gigia bandera
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Boletim Informativo do SIMECS - Ano XIX - Nº 212 – Outubro de 2014 GiGia Bandera Conheça os agraciados da Edição 2014 Amerigo Manzato Rogério Luis De Antoni Leandro Scheer Mantovani PARA USO DOS CORREIOS Ausente Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Endereço insuficiente Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Palavra de Diretor É preciso facilitar Chamou a atenção recente ranking divulgado pelo Banco Mundial sobre a facilidade de se fazer negócios em diferentes países. A posição do Brasil no 120º lugar dentre 189 nações confirma uma realidade já bastante conhecida: começar e tocar um negócio em nosso país é um desafio e tanto. Nossos empreendedores e Getulio Fonseca empresários bem o sabem. Presidente do SIMECS Alguns números da pesquisa espelham o efeito da burocracia excessiva que temos por aqui. Para abrir um negócio, por exemplo, leva-se no Brasil em média 83 dias; em Cingapura – país primeiro colocado no ranking – são apenas dois dias e meio. E nos EUA (7º colocado) em menos de seis dias uma nova empresa já está apta a operar. Também pudera: no Brasil são necessários mais de onze procedimentos diferentes para se abrir um empreendimento; em Cingapura, apenas três; na Nova Zelândia, segunda colocada, somente um. Na construção civil, por exemplo, demoram-se, em média, mais de 400 dias para se conseguir uma permissão de obra em nosso país. Muito tempo e dinheiro desperdiçados, por certo. Preocupa saber que atrás do Brasil no ranking, estão economias como Argentina, Butão, Tanzânia, Togo, Haiti e Venezuela. Ou seja, não temos nada muito do que nos orgulhar. Dentre nossos vizinhos perdemos feio para a Colômbia (34º lugar) e Chile (41º). A Colômbia, melhor colocada na América Latina, não está nessa posição por acaso: foi o país que mais implantou reformas para simplificar o processo dos negócios das pequenas empresas nos últimos dez anos. Um exemplo a seguir. Países que têm um ambiente mais favorável à abertura e gerenciamento dos negócios se desenvolvem mais. Esse ambiente mais propício deve facilitar, por exemplo, a obtenção rápida de alvarás, o registro de propriedades, o processo de obtenção de crédito e os trâmites de importação e exportação. Em outras palavras: Estados modernos se pautam por uma regulamentação e governança que fomente o crescimento das pessoas e das empresas, tornando assim o ambiente competitivo mais propício a uma concorrência saudável e positiva. Toda essa questão remete ao antigo debate sobre o alcance ótimo do Estado na economia. Nesse contexto, uma análise recente nos mostra que os limites desse alcance não podem estar, como se diz, “nem tanto ao céu, nem tanto à terra”. Tenha-se um Estado totalmente regulador e a economia estará fadada à estagnação e ao atraso, como atestam as últimas economias fechadas que conhecemos. Por outro lado, a total não interferência do Estado sobre a economia pode levar a situações como a vivida pelos EUA na crise imobiliária de 2008, resultado de uma desregulamentação excessiva dos agentes públicos sobre os negócios. A economia é uma engrenagem complexa, de equilíbrio sensível e frágil. Tal e qual um móbile, o arranjo e o peso de suas diferentes peças é que irá conferir uma situação ótima e saudável. Essa analogia ajuda a entender o papel duplo do Estado como regulador – incentivador do crescimento econômico. Se é verdade que o governo não pode eximir-se de seu papel econômico normativo, também é que essa ação fiscalizadora não pode acabar sendo uma camisa de força burocrática, obstruindo a vida do mercado, das empresas e dos negócios. Os números do relatório do Banco Mundial mostram que, no Brasil, a intervenção e a regulamentação do Estado sobre a atividade econômica estão se tornando um fator negativo para a competitividade nacional. Em tempos de recomeço pós-eleições, uma realidade que deve ser tratada de forma urgente e prioritária. Dirigentes do SIMECS marcam presença no Encontro Nacional da Indústria EXPEDIENTE O presidente Getulio Fonseca, o vice Reomar Slaviero e o diretor executivo Odacir Conte estiveram em Brasília representando o SIMECS no Encontro Nacional da Indústria – ENAI 2014. Organizado pela CNI desde 2006, o evento reuniu aproximadamente dois mil participantes, composto de líderes empresariais, entidades de representação da indústria de todos os segmentos e estados brasileiros e personalidades políticas. A 9ª edição teve como tema central “O que a indústria espera do novo governo”. O objetivo foi fazer uma discussão e reflexão sobre as mudanças da competitividade da indústria brasileira e a sua inserção nos principais mercados mundiais. O evento contou com painéis, debates e atividades interativas. Por meio delas, o ENAI 2014 abordou os principais pontos da agenda proposta pela CNI para os próximos quatro anos de governo. Os empresários estão sendo mobilizados a participar ativamente da implementação dessas propostas. Getulio Fonseca, Odacir Conte e Reomar Slaviero participaram do evento da CNI O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. End: Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RS www.simecs.com.br - [email protected] FOTOGRAFIA: Ass. Comunicação SIMECS, Júlio Soares, Gilmar Gomes, Magrão Scalco, Alexandra Baldisserotto PRESIDENTE: Getulio Fonseca DIRETOR EXECUTIVO: Odacir Conte TIRAGEM: 2.500 exemplares EDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste