Clipping 12 Maio 2014
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Clipping 12 Maio 2014
SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER PERÍODO DE 12 A 16 DE MAIO DE 2014 Esta semana, destaque para notícia do portal Época Negócios sobre o aumento do preço do aço, que impulsionou as siderúrgicas durante o primeiro trimestre de 2014. Apesar do resultado forte, o cenário ainda é de incertezas por conta do baixo crescimento da economia e da grande quantidade de feriados adicionais. Executivos esperam um segundo trimestre desafiador e preferem manter o foco na melhoria operacional. O aço plano subiu 6% em comparação com o mesmo período de 2013. No site da Reuters, leia sobre a produção diária de aço na China ter alcançado o recorde em abril. As siderúrgicas chinesas elevaram a fabricação devido à demanda sazonal e registraram um total de 2,29 milhões de toneladas produzidas. O maior número registrado anteriormente era de 2,27 milhões de toneladas em março deste ano. O jornal O Estado de S. Paulo noticiou que a indústria siderúrgica europeia precisa reduzir a capacidade de produção, mesmo sendo uma das mas competitivas do mundo. O consumo de aço na Europa está cerca de 25% abaixo de seu pico em 2007, mesmo com a expectativa de aumento de 2% a 3% para 2014. Confira no jornal Valor Econômico a avalanche de aço importado por baixo custo que vem ampliando as disputas comerciais nos EUA. As importações do insumo estão chegando a níveis recorde, o que causou o maior número de queixas comerciais no país em dez anos e pressões por novas tarifas de entrada. Foram 38 reclamações por parte dos produtores americanos de aço em 2013. Boa leitura! 1 – SETOR THYSSENKRUPP ELEVA EXPECTATIVA PARA LUCRO OPERACIONAL NO ANO (Reuters) - A alemã ThyssenKrupp elevou nesta terça-feira sua expectativa para o lucro operacional no acumulado do ano, conforme corta custos e retomou partes de um negócio de aço inoxidável que havia vendido à finlandesa Outokumpu. A empresa teve seu primeiro lucro líquido trimestral em dois anos, ficando acima das estimativas de analistas graças a ganhos não recorrentes conforme vende atividades menos lucrativas para focar em serviços e engenharia. A ThyssenKrupp ainda espera um prejuízo líquido para o ano que se encerra em setembro, o quarto seguido. Mas a empresa espera progresso em esforços para restaurar a lucratividade de longo prazo conforme reduz negócios para diminuir sua exposição ao volátil setor de siderurgia. A empresa disse que agora espera para o ano fiscal que se encerra em setembro, lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado quase duas vezes maior do que 586 milhões de euros, e ante uma previsão anterior de 1 bilhão de euros. As vendas do segundo trimestre fiscal subiram 8 por cento, para 10,3 bilhões de euros, acima do consenso de analistas de 9,9 bilhões e guiada parcialmente pela inclusão da siderúrgica Terni na Itália e da unidade de liga VDM que a ThyssenKruopp adquiriu de volta da Outokumpu. O presidente-executivo da empresa, Heinrich Hiesinger tem enfrentado diversos reveses. A deterioração nas finanças a forçaram a pedir dinheiro aos acionistas, importantes negócios tiveram sucesso parcial e problemas caros e embaraçosos de conformidade surgiram. Ele tentou vender a unidade Steel Americas, mas encontrou um comprador apenas por metade dela, uma unidade de processamento no Alabama, Estados Unidos, ficando com a deficitária unidade no Brasil. (Por Maria Sheahan) LINK: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0DT12W20140513 PRODUÇÃO DIÁRIA DE AÇO NA CHINA ATINGE MÁXIMA RECORDE EM ABRIL XANGAI (Reuters) - A produção média diária de aço bruto da China atingiu um recorde de 2,29 milhões de toneladas em abril, uma vez que as siderúrgicas elevaram a produção para atender à demanda sazonal, apesar de que sinais de fraqueza na produção industrial e no setor imobiliário podem ganhar espaço durante o ano. A demanda por aço na