A fundadora de Ateus Americanos, comunista e profana, repudiou o
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A fundadora de Ateus Americanos, comunista e profana, repudiou o
O seu filho, Bill Murray, conta a sua infância violenta A fundadora de Ateus Americanos, comunista e profana, repudiou o seu filho quando se fez cristão Madalyn Murray estava orgulhosa de consumir porno, os seus ataques de ira a impediam de ter trabalho ou par estável. O seu filho viveu numa casa de violência e grosseria. Ela pregava o puro materialismo. Quando ele se fez cristão, ela cortou toda a relação. Actualizado 20 Fevereiro 2013 Fernando de Navascués / ReL Corriam os anos 60. Uma radical comunista, ateia e com uma vida verdadeiramente imoral (como veremos) ia aos tribunais norte-americanos para exigir que o seu filho não estudasse a Bíblia nem rezasse na escola. Conseguiu o seu objectivo, e a Corte Suprema dos Estados Unidos declarou inconstitucional a oração e o estudo da Bíblia nas escolas americanas. Hoje o menino que serviu de desculpa para essa reivindicação, Bill Murray, é um cristão convencido e a sua mãe, Madalyn Murray O´Hair, por outro lado, morreu assassinada por alguns dos seguidores da associação de ateus que ela mesma fundou. Usando a Justiça humana contra Deus Bill Murray foi utilizado pela sua mãe em 1963 para exigir a proibição de orar nas escolas públicas dos Estados Unidos. A Corte Suprema deu-lhe razão ajudada também por outro caso parecido, o Engle contra Vitale: “A proibição da oração na escola foi um momento decisivo na secularização da cultura americana", explica Rob Schenck, um líder da comunidade protestante americana. "As consequências viram-se ao longo de 50 anos e agora os bisnetos daqueles responsáveis tem que suportar o seu peso”. Despois deste ‘êxito’ inicial, Madalyn fundou a associação de Ateus Americanos (Atheists.org) e utilizou a sua fama para exigir a Baltimore, ainda que sem êxito, para que agravasse os impostos às igrejas. Começaram muitas batalhas contra Deus e contra as religiões que foi perdendo pouco a pouco. Uma das mais sonantes teve lugar em 1979, quando apresentou uma acção para impedir que o Papa João Paulo II pudesse celebrar uma Eucaristia no National Mall. Fracassou. O mesmo em 1995, em Nova Iorque, para impedir outra Missa do mesmo Papa. Uma família “peculiar” “Eu nasci num lar de violência e raiva quase constante", explica Bill Murray. "A minha mãe nunca se casou com o meu pai ou com o pai do meu irmão. Como resultado dos seus constantes ataques de ira não podia manter um trabalho, pelo que tivemos que viver sempre com os meus avôs numa pequena casa de Baltimore”. “O meu avô", comenta Murray, "nunca tinha feito uma declaração de impostos e a maior parte do que fez durante a sua vida foi ilegal ou levado em frente por maus conselhos. Não tinha poupanças. A minha avó, pela sua parte, dedicava-se a ler as cartas do Tarot e à magia. O meu tio, que tampouco fazia grande coisa, era um adicto à pornografia, e a minha mãe encheu a casa com estátuas de animais em posição de acasalamento. Ela as adorava”. Então, quem era realmente Madalyn Murray O´Hair? Madalyn Murray O’Hair foi uma comunista ateia militante que em 1960 tentou desertar e ir viver para a União Soviética. Murray tem muito clara a definição da sua mãe: “A minha mãe não era mais que o líder ateu que todos conheciam. Ela era uma pessoa malvada que levou muitos para o inferno. É difícil para mim dizer isto da minha própria mãe, mas é a verdade”. Assídua às películas pornográficas Bill recorda que quando ele tinha dez ou onze anos, a sua mãe costumava legar a casa presumindo ter passado o dia em salas de cinema X: “Estava orgulhosa do facto de que ela era a única mulher no cinema vendo esta porcaria. Toda a vida da minha mãe circulava por essas coisas. Inclusive escreveu artigos para uma revista pornográfica”. Havia um armário cheio de bebidas alcoólicas e uma geladeira cheia de alimentos ricos em gordura e açúcar: “Gostava de viver uma vida que ela denominava ‘de reis”. “A minha mãe era uma má pessoa", acusa