Cenários Estratégias para 2015 Nos encontros de interiorização promovidos pelo SIMECS, tenho conversado com empresários sobre as perspectivas econômicas para o próximo ano. Começo pelo o que já se sabe: 2015 será de desafios, um ano de crescimento ainda lento e truncado. Todas as análises apontam para um aumento Rogério Gava do PIB na ordem de apenas Assessor de Planejamento do SIMECS 1%, ou seja, continuaremos crescendo muito pouco, quase nada. Juros continuarão altos, na faixa dos 11,512,5%, arrefecendo investimentos e o crédito. Inflação na faixa de 6,5-7,5%, alta em padrões internacionais, seguirá inibindo o consumo. E a produção industrial com prognóstico de crescimento de parcos 1,5%, mostra que a indústria seguirá enfrentando dificuldades. Um ano complicado virá pela frente. Nesse cenário, nos perguntam o que fazer, como se preparar, para onde olhar. Respondo que a saída – como sempre – está na estratégia. Sim, as estratégias das empresas, sempre importantes, ganham ainda mais relevância em tempos bicudos. Isso porque a construção de estratégias eficazes confere um diferencial competitivo para as organizações. Mas, não raras vezes, vejo a construção estratégica acabar caindo em um marasmo operacional, ou seja, passa-se a tratar apenas de questões táticas e do dia-a-dia em detrimento do que é realmente estratégico para a empresa. Costumo dizer que as empresas são muitas vezes engolidas pela “tirania do curto prazo”, ou seja, às voltas com as demandas diárias, acabam por negligenciar os planos de médio e longo prazo. Troca-se o pensar pelo fazer. Isso é nefasto, pois, como sabemos, o lucro de hoje não garante o lucro do amanhã. É preciso inovar e buscar novas formas de atender o mercado. Sempre. Um antídoto contra essa tendência é reconhecer o que realmente significa uma boa estratégia, ou seja, quais as características das estratégias de ponta e que trazem resultados acima da média. Nesse contexto, costumo trazer à discussão alguns preceitos fundamentais sobre a arte e ciência da construção estratégica. Elas traduzem o que, em minha visão e experiência, é de mais importante a ser conhecido sobre estratégias e sua execução pelos gestores. São preceitos – isso dito por muitos diretores e gerentes – que realmente fazem a diferença na hora de construir o planejamento estratégico e que não podem ser postos de lado. Seguem três deles que considero fundamentais. ESTRATÉGIA É COMPETIR POR LUCROS, E NÃO SÓ POR PARTICIPAÇÃO DE MERCADO Estratégia é competir por resultados, e não por ganhos de mercado a todo o custo. Repare: quantas empresas se perderam e foram engolidas pela busca constante de market share? O foco da verdadeira estratégia é a lucratividade, o retorno sobre o capital, e não aumentar a base de clientes. As duas coisas até podem andar juntas, mas não se encontram necessariamente interligadas. Tenho visto muitas empresas se perderem pelo canto da sereia da liderança de mercado. Lembre-se: Participação de mercado significa que a empresa é grande, mas não necessariamente que ela esteja ganhando dinheiro, que é realmente o que interessa. Não há mérito em ser grande, se isso não trouxer lucros. ESTRATÉGIA É FICAR SEMPRE DE OLHO NOS CUSTOS, E NÃO SOMENTE NAS VENDAS Estratégias têm sempre dois lados: o lado da oferta e o lado da demanda. Pense bem: Vantagem competitiva é questão de custo menor e preço maior (ou os dois ao mesmo tempo). Só quem consegue gastar menos e/ ou cobrar mais garante a lucratividade, a rentabilidade do capital. Estratégia tem muito a ver com enxugar, cortar e gerenciar custos. E, custos, são como unha: é preciso cortar sempre! Lembre-se: toda empresa tem custos que poderiam ser separados em estratégicos e não-estratégicos. Os primeiros são aqueles que geram vendas, que geram resultados. Os segundos são indiretos e sustentam a operação. O caminho é sempre buscar a redução dos não-estratégicos (mas com gerenciamento) e estudar a relação custo-benefício dos estratégicos. E nunca subestimar uma conta de custos, por menor que ela seja. NÃO EXISTE ESTRATÉGIA QUE RESISTA A UMA MÁ OPERAÇÃO Repito sempre aos gestores que o verdadeiro teste de fogo de qualquer estratégia é a operação. Imagine uma estratégia de venda online. É possível conceber uma estratégia desse tipo sem o aporte de uma logística eficaz, sem o cuidado no atendimento comercial, sem uma estrutura de embalagem de produto condizente? Nem pensar! Lembre-se: Os clientes não querem desculpas: os clientes querem serviços que funcionem e soluções para os seus problemas. Eles não terão escrúpulos em abandonar a empresa se essa não mais fornecer o que precisam, ou se falhar constante e fortemente. Muitas estratégias elegantes foram e são dinamitadas por operações medíocres e problemáticas. Quer cuidar de sua estratégia? Cuide antes de sua operação! Se o próximo ano acena com desafios, é bom lembrar que esses podem ser o trampolim para novas oportunidades. Para tanto, uma visão estratégica mais arrojada será fundamental. Uma visão que requer uma boa dose de cultura estratégica, competência e feeling. Estratégias não se fazem por decreto ou apenas vontade: estratégias demandam análise criteriosa, raciocínio lógico, visão de futuro, uma boa pitada de ambição e o que chamaríamos de “tato estratégico”. Os resultados comprovam que o esforço vale a pena. Tenho certeza que vencerá em 2015, quem souber construir estratégias ousadas, proativas