cirurgia bariátrica

Transcrição

cirurgia bariátrica
ÍNDICE
4 ENTREVISTA
O pioneirismo do
Dr. Thomas Szego
10
TERAPIA OCUPACIONAL
Tratamento une as esferas
mental, social e física na
readequação do paciente
CAPA
6 Participantes
internacionais são
destaque no XVI Congresso
11 1ºCOESAS
Encontro Nacional
Multidisciplinar em Cirurgia
Bariátrica
9
REGIONAL
Capítulo Bahia e
o legado da cooperativa
14 JURÍDICO
Cirurgião possui a obrigação
de meio ou resultado?
O Boletim SBCBM é uma publicação da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica, entidade filiada à IFSO –
International Federation for the Surgery of
Obesity. As opiniões emitidas em artigos assinados não são, necessariamente, as mesmas
da publicação.
Vice-Tesoureiro: Gabriel Sebastião de Vargas
(RS)
Vice-Presidente Executivo: Marçal Rossi (SP)
Projeto Gráfico e diagramação
Beto Monteiro
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2 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Fotos
Divulgação, John Martins e Ítalo Genovesi
EDITORIAL
UM GRANDE EVENTO
S E A P ROX I M A
A
inda temos lembranças do último Congresso Brasileiro, realizado em Brasília.
Afinal, é a última grande oportunidade do ano para reencontrar amigos de todo o
país, fazermos atualização científica e trocarmos experiências com os convidados
internacionais que sempre contribuem trazendo para o Brasil um panorama da cirurgia
bariátrica no mundo.
Nesta edição no Rio de Janeiro, teremos dezesseis participantes internacionais, dos mais
renomados, com essa missão. Nas próximas páginas o leitor saberá um pouco mais sobre
nossos colegas: Alex Escalona, Alfons Pomp, Antonio J. Torres, Blanca Rios, Camilo Boza,
Carel Le Roux, Fanny Aldana, François Pattou, Jordi Pujol, Luigi Angrisani, Luis Pedraza,
Marcos Berry, Mario Nora, Pablo Omelanczuk, Rodrigo Munhoz e Sofie Ahlin. As inscrições ainda podem ser feitas no nosso site (www.sbcbm.org.br).
Nosso congresso, aliás, será imperdível! Passamos da marca dos mil inscritos, além dos
mais de 270 trabalhos e vídeos enviados que, sem dúvida, contribuirão muito com a
grade científica.
Apresentamos também mais uma novidade nesta edição do Boletim SBCBM. Um espaço
para os colegas publicarem defesas de teses sobre o universo da cirurgia bariátrica.
Como este é mais um espaço para o associado, não deixem de enviar os trabalhos para
serem divulgados neste excelente canal de comunicação.
Dois lançamentos feitos na última edição ganham continuidade. O primeiro é a seção
“Entrevista”, que traz o pioneirismo do Dr. Thomas Szegö na cirurgia laparoscópica,
revelando como ela chegou se desenvolveu e cresceu no país. O outro é a página da
campanha “Vida Leve”, que aborda as ferramentas da terapia ocupacional na inserção
dos pacientes em uma nova dimensão social cotidiana.
Ainda nesta edição saiba como o Capítulo Bahia quer unificar a categoria dos cirurgiões
para ter mais efetividade na busca de condições ideais de trabalho e remuneração. E
confira os destaques do 1º Encontro Nacional Multidisciplinar em Cirurgia Bariátrica,
promovido pela Coordenação Executiva de COESAS, além do “Espaço Jurídico” com um
artigo que aborda a obrigação de meio ou resultado do cirurgião, após a realização do
procedimento bariátrico.
grande
oportunidade
do ano para
encontrar
amigos de
todo o país
Para finalizar, queremos ouvir a opinião de vocês sobre nossa identidade visual. Estamos
rejuvenescendo nossa logomarca. No Boletim o associado pode conhecer as quatro versões disponíveis e votar diretamente em nosso site na opção que mais gostou ou indicar
que não deseja que a marca seja alterada.
Participem! Enviem sugestões. Compartilhem conosco suas opiniões. Queremos oferecer
sempre as melhores informações aos nossos associados.
Boa leitura!
Almino Ramos
Presidente da SBCBM
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 3
ENTREVISTA
A EVOLUÇÃO DA CIRURGIA
LAPAROSCÓPICA
A laparoscopia como ferramenta de diagnóstico
surgiu no início do século XX, mais precisamente
no ano de 1902. Cerca de 80 anos mais tarde ela
começa a ser utilizada com caráter cirúrgico inicialmente apenas em procedimentos ginecológicos. Em
1985 é feita a primeira colecistectomia (retirada
da vesícula biliar) por laparoscopia. A partir dessa
data um novo conceito cirúrgico, menos invasivo e
agressivo começa a ser difundido. Além da aplicação laparoscópica (abdômen) a técnica é utilizada
em artroscopias (articulações), toracoscopia (tórax),
entre outras.
Para entender um pouco mais sobre a evolução da
laparoscopia no Brasil o Boletim SBCBM traz nesta
edição uma conversa com o Dr. Thomas Szegö,
ex-presidente da SBCBM (2009-2010) e responsável pela realização da primeira colecistectomia por
vídeolaparoscópica da América do Sul, em 1990.
