Praça com área de lazer é inaugurada e entregue à população do
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Praça com área de lazer é inaugurada e entregue à população do
São José-SC, 06 de Julho de 2016 ANO 8 | EDIÇÃO | 918 | CIRCULAÇÃO SEMANAL | WWW.SJFOCO.COM.BR | TELEFONE: (48) 32799900 BELLA DA SEMANA Quarta-feira é o melhor dia para os fãs do Bella da Semana (www.belladasemana.com.br). É dia de publicação de ensaios novos, de fotos inéditas, de apresentação de modelos recémdescobertas! Ensaioo de Monique Helena – ninfeta de 21 aninhos, 1,69 m de altura e dona de um piercing íntimo que aguça a curiosidade de qualquer um. Monique sabe muito bem como provocar os homens. Ela já ficou com mulheres e não resiste a puxões de cabelo na hora H. Entre quatro paredes, adora conversas picantes e provocações. “Eles não resistem...” QUARTA-FEIRA Praça com área de lazer é inaugurada e entregue à população do bairro Areias Investimento feito pela MRV Engenharia é uma contribuição social para São José Para proporcionar mais um espaço de convívio, esporte e lazer aos moradores de São José, uma praça foi inaugurada e entregue à população do bairro Areias na tarde de quintafeira (30/06). A Prefeitura de São José, em parceria com a Construtora MRV, revitalizou a área verde para construção do espaço de lazer, em uma doação da MRV. Mais detalhes, na página 3 desta edição. Monique Helena. (Foto Belladasemana.com.br) Prefeita Adeliana Dal Pont e a Construtora MRV inauguraram o espaço na tarde de quinta (30/06. (Foto Divulgação) 2 GERAL SÃO JOSÉ Quarta, 06 de Julho de 2016 São José prepara-se para tornar-se referência na ginástica rítmica do Estado Intenção é fazer a modalidade crescer e criar a cultura da ginástica em São José Desenvolvido pela Associação de Ginástica de São José (Agis), com o apoio da Prefeitura de São José, por meio da Fundação Municipal de Esporte e Lazer. (Foto Divulgação) Um ano depois, o projeto se estendeu para a comunidade Procasa, em Barreiros, com aula toda sexta-feira na associação dos moradores. (Foto Divulgação) O município de São José está se preparando para se tornar referência na ginástica rítmica de Santa Catarina. Desde 2014, alunas da rede municipal de ensino e de colégios particulares de São José participam de um projeto social, que além de descobrir talentos, en- sina valores e respeito ao próximo. Desenvolvido pela Associação de Ginástica de São José (Agis), com o apoio da Prefeitura de São José, por meio da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, o projeto social de ginástica rítmica iniciou atendendo gratuitamente crianças no Colégio Maria Luiza de Melo, no Kobrasol, nas terças e quintas, e no Ginásio Carlos Varella, no Centro Histórico de São José, nas segundas e quartas. Um ano depois, o projeto se estendeu para a comunidade Procasa, em Barreiros, com aula toda sexta-feira na associação dos moradores. As meninas de oito e 10 anos ensaiam das 9h às 10h; a aula da turma baby, de quatro a seis anos, ocorre das 10h às 10h30min e as meninas de seis a oito anos treinam das 10h30min às 11h30min. Este ano, um novo pólo foi criado no Loteamento Lisboa, em Forquilhas, para atender a necessidade da comunidade e expandir o esporte no município josefense. Aproximadamente 45 crianças participam das aulas nas sextas-feiras à tarde. Totalizando 152 alunas no projeto social da Agis. A responsável técnica pelo projeto de ginástica rítmica, Gabriela Breggue Sampaio, ressalta que a intenção é fazer a modalidade crescer e criar a cultura da ginástica em São José. “A ginástica é um esporte que é construído a longo prazo com preparação física, aula de balé e formação corporal. As meninas iniciam muito pequenas, por isso precisamos de tempo para captar talentos e Aproximadamente 45 crianças participam