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PORTO PÚBLICO ORGANIZADO DE MANAUS
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA
DO PORTO ORGANIZADO DE MANAUS
RELATÓRIO FINAL
SETEMBRO
2013
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA DO PORTO ORGANIZADO DE
MANAUS - EVTE
RELATÓRIO FINAL
SETEMBRO /2013
SUMÁRIO
1.
SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................... 19
2.
EQUIPE TÉCNICA ............................................................................................................. 28
3.
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 30
3.1
CARACTERIZAÇÃO DO PORTO....................................................................................... 30
3.2
ESPECIFICAÇÕES DOS ARRENDAMENTOS ................................................................. 36
3.3
OUTRAS PREMISSAS ADOTADAS .................................................................................. 39
3.3.1
Linhas de origem/destino atendidas no porto ...................................................................... 39
3.3.2
Cargas .................................................................................................................................. 39
3.3.3
Regime de trabalho noturno adicional ................................................................................. 40
3.3.4
Melhorias previstas em outros locais ................................................................................... 40
3.3.5
Comércio e serviços na área portuária ................................................................................. 40
3.3.6
Separação de atividades nos dois complexos ...................................................................... 40
3.3.7
Canal de acesso e boias de sinalização ................................................................................ 41
3.3.8
Áreas de Fundeio ................................................................................................................. 41
3.3.9
Conselho de Autoridade Portuária (CAP) ........................................................................... 42
3.3.10
Atividades previstas para cada complexo ............................................................................ 42
3.3.11
Contêineres vindos para despacho aduaneiro ...................................................................... 43
3.3.12
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) ................................................................................. 43
4.
TERMO DE REFERÊNCIA - OBJETIVOS E FINALIDADES .................................... 44
4.1
OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO .............................................................................. 44
4.2
OBJETIVOS DO EVTE......................................................................................................... 46
4.3
JUSTIFICATIVA DO PROJETO .......................................................................................... 47
4.4
DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A SEREM
ARRENDADAS ................................................................................................................................ 49
4.4.1
Complexo Roadway - Área de 40.657,96 m2 ...................................................................... 49
4.4.2
Complexo Torres - Área de 65.126,21 m2 ........................................................................... 51
5.
FLUXOS DE PASSAGEIROS ............................................................................................ 52
5.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 52
5.2
PASSAGEIROS DA NAVEGAÇÃO REGIONAL .............................................................. 52
5.3
PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO .......................................................... 59
5.4
PASSAGEIROS DE NAVIOS DE CRUZEIRO ................................................................... 61
5.5
PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL ......................................................................... 63
5.6
PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DO TRANSPORTE REGIONAL ......... 64
5.6.1
Projeção do número de passageiros da navegação regional realizada pelo estudo da
ANTAQ/UFPA .................................................................................................................................. 68
5.7
PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO ..... 74
5.8
PROJEÇÃO NÚMERO DE PASSAGEIROS DE CRUZEIRO ............................................ 76
5.9
PROJEÇÃO DE PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL .............................................. 80
5.9.1
Grand Amazon Iberostar ..................................................................................................... 80
5.9.2
Outros Barcos de Turismo Fluvial ....................................................................................... 82
6.
FLUXO DE CARGAS ......................................................................................................... 84
6.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 84
6.2
PROJEÇÃO DAS CARGAS ................................................................................................. 89
7.
FROTA DE EMBARCAÇÕES ........................................................................................... 98
7.1
EMBARCAÇÕES REGIONAIS ........................................................................................... 98
7.2
EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO..................................................................................... 101
7.3
PROJEÇÃO
DA
FROTA
DE
EMBARCAÇÕES
REGIONAIS
E
CÁLCULOS
SIMPLIFICADOS DE CAPACIDADE DE CAIS .......................................................................... 102
7.4
PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO .................................... 106
7.5
PROJEÇÃO LANCHAS DE TRAVESSIA DO RIO NEGRO ........................................... 107
8.
EQUIPAMENTOS - EMBARCAÇÕES AUXILIARES ................................................ 109
9.
INVESTIMENTOS - CUSTOS DE CAPITAL ............................................................... 112
10.
CUSTOS - CONSERVAÇÃO MANUTENÇÃO............................................................. 123
11.
RECEITAS - BENEFÍCIOS ............................................................................................. 127
11.1
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 127
11.2
COMPLEXO I - ROADWAY ............................................................................................. 128
11.2.1
11.3
11.3.1
Operações Portuárias – (Flutuante do Roadway) .............................................................. 128
COMPLEXO II - DAS TORRES......................................................................................... 128
Operações Portuárias - Flutuante Torres ........................................................................... 129
11.4
VILA TOCAIA E AGREPO ................................................................................................ 129
11.5
RECEITAS APRESENTADAS NO PLANO MESTRE. .................................................... 129
11.6
DADOS PARA DETERMINAÇÃO DAS RECEITAS ...................................................... 134
11.7
RECEITAS CONSIDERADAS NAS PLANILHAS DO EVTE......................................... 140
12.
DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE .......................... 146
12.1
CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS ......................................................................... 146
12.1.1
Fluxo de Caixa ................................................................................................................... 146
12.1.2
Valor da Taxa de Desconto ................................................................................................ 147
12.2
RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERANDO INVESTIMENTOS ...................... 157
12.2.1
Complexo Roadway ........................................................................................................... 157
12.2.1.1
Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 157
12.2.1.2
Período de Payback ...................................................................................................... 167
12.2.1.3
TIR ............................................................................................................................... 168
12.2.1.4
VPL .............................................................................................................................. 169
12.2.1.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatária(s) ........................................................ 170
12.2.2
Complexo Torres ............................................................................................................... 171
12.2.2.1
Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 171
12.2.2.2
Período de Payback ...................................................................................................... 181
12.2.2.3
TIR ............................................................................................................................... 183
12.2.2.4
VPL .............................................................................................................................. 184
12.2.2.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias........................................................... 186
12.2.3
Complexos Roadway e Torres em conjunto ...................................................................... 186
12.2.3.1
Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 186
12.2.3.2
Período de Payback ...................................................................................................... 196
12.2.3.3
TIR ............................................................................................................................... 197
12.2.3.4
VPL .............................................................................................................................. 198
12.2.3.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias........................................................... 199
12.3
RESULTADOS ALCANÇADOS DESCONSIDERANDO INVESTIMENTOS .............. 200
12.3.1
Complexos Roadway e Torres em conjunto ...................................................................... 200
12.3.1.1
Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 200
12.4
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ....................................................................................... 210
12.5
ASPECTOS
QUE
PODEM
INFLUIR
POSITIVAMENTE
NOS
RESULTADOS
ECONÔMICOS NO FUTURO ....................................................................................................... 214
12.6
ASPECTOS QUE PODEM INFLUIR NEGATIVAMENTE NOS RESULTADOS
ECONÔMICOS NO FUTURO ....................................................................................................... 220
13.
CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 221
14.
ANEXOS ............................................................................................................................. 222
14.1
QUESTIONÁRIO DE CAMPO UTILIZADO .................................................................... 222
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização da cidade de Manaus e área de influência. .................................................... 31
Figura 2 - Área de influência do Porto Público Organizado de Manaus. .......................................... 31
Figura 3 - Linhas de navegação regional na Amazônia. .................................................................... 32
Figura 4 - Rodovias de acesso a Manaus. .......................................................................................... 33
Figura 5 – Corredores urbanos e eixos de atividades de Manaus. ..................................................... 34
Figura 6 - Posicionamento do PPOM em relação à área central de Manaus. .................................... 34
Figura 7 - Cais Roadway e via de acesso de veículos de carga. ........................................................ 35
Figura 8 - Cais Torres e via de acesso de veículos de carga .............................................................. 36
Figura 9 - Área do PPOM com as duas áreas de arrendamento. ........................................................ 37
Figura 10 - Atracadouros mais importantes da navegação regional em Manaus............................... 39
Figura 11 - Passarela para pedestres do Roadway. ............................................................................ 42
Figura 12 - Delimitação das áreas de intervenção ............................................................................. 44
Figura 13 - Unidade de conservação de Manaus e entorno ............................................................... 46
Figura 14 - Layout do futuro porto organizado de Manaus. .............................................................. 48
Figura 15 - Cais Roadway. ................................................................................................................. 49
Figura 16 - Vista geral do Cais Torres. .............................................................................................. 51
Figura 17 - Barcos da Linhas Regionais acostados na parte interna do Cais Roadway. ................... 52
Figura 18 - Evolução da movimentação anual de passageiros na navegação regional. ..................... 53
Figura 19 - Crescimento da movimentação de passageiros regionais. .............................................. 53
Figura 20 - Comparativo mensal da movimentação de passageiros na navegação regional. ............ 54
Figura 21 - Lancha usada na travessia para Iranduba ........................................................................ 60
Figura 22 - Local de Acostamento e Lanchas que fazem a Travessia para Iranduba no Cais
Roadway............................................................................................................................................. 61
Figura 23 - Movimentação de passageiros internacionais de 2000 a 2011. ....................................... 62
Figura 24 - Navio de cruzeiro - Turismo internacional e nacional. ................................................... 63
Figura 25 - Navio Grand Amazon Iberostar - Turismo fluvial.......................................................... 63
Figura 26 - Passageiros de navio de cruzeiro, dirigindo-se aos Barcos de Turismo Fluvial no Cais do
Roadway............................................................................................................................................. 64
Figura 27 - Evolução da população de Manaus. ................................................................................ 65
Figura 28 - Ajuste de equação da linha de tendência de crescimento linear ao gráfico da evolução da
população de Manaus. ........................................................................................................................ 66
Figura 29 - Evolução populacional e pirâmide etária. ....................................................................... 67
Figura 30 - Projeção dos fluxos de passageiros regionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos.
(Totais - Linhas regionais e travessia para Iranduba). ....................................................................... 74
Figura 31 - Projeção de passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário otimista. ............. 75
Figura 32 - Projeção passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário pessimista ............... 75
Figura 33 - Projeção de passageiros somente da travessia (embarcados por ano) - conforme
cenários. ............................................................................................................................................. 76
Figura 34 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - cenário otimista............ 77
Figura 35 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - Cenário pessimista. ...... 78
Figura 36 - Projeção dos fluxos de passageiros internacionais no porto de Manaus nos próximos 25
anos. ................................................................................................................................................... 78
Figura 37 - Embarque de cargas regionais (eletrodomésticos para cidades do interior).
Carregamento sem uso de equipamentos e por carregadores informais. ........................................... 84
Figura 38 - Desembarque de Cargas Regionais (Tomates vindos de Belém para Manaus). Descarga
sem o uso de equipamentos e por carregadores informais. ................................................................ 85
Figura 39 - Embarque de Cargas Regionais no Cais Roadway ......................................................... 85
Figura 40 - Tabela com preços cobrados pelos carregadores. ........................................................... 86
Figura 41 - Navio com carga pesada no cais das Torres. ................................................................... 88
Figura 42 - Projeção dos fluxos de cargas regionais no porto de Manaus para 20 anos. ................... 97
Figura 43 - Comparativo do número de escalas e de navios que utilizaram o PPOM no período
2000-2011. ....................................................................................................................................... 101
Figura 44 - Equipamentos para Cargas Pesadas do PPOM – empilhadeiras reach-stackers em
primeiro plano e cábrea João Pessoa ao fundo. ............................................................................... 110
Figura 45 - Rebocadores do PPOM. ................................................................................................ 110
Figura 46 - Balança para Pesagem desativada ................................................................................. 111
Figura 47 - Concepção preliminar das intervenções projetadas - fase 2025 .................................... 112
Figura 48 - Layout e fluxo de movimentação propostos pelo Plano de Zoneamento. ..................... 113
Figura 49 - Receptivos previstos pela consultora Sistema Pri. ........................................................ 114
Figura 50 - Terminal internacional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri .............. 115
Figura 51 - Terminal regional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri ...................... 116
Figura 52 - Terminal de cargas proposto pela consultora Sistema Pri............................................. 117
Figura 53 - Pátio de estacionamento proposto pela consultora Sistema Pri .................................... 118
Figura 54 - Praça do museu proposto pela consultora Sistema Pri .................................................. 119
Figura 55 - Comparação entre a movimentação de passageiros internacionais x receita (R$). ....... 131
Figura 56 - Tarifa média paga por passageiro nov/11 a ago/12. ...................................................... 132
Figura 57 - Projeção das receitas para contêineres 2011 a 2030 ..................................................... 133
Figura 58 - Projeção das receitas do PPOM segundo o plano mestre.............................................. 133
Figura 59 - Tarifas Navegação Internacional ................................................................................... 135
Figura 60 - Faixa salarial dos passageiros do PPOM....................................................................... 135
Figura 61- Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE .............. 146
Figura 62 - Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE ............. 147
Figura 63 - Evolução do índice S&P 500 ........................................................................................ 148
Figura 64 - Índice Risco Brasil ........................................................................................................ 151
Figura 65 - Taxas BNDES para investimentos em terminais portuários (logística) ........................ 152
Figura 66 - Taxa Selic fixadas pelo Copom ..................................................................................... 153
Figura 67 - Valores da TJLP ............................................................................................................ 154
Figura 68 - Histórico da inflação no Brasil ...................................................................................... 156
Figura 69 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167
Figura 70 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167
Figura 71 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 168
Figura 72 - VPL otimista - Complexo Roadway. ............................................................................ 169
Figura 73 - VPL moderado- Complexo Roadway. .......................................................................... 169
Figura 74- VPL pessimista - Complexo Roadway........................................................................... 170
Figura 75- Payback - Complexo Torres. .......................................................................................... 181
Figura 76 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 182
Figura 77- Payback - Complexo Torres. .......................................................................................... 183
Figura 78 - VPL otimista - Complexo Torres .................................................................................. 184
Figura 79 VPL moderado - Complexo Torres ................................................................................. 185
Figura 80 VPL pessimista - Complexo Torres................................................................................. 185
Figura 81 - Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 196
Figura 82 - Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 196
Figura 83- Payback - Complexos Roadway e Torres. ..................................................................... 197
Figura 84 - VPL otimista - Complexos Roadway e Torres.............................................................. 198
Figura 85- VPL moderado - Complexos Roadway e Torres. .......................................................... 198
Figura 86- VPL pessimista - Complexos Roadway e Torres. .......................................................... 199
Figura 87 - Corredores prioritários de transporte previstos pelo IIRSA. ......................................... 218
Figura 88 - Ligações com Porto do Oceano Pacífico....................................................................... 219
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Número de passageiros segundo cenários. ....................................................................... 20
Tabela 2 - Acostamento de embarcações conforme cenários. ........................................................... 21
Tabela 3 - Complexo Roadway: Resultados considerando pagamento dos investimentos. .............. 24
Tabela 4 - Complexo Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos .................... 24
Tabela 5- Complexo Roadway e Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos .. 25
Tabela 6 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos
investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. ............................................... 25
Tabela 7 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos
investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. .......................................... 25
Tabela 8 - Quantitativo de passageiros regionais e variação anual. ................................................... 54
Tabela 9 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário
Otimista. ............................................................................................................................................. 55
Tabela 10 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário
moderado. ........................................................................................................................................... 56
Tabela 11 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário
pessimista. .......................................................................................................................................... 56
Tabela 12 - PAX/ano nas linhas de navegação de Manaus................................................................ 58
Tabela 13- Passageiros da navegação regional no PPOM em 2011. ................................................. 59
Tabela 14- Dados da demanda atual de turismo internacional. ......................................................... 62
Tabela 15- Projeção da população de Manaus. .................................................................................. 65
Tabela 16 - Análise da demanda de passageiros do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2,
3 e projeção para 2022. ...................................................................................................................... 69
Tabela 17 - Movimento anual de passageiros regulares (embarcados e desembarcados) no
Aeroporto Internacional de Manaus. .................................................................................................. 77
Tabela 18 - Projeção do número de passageiros e de navios de cruzeiro. ......................................... 79
Tabela 19 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar . ... 80
Tabela 20 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar. .... 82
Tabela 21 - Projeção dos demais passageiros de turismo fluvial. ...................................................... 83
Tabela 22- Principais tipos de carga do transporte fluvial na Amazônia e fator de estiva. ............... 87
Tabela 23 - Projeção de demanda do complexo portuário de Manaus entre os anos de 2011
(observado) a 2030 (projetado). ......................................................................................................... 89
Tabela 24 - Analise da demanda de cargas do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e
projeção para 2022. ............................................................................................................................ 90
Tabela 25 - Evolução das receitas do estado do Amazonas. .............................................................. 93
Tabela 26 - Projeção das receitas do estado do Amazonas. ............................................................... 94
Tabela 27 - Projeção das cargas transportadas na navegação regional em toneladas. ....................... 96
Tabela 28 - Comprimento das embarcações. ..................................................................................... 98
Tabela 29 - Boca das embarcações. ................................................................................................... 98
Tabela 30 - Calado das embarcações. ................................................................................................ 99
Tabela 31 - Número de linhas de barcos regionais do PPOM. ........................................................ 100
Tabela 32 - Projeção do número de barcos regionais. ..................................................................... 104
Tabela 33 - Projeção do número de acostagem de navios de cruzeiro. ........................................... 106
Tabela 34- Número de Atracações por Ano das Lanchas de Travessia ........................................... 108
Tabela 35 - Equipamentos portuários. ............................................................................................. 109
Tabela 36 - Orçamento previsto para as melhorias .......................................................................... 120
Tabela 37- Orçamento de melhorias - previsão das arrendatárias ................................................... 120
Tabela 38 - Receita da infraestrutura portuária do PPOM. .............................................................. 130
Tabela 39 - Receita de passageiros - turismo internacional (R$). ................................................... 130
Tabela 40 - Custos Portuários para as Embarcações da Linha Manaus - Belém ............................. 134
Tabela 41- Áreas de estacionamento previstas no PDZPO.............................................................. 137
Tabela 42 - Receita das cargas que adentram o Terminal do Roadway em 2011............................ 137
Tabela 43 - Número de passageiros de turismo nacional e internacional ........................................ 138
Tabela 44 - Número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional ............. 139
Tabela 45 - Dados da Indústria Marítima EUA - valor “β” para cálculo da TMA .......................... 150
Tabela 46 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Roadway, ................................... 158
Tabela 47 Planilha de custo do cenário otimista - complexo Roadway........................................... 159
Tabela - 48 Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Roadway. ................................ 161
Tabela - 49 Planilha de custos do cenário moderado - complexo Roadway.................................... 162
Tabela 50 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Roadway. ................................ 164
Tabela 51 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Roadway. ...................................... 165
Tabela 52 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexo Roadway. ..................... 170
Tabela 53 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Torres. ........................................ 172
Tabela 54 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Torres. .......................................... 173
Tabela 55 - Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Torres. ..................................... 175
Tabela 56 - Planilha de custos do cenário moderado - complexo Torres. ....................................... 176
Tabela 57 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Torres. .................................... 178
Tabela 58 - Planilha de custos do cenário pessimista - complexo Torres........................................ 179
Tabela 59 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexos Roadway eTorres. ..................... 187
Tabela 60- Planilha de custos do cenário otimista - complexos Roadway eTorres ......................... 188
Tabela 61- Planilha de receitas do cenário moderado - complexos Roadway eTorres .................... 190
Tabela 62- Planilha de custos do cenário moderado - complexos Roadway eTorres ...................... 191
Tabela 63- Planilha de receitas do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres ................... 193
Tabela 64- Planilha de custos do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres ..................... 194
Tabela 65 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexos Roadway e Torres. ...... 199
Tabela 66 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) otimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 201
Tabela 67 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) otimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 202
Tabela 68 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) moderado Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 203
Tabela 69 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) moderado Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 205
Tabela 70 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) pessimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 206
Tabela 71- Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) pessimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 207
Tabela 72 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos
investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. ............................................. 209
Tabela 73 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos
investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. ........................................ 209
Tabela 74 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway no cenário otimista;. . 210
Tabela 75 - Resultados da análise de sensibilidade para a hipótese sem investimentos e com custos
de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano.......................................................................................... 211
Tabela 76 - Resultados da análise de sensibilidade, para a hipótese sem investimentos e com custos
de terceiros equivalentes a 40% da receita total, por ano. .............................................................. 212
Tabela 77 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway e Torres em conjunto no
cenário pessimista; ........................................................................................................................... 212
Tabela 78 - - Resultados da análise de sensibilidade para os complexos Roadway e Torres em
conjunto na projeção pessimista, sem investimentos, sem custos de terceiros, acréscimo de 25% nos
custos e redução de 30% nas receitas............................................................................................... 213
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Quadro da equipe técnica................................................................................................. 29
Quadro 2 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167
Quadro 3 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167
Quadro 4 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 168
Quadro 5 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 181
Quadro 6 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 182
Quadro 7 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 183
Quadro 8- Payback - Complexos Roadway e Torres. ...................................................................... 196
Quadro 9- Payback - Complexos Roadway e Torres. ...................................................................... 196
Quadro 10- Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 197
Quadro 11- Exemplo de Ações, Metas e Etapas do PDZPO para melhoria dos resultados
econômicos....................................................................................................................................... 217
Quadro 12 - Informações importantes para o EVTE. ...................................................................... 224
LISTA DE ABREVIATURAS
∑r
-
Somatório dos prêmios adicionais de seguro dos investimentos devido
aos riscos incorporados às especificidades do mercado local
AHIMOC
-
Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental
AMAZONASTUR -
Empresa Estadual de Turismo do Amazonas
ANTAQ
-
Agência Nacional de Transportes Aquaviários
APM
-
Administração do Porto de Manaus
ATRAC
-
Armadores de Transporte de Carga e Passageiros
BNDES
-
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CAP
-
Conselho de Autoridade Portuária
CAPM
-
Custo de Capital Próprio
COPPE
-
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia
DAQ
-
Diretoria Aquaviária
DNIT
-
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte
DPC
-
Diretoria de Portos e Costas
DRE
-
Demonstrativo de Resultados do Exercício
DTA
-
Despacho de Trânsito Aduaneiro
EHA
-
Estação Hidroviária do Amazonas S/A
EIU/EUA
-
Economist Intelligence Unit (Unidade de Economistas Inteligentes dos
Estados Unidos)
EMBRATUR
-
Empresa Brasileira de Turismo
ERPM
-
Empresa de Revitalização do Porto de Manaus S/A
ETC
-
European Travel Comission (Comissão de Viagens da Europa)
EVTE
-
Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica
FEESC
-
Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina
FGV
-
Fundação Getúlio Vargas
GPP
-
Gerência de Portos Públicos
IEL/DF
-
Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal
IGP-M
-
Índice Geral de Preços de Mercado
IIRSA
-
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana
IPC
-
Índice de Preços ao Consumidor (calculado pela FGV)
ITTI
-
Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
LABTRANS
-
Laboratório de Transportes e Logística - UFSC
MT
-
Ministério dos Transportes
OECD
-
Organização, Cooperação e Desenvolvimento Econômico
OMT
-
Organização Mundial do Turismo
PAC
-
Posto de Atendimento ao Cidadão ou Programa de Aceleração do
Crescimento
PDZ
-
Plano de Desenvolvimento e Zoneamento
PEA
-
Programa de Educação Ambiental
PGRS
-
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PIM
-
Polo Industrial de Manaus
PNLT
-
Plano Nacional de Logística dos Transportes - MT
PPOM
-
Porto Público Organizado de Manaus
re
-
Custo de Capital Próprio
rf
-
Taxa livre de Risco
rm
-
Retorno de Mercado
SGA
-
Setor de Gestão Ambiental e de Segurança de Saúde no Trabalho
SEP/PR
-
Secretaria de Portos da Presidência da República
SIN
-
Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica
SNPH
-
Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do
Amazonas.
TEU
-
Twenty foot Equivalent Unit (Conteiner Padrão de 20 pés)
TIR
-
Taxa Interna de Retorno
TJLP
-
Taxa de Juros de Longo Prazo
TMA
-
Taxa de Mínima Atratividade
TUP
-
Terminal de Uso Privativo
UFPA
-
Universidade Federal do Pará
UFPR
-
Universidade Federal do Paraná
UFRJ
-
Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFSC
-
Universidade Federal de Santa Catarina
VPL
-
Valor Presente Líquido
VPLp
-
Valor Presente Líquido do Projeto
WACC
-
Weighted Average Cost of Capital (Taxa de Custo de Capital)
β
-
Risco Sistemático
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
O presente documento apresenta o Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica do Porto
Público Organizado de Manaus (PPOM) com área total de 105.784,17 m2. O mesmo compreende as
áreas dos Cais Roadway, Torres, Plataforma Malcher e Pátio do Paredão, além do Terminal de
Passageiros, pátios, diversos armazéns e sistema viário.
Compreendem as áreas das antigas concessões:

Arrendamento 1 - Complexo do Roadway - Estação Hidroviária do Amazonas S/A
(40.657,96 m2); e

Arrendamento 2 - Complexo das Torres - Empresa de Revitalização do Porto de Manaus
S/A (65.126,21m2).
Tendo em vista que o Porto recebe sobretudo linhas de navegação regional responsáveis
pelo transporte de passageiros e cargas gerais, além de navios de cruzeiro, a forma de apresentação
dos trabalhos, a menos dos resultados, não pode seguir estritamente as orientações do Manual do
Usuário do Sistema EVTE - Módulo de Arrendamento editado pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (ANTAQ).
Para a projeção do número de passageiros, embarcações e cargas, nos 3 (três) cenários
considerados, adotou-se a mesma metodologia usada no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento
do Porto Organizado (PDZPO), com taxas de crescimento variáveis ano a ano, expandindo-se os
resultados de forma que o período de análise fosse de 25 anos, iniciando em 2014 e finalizando em
2039.
Os resultados são apresentados em separado para o Complexo Roadway e Complexo das
Torres; considerando os estudos de capacidade do PDZPO (32 berços de atracação no Roadway e
28 berços no Torres para navegação regional) optou-se por considerar que o primeiro, mais
utilizado atualmente, receberá 60% da navegação regional, 40% dos navios de cruzeiro (1 berço),
40% das demais embarcações de turismo fluvial (a menos do navio Grand Amazon Iberostar) e as
lanchas de travessia para Iranduba.
O Complexo das Torres deverá receber 40% das embarcações da navegação regional, 60%
dos navios de cruzeiro (2 berços), 60% das embarcações de turismo fluvial e o navio Grand
Amazon Iberostar.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 19 de 228
O Estudo compreende os seguintes capítulos:

Introdução: Contendo a caracterização do Porto e a especificação das áreas dos arrendamentos
considerados. Neste item também são apresentadas as premissas adotadas na análise, entre as
quais cabe destacar que as cargas pesadas e contêineres transportados por navios de longo curso
e cabotagem deverão ser retirados do Porto após 2016, passando a ser recebidos na área do
novo porto para cargas, já licitado (área do Siderama);

Termo de Referência: Objetivos e finalidades, com os objetivos gerais do projeto das melhorias
do Porto, os objetivos específicos do EVTE, finalidades com as justificativas do projeto e a
descrição das áreas com as instalações portuárias a serem arrendadas;

Fluxos de Passageiros: Apresentando os dados atuais e as projeções (resumo na Tabela 1) para
os próximos 25 anos (2014 a 2039) dos passageiros das linhas regionais; dos passageiros da
travessia para Iranduba e dos passageiros que fazem turismo usando os navios de cruzeiro,
embarcações semelhantes às da navegação regional, e o naviio Grand Amazon Iberostar, estes
últimos são considerados como passageiros de turismo fluvial;
Tabela 1 - Número de passageiros segundo cenários.
Nav. Regional
Cruzeiros
Travessia
Iberostar
Turismo Fluvial
Ano
OTIMISTA
MODERADO
PESSIMISTA
2011
331.398
331.398
331.398
2039
961.883
713.209
464.535
2011
15.549
15.549
15.549
2039
28.680
22.810
16.939
2013
273.750
273.750
273.750
2039
643.461
494.847
346.233
2013
7.500
7.500
7.500
2039
13.242
10.991
8.741
2013
14.952
14.952
14.952
2039
30.394
23.486
16.577
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.

Fluxos de cargas: São projetadas somente as cargas regionais, por sua representatividade, sendo
desprezadas as cargas pessoais (bagagens) e encomendas (cartas e pequenos pacotes
despachados). A quase totalidade dos barcos da navegação regional transporta ao mesmo tempo
passageiros e carga geral. Para a carga geral transportada pela navegação regional os dados
iniciais apresentam 505.816 toneladas para o ano de 2011, que projetadas pela metodologia do
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 20 de 228
PDZPO, através de taxas anuais variáveis obtidas com as projeções de dados das Receitas do
Estado do Amazonas, resultaram em a 722.267 t no ano de 2039 para o cenário pessimista e
1.136.897 t para o cenário otimista.

Frota de Embarcações: Neste item são apresentados os números de atracações por ano para os
barcos das linhas regionais, navios de cruzeiro, barcos de turismo fluvial e lanchas usadas na
travessia do rio Negro. O número de atracações das embarcações regionais foi obtido
considerando-se o número de passageiros regionais dividido por 270, número médio de
passageiros por barco regional.
O número de acostamento dos navios de cruzeiro foi calculado a partir do número de
passageiros dos cruzeiros e considerando o número médio de 820 passageiros por embarcação.
O barco Grand Amazon Iberostar realiza 2 acostamentos por semana ou seja 104
acostamentos por ano.
O número dos demais barcos de turismo fluvial foi calculado dividindo-se a quantidade de
passageiros anuais dividido por 50 passageiros em média em cada passeio.
Para as lanchas que fazem a travessia para Iranduba, atualmente tem-se 7 lanchas fazendo
de 3 a 4 viagens por dia levando em média 30 passageiros por viagem. Estas lanchas fazem em
média 25 acostamentos por dia ou 9125 acostamentos por ano.
O Acostamento de embarcações conforme as projeções nos cenários otimista, moderado e
pessimista é apresentado na Tabela 2.
Tabela 2 - Acostamento de embarcações conforme cenários.
Ano
OTIMISTA
MODERADO
PESSIMISTA
Nav. Regional
2011
2.241
2.241
2.241
60% Roadway e 40% Torres
2039
5.946
4.474
3.003
Cruzeiros
2011
18
18
18
40% Roadway e 60% Torres
2039
35
28
21
Travessia
2013
9.125
9.125
9.125
100% Roadway
2039
21.449
16.495
11.541
Iberostar
2013
100
100
100
100% Torres
2039
100
100
100
Turismo Fluvial
2013
299
299
299
40% Roadway e 60% Torres
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
2039
608
470
332
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 21 de 228

Equipamentos: O PPOM conta atualmente com somente duas empilhadeiras (reach- stackers)
em condições de operação, uma balança rodoviária, uma cábrea fora de operação e 2
rebocadores. O PDZPO mostra a necessidade de equipamentos de controle de segurança (IPS
CODE) e prevê a aquisição de equipamentos para melhoria de armazenagem, transporte, carga
e descarga de mercadorias. Os operadores mantêm no porto um rebocador adicional e
empilhadeira.

Investimentos: Foram utilizados valores preliminares apresentados pela consultora Sistema Pri;
Investimentos do Complexo I - Cais das Torres - 2014 até Copa = R$ 50.201.106.05 e
distribuídos entre 2014 a 2025 = R$ 16.388.797,74. Investimentos do Complexo II - Cais do
Roadway - 2014 até Copa = R$ 25.113.214,04 e distribuídos entre 2014 a 2025 = R$
8.198.532,23. As antigas arrendatárias apresentaram valores equivalentes a 1/3 citados acima
pelo que nos resultados faz-se uma análise de sensibilidade variando os valores dos
investimentos.

Custos1 - Conservação - Manutenção: São considerados os seguintes custos:
-
Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (15,33%);
-
Despesas Administrativas (2% da receita operacional bruta);
-
Manutenção (1% da receita operacional bruta);
-
Custos Operacionais (R$ 3.003.649,69 por ano); (Inclui fornecimento de água potável)
(Retirados R$ 279.339,42 - 9,3% após 2015 correspondente ao aluguel de carregadeiras no
Complexo das Torres);

-
Despesas com estacionamento rotativo (25% da arrecadação);
-
Despesas com conservação de áreas locadas (3% da arrecadação).
Receitas - Benefícios: são listadas e quantificadas nos quadros dos resultados alcançados as
principais receitas de cada um dos complexos em separado e em conjunto. São consideradas as
seguintes receitas:
1
Contratos com Terceiros dos valores dos pregões que vem sendo efetuados pelo DNIT (previstos em mais de R$ 20
milhões por ano) não são considerados, já que com o arrendamento estes valores passam a ser arcados pela(s)
arrendatárias(s).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 22 de 228
i.
Passageiros:
-Passageiros de navegação regional (6% do preço médio das passagens para as linhas de
navegação regional, preço médio da passagem = R$ 89,24; ou R$ 5,35 por passageiro);
-Passageiros da travessia do Rio Negro (10% do preço da passagem = R$ 0,50);
-Turistas dos cruzeiros internacionais (US$ 27,00 por passageiro);
-Turistas do turismo fluvial (US$ 3,00 por passageiro - barcos regionais e Grand Amazon
Iberostar);
ii.
Cargas:
Atualmente as receitas das cargas são obtidas por valores cobrados conforme o tipo de
veículo que adentre às instalações do porto, pretendendo-se segundo o PDZPO mudar a cobrança
conforme as toneladas transportadas. Arrecadados R$ 7,4373 em média por tonelada. Cargas
consideradas bagagem dos passageiros e encomendas foram desprezadas.
iii.
-
Acostamentos de embarcações:
Acostamento de barcos regionais (R$ 0,14 por metro linear por hora; comprimento
médio de 36,94m, tempo de atracação média de 3,3 dias);
-
Acostamento de navios de cruzeiro (R$ 0,25 por metro linear por hora, tempo de
atracação média de 2,2 dias, comprimento médio 169 metros).
-
Acostamento do navio Grand Amazon Iberostar (R$0,14 por metro linear, 90 metros
de extensão, permanência de 9,5 horas em cada atracação).
-
Acostamento de barcos regionais de turismo (R$ 0,14 por metro linear por hora;
comprimento médio de 36,94m, tempo médio de atracação 3 horas ).
iv.
Lojas comerciais:
Aluguel de R$ 50,00 por m2; 1205 m2 no Complexo Torres e 1333 m2 no Complexo
Roadway, resultando R$ 723.000,00 e R$ 800.000,00 respectivamente por ano.
v.
Estacionamentos rotativos:
298 vagas no Complexo Torres e 195 vagas no Complexo Roadway, arrecadação anual de
R$ 898.905,60 e R$ 606.528,00 por ano respectivamente.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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vi.
Fornecimento de água para as embarcações:
R$ 15,00 m3 para navios de cruzeiro e R$ 12,00 m3 para embarcações regionais, previsão
de receita inicial de R$ 764.070,00 por ano.

Demonstrativos de Resultados - DRE: Neste item apresentam-se algumas considerações
metodológicas referentes ao fluxo de caixa e a determinação da taxa de desconto (adotada
como sendo de 12% ao ano). São mostrados os resultados alcançados e aspectos que poderão
influir positivamente ou negativamente nos mesmos.
Resumidamente os resultados alcançados foram:
Tabela 3 - Complexo Roadway: Resultados considerando pagamento dos investimentos.
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO:
Otimista
Moderado
Valor Presente dos Benefícios (R$)
88.474.602,78
80.035.984,89
Valor Presente dos Custos (R$)
64.634.488,78
63.233.705,25
Valor Presente Líquido (R$)
23.840.114,00
16.802.279,64
Índice Benefício/Custo
1,3688
1,2657
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano)
0,0126
0,0095
Taxa Mínima de Atratividade adotada
12%
12%
Taxa Interna de Retorno (ao ano)
22,48%
20,14%
Prazo de Recuperação do Capital (anos)
5
6
Prazo de Recuperação do Capital descontado à TMA (anos)
8
10
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias
3.039.613,82
2.142.290,15
(R$/ano)
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias
253.301,15
178.524,18
(R$/mês)
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Tabela 4 - Complexo Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO:
Otimista
Moderado
Valor Presente dos Benefícios (R$)
70.663.393,69
64.662.068,18
Valor Presente dos Custos (R$)
88.958.625,62
87.858.582,66
Valor Presente Líquido (R$)
-18.295.231,93
-23.196.514,48
Índice Benefício/Custo
0,7943
0,7360
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano)
-0,0092
-0,0122
Taxa Mínima de Atratividade adotada
12%
12%
Taxa Interna de Retorno (ao ano)
7,86%
6,17%
Prazo de Recuperação do Capital (anos)
13
14
Prazo de Recuperação do Capital descontado à TMA
Não recupera
Não recupera
(anos)
capital
capital
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano)
0,00
0,00
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês)
0,00
0,00
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 24 de 228
Pessimista
71.929.369,55
57.768.566,97
14.160.802,58
1,2451
0,0088
12%
17,76%
7
12
1.805.501,90
150.458,49
Pessimista
53.004.267,63
81.961.170,85
-28.956.903,22
0,6467
-0,0173
12%
2,38%
21
Não recupera o
capital
0,00
0,00
Tabela 5- Complexo Roadway e Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO:
Otimista
Moderado
Valor Presente dos Benefícios (R$)
160.380.040,42
146.678.916,53
Valor Presente dos Custos (R$)
153.656.447,03
151.523.775,18
Valor Presente Líquido (R$)
6.723.593,39
-4.844.858,64
Índice Benefício/Custo
1,0438
0,9680
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano)
0,0017
-0,0013
Taxa Mínima de Atratividade adotada
12%
12%
Taxa Interna de Retorno (ao ano)
13,60%
11,82%
Prazo de Recuperação do Capital (anos)
9
9
Prazo de Recuperação do Capital descontado à
Não recupera o
19
TMA (anos)
capital
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias
857.257,95
0,00
(R$/ano)
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias
71.438,16
0,00
(R$/mês)
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Pessimista
132.469.746,73
148.919.235,13
-16.449.488,41
0,8895
-0,0047
12%
9,63%
10
Não recupera o
capital
0,00
0,00
Tabela 6 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com
custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano.
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios (R$)
158.689.988,66
146.678.916,53
132.469.746,73
Valor Presente dos Custos (R$)
97.650.666,30
95.958.250,28
93.353.710,24
Valor Presente Líquido (R$)
61.039.322,35
50.720.666,25
39.116.036,49
Índice Benefício/Custo
1,6251
1,5286
1,4190
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano)
0,0196
0,0171
0,0141
Taxa Mínima de Atratividade adotada
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano)
7.782.511,76
6.466.883,42
4.987.293,47
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês)
648.542,65
538.906,95
415.607,79
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Tabela 7 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com
custos de terceiros de 40% da receita total por ano.
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios (R$)
160.380.040,42
146.678.916,53
132.469.746,73
Valor Presente dos Custos (R$)
137.453.134,11
131.100.399,56
122.812.191,60
Valor Presente Líquido (R$)
22.926.906,31
15.578.516,97
9.657.555,13
Índice Benefício/Custo
1,1668
1,1188
1,0786
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano)
0,0062
0,0045
0,0030
Taxa Mínima de Atratividade adotada
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano)
2.923.179,86
1.986.260,44
1.231.337,99
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês)
243.598,32
165.521,70
102.611,50
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 25 de 228
 Aspectos Positivos e Negativos que poderão influir nos resultados econômicos
Aspectos Positivos:

Taxa de juros de mínima atratividade de 12% ao ano, poderá ser menor no caso do uso
de capital extrangeiro.

Só foram consideradas taxas de cobrança de embarque dos passageiros. Par o
desembarque o PPOM não é remunerado.

Dados mais recentes, estão sendo obtidos pelo DNIT através do contrato com a
Consultora Sistema Pri, poderão ser usados para aferir resultados.

Foram usadas as tarifas atuais (acostamento, cargas) que devem estar defasadas pois
foram definidas pelo CAP em 1997.

Valores dos investimentos obtidos de estudos preliminares da Consultora Sistema Pri,
os quais devem ser ajustados a medida que as obras sejam contratadas.

Porcentual retido pelo PPOM das passagens regionais é de 6%, poderá ser maior.

Estacionamentos rotativos com número de vagas ocupadas constantes durante todo o
período de análise (25 anos).

Condições do Cenário Otimista do PDZPO:
-Maior desenvolvimento econômico com integração à Venezuela.
-Implantação de corredores previstos pelo IIRSA.
-Melhorias na Carga e Descarga das Mercadorias.
-Maior conforto e segurança para os passageiros.
-Expansão da fronteira agrícola do Centro-Oeste.
-Expansão da exploração de gás e petróleo.
-Melhorias das hidrovias, vários projetos governamentais em execução.
-Integração com Portos do Pacífico prevista no IIRSA.
-Integração energética, incluindo gasoduto para a Venezuela.
-Novos projetos de mineração, petroquímicos e agropecuários.
-Obras em andamento do PAC.
-Potencial turístico da região.
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Aspectos Negativos (Alternativa Conservadora do PDZPO):

Permanência das condições de Carga e Descarga das Mercadorias.

Redução das taxas de natalidade, com menor crescimento da população.

Concorrência ruinosa com outros portos de Manaus, em especial com Manaus
Moderna.

Novas rodovias paralelas às hidrovias, em especial a BR-319 – Manaus-Porto Velho

Maiores exigências com relação à Proteção Ambiental.

Deficiências dos Serviços Públicos (saúde, educação), reduzindo o desenvolvimento
econômico.


