gigia bandera

Transcrição

gigia bandera
Boletim Informativo do SIMECS - Ano XIX - Nº 212 – Outubro de 2014
GiGia Bandera
Conheça os agraciados
da Edição 2014
Amerigo Manzato
Rogério Luis De Antoni
Leandro Scheer
Mantovani
PARA USO DOS CORREIOS
Ausente
Falecido
Recusado
Mudou-se
Outros
Não existe número indicado
Desconhecido
Não procurado
Endereço insuficiente
Informação escrita pelo
carteito ou síndico
Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___
___ /___ /___
_____________________
Rubrica do carteiro
Palavra de Diretor
É preciso facilitar
Chamou a atenção recente
ranking divulgado pelo Banco
Mundial sobre a facilidade de
se fazer negócios em diferentes países. A posição do Brasil
no 120º lugar dentre 189 nações confirma uma realidade já
bastante conhecida: começar
e tocar um negócio em nosso país é um desafio e tanto.
Nossos empreendedores e
Getulio Fonseca
empresários bem o sabem.
Presidente do SIMECS
Alguns números da pesquisa espelham o efeito da
burocracia excessiva que temos por aqui. Para abrir um
negócio, por exemplo, leva-se no Brasil em média 83 dias;
em Cingapura – país primeiro colocado no ranking – são
apenas dois dias e meio. E nos EUA (7º colocado) em menos de seis dias uma nova empresa já está apta a operar.
Também pudera: no Brasil são necessários mais de onze
procedimentos diferentes para se abrir um empreendimento; em Cingapura, apenas três; na Nova Zelândia, segunda
colocada, somente um. Na construção civil, por exemplo,
demoram-se, em média, mais de 400 dias para se conseguir uma permissão de obra em nosso país. Muito tempo e
dinheiro desperdiçados, por certo.
Preocupa saber que atrás do Brasil no ranking, estão
economias como Argentina, Butão, Tanzânia, Togo, Haiti e
Venezuela. Ou seja, não temos nada muito do que nos orgulhar. Dentre nossos vizinhos perdemos feio para a Colômbia
(34º lugar) e Chile (41º). A Colômbia, melhor colocada na
América Latina, não está nessa posição por acaso: foi o
país que mais implantou reformas para simplificar o processo dos negócios das pequenas empresas nos últimos
dez anos. Um exemplo a seguir.
Países que têm um ambiente mais favorável à abertura
e gerenciamento dos negócios se desenvolvem mais. Esse
ambiente mais propício deve facilitar, por exemplo, a obtenção rápida de alvarás, o registro de propriedades, o processo de obtenção de crédito e os trâmites de importação
e exportação. Em outras palavras: Estados modernos se
pautam por uma regulamentação e governança que fomente o crescimento das pessoas e das empresas, tornando
assim o ambiente competitivo mais propício a uma concorrência saudável e positiva.
Toda essa questão remete ao antigo debate sobre o alcance ótimo do Estado na economia. Nesse contexto, uma
análise recente nos mostra que os limites desse alcance
não podem estar, como se diz, “nem tanto ao céu, nem
tanto à terra”. Tenha-se um Estado totalmente regulador e
a economia estará fadada à estagnação e ao atraso, como
atestam as últimas economias fechadas que conhecemos.
Por outro lado, a total não interferência do Estado sobre a
economia pode levar a situações como a vivida pelos EUA na
crise imobiliária de 2008, resultado de uma desregulamentação excessiva dos agentes públicos sobre os negócios.
A economia é uma engrenagem complexa, de equilíbrio
sensível e frágil. Tal e qual um móbile, o arranjo e o peso
de suas diferentes peças é que irá conferir uma situação
ótima e saudável. Essa analogia ajuda a entender o papel
duplo do Estado como regulador – incentivador do crescimento econômico. Se é verdade que o governo não pode
eximir-se de seu papel econômico normativo, também é que
essa ação fiscalizadora não pode acabar sendo uma camisa
de força burocrática, obstruindo a vida do mercado, das
empresas e dos negócios.
Os números do relatório do Banco Mundial mostram
que, no Brasil, a intervenção e a regulamentação do Estado sobre a atividade econômica estão se tornando um
fator negativo para a competitividade nacional. Em tempos
de recomeço pós-eleições, uma realidade que deve ser tratada de forma urgente e prioritária.
Dirigentes do SIMECS marcam presença
no Encontro Nacional da Indústria
EXPEDIENTE
O presidente Getulio Fonseca, o vice
Reomar Slaviero e o diretor executivo Odacir Conte estiveram em Brasília
representando o SIMECS no Encontro
Nacional da Indústria – ENAI 2014. Organizado pela CNI desde 2006, o evento
reuniu aproximadamente dois mil participantes, composto de líderes empresariais, entidades de representação da
indústria de todos os segmentos e estados brasileiros e personalidades políticas. A 9ª edição teve como tema central “O que a indústria espera do novo
governo”. O objetivo foi fazer uma discussão e reflexão sobre as mudanças da
competitividade da indústria brasileira e
a sua inserção nos principais mercados
mundiais. O evento contou com painéis,
debates e atividades interativas. Por
meio delas, o ENAI 2014 abordou os
principais pontos da agenda proposta
pela CNI para os próximos quatro anos
de governo. Os empresários estão sendo mobilizados a participar ativamente
da implementação dessas propostas.
Getulio Fonseca, Odacir Conte e Reomar Slaviero
participaram do evento da CNI
O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.
