Mês de Festa Junina

Transcrição

Mês de Festa Junina
Saúde & Vida
Ping-Pong
Divulgação
Douglas Sato
Saiba como lidar com a
Hipertensão Arterial, doença
que atinge grande parcela da
população
Pág. 11
O delegado Cledson
Nascimento fala das suas
expectativas em relação a
Arealva
Pág.03
Mês de Festa Junina
Divulgação
Coluna Social
Aulas de Laço de Bezerro Projeto Balde Cheio
e Equitação em Arealva estimula produtor rural
Divulgação
Junho é marcado pelas Festas
Juninas que ocorrem ao longo do mês.
É uma tradição antiga celebrada há
muitos anos entre os povos da Europa
que festejavam, sempre nesta época
do ano, o início das colheitas. Ela teve
origem no século XII, na região da
França, com a celebração dos
solstícios de verão.
Com o passar dos anos, a Festa
Junina foi sendo modificada e moldada
conforme as tradições de cada região
do país.
Em julho do ano passado foi
inaugurado, aqui no município, o
Centro de Treinamento São Judas.
Trata-se de uma arena (espaço
cercado), localizado na estrada
Arealva/Marilândia, mais ou menos três
quilômetros da cidade, para aulas e
treinamentos do Laço de Bezerro e
equitação. O objetivo no início era
obter uma pista somente para treinos,
mas esse ano foram abertas vagas para
aulas. Os instrutores são os irmãos
Kiko e Paulo.
O projeto Balde Cheio é um
projeto de extensão rural, iniciado em
janeiro deste ano, com objetivo de
geração de renda e fixação do homem
no campo, por meio da melhoria da
qualidade de vida.
Leia mais... Pág. 05
Pág. 02
Leia mais... Pág. 06
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Aniversários, mamães e eventos sociais...
Spot X
Um giro por Arealva...
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Esporte
Curiosidades sobre a Copa do Mundo
Pág. 07
Pág. 02
Esporte e Lazer
Aulas de Laço de Bezerro e Equitação em Arealva
O Centro de Treinamento São Judas foi idealizado pelos irmãos Paulo e Kiko para treinamentos de Laço de Bezerro e aulas de Equitação
Em julho do ano passado foi
inaugurado, aqui no município, o Centro
de Treinamento São Judas. Trata-se de
uma arena (espaço cercado), localizado
na estrada Arealva/Marilândia, mais ou
menos três quilômetros da cidade, para
aulas e treinamentos do Laço de
Bezerro e equitação. O objetivo no
início era obter uma pista somente para
treinos, mas esse ano foram abertas
vagas para aulas.
Expediente - Jornal Arealva
Jornalista Responsável
Douglas Sato
MTb – 41900
Os irmãos Kiko e Paulo Mendonça
Andrade Nicolielo, são os proprietários
e instrutores do Centro de Treinamento
São Judas. Ambos praticam laço de
bezerro há mais de cinco anos e
disputam essa modalidade em grandes
rodeios, como Jaguariúna, Barretos,
Pirassununga, Americana, entre outros.
“Já fizemos vários cursos e
treinamentos em Bauru e São João da
Boa Vista. Temos bastante experiência
na modalidade”, diz Paulo.
O laço de bezerro surgiu nas
fazendas e nos ranchos norteamericanos, auxiliando no manejo e no
trato do gado. Os cavaleiros promoviam
competições fora dos ranchos desde o
começo de 1900. Depois surgiram as
regras, os treinadores, as associações
e uma legião de fãs. “É uma prova
funcional, pois foi trazida do dia-a-dia
da fazenda para as pistas de rodeio, de
provas. Quem trabalha com gado sabe
que todo dia tem que imobilizar um
bezerro para curá-lo”, explica Paulo. O
objetivo dessa prova é laçar e amarrar
o bezerro no menor tempo possível, com
técnica e habilidade, onde o que manda
é o equilíbrio e a precisão do cavalo e
cavaleiro.
Além das aulas de Laço de Bezerro,
o Centro de Treinamento também
disponibiliza ao indivíduo, aulas de
equitação, ou seja, arte ou exercício de
andar a cavalo. Paulo afirma que no
Centro de Treinamento, os instrutores
fazem com que os alunos percam o
medo de cavalgar, mostrando que o
cavalo é um animal dócil.
Serviço:
Os interessados em obter aulas de
Laço de Bezerro e Equitação devem
procurar pelos irmãos Nicolielo no
Centro de Treinamento São Judas, das
7h às 9h ou das 16h às 18h. Outras
informações pelo telefone 3296-1352 ou
(19) 8133-9440.
Fotos: Divulgação
Diretor Comercial
Alex Dias
Diagramação e Arte
Douglas Sato
Geisa Fernandes Cavinato
Colaboradores
Daniel Muniz
Geisa Fernandes Cavinato
José Lourenço Justiniano
Marco Aurélio P. Beraldo
Padre Luiz Eduardo M. Fontana
Raphael C. Pereira - “Giba”
Rua Domingos Marques, 358
Telefone: 3296-1204
Pista do Centro de
Treinamento São Judas
Na Prova do Laço, Kiko
descendo do cavalo para
imobilizar o bezerro
Os irmãos Kiko e Paulo Nicolielo
O cavalo
Goran é um
dos animais do
Centro de
Treinamentos
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Ping-Pong
Após seis anos Arealva ganha novo delegado titular
Depois de vários anos pleiteando um
delegado para a cidade, junto à Delegacia
Seccional de Bauru, Arealva passou a
contar com Cledson Luiz do Nascimento
como novo delegado titular.
