Teoria Antropologica II
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Teoria Antropologica II
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO - Proen Av. José de Sá Maniçoba, s/nº. Centro - Caixa Postal 252 – 56304-205 - Petrolina-PE Telefone: (87) 3862 3869. E-mail: [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME Teoria Antropológica II CARGA HORÁRIA TEÓR: 60 CURSOS ATENDIDOS Ciências Sociais PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL (EIS) José Hermógenes Moura da Costa PRÁT: COLEGIADO CIÊNCIAS SOCIAIS CÓDIGO ANTR0008 SEMESTRE 2016.1 HORÁRIO: SUB-TURMAS TITULAÇÃO Mestre EMENTA Contexto histórico de consolidação da antropologia como Ciência; O surgimento do método etnográfico; observação participante; de primitivos a nativos – a construção do conhecimento e a prática antropológica; Franz Boas e o Culturalismo americano; Particularismo histórico; O método histórico; Cultura enquanto totalidade; Natureza e Cultura – o ‘superorgânico’; Ruth Benedict – Ciência dos costumes; Os padrões culturais; Margaret Mead - Cultura e personalidade. O Estrutural-Funcionalismo Britânico; Malinowski e o método etnográfico da observação participante – o ponto de vista do nativo; A Ciência da Cultura – cultura e necessidades; A instituição do Kula; Crime e costume nas ‘sociedades primitivas’; Radcliffe-Brown – Estrutura e Função nas Ciências Sociais; Evans-Pritchard – Os Nuer, tempo e espaço, sistema político; Os Azande e a instituição da bruxaria. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: A partir de uma seleção de textos de autores clássicos da disciplina, buscamos familiarizar os alunos com algumas das teorias que marcaram o desenvolvimento da antropologia, através da apresentação e exame critico das principais manifestações teóricas e metodológicas que permitiram a consolidação do pensamento antropológico entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, e a constituição do método etnográfico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Apresentar e discutir o contexto histórico de consolidação da antropologia como ciência e o surgimento do método etnográfico. Apresentar os principais elementos da antropologia de Franz Boas e sua reação ao evolucionismo: Particularismo Histórico/Difusionismo. Discutir e problematizar os objetivos da pesquisa antropológica na perspectiva de Boas. Apresentar e discutir os padrões culturais a partir da perspectiva de Ruth Benedict. Apresentar e discutir as relações entre Cultura, educação e temperamento em Margaret Mead. Problematizar as principais propostas metodológicas de Malinowski e sua teoria funcionalista da cultura. Discutir e problematizar as características do estrutural-funcionalismo de Radcliffe-Brown. Apresentar e problematizar alguns elementos da etnografia de Evans-Pritchard: Os Nuer e Os Azande. METODOLOGIA O curso orienta-se por uma perspectiva dialógica, supondo uma intensa participação dos alunos nas atividades desenvolvidas. A leitura prévia dos textos é pré-condição para que a participação se efetive. A disciplina será desenvolvida, a princípio, com aulas expositivas seguidas de discussões em grupo. Estão programados seminários e debates, assim como a análise do conteúdo de filmes e vídeos que versem sobre o conteúdo estudado. Leitura de textos; Exposição dialogada; Trabalhos em grupos; Fichamentos. FORMAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será distribuída em 03 notas (EE1 + EE2 + EE3) / 3, sendo: EE1 = 10,00 – Avaliação individual – EE1.1 fichamento dos textos indicados na bibliografia (cada um equivale a 0,5 chegando ao máximo 5,0) + EE1.2 Paper (5,0); MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO - Proen