curriculum nacional - e-Bug

Transcrição

curriculum nacional - e-Bug
3º Ciclo / 9º Ano / Ciência
LIGAÇÕES AO CURRICULUM NACIONAL
CONTEÚDO DO PROGRAMA
e-Bug
Integração no
CURRICULUM DE
CIÊNCIAS
PROJECTO
de
Educação para a Saúde
1. Microrganismos
1.1. Introdução
1.2. Micróbios Inofensivos
1.3. Micróbios Nocivos
2. Disseminação das
Infecções
2.1. Higiene das Mãos
2.2. Higiene Respiratória
2.3. Infecções Sexualmente
3º Ciclo
9ºAno
Projecto
a implementar nas
Transmissíveis (IST)
Áreas Curriculares
Não Disciplinares
3. Prevenção das Infecções
3.1. Defesas Naturais do
Organismo
3.2. Vacinação
4. Tratamento das Infecções
4.1. Antibióticos e
Medicamentos
Bem vindo ao e-Bug
O e-Bug foi desenhado com o objectivo de desvendar o Mundo dos Micróbios às crianças e jovens em
idade escolar. Este recurso está a ser distribuído gratuitamente aos professores em todo o Reino
Unido pela Agência de Protecção da Saúde (Health Protection Agency) e pelo Departamento da
Saúde para melhorar os conhecimentos dos alunos na área da saúde pública e estimular o interesse
pela ciência. Este recurso pedagógico pode ser copiado para os alunos, mas não pode ser vendido.
O e-Bug é uma iniciativa financiada pela Comissão Europeia para complementar os curricula escolares
oficiais e adequado para o 2º e 3º ciclo do Ensino Básico português. O seu objectivo é ensinar aos
alunos o que são micróbios, como se transmitem, como se propagam as doenças infecciosas, como
podem ser prevenidas por medidas simples de higiene e pelo uso de vacinas. Faz-se também apelo
ao uso apropriado dos antibióticos, que são recursos terapêuticos valiosos que não podem ser
desbaratados.
Cerca de 19 países Europeus estiveram envolvidos no desenvolvimento deste projecto, que já foi
avaliado por mais de 3000 crianças em Inglaterra, em França e na República Checa. O e-Bug é
suportado por um website do qual podem ser descarregados todos os recursos, vídeos de
demonstração das actividades e outras actividades suplementares. O website contêm jogos
interactivos que ensinam as mensagens-chave às crianças, de um modo lúdico e interessante.
O pacote consiste em 9 módulos divididos por 4 capítulos principais, que podem ser utilizados em
sequência ou separadamente. Cada um foi desenhado para se adequar a uma aula de 45 minutos.
Cada capítulo possui um enquadramento científico destinado aos professores, planos detalhados de
cada lição, e fichas de trabalho para os alunos, e ainda:




Actividades criativas para promover uma aprendizagem dinâmica
Objectivos pedagógicos precisos que estimulem a compreensão dos alunos acerca da
importância dos micróbios e da promoção da saúde
Medidas que encorajam os alunos a responsabilizarem-se pela sua saúde
Alertas para a importância do uso prudente dos antibióticos
Os módulos podem ser usados isoladamente ou em conjunto com os recursos disponíveis no website
do e-Bug.
Agradecemos a todos os que estiveram envolvidos no desenvolvimento deste recurso que irá ajudar a
próxima geração de adultos a utilizar os antibióticos de um modo mais prudente, especialmente a
todos os alunos e professores do reino Unido, França e República Checa, que participaram no estudo
piloto e no processo de avaliação, contribuindo para uma maior eficácia deste instrumento pedagógico.
A vossa opinião de educadores é para nós de vital importância. Os vossos comentários irão ajudar ao
desenvolvimento e à evolução deste recurso. Por favor enviem-nos as V/ sugestões, comentários ou
dúvidas para:
Projecto e-Bug
Direcção Geral da Saúde
Alameda D. Afonso Henriques 45
1049-005 Lisboa
Portugal
Ou, em alternativa, visitem o nosso website em www.e-bug.eu
Esperamos que gostem de utilizar o e-Bug e que o considerem uma mais-valia para os vossos alunos.
Dr Cliodna AM McNulty
Head of Primary Care Unit
Public Health England
England
No Capítulo 1.1, faz-se a introdução
ao mundo dos micróbios, explorando
em primeiro lugar os seus diferentes
tipos e formas, e depois examinando
de perto os micróbios inofensivos e
os micróbios nocivos.
Nesta actividade introdutória os
alunos familiarizam-se com os vários
tipos e formas de micróbios através
de
um
jogo
de
cartas
de
aprendizagem interactiva.
A actividade complementar reforça a
aprendizagem sobre a estrutura
microbiana através da preparação de
posters
de
investigação.
Em
alternativa, os alunos podem preferir
investigar
a
história
da
microbiologia, elaborando um poster
cronológico.
ENSINO
OBJECTIVOS
Campylobacter
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
Todos os alunos:




Aprendem que existem três tipos de micróbios.
Compreendem que os micróbios se podem
encontrar em qualquer lugar.
Aprendem que as bactérias inofensivas existem no
nosso corpo.
Compreendem que os micróbios têm todos
tamanhos diferentes.
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde a
implementar nas Áreas Curriculares
Não Disciplinares
1.1 Microrganismos
Introdução
Enquadramento
Palavras-Chave
Bactéria
Bicho
Célula
Cílios
Citoplasma
Doença
ADN
Flagelos
Fungo
Germe
Micróbio
Microrganismo
Microscópio
Patogénico
ARN
Vírus
Materiais
Necessários
Por aluno
Uma cópia de SH 1
Uma cópia de SH 2
Uma cópia de SH 3
Uma cópia de SH 4
Preparação Prévia
Recorte e plastifique
um conjunto de cartas
de jogar (SH 2 – SH 4)
para cada grupo.
Recursos
Disponíveis na Net

Um filme sobre a
actividade

Várias fotografias de
micróbios

SH 1 em formato MS
PowerPoint

Animação para
mostrar as diferenças
de tamanho dos
micróbios
Os microrganismos são seres vivos demasiado pequenos para serem
observados a olho nu. Podem encontrar-se em qualquer local do planeta
e podem ser benéficos ou nocivos para o ser humano (este facto será
desenvolvido em capítulos posteriores). Apesar de extremamente
pequenos, os micróbios podem ter diversas formas e tamanhos. Existem
três tipos principais de micróbios:
Os Vírus são os micróbios mais pequenos e são geralmente nocivos
para o ser humano. São partículas que não sobrevivem por si próprias.
Precisam de uma célula “hospedeira” para sobreviver e se reproduzir:
Uma vez dentro da célula “hospedeira”, rapidamente se multiplicam
destruindo-a durante este processo!
Os Fungos são organismos uni ou pluricelulares parecidos com plantas
que tanto podem ser benéficos como nocivos para o ser humano. Obtêm
o seu alimento através da decomposição de matéria orgânica ou vivendo
como parasitas num organismo hospedeiro. Os fungos incluem o bolor,
os cogumelos e as leveduras! Os nocivos são aqueles que podem causar
infecções ou que são venosos quando ingeridos, os outros podem ser
benéficos ou inofensivos, como por exemplo, o Penicillium, que produz a
penicilina (antibiótico) e o Agaricus (cogumelo) que pode ser ingerido
como alimento. Disseminam-se pelo ar como esporos, que são parecidos
com pequenas sementes. Quando estes esporos caem sobre o pão ou
sobre a fruta, se tiverem condições apropriadas (humidade), abrem e
multiplicam-se.
As Bactérias são organismos unicelulares que se podem multiplicar
exponencialmente, em média a cada 20 minutos. Durante o seu
crescimento, algumas produzem substâncias (toxinas) que podem ser
extremamente prejudiciais para o ser humano e causar doenças (ex.
Staphylococcus aureus). Algumas bactérias são completamente
inofensivas enquanto outras são muito úteis para nós (ex. Lactobacillus
que se usa na indústria alimentar) e até indispensáveis à vida humana,
como é o caso daquelas que são responsáveis pelo crescimento das
plantas (Rhizobacterium). As inofensivas designam-se por nãopatogénicas, enquanto as nocivas são apelidadas de patogénicas.
Aproximadamente 70% das bactérias são microrganismos nãopatogénicos inofensivos.
As bactérias podem ser classificadas, quanto à sua forma, em três
grupos – cocos (redondas), bacilos (tubulares) e espiroquetas
(espiraladas). Os cocos também podem ser subdivididos em três grupos,
pela forma como se agregam: estafilococos (cachos), estreptococos
(cadeias) e diplococos (pares). Os cientistas usam esta classificação
para identificar qual a infecção que o paciente tem.
Como criaturas vivas, os micróbios têm certas exigências de crescimento
mas estas dependem do local onde se encontram. Por exemplo, os
micróbios que vivem nos seres humanos preferem uma temperatura de
37ºC, enquanto os que vivem em aberturas termais nas profundezas do
mar preferem temperaturas muito mais altas e os que vivem nas regiões
árcticas preferem temperaturas muito mais baixas. Os micróbios também
variam nas suas exigências nutritivas. Uma alteração no ambiente pode
matar muitos micróbios, embora seja importante lembrar que estes são
extremamente adaptáveis e as modificações graduais podem resultar em
micróbios que se adaptam para se ajustarem ao seu ambiente, p. ex. as
bactérias resistentes aos antibióticos.
1.1 Microrganismos
Introdução
Introdução
1. Comece por perguntar aos alunos o que é que já sabem sobre micróbios. A maior parte
deles já saberá que podem causar doenças mas eventualmente não sabem que os
micróbios também podem ser benéficos. Pergunte-lhes onde procurariam se quisessem
encontrar micróbios. Será que eles pensam que os micróbios são importantes para nós?
2. Explique que os micróbios são as criaturas vivas mais pequenas da terra e que a palavra
microrganismo se traduz, literalmente, em micro (pequeno) e organismo (vida). São tão
pequenos que não podem ser vistos sem o uso de um microscópio. Anthony van
Leewenhoek criou o primeiro microscópio em 1676. Usou-o para examinar vários
objectos da sua casa e designou as criaturas vivas (bactérias) que encontrou na
raspagem dos seus dentes por “animalejos”.
3. Mostre aos alunos que existem três tipos diferentes de micróbios: bactérias, vírus e
fungos. Use SH 1 para demonstrar como estes três micróbios variam em forma e
estrutura. Utilize a actividade proposta no website www.e-bug.eu para demonstrar os
diferentes tamanhos dos micróbios.
4. Acentue que para além dos micróbios que causam doenças, existem também micróbios
úteis. Peça aos alunos para identificarem alguns micróbios úteis. Se não forem capazes
dê-lhes exemplos: o Lactobacillus no iogurte, as bactérias probióticas no nosso
estômago que ajudam na digestão e o fungo Penicillium que produz a penicilina, etc.
5. Destaque que os micróbios podem ser encontrados em QUALQUER LOCAL – no ar que
respiramos, na comida que ingerimos, na água que bebemos, à superfície e dentro do
nosso corpo. Realce que embora existam micróbios nocivos que podem fazer-nos mal,
existem muito mais micróbios úteis que podemos usar.
Actividade Principal
Nesta actividade, grupos de 3 - 4 alunos jogam um jogo de cartas que os ajuda a lembrar de
algumas palavras técnicas relacionadas com os micróbios, bem como a familiarizarem-se com
os vários nomes, as diferenças de tamanho, capacidade de causar danos e se são resistentes
aos antibióticos.
Nota – As informações contidas nas cartas sobre o tamanho e nº de espécies dos micróbios
estavam correctas na data do desenvolvimento do programa, as restantes estão em constante
mutação pelos avanços científicos que se verificam e pelas variações nas resistências aos
antibióticos.
Regras do jogo
1. Quem dá as cartas deve baralhá-las e distribuí-las voltadas para baixo. Cada jogador
segura nas suas cartas de modo a ver apenas a carta do topo.
2. O jogador à esquerda de quem dá começa por ler, em voz alta, um item da carta do topo
(p. ex. Tamanho 50). Os outros jogadores lêem depois o mesmo item. O jogador com o
valor mais alto ganha, recolhendo as cartas de topo dos outros e colocando-as debaixo
das suas. O vencedor escolhe, então um item da carta seguinte.
3. Se 2 ou mais jogadores partilharem o valor mais alto, todas as cartas são colocadas no
meio da mesa e o mesmo jogador escolhe um item da carta seguinte. O vencedor da
jogada fica também com as cartas do meio. A pessoa que, no final, tiver todas as cartas
é o vencedor.
1.0 Introduction to Microbes
1.1 Microrganismos
Introdução
Plenário
Avalie a aprendizagem perguntando aos alunos:
a. O que são micróbios?
Os micróbios são seres vivos demasiado pequenos para serem observados a olho nu.
b. Onde se podem encontrar?
Em toda a parte.
c. Quais são as diferentes formas das bactérias?
Bacilos (tubulares), cocos (redondas) e espiroquetas (espiraladas).
d. Qual é a principal diferença entre bactérias e vírus?
As bactérias são muito mais complexas que os vírus e podem sobreviver em QUALQUER
PARTE enquanto os vírus necessitam de uma célula “hospedeira” para sobreviver.
e. Promova um debate sobre micróbios úteis e inofensivos para o ser humano, utilizando os
micróbios da actividade principal. Avalie a compreensão de como estes micróbios podem
ser úteis ou nocivos, ou ambos.
Os micróbios nocivos para o ser humano são, geralmente, aqueles que nos podem causar
dano através das infecções. No entanto, algumas vezes, podem ser encarados como sendo
úteis, p. ex. certas estirpes de E. coli e Salmonella podem causar diarreias graves se
ingeridas pelo ser humano, no entanto, estas estirpes têm sido extensivamente
investigadas. Esta investigação informou-nos muito sobre micróbios em geral e como
podemos utilizá-los em nosso proveito, p. ex. em engenharia genética, no desenvolvimento
de vacinas, etc.
Actividade Suplementar
Divida a turma em grupos de 3 – 4 alunos. Cada grupo deve criar um poster sobre um dos seguintes
tópicos:
1. Escolha um tipo específico de bactéria, vírus ou fungo, p. ex. Salmonella, Influenza e Penicillium.
O poster deverá incluir:
a. Estrutura dos micróbios
b. Onde se podem encontrar
c. Como afectam o homem (benéficos ou nocivos)
d. Exigências de crescimento desse grupo específico de micróbios
OU
2. Um poster cronológico sobre a história dos micróbios. Este poster pode incluir:
a. 1676: van Leewenhoek descobre os “animalejos” utilizando um microscópio
b. 1796: Jenner descobre a vacina da varíola
c. 1850: Semmelweis defende a lavagem das mãos para evitar a disseminação de
doenças
d. 1861: Pasteur descobre que as bactérias não surgem de geração espontânea
e. 1884: Koch publica os seus postulados, os critérios para estabelecer uma relação
causal entre um micróbio e uma doença
f.
1892: Ivanovski descobre os vírus
g. 1929: Fleming descobre os antibióticos
Fungos
Bactérias
Membrana
celular
Cromossoma
Vírus
Envelope
Complex
(Bacteriophage – a virus which infects
bacteria)
Esporângios
Ácido nucleico
Talo ou Soma
Glicoproteínas
Micélio
Parede
celular
Citoplasma
Esporângios:
Corpo produtor de esporos.
Talo ou Soma:
Haste filamentosa sobre a qual se formam
os esporângios.
Micélio:
Rede de
nutrientes.
hifas
que
absorvem
os
As bactérias sobrevivem por si próprias e
encontram-se em toda a parte
Cromossoma:
Material genético (ADN) da célula.
Parede celular:
A parede celular é constituída por peptidoglicanos e
mantém a forma da célula bacteriana.
Membrana celular:
Reveste o interior da parede celular limitando o
conteúdo da célula e proporcionando uma barreira à
entrada e saída de substâncias.
Citoplasma:
Substância gelatinosa no interior da célula que
suporta o seu conteúdo.
Os vírus não sobrevivem por si
próprios – têm OBRIGATORIAMENTE
que viver dentro de uma
célula/organismo vivo
Envelope:
Camada lipídica dupla que contém o material
genético da partícula viral.
Glicoproteínas:
Servem 2 propósitos:
 Prendem o vírus à célula “hospedeira”.
 Transportam o material genético do
vírus para a célula “hospedeira”.
Ácido nucleico:
ADN ou ARN, mas as partículas virais
raramente contêm os dois. A maioria contêm
ARN.
Tobamovirus
Orthomyxovirus
Ebola
90
Tamanho Máx. (nm) ....................... 180
Tamanho Máx. (nm) ...................... 1500
Número de estirpes ........................ 125
Perigo para o homem ..................... 12
Utilidade para o homem .................. 34
humans
Resistência aos antibióticos .......... N/A
6
Número de estirpes ........................
Perigo para o homem ..................... 146
Utilidade para o homem .................. 12
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................ 10
Perigo para o homem ..................... 74
Utilidade para o homem .................. 5
Resistência aos antibióticos ........... N/A
1
Número de estirpes ........................
Perigo para o homem ..................... 200
Utilidade para o homem .................. 0
Resistência aos antibióticos ........... N/A
Os Tobamovirus são um grupo de
vírus que infectam as plantas. O
mais comum é o vírus do mosaico
do tabaco, que infecta o tabaco e
outras plantas provocando uma
descoloração parecida com um
mosaico nas folhas. Este vírus tem
sido muito útil na investigação
científica.
A gripe é uma infecção causada
pelo Orthomyxoviridae. Todos os
anos, 5% - 40% da população tem
gripe mas recupera completamente
em duas semanas. Em 1918, antes
de serem descobertas as vacinas
da gripe, morreram vinte milhões
de pessoas.
O Lyssavirus infecta as plantas e
os animais. O mais comum é o
vírus da Raiva e está, geralmente,
associado aos cães. A Raiva foi
responsável por 55000 mortes,
aproximadamente,
no
mundo
inteiro mas pode ser prevenida
através da vacinação.
O Filovirus provoca a doença
vulgarmente
conhecida
como
Ébola. É um dos vírus mais
perigosos que se conhece, devido
ao facto de não existirem vacinas
nem qualquer tipo de tratamento.
50% - 90% das vítimas morre com
a doença!
Tamanho Máx. (nm) .......................
18
Lyssavirus
Lymphocryptovirus
Tamanho Máx. (nm) .......................
Vírus Simplex
Rhinovirus
Varicellovirus
Tamanho Máx. (nm) ....................... 110
Tamanho Máx. (nm) ....................... 200
Tamanho Máx. (nm) .......................
25
Tamanho Máx. (nm) ....................... 200
Número de estirpes ........................
7
Perigo para o homem ..................... 37
Utilidade para o homem .................. 2
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................
2
Perigo para o homem ..................... 64
Utilidade para o homem .................. 2
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................
2
Perigo para o homem ..................... 28
Utilidade para o homem .................. 14
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................
2
Perigo para o homem ..................... 21
Utilidade para o homem .................. 7
Resistência aos antibióticos .......... N/A
O vírus Epstein-Barr é um tipo de
Lymphocryptovirus e provoca uma
doença conhecida como a Doença do
Beijo ou Mononucleose Infecciosa. Os
pacientes
sofrem
de
garganta
inflamada, gânglios linfáticos inchados
e cansaço extremo. A transmissão
requer contacto íntimo como beijar ou
partilhar bebidas.
O Herpes simplex é uma das mais
antigas infecções sexualmente
transmissíveis. Em muitos casos, o
Herpes não apresenta quaisquer
sintomas mas um terço das
pessoas infectadas apresenta
crostas desagradáveis à vista.
Existem, aproximadamente, 250 tipos
de vírus
da constipação!
O
Rhinovirus é, de longe, o mais
comum. Estes são responsáveis por,
quase, 35% das constipações. Os
Rhinovirus podem sobreviver três
horas fora do nariz. Se chegarem aos
teus dedos e depois esfregares o
nariz, já estás contagiado!
A varicela é provocada pelo vírus
Varicella-Zoster. É extremamente
contagioso, embora raramente com
gravidade. O contágio é por
contacto directo, tosse ou espirros.
Quase todas as pessoas tiveram
varicela na infância, antes da
descoberta do vacina contra a
varicela.
Penicillium
Tamanho Máx. (nm) ...................
Saccharomyces
Tinea
Stachybotrys
5000
Tamanho Máx. (nm) ................. 10 000
Tamanho Máx. (nm) ................. 15 000
Tamanho Máx. (nm) ................. 72 000
Número de estirpes ........................ 16
Perigo para o homem ..................... 64
Utilidade para o homem .................. 198
Número de estirpes ........................ 12
Perigo para o homem ..................... 1
Utilidade para o homem .................. 184
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................ 10
Perigo para o homem ..................... 43
Utilidade para o homem .................. 14
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................
2
Perigo para o homem ..................... 83
Utilidade para o homem .................. 2
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Desde há mais de 6000 anos que a
Saccharomyces cerevisiae (levedura
da cerveja) tem sido utilizada no
fabrico de cerveja e pão! É também
bastante utilizada no fabrico de vinho
e na investigação biomédica. Uma
única levedura pode multiplicar-se
em 1 000 000 em apenas 6 horas.
Embora uma grande variedade de fungos
possam causar micoses nos pés, a Tinea
provoca pele gretada e que dá comichão,
tipicamente, entre o 4º e 3º dedo do pé.
Esta infecção é conhecida como Pé de
Atleta e é a infecção da pele mais
comum provocada por um fungo. Quase
70% da população sofre de pé de Atleta.
O Stratchybotrys (bolor do feno) é
um fungo tóxico negro, que embora
não sendo patogénico por si só,
produz uma série de toxinas que
podem provocar vários problemas de
saúde, desde erupções cutâneas a
reacções que envolvem risco de vida
para
quem
tem
problemas
respiratórios.
Resistência aos antibióticos .......... N/A
O Penicillium é um fungo que,
literalmente, mudou o mundo! Desde
a sua descoberta, o antibiótico tem
sido produzido em massa para
combater as infecções bacterianas.
Infelizmente, devido ao seu uso
excessivo
muitas
bactérias
desenvolveram resistência a este
antibiótico.
Aspergillus
Cryptococcus
Candida
Verticillium
Tamanho Máx. (nm) ................. 12 000
Tamanho Máx. (nm) ................. 15 000
Tamanho Máx. (nm) ................. 10 000
Tamanho Máx. (nm) ............ 8 500 000
Número de estirpes ...................... 200
Perigo para o homem ..................... 47
Utilidade para o homem .................. 124
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................ 37
Perigo para o homem ..................... 98
Utilidade para o homem .................. 37
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................ 44
Perigo para o homem ..................... 74
Utilidade para o homem .................. 175
Resistência aos antibióticos .......... N/A
Número de estirpes ........................
4
Perigo para o homem ..................... 1
Utilidade para o homem .................. 18
Resistência aos antibióticos .......... N/A
O Aspergillus é ao mesmo tempo
benéfico e nocivo para o ser humano.
Muitos são utilizados na indústria e em
medicina. Este fungo é responsável por
cerca de 99% da produção global de
ácido cítrico e é um componente dos
medicamentos que os fabricantes
acreditam poder diminuir a flatulência!
O Cryptococcus é um fungo que
se
desenvolve
como
uma
levedura. É mais conhecido por
provocar formas graves de
meningite e meningoencefalite
em pessoas com SIDA. A maioria
dos Cryptococci vive no solo e
não é nociva para o ser humano.
O fungo Candida faz parte da flora
natural da boca e do tracto
gastrointestinal do ser humano. Em
circunstâncias normais este fungo
pode ser encontrado em 80% da
população humana sem efeitos
adversos, embora o excesso possa
resultar em candidíase (sapinhos).
O Verticillium é um fungo bastante
comum que vive na vegetação em
decomposição e no solo. Algumas
estirpes podem ser patogénicas
para os insectos, plantas e outros
fungos mas raramente provocam
doenças no ser humano.
Chlamydia
Salmonella
SARM
Streptococcus
Tamanho Máx. (nm) ..................... 1000
Tamanho Máx. (nm) ..................... 1000
Tamanho Máx. (nm) ..................... 1000
Tamanho Máx. (nm) ..................... 1000
Número de estirpes ........................... 3
Perigo para o homem ....................... 37
Utilidade para o homem ................... 1
Número de estirpes .......................
3
Perigo para o homem .................... 89
Utilidade para o homem ................. 15
Resistência aos antibióticos ........... 40
Número de estirpes ........................
1
Perigo para o homem ..................... 174
Utilidade para o homem .................. 20
Número de estirpes .........................
Perigo para o homem ......................
Utilidade para o homem ...................
Resistência aos antibióticos .............
A Salmonella é uma bactéria
tubular muito conhecida por
provocar intoxicações alimentares
e febre tifóide. Os sintomas variam
desde os vómitos, à diarreia e até
à morte nos casos mais graves.
Staphylococcus Aureus Resistente à
Meticilina (SARM) é a bactéria
responsável pela dificuldade em
tratar as infecções hospitalares. É
uma variação do Staphylococcus
aureus (estafilococo dourado) que
se tornou resistente aos antibióticos
mais comuns.
Resistência aos antibióticos .............
5
A
Clamídia
é
uma
doença
sexualmente transmissível (DST)
provocada pela bactéria Chlamydia
trachomatis.
Pode
apresentar
sintomas
moderados,
como
corrimento vaginal e do pénis, ou
complicações mais graves como a
infertilidade ou inflamação dos
testículos.
Escherichia
Pseudomonas
Resistência aos antibióticos ............ 90
Lactobacillus
50
50
75
20
A maioria dos Streptococcus é
inofensiva para o ser humano e
faz parte da flora natural da boca e
das mãos. No entanto, alguns
provocam cerca de 15% das
Amigdalites. Os sintomas incluem
febre súbita, dores de estômago e
inchaço (edema) das amígdalas.
Treponema
Tamanho Máx. (nm) ..................... 2000
Tamanho Máx. (nm) ..................... 5000
Tamanho Máx. (nm) ..................... 1500
Tamanho Máx. (nm) ..................... 2000
Número de estirpes .......................... 7
Perigo para o homem ...................... 54
Utilidade para o homem .................. 184
Resistência aos antibióticos ........... N/A
Número de estirpes ........................ 126
Perigo para o homem ..................... 50
Utilidade para o homem .................. 150
Resistência aos antibióticos ............ 80
Número de estirpes ........................ 125
Perigo para o homem ..................... 0
Utilidade para o homem .................. 195
Resistência aos antibióticos ........... 10
Número de estirpes ........................
3
Perigo para o homem ..................... 115
Utilidade para o homem .................. 8
Resistência aos antibióticos ............ 10
Muitas estirpes de E. coli são
inofensivas
e
são
residentes
permanentes do tracto intestinal
humano e animal. Esta bactéria faz
parte das criaturas vivas mais
estudadas a nível mundial. Em alguns
casos, no entanto, a E. coli provoca
infecções urinárias e intestinais e
intoxicações alimentares
As pseudomonas são um dos
micróbios mais comuns em todo
o tipo de ambientes. Embora
algumas
possam
provocar
doenças no ser humano, outras
estão
envolvidas
na
decomposição e biorremediação.
Os Lactobacillus são muito comuns
e geralmente inofensivos para o ser
humano. Estão presentes na vagina
e no tracto gastrointestinal, e
constituem uma pequena porção da
flora do intestino. Estas bactérias
têm sido largamente utilizadas na
indústria alimentar (para o fabrico de
iogurte e queijo).
A Sífilis é uma doença extremamente
contagiosa provocada pela bactéria
Treponema pallidum. Os sintomas
principiam com uma erupção cutânea e
sintomas semelhantes aos da gripe e
podem conduzir a danos cerebrais e à
morte.
Pode
ser
curada
com
antibióticos, no entanto, as estirpes
resistentes estão a tornar-se cada vez
mais frequentes.
O
Capítulo
1.2,
Micróbios
Inofensivos, destaca os benefícios
de alguns micróbios examinando
diversos meios e métodos para
podermos utilizá-los em nosso
benefício.
Através da actividade “fabricar
iogurte”, os alunos observam em
primeira mão como os micróbios
podem ser utilizados em nosso
proveito na indústria alimentar.
A actividade suplementar estimula
os alunos a questionarem as suas
experiências,
examinando
uma
cultura de iogurte ao microscópio e
observando a presença de bactérias
úteis.
ENSINO
OBJECTIVOS
Todos os alunos:
 Compreendem que existem micróbios inofensivos que
ajudam a manter-nos saudáveis
 Aprendem que a maioria dos micróbios são inofensivos
 Aprendem que os micróbios podem ser utilizados em
nosso benefício
 Compreendem que precisamos das colónias
bacterianas para uma vida sã
 Aprendem que temos de proteger a nossa flora
microbiana normal
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde
a
implementar
nas
Áreas
Curriculares Não Disciplinares
1.2 Microrganismos
Micróbios Inofensivos
Enquadramento
Palavras-Chave
Cultura
Colónia
Contaminação
Fermentação
Incubação
Flora Natural
Pasteurização
Probiótico
Materiais
Necessários
Por aluno
 Recipientes de vidro
 Película
aderente/alumínio
 Uma cópia de SH 1 e
SW 1
 Leite em pó
 Iogurte natural “vivo”
 Uma colher de chá
esterilizada
Por grupo
 Placa quente
o
 Banho de água a 20 C
o
 Banho de água a 40 C
Actividade Suplementar
 Uma cópia de SW 2
 Bico de Bunsen
 Lamelas
 Azul-de-metileno
 Microscópio (resolução
– 40X)
 Lâminas
 Conta-gotas
esterilizados
As bactérias são organismos unicelulares e embora algumas
causem doenças, outras são úteis e benéficas. Um dos
principais benefícios das bactérias está na sua utilização na
indústria alimentar. Os subprodutos naturais criados durante o
crescimento microbiano normal são utilizados hoje em dia para
fazer muitos dos produtos alimentares que consumimos.
A fermentação provoca uma transformação química nos
alimentos. É o processo pelo qual as bactérias decompõem os
açúcares complexos em compostos mais simples como o
dióxido de carbono e o álcool. A fermentação transforma um
alimento noutro.
A fermentação do ácido acético pelos micróbios produz o
vinagre. A fermentação do ácido láctico produz iogurte e
queijo. Alguns fungos também são usados para fazer o queijo
ficar azul! A levedura, Saccharomyces cerevisiae, é usada
para fazer pão e massa através da fermentação. O vinho e a
cerveja também são produzidos da mesma maneira embora o
álcool seja produzido depois da fermentação, quando
crescimento microbiano se processa sem oxigénio. A indústria
do chocolate também conta com a ajuda de bactérias e
fungos. Estes organismos produzem ácido durante a
fermentação que corrói a vagem dura e facilita o acesso aos
grãos de cacau.
Quando as bactérias Streptococcus thermophilous ou
Lactobacillus bulgaricus são adicionadas ao leite, consomem o
açúcar durante a fermentação convertendo-o em iogurte. Os
produtos de leite fermentado contêm tanto ácido que poucos
micróbios potencialmente perigosos conseguem sobreviver.
Os Lactobacillus são geralmente apelidados de bactérias úteis
ou “amigáveis”. As bactérias úteis que nos ajudam a digerir a
comida foram denominadas bactérias probióticas, o que
literalmente significa “pela da vida”. São estas bactérias que
podemos encontrar nos iogurtes e bebidas probióticas.
Preparação Prévia
1. Fotocopie SH 1, SW 1 e SW 2 para cada aluno.
Saúde
e Segurança
 Durante o aquecimento
das preparações os
alunos devem usar
bata ou avental e
óculos de protecção
 As lamelas devem ser
manuseadas sobre o
lavatório
2. Compre uma embalagem de iogurte simples e leite em pó.
3. Ferva pelo menos 1 colher de chá de iogurte por grupo,
para esterilizar.
Recursos Disponíveis na Net