Reação da População Indígena contra obras importantes.
Anexos: São apresentadas as perguntas utilizadas para obtenção dos dados.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 27 de 228
2.
EQUIPE TÉCNICA
A equipe técnica responsável pela elaboração do EVTE e dos outros estudos referentes ao
Porto Público Organizado de Manaus, conforme o escopo definido no Termo de Cooperação
Técnica no. 453/2011, é apresentada no Quadro 1.
NOME
REGISTRO PROFISSIONAL
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
EDUARDO RATTON
Eng. Civil
CREA: PR 7.657/D
MSc. Geotecnia
IBAMA: 274192
Dr. Geotecnia
CRISTHYANO CAVALI DA LUZ
CREA: PR 109.275/D
IBAMA: 4967521
GILZA FERNANDES BLASI
CREA 9.279/PR
IBAMA: 3281110
PHILIPE RATTON
CREA: PR 108.813/D
IBAMA: 3616532
Eng. Civil
Mestrando em Ciências Geodésicas
Eng. Civil
Mestranda em Gestão Ambiental
Eng. Civil
Mestrando em Eng. de Rec. Hídricos
FUNÇÃO
Coordenador Geral
Elaboração do PDZPO
Elaboração do PDZPO
Elaboração do PDZPO
LEOPOLDO DE C. CAMPOS
CREA:PR 6.207/D
Eng. Civil
Elaboração do PDZPO
Bióloga
Elaboração do PDZPO
IBAMA:5217928
MARCELA B. SOBANSKI
CRBio: PR 66.382/07-D
IBAMA: 4904253
EDUARDO P. MATTOS
Eng. Ambiental
CREA:PR 124.558/D
Mestrando em Eng. de Rec. Hídricos e
IBAMA:5131426
Ambiental
Elaboração do PDZPO
JHONATAN ZONTA
CREA:PR 132.986/D
Engenheiro Ambiental
Elaboração do PDZPO
IBAMA: 5472763
CARLOS AURÉLIO NADAL
CREA: PR 7.108/D
IBAMA: 274358
Engenharia Civil
MSc. em Ciências Geodésicas
Levantamentos Cartográficos
Eng. Civil e Economista
JOSÉ GERALDO MADERNA LEITE
CREA:PR 3.041/D
Esp. Transportes e Economia de Transportes
M. Sc. Desenvolvimento Econômico e
Transportes
Dr. Eng. Ambiental para Tansportes
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Elaboração do EVTE
NOME
REGISTRO PROFISSIONAL
ROBERTO GREGÓRIO DA SILVA JR.
CREA:PR 9.320/D
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
FUNÇÃO
Eng. Civil
M. Sc. Administração
Elaboração do EVTE
Dr. Administração
Eng. Civl
JOSÉ THOMAZ MENDES
M. Sc. Engenharia de Transportes
Elaboração do EVTE
Dr. Meio Ambiente e Desenvolvimento
TEREZA CRISTINA VEIGA
Economista
M. Sc. Ciências Econômicas
Estudos Econômicos
Economista e Contabilista
MOACIR MOISÉS SOARES
M. Sc. Contabilidade
Análise Contábil
Esp. Controladoria e Contabilidade
RUY ALBERTO ZIBETTI
OAB: 17.951/PR
Advogado
Análise Jurídica
Engenheira Civil
Supervisão Ambiental
Graduanda em Engenharia Civil
Estagiário
Graduanda em Engenharia Civil
Estagiária
Graduando em Engenharia Civil
Estagiário
Graduando em Geografia
Estagiário
Graduando em Engenharia Cartográfica
Estagiário
IBAMA: 5361771
ELOÁ LENDZION GOMES
CREA: PR 132.532/D
IBAMA: 5231127
JÚLIO CÉSAR ZAUPA
LARISSA LIMA
IBAMA: 5781565
LEONARDO BOREGIO
IBAMA: 5782645
LEONARDO MIRANDA
IBAMA: 5829387
RODRIGO DE CASTRO MOURA
IBAMA: 5782659
Quadro 1 - Quadro da equipe técnica.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 29 de 228
3.
INTRODUÇÃO
O presente documento compõe o Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica (EVTE) do
Porto Público Organizado de Manaus (PPOM) o qual complementa os demais trabalhos realizados
pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) conforme Termo de Cooperação Técnica nº 453/2011 entre o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte (DNIT), Diretoria Aquaviária (DAQ) e a UFPR.
No trabalho observam-se as orientações do Manual do Usuário do Sistema EVTE Módulo de Arrendamento (ANTAQ, 2010). Também foram consideradas as orientações da Nota
Técnica nº 17/2007 - Modelagem para Estudos de Viabilidade de Projetos de Arrendamentos,
(ANTAQ, 2007).
Contudo por tratar-se de porto utilizado principalmente pela navegação regional, com
passageiros ocupando lugar de destaque, a metodologia do Manual do Usuário do Sistema EVTE Módulo de Arrendamento não pode ser adotada no todo, tendo em vista ser dirigida aos portos
marítimos que, no Brasil, operam principalmente cargas de exportação e importação.
3.1
CARACTERIZAÇÃO DO PORTO
O Porto de Manaus situa-se no estado do Amazonas, na cidade e capital políticoadministrativa do estado e que dá nome ao porto, Manaus. Localizado na margem esquerda do Rio
Negro, está distante 13 km da confluência com o Rio Solimões. A localização do Porto é
apresentada na Figura 1.
A cidade de Manaus , atualmente, é a sexta cidade mais rica do Brasil, apresenta a segunda
maior região metropolitana da região norte do país, com uma área de 11.401,1 km² e população de
1.802.014 habitantes, sendo a oitava cidade mais populosa do Brasil (IBGE, 2010). No ano de 2007,
apresentava IDH de 0,796, respondendo por 1,4 % no PIB nacional, R$ 40,4 bilhões, no ano de
2009.
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Figura 1 - Localização da cidade de Manaus e área de influência.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
A cidade de Manaus fica na parte central da Região Amazônica e recebe embarcações
regionais vindas desde a cidade de Tabatinga/AM na divisa do Brasil com o Peru e Colômbia, até
embarcações vindas da cidade de Belém/PA nas proximidades do Oceano Atlântico. Existem linhas
de transporte fluvial que chegam a Manaus vindas também desde a cidade de Porto Velho/RO. A
Figura 3 apresenta as principais linhas de transporte fluvial da Amazônia.
A área de mercado, ou seja, a zona influência do Porto Público Organizado de Manaus
compreende os estados do Amazonas, de Rondônia e do Pará, conforme a Figura 2.
Figura 2 - Área de influência do Porto Público Organizado de Manaus.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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‘
Figura 3 - Linhas de navegação regional na Amazônia.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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O Porto Público Organizado de Manaus constitui-se em porto de destino ou origem de
importantes linhas de navegação da Região Amazônica, sendo que embarcações permanecem
atracadas no porto por vários dias, não sendo porto de passagem. Desta forma este porto deve
propiciar o adequado acolhimento e abastecimento das embarcações, passageiros, cargas e
tripulantes.
A cidade de Manaus não conta com acesso ferroviário e os acessos rodoviários são
dificultados pelas travessias dos imensos rios da região. Recentemente foi concluída a ponte
rodoviária sobre o Rio Negro que reduziu em grande parte o número de usuários que usavam o
transporte fluvial para as travessias para Iranduba e Cacau Pereira. Contudo, a maior parte dos
usuários das ligações intermunicipais e interestaduais da Amazônia utiliza o transporte fluvial. A
Figura 4 apresenta as ligações rodoviárias de acesso a Manaus.
Figura 4 - Rodovias de acesso a Manaus.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
O Porto Público Organizado de Manaus (PPOM) objeto deste estudo de viabilidade situase em ponto estratégico bem em frente ao Centro Comercial da cidade de Manaus, o que facilita
sobremaneira o acesso da maioria dos usuários e mesmo das cargas regionais que abastecem
mercados lindeiros ao Porto. Por outro lado, para as cargas de longo curso, sobretudo em
contêineres, que em sua maioria se destinam ao Polo Industrial de Manaus, o acesso é dificultado
pela existência das ruas estreitas do centro da cidade e pelo grande número de atividades
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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comerciais, com estacionamentos de veículos e mesmo o comércio de ambulantes que invadem as
vias. A Figura 6 apresenta a localização do PPOM em relação à área urbanizada de Manaus e a
Figura 5 ilustra os corredores urbanos e eixos de atividades existentes.
Figura 5 – Corredores urbanos e eixos de atividades de Manaus.
Fonte: Plano Diretor de Manaus, 2012.
Figura 6 - Posicionamento do PPOM em relação à área central de Manaus.
Fonte: Google Earth, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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O PPOM dispõe de dois cais flutuantes no leito do Rio Negro, que são acessados por duas
pontes também parcialmente flutuantes.
O Cais Roadway apresenta layout em T (formado pela ponte de acesso e o cais), possui
253 m de extensão e 24 m de largura, resultando em uma área de 6.072 m², e é dotado de 24
posições de atracação para embarcações regionais, definidas por 10 fingers instalados no lado
interno do cais flutuante (Figura 7).
Figura 7 - Cais Roadway e via de acesso de veículos de carga.
Fonte: Google Earth, 2013.
O Cais das Torres possui igualmente formato em T e também é composto por duas
estruturas distintas conectadas entre si (ponte e cais), com 363,2 m de comprimento por 19,20 m de
largura, apresentando 6.977 m2 de área total. (Figura 8).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 8 - Cais Torres e via de acesso de veículos de carga
Fonte: Google Earth, 2013.
Em épocas de cheias, no passado, eram comuns atracações em duas estruturas fixas de
cais, o Paredão com 289 m e a Plataforma Malcher com 293 m (Figura 7 e Figura 8).
Segundo o PDZPO a área total ocupada pelas instalações do porto é de 105.784,17 m²,
distribuídos em dois cais flutuantes, um pátio de estacionamento rotativo de veículos de carga,
estações de passageiros, armazéns e outras instalações. A área do Complexo Roadway é de
40.657,96 m2 e a do Complexo das Torres é de 65.126,21 m2.
A área em terra é de 77.660 m², onde o pátio de contêineres (Plataforma Malcher) possui
21.406 m², o cais Paredão tem 18.747 m² e ainda 17.200 m² de armazéns além do sistema viário. A
área flutuante, dividida entre os dois cais (Roadway e Torres), apresenta 16.763 m².
3.2
ESPECIFICAÇÕES DOS ARRENDAMENTOS
O EVTE elaborado pelo IEL/DF - Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal, em 2001
definiu dois arrendamentos para o PPOM que foram licitados. Na Figura 9 mostra-se a área destes
dois arrendamentos. No presente EVTE, estudam-se igualmente estas duas áreas de modo separado,
embora possa ser feito futuramente um arrendamento conjunto para as áreas.
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Figura 9 - Área do PPOM com as duas áreas de arrendamento.
Fonte: UFPR/ITTI, 2012.
As características básicas do projeto de arrendamento em estudo e que nortearão a
elaboração do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica (EVTE), são:

Porto: Manaus - Porto Público Organizado de Manaus;

Terminais: Roadway e Torres;

Tipo de empreendimento: operacional e não operacional - atividades portuárias e
atividades comerciais;

Status: em elaboração para a Agência Portuária;

Prazo: 25 anos (número de anos de concessão do empreendimento);

Resolução de aprovação: a definir;

Cenário padrão: inicialmente os dados para cálculos da geração dos custos e receitas se
referem a um cenário provável, intermediário entre um cenário otimista e um conservador
(pessimista).
Descrição Resumida:
Arrendamento 1: Complexo I - Cais Roadway;
Arrendamento 2: Complexo II -. Cais das Torres.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Descrição Detalhada:
Arrendamento 1 - Cais Roadway, Armazéns 10, 10-A, 20 e 23, Terminal Regional e
Turístico de Passageiros e outros serviços (lojas e PAC - Posto de Atendimento ao Cidadão). Ocupa
uma área de 40.657,96 m².
Arrendamento 2 - Cais das Torres, Plataforma Malcher, Armazéns 0, 3, 4, 7 e 15, área
alfandegada e retroporto para desembaraço e armazenamento de contêineres. Ocupa uma área de
65.126,21 m².
Este EVTE segue a linha estratégica definida pelo Plano Mestre do Porto de Manaus
(Labtrans) e pelo PDZPO - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do PPOM, (ITTI).
Entende-se que os cais públicos no futuro sejam utilizados exclusivamente para o
atendimento de passageiros e cargas pouco volumosas, com atracação de embarcações de
navegações regional e internacional, esta última constituída somente por navios de cruzeiro. As
cargas de vulto, que utilizam contêineres serão transferidas, na totalidade para outro porto público a
ser construído e que deverá entrar em operação no início de 2016 (Porto SIDERAMA).
Esta premissa é válida, dado que as instalações atuais não terão capacidade suficiente para
continuar a atender grandes navios de carga e que a expansão do porto está impedida pela
urbanização da cidade. Além disso, as vias de acesso, utilizadas por tráfego urbano nas imediações
do porto, apresentam-se constantemente congestionadas, dificultando o acesso dos caminhões
pesados.
Ressalte-se que mesmo o único acesso ao porto que contorna a área central da cidade, (Av.
Beira Rio), apresenta baixa capacidade inviabilizando o tráfego dos grandes caminhões usados no
transporte de contêineres, pois se encontra com grande número de comerciantes ambulantes, carros,
ônibus e pedestres.
Visando suprir o déficit futuro no atendimento da navegação regional, o PDZPO
recomenda a instalação de módulos flutuantes de atracação no lado de terra do Cais das Torres
como os que já ocorrem no Cais Roadway. Desta forma as embarcações regionais utilizarão a parte
interna do Cais das Torres e o acostamento de grandes embarcações de turismo internacionais se
daria na parte externa deste cais. Desta forma, o Cais das Torres permitiria a atracação simultânea
de 28 embarcações regionais.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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3.3
OUTRAS PREMISSAS ADOTADAS
3.3.1
Linhas de origem/destino atendidas no porto
Na cidade de Manaus ocorrem vários pontos de embarque e desembarque de passageiros e
cargas
da
navegação
regional.
Os
quatro
atracadouros
mais
importantes
são:
São
Raimundo/Aparecida, Porto Público, Manaus Moderna e Balsa do Demétrio. A localização destes
atracadouros é apresentada na Figura 10.
Figura 10 - Atracadouros mais importantes da navegação regional em Manaus.
Fonte: Google Earth, 2012.
Considera-se que as linhas de longa distância, sob o controle da ANTAQ, sejam atendidas
no Porto Público, as demais utilizariam outros atracadouros.
3.3.2
Cargas
O Porto Público atenderá a partir de 2016 somente cargas regionais das linhas de
passageiros de longa distância. Cargas pesadas e em contêineres ainda serão atendidas parcialmente
até 2016; em grande parte mesmo até 2016 as cargas pesadas e em contêineres continuarão a ser
atendidas pelos terminais de uso privado. Após 2016 os contêineres e cargas pesadas (vindas em
navios) deixarão o PPOM e serão atendidos por novo porto público (no local denominado
Siderama).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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3.3.3
Regime de trabalho noturno adicional
Atualmente a atracação e desatracação nos berços internos do Porto (Roadway e Torres)
são realizadas somente no período diurno. Considera-se também a possibilidade de operação parcial
(até cerca das 22 horas) no período noturno, mediante a implementação de melhorias operacionais e
de infraestrutura, tais como iluminação artificial, segurança e comercialização de bilhetes.
3.3.4
Melhorias previstas em outros locais
Considera-se que as implantações de três cais flutuantes de 250 m cada em Manaus
Moderna e um cais de 350 no Terminal de São Raimundo, conforme a Nota Técnica nº 493/2012,
citado por Labtrans, não atenuem as demandas do cais público, tendo em vista os estudos do Plano
Mestre que demonstram a falta de capacidade para a navegação regional nos portos de Manaus.
Estes cais servirão para melhorar as atracações já existentes nos próprios locais.
3.3.5
Comércio e serviços na área portuária
Consideram-se as recomendações do Plano Mestre e do PDZPO quanto à remodelação das
instalações comerciais e de serviço atuais e a incorporação de novas instalações que serão alugadas
para o comércio e serviços com valores revertidos para as arrendatárias de modo a melhorar a
viabilidade econômica do projeto.
3.3.6
Separação de atividades nos dois complexos
Os estudos de viabilidade são realizados em separado para o Complexo Roadway e para o
Complexo Torres, podendo, para efeito de licitação, ser agrupados os complexos.
São apresentados resultados em separado para o Complexo Roadway e Complexo das
Torres, considerando que o primeiro receberá 60% da navegação regional, 40% dos navios de
cruzeiro, as lanchas de travessia para Iranduba e 40% dos demais barcos de turismo fluvial a
exceção do navio Grand Amazon Iberostar.
O Complexo das Torres deverá receber 40% dos barcos da navegação regional, 60% dos
navios de cruzeiro, 60% dos barcos de turismo fluvial e o navio Grand Amazon Iberostar.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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3.3.7
Canal de acesso e boias de sinalização
Considera-se que as tarifas pelo uso do canal de acesso às instalações portuárias de Manaus
devam ser pagas à Autoridade Portuária, não sendo recolhidas por arrendatária do PPOM. Poderão
ser feitos convênios com a Marinha do Brasil representada pela Diretoria de Portos e Costas da
Marinha do Brasil (DPC) e/ou Capitania Fluvial da Amazônia (CFAOC) para a manutenção e
vigilância.
Existe processo no DNIT para contratar empresa especializada para manter e vigiar
sinalização luminosa e balizamento do canal de acesso a qual deverá ser paga pelos recursos
recolhidos pela Autoridade Portuária.
a) Boias existentes:

Boia de Luz Pedras de Belém;

Boia de Luz Pedras do Anselmo;

Boia de Luz Encontro das Águas.
O canal tem 30.050 m de extensão desde coordenadas 03º 03,99, S - 59º 48,19 W até o
Porto Público.
3.3.8
Áreas de Fundeio
As mesmas considerações do canal de acesso são feitas para as áreas de fundeio, ou seja,
como as mesmas podem ser usadas por qualquer navio que se dirija à área portuária de Manaus, a
administração do PPOM deverá arrecadar as tarifas correspondentes à utilização dessas áreas.
Como apresentado no PDZPO, considera-se que a Autoridade Aquaviária coordenará as
seguintes atividades, cuja execução cabe à Autoridade Portuária do Porto de Manaus:
 Estabelecer, manter e operar o balizamento do canal de acesso e da bacia de evolução
do Porto;
 Delimitar as áreas de fundeadouro, para carga e descarga, de inspeção sanitária e de
polícia marítima, bem como as destinadas para embarcações especiais, navios de guerra e
submarinos, navios em reparo ou aguardando atracação e navios com cargas inflamáveis
ou explosivos;
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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 Estabelecer e divulgar o calado máximo de operação dos navios, em função dos
levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade;
 Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que
irão trafegar, em função das limitações e características físicas do cais do Porto.
3.3.9
Conselho de Autoridade Portuária (CAP)
Considera-se que o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) da Administração do Porto de
Manaus (APM), atualize anualmente os valores tarifários. O EVTE é realizado considerando que a
inflação afete da mesma maneira os custos e os benefícios sendo desprezada nos cálculos dos
indicadores de viabilidade. Para que os resultados se mantenham válidos é preciso que à medida que
aumentem os custos envolvidos os valores tarifários também sejam corrigidos.
3.3.10
Atividades previstas para cada complexo
a) Complexo 1 - Roadway
 Navegação regional - linhas interestaduais - passageiros, cargas regionais e amarração
= 60%;
 Cruzeiro de turistas (nacionais e internacionais) = 40%;
 Entreposto de cargas para a navegação regional interestadual = 60%;
 Instalações de comércio e serviços;
 Estacionamentos rotativos (Pátio do Paredão).
Figura 11 - Passarela para pedestres do Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Farão uso deste cais as seguintes embarcações: pequenas embarcações; lanchas de
passageiros; barcos regionais de cargas em geral; barcos regionais de passageiros; barcos regionais
de passageiros e cargas; transatlânticos de turismo.
b) Complexo 2 - Torres

Navegação regional - linhas interestaduais - passageiros, cargas regionais e amarração =
40%;

Cruzeiro de turistas (nacionais e internacionais) = 60%;

Entreposto de cargas para a navegação regional interestadual = 40%;

Navios de carga pesada e contêineres até 2016;

Pátio de armazenamento de contêineres e cargas de grandes proporções até 2016;

Instalações de comércio e serviços;

Estacionamentos rotativos (Plataforma Malcher).
Farão uso deste cais as seguintes embarcações: rebocador e empurrador; transatlânticos de
turismo; pequenas embarcações; lanchas de passageiros; barcos regionais de cargas em geral;
barcos regionais de passageiros; barcos regionais de passageiros e cargas; navios de carga pesada e
contêineres (até 2016).
3.3.11
Contêineres vindos para despacho aduaneiro
As cargas em contêineres trazidas por via terrestre desde os Terminais de Uso Privativo
(TUPs), para Despacho de Trânsito Aduaneiro (DTA) deverão ser eliminadas totalmente do Porto
Público Organizado de Manaus a partir de 2016, pela dificuldade de trafegarem pelo centro da
cidade e para que haja mais espaço para as atividades ligadas ao transporte regional de carga e
passageiros e ao turismo.
3.3.12
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
Foi utilizada uma taxa mínima de retorno de 12% ao ano, considerando valores utilizados
nos projetos públicos brasileiros. Nos cálculos do custo de capital, apresentados no item 12 Demonstrativos de Resultados, tendo em vista a consideração de que a(s) arrendatária(s) poderão
trazer recursos do exterior, as taxas resultam em valores menores.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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4.
TERMO DE REFERÊNCIA - OBJETIVOS E FINALIDADES
4.1
OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
Dentre os objetivos macros do trabalho, visa-se atender às diretrizes da legislação,
conforme a seguir:

Promoção dos arrendamentos das áreas e instalações portuárias, atendendo às suas
destinações específicas, de acordo com os respectivos Planos de Desenvolvimento e
Zoneamento e o Projeto de Revitalização do Porto de Manaus e Áreas Urbanas Adjacentes.
Figura 12 - Delimitação das áreas de intervenção
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.

Aumento do desempenho operacional e a melhoria da qualidade dos serviços portuários.
O projeto contempla melhoria para os passageiros, cargas e embarcações. Os passageiros
terão local adequado para aquisição de passagens, sala de espera, restaurantes, lojas, passarelas
cobertas climatizadas para acesso às embarcações nos dois cais, ônibus para o transporte de
passageiros com dificuldade de locomoção e outras amenidades, incluindo decks de contemplação,
sala de leitura, estacionamento para carros de passeio, ônibus e vans, havendo inclusive integração
com o Museu do Porto.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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As cargas serão levadas até as proximidades das embarcações em veículos adequados,
otimizando-se o uso de carregadores.
Os cais oferecerão segurança às embarcações, tendo em vista profundidade compatível
com os calados durante o decorrer de todo o ano. O lado externo dos cais será utilizado pelos barcos
maiores e o lado interno pelas embarcações menores. No lado interno serão adicionados módulos
com flutuantes de pequeno porte (fingers) de modo a aumentar a capacidade com conforto e
segurança.

Redução dos custos portuários objetivando a redução dos preços dos serviços praticados no
porto. A localização do PPOM, ao lado da área central de Manaus, facilita o acesso dos
usuários e o abastecimento do comércio de varejo local com redução dos custos.

Implantação de ambiente de competitividade, em bases isonômicas, na operação e
exploração portuária.
O ambiente de competitividade do Porto será alcançado a partir da implantação das
seguintes medidas previstas no Projeto Executivo da Requalificação do Porto de Manaus (Sistema
PRI, 2012): serviços de informações turísticas; logística para atender os navios; reforma das
passarelas das pontes; reforma e ampliação do cais acostável; implantação dos terminais turísticos
(regional e internacional); serviço de transporte de turistas dos cais flutuantes aos terminais através
de ônibus turísticos (jardineiras); implantação de lojas de acordo com a demanda dos turistas;
acesso organizado entre o porto revitalizado e o centro histórico da cidade; integração com o
sistema de transportes públicos (que deverá contar no futuro com bondes modernos) entre o
complexo do porto e pontos turísticos da cidade; ancoradouro para pequenas embarcações, com
serviço de apoio; implantação de hall de acesso (armazém 7, para melhor acessibilidade ao Porto de
Manaus); restauro das antigas edificações, tombadas como patrimônio histórico.

Preservação ambiental na área do porto organizado.
Faixa de bancos, árvores e vegetação com áreas de sombreamento e contemplação voltadas
para o rio Negro. O projeto não interfere com outras atrações turísticas apresentadas pelo meio
ambiente de Manaus (Encontro das Águas, Praia de Ponta Negra, Praia da Lua -Iranduba, Praia do
Tupé, Praia Dourada, Cachoeira do Paricatuba e outras). Também não ocorrem interferências com
as Unidades de Conservação de Manaus e entorno (Figura 13)
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Porto Organizado de Manaus
Figura 13 - Unidade de conservação de Manaus e entorno
Fonte: Plano Diretor de Manaus, 2012.
4.2
OBJETIVOS DO EVTE
Os objetivos específicos do Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica (EVTE) são:
 Efetuar a análise da viabilidade econômica;
 Determinar o valor mínimo da remuneração do bem a ser arrendado;
 Analisar a rentabilidade do empreendimento através dos cálculos dos indicadores
econômicos (VPL - Valor Presente Líquido; TIR - Taxa Interna de Retorno; B/C - Relação
Benefício/Custo; Prazo de Retorno dos Investimentos Realizados).
Os resultados alcançados para estes objetivos, segundo metodologia do EVTE proposta
pela ANTAQ, são apresentados no Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE) ao final dos
trabalhos.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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4.3
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
Na última década, o PPOM vem sendo explorado e operado sem um planejamento
adequado que garanta elevada eficiência em termos de movimentação de passageiros e cargas. Os
problemas logísticos e operacionais influenciaram diretamente na atual situação de degradação do
Porto.
A partir das observações deste cenário, é importante que as melhorias definidas no Plano
de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), Figura 14, sejam executadas incorporando as
proposições do Projeto de Revitalização do Porto de Manaus. Para isso, no entanto é importante
comprovar a adequação ou não em termos econômicos do arrendamento das instalações previstas
no projeto.
Atrelado à elaboração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento foi desenvolvido o
presente estudo sobre a viabilidade econômico-financeira da futura operação do porto, explicitando
as vantagens que serão obtidas a partir da implantação de melhorias, possibilitando melhor
atendimento aos passageiros e cargas.
Tendo em vista que o Porto situa-se ao lado da área central de Manaus, é importante que
sejam definidas as áreas de influência do projeto, ou seja, todos os aspectos que serão afetados pelo
novo arrendamento, tais como a rede de transporte, núcleos habitacionais de origem/destino dos
usuários e a estrutura produtiva (produção e consumo) da carga que se pretende movimentar.
Para que as vantagens obtidas a partir da implantação da nova estrutura no porto possam
ser avaliadas, necessita-se apresentar cenários macroeconômicos com a projeção custos e receitas
influenciadas por situações decorrentes de mudanças de políticas econômicas, sazonalidades e
outras externalidades que possam afetar o projeto.
A execução deste trabalho justifica-se pela necessidade de examinar o conjunto de valores
(preços, custos, etc,) e risco do investimento que garantem a viabilidade do projeto, bem como sua
capacidade de adaptação às modificações nas variáveis consideradas relevantes.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 14 - Layout do futuro porto organizado de Manaus.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 48 de 228
4.4
DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A SEREM
ARRENDADAS
Neste item é apresentada a descrição do projeto contendo a descrição da estrutura
operacional proposta para o projeto.
A seguir são apresentadas as benfeitorias existentes, com o uso atual das mesmas.
4.4.1
Complexo Roadway - Área de 40.657,96 m2
Figura 15 - Cais Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
O complexo Roadway é composto pelas seguintes estruturas:
 Cais flutuante com 253 x 24 m (asfaltado com rede elétrica e de abastecimento de água
potável), calado de 19 m a 37 m. Possui área coberta de 332 m² e duas edificações laterais,
cada uma com 50 m². É proposto no PDZ a movimentação de cargas regionais e passageiros
(regionais e internacionais). Fica proibido o trânsito neste local de veículos não autorizados,
tais como automóveis particulares e veículos de carga não pertencentes ao PPOM. Somente os
equipamentos portuários estão autorizados a operar cargas no flutuante;
 Ponte em aço, asfaltada com 116 x 8,6 m, tendo ao lado passarela com 1,5 m de largura,
suspensa sobre o rio, coberta e com proteção lateral;
 Armazém 10 , pé direito de 6 m; até recentemente estava ocupado por doze lojas, lotérica,
treze estabelecimentos de alimentação, dois quiosques, agência de viagens, três caixas
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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eletrônicos, seis banheiros, hall central com 1.800 m², mezanino com 145,78 m², subestação
de energia elétrica (800 KVA); atualmente todas as instalações comerciais foram
desocupadas, espera-se a sua reocupação após a revitalização do porto;
 Armazém 10-A , pé-direito de 6 m; está em processo de desocupação pela empresa Lojas
Americanas (1.612 m²) é parcialmente ocupada por um Pronto Atendimento ao Cidadão com
400 m² e com oito órgãos/entidades; Juntamente com o Armazém 10, funcionará como
Terminal Passageiros (Regionais e Internacionais). Juntos os Armazéns 10 e 10-A somam
5.475,27 m².
 Praça dos Ingleses com 1.010 m², continha quatro quiosques de alimentação (em processo
de desocupação) com Mirante para o Rio Negro com 88 m de extensão; Será revitalizada vai
contar com bancos, mesas, iluminação e espaço suficiente para a acomodação dos passageiros
que desejem contemplar o Rio Negro enquanto aguardam o horário de partida das
embarcações;;
 Armazém 7 com 897,46 m², metade ocupado pela empresa IBEROSTAR e metade com
obras embargadas pelo IPHAN;
 Casa de Tração com 68,42 m², onde são vendidas passagens das linhas de navegação
atendidas a partir do PPOM;
 Pátio do Paredão com 5.340 m², era utilizado para armazenamento de cargas de longo curso
e cabotagem. Segundo o PDZ, funcionará como estacionamento para equipamentos
portuários, veículos de carga e automóveis;
 Armazém 23 com 1.834,78 m². Funcionará como armazém de consolidação e despacho de
cargas regionais;
 Armazém 20 com 1.480 m². Funcionará como armazém de consolidação e despacho de
cargas regionais;
 Vias de Circulação com 350 m x 20 m, desde o portão de entrada próximo a Manaus
Moderna até área atualmente alfandegada;
 Guarita para controle de acesso de veículos: 2 contêineres; um com equipamentos e
suprimentos para segurança e outro com equipamentos para filmagens e controle de acesso
das embarcações. No local é feita triagem de veículos, coletadas notas fiscais para relatórios e
cobrança da tonelagem presumida conforme porte/tipo do veículo;
 Setor de Encomendas com 119 m², pé-direito de 3 m, dotado de cinco guichês para
encomendas. Situa-se entre a lateral do Armazém 10-A e a casa de Tração.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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4.4.2
Complexo Torres - Área de 65.126,21 m2
Figura 16 - Vista geral do Cais Torres.
Fonte: Google, 2007.
O complexo Torres é composto pelas seguintes estruturas:
 Cais flutuante com 263 x 19 m, mais 100 x 19 m novos (asfaltado com rede elétrica e de
abastecimento de água potável) e calado de 18 m a 35 m;
 Pátio para armazenagem de contêineres (Plataforma Malcher com 22.951 m²) capacidade
de 2.400 TEU com pilhas de cinco contêineres; iluminação (gerador de 55 KVA), câmaras de
vigilância, tomadas para contêineres refrigerados, oficina com 881 m², tanque e bomba de
combustível para 30.000 l;
 Armazéns 0-4 totalizando 7.932,80 m² para cargas desunitizadas, pé direito de 6 m,
sistemas de segurança (alarme, incêndio, imagens);
 Prédio da Administração com 597,16 m², três andares, 23 salas mobiliadas e equipadas,
duas recepções, sete banheiros e 25 vagas para estacionamento;
 Prédio Anexo a Administração com 575 m²; dois pavimentos, vinte salas (Receita Federal,
ANVISA, Ministério da Agricultura, Serviço Médico, Sala de Despachantes, OGMO 1 e 2,
Aduana, SISCOMEX, Banheiros, OPX, Ocidental Transportes, Almoxarifado);
 Casa do Tesouro com 505,24 m², dois pavimentos, passará a ser denominada Casa de
Leitura Thiago de Mello;
 Armazém 15 com 889,68 m², pé direito de 6 m, destinado a atividades culturais;
 Trapiche da Princesa com 47 x 11 m;
 Via de Circulação com 195 x 10 m.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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5.
FLUXOS DE PASSAGEIROS
5.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Entre fevereiro de 2009 e o inicio do segundo semestre de 2013, a empresa SocicamTerminais de Passageiros foi responsável pela operação dos serviços de atracação das embarcações
regionais, de travessia e de turismo, bem como da venda de passagens para travessias e viagens
regionais. A Socicam foi também responsável pela locação das áreas comerciais, de alimentação, do
setor de despacho de encomendas e do Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC). A empresa conta
com 116 funcionários.
Cabe ressaltar que devido ao vencimento dos Pregões 195 e 197/2013 lançados pelo DNIT
(para a prestação de serviços de supervisão das operações portuárias do transporte fluvial de
passageiros e de cargas regionais e supervisão das operações portuárias de longo curso, cabotagem
e cruzeiros), a empresa SOCICAM Terminais Portuários S.A. emitiu declaração afirmando
concordar com o cancelamento de seu Certificado de Operador Portuário e que não operará no
Porto Público Organizado de Manaus enquanto estiver prestando os serviços contratados pelos
Pregões.
5.2
PASSAGEIROS DA NAVEGAÇÃO REGIONAL
Na Figura 17 apresenta-se foto do tipo de embarcações consideradas neste item.
Figura 17 - Barcos da Linhas Regionais acostados na parte interna do Cais Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Os dados referentes à evolução da movimentação de passageiros na navegação regional
(incluindo a travessia para Iranduba), no período 2008-2011, fornecidos pela SOCICAM, são
apresentados na Figura 18. Os valores se referem apenas aos embarques realizado no PPOM, uma
vez que são obtidos a partir do número de passagens vendidas no porto.
Movimentação PAX - Navegação Regional
700.000
600.000
546.549
584.098
605.148
2010
2011
499.411
PAX
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2008
2009
Figura 18 - Evolução da movimentação anual de passageiros na navegação regional.
Fonte: Socicam, 2013.
Verifica-se crescimento no número de passageiros de um ano para o outro. Entretanto, a
taxa de crescimento tem diminuído, sendo que o maior valor observado foi do ano 2008 para 2009
(Figura 19).
Taxa de Crescimento da Movimentação de Passageiros
Regionais
15%
10%
9,44%
6,87%
5%
3,60%
0%
2008-2009
2009-2010
Figura 19 - Crescimento da movimentação de passageiros regionais.
Fonte: Socicam, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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2010-2011
A Tabela 8 apresenta os dados da Figura 18 e Figura 19 com a variação do número de
usuários entre 2008 e 2011.
Tabela 8 - Quantitativo de passageiros regionais e variação anual.
Ano
PAX
Δ PAX
Taxa Crescimento
2008
499.411
-
-
2009
546.549
47.138
9,44%
2010
584.098
37.549
6,87%
605.148
21.050
3,60%
2011
Fonte: Socicam, 2013.
A terceira coluna da Tabela 8 representa o número de passageiros embarcados além do
montante observado no ano anterior. A quarta coluna, mostra o crescimento em termos percentuais
relativos ao ano anterior.
O comparativo mensal da movimentação de passageiros regionais é apresentado na Figura
20. Nota-se a inexistência de sazonalidade bem definida, sendo a movimentação bem distribuída ao
longo dos meses.
Figura 20 - Comparativo mensal da movimentação de passageiros na navegação regional.
Fonte: Socicam, 2013.
É importante ressaltar que atualmente um número bastante significativo de passageiros
utiliza o Porto Manaus Moderna, na maioria das vezes pela maior disponibilidade de barcos e
preços mais atrativos, embora as condições de segurança e higiene sejam bastante precárias.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Em algumas situações, há embarcações que partem do PPOM sem atingir sua lotação
máxima e que posteriormente atracam no Porto Manaus Moderna para carregar mais passageiros
(DAVID, 2010). Essa prática é proibida e a ANTAQ é a entidade responsável pela fiscalização e
autuação sobre as irregularidades.
Na Tabela 9 Tabela 10 e Tabela 11, apresentam-se as projeções do número de passageiros
do estudo do EVTE do Porto de Manaus Moderna, apresentado pelo Consórcio LAGHI Engenharia
e CONCREMAT, para os cenários otimista, moderado e pessimista.
Tabela 9 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário Otimista.
Percentual de Crescimento
Ano
Movimentação de Passageiros
Total Projetado de Passageiros
%
2011
-
-
1.14.457
2012
1.114.457
1,065
1.186.897
2013
1.186.897
1,065
1.264.045
2014
1.264.045
1,065
1.346.208
2015
1.346.208
1,065
1.433.711
2016
1.433.711
1,065
1.526.903
2017
1.526.903
1,065
1.626.151
2018
1.626.151
1,065
1.731.851
2019
1.731.851
1,065
1.844.422
2020
1.844.422
1,065
1.964.309
2021
1.964.309
1,065
2.091.989
2022
2.091.989
1,065
2.227.968
2023
2.227.968
1,065
2.372.786
2024
2.372.786
1,065
2.527.017
2025
2.527.017
1,065
2.691.273
2026
2.691.273
1,065
2.866.206
2027
2.866.206
1,065
3.052.510
2028
3.052.510
1,065
3.250.923
2029
3.250.923
1,065
3.462.233
2030
3.462.233
1,065
3.687.278
2031
3.687.278
1,065
3.926.951
Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Tabela 10 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário moderado.
Percentual de Crescimento
Ano
Movimentação de Passageiros
Total Projetado de Passageiros
%
2011
-
-
1.114.457
2012
1.114.457
1,048
1.167.951
2013
1.167.951
1,048
1.224.013
2014
1.224.013
1,048
1.282.765
2015
1.282.765
1,048
1.344.338
2016
1.344.338
1,048
1.408.866
2017
1.408.866
1,048
1.476.492
2018
1.476.492
1,048
1.547.363
2019
1.547.363
1,048
1.621.637
2020
1.621.637
1,048
1.699.475
2021
1.699.475
1,048
1.781.050
2022
1.781.050
1,048
1.866.541
2023
1.866.541
1,048
1.956.134
2024
1.956.134
1,048
2.050.029
2025
2.050.029
1,048
2.148.430
2026
2.148.430
1,048
2.251.555
2027
2.251.555
1,048
2.359.630
2028
2.359.630
1,048
2.472.892
2029
2.472.892
1,048
2.591.591
2030
2.591.591
1,048
2.715.987
2031
2.715.987
1,048
2.846.354
Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011
Tabela 11 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário pessimista.
Percentual de Crescimento
Ano
Movimentação de Passageiros
Total Projetado de Passageiros
%
2011
-
-
1.114.457
2012
1.114.457
1,035
1.153.463
2013
1.153.463
1,035
1.193.834
2014
1.193.834
1,035
1.235.618
2015
1.235.618
1,035
1.278.865
2016
1.278.865
1,035
1.323.625
2017
1.323.625
1,035
1.369.952
2018
1.369.952
1,035
1.417.901
2019
1.417.901
1,035
1.467.527
2020
1.467.527
1,035
1.518.890
2021
1.518.890
1,035
1.572.052
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 56 de 228
Percentual de Crescimento
Ano
Movimentação de Passageiros
2022
1.572.052
1,035
1.627.073
2023
1.627.073
1,035
1.684.021
2024
1.684.021
1,035
1.742.962
2025
1.742.962
1,035
1.803.965
2026
1.803.965
1,035
1.867.104
2027
1.867.104
1,035
1.932.453
2028
1.932.453
1,035
2.000.089
2029
2.000.089
1,035
2.070.092
2030
2.070.092
1,035
2.142.545
2031
2.142.545
1,035
2.217.534
%
Total Projetado de Passageiros
Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011
Verifica-se que os valores atuais correspondentes ao número de passageiros do Porto de
Manaus Moderna correspondem a cerca do dobro dos valores considerados para o PPOM e que os
cenários das projeções dependem das condições oferecidas pelo PPOM. Para os últimos anos de
projeção (2030/2031) nota-se que a diferença entre os valores dos cenários otimista e pessimista
ultrapassa 1 milhão de passageiros por ano. Portanto existem possibilidades de transferência de
passageiros para o PPOM caso haja melhores condições.
Segundo a consultora Sistema PRI, são transportados aproximadamente 87.250 passageiros
por mês (partidas e chegadas), que são embarcados e desembarcados das linhas regionais que
operam atualmente na totalidade (passageiros e cargas) no Cais Roadway; somente quando chegam
os navios de cruzeiro (turismo nacional e internacional) parte das embarcações regionais são
transferidas para o Cais Torres.
O Plano Mestre (LABTRANS, 2012), com base no estudo Caracterização de Oferta e de
Demanda em Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica, especificamente nos Estados
do Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia (UFPA, 2001), apresenta, em ordem de importância a
demanda de passageiros nas principais linhas que servem Manaus e que operam normalmente no
Cais Roadway, conforme Tabela 12.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Tabela 12 - PAX/ano nas linhas de navegação de Manaus.
Destino
Tefé
PAX/ano
184.092
%
14,3
Parintins
181.032
14,0
Santarém
154.560
12,0
Coari
121.044
9,4
Anori
92.160
7,1
Manicoré
73.728
5,7
Maués
68.640
5,3
Belém
67.344
5,2
Nova Olinda
66.240
5,1
Tabatinga
64.884
5,0
Outras
216.444
16,8
1.290.168
100,0
Total
Fonte: UFPA, 2011 apud LABTRANS, 2012.
Deve-se ressaltar que na Tabela 12 é relacionado o total de passageiros em cada linha ao
longo de todo o percurso e não somente os que utilizam o PPOM. Estima-se que cerca de 80% do
total de passageiros tenha origem ou destino em Manaus.
Entre os passageiros da navegação regional têm-se os que atravessam o Rio Negro, desde o
terminal de Cacau Pirêra, no município de Iranduba, até o PPOM e vice-versa, esta linha é operada
pela Cooperativa de Transporte de Passageiros Fluvial Iranduba - Manaus. Nesta linha operam
lanchas rápidas, com capacidade para até trinta passageiros que saem a cada 20 minutos entre as
6h45 e 18h45. Segundo Relatório das Arrendatárias (2012), em 2011 foram vendidas 45.527
passagens em média por mês, para esta linha a R$ 5,00, contudo cerca de 6% dos passageiros não
fizeram a travessia (pagaram a passagem para visitar o porto, negociar passagens diretamente nos
barcos, buscar ou levar alguma encomenda, acompanhar algum passageiro no embarque, etc.). As
arrendatárias ficam com 10% do valor desta passagem quando utilizada e com o valor integral caso
a viagem não seja realizada.
Estima-se que tenha ocorrido nesta linha, a partir de 2012, redução de 50% no número de
passageiros devido à implantação da nova ponte sobre o Rio Negro. No item 4.3 apresenta-se os
valores considerados para os passageiros desta travessia.
Segundo as Arrendatárias (2012), em 2011 a navegação regional no PPOM apresentou os
seguintes dados como médias mensais:

Capacidade máxima = 54,8 mil passageiros/mês;

Média de passagens vendidas legalmente por mês = 1.964 passagens;