Há seis anos exercendo a profissão,
o bauruense de 29 anos, assumiu o seu
novo posto no dia 22 de maio, na
Delegacia de Arealva. Antes, quem
respondia pelo município era o delegado
de Iacanga, Mário de Oliveira Ramos.
“Tenho raízes em Arealva”, afirma
Nascimento que faz parte das famílias
Azevedo e Pacheco. Por ter familiares
no município, os laços se tornam ainda
mais fortes. E por ocupar um cargo de
tanta responsabilidade como esse, ele foi
procurado pelo Jornal Arealva para
responder algumas questões sobre
expectativas, projetos e avaliações sobre
seus trabalhos aqui no município.
JA – Onde o Senhor já trabalhou?
Nascimento – Trabalhei cinco anos no
Decap (Departamento da Capital). Em
2005 fui para Herculândia (região de
Tupã), uma cidade pouco maior que
Arealva, e fiquei lá por um ano e dois
meses, até que, com o apoio do Dr.
Roberto de Melo Aníbal (diretor do
Deinter 4) e do Dr. Doniseti José Pinezi
(delegado da Delegacia Seccional de
Bauru), conseguiu-se atender o anseio da
população arealvense.
JA – Qual é a função do delegado?
Nascimento – Dentro de uma unidade
policial, é o delegado quem comanda
todas as atividades e preside inquéritos
policias (a reunião do conjunto de provas
que vai determinar a autoria do delito).
Numa cidade como Arealva, além de
presidir o inquérito policial, o delegado é
responsável pelo setor de trânsito (CNH,
emplacamentos), setor de identidade, e
seja um caso de polícia, temos
conhecimento jurídico para esclarecer e
indicar outro órgão. É isso que a cidade
pequena proporciona, ter esse contato e
orientar a população.
Douglas Sato
Dr. Cledson em sua nova sala
em determinadas cidades, não o caso
daqui, ele é responsável pela Cadeia
Pública. Além de fazer o policiamento
preventivo especializado.
JA – Qual a vantagem e a desvantagem
em ser delegado de uma cidade pequena?
Nascimento – Eu diria que não tem
nenhuma desvantagem em trabalhar
numa cidade pequena. O que eu senti
quando eu trabalhei em Herculândia, e
espero, sinceramente conseguir isso aqui
em Arealva, é uma aproximação da
população no sentido de verificar que na
delegacia eles vão encontrar as portas
abertas, porque a polícia precisa de
informações para esclarecimento dos
crimes. Então, o delegado, o investigador,
o policial militar, se não tem essa
confiança da população, ele não chega a
lugar nenhum. Antes de tudo, sou
bacharel em Direito, e por mais que não
JA – Quais as suas expectativas para
Arealva?
Nascimento – Precisamos contar
efetivamente com o apoio da Polícia
Militar e da população principalmente,
pois a parte das propriedades rurais é uma
coisa que me preocupa. Preciso fazer um
plano de ação contando ainda com o
poder executivo, legislativo e a sociedade
civil em geral do município. A reativação
do CONSEG vai ser muito importante. A
gente sabe que Arealva , durante muito
tempo, contou com mais efetivos
policiais, e isso a gente precisa retornar,
conseguir um efetivo maior tanto na
Polícia Civil quanto na Militar. Para
combater o crime não tem muito segredo
não. Mesmo sendo uma cidade pequena,
às vezes teremos informações sobre
drogas, assim, com apoio do Judiciário,
nós vamos combater, fazer buscas,
bloqueios.
JA – Como é o delegado Cledson?
Nascimento – Além das atividades
internas, sou também um delegado
operacional. Gosto de ir para a rua, gosto
de “dar cana”, de prender. Ainda não tive
essa oportunidade por causa do tempo,
mas espero logo poder me familiarizar
com os bairros, consequentemente, com
a população.
JA – O senhor já tem algum projeto?
Nascimento - O projeto é conscientizar
a população de que nós estamos vivendo
em tempos difíceis, e em razão disso, a
primeira pessoa a cuidar dos seus bens é
o próprio dono, não querendo tirar a
responsabilidade da polícia, mas no
mundo que a gente vive, a vigilância tem
que ser redobrada. Com apoio da
Administração Municipal e da Sociedade
Civil, vamos reativar a “ronda rural”,que
pelo que sei deu resultados positivos
quando funcionou.
JA – Cite algumas dicas de segurança
para a população...
Nascimento – Qualquer barulho, sempre
estar em alerta e comunicar à Polícia
Militar, não deixar para o outro dia.
Procurar não deixar o veículo aberto,
guardá-los em garagens; não deixar
bolsas à mostra; o som, se possível, tirar
e levar consigo; trancar as portas de
casa. A população deve sempre alertar
quando perceber pessoas estranhas à
comunidade, veículos e caminhões
suspeitos, etc.
JA – Como novo delegado, deixe uma
mensagem à população...
Nascimento – Eu quero dizer que estarei
sempre de portas abertas. Sou o delegado
titular e vou estar aqui de segunda à sexta,
em horário de expediente e obviamente à
noite e aos finais de semana quando for
fazer alguma atividade específica. Então,
qualquer dúvida ou informação, estarei
aqui. E peço também a colaboração de
todos para que a gente possa fazer de
Arealva uma cidade agradável, segura e
boa para se viver.
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Aniversariantes
Coluna Social
Elson e Vânia
completaram,
no dia 12 de
junho, sete
anos de
casamento
Eventos, aniversários,
mamães do mês,
confraternizações e
muito mais...