Dr. Thomas Szegö, ex-presidente da SBCBM
Boletim SBCBM – A laparoscopia surgiu como um exame diagnóstico. De
vez na América do Sul uma colecistectomia por vídeolaparoscópica,
que maneira ela passou a ser utilizada em cirurgias?
na época já se usava o vídeo. Foi introduzido no Brasil então na área
digestiva o conceito da cirurgia minimamente invasiva. Nessa época um
Dr. Thomas Szegö – A laparoscopia, que nada mais é que o exame dentro
grupo de cirurgiões já fazia cirurgia ginecológica e a artroscopia também
do abdômen, começou a ser utilizada como exame diagnóstico desde o
já era usada para cirurgia das articulações.
começo do século passado. Só nos anos 80 é que ela começou a ser utilizada para procedimentos cirúrgicos, na época, basicamente ginecoló-
De 90 em diante acabei me envolvendo muito com a laparoscopia
gicos. Em 1985, um cirurgião alemão chamado Erich Mühe, retirou pela
por ter sido o primeiro a acompanhar o desenvolvimento e ensino da
primeira vez a vesícula de um paciente por laparoscopia, ou seja, sem
técnica no Brasil. Esse fato culminou com a minha união ao Dr. Arthur
grandes cortes no abdômen. Isso foi um divisor de águas para o início
Garrido. Paralelamente eu fazia parte do grupo de cirurgia do estômago,
de um novo conceito cirúrgico conhecido como cirurgia não aberta ou
duodeno e intestino delgado do Hospital das Clínicas da Faculdade de
menos agressiva. Ao invés de cortar, são feitos de cinco a seis pequenos
Medicina da Universidade de São Paulo e o Dr. Garrido também fazia
furos por onde o procedimento será realizado.
parte desse grupo, desenvolvendo e modernizando a cirurgia bariátrica
dentro do hospital.
É como ela chegou até a cirurgia bariátrica?
Em 1997 decidimos juntar nossas experiências num só procedimenT.S. – Em julho de 1990 eu tive a oportunidade de realizar pela primeira
4 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
to, eu com a laparoscopia e o Dr. Garrido com a cirurgia bariátrica.
O objetivo era agregar à cirurgia bariátrica as mesmas vantagens que
A cirurgia laparoscópica pode ser considerada uma boa opção para os
vínhamos tendo nas outras áreas com a laparoscopia.
cirurgiões?
Como foi esse processo?
T.S. – Nem é uma questão de opção, acredito que é uma obrigatorie-
T.S. – Nessa época ninguém fazia isso no Brasil, então fomos procurar
dade. Claro ainda falta muito, o SUS, por exemplo, quase não opera
os pioneiros da laparoscopia em cirurgia bariátrica. Havia um grupo no
por laparoscopia, no interior também é muito pouco por falta de
Hospital Alvarado, em San Diego, na Califórnia, encabeçado pelos cirur-
treinamento e autorização de convênios, mas a tendência é universa-
giões, Alan Wittgrove e Wesley Clark. Eles publicaram em 1993 um tra-
lizar. Não acredito que chegue a 100%, pois a tendência natural é o
balho relatando o uso da laparoscopia na realização do bypass gástrico.
crescimento da laparoscopia e a reserva da via aberta para pequenos
nichos, a retirada de vesícula, por exemplo, ainda é feita pela cirurgia
Nós conseguimos ficar alguns dias com eles acompanhando a realização
convencional aberta.
das cirurgias e tentando absorver o máximo de conhecimento. Quando
voltamos desenhamos de que maneira faríamos a cirurgia laparoscópica
Mas quem optar pela laparoscopia deve fazer um bom treinamento,
no Brasil. Fizemos vários treinamentos em laboratório e depois partimos
porque é uma técnica cheia de detalhes. É fundamental ter treinamento
para a cirurgia em humanos. Foi um começo muito difícil, pois não
para conhecer o assunto obesidade, síndrome metabólica e aprender
tinha ninguém para nos ensinar. Acompanhamos diversas operações
técnicas para saber fazer alternativas para corrigir problemas caso
na Califórnia, mas na hora de fazer é tudo muito diferente. As primei-
apareçam.
ras cirurgias foram realizadas no Hospital Israelita Albert Einstein em
1998 e eram muito longas, difíceis com muitos procedimentos novos,
Porém quem utiliza melhor a técnica aberta deve continuar fazendo.
como grampeamentos, que tivemos que aprender a manusear, além das
Não é antiquada, nem proibida, muito menos errada.
grandes suturas que deviam ser feitas. Foi um começo muito difícil, mas
O resultado da operação não depende da técnica. Excetuando a parte
necessário para chegarmos ao patamar que estamos hoje.
estética e a questão das hérnias o resultado deve ser absolutamente
igual.
Depois desse importante passo como a cirurgia laparoscópica se difundiu?
Só para comparar, nos Estados Unidos eu desconheço quem ainda faz
a cirurgia aberta, mesmo os serviços mais conservadores acabaram se
T.S. – Entre 1998 e 2000 eu e o Dr. Garrido operamos juntos um bom
adaptando porque é uma exigência do mercado. Ninguém quer um
numero de casos. Além das cirurgias eu treinava e auxiliava a equipe
corte na barriga se pode ter cinco ou seis furinhos.
dele. Por volta de 2002, quando sentimos que toda equipe já estava
bem treinada, resolvemos finalizar nossa parceria científica. Nesse
Como está a questão da laparoscopia no SUS?
momento a cirurgia laparoscópica já estava bem difundida entre os
cirurgiões.
T.S. – A técnica está aprovada para ser feita pelo SUS, mas poucos hospitais fazem, por conta do custo, falta de material entre outros motivos.