End: Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RS
www.simecs.com.br - [email protected]
FOTOGRAFIA: Ass. Comunicação SIMECS, Júlio Soares, Gilmar Gomes, Magrão
Scalco, Alexandra Baldisserotto
PRESIDENTE: Getulio Fonseca
DIRETOR EXECUTIVO: Odacir Conte
TIRAGEM: 2.500 exemplares
EDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste
Cenários
Estratégias para 2015
Nos encontros de interiorização promovidos pelo
SIMECS, tenho conversado
com empresários sobre as
perspectivas
econômicas
para o próximo ano. Começo
pelo o que já se sabe: 2015
será de desafios, um ano de
crescimento ainda lento e
truncado. Todas as análises
apontam para um aumento
Rogério Gava
do PIB na ordem de apenas
Assessor de
Planejamento do SIMECS
1%, ou seja, continuaremos
crescendo muito pouco,
quase nada. Juros continuarão altos, na faixa dos 11,512,5%, arrefecendo investimentos e o crédito. Inflação na
faixa de 6,5-7,5%, alta em padrões internacionais, seguirá
inibindo o consumo. E a produção industrial com prognóstico de crescimento de parcos 1,5%, mostra que a indústria seguirá enfrentando dificuldades. Um ano complicado
virá pela frente.
Nesse cenário, nos perguntam o que fazer, como se
preparar, para onde olhar. Respondo que a saída – como
sempre – está na estratégia. Sim, as estratégias das empresas, sempre importantes, ganham ainda mais relevância em tempos bicudos. Isso porque a construção de estratégias eficazes confere um diferencial competitivo para
as organizações. Mas, não raras vezes, vejo a construção
estratégica acabar caindo em um marasmo operacional,
ou seja, passa-se a tratar apenas de questões táticas
e do dia-a-dia em detrimento do que é realmente estratégico para a empresa. Costumo dizer que as empresas
são muitas vezes engolidas pela “tirania do curto prazo”,
ou seja, às voltas com as demandas diárias, acabam por
negligenciar os planos de médio e longo prazo. Troca-se o
pensar pelo fazer. Isso é nefasto, pois, como sabemos, o
lucro de hoje não garante o lucro do amanhã. É preciso inovar e buscar novas formas de atender o mercado. Sempre.
Um antídoto contra essa tendência é reconhecer o que
realmente significa uma boa estratégia, ou seja, quais as
características das estratégias de ponta e que trazem
resultados acima da média. Nesse contexto, costumo trazer à discussão alguns preceitos fundamentais sobre a
arte e ciência da construção estratégica. Elas traduzem
o que, em minha visão e experiência, é de mais importante
a ser conhecido sobre estratégias e sua execução pelos
gestores. São preceitos – isso dito por muitos diretores
e gerentes – que realmente fazem a diferença na hora de
construir o planejamento estratégico e que não podem ser
postos de lado. Seguem três deles que considero fundamentais.
ESTRATÉGIA É COMPETIR POR LUCROS,
E NÃO SÓ POR PARTICIPAÇÃO DE MERCADO
Estratégia é competir por resultados, e não por ganhos de mercado a todo o custo. Repare: quantas empresas se perderam e foram engolidas pela busca constante de market share? O foco da verdadeira estratégia é a
lucratividade, o retorno sobre o capital, e não aumentar
a base de clientes. As duas coisas até podem andar juntas, mas não se encontram necessariamente interligadas.
Tenho visto muitas empresas se perderem pelo canto da
sereia da liderança de mercado.
Lembre-se: Participação de mercado significa que a
empresa é grande, mas não necessariamente que ela esteja ganhando dinheiro, que é realmente o que interessa.
Não há mérito em ser grande, se isso não trouxer lucros.
ESTRATÉGIA É FICAR SEMPRE DE OLHO
NOS CUSTOS, E NÃO SOMENTE NAS VENDAS
Estratégias têm sempre dois lados: o lado da oferta
e o lado da demanda. Pense bem: Vantagem competitiva é questão de custo menor e preço maior (ou os dois
ao mesmo tempo). Só quem consegue gastar menos e/
ou cobrar mais garante a lucratividade, a rentabilidade do
capital. Estratégia tem muito a ver com enxugar, cortar
e gerenciar custos. E, custos, são como unha: é preciso
cortar sempre!
Lembre-se: toda empresa tem custos que poderiam
ser separados em estratégicos e não-estratégicos. Os
primeiros são aqueles que geram vendas, que geram resultados. Os segundos são indiretos e sustentam a operação. O caminho é sempre buscar a redução dos não-estratégicos (mas com gerenciamento) e estudar a relação
custo-benefício dos estratégicos. E nunca subestimar
uma conta de custos, por menor que ela seja.
NÃO EXISTE ESTRATÉGIA QUE RESISTA
A UMA MÁ OPERAÇÃO
Repito sempre aos gestores que o verdadeiro teste de
fogo de qualquer estratégia é a operação. Imagine uma estratégia de venda online. É possível conceber uma estratégia desse tipo sem o aporte de uma logística eficaz, sem o
cuidado no atendimento comercial, sem uma estrutura de
embalagem de produto condizente? Nem pensar!
Lembre-se: Os clientes não querem desculpas: os
clientes querem serviços que funcionem e soluções para
os seus problemas. Eles não terão escrúpulos em abandonar a empresa se essa não mais fornecer o que precisam,
ou se falhar constante e fortemente. Muitas estratégias
elegantes foram e são dinamitadas por operações medíocres e problemáticas. Quer cuidar de sua estratégia? Cuide antes de sua operação!
Se o próximo ano acena com desafios, é bom lembrar
que esses podem ser o trampolim para novas oportunidades. Para tanto, uma visão estratégica mais arrojada
será fundamental. Uma visão que requer uma boa dose
de cultura estratégica, competência e feeling. Estratégias
não se fazem por decreto ou apenas vontade: estratégias
demandam análise criteriosa, raciocínio lógico, visão de
futuro, uma boa pitada de ambição e o que chamaríamos
de “tato estratégico”. Os resultados comprovam que o
esforço vale a pena. Tenho certeza que vencerá em 2015,
quem souber construir estratégias ousadas, proativas e
inovadoras.
