Comparative Study of TACS/DBM and MODELS of ATP
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Comparative Study of TACS/DBM and MODELS of ATP
Comparative Study of TACS/DBM and MODELS of ATP-EMTP Applied to Power Systems Computer Simulation M. A. Tamashiro, G. C. Guimarães, A. R. Rodrigues, R. V. A. Monteiro, T. L. Oliveira and L. R. C. Silva Abstract— The ATP-EMTP has become a reference program for electromagnetic transients computer simulations. Due to the contributions of its officer’s users groups spread around the world, several improvements were made and additional resources have been developed to facilitate and expand its application. Tools, like ATPDraw, PlotXY, TACS, DBM and MODELS, can drive and enable excelent research studies which may result in internationally renowned scientific papers in the field of Electrical Systems. It is then presented in this paper an additional user guide for these tools with procedures tested in practice and often not covered by official manuals, combined with an analysis of the use of TACS/DBM and MODELS through the computational implementation of a speed governor. The purpose is to identify the potentiality as well as the advantages and disadvantages of TACS/DBM and MODELS. Thus, any user interested in the correct and effective use of these tools may determine the one most suitable to accomplish the computer simulation. Keywords— ATP-EMTP, TACS, MODELS, DBM, speed governor, computer simulation. NOMENCLATURA Gfb Ganho do Flyball R Regulação Tfb Constante de tempo do Flyball [s] T1 Constante de tempo 1 do sistema de controle [s] T2 Constante de tempo 2 do sistema de controle [s] T3 Constante de tempo 3 do sistema de controle [s] T4 Constante de tempo 4 da turbina hidráulica [s] T5 Constante de tempo 5 da turbina térmica/hidráulica [s] D Coeficiente de amortecimento H Constante de inércia do gerador [s] ω Velocidade da máquina [pu] ωref Velocidade de referência [pu] Pref Potência mecânica de referência Pmax Potência mecânica máxima da turbina [pu] Pmin Potência mecânica mínima da turbina [pu] Pm Potência mecânica [pu] Pe Potência elétrica [pu] M. A. Tamashiro, Instituto Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil, [email protected] G. C. Guimarães, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, Minas Gerais, [email protected] A. R. Rodrigues, Instituto Federal de Minas Gerais, Formiga, Minas Gerais, [email protected] R. V. A. Monteiro, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, Minas Gerais, [email protected] T. L. Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, Minas Gerais, [email protected] L. R. C. Silva, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, Minas Gerais, [email protected] I. INTRODUÇÃO ATP (Alternative Transients Program) foi concebido em 1984 por iniciativa dos Doutores W. Scott Meyer e Tsu- Huei Liu, e desde então tem sido aprimorado por meio das contribuições dos seus grupos de usuários oficiais localizados em diversas partes do mundo [1]. Essa ferramenta computacional consiste de uma versão para microcomputadores adaptada de um dos primeiros programas para simulação computacional de transitórios eletromagnéticos, o EMTP (Eletromagnetic Transients Program), desenvolvido por Herman W. Dommel na década de 60. Diferentemente do EMTP o ATP não é de domínio público, entretanto, o seu licenciamento, por meio de seus grupos de usuários, é disponibilizado gratuitamente para qualquer pessoa que não tenha participado voluntariamente na venda ou tentativa de comercialização de algum programa de transitórios eletromagnéticos [2]. O ATP, com versões disponíveis para os sistemas operacionais MSDOS, WINDOWS e LINUX, utiliza o método trapezoidal de integração para a resolução no domínio do tempo das equações diferenciais do modelo matemático do sistema elétrico em estudo [3]. Durante a solução, são utilizadas técnicas de esparsidade e de fatoração triangular otimizada de matrizes. Dispõe ainda de recursos adicionais como a DBM (Data Base Modularization), TACS (Transient Analysis of Control Systems) e MODELS. A DBM do ATP permite a criação de bibliotecas de componentes que ampliam o uso do programa, por meio da elaboração de modelos novos e mais complexos para as mais diversas aplicações. Um ou mais componentes existentes no próprio programa ou ainda aqueles criados pelo usuário podem ser agrupados num único módulo, o qual passa a ser visto pelo ATP como se fosse um novo modelo. A criação de novos modelos elétricos ou componentes de sistemas de controle, utilizando TACS e MODELS, permite que o usuário do ATP especifique e modifique os valores de parâmetros numéricos para controlar a operação de um sistema elétrico simulado. O ATP possui assim uma ampla capacidade para modelagem