anexo 1 - continuação

Transcrição

AXA Portugal – Relatório de Gestão e Contas 2014
0 / 285
índice
PARTE I - SOBRE A AXA
06
NEGÓCIO E NÚMEROS CHAVE
07
SERVIÇOS CLIENTE
09
DESTAQUES 2014
10
PARTE II - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E MERCADO SEGURADOR
18
PARTE III - SOCIEDADE NÃO VIDA
24
ATIVIDADE DA EMPRESA
25
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
28
ANÁLISE ECONÓMICA
29
ANÁLISE FINANCEIRA
34
RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO
41
PERSPETIVAS DA EMPRESA PARA 2015
42
ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
43
CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
45
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E BALANÇO
46
ANEXO NÃO VIDA
55
PARTE IV- SOCIEDADE VIDA
157
ATIVIDADE DA EMPRESA
158
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
161
ANÁLISE ECONÓMICA
162
ANÁLISE FINANCEIRA
164
RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO
171
PERSPETIVAS DA EMPRESA PARA 2015
172
ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
173
CONSIDERAÇÕES FINAIS
174
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
175
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E BALANÇO
176
ANEXO VIDA
185
1 / 285
editorial
o papel do setor
segurador na
sociedade e na
economia
O
setor segurador tem um papel
decisivo
no
desenvolvimento da
economia, sendo um dos setores
com maiores níveis de atividade
monetária
no
mundo
dos
negócios
e
contribuindo diretamente para a redução da
volatilidade
dos
mercados
financeiros,
principalmente através de uma política de
investimento
associada
a
uma
criteriosa
estratégia de gestão do risco.
Já se nos referirmos à sociedade como um
todo, o setor segurador é, sem dúvida, uma
pedra basilar: por um lado, porque transmite
confiança às pessoas e às empresas na
proteção de riscos e na atenuação dos
respetivos impactos na economia (ex. em caso
de catástrofes naturais), o que significa que a
economia pode continuar a crescer, mesmo
em caso de grandes perdas; por outro, porque
investe a longo prazo em projetos como
infraestruturas (estradas, pontes, hospitais),
fundamentais para o desenvolvimento do país,
para a redução do desemprego e para o
aumento da qualidade de vida dos cidadãos.
Em
Portugal,
apesar
do
contexto
de
dificuldades acrescidas pela crise económica
com fortes impactos na rentabilidade do setor,
2 / 285
nomeadamente no ramo de Acidentes de
económica e social, quer nas famílias quer nas
Trabalho, este começa a registar melhorias, das
empresas.
quais se destacam a qualidade de serviço, a
estabilidade dos níveis de solvabilidade, a
inovação especialmente no ramo vida e passos
consideráveis no novo mundo tecnológico e
digital, um desafio constante em prol de maior
disponibilidade, agilidade e rapidez na resposta
e interação com o Cliente.
Hoje em dia existe mais informação, circula de
forma mais rápida e está mais acessível. Ao
nível dos Seguros de Vida, esta realidade
reforça o desafio do setor para a crescente
necessidade
relevante,
em
novos
utilizar,
canais
com
de
conteúdo
comunicação,
nomeadamente digitais, para sensibilizar desde
Num ambiente de visíveis melhorias no setor, o
a população mais jovem à mais sénior, para a
foco nos desafios que a sociedade, a economia
necessidade de adquirir um seguro de Vida.
e a indústria impõem é fundamental.
Este é importante para ajudar a fazer face aos
Desde logo, a entrada em vigor da Solvência II
riscos a que estamos expostos, que podem
em
das
trazer consequências graves e com impacto
seguradoras um esforço acrescido com o
económico relevante, na vida das pessoas.
aumento dos níveis de capital que tal medida da
Diria que este desafio se insere num outro mais
União
a
abrangente de Literacia Financeira, cuja
necessidade de ajustar o capital com base nos
essência está em clarificar e sensibilizar para
riscos globais da empresa. Esta nova realidade
as necessidades e soluções de proteção.
janeiro
de
Europeia
2016,
que
impõe,
exigirá
bem
como,
irá traduzir-se em maior robustez para o setor e
maior nível de segurança para os Clientes.
Em
Saúde,
o
setor
segurador
soluções para os momentos importantes da
investe
continuamente na investigação e nas melhores
soluções para proteger a sociedade e as
famílias, considerando as novas pressões do
contexto
socio-económico,
tais
como
De uma forma global, é necessário desenvolver
o
envelhecimento da população e o aumento de
doenças crónicas. Esta é uma prioridade
máxima para o bem estar e qualidade de vida
vida das pessoas - a entrada no mundo adulto,
a vida a dois, o nascimento de um filho, a vida
em família e a idade de ouro; mais do que
nunca
é
importante
sensibilizar
para
a
oportunidade que o seguro oferece, ao permitir
poupar a longo prazo e contribuir para que a
idade de ouro seja um período mais sereno e
feliz.
das pessoas, bem como para as empresas e
para a economia, considerando que populações
Devemos investir em níveis de assistência cada
mais
e
vez mais elevados, estar ao lado das pessoas
contribuem de forma mais premente para um
nos momentos importantes das suas vidas,
crescimento sustentável.
protegendo-os e aconselhando-os através de
saudáveis
são
mais
produtivas
Mediadores
No ramo de Acidentes de Trabalho, onde é
de
seguros
profissionais
e
especializados.
fundamental o setor recuperar rentabilidade e
contribuir
ativamente
para
a
proteção
e
segurança no trabalho, por forma a evitar ou
reduzir acidentes que causam instabilidade
Violeta Ciurel
CEO da AXA Portugal
3 / 285
Sobre a AXA
1.
sobre a AXA
2.
enquadramento
económico
e mercado
segurador
3.
sociedade
Não Vida
4.
sociedade
Vida
4 / 285
Sobre a AXA
5 / 285
Sobre a AXA
PARTE I
SOBRE A AXA
Negócio e números chave
Serviços Cliente
Destaques 2014
07
09
10
6 / 285
Sobre a AXA
7 / 285
Sobre a AXA
CLIENTES
CLIENTES
721.736
103 milhões
COLABORADORES
COLABORADORES
594
161.000
VOLUME DE NEGÓCIOS
VOLUME DE NEGÓCIOS
410 milhões
92 mil milhões
PAÍSES EM QUE ESTÁ PRESENTE
8.322 horas de voluntariado dedicadas
59
à Fundação AXA Corações em Acção, num
total de
270 ações de solidariedade e de
61 instituições apoiadas.
8 / 285
Sobre a AXA
serviços Cliente
Da oferta global e proposta de valor AXA, faz parte um conjunto de produtos e soluções
desenvolvidos a pensar no perfil de cada Cliente, mas também serviços diferenciadores que
contribuem para um acompanhamento mais próximo e dedicado.
Área de Clientes On-line
Portal
on-line
Clube AXA
para
Um
cartão
cheio
atualizações de dados
vantagens
pessoais e consulta de
diretos numa vasta rede
informação sobre os
de
contratos e sinistros,
Disponível para Clientes
entre outros. www.axa.pt
e
de
descontos
parceiros.
Particulares e Empresas.
www.axa.pt/clube-axa
Documentação Digital
Assistência Automóvel
Os documentos disponíveis 24h, na Área de
Reboque GPS
Clientes, no mesmo dia em que são emitidos.
Em caso de acidente ou avaria, é possível
www.axa.pt
acompanhar em
tempo real o trajeto do
reboque até ao local
onde se encontra a
viatura. www.axa.pt
Serviços Online
para PME
Proteção PME
Diagnóstico aos riscos a
que o negócio está exposto:
Apps
My AXA
Acesso a diversas funcionalidades do mundo
AXA: www.axa.pt/myaxa
www.axa.pt/protecao-pme
e-consulta PME
AXA Drive
Aconselhamento sobre a proteção da
Permite conhecer e melhorar a condução:
empresa: e-consultapme.axa.pt
www.axa.pt/axa-drive
9 / 285
Sobre a AXA
destaques 2014
JANEIRO
 Em passatempo online
AXA presente no Juramento de Hipócrates
Comemorámos
o
Dia
Internacional
da Mulher a
premiar
os
nossos
Clientes.
Sob o tema "A beleza da Mulher
intergerações", o passatempo convidou os
Clientes a enviarem uma fotografia que
representasse as gerações de Mulheres das
suas famílias. As 10 melhores foram
premiadas com vouchers para utilizar nos
parceiros do Clube AXA e convidadas a expor
no Espaço Cultura AXA, em Lisboa.
No âmbito do protocolo
entre a AXA e a Ordem dos
Médicos, e com o objetivo
de estarmos mais presentes
desde o primeiro momento
da vida profissional da
classe Médica, marcamos,
uma vez mais, presença
nos 4 Juramentos de
Hipócrates que decorreram
em Braga, Porto, Coimbra e
Lisboa.
FEVEREIRO
Lançamento do Cartão Clube AXA
para micro empresas
AXA Portugal alarga o Clube AXA aos seus
Clientes Micro Empresas, com a oferta de um
cartão que permite a poupança direta numa
vasta rede de parceiros.
O Cartão chega aos
Clientes com uma carta
de boas vindas onde se
destacam também os
serviços AXA exclusivos
para Empresas.
Espaço Cultura AXA
Carnaval (des)mascarado
Exposição coletiva de pintura
Guimarães, Anabela Aiveca,
António
Oliveira,
Maria
Branco, Rita Aragão, Rita
Santa Martha e Sousa Varela.
Esta exposição foi uma visão
edílica de um sonho traduzido
num caleidoscópio de cores e
imagens disformes.
de
Aida
AXA na Feira de Arte e Antiguidades 2014
MARÇO
Dinamização Clube AXA:
 Na rádio
Campanha que decorreu de 10 a 31 de março
2014, na RFM e Rádio Renascença, na qual
fizemos chegar as novidades do Clube a mais
de 1,8 milhões de ouvintes diariamente.
Pelo 3.º ano consecutivo, a AXA Portugal foi
uma das patrocinadoras oficiais da Feira de
Arte e Antiguidades organizada pela
Associação Portuguesa de Antiquários.
Esta feira decorreu sobre o alto patrocínio de
Sua Excelência o Presidente da Republica,
na Cordoaria Nacional de Lisboa.
AXA marca presença na Exposição e Ciclo
de Conferências Porto Poetic
A exposição Porto Poetic, com a curadoria de
Roberto Cremascoli, foi organizada pela
Ordem dos Arquitectos - Secção Regional
Norte em parceria com a Câmara Municipal
do Porto e decorreu na Galeria Municipal
Almeida Garrett (Porto).
10 / 285
Sobre a AXA
Reuniu peças e obras dos arquitetos mais
proeminentes
de
Portugal como Álvaro
Siza, Eduardo Souto
Moura, Fernando Távora
entre outros. A par da
exposição
decorreu
também
um
ciclo
internacional
de
conferências sobre a
Arquitetura em Portugal Porto Poetic Talks.
Água para todos no Senegal
O projeto “Water for All in Senegal” foi uma
iniciativa
lançada
pela
Região
AXA
Mediterrânica e América Latina, da qual faz
parte a AXA Portugal, e teve como objetivo
angariar fundos para financiar uma unidade
de produção de água potável no Senegal. A
unidade de produção de água potável em
Guidick – Senegal contou com a presença de
uma voluntária da AXA Portugal, entre o
grupo de voluntários provenientes das
diversas entidades.
Campanha Clube AXA
Sob o lema ‘Passe cartão a esta
oportunidade’ decorreu durante 2 semanas a
campanha digital presente em mais de 100
Websites, dos quais destacamos TSF, RTP,
Público, Diário Económico, SAPO, Auto Hoje,
A Bola, Caras, LUX e Portal Financeiro.
Esteve ainda presente através de vídeos e
anúncios digitais
em alguns motores
de pesquisa, como
o
Youtube
e
SAPO,
no
Facebook, na TV –
canais FOX e FOX
Life.
MAIO
Street Art AXA Porto
É o maior evento de Street Art já realizado e
preencheu as 5 paredes do edifício AXA - 1.ª
Avenida -, com pintura, graffiti, instalação,
stencil e paste up, realizada por 19 artistas
nacionais e 3 artistas internacionais.
ABRIL
AXA na Exposição Take Five
Exposição que decorreu na Cooperativa de
Comunicação e Cultura em Torres Vedras,
em homenagem a Michael Biberstein.
Esta exposição reuniu obras de artistas como:
John Baldessari, Fernando Calhau, Jorge
Molder, Matt Mullican, Julião Sarmento e
Lawrence Wiener.
11 / 285
Sobre a AXA
AXA líder em Responsabilidade
Corporativa
App AXA Competition Connect
De acordo com a agência de rating Vigeo, o
Grupo AXA é número 1 em matéria de
responsabilidade corporativa, o que significa
que nas dimensões ambiental, social e de
governo, o Grupo AXA foi o melhor avaliado
no setor segurador a nível mundial.
A AXA assinalou o Campeonato do Mundo de
Futebol com o lançamento da App ‘AXA
Competition Connect'.
Esta
App
foi
desenvolvida
para
acompanhamento permanente de jogos,
resultados e novidades do campeonato.
Clube AXA – campanha temática
Em maio, para assinalar
um momento importante
para as famílias, como é
o dia da Mãe, a AXA
desafiou Clientes,
Colaboradores e
Mediadores a escrever
um poema dedicado à
Mãe. Assim surgiu o livro
‘Dedidado à Minha Mãe’,
uma homenagem ao laço
único entre mães e filhos.
JUNHO
AXA Portugal líder em Contact Centers
O Contact Center da AXA recebeu o 1.º
prémio atribuído pela APCC BEST AWARDS
2014 na categoria Seguros e Assistência.
JULHO
Espaço Cultura: 4 Mulheres 3 Gerações 4
Perspetivas
O talento e a diversidade de perspetivas e de
gerações estiveram refletidos nesta mostra
coletiva de pintura.
Uma
manifestação
de arte que reforçou
a ligação familiar
entre estas quatro
mulheres:
Alice
Roque (a mãe e
avó), Bela e Fátima
Branquinho
(as
filhas) e Alexandra
Branquinho Alves (a
neta).
6.ª Edição Festival das Artes "Património"
Semana da Responsabilidade Corporativa
Sob o lema ‘PROTEGER’, a AXA lançou, a
nível mundial, mais uma Semana da
Responsabilidade Corporativa, dedicada à
prevenção e proteção.
Organizado pela Fundação
Inês de Castro, e tendo a AXA
Portugal como mecenas, o
Festival celebra de forma
especial Coimbra e o seu
Património. Além dos ciclos de
cinema,
gastronomia,
conferências,
música,
exposições, a AXA organizou
sessões
de
Prevenção
Rodoviária dinamizadas pelos
seus Mediadores.
12 / 285
Sobre a AXA
AXA presente na 1.ª edição da Est Art Fair
SETEMBRO
AXA na RTP2
O programa ‘Corpo Clínico’, em parceria com
a Ordem dos Médicos, contou com a
presença da AXA. O tema central do
programa é a Saúde.
A primeira edição da Est Art Fair International Contemporary Art Fair decorreu
em Portugal no Centro de Congressos do
Estoril, com o patrocínio da AXA Portugal.
Estiveram presentes mais de 35 galerias
provenientes de 9 países.
Espaço Cultura AXA: Pintura hoje - Parte I
Finalistas do curso de pintura da Faculdade
de Belas Artes, André Mares, Carlota Galvão,
Joana Camões, José Vicente e Raquel
d’Almeida são os artistas desta exposição.
AXA associou-se ao Movimento ECO
Desde 2007 que a
AXA se associa a
este movimento e
2014
não
foi
exceção.
Esta
associação
enquadra-se
na
estratégia de Responsabilidade Corporativa e
no propósito nobre da nossa atividade,
Prevenir e Proteger, neste caso contra os
incêndios florestais.
Saúde: Campanha 12.ª Mensalidade
Entre outubro e dezembro, ao adquirir um
produto de saúde AXA, os Clientes
beneficiaram da oferta da 12.ª mensalidade.
Microsites dos Agentes Gerais Exclusivos
No âmbito da estratégia
digital, a AXA aposta na
presença online dos seus
agentes
exclusivos
através da criação de
microsites,
para
que
possam estar ainda mais
próximos dos Clientes.
AGOSTO
Novo espaço AXA em Lavra
O agente geral exclusivo J Marques
Mediação Lda., representado por Filipe
Marques, abriu um novo espaço em Lavra –
Matosinhos.
Campanha “Do coração à ação – para
ajudar Pequenos Heróis”
Aqui os “Pequenos Heróis” são crianças que
sofrem de doenças oncológicos. A Fundação
AXA Corações em Acção juntou-se a este
projeto social que consiste na angariação de
fundos para ajudar a Fundação do Gil a
adquirir uma primeira unidade móvel de
cuidados paliativos pediátricos.
13 / 285
Sobre a AXA
One - Nova Intranet
NOVEMBRO
Uma nova forma de trabalhar e de interagir à
escala mundial AXA. Esta plataforma on-line
visa um maior acesso
à informação, mais
partilha
de
conhecimento e de
melhores
práticas.
Ainda
tem
como
objetivo fomentar um
ambiente colaborativo
através da criação da
comunidades,
wikis,
entre outros.
AXA apoia Comemorações do Dia Mundial
da Arquitetura
OUTUBRO
Novo seguro para PME - Responsabilidade
Civil Administradores e Gestores (D&O)
Seguro que protege o património pessoal dos
administradores e gestores das empresas
contra eventuais reclamações de terceiros
que possam ocorrer no âmbito da sua
atividade de gestão.
Jovens Famílias: Confie-nos a proteção da
sua família e viva mais feliz
A AXA inovou no mercado segurador através
de uma abordagem de comunicação
direcionada ao segmento das Jovens
Famílias. Uma aposta na diferenciação e
inovação, através da criação de um site
dedicado:
www.jovensfamilias.axa.pt
Com o objetivo de
reforçar a forte e
longa relação da
AXA
com
os
arquitetos
portugueses, fruto
do protocolo com a
Ordem
dos
Arquitectos, a AXA
voltou a ser um dos
patrocinadores das
Comemorações do
Dia Mundial da
Arquitetura.
Destacamos dois momentos emblemáticos:
Fernando Távora, na Câmara Municipal de
Matosinhos, que marcou a abertura das
Comemorações, e o encerramento na sede
da Ordem dos Arquitectos em Lisboa.
Site AXA Prevenção
No âmbito da estratégia de Responsabilidade
Corporativa, a AXA lançou um site dedicado à
Prevenção: o objetivo é disponibilizar um
conjunto de informações e de dicas para
ajudar a reduzir os riscos relacionados com
Saúde e Bem-estar, Proteção e Segurança.
http://www.axa-prevencao.pt/
AXA - 1.ª Marca Seguradora Mundial
A AXA é a primeira marca seguradora
mundial, pelo 6.º ano consecutivo, pelo Best
Global Brands - Interbrand.
Foi também considerada a 1.ª marca
seguradora
mundial
Verde.
14 / 285
Sobre a AXA
A AXA apoia a Cruz Vermelha Portuguesa
no evento “Grandes Marcas Solidárias”
DEZEMBRO
A Cruz Vermelha Portuguesa de Lisboa foi a
promotora do evento de angariação de fundos
“Grandes Marcas Solidárias”. A AXA Portugal
associou-se a esta iniciativa como um dos
patrocinadores do evento que visava reunir
diversas marcas conhecidas para venda dos
seus produtos. Uma percentagem das vendas
reverteu a favor da Delegação de Lisboa,
possibilitando o financiamento para os seus
projetos.
Espaço Cultura AXA: Exposição Fundação
Liga
A AXA e a Fundação AXA Corações em
Acção receberam uma exposição da
Fundação LIGA - Ligarte Atelier.
Ação de Prevenção
Passageiros
AXA presente na Expo Dentária
No âmbito da parceria com a Ordem dos
Médicos Dentistas, a AXA voltou a ser um
dos patrocinadores oficiais da Expo-Dentária.
Esta foi a maior feira de medicina dentária
realizada em Portugal, que contou com a
presença de milhares de profissionais da área
e com centenas de expositores.
e
Segurança
de
A AXA uniu-se à transportadora Transdev e
ao corretor Willis, numa ação de prevenção e
segurança
de
passageiros junto
das
principais
paragens
de
autocarros
de
Braga, Porto e
Coimbra.
O mote da ação
foi
“A
sua
segurança
em
primeiro
lugar:
porque
os
acidentes acontecem, siga os procedimentos
de prevenção e tenha uma viagem segura.”
Loja AXA em Lisboa com nova morada
Novo espaço AXA em Matosinhos
O agente geral exclusivo Paulo Azevedo abriu
um novo espaço no concelho de Matosinhos.
A Loja de Atendimento a Clientes de Lisboa
passou a estar integrada na Sede do Parque
das Nações, enquadrada no Espaço Cultura
AXA.
Um
espaço
mais
moderno,
para melhor servir os nossos Clientes, onde
passaram a conviver Atendimento e Cultura.
15 / 285
Sobre a AXA
Concerto de Natal pelo Clube de
Colaboradores AXA em Lisboa
Forte dinâmica Comercial ao longo de
todo o ano.
O coro de Colaboradores AXA foi
convidado a atuar no dia 13 de dezembro
de 2014, em Lisboa. O concerto teve lugar
na Igreja de Santa Maria Madalena (baixa
de Lisboa). Um evento externo com a
possibilidade
de
convidar
Clientes,
Colaboradores, familiares e amigos.
Várias foram as iniciativas que envolveram as
redes comerciais, abordando temáticas
associadas ao desenvolvimento da atividade
seguradora, à focalização na rentabilidade e
nas linhas estratégicas de negócio.
Espaço Cultura – Edifício AXA
Ao longo de todo o ano, através de
exposições dinamizadas no Espaço Cultura
AXA, os Artistas doaram 10% do valor de
vendas das obras expostas, à Fundação AXA
Corações em Acção para apoiar ações de
caráter social.
16 / 285
Enquadramento Económico e Mercado Segurador
PARTE II
ENQUADRAMENTO
ECONÓMICO
E
MERCADO
SEGURADOR
18 / 285
enquadramento económico1
E
m 2014 o crescimento da economia mundial ficou aquém do inicialmente previsto pelo
Fundo Monetário Mundial, tendo sido o crescimento do PIB na ordem dos 3,3%. Esta
evolução é essencialmente explicada pelo fraco crescimento da economia europeia,
em particular a área do euro bem como pelo menor dinamismo das economias dos países
emergentes. A incerteza e os riscos associados à crise da dívida soberana dos países da
Europa do sul ainda persistiram e a recuperação económica, iniciada em finais de 2013,
manifesta-se lenta e frágil em alguns dos estados membros. Igualmente as economias
emergentes registaram crescimentos menos acentuados: a China deverá registar um
crescimento do PIB de 7,4% (0,3 p.p. abaixo do ano anterior), o Brasil deverá ficar-se pelos
0,3%, significativamente abaixo dos 2,5% de crescimento registado no ano anterior; já a
economia americana, a maior do mundo, manteve o ritmo de crescimento de 2013 (2,2%).
A economia europeia, e em concreto a área do euro, cresceu ligeiramente face ao ano anterior,
situando-se em 0,8%. A taxa de desemprego manteve-se, na área do euro, nos 11,6%. Já a
taxa de inflação média terá diminuído de 1,4% em 2013 para 0,5% em 2014. A taxa de câmbio
do euro face ao dólar depreciou registando 1,214 dólares em dezembro, valores no final do
período (contra 1,379 dólares em 2013).
Em 2014, a economia portuguesa começou a dar sinais de recuperação, apesar de ainda
condicionada pelas medidas restritivas do programa de assistência internacional. Assim,
estima-se um ligeiro crescimento do produto interno bruto na ordem dos 0,9% contra -0,4%
registado em 2013. Também os indicadores de confiança melhoraram face a 2013: o indicador
de sentimento económico passou de 87,8 em 2013 para 101,3 em 2014; o indicador de
confiança na construção passou de -59 em 2013 para -44 em 2014, enquanto o da indústria
passou de -15 para -7; também o indicador de confiança dos consumidores melhorou de -49
em 2013 para -26 em 2014. A taxa de variação média do IHPC foi de -0.3% em 2014 contra
0,4% em 2013. Assistimos, ainda, à contínua redução da taxa de desemprego (13,4% em
dezembro 2014 contra 15,4% no mesmo período de 2013). De registar, pelo segundo ano
consecutivo, o incremento na venda de veículos novos (+36,4% em 2014 contra -40,7% no
período homólogo) estando, contudo, ainda longe dos valores registados nas últimas 2
décadas.
1
Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.
19 / 285
Ao nível dos mercados financeiros, assistimos a alguma instabilidade dos indicadores bolsistas.
O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma valorização de 1,2%
(17,9% em 2013); o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de
7,5% (contra 26,5% em 2013). Já o índice nacional PSI-20 registou desvalorizações a partir do
segundo semestre do ano fechando em -26,8% (+16% em 2013).
As taxas de juros das obrigações de tesouro portugueses registaram uma baixa significativa
face a 2013, fixando-se nas OT 5 anos em 1,4% (4,8% em 2013) e nas OT 10 anos em 2,7%
(6,0% em 2013).
20 / 285
mercado segurador2
E
m 2014, a atividade seguradora manteve a tendência de crescimento verificada em
2013, tendo alcançado um volume de prémios de seguro direto de 14,3 mil milhões de
euros, mais 9,1% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu a expansão do
ramo Vida, cujo aumento foi de 12,9% para 10,4 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida
continuou em queda, embora ligeira, para 3,9 mil milhões de euros (-0,2%), redução verificada
na generalidade dos ramos.
O contributo dos seguros para o PIB aumentou 0,6 p.p. em termos totais para 8,3%. Em Vida a
penetração alcançou 6,1% (mais 0,7 p.p.) e em Não Vida reduziu ligeiramente para 2,2%. O
prémio per capita acompanhou o crescimento da produção passando de 1.257 euros em 2013
para 1.379 euros em 2014.
9,5%
8,6%
7,0%
Produção / PIB
7,1%
6,2%
7,7%
6,4%
2,4%
2009
2010
2,5%
2011
Não Vida
6,1%
5,4%
4,6%
2,5%
8,3%
4,1%
2,3%
2,3%
2012
Vida
2013
2,2%
2014
Total
O segmento Não Vida continuou a ser penalizado pelo contexto macroeconómico desfavorável,
não obstante os sinais de retoma económica, embora lenta, manifestados ao longo do ano; de
facto, o número de novos veículos vendidos voltou a crescer 36,4% (11,7% em 2013)
mantendo-se, contudo, ao nível das vendas verificadas em 1987. Também a taxa de
desemprego apresentou uma tendência decrescente, embora situando-se acima dos 13%.
O ramo mais penalizado continuou a ser o Automóvel que contraiu 2%; apesar de negativa, a
redução foi menor do que a verificada nos anos anteriores. Já o ramo Acidentes de Trabalho
viu o seu volume de prémios crescer, embora de forma ligeira (0,9%), situação que não se
verificava há vários anos.
2
Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em janeiro 2015
21 / 285
Nos restantes ramos de Não Vida, assinalam-se as seguintes trajetórias:

O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+3,3%).

Os ramos de Incêndio e Outros Danos apresentaram um decréscimo de -1,2%,
destacando-se a redução verificada no seguro Agrícola (-13,7%) bem como nos riscos
múltiplos (-0.3%).

Os ramos de Transportes mantêm a forte queda registada nos últimos anos (-10,3%).

Os ramos de Responsabilidade Civil apresentaram um crescimento de 1,6%
contrariando a tendência dos últimos anos. Para esta evolução contribuíram os
produtos de RC Profissional e RC Exploração explicado pelo maior dinamismo da
economia.

Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+4,6%), destacando-se os seguros de
Perdas Pecuniárias diversas (+17,3%).
O crescimento do ramo Vida (+12,9%) foi fortemente impulsionado pela venda de produtos de
poupança, muito procurados em períodos de contração económica e de instabilidade dos
mercados financeiros, destacando-se os PPRs com um crescimento de 58,5% (em 2013 este
produto já tinha apresentado um crescimento de 38%).
Crescimentos anuais
33,5%
12,6%
20,1%
17,2%
12,9%
9,1%
0,9%
-0,9%
-4,4%
-5,6%
-5,3%
-3,5%
-6,5% -8,1%
-3,2%
-0,2%
-28,6%
2009
2010
-38,1%
2011
Não Vida
2012
Vida
2013
2014
Total
No que respeita à concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do
mercado (55,1%): Fidelidade, Tranquilidade, Allianz, AXA Portugal e Açoreana. Já em Vida,
cerca de 80,4% do mercado é detido pelas companhias dos principais Grupos bancários:
Fidelidade, BPI Vida, GNB Seguros Vida, AGEAS e Santander Totta. A Fidelidade continua a
deter uma parcela considerável do mercado, representando 24,4% do segmento Não Vida e
28,9% do mercado Vida.
A AXA ocupava em final de 2014 a 4.ª posição no ranking de prémios de Não Vida com uma
quota de 7,3% (7,5% em 2013) e a 11.ª posição em Vida com uma quota de 1,2% (1,3% em
2013).
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Sociedade Não Vida
23 / 285
Sociedade Não Vida
PARTE III
SOCIEDADE
NÃO VIDA
Atividade da Empresa
Principais Indicadores de Gestão
Análise Económica
Análise Financeira
Resultados e sua Aplicação
Perspetivas da Empresa para 2015
Estruturas e Práticas de Governo Societário
Considerações Finais
Composição dos Órgãos Sociais
Demonstrações Financeiras
Anexo Não Vida
25
28
29
34
41
42
43
44
45
46
55
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Sociedade Não Vida
atividade da empresa
2
014 foi um ano marcado por um ambiente de mercado difícil e um contexto interno de
mudanças organizacionais, das quais a nomeação de uma nova CEO, Violeta Ciurel,
em maio de 2014.
Ao nível da atividade Não Vida, foi marcante em 2014:

Marca AXA e Reconhecimento
o
A AXA é pelo 6.º ano consecutivo a 1.ª marca seguradora mundial (ranking
Interbrand – Best Global Brands). A AXA Portugal ascendeu ao 2.º lugar no
indicador “Notoriedade Top of Mind” (3.º lugar em 2013).
Fonte: Brand Tracking

Inovação de Produtos e Serviços
o
Consolidação da aposta no Cartão Clube AXA exclusivo para Clientes AXA,
agora com mais vantagens e descontos, e comunicação dedicada ao longo do
ano.
o
Nova abordagem comunicacional direcionada ao segmento das Jovens
Famílias, com soluções que protegem as famílias e com serviços dedicados
(www.jovensfamilias.axa.pt).
o
Lançamento do “Pack Affinities” para dinamizar a oferta AXA junto de
Colaboradores das PMEs.
o
Nova solução de Responsabilidade Civil, para Administradores e Gestores de
empresas, para proteção do património pessoal contra eventuais reclamações
de terceiros.

Dinâmica da Rede de Distribuição
o
Forte dinâmica ao nível de concursos e campanhas, bem como de eventos,
dos quais se destacam: Convenção e Gala Rede Private, Congresso AGE,
Seminário e Rentrée da Rede Nacional de Agentes, Road Show com Conselho
Executivo.
o
Auscultação de opinião dos Mediadores, nomeadamente através do inquérito
Scope Distribuição às Redes Exclusivas e Inquérito de Satisfação aos
Mediadores Multimarca.
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Sociedade Não Vida

Negócio Digital
o
Lançamento da app AXA Drive, uma aplicação para Android e IOS, que
permite aos seus utilizadores melhorar as suas habilidades de condução.
o
Fórum Digital para Colaboradores e Mediadores dedicado aos desafios do
Digital.

Novo Espaço de Atendimento a Clientes em Lisboa
o
Integração da Loja de Atendimento de Lisboa no edifício Sede AXA no Parque
das Nações, enquadrada no Espaço Cultura, que acolhe exposições
permanentes ao longo do ano (em 2014 foram inauguradas 7 exposições).

Responsabilidade Corporativa
o
Lançamento do site “AXA Prevenção”, com o objetivo de ajudar as pessoas a
reduzir riscos. Temas em destaque: Saúde & Bem-estar e Proteção &
Segurança.
o
Colaboração, uma vez mais, com o Movimento ECO - Empresas Contra os
Fogos, numa campanha de prevenção e combate aos incêndios florestais.
o
Semana da Responsabilidade Corporativa mundial, sob o lema “Proteção e
Prevenção”.

Revisão/otimização de processos internos
o
Lançamento do Programa de Simplificação, visando a eliminação do
desperdício e a simplificação dos processos internos.
o
Prossecução da aposta em políticas de redução de custos de exploração,
incluindo a execução de um processo de pré-reformas e rescisões amigáveis.

Comunicação interna - nova plataforma on-line colaborativa mundial
o
A “ONE” chega a Portugal – plataforma do Grupo AXA destinada a
desenvolver a colaboração, a partilha e formas alternativas de trabalhar, onde
se destaca a informação segmentada, trabalho em rede, blogs, fóruns,
comunidade, entre outros.

Compliance
o
Tem início um projeto dedicado ao Data Privacy, para fazer face à necessidade
de proteção dos dados pessoais residentes nos sistemas informáticos, bem
como às normas do Grupo AXA sobre esta matéria.
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Sociedade Não Vida

Envolvimento dos Colaboradores
o
O Índice global de satisfação dos Colaboradores – medido através de um
inquérito anual de satisfação ao clima social na empresa - manteve-se elevado:
“Engagement” e “Trust & Achievement” registam 79%.
o
Continuidade do programa de formação de liderança, eixo de atuação chave
para o desenvolvimento de uma cultura baseada na confiança e concretização.
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Sociedade Não Vida
principais indicadores de gestão
AXA Não Vida
Prémios Emitidos (1)
2013
2014
Variação
295.452
286.510
-3,0%
Resultado Operacional
(2)
(incluindo custos de reestruturação)
-35.787
-44.742
25,0%
(2)
(excluindo custos de reestruturação)
-24.351
-35.992
47,8%
Resultado Líquido
-28.787
-41.151
43,0%
Capital Próprio
59.044
52.188
-11,6%
Ativo Líquido Total
664.734
698.282
5,0%
Provisões Técnicas
514.532
530.254
3,1%
1.128.455
1.119.189
-0,8%
403
360
-10,7%
733
796
8,6%
2.800
3.109
11,0%
-12,1%
-15,6%
-3,5 pts
-9,7%
-14,4%
-4,6 pts
-4,3%
-5,9%
-1,6 pts
-48,8%
-78,9%
-30,1 pts
84,5%
88,4%
3,9 pts
Rácio de Despesa (incluindo custos de reestruturação)
35,1%
34,2%
-0,8 pts
Rácio de Despesa (excluindo custos de reestruturação)
30,9%
30,9%
0,0 pts
119,5%
122,6%
3,1 pts
101,2%
125,4%
24,2 pts
N.º de Contratos em Carteira
N.º de Colaboradores
RÁCIOS PRODUTIVIDADE
Prémios Emitidos
(1)
/ N.º Colaboradores
Nº Contratos em vigor / N.º Colaboradores
RÁCIOS DE RENDIBILIDADE
Resultados Operacional
(2)
/ Prémios Emitidos
Resultado Líquido / Prémios Emitidos
(1)
(1)
Resultado Líquido / Ativo Líquido
Resultado Líquido / Capital Próprio
RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)
Rácio de Sinistralidade
Rácio Combinado
(4)
(4)(5)
RÁCIOS DE SOLVÊNCIA
Margem de Solvência (%)
Unidade: M ilhares de Euro s
(3)
So bre P rémio s A dquirido s
(1)
Seguro Direto e Resseguro A ceite
(4)
Líquido de Resseguro Cedido
(2)
Resultado antes de mais e meno s valias, bruto de impo sto
(5)
Inclui custo s de reestruturação
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Sociedade Não Vida
análise económica
produção
Prémios Emitidos SD
Acidentes de Trabalho
2013
50.773
Acidentes Pessoais
2014
49.152
7.546
5.886
Saúde
20.978
22.393
Incêndio e Outros Danos
50.633
48.055
145.907
143.089
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
2.246
2.019
11.437
11.452
1.090
1.010
290.610
283.056
7,5%
7,3%
Diversos
TOTAL NÃO VIDA
QUOTA MERCADO
Unidade: Milhares de euros
O
s Prémios Emitidos de Seguro Direto atingiram, em 2014, 283 milhões de euros, o
que se traduziu numa diminuição de 2,6% (7,6 milhões de euros) face ao ano
anterior, não só em resultado da conjuntura do mercado mas também de uma
política agressiva de saneamento dos maus riscos em carteira ocorrido nos anos
anteriores e seguida no ano 2014.
Ao nível dos principais ramos destacou-se em termos de crescimentos:

O ramo Saúde, devido ao crescimento verificado no negócio novo, em particular no
ramo individual, registou um aumento de 6,7%, mantendo a tendência de crescimento
verificada em anos anteriores.

O ramo Automóvel continuou em queda (redução de 1,9%), embora menos acentuada
que no ano anterior (-4,9%); o crescimento verificado no negócio novo foi ténue, sendo
de salientar o esforço de retenção (quer em termos de contratos quer em termos de
volume de negócios).

O ramo de Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de
prémios, registou uma quebra de 3,2%, embora inferior à verificada no ano passado
(-6,3%). Não obstante o esforço de aumento do prémio médio, continuou a ser
penalizado pelo contexto económico, em virtude da ainda elevada taxa de desemprego
e da deterioração das condições do mercado de trabalho em geral que tem afetado a
massa salarial.
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Sociedade Não Vida

Os ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho foram os mais impactados, quer pela
crise económica, quer pelo saneamento da carteira efetuado.

O ramo de Incêndio e Outros Danos reduziu a produção em 5,1%, essencialmente
devido à diminuição do número de contratos novos de Multirriscos Habitação (-16,4%),
tendo sido o impacto em termos de volume de negócio novo de -19,7% em virtude da
perda de um canal relevante na distribuição deste produto.
Prémios Emitidos SD (var. homóloga)
6,7%
2,6%
-1,9%
-3,2%
-4,1%
-5,1%
-6,3%
Acidentes de
Trabalho
Saúde
Incêndio e Outros
Danos
13/12
-4,9%
Automóvel
-2,6%
-4,7%
TOTAL NÃO VIDA
14/13
A AXA ficou, em 2014, em 4.º lugar no ranking de prémios de seguro direto, apresentando uma
descida da quota de mercado de 0,2 p.p. face a 2013, alcançando assim 7,3%.
Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções em termos de quotas de mercado:

O ramo Automóvel, que representava, no final de 2014, 50,6% da carteira, manteve
uma quota de 9,6%, igual ao ano anterior;

Em Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo com 17,4% dos
prémios de seguro direto, reduziu (0,4 p.p.) face ao ano anterior, fixando-se em
9,9%;

No ramo Incêndio e Outros Danos a quota desceu 0,3 p.p. para 6,4%;

Por fim, o ramo Saúde aumentou ligeiramente a sua quota de mercado em 0,1 p.p.
para 3,8%.
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Sociedade Não Vida
Estrutura 2014
Responsabilida
de Civil; 4,0%
Transportes;
0,7%
Diversos; 0,4%
Acidentes de
Trabalho; 17,4%
Acidentes
Pessoais; 2,1%
Saúde; 7,9%
Automóvel;
50,6%
Incêndio e
Outros Danos;
17,0%
Nota: valores das quotas de mercado apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS
relativos a 2014.
A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 3.454 milhares de euros, registando uma redução
de 28,7% face ao ano anterior.
custos com sinistros
Custos com sinistros SD
2013
2014
57.570
67.231
3.986
3.560
Doença
18.823
17.435
45.256
29.334
Automóvel
99.975
100.369
Transportes
1.044
1.281
4.684
4.050
431
272
231.769
223.533
Acidentes Pessoais
Diversos
TOTAL NÃO VIDA
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar.
31 / 285
Sociedade Não Vida
Evolução da Taxa de Sinistralidade
(S/PE)
136,8%
113,4%
89,4%
61,0%
Incêndio e Outros
Danos
2013
79,8% 79,0%
68,5% 70,1%
Automóvel
TOTAL NÃO VIDA
2014
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto / Prémios emitidos seguros direto
Os Custos com Sinistros de Seguro Direto reduziram 3,6% face a 2013 para um montante de
224 milhões de euros, em parte explicado pelo efeito extraordinário do fenómeno climático de
2013 que representou cerca de 8.791 milhares de euros. Os resultados do ano foram
conseguidos por força da continuação da aplicação de políticas e procedimentos de seleção,
gestão da carteira, melhoria de gestão das operações de sinistros e pelo reforço das provisões
técnicas.
A taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD)
reduziu 0,8 p.p. para um rácio de 79,0%. No que concerne os principais ramos assinalou-se:

No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade situou-se nos 70,1%, aumentando 1,6 p.p.,
tendo sido negativamente influenciada pela redução dos prémios e pelo registo de
sinistralidade de gravidade média, em particular no último trimestre do ano.

No ramo Acidentes de Trabalho, o decréscimo dos prémios emitidos bem como o
aumento dos custos com sinistros, devido ao reforço extraordinário das provisões
técnicas, impactaram negativamente na taxa de sinistralidade fazendo com que esta se
fixasse em 136,8%.

O ramo de Incêndio e Outros Danos apresentou uma redução do rácio de 89,4% para
61%, beneficiando da melhoria das condições climatéricas, em contraponto com o
temporal registado em janeiro 2013.
Os custos com sinistros de resseguro aceite atingiram 4.237 milhares de euros, representando
um aumento de 7,1% face a 2013.
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Sociedade Não Vida
resseguro cedido
O saldo de Resseguro Cedido agravou 8.339 milhares de euros para 19.591 milhares de euros.
A redução da carga de sinistros, recuperada no montante de 9.332 milhares de euros,
influenciada pelo fenómeno climático de 2013, e uma redução dos prémios cedidos em 1.281
milhares de euros.
A taxa de cedência atingiu 9,75%, uma redução de 0,2 p.p. face ao ano anterior.
custos administrativos
O total dos Custos Administrativos atingiu 34.312 milhares de euros em 2014, dos quais 30.824
milhares de euros corresponderam ao montante de custos indiretos e 3.488 milhares de euros
a comissões de cobrança. Se excluirmos os custos com saídas de Colaboradores por
Rescisões e Pré-Reforma, os custos administrativos reduziram em 6%.
custos de aquisição
Os Custos de Aquisição representaram 19,5% do total de prémios brutos emitidos, tendo
atingido 55.811 milhares de euros, dos quais:

As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição diretos
ascenderam a 36.752 milhares de euros, representando 12,8% do total de prémios
brutos emitidos (12,5% em 2013).

As Despesas de Aquisição imputadas atingiram 19.058 milhares de euros,
representando 6,7% do total de prémios brutos emitidos (contra 7,0% em 2013).
33 / 285
Sociedade Não Vida
análise financeira
investimentos
Carteira de Investimentos Não Vida
2013
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
Ativos financeiros detidos para negociação
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo
valor através de ganhos e perdas
Ativos disponíveis para venda
Investimentos a deter até à maturidade
Terrenos e edíficios
Carteira de Investimentos
2014
14.352
5.677
1.049
662
64
2
6.044
23.237
415.372
456.411
0
1.076
37.206
36.416
474.087
523.482
A
carteira de investimentos aumentou em 2014 face ao período homólogo, em 49.395
milhares de euros, atingindo o montante de 523.482 milhares de euros.
A rubrica Ativos Disponíveis para Venda apresentou um aumento de 41.039 milhares de euros,
reduzindo ligeiramente o peso relativo na carteira (87,2%) face ao ano anterior. A realçar o
incremento da rúbrica de Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo
valor através de ganhos e perdas no montante de 17.193 milhares de euros em virtude do
investimento de parte do empréstimo subordinado obtido em 2014 em unidades de participação
de curto prazo.
1,5%
7,8%
4,7%
7,0%
87,6%
87,2%
3,0%
2013
1,1%
2014
Outros ativos
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Sociedade Não Vida
resultado de investimentos
Resultado de Investimentos Não Vida
Rendimentos
Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros
Perdas de Imparidade
TOTAL
2013
2014
17.814
18.908
779
1.442
-558
-1.013
18.035
19.337
O Resultado de Investimentos atingiu 19.337 milhares de euros registando um aumento de
1.302 milhares de euros (7,2%).
Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) aumentaram 1.094
milhares de euros atingindo 18.908 milhares de euros explicado pelo aumento dos rendimentos
de ações.
As Perdas de Imparidade ascenderam a 1.013 milhares de euros, representando um aumento
de 455 milhares de euros em relação ao ano anterior (+631 milhares de euros em ações e
menos 175 milhares de euros em imóveis).
provisões técnicas
O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as
responsabilidades futuras da empresa, ascendeu a 530.254 milhares de euros em 2014.
O valor das provisões representou 185% dos prémios brutos emitidos (seguro direto e
resseguro aceite), correspondendo a um aumento de 10,9 p.p. face ao ano anterior, mantendose a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no
mercado português.
capitais próprios
Os Capitais Próprios atingiram 52.188 milhares de euros, apresentando um decréscimo de
11,6% face ao ano anterior. Esse decréscimo é justificado:

Pelo resultado negativo do exercício (-41.151 milhares de euros em 2014 contra
-28.787 milhares de euros em 2013);
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Sociedade Não Vida

Pelos resultados transitados do exercício (-28.787 milhares de euros face a 2013);

Pela valorização da reserva por impostos diferidos - registou -23.046 milhares de euros
(uma variação de -10.290 milhares de euros);

Pela valorização dos ativos - as reservas de reavaliação, em resultado da melhor
performance dos mercados financeiros, totalizaram 92.494 milhares de euros, um
aumento de 44.938 milhares de euros face a 2013.
margem de solvência e fundo de garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.375 milhares de euros. O fundo de
garantia exigível é de cerca de 19.125 milhares de euros.
No final do ano 2014 foram efetuados dois empréstimos subordinados no valor de 11 milhões
de euros cada (um de prazo a 10 anos e outro sem termo), com o objetivo de assegurar os
requisitos mínimos de cobertura da margem de solvência.
Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 125,4%
(101,2% em 2013). O aumento face a 2013 é explicado:

Pelo aumento de cerca de 66% nas reservas de reavaliação ao justo valor dos ativos
financeiros.

Pela apresentação de resultados líquidos negativos de 41 milhões de euros.

Pela implementação dos dois empréstimos subordinados acima referidos.
gestão de riscos
A Diretiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo
regulador Português – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno levaram a que a função de Gestão de
Risco assumisse uma relevância significativa. A AXA Portugal fortaleceu esta função através
da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk
Officer e gestores de risco com incumbência de monitorizar:

Riscos Financeiros, que inclui os riscos de Mercado, de Crédito e de Liquidez;

Risco de seguros Vida e Não Vida;

Risco operacional;

E outros riscos, incluindo os riscos estratégicos, regulamentares, reputacionais e
emergentes.
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Sociedade Não Vida
função risk management
O Risk Management tem tido como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e
a rentabilidade e a redução da volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco
de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao
risco operacional. A concretização destes objetivos passa por promover uma cultura de
seletividade dos riscos assumidos e fornecer ferramentas e medidas para ajudar à
consciencialização da escolha dos riscos que a AXA Portugal realmente pretende reter.
As funções e responsabilidades do Risk Management da AXA Portugal são aprovadas
conjuntamente pelo Comité Executivo da AXA Portugal e pelo Chief Risk Officer do Grupo AXA
para assegurar um forte alinhamento entre o interesse da AXA Portugal e do Grupo AXA. As
missões da gestão de riscos da AXA Portugal são definidas de acordo com as
responsabilidades enunciadas abaixo:

Coordenação da segunda linha de defesa através de uma organização e governance,
assegurando um controlo independente e completo;

Implementação do apetite ao risco, através de definição de limites de tolerância ao
risco, monitorização através de um reporting regular e processos de tomada de decisão
quando a exposição dos riscos ultrapassa os limites definidos;

Implementação de uma sistemática segunda opinião em processos chave do negócio
tais como, provisões técnicas Vida, estudos ALM e alocação de ativos e estratégia de
resseguro;

Coordenação do processo de pré-aprovação de novos produtos ou revisão tarifária;

Realização dos cálculos de requisito de capital através do modelo interno e fórmula
padrão.
Para suportar o cumprimento da missão do Risk Management foi implementado um
enquadramento específico que se baseia num conjunto de standards, políticas, procedimentos,
comités e governance que se encontra definido através da Política de Gestão de Riscos e
Controlo Interno, em vigor desde 2009, e que é anualmente revista, atualizada e aprovada em
Conselho Executivo e Conselho de Administração.
37 / 285
Sociedade Não Vida
governance da gestão de risco
O Conselho de Administração determina as orientações estratégicas das atividades da AXA
Portugal e assegura a sua implementação.
O Comité de Auditoria revê as matérias específicas e reporta ao Conselho de Administração,
em particular, na adequação e eficiência no controlo interno e enquadramento da gestão de
riscos.
O Conselho Executivo define os objetivos do negócio e alocação de capital em função do
retorno do investimento e do risco. Define também os limites de tolerância aos vários riscos em
termos de impacto nos indicadores financeiros chave que deverá ser submetido a aprovação
pelo Conselho de Administração. Um relatório sobre o desempenho da AXA Portugal com os
indicadores chaves é apresentado numa base regular ao Comité de Auditoria e ao Conselho de
Administração.
Cinco Comités de Risco contribuem para a gestão de risco, abrangendo as várias categorias
de risco:
 Comité de Risco & Compliance para todos os riscos, incluindo os riscos de reputação,
regulamentares, estratégicos e emergentes. Este comité coordena a 2.ª linha de
defesa e é o órgão da empresa que supervisiona todo o perfil de risco.
 Comité ALM e Investimentos para os
riscos financeiros que determina a
política de gestão de ativos-passivos e
assegura que a exposição dos riscos
financeiros se encontra dentro dos limites
de risco. Define também a
implementação da estratégia de
investimento, a alocação tática de ativos,
a avaliação de novas oportunidades de investimento e a monitorização de
desempenho dos investimentos.
 Comité de Riscos de Seguros, um para os riscos de seguros Vida e outro para risco
de seguros Não Vida, que supervisiona a gestão de riscos e monitoriza a exposição
ao risco e subscrição.
 Comité de Risco Operacional e Controlo Interno, para os riscos operacionais, que
supervisiona a gestão de riscos operacionais e controlo interno. Este comité, valida a
identificação dos principais riscos, a quantificação do risco operacional, os planos de
mitigação de risco operacional, monitoriza os key risk indicators, as perdas e
incidentes operacionais e faz o seguimento de ações de mitigação.
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Sociedade Não Vida
Adicionalmente a estes comités, a função da gestão de risco está também envolvida noutros
comités destacando-se os seguintes:

Comité de Hipóteses, um para Vida e outro para Não Vida, para supervisionar os
cenários com as melhores estimativas de modo a assegurar projeções consistentes.
Trata-se de um fórum de discussão e aprovação das hipóteses a serem usadas nos
vários modelos financeiros.

Comité de Qualidade dos Dados, para assegurar a consistência na abordagem para os
diferentes tipos de risco. É um fórum para analisar a consolidação das métricas da
qualidade dos dados de suporte ao cálculo dos requisitos de capital, para tomar decisão
e resolver conflitos. A aprovação da qualidade dos dados neste comité suportará o
processo de sign-off do Chief Risk Officer.

Comité PAP para rever o processo de aprovação dos produtos, rever as tarifas e aprovar
o lançamento de produtos suportados pelo relatório PAP.
tipologias de risco
A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:

Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro, risco de ações, riscos de volatilidade, risco
imobiliário, risco de crédito / spread, risco de concentração, risco cambial, risco de
liquidez;

Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de
provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro;

Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.
A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de
tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo
com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

Riscos financeiros:
o Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos;
o Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de ativos – Risk apetite;
o Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do
ativo versus passivo;
o Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função
do tipo de ativo e seu rating;
o Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de ativos em que a
entidade pode investir;
o Regras de utilização de Hedge Funds;
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Sociedade Não Vida
o Limites para a utilização de produtos derivados;
o Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível
para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses;
o Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de ativos.

Risco de seguros:
o Existência de um processo para a aprovação de produtos;
o Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;
o Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos;
o A existência de um processo de provisionamento;
o Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades
que podem ser contratadas para colocação do risco.

Risco operacional:
o Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: continuidade de negócio,
segurança IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo interno, combate à
fraude.
O controlo e monitorização dos riscos assentam nos seguintes indicadores seguidos nos
Comités supracitados:

Risco de seguros:
o Seguimento do valor intrínseco do negócio;
o Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos;
o Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;
o Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre
a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

Riscos financeiros:
o Monitorização do risco de taxa de juro, risco de crédito / spread, risco de concentração,
risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através
de análises de sensibilidade;
o Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões
técnicas em termos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

Risco operacional:
o Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em
processos core e de suporte, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças,
subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos, entre outras;
o Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade;
o Implementação de ações de mitigação.
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Sociedade Não Vida
cálculo das exigências de capital regulatório
No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II
(2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros a partir de 2016,
para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso desde 2009 o
projeto Solvency II, existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projeto ao
nível de Portugal e para garantir o cumprimento de todos os requisitos e princípios de gestão
no novo regime bem como a implementação do modelo interno.
Em simultâneo, continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de risco na gestão diária
conforme já salientado.
resultados e sua aplicação
s resultados apurados, líquidos de imposto, atingiram -41.151.406 euros:
O
2014
Reserva Legal
Resultados transitados
Total
0
-41.151.406
-41.151.406
Unidade: euros
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Sociedade Não Vida
perspetivas da empresa para 2015
2
015 será um ano desafiante, de consolidação da estratégia definida, nomeadamente no
desenvolvimento de uma forte orientação Cliente, apoiada por uma organização e
equipas mobilizadas e enquadradas numa cultura positiva, e tendo como foco a
maximização da rentabilidade. Neste contexto, constituirá prioridade:

Reter e fidelizar Clientes, baseado numa forte política de venda cruzada;

Centrar o foco na rentabilidade, nomeadamente pela seletividade dos Clientes
rentáveis das Pequenas e Micro Empresas, associado à revisão da política de preços
nos segmentos Mass Affluent e Mass Market;

Racionalizar o modelo de Distribuição e apostar no desenvolvimento dos Agentes
rentáveis e das Redes Exclusivas;

Rever a oferta ao nível de produtos e desenvolver o negócio digital;

Alavancar a Inovação de forma transversal na empresa, para melhor qualidade de
serviço e mais diferenciação no mercado;

Otimizar custos, associando a revisão e documentação dos processos ao aumento da
qualidade, assegurando a conformidade com os standards do Grupo AXA e demais
regulamentação em vigor no mercado.

