Honda PCX 150

Transcrição

Honda PCX 150
ANO 1 - Nº 01 - JUNHO 2013
Saiba como escolher
sua primeira moto
Distribuição gratuita nas principais moto-escolas de São Paulo (SP) e Fortaleza (CE)
Para quem pilota legal
Honda
PCX 150
Novo scooter
traz tecnologia
inédita para
facilitar a
vida do novo
motociclista
Concorra:
dois capacetes
No Risk
Factor 2014
VEJA MAIS:
GS 120
Confira detalhes dos novos modelos
de entrada da Yamaha e Suzuki
Como encarar o trânsito urbano com segurança - O perigo de usar um capacete falsificado
Adeus ao tempo perdido
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Lançamento oficial
para todo o Brasil.
Exclusivo no
Consórcio
Nacional Suzuki
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Plano Normal: Sem Entrada. 60 Parcelas Mensais. Sem Juros. Frete não Incluso. Frete Mínimo de R$ 150,00 e Máximo de R$ 1.500,00, variável de acordo com o modelo da motocicleta e com o
Estado da Federação. Não abrange documentação e serviços de despachante. *Plano Frete Fácil: Sem Entrada. 60 Parcelas Mensais. Sem Juros. Frete Incluso de 4% sobre o valor do bem. Eventual
diferença a maior deverá ser paga pelo consorciado no ato da retirada da motocicleta. Eventual diferença a menor será creditada na cota do consorciado, como antecipação de parcelas. **Plano
Total: Sem Entrada. 60 Parcelas Mensais. Sem Juros. Frete Incluso de 4% sobre o valor do bem. Documentação e Serviços de Despachante Incluso em 6% sobre o valor do bem. Eventual diferença
a maior deverá ser paga pelo consorciado no ato da retirada da motocicleta. Eventual diferença a menor será creditada na cota do consorciado, como antecipação de parcelas. Custo Efetivo
Total (CET) inclui Taxa de Administração de 19% , Fundo de Reserva de 2% e Seguro conjugado ( de vida e de quebra de garantia ) de 6% . Sem fiador desde que atenda a todos os requisitos
elencados nas Cláusulas 39 e 40 do Contrato de Adesão ao Grupo de Consórcio destinado a Aquisição de bens móveis. Não abrange manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo
Consórcio ou Fabricante. Grupos de 120/180/300 participantes . Parcelas mensais variáveis de acordo com a variação do preço do bem junto à fabricante. A entrega está vinculada à aprovação
do cadastro e apresentação das exigências constantes nas cláusulas DAS GARANTIAS do Contrato de Adesão ao Grupo de Consórcio destinado a Aquisição de Bens Móveis.
J TOLEDO SUZUKI MOTOS DO BRASIL
público. Gente que procura os centros de formação de condutores (CFC) para obter a tão sonhada
Carteira Nacional de Habilitação, a famosa CNH
– categoria A (moto).
Para esse público que entra pela porta da frente
no mundo das duas rodas mostraremos os lançamentos, equipamentos de segurança e também dicas de pilotagem segura e manutenção preventiva
de sua moto.
Sair de casa e voltar com segurança, sem perder tempo nos congestionamentos ou mesmo no
ônibus/Metrô, são as grandes vantagens desse fascinante veículo de duas rodas, sinônimo de agilidade e liberdade de ir e vir.
Usando o equipamento adequado, o motociclista desfruta de maior segurança e conforto e,
dessa forma, consegue pilotar sua moto com melhor desenvoltura e, é claro, protegido em caso de
acidente.
Mas não podemos deixar de pressionar as autoridades para melhorar as condições do transporte
coletivo, afinal a motocicleta deve ser uma opção
consciente e não uma obrigação.
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Way of Life!
ugir das imensas filas para subir no ônibus.
Enfrentar aquela horda de gente nas estações
do Metrô, onde o usuário é tratado como gado.