e inovadoras. MISSÃO TÉCNICO-COMERCIAL 2014 Após cumprir com êxito a Missão Técnico-Comercial do SIMECS em Hannover, na Alemanha, retornou ao Brasil no dia 27 de outubro o grupo de 17 empresários e representantes das empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico de Caxias do Sul e Região. A coordenação da Missão 2014 esteve a cargo do Presidente do SIMECS Getulio Fonseca e do Diretor Executivo da entidade, Odacir Conte. Na oportunidade, foi feita visita a Feira Euroblech, em Hanno- ver. A Euroblech apresentou toda a cadeia de tecnologia de chapas: produtos semiacabados e acabados, peças de chapa metálica, manuseio, separação, flexível de trabalho de chapa metálica, soldagem, estruturas de metal de folha de plástico híbridas, tecnologia de superfície, tecnologia de ferramentas, controle e equipamentos de regulação, sistemas CAD / CAM, garantia de qualidade e P & D. Grupo coordenado pelo SIMECS esteve presente na Euroblech 2014 Grupo visitou o estande da Salvagnini Visita ao estande da Trumpf O grupo que integrou a Missão Técnico-Comercial do SIMECS cumpriu um dos primeiros compromissos de viagem à Alemanha. A comitiva liderada pelo presidente do SIMECS Getulio Fonseca manteve um encontro com Kai Varrelmann, diretor de Organização e Vendas Internacionais da empresa Deutsche Messe. Outra importante visita ocorreu ao estande da empresa italiana Salvagnini, com sede em São José dos Campos/SP. O prefeito Alceu Barbosa Velho, que juntamente com o vereador Flávio Cassina acompanhou a delegação de empresários caxienses, elogiou o conceito do SIMECS junto aos expositores internacionais. Na agenda o grupo do SIMECS cumpriu visita ao estande da empresa TRUMPF. Os integrantes da comitiva puderam conhecer a máquina TruLaser 5030 fiber com 8Kw de potência, com BrightLine fiber e CoolLine fiber. A tecnologia BrightLine fiber é tão produtiva quanto uma máquina fiber no corte de chapas finas, quanto assegura a qualidade e a velocidade de um laser de CO2 no corte de chapas grossas. Utilizando a função CoolLine, a máquina consegue boa qualidade de corte em aço carbono, mais espesso. Um novo processo de perfuração multiestágio impede a formação de escória no ponto de perfuração e reduz diâmetros de furo para apenas 1mm em chapas grossas de 8mm. Desta forma, o novo processo permite contornos ainda menores, aumentando a confiabilidade do processo. Visita ao estande da empresa italiana Salvagnini Visita ao estande da empresa Trumpf MISSÃO TÉCNICO-COMERCIAL 2014 Comitiva conhece tecnologia de Universidade Alemã A Comitiva do SIMECS esteve na Universidade de Kassel, cidade a 180km de Hannover. Na oportunidade, o grupo cumpriu visita ao Instituto de Engenharia de Materiais da instituição, onde foram recebidos pelo engenheiro sênior Kasse Timmermann. O presidente do SIMECS, Getúlio Fonseca, disse que pretende desenvolver um programa de estudos para jovens de Caxias do Sul e região para estudarem em Kassel, em conjunto com a UCS. “Esta Universidade, com SIMECS, UCS e Prefeitura, vai abrir possibilidade de intercâmbio com Caxias na área da engenharia. É padrão 10!”, comentou o Prefeito Alceu Barbosa Velho. A Universidade de Kassel foi fundada em 1972 e possui 23 mil alunos oriundos de 140 países, sendo 11% estrangeiros. O Instituto de Engenharia de Materiais funciona na antiga sede de uma empresa de vagões, sinos e armamentos, criada em 1810, a Henschel Company. A empresa foi presidida por uma mulher, Sophie Henschel, uma história de pioneirismo feminino semelhante à de Gigia Bandera. O instituto realiza pesquisas de ponta em diversos tipos de materiais, com destaque para metais, e fazem testes para a indústria automobilística. Na Universidade de Kassel, o grupo cumpriu visita ao Instituto de Engenharia de Materiais da instituição Zech Group - Bremen Participantes da Missão conheceram a unidade de tratamento de resíduos sólidos da Zech-Umwelt, em Bremen Em Bremen, a comitiva visitou a unidade de tratamento de resíduos sólidos da Zech Group. Com tecnologias especializadas e processos patenteados, as empresas da Zech Umwelt Holding trabalham em nível nacional e internacional com tratamento de solo contaminado, da água e do ar. A empresa tem como meta a criação de novas alternativas com soluções ecológicas apresentando a melhor relação custo-benefício. A gama de serviços da Zech Umwelt Holding vai desde a revitalização de áreas degradadas passando por tratamento de água e efluentes gasoso até gerenciamento de fluxo de materiais e reciclagem de plásticos. A empresa possui na Alemanha o maior número de estações para tratamento de solos. Presta consultoria e planejamento de projetos de remediação, realizando-os com sucesso mesmo sob as mais complexas exigências. Para tanto, possui equipamentos mais modernos alinhados a processos inovadores em reaproveitamento e tratamento, os quais estão em constante desenvolvimento. MÉRITO GIGIA BANDERA SIMECS divulga empresários agraciados com a edição 2014 Amerigo Manzato – Diretor da Dynamics do Brasil; Leandro Scheer Mantovani - Presidente Executivo da Keko Acessórios; Rogério Luis De Antoni – Diretor Presidente da Hyva do Brasil, são os empresários homenageados com o Mérito Metalúrgico Gigia Bandera 2014. Os nomes foram divulgados durante entrevista coletiva com a imprensa conduzida pelo presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS), Getulio Fonseca. Os industriais indicados foram avaliados e escolhidos