Perda de receitas = R$ 284 mil mensais;
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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A partir de janeiro de 2013 foi feito acordo entre a SOCICAM e a AGEPTRAM para a
venda das passagens. As passagens são vendidas na antiga Casa de Tração e por vendedores
cadastrados ao longo das calçadas da via que margeia o rio. Este acordo teve por objetivo acabar
com as vendas indiscriminadas realizadas por ambulantes sem um devido controle. Atualmente a
entrada de pessoas no PPOM está também mais rígida impedindo-se que ocorram as evasões
apresentadas e a SOCICAM retornou a ser responsável pelas vendas das passagens, embora esteja
em uma fase de transição entre sua antiga atuação como Operadora Portuária e sua recente
conquista com o vencimento dos pregões 195 e 197/13, cujo escape é a prestação de serviços de
apoio à Administração Portuária e supervisão das operadoras.
Tabela 13- Passageiros da navegação regional no PPOM em 2011.
Navegação Regional
Meses
Passageiros/Mês
Janeiro
3.013
Fevereiro
2.000
Março
1.480
Abril
1.410
Maio
1.332
Junho
2.044
Julho
2.076
Agosto
1.650
Setembro
1.673
Outubro
1.302
Novembro
1.307
Dezembro
4.283
Total
Fonte: Relatório das Arrendatárias, 2012.
5.3
23.570
PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO
Um dos fluxos mais importantes de passageiros do PPOM é o da travessia do rio Negro
para o município de Iranduba, sendo o porto de destino no distrito de Cacau Pirêra. Com a
construção da nova ponte sobre o rio Negro, este fluxo teve uma redução considerável, mas
continua importante.
Segundo informações obtidas junto aos barqueiros no PPOM, antes da ponte a operação
era feita por 9 lanchas que faziam de 7 a 8 viagens (ida e volta) por dia levando em média 30
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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passageiros. Atualmente o número foi reduzido para 7 lanchas que fazem de 3 a 4 viagens (ida e
volta) por dia levando em média cada uma 30 passageiros.
Portanto o número de passageiros antes da construção da ponte pode ser estimado em 2025
passageiros por dia (67,5 viagens x 30 passageiros) e atualmente em 750 passageiros por dia (25
viagens x 30 passageiros). Estes valores correspondem a um total de cerca de 273.750 passageiros
por sentido, por ano, atualmente.
Segundo os barqueiros o fluxo também é menor porque saíram de Cacau Pirêra a maioria
dos ônibus que eram usados para completar o percurso. Acredita-se que com uma integração modal
adequada, o transporte fluvial tem condições de permanecer importante, já que os tempos de
deslocamento em ônibus pela ponte e pelo rio, saindo do centro da cidade são equivalentes. Os
valores do número de passageiros da travessia apresentados pelo estudo da UFPA, realizados antes
da construção da ponte, ultrapassam em muito os valores citados, como será visto no item de
projeções a seguir, contudo incluem ligações que chegam a outros portos de Manaus, especialmente
São Raimundo, Manaus Moderna e Demétrio.
Figura 21 - Lancha usada na travessia para Iranduba
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 60 de 228
Figura 22 - Local de Acostamento e Lanchas que fazem a Travessia para Iranduba no Cais Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.4
PASSAGEIROS DE NAVIOS DE CRUZEIRO
Com relação à movimentação anual de passageiros internacionais, que fazem escala no
Porto de Manaus, os dados são segregados em temporadas, caracterizadas pelo período
compreendido entre meados de outubro e meados de abril do ano seguinte. Os valores são
apresentados na Figura 23. Entre os anos de 2000 e 2011, houve um aumento de aproximadamente
23% no volume anual de passageiros movimentados no porto.
Considerando que são seis meses de operações envolvendo cruzeiros marítimos
internacionais, obtêm-se um valor médio de 2.591 passageiros/mês durante a temporada de outubro
de 2010 até abril de 2011.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 61 de 228
Figura 23 - Movimentação de passageiros internacionais de 2000 a 2011.
Fonte: Socicam, 2013.
Foram obtidos dados, apresentados na Tabela 14 também junto a AMAZONASTUR Empresa Estadual de Turismo do Amazonas.
Tabela 14- Dados da demanda atual de turismo internacional.
Temporada
2010 - 2011
2011 - 2012
Fonte: AMAZONASTUR
Escala
18
Passageiros
19.798
27
25.136
Segundo relatório das Arrendatárias (2012), ao longo de 2011, foram feitas 26 escalas de
navios de cruzeiro em Manaus, movimentando um total de 17.482 passageiros. Na Figura 24 tem-se
o exemplo de um dos navios de cruzeiro.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 62 de 228
Figura 24 - Navio de cruzeiro - Turismo internacional e nacional.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.5
PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL
O turismo fluvial a partir do PPOM é realizado pelo navio Grand Amazon Iberostar
(Figura 25) e por menores barcos semelhantes aos usados nas linhas de navegação regional.
O navio Grand Amazon Iberostar executa cruzeiros na bacia Amazônica a partir do PPOM
e foi responsável por um movimento de 4.038 passageiros em 2011.
Figura 25 - Navio Grand Amazon Iberostar - Turismo fluvial.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 63 de 228
O turismo fluvial realizado por pequenos barcos semelhantes aos das linhas de transporte
regional ocorre principalmente com a chegada dos navios de cruzeiro, conforme Figura 26. Estimase que metade dos passageiros dos navios de cruzeiro faça este tipo de passeio ao desembarcar no
PPOM. Outros usuários potenciais são turistas internacionais que chegam em Manaus pelo
transporte aéreo.
Figura 26 - Passageiros de navio de cruzeiro, dirigindo-se aos Barcos de Turismo Fluvial no Cais do Roadway
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.6
PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DO TRANSPORTE REGIONAL
Para projeção da demanda de passageiros das linhas regionais foram estudadas as seguintes
informações:
 Crescimento da população de Manaus;
 Crescimento do número de passageiros regionais do aeroporto de Manaus;
 Dados disponíveis em estudos anteriores.
a) Crescimento da População de Manaus
De acordo com o Censo de 2010, a população de Manaus era de 1.802.014 habitantes e
apresentava uma densidade demográfica de 158,1 habitantes/km².
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 64 de 228
A população de Manaus até o ano de 2010 é censitária, e a partir de 2012 corresponde a
uma população estimada.
Tabela 15- Projeção da população de Manaus.
Ano
População
1991
1.011.501
1996
1.154.330
2000
1.405.835
2007
1.646.602
2010
1.802.014
2012
1.953.296
2013
2.014.493
2015
2.142.511
2020
2.500.053
2025
2.917.007
2030
3.403.500
Fonte: IBGE.
4.000.000
3.500.000
HABITANTES
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
1991 1996 2000 2007 2010 2012 2013 2015 2020 2025 2030
ANO
Figura 27 - Evolução da população de Manaus.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 65 de 228
A Figura 28 apresenta uma curva que descreve a tendência de crescimento da população
manauara.
4.000.000
3.500.000
y = 59896x - 1E+08
HABITANTES
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
1990
1995
2000
2005
2010
2015
2020
2025
2030
ANO
Figura 28 - Ajuste de equação da linha de tendência de crescimento linear ao gráfico da evolução da população de
Manaus.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Os valores do número de habitantes de Manaus, apresentados na Tabela 4, na Figura 27 e
Figura 28, a partir de 2012 foram projetados segundo uma taxa média anual de crescimento de
3,18%, obtida do período de tempo entre 1991 e 2012.
Verifica-se que a taxa média anual de crescimento da população de Manaus tem sido
superior a taxa do estado do Amazonas e do Brasil. Também pela observação das pirâmides de
faixa etária, conforme Figura 29 verifica-se que ocorre tendência futura de redução da taxa de
crescimento da população e consequentemente também da taxa de crescimento do número de
passageiros.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 66 de 228
Figura 29 - Evolução populacional e pirâmide etária.
Fonte: IBGE.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 67 de 228
5.6.1
Projeção do número de passageiros da navegação regional realizada pelo estudo da
ANTAQ/UFPA
Para a projeção dos fluxos de passageiros observou-se também os dados e as projeções
para as linhas de transporte fluvial na Amazônia apresentadas no estudo da UFPA realizado para a
ANTAQ em 2012. A Tabela 16, reproduz os dados obtidos neste estudo para as linhas que tem
origem e ou destino em Manaus.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 68 de 228
Tabela 16 - Análise da demanda de passageiros do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022.
Linha/Trecho
Distância
Km
Movimentação de
passageiros
(Dois sentidos)
Mês
Ano
Taxa de ocupação
média de passageiros
%
Tarifa
média
R$
Capacidade média de
passageiros por
embarcação
IPK
Médio
Projeção
2022
Alenquer/Manaus
555
3.493
41.916
52,7
100,00
314
0,30
43.651
Almeirim/Manaus
1061
62
744
65,9
145,00
537
0,33
833
Belém/Manaus
1646
790
9.480
31,3
234,00
537
0,10
10.820
Breves/Manaus
709
58
696
34,5
230,00
537
0,26
798
Faro/Manaus
1015
641
7.692
80,8
100,00
120
0,10
8.780
Gurupá/Manaus
1245
76
912
34,5
200,00
537
0,15
1.041
Juruti/Manaus
572
2.465
29.580
61,6
71,00
242
0,26
33.763
Monte Alegre/Manaus
866
1.242
14.904
62,7
102,00
300
0,22
17.011
Óbidos/Manaus
650
2.080
24.960
64,9
90,00
375
0,37
28.679
Oriximiná/Manaus
680
1.467
17.604
61,8
130,00
336
0,31
20.093
Prainha/Manaus
934
87
1.044
45,8
110,00
537
0,26
1.192
Santarém/Manaus
756
10.823
129.876
44,6
121,50
448
0,26
148.240
Terra Santa/Manaus
496
701
8.412
82,7
97,00
100
0,17
9.674
Acajatuba/Manaus
85
132
1.584
62,5
20,00
20
0,15
1.584
Amatura/Manaus
1251
211
2.532
74,7
460,00
54
0,03
2.735
Anamã/Manaus
190
846
10.152
75,6
50,00
80
0,32
11.665
Anori/Manaus
234
3.600
43.200
86,6
32,50
80
0,30
49.308
Autaz Mirim/Manaus
89
618
7.416
73,0
25,00
50
0,41
7.927
Autazes/Manaus
324
4.184
50.208
84,2
113,20
89
0,23
57.661
Barcelos/Manaus
454
5.171
62.052
80,0
96,00
138
0,24
70.826
Barreirinha/Manaus
552
2.551
30.612
69,9
94,00
131
0,17
34.941
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 69 de 228
Linha/Trecho
Distância
Km
Movimentação de
passageiros
(Dois sentidos)
Mês
Ano
Taxa de ocupação
média de passageiros
%
Tarifa
média
R$
Capacidade média de
passageiros por
embarcação
IPK
Médio
Projeção
2022
Benjamin Constant/Manaus
1575
1.404
16.848
63,4
350,00
341
0,14
19.230
Beruri/Manaus
231
2.618
31.416
73,9
40,00
88
0,28
34.872
Boa Vista de Ramos/Manaus
623
730
8.760
68,0
95,00
50
0,05
10.074
Borba/Manaus
322
3.602
43.224
70,4
71,50
139
0,30
46.682
Caapiranga/Manaus
170
521
6.252
61,0
32,50
50
0,18
6.654
Campinas/Manaus
189
320
3.840
89,0
37,00
45
0,21
3.840
Carauari/Manaus
1411
997
11.964
64,0
260,00
130
0,06
13.656
Careiro da Várzea/Manaus
32
18.592
223.104
88,3
16,00
67
1,85
264.999
Coari/Manaus
421
8.363
100.356
77,6
55,00
139
0,26
112.399
Codajás/Manaus
285
4.502
54.024
59,0
41,00
111
0,23
58.962
Curarizinho/Manaus
22
144
1.728
90,0
15,00
20
0,82
1.728
Eurinepé/Manaus
2417
188
2.256
56,0
350,00
884
0,20
2.256
Fonte Boa/Manaus
880
1.601
19.212
84,3
160,00
122
0,12
21.929
Humaitá/Manaus
965
308
3.696
75,2
131,00
276
0,22
4.219
Itacoatiara/Manaus
211
2.797
33.564
64,4
31,00
70
0,21
38.310
Itamarati/Manaus
1930
445
5.340
78,8
35,00
100
0,04
6.136
Janauacá/Manaus
16
10.483
125.796
77,5
17,50
59
2,86
137.057
Janauari/Manaus
85
320
3.840
42,0
20,00
95
0,47
3.840
Japoa/Manaus
1236
238
2.856
48,0
300,00
62
0,02
2.856
Japurá/Manaus
919
851
10.212
73,6
120,00
66
0,05
11.656
Juruá/Manaus
994
137
1.644
77,9
150,00
100
0,08
1.876
Jutaí/Manaus
1001
1.230
14.760
87,5
185,00
114
0,10
16.847
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 70 de 228
Linha/Trecho
Distância
Km
Movimentação de
passageiros
(Dois sentidos)
Mês
Ano
Taxa de ocupação
média de passageiros
%
Tarifa
média
R$
Capacidade média de
passageiros por
embarcação
IPK
Médio
Projeção
2022
Labrea/Manaus
7495
605
7.260
48,6
285,00
194
0,01
7.841
Manacapuru/Manaus
86
671
8.052
58,0
20,00
87
0,59
8.938
Manaquiri/Manaus
79
5.020
60.240
75,2
25,00
83
0,79
63.723
Manicoré/Manaus
616
3.523
42.276
73,2
76,50
143
0,17
48.254
Maraã/Manaus
796
175
2.100
74,1
150,00
66
0,06
2.397
Maués/Manaus
698
5.732
68.784
59,6
78,00
299
0,26
78.510
Nhamundá/Manaus
660
3.546
42.552
63,4
88,00
280
0,27
48.569
Nova Olinda/Manaus
236
4.857
58.284
86,7
40,00
145
0,53
66.525
Novo Airão/Manaus
125
1.641
19.692
90,0
30,50
130
0,94
22.948
Novo Aripuanã/Manaus
469
2.230
26.760
77,1
75,00
196
0,32
30.544
Paraná da Eva/Manaus
75
3.037
36.444
73,8
25,00
89
0,88
39.289
Parintins/Manaus
475
6.457
77.484
67,5
85,00
172
0,24
88.440
Rio Preto da Eva/Manaus
119
944
11.328
67,0
40,00
88
0,50
11.328
São Gabriel da Cachoeira/Manaus
1001
4.289
51.468
71,8
220,00
118
0,08
58.746
Santo Antônio de Iça/Manaus
1195
977
11.724
60,5
280,00
341
0,17
13.382
Tabatinga/Manaus
1573
2.343
28.116
61,4
305,00
341
0,13
32.092
Tabocal/Manaus
98
1.664
19.968
80,0
30,00
65
0,53
19.968
Tapauá/Manaus
769
1.655
19.860
64,8
100,00
120
0,10
22.668
Tefé/Manaus
631
10.955
131.460
59,4
102,00
240
0,23
150.048
Terra Nova/Manaus
44
360
4.320
75,0
13,00
20
0,34
4.320
Tonantiins/Manaus
1164
25
300
75,1
221,00
54
0,03
342
Uarini/Manaus
687
2.248
26.976
83,4
95,00
122
0,15
26.976
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 71 de 228
Linha/Trecho
Distância
Km
Movimentação de
passageiros
(Dois sentidos)
Mês
Ano
Taxa de ocupação
média de passageiros
%
Tarifa
média
R$
Capacidade média de
passageiros por
embarcação
IPK
Médio
Projeção
2022
Uruçara/Manaus
344
1.630
19.560
69,1
60,00
86
0,17
22.383
Urucurituba/Manaus
248
2.712
32.544
71,2
58,00
88
0,25
37.520
Vila do Polira/Manaus
130
476
5.712
33,0
50,00
90
0,23
5.712
Porto Velho/Manaus
1348
858
10.296
75,6
190,00
276
0,15
11.752
Total Manaus Sem Travessias
Total Parcial
-
170.319
741.184
2.043.828
8.894.208
-
-
-
-
2.304.515
9.948.715
Manaus - Cacau Pirêra
3
313.399
3.760.788
-
-
-
-
-
Manaus - Iranduba
39
78.960
947.520
-
-
-
-
-
-
1.133.543
13.602.516
-
-
-
-
-
Total Geral
Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 72 de 228
Deve-se observar que os valores apresentados pelo estudo da UFPA, conforme Tabela 16
referem-se à movimentação de passageiros em todos os portos de Manaus, por exemplo, para as
travessias Manaus - Cacau Pirêra e Manaus - Iranduba, estão incluídos dados de travessias partindo
além do PPOM, também dos portos de São Raimundo, Manaus Moderna e outros.
Através de pesquisa in loco, com entrevistas aos armadores no PPOM, obtiveram-se as
seguintes informações:

Movimentação antes da construção da ponte sobre o Rio Negro: 9 lanchas transportando
em média 30 passageiros fazendo 6 a 7 viagens diárias.

Movimentação após a construção da ponte sobre o Rio Negro: 7 lanchas transportando em
média 30 passageiros fazendo de 3 a 4 viagens diárias.
Considerando-se 25 viagens por dia, após a inauguração da ponte, têm-se 750 usuários
diários (30x25) ou 273.750 usuários por sentido (2013).
Considera-se que as taxas de crescimento do número de usuários da travessia para
Iranduba sejam equivalentes às usadas para as linhas de navegação regional.
Considerando os dados anteriores optou-se, neste estudo, pela projeção dos fluxos de
passageiros das linhas regionais com base na análise de linha de tendência dos dados, com variação
anual das taxas de crescimento, conforme estabelecido pelo PDZPO. Neste estudo foram criados
três cenários de projeção: otimista, intermediário e pessimista. O cenário otimista foi obtido a partir
da linha de tendência de crescimento linear. O cenário pessimista foi definido pela linha com
crescimento de potência. E o intermediário foi adotado como a média entre eles. Para o EVTE, as
projeções do PDZPO foram expandidas de modo a mostrar a estimativa da evolução da
movimentação para um período de análise de 25 anos (1914 - 1939). Os três cenários de projeção:
otimista, intermediário e pessimista dos fluxos de passageiros regionais é apresentado na Figura 30.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 73 de 228
Figura 30 - Projeção dos fluxos de passageiros regionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos. (Totais - Linhas
regionais e travessia para Iranduba).
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.7
PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO
Neste caso foram adotados os mesmos modelos usados para a projeção dos passageiros das
linhas de navegação regional (quando havia dados disponíveis para vários anos), ou seja, um
modelo linear para o cenário otimista e um modelo de potência para o cenário pessimista, ficando o
cenário moderado com valores intermediários. Optou-se por estes modelos para que as taxas de
crescimento pudessem ser diferentes de ano para ano.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 74 de 228
Figura 31 - Projeção de passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário otimista.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Figura 32 - Projeção passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário pessimista
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 75 de 228
Figura 33 - Projeção de passageiros somente da travessia (embarcados por ano) - conforme cenários.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.8
PROJEÇÃO NÚMERO DE PASSAGEIROS DE CRUZEIRO
Para a projeção do número de passageiros de cruzeiro, foram observados os dados
fornecidos pela AMAZONASTUR, tanto para os anos passados como previsões futuras.
Considerando o crescimento de passageiros entre 2010/2011 e 2011/2012 de 27%, entre 2011/2012
e 2012/2013 de 20%; uma taxa de 20% de crescimento é estimada também na temporada pré-copa
(2013/2014), perfazendo um volume de aproximadamente 36 mil passageiros. Contudo segundo
informações obtidas em reuniões com a ANTAQ (03/2013) e empresas que trabalham com os
armadores (ISS Marine e Iberostar), soube-se que para a copa 2014 não existem cruzeiros
programados até aquele momento. Desse modo as projeções realizadas foram efetuadas com base
em dados históricos (Figura 34) e podem ser consideradas conservadoras.
Para projeção dos turistas, também, verificou-se o crescimento do número de passageiros
internacionais do Aeroporto Internacional de Manaus. Conforme verifica-se no Tabela 17, a taxa
média de crescimento anual entre 2008 e 2012 foi de 11,16% ao ano, muito embora houvessem
variações anuais entre cerca de 3% e 20%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 76 de 228
Tabela 17 - Movimento anual de passageiros regulares (embarcados e desembarcados) no Aeroporto Internacional de
Manaus.
Regular
Variação Percentual Anual
Ano
Doméstico
Internacional
Doméstico
Internacional
2008
1.756.942
120.311
-
-
2009
2.022.597
143.762
15,12%
19,49%
2010
2.390.830
149.116
18,21%
3,72%
2011
2.692.502
153.806
12,62%
3,15%
2012
2.788.126
183.704
3,55%
19,44%
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Considerando os dados existentes apresentados no Item 4.3 e dados de previsões, optou-se
por considerar, como no PDZPO, taxas de crescimento variáveis anualmente. Foi considerado um
ajuste e projeção linear para a previsão da demanda no cenário otimista para os passageiros de
turismo internacional conforme Figura 34.
Figura 34 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - cenário otimista.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 77 de 228
Para o cenário pessimista optou-se pelo ajuste dos dados segundo uma equação de
potência, conforme Figura 35.
Figura 35 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - Cenário pessimista.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
A demanda dos passageiros de turismo internacional foi considerada para o cenário
intermediário como sendo a média entre as demandas dos cenários otimista e pessimista. Os valores
considerados para a avaliação econômica relativos às demandas dos três cenários considerados para
os passageiros de turismo internacional são apresentadas na Figura 36 e Tabela 18.
Figura 36 - Projeção dos fluxos de passageiros internacionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 78 de 228
Tabela 18 - Projeção do número de passageiros e de navios de cruzeiro.
Nº. de Passageiros de Cruzeiros
Ano
Otimista
Intermediário
Pessimista
Nº. de escalas de Navios de Cruzeiro
Otimista
Intermediário
Pessimista
*
18
*
18*
2012
15.766
15.064
14.363
19
2013
16.244
15.384
14.525
20
19
18
2014
16.722
15.699
14.676
20
19
18
2015
17.201
16.010
14.819
21
20
18
2016
17.679
16.316
14.953
22
20
18
2017
18.157
16.619
15.081
22
20
18
2018
18.636
16.919
15.202
23
21
19
2019
19.114
17.216
15.317
23
21
19
2020
19.592
17.510
15.428
24
21
19
2021
20.071
17.802
15.533
24
22
19
2022
20.549
18.092
15.635
25
22
19
2023
21.027
18.380
15.732
26
22
19
2024
21.506
18.666
15.826
26
23
19
2025
21.984
18.951
15.917
27
23
19
2026
22.462
19.234
16.005
27
23
20
2027
22.941
19.515
16.090
28
24
20
2028
23.419
19.795
16.172
29
24
20
2029
23.897
20.074
16.251
29
24
20
2030
24.376
20.352
16.329
30
25
20
2031
24.854
20.629
16.404
30
25
20
2032
25.332
20.904
16.477
31
25
20
2033
25.811
21.179
16.548
31
26
20
2034
26.289
21.453
16.617
32
26
20
2035
26.767
21.726
16.685
33
26
20
2036
27.245
21.998
16.751
33
27
20
2.037
27.724
22.269
16.815
34
27
21
2.038
28.202
22.540
16.878
34
27
21
22.810
16.939
35
28
21
2.039
28.680
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
*
Os números iniciais são diferentes tendo em vista que a projeção foi iniciada em ano anterior (ver Figura Erro!
Apenas o documento principal.).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 79 de 228
5.9
PROJEÇÃO DE PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL
Neste item foram considerados os passageiros do barco Grand Amazon Iberostar e dos
demais barcos de turismo fluvial.
5.9.1
Grand Amazon Iberostar
Trata-se de barco luxuoso que permanece o ano todo fazendo turismo fluvial a partir do
PPOM; possui uma capacidade de 150 passageiros todos em camarotes e realiza durante todo o ano
duas saídas semanais. (Figura 25) O número de passageiros é bastante variável ao longo do ano.
Dados preliminares obtidos informalmente junto à empresa Iberostar apresentam 4.038
passageiros no ano de 2011, os quais projetados com as mesmas taxas utilizadas para os passageiros
de cruzeiros internacionais resultam nos valores da Tabela 19.
Tabela 19 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar .
Ano
Otimista
Moderado
Pessimista
2011
4.038
4.038
4.038
2012
4.094
3.912
3.730
2013
4.219
3.995
3.772
2014
4.343
4.077
3.811
2015
4.467
4.158
3.848
2016
4.591
4.237
3.883
2017
4.715
4.316
3.916
2018
4.840
4.394
3.948
2019
4.964
4.471
3.978
2020
5.088
4.547
4.006
2021
5.212
4.623
4.034
2022
5.336
4.698
4.060
2023
5.461
4.773
4.086
2024
5.585
4.847
4.110
2025
5.709
4.921
4.134
2026
5.833
4.995
4.156
2027
5.958
5.068
4.178
2028
6.082
5.141
4.200
2029
6.206
5.213
4.220
2030
6.330
5.285
4.240
2031
6.454
5.357
4.260
2032
6.579
5.429
4.279
2033
6.703
5.500
4.297
2034
6.827
5.571
4.315
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 80 de 228
Ano
Otimista
Moderado
Pessimista
2035
6.951
5.642
4.333
2036
7.076
5.713
4.350
2037
7.200
5.783
4.367
2038
7.324
5.854
4.383
7.448
5.924
4.399
2039
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Admite-se, contudo, conforme relatado, que a empresa busca uma ocupação média de
no mínimo 50% (2013) para ser rentável. Portanto admitindo-se, conforme citações de entidades
internacionais (ver item 12.7 ), que o turismo expande-se no mundo todo com taxas significativas,
estima-se um total de 7.500 (75x100 saídas; durante o ano 4 saídas não ocorreriam) passageiros
para 2013 que podem ser projetados segundo as mesmas taxas de crescimento dos passageiros de
cruzeiros internacionais resultando nos números da Tabela 20.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Tabela 20 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar.
Ano
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
2031
2032
2033
2034
2035
2036
2037
2038
2039
Otimista
7.500
7.721
7.942
8.163
8.383
8.604
8.825
9.046
9.267
9.488
9.708
9.929
10.150
10.371
10.592
10.813
11.033
11.254
11.475
11.696
11.917
12.138
12.359
12.579
12.800
13.021
13.242
Moderado
7.500
7.650
7.797
7.942
8.085
8.227
8.367
8.506
8.644
8.780
8.916
9.051
9.185
9.318
9.450
9.582
9.713
9.843
9.973
10.102
10.231
10.359
10.487
10.614
10.741
10.868
10.994
Pessimista
7.500
7.578
7.652
7.721
7.787
7.850
7.909
7.966
8.021
8.073
8.124
8.172
8.219
8.264
8.308
8.350
8.392
8.431
8.470
8.508
8.545
8.581
8.615
8.649
8.683
8.715
8.747
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
5.9.2
Outros Barcos de Turismo Fluvial
No turismo fluvial operam também pequenos barcos (Dona Carlota, Amazon
Explorer, Paraíso Verde, Lady Amazônia e outros barcos e lanchas). A maioria destes tem
como principais clientes os passageiros de navios de cruzeiro, mas também operam durante
o resto do ano com um número relativamente menor de turistas. O número destes
passageiros é estimado em metade dos passageiros dos cruzeiros mais 1% do número de
passageiros do transporte das linhas regionais. Na Tabela 21 apresenta-se a projeção destes
passageiros conforme os cenários considerados.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 82 de 228
Tabela 21 - Projeção dos demais passageiros de turismo fluvial.
Ano
Otimista
Intermediário
Pessimista
2012
14.358
13.894
13.430
2013
14.952
14.312
13.673
2014
15.546
14.717
13.889
2015
16.140
15.112
14.084
2016
16.734
15.498
14.262
2017
17.327
15.877
14.427
2018
17.921
16.251
14.580
2019
18.515
16.620
14.724
2020
19.109
16.984
14.859
2021
19.703
17.345
14.986
2022
20.297
17.702
15.107
2023
20.891
18.057
15.222
2024
21.485
18.409
15.332
2025
22.079
18.758
15.437
2026
22.673
19.105
15.538
2027
23.267
19.451
15.635
2028
23.861
19.794
15.728
2029
24.454
20.136
15.818
2030
25.048
20.477
15.905
2031
25.642
20.816
15.989
2032
26.236
21.153
16.070
2033
26.830
21.489
16.149
2034
27.424
21.825
16.225
2035
28.018
22.159
16.300
2036
28.612
22.492
16.372
2.037
29.206
22.824
16.442
2.038
29.800
23.155
16.511
30.394
23.486
16.577
2.039
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 83 de 228
6.
FLUXO DE CARGAS
6.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O PPOM opera com pouca quantidade de cargas pesadas e transportadas em contêineres
por navios. A parte mais significativa das cargas é regional.
A maioria dos barcos de navegação regional que atracam no PPOM, além do transporte de
passageiros, faz o transporte de cargas.
Existem 3 (três) tipos principais de Cargas Regionais:
a) Carga Regional: para abastecimento das cidades ribeirinhas, e mesmo para o
abastecimento de Manaus, estimadas em 505,8 mil toneladas em 2011 (atacado/varejo:
motos, trigo, refrigerantes, aparelhos eletrônicos, etc). Na Figura 37 Figura 38 e Figura
39 são apresentados exemplos de embarque e desembarque de cargas regionais.
Figura 37 - Embarque de cargas regionais (eletrodomésticos para cidades do interior). Carregamento sem uso de
equipamentos e por carregadores informais.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 84 de 228
Figura 38 - Desembarque de Cargas Regionais (Tomates vindos de Belém para Manaus). Descarga sem o uso de
equipamentos e por carregadores informais.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Figura 39 - Embarque de Cargas Regionais no Cais Roadway
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
b) Cargas domésticas de uso pessoal: transportadas como bagagem dos passageiros, sem
dados estatísticos (eletrodomésticos, móveis, alimentos).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 85 de 228
c) Encomendas: pequenos volumes despachados, espécie de correio fluvial (desde cartas
até pequenos pacotes).
Conforme estudos do PDZPO apresenta-se a projeção apenas das cargas regionais, tendo
em vista a importância e representatividade das mesmas, que inclusive, além dos passageiros,
caracterizam como a principal vocação do Porto Público Organizado de Manaus.
As cargas domésticas de uso pessoal são transportadas pelos próprios passageiros ou por
carregadores do Porto, que são pagos diretamente pelos passageiros segundo valores tabelados.
Figura 40 - Tabela com preços cobrados pelos carregadores.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
As cargas são embaladas em sacos ou pequenas caixas de madeira ou papelão e
constituem-se em alimentos diversos, bebidas, eletrodomésticos e mesmo motocicletas produzidas
no polo industrial de Manaus. Nas pesquisas realizadas pela UFPA para a ANTAQ em 2012 os
principais tipos de cargas regionais, com o fator de estiva, que ocorrem na Amazônia são
apresentados no Tabela 22.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 86 de 228
Tabela 22- Principais tipos de carga do transporte fluvial na Amazônia e fator de estiva.
Produto
Fator de estiva
(m³/t)
Açúcar
1,28
Arroz
1,50
Aparelhos de som
1,59
Acessórios para carro
2,25
Biscoitos (caixa)
4,32
Batata (saco)
2,78
Carnes com osso
1,67
Cimento (saco)
0,65
Cabos elétricos (bobina)
0,84
Cerveja (caixa)
1,67
Café (saco)
1,84
Ferramentas soltas
0,70
Feijão (saco)
2,78
Fumo (caixa)
3,07
Fertilizantes (saco)
0,92
Laranja (caixa)
2,05
Limão
2,45
Leite em pó (caixa)
3,35
Manteiga (caixa)
1,70
Ovos (caixa)
3,82
Óleos vegetais
1,10
Pneus soltos
3,63
Produtos farmacêuticos
1,67
Refrigerantes (grades)
1,95
Sal (saco)
1,96
Trigo (saco)
1,50
Tomate (saco)
1,53
Vigas de madeira
Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012.
1,12
Quanto às cargas de longo curso, transportadas em navios (Figura 41), a participação do
PPOM foi bastante reduzida devido à falta de manutenção da Cábrea João Pessoa e do Cais Torres,
além da entrada em operação dos TUPs, sobretudo de Chibatão e Super Terminais a partir de 2004.
Contudo, atualmente ainda alguns contêineres e principalmente chapas metálicas são descarregados
de navios de carga de grande porte no Cais Torres.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 41 - Navio com carga pesada no cais das Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Segundo ANTAQ (2011), o maior movimento de cargas no PPOM se deu em 2006 com
1.271.793 t, caindo para 111.192 no ano seguinte e somente 5.929 t em 2009, último ano com dados
no anuário. No ano de 2003 segundo Relatório Final da Comissão de Transição, designada pela
Portaria nº 200 foram movimentadas mais de 11 milhões de t.
Pelos dados fornecidos pelos arrendatários das instalações do porto para a cobrança das
tarifas pela Autoridade Portuária em 2011 foram movimentadas 89.458 t (18 embarcações de longo
curso e de cabotagem). De janeiro a agosto de 2012 houveram 12 atracações movimentando 46.794
t.
É importante salientar que os pátios do PPOM (Plataforma Malcher e Pátio do Paredão)
têm sido utilizados para armazenagem de contêineres vindos dos TUPs para nacionalização de
cargas. Considera-se que a partir de 2016 o PPOM não mais receberá contêineres, descarregados de
navios em qualquer dos cais de Manaus. Somente poderão ser recebidos e armazenados contêineres
para abastecimento dos navios de cruzeiro (reefers). Segundo relatório das Arrendatárias (2012), no
ano de 2011 não houve descarregamento de contêineres no PPOM, no entanto foram trazidos dos
TUPs em DTAs (Despacho de Trânsito Aduaneiro), para o PPOM, 10.340 contêineres.
De acordo com os estudos e projetos realizados pela consultora Sistema PRI, as estruturas
das pontes e passarelas de acesso aos cais estão de acordo com a NBR 7188 que considera como
veículo tipo TB 30 para as pontes e para as passarelas 5 KN/m².
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 88 de 228
Um contêiner de 40 pés pode levar até 27 t de carga e pesa cerca de 3,5 t vazio, sem contar
o peso do veículo de transporte que pode ultrapassar as 15 t, portanto as facilidades projetadas para
o PPOM não prevêem, no futuro o manuseio de contêineres.
6.2
PROJEÇÃO DAS CARGAS
Na Tabela 23 tem-se os dados anuais das projeções de contêineres, cargas (ro-ro cabloco,
trigo, cimento) e cruzeiros marítimos e fluviais com o número de atracações e passageiros. Estes
dados, apresentados no Plano Mestre do Porto de Manaus se referem ao conjunto das instalações
portuárias de Manaus. A grande maioria dos valores não seria atendida pelo PPOM, a menos dos
cruzeiros marítimos e fluviais.
Tabela 23 - Projeção de demanda do complexo portuário de Manaus entre os anos de 2011 (observado) a 2030
(projetado).
2011
2015
2020
2025
2030
Contêiner Longo Curso (TEUs)
171.850
261.616
289.407
310.143
327.354
Cheios
149.873
180.185
204.698
224.614
242.401
Vazios
21.977
81.432
84.709
85.529
84.953
Exportações
34.154
68.678
81.155
92.032
102.582
Cheios
12.177
14.391
17.906
22.278
27.719
Vazios
21.977
54.287
63.249
69.754
74.863
Importações
137.696
192.939
208.252
218.111
224.772
Cheios
137.696
165.794
186.792
202.336
214.682
Vazios
-
27.145
21.460
15.775
10.090
Contêiner Cabotagem (TEUs)
305.529
424.243
618.409
856.691
1.141.834
Ro-Ro Caboclo (t)
1.687.429
2.314.612
2.279.900
3.299.091
3.807.545
Trigo (t)
60.533
35.631
26.478
21.133
17.574
Cimento (t)
247.331
266.591
332.797
395.653
455.581
Total (t)
7.460.117
9.689.967
12.966.459
16.691.533
20.891.515
Navegação Regional (nº de berços dia/ano)
47.500
59.985
78.642
101.308
128.394
Cruzeiros Marítimos (nº de atracações)
27
30
36
40
44
56
54
60
66
71
20.000
22.000
26.500
29.00
32.296
Cruzeiros Fluviais (nº de atracações)
Passageiros - Cruzeiros Marítimos e
Fluviais
Fonte: UFSC/LABTRANS, 2012.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 89 de 228
Para a projeção dos fluxos de passageiros observou-se também os dados e as projeções
para as linhas de transporte fluvial na Amazônia apresentadas no estudo da UFPA realizado para a
ANTAQ em 2012. A Tabela 24 reproduz os dados obtidos neste estudo para as linhas que tem
origem e ou destino em Manaus.
Tabela 24 - Analise da demanda de cargas do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022.
Linha / Trecho
Distân
cia
(Km)
Mês
Ano
Taxa de
ocupaçã
o média
de
cargas
(%)
Movimentação de
cargas (02 sentidos)
Tarifa
média
(R$)
Capaci
dade
média
de
cargas
por
embarcação
IPK
Médio
Proje- ção
2022
ALENQUER - MANAUS
555
3.493
41.916
52,7
100
314
0,3
43.651
ALMEIRIM - MANAUS
1061
62
744
65,9
145
537
0,33
833
BELÉM - MANAUS
1646
790
9.480
31,3
234
537
0,1
10.820
BREVES - MANAUS
709
58
696
34,5
230
537
0,26
798
FARO - MANAUS
1015
641
7.692
80,8
100
120
0,1
8.780
GURUPÁ - MANAUS
1245
76
912
34,5
200
537
0,15
1.041
JURUTI - MANAUS
572
2.465
29.580
61,6
71
242
0,26
33.763
MONTE ALEGRE - MANAUS
866
1.242
14.904
62,7
102
300
0,22
17.011
ÓBIDOS - MANAUS
650
2.080
24.960
64,9
90
375
0,37
28.679
ORIXIMINÁ - MANAUS
680
1.467
17.604
61,8
130
336
0,31
20.093
PRAINHA - MANAUS
934
87
1.044
45,8
110
537
0,26
1.192
SANTARÉM - MANAUS
756
10.823
129.876
44,6
121,5
448
0,26
148.240
TERRA SANTA - MANAUS
496
701
8.412
82,7
97
100
0,17
9.674
ACAJATUBA - MANAUS
85
132
1.584
62,5
20
20
0,15
1.584
AMATURA - MANAUS
1251
211
2.532
74,7
460
54
0,03
2.735
ANAMÃ - MANAUS
190
846
10.152
75,6
50
80
0,32
11.665
ANORI - MANAUS
234
3.600
43.200
86,6
32,5
80
0,3
49.308
AUTAZ MIRIM - MANAUS
89
618
7.416
73
25
50
0,41
7.927
AUTAZES - MANAUS
324
4.184
50.208
84,2
113,2
89
0,23
57.661
BARCELOS - MANAUS
454
5.171
62.052
80
96
138
0,24
70.826
BARREIRINHA - MANAUS
BENJAMIN CONSTANT MANAUS
BERURI - MANAUS
BOA VISTA DE RAMOS MANAUS
BORBA - MANAUS
552
2.551
30.612
69,9
94
131
0,17
34.941
1575
1.404
16.848
63,4
350
341
0,14
19.230
231
2.618
31.416
73,9
40
88
0,28
34.872
623
730
8.760
68
95
50
0,05
10.074
322
3.602
43.224
70,4
71,5
139
0,3
46.682
CAAPIRANGA - MANAUS
170
521
6.252
61
32,5
50
0,18
6.654
CAMPINAS - MANAUS
189
320
3.840
89
37
45
0,21
3.840
CARAUARI - MANAUS
CAREIRO DA VÁRZEA MANAUS
1411
997
11.964
64
260
130
0,06
13.656
32
18.592
223.104
88,3
16
67
1,85
264.999
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 90 de 228
Linha / Trecho
Distân
cia
(Km)
Mês
Ano
Taxa de
ocupaçã
o média
de
cargas
(%)
Movimentação de
cargas (02 sentidos)
Tarifa
média
(R$)
Capaci
dade
média
de
cargas
por
embarcação
IPK
Médio
Proje- ção
2022
COARI - MANAUS
421
8.363
100.356
77,6
55
139
0,26
112.399
CODAJÁS - MANAUS
285
4.502
54.024
59
41
111
0,23
58.962
CURARIZINHO - MANAUS
22
144
1.728
90
15
20
0,82
1.728
EURINEPÉ - MANAUS
2417
188
2.256
56
350
884
0,2
2.256
Fonte BOA - MANAUS
880
1.601
19.212
84,3
160
122
0,12
21.929
HUMAITÁ - MANAUS
965
308
3.696
75,2
131
276
0,22
4.219
ITACOATIARA - MANAUS
211
2.797
33.564
64,4
31
70
0,21
38.310
ITAMARATI - MANAUS
1930
445
5.340
78,8
35
100
0,04
6.136
JANAUACÁ - MANAUS
16
10.483
125.796
77,5
17,5
59
2,86
137.057
JANAUARI - MANAUS
85
320
3.840
42
20
95
0,47
3.840
JAPOA - MANAUS
1236
238
2.856
48
300
62
0,02
2.856
JAPURÁ - MANAUS
919
851
10.212
73,6
120
66
0,05
11.656
JURUÁ - MANAUS
994
137
1.644
77,9
150
100
0,08
1.876
JUTAÍ - MANAUS
1001
1.230
14.760
87,5
185
114
0,1
16.847
LABREA - MANAUS
7495
605
7.260
48,6
285
194
0,01
7.841
MANACAPURU - MANAUS
86
671
8.052
58
20
87
0,59
8.938
MANAQUIRI - MANAUS
79
5.020
60.240
75,2
25
83
0,79
63.723
MANAUS - MANICORÉ
616
3.523
42.276
73,2
76,5
143
0,17
48.254
MANAUS - MARAÃ
796
175
2.100
74,1
150
66
0,06
2.397
MANAUS - MAUÉS
698
5.732
68.784
59,6
78
299
0,26
78.510
MANAUS - NHAMUNDÁ
660
3.546
42.552
63,4
88
280
0,27
48.569
MANAUS - NOVA OLINDA
236
4.857
58.284
86,7
40
145
0,53
66.525
MANAUS - NOVO AIRÃO
MANAUS - NOVO
ARIPUANÃ
MANAUS - PARANÁ DA
EVA
MANAUS - PARINTINS
MANAUS - RIO PRETO DA
EVA
MANAUS - SÃO GABRIEL
DA CACHOEIRA
MANAUS - SANTO
ANTONIO DE IÇA
MANAUS - TABATINGA
125
1.641
19.692
90
30,5
130
0,94
22.948
469
2.230
26.760
77,1
75
196
0,32
30.544
75
3.037
36.444
73,8
25
89
0,88
39.289
475
6.457
77.484
67,5
85
172
0,24
88.440
119
944
11.328
67
40
88
0,5
11.328
1001
4.289
51.468
71,8
220
118
0,08
58.746
1195
977
11.724
60,5
280
341
0,17
13.382
1573
2.343
28.116
61,4
305
341
0,13
32.092
MANAUS - TABOCAL
98
1.664
19.968
80
30
65
0,53
19.968
MANAUS - TAPAUÁ
769
1.655
19.860
64,8
100
120
0,1
22.668
MANAUS - TEFÉ
631
10.955
131.460
59,4
102
240
0,23
150.048
MANAUS - TERRA NOVA
44
360
4.320
75
13
20
0,34
4.320
MANAUS - TONANTIINS
1164
25
300
75,1
221
54
0,03
342
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 91 de 228
Linha / Trecho
Distân
cia
(Km)
Mês
Ano
Taxa de
ocupaçã
o média
de
cargas
(%)
Movimentação de
cargas (02 sentidos)
Tarifa
média
(R$)
Capaci
dade
média
de
cargas
por
embarcação
IPK
Médio
Proje- ção
2022
MANAUS - UARINI
687
2.248
26.976
83,4
95
122
0,15
26.976
MANAUS - URUÇARA
344
1.630
19.560
69,1
60
86
0,17
22.383
MANAUS - URUCURITUBA
248
2.712
32.544
71,2
58
88
0,25
37.520
MANAUS - VILA DO POLIRA
130
476
5.712
33
50
90
0,23
5.712
MANAUS - PORTO VELHO
TOTAL O/D MANAUS SEM
TRAVESSIAS
MANAUS - CACAU PEREIRA
1348
858
10.296
75,6
190
276
0,15
11.752
170.319
2.043.828
3
313.399
3.760.788
MANAUS - IRANDUBA
TOTAL O/D MANAUS COM
TRAVESSIAS
Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012.
39
78.960
947.520
562.678
6.752.136
2.304.515
Devido à ausência de uma série histórica específica com a evolução dos dados das
quantidades de cargas transportada, optou-se , por considerar a mesma metodologia utilizada no
PDZPO; desta forma para os fluxos de cargas no porto de Manaus, para a projeção estudou-se uma
relação com o histórico da evolução das receitas do estado do Amazonas segundo a Receita Federal.
Na Tabela 25, apresenta-se os dados disponíveis a preços correntes para as receitas do estado do
Amazonas. Os preços atualizados foram obtidos através de correlação com a evolução dos índices
do IGP-M.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 92 de 228
Tabela 25 - Evolução das receitas do estado do Amazonas.
Preços Atualizados
Ano
Preços Correntes
2000
R$ 1.796.853.559,00
R$ 4.678.505.917,00
2001
R$ 2.218.826.172,00
R$ 5.212.961.142,00
2002
R$ 2.698.670.433,00
R$ 5.238.178.865,00
2003
R$ 2.883.491.705,00
R$ 4.993.524.306,00
2004
R$ 4.340.150.438,97
R$ 6.694.382.309,00
2005
R$ 4.141.966.827,00
R$ 6.265.896.116,00
2006
R$ 4.899.466.496,38
R$ 7.160.770.393,00
2007
R$ 5.633.288.895,00
R$ 8.233.281.801,00
2008
R$ 7.156.453.866,58
R$ 8.800.964.660,00
2009
R$ 6.283.046.181,11
R$ 7.851.229.738,00
2010
R$ 7.448.084.151,41
R$ 8.440.106.326,00
2011
R$ 8.599.259.852,63
R$ 9.197.360.560,00
2012
R$ 8.958.752.913,25
R$ 8.958.752.913,25
30/12/2012
Fonte: RECEITA FEDERAL e UFPR/ITTI, 2013.
Esses dados foram considerados como representativos e a eles foram ajustadas linhas de
tendência de modo a permitir estimar as taxas de crescimento, para serem aplicadas à
movimentação de cargas regionais no porto para os próximos 25 anos.
Foram adotados dois tipos de linha de tendência, uma linear e outra de potência, as quais
corresponderam aos cenários otimista e pessimista, respectivamente. A média de cada um dos
valores representou o cenário intermediário.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 93 de 228
Tabela 26 - Projeção das receitas do estado do Amazonas.
Ano
Real
Ajuste linear
Taxa
Ajuste potência
Taxa
2000
4.678.505.917
4.643.811.413
4.118.834.006
2001
5.212.961.142
5.045.816.114
8,66%
5.052.746.868
22,67%
2002
5.238.178.865
5.447.820.815
7,97%
5.694.359.288
12,70%
2003
4.993.524.306
5.849.825.516
7,38%
6.198.417.046
8,85%
2004
6.694.382.309
6.251.830.217
6,87%
6.619.923.315
6,80%
2005
6.265.896.116
6.653.834.918
6,43%
6.985.509.981
5,52%
2006
7.160.770.393
7.055.839.619
6,04%
7.310.316.297
4,65%
2007
8.233.281.801
7.457.844.320
5,70%
7.603.858.827
4,02%
2008
8.800.964.660
7.859.849.021
5,39%
7.872.550.254
3,53%
2009
7.851.229.738
8.261.853.722
5,11%
8.120.938.292
3,16%
2010
8.440.106.326
8.663.858.423
4,87%
8.352.377.126
2,85%
2011
9.197.360.560
9.065.863.124
4,64%
8.569.418.827
2,60%
2012
8.958.752.913
9.467.867.825
4,43%
8.774.054.908
2,39%
2013
9.869.872.526
4,25%
8.967.872.393
2,21%
2014
10.271.877.227
4,07%
9.152.158.539
2,05%
2015
10.673.881.929
3,91%
9.327.973.358
1,92%
2016
11.075.886.630
3,77%
9.496.201.221
1,80%
2017
11.477.891.331
3,63%
9.657.588.430
1,70%
2018
11.879.896.032
3,50%
9.812.771.140
1,61%
2019
12.281.900.733
3,38%
9.962.296.480
1,52%
2020
12.683.905.434
3,27%
10.106.638.783
1,45%
2021
13.085.910.135
3,17%
10.246.212.229
1,38%
2022
13.487.914.836
3,07%
10.381.380.834
1,32%
2023
13.889.919.537
2,98%
10.512.466.410
1,26%
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 94 de 228
Ano
Real
Ajuste linear
Taxa
Ajuste potência
Taxa
2024
14.291.924.238
2,89%
10.639.754.998
1,21%
2025
14.693.928.939
2,81%
10.763.502.096
1,16%
2026
15.095.933.640
2,74%
10.883.936.958
1,12%
2027
15.497.938.341
2,66%
11.001.266.154
1,08%
2028
15.899.943.042
2,59%
11.115.676.534
1,04%
2029
16.301.947.744
2,53%
11.227.337.718
1,00%
2030
16.703.952.445
2,47%
11.336.404.204
0,97%
2031
17.105.957.146
2,41%
11.443.017.150
0,94%
2032
17.507.961.847
2,35%
11.547.305.911
0,91%
2033
17.909.966.548
2,30%
11.649.389.344
0,88%
2034
18.311.971.249
2,24%
11.749.376.942
0,86%
2035
18.713.975.950
2,20%
11.847.369.819
0,83%
2036
19.115.980.651
2,15%
11.943.461.561
0,81%
2037
19.517.985.352
2,10%
12.037.738.974
0,79%
2038
19.919.990.053
2,06%
12.130.282.742
0,77%
2039
20.321.994.754
2,02%
12.221.167.997
0,75%
Fonte: RECEITA FEDERAL e UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 95 de 228
As taxas obtidas para a variação das Receitas foram a seguir aplicadas aos volumes em
toneladas de cargas regionais obtendo-se os resultados do Tabela 27 e Figura 42.
Tabela 27 - Projeção das cargas transportadas na navegação regional em toneladas.
Ano
Dados
Linear
Taxa
2011
505.818
505.818
Potência
Taxa
505.818
2012
528.247
4,43%
517.897
2,39%
2013
550.677
4,25%
529.337
2,21%
2014
573.106
4,07%
540.215
2,05%
2015
595.535
3,91%
550.592
1,92%
2016
617.965
3,77%
560.522
1,80%
2017
640.394
3,63%
570.048
1,70%
2018
662.823
3,50%
579.208
1,61%
2019
685.253
3,38%
588.034
1,52%
2020
707.682
3,27%
596.554
1,45%
2021
730.111
3,17%
604.792
1,38%
2022
752.541
3,07%
612.771
1,32%
2023
774.970
2,98%
620.508
1,26%
2024
797.399
2,89%
628.022
1,21%
2025
819.829
2,81%
635.326
1,16%
2026
842.258
2,74%
642.435
1,12%
2027
864.687
2,66%
649.360
1,08%
2028
887.117
2,59%
656.113
1,04%
2029
909.546
2,53%
662.704
1,00%
2030
931.975
2,47%
669.142
0,97%
2031
954.405
2,41%
675.435
0,94%
2032
976.833
2,35%
681.591
0,91%
2033
999.300
2,30%
687.616
0,88%
2034
1.021.685
2,24%
693.518
0,86%
2035
1.044.162
2,20%
699.302
0,83%
2036
1.066.611
2,15%
704.974
0,81%
2037
1.089.543
2,15%
710.692
0,81%
2038
1.112.968
2,15%
716.456
0,81%
2039
1.136.897
2,15%
722.267
0,81%
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 96 de 228
Figura 42 - Projeção dos fluxos de cargas regionais no porto de Manaus para 20 anos.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Para as cargas pesadas e em contêineres parte-se da hipótese de que as mesmas serão
transferidas para outro local (Siderama) a partir de 2016. No fluxo de caixa serão, portanto
incluídos benefícios destas cargas somente no Cais Torres e por um período de dois anos.
Os navios de carga que acostam no Cais Torres são poucos, pois não havendo guindastes
fixos os mesmos devem ser dotados de lanças embarcadas, além disso, as operações seguras
ocorrem para navios com o máximo de 40 mil t.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 97 de 228
7.
FROTA DE EMBARCAÇÕES
7.1
EMBARCAÇÕES REGIONAIS
No estudo realizado pela UFPA (2012), foram cadastradas 446 embarcações, 173 operando
no estado do Pará, 198 no Amazonas, 64 no Amapá e 11 em Rondônia.
A média de idade das embarcações encontrada foi de 11 anos, 32,3% entre 1 e 4 anos;
29,9% entre 5 e 10 anos; 21,2% entre 11 e 20 anos e 16,6% com mais de 20 anos.
A maioria das embarcações tem casco de madeira (63,5%) sendo que destas a maioria tem
mais de 11 anos (75,9%); com casco de aço tem-se 22,0%; 10,1% são de alumínio e 4,5% possuem
o casco em fibra.
O comprimento médio obtido para as embarcações foi de 26,3 m, a largura (boca) média
foi de 6,01 e o calado médio de 1,75 m essas e outras informações são apresentadas na Tabela 28,
Tabela 29 e Tabela 30.
Tabela 28 - Comprimento das embarcações.
Característica
Total
10 a 19 m
Área do estudo
Amapá
Amazonas
Pará
Travessias
20,2%
17,2%
23,7%
10,3%
100%
20 a 29 m
49,8%
62,5%
51,0%
47,1%
30 m a mais
29,4%
20,3%
25,3%
41,2%
Não informou
0,6
100
100
100
100
26,3
24,5
25,1
29,9
Totalização (%)
Comprimento
médio (m)
Fonte: UFPA, 2012.
100
Tabela 29 - Boca das embarcações.
Característica
Total
Inferior a 6 m
Área do estudo
Amapá
Amazonas
Pará
Travessias
56,1%
75,0%
55,1%
48,5%
100%
Superior a 6 m
43,3%
25,0%
44,9%
48,5%
Não informou
0,6%
Totalização (%)
100
100
100
100
100
6,01
5,70
5,74
6,70
1,78
Boca média (m)
Fonte: UFPA, 2012.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 98 de 228
Tabela 30 - Calado das embarcações.
Característica
Total
Inferior a 2 m
Área do estudo
Amapá
Amazonas
Pará
Travessias
74,0%
76,6%
72,2%
79,4%
100%
Superior a 2 m
25,1%
23,4%
27,8%
16,2%
Não informou
0,9%
Totalização (%)
100
100
100
100
100
1,75
1,74
1,74
1,74
0,31
Calado médio (m)
Fonte: UFPA, 2012.
Em 2011, segundo a Socicam estavam credenciadas para operar no Cais Roadway 74
embarcações; estas embarcações tinham um comprimento médio de 36,94m, e capacidade média
para transportar 242 t por viagem.
Estas embarcações podiam transportar por mês em média 49.590 t ou 595.080 t por ano,
contudo o transporte efetivo anual foi de 505.818 t no ano (85%); o tempo médio de permanência
no porto foi de 3,3 dias.
O Cais Torres deverá operar com contêineres até a conclusão do novo porto (Siderama)
prevista para o final de 2015, podendo receber até esta data navios de carga de longo curso e de
cabotagem. A partir de 2016 será destinado às embarcações de turismo internacional e parte da
navegação regional (40%).
O Cais Roadway se destina às embarcações do transporte regional (intermunicipal e
interestadual) de passageiros e cargas; recebe também os navios de cruzeiro, quando algumas
embarcações do transporte regional são deslocadas para o Cais Torres. Neste complexo considerase a partir de 2016 somente a operação da navegação regional (60%), particularmente as linhas sob
controle da ANTAQ.
Segundo a consultora Sistema PRI, operam mensalmente (2012) 83 embarcações regionais
no Porto de Manaus, que realizam em média quatro viagens por mês. Atualmente a totalidade das
embarcações de transporte regional (passageiros e cargas) opera no Cais Roadway, somente quando
chegam os navios de cruzeiro (turismo nacional e internacional) parte das embarcações regionais
são transferidas para o Cais Torres.
A capacidade estática em termos do número de embarcações regionais (na configuração
proposta) que poderão ficar ancoradas ao mesmo tempo no Cais Torres é de 28 barcos, cálculos no
PDZPO, pelo que parte-se da premissa de que 40% dos passageiros, no futuro (a partir de 2016),
utilizarão este cais e 60% permanecerão no Cais do Roadway.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 99 de 228
Considerando informe das Arrendatárias operam no total, 62 linhas no PPOM. A maioria
das linhas (42) opera com somente uma ou duas embarcações; ocorrendo, no entanto, linhas que
operam com mais de dez embarcações, conforme Tabela 31.
Tabela 31 - Número de linhas de barcos regionais do PPOM.
Número de Linhas
Número de Barcos Por Linha
Total de Barcos
27
1
27
15
2
30
3
3
9
6
4
24
3
5
15
2
7
14
1
8
8
1
9
9
2
10
20
1
11
11
1
12
12
62
-
179
Fonte: ARRENDATÁRIAS, 2012.
Segundo Relatórios das Arrendatárias (2012) operam no PPOM (Roadway) 74
embarcações, com aproximadamente 241 partidas mensais (variando de uma a oito partidas por
barco por mês), que atendem os principais municípios banhados pelo Alto e Médio Solimões,
Médio e Baixo Amazonas, (chegando a Santarém e Belém), e o Rio Madeira (até Porto Velho). As
demais calhas de rios são atendidas por embarcações que operam nas balsas de Manaus Moderna,
São Raimundo, Atracadouro do Demétrios e em outros locais informais.
Segundo as Arrendatárias (2012), em 2011 a navegação regional no PPOM apresentou
uma média de dias de permanência das embarcações regionais igual a 3,3 dias e a média de saídas
mensais por embarcação regional igual a 3,3 saídas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 100 de 228
7.2
EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO
Na temporada de outubro de 2010 até abril de 2011, quinze navios de cruzeiro
frequentaram o PPOM, totalizando 19 escalas (SOCICAM, 2013).
O comparativo entre o número de escalas e navios que utilizaram o PPOM é apresentado
no gráfico da Figura 43.
Comparativo de número de escalas e navios
30
25
Quantidade
20
15
18
25
24
25
17
23
19
18
14
15
23
19
18
16
16
15
13
15
14
19
15
15
10
5
0
Navios
Escalas
Figura 43 - Comparativo do número de escalas e de navios que utilizaram o PPOM no período 2000-2011.
Fonte: SOCICAM, 2013.
Ao longo de 2011, foram feitas 26 escalas de navios de cruzeiro em Manaus,
movimentando um total de 17.482 passageiros. Além disso, o navio de turismo fluvial Grand
Amazon Iberostar que executa cruzeiros na bacia Amazônica a partir de Manaus, foi responsável
por um movimento de 4.038 passageiros. (EHA, 2012).
Considerando as 22 embarcações de turismo internacional (20 navios com capacidade
variando de 90 a 1350 passageiros e dois iates com capacidade 10 e 14 passageiros) que
frequentaram o Porto Público em 2011, o comprimento médio, para efeito de cobrança da tarifa de
acostamento, foi de 169 m.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 101 de 228
7.3
PROJEÇÃO
DA
FROTA
DE
EMBARCAÇÕES
REGIONAIS
E
CÁLCULOS
SIMPLIFICADOS DE CAPACIDADE DE CAIS
Para a projeção da frota deve-se considerar a capacidade dos cais. Sabe-se também que
embora o comprimento médio das embarcações atuais seja de 37 m em média, os estaleiros de
Manaus vêm fabricando embarcações cada vez maiores, com até 60 m de comprimento, que
ocuparam maiores extensões de cais.
Em ambos os cais Roadway e Torres, existem na face interna, módulos flutuantes de
atracação perpendiculares ao cais que aumentam a capacidade, contudo os mesmos, com 20 m de
extensão, por questões operacionais e de segurança, formam baias que não podem receber barcos
com mais de 30 m de extensão; os barcos maiores deverão atracar na face externa,
longitudinalmente ao cais. Também para maior segurança as manobras de atracação e desatracação
nos berços internos, tanto do Cais Torres quanto do Cais Roadway, atualmente, somente podem ser
realizadas no período diurno.
Nos projetos de melhoria do PPOM consta o prolongamento em mais 100 m para o Cais
Roadway.
Para a projeção do número de embarcações, há necessidade de verificar se ocorre
capacidade suficiente de atracação em relação à demanda, conforme as projeções. Desta forma, a
seguir apresentam-se cálculos aproximados da capacidade dos cais.
A capacidade estática dos cais em termos do número médio de acostagem dos barcos, ao
mesmo tempo, pode ser calculada, de forma simplificada pelos cálculos a seguir. Cálculos
detalhados dos números de berços de atracação são apresentados no PDZPO.
Capacidade Estática do Cais do Roadway sem prolongamento:
 Parte externa = 253 m/40 m = 6 barcos regionais atracadas longitudinalmente,
 Parte externa = 253 m/175 m = 1 navios de cruzeiro e 2 barcos regionais atracados
longitudinalmente, ou
 Parte interna = 25 barcos regionais atracados nas baias formadas pelos módulos de
atração.