das aulas nas sextas-feiras à tarde. Totalizando 152 alunas no projeto social transformar da Agis. (Foto Divulgação) ginastas em atletas”, explias técnicas analisam as crianças ca Gabriela. que se destacam na modalidade e A coordenadora Gabriela saencaminham para o rendimento lienta ainda que o projeto está para que as alunas permaneçam o desenvolvendo o trabalho há dois maior tempo possível no esporte anos com o objetivo de tornar a e, futuramente, possam ser camginástica rítmica de São José em peãs de ginástica rítmica. uma modalidade forte e reconhePara melhorar o rendimento das cida. “Estamos no caminho certo, atletas, a Prefeitura de São José, já conseguimos ver a evolução por meio da Fundação Municipal nos resultados e nas notas das de Esporte e Lazer, investiu em meninas durante as competições. um tapete de carpete para que as Em 2014, elas ficaram em 8º alunas pudessem treinar em um lugar, já em 2015 elas alcançaram local apropriado e profissional, o o 6º e, este ano, os resultados mesmo tapete usado em compeestão ainda melhores”, completições. menta a técnica da equipe. As Flexibilidade, concentração, equialunas iniciam a competição nas líbrio e força são os elementos categorias de base: mirim, préprincipais para as ginastas saírem infantil e infantil, mas o projeto das aulas de iniciantes e serem entende que as atletas são conencaminhadas para o Rendimensideradas prontas para competir to. Atualmente, 25 atletas, de oito quando fazem parte da categoria a 16 anos, compõem o grupo de juvenil, aos 13 anos. O projeto rendimento, que representará São trabalha com uma base, que são José nos Joguinhos Abertos de as escolinhas de iniciação, onde Santa Catarina no mês julho. Barbara Hoffmann SÃO JOSÉ GERAL Quarta, 06 de Julho de 2016 3 Editorial Só dá Papa Francisco! E nem poderia ser de outra forma, porque com sua extrema sabedoria, o Papa deixou muitos admirados e outros tanto indignados, ao declarar esta semana que a Igreja deve pedir desculpas aos homossexuais pela forma com que foram tratados todos estes anos, e ainda emendou: “se a pessoa tem boa vontade e busca Deus, quem somos nós para julgá-la?” Mais um ponto para Francisco, além dos tantos que ele já arrecadou, tanto na terra como no céu. E um homem justo que luta a todo o tempo contra as guerras, o egoísmo e o preconceito, só faz por merecer o bem e o resultado não pode ser outro: aclamado pelo mundo todo, ou pelo menos, por boa parte dele. Para muitos, um Papa moderno, para nós, a virtude em pessoa e muito diferente daqueles que se proclamam “os maiores representantes de Deus na Terra.” Quanta ousadia! Ao contrário de muitos que o precederam, sabedoria, humildade e simplicidade formam a figura deste grande homem. Um representante da verdadeira fé e dos justos princípios de Deus, isto sim. De um lado a Igreja com seus dogmas e pré-conceitos e de outro seu dirigente, um homem de fé, simples, mas de boa vontade e combatente ferrenho dos preconceitos e das injustiças. Um verdadeiro exemplo a ser seguido. E isso me lembra muito uma propaganda veiculada há alguns anos na Itália que dizia mais ou menos assim: “A Igreja é contra o uso de preservativos ou de qualquer outra forma de contracepção. Levaram cem anos pedindo perdão pela Santa Inquisição. Quanto tempo mais levarão para pedir perdão às vítimas da AIDS? Use camisinha.” E é só lembrar, que não faz tanto tempo assim, mães solteiras ou pais não-casados não podiam batizar seus filhos, tal qual, os suicidas que não podiam ser velados na Igreja e nem enterrados em solo sagrado. No cemitério, ficavam separados dos demais. Felizmente, os tempos mudam e as pessoas também, e hoje já não é mais assim. Evoluir é bom, principalmente quando é para o bem e para o fortalecimento da fé dos homens de boa vontade, que