Quais são os principais benefícios da cirurgia laparoscópica?
É uma cirurgia momentaneamente mais cara, o material tem um custo
alto que será amortizado com o fato do paciente ter alta mais rápido e
T.S. – A recuperação é muito mais rápida, quando o cirurgião está devida-
representar um custo social menor.
mente treinado ele opera mais rápido por laparoscopia. Em equipes bem
treinadas uma cirurgia aberta leva de 1h30 a 2h e a laparoscópica de 1h
Após alguns anos já podemos observar uma evolução da laparoscopia?
a 1h30. Não é uma diferença significativa, no volume sim, mas é mais
o fato da recuperação. As hérnias incisionais, por exemplo, incidem em
T.S. – Existe a técnica de um furo só, conhecida como single port (acesso
30% dos operados na técnica aberta. Na laparoscopia é muito menor,
único), mas não esta consagrada em termos de vantagens e sua eficiên-
não chega a zero mais é um número muito menor, além das hérnias
cia é questionada. Ainda é necessário provar que é uma técnica melhor,
serem pequenas e muito mais simples, quando aparecem. Além disso,
mas como é feito somente um furo maior no umbigo, a incidência de
podemos citar que o índice de complicação abdominal e infecciosa é
hérnias aumenta, o que não traz muita vantagem.
muito menor, a parte estética fica muito mais resguardada, causa menos
Outro ponto dessa evolução é a introdução da cirurgia robótica, mas
dor, a recuperação pós-operatória é mais rápida e em uma semana o
ela tem um custo muito grande e ainda não trouxe nenhuma grande
paciente está liberado para trabalhar. Na cirurgia aberta normalmente é
vantagem. Porém são técnicas que estão em avaliação e devem ser
necessário mais tempo de repouso para a cicatrização do corte.
observadas.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 5
CONGRESSO SBCBM
XVI Congresso da SBCBM terá número
recorde de participantes
Profissionais de todas as regiões do Brasil e de países como Argentina, Chile,
Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Portugal, Reino Unido
e Suécia serão os protagonistas deste imperdível encontro anual
F
altando pouco mais de um mês para
o início do XVI Congresso Brasileiro
de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
da SBCBM, está tudo pronto para receber
as grandes estrelas do evento: os cirurgiões, profissionais das especialidades
associadas e os convidados nacionais e
internacionais. Todos empenhados em
trocar ideias, experiências e conhecimentos no amplo segmento de cirurgia
bariátrica.
Passamos da marca de mil inscrições e
tudo indica que este Congresso terá um
número recorde de participantes. São
mais de 270 trabalhos e vídeos enviados
que, juntamente com a rica programação
científica, fórum de vídeos avançados e
cirurgias ao vivo, garantirão o sucesso
do evento.
Cada momento do congresso vem sendo
preparado com riqueza de detalhes para
que os participantes possam aproveitar
da melhor maneira possível essa grande
oportunidade de confraternização e troca
de experiências, tanto entre os profissionais que atuam no Brasil, quanto entre os
do exterior, que nesta edição representarão, além da América do Sul, a América do
Norte e a Europa.
Experiência comprovada pela qualidade
e volume de cirurgias. Cada continente
representado no Congresso tem um país
no ranking da cirurgia bariátrica. De
acordo com números de 2013, o país
que mais realiza cirurgias são os Estados
Unidos (140 mil), seguido pelo Brasil (80
mil) e pela França (37 mil).
“Os profissionais do exterior que participarão do Congresso têm as mais altas
patentes em renomados hospitais, clínicas e universidades de seus países.
Alguns coordenam as principais pesqui-
6 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
sas científicas realizadas no segmento.
São pessoas extremamente gabaritadas
para apresentar o cenário atual mundial da cirurgia bariátrica e metabólica”,
relata o Dr. Almino Ramos, Presidente da
SBCBM.
Entre os países representados nesta edição do Congresso estão: Argentina, Chile,
Colômbia, Espanha, Estados Unidos,
França, Itália, México, Portugal, Reino
Unido e Suécia. O Brasil marcará presença com representantes de praticamente
todos os estados.
Para os associados que ainda não fizeram
a inscrição elas ainda podem ser feitas
pelo nosso site (www.sbcbm.org.br). Na
página o interessado terá acesso ao formulário digital com as instruções para
realizar sua inscrição, as categorias que
definem os valores e também a forma
de pagamento que for mais conveniente.
CONGRESSO SBCBM
Alex Escalona, Chile
Camilo Boza, Chile
Graduado em cirurgia geral
e digestiva na Pontifícia
Universidade Católica do
Chile.
Especializado em cirurgia
da obesidade e diabetes
tipo 2, cirurgia minimamente invasiva de câncer
gástrico e tratamento cirúrgico de refluxo gastroesofágico.
Graduado em cirurgia geral
e digestiva na Pontifícia
Universidade Católica do
Chile, onde realiza as cirurgias.
Especializado em cirurgia
da obesidade, cirurgia minimamente invasiva, refluxo
gastroesofágico, hérnia da
parede abdominal e câncer
gastroesofágico.
Alfons Pomp, EUA
Carel Le Roux, UK
Chefe do departamento
de Cirurgia Bariátrica e
Metabólica do Weill Cornell
Medical Center, New York,
Estados Unidos.
Cirurgião geral, especialista
em cirurgia bariátrica minimamente invasiva, intestino anterior e cirurgia de
órgãos sólidos.