computacional, permitindo a representação de não-linearidades, elementos com parâmetros concentrados, elementos com parâmetros distribuídos, chaves, transformadores, reatores, etc. A entrada de dados e a configuração dos parâmetros da simulação podem ser feitas por meio da utilização de uma ferramenta gráfica denominada de ATPDraw, desenvolvida O por Hans Kristian Hoidalen e disponível em [4] para diversas versões do sistema operacional WINDOWS. Para a exibição dos resultados na forma de gráficos estão disponíveis alguns programas acessórios, sendo comumente utilizado o PlotXY, desenvolvido por Massimo Ceraolo e disponível junto com o pacote de instalação do ATP [2]. O PlotXY tornou-se uma ferramenta gráfica de uso extensivo, reconhecida pela interface gráfica “amigável” Com todos esses recursos, o ATP possibilita, além da realização dos estudos de transitórios eletromagnéticos, a modelagem de qualquer componente do sistema elétrico tais como máquinas elétricas e seus reguladores, a realização de estudos de estabilidade, sobretensão, descargas atmosféricas, partida de motores, curto-circuito, análise harmônica, entre outros. Em função dessa abrangência e também de sua gratuidade, o ATP impulsiona e possibilita a realização de diversas pesquisas e a produção de artigos científicos relevantes no campo da Engenharia Elétrica. Pelo seu tempo de existência, pelo trabalho permanente de seus desenvolvedores e colaboradores, o ATP tornou-se um programa bastante maduro e confiável. Após uma consulta realizada em [5] foi possível identificar ao menos 8 artigos produzidos desde 2004 até 2015 que fazem uso do ATP. A primeira referência encontrada, de 2004, utiliza a ferramenta computacional para a modelagem e a simulação de transformadores [6]. Nos demais trabalhos ele é utilizado para a modelagem, simulação e/ou avaliação de algoritmos de proteção implementados em relés de proteção [7], de métodos de integração numérica aplicados na simulação de transitórios eletromagnéticos [8], de uma planta de geração eólica [9,10], da proteção diferencial de transformadores [11], de sistemas de aterramento [12], e ainda da proteção de redes de distribuição [13]. Em nenhum desses artigos listados os autores entram em detalhes específicos sobre a implementação realizada no ATP. Isso pode dificultar a reprodução e a verificação dos sistemas simulados por usuários inexperientes ou mesmo avançados, dependendo da complexidade dessas implementações. Assim, este artigo irá apresentar uma análise prática da utilização da TACS/DBM e MODELS, por meio da implementação computacional de um regulador de velocidade. Sistematicamente serão mostrados os principais recursos, como e onde utilizá-los, dificuldades e limitações de uso para que assim, qualquer usuário interessado possa determinar a melhor ferramenta para a realização da sua implementação, além de saber utilizá-los da forma mais correta e eficaz. II. ASPECTOS GERAIS SOBRE TACS E MODELS A. TACS: A TACS possibilita a representação de funções lógicas, funções de transferência e outros dispositivos específicos para a modelagem de sistemas de controle, ao mesmo tempo em que realiza operações matemáticas. A TACS permite ainda a representação de funções matemáticas complexas através da utilização de dispositivos baseados em expressões de formato livre escritas utilizando comandos da linguagem FORTRAN. Basicamente, a TACS é usada para resolver equações diferenciais e algébricas associadas com interconexões dos seguintes elementos: [14] • Funções de transferência no domínio ‘s’ de qualquer ordem; • Blocos de ordem zero; • Limitadores (saturação) estáticos ou dinâmicos com valores limites constantes ou variáveis, sobreposto à função de transferência ou bloco de ordem zero; • Sinal de entrada de fontes tal qual nível, funções pulso, degrau, sinais senoidais, qualquer tensão de nó, chaveamento de corrente, chaveamento de status, entre outros; • Variáveis algébricas, isto é, lógicas suplementares usando operadores padrões algébricos e lógicos e todas as funções da linguagem de programação Fortran; • Dispositivos de aplicações especiais como medidores de frequência, relé, chave sequenciada por tempo, entre outros. Em adição, qualquer sinal entre esses elementos citados pode ser aplicado diretamente à rede elétrica modelada no ATPDraw como uma fonte de tensão ou de corrente, bem como um sinal que controla a operação de uma chave analógica ou estática. O ATP calcula a cada passo de integração os valores das grandezas elétricas do sistema e transfere os dados de tensão, corrente ou estado de uma chave à TACS. Em seguida, a TACS processa esses dados algebricamente e os devolve ao sistema elétrico por meio de fontes de corrente ou tensão, e/ou sinais de