MISSÃO TÉCNICO-COMERCIAL 2014
Após cumprir com êxito a Missão Técnico-Comercial do
SIMECS em Hannover, na Alemanha, retornou ao Brasil no dia
27 de outubro o grupo de 17 empresários e representantes
das empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e
metalmecânico de Caxias do Sul e Região. A coordenação da
Missão 2014 esteve a cargo do Presidente do SIMECS Getulio Fonseca e do Diretor Executivo da entidade, Odacir Conte.
Na oportunidade, foi feita visita a Feira Euroblech, em Hanno-
ver. A Euroblech apresentou toda a cadeia de tecnologia de
chapas: produtos semiacabados e acabados, peças de chapa
metálica, manuseio, separação, flexível de trabalho de chapa
metálica, soldagem, estruturas de metal de folha de plástico
híbridas, tecnologia de superfície, tecnologia de ferramentas,
controle e equipamentos de regulação, sistemas CAD / CAM,
garantia de qualidade e P & D.
Grupo coordenado pelo SIMECS esteve presente na Euroblech 2014
Grupo visitou
o estande da Salvagnini
Visita ao estande da Trumpf
O grupo que integrou a Missão Técnico-Comercial do
SIMECS cumpriu um dos primeiros compromissos de viagem
à Alemanha. A comitiva liderada pelo presidente do SIMECS
Getulio Fonseca manteve um encontro com Kai Varrelmann,
diretor de Organização e Vendas Internacionais da empresa
Deutsche Messe. Outra importante visita ocorreu ao estande da empresa italiana Salvagnini, com sede em São José dos
Campos/SP. O prefeito Alceu Barbosa Velho, que juntamente
com o vereador Flávio Cassina acompanhou a delegação de
empresários caxienses, elogiou o conceito do SIMECS junto
aos expositores internacionais.
Na agenda o grupo do SIMECS cumpriu visita ao estande da
empresa TRUMPF. Os integrantes da comitiva puderam conhecer a máquina TruLaser 5030 fiber com 8Kw de potência, com
BrightLine fiber e CoolLine fiber. A tecnologia BrightLine fiber
é tão produtiva quanto uma máquina fiber no corte de chapas
finas, quanto assegura a qualidade e a velocidade de um laser de CO2 no corte de chapas grossas. Utilizando a função
CoolLine, a máquina consegue boa qualidade de corte em aço
carbono, mais espesso. Um novo processo de perfuração multiestágio impede a formação de escória no ponto de perfuração
e reduz diâmetros de furo para apenas 1mm em chapas grossas de 8mm. Desta forma, o novo processo permite contornos
ainda menores, aumentando a confiabilidade do processo.
Visita ao estande da empresa italiana Salvagnini
Visita ao estande da empresa Trumpf
MISSÃO TÉCNICO-COMERCIAL 2014
Comitiva conhece tecnologia de Universidade Alemã
A Comitiva do SIMECS esteve na Universidade de Kassel,
cidade a 180km de Hannover. Na oportunidade, o grupo cumpriu visita ao Instituto de Engenharia de Materiais da instituição, onde foram recebidos pelo engenheiro sênior Kasse Timmermann. O presidente do SIMECS, Getúlio Fonseca, disse
que pretende desenvolver um programa de estudos para jovens de Caxias do Sul e região para estudarem em Kassel, em
conjunto com a UCS. “Esta Universidade, com SIMECS, UCS
e Prefeitura, vai abrir possibilidade de intercâmbio com Caxias
na área da engenharia. É padrão 10!”, comentou o Prefeito
Alceu Barbosa Velho. A Universidade de Kassel foi fundada em
1972 e possui 23 mil alunos oriundos de 140 países, sendo
11% estrangeiros. O Instituto de Engenharia de Materiais
funciona na antiga sede de uma empresa de vagões, sinos e
armamentos, criada em 1810, a Henschel Company. A empresa foi presidida por uma mulher, Sophie Henschel, uma história de pioneirismo feminino semelhante à de Gigia Bandera.
O instituto realiza pesquisas de ponta em diversos tipos de
materiais, com destaque para metais, e fazem testes para a
indústria automobilística.
Na Universidade de Kassel, o grupo cumpriu visita ao Instituto de Engenharia de Materiais da instituição
Zech Group - Bremen
Participantes da Missão conheceram a unidade de tratamento de resíduos sólidos da Zech-Umwelt, em
Bremen
Em Bremen, a comitiva visitou a unidade de tratamento de resíduos sólidos
da Zech Group. Com tecnologias especializadas e processos patenteados, as
empresas da Zech Umwelt Holding trabalham em nível nacional e internacional
com tratamento de solo contaminado,
da água e do ar. A empresa tem como
meta a criação de novas alternativas
com soluções ecológicas apresentando a melhor relação custo-benefício. A
gama de serviços da Zech Umwelt Holding vai desde a revitalização de áreas
degradadas passando por tratamento
de água e efluentes gasoso até gerenciamento de fluxo de materiais e reciclagem de plásticos. A empresa possui na
Alemanha o maior número de estações
para tratamento de solos. Presta consultoria e planejamento de projetos de
remediação, realizando-os com sucesso
mesmo sob as mais complexas exigências. Para tanto, possui equipamentos
mais modernos alinhados a processos
inovadores em reaproveitamento e tratamento, os quais estão em constante
desenvolvimento.
MÉRITO GIGIA BANDERA
SIMECS divulga empresários agraciados com a edição 2014
Amerigo Manzato – Diretor da Dynamics do Brasil; Leandro Scheer Mantovani - Presidente Executivo da Keko
Acessórios; Rogério Luis De Antoni
– Diretor Presidente da Hyva do Brasil, são os empresários homenageados
com o Mérito Metalúrgico Gigia Bandera 2014. Os nomes foram divulgados durante entrevista coletiva com a
imprensa conduzida pelo presidente do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS), Getulio Fonseca.
