(Eco de Maria153A \(S\363 de leitura\))

Transcrição

(Eco de Maria153A \(S\363 de leitura\))
ECO DE MEDJUGORJE – EDIÇÃO PORTUGUESA
ECO DE MARIA, Rainha da Paz.
- XV ano - tiragem superior a 800 mil cópias, em 17 línguas OUT’00 — MÊS DO ROSÁRIO — original: «Eco di Maria» / CP 149 — 46100 Mantova – Itália
Gilberto Correia – Apartado 30 – 49104910-519 Vila Praia de Âncora – Portugal
tel./fax 258 911181 e.mail: [email protected]
[email protected]
153A
Mensagem da Rainha da Paz,
de 25 de Setembro de 2000
«Queridos filhos:
Hoje, convido-vos a abrir-vos à oração. Que a oração seja a vossa alegria. Renovai a oração, nas vossas
famílias, formai grupos de oração e experimentareis a alegria na oração e na comunhão. Os que rezam e são
membros de grupos de oração, estão abertos à vontade de Deus no seu coração e testemunham com alegria
o Amor de Deus.
Eu estou convosco e tenho-vos a todos no Meu Coração e abençoo-vos com a Minha bênção materna.
Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo».
FORMAI
GRUPOS DE ORAÇÃO
Como é habitual, quero, primeiramente,
recordar a mensagem anterior da Rainha
da Paz (25 de Agosto). Certamente, todos
temos presente que aquela mensagem era
um pouco diferente das outras e também
da de hoje. Nossa Senhora disse que queria partilhar a Sua alegria connosco e referiu
o motivo da Sua alegria dizendo: «muitos... se
aproximaram de Mim e levam, de modo particular, no seu coração, a vitória do Meu
Coração Imaculado, rezando e convertendo-se». Agradeceu e deu-nos um novo
impulso «a trabalhar mais por Deus e para
o Seu Reino, com o amor e a força do Espírito Santo». Depois disse: «Eu estou convosco» e deu-nos a Sua bênção materna.
Nossa Senhora oferece-nos a alegria, Ela
quer partilhá-la connosco. Se nos perguntarmos que alegria nos oferece a Santíssima Virgem, devemos lembrar-nos da alegria
do Evangelho, a alegria que Jesus nos fala
quando, também falando de sofrimento,
nos convida a alegrarmo-nos, porque «os
vossos nomes estão escritos no Livro da
Vida». A condição para recebermos esta
alegria e podermos partilhá-la com Maria, é
uma fé forte na vida eterna. Sem esta fé na
vida eterna: de paz, de alegria, de amor, é
impossível ter alegria. Todos nós procuramos alegria, mas quem não se abre à alegria que está na vida eterna, naturalmente,
a substitui por outras alegrias e prazeres.
Os prazeres não duram muito, não satisfazem e, procurados mais e mais, levam à
dependência; perde-se a liberdade interior
e entra-se num circulo vicioso que não tem
fim. Por isso, a fé forte na vida eterna é a
primeira condição para nos abrirmos a esta
alegria e a partilhá-la com Maria: mas é
preciso rezar para obter esta graça. Outra
condição é deixar o egoísmo e o pecado.
Egoísmo significa a colocação de si próprio, no primeiro lugar na vida e querer
tornar-se medida para tudo: para o bem e
para o mal. Um egoísta quer que Deus e
os outros o sigam para onde ele quer,
mas, naturalmente, nem Deus nem os
outros querem correr atrás dos seus
desejos egoístas e, então, o egoísta permanece irritado com Deus e com os
outros: nervoso, agressivo, vazio e, no
vazio, passa a julgar os outros. Muitas
vezes, temos dito de alguém que é pessoa má, mas deveríamos dizer que somos
egoístas e, por isso, a julgamos má.
Quem tem egoísmo, orgulho, ciúme, inveja e outras dependências no coração, não
pode ter e nem pode receber a alegria
que a Virgem nos oferece. No momento
em que nos decidimos lutar contra o nosso egoísmo, o nosso orgulho e outros
maus comportamentos, começa a vitória
a que Maria se refere. Ou nos decidimos
lutar contra o mal em nós, vivendo na
alegria e na paz com os outros e com
Deus, ou continuamos a lutar uns contra
os outros e, neste caso, nunca alcançaremos a alegria.
Nossa Senhora depois agradece-nos.
Agradecer significa ver o bem, reconhecêlo e colaborar neste sentido. Só assim
podemos «trabalhar mais por Deus e para
o Seu Reino, com amor e a força do Espírito
Santo». Se queremos fazer, verdadeiramente, algo mais pelo Reino de Deus, recordemos que Jesus disse: «O Reino de Deus
está dentro de vós». Se vemos o nosso bem
e o dos outros e colaboramos, aqui começamos a trabalhar para Deus. Quem vê o bem
em si e nos outros, colabora e cria espaço
para o bem e, então, reconhece Deus, agradece a Deus e louva-O pelo bem. Quem não
vê o bem, vê o mal, colabora com o mal e
coloca-se contra o Reino de Deus. Nós,
graças à escola de Maria, desejamos, seguramente, decidirmo-nos pela luta contra o
mal e pelo bem, não queremos baixar os
braços porque o mal não se cansa de lutar
contra o bem. A Virgem assegura-nos a vitória e por fim diz-nos: «Abençoo-vos com a
Minha bênção materna». Bênção que certamente estamos a receber para levá-la aos
outros.
Na mensagem de hoje,
hoje Nossa Senhora
repete: «Hoje, convido-vos a abrir-vos à
oração, que a oração se torne alegria para
vós». Só o amor pode abrir-nos à oração e
só por amor a oração pode tornar-se alegria. É muito simples compreender isto.