controle de chaves. As saídas TACS no instante t são calculadas no instante t-∆t. Portanto, a transferência de sinais de controle TACS para o sistema elétrico ocorre com um retardo de tempo de um passo de integração, como é ilustrado na Fig. 1 [14]. Figura 1. Interação entre o processamento do ATP e TACS. B. MODELS: MODELS, desenvolvida por Laurent Dubé, também autor da TACS, é uma linguagem descritiva de uso geral, utilizada na representação e estudo de sistemas variantes no tempo. Foi construída de forma similar à linguagem Pascal, com a inclusão de funções e sintaxes específicas aplicadas à representação desses sistemas. Diversos componentes, não disponíveis no ATP ou na rotina TACS, podem ser modelados de forma mais flexível na forma de um algoritmo computacional contendo procedimentos e funções matemáticas existentes na MODELS. Embora a TACS permita também a criação de novos modelos em conjunto com a DBM, estes são baseados apenas nos dispositivos pré-existentes na TACS. A utilização de formatos livres para a descrição e a possibilidade de usar nomes arbitrariamente longos facilita a sua utilização, especialmente quando muitos modelos, simples ou complexos, sejam necessários. Com a finalidade de prover grande potencialidade sem perder a flexibilidade na construção dos modelos, foi considerado necessário manter as vantagens oferecidas pelas linguagens usuais de programação, incluindo-se as seguintes facilidades: [15] • Separar a descrição de um componente de seu uso efetivo na simulação; • Permitir o uso do mesmo componente em várias instâncias, possivelmente com novos parâmetros ou condições de simulação; • Possibilitar formalmente que um grande modelo seja desenvolvido por partes, reduzindo sua complexidade, explicitando a identificação das interfaces e facilitando o teste e uso de protótipos; • Possibilitar o uso de nomenclatura em separado para cada procedimento, de forma que o usuário possa nomear as variáveis de forma apropriada; • Suportar o uso de comentários internos à descrição, como um auxílio na produção de modelos e procedimentos autodocumentados. Pe = 1 pu _ Pm + ω 1 D + 2HS Figura 3. Modelo mecânico do gerador. C. IMPLEMENTAÇÃO COM TACS: A escrita dos dados de entrada de uma simulação em um arquivo padrão do ATP, que segue o formato texto, é um processo bastante trabalhoso. Isso ocorre em função da rigidez herdada da linguagem FORTRAN quanto ao uso de tabulações obrigatórias aplicadas ao conteúdo desse arquivo. Assim, de modo a facilitar e agilizar a criação do modelo a ser implementado no ATP foi utilizado o programa ATPDraw. Essa ferramenta possui um ambiente gráfico para a edição de praticamente qualquer sistema elétrico e/ou de controle, sem a exigência de que o usuário seja um profundo conhecedor da sintaxe e da semântica originalmente utilizadas no ATP. Os principais componentes utilizados nesta implementação computacional encontram-se listados na Tabela I. TABELA I. COMPONENTES DA TACS UTILIZADOS NA IMPLEMENTAÇÃO. Tipo 1 III. MODELAGEM COMPUTACIONAL Para analisar e comparar as funcionalidades de TACS e MODELS foi realizada a implementação computacional de um regulador de velocidade. Esse dispositivo, presente nos sistemas de geração de energia elétrica, opera no controle de uma turbina no sentido de manter uma velocidade constante durante a operação em regime permanente. Já no regime transitório, sua atuação tem por objetivo minimizar as variações de velocidade e frequência. Na Fig. 2 é possível visualizar o modelo do regulador de velocidade utilizado, em conjunto com o modelo híbrido reduzido de uma turbina térmica/hidráulica (T4 = 0 equivale a uma turbina térmica; T4 ≠ 0 e T5 = T4 / 2 equivale a uma turbina hidráulica). Foi necessário ainda implementar o modelo mecânico básico de um gerador como mostrado na Fig. 3. ω Símbolo Identificação Grupo: Fortran statements Denominação: General 2 Grupo: Fortran statements Subgrupo: Math Denominação: x-y 3 Grupo: Transfer functions Denominação: General 4 Denominação: Initial cond. Pref = 1 pu _ Flyball ∆ω + Gfb 1 + TfbS Sistema de controle 1/R 1 + T1 S 1 + T2 S 1 + T3 S + Turbina térmica/hidráulica Pmax + 1 – T4 S 1 + T5 S Pm Limitador ωref = 1 pu Figura 2. Modelo do regulador de velocidade para uma turbina térmica/hidráulica. Utilizando então o ATPDraw e tomando como referência o diagrama de blocos da Fig. 2, foi montado o sistema de controle correspondente, apresentado na Fig. 4. Figura 4. Esquema do diagrama de blocos do regulador de velocidade elaborado no ATPDraw. Salienta-se a correlação desse esquema elaborado no ATPDraw com o diagrama de blocos do regulador de velocidade da Fig. 2. Apesar da grande similaridade cabem aqui algumas informações importantes para sua melhor compreensão. Todos