Um filme que demonstra a actividade

Fotografias ampliadas de micróbios úteis

SH 1 em formato MS PowerPoint

Imagens ampliadas de esfregaço de iogurte
1.2 Microrganismos
Micróbios Inofensivos
Introdução
1. Comece a sessão explicando que há milhões de espécies diferentes de micróbios e que a
maioria é completamente inofensiva para o ser humano; algumas são até muito úteis para nós.
Pergunte se conhecem alguns métodos para utilizarmos os micróbios em nosso benefício. Os
exemplos podem incluir o Penicillium (fungo) para fazer antibióticos; alguns micróbios
decompõem animais mortos e plantas para produzir adubo; alguns micróbios ajudam-nos a
digerir a comida e alguns são até usados para converter o leite em iogurte, queijo e manteiga.
2. Lembre a classe que os micróbios, como nós, estão vivos – precisam de alimento para crescer e
multiplicar-se. As suas exigências alimentares variam mas geralmente tudo o que consideramos
comida pode ser utilizado por muitos micróbios. Os micróbios também produzem resíduos e são
estes produtos inúteis que podem ser benéficos ou perigosos para o ser humano. Pergunte aos
alunos se já alguma vez viram o leite azedar. Embora isto possa ser visto por nós como um
problema, a indústria utiliza este processo (fermentação) na produção de iogurte.
3. Explique que a fermentação é um processo químico através do qual as bactérias “comem” o
açúcar e produzem ácidos e gás como resíduos. Usamos este processo na indústria alimentar
para fabricar vinho, cerveja, pão, iogurte e muitos mais géneros alimentícios. Na produção de
iogurte, as bactérias adicionadas ao leite consomem os açúcares presentes, e através da
fermentação convertem esse açúcar em ácido láctico que provoca o espessamento do leite
transformando-o em iogurte. Explique aos alunos que irão fazer o seu próprio iogurte e observar
o processo de fermentação.
Actividade Principal
1. Esta actividade consiste em 3 testes diferentes e pode ser feita pela turma inteira ou em
grupos.
2. Forneça à turma ou aos grupos uma receita de iogurte (SH 1). É importante analisar cada
passo da receita com a turma, discutindo em grupo porque é que cada um dos passos é
executado.
a. O leite em pó ajuda a espessar a mistura.
b. A fervura do leite ajuda a eliminar qualquer micróbio não desejado. Posteriormente iremos
incubar a mistura a uma temperatura favorável ao crescimento microbiano. Outros
organismos não desejados podem interferir com a fermentação ou causar intoxicações
alimentares.
c.
d.
e.
f.
g.
NOTA 1 se a fervura do leite não for uma opção na sala de aula é possível usar leite
ultrapasteurizado ou (UHT).
O não arrefecimento da mistura antes da adição do iogurte no passo 4 resultaria na morte
dos micróbios “fazedores de iogurte”.
O iogurte contém os micróbios necessários ao seu fabrico (Lactobacillus ou
Streptococcus). Acrescentamos o iogurte à mistura de leite para que esses micróbios
convertam a mistura em iogurte através da fermentação.
Mexer a mistura ajuda a distribuir uniformemente o Lactobacillus. É importante usar uma
colher esterilizada para evitar contaminar a mistura com micróbios não desejados como
os bolores.
Os recipientes esterilizados com a ajuda de tampas previnem a contaminação com
micróbios não desejados que podem interromper o processo de fermentação.
A temperatura de crescimento ideal do Lactobacillus ou Streptococcus é 23 - 40ºC. A
mistura pode ser deixada à temperatura ambiente mas levará até 5 dias mais para que os
micróbios se multipliquem e produzam o ácido láctico necessário.
NOTA 2 se necessário, esta actividade pode ser executada utilizando menores
quantidades de leite.
1.2 Microrganismos
Micróbios Inofensivos
Actividade Principal
3. Explique cada um dos testes à turma
a. Teste 1 - execute a experiência segundo a receita utilizando o iogurte no passo 4.
b. Teste 2 - execute a experiência segundo a receita utilizando iogurte esterilizado (fervido) no
passo 4.
c. Teste 3 - execute a experiência segundo a receita, contudo no passo 7 mantenha
(incubação) metade das amostras à temperatura recomendada e a outra metade a 20ºC ou
no frigorífico.
4. Realce que os Lactobacillus presentes no iogurte são bactérias úteis ou “amigáveis” conhecidas
como probióticas. Estas bactérias:
a. Defendem-nos contra as bactérias nocivas que podem causar doenças;
b. Ajudam-nos a digerir alguns alimentos.
5. Os alunos devem registar as suas observações na ficha de trabalho (SW 1).
Plenário
Avalie a aprendizagem perguntando aos alunos:
a. Qual é o processo que causou a alteração do leite?
A fermentação é o processo pelo qual o leite se transformou em iogurte. Durante a
fermentação os micróbios consomem os açúcares e convertem-nos em ácidos, gás e álcool.
b. Por que foi importante acrescentar um pouco de iogurte à mistura de leite?
O iogurte contém as bactérias que executam a fermentação.
c. O que acontece quando o iogurte esterilizado é acrescentado ao leite, e porquê?
Nenhuma alteração ocorre porque o iogurte foi fervido para eliminar todos os micróbios. A
fermentação não pode ocorrer quando se adiciona este iogurte esterilizado ao leite.
d. Que modificações ocorreram quando a mistura se transformou em iogurte e porquê?
O ácido láctico produzido pelas bactérias fez com que o leite azedasse, resultando num
espessamento e numa ligeira alteração da cor.
e. Por que foi importante manter a mistura aquecida durante a noite?
As bactérias preferem crescer a aproximadamente 37ºC, as temperaturas fora desta gama
eliminarão os micróbios ou reduzirão a sua velocidade de multiplicação. É importante que as
bactérias cresçam e que se multipliquem rapidamente, para produzir ácido láctico suficiente
para provocar a transformação do leite em iogurte.
f.
O que acontece quando a experiência falha?
O leite esterilizado transforma-se em iogurte – o leite pode não ter sido fervido
adequadamente ou as amostras podem ter sido contaminadas.
Actividade Suplementar
Forneça aos alunos uma cópia de SW 2. Siga as instruções delineadas e examine os micróbios ao
microscópio. Os alunos podem ter de diluir o iogurte com água se este for especialmente espesso.
Pode testar utilizando apenas iogurte e iogurte diluído com água.
Lembre-se de que quanto mais diluído estiver o iogurte mais afastadas estarão as bactérias
tornando-se mais difíceis de observar.
1.2 Microrganismos
Micróbios Inofensivos
Teste 1 – Iogurte
Antes da incubação
Depois da incubação
Qual era a consistência da mistura?
Líquida
Espessa e cremosa
A que cheirava a mistura?
A leite
A comida em podre
Qual era a cor da mistura?
Branca
Creme / branca
Antes da incubação
Depois da incubação
Qual era a consistência da mistura?
Líquida
Líquida (sem alteração)
A que cheirava a mistura?
A leite
A leite (sem alteração)
Qual era a cor da mistura?
Branca
Branca (sem alteração)
Teste 2 – Iogurte esterilizado
Como se alterou a mistura durante a fermentação?
Durante o teste 1 a mistura passou para uma textura mais espessa e cremosa compatível com o
iogurte, isto devido à fermentação realizada pelos micróbios presentes. Nenhuma alteração foi
observada no segundo teste devido à inexistência de micróbios.
Teste 3
Quanto tempo levou a fazer o iogurte quando a mistura foi mantida (incubação) a:
20ºC
40ºC
aprox. 3 – 5 dias
durante a noite
Conclusões
1. O que provocou a transformação do leite em iogurte?
Os micróbios adicionados ao leite converteram o açúcar em ácido láctico que causou
espessamento do leite e consequente transformação em iogurte.
2. Como se chama este processo?
Fermentação láctica.
3. Como se explica a diferença de resultados no teste 1 e no teste 2?
Tudo no teste 2 estava esterilizado; por isso, não existiam micróbios para realizar a fermentação
láctica.
4. Qual é o tipo e o nome dos micróbios que podem ser utilizados para fazer iogurte?
Bactérias do género Lactobacillus e Streptococcus.
5. Por que é que demorou mais tempo para fazer iogurte a 20ºC do que a 40ºC?
As bactérias preferem crescer à temperatura corporal, isto é a aproximadamente 37ºC. A 20ºC,
as bactérias demoram mais tempo a multiplicar-se e consequentemente a produzir o ácido
láctico.
6. Uma colher esterilizada é utilizada para mexer a mistura (passo 5) antes da incubação, o que
pensa que poderia acontecer se fosse utilizada uma colher suja?
O iogurte resultante poderia estar contaminado com micróbios nocivos.
Como Fazer Iogurte
Adicione duas colheres de sopa de leite em pó, a
500 ml de leite gordo.
Ferva a mistura durante 30 segundos em lume
médio, mexendo constantemente para eliminar
quaisquer bactérias não desejadas presentes.
Cuidado para que a mistura não transborde!
Arrefeça até 46-60°C.
Divida a mistura arrefecida por 2 recipientes de
vidro esterilizados e rotule-os de teste 1 e teste 2.
Teste 1 : adicione 1 - 2 colheres de chá de iogurte
Teste 2 : adicione 1 - 2 colheres de chá de iogurte
esterilizado
Mexa bem ambas as misturas utilizando uma
colher anteriormente colocada em água a ferver
(esterilizada).
Cubra cada recipiente com uma folha de alumínio.
Mantenha a mistura a 32-43°C, em banhomaria, durante 9-15 horas até conseguir a
firmeza desejada.
Observações
Teste 1 – Iogurte
Antes da incubação
Depois da incubação
Antes da incubação
Depois da incubação
Qual era a consistência da mistura?
A que cheirava a mistura?
Qual era a cor da mistura?
Teste 2 – Iogurte esterilizado
Qual era a consistência da mistura?
A que cheirava a mistura?
Qual era a cor da mistura?
Como se alterou a mistura durante a fermentação?
Teste 3
Quanto tempo levou a fazer o iogurte quando a mistura foi mantida (incubação) a:
20ºC _________________
40ºC _________________
Conclusões
1. O que provocou a transformação do leite em iogurte?
________________________________________________________________
2. Como se chama este processo?
________________________________________________________________
3. Como se explica a diferença de resultados no teste 1 e no teste 2?
________________________________________________________________
4. Qual é o tipo e o nome dos micróbios que podem ser utilizados para fazer iogurte?
________________________________________________________________
5. Por que é que demorou mais tempo para fazer iogurte a 20ºC do que a 40ºC?
________________________________________________________________
6. Uma colher esterilizada é utilizada para mexer a mistura (passo 5) antes da incubação. O
que pensa que poderia acontecer se fosse utilizada uma colher suja?
________________________________________________________________
Como Fazer
Teste 1
1. Coloque uma pequena gota de iogurte num dos lados de uma lâmina de vidro.
2. Com uma segunda lâmina limpa, espalhe o iogurte pelo comprimento da lâmina criando
um fino esfregaço.
3. Deixe a lâmina secar ao ar e depois passe uma vez pelo bico de bunsen para que o
calor fixe o esfregaço.
4. Cubra o esfregaço com algumas gotas de Azul-de-metileno e deixe actuar durante 2
minutos.
5. Retire o excesso lavando sob água corrente com fluxo lento.
6. Cubra o esfregaço com uma lamela e examine ao microscópio de alta resolução.
7. Registe as suas observações em baixo.
Teste 2
1. Repita passos 1-7 acima utilizando iogurte esterilizado em vez da cultura viva de iogurte.
Como preparar um esfregaço:
Iogurte
2. Aderência
1. Abordagem
3. Avanço
Observações
1. O que observou no esfregaço de iogurte?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________________
2. O que observou no esfregaço de leite esterilizado?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________________
3. Na sua opinião, o que é que causou a diferença?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
________________________________________________
O
Capítulo
1.3,
Micróbios
Nocivos, apresenta aos alunos a
multiplicidade
de
doenças
contagiosas provocadas por
micróbios perigosos.
Os alunos devem actuar como
cientistas e agrupar uma série de
doenças sob diferentes títulos
para responder a uma variedade
de problemas que podem surgir.
Realizando esta actividade os
alunos aprendem que nem
sempre é fácil identificar e tratar
uma doença.
Um debate na sala de aula é o
foco da actividade suplementar.
Os alunos investigam as duas
facções da seguinte questão
“estamos demasiado limpos ou
não suficientemente limpos?”
ENSINO
OBJECTIVOS
Staphylococcus
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
Todos os alunos:
CURRICULUM DE CIÊNCIAS

3º Ciclo / 9º Ano
Aprendem que, por vezes, os micróbios podem
provocar doenças.
ou
Projecto de Educação para a
Saúde a implementar nas Áreas
Curriculares Não Disciplinares
1.3
Microrganismos
Micróbios Nocivos
Enquadramento
Palavras-Chave
Bactéria
Colónia
Dermatófitos
Febre
Fungo
Germe
Higiene
Infeccioso
Patogénicos
Erupção cutânea
Inchaço/Inflamação
Toxina
Vírus
Materiais
Necessários
Por grupo
Cópias de
SH 1, SH 2, SH 3
SW 1
Recursos Disponíveis
na Net