como o próprio Papa ressaltou, não diferencia opção sexual, nem raça e nem credo. Adriana Costa Alves Praça com área de lazer é inaugurada e entregue à população do bairro Areias Para proporcionar mais um espaço de convívio, esporte e lazer aos moradores de São José, uma praça foi inaugurada e entregue à população do bairro Areias na tarde de quinta-feira (30). A Prefeitura de São José, em parceria com a Construtora MRV, revitalizou a área verde para construção do espaço de lazer, em uma doação da MRV. Na ocasião, a prefeita Adeliana Dal Pont entregou uma placa em forma de agradecimento à empresa MRV pela adoção e construção da praça. “Começamos o nosso governo trabalhando em áreas públicas para que as famílias tenham esse convívio em espaços de lazer e contato com a natureza, por isso construímos praças na Colônia Santana, Floresta, Barreiros, Loteamento Luar e o Parque Linear Lisboa, que mudou a vida das pessoas daquela comunidade”, lembrou Adeliana. Pipoca, algodão doce, crepe e refrigerante deixaram o evento mais alegre. As crianças do CEI Apam participaram do evento, assim como secretários, servidores municipais e moradores de Areias. O coordenador de obras da MRV em Santa Catarina, Cícero Augusto Scott Garcia, destacou que o investimento feito pela MRV Engenharia é uma contribuição social para São José, assim como já foi feito com a quadra poliesportiva da Beira-Mar. “Queremos gerar mais emprego e crescimento para as cidades de Santa Catarina em que a MRV atua. Obrigado a todos pela parceria e façam um bom uso desta praça”, salientou Cícero. Durante a cerimônia de inauguração, a prefeita Adeliana Dal Pont e representantes da empresa MRV participaram de um plantio simbólico em um espaço reservado para plantação de mudas. Outras mudas de cebolinhas e salsinha foram doadas para as pessoas que participaram do evento. Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Orvino Coelho de Ávila, espaços como este representam qualidade de vida para os josefenses. “A Câmara de Vereadores tem sido parceira da administração municipal para juntos entregarmos áreas de lazer como esta praça do bairro Areias e continuarmos o trabalho que está dando certo”, assinalou Orvino. Coordenador de obras da MRV em Santa Catarina, Cícero Augusto Scott Garcia, destacou que o investimento feito pela MRV Engenharia é uma contribuição social para São José. (Foto Divulgação) Durante a cerimônia de inauguração, a prefeita Adeliana Dal Pont e representantes da empresa MRV participaram de um plantio simbólico em um espaço reservado para plantação de mudas. (Foto Divulgação) Prefeita Adeliana Dal Pont e a Construtora MRV inauguraram o espaço na tarde de quinta (30/06. (Foto Divulgação) Pipoca, algodão doce, crepe e refrigerante deixaram o evento mais alegre. (Foto Divulgação) 6 GERAL SÃO JOSÉ Quarta, 06 de Julho de 2016 PeloEstado Entrevista JEFFERSON DE OLIVEIRA GOMES Fernando Willadino/Fiesc “Não podemos sentar na cadeira GDFULVHHÀFDUQRVODPHQWDQGRµ Diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SC) desde fevereiro de 2015, possui graduação e mestrado em Engenharia Mecânica (UFSC, 1994 e 1995), além de doutorado pela UFSC em cooperação com a RWTH-Aachen (Alemanha, 2001). Há 12 anos é professor da Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde também coordena o Centro de Competência em Manufatura. É orientador de pesquisas na pós-graduação e na graduação, sendo pesquisador bolsista Produtividade em Pesquisa pelo CNPq. Foi gerente executivo do Departamento Nacional do Senai para Tecnologia e Inovação (2011 a 2014). É consultor da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para o grupo de trabalho sobre Manufatura Avançada. Em entrevista exclusiva à Coluna Pelo Estado ele falou sobre os diferenciais do Senai-SC e a indústria 