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Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 1
Montagem, Manutenção
e Configuração
de Computadores
Professor
Leandro Novais de Jesus
E
sta apostila foi desenvolvida para a turma de Eletrônica do Senai - Unidade de Barra Mansa,
pois o conteúdo será passado em sala de aula , com partes teóricas e práticas.
2 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
Leandro
01
Ferramentas e Equipamentos
Ferramentas utilizadas em manutenção de computadores
Agora você verá as ferramentas que são necessárias para compor um kit de ferramentas que
serão utilizadas em seu dia-a-dia de trabalho.
Chaves de Philips e Fenda
As primeiras ferramentas necessárias são: chave Philips e
chave de fenda, utilizadas para colocar e retirar parafusos, como
por exemplo, o gabinete do PC, as conexões das placas e
periféricos. São ferramentas indispensáveis para um técnico, você
pode encontrá-las em diversos tamanhos e preços.
Alicates
Outra ferramenta útil para a manutenção de um PC é o alicate.
Existem dois tipos: alicate de bico e alicate de corte.
O alicate de corte serve para cortar ou desencapar os fios e
o alicate de bico serve para firmar um fio que será cortado pelo
outro alicate, colocar parafusos em locais mais difíceis, colocar e
retirar parafusos hexagonais, colocar e retirar jumpers e etc..
Pincel ,Aspirador de pó e Limpadores de Contatos
A poeira que incide diariamente sobre um computador causa
maus contatos que impedem o seu funcionamento correto. Quando
isso ocorre, você tem que fazer uma limpeza de toda a poeira do
interior do computador.
A limpeza no interior do computador pode ser feita através
do pincel ou de um mini aspirador de pó, mas quando chega ao
ponto de não ligar pode ser algum tipo de corrosão, desta maneira
podendo-se ser limpa com um produto de limpa contatos.
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Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 3
Alimentação elétrica do computador
A partir de agora você verá detalhadamente os aspectos envolvendo a alimentação elétrica do
microcomputador, especialmente o funcionamento de sua fonte de alimentação e de circuitos envolvidos
para proteger a fonte de alimentação e, consequentemente os demais componentes do micro já que
todos estão conectados direta ou indiretamente à fonte, tais como filtros de linha, estabilizadores e nobreaks.
Fonte de alimentação
Todos os componentes eletrônicos precisam de eletricidade para funcionar. . Entretanto a rede
elétrica comercial oferece uma tensão alternada de 110V ou 220V, acontece que os componentes
eletrônicos necessitam ser alimentados por uma tensão contínua, em geral em valores bem mais baixos
que esse. No caso do micro, a maior tensão de alimentação utilizada é de 12 V (utilizadas por motores
de disco rígidos, unidades de CD-ROM, etc.)
O papel da fonte de alimentação é justamente converter os 110V ou 220V alternados da rede
elétrica convencional para as tensões contínuas utilizadas pelos componentes eletrônicos do micro. A
fonte de alimentação do micro fornece tensões de 5V, 12V, -5V e -12V (Fontes de alimentação ATX
fornecem também 3,3V). Hoje encontra-se 3 tipos de fontes de alimentação , que são : AT, ATX e
BTX, sendo que a BTX estão sendo usadas apenas nas placas dos computadores mais novos .A figura
a seguir esquematiza o papel da fonte de alimenação do micro.
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4 - Montagem e Manutenção de computadores
Tipos de pinagem
A fonte de alimentação é normalmente vendida junto com o gabinete do micro. Dessa forma o
formato físico da fonte varia de acordo com o tipo do gabinete AT , ATX ou BTX, sendo que o BTX
utiliza o mesmo gabinete do ATX.
Os gabinete do tipo AT utilizam um conector dividido em duas partes, por isso deve-se observar
a maneira correta da instalação, os fios pretos devem ficar para dentro sempre juntos. Você terá
maiores detalhes de como conectar a fonte à placa mãe nos capítulos posteriores, veja agora a foto
que representa esta conexão:
Os fios e tensões utilizados por essa fonte de alimentação podem ser conferidos na tabela
a seguir:
Pino
Função
Cor do fio
1
Power Good
Laranja
2
5V
Vermelho
3
12V
Amarelo
4
-12V
Azul
5
Terra
Preto
6
Terra
Preto
7
Terra
Preto
8
Terra
Preto
9
-5V
Branco
10
5V
Vermelho
11
5V
Vermelho
12
5V
Vermelho
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Montagem e Manutenção de Computadores - 5
Já as placas mãe com o conector ATX utilizam um outro tipo de fonte de alimentação, que
fornece mais sinais, esse tipo de fonte utiliza outro tipo de conector de 20 pinos
Os fios e tensões utilizados por fontes desse tipo você pode conferir na tabela:
Pino Função
Cor do fio
1
3,3 V
Laranja
2
3,3 V
Laranja
3
Terra
Preto
4
5V
Vermelho
5
Terra
Preto
6
5V
Vermelho
7
Terra
Preto
8
Power Good Cinza
9
5VSB
Roxo
10
12 V
Amarelo
11
3,3 V
Laranja
12
-12 V
Azul
13
Terra
Preto
14
Power On
Verde
15
Terra
Preto
16
Terra
Preto
17
Terra
Preto
18
-5 V
Branco
19
5V
Vermelho
20
5V
Vermelho
6 - Montagem e Manutenção de computadores
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Filtro de linha
A rede elétrica pode apresentar ruídos, provenientes de motores (como liquidificadores,
compressores de ar condicionado, geladeira e etc.) e outras fontes de ruídos. A tensão da tomada em
vez de ficar “limpa” apresenta ruídos.
Estabilizador de tensão
Esse é um elemento indispensável, o estabilizador tem um transformador que, através de sensores
apropriados, mantém a tensão elétrica de saída do mesmo constante (na ordem de 115V). Quando
ocorre alguma variação na entrada, como picos, a tensão na saída permanece constante, veja figura
exemplificando este funcionamento:
Nobreak
Esse é um elemento indispensável, mas hoje em dia é utilizado normalmente nas empresas, pois
o seu custo é bem maior do que o estabilizador, mas a funcionalidade dele é fundamental, pois ele
acompanha uma bateria, que quando a luz acaba ela entra em ação mantendo o computador funcionando
durante um determinado tempo, isso vai depender da potencia do nobreak e da quantidade de
equipamentos ligados no mesmo.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 7
02
Microprocessadores
O microprocessador (ou simplesmente, processador) é o principal responsável pelo desempenho
de um microcomputador. Exemplo de microprocessadores usados nos PCs são o Pentium, o 586, o
486 e o 386, além de outros, é claro. Neste capítulo, apresentaremos todos os microprocessadores
usados nos PCs, desde os mais antigos até os mais modernos. Obviamente daremos mais destaque
aos processadores encontrados com maior quantidade no Brasil, ou seja, 486 e superiores.
Durante a discussão que faremos a seguir, encontraremos diversos termos técnicos relacionados
com os microprocessadores, tais como: barramento de dados, barramento de endereços, acesso à
memória e acesso à entrada e saída
Um microprocessador é um chip que contém o que chamamos de Unidade Central de
Processamento (Central Processing Unit - CPU). É responsável por buscar e executar instruções
existentes na memória. Essas instruções são o que chamamos de linguagem de máquina.
Um microprocessador precisa buscar e realizar operações de leitura da memória. Nessas leituras
o microprocesador recebe as instruções a serem executadas e os dados a serem processados. Também
é preciso realizar gravações de dados na memória, para guardar os resultados intermediários e finais
do processamento.
Não basta ser capaz de realizar leituras e gravações na memória. Um microprocessador também
precisa ser capaz de comunicar-se com o mundo exterior. É preciso ler dados provenientes do teclado,
bem como transferir dados para o vídeo ou para a impressora. Essas operações são chamadas de
Entrada e Saída, ou E/S (Input/Output ou I/O). Portanto, além de processar dados, um
microprocessador deve ser capaz de realizar operações de entrada e saída, bem como realizar leituras
e gravações na memória.
A figura ao lado mostra, de forma simplificada,
alguns sinais digitais existentes em um
microprocessador.
Figura 2.1
8 - Montagem e Manutenção de computadores
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Desempenho
Todos os esforços no sentido de melhorar a tecnologia dos microprocessadores giram em torno
de um ponto chave: o desempenho, ou seja, a velocidade de processamento. Entre as técnicas
implantadas visando obter maiores velocidades podemos citar:
• Aumento do clock
• Aumento do número interno de bits
• Aumento do número externo de bits
• Redução do número de ciclos para executar uma instrução
• Uso de cache interna e externa
• Execução de instruções em paralelo.
Os principais microprocessadores
Passaremos a detalhar individualmente os principais microprocessadores encontrados no mercado.
80486
Na sua versão inicial, lançada em 1989, o 80486 operava com um
clock de 25 MHZ era cerca de duas vezes mais rápido do que o 386 DX25. Em seu interior apresentava duas grandes inovações: um coprocessador
matemático interno e 8 KB de cache interna. Em muitos aspectos, o 80486
pode ser considerado uma versão moderna do 386 DX. Executa todas as
instruções, possui barramento de dados e de endereço com 32 bits,
característica comum a todos os microprocessadores da família 486, o
que inclui: 486 SX, 486 DX2, 486 SX2, e 486 DX4 Intel e outros como
Am486 DX-40(AMD) e Cx486DX-40(Cyrix) entre outros.
Outros microprocessadores que são compatíveis com o Pentium podem ser instalados no seu lugar.
Pentium MMX (P55C)
A Intel adicionou ao Pentium, 57 novas instruções específicas
para a execução rápida de processamento de gráficos, imagens e sons.
São chamadas de instruções MMX (Multimedia Extensions). Esssas
instruções realizam por hardware, cálculos característicos que aparecem
com muita freqüência no processamento de sons e imagens. As
instruções MMX não aumentam de forma automática a velocidade de
execução de programas, mas possibilitam que os produtos de softwares
criem novos programas, aproveitando este recurso para o
processamento de áudio e vídeo fique mais veloz. Você poderá encontrar
os seguintes processadores MMX: Pentium MMX-166, Pentium
MMX-200 e Pentium MMX-233.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 9
Pentium II
O processador Pentium II é um processador que utiliza o núcleo
do processsador Penitum Pro e possui a tecnologia MMX. Sua
apresentação é inovadora, sendo acondicionado em um cartucho.