Capacidade estática total em termos de barcos regionais de 31.
Observa-se que no PDZPO a capacidade em termos de berços de atracação do flutuante
Roadway foi considerada como de 32 berços, 25 para embarcações menores e 7 na parte externa
para as embarcações maiores.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 102 de 228
Capacidade Estática do Cais Torres:
 Parte externa = 363 m/40 m = 9 barcos regionais atracadas longitudinalmente, ou
 Parte externa = 363 m/175 m = 2 navios de cruzeiro; ou
 Parte interna = 20 barcos regionais atracados nas baias formadas pelos módulos de
atracação.
Capacidade estática total em termos de barcos regionais variando de 33 à 74.
O PDZPO considera que o Cais Torres poderá ser utilizado pelas embarcações regionais
em sua face interna de montante e na face externa quando a mesma não estiver ocupada pelos
navios de cruzeiro. A outra parte da face interna é ocupada pelos rebocadores e outros barcos da
administração, incluindo lancha da polícia. Desta forma pelo PDZPO o Cais Torres disporia de 28
berços.
Após o prolongamento, o Cais Roadway deverá ter a mesma capacidade do Cais Torres.
Em média os barcos permanecem 3,3 dias atracados, havendo mensalmente uma
capacidade em 9 (30/3,3) vezes superior à capacidade estática; ao ano a capacidade será de 108
(9x12) vezes à capacidade estática. Desta forma a capacidade anual em termos de barcos regionais
será de 3348 (108x31) para o Cais Roadway na situação atual (sem o prolongamento de 100 m) e de
3132 (108x29) barcos regionais para o Cais Torres.
Considera-se também que com a melhoria da logística do porto, os barcos poderão ficar
acostados por tempo médio menor (só ficariam no cais enquanto estivessem em procedimentos de
embarque e/ou desembarque, com programação otimizada de chegadas e saídas). Considera-se
também que com iluminação melhor os berços internos poderão ser acessados mesmo nos períodos
noturnos. Desta forma os números obtidos para a capacidade poderiam ainda ser maiores.
A lotação média de passageiros para os barcos regionais apresentada no PDZPO é de 270
passageiros. Considerando para o crescimento do número de embarcações regionais as mesmas
taxas de crescimento do número de passageiros, tem-se na Tabela 32 o número estimado para as
embarcações.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 103 de 228
Tabela 32 - Projeção do número de barcos regionais.
Número. de Passageiros
Ano
Otimista
Intermediário
Pessimista
Número de Barcos Regionais
Otimista
Intermediário
Pessimista
2011
605.148
605.148
605.148
2.241
2.241
2.241
2012
647.492
636.167
624.843
2.398
2.356
2.314
2013
682.968
662.002
641.036
2.530
2.452
2.374
2014
718.444
686.748
655.053
2.661
2.544
2.426
2015
753.920
710.681
667.443
2.792
2.632
2.472
2016
789.396
733.981
678.566
2.924
2.718
2.513
2017
824.872
756.772
688.672
3.055
2.803
2.551
2018
860.348
779.146
697.945
3.186
2.886
2.585
2019
895.824
801.171
706.518
3.318
2.967
2.617
2020
931.300
822.899
714.499
3.449
3.048
2.646
2021
966.776
844.372
721.968
3.581
3.127
2.674
2022
1.002.252
865.621
728.991
3.712
3.206
2.700
2023
1.037.728
886.675
735.623
3.843
3.284
2.725
2024
1.073.204
907.556
741.908
3.975
3.361
2.748
2025
1.108.680
928.281
747.882
4.106
3.438
2.770
2026
1.144.156
948.867
753.578
4.238
3.514
2.791
2027
1.179.632
969.326
759.021
4.369
3.590
2.811
2028
1.215.108
989.672
764.236
4.500
3.665
2.831
2029
1.250.584
1.009.912
769.241
4.632
3.740
2.849
2030
1.286.060
1.030.057
774.054
4.763
3.815
2.867
2031
1.321.536
1.050.113
778.690
4.895
3.889
2.884
2032
1.357.012
1.070.088
783.164
5.026
3.963
2.901
2033
1.392.488
1.089.987
787.486
5.157
4.037
2.917
2034
1.427.964
1.109.815
791.667
5.289
4.110
2.932
2035
1.463.440
1.129.579
795.718
5.420
4.184
2.947
2036
1.498.916
1.149.281
799.646
5.552
4.257
2.962
2037
1.534.392
1.168.925
803.459
5.683
4.329
2.976
2038
1.569.868
1.188.516
807.164
5.814
4.402
2.989
2039
1.605.344
1.208.056
810.768
5.946
4.474
3.003
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Considerando os maiores valores para o ano de 2039 e partindo da hipótese de 60% dos
barcos acostem no Cais Roadway e 40% no Cais Torres, na hipótese otimista tem-se a previsão de
3.568 (5.946 x 0,6) barcos no Cais Roadway e 2.378 (5.946 x 0,4) barcos no Cais Torres. Situação
essa que se apresenta dentro da capacidade de ambos os cais contando com o prolongamento do
Roadway até 2039. Para cálculos mais detalhados ver a análise de capacidade no PDZPO.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 104 de 228
Verifica-se que não deverá haver problemas de falta de capacidade, para a operação dos
barcos regionais, desde que ambos os cais estejam em operação tanto na face interna como externa.
A parte externa é reservada aos barcos maiores que poderão acostar de forma longitudinal, desde
que não haja navios de turismo.
Nos cálculos de capacidade, há necessidade de serem considerados também os navios de
cruzeiros, que ocorrem entre os meses de outubro até meados de abril do ano seguinte (seis meses) e
barcos locais de turismo; entre os últimos tem-se o barco Grand Amazon Iberostar que permanece
fazendo atracações duas vezes por semana durante todo o ano. Além disso, ocorrem balsas com
carregamentos esporádicos.
Não existe previsão de vinda de navios de cruzeiro para a Copa do Mundo de Futebol de
2014 que terá alguns jogos em Manaus, já que a mesma ocorre em época em que os navios de
cruzeiros atendem o hemisfério norte. No cenário otimista, como é apresentado no próximo item o
número máximo de navios de turismo previstos no cenário otimista é de 35. Considerando uma
equivalência de cinco embarcações regionais, este número representaria mais 175 barcos por ano,
que estariam concentrados em seis meses.
O barco Grand Amazon Iberostar, com seu comprimento de 83 m, ocupa o espaço de
pouco mais do que dois barcos regionais. Este barco pode também ser acostado lateralmente numa
das extremidades do Cais Roadway, em flutuante conhecido pelo nome ENASA, que possui 35 m
de comprimento.
As balsas de transporte de carga operando no PPOM atualmente já são muito poucas e seu
número deverá ainda ser menor, quando as cargas pesadas e em contêineres forem transferidas para
outro porto de cargas, com projeto já licitado, possivelmente a partir de 2016. Estas balsas podem
acostar ao longo do Cais Torres, como aconteceu recentemente com o transporte de guindastes para
o término do Estádio de Futebol de Manaus para a Copa do Mundo de 2014.
Prevalecendo os números apresentados, para a projeção do número de passageiros, cargas e
embarcações, e desde que ambos os cais operem com manutenção adequada, sem qualquer
interdição da Marinha, não deverá haver problemas de capacidade até o último ano deste estudo
(2039). Observa-se que neste aspecto estudos mais detalhados são apresentados no PDZPO, onde
são feitas 2 análises de capacidade com o Complexo Torres em operação, que confirmam o
atendimento da demanda projetada por mais de 18 anos.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 105 de 228
7.4
PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO
Considerando dados fornecidos pela Socicam e apresentados no PDZPO de 820
passageiros em média por navio de cruzeiro e adotando-se as mesmas taxas de crescimento do
número de turistas para os navios, obtêm-se na Tabela 33 a projeção do número de acostagem dos
navios de turismo.
Tabela 33 - Projeção do número de acostagem de navios de cruzeiro.
Número de Passageiros de Cruzeiros
Número de Navios de Cruzeiro
Ano
Otimista
Intermediário
Pessimista
Otimista
Intermediário
Pessimista
*
2012
15.766
15.064
14.363
19*
18*
18*
2013
16.244
15.384
14.525
20
19
18
2014
16.722
15.699
14.676
20
19
18
2015
17.201
16.010
14.819
21
20
18
2016
17.679
16.316
14.953
22
20
18
2017
18.157
16.619
15.081
22
20
18
2018
18.636
16.919
15.202
23
21
19
2019
19.114
17.216
15.317
23
21
19
2020
19.592
17.510
15.428
24
21
19
2021
20.071
17.802
15.533
24
22
19
2022
20.549
18.092
15.635
25
22
19
2023
21.027
18.380
15.732
26
22
19
2024
21.506
18.666
15.826
26
23
19
2025
21.984
18.951
15.917
27
23
19
2026
22.462
19.234
16.005
27
23
20
2027
22.941
19.515
16.090
28
24
20
2028
23.419
19.795
16.172
29
24
20
2029
23.897
20.074
16.251
29
24
20
2030
24.376
20.352
16.329
30
25
20
2031
24.854
20.629
16.404
30
25
20
2032
25.332
20.904
16.477
31
25
20
2033
25.811
21.179
16.548
31
26
20
2034
26.289
21.453
16.617
32
26
20
2035
26.767
21.726
16.685
33
26
20
2036
27.245
21.998
16.751
33
27
20
Os números são diferentes tendo em vista que o ano de inicio da projeção foi de 2011
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 106 de 228
Ano
Número de Passageiros de Cruzeiros
Número de Navios de Cruzeiro
Otimista
Intermediário
Pessimista
Otimista
Intermediário
Pessimista
2.037
27.724
22.269
16.815
34
27
21
2.038
28.202
22.540
16.878
34
27
21
2.039
28.680
22.810
16.939
35
28
21
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Com a possibilidade de atracar até 3 navios de cruzeiro ao mesmo tempo e considerando
um tempo de permanência média de 2,2 dias conforme apresentado no PDZPO, não deverá haver
falta de capacidade também para estas embarcações. Como o comprimento médio de 166 m, estas
embarcações equivalem, em termos de comprimento de cais de acostamento a 4 ou 5 embarcações
regionais de tamanho médio.
O Porto Público recebe também, ao longo de todo o ano, o navio de turismo fluvial Grand
Amazon Ibertostar, com 83 m de comprimento e capacidade para 150 passageiros. Os percursos
partem de Manaus e seguem trajetos pela bacia amazônica. O navio foi fabricado no estaleiro Erim
no Rio Negro, a um custo de R$ 30 milhões, sendo inaugurado em 2006. Possui sistema azimutal e
calado de 2,80 m o que permite a navegação em águas baixas. Atualmente, conforme a
programação de viagens da empresa, o navio permanece atracado no Roadway entre as 8 h e 18 h
de sexta-feira e entre as 8 h e 17 h de segunda-feira, totalizando 19 h semanais de atracação. Em um
ano isso corresponderia a 41,3 dias. Como esse navio ocupa uma extensão de cais na face externa
correspondente a dois berços de embarcações regionais de grande porte, o tempo anual de atracação
do navio Grand Amazon Ibertostar foi estimado em 83 berços.dia. A partir dessas informações,
calculou-se a sua taxa de ocupação do cais como sendo 11%.
7.5
PROJEÇÃO LANCHAS DE TRAVESSIA DO RIO NEGRO
Na projeção do número de atracações das lanchas de travessia do Rio Negro foram
utilizadas as mesmas taxas de crescimento usadas para projeção do número de passageiros.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 107 de 228
Tabela 34- Número de Atracações por Ano das Lanchas de Travessia
Ano
Otimista
Intermediário
Pessimista
2013
9.125
9.125
9.125
2014
9.599
9.462
9.325
2015
10.073
9.787
9.501
2016
10.547
10.103
9.659
2017
11.021
10.412
9.803
2018
11.495
10.715
9.935
2019
11.969
11.013
10.057
2020
12.443
11.307
10.171
2021
12.917
11.597
10.277
2022
13.391
11.884
10.377
2023
13.865
12.168
10.471
2024
14.339
12.450
10.561
2025
14.813
12.729
10.646
2026
15.287
13.007
10.727
2027
15.761
13.283
10.804
2028
16.235
13.557
10.879
2029
16.709
13.829
10.950
2030
17.183
14.101
11.018
2031
17.657
14.371
11.084
2032
18.131
14.639
11.148
2033
18.605
14.907
11.210
2034
19.079
15.174
11.269
2035
19.553
15.440
11.327
2036
20.027
15.705
11.383
2037
20.501
15.969
11.437
2038
20.975
16.232
11.490
21.449
16.495
11.541
2039
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 108 de 228
8.
EQUIPAMENTOS - EMBARCAÇÕES AUXILIARES
Neste item apresentam-se alguns comentários sobre os equipamentos e embarcações
auxiliares do PPOM.
Sobretudo para a movimentação de cargas pesadas e contêineres há necessidade de
equipamentos pesados. O PPOM conta com a cábrea João Pessoa que operava como um grande
guindaste mas a mesma encontra-se quebrada e sem perspectiva de ser consertada, o conserto é
estimado em alguns milhões de reais, além disso como já exposto, pretende-se que o PPOM não
opere mais com cargas pesadas e contêineres após 2015.
Para a descarga, transporte e armazenagem dos contêineres e cargas pesadas o PPOM
conta atualmente com algumas carregadeiras e empilhadeiras e dois rebocadores, conforme Tabela
35 e Figura 44.
Tabela 35 - Equipamentos portuários.
Equipamentos
Quantidade
Capacidade/Potencia
Situação
Empilhadeira (reach-stacker)
2
45t
Empilhadeira
5
13t/45t/07t
Balança Rodoviária
1
80t
Em funcionamento.
Cábrea João Pessoa
1
70t
Não operando. Necessitando reparos.
Rebocador
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
2
1.680hp
Em funcionamento.
Inservível
Em funcionamento.
Possivelmente as empilhadeiras não serão mais necessárias a partir de 2015, os
rebocadores, no entanto, deverão permanecer para auxiliar os navios de cruzeiro. Na figura 38
apresenta-se foto das empilhadeiras, ressalte-se que a empilhadeira que aparece em primeiro plano
(Terex), não pertence ao porto, sendo alugada pelos operadores. Na Figura 45 tem-se a foto dos
rebocadores que operam no porto, da mesma maneira o terceiro rebocador (de cor azul) não
pertence ao porto, também foi alugado pela operadora dos mesmos.
No PDZPO mostra-se a necessidade do porto fazer uma renovação e atualização de seus
equipamentos, no caso das cargas regionais propõe um sistema mais moderno de carregamento das
mesmas.
O tempo médio de atracação das embarcações é bastante elevado (3,3 dias), principalmente
devido à demora no carregamento dos produtos de atacado/varejo. A otimização desse processo
levaria à redução do tempo de atracação, com aumento da capacidade. Para atingir esse nível de
operação, é fundamental que se promovam investimentos em equipamentos e processos logísticos
eficientes, os quais além de reduzir a estadia dos barcos no porto aumentariam a segurança e a
satisfação dos usuários.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 109 de 228
Mesmo para a manutenção do ISPS no Porto, será necessária a aquisição de equipamentos
de detecção de metais, treinamento de pessoal, instalação de câmeras de segurança, lançamento de
redes de fibra ótica, adequação dos portões com catracas eletrônicas para controle de acesso,
aquisição de lancha, entre outras.
Figura 44 - Equipamentos para Cargas Pesadas do PPOM – empilhadeiras reach-stackers em primeiro plano e cábrea
João Pessoa ao fundo.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Figura 45 - Rebocadores do PPOM.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 110 de 228
Tendo em vista a retirada das cargas pesadas e dos contêineres do PPOM a partir de 2016,
recomenda-se que se considere a alternativa de alugar equipamentos específicos que venham a ser
necessários até esta data.
Figura 46 - Balança para Pesagem desativada
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 111 de 228
9.
INVESTIMENTOS - CUSTOS DE CAPITAL
Neste item são apresentados os gastos previstos em instalações prediais e equipamentos
(incluindo treinamento) a serem efetuados pelo futuro arrendatário.
Esses investimentos e os valores de depreciação são utilizados para geração do DRE
(Demonstrativos de Resultados do Exercício) do EVTE.
São apresentados os investimentos novos, ou seja, que estão sendo realizados, bem como o
valor das Benfeitorias Existentes, que significam investimentos já realizados, os quais deverão ser
considerados nos cálculos das tarifas a serem pagas ao Governo pelo(s) futuro(s) arrendatário(s).
Segundo os projetos da consultora Sistema Pri, a concepção preliminar do PPOM é
apresentada na Figura 47.
Figura 47 - Concepção preliminar das intervenções projetadas - fase 2025
Fonte: SISTEMA PRI, 2012.
Na Figura 48, apresenta-se o layout proposto pelo PDZPO, que em linhas gerais coincide
com a concepção apresentada pela consultora Sistema Pri, com algumas divergências que precisam
ser melhor estudadas e detalhadas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 112 de 228
Figura 48 - Layout e fluxo de movimentação propostos pelo Plano de Zoneamento.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
A consultora Sistema Pri prevê a execução das seguintes atividades a serem orçadas:

Serviços de informações turísticas;

Logística para atender os navios;

Reforma das passarelas das pontes;

Reforma e ampliação do cais acostável;

Implantação dos terminais Turísticos: Regional e Internacional;

Serviço de transporte de turistas dos cais flutuantes aos terminais através de ônibus
turísticos (jardineiras);

Implantação de um mix de lojas de acordo com a demanda dos turistas;

Acesso organizado entre o porto revitalizado e o centro histórico da cidade;

Serviço de transporte, resgatando o bonde, por todo o complexo do porto e pontos
turísticos da cidade;

Implantação do “hall de acesso” - Armazém 7, destinado a promover e melhorar a questão
da acessibilidade ao Porto de Manaus;
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 113 de 228

Restauro das antigas edificações, tombadas como patrimônio histórico.
A consultora Sistema Pri, apresentou 2 alternativas com respeito à implantação de
Terminal Regional e Terminal Internacional:
1) Alternativa 1: modelo de implantação.

Terminal Regional - armazém 10;

Terminal Internacional - armazém 10 e 10-A.
2) Alternativa 2: modelo de implantação.

Terminal Regional - armazém 10 e 10-A;

Terminal Internacional - armazéns 0-4.
Na segunda alternativas proposta pela Sistema Pri têm-se as seguintes melhorias a serem
orçadas:
 Ampliação do Cais Roadway em 100m.
 Receptivos (Figura 49)
Figura 49 - Receptivos previstos pela consultora Sistema Pri.
Fonte: Sistema Pri, 2012.
 Os armazéns 0 - 4 seriam utilizados para o Terminal Internacional de Passageiros,
conforme a Figura 50.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 114 de 228
Figura 50 - Terminal internacional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri
Fonte: Sistema Pri, 2012.
 Passarela coberta na Ponte do Cais Torres
 O Terminal Regional de Passageiros ocuparia os armazéns 10 e 10-A conforme indicado
na Figura 51:
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 115 de 228
Figura 51 - Terminal regional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri
Fonte: Sistema Pri, 2012.
 Varanda Rio Negro (área de 2.170 m2) ao lado da praça dos Ingleses e com ligação à
passarela da ponte do Cais Roadway.
 Passarela ao lado da ponte do Cais Roadway.
 Melhorias na Praça Oswaldo Cruz, com seu resgate e integração com a cidade.
 Demolição de rampa para pedestres coberta entre a Praça Oswaldo Cruz e a Praça dos
Ingleses.
 Transformação do Armazén 7 em Lobby proporcionando acessibilidade entre as praças
Oswaldo Cruz e dos Ingleses. Podendo conter comércio e serviços.
 Melhorias na Praça dos Ingleses, facilitando a integração entre os Armazéns 15 , 7 e o
Terminal Regional.
 Implantação de Terminal de despacho e recebimento de Cargas e Encomendas, estando
previstos 17 guichês, 1 balcão de madeira, 3 bancos de madeira e 4 jardineiras de madeira
(Figura 52).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 116 de 228
Figura 52 - Terminal de cargas proposto pela consultora Sistema Pri
Fonte: Sistema Pri, 2012.
 Urbanização do local denominado Esplanada.
 Pátio de Estacionamento ao lado da Alfandega no local antes utilizado para contêineres
(Figura 53).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 117 de 228
Figura 53 - Pátio de estacionamento proposto pela consultora Sistema Pri
Fonte: Sistema Pri, 2012.
 Melhorias na Praça do Porto (fica atrás do Armazém 0-4).
 Melhoria da Praça do Museu do Porto (Figura 54).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 118 de 228
Figura 54 - Praça do museu proposto pela consultora Sistema Pri
Fonte: Sistema Pri, 2012.
Estão previstas desapropriações em 5 lotes urbanizados.
Segundo o PDZPO, pelas inspeções realizadas no início de 2013 para o flutuante Roadway
o nível de corrosão das boias encontra-se assim diagnosticado: 30,3% aceitável, 54,6% necessitando
de reparos e 15,1% condenadas. No flutuante das Torres, 38% das boias estão em condição
aceitável, 44% necessitando reparos e 18% condenadas.
O orçamento dos investimentos conforme as alternativas é apresentado na Tabela 36.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 119 de 228
Tabela 36 - Orçamento previsto para as melhorias
Fonte: Sistema Pri, 2012.
Segundo Relatório das Arrendatárias (2012) os investimentos serão de R$ 11.901.000,00
no Complexo I (Roadway) e de R$ 23.790.000,00 no Complexo II (Torres), conforme especificado
no Tabela 37.
Tabela 37- Orçamento de melhorias - previsão das arrendatárias
Itens
- Conclusão dos serviços de recuperação do Flutuante das Torres, e ponte
articulada, nos termos exigidos pela Autoridade Portuária, pela marinha e
pelo IPHAN.
- Idem para o Cais Roadway.
- Implantação de estacionamento rotativo no Pátio do Paredão, com 353
vagas, incluindo cerca de 3m de altura para isolamento da via interna
-Implantar atividades de comércio, serviços e entretenimento no Armazém
15 e Trapiche da Princesa.
-Idem na Casa do Tesouro.
-idem na metade livre do Armazém 07.
-Idem no Armazém 00 e na expansão do Armazém 04
-Revitalização externa do Armazém 07 na metade não ocupada pela
IBEROSTAR, instalação de corredor de acesso, com lojas nos dois lados.
-Demolir a passarela que interliga a Praça 15 de Novembro à Praça dos
Ingleses.
-Reforma dos armazéns 3 e 4 (cargas)
-Remontagem dos armazéns 23 e 20 para que sirvam de entreposto de cargas
destinadas à Navegação Regional (2.166,30m2 e 1.476,88 m2)
-Reforma do Terminal de Passageiros contida no Armazém 10-A (banheiros,
iluminação, ventilação e conforto de espera).
-Implantação de rotinas e logísticas aplicadas ao despacho/recebimento de
encomendas (padronização para etiquetagem, identificação de conteúdo,
peso, destino, barco, remetente e destinatário)
-Implantação de 2 micro-ônibus, para transporte de passageiros que não
utilizem passarela.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 120 de 228
Complexo I Roadway
Complexo II - das
Torres
2.100.000,00
900.000,00
100.000,00
40.000,00
40.000,00
461.000,00
40.000,00
2.370.000,00
1.300.000,00
120.000,00
50.000,00
160.000,00
160.000,00
- Recapeamento asfáltico das vias de circulação, desde a entrada do Portão
da Manaus Moderna incluindo melhoria da sinalização vertical e horizontal.
SUBTOTAL 2012
-Revitalização e adequação do armazém 00 e expansão do armazém 04 para
servir de Estação para turistas. Dotado de comércio e estabelecimentos de
alimentação, ambiente climatizado e com vista para o Rio Negro.
- Construção de passarela coberta e climatizada, paralela à ponte do Cais
Torres.
-Revitalizar a via de circulação de transeuntes entre o Armazém 00 e o
Armazém 10-A, passando pela Praça dos Ingleses e Armazéns 15 e 07.
- Abertura de saída de ônibus e vans com turistas pelo Portão P9 para separálos dos caminhões.
- Asfaltamento e sistemas de segurança na Ilha de Monte Cristo com 6.385
m2, de propriedade da União e fora dos contratos de arrendamento para
táxis, ônibus e vans.
-Projeto paisagismo em todo o Complexo Portuário
-Substituir e/ou restaurar elementos incompatíveis com a estética esperada
e/ou deteriorados
-Revitalização complementar dos flutuantes do Roadway e das Torres, nas
exigências da Autoridade Portuária, pela Marinha e IPHAN
SUBTOTAL 2013
TOTAL
Fonte: Relatório das arrendatárias, 2011.
180.000,00
210.000,00
3.351.000,00
4.880.000,00
2.050.000,00
550.000,00
120.000,00
320.000,00
420.000,00
200.000,00
100.000,00
250.000,00
250.000,00
8.100.000,00
15.100.000,00
8.550.000,00
11.901.000,00
18.910.000,00
23.790.000,00
Dividindo os investimentos previstos pela consultora Sistema Pri proporcionalmente aos
apresentados no Relatório das Arrendatárias (2011) obtêm-se os valores a seguir para o estudo de
viabilidade.
Investimentos do Complexo I - Cais das Torres:
a) 2014 até Copa = R$ 50.201.106,05 (75.314.320,09x23.790/35.691).
b) Distribuídos entre 2014 e 2025 = R$ 16.388.797,74 (24.587.329,97x23.790/35.691).
Investimentos do Complexo II - Cais do Roadway
a) 2014 até Copa = R$ 25.113.214,04 (75.314.320,09x11901/35.691)
b) Distribuídos entre 2014 e 2025 = R$ 8.198.532,23 (24.587.329,97x11.901/35.691)
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 121 de 228
Investimentos totais nos dois complexos2:
a) 2014 até Copa = R$ 75.314.320,09
b) Distribuídos entre 2014 a 2025 = R$ 24.587.329,97
2
Estes valores deverão ser ajustados a medida que sejam licitados os projetos.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 122 de 228
10.
CUSTOS - CONSERVAÇÃO MANUTENÇÃO
Neste Item são apresentados os valores dos custos operacionais ou não operacionais
previstos ano a ano, que o arrendatário deverá ter durante o período de arrendamento.
Os custos de Manutenção do Projeto são: Coleta de resíduos sólidos; Coleta de resíduos
nas lixeiras da SEMULSP; Coleta de resíduos no Rio Negro; Limpeza de toda a área do Porto;
Serviços de jardinagem e Segurança patrimonial. Os custos desses serviços de manutenção estão
apresentados, como saídas financeiras e compõe o Fluxo de Caixa para cada cenário.
Devem ser considerados também os custos para operação do Setor de Gestão Ambiental e
de Segurança de Saúde no Trabalho (SGA), que deverá entre outras ações implantar e manter o
Programa de Educação Ambiental (PEA) e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS),
levantar passivos ambientais e adotar medidas para seu tratamento, monitorar a fauna, qualidade do
ar e da água, controlar e monitorar o material dragado.
Segundo as arrendatárias, de janeiro de 2011 até fevereiro de 2012 foram aplicados R$
397.366,50 na restauração do Cais Torres e Áreas Operacionais, por determinação da Autoridade
Portuária e da Marinha. No restauro do Cais do Roadway e Áreas Operacionais, também por
determinação da Autoridade Portuária e da Marinha foram aplicados no mesmo período R$
341.621,94.
O custo de fornecimento de água potável foi ajustado para R$ 2,37 por m3 a partir de
janeiro de 2013. A rede de abastecimento que serve ambos os flutuantes é composta por tubulações
de 100 mm e apresenta vazão de 35 m3/h. Há necessidade de aumentar a vazão para abastecer com
maior rapidez os grandes navios que em alguns casos requerem mais de 1.000 m3 e chegam a levar
mais de 1 dia para serem abastecidos. Além disso, no Cais Torres a rede de água potável está
desativada; para voltar a operar há necessidade de substituir tubulações e acessórios que estão
desgastados.
Segundo Relatório apresentado pelas Arrendatárias e o EVTE anterior (IEL) os custos são
os seguintes:
a) Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta

PIS (0,65%);

COFINS (3%);

ISS (4%);

IRPJ (4,8%);
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 123 de 228

CSLL (2,88%).
Total estimado em 15,33% das receitas operacionais brutas.
b) Despesas Administrativas

Folha de pessoal;

Encargos INSS, FGTS, vale transporte, vale alimentação, etc;

Arrendamento;

Material de escritório e suprimentos;

Combustíveis e lubrificantes;

Viagens e diárias;

Energia, água, telefone e internet;

Diversas.
Total estimado em 2% da arrecadação bruta total.
c) Manutenção

Manutenções prediais;

Manutenção de flutuante, benfeitorias e equipamentos.
Total estimado em 1% da receita total.
d) Contratos terceirizados - R$ 20 milhões por ano
O DNIT vem licitando vários serviços, até esta data foram licitados os seguintes pregões:
-195/13 - Serviços de supervisão das operações de movimentação de passageiros fluviais,
mercadorias e armazenagens e atracações - R$ 4.358.132,56 para 1 ano. Vencedora Empresa Socicam
-196/13 - Serviços de assessoria/apoio técnico ao DNIT nas atribuições de Autoridade
Portuária - R$ 6.948.967,30 para 1 ano. Vencedor Empresa Sistema Pri
-197/13 - Serviços de supervisão das operações de longo curso, cabotagem e cruzeiros,
monitoramento de passageiros, mercadorias, armazenagem e atracações - R$ 4.358.132,56 por 1
ano - Vencedora Empresa – Socicam.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 124 de 228
-255/13 - Vigilância patrimonial - controle de pessoas e guarda dos bens - R$ 4.985.009,11
- 1 ano. Empresa vencedora ainda não divulgada
A Empresa Socicam como vencedora dos pregões 195/13 (supervisão do transporte
regional) e 197/13 (Supervisão das operações de longo curso), pede cancelamento de seu certificado
de operadora portuária.
Demonstra-se nos resultados que o Porto seria inviável caso os ganhos necessitem pagar
estes investimentos. Considera-se que caso o porto seja arrendado, esses custos em sua maioria
possam ser repassados para a(s) arrendatárias ou então que sejam a fundo perdido por parte do
governo.
Poderão ocorrer ainda várias licitações de novos serviços de terceiros tais como:

Manutenção e vigilância da sinalização luminosa de balizamento do canal de acesso;

Serviço de dragagem da bacia de evolução;

Manutenção das estruturas navais;

Manutenção predial das edificações;

Limpeza e conservação do Porto;

Compra de equipamento e material para as operações portuárias, principalmente quanto à
segurança (ISPS-CODE). Para isso o DNIT informa que precisa de mais espaços para
futuros funcionários e aguarda a desocupação das salas ocupadas pelas empresas Socicam
e Sierra.

Concurso público de servidores para trabalharem no porto - Atualmente há doze pessoas na
administração, dois estagiários, cinco servidores do DNIT; dois terceirizados da AHIMOC
e três efetivos da AHIMOC. Desses quatro são engenheiros civis, oito técnicos de nível
médio, servente, secretária e contínuo;

Concurso para Guarda Portuária.

Aluguel de empilhadeiras 45 t e de 2,5 t (2014 e 2015);

Aluguel de veículo para transporte de cargas e lancha para segurança;

Expansão 100 m do Cais Roadway;

Aluguel de onze flutuantes Roadway;

Jurídicos e engenheiro naval;

Manutenção elétrica;

Classificadores;

Equipamentos de Informática.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 125 de 228
Com o arrendamento do novo projeto devem ser eliminados todos os contratos atuais de
terceirização, podendo restar contratos de serviços temporários pagos diretamente pela
Administração Portuária, mas de montantes bastante reduzidos em relação aos valores dos atuais
pregões.
e) Custos Operacionais - R$ 3.003.649,69 (inclusive água potável).
São considerados os valores apresentados em relatório das Arrendatárias.

