O Cooperador Paulino – 090
Transcrição
O teatro transcende a arte, pelo fato de unir palavra, imagem, som e dança com ação, emoção e reflexão direta. cp Oração Oração do operário SXC Jesus, divino operário e amigo dos operários, volvei vosso olhar benigno sobre o mundo do trabalho. Nós vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente. Bem sabeis como são duros os nossos dias: cheios de canseiras, sofrimentos e insídias. Vede as nossas penas físicas e morais; repeti o brado do vosso Sagrado Coração: “Tenho dó deste povo”. E confortai-nos pelos méritos e intercessão de São José, modelo dos operários e trabalhadores. Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que vos alentou nas vossas laboriosas jornadas. Inspirai-nos pensamentos de fé, de paz, de moderação, de economia, a fim de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais e o céu. Livrai-nos dos que, com enganos, intentam roubar-nos a fé e a confiança na vossa providência. Livrai-nos dos exploradores, que desconhecem os direitos e a dignidade da pessoa humana. Inspirai leis sociais conforme as encíclicas pontifícias. Fazei que todos entrem nas organizações cristãs do trabalho. Reinem juntas a caridade e a justiça, com a sincera colaboração das classes sociais. Convertei os comunistas e os exploradores do operário pobre. Que todos tenham o Vigário de Cristo por mestre da única doutrina social, que assegura ao operário uma gradual e satisfatória melhoria, e o reino dos céus, herança dos pobres. Amém. SXC Arquivo Discípulas cp Sumário 12 21 A arte e a evangelização na contemporaneidade Momentos que marcam Palavra e Comunicação Caminhar com a Igreja 24 Santidade Paulina Arquivo O Cooperador Paulino Majorino Vigolungo Família Paulina 06 Entrevista 08 Catequese Paulina 10 Espaço Cooperador 14 Recado de Paulo 20 Interatividade 22 Notícias 26 Atualidades 30 Tiago Alberione 32 Cartas 33 Humor 34 O Cooperador Paulino Publicação quadrimestral da Família Paulina dada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1978. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a catequese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade missionária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo. Ano LXXI – Nº 90 maio – agosto de 2009 ISSN 1413-1595 Editora: Pia Sociedade de São Paulo (Paulus) O Cooperador Paulino é uma revista fun- 4 cooperador paulino maio-agosto de 2009 capa – sxc Jornalista responsável e editor: Augusto Ferreira, ssp MTb 11099/MG Revisor: Tiago José Risi Leme Projeto gráfico: Pia Sociedade Filhas de São Paulo/Paulinas Diagramação: Bruna Araujo cp Editorial A internet revolucionou a forma de es- quecermos de que é por sua gentileza que crever para jornal e revistas, como também entramos em sua casa e fazemos parte de sua mudou a linguagem da rádio e da televisão. família. Logo, nossa preocupação sempre foi Influenciados pela internet, antes de escre- em produzir um material de qualidade. vermos qualquer notícia, seja para qual for Com essa perspectiva, finalizamos o o meio, três frases nos ditam a ordem: pou- projeto com este resultado que você vai sa- cas palavras, muitas imagens e o máximo borear ao ler os artigos desta edição! Nossa de criatividade. proposta é apresentar uma variedade de Não foi por acaso que pensamos em um temas, como diversão, passando pelo que novo projeto gráfico e editorial para a revista é próprio da Família Paulina, até a reflexão O Cooperador Paulino. Se você, caro coope- de temas atuais da Igreja. rador, teve a curiosidade em folhear esta edição, percebeu que estamos de “cara nova”. Caro cooperador, não deixe de ler nas páginas seguintes as novidades que prepa- Para chegarmos a este projeto gráfico ramos exclusivamente para você. Entra- e editorial, a equipe de O Cooperador se mos, a partir desta edição da revista, em reuniu várias vezes para pensar e executar uma nova fase, com artigos curtos, porém um projeto que traduza a identidade da Fa- profundos, com um visual leve e bonito. mília Paulina. Aproveite, abra o presente e desfrute Claro! Queríamos passar a você, amigo cooperador, a nossa identidade, sem nos es- dele! Foi preparado com todo carinho para você! Augusto Ferreira, ssp Equipe de redação: Ir. Clotilde Prates de Azevedo, ap Ir. Ivonete Kurten, fsp Ir. Maria Hetzler, ijbp Ir. Maria Rogéria, fsp Ir. Terezinha Lubiana, pddm Redação: O Cooperador Paulino Caixa Postal 2.534 01060-970 São Paulo – SP Página na internet: www.paulinos.org.br Endereço eletrônico: [email protected] Impressão: Paulus Gráfica Via Raposo Tavares, Km 18,5 São Paulo (SP) Tiragem: 12.000 exemplares cooperador paulino maio-agosto de 2009 5 cp Família Paulina por padre Antonio Lúcio, paulino Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas A Família Paulina no pensamento alberioniano A capacidade de organização do padre próprias constituições, a sua administração e Alberione, sua sensibilidade ante as apostolado específico. Entretanto, todos denecessidades do tempo e a exigência vem considerar-se como parte integrante de de uma colaboração cada vez mais ampla nas uma única família, a Família Paulina. iniciativas paulinas foram sugerindo, no trans“A união de espírito”, repete padre Albecurso de meio século, a fundação de uma série rione, é o essencial. A Família Paulina tem de instituições, diversas em sua estrutura, po- uma única espiritualidade: viver integralrém unidas pelo mesmo ideal apostólico. As- mente o Evangelho, viver no Divino Mestre, sim, o padre Alberione deixou como herança que é Caminho, Verdade e Vida; vivê-lo tal na Igreja, além da Pia Sociedade de São Pau- como o compreendeu seu discípulo São Paulo (Paulinos), nove fundações: Paulinas, Pias lo. Esse espírito constitui a alma da Família Discípulas, Pastorinhas, Apostolinas, Anun- Paulina” (UPS III, 184-187). ciatinas, Gabrielinos, Jesus Sacerdote, Santa Escreve padre Alberione: “Há estreito Família e Cooperadores Paulinos. “Todos esses parentesco entre as congregações, porque institutos, considerados em seu conjunto, for- todas nasceram do Tabernáculo. Há um esmam a Família Paulina... Têm origem comum, pírito: viver Jesus Cristo e servir à Igreja. Há espírito comum e fins convergentes”, afirma o quem representa todos, junto ao Tabernácupadre Alberione. lo; quem difunde, como do alto, a doutrina Na diversidade de expressões apostólicas de Jesus Cristo; e quem se aproxima das ale de formas de presença na Igreja, existe algo mas. Há entre elas estreita colaboração esmuito profundo que une as diversas institui- piritual, intelectual, moral e econômica. Há ções: o que poderíamos chamar de vínculo eu- separação de governo e administração. A Pia carístico. Existe uma unidade e uma comple- Sociedade de São Paulo é a “altriz”, isto é, mentaridade que têm como constante ponto aquela que alimenta as demais congregações. de origem e de referência o sacrário. Com efei- São independentes entre si, mas existe perto, as instituições da Família Paulina têm origem comum – nasceram A Família Paulina tem uma única espirida Eucaristia, do sacrário –, espírito comum – viver de Cristo, como fez tualidade: viver integralmente o Evangesão Paulo – e têm fins convergentes lho; viver no Divino Mestre, que é Cami– que se anuncie Cristo Mestre, Ca- nho, Verdade e Vida. minho, Verdade e Vida com todos os instrumentos de comunicação social, para que as pessoas sejam conduzidas a ele. muta de orações, de ajuda, de muitos modos: O padre Alberione explicava com insis- a atividade é separada, porém, deve haver tência que cada um dos institutos teve a sua coparticipação nas alegrias e nos sofrimenprópria formação e recebeu a aprovação da tos, como também no prêmio eterno” (AD Santa Sé; cada um tem o seu governo, as suas 33-35). 