4.0, assunto no qual é referência no país. E destacou o papel da Educação nesse novo cenário: “Educação é como alimento. Você pode ter comido tudo o que queria comer, mas, passadas três ou quatro horas, estará com fome”. Conheça mais sobre o Senai-SC e leia a entrevista completa em http://www.centraldediarios.com.br/cnr [PeloEstado] - O que diferencia o Senai-SC dos demais estados? Jefferson Gomes - O Senai de Santa Catarina tem algumas características diferentes. Preserva a sua função principal, que é provimento de processos baseados em aprendizagem, mas, além disso, oferta duas modalidades que se aproximam do ensino técnico, porém distintas. Aqui é o único estado do país que tem o ensino médio acoplado. Temos escolas do Senai que durante a manhã recebe o aluno para aulas do Ensino Médio e, à tarde, para o curso técnico. Estamos para lançar o curso de nível médio técnico, em apenas um turno. No período livre, pode fazer um técnico mais especializado ou um preparatório para o Enem, por exemplo. Além disso, o Senai de Santa Catarina tem cursos técnicos de dois anos, quando em outros estados os períodos são menores. E guarda uma característica muito interessante: as aulas são baseadas em problemas, ou seja, o aluno tem acesso primeiro DRVGHVDÀRVHFRQFRPLWDQWHPHQte, aprende a teoria. A nossa carga de aulas em laboratório é bem densa. Em consequência, de cada dez alunos formados no Senai-SC, nove estão empregados. Um número fortíssimo, principalmente quando se sabe que a média do país não chega perto de 70%. [PE] - O que explica isso? Gomes - Nós temos um processo muito mais próximo da indústria e nos especializamos em prover aquilo que nós sabemos bem. O que é diferente daquilo que a sociedade precisa. Educação é como alimento. Você pode ter comido tudo o que queria comer, mas, passadas três ou quatro horas, estará com fome. Sempre será insuÀFLHQWH H p IXQGDPHQWDO TXH VHMD assim. Outra característica do nosso Senai é que tem trabalhado fortemente, ainda mais no último ano e meio, muito em função da crise, o desenvolvimento dos cursos superiores. Também temos desenvolvido, nos últimos seis meses, o Senai Mulher na Tecnologia, algo aqui de Santa Catarina. [PE] - Qual a motivação e do que se trata? Gomes - Observamos que o percentual de mulheres é muito baixo em qualquer curso da área de tecnologia. O mundo todo tem colocado o gênero como uma questão importante. O Fórum Econômico Mundial tem tratado muito do tema, os Estados Unidos tem uma linha só para mulheres nas Ciências da Computação. Para acompanhar essa tendência, nós lançamos aqui o Mulher na Tecnologia. Para você ter uma ideia, todos os cursos que lançamos voltados para as mulheres, e modelados por HODVHVWmRFRPSOHWRVHFRPÀODGH espera. Tem demanda! [PE] - Há alguma outra iniciativa semelhante? Gomes - Por exemplo: Santa Catarina é um dos poucos estados que ainda tem, na área rural, base em minifúndio. Para esse público nós queremos desenvolver o empreendedorismo por meio do Senai Tecnologia no Campo. Queremos que o aluno estude no Senai, aprenda técnicas de sensores, de softwares, de aplicativos, de big data (grande volume de dados que impactam o dia a dia dos negócios), de internet das coisas (conexão entre equipamentos de usos diversos e diários), volte para o campo, aplique o que aprendeu e melhore seus resultados. Se olharmos para a pequena empresa, isso representa o desenvolvimento de uma nova cadeia de suprimentos. [PE] - Que investimentos têm sido feitos, especialmente no interior? Gomes - Nos últimos três anos, saímos de 35 para 62 unidades em todo o estado. Isso foi construído em uma época em que o Pronatec Por Andréa Leonora [email protected] (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) era o carro-chefe. Entramos em uma crise absurda e o atendimento