Reafirmar o posicionamento da Marca AXA, através de uma comunicação e iniciativas
diferenciadoras em torno da proposta de valor da empresa, bem como do lema
“Proteção, Prevenção e Educação de Risco”;

Ao nível da Organização: acelerar a mudança cultural na empresa e desenvolver os
Talentos; transformar os Sistemas de Informação ao nível da arquitetura, modelo
operacional e organização; criar uma equipa de Transformação dedicada a liderar e a
assegurar a implementação da estratégia.
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Sociedade Não Vida
estruturas e práticas de governo
societário
A
estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho
de Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas, sendo os
respetivos membros eleitos para mandatos de 4 anos, encontrando-se em curso o
quadriénio 2013-2016.
A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia
Geral e que presentemente é composto por 7 membros. O Conselho de Administração delega
a gestão corrente num Administrador Delegado, existindo ainda um Conselho Executivo,
composto pelos Diretores de topo, para assessorar o Administrador Delegado.
A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por membros
independentes, três efetivos e um suplente, sendo a fiscalização externa exercida por uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas
suplente, ambos independentes.
A Assembleia Geral de Acionistas reúne, pelo menos, uma vez por ano, sendo a mesa
composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
A estrutura desta entidade compreende ainda a figura do Secretário da Sociedade,
encontrando-se nomeado um membro efetivo e outro suplente.
Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente
neste relatório.
43 / 285
Sociedade Não Vida
considerações finais
E
m observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de novembro, informamos que não existem
dívidas em mora ao Setor Público Estatal; de igual forma, e de acordo com o Artigo
21.º do Decreto-Lei 411/91 de 17 outubro, informamos não se registam quaisquer
dívidas vencidas a favor da segurança social.
Durante o ano de 2014 verificou-se uma
reformulação do Conselho de
Administração, o qual passou a ser
composto por 7 membros ao invés de 5
membros, com a nomeação das
Administradoras Violeta Ciurel e Sahondra
Ratovonarivo.
Ainda no âmbito do Conselho de
Administração registou-se a renúncia do
anterior Administrador Delegado e
Presidente do Conselho de Administração,
João Leandro, substituído por cooptação
por Claude Cargou, tendo sido nomeada
para os referidos cargos a Administradora
Violeta Ciurel.
44 / 285
Sociedade Não Vida
composição dos órgãos sociais
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE:
CARLOS MARIA DA ROCHA PINHEIRO TORRES
VICE-PRESIDENTE:
MARIA INÊS PALHA MOREIRA DE ARAÚJO SOUSA E SILVA
SECRETÁRIO:
RICARDO AUGUSTO DE CASTILHO GERSÃO GARÇÃO SOARES
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE E
ADMINISTRADOR-DELEGADO:
VIOLETA CIUREL
VOGAIS:
JEAN-LAURENT RAYMIND MARIE GRANIER
JEAN PAUL FRANÇOIS RIGNAULT
CHRISTOPHE LEON HENRY GHISLAIN MARIE DUPONT MADINIER
FABIAN JOACHIM RUPPRECHT
SAHONDRA RATOVONARIVO
CLAUDE BERNARD CARGOU
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE:
RUI MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
VOGAIS:
MANUEL JOSÉ MOREIRA
ELISA MARIA CALADO PEDRO GOUVEIA
SUPLENTE:
MARTA ISABEL GUARDALINO DA SILVA PENETRA
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
EFETIVO
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A. REPRESENTADA POR
FERNANDO JORGE MARQUES VIEIRA
SUPLENTE
LUÍS FILIPE SOAES GASPAR
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
LUCIANA GUEDES PEREIRA DA SILVA E DUARTE TORRES
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE
MARIA INÊS GAMBOA DE CARVALHO MARTINS RODRIGUES GONZALEZ PEREIRA
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA
AXA SA
AXA FRANCE VIE
AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S. A.
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Sociedade Não Vida
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS E
BALANÇO
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Sociedade Não Vida
balanço da sociedade não vida – ativo
Valores em euros
Notas do Anexo
18
19
20
20
21
22
22
23
24
24
25
26
31
27
28
29
Dem onstração da posição financeira
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de
ganhos e perdas
Derivados de cobertura
Empréstimos e contas a receber
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Terrenos e edíficios de uso próprio
Terrenos e edifícios de rendimento
Outros ativos tangíveis
Inventários
Goodwill
Outros ativos intangíveis
Provisões técnicas de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros
Provisão para participação nos resultados
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Contas a receber por operações de seguro direto
Contas a receber por outras operações de resseguro
Contas a receber por outras operações
Ativos por impostos
Ativos por impostos correntes
Ativos por impostos diferidos
Acréscimos e diferimentos
Outros elementos do ativo
Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ATIVO
Valor bruto
Exercício
Im paridade,
depreciações /
am ortizações ou
ajustam entos
Valor Líquido
Exercício anterior
5.677.391
661.783
2.301
5.677.391
661.783
2.301
14.351.935
1.048.845
64.379
23.237.184
23.237.184
6.043.766
456.410.752
9.723.657
9.687.950
456.410.752
9.723.657
9.687.950
415.371.576
7.554.396
7.505.366
35.707
35.707
49.030
1.075.780
36.416.408
0
37.206.069
1.075.780
46.482.784
10.066.376
46.482.784
10.928.502
62.265
10.066.376
7.645.284
36.416.408
3.283.219
62.265
37.206.069
3.991.570
77.516
17.729.909
18.375.261
2.211.681
12.645.502
5.084.407
18.375.261
2.211.681
3.871.208
18.504.523
2.499.694
16.163.580
16.004.829
223.707
2.385.805
99.845.203
58.106.068
10.010.010
31.729.125
34.557.309
626.895
33.930.414
1.482.952
0
1.879.176
123.742.412
72.411.088
11.908.740
39.422.584
30.033.753
451.968
29.581.785
992.466
0
47.574.220
698.281.677
664.733.590
16.163.580
2.385.805
116.838.554
73.873.148
10.163.397
32.802.009
34.557.309
626.895
33.930.414
1.482.952
223.707
745.855.897
16.993.351
15.767.079
153.387
1.072.885
47 / 285
Sociedade Não Vida
balanço da sociedade não vida – capital próprio e passivo
Notas do Anexo
26
30
31
32
28
29
33
34
Dem onstração da posição financeira
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas
De vida
De acidentes de trabalho
De outros ramos
Provisão para desvios de sinistralidade
Provisão para riscos em curso
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro
e operações considerados para efeitos contabilisticos como contratos de investimento
Outros passivos financeiros
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores
Outros
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros credores por operações de seguros e outras operações
Contas a pagar por operações de seguro direto
Contas a pagar por outras operações de resseguro
Contas a pagar por outras operações
Passivos por impostos
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Outras Provisões
Outros elementos do passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
(Ações Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de ativos intangíveis
Por revalorização de outros ativos tangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultado do exercício
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Exercício
Valores em euros
Exercício
anterior
530.253.585
75.795.473
514.532.226
77.575.208
220.809.629
205.733.282
347.471
205.572.583
208.186.415
457.018
11.642.365
15.925.366
10.908.677
11.832.325
35.251.661
14.057.531
22.000.000
13.251.661
0
0
36.653.592
18.856.886
10.455.461
7.341.245
32.226.624
9.180.312
23.046.312
10.367.043
1.341.342
0
13.097.069
960.462
0
35.342.160
26.439.895
2.311.569
6.590.696
23.152.843
10.396.132
12.756.710
17.432.314
1.172.278
646.093.847
605.689.352
36.670.805
36.670.805
92.493.690
92.185.249
47.555.518
47.247.076
308.442
308.442
-23.046.312
16.611.920
-29.390.866
-41.151.406
52.187.831
698.281.677
-12.756.710
16.965.492
-603.811
-28.787.055
59.044.238
664.733.590
48 / 285
Sociedade Não Vida
conta de ganhos e perdas 1 – sociedade não vida
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
5
6
7
8
9 e 17
10
11
Conta de Ganhos e Perdas
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos
Prémios de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou
como contratos de prestação de serviços
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto
Participação nos resultados, líquida de resseguro
Custos e gastos de exploração líquidos
Custos de aquisição
Custos de aquisição diferidos (variação)
Gastos administrativos
Comissões e participação nos resultados de resseguro
Rendimentos
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Outros
Gastos financeiros
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Outros
Técnica
Vida
Técnica
Não Vida
Não Técnica
Total
Exercício
anterior
261.118.896
286.509.734
27.584.842
-2.482.015
-288.013
261.118.896
286.509.734
27.584.842
-2.482.015
-288.013
273.320.924
295.452.051
28.898.988
-7.022.645
-254.783
219.090.862
226.301.175
7.210.313
11.646.228
11.207.076
-439.152
4.826.729
219.090.862
226.301.175
7.210.313
11.646.228
11.207.076
-439.152
4.826.729
229.226.275
246.836.182
17.609.908
1.640.576
134.040
-1.506.536
445.400
-109.547
89.314.239
55.810.651
702.280
34.312.179
1.510.870
21.445.551
15.321.285
-109.547
89.314.239
55.810.651
702.280
34.312.179
1.510.870
21.585.461
15.401.434
-192.151
95.801.620
57.476.958
1.482.488
38.641.092
1.798.919
19.951.602
16.374.698
139.910
80.149
6.124.266
2.638.145
-1.075.266
59.760
39.276
6.184.027
2.677.421
-1.075.266
3.576.904
2.137.462
-1.085.444
3.713.411
39.276
3.752.687
3.222.907
49 / 285
Sociedade Não Vida
conta de ganhos e perdas 2 – sociedade não vida
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
12
13
Conta de ganhos e perdas
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
De ativos disponíveis para venda
De empréstimos e contas a receber
De investimentos a deter até à maturidade
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
De outros
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e
perdas
Diferenças de câmbio
12
14
15
16
28
28
34
Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e
unidades operacionais descontinuadas
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
Outras provisões (variação)
Outros rendimentos/gastos
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Técnica
Vida
Técnica
Não Vida
-198.389
-213.389
Não Técnica
Exercício
anterior
Total
204.260
204.260
5.872
-9.129
2.521.401
2.521.401
15.001
142.193
118.800
0
1.293.934
15.001
1.436.127
118.800
-1.742.870
-2.341.421
23.392
1.293.934
1.317.326
598.551
0
605.908
559.687
407.175
407.175
0
1.013.084
966.863
0
557.636
336.037
-924.069
1.063.587
1.187.955
46.221
0
1.063.587
263.886
221.599
0
-361.442
760.365
-46.428.381
453.359
-4.529.862
-42.351.878
1.316.021
-12.851
128.400
1.200.472
-45.112.360
440.508
-4.401.462
-41.151.406
-34.443.952
356.966
-6.013.863
-28.787.055
46.221
0
50 / 285
Sociedade Não Vida
demonstração do rendimento integral – sociedade não vida
Valores em euros
Notas do Anexo
34
34
14
12
28
31
Dem onstração do rendim ento integral
Resultado líquido do exercício
Outro rendimento integral do exercício
Ganhos e perdas líquidos
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício
Imparidade
Alienação
Impostos
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
Benefícios pós-emprego
Outros movimentos
TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS
31-dez-14
31-dez-13
-41.151.406
34.294.999
44.938.173
43.980.439
957.734
966.863
-9.129
-10.289.602
-28.787.055
10.625.026
11.101.653
10.143.919
957.734
966.863
-9.129
-2.274.538
-353.573
1.797.912
-6.856.408
-18.162.029
51 / 285
Sociedade Não Vida
demonstração de variações do capital próprio 2013
Valores em euros
Outros instrum entos de capital
Notas do
Anexo
34
34
21
31
34
34
Demonstração de Variações do Capital Próprio
Balanço a 31 de dezem bro de 2012 (balanço de abertura)
Correções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
Resultado líquido do período (2)
Outro rendim ento integral do período, líquido de im posto (3)
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19)
Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio
Total de rendim ento integral do período, líquido de im posto (4) = (2)+ (3)
Operações com detentores de capital (5)
Aumentos/reduções de capital
Transação de ações próprias
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Distribuição antecipadas de lucros
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
Balanço a 31 de dezem bro de 2013
Ações
próprias
Capital
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
filiais, associadas e
em preendim entos
conjuntos
Outros
36.670.805
0
0
0
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reservas de Reavaliação
Por
De
ajustam entos
Por
Por
instrum entos
Por
no justo valor
revalorização revalorização
revalorização
de cobertura
de ativos
de terrenos e
de outros
em coberturas
de ativos
financeiros
edifícios de
ativos
de fluxos de
intangíveis
disponíveis
uso próprio
tangíveis
caixa
para venda
36.145.423
0
308.442
0
0
Outras reservas
De
cobertura
de
investim ent
os líquidos
em m oeda
estrangeira
0
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva
Prém ios de
estatutária
em issão
Reserva legal
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
0
-10.482.173
15.896.012
0
3.100.366
-3.828.798
32.525.322
-33.129.133
36.145.423
0
308.442
0
0
0
0
-10.482.173
15.896.012
0
3.100.366
-3.828.798
32.525.322
-33.129.133
11.101.653
0
0
0
0
0
0
-2.274.538
0
0
0
1.797.912
0
-33.129.133
33.129.133
-28.787.055
0
11.101.653
-2.274.538
1.797.912
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11.101.653
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.274.538
0
0
0
0
0
0
0
1.797.912
0
0
0
-28.787.055
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11.101.653
47.247.076
0
0
0
308.442
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.274.538
-12.756.710
0
15.896.012
0
0
0
3.100.366
1.797.912
-2.030.886
-33.129.133
-603.811
4.342.077
-28.787.055
52 / 285
TOTAL
77.206.267
0
0
77.206.267
0
-28.787.055
10.625.026
0
8.827.115
0
0
0
0
0
0
0
1.797.912
0
-18.162.029
0
0
0
0
0
0
-18.162.029
59.044.238
Sociedade Não Vida
Valores em euros
Notas
do
Anexo
34
34
21
31
34
34
Dem onstração de Variações do Capital Próprio
Balanço a 31 de dezem bro de 2013 (balanço de abertura)
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
Ações
próprias
Capital
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
Por
De
ajustam entos
Por
Por
Por
instrum entos
no justo valor
de cobertura
revalorização
de ativos
de terrenos e
de outros
em coberturas
de ativos
financeiros
edifícios de
ativos
de fluxos de
intangíveis
disponíveis
uso próprio
tangíveis
caixa
para venda
47.247.076
0
308.442
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
47.247.076
0
308.442
0
0
0
0
0
0
0
0
44.938.173
0
0
0
0
Outras reservas
De
cobertura
de
investim ent
os líquidos
em m oeda
estrangeira
0
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva
Prém ios de
estatutária
em issão
Reserva legal
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
0
-12.756.710
15.896.012
0
3.100.366
-2.030.886
-603.811
-28.787.055
0
0
-12.756.710
15.896.012
0
3.100.366
-2.030.886
-603.811
-28.787.055
0
0
-10.289.602
0
0
0
-353.573
0
-28.787.055
28.787.055
-41.151.406
0
44.938.173
-10.289.602
-353.573
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
44.938.173
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-10.289.602
0
0
0
0
0
0
0
-353.573
0
0
0
-41.151.406
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
44.938.173
92.185.249
0
0
0
308.442
0
0
0
0
0
0
0
0
-10.289.602
-23.046.312
0
15.896.012
0
0
0
3.100.366
-353.573
-2.384.459
-28.787.055
-29.390.866
-12.364.351
-41.151.406
53 / 285
TOTAL
59.044.238
0
0
59.044.238
0
-41.151.406
34.294.999
0
34.648.571
0
0
0
0
0
0
0
-353.573
0
-6.856.408
0
0
0
0
0
0
-6.856.408
52.187.831
Sociedade Não Vida
demonstração de fluxos de caixa – sociedade não vida
Valores em euros
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Resultado Antes de Imposto
Amortizações e alisamento
Despesas de aquisição diferidas
Imparidade líquida de reversões
Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas
Variação líquida das provisões técnicas
Variação líquida de outras provisões não técnicas
Ganhos realizados de investimentos
Variação do juro decorrido
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
Variação líquida de outros ativos e passivos
Impostos pagos
Outras despesas sem impacto financeiro
Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais
Vendas de ativos financeiros
Compras de ativos financeiros
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis
Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento
Dividendos pagos
Net cash related to transaction with Shareholders
Net cash related to Group financing
Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
2014
2013
-45.112
2.800
702
1.013
-1.209
9.485
1.509
-234
16
8.883
3.461
-427
7.526
-34.444
3.045
1.482
395
685
-9.326
1.752
-1.275
8
22.719
-15.612
-471
8.247
-11.587
-22.795
163.687
-182.455
-55
-18.823
208.831
-180.823
-56
27.952
0
11.000
11.000
22.000
0
0
0
0
15.732
-11.587
-18.823
22.000
7.322
10.575
-22.795
27.952
0
15.732
54 / 285
Anexo Não Vida
ANEXO
NÃO VIDA
55 / 285
Anexo Não Vida
notas explicativas integrantes das
demonstrações financeiras
(Montantes expressos em euros, exceto quando indicado)
nota 1 - informação geral
A
Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Empresa”) resultou da fusão das
seguradoras Aliança Seguradora, S.A., Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP
Portugal - Companhia de Seguros, S.A. cuja escritura pública de fusão foi outorgada
em 8 de junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar
contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de janeiro de 1995 e
para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com
referência a esta última data.
A Empresa, em dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal, Companhia
de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro para todos os
ramos técnicos, excluindo o ramo "Vida".
Em 2000, a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A aumentou o seu capital social por
entrada em espécie - incorporação dos ativos e passivos da Royal Exchange – Agência em
Portugal com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi
realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de dezembro de 2014 o capital
social encontrava-se totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros.
A AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português
com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional,
explorando todos os seguros dos ramos não vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 27 de fevereiro de 2015.
56 / 285
Anexo Não Vida
Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente
externo em que opera
Em 2014, a atividade seguradora manteve a tendência de crescimento verificada em 2013
tendo alcançado um volume de prémios de seguro direto de 14,3 mil milhões de euros, mais
9,1% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu a expansão do ramo Vida, cujo
aumento foi de 12,9% para 10,4 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida continuou em
queda, embora ligeira, para 3,9 mil milhões de euros (-0,2%), redução verificada na
generalidade dos ramos.
prémio per capita acompanhou a o crescimento da produção passando de 1.257 euros em
2013 para 1.379 euros em 2014.
O segmento Não Vida continuou a ser penalizado pelo contexto macroeconómico desfavorável,
não obstante os sinais de retoma económica, embora lenta, manifestados ao longo do ano; de
facto, o número de novos veículos vendidos voltou a crescer 36,4% (11,7% em 2013)
mantendo-se, contudo, ao nível das vendas verificadas em 1987. Também a taxa de
desemprego apresentou uma tendência decrescente, embora situando-se acima dos 13%.
O ramo mais penalizado continuou a ser o Automóvel que contraiu 2%; apesar de negativa, a
redução foi menor do que a verificada nos anos anteriores. Já o ramo Acidentes de Trabalho
viu o seu volume de prémios crescer, embora de forma ligeira (0,9%), situação que não se
verificava há vários anos.
Nos restantes ramos de Não Vida, assinalam-se as seguintes trajetórias:

O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+3,3%);

Os ramos de Incêndio e Outros Danos apresentaram um decréscimo de -1,2%,
destacando-se a redução verificada no seguro Agrícola (-13,7%) bem como nos riscos
múltiplos (-0.3%);

Os ramos de Transportes mantêm a forte queda registada nos últimos anos (-10,3%);

Os ramos de Responsabilidade Civil apresentaram um crescimento de 1,6%,
contrariando a tendência dos últimos anos. Para esta evolução contribuíram os
produtos de RC Profissional e RC Exploração explicado pelo maior dinamismo da
economia;

Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+4,6%), destacando-se os seguros de
Perdas Pecuniárias diversas (+17,3%).
mercado (55,1%): FOSUN (ex. Caixa Seguros), Tranquilidade, Allianz, AXA Portugal e
Açoreana. Já em Vida, cerca de 80,4% do mercado é detido pelas companhias dos principais
57 / 285
Anexo Não Vida
Grupos bancários: FOSUN, BPI Vida, GNB Seguros Vida, AGEAS e Santander Totta. O Grupo
FOSUN continua a deter uma parcela considerável do mercado, representando 24,4% do
segmento Não Vida e 28,9% do mercado Vida.
2013).
nota 2 - bases de apresentação das
demonstrações financeiras e principais políticas
contabilísticas adotadas

Bases de apresentação
A
s demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as
Empresas de Seguros, emitido pela ASF e aprovado pela Norma Regulamentar n.º
4/2007-R, de 27 de abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de
dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à
contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pela ASF.
Este Plano de Contas, atualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting
Standards (IFRS) em vigor, tal como adotados na União Europeia, exceto a IFRS 4 - Contratos
de Seguro, relativamente à qual apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de
contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas
emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas
pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respetivos
órgãos antecessores.
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente
emitidas, a Empresa adotou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas
contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as
interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de
aplicação obrigatória desde 1 de janeiro de 2011. Esta adoção teve impacto em termos de
apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de
políticas contabilísticas, nem afetando a posição financeira da empresa.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o
princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor,
58 / 285
Anexo Não Vida
nomeadamente, os ativos financeiros. Os restantes ativos e passivos são registados ao custo
amortizado ou ao custo histórico.
A preparação de demonstrações
financeiras requer que a empresa efetue
julgamentos e estimativas e utilize
pressupostos que afetam a aplicação das
políticas contabilísticas e os montantes
de rendimentos, gastos, ativos e
passivos. Alterações em tais
pressupostos ou diferenças destes face à
realidade poderão ter impactos sobre as
atuais estimativas e julgamentos. As
áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados
pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras
encontram-se analisadas na Nota 3.
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas
Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões,
alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2014:

Emendas à IAS 19, Planos de Benefício Definido, contribuição dos empregados. Esta
emenda tem por objetivo simplificar e clarificar a contabilização das contribuições dos
empregados ou de terceiros associados a planos de benefícios definidos. As entidades
devem aplicar estas emendas aos períodos anuais com início ou após 1 de julho de
2014, com efeitos retroativos, em conformidade com a IAS 8, Políticas Contabilísticas,
Alterações nas Políticas Contabilísticas e Erros. É permitida a aplicação mais cedo. Se
uma entidade aplicar estas medidas a um período anterior, deve mencionar esse facto.

Publicação do documento “Melhorias anuais introduzidas nas normas internacionais de
relato financeiro, ciclo de 2011-2013, no âmbito do seu processo regular de
aperfeiçoamento, que visa simplificar e clarificar as normas. O objetivo dos referidos
melhoramentos anuais consiste em dar resposta às questões não urgentes mas
necessárias, debatidas pelo IASB durante o ciclo iniciado em 2011, relativamente aos
domínios em que se verificam incoerências nas normas internacionais de relato
financeiro (IFRS) ou em que é necessário algum esclarecimento a nível da redação. As
emendas às IFRS 3 (Concentrações de Atividades Empresariais) e 13 (Mensuração
pelo Justo Valor) consistem em esclarecimentos ou correções das normas
correspondentes. As emendas à norma internacional de contabilidade (IAS) 40
59 / 285
Anexo Não Vida
(Propriedades de Investimento), implicam alterações dos requisitos vigentes ou dão
orientações adicionais sobre a forma como esses requisitos deverão de ser aplicados.
Esta emenda deve ser aplicável, o mais tardar, a partir da data início do primeiro
exercício financeiro que comece em ou após 1 de julho de 2014.

melhoramentos anuais consiste em dar resposta às questões, não urgentes mas
mendas à norma internacional de relato financeiros (IFRS) 8 (Segmentos
Operacionais) e às normas internacionais de contabilidade (IAS) 16 (Ativos Fixos
Tangíveis), 24 (Divulgações das Partes Relacionadas) e 38 (Ativos Intangíveis)
consistem em esclarecimentos ou correções das normas correspondentes. As
emendas à IFRS 2 (Pagamentos com Base em Ações) e à IFRS 3 (Concentrações de
Atividades Empresariais) implicam alterações dos requisitos vigentes ou dão
orientações adicionais sobre a forma como esses requisitos deverão ser aplicados. As
emendas à IFRS 3 têm como consequência emendas às IAS 37 (Provisões, Passivos e
Ativos Contingentes) e 39 (Investimentos Financeiros), a fim de assegurar a coerência
entre as normas internacionais de contabilidade.
Esta emenda entra em vigor no dia 01 de julho de 2014.

Emissão da IFRIC 21 do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee,
Taxas. Na aplicação da IAS 37 (Provisões, Passivos e Ativos Contigentes) diferentes
praticas têm evoluído no que se refere ao momento em que uma entidade reconhece o
passivo pelo pagamento de uma taxa. O objetivo desta interpretação 21 é fornecer
orientações sobre o tratamento contabilístico apropriado das taxas que são do âmbito
da IAS 37, a fim de melhorar a comparabilidade das demonstrações financeiras para os
utilizadores.
Esta emenda entra em vigor no dia 17 de junho de 2014.
Principais políticas contabilísticas adotadas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados
nas demonstrações financeiras:
60 / 285
Anexo Não Vida
a) Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da
data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de
valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
b) Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Empresa exerce controlo. O
controlo normalmente é presumido quando a Empresa detém o poder de exercer a maioria dos
direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Empresa detém o poder, direta ou
indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a
obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus
capitais próprios seja inferior a 50%.
São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Empresa exerce influência
significativa. Influência significativa é presumida, quando a Empresa detém poder de participar
nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo
dessas políticas.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas),
todas as empresas sobre as quais a Empresa detém a capacidade para controlar
conjuntamente com outros empreendedores (acionistas) a política operacional e financeira do
empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Empresa em Agrupamentos
Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico
(AEIE).
As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo
de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade.
c) Ativos financeiros
(i) Classificação
A Empresa classifica os seus ativos financeiros no momento da sua aquisição,
considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes
categorias:
· Ativos financeiros detidos para negociação
Aqueles adquiridos com o objetivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo
os produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de
gestão eficaz da carteira.
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Anexo Não Vida
· Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Esta categoria inclui os ativos financeiros com derivados embutidos, designados no
momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes
reconhecidas em resultados.
· Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que (i) a
Empresa tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como
disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se
enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
· Investimentos a deter até à maturidade
São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção
até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou
determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e
todos os ativos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para
venda.
· Empréstimos concedidos e contas a receber
Inclui ativos financeiros, exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que
não sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não é a negociação.
(ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu
justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros
detidos para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes
custos de transação são diretamente registados em resultados.
Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais
da Empresa ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha
transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção
ou (iii), não obstante, retenha parte mas não substancialmente todos os riscos e
benefícios associados à sua detenção, a Empresa tenha transferido o controlo sobre os
ativos.
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Anexo Não Vida
(iii) Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os
ativos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são
valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor
sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os
investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado
dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados.
Ainda relativamente aos ativos financeiros
disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de
balanço compreende a separação entre (i) as
amortizações segundo a taxa efetiva, (ii) as
variações cambiais (no caso de denominação em
moeda estrangeira de ativos monetários) – ambas
por contrapartida de resultados e (iii) as variações
no justo valor (exceto risco cambial) – conforme
descrito acima.
Os investimentos a deter até à maturidade são
mensurados em balanço ao custo amortizado, de
acordo com o método da taxa efetiva, com as
amortizações (juros, valores incrementais e
prémios e descontos) a serem registados na conta
de ganhos e perdas.
O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bidprice”). Na ausência de cotação, a Empresa estima o justo valor utilizando (i)
metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transações recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa
descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a refletir as
particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação
baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o
justo valor são registados ao custo de aquisição.
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Anexo Não Vida
(iv) Transferências entre categorias de ativos financeiros
Em outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de
instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition
and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio
permitir que uma entidade transfira de ativos financeiros detidos para negociação para
as carteiras de ativos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e
contas a receber ou para ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses
ativos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
As transferências de ativos financeiros disponíveis para venda para as categorias de
empréstimos concedidos, contas a receber e ativos financeiros detidos até à
maturidade, são também permitidas.
(v) Imparidade
Imparidade de títulos:
A Empresa avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objetiva de
que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros apresentam sinais de
imparidade. Para os ativos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é
determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas
por contrapartida da conta de ganhos e perdas.
Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontra-se em imparidade sempre
que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que
ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de
capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua
cotação e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto
no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos
financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.
A Empresa considera que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, se
encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista
evidência objetiva de:
(i) para os títulos de rendimento variável cotados:
1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos
(desvalorização de caráter duradouro);
ou
2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais, face ao valor de aquisição à data
de fecho das contas.
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Anexo Não Vida
3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objeto de
imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu
valor de custo, desde a última data de imparidade.
4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros
indicadores de imparidade, com o objetivo de identificar declínios de valor que não
sejam capturados pela aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2).
(ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:
1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos
fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa
ser estimado com razoabilidade.
Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda,
a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de
aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda de imparidade no ativo
anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num
período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de
imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do
exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objetivamente
relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade,
exceto no que se refere a ações ou outros instrumentos de capital, para os quais não é
possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes
de ações e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas.
No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade
correspondem à diferença entre o valor contabilístico do ativo e o valor atual dos fluxos
de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à
taxa de juro efetiva original do ativo financeiro. Estes ativos são apresentados no ativo,
líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um ativo com taxa de juro variável, a
taxa de juro a utilizar para a determinação da respetiva perda de imparidade é a taxa
de juro efetiva atual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação
aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante
de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objetivamente
relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é
revertida por contrapartida de resultados do exercício.
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Anexo Não Vida
Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança
duvidosa:
Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objetivo reduzir o montante dos
prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes
ajustamentos é efetuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os
critérios definidos pela ASF, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27
de novembro (análise de base económica).
Este ajustamento é apresentado no balanço como dedução aos devedores por
operações de seguro direto. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados
da Empresa o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos.
Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante
dos saldos a receber resultantes de operações de seguro direto, de resseguro ou
outras, à exceção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo
calculados caso a caso, em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base
uma análise económica.
A Empresa realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer
através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial.
d) Outros ativos financeiros – derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo
valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado
numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados
diretamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente
relacionado com o ativo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.
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Anexo Não Vida
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência
de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de
transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em
metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em
técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o
efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados
separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão
relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao
seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor
com as variações reconhecidas em resultados.
e) Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de
juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efetiva.
A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados
durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais
curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro.
Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros, considerando
todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais
perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de
juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com
a transação.
No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram
reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com
base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à
variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e
passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos
quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.
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Anexo Não Vida
f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento
A Empresa classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu uso
continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16.
Como imóveis de rendimento, são classificados pela Empresa os imóveis cuja recuperabilidade
seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de
mensuração da IAS 40.
Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio como as propriedades de investimento são
reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transação diretamente
relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo,
deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade,
previsto nas IAS 16 e 40.
As depreciações são calculadas com base no método das
quotas constantes, tendo em conta o número de anos de
vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada,
imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis
variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa.
Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados
quando for provável que a Empresa venha a obter
benefícios económicos futuros em excesso do nível de
desempenho inicialmente estimado.
Imparidade de terrenos e edifícios:
De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de ativos,
é baseado num valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de
venda e seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por
uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso);
b) Valores comparáveis de mercado;
Não existe, geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o
valor obtido pelo método dos cash flows descontados.
Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas,
deve de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um
avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se,
para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de
custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma
indicação de que um valor de imparidade deve ser registado pela diferença entre o
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Anexo Não Vida
valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido
pela avaliação independente.
Como já referido, todos os anos, estes testes são efetuados para verificar se existe
lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da
imparidade.
Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já atualizadas face ao
calculo de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%.
g) Outros ativos fixos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação
e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 16. As suas depreciações foram
calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes
taxas anuais, as quais refletem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:
Taxas Anuais de Depreciação
Equipamento administrativo
10% a 12,5%
Máquinas, aparelhos e ferramentas
12,5% a 20%
Equipamento informático
20% a 33,33%
Instalações interiores
5% a 10%
Material de transporte
25%
Outro equipamento
10% a 12,5%
No reconhecimento inicial dos valores dos outros ativos tangíveis, a Empresa capitaliza o valor
de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um dado
ativo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Empresa
opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de
obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada
bem é revista a cada data de relato financeiro.
Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são capitalizados no ativo apenas se for
provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Empresa. Todas as
despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o
princípio da especialização dos exercícios.
Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é
estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de
um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por
imparidade são reconhecidas em resultados.
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Anexo Não Vida
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o
seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados
futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua
vida útil.
h) Outros ativos intangíveis
Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como ativos
intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação.
Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre
os quais seja expetável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de
um exercício, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis.
Os ativos intangíveis estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição sujeito a
amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações
são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas
seguintes taxas anuais, as quais refletem, de forma razoável, a vida útil estimada dos
intangíveis:
Ativos intangíveis
gerados internamente
Software
N
Vida útil
Taxa anual
3 anos
33,33%
Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos
quando incorridos.
Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é
estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de
um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por
imparidade são reconhecidas em resultados.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o
valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados
futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da
vida útil.
i) Contratos de seguro
A Empresa apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a
Empresa aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o
beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afetar
adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro.
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Anexo Não Vida
Os contratos de Seguro Direto e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como
segue:
(i)
Prémios
Os prémios brutos emitidos de Seguro Direto e Resseguro Aceite são registados como
rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu
pagamento ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam
da mesma forma que os prémios brutos emitidos.
(ii)
Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos
mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indiretos imputados a
esta função.
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos
respetivos prémios ou renovação das respetivas apólices.
(iii) Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos
antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é
efetuada mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor.
Este método é aplicado sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respetivos
custos de aquisição.
(iv) Provisão para sinistros
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda
não regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:

a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente
estimativa da responsabilidade existente nessa data; e

pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às
responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e
ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR).
A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro,
mediante tabelas e fórmulas atuariais estabelecidas pela ASF, Ministério do Trabalho e
legislação laboral em vigor.
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Anexo Não Vida
(v) Provisão para participação nos resultados
Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios
cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.
(vi) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos
ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com
base em taxas específicas estabelecidas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e
Fundos de Pensões (ASF) aplicadas ao resultado técnico.
Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste
caso calculada através da aplicação de um fator de risco, definido pela Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) para cada zona sísmica, ao capital
retido pela Empresa.
(vii) Provisão para riscos em curso
A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a
prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam
o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor
e dos prémios que se renovam em janeiro do ano seguinte.
De acordo com o estipulado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de
Pensões (ASF), a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a
soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de
rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao
produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos
prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios
deduzida de 1.
(viii) Provisões técnicas de resseguro cedido
As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos
critérios acima descritos para o seguro direto, tendo em atenção as percentagens de
cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
(ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações
Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se
valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efetuados em conformidade com o
normativo específico da ASF sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa –
créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real
adequada.
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Anexo Não Vida
j) Passivos financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual
da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro,
independentemente da sua forma legal.
l) Benefícios concedidos aos Colaboradores
i)
Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)
Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) vigente para o setor segurador
cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 32, de 29 de agosto
de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE n.º 29, de 8 de agosto de 2009, a
Empresa assumiu o compromisso de conceder aos seus Colaboradores admitidos no setor
até 22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas
atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem,
crescente com o número de anos de serviço do Colaborador, aplicada à tabela salarial em
vigor à data da reforma.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico atuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e
ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e
das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Empresa de
cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o
estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a
Empresa reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas atuariais resultantes das
responsabilidades calculadas.
Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de
trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois
sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi
posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de
2012.
O novo CCT veio, entre outros aspetos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior
CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1
da cláusula 48.º do novo CCT, “todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções,
com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de
reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social,
o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de
trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48.º “o valor integralmente
financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de
2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo,
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Anexo Não Vida
admitidos até 22 de junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª,
n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º
32, de 29 de agosto de 2008, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores,
nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de
pensões ou seguro de vida, integrando o respetivo plano individual de reforma”. Face ao
exposto, o plano de benefícios definidos foi liquidado e o saldo das responsabilidades
integralmente financiadas a 31 de dezembro de 2011 foi transferido para um plano
individual de reforma, em 2012, para os trabalhadores que optaram por esta solução.
As responsabilidades da Empresa com pensões de reforma são calculadas anualmente, na
data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de
desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado
associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que
os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações
do fundo de pensões.
Os ganhos e perdas atuariais determinados anualmente, até 31 de dezembro de 2012,
resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os
valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são
reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do
”SORIE“.
Tendo em conta o disposto na cláusula 49.ª do novo CCT, a Empresa efetuará anualmente
contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às
percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do
trabalhador:
Ano civil
2012
1
2013
2,25
2014
2,5
2015
2,75
2016
3
2017 e seguintes
ii)
Contribuição para o PIR (%)
3,25
Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41.ª contempla a obrigação de a Empresa atribuir aos
Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma
cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos)
ou a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou
igual a 50 anos).
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Anexo Não Vida
Quando o Colaborador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na
Empresa terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado
efetivo mensal. Após o Colaborador completar 50 anos de idade e logo que verificados os
períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é
substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com
o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Empresa;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Empresa;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Empresa.
iii)
Seguro de saúde (benefício de curto prazo)
A Empresa concede um benefício de assistência médica anual aos Colaboradores no ativo.
iv)
Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
As remunerações variáveis dos Colaboradores são contabilizadas nos resultados do
exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da
empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem.
v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se
vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos
encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respetiva estimativa encontra-se
registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos" do passivo.
m) Impostos sobre o rendimento
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os
impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados com
itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também
registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos
capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são
posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em
resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.
Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado
tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto
aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.
75 / 285
Anexo Não Vida
Os impostos diferidos são calculados sobre a diferença existente entre os valores
contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto
aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se
espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem.
Os impostos diferidos passivos são
reconhecidos para todos os ajustamentos
fiscais tributáveis.
Os impostos diferidos ativos são
reconhecidos para todos os ajustamentos
fiscais dedutíveis, apenas na medida em
que seja expetável que existam lucros
tributáveis no futuro capazes de absorver
os referidos ajustamentos.
n) Provisões, passivos e ativos contingentes
São reconhecidas provisões quando (i) a Empresa tem uma obrigação presente, legal ou
construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a
ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão
deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade
à data de balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente,
não necessitando de se constituir a respetiva provisão, mas apenas ser objeto de divulgação, a
menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem ativos e passivos contingentes.
o) Capital social
As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro
ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de
capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto.
p) Resultados por ação
Os resultados por ação básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Empresa pelo
número médio ponderado de ações ordinárias emitidas.
76 / 285
Anexo Não Vida
q) Locações
A Empresa classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações
operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios
definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em
que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o
locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações
operacionais.
Locações operacionais
Os pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em
gastos nos períodos a que dizem respeito.
Locações financeiras:
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo,
pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação
vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados
e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos
financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de
produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em
cada período.
A Empresa apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer
de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38.
r) Ativos não correntes detidos para venda
Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço
for recuperado principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos
exclusivamente com o objetivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração
dos ativos não correntes é efetuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente,
estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento
inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
s) Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e
proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.
77 / 285
Anexo Não Vida
Um segmento geográfico é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente
económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros
segmentos que operam em outros ambientes económicos.
A Empresa determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão
produzida internamente.
t) Transações em moeda estrangeira
As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em
vigor na data em que ocorrem.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data
de balanço, relativamente aos ativos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de
ganhos e perdas do exercício.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda
estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não
monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa
de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais
resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças
relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais
são registadas em reservas.
nota 3 - principais estimativas contabilísticas e
julgamentos relevantes utilizados na elaboração
das demonstrações financeiras
A
s IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem
julgamentos para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o
tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e
julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Empresa são divulgadas
abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados
reportados da Empresa. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas
utilizadas pela Empresa é apresentada na Nota 2.
78 / 285
Anexo Não Vida
A Empresa entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que
as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira da Empresa e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes.
Os considerandos efetuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no
entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras
alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro
As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro
são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na
experiência passada da Empresa e do mercado.
As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros
(reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respetivas), (2) provisão
para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de
sinistralidade.
Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela
Empresa é reconhecido como perda nos resultados. A Empresa estabelece provisões para
pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro.
Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Empresa avalia
periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias atuariais e tomando em
consideração as coberturas de resseguro respetivas. As provisões são revistas periodicamente
pelo atuário responsável.
Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão
de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus
impactos financeiros.
Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da
ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à
Empresa. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida
que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas.
Ver adicionalmente a Nota 26.
b) Justo valor dos instrumentos financeiros
O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de
cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes
e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas
em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o
79 / 285
Anexo Não Vida
valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem
requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.
c) Imparidade dos ativos financeiros disponíveis para venda (ações e unidades de
participação)
A Empresa determina que existe imparidade nas ações e unidades de participação disponíveis
para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo
no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de
modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou
julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.
Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14.
d) Responsabilidades por pensões de reforma
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de
pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade
estimada dos investimentos e outros fatores que podem ter impacto nos gastos e nas
responsabilidades do plano de pensões.
e) Impostos sobre os rendimentos
A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever
o cálculo da matéria coletável determinada pela Empresa durante um período de quatro anos.
Desta forma, poderão ocorrer correções à matéria coletável, resultantes de diferenças na
interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção da Administração da Empresa, que
não haverão correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações
financeiras.
nota 4 - reporte por segmentos
A
Empresa considera o negócio Não Vida como o segmento principal. Relativamente a
este segmento, efetuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre
Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos,
Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos.
80 / 285
Anexo Não Vida
No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos é celebrada em Portugal,
pelo que existe apenas um segmento.
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico (com inclusão de custos de
reestruturação), em 31 de dezembro de 2014:
(Milhares euros)
Ramos NÃO VIDA
2014
Acidentes
de trabalho
Prémios Adquiridos, seguro direto
Custos com sinistros, seguro direto
Outros Custos Técnicos
Margem Técnica, seguro direto
Resultado Resseguro aceite
Resultado Resseguro Cedido
Margem Técnica Liquida
Custos Exploração
Resultado Exploração
Resultado de investimentos
Outros
Resultado Técnico
Acidentes
pessoais
49.139
-70.304
-154
-21.319
0
-118
-21.436
-14.852
-36.288
8.331
-86
-28.043
Incêndio e
outros danos
Saúde
6.137
-4.048
-81
2.008
-157
-341
1.510
-1.918
-408
214
-1
-195
21.428
-17.435
332
4.325
0
-1.133
3.192
-4.444
-1.252
168
-524
-1.608
Automóvel
49.432
-30.466
-995
17.971
-1.139
-3.898
12.934
-15.900
-2.965
1.933
-314
-1.347
Transportes
145.132
-105.159
-3.770
36.202
4
-12.453
23.753
-48.498
-24.745
5.982
1
-18.763
Resp civil
1.990
-1.315
-44
631
-52
92
670
-665
5
108
0
113
Diversos
11.505
-4.267
0
7.238
30
-1.431
5.838
-4.031
1.806
1.256
0
3.063
Total
1.038
-277
-6
755
47
-308
494
-296
198
154
0
352
285.801
-233.271
-4.717
47.813
-1.267
-19.591
26.955
-90.605
-63.650
18.145
-924
-46.428
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de dezembro de 2013:
(Milhares euros)
Ramos NÃO VIDA
2013
Acidentes
de trabalho
Prémios Adquiridos, seguro direto
Outros Custos Técnicos
Margem Técnica, seguro direto
Resultado Resseguro aceite
Resultado Resseguro Cedido
Margem Técnica Liquida
Custos Exploração
Resultado Exploração
Resultado de investimentos
Outros
Resultado Técnico
Acidentes
pessoais
51.090
-61.091
-237
-10.238
-14
234
-10.019
-16.021
-26.039
10.140
-96
-15.996
Incêndio e
outros danos
Saúde
7.927
-4.278
0
3.649
22
-184
3.486
-2.286
1.200
47
-1
1.246
21.157
-18.823
30
2.364
0
-589
1.776
-4.327
-2.551
676
-42
-1.917
Automóvel
51.082
-46.458
-1.457
3.166
383
4.201
7.751
-16.732
-8.982
2.331
429
-6.222
Transportes
150.983
-105.839
1.349
46.493
43
-13.135
33.401
-52.334
-18.932
1.736
-2
-17.198
Resp civil
2.482
-1.100
42
1.423
3
-547
880
-734
146
166
0
312
Diversos
11.856
-4.989
0
6.867
30
-915
5.982
-4.471
1.510
2.182
-13
3.678
Total
1.020
-437
20
602
3
-317
288
-241
47
146
0
193
297.595
-243.015
-253
54.327
469
-11.251
43.545
-97.146
-53.601
17.423
275
-35.903
Reporte por segmentos de negócio – Ativos e Passivos, em 31 de dezembro de 2014:
(Milhares euros)
Ramo Não Vida
Balanço
Caixa e seus equivalentes e
depósitos a ordem
Terrenos e ediícios
Acidentes
de trabalho
Acidentes
pessoais
Incêndio e
outros
danos
Saúde
Automóvel
Transportes
Resp civil
Diversos
Não Afetos
Total
0
114
95
1.172
3.483
64
676
73
0
5.677
0
731
608
7.517
22.342
413
4.339
466
0
36.416
Investimentos em filiais,
associadas e emp conjuntos
0
0
0
0
0
0
0
0
662
662
Ativos financeiros detidos para
negociação
0
0
0
0
1
0
0
0
0
2
Ativos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo
valor através de ganhos e perdas
0
327
271
3.358
9.982
185
1.939
208
6.968
23.237
236.965
4.400
3.655
45.217
134.398
2.487
26.101
2.802
386
456.411
0
195
162
2.007
5.966
110
1.159
124
0
9.724
0
22
18
222
660
12
128
14
0
1.076
0
0
236.965
13
858
6.660
11
713
5.532
136
8.817
68.447
403
26.207
203.442
7
485
3.765
78
5.090
39.510
8
546
4.241
2.627
119.078
129.720
3.283
161.793
698.282
Investimentos a deter até à
maturidade
Outros ativos
Total ativo
81 / 285
Anexo Não Vida
Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o
justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 2.830 milhares de euros.
(Milhares euros)
Ramo Não Vida
Balanço
Passivos por benef pós emp e out
benef longo prazo
Outros credores
Outras provisões
Capital Proprio
Total passivo
Acidentes
de trabalho
Acidentes
pessoais
Incêndio e
outros
danos
Saúde
Automóvel
Transportes
Resp civil
Diversos
Não Afetos
Total
231.690
5.996
4.981
61.628
183.176
3.390
35.574
3.818
0
530.254
0
0
0
0
0
0
0
0
35.252
35.252
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
231.690
0
0
0
0
0
5.996
0
0
0
0
0
4.981
0
0
0
0
0
61.628
0
0
0
0
0
183.176
0
0
0
0
0
3.390
0
0
0
0
0
35.574
0
0
0
0
0
3.818
36.654
32.227
10.367
1.341
52.188
168.028
36.654
32.227
10.367
1.341
52.188
698.282
Reporte por segmentos de negócio – Ativo e Passivo, em 31 de dezembro de 2013:
(Milhares euros)
Ramo Não Vida
Balanço
Caixa e seus equivalentes e
depósitos a ordem
Investimentos em filiais,
associadas e emp conjuntos
Edificios
Outros ativos tangiveis e
intangíveis e inventários
Provisões técnicas de resseguro
cedido
Outros devedores e ativos por
impostos
Total ativo
Acidentes
de trabalho
Acidentes
pessoais
Incêndio e
outros
danos
Saúde
Automóvel
Transportes
Resp civil
Diversos
Não Afetos
Total
8.400
126
98
1.216
3.675
64
693
80
0
14.352
0
790
612
7.602
22.973
399
4.330
500
0
37.206
0
0
0
0
0
0
0
0
1.049
1.049
0
1
1
13
40
1
7
1
0
64
2.152
2
1
16
49
1
9
1
3.813
6.044
207.927
4.371
3.384
42.060
127.108
2.209
23.957
2.768
1.588
415.372
0
160
124
1.543
4.665
81
879
102
0
7.554
0
0
0
0
0
0
0
0
3.992
3.992
0
218.479
951
6.402
737
4.957
9.156
61.606
27.670
186.180
481
3.236
5.215
35.091
602
4.054
134.288
144.729
179.101
664.734
Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o
justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 2.862 milhares de euros.
(Milhares euros)
Ramo Não Vida
Balanço
Passivos por benef pós emp e out
benef longo prazo
Outros credores
Outras provisões
Capital Proprio
Total passivo
Acidentes
de trabalho
Acidentes
pessoais
Incêndio e
Saúde
outros
danos
4.902
60.932
0
0
216.306
0
6.332
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
216.306
0
0
0
0
6.332
Automóvel
Transportes
Resp civil
Diversos
Não Afetos
Total
184.143
0
3.200
0
34.707
0
4.010
0
0
14.058
514.532
14.058
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35.342
35.342
0
0
0
0
4.902
0
0
0
0
60.932
0
0
0
0
184.143
0
0
0
0
3.200
0
0
0
0
34.707
0
0
0
0
4.010
23.153
17.432
1.172
59.044
150.201
23.153
17.432
1.172
59.044
664.734
82 / 285
Anexo Não Vida
nota 5 - prémios adquiridos líquidos de
resseguro
N
os exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2014
2013
286.509.734
295.452.051
Prémios resseguro cedido
-27.584.842
-28.898.988
Prémios líquidos resseguro
258.924.893
266.553.062
2.482.015
7.022.645
-288.013
-254.783
2.194.003
6.767.862
261.118.896
273.320.924
Variação prémios não adquiridos
Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido
Variação líquida de prémios não adquiridos
Total
Nos exercícios de 2014 e 2013, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a
seguinte decomposição:
2014
Seguro direto e
resseguro
aceite
Resseguro
cedido
2013
Líquido
Seguro direto e
resseguro
aceite
Resseguro
cedido
Líquido
Prémios brutos emitidos:
286.509.734
-27.584.842
258.924.893
295.452.051
-28.898.988
266.553.062
Acidentes de trabalho
Acidentes pessoais
Saúde
Incêndio e outros danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade civil
Diversos
49.151.713
5.929.366
22.392.906
51.347.981
143.088.931
2.018.986
11.507.012
1.072.838
-964.203
-403.315
-2.027.428
-9.302.655
-12.845.308
-278.899
-1.304.695
-458.340
48.187.510
5.526.052
20.365.479
42.045.327
130.243.624
1.740.087
10.202.316
614.498
50.758.937
7.528.209
20.978.313
55.453.151
145.906.839
2.248.054
11.484.548
1.094.000
-842.027
-442.743
-1.029.705
-10.756.927
-12.541.294
-1.246.563
-1.386.520
-653.209
49.916.909
7.085.467
19.948.608
44.696.224
133.365.544
1.001.491
10.098.028
440.791
2.482.015
-288.013
2.194.003
7.022.645
-254.783
6.767.862
-12.233
250.863
-965.234
1.114.091
2.042.976
-29.179
52.865
27.867
-294
11.256
-8.854
-37.058
-205.823
-1.711
-13.517
-32.011
-12.527
262.119
-974.087
1.077.033
1.837.153
-30.891
39.348
-4.145
316.391
381.275
178.842
486.072
5.075.635
235.257
419.376
-70.204
371
7.429
7.380
92.748
-423.053
-10.487
42.501
28.327
316.762
388.704
186.222
578.821
4.652.582
224.771
461.877
-41.877
288.991.750
-27.872.854
261.118.896
302.474.696
-29.153.772
273.320.924
49.139.480
6.180.229
21.427.673
52.462.072
145.131.908
1.989.806
11.559.877
1.100.705
-964.497
-392.059
-2.036.281
-9.339.713
-13.051.131
-280.610
-1.318.213
-490.351
48.174.983
5.788.170
19.391.391
43.122.360
132.080.777
1.709.196
10.241.664
610.353
51.075.328
7.909.484
21.157.155
55.939.223
150.982.474
2.483.311
11.903.924
1.023.796
-841.656
-435.314
-1.022.325
-10.664.178
-12.964.347
-1.257.050
-1.344.019
-624.881
50.233.671
7.474.170
20.134.830
45.275.045
138.018.127
1.226.262
10.559.905
398.914
Variação da provisão para prémios não adquiridos:
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Prémios adquiridos:
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
83 / 285
Anexo Não Vida
nota 6 – custos com sinistros, líquidos de
resseguro
N
2014
Sinistros pagos
Montantes brutos
Variação da provisão para sinistros
Montantes brutos
Total antes de custos imputados
Custos com sinistros (imputados)
Total
2013
216.562.816
-7.210.313
235.590.240
-17.609.908
11.207.076
439.152
134.040
1.506.536
220.998.731
219.620.909
9.738.359
11.245.942
230.737.090
230.866.851
Nos exercícios de 2014 e 2013, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a
seguinte decomposição:
2014
Sinistros pagos
Montantes
brutos
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Parte dos
resseguradores
Total
-419.839
-52.453
-587.236
-4.731.320
-930.124
-379.422
-23.331
-86.587
14.273.123
-179.442
-407.642
735.047
-4.136.078
210.214
886.222
-174.368
-308.195
1.791
-96.500
175.359
386.605
55.229
216.596
8.266
3.073.094
488.163
0
1.131.648
4.790.533
33.803
216.792
4.328
69.576.374
4.197.466
16.750.979
29.853.167
104.611.657
1.043.018
4.506.154
198.275
216.562.816
-7.210.313
11.207.076
439.152
9.738.359
230.737.090
Montantes
brutos
Total
Montantes
Parte dos
brutos
resseguradores
Custos com
sinistros
(imputados)
52.958.192
3.939.407
17.842.357
32.542.432
104.500.722
1.123.194
3.209.876
446.637
Sinistros pagos
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Variação da provisão para
sinistros
Parte dos
resseguradores
2013
Variação da provisão para
sinistros
Montantes
Parte dos
brutos
resseguradores
Custos com
sinistros
(imputados)
Total
56.295.513
3.631.229
18.706.150
44.024.177
107.669.988
1.196.338
3.870.271
196.577
-1.017.072
-731.673
-345.886
-13.643.861
-1.108.349
-550.112
-102.909
-110.045
1.274.339
315.640
116.946
5.229.964
-7.738.057
-153.618
854.778
234.047
0
476.663
0
-97.115
1.330.100
59.127
-250.705
-11.534
3.521.019
291.808
0
1.201.901
5.863.934
56.096
305.071
6.113
60.073.798
3.983.667
18.477.209
36.715.067
106.017.616
607.832
4.676.504
315.157
235.590.240
-17.609.908
134.040
1.506.536
11.245.942
230.866.851
Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respetiva provisão registadas em Balanço.
84 / 285
Anexo Não Vida
nota 7 – outras provisões técnicas, líquidas
de resseguro
N
2014
Variação da provisão para desvios de sinistralidade
2013
733.688
753.924
Variação da provisão para riscos em curso
4.093.041
-308.524
Total
4.826.729
445.400
Nos exercícios de 2014 e 2013, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de
resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
2014
Variação da provisão
para desvios
para riscos
de
em curso
sinistralidade
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Total
2013
Variação da provisão
para desvios
para riscos
de
em curso
sinistralidade
Total
0
0
0
727.815
0
0
0
5.873
153.819
80.620
-331.999
266.798
3.879.931
43.872
0
0
153.819
80.620
-331.999
994.613
3.879.931
43.872
0
5.873
0
0
0
751.108
0
0
0
2.816
236.923
0
-30.411
706.257
-1.157.251
-41.714
0
-22.328
236.923
0
-30.411
1.457.365
-1.157.251
-41.714
0
-19.512
733.688
4.093.041
4.826.729
753.924
-308.524
445.400
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respetivas provisões registadas em Balanço
e com explicações suplementares.
nota 8 – participação nos resultados, líquida de
resseguro
A
rubrica de participação nos resultados, destina-se a fazer face à restituição, por
ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo
automóvel - modalidade Protec - sub 25.
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço.
85 / 285
Anexo Não Vida
nota 9 – custos e gastos de exploração
líquidos
N
2014
Custos administrativos
Total
2013
-55.810.651
-57.476.958
-702.280
-1.482.488
-34.312.179
-38.641.092
1.510.870
1.798.919
-89.314.239
-95.801.620
Nos exercícios de 2014 e 2013, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos
(variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro,
apresentam a seguinte decomposição:
2014
Custos de exploração, líquidos
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Custos
imputados
(ver nota 17)
Comissões de
mediação
Comissões e
participação
nos
Comissões de resultados de
mediação
resseguro
Custos de
aquisição
diferidos
(variação)
Custos
imputados
(ver nota 17)
-3.325.940
-362.351
-718.014
-3.135.847
-10.204.482
-147.197
-1.101.448
-63.041
-6.409.866
-854.735
-2.592.677
-7.077.999
-17.951.245
-305.471
-1.417.730
-142.606
19.401
-20.874
146.863
-246.917
-596.051
7.633
-7.436
-4.899
-4.401.652
-622.692
-1.057.229
-4.925.620
-18.167.671
-188.021
-1.377.822
-83.222
-733.478
-57.447
-222.849
-739.392
-1.578.709
-32.209
-105.670
-18.495
118.810
28
219.542
885.714
54.178
48.008
80.959
103.631
-19.058.321
-36.752.330
-702.280
-30.823.930
-3.488.248
1.510.870
2013
Custos de exploração, líquidos
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Custos
imputados
(ver nota 17)
Comissões de
mediação
Custos de
aquisição
diferidos
(variação)
Comissões e
participação
nos
Comissões de resultados de
mediação
resseguro
Custos
imputados
(ver nota 17)
-3.620.391
-391.512
-760.561
-3.203.729
-11.273.523
-135.603
-1.232.261
-66.511
-6.533.450
-940.260
-2.183.955
-7.354.717
-17.987.379
-296.138
-1.360.127
-136.841
-63.911
-141.479
-17.142
-79.241
-1.055.849
-47.065
-144.547
66.747
-5.055.442
-730.228
-1.131.960
-5.719.219
-20.413.993
-209.615
-1.596.635
-80.349
-747.394
-82.920
-232.913
-851.953
-1.602.907
-45.340
-115.123
-25.101
58.548
-4.140
87.547
1.124.673
51.330
219.459
75.614
185.890
-20.684.091
-36.792.868
-1.482.488
-34.937.442
-3.703.650
1.798.919
Os gastos administrativos de 2014 incluem custos extraordinários no valor de 9 milhões de
euros - relativos a custos com rescisões e pré-reformas (2013:11,6 milhões de euros).
86 / 285
Anexo Não Vida
nota 10 – rendimentos
N
2014
Não afetos
Afetos
Rendimentos
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor
por via de ganhos e perdas
de ativos disponíveis para venda
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
de empréstimos concedidos e contas a receber
Outros
de edifícios de rendimento (rendas)
de ativos disponíveis para venda - Ações
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas - Ações
Total
2013
Não afetos
Afetos
Total
21.445.551
139.910
21.585.461
19.835.272
116.330
19.951.602
15.321.285
80.149
15.401.434
16.281.925
92.773
16.374.698
15.321.129
15.321.129
156
0
0
80.149
15.321.129
15.321.129
80.305
16.291.456
16.291.456
-9.531
0
0
92.773
16.291.456
16.291.456
83.242
6.124.266
1.731.058
4.126.403
59.760
0
59.760
6.184.027
1.731.058
4.186.163
3.553.347
1.674.125
1.879.222
23.558
7.165
16.392
3.576.904
1.681.290
1.895.614
266.805
0
266.805
0
0
0
nota 11 – gastos financeiros
N
2014
Conta
Técnica Não
Vida
2013
Conta Não
Técnica
Total
Conta
Técnica Não
Vida
Conta Não
Técnica
Total
De juros de ativos financeiros não valorizados
ao justo valor por via de ganhos e perdas
Alisamento dos títulos de rendimento fixo
-1.075.266
0
-1.075.266
-1.085.444
0
-1.085.444
Outros
Imputação de custos (ver Nota 17)
3.713.411
39.276
3.752.687
3.170.812
52.095
3.222.907
Total
2.638.145
39.276
2.677.421
2.085.368
52.095
2.137.462
87 / 285
Anexo Não Vida
nota 12 – ganhos líquidos de ativos e passivos
financeiros não valorizados ao justo valor
através de ganhos e perdas e ganhos líquidos de
ativos não financeiros que não estejam
classificados como ativos não correntes detidos
para venda e unidades operacionais
descontinuadas
N
Obrigações e outros títulos de
rendimento fixo
Ações e outros títulos de
rendimento variável
De outros
Imóveis
Total
Ganhos
2014
(Perdas)
1.964.590
-1.973.719
-9.129
2.656.667
-297.594
2.359.073
25.766
-1.890
23.876
2.304.432
-161.849
2.142.583
1.938.824
-1.971.829
-33.004
352.235
-135.746
216.489
15.001
15.001
0
0
15.001
15.001
162.328
162.328
0
0
162.328
162.328
1.979.591
-1.973.719
5.872
2.818.995
-297.594
2.521.401
Total
Ganhos
2013
(Perdas)
Total
88 / 285
Anexo Não Vida
nota 13 – ganhos líquidos de ativos e passivos
financeiros valorizados ao justo valor através de
ganhos e perdas
2014
(Perdas)
Ganhos
Total
2013
(Perdas)
Ganhos
Total
Ganhos e perdas realizados
227.176
0
227.176
23.292
-1.114.687
-1.091.396
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:
De ativos detidos para negociação
180.878
0
180.878
0
-1.114.440
-1.114.440
De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
31.860
0
31.860
9.813
0
9.813
14.438
0
14.438
13.479
-247
13.232
1.323.678
-114.727
1.208.951
575.507
-1.226.981
-651.474
0
-62.078
-62.078
0
-1.226.981
-1.226.981
44.182
-52.650
-8.468
41.209
0
41.209
1.279.496
0
1.279.496
534.298
0
534.298
Total
1.550.854
-114.727
1.436.127
598.799
-2.341.668
-1.742.870
180.878
-62.078
118.800
0
-2.341.421
-2.341.421
76.042
-52.650
23.392
51.021
0
51.021
1.293.934
0
1.293.934
547.777
-247
547.530
Investimentos não afetos:
Ganhos e perdas não realizados
nota 14 – perdas de imparidade (líquidas
reversão)
A
s perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2014 e
2013, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue:
Im paridade
acum ulada
a 31/12/2012
Movim ento 2013
Reforço
Im paridade
acum ulada
a 31/12/2013
Utilização
Movim ento 2014
Reforço
Im paridade
acum ulada
a 31/12/2014
Utilização
Ações e outros títulos de rendimento variável
9.426.088
0
9.426.088
336.037
0
336.037
-251.194
0
-251.194
9.510.932
0
9.510.932
966.863
0
966.863
-947.037
0
-947.037
9.530.757
0
9.530.757
De outros
Terrenos e edifíicios de rendimento (ver Nota 23)
2.040.014
2.040.014
221.599
221.599
0
0
2.261.612
2.261.612
46.221
46.221
0
0
2.307.833
2.307.833
11.466.102
557.636
-251.194
11.772.544
1.013.084
-947.037
11.838.590
Total
89 / 285
Anexo Não Vida
O quadro seguinte mostra os ativos disponíveis para venda que apresentam imparidade:
Long Name Security ID
LEH 4 3/4 01/16/14
Acções e outros títulos de rendimento variável
Alternative Property I V Fund LP (APIV)
AXA CAPITAL FUND L.P
Axa Expansion II, French FCPR
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P
COLUMBUS NORTH AMERICA
COLUMBUS US MARKET EQUITY
COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD
European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B
BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA EUR
PIRIT ALENT
AUDATEX PORTUGAL,SA
ARGOGEST
EMP ARTISTICA
MOSTEIRO GRIJO
REAL COMP VELHA
SOC PORT EMPREEND
GAIVINA EMP TURIS IMOB
FUNFRAP
AIR LIQUIDE
NEXANS SA XPAR EUR
ALPIQ HOLDING AG
BAYER AG
BANCO ESPIRITO SANTO-REG
BIOMERIEUX
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA
CHRISTIAN DIOR
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
ENERGIAS DE PORTUGAL SA
GDF SUEZ
CRH PLC
JERONIMO MARTINS
BANCO SANTANDER SA
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN
SGS SA-REG
SIEMENS AG
SONAE SGPS SA
TECHNIP SA
TELEFONICA SA
LENZING AG WBAH EUR
VALLOUREC XPAR EUR
VOLTA FINANCE LTD
CGG XPAR EUR
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS
BANCO TOTTA STANDARD (AN)
COMP SEG ANGOLA (ANG)
SWATCH GROUP AG/THE-BR XVTX CHF
Movimento 2013
Imparidade
acumulada a
31/12/2013
Reforço
Utilização (*)
Imparidade
acumulada a
31/12/2013
Movimento 2014
Reforço
Utilização (*)
Imparidade
acumulada a
31/12/2014
0
0
0
0
0
0
0
162.328
316.050
142.448
177.220
0
273.247
1.257.171
215.826
1.019.727
0
0
6.171
37.361
0
140.718
226.217
17.133
153.402
87.481
38.762
0
0
0
0
0
107.648
97.800
28.464
0
0
0
0
0
0
0
58.317
0
0
53.704
0
58.895
0
4.750.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
141.613
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22.700
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
141.763
29.961
0
0
0
-162.328
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-58.895
0
0
0
-29.961
0
0
0
0
316.050
142.448
177.220
0
273.247
1.257.171
357.439
1.019.727
0
0
6.171
37.361
0
140.718
226.217
17.133
153.402
87.481
38.752
0
0
0
0
0
130.348
97.800
28.464
0
0
0
0
0
0
0
58.317
0
0
53.704
0
0
0
4.750.000
141.763
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
425.346
0
0
0
0
81.155
0
0
387.061
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
105
20.009
53.187
0
-316.050
0
-177.220
0
-273.247
0
0
0
-6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-38.752
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-141.763
0
0
0
0
0
0
142.448
0
0
0
1.257.171
357.439
1.019.727
425.340
0
6.171
37.361
0
221.873
226.217
17.133
540.463
87.481
0
0
0
0
0
0
130.348
97.800
28.464
0
0
0
0
0
0
0
58.317
0
0
53.704
0
0
0
4.750.000
0
0
105
20.009
53.187
9.426.088
336.037
-251.194
9.510.932
966.863
-947.037
9.530.757
(*)
Libertação de imparidade por alienação de ativos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de
ativos disponíveis para venda).
nota 15 – outras provisões (variação)
A
rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para
recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa.
Ver adicionalmente Nota 27.
90 / 285
Anexo Não Vida
nota 16 – outros rendimentos /gastos
N
2014
2013
Conta Técnica Não Vida
Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas
Diversos
-488.849
-435.219
-924.069
440.308
-165.698
274.610
Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à
Seguro Directo, AXA ITMED, AXA Tech e AXA Reim
645.456
Ofertas a clientes
-204.504
Mecenato
-25.000
Donativos
-167.500
Diversos gastos (inferiores a €64 milhares)
-92.486
Diversos rendimentos (inferiores a €990 milhares)
1.031.988
1.187.955
621.268
-261.024
0
-215.906
-37.964
379.380
485.756
Conta Não Técnica
Total
263.886
760.365
nota 17 – gastos por natureza a imputar
A
análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente,
aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos
com investimentos, é como segue:
Conta técnica
Custos
Custos
Custos
Custos
com sinistros (ver Nota 6)
de aquisição (ver Nota 9)
administrativos (ver Nota 9)
de gestão de investimentos (ver Nota 11)
Totais
2014
Conta não
técnica
Total
Conta técnica
2013
Conta não
técnica
Total
9.738.359
19.058.321
30.823.930
3.713.411
0
0
0
39.276
9.738.359
19.058.321
30.823.930
3.752.687
11.245.942
20.684.091
34.937.442
3.170.812
0 11.245.942
0 20.684.091
0 34.937.442
52.095
3.222.907
63.334.021
39.276
63.373.297
70.038.287
52.095 70.090.381
91 / 285
Anexo Não Vida
O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue:
Custos por natureza a imputar
2014
2013
Custos com pessoal
Remunerações dos órgãos sociais
Remunerações do pessoal
Encargos sobre remunerações
Benefícios pós emprego (ver nota 31)
Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver nota 31)
Seguros obrigatórios
Gastos de ação pessoal
Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações)
22.717.947
329.608
13.662.928
3.162.623
-696.719
-1.678.191
3.577.406
519.822
3.840.470
27.866.183
303.497
15.043.824
3.333.864
1.647.136
3.858.836
396.132
526.309
2.756.587
Fornecimentos e serviços externos
Trabalhos Especializados
Publicidade e Propaganda
Rendas e Alugueres
Comunicações
Conservação e Reparação
Deslocações e estadas
33.052.633
21.896.125
1.665.960
2.530.876
1.924.567
1.162.517
836.371
34.388.317
22.910.378
2.020.773
2.511.314
1.883.087
1.142.645
868.683
3.036.217
3.051.437
Impostos e taxas
2.670.714
2.606.626
Amortizações do exercício
Ativos intangíveis (ver Nota 25)
Edifícios (ver Nota 23)
Ativos tangíveis (ver Nota 24)
3.879.730
2.380.386
736.152
763.192
4.177.932
2.611.826
740.751
825.355
128.155
446.195
477.922
0
467.400
583.923
63.373.297
70.090.381
Outros (de valor individual inferior a €660 milhares)
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
Total de custos por natureza a imputar
*O valor de 21,9 milhões de euros (2013: 22,9 milhões de euros) da rubrica de trabalhos
especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras
entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de dezembro de 2014 ascendem a cerca de 20,1
milhares de euros (2013: 20,9 milhares de euros). Ver Nota 35.
Principais variações:
Remunerações do Pessoal: o decréscimo registado resulta da redução do n.º de efetivos.
Benefícios pós emprego / Outro benefícios a longo prazo dos Colaboradores: o
decréscimo verificado é justificado por movimentos relativos ao fundo de pensões.
Seguros Obrigatórios: o aumento de custos foi motivado pela constituição de um seguro vida
para cobrir responsabilidades do PIR.
Trabalhos especializados: verificou-se uma redução significativa de fees pagos a
fornecedores internos - Grupo AXA – com particular destaque para AXA MedSystem, AXA
Tech e AXA Group Solutions.
92 / 285
Anexo Não Vida
Publicidade e Propaganda: o decréscimo resulta essencialmente do fim do contrato de
patrocínio com o SC Braga.
Outras provisões: constituição de provisão relativa a processos disciplinares em curso.
Comissões: redução de custos com gestão de ativos mobiliários, em particular com a entidade
AXA IM.
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de 2014:
Sinistros
Aquisição
Administrativa Investimentos
Total
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
991.567
7.051.090
1.066.416
629.286
0
0
0
8.825.803
8.646.860
0
1.585.658
0
0
0
12.422.157
15.541.528
1.604.298
1.127.793
128.155
0
0
478.420
1.813.156
0
536.993
0
446.195
477.922
22.717.947
33.052.633
2.670.714
3.879.730
128.155
446.195
477.922
Totais
9.738.359
19.058.321
30.823.930
3.752.687
63.373.297
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de 2013:
Sinistros
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
Totais
Aquisição
Total
1.198.711
8.263.590
1.042.649
740.993
0
0
0
9.418.495
9.617.000
0
1.648.597
0
0
0
16.778.714
15.350.613
1.563.977
1.244.138
0
0
0
470.264
1.157.115
0
544.205
0
467.400
583.923
27.866.183
34.388.317
2.606.626
4.177.932
0
467.400
583.923
11.245.942
20.684.091
34.937.442
3.222.907
70.090.381
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2014:
Sinistros
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
Totais
Aquisição
Total
10,18%
72,41%
10,95%
6,46%
0,00%
0,00%
0,00%
46,31%
45,37%
0,00%
8,32%
0,00%
0,00%
0,00%
40,30%
50,42%
5,20%
3,66%
0,42%
0,00%
0,00%
12,75%
48,32%
0,00%
14,31%
0,00%
11,89%
12,74%
35,85%
52,16%
4,21%
6,12%
0,20%
0,70%
0,75%
100%
100%
100%
100%
100%
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2013:
Sinistros
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
Totais
Aquisição
Total
10,66%
73,48%
9,27%
6,59%
0,00%
0,00%
0,00%
45,53%
46,49%
0,00%
7,97%
0,00%
0,00%
0,00%
48,03%
43,94%
4,48%
3,56%
0,00%
0,00%
0,00%
14,59%
35,90%
0,00%
16,89%
0,00%
14,50%
18,12%
39,76%
49,06%
3,72%
5,96%
0,00%
0,67%
0,83%
100%
100%
100%
100%
100%
93 / 285
Anexo Não Vida
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2014:
Sinistros
Aquisição
Total
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
4%
21%
40%
16%
0%
0%
0%
39%
26%
0%
41%
0%
0%
0%
55%
47%
60%
29%
0%
0%
0%
2%
5%
0%
14%
0%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Totais
15%
30%
49%
6%
100%
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2013:
Sinistros
Aquisição
Total
Custos com pessoal
Impostos e taxas
Outras provisões
Juros suportados
Comissões
4%
24%
40%
18%
0%
0%
0%
34%
28%
0%
39%
0%
0%
0%
60%
45%
60%
30%
0%
0%
0%
2%
3%
0%
13%
0%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
0%
100%
100%
Totais
16%
30%
50%
5%
100%
Durante o exercício de 2014 a Empresa teve, em média, 383 Colaboradores ao seu serviço
(2013: 419 Colaboradores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro
seguinte.
Número médio de trabalhadores por categoria profissional
2014
2013
Dirigentes executivos
Quadros superiores
Quadros médios
Profissionais altamente qualificados
Profissionais qualificados
Profissionais semi-qualificados
3
63
65
135
116
1
3
73
70
138
133
2
Total
383
419
nota 18 – caixa e seus equivalentes e
depósitos à ordem
N
2014
2013
Caixa
Depósitos à ordem
147
5.677.243
156
14.351.779
Total
5.677.391
14.351.935
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 1.645 mil euros (2013: 1.380 mil euros)
relativamente ao montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques
pré-datados que se encontra registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras
operações - Contas a receber por outras operações.
94 / 285
Sociedade Não Vida
nota 19 – investimentos em filiais, associadas e
empreendimentos conjuntos
N
as demonstrações financeiras individuais da Empresa estão registados os montantes
de 611.783 euros e 50.000 euros, relativos às participações de 20% e 100% na
Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, AXA ITMED Unipessoal Lda,
respetivamente, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes
de imparidade, conforme referido na Nota 2 (v).
A Empresa é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de Serviços
a Clientes, ACE, (ii) AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em
Portugal, (iii) AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES - Central
de Prestadores de Serviços, ACE, e (v) AXA Mediterraneam Systems, AEIE.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados
no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo
as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2014,
apresentam-se como segue:
Empresa
Gaivina Emp. Turis. Imob.
AXA ITMED, Unipessoal Lda
Natureza da
participação
financeira
Sede
Fração de
Capital
Detida
Associada
Mozelos
20.00%
611.783
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Ativos
Passivos
3.058.917 5.045.841 1.986.924
-57.416
187.082
244.498
Resultado
líquido
Total dos
proveitos
Ano
-26.508
0
2013
3.389
4.979
2013
Filial
Lisboa
100.00%
50.000
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 3.717.177 3.717.177
0 12.277.107
2013
AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 4.139.559 4.139.559
0
6.847.698
2013
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
212.963
212.963
0
684.649
2013
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
185.324
185.324
0
703.973
2013
AXA Mediterraneam Systems, AEIE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 2.838.159 2.838.159
0
9.563.761
2013
661.783
Total
A mesma informação para o exercício de 2013 é como se segue:
Empresa
Gaivina Emp. Turis. Imob.
AXA ITMED, Unipessoal Lda
Natureza da
participação
financeira
Sede
Fração de
Capital
Detida
Associada
Mozelos
20.00%
998.845
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Ativos
Passivos
3.012.098 5.045.961 2.033.864
764.342
Ano
-48.265
0
2012
-112.903
Filial
Lisboa
100.00%
50.000
5.265
2012
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 4.599.894 4.599.894
0 15.915.344
2012
AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 3.120.550 3.120.550
0
8.729.760
2012
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
254.751
254.751
0
540.113
2012
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0
109.040
109.040
0
410.401
2012
AXA Mediterraneam Systems, AEIE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0.00%
N/A
0 4.890.114 4.890.114
0
9.994.666
2012
703.537
Total dos
proveitos
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Total
-60.805
Resultado
líquido
1.048.845
95 / 285
Sociedade Não Vida
Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos
respetivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro.
A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos
acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos
trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens
fixas de participação.
A Companhia não efetua consolidação de contas destas empresas por questões de
imaterialidade.
nota 20 – ativos financeiros detidos para
negociação e ativos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor através de
ganhos e perdas
E
m 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2014
2013
Ao justo valor
através de
resultados
Detidos para
negociação
Detidos para
negociação
Total
Ao justo valor
através de
resultados
Total
rendimento fixo
De Dívida Pública
0
0
0
0
0
0
De emissores públicos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
De outros emissores
0
0
23.237.184
23.237.184
2.301
0
2.301
64.379
6.043.766
0
6.043.766
Derivados
Total
2.301
23.237.184
23.239.485
64.379
6.043.766
6.108.145
64.379
96 / 285
Sociedade Não Vida
A 31/12/2014 a Empresa detinha os seguintes derivados:
Data vencimento
Notional
Valor Mercado
Produto
Código
Descrição
CAP/FLOOR
779011524501
BNP Paribas Securities Services
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2017
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2017
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2018
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2018
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2019
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2019
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
1
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
1
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
1
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
1
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2020
1.000.000
1
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2020
1.000.000
2
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
2.550.000
390
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
12.450.000
1.904
Total
41.000.000
2.301
2014
A Empresa apresenta a seguinte estratégia de cobertura em derivados:
Cobertura do risco de aumento da taxa de inflação com um valor nominal de 41
milhões de euros (51 milhões de euros em 2013).
O objetivo desta estratégia é a cobertura das reservas de balanço atuais, contra o risco
de inflação, ou seja, o custo real de futuros pagamentos de sinistros possa ser mais
alto do que o esperado devido à evolução da taxa de inflação. A estratégia denomina-se “Zero Cupon Inflation Cap” e o índice de referência utilizado é HICP ex-tobacco
publicado pela Eurostat.
Comparativamente a 2013, onde a Empresa apresentava outra estratégia de cobertura do valor
de mercado em instrumentos de rendimento variável, com um valor nominal de 13 milhões de
euros, esta venceu-se em janeiro de 2014. O racional desta estratégia consistia na cobertura
de potenciais menos valias no futuro nos mercados de instumentos de rendimento variável
Americanos. A estratégia consite num “Forward Strategy” a replicar o comportamento da
exposição deste tipo de instrumentos nos Estados Unidos.
Ver adicionalmente a nota 30 de Outros Passivos Financeiros.
97 / 285
Sociedade Não Vida
A 31/12/2013 a Empresa detinhas os seguintes derivados:
Código
Descrição
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2017
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2018
500.000
5
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2019
1.000.000
73
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2017
500.000
1
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2018
500.000
18
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2019
1.000.000
135
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
5
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
39
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
105
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
317
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
2
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
13
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
66
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
172
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
453
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
5
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
39
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
105
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
317
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2020
1.000.000
577
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
2
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
13
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
66
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
172
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
453
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2020
1.000.000
775
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
12.450.000
50.173
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
2.550.000
10.276
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
8.300.000
0
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
1.700.000
0
Total
51.000.000
64.379
Data vencimento
Notional
Valor Mercado
Produto
2013
98 / 285
Sociedade Não Vida
nota 21 – ativos disponíveis para venda
E
m 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Valor Aquisição
rendimento fixo
De Dívida Pública
De outros emissores
Custo Amortizado
302.101.942
178.428.215
19.125.484
104.548.243
Saldo em 31.12.2014
Valia não realizada Reserva de Justo Valor
Positiva
Negativa
Imparidade
Juro a
Valor de Balanço -
acumulada
receber
Justo Valor
305.982.883
181.439.713
19.387.154
105.156.017
78.030.981
67.521.167
8.887.354
1.622.461
-998
0
0
0
0
59.114.638
0
14.210.848
-55.583
-8.990.293
0
64.279.610
361.216.580
305.982.883
92.241.829
-56.581
-8.990.293
8.118.275
456.410.752
-998
8.118.275
4.867.425
598.568
2.652.283
392.131.142
253.828.304
28.872.078
109.430.760
Dos quais:
Nível 1
Nível 2
Nível 3
126.701
323.585
6.125
Valor Aquisição
rendimento fixo
De Dívida Pública
De outros emissores
Saldo em 31.12.2013
315.416.769
178.428.215
31.440.124
105.548.431
Custo Amortizado
Valia não realizada Reserva de Justo Valor
Positiva
Negativa
318.399.218
180.410.647
31.664.047
106.324.524
34.980.826
23.384.797
2.433.495
9.162.535
50.420.870
0
365.837.640
318.399.218
-110.761
Imparidade
Juro a
Valor de Balanço -
acumulada
receber
Justo Valor
-90.398
-20.363
0
0
0
0
8.661.941
4.867.425
885.723
2.908.794
361.931.224
208.662.868
34.892.867
118.375.490
12.432.068
-55.057
-9.357.529
0
53.440.352
47.412.894
-165.818
-9.357.529
8.661.941
415.371.576
Dos quais:
Nível 1
Nível 2
Nível 3
133.904
272.460
9.008
Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
De acordo com o IFRS 7, os ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial como
disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos
seguintes níveis:

Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo.

Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços
observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em
preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento
financeiro.
Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos ativos financeiros disponíveis para
venda encontram-se detalhados na Nota 14.
99 / 285
Sociedade Não Vida
nota 22 – empréstimos e contas a receber e
Investimentos a deter até à maturidades
s empréstimos concedidos e contas a receber incluem depósitos junto de empresas
O
cedentes, dos quais se destaca o depósito na AXA Cession, no montante de Euros
9.442.375 (2013: Euros 7.311.219), relativo ao pool mutualização.
Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 35.707 (2013:
Euros 49.030).
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica dos investimentos a deter até à maturidade
apresenta a seguinte decomposição:
2014
0
De Dívida Pública
0
1.075.780
De outros emissores
1.075.780
Total
2013
0
0
0
0
nota 23 – terrenos e edifícios de rendimento
(propriedades de investimento)
s imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido
O
de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40.
As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o
número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a
imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o
imóvel em causa.
A Empresa reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos
para obter rendas, para valorização do capital, ou ambas.
100 / 285
Sociedade Não Vida
2014
Terrenos
Valor bruto
Saldo em 31.12.n-1
Imparidade
Edifícios
Total
46.493.033
12.997.304
33.421.902
46.419.207
Depreciações acumuladas
0
7.025.352
7.025.352
0
6.284.600
6.284.600
Imparidade acumulada
0
2.261.612
2.261.612
0
2.040.014
2.040.014
0
0
0
0
73.826
73.826
Valor bruto
0
0
0
0
0
0
Imparidade
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.050
8.200
10.250
0
0
0
Imparidade
0
0
0
0
0
0
0
2.961
2.961
0
0
0
Constituição
0
46.221
46.221
0
221.599
221.599
Reversão
0
0
0
0
0
0
0
736.152
736.152
0
740.751
740.751
Depreciações do exercício
Valor bruto
Saldo em 31.12.n
Terrenos
33.495.729
Valor bruto
Alienações
Total
12.997.304
Aquisições ou benfeitorias do exercício
Aquisições
2013
Edifícios
12.995.254
33.487.529
46.482.784
12.997.304
33.495.729
46.493.033
0
7.758.543
7.758.543
0
7.025.352
7.025.352
Imparidade
0
2.307.833
2.307.833
0
2.261.612
2.261.612
12.995.254
23.421.153
36.416.408
12.997.304
24.208.765
37.206.069
Valor líquido
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 39.246.800 euros
(40.068.058 euros em 2013).
Os gastos operacionais diretos de edifícios de rendimento e os seus respetivos rendimentos
provenientes de rendas são os seguintes:
2014
Rendas de Imóveis (ver nota 10)
Reparações, manutenções e outras despesas
1.731.058
2013
1.681.290
988.645
945.564
nota 24 – outros ativos tangíveis e inventários
s Outros ativos tangíveis da Empresa encontram-se valorizados ao custo, deduzido
O
das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.
A depreciação dos ativos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme
referido na Nota 2.
A respetiva evolução durante 2014 foi como segue:
Saldo a 31.12.2013
Aumentos
Valor bruto Depreciações Aquisições
Equipamento
administrativo
Diminuições
Depreciações
Saldo a 31.12.2014
Transf. e
Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Depreciações Valor líquido
Abates
723.940
424.208
4.977
0
0
0
75.631
728.916
499.839
229.077
1.372.310
1.324.861
0
0
0
0
13.732
1.372.310
1.338.593
33.717
12.904
12.904
0
0
0
0
0
12.904
12.904
0
107.821
58.292
0
0
0
0
7.886
107.821
66.178
41.643
109.400
109.400
0
0
0
0
0
109.400
109.400
0
8.547.285
4.952.427
49.865
0
0
0 665.943
8.597.150
5.618.369
2.978.781
Máquinas, aparelhos e
ferramentas
Equipamento
informático
Imobilizações em curso
Total Outros ativos
tangíveis
Inventário
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.873.661
6.882.091
54.841
0
0
0 763.192 10.928.502
7.645.284
3.283.219
77.516
0
0
0
15.251
0
62.265
0
0
0
62.265
101 / 285
Sociedade Não Vida
A respetiva evolução durante 2013 foi como segue:
Saldo a 31.12.2012
Aumentos
Valor bruto Depreciações Aquisições
Equipamento
administrativo
Diminuições
Transf. e
Abates
Depreciações
Saldo a 31.12.2013
Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Depreciações Valor líquido
722.575
344.160
1.365
0
0
0
80.048
723.940
424.208
299.732
1.372.310
1.290.757
0
0
0
0
34.104
1.372.310
1.324.861
47.449
12.904
12.452
0
0
0
0
453
12.904
12.904
0
107.821
50.406
0
0
0
0
7.886
107.821
58.292
49.529
155.650
155.650
0
0
46.250
46.250
0
109.400
109.400
0
Outros activos tangíveis
8.470.569
4.249.562
76.716
0
0
0 702.864
8.547.285
4.952.427
3.594.859
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.841.829
6.102.987
78.082
0
46.250
46.250 825.355 10.873.661
6.882.091
3.991.570
77.516
0
0
0
0
0
77.516
Máquinas, aparelhos e
ferramentas
Equipamento
informático
Total Outros ativos
tangíveis
Inventário
0
0
0
77.516
Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de
realização dos ativos tangíveis detidos.
Durante os exercícios de 2014 e 2013 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade
nos ativos tangíveis.
nota 25 – outros ativos intangíveis
A
Empresa considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27
de abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
Os ativos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respetivas amortizações
acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efetuadas de acordo com o período
de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes.
A respetiva evolução durante 2014 e 2013 foi como segue:
Saldo a 31.12.2013
Valor bruto
Aplicações informáticas
Amortizações
Valor líquido
Diminuições
Aquisições
Transf. e
Abates /
Alienações
14.136.325
10.265.117
3.871.208
3.408.758
14.136.325
10.265.117
3.871.208
3.593.584
Total
Aumentos
Amortizações
Regulariz.
Reforço
Saldo a 31.12.2012
Aumentos
Amortizações
Aquisições
Valor líquido
Valor bruto
Amortizações
Valor líquido
0
0
2.380.386
17.545.083
184.826
0
184.826
0
0
2.380.386
17.729.909
12.645.502
5.084.407
184.826
Valor bruto
Saldo a 31.12.2014
Diminuições
Transf. e
Abates /
Alienações
Amortizações
Regulariz.
Reforço
12.645.502
4.899.581
Saldo a 31.12.2013
Valor bruto
Amortizações
Valor líquido
Aplicações informáticas
11.918.145
7.653.291
4.264.854
2.218.180
0
0
2.611.826
14.136.325
10.265.117
3.871.208
Total
11.918.145
7.653.291
4.264.854
2.218.180
0
0
2.611.826
14.136.325
10.265.117
3.871.208
Durante os exercícios de 2014 e 2013 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade
nos ativos intangíveis.
102 / 285
Sociedade Não Vida
nota 26 – provisões técnicas, líquidas de
resseguro cedido
N
2014
Provisões técnicas, líquidas de resseguro
cedido
Seguro Direto
e Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
2013
Líquido
Seguro Direto e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
De acidentes de trabalhos
De outros ramos
75.795.473
426.542.911
220.809.629
205.733.282
347.471
11.642.365
15.925.366
2.211.681
16.163.580
0
16.163.580
0
0
0
73.583.791
410.379.331
220.809.629
189.569.703
347.471
11.642.365
15.925.366
77.575.208
413.758.999
205.572.583
208.186.415
457.018
10.908.677
11.832.325
2.499.694
16.004.829
0
16.004.829
0
0
0
75.075.514
397.754.169
205.572.583
192.181.586
457.018
10.908.677
11.832.325
Total
530.253.585
18.375.261
511.878.324
514.532.226
18.504.523
496.027.703
As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue:
2014
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Seguro
Directo e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
2013
Líquido
Seguro Directo e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
3.321.198
1.648.647
1.200.297
16.610.714
49.613.288
391.297
2.602.250
407.782
8.242
39.054
73.358
352.970
1.537.748
10.779
126.740
62.791
3.312.957
1.609.593
1.126.939
16.257.744
48.075.540
380.518
2.475.510
344.991
3.328.366
1.878.635
381.926
17.477.888
51.060.214
369.751
2.647.679
430.750
8.535
27.798
82.211
390.028
1.743.571
12.490
140.257
94.802
3.319.831
1.850.837
299.715
17.087.860
49.316.643
357.260
2.507.422
335.948
75.795.473
2.211.681
73.583.791
77.575.208
2.499.694
75.075.514
As provisões para sinistros, são analisadas como segue:
2014
Provisão sinistros
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Seguro Direto
e Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
2013
Líquido
Seguro Direto e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
220.809.629
4.267.066
3.287.304
33.767.310
126.640.065
2.954.531
32.628.186
2.188.819
308.195
50.455
96.500
2.801.166
10.342.198
1.374.528
1.034.191
156.347
220.501.433
4.216.611
3.190.804
30.966.145
116.297.867
1.580.003
31.593.995
2.032.472
205.572.583
4.453.360
3.694.946
33.198.739
129.930.575
2.830.427
31.715.412
2.362.957
0
52.246
0
2.375.546
10.728.803
1.429.758
1.250.787
167.689
205.572.583
4.401.114
3.694.946
30.823.193
119.201.772
1.400.670
30.464.625
2.195.268
426.542.911
16.163.580
410.379.331
413.758.999
16.004.829
397.754.169
Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de
Euros 153.224.508 (2013: Euros 145.507.611) referente à provisão matemática de Acidentes
de Trabalho.
A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e
ainda não pagos à data de balanço e inclui uma provisão estimada no montante de Euros
103 / 285
Sociedade Não Vida
31.351.524 (2013: Euros 31.485.566) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de dezembro de
2014 e ainda não reportados (IBNR).
Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros
4.647.000 (2013: Euros 4.397.000), de encargos de gestão relativos à regularização dos
sinistros pendentes declarados e não declarados.
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus
reajustamentos, é analisado como segue:
Provisão para
sinistros em
31.12.2013 (1)
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Sinistros*
pagos em
2014 (2)
Provisão para
Reajustamentos
sinistros* em
(3)+(2)-(1)
31.12.2014 (3)
204.572.583
4.453.360
3.694.946
34.887.239
132.055.575
2.830.427
31.915.412
2.362.957
36.477.550
2.448.123
2.671.898
14.672.315
46.850.453
572.814
2.909.901
379.945
190.694.675
2.243.566
587.304
14.340.449
79.608.799
1.991.682
28.696.132
2.066.469
22.599.643
238.330
-435.743
-5.874.475
-5.596.322
-265.932
-309.379
83.458
416.772.498
106.983.000
320.229.077
10.439.578
* Sinistros ocorridos no ano de 2013 e anteriores.
Acidentes pessoais
Saúde
Incêndio e outros
danos
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Provisão para
Sinistros em
(1)
31.12.2012
203.881.120
39.419.334
Provisão para
Sinistros em
(3)
31.12.2013
177.600.790
3.990.156
2.273.965
2.079.575
363.384
3.578.000
2.464.927
1.006.940
-106.134
24.441.327
19.365.599
13.664.611
8.588.882
137.858.486
2.791.165
29.095.565
2.075.994
407.711.815
51.249.260
784.432
3.446.494
68.290
119.075.299
86.061.294
1.980.154
28.325.430
2.238.261
312.957.056
-547.932
-26.579
2.679.359
230.556
24.320.540
Sinistros* pagos
(2)
em 2013
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
13.139.004
* Sinistros ocorridos no ano de 2012 e anteriores.
A provisão para participação nos resultados é analisada como segue:
2014
Seguro Direto
e Resseguro
Aceite
2013
Resseguro
cedido
Líquido
Seguro Direto e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
Provisão a atribuir
Automóvel
347.471
0
347.471
457.018
0
457.018
Total
347.471
0
347.471
457.018
0
457.018
104 / 285
Sociedade Não Vida
Movimentação da provisão para participação nos resultados
no exercício de 2014
Provisão no
Variação do
Provisão no final
Distribuição exercício – cf.
inicio do
do exercício
exercício
Conta G&P
Provisão a atribuir
Automóvel
Total
457.018
0
-109.547
347.471
457.018
0
-109.547
347.471
A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue:
2014
Diversos
Total
Seguro Direto
e Resseguro
Aceite
2013
Resseguro
cedido
Líquido
Seguro Direto e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
10.076.996
343.688
1.221.681
0
0
0
10.076.996
343.688
1.221.681
9.349.181
343.688
1.215.808
0
0
0
9.349.181
343.688
1.215.808
11.642.365
0
11.642.365
10.908.677
0
10.908.677
A provisão para riscos em curso é analisada como segue:
2014
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Seguro Direto
e Resseguro
Aceite
2013
Resseguro
cedido
Líquido
Seguro Direto e
Resseguro
Aceite
Resseguro
cedido
Líquido
7.558.857
80.620
493.569
1.173.168
6.575.281
43.872
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.558.857
80.620
493.569
1.173.168
6.575.281
43.872
0
0
7.405.038
0
825.568
906.371
2.695.349
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.405.038
0
825.568
906.371
2.695.349
0
0
0
15.925.366
0
15.925.366
11.832.325
0
11.832.325
De salientar que em 2014 a Empresa foi autorizada pela Autoridade de Supervisão de Seguros
e Fundos de Pensões (ASF) a deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso, cerca de 9
milhões de euros de despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de Colaboradores,
por rescisões contratuais e pré-reformas ocorridas em 2014, em conformidade com o previsto
na norma regulamentar n.º 24/2002-R.
Por carta da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), as
companhias de seguros foram autorizadas a diferir em 3 anos o impacto global da intempérie
dos dias 18 e 19 de janeiro de 2013, de forma faseada e linear, no máximo, nos exercícios de
2013, 2014 e 2015, ajustando-se em conformidade os custos com sinistros considerados nesse
cálculo em cada um dos referidos exercícios. A parte a considerar nos exercícios de 2014 e
2015 é de 2.138 milhares de euros (líquidos de resseguro cedido).
105 / 285
Sociedade Não Vida
nota 27 – outros devedores por operações de
seguros e outras operações
N
os exercícios de 2014 e 2013, esta conta apresenta a seguinte decomposição:
2014
2013
Contas de cobrança
28.929.559
Mediadores de seguros
9.958.690
Cosseguradores
18.919.612
Reembolsos de sinistros
7.324.150
Segurados
8.172.187
Outros
568.950
Sub -total 73.873.148
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
-5.231.058
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
-10.536.021
Total 58.106.068
Contas a receber por operações de resseguro
Ressegurados
Resseguradores
32.595.283
18.944.071
20.433.056
6.369.842
7.572.935
1.380.111
87.295.299
-6.167.194
-8.717.016
72.411.088
152.920
10.010.477
10.163.397
-153.387
10.010.010
321.251
11.621.693
11.942.944
-34.204
11.908.740
Convenção IDS
7.165.309
Bonificações fundo compensação seguro colheitas
12.701.661
Empresas de seguros do grupo
1.323.992
Operações com o pessoal
597.855
FAT
1.145.088
Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares)
9.868.105
Sub -total 32.802.009
-1.072.885
Total 31.729.125
8.816.770
15.823.492
1.330.651
787.812
1.438.959
12.236.248
40.433.933
-1.011.350
39.422.584
Sub -total
Total
Outros devedores por operações de seguros e outras
operações
99.845.203 123.742.412
O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução:
Saldo a
31.12.2012
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por
operações seguro direto
resseguro
outras operações
Ajustamento para outros elementos do ativo
Total
Dotações
Utilizações
Saldo a
31.12.2013
Dotações
Utilizações
Saldo a
31.12.2014
7.757.647
0
1.590.453
6.167.194
0
936.136
5.231.058
7.554.402
1.164.045
1.430
8.717.017
1.896.136
77.132
10.536.021
34.204
0
0
34.204
119.183
0
153.387
1.805.118
223.707
212.651
0
1.006.419
0
1.011.350
223.707
127.248
0
65.713
0
1.072.885
223.707
17.375.078
1.376.696
2.598.303
16.153.472
2.142.568
1.078.981
17.217.058
106 / 285
Sociedade Não Vida
nota 28 – impostos correntes e diferidos
s ativos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de dezembro de
O
2014 e 2013 podem ser analisados como segue:
2014
Imposto sob re rendimento a pagar
Entregas por conta
Retenções
Imposto de selo
Contribuições Segurança Social
2013
626.895
268.997
357.898
0
0
451.968
198.997
252.971
0
0
626.895
451.968
3.760.362
3.062.676
23.790.949
1.243.406
0
2.073.021
0
0
4.244.245
3.245.209
19.134.400
1.296.238
0
1.661.692
0
0
33.930.414
29.581.785
34.557.309
30.033.753
948.206
948.206
0
864.664
864.664
0
Outros impostos
Imposto de selo
INEM
FGA e PRP
FAT
Contribuições Segurança Social
Retenções IRS
ANPC
ISP
IVA
Diversos
8.232.106
3.965.328
892.508
783.327
597.384
383.674
760.878
215.867
321.260
117.953
193.927
9.531.468
4.185.276
1.270.952
842.324
702.308
766.039
688.041
369.063
327.580
169.510
210.375
9.180.312
10.396.132
23.046.312
12.756.710
23.046.312
12.756.710
32.226.624
23.152.843
Imóveis
Imparidades
Prejuízo Fiscal
Ganhos e perdas atuarias no Capital Próprio
Fundos de Pensões
Provisões não dedutíveis
Movimentos de transição
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
Ativos por impostos
Imposto sob re rendimento a pagar
Estimativa de imposto sobre o rendimento
Entregas por conta
Imposto sobre o rendimento
A Empresa está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o
rendimento de Pessoas Coletivas.
O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.
O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º
4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS
12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2014 foi apurado com base na taxa nominal
107 / 285
Sociedade Não Vida
de imposto de 23% (2013: 25%), aplicável à matéria coletável da Empresa. Adicionalmente,
aplica-se 1,5% (2013: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável.
A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
Lucro tributável - 2014 (Euros)
Até 1.500.000
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
De mais de 7.500.000 até 35.000.000
Superior a 35.000.000
Taxas (%)
0%
3%
5%
7%
Até 1.500.000
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
Taxas (%)
0%
3%
5%
A derrama estadual foi criada pela Lei n.º 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e
Crescimento (PEC) – Dívida Pública, atualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja
relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em
que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva.
Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de ativos disponíveis
para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em
que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste
momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a
impostos diferidos:
Sobre mais-valias potenciais de investimentos (idp) – €23.046.312 (2013: €12.756.710)
Sobre ganhos e perdas atuariais (ida) – €1.243.406 (2013: €1.296.238)
A Empresa tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao
exercício de 2011, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues
em exercícios anteriores.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações
de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam
sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de
quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos
significativos às declarações de anos anteriores.
108 / 285
Sociedade Não Vida
Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e
tributáveis entre o valor contabilístico do ativo ou passivo e a sua respetiva base fiscal:
• Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja
expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as
diferenças temporárias dedutíveis;
• Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças
temporárias tributáveis.
O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2014 e 2013 é analisado como
segue:
2014
2013
Imposto corrente
Imposto diferido
440.508
-4.401.462
356.966
-6.013.863
Total do imposto reconhecido em resultados
-3.960.954
-5.656.897
A reconciliação da taxa de imposto de 2014 é a seguinte:
2014
2013
Resultado antes de imposto
-45.112.360
-34.443.952
Taxa nominal: 23%
-10.375.843
-8.610.988
-3.960.954
440.508
-4.401.462
-5.656.897
356.966
-6.013.863
6.414.889
2.954.091
8,78%
16,42%
440.508
169.973
2.149
19.550
356.966
304.832
4.108
29.524
55
0
268
8.027
640.531
299
6.870
140
1.182
703.922
-41.215
-43.793
-235.491
-320.499
-50.512
-46.204
-73.461
-170.177
320.032
533.744
6.094.857
6.414.889
2.420.347
2.954.091
Custo do IRC
Imposto corrente
Imposto diferido
Diferença entre taxa nominal e efetiva
Taxa efetiva
Diferenças permanentes no exercício
Acréscimos
Tributação autónoma
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs
Correções relativas a exercícios anteriores
Donativos não previstos ou além dos limites legais
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações
50% perdas relativas a alienações de partes de capital
Gastos não documentados
Outros Custos Não Aceites
Deduções
Benefícios Fiscais – Dividendos
Benefícios Fiscais - Donativos + Quotizações
Outros
Total das diferenças permanentes
Alterações de estimativa a impostos diferidos (descida 2 p.p.)
Total de diferenças no exercício
A taxa efetiva de 2014 é de 8,78% (em 2013 foi de 16,42%).
109 / 285
Sociedade Não Vida
Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço,
dividido por tipo de imposto, com o respetivo movimento registado:
Imposto diferido
Balanço 2013
Imóveis
Imparidades
Prejuízo Fiscal
Fundos de Pensões
Total ID via Resultado
Ganhos e perdas atuarias no Capital Próprio
Total ID via Capitais Próprios
4.244.245
3.245.209
19.134.400
1.661.692
0
0
28.285.546
-12.756.710
1.296.238
-11.460.472
Balanço 2014
3.760.362
3.062.676
23.790.949
2.073.021
0
0
32.687.008
-23.046.312
1.243.406
-21.802.906
Variação 2014
Valor
Valor
reconhecido em reconhecido em
Resultado
Capitais Próprios
-483.883
0
-182.533
0
4.656.549
0
411.328
0
0
0
0
0
4.401.462
0
0
-10.289.602
0
-52.833
0
-10.342.434
O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 10.884.102 euros (2013: 16.825.074
euros), dividido em 32.687.008 euros de Imposto diferido ativo que impacta resultados (2013:
28.285.546 de euros); 23.046.312 de euros (2013: 12.756.710 de euros) de imposto diferido
passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 1.243.406
euros (2013: 1.296.238 de euros) de imposto diferido ativo resultante de ganhos e perdas
atuariais, reconhecidos no Capital Próprio.
O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 4.401.462 euros de proveito do
exercício (2013: 6.013.863 euros).
A descida da taxa de IRC de 23% para 21%, prevista na Lei 2/2014 originou uma revisão das
taxas efetivas de imposto estimadas, com base em registos históricos, para apuramento do
valor de imposto diferido em balanço, tendo tido um impacto em resultado líquido do exercício
no montante de €2.115.403 (custo).
O Prejuízo Fiscal ascende em 31 de dezembro de 2014, a 126.144.043 euros, correspondendo
a 23.790.949 euros de imposto diferido ativo, relativamente ao qual foi analisada a respetiva
recuperabilidade.
Neste sentido, foi revertido o imposto diferido ativo no montante de 2.956.376 euros, atendendo
à não recuperabilidade do ano de 2010 e 2011.
O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue:
Ano
Prejuízo fiscal
2010
2011
2012
2013
2014
Total
8.544.734
4.309.076
41.019.419
29.148.476
43.122.337
126.144.043
Último ano em que
pode deduzir o prejuízo
2014
2015
2017
2018
2026
110 / 285
Sociedade Não Vida
nota 29 – acréscimos e diferimentos
N
2014
Acréscimos e diferimentos ativos
Reconhecimento de prémios diferidos
de resseguro aceite
Outros custos diferidos
Acréscimos e diferimentos passivos
Reconhecimento de prémios diferidos
de resseguro cedido
Remunerações e encargos a liquidar
Outros acréscimos e diferimentos
Acréscimo de custo TSU préreformados
2013
1.441.653
41.299
1.482.952
984.254
8.212
992.466
252.847
1.957.864
4.639.332
5.881.606
2.104.373
3.291.919
3.517.000 6.154.416
10.367.043 17.432.314
*O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflete os
valores a pagar em 2015 de serviços prestados em 2014 de vários
fornecedores.
nota 30 – outros passivos financeiros
s Outros Passivos Financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de
O
resseguradores, dos quais se destaca o depósito da AXA Cession, no montante de
Euros 11.369.147 (2013: Euros 10.814.063), relativo ao programa de resseguro
cedido em vigor.
Encontra-se ainda registado em Passivos Financeiros, na subrubrica de Passivos
Subordinados, o valor de 22 milhões de euros resultantes de dois empréstimos recebidos do
Grupo AXA em dezembro de 2014, para efeitos de cumprimento com os requisitos da Margem
de Solvência.
111 / 285
Sociedade Não Vida
nota 31 – benefícios concedidos a empregados
B
enefícios de curto prazo
Ver Nota 17.
Plano de benefício definido e de contribuição definida
Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores
(APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e o Sindicato dos
Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP), um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a
Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 2,
de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo
IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões
previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora.
Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo
que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados
pelo anterior CCT e outros planos que vigoravam. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões
coexistem 2 Planos de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do
anterior CCT) e um Plano de Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT).
Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Empresa assumiu o
compromisso de conceder aos Colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez.
Assim, para além do Plano de Contribuição Definida (PIR), a Empresa mantém o plano de
pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões
atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada
pelo anterior Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e
de Gestão do Fundo.
O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT) é implementado em 2012 para
os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente
aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor
da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente
em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de
reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos
Participantes, no ano 2014 corresponde à aplicação da taxa de 2,5% aos respetivos salários
anuais efetivos.
De registar ainda no exercício de 2014, e na sequência de um acordo estabelecido, a
existência de uma contribuição extraordionária de 1,25% para todos os Participantes do PIR.
112 / 285
Sociedade Não Vida
Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de
Participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015) com base na aplicação de
percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos, e garante à data da
reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano.
O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor atual das responsabilidades por
serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência
diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projetado.
Os principais pressupostos e fórmulas considerados nos estudos atuariais para 31 de
dezembro de 2014:
 Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas
na Cláusula 5.ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex empregados da Ourique):
P  0,8  14 / 12  R  0,022  n  S 60 , tal que, 0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n e S,
definidos no CCT da Atividade Seguradora.
Para os ex – empregados da Ourique: P  14 / 12  R   0,022  n  S 60 , tal que,
0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
 Pensão de reforma por invalidez:
P  0,022  t  14 / 12  R  0,022  n  S 60 , tal que, 0,5  0,022  t  0,8 , e
0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
 Pensão de pré-reforma:
P  0,8  R  14 , com P e R, definidos no CCT.
 Pagamento das pensões: as pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes
por ano.
 Direitos adquiridos: o presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não
obstante, e nos termos da Cláusula 55.ª do CCT da Atividade Seguradora, aplica-se o
princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à última Seguradora a
responsabilidade da pensão a pagar. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos
adquiridos.
113 / 285
Sociedade Não Vida
 Atualização de pensões: as pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com
o estabelecido na Secção IV do CCT da Atividade Seguradora.
 Forma de pagamento dos benefícios: as pensões são liquidadas pelo Fundo ou
garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas
imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de seguro
de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se
responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários.
Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010,
pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas
temporárias (com exceção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade
de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias).
Veículo de financiamento utilizado:
O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas
temporárias (pré-reformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a AXA Vida).
Valor e a taxa de rendibilidade efetiva dos ativos do plano:
A quantia de ativos financeiros é de 36.511.350 euros (2013: 36.505.084 euros) e a taxa de
rendibilidade foi de 11,66% (2013: 4,73%).
A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor
atual da responsabilidade por serviços passados e o valor atual dos benefícios já em
pagamento:
O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de 4.698.745 euros (2013:
5.580.110 euros) e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de 29.419.373 euros (2013:
28.198.690 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de
benefícios definidos e contribuição defenida:
Saldo inicial
Custo do serviço corrente
2014
2013
33.875.895 33.656.427
175.132
215.959
Custo de juros
Ganhos e perdas atuariais
Benefícios pagos
Transferências
Cortes e liquidações
Saldo Final
1.050.473
877.002
2.845.001
580.198
-2.788.954 -3.176.929
-413.934
-92.737
-618.068 1.815.976
34.125.545 33.875.895
114 / 285
Sociedade Não Vida
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos dos planos:
Saldo inicial
Retorno esperado dos ativos
2014
2013
36.505.084 36.436.392
1.304.499 1.115.863
Ganhos e perdas atuariais
Contribuições do empregador
Benefícios pagos
Transferências
Saldo final
2.678.907
550.827
110.406 1.106.157
-2.788.954 -3.176.929
-1.298.593
472.774
36.511.350 36.505.084
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor
dos ativos do plano com os ativos e passivos reconhecidos no balanço:
Responsabilidades
Ativos
2014
34.125.545
36.511.350
2013
37.350.138
36.505.084
Insuficiências contabilísticas no passivo
-2.385.805
845.054
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas:
Custo do serviço corrente
Custo de juros
Retorno esperado dos ativos
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
Total
2014
175.132
1.050.473
2013
215.959
877.002
-1.304.499
-618.068
-696.963
-1.115.863
1.815.976
1.793.074
Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos
ganhos ou perdas atuariais:
O valor de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2014 foi de
-353.573 euros (2013: 1.797.912 euros), líquido de imposto diferido.
Quantia cumulativa de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em capital próprio:
O valor acumulado de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2014 é
de 3.730.711 euros (2013: 3.377.138 euros), líquido de imposto diferido.
A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que
constituem o justo valor do total dos ativos do plano:
CATEGORIA DO TÍTULO
TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL
TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO
NUMERÁRIO, DEP. EM INST. DE CRÉDITO E APLICAÇÕES NO MMI
OUTROS
GESTÃO DE FUNDOS DE PENSÕES
VALOR 2014
2.684.926
45.154.669
2.476.211
739.763
51.055.568
PERCENTAGEM VALOR 2013
5,26%
8.229.464
88,44% 35.489.380
4,85%
1,45%
100%
PERCENTAGEM
17,10%
73,75%
3.671.001
728.849
48.118.694
7,63%
1,51%
100%
A quota-parte da Empresa no Fundo é de 36.511.350 euros (2013: 36.505.084 euros). A
Empresa representa cerca de 72% (2013: 76%) do total deste fundo.
Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos ativos:
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de ativo com base nas melhores estimativas
decorrentes do mercado financeiro.
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Sociedade Não Vida
Indicação do retorno real dos ativos do plano:
O retorno real dos ativos do plano é de 3.983.407 euros (2013: 1.645.180 euros). A
percentagem de retorno dos ativos foi de 11,66% (2013: 4,73%), conforme descrito
anteriormente.
Descrição dos principais pressupostos atuariais (em termos absolutos) usados:
i.
Taxa de desconto é de 1,7% (2013: 3,17%);
ii.
Taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano, bem como sobre
qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações
financeiras de 1,7% (2013: 3,17%);
iii.
Taxas esperadas de crescimento das remunerações de 1,71% (2013: 2%);
iv.
Outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas
de mortalidade, de invalidez e de rotação de Colaboradores e taxas de passagem à
situação de pré-reforma/reforma antecipada.
Tábuas:
 Mortalidade: TV 88-90.
 Invalidez:
EKV 80 (população suíça)
 Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras préreformas de 20% para a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., no Plano de
Benefício Definido, aplicável aos Ativos que reúnam as condições estipuladas no CCT da
Atividade Seguradora.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e
consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 13 anos,
conforme estudo efetuado pelo Atuário Responsável.
Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente
previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento:
As contribuições efetuadas em 2014 para o Plano de benefício definido foram
determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o
financiamento integral das responsabilidades do plano.
A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de
2,5% aos salários anuais efetivos da respetiva população, acrescido de uma dotação
extraordinária de 1,25% dos salários efetivos.
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Sociedade Não Vida
Indicação do valor das responsabilidades e ativos do fundo do período anual corrente e
dos quatro períodos anuais anteriores:
Os valores apresentados de insuficiência/excesso dizem apenas respeito ao plano de
benefício definido.
Responsabilidades
Ativos
2014
2013
31.413.903 31.332.754
33.799.709 33.211.931
Insuficiências (excesso) contabilísticas no passivo
-2.385.805 -1.879.176
2012
2011
2010
2009
2008
2007
36.689.837 35.654.310 36.379.273 39.633.251 34.927.488 40.374.738
36.436.392 32.325.615 33.702.052 36.774.970 31.012.179 33.282.593
253.445
3.328.695
2.677.221
2.858.281
3.915.309
7.092.145
Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT)

A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma
verificar-se-á:
a) Para os Colaboradores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de
junho de 1995 — no ano de 2015 (execção feita à contribuição extraordinária
ocorrida em 2014);
b) Para os Colaboradores no ativo admitidos na atividade seguradora no período
compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009 — no ano de
2012;
c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de 2010 — no ano
seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na
empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do Colaborador serão
as seguintes:
2012
Ano civil
Contribuição para o PIR (%)
1
2013
2,25
2014
2,5
2015
2,75
2016
3
2017 e seguintes
3,25
Outros benefícios de longo prazo

Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação da Empresda atribuir aos
Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na
mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade
inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores
com idade superior ou igual a 50 anos).