6 cooperador paulino maio-agosto de 2009 cp Entrevista UNIDOS pelas vocações E m setembro de 2010, em Itaici (SP), acontecerá o III Congresso Vocacional do Brasil, com o tema “Discípulos-missionários a serviço das vocações” e o lema “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações (Mt 28,19)”. O I Congresso foi realizado em 1999, com o tema “Vocações e ministérios para o Novo Milênio” e o lema “Coragem! Levanta-te, ele te chama (Mc 10,49b)”. O II ocorreu em 2005, com o tema “Igreja, povo de Deus a serviço da vida” e o lema “Ide também vós para a minha vinha” (Mt 20,4). Para saber um pouco mais sobre esse Congresso, conversamos com a irmã Clotilde Prates de Azevedo, superiora das irmãs apostolinas. CP: Como nasceu a ideia de um novo Congresso Vocacional? É importante lembrar que já no I Congresso, em 1999, uma das linhas indicativas do documento conclusivo era que fossem realizados a cada cinco anos novos congressos em âmbito nacional. Para esse congresso, tudo começou na reunião ampliada da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB (CMOVC-CNBB), realizada de 27 a 30 de outubro de 2008, em Brasília. Na oportunidade, reconheceuse a importância da realização do III Congresso, para que o serviço de animação vocacional aprofundasse as orientações da Conferência de Aparecida e acolhesse as indicações do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, realizado em 2008. CP: Que objetivo o III Congresso Vocacional do Brasil visa alcançar? Sua principal proposta é ser expressão da caminhada vocacional da Igreja no Brasil e, ao mesmo tempo, aprofundar a grande temática da Conferência de Aparecida: “Discípulo-missionário a serviço das vocações e ministérios”. Segundo a indicação do projeto, os objetivos específicos são: oferecer o instrumental teórico sobre o discipulado; refletir a teologia das vocações e do serviço de animação vocacional à 8 cooperador paulino maio-agosto de 2009 luz da Conferência de Aparecida; celebrar a caminhada do serviço de animação vocacional; reforçar e consolidar a identidade do animador vocacional, tendo a Palavra de Deus como fonte; garantir o itinerário e a urgência do planejamento vocacional e propor pistas de ação para o serviço de animação vocacional. CP: Como foi feita a organização? Na reunião de 2 de dezembro de 2008, com a coordenação do padre Reginaldo Lima, assessor dessa comissão, foi nomeada uma comissão executiva. Essa comissão ficou encarregada de dar os encaminhamentos para a elaboração do texto-base, a partir do método “ver, julgar, agir” de modo que o texto será organizado em três partes: um resgate histórico vocacional, até o momento presente; uma iluminação bíblicoteológica a partir do lema (cf. Mt 28,19); indicações e consequências pastorais para a animação vocacional. A comissão executiva deverá definir: assessores, a elaboração da logomarca, cartaz, folder, oração e hino do congresso. CP: Você já sente os efeitos, em termos pasto rais, dos congressos realizados anteriormente? Sem dúvidas. O primeiro deles foi na fase preparatória do próprio congresso de 1999, que acabou alavancando o trabalho vocacional em muitas dioceses e regionais de nosso país. No pós-congresso aumentou a busca pelas Escolas Vocacionais, para uma melhor capacitação dos agentes nas áreas da teologia e eclesiologia da vocação, e sobre as várias etapas do itinerário vocacional. Com a celebração do Ano Vocacional, em 2003, a maioria das paróquias e dioceses aprofundou o texto-base; com isso, surgiram as equipes vocacionais nas paróquias. Esse ano também provocou o crescimento na consciência de que o batismo é fonte de todas as vocações, de que a vocação é uma dimensão conatural da Igreja e de que somos uma Igreja chamada para chamar. Em 2005, com o II Congresso, refletin- CP: O que necessita ser feito na Igreja para que ela se sinta comprometida permanentemente . com a questão vocacional? Esta pergunta abre uma questão central no tocante ao tema vocacional: de que conceito de Igreja e vocação falamos? Se partimos do pressuposto de que Igreja limita-se ao campo da instituição/hierarquia, delegamos tal compromisso de ação à hierarquia e reduzimos o trabalho vocacional ao recrutamento de padres e freiras. A estrada aberta pelo Concílio Vaticano II, mais exatamente pela Lumen Gentium, nos remete a um conceito de Igreja muito mais abrangente e bíblico: a Igreja como povo de Deus. A Igreja é “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, ou seja, a grande “assembleia dos chamados”, da qual nos fala o texto-base do Ano Vocacional de 2003. Somente quando partimos desse conceito de Igreja, contribuímos para que todos os batizados(as) vivam em “estado de vocação e missão”, sentindo-se convocados pelo Pai para o serviço do reino de Deus. Nesse paradigma eclesial, temos o rosto de uma Igreja “mãe das vocações”, onde se vivem a “comunhão e participação”, e que se identifica com todas as vocações de que é constituída. CP: Padre Alberione deu a sua congregação a missão de viver e oferecer a vida pelas vocações. . Como você vive isso no dia a dia? Há algum tempo atrás, provavelmente, responderia a essa pergunta falando das várias atividades que desenvolvi ou desenvolvo (encontros, formação de agentes, retiros, programas de rádio ou TV, semanas voca- Participantes do II Congresso Vocacional, refletindo sobre a temática. cionais, aulas etc.). Ao longo dos anos, o Esse ano tamcontato com as pessoas bém provocou o foi e vai me ensinando crescimento na que uma missão tão bela consciência de e importante, como dizia padre Alberione, não se que o batismo é realiza por meio de atifonte de todas as vidades, mas pela oferta vocações, de que cotidiana da vida, pela a vocação é uma forma como vivo e assudimensão conatu- mo a minha própria voral da Igreja e de cação e relacionamento com Deus. que somos uma Certa vez, um padre disIgreja chamada se: “a missão de vocês para chamar. se desenvolve no sofá”. Pode parecer estranho, mas é verdade. Algumas religiosas desenvolvem sua missão em hospitais, escolas, asilos, pelos meios de comunicação. Para uma apostolina, a metáfora do sofá rende muito, pois simboliza o lugar do encontro, da partilha, das paradas, das confidências, dos questionamentos, das tomadas de decisões; é exatamente isso que a apostolina é chamada a ser e fazer na vida das pessoas. cooperador paulino maio-agosto de 2009 9 Arquivo Pastolinas do sobre as novas praças vocacionais, os animadores(as) vocacionais se deram conta da necessidade de alargar seu campo de ação, deixar preconceitos, cuidar mais do processo de discernimento e acompanhamento vocacional, como também a necessidade de encontrar uma pedagogia adequada para apresentar a pessoa de Jesus Cristo como fundamento e modelo de toda vocação. Arquivo Paulinas cp Catequese Paulina por Ir. Fátima Scaramuzzi, paulina Jesus, o Mestre Divino Cada membro da Família Paulina é motivado a identificar-se com Jesus. Para isso, exercita sua mente, vontade e coração na imitação dos gestos virtuosos de Jesus, o Mestre Divino da humanidade. 