os nós utilizados em cada componente são automaticamente nomeados pelo ATPDraw, mas para a sua melhor identificação no arquivo de entrada de dados é vantajoso que o próprio usuário faça isso manualmente, pelo menos com aqueles que sejam os principais. A recomendação de que o usuário atribua os nomes dos principais nós que serão objetos de análise justifica-se ainda pelo fato de que estes nomes de nós serão mostrados no PLOTXY, o que facilita a análise dos resultados e identificação de pontos no sistema modelado. Outra vantagem desta estratégia é que o usuário pode realizar uma verificação no sistema modelado computacionalmente de forma similar àquela adotada para circuitos elétricos/eletrônicos reais, seguindo os valores de tensão e de corrente em cada nó, tornando mais rápida a identificação e a correção de possíveis erros na implementação do modelo. Na situação desta implementação temos o caso dos nós nomeados de VELMAQ e POTMEC, como pode ser observado na Fig. 4. O primeiro indica o nome do nó de entrada para o valor da velocidade da máquina, e o segundo o nó de saída da potência mecânica do sistema. O valor de 1 pu para ωref e Pref foi especificado por meio dos componentes do tipo 1. Já os valores da velocidade de referência e da velocidade da máquina em pu são devidamente subtraídos com o uso do componente do tipo 2. O único componente do tipo 4 foi utilizado para definir um valor inicial igual a 1 para POTMEC. Os componentes nomeados de TF1 a TF5, que representam as funções de transferência presentes no modelo do regulador de velocidade, tiveram suas propriedades devidamente configuradas das seguintes formas: • Bloco TF1 foi configurado com Gain = valor de Gfb, N0 = 1, D0 = 1 e D1 = valor de Tfb; • Bloco TF2 foi configurado com Gain = valor de 1/R, N0 = 1, D0 = 1 e D1 = valor de T1; • Bloco TF3 foi configurado com Gain = 1, N0 = 1, N1 = valor de T2, D0 = 1 e D1 = valor de T3; • Bloco TF4 foi configurado como uma função de transferência unitária (Gain = 1, N0 = 1, D0 = 1), e ainda com Fix_Lo = valor de Pmin e Fix_Hi = valor de Pmax. Desse modo pode-se implementar a soma do sinal de saída do bloco TF3 com Pref, seguido do bloco Limitador; • Bloco TF5 foi configurado com Gain = 1, N0 = 1, N1 = valor de T4, D0 = 1 e D1 = valor de T5. O nó de saída foi nomeado para POTMEC. O modelo implementado dessa maneira já poderia ser utilizado em qualquer simulação, mas a recomendação é que ele seja transformado num único componente por meio da DBM. Isso permite uma maior facilidade de utilização e distribuição do modelo criado, além da vantagem visual, pois diversos componentes devidamente conectados passam a ser representados por um único componente. A geração do novo componente pela DBM segue uma sequência de procedimentos, descritos na referência [2], que resulta na criação de dois tipos de arquivos, um com a extensão LIB e outro SUP. O primeiro, em essência, descreve o novo componente num padrão devidamente reconhecido pelo ATP. O segundo arquivo armazena basicamente a definição, realizada pelo usuário, dos dados de entrada, dos nós de entrada e saída do bloco DBM, e a forma gráfica (ícone) desse novo componente. Para a correta realização desses procedimentos é conveniente destacar algumas informações relevantes, entre elas: • O arquivo texto para a criação de um novo componente segue o padrão transcrito abaixo: BEGIN NEW DATA CASE NOSORT DATA BASE MODULE ARG NUM DUM $ERASE /TACS Coloque aqui a descrição do componente no padrão de entrada de dados do ATP BEGIN NEW DATA CASE $PUNCH,NOME_DO_ARQUIVO.LIB BEGIN NEW DATA CASE BLANK $EOF Deixar esta linha em branco • O arquivo mencionado anteriormente deverá ter a extensão ATP, sendo então processado com o auxílio da ferramenta ATP Laucher para a geração do arquivo LIB; • Após a declaração ARG são escritos, separados por vírgula, o nome de todos os argumentos que serão utilizados. Os nomes dos argumentos correspondem aos nomes escolhidos para os nós (entrada e saída, respectivamente) do bloco DBM mais os nomes dos dados de entrada, na mesma sequência que deverá constar no momento da criação do arquivo SUP; • Após a declaração NUM são escritos, separados por vírgula, o nome de todos os valores numéricos que serão utilizados. Os nomes dos valores numéricos correspondem basicamente aos nomes dos dados de entrada definidos em ARG e na mesma sequência; • Após a declaração DUM são escritos, separados por vírgula, o nome de todos os dados internos (ou variáveis numéricas auxiliares) definidos pelo usuário; • Os nomes utilizados em ARG, NUM e DUM não podem ultrapassar 6 caracteres. Podem ser utilizados letras, de preferência maiúsculas, e números, mas pelos testes realizados e verificando os nomes de nós criados automaticamente