lar – quando a Rússia imperial regularmente comprava veí
Transcrição
lar – quando a Rússia imperial regularmente comprava veí
www.latinaero.com lar – quando a Rússia imperial regularmente comprava veículos a gasolina, aeronaves, armamento navais e rádios da França, então o principal parceiro econômico e militar do Império czarista. Para este importante acor do, a DCNS será o contratante principal e também fará a integração do centro de combate e dos sistemas de comunicação do navio. A venda destes dois primeiros BPC para a Rússia representa mais de 1.000 empregos na França durante um período de quatros anos. O primeiro navio será entregue à Rússia em 2014, três anos após a entrada em vigor do contrato. O segundo será dado um ano depois em 2015. Um navio da classe “Mistral”, geralmente mencionado como um “porta-helicó pteros” é capaz de transportar e lançar 16 helicópteros, quatro barcos de desembarque, de tropas, até 70 veículos, incluindo 13 tanques de com bate e 450 soldados equipados. O navio tem um hospital moderno de 69 camas e pode ser usado como navio anfíbio de comando, como habitualmente sendo este o caso na marinha francesa, onde os BPC sediam os quartéis-generais da EUFOR e da OTAN em turnos. Deve ser lembrado que a Federação Russa primeiro manifestou interesse na cooperação bilateral com a França em equipamentos e tecnologia naval em 2008, quando o chefe da marinha russa, almirante Vysotsky, visitou a feira Euronaval 2008 na França. O almirante disse que num momento em que a marinha russa – VMF, Voyenno-Mor skoy Flot Rossii – estava interessada em “pesquisa conjunta e também Number 1 - 2011 Helicópteros Kamov Ka-25 e Ka-29TB da marinha russa pousam a bordo do navio francês Mistral no Golfo da Finlândia em novembro de 2009. Russian Navy Kamov Ka-25 and Ka-29TB helicopters pictured taking turns in November 2009 to land on-board the FS Mistral in the Gulf of Finland. © DCNS compras diretas de equipamento naval francês”. Claro, a grande maioria dos analistas ocidentais consideram qualquer resultado positivo neste campo ser simplesmente im possível ! Aprovado pelo presidente Medvedev no final de 2009, o programa naval oficial de rearmamento russo 2010-2015 destaca que, pela primeira vez na história soviética/russa, o desenvolvimento da marinha no mesmo patamar que o das forças nucleares estratégicas. Não é surpresa que o atual estoque de armas nucleares russo seja dos mais potentes do mundo. Por outro lado, a Rússia de hoje está disposta a desempenhar um papel mais visível em operações de manutenção de paz multinacionais e anti-terroristas por todo o mundo, enquanto expande seu domínio natural dos mares para águas mais quentes e exóticas. Um papel no qual o BPC francês pode provar ter uma ótima relação custo-bene- vehicles, aircraft, naval guns and radio equipment from France, then the Czarist Empire’s main economic partner. For this important settlement, DCNS will act as prime contractor and will also integrate the combat centre and communication systems. The sale of the first two vessels to Russia represents more than 1,000 full-time jobs in France over a period of four years. The first BPC will be delivered to Russia in 2014, three years after the contract’s coming into force. The second will be delivered a year later in 2015. A Mistral-class ship, gen erally referred as a “helicop ter carrier”, is capable of transporting and deploying 16 rotorcraft, four landing barges, up to 70 vehicles including 13 main battle tanks, and 450 soldiers. The vessel is equipped with a 69-bed hospital and could be used as an amphibious command ship, as it is habitually the case in the French Navy where the BPCs host EUFOR or NATO deployed HQs on turn. It should be remembered that the Russian Federation first expressed an interest in bilateral cooperation with France in naval equipment and technology in 2008, when the VMF chief of staff Admiral Vladimir Vysotsky visited the Euronaval 2008 show in France. The admiral noted at the time that the Voyenno-Morskoy Flot Rossii (VMF) or Russian Navy was interested in “joint research and also direct purchases of French naval equipment”. Of course, a vast majority of Western analysts then considered any positive outcome in this field to be simply impossible! Approved by President Dmitri Medvedev in late 2009, the official Russian naval 2010-2015 rearmament programme stresses, for the first time ever in Soviet/ Russian history, the development of the navy on an equal footing with that of the strategic nuclear forces. This is no surprise as the current Russian nuclear weapons and stockpile remains one of the world’s most potent. On another end, Russia today is willing to play a more visible role in international peace-keeping or multinational antiterrorist operations around the world while expanding its natural sea domain to warmer and more exotic waters. A role for which a BPC can prove both cost-efficient and high ly visible politically. The 2010-2015 Russian armament procurement prog ramme is expected to see the replacement of up to 45% of the military inventory in the army and navy, it is said. Out of an almost 5 trillion roubles sum (about €133 billion) allocated for military rearmament, 25% will be made revista Latinaero 15