Este é reflexo do ineficiente transporte público
oferecido nos grandes centros.
Nessa situação o uso da motocicleta termina
sendo uma das poucas, senão a única, opção para
quem precisa se deslocar com agilidade nos grandes centros ou nas cidades menores. Mas essa é
uma decisão que exige respeito para com você e
os demais cidadãos. Afinal a moto é um veículo
simples de pilotar, porém o risco de acidente é
proporcional aos cuidados na condução e nível de
habilidade do piloto.
A revista MotoJornal estará a cada mês nas
principais moto-escolas de São Paulo e Fortaleza. Isso em sua fase inicial. A meta é chegar em
moto-escolas de todo o País. Para uma eficiente
distribuição contamos com a Feneauto (Federação Nacional das Auto Escolas/Centro de Formação de Condutores).
Nosso público alvo são as pessoas que resolveram parar de perder tempo com o transporte
Ouvidoria CNS
0800 771 5152
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Diretores
Aldo Tizzani Coppedé
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Redação
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Reportagem
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Publicidade e marketing
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Tiragem desta edição
10.000 exemplares
Projeto Gráfico
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Jornalista responsável
Aldo Tizzani Coppedé – MTB 23.914-SP
Arte
Marco A. Ponzio
Assessoria Jurídica
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Fotografia
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Villaescusa
Gráfica e acabamento
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destinada aos motociclistas recém habilitados. Distribuída gratuitamente nos
principais CFC (Centro de Formação de
Condutores) de São Paulo e Fortaleza.
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reportagens, matérias e artigos publicados
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Apoio
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3
ança
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Se
Não
caia em
tentação
Anúncios na
internet oferecem
capacetes por
preços abaixo do
mercado. Em caso
de acidentes, não
garantem proteção
e, se flagrado, o
piloto será multado
Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação
E
ntre todos os itens de segurança do motociclista, o capacete é o mais importante.
Em caso de impactos na região do crânio
e da face ele é responsável pela proteção evitando, assim, danos ao cérebro e outros órgãos
vitais como, por exemplo, os olhos. Por ser vital para a segurança do motociclista, o capacete é um equipamento obrigatório que deve ser
utilizado pelo piloto e também pelo garupa.
Além de sua obrigatoriedade, o capacete deve ser certificado pelo
Inmetro (Instituto Nacional
de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial). Essa certificação é
a garantia de que o capacete atende as exigências
quanto a fatores como
resistência a impacto, absorção de energia, transparência da viseira, resistência da
cinta jugular, resistência da fivela
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em caso de queda. Esses são fatores vitais em
caso de acidente, pois se o capacete não absorver a energia ou mesmo se soltar durante
uma queda ele perde sua principal função que
é proteger a cabeça do condutor e garupa.
Na hora de escolher
Por falta de conhecimento, o motociclista
principiante tende a preocupa-se apenas com
o fator preço e visual arrojado. Claro
que ninguém deve gastar acima
de suas possibilidades, mas
um capacete de qualidade é
garantia de proteção e conforto. E isso não significa
que o capacete deve ser
caro, mas sim que deve
atender as normas exigidas pelo órgão certificador,
no caso o Inmetro.
Ao escolher seu capacete
é importante conferir se o selo do
Capacete original
LS2: dentro da lei
Inmetro, fixado na parte traseira, está dentro
dos padrões legais. Na parte interna o produto
deve trazer etiqueta de identificação e o selo
de conformidade.
Infelizmente o que existe hoje no mercado
é uma enxurrada de produtos falsificados, que
podem sem adquiridos em sites de compras e
até em algumas lojas. São produtos que não
possuem a identificação do Inmetro, ou usam
selos falsos. Cópias descaradas de capacetes
sofisticados, geralmente com pinturas associadas a nomes de pilotos famosos, podem ser adquiridos por preços menores que 10% do valor
de mercado. Além de pinturas, os falsificadores
induzem os consumidores a comprar um pro-
Capacete falso: não
protege o piloto
duto com nomes similares a marcas conhecidas
e sofisticadas como AGV, Arai, Shark e LS2.