OGMO 77% - R$ 2,5 milhões anualmente;

Transporte/Alimentação Estiva 1,4% - R$ 45.454,00;

Transporte Interno 2,5% - R$ 81.169,00;

Aluguel de Equipamentos 8,6% - R$ 279.220,78;

Locação de Lancha 0,4% - R$ 12.987,01;

Diversos 0,7% - R$ 22.727,27;

Água Potável - R$ 62.091,63; (Valor tratado em separado)

As despesas com a locação de balsa e guindastes e eventualmente de cábrea para
contêineres (9,3% - R$ 279.339,42) são consideradas somente até final de 2015, tendo em
vista que a partir desta data só haverão cargas regionais. Este valor é considerado só no
Complexo das Torres,
Considera-se que os demais valores apresentados sejam iguais nos dois complexos.
f) Despesas com estacionamento rotativo

Para os estacionamentos as despesas estimadas são de 25% da arrecadação.
g) Despesas com conservação de áreas locadas

Para manutenção das lojas e áreas locadas estimam-se em 3% os custos em relação às
receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 126 de 228
11.
RECEITAS - BENEFÍCIOS
11.1 INTRODUÇÃO
Neste item são apresentadas as receitas operacionais e não operacionais associadas ao(s)
arrendamento(s) em estudo.
São apresentadas para cada item de receita o valor ano a ano.
As receitas operacionais estão relacionadas aos fluxos de passageiros e de carga (Ex.
Tarifas, Recepção, Armazenagem, Processamento e Movimentação).
Os seguintes dados (campos do programa de computador) são apresentados na
metodologia da ANTAQ - EVTE: Item de Receita; Unidade de Medida; Valor Unitário; Quantidade
Total; Valor Total.
A metodologia atual disponível no site da ANTAQ não considera as receitas advindas de
passageiros.
Em Grupo de Mercadorias são listadas as mercadorias disponíveis no projeto de
arrendamento e aquelas associadas à receita atual.
Para cada receita inserida verifica-se o detalhamento dos valores para cada ano previsto no
Projeto de Arrendamento. Esse detalhamento é gerado a partir das quantidades cadastradas no Fluxo
de Carga do Projeto.
Para a Receita Não-Operacional (não relacionada com a operação do arrendamento),
ocorrem os mesmos campos anteriores a serem preenchidos. Neste caso incluem-se as receitas
advindas do aluguel de áreas (lojas) e estacionamentos rotativos.
Na parte de detalhes são indicadas as receitas para cada um dos anos de arrendamento
(ano, quantidade, valor, inserção múltipla).
São incluídos anexos para cada um dos itens de receita do projeto.
Ao final deste item apresentam-se as várias receitas previstas.
No EVTE de 2001, apresentado pelo IEL/DF foram estimadas receitas para vários dos
itens, a serem considerados neste estudo com as devidas modificações:
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 127 de 228
11.2 COMPLEXO I - ROADWAY
A seguir são listados os principais itens responsáveis pelas receitas dos cais:
 Estacionamento (Quantidade de vagas totais disponíveis, número de vagas para
mensalistas, número de vagas para rotativo, rotatividade/vaga/dia, valores cobrados por
hora, por período superior a 1 hora, diárias e valores para os mensalistas).
 Restaurante Regional Popular (Rio Negro) (Área total e valor mensal do aluguel por m2).
 Terminal de Passageiros (Número de box disponíveis, área de cada box e valor da locação
R$/m2/mês; número de painéis de publicidade e valor da locação R$/painel/mês).
11.2.1
Operações Portuárias – (Flutuante do Roadway)
 Atracação dos barcos (número de barcos em operação no Cais Roadway por ano do
período de arrendamento - 25 anos, número de barcos que aportam por mês, permanência
média (dias), número de diárias e tarifa diária, ou horária por metro da embarcação).
 Embarque de Passageiros (número de passageiros por barco por ano do período de
arrendamento, número de barcos; total de passageiros por mês e tarifa média por
passageiro).
 Movimentação de Carga (número de barcos que aportam por mês em cada ano, no período
de arrendamento; tonelagem média por barco na saída; total de carga por mês na saída;
tonelagem média por barco na chegada; total de carga por mês na chegada e tarifa média
R$/t).
11.3 COMPLEXO II - DAS TORRES
 Estacionamento;
 Lojas comerciais (área bruta locável e o valor mínimo mensal).
 “Fast Food” (área a ser locada e valor mínimo mensal de aluguel).
 Restaurantes de Luxo (idem).
 Centro de entretenimento e outros (idem).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 128 de 228
11.3.1 Operações Portuárias - Flutuante Torres
Número de navios programados, permanência média (dias), número de diárias, tarifa diária
por navio, número de passageiros que embarcam por navio e taxa de embarque/passageiro.
 Atracação dos barcos (número de barcos em operação no Cais Roadway por ano do
período de arrendamento - 25 anos, número de barcos que aportam por mês, permanência
média (dias), número de diárias e tarifa diária, ou horária por metro da embarcação).
 Embarque de Passageiros (número de passageiros por barco por ano do período de
arrendamento, número de barcos; total de passageiros por mês e tarifa média por
passageiro).
 Movimentação de Carga (número de barcos que aportam por mês em cada ano, no período
de arrendamento; tonelagem média por barco na saída; total de carga por mês na saída;
tonelagem média por barco na chegada; total de carga por mês na chegada e tarifa média
R$/t).
11.4 VILA TOCAIA E AGREPO
Além dos complexos do Roadway e das Torres, também pertencem ao PPOM, os imóveis
conhecidos como Vila Tocaia e Agrepo.
Infelizmente esses imóveis que poderiam ser alugados, revertendo os recursos para a
administração do PPOM, hoje se encontram abandonados e na mão da justiça e possivelmente serão
leiloados, não mais contribuindo com receitas (e custos) para o PPOM.
11.5
RECEITAS APRESENTADAS NO PLANO MESTRE.
Na Tabela 38 são apresentadas as receitas da infraestrutura portuária do PPOM para as
cargas, fornecidos pelo DNIT para o Plano Mestre; os dados referem-se ao período entre
novembro/2011 e agosto 2012.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 129 de 228
Tabela 38 - Receita da infraestrutura portuária do PPOM.
Período
Receita (R$)
abr/11
21.595,84
jun/11
3.480,00
jul/11
4.536,00
out/11
7.126,01
nov/11
18.543,29
dez/11
17.457,12
jan/12
38.178,04
fev/12
38.351,74
abr/12
20.765,68
mai/12
3.312,00
jun/12
2.484,00
jul/12
1.656,00
ago/12
1.079,55
Total
178.565,26
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
As receitas advindas dos passageiros de turismo internacional, fornecidas pelo DNIT para
a elaboração do Plano Mestre são apresentadas na Tabela 39.
Tabela 39 - Receita de passageiros - turismo internacional (R$).
Período
Receita (R$)
abr/11
19.237,83
jun/11
-
jul/11
-
out/11
745,37
nov/11
15.660,41
dez/11
16.017,12
jan/12
35.010,04
fev/12
34.061,74
abr/12
14.836,72
mai/12
-
jun/12
-
jul/12
-
ago/12
-
Total
135.596,22
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
Na temporada de 2011/2012 as receitas advindas dos passageiros dos navios de cruzeiro
são apresentadas na Figura 55.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 130 de 228
Figura 55 - Comparação entre a movimentação de passageiros internacionais x receita (R$).
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
Conforme o gráfico observa-se que a quantidade de passageiros aumenta no decorrer dos
meses de novembro até março, com forte redução a partir de abril e mantem-se estagnado e sem
movimentação nos demais meses observados. Isso mostra que a movimentação destes passageiros é
sazonal, uma vez que as rotas acontecem comumente no inverno europeu.
As tarifas de utilização do canal de acesso, bacias de evolução e áreas de fundeio deverão
pertencer a Autoridade Portuária, já que estas facilidades são utilizadas por barcos e navios que se
dirigem a toda área portuária de Manaus, sobretudo aos TUPs.
As receitas médias arrecadadas dos passageiros do PPOM, fornecidas pelo DNIT para
elaboração do Plano Mestre, para o período de novembro a abril de 2012 são apresentadas na Figura
56. Para concepção desta figura foram utilizadas a quantidade de passageiros e as receitas
arrecadadas pelo terminal.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 131 de 228
Figura 56 - Tarifa média paga por passageiro nov/11 a ago/12.
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
Verifica-se que o valor da receita média cobrada dos passageiros tanto no embarque como
no desembarque varia conforme os meses do ano. O valor médio obtido foi de R$ 5,33 entre
novembro de 2011 e abril de 2012; nos meses em que o número de passageiros é maior a tarifa
cobrada é relativamente menor.
Na Figura 57 tem-se a projeção das receitas para contêineres movimentados no PPOM
entre 2011 e 2030 segundo o Plano Mestre.
Lembra-se que as operações para movimentação de contêineres deverão ser mantidas
somente até final de 2015; nesta data as mesmas deverão ser todas transferidas para o novo porto
(Siderama).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 132 de 228
Figura 57 - Projeção das receitas para contêineres 2011 a 2030
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
Nos estudos para o Plano Mestre foi estimado, considerando a projeção da demanda, um
crescimento das receitas, em função do aumento do número de atracações das embarcações de
turismo e regionais. Segundo o Labtrans as receitas provenientes da movimentação de passageiros
devem passar de aproximadamente R$ 330.000,00 em 2012 para R$ 500.000,00 em 2030, sem
considerar ajustes tarifários e inflacionários.
Na Figura 58, apresenta-se, a título de referência, a consolidação das principais fontes de
receita, considerando passageiros e contêineres, do PPOM, apresentadas no Plano Mestre.
Figura 58 - Projeção das receitas do PPOM segundo o plano mestre
Fonte: DNIT/LabTrans, 2012.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 133 de 228
Segundo os estudos do Plano Mestre, em 2030 o PPOM poderia gerar receitas equivalentes
a R$ 7 milhões por ano, pela utilização da infraestrutura aquaviária e portuária. Neste valor não
foram consideradas receitas auferidas pela cobrança de tarifas devido a utilização da infraestrutura
aquaviária pelos TUPs e neste caso mesmo o repasse de tarifa de utilização da infraestrutura
portuária pelo recebimento de passageiros na modalidade de navegação regional, não foi
considerado.
11.6 DADOS PARA DETERMINAÇÃO DAS RECEITAS
Na Tese de Doutorado de Carla Souza Calheiros da COPPE, UFRJ, “Metodologia de
Tarifa para Transporte Fluvial de Passageiros na Amazônia”, de dezembro de 2010, são
apresentados os “custos portuários” para as embarcações da Linha Manaus - Belém, que podem ser
considerados como exemplos de receitas para o PPOM, conforme a Tabela 40.
Tabela 40 - Custos Portuários para as Embarcações da Linha Manaus - Belém
Fonte: COPPE/UFRJ - Tese de Carla Souza Calheiros.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 134 de 228
Na Figura 59 são apresentadas as tarifas cobradas da navegação internacional
Figura 59 - Tarifas Navegação Internacional
Fonte: Porto de Manaus, 2013.
No caso das receitas que advem de um porcentual sobre as tarifas, convém lembrar que
muitos dos valores cobrados são definidos legalmente pelo CAP; os valores ainda hoje praticados
foram estabelecidos em reunião do CAP de 1997. O PDZPO propõe como medida de ação na área
institucional o reajuste das tarifas cobradas.
No caso das tarifas dos passageiros regionais, o preço das passagens é livremente
estabelecido pelos armadores, sendo que a ANTAQ através da Unidade Administrativa de Manaus
UARMN faz a fiscalização para evitar abusos. Estas tarifas não podem ser muito elevadas, em
alguns casos devido a concorrência com o transporte aéreo e mesmo em todos os casos porque o
nível salarial dos passageiros é bastante baixo, conforme observa-se na Figura 60.
Figura 60 - Faixa salarial dos passageiros do PPOM.
Fonte: EVTEA - Manaus Moderna
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 135 de 228
Outros benefícios gerados pelas melhorias do PPOM não quantificados:

Melhoria do nível de satisfação experimentado pelos usuários, beneficiários e comerciantes
do local.

Valorização imobiliária.

Redução do tempo de movimentação de passageiros e cargas.

Melhoria da segurança.
O impacto positivo que as benfeitorias irão causar aos agentes envolvidos no processo de
movimentação de cargas e passageiros no PPOM não ficará restrito apenas a esse segmento da
população portuária. Seus reflexos se estenderão aos demais agentes formados tanto por visitantes,
turistas e todos aqueles que atuarem no porto e em seu entorno, inclusive aos moradores que
habitam nas adjacências. Nos aspectos quantitativos e de efeitos financeiros, os benefícios se
manifestarão através da significativa valorização imobiliária de toda a área em frente ao Porto e nas
quadras adjacentes. Quanto ao tempo gasto atualmente na movimentação de cargas e passageiros, a
redução desse fator representará uma grande economia de tempo que nesse contexto significa valor
economizado. A segurança que o Porto propiciará aos usuários, tanto na movimentação de cargas
como no embarque e desembarque de passageiros será outro fator de melhoria e servirá de
indicador de qualidade dos serviços oferecidos. (EVTEA Manaus Moderna)
Segundo as arrendatárias, antes das ordens de desocupação das instalações, existiam mais
de 4 mil m2 de áreas locáveis em operação (lojas, alimentação, lotérica, agência para venda de
passagens e serviços públicos). Além disso, segundo arranjo proposto pelo PDZPO estão previstas
as áreas de estacionamento rotativo apresentadas na Tabela 41.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 136 de 228
Tabela 41- Áreas de estacionamento previstas no PDZPO
No.
Local
Área (m2)
Finalidade
PDZ
3A+3B
Das Torres
5.067,97
Veículos de Passeio
17
Das Torres
2.157,90
Veículos de Passeio
6
Das Torres
2.442,71
Veículos de Carga
5
Das Torres
4.512,44
Equipamentos Portuários
28
Roadway
3.580,17
Veículos de Passeio
29
Roadway
1.308,72
Veículos de Passeio
27
Roadway
2.167,90
Veículos de Carga
21
Roadway
1.156,59
Equipamentos Portuários
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Número de Vagas3
203
86
61
--143
52
54
---
Na Tabela 42 são apresentadas as tarifas e os valores arrecadados conforme o tipo e a
quantidade de veículos que adentraram o terminal Roadway em 2011.
Tabela 42 - Receita das cargas que adentram o Terminal do Roadway em 2011.
Valor
Total4
Quantidade
Anual
Valor
Arrecadado
Tonelagem Presumida Média
no Ano
Micro Ônibus
R$ 40,00
138
R$ 5.520,00
0
Desembarque de Moto
R$ 30,00
1.321
R$ 39.630,00
218
Carreta de 20T
R$ 80,00
53
R$ 4.240,00
683
Embarque de Canoa
R$ 70,00
12
R$ 840,00
2
Van Utilitário
Embarque e Desem. Moto
Transp
Automóvel
R$ 15,00
8.207
R$123.105,00
0
R$ 5,00
205
R$ 1.025,00
34
R$ 13,00
101.712
R$ 1.322.256,00
76.284
Caminhão Muck p/Operar
R$ 80,00
75
R$ 6.000,00
0
Embarque de Automóvel
R$ 70,00
359
R$ 25.130,00
358
Caminhão 3/4
R$ 20,00
38.478
R$ 769.560,00
51.945
Desembarque de Automóvel
R$ 70,00
117
R$ 8.190,00
117
Embarque de Moto
R$ 30,00
1.501
R$ 45.030,00
248
Van Turismo
Caminhão c/Container de 20
T
Carreta de 40 T
R$ 25,00
332
R$ 8.300,00
0
R$ 80,00
22
R$ 1.760,00
283
R$ 150,00
185
R$ 27.750,00
4.873
Ônibus de Turismo
R$ 70,00
327
R$ 22.890,00
0
Veículo
3
Dimensões das Vagas considerando os corredores: Veículos de passeio=25m2; Veículos de carga=40 m2
4
A “Cobrança dos Veículos que adentram ao Porto” é feita com base no peso do veículo e carga presumida, os valores
são apresentados na próxima página.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 137 de 228
Valor
Total4
Quantidade
Anual
Valor
Arrecadado
Tonelagem Presumida Média
no Ano
Caminhão Toco
R$ 20,00
15.108
R$ 302.160,00
105.756
Veículo Médio Porto Frete
R$ 10,00
36.029
R$ 360.290,00
72.058
Veículo Porte Pequeno
R$ 8,00
86.240
R$ 689.920,00
86.240
Caminhão Truck
R$ 20,00
8.210
R$ 164.200,00
106.730
298.631
R$ 3.927.796,00
505.829
Veículo
Totais:
Fonte: Relatório das arrendatárias, 2012.

Passageiros de Turismo Nacional e Internacional
Taxa de utilização do terminal Internacional por passageiro - (alíquota de US$ 27,00
ISS 5%)
Taxa de utilização do terminal Internacional por passageiro cobrada US$ 3,00
diretamente pela SNPH (autoridade portuária).
Para o número de passageiros de Turismo Nacional e Internacional (cruzeiros marítimos e
fluviais), conforme dados do Plano Mestre e aqueles fornecidos pela AMAZONASTUR, tem-se os
seguintes valores:
Tabela 43 - Número de passageiros de turismo nacional e internacional
Ano
Passageiros (cruzeiros marítimos e fluviais)
2011
20000
2012
21685
2013
25000
2014
30000
2015
28000
2020
32000
2030
34000
2035
36000
2040
38000
Fonte: Labtrans/ Amazonastur - UFPR/ITTI, 2013.

Acostagem de Navios de Cruzeiro e Barcos Regionais
Por metro linear do comprimento da embarcação atracada, por hora ou fração = R$ 0,25
para embarcações de Cruzeiro e R$ 0,14 para embarcações regionais.
Para o número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional
(cruzeiros marítimos e fluviais), conforme dados do Plano Mestre aqueles fornecidos pela
AMAZONASTUR e a Copa do Mundo de 2014 tem-se os seguintes valores:
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 138 de 228
Tabela 44 - Número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional
Ano
Cruzeiros Marítimos (No. de Atracações)
Cruzeiros Fluviais (No. de Atracações)
2011
27
56
2012
28
57
2013
31
58
2014
35
62
2015
30
57
2020
36
60
2025
40
66
2030
44
71
2035
46
76
2040
48
80
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Considera-se que os navios de cruzeiro, em média fiquem acostados durante 2,2 dias ou
52,8 horas.
Os comprimentos médios das embarcações são:
Cruzeiros Marítimos = 169 m (maior navio em 2011 foi o MS Veedan com 219 metros de
comprimento e 1350 passageiros).
Cruzeiros Fluviais = 90 m (Grand Amazon da empresa Iberostar).
Outros barcos de turismo fluvial que acostam rotineiramente no Cais do Roadway: N/M
Dona Carlota; B/M Amazon Explorer; B/M Paraíso Verde e L/M Lady Amazônia. É importante que
estes barcos acostem no mesmo cais que receba os navios de cruzeiro internacionais para facilitar o
deslocamento dos turistas entre as embarcações.
Para os demais barcos de turismo fluvial considera-se, que os mesmos façam o transporte
de metade dos passageiros dos navios de cruzeiro além de uma demanda estimada em 1% dos
passageiros das linhas de transporte regional.
O crescimento desta receita está relacionado com o aumento do número de acostagens das
embarcações de turismo conforme tabela anterior.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 139 de 228
11.7 RECEITAS CONSIDERADAS NAS PLANILHAS DO EVTE
Considerando os dados disponíveis apresentados anteriormente, na elaboração das
planilhas de cálculo do EVTE as seguintes fontes de receita, com respectivos valores são
consideradas para ambos os complexos:
a) Passageiros5

Passageiros de Linhas Regionais
São considerados um total de 409.218 passageiros no ano de 2013 para o cenário otimista
(obtidos com base na projeção dos dados enviados pela Socicam para 2011) dos quais 60% usariam
o Complexo do Roadway e 40% o Complexo das Torres. O fluxo de passageiros da travessia
Manaus - Iranduba (Cacau Pirera) que opera no Complexo do Roadway; a partir do ano de 2012,
devido à construção da ponte sobre o Rio Negro, diminuiu, contudo para 2013 com base em
pesquisa local, verifica-se a existência de 273.750 usuários a serem acrescentados..
Para as projeções do número de passageiros foram utilizados modelos de projeção para os
cenários otimista, moderado e pessimista considerando taxas anuais decrescentes conforme
apresentado no capítulo 4 (Fluxos de Passageiros).
O custo médio das passagens em 2012 foi de R$ 89,24, para as linhas de navegação
regional segundo Relatório das Arrendatárias, o valor retido pela utilização da infraestrutura
portuária é de 6% deste valor. As receitas relativas aos passageiros são obtidas multiplicando os
totais de passagens (ou passageiros) apresentados no item 4 (fluxo dos passageiros) pelo valor
médio recolhido pela administradora R$ 5,35 (89,24x6%).
 Passageiros de Travessia (Manaus - Iranduba)
Para as travessias a comissão sobre a passagem (R$ 5,00) é de R$ 0,50, havendo um
pequeno número de pessoas que compram a passagem e não realizam a travessia, caso em que o
total pago fica com a administração do PPOM; estes casos não deverão ocorrer no futuro com
melhor controle.
5
Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara
a Administração Portuária.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 140 de 228

Passageiros de turismo internacional e turismo fluvial
Neste item considera-se 3 classes de turistas:
-
Turistas que chegam em navios de cruzeiro, para os quais foram apresentadas as projeções
no item 4.7 e que pagam à administração do porto o valor de US$27,00
-
Turistas que utilizam o Navio Grand Amazon Iberostar e barcos regionais de turismo fluvial
que pagam US$ 3,00. (Considerando taxa de ocupação média de 50% - 75 passageiros por
viagem).
-
Turistas que chegam nos navios de cruzeiro e fazem turismo fluvial (considerados 50%), e
outros que fazem turismo fluvial (considerados 1% do total de passageiros das linhas
regionais que pagam US$ 3,00).
b) Cargas
-Média da tonelagem máxima = 242 toneladas por embarcação (varia de 899 t a 12 t)
-Ocupação média observada = 206 toneladas (85% da capacidade máxima).
-Máxima tonelagem por mês = 49.591 toneladas por mês (considerando todas as
embarcações e o número de viagens por mês).
-Máxima tonelagem por ano (2012) = 595.093 toneladas por ano.
-Tonelagem média por ano (2012) = 505.829 toneladas por ano.
Segundo as arrendatárias considerando os dados da “movimentação de barcos” e a entrada
de veículos pelo Posto de Controle do Portão da “Manaus Moderna” chega-se ao volume
embarcado no ano de 2012 de 505.829 toneladas, com média mensal superior a 42,1 mil toneladas.
Não ocorrem cobranças diferenciadas entre tonelagem desembarcada e embarcada, que no caso é
superior.
Atualmente a cobrança é feita por tipo de veículo que adentra a área do Porto como
apresentado na Tabela 42. Em 2011 adentraram 298.631 veículos sendo arrecadado o valor de R$
3.927.796,00; destes veículos alguns eram ônibus de turismo e vans que não levavam cargas,
excluindo a arrecadação com esses veículos resulta uma arrecadação com cargas em 2011 de R$
3.761.981,00 correspondendo a uma arrecadação por tonelada movimentada de R$ 7,4373.
No novo projeto previsto as cargas não serão movimentadas pelos próprios usuários, mas
sim entregues em entrepostos e a movimentação será feita pela futura arrendatária, utilizando
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 141 de 228
inclusive veículos de transporte mais apropriados (veículos tipo tratores com reboques). Desta
forma estabelece-se uma cobrança de R$ 10,00 por tonelada carregada ou descarregada.
Para a projeção dos volumes de carga regional movimentados no Complexo do Roadway e
futuramente no Complexo do Torres, foram verificados os parâmetros e taxas utilizadas no PDZPO.
Neste estudo, para a projeção da movimentação de carga para o cenário otimista foi usado um
modelo linear, para o cenário pessimista foi usado um modelo de potência, ambos resultando em
crescimento com taxas variáveis. Para as projeções dos valores foi feita uma analogia com o
crescimento da arrecadação da Receita do Estado do Amazonas, conforme apresentado no capítulo
5 (Fluxo de Cargas).
Como no caso dos passageiros, considera-se uma repartição de 60% das cargas regionais
para o Complexo Roadway e 40% para o Complexo das Torres.
c) Acostagem de Embarcações
Consideram-se as mesmas hipóteses de distribuição entre os dois cais usadas para os
passageiros, ou seja:

60% das embarcações regionais acostam no Cais do Roadway e 40% no Cais das Torres.

40% dos navios de cruzeiro acostam no Cais do Roadway e 60% no Cais das Torres. Idem
para as embarcações de turismo fluvial a excessão do barco Grand Amazon.Iberostar

Lanchas de travessia do rio Negro acostam no Cais do Roadway.

Barco Grand Amazon Iberostar acosta no Cais das Torres.
Esta receita é devida aos vários serviços ofertados, como segurança, rede elétrica, sistema
de incêndio, amarração, controle logístico, dentre outros.
Segundo relatório das Arrendatárias operaram em 2011, 74 embarcações no Cais
Roadway, com as seguintes características:

Número de saídas mensais = 241

Metragem média = 36,94 m (variando de 19 até 59,60 m).

Dias em média da atracação = 3,3 dias (79,2 horas).