por uma Comissão Especial da entidade. O Mérito Gigia Bandera chega à sua 22ª edição com o objetivo de homenagear personalidades empresariais que tenham se destacado por sua performance ética, moral e profissional, evidenciada pela conduta empreendida e pelas atividades desenvolvidas em seus segmentos. A solenidade de entrega da outorga está marcada para o dia 21 de novembro de 2014, no Clube Juvenil, em Caxias do Sul. Expressivo número de jornalistas conferiu o anúncio dos nomes dos agraciados durante Coletiva no SIMECS BALANÇO SOCIAL / 15 ANOS Presidente Getulio Fonseca com os empresários agraciados de 2014 Durante a solenidade do Mérito Gigia Bandera, o SIMECS lançará a 15ª edição do Balanço Social. O Balanço Social tem por objetivo informar os investimentos feitos pelas três mil indústrias metalúrgicas, especialmente na área social, tornando pública a preocupação e empenho das políticas empresariais em proporcionar aprendizado, formação técnica e oportunizar vários programas assistenciais a 71 mil trabalhadores e seus dependentes. Entre os benefícios concedidos, destacam-se: salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados. Gigia, a precursora do progresso que alavancou a indústria metalúrgica de Caxias do Sul e região Instituído pelo SIMECS em novembro de 2005, o Troféu Gigia Bandera, obra de traços firmes e fortes, esculpidos no rosto de uma mulher, traduz a altivez, a experiência e o empreendedorismo de Luigia Carolina Zanrosso Eberle – Gigia Bandera, a pioneira da indústria metalúrgica de Caxias do Sul e região. A obra criada pelo artista plástico Jesiel Bellini foi fundida em resina de poliéster, pintada com tintas e pigmentos imitando o bronze. Seu pedestal foi esculpido em madeira de imbuia e finalizado com plaquetas de metal identificando a homenagem e o homenageado. Natural de Monte Magré, Província de Vicenza, Itália, Gigia Bandera nasceu em 2 de junho de 1854. Em 1878, casou-se com Giuseppe Giacomo Eberle, com quem teve 10 filhos. Em 1884, chegou ao Brasil, instalando-se com a família em Caxias do Sul. Em 1886, o marido Giuseppe, então agricultor, comprou de Francisco Rossi uma funilaria na Rua Sinimbu. Com o tempo, decidiu dedicar-se somente às atividades agrícolas, cabendo a Gigia Bandera o aprendizado na pequena indústria. Luiza atendia ao balcão, trabalhava na oficina como funileira, fabricando e consertando peças para depois vendê-las, e cuidava dos filhos. Como pioneira do seu tempo, a microempresária Gigia Bandera é reconhecida como uma mulher empreendedora, que impulsionou desde a sua época o desenvolvimento industrial regional. Transcendendo o tempo, o SIMECS faz de Gigia Bandera a síntese do Mérito Metalúrgico, reconhecendo desde 1987 personalidades que, com sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, conseguem projetar suas organizações. PERFIL DOS AGRACIADOS Amerigo Manzato, 66 anos, nasceu no distrito de Piavon, na cidade de Oderzo, na província de Treviso, Itália. É casado com Claudete Beatriz Balbinot Manzato, e pai de Fábio, Márcio e Fernando. Em 1947, o pai de Amerigo, Rodolfo Manzato, faleAmerigo cido em fevereiro Manzato de 2011, aos 87 anos, veio da Itália convidado pelo tio Giuseppe Manzato, que já estava trabalhando desde 1924 na Metalúrgica Abramo Eberle, em Caxias. Ele se estabeleceu em uma colônia arrendada no bairro Santa Lúcia junto com a mãe, Adélia, já viúva, e seus irmãos e irmãs. Amerigo chegou ao Brasil em 1949, com 10 meses de idade, acompanhado de sua mãe, Dona Zafira, falecida em setembro de 1995, com 70 anos. Em 1955, a família precisou retornar à Itália, onde Amerigo cursou o primeiro ano primário. Cerca de um ano e meio depois, a família regressou ao Brasil definitivamente. Em Caxias, Amerigo concluiu o primário, no Colégio La Salle e cursou o ginásio à noite, no Cristóvão de Mendoza. Mais tarde, fez o curso técnico em contabilidade na Escola Técnica de Comércio São Carlos. Em 1974, cursou Engenharia Operacional na Unisinos durante quatro meses, mas as oportunidades profissionais ampliaram-se, e Amerigo passou a dedicar-se totalmente ao trabalho. Aos 13 anos, Amerigo começou a trabalhar com um torno no porão de casa. Naquela época, ele e o pai faziam ferramentas para injeção de plástico e máquinas especiais de correntes para o mercado de joalheria e bijuteria. Rodolfo ajudou o filho à noite e nos finais de semana, uma vez que era empregado da Mecânica Industrial Colar Ltda. Logo, o trabalho de ambos foi interrompido, pois Rodolfo teve que dedicar seu tempo totalmente para a Colar, que estava em franca expansão. Amerigo empregou-se no Pastifício Caxiense em 1964, como torneiro mecânico, onde permaneceu até o fim de 1969 quando já exercia o cargo de Chefe de Manutenção. Em 1970, por iniciativa de Amerigo, pai e filho voltaram a trabalhar juntos e fundaram a Mecânica Industrial Manzato, atuando no segmento de conserto de peças para implementos agrícolas e para os setores automotivo e madeireiro. Em 1973, a empresa iniciou a produção de peças para terceiros, atendendo empresas como Marcopolo, Randon, Madal, Farina, Semeato, Hidrover e outros. No começo da década de 80, a empresa inicia a produção de parafusos e tem seu nome alterado para Metalúrgica Manzato. Em 1983, foi fundada a Dynamics do Brasil, hoje líder no mercado latino americano de engates rápidos hidráulicos para o setor agrícola. Diversificando os negócios, a Família Manzato participou da sociedade