Os primeiros modelos de Pentium II trabalham externamente a 66
MHZ. Os processadores Pentium II a partir do 350 MHZ operam
externamente a 100 MHZ, o que garante um aumento real de
desempenho. As grandes novidades do Pentium II são:
• Cache L2: O cache L2 não está mais integrado dentro do
processador, mas sim no encapsulamento SEC, ao lado do
processador.
• Cache L1 maior: o cache L1 foi aumentado, passando a ter 32 KB, dividido em dois de 16 KB,
um para dados e outro para instruções.
• Decodificador otimizado para código de 16 bits: O Pentium II, ao contrário do Pentium Pro,
trabalha com código de 16 bits maravilhosamente bem, assim como código de 32 bits.
Vo cê poderá encont rar os
seguintes processadores Pentium II:
Pentium II-233, Pentium II-266,
Pentium II-300, Pentium II-333,
Pentium II-350, Pentium II-400,
Pentium II-450, Pentium II-500,
Penitum II-550
AMD K6-2
Este processador também chamado de K6 3D é um K6
com algumas novidades muito importantes: Barramento externo
de 100 MHz a partir do K6-2-350 MHz, unidade MMX
superescalar em dupla canalização, com isso, duas instruções
MMX podem ser executadas simultaneamente em um único pulso
de clock, tecnologia 3D Now, são 21 novas instruções MMX,
essas instruções são equivalentes ao MMX2 da Intel, lançado
no Penitum III. Você poderá encontrar os seguintes
processadores K6: K6-2-266, K6-2-300, K6-2-333, K6-2350, K6-2-400, K6-2-450, K6-2-500.
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10 - Montagem e Manutenção de computadores
03
Conhecendo as Peças
A partir de agora, você verá uma apresentação dos módulos que formam um PC, e posteriormente
será abordado seus reparos, até mesmo através da substituição de peças:
• Placa mãe
• Placa de Vídeo
• Placas de expansão diversas
• Gabinete e fonte de alimentação
• Teclado
• Mouse
• Drives de disquete
• Disco rígido
• Gravadores
Placa mãe
É na placa mãe que o processador, memória RAM, placa de vídeo e todos os demais componentes
do micros são conectados.
O principal componente de uma placa mãe é o Chipset. O Chipset é um conjunto de circuitos
integrados de apoio, onde estes circuitos define o clock de operação máxima do barramento de dados,
os tipos de memória RAM que a placa-mãe aceita e também pode acabar influenciando o desempenho
do micro. Veja abaixo, um modelo de placa mãe 486 (soquete 3).
figura 3.1
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Montagem e Manutenção de Computadores - 11
A figura 3.1 mostra um típica placa mãe soquete 3 (utilizada por processadores da família 486 e
586). Nesta placa, encontra-se slots de 3 tipos: ISA, VLB e PCI, entretando era comum encontrar
placas mãe 486 com slots ISA e VLB. As placas mãe Pentium (Soquete 7) apresenta apenas os slots
ISA e PCI.
Soquetes para memória SIMM/30 e SIMM/72
Nas primeiras placas mãe 486, eram usados módulos de memória SIMM de 30 vias. Com a
chegada do Pentium, tornaram-se comuns os módulos SIMM de 72 vias. As placas mãe de 486 e 586
de fabricação mais recente operam exclusivamente com módulos SIMM de 72 vias.
Interfaces on-board
Interfaces on-board são interfaces presentes na placa mãe.As
primeiras placas mãe 486 eram equipadas com uma ou duas interfaces
IDE, depois passaram a apresentar também uma interface para disquetes,
duas interfaces seriais e uma interface paralela. Placas de CPU 486 mais
antigas eram desprovidas dessas interfaces, e necessitavam usar uma placa
de expansão chamada IDEPLUS, na qual essas interfaces ficavam
localizadas.
Memória Cache
Todas as placas mãe modernas possuem memória chache já instalada,
ou então local para sua instalação. Os encapsulamentos da memória cache
pode ser: DIP (encaixada na placa mãe) e TQFP (soldada na placa mãe).
Placas modernas de 486/586 encontra-se um soquete especial para
instalação do módulo COAST.
Bateria
As placas mãe possuem uma bateria que serve para manter em
funcionamento permanente um chip chamado CMOS. Nele está o
relógio permanente (funciona mesmo quando o PC está desligado), e
informações relativas à sua configuração de hardware (é o que
chamamos de CMOS Setup).
Chipset
Chipsets é um conjunto de todos os circuitos de apoio presentes
na placa mãe. A principal preocupação do chipsets para 486/586 é
saber se o controlador de memória aceita ou não memória EDO
(memória para Pentium) e os tipos de processadores que são capazes
de reconhecer.
12 - Montagem e Manutenção de computadores
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Jumpers
Os jumpers são pequenas peças que funcionam como contatos
elétricos. Servem para definir opções de funcionamento de hardware, como
por exemplo, a velocidade de operação do microprocessador.
Conexões para o Painel
Existem nas placas mãe, diversas conexões para o painel frontal do
gabinete, tais como o alto-falante, o botão RESET, conexões para os LEDs
do gabinete e etc..
Memória ROM
O BIOS é um programa armazenado em uma memória ROM. É o
responsável por várias tarefas, entre elas a inicialização do computador,
entrando em ação assim que o PC é ligado, fazendo uma contagem de
memória, ativando todos os circuitos do computador, e dando início ao
carregamento do sistema operacional.
Soquete ZIF
No soquete ZIF (Zero Insertion Force) é feita a instalação do
processador na placa mãe, onde são feitas todos so processamentos e
comunicações com os dispositivos de entrada e saída. O soquete ZIF
permite uma rápida instalação do processador, graças a uma pequena
alavanca lateral que pressiona ou afrouxa seus contatos.
Microventilador
No microprocessador 486, para evitar o seu aquecimento excessivo,
acoplamos sobre ele um pequeno miroventilador (CPU Cooler). Se você
não utilizar o microventilador poderá ocasionar travamentos no micro e
“Resets” aleatórios ou até mesmo a queima do microprocessador. Todos
os microprocessadores utilizam esse cooler e é muito importante mantê-lo
limpo para evitar a queima do processador.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 13
Conector da fonte
É usado para conectar a fonte de alimentação AT na
placa mãe. Esta conexão deve ser feita de forma correta,
senão queimará a placa mãe e placas de expansão quando
o computador for ligado.
Soquete de memória
O soquete de memória permite a instalação de
memória DRAM na placa mãe. Você poderá encontrar
placas mãe com soquete para instalação de módulos de
memória SIMM/30 e SIMM/72 ou somente placas com
soquete para instalação de módulo de módulo de memória
SIMM/72
Slots ISA e VLB
Nas placas mãe 486 estão presentes os slots ISA (Industry Standard Architecture) e VLB (Vesa
Local Bus) onde são conectadas placas de expansão como vídeo, IDEPLUS, fax modem e etc.
Você encontrará slots ISA de 8 e 16 bits e slots VLB com 32 bits.
14 - Montagem e Manutenção de computadores
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Evolução das placas mães
Umas das primeiras mudanças que ocorreram foi na memoria, que deixou de ser memoria
SIMM-72 e passou a ser DIMM-168.
Módulos SIMM-72 e DIMM-168
As placas mãe Pentium possuem 4, 6 ou 8 soquetes para a
instalação de módulos SIMM de 72 vias. Placas de CPU Pentium
atuais permitem ainda operar com módulos de memórias maiores,
chamados DIMM.
Os Slots pci que algumas placas antigas tinham, até hoje continuam saindo e todas as placas
mães, sendo que a quantidade depende se a placa é onboard ou offboard.
Slot PCI
Este slot foi desenvolvido com o lançamento do processador
Pentium. Ele veio para substituir o slot VLB, opera com 32 bits e
é muito mais veloz que o slot VLB.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 15
Placa de CPU Pentium
Assim como uma placa mãe Pentium, esta placa possui vários componentes presentes nas placas
antigas, mas existem outros que são características de placas mãe Pentium
Soquete para instalação de memória
Esta placa apresenta somente o soquete para a instalação de módulos de memória DDR
Slot AGP
Esta placa além dos slots ISA e PCI, apresenta um novo slot chamado AGP que tem como
objetivo obter maior taxa de transferência entre a placa mãe e a placa de vídeo.
16 - Montagem e Manutenção de computadores
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Novos Slots encontrados nas placas atuais
Slot PCI-Express
Novo Slot para placa de vídeo aceleradora gráfica 3d, possuindo uma velocidade de tranfêrencia
de dados maior do que a AGP, mas com o problema de usar parte da memória ram .
Ex: Uma placa pci express que você compra como 256 mb, na verdade na placa vem apenas
128 mb expansível até 256, se você quiser colocar os 256, irá tirar da sua memoria ram.
Placas de vídeo
As placas de vídeo tem como função apresentar as imagens que são definidas pelo processador
As placas de vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez são derivadas das
placas VGA.
VGA
A placa VGA (Video Graphics Array) é capaz de operar em várias resoluções gráficas, entre as
principais podemos destacar:
• 320x200, com até 256 cores
• 640x800, com até 16 cores
SVGA
A principal característica das placas SVGA é a obtenção dos modos gráficos com alta resolução
e elevado número de cores. Enquanto as placas VGA podem operar com 256 cores apenas na resolução
de 320x200, as plavas SVGA apresentam 256 cores simultâneamente nas resoluções de 640x480,
800x600 e 1024x768.
As primeiras placas VGA e SVGA utilizavam o barramento ISA, em versões de 8 e 16 bits, logo
surgiu as placas SVGA VLB e depois as placas modelos PCI. Com a popularização do Pentium II,
surgiram as placas de vídeo AGP.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 17
Memória de vídeo
Existe uma memória RAM nas placas de vídeo, conhecida como memória de vídeo. Esta memória
desempenha um importante papel relacionado com o número de cores que pode ser obtido em cada
resolução. De um modo geral quanto maior for a quantidade de memória de vídeo, maior será o
número de cores que podem ser obtidas nas resoluções mais altas.
Você poderá encontrar placas de vídeo com 256 KB, 512 KB, 1 MB, 2 MB, 4 MB e etc.. de
memória de vídeo.