China, o maior produtor do mundo, tradicionalmente melhora no segundo trimestre à medida que há uma retomada da construção e do setor manufatureiro conforme a temperatura sobe. A produção de aço bruto em abril, de 68,84 milhões de toneladas, ficou abaixo da máxima recorde de 70,25 milhões de toneladas em março, de acordo com números divulgados pela Agência Nacional de Estatísticas. O ritmo de produção diária, porém, superou o recorde anterior de 2,27 milhões de toneladas atingido em março. "O lucro das siderúrgicas está melhorando no segundo trimestre, com algumas obtendo até 300-400 iuanes (48-64 dólares) por tonelada", disse Du Hui, analista da Qilu Securities em Xangai. A produção total nos primeiros quatro meses passou a 271,86 milhões de toneladas, um aumento de 2,7 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento anual foi de 7,5 por cento em 2013. (Por Ruby Lian e Fayen Wong) LINK: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN0DT1HN20140513 EUROPA PRECISA REDUZIR CAPACIDADE DA SIDERURGIA, DIZ ARCELORMITTAL BRUXELAS - A indústria siderúrgica europeia ainda precisa reduzir capacidade, apesar de anos de corte de custos que a tornaram uma das mais competitivas do mundo, disse um executivo do setor na região nesta quinta-feira. O consumo de aço na Europa está cerca de 25 por cento abaixo seu pico em 2007, apesar da expectativa ser de aumento de 2 a 3 por cento este ano, após dois anos de declínio. "Se o ambiente competitivo está tão difícil, então realmente precisamos trabalhar nos custos, reduzi-los em áreas onde o mercado está melhor", disse Robrecht Himpe, vicepresidente executivo da ArcelorMittal Europa. "Os custos na Europa melhoraram bastante nos últimos anos e nossas melhores fábricas europeias são capazes de exportar mesmo com a taxa de câmbio euro/dólar em 1,40", disse Himpe, que virou presidente da associação de siderúrgicas europeias. A própria companhia de Himpe fechou parte de sua fábrica em Liege e deixou ociosos fornos em Florange, na França. Himpe disse que tais medidas limparam a indústria de operações não competitivas, mas que ainda há negócios muito pequenos ou muito antigos. "É difícil calcular, mas facilmente estimamos que 10 por cento da capacidade não são mais economicamente justificáveis", acrescentou, salientando que alguns desses ativos ainda não foram encerrados. (Por Philip Blenkinsop e Maytaal Angel) LINK: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,europa-precisareduzir-capacidade-da-siderurgia-diz-arcelormittal,185031,0.htm AVALANCHE DE AÇO IMPORTADO BARATO AMPLIA DISPUTAS COMERCIAIS NOS EUA As importações de aço dos Estados Unidos estão se aproximando de níveis recorde, o que provocou o maior número de queixas comerciais no país em mais de dez anos e pressões por novas tarifas de importação. Os produtores americanos de aço apresentaram 38 queixas comerciais em 2013, número mais alto desde 2001, quando a indústria obteve o apoio do governo do presidente George W. Bush para a imposição de tarifas e multas mais pesadas para o aço subsidiado ou comercializado de forma desleal. Os casos incluem uma ampla variedade de produtos - de tubos usados na exploração de gás até aços especiais utilizados em transformadores. Apenas dois casos tiveram uma resolução final, com um deles a favor da indústria doméstica. Mas outros doze casos maiores, incluindo um considerado essencial para o aço utilizado na exploração de petróleo e gás, devem ser julgados em meados deste ano. O aumento nas importações reflete um excesso de oferta nos mercados internacionais que ajudou a derrubar os preços e uma forte demanda no mercado americano, estimulada pelo renascimento da indústria automobilística e a exploração de petróleo e gás. No primeiro trimestre, as importações de aço por empresas americanas subiram 36%, para 10,6 milhões de toneladas, o nível mais alto desde 2006, quando elas atingiram um recorde de 13 milhões de toneladas, de acordo com a firma