Quando encontramos uma pessoa que nos
ama e que nós amamos, há confiança, há
paz, há esperança e então o coração abrese à pessoa amada. Se amamos assim
Deus, teremos êxito na oração, o nosso coração estará aberto à oração e ela se tornará
então alegria. Permaneceremos com possibilidade de rezar para fazermos experiência do
Amor de Deus, tal como Maria faz com Mirjana todos os dias 2 de cada mês, desde 2
de Agosto de 1987.
A Virgem depois convida-nos: «Renovai
a oração nas vossas famílias». Espero que,
para nós, que acompanhamos as mensagens de Medjugorje, todos os dias sejam
dias de Nossa Senhora, do Santo Rosário,
da oração na família. Podemos, agora, pensar também no mês de Outubro que se
aproxima. Esperamos que muitas pessoas
que habitualmente não rezam o Rosário, o
façam durante o mês de Outubro, porque é
mês de Maria. E esperamos que muitas
paróquias organizem encontros, onde as
pessoas possam rezar o Rosário. Assim,
veremos renovar a oração nas famílias. A
oração é condição para podermos viver em
paz, na alegria, em união, no amor. Madre
Teresa de Calcutá disse que a família que
reza permanece unida. A família unida vive
também o amor e a paz.
Seguidamente Nossa Senhora pedenos: «Formai grupos de oração e experimentareis a alegria na oração e na comunhão». Todos nós sabemos que desde o
início das aparições Nossa Senhora pediu
oração individual, oração nas famílias e
depois pediu também a formação de grupos de oração. Então, Ivan começou o grupo no dia 4 de Julho de 1982 e um ano
depois, também Jelena começou um grupo.
Sabe-se, com toda a certeza, que já existem, em todo o mundo, milhares e milhares
de grupos de oração inspirados pelas mensagens de Nossa Senhora. É muito bom
saber que muitos destes grupos que começaram com o Rosário, tornaram-se grupos
de Adoração. Nisto se vê que Maria guianos para Jesus.
Eu creio que é muito fácil formar um
grupo de oração, basta que alguém se decida a rezar e logo encontrará quem siga. É
mais fácil começar ou participar num grupo
de oração, que colocar a oração na família,
porque aqui há frequentemente, resistências. Ao grupo de oração vão os que querem rezar e, naturalmente, onde se reza,
onde o coração se abre, se fala de experiências próprias e do significado da Palavra de Deus, daquilo que Ela diz para si, ali
vive-se a “alegria” e a “comunhão”. Maria
diz-nos: «Todos os que rezam e participam
nos grupos de oração, no coração, são
abertos à vontade de Deus e testemunham
alegremente o Seu Amor». Para todos nós,
a primeira coisa, exactamente a primeira, é
reconhecer e aceitar a vontade Deus. É
importante recordar sem esquecer que o
grupo de oração, quando é bem guiado,
ajuda todos os membros a reconhecer a
vontade de Deus. A vontade de Deus é
sempre o nosso bem e nós podemos e
devemos ajudar uns aos outros a descobrir
esta vontade. Quem descobre a vontade de
Deus e faz a experiência do Seu Amor, torna-se testemunha d’Ele, mas testemunha
cheia de alegria.
Nós estamos ainda no Ano Jubilar e
preparamo-nos para a Consagração de 8 de
Outubro que o Papa fará com todos os Bispos do Mundo, para o terceiro milénio. O
verdadeiro caminho, com a Santíssima
Virgem e com Jesus, para o terceiro milénio, significa descobrir a vontade de Deus,
fazer experiência do Seu Amor e dar testemunho com alegria.
Por fim, Nossa Senhora disse: «Eu estou
convosco e tenho-vos a todos no Meu Coração». Nós sabemos que só pela presença
especial de Maria se pode explicar tudo o
que está acontecendo aqui há 19 anos e
3 meses: todas as graças, todas as conversões, tudo, só porque Maria está connosco e reza. Ela é uma poderosa intercessora por nós, porque o Senhor a escuta. Nós recebemos as graças mas devemos também colaborar com Ela. É verdadeiramente bom ouvir que Ela nos tem a
todos no Seu coração. Como Maria nos
ama, nos ensina, nos protege, tendo-nos
no Seu Coração. Deixarmo-nos levar por
Maria no Seu Coração é para nós segurança e paz. Receber a Sua bênção
materna, como também na precedente
mensagem, significa aceitar a Sua presença, o Seu Amor, os Seus convites,
significam permitir a Maria que Se torne
para nós uma verdadeira bênção. E Ela,
abençoando-nos quer que também nós,
com as nossas palavras, as nossas obras,
com toda a nossa vida, nos tornemos
bênção uns para os outros. O perigo está
sempre no querer uma só fórmula ou um
objecto para nos protegermos e em nada
mais, mas a verdadeira bênção significa
crescer no amor, na bondade, na paz,
misericórdia, fé e, assim, tornarmo-nos
bênção para os outros.
ORAÇÃO E BÊNÇÃO:
Por intercessão da Virgem Maria e no
nome do Vosso Filho Jesus, Vos pedimos
ó Pai: Dai-nos o Espírito, abri os nossos
corações à oração, dai-nos Amor e fazei
que a oração se torne alegria para todos
os que rezam. Enchei as nossas famílias
com o Vosso Espírito, para que possamos decidir-nos pela oração. Inspirai-nos
para que possamos formar grupos de oração e experimentar a alegria e a comunhão.
Senhor, abri os nossos corações à Vossa
vontade e dai-nos a graça de testemunharmos com alegria o Vosso Amor. Vos
pedimos por todos os que não rezam, que
não se decidem pela oração. Abençoai os
videntes, a paróquia, todos os peregrinos,
e todos os que formaram grupos de oração, a fim de que sejam guiados pelo
Vosso Espírito. Abençoai todos os doentes, os moribundos, os jovens e todos os
que estão longe de Vós. Maria, obrigado
pela Vossa bênção. Ajudai-nos a permanecermos no Vosso Coração e a recebermos a Vossa Bênção materna. Por Vossa
intercessão fazei que nos tornemos testemunhas do Vosso Amor. Abençoai todos
os que se consagrarem neste dias ao
Vosso Coração.
