Brasília - MInsane
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Brasília - MInsane
C-2 CMYK 2 • Brasília, quinta-feira, 24 de abril de 2008 • CORREIO BRAZILIENSE CADERNO C JANE GODOY // [email protected] COM SOPHIA WAINER ■ PINCELADAS ❚ A procuradora do Distrito Federal Olíbia Terezinha Guimarães de Lima Rocha receberá hoje o título de cidadã honorária de Brasília. A sessão solene, presidida pelo deputado Alírio Neto, será às 19h, no Museu de Planaltina. O distrital Raad Massouh é o autor da proposta. DÉIA BUITONI, EDMILSON LUCENA E FLORENCINE, MARIA LÚCIA SILVA E ITAMAR JARDIM JOÃO CASTRO, ELSON CASCÃO, JANDIRA CASTRO, KÁTHIA XIMENES E FERNANDO LOPES EM PÉ: ALFEU LEITE, BRALINA CARVALHO, NEDA LÍVIA GUIMARÃES E LAURO FRANÇA. PAULO MANHÃES, RICARDO GALAXE, PEDRO MAFRA, FRANCISCO TRONCHA E MARTHA HELENA Rose Brasil/Especial para o CB - 21/6/07 Confraternização de pioneiros Fotos: Rose Brasil/Especial para o CB Como ocorre todos os anos, aqueles que atenderam ao chamado de JK e, sem pestanejar, vieram participar da construção de Brasília, dando tudo de si para que no prazo marcado a cidade fosse entregue ao Brasil, se reúnem para almoço de confraternização no Clube dos Previdenciários. A reunião torna-se, a cada ano, um compêndio de história viva: ouvir o que os participantes têm para contar e sentir o quanto se emocionam até hoje ao relatar peripécias e reminiscências daquela epopéia. No sábado essas lembranças foram renovadas durante animado almoço. DIRETORES DO CLUBE DOS PIONEIROS APRESENTAM A FESTA ❚ A embaixadora de Israel, Tzipora Rimon (foto), vai comemorar, em 8 de maio, às 19h30, o 60º aniversário da independência do Estado de Israel, com recepção na embaixada, na Quadra 809 da Avenida das Nações. RICARDO PIRES, CORONEL AFFONSO HELIODORO, ERNESTO SILVA, SECRETÁRIO JOSÉ HUMBERTO PIRES, JARBAS MARQUES, NATANRY OSÓRIO E SECRETÁRIO RAIMUNDO RIBEIRO EM PÉ: LUIZ FERNANDO CALDAS E CÉLIA, EDGARD TOSTES E LUÍZA, ÁLVARO SAMPAIO E LEO DAVID, DILSON GREGÓRIO E MARIA ELISA, EDISON ANTUNES E ISA E ANDRÉIA RIGUEIRA ■ PAINEL ❚ Tudo começou com Augusto Peres e dona Mariquinha. Depois a família foi crescendo e se espalhando Brasil afora. Agora um pouco da história da família será resgatada com a 1ª Perestroika. Para que reúnam o maior número de componentes da família Peres, os organizadores pedem que todos levem fotos e dados dos familiares para a festa de sábado, 3 de maio, das 11h às 16h, na SMPW Quadra 1, no Contemporâneo Park. ROBERTO CASTRO, NILTON FREITAS, RAIMUNDO RIBEIRO E NONATO SILVA ÂNGELA VILLAS, ALCINA E LEYR SILVA, GERALDO SILVA E REGINA ❚ Comemorar aniversário na paradisíaca GRAÇA SOUZA, LÉA E GILSON MATTOS, ALMIR VIEIRA, WILSON FERREIRA E MARIA THEREZA VIEIRA Fernando de Noronha é mesmo tudo de bom. Foi lá que a funcionária da embaixada do Reino Unido Karine Camargo Neves foi passar a data ao lado do marido, Henrique Neves. Na volta, os amigos cantaram parabéns numa festa dançante no Iate Clube. Rose Brasil/Especial para o CB Um doce deleite Muito doce mesmo. O público que foi à estréia da peça Doce deleite no Espaço Brasil Telecom na quinta-feira passada, com direção de Marília Pera e produção de Eduardo Barata, se encantou com o que viu e ouviu. No palco, Camila Morgado e Reynaldo Gianecchini (na foto com a diretora e o produtor) mostraram ótimo potencial cômico, com bastante naturalidade, simpatia e competência para enfrentar palco e platéia com segurança de astros consagrados. Nem mesmo o incidente que impediu a continuação de um dos quadros (sério problema de gerador, que comprometeu iluminação e som e provocou a interrupção da peça), inibiu ou constrangeu os atores (pelo menos aparentemente). Depois da interferência de Marília Pêra, que pediu calma e compreensão à platéia, seguida pelo produtor Eduardo Barata, a ❚ Inaugurada na quarta-feira passada, a mostra fotográfica Brasília cidade-parque, com 10 painéis dos fotógrafos Márcio Vianna e Marcílio Riegert, ficará até o dia 30 no Conjunto Nacional. Um ciclo de palestras com foco no tema a nova Brasília e o patrimônio histórico foi apresentado ontem e repete-se hoje, às 19h30, no centro cultural do Conjunto, no 3º piso. O evento tem parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). naturalidade com que tudo aconteceu outras duas vezes fez com que muitos achassem que fazia parte do script. Sentados num