de pesquisa Global Trade Information Services. A capacidade ociosa global da indústria siderúrgica - o volume de aço que as empresas têm condições de produzir menos o que é realmente produzido - está em torno de meio bilhão de toneladas por ano, duas vezes maior que a registrada em 2001, segundo um relatório encomendado pela Aliança para a Manufatura Americana e divulgado ontem. O relatório, financiado pela indústria siderúrgica, em grande parte culpa o enorme volume de aço que está sendo importado da China pela ociosidade. A China informou, também ontem, que suas exportações de aço atingiram, em abril, o maior nível desde 2008. Muitos economistas dizem que a solução seria o fechamento de algumas usinas, tanto nos EUA como no exterior. A China afirma que suas exportações de aço crescem porque elas são globalmente competitivas. "A política da China não é encorajar as exportações de aço em grande volume, mas apenas satisfazer a demanda chinesa", diz Chi Jingdong, vice-secretário geral da Associação de Ferro e Aço da China, que é financiada pelo governo. Jeff Himmel, diretor-superintendente da Artco Steel Corp, de White Plains, Nova York, diz que as siderúrgicas americanas costumam usar as leis de comércio internacional como "armas comerciais", em referência à adição de custos ao aço importado, que o torna menos competitivo. A Artco importa parte do aço que usa na produção de chapas, que depois são usadas na fabricação de produtos acabados. "Às vezes, essas queixas comerciais são justificáveis e outras não", diz Himmel, acrescentando que o problema verdadeiro não são as tarifas. Mesmo com as tarifas, "o excesso de capacidade global ainda vai continuar". O aço estrangeiro está entrando nos EUA até 20% mais barato, diz Lisa Goldenberg, presidente do conselho da Delaware Steel Co., uma distribuidora de aço da Pensilvânia. Entretanto, importar é um risco, diz ela. "Eu posso fazer pedido para importação e receber o aço em agosto, mas as usinas domésticas ainda não estabeleceram um preço para agosto. Então, eu não sei se é um bom negócio ou não." Operadores de usinas siderúrgicas americanas, como a AK Steel Corp., US Steel Corp. e ArcelorMittal, querem diminuir o volume de aço acabado importado. Mas muitos são, ao mesmo tempo, grandes importadores de aço bruto, diz John Packard, editor da publicação setorial "Steel Market Update". A AK Steel sempre importou aço de acordo com suas necessidades, segundo um portavoz, que não quis comentar sobre as tarifas propostas. Mas ele afirmou que a empresa acredita "que sempre podemos competir em um campo equilibrado". A U.S. Steel mencionou o efeito das importações baratas sobre seus empregados. "Não são só os que trabalham na U.S. Steel que são afetados - são suas famílias, vizinhos e donos de comércio", disse um representante da empresa. A ArcelorMittal não quis comentar. O atrito comercial entre a China e EUA não é novidade. Mas a recente elevação das exportações do aço chinês intensificaram as tensões. Pequim se comprometeu, no ano passado, a reduzir o excesso de capacidade da indústria de aço estatal. Mas a produção continuou, já que o país teme uma desaceleração econômica. O governo informou, ontem, que a produção de aço cru da China cresceu 2% em abril, para uma média diária recorde de 2,3 milhões de toneladas. O recorde anterior havia sido alcançado em março. As exportações de aço da China somaram 62,3 milhões de toneladas em 2013, pouco menos que o recorde registrado em 2007. Várias decisões preliminares foram divulgadas, com algumas tarifas já em vigor. O governo americano já impôs, este mês, tarifas de importação de 159,2% para certos aços especiais da China, usados na fabricação de transformadores. Um grande volume de julgamentos deve acontecer em meados deste ano, e o mais esperado é uma decisão envolvendo tubos coreanos usados na exploração de gás e petróleo. A Coreia do Sul exportou US$ 818 milhões de tubos para os EUA em 2013. Em uma