O consumidor que investe seu dinheiro em um
capacete falsificado sem saber está arriscando
sua vida e a do garupa, pois os produtos não terão utilidade em caso de acidentes. Fora isso corre o risco de responder criminalmente - até dois
anos de reclusão - e cinco pontos na sua CNH.
Independente de quanto se pretende investir
na compra do primeiro capacete é importante
procurar um produto que atenda a legislação.
Por isso, desconfie de preços milagrosos.
Capacete fora da lei
No caso de ausência de selo ou etiqueta interna:
- Infração grave (5 pontos na CNH)
- Apreensão do veículo
De acordo com o Artigo 230 do Código de Trânsito
Brasileiro - Lei 9503/97 X - com equipamento
obrigatório em desacordo com o estabelecido
pelo Contran;
No caso do selo e etiqueta falsa
- Crime de falsidade documental
- Pena - reclusão de dois a seis anos e multa.
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QUal seu estilo?
Se você estiver na dúvida entre o estilo –
street, trail ou custom –, vá a uma concessio
nária e suba na moto. Analise posição de pilotagem, posição das pedaleiras, altura do assento e
densidade da espuma do banco. Se existir a possibilidade de um test-drive, faça. Pessoas com
mais de 1,85 m não se encaixam em scooters ou
motos custom de pequeno porte. Para os mais
altos e, na maioria das vezes, mais pesados, as
melhores opções são os modelos street e trail.
Outro fator é o tipo de utilização da moto.
Por exemplo, para um motociclista que roda
apenas 10 quilômetros por dia na cidade, as
opções mais adequadas são a CUB e o scooter. Eles são fáceis de pilotar, e até oferecem
a praticidade de transportar objetos (como o
capacete) sob o banco.
Foi assim que o editor de imagens Arlem
Ribeiro, 34 anos, decidiu qual vai ser seu primeiro veículo de duas rodas. “Optei por um
scooter. Trabalho perto da minha casa e precisava apenas de agilidade e conforto”, conta.
Agora, se você mora em uma região na qual
o piso é irregular, ou mesmo zona rural, o
modelo ideal seria um trail de 125/150cc, que
aguenta muitos trancos e solavancos, graças
ao maior curso de suspensão e rodas maiores.
Se a ideia é aposentar o carro e usar a moto
como opção ao transporte coletivo e ainda levar a esposa ou namorada ao trabalho, então
sua escolha é uma street. O modelo oferece
melhor desempenho, economia de combustí
vel e boa autonomia, além de ser mais confortável para a garupa.
Confira também a capacidade de carga que a
moto pode transportar (piloto, garupa e bagagem). Alguns modelos de entrada podem sofrer com o excesso do peso. O resultado pode
até ser uma trinca ou quebra do subquadro
(parte traseira da moto) e uma velocidade inadequada para rodar em avenidas.
Como escolher a primeira moto
Acertar na compra do primeiro veículo de duas rodas
depende de vários aspectos desde a altura do piloto
até se irá levar (ou não) garupa
Agência INFOMOTO – Fotos: Agência INFOMOTO e Divulgação
A
tarefa de escolher a primeira moto parece fácil, mas não é! Na hora da compra,
o motociclista novato deve ser guiado
pela razão e não pela emoção. O ideal é deixar
o sonho de lado e se concentrar realmente em
que tipo de moto será ideal para estes primeiros quilômetros no mundo moto. Com a Carteira Nacional de Habilitação categoria “A” em
mãos, o novo motociclista deve levar em consideração vários aspectos. Entre eles, sua altura
e seu peso, além da utilização que dará a moto.