Número médio de viagens por mês = 3,3 viagens
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 142 de 228
O valor cobrado por metro linear do comprimento da embarcação de transporte regional, e
transporte fluvial atracados (inclui lanchas de travessia, barcos de turismo fluvial inclusive o barco
Grand Amazon Iberostar), por hora ou fração é de
R$ 0,14.
Para os navios de Cruzeiro, é cobrado por metro de atracação o valor de R$ 0,25 por hora
ou fração. Os navios apresentam um comprimento médio de 169 metros e ficam acostados em
média 2,2 dias (52,8 horas).
O barco Grand Amazon Iberostar, tem um comprimento de 90 metros e para em média em
cada acostamento 9,5 horas. Outros barcos de turismo regional param em média por 3 horas no cais
cada vez. O pagamento das atracações das lanchas de travessia do rio Negro foi desprezado por ser
pouco significativo.
Estes parâmetros foram aplicados na determinação dos valores pagos pelos barcos.
Para a projeção dos valores são usadas as mesmas taxas de crescimento usadas para a
projeção do número de passageiros tanto para a navegação regional, navegação de travessia e
navios de cruzeiro.
d) Lojas Comerciais6
Até recentemente, no Complexo I - Flutuante do Roadway ocorriam 2.708,94 m2 locados
para lojas, lanchonetes e pequenos restaurantes, havendo 1.818,00 m2 de área comum. O valor
mensal arrecadado era de R$ 53.764,79, resultando em R$ 623.231,88 para 2012. Atualmente todas
as lojas foram fechadas, restando somente 2 pequenas lanchonetes e a área utilizada pela empresa
Iberostar.
Considera-se que as instalações das Lojas Americanas, que eram alugadas por R$
20.000,00 por mês, serão usadas para expansão do terminal de passageiros regionais.
Por outro lado existirão no futuro novas áreas locadas, considera-se importante a
revitalização do porto, para isso é possível implantar inclusive alguns restaurantes de bom nível; é
possível que nos armazéns 0 - 4 , que ocupa uma grande área, haja também espaço para
restaurantes.
Mesmo segundo o projeto da consultora Sistema Pri, serão construídas instalações para
lojas nas proximidades dos Terminais Regional e Internacional. A consultora prevê no local
ocupado pelos Armazéns 0 - 4; uma área total para lojas de 1.205 m2.. Sendo o valor do aluguel de
6
Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara
a Administração Portuária.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 143 de 228
R$ 50,00 por m2 , resultam R$ 60.250,00 mensais ou R$ 723.000,00 por ano para o Complexo das
Torres.
Com as novas áreas locadas no Complexo do Roadway considera-se uma área de cerca de
2
1.330 m com arrecadação total de R$ 800.000,00 por ano.
Para este item as receitas devem ser consideradas constantes ao longo de todo o período
contratual. Os valores serão reajustados por um índice de inflação.
e) Estacionamentos
Conforme o PDZPO estão previstas 8 áreas para estacionamentos, apresentadas no item
anterior. Sem considerar os estacionamentos para veículos de carga e para os equipamentos
portuários, tem-se 4 estacionamentos para veículos particulares.
No Complexo Roadway está prevista a implantação de 2 estacionamentos Rotativos, com
um total de 195 vagas simultâneas e no Complexo das Torres, outros dois estacionamentos com um
total de 289 vagas simultâneas. O giro diário das vagas atual é de 1,2 veículos por vaga, o qual
deverá ser incrementado para 2,4 após 2014.
As vagas são ocupadas 24 dias em média por mês, o valor cobrado por hora ou fração é de
R$ 4,50, sendo o faturamento médio mensal por vaga atualmente de R$ 129,60 (4,5 x 1,2 x 24) o
qual aumentará após as melhorias previstas para R$ 259,20 (4,5 x 2,4 x 24) após 2014.
Após a implantação do projeto em 2014 a receita média bruta mensal dos estacionamentos
rotativos deverão ser de R$ 50.544,00 (195 x 259,20) no Complexo Roadway e de R$ 74.908,8
(289 x 259,20) no Complexo das Torres, esses valores correspondem respectivamente à R$
606.528,00 e R$ 898.905,60 por ano.
A taxa de crescimento desta arrecadação ao ano também deve ser considerada nula devido
a limitação física, muito embora com o aumento do número de carros particulares a demanda por
essas áreas tenda a crescer, podendo a tarifa ser aumentada.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 144 de 228
f) Fornecimento de Água para Embarcações7
Considera-se que no caso das embarcações de transporte regional ainda não ocorram
receitas advindas do fornecimento de água. As receitas advirão inicialmente dos navios de cruzeiro.
Acredita-se que com a melhoria do sistema de abastecimento possam haver receitas também do
abastecimento das embarcações regionais tanto no Complexo do Roadway quanto no Complexo das
Torres.
Fornecimento de água, através de tubulação para embarcação ou consumidor instalado na
área do porto - por metro cúbico (m³) = R$ 15,00 para navios de turismo internacional e R$ 12,00
para navios de turismo nacional.
No ano de 2011 foram fornecidos 26.199 m3 de água potável correspondente a uma receita
de R$ 382.035,00.
A projeção deste valor deverá ser relacionada com o crescimento do número de
passageiros dos cruzeiros internacionais e nacionais.
Considera-se que o PPOM também passe a fornecer água potável para as embarcações
regionais, o que não ocorre atualmente. Considerando o grande número destas embarcações, mas
que o valor cobrado deva ser menor, a arrecadação anual, neste caso deverá ser equivalente à
anterior. Deste modo o valor anual inicial para fornecimento de água deverá ser de R$ 764.070,00
no total.
Considerando que 60% dos navios de cruzeiro e 40% da navegação regional pararão no
Cais das Torres considera-se nas projeções 50% do valor de receita de água para cada complexo.
Para a projeção deste valor adotam-se as mesmas taxas dos passageiros, para cada um dos
cenários previstos.
7
Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara
a Administração Portuária.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 145 de 228
12.
DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE
12.1 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
12.1.1
Fluxo de Caixa
Os fluxos de caixa são apresentados na forma de planilhas, em anexo.
Neste item é apresentado o resumo financeiro do projeto para cada ano, com base nos
dados cadastrados no Projeto.
Ao preencher os valores das alíquotas: ISS; PIS; COFINS; CSLL; IR no caso de utilização
da metodologia da ANTAQ o próprio sistema EVTE gera o DRE.
Também são apresentados os seguintes indicadores: Taxa Interna de Retorno Líquida
(TIR); (Para o empreendimento ser viável a mesma deve ser superior a Taxa de Desconto, ou Taxa
de Mínima Atratividade TMA); Valor Presente Líquido (VPL) e Valor Mínimo do Arrendamento.
Os valores considerados para os impostos são os seguintes:
ISS - 5% da receita do serviço.
PIS/COFINS - 3,65% da receita total.
CSLL - 9% sobre o lucro tributável.
IR - 15% para lucro de até R$ 240 mil/ano e 25% sobre a parcela excedente.
Os gastos e despesas com a administração geral do negócio são estimados em 2% da
receita total.
A seguir apresenta-se um exemplo do resultado apresentado pelo programa da ANTAQ,
tomado como referência neste trabalho.
Figura 61- Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE
Fonte: ANTAQ - Metodologia para cálculo do EVTE.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 146 de 228
Figura 62 - Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE
Fonte: ANTAQ - Metodologia para cálculo do EVTE.
12.1.2
Valor da Taxa de Desconto
Valor da Taxa de Desconto Utilizada nos cálculos:
É a taxa de juros utilizada para calcular o Valor Presente do Fluxo de Caixa do projeto,
também é conhecida como a Taxa de Mínima Atratividade (TMA). Um empreendimento será
considerado viável se a taxa Interna de Retorno (TIR) for maior que a Taxa de Desconto ou Taxa de
Mínima Atratividade (TMA).
Para a determinação do valor mínimo de arrendamento em valor presente é adotada Taxa
de Desconto obtida pela utilização da metodologia de cálculo do Custo Médio de Capitais (WACC Weighted Average Cost of Capital); esta taxa é usada para determinar o valor presente dos custos e
receitas, mostrando a remuneração dos investidores acima da TMA e por consequência, a
remuneração que as Autoridades Portuárias podem solicitar, ou seja, do Valor do Arrendamento.
A determinação da TMA do EVTE segue as orientações das Notas Técnicas No. 17/2007 e
No. 25/2009 - da Gerência de Portos Públicos (GPP) da ANTAQ, a primeira de 12 de julho de 2007
e a segunda de 29 de junho de 2009.
1) A metodologia inicia com o “Cálculo do Custo de Capital Próprio - CAPM
”:
A ANTAQ utiliza o CAPM considerando o mercado acionário americano, o qual pode ser
usado para concorrências internacionais.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 147 de 228
Onde:
- Custo de Capital Próprio (CAPM);
- Taxa livre de risco, referenciado ao T-Bond (US Federal Reserve) para
concorrências internacionais (referenciada à Taxa Selic para concorrências nacionais);
- retorno de mercado, referenciado ao S&P 500 (Standard and Poor´s);
- risco sistemático, adotado o beta da indústria marítima mundial
realavancado para o Brasil;
- prêmios adicionais de risco incorporados às especificidades do mercado local.
∑
Equação 1
Onde:
- prêmio pelo Risco Brasil;
- prêmio pelo Risco Regulatório do Setor
Para o cálculo do “
”, retorno de mercado, faz-se referência à evolução do índice S&P
500, o que pode ser observado na figura a seguir:
Observa-se que durante 2008, devido a crise internacional, a evolução do índice foi
negativa, pelo que é normal que os dados relativos a esse ano e mesmo dos primeiros meses de
2009 sejam desprezados.
Figura 63 - Evolução do índice S&P 500
Fonte: http://latam.spindices.com/indices/equity/sp-500
Desta forma adotando-se um crescimento linear entre 01/04/2009 (valor do índice de
811,08) até 02/01/2013 (valor do índice de 1462,42), a evolução do índice foi de aproximadamente
17,00 % ao ano (correspondendo os dados de 3,75 anos). A evolução do índice entre 1995 e 2007
(dados de 13 anos) foi de 12,78% conforme a Nota Técnica No. 25/2009 - GPP- ANTAQ. ObservaRELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 148 de 228
se que o valor do índice em 31/12/2007 era de 1468,36, ou seja, ainda um pouco acima do valor
registrado em 02/01/2013. Considera-se razoável a adoção do valor de
A taxa livre de risco (
= 14% ao ano.
) é referenciada ao bônus do Tesouro Americano (T-Bond); a Nota
Técnica No. 25/2009 apresenta os valores entre 1995 e 2007 chagando a um valor médio de 5,23%.
A evolução dos rendimentos nos últimos anos tem sido menor que este valor, conforme dados a
seguir para os anos de 2008, 2009, 2010 e primeiros anos de 2011. Desta forma opta-se por adotar o
valor de 4,00 %.
Data
Rf
01/2008, 3.74
02/2008, 3.74
03/2008, 3.51
04/2008, 3.68
05/2008, 3.88
06/2008, 4.10
07/2008, 4.01
08/2008, 3.89
09/2008, 3.69
10/2008, 3.81
11/2008, 3.53
12/2008, 2.42
01/2009, 2.52
02/2009, 2.87
03/2009, 2.82
04/2009, 2.93
05/2009, 3.29
06/2009, 3.72
07/2009, 3.56
08/2009, 3.59
09/2009, 3.40
10/2009, 3.39
11/2009, 3.40
12/2009, 3.59
02/2010, 3.69
03/2010, 3.73
04/2010, 3.85
05/2010, 3.42
06/2010, 3.20
07/2010, 3.01
08/2010, 2.70
09/2010, 2.65
10/2010, 2.54
11/2010, 2.76
12/2010, 3.29
01/2011, 3.39
02/2011, 3.58
(T Bill - Instrument, “U.S.” government securities/Treasury Constant maturities/Nominal Maturity 10-Year
Fonte: EUA Federal Reserve)
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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O valor de “ ” reflete o grau de incerteza do retorno sobre o ativo que não pode ser
eliminado por diversificação. A ANTAQ considera o “ ” da indústria marítima realavancado para o
Brasil, o valor considerado na Nota Técnica no. 017 - 2007 GPP da ANTAQ foi de 1,09. Já na Nota
Técnica no. 25/2009 GPP considerando os dados entre 1998 e 2007 o valor de “ ” adotado foi de
0,93.
Os dados mais recentes (janeiro de 2013), apresentados pelo Prof. Adamodar para a
indústria marítima apontam o valor de 0,60 (“ ” para os Estados Unidos não alavancado).
Tabela 45 - Dados da Indústria Marítima EUA - valor “β” para cálculo da TMA
Industry
Number of
Average Market D/E Tax
Unlevered Cash/Firm
Name
Firms
Beta
Ratio
Rate Beta
Value
Maritime 51
1.51
Fonte: ADAMODAR, 2013.
181.21%
7.92% 0.57
Unlevered Beta corrected
for cash
6.05%
0.60
Para o cálculo do “ ” realavancado para o Brasil utiliza-se a fórmula:
β
( )
β
Sendo:
E = porcentagem de capital próprio; considerada como sendo = 40%.
D = porcentagem de capital de terceiros; considerada como sendo = 60%.
T = Alíquota de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro; considerada como
sendo de 34%.
Logo:
β
[
(
)
]
O Risco Brasil, com base em dados da J.P. Morgan, na Nota Técnica no. 25/2009-GPP, era
de 2,69%, considerando dados entre janeiro de 2005 e dezembro de 2007. Este índice de riscoBrasil teve um aumento significativo em 2008 mas, vem caindo desde então e o valor atual situa-se
bastante próximo do valor apontado na nota técnica, conforme pode ser observado na Figura 64.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 64 - Índice Risco Brasil
Fonte: BANCO CENTRAL, 2010
O Risco Regulatório (
) foi adotado como de 3% pela Nota Técnica No. 25/2009 GPP
da ANTAQ.
O valor nominal do Custo do Capital Próprio (CAPM) resulta em 21,63%, conforme a
fórmula apresentada a seguir:
(
)
4,00 %
1,194
14,00 %
2,69 %
3,00 %
21,63 %
2) Cálculo do Custo de Capital de Terceiros (rd)
Este valor é obtido considerando-se os custos da linha de financiamento do BNDES para
infraestrutura (Finem) e na taxa SELIC do Banco Central, ponderadas segundo a Nota Técnica No.
29/2009 - GPP respectivamente em 83,33% e 16,67%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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A taxa de juros aplicada pelo BNDES é dada por:
Taxa BNDES = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito
+ Taxa de Intermediação Financeira.
Figura 65 - Taxas BNDES para investimentos em terminais portuários (logística)
Fonte: BNDES, 2013.
A TJLP (taxa de juros de longo prazo do BNDES) tem tido reduções conforme a Figura
66. Na Nota Técnica No. 29/2009 GPP o valor considerado foi de 8,71% (média entre janeiro de
2005 e dezembro de 2007), tendo em vista que o valor atual é de 5%, e que existe leve tendência de
aumento, neste trabalho adota-se o valor de 7%.
A taxa de Risco de Crédito, caso as operações possam ser garantidas por fiança bancária,
como se espera que ocorra, para grandes investimentos como o presente, cai para 0,5%.
Deste modo a taxa BNDES para infraestrutura (Finem) adotada é de 8,9% (7% + 0,9% +
0,5% + 0,5%)
A taxa SELIC também tem tido reduções nos últimos anos conforme figura a seguir. O
valor recomendado pela Nota Técnica No. 29/2009 - GPP era de 13,70%. Considerando os valores
atuais (5 a 6%) obtidos adota-se o valor de 8,00%.
Portanto considerando-se os percentuais da Taxa do BNDES e da SELIC, respectivamente
de 83,33% e 16,67%, o valor nominal do custo de capital de terceiros ( ) é estimado em 8,75%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 66 - Taxa Selic fixadas pelo Copom
Fonte: BANCO CENTRAL, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Figura 67 - Valores da TJLP
Fonte: BANCO CENTRAL, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Há ainda a necessidade de corrigir o valor nominal da remuneração do capital de terceiros
( ) considerando-se que pode haver inflações diferenciadas entre os mercados futuros dos Estados
Unidos e do Brasil.
Ambas as notas técnicas usadas como referência (Nos. 17/2007 e 25/2009) consideram a
inflação do Brasil no mercado futuro como de 3,5% e a dos Estados Unidos como sendo 2,5%.
Considerando cálculos de Matemática Financeira tem-se:
Logo a taxa
é:
(
[
)
]
Ou:
3) Cálculo do Custo Médio de Capitais (WACC - Weighted Average Cost of Capital)
O Custo Médio de Capitais (WACC) é dado pela seguinte fórmula:
[
]
Sendo:
= porcentagem de capital próprio; considerada como sendo = 40%
= porcentagem de capital de terceiros; considerada como sendo = 60%
= Custo do Capital Próprio = 21,63%
= Custo do Capital de Terceiros nominal = 8,75%
= Custo do Capital de Terceiros real = 7,70%
= Alíquota de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro; considerada como
de 34%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Logo:
(
)
(
)
Para considerar o WACC real há necessidade de efetuar a deflação do valor nominal pelo
valor relativo à inflação brasileira esperada.
Figura 68 - Histórico da inflação no Brasil
Fonte: ROUBINI, 2013.
Considerando uma taxa de inflação anual média de 6%, caso o WACCnominal adotado fosse
de 11,7012%, o valor do ganho real (WACCreal) seria de 5,3785% (ir = (1+ WACCnominal)/(1+Infl.)1).
Nas planilhas de cálculo devem ser utilizadas taxas reais; a inflação é desprezada, pois se
considera que a mesma afete da mesma maneira os custos e os benefícios. Nos estudos de
investimento públicos no Brasil, as taxas de desconto utilizadas tem variado de 10% a 12%. Taxas
elevadas se comparadas com as utilizadas em países mais desenvolvidos. Por exemplo, no EVTEA
de Manaus Moderna a TMA utilizada foi de 12% ao ano. Utilizando-se uma taxa maior, os
investimentos tem que ser mais rentáveis para serem viáveis, pelo que o valor de 12% foi utilizado
neste estudo. Deve-se observar que se forem adotadas taxas mais baixas os valores dos
arrendamentos serão mais altos.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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12.2 RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERANDO INVESTIMENTOS
O fluxo de caixa foi projetado com três perspectivas diferentes (cenários: otimista,
moderado e pessimista), usando as projeções dos dados conforme os cálculos dos benefícios
apresentados. Os cenários consideram as mudanças que podem ocorrer no mercado interferindo nos
resultados do negócio. As projeções apresentadas referem-se a uma análise financeira do Cais do
Roadway e do Cais das Torres, bem como uma análise conjunta dos dois complexos.
Os investimentos projetados neste capítulo foram calculados considerando que o retorno
do capital aplicado seja feito pelo próprio porto, devendo ser incorporado nos cálculos de Payback
(Tempo de Retorno de Investimento), TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente
Líquido).
12.2.1
12.2.1.1
Complexo Roadway
Planilha de Receitas e Custos
A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de
receitas e custos do complexo Roadway.
Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 8 milhões, sendo as
receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos
custos, nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 4 milhões,
custos operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de
caixa foi positivo.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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Cenário Otimista
Planilha de Receitas
Tabela 46 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Roadway,
Estimativa
passageiAno
ros
regionais /
ano
Estimativa
passageiros
travessias
/ ano
Estimativa
passagei-ros
de turismo
de cruzeiro /
ano
Estimativa
passagei-ros
turismo
Grand
Amazon
/ ano
Estimativa
passagei-ros
turismo
fluvial reg /
ano
Estimativa
Estimativa
Estimativa de
Estimativa
Estimativa
receita
receita
Número de atracações
Estimativa
receita com
passagens
(R$/ano)
Regio-
Cru-
nais
zeiro
Grand
Turis-
receita com
carga
receita carga
locação
ocupação
Ama-
mo
atracações
regional
regional
lojas
estaciona-
zon
Fluvial
(R$/ano)
(t/ano)
(t/ano)
comerciais
mentos
(R$/ano)
(R$/ano)
Estimativa
receita
forneci-
Receita Total
mento água
(R$/ano)
2014
430.474
287.970
16.722
4.343
12.666
1.995.730
1594
20
104
253
411.587
573.106
4.814.090
800.000
606.528
453.559
9.081.495
2015
451.730
302.189
17.201
4.467
13.118
2.116.934
1673
21
104
262
431.512
595.535
5.002.497
800.000
606.528
475.956
9.433.425
2016
472.987
316.409
17.679
4.591
13.569
2.206.870
1752
22
104
271
451.436
617.965
5.190.903
800.000
606.528
498.352
9.754.088
2017
494.243
330.629
18.157
4.715
14.021
2.296.806
1831
22
104
280
471.360
640.394
5.379.309
800.000
606.528
520.748
10.074.751
2018
515.499
344.848
18.636
4.840
14.473
2.386.742
1909
23
104
289
491.284
662.823
5.567.716
800.000
606.528
543.145
10.395.414
2019
536.756
359.068
19.114
4.964
14.925
2.476.678
1988
23
104
298
511.208
685.253
5.756.122
800.000
606.528
565.541
10.716.077
2020
558.012
373.288
19.592
5.088
15.376
2.566.614
2067
24
104
308
531.132
707.682
5.944.528
800.000
606.528
587.937
11.036.740
2021
579.268
387.507
20.071
5.212
15.828
2.656.550
2145
24
104
317
551.056
730.111
6.132.935
800.000
606.528
610.333
11.357.403
2022
600.525
401.727
20.549
5.336
16.280
2.746.486
2224
25
104
326
570.980
752.541
6.321.341
800.000
606.528
632.730
11.678.065
2023
621.781
415.946
21.027
5.461
16.731
2.836.422
2303
26
104
335
590.905
774.970
6.509.747
800.000
606.528
655.126
11.998.728
2024
643.037
430.166
21.506
5.585
17.183
2.926.358
2382
26
104
344
610.829
797.399
6.698.154
800.000
606.528
677.522
12.319.391
2025
664.294
444.386
21.984
5.709
17.635
3.016.294
2460
27
104
353
630.753
819.829
6.886.560
800.000
606.528
699.919
12.640.054
2026
685.550
458.605
22.462
5.833
18.087
3.106.230
2539
27
104
362
650.677
842.258
7.074.966
800.000
606.528
722.315
12.960.717
2027
706.806
472.825
22.941
5.958
18.538
3.196.166
2618
28
104
371
670.601
864.687
7.263.373
800.000
606.528
744.711
13.281.380
2028
728.063
487.045
23.419
6.082
18.990
3.286.102
2697
29
104
380
690.525
887.117
7.451.779
800.000
606.528
767.108
13.602.042
2029
749.319
501.264
23.897
6.206
19.442
3.376.038
2775
29
104
389
710.449
909.546
7.640.186
800.000
606.528
789.504
13.922.705
2030
770.576
515.484
24.376
6.330
19.894
3.465.974
2854
30
104
398
730.374
931.975
7.828.592
800.000
606.528
811.900
14.243.368
2031
791.832
529.704
24.854
6.454
20.345
3.555.911
2933
30
104
407
750.298
954.405
8.016.998
800.000
606.528
834.296
14.564.031
2032
813.088
543.923
25.332
6.579
20.797
3.645.847
3011
31
104
416
770.222
976.833
8.205.398
800.000
606.528
856.693
14.884.687
2033
834.345
558.143
25.811
6.703
21.249
3.735.783
3090
31
104
425
790.146
999.300
8.394.122
800.000
606.528
879.089
15.205.668
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 158 de 228
2034
855.601
572.363
26.289
6.827
21.700
3.825.719
3169
32
104
434
810.070
1.021.685
8.582.150
800.000
606.528
901.485
15.525.952
2035
876.857
586.582
26.767
6.951
22.152
3.915.655
3248
33
104
443
829.994
1.044.162
8.770.957
800.000
606.528
923.882
15.847.016
2036
898.114
600.802
27.245
7.076
22.604
4.005.591
3326
33
104
452
849.918
1.066.611
8.959.533
800.000
606.528
946.278
16.167.848
2037
919.370
615.021
27.724
7.200
23.056
4.095.527
3405
34
104
461
869.843
1.089.543
9.152.163
800.000
606.528
968.674
16.492.735
2038
940.626
629.241
28.202
7.324
23.507
4.185.463
3484
34
104
470
889.767
1.112.968
9.348.935
800.000
606.528
991.070
16.821.763
2039
961.883
643.461
28.680
7.448
23.959
4.275.399
3563
35
104
479
909.691
1.136.897
9.549.937
800.000
606.528
1.013.467
17.155.021
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$ 3
x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos
de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%.
Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% .
Planilha de Custos
Tabela 47 Planilha de custo do cenário otimista - complexo Roadway.
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a receita
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais (R$)
operacional bruta (R$)
Despesas com
estacionamento rotativo (R$)
Despesas com
conservação de áreas
Custo Total
locadas (R$)
2014
1.392.193,17
181.629,90
90.814,95
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.502.488,88
2015
1.446.144,13
188.668,51
94.334,25
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.846.336,95
2016
1.495.301,74
195.081,77
97.540,88
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.625.775,25
2017
1.544.459,36
201.495,02
100.747,51
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.684.552,75
2018
1.593.616,97
207.908,28
103.954,14
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.743.330,25
2019
1.642.774,58
214.321,54
107.160,77
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.802.107,75
2020
1.691.932,20
220.734,79
110.367,40
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.860.885,25
2021
1.741.089,81
227.148,05
113.574,03
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.919.662,75
2022
1.790.247,42
233.561,31
116.780,65
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.978.440,24
2023
1.839.405,04
239.974,56
119.987,28
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.037.217,74
2024
1.888.562,65
246.387,82
123.193,91
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.095.995,24
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 159 de 228
2025
1.937.720,26
252.801,08
126.400,54
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.154.772,74
2026
1.986.877,88
259.214,33
129.607,17
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.213.550,24
2027
2.036.035,49
265.627,59
132.813,80
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.272.327,74
2028
2.085.193,10
272.040,85
136.020,42
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.331.105,24
2029
2.134.350,72
278.454,11
139.227,05
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.389.882,74
2030
2.183.508,33
284.867,36
142.433,68
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.448.660,23
2031
2.232.665,94
291.280,62
145.640,31
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.507.437,73
2032
2.281.822,50
297.693,74
148.846,87
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.566.213,97
2033
2.331.028,83
304.113,35
152.056,68
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.625.049,72
2034
2.380.128,50
310.519,05
155.259,52
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.683.757,93
2035
2.429.347,57
316.940,32
158.470,16
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.742.608,92
2036
2.478.531,13
323.356,96
161.678,48
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.801.417,44
2037
2.528.336,22
329.854,69
164.927,35
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.860.969,12
2038
2.578.776,22
336.435,25
168.217,63
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.921.279,96
2039
2.629.864,76
343.100,42
171.550,21
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.982.366,25
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 160 de 228
Cenário Moderado
Planilha de Receitas
Tabela - 48 Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Roadway.
Estimativa
Ano
passageiros
regionais /
ano
Estimativa
Estimativa
passagei-
passagei-ros
ros
de turismo
travessias
de cruzeiro /
/ ano
ano
Estimativa
passagei-ros
turismo
Grand
Amazon
/ ano
Estimativa
passagei-ros
turismo
fluvial reg /
ano
Número de atracações
Estimativa
Estimativa
de receita
receita com
passagens
(R$/ano)
Regionais
Cruzeiro
Grand
Turis-
Ama-
mo
zon
Fluvial
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
Estimativa
Estimativa
Estimativa
receita
receita
carga
receita carga
locação
ocupação
regional
regional
lojas comer-
estaciona-
(t/ano)
(t/ano)
ciais
mentos
(R$/ano)
(R$/ano)
Estimativa
receita
forneci-
Receita Total
mento água
(R$/ano)
2014
402.895
283.853
15.699
4.077
11.879
1.876.357
1.492
14
104
238
381.117
556.660
4.675.947
800.000
606.528
433.550
8.773.499
2015
417.073
293.608
16.010
4.158
12.176
1.935.645
1.545
15
104
244
394.381
573.064
4.813.736
800.000
606.528
448.659
8.998.949
2016
430.888
303.093
16.316
4.237
12.467
1.993.514
1.596
15
104
249
407.308
589.243
4.949.645
800.000
606.528
463.368
9.220.363
2017
444.411
312.361
16.619
4.316
12.754
2.050.234
1.646
16
104
255
419.965
605.221
5.083.857
800.000
606.528
477.756
9.438.341
2018
457.696
321.450
16.919
4.394
13.036
2.106.006
1.695
16
104
261
432.399
621.016
5.216.532
800.000
606.528
491.881
9.653.346
2019
470.780
330.391
17.216
4.471
13.316
2.160.977
1.744
16
104
266
444.647
636.643
5.347.803
800.000
606.528
505.786
9.865.742
2020
483.694
339.205
17.510
4.547
13.592
2.215.265
1.791
17
104
272
456.737
652.118
5.477.790
800.000
606.528
519.503
10.075.823
2021
496.462
347.909
17.802
4.623
13.866
2.268.959
1.839
17
104
277
468.690
667.452
5.606.595
800.000
606.528
533.059
10.283.831
2022
509.102
356.519
18.092
4.698
14.137
2.322.135
1.886
17
104
283
480.524
682.656
5.734.308
800.000
606.528
546.474
10.489.969
2023
521.631
365.045
18.380
4.773
14.406
2.374.852
1.932
18
104
288
492.254
697.739
5.861.008
800.000
606.528
559.765
10.694.408
2024
534.059
373.496
18.666
4.847
14.674
2.427.162
1.978
18
104
293
503.891
712.710
5.986.767
800.000
606.528
572.947
10.897.295
2025
546.399
381.882
18.951
4.921
14.939
2.479.104
2.024
18
104
299
515.444
727.577
6.111.649
800.000
606.528
586.031
11.098.757
2026
558.659
390.208
19.234
4.995
15.203
2.530.717
2.069
19
104
304
526.923
742.346
6.235.709
800.000
606.528
599.027
11.298.904
2027
570.846
398.480
19.515
5.068
15.466
2.582.029
2.114
19
104
309
538.335
757.024
6.358.999
800.000
606.528
611.944
11.497.835
2028
582.968
406.703
19.795
5.141
15.727
2.633.069
2.159
19
104
315
549.685
771.615
6.481.565
800.000
606.528
624.788
11.695.635
2029
595.030
414.882
20.074
5.213
15.987
2.683.857
2.204
19
104
320
560.979
786.125
6.603.450
800.000
606.528
637.566
11.892.381
2030
607.037
423.019
20.352
5.285
16.246
2.734.415
2.248
20
104
325
572.222
800.559
6.724.692
800.000
606.528
650.283
12.088.141
2031
618.994
431.119
20.629
5.357
16.504
2.784.761
2.293
20
104
330
583.418
814.920
6.845.325
800.000
606.528
662.945
12.282.977
2032
630.904
439.184
20.904
5.429
16.761
2.834.910
2.337
20
104
335
594.569
829.212
6.965.379
800.000
606.528
675.555
12.476.942
2033
642.770
447.217
21.179
5.500
17.017
2.884.875
2.381
21
104
340
605.681
843.458
7.085.049
800.000
606.528
688.118
12.670.250
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 161 de 228
2034
654.596
455.219
21.453
5.571
17.272
2.934.670
2.424
21
104
345
616.754
857.601
7.203.851
800.000
606.528
700.636
12.862.439
2035
666.385
463.194
21.726
5.642
17.527
2.984.306
2.468
21
104
351
627.792
871.732
7.322.548
800.000
606.528
713.112
13.054.286
2036
678.138
471.143
21.998
5.713
17.780
3.033.793
2.512
22
104
356
638.798
885.793
7.440.658
800.000
606.528
725.550
13.245.326
2037
689.859
479.067
22.269
5.783
18.033
3.083.139
2.555
22
104
361
649.772
900.118
7.560.988
800.000
606.528
737.952
13.438.379
2038
701.548
486.968
22.540
5.854
18.286
3.132.354
2.598
22
104
366
660.718
914.712
7.683.583
800.000
606.528
750.320
13.633.503
2039
713.209
494.847
22.810
5.924
18.537
3.181.445
2.642
23
104
371
671.637
929.582
7.808.491
800.000
606.528
762.656
13.830.756
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$
3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% +
barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%.
Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% .
Planilha de Custos
Tabela - 49 Planilha de custos do cenário moderado - complexo Roadway
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a receita
Despesas com
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais (R$)
operacional bruta (R$)
Despesas com
estacionamento
conservação de
rotativo (R$)
áreas locadas (R$)
Custo Total
2014
1.344.977,35
175.469,97
87.734,99
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.446.033,18
2015
1.379.538,94
179.978,99
89.989,49
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.766.697,48
2016
1.413.481,61
184.407,25
92.203,63
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.527.943,35
2017
1.446.897,70
188.766,82
94.383,41
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.567.898,80
2018
1.479.857,98
193.066,92
96.533,46
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.607.309,22
2019
1.512.418,27
197.314,84
98.657,42
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.646.241,40
2020
1.544.623,69
201.516,46
100.758,23
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.684.749,24
2021
1.576.511,34
205.676,63
102.838,31
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.722.877,14
2022
1.608.112,26
209.799,38
104.899,69
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.760.662,19
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 162 de 228
2023
1.639.452,74
213.888,16
106.944,08
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.798.135,83
2024
1.670.555,29
217.945,90
108.972,95
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.835.324,99
2025
1.701.439,39
221.975,13
110.987,57
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.872.252,94
2026
1.732.122,02
225.978,08
112.989,04
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.908.940,00
2027
1.762.618,10
229.956,70
114.978,35
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.945.404,01
2028
1.792.940,84
233.912,70
116.956,35
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.981.660,75
2029
1.823.101,98
237.847,62
118.923,81
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.017.724,27
2030
1.853.112,03
241.762,82
120.881,41
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.053.607,12
2031
1.882.980,42
245.659,55
122.829,77
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.089.320,59
2032
1.912.715,15
249.538,83
124.769,42
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.124.874,26
2033
1.942.349,36
253.405,00
126.702,50
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.160.307,73
2034
1.971.811,86
257.248,78
128.624,39
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.195.535,88
2035
2.001.222,11
261.085,73
130.542,86
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.230.701,56
2036
2.030.508,51
264.906,52
132.453,26
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.265.719,15
2037
2.060.103,55
268.767,59
134.383,79
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.301.105,79
2038
2.090.016,07
272.670,07
136.335,03
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.336.872,03
2039
2.120.254,86
276.615,12
138.307,56
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
5.373.028,39
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 163 de 228
Cenário Pessimista
Planilha de Receitas
Tabela 50 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Roadway.
Estimativa
Estimativa
.Ano
passagei-ros
regionais /
ano
Estimativa
passageiros
travessias / ano
Estimativa
passagei-ros
passageiros de
turismo
turismo de
cruzeiro / ano
Grand
Amazon
/ ano
Estimativa
passagei-ros
turismo
fluvial reg /
ano
Número de atracações
Estimativa
Estimativa
de receita
receita com
passagens
(R$/ano)
Regionais
Cruzeir
o
Grand
Amazon
Turismo
Fluvial
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
Estimativa
Estimativa
Estimativa
receita
receita
carga
receita carga
locação
ocupação
regional
regional
lojas
estaciona-
(t/ano)
(t/ano)
comer-ciais
mentos
(R$/ano)
(R$/ano)
Estimativa
receita
forneci-
Receita Total
mento água
(R$/ano)
2014
375.317
279.736
14.676
3.811
11.091
1.756.984
1390
18
104
222
358.961
540.215
4.537.804
800.000
606.528
413.540
8.473.818
2015
382.416
285.027
14.819
3.848
11.233
1.786.518
1416
18
104
225
365.595
550.592
4.624.976
800.000
606.528
421.362
8.604.980
2016
388.789
289.777
14.953
3.883
11.364
1.813.214
1440
18
104
227
371.558
560.522
4.708.386
800.000
606.528
428.384
8.728.071
2017
394.579
294.093
15.081
3.916
11.486
1.837.614
1461
18
104
230
376.983
570.048
4.788.405
800.000
606.528
434.765
8.844.295
2018
399.892
298.053
15.202
3.948
11.600
1.860.115
1481
19
104
232
381.964
579.208
4.865.348
800.000
606.528
440.618
8.954.573
2019
404.804
301.714
15.317
3.978
11.707
1.881.016
1499
19
104
234
386.575
588.034
4.939.485
800.000
606.528
446.031
9.059.635
2020
409.377
305.122
15.428
4.006
11.808
1.900.549
1516
19
104
236
390.869
596.554
5.011.052
800.000
606.528
451.069
9.160.068
2021
413.656
308.311
15.533
4.034
11.903
1.918.897
1532
19
104
238
394.891
604.792
5.080.255
800.000
606.528
455.784
9.256.355
2022
417.680
311.311
15.635
4.060
11.994
1.936.207
1547
19
104
240
398.676
612.771
5.147.274
800.000
606.528
460.218
9.348.903
2023
421.480
314.143
15.732
4.086
12.081
1.952.600
1561
19
104
242
402.251
620.508
5.212.269
800.000
606.528
464.405
9.438.053
2024
425.081
316.827
15.826
4.110
12.164
1.968.176
1574
19
104
243
405.641
628.022
5.275.381
800.000
606.528
468.372
9.524.099
2025
428.504
319.378
15.917
4.134
12.244
1.983.020
1587
19
104
245
408.866
635.326
5.336.737
800.000
606.528
472.144
9.607.295
2026
431.767
321.810
16.005
4.156
12.320
1.997.204
1599
20
104
246
411.941
642.435
5.396.451
800.000
606.528
475.740
9.687.863
2027
434.886
324.135
16.090
4.178
12.394
2.010.787
1611
20
104
248
414.881
649.360
5.454.625
800.000
606.528
479.176
9.765.997
2028
437.874
326.362
16.172
4.200
12.465
2.023.824
1622
20
104
249
417.699
656.113
5.511.351
800.000
606.528
482.468
9.841.870
2029
440.742
328.499
16.251
4.220
12.533
2.036.359
1632
20
104
251
420.404
662.704
5.566.715
800.000
606.528
485.628
9.915.634
2030
443.499
330.555
16.329
4.240
12.599
2.048.434
1643
20
104
252
423.006
669.142
5.620.792
800.000
606.528
488.667
9.987.427
2031
446.156
332.535
16.404
4.260
12.663
2.060.083
1652
20
104
253
425.514
675.435
5.673.653
800.000
606.528
491.594
10.057.372
2032
448.719
334.445
16.477
4.279
12.726
2.071.339
1662
20
104
255
427.934
681.591
5.725.361
800.000
606.528
494.418
10.125.580
2033
451.195
336.291
16.548
4.297
12.786
2.082.228
1671
20
104
256
430.273
687.616
5.775.976
800.000
606.528
497.146
10.192.151
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 164 de 228
2034
453.591
338.076
16.617
4.315
12.845
2.092.777
1680
20
104
257
432.536
693.518
5.825.551
800.000
606.528
499.786
10.257.179
2035
455.912
339.806
16.685
4.333
12.902
2.103.007
1689
20
104
258
434.729
699.302
5.874.138
800.000
606.528
502.343
10.320.745
2036
458.162
341.483
16.751
4.350
12.957
2.112.938
1697
20
104
259
436.856
704.974
5.921.782
800.000
606.528
504.823
10.382.927
2037
460.347
343.112
16.815
4.367
13.011
2.122.589
1705
21
104
260
438.922
710.692
5.969.812
800.000
606.528
507.230
10.445.082
2038
462.470
344.694
16.878
4.383
13.064
2.131.977
1713
21
104
261
440.929
716.456
6.018.232
800.000
606.528
509.569
10.507.236
2039
464.535
346.233
16.939
4.399
13.115
2.141.117
1720
21
104
262
442.882
722.267
6.067.045
800.000
606.528
511.845
10.569.417
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$
3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% +
barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%.
Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% .
Planilha de Custos
Tabela 51 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Roadway.
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a receita
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais
operacional bruta (R$)
(R$)
Despesas com
Despesas com
estacionamento
conservação de áreas
Custo Total
rotativo (R$)
locadas (R$)
2014
1.299.036,28
169.476,36
84.738,18
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.391.101,67
2015
1.319.143,41
172.099,60
86.049,80
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.694.482,87
2016
1.338.013,26
174.561,42
87.280,71
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.437.706,25
2017
1.355.830,35
176.885,89
88.442,95
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.459.010,05
2018
1.372.736,08
179.091,46
89.545,73
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.479.224,14
2019
1.388.842,04
181.192,70
90.596,35
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.498.481,95
2020
1.404.238,37
183.201,35
91.600,68
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.516.891,26
2021
1.418.999,28
185.127,11
92.563,55
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.534.540,81
2022
1.433.186,81
186.978,06
93.489,03
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.551.504,75
2023
1.446.853,49
188.761,06
94.380,53
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.567.845,94
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 165 de 228
2024
1.460.044,36
190.481,98
95.240,99
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.583.618,19
2025
1.472.798,34
192.145,90
96.072,95
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.598.868,05
2026
1.485.149,40
193.757,26
96.878,63
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.613.636,14
2027
1.497.127,36
195.319,94
97.659,97
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.627.958,14
2028
1.508.758,64
196.837,40
98.418,70
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.641.865,59
2029
1.520.066,71
198.312,68
99.156,34
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.655.386,59
2030
1.531.072,57
199.748,54
99.874,27
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.668.546,24
2031
1.541.795,11
201.147,44
100.573,72
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.681.367,13
2032
1.552.251,38
202.511,60
101.255,80
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.693.869,64
2033
1.562.456,82
203.843,03
101.921,51
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.706.072,23
2034
1.572.425,49
205.143,57
102.571,79
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.717.991,71
2035
1.582.170,21
206.414,90
103.207,45
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.729.643,42
2036
1.591.702,74
207.658,54
103.829,27
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.741.041,41
2037
1.601.231,00
208.901,63
104.450,82
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.752.434,31
2038
1.610.759,29
210.144,72
105.072,36
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.763.827,23
2039
1.620.291,55
211.388,33
105.694,17
2.662.218,86
151.632,00
24.000,00
4.775.224,91
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 166 de 228
12.2.1.2
Período de Payback
O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$
25.113.214,04 até a Copa de 2014, mais investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente
distribuído de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida
de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa.
No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$
25.336.689,85 já ao 5° ano.
200.000.000
PAYBACK
R$ -25.113.214,04
Investimento inicial
R$ 4.579.006,04
Retorno ao 1º ano
R$ 4.587.088,54
Retorno ao 2º ano
R$ 5.128.313,08
Retorno ao 3º ano
R$ 5.390.198,42
Retorno ao 4º ano
R$ 5.652.083,77
Retorno ao 5º ano
R$ 25.336.689,85
Total
Quadro 2 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
-50.000.000
Figura 69 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obteve-se resultado positivo de R$
26.991.420,95 ao 6° ano.
PAYBACK
R$ -25.113.214,04
Investimento inicial
R$ 4.048.126,35
Retorno ao 1º ano
R$ 4.232.251,88
Retorno ao 2º ano
R$ 4.413.080,18
Retorno ao 3º ano
R$ 4.591.103,17
Retorno ao 4º ano
R$ 4.766.697,81
Retorno ao 5º ano
R$ 4.940.161,56
Retorno ao 6º ano
R$ 26.991.420,95
Total
Quadro 3 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
160.000.000
140.000.000
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
Figura 70 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 167 de 228
Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$
25.984.703,61 também ao 6° ano.
120.000.000
PAYBACK
R$ -25.113.214,04
Investimento inicial
R$ 4.082.716,19
Retorno ao 1º ano
R$ 4.189.836,19
Retorno ao 2º ano
R$ 4.290.364,62
Retorno ao 3º ano
R$ 4.385.284,49
Retorno ao 4º ano
R$ 4.475.349,11
Retorno ao 5º ano
R$ 4.561.153,01
Retorno ao 6º ano
R$ 25.984.703,61
Total
Quadro 4 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
Figura 71 - Payback - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
12.2.1.3
TIR
A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos
fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 25.113.214,04
até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente distribuído de 2015 até
2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno) >
TMA (Taxa Mínima de Atratividade).
No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de
Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto é atraente, pois o indicador TIR neste cenário
apresentou um índice de 22% e sempre que este indicador for maior que a TMA significa que o
negócio é mais rentável do que o mínimo esperado para que ele seja atraente.
A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 20% demonstrando ser um bom
investimento.
Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 18% ainda demonstrando ser
um negócio atraente, pois ficou acima da TMA que foi estipulada em 12%.
Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que mesmo no cenário
pessimista, com uma redução nas receitas, o negócio ainda é atraente, pois em todos os cenários
apresentados o indicador ficou acima da TMA que é de 12%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 168 de 228
12.2.1.4
VPL
Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos
fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 25.113.214,04 até a Copa de 2014 mais
investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente distribuído de 2015 até 2025.
O VPL no cenário otimista foi de R$ 23.840.114 e com um prazo de recuperação do capital
(descontada a TMA) de 8 anos
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
-10.000.000
-20.000.000
-30.000.000
Figura 72 - VPL otimista - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ 16.802.280 e com um
prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 10 anos.
20.000.000,00
15.000.000,00
10.000.000,00
5.000.000,00
0,00
-5.000.000,00
-10.000.000,00
-15.000.000,00
-20.000.000,00
-25.000.000,00
-30.000.000,00
Figura 73 - VPL moderado- Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 169 de 228
No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ 14.160.803 e com um
prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 12 anos.
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
-5.000.000
-10.000.000
-15.000.000
-20.000.000
-25.000.000
-30.000.000
Figura 74- VPL pessimista - Complexo Roadway.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
12.2.1.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatária(s)
O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) é determinado pelovalor obtido para o
VPL. Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em
parcelas iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da
TMA (12% ao ano).
Onde:
Tabela 52 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexo Roadway.
VALOR MÍNIMO A SER PAGO (R$)
Cenário
Ano
Otimista
3.039.613,82
Moderado
2.142.290,15
Pessimista
1.780.151,32
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 170 de 228
Mês
253.301,15
178.524,18
148.345,94
12.2.2
12.2.2.1
Complexo Torres
Planilha de Receitas e Custos
A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de
receitas e custos do Complexo Torres.
Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superior a 6 milhões, sendo as
receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos
custos nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 4 milhões, custos
operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de caixa
foi positivo.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 171 de 228
Cenário Otimista
Planilha de Receitas
Tabela 53 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Torres.
Ano
Estimati Estimati
Estimati- Estimativa de
va de
va de
va
passagei passagei
passagei- passageir
ros de
ros de
ros
os das
turismo turismo
regionais/ travessias
de
Gran
ano
/ano
cruzeiro/ Amazon
ano
/ano
Número de atracações
Estimativa
de
passageiros
turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
Regio
nais
Cru
zeiro
Gran
Amaz
on
Turi
smo
Flu
vial
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
estimativa
de cargas
pesadas e
contêiners
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
com
locação de
lojas
comerciais
(R$/ano)
Estimativa de
Estimativa
receita
de receita
com
com
ocupação
fornecimento
de
de água
estaciona
(R$/ano)
mentos
(R$/ano)
Receita
Total
2014
430.474
287.970
16.722
4.343
12.666
1.657.368
1594
20
104
253
303.315
573.106
100.000
4.209.394
723.000
898.906
453.559
8.245.541
2015
451.730
302.189
17.201
4.467
13.118
1.724.299
1673
21
104
262
317.078
595.535
100.000
4.334.998
723.000
898.906
475.956
8.474.236
2016
472.987
316.409
17.679
4.591
13.569
1.791.231
1752
22
104
271
330.841
617.965
0
3.460.602
723.000
898.906
498.352
7.702.932
2017
494.243
330.629
18.157
4.715
14.021
1.858.162
1831
22
104
280
344.605
640.394
0
3.586.206
723.000
898.906
520.748
7.931.627
2018
515.499
344.848
18.636
4.840
14.473
1.925.093
1909
23
104
289
358.368
662.823
0
3.711.810
723.000
898.906
543.145
8.160.322
2019
536.756
359.068
19.114
4.964
14.925
1.992.025
1988
23
104
298
372.131
685.253
0
3.837.415
723.000
898.906
565.541
8.389.017
2020
558.012
373.288
19.592
5.088
15.376
2.058.956
2067
24
104
308
385.894
707.682
0
3.963.019
723.000
898.906
587.937
8.617.712
2021
579.268
387.507
20.071
5.212
15.828
2.125.888
2145
24
104
317
399.658
730.111
0
4.088.623
723.000
898.906
610.333
8.846.407
2022
600.525
401.727
20.549
5.336
16.280
2.192.819
2224
25
104
326
413.421
752.541
0
4.214.227
723.000
898.906
632.730
9.075.103
2023
621.781
415.946
21.027
5.461
16.731
2.259.751
2303
26
104
335
427.184
774.970
0
4.339.832
723.000
898.906
655.126
9.303.798
2024
643.037
430.166
21.506
5.585
17.183
2.326.682
2382
26
104
344
440.947
797.399
0
4.465.436
723.000
898.906
677.522
9.532.493
2025
664.294
444.386
21.984
5.709
17.635
2.393.613
2460
27
104
353
454.710
819.829
0
4.591.040
723.000
898.906
699.919
9.761.188
2026
685.550
458.605
22.462
5.833
18.087
2.460.545
2539
27
104
362
468.474
842.258
0
4.716.644
723.000
898.906
722.315
9.989.883
2027
706.806
472.825
22.941
5.958
18.538
2.527.476
2618
28
104
371
482.237
864.687
0
4.842.249
723.000
898.906
744.711
10.218.578
2028
728.063
487.045
23.419
6.082
18.990
2.594.408
2697
29
104
380
496.000
887.117
0
4.967.853
723.000
898.906
767.108
10.447.274
2029
749.319
501.264
23.897
6.206
19.442
2.661.339
2775
29
104
389
509.763
909.546
0
5.093.457
723.000
898.906
789.504
10.675.969
2030
770.576
515.484
24.376
6.330
19.894
2.728.270
2854
30
104
398
523.527
931.975
0
5.219.061
723.000
898.906
811.900
10.904.664
2031
791.832
529.704
24.854
6.454
20.345
2.795.202
2933
30
104
407
537.290
954.405
0
5.344.665
723.000
898.906
834.296
11.133.359
2032
813.088
543.923
25.332
6.579
20.797
2.862.133
3011
31
104
416
551.053
976.833
0
5.470.265
723.000
898.906
856.693
11.362.050
2033
834.345
558.143
25.811
6.703
21.249
2.929.065
3090
31
104
425
564.816
999.300
0
5.596.081
723.000
898.906
879.089
11.590.957
2034
855.601
572.363
26.289
6.827
21.700
2.995.996
3169
32
104
434
578.580
1.021.685
0
5.721.433
723.000
898.906
901.485
11.819.400
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 172 de 228
2035
876.857
586.582
26.767
6.951
22.152
3.062.928
3248
33
104
443
592.343
1.044.162
0
5.847.305
723.000
898.906
923.882
12.048.362
2036
898.114
600.802
27.245
7.076
22.604
3.129.859
3326
33
104
452
606.106
1.066.611
0
5.973.022
723.000
898.906
946.278
12.277.171
2037
919.370
615.021
27.724
7.200
23.056
3.196.790
3405
34
104
461
619.869
1.089.543
0
6.101.442
723.000
898.906
968.674
12.508.681
2038
940.626
629.241
28.202
7.324
23.507
3.263.722
3484
34
104
470
633.632
1.112.968
0
6.232.623
723.000
898.906
991.070
12.742.953
2039
1
961.883
2
643.461
3
28.680
4
7.448
5
23.959
6
3.330.653
7
3563
8
35
9
104
10
479
11
647.396
12
1.136.897
13
0
14
6.366.624
15
723.000
16
898.906
17
1.013.467
18
12.980.046
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x
2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de
turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%.
Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em
R$10,00.
Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%.
Planilha de Custos
Tabela 54 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Torres.
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a receita
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais
operacional bruta (R$)
(R$)
Despesas com
Despesas com
estacionamento rotativo
conservação de
Custo Total
(R$)
áreas locadas (R$)
2014
1.264.041,46
164.910,82
82.455,41
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.699.382,15
2015
1.299.100,43
169.484,73
84.742,36
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.741.301,98
2016
1.180.859,40
154.058,63
77.029,32
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.320.582,60
2017
1.215.918,37
158.632,53
79.316,27
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.362.502,43
2018
1.250.977,34
163.206,44
81.603,22
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.404.422,26
2019
1.286.036,31
167.780,34
83.890,17
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.446.342,08
2020
1.321.095,28
172.354,24
86.177,12
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.488.261,91
2021
1.356.154,26
176.928,15
88.464,07
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.530.181,74
2022
1.391.213,23
181.502,05
90.751,03
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.572.101,56
2023
1.426.272,20
186.075,96
93.037,98
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.614.021,39
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 173 de 228
2024
1.461.331,17
190.649,86
95.324,93
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.655.941,22
2025
1.496.390,14
195.223,76
97.611,88
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.697.861,04
2026
1.531.449,11
199.797,67
99.898,83
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.739.780,87
2027
1.566.508,08
204.371,57
102.185,78
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.781.700,70
2028
1.601.567,05
208.945,47
104.472,74
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.823.620,52
2029
1.636.626,03
213.519,38
106.759,69
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.865.540,35
2030
1.671.685,00
218.093,28
109.046,64
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.907.460,18
2031
1.706.743,97
222.667,18
111.333,59
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.949.380,00
2032
1.741.802,24
227.241,00
113.620,50
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.991.298,99
2033
1.776.893,69
231.819,14
115.909,57
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.033.257,65
2034
1.811.914,02
236.388,00
118.194,00
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.075.131,28
2035
1.847.013,97
240.967,25
120.483,62
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.117.100,11
2036
1.882.090,24
245.543,41
122.771,71
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.159.040,61
2037
1.917.580,86
250.173,63
125.086,81
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.201.476,56
2038
1.953.494,75
254.859,07
127.429,53
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.244.418,61
2039
1.989.841,01
259.600,91
129.800,46
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
5.287.877,64
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Cenário Moderado
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 174 de 228
Planilha de Receitas
Tabela 55 - Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Torres.
Estimativa de
passageiros
de
turismo
Gran
Amaz
on/an
o
Estimativa
de
passageiro
s turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
Número de atracações
Estimativa de
passageiros
regionais/
ano
Estimativa
passageiros das
travessias/
ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
de
cruzeiro
/ano
2014
402.895
283.853
15.699
4.077
11.879
2015
417.073
293.608
16.010
4.158
12.176
2016
430.888
303.093
16.316
4.237
2017
444.411
312.361
16.619
2018
457.696
321.450
2019
470.780
2020
483.694
2021
Ano
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
estimativa
de cargas
pesadas e
contêiners
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativ
Estimativa
a de
de receita
receita
com
com
ocupação
locação
de
de lojas
estacionam
comercia
entos
is
(R$/ano)
(R$/ano)
Estimativa
de receita
com
fornecime
nto de
água
(R$/ano)
Receita
Total
Regio
nais
Cru
zeir
o
Gran
Amaz
on
Turis
mo
Fluvial
1.553.256
1492
18
104
238
283.160
556.660
100.000
4.117.298
723.000
898.906
433.550
8.009.170
1.597.526
1545
18
104
244
292.463
573.064
100.000
4.209.158
723.000
898.906
448.659
8.169.711
12.467
1.640.834
1596
19
104
249
301.530
589.243
0
3.299.763
723.000
898.906
463.368
7.327.401
4.316
12.754
1.683.355
1646
19
104
255
310.409
605.221
0
3.389.238
723.000
898.906
477.756
7.482.664
16.919
4.394
13.036
1.725.220
1695
20
104
261
319.132
621.016
0
3.477.688
723.000
898.906
491.881
7.635.827
330.391
17.216
4.471
13.316
1.766.526
1744
20
104
266
327.726
636.643
0
3.565.202
723.000
898.906
505.786
7.787.145
339.205
17.510
4.547
13.592
1.807.351
1791
21
104
272
336.208
652.118
0
3.651.860
723.000
898.906
519.503
7.936.828
496.462
347.909
17.802
4.623
13.866
1.847.757
1839
21
104
277
344.596
667.452
0
3.737.730
723.000
898.906
533.059
8.085.047
2022
509.102
356.519
18.092
4.698
14.137
1.887.793
1886
22
104
283
352.900
682.656
0
3.822.872
723.000
898.906
546.474
8.231.944
2023
521.631
365.045
18.380
4.773
14.406
1.927.500
1932
22
104
288
361.131
697.739
0
3.907.339
723.000
898.906
559.765
8.377.641
2024
534.059
373.496
18.666
4.847
14.674
1.966.914
1978
22
104
293
369.297
712.710
0
3.991.178
723.000
898.906
572.947
8.522.241
2025
546.399
381.882
18.951
4.921
14.939
2.006.062
2024
23
104
299
377.404
727.577
0
4.074.432
723.000
898.906
586.031
8.665.836
2026
558.659
390.208
19.234
4.995
15.203
2.044.970
2069
23
104
304
385.460
742.346
0
4.157.139
723.000
898.906
599.027
8.808.502
2027
570.846
398.480
19.515
5.068
15.466
2.083.659
2114
24
104
309
393.468
757.024
0
4.239.332
723.000
898.906
611.944
8.950.309
2028
582.968
406.703
19.795
5.141
15.727
2.122.148
2159
24
104
315
401.433
771.615
0
4.321.044
723.000
898.906
624.788
9.091.318
2029
595.030
414.882
20.074
5.213
15.987
2.160.453
2204
25
104
320
409.359
786.125
0
4.402.300
723.000
898.906
637.566
9.231.584
2030
607.037
423.019
20.352
5.285
16.246
2.198.588
2248
25
104
325
417.248
800.559
0
4.483.128
723.000
898.906
650.283
9.371.153
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 175 de 228
2031
618.994
431.119
20.629
5.357
16.504
2.236.565
2293
25
104
330
425.105
814.920
0
4.563.550
723.000
898.906
662.945
9.510.071
2032
630.904
439.184
20.904
5.429
16.761
2.274.397
2337
26
104
335
432.930
829.212
0
4.643.586
723.000
898.906
675.555
9.648.374
2033
642.770
447.217
21.179
5.500
17.017
2.312.092
2381
26
104
340
440.728
843.458
0
4.723.366
723.000
898.906
688.118
9.786.208
2034
654.596
455.219
21.453
5.571
17.272
2.349.659
2424
27
104
345
448.498
857.601
0
4.802.567
723.000
898.906
700.636
9.923.266
2035
666.385
463.194
21.726
5.642
17.527
2.387.108
2468
27
104
351
456.244
871.732
0
4.881.698
723.000
898.906
713.112
10.060.069
2036
678.138
471.143
21.998
5.713
17.780
2.424.445
2512
27
104
356
463.967
885.793
0
4.960.438
723.000
898.906
725.550
10.196.307
2037
689.859
479.067
22.269
5.783
18.033
2.461.677
2555
28
104
361
471.668
900.118
0
5.040.658
723.000
898.906
737.952
10.333.861
2038
2039
701.548
713.209
486.968
494.847
22.540
22.810
5.854
5.924
18.286
18.537
2.498.809
2.535.848
2598
2642
28
29
104
104
366
371
479.349
487.011
914.712
929.582
0
0
5.122.389
5.205.661
723.000
723.000
898.906
898.906
750.320
762.656
10.472.773
10.613.081
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x
2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de
turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%.
Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em
R$10,00.
Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%.
Planilha de Custos
Tabela 56 - Planilha de custos do cenário moderado - complexo Torres.
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a receita
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
operacional bruta (R$)
Custos
operacionais (R$)
Despesas com
Despesas com
estacionamento
conservação de
rotativo (R$)
áreas locadas (R$)
Custo Total
2014
1.227.805,69
160.183,39
80.091,70
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.656.055,23
2015
1.252.471,15
163.401,32
81.700,66
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.685.547,60
2016
1.123.341,81
146.554,70
73.277,35
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.251.809,13
2017
1.147.140,20
149.659,52
74.829,76
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.280.264,74
2018
1.170.616,30
152.722,28
76.361,14
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.308.334,99
2019
1.193.809,59
155.748,15
77.874,08
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.336.067,08
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 176 de 228
2020
1.216.751,96
158.741,29
79.370,64
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.363.499,15
2021
1.239.469,67
161.705,11
80.852,56
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.390.662,60
2022
1.261.984,69
164.642,49
82.321,25
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.417.583,68
2023
1.284.315,62
167.555,85
83.777,93
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.444.284,66
2024
1.306.478,40
170.447,28
85.223,64
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.470.784,58
2025
1.328.486,82
173.318,57
86.659,28
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.497.099,93
2026
1.350.352,91
176.171,29
88.085,64
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.523.245,10
2027
1.372.087,23
179.006,81
89.503,41
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.549.232,71
2028
1.393.699,13
181.826,37
90.913,19
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.575.073,95
2029
1.415.196,93
184.631,04
92.315,52
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.600.778,75
2030
1.436.588,05
187.421,79
93.710,90
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.626.356,00
2031
1.457.879,19
190.199,50
95.099,75
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.651.813,71
2032
1.479.076,03
192.964,91
96.482,45
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.677.158,65
2033
1.500.200,97
195.720,94
97.860,47
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.702.417,63
2034
1.521.206,84
198.461,43
99.230,71
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.727.534,24
2035
1.542.173,55
201.196,81
100.598,41
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.752.604,02
2036
1.563.053,60
203.920,89
101.960,44
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.777.570,19
2037
1.584.135,55
206.671,30
103.335,65
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.802.777,76
2038
1.605.425,47
209.448,85
104.724,43
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.828.234,01
2039
1.626.929,43
212.254,33
106.127,16
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.853.946,18
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Cenário Pessimista
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 177 de 228
Planilha de Receitas
Tabela 57 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Torres.
Ano
Estimati Estimati
Estimativ
va de
va de
Estimativa
a
passageir passagei
de
passageiro
os de
ros de
passageiro
s das
turismo turismo
s regionais
travessias/
de
Gran
ano
ano
cruzeiro/ Amazon
ano
/ano
Número de atracações
Estimativa
de
passageiro
s turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
Regio
nais
Cru
zeir
o
Gran
Amaz
on
Turismo
Fluvial
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
estimativa
de cargas
pesadas e
contêiners
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
com
locação de
lojas
comerciais
(R$/ano)
Estimativa Estimati
de receita
va de
com
receita
ocupação
com
de
fornecim
estaciona
ento de
mentos
água
(R$/ano) (R$/ano)
Receita
Total
2014
375.317
279.736
14.676
3.811
11.091
1.449.143
1390
18
104
222
266.212
540.215
100.000
4.025.203
723.000
898.906
413.540
7.053.004
2015
382.416
285.027
14.819
3.848
11.233
1.470.753
1416
18
104
225
270.779
550.592
100.000
4.083.317
723.000
898.906
421.362
7.145.117
2016
388.789
289.777
14.953
3.883
11.364
1.490.438
1440
18
104
227
274.890
560.522
0
3.138.924
723.000
898.906
428.384
6.231.542
2017
394.579
294.093
15.081
3.916
11.486
1.508.549
1461
18
104
230
278.634
570.048
0
3.192.270
723.000
898.906
434.765
6.313.124
2018
399.892
298.053
15.202
3.948
11.600
1.525.346
1481
19
104
232
282.077
579.208
0
3.243.565
723.000
898.906
440.618
6.390.512
2019
404.804
301.714
15.317
3.978
11.707
1.541.027
1499
19
104
234
285.266
588.034
0
3.292.990
723.000
898.906
446.031
6.464.220
2020
409.377
305.122
15.428
4.006
11.808
1.555.746
1516
19
104
236
288.240
596.554
0
3.340.702
723.000
898.906
451.069
6.534.662
2021
413.656
308.311
15.533
4.034
11.903
1.569.626
1532
19
104
238
291.027
604.792
0
3.386.837
723.000
898.906
455.784
6.602.179
2022
417.680
311.311
15.635
4.060
11.994
1.582.766
1547
19
104
240
293.651
612.771
0
3.431.516
723.000
898.906
460.218
6.667.057
2023
421.480
314.143
15.732
4.086
12.081
1.595.250
1561
19
104
242
296.132
620.508
0
3.474.846
723.000
898.906
464.405
6.729.539
2024
425.081
316.827
15.826
4.110
12.164
1.607.145
1574
19
104
243
298.486
628.022
0
3.516.921
723.000
898.906
468.372
6.789.830
2025
428.504
319.378
15.917
4.134
12.244
1.618.511
1587
19
104
245
300.726
635.326
0
3.557.825
723.000
898.906
472.144
6.848.111
2026
431.767
321.810
16.005
4.156
12.320
1.629.396
1599
20
104
246
302.864
642.435
0
3.597.634
723.000
898.906
475.740
6.904.539
2027
434.886
324.135
16.090
4.178
12.394
1.639.843
1611
20
104
248
304.909
649.360
0
3.636.416
723.000
898.906
479.176
6.959.250
2028
437.874
326.362
16.172
4.200
12.465
1.649.889
1622
20
104
249
306.869
656.113
0
3.674.234
723.000
898.906
482.468
7.012.366
2029
440.742
328.499
16.251
4.220
12.533
1.659.567
1632
20
104
251
308.752
662.704
0
3.711.143
723.000
898.906
485.628
7.063.996
2030
443.499
330.555
16.329
4.240
12.599
1.668.906
1643
20
104
252
310.563
669.142
0
3.747.195
723.000
898.906
488.667
7.114.236
2031
446.156
332.535
16.404
4.260
12.663
1.677.929
1652
20
104
253
312.310
675.435
0
3.782.435
723.000
898.906
491.594
7.163.173
2032
448.719
334.445
16.477
4.279
12.726
1.686.660
1662
20
104
255
313.996
681.591
0
3.816.907
723.000
898.906
494.418
7.210.887
2033
451.195
336.291
16.548
4.297
12.786
1.695.119
1671
20
104
256
315.626
687.616
0
3.850.650
723.000
898.906
497.146
7.257.447
2034
453.591
338.076
16.617
4.315
12.845
1.703.323
1680
20
104
257
317.204
693.518
0
3.883.701
723.000
898.906
499.786
7.302.919
2035
455.912
339.806
16.685
4.333
12.902
1.711.289
1689
20
104
258
318.733
699.302
0
3.916.092
723.000
898.906
502.343
7.347.363
2036
458.162
341.483
16.751
4.350
12.957
1.719.031
1697
20
104
259
320.217
704.974
0
3.947.855
723.000
898.906
504.823
7.390.831
2037
460.347
343.112
16.815
4.367
13.011
1.726.563
1705
21
104
260
321.657
710.692
0
3.979.875
723.000
898.906
507.230
7.434.231
2038
462.470
344.694
16.878
4.383
13.064
1.733.897
1713
21
104
261
323.058
716.456
0
4.012.155
723.000
898.906
509.569
7.477.585
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 178 de 228
2039
1
464.535
2
346.233
3
16.939
4
4.399
5
13.115
6
1.741.043
7
1720
8
21
9
104
10
262
11
324.421
12
722.267
13
0
14
4.044.697
15
723.000
16
898.906
17
511.845
18
7.520.911
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x
2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%.
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de
turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%.
Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em
R$10,00.
Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%.
Planilha de Custos
Tabela 58 - Planilha de custos do cenário pessimista - complexo Torres.
2014
Impostos e
contribuições
incidentes sobre a
receita operacional
bruta (R$)
1.081.225,56
2015
1.095.346,49
142.902,35
71.451,17
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.497.674,47
2016
955.295,34
124.630,83
62.315,42
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.050.876,85
2017
967.801,84
126.262,47
63.131,24
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.065.830,80
2018
979.665,49
127.810,24
63.905,12
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.080.016,11
2019
990.964,91
129.284,40
64.642,20
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.093.526,77
2020
1.001.763,66
130.693,24
65.346,62
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.106.438,78
2021
1.012.114,07
132.043,58
66.021,79
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.118.814,70
2022
1.022.059,91
133.341,15
66.670,57
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.130.706,89
2023
1.031.638,28
134.590,77
67.295,39
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.142.159,70
2024
1.040.880,97
135.796,60
67.898,30
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.153.211,14
2025
1.049.815,48
136.962,23
68.481,11
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.163.894,09
2026
1.058.465,80
138.090,78
69.045,39
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.174.237,22
2027
1.066.853,00
139.185,00
69.592,50
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.184.265,75
2028
1.074.995,72
140.247,32
70.123,66
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.194.001,97
Ano
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais
(R$)
Despesas com
estacionamento rotativo
(R$)
Despesas com
conservaçãode áreas
locadas (R$)
Custo Total
141.060,09
70.530,04
2.941.558,06
224.726,40
21.690,00
4.480.790,15