Antonio J. Torres,
Espanha
Professor de Cirurgia na
Universidade Complutense
de Madri, Espanha.
Chefe do Serviço de
Cirurgia Geral, Digestiva e
Torácica no Hospital Clínico
San Carlos.
Ex-Presidente da IFSO biênio 2011-2012.
Blanca Rios, México
Licenciada em Psicologia
Clínica, mestre em Psicologia
Clínica e Psicoterapia na
Universidade
Anáhuac,
México. Trabalha no Instituto
de Obesidade e Síndrome
Metabólica do Hospital
Ángeles del Pedregal no
México D.F.
Coordenadora de Equipes
multidisciplinares da IFSO.
Especializado em medicina
metabólica pelo Hospital
Hammersmith e PhD pelo
Imperial College London.
Chefe de Patologia da
Universidade de Dublin, que
estuda as complicações do
Diabetes.
Fanny Aldana, Colômbia
Nutricionista especializada
em cirurgia da obesidade.
François Pattou, França
Professor de cirurgia da
faculdade de medicina da
universidade de Lille, França.
Chefe do departamento de
cirurgia geral e endocrinologia do hospital universitário de Lille. Lidera o grupo
de pesquisa INSERM UMR
859 Biotherapies, dedicado
ao desenvolvimento de bioterapias para diabetes.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 7
CONGRESSO
Jordi Pujol, Espanha
Cirurgião especializado no
aparelho digestivo e cirurgia da obesidade.
Com mais de 25 anos de
experiência, o doutor e
sua equipe atendem no
Hospital de Bellvitge e na
Clínica Delfos, onde realizam consultas e cirurgias
por laparoscopia.
Luigi Angrisani, Itália
Mario Nora, Portugal
Chefe do centro de cirurgia digestiva e bariátrica
do Hospital de Santa Maria
e Hospital da Arrábida –
Portugal
Pablo Omelanczuk,
Especialista em Cirurgia
do Aparelho Digestivo e
Cirurgia Geral Endoscópica.
Atual presidente da IFSO.
Argentina
Chefe do setor de cirurgia
bariátrica e cirurgia gastroesofágica no Hospital
Italiano de Mendoza, desde
abril de 2006.
Luis Pedraza, México
Rodrigo Munhoz, Chile
Cirurgião, mestre em administração hospitalar.
Diretor do Instituto de
Investigação e Educação
em Ciências da Saúde,
Cidade do México e arredores
Marcos Berry, Chile
Especialista em Cirurgia
Digestiva, Laparoscópica e
Cirurgia de Obesidade.
Cirurgião e chefe da Unidade
de Cirurgia Bariátrica
(Obesidade) da Clinica Las
Condes, Santiago, Chile.
8 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Cirurgião investigador do
laboratório de pesquisas
em cirurgia bariátrica e
metabólica da Pontifícia
Universidade Católica do
Chile.
Sofie Ahlin, Suécia
Participa da divisão de metabolismo e pesquisa cardiovascular do departamento de
medicina molecular e clínica
Sahlgrenska da Universidade
de Gotemburgo, Suécia. Nos
últimos anos tem se dedicado a avaliação dos resultados
cardiovasculares e metabólicos do Estudo SOS, o maior
do mundo em obesidade.
DESTAQUE REGIONAL
CRIAÇÃO DA COOPERATIVA DOS
CIRURGIÕES BARIÁTRICOS DO
ESTADO É META DO CAPÍTULO BAHIA
Osiris Cerqueira Casais e Silva,
Presidente do Capítulo Bahia
A
atual diretoria do Capítulo Bahia da
SBCBM quer deixar um legado para
a próxima gestão com a criação
da Cooperativa dos Cirurgiões Bariátricos
da Bahia. De acordo com o Presidente
do Capítulo Dr. Osiris Cerqueira Casais e
Silva, o objetivo é unificar ainda mais a
categoria dos cirurgiões para que, juntos,
possam ter mais efetividade na busca de
condições ideais de trabalho e remuneração, o que, consequentemente, privilegiará
a população.
“Nós todos vivemos uma fase instável na
saúde brasileira, com baixa remuneração, falta de reconhecimento e respeito
pelo governo federal contrastando com o
aumento do número de obesos e cirurgias
bariátricas no país. A profissionalização do
serviço público do tratamento da obesidade e melhores remunerações figuram
entre nossos objetivos”, comenta Dr. Osiris.
O estado da Bahia se destaca por registrar
um dos três melhores honorários médicos
pagos no Brasil. Porém, de acordo com o
cirurgião, a classe ainda luta por melhorias
na remuneração dos serviços. “A história
da cirurgia bariátrica na Bahia facilitou as
boas negociações com os planos de saúde.
O crescimento gradativo do número de
cirurgiões no estado auxiliou na manutenção dessas boas negociações. Contudo,
apesar de sermos um dos estados com
melhor remuneração, não estamos satisfeitos, pois há 10 anos que não temos reajustes. E medidas estão sendo analisadas
para conseguirmos melhorias”, diz.
Sobre os honorários médicos, o presidente
do capítulo passa uma orientação para
os representantes de outros estados que
pretendem fazer reivindicação de seus
direitos. “É bem verdade que o grande
número de cirurgiões bariátricos pode
dificultar nas negociações, mas o caminho para alcançar o sucesso no quesito
remuneração é a união da classe. Essa é
a palavra chave! Acredito que o primeiro
passo é se organizar, pensar e agir como
um grupo, esquecendo interesses próprios”,
aconselha.
