RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Cooperativa de Crédito de Livre
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Cooperativa de Crédito de Livre
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02 EXERC ÍC IO DE 2011 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos a V. Sas. as Demonstrações Contábeis do primeiro semestre de 2011, na data base de 30 de junho, da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo, na forma da legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2011, o Sicoob Sul-Litorâneo completa 22 anos, mantendo a vocação de instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços financeiros. 2. Avaliação dos resultados A Cooperativa obteve no 1º semestre um resultado de R$ 3.303 mil (três milhões, trezentos e três mil) , que representou um retorno semestral sobre o Patrimônio de Referência de 15,41%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 33.847 mil (trinta e três milhões, oitocentos e quarenta e sete mil), o que equivale a um aumento de 70,95% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Carteira de Crédito obteve um crescimento no primeiro semestre de 10,66%, alcançando R$ 53.803 mil (cinquenta e três milhões e oitocentos e três mil). Verifique, abaixo, a distribuição da Carteira de Crédito. Carteira Rural Carteira Comercial R$ 10.081 R$ 43.722 18,74% 81,26% Os cinquenta maiores devedores representavam 32,13% da carteira, equivalentes a R$ 17.301 mil. 4. Captação As captações chegaram a R$ 58.034 mil (cinquenta e oito milhões, trinta e quatro mil). Em comparação ao mesmo periodo do ano anterior, observa-se um crescimento de 45,70%. Veja, a seguir, a distribuição das captações. Depósitos à vista Depósitos a prazo R$ 16.494 R$ 41.540 28,42% 71,58% Os cinquenta maiores depositantes representavam 37,48% da captação, equivalentes a R$ 21.431 mil. 5. Patrimônio de Referência No encerramento do primeiro semestre de 2011, o Patrimônio de Referência da Cooperativa era de R$ 21.431 mil. O crescimento em relação ao mesmo período de 2010 foi de 46%. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites e alçadas pré-estabelecidos a serem observados. A Cooperativa realiza também todas as consultas cadastrais e faz a avaliação do associado por meio de Rating (avaliação por pontos), buscando, assim, garantir ao máximo a liquidez das operações. É adotada ainda a política de classificação de risco de crédito da carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CMN n.º 2.682. No primeiro semestre de 2011, houve uma concentração de 93,8% nos níveis de risco “A” a “C”. 7. Cenário Econômico A recuperação da economia global segue em velocidades distintas e com pressões inflacionárias desiguais. O desastre do Japão, as incertezas sobre a recuperação americana, o preço elevado do petróleo, bem como os efeitos do aperto monetário em importantes economias emergentes apontam moderação do crescimento. As perspectivas macroeconômicas para a Zona do Euro continuam apresentando fortes assimetrias, pois, enquanto algumas economias permanecem impactadas por riscos de insolvência e sujeitas a fortes ajustes fiscais, o ritmo de expansão continua vigoroso em outras regiões. Nos países emergentes, observamse pressões inflacionárias. A expansão da demanda doméstica, embora esteja em curso moderado, em ritmo ainda incerto, apresentam perspectivas favoráveis para a atividade econômica. Essa avaliação encontra suporte na expansão da oferta de crédito que tende a persistir tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. No entanto, o Copom com vistas a frear a demanda de crédito e conter possível inflação tem elevado a taxa de juros ao longo deste ano. Especialistas entendem que o dinamismo da atividade doméstica continuará a ser favorecido pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em substancial crescimento dos salários. O Espírito Santo, um estado com economia diversificada, pode nesse primeiro semestre comemorar o aumento do preço do café e as perspectivas de uma safra satisfatória em 2011. A retomada do crescimento do estado, no período pós-crise do final de 2008, foi muito acima do experimentado no país, fazendo com que a economia capixaba apresentasse boa recuperação e desenvolvimento. Nesse cenário o Sicoob ES que possui 84 pontos de atendimento e uma atuação forte no interior do Estado teve refletido nos seus resultados o excelente momento que atravessa a economia local, apresentando resultado de R$ 42 milhões, superior em 122% ao mesmo período do ano anterior. Com os recentes pontos de atendimento instalados na Grande Vitória o Sicoob ES busca atuar com mais vigor na região Metropolitana onde se concentra a metade da população e 73% da movimentação financeira. Com o crescente incremento da base de clientes, nos setores da indústria, comércio e serviço, vislumbramos muitas oportunidades de desenvolvimento do sistema de crédito cooperativo na mesma escala conquistada no interior. 8. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da Cooperativa, contribuindo para a sua continuidade e fortalecimento dos princípios cooperativistas. Nesse sentido, a administração do Sicoob Sul-Litorâneo tem na Assembleia Geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara segregação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa ainda é monitorada periodicamente quanto à efetivação dos controles internos. Esse monitoramento é realizado pelo Sicoob Central ES que a partir de janeiro de 2011, centralizou esse serviço adotando padrão de qualidade e atuação compatível com a realidade de nossas atividades, sistemas, produtos e serviços. Com essa centralização houve melhoria na qualidade da governança visto que os agentes têm maior independência pois respondem hierarquicamente à gerência e diretoria do Sicoob Central ES , estando desvinculado desta singular, podendo dessa forma trabalhar com maior independência. Como forma de atuação proativa esse monitoramento é feito de forma a diagnosticar a motivação dos problemas identificados pela auditoria desenvolvendo e propondo ações de melhoria, regularização e prevenção de problemas / riscos de perdas. Integra ainda a área de fiscalização a auditoria interna realizada periodicamente por auditor do Sicoob Central ES cuja metodologia e procedimentos aplicados seguem as políticas e manuais aprovados no sistema. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditores externos, que emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres para conhecimento da Assembléia Geral. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal competência. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação, homologado pelo Sicoob Central ES, aprovado e instituído pelo Conselho de Administração do Sicoob Sul-Litorâneo. Além do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regulamento do Conselho de Administração, o Regulamento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão SulLitorânea do Espírito Santo ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 9. Conselho Fiscal Eleito na Assembléia Geral Ordinária, com mandato até a AGO de 2013, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2010, todos os membros efetivos do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo Sicoob Central ES, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 10.Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 11.Gerenciamento de Risco I - Risco Operacional O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo- Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul- Litorânea do Espírito Santo - Sicoob SulLitorâneo aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco. Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - Sicoob Sul-Litorâneo possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. II - Risco de Mercado O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - Sicoob Sul-Litorâneo aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco , de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR). Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. III - Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monito- ramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 12.Sistema de Ouvidoria Com a edição da Resolução 3.849 de 25/03/2010 o Conselho Monetário Nacional possibilitou às cooperativas singulares de crédito firmar convênio para compartilhamento e utilização de componente organizacional de ouvidoria único mantido na central, confederação ou banco cooperativo do sistema. Diante dessa possibilidade foi instituído o componente único de ouvidoria mantido no Bancoob que iniciou suas atividades a partir de 1º de julho de 2010 para as cooperativas que aderiram ao convênio. O Sicoob Sul-Litorâneo a partir dessa data aderiu ao componente único de ouvidoria e passou a trabalhar com a estrutura compartilhada. Nesse compartilhamento o ouvidor do sistema é único e ligado ao Bancoob, Em consonância com a estrutura estabelecida para todo o sistema, conforme o Manual de Instruções Gerais (MIG) - Apoio à Ouvidoria, o Sicoob Sul_Litorâneo possui um Agente de Apoio à Ouvidoria que trata as demandas relacionadas a esta cooperativa e envia sugestões de retorno para