RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Cooperativa de Crédito de Livre

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Cooperativa de Crédito de Livre
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo
Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02
EXERC ÍC IO DE 2011
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Associados,
Submetemos a V. Sas. as Demonstrações Contábeis
do primeiro semestre de 2011, na data base de 30 de
junho, da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo, na forma da legislação em vigor.
1. Política Operacional
Em 2011, o Sicoob Sul-Litorâneo completa 22 anos,
mantendo a vocação de instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para
obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços
financeiros.
2. Avaliação dos resultados
A Cooperativa obteve no 1º semestre um resultado
de R$ 3.303 mil (três milhões, trezentos e três mil)
, que representou um retorno semestral sobre o
Patrimônio de Referência de 15,41%.
3. Ativos
Os recursos depositados na Centralização Financeira
somaram R$ 33.847 mil (trinta e três milhões, oitocentos e quarenta e sete mil), o que equivale a um
aumento de 70,95% em relação ao mesmo período
do ano anterior. A Carteira de Crédito obteve um
crescimento no primeiro semestre de 10,66%, alcançando R$ 53.803 mil (cinquenta e três milhões e oitocentos e três mil). Verifique, abaixo, a distribuição
da Carteira de Crédito.
Carteira Rural
Carteira Comercial
R$ 10.081
R$ 43.722
18,74%
81,26%
Os cinquenta maiores devedores representavam
32,13% da carteira, equivalentes a R$ 17.301 mil.
4. Captação
As captações chegaram a R$ 58.034 mil (cinquenta
e oito milhões, trinta e quatro mil). Em comparação
ao mesmo periodo do ano anterior, observa-se um
crescimento de 45,70%. Veja, a seguir, a distribuição das captações.
Depósitos à vista
Depósitos a prazo
R$ 16.494
R$ 41.540
28,42%
71,58%
Os cinquenta maiores depositantes representavam
37,48% da captação, equivalentes a R$ 21.431 mil.
5. Patrimônio de Referência
No encerramento do primeiro semestre de 2011, o
Patrimônio de Referência da Cooperativa era de R$
21.431 mil. O crescimento em relação ao mesmo
período de 2010 foi de 46%.
6. Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia
análise do propenso tomador, havendo limites e
alçadas pré-estabelecidos a serem observados.
A Cooperativa realiza também todas as consultas
cadastrais e faz a avaliação do associado por meio
de Rating (avaliação por pontos), buscando, assim,
garantir ao máximo a liquidez das operações.
É adotada ainda a política de classificação de risco
de crédito da carteira de acordo com as diretrizes
estabelecidas pela Resolução CMN n.º 2.682. No
primeiro semestre de 2011, houve uma concentração de 93,8% nos níveis de risco “A” a “C”.
7. Cenário Econômico
A recuperação da economia global segue em velocidades distintas e com pressões inflacionárias
desiguais. O desastre do Japão, as incertezas sobre
a recuperação americana, o preço elevado do petróleo, bem como os efeitos do aperto monetário
em importantes economias emergentes apontam
moderação do crescimento. As perspectivas macroeconômicas para a Zona do Euro continuam
apresentando fortes assimetrias, pois, enquanto
algumas economias permanecem impactadas
por riscos de insolvência e sujeitas a fortes ajustes
fiscais, o ritmo de expansão continua vigoroso em
outras regiões. Nos países emergentes, observamse pressões inflacionárias.
A expansão da demanda doméstica, embora esteja
em curso moderado, em ritmo ainda incerto, apresentam perspectivas favoráveis para a atividade
econômica. Essa avaliação encontra suporte na
expansão da oferta de crédito que tende a persistir tanto para pessoas físicas quanto para pessoas
jurídicas. No entanto, o Copom com vistas a frear a
demanda de crédito e conter possível inflação tem
elevado a taxa de juros ao longo deste ano. Especialistas entendem que o dinamismo da atividade
doméstica continuará a ser favorecido pelo vigor
do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de
desemprego historicamente baixas e em substancial crescimento dos salários.
O Espírito Santo, um estado com economia diversificada, pode nesse primeiro semestre comemorar
o aumento do preço do café e as perspectivas de
uma safra satisfatória em 2011. A retomada do
crescimento do estado, no período pós-crise do
final de 2008, foi muito acima do experimentado
no país, fazendo com que a economia capixaba
apresentasse boa recuperação e desenvolvimento.
Nesse cenário o Sicoob ES que possui 84 pontos
de atendimento e uma atuação forte no interior
do Estado teve refletido nos seus resultados o excelente momento que atravessa a economia local,
apresentando resultado de R$ 42 milhões, superior
em 122% ao mesmo período do ano anterior.
Com os recentes pontos de atendimento instalados na Grande Vitória o Sicoob ES busca atuar com
mais vigor na região Metropolitana onde se concentra a metade da população e 73% da movimentação financeira. Com o crescente incremento da
base de clientes, nos setores da indústria, comércio
e serviço, vislumbramos muitas oportunidades de
desenvolvimento do sistema de crédito cooperativo na mesma escala conquistada no interior.
8. Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução
dos objetivos da Cooperativa, contribuindo para a
sua continuidade e fortalecimento dos princípios
cooperativistas.
Nesse sentido, a administração do Sicoob Sul-Litorâneo tem na Assembleia Geral, que é a reunião
de todos os associados, o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara segregação de funções.
Cabem ao Conselho de Administração as decisões
estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos
negócios da Cooperativa no seu dia a dia.