O Senhor vos abençoe: Pai, Filho e
Espírito Santo. Amén.
Padre Slavko
PEREGRINAÇÃO A
MEDJUGORJE
DE 29 DE OUTUBRO
A 05 DE NOVEMBRO
Contactar:
Constança de Andrade
Endereços na Internet:
www.terravista.pt/ancora/2493
Rainha,[email protected]
ECO 153A/2
O PAPA:
«A HUMANIDADE ESTÁ NUMA
ENCRUZILHADA:
PODE REDUZIR
O MUNDO A RUÍNAS»
De novo, João Paulo II confia a humanidade à Santíssima Virgem Maria, mas com
uma novidade em relação à consagração
de 1984: Então, o grande inimigo, que
punha em causa o futuro do homem era o
risco da guerra nuclear, hoje é a aventura
da engenharia genética.
«A humanidade — rezou o Papa ajoelhado diante da imagem da Virgem de Fátima,
na presença de 2.000 Bispos vindos de
todo o mundo para o Jubileu dos Bispos —
possui hoje instrumentos de inaudito poder:
pode fazer deste mundo um jardim ou reduzi-lo a um amontoado de ruínas». E ainda:
«O homem conquistou uma extraordinária
capacidade de intervenção sobre as fontes
da vida: pode usá-la para o bem, dentro das
margens das leis da moral, ou pode ceder
ao orgulho míope de uma ciência que não
aceita confins, até espezinhar o respeito
devido a todo o ser humano. Hoje, como
nunca no passado, a humanidade encontra-se numa encruzilhada».
A «capacidade extraordinária de intervenção sobre as próprias fontes da vida»;
isto é, as tecnologias aplicadas à vida nascente. O Papa pensa nas experiências
sobre os embriões, na fecundação assistida
e na clonagem humana, argumentos sobre
os quais, nos últimos meses, tem multiplicado admoestações e mensagens.
Obviamente, não omitiu a fronteira da
paz: «São homens e mulheres de um período extraordinário tanto exaltante quanto
rico de contradições. A humanidade possui,
hoje, instrumentos de força inaudita: pode
fazer deste mundo um jardim, ou reduzi-lo
a um amontoado de ruínas». Nenhuma
referencia aos combates destes dias, mas
uma invocação ao Espírito para que «abra
os corações à justiça e ao amor, incite as
pessoas e as nações à recíproca compreensão e a uma vontade firme de paz».
Em 1984 havia dito: «Da guerra nuclear,
de uma auto destruição incalculável de
todo o género de guerra. Livrai-nos!»
O acto de consagração a Maria pronunciando agora pelo Papa é fundamentalmente em tudo similar ao anterior—sempre na
Praça de S, Pedro e sempre ajoelhado diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima.— Em 25 de Março de 1984 no fim do
Ano Santo extraordinário da Redenção. Um
análogo acto de consagração havia feito no
dia 13 de Maio de 1982 em Fátima. Todos
estes três actos de João Paulo II se referem
à Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria composta pelo Papa Pio XII
em 1942, a pedido dos Bispos portugueses,
solicitada pela Irmã Lúcia.
Com o novo acto de consagração o Papa
visa meter sob a protecção de Maria o início
do terceiro milénio cristão «a nós próprios, a
Igreja e o mundo inteiro», «o futuro que nos
espera».
A oração de ontem contém um elenco
de categorias humanas confiadas a Maria
«a começar pelos mais débeis: as crianças
ECO 153A/3
Com Maria, peregrina materna, a Praça de S. Pedro,
em Roma, transformou-se no Cenáculo do Grande
Jubileu, João Paulo II, juntamente com Bispos de
todo o mundo, ajoelhado diante da Imagem de Nossa
Senhora de Fátima, entregou à Mãe de Cristo o futuro que nos espera .
ACTO
DE CONSAGRAÇÃO A MARIA
1. "Mulher, eis aí o teu filho!" (Jo 19, 26). Quando já se aproxima o termo deste Ano
Jubilar, no qual Tu, ó Mãe, nos deste novamente Jesus, o fruto bendito do Teu ventre
puríssimo, o Verbo encarnado, o Redentor do mundo, é-nos particularmente doce ouvir
esta palavra com que Ele nos entrega a Ti, tornando-Te nossa Mãe: "Mulher, eis aí o teu
filho!"
Confiando-Te o apóstolo João, e com ele os filhos da Igreja, e mesmo todos os
homens, Cristo, longe de atenuar, reiterava o seu papel exclusivo de Salvador do mundo.
Tu és esplendor que nada tira à luz de Cristo, porque existes n'Ele e por Ele. Em Ti, tudo é
um "fiat", "faça-se": Tu és a Imaculada, és transparência e plenitude de graça. Assim, eis aqui
os Teus filhos, congregados ao teu redor, ao alvorecer do novo Milénio.
A Igreja, hoje, pela voz do Sucessor de Pedro, à qual se junta a de tantos Pastores
aqui reunidos das várias partes do mundo, procura refúgio sob a tua materna protecção e
implora confiadamente à Tua intercessão perante os desafios que o futuro encerra.
2. Muitos, neste ano de graça, viveram e continuam a viver a alegria superabundante
da Misericórdia que o Pai nos concedeu em Cristo.