Os industriais indicados foram avaliados
e escolhidos por uma Comissão Especial da entidade. O Mérito Gigia Bandera
chega à sua 22ª edição com o objetivo
de homenagear personalidades empresariais que tenham se destacado por
sua performance ética, moral e profissional, evidenciada pela conduta empreendida e pelas atividades desenvolvidas
em seus segmentos. A solenidade de
entrega da outorga está marcada para
o dia 21 de novembro de 2014, no Clube
Juvenil, em Caxias do Sul.
Expressivo número de jornalistas conferiu o anúncio dos nomes dos agraciados durante Coletiva no
SIMECS
BALANÇO SOCIAL /
15 ANOS
Presidente Getulio Fonseca com os empresários agraciados de 2014
Durante a solenidade do Mérito Gigia Bandera, o SIMECS lançará a 15ª
edição do Balanço Social. O Balanço Social tem por objetivo informar os investimentos feitos pelas três mil indústrias
metalúrgicas, especialmente na área
social, tornando pública a preocupação
e empenho das políticas empresariais
em proporcionar aprendizado, formação
técnica e oportunizar vários programas
assistenciais a 71 mil trabalhadores e
seus dependentes. Entre os benefícios
concedidos, destacam-se: salários,
programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados.
Gigia, a precursora do progresso que alavancou
a indústria metalúrgica de Caxias do Sul e região
Instituído pelo SIMECS em novembro
de 2005, o Troféu Gigia Bandera, obra
de traços firmes e fortes, esculpidos no
rosto de uma mulher, traduz a altivez,
a experiência e o empreendedorismo de
Luigia Carolina Zanrosso Eberle – Gigia
Bandera, a pioneira da indústria metalúrgica de Caxias do Sul e região. A
obra criada pelo artista plástico Jesiel
Bellini foi fundida em resina de poliéster,
pintada com tintas e pigmentos imitando o bronze. Seu pedestal foi esculpido
em madeira de imbuia e finalizado com
plaquetas de metal identificando a homenagem e o homenageado. Natural
de Monte Magré, Província de Vicenza, Itália, Gigia Bandera nasceu em 2
de junho de 1854. Em 1878, casou-se com Giuseppe Giacomo Eberle, com
quem teve 10 filhos. Em 1884, chegou
ao Brasil, instalando-se com a família
em Caxias do Sul. Em 1886, o marido
Giuseppe, então agricultor, comprou de
Francisco Rossi uma funilaria na Rua
Sinimbu. Com o tempo, decidiu dedicar-se somente às atividades agrícolas,
cabendo a Gigia Bandera o aprendizado
na pequena indústria. Luiza atendia ao
balcão, trabalhava na oficina como funileira, fabricando e consertando peças
para depois vendê-las, e cuidava dos
filhos. Como pioneira do seu tempo, a
microempresária Gigia Bandera é reconhecida como uma mulher empreendedora, que impulsionou desde a sua época o desenvolvimento industrial regional.
Transcendendo o tempo, o SIMECS faz
de Gigia Bandera a síntese do Mérito
Metalúrgico, reconhecendo desde 1987
personalidades que, com sua visão estratégica, representação institucional,
empresária e de defesa da livre iniciativa, conseguem projetar suas organizações.
PERFIL DOS AGRACIADOS
Amerigo Manzato, 66 anos,
nasceu no distrito
de Piavon, na cidade de Oderzo, na
província de Treviso, Itália. É casado com Claudete
Beatriz
Balbinot
Manzato, e pai de
Fábio, Márcio e
Fernando.
Em 1947, o pai
de Amerigo, Rodolfo Manzato, faleAmerigo
cido em fevereiro
Manzato
de 2011, aos 87
anos, veio da Itália
convidado pelo tio Giuseppe Manzato, que já
estava trabalhando desde 1924 na Metalúrgica Abramo Eberle, em Caxias. Ele se estabeleceu em uma colônia arrendada no bairro
Santa Lúcia junto com a mãe, Adélia, já viúva,
e seus irmãos e irmãs.
Amerigo chegou ao Brasil em 1949, com
10 meses de idade, acompanhado de sua mãe,
Dona Zafira, falecida em setembro de 1995,
com 70 anos. Em 1955, a família precisou retornar à Itália, onde Amerigo cursou o primeiro
ano primário. Cerca de um ano e meio depois, a
família regressou ao Brasil definitivamente.
Em Caxias, Amerigo concluiu o primário, no
Colégio La Salle e cursou o ginásio à noite, no
Cristóvão de Mendoza. Mais tarde, fez o curso
técnico em contabilidade na Escola Técnica de
Comércio São Carlos. Em 1974, cursou Engenharia Operacional na Unisinos durante quatro
meses, mas as oportunidades profissionais
ampliaram-se, e Amerigo passou a dedicar-se
totalmente ao trabalho.
Aos 13 anos, Amerigo começou a trabalhar
com um torno no porão de casa. Naquela época,
ele e o pai faziam ferramentas para injeção de
plástico e máquinas especiais de correntes para
o mercado de joalheria e bijuteria. Rodolfo ajudou
o filho à noite e nos finais de semana, uma vez
que era empregado da Mecânica Industrial Colar
Ltda. Logo, o trabalho de ambos foi interrompido, pois Rodolfo teve que dedicar seu tempo
totalmente para a Colar, que estava em franca
expansão. Amerigo empregou-se no Pastifício
Caxiense em 1964, como torneiro mecânico,
onde permaneceu até o fim de 1969 quando
já exercia o cargo de Chefe de Manutenção.
Em 1970, por iniciativa de Amerigo, pai e
filho voltaram a trabalhar juntos e fundaram
a Mecânica Industrial Manzato, atuando no
segmento de conserto de peças para implementos agrícolas e para os setores automotivo e madeireiro. Em 1973, a empresa iniciou
a produção de peças para terceiros, atendendo empresas como Marcopolo, Randon, Madal, Farina, Semeato, Hidrover e outros. No
começo da década de 80, a empresa inicia a
produção de parafusos e tem seu nome alterado para Metalúrgica Manzato.