Parabéns às mamães que deram a
luz no mês de maio
Marta Beatriz B. Labela - dia 04
Luciana Bento Germano - dia 11
Angelita Aparecida Dias - dia 20
Luciana de Oliveira - dia 21
Ângela Ribeiro da Rocha - dia 24
Andreza F. do Prado - dia 31
Aconteceu no Taquaruçu, o curso
de processamento artesanal de
peixes oferecido pelo Sindicato
Rural de Arealva e Senar
No dia 5 de
junho, João
Antonio
Justiniano
completou mais
um aniversário
O delegado
Cledson do
Nascimento
ao lado dos
vereadores,
durante sua
posse
Júlia Caride comemorou seu aniversário com uma festa na Lanchonete e
Restaurante Cheiro Verde. Na foto:
Ronaldo, Júlia e Mariana.
A pequena
Beatriz, filha
do casal
Anderson e
Marcela
Crepaldi, fez
mais uma ano
de vida
Júlio Quessada entregando os
alimentos arrecadados na 1ª Festa
do Peixe, realizada no rancho
Quessada, à Vila Vicentina
Pescaria
Paulo
Caracho
com um
Dourado de
18 Kg,
durante a
Pescaria na
Argentina
João Victor
Lenharo
Justiniano
completou 9
anos no dia 27
de maio
Paulo
Caracho,
Cláudio
Carraro,
Tossa e
Marcos
Carraro na
Pescaria
Castilho,
no rio
Paraná
CaioCaracho apagou as velinhas
ao lado da irmã Laura
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Cultura Brasileira
Junho é o mês das Festas Juninas
Trazida pelos portugueses, a Festa Junina foi modificada e moldada conforme os costumes de cada região do nosso país
Junho é marcado pelas Festas
Juninas que ocorrem ao longo do mês.
É uma tradição antiga celebrada há
muitos anos entre os povos da Europa
que festejavam, sempre nesta época do
ano, o início das colheitas. Ela teve
origem no século XII, na região da
França, com a celebração dos solstícios
de verão (dia mais longo do ano).
Em 1583, o costume foi trazido para
o Brasil pelos portugueses. “A
comemoração das Festas Juninas é
certamente herança portuguesa no
Brasil, acrescida ainda dos costumes
franceses que a elas se mesclaram na
Europa”, afirma o professor Mestre de
Cultura Brasileira da Universidade do
Sagrado Coração (USC), Walter
Ribeiro de Barros Júnior.
Com o passar dos anos, a Festa
Junina foi sendo modificada e moldada
conforme as tradições de cada região
do país. Também chamada de
“Joanina”, em homenagem a São João,
a Festa Junina no Brasil é englobada
pelas reverências aos principais santos
homenageados neste mês: dia 13 Santo
Antônio, dia 24 São João e dia 29 São
Pedro e São Paulo. Fogueira, danças
típicas e muita comida já faziam parte
dessa festa que ganhou um algo a mais
em cada região que é festejada.
Segundo Júnior a Festa Junina
resgata a tradição cultural, antropológica
e religiosa de cada região brasileira,
Divulgação
Figura representando a tradição junina do casamento caipira
expressando a fé e esperança de um
mundo abençoado e repleto de fartura,
através de colheitas abundantes,
aproximando o homem da natureza e
de Deus. “Até hoje, em pequenas
comunidades caipiras de São Paulo, as
festas juninas começam com a reza de
um terço. Posteriormente, o sacerdote
abençoa o mastro com a imagem dos
três santos, que simboliza o abençoar
da terra, gesto que será repetido a cada
ano para mostrar o ciclo que o Sagrado
Coração de Jesus manifesta na
natureza e na plantação”, explica.
Em muitos bairros, chácaras, escolas
e até mesmo em ruas do nosso
município, essa confraternização é
realizada. Amigos e familiares se
reúnem para festejar com fogueira,
foguetório, milho, quentão e o vinho
quente, o mastro, a quadrilha e as rezas
dos santos, que não podem faltar na
Festa Junina.
No Brasil, as grandes Festas
ocorrem na região Nordeste, mas em
todo país a festa é realizada. É claro
que, como os brasileiros adoram festas,
qualquer dia do mês de junho é dia de
comemorar e, do norte ao sul do país,
as barraquinhas de guloseimas vão
surgindo, a música toca alto e a dança
vai até o sol raiar. E viva São João!
Surgimento da Quadrilha
A Quadrilha é considerada uma
herança do folclore francês acrescida
de manifestações típicas da cultura
portuguesa. Ela nasceu na época da
Guerra dos Cem Anos (entre França
e Alemanha). Seria oriunda da
“contry-dance” inglesa que se
transformou em dança de salão na
França como “contra-dance”.
Muitas das ordens desta dança
transformaram-se em comandos
típicos da quadrilha “caipira”, como
os termos “anarriê” (en arrière, que
significa “para trás”) ou “anavã” (en
avant, que significa “em frente”),
“changedidame” (changer de dame,
ou seja, “trocar de dama”),
“chemandidame” (chemin de dame,
“caminho de damas”) ou “otrefuá”
(autre fois), ”outra vez”.
A Quadrilha foi adotada pelos
compositores nacionais que lhe deram
um “sotaque” brasileiro. Assim
disseminou-se por todo o Brasil e a
partir dela apareceram muitas
variações no interior do país, como a
“quadrilha caipira” no interior paulista,
o “baile sifilito”, na Bahia e em Goiás,
a “saruê” (que dizem ser corruptela
de soirée) do Brasil central e a “manachica”.