Nas Igrejas particulares espalhadas pelo mundo, e ainda mais neste centro da cristandade, acolheram este dom as mais variadas categorias de pessoas. Aqui vibrou o
entusiasmo dos jovens, daqui se elevou a súplica dos doentes. Por aqui passaram sacerdotes e religiosos, artistas e jornalistas, os homens do trabalho e da ciência, crianças e
adultos, e todos reconheceram, no Teu amado Filho, o Verbo de Deus, feito carne no Teu
seio. Com a Tua intercessão, ó Mãe, faz que não se percam os frutos deste Ano, e que as
sementes de graça se desenvolvam até à medida plena da santidade à qual todos somos
chamados.
3. Queremos, hoje, consagrar-Te o futuro que nos espera, pedindo-Te que nos acompanhes no nosso caminho. Somos homens e mulheres dum período extraordinário, tão cheio de
triunfos como de contradições.
A humanidade possui, hoje, instrumentos de força inaudita: pode fazer deste mundo
um jardim, ou reduzi-lo a um amontoado de ruínas. Conseguiu uma capacidade extraordinária de intervenção sobre as próprias fontes da vida: pode usá-la para o bem, dentro
das margens da lei moral, ou ceder ao orgulho míope duma ciência que não aceita conainda não nascidas e os que nascem em
condições de pobreza e de sofrimento, os
jovens à procura de um sentido, as pessoas
sem emprego e atribuladas pela fome e
pela doença, as famílias em crise, os
anciãos sem assistência e quantos vivem
sozinhos e sem esperança».
A Imagem de Fátima, com a bala que
feriu o Papa no dia 13 de Maio de 1981
encastoada na coroa e ao pescoço um fio
com o anel oferecido pelo Papa no mês
de Maio passado, parte hoje, dia 9, para
Portugal.
Luigi Accattol (Corriere della Sera)
fins, até espezinhar o respeito devido a
todo o ser humano. Hoje, como nunca no
passado, a humanidade encontra-se numa
encruzilhada. E, uma vez mais, a salvação
está total e unicamente, ó Virgem Santa, no
teu Filho Jesus.
4. Por isso, Mãe, tal como o Apóstolo
João, queremos receber-Te na nossa casa
(cf. Jo 19, 27), para aprendermos de Ti a
conformar-nos com o Teu Filho. "Mulher, eis
aqui os teus filhos!"
Viemos à Tua presença para consagrar
à Tua solicitude materna nós mesmos, a
Igreja, o mundo inteiro. Intercede por nós
junto do Teu amado Filho para que nos dê o
Espírito Santo em abundância, o Espírito de
verdade que é fonte de vida. Acolhe-O por
nós e connosco, como na primeira comunidade de Jerusalém, aconchegada ao Teu
redor no dia de Pentecostes (cf. Act 1, 14).
O Espírito abra os corações à justiça e ao
amor, incite os indivíduos e as nações à mútua
compreensão e a uma vontade firme de paz.
Nós Te consagramos todos os homens,
a começar pelos mais débeis: as crianças
que ainda não foram dadas à luz e as nascidas em condições de pobreza e de sofrimento, os jovens à procura de um sentido,
as pessoas carecidas de emprego e atribuladas pela fome e pela doença.
Consagramos-Te as famílias em crise,
os anciãos sem assistência e quantos
vivem sozinhos e sem esperança.
5. Ó Mãe que conheces os sofrimentos
e as esperanças da Igreja e do mundo,
assiste os Teus filhos nas provas quotidianas que a vida reserva a cada um e faz com
que, graças ao esforço de todos, as trevas
não prevaleçam sobre a luz.
A Ti, aurora da salvação, entregamos o
nosso caminho no novo Milénio, para que
sob a Tua guia, todos os homens descubram Cristo, luz do mundo e único Salva— A pedido do Santo Padre, a Imagem de
Nossa Senhora de Fátima, entronizada na
Capelinha das aparições teve, pela segunda
vez, lugar de honra em Roma, para, diante
dela, o Papa com Bispos de todo o mundo, de
joelhos, consagrar o terceiro milénio ao Coração Imaculado de Maria. Acção de significado inatingível, que devemos tomar como Graça
de Deus a Portugal.
Detenhamo-nos agora um pouco para fazer
passar pela mente a nossa história, desde os
primórdios da nacionalidade: os favores recebidos, a missão que nos foi confiada e as
respostas exemplares dos nossos antepassados a Deus e a Nossa Senhora, até sentirmos
a responsabilidade e um forte desejo interior
a seguir antiga fidelidade, como povo de
Terras de Santa Maria e do Santíssimo Sacramento, reconhecendo que sem Deus não pode
haver a verdadeira felicidade.
Compete, em primeiro lugar, aos que têm o
poder de governar, conhecer o bom caminho
e impedir que o povo seja seduzido para
caminhos errados, implementando novos conceitos de vida, de vida sã, pura e realista.
Não menos compete a todos rezar, agradecendo a Deus os benefícios e pedir os dons do Espírito, de modo particular, para todos os governantes que mais necessitam de discernimento para
descobrirem formas para derrubarem todas as
estruturas do pecado que arrasta a humanidade
para a ruína.—
(a redacção portuguesa)
ECO 153A/4
NOTÍCIAS
DA
TERRA ABENÇOADA
NÚMERO DE SANTAS COMUNHÕES
E DE CONCELEBRANTES
No mês de AGOSTO foram distribuídas 159.500 SANTAS COMUNHÕES.
As SANTAS MISSAS foram concelebradas por 3. 404 sacerdotes nacionais e estrangeiros. Média diária de 110.