Aceleradoras gráficas 2D
A partir de 1994, todas as novas placas SVGA passaram a ser aceleradorass gráficas, elas são
capazes de realizar sozinhos operações repetitivas, como o controle do cursor do mouse, preenchimento
de polígonos, aplicação de ícones e outras tarefas típicas do Windows. Como essas operações são
executadas por hardware, a velocidade de sua execução é muito maior que a obtida com o uso do
microprocessador.
Aceleradoras gráficas 3D
Uma das principais funções desses novos chips gráficos é a aplicação de texturas sobre polígonos
localizados no espaço tridimensional, levando em conta a quantidade de luz, correção de perspectiva
e outros fatores complexos que de outra forma ocupariam muito tempo do microprocessador.
Placa de vídeo on-board
Diversas placas mãe trazem o recurso de vídeo on-board, isto é, trazem uma interface de vídeo
integrada a placa mãe.
A placa de vídeo apresenta um desempenho excelente, já que a memória RAM é também usada
como memória de vídeo e, com isso, a velocidade de acesso é utilizada pelo barramento de dados.
Memórias DRAM e SRAM
Existe vários tipo de RAM, com diversas características e para várias aplicações. As memórias
RAM são divididas em dois grupos: DRAM (Dynamic RAM, ou RAM Dinâmica) e SRAM (Static
RAM, ou RAM estática). A DRAM é mais lenta que a SRAM, pois é comum encontrar memórias
RAM com tempo de acesso de 60 ns (demoram 60 bilionésimos de segundo para localizar o dado
desejado), as memórias SRAM apresentam tempo de acesso de 10 ou 15 ns (10 ou 15 bilionésimos
de segundo).
18 - Montagem e Manutenção de computadores
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Tempo de acesso das RAMs
Chamamos de tempo de acesso, o tempo que um chip de memória precisa para localizar o dado
requisitado nas operações de leitura, ou para que localize a posição de memória onde será armazenado
um dado, nas operações de escrita. É medido em nano-segundo (abreviado como ns). Cada ns é igual
a 0,0000000001s, ou seja, um bilionésimo de segundo.
Encapsulamento SIMM e DIMM
A sigla SIMM significa (Single In-Line Memory Module), você pode encontrá-la nas versões de
30 vias (8 bits) e 72 vias (32 bits). A sigla DIMM significa Double In-Line Memory Module, esses
módulos possuem 168 vias e operam com 64 bits simultâneos.
SIMM/30 e SIMM/72
Os módulos de memória SIMM de 30 vias, operam com 8 bits, e por isso precisam ser usadas
em grupos de 4 para formar 32 bits como é exigido pelos processadores (386, 486 e 586), já as
memórias SIMM de 72 vias fornece 32 bits e um único módulo é suficiente para formar um banco de
memória de 32 bits como é exigido pelos processadores (486 e 586).
DI M M / 1 6 8
Os módulos DIMM tem a vantagem de fornecer 64 bits simultâneos. Desta forma um único
módulo DIMM é capaz de formar um banco de memória para o microprocessador Pentium. A maioria
dos módulos DIMM utiliza a tecnologia SDRAM.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 19
DDR
A memória DDR (Double Data Rating) é a tecnologia que substituiu as tradicionais memórias
DIMM de 168 pinos, especialmente nos computadores pessoais. Trata-se de um tipo de memória
baseado na tão difundida tecnologia SDRAM. Suas especificações foram definidas pela JEDEC,
entidade formada por empresas do ramo de semi-condutores para a formulação de padrões nesse
segmento.
As memórias DDR funcionam de maneira parecida às memórias DIMM SDRAM. Seus pentes
(ou módulos) possuem 184 terminais, . Fisicamente, há apenas uma divisão no encaixe do pente,
enquanto que na memória DIMM há dois. Um detalhe interessante é que a voltagem das DDR é 2.5 V,
contra 3.3 V das DIMM SDRAM. Isso diminui o consumo de energia e ameniza consideravelmente
os problemas relacionados à temperatura.
DDR2
Suas principais características estão o menor consumo de energia elétrica, menor custo de
produção, maior largura de banda de dados e velocidades mais rápidas.
As memórias DDR são comumente encontradas nas freqüências de 266 MHz, 333 MHz e 400
MHz. Por sua vez, o padrão DDR2 trabalha com as freqüências de 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e
800 MHz .
Freqüência
400 MHz
533 MHz
677 MHz
800 MHz
Nomenclatura
DDR2-400 ou
DDR2-533 ou
DDR2-677 ou
DDR2-800 ou
PC2-3200
PC2-4300
PC2-5300
PC2-6400
Você pode ter se perguntado o porquê da denominação “PC2-3200” em relação à memória de
400 MHz (e assim se segue com os outros tipos). O número 3200 indica a quantidade de MB por
segundo que a memória é capaz de trabalhar. Isso quer dizer que, no caso da memória de 400 MHz,
sua velocidade é de 3.200 MB ou 3.2 GB por segundo.
20 - Montagem e Manutenção de computadores
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Disco rígido (HD)
O disco rígido também conhecido como disco fixo ou HD é uma das melhores formas de gravarmos
uma grande quantidade de informações para uso posterior e possui uma elevada taxa de transferência
de dados. Nos PCs Pentium e nos modelos mais atuais de 486 e 586 o disco rígido é conectado em
uma das interfaces IDE da placa mãe. Em PCs mais antigos, o disco rígido está ligado na placa IDEPLUS.
Você poderá encontrar o disco rígido com as seguintes capacidades de armazenamento de informações:
840 MB, 1.2 GB, 1.7 GB, 4.3 GB, 6 GB e etc..
Cabo Flat
Os drives de disquete e o disco rígido são conectados nas suas
interfaces através de cabos flat. Esse cabo possui um conector para
a ligação na interface, além de dois conectores para ligação nos drives
e Winchester. O Cabo flat do disquete é maior fisicamente que o
cabo flat do winchester.
Cabo Sata
Os hds e Gravadores novos já estão vindo com essa nova conexão,
onde os dados são trafegados.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 21
Interfaces
Tenha em mente que quando usarmos o termo interface, estamos nos referindo, não necessariamente
a uma placa, mas ao circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. Esse circuito pode estar
sozinho em uma única placa, ou acompanhado de outras interfaces, em uma placa de expansão ou na
placa mãe
Interface IDE
A interface IDE, na qual está conectado o disco rígido IDE, pode estar presente em diversas
placas, dependendo do computador:
Interfaces para drives
Essas interfaces seguem praticamente o mesmo histórico que as interfaces para disco rígido. São
encontradas nas placas mãe.
Interfaces seriais
As interfaces seriais servem para a conexão dos chamados dispositivos seriais. De todos eles,
o mais comum é o mouse, mas podemos citar outros:
• Impressora serial
• Modem externo
• Plotter
• Câmeras digitais
Os PCs tipicamente possuem duas interfaces seriais, chamadas de COM1 e COM2. Você pode
encontrá-las na própria placa mãe (on-board) ou nas placas multi-serias.
22 - Montagem e Manutenção de computadores
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Interfaces paralelas
As interfaces paralelas são em geral usadas para a conexão de impressoras, mas existem outras
aplicações de uso razoavelmente freqüente, como a conexão entre dois PCs pela interface paralela,
câmeras digitais, câmeras para videoconferência, scanners paralelos e etc.. Essa interface está presente
na placa IDEPLUS, mas placas mãe Pentium e 486/586 recentes, já possuem embutida uma interface
paralela (on-board), nesse caso é fornecido junto com a placa um conector próprio.
Fonte de alimentação
A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou 220
volts) e a transforma em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do computador.
Existem fontes com potências de 250 e 300 watts. A fonte de 300 W é utilizada para a maioria dos
computadores normais. A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas,
drives de disquete, discos rígidos e drives de CD-ROM. Existem dois modelos de fonte de alimentação:
A fonte AT e a ATX. A diferença principal é que a fonte ATX não possui o conector da chave liga/
desliga.
Fontes Redundantes
Redundância significa ter componentes “de reserva”, a postos para substituir o principal caso ele
falhe por qualquer motivo.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 23
Conectores de interfaces na placa mãe
Uma das principais características de algumas placas mãe é o seu formato. Os conectores
para os drives e dispositivos IDE ficam localizados próximos da parte frontal do gabinete, o que
reduz aconfusão de cabos no interior do computador.
Drives de disquete
O drive é o elemento responsável pela leitura/gravação em um disquete. O disquete é um meio de
armazenamento obsoleto, mas todos os PCs, mesmos os mais modernos, ainda os utilizam.
Drives de 3 1/2”
O drive de 3 1/2”é o menos obsoleto de todos. É encontrado
em todos os PCs, mesmo nos mais novos. Seus disquetes são os
predominantes no mercado, já que os outros três tipos de disquete
(360 KB, 1.2 MB e 720 KB) praticamente não são mais encontrados
à venda.
24 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
Leandro
04
Conexões elétricas e mecânicas
Durante a manutenção, montagem e expansão de um PC, é preciso realizar uma série de conexões
elétricas e mecânicas que fazem parte do micro. Neste capítulo você aprenderá conexões de cabos flat
nos drives e disco rígido, instalar memórias no soquete apropriado, ligar os LEDs do gabinete na placa
mãe, aparafusar drives, disco rígido, CDROM no gabinete e etc..
Algumas conexões elétricas
Veja agora as principais conexões elétricas que podem ser feitas no computador, nesta sessão
você aprenderá técnicas e macetes que serão um diferencial para definir o sucesso ou fracasso de sua
montagem.
Ligação da fonte de alimentação na placa mãe
Esta é uma ligação importantíssima, e danifica todas as placas e memórias caso seja feita de
forma errada.
Ligação da fonte de alimentação no gabinete AT
As fontes de alimentação padrão AT possuem diversos conectores. Dois deles destina-se à placa
mãe. As placas mãe possuem, próximo ao conector do teclado um conector de 12 vias para a conexão
da fonte de alimentação.
A regra para a correta conexão é muito simples. Cada um dos dois conectores de seis fios possui
dois fios pretos. Ao juntar esses dois conectores, devemos fazer com que os quatro fios pretos fiquem
juntos como mostra figura abaixo.
Tensões em um conector de fonte padrão AT
Professor
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Montagem e Manutenção de Computadores - 25
Para realizar a conexão da fonte de alimentação, siga os passos:
Esses dois conectores possuem guias
plásticas que ajudam conectar na
orientação correta.