Bill. "Não por ter eliminado a oração das escolas dos Estados Unidos. Não. Por outro tipo de coisas como o abuso de confiança das pessoas; enganou para obter heranças; enganou com os impostos; e, inclusive, com o roubo na sua própria organização”. Para Madalyn Murray O´Hair não havia mais lei que “faz o que quiseres”. A mulher mais odiada nos Estados Unidos Com o tempo as revistas Fact Magazine e Time publicaram uns artigos nos quais a baptizaram como “a mulher mais odiada nos Estados Unidos”, mas não tanto pelo seu activismo ateu, mas sim pela linguagem grosseira e profana com a qual qualificava e se dirigia àqueles que estavam ao seu lado. De facto, os meios de comunicação deixaram de convidá-la para os seus programas porque excedeu de longe os limites autorizados e normais de um convidado a qualquer programa de televisão ou rádio. Associação de Ateus Americanos Madalyn Murray fundou a American Atheists, a organização mais importante de ateus nos Estados Unidos e começou a reunir-se com pessoas nem de tudo honestas: “A minha mãe encantava-se contratar delinquentes para trabalhar nos seus escritórios. Tinha um especial afecto pelos assassinos condenados que já tinham cumprido a sua pena. Foi a sua ambição de poder e manipulação sobre as pessoas o que finalmente lhe causaria não só a sua morte, mas também a de meu irmão e a da minha filha”. Repudiou o seu filho quando se converteu O grande paradoxo da vida de Madalyn Murray é que o seu filho mais velho, William ‘Bill’ Murray, acabou convertendo-se ao cristianismo em 1980, com 34 anos. Justamente o filho que lhe serviu para conseguir que não se rezasse nas escolas, com o tempo acabaria encontrando Cristo e abraçando uma vida religiosa. Quando ela o soube não pôde dizer palavras mais terríveis que estas: “Poderia chamar-se a isto um aborto pós-natal, suponho. Eu repudio a Bill totalmente e completamente por agora e para sempre... Ele está para lá do perdão humano”. Cansado de uma vida vazia Bill tinha aprendido a viver uma vida absolutamente sensual: álcool, drogas, tabaco, total libertinagem sexual: “Eu bebia um litro de vodka ao dia e quando cumpri os trinta anos, já tinha estado casado duas vezes. Vivia só para comer, beber e ter o que eu pensava que eram os prazeres sexuais”. Farto da situação, Bill começou a repensar toda a sua vida e a procurar algo transcendente e que pudesse preenche-lo: “Eu tinha visto todo o mal no mundo e agora queria ver o outro lado da vida”. Clamou ao Senhor em busca de ajuda e conseguiu-o. Converteu-se ao cristianismo e graças a umas boas pessoas que o acolheram deu um passo até um mundo desconhecido de que nunca tinha ouvido falar. O ressentimento da sua mãe chegou a tal grau que convenceu a toda a sua família para lhe fecharem as portas, começando pelo seu irmão e a sua filha: “Durante vinte anos não pude falar com o meu irmão. Ele me desligava o telefone ou rasgava as minhas cartas, tal como a minha filha”. Para eles fui um traidor, um abortado. A sua mãe é assassinada por outro ateu O final desta história chegou em Setembro de 1995. Madalyn Murray O´Hair foi brutalmente assassinada com a idade de 76 anos, o seu corpo esquartejado e queimado junto com o do seu filho Jon e o da sua neta Robin. Os assassinos foram dois empregados da sua associação de ateus que pretendiam roubar-lhe 600.000 dólares dos donativos dos seus afiliados. Defensor dos cristãos perseguidos Quem fora a desculpa de uma campanha contra a fé e a vivência da religião no âmbito público, Bill Murray, agora é pastor protestante e converteu-se em Washington no Presidente da “Aliança pela Liberdade Religiosa”, onde trabalha por ajudar aos cristãos que vivem em países muçulmanos e comunistas e são perseguidos pelas suas crenças. Mas já desde a sua conversão apontava maneiras: foi director da associação “Amigos da Liberdade”, uma organização de apoio às vítimas do comunismo em qualquer lugar do mundo, e na década de 1990 fundou a primeira empresa que conseguiu publicar a Bíblia na Rússia. in
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