Fotografias ampliadas
de micróbios nocivos
www.who.int
www.cdc.gov
www.phe.gov.uk
Alguns micróbios podem ser nocivos para o ser humano e causar
doenças; o vírus Influenza pode provocar a gripe, as bactérias
Campylobacter intoxicações alimentares e os fungos dermatófitos
como os Trichophyton podem causar doenças como o Pé de Atleta
e as Tinhas. Estes microrganismos são conhecidos como agentes
patogénicos. Cada micróbio pode fazer-nos ficar doentes de
diferentes maneiras.
Quando as bactérias nocivas se reproduzem no nosso corpo,
podem produzir substâncias perigosas chamadas toxinas que nos
fazem ficar doentes, ou em casos mais graves, podem danificar
tecidos e órgãos Os vírus actuam como parasitas. Uma vez dentro
do nosso corpo, necessitam de uma célula hospedeira para
sobreviver. Dentro da célula, multiplicam-se e destroem a célula
hospedeira para se libertarem assim que atingem a maturação. Os
fungos geralmente não matam o seu hospedeiro. Os Dermatófitos
preferem crescer ou formar colónias sob a pele. São os produtos
secundários que eles produzem enquanto se alimentam que
provocam inchaço e comichão.
Diz-se que alguém está infectado quando contraiu uma doença
através de um micróbio. Muitos micróbios nocivos podem passar de
uma pessoa para outra por várias vias – ar, contacto da pele, água,
alimentos, aerossóis, animais, etc. Diz-se que as doenças
provocadas por tais micróbios são doenças infecciosas.
É importante lembrar que nem todos os micróbios são nocivos, e
alguns só são perigosos quando fora do seu ambiente normal. Por
exemplo, a Salmonella e a Campylobacter vivem, normalmente, no
intestino das galinhas sem lhes causar qualquer dano. Contudo,
quando se introduzem no intestino humano, as toxinas que
expelem durante o seu crescimento normal podem fazer-nos ficar
muito doentes.
O nosso organismo também se adapta para nos ajudar a combater
essas infecções. Pode acontecer sob a forma de:
- Febre: os micróbios preferem viver a uma temperatura
corporal normal de 37ºC. A febre é considerada um dos
mecanismos do nosso corpo para tentar neutralizar uma
ameaça, seja ela bacteriana ou viral;
- Inchaço: um corte na mão resultará geralmente em inchaço
à volta do corte. Isso corresponde à resposta do nosso
corpo, como no caso da febre, só que mais localizado;
FACTO IMPORTANTE
Globalmente, as doenças
contagiosas
foram
a
principal causa de morte
em 1999, provocando 25%
de
todas
as
mortes
conhecidas.
As doenças contagiosas
foram responsáveis por
63% das mortes em
crianças de idade inferior a
5 anos!
- Erupção Cutânea: Uma reacção do nosso corpo às toxinas
bacterianas.
Em capítulos posteriores, discutiremos esta matéria, com mais
detalhe.
Preparação Prévia
1. Recorte os cartões das doenças em SH 1 - SH 3 (um conjunto
por grupo). Plastifique-os ou cole-os em cartolina para futuro
uso.
2. Fotocopie SW 1 para cada grupo.
1.3 Microrganismos
Micróbios Nocivos
Introdução
1. Comece por explicar aos alunos que por vezes os micróbios podem ser nocivos para o ser
humano. As bactérias quando se reproduzem podem produzir toxinas que são perigosas para
o corpo. Os vírus actuam como parasitas que se multiplicam dentro das nossas células e as
destroem. Alguns fungos gostam de crescer na nossa pele, o que provoca comichão e dor.
Descubra quantos termos diferentes eles têm para micróbios – germes, bichos, etc.
2. Peça aos alunos para criarem uma lista de infecções (doenças contagiosas), lançando ideias
sobre quaisquer doenças que tenham ouvido falar. Será que eles sabem quais são os
micróbios causadores dessas doenças? Pergunte aos alunos que doença representa uma
ameaça hoje na sala de aula. Explique que no início do século 20 a doença mais ameaçadora
era o sarampo. Muitas crianças que apanhavam sarampo morriam!
3. Explique que as bactérias e outros micróbios que podem transmitir-se facilmente de pessoa
para pessoa e causar infecções se designam por agentes infecciosos. Discuta a diferença
entre micróbio infeccioso e não infeccioso. Discuta com os alunos as várias vias de
transmissão, isto é: contacto da pele, água, alimentos, fluidos corporais e o ar.
4. Identifique qualquer doença infecciosa mencionada durante o debate de ideias e como é que
se transmite.
Actividade Principal
1. Esta actividade deve ser realizada em grupos de 3 – 5 pessoas. Explique que durante esta
actividade irão
conhecer algumas doenças infecciosas que causam problemas no mundo hoje
em dia.
2. Forneça a cada grupo os cartões das doenças que se encontram nas fichas SH 1 – SH 3.
3. Explique que por vezes os cientistas têm de agrupar as doenças sob diferentes títulos para tratar
problemas diferentes. Cada grupo deve examinar os títulos na ficha SW 1.
4. Peça a cada grupo para preencher o primeiro título, Agente infeccioso, da ficha SW 1. Após alguns
minutos, peça ao porta-voz de cada grupo para ler em voz alta os seus resultados. Escreva todos
os resultados no quadro para debate.
5. Depois de completar todos os títulos da ficha SW 1, discuta os resultados da turma como um todo.
a. Organismo Infeccioso
Lembre aos alunos que há três tipos principais de micróbios. É importante identificar o
micróbio em causa para tratar a doença, p. ex. os antibióticos não podem ser usados para
tratar vírus (isto será analisado no capítulo 3)
b. Sintomas
Os alunos podem notar que algumas doenças apresentam sintomas semelhantes, p. ex. febre
ou erupção cutânea. Deve realçar a importância de ir ao médico quando se está doente para
que seja feito um diagnóstico correcto.
c.
Transmissão
Muitas doenças são transmitidas muito facilmente pelo toque ou por inalação. Outras são
bastante específicas e necessitam de transferência de sangue ou outros fluidos corporais
específicos.
d. Medidas preventivas
Podemos prevenir a propagação e protegermo-nos contra as infecções através de alguns
cuidados simples. A lavagem regular das mãos e cobrir a boca e o nariz quando tossimos ou
espirramos, demonstrou ser eficaz na redução da incidência de muitas infecções comuns. O
uso correcto do preservativo pode reduzir a transmissão de muitas DSTs.
e. Tratamento
f. Factos históricos
1.3 Microrganismos
Micróbios Nocivos
Actividade Principal
g. Tratamento
É importante observar aqui que nem todas as doenças necessitam de tratamento
médico, algumas necessitam apenas de repouso na cama e um aumento da ingestão de
líquidos. Os analgésicos, contudo, podem ser usados para aliviar alguns sintomas.
Saliente que os antibióticos só são usados para tratar infecções bacterianas.
Plenário
Avalie a aprendizagem colocando aos alunos as seguintes questões:
a. O que é uma doença?
Uma doença é definida como uma enfermidade com um grupo identificável de sinais ou
sintomas.
b. O que é uma doença infecciosa?
Uma doença infecciosa é uma enfermidade provocada por um micróbio e que pode
transmitir-se a outras pessoas.
c. Por que é que doenças contagiosas que antigamente se encontravam em regiões
específicas, hoje em dia podem ser encontradas no mundo inteiro?
Muitas doenças infecciosas começam numa região específica ou país. No passado a
infecção podia facilmente ser contida ou isolada. Hoje em dia, contudo, as pessoas
viajam mais rápido, com mais frequência e cada vez mais longe. Uma pessoa que viaje
da Austrália para a Inglaterra pode fazê-lo em menos de um dia, parando em Hong Kong
durante o caminho. Se esta pessoa tem uma nova estirpe do vírus da gripe, pode
transmiti-lo a alguém com quem contacte no avião, no aeroporto de Hong Kong e na
aterragem em Inglaterra. Essas pessoas podem depois transmitir a gripe a outras com
quem entrem em contacto pelo mundo. Em poucos dias, esta nova estirpe do vírus da
gripe pode ser encontrada em todo o mundo!!!
Actividade Suplementar
3. Peça aos alunos para recordarem o que aprenderam sobre micróbios, tanto benéficos como
nocivos. Explique que há um debate contínuo entre os cientistas sem que se consiga chegar a
consenso. Os dois lados do debate são:
a. Limpeza! Só assim nos livraremos dos micróbios e das doenças.
Mantendo tudo, inclusive nós próprios, tão limpo quanto possível para eliminar
micróbios nocivos.
b. Estamos demasiado limpos! Os nossos corpos já não sabem como combater as
infecções.
Como estamos demasiado limpos, os nossos corpos não desenvolveram imunidade a
muitos micróbios nocivos, por isso, somos mais vulneráveis às doenças!
4. Forneça aos alunos material de pesquisa e peça-lhes para, com base na sua pesquisa individual,
escreverem uma composição ou preparar um debate sobre as suas opiniões acerca do tópico.
Lembre-lhes que não existem respostas correctas ou incorrectas, os cientistas não conseguem
chegar a acordo!
1.3 Microrganismos
Micróbios Nocivos
Observações
* A SARM é uma bactéria resistente aos
antibióticos, sendo especificamente resistente
à meticilina. A sua resistência é atribuída ao
uso excessivo e abusivo deste e doutros
antibióticos. O tratamento continua a ser feito
com antibióticos, contudo a SARM também está
a desenvolver resistência a estas novos
antibióticos!
1. Micróbios Infecciosos
Micróbio
Infeccioso
Bactéria
Vírus
Fungos
Doença
Meningite bacteriana,
Clamídia, SARM
Assintomática
Febre
Clamídia, SIDA, Candidíase
Sangue
Meningite bacteriana, SIDA
Toque
Gripe, Sarampo, Varicela,
SARM
Inalação
Gripe, Sarampo, Varicela,
Meningite bacteriana
Boca a boca
Gripe, Mononucleose
5. Prevenção
Candidíase (sapinhos)
Lavagem das mãos
Gripe, Sarampo, Varicela,
SARM, Meningite bacteriana
Cobrir a tosse e
os espirros
Doença
Clamídia, SARM
Gripe, Sarampo, Varicela,
Meningite bacteriana
Garganta
inflamada
Gripe, Mononucleose
Corrimento
esbranquiçado
Contacto sexual
Doença
Meningite bacteriana,
Varicela, Sarampo,
Lesões
Doença
Prevenção
Erupção Cutânea
Cansaço
Transmissão
SIDA, Varicela, Gripe,
Sarampo, Mononucleose
2. Sintomas
Sintomas
3. Transmissão
Gripe, Sarampo, Varicela,
Meningite bacteriana
Usar preservativo
Clamídia, SIDA, Candidíase
Evitar uso
desnecessário de
antibióticos
SARM*, Candidíase
Vacinação
Varicela, Sarampo, Gripe
4. Tratamento
Tratamento
Mononucleose
SIDA
Clamídia, Candidíase
Antibióticos
Repouso
Antifúngicos
Ingestão de
líquidos
Doença
Clamídia, Meningite
bacteriana, SARM*
Varicela, Mononucleose ,
Sarampo, Gripe
Candidíase
Varicela, Mononucleose ,
Sarampo, Gripe
Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina (SARM)
Agente infeccioso
Bactéria: Staphylococcus aureus
Sintomas
Assintomática em indivíduos sãos. Pode causar infecções de
pele, infectar feridas cirúrgicas, a corrente sanguínea, os
pulmões, ou o trato urinário em indivíduos já doentes.
Diagnóstico
Esfregaço e teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA)
Taxa de mortalidade
Elevada – se não for administrado o antibiótico correcto.
Transmissão
Contagiosa. Contacto directo com a pele.
Prevenção
Lavagem regular das mãos.
Tratamento
Factos históricos
Resistente a muitos antibióticos. Enquanto alguns antibióticos
ainda funcionam, a SARM está em constante adaptação.
Primeiro caso reportado em 1961, tornou-se um problema
mundial crescente.
Sarampo
Agente infeccioso
Vírus: Paramyxovirus
Sintomas
Febre, corrimento nasal, conjuntivite, tosse, manchas cutâneas
vermelhas e garganta inflamada e inchada.
Diagnóstico
Amostra de sangue e teste de anticorpos.
Taxa de mortalidade
Baixa, mas elevada nos países subdesenvolvidos.
Transmissão
Contagiosa. Gotículas provenientes da tosse ou espirros,
contacto com a pele ou contacto com objectos que contenham o
vírus.
Prevenção
Vacinação
Tratamento
Repouso e ingestão de líquidos.
Factos históricos
Primeiro vírus descoberto em 1911, diminuiu drasticamente nos
países desenvolvidos nos últimos anos, embora ainda ocorram
pequenas epidemias. Ainda é um problema pandémico nos
países subdesenvolvidos.
Gripe
Agente infeccioso
Vírus: Influenza
Sintomas
Dor de cabeça, febre, arrepios, dores musculares;
possivelmente garganta inflamada, tosse e dor no peito.
Diagnóstico
Amostra de sangue e teste de anticorpos.
Taxa de mortalidade
Média, mas mais elevada nas crianças e idosos.
Transmissão
Altamente contagiosa. Inalação de partículas virais presentes no
ar. Contacto directo com a pele.
Prevenção
Vacinação contra estirpes actuais.
Tratamento
Repouso, ingestão de líquidos e antivirais no idoso.
Factos históricos
Presente há séculos, as epidemias ocorrem regularmente.
Candidíase
Agente infeccioso
Fungo: Candida albicans
Sintomas
Comichão, ardor, irritação e lesões brancas na boca ou
inflamação da vagina com um corrimento esbranquiçado.
Diagnóstico
Esfregaço e exame da cultura ao microscópio.
Taxa de mortalidade
Nula.
Transmissão
Prevenção
Contacto pessoal mas faz parte das flora habitual do
intestino.
Os sintomas são causados pelo crescimento excessivo deste
fungo devido a antibióticos que eliminam as bactérias
protectoras normais. Por isso, evite o uso desnecessário de
antibióticos.
Tratamento
Antifúngicos.
Factos históricos
Quase 75% das mulheres já tiveram esta infecção pelo
menos uma vez.
Clamídia
Agente infeccioso
Bactéria: Chlamydia trachomatis
Sintomas
Em muitos casos não existem sintomas mas às vezes há
corrimento vaginal ou do pénis. Inchaço dos testículos e
infertilidade também podem ocorrer.
Diagnóstico
Esfregaço ou uma amostra de urina para teste molecular.
Taxa de mortalidade
Muito reduzida.
Transmissão
Contagiosa através de contacto sexual.
Prevenção
Uso do preservativo durante as relações sexuais.
Tratamento
Antibióticos.
Factos históricos
Descoberta em 1907. Tornou-se um problema mundial
crescente.
Meningite Bacteriana
Agente infeccioso
Bactéria: Neisseria meningitidis
Sintomas
Dor de cabeça, rigidez do pescoço, febre alta, irritabilidade,
delírio, erupção cutânea.
Diagnóstico
Amostra de fluido espinal e teste molecular.
Taxa de mortalidade
Média, mas mais elevada nas crianças e idosos.
Transmissão
Contagiosa, através da saliva e inalação de aerossóis.
Prevenção
Vacinação contra muitas estirpes, evite o contacto com
doentes infectados.
Tratamento
Penicilina, oxigénio e líquidos.
Factos históricos
Identificada como bactéria em 1887. Epidemias regulares em
países subdesenvolvidos.
VIH/SIDA
Agente infeccioso
Vírus: Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
Sintomas
Sistema imunitário deficiente, pneumonia e lesões.
Diagnóstico
Amostra de sangue e teste de anticorpos.
Taxa de mortalidade
Média – elevada em países sem medicamentos anti-SIDA.
Transmissão
Altamente Contagiosa. Contacto sexual, contacto com
sangue contaminado, partilha de seringas, transmissão da
mãe para o feto.
Prevenção
Usar sempre o preservativo durante as relações sexuais.
Tratamento
Não existe cura, no entanto os medicamentos anti-VIH
podem prolongar a esperança de vida.
Factos históricos
Descoberto em 1983. Actualmente é uma epidemia mundial.
Mononucleose Infecciosa (Doença do Beijo)
Agente infeccioso
Virus: Vírus Epstein-Barr
Sintomas
Garganta inflamada, gânglios linfáticos inchados e cansaço
extremo.
Diagnóstico
Amostra de sangue e teste de anticorpos.
Taxa de mortalidade
Reduzida.
Transmissão
Pouco contagiosa. Contacto directo como beijar ou partilhar
bebidas.
Prevenção
Evitar o contacto directo com pacientes infectados.
Tratamento
Factos históricos
Repouso e ingestão de líquidos. Para alívio das dores pode
utilizar-se paracetamol.
Descoberto em 1889. 95% da população já teve a infecção
contudo só 35 % desenvolveu sintomas. Surtos isolados
ocasionais.
Varicela
Agente infeccioso
Virus: Varicella-zoster
Sintomas
Manchas vermelhas que evoluem
vesículas no corpo e cabeça.
Diagnóstico
Amostra de sangue e teste de anticorpos.
Taxa de mortalidade
Reduzida.
Transmissão
Altamente contagiosa. Contacto directo com a pele ou
inalação de gotículas provenientes da tosse ou espirros.
Prevenção
Vacinação.
Tratamento
Repouso, ingestão de líquidos e antivirais em alguns adultos.
Factos históricos
Descoberta em 865. Diminuiu nos países onde foram
implementados programas de vacinação. Nos outros países
não sofreu alterações.
rapidamente
para
Instruções
1. Agrupa os teus cartões de doença
segundo os títulos em cada tabela.
2. Notas algumas semelhanças ou
diferenças entre as doenças com
base em cada um dos títulos?
4. Micróbios Infecciosos
Micróbio
Infeccioso
5. Transmissão
Transmissão
Doença
Contacto sexual
Sangue
Toque
Inalação
Doença
Boca a boca
Bactéria
7. Prevenção
Vírus
Prevenção
Fungos
Lavagem das mãos
Cobrir a tosse e
os espirros
6. Sintomas
Sintomas
Assintomática
Febre
Doença
Doença
Usar preservativo
Evitar uso
desnecessário de
antibióticos
Vacinação
Erupção Cutânea
Garganta
inflamada
Cansaço
Lesões
Corrimento
esbranquiçado
6. Tratamento
Tratamento
Antibióticos
Repouso
Antifúngicos
Ingestão de
líquidos
Doença
Este Capítulo tem por objectivo
ensinar aos alunos como uma
Este Capítulo
objectivo
deficiente
higiene tem
daspormãos
ensinar
aos
alunos
como
pode levar à disseminação de uma
deficiente
higiene das mãos pode
micróbios
e doenças.
levar
à
disseminação
de micróbios
e
Em 2.1, Higiene das Mãos,
os
doenças.
alunos
levam a cabo uma
Em 2.1, Higiene
Mãos, os alunos
experiência
que irádas
demonstrar
a cabo umapassam
experiência
comolevam
os micróbios
de que
irá
demonstrar
como
os
micróbios
uma pessoa para outra, pelo
passam
pessoa
para outra,
simples
actode
deuma
apertar
as mãos.
pelo
simples
acto
de
apertar
Terão também de decidir qualasomãos.
Terão
tambémpara
de decidir
qual o
melhor
método
lavar as
mãos.melhor método para lavar as mãos.
ENSINO
OBJECTIVOS
TodosTodos
os alunos:
os alunos:
 Compreendem
que, que,
por vezes,
os os
micróbios
 Compreendem
por vezes,
micróbios podem
podemprovocar
provocardoenças.
doenças.
 Aprendem
que aque
prevenção
dasdas
infecções,
 Aprendem
a prevenção
infecções, sempre que
semprepossível,
que possível,
melhor
que a cura.
é melhoré que
a cura.
 Compreendem
que não
devem
disseminar
 Compreendem
que não
devem
disseminar micróbios
micróbios
nocivos.
nocivos.
 Aprendem
como,como,
quando
e pore por
queque
é que
devem
 Aprendem
quando
é que
devem lavar
lavar as
mãos.
as mãos.
Escherichia coli
Escherichia coli
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕESNACIONAL
CURRICULUM
CURRICULUM
DE CIÊNCIAS
CURRICULUM
DE CIÊNCIAS
3º Ciclo
9º Ano
3º/Ciclo
/ 9º Ano
ou
ou
Projecto
de Educação
para apara
Saúde
a
Projecto
de Educação
a Saúde
a
implementar
nas Áreas
Curriculares
implementar
nas Áreas
Curriculares Não
Não Disciplinares
Disciplinares
2.1 Disseminação das Infecções
Higiene das Mãos
Enquadramento
As escolas são um paraíso para os micróbios nocivos, porque
passam facilmente de pessoa para pessoa através do contacto
directo. A lavagem das mãos é o método mais eficaz para impedir
a transmissão de doenças infecciosas.
Palavras-Chave
Sabonete anti-séptico
Colónia
Contagioso
Higiene
Infecção
Infeccioso
Transmissão
A pele das nossas mãos segrega uma certa quantidade de
gordura que mantém a pele lubrificada e evita a secura. Esta
gordura fornece o ambiente perfeito para os micróbios crescerem
e multiplicarem-se e também os ajuda a “colarem-se” à nossa
pele. As nossas mãos também estão cobertas pelas nossas
bactérias “amigáveis”– uma estirpe inofensiva de Staphylococcus.
Lavar as mãos regularmente ajuda a eliminar os outros micróbios
que adquirimos do meio (casa, escola, jardim, animais, comida,
etc.). Alguns desses micróbios podem fazer-nos mal se ingeridos.
Materiais
Necessários
A lavagem das mãos só em água ou em água fria elimina a
sujidade visível, contudo é necessário sabonete para retirar a
gordura, que agarra os micróbios, da superfície das mãos.
Por aluno
 Uma cópia de SW 1
 Uma cópia de SW 2
 3 placas de Petri com
ágar-ágar (nutriente)
As mãos devem ser lavadas:
-
Por grupo
 Uma cópia de SH 1
 Uma cópia de SH 2
 Toalha/secador/toalha
de papel
 Marcador indelével
 Sabão
 Água quente
Antes, durante e após a preparação da
comida, em especial a carne crua
Depois de usar a casa de banho
Após exposição a animais ou lixo animal
Depois de tossir, espirrar ou limpar o nariz
Se estamos doentes ou estivemos perto de doentes
Preparação Prévia
1. Fotocopie SW 1, SW 2, SH 1 e SH 2 para cada aluno.
2. Tenha disponíveis meios para a lavagem das mãos (sabonete,
água quente, um meio para secar as mãos, etc.).
3. Prepare 2/3 placas de Petri com ágar-ágar por aluno.
Saúde
e Segurança
Sugestões Alternativas
 Como alternativa às placas de Petri com ágar-ágar podem ser
utilizadas fatias de pão. Os alunos devem fazer uma impressão
da mão no pão e colocá-lo dentro de um saco para
armazenamento alimentar com algumas gotas de água.
Armazene os sacos verticalmente num local escuro tal como as
placas de Petri.
 É importante que as
placas de Petri
permaneçam fechadas
enquanto se examinam
os micróbios.
 Assegure-se de que
todos os alunos lavam
as mãos após a
actividade.
NOTA: Este método não é tão exacto como o método das placas
de Petri e em vez de colónias de bactérias teremos colónias de
fungos. As fichas dos alunos podem ter de ser alteradas.
Recursos Disponíveis na Net