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A primeira dica que se deve ter em mente é que
ninguém nasce sabendo. Por isso, opte por um
modelo de baixa cilindrada – até 150cc. Já que
são as mais baratas, econômicas, fáceis de pilotar e driblam o trânsito com maior desenvoltura. É preciso ter em mente que imprevistos
podem ocorrer como, por exemplo, uma queda
com a moto. Pequenos riscos, piscas e espelhos
quebrados fazem parte da vida do iniciante e o
gasto com as peças de reposição também são
mais baixos nas motos menores.
Os modelos on-off são ideais
para estradas ruins ou sem asfalto
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de pilotar uma
Pilotagem Antes
motocicleta no caótico trânsito
dos grandes centros é preciso
defensiva prudência e muita paciência
Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação
A
As CUB´s - como a Honda Biz - são práticas,
econômicas e resistentes
O estilo custom também está disponível nas
motos de baixa cilindrada como a Intruder 125
Evolução natural
Não importa o modelo escolhido, mas o “aspirante” a motociclista deve rodar muitos quilôme
tros, acumular experiência e só depois partir em
busca de melhor desempenho. Ele estará pronto
para migrar para uma moto de maior capacidade
cúbica – uma 250 ou 300cc. No motociclismo,
como em outras tarefas que exigem habilidade, o
ideal não é pular fases. Depois de um 125/150cc
não vá para uma superesportiva de 1000cc. Não
deixe que seu sonho se transforme em um risco
para sua integridade física. Afinal, experiência
para a condução de uma motocicleta é fundamental para desfrutar o veículo com segurança.
Aprender a andar de moto e conseguir a Carteira de
PROM
OÇÃO
Habilitação é o sonho de muitos brasileiros que enxergam
na motocicleta a chance de melhorar sua qualidade de vida.
Nesse processo o instrutor da moto-escola é fundamental, pois cabe a ele
transmitir instruções básicas para termos melhores motociclistas.
Como o capacete é o item de segurança mais importante para o piloto, MotoJornal
e a BR Motorsport, importadora e distribuidora dos capacetes No Risk, LS2 e AGV, vão
presentear um leitor, em fase de habilitação.
Serão dois capacetes No Risk, um para o aluno e outro para seu instrutor. Para
participar do Concurso Cultural basta acessar www.motojornal.com.br, preencher
corretamente o formulário e responder a pergunta:
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UM CAPACETE No Risk.
pilotagem defensiva é a arte de prever
o perigo e fundamental para minimizar
os riscos. Equipamentos também fazem
parte. Compre bons capacetes, jaquetas, luvas
e botas. Os itens ajudam a proteger o motociclista, mas esse texto tem como objetivo alertar, prevenir; partindo do pressuposto que nem
sempre é possível remediar.
Não custa destacar os atos mais simples, a fim
do motociclista iniciante aprender realmente o
que não se deve fazer no trânsito urbano.
Nunca ande na direita
Sair da esquerda e tentar passar os carros pela
direita é uma loucura. A única opção é esperar
e, com calma, trafegar pela faixa de rolagem ou
pelo corredor formado pelos carros.
A pressa é inimiga da condução
Depois do farol abrir, o piloto tem que esperar
um pouco antes de partir, pois muitos transeuntes desrespeitam o sinal de pedestre.
Mantenha distância
A qualquer momento, os motoristas podem
mudar de faixa ou um pedestre sair de trás de
um ônibus e fora da faixa, por exemplo. Por
isso, mantenha a distância, anteveja os riscos
e diminua a velocidade.
Sinalize tudo
Todo veículo maior deveria dar preferência ao
menor. Caminhão para carro, carro para moto,
moto para a bicicleta e a bicicleta para o pedestre. Mas, enquanto as regras não são assimiladas, prestemos mais atenção ao que acontece
ao nosso redor. Toda mudança de direção deve
ser sinalizada.