ao Pronatec diminuiu umas dez vezes. Mas não tratamos esse espaço FRPR RFLRVR $ HVWUXWXUD TXH Àcou é, agora, uma oportunidade: como fazer com que aquela comunidade que se concentrou dentro do Pronatec, em cursos gratuitos, continue estudando? É aí que surgem os novos programas, como o Mulher na Tecnologia, o Tecnologia no Campo, Experiência do Vinho e a Experiência da Cerveja, que envolvem desde a produção até o turismo. Não podemos senWDUQDFDGHLUDGDFULVHHÀFDUQRV lamentando. [PE] - O senhor é uma referência no país na chamada Indústria 4.0. O que é isso? Gomes - Trata-se da convergência ou da integração de várias tecnologias, digitais, de máquinas, de sensores, internet das coisas, que eram muito caras e agora estão mais acessíveis. É trazer essas tecnologias para melhorar os EURZQÀHOGV, ou seja, as plantas, os pátios industriais preexistentes, e também em novos pátios, novas situações. E se temos várias possibilidades de combinação, VLJQLÀFD GL]HU TXH D WHFQRORJLD chegou numa etapa em que é um meio para a sociedade, e não um ÀP7HFQRORJLDGLJLWDOFRQYHUVDQdo e integrando com tecnologias de mecânica, de eletrônica e de elétrica. Isso é a 4.0. Isso muda a nossa ideia de indústria. Não é mais primário para a área rural, secundário para a indústria e terciário para comércio e serviços. Nesse sistema incorporado, temos um mundo integrado que permite a customização em massa. [PE] - Os próprios empregos vão mudar. O Senai-SC está preparado para isso? Gomes - Aí vêm os recursos hu- manos e estamos entrando num mundo que para qualquer educador pode ser extremamente motivante e aterrorizante. Esse cenário é instigante demais! Hoje, 30% da população mundial estão HPSURÀVV}HVTXHQmRH[LVWLDPKi cinco anos. E ninguém percebeu! Na mesma lógica, o Fórum MunGLDOGL]TXHGDVSURÀVV}HVGH 2024 ainda não existem. Daqui a simplórios oito anos! Diante dessa realidade, estamos direcionando tudo para essa lógica. Não podemos largar mão das especialidades tecnológicas que temos agora. Mas preciso ter gente que se associe mais às coisas. Não dá mais para ter uma pessoa formada só em um assunto. Assim, eu posso desenvolver um curso de mecatrônica e incluir programação, internet das coisas. Diferentes conhecimentos associados e que serão importantes para diferentes setores. Temos que estar atentos para esses movimentos. [PE] - Nós, brasileiros, temos um atraso em relação à indústria 4.0? E como está Santa Catarina? Gomes - Sim. Nós alemães, nós americanos, nós indianos... todos nós temos nossos atrasos. Não temos mais como medir em anos o atraso ou o avanço desta ou daquela nação em termos de tecnologia. Porque a tecnologia pode não ter sido desenvolvida ali, mas é usada ali. Hoje em dia tudo é muito rápido! Se o Brasil souber passar de uma maneira positiva por isso, se entender que o nosso negócio é desenvolver novas cadeias de suprimento, vai começar a ganhar força no desenvolvimento tecnológico. Dou como exemplo o agrobusiness. Ninguém manda mais do que o Brasil nesse setor. Mas como levar a internet das coisas lá no meio do campo? Nós podemos, como infraestrutura de Estado, desenvolver essas condições. E as empresas podem entrar na mesma onda! Posso dizer que Santa Cata- rina está atrás, mas tem todas as IHUUDPHQWDV SDUD ÀFDU QD IUHQWH porque temos bons institutos de formação tecnológica e voltada para a inovação, uma sociedade cooperativa e associativa e vários polos industriais, o que contribuiu para um melhor desempenho nesse momento de crise. Mas ainda não percebemos na totalidade o potencial de empreendedorismo que temos pela frente. E o Senai tem papel fundamental para desenvolver essa questão. [PE] - O senhor participa de um grupo que trata desse assunto em nível nacional. Fale sobre isso. Gomes - Represento a Unesco nesse trabalho que é