Em 1983, foi fundada a Dynamics do Brasil, hoje líder no mercado latino americano
de engates rápidos hidráulicos para o setor
agrícola. Diversificando os negócios, a Família
Manzato participou da sociedade com Valmor
Romani na Metalurgica Weloze, de 1987 a
2005. Em 2001, funda a Sistem do Brasil,
joint venture com o empresário italiano Giovanni Gamberini.
O empresário
Leandro
Scheer
Mantovani nasceu
em Caxias do Sul,
tem 45 anos, é
casado com Rafaela
Tomazzoni
Mantovani e têm
duas filhas, Bruna e Giulia. O pai,
Henri, hoje com 71
anos, trabalhava
em uma empresa
de Porto Alegre
Leandro Scheer como encarregado
de montagem, e
Mantovani
viajava muito pelo
Brasil. Era a mãe,
Neda, 72 anos, quem cuidava de Leandro e
seus três irmãos, Juliano, Fabiano e Liliam.
Quando garoto, Leandro estudava e ajudava a mãe em casa, inclusive fazendo serviços de banco e cuidando de seus irmãos.
Quando a mãe costurava, ajudava-a a fazer
meias. Aos 10 anos de idade, junto com os
primos, começou a fazer bonequinhos de gesso e os vendia pela vizinhança. Mais tarde,
começou a gravar fitas-cassetes e a vendê-las
para operários em uma obra que o pai coordenou.
Na época em que Leandro completou 13
anos de idade, seu pai retornou definitivamente
para Caxias do Sul, motivado pela ideia que seu
irmão, Eduardo Mantovani, lhe deu de fabricar
acessórios para “jeeps” e “pick ups”. Durante
esse importante período de mudanças, Leandro
trabalhava de maneira informal na Decorações
Vitor Hugo. Mais tarde, aos 15 anos, foi contratado pela empresa Mebrafe como office boy.
Em seis meses, foi promovido a assistente financeiro.
Seu pai, Henri, já fazia adequações em caminhonetes de particulares e Leandro começou
a ajudá-lo. O jovem inquieto e inventivo pintava, soldava e fazia o que precisava na pequena
oficina caseira. Como recompensa, ganhou uma
moto que, logo depois, foi trocada por um Fusca. Devido a sua dedicação ao trabalho e sua
intenção de se associar ao pai no novo e promissor negócio, decidiu abandonar os estudos.
Cursou até a segunda série do segundo grau na
Escola Santa Catarina.
Leandro começou a incentivar o pai a registrar a empresa que estava surgindo, pois todo
o trabalho era executado de maneira informal.
Foi aí, com 16 anos, que Leandro propôs a
sociedade a seu pai, vendeu seu Fusca e investiu todo o dinheiro em matéria prima e no
registro da empresa Incopema. A primeira
oficina foi na garagem de casa, no bairro Pio
X, próximo ao Hospital Fátima. Lá, de 1986
a 1989, Leandro, juntamente com seu pai
Henri e seu irmão Juliano, se dividia em várias
tarefas, tais como solda, pintura e administração.
Os negócios foram se desenvolvendo e a
empresa sentiu a necessidade de criar uma
marca para seus produtos. Foi aí que surgiu
a “Keko”. Nessa época, Leandro começou a
viajar pelo Brasil, buscando novos negócios e
abrindo mercado. Nesse mesmo tempo, passou a fornecer escapamentos para a Marcopolo. Em 1997 foi feito o primeiro contato
com uma montadora internacional, a Toyota.
Em 2003, a Keko passou a fornecer acessórios para a Nissan, e a partir de então disparou no setor automotivo. Hoje, a empresa
instalada em um terreno de 190 mil metros
quadrados, em Flores da Cunha, emprega
370 funcionários, atende a sete grandes
montadoras e exporta para 35 países.
O
empresário Rogério Luis
De Antoni tem 56
anos, é caxiense,
casado há 32 anos
com Arlete Martinelli De Antoni e
pai de Débora. Bisneto de imigrantes
italianos, pertence
a uma família tradicional em Caxias
do Sul, que sempre
contribuiu para o
progresso indusRogério Luis
trial, social e culDe Antoni
tural da cidade.
A De Antoni
SA, fabricante de máquinas vinícolas e implementos agrícolas, na época com a denominação EDA, foi uma das principais empresas
da cidade no início de seu desenvolvimento
industrial, ao lado de nomes como a Gazola
e a Eberle. O pai de Rogério, Aldo Antonio De
Antoni, faleceu em 2004, aos 75 anos, e a mãe,
dona Lorita De Antoni, morreu no mês de outubro deste ano, aos 79 anos. Rogério tem duas
irmãs, Loiva e Patrícia, e um irmão, Roberto,
que também o inspirou na profissão.
Da infância, Rogério tem fortes lembranças
das brincadeiras no pátio da fábrica da família,
entre montes de serragem e pilhas de madeira.
Nas férias escolares, sempre que podia ajudava
o pai e os tios na empresa, fazia de tudo para
estar no ambiente de trabalho. Rogério estudou
nas escolas São João Batista, Carmo e Santa
Catarina. Aos 14 anos, entrou para o Senai, no
curso de Ajustagem Mecânica, e um ano depois,
começar a trabalhar na De Antoni, onde permaneceu nos nove anos seguintes.
No momento que aliava conhecimento técnico com a formação em Engenharia Mecânica
pela Universidade de Caxias do Sul, Rogério recebeu uma proposta de emprego na Agrale, em
1980. Lá, teve a oportunidade e a responsabilidade de projetar a parte de suspensão e de
direção do primeiro caminhão fabricado pela
Agrale, o TX. Nos próximos 17 anos, Rogério
permaneceu na Agrale e participou de outros
projetos muito importantes na empresa, entre eles o da nacionalização das motocicletas
italianas da Cagiva. Depois de passar pela
gerência de engenharia da Agrale, atuou na
área comercial como gerente de vendas de
caminhões e motocicletas.