A Cooperativa ainda é monitorada periodicamente quanto à efetivação dos controles internos. Esse
monitoramento é realizado pelo Sicoob Central ES
que a partir de janeiro de 2011, centralizou esse
serviço adotando padrão de qualidade e atuação
compatível com a realidade de nossas atividades,
sistemas, produtos e serviços. Com essa centralização houve melhoria na qualidade da governança
visto que os agentes têm maior independência
pois respondem hierarquicamente à gerência e diretoria do Sicoob Central ES , estando desvinculado desta singular, podendo dessa forma trabalhar
com maior independência. Como forma de atuação proativa esse monitoramento é feito de forma
a diagnosticar a motivação dos problemas identificados pela auditoria desenvolvendo e propondo
ações de melhoria, regularização e prevenção de
problemas / riscos de perdas. Integra ainda a área
de fiscalização a auditoria interna realizada periodicamente por auditor do Sicoob Central ES cuja
metodologia e procedimentos aplicados seguem
as políticas e manuais aprovados no sistema. Os balanços da Cooperativa são auditados por
auditores externos, que emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos
Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres
para conhecimento da Assembléia Geral. Todos
esses processos são acompanhados e fiscalizados
pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal
competência.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão
de crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros manuais, pelo Sicoob
Confederação, homologado pelo Sicoob Central
ES, aprovado e instituído pelo Conselho de Administração do Sicoob Sul-Litorâneo. Além do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos,
entre os quais destacamos o Regimento Interno, o
Regulamento do Conselho de Administração, o
Regulamento do Conselho Fiscal, o Regulamento
Eleitoral e o Código de Ética.
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão SulLitorânea do Espírito Santo ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e
fiscais, além de ter uma política de remuneração de
seus empregados e estagiários dentro de um plano
de cargos e salários que contempla a remuneração
adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro
funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de
necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência
da gestão e de todas as atividades desenvolvidas
pela instituição.
9. Conselho Fiscal
Eleito na Assembléia Geral Ordinária, com mandato até a AGO de 2013, o Conselho Fiscal tem função
complementar à do Conselho de Administração.
Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa,
bem como validar seus balancetes mensais e seu
balanço patrimonial anual. Em 2010, todos os
membros efetivos do Conselho Fiscal participaram
de um curso de formação ministrado pelo Sicoob
Central ES, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de
exercê-las.
10.Código de Ética
Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto
pela Confederação Nacional das Cooperativas do
Sicoob – Sicoob Confederação. A partir de então,
todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.
11.Gerenciamento de Risco
I - Risco Operacional
O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do
Espírito Santo- Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar
o risco operacional, por meio da adoção de boas
práticas de gestão de riscos, na forma instruída na
Resolução CMN 3.380/2006.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN
3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul- Litorânea do Espírito Santo - Sicoob SulLitorâneo aderiu à estrutura única de gestão do risco
operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada
em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
O processo de gerenciamento do risco operacional
está estruturado com base no preenchimento de
Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodologia Controll Self Assessment
(CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do
Departamento de Controles e Riscos e a atuação
do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto
ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de
forma padronizada.
Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema
próprio para acompanhamento, pelo Agente de
Controle Interno e Risco.
Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas
têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco.
Não obstante a centralização do gerenciamento do
risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - Sicoob
Sul-Litorâneo possui estrutura compatível com
a natureza das operações, a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos e é proporcional à
dimensão da exposição ao risco operacional.
II - Risco de Mercado
O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do
Espírito Santo - Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar
o risco de mercado, por meio da adoção de boas
práticas de gestão de riscos, na forma instruída na
Resolução CMN 3.464/2007.
Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN
3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo - Sicoob
Sul-Litorâneo aderiu à estrutura única de gestão
do risco de mercado do Sicoob, centralizada no
Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual
encontra-se evidenciada em relatório disponível
no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação
de fatores de risco , de classificação da carteira em
trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de
limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).
Não obstante a centralização do gerenciamento
do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito de
Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo –
Sicoob Sul-Litorâneo possui estrutura compatível
com a natureza das operações, a complexidade
dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado
da entidade.
III - Risco de Crédito
O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do
Espírito Santo – Sicoob Sul-Litorâneo objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o
uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos
negócios de crédito por meio da adoção de boas
práticas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN
3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob
Sul-Litorâneo aderiu à estrutura única de gestão do
risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco
Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única
de risco de crédito para o Sicoob, além do monito-
ramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de
risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo – Sicoob
Sul-Litorâneo possui estrutura compatível com a
natureza das operações, com a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos e é proporcional à
dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
12.Sistema de Ouvidoria
Com a edição da Resolução 3.849 de 25/03/2010 o
Conselho Monetário Nacional possibilitou às cooperativas singulares de crédito firmar convênio para
compartilhamento e utilização de componente organizacional de ouvidoria único mantido na central,
confederação ou banco cooperativo do sistema.
Diante dessa possibilidade foi instituído o componente único de ouvidoria mantido no Bancoob que
iniciou suas atividades a partir de 1º de julho de 2010
para as cooperativas que aderiram ao convênio.
O Sicoob Sul-Litorâneo a partir dessa data aderiu
ao componente único de ouvidoria e passou a trabalhar com a estrutura compartilhada.
Nesse compartilhamento o ouvidor do sistema é
único e ligado ao Bancoob, Em consonância com
a estrutura estabelecida para todo o sistema, conforme o Manual de Instruções Gerais (MIG) - Apoio
à Ouvidoria, o Sicoob Sul_Litorâneo possui um
Agente de Apoio à Ouvidoria que trata as demandas relacionadas a esta cooperativa e envia sugestões de retorno para aprovação do Monitor de
Apoio à Ouvidoria do Sicoob Central ES. Após essa
aprovação as respostas são registradas no Sistema
de Ouvidoria do Sicoob para avaliação e aprovação
pelo Ouvidor do Bancoob.