10 cooperador paulino maio-agosto de 2009 dos gestos virtuosos de Jesus, o Mestre Divino da humanidade. O seguimento de Jesus Mestre, mediante o método Caminho, Verdade e Vida, consiste em aplicar a mente na leitura de um texto da Sagrada Escritura, principalmente do Evangelho, a fim de conhecer os ensinamentos de Jesus; motivar a vontade para colocá-los em prática; dispor o coração pela oração, a fim de fortalecer a vontade para praticar o que foi motivado. Para se chegar a essas conclusões, é necessário traçar a meta. Tendo tomado consciência de que somos frágeis na prática de “determinada virtude”, voltamos nossos esforços para adquiri-la pela imitação de Jesus Cristo. Esse método nos leva a mudar o rumo de nossa vida, pois Jesus é o modelo a quem devemos imitar, o Mestre a quem devemos seguir e a quem devemos amar sobre todas as coisas. O seguimento de Jesus no dia a dia, na imitação de suas virtudes, garante nossa transformação e identificação com ele. SXC O jovem seminarista Tiago Alberione, na última noite do século XIX, ficou em oração diante de Jesus eucarístico, na igreja matriz de Alba, Itália. Após a celebração eucarística da passagem de ano, ele permaneceu na igreja até a manhã seguinte. Durante quatro horas ininterruptas de oração e reflexão, intuiu que deveria fazer alguma coisa de bom para a humanidade do século XX. Foi tão intenso e profundo o seu desejo, que depois de poucos anos de sua ordenação sacerdotal, ainda no ardor de sua juventude, dedicou-se inteira e intensamente à fundação da Família Paulina. Hoje, passado um século, há na Igreja um número significativo de congregações religiosas e institutos paulinos fundados por ele. Qual é o segredo de tanta produtividade? O que foi que impulsionou o jovem sacerdote de tão pouca idade e saúde a percorrer um caminho de santidade e a concluir tantas obras em favor das pessoas do novo século? Foi o Espírito de Deus que agiu e que encontrou nele a correspondência a suas graças e a seus desígnios. Tiago Alberione simplesmente colocou-se à disposição do que Deus tinha pensado e preparado para ele. E o que Deus pensou se cumpriu. Na linda trajetória de Alberione, descobrimos um elemento de vida e santidade que lhe foi doado, para que deixasse como herança para a Família Paulina: a devoção a Jesus, Divino Mestre, Caminho, Verdade e Vida. Essa herança caracteriza as fundações do bem-aventurado Tiago Alberione. Por quê? Porque Jesus mesmo se definiu, dizendo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). E os membros da Família Paulina, espalhados por inúmeros países do mundo, usufruem dessa devoção a Jesus Mestre, procurando identificar-se com ele. A devoção a Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida tem como referência a identificação da pessoa com Jesus Cristo. Cada membro da Família Paulina é motivado a identificar-se com Jesus. Para isso, exercita sua mente, vontade e coração na imitação cooperador paulino maio-agosto de 2009 11 Arquivo Discípulas cp Palavra e Comunicação por Ir. Goretti, discípula A arte e a evangelização na contemporaneidade O teatro transcende a arte, pelo fato de unir palavra, imagem, som e dança com ação, emoção e reflexão direta. A contemporaneidade diz respeito aos tempos atuais, dos últimos vinte anos, e pode-se considerar como marca dessa época o fenômeno da globalização. Compreendida fundamentalmente como uma rede de informações à distância e de fluxo contínuo, tendo como suporte a 12 cooperador paulino maio-agosto de 2009 tecnologia avançada da informação, a globalização influencia a vida econômica, política e social, segundo uma nova ordem mundial. A comunicação que interage nesse contexto é a linguagem da imagem verbal e da não verbal. Decididamente, a arte, como em todos os tempos, terá o seu papel decisivo dentro desse mundo globalizado, com o desafio de evangelizar com eficiência e eficácia a nova sociedade no século atual. O Papa João Paulo II insiste e convoca todo artista a desempenhar o seu papel dentro dessa nova realidade à qual somos chamados e a dar uma resposta, com responsabilidade, ao mundo em que vivemos: “Convido-vos a descobrir a profundeza da dimensão espiritual e religiosa que sempre caracterizou a arte nas suas formas expressivas mais nobres. Nessa perspectiva, faço um apelo a vós, artistas da palavra escrita e oral, do teatro e da música, das artes plásticas e das mais modernas tecnologias de comunicação. Esse apelo dirijo de modo especial a vós, artistas cristãos: a cada um, quero recordar que a aliança que sempre vigorou entre Evangelho e arte, independentemente das exigências funcionais, implica o convite a penetrar, pela intuição criativa, no mistério de Deus encarnado e, contemporaneamente, no mistério do homem” (Carta do Papa João Paulo II aos Artistas, 1999). A arte é um excelente meio para a evangelização atual, porque a pessoa humana, seja criança, jovem ou adulto, absorve com muito mais rapidez e solicitude a mensagem cristã por meio da arte. Principalmente as crianças e os jovens que estão sendo formados nessa nova cultura da linguagem sonora e visual, e hoje muito mais virtual. A arte de representar Arquivo Discípulas A inteireza da arte cênica no contexto da evangelização ou da educação como fator motivacional, de sensibilização por excelência, se torna um meio incontestável para o anúncio cristão dentro dessa realidade contemporânea. O teatro transcende a arte, pelo fato de unir palavra, imagem, som e dança com ação, emoção e reflexão direta. O teatro é considerado a arte mais completa, pois envolve todas as expressões artísticas: artes plásticas, música, dança, literatura, enfim, uma multiplicidade de expressões cultural de arte. Quando o teatro se conjuga com o discipulado, a expressão tem o potencial de ajudar pessoas a vivenciarem a experiência de Deus. É uma forma de arte que conecta as pessoas a uma experiência comum, uma experiência de encontro. Atrai-nos para relacionamentos interpessoais, de maneira que nossa identidade possa ser desenvolvida, humanizada e divinizada. Evangelizar com a arte é dar à matéria uma voz, para que se fale de Deus no hoje de nossa história contemporânea, de forma decisiva, direta e profética. Levando a humanidade até Deus e Deus até a humanidade. E para concluirmos, não nos esqueçamos de que somos a primeira matéria viva como obra artística de Deus, a qual é chamada a ser imagem e semelhança dele inseridas no grande ateliê chamado mundo. cooperador paulino maio-agosto de 2009 13 cp Mandamentos do Cooperador Os dez mandamentos do cooperador 1 Dedica-se à sua maior perfeição, segundo o próprio estado, no seguimento de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, sob o olhar de Maria Rainha dos Apóstolos e no espírito de São Paulo Apóstolo. 