decisão inicial, as autoridades comerciais americanas se recusaram a impor novas tarifas. O senador do partido democrata Sherrod Brown, do Estado de Ohio, diz que as siderúrgicas americanas deveriam aceitar um ligeiro aumento nos preços para o aço doméstico. Ohio tem vários grandes produtores de aço, envolvidos principalmente na fabricação de equipamentos para exploração de gás natural. "Perfurar nas grandes reservas de gás de xisto de Marcellus [que se estende por áreas da Pensilvânia e Ohio] já é um negócio lucrativo", disse ele em uma teleconferência. "E dá para ser lucrativo usando o aço de Lorain, Ohio." E completou: "É um pouco como questionar as pessoas que compram TVs roubadas porque são mais baratas; elas estão desrespeitando leis internacionais." LINK: http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/avalanche-deaco-importado-barato-amplia-disputas-comerciais-n GERDAU FAZ NOVA OFERTA PARA LEVAR ASCOMETAL O grupo Gerdau, maior fabricante de aço das Américas e segundo de aços longos do mundo, oficializou ontem uma nova proposta de aquisição da siderúrgica francesa Ascometal. Assim, espera colocar os pés na França. A companhia brasileira, conforme nota enviada ao Valor com assinatura da capital francesa, Paris, apresentou oferta € 86,3 milhões pelos ativos da siderúrgica francesa de aços especiais. Ela se encontra em processo de recuperação judicial, que foi aprovado em março. Desse valor, informou, € 44,3 milhões referem-se ao preço de aquisição e € 42 milhões para determinados passivos a serem assumidos pela Gerdau. Conforme a companhia, caso a proposta seja aprovada pela Corte Comercial de Nanterre, a união dos ativos da Gerdau e da Ascometal resultará na criação da maior produtora de aços especiais da Europa, com uma participação de mercado de 16% na região. No início de abril, a Gerdau informou que havia apresentado proposta preliminar para assumir as operações da Ascometal, em operação de € 41,5 milhões, além de valor relativo a estoques. A empresa declarou ainda que irá investir € 150 milhões adicionais nas usinas da Ascometal aptas a produzirem quase 1 milhão de toneladas ao ano - em cinco anos, em diversos projetos voltados para a sustentabilidade da empresa. As usinas hidrelétricas em Allevard serão mantidas e a Gerdau diz se comprometer a manter 1.586 empregos, além criar 166 novas vagas (146 em Les Dunes e 20 em Hagondange). "A Gerdau acredita no enorme potencial da Ascometal, pela sua trajetória e relevância no mercado europeu. Por isso, nossa proposta está fundamentada na sustentabilidade da empresa. Vamos investir na França para ficar, buscando construir uma empresa cada vez mais forte", diz na nota o presidente, André Gerdau Johannpeter. Segundo o executivo-chefe da Operação de Aços Especiais na Europa, José Jainaga, "o negócio permitirá a combinação da expertise da Gerdau na produção de aços especiais para o setor automotivo e da Ascometal na área de tecnologia de fornecimento para o segmento de óleo e gás". Segundo a Gerdau, a francesa também deverá ter importante papel no mercado do Norte da Europa, principalmente Alemanha, por sua localização estratégia. Na Europa, a Gerdau faz aços especiais desde 2006, com a aquisição da antiga Sidenor, na Espanha. LINK: http://www.valor.com.br/empresas/3545090/gerdau-faz-nova-oferta-paralevar-ascometal AUMENTO DO PREÇO DO AÇO IMPULSIONA SIDERÚRGICAS NO 1º TRIMESTRE Cenário, No Entanto, É De Incertezas. Diante Do Baixo Crescimento Da Economia E Dos Feriados Adicionais Do Ano, Executivos Das Empresas Focam Em Contínua Melhora Operacional As siderúrgicas brasileiras apresentaram no primeiro trimestre do ano um resultado forte, mas a percepção de que os próximos períodos serão "desafiadores" ganhou a cena. Ao estimarem um ambiente mais adverso no segundo trimestre, diante de um baixo crescimento da economia e dos feriados adicionais do ano, os executivos das empresas focam em contínua melhora operacional. Em