Atenção
Conecte um conector de cada vez.
Após conectado deve assemelhar-se a
figura acima.
Se a conexão da fonte AT na placa mãe for feita de forma errada , a
placa mãe e as placas de expansão serão danificadas assim que o
computador for ligado.
Ligação da fonte de alimentação no gabinete ATX
A ligação da fonte de alimentação ATX em uma placa mãe é ainda mais simples de ser feita, já
que o conector de 20 vias utilizado só permite o encaixe em uma posição. Não há risco de conexão
invertida. A figura abaixo mostra a instalação desse tipo de fonte.
26 - Montagem e Manutenção de computadores
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Ligação da fonte de alimentação nos drives e no disco rígido
A fonte de alimentação possui conectores para alimentar HDs e Drives (drives de disquete,
drives de CD-ROM, unidades de Fita, etc).
Este conector maior é próprio para alimentar drives de 5 1/4”, discos rígidos,
drives de CD-ROM e unidades de fita .
Para encaixar o conector maior
a) Encaixe a ponta do conector na unidade
b) Não existe perigo de inversão pois o seu formato só permite a conexão
em uma posição.
Este conector menor destina-se aos drives de 3 1/2” e outros tipos especiais
de periféricos.
Para encaixar o conector menor
a) Encaixe a ponta do conector na unidade na posição indicada na figura
b) Cuidado para não inverter a posição.
Ligação dos cabos flat
Todos os cabos flat realizam a ligação entre uma interface e um ou mais dispositivos, ele é o cabo
responsável por conduzir informações entre o periférico e interface do dispositivo.
Cabo flat para interface paralela e serial
Os cabos flat para interface paralela e seriais possuem uma extremidade para ser ligada na placa
mãe (ou na IDEPLUS) e outra extremidade contendo um conector que deve ser parafusado no painel
traseiro do gabinete. Esses cabos são fornecidos juntamente com as placas mãe ou com placas
IDEPLUS.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 27
Os cabos flat possuem um de seus fios pintado de vermelho. Este é o fio
número 1 do cabo, e serve para indicar a posição que será conectado ao dipositivo
e a interface.
No conector da interface no qual o respectivo
cabo flat deve ser encaixado, existirá uma indicação
da localização do pino 1. Quando não estiver
indicado o pino 1, estará indicado o pino 2 que
está ao seu lado.
Para realizar a conexão, conecte o cabo flat na interface alinhando
o fio vermelho ao pino 1. A inversão desta conexão ocasionará um mau
funcionamento do dispositivo.
Atenção
Atenção
Os conectores para ligação com as interfaces seriais não são padronizados.
É preciso usar o conector que acompanha a placa. Se for usado um conector
semelhante, porém de outra placa, a ordem das ligações poderá não ser
necessariamente a mesma, e como resultado a interface não funcionará. O mouse,
por exemplo, ficará inativo.
Alguns modelos de placas, não usam esses cabos, pois já possuem seus
conectores embutidos.
28 - Montagem e Manutenção de computadores
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Ligação do cabo flat no drive de 3 1/2”
Nesta conexão devemos utilizar a mesma regra aplicada na instalação do drive de 5 1/4”,
observando sempre a ligação do pino 1 ao fio vermelho do cabo flat.
Atenção
A ligação invertida deste cabo a princípio não causa dano nenhum aos
drives e à interface, mas é bom não confiar na sorte. Quando a ligação é
invertida o LED de acesso do drive permanece aceso. Devemos imediatamente
desligar o computador e corrigir a ligação.
Ligação do cabo flat do disco rígido no drive de CDROM
Essas conexões são feitas de forma análogo à conexão dos drives. Sempre orientando o fio
vermelho do cabo flat ao pino 1.
Atenção
Quando o cabo flat IDE é ligado de forma invertida, o computador em
geral fica congelado, sem executar boot e sem mesmo contar memória ao ser
ligado. Quando constatamos esse sintoma devemos desligar o computador e
conferir as conexões.
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 29
Conexões de cabos flat nas interfaces
Com a evolução dos equipamentos podemos observar as diferentes formas de conectar os
periféricos a placa mãe, esta evolução tem como objetivo principal facilitar as conexões, diminuir o
número de cabos e placas e organizar melhor o layout do computador após montado, diminuindo o
número de falhas e facilitando futuras manutenções.
Layout da conexão de um PC usando uma placa mãe com barramento ISA e PCI
Layout da conexão de um PC usando uma placa mãe com fonte ATX
Observe que os
drives, disco rígido são
ligados diretamente na
placa mãe
e as
interfaces paralela e
serial já
est ão
conectadas na placa
não sendo necessária
um cabo flat de
ligação.
30 - Montagem e Manutenção de computadores
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Instalação de módulos de memória
Para você instalar memória em um micro, deverá prestar atenção a quantos bits o processador
manipula externamente (ou seja, o tamanho do barramento de dados do processador). Por exemplo,
para placas 486/586 que tem um barramento de dados de 32 bits, o banco de memória deverá ser
de 32 bits, já no caso de placas Pentium e superiores, o banco de memória deverá ser de 64 bits.
Atenção
Banco de memória é um conjunto de módulos que perfazem o mesmo número
de bits externo do processador. No caso do 486DX4-100, se a placa mãe só
permitir a inserção do módulo SIMM-30 que são de 8 bits serão necessários
quatro módulos para formar o banco de memória (ou seja, para “casar” os 32 bits
que o processador manipula). Se a placa mãe deste processador utilizar módulos
SIMM-72 podemos utilizar apenas um módulo para formar o banco de memória
Instalação de módulos de memória em placas 486/586
Placas 486/586 tem barramento de dados de 32 bits, então o banco de memória deverá ser
igualmente de 32 bits.
a) Se a placa mãe permitir a inserção de módulos SIMM-30 (que são de 8 bits) serão
necessários quatro módulos para formar os 32 bits que o processador manipula.
b) Se a placa mãe utilizar módulos SIMM-72, não há nenhuma conta a ser feita, como esses
módulos são de 32 bits, um módulo de memória forma os 32 bits que o processador manipula.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 31
Instalação de módulos de memória SIMM-30 e SIMM-72
Insira o módulo no soquete diagonalmente. Ele entra no soquete de
uma só maneira, portanto não há risco de inversão, e não deverá apresentar
qualquer tipo de resistência. O módulo deve encaixar até a base do soquete.
Com o módulo encaixado corretamente, empurre-o sem fazer força
no sentido indicado. Caso apresente resistência ao encaixe, afrouxe os
prendedores laterais com os dedos, simultaneamente.
Pronto! O módulo está encaixado no soquete.
Atenção
Quando você for instalar a memória no soquete, o chanfrado da
memória tem que estar na mesma direção do chanfrado delimitador do
soquete.
32 - Montagem e Manutenção de computadores
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Instalação de memória no Pentium e superiores
Placas Pentium e superiores tem barramento de dados de 64 bits, então o banco de memória
deverá ser igualmente de 64 bits.
a) No caso de módulos SIMM-72 (32 bits), será necessário dois módulos para formar um banco
de memória.
b) No caso de módulos DIMM-168 (64 bits), será necessário apenas um módulo para formar
um banco de memória, ou seja, completar os 64 bits que o processador manipula.
Instalação de módulos DIMM
Afaste as presilhas laterais do soquete, no
sentido de dentro para fora. Elas deverão ficar
em um ângulo de 45º em relação ao soquete.
Insira o módulo verticalmente sobre o
soquete, verificando se ele está em sua posição
correta, isto é, se os chanfrados existentes estão
sendo encaixados corretamente sobre os
chanfrados delimitadores do soquete. Empurre o
módulo até o final do soquete. As presilhas laterais
se fecharão automaticamente.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 33
Instalação do microprocessador
A instalação do microprocessador é uma tarefa simples, porém alguns itens devem ser observados,
como por exemplo, a colocação do processador na posição correta e o tipo de processador instalado
em cada soquete.
Instalação do processador no soquete
Se você instalar um microprocessador que utilize (por exemplo Soquete 3, Soquete 7 e etc..
Estes soquetes serão vistos no próximo capítulo), a instalação é bastante simples.
Para instalar o microprocessador no soquete 3, siga os passos:
a) Identificar o pino 1 no processador e no Soquete.
Na parte superior do processador. O pino
1 é indicado por uma marca circular e
um corte diagonal em uma de suas
extremidades
Na parte inferior do processador o pino é
identificado pela ausência de um dos
pinos de contato
No soquete a posição do pino 1 é
identificada pela ausência do furo do
contato.
b) Instalando o microprocessador
A instalação do processador no soquete
deve ser feita observando-se a indicação
de “pino 1” existente tanto no processador
quanto no soquete
Atenção
A instalação do processador no
soquete deverá ficar conforme foto
acima
Para remover o processador do soquete, basta levantar a alavanca
que está ao lado do soquete e retirar o processador.
34 - Montagem e Manutenção de computadores
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Instalando a ventoinha no processador
A dissipação térmica passou a ser um fator decisivo no aumento do desempenho do processador.
Quanto mais rápido, maior o calor gerado. Por vezes, o alto calor gerado acabava queimando o
próprio processador. Por esse motivo, todos os processadores a partir do 486 devem ter dissipador
de calor conectado a um microventilador para exaustão de ar quente.
A não instalação da ventoinha pode acarretar a queima do microprocessador ou fazer que o
micro trave ou de “resets” aleatoriamente. A instalação é bastante simples conforme mostra a seqüência
de fotos abaixo.