com Valmor Romani na Metalurgica Weloze, de 1987 a 2005. Em 2001, funda a Sistem do Brasil, joint venture com o empresário italiano Giovanni Gamberini. O empresário Leandro Scheer Mantovani nasceu em Caxias do Sul, tem 45 anos, é casado com Rafaela Tomazzoni Mantovani e têm duas filhas, Bruna e Giulia. O pai, Henri, hoje com 71 anos, trabalhava em uma empresa de Porto Alegre Leandro Scheer como encarregado de montagem, e Mantovani viajava muito pelo Brasil. Era a mãe, Neda, 72 anos, quem cuidava de Leandro e seus três irmãos, Juliano, Fabiano e Liliam. Quando garoto, Leandro estudava e ajudava a mãe em casa, inclusive fazendo serviços de banco e cuidando de seus irmãos. Quando a mãe costurava, ajudava-a a fazer meias. Aos 10 anos de idade, junto com os primos, começou a fazer bonequinhos de gesso e os vendia pela vizinhança. Mais tarde, começou a gravar fitas-cassetes e a vendê-las para operários em uma obra que o pai coordenou. Na época em que Leandro completou 13 anos de idade, seu pai retornou definitivamente para Caxias do Sul, motivado pela ideia que seu irmão, Eduardo Mantovani, lhe deu de fabricar acessórios para “jeeps” e “pick ups”. Durante esse importante período de mudanças, Leandro trabalhava de maneira informal na Decorações Vitor Hugo. Mais tarde, aos 15 anos, foi contratado pela empresa Mebrafe como office boy. Em seis meses, foi promovido a assistente financeiro. Seu pai, Henri, já fazia adequações em caminhonetes de particulares e Leandro começou a ajudá-lo. O jovem inquieto e inventivo pintava, soldava e fazia o que precisava na pequena oficina caseira. Como recompensa, ganhou uma moto que, logo depois, foi trocada por um Fusca. Devido a sua dedicação ao trabalho e sua intenção de se associar ao pai no novo e promissor negócio, decidiu abandonar os estudos. Cursou até a segunda série do segundo grau na Escola Santa Catarina. Leandro começou a incentivar o pai a registrar a empresa que estava surgindo, pois todo o trabalho era executado de maneira informal. Foi aí, com 16 anos, que Leandro propôs a sociedade a seu pai, vendeu seu Fusca e investiu todo o dinheiro em matéria prima e no registro da empresa Incopema. A primeira oficina foi na garagem de casa, no bairro Pio X, próximo ao Hospital Fátima. Lá, de 1986 a 1989, Leandro, juntamente com seu pai Henri e seu irmão Juliano, se dividia em várias tarefas, tais como solda, pintura e administração. Os negócios foram se desenvolvendo e a empresa sentiu a necessidade de criar uma marca para seus produtos. Foi aí que surgiu a “Keko”. Nessa época, Leandro começou a viajar pelo Brasil, buscando novos negócios e abrindo mercado. Nesse mesmo tempo, passou a fornecer escapamentos para a Marcopolo. Em 1997 foi feito o primeiro contato com uma montadora internacional, a Toyota. Em 2003, a Keko passou a fornecer acessórios para a Nissan, e a partir de então disparou no setor automotivo. Hoje, a empresa instalada em um terreno de 190 mil metros quadrados, em Flores da Cunha, emprega 370 funcionários, atende a sete grandes montadoras e exporta para 35 países. O empresário Rogério Luis De Antoni tem 56 anos, é caxiense, casado há 32 anos com Arlete Martinelli De Antoni e pai de Débora. Bisneto de imigrantes italianos, pertence a uma família tradicional em Caxias do Sul, que sempre contribuiu para o progresso indusRogério Luis trial, social e culDe Antoni tural da cidade. A De Antoni SA, fabricante de máquinas vinícolas e implementos agrícolas, na época com a denominação EDA, foi uma das principais empresas da cidade no início de seu desenvolvimento industrial, ao lado de nomes como a Gazola e a Eberle. O pai de Rogério, Aldo Antonio De Antoni, faleceu em 2004, aos 75 anos, e a mãe, dona Lorita De Antoni, morreu no mês de outubro deste ano, aos 79 anos. Rogério tem duas irmãs, Loiva e Patrícia, e um irmão, Roberto, que também o inspirou na profissão. Da infância, Rogério tem fortes lembranças das brincadeiras no pátio da fábrica da família, entre montes de serragem e pilhas de madeira. Nas férias escolares, sempre que podia ajudava o pai e os tios na empresa, fazia de tudo para estar no ambiente de trabalho. Rogério estudou nas escolas São João Batista, Carmo e Santa Catarina. Aos 14 anos, entrou para o Senai, no curso de Ajustagem Mecânica, e um ano depois, começar a trabalhar na De Antoni, onde permaneceu nos nove anos seguintes. No momento que aliava conhecimento técnico com a formação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Caxias do Sul, Rogério recebeu uma proposta de emprego na Agrale, em 1980. Lá, teve a oportunidade e a responsabilidade de projetar a parte de suspensão e de direção do primeiro caminhão fabricado pela Agrale, o TX. Nos próximos 17 anos, Rogério permaneceu na Agrale e participou de outros projetos muito importantes na empresa, entre eles o da nacionalização das motocicletas italianas da Cagiva. Depois de passar pela gerência de engenharia da Agrale, atuou na área comercial como gerente de vendas de caminhões e motocicletas. A experiência nas áreas técnica e comercial na Agrale lhe abriu portas para novos desafios, entre eles o maior de sua carreira até agora: ter assumido o projeto Hyva do Brasil, em 1997, quando a multinacional deu os primeiros passos no país. Em três anos de Brasil, a empresa tornou-se líder no mercado na área de cilindros hidráulicos, e no quarto ano, líder na América Latina. Atualmente, a Hyva do Brasil tem 22 mil metros quadrados de área construída, tem 230 funcionários e ocupa a quarta posição no mercado brasileiro na produção de guindastes, mantendo a liderança em hidráulicos. Coluna Trabalhista Micro e Pequenas Empresas terão eSocial específico A Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) vai abrir uma consulta pública eletrônica, por 30 dias, para desenvolver o eSocial voltado para as micro e pequenas empresas. No novo modelo, serão unificados o recolhimento de tributos e as obrigações que precisam ser cumpridas pelas MPEs. O anúncio foi feito em Mogi das Cruzes, pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante a Caravana da Simplificação, que foi realizada no Centro de Formação da Prefeitura da cidade. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br Agentes cancerígenos para humanos têm lista nacional divulgada pelo Governo Federal Por meio da portaria em referência e seu respectivo anexo, os Ministros do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social publicaram, no Diário Oficial da União, a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (Linach), a qual será atualizada semestralmente e utilizada como referência para a formulação de políticas públicas. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br MTE vai exigir uso do Empregador WEB para pedido de seguro-desemprego O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT aprovou nesta quarta-feira (8) resolução que torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego. Os empregadores terão acesso ao Empregador Web no Portal Mais Emprego no endereço eletrônico http://maisemprego. mte.gov.br. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br Preocupação moderna, assédio moral exige análise caso a caso As relações de trabalho se transformaram tanto pela competitividade entre as empresas quanto pela sobrevivência da atividade empresarial em situações de conflito. A disputa de mercado gerou nas empresas um compromisso de atingimento de metas pelos empregados, além de novas formas de inserção dos trabalhadores na atividade empresarial, quer pela distribuição de resultados quer pelo reconhecimento mediante promoção funcional. De outro lado, a Constituição Federal de 1988 retomou a consciência do exercício da cidadania, elevando o princípio da dignidade humana como bem jurídico a ser protegido, conforme artigo 170. De consequência, após já andados quase 30 anos das novas propostas constitucionais, as pessoas passaram a exigir mais respeito em todos os atos e relações comuns da vida. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br Cautelas a serem adotadas na contratação de empresas terceirizadas Atualmente é comum as empresas terceirizarem algumas de suas atividades, contratando para tanto, empresas prestadoras de serviços.Importante aqui ressaltar que apenas é lícito terceirizar as atividades-meio, e nunca as atividades-fim das contratantes, conforme estabelece o inciso III da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho. Leia na íntegra: www. granadeiro.adv.br Esta Coluna selecionou algumas informações referentes às áreas Trabalhista, Previdenciária, Medicina e Segurança do Trabalho. Mais informações com a Assessoria Trabalhista do SIMECS – fone: (54) 3228.1855. APL e Caixa Econômica Federal assinam convênio O Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (que conta com o SIMECS como parceiro) e a Caixa Econômica Federal celebraram recentemente convênio visando oferecer linhas de crédito e demais produtos e serviços bancários às microempresas, integrantes do APL MMeA. Para o presidente do APL Reomar Slaviero, o convênio será importante porque irá alavancar possibilidades de negócios envolvendo as empresas dos segmentos automotivo e metalmecânico de Caxias do Sul e Região. A parceria acontece num momento oportuno, tendo em vista que a instituição financeira irá aplicar taxas de juros mais atrativas para o segmento industrial. “A situação econômica atual é de dificuldades para o setor produtivo, portanto o convênio a ser assinado certamente trará um novo impulso para as nossas indústrias”, comentou Reomar Slaviero. A assinatura do convênio foi realizada durante Café da Manhã que o APL MMeA promove mensalmente. Presidente do APL Reomar Slaviero e Superintendente da CEF Ruben Valter Grams assinaram o convênio Opinião Comprometimento e responsabilidade: O exemplo se perdeu? Infelizmente ainda é muito comum encontrar pessoas com a “síndrome da Luca” (lembram daquela cantora que gravou a música Tô nem aí...) nas nossas organizações. Ou, para reforçar o exemplo, com a síndrome do “não é meu!”. O compromeFernando Guerra timento, a responsabilidade, Comissão de Relações do Trabalho - SIMECS a boa vontade, a vontade de se desenvolver e de crescer “na e junto” com a organização parecem ser modelos ultrapassados ou fora de moda para os padrões atuais. A grande pergunta que se faz é: será que o que está faltando não é o exemplo? Mas que tipo de exemplo? De quem? Ora, se na individualidade a presença dos “tô nem aí” e “não é meu” é cada vez maior, então devemos pensar muito forte na coletividade. E dentro das organizações quem é o responsável pela coletividade dos funcionários, senão o Líder. Obviamente que as empresas precisam proporcionar um ambiente agradável para o trabalho, proporcionando condições para que as pessoas se sintam bem no que fazem. Os líderes também devem ser participativos, empáticos, dar apoio sempre que