Um filme que ilustra a actividade
SH 1 e SH 2 em formato MS PowerPoint
Imagens dos resultados esperados
Uma actividade alternativa para este capítulo
2.1 Disseminação das Infecções
Higiene das Mãos
Introdução
Comece por perguntar “se existem milhões de doenças provocadas por micróbios, e se estes estão
em todo o lado, porque é que não estamos sempre doentes?”. Forneça aos alunos cópias de SH 1
(A Cadeia de Transmissão) e SH 2 (Quebrar a Cadeia). Utilize a apresentação em MS Power Point
que pode encontrar em www.e-bug.eu para ajudar na explicação.
Destaque que existem muitas vias diferentes para transmissão de micróbios ao ser humano.
Pergunte se conseguem identificar alguma. Os exemplos incluem os alimentos que comemos, a
água que bebemos e em que tomamos banho, os objectos que tocamos e os espirros.
Pergunte: quem lavou as mãos hoje? Pergunte porque é que lavaram as mãos (para eliminar
quaisquer micróbios presentes), e o que aconteceria se não eliminassem os micróbios com lavagem
(poderiam ficar doentes).
Explique que usamos as mãos o tempo todo, que elas “agarram” milhões de micróbios por dia, e
embora muitos sejam inofensivos alguns podem ser nocivos.
Explique que transmitimos os nossos micróbios aos nossos amigos ao tocá-los, e é por isso que
devemos lavar as mãos.
Informe que a actividade que irão desenvolver se destina a aprender qual o melhor método para
lavar correctamente as mãos.e remover os micróbios.
Actividade Principal
NOTA 1: Se o tempo não permitir a execução da actividade na totalidade, os resultados podem ser
vistos em, www.e-bug.eu.
Secção A
1. Forneça a cada aluno uma cópia de SW 1 e uma placa de Petri com ágar-ágar. Peça para
dividirem a placa ao meio desenhando uma linha na base da placa de Petri. Escreva num dos
lados “limpo” e no outro “sujo”. NOTA 2: Os alunos não devem escrever nada na tampa.
NOTA 3: Deve-se ter cuidado para não misturar o lado sujo da placa com o
limpo já que isto conduzirá a resultados enganadores. Usando 2 placas, uma
para mãos limpas e outra para mãos sujas, pode ajudar a evitar este
problema.
2. Cada aluno deve fazer uma impressão da mão no lado rotulado como “sujo”. Depois, devem
lavar cuidadosamente as suas mãos e colocar uma impressão da mão no lado rotulado como
“limpo”.
3. Coloque a placa de Petri num local escuro e quente durante 48 horas e examine as placas na
aula seguinte. Os alunos devem registar os seus resultados em SW 1.
No lado sujo da placa os alunos devem observar uma variedade de colónias de bactérias e de
fungos diferentes; cada tipo de colónia representa uma estirpe diferente de bactérias ou fungos
(alguma flora natural do corpo e alguma contaminação de áreas em que eles tocaram). Os alunos
devem examiná-las cuidadosamente e descrever a sua morfologia e quantos tipos de organismos
vêem.
No lado limpo da placa os alunos devem observar uma clara redução no número de tipos
diferentes de colónias presentes. Isto deve-se à lavagem das mãos que eliminou muitos dos
organismos que os alunos “agarraram” pelo toque. Os organismos que cresceram na placa são a
flora natural do corpo. A quantidade destas colónias pode ser mais elevada do que no lado sujo
da placa. Isto acontece porque a lavagem pode trazer os micróbios inofensivos para fora dos
folículos dos pêlos mas estes são normalmente um único tipo de micróbio. Pode-se distinguir
entre micróbios inofensivos e nocivos já que tende a haver várias espécies diferentes de
micróbios nocivos.
2.1 Disseminação das Infecções
Higiene das Mãos
Actividade Principal
Secção B
1. Divida a turma em 4 grupos idênticos (a, b, c, d).
2. Peça a cada grupo para escolher um líder que NÃO irá lavar as mãos. Todos os outros no
grupo devem lavar cuidadosamente as mãos com sabonete (se disponível) e água. Os
alunos devem secar as suas mãos com um secador ou numa toalha limpa. O aluno que NÃO
lava as mãos deve tocar no máximo possível de itens na sala de aula para “agarrar” muitos
micróbios (maçanetas das portas, torneiras dos lavatórios, sapatos, etc.).
3. Peça aos alunos para se colocarem em 4 filas, um atrás do outro, e designe os grupos por:
a.
b.
c.
d.
Sem lavagem das mãos
Lavagem rápida em água quente
Lavagem cuidadosa em água quente
Lavagem cuidadosa em água quente e sabonete
Grupo de controlo
Mergulhar e esfregar rápidamente
4. Forneça a cada aluno 2 placas de ágar-ágar e uma cópia de SW 2.
5. Cada aluno deve fazer uma impressão da mão numa das suas placas de ágar-ágar e etiquetá-la
apropriadamente.
6. O aluno da frente (aluno 1) deve então lavar as suas mãos segundo o grupo em que está. O
aluno 1 deve depois virar-se e apertar a mão ao aluno 2 assegurando o máximo de contacto
possível. O aluno 2, por sua vez, deve apertar a mão do estudante 3 e assim por diante até que
cheguem ao fim da fila.
7. Cada aluno deve fazer agora uma impressão da mão na sua segunda placa de ágar-ágar e
etiquetá-la apropriadamente.
8. Coloque as placas de ágar-ágar num local seco e quente durante 48 horas. Peça aos alunos
para examinar e registar os seus resultados em SW 2.
Plenário
1. Discuta os resultados com os alunos. Quais os resultados que acharam mais
surpreendentes? Explique que os micróbios podem “colar-se” à gordura natural da nossa
pele. A lavagem só com água passa por cima desta gordura e não a retira. O sabonete
quebra esta gordura permitindo que a água retire os micróbios.
2. Discuta de onde podem ter vindo os micróbios presentes nas suas mãos. Saliente que nem
todos os micróbios presentes são nocivos; também podem existir micróbios normais do corpo
e é por isso que os micróbios inofensivos podem aumentar as lavagens seguintes das mãos.
Actividade Suplementar
5. Peça aos alunos para investigarem a controvérsia quanto aos prós e contras de usar
sabonetes anti-sépticos. Pode dividir a turma em grupos de 4 pessoas e pedir a cada grupo
para investigar o tópico e debatê-lo na sala de aula. Em alternativa, os alunos podem
escrever uma pequena composição onde descrevem as vantagens e desvantagens e tiram a
sua própria conclusão com base nas evidências.
2.1 Disseminação das Infecções
Higiene das Mãos
Actividade
1. Deve ser desenvolvida em grupos de 2- 4 alunos ou discutida pela turma.
2. Pergunte se já tiveram uma gastroenterite. Com a ajuda das fichas SH 1 e SH 2, os alunos
imaginam a disseminação de uma gastroenterite na escola a partir de um aluno infectado.
3. Peça que tomem em consideração apenas os gestos habituais de um dia de escola normal
(não lavar as mãos depois de ir à casa de banho, não as lavar com sabão, pedir emprestados
objectos de colegas, apertar as mãos, usar um computador…)
4. Pergunte quais os diferentes modos de disseminação da infecção que poderiam ocorrer e
quanto tempo levaria a transmitir-se a gastroenterite a toda a turma e à escola.
5. Sugira que discutam as dificuldades que poderiam encontrar na escola para promover a
adequada higiene das mãos, e qual a melhor maneira de utilizar as instalações sanitárias
existentes na escola.
Pessoas em risco de
contrair uma
infecção
Origem das
infecções
Modo de
entrada dos
micróbios
Modo de saída dos
micróbios
Disseminação das
infecções
2.1 Disseminação das Infecções
Higiene das Mãos
Resultados
Desenhe e descreva o que observou na placa de Petri em baixo
Secção suja
Colónia 1
grandes colónias redondas e cremes com um centro branco
Colónia 2
pequenas colónias amarelas
Colónia 3
colónias cremes diminutas com forma irregular
Colónia 4
pequenas colónias cremes e ovais
Colónia 5
pequenas colónias brancas e redondas
Secção limpa
Colónia 1
pequenas colónias brancas e redondas
Colónia 2
pequenas colónias cremes e ovais
Observações
1. Qual dos lados da placa de
Petri continha o maior número
de micróbios?
O limpo.
Conclusões
1. Algumas pessoas podem ver mais micróbios no lado
limpo da placa de Petri do que no lado sujo. Porquê?
2. Qual dos lados da placa de
Petri continha as colónias mais
díspares?
O sujo
Podem existir mais micróbios no lado limpo do que no lado
sujo mas se os alunos tiverem lavado as mãos
correctamente deverá existir um número mais baixo de
tipos diferentes de micróbios. O aumento no número de
micróbios é provavelmente devido a micróbios da água ou
da toalha usada para secar as mãos.
3. Quantos tipos diferentes de
colónias existiam em cada
lado?
Limpo
2
Sujo
5
2. Que colónias consideraria como micróbios “amigáveis”
e porquê?
As colónias no lado limpo já que provavelmente estes
micróbios fazem parte da flora natural das mãos.
Conclusão
1. Que método de lavagem das mãos eliminou o maior número de micróbios?
A lavagem das mãos com sabonete e água quente.
2. Por que é que o sabonete ajuda a eliminar mais micróbios do que a lavagem só com água?
O sabão ajuda a quebrar a gordura natural da pele à qual os micróbios se “colam”.
3. Quais as vantagens e as desvantagens da utilização de sabão anti-séptico na lavagem das mãos?
Vantagens: eliminar micróbios indesejados
Desvantagens: eliminar micróbios “amigáveis”
4. Que evidências existem de que os micróbios podem ser transmitidos através das mãos?
Os diferentes tipos de micróbios na primeira placa propagam-se a outras placas e os números
diminuem gradualmente.
5. Que áreas da mão contêm o maior número de micróbios e porquê?
Sob as unhas, nos polegares e entre os dedos porque estes são lugares que nos esquecemos de
lavar ou que não lavamos muito bem.
6. Enumere 5 momentos em que é importante lavar as mãos
a. Antes de cozinhar b. Depois de tocar em animais
d. Antes de comer
e. Depois de espirrar nelas
c. Após usar a casa de banho
A Cadeia de Transmissão
Pessoas em risco de
contrair infecções
Todos nós estamos em risco. As
pessoas com risco acrescido
são:

Aqueles que já estão
medicados

As crianças

Os idosos
Modo de entrada dos
micróbios
Os micróbios nocivos precisam
de uma porta de entrada no
corpo
antes
de
poderem
provocar infecções. Isto pode
ser através de:

Alimentos que ingerimos

Inalação de aerossóis

Cortes ou feridas abertas

Objectos que colocamos na
boca
Origem das infecções
Alguém ou algo que transporta os
micróbios nocivos que provocam a
infecção. Existem muitas origens para
as infecções. Estas incluem:

Pessoas já infectadas

Animais

Superfícies sujas (maçanetas das
portas, teclados, casas de banho,
etc.)
Modo de saída dos micróbios
Os micróbios nocivos precisam de um
modo para sair de uma pessoa
infeccionada ou da fonte antes de
poderem infectar mais alguém. As vias
incluem:

Tosse ou espirros

Fluidos corporais
Disseminação das infecções
Os micróbios nocivos precisam de um
modo de transmissão de pessoa para
pessoa. Isto pode ser por:

Contacto directo

Transmissão sexual
Quebrar a Cadeia de Transmissão
Pessoas em risco de
contrair infecções
Todas as pessoas

Vacinação apropriada
Pessoas com risco acrescido

Manter a distância de pessoas
infectadas

Ter especial cuidado com a
limpeza

Ter especial cuidado a cozinhar
e na preparação dos alimentos
Origem das infecções




Isolar as pessoas infectadas
Ter cuidado com a comida crua
Lavar os animais regularmente
Deitar fora adequadamente as
fraldas e roupa suja
Modo de saída dos micróbios
Evitar que:

a tosse e os espirros

as fezes

o vómito

os fluidos corporais
atinjam as superfícies e as mãos.
Modo de entrada dos
micróbios



Cobrir cortes e feridas abertas
com um penso à prova de água
Cozinhar a comida
adequadamente
Beber apenas água limpa
Disseminação das infecções



Lavar as mãos regularmente e
cuidadosamente
Cobrir cortes e feridas abertas
Tomar medidas adequadas
durante a actividade sexual
Resultados
Desenhe e descreva o que observou na placa de Petri em baixo
LIMPA
SUJA
Colónia 1
Secção suja
_________________________
Colónia 2
_________________________
Colónia 3
_________________________
Colónia 4
_________________________
Colónia 5
_________________________
Colónia 1
Secção limpa
_________________________
Colónia 2
_________________________
Colónia 3
_________________________
Colónia 4
_________________________
Colónia 5
_________________________
Conclusões
Observações
1. Qual dos lados da placa de
Petri continha o maior
número de micróbios?
______________________
2. Qual dos lados da placa de
Petri continha mais
colónias diferentes?
______________________
1. Algumas pessoas podem ver mais micróbios
no lado limpo da placa de Petri do que no
lado sujo. Porquê?
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
3. Quantos tipos diferentes de
colónias existiam em cada
lado?
Limpo
____________
Sujo
____________
__________________________________________
__________________
2. Que colónias consideraria como micróbios
“amigáveis” e porquê?
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
________
Procedimento
1. Realize a experiência de acordo com as instruções do Professor.
2. Na tabela abaixo, registe quantos tipos diferentes de colónias identificou na sua placa e
desenhe um gráfico com os resultados.
Resultados
Após lavagem (ou s/ lavagem) e aperto de mãos
Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Aluno 5
Aluno 6
Sem lavagem (controlo)
Lavagem rápida
Lavagem cuidadosa
Lavagem c/ sabonete
Conclusão
1. Que método de lavagem das mãos eliminou o maior número de micróbios?
______________________________________________________________________
2. Por que é que o sabonete ajuda a eliminar mais micróbios do que a lavagem só com
água?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3. Quais as vantagens e as desvantagens da utilização de sabão anti-séptico na lavagem
das mãos?
Vantagens:
________________________________________________________
________________________________________________________
Desvantagens:
________________________________________________________
________________________________________________________
4. Que evidências existem de que os micróbios podem ser transmitidos através das mãos?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
5. Que áreas da mão contêm o maior número de micróbios e porquê?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
6. Enumere 5 momentos em que é importante lavar as mãos
a. ________________________ b. ________________________
c. ________________________
e. ________________________
d. ________________________
Este capítulo pretende ensinar aos
alunos como uma higiene respiratória
deficiente pode levar à disseminação
de micróbios e doenças.
Em 2.2 Higiene Respiratória, os
alunos
poderão observar,
num
modelo em grande escala, até que
distância os micróbios podem ser
projectados quando espirram e
quantas
pessoas
podem
ser
afectadas. Através de uma série de
experiências, irão aprender que com o
simples gesto de cobrir a boca
quando tossem ou espirram podem
evitar a propagação de infecções.
A actividade complementar sugere
aos alunos que considerem a
propagação de um vírus durante 1
semana. Os resultados podem ser
assustadores!
ENSINO
OBJECTIVOS
Todos os alunos:






Compreendem que por vezes os micróbios provocam
doenças.
Aprendem que a prevenção das infecções, sempre que
possível, é melhor que a cura.
Compreendem que não devem disseminar micróbios nocivos
Aprendem que a infecção se propaga através dos espirros e
da tosse.
Compreendem que cobrindo a boca quando espirram ou
tossem podem prevenir a disseminação de infecções.
Aprendem que mesmo tossindo ou espirrando para a mão se
podem espalhar infecções.
Vírus Influenza
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde a
implementar nas Áreas Curriculares
Não Disciplinares
2.2 Disseminação das Infecções
Higiene Respiratória
Enquadramento
Palavras-Chave
Aerossol
Contagioso
Contaminar
Experiência
Infecção
Previsão
Resultados
Sintoma
Transmissão
Materiais
Necessários
Por aluno
 Uma cópia de SW 1
 Uma cópia de SH 1
 Uma cópia de SH 2
Por grupo
 30 discos de papel
(10cm)
 Fita métrica
 Pulverizador
 Água
 Corante alimentar
(opcional)
 Large tissue
 Gloves
As constipações e as gripes são as doenças mais comuns na sala
de aula e possivelmente das mais contagiosas. São provocadas
por vírus e como tal não podem ser tratadas com antibióticos.
Geralmente recomenda-se repouso na cama e ingestão de
líquidos em abundância, contudo se os sintomas persistirem então
uma visita ao médico é indispensável. Os sintomas das
constipações e gripes incluem dor de cabeça, garganta inflamada
e febre. As pessoas com constipações têm também o nariz
congestionado e a pingar!
O modo mais comum de transmissão é por via indirecta, através
dos aerossóis como a tosse e os espirros. Também se pode
transmitir por uma via mais directa, como o contacto humano
(toque, beijo, etc.) e ingestão de comida contaminada.
O espirro é o meio pelo qual o nosso corpo se tenta livrar de
qualquer micróbio nocivo e pó que inalamos. Os micróbios nocivos
e o pó ficam agarrados aos pêlos do nosso nariz e provocam
cócegas. O nariz envia uma mensagem ao cérebro que por sua
vez envia nova mensagem ao nariz, boca, pulmões e peito para
expulsarem a irritação. No caso das constipações e gripes,
milhões de células de vírus são emitidas e contaminam a
superfície onde pousam, e que nesse caso pode ser a nossa
comida ou as nossas mãos.
Preparação Prévia
1. Fotocopie SW 1, SW 2, SH 1 e SH 2 para cada aluno
2. Encha um pulverizador por grupo com água e corante
alimentar. Uma cor diferente para cada uma das fases da
experiência evita a mistura dos resultados.
3. A partir de rolo de papel de cozinha faça um lenço grande
Saúde e
Segurança
Sugestões Alternativas

Os alunos devem usar
aventais ou batas de
laboratório e luvas

Assegure-se que a
coloração alimentar é
EXTREMAMENTE
diluída

Assegure-se que
todos os
pulverizadores foram
cuidadosamente
limpos e enxaguados
antes do uso

Os alunos devem usar
óculos de segurança
 Coloque purpurinas (micróbios) dentro de um balão e encha.
Suba a uma cadeira e peça aos alunos para se colocarem por
baixo em volta da cadeira. Rebente o balão (espirro) e peça aos
alunos que observem em quantos deles as purpurinas
(micróbios) caíram e como tal podem ter sido infectados.
Recursos Disponíveis na Net