Embora a alteração em sua estrutura não houve
diferenças para o associado e a comunidade que
continuam recebendo tratamento de qualidade
para as demandas registradas no sistema tecnológico - Sistema de Ouvidoria do Sicoob, no
atendimento via DDG 0800 ou mesmo na própria
cooperativa, através de correspondência entregue.
Toda essa estrutura tem a atribuição de assegurar
o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de
atuar como canal de comunicação com os nossos
associados e integrantes das comunidades onde
estamos presentes.
No 1º semestre de 2011, a Ouvidoria do Sicoob
Sul-Litorâneo registrou 6 demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta
Cooperativa. Dessas demandas 5 foram classificadas procedentes e 1 foi classificada improcedente, todas resolvidas antes do prazo legal estabelecido, que é de 15
(quinze) dias, de maneira satisfatória para as partes
envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na
legislação vigente.
13.Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração. Aos colaboradores e parceiros pela dedicação ao trabalho
em nossa instituição.
Alfredo Chaves - ES, 30 de junho de 2011.
Conselho de Administração
BALANÇO PATRIMONIAL EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Títulos e Valores Mobiliários - Nota 4
Relações Interfinanceiras - Nota 5
Operações de Crédito - Nota 6
Empréstimos e Títulos Descontados
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
( - ) Provisão para Operações de Crédito
Outros Créditos - Nota 7
Outros Valores e Bens - Nota 8
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Operações de Crédito - Nota 6
Empréstimos e Títulos Descontados
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
Outros Créditos - Nota 7
Permanente
Investimentos - Nota 9
Imobilizado de Uso - Nota 10
Diferido - Nota 11
Intangível - Nota 12
TOTAL
30/06/2011
77.174
583
2.272
33.888
38.997
32.421
8.558
(1.982)
1.408
26
16.999
13.652
12.824
11.300
1.524
828
3.347
2.416
658
80
193
94.173
30/06/2010
53.399
355
330
19.819
32.404
28.889
7.777
(4.262)
450
41
16.041
12.735
11.956
9.842
2.114
779
3.306
2.224
733
135
214
69.440
PASSIVO
Circulante
Depósitos - Nota 13
Depósito à Vista
Depósito Sob Aviso
Depósito a Prazo
Outros Depósitos
Relações Interfinanceiras
Relações Interdependências
Obrigações Por Empréstimos e Repasses - Nota 14
Outras Obrigações
Cobrança e Arrecadações de Tributos e Assemelhados - Nota 16
Sociais e Estatutárias - Nota 15
Fiscais e Previdenciárias - Nota 16
Diversas - Nota 16
Não Circulante
Exigível a Longo Prazo
Obrigações Por Empréstimos e Repasses - Nota 14
Outras Obrigações - Nota 17
Fiscais e Previdenciárias
Diversas
Patrimônio Líquido - Nota 19
Capital Social
Reserva de Sobras
Sobras Acumuladas
TOTAL
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
30/06/2011
69.461
58.034
16.494
3.006
38.534
2
9.760
1.665
12
457
132
1.064
2.640
2.640
1.838
802
40
762
22.072
12.191
6.578
3.303
94.173
30/06/2010
50.509
39.829
10.748
4.004
25.075
2
2
8.649
2.029
13
291
101
1.624
3.653
3.653
2.878
775
40
735
15.278
10.045
5.852
(619)
69.440
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo
Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02
FLUXO DE CAIXA EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
SOBRAS OU PERDAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
Ingressos da Intermediação Financeira
Operações de Crédito
Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr. Financeiros
Dispêndios da Intermediação Financeira
Operações de Captação no Mercado
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Reversão / Provisão para Operações de Créditos
Resultado Bruto Intermediação Financeira
Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais
Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços
Ingressos/Receitas de Participações
Dispêndios/Despesas de Pessoal
Outros Dispêndios/Despesas Administrativas
Dispêndios/Despesas Tributárias
Outros Ingressos/Rendas Operacionais
Ingressos de Depositos Intercooperativos
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado Antes da Tributação e Participações
Imposto de Renda e Contribuição Social
Resultado Antes da Provisão para Juros ao Capital
Dispêndios/Despesa de Juros ao capital
Sobras/ Perdas Líquidas do Semestre
30/06/2011
7.060
7.005
55
(2.462)
(2.098)
(375)
11
4.598
(1.277)
1.091
198
(1.818)
(2.360)
(45)
20
1.827
(190)
3.321
6
3.327
(24)
3.303
3.303
30/06/2010
5.750
5.728
22
(3.601)
(1.159)
(344)
(2.098)
2.149
(2.287)
973
38
(1.668)
(2.164)
(37)
13
700
(142)
(138)
(29)
(167)
(18)
(185)
(434)
(619)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
Eventos
Saldo em 31/12/2009
Movimentações de Capital:
Com Sobras e Reservas
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
Sobras ou Perdas Líquidas
Provisão de Juros ao Capital
Saldos em 30/06/2010
Saldo em 31/12/2010
Movimentações de Capital:
Ao Capital
Cotas Capital à Pagar - Ex-associados
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
Estorno de Capital
Sobras ou Perdas Líquidas
Saldos em 30/06/2011
Capital
Capital
Capital a
Subscrito
Realizar
9.050
(255)
925
1.688
(762)
(601)
10.901
11.382
(856)
(34)
Reserva
Legal
5.852
Sobras
ou Perdas
Acum.