necessário, treinar e ser suporte para as equipes. Nenhuma melhoria ocorre nas empresas se não houver uma mudança positiva nas atitudes dos líderes. Quem está na liderança precisa se sentir responsável pelo sucesso de seus colaboradores. E o EXEMPLO é a maior arma que os Líderes dispõem para esta tarefa. E como os Líderes estão desempenhando este papel? De que maneira estão provocando nos seus liderados o desejo de “fazer parte”, de estar inserido no contexto, de ter comprometimento e de ser responsável por algo? Ter em mente os seus direitos, mas acima de tudo os seus deveres e obrigações, independente de idade, de cargo, de posição ou função ou de tempo de empresa, com certeza, já é um bom começo. O SIMECS, através do seu departamento de eventos, coloca à disposição de seus associados, uma gama enorme de oportunidades de desenvolvimento nas mais diversas áreas (média de seis eventos mensais). Sejam através de palestras, painéis, cursos, workshops, encontros e seminários, tanto na sua sede como nas demais localidades de sua abrangência, cumprindo, desta forma, com um de seus papéis que é o de dar suporte, desenvolver e qualificar as empresas associadas, através de seus dirigentes e/ou funcionários. Então, seja um profissional responsável, foque na qualidade do que faz e não fique pensando “se ninguém faz, eu também não vou fazer”, ou “começarei a me dedicar no dia em que as coisas melhorarem”. Não espere para se preparar, para se qualificar e para se destacar somente quando lhe oferecerem algo, mas sim, saia na frente, antecipe-se e garanta a condição de ser visto como um diferencial. Grupo japonês participa de encontro no SIMECS Em outubro, nas dependências do SIMECS, a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS realizou uma agenda com a agência japonesa JETRO - Japan External Trade Organization. O interesse da JETRO é conhecer empresas dos setores de autopeças/eletroeletrônico instalados no RS e identificar possíveis parceiros e/ ou fornecedores para empresas japone- sas. Na oportunidade, o vice-presidente do SIMECS Reomar Slaviero falou sobre a atuação da entidade e o panorama do setor de autopeças na região. Estiveram representando a JETRO na reunião: Takao Nakahata, Vice-Diretor da Divisão da América Latina – Departamento de Pesquisa Internacional; Kiyo Tsujimoto, Diretora do Departamento de Pesquisa - São Paulo; Sandra Kaneko, Assistente SIMECS serviu de palco para a reunião com o a agência japonesa Jetro do Diretor de Desenvolvimento de Negócios - São Paulo; Mirian Kimura, Assistente do Departamento de Pesquisa - São Paulo. Representando a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS, Leonardo Gaffrée – Coordenador da Assessoria Técnica e Sponsor Setor Automotivo, e Maria Paula Merlotti – Coordenadora Executiva Setor Automotivo. EVENTOS SIMECS O SIMECS realizou em outubro importantes eventos técnicos, como palestras, cursos e encontros, envolvendo em- Fator Acidentário Previdenciário – FAP - Oportunidade ou ameaça? Importância de seu monitoramento Prazos e condições para recursos Impactos sobre custos nas organizações Ministrante: Vitor Hugo Facchin, Coordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional do SIMECS Curso de Boas Práticas e Prevenção da Poluição na Indústria - Prevenção da poluição - Produção mais Limpa (metodologia, barreiras, benefícios) - Estudos de casos de empresas Instrutora: Lara Bierei, Engenheira Ambiental, técnica do Centro Nacional de Tecnologias Limpas – CBTL/SENAI Eficiência Energética - Como controlar a energia elétrica na sua empresa - Como detectar pontos de maior consumo - Soluções para motores, refrigeração e ar condicionado Apresentação: Cassandra Tomé e André Pinto Programa de Desenvolvimento de Dirigentes Fundação Dom Cabral - Através de parceria entre o SIMECS e a Fundação Dom Cabral, teve início em junho o PDD - Programa de Desenvolvimento de Dirigentes da Fundação Dom Cabral, uma das melhores escolas de negócios do mundo, sendo a primeira colocada na América Latina. O Programa enfatiza a implementação dos instrumentos de gestão e a qualidade empresarial. Em pauta: Módulo 5 do Curso de Formação do Programa de Desenvolvimento para Dirigentes da Fundação Dom Cabral em parceria com o SIMECS Instrutor: Pedro Paulo presários e profissionais das empresas do seu segmento. Confira alguns dos eventos realizados. EVENTOS DE INTERIORIZAÇÃO Conhecendo o eSocial “Conhecendo o eSocial, desafio para as empresas”. O tema foi apresentado em eventos realizados nas cidades de Carlos Barbosa e São Marcos. A apresentação foi feita pela assessora trabalhista do SIMECS Nadia Goin e pelo engenheiro de segurança do trabalho Vitor Hugo Fachin. O objetivo foi esclarecer a necessidade das empresas de conscientizarem-se que devem revisar processos internos e até uma mudança na estrutura organizacional e na cultura da empresa, frente às exigências do envio de todas as informações que ocorrerem na relação trabalhista. Informações estas que a Lei exige mas na prática não são praticadas. Envolve atender nos prazos estabelecidos pela Lei tudo o que ocorrer com o empregado, desde a sua admissão até o seu desligamento na empresa. E para que as empresas não venham a pagar multas, que serão emitidas online a partir do envio das informações, todos os setores da empresa devem estar alinhados e com uma ótima comunicação entre si, para que as informações sejam realmente fidedignas e no prazo