aprovação do Monitor de Apoio à Ouvidoria do Sicoob Central ES. Após essa aprovação as respostas são registradas no Sistema de Ouvidoria do Sicoob para avaliação e aprovação pelo Ouvidor do Bancoob. Embora a alteração em sua estrutura não houve diferenças para o associado e a comunidade que continuam recebendo tratamento de qualidade para as demandas registradas no sistema tecnológico - Sistema de Ouvidoria do Sicoob, no atendimento via DDG 0800 ou mesmo na própria cooperativa, através de correspondência entregue. Toda essa estrutura tem a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No 1º semestre de 2011, a Ouvidoria do Sicoob Sul-Litorâneo registrou 6 demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta Cooperativa. Dessas demandas 5 foram classificadas procedentes e 1 foi classificada improcedente, todas resolvidas antes do prazo legal estabelecido, que é de 15 (quinze) dias, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 13.Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração. Aos colaboradores e parceiros pela dedicação ao trabalho em nossa instituição. Alfredo Chaves - ES, 30 de junho de 2011. Conselho de Administração BALANÇO PATRIMONIAL EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) ATIVO Circulante Disponibilidades Títulos e Valores Mobiliários - Nota 4 Relações Interfinanceiras - Nota 5 Operações de Crédito - Nota 6 Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais ( - ) Provisão para Operações de Crédito Outros Créditos - Nota 7 Outros Valores e Bens - Nota 8 Não Circulante Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito - Nota 6 Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais Outros Créditos - Nota 7 Permanente Investimentos - Nota 9 Imobilizado de Uso - Nota 10 Diferido - Nota 11 Intangível - Nota 12 TOTAL 30/06/2011 77.174 583 2.272 33.888 38.997 32.421 8.558 (1.982) 1.408 26 16.999 13.652 12.824 11.300 1.524 828 3.347 2.416 658 80 193 94.173 30/06/2010 53.399 355 330 19.819 32.404 28.889 7.777 (4.262) 450 41 16.041 12.735 11.956 9.842 2.114 779 3.306 2.224 733 135 214 69.440 PASSIVO Circulante Depósitos - Nota 13 Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo Outros Depósitos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações Por Empréstimos e Repasses - Nota 14 Outras Obrigações Cobrança e Arrecadações de Tributos e Assemelhados - Nota 16 Sociais e Estatutárias - Nota 15 Fiscais e Previdenciárias - Nota 16 Diversas - Nota 16 Não Circulante Exigível a Longo Prazo Obrigações Por Empréstimos e Repasses - Nota 14 Outras Obrigações - Nota 17 Fiscais e Previdenciárias Diversas Patrimônio Líquido - Nota 19 Capital Social Reserva de Sobras Sobras Acumuladas TOTAL As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 30/06/2011 69.461 58.034 16.494 3.006 38.534 2 9.760 1.665 12 457 132 1.064 2.640 2.640 1.838 802 40 762 22.072 12.191 6.578 3.303 94.173 30/06/2010 50.509 39.829 10.748 4.004 25.075 2 2 8.649 2.029 13 291 101 1.624 3.653 3.653 2.878 775 40 735 15.278 10.045 5.852 (619) 69.440 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02 FLUXO DE CAIXA EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) SOBRAS OU PERDAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) Ingressos da Intermediação Financeira Operações de Crédito Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr. Financeiros Dispêndios da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Reversão / Provisão para Operações de Créditos Resultado Bruto Intermediação Financeira Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços Ingressos/Receitas de Participações Dispêndios/Despesas de Pessoal Outros Dispêndios/Despesas Administrativas Dispêndios/Despesas Tributárias Outros Ingressos/Rendas Operacionais Ingressos de Depositos Intercooperativos Outros Dispêndios/Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado Antes da Provisão para Juros ao Capital Dispêndios/Despesa de Juros ao capital Sobras/ Perdas Líquidas do Semestre 30/06/2011 7.060 7.005 55 (2.462) (2.098) (375) 11 4.598 (1.277) 1.091 198 (1.818) (2.360) (45) 20 1.827 (190) 3.321 6 3.327 (24) 3.303 3.303 30/06/2010 5.750 5.728 22 (3.601) (1.159) (344) (2.098) 2.149 (2.287) 973 38 (1.668) (2.164) (37) 13 700 (142) (138) (29) (167) (18) (185) (434) (619) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) Eventos Saldo em 31/12/2009 Movimentações de Capital: Com Sobras e Reservas Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas Provisão de Juros ao Capital Saldos em 30/06/2010 Saldo em 31/12/2010 Movimentações de Capital: Ao Capital Cotas Capital à Pagar - Ex-associados Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Estorno de Capital Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2011 Capital Capital Capital a Subscrito Realizar 9.050 (255) 925 1.688 (762) (601) 10.901 11.382 (856) (34) Reserva Legal 5.852 Sobras ou Perdas Acum. 925 (925) 5.852 6.578 998 139 (295) (29) 30 12.195 (4) (185) (434) (619) 999 (998) (1) 6.578 3.303 3.303 Totais 15.572 1.087 (762) (185) (434) 15.278 18.925 (1) 169 (295) (29) 3.303 22.072 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - SICOOB SULLITORANEO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 28 de outubro de 1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santos – SICOOB CENTRAL ES e componente do SICOOB - Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB SUL-LITORANEO com sede em Alfredo Chaves possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Iconha, Piúma, Guarapari, Anchieta e Itaipava. O SICOOB SUL-LITORANEO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 2006 ocorreu a transformação do SICOOB SULLITORÂNEO para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 15 de maio de 2007. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, EXERC ÍC IO DE 2011 adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuraçãodoresultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “prorata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11; DESCRIÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS Semestre findo em: Semestre findo em: 30/06/2011 30/06/2010 3.303 156 (11) 1 (619) 166 2.098 4 (1.869) (40) (5.523) (810) (14) 274 (20) (1.671) (78) (13) 3.542 (650) 8.378 (5) (847) 1 501 6.113 1.020 (556) 3.685 (4) (3) 1 1.070 5.354 (101) (194) (295) (3) (30) (254) (287) 169 (295) (29) (1) (156) 5.662 325 325 5.392 28.768 34.430 5.662 14.762 20.154 5.392 Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Semestre Depreciações e Amortizações Provisão para perda com operações de crédito Resultado das baixas por obsolescencia do Ativo Imobilizado Aumento (redução) em ativos operacionais Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Outros Depósitos Outras Obrigações Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Aplicação no Diferido Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Estorno de Capital Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. f) Depósitosemgarantia Atualmente, não é possível estimar quando o Bacen irá aprovar os demais Pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Cooperativa. b) Estimativascontábeis Na elaboração das demonstrações contábeis fazse necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixaeequivalentesdecaixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Caixa e depósitos bancários Relações interfinanceiras – centralização financeira Total Jun. 2011 Jun. 2010 583 355 33.847 19.799 34.430 20.154 d) Operaçõesdecrédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisãoparaoperaçõesdecrédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/09 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) às demonstrações contábeis. l) Obrigaçõesporempréstimoserepasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). m) Demaisativosepassivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivoscontingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. g) Investimentos q) Impostoderendaecontribuiçãosocial Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL ES, são avaliados pelo método de custo de aquisição. O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos nãocooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na Nota 10, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 5 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. O ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativoscontingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas p) Obrigaçõeslegais r) Segregaçãoemcirculanteenãocirculante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). 4. Títulos e valores mobiliários Em 30 de junho de 2011 e 2010, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do SICOOB SULLITORÂNEO estavam assim compostas: Descrição 30/06/2011 30/06/2010 Títulos de Renda Fixa 2.272 330 Do total aplicado R$ 366 mil (trezentos e sessenta e seis mil) corresponde a aplicação em Depósito Sob Aviso, sem vencimento, com rendimentos equivalentes a 100% da variação do CDI, a serem disponibilizados financeiramente por ocasião da sua liquidação. O montante de R$ 1.906 mil (um milhão, novecentos e seis mil) refere-se a operações que estão vinculadas ao Acordo de Compensação assinado entre a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo de mitigação de risco de crédito, sendo seus vencimentos correspondente aos vencimentos dos contratos de repasse do crédito rural, com rendimentos entre 98% a 100% do CDI. 5. Relações interfinanceiras Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL ES, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10. 