pelo ATP é aconselhável que estes sejam somente utilizados após a escrita de duas letras; • Não se pode ultrapassar mais de 80 colunas de texto. No caso da quantidade dos parâmetros de ARG, NUM e DUM ultrapassar esse limite é necessário então que eles sejam escritos na linha de baixo, repetindo no início da linha uma dessas três palavras, conforme o caso; • Para a geração do arquivo SUP é necessário informar corretamente o número de dados e de nós (entrada e saída, respectivamente) do novo bloco. No caso dos dados é necessário informar, na mesma sequência utilizada após NUM, o seu nome, valores padrão, mínimo e máximo, e quantidade de dígitos suportados. No caso dos nós deve-se informar, na mesma sequência utilizada após ARG, o seu nome, e ainda o tipo (entrada ou saída), posição e se o nó é monofásico ou trifásico, isso por meio da escolha de um número determinado; • A utilização do novo componente se faz pela seleção correta do arquivo SUP. A Fig. 5 apresenta o ícone criado para esta implementação. Dois cliques no ícone abre a janela de propriedades do componente para que se possa informar os valores dos dados e o caminho do arquivo LIB no campo User specified. Nessa mesma área é necessário ainda deixar marcado a opção Send parameters, caso o componente criado possua dados de entrada. Figura 5. Ícone do componente DBM. Por meio de alguns testes realizados pode-se verificar a independência entre os arquivos LIB e SUP, ou seja, alterações realizadas em um deles não modificam automaticamente o outro, o que pode torná-los incompatíveis, inclusive se for informado o arquivo LIB errado. A não observância desta interdependência pode resultar em erros no processamento do programa e prejudicar a manutenção de diversas versões da implementação pela falta de atenção do usuário quanto a esse aspecto. D. IMPLEMENTAÇÃO COM MODELS: Para gerar o mesmo modelo utilizando MODELS é necessário criar um arquivo no formato texto e a extensão MOD com a sintaxe e a semântica dessa linguagem. Pode ser utilizado o editor fornecido pelo ATPDraw ou qualquer outro editor de textos preferencial. O conteúdo do arquivo a ser criado segue a estrutura textual padrão a seguir: MODEL nome_do_modelo COMMENT – comentários (opcional) escreva aqui o texto do comentário ENDCOMMENT – final dos comentários DATA -- dados de entrada escreva aqui os nomes dos dados de entrada do componente MODELS na mesma sequência que deverá ser informada no momento da geração do arquivo SUP Obs.: a escrita da expressão {dflt:valor} na frente do nome do dado permite que seja informado, caso necessário, o seu valor inicial padrão INPUT -- grandezas de entrada escreva aqui o(s) nome(s) do(s) nó(s) de entrada do componente MODELS OUTPUT -- grandezas de saída escreva aqui o(s) nome(s) do(s) nó(s) de saída do componente MODELS CONST -- constantes do modelo (opcional) VAR -- variáveis do modelo escreva aqui o(s) nome(s) da(s) variável(eis) interna(s) da MODELS Obs.: essas variáveis são equivalentes às variáveis internas da TACS TIMESTEP -- passo de integração do modelo (opcional) DELAY CELLS -- tamanho da memória armazenada (opcional) FUNCTION -- funções do modelo (opcional) HISTORY -- história das variáveis (opcional) INIT -- condições iniciais das variáveis escreva aqui a(s) condição(ões) inicial(ais) da(s) variável(eis) interna(s) da MODELS Obs.: Toda vez que uma função de transferência for implementada na MODELS é necessário especificar pelo menos os seus valores de saída nos passos de integração anteriores por meio da expressão histdef(nome da saída) := valor. Para esta implementação as saídas das funções de transferência TF1 a TF4 foram definidas iguais a 0 e a TF5 igual 1 ENDINIT -- final das condições iniciais EXEC -- execução do algoritmo escreva aqui o código da implementação (algoritmo) ENDEXEC -- final da execução do algoritmo ENDMODEL -- final do algoritmo RECORD -- plotagem das variáveis (opcional) O algoritmo necessário para a implementação do regulador foi escrito da seguinte forma: VELREF := 1 --Define ωref = 1 pu POTREF := 1 --Define Pref = 1 pu DELTAV := VELREF-VELMAQ --Realiza o cálculo ωref-ω --Implementa o bloco TF1 LAPLACE(BLFTUM/DELTAV) := (GFB|S0)/(1|S0+TFB|S1) --Implementa o bloco TF2 LAPLACE(BLDOIS/BLFTUM) := (INVR|S0)/(1|S0+T1|S1) --Implementa o bloco TF3 LAPLACE(BLTRES/BLDOIS) := (1|S0+T2|S1)/(1|S0+T3|S1) --Implementa o bloco TF4 BLQTRO:=BLTRES+POTREF {max:POTMAX min:POTMIN} --Implementa o bloco TF5 LAPLACE(POTMEC/BLQTRO):=(1|S0+T4|S1)/(1|S0+T5|S1) É possível identificar que na MODELS qualquer função de transferência é implementada por meio da utilização da função interna LAPLACE definida no seguinte formato, LAPLACE(Y/X) = polinômio do numerador / polinômio do denominador, onde: • X – nome da