relação aos resultados nos primeiros três meses do ano, as siderúrgicas apresentaram melhora no desempenho. Uma das razões foi o aumento do preço do aço logo no início do ano, o que ajudou as empresas a apresentarem recuperação de margens, que vinham pressionadas. No período, o aço plano subiu, na média, 6%. O diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou que está acompanhando de perto a evolução da demanda no Brasil e, diante do baixo crescimento da economia, a empresa continuará buscando melhorar a competitividade das operações. "O cenário traz incertezas e poderá ser impactado pela Copa e pelas eleições", afirmou o executivo. "O setor de construção segue em ritmo mais lento, apesar de ainda estarem acontecendo muitas obras de infraestrutura, enquanto no segmento residencial o ritmo está mais estável e no agro tem ocorrido crescimento", observou o executivo. Para a siderúrgica gaúcha, que obteve lucro líquido de R$ 440 milhões, alta de 175% ante o registrado no mesmo trimestre do ano passado, a percepção de melhora nos demais mercados em que atua, como Europa e Estados Unidos, é um fator positivo a favor da empresa. O diretor vice-presidente Comercial da Usiminas, Sérgio Leite, disse, em teleconferência em que comentou os resultados trimestrais da siderúrgica no fim de abril, que a estimativa da empresa era que no segundo trimestre do ano os feriados no período deverão afetar os negócios. A companhia que lucro líquido de R$ 222 milhões no primeiro trimestre, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 123 milhões do mesmo período do ano passado, aposta na melhora operacional para driblar a adversidade sinalizada para a economia neste ano. "Hoje podemos falar que, no início do exercício de 2014, os números mostram que estamos não apenas no caminho certo, mas que também temos colhido resultados efetivos a cada período", disse o presidente da Usiminas, disse o presidente da Usiminas, Julián Eguren, na mesma teleconferência. Para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) há excesso de negativismo no mercado brasileiro. "O ano será bom, no Brasil se tem renda, crédito e o consumo para sustentar a economia neste ano", disse Luis Fernando Barbosa Martinez, diretor executivo responsável pela área comercial de siderurgia, em teleconferência com analistas e investidores, para comentar os dados referentes a primeiro trimestre do ano. O diretor executivo responsável pela área de Relações com Investidores David Moise Salama fez questão de frisar que a CSN está otimista em relação à demanda de aço no mercado brasileiro neste ano. Martinez, por outro lado, admitiu que o setor automotivo, responsável por 30% e 35% do consumo aparente de aço no Brasil, passa sim por um momento "difícil", mas o executivo acredita que "é algo pontual". O setor aguarda um pacote de crédito para ajudar a alavancar as vendas de automóveis. A CSN reportou um lucro líquido de R$ 52 milhões no primeiro trimestre de 2014, alta de 225% em relação ao visto um ano antes. Em relatório, o Citi afirmou que siderúrgica de Volta Redonda (RJ) apresentou um Ebitda forte no primeiro trimestre do ano, mas há preocupações em torno do cenário do consumo de aço no Brasil no segundo semestre e para 2015. A ação ordinária da Gerdau acumula perdas de mais de 21% em 2014, as preferenciais perdem mais de 20% no período. O papel da CSN recua 35% no ano. A ordinária da Usiminas perde mais de 34% e a PNA -38%. LINK:http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2014/05/aume nto-do-preco-do-aco-impulsiona-siderurgicas-no-1-trimestre.html ESTUDO REVELA QUE O SETOR DE MINERAÇÃO DO BRASIL É COMPETITIVO Custo médio de produção no país é o menor do planeta Ao contrário da maior parte dos segmentos industriais brasileiros, a mineração ainda tem a competitividade como um de seus aliados e diferenciais no mercado internacional. O estudo "Minério de ferro", desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a