Tenha paciência
O melhor amigo do motociclista é a paciência. Relaxe e deixe espaço entre sua motocicleta e as outras motos. Você não está competindo
com ninguém. Seguindo essas regras, munido
de muita cautela e sempre bem equipado, sua
convivência com os demais veículos no caótico
trânsito urbano será mais amistosa.
O resultado será publicado na terceira edição do MotoJornal e também em nosso site.
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este
motot
O sistema Idiling Stop é inédito no Brasil
Honda PCX
Descolado, novo scooter oferece agilidade e tecnologia
Agência INFOMOTO – Fotos: Divulgação
S
cooters são veículos práticos por natureza. Fáceis de pilotar usam câmbio automático que dispensam a troca de marcha
e o piloto não corre o risco de deixar o motor
“morrer”. Espaço sob o banco e baixo consumo de combustível são fundamentais nesse
tipo de veículo indicado para os pilotos principiantes. O novo Honda PCX 150 que chega
agora ao mercado por R$ 7.990 (mais frete e
seguro) é mais uma opção. Usa motor de um
cilindro com 150 cm³ - medida popularmente
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chamada de “cilindrada” - e atinge a potência
máxima de 13,6 cavalos.
Na prática, o PCX tem desempenho que
permite encarar vias de trânsito rápido e até
mesmo estradas. O novo scooter da Honda
tem uma arrancada impressionante, ajudado
pelo bom funcionamento do câmbio continuamente variável (CVT) e força suficiente
para encarar ladeiras. Mas é mesmo em médios giros e velocidades mais altas que o novo
scooter se destaca. Demonstrou disposição
para manter 110 km/h, perto dos 120 km/h de
velocidade máxima declarada.
Para que o bom rendimento não prejudicasse o consumo, o projeto de origem tailandesa
– mas que será montado na fábrica da Honda
em Manaus (AM) – utilizou-se de uma tecnologia inédita em veículos de duas rodas no
Brasil. O sistema Idiling Stop, ou Stop-Start,
que desliga o motor em paradas mais longas
(acima de três segundos) e o religa em uma
fração de segundo assim que o piloto volta a
acelerar. De início, estranha-se o PCX “morrer” em toda parada, mas o funcionamento do
sistema é suave e instantâneo logo que se gira
o acelerador. Tanto que o botão para desligá-lo no punho direito, a meu ver, é totalmente
dispensável. Vale destacar o silencioso sistema de partida.
Além disso, o câmbio CVT traz um sistema
que alonga a relação em rotações constantes,
fazendo com que o motor gire menos e mantenha a mesma velocidade. Isso, ao menos
na teoria, oferece economia de combustível.
No Brasil, a Honda não divulga oficialmente números de consumo, mas, no exterior, o
PCX promete até 50 km/l. Com os 5,9 litros
de capacidade do tanque, a autonomia deve
superar os 200 km.
Praticidade
Mas não foi somente no motor que a Honda
procurou fazer do PCX um scooter ainda mais
prático. Algumas características um pouco irritantes de outros modelos, como usar a chave
para abrir o banco ou o bocal do tanque toda
vez que for abastecer, no PCX foram “corrigidas”. Há um prático botão no escudo frontal que abre tanto o assento como o bocal de
combustível, este localizado no túnel central,
próximo aos pés, outra facilidade.
Talvez, por tanto ouvir reclamações de proprietários do Honda Lead 110, o PCX traz o
descanso lateral e também o cavalete central
como itens de série.
Já a capacidade de carga sob o banco não
é fenomenal como no Lead. Mas, os 25 litros
comportam um capacete fechado e uma jaqueta com folga. Traz ainda um prático porta-luvas sem chave no escudo frontal.
Espaço para um capacete e pequenos objetos
Botão ao lado da chave abre bocal do tanque
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pequena tela de LCD traz um hodômetro total
e outro parcial, além do marcador de combustível. A novidade fica por conta da luz de advertência que pisca enquanto o sistema Idling
Stop está em funcionamento.