Instalação do microventilador no processador
Conexão do cabo de energia do microventilador a fonte de limentação
Atenção
Note que ventoinha utilizado por processadores 486/5x86 possui
tamanho diferente do usado por processadores soquete 7 e, desta forma,
ventoinha para Pentium não servem para processadores 486 e vice-versa.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 35
Instalação do processador no Slot 1
As placas mãe slot 1 são utilizadas para conexão dos microprocessadores Intel de 6ª geração,
como Pentium II, Pentium III e Celeron que tem um formato diferente dos seus antecessores. Para
instalar o microprocessador, siga os passos:
Slot 1 da placa mãe
Ventoinha encaixado no processador
Travando o microprocessador no slot 1
Separar o processador, ventoinha e a trava
do processador
Travando
a
microprocessador
ventoinha
Encaixando a ventoinha no processador
no Encaixando o microprocessador no slot1
Microprocessador conectado e travado no Slot 1
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36 - Montagem e Manutenção de computadores
Conexão da fonte ao gabinete (chave liga-desliga)
Em gabinetes AT, devemos ligar corretamente os fios apropriados da fonte de alimentação à
chave liga-desliga e posteriormente encaixarmos a chave no painel frontal do gabinete. Veja ilustração
da figura:
Os fios marrom e preto (ou os fios
escuros) devem ficar de um lado e os fios
braco e azul (ou fios claros) devem ficar
do outro.A cor dos fios pode variar de
acordo com o fabricante, leia o manual e
consulte a ilustração que geralmente fica na
parte de cima da fonte.
Atenção
Cuidado para não trocar a posição de nenhum fio, ou você irá provocar
um curto-circuito.
Após encaixar a chave liga-desliga ao painel frontal , o próximo passo é acomodar corretamente
o cabo que liga a fonte de alimentação à chave liga-desliga, de modo que o cabo não fique solto, o que
prejudicaria o funcionamento do micro. Muitos técnicos não prendem corretamente este cabo, o que
ocasiona problemas de ventilação e pode travar o movimento da ventoinha do processador, caso o
cabo esbarre na ventoinha , além de atrapalhar a instalação de cabos flat nas unidades de disco. A
fixação correta deve ser feita desta forma:
Fonte de Alimentação
Instalação dos
conectores do gabinete
à placa mãe
No painel frontal do
gabinete existem diversos
indicadores (LEDs) e chaves,
além do alto-falante. Veja na
figura abaixo.
Alto Falante - Speaker
Fechadura
Tranca Teclado
(Keylock)
LED do Disco Rígido
(HDD - LED)
LED - Turbo
Chave Reset
Chave Turbo
Turbo(Switch)
LED - Power
Detalhe do painel frontal de um gabinete, visto de dentro
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Montagem e Manutenção de Computadores - 37
As conexões mecânicas
Veja agora as principais conexões mecânicas que podem ser feitas no computador, como fixar
espaçadores plásticos na placa mãe, placas de expansão nos slots, drives e disco rígido no gabinete e
etc..
Fixação das unidades de disco
Você deverá fixar as unidades de disco ao gabinete antes de instalar a placa mãe, prendendo o
maior número possível de parafusos de fixação. Com a placa mãe instalada ao micro fica um pouco
mais difícil fixar unidades de disco, já que a placa mãe ficará sobre os orifícios de fixação das unidades.
Instalação de uma unidade de disquete
Introduza o drive pela parte frontal do gabinete
Posicione os furos e coloque dois parafusos de cada lado
Para fixação de unidades de disquete, utilize parafusos de rosca fina.
38 - Montagem e Manutenção de computadores
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Instalação de um disco rígido
Introduza o disco rígido pela parte interna do gabinete
Posicione os furos e fixe dois parafusos de cada lado
Atenção
Cuidado para não instalar o disco rígido de cabeça para baixo! A
placa de circuito impresso existente no disco rígido deverá ficar
posicionada para baixo. Muito técnicos sem a devida formação instalam
discos rígidos de cabeça para baixo, acredite !
Coloque dois parafusos de cada lado , observe o
tipo de rosca de cada parafuso, utilize o parafuso
próprio para fixar o disco rígido.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 39
Instalação do disco de CD-ROM
Introduza o drive de CD-ROM pela parte frontal do gabinete
AAparafuse o drive de CD-ROM com dois parafusos de cada lado
Fixação da placa mãe ao gabinete
A placa mãe deverá ser presa ao gabinete com o maior número de pontos de fixação possível.
Ela não poderá ficar “bamba” nem poderá se envergar com facilidade. Caso a placa mãe não seja bem
fixada, você poderá ter problemas futuros, especialmente travamentos e resets aleatórios (por exemplo,
quando a placa mãe, por descuido, encosta-se no chassi metálico do gabinete, gerando um curto).
Outro problema comum de ocorrer em micros que foram mal montados é a perda da memória de
configuração quando instalamos uma nova placa periférica. Isso acontece porque a placa mãe, por
estar malfixada, acaba encostando no chassi metálico quando aplicamos a pressão necessária para
que uma nova placa periférica seja instalada.
Você poderá encontrar dois tipos de furo em uma placa mãe: furo metalizado, que tem um reforço
metálico ao redor do furo onde basta inserir apenas parafusos metálicos, e o furo não-metalizado, que
não tem qualquer tipo de operação (deve ser usado apenas para fixação por espaçadores plásticos).
Se você usar uma parafuso metálico em um furo sem metalização, este parafuso poderá arranhar a
camada de verniz, provocando contato entre as trilhas de circuito impresso, resultando em um curtocircuito que danificará a placa mãe.
40 - Montagem e Manutenção de computadores
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Detalhe dos furos da placa de CPU
A chapa metálica na qual a placa mãe será fixada tem dois tipos de furos: furo ovalado e furo
redondo. No furo ovalado iremos utilizar espaçadores plásticos, enquanto nos furos redondos iremos
utilizar parafusos de fixação.
Detalhes dos furos de fixação existentes no gabinete.
Professor
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Montagem e Manutenção de Computadores - 41
Você deverá colocar a placa mãe sobre a chapa metálica do gabinete, tentando fazer concidir os
furos existentes na placa mãe com os furos existentes na chapa metálica. Não se esqueça de que a
parte traseira da placa mãe (onde existe o conector do teclado) deverá ter a mesma orientação da
parte traseira da chapa metálica.
Nos furos redondos da chapa metálica que concidiram com furos da placa mãe, você deve
instalar parafusos de fixação.
Parafuso de fixação
Parafuso de fixação sendo devidamente instalado na chapa metálica do gabinete.
42 - Montagem e Manutenção de computadores
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Já nos furos ovalados da chapa metálica que coincidiram com furos da placa mãe, você deverá
instalar espaçadores plásticos.
Espaçador plástico
Atenção
Esquema de encaixe do espaçador plástico
Parafusos de fixação e espaçadores plásticos, assim como parafusos,
vem junto com o gabinete, quando você o adquire.
Utilize o alicate de bico para facilitar o encaixe do espaçador de
plástico na placa mãe
Após fixar o maior número possível de furos existentes na placa mãe, observe se ela se enverga
ou se há algum ponto que esteja na iminência na chapa metálica do gabinete. Em alguns casos, o
gabinete tem poucos furos que coincidem com os furos da placa mãe. Em casos como esse, a placa de
mãe tem poucos pontos de fixação, o que causa instabilidade física. Para resolver este problema, você
pode instalar espaçadores plásticos adicionais em todos os furos existentes na placa mãe que não
coincidiram com furos existentes na chapa metálica. Você precisará cortar um pedaço do espaçador
plástico (sua parte inferior), pois o espaçador será fixado somente na placa mãe e não no gabinete (já
que não coincide com nenhum furo do gabinete).
Com a placa mãe devidamente fixada com os espaçadores plásticos, você deverá aparafusá-la
ao gabinete. Para isso, você deverá utilizar parafusos de cabeça redonda rosca fina, que deverão ser
aparafusados nos parafusos de fixação.
Esquema de fixação da placa mãe através de parafusos.
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 43
Esquema de fixação da placa mãe através de furos não metalizados
Você deverá colocar a chapa metálica em sua posição original, conforme figura abaixo
Encaixe o chassi metálico ao gabinete conforme ilustração
Parafuse o chassi metálico ao gabinete conforme ilustração, utilizando os parafusos Philips cabeça redonda, rosca fina
44 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
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Fixação das placas de expansão
O gabinete é fornecido junto com diversos parafusos, entre os quais, aqueles para aparafusar as
placas de expansão. Todas as placas de expansão possuem, na sua lâmina traseira, uma fenda para o
seu aparafusamento no gabinete. Para fixar uma placa de expansão, inicialmente devemos posicionála sobre o slot onde será feito o encaixe, mas sem forçá-la. Uma vez que a placa esteja perfeitamente
posicionada sobre o slot, fazemos o encaixe. Este encaixe deve ser feito com muito cuidado para não
forçar demais nem o slot nem a placa mãe. Depois de encaixada em seu slot, colocamos o parafuso de
fixação.
Bateria
As informações de configuração do micro são armazenadas em uma pequena memória, chamada
memória de configuração. Como ela é uma memória RAM, assim como a RAM do micro, normalmente
a chamamos de memória CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor - Semicondutor de
Óxido Metálico Complementar), a tecnologia com que ela é construída. Normalmente a memória de
configuração está integrada ao chipset da placa mãe.
Como é uma memória RAM, seus dados são apagados quando o micro é desligado. Para que
isso não ocorra, há uma pequena bateria na placa mãe que alimenta a memória de configuração,
fazendo com que esta não se perca.
Essa bateria pode ser construída com uma das seguintes tecnologias:
• Níquel-cádmio
• Lítio
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 45
Bateria de Níquel-cádmio
Essa bateria é recarregável. Toda vez que o micro é ligado, um circuito existente na placa mãe
verifica o estado de sua carga. Se estiver abaixo do especificado, ele é automaticamente recarregado.
Com o tempo, a bateria perde sua carga. Por esse motivo, micros com bateria de níquel-cádmio
devem ser ligados pelo menos uma vez por mês; caso contrário, o conteúdo da memória de configuração
é perdido, já que a bateria ficará descarregada.
Detalhe de uma bateria de níquel-cádmio
É muito comum haver problemas de vazamento com essa bateria (o que a danifica, obviamente),
principalmente por causa do calor. Em geral, o ácido da bateria acaba corroendo a placa mãe,
comprometendo o funcionamento do micro. A troca só é viável caso ela não tenha corroído a placa
mãe. Caso a corrosão já tenha acontecido, não há outra alternativa a não ser a troca da placa mãe.
Bateria de Lítio
A vantagem da bateria de lítio sobre a bateria de níquel-cádmio é que ela não vaza. Em contrapartida,
a bateria de lítio não é recarregável, dura em média dois anos.
