disciplinas oferecidas para o curso de graduação em filosofia
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disciplinas oferecidas para o curso de graduação em filosofia
DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA – 2013/1 DISCIPLINA OBRIGATÓRIA DISCIPLINA LÓGICA I CÓDIGO FCF361 HORÁRIO 2ª 08:40 – 12:00 PROFESSOR JEAN-YVES BEZIAU SALA 301 DISCIPLINAS OPTATIVAS (ESCOLHA CONDICIONADA) HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL I DISCIPLINAS OPTATIVAS (ESCOLHA RESTRITA) FCF654 2ª 08:40-12:00 LUIZ ALBERTO CERQUEIRA GUILHERME CASTELO 327 FILOSOFIA POLÍTICA II METAÉTICA FILOSOFIA DA MENTE II SEMINÁRIO DE HIST DA FIL FCF617 FCF701 FCF542 2ª 13:40-17:00 2ª 13:40-17:00 2ª 12:40-16:00 BRANCO WILSON MENDONÇA ROBERTO HORÁCIO 306 303B 301 CONTEMPORÂNEA I FILOSOFIA DA CIÊNCIA I FILOSOFIA DA CIÊNCIA II FCF286 FCF242 FCF651 2ª 13:40-17:00 4ª 13:40-17:00 3ª 08:40-12:00 BERNARDO BOELSUMS FÁBIO COSTA ALBERTO OLIVA 314 314 314 SEMINÁRIO DE HIST DA FIL FCF287 3ª 08:40-12:00 RICARDO VIEIRA 306 GRUPO A HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IV FCF629 6ª 08:40-12:00 CARLA FRANCALANCI 306 FCF136 4ª 13:40-17:00 FERNANDO SANTORO 303 A HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA VI GRUPO B HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL VI FCF236 5ª 17:00 – 20:20 RODRIGO GUERLIZORI 403 GRUPO C CONTEMPORÂNEA II A.MARTINS//BERNARDO OLIVEIRA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III FCF634 JÚLIA NADIM/DOMINGOS 5ª 13:40-17:00 327 FILOSOFIA DA CULTURA II FCF646 3ª 08:40-12:00 MENDES 316 312 SEMINÁRIO DE HIST DA FIL FCF280 3ª 13:40-17:00 MARIA DAS GRAÇAS 327 RAFAEL HADDOCK-LOBO/F.RODRIGUES 312 ANTIGA I SEMINÁRIO DE HIST DA FIL ULYSSES PINHEIRO HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA IV FCF635 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA V FCF335 5ª 08:40-12:00 2ª 13:40-17:00 GRUPO D HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I FCF353 5ª 8:40-12:00 ARTHUT EDUARDO 306 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA IV FCF638 6ª 17:00-20:20 RICARDO JARDIM 403 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONREMPORÂNEA V FCF435 4ª 13:40-17:00 CARLA FRANCALANCI 327 GRUPO E ESTÉTICA III FCF625 4ª 08:40-12:00 ÉTICA II ÉTICA IV FCF614 FCF616 3ª 17:00-20:20 5ª 13:40-17:00 MAX DE FILIPPIS(T. GILVAN) 317 GRUPO F MARINA VELASCO MARIA CLARA TEORIA DO CONHECIMENTO II TEORIA DO CONHECIMENTO III FCF597 FCF598 4ª 08:40-12:00 4ª 08:40-12:00 FÁBIO COSTA GILVAN FOGEL 314 327 GRUPO H METAFÍSICA I METAFÍSICA III FCF441 FCF443 3ª 17:00-20:20 5ª 13:40-17:00 GUIDO IMAGUIRE ETHEL ROCHA 312 323 DISICPLINA OBRIGATÓRIA PARA LICENCIATURA SEMINÁRIO DE LICENCIATURA II FCF600 2ª 13:40-17:00 ADRIANY MENDONÇA MODERNA I FILOSOFIA DA NATUREZA II SEMINÁRIO DE HIST DA FIL FCF284 FCF643 3ª 13:40-17:00 3ª 13:40-17:00 RAFAEL ESTRELA CRISTIANE AZEVEDO 323 317 MEDIEVAL II FILOSOFIA DA CULTURA I PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS DA FCF283 FCF645 4ª 08:40-12:00 4ª 17:00-20:20 MARIO CARVALHO RAFAEL HADDOCK-LOBO 423 314 EDUCAÇÃO FCF592 5ª13:40-17:00 SUSANA DE CASTRO FERNANDO 301 FILOSOFIA POLÍTICA I FCF352 5ª 08:40-12:00 RODRIGUES/SUSANA DE 301 2ª 13:40-17:00 6ª 17:00-20:20 6ª 13:40-17:00 5ª 17:00-20:20 6ª 13:40-17:00 CASTRO GUILHERME C BRANCO JEAN-YVES-BEZIAU PEDRO REGO RAFAEL ESTRELA MARCO RUFINO 306 301 306 301 327 FILOSOFIA POLÍTICA II HISTÓRIA DA LÓGICA I SEMINÁRIO DE ÉTICA SEMINÁRIO DE ESTÉTICA FILOSOFIA DA LINGUAGEM III 303A 312 GRUPO G 400 AUGUSTO FCF617 FCF686 FCF289 FCF288 FCF659 DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO DISICPLINA FILOSOFIA I FILOSOFIA II FILOSOFIA I FILOSOFIA II FILOSOFIA I FILOSOFIA II FILOSOFIA I FILOSOFIA II INTRODUÇÃO CÓDIGO FCF110 FCF111 FCF110 FCF111 FCF110 FCF111 FCF110 FCF111 HORÁRIO 2ª 07:00-10:20 2ª 08:40-12:00 4ª 08:40-12:00 6ª 08:40-12:00 4ª 18:00-21:40 6ª 18:00-21:40 4ª 13:00-16:30 4ª 13:00-16:30 CURSO CIÊNCIAS SOCIAIS CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA(NOTURNO) HISTÓRIA(NOTURNO) PSICOLOGIA PSICOLOGIA PROFESSOR BERNARDO BOELSUMS ARTHUT EDUARDO CRISTIANE AZEVEDO MARIO CARVALHO FÁBIO COSTA ARTHUT EDUARDO CRISTIANE AZEVEDO RAFAEL ESTRELA SALA 401 427A 303B 303B 406 301 301 303B À FILOSOFIA LÓGICA CLÁSSICA FCF472 FCF351 6ª 13:40-17:00 4ª 13:00-16:30 ENFERMAGEM BIBLIOTECONOMIA BERNARDO BOELSUMS MÁRIO CARVALHO 401 308 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS SOMENTE PARA LICENCIATURA OFERECIDAS PELA FAC DE EDUCAÇÃO Fund.Soc. Educ. Psicologia da Educação EDF240 EDF245 5ª 08:40-12:00 6ª08:40-12:00 PAULO VAZ SANDRA MELO 303 A 314 Educação Brasileira Didática Filos.Edu.Mundo Ocidental Profissão Docente LIBRAS EDA234 EDD241 EDF120 EDW001 EDD636 4a13:40-17:00 5a 13:40-17:00 2a 18:00-21:40 4a 18:00-21:40 5ª18:00-21:40 DANIELA GISELI LEONARDO MAIA JUSSARA HELOISE 401 303 A 429 303 B 406 ZINGANO, Marco (Org). Sobre a Ética Nicomaqueia de Aristóteles. Textos selecionados. São Paulo: Odysseus, 2010. DISCIPLINA: FCF136 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA VI EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento antigo. DISCIPLINA: FCF 361 LÓGICA I EMENTA: Conceitos e procedimentos de análise básicos da lógica de primeira ordem. PROGRAMA Nesse curso estudaremos o que é o raciocínio. Mostraremos como é possível entender melhor o que é e como bem raciocinar conhecendo alguns sistemas lógicos. Tabelas de verdade, regras de dedução, diagramas lógicos serão apresentados PROGRAMA O ESCRITÓRIO DE PLATÃO Leitura e discussão do diálogo Fedro de Platão. Reflexões sobre a arte da escrita filosófica. Retórica e Filosofia. Teatro e Filosofia. Poesia e Filosofia. Amor e Filosofia. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA Platão, Fedro. Platão, Diálogos. Derrida, J. A Fármácia de Platão. Newton C.A. da Costa, Ensaio sobre os fundamentos da lógica, Hucitec, São Paulo, 3 edição, 2006. Ricardo Souza Silvestre, Um curso de lógica. Vozes, Petrópolis, 2011. Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos, direcção de João Branquinho, Desidério Murcho e Nelson Gonçalves Gomes, São Paulo: Martins Fontes, 2006. As edições disponíveis serão apresentadas e comentadas na apresentação do curso. DISCIPLINA: FCF236 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL VI EMENTA: Estudo de uma ou mais questões do pensamento medieval. PROGRAMA DISCIPLINA: FCF 629 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IV EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento antigo. PROGRAMA Estudo da Ética a Nicômaco, Livros I e II, no intuito de introduzir alguns temas da ética aristotélica, como fim (télos), felicidade (eudaimonía), atualidade (enérgeia) O tema do curso será “Liberdade da vontade e determinismo na teoria da ação de Tomás de Aquino (1225-1274)”. Assim, serão analisados textos em que Tomás expõe o papel da vontade na constituição da ação humana: De veritate 22, 24 (ca. 12561259), Summa theologiae I.82-83, II.6-17 (princ. 8-10) (ca. 1265/6-1271) e De Malo 6 (ca. 1270). O que se espera é chegar a uma imagem minimamente fiel da posição de Tomás sobre a seguinte questão: o fato de existir uma regra que determina as nossas escolhas é suficiente para que se negue a liberdade humana? O curso não exige pré-conhecimento por parte do aluno. Contudo, parte das fontes pode se encontrar disponível apenas em língua estrangeira. e virtude (areté). BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR: BIBLIOGRAFIA ARISTÓTELES. Ethica Nicomachea I 13 – III 8. Tratado da virtude moral. Trad. Marco Zingano. São Paulo: Odysseus, 2008. _______.Nicomachean Ethics. Trad. H. Rackham. Cambridge and London: Harvard University Press, 1994. Bibliografia primária: 1. THOMAS AQUINAS, Truth in: http://dhspriory.org/thomas/QDdeVer.htm. 2. TOMÁS DE AQUINO, Suma teológica, vols. 2 e 3, São Paulo, Loyola, 2002 e 2003. 3. THOMAS AQUINAS, On evil, Oxford, Oxford UP, 2003. Bibliografia secundária: 1. KOROLEC, J.B. “Free will and free choice” in: KRETZMANN, N. / KENNY A. / PINBORG J. (eds), The Cambridge history of later medieval philosophy, Cambridge, Cambridge UP, 1982, pp. 629-641. 2. WILLIAMS, T. “Human freedom and agency” in: DAVIES, B / STUMP, E. (eds). The Oxford handbook to Aquinas, Oxford, Oxford UP, 2012, pp. 199-208. 3. MICHON, C. “Le libre arbitre” in: HUMBRECHT T.-D. (éd.), Saint Thomas d’Aquin, Paris, Cerf, 2010, pp. 237-272. VAN INWAGEN, P. Metaphysics, Boulder, Westview Press, 2009, pp. 253-272 (cap.: “The A “filocracia” moderna: entre o “militarismo” e o platonismo. O nivelamento cultural: sufocamento do “tipo superior”. Estado e Progresso: crítica ao liberalismo, ao comunismo e ao anarquismo A “Grande Política” (Der GroßePolitik) BIBLIOGRAFIA powers of rational beings: freedom of the will”). CHAVES, Ernani. “Cultura e política: o jovem Nietzsche e Jakob Burckhardt”. São DISCIPLINA: FCF 634 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III EMENTA: Nietzsche contra Kant: crítica da razão normativa e “filocracia” Para Nietzsche, a filosofia de Kant representa o refinamento dogmático das estratégias teológicas de dominação e produção de valores. E, de fato, se analisarmos os textos de Kant dedicados a pensar a história e a política (sobretudo em Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita), perceberemos alguns dos elementos listados por Nietzsche na constituição do tipo sacerdotal: a impessoalidade do pensamento gregário, que se deseja “para todos”; a cisão entre mundo verdadeiro e mundo aparente representado pela introjeção moral da “lei”; a equivalência das ações e a razão como elemento abstrato, externo e regulador. Mas, aos olhos de Nietzsche, o que parece limitar a crítica kantiana é a edificação da razão como princípio puro, em outras palavras, como “incondicionado”. Porque a convicção o manteve inevitavelmente preso ao “sono dogmático”, Kant não percebeu a razão como um valor que, com objetivos diversos, passou por uma série de apropriações e deformações. Nietzsche, ao contrário, pergunta: quem deseja a razão e por que é desejável reconhecê-la como um a priori? É no questionamento deste a priori que concentra seus ataques à Kant. “Deus está morto”, mas Kant o substituiu por uma “responsabilidade”, cujo critério de valoração permanece abstrato e impessoal. Assim, a filosofia crítica de Kant incorpora uma espécie de “platonismo moderno”, prefigurando um mundo coordenado por sábios e burocratas (ou filocratas), aptos a decodificar e cumprir a lei. Porque busca compreender as motivações e nuances que direcionam a constituição do corpo social, a crítica nietzschiana acaba por indicar uma outra direção, vinculada à necessidade de fomentar outras formas de vida e de pensamento — em suma, uma outra possibilidade de filocracia, transfiguradora e de caráter não-normativo. PROGRAMA Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09: 41-66. 