CAPÍTULO BAHIA
Presidente:
Osiris Cerqueira Casais e Silva
Vice Presidente:
Nilson Roberto Ribeiro Oliveira Junior
Secretário:
Adriano Passos Rios
Vice Secretário:
Creilson Almeida de Campos
Tesoureiro:
Marcelo Falcão de Santana
Vice Tesoureiro:
Leonardo Vinhas Silva
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 9
TERAPIA OCUPACIONAL AJUDA
PACIENTE BARIÁTRICO A SE ADEQUAR
A UMA NOVA REALIDADE
Objetivo é compreender a rotina das pessoas para propor atividades que reorganizem
o cotidiano, facilitem a adesão ao tratamento cirúrgico da obesidade e insiram os
pacientes em uma nova dimensão social cotidiana
O
terapeuta ocupacional é um facilitador do tratamento
cirúrgico da obesidade. Os profissionais da área que
atuam em equipes multidisciplinares de cirurgia
bariátrica são responsáveis por auxiliar os pacientes a
entrarem e se adequarem a uma nova realidade, pautada por
atividades e estilo de vida saudável.
A L I M E N TAÇÃO, E X E RC Í C I O S E M U I TO M A I S
O ser humano é um ser ocupacional: seu tempo é preenchido por atividades diversas, como o trabalho, a prática de
exercícios, a alimentação, os estudos e o lazer. No entanto, o
estilo de vida moderno faz com que muitas pessoas acabem
ocupando suas rotinas com comportamentos que prejudicam a saúde. É aí que o trabalho do terapeuta ocupacional
acontece.
“Ajudamos o paciente a transformar seus hábitos. A proposta é que ele substitua atitudes nocivas a sua saúde por
outras benéficas, atividades sempre pactuadas com a busca
do paciente pela reorganização da vida cotidiana”, explica
Vanina.
“Nós fazemos um link multidisciplinar entre as diversas
áreas envolvidas no pré e no pós-operatório da cirurgia
bariátrica, promovendo uma reorganização do cotidiano do
paciente em tratamento nas esferas mental, social, física e
lazer por meio de ocupações saudáveis e alinhadas a sua
nova condição clínica”, explica Vanina Barbosa Lopes, terapeuta ocupacional e integrante da COESAS - Comissão de
Especialidades Associadas da SBCBM.
Quando a adesão do paciente ao tratamento não ocorre, a
terapia ocupacional ganha maior destaque porque sua atuação impulsiona e amplifica o trabalho realizado por outras
especialidades das COESAS, como a psicologia, educação
física, fonoaudiologia, dentre outras profissões. O terapeuta
mergulha no cotidiano do paciente para compreender como
mudar sua realidade e com isso auxilia a gerar comprometimento com o tratamento.
10 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
No pós-cirúrgico as atividades necessitam ser repensadas
e graduadas, pois, logo após a operação, o paciente muitas
vezes apresenta uma sensação de cansaço e fraqueza devido
às restrições nutricionais. Como seu organismo está se adaptando ao novo, o terapeuta, pode auxiliar no desempenho
ocupacional por meio das técnicas de conservação de energia, adaptações necessárias para realização das atividades
cotidianas.
COESAS
COESAS PROMOVE EVENTO EM SÃO PAULO
PARA DISCUTIR MULTIDISPLICINALIDADE
N
os dias 18 e 19 de julho a
Associação
Paulista
de
Medicina recebeu profissionais da Comissão de Especialidades
Associadas – COESAS para o 1º
Encontro Nacional Multidisciplinar
em Cirurgia Bariátrica. Nutricionistas,
psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, educadores físicos, dentistas,
terapeutas ocupacionais endocrinologistas, enfermeiros e cirurgiões se
reuniram para trocar conhecimento
e debater maneiras de aprimorar a
cirurgia bariátrica.
“O objetivo era atualizar conceitos
dos diversos especialistas de forma
integrada e fomentar a prática baseada em evidencias. As expectativas
foram correspondidas. As aulas estavam excelentes e os debates foram
enriquecedores”, afirmou Juliana
Franzotti, integrante da Coordenação
Executiva de COESAS juntamente com
Isabel Paegle e Sandra da Silva Maria.
Os participantes puderam trocar opiniões nos painéis de discussões que
abordaram assuntos como a multidisciplinariedade nas alternativas de tratamento e recidiva da obesidade póscirurgia. A interação seguiu também
para as mesas de debates que trataram temas como: “Em sua opinião, o
profissional que atua na cirurgia bariátrica e já realizou o procedimento (é
operado), interfere na sua atuação?
De que forma?” e “Quando o paciente
julga desnecessário o atendimento da
equipe multidisciplinar no pré-operatório: o que fazer? Como abordar essa
situação com o cirurgião?”
Ao todo foram mais de 120 profissionais presentes de 12 estados diferentes. O encerramento do 1º Encontro
Nacional ficou a cargo da psicóloga Aída
Marcondes Franques, ex-presidente (biênio 2007-2008) e uma das fundadoras da
Comissão de Especialidades Associadas.
Em 2015 o evento deverá ser realizado
novamente. Ricardo Ventre, presidente
de COESAS, Alessandra Coelho, vice-presidente, e Silvia Faria, vice-presidente
executiva, pensam na segunda edição
devido ao grande número de interessados em participar do Encontro Nacional
de COESAS que não conseguiram se
inscrever.