A experiência nas áreas técnica e comercial na Agrale lhe abriu portas para novos
desafios, entre eles o maior de sua carreira
até agora: ter assumido o projeto Hyva do
Brasil, em 1997, quando a multinacional deu
os primeiros passos no país. Em três anos de
Brasil, a empresa tornou-se líder no mercado
na área de cilindros hidráulicos, e no quarto
ano, líder na América Latina. Atualmente, a
Hyva do Brasil tem 22 mil metros quadrados
de área construída, tem 230 funcionários e
ocupa a quarta posição no mercado brasileiro
na produção de guindastes, mantendo a liderança em hidráulicos.
Coluna Trabalhista
Micro e Pequenas Empresas terão eSocial específico
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) vai abrir uma consulta pública eletrônica, por 30 dias, para desenvolver
o eSocial voltado para as micro e pequenas empresas. No novo modelo, serão unificados o recolhimento de tributos e as
obrigações que precisam ser cumpridas pelas MPEs. O anúncio foi feito em Mogi das Cruzes, pelo ministro da Secretaria
da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante a Caravana da Simplificação, que foi realizada no Centro
de Formação da Prefeitura da cidade. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br
Agentes cancerígenos para humanos têm lista nacional divulgada pelo Governo Federal
Por meio da portaria em referência e seu respectivo anexo, os Ministros do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social publicaram, no Diário Oficial da União, a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (Linach), a
qual será atualizada semestralmente e utilizada como referência para a formulação de políticas públicas. Leia na íntegra:
www.granadeiro.adv.br
MTE vai exigir uso do Empregador WEB para pedido de seguro-desemprego
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT aprovou nesta quarta-feira (8) resolução que
torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego para preenchimento
de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Os empregadores terão acesso ao Empregador Web no Portal Mais Emprego no endereço eletrônico http://maisemprego.
mte.gov.br. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br
Preocupação moderna, assédio moral exige análise caso a caso
As relações de trabalho se transformaram tanto pela competitividade entre as empresas quanto pela sobrevivência da
atividade empresarial em situações de conflito. A disputa de mercado gerou nas empresas um compromisso de atingimento de metas pelos empregados, além de novas formas de inserção dos trabalhadores na atividade empresarial, quer
pela distribuição de resultados quer pelo reconhecimento mediante promoção funcional. De outro lado, a Constituição
Federal de 1988 retomou a consciência do exercício da cidadania, elevando o princípio da dignidade humana como bem
jurídico a ser protegido, conforme artigo 170. De consequência, após já andados quase 30 anos das novas propostas
constitucionais, as pessoas passaram a exigir mais respeito em todos os atos e relações comuns da vida. Leia na íntegra:
www.granadeiro.adv.br
Cautelas a serem adotadas na contratação de empresas terceirizadas
Atualmente é comum as empresas terceirizarem algumas de suas atividades, contratando para tanto, empresas prestadoras de serviços.Importante aqui ressaltar que apenas é lícito terceirizar as atividades-meio, e nunca as atividades-fim
das contratantes, conforme estabelece o inciso III da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho. Leia na íntegra: www.
granadeiro.adv.br
Esta Coluna selecionou algumas informações referentes às áreas Trabalhista, Previdenciária, Medicina e
Segurança do Trabalho. Mais informações com a Assessoria Trabalhista do SIMECS – fone: (54) 3228.1855.
APL e Caixa Econômica Federal
assinam convênio
O Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da
Serra Gaúcha (que conta com o SIMECS como parceiro) e a
Caixa Econômica Federal celebraram recentemente convênio
visando oferecer linhas de crédito e demais produtos e serviços bancários às microempresas, integrantes do APL MMeA.
Para o presidente do APL Reomar Slaviero, o convênio será
importante porque irá alavancar possibilidades de negócios
envolvendo as empresas dos segmentos automotivo e metalmecânico de Caxias do Sul e Região. A parceria acontece num
momento oportuno, tendo em vista que a instituição financeira irá aplicar taxas de juros mais atrativas para o segmento
industrial. “A situação econômica atual é de dificuldades para
o setor produtivo, portanto o convênio a ser assinado certamente trará um novo impulso para as nossas indústrias”,
comentou Reomar Slaviero. A assinatura do convênio foi realizada durante Café da Manhã que o APL MMeA promove
mensalmente.
Presidente do APL Reomar Slaviero e Superintendente da CEF Ruben Valter
Grams assinaram o convênio
Opinião
Comprometimento e responsabilidade:
O exemplo se perdeu?
Infelizmente ainda é muito comum encontrar pessoas com a “síndrome da
Luca” (lembram daquela cantora que gravou a música Tô
nem aí...) nas nossas organizações. Ou, para reforçar o
exemplo, com a síndrome do
“não é meu!”. O compromeFernando Guerra
timento, a responsabilidade,
Comissão de Relações
do Trabalho - SIMECS
a boa vontade, a vontade de
se desenvolver e de crescer
“na e junto” com a organização parecem ser modelos ultrapassados ou fora de moda para os padrões atuais.
A grande pergunta que se faz é: será que o que está
faltando não é o exemplo? Mas que tipo de exemplo? De
quem? Ora, se na individualidade a presença dos “tô nem
aí” e “não é meu” é cada vez maior, então devemos pensar
muito forte na coletividade.
E dentro das organizações quem é o responsável pela
coletividade dos funcionários, senão o Líder. Obviamente que as empresas precisam proporcionar um ambiente
agradável para o trabalho, proporcionando condições para
que as pessoas se sintam bem no que fazem. Os líderes
também devem ser participativos, empáticos, dar apoio
sempre que necessário, treinar e ser suporte para as equipes. Nenhuma melhoria ocorre nas empresas se não houver
uma mudança positiva nas atitudes dos líderes. Quem está
na liderança precisa se sentir responsável pelo sucesso de
seus colaboradores. E o EXEMPLO é a maior arma que os
Líderes dispõem para esta tarefa.
