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PORTO PÚBLICO ORGANIZADO DE MANAUS ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA DO PORTO ORGANIZADO DE MANAUS RELATÓRIO FINAL SETEMBRO 2013 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA DO PORTO ORGANIZADO DE MANAUS - EVTE RELATÓRIO FINAL SETEMBRO /2013 SUMÁRIO 1. SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................... 19 2. EQUIPE TÉCNICA ............................................................................................................. 28 3. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 30 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO PORTO....................................................................................... 30 3.2 ESPECIFICAÇÕES DOS ARRENDAMENTOS ................................................................. 36 3.3 OUTRAS PREMISSAS ADOTADAS .................................................................................. 39 3.3.1 Linhas de origem/destino atendidas no porto ...................................................................... 39 3.3.2 Cargas .................................................................................................................................. 39 3.3.3 Regime de trabalho noturno adicional ................................................................................. 40 3.3.4 Melhorias previstas em outros locais ................................................................................... 40 3.3.5 Comércio e serviços na área portuária ................................................................................. 40 3.3.6 Separação de atividades nos dois complexos ...................................................................... 40 3.3.7 Canal de acesso e boias de sinalização ................................................................................ 41 3.3.8 Áreas de Fundeio ................................................................................................................. 41 3.3.9 Conselho de Autoridade Portuária (CAP) ........................................................................... 42 3.3.10 Atividades previstas para cada complexo ............................................................................ 42 3.3.11 Contêineres vindos para despacho aduaneiro ...................................................................... 43 3.3.12 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) ................................................................................. 43 4. TERMO DE REFERÊNCIA - OBJETIVOS E FINALIDADES .................................... 44 4.1 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO .............................................................................. 44 4.2 OBJETIVOS DO EVTE......................................................................................................... 46 4.3 JUSTIFICATIVA DO PROJETO .......................................................................................... 47 4.4 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A SEREM ARRENDADAS ................................................................................................................................ 49 4.4.1 Complexo Roadway - Área de 40.657,96 m2 ...................................................................... 49 4.4.2 Complexo Torres - Área de 65.126,21 m2 ........................................................................... 51 5. FLUXOS DE PASSAGEIROS ............................................................................................ 52 5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 52 5.2 PASSAGEIROS DA NAVEGAÇÃO REGIONAL .............................................................. 52 5.3 PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO .......................................................... 59 5.4 PASSAGEIROS DE NAVIOS DE CRUZEIRO ................................................................... 61 5.5 PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL ......................................................................... 63 5.6 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DO TRANSPORTE REGIONAL ......... 64 5.6.1 Projeção do número de passageiros da navegação regional realizada pelo estudo da ANTAQ/UFPA .................................................................................................................................. 68 5.7 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO ..... 74 5.8 PROJEÇÃO NÚMERO DE PASSAGEIROS DE CRUZEIRO ............................................ 76 5.9 PROJEÇÃO DE PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL .............................................. 80 5.9.1 Grand Amazon Iberostar ..................................................................................................... 80 5.9.2 Outros Barcos de Turismo Fluvial ....................................................................................... 82 6. FLUXO DE CARGAS ......................................................................................................... 84 6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 84 6.2 PROJEÇÃO DAS CARGAS ................................................................................................. 89 7. FROTA DE EMBARCAÇÕES ........................................................................................... 98 7.1 EMBARCAÇÕES REGIONAIS ........................................................................................... 98 7.2 EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO..................................................................................... 101 7.3 PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES REGIONAIS E CÁLCULOS SIMPLIFICADOS DE CAPACIDADE DE CAIS .......................................................................... 102 7.4 PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO .................................... 106 7.5 PROJEÇÃO LANCHAS DE TRAVESSIA DO RIO NEGRO ........................................... 107 8. EQUIPAMENTOS - EMBARCAÇÕES AUXILIARES ................................................ 109 9. INVESTIMENTOS - CUSTOS DE CAPITAL ............................................................... 112 10. CUSTOS - CONSERVAÇÃO MANUTENÇÃO............................................................. 123 11. RECEITAS - BENEFÍCIOS ............................................................................................. 127 11.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 127 11.2 COMPLEXO I - ROADWAY ............................................................................................. 128 11.2.1 11.3 11.3.1 Operações Portuárias – (Flutuante do Roadway) .............................................................. 128 COMPLEXO II - DAS TORRES......................................................................................... 128 Operações Portuárias - Flutuante Torres ........................................................................... 129 11.4 VILA TOCAIA E AGREPO ................................................................................................ 129 11.5 RECEITAS APRESENTADAS NO PLANO MESTRE. .................................................... 129 11.6 DADOS PARA DETERMINAÇÃO DAS RECEITAS ...................................................... 134 11.7 RECEITAS CONSIDERADAS NAS PLANILHAS DO EVTE......................................... 140 12. DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE .......................... 146 12.1 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS ......................................................................... 146 12.1.1 Fluxo de Caixa ................................................................................................................... 146 12.1.2 Valor da Taxa de Desconto ................................................................................................ 147 12.2 RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERANDO INVESTIMENTOS ...................... 157 12.2.1 Complexo Roadway ........................................................................................................... 157 12.2.1.1 Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 157 12.2.1.2 Período de Payback ...................................................................................................... 167 12.2.1.3 TIR ............................................................................................................................... 168 12.2.1.4 VPL .............................................................................................................................. 169 12.2.1.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatária(s) ........................................................ 170 12.2.2 Complexo Torres ............................................................................................................... 171 12.2.2.1 Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 171 12.2.2.2 Período de Payback ...................................................................................................... 181 12.2.2.3 TIR ............................................................................................................................... 183 12.2.2.4 VPL .............................................................................................................................. 184 12.2.2.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias........................................................... 186 12.2.3 Complexos Roadway e Torres em conjunto ...................................................................... 186 12.2.3.1 Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 186 12.2.3.2 Período de Payback ...................................................................................................... 196 12.2.3.3 TIR ............................................................................................................................... 197 12.2.3.4 VPL .............................................................................................................................. 198 12.2.3.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias........................................................... 199 12.3 RESULTADOS ALCANÇADOS DESCONSIDERANDO INVESTIMENTOS .............. 200 12.3.1 Complexos Roadway e Torres em conjunto ...................................................................... 200 12.3.1.1 Planilha de Receitas e Custos....................................................................................... 200 12.4 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ....................................................................................... 210 12.5 ASPECTOS QUE PODEM INFLUIR POSITIVAMENTE NOS RESULTADOS ECONÔMICOS NO FUTURO ....................................................................................................... 214 12.6 ASPECTOS QUE PODEM INFLUIR NEGATIVAMENTE NOS RESULTADOS ECONÔMICOS NO FUTURO ....................................................................................................... 220 13. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 221 14. ANEXOS ............................................................................................................................. 222 14.1 QUESTIONÁRIO DE CAMPO UTILIZADO .................................................................... 222 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização da cidade de Manaus e área de influência. .................................................... 31 Figura 2 - Área de influência do Porto Público Organizado de Manaus. .......................................... 31 Figura 3 - Linhas de navegação regional na Amazônia. .................................................................... 32 Figura 4 - Rodovias de acesso a Manaus. .......................................................................................... 33 Figura 5 – Corredores urbanos e eixos de atividades de Manaus. ..................................................... 34 Figura 6 - Posicionamento do PPOM em relação à área central de Manaus. .................................... 34 Figura 7 - Cais Roadway e via de acesso de veículos de carga. ........................................................ 35 Figura 8 - Cais Torres e via de acesso de veículos de carga .............................................................. 36 Figura 9 - Área do PPOM com as duas áreas de arrendamento. ........................................................ 37 Figura 10 - Atracadouros mais importantes da navegação regional em Manaus............................... 39 Figura 11 - Passarela para pedestres do Roadway. ............................................................................ 42 Figura 12 - Delimitação das áreas de intervenção ............................................................................. 44 Figura 13 - Unidade de conservação de Manaus e entorno ............................................................... 46 Figura 14 - Layout do futuro porto organizado de Manaus. .............................................................. 48 Figura 15 - Cais Roadway. ................................................................................................................. 49 Figura 16 - Vista geral do Cais Torres. .............................................................................................. 51 Figura 17 - Barcos da Linhas Regionais acostados na parte interna do Cais Roadway. ................... 52 Figura 18 - Evolução da movimentação anual de passageiros na navegação regional. ..................... 53 Figura 19 - Crescimento da movimentação de passageiros regionais. .............................................. 53 Figura 20 - Comparativo mensal da movimentação de passageiros na navegação regional. ............ 54 Figura 21 - Lancha usada na travessia para Iranduba ........................................................................ 60 Figura 22 - Local de Acostamento e Lanchas que fazem a Travessia para Iranduba no Cais Roadway............................................................................................................................................. 61 Figura 23 - Movimentação de passageiros internacionais de 2000 a 2011. ....................................... 62 Figura 24 - Navio de cruzeiro - Turismo internacional e nacional. ................................................... 63 Figura 25 - Navio Grand Amazon Iberostar - Turismo fluvial.......................................................... 63 Figura 26 - Passageiros de navio de cruzeiro, dirigindo-se aos Barcos de Turismo Fluvial no Cais do Roadway............................................................................................................................................. 64 Figura 27 - Evolução da população de Manaus. ................................................................................ 65 Figura 28 - Ajuste de equação da linha de tendência de crescimento linear ao gráfico da evolução da população de Manaus. ........................................................................................................................ 66 Figura 29 - Evolução populacional e pirâmide etária. ....................................................................... 67 Figura 30 - Projeção dos fluxos de passageiros regionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos. (Totais - Linhas regionais e travessia para Iranduba). ....................................................................... 74 Figura 31 - Projeção de passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário otimista. ............. 75 Figura 32 - Projeção passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário pessimista ............... 75 Figura 33 - Projeção de passageiros somente da travessia (embarcados por ano) - conforme cenários. ............................................................................................................................................. 76 Figura 34 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - cenário otimista............ 77 Figura 35 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - Cenário pessimista. ...... 78 Figura 36 - Projeção dos fluxos de passageiros internacionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos. ................................................................................................................................................... 78 Figura 37 - Embarque de cargas regionais (eletrodomésticos para cidades do interior). Carregamento sem uso de equipamentos e por carregadores informais. ........................................... 84 Figura 38 - Desembarque de Cargas Regionais (Tomates vindos de Belém para Manaus). Descarga sem o uso de equipamentos e por carregadores informais. ................................................................ 85 Figura 39 - Embarque de Cargas Regionais no Cais Roadway ......................................................... 85 Figura 40 - Tabela com preços cobrados pelos carregadores. ........................................................... 86 Figura 41 - Navio com carga pesada no cais das Torres. ................................................................... 88 Figura 42 - Projeção dos fluxos de cargas regionais no porto de Manaus para 20 anos. ................... 97 Figura 43 - Comparativo do número de escalas e de navios que utilizaram o PPOM no período 2000-2011. ....................................................................................................................................... 101 Figura 44 - Equipamentos para Cargas Pesadas do PPOM – empilhadeiras reach-stackers em primeiro plano e cábrea João Pessoa ao fundo. ............................................................................... 110 Figura 45 - Rebocadores do PPOM. ................................................................................................ 110 Figura 46 - Balança para Pesagem desativada ................................................................................. 111 Figura 47 - Concepção preliminar das intervenções projetadas - fase 2025 .................................... 112 Figura 48 - Layout e fluxo de movimentação propostos pelo Plano de Zoneamento. ..................... 113 Figura 49 - Receptivos previstos pela consultora Sistema Pri. ........................................................ 114 Figura 50 - Terminal internacional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri .............. 115 Figura 51 - Terminal regional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri ...................... 116 Figura 52 - Terminal de cargas proposto pela consultora Sistema Pri............................................. 117 Figura 53 - Pátio de estacionamento proposto pela consultora Sistema Pri .................................... 118 Figura 54 - Praça do museu proposto pela consultora Sistema Pri .................................................. 119 Figura 55 - Comparação entre a movimentação de passageiros internacionais x receita (R$). ....... 131 Figura 56 - Tarifa média paga por passageiro nov/11 a ago/12. ...................................................... 132 Figura 57 - Projeção das receitas para contêineres 2011 a 2030 ..................................................... 133 Figura 58 - Projeção das receitas do PPOM segundo o plano mestre.............................................. 133 Figura 59 - Tarifas Navegação Internacional ................................................................................... 135 Figura 60 - Faixa salarial dos passageiros do PPOM....................................................................... 135 Figura 61- Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE .............. 146 Figura 62 - Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE ............. 