Atualmente só é executada nas
festas juninas, das quais se tornou a
música símbolo.
Divulgação
A típica dança da Quadrilha
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Colaboração: Marco Aurélio P. Beraldo
Parceria: Casa da Agricultura
Agronegócios
Projeto Balde Cheio está sendo desenvolvido com sucesso em Arealva
Balde Cheio aumenta as perspectivas da qualidade de vida e trabalho nas propriedades rurais
O projeto Balde Cheio, desenvolvido
em parceria entre a Embrapa Pecuária
Sudeste de São Carlos, a Casa da
Agricultura e Prefeitura Municipal de
Arealva e o SAI (Sebrae Bauru), é um
projeto de extensão rural, iniciado em
janeiro deste ano, com objetivo de
geração de renda e fixação do homem
no campo, por meio da melhoria da
qualidade de vida e do desenvolvimento
sustentável da atividade leiteira nas
pequenas propriedades familiares.
Esse trabalho aplica de forma efetiva
um conjunto de tecnologias já existentes
dentro da propriedade que participa do
projeto, sob forma de treinamento e
transferência de tecnologia, visando o
resgate de um importante segmento da
sociedade, valorizando a atividade
agropecuária, que normalmente, tem
poucas perspectivas de renda. “Os
produtores
têm
direito
a
acompanhamento de um assistente
técnico mensalmente, mas deve fazer
exames de brucelose e tuberculose no
rebanho, cumprir anotações dadas
durante as visitas, fazer anotações
necessárias relacionadas ao clima,
despesas e receitas, e também anotar
informações sobre o gado, como
parições, coberturas e controle de leite”,
explica o engenheiro agrônomo da Casa
da Agricultura de Arealva, Marco
Aurélio Parolin Beraldo.
O trabalho começa em áreas
pequenas, entre um e dois hectares no
primeiro ano. A tecnologia utilizada é o
pastejo intensivo e rotacionado, porque
possibilita a redução de custos, sem
perda na qualidade e quantidade do leite.
O Balde Cheio, atualmente, é
desenvolvido em três propriedades
rurais do município.
Poucas atividades agropecuárias
identificam-se tão bem com a pequena
propriedade rural como a produção de
leite, presente em mais de 120 mil
propriedades no Estado de São Paulo.
“Características como a fácil
comercialização do leite e a obtenção
de renda mensal fazem desta atividade
uma importante fonte de recursos para
sustentação da agricultura familiar”,
afirma Beraldo.
Segundo o Engenheiro Agrônomo,
tão importante quanto os resultados
zootécnicos e econômicos alcançados
por este trabalho, é sobretudo, a
recuperação da auto-estima, da
esperança no futuro e da união da
família em torno de um objetivo comum,
que é a melhoria da qualidade de vida e
do trabalho na zona rural.
Participe do Projeto
Para participar do projeto é
necessário que a propriedade seja
considerada familiar; ter na atividade
leiteira sua principal fonte de renda;
executar o que for combinado entre os
técnicos, pesquisadores e produtores;
anotar as informações solicitadas, como
por exemplo, cobertura, parições,
controle leiteiro, despesas e receitas; e
disponibilizar a propriedade para
recebimento de visitantes.
Basta atuar de forma profissional,
com planejamento e acompanhamento
de cada animal. O animal para produzir
só precisa de alimentação em
quantidade e qualidade, água em
abundância, repouso em áreas
sombreadas e deslocamento fácil. A
Cotação Agropecuária
Boi Gordo (arroba)
Vaca Gorda (arroba)
Bezerro (cabeça)
Frango (Kg)
Suíno (Kg)
Suíno (arroba)
Leite Granel Tipo B (1L)
R$ 49,40
R$ 43,00
R$ 345, 50
R$ 1,40
R$ 1,40
R$ 26,75
R$ 0,50
* Cotação média entre 15/06 e 15/07
Café arábica saca (60 Kg)
Arroz sequeiro T 1saca (60Kg)
Feijão carioca saca (60Kg)
Laranja caixa (41 Kg)
Milho seco saca (60 Kg)
Soja saca (60 Kg)
Trigo saca (60 Kg)
R$ 225,00
R$ 22,00
R$ 65,50
R$ 11,00
R$ 13,92
R$ 25,32
R$ 20,16
alimentação é o ponto mais importante
e o pasto, a opção mais barata.
Serviço: Outras informações na
Casa da Agricultura, telefone: (14)
3296-1322
Objetivos específicos do
Projeto Balde Cheio:
- Reverter o processo de
degradação
dos
recursos
naturais;
Melhorar
as
condições
ambientais;
- Melhorar a qualidade de vida do
produtor rural pelo aumento da
renda na atividade agropecuária;
- Reciclar na prática, o
conhecimento de técnicos e
produtores rurais;
- Implementar práticas que
melhorem a qualidade e a
comercialização do leite das
propriedades assistidas;
- Utilizar as propriedades
assistidas como centro de
reciclagem de conhecimento dos
técnicos e unidades irradiadoras
de tecnologia.
Pág. 07
Esporte
Tabela do Regional de Futebol é modificada
Marilândia Futebol
Clube completou 52 anos
Devido a falta de organização da Liga, datas de jogos são modificadas
Os jogos restantes da primeira fase do casa e uma derrota em Alvinlândia. No
Campeonato Regional de Futebol de primeiro jogo bateu o União de Botucatu
campo foram modificadas devido a falta por 2 a 0. No segundo, contra o Arrudão
de organização da Liga Amador de Bauru de Bariri, venceu por uma goleada de 5 a
(órgão responsável pelo Regional), que não 1. No último jogo, disputado emAlvinlândia,
se programou para Copa do Mundo, além Arealva perdeu para os donos da casa por
da infelicidade do time da cidade de 2 a1, destaque para a arbitragem que deu
Presidente Alves ter desistido da 12 minutos de acréscimo na segunda etapa.
competição.