Quando o Colaborador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência
na Empresa, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu
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Sociedade Não Vida
ordenado efetivo mensal. Após o Colaborador completar 50 anos de idade e logo que
verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o
prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em
cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na
Empresa;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na
Empresa;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na
Empresa.
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Sociedade Não Vida
nota 32 – outros credores por operações de
N
2014
Mediadores de Seguros
Cosseguradores
Prémios Recebidos Antecipadamente
Estornos a pagar
Segurados
2013
Total
6.640.865
6.341.928
4.092.354
1.781.739
0
18.856.886
11.042.643
9.459.110
4.266.932
1.587.888
83.321
26.439.895
Total
7.985.131
2.470.331
10.455.461
1.715.663
595.905
2.311.569
Fornecedores
Outros credores (inferiores, individualmente, a €820 milhares)
Total
2.763.794
4.577.451
7.341.245
4.226.998
2.363.698
6.590.696
36.653.592
35.342.160
Contas a pagar por operações de resseguro
Resseguradores
Ressegurados
nota 33 – outras provisões
N
o exercício de 2014 e 2013, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos
apresenta a seguinte movimentação:
Saldo a
Saldo a
Saldo a
Dotações Utilizações
Dotações Utilizações
31.12.2012
31.12.2013
31.12.2014
Fundap
Outros riscos e encargos
Impostos
1.021.068 1.190.654
131.785
0
48.010
0
1.171.609
47.630
0
1.040.112 1.066.416
84.155
137.310
48.010
0
1.020.507
14.155
0
1.086.022
207.310
48.010
Total
1.237.193 1.190.654
1.219.239
1.172.278 1.203.726
1.034.662
1.341.342
O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para
rescisões contratuais de ações interpostas por ex-Colaboradores, que se encontram a decorrer
em tribunal.
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Sociedade Não Vida
nota 34 – capital, reservas, outras reservas,
resultados transitados e resultado do exercício
C
apital social e resultado do exercício
O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de dezembro de
2014, no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 ações de valor nominal
igual a €5, encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura acionista de referência
manteve-se estável durante o ano de 2014.
Número de ações
Acionista
Inicio do período
Movimento do
ano
Fim do período
Percentagem de
participação
social
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
665.424
0
665.424
9,07%
AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)
166.574
0
166.574
2,27%
6.088.235
0
6.088.235
83,01%
394.117
0
394.117
5,37%
19.811
0
19.811
0,27%
7.334.161
0
7.334.161
100,00%
AXA, S.A. (Grupo AXA)
AXA Assurance Vie (Grupo AXA)
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)
Total
O resultado por ação de 2014 é de €-5,61. Comparado com aquele de 2013 (€-3,93), sofreu um
decrescimo de 43%.
A aplicação do resultado líquido do exercício de 2013, resultou da decisão da Assembleia-geral
de Acionistas ocorrida em 31/03/2014, onde foi deliberada a seguinte aplicação:
Aplicação do Resultado Líquido Exercício
2013
-28.787.055
Aplicação:
Reserva Legal
0
Reservas Livres
0
Resultados Transitados
Dividendos
-28.787.055
0
A Empresa não procedeu a qualquer pagamento de dividendos nem efetuou qualquer
antecipação dos mesmos durante o ano de 2014.
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Sociedade Não Vida
A aplicação de resultados do ano de 2014 a apresentar em Assembleia-geral de acionistas
será a que a seguir se apresenta:
2014
-41.151.406
Aplicação:
Reserva Legal
0
Reservas Livres
0
-41.151.406
Dividendos
0
Face à apresentação de resultados líquidos negativos, este será transferido para resultados
transitados.
Reservas
Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio:
Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, no valor de
92.185.249 euros em 2014 (2013: 47.247.076 euros), representa as mais e menos valias
potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade
reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores.
Reserva por impostos diferidos, no valor de 23.046.312 euros em 2014 (2013: 12.756.710
euros) contém a percentagem de imposto diferido aplicada sobre a reserva de reavaliação por
ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no
futuro.
Reservas de reavaliação por revalorização de outros ativos tangíveis, contém a reavaliação do
imobilizado tangível efetuado em 1991. 2014: 308.442 euros (2013: 308.442 euros).
Outras Reservas, no montante de 16.611.920 euros em 2014 (2013: 16.965.492), apresentam
o seguinte detalhe:

Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
De acordo com a Legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente
creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital
emitido. Em 31 de dezembro de 2014 a reserva legal ascendia a 15.896.012 euros
(2013: 15.896.012 euros);
121 / 285
Sociedade Não Vida

Reservas livres – constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos
por lei, podendo ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e
aumentos de capital. 2014: 1.346.252 euros (2013: 1.346.252 euros);

Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das ações
emitidas e o seu valor nominal. 2014: 3.100.366 euros (2013: 3.100.366 euros);

Reserva para ganhos e perdas atuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos
e perdas atuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2014: 3.730.711 euros
(2013: 3.377.138 euros).
Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores.
A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de
variações no capital próprio.
nota 35 – transações entre partes relacionadas
A
AXA Portugal, Companhia de Seguros, S. A. em 31 de dezembro de 2014 tinha a
seguinte composição acionista:
AXA S.A.
83,01%
AXA Corporate Solution Assurance
9,07%
AXA France Vie
5,37%
AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA
2,27%
Outros
0,28%
Total
100,00%
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e
residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas coletivamente
por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo
Drouot, passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida
essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em
31-12-2013, cerca de 78,63% das ações da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA
France Assurance, que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions
122 / 285
Sociedade Não Vida
Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”),
desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e
marítimas à escala mundial. No âmbito da sua atividade, a AXA Corporate Solutions Assurance
providencia produtos globais aos seus Clientes, especialmente quando estes estejam
localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos em coisas,
responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como, perdas
pecuniárias diversas.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo
Vida, sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A..
A Empresa detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão,
sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas
seguintes atividades:

Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário;

AXA ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empresa tem como objeto social as atividades
de programação;

AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - agrupamento complementar
de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73 de 4 de junho e Decreto-Lei n.º
148/90 de 9 de maio, e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as
condições de exercício da atividade seguradora ao nível do serviço a clientes
(conforme respetivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação
eletrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de
sinistros;

CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - agrupamento complementar
de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73 de 4 de junho e Decreto-Lei n.º
148/90 de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que tem por objeto
representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA
Portugal, Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.
e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de
serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha
e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras
atividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas;

A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma
sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com
sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de junho de 2006.
A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitetura de sistemas
informáticos e de telecomunicações, concretamente, dotando os membros
agrupados dos meios necessários para o exercício das suas atividades, concebendo
123 / 285
Sociedade Não Vida
e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de
telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a conceção, a exploração e desenvolvimento de
tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de
uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços
exclusivamente aos membros agrupados, não tendo por objetivo a obtenção de
lucros, tendo uma natureza meramente civil.

AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por
objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como sejam:
prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de
gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corporativo, compras,
comunicação, qualidade e optimização de processos, em concreto, dotar os seus
sócios dos meios necessários para o exercício de tais atividades e, designadamente,
conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
Transações com entidades do Grupo
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal,
Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii)
Direct & Quixa Seguros y Reaseguros, S.A.U e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em
Portugal.
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Sociedade Não Vida
No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante
o ano de 2014:
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
985.292
AXA IM
0
353.288
-18.484
0
Cepres
0
208.540
9.135
AXA Life Europe
0
0
154
AXA Portugal Vida
0
0
-92.998
Direct&Quixa Seguros y Reaseg.,S.A.U
267.450
0
16.293
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
9.662.040
-619.175
37.666
325.741
187.600
0
413.725
-10.659
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
23.156
4.429.691
96.529
AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
89.422
1.371.687
-1.240.141
AXA MEDLA IT & LOCAL
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
AXA Med. Services AEIE
47.271
0
30.179
AXA MEDITERRANEAN SERVICES,A.E.I.E.
0
473.602
0
AXA Regional Services, S.A.U.
0
1.367.294
0
AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA)
0
597.051
-100.066
AXA GROUP SOLUTIONS-SOL.INFORM,AEIE
0
-3.792
3.792
AXA GROUP SOLUTIONS S.A.
0
1.004.444
-84.641
AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD.
0
157.901
1.547
GIE AXA GROUP SOLUTIONS-FR
0
111.918
-38.034
AXA Investment Managers
0
14.734
-11.979
AXA GROUP SOLUTIONS SPAIN SL.
0
19.965
-1.445
AXA REAL ESTATE
0
26.655
0
AXA REIM IBERICA, S.A.
0
74.452
-1.498
o ano de 2013:
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
496.329
AXA IM
0
368.080
0
Cepres
0
307.999
60.136
8.793
-1.956
0
AXA Life Europe
0
0
154
AXA Portugal Vida
0
0
231.632
Hilo Direct Seguro
312.104
0
207.152
0
9.504.358
-689.155
21.561
298.336
300.143
AXA REIM
AXA Med. Services AEIE
AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
-1.588
0
485.427
-13.853
66.116
4.333.094
-164.163
104.165
3.167.015
-912.799
0
570.938
0
0
2.276.475
-822.973
0
597.051
0
AXA GROUP SOLUTIONS-SOL.INFORM,AEIE
0
32.371
85
AXA GROUP SOLUTIONS S.A.
0
696.427
-273.182
0
245.546
-7.746
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Sociedade Não Vida
GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi
constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:

Corporate finance;

Planeamento e estratégia;

Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;

Ratings financeiros;

Assistência técnica.
AXA Investment Managers (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a
legislação francesa, tendo por objeto:

A gestão de investimentos financeiros;

A criação de produtos de investimento;

A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
Para além da gestão da carteira efetua ainda a própria análise de risco de emitentes de
obrigações, é parte integrante nos estudos e análises que permitem ao Grupo e a cada
entidade individualmente definir a macro política financeira tendo em conta a volatilidade que
se pretende assumir no curto e médio prazo e as condições do mercado.
AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM –
empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A com sede
em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e
alheios, bem como prestação de serviços conexos.
AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo AXA com
sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de Vida.
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito
português que exerce a atividade de comercialização de seguros de Vida no território
Português, pertencente ao Grupo AXA, cuja casa-mãe se situa em França.
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em
Portugal detida pela AXA Group Solutions Paris, com sede em França, tendo sido constituída a
07 de julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultadoria e de
assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e
operacional.
AXA Group Solutions SA é uma empresa subsidiária do Grupo AXA com sede em Paris,
França. Tem como objeto o fornecimento de prestação de serviços Informáticos de acordo com
as linhas de negócios das entidades AXA, que se enquadram em 4 categorias organizacionais:
126 / 285
Sociedade Não Vida
soluções funções corporativas, soluções Core Business, soluções de Serviços de IT
compartilhados pelas entidades AXA e soluções Digitais.
AXA Mediterranean System, AEIE (SPA) é um agrupamento europeu de interesse económico
com sede em Espanha. Tem como objeto a prestação de serviços de toda a pesquisa, criação
e desenvolvimento de programas de computador e serviços aos seus membros, incluindo a
aplicação, desenvolvimento tecnológico para atividade informáticas riscos de seguros de Vida e
seguros de Não Vida.
A AXA Regional Services SA é uma empresa constituída em 14/12/2010, em Madrid. Tem
como objeto a prestação e gestão de serviços de Marketing, Atuariado Corporativo e Serviços
Técnicos para Ramos Seguros de Vida e Não Vida, Otimização e Gestão de Projetos e novos
processos de Seguradoras e Entidades Setor Financeiro.
A AXA Business Services é o Centro de Serviços Globais Compartilhados do Grupo AXA,
com sede em Bangalore e Pune, na Índia. As operações começaram em 1997, com AXA
Business Services a ser uma subsidiária totalmente detida pela AXA UK. O objetivo foi fornecer
serviços de qualidade e de baixo custo para back office e suporte de voz para AXA UK.
Construindo rapidamente a competência, a AXA BS estendeu as suas capacidades para outras
empresas do Grupo, e é agora um braço indispensável do Grupo AXA.
AXA Real Estate, com sede em França foi constituída em 1999 e faz a gestão de carteiras
imobiliárias do Grupo AXA.
Gere ou aconselha produtos de investimento, procurando amplas oportunidades ao longo do
espectro de risco de entregar retornos alvo compatíveis de acordo com as especificidades de
cada país, com a capacidade de investir em todos os níveis da estrutura de capital específica
do setor.
AXA REIM IBERICA, S.A. é uma empresa com sede em Espanha, filial da AXA Real Estate
Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda,
arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços
conexos.
AXA GROUP SOLUTIONS SPAIN SL é uma empresa com sede em Espanha, filial da AXA
Solutions SA com sede em Paris, França. Tem como objeto o fornecimento de prestação de
serviços Informáticos.
AXA Investment Managers Paris é uma empresa com sede em França que opera como uma
subsidiária da AXA Investment Managers especializada no negócio de gestão de fundos.
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Sociedade Não Vida
GIE AXA GROUP SOLUTIONS - empresa com sede em França, tendo iniciado sua atividade
em julho de 1992, especializada no setor de programação Informática, Consultoria e atividades
relacionadas.
AXA Medla It & Local Support Services, S.a.u, Sucursal Em Portugal - empresa com sede
em Portugal.
A AXA Medla It tem por objeto a programação informática, que abrange as atividades de
conceção, desenvolvimento, modificação, teste e assistência a programas informáticos
(software). Inclui programação de sistemas, de aplicações, de bases de dados e de páginas
web.
As transações com resseguradoras do Grupo em 2014 são:
(Milhares euros)
Nome
Rendimentos
AXA CESSIONS
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
INTER PARTNER ASSISTANCE
AXA ART ESPANHA
AXA CESSIONS – Aceite
Gastos
Balanço
5.333
10.253
15
295
-4.053
44
1
16.836
-6.679
27
74
44
4.127
2.062
7.709
As transações com resseguradoras do Grupo em 2013 são:
(Milhares euros)
Nome
AXA CESSIONS
Rendimentos
Gastos
Balanço
15.916
12.687
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
0
0
44
INTER PARTNER ASSISTANCE
0
1.889
661
AXA ART ESPANHA
AXA CESSIONS – Aceite
-4.890
24
78
52
4.193
2.921
7.228
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento,
direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador
(executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de
Colaboradores de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo
prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações.
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios
de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou,
respetivamente 3.207.337 euros (2013: 2.995.801 euros), 494.137 euros (2013: 797.527 euros)
e 355.396 euros (2013: 108.522 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado.
No exercício de 2014 totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios
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Sociedade Não Vida
pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 205 mil euros
(2013: 161 mil euros), 0 mil euros (2013: 283 mil euros) e 96 mil euros (2013: 96 mil euros),
respetivamente.
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos
membros do Conselho de Administração e Fiscal.
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2014, foram de
10.800 euros (2013: 10.800 euros) para o respetivo Presidente, 4.800 euros (2013: 4.800
euros) para o 1.º vogal e 3.600 euros (2013: 3.600 euros) para o 2.º vogal.
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de
trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em
2014, a 57.130 euros (2013: 71.570 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de
revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos à
ASF e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de
controlo interno.
nota 36 – gestão de riscos de atividade
A
s entidades AXA em Portugal utilizam o framework COSO (Committee of Sponsoring
Organizations) para a conceção dos Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo
Interno, baseado em cinco princípios: Ambiente de Controlo, Avaliação de Riscos,
Atividades de Controlo, Sistemas de Informação e Comunicação, Monitorização.
Neste contexto, a AXA tem definidos e implementados mecanismos de gestão de riscos, cujos
princípios se encontram formalizados na Política de Sistemas de Gestão de Risco e Controlo
Interno, dando cumprimento aos requisitos estabelecidos na Norma Regulamentar 14/2005-R,
do Instituto de Seguros de Portugal.
A avaliação, os testes e eventuais alterações ao Sistema de Gestão de Riscos são
devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é elaborado e
reportado anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal o Relatório Anual sobre o Sistema
de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, nos termos do n.º 1 do art.º 19.º da acima referida
Norma.
A função de Gestão de Riscos tem como responsabilidades assegurar a segunda linha de
defesa da pirâmide de controlo instituída nas empresas do Grupo AXA, identificar, medir e
supervisionar / controlar todos os riscos, monitorizar o risk appetite, construir um ambiente
favorável e implementar do Modelo Interno do Grupo AXA (STEC - Short Term Economic
Capital).
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Sociedade Não Vida
Medla – Região Mediterrânica e América Latina
RRM –Risk Management Regional
CFO – Chief Financial Officer
CRO – Chief Risk Officer
L&S – Life & Savings
P&C – Property & Casualty
À área de Risk Management local, compete analisar, monitorizar e reportar os riscos, através
da realização de diversos estudos, nomeadamente estudos de impacto quantitativo
relacionados com o futuro regime de Solvência II, assegurando a gestão saudável dos riscos
com base no uso de várias métricas, dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto
prazo calculado através do Modelo Interno (STEC) e o requisito de Capital de Solvência (SCR)
calculado através da fórmula padrão.
O requisito de capital de solvência para o exercício findo em 31 de dezembro 2014 totaliza 119
milhões de euros (após ajustamentos), com o risco de subscrição a exigir a maior carga de
capital.
Q4 2014 - AXA Portugal Não Vida - SCR (em M€)
SCR
Risco de Mercado
Risco de Contraparte
Risco de Subscrição
Risco de Ativos Intangíveis
Risco Operacional
Q4 2013
137
Q4 2014
119
19,2%
14,0%
60,1%
1,7%
5,0%
19,2%
7,7%
65,5%
2,1%
5,5%
Diferença
%
Valor
-13,1%
-18
No âmbito da gestão dos riscos são continuamente identificados, mapeados e quantificados os
riscos que a seguir se enumeram.
130 / 285
Sociedade Não Vida
A. Risco Específico de Seguros
Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são concetualizadas políticas e
processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se
na aceitação dos riscos, no provisionamento de responsabilidades e na monitorização da
carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para
averiguação permanente do adequado provisionamento.
Quanto à política de aceitação de riscos, esta é definida conforme os segmentos alvo e é
estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são
definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema informático de
suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas
condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da
área de Subscrição.
Está implementado na entidade um processo de aprovação de produtos aplicado quer ao
lançamento de novos produtos, quer no âmbito do refresh dos existentes. Este processo
incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às
condições/rentabilidade do produto.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a
abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises atuariais
permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O
acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão
de sinistros implementadas.
Como forma de mitigação do risco, a Empresa define anualmente a política de resseguro.
Dessa definição constam: os riscos a ressegurar, a lista dos resseguradores e o grau de
concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo, permite acompanhar a
adequacidade da tarifa e avaliar a necessidade de saneamento. Para além dessa análise são
ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas,
segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análises casuísticas; (iii) verificação de algoritmos
e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); (iv) matching de ativos
e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a
adequacidade das Provisões Técnicas.
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Sociedade Não Vida
No exercício de 2014, os indicadores de exploração apresentam a seguinte evolução:
Análise 2014
Rácio de Despesas
Rácio Combinado
Análise 2013
Rácio de Despesas
Rácio Combinado
Acidentes
de trabalho
143,40%
30,20%
173,60%
Acidentes
de trabalho
120,00%
31,40%
151,40%
Acidentes
pessoais
67,30%
31,30%
98,50%
Acidentes
pessoais
54,00%
28,80%
82,80%
Saúde
79,80%
20,70%
100,60%
Saúde
88,80%
20,40%
109,30%
Incêndio e
outros
danos
63,60%
32,20%
95,80%
Incêndio e
outros
danos
93,80%
32,80%
126,60%
Automóvel
75,10%
33,40%
108,50%
Automóvel
69,20%
34,70%
103,90%
Transportes Resp civil Diversos
68,30%
33,40%
101,70%
37,10%
35,00%
72,10%
27,20%
28,60%
55,80%
Total
83,30%
31,70%
115,00%
Transportes Resp civil Diversos
42,60%
29,60%
72,20%
42,10%
37,70%
79,80%
40,90%
23,70%
64,60%
Total
81,70%
32,60%
114,40%
O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 1,6 p.p., relativamente ao ano anterior,
devido essencialmente à redução dos prémios adquiridos. Na sinistralidade verificou-se um
ligeiro agravamento na carga do exercício, tendo-se registado uma melhoria em exercícios
anteriores.
O rácio de despesas registou uma ligeira melhoria (-0,9 p.p.), tendo sido afetado, tal como no
exercício anterior, pelos custos com saídas de Colaboradores por Rescisões e Pré-reformas.
Por consequência, o rácio combinado aumentou manteve-se estável face ao exercício anterior
(+0,6 p.p.).
A mensuração do risco específico de seguros é efetuada através do cálculo do capital
económico para os riscos de subscrição e catastrófico, após o efeito do resseguro.
Neste contexto, o comportamento do mercado e dos Clientes, os critérios de subscrição e de
gestão de sinistros e as características da carteira em vigor, constituem dados necessários
para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas, e assim aferir da necessidade de
capital. Outros dados, como os riscos de longevidade e de revisão são considerados,
designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo
negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente
modelizados e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que
advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na
avaliação.
O capital económico para o risco de subscrição obtido para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2014 totaliza 124 milhões de euros, antes de efeitos de diversificação entre os
riscos de Não Vida e os riscos de Saúde. O principal driver do risco de subscrição é o risco de
Não Vida (prémios e reservas), que corresponde a 60,9% dos riscos de subscrição.
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Sociedade Não Vida
Q4 2014 - AXA Portugal Não Vida - Risco deSubscrição (em M€)
SCR Subscrição
Q4 2013
119
Q4 2014
124
Non-Life
Non-Life CAT
Health SLT
Health NSLT
Health CAT
55,7%
9,1%
12,4%
22,5%
0,2%
60,9%
7,4%
15,1%
16,3%
0,3%
%
Diferença
Valor
3,7%
4
B. Risco de Mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração
adversa no valor de um instrumento financeiro como consequência da variação, entre outros
fatores, das taxas de juro e dos preços das ações.
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em
que os ativos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades
desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade
implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as
responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido a opções imbuídas, tais como
participações nos benefícios, também é feito o seguimento periodicamente.
A carteira de investimentos da AXA apresenta a 31 de dezembro de 2014 a seguinte
diversificação por categoria de ativo:
Q4 2014 - AXA Portugal Não Vida - Ativos (em M€)
Q4 2014
Ativos
Rendimento Fixo
CASH
Dívida Corporate
Dívida Pública
Dívida Pública equiparada
Imóveis
Ações
Derivados
528
84,8%
2,5%
28,7%
49,8%
3,2%
8,1%
5,1%
-0,2%
O capital económico para o risco de mercado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro
de 2014 totaliza 36 milhões de euros decompostos pelos diferentes fatores de risco conforme
se apresenta seguidamente.
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Sociedade Não Vida
Q4 2014 - AXA Portugal Não Vida - Risco de Mercado (em M€)
SCR Mercado
Q4 2013
38
Q4 2014
36
Taxa de juro
Ações
Imóveis
Spread
Concentração
FX
12,6%
26,7%
23,4%
32,6%
0,0%
4,6%
30,5%
24,4%
23,2%
16,3%
2,7%
3,1%
Diferença
%
Valor
-4,9%
-2
Os principais drivers do risco de mercado são os riscos associados ao investimento em títulos
de rendimento fixo (taxa de juro e spread).
No âmbito da gestão dos riscos de mercado, são ainda efetuadas análises de sensibilidade às
variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de
capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do
exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se
apresenta no quadro seguinte:
Análise de sensibilidades 2014
(euros milhares)
+ 10% no mercado de ações
- 10% no mercado de ações
+100bps na taxa de juro
-100bps na taxa de juro
Análise de sensibilidades 2013
(euros milhares)
Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Impacto na
Resultado
Res. Reav.
Resultado
Res. Reav.
-997
971
-2.491
1.421
0
0
2.466
-2.440
6.166
-5.096
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-15.182
17.065
Títulos Rendimento Variável Titulo Rendimento Fixo
Resultado
Res. Reav.
Resultado
Res. Reav.
-997
971
-2.491
1.421
0
0
2.466
-2.440
6.166
-5.096
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-15.182
17.065
134 / 285
Sociedade Não Vida
C. Risco de Liquidez
O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo para satisfazer as
responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de
liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para
fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
O Grupo AXA possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e
adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às
suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades
da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído
por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem
como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados
as necessidades e respetivas fontes de financiamento.
Neste contexto, a liquidez é estimada em quatro horizontes temporais: uma semana, um mês,
três meses e doze meses. Para cada um destes horizontes são estimados os respetivos
recursos e necessidades de liquidez. Estas estimativas são realizadas para o cenário base
(expetável) e cenários extremos.
O indicador de risco corresponde ao valor mais baixo do excesso de liquidez obtido para os
quatro horizontes de tempo e para todos os cenários extremos. Estes dados são atualizados
semestralmente.
Adicionalmente, a Empresa segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo
com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos
financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Exposição ao risco de liquidez
(euros milhares)
2014
Títulos de
rendimento
fixo
Empréstimos
Total
2013
Títulos de
rendimento
fixo
Empréstimos
Total
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Mais de 10 anos
30.953
37.182
82.070
98.505
142.485
0
0
36
0
0
30.953
37.182
82.106
98.505
142.485
21.760
20.930
87.255
99.180
119.582
0
0
49
0
0
21.760
20.930
87.304
99.180
119.582
Total
391.195
36
391.231
348.707
49
348.756
135 / 285
Sociedade Não Vida
D. Risco de Concentração
Este risco é identificado e quantificado no âmbito da política de investimentos que define limites
quanto à concentração de ativos por atividade económica, grupo económico, por emitente e por
rating. A atualização dessa política é feita trimestralmente em sede de comité de ALM, sempre
que condições de mercado exigem ponderação acrescida em determinado setor ou emitente.
No final de 2014, a diversificação do investimento em títulos de rendimento fixo (incluindo
Dívida Pública) por categoria de rating é a seguinte:
Diversificação por rating (em%)
AAA
AA +
AA
AA A+
A
ABBB +
BBB
BBB BB +
B
BBB Outras
2014
6,6%
0,0%
4,3%
5,6%
2,4%
6,1%
4,9%
23,3%
34,2%
0,1%
10,4%
0,0%
0,0%
0,0%
2,2%
2013
7,5%
0,4%
4,6%
7,2%
4,5%
3,7%
6,6%
17,3%
11,4%
27,8%
0,0%
0,0%
0,0%
8,6%
0,3%
361.994
404.441
Verifica-se ainda a existência de uma dispersão do investimento em títulos de rendimento
variável em diversos setores de atividade, não havendo por isso elevado risco de
concentração.
Diversificação por setor de atividade (em %)
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
Total (em k€)
2014
5,6%
34,8%
7,3%
5,4%
11,5%
0,0%
1,9%
6,9%
26,6%
2013
9,9%
37,1%
8,7%
10,0%
13,1%
0,0%
6,1%
6,8%
8,5%
23.852
19.632
136 / 285
Sociedade Não Vida
E. Risco de Crédito
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do
incumprimento do Cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais.
O capital económico obtido para risco de contraparte para o período em referência totalizava
15 milhões de euros.
Q4 2014 - AXA Portugal Não Vida - Risco de Contraparte (em M€)
SCR Contraparte
Tipo 1
Tipo 2
Q4 2013
28
Q4 2014
15
11,3%
91,2%
19,0%
84,9%
Diferença
%
Valor
-47,9%
-13
O risco de contraparte está essencialmente presente nos montantes a recuperar registados no
ativo da Empresa (Receivables), relacionados com operações de seguros e resseguros.
F. Risco Operacional
A gestão do risco operacional é efetuada segundo o framework definido pelo Grupo, o qual
obriga à implementação dos seguintes requisitos:
i.
Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e
cálculo anual do capital económico afeto;
ii.
Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
iii.
Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
iv.
Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas
operacionais;
v.
Implementação do modelo de Governance.
Estes requisitos estão implementados na AXA Portugal sendo alvo de monitorização contínua
em sede do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
Adicionalmente, encontram-se e disseminados pela entidade, políticas/procedimentos em
matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais,
Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
No âmbito da quantificação/modelização dos riscos operacionais são realizadas avaliações
com os detentores dos processos com cariz quantitativo (estabelecimento de potenciais perdas
financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como, definição de uma frequência
137 / 285
Sociedade Não Vida
para o evento) e qualitativo (identificação de controlos de mitigação, estratégias de
recuperação e causas externa e internas).
A informação recolhida é gerida no modelo interno, obtendo-se o Capital Económico a alocar
ao risco operacional.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o capital económico calculado através da
fórmula padrão para o risco operacional ascendia a 10,5 milhões de euros, montante
equivalente ao apurado em 2013.
nota 37 – cobertura da margem de solvência
D
e acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício
económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um
fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas
percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos pela Norma 6/2007-R, alterada
pela Norma Regulamentar 12/2008-R, emitida pela Autoridade de Supervisão de Seguros e
Fundos de Pensões (ASF).
Assim, a Empresa apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência:
2014
Capital
Reservas
Resultado do exercício, líquido de dividendos
Outros Elementos
Empréstimo subordinado
Margem de solvência disponível
2013
36.670.805 36.670.805
86.059.298 51.764.299
-29.390.866
-603.811
-41.151.406 -28.787.055
-2.254.015 -1.009.223
22.000.000
0
71.933.816 58.035.015
2014/2013
0,0%
66,3%
4767,6%
43,0%
123,3%
100,0%
23,9%
Margem de solvência exigida Não Vida
57.374.710
57.374.710
0,0%
Excesso/(insuficiência) da margem de solvência
14.559.106
660.305
2104,9%
125,4%
101,2%
24,2%
Cobertura
A subida do rácio de solvência em 24,2% deve-se aos seguintes fatores principais:

Aumento de cerca de 66% nas reservas de reavaliação ao justo valor dos ativos
financeiros;

Apresentação de resultados líquidos negativos de 41 milhões de euros;

Implementação de dois empréstimos subordinados no valor de 22 milhões de
euros.
138 / 285
Sociedade Não Vida
nota 38 – compromissos

Locações
D
urante o ano de 2014, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de
aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:


Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e
Equipamento Unipessoal
Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel S.A.
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
Alugueres Operacionais Viaturas
Total

2014
2013
Obrigações Obrigações
Futuras até 1 Futuras de 1
ano
a 5 anos
Futuras até Futuras de 1
1 ano
a 5 anos
244.268
130.732
314.078
295.947
244.268
130.732
314.078
295.947
Subscrição de unidades de participação
A Empresa acordou com a Casa Mãe, subscrever Unidades de Participação a serem emitidas
no futuro, de 8 Private Equities do Grupo AXA, no valor de 1.2 milhões de euros, até 2025.
nota 39 – elementos extrapatrimoniais
A
empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 41 milhões de
euros (51 milhões de euros em 2013) para cobrir o risco de taxa de inflação, conforme
pode ser observado na nota 20 e 30.
A empresa detém no final de 2014, o valor de €954.694 em avales e garantias bancárias
prestadas.
139 / 285
Sociedade Não Vida
nota 40 – afetação dos investimentos e outros
ativos
D
e acordo com as disposições legais vigentes, a Empresa é obrigada a afetar os seus
investimentos e outros ativos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os
limites estabelecidos pela ASF.
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a afetação dos investimentos e de outros ativos é
analisada como segue:
Natureza dos investimentos e outros ativos
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial a justo valor através de ganhos e perdas
Seguros
dos ramos
não vida
Não afetos
Total 2014
5.677.391
0
5.677.391
0
661.783
661.783
2.301
0
2.301
16.269.409
6.967.775
23.237.184
456.024.844
385.908 456.410.752
9.723.657
0
1.075.780
0
1.075.780
36.416.408
0
36.416.408
656.644
2.626.575
3.283.219
Terrenos e edifícios
Outros ativos
9.723.657
42.715.224 119.077.978 161.793.202
Total de Ativos
568.561.658 129.720.019 698.281.677
Total de Provisões técnicas
530.253.585
0 530.253.585
Afetação dos investimentos e outros ativos, em 31 de dezembro de 2013:
Natureza dos investimentos e outros ativos
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos
Outros ativos
Seguros
dos ramos
não vida
Não afetos
Total 2013
14.351.935
0
14.351.935
0
1.048.845
1.048.845
64.379
0
64.379
2.230.842
3.812.924
6.043.766
413.783.583
1.587.993 415.371.576
7.554.396
0
7.554.396
37.206.069
0
37.206.069
0
3.991.570
3.991.570
44.813.167 134.287.887 179.101.054
Total de Ativos
520.004.372 144.729.218 664.733.590
514.532.226
0 514.532.226
140 / 285
Sociedade Não Vida
nota 41 – acontecimentos após a data do balanço
não descritos em pontos anteriores
T
endo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas
demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que
impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas.
141 / 285
Sociedade Não Vida
anexo 1
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS
CÓDIGO
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nom inal
% do valor Preço m édio
nom inal de aquisição
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
Valor total
de aquisição
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E
OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES
921910038001
1.1 - Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
AXA IT MED
1
sub-total
1
50.000,00
50.000
50.000,00
50.000
50.000
50.000
1.1.2 - Partes de capital em associadas
D00000000119
GAIVINA EMP TURIS IMOB
sub-total
2.000
2.000
576,12
1.152.247
1.152.247
305,89
611.783
611.783
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.1.5 - Obrigações
de capital em filiais
de capital em associadas
de capital em empreendimentos conjuntos
de outras empresas participadas e participantes
sub-total
1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
1.2 - Estrangeiras
sub-total
0
0
0
0
0
0
sub-total
142 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
Quantidade
DESIGNAÇÃO
1.2.5 - Obrigações de capital em filiais
1.2.6 - Obrigações de capital em associadas
1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
...
sub-total
sub-total
sub-total
total
2 - OUTROS TÍTULOS
2.1 - Nacionais
2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Ações
921910036701
921910003001
921910006001
921910033301
921910033501
921910033601
921910046001
921910012401
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
AUDATEX PORTUGAL,SA
ARGOGEST
MOSTEIRO GRIJO
REAL COMP VELHA
SOC PORT EMPREEND
FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIACAO DE SEGUROS, LDA
FUNFRAP
sub-total
2.1.1.2 - Títulos de participação
sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
739910033901
792910048501
Montante do
valor nom inal
2.001
Valor total
de aquisição
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
1.202.247
661.783
1
300
9.750
250.000
88.722
2.248
1
40.000
391.022
1.000,00
249,40
3,84
4,47
2,55
7,62
995,00
7,46
1.000
74.820
37.410
1.117.500
226.217
17.133
995
298.281
1.773.356
1.000,00
228,83
0,00
3,58
0,00
0,00
995,00
5,27
1.000
68.649
49
895.627
0
0
995
210.800
1.177.120
FIUL
TOM MEDIACAO DE SEGUROS LDA
728
1
1,37
999
8.550
275,00
8.550,00
200.200
8.550
sub-total
729
9.549
208.750
143 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
Quantidade
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nom inal
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
Valor total
de aquisição
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
PTOTE5OE0007
PTOTEYOE0007
PGB 4.1% - 15/04/2037
PGB 3.85% - 15/04/2021
20.000.000
18.000.000
sub-total
2.1.2.2 - De outros emissores públicos
50,89%
54,21%
10.177.920
9.758.052
21.790.110
20.448.444
38.000.000
19.935.972
42.238.553
0
0
0
38.000.000
21.718.876
43.624.423
sub-total
2.1.2.3 - De outros emissores
sub-total
total
2.2 - Estrangeiros
2.2.1.1 - Ações
CH0000587979
CH0002497458
CH0012032048
CH0012255151
CH0030170408
DE0005557508
DE0005878003
DE0006483001
DE0007664039
FR0000120321
FR0000120503
FR0000120578
FR0000121220
FR0000121261
FR0000121667
FR0000125346
SIKA AG-BR XVTX CHF
SGS SA-REG XVTX CHF
ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF
SWATCH GROUP AG/THE-BR XVTX CHF
GEBERIT AG-REG XSWX CHF
DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR
DMG MORI SEIKI AG-BR XETR EUR
LINDE AG XETR EUR
VOLKSWAGEN AG-PREF XETR EUR
L'OREAL XPAR EUR
BOUYGUES SA XPAR EUR
SANOFI XPAR EUR
SODEXO XPAR EUR
MICHELIN (CGDE) XPAR EUR
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
INGENICO XPAR EUR
391.751
184
300
3.205
820
2.200
39.825
21.250
2.898
2.100
4.100
13.452
4.923
6.211
5.998
3.830
8.638
1.653,18
931,06
189,26
434,14
178,25
11,86
17,80
132,91
176,07
109,86
29,27
50,01
36,06
46,40
18,28
45,85
304.185
279.319
606.576
355.992
392.147
472.423
378.349
385.185
369.757
450.445
393.766
246.197
223.990
278.317
70.026
396.023
2.441,87
1.699,99
224,39
369,27
281,45
13,30
23,51
154,00
184,90
139,05
29,93
75,50
81,09
75,11
92,57
87,28
449.304
509.998
719.178
302.805
619.184
529.673
499.481
446.292
388.290
570.105
402.551
371.687
503.650
450.510
354.543
753.925
144 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
FR0000130403
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
FR0000130650
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
FR0000131708
TECHNIP SA XPAR EUR
FR0004035913
ILIAD SA XPAR EUR
IT0001479374
LUXOTTICA GROUP SPA MTAA EUR
NL0000009355
UNILEVER NV-CVA XAMS EUR
NL0000400653
GEMALTO XPAR EUR
BE0003793107
ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR
BE0003884047
UMICORE XBRU EUR
BE0974276082
ONTEX GROUP NV XBRU EUR
DE0006335003
KRONES AG XETR EUR
DE000BAY0017
BAYER AG-REG XETR EUR
DK0060591204
AMBU A/S-B XCSE DKK
FR0000052292
HERMES INTERNATIONAL XPAR EUR
FR0000131906
RENAULT SA XPAR EUR
IT0004984842
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA MTAA EUR
921810001301
HIDRO ELECT REVUE(MOÃAMB)
921810003501
BANCO TOTTA STANDARD (AN)
921910010701
COMP SEG ANGOLA (ANG)
921910011701
COMP CELULOSE U PORT(ANG)
921910029001
COMP SEG GARANTIA AFRICA
922910013101
MUNDIAL CONFIANÃA COMPSEG
922910033801
SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG)
sub-total
QS0002103R56
Quantidade
3.373
10.468
6.500
3.500
9.135
18.543
4.591
7.000
10.300
19.000
5.300
4.934
19.876
188
6.200
469.095
205
42
54.508
227
18.989
1.000
5.333
73,17
18,90
55,28
69,69
40,26
24,14
62,79
80,19
35,18
20,33
68,88
95,67
12,89
280,10
66,38
1,65
4,99
2,49
0,37
4,99
3,44
12,47
4,99
798.241
AXA INFRASTRUCTURE SAS
39.676
sub-total
39.676
Montante do
valor nom inal
42,91
Valor total
de aquisição
246.798
197.799
359.347
243.919
367.772
447.686
288.288
561.335
362.319
386.242
365.073
472.042
256.283
52.658
411.577
776.163
1.023
105
20.009
1.132
65.254
12.470
26.601
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
142,90
482.002
50,44
528.006
49,42
321.198
198,40
694.400
45,41
414.820
32,64
605.151
67,93
311.867
93,55
654.850
33,31
343.042
23,44
445.265
80,99
429.247
113,45
559.762
19,54
388.373
293,20
55.122
60,53
375.286
0,47
220.475
4,99
1.023
0,00
0
0,00
0
4,99
1.132
3,44
65.246
12,47
12.469
4,99
26.596
11.524.594
14.806.505
1.702.320
1.702.320
45,25
1.795.339
1.795.339
145 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
733930005901
734930002301
734930002701
734930008801
734930009001
734930009201
922910038101
FR0000978371
FR0010173211
FR0010394387
FR0010455816
FR0010950089
GG00B1GHHH78
LU0232465897
LU0260641393
LU1009853653
QS0002012126
ALTERNATIVE PROPERTY INCOME VENTURE FUND LP
AXA PRIMARY FUND EUROPE III SCOTISH L.P. S.
AXA SECONDARY FD IV
AXA CAPITAL FUND L.P
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
AXA CO-INVESTMENT FUND III
EUROPEAN LOGISTIC INCOME VENTURE SCA (E
AXA IM EURO LIQUIDITY
COLOMBUS AMERICAN RETURN EQUITIES
AXA EXPANSION II FUND PRIORITAIRES
COLOMBUS US MARKET EQUITIES
COLUMBUS EM DEBT INVESTMENT GRADE
VOLTA FINANCE LTD
AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR
GENESIS EMERGING MKTS INV -B
ACM INS SER EMERG MKT DT-II
AXA CAPITAL EUROPE
sub-total
2.2.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
Quantidade
Montante do
valor nom inal
2.000.000
3.000.000
1.500.000
2.500.000
2.000.000
1.700.000
96.678
342
29.503
10.000
360
110.015
500.000
24.508
26.956
15.547
2.500.000
0,72
0,12
0,06
0,64
0,35
0,25
26,92
45.110,32
141,91
14,24
9.987,14
99,91
10,00
33,17
40,82
994,16
0,40
16.013.909
Valor total
de aquisição
1.443.113
374.988
87.257
1.587.937
700.417
431.395
2.603.014
15.438.783
4.186.794
142.447
3.595.371
10.991.325
5.000.000
813.041
1.100.281
15.456.081
990.560
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
0,72
0,44
0,40
0,61
0,61
0,71
16,38
45.113,40
171,24
27,14
14.156,07
97,79
6,10
37,24
47,92
1.112,52
0,57
1.443.113
1.332.114
600.449
1.534.253
1.225.592
1.213.237
1.583.288
15.439.835
5.052.094
271.435
5.096.185
10.758.367
3.050.000
912.668
1.291.794
17.296.177
1.428.480
64.942.804
69.529.080
11.527.450
9.497.550
7.337.982
5.892.502
5.387.846
2.796.960
17.198.872
11.334.986
10.395.666
7.109.149
6.659.232
3.542.998
ES0000011868
ES00000121A5
ES00000121G2
ES00000121L2
ES00000121O6
ES00000122D7
SPGB 6% SPGB 4.1%
SPGB 4.8%
SPGB 4.6%
SPGB 4.3%
SPGB 4% -
31/01/2029
- 30/07/2018
- 31/01/2024
- 30/07/2019
- 31/10/2019
30/04/2020
11.500.000
10.000.000
7.870.000
6.000.000
5.700.000
3.000.000
100,24%
94,98%
93,24%
98,21%
94,52%
93,23%
146 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
ES00000122E5
SPGB 4.65% - 30/07/2025
ES00000122T3
SPGB 4.85% - 31/10/2020
ES00000123B9
SPGB 5.5% - 30/04/2021
ES00000123C7
SPGB 5.9% - 30/07/2026
ES00000124C5
SPGB 5.15% - 31/10/2028
ES0000012932
SPGB 4.2% - 31/01/2037
IE00B2QTFG59
IRISH 4.4% - 18/06/2019
IE00B60Z6194
IRISH 5% - 18/10/2020
IT0001444378
BTPS 6% - 01/05/2031
IT0003256820
BTPS 5.75% - 01/02/2033
IT0003493258
BTPS 4.25% - 01/02/2019
IT0003535157
BTPS 5% - 01/08/2034
IT0004286966
BTPS 5% - 01/08/2039
IT0004356843
BTPS 4.75% - 01/08/2023
IT0004594930
BTPS 4% - 01/09/2020
IT0004644735
BTPS 4.5% - 01/03/2026
IT0004695075
BTPS 4.75% - 01/09/2021
IT0004848831
BTPS 5.5% - 01/11/2022
Quantidade
DESIGNAÇÃO
sub-total
FR0000487258
FR0000488017
FR0010128819
FR0010369587
XS0113788466
XS0164831843
XS0171597395
XS0222473877
XS0222474339
XS0275636438
XS0759269441
Montante do
valor nom inal
16.000.000
89,62%
550.000
95,24%
10.000.000
100,89%
3.500.000
101,20%
7.000.000
101,02%
9.700.000
83,95%
1.389.286
98,46%
2.000.000
99,64%
14.000.000
103,23%
7.800.000
111,57%
4.000.000
97,24%
8.825.000
97,32%
6.500.000
102,13%
12.000.000
99,75%
3.810.000
95,50%
3.000.000
100,93%
4.000.000
101,88%
3.800.000
105,30%
161.944.286
EDF 5.5% - 25/10/2016
CNA 5.25% - 30/01/2017
SAGESS 4% - 09/02/2015
EDF 4.125% - 27/09/2016
LBBW 5% VAR - 14/07/2015
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
REGMAR 4.6478% - 27/06/2023
GPPS 3.375% - 18/01/2016
GPPS 3.75% - 18/01/2021
DBHNGR 4% - 16/01/2017
ICO 3.875% - 20/05/2016
750.000
475.000
3.000.000
500.000
10.000.000
2.500.000
1.000.000
6.000.000
2.600.000
700.000
2.000.000
sub-total
29.525.000
102,21%
102,49%
99,26%
99,66%
100,00%
97,65%
99,99%
97,15%
93,74%
99,24%
99,70%
Valor total
de aquisição
14.338.500
523.830
10.089.261
3.541.895
7.071.050
8.142.936
1.367.907
1.992.721
14.451.920
8.702.200
3.889.584
8.588.255
6.638.450
11.970.000
3.638.703
3.028.020
4.075.320
4.001.400
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
20.605.107
674.193
13.035.178
4.981.526
9.454.248
12.533.204
1.665.722
2.520.874
20.376.227
11.269.050
4.595.217
11.767.715
8.759.089
15.095.035
4.458.348
3.749.974
4.909.308
4.898.831
158.492.243
211.589.751
766.575
486.815
2.977.890
498.304
10.000.000
2.441.250
999.945
5.828.857
2.437.240
694.708
1.993.900
824.652
547.164
3.117.319
536.233
10.500.944
2.948.300
1.132.011
6.393.458
3.191.446
779.826
2.137.774
29.125.484
32.109.127
147 / 285
Sociedade Não Vida
Valores em euros
CÓDIGO
BE0934260531
DE000A0JRFB0
ES0413211428
ES0413900103
FR0000472334
FR0010261388
FR0010612713
FR0010678185
XS0218469962
XS0226062981
XS0237323943
XS0254720633
XS0262913998
XS0270800815
XS0271757832
XS0275880267
XS0282588952
XS0296962763
XS0301010145
XS0301945860
XS0302816672
XS0302948319
XS0303256050
XS0322977223
XS0343877451
XS0356044643
XS0358158052
XS0362224841
XS0363922823
XS0365094811
XS0369258412
XS0400006234
Quantidade
DESIGNAÇÃO
SZEFP 4.75% - 10/04/2015
BASGR 4.5% - 29/06/2016
BBVASM 4.75% - 10/02/2016
SANTAN 3.125% - 28/09/2015
GSZFP 5.125% - 19/02/2018
VIEFP 4% - 12/02/2016
BNFP 5.5% - 06/05/2015
GSZFP 6.875% - 24/01/2019
ASSGEN 3.875% - 06/05/2015
C 3.5% - 05/08/2015
PG 4.125% - 07/12/2020
RBOSGR 4.375% - 19/05/2016
WFC 4.375% - 01/08/2016
MS 4.375% - 12/10/2016
ENBW 4.25% - 19/10/2016
ALVGR 4% - 23/11/2016
NYLIFE 4.375% - 19/01/2017
PREGRE 4.81% - 15/05/2022
PFE 4.55% - 15/05/2017
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
VLVY 5% - 31/05/2017
TOTAL 4.7% - 06/06/2017
EOANGR 5.5% - 02/10/2017
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
T 6.125% - 02/04/2015
AALLN 5.875% - 17/04/2015
IBESM 5.625% - 09/05/2018
TD 5.375% - 14/05/2015
ORAFP 5.625% - 22/05/2018
CAFP 5.375% - 12/06/2015
IBESM 7.5% - 25/11/2015
Montante do
valor nom inal
1.000.000
3.000.000
2.000.000
1.500.000
1.900.000
1.000.000
350.000
1.000.000
3.650.000
2.500.000
1.300.000
1.200.000
2.000.000
5.000.000
1.143.000
4.650.000
5.750.000
5.000.000
7.500.000
5.000.000
1.750.000
1.134.000
2.500.000
1.500.000
900.000
1.250.000
1.160.000
200.000
1.000.000
900.000
750.000
1.500.000
99,33%
99,40%
101,70%
93,91%
101,48%
89,23%
99,92%
104,39%
93,64%
95,91%
93,34%
100,60%
92,88%
99,95%
99,52%
94,42%
99,89%
100,00%
98,05%
99,88%
99,07%
99,42%
100,17%
101,18%
100,00%
99,90%
99,30%
99,44%
99,46%
111,95%
99,62%
112,14%
Valor total
de aquisição
993.325
2.982.000
2.034.000
1.408.650
1.928.120
892.300
349.706
1.043.857
3.417.860
2.397.750
1.213.400
1.207.171
1.857.533
4.997.600
1.137.468
4.390.465
5.743.913
5.000.000
7.353.500
4.993.867
1.733.778
1.127.457
2.504.143
1.517.662
899.990
1.248.763
1.151.845
198.880
994.600
1.007.550
747.143
1.682.160
Valor de balanço
unitário
Total
1.041.286
3.254.245
2.180.889
1.542.822
2.266.927
1.076.258
368.803
1.321.349
3.783.967
2.581.879
1.564.761
1.299.815
2.162.098
5.382.145
1.226.725
4.973.102
6.457.552
6.311.481
8.447.259
5.653.784
1.987.281
1.285.860
2.830.259
1.726.877
1.081.346
1.324.440
1.225.804
240.154
1.050.407
1.084.749
789.012
1.605.176
148 / 285
Sociedade Não Vida
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
XS0413806596
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
XS0414340074
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
XS0445843526
BACR 4.875% - 13/08/2019
XS0451457435
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
XS0465601754
CBAAU 4.25% - 10/11/2016
XS0469028582
NAB 3.5% - 23/01/2015
XS0478074924
RABOBK 4.125% - 14/01/2020
XS0479945353
BACR 4% - 20/01/2017
XS0485326085
NAB 4.625% - 10/02/2020
XS0486454530
ISPIM 4.375% - 12/02/2020
XS0490013801
CBAAU 4.375% - 25/02/2020
XS0494868630
IBESM 4.125% - 23/03/2020
XS0496546853
TLSAU 4.25% - 23/03/2020
XS0627692204
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
XS0746276335
TELEFO 4.797% - 21/02/2018
XS0761713865
ULFP 3% - 22/03/2019
XS0818128539
ISPIM FLOAT - 21/08/2022 PUT
FR0010525691
BPCEGP 4.9% - 02/11/2019
XS0754588787
UCGIM 4.875% - 07/03/2017
XS0904232583
INTNED FLOAT - 14/03/2016
XS0953219416
ABBEY 2.625% - 16/07/2020
DE000A0XFCT5
MEOGR 7.625% - 05/03/2015
sub-total
total
2.3 - Derivados de negociação
779011524501
CAP/FLOOR
779011664601
CAP/FLOOR
779011664602
CAP/FLOOR
sub-total
total
3 - TOTAL GERAL
Quantidade
16.851.826
17.243.577
17.245.578
Montante do
valor nom inal
1.500.000
101,72%
240.000
99,74%
500.000
99,38%
1.500.000
102,29%
754.000
99,79%
1.512.000
99,81%
1.000.000
100,35%
1.625.000
98,31%
1.000.000
99,42%
1.000.000
99,77%
597.000
100,08%
450.000
99,49%
330.000
99,18%
1.000.000
99,49%
1.000.000
106,40%
1.000.000
99,82%
2.000.000
100,00%
1.850.000
114,95%
1.500.000
109,69%
2.500.000
100,38%
1.000.000
102,97%
1.000.000
101,29%
95.845.000
287.314.286
9.000.000
17.000.000
15.000.000
41.000.000
366.314.286
366.314.286
Valor total
de aquisição
1.525.856
239.374
496.909
1.534.371
752.432
1.509.095
1.003.488
1.597.460
994.220
997.727
597.501
447.706
327.297
994.890
1.064.000
998.167
2.000.000
2.126.650
1.645.350
2.509.575
1.029.720
1.012.900
95.561.143
361.348.588
Valores em euros
Valor de balanço
unitário
Total
1.720.094
251.812
609.124
1.750.529
809.946
1.563.974
1.213.238
1.808.346
1.199.885
1.126.396
736.601
539.304
401.881
1.073.429
1.169.806
1.124.322
2.482.931
2.177.813
1.687.372
2.509.112
1.109.282
1.075.780
107.269.491
437.099.293
45.103
36.259
465.900
547.262
383.614.726
384.816.974
0
7
2.294
2.301
480.726.018
481.387.801
149 / 285
Sociedade Não Vida
anexo 2
Valores em euros
Desenvolvimento da provisão para sinistros
relativa a sinistros ocorridos em exercícios
anteriores e dos seus reajustamentos
(correções)
Vida
Não Vida
Acidentes e Doença
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
Doença
Automóvel
Outras coberturas
Marítimo e Transportes
Aéreo
Mercadorias transportadas
Responsabilidade Civil Geral
Crédito e Caução
Proteção jurídica
Assistência
Diversos
Total
em 31/12/n-1
Montantes pagos no
exercício
Provisão para
sinistros em 31/12/n
Reajustamentos
416.772.498,40
212.720.888,66
204.572.583,14
4.453.359,85
3.694.945,67
34.887.239,03
132.055.574,92
120.510.861,04
11.544.713,88
861.248,20
0,00
1.969.179,00
31.915.411,71
426.197,84
0,00
0,00
1.936.759,04
106.982.999,53
41.597.571,69
36.477.550,48
2.448.123,08
2.671.898,13
14.672.314,84
46.850.453,31
30.253.838,63
16.596.614,68
104.723,51
0,00
468.090,21
2.909.900,67
75.056,38
320.229.076,86
193.525.545,77
190.694.675,30
2.243.566,40
587.304,07
14.340.448,88
79.608.799,29
72.375.173,39
7.233.625,90
761.012,89
0,00
1.230.668,62
28.696.132,27
281.026,16
304.888,92
1.785.442,98
0,00
10.439.577,99
22.402.228,80
22.599.642,64
238.329,63
-435.743,47
-5.874.475,31
-5.596.322,32
-17.881.849,02
12.285.526,70
4.488,20
0,00
-270.420,17
-309.378,77
-70.115,30
0,00
0,00
153.572,86
416.772.498,40
106.982.999,53
320.229.076,86
10.439.577,99
150 / 285
Sociedade Não Vida
anexo 3
Valores em euros
Discriminação dos custos com sinistros
Seguro Directo
Acidentes e Doença
Doença
Automóvel
Outras coberturas
Aéreo
Crédito e Caução
Assistência
Diversos
Resseguro Aceite
Total
Montantes pagos prestações
Montantes pagos Custos de gestão
imputados
Provisão para
sinistros (variação)
Custos com sinistros
214.687.522,17
9.738.359,00
8.845.069,43
233.270.950,60
74.537.501,42
52.958.192,46
3.736.952,38
17.842.356,58
30.885.357,62
104.499.619,99
67.480.982,94
37.018.637,05
155.219,75
0,00
958.922,04
3.204.264,61
142.611,80
3.561.256,35
3.073.093,60
488.162,75
0,00
1.131.647,77
4.790.532,52
3.093.502,57
1.697.029,95
3.455,92
13.688.378,56
14.273.122,54
-177.102,38
-407.641,60
-1.550.926,18
-4.131.004,80
-3.755.642,48
-375.362,32
-66.931,87
30.346,58
216.792,04
3.463,84
234.058,21
845.863,28
-67.551,71
304.024,94
1.875.294,21
216.562.816,38
863,98
-106.816,06
2.362.006,60
11.207.076,03
91.787.136,33
70.304.408,60
4.048.012,75
17.434.714,98
30.466.079,21
105.159.147,71
66.818.843,03
38.340.304,68
91.743,80
0,00
1.223.326,83
4.266.919,93
78.523,93
0,00
0,00
198.072,86
4.237.300,81
237.508.251,41
9.738.359,00
151 / 285
Sociedade Não Vida
anexo 4
Valores em euros
Discriminação de alguns valores por ramos
Seguro Direto
Acidentes e Doença
Doença
Automóvel
Outras coberturas
Aéreo
Crédito e Caução
Assistência
Diversos
Resseguro Aceite
Total
Prémios brutos
emitidos
Prémios brutos
adquiridos
283.056.001,43
77.430.835,08
49.151.713,49
5.886.215,17
22.392.906,42
48.055.325,67
143.088.931,49
98.338.757,96
44.750.173,53
262.764,02
285.800.769,84
76.704.230,61
49.139.480,17
6.137.077,79
21.427.672,65
49.432.169,38
145.131.907,82
99.742.806,15
45.389.101,67
287.391,83
1.756.221,59
11.452.187,13
568.024,58
441.711,87
3.453.732,95
286.509.734,38
brutos
Custos e gastos de
exploração brutos
Saldo de Resseguro
90.604.556,32
21.213.540,92
14.851.534,88
1.918.099,52
4.443.906,52
15.899.755,57
48.498.159,39
33.330.661,62
15.167.497,77
92.455,64
0,00
572.808,36
4.031.411,51
156.526,81
19.590.822,52
1.592.024,08
117.652,48
341.368,16
1.133.003,44
3.898.038,40
12.453.433,38
8.558.699,53
3.894.733,85
7.846,93
1.702.414,59
11.505.052,41
542.635,03
233.270.950,60
91.787.136,33
70.304.408,60
4.048.012,75
17.434.714,98
30.466.079,21
105.159.147,71
66.818.843,03
38.340.304,68
91.743,80
0,00
1.223.326,83
4.266.919,93
78.523,93
494.968,17
3.190.979,95
288.991.749,79
198.072,86
4.237.300,81
237.508.251,41
139.898,12
220.552,85
90.825.109,17
222.026,86
-99.437,68
1.430.518,09
86.372,46
19.590.822,52
152 / 285
Sociedade Vida
156 / 285
Sociedade Vida
PARTE IV
SOCIEDADE
VIDA
Atividade da Empresa
Principais Indicadores de Gestão
Análise Económica
Análise Financeira
Resultados e sua Aplicação
Perspetivas da Empresa para 2015
Estruturas e Práticas de Governo Societário
Considerações Finais
Composição dos Órgãos Sociais
Demonstrações Financeiras
Anexo Vida
158
161
162
164
171
172
173
174
175
176
185
157 / 285
Sociedade Vida
atividade da empresa
2
014 foi um ano marcado por um ambiente de mercado difícil e um contexto interno de
mudanças organizacionais, das quais a nomeação de uma nova CEO, Violeta Ciurel, em
maio de 2014.
Ao nível da atividade Não Vida, foi marcante em 2014:

Marca AXA e Reconhecimento
o
A AXA é pelo 6.º ano consecutivo a 1.ª marca seguradora mundial (ranking
Interbrand – Best Global Brands). A AXA Portugal ascendeu ao 2.º lugar no
indicador “Notoriedade Top of Mind” (3.º lugar em 2013).
Fonte: Brand Tracking

Inovação de Produtos e Serviços
o
Consolidação da aposta no Cartão Clube AXA exclusivo para Clientes AXA,
agora com mais vantagens e descontos, e comunicação dedicada ao longo do
ano.
o
Nova abordagem comunicacional direcionada ao segmento das Jovens
Famílias, com soluções que protegem as famílias e com serviços dedicados
(www.jovensfamilias.axa.pt).
o
Lançamento do “Pack Affinities” para dinamizar a oferta AXA junto de
Colaboradores das PMEs.
o
Nova solução de Responsabilidade Civil, para Administradores e Gestores de
empresas, para proteção do património pessoal contra eventuais reclamações
de terceiros.

Dinâmica da Rede de Distribuição
o
Forte dinâmica ao nível de concursos e campanhas, bem como de eventos, dos
quais se destacam: Convenção e Gala Rede Private, Congresso AGE,
Seminário e Rentrée da Rede Nacional de Agentes, Road Show com Conselho
Executivo.
o
Auscultação de opinião dos Mediadores, nomeadamente através do inquérito
Scope Distribuição às Redes Exclusivas e Inquérito de Satisfação aos
Mediadores Multimarca.
158 / 285
Sociedade Vida

Negócio Digital
o
Lançamento da AXA Drive, uma aplicação para Android e IOS, que permite aos
seus utilizadores melhorar as suas habilidades de condução.
o
Fórum Digital para Colaboradores e Mediadores dedicado aos desafios do
Digital.

Novo Espaço de Atendimento a Clientes em Lisboa
o
Integração da Loja de Atendimento de Lisboa no edifício Sede AXA no Parque
das Nações, enquadrada no Espaço Cultura, que acolhe exposições
permanentes ao longo do ano (em 2014 foram inauguradas 7 exposições).

Responsabilidade Corporativa
o
Lançamento do site “AXA Prevenção”, com o objetivo de ajudar as pessoas a
reduzir riscos. Temas em destaque: Saúde & Bem-estar e Proteção &
Segurança.
o
Colaboração, uma vez mais, com o Movimento ECO - Empresas Contra os
Fogos, numa campanha de prevenção e combate aos incêndios florestais.
o
Semana da Responsabilidade Corporativa mundial, sob o lema “Proteção e
Prevenção”.

Revisão/otimização de processos internos
o
Lançamento do Programa de Simplificação, visando a eliminação do desperdício
e a simplificação dos processos internos.
o
Prossecução da aposta em políticas de redução de custos de exploração,
incluindo a execução de um processo de pré-reformas e rescisões amigáveis.

Comunicação interna - nova plataforma online colaborativa mundial
o
A “ONE” chega a Portugal – plataforma do Grupo AXA destinada a desenvolver
a colaboração, a partilha e formas alternativas de trabalhar, onde se destaca a
informação segmentada, trabalho em rede, blogs, fóruns, comunidade, entre
outros.

Compliance
o
Tem início um projeto dedicado ao Data Privacy, para fazer face à necessidade
de proteção dos dados pessoais residentes nos sistemas informáticos, bem
como às normas do Grupo AXA sobre esta matéria.
159 / 285
Sociedade Vida

Envolvimento dos Colaboradores
o
O Índice global de satisfação dos Colaboradores – medido através de um
inquérito anual de satisfação ao clima social na empresa - manteve-se elevado:
“Engagement” e “Trust & Achievement” registam 79%.
o
Continuidade do programa de formação de liderança, eixo de atuação chave
para o desenvolvimento de uma cultura baseada na confiança e concretização.
160 / 285
Sociedade Vida
principais indicadores de gestão
AXA Vida
2013
2014
Variação
Prémios Emitidos (1)
121.670
126.863
4,3%
Resultado Operacional (2)
12.468
7.237
-42,0%
Resultado Líquido
11.847
16.722
41,1%
Capital Próprio
115.385
127.928
10,9%
1.101.851
1.111.015
0,8%
877.450
852.831
-2,8%
145.419
131.844
-9,3%
48
48
0,0%
2.535
2.643
4,3%
3.030
2.747
-9,3%
10,2%
5,7%
-4,5 pts
9,7%
13,2%
3,4 pts
Resultado Líquido / Ativo Líquido
1,1%
1,5%
0,4 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio
10,3%
13,1%
2,8 pts
1,33%
1,32%
0,0 pts
111,7%
112,1%
0,5 pts
61,1%
48,8%
-12,3 pts
257,7%
263,5%
5,8 pts
Ativo Líquido Total
Provisões Técnicas
(3)
N.º de Contratos em Carteira
N.º de Colaboradores
RÁCIOS PRODUTIVIDADE
Prémios Emitidos
(1)
/ N.º Colaboradores
N.º Contratos em vigor / N.º Colaboradores
RÁCIOS DE RENDIBILIDADE
(2)
/ Prémios Emitidos
Resultado Líquido / Prémios Emitidos
(1)
(1)
RÁCIOS DE EFICIÊNCIA
Custos de Exploração / Provisões Técnicas
Custos com Sinistros
(4)
/ Prémios
Rácio de Eficiência
RÁCIOS DE SOLVÊNCIA
Grau de Cobertura das Responsabilidades
Unidade: M ilhares de Euro s
(1)
Seguro Direto e Resseguro A ceite
(4)
Inclui pro visão matemática e o utras pro visõ es técnicas, bruto
de resseguro
(2)
Resultado antes de mais e meno s valias, bruto de impo sto
(3)
Exclui P ro visõ es Técnicas relativas a seguro s de vida em que o risco de investimento é supo rtado pelo To mado r de seguro
161 / 285
Sociedade Vida
análise económica
produção
Prémios emitidos seguro direto
Vida Individual
Vida Coletivo
TOTAL
2013
2014
101.763
101.444
19.726
25.041
121.489
126.485
No ano de 2014, a Produção de Seguro Direto atingiu 126.485 milhares de euros,
correspondendo a um aumento de 4,1% face a 2013.
O segmento individual, que corresponde a 80,2% dos prémios emitidos, sofreu uma redução de
0,3% enquanto o segmento coletivo, com uma representação de 19,8%, cresceu 26,9%.
Em presença da crescente necessidade de proteção das pessoas e acompanhando a estratégia
do Grupo AXA, mantivemos a nossa presença no mercado dos produtos de vida risco e unitlinked. Assim, ao nível dos produtos de pure protection (Risco) assistimos a um crescimento de
7,1% e um peso na carteira de 16,5% enquanto os unit-linked apresentam um incremento de
15,9% (peso na carteira de 26,6%).
O Resseguro Aceite ascendeu a 377 milhares de euros, correspondente a um aumento de
109,2% face ao ano transato.
custos com sinistros
Vida Individual
Vida Coletivo
TOTAL
2013
2014
173.277
151.080
19.775
17.584
193.052
168.664
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a
imputar. Os custos indiretos da função sinistros fixaram-se em 263 milhares de euros.
162 / 285
Sociedade Vida
Os Custos com Sinistros de Seguro Direto totalizaram 168.664 milhares de euros,
correspondendo a uma diminuição de 24.388 milhares de euros relativamente a 2013.
Custos com sinistros (naturezas)
Vencimentos
2013
2014
104.282
83.466
Resgates
68.393
63.602
Sinistros
11.269
9.774
9.108
11.823
193.052
168.664
Rendas e outras prestações
TOTAL
Esta diminuição deveu-se a um decréscimo significativo (-20.816 milhares de euros) dos
vencimentos face ao ano anterior, os quais representaram 49,5% do total de sinistros, para um
montante de 83.466 milhares de euros.
No que respeita ao montante de resgates, estes atingiram os 63.602 milhares de euros,
correspondendo a 37,7% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano
anterior (menos 4.791 milhares de euros).
Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 6% correspondente a 1.219
milhares de euros.
Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 26 milhares de euros,
representando uma redução de 90% face a 2013.
resseguro cedido
O saldo da conta ascendeu a 1.534 milhares de euros em 2014, a favor da empresa, o que
representou um aumento de 884 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu
de um aumento da carga de sinistros recuperada em 628 milhares de euros e de uma redução
dos prémios adquiridos de 238 milhares de euros.
custos administrativos
O total dos Custos Administrativos aumentou para 3.243 milhares de euros (dos quais 30
milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,6% dos prémios
emitidos.
163 / 285
Sociedade Vida
custos de aquisição
Os Custos de Aquisição ascenderam a 9.015 milhares de euros, representando 7,1% do total de
prémios emitidos, dos quais:

As comissões de mediação e restantes custos de aquisição diretos atingiram um valor
de 5.100 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 4%.

As despesas de aquisição imputadas foram de 3.915 milhares de euros e
representavam 3,1% dos prémios emitidos.
análise financeira
investimentos
Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Outros ativos
2013
2014
5.263
2.668
92.410
113.012
921.041
922.316
31.492
13.185
1.718
23.883
1.051.925
1.075.064
164 / 285
Sociedade Vida
0,2%
3,0%
2,2%
1,2%
87,5%
85,8%
8,8%
0,5%
10,5%
0,2%
2013
2014
Outros ativos
Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
A carteira de investimentos registou um aumento face a 2013 no montante de 23 milhões de
euros, correspondendo a um acréscimo de 2,2%. Este aumento advém da rubrica Outros Ativos,
a qual inclui um empréstimo subordinado à AXA Não Vida no total de 22 milhões de euros, um
com prazo de 10 anos e outro a prazo sem termo, ambos no montante de 11 milhões de euros.
resultado de investimentos
Resultado de Investimentos Vida
Rendimentos
2013
2014
38.648
33.677
4.969
15.846
Não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas
3.502
9.651
Valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas
1.467
6.194
-1.593
-702
42.025
48.820
Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros
Perdas de Imparidade
TOTAL
Os resultados de investimentos atingiram o montante de 48.820 milhares de euros, o que
correspondeu a um aumento de 6.795 milhares de euros (16,2%) face a 2013. As variações do
resultado discriminam-se da seguinte forma:

Rendimentos financeiros evidenciaram uma redução de 4.971 milhares de euros
(-12,9%) face a 2013. Esta redução deveu-se essencialmente a uma redução de
rendimentos de obrigações;
165 / 285
Sociedade Vida

Os ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros traduziram-se num ganho
de 15.846 milhares de euros, superior em 10.877 milhares de euros face ao ano
anterior, resultado essencialmente de um aumento de mais-valias de
obrigações;

A valorização dos ativos também se traduziu positivamente nos ativos afetos
aos ULKs (valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas);

As perdas de imparidade registaram um decréscimo de -891 milhares de euros
face ao ano anterior, atingindo uma perda de 702 milhares de euros.
provisões técnicas
As Provisões Técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo
Tomador do seguro atingiram o montante de 852.831 milhares de euros, correspondendo a uma
redução de 2,8% em relação ao ano anterior.
As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador do seguro
totalizaram 103.004 milhares de euros, equivalendo a um acréscimo de 25.722 milhares de
euros face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direcionada à venda daqueles
produtos.
O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco
é suportado pelo tomador de seguro, é de 112,5% em 2014.
capitais próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 127.928 milhares de euros, superior em 12.543 milhares de
euros face a 2013. Este aumento resultou, fundamentalmente, do aumento do resultado líquido
do exercício (no montante de 4.875 milhares de euros) bem como da reserva de reavaliação.
A reserva de reavaliação aumentou em 9.233 milhares de euros por ajustamentos no justo valor
dos ativos financeiros, em consequência da valorização dos ativos, designadamente obrigações.
A reserva por impostos diferidos registou uma redução de 1.811 milhares de euros e as outras
reservas reduziram 99 milhares de euros.
166 / 285
Sociedade Vida
margem de solvência e fundo de garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 38.328 milhares de euros. O fundo de
garantia exigível é de cerca de 12.776 milhares de euros.
Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de
263,54%.
gestão de riscos
A Diretiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo
regulador Português – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno levaram a que a função de Gestão de
Risco assumisse uma relevância significativa. A AXA Portugal fortaleceu esta função através da
criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Officer e
gestores de risco com incumbência de monitorizar:

Riscos Financeiros, que inclui os riscos de Mercado, de Crédito e de Liquidez;

Risco de seguros Vida e Não Vida;

Risco operacional;

E outros riscos, incluindo os riscos estratégicos, regulamentares, reputacionais e
emergentes.
função risk management
O Risk Management tem tido como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e a
rentabilidade e a redução da volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de
movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco
operacional. A concretização destes objetivos passa por promover uma cultura de seletividade
dos riscos assumidos e fornecer ferramentas e medidas para ajudar à consciencialização da
escolha dos riscos que a AXA Portugal realmente pretende reter.
As funções e responsabilidades do Risk Management da AXA Portugal são aprovadas
conjuntamente pelo Comité Executivo da AXA Portugal e pelo Chief Risk Officer do Grupo AXA
para assegurar um forte alinhamento entre o interesse da AXA Portugal e do Grupo AXA. As
missões da gestão de riscos da AXA Portugal são definidas de acordo com as responsabilidades
enunciadas abaixo:

Coordenação da segunda linha de defesa através de uma organização e governance,
assegurando um controlo independente e completo;
167 / 285
Sociedade Vida

Implementação do apetite ao risco, através de definição de limites de tolerância ao risco,
monitorização através de um reporting regular e processos de tomada de decisão
quando a exposição dos riscos ultrapassa os limites definidos;

Implementação duma sistemática segunda opinião em processos chave do negócio tais
como, provisões técnicas Vida, estudos ALM e alocação de ativos e estratégia de
resseguro;

Coordenação do processo de pré-aprovação de novos produtos ou revisão tarifária;

Realização dos cálculos de requisito de capital através do modelo interno e fórmula
padrão.
Para suportar o cumprimento da missão do Risk
Management foi implementado um enquadramento
específico que se baseia num conjunto de standards,
políticas, procedimentos, comités e governance que se
encontra definido através da Política de Gestão de Riscos e
Controlo Interno, em vigor desde 2009, e que é anualmente
revista, atualizada e aprovada em Conselho Executivo e
Conselho de Administração.
governance da gestão de risco
O Conselho de Administração determina as orientações estratégicas das atividades da AXA
Portugal e assegura a sua implementação.
O Comité de Auditoria revê as matérias específicas e reporta ao Conselho de Administração, em
particular, na adequação e eficiência no controlo interno e enquadramento da gestão de riscos.
O Conselho Executivo define os objetivos do negócio e alocação de capital em função do retorno
do investimento e do risco. Define também os limites de tolerância aos vários riscos em termos
de impacto nos indicadores financeiros chave que deverá ser submetido a aprovação pelo
Conselho de Administração. Um relatório sobre o desempenho da AXA Portugal com os
indicadores chaves é apresentado numa base regular ao Comité de Auditoria e ao Conselho de
Administração.
Cinco Comités de Risco contribuem para a gestão de risco, abrangendo as várias categorias de
risco:
 Comité de Risco & Compliance para todos os riscos, incluindo os riscos de reputação,
regulamentares, estratégicos e emergentes. Este comité coordena a 2.ª linha de
defesa e é o órgão da empresa que supervisiona todo o perfil de risco.
168 / 285
Sociedade Vida
 Comité ALM e Investimentos para os riscos financeiros que determina a política de
gestão de ativos-passivos e assegura que a exposição dos riscos financeiros se
encontra dentro dos limites de risco. Define também a implementação da estratégia de
investimento, a alocação tática de ativos, a avaliação de novas oportunidades de
investimento e a monitorização de desempenho dos investimentos.
 Comité de Riscos de Seguros, um para os riscos de seguros Vida e outro para risco de
seguros Não Vida, que supervisiona a gestão de riscos e monitoriza a exposição ao
risco e subscrição.
 Comité de Risco Operacional e Controlo Interno, para os riscos operacionais, que
supervisiona a gestão de riscos operacionais e controlo interno. Este comité valida a
identificação dos principais riscos, a quantificação do risco operacional, os planos de
mitigação de risco operacional, monitoriza os key risk indicators, as perdas e incidentes
operacionais e faz o seguimento de ações de mitigação.
Adicionalmente a estes comités, a função da gestão de risco está também envolvida noutros
comités destacando-se os seguintes:

Comité de Hipóteses, um para Vida e outro para Não Vida, para supervisionar os cenários
com as melhores estimativas de modo a assegurar projeções consistentes. Trata-se de
um fórum de discussão e aprovação das hipóteses a serem usadas nos vários modelos
financeiros.

Comité de Qualidade dos Dados, para assegurar a consistência na abordagem para os
diferentes tipos de risco. É um fórum para analisar a consolidação das métricas da
qualidade dos dados de suporte ao cálculo dos requisitos de capital, para tomar decisão e
resolver conflitos. A aprovação da qualidade dos dados neste comité suportará o processo
de sign-off do Chief Risk Officer.

Comité PAP para rever o processo de aprovação dos produtos, rever tarifários e aprovar o
lançamento de produtos suportados pelo relatório PAP.
Tipologias de risco
A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:

Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro, risco de ações, riscos de volatilidade, risco
imobiliário, risco de crédito / spread, risco de concentração, risco cambial, risco de
liquidez;

Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de
provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro;

Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.
169 / 285
Sociedade Vida
A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de
tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo
com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

Riscos financeiros:
o Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos;
o Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes
de ativos – Risk apetite;
o Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do
ativo versus passivo;
o Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função
do tipo de ativo e seu rating;
o Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de ativos em que a
entidade pode investir;
o Regras de utilização de Hedge Funds;
o Limites para a utilização de produtos derivados;
o Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para
fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses;
o Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes
de ativos.

Risco de seguros:
o Existência de um processo para a aprovação de produtos;
o Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;
o Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos;
o A existência de um processo de provisionamento;
o Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades
que podem ser contratadas para colocação do risco.

Risco operacional:
o Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: continuidade de negócio,
segurança IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo Interno, combate à
fraude.
O controlo e monitorização dos riscos assenta nos seguintes indicadores, seguidos nos comités
supracitados:

Risco de seguros:
o Seguimento do valor intrínseco do negócio;
o Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos;
o Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;
170 / 285
Sociedade Vida
o Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a
adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

Riscos financeiros:
o Monitorização do risco de taxa de juro, risco de crédito / spread, risco de concentração,
risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através
de análises de sensibilidade;
o Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões
técnicas em termos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

Risco operacional:
o Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em
processos core e de suporte, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças,
subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos, entre outras;
o Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade;
o Implementação de ações de mitigação.
cálculo das exigências de capital regulatório
No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II
(2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros a partir de 2016,
para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso desde 2009 o
projecto Solvency II, existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projeto ao
nível de Portugal e para garantir o cumprimento de todos os requisitos e princípios de gestão no
novo regime bem como a implementação do modelo interno.
Em simultâneo, continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de risco na gestão diária
conforme já salientado.
resultados e sua aplicação
O
s resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 16.721.680,39 euros.
Propomos para dividendos a totalidade do resultado líquido do exercício no montante
de 16.721.680,39 euros.
De resultados transitados serão adicionalmente distribuídos dividendos extraordinários, no
montante de 12.000.000,00 euros.
171 / 285
Sociedade Vida
perspetivas da empresa para 2015
2
015 será um ano desafiante, de consolidação da estratégia definida, nomeadamente no
desenvolvimento de uma forte orientação Cliente, apoiada por uma organização e
equipas mobilizadas e enquadradas numa cultura positiva, e tendo como foco a
maximização da rentabilidade. Neste contexto, constituirá prioridade:

Reter e fidelizar Clientes, baseado numa forte política de venda cruzada;

Centrar o foco na rentabilidade, nomeadamente pela seletividade dos Clientes rentáveis
das pequenas e micro empresas, associado à revisão da política de preços nos
segmentos Mass-Affluent e Mass Market;

Racionalizar o modelo de Distribuição e apostar no desenvolvimento dos Agentes
rentáveis e das Redes Exclusivas;

Reforço das competências das redes de distribuição nos eixos estratégicos: Saúde e
Protection.

Rever a oferta ao nível de produtos e desenvolver o negócio digital;

Alavancar a Inovação de forma transversal na empresa, para melhor qualidade de
serviço e mais diferenciação no nosso mercado;

Otimizar custos, associando a revisão e documentação dos processos ao aumento da
qualidade, assegurando a conformidade com os standards do Grupo AXA e demais
regulamentação em vigor no mercado;

Reafirmar o posicionamento da Marca AXA, através de uma comunicação e iniciativas
diferenciadoras em torno da proposta de valor da empresa, bem como do lema
“Proteção, Prevenção e Educação de Risco”;

Ao nível da Organização: acelerar a mudança cultural na empresa e desenvolver os
Talentos; transformar os Sistemas de Informação ao nível da arquitetura, modelo
operacional e organização; criar uma equipa de Transformação dedicada a liderar e a
assegurar a implementação da estratégia.
172 / 285
Sociedade Vida
estruturas e práticas de governo
societário
A
estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho
de Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas, sendo os
respetivos membros eleitos para mandatos de 4 anos, encontrando-se em curso o
quadriénio 2013-2016.
A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia
Geral e que presentemente é composto por 7 membros. O Conselho de Administração delega a
gestão corrente num Administrador Delegado, existindo ainda um Conselho Executivo, composto
pelos Diretores de topo, para assessorar o Administrador Delegado.
A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por membros
independentes, três efetivos e um suplente, sendo a fiscalização externa exercida por uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas
suplente, ambos independentes.
A Assembleia Geral de Acionistas reúne, pelo menos, uma vez por ano, sendo a mesa composta
por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
A estrutura desta entidade compreende ainda a figura do Secretário da Sociedade, encontrandose nomeado um membro efetivo e outro suplente.
Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente
neste relatório.
173 / 285
Sociedade Vida
considerações finais
E
m observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de novembro, informamos que não existem
dívidas em mora ao Setor Público Estatal.
Durante o ano de 2014 verificou-se uma reformulação do Conselho de Administração, o qual
passou a ser composto por 7 membros ao invés de 5 membros, com a nomeação das
Administradoras Violeta Ciurel e Sahondra Ratovonarivo.
Ainda no âmbito do Conselho de Administração registou-se a renúncia do anterior Administrador
Delegado e Presidente do Conselho de Administração, João Leandro, substituído por cooptação
por Fabian Rupprecht, tendo sido nomeada para os referidos cargos a Administradora Violeta
Ciurel.
174 / 285
Sociedade Vida
composição dos órgãos sociais
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE:
CARLOS MARIA DA ROCHA PINHEIRO TORRES
VICE-PRESIDENTE:
MARIA INÊS PALHA MOREIRA DE ARAÚJO SOUSA E SILVA
SECRETÁRIO:
RICARDO AUGUSTO DE CASTILHO GERSÃO GARÇÃO SOARES
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE E
ADMINISTRADOR-DELEGADO:
VIOLETA CIUREL
VOGAIS:
JEAN-LAURENT RAYMIND MARIE GRANIER
CHRISTOPHE LEON HENRY GHISLAIN MARIE DUPONT MADINIER
CLAUDE BERNARD CARGOU
FINOVA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A,
REPRESENTADA POR ANA MARIA LOURO DE ARAGÃO TEIXEIRA DE
SANDE E LEMOS
SAHONDRA RATOVONARIVO
FABIAN JOACHIM RUPPRECHT
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE:
RUI MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
VOGAIS:
MANUEL JOSÉ MOREIRA
ELISA MARIA CALADO PEDRO GOUVEIA
SUPLENTE:
MARTA ISABEL GUARDALINO DA SILVA PENETRA
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
EFECTIVO
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A. REPRESENTADA POR
FERNANDO JORGE MARQUES VIEIRA
SUPLENTE
LUÍS FILIPE SOAES GASPAR
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
LUCIANA GUEDES PEREIRA DA SILVA E DUARTE TORRES
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE
MARIA INÊS GAMBOA DE CARVALHO MARTINS RODRIGUES GONZALEZ PEREIRA
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA
AXA S.A.
AXA FRANCE VIE
AXA FRANCE ASSURANCE
175 / 285
Sociedade Vida
PARTE III
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS E
Demonstrações
BALANÇO
Financeiras
176 / 285
Sociedade Vida
balanço da sociedade vida – ativo
Valores em euros
Notas do Anexo
22;34
23
24;34
25;34
26;34
26
27;34
28;34
28;34
29;34
30;34
13
31;34
32;34
33;34
Dem onstração da Posição Financeira
Valor bruto
ATIVO
Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos
ganhos e perdas
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Terrenos e edifícios de uso próprio
Inventários
Goodwill
Outros ativos intangíveis
Provisões técnicas de resseguro cedido
Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Contas a receber por outras operações de resseguro
Ativos por impostos
Outros elementos do ativo
Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ATIVO
Exercício
Im paridade,
depreciações /
am ortizações ou
ajustam entos
2.667.903
Valor Líquido
2.667.903
Exercício anterior
5.263.441
427.484
427.484
1.718.407
113.012.455
113.012.455
92.410.192
922.315.802
23.455.982
1.059.238
922.315.802
23.455.982
1.059.238
921.041.259
0
0
22.396.744
22.396.744
0
15.203.346
2.018.618
13.184.728
31.491.623
15.203.346
1.777.730
21.766
2.018.618
1.020.866
13.184.728
756.864
21.766
31.491.623
807.392
34.469
3.183.343
1.715.972
2.360.681
822.662
1.715.972
569.921
914.766
1.517.991
197.981
716.785
197.981
318.454
13.583.245
4.928.177
5.379.816
3.275.251
18.339.609
6.031.807
12.307.803
391.855
54.831
13.341.459
3.996.870
4.685.076
4.659.513
34.174.124
15.476.941
18.697.183
28.994
1.111.014.782
1.101.850.879
1.517.991
197.981
318.454
14.892.938
5.431.076
5.379.816
4.082.046
18.339.609
6.031.807
12.307.803
391.855
1.117.724.641
1.309.693
502.898
0
806.795
6.709.858
177 / 285
Sociedade Vida
balanço da sociedade vida – capital próprio e passivo
Valores em euros
Notas do Anexo
30
35
36
13
37
32
33
38
Dem onstração da Posição Financeira
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
De vida
De acidentes de trabalho
De outros ramos
Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e
operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores
Outros
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Contas a pagar por outras operações de resseguro
Outras Provisões
Outros Passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
(Ações Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros ativos tangíveis
Por revalorização de ativos intangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Exercício
Exercício
anterior
955.835.667
954.732.260
734.924.760
789.014.856
33.970.148
38.687.239
83.935.923
49.747.678
103.004.837
77.282.487
969.991
52.892
1.104.989
57.720
52.892
57.720
0
5.221.067
3.686.111
138.980
1.395.976
18.219.185
5.089.351
13.129.834
2.787.998
0
4.757.080
3.390.858
280.236
1.085.987
23.184.217
6.756.457
16.427.760
2.629.569
983.086.799
986.465.836
10.000.000
10.000.000
34.324.272
34.067.982
25.090.814
24.834.524
256.290
256.290
-8.516.996
10.384.451
65.014.576
16.721.680
127.927.984
1.111.014.782
-6.705.322
10.483.017
64.669.543
11.846.991
115.385.043
1.101.850.879
178 / 285
Sociedade Vida
conta de ganhos e perdas 1 – sociedade vida
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
5
Prémios adquiridos, líquidos de resseguro
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de
serviços
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos
Montante bruto
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto
Participação nos resultados, líquida de resseguro
Custos e gastos de exploração líquidos
Gastos administrativos
Rendimentos
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e
perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de
ganhos e perdas
Outros
Gastos financeiros
6
7
8;9
9
10
11;12
14
15
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e
perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de
ganhos e perdas
Outros
Técnica
Vida
Não Técnica
Total
Exercício
anterior
125.597.780
126.862.565
1.264.785
125.597.780
126.862.565
1.264.785
120.166.494
121.669.655
1.503.162
243
166.185.191
171.800.769
173.695.748
1.894.979
(5.615.578)
(4.743.205)
872.373
25.920.340
(55.751.005)
(55.751.005)
0
3.094.367
12.589.219
9.014.840
363.028
3.242.637
31.286
35.939.363
243
166.185.191
171.800.769
173.695.748
1.894.979
(5.615.578)
(4.743.205)
872.373
25.920.340
(55.751.005)
(55.751.005)
0
191.432.576
186.246.077
188.419.414
2.173.338
5.186.500
5.152.638
(33.862)
21.709.136
(81.967.974)
(81.967.974)
2.506.156
3.094.367
12.589.219
9.014.840
363.028
3.242.637
31.286
38.445.519
2.532.156
12.640.425
9.088.571
(154.744)
3.719.217
12.620
43.714.519
34.585.798
2.267.241
36.853.039
41.207.379
1.353.565
4.409.562
238.915
359.043
1.592.480
4.768.605
2.507.140
5.066.233
1.826.061
149.659
1.975.719
1.981.050
2.583.501
209.384
2.792.886
3.085.183
179 / 285
Sociedade Vida
conta de ganhos e perdas 2 – sociedade vida
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
Conta de ganhos e perdas
16
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
De empréstimos e contas a receber
De outros
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor
através de ganhos e perdas
Diferenças de câmbio
Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes
detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
Outras provisões (variação)
Outros rendimentos/gastos
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da
equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para
venda
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
17
18
19
20
21
32
32
Técnica
Vida
Não Técnica
Total
Exercício
anterior
8.774.056
8.718.282
876.982
968.239
9.651.039
9.686.521
3.501.804
3.629.338
0
(18.404)
74.178
5.540.637
(1.290.923)
(134.507)
0
43.250
653.852
0
(134.507)
(18.404)
117.428
6.194.489
(1.290.923)
0
(127.535)
0
1.467.261
(149.456)
6.831.560
653.852
7.485.412
1.616.717
702.369
17.369
0
0
702.369
17.369
1.592.550
46.819
685.000
0
685.000
1.545.731
114.202
(323.274)
248.951
(323.274)
363.152
(804.726)
481.482
18.816.239
3.249.666
332.630
15.233.944
4.250.171
734.027
75.134
3.441.010
23.066.411
3.983.693
2.361.037
16.721.680
17.131.185
5.637.463
(353.269)
11.846.991
180 / 285
Sociedade Vida
demonstração do rendimento integral – sociedade vida
Valores em euros
Notas do Anexo
38
26;34
19
16
32
13
Dem onstração do rendim ento integral
31-dez-14
31-dez-13
16.721.680
11.846.991
Outro rendimento integral do exercício
Ganhos e perdas líquidos
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício
Imparidade
Alienação
Impostos
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
Outros movimentos
TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS
(4.178.739)
7.421.784
(2.282.107)
9.703.891
17.369
9.686.521
0
(28.407.882)
10.581.700
6.905.543
3.676.157
46.819
3.629.338
(2.572.003)
(98.566)
(11.501.958)
12.542.941
(146.005)
(36.271.575)
(16.560.891)
181 / 285
Sociedade Vida
Notas
do
Anexo
34
34
Balanço a 31 de dezembro 2012 (balanço de abertura)
10.000.000
0
0
0
0
Por
De
ajustam entos
Por
Por
Por
instrum entos
no justo valor
revalorização
de cobertura
de activos
de terrenos e
de outros
de ativos
em coberturas
financeiros
edifícios de
ativos
intangíveis
de fluxos de
disponíveis
uso próprio
tangíveis
caixa
para venda
0
14.252.824
0
256.290
0
0
10.151.749
0
0
477.272
89.495.229
11.445.888
10.000.000
0
0
0
0
0
14.252.824
0
256.290
0
0
0
0
(4.133.319)
10.151.749
0
0
477.272
89.495.229
11.445.888
0
0
0
0
0
0
10.581.700
0
0
0
0
0
0
(2.572.003)
0
0
0
(146.005)
0
11.445.888
(11.445.888)
11.846.991
0
Ações
próprias
Capital
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
Outras reservas
De
cobertura
Reserva por
de
De
im postos
investim ent diferenças
diferidos
os líquidos
de câm bio
em m oeda
estrangeira
0
0
(4.133.319)
Reserva
legal
Reserva Prém ios de
estatutária
em issão
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado do
exercício
21
31
34
34
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda
estrangeira
TOTAL
131.945.934
0
0
131.945.934
0
11.846.991
7.863.693
0
10.581.700
0
0
0
0
10.581.700
(2.572.003)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.581.700
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(2.572.003)
0
0
0
0
0
0
0
(146.005)
(146.005)
0
0
10.000.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.581.700
24.834.524
0
0
0
256.290
0
0
0
0
0
0
0
0
(2.572.003)
(6.705.322)
0
10.151.749
0
0
0
0
(146.005)
331.268
0
(36.271.575)
11.846.991
0
(36.271.575)
(24.825.687)
64.669.543
401.103
11.846.991
182 / 285
0
0
(2.572.003)
0
(146.005)
19.710.684
(36.271.575)
0
0
0
(36.271.575)
0
(16.560.891)
115.385.043
Sociedade Vida
Notas
do
Anexo
34
34
Balanço a 31 de dezembro 2013 (balanço de abertura)
10.000.000
0
0
0
0
Por
De
ajustam entos
Por
Por
instrum entos
Por
no justo valor
revalorização
de cobertura
de ativos
de terrenos e
de outros
em coberturas
de ativos
financeiros
edifícios de
ativos
de fluxos de
intangíveis
disponíveis
uso próprio
tangíveis
caixa
para venda
0
24.834.524
0
256.290
0
0
10.151.749
0
0
331.268
64.669.543
11.846.991
10.000.000
0
0
0
0
0
24.834.524
0
256.290
0
0
0
0
(6.705.322)
10.151.749
0
0
331.268
64.669.543
11.846.991
0
0
0
0
0
0
9.233.458
0
0
0
0
0
0
(1.811.674)
0
0
0
(98.566)
0
11.846.991
(11.846.991)
16.721.680
0
Ações
próprias
Capital
Instrum entos
Prestações
financeiros
suplem entares
com postos
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
Outras reservas
De
cobertura
Reserva por
de
De
im postos
investim ent diferenças
diferidos
os líquidos
de câm bio
em m oeda
estrangeira
0
0
(6.705.322)
Reserva
legal
Reserva Prém ios de
estatutária
em issão
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado do
exercício
21
31
34
34
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda
estrangeira
9.233.458
TOTAL
115.385.043
0
0
115.385.043
0
16.721.680
7.323.218
0
7.421.784
0
0
0
0
(1.811.674)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9.233.458
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(1.811.674)
0
0
0
0
0
0
0
(98.566)
(98.566)
0
0
10.000.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9.233.458
34.067.982
0
0
0
256.290
0
0
0
0
0
0
0
0
(1.811.674)
(8.516.996)
0
10.151.749
0
0
0
0
(98.566)
232.702
0
(11.501.958)
16.721.680
0
(11.501.958)
345.033
65.014.576
4.874.690
16.721.680
183 / 285
0
0
0
0
(98.566)
24.044.899
(11.501.958)
0
0
0
(11.501.958)
0
12.542.941
127.927.984
Sociedade Vida
demonstração de fluxos de caixa – sociedade vida
milhares de euros
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Amortizações e alisamento
Despesas de aquisição diferidas
Imparidade líquida de reversões
Variações líquidas das provisões técnicas
Mais/menos valias de títulos afetos a produtos Unit Linked com risco de seguro
Variação líquidas do passivo financeiro relativo á componente de deposito do contrato de seguro (unit
linked com risco de seguro)
Variação líquida de outras provisões não técnicas
Ganhos realizados em investimentos
Variação do juro decorrido
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
Variação líquida de outros ativos e passivos
Impostos pagos
Outras despesas sem impacto financeiros
2014
2013
16.722
2.899
363
702
(29.932)
(5.946)
11.536
2.905
(667)
1.593
(81.968)
(2.022)
36.444
1
(10.104)
2.168
(4.431)
11.597
(6.315)
(31.979)
(17.811)
21.709
(1.669)
(3.745)
8.306
4.608
(29.421)
(7.158)
7.969
(68.024)
514.339
(487.194)
(111)
27.034
642.435
(541.229)
0
101.206
Dividendos pagos
(11.502)
(11.502)
(36.272)
(36.272)
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
5.968
(17.811)
27.034
(11.502)
3.689
9.058
(68.024)
101.206
(36.272)
5.968
Vendas de ativos financeiros e reembolsos
Compras de ativos financeiros
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis e intangíveis
184 / 285
Sociedade Vida
ANEXO VIDA
185 / 285
Sociedade Vida
notas explicativas integrantes das
demonstrações financeiras
(Montantes expressos em euros, exceto quando indicado)
nota 1: informação geral
O
grupo L'Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua atividade em
Portugal no ramo Vida em junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal
- Companhia de Seguros Vida, S.A. Em junho de 1993, após fusão da U.A.P.
Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e
Aliança Seguradora, surge a nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP
Vida).
A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em dezembro de 1997, para AXA Portugal –
Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Empresa), como
resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Empresa dedica-se
ao exercício da atividade de seguros e de resseguros para o ramo vida.
A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito
Português com sede na Avenida do Mediterrâneo, n.º 1, Parque das Nações, em Lisboa e
opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 27 de fevereiro de 2015.
Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente
externo em que opera
Em 2014 a atividade seguradora manteve a tendência de crescimento verificada em 2013
tendo alcançado um volume de prémios de seguro direto de 14,3 mil milhões de euros, mais
9,1% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu a expansão do ramo Vida, cujo
aumento foi de 12,9% para 10,4 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida continuou em
queda, embora ligeira, para 3,9 mil milhões de euros (-0,2%), redução verificada na
generalidade dos ramos.
186 / 285
Sociedade Vida
prémio per capita acompanhou a o crescimento da produção passando de 1.257 euros em
2013 para 1.379 euros em 2014.
O crescimento do ramo Vida (+12,9%) foi fortemente impulsionado pela venda de produtos de
poupança, muito procurados em períodos de contração económica e de instabilidade dos
mercados financeiros, destacando-se os PPRs com um crescimento de 58,5% (em 2013 este
produto já tinha apresentado um crescimento de 38%).
mercado (55,1%): FOSUN (ex. Caixa Seguros), Tranquilidade, Allianz, AXA Portugal e
Açoreana. Já em Vida, cerca de 80,4% do mercado é detido pelas empresas dos principais
Grupos bancários: FOSUN, BPI Vida, GNB Seguros Vida, AGEAS e Santander Totta. O Grupo
FOSUN continua a deter uma parcela considerável do mercado, representando 24,4% do
segmento Não Vida e 28,9% do mercado Vida.
2013).
nota 2: bases de apresentação das
demonstrações financeiras e principais políticas
contabilísticas adotadas
Bases de apresentação
A
s demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos
contabilísticos da Empresa, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para
as Empresas de Seguros, emitido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e
Fundos de Pensões (ASF) e aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as
alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de dezembro e pela Norma
Regulamentar n.º 22/2010, de 16 de dezembro, seguindo o estabelecido das Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com exceção da IFRS 4, em que apenas são
adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de
seguros.
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente
emitidas, a Empresa adotou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas
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Sociedade Vida
contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as
interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de
aplicação obrigatória desde 1 de janeiro de 2011. Esta adoção teve impacto em termos de
apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de
políticas contabilísticas, nem afetando a posição financeira da Empresa.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o
princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor,
nomeadamente, os ativos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de
investimento em que o risco é suportado pelo Tomador de seguro. Os restantes ativos e
passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as
Empresas de Seguros requer que a Empresa efetue julgamentos e estimativas e utilize
pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos,
custos, ativos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação
disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos ativos e
passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3.
As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios
anteriores.
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas
Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões,
alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2014:

Emendas à IAS 19, Planos de Benefício Definido, contribuição dos Colaboradores.
Esta emenda tem por objetivo simplificar e clarificar a contabilização das contribuições
dos Colaboradores ou de terceiros associados a planos de benefícios definidos. As
entidades devem aplicar estas emendas aos períodos anuais com início ou após 1 de
julho de 2014, com efeitos retroativos, em conformidade com a IAS 8, Politicas
Contabilísticas, Alterações nas Politicas Contabilísticas e Erros. É permitida a aplicação
mais cedo. Se uma entidade aplicar estas medidas a um período anterior, deve
mencionar esse facto.

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Sociedade Vida
emendas às IFRS 3 (Concentrações de Atividades Empresariais) e 13 (Mensuração
pelo Justo Valor) consistem em esclarecimentos ou correções das normas
correspondentes. As emendas à norma internacional de contabilidade (IAS) 40
(Propriedades de Investimento), implicam alterações dos requisitos vigentes ou dão
orientações adicionais sobre a forma como esses requisitos deverão de ser aplicados.
Esta emenda deve ser aplicável, o mais tardar, a partir da data início do primeiro
exercício financeiro que comece em ou após 1 de julho de 2014.

emendas à norma internacional de relato financeiros (IFRS) 8 (Segmentos
Operacionais) e às normas internacionais de contabilidade (IAS) 16 (Ativos Fixos
Tangíveis), 24 (Divulgações das Partes Relacionadas) e 38 (Ativos Intangíveis)
consistem em esclarecimentos ou correções das normas correspondentes. As
emendas à IFRS 2 (Pagamentos com Base em Ações) e à IFRS 3 (Concentrações de
Atividades Empresariais) implicam alterações dos requisitos vigentes ou dão
orientações adicionais sobre a forma como esses requisitos deverão ser aplicados. As
emendas à IFRS 3 têm como consequência emendas às IAS 37 (Provisões, Passivos e
Ativos Contingentes) e 39 (Investimentos Financeiros), a fim de assegurar a coerência
entre as normas internacionais de contabilidade.
Esta emenda entrou em vigor no dia 01 de julho de 2014.