6 Distingue-se por amor profundo à Igreja: segue e vive as obrigações de sua comunidade cristã. 2 Lê, medita e difunde o Evangelho. 7 Vive em união de mente e de coração com a Família Paulina, com a qual reza, age, colabora. 3 Possui o sentir de Cristo: conhece, crê, ama. 8 Atento aos sinais dos tempos, faz chegar a todos a Palavra de luz e de verdade, através dos instrumentos da comunicação social. 4 Proclama e testemunha como são Paulo: “Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. 9 Como Maria, Rainha dos Apóstolos e primeira cooperadora da redenção, dá ao mundo o Filho Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, Mestre e Pastor, crucificado e ressuscitado. 5 Vive da Eucaristia e derrama o amor recebido em todas as várias formas de apostolado. 10 Em união íntima com Cristo, como São Paulo, enfrenta com coragem e esperança as dificuldades e os sacrifícios da missão. 14 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Espiritualidade por padre Antonio da Silva, paulino cp Como o cooperador pode viver a espiritualidade paulina O bem-aventurado Tiago Alberione tinha consciência de ser chamado para uma grande realização no reino de Deus e sabia bem que não possuía nenhuma riqueza. Via bem claro que o caminho de sua vida devia ser trilhado entre duas margens – de um lado, a pobreza; do outro, a humildade –, para ter livres a mente, a vontade e o coração, a fim de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todo o resto lhe seria dado em acréscimo. Em outras palavras, o padre Alberione se sentia envolvido por uma especial aliança de Deus para com ele e a Família Paulina, por isso assegurava: “é necessário que estejamos profundamente convencidos de que fundar a obra da boa imprensa é um milagre grande, e permaneçamos tranquilos que Deus a realizará”. O preço dessa realização Deus punha na conta da Família Paulina. Mas como pagar? Para viver e comunicar essa realidade espiritual, o bem-aventurado Alberione usou uma imagem cambiária, uma nota promissória assinada pela Família Paulina, que promete buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e pela Trindade, que promete ser fiel em abrir todos os caminhos e meios para a missão. Deus vai fazer a parte dele se os paulinos, paulinas e cooperadores buscarem a santidade, a glória dele, e confiarem unicamente nele, não nas próprias forças. Concretamente, como pode o cooperador ou cooperadora viver essa espiritualidade? * Alimentando-se com a escuta da Palavra de Deus e confortando-se com os sacramentos e a oração pessoal, no encontro vivo e constante com Cristo Caminho, Verdade e Vida. * Partilhando, segundo as próprias possibilidades, ofertas para a promoção de iniciativas de evangelização nas várias áreas da comunicação social. * Trabalhando em priÉ necessário que meira pessoa estejamos pronas obras de fundamente conevangelização, vencidos de que especialmente em colaborafundar a obra da boa imprensa é um ção com os vários ramos de milagre grande, apostolado da e permaneçamos Família Paulitranquilos que na. O campo é Deus a realizará. imenso: desde a difusão da Bíblia, nos diversos tipos de edições, aos vários subsídios catequéticos e litúrgicos, ao empenho nas pastorais, no apostolado litúrgico e vocacional. Se precisar de alguma ajuda ou luz especial, certamente poderá recorrer àquela parte da Família Paulina que já chegou ao céu, não deixando de invocar a proteção dos bemaventurados Tiago Alberione e Timóteo Giaccardo. cooperador paulino maio-agosto de 2009 15 cp Formação por padre Antonio da Silva, paulino O cooperador paulino no pensamento do padre Alberione P ara responder sobre quem é o coopera- que o padre Alberione desenvolveu em seus dor paulino no pensamento do padre pensamentos sobre os cooperadores. Tiago Alberione, é preciso considerar Para quem conhece a vida do bemaquilo que, na Família Paulina, é indicado aventurado Tiago, não causa maravilha que como “espírito paulino”, ou seja, um modo ele tenha colocado em primeiro lugar a orade ser e viver que comporta ao mesmo tempo ção, pois ele via suas fundações à luz de uma ideia, vivência e ação. aliança querida por Deus. E via o ramo dos Trata-se de uma proposta inspirada no cooperadores como fruto de uma ação criaapóstolo Paulo e codificada pelo bem-aven- dora de Deus que, com sua Palavra, criou o turado Tiago, como ele mesmo afirma no me- céu e a terra e agora podia suscitar milhares morial de sua vida, conhecido como abun- de cooperadores da boa imprensa. dantes divitiae gratiae Diante dos jovens suae: “O espírito de reunidos na capela, Nós fizemos todo o possível para São Paulo adquire-se com o Santíssimo que a publicação seja bonita e da sua vida, das suas exposto, padre Alcartas, do seu aposto- acertada, mas se Deus não der berione mostrou o sua bênção, de nada valerá a nos- primeiro número, calado” (AD 94). O padre Alberio- sa criatividade; com a bênção de rinhosamente prepane deu início às suas Deus, ao contrário, se espalharão rado, da revista para fundações constituinos cooperadores, mas e se produzirão frutos. do o ramo masculino advertia: “Pela priem 1914 – mais tarde meira vez sai o bolechamado Sociedade de São Paulo – , o ramo tim que deve apoiar a nossa boa imprensa, feminino em 1915 – chamado depois Filhas é importante que saia com a benção do Sede São Paulo – e aguardava o momento opor- nhor. Nós fizemos todo o possível para que tuno para fundar o ramo dos cooperadores. a publicação seja bonita e acertada, mas se Para isso, preparou-se com um curso de Deus não der sua bênção, de nada valerá a exercícios espirituais, durante o qual escre- nossa criatividade; com a bênção de Deus, ao veu o estatuto, pediu a aprovação do bispo de contrário, se espalharão e produzirão frutos”. Alba e, no dia 29 de setembro de 1918, apreA partir dessa advertência, o padre Albesentou a nova fundação à comunidade, então rione unia estreitamente a missão dos coopechamada simplesmente como “A Casa”. radores à dos paulinos e paulinas consagrados/ Os pontos fundamentais do estatuto eram as em comunidades, que era a santificação e o três: a oração, as ofertas e a ação (escrever, apostolado: “Cooperador paulino é aquele que difundir a boa imprensa, combater a má im- conhece bem estes dois fins e quer colaborar prensa). Foram essas três as características para que sejam atingidos”. 