“Não havia necessidade de tanto tempo
Conforme o supervisor técnico, Luiz de acréscimo. Tomamos o segundo gol aos
Carlos Nicolin, o time de Arealva foi 51 minutos do segundo tempo. O juiz
prejudicado por essa mudança na tabela, deveria ter descontado uns quatro, daí o
pois vinha obtendo um bom entrosamento, jogo se estendeu aos 57, o que prejudicou
devido à seqüência de jogos. “Acho que nosso time. O empate seria mais justo”,
eles deveriam ter pensado nisso antes, afirma Nicolin.
porque essas mudanças são ruins”, dispara.
O próximo confronto de Arealva vai
O time de Arealva disputou três acontecer no dia 25 de junho, no campo
partidas, obtendo duas vitórias dentro de do Arealva Futebol Clube, contra Iacanga.
Tabela das duas rodadas restantes da 1ª fase
25/06 - Arealva X Iacanga - Em Arealva
U. Botucatu X Arrudão - Em Botucatu
02/07 - Lwart X Arealva- Em Lençóis Pta.
U. Botucatu X Alvinlândia- Em Botucatu
Aconteceu...
No bairro do Ribeirão Bonito o torneio de Bocha. A dupla campeã foi
Miará e Freitas, seguido de Sidney e Cuti.
No dia 31 de maio, o Dia do Desafio, uma campanha mundial de incentivo
para a prática regular de atividades físicas em benefício da saúde e bemestar. A proposta desse Dia é interromper as atividades rotineiras das pessoas,
e fazer com que elas pratiquem, por pelo menos 15 minutos, qualquer atividade
física. O município de Arealva competiu com a cidade mexicana de Chilcuautla,
que possui quatro mil habitantes.
O Torneio de Futebol do Ribeirão Bonito, no dia 4 de junho,que reuniu 10
times, entre titulares e aspirantes. Do município, além do Ribeirão Bonito,
participaram São Pedro, Marilândia e Santa Isabel. Também, Boracéia,
Santelmo, Barcelona de Pederneiras e três times de Bariri: Trans Garcia, Vila
Americana e Cest-lar. Dentre eles, a taça de campeão da categoria principal
ficou para o Trans Garcia, e de vice, para Ribeirão Bonito. Já no aspirante,
Boracéia ficou com a taça e Cest-Lar em segundo.
O Marilândia Futebol Clube completou
neste ano, 52 anos de existência. Foi fundado em 16 de março de 1954. Mas foi filiado à
Federação Paulista de Futebol em junho de
1978. Na foto, o time de Marilândia que disputou o Regional de 78.
C O PA D O M U N D O
Vo c ê s a b i a ?
- O recorde de gols marcados em uma edição
de Copa pertence ao francês Just Fontaine,
qumarcou 13 vezes na Suécia em 1958.
- A seleção brasileira detém a maior seqüência
de jogos sem perder em Copas. Os brasileiros
ficaram invictos 13 jogos entre as Copas de
1958 e 1966. Foram 11 vitórias e dois empates.
- O jogador alemão Gerd Müller é recordista
de gols em Copas, com 14. Ele marcou dez no
México-1970, quando foi o artilheiro, e quatro
na Alemanha-74. Ronaldo, que soma 12, pode
superá-lo nesta Copa da Alemanha.
- Dois juízes brasileiros apitaram uma final de
Copa. Arnaldo César Coelho foi o árbitro da
decisão do Mundial da Espanha de 1982,
vencido pela Itália, e Romulaldo Arpi Filho,
do México em 1986, vencido pela Argentina.
- Seis vezes a Copa foi vencida pelo país
anfitrião. Foram campeões jogando em casa o
Uruguai (1930), a Itália (1934), a Inglaterra
(1966), a Alemanha (1974), a Argentina (1978)
e a França (1998).
- Pelé, que foi tricampeão nas Copas de 1958,
1962 e 1970, ganhou o primeiro título pela
seleção brasileira com 17 anos e 249 dias, sendo
o mais jovem campeão mundial da história.
Arealva nos Jogos Regionais de Piracicaba
No mês de julho vai acontecer, em
Piracicaba, mais uma edição dos Jogos
Regionais. Arealva vai participar com
a maior delegação já enviada aos
Jogos, uma vez que vão disputar a
categoria sub-21 de futebol de campo,
sub-21 de futsal, sub-21 de vôlei de
quadra e adulto no vôlei de areia.
Segundo o Secretário do Esporte Luiz
Carlos Nicolin, Arealva está bem
preparada e treinando muito para a
disputa de Piracicaba.
Categorias do município surpreendem na Big Boys
Das quatro categorias que estão
disputando a 5ª Copa Big Boys de
Futsal (Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sub17), três delas estão jogando muito
bem e buscando os resultados
positivos. “Acredito que das quatro
categorias, três devem se classificar
para a próxima fase da competição”,
afirma o Secretário de Esportes Luiz
Carlos Nicolin.
Dos jogos já disputados, a
categoria Sub-11 perdeu as duas
partidas, a Sub-13 conseguiu duas
vitórias e um empate, a Sub-15
garantiu uma vitória, um empate e uma
derrota, e a Sub-17 venceu as duas.