Um filme demonstrativo desta actividade

Imagens do que aconteceria se os alunos estivessem a
pulverizar micróbios reais

Fotografia que acompanha a Actividade Alternativa
Suplementar
2.2 Disseminação das Infecções
Higiene Respiratória
Introdução
1. Explique aos alunos que muitas doenças são transportadas pelo ar e propagam-se sob a
forma de pequenas gotículas de água, designadas por aerossóis, quando as pessoas tossem
ou espirram. Diga-lhes que as doenças que se propagam deste modo vão desde a simples
constipação e gripe, a infecções mais raras e sérias como a meningite ou a tuberculose que
podem resultar na morte.
2. Continue analisando a constipação e a gripe, explicando que estas são provocadas por vírus
e não bactérias e como tal não podem ser curadas com antibióticos. Explique que é muito
importante para a saúde de todos que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem e
espirram, porque isto pode reduzir a disseminação das infecções.
Actividade Principal
1. Divida a turma em grupos de 8 – 10 alunos.
2. Forneça a cada aluno um disco de papel. Peça-lhes para desenharem uma cara nos seus
discos e para escreverem os seus nomes no papel (para que se torne mais divertido pode
pedi-lhes para escreverem o nome de um amigo ou membro da família). Diga à classe que
estes discos representam pessoas reais. Explique-lhes o que irão fazer (veja abaixo) e peçalhes para preencherem a secção das hipóteses de SW 1 antes da actividade.
3. Explique que as “pessoas” estão num lugar apinhado de gente, que pode ser uma discoteca
ou um bar. Cada aluno deve colocar o seu disco numa das posições delineadas em baixo. É
importante que as posições centrais sejam aproximadamente alinhadas nas distâncias
definidas. Estes discos representarão o quanto o espirro viajou em comprimento e quem
afectou pelo caminho. Os outros discos devem ser lugares a distâncias variáveis a partir da
linha central - estes discos representarão o quanto o espirro viajou em largura e quem
afectou pelo caminho. Escreva a distância em cada um dos discos.
quem
espirra
30cm
70cm
100cm
150cm
4. Nomeie um aluno para espirrar e dê-lhe o pulverizador com água colorida (utilize água
colorida para tornar a actividade mais interessante visualmente). Explique que esta pessoa
tem uma nova estirpe de gripe e que é muito contagiosa. Peça ao aluno para manter o
pulverizador voltado para a frente e para lhe dar um aperto firme e forte – isto representa a
pessoa a espirrar.
5. Os alunos devem observar as “pessoas”. Quantas pessoas foram contaminadas?
6. Peça aos alunos para reunirem as “pessoas” e para desenharem um círculo em volta de cada
gota de água, devem então contar quantas gotas de água estão em cada folha. Explique-lhes
que cada gota de água representa uma gotícula de água do espirro e que cada gotícula pode
conter milhares de bactérias ou vírus!
2.2 Disseminação das Infecções
Higiene Respiratória
Actividade Principal
7. Repita a experiência com uma mão enluvada a cobrir o bocal do pulverizador. Repita uma
terceira vez usando uma folha do rolo de cozinha, isto representa um lenço de papel a cobrir
o seu espirro.
8. Cada aluno deve preencher a SW 1 e desenhar um gráfico com os seus resultados.
9. Mostre aos alunos a apresentação (www.e-bug.eu) que ilustra, em placas de ágar-ágar
nutritivas, o que aconteceria se isto fosse um espirro verdadeiro.
Plenário
1. Discuta com os alunos a experiência, as hipóteses e os resultados. Ficaram surpreendidos com
os resultados da actividade?
2. Peça aos alunos para se lembrarem da mão enluvada e como ficou bastante molhada com o
borrifo de “micróbios”. Peça-lhes para imaginarem que isto era a mão de alguém depois de um
espirro e de quantas coisas ou pessoas teria tocado quando coberta em micróbios contagiosos.
Realce que, embora espirrar para a mão seja benéfico e impede que os germes se espalhem, é
preferível lavar mãos imediatamente depois de espirrar ou espirrar em lenços de papel e deitálos fora.
3. Discuta detalhadamente o que é que esta experiência ensinou sobre a transmissão de micróbios.
Quantos alunos teriam sido infectados por um espirro dentro de um autocarro?
4. Haveria alteração dos resultados se a experiência fosse executada no exterior durante um dia
ventoso? Explique que O vento levaria o aerossol do espirro numa direcção diferente ou mais
longe contaminando mais pessoas.
NOTA -. Os micróbios também se transmitem através da tosse. Por isso, também é importante
taparmos a boca quando tossimos.
Actividade Suplementar
a. Pode ser executada em grupo ou como actividade individual.
b. Explique que irão prever a distância que o vírus da gripe pode percorrer e quantas pessoas
poderão ser contagiadas numa semana a partir de uma pessoa infectada. Pode utilizar o plano
de distribuição de lugares do voo para ilustrar a actividade.
c. Irão embarcar num voo de longo curso de Sidney, na Austrália, para Londres, na Inglaterra. O
voo tem a duração de 23,5 horas com uma paragem de 5 horas em Hong Kong onde os
passageiros mudam de avião e podem circular no terminal do aeroporto. No avião há:
i.
Uma família de 8 pessoas que desembarca em Hong Kong para ir para casa;
ii. 12 passageiros vão embarcar num outro voo em Hong Kong com destino à Turquia;
iii. 4 passageiros vão embarcar num voo que liga Hong Kong à África do Sul;
iv. Os restantes passageiros seguem para Londres.
d. Neste voo um homem tem uma nova estirpe do vírus da gripe que é muito contagiosa. Ele
percorreu o avião algumas vezes para usar a casa de banho.
i.
Quantas pessoas serão contagiadas e que distância percorrerá o vírus em 24 horas e
1 semana.
ii. O que poderia ter sido feito para prevenir que a infecção chegasse tão longe?
2.2 Disseminação das Infecções
Higiene Respiratória
Hipóteses
1. Que placa pensam ser a mais afectada pelo espirro?
As placas directamente em frente e de ambos os lados de quem espirra serão as mais
afectadas.
2. Que pessoas pensam ser menos afectadas pelo espirro?
A pessoa atrás de quem espirra e aqueles que estão mais longe.
3. O que pensam que vai acontecer quando colocam uma mão enluvada sobre o nariz?
O espirro não contaminará tantas pessoas mas os micróbios serão encontrados na mão.
4. O que pensam que vai acontecer quando colocam um lenço sobre o nariz?
Todos os micróbios ficarão no lenço de papel.
Resultados
1. Qual foi a maior distância a que o espirro viajou?
Distância Percorrida N.º de pessoas contaminadas
Só o espirro
Isto dependerá do tipo de pulverizador utilizado mas em
Mão enluvada
geral o espirro sem protecção infectará mais pessoas e
Lenço
de percorrerá a maior distância. Espirrar para o lenço de
papel deve ser o meio com menos consequências.
papel
2. Algum dos espirros contaminou alguma das pessoas nas margens?
Distância
N.º de pessoas contaminadas
Percorrida
Só o espirro
Mão enluvada
Como em cima
Lenço
de
papel
3. Quantos “micróbios” caíram sobre a pessoa posicionada atrás de quem espirrou?
Nenhum
Conclusão
1. Com base nesta experiência o que aprendeu sobre a transmissão microbial?
Os micróbios podem passar muito facilmente de pessoa para pessoa através do espirro e do
toque.
2. Se não lavamos as nossas mãos depois de espirrarmos nelas, o que poderá acontecer?
Ainda podemos transferir os micróbios nocivos presentes no espirro a outras pessoas quando
as tocamos.
3. Que método é o melhor para prevenir a propagação da infecção, espirrar para a mão ou para
um lenço de papel? Porquê?
Espirrar para um lenço de papel porque os micróbios ficam lá retidos e então podemos deitar
fora o lenço.
2.2 Disseminação das Infecções
Higiene Respiratória
Actividade Suplementar
1. Esta actividade pode ser desenvolvida individualmente, em grupos ou discutida por toda
a turma.
2. Três colegas, a Sara, a Elisa e a Carla, constiparam-se e estão a tossir muito! Como
podem ver na fotografia, cada uma adoptou uma estratégia diferente para tapar a boca e
o nariz.
3. Discuta com a turma as vantagens e desvantagens de cada método, tendo em atenção:
a. O dia-a-dia de cada uma
b. A redução da transmissão da infecção
Nota: Para facilitar, esta fotografia pode ser descarregada do website do e-Bug, em formato MS
PowerPoint
Hipóteses
1. Que placa pensam ser a mais afectada pelo espirro?
_______________________________________________________________________
2. Que pessoas pensam ser menos afectadas pelo espirro?
_______________________________________________________________________
3. O que pensam que vai acontecer quando colocam uma mão enluvada sobre o nariz?
_______________________________________________________________________
4. O que pensam que vai acontecer quando colocam um lenço de papel sobre o nariz?
_______________________________________________________________________
1.
Resultados
Qual foi a maior distância a que Results
o espirro viajou (Comprimento)?
Distância Percorrida
N.º de pessoas contaminadas
Só o espirro
Mão enluvada
Lenço de papel
2. Algum dos espirros contaminou alguma das pessoas nas margens (Largura)?
Distância Percorrida
N.º de pessoas contaminadas
Só o espirro
Mão enluvada
Lenço de papel
3. Quantos “micróbios” caíram sobre a pessoa posicionada atrás de
quem espirrou?
__________________________________________________________________________
Conclusão
1. Com base nesta experiência o que aprendeu sobre a transmissão microbial?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
2. Se não lavamos as nossas mãos depois de espirrarmos nelas, o que poderá acontecer?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. Que método é o melhor para prevenir a propagação da infecção, espirrar para a mão ou
para um lenço de papel? Porquê?
____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Este módulo tem por objectivo ensinar aos
alunos o modo como a actividade sexual
pode levar à transmissão de micróbios e
doenças.
O Capítulo 2.3, Infecções Sexualmente
Transmissíveis, ensina aos alunos como é fácil
que alguns micróbios potencialmente
nocivos possam ser transmitidos à pessoa
de quem gostamos, quase sem darmos
por isso. Através de uma experiência
química irão perceber que muitas pessoas
se podem infectar inadvertidamente ao
praticar relações sexuais sem protecção, e
quais as medidas preventivas que devem
ser tomadas.
A base da actividade suplementar é uma
banda desenhada. Em cada cena desta
banda desenhada, os nossos personagens
principais, a Ana e o Henrique, irão tomar
boas e más decisões. Os alunos serão
depois convidados a discutir a sensatez
dessas decisões e as suas possíveis
consequências.
ENSINO
OBJECTIVOS
Todos os alunos:
 Aprendem que as infecções se podem transmitir
facilmente através do contacto sexual
 Compreendem o que podem fazer para se proteger
contra as ISTs
Vírus do Herpes
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde a
implementar nas Áreas Curriculares
Não Disciplinares
2.3 Disseminação
das
Infecções
Infecções Sexualmente Tansmissíveis DSTs
Enquadramento
Palavras-Chave
SIDA
Sexo anal
Clamídia
Verrugas genitais
Gonorreia
Hepatite B
Herpes
VIH
Sexo Oral
Sexo
IST
Sífilis
Transmissão
Materiais
Necessários
Por aluno
□ 3 tubos de ensaio
limpos
□ Uma cópia de SH1 e
SH2
Por turma
□ Suporte de tubos de
ensaio
□ Fenolftaleína ou
Vermelho de fenol
□ NaOH – 0,1 Molar
□ HCl
□ Água
□ Luvas
Saúde
e Segurança
Assegure que o HCl não
atinge os olhos e que os
alunos lavam as suas
mãos depois de utilizar
este ácido.
As ISTs são infecções contraídas através de contacto sexual
intimo com alguém que já está infectado. Algumas ISTs podem
ser tratadas e curadas com antibióticos ao passo que outras
não. Muitas ISTs incuráveis podem ser tratadas para que seja
mais fácil viver com a doença. Há mais de 25 ISTs diferentes.
As ISTs bacterianas surgem quando as bactérias são
transmitidas através de contacto sexual vaginal, oral ou anal
com uma pessoa infectada. Estas infecções incluem a clamídia,
a gonorreia e a sífilis e são geralmente curadas com
antibióticos.
As infecções virais podem ser transmitidas pelas mesmas vias
que as infecções bacterianas mas também através do contacto
directo com pele infectada ou fluidos corporais como sangue,
esperma ou saliva de uma pessoa infectada que entra na
corrente sanguínea de uma pessoa não infectada. As infecções
virais incluem as verrugas genitais, a hepatite B, o herpes e a
SIDA que embora possam ser tratadas, NÃO são curáveis.
Embora a maior parte das ISTs sejam geralmente transmitidas
através de contactos sexuais, algumas ISTs podem ser
transmitidas por partilha de agulhas e seringas, pelo contacto
da pele (do mesmo modo que as bactérias podem transmitir-se
de uma mão para outra) ou são transmitidas da mãe ao feto
durante a gravidez e no parto. O VIH também pode ser
transmitido através do leite materno.
Detalhes acerca das ISTs mais comuns estão disponíveis na
apresentação em MS PowerPoint da página da Internet do ebug, embora seja importante salientar que as pessoas podem
ter uma IST mas não apresentarem NENHUNS sintomas
óbvios. Elas próprias podem não saber que estão infectadas.
Qualquer pessoa pode contrair uma IST. Não tem nada a ver
com a "limpeza" de alguém ou como é que essa pessoa se
veste e age. A maior parte das pessoas que contraem uma IST
não sabe que a pessoa com quem têm relações sexuais está
infectada.
Preparação Prévia
1a. Encha, com água, um conjunto de tubos de ensaio até meio
1b. Substitua um dos tubos de ensaio com NaOH 0,1M
Recursos
Disponíveis na Net
 SW 1 e SW 2 em MS
PowerPoint
 Um filme que ilustra
esta actividade.
 Uma apresentação em
MS PowerPoint.
2a. Encha, com água, um segundo conjunto de tubos de ensaio até
meio
2b. Substitua um dos tubos de ensaio com NaOH 0,1M
3a. Encha 6 tubos de ensaio com água
3b. Substitua um dos tubos de ensaio com NaOH 0,1M
3c. Adicione HCl 0,1M a três dos tubos de ensaio que contêm água
4.
Fotocopie ou projecte SW 1 e SW 2 .
2.3 Disseminação das Infecções
Doenças Sexualmente Transmissíveis ISTs
Introdução
1. Comece por explicar que existem muitos meios para se transmitirem os micróbios, p. ex., o
toque, os espirros, a comida e a água contaminada. Destaque que outra via importante para a
transmissão é pela troca de fluidos corporais, isto é, relações sexuais desprotegidas.
2. Para evitar que os alunos se retraiam sobre o tópico, pergunte se já ouviram falar de alguma
IST e se sabem o que as causa. Use a actividade em MS PowerPoint que pode encontrar em
www.e-bug.eu para ajudar a explicar isto.
3. Explique que as ISTs são geralmente transmitidas através de contacto sexual desprotegido,
isto é, sem utilização de um preservativo, embora em alguns exemplos a transmissão possa
ser através de “agulhas sujas”, contacto da pele, ou da mãe para o feto e através do leite
materno. Isto acontece porque algumas ISTs são transportadas no sangue e a transmissão
deste fluido corporal também pode transmitir a infecção.
4. ACENTUE que apenas os métodos contraceptivos de barreira protegem contra as ISTs, p.
ex., a pílula contraceptiva, NÃO protege contra as ISTs.
Actividade Principal
1. Esta actividade é melhor ser realizada como um exercício para a classe inteira.
Secção A
2. Explique aos alunos que irão simular o contacto sexual trocando fluidos (que representam os
fluidos corporais) entre dois tubos de ensaio. Passe os tubos de ensaio pela sala para que cada
aluno fique com um tubo de ensaio cheio de fluido. Não deixe os alunos perceberem que um dos
tubos de ensaio contém NaOH, embora o professor deva saber quem o tem. OBSERVE que
poderá ser importante seleccionar um aluno para ficar com o tubo de ensaio que não seja
“gozado” pelos outros quando estes perceberem que passaram a ser “portadores”.
3. Diga a cada aluno que deve trocar o fluido com 5 outros alunos (para uma turma mais pequena do
que 25 reduza o número de trocas a 3-4). Realce que os alunos devem lembrar-se com quem
trocaram fluidos e quando, porque terão de registar essa informação mais tarde na ficha SW 1.
Incite os alunos a misturarem-se fora do seu grupo normal de amigos.
4. Quando terminar, forneça aos alunos uma cópia de SW 1. Diga à turma que um deles transportou
o fluido que continha a simulação de uma IST. O professor deve circular pela sala testando a
presença da IST acrescentando uma gota de fenolftaleína a cada tubo de ensaio. Se o fluido ficar
cor-de-rosa essa pessoa foi “infectada”. Será que a turma consegue detectar quem foi a pessoa
infectada que deu origem a tudo?
Secção B
5. Repita a actividade reduzindo o número de vezes que os alunos trocam o fluido para 1-2. Será que
a turma nota a redução no número de pessoas infectadas?
Secção C
6. Escolha 6 pessoas da turma para fazer uma demonstração. Indique à turma o aluno tem o tubo de
ensaio “infectado”. Forneça aos outros 5 alunos os tubos de ensaio restantes. Não deixe que os
alunos saibam que três deles têm tubos que contêm HCl.
7. Peça ao aluno “infectado” para colocar o fluido no tubo de cada um dos outros cinco alunos à vez.
NOTA: não troque os fluidos desta vez, simplesmente deixe que o aluno “infectado” deite um
pouco do seu fluido nos outros tubos de ensaio usando um conta-gotas, o receptor deve misturar
bem a amostra.
8. Teste cada uma das amostras dos alunos utilizando a fenolftaleína.
9. Pergunte aos alunos por que motivo algumas amostras não mudaram de cor. Explique que
durante estas trocas os alunos cujos fluidos não mudaram de cor estavam protegidos porque
os tubos continham HCL (o factor de protecção), e por isso não contraíram a “infecção”.
2.3 Disseminação das Infecções
Infecções
(DSTs)
Sexualmente
Transmissíveis
Plenário
Avalie a aprendizagem colocando as seguintes questões:
a. O que é uma IST?
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são infecções que são sobretudo passadas de uma
pessoa para outra (isto é transmitidas) durante o contacto sexual. Há pelo menos 25 ISTs diferentes
com uma variedade de sintomas. Estas doenças podem ser transmitidas através do sexo vaginal,
anal e oral.
b. Quem pode contrair ISTs?
Alguém que teve sexo desprotegido com alguém que tem uma IST. As ISTs não são exclusivas de
determinados grupos de pessoas, como prostitutas, homossexuais ou toxicodependentes. Basta ter
um encontro sexual com uma pessoa infectada, uma única vez, para contrair a infecção.
c. Como podemos diminuir o risco de contrair uma IST?
Existem vários meios para evitar contrair uma IST.
i. Abstinência: O único método 100% seguro para evitar uma IST é não ter contacto sexual oral, anal
ou vaginal.
ii. Uso de preservativos: Os preservativos são a medida preventiva recomendada, contudo, os
preservativos só protegem a pele que cobrem, qualquer chaga ou verrugas encontradas na região
genital e não cobertas pelo preservativo podem contagiar a pele da outra pessoa.
iii. Falar com o companheiro: Fale com o seu parceiro sobre práticas sexuais mais seguras, como por
exemplo usar um preservativo. Se tem um novo parceiro discuta a opção de ambos serem
testados para ISTs antes de iniciarem uma relação sexual.
iv. Fazer testes e exames gerais regulares: Quando sexualmente activo, mesmo se não aparentar ter
sintomas é muito importante fazer testes regulares e exames gerais para se certificar que não tem
nenhuma infecção. Nem todas as ISTs apresentam sintomas no início e algumas não apresentam
de todo.
d. Existem outros métodos contraceptivos, além do preservativo, que protejam contra as
ISTs?
NÃO. Os métodos contraceptivos só protegem contra a gravidez, NÃO protegem contra uma IST.
e. Quais são os sintomas de uma IST?
Os sintomas das doenças sexualmente transmissíveis variam, mas os mais comuns são ulcerações,
caroços anormais ou chagas, comichão, dor ao urinar, e/ou corrimento anormal da região genital.
f. Todos os que contraem uma IST apresentam sintomas?
NÃO, as ISTs são um problema comum porque muitas pessoas são portadoras da infecção sem
saberem. Em alguns casos, as mulheres não percebem que foram portadoras até apresentarem
problemas de infertilidade mais tarde nas suas vidas.
g. Onde podemos encontrar mais informações e fazer testes?
Nas consultas de planeamento familiar ou saúde reprodutiva nos centros de saúde ou com o seu
médico de família.
Actividade Suplementar
Peça aos alunos para escolherem uma das seguintes tarefas:
a. Criar posters que esclarecem o público sobre as ISTs.
b. Forneça aos alunos uma cópia de SH1 e SH2 e peça-lhes para comentarem as afirmações que
são feitas em cada uma das animações. Isto pode ser realizado individualmente ou em grupo ou
como um debate na sala de aula.
2.3 Disseminação das Infecções
Infecções Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
Se o Henrique teve sexo desprotegido com outras pessoas existe a
possibilidade de ter contraído uma doença sexualmente
transmissível. Muitas ISTs não apresentam sintomas óbvios e como
tal, o Henrique pode não saber se contraiu ou não uma IST. Ele
pode amar a Ana mas só fazendo testes regulares e tendo relações
sexuais protegidas é que pode ter a certeza de não lhe transmitir
uma infecção.
A Ana está a tomar uma decisão muito errada. A utilização do
preservativo ajuda não só na redução do risco de gravidez mas
também na redução do risco de contrair uma IST. Muitas gravidezes
e ISTs aconteceram a pessoas que pensaram, “só desta vez vai
correr tudo bem.”
Nesta cena a Ana e o Henrique parecem ser muito ajuizados usando
a pílula contraceptiva para ajudar a prevenir gravidezes não
desejadas. Deve contudo salientar-se que a pílula e os implantes
são só uma medicação contraceptiva, não ajudarão a prevenir uma
IST.
Muitas pessoas, não importa a idade, podem sentir-se embaraçadas
sobre ir a uma consulta com o médico de família, ao centro de saúde
ou a uma clínica ginecológica. É importante realçar aos alunos que
NÃO HÁ razões para embaraços. Contrair uma IST e não ser
tratado, ou transmitir uma IST a alguém com quem nos
preocupamos pode ser muito mais embaraçoso e ter consequências
muito dolorosas.
Isto é um mito comum entre adolescentes e muitos adultos.
Qualquer pessoa pode contrair uma IST, a qualquer momento, de
alguém que já está infectado se não se tiverem as precauções
adequadas.
É importante sublinhar aos alunos que as ISTs são um problema
crescente. Infelizmente a Clamídia é uma das ISTs mais comuns
entre os jovens hoje em dia, principalmente porque as pessoas
infectadas apresentam poucos ou nenhuns sintomas no início. A
Clamídia pode, contudo, causar infertilidade mais tarde.
Examine cada um dos cenários. Qual é a sua opinião sobre as conversas apresentadas?
Eu amo-te! Nunca te passaria uma infecção.
A Ana e o Henrique
estão a discutir a sua
vida sexual. O
Henrique teve outros
parceiros e a Ana está
ligeiramente
preocupada com a
possibilidade de
contrair uma IST.
Só desta vez não fará mal, não te
preocupes!
O Henrique e a
Ana estão
preocupados
porque não têm
um preservativo.
Nós já usamos um método contraceptivo!
A Ana e o
Henrique precisam
comprar
preservativos?
Examine cada um dos cenários. Qual é a sua opinião sobre as conversas apresentadas?
Acho que devíamos começar a dormir
juntos mas eu gostaria que fizesses
análises primeiro!
O Henrique ficou
muito embaraçado
por ir com a Ana a
uma consulta de
planeamento
no
Centro de Saúde.
Ouvi dizer que
não se apanha na
primeira vez.
A Ana e a Júlia
estão discutindo
como será a
“primeira vez”, e
estão preocupadas
com o herpes.
Clamídia! Eles só dizem
essas coisas para nos
assustar.
O Henrique e o
Sandro estão a
falar sobre a sua
aula de educação
sexual e estão
discutindo a
Clamídia.
Secção A
Liste o nome das pessoas com quem trocou o fluido e se elas tinham ou não uma “infecção”:
Troca de Fluidos
1
2
3
4
5
Nome da Pessoa
Estavam infectados?
Quantas pessoas na sala contraíram uma infecção? ___________________________________
Você contraiu uma infecção? _____________________________________________________
Quem era o portador da infecção? _________________________________________________
Secção B
Liste o nome das pessoas com quem fez troca de fluido e se elas tinham ou não uma “infecção”:
Troca de Fluidos
1
Nome da Pessoa
Estavam infectados?
2
Quantas
pessoas
na
sala
contraíram
uma
infecção?
_________________________________
Você
contraiu
uma
infecção?
___________________________________________________
Por que motivo houve uma redução do número de pessoas infectadas desta vez?
_____________________________________________________________________________
Quem era o portador da infecção? _________________________________________________
Secção C – Resultados
Pessoa
Coloração antes
Coloração
depois
Razão para a alteração de
cor
Controlo positivo
Controlo Negativo
1
2
3
4
5
O que representam os controlos?
Positivo: ____________________________
Negativo: ____________________________
Consegue pensar em alguma razão para algumas pessoas não terem contraído uma “infecção”
embora tivessem simulado uma “troca de fluidos” com alguém “infectado”?
________________________________________________________________________
Esta secção visa encorajar os alunos
a desenvolverem perceções exatas
sobre as infeções sexualmente
transmissíveis.
Usando a clamídia como exemplo
ajuda os alunos a compreenderem a
suscetibilidade
do
indivíduo
à
infeção e a potencial gravidade das
consequências.
Isto é conseguido através de
histórias intensas e demonstrações
visuais.
Para
ajudar
os
alunos
a
desenvolverem competências sobre
o ato sexual e o uso de
preservativos, são apresentados
problemas comuns com os quais os
jovens são confrontados e é-lhes
pedido que sugiram formas de os
ultrapassar.
Ensaiar
estas
competências forma a base de uma
extensão da atividade.
RESULTADOS DA
APRENDIZAGEM
Todos os alunos:
 Ficarão a saber a taxa de infeção da clamídia entre os
jovens
 Ficarão a saber que a maioria das pessoas não tem
nenhum sintoma
 Compreenderão a ligação fisiológica entre a infeção e
as consequências a longo prazo na saúde
 Compreenderão a facilidade com que a infeção se
dissemina
 Saberão como se podem proteger contra a infeção
 Saberão como e onde a clamídia pode ser
diagnosticada e tratada
Bactéria Clamídia
LIGAÇÕES AO
CURRÍCULO NACIONAL
3ª Fase Principal
Programa de Estudo
3. Alcance e Conteúdo
3.3 Organismos, comportamento e saúde
Tempo
Calculado
50 minutos
de
Ensino
2.4 Disseminação das Infeções
Infeções Sexualmente
Clamídia
Transmissíveis:
Informação Geral
Palavras-chave
A Clamídia é uma infeção sexualmente transmissível (IST)
provocada pela bactéria chamada Chlamydia trachomatis.
Clamídia
Transmissão
Risco
A maior incidência da clamídia situa-se entre os jovens dos 16 aos
24 anos. Neste grupo, pensa-se que cerca de um em cada dez
estejam infetados.
Materiais
Necessários
□
□
□
Cópias do SH 1
Cópias do SH 2
Cópias do SH 3 e SH 4
Recursos Disponíveis
na Internet