16 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Espiritualidade por padre Antonio da Silva, paulino cp SXC O bem-aventurado Tiago não hesita em propor uma forte identidade evangélica ao cooperador: deve procurar a própria santificação, aprofundar o conhecimento da própria fé e vivenciar o espírito de São Paulo. Esse espírito se manifestará no trabalho de evangelização unido à Família Paulina, promovendo iniciativas, buscando apoio econômico para as edições, redigindo artigos, livros e mensagens. Hoje, a gente poderia resumir dizendo que o cooperador paulino se torna um comunicador do Evangelho em todas as expressões da cultura da comunicação. Dois pontos muito bonitos do pensamento do padre Alberione sobre os cooperadores paulinos na Família Paulina: os cooperadores são chamados a promover vocacionados, homens e mulheres, para a vida paulina, e os paulinos e paulinas acompanham os cooperadores em vida e em morte, oferecendo anualmente pelo menos duas mil e quatrocentas missas pelos falecidos. cooperador paulino maio-agosto de 2009 17 cp Testemunho paulistano Maurício de Souza Barreto, de Caieiras (SP), partilha sua experiência com a Família Paulina: como a conheceu e como se tornou um “devedor” do Evangelho a todos. “Nada é coincidência, tudo é providência”. Vejam só: minha esposa e eu fomos convidados por um amigo, Fernando Gomez, para participar de um curso promovido pela Família Paulina, Cartas de Paulo, ministrado pelo cônego Celso Pedro, nas dependências da Paulina Livrarias, situada na Rua Domingos de Morais, em São Paulo. Ao iniciar o curso, um fato me chamou a atenção: não conhecia ninguém, mas fui recebido como se fosse um irmão. A simpatia e a simplicidade da Família Paulina eram contagiantes. Imaginem uma pessoa que trabalha o dia todo, na correria de São Paulo (trânsito, estresse, cansaço etc.), mas quando chega ao local do curso, é recebido por vários sorrisos, que “quebram” tudo isso como num encanto; eu assim me animei e passei a ter forças para continuar. Também era agradável ouvir o cônego em suas brilhantes explanações teológicas e animadas comparações com nosso dia a dia. Nesse mesmo tempo, o Fernando e eu recebemos um convite do nosso pároco, padre Wagner Navarro, para promovermos uma formação paulina em nossa paróquia. Desafios? Muitos... Como passar a formação? Que linha abordar? Como torná-la interessante aos participantes? Novamente, Deus agiu através de uma irmã paulina que, sem me conhecer e sabendo das minhas dificuldades, me auxiliou, concedendo textos, fotos, vídeos, mapas e imagens sobre a vida de Paulo e, principalmente, me animando e se mostrando feliz com esse projeto. Não preciso dizer o quanto isso 18 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Arquivo Paulinas As bênçãos de Deus O foi fundamental. Hoje, em nossa paróquia, temos cerca de cem agentes de pastorais que querem conhecer melhor a figura deste grande homem de Deus: Paulo de Tarso. Quando dei a notícia à irmã, ela ficou maravilhada e fez questão de que eu partilhasse essa experiência com os meus colegas. Vejam como Deus é maravilhoso. Iniciamos um ousado projeto de formação, com apoio da Família Paulina, sem nos conhecermos bem, apenas sei que me acolheram e acreditaram em mim, assim como fez Paulo com seus colaboradores. Hoje compreendo a importância de ser um cooperador paulino, levando o amor, a partilha e a espiritualidade paulina aonde for necessário. Fiquei surpreso em saber quantos colaboradores existem no Brasil e no mundo, fazendo trabalhos simples, mas regados com muito amor. Este é o perfil de Paulo: sério, determinado e, ao mesmo tempo, muito carinhoso e amoroso com as pessoas que conheceu. Agradeço a Deus por ter conhecido esta linda família paulina e desejo continuar colaborando nesta grande missão: anunciar a Palavra de Deus. cp Recado de Paulo por irmã Maria Inês Carniato, paulina Quem é Jesus Cristo para Paulo N Divulgação o tempo de Paulo, o conhecimento de Jesus ainda não era claro como o temos hoje. O mistério de Cristo iluminou-se lentamente para as comunidades, entre intuições, experiências de fé e reflexões à luz das Escrituras. E nisso, Paulo foi muito além dos doze apóstolos, pois possuía cultura e experiência de vida mais profundas e diversificadas do que eles. Existia um impasse pastoral, uma questão de identidade nas primeiras comunidades cristãs: os judeus cristãos continuavam fiéis à lei de Moisés e viam em Jesus o Messias de Israel, o enviado de Deus para realizar a esperança messiânica do povo e restabelecer o reino de paz e justiça. Para eles, tudo era claro. Mas e os gentios convertidos? Não deveriam assimilar a fé judaica antes de seguir Jesus? Paulo diz que não, porque Jesus não é só Messias de Israel. É o Cristo de Deus, Filho único do Pai e irmão maior de todas as criaturas (cf. Cl 1,15-20). Por isso, os cristãos gentios não precisam se tornar judeus para segui-lo. Surge daí um outro desafio à convicção de Paulo: sem a lei de Moisés, onde os gentios iriam fundamentar a prática da fé? O que os distinguiria dos outros pagãos? A lei do amor e do serviço fraterno, conforme Jesus viveu e ensinou - responde Paulo. Paulo vai mais longe ainda: para ele, Jesus é o filho de Abraão imolado, o que foi até o fim no sacrifício. É o perfeito e único herdeiro da fé do patriarca. É ele a “descendência da qual sairá uma multidão de nações” (cf. Gn 17,4-6). Jesus acreditou que o Pai aprovaria o seu modo de testemunhar e pregar o Reino. Ao ser condenado, sob a maldição da Lei, não recuou, pois sabia que seu sacrifício não cairia no vazio. Deus respondeu ao supremo ato de fé de Jesus e o fez vencedor da morte. Paulo diz na Carta aos Gálatas: “Vivo na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim”(Gl 2,20). E repete, na Carta aos Romanos: “Fostes chamados à fé de Jesus Cristo” (Rm 1,6). Essa intuição é clara na Carta aos Filipenses, onde Paulo diz que, após a entrega de Jesus à morte, Deus lhe deu um nome novo (cf. Fl 2,5-11; Rm 3,25): “ungido e consagrado, Cristo, primogênito dos ressuscitados”. É esse o Senhor por quem Paulo deu a vida até o martírio. Foto: Encontro de Saulo com o Senhor Ressuscitado às portas de Damasco (vitral do templo de São Paulo, construído pela Família Paulina em Alba, Itália). 