Apoio lombar no banco oferece mais conforto
Painel traz todas as informações necessárias
Primeiras impressões
Embora tenha subido com facilidade no
Honda PCX, outras pessoas, mais acostumados
a scooters do que eu, reclamaram da dificuldade em montar no modelo, em função do seu túnel central mais alto. O quadro underbone, com
uma viga central, e também o tanque de combustível localizado ali, são os “culpados” por
isso. Entretanto, como sempre tenho que subir
na minha moto não me incomodei com isso.
Até porque é exatamente essa estrutura e o
tanque próximo ao centro do PCX e do chão
que ajudam na estabilidade do scooter. Em conjunto com as rodas de 14 polegadas fazem do
novo PCX um scooter ágil e ao mesmo tempo
estável. Principalmente em curvas e altas velocidades. Tudo indica que as rodas de liga com
pneus 90/90-14 (dianteira) e 100/90-14 (traseira) devem enfrentar ondulações na pista melhor
do que as rodas aro 10 ou aro 12 polegadas de
outros scooters. Nota da redação: Muitas motos
usam rodas de 18 polegadas na traseira, como as
Honda CG 150 ou 21 polegadas na dianteira – caso
das trail como a Honda XR E 300.
O conjunto de suspensões também cumpre
bem o trabalho de absorver as imperfeições do
piso. O sistema usa garfo telescópico convencional na dianteira e sistema bichoque na traseira. No quesito freios, o PCX também está
bem servido: disco de 220 mm com pinça de
três pistões na frente e a tambor de 130 mm
atrás. E ainda conta com o sistema combinado
(Combined Brake System). O manete direito
freia apenas a roda dianteira, mas o esquerdo
aciona o freio de trás e também um dos pistões
no disco da frente. Ou seja: quem recebeu instruções equivocadas para frear apenas a roda
traseira, não cometerá esse erro.
A posição de pilotagem é bastante confortável. A Honda fez o assento em dois níveis e ainda dotou o PCX com um pequeno apoio para as
costas do piloto. O assoalho permite posicionar
os pés mais recuados ou bem relaxados à frente, bom para deslocamentos mais longos.
A crítica vai para a proteção aerodinâmica,
principalmente em velocidades mais altas. O
pequeno parabrisa escurecido combina bem
com as linhas modernas do PCX, porém desvia pouco o vento. Em outros mercados, a
Honda oferece um parabrisa bem maior como
acessório opcional.
Outra reclamação de alguns pilotos mais
altos (acima de 1,80 m) é que o guidão – fixado sobre uma mesa como nas motos - é baixo
demais e encosta nos joelhos em manobras. O
desenho da mesa também não agrada a todos.
Cromada, segue o estilo dos scooters personalizados no Japão e China.
O painel é simples. Traz um grande velocímetro de leitura analógica ao centro, uma
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preço competitivo
Com preço público sugerido de R$ 7.990,
bem próximo do praticado na Europa e Estados Unidos, onde é vendido por R$ 7.000
(cerca de US$ 3.500), o PCX 150 vem ser uma
opção no segmento de scooters médios. Não
chega a ter o desempenho e porte do Dafra
Citycom 300i e nem seu preço de R$ 13.990.
Mas traz um pouco mais de fôlego e confiança
para quem busca um scooter para usar na cidade, mas precisa rodar em estradas vicinais ou
até mesmo rodovias.
FICHA TÉCNICA
Honda PCX
Motor: Um cilindro, duas válvulas e refrigeração
líquida.
Capacidade cúbica: 153 cm³
Potência: 13,6 cv a 8.500 rpm.
Torque: 1,41 kgfm a 5.250 rpm.
Câmbio: Automático CVT
Suspensão dianteira: garfo telescópico com 100
mm de curso
Suspensão traseira: dois amortecedores com 85
mm de curso.