“Esta foi uma ótima oportunidade
para integrar conhecimento e promover a visão multidisciplinar da Cirurgia
Bariátrica que tenha o paciente no centro
do tratamento”, afirma Almino Ramos,
presidente da SBCBM.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 11
JURÍDICO
CIRURGIA BARIÁTRICA:
OBRIGAÇÃO DE MEIO OU
RESULTADO?
A
cada ano, cresce o número de pessoas que encaram o
desafio de emagrecer reduzindo o tamanho do estômago por meio de cirurgia bariátrica. Na última década,
o número de cirurgias deste tipo cresceu mais de 300%.
Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos
países que mais realizam este tipo de intervenção, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos.
A obrigação de meio é aquela cujo objeto se restringe ao
emprego de todos os meios necessários ou possíveis, sem
que atinja um resultado final (no caso, a cura do paciente). A
obrigação de resultado de um modo geral tem como meta a
obtenção de um resultado predeterminado e pactuado com
o consumidor/paciente, e seu descumprimento gera responsabilidade civil.
É inegável que a cirurgia bariátrica resolve muitos problemas de saúde, como hipertensão, insuficiência cardíaca e
diabetes, mas também não pode esconder-se que há muitos
pacientes que buscam o procedimento para fins estéticos,
pois, é o método mais rápido de se perder peso, embora mais
doloroso e complicado, uma vez que a cirurgia não é o fim,
mas o início de um processo de emagrecimento e autoconhecimento. Prova disso é que muitos pacientes ganham peso e
voltam a serem obesos mesmo após a cirurgia.
A cirurgia bariátrica é uma obrigação de meio, o médico
cirurgião tem a obrigação de fazer o melhor e aplicar todos
os meios diligentes e prudentes para um resultado positivo.
Quando este resultado não for satisfatório, o médico cirurgião é isento de responsabilidade uma vez que não há como
prever que o procedimento é totalmente seguro e eficaz.
Não constitui objeto da obrigação a cura do paciente, mas a
prestação de cuidados atentos e conscienciosos, mediante o
emprego do tratamento adequado e reconhecido pela comunidade cientifica.
O Brasil ocupa o
segundo lugar no
ranking dos países que
mais realizam este tipo
de intervenção, ficando
atrás apenas dos
Estados Unidos
Diante deste aspecto o cirurgião possui a obrigação de meio
ou resultado quando realiza o procedimento cirúrgico de
redução de estomago no paciente?
No Brasil, a maioria das obrigações contratuais dos profissionais liberais é considerada de meio, ou seja, o resultado
esperado pelo consumidor não é necessariamente alcançado,
embora deva ser buscado.
12 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Importante ressaltar que o paciente obeso deve se enquadrar
nos requisitos descritos na Resolução n° 1942/2010, regulamentada pelo Ministério da Saúde (MS) e Conselho Federal
de Medicina (CFM), para realizar a cirurgia bariátrica. A
ausência destes requisitos poderá caracterizar um tratamento puramente estético e obrigará o cirurgião ao resultado
positivo, ou seja, emagrecimento.
Por fim, a aplicação e utilização do termo de consentimento informado nos procedimentos de redução de estômago,
auxiliará o cirurgião a comprovar sua isenção de responsabilidade. Este dever de informar o paciente adequadamente é
obrigação do cirurgião, pois é de notório conhecimento que
cada paciente possui um organismo diferente, e na hipótese
do resultado não ser satisfatório ao tratamento proposto, o
médico será isento de sua responsabilidade civil e consequentemente dever de indenizar.
Marcos Oliveira
Pós-graduando em Direito Médico pela Faculdade de Medicina
do ABC e advogado na Gonçalves e Benetti.
Departamento Jurídico da SBCBM – [email protected]
ACADEMIA
Colabore conosco. Envie sua tese
para [email protected] e ela
será publicada no Boletim SBCBM
ASSOCIAÇÃO ENTRE OBESIDADE E CÂNCER: ANÁLISE
AUTORA: Luciana Teixeira de Siqueira
ORIENTADOR: Dr. Álvaro Antônio
Bandeira Ferraz COORIENTADORA: Dra. Marcela Silvestre
Outtes Wanderley
DESCRIÇÃO - Tese apresentada ao Colegiado
do Programa de Pós-Graduação em
Cirurgia do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal de Pernambuco, como
parte dos requisitos para obtenção do título
de doutor em Cirurgia. Conclusões: Foram
identificadas proteínas potencialmente carcinogênicas nos pacientes portadores de
obesidade; A perda de peso induzida pelas
técnicas cirúrgicas DGYR e gastrectomia
vertical promoveu a remissão significativa
dessas proteínas; A mudança nos níveis
de insulina influenciou na ausência de
expressão da Apolipoproteína A-1 após a
cirurgia; A calicreína 11 não sofreu influência nem do peso e nem da concentração de
insulina, permanecendo hiperexpressa no
pós-operatório.
EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DO ANEL DE SILASTIC EM CIRURGIAS
DE DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM “Y DE ROUX” PARA TRATAMENTO
DAS OBESIDADES GRAUS II E III: ANÁLISE COMPARATIVA
AUTOR: Dr. Irineu Rasera Júnior.
ORIENTADORA: Prof. Dra. Maria Aparecida
Coelho de Arruda Henry
COORIENTADOR: Prof. Dr. Celso Vieira de
Souza Leite
Tese apresentada à Faculdade de
Medicina, Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”, Campus de
Botucatu, para obtenção do título de
Doutor em Bases Gerais da Cirurgia.