Animações indicadas
em ‘preparação prévia’
ilustrando (a) a taxa de
infeção entre os
jovens, (b) a forma
como a infeção
danifica o corpo, (c) a
facilidade com qual a
infeção se dissemina
Cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens com clamídia não
têm qualquer sintoma, o que significa que muitas pessoas
infetadas nem sabem que têm a infeção. No caso das mulheres
com sintomas, estes podem incluir um corrimento anormal, dores
e/ou hemorragias durante as relações sexuais e dores ao urinar.
Nos homens, estes sintomas incluem um corrimento turvo ou
aguado do pénis, dores ao urinar e nos testículos.
O diagnóstico pode ser feito através de uma amostra de urina (nos
homens e mulheres) ou por esfregaço vaginal (apenas nas
mulheres). A infeção é tratável com uma dose de antibióticos.
A clamídia não tratada está bem identificada como sendo a causa
de inflamações pélvicas (inflamação grave dos ovários e das
trompas), gravidez ectópica (quando o feto se desenvolve numa
trompa) e infertilidade nas mulheres. Nos homens, a infeção pode
provocar problemas ao nível testicular ou da próstata e, provas
crescentes, também a associam à infertilidade nos homens.
Porquê uma lição sobre a Clamídia ?
Apesar de a clamídia ser um problema grave e crescente de saúde
pública, existem algumas características desta infeção que podem
significar que os jovens podem não a considerar como
potencialmente ameaçadora.
Ao tomar a decisão sobre o uso de preservativos, é mais provável
que os jovens tenham em conta as consequências. Algumas
destas serão positivas, como a proteção contra as IST mas, é
provável existirem muitas outras negativas (como a “interrupção da
disposição”). Muitas vezes, as negativas ganham de forma a que
as motivações para o uso de preservativos não sejam muito fortes.
Para contrariar isto e reforçar as intenções do uso dos
preservativos, é realmente importante que os jovens tenham
perceções precisas sobre a ameaça provocada pelas infeções
sexualmente transmissíveis. Esta lição foi concebida para
encorajar perceções fortes e realistas sobre a ameaça provocada
pela clamídia.
Preparação Prévia
1 Reúna informação sobre as entidades locais que fazem o rastreio
de Infeções Sexualmente Transmissíveis
2. Descarregue as animações seguintes de www.e-bug.eu
a. ‘Calças’
b. ‘Clamídia – o filme’
c. ‘Perigo’
2.4 Disseminação das Infeções
Infeções Sexualmente Transmissíveis: Clamídia
Introdução
1. Recapitule as suas regras de base de educação sexual ou use as fornecidas (ver o SH 1)
2. Comece por explicar que vai discutir um tipo específico de infeção sexualmente transmissível, conhecida
por clamídia. Pergunte à turma se já sabem algo sobre esta IST. Nesta altura, pode desejar realçar os
objetivos da lição usando o PowerPoint fornecido. Explique que:
a) a clamídia é um tipo de infeção sexualmente transmissível provocada por uma bactéria
b) é mais comum entre os jovens (dos 16 aos 24 anos)
c) muitas pessoas nem se apercebem que têm a doença porque, em muitas pessoas, não
existem sintomas
d) mas, algumas pessoas têm sintomas e estes incluem... (ver o TS 1)
3. Mostre à turma a animação Calças. Clique em Reproduzir
a) Explique que são um grupo de jovens (50 raparigas, 50 rapazes) com idades entre os 16
e os 24. Peça à turma para adivinhar das 100 pessoas, quantas é que é provável que
estejam infetadas com a clamídia? Clique em Seguinte
b) Dez jovens estão realçados e têm as calças a piscar. Explique que 1 em 10 jovens têm a
infeção da Clamídia. Clique em Seguinte
c) Pergunte quantos é que é provável que saibam que têm a infeção da Clamídia. Clique
em Seguinte 2 vezes
d) Uma rapariga e dois rapazes mudarão para um ar infeliz (ou seja, apenas 3 do nosso
grupo) indicando que a maioria dos jovens com a infeção da clamídia não sabe que a
tem. Explique que esta é a razão pela qual as pessoas se referem a ela como a ‘doença
silenciosa’.
4. Discuta com a turma que muitas pessoas não sabem que têm a clamídia e, geralmente, os que sabem
não dizem a ninguém que a têm. Explique que é muito provável que conheçam pessoas que têm ou que
já tiveram clamídia.
Atividade Principal
1. Explique que a infeção da clamídia, se não for tratada, pode conduzir a problemas graves tanto para os
homens como para as mulheres. Diga aos alunos que vão ouvir falar sobre o que acontece dentro do
corpo quando a pessoa é infetada pela bactéria da Clamídia – do ponto de vista da bactéria!
2. Forneça aos alunos uma cópia do SH 2 – Se a clamídia pudesse falar. Explique que a rapariga, Chloe,
foi infetada com as bactérias da Clamídia e que a bactéria está a contar a sua história à Chloe.
Selecione 5 alunos para cada um ler um parágrafo.
3. No fim, pergunte aos alunos o quê, se algo, é que aprenderam com a bactéria Clamídia.
4. Agora, pode ser benéfico para os alunos verem como é que a bactéria clamídia realmente se propaga
no corpo feminino. Mostre à turma a animação ‘Clamídia – o filme’ ou deixe os alunos vê-la
individualmente.
5. Discuta com a turma a forma como a infeção da clamídia pode conduzir a danos permanentes e
irreversíveis se não for detetada e tratada. Recorde aos alunos que a maioria das pessoas nem saberá
que foram infetadas e, por isso, nem farão o rastreio (por isso, é vital fazer o rastreio após ter relações
sexuais desprotegidas).
6. Realçe que qualquer pessoa que já teve relações sexuais desprotegidas deve fazer o rastreio da
clamídia e de outras IST. Forneça informação local sobre a entidade de rastreio mais próxima e como
aceder à mesma. Explique que os menores de 16 anos têm direito à confidencialidade, ou seja, os
profissionais de saúde não podem divulgar a sua visita a ninguém, incluindo aos pais/encarregados de
educação. Explique que o tratamento é uma dose única de antibióticos. Forneça também informações
sobre onde podem ter acesso a preservativos gratuitos localmente.
2.4 Disseminação das Infeções
Infeções Sexualmente Transmissíveis: clamídia
Continuação da Atividade Principal
7. Portanto, agora que os alunos já conhecem a forma como a bactéria clamídia provoca a doença,
pergunte-lhes o que acham sobre a facilidade com que a clamídia se pode disseminar de uma pessoa
para a outra.
8. Divida a turma em grupos mais pequenos, de 5 a 7 alunos, e entregue a cada grupo o SH 3 e o SH 4.
DICA: Pode desejar cortar e transformar os SH1 e 2 em cartões laminados e entregar estes a cada
grupo.
9. Peça a cada grupo para ver a animação ‘Perigo’. A animação mostra uma rede de oito personagens.
Cada pessoa tem uma história para contar e estão interligadas através do contacto sexual. Uma linha
rosa mostra que a clamídia se disseminou e uma linha verde mostra que não. Ao passar o cursor
sobre as personagens, aprendemos sobre o caráter de contacto da clamídia e como esta se
disseminou através do grupo. Desloque o cursor pela rede até ter abrangido todas as histórias (os
alunos podem decidir a ordem em que querem ouvir as histórias).
10. Se o tempo permitir, cada grupo deve discutir e responder às perguntas fornecidas – em alternativa,
atribua um grupo a cada personagem. Após alguns minutos, peça a cada grupo que divulgue as suas
discussões à turma. À vez, clique no botão de 'comentários' para ver os nossos conselhos. Discuta
com a turma toda.
11. Para terminar, 1) mostre a imagem dos 100 jovens do exercício das ‘calças’. Discuta a forma como a
clamídia se dissemina facilmente através das relações sexuais desprotegidas, 2) realce que não é
apenas o seu parceiro que têm de conhecer e confiar mas também toda a gente na rede (o que, é
claro, não conseguem) – o parceiro pode ter sido exposto involuntariamente 3) reforce a mensagem
de que qualquer pessoa pode contrair a clamídia - a única forma de garantir que não são expostos a
ela é evitando as relações sexuais ou usando um preservativo, 4) E, “não faz mal esperar”’ – apesar
das impressões que os outros jovens possam dar, a maioria das pessoas da sua idade ainda não teve
relações sexuais (cerca de 75% dos 13 aos 16 anos não tiveram).
Plenário
Reforce as mensagens seguintes:

A clamídia pode provocar danos irreversíveis se não for tratada

Existe uma possibilidade muito real que pode significar não poderem vir a ter filhos seus no futuro

As raparigas correm um risco maior do que as mulheres mais velhas (acima dos 30) porque os seus
tecidos internos são mais moles, tornando mais fácil o ataque da bactéria

Pode estar dentro de vocês sem nenhum sintoma

Uma vez que a maioria das pessoas não sabem que tem a clamídia (mesmo quando ela se dissemina)
não há nada que as leve a fazer o rastreio, o que pode permitir que a infeção provoque este nível de
danos.
Prolongamento da
Atividade
a. Com base no exercício ‘perigo’, peça aos alunos para ensaiar algumas das competências necessárias
para ultrapassar os problemas vividos pelas personagens, por exemplo, ultrapassar a vergonha de
comprar preservativos ou resistir à pressão de ter relações sexuais desprotegidas. Dependendo da sua
turma e do grau de confiança que possuem, desenvolva uma atividade que lhes permita praticar, por
exemplo, usando a encenação ou a dramatização.
b. Execute a atividade ‘Disseminação das Infeções’ do conjunto e-Bug sénior para reforçar a facilidade
com que uma IST se pode disseminar num grupo.
INFEÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Regras de Base
 Ninguém (professor ou aluno) terá de
responder a uma pergunta pessoal
 Ninguém será obrigado a participar
numa discussão
 Apenas os nomes corretos das partes
do corpo serão usados
 O significado das palavras será
explicado de uma forma sensata e
factual
 Outras (conforme o acordado com a
turma)
INFEÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Se a clamídia pudesse falar
Desculpa Sarah, mas eu não tive a culpa. Eu não te apanhei. Tu é que me apanhaste quando tiveste relações
sexuais com aquele tipo há duas semanas, na festa. Não te lembras, não, claro que não, porquê que te havias
de lembrar? Já gostavas dele há muito tempo e não usaram um preservativo. Eu estou muito agradecida.
Mal sabias tu naquela altura que tinhas sido infetada por mim, a clamídia! Sou silenciosa, mas não confundas
isso com fraqueza, porque eu sou tudo menos isso.
Olá! Sim, sou eu e estou aqui. Passei para ti através de uma bactéria no esperma do Mark e, desde que me
mantenha calada, é mais fácil sentir-me à vontade no teu corpo. O esperma do Mark ficou no teu corpo
depois das relações sexuais, permitindo-me começar a espalhar-me por ti. Como és nova, é particularmente
fácil para mim infetar o teu corpo. Como já disse, sou muito boa a ficar calada. De facto, tão boa que vou estar
contigo 24 horas por dia e tu nem darás por isso.
Apesar de, infelizmente, algumas darem por mim, a maioria não dá, o que me permite ir ficando durante
meses, ou anos sem ser detetada e, vamos ser honestas, eu prefiro assim, posso provocar muito mais danos
assim. Ao princípio eu moro e começo a provocar problemas no colo do útero e na uretra. Depois de penetrar
no teu corpo eu multiplico-me massivamente. Tenho sempre muito orgulho nas minhas filhas, todas a
espalharem-se para mais longe do que eu poderia sozinha. Juntas somos fortes, como um exército, a
caminho das tuas trompas, são as nossas favoritas. Sim, é isso, uma parte importante do teu sistema
reprodutivo, onde os bebés são formados. Ah, pois, eu sei que não estás preocupada com bebés agora,
estás mais interessada em ser nova e em te divertires, bem, isso é perfeito para mim porque assim vou ter
muito tempo para desempenhar o meu trabalho. Sou mesmo boa a bloquear as trompas, nos dois extremos,
provocando um aumento dos tecidos cicatrizados. O resultado? Podes sentir uma inflamação dolorosa nas
tuas trompas e nos ovários e, no futuro, esforçares-te para ter filhos.
Portanto, agora já conheces a realidade de viver comigo sem ser detetada nem tratada. Outro bónus de não
saberes da minha existência é que, da próxima vez que tenhas relações sexuais desprotegidas, vais-me
transmitir. Mais de mim! Isso não são boas notícias?! No entanto, más notícias para o desgraçado... Sabes,
eu também consigo manter-me em segredo nos homens mas, por vezes, de vez em quando gosto de lhes
mostrar que estou lá. Pode descobrir um corrimento feio a sair da ponta do seu pénis. Olá, sim, sou eu! E
também posso provocar dor quando ele está a urinar... OUCH... Ah! E para me divertir, posso provocar o
inchaço dos seus testículos! Para andar por aí a sentir-se tão mal... e pode agradecer-te a ti por isso. Pelo
contrário, também posso decidir manter-me calada dentro dele e depois, no futuro, ele pode vir a descobrir
que também não pode ter filhos.
Bem, agora tenho de ir. Tenho trabalho importante para fazer..............
Olá! Eu sou a Chloe!
Tenho um namorado chamado Chris, tem 17 anos, e andamos há 5 meses.
Mas, ultimamente, as coisas têm estado esquisitas entre nós.
É embaraçoso dizer isto mas temos andado a discutir sobre sexo. Sabem, eu era virgem e ele
não. Ele queria ter relações sexuais. No princípio, estávamos bem só a tocar-nos e a beijar-nos
mas depois, o mês passado ele chateou-me mesmo a cabeça ao telefone sobre ter relações
sexuais.
Para mim, é uma coisa muito importante mas, de qualquer forma, eu fiquei nervosa com medo
que ele ficasse zangado e me deixasse ou qualquer coisa. Ele disse que, se eu gostasse mesmo
dele que o fazia para o satisfazer mas, e eu? Não estou lá muito satisfeita.
Ele disse que eu estava a comportar-me como uma criança estúpida, por isso, no fim, fiz. Mesmo
assim, ele deixou-me algumas semanas depois.
A Chloe foi pressionada pelo Chris a ter relações sexuais e, apesar de não o saber, foi infetada com a clamídia.
Como é que o Chris a fez sentir? De que outra forma é que ela podia ter lidado com a situação? De que outra
forma é que o Chris podia ter lidado com a situação? O que é que a Chloe deve fazer agora?
Tudo bem? Eu sou o Ash!
A fotografia de moda é a minha paixão. Tantas mulheres boas na moda! Em
setembro, vou começar um curso na faculdade. Antes de conhecer a minha Kate
Moss, conheci uma miúda, a Chloe.
Ela é tímida, é giro. Disse-me que o último namorado era um idiota; eu quero ter a certeza de
que a trato bem. Por isso, quando nos começámos a enrolar eu disse-lhe “Tenho de ir buscar
um preservativo”, ela respondeu que não era preciso. Eu pensei, ESPERA AÍ AMOR!
Eu gosto de ti mas não quero os teus filhos, não consigo tomar conta de ti e do puto se
estiver na semana da moda! Além disso, não quero apanhar uma doença e não quero que me
caia o pénis!
Falámos sobre o assunto e ela disse que julgava que eu não os quisesse usar, porque o ex
dela não queria. Pensei, não, isso não é para mim, eu tenho de os usar. Portanto, falámos
mais um pouco e esperámos até os ter. Depois, foi bom, pá!
Apesar de a Chloe ter clamídia, o Ash não foi contagiado porque usaram um preservativo.
Como é que a experiência anterior da Chloe afetou a sua atitude perante o uso de preservativos? O que
achas da abordagem do Ash ao uso de preservativos? Consegues pensar numa boa forma de abordar o uso
de preservativos?
Eu sou a Anna.
A semana passada, fui a uma festa em casa do Chris. Antes, não o conhecia
bem mas agora sim, tive relações sexuais com ele.
Houve uma ligação quando começámos a conversar e falámos bué. Por causa do barulho,
subimos para o quarto dele. Começámos a beijar e, honestamente, gostei. Depois, antes de
dar por isso, ele tirou a camisa, e eu também, beijámo-nos mais um pouco e depois tivemos
relações sexuais.
Já tive relações sexuais antes, mas usámos preservativos, Estou chocada comigo mesmo
por não o ter usado com o Immi, mas, aconteceu tão depressa. Estava sempre a pensar,
daqui a nada falo nisso.
Mas nunca houve a altura certa. Mas, ele tirou-o antes de se vir. Será que isso conta como
relações sexuais a sério? Eu lavei-me a seguir para me certificar de que estava limpa.
Agora, acho que fui um bocado estúpida, como é que deixei aquilo acontecer?
A Anna foi infetada com a Clamídia pelo Chris porque não usaram um preservativo.
Porquê que achas que o facto de o Chris “tirá-lo” (também conhecido pelo método de autocontrolo) não
funcionou? Porquê que achas que o facto de se lavar não funcionou? Em que altura é que a Anna deveria ter
colocado a questão do uso do preservativo? O que poderia ter dito?
Eu sou o Immi
Fui a Espanha com os meus pais e conheci uma miúda, a Anna. Ela é linda. Estivemos
juntos as férias todas. Na última noite, tivemos relações sexuais.
Quando disse ao meu melhor amigo, o Rocky, ele disse que eu devia ter usado um
preservativo, mas ele sempre foi um paranoico. Ele disse que eu devia fazer uma
análise mas... esquece isso, eu estou em boa forma, estou bem.
Eu nem saberia onde fazer uma análise nem nada; eles teriam de ver o meu pénis?
Nem pó, esquece lá isso! Eu fico bem.
O Immi contraiu clamídia da Anna.
Como é que estar de férias pode alterar o comportamento habitual das pessoas? Se
fosses amigo do Immi, o que responderias ao que ele disse?
Chamo-me Jamie
È mais difícil do que parece, tá! Esta coisa de comprar preservativos.
Fui à loja, meu, estava mesmo preparado!! Agarrei numas lâminas e numas pastilhas de
mentol. Vou-me encontrar com a Anna para a semana e, desta vez, vamos mesmo curtir!
Quero que esteja tudo no ponto, gosto mesmo dela! Falámos sobre usar proteção e
concordámos que devíamos arranjar uns preservativos.
Por isso, fui à farmácia TRÊS vezes mas, não consigo! Ou é aquela velha horrível atrás do
balcão a OLHAR PARA MIM, com gotas de suor a escorrer-me pela cara! Ou o gajo que
conhece a minha mãe, e se ele lhe fosse dizer?!!?
AAHHHGGGHHHH pá, para mim, vamos fazer isto sem preservativos!
Apesar de a Anna ter clamídia, o Jamie não foi contagiado porque usaram um preservativo.
Porque achas que o Jamie achou difícil comprar preservativos?
Que conselhos é que lhe davas para facilitar as coisas?
Onde é que os jovens conseguem obter preservativos na tua zona?
Olá! Eu sou a Alisha.
Comecei a andar com o Immi. Ele é um pouco mais velho do que eu e todas as minhas
amigas estão cheias de inveja. Ele é uma bomba... Usa roupa fixe e vai-me buscar à
escola no seu carro.
Acho que vamos ter relações sexuais. Temo-nos andado a chupar um ao outro. Mas, eu
sei que ele quer ir mais longe.
Só estou preocupada é se ele vai gostar de mim, porque o Immi não é do tipo de ter
doenças ou qualquer coisa.
A Alisha contraiu clamídia oral do Immi
O que é que existe numa pessoa que te levaria a pensar que seriam do género de ter uma Infeção
Sexualmente Transmissível
O que é que existe numa pessoa que te levaria a pensar que não seriam do género de ter uma Infeção
Sexualmente Transmissível
Porquê que as pessoas usariam estas “pistas” para as ajudar a decidir se a pessoa tem uma Infeção
Sexualmente Transmissível? Qual é o problema desta abordagem?
Olá malta! Eu sou o Mark!
Sou homossexual e saí do armário há cerca de 6 meses. Já tive relações sexuais
algumas vezes, isto é, sexo anal. Uma vez, com um tipo que conheci através de
amigos e outra vez recentemente com um rapaz chamado Immi.
Já o conheço há montes de tempo, mas nunca pensei que fosse homossexual –
apesar de que ele disse que não tinha a certeza. Não me preocupa, gosta-se de
quem se gosta, certo?
É óbvio que não existem preocupações com alguém engravidar mas, mesmo assim,
existem preocupações com doenças e outras coisas, por isso, uso sempre um
preservativo. Caso contrário, nem sequer vou nessa!
Apesar de o Immi ter clamídia, o Mark não foi contagiado porque usaram um preservativo.
O Mark tem isso muito claro na sua mente, que vai sempre usar um preservativo quando
tiver relações sexuais.
De que formas achas que o facto de ter um plano firme pode ajudar?
Tenta escrever um plano sobre o uso do preservativo, ou seja, quando (sempre? Quando
é que isso pode ser mais difícil?), com quem (com toda a gente ou apenas com algumas
pessoas?), em que circunstâncias (puxarias o assunto, tirarias um para fora?)
Olá, eu sou o Chris!
Ontem à noite tive uma festa em minha casa… as coisas hoje estão um bocado
vagas… fim dos exames… uma noite de porcaria… montes de gente… uau… tive
relações sexuais com a Anna, TIVE RELAÇÕES SEXUAIS COM A ANNA! Mas que raio,
eu nem sei como é que isso aconteceu!… Foi muito bom!!!... Oh! Mas, e a… quer dizer,
eu tenho uma namorada… a Chloe… que diabo…
Bom, ela não me dá, portanto, o que posso fazer?
O Chris tem Clamídia. Ontem à noite, o Chris teve relações sexuais desprotegidas com a
Anna e transmitiu-lhe.
Como é que achas que o Chris se está a sentir hoje? Qual será o seu estado emocional
(positivo e negativo)?
Se fosses amigo do Chris, que conselhos é que lhe davas?
Programa de Ciências da Natureza
6º Ano
Tema: Ambiente de Vida
Capítulo II- Agressões do meio e
integridade do organismo
1) A Higiene
O Capítulo 3.1 aborda a importância das defesas
naturais do nosso organismo na prevenção das
doenças.
Inclui uma apresentação detalhada e animações
que ilustram como o nosso corpo reage
diariamente aos micróbios nocivos.
Contêm os conhecimentos básicos necessários
para a compreensão dos 2 capítulos finais deste
programa.
Objectivos Pedagógicos
Todos os alunos:
 Aprendem que o organismo humano tem muitas defesas naturais
para combater as infecções
 Aprendem que o organismo possui três linhas de defesas naturais.
 Aprendem que por vezes o organismo precisa de ajuda para
combater as infecções.
3.1 Prevenção da Infecção
As Defesas Naturais
Enquadramento
Palavras-Chave
Anticorpos
Antigénios
Imune
Inflamação
Patogénico
Fagocitos
Fagocitose
Plasma
Glóbulos Brancos
O nosso corpo é muito auto-suficiente e autónomo no seu
trabalho diário de nos manter saudáveis. Possui três níveis de
defesas naturais.
1. Meios que impedem a entrada de agentes patogénicos
A nossa pele é a nossa primeira linha de defesa, impedindo
os micróbios de penetrar no organismo.
O muco e os cílios (pequenos pêlos especiais) da nossa
mucosa nasal agarram os micróbios, impedem a sua
entrada nos pulmões e ajudam a empurrá-los para o
exterior.
Até as lágrimas produzem uns enzimas que matam
bactérias e depois as eliminam para o exterior.
2. Defesas Inespecíficas - Glóbulos Brancos
Materiais
Necessários
□
Descarregar
apresentação de
www.e-bug.org
Para cada aluno
□ Cópia de SH 1
Recursos
disponíveis na Web