As próximas rodadas das categorias
acontecem nos dias 17 de junho (Sub13, Sub-15 e Sub-17) e 1 de julho (Sub11, Sub-13 e Sub-15)
Pág. 08
Moda
Cultura
ANOS 50: A Época da Feminilidade
Dicas de Filme & Livro
Com o fim dos anos de guerra e do
racionamento de tecidos, a mulher dos
anos 50 se tornou mais feminina e
glamourosa, de acordo com a moda
lançada pelo “New Look”, de Christian
Dior, em 1947. Metros e metros de tecido
eram gastos para confeccionar um
vestido, bem amplo e na altura dos
tornozelos. A cintura era bem marcada e
os sapatos eram de saltos altos, além
das luvas e outros acessórios luxuosos,
como peles e jóias.
Apesar de tudo indicar que a moda
seguiria o caminho da simplicidade e
praticidade, acompanhando todas as
mudanças provocadas pela guerra,
nunca uma tendência foi tão
rapidamente aceita pelas mulheres como
o “New Look” Dior, o que indica que a
mulher ansiava pela volta da
feminilidade, do luxo e da sofisticação.
Com o fim da escassez dos
cosméticos do pós-guerra, a beleza se
tornaria um tema de grande importância.
O clima era de sofisticação e era tempo
de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e
valorizava o olhar, o que levou a uma
infinidade de lançamentos de produtos
para os olhos, um verdadeiro arsenal
composto por sombras, rímel, lápis para
os olhos e sobrancelhas, além do
indispensável delineador. A maquiagem
realçava a intensidade dos lábios e a
palidez da pele, que devia ser perfeita.
Essa época, era também o auge das
tintas para cabelos, que passaram a fazer
parte da vida de dois milhões de
mulheres - antes eram 500 -, e das loções
alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou
rabos-de-cavalo, como os de Brigitte
Bardot. Os cabelos também ficaram um
pouco mais curtos, com mechas caindo
no rosto e as franjas davam um ar de
menina.
O grande destaque na criação de
sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele
criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959
o salto-choque, encurvado para dentro,
além do bico chato e quadrado, entre
muitos outros. Vivier trabalhou com Dior
e criou vários modelos para os desfiles
dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison
em Paris, que esteve fechada durante a
guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou
algumas peças que se tornariam
inconfundíveis, como o famoso tailleur
com guarnições trançadas, a famosa
bolsa a tiracolo em matelassê e o
escarpin bege com ponta escura.
Ao som do rock and roll, a nova
música que surgia nos 50, a juventude
norte-americana buscava sua própria
moda. Assim, apareceu a moda colegial,
que teve origem no sportswear. As moças
agora usavam, além das saias rodadas,
calças cigarrete até os tornozelos,
sapatos baixos, suéter e jeans. Já na
Inglaterra, alguns londrinos voltaram a
usar o estilo eduardiano, mas com um
componente mais agressivo, com longos
jaquetões de veludo, coloridos e
vistosos, além de um topete enrolado.
Eram os “teddy-boys”.
Ao final dos anos 50, a confecção se
apresentava
como
a
grande
oportunidade de democratização da
moda, que começou a fazer parte da vida
cotidiana. Nesse cenário, começava a ser
formar um mercado com um grande
potencial, o da moda jovem, que se
tornaria o grande filão dos anos 60.
O famoso simbologista e professor
Robert Langdon (Tom Hanks) é
convocado a comparecer ao Museu do
Louvre uma certa noite, onde o curador
foi assassinado, deixando para trás um
rastro de pistas e símbolos misteriosos.
Com a própria vida em jogo e a ajuda
da agente Sophie Neveu (Audrey
Tautou), criptóloga da polícia, Langdon
descobre uma série de mensagens
atordoantes ocultas nas obras de
Leonardo da Vinci, que levam a uma
sociedade secreta cuja missão é
proteger um segredo secular que
permanece guardado há 2 mil anos.
O casal se lança numa emocionante
gincana pelas ruas de Paris, Londres e
pela Escócia, coletando pistas, ao
mesmo tempo em que tenta,
desesperadamente, decifrar o código
que revelará segredos que podem abalar
os alicerces da civilização.
O CÓDIGO DA VINCI, que está
nos cinemas, é estrelado por Tom
Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen,
Alfred Molina, Jürgen Prochnow com
Paul Bettany e Jean Reno. O filme é
dirigido por Ron Howard a partir do
roteiro de Akiva Goldsman baseado no
livro de Dan Brown.
O livro “O caçador de pipas” conta a história
de Amir, um afegão há muitos anos imigrado
para os Estados Unidos, que se vê obrigado a
acertar as contas com o passado e retorna a
seu país de origem. O ponto de partida do livro
é a infância do protagonista, quando Cabul ainda
não era a capital do país que foi invadido pela
União Soviética, dominado pelos talibãs e
subjugado pelos Estados Unidos.
Pág. 09
Religião
O Coração que tanto amou os homens
O Sagrado Coração de Jesus
Junho, metade do ano, a Igreja dedica
ao Sagrado Coração de Jesus, “Coração
dilacerado por Amor”! Na Igreja, há muito
tempo, esta devoção se faz presente na vida
dos fiéis e devo relembrar que consagramos
nossa comunidade paroquial em singela
cerimônia ao Coração de Jesus.
Refletir sobre o Coração de Jesus, é,
antes de tudo, um ato de fé e, em seguida,
meditar em nosso próprio coração. Não sei
se há, ou se houve, no mundo, coração
ousado como o de Jesus. Verdadeiramente,
não foi a lança que rompeu o Coração de
Jesus, mas o amor total que precisou
daquele instrumento para se manifestar.