925
(925)
5.852
6.578
998
139
(295)
(29)
30
12.195
(4)
(185)
(434)
(619)
999
(998)
(1)
6.578
3.303
3.303
Totais
15.572
1.087
(762)
(185)
(434)
15.278
18.925
(1)
169
(295)
(29)
3.303
22.072
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
1. Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
Sul-Litorânea do Espírito Santo - SICOOB SULLITORANEO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada
em 28 de outubro de 1989, filiada à Cooperativa
Central de Crédito do Espírito Santos – SICOOB
CENTRAL ES e componente do SICOOB - Sistema
das Cooperativas de Crédito do Brasil. Tem sua
constituição e o funcionamento regulamentados
pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as
Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias,
pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar
130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do
Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre
a constituição e funcionamento de cooperativas
de crédito.
O SICOOB SUL-LITORANEO com sede em Alfredo
Chaves possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Iconha, Piúma,
Guarapari, Anchieta e Itaipava.
O SICOOB SUL-LITORANEO tem como atividade
preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados,
no sentido de fomentar o cooperativismo, através
da ajuda mútua da economia sistemática e do uso
adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes,
as seguintes operações dentre outras: captação
de recursos, concessão de créditos, prestação de
garantias, prestação de serviços, formalização de
convênios com outras instituições financeiras e
aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de
certificado, visando preservar o poder de compra
da moeda e remunerar os recursos.
Em 2006 ocorreu a transformação do SICOOB SULLITORÂNEO para entidade de “Livre Admissão de
Associados”; aprovada junto ao Banco Central do
Brasil - BACEN em 15 de maio de 2007.
2. Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, considerando as alterações
exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09,
EXERC ÍC IO DE 2011
adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco
Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram
ainda, no que for julgado pertinente e relevante,
os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
3. Resumo das principais práticas contábeis
a) Apuraçãodoresultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações
de crédito com taxas pré-fixadas são registradas
pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios
correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e
passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza
financeira são contabilizados pelo critério “prorata temporis” e calculados com base no método
exponencial, exceto aqueles relativos a títulos
descontados, que são calculados com base no
método linear. As operações de crédito com taxas
pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o
regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de
serviços a terceiros, substancialmente serviços
bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso
bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato
não-cooperativo, quando não identificados com
cada atividade.
Em aderência ao processo de convergência com as
normas internacionais de Contabilidade, algumas
Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as
quais serão aplicadas às instituições financeiras
quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil.
Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já
aprovados pelo Banco Central do Brasil são:
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
– Resolução CMN nº 3.566/08;
CPC 03 – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08;
CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas –
Resolução CMN nº 3.750/09;
CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11;
DESCRIÇÃO
NOTAS EXPLICATIVAS
Semestre findo em:
Semestre findo em:
30/06/2011
30/06/2010
3.303
156
(11)
1
(619)
166
2.098
4
(1.869)
(40)
(5.523)
(810)
(14)
274
(20)
(1.671)
(78)
(13)
3.542
(650)
8.378
(5)
(847)
1
501
6.113
1.020
(556)
3.685
(4)
(3)
1
1.070
5.354
(101)
(194)
(295)
(3)
(30)
(254)
(287)
169
(295)
(29)
(1)
(156)
5.662
325
325
5.392
28.768
34.430
5.662
14.762
20.154
5.392
Atividades Operacionais
Sobras/Perdas do Semestre
Depreciações e Amortizações
Provisão para perda com operações de crédito
Resultado das baixas por obsolescencia do Ativo Imobilizado
Aumento (redução) em ativos operacionais
Títulos e Valores Mobiliários
Relações Interfinanceiras
Operações de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Aumento (redução) em passivos operacionais
Depósitos a Vista
Depósitos sob Aviso
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
Outras Obrigações
Relações Interfinanceiras
Relações Interdependências
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos
Aplicação no Diferido
Inversões em Imobilizado de Uso
Inversões em Investimentos
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
Atividades de Financiamentos
Aumento por novos aportes de Capital
Devolução de Capital à Cooperados
Estorno de Capital
Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades
Modificações em Disponibilidades Líquida
No Ínicio do Período
No Fim do Período
Variação Líquida das Disponibilidades
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN
nº 3.973/11; e
nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
f) Depósitosemgarantia
Atualmente, não é possível estimar quando o
Bacen irá aprovar os demais Pronunciamentos
contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização
será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com
isso, ainda não é possível estimar os impactos
contábeis da utilização desses Pronunciamentos
nas demonstrações financeiras da Cooperativa.
b) Estimativascontábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis fazse necessário utilizar estimativas para contabilizar
certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem,
portanto, estimativas referentes à provisão para
créditos de liquidação duvidosa, à seleção das
vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar
variação em relação às estimativas utilizadas. A
Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no
mínimo, semestralmente.
c) Caixaeequivalentesdecaixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa,
depósitos bancários e as relações interfinanceiras
de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com
prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
Caixa e depósitos bancários
Relações interfinanceiras –
centralização financeira
Total
Jun. 2011 Jun. 2010
583
355
33.847
19.799
34.430
20.154
d) Operaçõesdecrédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro,
retificadas por conta de rendas a apropriar e as
operações de crédito pós-fixadas são registradas
a valor presente, calculadas “pro rata temporis”,
com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisãoparaoperaçõesdecrédito
Constituída em montante julgado suficiente pela
Administração para cobrir eventuais perdas na
realização dos valores a receber, levando-se em
consideração a análise das operações em aberto,
as garantias existentes, a experiência passada, a
capacidade de pagamento e liquidez do tomador
do crédito e os riscos específicos apresentados em
cada operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682/09 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito
definindo regras para constituição da provisão
para operações de crédito, as quais estabelecem
EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
às demonstrações contábeis.