147 Figura 63 - Evolução do índice S&P 500 ........................................................................................ 148 Figura 64 - Índice Risco Brasil ........................................................................................................ 151 Figura 65 - Taxas BNDES para investimentos em terminais portuários (logística) ........................ 152 Figura 66 - Taxa Selic fixadas pelo Copom ..................................................................................... 153 Figura 67 - Valores da TJLP ............................................................................................................ 154 Figura 68 - Histórico da inflação no Brasil ...................................................................................... 156 Figura 69 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167 Figura 70 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167 Figura 71 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 168 Figura 72 - VPL otimista - Complexo Roadway. ............................................................................ 169 Figura 73 - VPL moderado- Complexo Roadway. .......................................................................... 169 Figura 74- VPL pessimista - Complexo Roadway........................................................................... 170 Figura 75- Payback - Complexo Torres. .......................................................................................... 181 Figura 76 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 182 Figura 77- Payback - Complexo Torres. .......................................................................................... 183 Figura 78 - VPL otimista - Complexo Torres .................................................................................. 184 Figura 79 VPL moderado - Complexo Torres ................................................................................. 185 Figura 80 VPL pessimista - Complexo Torres................................................................................. 185 Figura 81 - Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 196 Figura 82 - Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 196 Figura 83- Payback - Complexos Roadway e Torres. ..................................................................... 197 Figura 84 - VPL otimista - Complexos Roadway e Torres.............................................................. 198 Figura 85- VPL moderado - Complexos Roadway e Torres. .......................................................... 198 Figura 86- VPL pessimista - Complexos Roadway e Torres. .......................................................... 199 Figura 87 - Corredores prioritários de transporte previstos pelo IIRSA. ......................................... 218 Figura 88 - Ligações com Porto do Oceano Pacífico....................................................................... 219 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Número de passageiros segundo cenários. ....................................................................... 20 Tabela 2 - Acostamento de embarcações conforme cenários. ........................................................... 21 Tabela 3 - Complexo Roadway: Resultados considerando pagamento dos investimentos. .............. 24 Tabela 4 - Complexo Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos .................... 24 Tabela 5- Complexo Roadway e Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos .. 25 Tabela 6 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. ............................................... 25 Tabela 7 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. .......................................... 25 Tabela 8 - Quantitativo de passageiros regionais e variação anual. ................................................... 54 Tabela 9 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário Otimista. ............................................................................................................................................. 55 Tabela 10 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário moderado. ........................................................................................................................................... 56 Tabela 11 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário pessimista. .......................................................................................................................................... 56 Tabela 12 - PAX/ano nas linhas de navegação de Manaus................................................................ 58 Tabela 13- Passageiros da navegação regional no PPOM em 2011. ................................................. 59 Tabela 14- Dados da demanda atual de turismo internacional. ......................................................... 62 Tabela 15- Projeção da população de Manaus. .................................................................................. 65 Tabela 16 - Análise da demanda de passageiros do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022. ...................................................................................................................... 69 Tabela 17 - Movimento anual de passageiros regulares (embarcados e desembarcados) no Aeroporto Internacional de Manaus. .................................................................................................. 77 Tabela 18 - Projeção do número de passageiros e de navios de cruzeiro. ......................................... 79 Tabela 19 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar . ... 80 Tabela 20 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar. .... 82 Tabela 21 - Projeção dos demais passageiros de turismo fluvial. ...................................................... 83 Tabela 22- Principais tipos de carga do transporte fluvial na Amazônia e fator de estiva. ............... 87 Tabela 23 - Projeção de demanda do complexo portuário de Manaus entre os anos de 2011 (observado) a 2030 (projetado). ......................................................................................................... 89 Tabela 24 - Analise da demanda de cargas do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022. ............................................................................................................................ 90 Tabela 25 - Evolução das receitas do estado do Amazonas. .............................................................. 93 Tabela 26 - Projeção das receitas do estado do Amazonas. ............................................................... 94 Tabela 27 - Projeção das cargas transportadas na navegação regional em toneladas. ....................... 96 Tabela 28 - Comprimento das embarcações. ..................................................................................... 98 Tabela 29 - Boca das embarcações. ................................................................................................... 98 Tabela 30 - Calado das embarcações. ................................................................................................ 99 Tabela 31 - Número de linhas de barcos regionais do PPOM. ........................................................ 100 Tabela 32 - Projeção do número de barcos regionais. ..................................................................... 104 Tabela 33 - Projeção do número de acostagem de navios de cruzeiro. ........................................... 106 Tabela 34- Número de Atracações por Ano das Lanchas de Travessia ........................................... 108 Tabela 35 - Equipamentos portuários. ............................................................................................. 109 Tabela 36 - Orçamento previsto para as melhorias .......................................................................... 120 Tabela 37- Orçamento de melhorias - previsão das arrendatárias ................................................... 120 Tabela 38 - Receita da infraestrutura portuária do PPOM. .............................................................. 130 Tabela 39 - Receita de passageiros - turismo internacional (R$). ................................................... 130 Tabela 40 - Custos Portuários para as Embarcações da Linha Manaus - Belém ............................. 134 Tabela 41- Áreas de estacionamento previstas no PDZPO.............................................................. 137 Tabela 42 - Receita das cargas que adentram o Terminal do Roadway em 2011............................ 137 Tabela 43 - Número de passageiros de turismo nacional e internacional ........................................ 138 Tabela 44 - Número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional ............. 139 Tabela 45 - Dados da Indústria Marítima EUA - valor “β” para cálculo da TMA .......................... 150 Tabela 46 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Roadway, ................................... 158 Tabela 47 Planilha de custo do cenário otimista - complexo Roadway........................................... 159 Tabela - 48 Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Roadway. ................................ 161 Tabela - 49 Planilha de custos do cenário moderado - complexo Roadway.................................... 162 Tabela 50 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Roadway. ................................ 164 Tabela 51 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Roadway. ...................................... 165 Tabela 52 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexo Roadway. ..................... 170 Tabela 53 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Torres. ........................................ 172 Tabela 54 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Torres. .......................................... 173 Tabela 55 - Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Torres. ..................................... 175 Tabela 56 - Planilha de custos do cenário moderado - complexo Torres. ....................................... 176 Tabela 57 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Torres. .................................... 178 Tabela 58 - Planilha de custos do cenário pessimista - complexo Torres........................................ 179 Tabela 59 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexos Roadway eTorres. ..................... 187 Tabela 60- Planilha de custos do cenário otimista - complexos Roadway eTorres ......................... 188 Tabela 61- Planilha de receitas do cenário moderado - complexos Roadway eTorres .................... 190 Tabela 62- Planilha de custos do cenário moderado - complexos Roadway eTorres ...................... 191 Tabela 63- Planilha de receitas do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres ................... 193 Tabela 64- Planilha de custos do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres ..................... 194 Tabela 65 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexos Roadway e Torres. ...... 199 Tabela 66 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) otimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 201 Tabela 67 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) otimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 202 Tabela 68 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) moderado Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 203 Tabela 69 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) moderado Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 205 Tabela 70 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) pessimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 206 Tabela 71- Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) pessimista Complexos Roadway e Torres. ........................................................................................................ 207 Tabela 72 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. ............................................. 209 Tabela 73 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. ........................................ 209 Tabela 74 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway no cenário otimista;. . 210 Tabela 75 - Resultados da análise de sensibilidade para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano.......................................................................................... 211 Tabela 76 - Resultados da análise de sensibilidade, para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros equivalentes a 40% da receita total, por ano. .............................................................. 212 Tabela 77 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway e Torres em conjunto no cenário pessimista; ........................................................................................................................... 212 Tabela 78 - - Resultados da análise de sensibilidade para os complexos Roadway e Torres em conjunto na projeção pessimista, sem investimentos, sem custos de terceiros, acréscimo de 25% nos custos e redução de 30% nas receitas............................................................................................... 213 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Quadro da equipe técnica................................................................................................. 29 Quadro 2 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167 Quadro 3 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 167 Quadro 4 - Payback - Complexo Roadway. .................................................................................... 168 Quadro 5 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 181 Quadro 6 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 182 Quadro 7 - Payback - Complexo Torres. ......................................................................................... 183 Quadro 8- Payback - Complexos Roadway e Torres. ...................................................................... 196 Quadro 9- Payback - Complexos Roadway e Torres. ...................................................................... 196 Quadro 10- Payback - Complexos Roadway e Torres. .................................................................... 197 Quadro 11- Exemplo de Ações, Metas e Etapas do PDZPO para melhoria dos resultados econômicos....................................................................................................................................... 217 Quadro 12 - Informações importantes para o EVTE. ...................................................................... 224 LISTA DE ABREVIATURAS ∑r - Somatório dos prêmios adicionais de seguro dos investimentos devido aos riscos incorporados às especificidades do mercado local AHIMOC - Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental AMAZONASTUR - Empresa Estadual de Turismo do Amazonas ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários APM - Administração do Porto de Manaus ATRAC - Armadores de Transporte de Carga e Passageiros BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CAP - Conselho de Autoridade Portuária CAPM - Custo de Capital Próprio COPPE - Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia DAQ - Diretoria Aquaviária DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte DPC - Diretoria de Portos e Costas DRE - Demonstrativo de Resultados do Exercício DTA - Despacho de Trânsito Aduaneiro EHA - Estação Hidroviária do Amazonas S/A EIU/EUA - Economist Intelligence Unit (Unidade de Economistas Inteligentes dos Estados Unidos) EMBRATUR - Empresa Brasileira de Turismo ERPM - Empresa de Revitalização do Porto de Manaus S/A ETC - European Travel Comission (Comissão de Viagens da Europa) EVTE - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica FEESC - Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina FGV - Fundação Getúlio Vargas GPP - Gerência de Portos Públicos IEL/DF - Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal IGP-M - Índice Geral de Preços de Mercado IIRSA - Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana IPC - Índice de Preços ao Consumidor (calculado pela FGV) ITTI - Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura LABTRANS - Laboratório de Transportes e Logística - UFSC MT - Ministério dos Transportes OECD - Organização, Cooperação e Desenvolvimento Econômico OMT - Organização Mundial do Turismo PAC - Posto de Atendimento ao Cidadão ou Programa de Aceleração do Crescimento PDZ - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento PEA - Programa de Educação Ambiental PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PIM - Polo Industrial de Manaus PNLT - Plano Nacional de Logística dos Transportes - MT PPOM - Porto Público Organizado de Manaus re - Custo de Capital Próprio rf - Taxa livre de Risco rm - Retorno de Mercado SGA - Setor de Gestão Ambiental e de Segurança de Saúde no Trabalho SEP/PR - Secretaria de Portos da Presidência da República SIN - Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica SNPH - Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas. TEU - Twenty foot Equivalent Unit (Conteiner Padrão de 20 pés) TIR - Taxa Interna de Retorno TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo TMA - Taxa de Mínima Atratividade TUP - Terminal de Uso Privativo UFPA - Universidade Federal do Pará UFPR - Universidade Federal do Paraná UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina VPL - Valor Presente Líquido VPLp - Valor Presente Líquido do Projeto WACC - Weighted Average Cost of Capital (Taxa de Custo de Capital) β - Risco Sistemático 1. SUMÁRIO EXECUTIVO O presente documento apresenta o Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica do Porto Público Organizado de Manaus (PPOM) com área total de 105.784,17 m2. O mesmo compreende as áreas dos Cais Roadway, Torres, Plataforma Malcher e Pátio do Paredão, além do Terminal de Passageiros, pátios, diversos armazéns e sistema viário. Compreendem as áreas das antigas concessões: Arrendamento 1 - Complexo do Roadway - Estação Hidroviária do Amazonas S/A (40.657,96 m2); e Arrendamento 2 - Complexo das Torres - Empresa de Revitalização do Porto de Manaus S/A (65.126,21m2). Tendo em vista que o Porto recebe sobretudo linhas de navegação regional responsáveis pelo transporte de passageiros e cargas gerais, além de navios de cruzeiro, a forma de apresentação dos trabalhos, a menos dos resultados, não pode seguir estritamente as orientações do Manual do Usuário do Sistema EVTE - Módulo de Arrendamento editado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Para a projeção do número de passageiros, embarcações e cargas, nos 3 (três) cenários considerados, adotou-se a mesma metodologia usada no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado (PDZPO), com taxas de crescimento variáveis ano a ano, expandindo-se os resultados de forma que o período de análise fosse de 25 anos, iniciando em 2014 e finalizando em 2039. Os resultados são apresentados em separado para o Complexo Roadway e Complexo das Torres; considerando os estudos de capacidade do PDZPO (32 berços de atracação no Roadway e 28 berços no Torres para navegação regional) optou-se por considerar que o primeiro, mais utilizado atualmente, receberá 60% da navegação regional, 40% dos navios de cruzeiro (1 berço), 40% das demais embarcações de turismo fluvial (a menos do navio Grand Amazon Iberostar) e as lanchas de travessia para Iranduba. O Complexo das Torres deverá receber 40% das embarcações da navegação regional, 60% dos navios de cruzeiro (2 berços), 60% das embarcações de turismo fluvial e o navio Grand Amazon Iberostar. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 19 de 228 O Estudo compreende os seguintes capítulos: Introdução: Contendo a caracterização do Porto e a especificação das áreas dos arrendamentos considerados. Neste item também são apresentadas as premissas adotadas na análise, entre as quais cabe destacar que as cargas pesadas e contêineres transportados por navios de longo curso e cabotagem deverão ser retirados do Porto após 2016, passando a ser recebidos na área do novo porto para cargas, já licitado (área do Siderama); Termo de Referência: Objetivos e finalidades, com os objetivos gerais do projeto das melhorias do Porto, os objetivos específicos do EVTE, finalidades com as justificativas do projeto e a descrição das áreas com as instalações portuárias a serem arrendadas; Fluxos de Passageiros: Apresentando os dados atuais e as projeções (resumo na Tabela 1) para os próximos 25 anos (2014 a 2039) dos passageiros das linhas regionais; dos passageiros da travessia para Iranduba e dos passageiros que fazem turismo usando os navios de cruzeiro, embarcações semelhantes às da navegação regional, e o naviio Grand Amazon Iberostar, estes últimos são considerados como passageiros de turismo fluvial; Tabela 1 - Número de passageiros segundo cenários. Nav. Regional Cruzeiros Travessia Iberostar Turismo Fluvial Ano OTIMISTA MODERADO PESSIMISTA 2011 331.398 331.398 331.398 2039 961.883 713.209 464.535 2011 15.549 15.549 15.549 2039 28.680 22.810 16.939 2013 273.750 273.750 273.750 2039 643.461 494.847 346.233 2013 7.500 7.500 7.500 2039 13.242 10.991 8.741 2013 14.952 14.952 14.952 2039 30.394 23.486 16.577 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Fluxos de cargas: São projetadas somente as cargas regionais, por sua representatividade, sendo desprezadas as cargas pessoais (bagagens) e encomendas (cartas e pequenos pacotes despachados). A quase totalidade dos barcos da navegação regional transporta ao mesmo tempo passageiros e carga geral. Para a carga geral transportada pela navegação regional os dados iniciais apresentam 505.816 toneladas para o ano de 2011, que projetadas pela metodologia do RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 20 de 228 PDZPO, através de taxas anuais variáveis obtidas com as projeções de dados das Receitas do Estado do Amazonas, resultaram em a 722.267 t no ano de 2039 para o cenário pessimista e 1.136.897 t para o cenário otimista. Frota de Embarcações: Neste item são apresentados os números de atracações por ano para os barcos das linhas regionais, navios de cruzeiro, barcos de turismo fluvial e lanchas usadas na travessia do rio Negro. O número de atracações das embarcações regionais foi obtido considerando-se o número de passageiros regionais dividido por 270, número médio de passageiros por barco regional. O número de acostamento dos navios de cruzeiro foi calculado a partir do número de passageiros dos cruzeiros e considerando o número médio de 820 passageiros por embarcação. O barco Grand Amazon Iberostar realiza 2 acostamentos por semana ou seja 104 acostamentos por ano. O número dos demais barcos de turismo fluvial foi calculado dividindo-se a quantidade de passageiros anuais dividido por 50 passageiros em média em cada passeio. Para as lanchas que fazem a travessia para Iranduba, atualmente tem-se 7 lanchas fazendo de 3 a 4 viagens por dia levando em média 30 passageiros por viagem. Estas lanchas fazem em média 25 acostamentos por dia ou 9125 acostamentos por ano. O Acostamento de embarcações conforme as projeções nos cenários otimista, moderado e pessimista é apresentado na Tabela 2. Tabela 2 - Acostamento de embarcações conforme cenários. Ano OTIMISTA MODERADO PESSIMISTA Nav. Regional 2011 2.241 2.241 2.241 60% Roadway e 40% Torres 2039 5.946 4.474 3.003 Cruzeiros 2011 18 18 18 40% Roadway e 60% Torres 2039 35 28 21 Travessia 2013 9.125 9.125 9.125 100% Roadway 2039 21.449 16.495 11.541 Iberostar 2013 100 100 100 100% Torres 2039 100 100 100 Turismo Fluvial 2013 299 299 299 40% Roadway e 60% Torres Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 2039 608 470 332 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 21 de 228 Equipamentos: O PPOM conta atualmente com somente duas empilhadeiras (reach- stackers) em condições de operação, uma balança rodoviária, uma cábrea fora de operação e 2 rebocadores. O PDZPO mostra a necessidade de equipamentos de controle de segurança (IPS CODE) e prevê a aquisição de equipamentos para melhoria de armazenagem, transporte, carga e descarga de mercadorias. Os operadores mantêm no porto um rebocador adicional e empilhadeira. Investimentos: Foram utilizados valores preliminares apresentados pela consultora Sistema Pri; Investimentos do Complexo I - Cais das Torres - 2014 até Copa = R$ 50.201.106.05 e distribuídos entre 2014 a 2025 = R$ 16.388.797,74. Investimentos do Complexo II - Cais do Roadway - 2014 até Copa = R$ 25.113.214,04 e distribuídos entre 2014 a 2025 = R$ 8.198.532,23. As antigas arrendatárias apresentaram valores equivalentes a 1/3 citados acima pelo que nos resultados faz-se uma análise de sensibilidade variando os valores dos investimentos. Custos1 - Conservação - Manutenção: São considerados os seguintes custos: - Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (15,33%); - Despesas Administrativas (2% da receita operacional bruta); - Manutenção (1% da receita operacional bruta); - Custos Operacionais (R$ 3.003.649,69 por ano); (Inclui fornecimento de água potável) (Retirados R$ 279.339,42 - 9,3% após 2015 correspondente ao aluguel de carregadeiras no Complexo das Torres); - Despesas com estacionamento rotativo (25% da arrecadação); - Despesas com conservação de áreas locadas (3% da arrecadação). Receitas - Benefícios: são listadas e quantificadas nos quadros dos resultados alcançados as principais receitas de cada um dos complexos em separado e em conjunto. São consideradas as seguintes receitas: 1 Contratos com Terceiros dos valores dos pregões que vem sendo efetuados pelo DNIT (previstos em mais de R$ 20 milhões por ano) não são considerados, já que com o arrendamento estes valores passam a ser arcados pela(s) arrendatárias(s). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 22 de 228 i. Passageiros: -Passageiros de navegação regional (6% do preço médio das passagens para as linhas de navegação regional, preço médio da passagem = R$ 89,24; ou R$ 5,35 por passageiro); -Passageiros da travessia do Rio Negro (10% do preço da passagem = R$ 0,50); -Turistas dos cruzeiros internacionais (US$ 27,00 por passageiro); -Turistas do turismo fluvial (US$ 3,00 por passageiro - barcos regionais e Grand Amazon Iberostar); ii. Cargas: Atualmente as receitas das cargas são obtidas por valores cobrados conforme o tipo de veículo que adentre às instalações do porto, pretendendo-se segundo o PDZPO mudar a cobrança conforme as toneladas transportadas. Arrecadados R$ 7,4373 em média por tonelada. Cargas consideradas bagagem dos passageiros e encomendas foram desprezadas. iii. - Acostamentos de embarcações: Acostamento de barcos regionais (R$ 0,14 por metro linear por hora; comprimento médio de 36,94m, tempo de atracação média de 3,3 dias); - Acostamento de navios de cruzeiro (R$ 0,25 por metro linear por hora, tempo de atracação média de 2,2 dias, comprimento médio 169 metros). - Acostamento do navio Grand Amazon Iberostar (R$0,14 por metro linear, 90 metros de extensão, permanência de 9,5 horas em cada atracação). - Acostamento de barcos regionais de turismo (R$ 0,14 por metro linear por hora; comprimento médio de 36,94m, tempo médio de atracação 3 horas ). iv. Lojas comerciais: Aluguel de R$ 50,00 por m2; 1205 m2 no Complexo Torres e 1333 m2 no Complexo Roadway, resultando R$ 723.000,00 e R$ 800.000,00 respectivamente por ano. v. Estacionamentos rotativos: 298 vagas no Complexo Torres e 195 vagas no Complexo Roadway, arrecadação anual de R$ 898.905,60 e R$ 606.528,00 por ano respectivamente. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 23 de 228 vi. Fornecimento de água para as embarcações: R$ 15,00 m3 para navios de cruzeiro e R$ 12,00 m3 para embarcações regionais, previsão de receita inicial de R$ 764.070,00 por ano. Demonstrativos de Resultados - DRE: Neste item apresentam-se algumas considerações metodológicas referentes ao fluxo de caixa e a determinação da taxa de desconto (adotada como sendo de 12% ao ano). São mostrados os resultados alcançados e aspectos que poderão influir positivamente ou negativamente nos mesmos. Resumidamente os resultados alcançados foram: Tabela 3 - Complexo Roadway: Resultados considerando pagamento dos investimentos. CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO: Otimista Moderado Valor Presente dos Benefícios (R$) 88.474.602,78 80.035.984,89 Valor Presente dos Custos (R$) 64.634.488,78 63.233.705,25 Valor Presente Líquido (R$) 23.840.114,00 16.802.279,64 Índice Benefício/Custo 1,3688 1,2657 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano) 0,0126 0,0095 Taxa Mínima de Atratividade adotada 12% 12% Taxa Interna de Retorno (ao ano) 22,48% 20,14% Prazo de Recuperação do Capital (anos) 5 6 Prazo de Recuperação do Capital descontado à TMA (anos) 8 10 Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias 3.039.613,82 2.142.290,15 (R$/ano) Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias 253.301,15 178.524,18 (R$/mês) Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Tabela 4 - Complexo Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO: Otimista Moderado Valor Presente dos Benefícios (R$) 70.663.393,69 64.662.068,18 Valor Presente dos Custos (R$) 88.958.625,62 87.858.582,66 Valor Presente Líquido (R$) -18.295.231,93 -23.196.514,48 Índice Benefício/Custo 0,7943 0,7360 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano) -0,0092 -0,0122 Taxa Mínima de Atratividade adotada 12% 12% Taxa Interna de Retorno (ao ano) 7,86% 6,17% Prazo de Recuperação do Capital (anos) 13 14 Prazo de Recuperação do Capital descontado à TMA Não recupera Não recupera (anos) capital capital Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano) 0,00 0,00 Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês) 0,00 0,00 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 24 de 228 Pessimista 71.929.369,55 57.768.566,97 14.160.802,58 1,2451 0,0088 12% 17,76% 7 12 1.805.501,90 150.458,49 Pessimista 53.004.267,63 81.961.170,85 -28.956.903,22 0,6467 -0,0173 12% 2,38% 21 Não recupera o capital 0,00 0,00 Tabela 5- Complexo Roadway e Torres: Resultados considerando pagamento dos investimentos CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO: Otimista Moderado Valor Presente dos Benefícios (R$) 160.380.040,42 146.678.916,53 Valor Presente dos Custos (R$) 153.656.447,03 151.523.775,18 Valor Presente Líquido (R$) 6.723.593,39 -4.844.858,64 Índice Benefício/Custo 1,0438 0,9680 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano) 0,0017 -0,0013 Taxa Mínima de Atratividade adotada 12% 12% Taxa Interna de Retorno (ao ano) 13,60% 11,82% Prazo de Recuperação do Capital (anos) 9 9 Prazo de Recuperação do Capital descontado à Não recupera o 19 TMA (anos) capital Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias 857.257,95 0,00 (R$/ano) Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias 71.438,16 0,00 (R$/mês) Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Pessimista 132.469.746,73 148.919.235,13 -16.449.488,41 0,8895 -0,0047 12% 9,63% 10 Não recupera o capital 0,00 0,00 Tabela 6 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios (R$) 158.689.988,66 146.678.916,53 132.469.746,73 Valor Presente dos Custos (R$) 97.650.666,30 95.958.250,28 93.353.710,24 Valor Presente Líquido (R$) 61.039.322,35 50.720.666,25 39.116.036,49 Índice Benefício/Custo 1,6251 1,5286 1,4190 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano) 0,0196 0,0171 0,0141 Taxa Mínima de Atratividade adotada 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano) 7.782.511,76 6.466.883,42 4.987.293,47 Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês) 648.542,65 538.906,95 415.607,79 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Tabela 7 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios (R$) 160.380.040,42 146.678.916,53 132.469.746,73 Valor Presente dos Custos (R$) 137.453.134,11 131.100.399,56 122.812.191,60 Valor Presente Líquido (R$) 22.926.906,31 15.578.516,97 9.657.555,13 Índice Benefício/Custo 1,1668 1,1188 1,0786 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano) 0,0062 0,0045 0,0030 Taxa Mínima de Atratividade adotada 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano) 2.923.179,86 1.986.260,44 1.231.337,99 Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês) 243.598,32 165.521,70 102.611,50 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 25 de 228 Aspectos Positivos e Negativos que poderão influir nos resultados econômicos Aspectos Positivos: Taxa de juros de mínima atratividade de 12% ao ano, poderá ser menor no caso do uso de capital extrangeiro. Só foram consideradas taxas de cobrança de embarque dos passageiros. Par o desembarque o PPOM não é remunerado. Dados mais recentes, estão sendo obtidos pelo DNIT através do contrato com a Consultora Sistema Pri, poderão ser usados para aferir resultados. Foram usadas as tarifas atuais (acostamento, cargas) que devem estar defasadas pois foram definidas pelo CAP em 1997. Valores dos investimentos obtidos de estudos preliminares da Consultora Sistema Pri, os quais devem ser ajustados a medida que as obras sejam contratadas. Porcentual retido pelo PPOM das passagens regionais é de 6%, poderá ser maior. Estacionamentos rotativos com número de vagas ocupadas constantes durante todo o período de análise (25 anos). Condições do Cenário Otimista do PDZPO: -Maior desenvolvimento econômico com integração à Venezuela. -Implantação de corredores previstos pelo IIRSA. -Melhorias na Carga e Descarga das Mercadorias. -Maior conforto e segurança para os passageiros. -Expansão da fronteira agrícola do Centro-Oeste. -Expansão da exploração de gás e petróleo. -Melhorias das hidrovias, vários projetos governamentais em execução. -Integração com Portos do Pacífico prevista no IIRSA. -Integração energética, incluindo gasoduto para a Venezuela. -Novos projetos de mineração, petroquímicos e agropecuários. -Obras em andamento do PAC. -Potencial turístico da região. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 26 de 228 Aspectos Negativos (Alternativa Conservadora do PDZPO): Permanência das condições de Carga e Descarga das Mercadorias. Redução das taxas de natalidade, com menor crescimento da população. Concorrência ruinosa com outros portos de Manaus, em especial com Manaus Moderna. Novas rodovias paralelas às hidrovias, em especial a BR-319 – Manaus-Porto Velho Maiores exigências com relação à Proteção Ambiental. Deficiências dos Serviços Públicos (saúde, educação), reduzindo o desenvolvimento econômico. Reação da População Indígena contra obras importantes. Anexos: São apresentadas as perguntas utilizadas para obtenção dos dados. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 27 de 228 2. EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica responsável pela elaboração do EVTE e dos outros estudos referentes ao Porto Público Organizado de Manaus, conforme o escopo definido no Termo de Cooperação Técnica no. 453/2011, é apresentada no Quadro 1. NOME REGISTRO PROFISSIONAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL EDUARDO RATTON Eng. Civil CREA: PR 7.657/D MSc. Geotecnia IBAMA: 274192 Dr. Geotecnia CRISTHYANO CAVALI DA LUZ CREA: PR 109.275/D IBAMA: 4967521 GILZA FERNANDES BLASI CREA 9.279/PR IBAMA: 3281110 PHILIPE RATTON CREA: PR 108.813/D IBAMA: 3616532 Eng. Civil Mestrando em Ciências Geodésicas Eng. Civil Mestranda em Gestão Ambiental Eng. Civil Mestrando em Eng. de Rec. Hídricos FUNÇÃO Coordenador Geral Elaboração do PDZPO Elaboração do PDZPO Elaboração do PDZPO LEOPOLDO DE C. CAMPOS CREA:PR 6.207/D Eng. Civil Elaboração do PDZPO Bióloga Elaboração do PDZPO IBAMA:5217928 MARCELA B. SOBANSKI CRBio: PR 66.382/07-D IBAMA: 4904253 EDUARDO P. MATTOS Eng. Ambiental CREA:PR 124.558/D Mestrando em Eng. de Rec. Hídricos e IBAMA:5131426 Ambiental Elaboração do PDZPO JHONATAN ZONTA CREA:PR 132.986/D Engenheiro Ambiental Elaboração do PDZPO IBAMA: 5472763 CARLOS AURÉLIO NADAL CREA: PR 7.108/D IBAMA: 274358 Engenharia Civil MSc. em Ciências Geodésicas Levantamentos Cartográficos Eng. Civil e Economista JOSÉ GERALDO MADERNA LEITE CREA:PR 3.041/D Esp. Transportes e Economia de Transportes M. Sc. Desenvolvimento Econômico e Transportes Dr. Eng. Ambiental para Tansportes RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 28 de 228 Elaboração do EVTE NOME REGISTRO PROFISSIONAL ROBERTO GREGÓRIO DA SILVA JR. CREA:PR 9.320/D FORMAÇÃO PROFISSIONAL FUNÇÃO Eng. Civil M. Sc. Administração Elaboração do EVTE Dr. Administração Eng. Civl JOSÉ THOMAZ MENDES M. Sc. Engenharia de Transportes Elaboração do EVTE Dr. Meio Ambiente e Desenvolvimento TEREZA CRISTINA VEIGA Economista M. Sc. Ciências Econômicas Estudos Econômicos Economista e Contabilista MOACIR MOISÉS SOARES M. Sc. Contabilidade Análise Contábil Esp. Controladoria e Contabilidade RUY ALBERTO ZIBETTI OAB: 17.951/PR Advogado Análise Jurídica Engenheira Civil Supervisão Ambiental Graduanda em Engenharia Civil Estagiário Graduanda em Engenharia Civil Estagiária Graduando em Engenharia Civil Estagiário Graduando em Geografia Estagiário Graduando em Engenharia Cartográfica Estagiário IBAMA: 5361771 ELOÁ LENDZION GOMES CREA: PR 132.532/D IBAMA: 5231127 JÚLIO CÉSAR ZAUPA LARISSA LIMA IBAMA: 5781565 LEONARDO BOREGIO IBAMA: 5782645 LEONARDO MIRANDA IBAMA: 5829387 RODRIGO DE CASTRO MOURA IBAMA: 5782659 Quadro 1 - Quadro da equipe técnica. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 29 de 228 3. INTRODUÇÃO O presente documento compõe o Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica (EVTE) do Porto Público Organizado de Manaus (PPOM) o qual complementa os demais trabalhos realizados pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) conforme Termo de Cooperação Técnica nº 453/2011 entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Diretoria Aquaviária (DAQ) e a UFPR. No trabalho observam-se as orientações do Manual do Usuário do Sistema EVTE Módulo de Arrendamento (ANTAQ, 2010). Também foram consideradas as orientações da Nota Técnica nº 17/2007 - Modelagem para Estudos de Viabilidade de Projetos de Arrendamentos, (ANTAQ, 2007). Contudo por tratar-se de porto utilizado principalmente pela navegação regional, com passageiros ocupando lugar de destaque, a metodologia do Manual do Usuário do Sistema EVTE Módulo de Arrendamento não pode ser adotada no todo, tendo em vista ser dirigida aos portos marítimos que, no Brasil, operam principalmente cargas de exportação e importação. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO PORTO O Porto de Manaus situa-se no estado do Amazonas, na cidade e capital políticoadministrativa do estado e que dá nome ao porto, Manaus. Localizado na margem esquerda do Rio Negro, está distante 13 km da confluência com o Rio Solimões. A localização do Porto é apresentada na Figura 1. A cidade de Manaus , atualmente, é a sexta cidade mais rica do Brasil, apresenta a segunda maior região metropolitana da região norte do país, com uma área de 11.401,1 km² e população de 1.802.014 habitantes, sendo a oitava cidade mais populosa do Brasil (IBGE, 2010). No ano de 2007, apresentava IDH de 0,796, respondendo por 1,4 % no PIB nacional, R$ 40,4 bilhões, no ano de 2009. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 30 de 228 Figura 1 - Localização da cidade de Manaus e área de influência. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. A cidade de Manaus fica na parte central da Região Amazônica e recebe embarcações regionais vindas desde a cidade de Tabatinga/AM na divisa do Brasil com o Peru e Colômbia, até embarcações vindas da cidade de Belém/PA nas proximidades do Oceano Atlântico. Existem linhas de transporte fluvial que chegam a Manaus vindas também desde a cidade de Porto Velho/RO. A Figura 3 apresenta as principais linhas de transporte fluvial da Amazônia. A área de mercado, ou seja, a zona influência do Porto Público Organizado de Manaus compreende os estados do Amazonas, de Rondônia e do Pará, conforme a Figura 2. Figura 2 - Área de influência do Porto Público Organizado de Manaus. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 31 de 228 ‘ Figura 3 - Linhas de navegação regional na Amazônia. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 32 de 228 O Porto Público Organizado de Manaus constitui-se em porto de destino ou origem de importantes linhas de navegação da Região Amazônica, sendo que embarcações permanecem atracadas no porto por vários dias, não sendo porto de passagem. Desta forma este porto deve propiciar o adequado acolhimento e abastecimento das embarcações, passageiros, cargas e tripulantes. A cidade de Manaus não conta com acesso ferroviário e os acessos rodoviários são dificultados pelas travessias dos imensos rios da região. Recentemente foi concluída a ponte rodoviária sobre o Rio Negro que reduziu em grande parte o número de usuários que usavam o transporte fluvial para as travessias para Iranduba e Cacau Pereira. Contudo, a maior parte dos usuários das ligações intermunicipais e interestaduais da Amazônia utiliza o transporte fluvial. A Figura 4 apresenta as ligações rodoviárias de acesso a Manaus. Figura 4 - Rodovias de acesso a Manaus. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. O Porto Público Organizado de Manaus (PPOM) objeto deste estudo de viabilidade situase em ponto estratégico bem em frente ao Centro Comercial da cidade de Manaus, o que facilita sobremaneira o acesso da maioria dos usuários e mesmo das cargas regionais que abastecem mercados lindeiros ao Porto. Por outro lado, para as cargas de longo curso, sobretudo em contêineres, que em sua maioria se destinam ao Polo Industrial de Manaus, o acesso é dificultado pela existência das ruas estreitas do centro da cidade e pelo grande número de atividades RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 33 de 228 comerciais, com estacionamentos de veículos e mesmo o comércio de ambulantes que invadem as vias. A Figura 6 apresenta a localização do PPOM em relação à área urbanizada de Manaus e a Figura 5 ilustra os corredores urbanos e eixos de atividades existentes. Figura 5 – Corredores urbanos e eixos de atividades de Manaus. Fonte: Plano Diretor de Manaus, 2012. Figura 6 - Posicionamento do PPOM em relação à área central de Manaus. Fonte: Google Earth, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 34 de 228 O PPOM dispõe de dois cais flutuantes no leito do Rio Negro, que são acessados por duas pontes também parcialmente flutuantes. O Cais Roadway apresenta layout em T (formado pela ponte de acesso e o cais), possui 253 m de extensão e 24 m de largura, resultando em uma área de 6.072 m², e é dotado de 24 posições de atracação para embarcações regionais, definidas por 10 fingers instalados no lado interno do cais flutuante (Figura 7). Figura 7 - Cais Roadway e via de acesso de veículos de carga. Fonte: Google Earth, 2013. O Cais das Torres possui igualmente formato em T e também é composto por duas estruturas distintas conectadas entre si (ponte e cais), com 363,2 m de comprimento por 19,20 m de largura, apresentando 6.977 m2 de área total. (Figura 8). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 35 de 228 Figura 8 - Cais Torres e via de acesso de veículos de carga Fonte: Google Earth, 2013. Em épocas de cheias, no passado, eram comuns atracações em duas estruturas fixas de cais, o Paredão com 289 m e a Plataforma Malcher com 293 m (Figura 7 e Figura 8). Segundo o PDZPO a área total ocupada pelas instalações do porto é de 105.784,17 m², distribuídos em dois cais flutuantes, um pátio de estacionamento rotativo de veículos de carga, estações de passageiros, armazéns e outras instalações. A área do Complexo Roadway é de 40.657,96 m2 e a do Complexo das Torres é de 65.126,21 m2. A área em terra é de 77.660 m², onde o pátio de contêineres (Plataforma Malcher) possui 21.406 m², o cais Paredão tem 18.747 m² e ainda 17.200 m² de armazéns além do sistema viário. A área flutuante, dividida entre os dois cais (Roadway e Torres), apresenta 16.763 m². 3.2 ESPECIFICAÇÕES DOS ARRENDAMENTOS O EVTE elaborado pelo IEL/DF - Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal, em 2001 definiu dois arrendamentos para o PPOM que foram licitados. Na Figura 9 mostra-se a área destes dois arrendamentos. No presente EVTE, estudam-se igualmente estas duas áreas de modo separado, embora possa ser feito futuramente um arrendamento conjunto para as áreas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 36 de 228 Figura 9 - Área do PPOM com as duas áreas de arrendamento. Fonte: UFPR/ITTI, 2012. As características básicas do projeto de arrendamento em estudo e que nortearão a elaboração do Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica (EVTE), são: Porto: Manaus - Porto Público Organizado de Manaus; Terminais: Roadway e Torres; Tipo de empreendimento: operacional e não operacional - atividades portuárias e atividades comerciais; Status: em elaboração para a Agência Portuária; Prazo: 25 anos (número de anos de concessão do empreendimento); Resolução de aprovação: a definir; Cenário padrão: inicialmente os dados para cálculos da geração dos custos e receitas se referem a um cenário provável, intermediário entre um cenário otimista e um conservador (pessimista). Descrição Resumida: Arrendamento 1: Complexo I - Cais Roadway; Arrendamento 2: Complexo II -. Cais das Torres. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 37 de 228 Descrição Detalhada: Arrendamento 1 - Cais Roadway, Armazéns 10, 10-A, 20 e 23, Terminal Regional e Turístico de Passageiros e outros serviços (lojas e PAC - Posto de Atendimento ao Cidadão). Ocupa uma área de 40.657,96 m². Arrendamento 2 - Cais das Torres, Plataforma Malcher, Armazéns 0, 3, 4, 7 e 15, área alfandegada e retroporto para desembaraço e armazenamento de contêineres. Ocupa uma área de 65.126,21 m². Este EVTE segue a linha estratégica definida pelo Plano Mestre do Porto de Manaus (Labtrans) e pelo PDZPO - Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do PPOM, (ITTI). Entende-se que os cais públicos no futuro sejam utilizados exclusivamente para o atendimento de passageiros e cargas pouco volumosas, com atracação de embarcações de navegações regional e internacional, esta última constituída somente por navios de cruzeiro. As cargas de vulto, que utilizam contêineres serão transferidas, na totalidade para outro porto público a ser construído e que deverá entrar em operação no início de 2016 (Porto SIDERAMA). Esta premissa é válida, dado que as instalações atuais não terão capacidade suficiente para continuar a atender grandes navios de carga e que a expansão do porto está impedida pela urbanização da cidade. Além disso, as vias de acesso, utilizadas por tráfego urbano nas imediações do porto, apresentam-se constantemente congestionadas, dificultando o acesso dos caminhões pesados. Ressalte-se que mesmo o único acesso ao porto que contorna a área central da cidade, (Av. Beira Rio), apresenta baixa capacidade inviabilizando o tráfego dos grandes caminhões usados no transporte de contêineres, pois se encontra com grande número de comerciantes ambulantes, carros, ônibus e pedestres. Visando suprir o déficit futuro no atendimento da navegação regional, o PDZPO recomenda a instalação de módulos flutuantes de atracação no lado de terra do Cais das Torres como os que já ocorrem no Cais Roadway. Desta forma as embarcações regionais utilizarão a parte interna do Cais das Torres e o acostamento de grandes embarcações de turismo internacionais se daria na parte externa deste cais. Desta forma, o Cais das Torres permitiria a atracação simultânea de 28 embarcações regionais. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 38 de 228 3.3 OUTRAS PREMISSAS ADOTADAS 3.3.1 Linhas de origem/destino atendidas no porto Na cidade de Manaus ocorrem vários pontos de embarque e desembarque de passageiros e cargas da navegação regional. Os quatro atracadouros mais importantes são: São Raimundo/Aparecida, Porto Público, Manaus Moderna e Balsa do Demétrio. A localização destes atracadouros é apresentada na Figura 10. Figura 10 - Atracadouros mais importantes da navegação regional em Manaus. Fonte: Google Earth, 2012. Considera-se que as linhas de longa distância, sob o controle da ANTAQ, sejam atendidas no Porto Público, as demais utilizariam outros atracadouros. 3.3.2 Cargas O Porto Público atenderá a partir de 2016 somente cargas regionais das linhas de passageiros de longa distância. Cargas pesadas e em contêineres ainda serão atendidas parcialmente até 2016; em grande parte mesmo até 2016 as cargas pesadas e em contêineres continuarão a ser atendidas pelos terminais de uso privado. Após 2016 os contêineres e cargas pesadas (vindas em navios) deixarão o PPOM e serão atendidos por novo porto público (no local denominado Siderama). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 39 de 228 3.3.3 Regime de trabalho noturno adicional Atualmente a atracação e desatracação nos berços internos do Porto (Roadway e Torres) são realizadas somente no período diurno. Considera-se também a possibilidade de operação parcial (até cerca das 22 horas) no período noturno, mediante a implementação de melhorias operacionais e de infraestrutura, tais como iluminação artificial, segurança e comercialização de bilhetes. 3.3.4 Melhorias previstas em outros locais Considera-se que as implantações de três cais flutuantes de 250 m cada em Manaus Moderna e um cais de 350 no Terminal de São Raimundo, conforme a Nota Técnica nº 493/2012, citado por Labtrans, não atenuem as demandas do cais público, tendo em vista os estudos do Plano Mestre que demonstram a falta de capacidade para a navegação regional nos portos de Manaus. Estes cais servirão para melhorar as atracações já existentes nos próprios locais. 3.3.5 Comércio e serviços na área portuária Consideram-se as recomendações do Plano Mestre e do PDZPO quanto à remodelação das instalações comerciais e de serviço atuais e a incorporação de novas instalações que serão alugadas para o comércio e serviços com valores revertidos para as arrendatárias de modo a melhorar a viabilidade econômica do projeto. 3.3.6 Separação de atividades nos dois complexos Os estudos de viabilidade são realizados em separado para o Complexo Roadway e para o Complexo Torres, podendo, para efeito de licitação, ser agrupados os complexos. São apresentados resultados em separado para o Complexo Roadway e Complexo das Torres, considerando que o primeiro receberá 60% da navegação regional, 40% dos navios de cruzeiro, as lanchas de travessia para Iranduba e 40% dos demais barcos de turismo fluvial a exceção do navio Grand Amazon Iberostar. O Complexo das Torres deverá receber 40% dos barcos da navegação regional, 60% dos navios de cruzeiro, 60% dos barcos de turismo fluvial e o navio Grand Amazon Iberostar. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 40 de 228 3.3.7 Canal de acesso e boias de sinalização Considera-se que as tarifas pelo uso do canal de acesso às instalações portuárias de Manaus devam ser pagas à Autoridade Portuária, não sendo recolhidas por arrendatária do PPOM. Poderão ser feitos convênios com a Marinha do Brasil representada pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil (DPC) e/ou Capitania Fluvial da Amazônia (CFAOC) para a manutenção e vigilância. Existe processo no DNIT para contratar empresa especializada para manter e vigiar sinalização luminosa e balizamento do canal de acesso a qual deverá ser paga pelos recursos recolhidos pela Autoridade Portuária. a) Boias existentes: Boia de Luz Pedras de Belém; Boia de Luz Pedras do Anselmo; Boia de Luz Encontro das Águas. O canal tem 30.050 m de extensão desde coordenadas 03º 03,99, S - 59º 48,19 W até o Porto Público. 3.3.8 Áreas de Fundeio As mesmas considerações do canal de acesso são feitas para as áreas de fundeio, ou seja, como as mesmas podem ser usadas por qualquer navio que se dirija à área portuária de Manaus, a administração do PPOM deverá arrecadar as tarifas correspondentes à utilização dessas áreas. Como apresentado no PDZPO, considera-se que a Autoridade Aquaviária coordenará as seguintes atividades, cuja execução cabe à Autoridade Portuária do Porto de Manaus: Estabelecer, manter e operar o balizamento do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto; Delimitar as áreas de fundeadouro, para carga e descarga, de inspeção sanitária e de polícia marítima, bem como as destinadas para embarcações especiais, navios de guerra e submarinos, navios em reparo ou aguardando atracação e navios com cargas inflamáveis ou explosivos; RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 41 de 228 Estabelecer e divulgar o calado máximo de operação dos navios, em função dos levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade; Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que irão trafegar, em função das limitações e características físicas do cais do Porto. 3.3.9 Conselho de Autoridade Portuária (CAP) Considera-se que o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) da Administração do Porto de Manaus (APM), atualize anualmente os valores tarifários. O EVTE é realizado considerando que a inflação afete da mesma maneira os custos e os benefícios sendo desprezada nos cálculos dos indicadores de viabilidade. Para que os resultados se mantenham válidos é preciso que à medida que aumentem os custos envolvidos os valores tarifários também sejam corrigidos. 3.3.10 Atividades previstas para cada complexo a) Complexo 1 - Roadway Navegação regional - linhas interestaduais - passageiros, cargas regionais e amarração = 60%; Cruzeiro de turistas (nacionais e internacionais) = 40%; Entreposto de cargas para a navegação regional interestadual = 60%; Instalações de comércio e serviços; Estacionamentos rotativos (Pátio do Paredão). Figura 11 - Passarela para pedestres do Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 42 de 228 Farão uso deste cais as seguintes embarcações: pequenas embarcações; lanchas de passageiros; barcos regionais de cargas em geral; barcos regionais de passageiros; barcos regionais de passageiros e cargas; transatlânticos de turismo. b) Complexo 2 - Torres Navegação regional - linhas interestaduais - passageiros, cargas regionais e amarração = 40%; Cruzeiro de turistas (nacionais e internacionais) = 60%; Entreposto de cargas para a navegação regional interestadual = 40%; Navios de carga pesada e contêineres até 2016; Pátio de armazenamento de contêineres e cargas de grandes proporções até 2016; Instalações de comércio e serviços; Estacionamentos rotativos (Plataforma Malcher). Farão uso deste cais as seguintes embarcações: rebocador e empurrador; transatlânticos de turismo; pequenas embarcações; lanchas de passageiros; barcos regionais de cargas em geral; barcos regionais de passageiros; barcos regionais de passageiros e cargas; navios de carga pesada e contêineres (até 2016). 3.3.11 Contêineres vindos para despacho aduaneiro As cargas em contêineres trazidas por via terrestre desde os Terminais de Uso Privativo (TUPs), para Despacho de Trânsito Aduaneiro (DTA) deverão ser eliminadas totalmente do Porto Público Organizado de Manaus a partir de 2016, pela dificuldade de trafegarem pelo centro da cidade e para que haja mais espaço para as atividades ligadas ao transporte regional de carga e passageiros e ao turismo. 3.3.12 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) Foi utilizada uma taxa mínima de retorno de 12% ao ano, considerando valores utilizados nos projetos públicos brasileiros. Nos cálculos do custo de capital, apresentados no item 12 Demonstrativos de Resultados, tendo em vista a consideração de que a(s) arrendatária(s) poderão trazer recursos do exterior, as taxas resultam em valores menores. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 43 de 228 4. TERMO DE REFERÊNCIA - OBJETIVOS E FINALIDADES 4.1 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO Dentre os objetivos macros do trabalho, visa-se atender às diretrizes da legislação, conforme a seguir: Promoção dos arrendamentos das áreas e instalações portuárias, atendendo às suas destinações específicas, de acordo com os respectivos Planos de Desenvolvimento e Zoneamento e o Projeto de Revitalização do Porto de Manaus e Áreas Urbanas Adjacentes. Figura 12 - Delimitação das áreas de intervenção Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Aumento do desempenho operacional e a melhoria da qualidade dos serviços portuários. O projeto contempla melhoria para os passageiros, cargas e embarcações. Os passageiros terão local adequado para aquisição de passagens, sala de espera, restaurantes, lojas, passarelas cobertas climatizadas para acesso às embarcações nos dois cais, ônibus para o transporte de passageiros com dificuldade de locomoção e outras amenidades, incluindo decks de contemplação, sala de leitura, estacionamento para carros de passeio, ônibus e vans, havendo inclusive integração com o Museu do Porto. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 44 de 228 As cargas serão levadas até as proximidades das embarcações em veículos adequados, otimizando-se o uso de carregadores. Os cais oferecerão segurança às embarcações, tendo em vista profundidade compatível com os calados durante o decorrer de todo o ano. O lado externo dos cais será utilizado pelos barcos maiores e o lado interno pelas embarcações menores. No lado interno serão adicionados módulos com flutuantes de pequeno porte (fingers) de modo a aumentar a capacidade com conforto e segurança. Redução dos custos portuários objetivando a redução dos preços dos serviços praticados no porto. A localização do PPOM, ao lado da área central de Manaus, facilita o acesso dos usuários e o abastecimento do comércio de varejo local com redução dos custos. Implantação de ambiente de competitividade, em bases isonômicas, na operação e exploração portuária. O ambiente de competitividade do Porto será alcançado a partir da implantação das seguintes medidas previstas no Projeto Executivo da Requalificação do Porto de Manaus (Sistema PRI, 2012): serviços de informações turísticas; logística para atender os navios; reforma das passarelas das pontes; reforma e ampliação do cais acostável; implantação dos terminais turísticos (regional e internacional); serviço de transporte de turistas dos cais flutuantes aos terminais através de ônibus turísticos (jardineiras); implantação de lojas de acordo com a demanda dos turistas; acesso organizado entre o porto revitalizado e o centro histórico da cidade; integração com o sistema de transportes públicos (que deverá contar no futuro com bondes modernos) entre o complexo do porto e pontos turísticos da cidade; ancoradouro para pequenas embarcações, com serviço de apoio; implantação de hall de acesso (armazém 7, para melhor acessibilidade ao Porto de Manaus); restauro das antigas edificações, tombadas como patrimônio histórico. Preservação ambiental na área do porto organizado. Faixa de bancos, árvores e vegetação com áreas de sombreamento e contemplação voltadas para o rio Negro. O projeto não interfere com outras atrações turísticas apresentadas pelo meio ambiente de Manaus (Encontro das Águas, Praia de Ponta Negra, Praia da Lua -Iranduba, Praia do Tupé, Praia Dourada, Cachoeira do Paricatuba e outras). Também não ocorrem interferências com as Unidades de Conservação de Manaus e entorno (Figura 13) RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 45 de 228 Porto Organizado de Manaus Figura 13 - Unidade de conservação de Manaus e entorno Fonte: Plano Diretor de Manaus, 2012. 4.2 OBJETIVOS DO EVTE Os objetivos específicos do Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica (EVTE) são: Efetuar a análise da viabilidade econômica; Determinar o valor mínimo da remuneração do bem a ser arrendado; Analisar a rentabilidade do empreendimento através dos cálculos dos indicadores econômicos (VPL - Valor Presente Líquido; TIR - Taxa Interna de Retorno; B/C - Relação Benefício/Custo; Prazo de Retorno dos Investimentos Realizados). Os resultados alcançados para estes objetivos, segundo metodologia do EVTE proposta pela ANTAQ, são apresentados no Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE) ao final dos trabalhos. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 46 de 228 4.3 JUSTIFICATIVA DO PROJETO Na última década, o PPOM vem sendo explorado e operado sem um planejamento adequado que garanta elevada eficiência em termos de movimentação de passageiros e cargas. Os problemas logísticos e operacionais influenciaram diretamente na atual situação de degradação do Porto. A partir das observações deste cenário, é importante que as melhorias definidas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), Figura 14, sejam executadas incorporando as proposições do Projeto de Revitalização do Porto de Manaus. Para isso, no entanto é importante comprovar a adequação ou não em termos econômicos do arrendamento das instalações previstas no projeto. Atrelado à elaboração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento foi desenvolvido o presente estudo sobre a viabilidade econômico-financeira da futura operação do porto, explicitando as vantagens que serão obtidas a partir da implantação de melhorias, possibilitando melhor atendimento aos passageiros e cargas. Tendo em vista que o Porto situa-se ao lado da área central de Manaus, é importante que sejam definidas as áreas de influência do projeto, ou seja, todos os aspectos que serão afetados pelo novo arrendamento, tais como a rede de transporte, núcleos habitacionais de origem/destino dos usuários e a estrutura produtiva (produção e consumo) da carga que se pretende movimentar. Para que as vantagens obtidas a partir da implantação da nova estrutura no porto possam ser avaliadas, necessita-se apresentar cenários macroeconômicos com a projeção custos e receitas influenciadas por situações decorrentes de mudanças de políticas econômicas, sazonalidades e outras externalidades que possam afetar o projeto. A execução deste trabalho justifica-se pela necessidade de examinar o conjunto de valores (preços, custos, etc,) e risco do investimento que garantem a viabilidade do projeto, bem como sua capacidade de adaptação às modificações nas variáveis consideradas relevantes. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 47 de 228 Figura 14 - Layout do futuro porto organizado de Manaus. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 48 de 228 4.4 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS A SEREM ARRENDADAS Neste item é apresentada a descrição do projeto contendo a descrição da estrutura operacional proposta para o projeto. A seguir são apresentadas as benfeitorias existentes, com o uso atual das mesmas. 4.4.1 Complexo Roadway - Área de 40.657,96 m2 Figura 15 - Cais Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. O complexo Roadway é composto pelas seguintes estruturas: Cais flutuante com 253 x 24 m (asfaltado com rede elétrica e de abastecimento de água potável), calado de 19 m a 37 m. Possui área coberta de 332 m² e duas edificações laterais, cada uma com 50 m². É proposto no PDZ a movimentação de cargas regionais e passageiros (regionais e internacionais). Fica proibido o trânsito neste local de veículos não autorizados, tais como automóveis particulares e veículos de carga não pertencentes ao PPOM. Somente os equipamentos portuários estão autorizados a operar cargas no flutuante; Ponte em aço, asfaltada com 116 x 8,6 m, tendo ao lado passarela com 1,5 m de largura, suspensa sobre o rio, coberta e com proteção lateral; Armazém 10 , pé direito de 6 m; até recentemente estava ocupado por doze lojas, lotérica, treze estabelecimentos de alimentação, dois quiosques, agência de viagens, três caixas RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 49 de 228 eletrônicos, seis banheiros, hall central com 1.800 m², mezanino com 145,78 m², subestação de energia elétrica (800 KVA); atualmente todas as instalações comerciais foram desocupadas, espera-se a sua reocupação após a revitalização do porto; Armazém 10-A , pé-direito de 6 m; está em processo de desocupação pela empresa Lojas Americanas (1.612 m²) é parcialmente ocupada por um Pronto Atendimento ao Cidadão com 400 m² e com oito órgãos/entidades; Juntamente com o Armazém 10, funcionará como Terminal Passageiros (Regionais e Internacionais). Juntos os Armazéns 10 e 10-A somam 5.475,27 m². Praça dos Ingleses com 1.010 m², continha quatro quiosques de alimentação (em processo de desocupação) com Mirante para o Rio Negro com 88 m de extensão; Será revitalizada vai contar com bancos, mesas, iluminação e espaço suficiente para a acomodação dos passageiros que desejem contemplar o Rio Negro enquanto aguardam o horário de partida das embarcações;; Armazém 7 com 897,46 m², metade ocupado pela empresa IBEROSTAR e metade com obras embargadas pelo IPHAN; Casa de Tração com 68,42 m², onde são vendidas passagens das linhas de navegação atendidas a partir do PPOM; Pátio do Paredão com 5.340 m², era utilizado para armazenamento de cargas de longo curso e cabotagem. Segundo o PDZ, funcionará como estacionamento para equipamentos portuários, veículos de carga e automóveis; Armazém 23 com 1.834,78 m². Funcionará como armazém de consolidação e despacho de cargas regionais; Armazém 20 com 1.480 m². Funcionará como armazém de consolidação e despacho de cargas regionais; Vias de Circulação com 350 m x 20 m, desde o portão de entrada próximo a Manaus Moderna até área atualmente alfandegada; Guarita para controle de acesso de veículos: 2 contêineres; um com equipamentos e suprimentos para segurança e outro com equipamentos para filmagens e controle de acesso das embarcações. No local é feita triagem de veículos, coletadas notas fiscais para relatórios e cobrança da tonelagem presumida conforme porte/tipo do veículo; Setor de Encomendas com 119 m², pé-direito de 3 m, dotado de cinco guichês para encomendas. Situa-se entre a lateral do Armazém 10-A e a casa de Tração. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 50 de 228 4.4.2 Complexo Torres - Área de 65.126,21 m2 Figura 16 - Vista geral do Cais Torres. Fonte: Google, 2007. O complexo Torres é composto pelas seguintes estruturas: Cais flutuante com 263 x 19 m, mais 100 x 19 m novos (asfaltado com rede elétrica e de abastecimento de água potável) e calado de 18 m a 35 m; Pátio para armazenagem de contêineres (Plataforma Malcher com 22.951 m²) capacidade de 2.400 TEU com pilhas de cinco contêineres; iluminação (gerador de 55 KVA), câmaras de vigilância, tomadas para contêineres refrigerados, oficina com 881 m², tanque e bomba de combustível para 30.000 l; Armazéns 0-4 totalizando 7.932,80 m² para cargas desunitizadas, pé direito de 6 m, sistemas de segurança (alarme, incêndio, imagens); Prédio da Administração com 597,16 m², três andares, 23 salas mobiliadas e equipadas, duas recepções, sete banheiros e 25 vagas para estacionamento; Prédio Anexo a Administração com 575 m²; dois pavimentos, vinte salas (Receita Federal, ANVISA, Ministério da Agricultura, Serviço Médico, Sala de Despachantes, OGMO 1 e 2, Aduana, SISCOMEX, Banheiros, OPX, Ocidental Transportes, Almoxarifado); Casa do Tesouro com 505,24 m², dois pavimentos, passará a ser denominada Casa de Leitura Thiago de Mello; Armazém 15 com 889,68 m², pé direito de 6 m, destinado a atividades culturais; Trapiche da Princesa com 47 x 11 m; Via de Circulação com 195 x 10 m. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 51 de 228 5. FLUXOS DE PASSAGEIROS 5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS Entre fevereiro de 2009 e o inicio do segundo semestre de 2013, a empresa SocicamTerminais de Passageiros foi responsável pela operação dos serviços de atracação das embarcações regionais, de travessia e de turismo, bem como da venda de passagens para travessias e viagens regionais. A Socicam foi também responsável pela locação das áreas comerciais, de alimentação, do setor de despacho de encomendas e do Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC). A empresa conta com 116 funcionários. Cabe ressaltar que devido ao vencimento dos Pregões 195 e 197/2013 lançados pelo DNIT (para a prestação de serviços de supervisão das operações portuárias do transporte fluvial de passageiros e de cargas regionais e supervisão das operações portuárias de longo curso, cabotagem e cruzeiros), a empresa SOCICAM Terminais Portuários S.A. emitiu declaração afirmando concordar com o cancelamento de seu Certificado de Operador Portuário e que não operará no Porto Público Organizado de Manaus enquanto estiver prestando os serviços contratados pelos Pregões. 5.2 PASSAGEIROS DA NAVEGAÇÃO REGIONAL Na Figura 17 apresenta-se foto do tipo de embarcações consideradas neste item. Figura 17 - Barcos da Linhas Regionais acostados na parte interna do Cais Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 52 de 228 Os dados referentes à evolução da movimentação de passageiros na navegação regional (incluindo a travessia para Iranduba), no período 2008-2011, fornecidos pela SOCICAM, são apresentados na Figura 18. Os valores se referem apenas aos embarques realizado no PPOM, uma vez que são obtidos a partir do número de passagens vendidas no porto. Movimentação PAX - Navegação Regional 700.000 600.000 546.549 584.098 605.148 2010 2011 499.411 PAX 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 2008 2009 Figura 18 - Evolução da movimentação anual de passageiros na navegação regional. Fonte: Socicam, 2013. Verifica-se crescimento no número de passageiros de um ano para o outro. Entretanto, a taxa de crescimento tem diminuído, sendo que o maior valor observado foi do ano 2008 para 2009 (Figura 19). Taxa de Crescimento da Movimentação de Passageiros Regionais 15% 10% 9,44% 6,87% 5% 3,60% 0% 2008-2009 2009-2010 Figura 19 - Crescimento da movimentação de passageiros regionais. Fonte: Socicam, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 53 de 228 2010-2011 A Tabela 8 apresenta os dados da Figura 18 e Figura 19 com a variação do número de usuários entre 2008 e 2011. Tabela 8 - Quantitativo de passageiros regionais e variação anual. Ano PAX Δ PAX Taxa Crescimento 2008 499.411 - - 2009 546.549 47.138 9,44% 2010 584.098 37.549 6,87% 605.148 21.050 3,60% 2011 Fonte: Socicam, 2013. A terceira coluna da Tabela 8 representa o número de passageiros embarcados além do montante observado no ano anterior. A quarta coluna, mostra o crescimento em termos percentuais relativos ao ano anterior. O comparativo mensal da movimentação de passageiros regionais é apresentado na Figura 20. Nota-se a inexistência de sazonalidade bem definida, sendo a movimentação bem distribuída ao longo dos meses. Figura 20 - Comparativo mensal da movimentação de passageiros na navegação regional. Fonte: Socicam, 2013. É importante ressaltar que atualmente um número bastante significativo de passageiros utiliza o Porto Manaus Moderna, na maioria das vezes pela maior disponibilidade de barcos e preços mais atrativos, embora as condições de segurança e higiene sejam bastante precárias. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 54 de 228 Em algumas situações, há embarcações que partem do PPOM sem atingir sua lotação máxima e que posteriormente atracam no Porto Manaus Moderna para carregar mais passageiros (DAVID, 2010). Essa prática é proibida e a ANTAQ é a entidade responsável pela fiscalização e autuação sobre as irregularidades. Na Tabela 9 Tabela 10 e Tabela 11, apresentam-se as projeções do número de passageiros do estudo do EVTE do Porto de Manaus Moderna, apresentado pelo Consórcio LAGHI Engenharia e CONCREMAT, para os cenários otimista, moderado e pessimista. Tabela 9 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário Otimista. Percentual de Crescimento Ano Movimentação de Passageiros Total Projetado de Passageiros % 2011 - - 1.14.457 2012 1.114.457 1,065 1.186.897 2013 1.186.897 1,065 1.264.045 2014 1.264.045 1,065 1.346.208 2015 1.346.208 1,065 1.433.711 2016 1.433.711 1,065 1.526.903 2017 1.526.903 1,065 1.626.151 2018 1.626.151 1,065 1.731.851 2019 1.731.851 1,065 1.844.422 2020 1.844.422 1,065 1.964.309 2021 1.964.309 1,065 2.091.989 2022 2.091.989 1,065 2.227.968 2023 2.227.968 1,065 2.372.786 2024 2.372.786 1,065 2.527.017 2025 2.527.017 1,065 2.691.273 2026 2.691.273 1,065 2.866.206 2027 2.866.206 1,065 3.052.510 2028 3.052.510 1,065 3.250.923 2029 3.250.923 1,065 3.462.233 2030 3.462.233 1,065 3.687.278 2031 3.687.278 1,065 3.926.951 Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 55 de 228 Tabela 10 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário moderado. Percentual de Crescimento Ano Movimentação de Passageiros Total Projetado de Passageiros % 2011 - - 1.114.457 2012 1.114.457 1,048 1.167.951 2013 1.167.951 1,048 1.224.013 2014 1.224.013 1,048 1.282.765 2015 1.282.765 1,048 1.344.338 2016 1.344.338 1,048 1.408.866 2017 1.408.866 1,048 1.476.492 2018 1.476.492 1,048 1.547.363 2019 1.547.363 1,048 1.621.637 2020 1.621.637 1,048 1.699.475 2021 1.699.475 1,048 1.781.050 2022 1.781.050 1,048 1.866.541 2023 1.866.541 1,048 1.956.134 2024 1.956.134 1,048 2.050.029 2025 2.050.029 1,048 2.148.430 2026 2.148.430 1,048 2.251.555 2027 2.251.555 1,048 2.359.630 2028 2.359.630 1,048 2.472.892 2029 2.472.892 1,048 2.591.591 2030 2.591.591 1,048 2.715.987 2031 2.715.987 1,048 2.846.354 Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011 Tabela 11 - Projeção da movimentação de passageiros para o Porto de Manaus Moderna - Cenário pessimista. Percentual de Crescimento Ano Movimentação de Passageiros Total Projetado de Passageiros % 2011 - - 1.114.457 2012 1.114.457 1,035 1.153.463 2013 1.153.463 1,035 1.193.834 2014 1.193.834 1,035 1.235.618 2015 1.235.618 1,035 1.278.865 2016 1.278.865 1,035 1.323.625 2017 1.323.625 1,035 1.369.952 2018 1.369.952 1,035 1.417.901 2019 1.417.901 1,035 1.467.527 2020 1.467.527 1,035 1.518.890 2021 1.518.890 1,035 1.572.052 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 56 de 228 Percentual de Crescimento Ano Movimentação de Passageiros 2022 1.572.052 1,035 1.627.073 2023 1.627.073 1,035 1.684.021 2024 1.684.021 1,035 1.742.962 2025 1.742.962 1,035 1.803.965 2026 1.803.965 1,035 1.867.104 2027 1.867.104 1,035 1.932.453 2028 1.932.453 1,035 2.000.089 2029 2.000.089 1,035 2.070.092 2030 2.070.092 1,035 2.142.545 2031 2.142.545 1,035 2.217.534 % Total Projetado de Passageiros Fonte: LAGHI Engenharia e CONCREMAT, 2011 Verifica-se que os valores atuais correspondentes ao número de passageiros do Porto de Manaus Moderna correspondem a cerca do dobro dos valores considerados para o PPOM e que os cenários das projeções dependem das condições oferecidas pelo PPOM. Para os últimos anos de projeção (2030/2031) nota-se que a diferença entre os valores dos cenários otimista e pessimista ultrapassa 1 milhão de passageiros por ano. Portanto existem possibilidades de transferência de passageiros para o PPOM caso haja melhores condições. Segundo a consultora Sistema PRI, são transportados aproximadamente 87.250 passageiros por mês (partidas e chegadas), que são embarcados e desembarcados das linhas regionais que operam atualmente na totalidade (passageiros e cargas) no Cais Roadway; somente quando chegam os navios de cruzeiro (turismo nacional e internacional) parte das embarcações regionais são transferidas para o Cais Torres. O Plano Mestre (LABTRANS, 2012), com base no estudo Caracterização de Oferta e de Demanda em Transporte Fluvial de Passageiros na Região Amazônica, especificamente nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia (UFPA, 2001), apresenta, em ordem de importância a demanda de passageiros nas principais linhas que servem Manaus e que operam normalmente no Cais Roadway, conforme Tabela 12. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 57 de 228 Tabela 12 - PAX/ano nas linhas de navegação de Manaus. Destino Tefé PAX/ano 184.092 % 14,3 Parintins 181.032 14,0 Santarém 154.560 12,0 Coari 121.044 9,4 Anori 92.160 7,1 Manicoré 73.728 5,7 Maués 68.640 5,3 Belém 67.344 5,2 Nova Olinda 66.240 5,1 Tabatinga 64.884 5,0 Outras 216.444 16,8 1.290.168 100,0 Total Fonte: UFPA, 2011 apud LABTRANS, 2012. Deve-se ressaltar que na Tabela 12 é relacionado o total de passageiros em cada linha ao longo de todo o percurso e não somente os que utilizam o PPOM. Estima-se que cerca de 80% do total de passageiros tenha origem ou destino em Manaus. Entre os passageiros da navegação regional têm-se os que atravessam o Rio Negro, desde o terminal de Cacau Pirêra, no município de Iranduba, até o PPOM e vice-versa, esta linha é operada pela Cooperativa de Transporte de Passageiros Fluvial Iranduba - Manaus. Nesta linha operam lanchas rápidas, com capacidade para até trinta passageiros que saem a cada 20 minutos entre as 6h45 e 18h45. Segundo Relatório das Arrendatárias (2012), em 2011 foram vendidas 45.527 passagens em média por mês, para esta linha a R$ 5,00, contudo cerca de 6% dos passageiros não fizeram a travessia (pagaram a passagem para visitar o porto, negociar passagens diretamente nos barcos, buscar ou levar alguma encomenda, acompanhar algum passageiro no embarque, etc.). As arrendatárias ficam com 10% do valor desta passagem quando utilizada e com o valor integral caso a viagem não seja realizada. Estima-se que tenha ocorrido nesta linha, a partir de 2012, redução de 50% no número de passageiros devido à implantação da nova ponte sobre o Rio Negro. No item 4.3 apresenta-se os valores considerados para os passageiros desta travessia. Segundo as Arrendatárias (2012), em 2011 a navegação regional no PPOM apresentou os seguintes dados como médias mensais: Capacidade máxima = 54,8 mil passageiros/mês; Média de passagens vendidas legalmente por mês = 1.964 passagens; Perda de receitas = R$ 284 mil mensais; RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 58 de 228 A partir de janeiro de 2013 foi feito acordo entre a SOCICAM e a AGEPTRAM para a venda das passagens. As passagens são vendidas na antiga Casa de Tração e por vendedores cadastrados ao longo das calçadas da via que margeia o rio. Este acordo teve por objetivo acabar com as vendas indiscriminadas realizadas por ambulantes sem um devido controle. Atualmente a entrada de pessoas no PPOM está também mais rígida impedindo-se que ocorram as evasões apresentadas e a SOCICAM retornou a ser responsável pelas vendas das passagens, embora esteja em uma fase de transição entre sua antiga atuação como Operadora Portuária e sua recente conquista com o vencimento dos pregões 195 e 197/13, cujo escape é a prestação de serviços de apoio à Administração Portuária e supervisão das operadoras. Tabela 13- Passageiros da navegação regional no PPOM em 2011. Navegação Regional Meses Passageiros/Mês Janeiro 3.013 Fevereiro 2.000 Março 1.480 Abril 1.410 Maio 1.332 Junho 2.044 Julho 2.076 Agosto 1.650 Setembro 1.673 Outubro 1.302 Novembro 1.307 Dezembro 4.283 Total Fonte: Relatório das Arrendatárias, 2012. 5.3 23.570 PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO Um dos fluxos mais importantes de passageiros do PPOM é o da travessia do rio Negro para o município de Iranduba, sendo o porto de destino no distrito de Cacau Pirêra. Com a construção da nova ponte sobre o rio Negro, este fluxo teve uma redução considerável, mas continua importante. Segundo informações obtidas junto aos barqueiros no PPOM, antes da ponte a operação era feita por 9 lanchas que faziam de 7 a 8 viagens (ida e volta) por dia levando em média 30 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 59 de 228 passageiros. Atualmente o número foi reduzido para 7 lanchas que fazem de 3 a 4 viagens (ida e volta) por dia levando em média cada uma 30 passageiros. Portanto o número de passageiros antes da construção da ponte pode ser estimado em 2025 passageiros por dia (67,5 viagens x 30 passageiros) e atualmente em 750 passageiros por dia (25 viagens x 30 passageiros). Estes valores correspondem a um total de cerca de 273.750 passageiros por sentido, por ano, atualmente. Segundo os barqueiros o fluxo também é menor porque saíram de Cacau Pirêra a maioria dos ônibus que eram usados para completar o percurso. Acredita-se que com uma integração modal adequada, o transporte fluvial tem condições de permanecer importante, já que os tempos de deslocamento em ônibus pela ponte e pelo rio, saindo do centro da cidade são equivalentes. Os valores do número de passageiros da travessia apresentados pelo estudo da UFPA, realizados antes da construção da ponte, ultrapassam em muito os valores citados, como será visto no item de projeções a seguir, contudo incluem ligações que chegam a outros portos de Manaus, especialmente São Raimundo, Manaus Moderna e Demétrio. Figura 21 - Lancha usada na travessia para Iranduba Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 60 de 228 Figura 22 - Local de Acostamento e Lanchas que fazem a Travessia para Iranduba no Cais Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.4 PASSAGEIROS DE NAVIOS DE CRUZEIRO Com relação à movimentação anual de passageiros internacionais, que fazem escala no Porto de Manaus, os dados são segregados em temporadas, caracterizadas pelo período compreendido entre meados de outubro e meados de abril do ano seguinte. Os valores são apresentados na Figura 23. Entre os anos de 2000 e 2011, houve um aumento de aproximadamente 23% no volume anual de passageiros movimentados no porto. Considerando que são seis meses de operações envolvendo cruzeiros marítimos internacionais, obtêm-se um valor médio de 2.591 passageiros/mês durante a temporada de outubro de 2010 até abril de 2011. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 61 de 228 Figura 23 - Movimentação de passageiros internacionais de 2000 a 2011. Fonte: Socicam, 2013. Foram obtidos dados, apresentados na Tabela 14 também junto a AMAZONASTUR Empresa Estadual de Turismo do Amazonas. Tabela 14- Dados da demanda atual de turismo internacional. Temporada 2010 - 2011 2011 - 2012 Fonte: AMAZONASTUR Escala 18 Passageiros 19.798 27 25.136 Segundo relatório das Arrendatárias (2012), ao longo de 2011, foram feitas 26 escalas de navios de cruzeiro em Manaus, movimentando um total de 17.482 passageiros. Na Figura 24 tem-se o exemplo de um dos navios de cruzeiro. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 62 de 228 Figura 24 - Navio de cruzeiro - Turismo internacional e nacional. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.5 PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL O turismo fluvial a partir do PPOM é realizado pelo navio Grand Amazon Iberostar (Figura 25) e por menores barcos semelhantes aos usados nas linhas de navegação regional. O navio Grand Amazon Iberostar executa cruzeiros na bacia Amazônica a partir do PPOM e foi responsável por um movimento de 4.038 passageiros em 2011. Figura 25 - Navio Grand Amazon Iberostar - Turismo fluvial. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 63 de 228 O turismo fluvial realizado por pequenos barcos semelhantes aos das linhas de transporte regional ocorre principalmente com a chegada dos navios de cruzeiro, conforme Figura 26. Estimase que metade dos passageiros dos navios de cruzeiro faça este tipo de passeio ao desembarcar no PPOM. Outros usuários potenciais são turistas internacionais que chegam em Manaus pelo transporte aéreo. Figura 26 - Passageiros de navio de cruzeiro, dirigindo-se aos Barcos de Turismo Fluvial no Cais do Roadway Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.6 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DO TRANSPORTE REGIONAL Para projeção da demanda de passageiros das linhas regionais foram estudadas as seguintes informações: Crescimento da população de Manaus; Crescimento do número de passageiros regionais do aeroporto de Manaus; Dados disponíveis em estudos anteriores. a) Crescimento da População de Manaus De acordo com o Censo de 2010, a população de Manaus era de 1.802.014 habitantes e apresentava uma densidade demográfica de 158,1 habitantes/km². RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 64 de 228 A população de Manaus até o ano de 2010 é censitária, e a partir de 2012 corresponde a uma população estimada. Tabela 15- Projeção da população de Manaus. Ano População 1991 1.011.501 1996 1.154.330 2000 1.405.835 2007 1.646.602 2010 1.802.014 2012 1.953.296 2013 2.014.493 2015 2.142.511 2020 2.500.053 2025 2.917.007 2030 3.403.500 Fonte: IBGE. 4.000.000 3.500.000 HABITANTES 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1991 1996 2000 2007 2010 2012 2013 2015 2020 2025 2030 ANO Figura 27 - Evolução da população de Manaus. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 65 de 228 A Figura 28 apresenta uma curva que descreve a tendência de crescimento da população manauara. 4.000.000 3.500.000 y = 59896x - 1E+08 HABITANTES 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 ANO Figura 28 - Ajuste de equação da linha de tendência de crescimento linear ao gráfico da evolução da população de Manaus. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Os valores do número de habitantes de Manaus, apresentados na Tabela 4, na Figura 27 e Figura 28, a partir de 2012 foram projetados segundo uma taxa média anual de crescimento de 3,18%, obtida do período de tempo entre 1991 e 2012. Verifica-se que a taxa média anual de crescimento da população de Manaus tem sido superior a taxa do estado do Amazonas e do Brasil. Também pela observação das pirâmides de faixa etária, conforme Figura 29 verifica-se que ocorre tendência futura de redução da taxa de crescimento da população e consequentemente também da taxa de crescimento do número de passageiros. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 66 de 228 Figura 29 - Evolução populacional e pirâmide etária. Fonte: IBGE. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 67 de 228 5.6.1 Projeção do número de passageiros da navegação regional realizada pelo estudo da ANTAQ/UFPA Para a projeção dos fluxos de passageiros observou-se também os dados e as projeções para as linhas de transporte fluvial na Amazônia apresentadas no estudo da UFPA realizado para a ANTAQ em 2012. A Tabela 16, reproduz os dados obtidos neste estudo para as linhas que tem origem e ou destino em Manaus. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 68 de 228 Tabela 16 - Análise da demanda de passageiros do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022. Linha/Trecho Distância Km Movimentação de passageiros (Dois sentidos) Mês Ano Taxa de ocupação média de passageiros % Tarifa média R$ Capacidade média de passageiros por embarcação IPK Médio Projeção 2022 Alenquer/Manaus 555 3.493 41.916 52,7 100,00 314 0,30 43.651 Almeirim/Manaus 1061 62 744 65,9 145,00 537 0,33 833 Belém/Manaus 1646 790 9.480 31,3 234,00 537 0,10 10.820 Breves/Manaus 709 58 696 34,5 230,00 537 0,26 798 Faro/Manaus 1015 641 7.692 80,8 100,00 120 0,10 8.780 Gurupá/Manaus 1245 76 912 34,5 200,00 537 0,15 1.041 Juruti/Manaus 572 2.465 29.580 61,6 71,00 242 0,26 33.763 Monte Alegre/Manaus 866 1.242 14.904 62,7 102,00 300 0,22 17.011 Óbidos/Manaus 650 2.080 24.960 64,9 90,00 375 0,37 28.679 Oriximiná/Manaus 680 1.467 17.604 61,8 130,00 336 0,31 20.093 Prainha/Manaus 934 87 1.044 45,8 110,00 537 0,26 1.192 Santarém/Manaus 756 10.823 129.876 44,6 121,50 448 0,26 148.240 Terra Santa/Manaus 496 701 8.412 82,7 97,00 100 0,17 9.674 Acajatuba/Manaus 85 132 1.584 62,5 20,00 20 0,15 1.584 Amatura/Manaus 1251 211 2.532 74,7 460,00 54 0,03 2.735 Anamã/Manaus 190 846 10.152 75,6 50,00 80 0,32 11.665 Anori/Manaus 234 3.600 43.200 86,6 32,50 80 0,30 49.308 Autaz Mirim/Manaus 89 618 7.416 73,0 25,00 50 0,41 7.927 Autazes/Manaus 324 4.184 50.208 84,2 113,20 89 0,23 57.661 Barcelos/Manaus 454 5.171 62.052 80,0 96,00 138 0,24 70.826 Barreirinha/Manaus 552 2.551 30.612 69,9 94,00 131 0,17 34.941 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 69 de 228 Linha/Trecho Distância Km Movimentação de passageiros (Dois sentidos) Mês Ano Taxa de ocupação média de passageiros % Tarifa média R$ Capacidade média de passageiros por embarcação IPK Médio Projeção 2022 Benjamin Constant/Manaus 1575 1.404 16.848 63,4 350,00 341 0,14 19.230 Beruri/Manaus 231 2.618 31.416 73,9 40,00 88 0,28 34.872 Boa Vista de Ramos/Manaus 623 730 8.760 68,0 95,00 50 0,05 10.074 Borba/Manaus 322 3.602 43.224 70,4 71,50 139 0,30 46.682 Caapiranga/Manaus 170 521 6.252 61,0 32,50 50 0,18 6.654 Campinas/Manaus 189 320 3.840 89,0 37,00 45 0,21 3.840 Carauari/Manaus 1411 997 11.964 64,0 260,00 130 0,06 13.656 Careiro da Várzea/Manaus 32 18.592 223.104 88,3 16,00 67 1,85 264.999 Coari/Manaus 421 8.363 100.356 77,6 55,00 139 0,26 112.399 Codajás/Manaus 285 4.502 54.024 59,0 41,00 111 0,23 58.962 Curarizinho/Manaus 22 144 1.728 90,0 15,00 20 0,82 1.728 Eurinepé/Manaus 2417 188 2.256 56,0 350,00 884 0,20 2.256 Fonte Boa/Manaus 880 1.601 19.212 84,3 160,00 122 0,12 21.929 Humaitá/Manaus 965 308 3.696 75,2 131,00 276 0,22 4.219 Itacoatiara/Manaus 211 2.797 33.564 64,4 31,00 70 0,21 38.310 Itamarati/Manaus 1930 445 5.340 78,8 35,00 100 0,04 6.136 Janauacá/Manaus 16 10.483 125.796 77,5 17,50 59 2,86 137.057 Janauari/Manaus 85 320 3.840 42,0 20,00 95 0,47 3.840 Japoa/Manaus 1236 238 2.856 48,0 300,00 62 0,02 2.856 Japurá/Manaus 919 851 10.212 73,6 120,00 66 0,05 11.656 Juruá/Manaus 994 137 1.644 77,9 150,00 100 0,08 1.876 Jutaí/Manaus 1001 1.230 14.760 87,5 185,00 114 0,10 16.847 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 70 de 228 Linha/Trecho Distância Km Movimentação de passageiros (Dois sentidos) Mês Ano Taxa de ocupação média de passageiros % Tarifa média R$ Capacidade média de passageiros por embarcação IPK Médio Projeção 2022 Labrea/Manaus 7495 605 7.260 48,6 285,00 194 0,01 7.841 Manacapuru/Manaus 86 671 8.052 58,0 20,00 87 0,59 8.938 Manaquiri/Manaus 79 5.020 60.240 75,2 25,00 83 0,79 63.723 Manicoré/Manaus 616 3.523 42.276 73,2 76,50 143 0,17 48.254 Maraã/Manaus 796 175 2.100 74,1 150,00 66 0,06 2.397 Maués/Manaus 698 5.732 68.784 59,6 78,00 299 0,26 78.510 Nhamundá/Manaus 660 3.546 42.552 63,4 88,00 280 0,27 48.569 Nova Olinda/Manaus 236 4.857 58.284 86,7 40,00 145 0,53 66.525 Novo Airão/Manaus 125 1.641 19.692 90,0 30,50 130 0,94 22.948 Novo Aripuanã/Manaus 469 2.230 26.760 77,1 75,00 196 0,32 30.544 Paraná da Eva/Manaus 75 3.037 36.444 73,8 25,00 89 0,88 39.289 Parintins/Manaus 475 6.457 77.484 67,5 85,00 172 0,24 88.440 Rio Preto da Eva/Manaus 119 944 11.328 67,0 40,00 88 0,50 11.328 São Gabriel da Cachoeira/Manaus 1001 4.289 51.468 71,8 220,00 118 0,08 58.746 Santo Antônio de Iça/Manaus 1195 977 11.724 60,5 280,00 341 0,17 13.382 Tabatinga/Manaus 1573 2.343 28.116 61,4 305,00 341 0,13 32.092 Tabocal/Manaus 98 1.664 19.968 80,0 30,00 65 0,53 19.968 Tapauá/Manaus 769 1.655 19.860 64,8 100,00 120 0,10 22.668 Tefé/Manaus 631 10.955 131.460 59,4 102,00 240 0,23 150.048 Terra Nova/Manaus 44 360 4.320 75,0 13,00 20 0,34 4.320 Tonantiins/Manaus 1164 25 300 75,1 221,00 54 0,03 342 Uarini/Manaus 687 2.248 26.976 83,4 95,00 122 0,15 26.976 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 71 de 228 Linha/Trecho Distância Km Movimentação de passageiros (Dois sentidos) Mês Ano Taxa de ocupação média de passageiros % Tarifa média R$ Capacidade média de passageiros por embarcação IPK Médio Projeção 2022 Uruçara/Manaus 344 1.630 19.560 69,1 60,00 86 0,17 22.383 Urucurituba/Manaus 248 2.712 32.544 71,2 58,00 88 0,25 37.520 Vila do Polira/Manaus 130 476 5.712 33,0 50,00 90 0,23 5.712 Porto Velho/Manaus 1348 858 10.296 75,6 190,00 276 0,15 11.752 Total Manaus Sem Travessias Total Parcial - 170.319 741.184 2.043.828 8.894.208 - - - - 2.304.515 9.948.715 Manaus - Cacau Pirêra 3 313.399 3.760.788 - - - - - Manaus - Iranduba 39 78.960 947.520 - - - - - - 1.133.543 13.602.516 - - - - - Total Geral Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 72 de 228 Deve-se observar que os valores apresentados pelo estudo da UFPA, conforme Tabela 16 referem-se à movimentação de passageiros em todos os portos de Manaus, por exemplo, para as travessias Manaus - Cacau Pirêra e Manaus - Iranduba, estão incluídos dados de travessias partindo além do PPOM, também dos portos de São Raimundo, Manaus Moderna e outros. Através de pesquisa in loco, com entrevistas aos armadores no PPOM, obtiveram-se as seguintes informações: Movimentação antes da construção da ponte sobre o Rio Negro: 9 lanchas transportando em média 30 passageiros fazendo 6 a 7 viagens diárias. Movimentação após a construção da ponte sobre o Rio Negro: 7 lanchas transportando em média 30 passageiros fazendo de 3 a 4 viagens diárias. Considerando-se 25 viagens por dia, após a inauguração da ponte, têm-se 750 usuários diários (30x25) ou 273.750 usuários por sentido (2013). Considera-se que as taxas de crescimento do número de usuários da travessia para Iranduba sejam equivalentes às usadas para as linhas de navegação regional. Considerando os dados anteriores optou-se, neste estudo, pela projeção dos fluxos de passageiros das linhas regionais com base na análise de linha de tendência dos dados, com variação anual das taxas de crescimento, conforme estabelecido pelo PDZPO. Neste estudo foram criados três cenários de projeção: otimista, intermediário e pessimista. O cenário otimista foi obtido a partir da linha de tendência de crescimento linear. O cenário pessimista foi definido pela linha com crescimento de potência. E o intermediário foi adotado como a média entre eles. Para o EVTE, as projeções do PDZPO foram expandidas de modo a mostrar a estimativa da evolução da movimentação para um período de análise de 25 anos (1914 - 1939). Os três cenários de projeção: otimista, intermediário e pessimista dos fluxos de passageiros regionais é apresentado na Figura 30. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 73 de 228 Figura 30 - Projeção dos fluxos de passageiros regionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos. (Totais - Linhas regionais e travessia para Iranduba). Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.7 PROJEÇÃO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS DA TRAVESSIA DO RIO NEGRO Neste caso foram adotados os mesmos modelos usados para a projeção dos passageiros das linhas de navegação regional (quando havia dados disponíveis para vários anos), ou seja, um modelo linear para o cenário otimista e um modelo de potência para o cenário pessimista, ficando o cenário moderado com valores intermediários. Optou-se por estes modelos para que as taxas de crescimento pudessem ser diferentes de ano para ano. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 74 de 228 Figura 31 - Projeção de passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário otimista. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Figura 32 - Projeção passageiros da travessia (embarcados por ano) - cenário pessimista Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 75 de 228 Figura 33 - Projeção de passageiros somente da travessia (embarcados por ano) - conforme cenários. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.8 PROJEÇÃO NÚMERO DE PASSAGEIROS DE CRUZEIRO Para a projeção do número de passageiros de cruzeiro, foram observados os dados fornecidos pela AMAZONASTUR, tanto para os anos passados como previsões futuras. Considerando o crescimento de passageiros entre 2010/2011 e 2011/2012 de 27%, entre 2011/2012 e 2012/2013 de 20%; uma taxa de 20% de crescimento é estimada também na temporada pré-copa (2013/2014), perfazendo um volume de aproximadamente 36 mil passageiros. Contudo segundo informações obtidas em reuniões com a ANTAQ (03/2013) e empresas que trabalham com os armadores (ISS Marine e Iberostar), soube-se que para a copa 2014 não existem cruzeiros programados até aquele momento. Desse modo as projeções realizadas foram efetuadas com base em dados históricos (Figura 34) e podem ser consideradas conservadoras. Para projeção dos turistas, também, verificou-se o crescimento do número de passageiros internacionais do Aeroporto Internacional de Manaus. Conforme verifica-se no Tabela 17, a taxa média de crescimento anual entre 2008 e 2012 foi de 11,16% ao ano, muito embora houvessem variações anuais entre cerca de 3% e 20%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 76 de 228 Tabela 17 - Movimento anual de passageiros regulares (embarcados e desembarcados) no Aeroporto Internacional de Manaus. Regular Variação Percentual Anual Ano Doméstico Internacional Doméstico Internacional 2008 1.756.942 120.311 - - 2009 2.022.597 143.762 15,12% 19,49% 2010 2.390.830 149.116 18,21% 3,72% 2011 2.692.502 153.806 12,62% 3,15% 2012 2.788.126 183.704 3,55% 19,44% Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Considerando os dados existentes apresentados no Item 4.3 e dados de previsões, optou-se por considerar, como no PDZPO, taxas de crescimento variáveis anualmente. Foi considerado um ajuste e projeção linear para a previsão da demanda no cenário otimista para os passageiros de turismo internacional conforme Figura 34. Figura 34 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - cenário otimista. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 77 de 228 Para o cenário pessimista optou-se pelo ajuste dos dados segundo uma equação de potência, conforme Figura 35. Figura 35 - Projeção do número de passageiros de turismo internacional - Cenário pessimista. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. A demanda dos passageiros de turismo internacional foi considerada para o cenário intermediário como sendo a média entre as demandas dos cenários otimista e pessimista. Os valores considerados para a avaliação econômica relativos às demandas dos três cenários considerados para os passageiros de turismo internacional são apresentadas na Figura 36 e Tabela 18. Figura 36 - Projeção dos fluxos de passageiros internacionais no porto de Manaus nos próximos 25 anos. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 78 de 228 Tabela 18 - Projeção do número de passageiros e de navios de cruzeiro. Nº. de Passageiros de Cruzeiros Ano Otimista Intermediário Pessimista Nº. de escalas de Navios de Cruzeiro Otimista Intermediário Pessimista * 18 * 18* 2012 15.766 15.064 14.363 19 2013 16.244 15.384 14.525 20 19 18 2014 16.722 15.699 14.676 20 19 18 2015 17.201 16.010 14.819 21 20 18 2016 17.679 16.316 14.953 22 20 18 2017 18.157 16.619 15.081 22 20 18 2018 18.636 16.919 15.202 23 21 19 2019 19.114 17.216 15.317 23 21 19 2020 19.592 17.510 15.428 24 21 19 2021 20.071 17.802 15.533 24 22 19 2022 20.549 18.092 15.635 25 22 19 2023 21.027 18.380 15.732 26 22 19 2024 21.506 18.666 15.826 26 23 19 2025 21.984 18.951 15.917 27 23 19 2026 22.462 19.234 16.005 27 23 20 2027 22.941 19.515 16.090 28 24 20 2028 23.419 19.795 16.172 29 24 20 2029 23.897 20.074 16.251 29 24 20 2030 24.376 20.352 16.329 30 25 20 2031 24.854 20.629 16.404 30 25 20 2032 25.332 20.904 16.477 31 25 20 2033 25.811 21.179 16.548 31 26 20 2034 26.289 21.453 16.617 32 26 20 2035 26.767 21.726 16.685 33 26 20 2036 27.245 21.998 16.751 33 27 20 2.037 27.724 22.269 16.815 34 27 21 2.038 28.202 22.540 16.878 34 27 21 22.810 16.939 35 28 21 2.039 28.680 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. * Os números iniciais são diferentes tendo em vista que a projeção foi iniciada em ano anterior (ver Figura Erro! Apenas o documento principal.). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 79 de 228 5.9 PROJEÇÃO DE PASSAGEIROS DE TURISMO FLUVIAL Neste item foram considerados os passageiros do barco Grand Amazon Iberostar e dos demais barcos de turismo fluvial. 