E como os Líderes estão desempenhando este papel?
De que maneira estão provocando nos seus liderados o desejo de “fazer parte”, de estar inserido no contexto, de
ter comprometimento e de ser responsável por algo? Ter
em mente os seus direitos, mas acima de tudo os seus
deveres e obrigações, independente de idade, de cargo, de
posição ou função ou de tempo de empresa, com certeza,
já é um bom começo.
O SIMECS, através do seu departamento de eventos,
coloca à disposição de seus associados, uma gama enorme de oportunidades de desenvolvimento nas mais diversas
áreas (média de seis eventos mensais). Sejam através de
palestras, painéis, cursos, workshops, encontros e seminários, tanto na sua sede como nas demais localidades de
sua abrangência, cumprindo, desta forma, com um de seus
papéis que é o de dar suporte, desenvolver e qualificar as
empresas associadas, através de seus dirigentes e/ou funcionários.
Então, seja um profissional responsável, foque na qualidade do que faz e não fique pensando “se ninguém faz, eu
também não vou fazer”, ou “começarei a me dedicar no dia
em que as coisas melhorarem”. Não espere para se preparar, para se qualificar e para se destacar somente quando
lhe oferecerem algo, mas sim, saia na frente, antecipe-se e
garanta a condição de ser visto como um diferencial.
Grupo japonês participa de encontro no SIMECS
Em outubro, nas dependências do
SIMECS, a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do
RS realizou uma agenda com a agência
japonesa JETRO - Japan External Trade
Organization. O interesse da JETRO é
conhecer empresas dos setores de autopeças/eletroeletrônico instalados no
RS e identificar possíveis parceiros e/
ou fornecedores para empresas japone-
sas. Na oportunidade, o vice-presidente
do SIMECS Reomar Slaviero falou sobre
a atuação da entidade e o panorama do
setor de autopeças na região. Estiveram representando a JETRO na reunião:
Takao Nakahata, Vice-Diretor da Divisão
da América Latina – Departamento de
Pesquisa Internacional; Kiyo Tsujimoto,
Diretora do Departamento de Pesquisa
- São Paulo; Sandra Kaneko, Assistente
SIMECS serviu de palco para a reunião com o a agência japonesa Jetro
do Diretor de Desenvolvimento de Negócios - São Paulo; Mirian Kimura, Assistente do Departamento de Pesquisa
- São Paulo. Representando a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do
Investimento do RS, Leonardo Gaffrée
– Coordenador da Assessoria Técnica
e Sponsor Setor Automotivo, e Maria
Paula Merlotti – Coordenadora Executiva Setor Automotivo.
EVENTOS SIMECS
O SIMECS realizou em outubro importantes eventos técnicos, como palestras, cursos e encontros, envolvendo em-
Fator Acidentário
Previdenciário – FAP
-
Oportunidade ou ameaça?
Importância de seu monitoramento
Prazos e condições para recursos
Impactos sobre custos nas organizações
Ministrante: Vitor Hugo Facchin, Coordenador da Comissão
de Segurança e Saúde Ocupacional do SIMECS
Curso de Boas Práticas e
Prevenção da Poluição na
Indústria
- Prevenção da poluição
- Produção mais Limpa (metodologia, barreiras, benefícios)
- Estudos de casos de empresas
Instrutora: Lara Bierei, Engenheira Ambiental, técnica do
Centro Nacional de Tecnologias Limpas – CBTL/SENAI
Eficiência Energética
- Como controlar a energia elétrica na sua empresa
- Como detectar pontos de maior consumo
- Soluções para motores, refrigeração e ar condicionado
Apresentação: Cassandra Tomé e André Pinto
Programa de Desenvolvimento de
Dirigentes Fundação Dom Cabral
- Através de parceria entre o SIMECS e a Fundação Dom
Cabral, teve início em junho o PDD - Programa de Desenvolvimento de Dirigentes da Fundação Dom Cabral, uma das
melhores escolas de negócios do mundo, sendo a primeira
colocada na América Latina. O Programa enfatiza a implementação dos instrumentos de gestão e a qualidade empresarial.
Em pauta: Módulo 5 do Curso de Formação do Programa de
Desenvolvimento para Dirigentes da Fundação Dom Cabral
em parceria com o SIMECS
Instrutor: Pedro Paulo
presários e profissionais das empresas do seu segmento.
Confira alguns dos eventos realizados.
EVENTOS DE INTERIORIZAÇÃO
Conhecendo o eSocial
“Conhecendo o eSocial, desafio para as empresas”. O
tema foi apresentado em eventos realizados nas cidades de
Carlos Barbosa e São Marcos. A apresentação foi feita pela
assessora trabalhista do SIMECS Nadia Goin e pelo engenheiro de segurança do trabalho Vitor Hugo Fachin. O objetivo
foi esclarecer a necessidade das empresas de conscientizarem-se que devem revisar processos internos e até uma mudança na estrutura organizacional e na cultura da empresa,
frente às exigências do envio de todas as informações que
ocorrerem na relação trabalhista. Informações estas que a
Lei exige mas na prática não são praticadas. Envolve atender
nos prazos estabelecidos pela Lei tudo o que ocorrer com o
empregado, desde a sua admissão até o seu desligamento
na empresa. E para que as empresas não venham a pagar
multas, que serão emitidas online a partir do envio das informações, todos os setores da empresa devem estar alinhados
e com uma ótima comunicação entre si, para que as informações sejam realmente fidedignas e no prazo correto.
Evento em Carlos Barbosa
Evento em São Marcos
Perspectivas Econômicas para 2015
“Perspectivas Econômicas para 2015: Estratégias em
Tempos Competitivos”. O assunto foi apresentado pelo assessor de planejamento do SIMECS Rogério Gava nos municípios de São Marcos e Garibaldi. Em tempos globalizados,
somente as empresas mais proativas e capacitadas conseguirão ser lucrativas. As palestras abordaram justamente
caminhos e possibilidades de sucesso em um ambiente de
alta competição, as perspectivas e projeções econômicas
para o próximo ano, no Brasil e no Mundo e as estratégias
e táticas para as empresas serem mais competitivas frente
aos novos cenários dos negócios.