DESCRIÇÃO - Atualmente a Derivação
Gástrica em Y de Roux (DGYR) é uma
das cirurgias bariátricas mais utilizadas
no mundo no tratamento das obesidades moderadas e graves. A colocação de
anel de silastic para aumentar a restrição
neste procedimento ainda é controversa.
Método: Estudo prospectivo e randomizado para a colocação do anel em 400 cirurgias, sendo a presença ou ausência do anel
não revelada, tanto para pacientes quanto
para a equipe multidisciplinar de avaliação, 24 meses após a cirurgia, período
correspondente a este estudo. Resultados:
Os grupos Sem Anel (SA) e Com Anel (CA)
foram comparáveis, com medianas de peso
inicial de 125 kg, IMC 47 e idade 36 anos,
evoluindo, respectivamente, com medianas
de perda do excesso de peso (PEP) de 71%
x 75,4% (p=0,002), recuperação de peso
10,5% x 1,1% (p<0,001), vômitos diários
ou semanais 7,7% x 24,4% (p<0,001) e
avaliações “Excelente” ou “Muito bom” 79%
x 80% (p=0,917). A avaliação do BAROS
não foi influenciada pela frequência de
vômitos, mas foi pelo emagrecimento, com
avaliações melhores nos pacientes com
PEP>72%. Conclusões: Após dois anos, a
colocação de anel nas DGYR resultou em
significativa vantagem no emagrecimento
e na estabilidade do peso, porém acompanhada de frequência de vômitos três
vezes maior.
DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTES COM SOBREPESO E
OBESIDADE LEVE: ANÁLISE DA EFICÁCIA DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA
AUTOR: Vladimir Curvêlo Tavares de Sá
ORIENTADORES: Dr. Álvaro Antonio
Bandeira Ferraz e Dr. Josemberg Marins
Campos
DESCRIÇÃO - Tese apresentada
ao Colegiado do Programa de PósGraduação em Cirurgia do Centro de
Ciências da Saúde da Universidade
Federal de Pernambuco, como parte
dos requisitos para obtenção do título
de Doutor em Cirurgia. Conclusões:
Os resultados encontrados associados às discussões ocorridas, segundo
as condições do trabalho, permitiram
concluir, de uma forma geral, com nível
significância de 95%, que a DGYR foi
uma modalidade terapêutica segura e
eficaz para o controle glicêmico nos
pacientes diabéticos operados pelo
grupo de cirurgia geral do HC-UFPE,
em nível ponderal de sobrepeso no
curto prazo e de obesidade leve no
longo prazo.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica • 13
ENQUETE
Caro associado
Gostaríamos de contar novamente com sua contribuição nas melhorias que a SBCBM vem realizando
na comunicação com os associados e também com o
público externo e imprensa.
Vamos mudar nossa identidade visual. Algum tempo
já se passou desde a criação da marca e chegou o
momento de atualizá-la.
Em primeira mão você poderá conferir as quatro
opções formatadas com elementos que trazem a
marca para um novo momento sem abandonar o
padrão visual utilizado anteriormente.
Acessando nosso site (http://bit.ly/vota-logo) você
pode votar em qualquer uma delas, bem como na
opção “manter logo atual”.
Contamos com a participação de todos.
Atenciosamente,
Diretoria SBCBM
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ELEIÇÕES
NOVAS DIRETORIAS
Concluída as eleições da SBCBM para o biênio 2015-2016, no
dia 12 de setembro, a nova Diretoria Nacional e os Capítulos
(até o momento 11) serão formados pelos seguintes componentes:
DIRETORIA NACIONAL
Presidente: Josemberg Marins Campos (PE)
Vice-Presidente: Claudio Corá Mottin (RS)
Secretário: Marcos Leão Vilas Boas (BA)
Segundo Secretário: Antônio Carlos
Valezi (PR)
Tesoureiro: Alexandre Amado Elias (SP)
Segundo Tesoureiro: Mauricio Emmanuel
Gonçalves Vieira (RJ)
CAPÍTULOS
BAHIA
Presidente: Dr. Heitor Portella Póvoas
Filho
Vice-Presidente: Dr. Leonardo Vinhas
Silva
Secretário: Dr. Osiris Cerqueira Casais e
Silva
Segundo Secretário: Dr. Marcelo Falcão
de Santana
Tesoureiro: Dr. João Eduardo Marques
Tavares de Menezes Ettinger
Segundo Tesoureiro: Dr. Creilson
Almeida Campos
ESPÍRITO SANTO
Presidente: Luiz Antônio Poncio de
Andrade
Vice-Presidente: José Tarcísio Barroso
Zovico
Secretário: Gustavo Peixoto Soares
Miguel
Segundo Secretário: Marco Antônio
Novaes
Tesoureiro: João Alípio Barcellos Noé
Segundo Tesoureiro: Franklin Wilson
Novaes
GOIÁS
Presidente: Leonardo Porto Sebba
Vice-Presidente: Luiz Henrique de Sousa
Secretário: Rennel Pires de Paiva
Segundo Secretário: Adriano Teixeira
Canedo
Tesoureiro: Eduardo Custodio de
Oliveira Gomes
Segundo Tesoureiro: Marcos Teodoro de
Freitas
Segundo Secretário: Dr. Paulo Fernandes Neto
Tesoureiro: Dr. Danielson Diembarre
Segundo Tesoureiro: Dr. Sérgio Nassif
MATO GROSSO DO SUL
Presidente: Pedro Cavalcanti de