PEREGRINAÇÕES: Deram-nos conhecimento 40 países estrangeiros, a saber: Portugal,
Estados Unidos da América, Suíça, Coreia, França, Bélgica, Polónia, Eslovénia, Hungria,
Rússia, Ucrânia, Letónia, República Checa, Holanda, Áustria, Itália, Brasil, Roménia, Austrália, Alemanha, Caraíbas, Eslováquia, Inglaterra, Irlanda, Cuba, Nicarágua, México,
Colómbia, Guatemala, Haiti, Paraguai, Indonésia, Líbano, Canadá, Albânia, Lituânia, Montenegro, Japão, Nova Zelândia e Espanha. E naturalmente Croácia.
No mês de SETEMBRO, o número de SANTAS COMUNHÕES atingiram 160.000 e o de concebrantes 3.206. Média de 107 por dia.
VISITA DE
UM BISPO ITALIANO
D. Janez Moreti, ex-Núncio Apostólico
da Bélgica, agora Bispo emérito, visitou
Medjugorje nos fins de Setembro e permaneceu dois dias.
O FESTIVAL JOVEM
(continuação)
Voz aos jovens!
Em comunhão de intenções e de espírito com o Santo Padre, a Igreja de Medjugorje quis fazer sua o tema da Jornada
Mundial da Juventude, que teve lugar em
Roma: «O Verbo se fez carne...» e quis
reflectir sobre o mistério da encarnação,
sobre o milagre de um Deus que se fez
homem e que decidiu ficar com os homens
— Emanuel — na Eucaristia.
S. João, no prólogo do seu Evangelho,
referindo-se ao Verbo de Deus, como Luz
que vem iluminar as trevas do mundo, diz:
«Veio à Sua casa e os seus não O receberam, Mas a todos os que O receberam, aos
que crêem n’Ele, deu-lhes poder de se
tornarem filhos de Deus; eles que não
nasceram do sangue, nem da vontade carnal, mas da vontade de Deus» (Jo.1, 1213). Esta filiação divina foi fruto da graça
de Medjugorje durante os dias do Festival.
Através de Maria, Mãe do Emanuel e
Mãe nossa, os jovens abriram os seus corações a Deus e reconheceram-No como Pai.
Os efeitos deste encontro com Deus Pai,
que no Seu Filho Jesus nos redime e nos
irmana, foram a alegria e a paz que penetraram nos seus corações, uma alegria que
além de maravilhar podia palpar-se.
Para que a recordação destes dias não
fique só a nível de uma crónica, decidimos
referir as experiências e os propósitos de
alguns jovens, de idades entra os 18 e 25
anos, como testemunho das graças recebidas:
Pierluigi: «Pessoalmente, a experiência
da Adoração neste Festival deu-me paz,
uma paz que procurava na vida de cada dia
mas não lograva encontrar, uma paz
duradoura, que nasce do coração. Durante a Adoração compreendi que se abrirmos o coração ao Senhor, Ele entra e
transforma-nos. Para isso, é apenas necessário que tenhamos vontade firme de O
conhecer.
É verdade que aqui em Medjugorje, a
paz e a serenidade são diferentes de
outros lugares, mas é precisamente aqui
que está a nossa responsabilidade: devemos transplantar este oásis, não devemos tê-lo só no coração, devemos levá-lo
aos outros, não com imposição mas com
amor. A Virgem pede-nos que rezemos o
Rosário todos os dias. Ela promete-nos
que o Rosário pode por si fazer milagres
na nossa vida».
Paola: «Chorei muito durante a Comunhão porque estava segura: sentia que
Deus estava na Eucaristia e que se fazia
presente em mim. O meu pranto era de
alegria, não de tristeza. Em Medjugorje
aprendi a chorar de alegria».
Daniela: «Recebi desta experiência
mais de que esperava: Encontrei a paz e
eu creio que isto é o mais precioso que
levo para casa. Encontrei também a alegria que tinha perdido desde há algum
tempo e que não conseguia recuperar.
Aqui compreendi que tinha perdido a
alegria porque tinha perdido Jesus».
Muitos jovens chegaram a Medjugorje
com o desejo de compreender que fazer
na sua vida. O maior milagre foi, como
sempre, a transformação do coração:
Cristina: «Cheguei aqui com o desejo
de compreender qual era o meu caminho,
que tenho a fazer na vida e esperava um
sinal. Tentava estar atenta a todas as
emoções que experimentava, esperava
reconhecer e experimentar em mim essa
emoção que te deixa sem alento quando
encontras Jesus na Eucaristia. Logo compreendi, escutando os testemunhos dos
jovens da Irmã Elvira, que o sinal que
devo procurar é a mudança de coração:
aprender a pedir perdão, a não responder
se me ofendem, em poucas palavras, a ser
humilde. Decidi fixar-me nuns pontos práticos a seguir: em primeiro lugar, baixar a
cabeça e dar um sinal à minha família,
aprendendo a calar e a escutar».
Maria Pia: «Neste Festival comovi-me
nas exposições e nos testemunhos, e descobri que rezava de forma errada. Antes,
quando rezava tendia sempre para pedir a
Jesus enquanto que agora compreendi
que, antes de pedir, devo libertar-me de
mim mesma e oferecer a minha vida a
Deus. Isto sempre me deu medo. Recordo
que quando rezava o Pai Nosso não conseguia dizer ’faça-se a Vossa vontade’, nunca
consegui superar-me a mim mesma, para
me oferecer completamente a Deus, porque tinha sempre medo de que os meus
projectos não fossem os de Deus.
Agora compreendi que é indispensável
libertar-nos de nós próprios, porque, de outra
maneira, não se avança na vida espiritual».
— O que se sente filho de Deus, o que
experimenta o Seu Amor terno e paterno
não pode levar em si rancor ou inimizade.
Esta verdade fundamental encontrou confirmação na experiência de alguns jovens—.
Manuela: «Aqui experimentei a paz, a
serenidade e o perdão. Rezei muito por este
dom e, por fim, consegui perdoar».