correto. Evento em Carlos Barbosa Evento em São Marcos Perspectivas Econômicas para 2015 “Perspectivas Econômicas para 2015: Estratégias em Tempos Competitivos”. O assunto foi apresentado pelo assessor de planejamento do SIMECS Rogério Gava nos municípios de São Marcos e Garibaldi. Em tempos globalizados, somente as empresas mais proativas e capacitadas conseguirão ser lucrativas. As palestras abordaram justamente caminhos e possibilidades de sucesso em um ambiente de alta competição, as perspectivas e projeções econômicas para o próximo ano, no Brasil e no Mundo e as estratégias e táticas para as empresas serem mais competitivas frente aos novos cenários dos negócios. Evento em São Marcos Evento em Garibaldi Mobitec Brasil A Mobitec Brasil foi fundada pelo empresário Roberto Demore em 1999, uma parceria com a empresa sueca de sistemas de informação para passageiros do transporte público, Mobitec. A ideia de Demore em trabalhar com o segmento do transporte público originou-se a partir da empresa Jadi, da qual era um dos proprietários e fabricava itinerários de pano para ônibus. O desafio naquela época era vender um produto de alto padrão, considerado até mesmo luxo devido ao preço. Porém, hoje é um produto essencial para o transporte público, pois os ônibus não podem rodar sem itinerário. Demore trabalhou no convencimento de clientes e órgãos do transporte e, a partir do surgimento da Mobitec, conseguiu lançar um produto com uma tecnologia totalmente nova no país, a tecnologia DOT Sign. As principais dificuldades encontradas relacionavam-se com a cadeia de suprimentos para fabricação dos itinerários na época, pois não existiam muitos fornecedores no final dos anos 1990. Surgiu então a oportunidade da empresa nacionalizar o produto devido a inviabilidade das importações, da situação econômica e da taxa cambial, o que fez com que a Mobitec se aproveitasse do know how sueco e iniciasse a produção de seus próprios itinerários na fábrica em Caxias do Sul. Em 2002, teve a inserção da tecnologia LED, que proporcionava uma melhor visualização dos destinos aos usuários do transporte público, inclusive durante a noite. A empresa conseguiu crescer no mercado com o modelo de itinerário MobiLED, também conhecido como ST, um produto altamente confi- ável e seguro em termos de tecnologia e qualidade. A Mobitec foi adquirida em 2001 pelo grupo americano DRI (Digital Recorders Inc.), que já possuía a empresa do mesmo segmento, TwinVision, que atuava no mercado americano e canadense, o que promoveu a ampliação da participação de mercado da Mobitec em nível global, tornando-se líder de mercado. Em 2012, o grupo DRI foi adquirido pelo também grupo americano Luminator Technology Group (LTG), que oferecia soluções ao mercado de sistemas de informação para passageiros do transporte público metroferroviário e aeroespacial. Com a compra da Mobitec e da TwinVision, o grupo LTG consolidou-se em soluções em praticamente todos os segmentos do transporte massivo. da Mobitec, comenta que “a aquisição simplificou os processos da empresa e ampliou todo o processo de fabricação, seja para atendimento em Kan Ban das fabricantes de ônibus ou mesmo para reposição. A atual estrutura permite um melhor controle dos processos, se destacando a flexibilidade de entrega e a possibilidade de customização, bem como o controle total da qualidade dos produtos empregados”. Este ano, a Mobitec lançará a sua linha de itinerários SMD, o SmartLED, com maior eficiência luminosa, cujo foco é trabalhar com a sustentabilidade por meio de um produto que promete reduzir em até 20% o consumo de energia. Isso significa menos consumo de combustível e portanto menor custo operacional para frotistas, pois a tecnologia gerencia a energia de maneira mais racional através de vários estágios de potência. Os novos painéis SmartLED são 40% mais finos e 50% mais leves que a linha atual da empresa, além de possuírem ampla flexibilidade no posicionamento e instalação do itinerário no interior do veículo. O grande diferencial do produto está na função de autodiagnóstico de falhas, que permite ao operador identificar e reportar à assistência técnica, através de códigos, possíveis causas de problemas. ATUALIDADE Atualmente, o grupo é composto por seis empresas coligadas: Mobitec (Suécia e Brasil); TwinVision e Luminator (Estados Unidos); Lawo (Alemanha); Focon (Dinamarca) e Axion Technologies (Canadá). Em 2013, o grupo LTG incorporou a empresa Jadi Eletronics, fornecedora de placas eletrônicas, que realizava montagem de hardware dos produtos Mobitec, otimizando o processo de fabricação de itinerários. Hoje, a empresa produz, em média, 30.000 painéis por ano, comercializados em toda a América Latina e na África do Sul; emprega 81 pessoas em Caxias do Sul, sempre buscando a satisfação de clientes e colaboradores com produtos de alta qualidade e tecnologia. Wiliam Luchi, Gerente Comercial Guilherme Demore, Diretor Administrativo da Mobitec, comenta que a qualidade dos produtos e serviços são os grandes responsáveis por colocar a empresa como referência em soluções para sistemas de informação para passageiros, o que só é possível devido à qualificação da equipe. “Estamos sempre buscando o investimento em capacitações para a equipe, pois acreditamos que é um diferencial que será revertido para nossos clientes, nos tornando mais competitivos e eficientes”, acrescenta.
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