6. Operações de crédito a) Composiçãoportipodeoperação,eclassificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMNnº2.682de21/12/1999: Adto. Em- DepositanNível / Percentual prést. Prov. Total Prov. te, Cheque Financ. Financ. Total de Risco / Jun. Jun. Jun. Jun. / Tít. Especial Rurais 2011 Situação 2010 2010 2010 Desc. * e Conta Garantida AA Nor. 51 20 204 275 31 A 0,50% Nor. 11.416 1.285 6.873 7.566 27.140 136 23.935 120 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXERC ÍC IO DE 2011 NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) B 1% Nor. 9.870 667 2.426 1.766 14.729 147 B 1% Venc. 134 5 101 9 249 2 C 3% Nor. 5.743 924 361 522 7.550 226 C 3% Venc. 365 15 138 - 518 16 D 10% Nor. 806 47 12 - 865 86 D 10% Venc. 423 69 - 492 49 E 30% Nor. 487 14 59 - 560 168 E 30% Venc. 107 21 - 128 38 F 50% Nor. 110 1 21 - 132 66 F 50% Venc. 10 - 121 - 131 65 G 70% Nor. 35 6 41 29 G 70% Venc. 129 1 - 130 91 H 100% Nor. 245 84 - 329 329 H 100% Venc. 410 70 40 14 534 534 Total Normal 28.763 3.028 9.772 10.058 51.621 1.187 Total Vencido 1.578 90 491 23 2.182 795 Total Geral 30.341 3.118 10.263 10.081 53.803 1.982 Provisões (1.471) (208) (218) (85) (1.982) Total Líquido 28.870 2.910 10.045 9.996 51.821 * Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. 10.570 814 6.983 915 219 509 1.095 274 140 108 18 216 416 2.379 43.407 5.215 48.622 (4.037) 44.585 106 8 209 27 22 51 329 82 70 54 13 151 416 2.379 1.285 2.752 4.037 Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco. Em 30/06/2010 para adequação às normas, mais especificamente ao art. 8º da Resolução 2.682/99, foi constituída provisão adicional administrativa no montante de R$ 225 mil (duzentos e vinte e cinco mil) que objetivava ajustar a carteira de crédito a real expectativa de recebimento. b) Composiçãodacarteiradecréditoporfaixade vencimento–operaçõesvincendas(dias): Descrição De 91 Acima a 360 de 360 10.337 5.600 707 3.208 5.700 4.549 1.524 18.801 12.824 Até 90 Empréstimos Títulos Desc. Financ. Financ. Rurais Total 5.155 8.542 1.355 4.008 19.060 Total 21.092 9.249 10.263 10.081 50.685 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. c) Composiçãodacarteiradecréditoportipode produto,clienteeatividadeeconômica: Descrição Setor Privado – Comércio Setor Privado – Indústria Setor Privado – Serviços Pessoa Física Outros Total Conta Crédito Empr. Corrente Rural Título % da 06/2011 Desc. cart. 650 - 7.945 17 - 281 302 695 - 4.774 1.479 1.526 10.029 17.425 230 52 930 3.118 10.081 31.355 3.233 11.828 22,0% 600 1,1% 6.948 12,9% 3.895 32.875 61,1% 340 1.552 2,9% 9.249 53.803 100% d) Movimentaçãodaprovisãoparacréditosdeliquidaçãoduvidosadeoperaçõesdecréditoeoutros créditoscomcaracterísticasdeconcessãodecrédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Rev. no Exercício Transferência para Prejuízo no Exercício Total Jun. 2011 2.283 Jun. 2010 2.812 (9) 2.097 (292) (647) 1.982 4.262 e) ConcentraçãodosPrincipaisDevedores: Descrição Maior Dev. 10 Maiores Dev. 50 Maiores Dev. % Jun. Cart. 2011 Total 2.000 3,71 7.290 13,54 17.301 32,13 % Jun. Cart. 2010 Total 938 1,93 4.929 10,13 13.627 28,01 f) Créditos Baixados Como Prejuízo, RenegociadoseRecuperados: Descrição Saldo início do exercício Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Valor dos juros recebidos nas operações recuperadas Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas Total Jun. 2011 Jun. 2010 4.132 2.595 292 647 (1.278) (286) 192 36 (10) (28) 3.328 2.964 7. Outros créditos – curto e longo prazo Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição – curto prazo Rendas a Receber (a) Títulos e Créditos a Receber (b) Devedores Diversos Diversos (c) Total Jun. 2011 Jun. 2010 402 199 25 10 23 958 1.408 35 206 450 (a) Em rendas a receber estão registrados: dividendos distribuídos da Annellus Corretora de Seguros, receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira, e outras. (b) Em títulos e créditos a receber estão registrados os valores a receber de tarifas. (c) A maior representatividade desse grupo refere-se aos depósitos sobre a guarda provisória da Prosegur Brasil S/A. Descrição – longo prazo Devedores por Depósito e Garantia (a) Jun. 2011 Jun. 2010 828 779 (a) Trata-se de montante depositado em juízo referente questionamento da cobrança indevida do PIS e COFINS de atos cooperativos, demandas trabalhistas e demais ações. 