entrada da função de transferência (nome do nó de entrada do bloco); • Y – nome da saída da função de transferência (nome do nó de saída do bloco); • polinômio do numerador na forma N0|S0 + N1|S1 + N2|S2 + ..., caso haja um ganho, o valor ou nome da variável do ganho tem que aparecer multiplicando cada coeficiente; • N0, N1, ... são os valores de cada um dos coeficientes presentes no numerador da função de transferência; • polinômio do denominador na forma D0|S0 + D1|S1 + D2|S2 + ...; • D0, D1, ... são os valores de cada um dos coeficientes presentes no denominador da função de transferência. • Após a escrita do código na linguagem MODELS é necessário a criação do arquivo SUP semelhante ao apresentado na criação da DBM. A Fig. 6 apresenta o ícone criado para esta implementação. Dois cliques no ícone abre a janela de propriedades do componente para que se possa informar os valores dos dados e o caminho do arquivo MOD no campo Models. TABELA II. PARÂMETROS DO REGULADOR DE VELOCIDADE, TURBINA E GERADOR. Gfb 0,1 1,0 2,0 Tfb (s) 1/R T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) T5 (s) D H (s) 0.20 20 0.3 1.0 1.0 0.0 0.1 1 3 Figura 8. Esquema para teste da implementação com TACS/DBM. Figura 6. Ícone do componente MODELS. Figura 7. Esquema da implementação realizada no XCOS / SCILAB com Gfb = 1. Também foi observado por meio de alguns testes realizados a independência entre os arquivos MOD e SUP, levando a mesma situação e aos problemas mencionados anteriormente. IV. ESTUDOS COMPUTACIONAIS Para testar a validade das implementações geradas na TACS e na MODELS foi construído ainda o mesmo modelo na ferramenta XCOS do programa SCILAB disponível em [16], semelhante ao SIMULINK do MATLAB. Esse programa além de ser gratuito possui ainda um bom tempo de desenvolvimento e aceitação pela comunidade científica. Os valores utilizados para os parâmetros do regulador, da turbina e do modelo mecânico do gerador encontram-se listados na Tabela II. O modelo do regulador de velocidade elaborado no XCOS/SCILAB acrescido da implementação do modelo mecânico do gerador pode ser visualizado na Fig. 7. Na Fig. 8 e Fig. 9 estão representados os esquemas elaborados no ATPDraw para testes das implementações realizadas, respectivamente, na TACS/DBM e na MODELS. Figura 9. Esquema para teste da implementação com MODELS. Os esquemas criados no ATPDraw contam com a utilização de mais três componentes da TACS, apresentados na Tabela III. Eles são necessários para a conexão correta entre a rede elétrica, os componentes TACS/DBM e MODELS, conforme apresentado na Fig. 8 e Fig. 9. A rede elétrica é representada nestas implementações apenas pela fonte TACS. Os componentes do tipo 3 presentes nos dois esquemas foram utilizados para a implementação do modelo mecânico do gerador. TABELA III. OUTROS COMPONENTES DA TACS UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO. Símbolo Identificação Denominação: Coupling to Circuit Denominação: Switch time controlled 6 1,4 Velocidade ω (pu) Tipo 5 1,6 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Denominação: TACS source 7 TACS/DBM MODELS 1,2 0 5 (f ile tgmodels.pl4; x-v ar t) t: WOUT1 10 15 20 25 [s] 30 t: WOUT2 Em cada uma das simulações os modelos implementados foram submetidos a um degrau unitário na entrada (ωref =1 pu) e então foram gerados os gráficos da velocidade da máquina em pu (Fig. 10), utilizando os valores 0.1, 1.0 e 2.0 para o ganho do flyball. Velocidade ω (pu) Tempo (s) Figura 13. Gráficos sobrepostos gerados com TACS/DBM e MODELS para Gfb = 1.0 (sistema estável) Velocidade ω (pu) Tempo (s) Figura 14. Gráfico gerado pelo XCOS/SCILAB para Gfb = 2.0 (sistema instável) Tempo (s) Figura 10. Gráfico gerado pelo XCOS/SCILAB para Gfb = 0.1 (sistema estável) Velocidade ω (pu) 15 5 0 -5 -10 -15 0,7 0 5 (f ile tgmodels.pl4; x-v ar t) t: WOUT1 10 15 20 25 [s] 30 t: WOUT2 Tempo (s) 0,6 Velocidade ω (pu) TACS/DBM MODELS 10 Figura 15. Gráficos sobrepostos gerados com TACS/DBM e MODELS para Gfb = 2.0 (sistema instável) TACS/DBM MODELS 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0 5 (f ile tgmodels.pl4; x-v ar t) t: WOUT1 10 15 20 25 [s] 30 t: WOUT2 Tempo (s) Velocidade ω (pu) Figura 11. Gráficos sobrepostos gerados com TACS/DBM e MODELS para Gfb = 0.1 (sistema estável) Tempo (s) Figura 12. Gráfico gerado pelo XCOS/SCILAB para Gfb = 1.0 (sistema estável) Os gráficos obtidos tanto pelo uso da TACS/DBM como da MODELS, em comparação com aqueles do XCOS/SCILAB, são idênticos, o que torna os resultados confiáveis. A TACS/DBM no ATPDraw é muito semelhante ao Simulink/Matlab amplamente utilizado por estudantes, cientistas e engenheiros. Assim, para esses o uso da TACS/DBM é o mais indicado, apesar de que a geração de um componente pela DBM é