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 179 de 228
2029
1.082.910,57
141.279,92
70.639,96
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.203.465,71
2030
1.090.612,38
142.284,72
71.142,36
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.212.674,72
2031
1.098.114,49
143.263,47
71.631,73
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.221.644,96
2032
1.105.428,95
144.217,74
72.108,87
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.230.390,81
2033
1.112.566,65
145.148,94
72.574,47
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.238.925,33
2034
1.119.537,55
146.058,39
73.029,19
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.247.260,39
2035
1.126.350,68
146.947,25
73.473,63
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.255.406,82
2036
1.133.014,36
147.816,62
73.908,31
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.263.374,55
2037
1.139.667,64
148.684,62
74.342,31
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.271.329,83
2038
1.146.313,76
149.551,70
74.775,85
2.662.218,86
224.726,40
21.690,00
4.279.276,56
2039
1
1.152.955,71
2
150.418,23
3
75.209,11
4
2.662.218,86
5
224.726,40
6
21.690,00
7
4.287.218,31
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 180 de 228
12.2.2.2
Período de Payback
O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$
50.201.106,00 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente
distribuído de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida
de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa.
No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$
54.757.575,72 ao 13° ano.
PAYBACK
R$ -50.201.106,00
Investimento inicial
R$ 3.546.158,99
Retorno ao 1º ano
R$ 3.732.934,35
Retorno ao 2º ano
R$ 3.382.348,90
Retorno ao 3º ano
R$ 3.569.124,25
Retorno ao 4º ano
R$ 3.755.899,61
Retorno ao 5º ano
R$ 3.942.674,96
Retorno ao 6º ano
R$ 4.129.450,32
Retorno ao 7º ano
R$ 4.316.225,67
Retorno ao 8º ano
R$ 4.503.001,03
Retorno ao 9º ano
R$ 4.689.776,38
Retorno ao 10º ano
R$ 4.876.551,73
Retorno ao 11º ano
R$ 5.063.327,09
Retorno ao 12º ano
R$ 5.250.102,44
Retorno ao 13º ano
R$ 54.757.575,72
Total
Quadro 5 - Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
-60.000.000
Figura 75- Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 181 de 228
Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obtve-se resultado positivo de R$
51.818.431,88 ao 14° ano.
PAYBACK
R$ -50.201.106,00
Investimento inicial
R$ 3.353.114,29
Retorno ao 1º ano
R$ 3.484.518,63
Retorno ao 2º ano
R$ 3.075.926,11
Retorno ao 3º ano
R$ 3.202.711,13
Retorno ao 4º ano
R$ 3.327.779,19
Retorno ao 5º ano
R$ 3.451.340,56
Retorno ao 6º ano
R$ 3.573.565,17
Retorno ao 7º ano
R$ 3.694.592,92
Retorno ao 8º ano
R$ 3.814.540,82
Retorno ao 9º ano
R$ 3.933.508,01
Retorno ao 10º ano
R$ 4.051.579,40
Retorno ao 11º ano
R$ 4.168.828,44
Retorno ao 12º ano
R$ 4.285.319,21
Retorno ao 13º ano
R$ 4.401.108,00
Retorno ao 14º ano
R$ 51.818.431,88
Total
Quadro 6 - Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
-20.000.000
-40.000.000
-60.000.000
Figura 76 - Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 182 de 228
Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$
52.711.244,76 somente ao 20° ano.
PAYBACK
-R$ 50.201.106,00
Investimento inicial
R$ 2.572.214,15
Retorno ao 1º ano
R$ 2.647.442,88
Retorno ao 2º ano
R$ 2.180.664,85
Retorno ao 3º ano
R$ 2.247.292,72
Retorno ao 4º ano
R$ 2.310.495,89
Retorno ao 5º ano
R$ 2.370.693,15
Retorno ao 6º ano
R$ 2.428.223,07
Retorno ao 7º ano
R$ 2.483.364,46
Retorno ao 8º ano
R$ 2.536.350,56
Retorno ao 9º ano
R$ 2.587.378,98
Retorno ao 10º ano
R$ 2.636.619,09
Retorno ao 11º ano
R$ 2.684.217,36
Retorno ao 12º ano
R$ 2.730.301,58
Retorno ao 13º ano
R$ 2.774.984,06
Retorno ao 14º ano
R$ 2.818.364,13
Retorno ao 15º ano
R$ 2.860.530,19
Retorno ao 16º ano
R$ 2.901.561,30
Retorno ao 17º ano
R$ 2.941.528,51
Retorno ao 18º ano
R$ 2.980.495,98
Retorno ao 19º ano
R$ 3.018.521,86
Retorno ao 20º ano
R$ 52.711.244,76
Total
Quadro 7 - Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
12.2.2.3
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
-10.000.000
-20.000.000
-30.000.000
-40.000.000
-50.000.000
-60.000.000
Figura 77- Payback - Complexo Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
TIR
A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos
fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 50.201.106,00
até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente distribuídos de 2015 até
2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno) >
TMA (Taxa Mínima de Atratividade).
No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de
Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto nao é atraente, pois o indicador TIR neste
cenário apresentou um índice de 7,86% e sempre que este indicador for menor que a TMA significa
que o investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado pelo retorno de um
investimento com o mínimo de retorno.
A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 6,17% demonstrando não ser um
bom investimento.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 183 de 228
Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 2,38% ainda demonstrando ser
um negócio inviável, pois ficou abaixo da TMA que foi estipulada em 12%.
Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que mesmo no cenário
otimista, com um aumento nas receitas, o negócio ainda é impraticável, pois o indicador ficou
abaixo da TMA que é de 12%.
12.2.2.4
VPL
Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos
fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 50.201.106,00 até a Copa de 2014 mais
investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025.
O VPL no cenário otimista foi de R$ -18.295.232 e, descontada a TMA, o capital não é
recuperado ao longo dos 25 anos de projeção.
0,00
-10.000.000,00
-20.000.000,00
-30.000.000,00
-40.000.000,00
-50.000.000,00
-60.000.000,00
Figura 78 - VPL otimista - Complexo Torres
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 184 de 228
No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ -23.196.514 e,
descontada a TMA, o capital não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção.
0,00
-10.000.000,00
-20.000.000,00
-30.000.000,00
-40.000.000,00
-50.000.000,00
-60.000.000,00
Figura 79 VPL moderado - Complexo Torres
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ -32.720.689 e,
descontada a TMA, o capital também não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção.
0
-10.000.000
-20.000.000
-30.000.000
-40.000.000
-50.000.000
-60.000.000
Figura 80 VPL pessimista - Complexo Torres
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 185 de 228
12.2.2.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias
O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) corresponde ao valor obtido para o VPL.
Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em parcelas
iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da TMA (12%
ao ano).
Neste caso tendo em vista que os custos (considerando os investimentos) foram superiores
às receitas, não existe viabilidade para pagamentos por parte da(s) arrendatária(s).
12.2.3
12.2.3.1
Complexos Roadway e Torres em conjunto
Planilha de Receitas e Custos
A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de
receitas e custos integrados dos complexos Roadway e Torres.
Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 16 milhões, sendo as
receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos
custos, nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 8 milhões,
custos operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de
caixa foi positivo.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 186 de 228
Cenário Otimista
Planilha de Receitas
Tabela 59 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexos Roadway eTorres.
Ano
Estimativa
de
passageiro
s regionais
ano
Estimativa
passageiro
s das
travessias/
ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
de
cruzeiro
/ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
Gran
Amazon
/ano
Estimativa
de
passageiros
turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
2014
430.474
287.970
16.722
4.343
12.666
2015
451.730
302.189
17.201
4.467
2016
472.987
316.409
17.679
4.591
2017
494.243
330.629
18.157
2018
515.499
344.848
2019
536.756
359.068
2020
558.012
2021
2022
Número de atracações
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
com locação
de lojas
comerciais
(R$/ano)
Estimativa
de receita
com
ocupação de
estacionamentos
(R$/ano)
Estimativa de
receita com
fornecimento
de água
(R$/ano)
Receita
Total
Regio
nais
Cru
zeir
o
Gran
Amaz
on
Turis
mo
Fluvial
3.797.083
1594
20
104
253
714.902
573.106
9.023.484
1.523.000
1.505.434
907.119
17.471.021
13.118
3.960.165
1673
21
104
262
748.590
595.535
9.337.495
1.523.000
1.505.434
951.911
18.026.595
13.569
4.123.248
1752
22
104
271
782.277
617.965
8.651.505
1.523.000
1.505.434
996.704
17.582.168
4.715
14.021
4.286.331
1831
22
104
280
815.964
640.394
8.965.516
1.523.000
1.505.434
1.041.497
18.137.741
18.636
4.840
14.473
4.449.414
1909
23
104
289
849.652
662.823
9.279.526
1.523.000
1.505.434
1.086.289
18.693.315
19.114
4.964
14.925
4.612.497
1988
23
104
298
883.339
685.253
9.593.537
1.523.000
1.505.434
1.131.082
19.248.888
373.288
19.592
5.088
15.376
4.775.580
2067
24
104
308
917.026
707.682
9.907.547
1.523.000
1.505.434
1.175.874
19.804.462
579.268
387.507
20.071
5.212
15.828
4.938.663
2145
24
104
317
950.714
730.111
10.221.558
1.523.000
1.505.434
1.220.667
20.360.035
600.525
401.727
20.549
5.336
16.280
5.101.746
2224
25
104
326
984.401
752.541
10.535.568
1.523.000
1.505.434
1.265.460
20.915.609
2023
621.781
415.946
21.027
5.461
16.731
5.264.829
2303
26
104
335
1.018.089
774.970
10.849.579
1.523.000
1.505.434
1.310.252
21.471.182
2024
643.037
430.166
21.506
5.585
17.183
5.427.912
2382
26
104
344
1.051.776
797.399
11.163.590
1.523.000
1.505.434
1.355.045
22.026.756
2025
664.294
444.386
21.984
5.709
17.635
5.590.995
2460
27
104
353
1.085.463
819.829
11.477.600
1.523.000
1.505.434
1.399.837
22.582.329
2026
685.550
458.605
22.462
5.833
18.087
5.754.078
2539
27
104
362
1.119.151
842.258
11.791.611
1.523.000
1.505.434
1.444.630
23.137.903
2027
706.806
472.825
22.941
5.958
18.538
5.917.161
2618
28
104
371
1.152.838
864.687
12.105.621
1.523.000
1.505.434
1.489.422
23.693.476
2028
728.063
487.045
23.419
6.082
18.990
6.080.244
2697
29
104
380
1.186.525
887.117
12.419.632
1.523.000
1.505.434
1.534.215
24.249.050
2029
749.319
501.264
23.897
6.206
19.442
6.243.326
2775
29
104
389
1.220.213
909.546
12.733.643
1.523.000
1.505.434
1.579.008
24.804.623
2030
770.576
515.484
24.376
6.330
19.894
6.406.409
2854
30
104
398
1.253.900
931.975
13.047.653
1.523.000
1.505.434
1.623.800
25.360.197
2031
791.832
529.704
24.854
6.454
20.345
6.569.492
2933
30
104
407
1.287.588
954.405
13.361.664
1.523.000
1.505.434
1.668.593
25.915.770
2032
813.088
543.923
25.332
6.579
20.797
6.732.575
3011
31
104
416
1.321.275
976.833
13.675.663
1.523.000
1.505.434
1.713.385
26.471.332
2033
834.345
558.143
25.811
6.703
21.249
6.895.658
3090
31
104
425
1.354.962
999.300
13.990.203
1.523.000
1.505.434
1.758.178
27.027.435
2034
855.601
572.363
26.289
6.827
21.700
7.058.741
3169
32
104
434
1.388.650
1.021.685
14.303.584
1.523.000
1.505.434
1.802.971
27.582.379
2035
876.857
586.582
26.767
6.951
22.152
7.221.824
3248
33
104
443
1.422.337
1.044.162
14.618.262
1.523.000
1.505.434
1.847.763
28.138.620
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 187 de 228
2036
898.114
600.802
27.245
7.076
22.604
7.384.907
3326
33
104
452
1.456.024
1.066.611
14.932.555
1.523.000
1.505.434
1.892.556
28.694.476
2037
919.370
615.021
27.724
7.200
23.056
7.547.990
3405
34
104
461
1.489.712
1.089.543
15.253.605
1.523.000
1.505.434
1.937.348
29.257.089
2038
940.626
629.241
28.202
7.324
23.507
7.711.073
3484
34
104
470
1.523.399
1.112.968
15.581.558
1.523.000
1.505.434
1.982.141
29.826.604
2039
1
961.883
2
643.461
3
28.680
4
7.448
5
23.959
6
7.874.156
7
3563
8
35
9
104
10
479
11
1.557.087
12
1.136.897
13
15.916.561
14
1.523.000
15
1.505.434
16
2.026.934
17
30.403.171
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3
x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100%
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% +
barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100%
Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100%
Planilha de Custos
Tabela 60- Planilha de custos do cenário otimista - complexos Roadway eTorres
2014
Impostos e
contribuições
incidentes sobre a
receita operacional
bruta (R$)
2.678.307,54
349.420,42
174.710,21
2015
2.763.477,02
360.531,90
180.265,95
2016
2.695.346,33
351.643,36
175.821,68
2017
2.780.515,75
362.754,83
181.377,41
2018
2.865.685,16
373.866,30
186.933,15
2019
2.950.854,58
384.977,77
192.488,88
2020
3.036.023,99
396.089,24
2021
3.121.193,41
407.200,71
2022
3.206.362,82
418.312,17
2023
3.291.532,24
2024
3.376.701,65
Ano
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Despesas com
Custos operacionais
estacionamento rotativo
(R$)
(R$)
Despesas com conservação de
áreas locadas (R$)
Custo Total
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
9.228.263,49
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
9.330.100,19
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
8.969.297,49
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.071.134,11
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.172.970,73
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.274.807,34
198.044,62
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.376.643,96
203.600,35
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.478.480,58
209.156,09
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.580.317,20
429.423,64
214.711,82
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.682.153,82
440.535,11
220.267,56
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.783.990,44
2025
3.461.871,07
451.646,58
225.823,29
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.885.827,06
2026
3.547.040,48
462.758,05
231.379,03
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.987.663,68
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 188 de 228
2027
3.632.209,89
473.869,52
236.934,76
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.089.500,30
2028
3.717.379,31
484.980,99
242.490,50
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.191.336,92
2029
3.802.548,72
496.092,46
248.046,23
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.293.173,54
2030
3.887.718,14
507.203,93
253.601,97
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.395.010,16
2031
3.972.887,55
518.315,40
259.157,70
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.496.846,78
2032
4.058.055,21
529.426,64
264.713,32
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.598.681,29
2033
4.143.305,82
540.548,70
270.274,35
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.700.615,00
2034
4.228.378,65
551.647,57
275.823,79
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.802.336,13
2035
4.313.650,51
562.772,41
281.386,20
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.904.295,24
2036
4.398.863,16
573.889,52
286.944,76
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.006.183,56
2037
4.485.111,71
585.141,78
292.570,89
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.109.310,49
2038
4.572.418,42
596.532,08
298.266,04
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.213.702,67
2039
1
4.660.806,05
2
608.063,41
3
304.031,71
4
5.324.437,72
5
376.358,40
6
45.690,00
7
11.319.387,28
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 189 de 228
Cenário Moderado
Planilha de Receitas
Tabela 61- Planilha de receitas do cenário moderado - complexos Roadway eTorres
Ano
Estimativa
de
passageiro
s regionais
ano
Estimativa
passageiro
s das
travessias/
ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
de
cruzeiro
/ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
Gran
Amazon
/ano
Estimativa
de
passageiros
turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
2014
402.895
283.853
15.699
4.077
11.879
2015
417.073
293.608
16.010
4.158
2016
430.888
303.093
16.316
4.237
2017
444.411
312.361
16.619
2018
457.696
321.450
2019
470.780
330.391
2020
483.694
2021
2022
Número de atracações
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
com locação
de lojas
comerciais
(R$/ano)
Estimativa
de receita
com
ocupação de
estacioname
ntos
(R$/ano)
Estimativa
de receita
com
forneciment
o de água
(R$/ano)
Receita
Total
Regiona
is
Cru
zeir
o
Gran
Amaz
on
Turis
mo
Fluvial
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
3.571.539
1.492
14
104
238
659.644
656.660
9.193.245
1.523.000
1.505.434
867.100
17.319.961
12.176
3.679.975
1.545
15
104
244
682.051
673.064
9.422.894
1.523.000
1.505.434
897.318
17.710.672
12.467
3.785.894
1.596
15
104
249
703.891
589.243
8.249.408
1.523.000
1.505.434
926.736
16.694.363
4.316
12.754
3.889.770
1.646
16
104
255
725.275
605.221
8.473.095
1.523.000
1.505.434
955.513
17.072.087
16.919
4.394
13.036
3.991.951
1.695
16
104
261
746.285
621.016
8.694.219
1.523.000
1.505.434
983.763
17.444.651
17.216
4.471
13.316
4.092.699
1.744
16
104
266
766.980
636.643
8.913.006
1.523.000
1.505.434
1.011.572
17.812.690
339.205
17.510
4.547
13.592
4.192.218
1.791
17
104
272
787.409
652.118
9.129.651
1.523.000
1.505.434
1.039.006
18.176.717
496.462
347.909
17.802
4.623
13.866
4.290.671
1.839
17
104
277
807.607
667.452
9.344.325
1.523.000
1.505.434
1.066.118
18.537.154
509.102
356.519
18.092
4.698
14.137
4.388.187
1.886
17
104
283
827.605
682.656
9.557.180
1.523.000
1.505.434
1.092.948
18.894.353
2023
521.631
365.045
18.380
4.773
14.406
4.484.875
1.932
18
104
288
847.426
697.739
9.768.347
1.523.000
1.505.434
1.119.531
19.248.612
2024
534.059
373.496
18.666
4.847
14.674
4.580.823
1.978
18
104
293
867.090
712.710
9.977.946
1.523.000
1.505.434
1.145.895
19.600.188
2025
546.399
381.882
18.951
4.921
14.939
4.676.107
2.024
18
104
299
886.615
727.577
10.186.081
1.523.000
1.505.434
1.172.063
19.949.300
2026
558.659
390.208
19.234
4.995
15.203
4.770.791
2.069
19
104
304
906.014
742.346
10.392.848
1.523.000
1.505.434
1.198.055
20.296.141
2027
570.846
398.480
19.515
5.068
15.466
4.864.929
2.114
19
104
309
925.298
757.024
10.598.331
1.523.000
1.505.434
1.223.888
20.640.880
2028
582.968
406.703
19.795
5.141
15.727
4.958.569
2.159
19
104
315
944.479
771.615
10.802.609
1.523.000
1.505.434
1.249.576
20.983.666
2029
595.030
414.882
20.074
5.213
15.987
5.051.751
2.204
19
104
320
963.566
786.125
11.005.750
1.523.000
1.505.434
1.275.132
21.324.633
2030
607.037
423.019
20.352
5.285
16.246
5.144.513
2.248
20
104
325
982.566
800.559
11.207.820
1.523.000
1.505.434
1.300.567
21.663.899
2031
618.994
431.119
20.629
5.357
16.504
5.236.886
2.293
20
104
330
1.001.485
814.920
11.408.876
1.523.000
1.505.434
1.325.890
22.001.571
2032
630.904
439.184
20.904
5.429
16.761
5.328.898
2.337
20
104
335
1.020.331
829.212
11.608.965
1.523.000
1.505.434
1.351.111
22.337.739
2033
642.770
447.217
21.179
5.500
17.017
5.420.575
2.381
21
104
340
1.039.108
843.458
11.808.415
1.523.000
1.505.434
1.376.235
22.672.767
2034
654.596
455.219
21.453
5.571
17.272
5.511.939
2.424
21
104
345
1.057.822
857.601
12.006.418
1.523.000
1.505.434
1.401.272
23.005.884
2035
666.385
463.194
21.726
5.642
17.527
5.603.011
2.468
21
104
351
1.076.476
871.732
12.204.246
1.523.000
1.505.434
1.426.225
23.338.392
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 190 de 228
2036
678.138
471.143
21.998
5.713
17.780
5.693.809
2.512
22
104
356
1.095.075
885.793
12.401.096
1.523.000
1.505.434
1.451.101
23.669.514
2037
689.859
479.067
22.269
5.783
18.033
5.784.349
2.555
22
104
361
1.113.621
900.118
12.601.646
1.523.000
1.505.434
1.475.904
24.003.954
2038
701.548
486.968
22.540
5.854
18.286
5.874.647
2.598
22
104
366
1.132.119
914.712
12.805.972
1.523.000
1.505.434
1.500.640
24.341.812
2039
1
713.209
2
494.847
3
22.810
4
5.924
5
18.537
6
5.964.716
7
2.642
8
23
9
104
10
371
11
1.150.570
12
929.582
13
13.014.151
14
1.523.000
15
1.505.434
16
1.525.311
17
24.683.183
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x
2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100%
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos
de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100%
Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100%
Planilha de Custos
Tabela 62- Planilha de custos do cenário moderado - complexos Roadway eTorres
Impostos e
contribuições
Ano
incidentes sobre a
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais
(R$)
receita operacional
Despesas com
Despesas com
estacionamento rotativo
conservação de áreas
(R$)
locadas (R$)
Custo Total
bruta (R$)
2014
2.655.150,07
346.399,23
173.199,61
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
9.200.574,23
2015
2.715.045,99
354.213,44
177.106,72
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
9.272.191,47
2016
2.559.245,82
333.887,26
166.943,63
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
8.806.562,82
2017
2.617.150,97
341.441,74
170.720,87
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
8.875.799,71
2018
2.674.265,02
348.893,02
174.446,51
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
8.944.090,68
2019
2.730.685,40
356.253,80
178.126,90
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.011.552,23
2020
2.786.490,74
363.534,34
181.767,17
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.078.278,37
2021
2.841.745,69
370.743,08
185.371,54
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.144.346,43
2022
2.896.504,30
377.887,06
188.943,53
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.209.821,00
2023
2.950.812,28
384.972,25
192.486,12
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.274.756,77
2024
3.004.708,78
392.003,76
196.001,88
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.339.200,54
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 191 de 228
2025
3.058.227,65
398.986,00
199.493,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.403.192,76
2026
3.111.398,38
405.922,82
202.961,41
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.466.768,73
2027
3.164.246,88
412.817,60
206.408,80
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.529.959,40
2028
3.216.796,05
419.673,33
209.836,66
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.592.792,16
2029
3.269.066,26
426.492,66
213.246,33
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.655.291,38
2030
3.321.075,73
433.277,98
216.638,99
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.717.478,82
2031
3.372.840,81
440.031,42
220.015,71
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.779.374,05
2032
3.424.375,39
446.754,78
223.377,39
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.840.993,68
2033
3.475.735,21
453.455,34
226.727,67
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.902.404,34
2034
3.526.802,06
460.117,69
230.058,84
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
9.963.464,71
2035
3.577.775,46
466.767,84
233.383,92
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.024.413,33
2036
3.628.536,45
473.390,27
236.695,14
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.085.107,98
2037
3.679.806,19
480.079,09
240.039,54
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.146.410,94
2038
3.731.599,72
486.836,23
243.418,12
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.208.340,19
2039
3.783.931,98
493.663,66
246.831,83
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
10.270.913,59
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 192 de 228
Cenário Pessimista
Planilha de Receitas
Tabela 63- Planilha de receitas do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres
Ano
Estimativa
de
passageiro
s regionais
ano
Estimativa
passageiros das
travessias/
ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
de
cruzeiro
/ano
Estimati
va de
passagei
ros de
turismo
Gran
Amazon
/ano
Estimati
va de
passagei
ros
turismo
fluvial
reg/ano
Estimativa
de receita
com
passagens
(R$/ano)
2014
375.317
279.736
14.676
3.811
11.091
2015
382.416
285.027
14.819
3.848
2016
388.789
289.777
14.953
3.883
2017
394.579
294.093
15.081
2018
399.892
298.053
2019
404.804
301.714
2020
409.377
2021
2022
Número de atracações
Estimativa
de receita
com
atracações
(R$/ano)
Estimativa
de carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
carga
regional
(t/ano)
Estimativa
de receita
com locação
de lojas
comerciais
(R$/ano)
Estimativa de
receita com
ocupação de
estacionamentos
(R$/ano)
Estimativa de
receita com
fornecimento
de água
(R$/ano)
Receita Total
Regio
nais
Cru
zeir
o
Gran
Amaz
on
Turis
mo
Fluvial
3.345.996
1390
18
104
222
625.173
640.215
8.963.007
1.523.000
1.505.434
827.081
16.789.691
11.233
3.399.785
1416
18
104
225
636.374
650.592
9.108.294
1.523.000
1.505.434
842.724
17.015.611
11.364
3.448.540
1440
18
104
227
646.448
560.522
7.847.311
1.523.000
1.505.434
856.768
15.827.501
3.916
11.486
3.493.209
1461
18
104
230
655.617
570.048
7.980.675
1.523.000
1.505.434
869.529
16.027.465
15.202
3.948
11.600
3.534.487
1481
19
104
232
664.041
579.208
8.108.913
1.523.000
1.505.434
881.236
16.217.112
15.317
3.978
11.707
3.572.900
1499
19
104
234
671.841
588.034
8.232.475
1.523.000
1.505.434
892.062
16.397.712
305.122
15.428
4.006
11.808
3.608.856
1516
19
104
236
679.109
596.554
8.351.754
1.523.000
1.505.434
902.138
16.570.291
413.656
308.311
15.533
4.034
11.903
3.642.678
1532
19
104
238
685.918
604.792
8.467.092
1.523.000
1.505.434
911.568
16.735.691
417.680
311.311
15.635
4.060
11.994
3.674.628
1547
19
104
240
692.327
612.771
8.578.791
1.523.000
1.505.434
920.436
16.894.616
2023
421.480
314.143
15.732
4.086
12.081
3.704.921
1561
19
104
242
698.384
620.508
8.687.115
1.523.000
1.505.434
928.810
17.047.663
2024
425.081
316.827
15.826
4.110
12.164
3.733.735
1574
19
104
243
704.128
628.022
8.792.302
1.523.000
1.505.434
936.745
17.195.343
2025
428.504
319.378
15.917
4.134
12.244
3.761.220
1587
19
104
245
709.592
635.326
8.894.562
1.523.000
1.505.434
944.288
17.338.096
2026
431.767
321.810
16.005
4.156
12.320
3.787.504
1599
20
104
246
714.805
642.435
8.994.085
1.523.000
1.505.434
951.480
17.476.307
2027
434.886
324.135
16.090
4.178
12.394
3.812.697
1611
20
104
248
719.790
649.360
9.091.041
1.523.000
1.505.434
958.353
17.610.315
2028
437.874
326.362
16.172
4.200
12.465
3.836.894
1622
20
104
249
724.567
656.113
9.185.586
1.523.000
1.505.434
964.937
17.740.417
2029
440.742
328.499
16.251
4.220
12.533
3.860.176
1632
20
104
251
729.155
662.704
9.277.858
1.523.000
1.505.434
971.256
17.866.880
2030
443.499
330.555
16.329
4.240
12.599
3.882.617
1643
20
104
252
733.570
669.142
9.367.987
1.523.000
1.505.434
977.333
17.989.941
2031
446.156
332.535
16.404
4.260
12.663
3.904.280
1652
20
104
253
737.824
675.435
9.456.088
1.523.000
1.505.434
983.188
18.109.813
2032
448.719
334.445
16.477
4.279
12.726
3.925.221
1662
20
104
255
741.930
681.591
9.542.268
1.523.000
1.505.434
988.836
18.226.689
2033
451.195
336.291
16.548
4.297
12.786
3.945.492
1671
20
104
256
745.899
687.616
9.626.626
1.523.000
1.505.434
994.293
18.340.744
2034
453.591
338.076
16.617
4.315
12.845
3.965.138
1680
20
104
257
749.740
693.518
9.709.252
1.523.000
1.505.434
999.572
18.452.137
2035
455.912
339.806
16.685
4.333
12.902
3.984.198
1689
20
104
258
753.462
699.302
9.790.230
1.523.000
1.505.434
1.004.686
18.561.011
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 193 de 228
2036
458.162
341.483
16.751
4.350
12.957
4.002.711
1697
20
104
259
757.073
704.974
9.869.637
1.523.000
1.505.434
1.009.646
18.667.500
2037
460.347
343.112
16.815
4.367
13.011
4.020.708
1705
21
104
260
760.579
710.692
9.949.687
1.523.000
1.505.434
1.014.460
18.773.869
2038
462.470
344.694
16.878
4.383
13.064
4.038.221
1713
21
104
261
763.987
716.456
10.030.387
1.523.000
1.505.434
1.019.139
18.880.168
2039
1
464.535
2
346.233
3
16.939
4
4.399
5
13.115
6
4.055.277
7
1720
8
21
9
104
10
262
11
767.303
12
722.267
13
10.111.742
14
1.523.000
15
1.505.434
16
1.023.689
17
18.986.445
18
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3
x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100%
Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% +
barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100%
Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100%
Planilha de Custos
Tabela 64- Planilha de custos do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres
Impostos e contribuições
Ano
incidentes sobre a
receita operacional bruta
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos
operacionais (R$)
(R$)
Despesas com
Despesas com
estacionamento
conservação
rotativo (R$)
de áreas locadas (R$)
Custo Total
2014
2.573.859,56
335.793,81
167.896,91
5.603.776,92
376.358,50
45.690,00
9.103.375,70
2015
2.608.493,18
340.312,22
170.156,11
5.603.776,92
376.358,50
45.690,00
9.144.786,93
2016
2.426.355,97
316.550,03
158.275,01
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.647.667,23
2017
2.457.010,37
320.549,30
160.274,65
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.684.320,54
2018
2.486.083,26
324.342,24
162.171,12
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.719.082,84
2019
2.513.769,29
327.954,25
163.977,12
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.752.186,88
2020
2.540.225,59
331.405,82
165.702,91
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.783.820,54
2021
2.565.581,38
334.713,81
167.356,91
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.814.138,32
2022
2.589.944,65
337.892,32
168.946,16
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.843.269,35
2023
2.613.406,79
340.953,27
170.476,63
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.871.322,91
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 194 de 228
2024
2.636.046,06
343.906,86
171.953,43
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.898.392,57
2025
2.657.930,11
346.761,92
173.380,96
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.924.559,21
2026
2.679.117,92
349.526,15
174.763,07
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.949.893,36
2027
2.699.661,27
352.206,30
176.103,15
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.974.456,93
2028
2.719.605,95
354.808,34
177.404,17
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
8.998.304,68
2029
2.738.992,70
357.337,60
178.668,80
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.021.485,31
2030
2.757.857,92
359.798,82
179.899,41
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.044.042,37
2031
2.776.234,34
362.196,26
181.098,13
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.066.014,96
2032
2.794.151,49
364.533,79
182.266,89
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.087.438,39
2033
2.811.636,11
366.814,89
183.407,44
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.108.344,66
2034
2.828.712,54
369.042,73
184.521,37
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.128.762,86
2035
2.845.402,98
371.220,22
185.610,11
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.148.719,53
2036
2.861.727,76
373.350,00
186.675,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.168.238,98
2037
2.878.034,11
375.477,38
187.738,69
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.187.736,40
2038
2.894.329,80
377.603,37
188.801,68
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.207.221,07
2039
2.910.621,99
379.728,90
189.864,45
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
9.226.701,55
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86.
Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 195 de 228
12.2.3.2
Período de Payback
O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$
75.314.320,04 até a Copa de 2014 mais investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente
distribuídos de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida
de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa.
No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$
75.422.527,59 ao 8° ano.
300.000.000
PAYBACK
R$ -75.314.320,04 Investimento inicial
R$ 8.242.757,63
Retorno ao 1º ano
R$ 8.696.494,83
Retorno ao 2º ano
R$ 8.612.870,36
Retorno ao 3º ano
R$ 9.066.607,23
Retorno ao 4º ano
R$ 9.520.344,09
Retorno ao 5º ano
R$ 9.974.080,95
Retorno ao 6º ano
R$10.427.817,82
Retorno ao 7º ano
R$ 10.881.554,68
Retorno ao 8º ano
R$ 75.422.527,59 Total
Quadro 8- Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
-50.000.000
-100.000.000
Figura 81 - Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obteve-se resultado positivo de R$
78.119.431,49 ao 9° ano.
PAYBACK
R$ -75.314.320,04
Investimento inicial
R$ 8.119.387,10 Retorno ao 1º ano
R$ 8.438.480,38 Retorno ao 2º ano
R$ 7.887.799,98 Retorno ao 3º ano
R$ 8.196.287,50 Retorno ao 4º ano
R$ 8.500.560,47 Retorno ao 5º ano
R$ 8.801.137,93 Retorno ao 6º ano
R$ 9.098.438,76 Retorno ao 7º ano
R$ 9.392.807,47 Retorno ao 8º ano
R$ 9.684.531,88 Retorno ao 9º ano
R$ 78.119.431,49 Total
Quadro 9- Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
-50.000.000
-100.000.000
Figura 82 - Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 196 de 228
Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$
77.159.381,86 ao 10° ano.
PAYBACK
R$ -75.314.320,04 Investimento inicial
R$ 7.686.314,84 Retorno ao 1º ano
R$ 7.870.824,13 Retorno ao 2º ano
R$ 7.179.834,18 Retorno ao 3º ano
R$ 7.343.144,37 Retorno ao 4º ano
R$ 7.498.029,09 Retorno ao 5º ano
R$ 7.645.525,40 Retorno ao 6º ano
R$ 7.786.470,33 Retorno ao 7º ano
R$ 7.921.552,36 Retorno ao 8º ano
R$ 8.051.346,73 Retorno ao 9º ano
R$ 8.176.340,41 Retorno ao 10º ano
R$ 77.159.381,86 Total
Quadro 10- Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
12.2.3.3
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
-50.000.000
-100.000.000
Figura 83- Payback - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
TIR
A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos
fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 75.314.320,04
até a Copa de 2014 mais investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente distribuídos de 2015
até 2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno)
> TMA (Taxa Mínima de Atratividade).
No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de
Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto é atraente, pois o indicador TIR neste cenário
apresentou um índice de 13,60% e sempre que este indicador for maior que a TMA significa que o
negócio é mais rentável do que o mínimo esperado para que ele seja atraente.
A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 11,82% demonstrando ser um
investimento que está economicamente em numa situação de indiferença.
Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 9,63% demonstrando que o
investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um
investimento com o mínimo de retorno. TIR<TMA
Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que o negocio é atraente
apenas no cenário otimista, onde o indicador ficou acima da TMA que é de 12%. A projeção dos
investimentos nos cenários pessimista e moderado demonstrou não ser uma aplicação atrativa visto
que nos dois cenários a TIR não passou de 12%.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 197 de 228
12.2.3.4
VPL
Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos
fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 75.314.320,04 até a Copa de 2014 mais
investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025.
O VPL no cenário otimista foi de R$ 6.723.593 e com um prazo de recuperação do capital
(descontada a TMA) de 19 anos.
20.000.000,00
10.000.000,00
0,00
-10.000.000,00
-20.000.000,00
-30.000.000,00
-40.000.000,00
-50.000.000,00
-60.000.000,00
-70.000.000,00
-80.000.000,00
Figura 84 - VPL otimista - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ -4.844.859 e,
descontada a TMA, o capital não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção.
0,00
-10.000.000,00
-20.000.000,00
-30.000.000,00
-40.000.000,00
-50.000.000,00
-60.000.000,00
-70.000.000,00
-80.000.000,00
Figura 85- VPL moderado - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 198 de 228
No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ -16.449.488 e,
descontado à TMA, o capital também não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção.
0,00
-10.000.000,00
-20.000.000,00
-30.000.000,00
-40.000.000,00
-50.000.000,00
-60.000.000,00
-70.000.000,00
-80.000.000,00
Figura 86- VPL pessimista - Complexos Roadway e Torres.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
12.2.3.5
Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias
O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) corresponde ao valor obtido para o VPL.
Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em parcelas
iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da TMA (12%
ao ano).
Fórmula:
]}
Tabela 65 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexos Roadway e Torres.
VALOR MÍNIMO A SER PAGO (R$)
Cenário
Ano
Otimista
857.257,95
Moderado
0,00
Pessimista
0,00
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Mês
71.438,16
0,00
0,00
Observa-se que no caso de pagamento dos investimentos, só no cenário otimista o projeto
seria viável economicamente.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 199 de 228
12.3 RESULTADOS ALCANÇADOS DESCONSIDERANDO INVESTIMENTOS
O fluxo de caixa foi projetado com três perspectivas diferentes, devido às mudanças que
podem ocorrer no mercado interferindo nos resultados do negócio. As projeções apresentadas neste
capítulo referem-se apenas a uma análise financeira conjunta dos Complexos Roadway e Torres.
Neste capítulo não foram incluídos os investimentos nos fluxos de caixa do porto com a
premissa de que o capital é proveniente do fundo perdido (recursos disponibilizados sem
perspectivas de reembolso) deixando o porto isento do retorno do capital aplicado. No entanto,
foram adicionados custos com contratos de terceirização do porto, visando a transferência das
atividades para empresas especializadas, levando em conta contratos de custo fixo e de custo
proporcional a receita do porto.
12.3.1
Complexos Roadway e Torres em conjunto
O fluxo de caixa e os cálculos descritos a seguir referem-se a uma análise conjunta dos
dois complexos, visto que uma divisão do porto é algo complexo e pouco provável para os
próximos anos.
12.3.1.1
Planilha de Receitas e Custos
A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de
custos (receitas são as mesmas do item 12.2.3.1) integrados dos complexos Roadway e Torres.
Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 16 milhões de reais por
ano, sendo as receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo
conforme já apresentado no item anterior.
Os custos nos três cenários apresentaram desembolsos com valores superiores a 8 milhões
por ano; os custos operacionais foram os mais expressivos. Os três cenários apresentaram o saldo de
caixa positivo.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 200 de 228
Cenário Otimista
Tabela 66 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) otimista - Complexos Roadway e Torres.
5.603.776,92
Despesas com
estacionamento
rotativo (R$)
376.358,40
Despesas com
conservação de
áreas locadas (R$)
45.690,00
12.044.963,45
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
12.146.800,07
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.969.297,49
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.071.134,11
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.172.970,73
192.488,88
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.274.807,34
198.044,62
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.376.643,96
407.200,71
203.600,35
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.478.480,58
3.206.362,82
418.312,17
209.156,09
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.580.317,20
3.291.532,24
429.423,64
214.711,82
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.682.153,82
2024
3.376.701,65
440.535,11
220.267,56
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.783.990,44
2025
3.461.871,07
451.646,58
225.823,29
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.885.827,06
2026
3.547.040,48
462.758,05
231.379,03
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.987.663,68
2027
3.632.209,89
473.869,52
236.934,76
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.089.500,30
2028
3.717.379,31
484.980,99
242.490,50
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.191.336,92
2029
3.802.548,72
496.092,46
248.046,23
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.293.173,54
2030
3.887.718,14
507.203,93
253.601,97
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.395.010,16
2031
3.972.887,55
518.315,40
259.157,70
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.496.846,78
2032
4.058.055,21
529.426,64
264.713,32
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.598.681,29
2033
4.143.305,82
540.548,70
270.274,35
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.700.615,00
2034
4.228.378,65
551.647,57
275.823,79
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.802.336,13
2035
4.313.650,51
562.772,41
281.386,20
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.904.295,24
2036
4.398.863,16
573.889,52
286.944,76
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
14.006.183,56
2037
4.485.111,71
585.141,78
292.570,89
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
14.109.310,49
2038
4.572.418,42
596.532,08
298.266,04
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
14.213.702,67
2039
1
4.660.806,05
2
608.063,41
3
304.031,71
4
3.000.000,00
5
5.324.437,72
6
376.358,40
7
45.690,00
8
14.319.387,28
Ano
Impostos e contribuições incidentes
sobre a receita operacional bruta (R$)
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos de
Terceiros (R$)
Custos
operacionais (R$)
2014
2.525.007,50
329.420,42
164.710,21
3.000.000,00
2015
2.610.176,92
340.531,89
170.265,94
3.000.000,00
2016
2.695.346,33
351.643,36
175.821,68
2017
2.780.515,75
362.754,83
181.377,41
2018
2.865.685,16
373.866,30
186.933,15
2019
2.950.854,58
384.977,77
2020
3.036.023,99
396.089,24
2021
3.121.193,41
2022
2023
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 201 de 228
Custo Total
9
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Tabela 67 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) otimista - Complexos Roadway e Torres.
2014
Impostos e contribuições
incidentes sobre a receita
operacional bruta (R$)
2.678.307,54
349.420,42
174.710,21
Custos
operacionais
(R$)
6.988.408,45
5.603.776,92
Despesas com
estacionamento
rotativo (R$)
376.358,40
2015
2.763.477,02
360.531,90
180.265,95
7.210.638,01
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
16.540.738,20
2016
2.695.346,33
351.643,36
175.821,68
7.032.867,14
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.002.164,63
2017
2.780.515,75
362.754,83
181.377,41
7.255.096,53
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.326.230,64
2018
2.865.685,16
373.866,30
186.933,15
7.477.325,93
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.650.296,65
2019
2.950.854,58
384.977,77
192.488,88
7.699.555,32
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.974.362,66
2020
3.036.023,99
396.089,24
198.044,62
7.921.784,71
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.298.428,68
2021
3.121.193,41
407.200,71
203.600,35
8.144.014,10
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.622.494,69
2022
3.206.362,82
418.312,17
209.156,09
8.366.243,50
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.946.560,70
2023
3.291.532,24
429.423,64
214.711,82
8.588.472,89
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.270.626,71
2024
3.376.701,65
440.535,11
220.267,56
8.810.702,28
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.594.692,73
2025
3.461.871,07
451.646,58
225.823,29
9.032.931,68
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.918.758,74
2026
3.547.040,48
462.758,05
231.379,03
9.255.161,07
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.242.824,75
2027
3.632.209,89
473.869,52
236.934,76
9.477.390,46
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.566.890,76
2028
3.717.379,31
484.980,99
242.490,50
9.699.619,86
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.890.956,77
2029
3.802.548,72
496.092,46
248.046,23
9.921.849,25
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
20.215.022,79
2030
3.887.718,14
507.203,93
253.601,97
10.144.078,64
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
20.539.088,80
2031
3.972.887,55
518.315,40
259.157,70
10.366.308,03
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
20.863.154,81
2032
4.058.055,21
529.426,64
264.713,32
10.588.532,83
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
21.187.214,12
2033
4.143.305,82
540.548,70
270.274,35
10.810.974,09
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
21.511.589,08
2034
4.228.378,65
551.647,57
275.823,79
11.032.951,47
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
21.835.287,60
Ano
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 202 de 228
Custos de Terceiros
(R$)
Despesas com
conservação de áreas
locadas (R$)
45.690,00
16.216.671,94
Custo Total
2035
4.313.650,51
562.772,41
281.386,20
11.255.448,16
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
22.159.743,40
2036
4.398.863,16
573.889,52
286.944,76
11.477.790,38
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
22.483.973,94
2037
4.485.111,71
585.141,78
292.570,89
11.702.835,51
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
22.812.146,00
2038
4.572.418,42
596.532,08
298.266,04
11.930.641,67
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
23.144.344,34
2039
1
4.660.806,05
2
608.063,41
3
304.031,71
4
12.161.268,22
5
5.324.437,72
6
376.358,40
7
45.690,00
8
23.480.655,51
9
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Cenário Moderado
Tabela 68 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) moderado - Complexos Roadway e Torres.
376.358,40
Despesas com
conservação de
áreas locadas
(R$)
45.690,00
12.200.574,23
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
12.272.191,47
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.806.562,82
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.875.799,71
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
11.944.090,68
178.126,90
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.011.552,23
181.767,17
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.078.278,37
370.743,08
185.371,54
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.144.346,43
2.896.504,30
377.887,06
188.943,53
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.209.821,00
2.950.812,28
384.972,25
192.486,12
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.274.756,77
Manutenção (R$)
Custos de
Terceiros (R$)
Custos
operacionais
(R$)
Despesas com
estacionamento
rotativo (R$)
346.399,23
173.199,61
3.000.000,00
5.603.776,92
354.213,44
177.106,72
3.000.000,00
2.559.245,82
333.887,26
166.943,63
2.617.150,97
341.441,74
170.720,87
2018
2.674.265,02
348.893,02
174.446,51
2019
2.730.685,40
356.253,80
2020
2.786.490,74
363.534,34
2021
2.841.745,69
2022
2023
Ano
Impostos e contribuições incidentes
sobre a receita operacional bruta (R$)
Despesas administrativas (R$)
2014
2.655.150,07
2015
2.715.045,99
2016
2017
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 203 de 228
Custo Total
2024
3.004.708,78
392.003,76
196.001,88
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.339.200,54
2025
3.058.227,65
398.986,00
199.493,00
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.403.192,76
2026
3.111.398,38
405.922,82
202.961,41
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.466.768,73
2027
3.164.246,88
412.817,60
206.408,80
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.529.959,40
2028
3.216.796,05
419.673,33
209.836,66
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.592.792,16
2029
3.269.066,26
426.492,66
213.246,33
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.655.291,38
2030
3.321.075,73
433.277,98
216.638,99
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.717.478,82
2031
3.372.840,81
440.031,42
220.015,71
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.779.374,05
2032
3.424.375,39
446.754,78
223.377,39
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.840.993,68
2033
3.475.735,21
453.455,34
226.727,67
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.902.404,34
2034
3.526.802,06
460.117,69
230.058,84
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
12.963.464,71
2035
3.577.775,46
466.767,84
233.383,92
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.024.413,33
2036
3.628.536,45
473.390,27
236.695,14
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.085.107,98
2037
3.679.806,19
480.079,09
240.039,54
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.146.410,94
2038
3.731.599,72
486.836,23
243.418,12
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
13.208.340,19
2039
1
3.783.931,98
2
493.663,66
3
246.831,83
4
3.000.000,00
5
5.324.437,72
6
376.358,40
7
45.690,00
8
13.270.913,59
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 204 de 228
9
Tabela 69 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) moderado - Complexos Roadway e Torres.
2014
Impostos e
contribuições
incidentes sobre a
receita operacional
bruta (R$)
2.655.150,07
2015
2.715.045,99
354.213,44
177.106,72
7.084.268,74
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
16.356.460,21
2016
2.559.245,82
333.887,26
166.943,63
6.677.745,12
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
15.484.307,95
2017
2.617.150,97
341.441,74
170.720,87
6.828.834,88
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
15.704.634,59
2018
2.674.265,02
348.893,02
174.446,51
6.977.860,46
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
15.921.951,14
2019
2.730.685,40
356.253,80
178.126,90
7.125.076,06
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.136.628,29
2020
2.786.490,74
363.534,34
181.767,17
7.270.686,85
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.348.965,22
2021
2.841.745,69
370.743,08
185.371,54
7.414.861,56
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.559.207,99
2022
2.896.504,30
377.887,06
188.943,53
7.557.741,15
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.767.562,16
2023
2.950.812,28
384.972,25
192.486,12
7.699.444,95
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
16.974.201,72
2024
3.004.708,78
392.003,76
196.001,88
7.840.075,10
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.179.275,64
2025
3.058.227,65
398.986,00
199.493,00
7.979.719,90
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.382.912,66
2026
3.111.398,38
405.922,82
202.961,41
8.118.456,31
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.585.225,04
2027
3.164.246,88
412.817,60
206.408,80
8.256.351,94
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.786.311,34
2028
3.216.796,05
419.673,33
209.836,66
8.393.466,54
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
17.986.258,71
2029
3.269.066,26
426.492,66
213.246,33
8.529.853,27
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.185.144,65
2030
3.321.075,73
433.277,98
216.638,99
8.665.559,63
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.383.038,45
2031
3.372.840,81
440.031,42
220.015,71
8.800.628,33
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.580.002,39
2032
3.424.375,39
446.754,78
223.377,39
8.935.095,60
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.776.089,28
2033
3.475.735,21
453.455,34
226.727,67
9.069.106,87
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
18.971.511,21
2034
3.526.802,06
460.117,69
230.058,84
9.202.353,71
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.165.818,42
2035
3.577.775,46
466.767,84
233.383,92
9.335.356,70
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.359.770,03
2036
3.628.536,45
473.390,27
236.695,14
9.467.805,47
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.552.913,44
2037
3.679.806,19
480.079,09
240.039,54
9.601.581,72
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.747.992,66
2038
3.731.599,72
486.836,23
243.418,12
9.736.724,65
5.324.437,72
376.358,40
45.690,00
19.945.064,84
2039
1
3.783.931,98
2
493.663,66
3
246.831,83
4
9.873.273,26
5
5.324.437,72
6
376.358,40
7
45.690,00
8
20.144.186,85
Ano
Custos de Terceiros (R$)
Despesas com
estacionamento rotativo
(R$)
Despesas com
conservação
de áreas
locadas (R$)
Custo Total
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos
operacionais (R$)
346.399,23
173.199,61
6.927.984,53
5.603.776,92
376.358,40
45.690,00
16.128.558,77
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 205 de 228
9
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Cenário Pessimista
Tabela 70 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) pessimista - Complexos Roadway e Torres.
Ano
Impostos e contribuições
incidentes sobre a receita
operacional bruta (R$)
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
2014
2.573.859,56
335.793,81
167.896,91
Custos de
Terceiros
(R$)
3.000.000,00
2015
2.608.493,18
340.312,22
170.156,11
3.000.000,00
2016
2.426.355,97
316.550,03
158.275,01
3.000.000,00
2.457.010,37
320.549,30
160.274,65
3.000.000,00
5.603.776,92
Despesas com
estacionamento
rotativo (R$)
376.358,50
Despesas com
conservação de
áreas locadas (R$)
45.690,00
12.103.375,70
5.603.776,92
376.358,50
45.690,00
12.144.786,93
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.647.667,23
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
2018
2.486.083,26
324.342,24
162.171,12
3.000.000,00
11.684.320,54
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.719.082,84
2019
2.513.769,29
327.954,25
163.977,12
2020
2.540.225,59
331.405,82
165.702,91
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.752.186,88
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
2021
2.565.581,38
334.713,81
167.356,91
11.783.820,54
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.814.138,32
2022
2.589.944,65
337.892,32
2023
2.613.406,79
340.953,27
168.946,16
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.843.269,35
170.476,63
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.871.322,91
2.636.046,06
343.906,86
171.953,43
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
2024
11.898.392,57
2025
2.657.930,11
346.761,92
173.380,96
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.924.559,21
2026
2.679.117,92
349.526,15
174.763,07
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.949.893,36
2027
2.699.661,27
352.206,30
176.103,15
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.974.456,93
2028
2.719.605,95
354.808,34
177.404,17
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
11.998.304,68
2029
2.738.992,70
357.337,60
178.668,80
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.021.485,31
2.757.857,92
359.798,82
179.899,41
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.044.042,37
2031
2.776.234,34
362.196,26
181.098,13
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.066.014,96
2032
2.794.151,49
364.533,79
182.266,89
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.087.438,39
2.811.636,11
366.814,89
183.407,44
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.108.344,66
2017
2030
2033
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 206 de 228
Custos
operacionais
(R$)
Custo Total
2034
2.828.712,54
369.042,73
184.521,37
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.128.762,86
2035
2.845.402,98
371.220,22
185.610,11
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.148.719,53
2036
2.861.727,76
373.350,00
186.675,00
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.168.238,98
2037
2.878.034,11
375.477,38
187.738,69
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.187.736,40
2038
2.894.329,80
377.603,37
188.801,68
3.000.000,00
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
12.207.221,07
2.910.621,99
2
379.728,90
3
189.864,45
4
3.000.000,00
5
5.324.437,72
6
376.358,50
7
45.690,00
8
12.226.701,55
2039
1
9
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
Tabela 71- Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) pessimista - Complexos Roadway e Torres.
Ano
Impostos e contribuições
incidentes sobre a receita
operacional bruta (R$)
Despesas administrativas (R$)
Manutenção (R$)
Custos operacionais
(R$)
Custos de
Terceiros (R$)
2014
2.573.859,56
335.793,81
167.896,91
6.715.876,22
2015
2.608.493,18
340.312,22
170.156,11
6.806.244,42
2016
2.426.355,97
316.550,03
158.275,01
2017
2.457.010,37
320.549,30
160.274,65
2.486.083,26
324.342,24
162.171,12
6.486.844,77
2019
2.513.769,29
327.954,25
163.977,12
6.559.084,91
2020
2.540.225,59
331.405,82
165.702,91
6.628.116,34
2.565.581,38
334.713,81
167.356,91
6.694.276,27
2022
2.589.944,65
337.892,32
168.946,16
6.757.846,43
2023
2.613.406,79
340.953,27
170.476,63
2024
2.636.046,06
343.906,86
171.953,43
2018
2021
5.603.776,92
Despesas com
estacionamento
rotativo (R$)
376.358,50
Despesas com
conservação de áreas
locadas (R$)
45.690,00
15.819.251,91
5.603.776,92
376.358,50
45.690,00
15.951.031,35
6.331.000,57
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
14.978.667,79
6.410.985,96
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.095.306,50
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.205.927,61
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.311.271,79
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.411.936,88
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.508.414,59
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.601.115,78
6.819.065,33
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.690.388,24
6.878.137,15
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.776.529,72
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 207 de 228
Custo Total
2025
2.657.930,11
346.761,92
173.380,96
6.935.238,40
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.859.797,61
2026
2.679.117,92
349.526,15
174.763,07
6.990.522,94
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
15.940.416,30
2027
2.699.661,27
352.206,30
176.103,15
7.044.125,94
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.018.582,87
2028
2.719.605,95
354.808,34
177.404,17
7.096.166,86
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.094.471,54
2029
2.738.992,70
357.337,60
178.668,80
7.146.751,98
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.168.237,29
2030
2.757.857,92
359.798,82
179.899,41
7.195.976,31
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.240.018,68
2031
2.776.234,34
362.196,26
181.098,13
7.243.925,23
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.309.940,19
2032
2.794.151,49
364.533,79
182.266,89
7.290.675,77
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.378.114,16
2033
2.811.636,11
366.814,89
183.407,44
7.336.297,75
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.444.642,41
2034
2.828.712,54
369.042,73
184.521,37
7.380.854,64
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.509.617,49
2035
2.845.402,98
371.220,22
185.610,11
7.424.404,38
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.573.123,91
2.861.727,76
373.350,00
186.675,00
7.467.000,02
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.635.238,99
2037
2.878.034,11
375.477,38
187.738,69
7.509.547,58
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.697.283,98
2038
2.894.329,80
377.603,37
188.801,68
7.552.067,33
5.324.437,72
376.358,50
45.690,00
16.759.288,40
2.910.621,99
2
379.728,90
3
189.864,45
4
7.594.577,92
5
5.324.437,72
6
376.358,50
7
45.690,00
8
16.821.279,47
2036
2039
1
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta.
Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total.
Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total.
Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total.
Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$
5.324.437,72.
Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação.
Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 208 de 228
9
Apresenta-se na Tabela 72 e Tabela 73 os resultados dos valores a serem pagos pela(s)
arrendatária(s) nas duas hipóteses consideradas.
Resultados para a Hipótese sem Investimentos e com Custos de Terceiros de R$
3.000.000,00 por ano.
Tabela 72 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com
custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano.
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios (R$):
158.689.988,66
146.678.916,53
132.469.746,73
Valor Presente dos Custos (R$):
97.650.666,30
95.958.250,28
93.353.710,24
Valor Presente Líquido (R$):
61.039.322,35
50.720.666,25
39.116.036,49
Índice Benefício/Custo:
1,6251
1,5286
1,4190
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano):
0,0196
0,0171
0,0141
Taxa Mínima de Atratividade adotada:
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano)
7.782.511,76
6.466.883,42
4.987.293,47
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês)
648.542,65
538.906,95
415.607,79
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Resultados para a Hipótese sem Investimentos e com Custos de Terceiros equivalentes a
40% da receita total, por ano.
Tabela 73 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com
custos de terceiros de 40% da receita total por ano.
CENÁRIOS
INDICADORES DE RESULTADO
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios (R$):
160.380.040,42
146.678.916,53
132.469.746,73
Valor Presente dos Custos (R$):
137.453.134,11
131.100.399,56
122.812.191,60
Valor Presente Líquido (R$):
22.926.906,31
15.578.516,97
9.657.555,13
Índice Benefício/Custo:
1,1668
1,1188
1,0786
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano):
0,0062
0,0045
0,0030
Taxa Mínima de Atratividade adotada:
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano)
2.923.179,86
1.986.260,44
1.231.337,99
Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês)
243.598,32
165.521,70
102.611,50
Fonte: UFPR/ITTI, 2013
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 209 de 228
12.4 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
As orientações do DNIT referentes a realização dos EVTEA, recomendam que seja verificada a
viabilidade econômica dos projetos dando um acréscimo de 25% nos valores de custos e investimentos e
uma redução de 30% nos benefícios. Os indicadores econômicos de viabilidade que apresentam valores
elevados, desde que corretamente levantados, possibilitam que mais obras sejam acrescidas na alternativa
estudada.
Infelizmente com estas hipóteses, como apresentado nos quadros à seguir o empreendimento não
é viável economicamente. Recomenda-se que o estudo seja refeito assim que estiverem disponíveis dados
relativos aos investimentos, custos e benefícios mais precisos. Lembra-se que o DNIT neste momento
realiza pesquisas, para obtenção do número de passageiros. Da mesma forma há necessidade de rever os
valores pagos pela atracação dos barcos e pelas cargas.
Na Tabela 74, apresentam-se os resultados da análise de sensibilidade para os resultados do
Complexo Roadway no Cenário Otimista. Este foi o melhor resultado obtido no caso de inclusão dos
investimentos.
Tabela 74 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway no cenário otimista;.
Ano
Investimentos+25%
Receita Total –
Custo
30%
Total+25%
2014
31.391.518
6.357.047
5.628.111
Receita-CustosInvestimentos
30.662.582
2015
931.651
6.603.398
6.057.921
-386.175
2016
931.651
6.827.862
5.782.219
113.991
2017
931.651
7.052.326
5.855.691
264.983
2018
931.651
7.276.790
5.929.163
415.976
2019
931.651
7.501.254
6.002.635
566.968
2020
931.651
7.725.718
6.076.107
717.960
2021
931.651
7.950.182
6.149.578
868.952
2022
931.651
8.174.646
6.223.050
1.019.944
2023
931.651
8.399.110
6.296.522
1.170.936
2024
931.651
8.623.574
6.369.994
1.321.928
2025
931.651
8.848.038
6.443.466
1.472.920
2026
9.072.502
6.516.938
2.555.564
2027
9.296.966
6.590.410
2.706.556
2028
9.521.429
6.663.882
2.857.548
2029
9.745.894
6.737.353
3.008.540
2030
9.970.358
6.810.825
3.159.532
2031
10.194.822
6.884.297
3.310.525
2032
10.419.281
6.957.767
3.461.513
2033
10.643.968
7.031.312
3.612.655
2034
10.868.166
7.104.697
3.763.469
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 210 de 228
2035
Receita Total –
30%
11.092.911
2036
11.317.494
7.251.772
4.065.722
2037
11.544.915
7.326.211
4.218.703
2038
11.775.234
7.401.600
4.373.634
2039
12.008.515
7.477.958
4.530.557
Ano
Investimentos+25%
Custo
Total+25%
7.178.261
Receita-CustosInvestimentos
3.914.650
VPL (tma=12%)=
R$ 36.923.383
R$ 70.070.469
R$ 54.616.716
-R$ 21.469.630
VPL (tma=9%)=
R$ 37.731.583
R$ 88.490.497
R$ 67.676.263
-R$ 16.917.349
TIR=
3,67%
Índice Benefício/Custo (tma=12%)
0,77
Índice Benefício/Custo (tma=9%)
0,84
Retorno ao ano do Investimento
(tma=12%)
Retorno ao ano do Investimento (tma=9%)
-1,06%
Retorno sobre Investimento (ROI tma=12%)
Retorno sobre Investimento (ROI tma=9%)
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
-23,45%
-0,70%
-16,05%
Mesmo nas hipóteses de que os investimentos não sejam considerados os resultados alcançados
se mostram negativos, conforme apresentados na Tabela 75 e Tabela 76 a seguir.
Tabela 75 - Resultados da análise de sensibilidade para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros de R$
3.000.000,00 por ano
INDICADORES DE RESULTADO
CENÁRIOS
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios - 30% (R$):
111.082.992,06
102.675.241,57
92.728.822,71
Valor Presente dos Custos +25% (R$):
122.063.332,88
119.947.812,85
116.692.137,80
Valor Presente Líquido (R$):
-10.980.340,81
-17.272.571,28
-23.963.315,09
Índice Benefício/Custo:
0,91
0,86
0,79
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano):
-0,38%
-0,62%
-0,92%
Taxa Mínima de Atratividade adotada:
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano)
-----
-----
-----
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês)
-----
-----
-----
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 211 de 228
Tabela 76 - Resultados da análise de sensibilidade, para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros
equivalentes a 40% da receita total, por ano.
INDICADORES DE RESULTADO
CENÁRIOS
Otimista
Moderado
Pessimista
Valor Presente dos Benefícios - 30% (R$):
112.266.028,29
102.675.241,57
92.728.822,71
Valor Presente dos Custos +25% (R$):
171.816.417,64
163.875.499,45
153.515.239,50
Valor Presente Líquido (R$):
-59.550.389,34
-61.200.257,88
-60.786.416,79
Índice Benefício/Custo:
0,65
0,63
0,60
Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano):
-1,69%
-1,85%
-2,00%
Taxa Mínima de Atratividade adotada:
12%
12%
12%
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano)
´-----
´-----
´-----
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês)
´-----
´-----
´-----
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
A fim de complementar os estudos sobre a análise de sensibilidade do PPOM incluindo os
complexos Roadway e Torres em conjunto, a seguir é apresentado as projeções no cenário pessimista
desconsiderando os investimentos e os custos de Terceiros. Além disso, é feito um acréscimo de 25% nos
valores de custos e uma redução de 30% nas receitas. Essas alterações possibilitam analisar o
desempenho do porto avaliando as receitas e os custos no pior cenário possível.
Tabela 77 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway e Torres em conjunto no cenário pessimista;
Ano
Receita Total - 30%
Custo Total + 25%
Receita - Custos
2014
11.752.783
11.379.220
373.564
2015
11.910.928
11.430.984
479.944
2016
11.079.251
10.809.584
269.667
2017
11.219.225
10.855.401
363.825
2018
11.351.978
10.898.854
453.125
2019
11.478.399
10.940.234
538.165
2020
11.599.204
10.979.776
619.428
2021
11.714.983
11.017.673
697.311
2022
11.826.231
11.054.087
772.145
2023
11.933.364
11.089.154
844.211
2024
12.036.740
11.122.991
913.749
2025
12.136.667
11.155.699
980.968
2026
12.233.415
11.187.367
1.046.048
2027
12.327.220
11.218.071
1.109.149
2028
12.418.292
11.247.881
1.170.411
2029
12.506.816
11.276.857
1.229.959
2030
12.592.959
11.305.053
1.287.906
2031
12.676.869
11.332.519
1.344.350
2032
12.758.683
11.359.298
1.399.385
2033
12.838.521
11.385.431
1.453.090
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 212 de 228
Ano
Receita Total - 30%
Custo Total + 25%
Receita - Custos
2034
12.916.496
11.410.954
1.505.542
2035
12.992.708
11.435.899
1.556.808
2036
13.067.250
11.460.299
1.606.951
2037
13.141.708
11.484.670
1.657.038
2038
13.216.118
11.509.026
1.707.091
2039
13.290.511
11.533.377
1.757.134
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
Mesmo nessa hipótese os resultados ainda são positivos conforme apresentados na Tabela 78.
Tabela 78 - - Resultados da análise de sensibilidade para os complexos Roadway e Torres em conjunto na projeção
pessimista, sem investimentos, sem custos de terceiros, acréscimo de 25% nos custos e redução de 30% nas receitas.
INDICADORES DE RESULTADOS
Valor Presente dos Benefícios (R$):
92.728.822,71
Valor Presente dos Custos (R$):
87.280.366,13
Valor Presente Líquido (R$):
5.448.456,58
1,062425
Índice Benefício/Custo:
Taxa Mínima de Atratividade adotada:
12%
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano)
694.678,05
Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês)
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
57.889,84
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 213 de 228
12.5 ASPECTOS
QUE
PODEM
INFLUIR
POSITIVAMENTE
NOS
RESULTADOS
ECONÔMICOS NO FUTURO