l) Obrigaçõesporempréstimoserepasses
As obrigações por empréstimos e repasses são
reconhecidas inicialmente no recebimento dos
recursos, líquidos dos custos de transação. Em
seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de
encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).
m) Demaisativosepassivos
São registrados pelo regime de competência,
apresentados ao valor de custo ou de realização,
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,
quando aplicável, dos correspondentes encargos
e das variações monetárias incorridos.
n) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma
obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que
um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas
do risco envolvido.
o) Passivoscontingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com
base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação
judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação
das ações, e quando os montantes envolvidos
forem mensurados com suficiente segurança. As
ações com chance de perda possível são apenas
divulgadas em nota explicativa às demonstrações
contábeis e as ações com chance remota de perda
não são divulgadas.
Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou
ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia
da própria administração, os valores em questão
podem ser depositados em juízo, sem que haja a
caracterização da liquidação do passivo.
São aquelas que decorrem de um contrato por
meio de termos explícitos ou implícitos, de uma
lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as
quais a Cooperativa tem por diretriz.
g) Investimentos
q) Impostoderendaecontribuiçãosocial
Representados substancialmente por quotas do
SICOOB CENTRAL ES, são avaliados pelo método
de custo de aquisição.
O imposto de renda e a contribuição social sobre
o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos nãocooperativos. O resultado apurado em operações
realizadas com cooperados é isento de tributação.
h) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações,
veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição,
deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o
custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na Nota 10, que levam
em consideração a vida útil econômica dos bens.
i) Diferido
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias
realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos
softwares adquiridos, registrados pelos custos
incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta
conforme determinação do COSIF. Esses gastos
estão sendo amortizados pelo método linear no
período de 5 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº
3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido,
exclusivamente, os gastos que contribuirão para
o aumento do resultado de mais de um exercício
social. Os saldos existentes em setembro de 2008
são mantidos até a sua efetiva realização.
j) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da Cooperativa ou exercidos com
essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil
definida são geralmente amortizados de forma
linear no decorrer de um período estimado de
benefício econômico. O ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são
amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
k) Ativoscontingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto
quando a Administração possui total controle da
situação ou quando há garantias reais ou decisões
judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais
recursos contrários, caracterizando o ganho como
praticamente certo. Os ativos contingentes com
probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas
p) Obrigaçõeslegais
r) Segregaçãoemcirculanteenãocirculante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os
prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
4. Títulos e valores mobiliários
Em 30 de junho de 2011 e 2010, as aplicações
em Títulos e Valores Mobiliários do SICOOB SULLITORÂNEO estavam assim compostas:
Descrição
30/06/2011 30/06/2010
Títulos de Renda Fixa
2.272
330
Do total aplicado R$ 366 mil (trezentos e sessenta
e seis mil) corresponde a aplicação em Depósito
Sob Aviso, sem vencimento, com rendimentos
equivalentes a 100% da variação do CDI, a serem
disponibilizados financeiramente por ocasião da
sua liquidação.
O montante de R$ 1.906 mil (um milhão, novecentos e seis mil) refere-se a operações que estão
vinculadas ao Acordo de Compensação assinado
entre a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo
de mitigação de risco de crédito, sendo seus vencimentos correspondente aos vencimentos dos
contratos de repasse do crédito rural, com rendimentos entre 98% a 100% do CDI.
5. Relações interfinanceiras
Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada
junto ao SICOOB CENTRAL ES, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.
6. Operações de crédito
a) Composiçãoportipodeoperação,eclassificação por nível de risco de acordo com a Resolução
CMNnº2.682de21/12/1999:
Adto.
Em- DepositanNível / Percentual prést.
Prov. Total Prov.
te, Cheque Financ. Financ. Total
de Risco /
Jun. Jun. Jun. Jun.
/ Tít. Especial
Rurais 2011
Situação
2010 2010 2010
Desc. * e Conta
Garantida
AA
Nor.
51
20 204 275
31
A 0,50% Nor. 11.416
1.285 6.873 7.566 27.140 136 23.935 120
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo
Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EXERC ÍC IO DE 2011
NOTAS EXPLICATIVAS EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
B
1% Nor. 9.870
667 2.426 1.766 14.729 147
B
1% Venc.
134
5 101
9 249
2
C
3% Nor. 5.743
924 361 522 7.550 226
C
3% Venc.
365
15 138
- 518
16
D 10% Nor.
806
47
12
- 865
86
D 10% Venc.
423
69
- 492
49
E 30% Nor.
487
14
59
- 560 168
E 30% Venc.
107
21
- 128
38
F 50% Nor.
110
1
21
- 132
66
F 50% Venc.
10
- 121
- 131
65
G 70% Nor.
35
6
41
29
G 70% Venc.
129
1
- 130
91
H 100% Nor.
245
84
- 329 329
H 100% Venc.
410
70
40
14 534 534
Total Normal
28.763
3.028 9.772 10.058 51.621 1.187
Total Vencido
1.578
90 491
23 2.182 795
Total Geral
30.341
3.118 10.263 10.081 53.803 1.982
Provisões
(1.471)
(208) (218) (85) (1.982)
Total Líquido
28.870
2.910 10.045 9.996 51.821
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.