2000. D’IORIO, Paolo. “O eterno retorno. Gênese e interpretação”. São Paulo. In: Cadernos Nietzsche 20: 69-114, 2006. FOUCALT, Michel. "Nietzsche, a genealogia, a história.” In: Microfísica do Poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, 17ª Edição. _____. “Qu’est-ce que lesLumières?”, Dits et Écrits. Paris: Gallimard, 1994, Vol. IV, pp. 679-688. (em português: ftp://neppi.ucdb.br/pub/filosofianet/ebooks/FoucaultQueIluminismo.pdf) GIACÓIA, Oswaldo. “Crítica da moral como política em Nietzsche.” In: Humanas, Londrina, v. 1, n. 2, 1999, p. 145-168. _____. “A ‘ “Grande Política”’: Fragmentos.” In: Cadernos da Filosofia: Cadernos de Tradução n° 3, São Paulo, IFCH/UNICAMP, 2002b, p. 7-23. KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: Os pensadores — Kant. São Paulo: Editora Abril. 1974. _____. “Idéia de uma História Universal do Ponto de Vista Cosmopolita.” In: Patrick Gardiner. Teorias da História. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 1995. KERSTING, W.. “Politics, Freedom, andOrder: Kant’sPoliticalPhilosophy”. Cambridge “História Universal” e Cosmopolitismo: História Natural e História Humana; Comunidade civil e a comunidade civil mundial; Finalidade e História; O estatuto do Iluminismo na doutrina kantiana da História. Companion to Kant. Ed. Paul Guyer. Ed. Cambridge University Press, 1992, pp. 342- Fatum e História: A distinção da concepção de história em Nietzsche e Kant; Tempo Circular x Tempo Linear; O problema da continuidade histórica; Natureza e Cultura em Nietzsche e Kant. NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São A Crítica nietzschiana da Política Moderna Nietzsche, a genealogia, a história 366. NIETZSCHE, F. SämtlicheWerke. KritischeStudienausgabe. G. Colli. e M. Montinari. Berlin: Walter de Gruyter, 1980. Paulo: Companhia das Letras, 2003. _____. Genealogia da moral. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo. Companhia das Letras. 1998. _____. Humano, demasiado humano. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo. MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade. Rio de Janeiro: Graal, 1999. Companhia das Letras. 2000. MARTON, Scarlett. Nietzsche – das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: _____. Crepúsculo dos ídolos. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia Ed. Brasiliense, 1990 das Letras, 2006. MONTINARI, Mazzino. “Ler Nietzsche: O crepúsculo dos ídolos.” São Paulo. In: _____. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Trad. Mario da Cadernos Nietzsche 3: 77-91. 1997. Silva. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 1998. MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. A doutrina da vontade de poder em Nietzsche. São Paulo: _____. Segunda Consideração Intempestiva: Da utilidade e desvantagem da História Annablume, 1997. para a Vida. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 2003. MURICY, Katia. “Nietzsche, crítico da cultura.” Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, _____. O livro do Filósofo. São Paulo: Centauro, 2004. v. 143, n. -, p. 55-71, 2000. _____. Cinco prefácios para cinco livros não escritos. Rio de Janeiro: Sete Letras, SCHACHT, Richard. “Nietzsche andNihilism”. In: R. Solomon, ed., Nietzsche: A 2005. CollectionofCriticalEssays. South Bend: UniversityofNotreDame Press, 1973, 58–82. OTTMANN, Henning. PhilosophieundPolitikbei Nietzsche. Berlim: Walter De Gruyter, 2 ed., 1999. DISCIPLINA: FCF 635 SCHNEEWIND, J.B.. “Autonomy, Obligation, andVirtue: An Overview ofKant’s Moral EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento moderno. PROGRAMA Philosophy. Cambridge Companion to Kant. Ed. Paul Guyer. Ed. Cambridge University HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA IV Press, 1992, pp. 309-341. O curso será estruturado em torno de um ponto específico da Parte I da Ética de STRONG, Tracy B. "The PoliticalMisappropriationof Nietzsche". Cambridge Companion Spinoza, a saber: o problema do modo infinito mediato do pensamento. Através do to Nietzsche. Ed. Bernd Magnus e Kathleen M. Higgins. Ed. Cambridge University exame desse problema particular, será proposta uma interpretação geral de toda a Parte Press, 1995. I (“De Deus”), que trata do fundamento metafísico da realidade. Além disso, será VIESENTEINER, Jorge L.. A “Grande Política” em Nietzsche. São Paulo: Annablume, mostrado que o tema do modo infinito do pensamento, que parece não ter grande 2006. repercussão no resto do livro e sobre o qual pairam muitas ambiguidades, é importante BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA ELIAS, Norbert. Os alemães. A luta pelo poder e a evolução do Habitus nos séculos para a compreensão de sua Parte V (“Da Potência do Intelecto”), que trata da ética. Sendo assim, o estudo de um problema aparentemente “menor” da obra servirá para XIX e XX. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1997. expor dois momentos centrais pensamento de Spinoza como um todo. HALÉVY, Daniel. Nietzsche, uma biografia. Rio de Janeiro: Campus, 1989. BIBLIOGRAFIA PRIMÁRIA SPINOZA. Ética. Edição bilíngue. Tradução e notas de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: JANKÉLÉVITCH, Samuel. Révolution et tradition. Paris: J.B. Janin, 1947. KAUFMANN, Walter. Nietzsche. Philosopher, Psychologist, Antichrist. Princeton University Press. 1974. _____. “The Discovery of Will to Power”. In: R. Solomon, ed., Nietzsche: A CollectionofCriticalEssays. South Bend: UniversityofNotreDame Press, 1973, 226–242. KOSSOVITCH, Leon. Signos e poderes em Nietzsche. Rio de Janeiro: Azougue, 2004. LARGE, Duncan. “’Nosso maior mestre’: Nietzsche, Burckhardt e o conceito de cultura.” São Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09, 2000, 03-39.. Autêntica, 2008. BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA (uma bibliografia mais completa será oferecida no primeiro dia de aula) BEYSSADE. Jean-Marie, 1994. “Surlemodeinfinimédiatdansl’attribut de lapensée. Du problème (lettre 64) à une solution (Éthique V, 36)”. In: Revue Philosophique de la France et de l’étranger. 119eAnnée, Tome CLXXXIV, No 1, janvier-mars. GARRETT, Don, 2009. “Spinoza on the Essence of the Body and the Part of the Mind BIBLIOGRAFIA HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes. That is Eternal”. In: The Cambridge Companion to Spinoza’s Ethics. Edited by Olli Koistinen. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 284-302. GUEROULT, Martial, 1968.Spinoza, vol. I: Dieu(Ethique, I). Hildesheim: Georg Olms, 1968. DISCIPLINA: FCF353 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I EMENTA: Estudo introdutório de conceitos fundamentais do pensamento contemporâneo. HALLETT, H. F., 1957. Benedict de Spinoza: The Elements of His Philosophy. London: PROGRAMA The Athlone Press. JOACHIM, H. H., 1901. A Study of the Ethics of Spinoza. Oxford: Oxford University 1. Pressupostos de um pensamento pós-metafísico MELAMED, Y. Y., 2012. “‘Christussecundumspiritum’. Spinoza, Jesus and the 2. A crítica de Marx à dialética hegeliana infinite intellect”.In Jesus among the Jews: Representation and Thought. Edited 3. Teoria da reificação em Lukács by Neta Stahl (Routledge Jewish Studies Series). Oxon, New York: Routledge, 4. A crítica dos frankfurtianos à apropriação materialista da lógica 140-151. hegeliana POLLOCK, Frederick, 1880. Spinoza: His Life and Philosophy. London: Kegan 5. Reconstruindo o materialismo como pensamento pós-metafísico Paul. 6. Tendências do materialismo contemporâneo Press. SPINOZA, B., 2002.Complete Works. Translated by Samuel Shirley. Indianapolis: Hackett. SCHMALTZ, Tad M., 1997.“Spinoza's Mediate Infinite Mode”.In Journal of the History of Philosophy, Volume 35, Number 2, pp. 199-235. TORRENTE, Mario Gomes, 1997. “La teoría de los modos infinitos de Spinoza”. In: RevistaLatinoamericana de Filosofia, Vol. XXIII, N. 2, 295-318. WOLFSON, Harry Austryn, 1934. The Philosophy of Spinoza, Vol. I. Cambridge: Harvard University Press. DISCIPLINA: FCF 335 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA V EMENTA: Estudo de um ou mais temas do pensamento moderno. PROGRAMA: O curso consistirá na leitura da introdução e dos três primeiros capítulos, relativos à Consciência, da Fenomenologia do Espírito de Hegel. Sugere-se que os alunos tenham já uma prévia noção de Filosofia Moderna, sobretudo das filosofias de Descartes e Kant. BIBLIOGRAFIA BENJAMIN, W. “Sobre o conceito de história”. In: Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense,1994. MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004. HABERMAS, J. A crise de legitimação no capitalismo tardio. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1980. HABERMAS, J. Pensamento Pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. HABERMAS, J. Para a Reconstrução do Materialismo Histórico. São Paulo: Brasiliense, 1983. HONNETH, A. O capitalismo como forma de vida fracassada: esboço sobre a teoria da sociedade de Adorno. Política e Trabalho. Revista de Ciências Sociais, n.24 Abril de 2006, p.09-26. HONNETH, A. Observações sobre a reificação. Civitas, Porto Alegre, v.8, n.1, p.68-79 jan-abr. 2008. HONNETH, A. Reification. (Tanner Lectures). University of California, Berkeley, 2005. Disponível em: http://tannerlectures.utah.edu/lectures/documents/Honneth_2006.pdf LUKÁCS, G. História e consciência de classe: estudos sobre a dialética marxista. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ZIZEK, Slavoj. A visão em paralaxe. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008. DISCIPLINA: FCF 638 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA IV EMENTA: Estudo de um ou mais temas do pensamento contemporâneo. PROGRAMA: Estruturalismo e hermenêutica 1) O Estruturalismo 1.1) Da filosofia estruturalista ao método estrutural: o sujeito em questão 1.2) A emergência do paradigma estruturalista nas ciências humanas 1.3) a antropologia estrutural: do “fato social total” (M. Mauss) à estrutura social (Cl. Lévi-Strauss). 2) A Hermenêutica 2.1) A hermenêutica geral de Fr. D. E. Schleiermacher 2.2) A epistemologia hermenêutica de W.Dilthey 3) Estruturalismo e hermenêutica: convergência ou divergência? BIBLIOGRAFIA 1) Fontes: 1.1) Estruturalismo: - F. de Saussure, Cours de linguistiquegénérale (Édition critique preparée par Tullio de Mauro), trad.fr., Paris: Payot, 1983. - R. Jakobson, Essais de linguistiquegénérale (I, II), tr. fr., Paris: Minuit,1973. - Cl. Lévis-Strauss, Lesstructuresélémentaires de laparenté Paris:PUF, 1949; reeditada, Paris: Mouton, 1967 - _____________, “Introduction à l’oeuvre de Marcel Mausss”, in Marcel Mauss, sociologieet anthropologie, Paris: PUF, 1950, 1.2) Hermenêutica: - F. D. E. Schleiermacher, Herméneutique: pour unelogique du discoursindividuel, tradução e apresentação de C. Berner, Paris-Cerf, 1987. - W. Dilthey, Critique de la raison historique. Introduction aux sciences de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure, Paris: Cerf, 1992. - _________, Le monde de l’esprit ( I, II), trad. fr., Paris, AubierMontaigne, 1947. - _________, “Naissance de l’herméneutique (1900)”, in Écrits d’esthétique, trad. fr., Paris:Cerf, 1994, p. 291-307. - _________, L’édification du monde historiquedans les sciences de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure, Paris: Cerf, 1988. - P. Ricoeur, De l’interprétation: essaisur Freud, Paris: Seuil, 1965 - _________, Le conflitdesinterprétations: essais d’herméutique, Paris: Seuil, 1969 - _________, “Structure et significationdans le langage”, in LesCahiers de l’Universitédu Québec, Québec:PUQ, 1970 - _________, Du texte à l’action: essais d’herméutique II, Paris: Seuil, 1986 2)Outras obras: - C. Berner, La philosophie de Schleiermacher: “hermeneutique”, “Dialectique” et “Éthique”, Paris:Cerf, 1995. - S. Mesure, Dilthey etla fondation des scienceshistoriques, Paris: PUF, 1990. p. XIX-LI - ________, “Individuset ensembles dans la méthodologie - _____________, Anthropologiestructurale, Paris: Plon, 1974 diltheyenne des sciences socials”, in Revue internationale - _____________, Anthropologiestructuraledeux,Paris:Plon, 1973. - _____________, Le régardéloigné, Paris:Plon, 1983. - _____________, Eribon, P., De près et de loin, Paris: OdileJacob, 1988. de philosophie, vol. 57, nº 226, 4/2003, Paris, PUF, p. 393405. - R. Jardim Andrade, Lestructuralisme etlaquestiondu sujet:laformationduchampsémiologique, Lille: ANRT, - ______________, “O modelo hermenêutico de reflexão: PERELMAN, Chaïm. Retóricas. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2004. o diálogo entre filosofia e ciências humanas no pensamento de Paul Ricoeur”, in A.Lorenzon, C.Góis e Silva (orgs), ________ e OLBRECHTS-TYTECA, Lucy. Tratado da argumentação. A nova retórica. Ética e hermenêutica na obra de Paul Ricoeur, Londrina: Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996. UEL, 2000, p. 215-226. - ______________, “A razão hermenêutica”, in Ch. Samuel Katz, F. A. Dória (orgs) , Razão/Desrazão, DISCIPLINA: FCF 625 Petrópolis: ESTÉTICA III EMENTA: Estudo das ideias estéticas de um ou mais pensadores. PROGRAMA Vozes, 1992, p. 80-98. - ______________, “Compreensão e explicação nas ciên- Para além de um nascimento da tragédia, a arte encarada como atividade cias do espírito: a epistemologia de Wilhelm Dilthey”, propriamente metafísica do homem e a existência do mundo justificada como in L. M. Hühne, Filosofia e ciência, Rio de janeiro: fenômeno estético. Propomo-nos a fazer com Nietzsche a “Tentativa de UAPÊ, 2008, p. 77-112. Autocrítica” ao revisitar o “Nascimento da Tragédia” e, com o auxílio de textos selecionados, tornar perceptível seu movimento de perspectivar de vida criadora DISCIPLINA: FCF 435 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA V ao elevar à sua totalidade multi-fenomênica toda outra perspectiva e diante do EMENTA: Estudo de um ou mais problemas do pensamento contemporâneo. PROGRAMA: O objetivo deste curso é estudar a noção de juízo em Hannah Arendt, como o problema do conhecimento enxergar como necessário “ver a ciência com a óptica do artista, mas a arte, com a da vida...”1. modo de pensar próprio ao âmbito político, através de textos selecionados. Para BIBLIOGRAFIA realizá-lo, abordaremos o juízo a partir da compreensão arendtiana de pensamento, que funciona como o seu solo e contrapartida. Em seguida, DELEUZE, Gilles. Nietzsche – Lisboa : Edições 70, 1965. buscaremos _____. Nietzsche e a Filosofia – Rio de Janeiro : Editora Rio, 1976. contrapor o enfoque predominantemente racional do julgar arendtiano às investigações de ChaïmPerelman, centradas na dimensão retórica FINK, Eugen. A Filosofia de Nietzsche – Lisboa : Editorial Presença, Lda., 1988. do discurso FOGEL, Gilvan. Conhecer é criar: um ensaio a partir de F. Nietzsche – São Paulo : BIBLIOGRAFIA ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. São Paulo: perspectiva, 2009. ________. Lições sobre a filosofia política de Kant. Rio de Janeiro: RelumeDumará. ________. Responsabilidade e julgamento. Trad. RosauraEichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. ________. A vida do espírito. Trad. César Augusto R. de Almeida, Antônio Abranches e Helena Franco Martins. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. Discurso Editorial; Ijuí : Editora UNIJUÍ, 2003. HEIDEGGER, M.. Nietzsche: metafísica e niilismo – Rio de Janeiro : RelumeDumará, 2000. _____. Ensaios e conferências. In: _____. Quem é o Zaratustra de Nietzsche?. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. _____. Nietzsche I – Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2007. _____. Nietzsche II – Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2008. 1 Nietzsche. O Nascimento da Tragédia ou Helenismo e Pessimismo: Tentativa de Autocrítica, §2, pág. 15. KLOSSOWSKI, Pierre. Nietzsche e o Círculo Vicioso – Rio de Janeiro : Pazulin, 2000. LEBRUN, G. (org.). Nietzsche: Obras incompletas. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Os Pensadores. MACHADO, R. C. M. . Zaratustra, Tragédia Nietzschiana. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 1997. I. Considerações gerais sobre os conceitos normativos Fatos vs. valores e normas. Distinção ou dicotomia? Valores vs. normas II. O conceito formal de justiça _____. Nietzsche e a verdade. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984. MARTON, Scarlet. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos – São Paulo : editora brasiliense, 1990. MOURA, Carlos Alberto Ribeiro de. Nietzsche: civilização e cultura – São Paulo : Martins Fontes, 2005. – (Coleção Tópicos). MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. A doutrina da vontade de poder em Nietzsche – São Paulo : ANNABLUME, 1997. – (Coleção E; 6). NIETZSCHE, F. W..Nietzsche Werke – KritischeGesamtausgabe.Berlim, Walter de Gruyter, 1967-1978. _____. A Visão Dionisíaca do Mundo, e outros textos de juventude. São Paulo : Martins Fontes, 2005. – (Tópicos). _____. Introdução à Tragédia de Sófocles. – Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2006. Ações justas ou injustas Justiça e raciocínio Prático. Regularidade. Proporcionalidade. Generalização. Justiça e Igualdade. Fórmulas ou regras da justiça. “A cada qual segundo... X”: mérito, trabalho, necessidades. Antinomias da justiça. A equidade. III. Desacordos sobre a justiça Normas justas ou injustas Justiça como vantagem mutua vs. Justiça como imparcialidade Desacordos sobre o justo e descordos sobre o bem: questões morais e questões éticas. Além da justiça formal: A igualdade como ideal.Igualdade simples. Objeções. Igualdade como não-discriminação e igualdade como não-dominação. Igualdade de quê? Satisfação, recursos, oportunidades, direitos, capacidades... Igualdade distributiva vs. Igualdade de status Discussão: ações afirmativas. _____. O Nascimento da Tragédia: ou Helenismo e Pessimismo. 2. ed. São Paulo: BIBLIOGRAFIA Companhia das Letras, 2003. _____. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. _____. Além do Bem e do Mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. _____. Crepúsculo dos Ídolos: ou como filosofar com o martelo. 3. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.. _____. Ecce Homo: como tornar-se o que se é. São Paulo: Max Limonade, 1980. _____. A Vontade de Poder. Rio de Janeiro : Contraponto, 2008. VATTIMO, Gianni. Introdução a Nietzsche – Lisboa : Editorial Presença, Lda., 1990. DISCIPLINA: FCF 614 ÉTICA II EMENTA: Análise de uma ou mais questões do pensamento ético. PROGRAMA O conceito de Justiça BOBBIO, N. “Em torno da noção de Justiça”, em O filósofo e a política, organização e apresentação José Fernández Santillán, Rio de Janeiro, Contraponto, 2003, pp. 205-217. DWORKIN R. “A discriminação compensatória”, em Levando os direitos a sério, São Paulo, Martins Fontes, 2002, Cap 9. HELLER, Agnes. “O conceito formal de Justiça”, em Além da Justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998, pp 15-75. HUME, D. Tratado da Natureza Humana, São Paulo, UNESP, 2000. (Seleção) PERELMAN, Chaim. “Da Justiça”, em Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1996, pp 3-67. PUTNAM, H. O colapso da verdade e outros ensaios. Ideias & Letras, 2008. ROUSSEAU, J., Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999. (Seleção) SEN, A, Desigualdade reexaminada, Rio de Janeiro/ São Paulo, Record, 2001. (Seleção) SINGER, P. “A igualdade e suas implicações”, em Ética Prática, São Paulo, Martins Fontes, 1994, Cap 9, 25-64. VELASCO, M. O que é Justiça? O justo e o injusto na pesquisa filosófica. Discussão sobre as cotas raciais, Rio de Janeiro: Vieira &Lent, 2009. VLASTOS G. “Valor humano, mérito e igualdad”, em Feinberg (ed.) Conceptos Morales. México: Fondo de Cultura Económica, 1979. (Orig. em J. Waldron (ed), Theories of Rights, Oxford: Oxford University Press 1984, pp. 41-76) WALZER, M. “Igualdade complexa”, em Esferas da Justiça. Uma defesa do Pluralismo e a Igualdade. São Paulo, Martins Fontes, 2002, Caps. 1 e 2. WILLIAMS, B. “La idea de igualdad”, em Feinberg (ed.) Conceptos Morales. México: Fondo de CulturaEconómica, 1979. (Orig. em B. Willimas, Problems of the Self, Cambridge University Press., 1973) DISICPLINA: FCF 616 ÉTICA IV EMENTA O curso Ética IV trará uma abordagem da ética aplicada ao meio ambiente, centrada nas ações humanas transformadoras sobre este. Serão discutidas questões fundamentais na perspectiva de uma ética ambiental tal qual a questão do valor intrínseco da natureza, de seus elementos bióticos e abióticos, os princípios do respeito e do cuidado, a questão do uso desmedido de recursos naturais através da história e suas consequências no mundo atual, bem como o próprio conceito de natureza vigente nesta sociedade. A proposta central deste curso será analisar e debater a teoria Utilitarista Preferencial de Peter Singer, trazendo à tona as suas contribuições para uma ética ambiental. Será discutida, paralelamente, a teoria da Ecologia Profunda através de uma análise crítica de seus pressupostos básicos. BIBLIOGRAFIA FERRY, Luc. A Nova ordem ecológica. SINGER, P. Ética Prática ____. Um só mundo: A ética da globalização SINGER, Peter; MANSON, Jim. A ética da alimentação: como nossos hábitos alimentares influenciam o meio ambiente. WARREN, Dean. A FERRO E FOGO - A história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. FILMOGRAFIA Home: Nosso planeta, nossa casa. DISCIPLINA: FCF597 TEORIA DO CONHECIMENTO II EMENTA Análise de uma ou mais questões da teoria do conhecimento. PROGRAMA As discussões sobre as relações entre corpo e alma não dizem respeito tão somente à possibilidade de se comprovar qual dessas duas instâncias é em si mesma princípio de movimento ou de ação. A possibilidade de tal explicitação perpassa pela demonstração de quais poderes ou faculdades caracterizariam cada um desses entes, ou se algum deles poderia ser reduzido ao outro. Com Berkeley, não sendo possível justificar a hipótese de que a matéria contém o princípio de ação, então somente a alma existiria, o que significa que nossas percepções são frutos de algum espírito. Por outro lado, caso o movimento seja passível de pura determinação mecânica, então todas as ações são oriundas exclusivamente da matéria, o que incluiria nossa percepção e memória. Este curso pretende discutir a obra Matéria e Memória, de Henri Bergson, com o fim de defender a seguinte tese: aquelas empresas filosóficas que nutrem o intento