Maria Fiore: «Em Medjugorje pude ver
como qualquer frialdade nas relações nos
separa do calor do Amor de Maria. Compreendi que a comunhão é importante,
para que se viva no Amor de Deus. Pelo
contrário, se ficamos sós morremos, inclusive espiritualmente».
S. João conclui o seu prólogo dizendo:
‘Da Sua plenitude é que recebemos todos
graça sobre graça’ (Jo 1,16). Também nós
queremos concluir dizendo que nestes dias
experimentamos a plenitude da vida, experimentamos que a vida se faz carne em cada
homem que a acolhe e dá frutos de alegria
e de paz a cada coração que se abre.
Maria, por Seu lado, não foi apenas
uma espectadora deste ’milagre’ mas contribuiu com o Seu oferecimento para a realização do plano de Deus sobre cada jovem
presente no Festival.
— A Virgem surpreendesurpreende-nos sempre
com a Sua delicadeza que actua ajudando os Seus filhos a renascer quando se abandonam a Ela com confiança. Samuel, um paroquiano francês,
veio em peregrinação a Medjugorje no
inverno passado e explica:
«Era homossexual. Apesar de ter recebido na minha infância uma educação católica. A minha vida estava muito afastada de
Deus. Em Paris frequentava as discotecas
mais perversas e a minha maior preocupação era aparentar. Aos 36 anos, durante
uma estadia de urgência no hospital, descobri que estava com sida. Naquele momento
lembrei-me de Deus, mas, depois de sair do
hospital continuei durante três anos a fazer
a vida anterior...
Finalmente, de fracasso em fracasso, de
vazio em vazio, compreendi que estava per-
ECO 153A/5
correndo um caminho errado. Comecei
então a orientar a minha vida para Deus: só
Ele podia verdadeiramente dar-me o amor
que eu ansiava desesperadamente.
Desejava converter-me e um dia veio às
minhas mãos um livro sobre Medjugorje,
pude constatar que naquele lugar todos
encontravam uma vida nova e uma nova
esperança. Eu, que como pessoa era mais
bem duro, chorei a lágrimas vivas, estava
comovido. Fui então a Medjugorje e fui tocado pela intensa presença de Nossa Senhora,
que me comunicava uma grande paz interior. Desde esse momento, esforcei-me para
mudar o meu coração e olhar para Deus.
Sinto-me num grau elevado de conversão,
sou todavia muito fraco e vulnerável mas,
todos os dias o meu coração transborda de
alegria por ter encontrado o meu Criador e a
Minha Mãe. Esta enfermidade que poderia
ter-me matado, Deus utilizou-a para me
fazer renascer.
A todos os que hoje estão como eu estava antes, quero dizer-lhes: Deus existe, Ele é
a verdade!»
(Do diário da Irmã Emmanuel)
TORTURADO
POR CAUSA DA FÉ
Na primeira quinzena de Julho, Padre
Tiago Manjackal, indiano, dirigiu em Medjugorje um encontro destinado a mais de
600 croatas. É impressionante o testemunho pessoal deste sacerdote. No seu país
foi cruelmente torturado por causa da fé.
Depois disso, recebeu uma graça muito
especial de compaixão e um autêntico e
eficaz dom de cura. Com palavras simples, prega com o poder do Espírito Santo.
Na quinta-feira, dia 11 de Julho, fez a
homilia da Santa Missa vespertina e conduziu a oração de cura daquela noite. De
todas as partes chegaram croatas trazendo enfermos, como vemos no Evangelho.
Todos voltaram enriquecidos com a Graça
de Deus e, segundo testemunhos, muitos
foram curados
Eco de Medjugorje
NATIVIDADE DA
SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA
E A EXALTAÇÃO DA SANTA
CRUZ
No dia 8 de Setembro foi celebrada a
Solenidade da Festa da Natividade da Bem
Aventurada Virgem Maria. A Santa Missa
vespertina foi presidida pelo novo pároco
de Medjugorje, Frei Ivan Sesar, juntamente
com 70 sacerdotes. Participou um grande
número de fiéis, muitos ficaram em Medjugorje para a celebração da Exaltação da
Santa Cruz, que foi também solenemente
celebrada no dia 10 no alto do Krizevac.
Presentes várias dezenas de milhar de fiéis,
a Santa Missa foi presidida pelo Frei Mijo
Dzolan, provincial de Bósnia-Srebrna, juntamente com 30 sacerdotes. Como é habitual, um grande fluxo de peregrinos chegam
a Medjugorje já a partir das primeiras horas
da madrugada. Muitos caminham centenas
de quilómetros e não poucos descalços.
HORÁRIO DE INVERNO
Programa Vespertino
Desde o dia 11 de Setembro, o programa vespertino no Santuário da Rainha da Paz
em Medjugorje tem o seguinte horário: — horas locais, isto é, diferença de 1 hora adiantada ao nosso horário —
Das 17 às 20 horas—(17.00 Santo Rosário; 18.00 Santa Missa; Orações de Benção e a
terceira parte do Rosário). — 3 horas —
Adoração ao Santíssimo:— Quartas e Sábados das 21 às 22 horas e às Quintas Feiras
depois da Santa Missa.
Adoração à Santa Cruz: - Todas as Sextas Feiras depois da Santa Missa.
Todos os Domingos, às 14 horas: - Reza-se o Rosário da Paz na colina das aparições
Todas as Sextas-Feiras, às 14 horas: - Via-Sacra ao longo da encosta do Krizevac.
Confissões: - diariamente, 1 hora antes do início do programa vespertino (14 horas).
Santas Missas línguas estrangeiras: celebram-se de manhã, conforme acordo prévio.
Informações: - tel. 00 387 88 651 988, das 9 às 17 horas
— Deste admirável programa, merece atenção especial a Via-Sacra e o Rosário
semanalmente, ao longo do Krizevac e da Colina das Aparições, respectivamente.