Nos cálculos dos benefícios é importante assinalar que para os passageiros foram
consideradas cobranças de taxas somente para o embarque, caso houvesse taxas também
para o desembarque os resultados das receitas advindas dos passageiros regionais serão
praticamente o dobro daqueles apresentados nas planilhas.

O Fluxo de Caixa foi analisado para um período de 25 anos, considerando como básicos os
dados apresentados até 2012 que foram projetados até 2039. Ressalte-se que a consultora
Sistema Pri, vencedora do pregão 196/13 do DNIT, já se encontra prestando Serviços de
Assessoria e Apoio Técnico ao DNIT e atualmente mantém contagens diárias dos
passageiros e cargas que adentram o PPOM, com estes dados os trabalhos do EVTE podem
ser atualizados para obterem-se resultados mais precisos.

O PDZPO propõe diversas atividades, a prazo curto e permanentes que fornecerão dados
para a realização de um EVTE com maior precisão. Em particular há necessidade de
atualizar as tarifas existentes. As tarifas atuais de acostamento das embarcações, por
exemplo, foram definidas pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de
Manaus em 1997. Neste EVTE os valores foram utilizados, tendo em vista que são ainda
praticados. No Quadro 11 têm-se algumas ações, metas e etapas do PDZPO que influirão na
rentabilidade do PPOM.
AÇÕES
METAS
ETAPAS
Questões Institucionais
Novos contratos de arrendamento
Curto Prazo /
Permanente
Tarifas de infraestrutura portuária e
aquaviária
Curto Prazo /
Permanente
Taxas de armazenagem de cargas
Curto Prazo
Taxas de arrendamento passadas
Curto Prazo
Titularidade das contas do porto
Curto Prazo
Adequar os futuros contratos de arrendamento ao novo marco
regulatório portuário advindo com a Lei 12.815/2013.
Fixação de cláusulas de produtividade nos novos contratos de
arrendamento.
Estabelecer condições no processo de arrendamento de áreas
para incentivar a melhoria contínua das instalações e dos
processos.
Verificar e atualizar as tarifas de utilização da infraestrutura
portuária (atracação) e aquaviária (canal de acesso, bacias de
evolução, áreas de fundeio, etc).
Regularizar a arrecadação das tarifas junto aos armadores,
TUPs e operadores do Porto Público Organizado de Manaus, os
quais não fizeram o repasse de alguns valores à Administração
Portuária (DNIT).
Regularizar a cobrança das taxas de armazenagem de cargas
(armazéns 0-4 e plataforma Malcher), recolhidas pela operadora
Sierra e não repassadas à Administração Portuária.
Regularizar a cobrança das taxas de arrendamento (período
01/04/11 a 20/11/12) junto às ex-arrendatárias.
Transferir para o DNIT a titularidade das contas de água,
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 214 de 228
AÇÕES
METAS
junto a empresas fornecedoras de
serviços
Locação de áreas e instalações no
interior do porto
Curto Prazo
ETAPAS
energia elétrica, comunicações, limpeza e outros serviços que
vinham sendo pagos pelas operadoras portuárias (SOCICAM e
Sierra).
Promover a desocupação das instalações do PPOM atualmente
ocupadas por empresas (restaurantes, quiosques, lojas, bancos
eletrônicos, etc) que não respeitaram o Art. 66 da Resolução
2240/11 ANTAQ. Realizar procedimento licitatório para
locação das áreas de interesse a terceiros, respeitando a
mencionada resolução.
Gestão Ambiental
Implantação de um Setor de Gestão
Ambiental de Segurança e Saúde
no Trabalho (SGA)
Curto Prazo /
Permanente
Licenciamento Ambiental
Curto Prazo /
Permanente
Instituir um SGA de acordo com as orientações da Portaria nº
104/2009 da SEP.
Contratar corpo técnico multidisciplinar para tratar das questões
relacionadas ao meio ambiente, segurança e saúde.
Integrar o SGA e suas linhas de atuação com todos os agentes
envolvidos na operação portuária.
Regularizar as licenças ambientais para operação do porto junto
ao IPAAM.
Adequar a titularidade das licenças ambientais.
Manter diálogo permanente com o IPHAN em relação às obras
a serem executadas no porto.
Questões Operacionais
Desalfandegar a Área 2 do porto
(plataforma Malcher, Armazéns 04 e flutuante Torres)
Médio Prazo
Aumentar a capacidade de
atracação para a navegação
regional
Médio Prazo
Implantar um Sistema Logístico
para carregamento /
descarregamento dos veículos
rodoviários de carga e embarcações
Médio /
Longo Prazo
Controle de acesso
Médio Prazo
Fornecimento de água e energia
elétrica para as embarcações
Médio Prazo
Entrar com pedido de desalfandegamento junto à Receita
Federal.
Transferir a operação de navios cargueiros de longo curso
(contêineres, carga geral, etc) para a Área de Expansão (antiga
Siderama).
Autorizar o uso do flutuante Torres pelas embarcações
regionais.
Gestionar junto ao IPHAN a questão de tombamento dos
flutuantes.
Realizar a manutenção, conservação e/ou substituição das
estruturas navais dos flutuantes (boias, defensas, vigas, sistema
de fundeio, etc).
Obter certificação da Marinha para utilização dos flutuantes.
Implantar módulos flutuantes de atracação na face interna do
cais das Torres.
Realizar dragagens entre os flutuantes e os cais fixos do porto
(Paredão e Malcher), bem como definir cronogramas periódicos
de dragagens de manutenção.
Adquirir equipamentos para otimizar os processos logísticos de
transferência de cargas dentro do porto.
Adquirir e capacitar mão de obra específica para as operações.
Reformar e adequar os armazéns que serão destinados para a
consolidação e despacho de cargas. Executar obras de reparo
das fundações dos Armazéns 0-4, atualmente em estágio
avançado de corrosão.
Implantar sistema para controle do acesso de veículos e pessoas
ao ambiente portuário.
Restringir o acesso aos flutuantes a apenas veículos e
equipamentos do próprio porto.
Implantar sistema de cobrança das cargas regionais que
adentram a área portuária para carregamento das embarcações.
Implantar um sistema para digitalização e controle das notas
fiscais de cargas.
Realizar melhorias no sistema de fornecimento de água, com
aumento das vazões disponibilizadas às embarcações.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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AÇÕES
METAS
Tráfego de veículos na área
portuária
Curto / Médio
Prazo
Certificação ISPS Code
Curto Prazo
Limpeza do ambiente portuário
Curto Prazo
Segurança dos trabalhadores
portuários
Curto Prazo
ETAPAS
Disponibilizar energia elétrica a todas as embarcações
atracadas. Propõe-se a adoção de dispositivos de geração de
energia limpa.
Reordenar o tráfego de veículos no interior da área portuária,
através da implantação de um plano de circulação viária.
Prever áreas específicas para estacionamento de veículos
particulares de carga e passageiros, além de locais próprios para
os equipamentos portuários.
Finalizar o processo de certificação ISPS Code junto à
CONPORTOS, regularizando todos os aspectos internos
conforme exige o regulamento.
Implantar um sistema de coleta e triagem de resíduos sólidos,
garantindo a limpeza periódica das caçambas de lixo
localizadas sobre os flutuantes.
Treinar os funcionários para que utilizem adequadamente esses
depósitos temporários de resíduos, evitando o despejo de lixo
sobre as plataformas flutuantes e, eventualmente, no Rio Negro.
Implantar um sistema de tratamento dos efluentes provenientes
das embarcações.
Manter a limpeza frequente dos sanitários situados na área
portuária, em especial no Terminal de Passageiros.
Sensibilizar e capacitar os funcionários do porto e terceirizados
a utilizarem EPI específico conforme a atividade executada.
Fiscalizar o cumprimento quanto ao uso de EPI.
Todos os trabalhadores e operadores portuários devem estar
devidamente identificados com crachás e uniforme específico
conforme o caso.
Interação Porto-Cidade
Reordenamento do tráfego de
veículos no entorno do porto
Médio /
Longo Prazo
Mobilidade Urbana
Longo Prazo
Gestionar junto à Prefeitura de Manaus os procedimentos e
alternativas para readequar o sentido e/ou dimensões das vias
no entorno do porto visando facilitar o acesso de veículos,
observando as leis de zoneamento e uso e ocupação do solo.
Acompanhar os programas/projetos do governo para melhoria
da infraestrutura de transporte na cidade de Manaus (ex: BRT,
Monotrilho, etc), prevendo adequações para acesso ao porto dos
passageiros que utilizam esses modais.
Qualidade dos Serviços Prestados
Regulamentação do transporte
hidroviário de passageiros e cargas
Curto / Médio
Prazo
Proporcionar maior conforto e
satisfação aos usuários
Curto / Médio
Prazo
Gestionar junto à ANTAQ e ao Estado do Amazonas a questão
da regulamentação do transporte hidroviário interestadual e
intermunicipal de passageiros e cargas.
Climatizar o Terminal de Passageiros.
Manter todas as instalações do porto permanentemente
higienizadas.
Construir passarelas climatizadas entre os flutuantes (Roadway
e Torres) e a Estação Hidroviária de Passageiros.
Implantar painéis informatizados onde os usuários poderão
visualizar informações como o horário de chegada e partida de
embarcações, tempo de viagem, destinos atendidos, berço em
que cada embarcação encontra-se atracada, etc.
Implantar nos guichês de venda de passagens (Casa de Tração)
um quadro/painel com informações sobre as linhas de
navegação, preços das passagens e horários de partida das
embarcações.
Implantar placas, mapas orientativos e/ou centros de
atendimento que informem sobre a localização das várias
instalações portuárias (banheiros, telefones públicos, pontos de
táxi, pontos de ônibus, caixas eletrônicos, praça de alimentação,
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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AÇÕES
METAS
ETAPAS
pontos de venda de passagem, etc).
Disponibilizar sinal Wi-Fi, livros, revistas, jornais aos usuários
do porto, em especial aos passageiros que aguardam o
embarque.
Criar meios para facilitar a locomoção de idosos e pessoas com
deficiência física, por exemplo, disponibilizando cadeiras de
rodas, esteiras rolantes, etc.
Idosos e Pessoas com Deficiência
Curto Prazo
Instalar telas/painéis táteis informativas para utilização por
deficientes visuais.
Instalar lojas e restaurantes de qualidade na Estação Hidroviária
para atrair os turistas internacionais a esses locais.
Curto Prazo
Criar um receptivo para os turistas internacionais, onde poderão
ser oferecidos mapas da cidade com a localização de hotéis,
Turismo
restaurantes, museus, hospitais e passeios turísticos diversos.
Aos turistas de maior poder aquisitivo poderia ser oferecida a
possibilidade de passeios em hidroavião sobre o Rio Negro,
Longo Prazo
floresta amazônica e cidade de Manaus, o que iria requerer um
local para atracação no porto.
Quadro 11- Exemplo de Ações, Metas e Etapas do PDZPO para melhoria dos resultados econômicos
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.

Para os investimentos foram considerados os valores apresentados pela consultora Sistema
Pri, conforme Relatório da Fase Preliminar - Estudo Preliminar e Projeto Básico da
Requalificação do Porto de Manaus - Contrato DAQ 0325/2012. A medida que sejam
licitados os projetos estes valores deverão ser ajustados. Nota-se que os valores apresentados
pela Consultora Sistema Pri são bastante superiores às previsões de investimentos
apresentadas em Relatório das Arrendatárias, possivelmente por que neste último não foram
consideradas as maiores remodelações.

O valor percentual da passagem dos usuários, retido pela administração do Porto, pela
utilização da infraestrutura portuária considerado foi de 6% para o transporte regional. Este
porcentual se modificado altera a receita.

A taxa de crescimento da arrecadação dos estacionamentos rotativos ao ano foi considerada
nula devido à limitação física, muito embora com o aumento do número de carros particulares
a demanda por essas áreas tenda a crescer, podendo a tarifa ou a rotatividade ser aumentada.
Eventualmente poderão, no futuro, ser implantadas facilidades para aumentar o número de
vagas.

De acordo com o PDZPO, o Porto Público Organizado de Manaus poderá alcançar melhores
resultados, com um maior movimento de passageiros e cargas desde que os seguintes cenários
se configurem (Alternativa Otimista):
a)Maior desenvolvimento econômico da população com crescimento da Zona Franca de
Manaus. Considerando inclusive a integração das cadeias industriais com a Venezuela (Zona Franca
de Puerto Ordáz).
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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b)Expansão do Comércio com integração modal entre o transporte fluvial e rodoviário.
Implantação de dois corredores prioritários de integração dos transportes da América Latina
previstos pela Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) ligando Manaus às
vastas áreas da Venezuela e Colômbia. (Figura 87).
Figura 87 - Corredores prioritários de transporte previstos pelo IIRSA.
Fonte: IIRSA, 2013.
c)Melhoria das operações de carga e descarga de mercadorias, reduzindo os tempos de
permanência das embarcações nos cais.
d)Melhoria das condições de segurança e conforto dos passageiros. Proporcionando melhor
competitividade com os outros portos e mesmo com o transporte rodoviário pela ponte do rio
Negro.
e)Expansão da fronteira agrícola na região Centro-Oeste, contando com o apoio do PPOM
para o transporte de agricultores e mercadorias.
f)Expansão da exploração de gás e petróleo na Amazônia, contando com o apoio do PPOM
para o transporte de funcionários e mercadorias.
g)Desenvolvimento do potencial organizativo das atividades econômicas. Melhoria das
condições socioeconômicas e produtivas da população.
h)Ampliação da navegação fluvial no Vetor Amazônico, conforme previsões do Plano
Nacional de Logística e Transportes (PNLT). Os projetos visam ampliar de 19 mil km para 26,7 mil
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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km a extensão navegável na região com obras de melhoria em várias hidrovias, incluindo a
Hidrovia Solimões-Amazonas entre Tabatinga na fronteira com a Colômbia e o Peru até Manaus.
g)Implantação dos projetos IIRSA possibilitando a integração com os portos do oceano
Pacífico ( Tumaco na Colômbia; San Lorenzo, Esmeraldas e Manta no Equador e Paita no Peru)
com os portos brasileiros de Manaus e Belém. A união entre os oceanos Pacífico e Atlântico se dará
através dos Rios Huallaga, Marañón, Ucayali (Peru), Napo (Equador), Putumayo (Colômbia) e
Amazonas (Peru e Brasil), Figura 88.
Figura 88 - Ligações com Porto do Oceano Pacífico.
Fonte: IIRSA, 2013.
h) Integração energética. Integração do sistema elétrico de Manaus com o Sistema
Interligado Nacional (SIN) e o futuro gasoduto Venezuela - Brasil - Argentina possibilitarão
melhores condições de energia para a instalação de novas indústrias.
i)Ampliação da navegação fluvial entre Boa Vista e Porto Velho, passando por Manaus.
Facilitará a entrada e o escoamento dos produtos dos Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e
Acre. O corredor do Rio Madeira entre Porto Velho e Manaus deverá receber recursos do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), possibilitando uma maior integração produtiva, diminuição
dos custos de transporte, e aumento da segurança na navegação.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
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j)Novos projetos de mineração, petroquímicos e agroprodutivos.
k) Obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. No Estado do Amazonas, o
PAC contempla 47 obras entre rodovias e hidrovias. A pavimentação da BR-319 (Manaus/AMPorto Velho/RO) é a obra rodoviária programada no PAC de maior importância para a região
amazônica. Nas hidrovias, os projetos têm com objetivo ampliar e melhorar a navegabilidade dos
rios da bacia amazônica.
l) Potencial Turístico da Região. A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) desenvolve
vários programas para a região Amazônica. Organismos internacionais, com destaque para a
OECD (Organização, Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a EIU/EUA (Economist
Intelligence Unit), a ETC (European Travel Comission) e a OMT (Organização Mundial do
Turismo), mostram tendências de crescimento significativo para as atividades turísticas com taxas
médias anuais de aumento variando de 4% a 8%.
12.6 ASPECTOS
QUE
PODEM
INFLUIR
NEGATIVAMENTE
NOS
RESULTADOS
ECONÔMICOS NO FUTURO
Neste item são abordados de forma resumida os itens apresentados na Alternativa
Conservadora do PDZPO.
1) Permanência das condições atuais de operação do porto, sem a implantação de melhorias e
considerando apenas as modificações estritamente necessárias. Com as práticas atuais de
carga e descarga, o tempo de ocupação dos cais impede uma maior capacidade e aumento do
número de cargas, passageiros e embarcações.
2) Crescimento natural do comércio na região. A redução das taxas de natalidade podem no
futuro reduzir as taxas de crescimento.
3) Concorrência de outros terminais portuários. Estão previstas melhorias para o porto de
Manaus Moderna que podem atrair usuários do PPOM.
4) Construção de novas rodovias reduzindo tempos de percurso para cargas e passageiros. Por
exemplo, o asfaltamento da BR-319, no trecho Manaus - Porto Velho.
5) Proteção Ambiental prevalecendo as indústrias extrativistas tradicionais que não geram uma
produção elevada de produtos para serem transportados.
6) Falta de melhorias nos serviços públicos (saúde, educação, infraestrutura) que interfere
negativamente no crescimento das atividades econômicas.
7) Reação das populações indígenas à implantação de obras importantes.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 220 de 228
13.
CONSIDERAÇÕES
A análise da viabilidade de um projeto se utiliza de métodos econômico-financeiros de
modo a auxiliar os gestores no processo de tomada de decisões.
A partir do estudo realizado pela UFPR no PPOM, podem-se observar algumas limitações
quanto ao orçamento previsto para as melhorias (investimentos). Estes valores foram retirados dos
projetos elaborados pela consultora Sistema PRI para revitalização do porto, no entanto, pode haver
divergências em relação ao uso proposto pelo PDZPO, o que requereria adequações de valores para
melhor detalhamento da análise econômica.
Vale a pena salientar ainda que foram considerados cenários hipotéticos de operação dos
complexos Roadway e Torres (por exemplo: 60% da navegação regional no Roadway e 40% no
Torres). Estes cenários foram definidos em caráter preliminar, podendo ser alterados em detrimento
do aumento da eficiência das operações, determinando-se categorias de navegação distintas para
cada área. Uma alternativa, a título de exemplo, seria deslocar as linhas regionais interestaduais
para o complexo Torres e as linhas intermunicipais para o Roadway. O detalhamento dessa
configuração deverá ser realizado em uma fase posterior e servirá de subsídio para especificar com
maior precisão as análises econômicas e os valores dos arrendamentos (caso não seja realizado um
único arrendamento para ambos os cais). Além disso, a variação dos percentuais estimados dos
tipos de navegação nos dois cais deverá alterar os resultados dos parâmetros de viabilidade
calculados (VPL, TIR, payback), podendo melhorar alguns prognósticos realizados.
Este trabalho buscou melhorar o entendimento sobre as movimentações de passageiros e
cargas que existem no PPOM, bem como projetar as demandas e analisar aspectos econômicofinanceiros atrelados às receitas e custos inerentes à operação do porto. Visa-se, assim, adequar os
fluxos para que o porto possa maximizar os lucros e prestar serviços com qualidade, segurança e
eficiência aos seus usuários.
.
RELATÓRIO FINAL — EVTE
Página 221 de 228
14.
ANEXOS
14.1 QUESTIONÁRIO DE CAMPO UTILIZADO
Este estudo de viabilidade econômica poderá apresentar resultados mais precisos, à medida
que respostas com dados mais atuais sejam obtidos para as perguntas relacionadas no Quadro 12.
DÚVIDAS PORTO PÚBLICO ORGANIZADO DE MANAUS
1
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4
5
6
7
8
9
10
11
12
Há perspectiva de desenvolvimento/evolução da frota de
embarcações regionais e internacionais em temos de dimensões e
capacidade? A lancha a jato utiliza as instalações do porto?
Há uma série histórica (estatística) da movimentação de cargas
regionais, com discriminação por tipo de carga? Como é feita a
cobrança por essas cargas no porto?
Há uma série histórica (estatística) da movimentação de
passageiros regionais com relação do nome, horário de chegada e
partida de todas as embarcações regionais que atracaram no
PPOM?
Há uma série histórica (estatística) da movimentação de
cruzeiros internacionais com relação do nome, horário de
chegada e partida de todos os navios que atracaram no PPOM?
Há um histórico de movimentação exclusivamente do turismo
regional (Grand Amazon Iberostar)? Qual o tempo médio de
ocupação do cais por esse navio?
Todas as embarcações que transportam passageiros também
transportam cargas, e vice-versa? Há uma lista de todas as
embarcações credenciadas, com distinção entre as que são
exclusivamente de passageiros e/ou cargas?
Qual o tempo médio de permanência das embarcações no
Roadway e Torres (regionais e internacionais - separadamente)?
Qual o tempo entre uma atracação e outra?
Na relação semanal de embarcações passada pela SOCICAM
(Gerente Julio), o tempo de atracação corresponde ao intervalo
entre chegada e saída do porto? E quanto aos casos de 20 em 20
dias?
Todas as embarcações que atracam no PPOM são homologadas e
vistoriadas pela Capitania dos Portos?
Quem estabelece as tarifas do transporte fluvial intermunicipal
de passageiros? A tarifa do transporte fluvial interestadual está
sendo fixada pela ANTAQ?
O período de utilização dos cais do Paredão e Platf. Malcher é
apenas entre abril e agosto (5 meses - cheia)? Qual a
movimentação nesse período? Esses cais são utilizados para
embarcações regionais ou internacionais?
Qual a previsão de navios para a COPA 2014? Já há contratos
firmados com os armadores? Os navios ficarão atracados durante
toda a COPA 2014 como navio-hotel? Quantos navios? Quais a
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PRI
DNIT
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ERPM
SOCICA
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/SIERRA
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arrecadação prevista?
13
Atualmente como se dá a operação de cruzeiros internacionais no
PPOM? Utilizam tanto o Roadway quanto o Torres para
embarque/desembarque de passageiros?
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Qual a utilização atual do flutuante Torres? Navegação regional?
Cruzeiros? Navios de contêiner?
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27
O PPOM é utilizado apenas para navegação longitudinal ou
também para travessia do Rio Negro (linhas: Cacau-Pirêra,
Careiro da Várzea e Iranduba)? Quantos passageiros eram
movimentados antes da construção da ponte e quantos são
atualmente? Houve queda de 50% após a ponte? No EVTE
foram retirados 20 mil (de 605 mil - 2011) passageiros.
É possível que as embarcações regionais atraquem em todos os
cais perpendicularmente a estes? O critério de 10m por
embarcação para ocupação do cais é razoável? É possível a
instalação de flutuantes de atracação nas faces externas do
Roadway e Torres?
Qual a situação do licenciamento ambiental? A LO nº 469/05-01
em nome da ERPM foi renovada (solicitação em 26/04/2011)?
Quais as notificações do IPAAM?
Qual foi a última vez em que foram movimentados contêineres
no PPOM? Estatística dos últimos anos.
Qual o custo mensal de manutenção do PPOM?
Qual a situação da Cábrea João Pessoa? Em funcionamento ou
desativada? Está sendo feita manutenção? Qual sua futura
destinação?
Ainda está em processo de licitação pelo DNIT uma área no
Terminal Aurora para as operações de carga/descarga de
mercadorias? Contêineres?
Qual a situação do Terminal São Raimundo? Como ele se
encaixa na estrutura hidroviária do Amazonas? Quem operava e
quem opera atualmente? Travessia, navegação regional, etc? Há
possibilidade de utilização durante a COPA para navegação
regional?
Quais as restrições do IPHAN em relação à área do PPOM? É
permitida a instalação de uma nova estrutura (armazém de
consolidação e despacho de cargas regionais) na Platf. Malcher?
Ou toda a área do PPOM está tombada?
Está previsto um espaço para consolidação e despacho de cargas
regionais? Onde? Armazéns 10 e 10-A? Como funcionaria?
Está realmente prevista a implantação de uma passarela
climatizada entre o flutuante Torres e o terminal? Essa passarela
será construída junto à ponte que liga o cais ao flutuante ("mão
francesa") ou será construída uma estrutura independente?
Para a COPA 2014 estarão disponíveis os 100m adicionais do
flutuante Torres? Está prevista ampliação de algum dos
flutuantes para recebimento de mais navios?
Qual o posicionamento do Sistema PRI sobre a demanda do
IPHAN de ser projetada uma via retilínea do Cais Roadway até a
malha viária urbana?
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A Sistema PRI realizará levantamento de passageiros, cargas e
embarcações regionais no PPOM?
OUTRAS
INFORMAÇÕES
RELEVANTES
PARA
APRIMORAMENTO DO ESTUDO
1 Utilização de Rebocadores, quais as receitas e despesas?
Utilização, tarifas e custos de manutenção de estacionamentos
2
rotativos?
3 Existem custos de dragagem, quem assume estes custos?
Utilização de áreas comerciais, valores de aluguéis, custos de
4
manutenção.
Utilização, valores cobrados e despesas para o caso de
5
Armazenagem de Cargas?
6 Existem receitas advindas de painéis de propaganda?
Existem receitas advindas de pequenos quiosques (banca de
7
jornais, doces)?
Quais as receitas e custos advindos do fornecimento de água
8
para as embarcações
(de turismo e regionais, e em separado por cais - Roadway e Das
Torres
Existem custos e receitas no fornecimento de energia elétrica
9
para as embarcações?
Confirmar taxas de atracação e número de barcos (regionais e
10
internacionais) separando por tipo de cais.
Confirmar taxas cobradas de passageiros e número de
11
passageiros se possível por linhas e cais de operação.
12 Taxas para travessia do Rio Negro e passageiros
13 Receitas, número, custos de balsas com cargas (contêineres)
14 Existem receitas e custos com rebocadores?
15 Existem receitas e custos com cábrea?
Existem receitas e custos com outros equipamentos (tratores,
16 guinchos, empilhadeiras, equipe. para movimentação de
contêineres
17 Existem receitas com a movimentação de contêineres?
Despesas com a operação portuária (Administração,
18 Supervisão, Operação de Cais Segurança, Cobrança de tarifas,
Manutenção, etc.)
Despesas de manutenção (reforma de flutuantes, reforma de
19
edificações)
20 Quais são o investimentos previstos para a Copa, após a Copa?
separar se possível entre os dois cais principais.
Nova Passarela....
Receitas e despesas com outras áreas fora do PPOM (Vila
21
Tocaia e AGREPO)
Custos e receitas com implantação de novas atrações (Aquario,
22
Sala de Leitura, Áreas de lazer, etc.)
23 Confirmar taxas de veículos de carga que entram no PPOM
28
Quadro 12 - Informações importantes para o EVTE.
Fonte: UFPR/ITTI, 2013.
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EM/logistica_demais_investimentos.html. Acesso em junho 2013.
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Sistema EVTE - Módulo Arrendamento - Sistema instituído pela Resolução nº 1.642. Brasília,
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______, ANTAQ. Superintendência de Portos, Gerência de Portos Públicos - Nota Técnica nº 25.
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ARRENDATÁRIAS. Relatório de Dados Preliminares para o EVTE. 2012.
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Amazônia”. UFRJ, Carla Souza Calheiros , 2010.
DNIT. Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA para Construção da
Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte na Manaus Moderna, Fase Conclusiva Outubro/2011 - Consórcio LAGHI / CONCREMAT
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Manaus - Consultora Sistema Pri - 2012
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influencia, porte e valor agregado médio dos produtos movimentados. TD n° 1408. Rio de Janeiro
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ITTI. Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado e Manaus. PDZ - Plano
Diretor de Zoneamento, UFPR, 2013
LABTRANS. Laboratório de Transportes e Logística, “Plano Mestre - Porto de Manaus”. UFSC.
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