Evento em São Marcos
Evento em Garibaldi
Mobitec Brasil
A Mobitec Brasil foi fundada pelo
empresário Roberto Demore em 1999,
uma parceria com a empresa sueca de
sistemas de informação para passageiros do transporte público, Mobitec.
A ideia de Demore em trabalhar com o
segmento do transporte público originou-se a partir da empresa Jadi, da qual
era um dos proprietários e fabricava itinerários de pano para ônibus.
O desafio naquela época era vender
um produto de alto padrão, considerado até mesmo luxo devido ao preço. Porém, hoje é um produto essencial para
o transporte público, pois os ônibus não
podem rodar sem itinerário.
Demore trabalhou no convencimento de clientes e órgãos do transporte
e, a partir do surgimento da Mobitec,
conseguiu lançar um produto com uma
tecnologia totalmente nova no país, a
tecnologia DOT Sign. As principais dificuldades encontradas relacionavam-se
com a cadeia de suprimentos para fabricação dos itinerários na época, pois
não existiam muitos fornecedores no
final dos anos 1990.
Surgiu então a oportunidade da empresa nacionalizar o produto devido a
inviabilidade das importações, da situação econômica e da taxa cambial, o que
fez com que a Mobitec se aproveitasse
do know how sueco e iniciasse a produção de seus próprios itinerários na
fábrica em Caxias do Sul.
Em 2002, teve a inserção da tecnologia LED, que proporcionava uma melhor visualização dos destinos aos usuários do transporte público, inclusive
durante a noite. A empresa conseguiu
crescer no mercado com o modelo de
itinerário MobiLED, também conhecido
como ST, um produto altamente confi-
ável e seguro em termos de tecnologia
e qualidade.
A Mobitec foi adquirida em 2001 pelo
grupo americano DRI (Digital Recorders
Inc.), que já possuía a empresa do mesmo segmento, TwinVision, que atuava no
mercado americano e canadense, o que
promoveu a ampliação da participação
de mercado da Mobitec em nível global,
tornando-se líder de mercado.
Em 2012, o grupo DRI foi adquirido
pelo também grupo americano Luminator Technology Group (LTG), que oferecia
soluções ao mercado de sistemas de
informação para passageiros do transporte público metroferroviário e aeroespacial. Com a compra da Mobitec e da
TwinVision, o grupo LTG consolidou-se
em soluções em praticamente todos os
segmentos do transporte massivo.
da Mobitec, comenta que “a aquisição
simplificou os processos da empresa e
ampliou todo o processo de fabricação,
seja para atendimento em Kan Ban das
fabricantes de ônibus ou mesmo para
reposição. A atual estrutura permite
um melhor controle dos processos, se
destacando a flexibilidade de entrega e
a possibilidade de customização, bem
como o controle total da qualidade dos
produtos empregados”.
Este ano, a Mobitec lançará a sua
linha de itinerários SMD, o SmartLED,
com maior eficiência luminosa, cujo foco
é trabalhar com a sustentabilidade por
meio de um produto que promete reduzir em até 20% o consumo de energia.
Isso significa menos consumo de combustível e portanto menor custo operacional para frotistas, pois a tecnologia gerencia a energia de maneira mais
racional através de vários estágios de
potência. Os novos painéis SmartLED
são 40% mais finos e 50% mais leves
que a linha atual da empresa, além de
possuírem ampla flexibilidade no posicionamento e instalação do itinerário no interior do veículo. O grande diferencial do
produto está na função de autodiagnóstico de falhas, que permite ao operador
identificar e reportar à assistência técnica, através de códigos, possíveis causas de problemas.
ATUALIDADE
Atualmente, o grupo é composto
por seis empresas coligadas: Mobitec
(Suécia e Brasil); TwinVision e Luminator (Estados Unidos); Lawo (Alemanha);
Focon (Dinamarca) e Axion Technologies
(Canadá).
Em 2013, o grupo LTG incorporou
a empresa Jadi Eletronics, fornecedora de placas eletrônicas, que realizava
montagem de hardware dos produtos
Mobitec, otimizando o processo de fabricação de itinerários. Hoje, a empresa
produz, em média, 30.000 painéis por
ano, comercializados em toda a América Latina e na África do Sul; emprega
81 pessoas em Caxias do Sul, sempre
buscando a satisfação de clientes e colaboradores com produtos de alta qualidade e tecnologia.
Wiliam Luchi, Gerente Comercial
Guilherme Demore, Diretor Administrativo da Mobitec, comenta que a
qualidade dos produtos e serviços são
os grandes responsáveis por colocar
a empresa como referência em soluções para sistemas de informação para
passageiros, o que só é possível devido à qualificação da equipe. “Estamos
sempre buscando o investimento em
capacitações para a equipe, pois acreditamos que é um diferencial que será
revertido para nossos clientes, nos tornando mais competitivos e eficientes”,
acrescenta.

Documentos relacionados

Setor Metalmecânico

Setor Metalmecânico picos de crescimento. Essas iniciativas passam por uma adequação na política industrial brasileira, que passe a privilegiar os diferentes setores econômicos de forma mais equânime. Uma política mai...

Leia mais

Boletim Informativo do SIMECS - Ano XVIII - Nº 199

Boletim Informativo do SIMECS - Ano XVIII - Nº 199 http://www.csslight.com/user/detail/SIMECS_343

Leia mais

Novo Site do SIMECS recebe quatro menções internacionais

Novo Site do SIMECS recebe quatro menções internacionais e social, como desempenho industrial, lançamento de produtos, certificações de qualidade, benefícios sociais, cursos, treinamentos, entre outros.

Leia mais