Só quem conhece pode verdadeiramente avaliar o sacrifício de subir e não menos
descer, especialmente, a encosta do Krizevac, imaginando-se em pleno Verão com
temperaturas elevadíssimas e em pleno Inverno coberta de neve. —
«X ENCONTRO ANUAL DE
ORAÇÃO NA INGLATERRA »
PADRE SLAVKO
EM MISSÃO
Decorreram 10 anos desde o início
dos regulares encontros de oração de
peregrinos de Medjugorje na Inglaterra.
Bernard Ellis, convertido do judaísmo ao
cristianismo em Medjugorje, grande benfeitor do povo croata, durante o período
da guerra, sentiu a necessidade e propôs
aos peregrinos ingleses um encontro
anual de oração. A ideia foi acolhida e
desde 1990, todos os anos, é levado a
cabo este evento, com lugar na última
segunda feira do mês de Agosto.
Regressado, o Padre Slavko referiu as
suas impressões:
«Nas primeiras oito vezes, o encontro
ocorria com os carmelitas na sua célebre
localidade de peregrinação de Aylsford,
depois, passamos para Walsinghan, o
Santuário mais antigo de Inglaterra.
Assim ocorreu também neste ano Jubilar.
Tivemos muitos participantes. O encontro
começou com a oração do Rosário, como
em Medjugorje. Seguiu-se a conferência,
e depois a solene Santa Missa presidida
pelo responsável do santuário, Pe. Alan
Willians, Mariano. Com ele concelebraram
10 sacerdotes, que antes da Eucarística
estiveram a confessar durante duas
horas. Depois da Santa Missa houve adoração e oração pelos doentes.
Antes do encontro em Walsingham,
tiveram lugar 2 encontros mais: Um no
dia 26 de Agosto na paróquia de Santa
Margarida guiado pelo Pe. Alexander Sherbrooke. Ele, com os peregrinos de Medjugorje, introduziu na sua paróquia a Adoração diária, das 10 da manhã às 10 horas
da noite, e pensa poder, em breve, organizar a Adoração perpétua, por haver cada
vez mais, pessoas que estão dispostas a
dar uma hora a Jesus e a estarem com Ele
em Adoração. Segundo o testemunho do
Padre Alexander, os frutos espirituais são
visíveis e deseja continuar a trabalhar com
o mesmo espírito.
Outro: Além do encontro de oração
anual com todos os peregrinos de Medjugorje, organiza-se também um para jovens,
Jovens 2000. Foi o nono acontecimento, no
qual participaram cerca de 1.500 jovens de
toda a Inglaterra e da Escócia. Estes encontros são inspirados no Festival de jovens
que se realizam em Medjugorje sendo os
seus guias peregrinos de Medjugorje. O
principal organizador é o Prof. Robert Toone
e sua esposa Amanda. O encontro começou
no dia 24 e terminou no dia 28 de Agosto.
No Domingo, dia 27, estive com os jovens,
dei-lhes uma conferência e dirigi a oração.
O tema foi o de Medjugorje e o de Roma: «O
Verbo se fez carne e habitou entre nós». As
experiências dos jovens são muito enriquecedoras. Apesar de todas as dificuldades,
Robet Toone não cede porque vê frutos
espirituais nos corações dos jovens. Podemos estar gratos a Maria, Rainha da Paz,
por todos os filhos que reuniu à Sua volta e
que generosamente continuam os seus
programas de oração».
III CONGRESSO «MARIA, RAINHA DA PAZ (Medjugorje)
Em MADRID,
nos dias 1, 2 e 3 de Dezembro de 2000,
com conferências pelos
Padres Bradimir Musa, Pároco de Medjugorje e Quique Cordero
Informações: Beatriz Lopes — tel. 00 34 91 652 03 40
DEDICADO A
D. ANGELO
«CANTOR DAS
GLÓRIAS
DE MARIA»
A Associação «Solidariedade e Ajuda para a Casa Internacional da Paz», interessada na criação do
Hospital Padre Pio,
para acolhimento e cuidados de crianças
inválidas e mutiladas, com vista na abertura
do seu primeiro núcleo operativo na Paróquia de Medjugorje, quis dedicar a don
Angelo Muti e à sua protecção celeste
(junto a outros amigos que com ele e de
formas diversas contribuíram para a difusão
do projecto Medjugorje 2000), o sector do
edifício: os laboratórios de análises e diagnóstico.
A este propósito, o Padre de Bolzano, Mannes M. Ghizzardi, assistente da Associação, recorda assim d. Angelo e a sua obra:
«Don Angelo dedicou os últimos anos da
sua vida de sacerdote a fazer conhecer que
a Santíssima Virgem Maria, manifestando-se
em Medjugorje, veio oferecer a todos a infinita
misericórdia do Seu Filho antes do dia do juízo.
Conheci ocasionalmente don Angelo em
1985, o nosso encontro foi simples, fraterno
e vivo. Ele, já desde 21 de Novembro de
1984, levava a publicação mensal do Eco de
Medjugorje, que começou com uma folha
paroquial com as últimas notícias sobre as
graças que os peregrinos recebiam em Medjugorje.
Dom Angelo dizia: «Quantas bênçãos poderá transmitir uma Mãe como Maria aos
filhos que se submetem a Ela e a amam de
todo o coração! Mas amontoemos os dias de
graça em que Lhe é concedido comunicarnos os Seus dons, celebrando as Suas Festas em pureza de consciência (confissão),
com a Eucaristia e com os sinais particulares de afecto a Ela».