20 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Caminhar com a Igreja por Romilson Ferreira Lima, paulino cp Momentos que marcam G raça e paz! Era dessa forma que São Paulo saudava suas comunidades, e é assim que saudamos a todos os cooperadores que, no Ano Paulino (de 28 de junho de 2008 a 29 de junho de 2009), souberam estudar, conhecer e testemunhar esse apóstolo. O Ano Paulino foi uma graça para a Igreja no Brasil e no mundo, foi um momento forte de espiritualidade em que pudemos compreender melhor a vida e o pensamento desse grande apóstolo da comunicação. Isso mesmo, Paulo foi o que mais soube usar a comunicação no seu tempo! No Brasil, não posso me esquecer de destacar o grande dinamismo da Família Paulina no Ano Paulino. Motivada pela sua espiritualidade baseada nos escritos paulinos, a Família Paulina assumiu com zelo e ardor a tarefa de divulgar esse evento, proporcionando momentos de formação, informação e meditação. Celebrou com a Igreja diversas missas dedicadas a São Paulo. Produziu livros, revistas, jornais, DVDs, CDs, gincanas, concursos, cursos, um simpósio... Levou São Paulo apóstolo ao povo, às ruas, às escolas, às TVs, às rádios, à internet, às faculdades e, principalmente, às comunidades. Desde o lançamento, até os últimos dias do Ano Paulino, a Família Paulina mostrou sua dedica- Foi um tempo muito frutífero, pois muitas dioceses, paróquias e comunidades levaram a sério a oportunidade de estudar e conhecer a vida do apóstolo das gentes. ção a esse grande evento, fazendo o que seu próprio pai lhe ensinou: divulgar a Palavra de Deus com a ideia de tornar o mundo mais cheio de fé, esperança e caridade. Muitos diziam que o Ano Paulino se tornaria mais um evento sem grande impacto na Igreja, porque São Paulo não seria um santo popular e, assim, não despertaria o interesse da sociedade. Contrariamente a essas expectativas, foi um tempo muito frutífero, pois muitas dioceses, paróquias e comunidades levaram a sério a oportunidade de estudar e conhecer a vida do apóstolo das gentes. O Ano Paulino circunscreveu-se a esse período solene, mas isso não significa que o dinamismo por ele suscitado deva também se encerrar! Continuar aprendendo com São Paulo significa assumir com renovado entusiasmo e amor a missão de levar ao mundo a mensagem de Jesus. cooperador paulino maio-agosto de 2009 21 cp Interatividade por irmã Ângela Soldera, pastorinha Ano catequético, novo vigor à Igreja Formação Como Pastorinhas, motivadas por esse evento, a Província Jesus Bom Pastor está promovendo um encontro de partilha e estudo para todas as irmãs que atuam no campo da catequese, com especial ênfase ao aspecto da Palavra, essencial na vida e missão de nosso fundador. Término SXC A conclusão do Ano Catequético será com a realização da terceira semana brasileira de Catequese, de 6 a 11 de outubro de 2009, em Itaici (SP), com o tema “Iniciação à vida cristã”. 22 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Ação A diocese de Caxias do Sul se une à Igreja do Brasil nesse processo. Todas as coordenadoras de catequese das paróquias já receberam uma sugestão de celebração para melhor vivenciar esse acontecimento. É importante que o fato seja lembrado e celebrado em comunidade, em união com toda a Igreja, no intuito de crescermos como discípulos missionários à luz da Palavra. Em Caxias, esse dia será marcado também por um encontro celebrativo, reunindo os catequistas representantes das paróquias, no santuário de Caravágio. Tema Com o tema “Catequese, caminho para o discipulado”, iluminada por Lc 24 (“Nosso coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o pão”), a Igreja celebrou a abertura do Ano Catequético Nacional no dia 19 de abril, 2º domingo da Páscoa, à luz de Cristo Ressuscitado. O fato não se restringe à catequese, mas envolve a Igreja toda, com suas pastorais, movimentos e grupos. Jornada Um ponto alto para a celebração do Ano Catequético acontece no dia 24 de maio de 2009, em Santa Cruz do Sul (RS), com a I Jornada Catequética Estadual, na qual estaremos reunindo em torno de dez mil catequistas de todo o estado do Rio Grande do Sul. Ficaram a cargo da diocese de Caxias a preparação e dinamização da celebração eucarística, bem como a celebração do envio. Oração para o Ano Catequético Senhor, como discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco! Dános teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado. Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade. Abre nossos olhos para reconhecer-te nas situações em que a vida está ameaçada. Aquece nosso coração, para que sintamos sempre tua presença. Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, fonte de vida e missão. Ensina-nos a partilhar e comungar do pão, alimento para a caminhada. Permanece conosco! Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, a discípula fiel, sendo testemunhas da tua ressurreição. Tu, que és o Caminho para o Pai! Amém. cooperador paulino maio-agosto de 2009 23 cp Santidade Paulina por Natali Santos Bertoso, pré-postulante discípula Arquivo O Cooperador Paulino Majorino Vigolungo Ingressou na Sociedade de São Paulo (Paulinos) no dia 15 de outubro de 1916, com apenas 12 anos. Desde o primeiro dia, entregou-se com prazer à nova vida, ao estudo, ao trabalho, à piedade. Não admitia a mediocridade. Aos 13 anos, Majorino já compreendera tão bem o apostolado da imprensa, a ponto de superar nisso as pessoas muito mais idosas. E a isso aspirava com tanto ardor, com tanto zelo quanto amava Jesus. Escreveu em seu diário: “com a ajuda de Deus e sob a proteção de São Paulo, quero consagrar a minha vida inteira ao apostolado da imprensa. Destruamos a má imprensa, porque essa é um flagelo pior que a peste, que a fome, que a guerra”. Ainda no seu diário: “É possível tornar-se santo em qualquer estado. Crescer um pouquinho em virtude, a cada dia, até o fim da vida”. Ficou conhecido na Família Paulina pelo pensamento: “progredir um pouquinho a cada dia”. Amante da Eucaristia, dedicou-se à voajorino Vigolungo nasceu no dia cação e missão dos paulinos com grande 6 de maio de 1904, em Benevello, entusiasmo, até que, em 1918, no dia 27 norte da Itália. De inteligência de julho, com apenas 14 anos, vítima de perspicaz, retinha conhecimentos superiores meningite, veio a falecer, enquanto era asà capacidade de seus poucos anos. Um desejo sistido por padre Alberione. Suas últimas imperioso e uma vontade resoluta e quase irpalavras foram: “cumprimente a todos os resistível de aprender bem o levavam a apromeus compafundar todas as coisas. Frutos dessa educação É possível tornar-se santo em nheiros, digaverdadeira foram as aspira- qualquer estado. Crescer um lhes que rezem ções santas que empolgaram pouquinho em virtude, a cada por mim e que nos encontraa alma pura do menino e que, dia, até o fim da vida. remos todos no enrobustecidas gradativacéu”. Considemente pela graça divina, levarado patrono dos aspirantes paulinos, foi ram-no ao que se propôs como meta da vida: declarado venerável no dia 28 de março de “Tornar-se santo, sacerdote de Jesus, salvador 1988, pelo papa João Paulo II. de almas e apóstolo da imprensa”. M 24 cooperador paulino maio-agosto de 2009 www.pastorelle.org cp Notícias Os dias 26, 27 e 28 de março vão ficar por muito tempo na memória de quem participou do I Simpósio sobre São Paulo, com o tema “O apóstolo Paulo e a evangelização nas grandes cidades”. Foram dias de conhecimento e reflexão sobre esse apóstolo