Arruinado pela lança, amou a todos,
indistintamente, por todos os tempos.
Quando se celebra o “Coração de
Jesus”, há que se refletir também em tantos
corações do mesmo modo dilacerados nos
atuais tempos de crise e violência: mata-se
por nada, inescrupulosamente, a troco de
poder, aviltando a “imagem e semelhança”
de Deus que somos todos nós.
Nada repara a dor do coração dos pais
que perderam filhos, são corações aflitos e
irremediavelmente inconsoláveis. O
Coração de Jesus continua sendo
estigmatizado nos atuais sofredores, num
tempo onde nada tem valor, sobretudo os
éticos e morais. Pobre Coração de Jesus,
destruído no dos homens pelos quais seu
precioso Sangue foi derramado.
Entretanto, como cristãos, temos uma
missão árdua neste tempo sem rumo e
perspectivas sadias. Somos convocados
por Jesus para salgar, iluminar e fermentar
este século descristianizado. É momento
forte de nos unirmos numa corrente
inquebrantável de fé e atitudes concretas
de amor ao próximo. É o nosso consolo
ao “Coração de Jesus”.
Aproveitemos deste mês de junho para
maior intimidade com Jesus, rezando
inúmeras vezes ao dia: “Jesus manso e
humilde de Coração, fazei meu coração
semelhante ao Vosso”.
Pe. Luiz Eduardo M. Fontana
Querido Leitor,
Eu sou José Lourenço
Justiniano, ministro credenciado
da Palavra de Deus.
Agradeço primeiramente a
Deus, e depois ao diretor desse
Jornal, por estar me dando a
oportunidade de poder
compartilhar com os leitores, um
assunto que é o mais importante
para nossas vidas. Falaremos e
estudaremos juntos sobre as
coisas de Deus.
Foi através do conhecimento
bíblico que pude realmente obter
respostas para muitas perguntas
que fazia a mim mesmo, referentes
a vida, por exemplo: Quem sou?
O que faço aqui? Para onde vou?
Por que eu passei por aquilo? Por
que estou passando por isso? Será
que depois que a pessoa morre
acaba tudo? Será que existe o
céu? Será que existe o inferno?
A Bíblia revela a origem de
toda a existência.
A Bíblia é chamada de “A
Boca do Céu”, pois é através dela
que o próprio Deus se revela para
nós, seus atributos e seu querer
para cada um.
Querido leitor, é sobre a
Bíblia que quero estudar com
você nas próximas edições do
Jornal Arealva, sua origem, seu
conteúdo. Só conhecendo-a é
que poderemos crer na sua
veracidade.
E que Deus abençoe você
e sua família. Até a próxima
edição.
Pág. 10
Recordando
A história dos Corais de Arealva
Daniel Muniz
fundador do Arquivo Histórico
Municipal de Arealva
Desde a fundação do
município, Arealva sempre teve uma
forte vocação musical, muito explorada
em bandas marciais. Com o passar do
tempo, esta vocação musical também
se refletiu na forma de alguns corais
escolares.
No entanto, um dos principais
corais da história teve sua formação
por volta de 1970, tendo como regente
o professor Jurandir Gonçalves,
residente em Bauru, no momento em
que fazia suas primeiras experiências
como regente. Este Coral era ensaiado
na escola Professor Sebastião Inoc
Assumpção e contava com a ajuda de
uma tecladista vinda de Bauru, por não
ter nenhum, com experiência, aqui no
município. Depois de algum tempo,
devido algumas dificuldades, o Coral
se desfez.
Passados quase 22 anos, esta
excelente tradição foi retomada em
Arealva sob a regência da maestrina
Terezinha Cação Ribeiro, e tendo
como instrumentista o jovem Daniel de
Angelis.
Este Coral fez diversas
apresentações dentro do município e
em toda a região, passando por Bauru,
Iacanga, Bariri, São Manoel, entre
outras cidades. Após oito anos em
exercício, este teve uma dissolução.
Neste ano, o Coral retorna às
atividades com brilho especial, tendo
como seu principal legado, representar
nosso município. Mais uma vez, o
regente Jurandir Gonçalves retorna
com o instrumentista Daniel de Angelis.
O Coral vem de encontro com
o anseio da Prefeitura Municipal em
propagar a cultura em nosso município,
tendo como Diretor Municipal da
Cultura, o professor Edílson Medeiros,
que viabilizou o retorno dessa
manifestação artística tão significativa
para Arealva.
Sem a menor sombra de
dúvidas, o retorno do Coral é resgate
de nossa história, pois é uma maneira
de reverenciar todos aqueles que
lutavam para que nossa cidade tivesse
uma representatividade cultural.
Pág. 11
Saúde & Vida
Atenção! Hipertensão Arterial é uma doença séria!
Geisa Fernandes Cavinato
Divulgação
A hipertensão arterial é uma doença muito
comum em todo o mundo e atinge jovens,
adultos e idosos, pessoas de ambos os
sexos, de todas as raças e de qualquer padrão
social. Algumas vezes ela é provocada por
uma outra doença específica, mas na maioria
dos casos parece estar ligada a herança
familiar e a hábitos alimentares. A hipertensão
é uma doença que não tem cura mas, podese, através de tratamento, manter controlados
os níveis da pressão arterial. Se permanecer
alta ou descontrolada, a pressão poderá
provocar problemas bastante sérios, como
doenças do coração, infarto, perda da visão,
paralisação dos rins e derrame, todos com
graves conseqüências e de tratamento mais
difícil.