8. Outros valores e bens S.A – Bancoob e Sicoob Central ES para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições – curto prazo BANCOOB SICOOB CENTRAL ES Total Taxa Venc. Diver. Diver. Diver. Diver. Instituições – Taxa longo prazo BANCOOB Diver. SICOOB CENTRAL ES Diver. Total Venc. Diver. Diver. Descrição Descrição Almoxarifado Desp. Antecipada Total FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Cotas de capital a pagar Gratificações Total Jun. 2010 3 38 41 9. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital efetuados pelo SICOOB CENTRAL ES e aquisição de ações do BANCOOB e outros investimentos, conforme demonstrado: Descrição Jun. 2011 Jun. 2010 Cooperativa Central de 1.834 1.708 Crédito do Espírito Santos Banco Cooperativo do Brasil 582 514 S.A. – BANCOOB Annellus Administradora e 2 Corretora de Seguros S/A TOTAL 2.416 2.224 10.Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Instalações Móveis e Equipamentos Sistema de Proces. de Dados Sistemas de Comunicação Sistemas de Segurança Sistemas de Transporte TOTAL Depreciação acumulada TOTAL Taxa de Jun. Jun. Deprec. 2011 2010 10% 100 93 10% 530 512 20% 10% 10% 20% 769 732 22 23 163 170 152 144 1.736 1.674 (1.078) (941) 658 733 11.Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, softwares adquiridos até novembro/2008, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente. Descrição Benfeitorias Programa de Computador -Software TOTAL Amortização acumulada TOTAL Taxa de Jun. Jun. Amort. 2011 2010 20% 498 498 20% 8 8 506 (426) 80 506 (371) 135 12.Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares. Descrição Direito de Uso Amortização acum. TOTAL Taxa de Jun. Jun. Amort. 2011 2010 10% 246 240 (53) (26) 193 214 13.Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$60 mil (sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Sicoob - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema Sicoob, regido por regulamento próprio. 14.Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto ao Banco Cooperativo do Brasil Jun. 2010 7.428 1.221 8.649 Jun. Jun. 2011 2010 1.702 2.716 136 162 1.838 2.878 15.Obrigações sociais e estatutárias Encontram-se registrados neste grupo: Jun. 2011 26 26 Jun. 2011 7.783 1.977 9.760 Jun. Jun. 2011 2010 151 109 222 84 457 108 74 291 16.Outras obrigações - Diversas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (a) Credores Diversos – País Cheques Descontados (b) Outras (c) Total Jun. Jun. 2011 2010 330 279 182 195 43 128 460 538 193 596 1.208 1.736 (a) refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás R$ 2 mil, comunicações R$ 26 mil, manutenção e conservação de bens R$ 4 mil, transporte R$ 16 mil, seguro R$ 32 mil, plano de saúde R$ 4 mil, compensação R$ 76 mil, outras R$ 22 mil; (b) refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2011. (c) A maior representatividade refere-se ao grupo impostos e contribuições a recolher, com destaque para os impostos e contribuições incidentes sobre a folha de pagamento. A partir de 2011 a Cooperativa deixou de provisionar juros ao capital próprio. 17.Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a Cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: Descrição Fiscais e Previdenciárias (a) PIS e COFINS (b) Trabalhistas (c) Total 19.Patrimônio líquido a) CapitalSocial O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) ReservaLegal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 40%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) SobrasAcumuladas O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF. Descrição respondentes notas explicativas. Jun. Jun. 2011 2010 40 40 760 722 2 13 802 775 a) Depósitos judiciais referente ao processo do INSS sobre cédulas de presença. b) PIS e COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a dezembro de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia. c) Provisão de ação trabalhista em curso. 18.Instrumentos financeiros O SICOOB SUL-LITORÂNEO opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas cor- As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 01 de abril de 2011, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital Social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$ 999 mil. 20.Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da Cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2011: MONTANTE DAS % em relação à carteira OPERAÇÕES ATIVAS total R$ 847 0,85% MONTANTE DAS % em relação à carteira OPERAÇÕES PASSIVAS total R$ 4 Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2011: OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 30/06/11 PCLD % DA (PROVISÃO OPERAÇÃO NATUREZA DA VALOR DA PARA DE CRÉDITO OPERAÇÃO DE OP. DE CRÉDITO DE EM RELAÇÃO CRÉDITO CRÉDITO LIQUIDAÇÃO À CARTEIRA DUVIDOSA) TOTAL Cheque Especial e Conta 31 (1) 1% Garantida Empréstimo 270 (3) 0,86% Títulos 312 (4) 3,37% Descontados OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/2011 % em Taxa Natureza dos Valor do relação à Média Depósitos Deposito cart. total % Depósitos a Vista R$ 25 0,15 91% a Depósitos a Prazo R$ 40 0,11 100% CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA Cheque Especial Conta Garantida Desconto de Cheques Empréstimos Crédito Rural - RPL Crédito Rural Repasses Aplicação Financeira (especificar) 5,95 % a.m. 4,95 % a.m. 1,20 % a 4,00 % a.m. 0,50 % a 3 % a.m. Não há Incidência 1,5 % a.a a 10,5 % + TR 5,95 % a.m. 4,95 % a.m. 1,20 % a 4,00 % a.m. 0,50 % a 3 % a.m. Não há Incidência 1,5 % a.a a 10,5 % + TR 91 % a 100 % CDI 91 % a 100 % CDI No semestre corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, custeio parcial de plano de saúde, seguro de vida, previdência privada e vale alimentação, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS – 1º SEM. DE 2011 Honorários R$ 222 Plano de Saúde / Seguro de Vida / Vale Alimentação / Previdência R$ 10 Privada 21.Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo – SICOOB CENTRAL ES O SICOOB SUL-LITORÂNEO, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo - SICOOB Central ES, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL ES, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômicofinanceiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL ES a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB SUL-LITORÂNEO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL ES perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL ES, em 31 de dezembro de 2010, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram parecer datado de 28 de fevereiro de 2011. A auditoria de suas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2011 está em andamento. 22.Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2011, a Cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 1.152 mil (um milhão, cento e cinquenta e dois mil) (30/06/2010 - R$936 mil), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 23.Cobertura de seguros A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 24.Índice de Basileia O Patrimônio de Referência - PR da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 13.467 mil (treze milhões quatrocentos e sessenta se sete mil) em 30 de junho de 2011 e R$ 7.461 mil (sete milhões, quatrocentos e sessenta e um mil) em 30 de junho de 2010. 25.Contingências Ativas Dos processos judiciais existentes, a Cooperativa é autora de processos relativos a ações de cobrança, cujo parecer jurídico relativo à probabilidade de ganho está classificado como “provável” porém sem definição, com suficiente segurança, do prazo de conclusão. Foi apresentado estimativa Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02 de recuperação de R$ 101 mil (cento e um mil). 26.Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foi classificada como perda possível um processo no montante de R$ 2 mil (dois mil), que encontra-se provisionado. Roberto Ferreira da Silva Pinto Diretor Presidente CPF:195.740.457-49 Fábio Antônio Novaes Diretor Vice-Presidente CPF:858.259.307-44 Fábia Lorena Rosi Mantovanelli Contadora CRC-ES:013.868/O-8 CPF:007.835.517-62 EXERC ÍC IO DE 2011 RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, Administração e Cooperados da Cooperativa de Credito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo SICOOB SUL-LITORANEO Alfredo Chaves - ES Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Credito de Livre Admissão SulLitorânea do Espírito Santo, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Credito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo é responsável pela elaboração e adequada apre- sentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Credito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Belo Horizonte, 08 de agosto de 2011. Júlio César Toledo de Carvalho Contador CRCMG 069.261/O “S” ES CNAI 1953 Em nossa opinião, as demonstrações contábeis EM QUEM VOCÊ CONFIARIA? ( ) Em quem divide os lucros com você. ( ) Em quem lucra com seu dinheiro. Se você marcou a primeira opção, escolheu o Sicoob, uma instituição financeira que faz o que nenhum banco pode fazer: divide os lucros com você. www.sicoobes.com.br