coordenado pelos ministérios da Indústria e Comércio e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dentro dos pilares que já coloquei, que são convergências tecnológicas, desenvolvimento de cadeias de suprimento, regulação, infraestrutura, legislação e recursos humanos, nós temos escutado FHUFDGHSURÀVVLRQDLVGRSDtV Começamos em maio e terminaremos em agosto. O objetivo é entregar ao governo e à CNI um documento com proposições de políticas industriais. Em paralelo, algumas ações já começaram a acontecer. A própria CNI estabeOHFHXXPDOLQKDGHÀQDQFLDPHQWR para montar ambientes em que possam ter testadas soluções para a indústria 4.0. Existem proposições de feriados regulativos, ambientes em que você testaria os problemas de regulação, de rigidez de trabalho, de segurança no trabalho. No Brasil, por exemplo, não podem ser usados robôs colaborativos. Essa questão sempre suscita a pensar no emprego. E eu SURYRFR LPDJLQD XPD SURÀVVmR que você não deseja para uma pessoa querida sua. Imaginou? Essa SURÀVVmRSHODGLJQLGDGHKXPDQD tem que ser automatizada. SÃO JOSÉ ESPORTE Quarta, 06 de Julho de 2016 FABIO MACHADO 7 [email protected] Jornalista 5236/SC - Comentarista Regional FM 06/Jul/2016 Aprovado o Fundo dos Hospitais D epois de rejeitados os destaques apresentados pelo PMDB e pelo PT, foi aprovado por unanimidade o projeto de lei que institui o Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos de Santa Catarina, Hemosc e Cepon. A pressão foi grande. Ao longo das duas últimas semanas, o secretário da Saúde, João Paulo Kleinübing, teve inúmeras conversas com o presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (PSD). Só ontem foram pelo menos quatro reuniões. Do outro lado, o presidente da Associação de Hospitais (Ahesc), Altamiro Bittencourt, tirou a manhã e o início da tarde para passar em todos os gabinetes pedindo o voto favorável. O Fundo terá o valor inicial de R$ 50 milhões, que devem ser depositados ainda hoje, e até o final do ano já tem a garantia de pelo menos mais R$ 50 milhões. O valor total vem das sobras financeiras do exercício 2015 da Assembleia e outros poderes também poderão compor o Fundo. Merisio comemorou o resultado. “Isso vai possibilitar aos hospitais a retomada das cirurgias eletivas, vai criar uma expectativa favorável para as pessoas que estão há longo tempo na fila de espera e os hospitais receberão pelo serviço prestado”, disse. Mas alertou: “Tudo vai depender da agilidade na aplicação dos recursos”. A INSEGURANÇA EUTRÓPIO O treinador Viniciús Eutrópio justificou a presença do zagueiro Marquinhos no banco diante do Atlético Mineiro, alegando que pretende dar “competitividade aos outros zagueiros”. Deixou transparecer que pode adotar o “rodízio” porque tem três titulares na função. Isso é o que foi falado para a torcida na entrevista que foi questionado por essa atitude. VERDADE Mas a verdade é outra! A verdade é que o treinador não gostou do desempenho do Marquinhos após a sua volta, devido a uma grave lesão. Aliado a isso, o próprio Eutrópio confidenciou a uma pessoa próxima que estava “encantado” com o desempenho do outro zagueiro, Werley. RODÍZIO Bom pra começar, rodízio é bom na churrascaria e na pizzaria. No futebol costuma não dar certo. O experiente Marquinhos, já deixou claro isso. Estava visivelmente insatisfeito “eu quero sempre estar jogando, fiquei chateado. A decisão é dele...”, desabafou. A opção do Eutrópio é equivocada. O melhor tem que entrar e ponto final. Fica mais honesto com quem entra – porque ganha a confiança de ter o trabalho reconhecido – e, o mesmo acontece, com quem vai para o banco de reservas – trabalha para reconquistar o seu lugar. O governador Raimundo Colombo ainda está curtindo uns dias de descanso para amanhã seguir em missão para a Espanha e Coreia do