46 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
Leandro
Detalhe de uma bateria de lítio
Quando a bateria de lítio acaba, devemos trocá-la. Essa bateria é facilmente encontrada em
relojoarias, já que é o mesmo tipo utilizado por relógios de pulso. Ao trocar esse tipo de bateria, tome
muito cuidado: não levante sua presilha superior, pois isso faz com que o suporte seja danificado. Para
retirar e colocar uma bateria desse tipo, abaixe (com uma chave de fenda pequena ou com o próprio
dedo) a presilha lateral. A bateria entra e sai do soquete deslizando lateralmente.
Como trocar uma bateria de lítio
Atenção
Tome muito cuidado, pois, caso você tente remover a bateria através
da parte de cima de seu suporte, você poderá quebrar ou afrouxar sua
presilha metálica, danificando permanentemente esse suporte ! Dessa
forma, preste bastante atenção na maneira correta de se remover a bateria
como mostra a figura acima
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 47
05
Configurando Jumpers
Nem sempre as placas e drives vem prontos para serem usados. Na maioria das vezes é preciso
configurar seus jumpers. Isto ocorre com placas mãe, discos rígidos e demais dispositivos IDE. Placas
de expansão modernas não utilizam jumpers, basta encaixá-las no slot, e estarão prontas para funcionar.
Neste capítulo veremos como programar os jumpers das placas e drives de um PC.
Atenção
Os mais variados defeitos podem ocorrer quando os jumpers não estão
corretamente configurados. Na maioria dos casos, os equipamentos só funcionam
se for utilizada a configuração de jumpers correta. Em alguns casos, o PC pode
funcionar mesmo com configurações erradas, apresentando erros, anomalias
diversas e até mesmo queda de desempenho.
Jumpers das placas mãe
Antes de colocar em funcionamento uma placa mãe, é preciso instalar o processador e configurar
seus jumpers. Esses jumpers definem várias opções de funcionamento a nível de hardware. Por exemplo:
• Clock interno e externo do processador
• Voltagem do processador
• Tipo do processador
Processadores diferentes exigem voltagens de operação, configurações de jumpers e clocks
diferentes. O manual da placa mãe sempre trará as instruções para a correta configuração dos seus
jumpers. Em certos casos, algumas das configurações não são feitas por jumpers, mas por itens do
CMOS Setup. O manual da placa mãe sempre traz as instruções apropriadas.
Conector para jumper
Jumper
Jumper
fazendo
a
ligação entre os pinos 1 e
2 do conector
Jumper fazendo a ligação
entre os pinos 2 e 3 do
conector
Professor
Leandro
48 - Montagem e Manutenção de computadores
Freqüência de operação da placa mãe
O processador Celeron opera externamente em 66 MHz, e o processador Pentium II em 100
MHz. Processadores Pentium II até 333 MHz trabalham em 66 MHz, enquanto os processadores
Pentium II a partir de 350 MHz trabalham externamente em 100 MHz.
Atenção
A configuração de freqüência de operação da placa mãe é feita através
do CMOS SETUP e será vista posteriormente.
Fator de multiplicação do clock externo
Você deve configurar o fator de multiplicação de acordo com o manual da placa mãe. A tabela
abaixo exibe os fatores de multiplicação dos processadores que são instalados no slot 1.
Atenção
Processador
Fator de multiplicação
Pentium II-233
3,5 x
Pentium II-266, Celeron-266
4x
Pentium II-300, Celeron-300
4,5 x
Pentium II-333, Celeron-333
5x
Celeron-366
5,5 x
Pentium II-350, Pentium III-350
3,5 x
Pentium II-400, Pentium III-400
4x
Pentium II-450, Pentium III-450
4,5 x
Pentium II-500, Pentium III-500
5x
Pentium II-550, Pentium III-550
5,5 x
A configuração do fator de multiplicação do clock externo da placa
mãe é feita através do CMOS SETUP e será vista posteriormente.
Jumper da placa de modem Onboard
Este jumper é usado para habilitar/desabilitar a função do modem
quando você for instalar uma placa de modem na placa de CPU.
Descrição
JP11
Habilitado
1-2
Desabilitado
2-3
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 49
Jumper da memória CMOS
Em nosso exemplo a configuração do jumper da memória CMOS é feita pelo jumper JP2 conforme
abaixo.
Descrição
JP2
Normal
1-2
Limpar CMOS
2-3
Jumper do Keyboard Power
Este jumper é usado para o usuário selecionar a função Power ON pelo teclado, ou seja, definir
teclas que quando pressionadas vão desligar ou ligar o computador, a definição de teclas deve ser feita
pelo teclado no CMOS Setup.
Descrição
JP1
Habilitado
2-3
Desabilitado
1-2
Jumper do mouse PS/2
Este jumper é usado para o usuário habilitar a conexão do mouse PS/2. Em nosso exemplo a
configuração deste jumper é feita pelo JP10 conforme abaixo.
Descrição
JP10A
JP10B
JP10C
JP10D
Habilitado
ON
OFF
ON
ON
Desabilitado
OFF
OFF
OFF
OFF
Jumper da placa de som On-board
Este jumper é usado para habilitar ou desabilitar a placa de som On-board. Em nosso exemplo a
configuração deste jumper é feita pelo JP7 conforme abaixo.
Descrição
JP7
Habilitado
1-2
Desabilitado
2-3
50 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
Leandro
05
Montando e configurando um PC
Uma das atividades na área de hardware mais rentáveis é a montagem de micros, na qual o
técnico compra todas as peças e monta um micro por si próprio. Provavelmente você está interessado
em trabalhar também nessa área. A simples montagem de seu primeiro micro poderá reverter em um
lucro muito bom.
A montagem de um PC segue sempre o mesmo roteiro, e a diferença mais significativa é a
localização de cada interface. Você irá por exemplo, conectar sempre o drive de disquetes na interface
para drives de disquetes. A diferença é que dependendo da idade do computador, esta interface
poderá estar na placa IDEPLUS ou na própria placa mãe.
Material necessário
O primeiro passo é definir o material que você irá adquirir, ou seja, o micro que você irá montar.
Você deverá obrigatoriamente comprar:
• Gabinete com fonte de alimentação.
• Processador
• Placa mãe compatível com o processador
• Memória RAM
• Placa de vídeo ISA, VLB, PCI ou AGP (caso a placa mãe tenha slot AGP). No caso de
placas mãe com vídeo on-board você não precisará deste componente.
• Placa IDEPLUS quando a placa mãe não tiver interface IDE on-board
• Monitor de vídeo
• Disco rígido
• Unidade de disquete
• Teclado e mouse
Atenção
Não se esqueça de que a quantidade e o tipo de memória RAM que
você deverá adquirir dependerão do tipo do processador e placa mãe que
você comprar como foi explicado no capítulo 4 - Instalação de módulo de
memória
Professor
Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 51
Montando o micro
A montagem de micros é feita conforme o seguinte roteiro:
01. Preparação do gabinete
02. Fixação das unidades de disquete, disco rígido, CD-ROM e outras unidades de disco, caso
existam.
03. Instalação do processador na placa mãe. Caso o processador seja um Pentium II ou posterior
instale primeiro a ventoinha
04. Configuração da placa mãe.(Em caso de processadores Pentium II e posteriores instalar a
ventoinha)
05. Instalação da memória RAM na placa mãe.
06. Fixação da placa mãe ao chassi metálico do gabinete.
07. Instalação dos conectores da Fonte de Alimentação
08. Instalação dos cabos flats.
09. Conexão das portas seriais, paralela e periféricos on-board.
10. Instalação dos conectores do gabinete à placa mãe.
11. Instalação da placa de Vídeo.
12. Instalação dos demais periféricos, caso existam.
13. Instalação do mouse, teclado e monitor de vídeo.
14. Liga-se o micro pela primeira vez, conferindo a montagem.
15. Fechar o Gabinete.
16. Configuração do Setup do micro.
17. Instalação e configuração do sistema operacional e demais programas.
18.O micro está pronto.
52 - Montagem e Manutenção de computadores
Professor
Leandro
Preparação do gabinete
Abra o gabinete
Conecte a chave/desliga a fonte de
alimentação. Veja detalhes no capítulo 4
Fixação das unidades de disco
Fixação da unidade de disquete
Introduza o drive de disquete pela parte frontal do gabinete
Remova o chassi metálico utilizando a
fixação da placa mãe.
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Leandro
Montagem e Manutenção de Computadores - 53
Ligando componentes
Após a montagem da CPU você deverá ligar os componentes e periféricos para que o computador
possa funcionar perfeitamente.
Ligando o mouse
Ligando o Teclado
Ligando o cabo de informação
do Monitor
O mouse deve ser ligado na serial COM1
ou na PS/2. Esta conexão dependerá do
tipo do mouse.
O teclado deve ser ligado no conector
DIN ou MiniDin. Esta conexão dependerá
do tipo do teclado.
O cabo de informação do monitor deve
ser ligado na saída de vídeo
Ligando o cabo de força do
Monitor
Ligando o cabo de força da CPU Ligando o cabo de força no
estabilizador de voltagem
O cabo de força do monitor pode ser
ligado na tomada da fonte de
alimentação do micro ou diretamente no
estabilizador de voltagem.
Uma das extremidades do cabo de força
deve ser ligado na tomada da fonte de
alimentação do micro.
A outra extremidade do cabo de força deve
ser ligada em um estabilizador de
voltagem.
Ligando o micro pela primeira vez
Neste passo iremos ligar o micro pela primeira vez, momento em que conferimos a montagem
do micro.
Conecte o cabo de força do estabilizador à uma tomada, lembre-se de verificar se a tomada é de
110v ou 220v, para isso utilize o multímetro, confira se a posição da chave 110/220v está posicionada
de acordo com sua tomada. Ligue o estabilizador e em seguida ligue o micro através de sua chave liga/
desliga (em micros com gabinete ATX é necessário pressionar a chave standby) e confira os seguintes
pontos.
Professor
Leandro
54 - Montagem e Manutenção de computadores
01. Se a ventoinha do processador está girando. Caso não esteja, reveja sua conexão.
02. Se o micro não ligar (ficar com a tela toda escura, por exemplo), você deve conferir a montagem,
especialmente os seguintes pontos:
• Se os conectores da fonte de alimentação estão corretamente instalados
• Se os módulos de memória estão corretamente instalados (retire os módulos e reinstale-os)
• Se a placa de vídeo está corretamente instalada (Retire-a e reinstale-a).
• Se o cabo flat do disco rígido não estão invertidos.