recamier vermelho e na penumbra, Camila e Gianecchini passaram a interagir com a platéia sem a menor ponta de nervosismo, até que pudessem retomar o espetáculo. Atores, diretora e produtor deram um show de jogo de cintura, de controle da situação e de elegância, embora soubéssemos depois que eles, ficaram arrasados com a falha técnica. O importante é que a platéia sequer sentiu vestígio de nervosismo, pois a peça chegou ao fim no mesmo ritmo do início. Nesses momentos inesperados e imprevistos é que se conhece a capacidade do bom profissional. ❚ Na QI 09/11 do Lago Sul, os proprietários da nova choperia Posto 9, Thiago Jaguaribe, Euler Fernandes e Humberto Oliveira, receberam convidados para degustar pratos batizados com nomes de locais históricos e ruas do Rio de Janeiro. Tendo como carro-chefe o geladíssimo chope, o ambiente carioca traz imagens e fotos da cidade, além de coqueiros e bóias salva-vidas. Warner Music/Divulgação CONTINUAÇÃO DA CAPA // CRÍTICA ✰✰✰✰ Fácil digestão NEM UM POUCO NOSTÁLGICA, MADONNA RETROCEDE AOS ANOS 1980 lembra de I love New York quando Madonna rimou York (de Nova York) com dork (idiota)?). She’s not me pode parecer, à primeira audição, um recado a uma rival pelo amor de Guy Ritchie, o maridão da musa. Com sutileza zero, Madonna avisa (meio CMYK Candy shop, a faixa que abre os trabalhos – é exatamente a mesma versão que havia pipocado na web, ano passado. Em Give it to me, a pegada é funky. A faixa grita Pharell, um dos seus produtores, que mostra toda a criatividade peculiar. Em meio a batidas militares e sintetizadores, há breakdowns estranhos e apelo dançante. Com Heartbeat, Madonna, conhecida por não ser nem um pouco nostálgica, retrocede para a década perdida. A canção transpira os anos 1980, principalmente no início. Madonna e New Order no ringue. Miles away é uma baladinha animada. Nela, Madonna reclama da distância que a separa do seu amado. Apesar de toda a energia das músicas, as letras partem do mesmo pressuposto há mais de duas décadas: rimas fáceis e letras redondas. (alguém tardiamente) às suas wannabes o que todos já sabem: ela é única. A faixa parece bobinha, mas é um das melhores de Hard candy. Incredible entra na onda, desta vez com ritmos eletrizantes. Spanish lesson brinda à latinidade, constante na carreira da cantora. C-2 Assim como aconteceu com Björk, os fãs de Madonna ficaram de cabelos em pé ao descobrir que ela se juntaria a Timbaland e Justin Timberlake na nova empreitada musical. Apesar de ser bem conservada, a "tia" não tem mais idade para colocar capuz, bling-bling no pescoço e tecer rimas violentas (o rap que ela canta em American life deixa isso mais do que claro). Conservada, gostosona ou não, em um ponto todos concordam: Madonna não é mais uma garotinha e posar como tal poderia ser uma jogada de marketing duvidosa. Felizmente, ela mostra desenvoltura: a batida do novo disco é, sim, hip-hop, mas o bom e velho pop, carrochefe da carreira, dita todas as regras de Hard candy. Os antenados às novidades da musa não se surpreenderão com Ao ouvir Dance 2night, não tire o disco e leia o rótulo. Ainda é um disco de Madonna, apesar da invasão de Justin Timberlake. Se o ex-N’Sync sozinho é um estouro, ao juntar-se com a rainha do pop, sobra. Em Hard candy, infelizmente, ela lança mão dos "featuring", fato quase inédito na carreira (com exceção de Love song, com Prince, de Like a prayer(1989) e a tétrica participação no single Me against the music, da protegida Britney Spears, em 2000). Em tempo: The beat goes on conta com vocais de Kanye West. Ainda falando em Timberlake, ele dá as caras também em Devil wouldn’t recognize you (cria de Cry me a river), Voices e no batidão 4 minutes, primeiro single do trabalho. Se no disco, Madonna aproveitase da presença do bonitão multimídia, no clipe que ilustra a faixa ela deixa bem claro quem manda. Enquanto eles travam um duelo rítmico com danças sensuais pontuadas pela batida black da música, tudo ao redor cai aos pedaços. Em quatro minutos, a dupla têm de salvar o mundo. O que poderia ser entretenimento puro, vira um marco simbólico – o mundo pode estar acabando, mas enquanto restar pedra sobre pedra, Madonna ainda estará no topo. E Deus salve a rainha... (AHH) Warner M usic/Divulga ção HARD CANDY Décimo primeiro álbum da cantora Madonna. Lançamento:Warner Music. 12 faixas. Preço médio: R$ 40.