Uma apresentação em
PowerPoint de SH 1

Uma animação
ilustrando o modo de
funcionamento do
sistema imunitário
Estes glóbulos brancos, conhecidos por fagocitos, dizemse inespecíficos, porque tentam englobar e matar todo e
qualquer corpo estranho que entre no organismo - não são
esquisitos! Este processo tem o nome de fagocitose.
Eles despoletam também uma resposta inflamatória,
aumentando o afluxo de sangue na zona que está a ser
infectada (o que torna essa zona mais vermelha e quente)
e plasma (o que provoca um inchaço local). Toda esta
sequência de eventos permite que outras células mais
especializadas possam chegar àquela área e combater a
infecção.
3. Defesas Específicas - Glóbulos Brancos Especializados
Estes glóbulos brancos são específicos porque o seu alvo
são apenas os micróbios. Todos os micróbios invasores
têm moléculas únicas na sua superfície chamados
antigénios. Quando encontram um antigénio que não
reconhecem, começam a produzir proteínas, chamadas
anticorpos. Estes anticorpos aderem aos antigénios
facilitando a destruição dos micróbios por outros glóbulos
brancos. Cada anticorpo adere apenas ao antigénio
específico para o qual foi criado. Os anticorpos são criados
rapidamente pelos glóbulos brancos e circulam pelo
sangue aderindo aos antigénios de todos os micróbios
invasores (patogénicos) que encontram. Quando todos
estes invasores são destruídos os anticorpos ficam no
sangue, prontos a entrar em acção sempre que aqueles
micróbios regressarem. Deste modo, o corpo mantém uma
memória da doença, tornando-nos imunes a essa e a
todas as outras doenças que já tivemos no passado.
Preparação Prévia
1. Cópia de SW 1 para cada aluno.
2. Descarregar, em www.e-bug.eu, a animação que ilustra o
modo de funcionamento de sistema imunitário
O sistema de Defesa Imunitária
Nem sempre precisamos de medicamentos para combater
infecções. Sabias que o teu corpo trabalha muito todos os dias,
sem que te apercebas disso, para te defender dos micróbios
nocivos? Temos 3 linhas de defesa.
1ª Linha de Defesa – Impede a entrada dos micróbios
1. A pele
A pele, desde que não esteja ferida ou lesada, impede a entrada dos micróbios. Mesmo
quando nos ferimos, formam-se rapidamente coágulos de sangue e depois cicatrizes, que
selam as feridas e impedem a entrada dos micróbios.
2. O sistema respiratório
O muco e os finos pêlos que temos no nariz , evitam que os micróbios entrem nos pulmões.
3. Os olhos
As lágrimas possuem substância químicas, chamadas enzimas, que destroem as bactérias.
2ª Linha de Defesa – Glóbulos Brancos Inespecíficos
Glóbulos Brancos chamados Fagocitos
a. Englobam e digerem as partículas estranhas
que conseguem ultrapassar a 1ª linha de
defesa.
b. São conhecidos como inespecíficos porque
atacam TODOS OS TIPOS de partículas
estranhas ao organismo.
c. Provocam uma inflamação no local
(vermelhidão, inchaço, e calor), por:
 Aumentarem o fluxo de sangue no local
 Inundarem os tecidos circundantes com
plasma .
3ª Linha de Defesa - Glóbulos Brancos Específicos
Produzem proteínas especiais, chamadas Anticorpos.
a. Todas as células invasoras (micróbios, por
exemplo) têm marcadores próprios na sua
superfície, chamados antigénios.
b. Os Glóbulos Brancos detectam estes antigénios
desconhecidos e produzem anticorpos específicos
(reconhecem APENAS esses antigénios, e não
outros).
c. Os anticorpos são produzidos rapidamente, e:
 aderem à superfície das células invasoras
assinalando-as para serem destruídas
 mantêm-se no sangue, mesmo depois de curada a
infecção, para que possam voltar a entrar em
acção se aquele micróbio regressar. Esta é a razão
pela qual somos imunes às doenças que já tivemos
– guardamos a memória desses anticorpos e
podemos voltar a utilizá-los quando necessário.
O Capítulo 3.2 é dedicado
à prevenção das doenças
através da vacinação.
Nesta actividade os alunos
tomam
parte
numa
simulação
para
observarem
como
as
vacinas são utilizadas para
prevenir a disseminação
das infecções.
A actividade suplementar
consiste em avaliar quais
as vacinas necessárias
para viajar para alguns
países
do
mundo
e
porquê.
ENSINO
OBJECTIVOS
Todos os alunos:




Descobrem que as vacinas ajudam a prevenir uma
variedade de infecções bacterianas e virais.
Compreendem que não existem vacinas para todas as
infecções.
Aprendem que as infecções anteriormente comuns,
são hoje em dia raras devido às vacinas.
Aprendem que as vacinas não previnem as infecções
mais comuns, como a constipação ou a amigdalite.
Vírus
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde
a
implementar
nas
Áreas
Curriculares Não Disciplinares
3.2 Prevenção das Infecções
Vacinação
Enquadramento
Palavras-Chave
Anticorpos
Antigénio
Epidemia
Imunidade de grupo
Imune
Imunização
Vacina
Glóbulos brancos
Materiais
Necessários
Por aluno
□ Cartões coloridos (um
de cada) de SH 1
a SH 4
□ Uma cópia de SW 1
□ Uma cópia de SW 2
Recursos
Disponíveis na Net
www.who.int
www.traveldoctor.co.uk
FACTO IMPORTANTE
Na gripe pandémica de
1918,
vulgarmente,
conhecida como a Gripe
Espanhola, 20 milhões de
pessoas morreram antes
da descoberta de uma
vacina.
O nosso sistema imunitário geralmente combate qualquer
micróbio patogénico que se introduza nos nossos corpos.
Repousar bastante, comer os alimentos adequados e dormir o
suficiente ajuda o nosso sistema imunitário a funcionar
correctamente e, assim, prevenir as infecções.
Outro meio para ajudar o nosso sistema imunitário é através da
vacinação. As vacinas são usadas para prevenir e NÃO para
tratar as infecções. Uma vacina é normalmente feita de versões
débeis ou inactivas dos mesmos micróbios que nos provocam
doenças. Em alguns casos, as vacinas são feitas de células que
são semelhantes, mas não cópias exactas, das células
microbianas que nos fazem mal.
Quando a vacina é introduzida no corpo o sistema imunitário
ataca como se tratassem de micróbios nocivos. Os glóbulos
brancos criam muitos anticorpos para envolverem os
antigénios da vacina. Como a vacina é uma versão
extremamente enfraquecida do micróbio, os glóbulos brancos
eliminam com sucesso todas as células microbianas na vacina
e esta não nos fará mal. Através da eliminação bem-sucedida
de todos os antigénios da vacina, o sistema imunitário
memoriza como combater aqueles micróbios. Na próxima vez
que os micróbios que transportam o mesmo antigénio se
introduzirem no corpo o sistema imunitário está pronto para
combatê-lo antes que possam fazer-nos mal.
Em alguns casos, o sistema imunitário precisa de uma
actualização da sua memória é por isso que necessitamos de
reforços de algumas vacinas. Alguns micróbios como o vírus da
gripe, são enganadores e alteram os seus antigénios. Isto
significa que o sistema imunitário já não está equipado para
combatê-los. Por essa razão, temos vacinas anuais contra a
gripe.
O uso de vacinas significou a erradicação de algumas doenças
anteriormente comuns, p. ex., a varíola. O reaparecimento de
outras doenças numa população, p. ex., o sarampo, pode
dever-se a não vacinar uma proporção suficientemente grande
da população. As epidemias podem ser prevenidas vacinando
grande parte da população (imunidade de grupo) já que
diminui a probabilidade de um indivíduo infeccioso encontrar
alguém susceptível a quem transmitir a infecção, quando a
grande maioria (mas não toda) da população está imunizada.
Preparação Prévia
1. Plastifique ou cole em cartolina uma cópia de SH 1, SH 2, SH
3 e SH 4, recorte os quadrados coloridos e distribua um a
cada aluno. No final os cartões podem ser recolhidos para
futuro uso.
2. Fotocopie SW 1 e SW 2 para cada aluno.
3.2 Prevenção das Infecções
Vacinação
Introdução
1. Comece por perguntar aos alunos que vacinas/imunizações já fizeram, p. ex., a vacina da
poliomielite (VAP/VIP), a vacina para o sarampo, papeira e rubéola (VASPR), a vacina da
tuberculose (BCG) ou qualquer vacinação de férias e se eles sabem para que foram as vacinas.
3. Explique que imune significa estar protegido contra os efeitos graves das infecções e que a
“imunização” é uma maneira de aumentar a imunidade protectora do corpo tanto às doenças
bacterianas como às virais.
4. Explique que as vacinas/imunizações são uma pequena quantidade de micróbio/doença
inofensiva que ensina ao nosso corpo como lutar contra os micróbios nocivos quando, ou se
formos atacados pela doença.
5. Explique como funcionam as vacinas com a ajuda do capítulo 3.1. Explique que os anticorpos
passam da mãe para a criança através do leite materno e que isto ajuda a proteger os bebés
recém-nascidos das doenças.
6. Lembre que algumas infecções são causadas por micróbios com tipos diferentes de
revestimentos e que alguns micróbios alteram os revestimentos tão rapidamente que os
cientistas não conseguem criar vacinas para cada infecção ou têm que fazer uma nova vacina
todos os anos, como a vacina da gripe.
Actividade Principal
1. Deverá realizar esta actividade com toda a turma. Explique que irão simular como as vacinas
impedem as pessoas de ficar doentes.
2. Forneça um cartão vermelho (infectado), branco (imune), azul (em recuperação mas ainda
infeccioso) e um cartão amarelo (vacinado).
Cenário 1 (Demonstração da disseminação das infecções e da imunidade)
1. Seleccione um aluno e peça-lhe para mostrar o seu cartão vermelho. Explique que está agora
infectado com uma doença. Peça-lhe para tocar numa pessoa na sua proximidade. Esta pessoa
está agora também infectada e deverá mostrar o cartão vermelho. Isto marca o fim do primeiro
dia. Dizemos que é o fim do dia 1 porque é o tempo que demora a incubação da infecção e a
manifestação dos primeiros sintomas.
2. Depois de alguns segundos diga à turma que é agora o dia 2. O aluno 1 deve mostrar agora um
cartão azul, isto é, ele/ela está em recuperação mas ainda é infeccioso. O aluno 2 deve mostrar
um cartão vermelho. Peça a cada um destes alunos para tocar alguém diferente nas suas
proximidades. Essas duas pessoas estão agora infectadas e devem mostrar os respectivos
cartões vermelhos. Isto marca o fim do segundo dia.
3. Depois de alguns segundos diga à turma que é agora o dia 3.
a. O aluno 1 deve agora mostrar um cartão branco, isto é, ele/ela é agora imune
Esta pessoa é um indivíduo normal com um sistema imunitário saudável, e por isso, foi
capaz de repelir a doença e desenvolver imunidade.
b. O aluno 2 deve mostrar agora um cartão azul, isto é, ele/ela está em recuperação mas
ainda é infeccioso
c. Os alunos 3 e 4 devem mostrar os seus cartões vermelhos, isto é, estão agora infectados
4. Repita os passos 1 – 3 durante 7 dias e peça aos alunos para completarem a secção referente ao
Cenário 1 das suas fichas.
3.2 Prevenção das Infecções
Vacinação
Actividade Principal
Prévia
Cenário 2 (Demonstração da disseminação das infecções e da imunidade através da
vacinação)
1. Assegure-se de que cada aluno tem cada um dos seus cartões. Explique que irão
observar o que acontece durante os programas de vacinação. O processo será
idêntico ao anterior, excepto que desta vez uma parte da turma estará vacinada
(imune).
2. Explique que irá distribuir a cada um deles um pedaço de papel que dirá “vacinado”
ou “susceptível”. Não devem mostrar seu papel a ninguém e não devem apresentar o
seu cartão de vacinação a menos que sejam tocados por uma pessoa infectada.
a. 25% vacinados : 75% susceptíveis
Dê a 25% dos alunos o cartão com a palavra vacinado e ao resto da classe o
cartão com a palavra susceptível. Repita as etapas 1 - 4 do Cenário 1, no entanto,
quando uma pessoa vacinada for exposta à infecção mostrará o seu cartão
amarelo (vacinado) e não transmitirá a infecção a mais ninguém.
b. 50% vacinados : 50% susceptíveis
Como acima, porém dê a 50% dos alunos o cartão com a palavra vacinado e ao
resto da classe o cartão com a palavra susceptível.
c. 75% vacinados : 25% susceptíveis
Como acima, porém dê a 75% dos alunos o cartão com a palavra vacinado e ao
resto da classe o cartão com a palavra susceptível.
Os alunos observarão uma tendência descendente na evolução da infecção com o
aumento da população vacinada. Pode ser benéfico, neste momento, explicar o
termo “imunidade de grupo”.
Imunidade de Grupo é o tipo de imunidade que ocorre quando a vacinação de uma parte da
população proporciona uma protecção idêntica aos indivíduos não vacinados.
3.2 Prevenção das Infecções
Vacinação
Plenário
Plenário
Avalie a aprendizagem discutindo os seguintes pontos:
a. Porque é que a vacinação não é apenas uma questão de saúde pessoal mas
também uma questão de saúde pública?
Muitas doenças infecciosas são extremamente contagiosas, podemos vacinarnos contra a doença mas outras pessoas podem contraí-la e transmiti-la a
pessoas não vacinadas. Se mais pessoas forem vacinadas a doença é impedida
de circular. É por isso que a imunidade de grupo previne epidemias. Na
sociedade de hoje onde a viagens são relativamente baratas e fáceis, uma
pessoa infectada pode transportar uma doença através do mundo em 24 horas.
b. O que é que precisa ser feito para eliminar completamente uma doença
infecciosa?
Um programa de vacinação que chega a todos os grupos alvo numa base
contínua e global é o único meio para eliminar completamente uma doença.
Contudo, não é possível eliminar todas as doenças desta maneira, pois algumas
doenças infecciosas, p. ex., a gripe das aves, tem outros reservatórios (locais
onde o vírus pode viver e multiplicar-se) exteriores ao ser humano.
c. Por que é que a vacina da gripe não eliminou o vírus?
Uma vacina funciona induzindo o corpo a produzir anticorpos para combater uma
determinada doença infecciosa, esses anticorpos ligam-se aos antigénios do
revestimento do vírus. O vírus da gripe, contudo, tem a capacidade de sofrer
mutações e alterar o seu revestimento muito rapidamente, obrigando os cientistas
a produzir uma nova vacina todos os anos.
Actividade Suplementar
1. Forneça à turma uma cópia de SW 2.
2. Cada aluno deve estudar o mapa mundial fornecido e escrever no mapa que
vacinas são necessárias para visitar aqueles países. Os alunos devem também
identificar a doença que corresponde à vacina e o micróbio que provoca esta
doença.
A
informação
pode
ser
encontrada
em
www.who.int,
www.traveldoctor.co.uk ou visitando o seu centro médico local.
3.2 Prevenção das Infecções
Vacinação
Cenário 1 - Resultados
Consegue prever quantas
Número de Alunos
infectadas após 2 semanas?
Dia
Infectados
Em Recuperação
mas Infecciosos
Imunes
1
2
3
4
5
6
7
1
1
2
3
5
8
13
0
1
1
2
3
5
8
0
0
1
2
4
7
12
377 infectadas
pessoas estariam
233 em recuperação
342 imunes
O que pensa que aconteceria aos resultados se a segunda
pessoa infectada tivesse um sistema imunitário
enfraquecido?
Um sistema imunitário enfraquecido faz com que o sistema
imunitário da segunda pessoa seja mais lento a
desenvolver anticorpos para combater a infecção e
desenvolver a imunidade. Isto por sua vez, faz com que a
pessoa 2 permaneça em estado infeccioso durante mais
de dois dias e consequentemente aumente o número de
pessoas infectadas todos os dias.
Desenhe um gráfico com o número de pessoas infectadas
ao longo do tempo.
Dia
Cenário 2 - Resultados
Número de Alunos Vacinados
25%
Infectados
1
2
3
4
5
6
7
50%
Imunes
Infectados
75%
Imunes
Infectados
Os resultados nesta tabela variam
consoante o número de pessoas na sala
e onde as pessoas vacinadas estão
posicionadas em relação às pessoas
susceptíveis. Contudo haverá uma
tendência decrescente das pessoas
infectadas com o aumento das pessoas
vacinadas.
Imunes
Com o aumento das pessoas
vacinadas, o que acontece à
transmissão da infecção?
Os programas de vacinação
tornam extremamente difícil que as
doenças se propaguem pela
comunidade. Como mais pessoas
estão vacinadas, ficam imunes à
doença, e por isso, a doença não
pode espalhar-se.
Conclusões
1. O que significa imunidade de grupo?
A imunidade de grupo descreve um tipo de imunidade que ocorre quando a vacinação de
uma porção da população (ou grupo) proporciona protecção aos indivíduos desprotegidos.
2. O que acontece quando uma vacina cai em desuso dentro de uma comunidade?
Quando a vacinação cai em desuso, as pessoas começam a contrair a doença, o que leva
a um reaparecimento da doença.
3. Por que é que uma vacina é considerada como uma medida preventiva e não um
tratamento?
As vacinas são usadas para estimular a imunidade do corpo, para que quando um micróbio
se introduz no corpo, o sistema imunitário esteja pronto para combatê-lo prevenindo uma
infecção séria.
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Infectado
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Em
Recuperação
mas ainda
Infeccioso
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Imune
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Vacinado
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Susceptível
Cenário 1 - Resultados
Consegue prever quantas
Número de Alunos
infectadas após 2 semanas?
Dia
Infectados
Em Recuperação
mas Infecciosos
Imunes
1
2
3
4
5
6
7
1
1
2
3
5
8
13
0
1
1
2
3
5
8
0
0
1
2
4
7
12
Dia
pessoas
estariam
____________________________________
O que pensa que aconteceria aos resultados se a
segunda pessoa infectada tivesse um sistema
imunitário enfraquecido?
_________________________________________
_______________________________
Desenhe um gráfico com o número de pessoas
infectadas ao longo do tempo
Cenário 2 - Resultados
Com
Número de Alunos Vacinados
25%
Infectados
50%
Imunes
Infectados
75%
Imunes
Infectados
Imunes
1
2
3
4
5
6
7
o aumento das pessoas
vacinadas, o que acontece à
transmissão da infecção?
____________________________
____________________________
____________________________
____________________
Desenhe um gráfico para ilustrar os
resultados.
Conclusões
3. O que significa imunidade de grupo?
______________________________________________________________________________
________________________________________________________________
4. O que acontece quando uma vacina cai em desuso dentro de uma comunidade?
______________________________________________________________________________
________________________________________________________________
5. Por que é que uma vacina é considerada como uma medida preventiva e não um
tratamento?
______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Nas caixas abaixo, faça uma lista das vacinas necessárias, se houver,
para visitar cada uma das regiões do mapa.
Canadá:
América do
Sul:
Europa Ocidental:
África:
O Capítulo 4.1, Antibióticos e
Medicamentos, aborda a questão
da utilização dos antibióticos e
outros medicamentos no tratamento
de várias doenças infecciosas.
Nesta actividade prática, ácidos
e bases em placas de ágar-ágar
são usados para representar
bactérias e antibióticos. Em
grupos, os alunos testam uma
variedade
de
antibióticos
(soluções ácidas) em culturas de
bactérias (indicador numa base
de ágar-ágar) de amostras de
pacientes e determinam que
doença os pacientes têm a partir
de uma lista.
A actividade suplementar estimula
os alunos a investigar a relevância
dos "pontos mais polémicos" da
utilização dos antibióticos nos
nossos dias.
ENSINO
OBJECTIVOS
Todos os alunos:
 As infecções mais comuns resolvem-se por si próprias,
com o tempo, repouso, ingestão de líquidos e uma vida
saudável.
 Se tem antibióticos deve acabar de os tomar.
 Não use antibióticos de outras pessoas nem restos de
antibióticos.
 O uso excessivo de antibióticos pode danificar as
nossas bactérias inofensivas/úteis.
 As bactérias estão a tornar-se resistentes aos
antibióticos devido ao seu uso excessivo.
Cápsulas de Antibiótico
CURRICULUM NACIONAL
LIGAÇÕES
CURRICULUM DE CIÊNCIAS
3º Ciclo / 9º Ano
ou
Projecto de Educação para a Saúde
a
implementar
nas
Áreas
Curriculares Não Disciplinares
4.1 Tratamento das Infecções
Antibióticos e Medicamentos
Enquadramento
Palavras-Chave
O nosso corpo possui muitas defesas naturais para nos ajudarem a
lutar contra os micróbios nocivos. Alguns exemplos: a pele impede
que os micróbios entrem no nosso corpo, as narinas possuem uma
membrana mucosa à qual aderem os micróbios que são inalados, as
lágrimas contêm substâncias que matam as bactérias e o estômago
produz um ácido que pode matar muitos micróbios se eles forem
ingeridos. Em geral, se levarmos uma vida equilibrada (comendo os
alimentos adequados, bebendo líquidos suficientes e repousando
bastante) estas barreiras naturais podem manter-nos saudáveis. No
entanto, nalguns casos, os micróbios podem atravessar estas
barreiras e entrar no organismo.
Antibiótico
Largo espectro
Doença
Enfermidade
Sistema imunitário
Infecção
Medicamento
Espectro estreito
Selecção natural
Sintoma
Na maioria das vezes o sistema imunitário consegue derrotar os
micróbios nocivos que entram no nosso organismo, mas noutras o
sistema imunitário precisa de ajuda. Os Antibióticos são
medicamentos especiais que os médicos utilizam para matar
bactérias nocivas. Alguns antibióticos impedem a reprodução das
bactérias e outros são capazes de as matar. Os Antibióticos servem
para tratar doenças causadas por bactérias, como a meningite, a
tuberculose ou a pneumonia. Mas são inofensivos contra os vírus, e
por isso não são capazes de tratar doenças como as constipações e a
gripe, que são causadas por vírus.
Materiais
Necessários
Por aluno
 Uma cópia de SW1
 Uma cópia de SW2
 Luvas
Antes dos antibióticos terem sido inventados, as bactérias nocivas
matavam muitas pessoas. Hoje em dia, porém, a maioria das
infecções provocadas por bactérias é facilmente tratada com
antibióticos. No entanto, a exposição progressiva das bactérias aos
antibióticos, faz com que elas se tornem resistentes. Isto significa que
as infecções provocadas por bactérias resistentes estão a tornar-se
uma ameaça para a vida humana.
Técnico de Laboratório
 Placas de Petri
 Ágar-Ágar
 Placa de aquecimento
 Vermelho de Fenol*
 Lápis de cera
 Conta-gotas
descartáveis
 Ácido clorídrico
 Furador de rolhas
 Tubos de ensaio
 Suporte para tubos de
ensaio
Poderemos prevenir esta situação de várias maneiras:
- Usando apenas os antibióticos quando forem prescritos pelo
médico, porque é importante que o antibiótico seja adequado ao
paciente e à doença.
- Tomando sempre a dose certa, durante o tempo adequado,
porque as bactérias podem não ser totalmente destruídas e a
infecção pode manter-se.
- Não utilizando os antibióticos nas constipações e na gripe, porque
os antibióticos não atacam os vírus e isso pode aumentar a
resistência bacteriana aos antibióticos.
* para outros indicadores
consultar
www.e-bug.eu
As infecções provocadas por bactérias resistentes aos antibióticos
constituem um sério risco para a saúde. Os doentes têm um risco
muito mais elevado, pois o seu sistema imunitário já está
comprometido e é mais difícil controlar a infecção com antibióticos. As
bactérias resistentes podem passar a sua capacidade de resistência a
outras bactérias.
Saúde
e Segurança


Assegure-se de que os
alunos não tocam no
líquido e que lavam as
mãos
depois
da
actividade.
Algumas
escolas
podem
solicitar
a
utilização de batas,
luvas e óculos de
protecção.
Recursos
Disponíveis na Net