• Se a placa mãe foi configurada corretamente.
03. No caso de o micro não ligar e ficar emitindo vários bips, provavelmente é mau contato na placa de
vídeo. Retire-a do slot e reinstale-a.
04. Se o LED da unidade de disquete estiver permanentemente aceso , você deverá conferir a instalação
de seu cabo flat, pois está conectado errado (provavelmente invertido).
05. Apertando-se a chave reset do painel do gabinete, o micro deverá reinicializar. Se isso não acontecer,
confira a conexão dessa chave à placa mãe.
06. O LED POWER (verde) deverá estar aceso. Se isso não ocorrer, inverta sua posição na placa
mãe. Conforme figura abaixo. Se isso não resolver, altere a posição do conector do LED POWER no
conector KEYLOCK
Inversão do LED POWER
07. O display deverá estar aceso. Se isso não ocorrer, verifique a ligação de seus fios de alimentação
(preto e vermelho) à fonte de alimentação (Ver págxxx)
08. Com a chave turbo pressionada, o display deverá indicar a frequência “TURBO” e o LED turbo
(laranja) deverá acender. Com a chave Turbo solta, o display deverá indicar a frequência “NORMAL”
e o LED turbo (laranja) deverá ficar apagado. Se isso não ocorrer verifique:
8.1 Se o LED turbo (laranja) não acende em nenhuma posição da chave turbo, inverta a posição
do conector na placa mãe, conforme figura abaixo:
Inversão do LED Turbo
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Montagem e Manutenção de Computadores - 55
Fechar o gabinete
Após conferir a montagem é a vez de fechar o gabinete. Conecte o gabinete corretamente e
parafuse-o com parafusos do tipo Philips de rosca grossa.
Fechando o gabinete
Parafusando o gabinete
Fazendo o Setup
Todas as placas mãe possuem um circuito conhecido como CMOS. Até pouco tempo atrás, o
CMOS era um chip autônomo. Atualmente, o CMOS faz parte de outro chip na placa mãe o VLSI.
Por isso, era muito comum usar o termo chip CMOS. Para sermos mais precisos, é melhor dizer
apenas CMOS. No CMOS existem dois circuitos independentes:
• Um relógio permanente
• Uma pequena quantidade de memória RAM
O CMOS é conectado a uma bateria que o mantém em funcionamento mesmo quando o
computador está desligado. Nele encontramos o relógio permanente. Trata-se de um circuito que
permanece o tempo todo contando as horas, minutos, segundos, dias, meses e anos.
No CMOS encontramos também uma pequena quantidade de memória RAM (em geral 64
bytes). Esta área de memória armazena informações vitais ao funcionamento do PC. São parâmetros
que indicam o BIOS, para preencher os dados de configuração de hardware no CMOS. Este programa
é chamado de CMOS SETUP.
Na maioria dos BIOS devemos teclar DEL para entrar no CMOS Setup, mas você poderá
encontrar outras combinações de teclas. De qualquer forma, quase sempre aparecerá na tela (e também
no manual da placa mãe), o que deve ser pressionado para ativar o CMOS Setup.
Ao ser ativado, o Setup entra em operação e apresenta a sua tela de abertura. Temos exemplos
da BIOS (Award) e (AMI), no caso da AMI devemos utilizar o mouse para definir as configurações e
Award a configuração deverá ser feita pelo teclado.
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Leandro
56 - Montagem e Manutenção de computadores
Tela Award
Tela AMI
O método geral para configuração do CMOS setup é o seguinte:
01) Usar o Auto-detect para detectar o HD
02) Acertar a Data e a Hora.
03) Indicar o tipo do drive de disquete instalado
04) Configurar parâmetros do disco rígido se este não foi detectado
05) Salvar e Sair.
Configurando um CMOS Setup AMIBIOS
Auto-Detect Hard Disks
Nesta opção você irá detectar automaticamente as configurações do seu disco rígido, para isso
mova-se com as setas, posicione sobre esta opção e pressione Enter. Observe que aparece uma tela
indicando as configurações encontradas.
Acertar data e hora
Observe que ao detectar o disco rígido você está em uma tela que é chamada de STANDARD
CMOS SETUP, onde você irá definir as configurações de data e hora, caso você não esteja nesta
tela, escolha esta opção em sua tela de menu do CMOS Setup.
Posicione sobre as opções:
Date (mm/dd/yyyy): Tue Dec 17,2002
Time (hh/mm/ss): 19:59:53
Para alterar a configuração, posicione sobre o ítem desejado e pressione as teclas Page Down
ou + para avançar e Page Up ou - para recuar.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 57
Indicar o tipo do drive de disquete instalado
Na opção STANDARD CMOS STUP, você também irá definir esta configuração, para isso
posicione nas opções:
Floppy Drive A: Not Installed
Floppy Drive B: Not Installed
Para alterar a configuração, posicione sobre o ítem desejado e pressione as teclas Page Down
ou + para avançar e Page Up ou - para recuar.
Configurar parâmetros do disco rígido se este não foi detectado
Se ao utilizar o Auto-Detect Hard Disks você não teve sucesso, esta tarefa pode ser feita no
STANDARD CMOS Setup na opção:
LBA BLK PIO 32 Bit
Type
Size Cyln Head Wpcom Sec Mode Mode Mode Mode
Pri Master : Not Installed
Pri Slave : Not Installed
Sec Master: Not Installed
Sec Slave : Not Installed
Se você tem apenas um disco rígido este deve ser definido como Primário master e você deverá
definir seus principais parâmetros:
• Número de Cilindos (Cyln)
• Número de cabeças (Head)
• Número de Setores (sec)
• LBA (Logical Block Addressing) (LBA Mode)
O número de cilindros, cabeças e setores são informados no manual do disco rígido. Você em
geral encontra também, esses valores estampados na sua carcaça externa. A função LBA deve estar
ativada, a menos que você esteja usando um disco rígido com menos de 504 MB. Para alterar as
configurações, basta posicionar na opção desejada e pressionar as teclas (PU/PD/+/-).
Existem outros parâmetros que, caso não sejam corretamente preenchido, não impedem o
funcionamento do disco rígido, mas podem reduzir o seu desempenho se não forem programados
corretamente. Aqui estão eles, juntamente com suas configurações recomendadas nos PCs modernos,
equipados com disco rígido também modernos:
• Tamanho dos dados: 32 bits (ON/OFF)
• Transferência em Block Mode ( ON/OFF)
• Taxa de Transferência: PIO Mode 4, ou Ultra DMA, se o disco rígido suportar.
Muitos Setups possuem para esses três ítens, a opção Auto, e você pode utilizá-la. Ela faz com
que o disco rígido utilize o modo de transferência que resulta no maior desempenho possível.
58 - Montagem e Manutenção de computadores
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Save Settings and Exit
Tendo terminado a configuração do CMOS Setup, basta escolher esta opção para gravar e sair,
ou simplesmente pressionar a tecla de atalho F10, ou a tecla ESC, em seguida responda Y (yes/sim)
para confirmar a gravação.
Configurando um CMOS Setup AWARD
A configuração deste Setup é até mais simples pois poderá ser feita através de escolhas na tela
com o mouse, seguindo os mesmos padrões indicados anteriormente.
Formatando o disco rígido
Para fazer a instalação do disco rígido, precisamos providenciar um disquete contendo:
• O Boot
• O programa FDISK.EXE
• O programa FORMAT.COM
O próprio disquete de inicialização do Windows ou do MS-DOS pode ser usado para fazer esta
instalação, ou você poderá criar um disco com estes programas.
Os sistemas oparacionais antes do Widows 95 utilizavam o sistema de FAT 16 (File allocation
Table), ou seja, a tabela de alocação de arquivos que operam com 16 bits, já os sistemas operacionais
Windows 95 e posteriores utilizam o sistema FAT 32 que operam com 32 bits e é necessária para
dar suporte a drives lógicos com mais de 2 GB).
Atenção
Se na versão definitiva, o disco rígido utilizar a FAT32, é preciso que
a inicialização do disco rígido seja feita a partir de um disquete gerado no
Windows 95 ou superior. Se o disco rígido utilizar a FAT16, não existe esta
restrição. Você pode por exemplo, formatar o disco rígido utilizando o
FDISK e o FORMAT do MS-DOS 5.0, para posteriormente instalar o
Windows 98, usando a FAT16.
Tendo o disco de boot em mãos coloque-o no drive A: e ligue o computador, após a inicialização
do micro você terá o que chamamos de PROMPT, ou seja, um sinal indicando o drive em que você
está trabalhando.
A:\>_
Neste momento o computador está pronto para receber comandos do MS-DOS, para isso
basta digitá-los e em eguida pressionar a tecla ENTER e o comando será executado. Como exemplo
digite:
A:\>DIR A:
Observe que foram apresentados todos os arquivos que estão gravados no drive A:.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 59
Agora vamos verificar o que temos gravado na unidade C: , para isso digite:
A:\>DIR C:
Se a unidade C: já estiver formatada lhe serão apresentados os arquivos nela gravados, mas se
isto ainda não aconteceu você terá a seguinte mensagem:
Especificação de unidade inválida
Isto siginifica que o disco rígido ainda não é reconhecido pelo sistema operacional. O
reconhecimento só será feito após o uso do FDISK.
Executando o FDISK
O programa FDISK faz o reconhecimento do disco rígido, ou seja, cria a partição do DOS ou
unidade lógica do DOS. Você pode criar uma única unidade lógica ou particionar em várias unidades.
Veja passo a passo como realizar as partições:
Criando uma única partição no disco rígido
01. Execute o FDISK
A:\>FDISK
<ENTER>
Ao digitar FDISK, se você estiver utilizando um disco de BOOT criado pelo Windows 95 OSR
ou Windows 98 ou superior, lhe será apresentado uma tela com um texto lhe perguntando se deseja
utilizar o sistema FAT32 para dar suporte a unidades com mais de 2 GB conforme abaixo:
Deseja ativar o suporte a unid. de grande capacidade? (S/N) [S]
Responda [S] se você estiver utilizando um disco com mais de 2 GB e for utilizar um sistema
operacional que trabalhe com FAT32, caso contrário responda [N]
Logo após você terá a tela:
60 - Montagem e Manutenção de computadores
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Microsoft Windows 98
Programa de Instalação do disco fixo
(c) Copyright Microsoft Corp. 1983-1998
Unidade de disco fixo atual: 1
Escolha uma das cinco opções:
1. Criar uma partição ou unidade lógica do DOS
2. Definir uma partição ativa
3. Excluir uma partição ou uma unidade lógica do dos
4. Exibir as informações sobre as partições
Digite a opção: [1]
Aviso! Nenhuma partição está ativada, o disco 1 não será inicializável
a não ser que uma partição seja definida como ativa.