Sul, viagem que se estende até o dia 13. Na primeira parada, um encontro institucional com a Câmara de ComérFLR%UDVLO(VSDQKD1RGHVWLQRÀQDORHQcaminhamento de acordo para a venda de carne suína catarinense para aquele país, o terceiro maior consumidor mundial desse tipo de carne. O interesse no mercado coreano decorre de uma característica diferenciada em relação ao mercado japonês e ao chinês, já abastecidos por Santa Catarina. Enquanto o Japão paga bem e compra pouco e a China compra muito e paga mal, a Coreia do Sul paga bem e compra muito. Por isso mesmo a agroindústria catarinense terá que disputar seu lugar ao sol com nada menos que 17 países que já vendem carne suína por lá. A expectativa é que no mês que vem um acordo seja assinado entre os governos dos dois países. A comitiva do governador é composta pelo presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio, pelo secretário de Assuntos Internacionais (SAI), Carlos Adauto Virmond, o diretor GH(FRQRPLD,QWHUQDFLRQDOGD6$,*XLOKHUPH%H]HRGLUHWRUGH)LQDQoDVH Relações com Investidores da Celesc, José Carlos Oneda. A partir da Coreia, ingressam o secretário de Pesca e Agricultura, Moacir Sopelsa, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouveia, e Diogo Ramos, do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa). Mudança A bancada do PMDB votou dividida nos destaques, entre eles o que pedia a mudança da gestão do Fundo da Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados para a Secretaria da Saúde. Depois de uma conversa com o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, o própria líder da bancada peemedebista, Valdir Cobalchini, mudou de voto e SHGLX TXH VHXV SDUHV À]HVVHP R PHVPR Mas não foi acompanhado pelos deputados Fernando Coruja e Mauro de Nadal. A bancada petista também votou contra a derrubada dos destaques, assim como o deputado José Milton Scheffer (PP). OPORTUNIDADE O atleta tem que estar sempre preparado. A oportunidade não avisa quando chega. Os grandes craques aproveitaram esses momentos. Os “pernas-de-pau” vacilaram quando foram exigidos. No caso Marquinhos/Werley, faltou personalidade para o treinador. E a sua desculpa é uma saída para justificar uma atitude que ele não quis “bater no peito” e assumir. Que segundo a visão do próprio Eutrópio, um está melhor que o outro. Simples assim. Compra muito e paga bem http://www.accs.org.br/ Marquinhos, zagueiro do Figueirense. (site ffc) Portugal e País de Gales. Hoje tem semi da EUROCOPA. (site UEFA). Ironia A matéria agora está pronta para a sanção do governador Colombo. Como ele está em viagem, há a possibilidade de o vice-governador Eduardo Moreira, governador em exercício, assumir a tarefa. Moreira é médico cardiologista e certamente vai comemorar esse feito. Mas o PSD pode ter deixado a bola na frente do gol para o PMDB chutar. Lactose 2 'LiULR 2ÀFLDO GD 8QLmR trouxe na edição de ontem a sanção da Lei da Lactose. O projeto criado pelo senador catarinense Paulo Bauer (PSDB) determina que as embalagens de alimentos que contenham lactose indiquem não só a presença da substância mas, também, a porcentagem. A lei entra em vigor dentro de seis meses. A estimativa é que pelo menos 40% da população brasileira que sofre com intolerância à lactose será EHQHÀFLDGDSHODLQLFLDWLYD Falando em suinocultura, a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) começa a dar solução aos processos de licenciamento para o setor que estão em atraso nos municípios de Seara, Xavantina, 3DLDO H $UYRUHGR QR 0HLR2HVWH 8PD força-tarefa, com técnicos de Chapecó e Concórdia, analisa cerca de 250 processos e na próxima semana parte para as visWRULDVHPFDPSR$LGHLDpQRUPDOL]DURV mais de mil processos em atraso em toda a região em 90 dias. Por Andréa Leonora [email protected] Com o Sebrae todo mundo pode.