Um filme que ilustra a actividade

Uma apresentação sobre o uso e a resistência aos antibióticos

Uma lista de outros ácidos/álcalis comuns e indicadores que podem
ser utilizados
4.1 Tratamento das Infecções
Antibióticos e Medicamentos
Preparação Prévia
1. Reúna vários itens que são considerados medicamentos. Pode incluir analgésicos, aspirina,
remédios para a tosse e constipações, mel, antibióticos, cremes anti-sépticos, chá de hortelãpimenta, vitaminas, sumo de laranja, gengibre, bebidas probióticas, etc.
2. Descarregue a apresentação Antibióticos: Descoberta e Resistência em www.e-bug.eu.
Introdução
1. Coloque os vários itens de comida e medicamentos sobre o balcão. Pergunte aos alunos o que
pensam que são os medicamentos. Explique que o termo medicamento foi definido como uma
substância ou preparação que afecta o bem-estar, utilizado na manutenção da saúde e na
prevenção, alívio ou cura da doença.
2. Peça aos alunos para dividirem os itens em 2 grupos, um onde colocam o que pensam ser
medicamentos e outro onde colocam o que não é. A classe dividirá provavelmente os itens em
medicamentos industriais e alimentos. Explique que muitos alimentos também podem ter
propriedades medicinais (o mel pode ser usado como um agente antibacteriano - muitas pessoas
acreditam que o mel ajuda a curar a garganta inflamada. O chá de hortelã-pimenta melhora a
digestão, o gengibre e o alho também têm propriedades antibacterianas, o sumo de laranja contém
elevadas quantidades de vitamina C) e muitos medicamentos industriais baseiam-se nestes
alimentos.
3. Destaque que ter uma dieta saudável pode ajudar a prevenir as doenças e evitar a necessidade de
ir ao médico, p. ex. pensa-se que comer regularmente frutas e verduras que contêm vitamina C
pode ajudar a reduzir as possibilidades de se ficar doente com uma simples constipação.
4. Saliente que os medicamentos só devem ser utilizados no tratamento da doença a que se
destinam. Pergunte aos alunos que utilizações devem ter os antibióticos. Realce que os
antibióticos SÓ são utilizados para infecções bacterianas e que não têm qualquer efeito em vírus
ou infecções fúngicas.
5. Em www.e-bug.eu está disponível uma apresentação sobre a descoberta e resistência aos
antibióticos.
Actividade Principal
1. Esta actividade deve ser executada em pequenos grupos de 3-5 alunos.
3. Deve ser preparada, para cada grupo, uma bancada de trabalho contendo:
a. 4 placas com cultura de ágar-ágar e indicador, cada uma etiquetada com o nome de um doente;
b. 4 suportes de tubos de ensaio, cada um contendo 5 soluções de antibiótico (TS 4), ao lado de cada
placa de ágar-ágar.
4. Forneça aos alunos uma cópia de SW 1 e SW 2.
5. Explique que a Ana trabalha num laboratório hospitalar e a sua função é criar culturas microbianas a
partir de esfregaços recolhidos de doentes cirúrgicos. A Ana realiza testes para determinar se os
micróbios são mortos por vários antibióticos. Os resultados ajudam o médico a decidir que micróbio
está a provocar a doença e que antibiótico, se houver algum, deve prescrever.
6. Realce que a cor vermelha representa o crescimento microbiano no ágar-ágar; Nesta fase, pode
ajudar mostrar-lhes uma placa de ágar-ágar sem indicador (amarela), isto é, sem crescimento
microbiano.
7. Coloque as placas de Petri sobre uma folha de papel branco. Os alunos devem etiquetar cada orifício
e verter os antibióticos, uma gota de cada vez, no orifício apropriado até que este esteja preenchido
com antibiótico.
8. Volte a colocar a tampa da placa de Petri e deixe actuar durante 5 minutos.
9. Após 5 minutos, os alunos devem medir o tamanho da zona descolorada (inibição) se existir.
10. Os alunos devem completar as suas fichas em grupo e analisar com o professor.
4.1 Tratamento das Infecções
Antibióticos e Medicamentos
Plenário
1. Discuta com a turma as questões constantes na ficha do aluno:
a. Os antibióticos não curam a constipação ou a gripe, o que deve então o médico
recomendar ou prescrever ao doente A para que este melhore?
Os antibióticos só podem tratar infecções bacterianas e a gripe é causada por um
vírus. As constipações são provocadas por vírus e em muitos casos as próprias
defesas naturais do corpo combatem estas infecções. Existem outros medicamentos
que podem ajudar com os sintomas das constipações. Os médicos podem prescrever
analgésicos para ajudar a reduzir a dor e a febre associada à infecção.
b. A Meticilina é normalmente o medicamento escolhido para tratar uma infecção
estafilocócica. O que aconteceria ao doente C se lhe tivessem prescrito a Meticilina
como antibiótico?
Nada! A SARM (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) desenvolveu
resistência à Meticilina e como tal, este antibiótico não tem qualquer efeito sobre a
SARM. Estas infecções estão a ficar cada vez mais difíceis de tratar e a Vancomicina
é um dos últimos antibióticos eficazes.
c. Se tivesse um resto de Penicilina, de uma amigdalite, no seu armário tomaria o
medicamento para tratar uma ferida infectada na sua perna? Explique a sua resposta.
Não, nunca se deve utilizar antibióticos de outras pessoas ou antibióticos que foram
prescritos para uma outra infecção. Existem muitos tipos diferentes de antibióticos
para tratar as infecções bacterianas. O médico prescreve antibióticos específicos para
doenças específicas e com a dosagem indicada para o doente. Tomar um antibiótico
de outra pessoa pode fazer com que a sua infecção não melhore.
d. O doente D não quer tomar mais a Meticilina prescrita para a sua ferida infectada.
“Tomei mais de metade daqueles comprimidos que o médico me deu e a infecção
desapareceu durante algum tempo mas depois voltou pior!”
Pode explicar porque é que isto aconteceu?
É muito importante terminar o tratamento prescrito e não parar a meio. Não terminar
o tratamento pode significar que nem todas as bactérias são mortas e possivelmente
tornar-se-ão, no futuro, resistentes a esse antibiótico.
Actividade Suplementar
11. Divida a turma em grupos. Peça a cada grupo para criar um poster sobre 1 dos seguintes
tópicos:
a. Devido à atenção dos meios de comunicação, a SARM é uma das mais conhecidas
bactérias resistentes aos antibióticos. O que está a ser feito nos hospitais para lidar com
este problema?
b. O Clostridium difficile tem sido descrito como a nova “super-bactéria”. O que é o C.
difficile e como está a ser tratado?
c. Como têm sido utilizados os antibióticos em áreas não relacionadas com a saúde
humana?
4.1 Tratamento das Infecções
Antibióticos e Medicamentos
A preparação seguinte é para 1 grupo de 5 alunos
Para visualizar a preparação da bancada de trabalho visite www.e-bug.eu
Materiais Necessários




Placas de Petri
Ágar-Ágar
Placa de aquecimento
Vermelho de Fenol
 Ácido clorídrico
 Lápis de cera
 20 Tubos de ensaio
 Conta-gotas descartáveis
 5 Suportes para tubos de ensaio  Furador de rolhas
Preparação das Placas de Ágar-Ágar
1. Prepare 100 ml de ágar-ágar segundo as instruções do fabricante.
2. Deixe arrefecer ligeiramente, sem solidificar, e verta para 1 placa de ágar-ágar (para
demonstrar a inexistência de crescimento microbiano). Ao resto adicione aproximadamente
10 gotas de Vermelho de Fenol (2-4%) para que o ágar-ágar fique com uma tonalidade
vermelha/laranja escura e misture bem.
3. Verta aproximadamente 20 ml para cada placa de Petri e deixe arrefecer.
4. Após solidificar, faça 5 orifícios, igualmente espaçados, com o furador em cada placa.
5. Etiquete cada placa de Petri com um dos 4 nomes:
a. Joana Silva
c. Anita Jorge
b. Tomás Heitor
d. Rui Novais
Preparação dos Antibióticos (tubos de ensaio)
1. Prepare um suporte para tubos de ensaio com 5 tubos para cada doente. Etiquete cada tubo
de ensaio com uma das seguintes indicações:
a. Penicilina b. Meticilina
c. Oxacilina
d. Vancomicinae. Amoxicilina
2. Transfira 5 ml de cada uma das seguintes soluções para o tubo de ensaio apropriado
Penicilina
Meticilina
Oxacilina
Vancomicina Amoxicilina
Joana Silva
Água
Água
Água
Água
Água
Tomás Heitor HCl a 10%
HCl a 5%
HCl a 1%
HCl a 0,05%
HCl a 5%
Anita Jorge
Água
Água
HCl a 1%
HCl a 0,05%
Água
HCl a
HCl a 0,05%
Rui Novais
Água
HCl a 0,05%
Água
0,05%
NOTA: É extremamente importante ter as concentrações correctas de HCl (antibióticos) para
cada doente.
3. Prepare uma bancada de trabalho para o grupo da seguinte maneira:
a. Coloque a placa de ágar-ágar do doente apropriado com o correspondente suporte
para tubos de ensaio ao lado (x 4);
b. Um conta-gotas para cada tubo de ensaio;
c. Uma régua;
d. Pode ser mais fácil para os alunos se colocarem a placa de ágar-ágar de cada doente
sobre uma folha de papel branco e escreverem ao lado de cada orifício o nome do
antibiótico.
4.1 Tratamento das Infecções
Antibióticos e Medicamentos
Resultados das Placas
Doente
Joana Silva
Tomás
Heitor
Anita Jorge
Sensibilidade do organismo aos antibióticos
Penicilina Meticilina Eritromicina Vancomicina Ampicilina





Rui Novais















Diagnóstico
Gripe
Garganta
inflamada
SARM
Infecção
Estafilocócica
Explicação dos Resultados das Placas
Met
Eri
Pen
Van
Joana Silva:
A gripe é causada por um vírus e como tal nenhum dos
antibióticos terá efeito, pois só podem ser utilizados em infecções
bacterianas.
Amp
Tomás Heitor:
As infecções da garganta são bastante comuns e geralmente
melhoram sozinhas. Em casos graves, a maior parte dos antibióticos
é eficaz. A penicilina é o antibiótico escolhido para esta infecção pois
o grupo de bactérias responsáveis (Estreptococos) ainda não
desenvolveu um mecanismo de resistência. Os antibióticos não
devem ser administrados desnecessariamente, já que 80% das
infecções da garganta são devidas a vírus e outras bactérias podem
desenvolver resistência durante o tratamento.
Met
Eri
Pen
Van
Amp
Met
Eri
Pen
Van
Amp
Anita Jorge:
As infecções pelo Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina
(SARM) estão a ficar cada vez mais difíceis de tratar. Estas bactérias
desenvolveram resistência à Meticilina, o antibiótico anteriormente
escolhido. A Vancomicina é uma das últimas linhas de defesa contra
estas bactérias potencialmente fatais, contudo foram descobertos
alguns organismos que evidenciam resistência a este antibiótico
também!
Rui Novais:
A Penicilina foi o primeiro antibiótico descoberto e produzido,
infelizmente muitas pessoas viam-no como “o medicamento
maravilha” e usaram-no para tratar muitas infecções comuns. Isto
resultou na maioria das bactérias estafilocócicas a
desenvolverem resistência a este antibiótico muito rapidamente.
Como a Ampicilina é um derivado da Penicilina estas bactérias
são-lhe resistentes também. A Meticilina é o medicamento
indicado para esta sensível infecção estafilocócica.
Met
Eri
Pen
Van
Amp
Resultados dos Testes de Susteptibilidade aos Antibióticos
O Problema da Ana
A Ana arranjou um trabalho de Verão no laboratório hospitalar local. A sua função é ler os resultados
dos testes e preencher a documentação para o médico. Infelizmente a Ana misturou alguns resultados
dos testes. A sua folha de resultados mostra o seguinte:
Nome do
Doente
Sensibilidade do organismo aos antibióticos
Penicilina
Meticilina
Eritromicina
Vancomicina
Amoxicilina
Diagnóstico
Anita Jorge
Tomás Heitor
Joana Silva
Rui Novais
( Sensível – zona visível,  Insensível – sem zona visível)
Ela criou culturas dos organismos infecciosos de cada um dos doentes em placas de ágar-ágar. Pode
repetir os testes de sensibilidade aos antibióticos e identificar qual o diagnóstico para cada doente?
Na secção de resultados em baixo escreva o nome do doente que corresponde a cada diagnóstico e
que antibiótico recomendaria que o médico prescrevesse.
Resultados
Doente A: ______________
Gripe
(Vírus Influenza)
Tamanho
da Zona de
Inibição
(mm)
Penicilina
Meticilina
Eritromicina
Vancomicina
Amoxicilina
Doente B: ______________
Garganta Inflamada
(Estreptococos)
Tamanho
da Zona de
Inibição
(mm)
Penicilina
Meticilina
Eritromicina
Vancomicina
Amoxicilina
Antibiótico recomendado:
_________________________________
Antibiótico recomendado:
_________________________________
Doente C: ______________
Doente D: ______________
SARM
(Staphylococcus Aureus
Resistente à Meticilina)
Tamanho
da Zona de
Inibição
(mm)
Penicilina
Meticilina
Eritromicina
Vancomicina
Amoxicilina
Antibiótico recomendado:
________________________________
Infecção Estafilocócica
(Staphylococcus Aureus)
Tamanho
da Zona de
Inibição
(mm)
Penicilina
Meticilina
Eritromicina
Vancomicina
Amoxicilina
Antibiótico recomendado:
_________________________________
Conclusões
1. Os antibióticos não curam a constipação ou a gripe. O que deve então o médico
recomendar ou prescrever ao doente A para que este melhore?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
2. A Meticilina é normalmente o medicamento escolhido para tratar uma infecção
estafilocócica. O que aconteceria ao doente C se lhe tivessem prescrito a Meticilina como
antibiótico?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
3. Se tivesse um resto de Penicilina, de uma amigdalite, no seu armário tomaria o
medicamento para tratar uma ferida infectada na sua perna? Explique a sua resposta.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
4. O doente D não quer tomar mais a Meticilina prescrita para a sua ferida infectada.
“Tomei mais de metade daqueles comprimidos que o médico
me deu e a infecção desapareceu durante algum tempo mas
depois voltou pior!”
Pode explicar porque é que isto aconteceu?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Glossário
ADN
Ácido desoxirribonucleico. Uma molécula em forma de escada torcida que
transporta o material genético no núcleo da célula.
Aerossol
Pequenas gotículas de líquido em suspensão no ar.
Animálculo
Outra palavra para micróbio.
Antibiótico
Um tipo de medicamento que é utilizado para destruir ou prevenir o crescimento
de bactérias.
Antibiótico
de
Um tipo de antibiótico que mata só um ou alguns tipos diferentes de bactérias.
espectro estreito
Antibiótico
de
Os antibióticos que matam uma grande variedade de bactérias.
largo espectro
Uma proteína produzida pelos glóbulos brancos que se liga aos micróbios que
Anticorpo
reconhece, tornando-os mais fáceis de destruir pelos glóbulos brancos.
A parte de um micróbio que quando introduzido no corpo estimula a produção
Antigénio
de anticorpos pelos glóbulos brancos.
O ácido ribonucleico é um ácido nucleico, composto por muitos nucleótidos que
ARN
formam um polímero.
Bacilo
Uma bactéria com forma tubular.
Bactéria
Organismo unicelular microscópico que pode ser benéfico ou nocivo.
Bacteriófago
Um vírus que infecta bactérias.
Célula
A unidade estrutural mais pequena de um organismo que é capaz de
funcionamento independente.
Uma infecção sexualmente transmissível (IST) provocada por uma bactéria, a
Chlamydia trachomatis.
Estruturas filiformes à superfície da célula que com movimentos rápidos
provocam o seu movimento.
Clamídia
Cílios
Cocos
Bactérias esféricas.
Colónia
Um grupo de micróbios proveniente de uma única célula.
Colonizar
Capacidade de sobreviver e crescer no ser humano sem causar dano.
Contagioso
Capaz de se transmitir a outros através de contacto directo ou indirecto.
Contaminação
Impuro ou sujo. Quando uma área ou objecto estão cobertos com micróbios.
Cultura
O crescimento de micróbios num meio especialmente preparado para o efeito.
Citoplasma
O ambiente aquoso ou gelatinoso dentro da célula.
Dermatófitos
Um grupo de fungos que gosta de crescer dentro ou na superfície da pele e do
cabelo.
Um estado patológico caracterizado por um grupo identificável de sinais ou
sintomas.
Doença
DST
Doença Sexualmente Transmissível.
Enfermidade
Mal-estar que resulta de doença.
Envelope
Uma camada de gordura e proteína que rodeia alguns vírus.
Epidemia
A rápida propagação de uma doença contagiosa a muitos indivíduos numa
determinada área.
Glossário
Erupção
É uma modificação na pele que afecta a sua cor, aparência ou textura.
Espiroquetas
Uma bactéria em forma de espiral.
Experiência
Um teste executado para determinar se uma hipótese é ou não verdadeira.
Fagócitos
Os glóbulos brancos que atacam qualquer agente estranho que se introduz na
corrente sanguínea.
Fagocitose
O método pelo qual os fagócitos envolvem e digerem os micróbios indesejados.
Fermentação
A conversão anaeróbica do açúcar em dióxido de carbono e álcool pelas acção
das leveduras.
A reacção do corpo a uma infecção que provoca uma subida rápida da
temperatura corporal.
Uma estrutura parecida a uma cauda que existe em algumas células e que as
ajuda a nadar.
Febre
Flagelos
Flora Natural
Os micróbios que são naturalmente encontrados no corpo.
Fungos
Os maiores micróbios. Ao contrário das bactérias ou vírus, os fungos são
multicelulares.
Germes
Outra palavra para micróbios nocivos ou patogénicos.
As células que se encontram no sangue e que ajudam a proteger o corpo contra
as infecções e doenças.
Uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns provocada pela
bactéria Neisseria gonorrhoeae (gonococos).
Um vírus que infecta o fígado do ser humano e causa uma inflamação chamada
hepatite.
Infecção provocada por um vírus sexualmente transmissível, com dupla hélice
de ADN, chamado vírus herpes simplex.
As condições e as práticas que servem para promover e conservar a saúde e
reduzir a propagação das infecções.
de Um tipo de imunidade que ocorre quando a vacinação de uma parte da
população (ou grupo) proporciona protecção a indivíduos não vacinados.
Através da vacinação ou pela inoculação de uma substância que é semelhante
a uma parte do micróbio contra o qual nos queremos proteger.
Glóbulos Brancos
Gonorreia
Hepatite B
Herpes
Higiene
Imunidade
Grupo
Imunizar
Inchaço
O alargamento dos órgãos, pele, ou outras estruturas do corpo.
Incubar
Manter na melhor temperatura e condições de crescimento e desenvolvimento.
Infecção
Uma doença provocada por um micróbio.
Infeccioso
Capaz de causar uma infecção.
Uma pessoa, animal ou objecto que pode transmitir micróbios.
Uma reacção básica do corpo à infecção, irritação ou outro dano. As
características-chave são vermelhidão, calor, inchaço e dor.
Inflamação
Medicamento
Uma substância usada para tratar doença ou dano.
Membrana
celular
Uma camada suave, flexível e fina de gordura e proteína que rodeia cada célula
viva.
Micróbio
Uma forma abreviada de “microrganismo”.
Microrganismo
Os organismos vivos que são demasiado pequenos para serem vistos a olho nu.
Microscópio
Um instrumento óptico que usa uma lente ou uma combinação de lentes para
produzir imagens ampliadas de pequenos objectos, especialmente de objectos
demasiado pequenos para serem vistos a olho nu.
Glossário
Parede celular
Uma cobertura rija que rodeia as células das bactérias e das plantas.
Pasteurizar
Aquecer os alimentos com o objectivo de matar organismos nocivos, tais como:
bactérias, vírus, protozoários, bolores e leveduras.
Patogénico
Um micróbio que pode causar uma doença.
Plasma
O líquido amarelo do sangue e que contém as células sanguíneas em
suspensão.
Predição
Uma suposição informada sobre futuros eventos.
Probiótico
Significa literalmente “pró-vida”. Os probióticos são bactérias que ajudam a
digestão humana.
Resultados
Uma consequência ou efeito favorável ou concreto.
Sabonete
Antibacteriano
Um sabonete que mata algumas bactérias. Os sabonetes antibacterianos são
cada vez mais vendidos mas não têm nenhum valor acrescentado relativamente
ao sabonete vulgar.
O processo pelo qual as características hereditárias favoráveis se tornam mais
comuns, em gerações sucessivas de uma população, e as características
hereditárias desfavoráveis ficam menos comuns.
Conjunto de características biológicas que distinguem o macho da fêmea ou
relação sexual.
Uma forma de comportamento sexual que implica sodomia; a inserção do pénis
erecto no recto.
Consiste em todas as actividades sexuais que implicam o uso da boca, que
pode incluir o uso da língua, dentes e garganta para estimular os órgãos
genitais.
A síndrome da imunodeficiência adquirida é uma colecção de sintomas e
infecções que resultam do dano específico ao sistema imunitário causado pelo
vírus da imunodeficiência humana (VIH) nos seres humanos.
Uma infecção sexualmente transmissível curável provocada pela bactéria em
forma de espiral chamada Treponema pallidum.
Selecção Natural
Sexo
Sexo anal
Sexo Oral
SIDA
Sífilis
Sintoma
Um sinal de doença, p. ex. dores de cabeça, febre e diarreia.
Sistema
Imunitário
O conjunto de órgãos, tecidos, células, e produtos celulares, como os
anticorpos, que diferenciam o que pertence e não pertence ao próprio
organismo e ajudam a retirar micróbios ou substâncias do corpo.
Toxina
Uma substância perigosa produzida por alguns micróbios nocivos.
Transferência
Mover-se de um lugar para outro. Propagação de um micróbio.
Transmissão
Movimento de um lugar para outro.
Vacina
Um micróbio enfraquecido ou morto, como uma bactéria ou vírus, ou uma
porção da estrutura do micróbio que quando injectado no indivíduo leva à
produção de anticorpos contra o micróbio. A vacina não causa infecção.
Vacinação
Inoculação com uma vacina para proteger contra uma determinada doença.
Verrugas
genitais
Uma doença sexualmente transmissível provocada pelo vírus do papiloma
humano (VPH).
VIH
Um retrovírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
Vírus
O mais pequeno de todos os micróbios. Os vírus não podem sobreviver
sozinhos e têm de viver no núcleo de outros organismos vivos.
O Projecto e-Bug em Portugal é uma iniciativa da
Direcção-Geral da Saúde
Colaboração da
Direcção-Geral da Inovação e do Desenvolvimento Curricular (DGIDC),
Ministério da Educação, na revisão e na implementação dos programas.
Equipa de profissionais directamente envolvidos no Projecto:
António Brito Avô Coordenação do Projecto em Portugal (MS)
Desenvolvimento e Implementação dos Programas
Cristina Costa
Coordenação do Projecto (DGS/MS)
Desenvolvimento dos Programas
Gregória Amman Revisão e Implementação dos Programas (DGS/MS)
Isabel Baptista
Revisão e Implementação dos Programas (DGIDC/ME)
Maria João Gaspar
Administração do Projecto (DGS/MS)
Educar as crianças em áreas como a microbiologia, a
higiene, a prevenção de doenças transmissíveis e a
utilização
apropriada
de
antibióticos
impedirá
o
“desgaste” dos antibióticos no futuro.
As crianças crescerão a saber como evitar e prevenir
infecções e quando devem ou não utilizar os antibióticos.
Este pacote de recursos contém informação, sugestões para
a planificação das sessões e actividades para ajudar a
inspirar e informar os alunos na sala de aula.
A
aprendizagem
sobre
os
micróbios
ajusta-se
ao
Curriculum de Ciências do 3º Ciclo, no 9º Ano, e pode ser
também utilizado em Projectos de Educação para a Saúde
a desenvolver nas Áreas Curriculares Não Disciplinares.

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