Durante os últimos 15 anos de actividade sacerdotal, don Angelo foi o cantor das
glórias de Maria. Fê-lo com amor, em silêncio humilde do seu estúdio, escrevendo e em
oração. A ele chegavam cartas de todo o mundo que, se enriqueciam a sua publicação, enriqueciam ainda mais o coração e a mente dos
milhões de leitores. Para mim, cada vez que o
lia era um momento de graças: saber que
Maria estava no caminho com o Seu povo no
mundo, era fonte de alegria.
No extremo das suas forças e consumado o mal inexorável, quando lhe perguntavam
como estava, respondia com agradável doçura:
«Oiço os Bem Aventurados que me chamam».
A notícia da sua morte apareceu no nº
150 do Eco: 150 números como as contas
do Rosário de amor que ele rezou até ao fim
à Bem Aventurada Virgem Maria, num período de 15 anos, como 15 são os mistérios do
Rosário e como as Estações de uma Via Sacra
pessoal.
Don Angelo acreditou na obra da nossa
Associação, por isso sentimos o dever de
expressar-lhe, na medida do possível, reconhecimento e gratidão recordando a sua memória
a quantos tenham a oportunidade de chegar ao
I Núcleo Operativo do novo Hospital, dedicandolhe o sector dos laboratórios de análises e
diagnóstico onde estará permanentemente
exposto um grande retrato fotográfico com a
VIAGENS DA CARIDADE
A caridade divina não se cansa de
suscitar sentimentos de bondade nos que
estão abertos de coração à sua acção. É
por isso que Alberto Bonifácio, com voluntários de diversas localidades de Itália,
que o secundam nas suas empresas, continua a sua obra entre as populações feridas pelo ódio e pela guerra, a quem levam,
graças à generosidade de muitos amigos de
Medjugorje, ajudas materiais e... Um pouco
de esperança.
Seis furgões cheios de ajudas em
«embalagens familiares», de 19 a 23 de
Agosto, foram entregues nos campos de
refugiados da Bósnia (Gracanica), directamente a centenas de viúvas muçulmanas e
aos seu filhos. Ouvia-se um dramático refrão:
«Já não recebemos nada de nada...» e portanto suplicam: «Vinde mais vezes porque não
sabemos que fazer para sobreviver!»
Alberto recorda-nos que: «Com estas
peregrinações de caridade, de ajuda aos
pobres, cumprindo as devidas disposições,
podemos obter a indulgência plenária do
Grande Jubileu todos os dias. É um incentivo
mais para a aproximação e participação dos
Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia».
Para eventuais contactos e ajudas, dirigir-se a:
Alberto Bonifácio — Centro de Informações
Medjugorje — Via S. Alessandro, 26 — 23885
Pescate (LC) Itália - tel. 00 39 034 1368487
Fax 00 39 0341 3685 87- CCP nº 17473224;
CCB nº 98230/Y Banca Popolare di Leco—ABI
3104—CAB 22901. As contas estão em
ECO 153A/6
Missa
de Acção de Graças
Todos os dias 25 de cada mês, no
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO, RAINHA E PADROEIRA DE
PORTUGAL, em Vila Viçosa, é celebrada
Missa em Acção de Graças pela presença
viva e actuante entre nós, de Nossa
Senhora Rainha da Paz, pela concretização das Suas intenções e, de modo particular, para que o «ECO DE MARIA» se
faça luz e produza os efeitos desejados
pela Mãe, para Portugal e para cada um
dos leitores.
«Horário das Missas:
-de segunda a sexta-feira, 9h00
-aos sábados e domingos, 11h00»
S. JOSÉ
Olhai, amparai, protegei e
sustentai o ECO da Rainha
da Paz e alcançai as
maiores bênçãos do Pai
para todos os leitores, e
para que estas Mensagens
encontrem o devido acolhimento do coração e não
a simples curiosidade.
INTERESSANTE
OPÚSCULO À DISPOSIÇÃO
DOS INTERESSADOS
MEDJUGORJE
TEM OUTRO PÁROCO
Depois de 12 anos de serviço generoso e de entrega a Deus, a todos os peregrinos e aos paroquianos, Frei Ivan Landeka
passou a paroquiar a paróquia de Humac,
local muito conhecido dos peregrinos,
ponto de partida da Marcha da Paz que
habitualmente tem lugar por ocasião do
aniversário das aparições e de onde se
deslocam a Medjugorje muitos sacerdotes,
para exercerem o ministério da Confissão.
Em nome de todos os que sentiram o
empenho e o cuidado de Frei Ivan, durante as peregrinações, lhe agradecemos do
coração por todo o bem que fez e prometemos rezar ao Senhor pelo Seu acompanhamento em todo o seus serviço aos irmãos.
Também o capelão, Frei Branimir
Musa, saiu de Medjugorje, passando guardião do Mosteiro franciscano de Humac.
Em nome de todos, particularmente dos
que, ajudados pelas suas orações inspiradas, descobriram o Amor de Deus, lhe agradecemos do coração e rogamos pelo seu
serviço e pelas suas orações.
O novo pároco da paróquia de Medjugorje é Frei Ivan Sesar, franciscano da
província da Herzegovina, formado em
direito canónico. O novo capelão é Frei
Ljubo Kurtovic.
Aos dois queremos aqui deixar boasvindas, prometendo as nossas orações.
2.800 exemplares - 10/00 - Casa dos Rapazes - 4900 Viana do Castelo- Portugal
Contém, como se pode ler na gravura, testemunhos de Bispos, Arcebispos
e Cardeais, sobre as suas experiências
em Medjugorje. É um belíssimo instrumento para avaliação pessoal e para
dar a conhecer, com argumentos válidos, a importância e o convite destes
acontecimentos.
Temos presente um assunto muito
sério que a todos diz respeito e ninguém deveria dispensar-se.
Nós, com a graça das ajudas que
nos parecem providenciais, por Graça
especial de Nossa Senhora, oferecemos os «livrinhos».

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