10.570
814
6.983
915
219
509
1.095
274
140
108
18
216
416
2.379
43.407
5.215
48.622
(4.037)
44.585
106
8
209
27
22
51
329
82
70
54
13
151
416
2.379
1.285
2.752
4.037
Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o
Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da
Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que
a classificação das operações de crédito de um
mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior
risco. Em 30/06/2010 para adequação às normas,
mais especificamente ao art. 8º da Resolução
2.682/99, foi constituída provisão adicional administrativa no montante de R$ 225 mil (duzentos e
vinte e cinco mil) que objetivava ajustar a carteira
de crédito a real expectativa de recebimento.
b) Composiçãodacarteiradecréditoporfaixade
vencimento–operaçõesvincendas(dias):
Descrição
De 91 Acima
a 360 de 360
10.337
5.600
707
3.208
5.700
4.549
1.524
18.801 12.824
Até 90
Empréstimos
Títulos Desc.
Financ.
Financ. Rurais
Total
5.155
8.542
1.355
4.008
19.060
Total
21.092
9.249
10.263
10.081
50.685
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes,
Cheque Especial e Conta Garantida.
c) Composiçãodacarteiradecréditoportipode
produto,clienteeatividadeeconômica:
Descrição
Setor Privado
– Comércio
Setor Privado
– Indústria
Setor Privado
– Serviços
Pessoa Física
Outros
Total
Conta Crédito
Empr.
Corrente Rural
Título
% da
06/2011
Desc.
cart.
650
-
7.945
17
-
281
302
695
-
4.774
1.479
1.526 10.029 17.425
230
52
930
3.118 10.081 31.355
3.233
11.828 22,0%
600
1,1%
6.948 12,9%
3.895 32.875 61,1%
340
1.552 2,9%
9.249 53.803 100%
d) Movimentaçãodaprovisãoparacréditosdeliquidaçãoduvidosadeoperaçõesdecréditoeoutros
créditoscomcaracterísticasdeconcessãodecrédito:
Descrição
Saldo Inicial
Constituições/Rev.
no Exercício
Transferência para
Prejuízo no Exercício
Total
Jun. 2011
2.283
Jun. 2010
2.812
(9)
2.097
(292)
(647)
1.982
4.262
e) ConcentraçãodosPrincipaisDevedores:
Descrição
Maior Dev.
10 Maiores Dev.
50 Maiores Dev.
%
Jun.
Cart.
2011
Total
2.000 3,71
7.290 13,54
17.301 32,13
%
Jun.
Cart.
2010
Total
938 1,93
4.929 10,13
13.627 28,01
f) Créditos Baixados Como Prejuízo, RenegociadoseRecuperados:
Descrição
Saldo início do exercício
Valor das operações
transferidas no período
Valor das operações
recuperadas no período
Valor dos juros recebidos nas
operações recuperadas
Valor dos descontos
concedidos nas operações
recuperadas
Total
Jun. 2011 Jun. 2010
4.132
2.595
292
647
(1.278)
(286)
192
36
(10)
(28)
3.328
2.964
7. Outros créditos – curto e longo prazo
Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Descrição – curto prazo
Rendas a Receber (a)
Títulos e Créditos a
Receber (b)
Devedores Diversos
Diversos (c)
Total
Jun. 2011 Jun. 2010
402
199
25
10
23
958
1.408
35
206
450
(a) Em rendas a receber estão registrados: dividendos distribuídos da Annellus Corretora de
Seguros, receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira, e outras.
(b) Em títulos e créditos a receber estão registrados os valores a receber de tarifas.
(c) A maior representatividade desse grupo refere-se aos depósitos sobre a guarda provisória da
Prosegur Brasil S/A.
Descrição – longo prazo
Devedores por Depósito e
Garantia (a)
Jun. 2011 Jun. 2010
828
779
(a) Trata-se de montante depositado em juízo
referente questionamento da cobrança indevida
do PIS e COFINS de atos cooperativos, demandas
trabalhistas e demais ações.
8. Outros valores e bens
S.A – Bancoob e Sicoob Central ES para repasse
aos associados em diversas modalidades (art.
37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital
de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos
títulos de créditos dos associados beneficiados.
Instituições – curto
prazo
BANCOOB
SICOOB CENTRAL ES
Total
Taxa
Venc.
Diver.
Diver.
Diver.
Diver.
Instituições –
Taxa
longo prazo
BANCOOB
Diver.
SICOOB CENTRAL ES Diver.
Total
Venc.
Diver.
Diver.
Descrição
Descrição
Almoxarifado
Desp. Antecipada
Total
FATES - Fundo de Assistência
Técnica, Educacional e Social
Cotas de capital a pagar
Gratificações
Total
Jun. 2010
3
38
41
9. Investimentos
O saldo é representado por aportes de capital
efetuados pelo SICOOB CENTRAL ES e aquisição
de ações do BANCOOB e outros investimentos,
conforme demonstrado:
Descrição
Jun. 2011 Jun. 2010
Cooperativa Central de
1.834
1.708
Crédito do Espírito Santos
Banco Cooperativo do Brasil
582
514
S.A. – BANCOOB
Annellus Administradora e
2
Corretora de Seguros S/A
TOTAL
2.416
2.224
10.Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos
depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas
determinadas pelo prazo de vida útil estimado
conforme abaixo:
Descrição
Instalações
Móveis e Equipamentos
Sistema de Proces. de
Dados
Sistemas de Comunicação
Sistemas de Segurança
Sistemas de Transporte
TOTAL
Depreciação acumulada
TOTAL
Taxa de Jun. Jun.
Deprec. 2011 2010
10%
100
93
10%
530 512
20%
10%
10%
20%
769
732
22
23
163 170
152 144
1.736 1.674
(1.078) (941)
658 733
11.Diferido
Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, softwares
adquiridos até novembro/2008, registrados pelos
custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de
aquisição, respectivamente.