colaboração da empresa de consultoria Accenture, revelou que, apesar de a competitividade do Brasil ter diminuído, ele continua sendo o país com o menor custo médio de produção de minério de ferro, seguido pela Austrália e pela África do Sul. Para se ter uma ideia, em 2012, o custo médio de produção de mina foi de 80,03 centavos de dólar por tonelada métrica seca (c/dmtu). O Brasil apresentou o menor custo médio: 41,10 c/dmtu, cerca de 20% abaixo do segundo menor custo, que foi da Austrália - 51,72 c/dmtu. A África do Sul também se mostra com relativa competitividade, com o terceiro menor custo entre os países selecionados - de 62,30 c/dmtu -, enquanto a China tem o maior custo médio - de 152,70 c/dmtu. Já as médias estimadas para 2013 para o Brasil e a Austrália são, respectivamente, de 43,40 c/dmtu e 55,80 c/dmtu. O gerente sênior da área de Estratégia da Accenture no Brasil, Jacques Moszkowicz, explica que a condição brasileira, inclusive, deverá permitir, nos próximos anos, expansão na participação do mercado mundial, com o aumento de capacidade previsto. Isso porque, segundo ele, mesmo com a desaceleração econômica chinesa, a expectativa de manutenção da demanda por minério de ferro nos próximos cinco a dez anos é unânime junto aos líderes das principais mineradoras do Brasil. Infraestrutura - "Essa é a grande questão: o que vai ser da China e do mercado mundial diante da sua desaceleração econômica. Porém, apesar de os indicadores mostrarem que o crescimento do gigante asiático não seguir no mesmo ritmo, o nível de desenvolvimento ainda é alto e a taxa de urbanização tende a continuar a crescer. Assim, os investimentos em infraestrutura também tendem a continuar. De certa maneira, o governo chinês vai ter que identificar alguma solução para dar continuidade aos projetos de mobilidade, desenvolvimento urbano e escoamento de produção", explica. E é, justamente, a manutenção da atividade econômica do país que promete manter o aquecimento da demanda pelo insumo. Segundo o estudo, os investimentos em infraestrutura não apresentarão a magnitude observada até então, mas ainda haverá atividade suficiente para a manutenção da demanda aquecida. Exemplo disso são as atuais taxas de ocupação das ferrovias chinesas, que se encontram em níveis de utilização superiores aos de alguns países da Europa e Japão. O levantamento mostrou ainda as incógnitas que pairam quando o assunto é o preço do minério. De acordo com Moszkowicz, não existe consenso sobre a cotação da commotidy. Existem aqueles que arriscam em alta dos preços e outros que trabalham com expectativa de valores bem abaixo dos patamares já registrados. "O consenso é que não vamos mais margear os patamares de US$ 150 por tonelada do ano passado, mas também não chegaremos aos níveis catastróficos de US$ 70 ou US$ 75 por tonelada. Devemos ficar entre US$ 100 e US$ 120", diz. Quanto aos desafios a serem enfrentados pelo setor minerário brasileiro a fim de que mantenha sua competitividade no mercado global, Moszkowicz destaca as práticas ambientais e a aprovação do novo Marco Regulatório da Mineração. "O primeiro porque a indústria, no passado, lidou com práticas predatórias quando de suas atividades e hoje paga o preço devido às exigências praticadas, por lei. Já o novo marco promete dar novo fôlego ao setor, mas segue parado, sem aprovação. Entre as mineradoras e especialistas da área, há uma expectativa e ansiedade do que será, de fato, válido com as novas regras", completa. LINK:http://diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=estudo_revela_que_o_setor_de _mineracao_do_brasil_e_competitivo&id=134944 FUNDIÇÕES DE MINAS REGISTRAM QUEDA DE 30% NA PRODUÇÃO Empresas operam com cerca de 50% de ociosidade As fundições mineiras estão produzindo 30% a menos do que a média registrada no ano passado e operam com cerca de 50% de ociosidade. O setor, que é afetado pela retração na demanda por parte da indústria automotiva, pode até mesmo começar a demitir no Estado. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais (Sifumg), Afonso Gonzaga, as empresas estão operando com uma média mensal de aproximadamente 70 mil toneladas. Em 2013, quando a produção atingiu 1,230 milhão de toneladas, eram produzidas 102 mil toneladas/mês. "Estamos passando por um período complexo", afirma. O setor em Minas conta hoje com uma capacidade instalada de aproximadamente 2 milhões de toneladas/ano e, conforme Gonzaga, a ociosidade gira entre 45% e 50%. Entre os fatores que derrubaram a produção está a redução nos pedidos por parte da indústria automotiva, que responde por aproximadamente 60% do consumo de fundidos no país. "Em Minas Gerais não é diferente", diz o presidente da entidade. As montadoras vêm, ao longo deste ano, registrando resultados negativos no país e por isso reduziram o ritmo. Algumas, como a Fiat, chegaram a conceder férias coletivas. Para se ter uma ideia, a produção de veículos no Brasil caiu 12% no primeiro quadrimestre na comparação com o mesmo intervalo de 2013, passando de 1,21 milhão para 1,07 milhão de unidades, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Além do setor automotivo, conforme o dirigente, também é verificada redução nos pedidos por parte do agronegócio, outro importante cliente das fundições no Estado. "Nós tivemos no ano passado uma situação cambial que nos dava condições de exportar. Porém, o dólar cotado a R$ 2,20 prejudica o comércio exterior", diz. Segundo ele, a cotação ideal seria de R$ 2,40. As exportações, que respondem por entre 9% e 13% da demanda também estão em baixa em função da atual cotação do dólar. Com a produção em queda, algumas fundições de Minas Gerais já estão concedendo férias coletivas para seus funcionários. De acordo com Gonzaga, as empresas estão evitando as demissões por conta da dificuldade em qualificar a mão de obra. Mas as dispensas não estão descartadas, caso não seja verificada melhora no cenário nos próximos meses. Conforme Gonzaga, apesar da redução na demanda, a entidade mantém a projeção de crescimento de 6,5% na produção em 2014 na comparação com o exercício passado. As expectativas se devem ao incremento sazonal registrado em junho, julho e agosto, que pode reverter o atual cenário. "Historicamente, estes são meses de aumento na produção", afirma. O presidente ressalta que a indústria da fundição em Minas é competitiva. Conforme ele, nos últimos anos as empresas investiram na modernização, na produtividade e na gestão. Segundo Gonzaga, nos últimos anos foram registrados resultados positivos e a produção ficou acima dos patamares pré-crise de 2008. LINK:http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=fundicoes_de_minas_regis tram_queda_de_30_na_producao&id=135091 VALE INVESTIRÁ R$ 240 MILHÕES NA RECUPERAÇÃO DE ÁGUAS CLARAS Jazida está fechada há 12 anos A Vale S/A anunciou ontem investimentos de R$ 240 milhões na recuperação ambiental da mina de Águas Claras, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), até 2017. Apesar disso, a mineradora ainda não definiu qual será a destinação final da área da mina, que está fechada há 12 anos, na Serra do Curral. Serão instaladas cerca de 92 mil metros quadrados de telas especiais para a contenção de eventuais desprendimentos de rocha. Além disso, serão realizadas obras de drenagem para evitar a erosão e a revegetação da encosta da serra, no lado da mina. De acordo com o diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos da companhia, Lúcio Cavalli, a tecnologia é importada e será utilizada pela primeira vez em área minerada. Para transportar as malhas de aço até os pontos mais altos da serra, será utilizado um helicóptero, que realiza hoje os seus primeiros sobrevoos. Além disso, alpinistas industriais já estão trabalhando na área. Conforme o diretor da Vale, no pico das obras serão 160 operários atuando no projeto. A área em que as intervenções serão feitas na