fundamental na história do cristianismo. O evento contou com a presença de diversos palestrantes renomados na área da história e da exegese bíblicas. O simpósio foi um compromisso assumido pela Família Paulina, a fim de abrilhantar e proporcionar formação, neste ano que dedicamos ao apóstolo Paulo. Entusiasmados pela presença do público nas três noites de palestras, a Família Paulina já pensa em continuar movimentando os cristãos para eventos desse nível. Arquivo O Cooperador Paulino Simpósio marca Ano Paulino Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas No sábado, 18 de abril, no Seminário da Cidade Paulina, em São Paulo, José Carlos de Freitas Júnior e Romilson Ferreira de Lima emitiram os votos perpétuos. A celebração eucarística foi presidida pelo padre Valdecir Conte, superior provincial, que ressaltou na homilia a importância do seguimento de Jesus na vida dos paulinos. A Família Paulina participou desse momento importante para as vidas de José Carlos e Romilson. Desejamos a eles felicidades e realizações no caminho que escolheram. 26 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Arquivo O Cooperador Paulino Compromisso e responsabilidade Semanas Missionárias Paulinas Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas Arquivo Paulinas Arquivo Paulinas De março a maio deste ano, as Irmãs Paulinas realizaram diversas semanas missionárias, como a que aconteceu em Itapajé (CE), diocese de Itapipoca. Nessa paróquia, as irmãs Pollyana Brandão e Rosa Ramalho, desenvolveram intensa programação, articulada pelo padre José Arnoldo de Lima Sales, com a ajuda dos leigos e de religiosas. O que marcou essa semana paulina foi a vivência forte da fé, com as características típicas de São Paulo: a missionariedade, a oração e o amor radical a Deus e às pessoas. No domingo de Páscoa, dia 12 de abril, com a Celebração da Palavra, ingressaram no noviciado das Filhas de São Paulo as jovens (da esquerda para a direita): Ana Paula, Viviani, Rosângela, Viviane e Ana Karla. Permanecerão no noviciado durante dois anos, aprimorando sua formação religiosa. III Retiro dos Jovens Pastorinhos Jopas Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas Arquivo Pastorinhas Aconteceu nos dias 4 e 5 de abril, na casa das pastorinhas, Caxias do Sul, mais um retiro dos jovens pastorinhos. Na ocasião, o grupo retomou sua identidade de jovens cooperadores que, partilhando o carisma das Irmãs Pastorinhas, têm como objetivo animar grupos de jovens e comunidades, através da música, dança e teatro. Todo o retiro aconteceu a partir de vivências que ajudaram cada jovem a rezar e partilhar sua própria realidade e, ao mesmo tempo, adquirir conhecimentos para sua missão em meio à juventude. Momentos fortes foram a adoração eucarística a partir da Palavra de Deus e pensamentos do jovem Alberione, bem como a celebração eucarística conclusiva, presidida pelo padre Valdecir Uveda, ssp. A essa celebração, estiveram presentes familiares, Irmãs Pastorinhas e seminaristas paulinos. cooperador paulino maio-agosto de 2009 27 cp Notícias Dos dias 18 a 20 de abril, a comunidade apostolina de São Paulo foi enriquecida pela presença de cinco jovens em busca vocacional: Amanda, Deronice, Jéssica, Tereza e Joyce. Cada uma trouxe a riqueza de sua experiência pessoal e eclesial na busca da vontade de Deus sobre suas vidas. Um dos momentos marcantes foi a leitura orante vocacional da Palavra de Deus, que acontecerá uma vez por mês na capela das irmãs; para quem desejar participar, basta entrar em contato. Arquivo Apostolinas Jovens em busca vocacional Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas Entre os dias 26 de abril a 2 de maio, irmã Luciana Conceição Oliveira participou da Semana Vocacional em preparação para a ordenação do jovem redentorista Maikel Pablo Dalbem. Durante a semana, as comunidades eclesiais de Itaguaçu (ES) se viram envolvidas em muitas atividades vocacionais, e os jovens das escolas locais foram interpelados sobre sua vocação, por meio da visita dos missionários e missionárias. A ordenação aconteceu no dia 2 de maio, às 10 horas, na igreja matriz de Nossa Senhora das Graças. 28 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Arquivo Apostolinas Missão vocacional no Espírito Santo No dia 24 de março deste ano, as Pias Discípulas inauguraram uma nova comunidade em Jerusalém. Dia da vigília da solenidade da Anunciação do Senhor e do 22º aniversário de morte de Madre Escolástica. Sentimos que o Divino Mestre nos confirma na preciosidade de nossa vocação à oração incessante e ao serviço incansável à sua Igreja, pela paz do mundo. O papa Bento XVI afirma que este será um lugar de contínua oração pela paz na Terra Santa. Rogamos a Deus que escute nossa oração e coloque nos corações humanos a sua paz. Arquivo Discípulas Discípulas na Terra Santa Apostolinas Discípulas Paulinas Paulinos Pastorinhas Há algum tempo, as Discípulas acompanham comunidades eclesiais no sul de Minas Gerais. Este ano, estiveram presentes quatro irmãs em Itajubá e duas em Extrema, para ajudar nas celebrações do tríduo pascal. É significativa também a presença, a animação e o incentivo dos padres, pastores dedicados que servem o povo de Deus naquelas terras. É edificante a acolhida das pessoas que nos recebem em suas casas e também a abertura das lideranças em acolher as irmãs, que chegam para colaborar nas celebrações. Arquivo Discípulas Tríduo pascal em Extrema e em Itajubá (MG) cooperador paulino maio-agosto de 2009 29 cp Atualidades por Augusto Ferreira, paulino Cinema Não foi por acaso que o filme Quem quer ser um milionário?, de Danny Boyle, ganhou tantas estatuetas no evento mais importante do cinema. Um filme que emociona do início ao fim. Um jovem pobre, da favela de Mumbai, é convidado para participar do famoso programa televisivo “Quem quer ser um milionário?” e, surpreendentemente, consegue responder a todas as perguntas exibidas pelo computador. Sua história e seu passado foram determinantes para ele conquistar um sonho que parecia impossível. Música “La Plata” Jota Quest Preço: R$21,90 reais onde achar: nas principais lojas de discos La Plata é o mais novo sucesso do grupo mineiro Jota Quest. Um disco que coroa o excelente estilo do grupo. Um toque de samba, muito rock e a mistura das novas tendências musicais fazem com que La Plata ganhe um tom especial. O grupo mineiro convidou nomes de peso para este trabalho. Ashley Slater, um dos criadores da banda inglesa Freak Power, é um deles. Ladeira é uma das faixas mais eletrizantes do disco. Vale a pena conferir! 