de explicar as faculdades humanas necessariamente têm de perpassar pela determinação da natureza do movimento em geral. Será inevitável considerar ao longo do curso como o autor de Evolução criadora compreende idealismo e realismo; como o filósofo expõe a natureza da percepção; assim como justifica a diferenciação entre percepção e memória. Nós devemos recordar que Bergson está em direta relação não somente com as teorias neurológicas do seu tempo, mas também com epistemologias como a de Ernst Mach, cujo projeto de esclarecimento da natureza dos sentidos constituiria parte do caminho para expurgar a ciência dos seus elementos metafísicos. Concomitantemente, algumas ideias do filósofo, com aquela da relação entre corpo e virtualidade, ao fim e ao cabo parecem reverberar não somente especulações de biólogos coetâneos, como Uexküll, mas também indicar aquilo que seria desenvolvido por etologistas como Konrad Lorenz. Unidade I: Os fantasmas se divertem. • Breve exposição geral sobre o problema da relação entre corpo e alma • Apresentação geral da obra Matéria e Memória • Psicologismo, naturalismo, fisicalismo e vitalismo como fantasma que assombravam o fim do século XIX e início do século XX. • Em que medida os fantasmas ainda se divertem conosco? Motivos para uma discussão com Bergson. • Determinação do corpo como princípio de seleção de imagens. Unidade II: Nem só de cérebro vive o homem • Especificidade neurofisiológica da percepção • A diferença de natureza entre percepção e memória • O primado prático do conhecimento proveniente da percepção • Natureza da lembrança e suas relações com os distúrbios neurológicos Unidade III: O quem em nós é permanente? • Necessidade de determinação da natureza da matéria para a demonstração da permanência da memória. • O problema clássico da permanência das imagens: pertencem ao corpo ou ao espírito? • Sobre a natureza da relação entre percepção e matéria • Da relação entre corpo e alma BIBLIOGRAFIA BERGSON, H. A Evolução Criadora. Trad. de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2005. ____________.Matéria e Memória. Trad. de Paulo Neves. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ____________. A Alma e o Corpo. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin Leopoldo e Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. ____________. Introdução à Metafísica. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin Leopoldo e Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. ____________. O Pensamento e o Movente. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin Leopoldo e Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. *Bibliografia secundária será oferecida no primeiro dia de aula. 3. Conhecer como ver o real a) Real ― participação, interpretação, criação. b) Conhecimento e técnica. A modernidade cartesiana. Conhecimento como representação lógico-conceitual. Representação, controle, asseguramento, cálculo, cibernética. Função e valor de verdade. BIBLIOGRAFIA 1. Heidegger, M., Ser e Tempo, Vozes, § 13. 2. Nietzsche, F., A Vontade de Poder, Contraponto, Rio, 2008, A vontade de poder como conhecimento, nr. 466 a 617, pág. 255 a 317. Obs.: Alguma outra bibliografia será oportunamente indicada no andar do curso. DISCIPLINA: FCF 441 METAFÍSICA I EMENTA: Introdução aos principais problemas da metafísica. PROGRAMA Trata-se de um curso introdutório à Metafísica Contemporânea, não centrada em DISCIPLINA: FCF 598 TEORIA DO CONHECIMENTO III EMENTA: Estudo de um ou mais problemas da Teoria do Conhecimento. PROGRAMA 1. A teoria do conhecimento como uma disciplina do curso, do programa de Filosofia. E: A) O que é filosofia? B) O que é o homem? C) O que é o real? autores, mas nos principais problemas da metafísica. O tópico central será a noção de Categoria Ontológica. Embora se trate de um curso de metafísica geral, pretende-se levarem consideração alguns tópicos geralmente tratados marginalmente, como objetos de arte e entidades sociais (ontologia social). 1. Metafísica: objeto e história Caracterização geral: universalidade, realidade e aparência. A metafísica na história da filosofia: superação e retorno, metafísica e as outras disciplinas. 2. O que é conhecimento? a) A teoria do conhecimento - invenção e introdução da disciplina. Os supostos. b) Abrindo o jogo: pressupostos básicos. Realismo vs. Anti-realismo. 2. Ontologia Aristotélica: Substância e Atributo Quadrado ontológico, categorias, suas características e relações. A crítica à estrutura sujeito x objeto Critérios de distinção: particulares e universais. O objeto: identidade e persistência Mereologia e o problema da constituição Teoria de Propriedades: Platonismo x Nominalismo Contemporâneos BURKHARDT, H. e SMITH, B. Handbook of Metaphysics and Ontology.PhilosophiaVerlag: Munique, 1991. 3. Ontologias Alternativas e Regionais IMAGUIRE, G. & JACQUETTE, D. Possible Worlds.PhilosophiaVerlag, Munique, 2010. Tropos, Feixes, Processos, Estados de coisas. INWAGEN, Peter van :Ontology, Identity and Modality. Cambridge University Press: Ontologias regionais: matemática, arte, sociedade. Cambridge, 2001. Para além das categorias: os transcendentais. INWAGEN, Peter van: Metaphysics. Oxford University Press: Oxford, 1993. INWAGEN, P. & ZIMMERMAN, D. Metaphysics: The Big Questions. Blackwell: 4. Categorias Massachussets, 1998. Como avaliar os sistemas? LOUX, M. Metaphysics. Routledge: Londres, 1998. O questão, afinal, categorias ontológicas? KIM, J. e SOSA, E.A Companion to Metaphysics. Blackwell: Londres, 1995. KRIPKE, Naming and Necessity. Harvard University Press: Cambridge, 1980. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Geral em Português ARISTÓTELES: Metafísica. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973. DESCARTES, Meditações Metafísicas. Coleção os Pensadores.São Paulo: Abril Cultural, 1983. TAHKO, T Contemporary Aristotelian Metaphysics. Cambridge University Press: Cambridge, 2012. SIDER, T. ; HAWTHORNE, J. e ZIMMERMAN, D. Contemporary Debates in Metaphysics. Blackwell Publishing, Massachussets , 2008. FREGE, G. [UTF-8?]“Conceito e [UTF-8?]Objetoâ€. In: FREGE, G. Lógica e Linguagem. Tradução Paulo Alcoforado. GARRETT, B. Metafisica. Coleção Conceitos-Chaveem Filosofia.Tradução: Artmed: Porto Alegre, 2008. IMAGUIRE,G. & ALMEIDA, C.L. & OLIVEIRA, M. (Orgs.) Metafísica Contemporânea. Petrópolis, Rj: Vozes, 2007. LEIBNIZ. Discurso da Metafísica. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, DISCIPLINA: FCF 443 METAFÍSICA III EMENTA: Análise de uma ou mais questões do pensamento metafísico. PROGRAMA Leitura e discussão detalhada das meditações quinta e sexta das Meditações Metafísicas de R. Descartes. Alguns dos temas a serem discutidos: “versão cartesiana” do argumento ontológico, prova da existência de um mundo externo ao sujeito, dualismo cartesiano, conceito cartesiano de homem como o composto corpo/alma. 1973. LEIBNIZ. Monadologia. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973. PLATÃO, A República. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973. SEARLE, John. Mente, Linguagem e Sociedade, cap. 1. Rocco: Rio de Janeiro, 2000. ZILHÃO, A. [UTF-8?]“ Argumento [UTF-8?]Ontológicoâ€. In: BRANQUINHO, J. et.al. Enciclopédia de TermosLógico-Filosóficos. Martins Fontes: São Paulo, 2006. BIBLIOGRAFIA Adam, C. and Tannery, P (eds.), Oeuvres de Descartes (rev. edn., 12 vols. , Paris: Vrin/CNRS, 1964-76) Tradução para a língua portuguesa: trad. de Bento Prado Junior, Meditações Metafísicas, em Coleção os Pensadores XV, editora Abril Cultural, 1983 ou em Descartes – obras escolhidas, org. J. Guinsburg, Roberto Romano e Newton. Bibliografia Geral em Inglês ARMSTRONG, D.M. Universals. An Opiniated Introduction. Westview Press, 1989 ARMSTRONG, D.M. Nominalism and Realism. Universals and Scientific Realism.Cambridge University Press, 1978. DISICPLINA: FCF 600 SEMINÁRIO DE LICENCIATURA II EMENTA: Desenvolvimento de métodos aprendizagem da filosofia no ensino médio. PROGRAMA e materiais didáticos para a No início de 1872, Nietzsche prepara uma série de cinco conferências para serem proferidas na Universidade da Basiléia, quando ainda era professor de Filologia. O conteúdo destas conferências, publicadas apenas postumamente e conhecidas como os escritos sobre a educação, revela uma visão crítica sobre o papel desempenhado pelos estabelecimentos de ensino nas sociedades do século XIX, e já aponta de certa maneira para o movimento que Nietzsche inicia em sua vida a partir daí: movimento de afastamento da academia do até então professor de Filologia que radicaliza seu pensamento explorando a ultrapassagem das fronteiras entre arte e vida, entre filosofia e poesia; do homem cuja obra se encaminha cada vez mais no sentido de uma aproximação com a arte (e que teria atingido seu auge, segundo o próprio Nietzsche, com a publicação de A gaia ciência e de Assim falou Zaratustra). Em 1950, Oswald de Andrade, poeta de expressiva participação no movimento modernista brasileiro na década de 20 e cuja carreira artística estava consolidada, escreve uma monografia para concorrer à cadeira de professor de Filosofia na USP. O texto A crise da filosofia messiânica, que apresenta como principais referências autores como Freud, Marx, e sobretudo Nietzsche, seguindo a postura crítica que caracteriza as tematizações do pensamento contemporâneo em relação à tradição de pensamento ocidental e levando adiante a proposta antropofágica, realiza de um modo incomum o gesto radical do poeta que busca ocupar um espaço também no universo acadêmico, investindo numa apropriação não consensual de ideias caras à história da filosofia. Com ele, Oswald encaminha seu pensamento no sentido de uma elaboração conceitual nada ortodoxa, mas acaba tendo sua tentativa de aproximação com a academia frustrada pela impossibilidade de participar do referido concurso. Insinua-se assim certa sintonia entre tais autores no que diz respeito ao modo de se relacionarem com a tradição, com a educação e as instituições de ensino. Nietzsche e Oswald parecem dar exemplo da inquietude ou desobediência vital que se encontra na base da busca de alternativas para lidar com a repressão ou castração no campo da produção do conhecimento. O objetivo deste curso é o de discutir a relação existente entre filosofia, educação e arte a partir de uma investigação das sintonias existentes entre os autores aqui elencados. Para isso, faremos uma leitura mais detida de dois dos principais textos de Nietzsche sobre as questões da educação (Schopenhauer educador e Sobreo futuro dos nossos estabelecimentos de ensino), além do Manifesto antropófago e da monografia escrita por Oswald de Andrade para concorrer à vaga de professor de Filosofia na USP. NIETZSCHE, Friedrich. “Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino”. in. Escritos sobre educação. Tradução de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2003. ___________________. “Schopenhauer educador”. in. Escritos sobre educação. Tradução de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2003. ___________________. A gaia ciência. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. BIBLIOGRAFIA: colonial. O estudo envolverá duas coordenadas do pensamento filosófico: a ANDRADE, Oswald de. “Manifesto Antropófago”. in. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo, 2011. ___________________. “A crise da filosofia messiânica”. in. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo, 2011. DELEUZE, Gilles. “Carta a um crítico severo”. in. Conversações. Tradução de Peter PalPelbart. São Paulo: Editora 34, 1998. _______________.“Para dar um fim ao juízo”. in. Crítica e Clínica. Tradução de Peter PalPelbart. São Paulo: Editora 34, 1997. BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA: DANTO, Arthur. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. Tradução de Saulo Krieger. São Paulo: Ed. EDUSP, 2010. DELEUZE, Gilles. “Do esquizofrênico e da menina”. in. Lógica do Sentido. Tradução de Luiz Roberto Salinas. São Paulo: Perspectiva, 2009. _______________.“Porcelana e Vulcão”. in. Lógica do Sentido. Tradução de Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva, 2009. _______________."O que significa ´aprender`". in. Diferença e Repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988. ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: Transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Ed. Estação Liberdade, 1989. SCHOPENHAUER, Artur. Sobre a filosofia universitária. Tradução de Maria Lúcia Cacciola e Márcio Suzuki. São Paulo: Martins Fontes, 2001. DISCIPLINA: FCF 654 HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL I EMENTA: A filosofia brasileira como problema: origens e perspectivas. PROGRAMA O Nascimento da Filosofia Brasileira Discutir-se-á o conceito de filosofia brasileira no âmbito da filosofia moderna e como superação do aristotelismo inerente ao ensino filosófico no Brasil durante o período universalidade dos problemas e a condicionalidade histórico-cultural do sujeito pensante. Com base nestas coordenadas, apresentaremos a ideia de filosofia no Brasil em função de uma mudança de princípio: da conversão religiosa ao cogito cartesiano. O estudo terá como referência a análise de textos de (i) Antônio Vieira, (ii) Descartes e (iii) D. J. Gonçalves de Magalhães. BIBLIOGRAFIA CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia brasileira – Ontogênese da consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002. ______ (org.). AristotelismoAntiaristotelismoEnsino de Filosofia. Rio de Janeiro: Ágora da Ilha, 1999. Consultar em: http://pt.scribd.com/doc/6802520/00394-Aristotelismo-e-Antiaristotelismo-Ensino-de- PROGRAMA O curso está inteiramente centrado no conceito de "arquivo mental" e a sua utilização tanto na filosofia da linguagem quanto na filosofia da mente. BIBLIOGRAFIA Filosofia DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Perry, John (2001): Reference and Reflexivity. ______ . Princípios da filosofia. Trad. de Guido Antônio de Almeida (coord.) e outros. Recanati, F. (2012): Mental Files Rio de Janeiro: UFRJ. Consultar em: http://pt.scribd.com/doc/49190180/DESCARTES-principios-da-filosofia-traducaoparte-01 MAGALHÃES, D. J. Gonçalves de. Fatos do espírito humano. Org. e estudo DISCIPLINA: FCF 286 CONTEMPORÂNEA I EMENTA SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA introdutório de L. A. Cerqueira. Petrópolis: Vozes, 2004. Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do pensamento contemporâneo. DISICPLINA: FCF 617 PROGRAMA Neste curso pretendo apresentar as linhas gerais da primeira crítica que FILOSOFIA POLÍTICA II EMENTA: Análise das principais teorias da justiça. Heidegger endereça a Descartes em Ser e tempo, presente capítulo 3 da PROGRAMA primeira seção. Para tanto, pretendo trabalhar alguns pontos da introdução e Análise dos principais conceitos presentes no Securité, Territoire, population. Trabalharemos, sobretudo com os conceitos de soberania, de governamentalidade e de golpe de Estado. do terceiro capítulo da primeira seção de Ser e tempo. Depois pretendo expor BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA algumas leituras sobre essa crítica de Heidegger a Descartes, como as de JeanLuc Marion e Jurgen Habermas. FOUCAULT, M. – Securité, territoire, population. Paris: Seuil/Gallimard, 2004. CASTELO BRANCO, G. – État et crime in Rue Descartes. Paris: CIPHi, março de 2013. DESCARTES, R. Meditações metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. 2ª DISCIPLINA: FCF 701 HABERMAS, J. "A corrosão do racionalismo ocidental pela crítica da metafísica: Heidegger". In: O discurso filosófico da modernidade. Tradução de Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000. METAÉTICA EMENTA: Análise de questões de metaética tais como o cognitivismo e expressivismo moral, realismo moral, externalismo e internalismo. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Tradução de Márcia Cavalcante Schuback. Petrópolis: PROGRAMA Introdução sistemática aos problemas que definem a discussão metaética contemporânea. Não há tradução da bibliografia relevante para o curso. BIBLIOGRAFIA Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2007. MARION, J-L. "O interpelado". Tradução de José Reinaldo Felipe Martins Filho. Griot – Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.2, n.2, dezembro/2010. Schroeder, Mark (2010). Noncognitivism in Ethics.Londres: Routledge. DISCIPLINA: FCF 542 FILOSOFIA DA MENTE II EMENTA: Discussão do problema da causação mental. DISCIPLINA: FCF242 FILOSOFAI DA CIÊNCIA I EMENTA A ciência e as outras formas do saber. • Como é a relação entre ciência e tecnologia atualmente? PROGRAMA A teoria heliocêntrica formulada por Copérnico, os estudos de Galileu sobre o movimento e a proposta newtoniana da gravitação universal são alguns dos eventos que marcariam o surgimento da Ciência Moderna. Tais concepções, ainda pertencentes ao campo da filosofia da natureza, em boa medida buscavam não somente desvendar o funcionamento da natureza, mas também justificar seus princípios epistemológicos, particularmente perante formas de especulação como a teologia. A pretensão deste curso é de, a um só tempo, acompanhar tanto as teorias de segunda ordem formuladas por filósofos para explicar a práticas científicas e o desenvolvimento da ciência, quanto os modos como os próprios cientistas se valeram da reflexão filosófica para determinar a natureza institucional e epistemológica da sua atividade. Nosso curso deverá investigar a diferentes relações entre ciência e metafísica, as discussões sobre o papel da filosofia como fundamento das ciências, as lutas dos campos de investigação por sua independência em relação à filosofia. Nós observaremos ao longo do curso em que medida a ciência porta consigo projetos de determinação da vida humana, ou seja, em que sentido ela pode responder a questões ligadas ao bem viver. Aparentemente, os frutos tecnológicos da ciência seriam a expressão de sua capacidade para fornecer projetos de organização da sociedade. Todavia, a própria ciência parece paulatinamente sofrer uma perda de identidade, na medida em que a técnica é erigida como supremo objetivo da ciência. Unidade I: Ciência Moderna e Filosofia Natural • Concepções de natureza pelos filósofos naturais • Quem faz a ciência e onde ela é feita determinam os seus frutos cognitivos? • A Revolução científica modifica a concepção de natureza? • Conflitos e relações entre ciência e metafísica Unidade II: A ciência de explicar a ciência • Surgimento da Filosofia da Ciência • • Por que e como legitimar a ciência? • Círculo de Viena e o desmoronamento da filosofia como ciência primeira • Como fundamentar a unidade da ciência? Distinção entre contexto de descoberta e contexto de justificação Unidade III: Ciência e a dupla face do deus Janus • A ideia de progresso social advindo pela ciência • A ciência possui responsabilidades para com a sociedade? • O que nos é permitido esperar da ciência? • As relações entre ciência e tecnologia atualmente: o que significa a demanda por inovação? BIBLIOGRAFIA GALILEU, Galilei. Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora UNESP, 2009. _____________. Diálogos sobre os dois máximos sistemas de mundo. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Editora 34, 2001. HADOT, Pierre. O Véu de Ísis: ensaio sobre a história de ideia de natureza. Tradução de Mariana. Sérvulo. São Paulo: Edições Loyola, 2006 HAHN, H., NEURATH, O. & CARNAP, R. A concepção científica do mundo – O círculo de Viena. Trad. F. P. A. Fleck. Cadernos de História e Filosofia da. Ciência, n. 10, pp. 5-20, 1986 HACKING, Ian. Representar e intervir: tópicos introdutórios de filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012 Kuhn, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992 LENOBLE, Robert. História da Ideia de Natureza. Tradução de Tereza Perez, Lisboa: Edições 70, 1990 NEWTON, Sir I. Princípios matemáticos da filosofia natural. Tradução de C. L. Mattos et alii. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção Os Pensadores. POPPER, Karl. A Lógica da pesquisa científica. Tradução de Pablo Rubén. Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1975 *Bibliografia complementar será oferecida no primeiro dia de aula. DISCIPLINA: FCF 651 FILOSOFIA DA CIÊNCIA II EMENTA: Análise das questões especiais da filosofia da ciência. PROGRAMA 1. O Modelo empirista clássico: o NovumOrganume a nova indução 2. O Empirismo Lógico: A Construção Lógica do Mundo e a Verificabilidade como Critério de Cientificidade 3. O Racionalismo Crítico de Popper: A Refutabilidade como Critério de Demarcação 4. Thomas Kuhn: Paradigmas e incomensurabilidade 5. O anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend 6. Socioconstrutivismo: a Ciência vista como Construção Social 7. Ciências Sociais: o Desafio da Cientificidade BIBLIOGRAFIA DISCIPLINA: FCF 287 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II Texto Básico: Oliva, A (2007) Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor. EMENTA: Estudo e discussão de uma ou mais teses filosóficas representativas do pensamento contemporâneo. BibliografiaBásica: PROGRAMA: O objetivo do curso é investigar, no pensamento de Nietzsche, a Feyerabend, P. (1993)Against Method. 3 . ed. Londres. Verso. relação entre arte e ação. O ponto de partida da investigação é o tema do onírico. Feyerabend, P. (1970) “Problems of Empiricism, Part II”. In: Colodny, R. (org.) The Serão analisadas passagens sobre o fenômeno do sono e do sonho, a partir das Nature and Function of Scientific Theories. University of Pittsburgh Press. quais se pretende obter uma porta de entrada para uma apreciação da envergadura Feyerabend, P. K. (1977) “How to be a good empiricist?” In: Nidditch, P. H. (org.) The estético-ontológica do onírico enquanto dimensão privilegiada do apolinismo, na qual Philosophy of Science.Oxford University Press. se dá o elo mais elevado entre arte e ação. Outros níveis desta relação serão Kuhn, T.