Descrição
Benfeitorias
Programa de Computador
-Software
TOTAL
Amortização acumulada
TOTAL
Taxa de Jun. Jun.
Amort. 2011 2010
20%
498
498
20%
8
8
506
(426)
80
506
(371)
135
12.Intangível
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados
à manutenção da companhia, como as licenças
de uso de softwares.
Descrição
Direito de Uso
Amortização acum.
TOTAL
Taxa de Jun. Jun.
Amort. 2011 2010
10%
246 240
(53) (26)
193 214
13.Depósitos
Os depósitos à vista não são remunerados. Os
depósitos a prazo recebem encargos financeiros
contratados.
Os depósitos, até o limite de R$60 mil (sessenta
mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo
Fundo Garantidor do Sicoob - FGS, o qual é um
Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema
Sicoob, regido por regulamento próprio.
14.Obrigações por empréstimos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido
de encargos financeiros e registram os recursos
captados junto ao Banco Cooperativo do Brasil
Jun.
2010
7.428
1.221
8.649
Jun.
Jun.
2011 2010
1.702 2.716
136
162
1.838 2.878
15.Obrigações sociais e estatutárias
Encontram-se registrados neste grupo:
Jun. 2011
26
26
Jun.
2011
7.783
1.977
9.760
Jun. Jun.
2011 2010
151
109
222
84
457
108
74
291
16.Outras obrigações - Diversas
Despesas de Pessoal
Outras Despesas
Administrativas (a)
Credores Diversos – País
Cheques Descontados (b)
Outras (c)
Total
Jun. Jun.
2011 2010
330 279
182
195
43 128
460 538
193 596
1.208 1.736
(a) refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás R$ 2 mil, comunicações R$ 26 mil, manutenção e conservação de
bens R$ 4 mil, transporte R$ 16 mil, seguro R$ 32
mil, plano de saúde R$ 4 mil, compensação R$ 76
mil, outras R$ 22 mil;
(b) refere-se a cheques depositados relativo a
descontos enviados a compensação, porém não
baixados até a data-base de 30/06/2011.
(c) A maior representatividade refere-se ao grupo
impostos e contribuições a recolher, com destaque para os impostos e contribuições incidentes
sobre a folha de pagamento. A partir de 2011 a
Cooperativa deixou de provisionar juros ao capital próprio.
17.Outras obrigações - Diversas - Provisões
para riscos tributários e trabalhistas
Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados
questionamentos fiscais e trabalhistas em que a
Cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:
Descrição
Fiscais e Previdenciárias (a)
PIS e COFINS (b)
Trabalhistas (c)
Total
19.Patrimônio líquido
a) CapitalSocial
O capital social é representado por cotas-partes
no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado
por seus cooperados. De acordo com o Estatuto
Social cada cooperado tem direito em um voto,
independente do número de suas cotas-partes.
b) ReservaLegal
Representada pelas destinações estatutárias das
sobras, no percentual de 40%, utilizada para a
reparar perdas e atender ao desenvolvimento de
suas Atividades.
c) SobrasAcumuladas
O FATES é destinado a atividades educacionais,
à prestação de assistência aos cooperados, seus
familiares e empregados da cooperativa, sendo
constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação
desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.
Descrição
respondentes notas explicativas.
Jun.
Jun.
2011 2010
40
40
760
722
2
13
802
775
a) Depósitos judiciais referente ao processo do
INSS sobre cédulas de presença.
b) PIS e COFINS - quando do advento da lei no.
9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial
questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base
de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente,
registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a dezembro de
2004, sendo que os valores equivalentes foram
depositados em juízo e estão contabilizados na
rubrica Depósitos em garantia.
c) Provisão de ação trabalhista em curso.
18.Instrumentos financeiros
O SICOOB SUL-LITORÂNEO opera com diversos
instrumentos financeiros, com destaque para
disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores
contábeis, os quais se aproximam dos valores
justos, conforme critérios mencionados nas cor-
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do
Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral
Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo
de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado
em despesas para o qual se destina, conforme a
Lei 5.764/71.
Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 01
de abril de 2011, os cooperados deliberaram pelo
aumento do Capital Social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor
de R$ 999 mil.
20.Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas
físicas que têm autoridade e responsabilidade de
planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais
pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas
atribuições estabelecidas em regulamentação
específica.
As operações com tais partes relacionadas não
são relevantes no contexto global das operações
da Cooperativa, e caracterizam-se basicamente
por transações financeiras em regime normal de
operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais
como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações
de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no 1º
semestre de 2011:
MONTANTE DAS
% em relação à carteira
OPERAÇÕES ATIVAS
total
R$ 847
0,85%
MONTANTE DAS
% em relação à carteira
OPERAÇÕES PASSIVAS
total
R$ 4
Operações ativas e passivas – saldo em
30/06/2011:
OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 30/06/11
PCLD
% DA
(PROVISÃO
OPERAÇÃO
NATUREZA DA VALOR DA
PARA
DE CRÉDITO
OPERAÇÃO DE
OP. DE
CRÉDITO DE EM RELAÇÃO
CRÉDITO
CRÉDITO
LIQUIDAÇÃO À CARTEIRA
DUVIDOSA)
TOTAL
Cheque
Especial e Conta
31
(1)
1%
Garantida
Empréstimo
270
(3)
0,86%
Títulos
312
(4)
3,37%
Descontados
OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/2011
% em
Taxa
Natureza dos
Valor do
relação à Média
Depósitos
Deposito
cart. total
%
Depósitos a Vista
R$ 25
0,15
91% a
Depósitos a Prazo
R$ 40
0,11
100%
CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque
especial, conta garantida, cheques descontados,
crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração
relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
NATUREZA DAS
OPERAÇÕES
ATIVAS E
PASSIVAS
TAXAS
APLICADAS
EM RELAÇÃO
ÀS PARTES
RELACIONADAS
TAXA
APROVADA PELO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
/ DIRETORIA
EXECUTIVA
Cheque Especial
Conta Garantida
Desconto de
Cheques
Empréstimos
Crédito Rural - RPL
Crédito Rural Repasses
Aplicação
Financeira
(especificar)
5,95 % a.m.