encosta da Serra do Curral já passou por obras de recuperação, porém, foi afetada por erosão. Dessa forma, os investimentos visam à prevenção de eventuais desprendimentos de rochas superficiais. Segundo Cavalli, a tecnologia adotada no projto da Grande Belo Horizonte poderá ser utilizada em outros complexos da empresa. Ele ressalta que esse é o primeiro fechamento de mina da Vale. O complexo conta com uma área de 2 mil hectares. Desse total, atualmente, 72% são de áreas verdes. Somente a mata do Jambreiro ocupa 912 hectares. Além disso são 524 hectares de áreas reabilitadas e preservadas pela Vale. A extração de minério de ferro em Águas Claras ocorreu entre 1973 e 2002. O complexo pertencia à Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), adquirida pela Vale em 2006. Atualmente, é utilizado como área administrativa da companhia em Minas Gerais. Com o fim das operações e a paralisação do bombeamento da água do fundo da cava, a área de lavra começou a ser preenchida pela água, formando um lago que tem aproximadamente 150 metros de profundidade. O diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos da companhia explica que o nível da água ainda subirá 50 metros nos próximos anos. Destinação - De acordo com o diretor, o processo de fechamento da mina será feito em duas etapas. A primeira compreende os investimentos realizados atualmente na recuperação ambiental. Já a segunda fase será a destinação final da área, que ainda está em estudo por parte da mineradora. Sem revelar detalhes, Cavalli afirma que existem diversas possibilidades para a utilização do local. Porém, ele não descartou, por exemplo, a retomada do projeto de instalar um grande empreendimento imobiliário na mina Águas Claras. A instalação de um complexo imobiliário na mina surgiu em meados de 2005, quando a área ainda pertencia à MBR. Até mesmo o licenciamento ambiental do empreendimento foi requerido junto ao Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), mas o projeto não foi levado adiante. LINK:http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=vale_investira_r_240_milh oes_na_recuperacao_de_aguas_claras&id=135261 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DAS CHAPAS NA 1º SEMANA DE MAIO Na primeira semana de maio houve uma queda nos preços de até 2,57% Chapa Fina a Frio 1008 1,50mm A variação do preço da Chapa Fina a Frio 1008 1,50mm no mercado pronto (spot), da semana 10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -0,42%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 3.334 para R$ 3.320. Chapa Fina a Quente 1008/1012 2,0mm A variação do preço da Chapa Fina a Quente 1008/1012 2,0mm no mercado pronto (spot), da semana10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -1,72%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 3.195 para R$ 3.140. Chapa Fina a Quente 1008/1012 3,0mm A variação do preço da Chapa Fina a Quente 1008/1012 3,0mm no mercado pronto (spot), da semana10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -1,90%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 3.109 para R$ 3.050. Chapa Fina a Quente 1008/1012 6,30 mm A variação do preço da Chapa Fina a Quente 1008/1012 6,30 mm no mercado pronto (spot), da semana10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -2,57%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 3.036 para R$ 2.958. Chapa Grossa A36 12,5mm A variação do preço da Chapa Grossa A36 12,5mm no mercado pronto (spot), da semana 10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -0,85%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 2.947 para R$ 2.922. Chapa Grossa A36 6,30mm A variação do preço da Chapa Grossa A36 6,30mm no mercado pronto (spot), da semana 10/05/2014 em relação a semana 03/05/2014, foi de -0,31%. A média do preço dos contratos deste produto diminuiu de R$ 3.203 para R$ 3.193. LINK: http://www.metalica.com.br/economia-e-mercado/comportamento-dos-precosdas-chapas-na-1o-semana-de-maio