Emissão da IFRIC 21 do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee,
Taxas. Na aplicação da IAS 37 (Provisões, Passivos e Ativos Contingentes) diferentes
praticas têm evoluído no que se refere ao momento em que uma entidade reconhece o
passivo pelo pagamento de uma taxa. O objetivo desta interpretação 21 é fornecer
orientações sobre o tratamento contabilístico apropriado das taxas que são do âmbito
da IAS 37, a fim de melhorar a comparabilidade das demonstrações financeiras para os
utilizadores.
Esta emenda entra em vigor no dia 17 de junho de 2014.
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Sociedade Vida
Principais políticas contabilísticas adotadas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados
nas demonstrações financeiras.
Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e
proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.
Um segmento geográfico é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente
económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros
segmentos que operam em outros ambientes económicos.
Transações em moeda estrangeira
As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em
vigor na data em que ocorrem.
Os valores dos ativos expressos em moeda de países não participantes na União Económica
Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado
pelo Banco de Portugal.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data
de balanço são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda
estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não
monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa
de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais
resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças
relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais
são registadas em reservas.
Ativos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido
na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são
calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil
estabelecida:
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Ativos tangíveis
Máquinas e ferramentas
Outras imobilizações corpóreas
Taxa anual
12,5%
12,5%
20% a 33,33%
6,67% a 10%
10% a 12,5%
Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão
benefícios económicos futuros para a Empresa.
A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível
esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso
continuado do ativo.
Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor
recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo
seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta
de ganhos e perdas para os ativos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e
o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa
estimados futuros.
O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de
investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito
a teste de imparidade.
Todos os edifícios classificados como de rendimento, estão maioritariamente arrendados a
terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
Imparidade de terrenos e edifícios
De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de ativos
é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e
seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma
avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou
b) Valores comparáveis de mercado.
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Sociedade Vida
Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve
de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador
independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se, para cada imóvel,
o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de
depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma indicação de que um valor de
imparidade deve ser registado. Neste caso, é registado um valor de imparidade pela diferença
entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente.
Como já referido, todos os anos estes testes são efetuados para verificar se existe lugar à
constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade.
Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já atualizadas face ao cálculo
de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%.
Ativos intangíveis
Os custos com ativos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização
estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de
amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das
quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida:
Ativos Intangíveis
Aplicações Informáticas
Taxa anual
33,33%
Constituem ativos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico
futuro.
Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor
recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo
seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta
de ganhos e perdas para os ativos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e
o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa
estimados futuros.
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs
e AEIEs)
São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Empresa detém a
capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade.
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Sociedade Vida
São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Empresa detém a
faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da
entidade.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas),
todas as empresas sobre as quais a Empresa detém a capacidade para controlar
conjuntamente com outros empreendedores (acionistas) a política operacional e financeira do
empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Empresa em Agrupamentos
Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico
(AEIE), onde a Empresa tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes
agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao
custo de aquisição e sujeitos a testes de imparidade, anualmente.
Ativos financeiros
A. Classificação
Os ativos financeiros de negociação são os ativos adquiridos com o objetivo principal de serem
transacionados no curto prazo.
ganhos e perdas
Os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos Tomadores de seguro
estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no
reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados
no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em
resultados.
Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que: (i) a AXA Vida tem
intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda
no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias
anteriormente referidas.
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Sociedade Vida
São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à
maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso
de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os ativos da classe têm de
ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.
Inclui ativos financeiros exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não
sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não seja a negociação.
B. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: os ativos financeiros são reconhecidos na data da negociação (“trade
date”), ou seja, na data em que a Empresa se compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os
ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de
transação, exceto nos casos de ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas,
caso em que estes custos de transação são diretamente reconhecidos em resultados.
Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da
Empresa ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Empresa tenha transferido
substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha
transferido o controlo sobre os ativos, não obstante retenha parte, mas não substancialmente,
de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção.
C. Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos
financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao
justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, na parte que
pertence ao acionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada
uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas
potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos ativos a
representar modalidades com participação nos resultados, as variações do justo valor são
reconhecidas inicialmente em reservas, e, quando positivas, posteriormente transferidas para a
conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do Tomador de seguro.
Ainda relativamente aos ativos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de
balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efetiva – por
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Sociedade Vida
contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso
de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a variação no
justo valor (exceto risco cambial) – por contrapartida de reservas.
Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no
método da taxa efetiva e são deduzidos de perdas de imparidade.
O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na
ausência de cotação, a Empresa estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação,
tais como a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em
condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de
opções parametrizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento,
e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo
valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade.
D. Transferências entre categorias de ativos financeiros
Em outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de
instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and
Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que
uma entidade transfira de ativos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação
para as carteiras de ativos financeiros disponíveis para venda, empréstimos e contas a receber
ou para ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses ativos financeiros
obedeçam às caraterísticas de cada categoria.
As transferências de ativos financeiros disponíveis para venda para as categorias de
empréstimos e contas a receber e ativos financeiros a deter até à maturidade são também
permitidas.
E. Imparidade
Os ativos representados no Balanço da Empresa foram alvo do cálculo de imparidade,
efetuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os ativos financeiros, tendo a Empresa
adotado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA:
Títulos de rendimento variável
É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos
valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se
encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de
desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta perda é definitiva e não recuperável.
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Sociedade Vida
Títulos de rendimento fixo
É reconhecido em ganhos e perdas (por
contrapartida de reservas de reavaliação)
quando um título se encontra em situação
de quebra de compromissos, esta perda
pode ser recuperável se a situação de
quebra de compromissos for restabelecida.
Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa
Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e
nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pela
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), em particular, o
estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de novembro.
Instrumentos financeiros derivados
Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade
date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros
derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa
reavaliação registados diretamente em resultados do período.
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado,
quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos
de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções,
conforme seja apropriado.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do seu
reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em resultados.
Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com derivados é reavaliado
numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados
diretamente em resultados no período.
O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação
(inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de transações
recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias
de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de
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Sociedade Vida
caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva
de rentabilidade e fatores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados
separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão
relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao
seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor
com as variações reconhecidas em resultados.
Passivos financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual
da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro,
independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i)
inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii)
subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva.
Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da
data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de
valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
Capital social
As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro
ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de
capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de
imposto.
Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação
A Empresa, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados
como:
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Sociedade Vida
Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados
Contratos em que a Empresa aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou
contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária
dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos
são considerados para efeitos contabilísticos, como contratos de seguros, em conformidade
com a IFRS4.
Contratos de investimento sem participação nos resultados
Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação
discricionária.
Um contrato emitido pela Empresa que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos
resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro.
Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos
resultados
prémios
Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam,
independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam da
mesma forma que os prémios brutos emitidos.
Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos
mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos
resultados e aos custos indiretos imputados a esta função.
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respetivos
prémios ou renovação das respetivas apólices.
Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os
custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão
dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço.
Provisão Matemática
A provisão matemática corresponde ao valor atual estimado dos compromissos da Empresa
relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método atuarial prospetivo que,
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tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações
futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospetivo,
consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na
anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior,
capitalizados à taxa de juro técnica.
O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos atuariais com o prévio
conhecimento, acordo e fiscalização pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de
Pensões (ASF).
Provisão para Sinistros
O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes
devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:

A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente
estimativa da responsabilidade existente nessa data; e

Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com
sinistros do exercício, excetuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à
responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR).
Provisão para participação nos resultados atribuída
Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de
contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos.
Provisão Para Participação nos Resultados a Atribuir
Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações
Futuras) dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte
que seja atribuível ao Tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corresponde assim, e de
acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, aos ganhos e
perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de
seguros e de investimento com participação nos resultados, que são atribuídos aos Tomadores
de seguros, tendo por base a expectativa de que estes irão participar nesses ganhos e perdas
não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e
regulamentares aplicáveis.
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Sociedade Vida
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido
Compreendem os montantes efetivos ou estimados que, em conformidade com os tratados de
resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões
técnicas do seguro de vida.
Contratos de investimento sem participação nos resultados
Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de
investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de
transação incorridos e (ii), subsequentemente, ao custo amortizado, com base no método da
taxa efetiva.
Impostos sobre o rendimento
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) é determinado com base em
declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que
ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período
de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos
São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um ativo
ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos
futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
dedutíveis, com exceção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e
passivos que não afetem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas
com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no
futuro. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja
expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as respetivas
diferenças.
Benefícios concedidos aos Colaboradores
Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)
Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) vigente para o setor segurador
cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 32, de 29 de agosto de
2008, com alterações posteriores publicadas no BTE n.º 29, de 8 de agosto de 2009, a
Empresa assumiu o compromisso de conceder aos seus Colaboradores admitidos no setor até
22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela
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Sociedade Vida
Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número
de anos de serviço do Colaborador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado
em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das
responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Empresa de cobertura
total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na
Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Empresa reconhece em
Capitais Próprios, os ganhos e perdas atuariais resultantes das responsabilidades calculadas.
Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de trabalho
(novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos
representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente
publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de 2012.
O novo CCT veio, entre outros aspetos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior
CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da
cláusula 48.º do novo CCT, “todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com
contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma,
em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual
substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho”.
Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48.º “o valor integralmente financiado
das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo
às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de
junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo
texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de
2008, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com
os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida,
integrando o respetivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios
definido foi liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de
dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os
Colaboradores que optaram por esta solução.
As responsabilidades da Empresa com pensões de reforma são calculadas anualmente, na
data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de
desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a
obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios
serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de
pensões.
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Os ganhos e perdas atuariais determinados anualmente, até 31 de dezembro de 2012,
resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os
valores efetivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos atuariais, são
reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do
”SORIE“.
Tendo em conta o disposto na cláusula 49.ª do novo CCT, a Empresa efetuará anualmente
contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às
percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do
trabalhador:
Ano civil
2012
2013
2014
2015
2016
2017 e seguintes
Contribuição
para o PIR (%)
1
2,25
2,5
2,75
3
3,25
Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41.ª contempla a obrigação de a Empresa atribuir aos
Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma
cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou
a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou igual a
50 anos).
Quando o Colaborador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na
Empresa terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado
efetivo mensal. Após o Colaborador completar 50 anos de idade e logo que verificados os
períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é
substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o
esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Empresa;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Empresa;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Empresa.
Seguro de saúde (benefício de curto prazo)
A Empresa concede um benefício de assistência médica anual aos Colaboradores no ativo.
202 / 285
Sociedade Vida
Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
As remunerações variáveis dos Colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício
a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos
departamentos organizacionais que a constituem.
Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)
Os encargos com férias e subsídio de férias dos Colaboradores são registados quando se
vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos
encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respetiva estimativa encontra-se
registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos" do passivo.
Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou
construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação
dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data
de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada,
tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor
estimativa a essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas
como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das
disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é
possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios
económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência
de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem ativos e passivos contingentes.
203 / 285
Sociedade Vida
Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis
para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da
taxa efetiva. Os juros dos ativos financeiros ao justo valor através dos resultados são também
incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.
A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados
durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais
curto, para o valor líquido actual de balanço do ativo ou passivo financeiro.
Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando
todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais
perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de
juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com
a transação.
No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram
reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com
base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à
variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e
passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, ações e unidades de participação
em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu
reconhecimento.
Reconhecimento de outros rendimentos e gastos
Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam,
independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio
do acréscimo.
204 / 285
Sociedade Vida
Locações
A Empresa classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações
operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os
critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as
operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos
para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações
operacionais.
Locações operacionais
Os pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em
custos nos períodos a que dizem respeito.
Locações financeiras
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo,
pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de
locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em
resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos
financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de
produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em
cada período.
Ativos não correntes detidos para venda
Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço
for recuperável principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos
exclusivamente com o objetivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração
dos ativos não correntes é efetuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente,
estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento
inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
205 / 285
Sociedade Vida
nota 3 - principais estimativas contabilísticas e
julgamentos relevantes utilizados na elaboração
das demonstrações financeiras
A
s IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem
julgamentos para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o
tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e
julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Empresa são divulgadas
abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados
reportados da Empresa. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas
utilizadas pela Empresa é apresentada na Nota 2.
A Empresa entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriadas pelo que
as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira da Empresa e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes.
Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o
leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que
outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro
e de investimento, respetivamente
As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são
registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento, respetivamente.
As provisões matemáticas têm como objetivo registar o valor atual das responsabilidades
futuras da Empresa relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação
nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e formulas atuariais
enquadradas no normativo ASF.
A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, à
responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos
custos diretos e indiretos associados à sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são
estimados com base na experiencia passada, informação disponível e na aplicação de
métodos estatísticos.
206 / 285
Sociedade Vida
O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui
estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em
dados históricos por exercícios de ocorrência.
A Empresa calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e
planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente
avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.
Justo valor de ativos/passivos financeiros
O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência
de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de
avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as
condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade.
Imparidade dos ativos financeiros
A Empresa determina que existe imparidade nos seus ativos disponíveis para venda quando
existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A Empresa
avalia entre outros fatores, a volatilidade normal dos preços das ações. Adicionalmente, as
avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais
requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de
justo valor.
Pensões e outros benefícios a Colaboradores
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de
pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rendibilidades de
investimentos estimadas bem como outros fatores que podem ter impactos nos custos e nas
responsabilidades do plano de pensões.
Impostos sobre os lucros
O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais
poderem rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Empresa durante um período de
quatro anos.
Assim sendo, é possível que hajam correções à matéria coletável, resultante principalmente de
diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Empresa,
que não haverão correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas
demonstrações financeiras.
207 / 285
Sociedade Vida
nota 4 - informação por Segmentos
A
atividade desta Empresa é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num
segmento geográfico correspondente ao território Português.
O relato por segmento em 2014 e 2013 é, como se segue, em euros:
Posição financeira
2014
Ativo
Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de
Capitalização
de Seguros
Não Ligados
851.669
7.035.673
0
0
823.751
0
992.484
0
0
6.149.055
Caixa e equivalentes
conjuntos
a justo valor através de ganhos e perdas
Ativos financeiros disponíveis para venda
Empréstimos concedidos e contas a receber
Outros ativos
Total
Passivo e Capital Proprio
Contratos de
Investimento
Não afetos
Total
2.667.903
13.184.728
0
0
0
0
0
0
427.484
0
0
0
0
427.484
6.634.855
106.377.601
0
0
0
113.012.455
0
874.359.110
396.744
0
151.373
4.269.573
894.126.480
0
0
0
0
0
0
106.377.601
0
0
0
0
0
0
823.751
0
0
0
0
0
0
992.484
0
47.956.692
23.059.238
0
605.491
30.923.990
108.694.466
0
922.315.802
23.455.982
0
756.864
35.193.563
1.111.014.782
Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de
Capitalização
de Seguros
Não Ligados
851.440.537
0
0
0
0
0
0
0
0
851.440.537
103.548.886
0
0
0
0
0
0
0
0
103.548.886
823.751
0
0
0
0
0
0
0
0
823.751
Passivos por benefico pós emprego
Outros credores
Outras provisões
Capital próprio
Total
Contratos de
Investimento
22.493
969.991
0
0
0
0
0
0
0
992.484
Não afetos
0
0
52.892
0
5.221.067
18.219.185
2.787.998
0
127.927.984
154.209.125
Total
955.835.667
969.991
52.892
0
5.221.067
18.219.185
2.787.998
0
127.927.984
1.111.014.782
2013
Seguros de
Vida
Ativo
Investimentos em filiais, associadas e
Outros ativos
3.216.235
25.142.122
Total
Operações
de
Contratos
Seguros
Capitalização
de
Não afetos
Ligados
de Seguros Investimento
Não Ligados
0
910.324
1.136.882
0
0
0
0
6.349.501
Total
5.263.441
31.491.623
0
0
0
0
0
0
1.718.407
0
0
0
0
1.718.407
12.776.141
79.634.050
0
0
0
92.410.192
0
890.638.137
0
0
154.211
2.624.901
936.270.155
0
0
0
0
0
0
79.634.050
0
0
0
0
0
0
910.324
0
0
0
0
0
0
1.136.882
0
0
30.403.123 921.041.259
0
0
0
0
653.181
807.392
46.493.664
49.118.565
83.899.468 1.101.850.879
208 / 285
Sociedade Vida
Passivo e Capital Proprio
Provisões Tecnicas
Outros Passivos Financeiros
Passivos por benefico pós emprego
Outros credores
Acrescimos e diferimentos
Outras Provisões
Capital Proprio
Total
Seguros de
Vida
Seguros
Ligados
875.855.408
0
0
0
0
0
0
0
0
875.855.408
77.934.635
0
0
0
0
0
0
0
0
77.934.635
Operações
de
Contratos
Não afetos
Total
Capitalização
de
Não Ligados
910.324
31.893
0 954.732.260
0
1.104.989
0
1.104.989
0
0
57.720
57.720
0
0
0
0
0
0
4.757.080
4.757.080
0
0 23.184.217
23.184.217
0
0
2.629.569
2.629.569
0
0
0
0
0
0 115.385.043 115.385.043
910.324
1.136.882 146.013.630 1.101.850.880
Ganhos e perdas
2014
Ganhos e Perdas
Prémios emitidos
Comissões de contratos de investimento
Provisão matemática
Margem técnica, seguro direto
Resultado resseguro aceite
Resultado resseguro cedido
Margem técnica líquida
Custos exploração
Resultado de exploração
Resultado financeiro
Perdas imparidade
Resultado antes de im postos
Seguros de
Vida
Seguros
Ligados
92.778.422
0
(154.756.821)
0
55.736.765
(3.094.367)
(9.336.001)
282.066
1.533.852
(7.520.083)
(11.867.324)
(19.387.407)
39.070.867
(702.369)
18.981.092
33.706.695
0
(14.178.868)
(25.920.340)
14.240
0
(6.378.272)
0
0
(6.378.272)
(510.169)
(6.888.441)
6.792.031
0
(96.411)
Seguros de
Vida
Seguros
Ligados
92.415.889
0
(184.527.798)
0
82.034.804
(2.532.156)
(12.609.260)
(313.857)
648.935
(12.274.183)
(11.570.173)
(23.844.355)
38.854.421
(1.592.550)
13.417.515
29.073.346
0
(8.800.725)
(21.709.136)
(66.829)
0
(1.503.344)
0
0
(1.503.344)
(217.569)
(1.720.913)
1.543.831
0
(177.081)
Operações
de
Contratos de
Capitalização
Investim ento
de Seguros
Não Ligados
0
0
0
243
8.870
0
0
0
0
0
0
0
8.870
243
0
0
0
0
8.870
243
(254)
(7)
8.617
237
0
(18.404)
0
0
8.617
(18.167)
Gestão de
Fundo de
Pensões
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(58.892)
(58.892)
0
0
(58.892)
Não afetos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
572.224
572.224
3.677.947
0
4.250.171
Total
126.485.117
243
(168.926.819)
(25.920.340)
55.751.005
(3.094.367)
(15.705.159)
282.066
1.533.852
(13.889.241)
(11.864.421)
(25.753.662)
49.522.442
(702.369)
23.066.411
2013
Ganhos e Perdas
Prémios emitidos
Comissões de contratos de investimento
Margem técnica, seguro direto
Resultado resseguro aceite
Resultado resseguro cedido
Margem técnica líquida
Custos exploração
Resultado de exploração
Resultado financeiro
Perdas imparidade
Resultado antes de im postos
Operações
de
Contratos de
Capitalização
Investim ento
de Seguros
Não Ligados
0
0
0
0
14.358
0
0
0
0
0
0
0
14.358
0
0
0
0
0
14.358
0
198
(7.040)
14.556
(7.040)
0
162.977
0
0
14.556
155.936
Gestão de
Fundo de
Pensões
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(228.296)
(228.296)
0
0
(228.296)
Não afetos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
892.433
892.433
3.056.122
0
3.948.555
Total
121.489.235
0
(193.314.164)
(21.709.136)
81.967.974
(2.532.156)
(14.098.246)
(313.857)
648.935
(13.763.168)
(11.130.448)
(24.893.616)
43.617.351
(1.592.550)
17.131.185
209 / 285
Sociedade Vida
nota 5 - prémios adquiridos, líquidos de
resseguro
s prémios emitidos de seguro direto durante o exercício de 2014 são na sua
O
totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de
126.485.117 euros (2013: 121.489.235 euros).
Prémios líquidos de resseguro
2014
2013
126.485.117
121.489.235
Prémios de resseguro aceite
377.448
180.420
1.264.785
1.503.162
125.597.780
120.166.494
Total
Os prémios brutos emitidos por segmento em 2014 e 2013 são como segue:
2014
2013
Seguros de vida
92.778.422
92.415.889
Seguros ligados
33.706.695
29.073.346
Operações de capitalização de Seguros Não Ligados
Total
0
0
126.485.117
121.489.235
Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco.
De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a
contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são
classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os
valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são
contabilizados como prémios.
Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e
saldo de resseguro relativos a 2014 e 2013 podem ser ainda decompostos como segue:
210 / 285
Sociedade Vida
2014
Prémios brutos emitidos de seguro direto
126.485.117
Relativos a contratos individuais
Relativos a contratos de grupo
101.443.771
25.041.346
Periódicos
58.624.615
Não periódicos
67.860.503
De contratos sem participação nos resultados
De contratos com participação nos resultados
De contratos em que o risco de investimento é suportado
pelo Tomador de seguro
126.485.117
126.485.117
4.145.388
88.633.034
33.706.695
126.485.117
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
377.448
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
1.264.785
Saldo de resseguro
1.471.281
2013
Prémios brutos emitidos de seguro direto
121.489.235
Relativos a contratos individuais
Relativos a contratos de grupo
101.762.771
19.726.464
Periódicos
51.818.478
Não periódicos
69.670.757
De contratos sem participação nos resultados
De contratos com participação nos resultados
De contratos em que o risco de investimento é suportado
pelo Tomador de seguro
121.489.235
121.489.235
4.146.651
88.269.238
29.073.346
121.489.235
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
180.420
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
1.503.162
Saldo de resseguro
623.694
nota 6 - comissões de contratos de seguro e
operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento
ou como contratos de prestação de serviços
A
s comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento podem ser observadas no quadro
seguinte:
2014
Comissões de subscrição
Total
2013
243
243
0
0
211 / 285
Sociedade Vida
As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as
penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro
investimento.
Para o ano de 2014 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão.
nota 7 - custos com sinistros, líquidos de
resseguro
s custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de dezembro de 2014 e 2013
O
podem ser analisados no quadro que se segue:
2014
2013
Seguro Direto
(168.926.819) (193.314.164)
Montantes Pagos
Prestações
Custos de Gestão de sinistros imputados (ver nota 12)
Resseguro cedido
Montantes Pagos
Resseguro Aceite
Montantes Pagos
Custos com sinsitros, liquidos de resseguro
(173.151.327) (187.970.350)
(172.888.014) (187.708.263)
(263.313)
(262.087)
4.224.508
(5.343.814)
2.767.352
2.139.476
1.894.979
2.173.338
872.373
(33.862)
(25.724)
(257.888)
(544.421)
(449.064)
518.697
191.176
(166.185.191) (191.432.576)
No exercício de 2014 e 2013 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança):
2014
111%
2013
111%
Rácio de Despesas
Rácio Combinado
10%
121%
10%
122%
Variação
0%
0%
-1%
O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia:
2014
2013
Custos com sinistros de seguro
160.942.963
direto (sem imputação)
Vencimentos
Resgates
Sinistros
Rendas
100% 188.320.718
83.465.820 51,86%
63.601.521 39,52%
9.773.901 6,07%
4.101.721 2,55%
Variação
100%
104.281.790 55,37%
68.392.739 36,32%
11.269.105 5,98%
4.377.084 2,32%
-20%
-7%
-13%
-6%
212 / 285
Sociedade Vida
nota 8 - outras provisões técnicas, líquidas de
resseguro
N
a rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as
variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é
suportado pelo Tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de
seguro, de acordo com a IFRS4.
Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de
investimentos, unit-linked, sendo a 31 de dezembro de 2014 no valor de 104.390.519 euros
(103.004.837 euros líquidos de custos de aquisição diferidos).
Ver detalhe na nota 9.
nota 9 - provisão matemática do ramo vida,
líquida de resseguro
A
rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação
das responsabilidades da Empresa com contratos de seguro do ramo vida e contratos
de investimento com participação nos resultados.
Seguros de Vida
PM Não Zillmerizada a 31.12.2012
Variação da PM em G&P - Seguro Direto
Participação nos resultados incluída na PM
Variação da PM em G&P - Seguro Directo
Participação nos resultados incluída na PM
890.809.382
(81.967.982)
1.415.299
810.256.699
(55.751.005)
1.099.891
755.605.585
Operações de
Capitalização de
Seguros Não
Ligados
0
0
(0)
(0)
0
0
0
Seguros
Ligados
56.761.044
21.709.136
0
78.470.180
25.920.340
0
104.390.519
Total
947.570.426
(60.258.846)
1.415.299
888.726.879
(29.830.666)
1.099.891
859.996.104
Ver adicionalmente a nota 30.
nota 10 - participação nos resultados, líquida de
resseguro
A
rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo
de responsabilidades da Empresa relativo aos montantes estimados atribuíveis aos
Tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de
investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias
potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue:
213 / 285
Sociedade Vida
Participação nos resultados atribuída
Seguros de Vida
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
2014
3.294.367
3.294.367
0
2013
2.532.156
2.532.156
0
0
0
0
3.294.367
3.294.367
0
0
0
0
2.532.156
2.532.156
0
Valias realizadas de títulos anteriormente alienados
decorrentes da transição para o novo PCES
Seguros de Vida
Total
Subtotal Seguros de Vida
nota 11 - custos e gastos de exploração líquidos
O
s custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2014 e 2013 podem ser
observados no quadro:
Custos de aquisição - Remunerações de mediação
Custos de aquisição - Remuneração mediação aceite
Custos de aquisição imputados (Nota 12)
Custos gestão de fundos de pensões
Custo de aquisição - Subtotal
Custos administrativos - Remunerações de mediação
Custos administrativos imputados (Nota 12)
Custo de administrativos- Subtotal
Comissão e participação nos resultados de resseguro
Comissão e participação nos resultados de resseguro - Subtotal
Custos de exploração líquidos
2014
5.030.250
69.658
3.752.126
363.028
162.806
9.377.868
30.493
3.212.144
3.242.637
( 31.286)
( 31.286)
12.589.219
2013
4.479.223
236.389
4.144.663
( 154.744)
228.296
8.933.827
34.007
3.685.210
3.719.217
( 12.620)
( 12.620)
12.640.425
Os custos por natureza (custos indiretos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e
posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a
custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de
gestão de fundos de pensões (ver Nota 12).
A metodologia de imputação utilizada para 2014 foi consistente com aquela adotada em 2013.
nota 12 - custos por natureza imputados
O
s custos por natureza imputados por função são analisados como segue:
Custos com sinistros (ver nota 7)
Custos de aquisição (ver nota 11)
Custos administrativos (ver nota 11)
2014
263.313
3.752.126
3.212.144
2013
262.087
4.144.663
3.685.210
Custos de gestão de investimentos
Custos de gestão dos fundos de pensões
Total
2.792.886
162.806
10.183.275
3.085.184
228.296
11.405.440
214 / 285
Sociedade Vida
Custos Aquisição: A evolução verificada resulta da redução de custos com aluguer de
Software, bem como da diminuição de custos com Publicidade e Marketing e dos honorários
com as entidades AXA Group Solutions e AXA Tech Tech.
Custos Administrativos: a redução ocorrida resulta essencialmente da diminuição de custos
com indeminizações contratuais. Por outro lado, é de registar também a diminuição de custos
com honorários das entidades AXA Group Solutions e AXA Tech, que são, em parte, alocados
a esta função.
Custos Gestão Investimentos: a variação negativa decorre da redução de custos com
comissões bancárias, em particular nas relativas à gestão de ativos mobiliários (AXA IM). Por
outro lado, foram alienados dois imoveis de rendimento, o que se traduziu em reduções de
custos com manutenção / conservação, rendas e amortizações.
A estrutura por função/natureza a dezembro de 2014 e 2013 é como segue:
2014
AXA Vida
Pessoal
FSE
Impostos
Amortizações
Provisões
Juros
Comissões
Totais
Administrativa
30,72%
62,28%
3,50%
3,51%
0,00%
0,00%
0,00%
100%
Estrutura Função/Natureza
Aquisição
Sinistros
Investimentos F. Pensões
45,54%
19,01%
3,98%
75,21%
43,39%
72,67%
47,27%
20,90%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
11,07%
8,32%
13,16%
3,89%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,02%
0,00%
0,00%
0,00%
35,57%
0,00%
100%
100%
100%
100%
Total
29,36%
48,86%
1,36%
9,79%
0,00%
0,01%
10,62%
100%
Administrativa
33,75%
60,26%
2,30%
3,68%
Estrutura Função/Natureza
Aquisição
Sinistros
Investimentos F. Pensões
38,09%
17,75%
3,44%
67,80%
50,97%
72,21%
46,38%
26,62%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
10,95%
10,04%
15,45%
5,58%
Total
27,44%
52,73%
0,74%
9,69%
2013
AXA Vida
Pessoal
FSE
Impostos
Amortizações
Provisões
Juros
Comissões
Totais
0,00%
0,00%
0,00%
100%
0,00%
0,00%
0,00%
100%
0,00%
0,00%
0,00%
100%
0,00%
0,07%
34,66%
100%
0,00%
0,00%
0,00%
100%
0,00%
0,02%
9,37%
100%
215 / 285
Sociedade Vida
A desagregação por natureza é analisada como segue:
Custos com o pessoal
Fornecimentos e serviços externos:
Trabalhos especializados
Rendas e alugueres
Conservação e reparação
Publicidade e propaganda
Limpeza, higiene e conforto
Outros FSE's
Exames médicos - clínicas
Pessoal contratado
Gastos com cobrança de prémios
Eletricidade
Deslocações e estadas
Avenças e honorários
Vigilância e Segurança
Impressos
Despesas de representação
Outros
Impostos e taxas
Amortizações/depreciações do exercício:
Ativos intangíveis
Ativos tangíveis
Custos financeiros
Comissões bancárias
Total
2014
2.978.962
5.173.887
3.601.042
477.196
287.360
52.374
82.316
2013
3.129.704
6.014.254
3.829.372
777.161
389.828
169.994
84.559
84.455
56.282
28.173
45.977
73.150
30.711
12.706
170.466
49.334
47.147
159.653
112.336
923.980
373.983
549.997
83.186
63.979
19.206
64.447
90.629
31.020
7.589
257.921
26.410
58.419
143.720
84.867
1.105.168
456.909
648.259
623
993.486
10.183.275
2.202
1.069.244
11.405.440
Trabalhos especializados: evolução explicada essencialmente por redução de custos com
AXA Group Solutions, AXA Tech e Honorários de Marketing.
Rendas e Alugueres: redução de custos com aluguer de Software Informático e rendas
(venda imóveis).
Conservação, Reparação, Eletricidade, vigilância e Segurança: o decréscimo verificado,
resulta da alienação de dois imóveis.
Publicidade e propaganda: Diminuição de custos com patrocínios.
Impostos e Taxas: aumento de custos com IMI.
Amortizações de ativos tangíveis: redução de amortizações com imóveis (vendas ativos).
216 / 285
Sociedade Vida
Comissões Bancárias: evolução resultante da diminuição de custos com gestão de ativos
mobiliários (AXA IM).
Os custos com o pessoal decompõem-se como segue:
Remunerações
Órgãos sociais
Pessoal
Encargos sobre remunerações
Planos de contribuição definida
Planos de benefícios definidos
Outros benefícios a longo prazo dos empregados
Benefícios de cessação de emprego
Seguros obrigatórios
Gastos de ação pessoal
Outros gastos com pessoal
Total
2014
2013
150.909
1.921.435
524.304
148.296
2.007.767
513.011
22.451
11.839
(122.863)
(15.579)
59.583
70.000
244.708
94.839
13.598
0
349.000
60.236
46.754
8.380
2.978.962
3.129.704
Remunerações – Pessoal: a evolução registada resulta maioritariamente da diminuição de
custos com remunerações variáveis (prémio de desempenho e “performance units / shares”),
bem como a redução média do efetivo.
Planos de benefícios definidos: variação resultante dos custos com fundos de pensões.
Benefícios de cessação de emprego: a redução verificada resulta de custos com
indemnizações contratuais.
O número médio de Colaboradores por categoria no ano de 2014 e 2013 foi o seguinte:
Categorias
Dirigentes executivos
Quadros superiores
Quadros médios
Profissionais altamente qualificados
Profissionais qualificados
Total
2014
2013
0
7
4
15
22
48
1
8
4
17
22
52
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento,
direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador
(executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de
Colaboradores de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo
prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações.
217 / 285
Sociedade Vida
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios
de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou,
respetivamente 442.192 euros (2013: 623.304 euros), 123.772 euros (2013: 223.652 euros) e
16.632 euros (2013: 12.343 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado
e as senhas de presença auferidas pelo acionista Mague / Finova. No exercício de 2014
totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos
com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 86 mil euros (2013: 69 mil euros), 0 mil
euros (2013: 114 mil euros) e 45 mil euros (2013: 41 mil euros). O montante usufruído pela
FINOVA SGPS S.A (anteriormente designada por Mague) foi de 1 mil euros (2013: 5 mil euros).
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de
trabalhos especializados. Durante o ano de 2014 foram faturados 30.375 euros (37.605 euros
em 2013) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos
mapas de reporte prudencial submetidos ao ASF.
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2014 foram de
10.800 euros (2013: 10.800 euros) para o respetivo Presidente, 4.800 euros (2013: 4.800
euros) para o 1.º vogal e 3.600 euros (2013: 3.600) euros para o 2.º vogal.
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não existiram créditos concedidos pelo Grupo aos
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
nota 13 - benefícios concedidos a Colaboradores
enefícios de curto prazo – ver Nota 12.
B
Benefícios pós-emprego:
Plano de benefício definido e de contribuição definida
Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores
(APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e Sindicato dos
Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP),um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a
Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 2,
de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo
IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões
previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora.
Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo
que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados
pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos de Pensões: um
218 / 285
Sociedade Vida
Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um Plano de
Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT).
Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Empresa assumiu o
compromisso de conceder aos Colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez.
Assim, para além do Plano de Contribuição Definida, a Empresa mantém o plano de pensões
de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas
pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada pelo anterior
Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do
Fundo.
O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT) é implementado em 2012 para
os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente
aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor
da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente
em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de
reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos
Participantes, no ano 2014, corresponde à aplicação da taxa de 2,5% aos respetivos salários
anuais efetivos.
De registar ainda no exercício de 2014, e na sequência de um acordo estabelecido, a
existência de uma contribuição extraordinária de 1,25% para todos os participantes do PIR.
Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de
Participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015) com base na aplicação de
percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos, e garante à data da
reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano.
Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação atuarial
Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas na
Cláusula 5.ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex Colaboradores da Ourique):
P  0,8  14 / 12  R  0,022  n  S 60 , tal que, 0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n e S,
definidos no CCT da Atividade Seguradora
Para os ex – Colaboradores da Ourique:
P  14 /12  R  0,022  n  S 60 , tal que,
0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
Pensão de reforma por invalidez:
P  0,022  t  14 / 12  R  0,022  n  S 60 , tal que, 0,5  0,022  t  0,8 , e
0,3  0,022  n  0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
219 / 285
Sociedade Vida
Pensão de pré-reforma:
P  0,8  R  14 , com P e R, definidos no CCT.
Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano.
Direitos adquiridos: O Plano de Pensões do anterior CCT não confere direitos adquiridos.
Não obstante, e nos termos da Cláusula 55.ª desse CCT, aplica-se o princípio de solidariedade
entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida
pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer
dos associados. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos (contribuição
efetuada).
Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o
estabelecido nos dois CCT da Atividade Seguradora.
Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas
mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas
temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas
vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza
pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários.
Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas
para pensionistas que não sejam da Empresa AXA Vida.
O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de
renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida).
Os pressupostos atuariais aplicáveis ao fundo de pensões são (plano de benefício definido):
i.
Taxa de desconto é de 1,7%
ii.
Taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano bem como sobre qualquer
direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é
de 1,7%
iii.
Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 1,71%
iv.
Outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de
mortalidade, de invalidez e de rotação de Colaboradores e taxas de passagem à
situação de pré-reforma/reforma antecipada:
220 / 285
Sociedade Vida
Tábuas:
Mortalidade:
TV 88-90 (população francesa)
Invalidez:
EKV 80 (população suíça)
Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas
de 20% aplicável aos Ativos que reúnam as condições estipuladas no anterior CCT da
Atividade Seguradora.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideramse adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 11 anos, conforme estudo efetuado
pelo Atuário responsável.
Características da População
No Plano de Benefício definido já não existem Participantes. No que se refere aos
Beneficiários:
Reforma velhice
2014
2013
28
51
75
75
Beneficiários
Total de beneficiários
Idade média
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor
dos ativos do plano com os ativos e passivos reconhecidos no balanço
Responsabilidades
Ativos
Insuficiências (excesso) contabilísticas no passivo
2014
2.962.664
3.281.118
(318.454)
2013
2.860.443
2.915.272
(54.829)
2012
2.969.776
3.229.922
(260.146)
2011
3.361.113
3.293.441
67.672
2010
3.682.345
3.326.270
356.075
2009
2008
2007
2.750.044 2.623.158 2.782.165
2.424.075 2.194.344 2.205.910
325.969
428.814
576.255
O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de 0 euros e o valor atual dos
benefícios já em pagamento é de 2.649.925 euros.
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de
benefícios definidos e contribuição definida.
Responsabilidades em 1 de janeiro
Custo dos serviços correntes
Custo dos juros
(Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades
Benefícios pagos pela Empresa
Transferências
Responsabilidades em 31 de dezembro
2014
2.860.443
22.328
105.788
333.899
(260.079)
(114.743)
15.029
2.962.664
2013
2.969.776
15.259
77.552
114.710
(313.913)
0
(2.943)
2.860.443
221 / 285
Sociedade Vida
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos dos planos
Saldo do Fundo em 1 de janeiro
Retorno esperado dos ativos do plano
Ganhos e (perdas) atuariais
Contribuições do empregador
Contribuições de participantes no plano
2014
2.915.272
114.612
225.829
270.958
0
2013
3.229.921
94.165
46.483
11.774
0
Benefícios pagos pela Empresa
(260.079)
(313.913)
Transferências
Saldo do Fundo em 31 de dezembro
14.524
3.281.118
(153.158)
2.915.272
A quantia de ativos financeiros é de 3.281.118 euros (2013: 2.915.272 euros) e a taxa de
rendibilidade obtida de 11,66% (2013: 4,73%)
A desagregação da carteira de ativos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe
de ativos):
2014
Valor
2.684.926
45.154.669
2.476.211
739.763
51.055.568
Títulos rendimento variável
Títulos rendimento fixo
Depósitos à ordem
Outros
Total dos ativos do Fundo
%
5,26%
88,44%
4,85%
1,45%
100%
2013
Valor
8.229.464
35.489.380
3.671.001
728.849
48.118.694
%
17,10%
73,75%
7,63%
1,51%
100%
A quota-parte da Empresa no Fundo é de 3.281.118 euros (2013: 2.915.272 euros).
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente
com benefícios pós-emprego
Custo de serviços correntes
Custo de juros
Retorno esperado dos ativos do plano
Total de Impacto no Ganhos e Perdas
2014
22.328
105.788
(114.612)
(114.743)
(101.239)
2013
15.259
77.552
(94.165)
0
(1.354)
O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em
2014 é de 636.981 euros (2013: 538.415 euros), líquido de impostos diferidos.
O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de
2014 foi de -98.566 euros, líquido de impostos diferidos (2013: -146.005 euros).
Saldo anterior
Movimento ano
saldo ano
2014
(538.415)
(98.566)
(636.981)
2013
(392.411)
(146.005)
(538.415)
2012
(229.712)
(162.699)
(392.411)
2011
(244.669)
14.957
(229.712)
2010
(71.524)
(173.145)
(244.669)
2009
(45.273)
(26.251)
(71.524)
2008
5.000
(50.273)
(45.273)
222 / 285
Sociedade Vida
As contribuições efetuadas em 2014 para o Plano de benefício definido foram determinadas
com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o financiamento integral
das responsabilidades do plano.
A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 2,5%
aos salários anuais efetivos da respetiva população, acrescido de uma contribuição
extraordinária de 1,25% dos salários anuais para todos os Participantes do PIR.
Plano de Reforma Individual (PIR)
A primeira contribuição anual do Colaborador para o plano individual de reforma verificar-se-á:
a) Para os Colaboradores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de
junho de 1995 — no ano de 2015;
b) Para os Colaboradores no ativo admitidos na atividade seguradora no período
compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009 — no ano de
2012;
c) Para os Colaboradores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de 2010 — no ano
seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na
empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
223 / 285
Sociedade Vida
nota 14 – rendimentos
O
rendimento das ações (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento.
Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua
especialização independentemente do momento do seu recebimento.
Os rendimentos por categoria de ativos financeiros são analisados como segue:
Rendimentos
De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo
valor por via de ganhos e perdas
Afetos
Juros
Depósitos em instituições de crédito
Juros
Não afetos
Juros
Depósitos em instituições de crédito
Juros
Outros
Afetos
Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados
Dividendos
Juros
Dividendos
Terrenos e Edifícios
Rendimento
Não afetos
Terrenos e Edifícios
Rendimento
Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados
Juros
Dividendos
Total
2014
2013
36.853.039
41.207.379
34.585.798
34.588.099
34.588.099
(2.301)
(2.301)
2.267.241
1.338.073
1.338.073
929.168
929.168
1.592.480
1.353.565
186.527
186.527
0
554.450
554.450
612.588
612.588
238.915
302.201
302.201
(215.529)
(215.529)
152.243
152.243
38.445.519
38.690.621
38.691.569
38.691.569
(947)
(947)
2.516.758
1.542.100
1.542.100
974.659
974.659
2.507.140
2.183.802
436.620
436.620
0
925.302
925.302
821.880
821.880
323.338
323.338
323.338
0
0
0
0
43.714.519
224 / 285
Sociedade Vida
nota 15 - gastos financeiros
N
o exercício de 2014 e 2013 os gastos financeiros, foram os seguintes:
Rendimentos
Gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados
ao justo valor por via de ganhos e perdas
Afetos
Não afetos
Outros
Afetos
Não afetos
Total
2014
2013
1.975.719
1.981.050
1.826.061
149.659
2.792.886
2.583.501
209.384
4.768.605
1.592.498
388.552
3.085.183
2.847.850
237.333
5.066.233
Os valores registados como gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados ao justo
valor por via de ganhos e perdas correspondem ao alisamento do prémio/desconto das
obrigações detidas pela Empresa à taxa efetiva. Os valores registados como Outros, são
relativos aos custos imputados à função investimentos.
nota 16 - ganhos líquidos de ativos e passivos
financeiros não valorizados ao justo valor
através ganhos e perdas
N
o exercício de 2014 e 2013 os ganhos e perdas de ativos e passivos financeiros não
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes:
2014
Ganhos
Afeto
Ações
Outros títulos de rendimento variável
Derivados
Não afeto
Ações
Não afeto
Outros
Afeto
Imóveis
Não afeto
Imóveis
Total
9.979.287
9.006.931
6.479.908
2.527.023
0
0
972.356
972.356
0
0
0
0
0
0
117.428
74.178
74.178
43.250
43.250
10.096.715
Perdas
(292.765)
(288.649)
(23.108)
(265.541)
0
0
(4.117)
(4.117)
0
0
(134.507)
(134.507)
(134.507)
(18.404)
0
0
0
0
0
(445.676)
2013
Total
9.686.521
8.718.282
6.456.800
2.261.482
0
0
968.239
968.239
0
0
(134.507)
(134.507)
(134.507)
(18.404)
117.428
74.178
74.178
43.250
43.250
9.651.039
Ganhos
8.377.802
7.594.602
7.009.735
418.766
0
166.100
783.201
783.201
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.377.802
Perdas
(4.748.464)
(4.652.149)
(4.064.487)
(466.715)
0
(120.947)
(96.315)
(96.315)
0
0
0
0
0
(127.535)
0
0
0
0
0
(4.875.999)
Total
3.629.338
2.942.452
2.945.248
(47.949)
0
45.153
686.886
686.886
0
0
0
0
0
(127.535)
0
0
0
0
0
3.501.804
225 / 285
Sociedade Vida
nota 17 - ganhos líquidos de ativos e passivos
financeiros valorizados ao justo valor através
ganhos e perdas
2014
Ganhos
Afetos
Ações
Derivados
Não afetos
Ações
Imóveis
Ativos financeiros classificados no
reconhecimento inicial a justo valor através de
ganhos e perdas
Afeto
Ações
Não afetos
Ações
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.567.838
2013
Perdas
Total
(1.290.923) (1.290.923)
(1.290.923) (1.290.923)
0
0
0
0
0
0
(1.290.923) (1.290.923)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ganhos
283.448
240.638
0
0
0
240.638
42.810
0
0
42.810
0
Perdas
(432.904)
(432.904)
0
0
0
(432.904)
0
0
0
0
0
Total
(149.456)
(192.266)
0
0
0
(192.266)
42.810
0
0
42.810
0
(82.426)
7.485.412
1.619.147
(2.430)
1.616.717
6.908.061
(76.501)
6.639.842
(74.410)
49.006
(1.723)
219.213
(368)
659.777
(5.926)
657.341
(5.926)
0
0
2.436
0
7.567.838 (1.373.349)
6.831.560
6.565.432
47.282
218.845
653.852
651.416
0
2.436
6.194.489
1.504.507
1.055.202
224.003
225.302
114.640
111.027
0
3.613
1.902.595
0
0
0
0
(2.430)
(2.430)
0
0
(435.333)
1.504.507
1.055.202
224.003
225.302
112.210
108.597
0
3.613
1.467.261
nota 18 - diferenças de câmbio
E
m 2014 e em 2013 não existem diferenças de câmbio.
nota 19 - perdas de imparidade (líquidas de
reversão)
A
s perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2014 e
2013 desagregam-se como segue:
Imparidade reconhecida no ano
Títulos de Rendimento Variável
Ações
Títulos de Rendimento Fixo
Obrigações
Imóveis
Total
2014
2013
17.369
46.819
685.000
702.369
1.545.731
1.592.550
226 / 285
Sociedade Vida
Entre 2013 e 2014, a imparidade evoluiu como segue:
Evolução da imparidade
Saldo inicial
Reforço
Libertação
Saldo final
2014
2013
10.302.062
702.369
5.617.562
5.386.869
9.050.788
1.592.550
341.276
10.302.062
nota 20 - outras provisões (variação)
A
rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efetuados
aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa.
A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2014 e 2013:
2014
Tomadores de seguros
Outros devedores
Total
2013
(350.360) (749.461)
27.086 (55.265)
(323.274) (804.726)
nota 21 - outros rendimentos/gastos
N
a rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os
seguintes valores:
Gastos
Gastos financeiros
Outros gastos
Ofertas a Clientes
Correções relativas a anos anteriores
Outros
Total gastos
Rendimentos
Gestão de fundo de pensões
Ganhos em ativos intangíveis
Rendimentos e ganhos não correntes
Outros rendimentos
Total rendimentos
Outros Rendimentos/Gastos
2014
(27.601)
(27.601)
(163.384)
(124.129)
(1.326)
(37.928)
(190.985)
554.137
103.915
0
122.487
327.735
554.137
363.152
2013
(5.566)
(5.566)
(682.807)
(72.200)
(123.481)
(487.126)
(688.373)
1.169.855
147.201
0
199.285
823.370
1.169.855
481.482
227 / 285
Sociedade Vida
Em “Outros rendimentos” incluem-se entre outros os montantes faturados relativos ao exercício
de funções suporte (atividades financeiras, logísticas, cobranças,..) efetuadas pela Empresa a
outras Empresas do Grupo AXA.
nota 22 - caixa e seus equivalentes e depósitos à
ordem
O
montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 2.667.903 euros (2013:
5.263.441 euros), desdobrando-se do seguinte modo:
Caixa
Depósitos bancários
Total
2014
5.265
2.662.639
2.667.903
2013
122
5.263.319
5.263.441
nota 23 - investimentos em filiais, associadas e
s investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
O
encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Empresa optou por valorizar
estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço
cotado num mercado ativo.
A Empresa é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de Serviços
a Clientes, ACE, (ii) AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em
Portugal, (iii) AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, e (iv) AXA
Mediterraneam Systems, AEIE.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados
no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo
as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência a 2014, apresentam-se
como segue:
228 / 285
Sociedade Vida
Em presa
AXA - C. S.Clientes, ACE
AXA Technology Services
Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
AXA Mediterranean Services,
AEIE - Sucursal em Portugal
AXA Mediterraneam Systems,
AEIE
Total
Natureza da
participação
financeira
Sede
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
0
3.717.177
3.717.177
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
0
4.139.559
Lisboa
0
0
212.963
Lisboa
0
0
-
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Total dos
proveitos
Ano
0
12.277.107
2013
4.139.559
0
6.847.698
2013
212.963
0
684.649
2013
2.838.159
2.838.159
0
9.563.761
2013
10.907.858
10.907.858
-
29.373.215
Ativos
Passivos
Resultado
líquido
Os valores comparativos de 2013, apresentam-se de seguida:
Em presa
AXA -C. S.Clientes, ACE
Axa Technology Services
Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
AXA Mediterranean Services,
AEIE - Sucursal em Portugal
AXA Mediterraneam Systems,
AEIE
Total
Natureza da
participação
financeira
Sede
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
0
4.599.894
4.599.894
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
0
3.120.550
Lisboa
0
0
254.751
Lisboa
0
0
-
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Total dos
proveitos
Ano
0
15.915.344
2012
3.120.550
0
8.729.760
2012
254.751
0
540.113
2012
4.890.114
4.890.114
0
9.994.666
2012
12.865.310
12.865.310
-
35.179.883
Ativos
Passivos
Resultado
líquido
Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes
ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do Grupo AXA variam em função dos
trabalhos realizados para cada um dos seus membros.
A Empresa não efetua consolidação de contas destas empresas por questões de
imaterialidade.
nota 24 - ativos financeiros detidos para
negociação
E
m agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de
cobertura do portfolio contra o mesmo risco. O objetivo é a cobertura do risco da
subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência
desta estratégia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir á Empresa receber a
diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto.
A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de
euros durante o período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Este valor será recebido
numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O
preço desta opção foi de 1,29% do nocional coberto.
229 / 285
Sociedade Vida
Em julho de 2013 foi implementada uma nova estratégia para proteger o portfolio de Universal
Life contra futuros aumentos das taxas de juro, através da aquisição de um “Payer swaptions”
de longo prazo a vencer-se em 2022.
O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2014 e 2013:
2014
Afetos
Opções
Swaps
Não Afetos
Opções
Swaps
Valor de balanço
2013
427.484
0
427.484
0
0
0
427.484
1.718.407
0
1.718.407
0
0
0
1.718.407
Os derivados são detalhados da seguinte forma:
Valor nominal
2014
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
OTC Receiver-Swaption (Call) - Credit Suisse International
Total
7.500.000
10.500.000
27.000.000
7.500.000
3.000.000
4.500.000
44.000.000
104.000.000
Valor de
aquisição
96.375
134.925
346.950
96.375
38.550
57.825
1.277.523
2.048.523
Valor de
mercado 2014
478
669
1.722
478
191
287
423.658
427.484
Valor nominal
2013
7.500.000
10.500.000
27.000.000
7.500.000
3.000.000
4.500.000
44.000.000
104.000.000
Maturidade
31-12-2017
31-12-2017
31-12-2017
31-12-2017
31-12-2017
31-12-2017
25-07-2022
No final do ano de 2014, detinha uma posição de garantia colateral recebida do Credit Suisse,
no valor nocional de 447.000,00 euros (1.700.000,00 euros em 2013) sobre Obrigações
Governamentais Italianas, para fazer face ao valor positivo de valorização dos CAPS CMS e do
Payer Swaptions.
Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objetivo de hedging.
nota 25 - ativos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor através de
ganhos e perdas
E
ncontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação
da IAS 39 e de acordo com a opção tomada e a estratégia documentada de gestão do
risco (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii)
que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos.
230 / 285
Sociedade Vida
Como referido anteriormente, os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado
pelos Tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como ativos
financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
O saldo desta rubrica em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é desagregado como segue:
2014
102.863.694
Titulos de dívida pública
De outros emissores
2013
75.251.170
1.266.706
1.320.108
101.596.988
73.931.062
Ações
2.615.779
2.603.894
Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário
6.524.982
13.801.828
Depósitos à ordem
Valor de balanço com DO
1.008.000
113.012.455
753.300
92.410.192
Valor de aquisição
101.575.066
86.855.438
nota 26 - ativos disponíveis para venda e
empréstimos e contas a receber
s instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são
O
desagregados como segue:
Reserva de reavaliação por
ajustamento no justo valor
De Dívida Pública
De outros emissores
Ações
Saldo em 31 de dezembro de 2013
De Dívida Pública
De outros emissores
Ações
Custo
Amortizado (1)
827.494.237
487.153.090
48.385.835
291.955.311
17.156.703
0
435.790
845.086.729
725.604.624
403.326.026
47.029.393
275.249.205
14.375.155
65.464.000
22.396.744
827.840.524
Positiva
53.921.295
30.654.230
5.133.031
18.134.034
11.655.198
0
0
65.576.492
95.047.428
72.839.972
6.569.346
15.638.110
10.124.336
105.171.764
Negativa
Imparidade Juro decorrido
(3.258.699)
0
19.218.338
(3.166.202)
0
10.388.312
(2.219)
0
1.283.568
(90.278)
0
7.546.458
0
5.581.601
0
0
0
0
0
0
0
(3.258.699)
5.581.601
19.218.338
(142.996)
0
17.262.756
(26.220)
0
9.194.360
0
0
1.265.077
(116.776)
0
6.803.319
0
4.820.151
0
(599.350)
0
0
0
0
(742.346)
4.820.151
17.262.756
Valor de
Balanço
897.375.171
525.029.430
54.800.215
317.545.526
23.230.299
0
435.790
921.041.259
837.771.812
485.334.138
54.863.816
297.573.858
19.679.340
64.864.650
22.396.744
944.712.546
Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos ativos financeiros
disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19.
231 / 285
Sociedade Vida
O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue:
1
Valia potencial dos títulos em carteira
Positiva
Negativa
2
Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro
3
Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
4=1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
2014
2013
104.429.417 62.317.793
105.171.764 65.576.492
(742.346) (3.258.699)
(70.361.436) (37.483.271)
256.290
256.290
34.324.273 25.090.814
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em
2014 e 2013 (em milhares de euros):
2014
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Nível 1
369.674
14.866
0
384.540
Nível 2
468.096
3.505
64.865
536.466
Nível 3
Nível 1
394.577
18.489
0
413.066
Nível 2
502.800
3.433
0
506.233
Nível 3
0
159
0
159
Total
837.770
18.530
64.865
921.165
2013
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
0
159
0
159
Total
897.377
22.081
0
919.458
Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo.
Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços
observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços
observáveis em mercados correntes transacionavam para o mesmo instrumento financeiro.
O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a ações detidas da AXA
Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Empresa não cotada. O
modelo de valorização é o custo histórico. A Empresa detém 166.574 ações desta entidade
cujo valor de custo ascende a 1.148.889 Euros.
Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem depósitos junto de empresas cedentes,
dos quais destaca-se o depósito na AXA Cession, no montante de Euros 1.059.238 (2013: Euros
0), relativo ao pool mutualização.
Ainda na rubrica de empréstimos concedidos e contas a receber, na subrubrica de outros,
encontram-se registados os seguintes valores:
a) 22 milhões de Euros relativos a empréstimos subordinados concedidos à AXA
Portugal, Companhia de Seguros, S.A., concedidos em 2014.
b) 397 mil Euros de empréstimos sobre apólices (436 mil Euros em 2013).
232 / 285
Sociedade Vida
nota 27 - terrenos e edifícios
modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo
O
amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de
serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os
casos são efetuados testes de imparidade.
As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta
o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a
imóvel, por perito independente.
Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a
terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos.
O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:
RUBRICAS
Saldo Inicial
Transferências do exercício
Valor Bruto
Depreciações
acumulada
0
0
0
0
0
0
Imparidade
Aquisições/Be Depreciações
Imparidade
nfeitorias do do Exercício
Exercício
Saldo Final
Vendas
Depreciações
acumulada
Valor Bruto
Valor Bruto Depreciações
acumulada
Imparidade
Valor Bruto
Depreciações Imparidade Valor Liquido
acumulada
De serviço próprio
Terrenos
Edifícios
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
De rendimento
Terrenos
Edifícios
Total
12.230.320
28.178.532
40.408.852
0
0
(4.078.487) (4.838.742)
(4.078.487) (4.838.742)
0
0
0
0
388.914
388.914
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.991.991
17.213.515
25.205.506
0
2.448.783
2.448.783
0
4.838.742
4.838.742
4.238.328
10.965.018
15.203.346
0
(2.018.618)
(2.018.618)
0
0
0
4.238.328
8.946.400
13.184.728
40.408.852
(4.078.488) (4.838.743)
0
388.914
0
0
0
25.205.506
2.448.783
4.838.742
15.203.346
(2.018.618)
0
13.184.728
O comparativo de 2013 apresenta-se como segue:
Saldo Inicial
RUBRICAS
Valor Bruto
Transferências do exercício
Aquisições/
Depreciações
Depreciações
Benfeitorias
acumulada
do Exercício
do
Exercício
Imparidade
Valor Bruto
Depreciações
acumulada
Saldo Final
Vendas
Valor Bruto
Depreciações Valor Bruto
acumulada
Depreciaçõe
s acumulada
Imparidade
Valor Liquido
De serviço próprio
Terrenos
Edifícios
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
12.237.349
28.194.935
40.432.284
0
(3.579.599)
(3.579.599)
0
0
0
0
504.127
504.127
0
(1.545.731)
(1.545.731)
0
0
0
0
0
0
7.030
16.402
23.432
0
5.240
5.240
12.230.320
28.178.532
40.408.852
0
(4.078.487)
(4.078.487)
0
(4.838.742)
(4.838.742)
12.230.320
19.261.303
31.491.623
40.432.284
(3.579.600)
0
504.127
(1.545.731)
0
0
23.432
5.240
40.408.852
(4.078.487)
(4.838.742)
31.491.623
De rendimento
Terrenos
Edifícios
Total
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 15.811.000 euros (2013: 34.196.000
euros).
Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2014, relativos a imóveis são os
seguintes:
2014
Rendas
Manutenção
Amortizações
2013
914.789 1.145.218
500.083
817.554
(388.914) (504.127)
233 / 285
Sociedade Vida
nota 28 - outros ativos tangíveis e inventários
O
valor dos ativos tangíveis registados no ativo em 2014 e 2013 decompõe-se da
seguinte forma:
2014
Saldo Inicial
Valor Bruto
ATIVOS TANGIVEIS
Equipamento hospitalar
Adiantamentos por conta
Total
244.582
185.160
0
30.560
93.912
0
1.112.962
0
0
1.667.175
Aumentos
Amortizações Aquisições Reavaliações
148.923
176.845
0
24.739
93.912
0
415.364
0
0
859.783
0
0
110.555
0
0
0
0
0
0
110.555
Depreciações do exercício Saldo Final
Transferências
e abates
Alienações Reforço Regularizações (valor líquido)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27.901
3.552
18.426
728
110.476
0
0
161.083
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
67.757
4.763
92.129
5.093
0
0
587.122
0
0
756.864
2013
Saldo Inicial
Aumentos
Depreciações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Transferências Alienações Reforço Regularizações (valor líquido)
ATIVOS TANGIVEIS
Equipamento hospitalar
Adiantamentos por conta
Total
244.582
185.160
0
30.560
93.912
0
1.112.962
0
0
1.667.175
120.409
172.431
0
24.011
93.912
0
304.888
0
0
715.651
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28.514
4.414
0
728
0
0
110.476
0
0
144.132
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
95.658
8.315
0
5.821
0
0
697.598
0
0
807.392
As vidas úteis dos ativos fixos tangíveis são as seguintes:
Ativos Fixos Tangíveis
N.º anos
8
8
3a5
10 a 15
8 a 10
O valor registado na rubrica de inventário de 21.766 euros (2013: 34.469 euros) corresponde a
folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros.
234 / 285
Sociedade Vida
nota 29 - outros ativos intangíveis
A
AXA Vida considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de
desenvolvimento de software.
Os ativos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são
efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das
quotas constantes.
Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos ativos intangíveis de 2014 e 2013:
2014
RUBRICAS
Despesas com Aplicações Informáticas
Despesas de investigação e desenvolvimento
Imobilizado em curso
sub-total
Saldo Inicial
Aumentos
Amortizações do exercício Saldo Final
Reavaliações
Alienações
Valor Bruto Amortizações Aquisições
Transferência
Reforço Regularizações (valor líquido)
2.556.620
1.986.699
601.225
0
0
373.983
0
797.163
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25.499
0
0
0
0
0
25.499
2.556.620
1.986.699
626.723
0
0
0 373.983
0
822.662
2013
RUBRICAS
Despesas com Aplicações Informáticas
Despesas de investigação e desenvolvimento
sub-total
Saldo Inicial
Aumentos
Amortizações do exercício Saldo Final
Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Transferência Alienações Reforço Regularizações (valor líquido)
2.295.477
1.529.790
261.143
0
0
456.909
0
569.921
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.295.477
1.529.790
261.143
0
0
0 456.909
0
569.921
nota 30 - provisões técnicas de seguro direto,
resseguro aceite e de resseguro cedido
O
saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro direto, resseguro aceite e de
resseguro cedido a 31 de dezembro de 2014 e 2013 é decomposto como segue:
2014
Seguro direto e
resseguro
aceite
734.924.760
33.970.148
83.935.923
103.004.837
955.835.667
Resseguro
cedido
0
1.517.991
197.981
0
1.715.972
2013
Total
734.924.760
32.452.157
83.737.941
103.004.837
954.119.695
Seguro direto e
resseguro aceite Resseguro cedido
789.014.856
0
38.687.239
716.785
49.747.678
197.981
77.282.487
0
954.732.260
914.766
Total
789.014.856
37.970.454
49.549.697
77.282.487
953.817.494
235 / 285
Sociedade Vida
A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como
segue:
Seguros de vida
Operações de capitalização de seguros não ligados
Sub-total -Provisão matemática do ramo vida
Seguros ligados
Sub-total -Outras provisões técnicas
Total
Provisão
matemática
755.605.592
0
755.605.592
104.390.519
104.390.519
859.996.111
2014
Custos de
aquisição
diferidos
20.680.832
0
20.680.832
1.385.682
1.385.682
22.066.515
Provisão
matemática do
ramo vida
734.924.760
0
734.924.760
103.004.837
103.004.837
837.929.597
Provisão
matemática
810.256.706
0
810.256.706
78.470.180
78.470.180
888.726.886
2013
Custos de
aquisição
diferidos
do ramo vida
21.241.850
789.014.856
0
0
21.241.850
789.014.856
1.187.693
77.282.487
1.187.693
77.282.487
22.429.543
866.297.343
Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na nota 9.
Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8.
De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Empresa em que apenas existe
transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são
classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de dezembro de 2014 e
2013, são as respetivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de
investimentos, conforme desdobramento na nota 35.
A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue:
2014
Seguros de vida
Seguros ligados
Seguro direto e
resseguro
aceite
32.720.597
425.799
823.751
33.970.148
Resseguro
cedido
1.517.991
0
0
1.517.991
2013
Seguro direto e
Total
31.202.607
37.257.256
716.785
425.799
519.659
0
823.751
910.324
0
32.452.157
38.687.239
716.785
Total
36.540.471
519.659
910.324
37.970.454
A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue:
2014
Vencimentos
Resgates
Morte e invalidez
Rendas
Seguro direto e
resseguro
aceite
20.895.502
1.873.039
11.140.621
60.985
33.970.148
Resseguro
cedido
0
0
1.517.991
0
1.517.991
2013
Total
20.895.502
1.873.039
9.622.631
60.985
32.452.157
Seguro direto e
26.141.216
0
2.020.308
3.496
10.251.698
711.966
274.017
1.323
38.687.239
716.785
Total
26.141.216
2.016.812
9.539.732
272.693
37.970.454
A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não
pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 2.298.470 euros
(2013: 2.131.734 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não
reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2014 de 0 euros (2013:
43.717 euros).
236 / 285
Sociedade Vida
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus
reajustamentos é analisado como segue:
2014
VIDA
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
** Apenas provisão para sinistros de seguro direto
Provisão para
sinistros
Custos com
sinistros *
Provisão para
sinistros **
em 31/12/N-1
montantes pagos
no exercício
em 31/12/N
Reajustamentos
(1)
(2)
(3)
(3)+(2)-(1)
36.609.037
24.166.593
15.911.200
3.468.757
Provisão para
sinistros
Custos com
sinistros *
Provisão para
sinistros **
Reajustamentos
em 31/12/N-1
montantes pagos
no exercício
em 31/12/N
2013
VIDA
** Apenas provisão para sinistros de seguro direto
(1)
(2)
(3)
(3)+(2)-(1)
31.265.223
19.388.893
14.409.247
2.532.918
O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue:
2014
2013
5.641.168
4.816.088
Participação nos resultados a atribuir
78.294.755
44.931.590
Total
83.935.923
49.747.678
A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos
segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de
participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na
provisão matemática do ramo vida.
O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efetuado no fecho anual
de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente
(em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e
dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos
investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível atuações corretivas ao nível
dos investimentos ou mesmo, efetuar comparações com o mercado.
Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais
de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de
participação nos resultados por produto.
237 / 285
Sociedade Vida
A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados
distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com
sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição.
A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos
financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo
médio).
A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para
participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é
efetuada em maio do ano seguinte, com efeitos retroativos desde 1 de janeiro, a todos os
contratos que, de acordo com as respetivas condições contratuais, estejam em condições de
beneficiar dessa participação, sendo efetuado o correspondente movimento de redução da
provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efetuada de acordo com o
estipulado contratualmente.
O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é analisada como segue:
2014
Segmento de negócio
Seguros de vida
Total
Resultados
Participação
No fim do ex.
distribuídos
4.816.088
3.294.367
2.469.287
5.641.168
0
0
0
0
4.816.088
3.294.367
2.469.287
5.641.168
No início do ex.
2013
Segmento de negócio
Seguros de vida
Total
Resultados
Participação
No fim do ex.
distribuídos
5.641.101
2.532.156
3.357.168
4.816.088
0
0
0
0
5.641.101
2.532.156
3.357.168
4.816.088
No início do ex.
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de
aquisição e o justo valor dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos
resultados, na parte estimada que corresponde ao Tomador do seguro ou beneficiário do
contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é
calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de
participação e de uma forma consistente ao longo dos anos.
De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e
perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de
seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos Tomadores de
238 / 285
Sociedade Vida
seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não
realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e
regulamentares aplicáveis.
nota 31 - outros devedores por operações de
O
detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é como segue:
2014
2013
Tomadores de seguro
Cosseguro
Outros
Sub-total
Ajustamento
Total
4.709.642
441.071
35.493
244.871
5.431.076
502.898
4.928.177
3.909.961
427.134
12.068
499.502
4.848.664
851.794
3.996.870
Contas a receber por operações de resseguro
Resseguradores
Ressegurados
Total
5.162.008
217.808
5.379.816
3.361.840
1.323.236
4.685.076
Empresas relacionadas
Outros
Sub-total
Ajustamento
Total
1.359.936
2.722.110
4.082.046
806.795
3.275.251
2.506.749
2.933.937
5.440.685
781.172
4.659.513
1.309.693
13.583.245
1.632.967
13.341.459
Total de Ajustamentos
Total
A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma:
Ajustamentos de recibos por cobrar
Saldo Inicial
702.971
929.996
1.632.967
Aumento
0
27.086
27.086
Redução
350.360
0
350.360
Saldo Final
352.611
957.082
1.309.693
Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro direto mas também sobre
outras operações a receber.
No decurso da atividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à
cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da atividade da Empresa. A
ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de
Ajustamentos.
239 / 285
Sociedade Vida
nota 32 - ativos e passivos por impostos
A
Empresa está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto
sobre o rendimento das Pessoas Coletivas. Adicionalmente, o conceito de impostos
diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela
fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma
probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro.
O cálculo do imposto corrente do exercício de 2014 foi apurado com base na taxa nominal de
imposto de 23% (25% em 2013), aplicável à matéria coletável da Empresa.
A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2013: 1,5%).
A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
Até 1.500.000
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
De mais de 7.500.000 até 35.000.000
Taxas (%)
0%
3%
5%
7%
Até 1.500.000
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
Taxas (%)
0%
3%
5%
A derrama estadual foi criada pela Lei n.º 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e
Crescimento (PEC) – Dívida Pública, atualmente em vigor via art.º 87.º A do Código do IRC.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja
relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em
que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações
de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam
sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de
quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos
A Empresa tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao
exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues
em exercícios anteriores.
240 / 285
Sociedade Vida
O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2014 e 2013 desagrega-se da seguinte forma:
Imposto corrente
Imposto diferido
Impostos sobre lucros
2014
3.983.693
2.361.037
6.344.730
2013
5.637.463
( 353.269)
5.284.194
A taxa de imposto efetiva do exercício ascende a 27,51% (2013: 30,85%). A reconciliação entre
a taxa nominal de imposto e a taxa efetiva de imposto é como segue:
Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efetiva
2014
Resultado antes de impostos
Gasto de imposto nominal
27,00%
Gasto de imposto efetivo
27,51% (30,85% em 2013)
Diferença
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs
Donativos não previstos ou além dos limites legais
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações
Gastos não documentados
Correções relativas a exercícios anteriores
Correções nos casos de crédito de imposto e retenção na fonte
Outros custos não aceites
Tributações Autónomas
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
Benefícios – Dividendos
Benefícios – Donativos e Quotizações
Mais Valias Contabilisticas
Diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias fiscais
Efeito Escalonamento taxa
Alterações de estimativa a impostos diferidos (descida 2 p.p)
Diferença
23.066.411
6.227.931
6.344.730
116.799
73
471
0
0
358
20.328
308
45.261
(33.072)
(149.701)
(1.532)
0
(1.048.819)
1.221.151
54.825
(61.975)
116.800
2013
17.131.185
4.968.044
5.284.194
316.150
261
497
21
166
35.810
0
230
41.612
(57.793)
(181.382)
(2.786)
(13.574)
(4.354)
264.591
83.300
(232.850)
316.150
A descida da taxa de IRC de 23% para 21%, prevista na Lei 2/2014 originou uma revisão das
taxas efetivas de imposto estimadas, com base em registos históricos, para apuramento do
valor de imposto diferido em balanço, tendo tido um impacto em resultado líquido do exercício
no montante de 61 974,45 euros (custo).
Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2014 e 2013 foram reconhecidos, em
Capital Próprio, como segue:
Reserva por ID - Mais/menos valias não realizadas de investimentos
Reserva por ganhos e perdas atuariais (diferido)
Total de imposto registado em capital próprio
2014
(8.516.996)
212.313
(8.304.683)
2013
(6.705.322)
201.639
(6.503.683)
241 / 285
Sociedade Vida
Os ativos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2014 e 2013 são
detalhados como segue:
Ativo
Imposto sobre o rendimento
Retenções de imposto na fonte
Contribuições para a Segurança Social
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
Tributos das autarquias locais
Outros impostos e taxas
Total
2014
6.015.477
16.330
0
0
0
0
6.031.807
Passivo
2013
15.428.206
14.336
34.399
0
0
0
15.476.941
2014
4.098.465
431.258
86.678
89.739
74.978
308.233
5.089.351
2013
5.741.682
574.682
58.808
44.744
88.559
247.983
6.756.457
Os ativos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2014 e 2013 são
detalhados como segue:
Imposto diferido
Imóveis
Impairment
Fundos de Pensões
Total ID via Resultado
Ganhos e perdas atuarias
Total ID via Capitais Próprios
Balanço 2013
1.530.271
1.620.095
0
45.217
(60.441)
3.135.143
(1.067.360)
201.639
(865.721)
Balanço 2014
731.332
16.403
0
82.336
(55.964)
774.107
(1.808.450)
212.313
(1.596.138)
Variação 2014
Valor
Valor
reconhecido reconhecido em
em Resultado Capitais Próprios
(798.939)
0
(1.603.693)
0
0
0
37.118
0
4.477
0
(2.361.036)
0
0
(741.090)
0
10.674
0
(730.416)
nota 33 - acréscimos e diferimentos
O
detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos ativos e passivos a 31 de dezembro de
2014 e 2013 é como segue:
Ativo
Gastos Diferidos
Acréscimos de rendimentos
Passivo
Rendimentos diferidos
Acréscimos de gastos
Total
2014
391.855
26.423
365.432
(2.787.998)
(20.707)
(2.767.291)
(2.396.143)
2013
28.994
28.994
0
(2.629.569)
(32.975)
(2.596.594)
(2.600.575)
O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflete os valores a pagar em 2015 de
serviços prestados em 2014 de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços
prestados dos ACE’s e AEIE’s (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e
respetivos encargos.
242 / 285
Sociedade Vida
nota 34 - afetação dos investimentos e outros
ativos
A
afetação dos investimentos e outros ativos está relevada nos quadros seguintes:
2014
Ativo
conjuntos
a justo valor através de ganhos e perdas
Outros ativos
Total
Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de
Capitalização
de Seguros
Não Ligados
851.669
7.035.673
0
0
823.751
0
992.484
0
0
6.149.055
Contratos de
Investimento
Não afetos
Total
2.667.903
13.184.728
0
0
0
0
0
0
427.484
0
0
0
0
427.484
6.634.855
106.377.601
0
0
0
113.012.455
0
874.359.110
396.744
0
151.373
4.269.573
894.126.480
0
0
0
0
0
0
106.377.601
0
0
0
0
0
0
823.751
0
0
0
0
0
0
992.484
0
47.956.692
23.059.238
0
605.491
30.923.990
108.694.466
0
922.315.802
23.455.982
0
756.864
35.193.563
1.111.014.782
851.440.537
103.548.886
823.751
22.493
0
955.835.667
2013
Seguros de
Vida
Ativo
Investimentos em filiais, associadas e
Outros ativos
3.216.235
25.142.122
Operações
de
Contratos
Seguros
Capitalização
de
Não afetos
Ligados
Não Ligados
0
910.324
1.136.882
0
0
0
0
6.349.501
Total
5.263.441
31.491.623
0
0
0
0
0
0
1.718.407
0
0
0
0
1.718.407
12.776.141
79.634.050
0
0
0
92.410.192
Total
0
890.638.137
0
0
154.211
2.624.901
936.270.155
0
0
0
0
0
0
79.634.050
0
0
0
0
0
0
910.324
0
0
0
0
0
0
1.136.882
875.855.408
77.934.635
910.324
31.893
0
0
30.403.123 921.041.259
0
0
0
0
653.181
807.392
46.493.664
49.118.565
83.899.468 1.101.850.879
0
954.732.260
243 / 285
Sociedade Vida
nota 35 - passivos financeiros da componente de
depósitos de contratos de seguros e de
contratos de seguros e operações consideradas
para efeitos contabilísticos como contratos de
investimento
A
s responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos
como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos
Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
Saldo inicial
Depósitos recebidos
Benefícios pagos
Variações de ganhos e perdas
Saldo final
Comissões (ver nota 6)
2014
1.104.989
0
(134.998)
(18.404)
2013
11.201.808
0
(10.096.819)
(127.535)
969.991
1.104.989
243
0
Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Empresa desde 2004 deixou de
comercializar este tipo de produtos.
nota 36 - outros passivos financeiros
N
a rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos
recebidos de resseguradores, no montante de 52.892 euros (2013: 57.720 euros).
244 / 285
Sociedade Vida
nota 37 - outros credores por operações de
O
detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é como segue:
Tomadores de seguro
Cosseguro
Contas a pagar por operações de resseguro
Resseguradores
Ressegurados
Empresas relacionadas
Outros
Total
2014
2013
575.385
2.867.504
243.222
3.686.111
567.112
2.661.365
162.381
3.390.858
138.980
0
138.980
273.721
6.515
280.236
56.216
1.339.760
1.395.976
5.221.067
263.105
822.882
1.085.987
4.757.080
nota 38 - capital, reservas de justo valor e outras
reservas e resultados transitados
C
apital
O capital social é constituído por 2.000.000 ações ordinárias ao valor de 5 euros cada,
integralmente pagas.
AXA, S.A. (Grupo AXA)
AXA France Vie (Grupo AXA)
AXA France Assurance (Grupo AXA)
Outros (minoritários fora do Grupo AXA)
Total
Ações detidas
2014
2013
149.262
149.262
1.752.614
1.752.614
1
1
98.123
98.123
2.000.000
2.000.000
Reserva Legal
A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do
exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não
possam ser cobertos por outras reservas.
245 / 285
Sociedade Vida
Reserva de Reavaliação
As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis
para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de
imparidade.
As reservas de reavaliação por revalorização de outros ativos tangíveis contêm a reavaliação
do imobilizado tangível efetuado em 1991.
As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre
as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o
imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de
investimentos afetos a produtos com participação nos resultados.
As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por
lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de
capital.
As reservas para ganhos e perdas atuariais contêm os ganhos e perdas atuariais de planos de
benefício definido.
Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2014 estão sumarizados no quadro:
Reserva de reavaliação
Saldo em 1 de janeiro de 2013
Por ajustamentos
no justo valor de Por revalorização
ativos financeiros de outros ativos
disponíveis para
tangíveis
venda
14.252.824
256.290
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor
de ativos financeiros disponíveis para venda
Ajustamentos por reconhecimento de impostos
diferidos
Outros ganhos/ perdas reconhecidos
diretamente no capital próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor
de ativos financeiros disponíveis para venda
Ajustamentos por reconhecimento de impostos
diferidos
Outros ganhos/ perdas reconhecidos
diretamente no capital próprio
Reserva por
impostos diferidos
Reserva legal
Outras reservas
Total
(4.133.319)
10.151.749
477.272
21.004.816
0
10.581.700
10.581.700
0
0
0
0
0
(2.572.003)
0
0
(2.572.003)
0
24.834.524
0
256.290
0
(6.705.322)
0
10.151.749
(146.005)
331.267
(146.005)
28.868.509
9.233.458
0
(1.811.674)
0
0
7.421.784
0
0
0
0
0
0
0
34.067.982
0
256.290
0
(8.516.996)
0
10.151.749
(98.566)
232.702
(98.566)
36.191.727
O resultado por ação de 2014 é de €8,36, semelhante ao do ano anterior.
A legislação portuguesa aplicável ao setor segurador exige que a Reserva Legal, que não é
passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à
concorrência do capital social. Contudo, a Reserva Legal da Empresa já excede o Capital
Social.
246 / 285
Sociedade Vida
A aplicação de resultados do ano de 2014 a apresentar em assembleia-geral de acionistas será
a que a seguir se apresenta:
Aplicação:
Reserva Legal
Reservas Livres
Dividendos
2014
16.721.680,40
0,00
0,00
0,00
16.721.680,40
Adicionalmente, será efetuada a distribuição extraordinária de 12 milhões de euros por
distribuição de resultados transitados, mantendo-se ainda um bom nível de solvência conforme
se pode verificar na nota 39.
As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma:
Custo amortizado dos ativos financeiros
disponíveis para venda
Imparidade acumulada reconhecida
Custo amortizado dos ativos financeiros
disponíveis para venda, líquido de imparidade
Justo valor dos ativos financeiros disponíveis
para venda
Ganhos potenciais na carteira de ativos
financeiros disponíveis para venda
Parte das valias potencias imputáveis aos
Tomadores de seguro
Outros valores na Reserva de reavaliação por
ajustamento no justo valor
Saldo a 31 de dezembro
2014
2013
827.840.524
4.820.151
845.086.729
5.581.601
823.020.373
839.505.128
927.449.790
901.822.921
104.429.417
62.317.793
(70.361.436)
(37.483.271)
256.290
34.324.272
256.290
25.090.814
nota 39 – solvência
D
e acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício
económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um
fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas
percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31
de dezembro de 2014 é de 38.328.381 euros (2013: 41.119.717 euros), estando coberta em
263,54% (2013: 257,74%).
247 / 285
Sociedade Vida
Margem de Solvência
Capital
Reservas
Dividendos
Ajustamentos de activos intangíveis
Ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios
não reconhecidos contabilisticamente
Valor de balanço
Margem de solvência disponivel
Margem de solvência necessária
Cobertura
2014
10.000.000
36.191.727
65.014.576
16.721.680
28.721.680
822.662
2013
10.000.000
28.868.509
64.669.543
11.846.991
11.501.958
606.256
2.626.272
2.704.377
101.009.913
101.009.913
38.328.381
263,54%
105.981.206
105.981.206
41.119.717
257,74%
nota 40 - transações entre partes relacionadas
A
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de dezembro de 2014
tinha a seguinte composição acionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior):
AXA France Vie
AXA S.A.
AXA France Assurance
Finova Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A
Total
2014
87,63%
7,46%
0,01%
4,90%
100,00%
2013
87,63%
7,46%
0,01%
4,90%
100,00%
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, é uma Empresa incorporada
de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de
seguros, designadas coletivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies”
tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida
essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em
31-12-2013, cerca de 78,63% das ações da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação
francesa, que detém a atividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e,
Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo
Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.
248 / 285
Sociedade Vida
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal,
Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii)
Direct & Quixa Seguros y Reaseguros, S.A.U e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em
Portugal.
A AXA Life Europe Limited é uma Empresa de seguros de vida com sede na Irlanda.
o ano de 2014 e de 2013:
Ativo
Gie AXA
AXA INVESTMENT MANAGERS PARIS
AXA REIM
AXA Portugal Não Vida
Direct & Quixa Seguros y Reaseg.,S.A.U
AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal
AXA Life Europe Limited
AXA Mediterranean System A.E.I.E., Sucursal Portugal
AXA Technology Serv.Med.Reg. SP
AXA GROUP SOLUTIONS SAS
AXA DIRECTOIRE & CONSEIL SURVEILLAN
AXA GROUP SOLUTIONS SPAIN SL.
AXA GLOBAL LIFE
AXA REAL ESTATE
AXA REIM IBERICA, S.A.
AXA SEGUROS GENERALES, S.A. DE SEGU
Axa Investment Managers
Total
0
0
0
94.511
106
0
0
0
1.206.841
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.301.458
2014
Passivo
(3.650)
(9.423)
0
0
0
(46.344)
(14.785)
(8.334)
0
(1.655)
(139.436)
0
(28.374)
0
(258)
0
(52.104)
0
0
(45.506)
0
(180.663)
0
(24.322)
Custos
0
0
481.064
771.791
122.310
0
77.084
549.910
790.869
144.271
960.052
15.405
5.122
299.127
26.343
984
108.023
55.753
290.477
13.313
53.028
Proveitos
Ativo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
122
0
0
0
0
0
0
29.881 2.322.226
0
5.055
0
2.888
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(554.854) 5.541.811
29.881 2.330.291
0
776.885
2013
Passivo
Custos Proveitos
(3.650)
(1.212)
0
0
852.710
0
0
20.368
0
(231.632)
0
0
0
0
0
(12.403)
560.948
0
0
764.654
0
(15.167)
145.077
0
0
0
97.303
0
66.329
4.711
0 1.173.118
0
0
693.854
0
0
105.363
0
0 1.380.353
0
(756)
23.956
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(263.608) 5.785.518
102.014
GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi
constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
- Corporate finance;
- Planeamento e estratégia;
- Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;
- Ratings financeiros;
- Assistência técnica.
AXA Investment Managers (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a
legislação francesa, tendo por objeto, para o grupo AXA:
- A gestão de investimentos financeiros;
- A criação de produtos de investimento;
- A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM –
empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A. com
249 / 285
Sociedade Vida
sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis,
próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de
empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9
de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício
da atividade seguradora ao nível do serviço a Clientes (conforme respetivos Estatutos),
concretamente, por meios de comunicação eletrónica por processos não presenciais nas áreas
de emissão e regularização de sinistros.
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em
Portugal da AXA Group Solutions Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de
julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência
em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional.
AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em
Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo
sido constituída a 6 de junho de 2006.
A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitetura de sistemas informáticos e
de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios
necessários para o exercício das suas atividades, concebendo e definindo as normas standard
em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a conceção, a exploração e desenvolvimento de tais infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um
agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros
agrupados não tendo por objetivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil.
A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal
do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse
económico com sede em Espanha.
A AXA MED tem por objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como
sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental,
controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corporativo, compras,
auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, e em concreto, prover
os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais atividades e, designadamente,
conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
AXA Mediterranean System, AEIE (SPA) é um agrupamento europeu de interesse económico
com sede em Espanha. Tem como objeto a prestação de serviços de toda a pesquisa, criação
e desenvolvimento de programas de computador e serviços aos seus membros, incluindo a
250 / 285
Sociedade Vida
aplicação, desenvolvimento tecnológico para atividade informáticas riscos de seguros de Vida e
seguros de Não Vida.
AXA Regional Services SA é uma empresa constituída em 14/12/2010, em Madrid. Tem como
objeto a prestação e gestão de serviços de Marketing, Atuariado Corporativo e Serviços
Técnicos para Ramos Seguros de Vida e Não Vida, Otimização e Gestão de Projetos e novos
processos de Seguradoras e Entidades Sector Financeiro.
AXA Business Services é o Centro de Serviços Globais Compartilhados do Grupo AXA, com
sede em Bangalore e Pune, na Índia. As operações começaram em 1997, com AXA Business
Services a ser uma subsidiária totalmente detida pela AXA UK. O objetivo foi fornecer serviços
de qualidade e de baixo custo para back office e suporte de voz para AXA UK. Construindo
rapidamente a competência, a AXA BS estendeu as suas capacidades para outras empresas
do Grupo, e é agora um braço indispensável do Grupo AXA.
AXA Real Estate, com sede em França foi constituída em 1999 e faz a gestão de carteiras
imobiliárias do Grupo AXA.
Gere ou aconselha produtos de investimento, procurando amplas oportunidades ao longo do
espectro de risco de entregar retornos alvo compatíveis de acordo com as especificidades de
cada país, com a capacidade de investir em todos os níveis da estrutura de capital específica
do setor.
AXA REIM IBERICA, S.A. é uma empresa com sede em Espanha, filial da AXA Real Estate
Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda,
arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços
conexos.
AXA GROUP SOLUTIONS SPAIN SL é uma empresa com sede em Espanha, filial da AXA
Solutions S.A. com sede em Paris, França. Tem como objeto o fornecimento de prestação de
serviços Informáticos.
AXA Investment Managers Paris é uma empresa com sede em França que opera como uma
subsidiária da AXA Investment Managers especializada no negócio de gestão de fundos.
AXA Seguros Generales, S.A. de Seguros y Resseguros é uma empresa com sede em
Espanha que opera como uma subsidiária da AXA Mediterrânea Holding, S.A.
AXA Seguros Generales, S.A, exerce a atividade de comercialização de seguros do Ramo Não
Vida.
251 / 285
Sociedade Vida
A AXA Global Life SA é uma empresa com sede em França, tendo iniciado sua atividade em
em dezembro de 1996, opera como uma subsidiária do Grupo AXA. Tem como objeto o
fornecimento de serviços financeiros e seguros.
nota 41 - gestão dos riscos de atividade
A
s entidades AXA em Portugal utilizam o framework COSO (Committee of Sponsoring
Organizations) para a conceção dos Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo
Interno, baseado em cinco princípios: Ambiente de Controlo, Avaliação de Riscos,
Atividades de Controlo, Sistemas de Informação e Comunicação e Monitorização.
Neste contexto, a AXA tem definidos e implementados mecanismos de gestão de riscos, cujos
princípios se encontram formalizados na Política de Sistemas de Gestão de Risco e Controlo
Interno, dando cumprimento aos requisitos estabelecidos na Norma Regulamentar 14/2005-R,
da ASF.
A avaliação, os testes e eventuais alterações ao Sistema de Gestão de Riscos são
devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é elaborado e
reportado anualmente ao ASF o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de
Controlo Interno, nos termos do n.º 1 do art.º 19.º da acima referida Norma.
A função de Gestão de Riscos tem como responsabilidades assegurar a segunda linha de
defesa da pirâmide de controlo instituída nas empresas do Grupo AXA, identificar, medir e
supervisionar / controlar todos os riscos, monitorizar o risk appetite, construir um ambiente
favorável e implementar do Modelo Interno do Grupo AXA (STEC - Short Term Economic
Capital).
Medla – Região Mediterrânica e América Latina
RRM –Risk Management Regional
CFO – Chief Financial Officer
CRO – Chief Risk Officer
L&S – Life & Savings
P&C – Property & Casualty
252 / 285
Sociedade Vida
À área de Risk Management local, compete analisar, monitorizar e reportar os riscos, através
da realização de diversos estudos, nomeadamente estudos de impacto quantitativo
relacionados com o futuro regime de Solvência II, assegurando a gestão saudável dos riscos
com base no uso de várias métricas, dentro das quais se destacam o European Embeded
Value, o Capital Económico de curto prazo calculado através do Modelo Interno (STEC) e o
requisito de capital de solvência (SCR) calculado através da fórmula padrão.
O requisito de capital de solvência (SCR) para o exercício findo em 31 de dezembro 2014
totaliza 32 milhões de euros (após diversificação), com o risco de mercado e o risco específico
de seguros a exigem maiores cargas de capital.
Q4 2014 AXA Portugal Vida - SCR (em M€)
Q4 2013
SCR
Mercado
Crédito
Seguros Vida
Intangíveis
Operacional
Q4 2014
33
32
48,3%
6,9%
37,9%
0,0%
6,9%
50,0%
3,7%
37,0%
1,9%
7,4%
Diferença
%
Valor
-8,0%
-4
No âmbito da gestão dos riscos são continuamente identificados, mapeados e quantificados os
riscos que a seguir se enumeram.
A. Risco Específico de Seguros de Vida
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são concetualizadas políticas e
processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se
na aceitação dos riscos, no provisionamento de responsabilidades e na monitorização da
carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para
averiguação permanente do adequado provisionamento.
Quanto à política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os
segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em
sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema
informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que
alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da
competência da área de Subscrição.
Está implementado na entidade um processo de aprovação de produtos aplicado quer ao
lançamento de novos produtos, quer no âmbito do refresh dos existentes. Este processo
253 / 285
Sociedade Vida
incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às
condições/rentabilidade do produto.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda
não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram,
constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável,
com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.
Como forma de mitigação do risco, a Empresa define anualmente a política de resseguro.
Dessa definição constam: os riscos a ressegurar, a lista dos resseguradores e o grau de
concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento, permite acompanhar a
adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliada a necessidade de ajustamentos. Para
além desse acompanhamento, são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas ao
nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas
de matching de ativos e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT (Liability Adequacy
Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas.
a. Adequação dos prémios
Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Empresa, face à
estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de
gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é
anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value
(EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projeta por cada produto e por apólice, e por
cada ano futuro:










Prémios anuais (projeção da carteira existente e New Business);
Rendimentos financeiros e juro técnico;
Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;
Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;
Comissões;
Variação da provisão matemática;
Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos);
Saldo de resseguro;
Capital e juro da margem de solvência;
Imposto.
Adicionalmente os resultados do ano, bem como os resultados projetados dos anos seguintes
são agrupados por quatro contas:

Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo resseguro +
juros técnicos - variação da provisão matemática - participações nos resultados
técnicas atribuídas - encargos teóricos - custos com sinistros);
254 / 285
Sociedade Vida

Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos
resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas);

Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos
resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads +
Custos de aquisição diferidos (criação – amortização));

Conta do acionista (resultado exploração - imposto).
Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos
prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da Empresa, nomeadamente e no caso dos
produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco
(temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida
análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.
b. Adequação das provisões
A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor e obedece às análises de
rentabilidade efetuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos
estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com
características comuns (estudo integrado no European Embedded Value).
Em 2014, a Empresa elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But
Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR
nas modalidades temporários vida.
Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado
e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do
exercício, podendo caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR.
Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para tarifação
e provisionamento.
O risco específico de seguros é mensurado através do modelo interno para apuramento do
capital económico, tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, da
longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de catástrofes.
Neste contexto o comportamento do mercado e dos Clientes, a evolução do mercado
financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e
longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Empresa
refletidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability.
Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por
cada um dos riscos aplicando fatores de stress e assumindo a possibilidade de no ano seguinte
255 / 285
Sociedade Vida
acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200 anos com um
grau de confiança de 99,5%). Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes
são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.
Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A
monitorização é efetuada trimestralmente.
O resultado obtido a 31 de dezembro de 2014 para o risco específico de seguros totaliza 20
milhões de euros (após diversificação), correspondendo 47.1% ao risco de resgates e 15.7%
ao risco de longevidade.
Q4 2014 - AXA Portugal Vida - Risco de Seguros (em M€)
Q4 2013
SCR Seguros Vida
CAT
Mortalidade
Longevidade
Resgates
Despesas
Q4 2014
21
20
8,2%
10,3%
12,5%
57,0%
11,9%
8,7%
13,8%
15,7%
47,1%
14,6%
Diferença
%
Valor
-14,6%
-5
A monitorização é efetuada trimestralmente.
B. Risco de Mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração
adversa no valor de um instrumento financeiro como consequência da variação, entre outros
fatores, das taxas de juro e dos preços das ações.
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em
que os ativos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades
desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade
implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as
responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como
participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento
periodicamente.
256 / 285
Sociedade Vida
A carteira de investimentos da AXA apresenta a 31 de dezembro de 2014 a seguinte
diversificação por categoria de ativo:
Q4 2014- AXA Portugal Vida - Carteira de Ativos (em M€)
Q4 2014
Ativos
943
Rendimento Fixo
CASH
Dívida Corporate
Dívida Pública
Dívida Pública equiparada
Ativos do Grupo
Empréstimos s/ apólices
Imóveis
Ações
Derivados
96,5%
1,0%
38,0%
52,3%
2,3%
2,9%
0,0%
1,6%
1,9%
0,0%
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, da fórmula
padrão, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às
“duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os ativos e passivos)
são entre outros as formas encontradas para mensurar este risco.
A maturidade dos ativos e passivos é como segue (em milhares de euros):
2014
Maturidades
Exposição ao risco de taxa de juro 2014
Inferior
a 1 ano
Entre 1 e
2 anos
Entre 2 e
5 anos
Empréstimos
Total
113.135
397
113.532
116.886
308.641
116.886
308.641
Entre 5 e Mais de
10 anos 10 anos
191.320
22.041
213.361
107.788
107.788
Total
837.770
22.438
860.208
2013
Maturidades
Exposição ao risco de taxa de juro 2013
Empréstimos
Total
Inferior a 1 ano
86.321
0
86.321
Entre 1 e 2
anos
129.424
436
129.860
Entre 2 e Entre 5 e 10 Mais de
5 anos
anos
10 anos
348.448
0
348.448
Total
230.391 102.793 897.377
0
0
436
230.391 102.793 897.813
257 / 285
Sociedade Vida
Neste contexto, são efetuadas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros
tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas
de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por
ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte:
2014
Títulos Rendimento Variável
Análise de sensibilidade 2014
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Impacto Impacto na
Reserva
no
Reserva
Reavaliação Resultado Reavaliação
Impacto no
Resultado
0
(2)
0
(29)
0
0
716
(713)
1.788
(1.759)
0
0
0
0
0
0
509
(173)
0
0
0
0
(14.978)
9.560
2013
Títulos Rendimento Variável
Análise de sensibilidade 2013
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Impacto Impacto na
Reserva
no
Reserva
Reavaliação Resultado Reavaliação
Impacto no
Resultado
0
(1)
0
(9)
0
0
255
(255)
640
(629)
0
0
0
0
0
0
216
(131)
0
0
0
0
(4.102)
4.457
258 / 285
Sociedade Vida
No âmbito do estudo do EEV, são também realizadas as análises de sensibilidade
seguidamente apresentadas:
EEV
D
Análise de Sensibilidade
Acréscimo de 100 b.p. das risk free rates
Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates
EEV
D%
NBV
D
NBV
D%
4.846
3,6%
546
9,8%
-13.171
-9,8%
-1.707
-30,6%
Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates
3.878
2,9%
418
7,5%
Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates
-4.962
-3,7%
-708
-12,7%
Acréscimo de 50 b.p. nas government rates
-6.554
-4,9%
-700
-12,6%
Acréscimo de 50 b.p. nas taxas de inflação
-744
-0,6%
-200
-3,6%
Aumento de 1% na taxa de desconto (cenário central)
-2.784
-2,1%
-381
-6,8%
Redução de 1% na taxa de desconto (cenário central)
2.186
1,6%
863
15,5%
Aumento de 10% do valor das ações no início da projeção
860
0,6%
73
1,3%
Redução de 10% do valor das ações no início da projeção
-838
-0,6%
-61
-1,1%
Aumento de 10% no real estate no início da projeção
1.186
0,9%
0
0,0%
Redução de 10% no real estate no início da projeção
-1.186
-0,9%
0
0,0%
Decréscimo de 10% em todos os lapses (anulação e resgate) escala atual * 90%
3.898
2,9%
612
11,0%
Decréscimo permanente de 10% das despesas - escala atual *
90%)
3.442
2,6%
285
5,1%
-759
-0,6%
-89
-1,6%
4.365
3,2%
455
8,2%
-1
0,0%
-97
-1,7%
Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações
-1.304
-1,0%
-197
-3,5%
Acréscimo de 50 b.p. no credit spread
-2.101
-1,6%
-85
-1,5%
Decréscimo de 50 b.p. no credit spread
2.485
1,8%
123
2,2%
Reference rate sem volatility adjuster
-5.281
-3,9%
-427
-7,7%
Impacto de mudar de LP para VA-CRA
-4.137
-3,1%
-350
-6,3%
Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas
Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades
Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de ações
(milhares de €)
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o resultado obtido risco de mercado, após
diversificação, totaliza 27 milhões de euros decompostos pelos diferentes fatores de risco
conforme se apresenta seguidamente.
Q4 2014 - AXA Portugal Vida - Risco de Mercado (em M€)
SCR Mercado
Q4 2013
28
Q4 2014
27
Taxa de juro
Spread
Ações
Cambial
Imóveis
Concentração
14,6%
44,8%
14,7%
0,0%
25,9%
0,0%
2,3%
70,2%
13,8%
0,6%
13,1%
0,0%
%
Diferença
EUR m
-8%
-3
259 / 285
Sociedade Vida
Os principais drivers do risco de mercado são os riscos associados ao investimento em títulos
de rendimento fixo (spread), o risco de ações e o risco de evolução desfavorável do preço dos
imóveis.
C. Risco de Concentração
Este risco é identificado e quantificado no âmbito da política de investimentos que define limites
quanto à concentração de ativos por atividade económica, grupo económico, por emitente e por
rating. A atualização dessa política é feita trimestralmente em sede de comité de ALM, sempre
que condições de mercado exigem ponderação acrescida em determinado setor ou emitente.
No final de 2014, a diversificação do investimento em títulos de rendimento fixo (incluindo
Dívida Pública) por categoria de rating. A informação seguinte, apresenta-se em milhares de
euros:
2014
Exposição ao risco de crédito
Obrigações do Estado
Outros títulos de rendimento fixo
Total
AAA
19.538
25.314
44.852
AA+
AAA
18.952
28.186
47.138
AA+
27.893
12.948
40.841
0
1.897
1.897
AA
12.518
20.083
32.601
Títulos de rendimento fixo por rating
AAA+
A
A4.811
0
0 17.457
29.892 29.859 84.054 37.967
34.703 29.859 84.054 55.424
BBB+
BBB
114.069 276.824
50.474 54.382
164.543 331.206
Títulos de rendimento fixo por rating
AAA+
A
A4.859
0
0
0
32.318 46.882 75.798 67.227
37.177 46.882 75.798 67.227
BBB+
128.280
53.768
182.048
BBBBB+
B- Other
Total
0 40.182
0
0 485.399
17.155 3.132
0 4.325 358.534
17.155 43.314
0 4.325 843.933
2013
Exposição ao risco de crédito
Obrigações do Estado
Outros títulos de rendimento fixo
Total
AA
0
12.586
12.586
BBB
BBBBB+
B- Other
Total
44.688 256.802 41.974
0 1.949 525.397
34.863 13.277
0
0 5.411 383.264
79.551 270.079 41.974
0 7.360 908.661
Verifica-se ainda a existência de uma dispersão do investimento em títulos de rendimento
variável em diversos setores de atividade, não havendo por isso elevado risco de
concentração.
A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros:
Setor de atividade
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
TOTAL
2014
2.154
14.384
1.339
6.364
4.810
292
1.448
3.168
1.226
35.185
2013
3.025
14.160
2.444
6.619
4.359
828
3.642
2.868
1.624
39.569
A monitorização é efetuada mensalmente.
260 / 285
Sociedade Vida
D. Risco de Liquidez
O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo para satisfazer as
responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de
liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para
fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
O Grupo AXA possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e
adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às
suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades
da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído
por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem
como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados
as necessidades e respetivas fontes de financiamento.
Neste contexto, a liquidez é estimada em quatro horizontes temporais: uma semana, um mês,
três meses e doze meses. Para cada um destes horizontes são estimados os respetivos
recursos e necessidades de liquidez. Estas estimativas são realizadas para o cenário base
(expectável) e cenários extremos.
O indicador de risco corresponde ao valor mais baixo do excesso de liquidez obtido para os
quatro horizontes de tempo e para todos os cenários extremos. Estes dados são atualizados
semestralmente.
Adicionalmente, a Empresa segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo
com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos
financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Neste contexto é ainda efetuado o acompanhamento periódico dos resgates, no sentido de
antecipar evoluções adversa, sobretudo em situações de crise dos mercados financeiros.
E. Risco de Crédito
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do
incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais.
O montante obtido para risco de crédito para o período em referência é de 2 milhões de euros.
261 / 285
Sociedade Vida
Q4 2014 - AXA Portugal Vida - Risco de Crédito (em M€)
Q4 2013
SCR Crédito
Tipo 1
Tipo 2
Q4 2014
4
2
50,0%
50,0%
50,0%
50,0%
Difference Difference
%
EUR m
-7%
-1
F. Risco Operacional
A gestão do risco operacional é efetuada segundo o framework definido pelo Grupo, o qual
obriga à implementação dos seguintes requisitos:
Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e
i.
cálculo anual do capital económico afeto;
ii.
Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
iii.
Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
iv.
Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas
operacionais;
Implementação do modelo de Governance.
v.
Estes requisitos estão implementados na AXA Portugal sendo alvo de monitorização contínua
em sede do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
Adicionalmente, encontram-se e disseminados pelas entidades políticas/procedimentos em
matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais,
Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 o montante necessário para o risco operacional
ronda os 4 milhões de euros (após diversificação).
nota 42 – compromissos
D
urante o ano de 2014, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de
aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:

Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal

Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA
262 / 285
Sociedade Vida
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
Alugueres Operacionais Viaturas
Total
2014
2013
Obrigações
Obrigações
Futuras até 1 Futuras de 1 a Futuras até 1 Futuras de 1 a
ano
5 anos
ano
5 anos
34.774
30.315
40.213
32.717
34.774
30.315
40.213
32.717
nota 43 - elementos extrapatrimoniais
E
m dezembro de 2014 a Empresa detém 2 derivados de valor nominal total de
104.000.000 euros (104.000.000 euros em 2013) para cobrir o risco de taxa de juro,
conforme descrito na nota 24.
O valor dos ativos dos fundos de pensões geridos pela Empresa de seguros, em 31 de
dezembro de 2014, é de 51.060.394 euros (2013: de 49.214.186 euros). Não existem fundos
de pensões que garantem rendimento mínimo.
nota 44 - eventos subsequentes
T
endo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas
demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que
impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.
263 / 285
Sociedade Vida
anexo 1
Quantidade
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Montante do
% do valor Preço médio
valor nominal
nominal
de aquisição
Valor total
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS
1.1 - Nacionais
PTAXA0AM0007
AXA PORTUGAL COMPANHIA DE SEG. XLIS EUR
166.574
sub-total
921910012401
FUNFRAP
6,90
166.574
6,90
1.148.889
30.000
sub-total
1.148.889
7,46
30.000
223.711
1.148.889
1.148.889
5,27
158.100
223.711
158.100
1.372.600
1.306.989
sub-total
...
sub-total
sub-total
sub-total
196.574
0
264 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
nominal
de aquisição
Valor de balanço
Valor total
de aquisição
unitário
Total
1.2 - Estrangeiras
921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
1
1.000,00
1.000
1.000,00
1.000
sub-total
sub-total
sub-total
sub-total
total
2 - OUTROS TÍTULOS
2.1 - Nacionais
2.1.1.1 - Ações
PTJMT0AE0001
PTPTC0AM0009
PTZON0AM0006
1
1.000
1.000
1.373.600
1.307.989
...
JERONIMO MARTINS XLIS EUR
PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG XLIS EUR
NOS SGPS XLIS EUR
196.575
100.000
6.199
5.906
sub-total
0
5,82
8,92
0,00
582.200
55.278
0
8,33
0,86
5,20
832.900
5.331
30.705
112.105
637.478
868.936
0
0
0
sub-total
sub-total
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
265 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
nominal
de aquisição
Valor de balanço
Valor total
de aquisição
unitário
Total
PTOTE3OE0017
PTOTE5OE0007
PTOTE6OE0006
PTOTEAOE0021
PTOTELOE0010
PTOTEMOE0027
PTOTENOE0018
PTOTEYOE0007
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
3.35% - 15/10/2015
4.1% - 15/04/2037
4.2% - 15/10/2016
4.95% - 25/10/2023
4.35% - 16/10/2017
4.75% - 14/06/2019
4.45% - 15/06/2018
3.85% - 15/04/2021
2.990.000
9.595.000
7.950.000
1.910.000
4.500.000
3.600.000
2.636.000
3.231.000
96,11%
93,80%
99,90%
105,26%
98,88%
99,67%
97,07%
95,49%
2.873.607
8.999.810
7.942.430
2.010.385
4.449.531
3.588.090
2.558.805
3.085.305
3.081.396
10.453.805
8.551.102
2.277.744
4.957.459
4.200.219
2.989.914
3.670.496
sub-total
36.412.000
35.507.963
40.182.134
sub-total
0
0
0
36.412.000
36.145.441
41.051.070
sub-total
sub-total
112.105
2.2 - Estrangeiros
2.2.1.1 - Ações
BE0003565737
BE0003741551
BE0003764785
BE0003793107
BE0003796134
BE0003797140
BE0003810273
BE0003884047
BE0005588596
BE0974264930
CH0011075394
CH0012032048
CH0012138530
DE0005140008
DE0005190003
KBC GROEP NV XBRU EUR
ROULARTA MEDIA GROUP NV XBRU EUR
ACKERMANS & VAN HAAREN XBRU EUR
ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR
DEXIA SA XBRU EUR
GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA XBRU EUR
BELGACOM SA XBRU EUR
UMICORE XBRU EUR
GROUPE BRUX LAMBERT-STR VVPR XBRU EUR
AGEAS XBRU EUR
ZURICH INSURANCE GROUP AG XVTX CHF
ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF
CREDIT SUISSE GROUP AG-REG XVTX CHF
DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED XETR EUR
BAYERISCHE MOTOREN WERKE AG XETR EUR
850
1.560
4.300
1.182
20.313
2.454
2.274
8.150
1.424
500
81
279
949
1.685
464
103,84
66,80
73,01
41,96
18,19
77,61
30,97
15,08
0,00
214,23
188,08
101,50
29,79
42,14
61,21
88.260
104.212
313.940
49.600
369.490
190.457
70.424
122.923
0
107.114
15.235
28.317
28.267
71.010
28.400
46,43
11,96
102,10
93,55
0,03
70,75
30,06
33,31
0,00
29,50
259,24
224,39
20,85
25,06
89,83
39.466
18.658
439.030
110.576
508
173.621
68.345
271.436
1
14.750
20.999
62.606
19.787
42.226
41.681
266 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DE0005557508
DE0006048432
DE0006483001
DE0007037129
DE0007100000
DE0007164600
DE0007236101
DE0008404005
DE0008430026
DE000BASF111
DE000BAY0017
DE000ENAG999
DE000LED4000
ES0113211835
ES0113900J37
ES0173516115
ES0178430E18
FI0009000681
FR0000045072
FR0000053381
FR0000073272
FR0000120073
FR0000120172
FR0000120271
FR0000120321
FR0000120578
FR0000120644
FR0000120859
FR0000121014
FR0000121667
FR0000121972
FR0000125007
FR0000125486
FR0000127771
FR0000130403
FR0000130650
FR0000130809
FR0000131104
FR0000131708
DESIGNAÇÃO
DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR
HENKEL AG & CO KGAA VORZUG XETR EUR
LINDE AG XETR EUR
RWE AG XETR EUR
DAIMLER AG-REGISTERED SHARES XETR EUR
SAP SE XETR EUR
SIEMENS AG-REG XETR EUR
ALLIANZ SE-REG XETR EUR
MUENCHENER RUECKVER AG-REG XETR EUR
BASF SE XETR EUR
BAYER AG-REG XETR EUR
E.ON SE XETR EUR
OSRAM LICHT AG XETR EUR
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA XMCE EUR
BANCO SANTANDER SA XMCE EUR
REPSOL SA XFRA EUR
TELEFONICA SA XMCE EUR
NOKIA OYJ XHEL EUR
CREDIT AGRICOLE SA XPAR EUR
DERICHEBOURG XPAR EUR
SAFRAN SA XPAR EUR
AIR LIQUIDE SA XPAR EUR
CARREFOUR SA XETR EUR
TOTAL SA XPAR EUR
L'OREAL XPAR EUR
SANOFI XPAR EUR
DANONE XPAR EUR
IMERYS SA XPAR EUR
LVMH MOET HENNESSY LOUIS VUI XPAR EUR
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
SCHNEIDER ELECTRIC SE XPAR EUR
COMPAGNIE DE SAINT GOBAIN XPAR EUR
VINCI SA XPAR EUR
VIVENDI XPAR EUR
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
SOCIETE GENERALE SA XPAR EUR
BNP PARIBAS XPAR EUR
TECHNIP SA XPAR EUR
Montante do
valor nominal
3.184
125
1.200
419
1.077
18.487
2.884
899
246
10.194
514
3.836
165
8.152
89.771
1.064
7.437
1.125
1.793
30.800
3.213
2.377
477
14.819
7.517
11.280
9.117
5.300
373
22.380
458
20.271
956
2.129
2.300
11.198
2.751
1.736
1.820
nominal
de aquisição
11,13
44,46
84,50
46,56
52,69
29,07
82,58
102,68
115,67
34,59
55,10
22,15
23,49
8,02
5,95
22,59
17,38
6,19
11,69
3,00
17,59
69,45
28,62
52,90
73,58
53,65
42,10
70,23
112,33
29,86
61,68
47,46
44,44
20,35
45,82
18,53
53,84
53,39
33,39
Valor total
de aquisição
35.443
5.558
101.400
19.511
56.748
537.420
238.172
92.310
28.456
352.593
28.319
84.974
3.875
65.343
534.047
24.039
129.234
6.963
20.969
92.539
56.506
165.078
13.653
783.875
553.078
605.202
383.833
372.199
41.900
668.175
28.250
961.999
42.482
43.324
105.377
207.484
148.115
92.680
60.778
Valor de balanço
unitário
Total
13,30
85,84
154,00
25,74
69,21
58,31
93,95
138,05
166,05
70,08
113,45
14,25
33,01
7,85
7,00
15,54
11,90
6,56
10,76
2,54
51,12
102,80
25,12
42,52
139,05
75,50
54,35
61,00
132,15
92,57
60,46
35,23
45,51
20,69
142,90
50,44
34,99
49,21
49,42
42.347
10.730
184.800
10.785
74.539
1.077.977
270.952
124.107
40.848
714.396
58.313
54.644
5.446
64.026
628.038
16.532
88.500
7.380
19.293
78.232
164.249
244.356
11.982
630.030
1.045.239
851.640
495.509
323.300
49.292
2.071.717
27.691
714.147
43.508
44.038
328.670
564.827
96.257
85.420
89.935
267 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
FR0000131906
FR0000133308
FR0004035913
FR0010096354
FR0010096479
FR0010208488
FR0010220475
FR0010242511
GB0005405286
GB00B03MLX29
IT0000062072
IT0000072618
IT0003128367
IT0003132476
LU0061462528
LU0088087324
NL0000009082
NL0000009165
NL0000009355
NL0000009538
NL0000226223
NL0000303600
NL0000360618
FR0000052292
NL0010672325
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
RENAULT SA XPAR EUR
ORANGE XPAR EUR
ILIAD SA XPAR EUR
SOLOCAL GROUP XPAR EUR
BIOMERIEUX XPAR EUR
GDF SUEZ XPAR EUR
ALSTOM XPAR EUR
EDF XPAR EUR
HSBC HOLDINGS PLC XLON GBP
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS XAMS EUR
ASSICURAZIONI GENERALI MTAA EUR
INTESA SANPAOLO MTAA EUR
ENEL SPA MTAA EUR
ENI SPA MTAA EUR
RTL GROUP XBRU EUR
SES XPAR EUR
KONINKLIJKE KPN NV XAMS EUR
HEINEKEN NV XAMS EUR
UNILEVER NV-CVA XAMS EUR
KONINKLIJKE PHILIPS NV XAMS EUR
STMICROELECTRONICS NV MTAA EUR
ING GROEP NV-CVA XAMS EUR
SBM OFFSHORE NV XAMS EUR
HERMES INTERNATIONAL XPAR EUR
KONINKLIJKE AHOLD NV XAMS EUR
3.500
2.053
8.676
32.000
3.754
17.807
147
203
3.745
15.381
1.320
37.111
9.247
2.407
12.839
76.813
2.130
720
7.944
11.202
623
6.173
4.161
142
2.700
sub-total
613.107
nominal
de aquisição
117,99
15,87
74,65
16,57
55,59
39,75
44,45
27,41
7,59
25,40
14,43
1,45
4,60
17,70
65,02
8,54
12,30
39,36
21,50
26,95
8,92
9,23
25,06
280,11
10,53
Valor total
de aquisição
412.968
32.574
647.702
530.218
208.677
707.893
6.535
5.564
28.417
390.732
19.048
53.986
42.581
42.602
834.848
656.260
26.193
28.336
170.783
301.856
5.557
56.960
104.293
39.775
28.435
14.762.339
Valor de balanço
unitário
Total
60,53
14,15
198,40
0,58
85,70
19,43
26,86
22,83
7,84
27,65
17,00
2,42
3,70
14,51
77,80
29,66
2,62
58,88
32,64
24,15
6,20
10,83
9,75
293,20
14,76
211.855
29.050
1.721.318
18.624
321.718
345.990
3.948
4.633
29.369
425.208
22.440
89.883
34.177
34.926
998.874
2.278.274
5.585
42.394
259.252
270.528
3.859
66.854
40.582
41.634
39.839
20.118.194
sub-total
268 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
nominal
de aquisição
Valor de balanço
Valor total
de aquisição
unitário
Total
FR0000288946
FR0000978371
LU0072816332
LU0073680620
LU0184634821
LU0251658372
LU0276013249
LU0296616187
LU0327690391
LU0380865021
FR0012279867
AXA COURT TERME A C
AXA IM EURO LIQUIDITY
AXA WF EURO BONDS F C
AXA WF FRAMLINGTON EURO RELATIVE VALUE F C
AXA WF OPTIMAL INCOME E
AXA WF GLOBAL EMERGING MARKETS BONDS E(H) EUR C
AXA WF US HIGH YIELD BONDS E(H) EUR C
AXA WF FRAMLINGTON JUNIOR ENERGY E EUR C
AXA WF FRAMLINGTON EMERGING MARKETS E ACC EUR
DBX-TRACKERS EURO STXX 50-1C
COLUMBUS EM DEBT HARD CURRENCY
21
52
21.165
974
1.655
2.803
8.016
1.985
3.472
4.790
655.000
2.417,40
45.112,57
40,46
54,46
155,14
159,18
175,52
94,84
93,54
32,03
99,95
50.309 2.419,80
2.336.831 45.113,38
856.413
60,25
53.044
55,50
256.765
159,21
446.212
156,13
1.406.942
177,45
188.296
80,63
324.799
96,73
153.435
39,44
65.464.000
99,03
50.358
2.336.873
1.275.218
54.061
263.500
437.672
1.422.448
160.076
335.867
188.908
64.864.650
sub-total
699.934
71.537.046
71.389.632
sub-total
0
0
0
sub-total
1.313.041
86.299.385
91.507.826
1.933.100
1.233.527
1.893.050
1.511.625
61.465
2.723.985
74.503
520.675
53.303
1.061.355
487.301
99.438
1.071.717
279.357
2.489.083
1.396.104
2.245.182
1.551.983
78.237
3.994.730
79.884
685.865
51.728
980.035
657.740
137.164
1.641.312
477.942
2.2.1.4 - Outros
AT0000383864
AT0000385745
AT0000386115
AT0000386198
BE0000291972
BE0000304130
BE0000307166
BE0000308172
BE0000316258
DE0001134468
DE0001134922
DE0001135044
DE0001135085
DE0001135226
RAGB 6.25% - 15/07/2027
RAGB 4.65% - 15/01/2018
RAGB 3.9% - 15/07/2020
RAGB 3.5% - 15/07/2015
BGB 5.5% - 28/03/2028
BGB 5% - 28/03/2035
BGB 3.25% - 28/09/2016
BGB 4% - 28/03/2022
BGB 3.5% - 28/03/2015
DBR 6% - 20/06/2016
DBR 6.25% - 04/01/2024
DBR 6.5% - 04/07/2027
DBR 4.75% - 04/07/2028
DBR 4.75% - 04/07/2034
1.500.000
1.180.000
1.840.000
1.500.000
50.000
2.475.000
75.000
537.000
50.000
875.000
417.000
80.000
1.082.000
290.000
128,87%
104,54%
102,88%
100,78%
122,93%
110,06%
99,34%
96,96%
106,61%
121,30%
116,86%
124,30%
99,05%
96,33%
269 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DE0001135390
ES0000011868
ES00000120G4
ES00000120J8
ES00000120N0
ES00000121A5
ES00000121G2
ES00000121L2
ES00000121O6
ES00000121S7
ES00000122D7
ES00000122E5
ES00000122F2
ES00000122T3
ES00000122X5
ES00000123B9
ES00000123C7
ES00000123K0
ES00000123Q7
ES00000123U9
ES00000123X3
ES0000012411
ES00000124C5
ES0000012783
ES0000012916
FI0001005704
FR0000187361
FR0000187635
FR0000189151
FR0000571085
FR0000571150
FR0000571218
FR0010070060
FR0010216481
FR0010288357
FR0010371401
FR0010415331
IE0006857530
IE0034074488
DESIGNAÇÃO
DBR 3.25% - 04/01/2020
SPGB 6% - 31/01/2029
SPGB 3.15% - 31/01/2016
SPGB 3.8% - 31/01/2017
SPGB 4.9% - 30/07/2040
SPGB 4.1% - 30/07/2018
SPGB 4.8% - 31/01/2024
SPGB 4.6% - 30/07/2019
SPGB 4.3% - 31/10/2019
SPGB 4.7% - 30/07/2041
SPGB 4% - 30/04/2020
SPGB 4.65% - 30/07/2025
SPGB 3% - 30/04/2015
SPGB 4.85% - 31/10/2020
SPGB 3.25% - 30/04/2016
SPGB 5.5% - 30/04/2021
SPGB 5.9% - 30/07/2026
SPGB 5.85% - 31/01/2022
SPGB 4.5% - 31/01/2018
SPGB 5.4% - 31/01/2023
SPGB 4.4% - 31/10/2023
SPGB 5.75% - 30/07/2032
SPGB 5.15% - 31/10/2028
SPGB 5.5% - 30/07/2017
SPGB 4.4% - 31/01/2015
RFGB 4.25% - 04/07/2015
FRTR 5% - 25/10/2016
FRTR 5.75% - 25/10/2032
FRTR 4.25% - 25/04/2019
FRTR 8.5% - 25/04/2023
FRTR 6% - 25/10/2025
FRTR 5.5% - 25/04/2029
FRTR 4.75% - 25/04/2035
FRTR 3% - 25/10/2015
FRTR 3.25% - 25/04/2016
FRTR 4% - 25/10/2038
FRTR 3.75% - 25/04/2017
IRISH 4.6% - 18/04/2016
IRISH 4.5% - 18/04/2020
Montante do
valor nominal
420.000
1.241.000
1.560.000
15.800.000
300.000
33.350.000
13.205.000
14.470.000
17.740.000
6.200.000
10.000.000
6.237.000
3.712.000
3.500.000
18.530.000
27.808.000
5.214.000
11.507.000
45.000
4.650.000
4.194.000
4.022.000
400.000
11.180.000
11.962.000
700.000
15.000
2.195.000
1.095.000
707.000
375.000
650.000
1.360.000
185.000
1.850.000
260.000
5.000
1.600.000
5.600.000
nominal
100,64%
117,72%
95,46%
95,09%
102,03%
95,96%
95,09%
97,27%
100,30%
82,23%
91,62%
98,28%
95,42%
104,17%
94,35%
102,43%
106,39%
107,93%
106,22%
107,30%
100,98%
105,81%
105,43%
107,04%
101,90%
98,16%
116,59%
121,63%
97,93%
139,64%
113,40%
108,10%
97,99%
105,55%
99,33%
88,44%
109,45%
102,40%
106,59%
de aquisição
Valor total
de aquisição
422.703
1.460.931
1.489.113
15.024.150
306.096
32.001.707
12.556.504
14.075.356
17.792.414
5.098.198
9.161.506
6.129.832
3.542.038
3.645.953
17.483.659
28.483.960
5.547.112
12.419.342
47.799
4.989.526
4.235.142
4.255.872
421.728
11.966.776
12.189.267
687.120
17.489
2.669.779
1.072.307
987.253
425.250
702.678
1.332.597
195.258
1.837.538
229.934
5.472
1.638.400
5.969.110
Valor de balanço
unitário
Total
501.540
1.855.983
1.650.986
17.362.977
418.537
37.802.179
17.442.792
17.144.898
20.725.399
8.390.957
11.809.993
8.032.128
3.817.558
4.290.319
19.554.988
36.248.223
7.421.050
15.785.090
51.965
6.315.229
5.246.079
6.021.780
540.243
12.808.987
12.420.300
729.266
16.502
3.666.868
1.316.420
1.202.161
572.799
1.030.101
2.137.151
190.450
1.962.499
373.488
5.547
1.745.902
6.920.116
270 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
IE00B28HXX02
IE00B8DLLB38
IT0000366655
IT0001086567
IT0001174611
IT0001278511
IT0001444378
IT0003256820
IT0003493258
IT0003644769
IT0003719918
IT0003844534
IT0003934657
IT0004019581
IT0004164775
IT0004273493
IT0004356843
IT0004361041
IT0004423957
IT0004489610
IT0004513641
IT0004532559
IT0004536949
IT0004568272
IT0004594930
IT0004634132
IT0004644735
IT0004695075
IT0004801541
IT0004848831
IT0004889033
IT0004898034
IT0004953417
IT0004957574
NL0000102242
NL0000102275
NL0010060257
NL0010071189
DESIGNAÇÃO
IRISH 4.5% - 18/10/2018
IRISH 5.5% - 18/10/2017
BTPS 9% - 01/11/2023
BTPS 7.25% - 01/11/2026
BTPS 6.5% - 01/11/2027
BTPS 5.25% - 01/11/2029
BTPS 6% - 01/05/2031
BTPS 5.75% - 01/02/2033
BTPS 4.25% - 01/02/2019
BTPS 4.5% - 01/02/2020
BTPS 4.25% - 01/02/2015
BTPS 3.75% - 01/08/2015
BTPS 4% - 01/02/2037
BTPS 3.75% - 01/08/2016
BTPS 4% - 01/02/2017
BTPS 4.5% - 01/02/2018
BTPS 4.75% - 01/08/2023
BTPS 4.5% - 01/08/2018
BTPS 4.5% - 01/03/2019
BTPS 4.25% - 01/09/2019
BTPS 5% - 01/03/2025
BTPS 5% - 01/09/2040
BTPS 4.25% - 01/03/2020
BTPS 3% - 15/04/2015
BTPS 4% - 01/09/2020
BTPS 3.75% - 01/03/2021
BTPS 4.5% - 01/03/2026
BTPS 4.75% - 01/09/2021
BTPS 5.5% - 01/09/2022
BTPS 5.5% - 01/11/2022
BTPS 4.75% - 01/09/2028
BTPS 4.5% - 01/05/2023
BTPS 4.5% - 01/03/2024
BTPS 3.5% - 01/12/2018
NETHER 3.25% - 15/07/2015
NETHER 3.75% - 15/01/2023
NETHER 2.25% - 15/07/2022
NETHER 2.5% - 15/01/2033
Montante do
valor nominal
6.552.301
1.000.000
200.000
3.000.000
4.400.000
2.500.000
7.805.000
300.000
2.420.000
1.400.000
1.953.000
613.000
110.000
100.000
4.870.000
5.250.000
500.000
3.990.000
1.000.000
2.300.000
275.000
600.000
2.750.000
7.600.000
14.150.000
12.800.000
700.000
1.450.000
2.000.000
1.000.000
4.000.000
1.800.000
1.300.000
1.000.000
1.000.000
2.000.000
1.000.000
2.000.000
nominal
100,36%
109,90%
131,25%
126,48%
119,21%
102,76%
111,34%
111,83%
99,87%
105,62%
107,65%
100,48%
87,91%
97,10%
99,41%
99,74%
105,00%
101,54%
104,88%
102,68%
95,68%
93,20%
102,76%
95,50%
93,65%
89,72%
101,10%
105,78%
109,59%
109,49%
99,67%
99,20%
101,33%
100,32%
92,34%
93,88%
103,21%
100,48%
de aquisição
Valor total
de aquisição
6.575.681
1.099.000
262.500
3.794.460
5.245.130
2.568.970
8.690.456
335.490
2.416.807
1.478.650
2.102.405
615.922
96.701
97.101
4.841.383
5.236.114
525.000
4.051.426
1.048.810
2.361.615
263.133
559.188
2.825.895
7.257.848
13.251.885
11.484.160
707.693
1.533.851
2.191.840
1.094.930
3.986.760
1.785.510
1.317.225
1.003.150
923.350
1.877.600
1.032.070
2.009.500
Valor de balanço
unitário
Total
7.634.239
1.156.351
321.353
4.596.650
6.437.523
3.337.254
11.359.746
433.425
2.780.107
1.659.122
1.992.557
634.203
128.356
106.154
5.282.838
5.937.157
628.960
4.573.286
1.159.941
2.669.048
356.458
801.278
3.221.916
7.694.591
16.557.908
14.813.242
874.994
1.779.624
2.601.368
1.289.166
5.104.108
2.202.675
1.616.994
1.105.485
1.032.348
2.588.118
1.146.468
2.466.445
271 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
ES00000126B2
ES0000012932
IT0005001547
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
SPGB 2.75% - 31/10/2024
SPGB 4.2% - 31/01/2037
BTPS 3.75% - 01/09/2024
185.000
3.000.000
100.000
sub-total
nominal
107,93%
95,99%
104,07%
366.768.301
de aquisição
Valor total
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
199.670
2.879.670
104.069
204.840
3.876.249
117.523
367.253.885
446.276.509
2.909.664
611.508
3.481.472
4.095.397
2.423.280
1.445.204
823.313
1.843.920
851.471
2.069.490
633.545
1.246.995
5.440.196
979.400
1.702.206
1.247.236
268.525
1.214.650
277.205
151.875
554.620
1.043.575
448.306
184.595
490.086
248.653
3.117.282
683.097
4.195.728
4.156.246
2.649.427
1.718.635
995.663
2.292.355
1.059.991
2.221.349
651.362
1.432.272
8.181.096
1.179.320
1.833.407
1.574.755
270.874
1.304.807
274.912
157.862
575.182
1.000.141
450.121
194.216
499.707
250.867
36.686.385
42.920.675
BE0932180103
BE6215434620
FR0000473217
FR0000487258
FR0000488017
FR0010000448
FR0010096941
FR0010347989
FR0010394437
FR0010586081
FR0010660043
XS0069971710
XS0093667334
XS0164831843
XS0205790214
XS0257884436
XS0258428712
XS0342783692
XS0417208161
XS0418729934
XS0424019437
XS0430082932
XS0292873683
XS0593606121
XS0858366684
XS1080952960
BELGBB 4.375% - 23/11/2016
BELGBB 3.875% - 07/02/2018
CNA 4.5% - 28/03/2018
EDF 5.5% - 25/10/2016
CNA 5.25% - 30/01/2017
SNCF 4.375% - 10/07/2018
FRPTT 4.75% - 08/07/2019
CADES 4.375% - 25/10/2021
FRPTT 4.25% - 08/11/2021
FRPTT 4.5% - 27/02/2018
EDF 5.125% - 12/09/2018
EIB 8% - 11/10/2016
EIB 5.625% - 15/02/2028
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
DBHNGR 4.25% - 23/11/2016
NEGANV 4.5% - 20/06/2021
FUMVFH 4.5% - 20/06/2016
EDF 5% - 05/02/2018
VATFAL 5.25% - 17/03/2016
FUMVFH 6% - 20/03/2019
VERAV 4.75% - 17/04/2015
CEZCP 5.75% - 26/05/2015
STATK 4.625% - 22/09/2017
TENN 4.625% - 21/02/2023
STATK 2.5% - 28/11/2022
RBS 1.625% - 25/06/2019
2.900.000
600.000
3.577.000
3.780.000
2.300.000
1.475.000
825.000
1.800.000
858.000
1.909.000
550.000
1.246.996
5.208.000
1.000.000
1.700.000
1.253.000
250.000
1.100.000
250.000
125.000
550.000
950.000
400.000
150.000
450.000
244.000
sub-total
35.450.996
100,33%
101,92%
97,33%
108,34%
105,36%
97,98%
99,80%
102,44%
99,24%
108,41%
115,19%
100,00%
104,46%
97,94%
100,13%
99,54%
107,41%
110,42%
110,88%
121,50%
100,84%
109,85%
112,08%
123,06%
108,91%
101,91%
272 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
nominal
de aquisição
Valor total
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
BE0119550466
BE6000105732
DE0008079575
DE000A0GTCB9
DE000A1C92S3
DE000A1MLXN3
ES0211845237
ES0230960009
ES0413211121
ES0413440068
ES0413790017
ES0413900145
ES0413900327
ES0414950560
ES0414950651
ES0440609206
FR0000189227
FR0000472334
FR0000473993
FR0000474652
FR0000474983
FR0000487217
FR0000487225
FR0000488132
FR0010015982
FR0010261388
FR0010261495
FR0010397927
FR0010612713
FR0010633974
FR0010709279
FR0010830042
FR0011048966
FR0011119460
FR0011149947
FR0011156017
IT0004292683
ELIASO 5.25% - 13/05/2019
ELIASO 5.625% - 22/04/2016
PORTIG 5% - 15/12/2015
DT 4.75% - 31/05/2016
MEOGR 4.25% - 22/02/2017
DAIGR 2.625% - 02/04/2019
ABESM 4.625% - 14/10/2016
ENGSM 4.375% - 06/07/2015
BBVASM 3.5% - 24/01/2021
SANTAN 3.5% - 27/01/2015
POPSM 4% - 18/10/2016
SANTAN 4.125% - 09/01/2017
SANTAN 2.875% - 30/01/2018
BKIASM 5.75% - 29/06/2016
BKIASM 4.25% - 25/05/2018
CABKSM 3% - 22/03/2018
BPCEGP 4.1% - 04/07/2015
GSZFP 5.125% - 19/02/2018
DGFP 5.25% - 30/04/2018
CFF 4.5% - 16/05/2018
VIEFP 5.375% - 28/05/2018
DGFP 5.875% - 09/10/2016
CFF 5.75% - 04/10/2021
CAFFIL 5.25% - 06/02/2017
BFCM 5% - 30/09/2015
VIEFP 4% - 12/02/2016
CRH 3.5% - 25/04/2017
VIEFP 4.375% - 16/01/2017
BNFP 5.5% - 06/05/2015
ENFP 6.125% - 03/07/2015
GSZFP 5.625% - 18/01/2016
VIVFP 4.25% - 01/12/2016
SEVFP 4.078% - 17/05/2021
SUFP 3.5% - 22/01/2019
VKFP 4.25% - 14/02/2017
AUCHAN 3% - 02/12/2016
ENELIM 5.25% - 14/01/2015
350.000
250.000
45.000
75.000
1.400.000
125.000
500.000
1.500.000
1.700.000
2.000.000
800.000
1.500.000
1.300.000
900.000
950.000
2.500.000
300.000
500.000
1.000.000
750.000
150.000
200.000
100.000
750.000
500.000
100.000
5.444.000
120.000
1.250.000
1.200.000
1.900.000
1.950.000
500.000
1.800.000
1.200.000
1.000.000
400.000
109,72%
113,01%
100,48%
99,72%
109,88%
105,51%
105,35%
103,61%
91,45%
101,14%
99,36%
98,50%
102,50%
112,18%
98,03%
101,43%
102,33%
116,29%
116,90%
99,03%
112,37%
114,93%
115,29%
107,17%
109,87%
103,39%
94,50%
99,04%
99,81%
99,44%
109,60%
106,89%
102,69%
104,82%
106,91%
99,95%
105,75%
384.020
282.525
45.216
74.790
1.538.348
131.885
526.750
1.554.200
1.554.616
2.022.800
794.863
1.477.500
1.332.448
1.009.620
931.285
2.535.750
306.990
581.435
1.168.970
742.700
168.555
229.850
115.286
803.775
549.350
103.389
5.144.326
118.848
1.247.588
1.193.292
2.082.400
2.084.445
513.455
1.886.750
1.282.932
999.500
423.008
431.252
276.430
46.708
81.677
1.557.848
138.963
539.237
1.561.943
2.046.798
2.067.922
855.648
1.675.624
1.433.077
996.834
1.090.378
2.767.356
310.284
596.560
1.190.860
879.887
179.764
221.480
136.076
865.409
521.811
107.626
5.999.411
134.711
1.317.155
1.270.228
2.106.351
2.104.856
615.012
2.073.277
1.333.632
1.053.954
420.731
273 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
IT0004503717
IT0004533896
IT0004619109
IT0004648603
IT0004690126
IT0004734429
IT0004760655
XS0165449736
XS0166667344
XS0167127447
XS0170386998
XS0172851650
XS0210318795
XS0213159824
XS0215743252
XS0217395705
XS0217939494
XS0220989692
XS0223268136
XS0233988004
XS0235620142
XS0236951207
XS0237259329
XS0240383603
XS0241946630
XS0246593304
XS0254035768
XS0254720633
XS0255015603
XS0257496694
XS0260981658
XS0272770396
XS0275164084
XS0275880267
XS0282588952
XS0294547285
XS0296494569
XS0297541285
XS0301945860
DESIGNAÇÃO
ENIIM 4% - 29/06/2015
UBIIM 3.625% - 23/09/2016
UBIIM 3.375% - 15/09/2017
UCGIM 3.375% - 31/10/2017
ISPIM 4.375% - 16/08/2016
UCGIM 4.25% - 31/07/2018
ENIIM 4.875% - 11/10/2017
LLOYDS 4.875% - 20/03/2015
VOD 5.125% - 10/04/2015
RBS 4.875% - 22/04/2015
BASGR 4.875% - 20/06/2018
RWE 5.125% - 23/07/2018
DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015
APD 3.875% - 10/03/2015
ISPIM 3.875% - 01/04/2015
NRKLN 3.625% - 20/04/2015
SYNNVX 4.125% - 22/04/2015
ABBEY 3.375% - 08/06/2015
TLSAU 3.875% - 24/07/2015
HSBC 3.75% - 04/11/2015
MS 4% - 17/11/2015
IMTLN 4% - 11/12/2015
NWIDE 3.5% - 07/12/2015
RABOBK 3.375% - 18/01/2016
TELEFO 4.375% - 02/02/2016
INVSA 4% - 14/03/2016
RBS 4.25% - 11/05/2016
RBOSGR 4.375% - 19/05/2016
BAC Zero Coupon A
HSBC 4.5% - 14/06/2016
LLOYDS 4.5% - 13/07/2021
GE 4.125% - 27/10/2016
KPN 4.75% - 17/01/2017
ALVGR 4% - 23/11/2016
NYLIFE 4.375% - 19/01/2017
SGOFP 4.75% - 11/04/2017
BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015
BFCM 4.625% - 27/04/2017
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
Montante do
valor nominal
200.000
500.000
1.500.000
2.400.000
1.500.000
1.475.000
100.000
2.590.000
40.000
3.000.000
150.000
510.000
4.605.000
500.000
500.000
500.000
100.000
1.500.000
1.000.000
4.850.000
7.500.000
100.000
2.500.000
1.000.000
250.000
6.000.000
130.000
1.600.000
4.100.000
2.400.000
1.900.000
1.526.000
5.000.000
750.000
900.000
1.000.000
6.975.000
290.000
250.000
nominal
102,57%
93,58%
93,37%
98,81%
100,55%
110,82%
111,85%
101,99%
102,31%
99,35%
109,48%
116,15%
104,79%
98,37%
102,94%
97,28%
93,78%
97,34%
87,53%
90,26%
90,36%
99,33%
92,50%
95,71%
104,03%
92,16%
99,05%
101,17%
93,68%
92,21%
102,57%
100,14%
102,31%
93,00%
99,83%
109,06%
100,09%
99,46%
99,73%
de aquisição
Valor total
de aquisição
205.148
467.875
1.400.535
2.371.416
1.508.250
1.634.551
111.850
2.641.556
40.924
2.980.500
164.220
592.365
4.825.648
491.850
514.680
486.375
93.780
1.460.168
875.250
4.377.695
6.776.625
99.330
2.312.500
957.050
260.075
5.529.800
128.768
1.618.741
3.840.767
2.213.040
1.948.880
1.528.119
5.115.500
697.500
898.468
1.090.572
6.981.270
288.443
249.313
Valor de balanço
unitário
Total
207.517
533.366
1.637.541
2.617.177
1.614.812
1.701.612
112.693
2.709.706
41.992
3.131.523
176.106
605.113
6.230.442
518.777
518.715
517.588
103.987
1.547.922
1.036.836
5.015.997
7.769.339
103.591
2.583.253
1.063.526
270.354
6.444.060
140.099
1.733.086
6.116.173
2.603.802
2.405.841
1.635.179
5.638.738
802.113
1.010.747
1.129.096
7.307.010
327.780
282.689
274 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
XS0302816672
XS0302948319
XS0306644344
XS0320303943
XS0321640301
XS0326230181
XS0329522246
XS0331141332
XS0339454851
XS0343877451
XS0352065584
XS0353791345
XS0356044643
XS0358158052
XS0358820222
XS0361975443
XS0362224841
XS0363471805
XS0363922823
XS0365094811
XS0365320174
XS0365327930
XS0369461644
XS0383634762
XS0385771158
XS0386772684
XS0400006234
XS0405876599
XS0408285913
XS0411044653
XS0411602765
XS0413806596
XS0414340074
XS0415624120
XS0419264063
XS0421249235
XS0423530350
XS0427290357
XS0428037740
DESIGNAÇÃO
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
VLVY 5% - 31/05/2017
ENELIM 5.25% - 20/06/2017
BNP 5.431% - 07/09/2017
AZN 5.125% - 15/01/2015
DSM 5.25% - 17/10/2017
JNJ 4.75% - 06/11/2019
ENIIM 4.75% - 14/11/2017
RABOBK 4.75% - 15/01/2018
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
BATSLN 5.875% - 12/03/2015
MCD 5% - 26/03/2015
T 6.125% - 02/04/2015
AALLN 5.875% - 17/04/2015
ICE 5.375% - 30/06/2015
GS 6.375% - 02/05/2018
IBESM 5.625% - 09/05/2018
GE 5.25% - 18/05/2015
TD 5.375% - 14/05/2015
ORAFP 5.625% - 22/05/2018
NAB 5.5% - 20/05/2015
URENCO 5.375% - 22/05/2015
SIEGR 5.625% - 11/06/2018
SOCGEN 6.125% - 20/08/2018
PM 5.875% - 04/09/2015
TSCOLN 5.875% - 12/09/2016
IBESM 7.5% - 25/11/2015
VZ 8.75% - 18/12/2015
VOD 6.25% - 15/01/2016
ENIIM 5% - 28/01/2016
TOYOTA 6.625% - 03/02/2016
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
ROSW 5.625% - 04/03/2016
TELEFO 5.496% - 01/04/2016
BHP 6.375% - 04/04/2016
ALLRNV 5.5% - 20/04/2016
ATLIM 5.625% - 06/05/2016
SANFP 4.5% - 18/05/2016
Montante do
valor nominal
100.000
1.565.000
4.000.000
2.000.000
75.000
2.600.000
1.350.000
1.250.000
200.000
5.850.000
78.000
4.500.000
4.450.000
500.000
3.500.000
4.000.000
1.700.000
3.671.000
3.000.000
1.828.000
6.650.000
3.000.000
270.000
4.000.000
3.600.000
172.000
250.000
1.450.000
6.000.000
1.500.000
3.000.000
482.000
2.750.000
500.000
1.200.000
450.000
2.500.000
2.300.000
130.000
nominal
99,07%
112,20%
103,49%
101,25%
100,40%
100,95%
105,25%
106,18%
101,02%
102,42%
108,85%
97,83%
100,91%
99,30%
98,89%
99,94%
102,55%
99,75%
99,46%
112,43%
101,66%
99,85%
101,39%
99,28%
99,33%
110,65%
121,72%
128,75%
110,40%
106,85%
116,63%
99,26%
110,13%
99,93%
107,59%
118,20%
103,98%
102,40%
109,82%
de aquisição
Valor total
de aquisição
99.073
1.755.956
4.139.420
2.025.000
75.300
2.624.780
1.420.923
1.327.265
202.040
5.991.345
84.903
4.402.350
4.490.487
496.485
3.461.000
3.997.701
1.743.400
3.661.933
2.983.800
2.055.220
6.760.425
2.995.397
273.748
3.971.160
3.575.880
190.311
304.288
1.866.909
6.624.000
1.602.765
3.498.900
478.452
3.028.493
499.630
1.291.053
531.900
2.599.450
2.355.250
142.762
Valor de balanço
unitário
Total
113.559
1.774.577
4.567.176
2.274.603
78.787
2.973.354
1.635.886
1.406.933
235.270
7.028.747
82.480
4.719.538
4.715.005
528.364
3.679.851
4.913.167
2.041.309
3.858.958
3.151.221
2.203.245
7.005.204
3.154.587
326.590
4.808.034
3.803.483
186.532
267.529
1.570.011
6.719.169
1.641.082
3.387.086
552.723
2.885.348
554.431
1.323.417
504.838
2.761.487
2.539.228
141.108
275 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
XS0428147093
XS0428461718
XS0432070752
XS0432810116
XS0435070288
XS0436320278
XS0438140526
XS0439773002
XS0440279338
XS0445843526
XS0449361350
XS0451457435
XS0452418238
XS0458748851
XS0466300257
XS0467864160
XS0470518605
XS0479542150
XS0480903466
XS0484797153
XS0493543986
XS0495946310
XS0497185511
XS0503253345
XS0503734872
XS0519903743
XS0521000975
XS0544546780
XS0547796077
XS0561875450
XS0577347528
XS0591586788
XS0605207983
XS0605521185
XS0614190477
XS0615797700
XS0615986428
XS0627692204
XS0679526003
DESIGNAÇÃO
RDSALN 4.375% - 14/05/2018
TOTAL 3.625% - 19/05/2015
PFE 4.75% - 03/06/2016
NOVNVX 4.25% - 15/06/2016
LLOYDS 6.375% - 17/06/2016
TRNIM 4.875% - 03/10/2019
GSK 3.875% - 06/07/2015
BASGR 4.25% - 14/10/2016
NAB 4.75% - 15/07/2016
BACR 4.875% - 13/08/2019
LLOYDS 5.375% - 03/09/2019
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
ULFP 4.625% - 23/09/2016
GASSM 4.375% - 02/11/2016
CCHLN 4.25% - 16/11/2016
ISPIM 3.75% - 23/11/2016
VW 3.5% - 02/02/2015
GASSM 3.375% - 27/01/2015
CS 3.875% - 25/01/2017
URENCO 4% - 05/05/2017
ANZ 3.75% - 10/03/2017
BACR 3.5% - 18/03/2015
MRKGR 3.375% - 24/03/2015
BBVASM 3.25% - 23/04/2015
RABOBK 3.375% - 21/04/2017
AMXLMM 3.75% - 28/06/2017
ENIIM 4% - 29/06/2020
SANTAN 4.125% - 04/10/2017
BPLN 3.83% - 06/10/2017
MOTOPG 3.75% - 29/11/2017
ISPIM 4.125% - 14/01/2016
REESM 4.75% - 16/02/2018
BACR 4.125% - 15/03/2016
HSBC 3.875% - 16/03/2016
IBESM 4.625% - 07/04/2017
ABNANV 4.25% - 11/04/2016
BBVASM 4.875% - 15/04/2016
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
SOCGEN 32% - 08/06/2018
Montante do
valor nominal
150.000
2.400.000
1.000.000
1.800.000
500.000
995.000
750.000
5.000.000
50.000
630.000
1.650.000
1.500.000
1.950.000
1.200.000
150.000
50.000
1.120.000
800.000
350.000
900.000
150.000
250.000
70.000
250.000
500.000
2.269.000
1.000.000
1.200.000
2.100.000
430.000
1.000.000
1.200.000
250.000
500.000
1.000.000
400.000
2.000.000
2.700.000
1.850.000
nominal
99,30%
105,88%
101,98%
104,37%
102,78%
113,99%
101,83%
100,30%
99,84%
116,59%
106,22%
103,59%
108,05%
103,80%
102,60%
104,67%
99,73%
103,06%
100,83%
107,97%
99,63%
100,96%
102,78%
98,60%
99,56%
102,75%
110,78%
95,84%
109,81%
110,01%
94,52%
106,56%
99,10%
101,71%
100,07%
107,61%
97,90%
99,45%
102,39%
de aquisição
Valor total
de aquisição
148.950
2.541.120
1.019.800
1.878.660
513.895
1.134.158
763.725
5.015.000
49.919
734.542
1.752.602
1.553.880
2.106.887
1.245.560
153.900
52.335
1.116.998
824.448
352.900
971.757
149.445
252.400
71.944
246.500
497.795
2.331.462
1.107.800
1.150.060
2.305.949
473.060
945.170
1.278.660
247.755
508.555
1.000.720
430.440
1.958.000
2.685.150
1.894.230
Valor de balanço
unitário
Total
174.264
2.484.252
1.090.319
1.944.596
560.059
1.196.156
777.860
5.386.161
54.312
767.497
2.047.640
1.750.529
2.111.371
1.288.718
160.123
52.713
1.158.478
826.371
387.736
991.747
165.695
257.787
72.059
256.605
546.593
2.494.038
1.183.914
1.325.526
2.309.148
472.049
1.072.888
1.401.892
269.699
536.869
1.126.189
432.376
2.180.712
2.898.259
2.375.030
276 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
XS0679537380
XS0679546530
XS0685518978
XS0697395472
XS0702452995
XS0718969271
XS0729046218
XS0731681556
XS0742069643
XS0747744232
XS0747771128
XS0749617113
XS0754588787
XS0776162686
XS0787785715
XS0810705805
XS0811116853
XS0830380639
XS0853682069
XS0861575271
XS0861829637
XS0877579275
XS0877783984
XS0884325092
XS0895722071
XS0908144867
XS0914292254
XS0919026723
XS0919659093
XS0935803386
XS0983108357
XS0983126417
DE000A1PGWA5
DE000A1R04X6
ES0211845211
FR0010049643
FR0010163444
FR0010327007
FR0010333989
DESIGNAÇÃO
SOCGEN 28.5% - 26/09/2018
SOCGEN 27% - 03/12/2018
AXASA 0 - 28/12/2016
TSCOLN 3.375% - 02/11/2018
VW 3.25% - 10/05/2018
ULFP 3.875% - 13/12/2017
BMW 3.25% - 14/01/2019
VW 3.25% - 21/01/2019
MOTOPG 3.25% - 30/11/2018
BPLN 2.994% - 18/02/2019
TRNIM 4.125% - 17/02/2017
AXASA 0 - 07/06/2018
UCGIM 4.875% - 07/03/2017
AXASA 0 - 26/09/2018
BHP 2.125% - 29/11/2018
AXASA 27% - 03/12/2018
ULFP 2.25% - 01/08/2018
AALLN 2.5% - 18/09/2018
SRGIM 3.5% - 13/02/2020
BBVASM 0 VAR - 28/12/2020
AXASA 0 - 28/12/2020
BBVASM 0 VAR - 30/04/2021
AXASA 26% - 30/04/2021
KNFP 0 - 18/10/2021
INTNED 1.875% - 27/02/2018
BACR 0.825414% - 18/10/2021
SRGIM 2.375% - 30/06/2017
BBVASM 0 VAR - 18/06/2021
AXASA 22% - 18/06/2021
REESM 2.375% - 31/05/2019
CMZB 25.1% - 27/12/2021
BBVASM 0 - 27/12/2021
DAIGR 2.375% - 12/09/2022
DAIGR 2.25% - 24/01/2022
ABESM 5.125% - 12/06/2017
BPCEGP 4.6% - 20/02/2016
ACAFP 3.9% - 28/02/2017 CALL
DGFP 5% - 24/05/2021
BPCEGP 4.15% - 07/07/2018
Montante do
valor nominal
2.400.000
3.150.000
2.950.000
2.342.000
500.000
850.000
120.000
2.900.000
1.000.000
625.000
900.000
1.700.000
1.333.000
2.300.000
500.000
2.900.000
1.000.000
1.990.000
1.856.000
2.400.000
3.800.000
1.300.000
2.300.000
1.600.000
500.000
1.600.000
1.325.000
2.800.000
4.200.000
1.800.000
6.300.000
4.100.000
100.000
235.000
200.000
280.000
47.000
150.000
89.000
nominal
101,35%
101,67%
100,47%
109,22%
107,73%
111,22%
109,10%
104,60%
102,15%
106,22%
107,54%
100,96%
107,43%
101,12%
102,58%
100,25%
103,57%
102,52%
106,41%
100,85%
100,24%
101,99%
100,91%
100,13%
100,58%
99,96%
102,32%
100,74%
100,11%
101,56%
100,44%
100,36%
102,55%
105,81%
112,28%
104,37%
106,40%
119,36%
111,31%
de aquisição
Valor total
de aquisição
2.432.393
3.202.760
2.963.786
2.557.900
538.645
945.379
130.920
3.033.258
1.021.500
663.894
967.860
1.716.392
1.432.055
2.325.764
512.915
2.907.187
1.035.745
2.040.073
1.975.023
2.420.416
3.809.118
1.325.829
2.320.926
1.602.034
502.900
1.599.330
1.355.735
2.820.600
4.204.713
1.828.114
6.327.951
4.114.819
102.549
248.654
224.562
292.236
50.008
179.040
99.066
Valor de balanço
unitário
Total
2.980.800
3.879.855
3.602.540
2.434.897
557.637
937.160
137.486
3.318.760
1.105.990
699.650
1.000.877
2.132.820
1.499.512
2.761.840
531.902
3.415.910
1.072.580
2.105.606
2.141.844
2.878.296
4.283.740
1.514.344
2.584.970
1.834.528
529.660
1.823.084
1.398.316
3.216.724
4.523.400
1.949.696
7.193.970
4.385.237
112.533
263.839
227.381
300.676
49.818
190.535
99.903
277 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
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FR0011301480
FR0011694033
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XS0522407351
XS0540187894
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XS0680904827
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XS0732522965
XS0741942576
XS0744125302
XS0746276335
DESIGNAÇÃO
BPCEGP 3.8% STEP - 04/11/2016
BPCEGP 4.6% - 14/12/2019
BPCEGP 5.1% - 27/06/2018
BPCEGP 5.1% - 15/05/2019
VIVFP 4.875% - 02/12/2019
ETLFP 4.125% - 27/03/2017
SEVFP 4.125% - 24/06/2022
ETLFP 5% - 14/01/2019
GFCFP 4.75% - 11/04/2019
GSZFP 2.625% - 20/07/2022
COFP 3.157% - 06/08/2019
DGFP 2.95% - 17/01/2024 CALL
ATLIM 3.625% - 30/11/2018
ENELIM 4.75% - 12/06/2018
UCGIM 4.375% - 29/01/2020
PG 4.125% - 07/12/2020
RABOBK 4.375% - 07/06/2021
ISPIM 4.75% - 15/06/2017
MS 5.5% - 02/10/2017
WKLNA 6.375% - 10/04/2018
EOANGR 5.75% - 07/05/2020
MS 6.5% - 28/12/2018
RWE 6.5% - 10/08/2021
GASSM 6.375% - 09/07/2019
C 7.375% - 04/09/2019
SESGFP 4.625% - 09/03/2020
AMXLMM 4.75% - 28/06/2022
BATSLN 4% - 07/07/2020
TELEFO 3.661% - 18/09/2017
EUROGR 3.875% - 22/10/2020
AMCAU 4.625% - 16/04/2019
BXBAU 4.625% - 20/04/2018
SKFBSS 3.875% - 25/05/2018
TLSNSS 4% - 22/03/2022
ENELIM 5.75% - 24/10/2018
STANLN 4.125% - 18/01/2019
GASSM 5% - 13/02/2018
ATLIM 4.5% - 08/02/2019
TELEFO 4.797% - 21/02/2018
Montante do
valor nominal
142.000
1.100.000
410.000
990.000
400.000
200.000
100.000
700.000
500.000
20.000
800.000
600.000
88.000
527.000
200.000
200.000
95.000
200.000
300.000
1.007.000
167.000
500.000
207.000
400.000
600.000
200.000
430.000
200.000
650.000
600.000
200.000
500.000
200.000
100.000
200.000
200.000
500.000
200.000
600.000
nominal
104,80%
115,13%
113,81%
116,35%
118,28%
108,62%
119,67%
116,41%
115,45%
103,85%
105,34%
106,78%
111,24%
111,55%
115,32%
118,82%
115,73%
110,61%
114,26%
119,68%
126,09%
122,70%
134,21%
124,24%
130,03%
118,34%
118,20%
116,11%
108,64%
114,74%
116,49%
113,41%
109,89%
118,82%
117,87%
113,60%
113,94%
114,88%
112,39%
de aquisição
Valor total
de aquisição
148.816
1.266.375
466.608
1.151.865
473.120
217.237
119.671
814.871
577.250
20.770
842.712
640.686
97.889
587.847
230.638
237.636
109.946
221.210
342.789
1.205.138
210.565
613.490
277.811
496.960
780.150
236.670
508.264
232.224
706.141
688.450
232.980
567.025
219.772
118.820
235.738
227.198
569.675
229.764
674.312
Valor de balanço
unitário
Total
147.813
1.278.488
466.583
1.158.671
485.765
221.984
124.140
850.635
597.288
22.989
891.012
699.112
97.702
611.914
240.201
240.732
119.466
223.931
343.786
1.241.525
215.476
611.037
284.150
511.198
793.987
245.231
548.566
239.603
709.768
704.455
238.442
580.226
226.163
124.075
239.500
234.769
588.856
237.910
701.884
278 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
XS0760187400
XS0767815599
XS0767977811
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XS0790011398
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XS0858089740
XS0861594652
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XS0942081570
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XS0974877150
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XS0996354956
XS1028952312
XS1031555094
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XS1051003538
XS1061410962
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XS1135277140
XS1152089345
XS0989422380
XS1011262851
DESIGNAÇÃO
TLSAU 3.5% - 21/09/2022
GLENLN 4.625% STEP - 03/04/2018
IBESM 4.25% - 11/10/2018
AALLN 2.75% - 07/06/2019
HUWHY 3.625% - 06/06/2022
SRGIM 5% - 18/01/2019
CCE 2% - 05/12/2019 CALL
HEIANA 2.125% - 04/08/2020
SKFBSS 1.875% - 11/09/2019
TELEFO 5.811% - 05/09/2017
SANTAN 4.625% - 21/03/2016
SRGIM 3.875% - 19/03/2018
IBESM 4.5% - 21/09/2017
GASSM 6% - 27/01/2020
REEDLN 2.5% - 24/09/2020
HMSOLN 2.75% - 26/09/2019
ENGSM 4.25% - 05/10/2017
ISPIM 4.375% - 15/10/2019
STANLN 1.75% - 29/10/2017
ALLRNV 2.25% - 14/11/2022
VLVY 2.375% - 26/11/2019
T 1.875% - 04/12/2020
T 2.5% - 15/03/2023 CALL
VGASDE 2% - 12/06/2020
VGASDE 3.125% - 10/07/2023
SCGAU 3.25% - 11/09/2023
GLENLN 3.375% - 30/09/2020
CCE 2.625% - 06/11/2023 CALL
ENIIM 2.625% - 22/11/2021
BXBAU 2.375% - 12/06/2024 CALL
PLD 3.375% - 20/02/2024 CALL
GASSM 2.875% - 11/03/2024
GLENLN 2.75% - 01/04/2021 CALL
SRGIM 1.5% - 24/04/2019
SCGAU 2.25% - 16/07/2024 CALL
RDSALN 1.625% - 20/01/2027
DNFSDC 1.375% - 23/02/2022 CALL
BACR 0 - 27/06/2022 CONV
SANTAN 24.1% - 28/03/2022
Montante do
valor nominal
300.000
500.000
500.000
753.000
720.000
200.000
200.000
200.000
218.000
600.000
300.000
940.000
300.000
100.000
700.000
3.070.000
1.200.000
900.000
504.000
128.000
2.678.000
187.000
290.000
200.000
150.000
155.000
200.000
135.000
400.000
835.000
795.000
600.000
120.000
460.000
100.000
100.000
100.000
3.000.000
2.000.000
nominal
111,45%
112,38%
113,14%
101,52%
110,39%
116,88%
104,77%
106,10%
104,20%
114,95%
106,73%
110,00%
111,41%
121,38%
106,34%
106,78%
109,92%
107,77%
103,11%
107,23%
104,67%
104,95%
106,57%
105,22%
112,69%
112,12%
108,26%
107,88%
102,78%
100,68%
107,40%
105,29%
107,31%
101,15%
101,07%
100,72%
100,52%
99,01%
99,97%
de aquisição
Valor total
de aquisição
334.338
561.915
565.700
764.438
794.838
233.762
209.542
212.208
227.145
689.714
320.202
1.033.974
334.230
121.384
744.345
3.277.997
1.319.020
969.921
519.664
137.257
2.803.059
196.247
309.064
210.440
169.028
173.780
216.520
145.638
411.116
840.711
853.814
631.764
128.770
465.281
101.073
100.718
100.520
2.970.175
1.999.379
Valor de balanço
unitário
Total
358.795
572.748
570.381
812.672
860.837
242.417
211.391
216.691
230.108
693.784
325.597
1.061.287
335.617
130.777
768.448
3.357.975
1.331.460
1.042.911
522.432
141.556
2.857.874
197.666
322.045
215.018
175.398
180.140
224.047
149.717
441.050
911.431
927.156
688.084
131.048
477.745
107.736
101.334
100.974
3.218.100
2.024.686
279 / 285
Sociedade Vida
Quantidade
CÓDIGO
XS1011270284
XS1011270441
XS1052629067
XS1076436309
XS1076526711
XS1098222133
XS1098382689
XS1132054237
XS1132164689
DESIGNAÇÃO
Montante do
valor nominal
BBVASM 0 - 28/03/2022
CMZB 23.33% - 28/03/2022
ABBEY 19.2% - 27/06/2022
ABBEY 0 - 19/09/2022
CMZB 18.55% - 19/09/2022
8YEARS EUR EQUITY LINKED NOTE
CMZB 16.6% - 07/11/2022
ABBEY 0 - 22/12/2022
CA CIB FS --- EURO MEDIUM-TERM NOTES 2014-22.12.22 VARIABLE
sub-total
sub-total
2.000.000
1.000.000
4.500.000
3.000.000
2.000.000
3.600.000
2.400.000
5.100.000
3.400.000
1.425.146
nominal
100,10%
100,10%
98,27%
98,53%
98,58%
98,59%
98,59%
98,58%
98,59%
370.698.000
809.329.297
de aquisição
Valor total
de aquisição
Valor de balanço
unitário
Total
2.001.933
1.000.991
4.422.232
2.956.042
1.971.676
3.549.259
2.366.179
5.027.751
3.352.163
2.166.600
1.055.400
4.462.650
2.970.756
1.978.000
3.480.559
2.345.040
4.797.626
3.328.260
379.096.189
905.481.285
411.256.188
1.033.012.269
2.3 - Derivados de negociação
769021402601
OTC Receiver-Swaption (Call)
44.000.000
2,90%
1.277.523
0,96%
423.658
794013425101
Cap CMS5Y
60.000.000
1,29%
771.000
0,01%
3.826
sub-total
total
1.425.146
104.000.000
913.329.297
2.048.523
907.529.808
427.484
1.033.439.753
1.621.721
913.329.297
908.903.408
1.034.747.742
total
3 - TOTAL GERAL
280 / 285
Sociedade Vida
anexo 2
Valores em euros
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS
VIDA
Custos com sinistros *
Provisão para sinistros *
em 31/12/N-1
montantes pagos no
exercício
em 31/12/N
(1)
(2)
(3)
36.609.037
24.166.593
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
15.911.200
3.468.757
NÃO VIDA
ACIDENTES E DOENÇA
0
INCÊNDIO E OUTROS DANOS
0
AUTOMÓVEL
RESPONSABILIDADE CIVIL
0
OUTRAS COBERTURAS
0
MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES
0
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL
0
CRÉDITO E CAUÇÃO
0
PROTEÇÃO JURÍDICA
0
ASSISTÊNCIA
0
DIVERSOS
0
TOTAL
TOTAL GERAL
0
0
0
0
36.609.037
24.166.593
15.911.200
3.468.757
281 / 285
contactos
Contactos
Linha de Apoio ao Cliente
707 281 281
dias úteis das 8h30 às 19h00
Linha de Apoio a Empresas
707 283 283
dias úteis das 8h30 às 19h00
Redes Sociais
facebook.com/AXAPortugal
twitter.com/AXAPortugal
youtube.com/user/AXAptSeguros
Web
www.axa.pt
Escrito segundo o Novo Acordo Ortográfico, tendo sido mantidos os nomes das entidades e
empresas.
www.axa.pt

anexo 1 - continuação

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