Freio dianteiro: disco simples. 220 mm de diâmetro com pinça de três pistões
Freio traseiro: tambor, 130 mm de diâmetro
Pneus: dianteiro 90/90 e traseiro 100/90
Tamanho das rodas: 14 polegadas
Quadro: Monobloco (underbone).
Dimensões: 1.917 mm de comprimento, 738 mm
de largura, 1.094 mm de altura; 760 mm de altura
do assento; 1.315 mm de distância entre-eixos.
Peso a seco: 124 kg
Capacidade de carga:180 Kg
Tanque: 5,9 litros
Cores: Branca perolizada e vermelha metálica
Preço público sugerido: R$ 7.990 (+ frete)
15
mento
a
ç
n
La
Yamaha lança
segunda geração da Factor
A moto mais vendida da marca traz alterações no
design, reduz preço e tem manutenção com preço fixo
Agência INFOMOTO - Fotos:Divulgação
R
eformular um produto campeão de vendas
não é tarefa fácil. Por isso, a Yamaha resolveu não arriscar muito. Fez alterações sutis
na sua street de 125cc, "carro-chefe" da marca e
a sexta moto mais vendida do Brasil em 2012.
O motor manteve a mesma capacidade cúbica
– popularmente chamada de “cilindrada” –, e
não recebeu injeção eletrônica de combustível.
A moto ganhou nome mais suntuoso: “Factor
Segunda Geração 2014”.
Para quem busca um excelente custo-benefício, a grande novidade é a nova opção de entra-
da, ainda mais barata, e batizada de K1. A nova
versão traz partida a pedal e freios a tambor por
R$ 5.390. Todas as versões - K (partida a pedal)
e E (partida elétrica), enquanto a versão ED
(partida elétrica e freio dianteiro a disco) -, tiveram uma redução em seus preços sugeridos de
até R$ 500, que passam a ser, respectivamente,
de R$ 5.690, R$ 6.120 e R$ 6.490.
Com boa relação
custo-benefício, a
básica K1 custa
R$ 5.390
revisão barata
De olho no bolso do consumidor, a nova geração da Factor chega com belo diferencial:
um plano de manutenção
com preço fixo. Segundo a
Yamaha, as sete primeiras
revisões terão preços entre
R$ 21 e R$ 157 e serão realizadas quando a motocicleta completar 1.000, 3.000, 6.000, 9.000,
12.000, 15.000 e 18.000 quilômetros rodados. Assim, o consumidor
WWpode ter maior controle dos gastos gerados pela conservação da moto.
Poucas mudanças
Na Factor 2014 a tampa lateral passou a
adotar a inscrição “YAMAHA”, enquanto o
nome Factor migrou para as aletas laterais
do tanque de combustível. Outra novidade é
o painel, que conta com mostrador de fundo
branco para melhor visualização.
O escapamento também foi redimensionado. Mais estreito, traz um novo protetor térmico e com cortes maiores para melhorar a dissipação de calor. O paralama dianteiro também
ganhou novo desenho - mais longo e protege
uma área maior do pneu dianteiro.
O novo painel da Factor Segunda Geração
oferece melhor visualização das informações
16
conjunto eficiente
A Yamaha manteve nessa segunda geração
o mesmo monocilíndrico de 124 cm³, com comando único no cabeçote (SOHC), refrigerado
a ar e alimentado por carburador. Números de
potência e torque, portanto, permanecem inalterados: são 10,2 cv a 7.800 rpm e 1,0 kgf.m a
6.000 rpm, respectivamente. Segundo a marca,
a moto faz mais de 30 km/l.
Os freios também continuam sendo a tambor em ambas as rodas para as versões K1, K
e E. Já a top de linha ED recebeu na dianteira
novos disco, pinça e cilindro mestre. O objetivo foi aumentar a resposta do sisteme e, consequentemente, a segurança.
A nova Factor é montada sobre um chassi
tipo Diamond em aço e mantém o mesmo conjunto de suspensões: garfo telescópio na dianteira e sistema bichoque na traseira. O sistema
antivibração permanece no modelo.