trabalhosa. Entretanto, para aqueles que estejam familiarizados com a programação, o uso da MODELS é mais atrativo, apesar da necessidade de se aprender uma nova linguagem computacional. A desvantagem neste caso é a não visualização dos componentes do sistema implementado. Outros testes foram ainda realizados, tendo como base o mesmo sistema computacional, um notebook com processador Intel Core i3 de 2.2GHz e 4GBytes de memória RAM, e sistema operacional Windows 8. Desse modo, a simulação para Gfb = 1.0 foi executada mais de uma vez, e os menores e os maiores tempos de execução das simulações, informados pelos próprios programas, foram devidamente anotados. Esses valores estão disponíveis na Tabela IV e demonstram que o menor tempo de execução da simulação é alcançada com o uso da TACS/DBM. TABELA IV. TEMPOS DE SIMULAÇÃO OBSERVADOS NAS IMPLEMENTAÇÕES. Implementação Menor tempo de simulação (s) 0,41 0,34 2,23 XCOS/SCILAB TACS/DBM MODELS Maior tempo de simulação (s) 0,62 0,39 2,34 Considerando Gfb = 0.1 também foram gerados mais dois gráficos, um para se verificar os valores próximos ao primeiro passo de simulação definido no ATPDraw em 0.1ms, e outro para visualizar o gráfico sem a definição do valor inicial da saída POTMEC na implementação TACS/DBM. 12 *10 -6 TACS/DBM MODELS Velocidade ω (pu) 10 8 6 4 notados alguns inconvenientes, como a fragilidade de vínculo existente entre o seu próprio arquivo e o arquivo ATP gerado, pois qualquer alteração neste não modifica o outro. Outro ponto negativo é que ao mover qualquer componente na sua área de edição, as ligações existentes não acompanham esse objeto. V. CONCLUSÕES Em decorrência do estudo computacional realizado neste artigo foi possível determinar a eficácia da TACS/DBM e da MODELS, bem como identificar na prática suas principais vantagens e desvantagens. As informações aqui reunidas constituem uma tentativa de reduzir a grande lacuna existente na literatura acerca de artigos que contenham detalhes de utilização dessas duas importantes ferramentas, reconhecidas e utilizadas pela comunidade científica internacional, através de exemplos com aplicações reais ora apresentados, com um rigoroso detalhamento técnico e científico. Acredita-se assim que este artigo servirá também como uma fonte de consulta para todos que desejam utilizar corretamente TACS/DBM ou MODELS em suas pesquisas e estudos. 2 0 0,00 0,02 0,04 (f ile tgmodels.pl4; x-v ar t) t: OUTMOD 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 [ms] 0,16 t: OUTTAC Tempo (ms) Figura 16. Gráfico com zoom próximo ao primeiro passo de tempo da simulação AGRADECIMIENTOS Os autores agradecem o apoio financeiro da CAPES e o suporte recebido de suas instituições de ensino envolvidas neste trabalho (IFTO, IFMG e UFU). 0,12 Velocidade ω (pu) REFERÊNCIAS TACS/DBM MODELS 0,09 [1] 0,06 0,03 0,00 -0,03 -0,06 0,00 0,05 0,10 (f ile tgmodels.pl4; x-v ar t) t: OUTMOD 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 [s] 0,40 t: OUTTAC Tempo (ms) Figura 17. Gráfico com zoom no intervalo 0 a-0.4s sem a definição do valor inicial da saída POTMEC na implementação TACS/DBM Na Fig. 16 verifica-se o funcionamento da TACS com um ∆T de atraso, equivalente ao passo da simulação (0.1ms). Isso ocasiona um erro inicial em relação ao resultado da MODELS numa ordem de grandeza de 10-6. Esse resultado torna-se cada vez menor com o passar do tempo tornando-se imperceptível ao longo do tempo como visto na Fig. 11. Já na Fig. 17 é possível verificar que a não definição do valor inicial da saída POTMEC na implementação TACS/DBM afasta ainda mais seu resultado inicial daquele apresentado pela MODELS. Esse erro encontra-se numa ordem de grandeza de 10-3, ou seja, 1000 vezes maior se comparado a ordem de grandeza do erro verificado na Fig. 16. Por fim, a utilização do ATPDraw nessas simulações mostrou-se muito útil, pois além de permitir a visualização dos componentes do sistema implementado e facilitar o acesso às configurações de dados, torna ainda a sintaxe e a semântica do ATP transparentes para o usuário. Mesmo assim foram ATP, “World-wide mostly used transients program ATP-EMTP”, 2015, http://www.emtp.org (accessed 25 May 2015). [2] L. Prikler, H. K. Hoidalen, ATPDRAW version 5.6 for Windows 9x/NT/2000/XP/Vista: user’s manual, Norway, November 2009. [3] P. M. Miguel, Introdução à simulação de relés de proteção usando a linguagem “MODELS” do ATP. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2011. [4] ATPDraw. "ATPDraw – The graphical preprocessor to ATP Electromagnetic Transients Program." 2015. http://www.atpdraw.net (accessed 23 Dec 2015). [5] IEEE Revista latinoamericana. "Publicações Efetuadas." 