30 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Família em foco, no ar Desde o último dia 5 de março, a família brasileira conta com mais um programa televisivo de Paulinas TV Produções voltado para as questões da família. É transmitido às 13 horas de todas as quintas-feiras, com duração de uma hora, pela Rede Vida de Televisão, e apresentado por Suzy Camacho. O formato de Família em foco é o de uma revista eletrônica voltada para o entretenimento, informação e formação, abordando pautas diretamente relacionadas ao cotidiano dos lares brasileiros, com foco prioritário no oferecimento de serviços para a família. Livros Informação ao crucificado Carlos Heitor Cony Preço: R$30 reais onde achar: nas principais livrarias Dizemos que um livro é bom quando consegue prender a atenção do leitor do início ao fim. Informação ao crucificado é um livro não muito recente, de 1961, do renomado autor Carlos Heitor Cony. O livro narra a experiência pessoal do autor no seminário maior da arquidiocese do Rio de Janeiro. Uma experiência vivida de forma extremamente intensa e cujo resultado é um estado permanente de dúvida e descrença. Um livro para ler, guardar e, depois de alguns dias, reler. Vale a pena tê-lo na biblioteca. Leite Derramado Chico Buarque Preço: R$36 reais onde achar: nas principais livrarias Leite Derramado é o novo sucesso de Chico Buarque. O romance é um relato, de um velho com mais de cem anos, no leito de um hospital, rememorando sua juventude, quando conheceu e se casou com Matilde, filha de um político. Levado pelas conexões subjetivas de uma memória que se constrói e ao mesmo tempo se desconstrói. É interessante destacar dois traços, que nos levam à reflexão sobre a formação do povo brasileiro: a família nobre, com uma linhagem de filhos únicos, e a nódoa do leite de uma mulher, de origem negra. Esses dois elementos constituem o ápice da obra. cooperador paulino maio-agosto de 2009 31 cp Tiago Alberione Depois de casados, mudaram-se para São Lourenço de Fossano, onde eram inquilinos da família Ramazzoti. O primeiro filho do casal nasceu em 1874 e morreu em seguida. Depois disso, todos os filhos foram consagrados a N. Sra. das Flores. Tiago Alberione foi o quarto filho do casal Miguel e Teresa. Nasceu no dia 5 de abril de 1884. Sua saúde era frágil e delicada, por isso foi batizado no dia seguinte ao seu nascimento, na paróquia de São Lourenço de Fossano. Aos dois anos de idade, mudou-se com a família para Cherasco. Ali, os Alberione permaneceram por 24 anos. Da janela de sua casa, Tiago costumava rezar e dali via o Santuário Nossa Senhora das Flores. Em 1898, um dos irmãos de Tiago sofreu um acidente com uma carroça, mas nada sofreu, pois a mãe logo invocou Nossa Senhora das Flores. Aos 9 anos, Tiago fez uma promessa para Nossa Senhora das Flores, pois já era próximo de Maria. Tiago aprendeu com sua mãe Teresa a rezar para Nossa Senhora e invocar Maria como mãe. Ele a chamava de mãezinha. Tiago Alberione fez a Primeira Eucaristia em março e a Crisma em novembro de 1893, na paróquia de São Martinho. O padre Giovanni Montersino, pároco de São Martinho, sempre foi amigo da família Alberione, que crescia em fé e harmonia. Arquivo Ricardo Correa/ Paulinas Miguel e Teresa, pais de Tiago Alberione, eram camponeses e casaram-se na paróquia de Santo André, em Brá. 32 cooperador paulino maio-agosto de 2009 Cartas cp Caro(a) Cooperador(a) Paulino(a), este espaço é seu! A cada edição da sua revista, teremos a grata satisfação de publicar seus elogios, suas críticas e suas sugestões! Cooperador Paulino Caixa Postal 2.534 01060-970 – São Paulo – SP ou: [email protected] Gostaria de dar os parabéns a toda a equipe de elaboração da revista O Cooperador Paulino. Os artigos estão cada vez mais atuais, bem desenvolvidos e profundos. Eles me ajudam a aprofundar melhor a missão que tenho como cristã e a entender que a fecundidade da missão depende da abertura que eu tiver para que Cristo seja gerado em mim primeiro. Estou muito contente com a revista e espero que continue sempre assim: ajudando mais pessoas a aprofundar assuntos da fé, da religião e da cultura. Mariane T. Moreira, por e-mail Mutum (MG) Meu pároco gostou de O Cooperador Paulino. Ele tem ajudado a mim e a outras pessoas da comunidade no trabalho pastoral. Obrigado por este belo trabalho que muito tem nos ajudado a conhecer Jesus Mestre através da Missão Paulina. Vocês estão de parabéns por ele. Maria Alice da Silva e Sousa. Salvador (BA) Parabéns para a equipe que faz O Cooperador Paulino. As matérias são muito úteis para a minha formação pessoal e, acima de tudo, para que eu conheça melhor a grande missão da Família Paulina. Juliano Antunes Ivaiporã (PR) Gostaria de parabenizar a equipe responsável por O Cooperador Paulino que, com muita sabedoria, nos ajuda a refletir e aprofundar a Palavra de Deus e a comunicação. Fico muito enriquecida quando leio as matérias de comunicação que são publicadas. Elas trazem aplicações bem práticas para se viverem no dia a dia. Mariane Goretti Bezerra Silva Brasília (DF) cooperador paulino maio-agosto de 2009 33 cp Humor por irmã Ivonete Kurten, paulina 2. Escreva os números 2, 3, 6, 7, 8 e 9 nos círculos, de modo que a soma em todas as linhas seja sempre igual a 15! 1. Encontre no diagrama abaixo o nome de cinco países onde está presente a Família Paulina N A T L N C N T C O P O G T J D A H A L M N E Z L Y L I R N A R B R A S I L G B P I T K G R T U E I J O E P U U A F N X L A N A T G L W T C N P O T R V I T I R E A Z D O X A I N T Ç J S E P I Q P A Q 3. O que estes objetos têm em comum? SXC - Por que o louco toma banho com o chuveiro desligado? Porque ele comprou um xampu para cabelos secos! - Por que a roda do trem é de ferro e não de borracha? Porque se fosse de borracha, apagaria a linha! - Qual é o fim da picada? Quando o mosquito vai embora. Resultado 4 2 34 Japão, Portugal, Brasil, Itália e Argentina. 1 3 5 7 8 1 6 cooperador paulino maio-agosto de 2009 3 Todos eles são escritos com cinco letras. 9 5 1 4. Ria, mesmo se não puder. 5. Adivinhe se puder! 2 4 Dois amigos apaixonados por futebol combinaram que, quando um deles morresse, voltaria à terra para falar se lá em cima havia jogo de futebol. Uma semana depois, um deles morreu; cumprido o combinado, ele voltou e disse: - Eu tenho uma notícia boa e uma má. Qual você quer saber primeiro? O outro, animado, disse : - A boa. O amigo então disse : - Lá no céu tem futebol sim. Ele então perguntou: - E a ruim, qual é? Ele respondeu : -Você foi convocado para jogar no próximo domingo. Vão quatro engenheiros no carro, quando este enguiça. Cada engenheiro dá sua sugestão: Engenheiro mecânico: - A caixa de velocidades deve ter quebrado. Engenheiro químico: - Não concordo. O problema está na composição do combustível. Engenheiro eletrônico: - Nada disso! É a bateria que está descarregada. Engenheiro de informática: - E se nós saíssemos e entrássemos novamente? Escolhidas e chamadas para viver e oferecer a vida pelas vocações! Jovem, nossa missão é vocacional. Junte-se a nós SEJA UMA IRMÃ APOSTOLINA Av. Pedro Bueno, 298 Parque Jabaquara 04342-000 São Paulo/SP (11) 25780272 [email protected] R. Bom Jesus, 25 Centro 65800-000 Balsas/MA (99) 35417658 [email protected]
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