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que o espaço requer. A área total da biblioteca da AFARP é de aproximadamente 200m2, sendo assim distribuídos: 1. Sala da bibliotecária: 9m2 2. Sala de estudo individual: 50m2 (térreo + mezanino) 3. Sala de estudo em grupo: 90m2 4. Acervo: 90m2 5.3. Laboratórios didáticos especializados 5.3.1 Laboratório de informática O laboratório de informática possui 20 computadores, à disposição dos alunos para disciplinas básicas aplicadas e específicas. Esse laboratório também atende aos alunos para acesso a ambientes virtuais de aprendizagem na internet e interatividade. Os computadores permitem o desenvolvimento de pesquisas em bases de dados online. As mais utilizadas são: LILACS - Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (BIREME) e Medline - National Library of Medicine. Para localização e obtenção de cópias dos mais importantes periódicos nacionais é acessado o SCIELO - Scientific Eletronic Library Online (BIREME-FAPESP). O laboratório de informática é de uso livre para alunos nos períodos em que não estiver sendo utilizado para aulas. Os alunos também podem utilizar três computadores instalados para a pesquisa no espaço da biblioteca. A própria sala de aula, também, se torna um laboratório quando os equipamentos e os recursos são ali utilizados. 83 5.3.3. Recursos áudio visuais e equipamentos A instituição possui os seguintes equipamentos: projetores multimídia com CPU; retroprojetores; projetores de slides; televisão; vídeo; DVD; telas de projeção, aparelho de som, microfone, caixa de som e CPU com monitor. Estes estão disponibilizados para os docentes / discentes. A utilização dos equipamentos é feita mediante agendamento prévio com os técnicos que têm a responsabilidade da guarda, transporte e instalação dos mesmos. 5.3.4. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos A atualização de softwares e equipamentos ocorre periodicamente com a adoção de produtos mais atuais e de acordo com as exigências do mercado profissional e acadêmico, sempre levando em conta as melhores práticas de ensino disponíveis. A compra de materiais de consumo é feita baseada na solicitação de aulas práticas encaminhadas aos responsáveis pelos laboratórios e sua manutenção, mantendo sempre a qualidade e a quantidade necessárias para a realização de ensaios e aulas práticas. 5.4. Laboratórios didáticos especializados: serviços Devido às múltiplas exigências de qualidade tanto no ensino quanto na prestação de serviços, os laboratórios passam por manutenção e fiscalizações periódicas, observando itens como calibragem de equipamentos e reposição de reagentes e insumos. Visando o perfeito funcionamento dos laboratórios, ambos possuem um professor responsável. 84