A chegada da K1 e o plano de sete revisões
com custo pré-estabelecido podem ser fatores decisivos para que a linha Factor continue
ocupando lugar de destaque no ranking das
motos streets de baixa cilindrada mais vendidas do Brasil. Em 2012, a Factor foi a sexta
moto mais vendida do País com 82.194 unidades emplacadas.
17
mento
a
ç
n
La
Foco no motociclista
iniciante
Modelo de entrada
da Suzuki custa
R$ 3.990 e tem
como destaque
a facilidade de
pilotagem
Agência INFOMOTO - Fotos:Divulgação
C
om preço sugerido de R$ 3.990 (à vista),
a GS 120 é o novo modelo de entrada
da Suzuki no País e chega às concessionárias em junho para fisgar o motociclista
iniciante. Alguém que busca uma alternativa
ao transporte público em seus deslocamentos
urbanos. Simples, barato e fácil de pilotar, o
novo modelo da Suzuki terá como principais
concorrentes a Honda Pop 100 (R$ 4.190) e a
Dafra Super 100 (R$ 3.890).
A GS 120 está equipada com motor de um cilindro de 113 cm³ e comando único no cabeçote
A moto traz
painel com
indicador de
marcha
A GS usa
motor de um
cilindro e
refrigeração
a ar
18
(OHC). O propusor, alimentado por carburador,
é capaz de gerar 8,4 cv de potência máxima a
8.000 rpm e um torque máximo de 0,88 kgf.m a
5.500 rpm. O acionamento do motor é feito por
meio de pedal de partida.
A moto usa freios a tambor nas duas rodas
e suspensão tradicional: balança biamortecida
com ajuste na précarga da mola na traseira e
garfo telescópico dianteiro convencional. O
tanque tem capacidade para 9,2 litros e o peso
em ordem de marcha (ou seja, pronta para rodar) dessa Suzuki é de 107 kg.
Visual tradicional
Visualmente, a GS 120 é um modelo simples,
como a maioria das streets de baixa cilindrada.
Porém, menos arredondada do que se as outras
streets da marca. As pedaleiras da garupa são
fixadas na balança traseira e a moto oferece
um prático bagageiro. No painel, Informações
básicas como, por exemplo, velocidade e quilometragem percorrida, que são exibidas por meio
de um mostrador analógico que traz ao lado as
luzes espias e um indicador de marcha.
nova factor
novo design, novo estilo
e, se voce comprar uma,
novo voce.
PARCELAS
A PARTIR DE
R$
104,55
NO PLANO DE 72 MESES NO CONSoRCIO YAMAHA
> MAIS BONITA
> MAIS CONFORTÁVEL
> MAIS ECONÔMICA
> EXCLUSIVO SISTEMA
ANTIVIBRAÇÃO
CORES
Respeite os limites de velocidade.
O valor das parcelas em real é de referência conforme tabela do fabricante, com inclusão do valor do frete e do seguro de transporte. Válido para todo o território brasileiro e podendo ser reajustado sem prévio aviso, em razão do valor sugerido pela montadora para esse
bem. Condição referente ao modelo FACTOR Segunda Geração 2014, versão K1, na tabela do Plano Nacional do Consórcio Yamaha Motor vigente desde o dia 14/3/2013. Os grupos de 72 meses têm taxa administrativa de 25% e seguro de 8,7336%. Consulte o contrato
de adesão para mais esclarecimentos sobre a composição do referido valor. As motocicletas Yamaha estão em conformidade com o Promot – Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. SAC YAMAHA: (11) 2431-6500 - sac@yamaha-motor.
com.br I Central de Relacionamento com o Cliente: (11) 2431-6000 I SAC: 0800 774-3233 - [email protected] I CAS – Atendimento ao Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 774-1415 I Ouvidoria: 0800 774-9000 - [email protected]

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