(1970) The structure of scientific revolutions. In: Foundations of the unity of explorados paralelamente. a Os principais textos a serem lidos são: Aurora, §§ 116, 119, 128, 129; science Vol.2. The University of Chicago Press. Kuhn, T. (1977a) The Essential Tension. Chicago. The University of Chicago Press. Nascimento da Tragédia, §§ 1-4 e 8; e Gaia Ciência, §84. A avaliação consistirá de duas provas dissertativo-argumentativas, uma em Kuhn, T. (1977b) “Second Thoughts on Paradigms”. In: Suppe, F. (org. )The Structure of Scientific Theories.University of Illinois Press. um momento intermediário, e outra ao final do curso. BIBLIOGRAFIA Kuhn, T. (1976) “Reflections on my Critics”. In: Lakatos& Musgrave (orgs.) Criticism and the Growth of Knowledge.Cambridge University Press. Kuhn, T. (2000) The Road since Structure. Chicago. University of Chicago Press. Lakatos, I. (1977) “Falsification and the methodology of scientific research Programmes”. In: Criticism and the growth of knowledge.Cambridge University Press. NIETZSCHE, F. Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. ___. A gaia ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Oliva, A (1990) Epistemologia – A Cientificidade em Questão. Campinas. Editora ___. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Papirus. Paulo: Ompanhia das Letras, 2007. Oliva, A. (1997) Ciência e Ideologia. Porto Alegre. Edipucrs Oliva, A. (1999) Ciência e Sociedade do Consenso à Revolução. Porto Alegre. DISCIPLINA: FCF 646 FILOSOFIA DA CULTURA II Edipucrs. EMENTA: Cultura e civilização: dimensões sociais, políticas e ideológicas. Oliva, A. (2005)Racional ou Social? A autonomia da razão científica questionada. PROGRAMA Porto Alegre. Edipucrs. Popper, K. (1968) The Logic of Scientific Discovery. Londres. Hutchinson. Popper, K. (1986) Objective Knowledge.An Evolutionary Approach.Oxford University Press. Popper, K. (1989) Conjectures and Refutations. Londres. Routledge and Kegan Paul. Estudar a relação entre Kant e Foucault no que concerne à questão da modernidade. Ainda nesta linha, utilizaremos as referências ao tema de autores como Walter Benjamin e o poeta Charles Baudelaire. BIBLIOGRAFIA BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire - um lírico no auge do capitalismo. Obras Escolhidas III; trad. José Carlos Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. Coleção leitura. Rio de Janeiro: Paz Terra, 1996. FOUCAULT, Michel, O que são as Luzes. In: Ditos e Escritos II; Trad. Elisa Monteiro. São Paulo: Forense Universitária, 2005. FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado de si como prática da liberdade, In: Ditos e Escritos V; Trad. Elisa Monteiro e Inês Autran. São Paulo: Forense Universitária, 2004. PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. 5.ª ed. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 1987. ADAM, James. The Republic of Plato.Edited with notes, commentary and appendices by J.Adam. 2.ed. Cambridge : Cambridge University Press, 1962. 2v. (with an introduction by D.A. Rees ). CHAMBRY, Émile.La République. Texteétabliettraduit par É. Chambry avec introduction A. Diès. Paris: Les Belles Lettres, 1981. 3v. (reimpressão da edição de 1932). JOWETT, B. & CAMPBELL, L. Plato’s Republic. Oxford : Oxford University Press, KANT, Immanuel. Resposta à Pergunta: Que é Esclarecimento, In: Textos Seletos; trad. Raimundo Vier e Floriano de S. Fernandes. Petrópolis: Vozes, 1985. 1894. 3v. (v.1: The Greek Text; v. 2 : Essays; v. 3 : Notes). PLATÃO. Clitofonte. Introdução, tradução e notas de Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora da Universidade Federal do Pará, 1976. DISCIPLINA: FCF 280 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I EMENTA: Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do pensamento antigo. PROGRAMA PLATÃO. Fedro. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. da Univ. do Pará, 1980. PLATÃO. Êutifron, Apologia de Sócrates, Críton. Tradução, introdução e notas de José Trindade Santos. 3a.ed. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1992. 1. Objetivos: Introdução à leitura da República de Platão. 2. Programa: 2.1 A estrutura formal e filosófica do diálogo: o diálogo narrativo. 2.1.1 As personagens e as interlocuções argumentativas. ARISTÓFANES. As Nuvens. Introdução, tradução e notas de Gilda Maria RealeStarzynski. São Paulo: Difel, 1967. GÓRGIAS. Testemunhos e fragmentos. Tradução de Manuel Barbosa e Inês de Ornellas e Castro. Lisboa: Colibri, 1993. 2.2 Sócrates, Céfalo e a tradição órfica e homérica 2.2 Sócrates, Polemarco e a sophíados poetas 2.3 Sócrates e Trasímaco: o impasse entre a sofística, a retórica e a filosofia HOMERO. Ilíada. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto Nunes. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. HOMERO. Odisséia. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto Nunes. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. 3. Avaliação LÍSIAS. Contra Eratóstenes. In: TUCÍDIDES et al. Eloqüência grega e latina. A avaliação será feita através de seminários a serem elaborados pelos alunos, com apresentação oral e escrita, de relatórios de leitura e pela participação dos alunos nas aulas, seminários e discussão de textos. BIBLIOGRAFIA Introdução, tradução e notas de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1968. p.23-40. TUCÍDIDES. História da guerra do Peloponeso. Tradução de Anna Lia de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 1999. XENOFONTE. Hierón. In: STRAUSS, Leo. De latyrannie. Traduction de HéleneKern. Paris: Gallimard, 1954. interpretationofXenophon’sHieron). (título original: Ontyranny: na DIÓGENES LAÉRCIOS. Vida e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução de Mário da ___________. Sendo, se é: a tese de Parmênides. São Paulo: Odysseus Editora, Gama Khoury. Brasília: Editora da UnB, 1988. 2011. CAMPBELL, D.A. GreekLyric. Cambridge, Massachusetts, HavardUniversity Press, Couloubaritsis, L. La pensée de Parménide. Bruxelles: Ousia, 2008. 1990. 3v. (LoebClassical Library). Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São Paulo: Edições Loyola, 2011. DISCIPLINA: FCF284 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I Hesíodo. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de Camargo Neves Lafer. Trad. São EMENTA Paulo: Ed. Iluminuras, 1991. Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do pensamento moderno. PROGRAMA _________. Teogonia – A origem dos deuses. Trad. JaaTorrano. São Paulo: Ed.Iluminuras, 1995. Homero. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo : Arx, 2003. A ideia de filosofia para Espinosa. O curso consistirá na leitura de alguns textos do filósofo com o fim de se compreender o que seja a filosofia para ele. _________. Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro : Ediouro, 2002. _________. Hinos Homéricos. Trad. Jair Gramacho. Brasília: Editora BIBLIOGRAFIA: Universidade de Brasília, 2003. SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010. ________. Tratado teológico-político. São Paulo, Martins Fontes, 2008 ________. Tratado da reforma da inteligência. São Paulo, Martins Fontes, 2004. Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2010. Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras, (A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso) DISCIPLINA: FCF 643 FILOSOFIA DA NATUREZA II EMENTA: Estudo monográfico do conceito de natureza a partir de texto de um autor grego e/ou medieval. PROGRAMA No seu poema Da Natureza, Parmênides pensa aphysis a partir de dois elementos, a luz e a obscuridade, para edificar uma nova cosmologia. Na 2008. Marques, M. P. O caminho poético de Parmênides. São Paulo: Loyola, 1990. Trindade, José. Da natureza – Parmênides. Brasília: Thesaurus, 2000. DISCIPLINA: FCF 283 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL II EMENTA: Estudo e discussão de uma ou mais teses filosóficas representativas do pensamento medieval. narrativa do filósofo ecoam também vários elementos da tradição, de um PROGRAMA passado que também é o seu, do qual Parmênides faz uso para inaugurar um O curso se centrará no comentário/interpretação de três textos clássicos de saber diferente daquele dos poetas e dos adivinhos. O curso tem como objetivo Tomás de Aquino a respeito da distinção entre as ciências teóricas (física, apontar como esses elementos da tradição, vindos sobretudo de Homero e matemática e metafísica), da natureza dos conceitos correspondentes a cada Hesíodo, são utilizados na elaboração de sua fala sobre o cosmos. ciência e dos processos envolvidos na produção desses conceitos. Serão BIBLIOGRAFIA Cordero, N-L. A invenção da filosofia. São Paulo: Odysseus Editora, 2011. ___________. Les deux chemins de Parménide. Paris: Vrin, 1984. estudados o Proêmio ao Comentário à Metafísica de Aristóteles, a questão 5 do Comentário ao tratado da trindade de Boécio e a questão 85 da 1ª parte da Suma Teológica. ERIKSEN, TH. H., NIELSEN, F. S. História da Antropologia. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, BIBLIOGRAFIA 2010. TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio: questões 5 e 6. Tradução e introdução de Carlos Arthur R. do Nascimento. São Paulo: Editora LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011. UNESP, 1999. __________. Proêmio ao Comentário à Metafísica de Aristóteles. In: TOMÁS DE TODOROV, Tzvetan. O Medo dos Bárbaros. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2010. AQUINO, 1999. __________. Suma Teológica. Tradução de Aldo Vannucchi et al. São Paulo: Loyola, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 2002. v.2. DISCIPLINA: FCF 645 FILOSOFIA DA CULTURA I BARRIO, Angio-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. Recife: Editora EMENTA: Conceito de cultura na filosofia. PROGRAMA Massangana, 2005. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem, São Paulo: Para Kant, a pergunta “o que é o homem?” é uma das perguntas centrais da filosofia e os filósofos sempre procuraram respondê-la utilizando seu aparato conceitual apriori e universal. Tendo em vista os resultados recentes da antropologia empírica do século XX, sobretudo a etnografia do selvagem, o curso pretende: a) pôr em questão as principais dicotomias criadas no pensamento filosófico na abordagem da questão do homem tais como cultura/natureza, animal/humano, selvagem/civilizado, Cosac Naify, 2002. MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem. Brasília: Editora UNB, 2008. AVALIAÇÃO A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, prova escrita e/ou trabalho escrito. primitivo/desenvolvido; b) questionar os limites de uma noção filosófica de homem elaborada “at home” ou se os filósofos devem ser necessariamente viajantes; c) discutir a questão de se alguma fração da humanidade possui conceitos aplicáveis ao conjunto da humanidade, ou seja, a questão universal/particular, etnocentrismo e endoconsistência de alteridades; d) pretende-se desconstruir as dicotomias que marcam o pensamento humanista ocidental tais como humano/não-humano, civilizado/selvagem, desenvolvido/não-desenvolvido, cultura/natureza, etc. Assim, ao invés de perguntar qual a antropologia dos filósofos, o curso pretende explicitar qual a filosofia dos antropólogos. DISCIPLINA: FCF 592 PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Reflexões filosóficas sobre a educação de um ponto de vista histórico. PROGRAMA Discípulo de Pestalozzi, aluno de Fichte em Iena, sucessor de Kant na Universidade de Könisberg, o filósofo e pedagogo Johann F. Herbart procurou estabelecer kantianamente a ciência da pedagogia sobre o alicerce sólido da razão. Para Herbart, todo o educador necessita de uma teoria pedagógica (a pura experiência, circunstâncias externas e acaso não seriam suficientes para qualificar alguém como educador). Uma vez que, para ele, a finalidade da educação é o aperfeiçoamento do caráter (o dever ser), um dos dois alicerces OBS. O curso será dado em parceria com o professor José Maria Arruda, da UFF BIBLIOGRAFIA científicos da pedagogia é a ética (ciência da moralidade), o outro, a psicologia, pois o sujeito do processo de aperfeiçoamento do caráter é o homem (o ser) – para definir os meios pedagógicos adequados é necessário conhecer o homem, BIBLIOGRAFIA BÁSICA o modo de funcionamento da sua consciência. Influenciado por Pestalozzi, Herbart credita à experiência externa um grande valor na educação. A seu ver, os meios para atingir o aperfeiçoamento do caráter são a instrução (Unterricht), i.e., os conteúdos pedagógicos, a disciplina (Zucht) e o governo (Regierung). Na esteira do pensamento schilleriano, a estética tem para Herbart um papel EMENTA: Reflexão sobre a questão da política dentro da Filosofia Ocidental. Seus conceitos fundamentais. PROGRAMA Leitura e interpretação da obra O Princípe de N. Maquiavel. fundamental na educação moral. BIBLIOGRAFIA Neste curso trabalharemos com sua principal obra pedagógica, Pedagogia geral. Em primeiro lugar, analisaremos a teoria e o método herbartianos: a multiplicidade de interesse, a ideia de instrução educativa/formativa, a psicologia Maquiavel, N. O príncipe. SP: WMF, 2010. Skinner, Q. Maquiavel. Porto Alegre: L&PM, 2010. ________. Machiavelli, The Prince.Cambridge University Press, 1988. associacionista e os passos formais da instrução. Em seguida, investigaremos por que, em geral, a ‘representação estética do mundo’, i.e., o ensino da literatura, da arte e da história são fundamentais para a instrução formativa/educativa – em particular, a leitura guiada da Odisséia de Homero DISCIPLINA: FCF617 FILOSOFIA POLÍTICA II EMENTA Análise das principais teorias da justiça. serviria, diz Herbart, como meio para a instrução formativa. Por último, PROGRAMA abordaremos as críticas que lhe são feitas (excessivo formalismo, autoritarismo e elitismo pedagógicos) e a pertinência de sua obra para a educação atual. BIBLIOGRAFIA Análise dos principais conceitos presentes no Securité, Territoire, population. Trabalharemos, sobretudo com os conceitos de soberania, de governamentalidade e de golpe de Estado. B. primária: BIBLIOGRAFIA HERBART, J.F. Pedagogia geral. Trad. Ludwig Scheidl. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2003. HOMERO. Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Ediouro, 2009. SCHILLER, F. Educação estética do homem. Trad. Roberto Scwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1990. B. secundária: DARROCH, Alexander. Herbart and the Herbartian Theory of Education – a criticism. Nova Iorque, Bombay: Longmans, Green and CO., 1903. DEWEY, J. Interest and Effort in Education. Boston, Nova Iorque, Chicago: The Riverside Press, 1913. --------------. “Interest in relation to training of the will”.Second Supplement to the Herbart Yearbook. Chicago: University of Chicago Press, 1895. HILGENHEGER, Nobert. Johann Herbart. Trad. IvaniseMonfredini. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2010. HEESCH, Mathias. Johann Friedrich Herbart zur Einführung. Hamburgo: Junius Verlag, 1999. DISCIPLINA: FCF 352 FILOSOFIA POLÍTICA I FOUCAULT, M. – Securité, territoire, population. Paris: Seuil/Gallimard, 2004. CASTELO BRANCO, G. – État et crime in Rue Descartes. Paris: CIPHi, março de 2013. DISCIPLINA: FCF 686 HISTÓRIA DA LÓGICA I EMENTA: Formação e evolução da Lógica Grega. Zenão de Eléia e a origem da Dialética. A contribuição de Platão ao surgimento da Lógica. Aristóteles: o Órganon seu desenvolvimento. Os Tópicos e a Dialética. A teoria do silogismo. PROGRAMA O objetivo deste curso é dar uma visão histórica, conceitual e filosófica da lógica. BIBLIOGRAFIA Jean-Yves Beziau, “Logic is not logic”, Abstracta, 6, 2010, pp.73-102. Robert Blanché, História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russell, Edições 70, Lisboa, 2011. Robert Blanché, Estruturas Intelectuais, Ensaio sobre a Organização Sistemática dos ALLISON, Henry. Kant’s Theory of Freedom.Cambridge, Cambridge University Press, Conceitos, Perspectiva, São Paulo, 2012. 1990. Gilles Gaston Granger, Lógica e Filosofia das Ciências, Melhoramentos, São Paulo, ALLISON, Henry. Kant’s Transcendental Idealism.New Haven/London, Yale University 1962. Press, 1983. W.Kneale and M.Kneale, The Development of Logic, Oxford University Press, Oxford, BECK, Lewis White.A Commentary on Kant’s Critique or Practical Reason. Chicago 1962. &London : The University of Chicago Press, 1916 DISCIPLINA: FCF 289 SEMINÁRIO DE ÉTICA GUYER, Paul (editor).The Cambridge Companion to Kant.Cambridge, Cambridge EMENTA: Estudo e discussão de um ou mais tópicos filosóficos representativos da ética. PROGRAMA O curso terá como tema a questão da liberdade na Crítica da Razão Pura (CRP), University Press, 1998. de Immanuel Kant, e possivelmente na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, número 1, Rio de Janeiro: 1999, pp.175-202. do mesmo filósofo. Tratar-se-á, predominantemente, de uma leitura interpretativa BORGES E HECK (org.) Kant: liberdade e natureza. Florianópolis, Ed Ufsc, 2005. de passagens selecionadas da segunda edição da CRP (1787), quais sejam: KANT, I. Crítica da Razão Prática. Trad. Por Valério Rohden. São Paulo, Martins 1) Prefácio; Fontes, 2002. 2) Terceiro conflito das idéias transcendentais, conhecido como “Terceira Antinomia” KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. por Paulo Quintela. Lisboa, Edições 70, 1997. DISCIPLINA: FCF 288 SEMINÁRIO DE ESTÉTICA (Dialética Transcendental, B472-480); 3) Solução das idéias cosmológicas da totalidade da divisão dos eventos cósmicos a partir de suas causas (Dialética Transcendental, B560-586); 4) Cânon da razão pura. A distribuição do tempo do curso a cada uma das DELEUZE, Gilles. La Philosophie Critique de Kant. Paris : Quadrige/PUF, 1997 ALMEIDA, Guido. Liberdade e moralidade segundo Kant. In: Analytica. Volume 2, EMENTA Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos da estética. partes será decidida a partir do andamento das aulas. O curso não terá caráter introdutório ao pensamento de Kant. Isso não significa, PROGRAMA entretanto, que alunos não-familiarizados com esse pensamento não possam Teatro, filosofia e verdade. O curso será construído a partir da leitura de O doente imaginário, de Molière. Como ponto de partida, a peça deverá abrir caminho para questões referentes aos conceitos de verdade, mentira, comicidade, loucura, razão e à natureza da arte teatral, da representação e da recepção artísticas. Trata-se de pensar questões filosóficas a partir da atividade teatral e, inversamente, a arte teatral segundo as questões filosóficas, na medida em que ambas se encontram no que diz respeito às necessidades e a vida do homem. Serão lidos ainda autores como Nietzsche, Vladimir Propp, Peter Brook, Jerzy Grotowski, Shakespeare, entre outros. acompanhá-lo. FORMAS DE AVALIAÇÃO: Prova e/ou trabalho e/ou seminários. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KANT, I.Crítica da Razão Pura. Trad. por Valério Rohden e UdoMoosburger (Col. Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1980. KANT, I.Crítica da Razão Pura.Trad. por Manuela Pinto dos Santos. Lisboa, CalousteGulbenkian, 2008. KANT, I. Werke in zehnBänden. WissenschaftlicheBuchgesellschaft, 1983. COMPLEMENTO: Hrsg. Wilhelm Weischedel. Darmstadt, BIBLIOGRAFIA: NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira. São Paulo, Hedra, 2007. ____________. A gaia ciência. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. ____________. Além do bem e do mal. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. BERGSON, H. O riso. São Paulo, Martins Fontes, 2001. SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010. PROPP, V. Comicidade e riso. São Paulo, Editora Ática, 1992. GROTOWSKI, J. Para um teatro pobre. Brasília, Teatro Caleidoscópio & Editora Dulcina, 2011. BROOK, P. A porta aberta. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1999. SHAKESPEARE, W. Hamlet. Trad. Millôr Fernandes. Porto Alegre, L&PM Pocket, 2012. MOLIÈRE. O doente imaginário. Belo Horizonte, Crisálida, 2002. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Martins, Maria Helena Pires, Filosofando, Introdução à Filosofia, 2ª ed. Moderna, 1993. CHAUÍ, M., Convite à Filosofia, São Paulo, 13a. ed., Ática, 2003. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein, 6ª ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001. (A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso) DISCIPLINA: FCF 659 FILOSOFIA DA LINGUAGEM III EMENTA: Estudo de um ou mais temas e/ou conceitos fundamentais relativos ao problema filosófico da linguagem segundo a perspectiva da filosofia da mente. PROGRAMA O curso versará sobre a chamada teoria dos atos de fala, com especial concentração nos chamados performativos (i.e., palavras que, quando pronunciadas, constituem uma ação, como ‘prometo’, ‘declaro’, ‘batizo’, etc.) e as condições nas quais os mesmos são bem sucedidos. Também estudaremos a diferença entre os chamados atos locucionários, ilocucionários e perlocucionários (segundo a terminologia introduzida por Austin (1962). Leremos os clássicos principais do assunto, i.e., Austin e Searle. OBS: Embora não estritamente necessário, é fortemente recomendável que os alunos interessados tenham feito algum curso de lógica simbólica elementar. A bibliografia do curso será em inglês e, portanto, é também fortemente recomendável ter uma habilidade mínima para ler textos nesta língua. BIBLIOGRAFIA Austin, J. L. (1962) How To Do Things With Words. Oxford: Oxford University Press. Searle, J. (1969) Speech Acts. Cambridge: Cambridge University Press. DISCIPLINA: FCF111- FILOSOFIA II- CIÊNCIAS SOCIAIS EMENTA PROGRAMA 1-Introdução à filosofia moderna teórica 2-Descartes, Hume, Kant 3-Introdução à filosofia moderna prática 4-Maquiavel, Hobbes, Kant 5-A modernidade como problema filosófico em Hegel 6-A modernidade como experiência fracassada: a crise da humanidade europeia em Husserl BIBLIOGRAFIA DESCARTES, Rene. Discurso do metodo. Lisboa: Edições 70, 1988. HUME, David. Hume. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os pensadores) KANT, Immanuel. Prolegomenos a toda a metafisica futura. Lisboa: Edições 70, 1982. MACHIAVELLI, Niccolo. O Principe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Materia, forma e poder de um Estado eclesiastico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 495 p. (Os pensadores) DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1986. HEGEL, G.W.F. Introdução às lições sobre história da filosofia. Porto: Ed. Porto, 1995. DISCIPLINA: FCF110 – FILOSOFIA I- CIÊNCIAS SOCIAIS HUSSERL, E. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental. Lisboa: EMENTA CFUL, 2009. PROGRAMA DISCIPLINA: FCF110- FILOSOFIA I – HISTÓRIA Neste curso pretendo apresentar uma noção geral da ideia de filosofia a partir de PROGRAMA A origem do pensamento ocidental. A passagem do mito ao logos. A “verdade” do mito X a “verdade” da história. A crítica ao mito feita pelos primeiros historiadores da Grécia e a nova atividade de registro do cotidiano. A questão do conhecimento e da verdade na filosofia antiga. A tomada de consciência, a decisão e a responsabilidade no universo uma determinada abordagem de seu percurso histórico. BIBLIOGRAFIA homérico e na tragédia grega. A cidade-estado grega e seus novos ideais. Conhecer e aprender em Platão. BIBLIOGRAFIA Benson, Hugh H. Platão. Porto Alegre: Artmed, 2011. Bowman, Alan K. e Woolf, Greg. Cultura escrita e poder no mundo antigo. São Paulo: Ática, 1998. Casertano, G. Paradigmas da verdade em Platão. SP: Loyola, 2010. Darbo-Peschanski, Catherine. O discurso do particular: ensaio sobre a investigação de Heródoto. Brasília: UnB, 1998. Dodds, E.R. Os gregos e o irracional. SP: Escuta, 2002. Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São Paulo: Edições Loyola, 2011. Heródoto. Histórias. Lisboa: Edições 70, 1994. Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras, 2008. Platão. A República. Trad. J.Guinsburg. SP: Perspectiva, 2010. ______. Fédon. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011. ______. Teeteto. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001. Snell, Bruno. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. São Paulo: Perspectiva, 2005 Trabattoni, Franco. Platão. São Paulo: Annablume, 2010. Tucídides. História da Guerra do Peloponeso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. DISCIPLINA: FCF111- FILOSOFIA II – HISTÓRIA EMENTA Introdução à filosofia desde um ponto de vista histórico. PROGRAMA A meta do curso é apresentar e discutir de modo introdutório as concepções sobre a alma e a subjetividade presentes em três autores centrais da História da Filosofia: Tomás de Aquino, Descartes e Kant. BIBLIOGRAFIA TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Trad. por A. Correa. Porto Alegre, Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1980. Outros textos serão sugeridos conforme o andamento do curso. DISICPLINA: FCF 110 FILOSOFIA I – HISTÓRIA – NOTURNO EMENTA Introdução à filosofia. PROGRAMA Tão logo inicia suas considerações sobre o ofício do historiador na obra Apologia da História, dois temas compelem Marc Bloch a especificar a natureza da investigação histórica. Em primeiro lugar, o sentido originário e amplo de história como pesquisa sofreu determinações ao longo do tempo, modificando não somente seus objetos de narrativa, mas também o seu modo de escrita. Em segundo lugar, diante de tantos campos de investigação, quais são as fontes de interesse que caracterizam a tomada de decisão pelo ofício de historiador? A história lidaria com o homem, as sociedades humanas, ambos dentro do tempo. Ora, mas esses três elementos que constituem a historiografia também não pertencem a outros campos de investigação, alguns deles próprios às ciências naturais? O homem deve ocupar a posição de protagonista da história, quando tantos fenômenos naturais parecem ser a causa das transformações da conduta humana? Como o próprio tempo pode ser entendido, em sua continuidade e descontinuidade, no interior da historiografia? As questões levantadas por Bloch servirão como fios condutores para uma análise das duas primeiras seções da obra A construção do mundo histórico nas ciências humanas, de Wilhelm Dilthey. Respectivamente intituladas “Delimitação das ciências humanas” e “A diversidade da construção nas ciências naturais e nas ciências humanas”, as seções trarão as disputas que pululavam ao fim século XIX e início do século XX sobre a fundamentação das ciências em geral, particularmente da história. Portando aspectos de uma crítica da razão histórica, Dilthey demonstrará os modos pelos quais conceitos como tempo, espaço e vida foram diversamente construídos no interior das ciências naturais e das ciências humanas. Os traços dessa história receberão destaque na segunda seção, onde Dilthey apresenta um amplo quadro das posições daqueles filósofos modernos que paulatinamente constituíram e explicitaram o caráter específico das ciências humanas. 1) Unidades • Unidade I: Que história é essa? Leitura das três primeiras seções do Capítulo I da obra Apologia da história. • O problema da delimitação daquilo que é investigado pela história. (Col. Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1979. • O homem e a ação humana segundo sua especificidade histórica. KANT, I. Crítica da Razão Pura. Trad. por Valério Rohden e Udo Moosburger (Col. • Compreensão do tempo histórico por oposição ao tempo da ciência natural. DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Trad. por J. Guinsburg e Bento Prado Jr. Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1980. Unidade II: Delimitação das ciências humanas Vivência e nexo de vivências como conceitos basilares das ciências humanas. • • Processo de abstração em relação ao todo da vivência como base para a construção da natureza como conexões nomológicas objetivadas. 6. A modernidade como experiência fracassada: a crise da humanidade europeia em Husserl • Compreensão e explicação como princípios metodológicos que respectivamente diferenciam ciências humanas em relação às ciências naturais. • Intencionalidade, finalidade e valor como fontes para a compreensão do nexo social. Unidade III: A diversidade da construção nas ciências naturais e nas ciências sociais. • Breve história da formação do método científico das ciências naturais na modernidade. • Predomínio da determinação da teoria do conhecimento pelas ciências naturais. • BIBLIOGRAFIA DESCARTES, Rene. Discurso do metodo. Lisboa: Edições 70, 1988. HUME, David. Hume. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os pensadores) KANT, Immanuel. Prolegomenos a toda a metafisica futura. Lisboa: Edições 70, 1982. MACHIAVELLI, Niccolo. O Principe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Materia, forma e poder de um Estado eclesiastico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 495 p. (Os pensadores) KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, Especificidade das ciências humanas a partir do século XVIII, particularmente através da ideia de história universal. 1986. • Importância do idealismo alemão para as pesquisas sobre linguagem, para a filosofia da história e para os primórdios das investigações histórico-sociais do direito. 1995. • Lisboa: CFUL, 2009. Discussões entre o empírico e o a priori. Luta entre a tentativa de fundamentar a história no interior de um sistema filosófico e a crítica historicista contra os excessos especulativos de uma história que não exploraria os dados empíricos. BIBLIOGRAFIA HEGEL, G.W.F. Introdução às lições sobre história da filosofia. Porto: Ed. Porto, HUSSERL, E. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental. DISCIPLINA: FCF 110- FILOSOFIA I – PSICOLOGIA EMENTA Introdução à filosofia desde um ponto de vista temático. PROGRAMA BLOCH, MARC. Apologia da História, ou O Ofício do Historiador. Tradução de André Telles. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. CASSIRER, E. A Filosofia do Iluminismo. Tradução de Alvaro Cabral. Campinas: UNICAMP, 1992. DILTHEY, Wilhelm. A construção do mundo histórico nas ciências humanas Tradução de Marco Antonio Casanova. São Paulo: UNESP, 2010. _______________. Introdução às Ciências Humanas – Tentativa de uma fundamentação para o estudo da sociedade e da história. Tradução: Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. DISCIPLINA: FCF 111- FILOSOFIA II- HISTÓRIA- NOTURNO A origem do pensamento ocidental. A passagem do mito ao logos. A questão do conhecimento e da verdade na filosofia antiga. A representação do homem, a tomada de consciência e as decisões no universo homérico e na tragédia grega. “Alma” no universo homérico. O conceito da alma em Platão. A beleza e o amor em Platão. A questão do prazer no epicurismo. BIBLIOGRAFIA Benson, Hugh H. Platão. Porto Alegre: Artmed, 2011. EMENTA 2011. 1. PROGRAMA Introdução à filosofia moderna teórica 2. Descartes, Hume, Kant 3. Introdução à filosofia moderna prática 4. Maquiavel, Hobbes, Kant 5. A modernidade como problema filosófico em Hegel Bocayuva, Izabela(org.). Filosofia e Arte na Grécia antiga. Rio de Janeiro: Nau, Hexis, Bowman, Alan K. e Woolf, Greg. Cultura escrita e poder no mundo antigo. São Paulo: Ática, 1998. Cordero, Néstor Luis. A invenção da filosofia. São Paulo: Odysseus Editora, 2011. Dodds, E.R. Os gregos e o irracional. SP: Escuta, 2002. Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São Paulo: Edições Loyola, 2011. Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação PROGRAMA Calouste Gulbenkian, 2010. O objetivo do curso é apresentar as noções elementares da lógica contemporânea. Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras, 2008. BIBLIOGRAFIA Platão. Fédon. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011. MORTARI, C. A.Introdução à lógica. São Paulo: Editora UNESP, 2001. ______. O Banquete. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011. Snell, Bruno. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. São Paulo: Perspectiva, 2005 Trabattoni, Franco. Platão. São Paulo: Annablume, 2010. Trindade, J. Para ler Platão III:alma, cidade, cosmos. SP: Loyola, 2009. DISICPLINA: FCF 111- FILOSOFIA II - PSICOLOGIA EMENTA: Introdução à filosofia desde um ponto de vista histórico. PROGRAMA A teoria dos afetos de Espinosa. O curso consistirá basicamente na leitura das partes III e IV da Ética, principal obra do filósofo holandês. Antes da leitura, será feita uma breve introdução através da exposição de conceitos-chave da sua filosofia e do panorama histórico-filosófico em que ela foi feita. BIBLIOGRAFIA: SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010. (A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso) DISCIPLINA: FCF472 – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - ENFERMAGEM PROGRAMA Neste curso pretendo apresentar uma noção geral da ideia de filosofia a partir de uma determinada abordagem de seu percurso histórico. BIBLIOGRAFIA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Martins, Maria Helena Pires, Filosofando, Introdução à Filosofia, 2ª ed. Moderna, 1993. CHAUÍ, M., Convite à Filosofia, São Paulo, 13a. ed., Ática, 2003. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein, 6ª ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001. DISICPLINA: FCF351- LÓGICA CLÁSSICA- BIBLIOTECONOMIA EMENTA