Av. José de Sá Maniçoba, s/nº. Centro - Caixa Postal 252 – 56304-205 - Petrolina-PE Telefone: (87) 3862 3869. E-mail: [email protected] EE2 = 10,00 – Avaliação individual – prova escrita; EE3 = 10,00 – Cooperativa do Saber. CONTEÚDOS DIDÁTICOS DATA TEMAS ABORDADOS/ ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (Dia/Mês) 26/04 Semana de Integração 29/04 Semana de Integração 03/05 06/05 Apresentação do Programa da disciplina; os discursos sobre o outro. Etnocentrismo versus relativismo – Exposição dialogada. A trajetória da noção de cultura na Antropologia – Exposição dialogada. 10/05 História da antropologia; Origens – Exposição dialogada. 13/05 24/05 Crítica boasiana à antropologia evolucionista; “As limitações do método comparativa em antropologia” – Exposição dialogada. A crítica boasiana a antropologia evolucionista e difusionista; “Os métodos da etnologia”; O método histórico – Exposição dialogada. Desconstrução das teorias racialistas/determinação cultural; “Raça e Progresso” – Exposição dialogada. Boas e os objetivos da pesquisa em antropologia – Exposição dialogada. 27/05 A cultura como Superorgânico; Alfred Kroeber – Exposição dialogada. 31/05 03/06 Ruth Benedict e os Padrões Culturais; “O crisântemo e a espada” – Exposição dialogada. Cultura, diversidade e etnografia – análise de filme 07/06 Avaliação da Aprendizagem 10/06 Os padrões culturais - Exposição dialogada. 14/06 28/06 Sexo e Temperamento; Margaret Mead – Cooperativa do Saber “Os Arapesh das montanhas”. Sexo e Temperamento; Margaret Mead – Cooperativa do Saber “Os Mundugumor habitantes do rio”. Sexo e Temperamento; Margaret Mead – Cooperativa do Saber “Os Tchambuli habitantes do lago”; As implicações desses resultados. Malinowski, etnografia e observação participante – Exposição dialogada. 01/07 O Funcionalismo de Malinowski – Exposição dialogada. 05/07 Os argonautas do Pacífico Ocidental – Cooperativa do Saber 08/07 Crime e Costume na Sociedade Selvagem – Cooperativa do Saber 12/07 Funcional-estruturalismo – Radcliffe-Brown – Exposição dialogada. 15/07 Funcional-estruturalismo – Radcliffe-Brown – Exposição dialogada. 19/07 O método comparativo em antropologia – Exposição dialogada. 22/07 Etnografia de Evans-Pritchard – Os Nuer 25/07 Etnografia de Evans-Pritchard – Os Nuer 29/07 Etnografia de Evans-Pritchard – Bruxaria, Oráculo e Magia entre os Azande Etnografia de Evans-Pritchard – Bruxaria, Oráculo e Magia entre os Azande 17/05 20/05 17/06 21/06 02/08 PROFESSOR (ES) José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa CARGA/HORARIA TEÓR PRÁT. 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO - Proen Av. José de Sá Maniçoba, s/nº. Centro - Caixa Postal 252 – 56304-205 - Petrolina-PE Telefone: (87) 3862 3869. E-mail: [email protected] 05/08 Avaliação da Aprendizagem 09/08 Avaliação da Aprendizagem José Hermógenes Moura da Costa José Hermógenes Moura da Costa 2 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENEDICT, Ruth. [1934]. “A Ciência do costume”. In: Padrões de Cultura. Lisboa: Livros do Brasil (Col. ‘Vida e Cultura’, 58), 2005. BENEDICT, Ruth.(1946). “Cap. 1. Missão: Japão”, “Cap. 11: A Autodisciplina” e “Cap. 12: A Criança Aprende”. In: O Crisântemo e a Espada: padrões da cultura japonesa. 2ª ed. São Paulo, Perspectiva, 1997, p. 9-25, 193-212 e 213-247 BOAS, Franz. [1896 e 1920]. “As limitações do método comparativo da antropologia” e “Os métodos da etnologia”. In: CASTRO, Celso (Org.). Franz Boas. Antropologia Cultural, Rio de Janeiro: Jorge Zahar., 2004, p. 25-39 e 41-52. BOAS, Franz [1931 e 1933]. “Raça e progresso” e “Os objetivos da pesquisa antropológica”. In: CASTRO, Celso (Org.). 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