2015. http://www.ewh.ieee.org/reg/9/etrans/por/publicacoes.php (accessed 23 Dec 2015). [6] J. A. A. Camarena, “Modelado y Simulación de Transformadores de Corriente con el Programa EMTP/ATP”, IEEE Latin America Transactions, vol. 2, no. 3, September 2004 [7] J. A. A. Camarena, “Evaluación de Algoritmos de Protección: Simulación de Lazo Abierto en el ATP”, IEEE Latin America Transactions, vol. 4, no. 1, March 2006. [8] R. C. Silva, S. Kurokawa, “Integration Methods Used in Numerical Simulations of Electromagnetic Transients”, IEEE Latin America Transactions, vol. 9, no. 7, December 2011. [9] J. Vaschetti, J. C. Gomez Targarona, J. Arcurio, “Simulation of a Wind-Power Plant Linked to a Transmission Grid⎯Part I: Modeling the Basic Wind Farm”, IEEE Latin America Transactions, vol. 11, no. 1, Feb. 2013. [10] J. Vaschetti, J. C. Gomez Targarona, J. Arcurio, “Simulation of a Wind-Power Plant Linked to a Transmission Grid⎯Part II: Capacitive Compensation and Pitch Control”, IEEE Latin America Transactions, vol. 11, no. 1, Feb. 2013. [11] K. A. Tavares, K. M. Silva, “Evaluation of Power Transformer Differential Protection Using the ATP Software”, IEEE Latin America Transactions, vol. 12, no. 2, March 2014. [12] A. B. Almeida Junior, J. C. de Oliveira, L. Martins Neto, et al. “Computational Reimbursement Request Analysis: Ground Model Impacts”, IEEE Latin America Transactions, vol. 13, no. 1, Jan. 2015. [13] E. N. Conceição, K. M. Silva, “Modeling and Simulation of the Protection of Distribution Feeders in ATP”, IEEE Latin America Transactions, vol. 13, no. 5, May 2015. [14] EMTP User Group, ATP-EMTP Rule Book, Section 14- TACS, 1987. [15] L. Dubé, MODELS in ATP, Language manual, February 1996. [16] Scilab. "Home – Scilab." 2015. http://www.scilab.org (accessed 23 Dec 2015). Márcio Augusto Tamashiro é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia em 1998. Obteve o título de mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia, em 2004. Desde 2005 é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) – Campus Palmas. Atualmente é aluno de doutorado do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica da FEELT/UFU. Suas áreas de pesquisas são: computação aplicada à análise de sistemas elétricos, dinâmica de sistemas elétricos e geração distribuída. Geraldo Caixeta Guimarães graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia em 1977. Obteve o título de mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1984 e o grau de PhD em Engenharia Elétrica pela Universidade de Aberdeen, Aberdeen, Reino Unido, em 1990. Atualmente é professor na Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia. Suas áreas de pesquisas são: energia eólica, geração distribuída, dinâmica e controle de sistemas elétricos, fluxo de potência, estabilidade de tensão e transitória, aplicações em eletromagnetismo. André Roger Rodrigues nasceu em Patos de Minas, MG, Brasil, em 1979. Concluiu a graduação e o mestrado em Engenharia Elétrica nos anos de 2004 e 2007, respectivamente, pela Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente é aluno do curso de doutorado da FEELT/UFU, atuando no núcleo de Dinâmica de Sistemas Elétricos. Desde 2008, é professor do IFMG-Instituto Federal Minas Gerais - Campus Formiga. Suas áreas de interesse são: transitórios eletromagnéticos, conversão de energia, dinâmica de sistemas elétricos e coordenação de isolamento. Raul Vitor Arantes Monteiro nasceu em Cuiabá – MT onde fez graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT no ano de 2010, universidade onde obteve seu título de Mestre em Engenharia de Edificações e Ambiental em 2015. Possui também especialização LatuSensu em Engenharia de Segurança do Trabalho (2012) e atualmente é doutorando do Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU sendo parte do Núcleo de Dinâmica de Sistemas Elétricos – NDSE. Suas áreas de interesse em pesquisas são qualidade da energia elétrica, eficiência energética e dinâmica de sistemas elétricos. Thales Lima Oliveira nasceu em Passos, MG, Brasil, em 1991. Concluiu sua graduação no ano de 2014 pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente é aluno do curso de mestrado do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica da UFU. Suas pesquisas se concentram na área de desenvolvimento de software para análise de sistemas elétricos de potência, fluxo de carga, curto-circuito e dinâmica de sistemas elétricos. Leonardo Rosenthal Caetano Silva é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Uberaba (UNIUBE) em 2012. Atualmente é aluno do curso de mestrado do programa de pósgraduação em Engenharia Elétrica da FEELT/UFU, atuando no núcleo de Dinâmica de Sistemas Elétricos. Sua pesquisas se concentram nas áreas de geração distribuída de energia, geração solar fotovoltaica e dinâmica de sistemas elétricos.