Tecle ESC para sair do FDISK
Criando uma única partição no DOS
Neste exemplo vamos criar uma única partição em nosso disco rígido, o que é ideal na maioria
dos casos. Para isso siga os passos:
a) Escolha a opção (1. Criar partição ou unidade lógica do DOS), você terá a seguinte tela.
Criar uma partição ou unidade lógica do DOS
Unidade de disco fixo Atual: 1
Escolha uma das seguintes opções:
1. Criar uma partição primária do DOS
2. Criar uma partição extendida do DOS
3. Criar unidades lógicas na partição extendida do DOS
Digite a Opção [1]
Tecle ESC para retornar as opções do FDISK
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Montagem e Manutenção de Computadores - 61
Agora você irá escolher a opção ( 1. Criar uma partição primária do DOS ), digite a opção
1 e teremos a tela:
Criar uma partição primária do DOS
Unidade de disco fixo atual: 1
Deseja usar o tamanho máximo disponível para uma partição primária do DOS
DOS e fazer a partição ativa (S/N)....................................? [S]
Tecle ESC para retornar às opções do FDISK
Responda [S] pois o nosso objetivo é criar apenas uma partição. Pronto a partição está criada
e você terá uma tela solicitando que você reinicialize o sistema, ou pressione ESC para sair do FDISK
sem reiniciar. Reinicialize o sistema.
Agora você pode observar que ao digitar C: este será reconhecido pelo sistema e lhe apresentará
o prompt do drive C: Veja exemplo:
A:\>C: <ENTER>
C :\>
Embora o sistema reconheça o drive C:, ele ainda não foi formatado e ao tentar utilizá-lo você
terá uma mensagem de erro, por exemplo digite DIR e você terá:
Tipo de mídia inválido lendo unidade C:
Anular, Repetir, Falhar?
Isto acontece porque o disco ainda não foi formatado. Responda A para Anular e retorne para
a unidade C: em seguida retorne para unidade A: digitando A: e pressione <ENTER>
Formatando a unidade de disco rígido
Após ter criado a partição primária do disco rígido você deve formatá-lo, ou seja, criar as
trilhas onde serão gravadas as informações, para isso digite:
A:\> FORMAT C:/S <ENTER>
Desta forma você estará formatando a unidade C: e o atributo /S indica que será gravado na
unidade o sistema operacional, composto pelos arquivos COMMAND.COM, IO.SYS,
MSDOS.SYS e DRVSPACE.BIN.
Após pressionar <ENTER> você terá:
62 - Montagem e Manutenção de computadores
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AVISO: TODOS OS DADOS NA UNIDADE NÃO REMOVÍVEL C: SERÃO PERDIDOS!
Continuar a formatação (S/N)? S
Responda S para Sim e aparecerá a formatação sendo realizada:
Formatando 611.26 MB
99% Concluído
Ao término da formatação será exibido
Gravando a tabela de alocação de arquivos
Concluído.
Calculando espaço livre (isto pode levar alguns minutos)...
Concluído.
O sistema foi transferido
Nome do volume (11 caracteres, ENTER para nenhum)?
Digite o nome para o volume, que será o nome do drive C: e em seguida pressione <ENTER>
e será exibido uma tela informando a capacidade total do disco, número de bytes usados pelo sistema
e o espaço disponível no disco. Pronto o seu disco rígido foi formatado com sucesso.
Agora digite DIR C: e observe que lhe será exibido o arquivo COMMAND.COM. Os
demais arquivos do sistema são ocultos (IO.SYS, MSDOS.SYS e DRVSPACE.BIN).
Excluindo a partição primária da unidade de disco rígido.
Para excluir a partição primária do DOS siga os passos:
a) Execute o FDISK
b) Responda Sim ou Não para ativar o suporte a grandes unidades de disco.
c) No menu principal do FDISK escolha a opção ( 3. Excluir uma partição primária ou
uma unidade lógica do DOS)
d) No segundo Menu escolha a opção ( 1. Excluir uma partição primária do DOS)
e) Na última tela:
Defina qual partição será excluida. Digite 1
Caso a unidade tenha nome de volume digite-o ou pressione <ENTER>
Responda S de Sim para confirmar a exclusão.
f) Você terá uma mensagem indicando que a partição primária foi excluída e pressione ESC
para continuar.
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Montagem e Manutenção de Computadores - 63
Criando Várias partições no disco
O ideal é que você crie apenas uma partição em seu disco rígido, mas as vezes é necessário
realizar essas partições. Imagine que você tenha um disco rígido de 4 GB e está formatando para
receber o sistema operacional Windows 95 com FAT16, o sistema FAT16 só reconhece até 2GB e
consequentemente você teria dividí-lo em duas partições de 2GB cada uma.Quando isto ocorrer siga
os passos:
O primeiro passo é criar uma partição primária com o tamanho pré-definido:
a) No menu principal do FDISK, escolha a opção ( 1. Criar uma partição ou unidade
lógica do DOS)
b) No segundo menu escolha (1. Criar uma partição primária do DOS) e será exibido:
Criar uma partição primária do DOS
Unidade de disco fixo atual: 1
Deseja usar o tamanho máximo disponível para uma partição primária do DOS
DOS e fazer a partição ativa (S/N)....................................? [N]
Tecle ESC para retornar às opções do FDISK
c) Responda [N] e você terá a tela:
Criar uma partição primária do DOS
Unidade de disco fixo atual: 1
Espaço total em disco: 611 Mbytes(1 Mbyte = 1048576 bytes)
Espaço máximo disponível para partição: 611 Mbytes (100%)
Tamanho da partição em Mbytes ou porcentagem(%) para
Criar uma partição primária do DOS............................................: [ 200]
Tecle ESC para retornar às opções do FDISK
d) Digite 200 como exemplo e pressione <ENTER>, você terá uma tela informando que foi
criada a partição primária do DOS com a capacidade de 200 MB, pressione ESC para
continuar.
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Leandro
64 - Montagem e Manutenção de computadores
O próximo passo é criar uma partição estendida do DOS
Você sempre terá uma partição primária, e a estendida deve ser criada quando for necessária
duas ou mais unidades lógicas no seu disco. Você só pode criar uma unidade estendida no disco que
ocupará o restante da capacidade do disco deixado pela partição primária, a partir da partição estendida
você poderá criar as unidades lógicas que serão chamadas de D: E: e etc.
Para criar a partição estendida, siga os passos:
a) No menu principal do FDISK escolha a opção (1. Criar uma partição ou uma unidade
lógica do DOS)
b) No segundo menu escolha a opção (2. Criar uma partição estendida do DOS)
Criar uma partição estendida do DOS
Unidade de disco fixo atual: 1
Partição
C: 1
StatusTipo
PRI DOS
Volume
201
Mbytes
UNKNOWN
Sistema
33%
Em uso
Espaço total em disco: 611 Mbytes (1 Mbyte = 1048576 bytes)
Espaço máximo disponível para a partição: 410 Mbytes (67%)
Tamanho da partição em Mbytes ou porcentagem (%) para
criar uma partição estendida do DOS ................................................: [410]
c) Pressione Enter para aceitar o tamanho da partição estendida e será exibida uma tela informando
que a partição estendida do DOS foi criada. Pressione ESC para continuar
O próximo passo é criar unidades lógicas
As unidades lógicas são divisões da partição estendida, por exemplo, nós temos 410Mb em
nossa unidade estendida e você poderá criar as seguintes unidades lógicas D: com 210 MB e a E: com
200 MB.
Para criar as unidades lógicas, siga os passos:
a) Se você está na seqüência de criação da partição estendida você já está na tela para a
criação das unidades lógicas, se você saiu da seqüência, escolha a opção 1 no menu
principal e no segundo menu escolha a opção ( 3. Criar unidades lógicas na partição
estendida do DOS), em ambos os casos você terá a tela:
Professor
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Montagem e Manutenção de Computadores - 65
Criar unidades lógicas na partição estendida do DOS
Nenhuma unidade lógica foi definida
Tam. Total part. estendida do DOS: 410 Mbytes (1 MByte = 1048576 bytes)
Espaço máximo disponível para unidade lógica : 410 Mbytes (100%)
Tamanho da unid. lógica em Mbytes ou % de espaço em disco ....[ 210]
Tecle ESC para retornar às opções do FDISK
Digite 210 como tamanho da unidade lógica D e pressione ENTER e logo em seguida será
exibida uma tela com a quantidade de bytes disponíveis para a próxima unidade lógica, aceite este
valor pressionando ENTER ou digite um valor menor para criar uma terceira unidade lógica e assim
sucessivemente.
Após ter atribuído todo espaço da partição estendida às unidades lógicas, será exibido uma tela
informando todas unidades lógicas e suas respectivas capacidades.
Tecle Esc para continuar
Definindo a partição ativa
Como você criou duas partições: primária e estendida, você deve informar qual será a partição
ativa, ou seja, a partição que será acessada ao ligar o computador, para isso siga os passos:
a) No menu principal do FDISK, escolha a opção (2. definir uma partição ativa)
b) Será exibido uma tela e você deverá informar o número da partição que será ativa:
1. Primária 2. Estendida
c) Digite 1 para definir a partição primária como ativa.
d) Será exibido uma mensagem informando que a partição 1 está ativada, tecle Esc para
continuar.
Formantando as unidades lógicas
Como você definiu várias unidades, para que elas sejam acessadas você deverá formatá-las
individualmente, lembrando que a unidade C: (primária) obrigatóriamente deverá ser formatada com o
atributo /S para que seja gravado o sistema operacional, pois esta é a unidade ativa.
Os comandos a serem utilizados são:
A:\> FORMAT C:/S
A:\> FORMAT D:
A:\> FORMAT E:
Formata transferindo o sistema operacional
Formata a unidade D sem transferir o sistema operacional
Formata a unidade E sem transferir o sistema operacional

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