Albuquerque
Vice-Presidente: Flavio Kreimer
Secretário: João Evangelista Neto
Segundo Secretário: Roberto José Costa
Lustosa
Tesoureiro: Severino Oscar Barreto
Coutinho Neto
Segundo Tesoureiro: Lindon Johnson
Batista de Oliveira
Presidente: Dr. James Câmara de Andrade
Vice-Presidente: Dr. Wilson de Barros
Canteiro
Secretário: Dr. Francisco Gomes
Rodrigues
Segundo Secretário: Dr. Jorge Akira
Honda
Tesoureiro: Dr. Cesar Giovani Conte
Segundo Tesoureiro: Dr. Sami Lofti Junior
RIO DE JANEIRO
Presidente: Dr. Fabio Viegas
Vice-Presidente: Dr. Antônio Claudio
Jamel Coelho
Secretário: Dr. Gláucio Borges Moraes
Segundo Secretário: Dr. José Antônio
dos Santos e Fróis de Almeida de Pinna
Cabral
Tesoureiro: Dr. Sergio Ricardo Dias
Guimarães
Segundo Tesoureiro: Dr. Guilherme
Lemos Cotta Pereira
MINAS GERAIS
Presidente: Dr. Dyker Santos Paiva
Vice-Presidente: Dr. José Luiz Campello
de Mello Vianna
Secretário: Dr. Marcelo Gomes Girundi
Segundo Secretário: Dr. Bernardo
Guimarães de Aguiar
Tesoureiro: Dr. Roberto Guimarães
Cabezas Andrade
Segundo Tesoureiro: Dra. Galzuinda
Maria Figueiredo Reis
PARANÁ
Presidente: Dr. Tomaz Massayuki Tanaka
Vice-Presidente: Dr. Antônio Carlos Rosa
de Sena
Secretária: Dra. Solange Cravo Bettini
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO SUL
Presidente: Dr. Fernando Rogério
Beylouni Farias
Vice-Presidente: Dr. Carlos Frota
Dilemburg
Secretário: Dr. Carlos Augusto Scussel
Madalosso
Segundo Secretário: Dr. Jarbas Marinho
Branco Cavalheiro
Tesoureiro: Dr. Sérgio Ricardo Pioner
Segundo Tesoureiro: DR. Rafael Jacques
Ramos
SANTA CATARINA
Presidente: Dr. Felipe José Koleski
Vice-Presidente: Dr. Ricardo Baratieri
Secretário: Dr. Ricardo Reis do
Nascimento
Segundo Secretário: Dr. Sergio Batista
Tesoureiro: Dr. Joe Waltrick
Segundo Tesoureiro: Dr. Ivanor Alba
SÃO PAULO
Presidente: Roberto Luiz Kaiser Junior
Vice-Presidente: Marçal Rossi
Secretário: Roberto Rizzi
Segundo Secretário: Cesar Antônio Dias
Tesoureiro: Alexander Charles Morrell
Segundo Tesoureiro: Eduardo Curvello
Tolentino
ACONTECE
FÓRUM METABÓLICO
Preocupadas com o crescimento da obesidade e consequentemente com a incidência de doenças associadas, seis entidades
de classe resolveram se unir em busca de
um objetivo comum que contribua com a
saúde e qualidade de vida da população.
SBCBM-Sociedade Brasileira de Cirurgia
Bariátrica e Metabólica, SBEM-Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia,
ABESO-Associação Brasileira para o Estudo
da Obesidade e da Síndrome Metabólica,
SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes, CBCColégio Brasileiro de Cirurgiões e CBCDColégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva têm
como meta, entre outros assuntos, definir
critérios de indicação da cirurgia metabólica principalmente para o tratamento do
diabetes tipo 2.
“O Fórum é de grande relevância para discussão da introdução da cirurgia metabóli-
ca no Brasil. Integrando as diversas
disciplinas envolvidas
podemos ter um foco mais preciso
no combate de doenças como o
diabetes tipo 2. Hoje no Brasil,
por exemplo, não temos
normas para realizar cirurgias
bariátricas em pacientes
com IMC abaixo de 35,
mesmo com altos índices
de diabetes não controlados
por tratamento clínico.
Isso precisa ser solucionado”,
explica Dr. Almino Ramos,
Presidente da SBCBM
e coordenador do Fórum.
As inscrições são gratuitas com
número limitado de vagas e podem ser
feitas no link (http://bit.ly/inscricao-forum).
A participação é presencial ou por webcast.
3ª MAIOR DELEGAÇÃO NA IFSO
O Congresso Mundial da International
Federation for the Surgery of Obesity and
Metabolic Disorders de 2014 realizado
na cidade de Montreal, no Canadá teve
o Brasil como a terceira maior delegação
do evento, atrás apenas de americanos e
canadenses. “Isso demonstra o interesse
dos cirurgiões e profissionais brasileiros
em produzir conhecimento e melhorar
constantemente para elevar o nível da
cirurgia bariátrica praticado no país”,
afirma Dr. Almino Ramos, presidente da
SBCBM.
O evento deste ano destacou a importância de uma abordagem multidisciplinar
para a cirurgia bariátrica e, como de
costume, apresentou novas tecnologias,
pesquisas e também cirurgias ao vivo.
Foram 23 plenárias e seis sessões de
vídeo durante os dias de evento.
Da esquerda para direita os Doutores: Josemberg Marins Campos, João Caetano Marchesini,
Manoel Galvão Neto e Almino Ramos
16 • Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

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