O sangue é levado do coração para todas
as partes do corpo em vasos chamados
artérias. Pressão arterial é a força do sangue
contra as paredes das artérias. Cada vez que
o coração bate, ele bombeia sangue pelas
artérias. Sua pressão é mais elevada quando
o coração bate bombeando o sangue. Isso é
chamado pressão sistólica. Quando o
coração está descansando entre os
batimentos, sua pressão cai. Essa é a pressão
diastólica. Pessão arterial é sempre dada por
esses dois números, as pressões sistólica e
diastólica. Ambas são importantes.
Geralmente elas são escritas uma acima ou
antes da outra, como 120/80 mmHg. O
primeiro número é a pressão sistólica e o
último a diastólica. A pressão arterial muda
durante o dia. Ela é menor quando você
dorme e aumenta quando acorda. A pressão
também se eleva quando você está ativo
fisicamente ou nervoso.
Aferir a pressão regularmenteé
importante para controle
Existem fatores que aumentam o risco
da hipertensão. Os principais são: tabagismo;
diabetes mellitus; idade acima de 60 anos;
homens ou mulheres pós-menopausa;
história familiar de doença cardiovascular em
mulheres com menos de 65 anos e em
homens com menos de 55 anos.
É comum a pessoa hipertensa não sentir
absolutamente nada, embora isso não queira
dizer que a hipertensão não exista ou não
precise ser tratada. Tratando-se
corretamente você poderá ter uma vida
normal e bem mais tranqüila e segura. Não
esqueça de que a hipertensão é uma doença
“silenciosa” e seu controle pode ser difícil
no início do tratamento, mas você
conseguirá se tomar os remédios da forma
correta e consultar seu médico regularmente.
O Tratamento com remédios deve ser
individualizado, devendo ser o médico a fazer
modificações e ajustes. Não se deve parar
de tomar o medicamento por conta própria.
Lembre-se que a hipertensão arterial é uma
condição traiçoeira, que não causa sintomas
e que pode levar ao infarto ou ao derrame.
As medidas não-medicamentosas
dependem de mudanças no estilo de vida de
forma permanente, como: redução do peso
corporal; redução da ingestão de
sódio; maior ingestão de alimentos ricos em
potássio (feijões, ervilha, vegetais de cor
verde-escuros, banana, melão, cenoura,
beterraba, frutas secas, tomate, batata
inglesa e laranja);redução do consumo de
bebidas alcoólicas; exercícios físicos
aeróbicos regulares (30 minutos de
caminhadas diárias). Outras medidas podem
ser associadas: parar de fumar; controlar o
colesterol; promover suplementação de
cálcio; controlar o diabetes; promover uma
dieta rica em fibras; adotar medidas
antiestresse (meditação, massagem, ioga, tai
chi chuan, pescaria, trabalhos manuais,
trabalhos voluntários, etc); evitar drogas que
elevem a pressão (antiinflamatórios,
anticoncepcionais, antidepressivos, antihistamínicos, cocaína, moderadores de
apetite, etc).Por isso, o tratamento da pessoa
portadora de hipertensão arterial se enriquece
quando diferentes profissionais estão
envolvidos além do médico, o nutricionista,
o terapeuta, o enfermeiro, o professor de
educação física, etc.
Vale ressaltar que é de fundamental
importância o envolvimento dos familiares
do hipertenso na busca das metas a serem
atingidas pelas modificações do estilo de vida.
Mesmo porque, quando temos um
hipertenso na família, os outros membros
devem se preparar para colocar em prática
medidas de vida saudável precocemente,
pois, a chance de também desenvolver
hipertensão arterial é muito grande.
Princípios gerais da dieta para quem tem “pressão alta” ou quer evitá-la
• Preferir ervas, especiarias e limão para temperar os alimentos;
• Ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados;
• Utilizar alimentos ricos em fibras (grãos, frutas, cereais integrais, hortaliças e
legumes preferencialmente crus);
• Evitar: alimentos industrializados
• Evitar alimentos ricos em colesterol e/ou gorduras saturadas:
Porco (banha, bacon, torresmo);
Leite integral, creme de leite, nata, manteiga;
Lingüiça, salame, mortadela, presunto, salsicha, sardinha;
Frituras com qualquer tipo de gordura;
Frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras); Miúdos (coração, moela, fígado,
miolos, rim);
Pele de frango, couro de peixe; Dobradinha, caldo de mocotó;
Gema de ovo e suas preparações;
Carne de gado com gordura visível;
Óleo, leite e polpa de coco; Azeite de dendê;
Castanhas, amendoim; Chocolates e derivados; Sorvete.
Pág. 12
fotos: Giba
O pessoal
curtindo a
festa Body
Movin, no
CineBar
Um giro por aí...
A Banda Sagitários animando o
aniversário da Chácra du Tadeu
Thiago, Fernanda, Jéssica e Júlio
Ângela, Juscelino, Márcio,
Lidiomar e Andreza
Marcelo,
gerente da
Nova Moto
e Tadeu,
proprietário
da Chácra
Os radialistas Alex Dias e
Paulo Sérgio na Rádio Sol
Fernando
Muniz
(“Rambinho”),
e o casal
Giovana e
Marcelo
Muita festa no Encontro
de Motos na Chácra du
Tadeu
Nico Caracho (no fundo),
Carlinhos, Elaine, Vaninha e Jusa
Michel
(vocal) e
Vinícius
(guitarra)

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