4,95 % a.m. 1,20 % a 4,00
% a.m.
0,50 % a 3 % a.m.
Não há Incidência
1,5 % a.a a 10,5
% + TR
5,95 % a.m.
4,95 % a.m. 1,20 % a 4,00
% a.m.
0,50 % a 3 % a.m.
Não há Incidência
1,5 % a.a a 10,5
% + TR
91 % a 100 % CDI 91 % a 100 % CDI
No semestre corrente os benefícios monetários
destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, custeio parcial de plano de
saúde, seguro de vida, previdência privada e vale
alimentação, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS – 1º SEM. DE 2011
Honorários
R$ 222
Plano de Saúde / Seguro de Vida
/ Vale Alimentação / Previdência
R$ 10
Privada
21.Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo – SICOOB CENTRAL ES
O SICOOB SUL-LITORÂNEO, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo - SICOOB
Central ES, que representa o grupo formado por
suas afiliadas perante as autoridades monetárias,
organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL ES, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em
comum em maior escala dos serviços econômicofinanceiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas
atividades, de forma autônoma e independente,
através dos instrumentos previstos na legislação
pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização
recíproca dos serviços, para consecução de seus
objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos,
cabe ao SICOOB CENTRAL ES a coordenação das
atividades de suas filiadas, a difusão e fomento
do cooperativismo de crédito, a orientação e
aplicação dos recursos captados, a implantação
e implementação de controles internos voltados
para os sistemas que acompanhem informações
econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB SUL-LITORÂNEO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB
CENTRAL ES perante terceiros, até o limite do
valor das cotas-partes do capital que subscrever,
proporcionalmente à sua participação nessas
operações.
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL
ES, em 31 de dezembro de 2010, foram auditadas
por outros auditores independentes que emitiram parecer datado de 28 de fevereiro de 2011.
A auditoria de suas demonstrações financeiras de
30 de junho de 2011 está em andamento.
22.Coobrigações e riscos em garantias prestadas
Em 30 de junho de 2011, a Cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 1.152 mil (um milhão,
cento e cinquenta e dois mil) (30/06/2010 - R$936
mil), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
23.Cobertura de seguros
A Cooperativa adota política de contratar seguros
de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes
seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua
natureza, não fazem parte do escopo de auditoria
das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores
independentes.
24.Índice de Basileia
O Patrimônio de Referência - PR da Cooperativa
encontra-se compatível com o grau de risco da
estrutura dos ativos, apresentando margem para
o limite de compatibilização de R$ 13.467 mil
(treze milhões quatrocentos e sessenta se sete
mil) em 30 de junho de 2011 e R$ 7.461 mil (sete
milhões, quatrocentos e sessenta e um mil) em 30
de junho de 2010.
25.Contingências Ativas
Dos processos judiciais existentes, a Cooperativa
é autora de processos relativos a ações de cobrança, cujo parecer jurídico relativo à probabilidade
de ganho está classificado como “provável” porém sem definição, com suficiente segurança, do
prazo de conclusão. Foi apresentado estimativa
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo
Sicoob Sul-Litorâneo -CNPJ: 32.474.884/0001-02
de recuperação de R$ 101 mil (cento e um mil).
26.Contingências Passivas
Segundo a assessoria jurídica da Cooperativa de
Crédito de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo, dos processos judiciais em que figura
como pólo passivo, foi classificada como perda
possível um processo no montante de R$ 2 mil
(dois mil), que encontra-se provisionado.
Roberto Ferreira da Silva Pinto
Diretor Presidente
CPF:195.740.457-49
Fábio Antônio Novaes
Diretor Vice-Presidente
CPF:858.259.307-44
Fábia Lorena Rosi Mantovanelli
Contadora CRC-ES:013.868/O-8
CPF:007.835.517-62
EXERC ÍC IO DE 2011
RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
NOTAS EXPLICATIVAS
EM 30/06/2011 (EM MILHARES DE REAIS)
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ao Conselho de Administração, Administração
e Cooperados da Cooperativa de Credito de
Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo SICOOB SUL-LITORANEO
Alfredo Chaves - ES
Prezados Senhores:
Examinamos as demonstrações contábeis da
Cooperativa de Credito de Livre Admissão SulLitorânea do Espírito Santo, que compreendem o
balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as
respectivas demonstrações de sobras ou perdas,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos
de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as
demonstrações contábeis
A administração da Cooperativa de Credito de
Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo é
responsável pela elaboração e adequada apre-
sentação dessas demonstrações contábeis de
acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações contábeis livres de distorção
relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações contábeis
com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com
o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução
de procedimentos selecionados para obtenção
de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do
julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações
contábeis, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Cooperativa para
planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins
de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das
práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração,
bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida
é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião
acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Credito
de Livre Admissão Sul-Litorânea do Espírito Santo em 30 de junho de 2011, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o
semestre findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis
às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Belo Horizonte, 08 de agosto de 2011.
Júlio César Toledo de Carvalho
Contador
CRCMG 069.261/O “S” ES CNAI 1953
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
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