5.9.1 Grand Amazon Iberostar Trata-se de barco luxuoso que permanece o ano todo fazendo turismo fluvial a partir do PPOM; possui uma capacidade de 150 passageiros todos em camarotes e realiza durante todo o ano duas saídas semanais. (Figura 25) O número de passageiros é bastante variável ao longo do ano. Dados preliminares obtidos informalmente junto à empresa Iberostar apresentam 4.038 passageiros no ano de 2011, os quais projetados com as mesmas taxas utilizadas para os passageiros de cruzeiros internacionais resultam nos valores da Tabela 19. Tabela 19 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar . Ano Otimista Moderado Pessimista 2011 4.038 4.038 4.038 2012 4.094 3.912 3.730 2013 4.219 3.995 3.772 2014 4.343 4.077 3.811 2015 4.467 4.158 3.848 2016 4.591 4.237 3.883 2017 4.715 4.316 3.916 2018 4.840 4.394 3.948 2019 4.964 4.471 3.978 2020 5.088 4.547 4.006 2021 5.212 4.623 4.034 2022 5.336 4.698 4.060 2023 5.461 4.773 4.086 2024 5.585 4.847 4.110 2025 5.709 4.921 4.134 2026 5.833 4.995 4.156 2027 5.958 5.068 4.178 2028 6.082 5.141 4.200 2029 6.206 5.213 4.220 2030 6.330 5.285 4.240 2031 6.454 5.357 4.260 2032 6.579 5.429 4.279 2033 6.703 5.500 4.297 2034 6.827 5.571 4.315 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 80 de 228 Ano Otimista Moderado Pessimista 2035 6.951 5.642 4.333 2036 7.076 5.713 4.350 2037 7.200 5.783 4.367 2038 7.324 5.854 4.383 7.448 5.924 4.399 2039 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Admite-se, contudo, conforme relatado, que a empresa busca uma ocupação média de no mínimo 50% (2013) para ser rentável. Portanto admitindo-se, conforme citações de entidades internacionais (ver item 12.7 ), que o turismo expande-se no mundo todo com taxas significativas, estima-se um total de 7.500 (75x100 saídas; durante o ano 4 saídas não ocorreriam) passageiros para 2013 que podem ser projetados segundo as mesmas taxas de crescimento dos passageiros de cruzeiros internacionais resultando nos números da Tabela 20. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 81 de 228 Tabela 20 - Projeção dos passageiros de turismo fluvial com o barco Grand Amazon Iberostar. Ano 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 Otimista 7.500 7.721 7.942 8.163 8.383 8.604 8.825 9.046 9.267 9.488 9.708 9.929 10.150 10.371 10.592 10.813 11.033 11.254 11.475 11.696 11.917 12.138 12.359 12.579 12.800 13.021 13.242 Moderado 7.500 7.650 7.797 7.942 8.085 8.227 8.367 8.506 8.644 8.780 8.916 9.051 9.185 9.318 9.450 9.582 9.713 9.843 9.973 10.102 10.231 10.359 10.487 10.614 10.741 10.868 10.994 Pessimista 7.500 7.578 7.652 7.721 7.787 7.850 7.909 7.966 8.021 8.073 8.124 8.172 8.219 8.264 8.308 8.350 8.392 8.431 8.470 8.508 8.545 8.581 8.615 8.649 8.683 8.715 8.747 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 5.9.2 Outros Barcos de Turismo Fluvial No turismo fluvial operam também pequenos barcos (Dona Carlota, Amazon Explorer, Paraíso Verde, Lady Amazônia e outros barcos e lanchas). A maioria destes tem como principais clientes os passageiros de navios de cruzeiro, mas também operam durante o resto do ano com um número relativamente menor de turistas. O número destes passageiros é estimado em metade dos passageiros dos cruzeiros mais 1% do número de passageiros do transporte das linhas regionais. Na Tabela 21 apresenta-se a projeção destes passageiros conforme os cenários considerados. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 82 de 228 Tabela 21 - Projeção dos demais passageiros de turismo fluvial. Ano Otimista Intermediário Pessimista 2012 14.358 13.894 13.430 2013 14.952 14.312 13.673 2014 15.546 14.717 13.889 2015 16.140 15.112 14.084 2016 16.734 15.498 14.262 2017 17.327 15.877 14.427 2018 17.921 16.251 14.580 2019 18.515 16.620 14.724 2020 19.109 16.984 14.859 2021 19.703 17.345 14.986 2022 20.297 17.702 15.107 2023 20.891 18.057 15.222 2024 21.485 18.409 15.332 2025 22.079 18.758 15.437 2026 22.673 19.105 15.538 2027 23.267 19.451 15.635 2028 23.861 19.794 15.728 2029 24.454 20.136 15.818 2030 25.048 20.477 15.905 2031 25.642 20.816 15.989 2032 26.236 21.153 16.070 2033 26.830 21.489 16.149 2034 27.424 21.825 16.225 2035 28.018 22.159 16.300 2036 28.612 22.492 16.372 2.037 29.206 22.824 16.442 2.038 29.800 23.155 16.511 30.394 23.486 16.577 2.039 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 83 de 228 6. FLUXO DE CARGAS 6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS O PPOM opera com pouca quantidade de cargas pesadas e transportadas em contêineres por navios. A parte mais significativa das cargas é regional. A maioria dos barcos de navegação regional que atracam no PPOM, além do transporte de passageiros, faz o transporte de cargas. Existem 3 (três) tipos principais de Cargas Regionais: a) Carga Regional: para abastecimento das cidades ribeirinhas, e mesmo para o abastecimento de Manaus, estimadas em 505,8 mil toneladas em 2011 (atacado/varejo: motos, trigo, refrigerantes, aparelhos eletrônicos, etc). Na Figura 37 Figura 38 e Figura 39 são apresentados exemplos de embarque e desembarque de cargas regionais. Figura 37 - Embarque de cargas regionais (eletrodomésticos para cidades do interior). Carregamento sem uso de equipamentos e por carregadores informais. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 84 de 228 Figura 38 - Desembarque de Cargas Regionais (Tomates vindos de Belém para Manaus). Descarga sem o uso de equipamentos e por carregadores informais. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Figura 39 - Embarque de Cargas Regionais no Cais Roadway Fonte: UFPR/ITTI, 2013. b) Cargas domésticas de uso pessoal: transportadas como bagagem dos passageiros, sem dados estatísticos (eletrodomésticos, móveis, alimentos). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 85 de 228 c) Encomendas: pequenos volumes despachados, espécie de correio fluvial (desde cartas até pequenos pacotes). Conforme estudos do PDZPO apresenta-se a projeção apenas das cargas regionais, tendo em vista a importância e representatividade das mesmas, que inclusive, além dos passageiros, caracterizam como a principal vocação do Porto Público Organizado de Manaus. As cargas domésticas de uso pessoal são transportadas pelos próprios passageiros ou por carregadores do Porto, que são pagos diretamente pelos passageiros segundo valores tabelados. Figura 40 - Tabela com preços cobrados pelos carregadores. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. As cargas são embaladas em sacos ou pequenas caixas de madeira ou papelão e constituem-se em alimentos diversos, bebidas, eletrodomésticos e mesmo motocicletas produzidas no polo industrial de Manaus. Nas pesquisas realizadas pela UFPA para a ANTAQ em 2012 os principais tipos de cargas regionais, com o fator de estiva, que ocorrem na Amazônia são apresentados no Tabela 22. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 86 de 228 Tabela 22- Principais tipos de carga do transporte fluvial na Amazônia e fator de estiva. Produto Fator de estiva (m³/t) Açúcar 1,28 Arroz 1,50 Aparelhos de som 1,59 Acessórios para carro 2,25 Biscoitos (caixa) 4,32 Batata (saco) 2,78 Carnes com osso 1,67 Cimento (saco) 0,65 Cabos elétricos (bobina) 0,84 Cerveja (caixa) 1,67 Café (saco) 1,84 Ferramentas soltas 0,70 Feijão (saco) 2,78 Fumo (caixa) 3,07 Fertilizantes (saco) 0,92 Laranja (caixa) 2,05 Limão 2,45 Leite em pó (caixa) 3,35 Manteiga (caixa) 1,70 Ovos (caixa) 3,82 Óleos vegetais 1,10 Pneus soltos 3,63 Produtos farmacêuticos 1,67 Refrigerantes (grades) 1,95 Sal (saco) 1,96 Trigo (saco) 1,50 Tomate (saco) 1,53 Vigas de madeira Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012. 1,12 Quanto às cargas de longo curso, transportadas em navios (Figura 41), a participação do PPOM foi bastante reduzida devido à falta de manutenção da Cábrea João Pessoa e do Cais Torres, além da entrada em operação dos TUPs, sobretudo de Chibatão e Super Terminais a partir de 2004. Contudo, atualmente ainda alguns contêineres e principalmente chapas metálicas são descarregados de navios de carga de grande porte no Cais Torres. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 87 de 228 Figura 41 - Navio com carga pesada no cais das Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Segundo ANTAQ (2011), o maior movimento de cargas no PPOM se deu em 2006 com 1.271.793 t, caindo para 111.192 no ano seguinte e somente 5.929 t em 2009, último ano com dados no anuário. No ano de 2003 segundo Relatório Final da Comissão de Transição, designada pela Portaria nº 200 foram movimentadas mais de 11 milhões de t. Pelos dados fornecidos pelos arrendatários das instalações do porto para a cobrança das tarifas pela Autoridade Portuária em 2011 foram movimentadas 89.458 t (18 embarcações de longo curso e de cabotagem). De janeiro a agosto de 2012 houveram 12 atracações movimentando 46.794 t. É importante salientar que os pátios do PPOM (Plataforma Malcher e Pátio do Paredão) têm sido utilizados para armazenagem de contêineres vindos dos TUPs para nacionalização de cargas. Considera-se que a partir de 2016 o PPOM não mais receberá contêineres, descarregados de navios em qualquer dos cais de Manaus. Somente poderão ser recebidos e armazenados contêineres para abastecimento dos navios de cruzeiro (reefers). Segundo relatório das Arrendatárias (2012), no ano de 2011 não houve descarregamento de contêineres no PPOM, no entanto foram trazidos dos TUPs em DTAs (Despacho de Trânsito Aduaneiro), para o PPOM, 10.340 contêineres. De acordo com os estudos e projetos realizados pela consultora Sistema PRI, as estruturas das pontes e passarelas de acesso aos cais estão de acordo com a NBR 7188 que considera como veículo tipo TB 30 para as pontes e para as passarelas 5 KN/m². RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 88 de 228 Um contêiner de 40 pés pode levar até 27 t de carga e pesa cerca de 3,5 t vazio, sem contar o peso do veículo de transporte que pode ultrapassar as 15 t, portanto as facilidades projetadas para o PPOM não prevêem, no futuro o manuseio de contêineres. 6.2 PROJEÇÃO DAS CARGAS Na Tabela 23 tem-se os dados anuais das projeções de contêineres, cargas (ro-ro cabloco, trigo, cimento) e cruzeiros marítimos e fluviais com o número de atracações e passageiros. Estes dados, apresentados no Plano Mestre do Porto de Manaus se referem ao conjunto das instalações portuárias de Manaus. A grande maioria dos valores não seria atendida pelo PPOM, a menos dos cruzeiros marítimos e fluviais. Tabela 23 - Projeção de demanda do complexo portuário de Manaus entre os anos de 2011 (observado) a 2030 (projetado). 2011 2015 2020 2025 2030 Contêiner Longo Curso (TEUs) 171.850 261.616 289.407 310.143 327.354 Cheios 149.873 180.185 204.698 224.614 242.401 Vazios 21.977 81.432 84.709 85.529 84.953 Exportações 34.154 68.678 81.155 92.032 102.582 Cheios 12.177 14.391 17.906 22.278 27.719 Vazios 21.977 54.287 63.249 69.754 74.863 Importações 137.696 192.939 208.252 218.111 224.772 Cheios 137.696 165.794 186.792 202.336 214.682 Vazios - 27.145 21.460 15.775 10.090 Contêiner Cabotagem (TEUs) 305.529 424.243 618.409 856.691 1.141.834 Ro-Ro Caboclo (t) 1.687.429 2.314.612 2.279.900 3.299.091 3.807.545 Trigo (t) 60.533 35.631 26.478 21.133 17.574 Cimento (t) 247.331 266.591 332.797 395.653 455.581 Total (t) 7.460.117 9.689.967 12.966.459 16.691.533 20.891.515 Navegação Regional (nº de berços dia/ano) 47.500 59.985 78.642 101.308 128.394 Cruzeiros Marítimos (nº de atracações) 27 30 36 40 44 56 54 60 66 71 20.000 22.000 26.500 29.00 32.296 Cruzeiros Fluviais (nº de atracações) Passageiros - Cruzeiros Marítimos e Fluviais Fonte: UFSC/LABTRANS, 2012. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 89 de 228 Para a projeção dos fluxos de passageiros observou-se também os dados e as projeções para as linhas de transporte fluvial na Amazônia apresentadas no estudo da UFPA realizado para a ANTAQ em 2012. A Tabela 24 reproduz os dados obtidos neste estudo para as linhas que tem origem e ou destino em Manaus. Tabela 24 - Analise da demanda de cargas do transporte fluvial na Amazônia - Pesquisas 1, 2, 3 e projeção para 2022. Linha / Trecho Distân cia (Km) Mês Ano Taxa de ocupaçã o média de cargas (%) Movimentação de cargas (02 sentidos) Tarifa média (R$) Capaci dade média de cargas por embarcação IPK Médio Proje- ção 2022 ALENQUER - MANAUS 555 3.493 41.916 52,7 100 314 0,3 43.651 ALMEIRIM - MANAUS 1061 62 744 65,9 145 537 0,33 833 BELÉM - MANAUS 1646 790 9.480 31,3 234 537 0,1 10.820 BREVES - MANAUS 709 58 696 34,5 230 537 0,26 798 FARO - MANAUS 1015 641 7.692 80,8 100 120 0,1 8.780 GURUPÁ - MANAUS 1245 76 912 34,5 200 537 0,15 1.041 JURUTI - MANAUS 572 2.465 29.580 61,6 71 242 0,26 33.763 MONTE ALEGRE - MANAUS 866 1.242 14.904 62,7 102 300 0,22 17.011 ÓBIDOS - MANAUS 650 2.080 24.960 64,9 90 375 0,37 28.679 ORIXIMINÁ - MANAUS 680 1.467 17.604 61,8 130 336 0,31 20.093 PRAINHA - MANAUS 934 87 1.044 45,8 110 537 0,26 1.192 SANTARÉM - MANAUS 756 10.823 129.876 44,6 121,5 448 0,26 148.240 TERRA SANTA - MANAUS 496 701 8.412 82,7 97 100 0,17 9.674 ACAJATUBA - MANAUS 85 132 1.584 62,5 20 20 0,15 1.584 AMATURA - MANAUS 1251 211 2.532 74,7 460 54 0,03 2.735 ANAMÃ - MANAUS 190 846 10.152 75,6 50 80 0,32 11.665 ANORI - MANAUS 234 3.600 43.200 86,6 32,5 80 0,3 49.308 AUTAZ MIRIM - MANAUS 89 618 7.416 73 25 50 0,41 7.927 AUTAZES - MANAUS 324 4.184 50.208 84,2 113,2 89 0,23 57.661 BARCELOS - MANAUS 454 5.171 62.052 80 96 138 0,24 70.826 BARREIRINHA - MANAUS BENJAMIN CONSTANT MANAUS BERURI - MANAUS BOA VISTA DE RAMOS MANAUS BORBA - MANAUS 552 2.551 30.612 69,9 94 131 0,17 34.941 1575 1.404 16.848 63,4 350 341 0,14 19.230 231 2.618 31.416 73,9 40 88 0,28 34.872 623 730 8.760 68 95 50 0,05 10.074 322 3.602 43.224 70,4 71,5 139 0,3 46.682 CAAPIRANGA - MANAUS 170 521 6.252 61 32,5 50 0,18 6.654 CAMPINAS - MANAUS 189 320 3.840 89 37 45 0,21 3.840 CARAUARI - MANAUS CAREIRO DA VÁRZEA MANAUS 1411 997 11.964 64 260 130 0,06 13.656 32 18.592 223.104 88,3 16 67 1,85 264.999 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 90 de 228 Linha / Trecho Distân cia (Km) Mês Ano Taxa de ocupaçã o média de cargas (%) Movimentação de cargas (02 sentidos) Tarifa média (R$) Capaci dade média de cargas por embarcação IPK Médio Proje- ção 2022 COARI - MANAUS 421 8.363 100.356 77,6 55 139 0,26 112.399 CODAJÁS - MANAUS 285 4.502 54.024 59 41 111 0,23 58.962 CURARIZINHO - MANAUS 22 144 1.728 90 15 20 0,82 1.728 EURINEPÉ - MANAUS 2417 188 2.256 56 350 884 0,2 2.256 Fonte BOA - MANAUS 880 1.601 19.212 84,3 160 122 0,12 21.929 HUMAITÁ - MANAUS 965 308 3.696 75,2 131 276 0,22 4.219 ITACOATIARA - MANAUS 211 2.797 33.564 64,4 31 70 0,21 38.310 ITAMARATI - MANAUS 1930 445 5.340 78,8 35 100 0,04 6.136 JANAUACÁ - MANAUS 16 10.483 125.796 77,5 17,5 59 2,86 137.057 JANAUARI - MANAUS 85 320 3.840 42 20 95 0,47 3.840 JAPOA - MANAUS 1236 238 2.856 48 300 62 0,02 2.856 JAPURÁ - MANAUS 919 851 10.212 73,6 120 66 0,05 11.656 JURUÁ - MANAUS 994 137 1.644 77,9 150 100 0,08 1.876 JUTAÍ - MANAUS 1001 1.230 14.760 87,5 185 114 0,1 16.847 LABREA - MANAUS 7495 605 7.260 48,6 285 194 0,01 7.841 MANACAPURU - MANAUS 86 671 8.052 58 20 87 0,59 8.938 MANAQUIRI - MANAUS 79 5.020 60.240 75,2 25 83 0,79 63.723 MANAUS - MANICORÉ 616 3.523 42.276 73,2 76,5 143 0,17 48.254 MANAUS - MARAÃ 796 175 2.100 74,1 150 66 0,06 2.397 MANAUS - MAUÉS 698 5.732 68.784 59,6 78 299 0,26 78.510 MANAUS - NHAMUNDÁ 660 3.546 42.552 63,4 88 280 0,27 48.569 MANAUS - NOVA OLINDA 236 4.857 58.284 86,7 40 145 0,53 66.525 MANAUS - NOVO AIRÃO MANAUS - NOVO ARIPUANÃ MANAUS - PARANÁ DA EVA MANAUS - PARINTINS MANAUS - RIO PRETO DA EVA MANAUS - SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA MANAUS - SANTO ANTONIO DE IÇA MANAUS - TABATINGA 125 1.641 19.692 90 30,5 130 0,94 22.948 469 2.230 26.760 77,1 75 196 0,32 30.544 75 3.037 36.444 73,8 25 89 0,88 39.289 475 6.457 77.484 67,5 85 172 0,24 88.440 119 944 11.328 67 40 88 0,5 11.328 1001 4.289 51.468 71,8 220 118 0,08 58.746 1195 977 11.724 60,5 280 341 0,17 13.382 1573 2.343 28.116 61,4 305 341 0,13 32.092 MANAUS - TABOCAL 98 1.664 19.968 80 30 65 0,53 19.968 MANAUS - TAPAUÁ 769 1.655 19.860 64,8 100 120 0,1 22.668 MANAUS - TEFÉ 631 10.955 131.460 59,4 102 240 0,23 150.048 MANAUS - TERRA NOVA 44 360 4.320 75 13 20 0,34 4.320 MANAUS - TONANTIINS 1164 25 300 75,1 221 54 0,03 342 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 91 de 228 Linha / Trecho Distân cia (Km) Mês Ano Taxa de ocupaçã o média de cargas (%) Movimentação de cargas (02 sentidos) Tarifa média (R$) Capaci dade média de cargas por embarcação IPK Médio Proje- ção 2022 MANAUS - UARINI 687 2.248 26.976 83,4 95 122 0,15 26.976 MANAUS - URUÇARA 344 1.630 19.560 69,1 60 86 0,17 22.383 MANAUS - URUCURITUBA 248 2.712 32.544 71,2 58 88 0,25 37.520 MANAUS - VILA DO POLIRA 130 476 5.712 33 50 90 0,23 5.712 MANAUS - PORTO VELHO TOTAL O/D MANAUS SEM TRAVESSIAS MANAUS - CACAU PEREIRA 1348 858 10.296 75,6 190 276 0,15 11.752 170.319 2.043.828 3 313.399 3.760.788 MANAUS - IRANDUBA TOTAL O/D MANAUS COM TRAVESSIAS Fonte: ANTAQ/UFPA, 2012. 39 78.960 947.520 562.678 6.752.136 2.304.515 Devido à ausência de uma série histórica específica com a evolução dos dados das quantidades de cargas transportada, optou-se , por considerar a mesma metodologia utilizada no PDZPO; desta forma para os fluxos de cargas no porto de Manaus, para a projeção estudou-se uma relação com o histórico da evolução das receitas do estado do Amazonas segundo a Receita Federal. Na Tabela 25, apresenta-se os dados disponíveis a preços correntes para as receitas do estado do Amazonas. Os preços atualizados foram obtidos através de correlação com a evolução dos índices do IGP-M. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 92 de 228 Tabela 25 - Evolução das receitas do estado do Amazonas. Preços Atualizados Ano Preços Correntes 2000 R$ 1.796.853.559,00 R$ 4.678.505.917,00 2001 R$ 2.218.826.172,00 R$ 5.212.961.142,00 2002 R$ 2.698.670.433,00 R$ 5.238.178.865,00 2003 R$ 2.883.491.705,00 R$ 4.993.524.306,00 2004 R$ 4.340.150.438,97 R$ 6.694.382.309,00 2005 R$ 4.141.966.827,00 R$ 6.265.896.116,00 2006 R$ 4.899.466.496,38 R$ 7.160.770.393,00 2007 R$ 5.633.288.895,00 R$ 8.233.281.801,00 2008 R$ 7.156.453.866,58 R$ 8.800.964.660,00 2009 R$ 6.283.046.181,11 R$ 7.851.229.738,00 2010 R$ 7.448.084.151,41 R$ 8.440.106.326,00 2011 R$ 8.599.259.852,63 R$ 9.197.360.560,00 2012 R$ 8.958.752.913,25 R$ 8.958.752.913,25 30/12/2012 Fonte: RECEITA FEDERAL e UFPR/ITTI, 2013. Esses dados foram considerados como representativos e a eles foram ajustadas linhas de tendência de modo a permitir estimar as taxas de crescimento, para serem aplicadas à movimentação de cargas regionais no porto para os próximos 25 anos. Foram adotados dois tipos de linha de tendência, uma linear e outra de potência, as quais corresponderam aos cenários otimista e pessimista, respectivamente. A média de cada um dos valores representou o cenário intermediário. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 93 de 228 Tabela 26 - Projeção das receitas do estado do Amazonas. Ano Real Ajuste linear Taxa Ajuste potência Taxa 2000 4.678.505.917 4.643.811.413 4.118.834.006 2001 5.212.961.142 5.045.816.114 8,66% 5.052.746.868 22,67% 2002 5.238.178.865 5.447.820.815 7,97% 5.694.359.288 12,70% 2003 4.993.524.306 5.849.825.516 7,38% 6.198.417.046 8,85% 2004 6.694.382.309 6.251.830.217 6,87% 6.619.923.315 6,80% 2005 6.265.896.116 6.653.834.918 6,43% 6.985.509.981 5,52% 2006 7.160.770.393 7.055.839.619 6,04% 7.310.316.297 4,65% 2007 8.233.281.801 7.457.844.320 5,70% 7.603.858.827 4,02% 2008 8.800.964.660 7.859.849.021 5,39% 7.872.550.254 3,53% 2009 7.851.229.738 8.261.853.722 5,11% 8.120.938.292 3,16% 2010 8.440.106.326 8.663.858.423 4,87% 8.352.377.126 2,85% 2011 9.197.360.560 9.065.863.124 4,64% 8.569.418.827 2,60% 2012 8.958.752.913 9.467.867.825 4,43% 8.774.054.908 2,39% 2013 9.869.872.526 4,25% 8.967.872.393 2,21% 2014 10.271.877.227 4,07% 9.152.158.539 2,05% 2015 10.673.881.929 3,91% 9.327.973.358 1,92% 2016 11.075.886.630 3,77% 9.496.201.221 1,80% 2017 11.477.891.331 3,63% 9.657.588.430 1,70% 2018 11.879.896.032 3,50% 9.812.771.140 1,61% 2019 12.281.900.733 3,38% 9.962.296.480 1,52% 2020 12.683.905.434 3,27% 10.106.638.783 1,45% 2021 13.085.910.135 3,17% 10.246.212.229 1,38% 2022 13.487.914.836 3,07% 10.381.380.834 1,32% 2023 13.889.919.537 2,98% 10.512.466.410 1,26% RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 94 de 228 Ano Real Ajuste linear Taxa Ajuste potência Taxa 2024 14.291.924.238 2,89% 10.639.754.998 1,21% 2025 14.693.928.939 2,81% 10.763.502.096 1,16% 2026 15.095.933.640 2,74% 10.883.936.958 1,12% 2027 15.497.938.341 2,66% 11.001.266.154 1,08% 2028 15.899.943.042 2,59% 11.115.676.534 1,04% 2029 16.301.947.744 2,53% 11.227.337.718 1,00% 2030 16.703.952.445 2,47% 11.336.404.204 0,97% 2031 17.105.957.146 2,41% 11.443.017.150 0,94% 2032 17.507.961.847 2,35% 11.547.305.911 0,91% 2033 17.909.966.548 2,30% 11.649.389.344 0,88% 2034 18.311.971.249 2,24% 11.749.376.942 0,86% 2035 18.713.975.950 2,20% 11.847.369.819 0,83% 2036 19.115.980.651 2,15% 11.943.461.561 0,81% 2037 19.517.985.352 2,10% 12.037.738.974 0,79% 2038 19.919.990.053 2,06% 12.130.282.742 0,77% 2039 20.321.994.754 2,02% 12.221.167.997 0,75% Fonte: RECEITA FEDERAL e UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 95 de 228 As taxas obtidas para a variação das Receitas foram a seguir aplicadas aos volumes em toneladas de cargas regionais obtendo-se os resultados do Tabela 27 e Figura 42. Tabela 27 - Projeção das cargas transportadas na navegação regional em toneladas. Ano Dados Linear Taxa 2011 505.818 505.818 Potência Taxa 505.818 2012 528.247 4,43% 517.897 2,39% 2013 550.677 4,25% 529.337 2,21% 2014 573.106 4,07% 540.215 2,05% 2015 595.535 3,91% 550.592 1,92% 2016 617.965 3,77% 560.522 1,80% 2017 640.394 3,63% 570.048 1,70% 2018 662.823 3,50% 579.208 1,61% 2019 685.253 3,38% 588.034 1,52% 2020 707.682 3,27% 596.554 1,45% 2021 730.111 3,17% 604.792 1,38% 2022 752.541 3,07% 612.771 1,32% 2023 774.970 2,98% 620.508 1,26% 2024 797.399 2,89% 628.022 1,21% 2025 819.829 2,81% 635.326 1,16% 2026 842.258 2,74% 642.435 1,12% 2027 864.687 2,66% 649.360 1,08% 2028 887.117 2,59% 656.113 1,04% 2029 909.546 2,53% 662.704 1,00% 2030 931.975 2,47% 669.142 0,97% 2031 954.405 2,41% 675.435 0,94% 2032 976.833 2,35% 681.591 0,91% 2033 999.300 2,30% 687.616 0,88% 2034 1.021.685 2,24% 693.518 0,86% 2035 1.044.162 2,20% 699.302 0,83% 2036 1.066.611 2,15% 704.974 0,81% 2037 1.089.543 2,15% 710.692 0,81% 2038 1.112.968 2,15% 716.456 0,81% 2039 1.136.897 2,15% 722.267 0,81% Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 96 de 228 Figura 42 - Projeção dos fluxos de cargas regionais no porto de Manaus para 20 anos. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Para as cargas pesadas e em contêineres parte-se da hipótese de que as mesmas serão transferidas para outro local (Siderama) a partir de 2016. No fluxo de caixa serão, portanto incluídos benefícios destas cargas somente no Cais Torres e por um período de dois anos. Os navios de carga que acostam no Cais Torres são poucos, pois não havendo guindastes fixos os mesmos devem ser dotados de lanças embarcadas, além disso, as operações seguras ocorrem para navios com o máximo de 40 mil t. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 97 de 228 7. FROTA DE EMBARCAÇÕES 7.1 EMBARCAÇÕES REGIONAIS No estudo realizado pela UFPA (2012), foram cadastradas 446 embarcações, 173 operando no estado do Pará, 198 no Amazonas, 64 no Amapá e 11 em Rondônia. A média de idade das embarcações encontrada foi de 11 anos, 32,3% entre 1 e 4 anos; 29,9% entre 5 e 10 anos; 21,2% entre 11 e 20 anos e 16,6% com mais de 20 anos. A maioria das embarcações tem casco de madeira (63,5%) sendo que destas a maioria tem mais de 11 anos (75,9%); com casco de aço tem-se 22,0%; 10,1% são de alumínio e 4,5% possuem o casco em fibra. O comprimento médio obtido para as embarcações foi de 26,3 m, a largura (boca) média foi de 6,01 e o calado médio de 1,75 m essas e outras informações são apresentadas na Tabela 28, Tabela 29 e Tabela 30. Tabela 28 - Comprimento das embarcações. Característica Total 10 a 19 m Área do estudo Amapá Amazonas Pará Travessias 20,2% 17,2% 23,7% 10,3% 100% 20 a 29 m 49,8% 62,5% 51,0% 47,1% 30 m a mais 29,4% 20,3% 25,3% 41,2% Não informou 0,6 100 100 100 100 26,3 24,5 25,1 29,9 Totalização (%) Comprimento médio (m) Fonte: UFPA, 2012. 100 Tabela 29 - Boca das embarcações. Característica Total Inferior a 6 m Área do estudo Amapá Amazonas Pará Travessias 56,1% 75,0% 55,1% 48,5% 100% Superior a 6 m 43,3% 25,0% 44,9% 48,5% Não informou 0,6% Totalização (%) 100 100 100 100 100 6,01 5,70 5,74 6,70 1,78 Boca média (m) Fonte: UFPA, 2012. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 98 de 228 Tabela 30 - Calado das embarcações. Característica Total Inferior a 2 m Área do estudo Amapá Amazonas Pará Travessias 74,0% 76,6% 72,2% 79,4% 100% Superior a 2 m 25,1% 23,4% 27,8% 16,2% Não informou 0,9% Totalização (%) 100 100 100 100 100 1,75 1,74 1,74 1,74 0,31 Calado médio (m) Fonte: UFPA, 2012. Em 2011, segundo a Socicam estavam credenciadas para operar no Cais Roadway 74 embarcações; estas embarcações tinham um comprimento médio de 36,94m, e capacidade média para transportar 242 t por viagem. Estas embarcações podiam transportar por mês em média 49.590 t ou 595.080 t por ano, contudo o transporte efetivo anual foi de 505.818 t no ano (85%); o tempo médio de permanência no porto foi de 3,3 dias. O Cais Torres deverá operar com contêineres até a conclusão do novo porto (Siderama) prevista para o final de 2015, podendo receber até esta data navios de carga de longo curso e de cabotagem. A partir de 2016 será destinado às embarcações de turismo internacional e parte da navegação regional (40%). O Cais Roadway se destina às embarcações do transporte regional (intermunicipal e interestadual) de passageiros e cargas; recebe também os navios de cruzeiro, quando algumas embarcações do transporte regional são deslocadas para o Cais Torres. Neste complexo considerase a partir de 2016 somente a operação da navegação regional (60%), particularmente as linhas sob controle da ANTAQ. Segundo a consultora Sistema PRI, operam mensalmente (2012) 83 embarcações regionais no Porto de Manaus, que realizam em média quatro viagens por mês. Atualmente a totalidade das embarcações de transporte regional (passageiros e cargas) opera no Cais Roadway, somente quando chegam os navios de cruzeiro (turismo nacional e internacional) parte das embarcações regionais são transferidas para o Cais Torres. A capacidade estática em termos do número de embarcações regionais (na configuração proposta) que poderão ficar ancoradas ao mesmo tempo no Cais Torres é de 28 barcos, cálculos no PDZPO, pelo que parte-se da premissa de que 40% dos passageiros, no futuro (a partir de 2016), utilizarão este cais e 60% permanecerão no Cais do Roadway. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 99 de 228 Considerando informe das Arrendatárias operam no total, 62 linhas no PPOM. A maioria das linhas (42) opera com somente uma ou duas embarcações; ocorrendo, no entanto, linhas que operam com mais de dez embarcações, conforme Tabela 31. Tabela 31 - Número de linhas de barcos regionais do PPOM. Número de Linhas Número de Barcos Por Linha Total de Barcos 27 1 27 15 2 30 3 3 9 6 4 24 3 5 15 2 7 14 1 8 8 1 9 9 2 10 20 1 11 11 1 12 12 62 - 179 Fonte: ARRENDATÁRIAS, 2012. Segundo Relatórios das Arrendatárias (2012) operam no PPOM (Roadway) 74 embarcações, com aproximadamente 241 partidas mensais (variando de uma a oito partidas por barco por mês), que atendem os principais municípios banhados pelo Alto e Médio Solimões, Médio e Baixo Amazonas, (chegando a Santarém e Belém), e o Rio Madeira (até Porto Velho). As demais calhas de rios são atendidas por embarcações que operam nas balsas de Manaus Moderna, São Raimundo, Atracadouro do Demétrios e em outros locais informais. Segundo as Arrendatárias (2012), em 2011 a navegação regional no PPOM apresentou uma média de dias de permanência das embarcações regionais igual a 3,3 dias e a média de saídas mensais por embarcação regional igual a 3,3 saídas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 100 de 228 7.2 EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO Na temporada de outubro de 2010 até abril de 2011, quinze navios de cruzeiro frequentaram o PPOM, totalizando 19 escalas (SOCICAM, 2013). O comparativo entre o número de escalas e navios que utilizaram o PPOM é apresentado no gráfico da Figura 43. Comparativo de número de escalas e navios 30 25 Quantidade 20 15 18 25 24 25 17 23 19 18 14 15 23 19 18 16 16 15 13 15 14 19 15 15 10 5 0 Navios Escalas Figura 43 - Comparativo do número de escalas e de navios que utilizaram o PPOM no período 2000-2011. Fonte: SOCICAM, 2013. Ao longo de 2011, foram feitas 26 escalas de navios de cruzeiro em Manaus, movimentando um total de 17.482 passageiros. Além disso, o navio de turismo fluvial Grand Amazon Iberostar que executa cruzeiros na bacia Amazônica a partir de Manaus, foi responsável por um movimento de 4.038 passageiros. (EHA, 2012). Considerando as 22 embarcações de turismo internacional (20 navios com capacidade variando de 90 a 1350 passageiros e dois iates com capacidade 10 e 14 passageiros) que frequentaram o Porto Público em 2011, o comprimento médio, para efeito de cobrança da tarifa de acostamento, foi de 169 m. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 101 de 228 7.3 PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES REGIONAIS E CÁLCULOS SIMPLIFICADOS DE CAPACIDADE DE CAIS Para a projeção da frota deve-se considerar a capacidade dos cais. Sabe-se também que embora o comprimento médio das embarcações atuais seja de 37 m em média, os estaleiros de Manaus vêm fabricando embarcações cada vez maiores, com até 60 m de comprimento, que ocuparam maiores extensões de cais. Em ambos os cais Roadway e Torres, existem na face interna, módulos flutuantes de atracação perpendiculares ao cais que aumentam a capacidade, contudo os mesmos, com 20 m de extensão, por questões operacionais e de segurança, formam baias que não podem receber barcos com mais de 30 m de extensão; os barcos maiores deverão atracar na face externa, longitudinalmente ao cais. Também para maior segurança as manobras de atracação e desatracação nos berços internos, tanto do Cais Torres quanto do Cais Roadway, atualmente, somente podem ser realizadas no período diurno. Nos projetos de melhoria do PPOM consta o prolongamento em mais 100 m para o Cais Roadway. Para a projeção do número de embarcações, há necessidade de verificar se ocorre capacidade suficiente de atracação em relação à demanda, conforme as projeções. Desta forma, a seguir apresentam-se cálculos aproximados da capacidade dos cais. A capacidade estática dos cais em termos do número médio de acostagem dos barcos, ao mesmo tempo, pode ser calculada, de forma simplificada pelos cálculos a seguir. Cálculos detalhados dos números de berços de atracação são apresentados no PDZPO. Capacidade Estática do Cais do Roadway sem prolongamento: Parte externa = 253 m/40 m = 6 barcos regionais atracadas longitudinalmente, Parte externa = 253 m/175 m = 1 navios de cruzeiro e 2 barcos regionais atracados longitudinalmente, ou Parte interna = 25 barcos regionais atracados nas baias formadas pelos módulos de atração. Capacidade estática total em termos de barcos regionais de 31. Observa-se que no PDZPO a capacidade em termos de berços de atracação do flutuante Roadway foi considerada como de 32 berços, 25 para embarcações menores e 7 na parte externa para as embarcações maiores. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 102 de 228 Capacidade Estática do Cais Torres: Parte externa = 363 m/40 m = 9 barcos regionais atracadas longitudinalmente, ou Parte externa = 363 m/175 m = 2 navios de cruzeiro; ou Parte interna = 20 barcos regionais atracados nas baias formadas pelos módulos de atracação. Capacidade estática total em termos de barcos regionais variando de 33 à 74. O PDZPO considera que o Cais Torres poderá ser utilizado pelas embarcações regionais em sua face interna de montante e na face externa quando a mesma não estiver ocupada pelos navios de cruzeiro. A outra parte da face interna é ocupada pelos rebocadores e outros barcos da administração, incluindo lancha da polícia. Desta forma pelo PDZPO o Cais Torres disporia de 28 berços. Após o prolongamento, o Cais Roadway deverá ter a mesma capacidade do Cais Torres. Em média os barcos permanecem 3,3 dias atracados, havendo mensalmente uma capacidade em 9 (30/3,3) vezes superior à capacidade estática; ao ano a capacidade será de 108 (9x12) vezes à capacidade estática. Desta forma a capacidade anual em termos de barcos regionais será de 3348 (108x31) para o Cais Roadway na situação atual (sem o prolongamento de 100 m) e de 3132 (108x29) barcos regionais para o Cais Torres. Considera-se também que com a melhoria da logística do porto, os barcos poderão ficar acostados por tempo médio menor (só ficariam no cais enquanto estivessem em procedimentos de embarque e/ou desembarque, com programação otimizada de chegadas e saídas). Considera-se também que com iluminação melhor os berços internos poderão ser acessados mesmo nos períodos noturnos. Desta forma os números obtidos para a capacidade poderiam ainda ser maiores. A lotação média de passageiros para os barcos regionais apresentada no PDZPO é de 270 passageiros. Considerando para o crescimento do número de embarcações regionais as mesmas taxas de crescimento do número de passageiros, tem-se na Tabela 32 o número estimado para as embarcações. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 103 de 228 Tabela 32 - Projeção do número de barcos regionais. Número. de Passageiros Ano Otimista Intermediário Pessimista Número de Barcos Regionais Otimista Intermediário Pessimista 2011 605.148 605.148 605.148 2.241 2.241 2.241 2012 647.492 636.167 624.843 2.398 2.356 2.314 2013 682.968 662.002 641.036 2.530 2.452 2.374 2014 718.444 686.748 655.053 2.661 2.544 2.426 2015 753.920 710.681 667.443 2.792 2.632 2.472 2016 789.396 733.981 678.566 2.924 2.718 2.513 2017 824.872 756.772 688.672 3.055 2.803 2.551 2018 860.348 779.146 697.945 3.186 2.886 2.585 2019 895.824 801.171 706.518 3.318 2.967 2.617 2020 931.300 822.899 714.499 3.449 3.048 2.646 2021 966.776 844.372 721.968 3.581 3.127 2.674 2022 1.002.252 865.621 728.991 3.712 3.206 2.700 2023 1.037.728 886.675 735.623 3.843 3.284 2.725 2024 1.073.204 907.556 741.908 3.975 3.361 2.748 2025 1.108.680 928.281 747.882 4.106 3.438 2.770 2026 1.144.156 948.867 753.578 4.238 3.514 2.791 2027 1.179.632 969.326 759.021 4.369 3.590 2.811 2028 1.215.108 989.672 764.236 4.500 3.665 2.831 2029 1.250.584 1.009.912 769.241 4.632 3.740 2.849 2030 1.286.060 1.030.057 774.054 4.763 3.815 2.867 2031 1.321.536 1.050.113 778.690 4.895 3.889 2.884 2032 1.357.012 1.070.088 783.164 5.026 3.963 2.901 2033 1.392.488 1.089.987 787.486 5.157 4.037 2.917 2034 1.427.964 1.109.815 791.667 5.289 4.110 2.932 2035 1.463.440 1.129.579 795.718 5.420 4.184 2.947 2036 1.498.916 1.149.281 799.646 5.552 4.257 2.962 2037 1.534.392 1.168.925 803.459 5.683 4.329 2.976 2038 1.569.868 1.188.516 807.164 5.814 4.402 2.989 2039 1.605.344 1.208.056 810.768 5.946 4.474 3.003 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Considerando os maiores valores para o ano de 2039 e partindo da hipótese de 60% dos barcos acostem no Cais Roadway e 40% no Cais Torres, na hipótese otimista tem-se a previsão de 3.568 (5.946 x 0,6) barcos no Cais Roadway e 2.378 (5.946 x 0,4) barcos no Cais Torres. Situação essa que se apresenta dentro da capacidade de ambos os cais contando com o prolongamento do Roadway até 2039. Para cálculos mais detalhados ver a análise de capacidade no PDZPO. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 104 de 228 Verifica-se que não deverá haver problemas de falta de capacidade, para a operação dos barcos regionais, desde que ambos os cais estejam em operação tanto na face interna como externa. A parte externa é reservada aos barcos maiores que poderão acostar de forma longitudinal, desde que não haja navios de turismo. Nos cálculos de capacidade, há necessidade de serem considerados também os navios de cruzeiros, que ocorrem entre os meses de outubro até meados de abril do ano seguinte (seis meses) e barcos locais de turismo; entre os últimos tem-se o barco Grand Amazon Iberostar que permanece fazendo atracações duas vezes por semana durante todo o ano. Além disso, ocorrem balsas com carregamentos esporádicos. Não existe previsão de vinda de navios de cruzeiro para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 que terá alguns jogos em Manaus, já que a mesma ocorre em época em que os navios de cruzeiros atendem o hemisfério norte. No cenário otimista, como é apresentado no próximo item o número máximo de navios de turismo previstos no cenário otimista é de 35. Considerando uma equivalência de cinco embarcações regionais, este número representaria mais 175 barcos por ano, que estariam concentrados em seis meses. O barco Grand Amazon Iberostar, com seu comprimento de 83 m, ocupa o espaço de pouco mais do que dois barcos regionais. Este barco pode também ser acostado lateralmente numa das extremidades do Cais Roadway, em flutuante conhecido pelo nome ENASA, que possui 35 m de comprimento. As balsas de transporte de carga operando no PPOM atualmente já são muito poucas e seu número deverá ainda ser menor, quando as cargas pesadas e em contêineres forem transferidas para outro porto de cargas, com projeto já licitado, possivelmente a partir de 2016. Estas balsas podem acostar ao longo do Cais Torres, como aconteceu recentemente com o transporte de guindastes para o término do Estádio de Futebol de Manaus para a Copa do Mundo de 2014. Prevalecendo os números apresentados, para a projeção do número de passageiros, cargas e embarcações, e desde que ambos os cais operem com manutenção adequada, sem qualquer interdição da Marinha, não deverá haver problemas de capacidade até o último ano deste estudo (2039). Observa-se que neste aspecto estudos mais detalhados são apresentados no PDZPO, onde são feitas 2 análises de capacidade com o Complexo Torres em operação, que confirmam o atendimento da demanda projetada por mais de 18 anos. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 105 de 228 7.4 PROJEÇÃO DA FROTA DE EMBARCAÇÕES DE CRUZEIRO Considerando dados fornecidos pela Socicam e apresentados no PDZPO de 820 passageiros em média por navio de cruzeiro e adotando-se as mesmas taxas de crescimento do número de turistas para os navios, obtêm-se na Tabela 33 a projeção do número de acostagem dos navios de turismo. Tabela 33 - Projeção do número de acostagem de navios de cruzeiro. Número de Passageiros de Cruzeiros Número de Navios de Cruzeiro Ano Otimista Intermediário Pessimista Otimista Intermediário Pessimista * 2012 15.766 15.064 14.363 19* 18* 18* 2013 16.244 15.384 14.525 20 19 18 2014 16.722 15.699 14.676 20 19 18 2015 17.201 16.010 14.819 21 20 18 2016 17.679 16.316 14.953 22 20 18 2017 18.157 16.619 15.081 22 20 18 2018 18.636 16.919 15.202 23 21 19 2019 19.114 17.216 15.317 23 21 19 2020 19.592 17.510 15.428 24 21 19 2021 20.071 17.802 15.533 24 22 19 2022 20.549 18.092 15.635 25 22 19 2023 21.027 18.380 15.732 26 22 19 2024 21.506 18.666 15.826 26 23 19 2025 21.984 18.951 15.917 27 23 19 2026 22.462 19.234 16.005 27 23 20 2027 22.941 19.515 16.090 28 24 20 2028 23.419 19.795 16.172 29 24 20 2029 23.897 20.074 16.251 29 24 20 2030 24.376 20.352 16.329 30 25 20 2031 24.854 20.629 16.404 30 25 20 2032 25.332 20.904 16.477 31 25 20 2033 25.811 21.179 16.548 31 26 20 2034 26.289 21.453 16.617 32 26 20 2035 26.767 21.726 16.685 33 26 20 2036 27.245 21.998 16.751 33 27 20 Os números são diferentes tendo em vista que o ano de inicio da projeção foi de 2011 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 106 de 228 Ano Número de Passageiros de Cruzeiros Número de Navios de Cruzeiro Otimista Intermediário Pessimista Otimista Intermediário Pessimista 2.037 27.724 22.269 16.815 34 27 21 2.038 28.202 22.540 16.878 34 27 21 2.039 28.680 22.810 16.939 35 28 21 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Com a possibilidade de atracar até 3 navios de cruzeiro ao mesmo tempo e considerando um tempo de permanência média de 2,2 dias conforme apresentado no PDZPO, não deverá haver falta de capacidade também para estas embarcações. Como o comprimento médio de 166 m, estas embarcações equivalem, em termos de comprimento de cais de acostamento a 4 ou 5 embarcações regionais de tamanho médio. O Porto Público recebe também, ao longo de todo o ano, o navio de turismo fluvial Grand Amazon Ibertostar, com 83 m de comprimento e capacidade para 150 passageiros. Os percursos partem de Manaus e seguem trajetos pela bacia amazônica. O navio foi fabricado no estaleiro Erim no Rio Negro, a um custo de R$ 30 milhões, sendo inaugurado em 2006. Possui sistema azimutal e calado de 2,80 m o que permite a navegação em águas baixas. Atualmente, conforme a programação de viagens da empresa, o navio permanece atracado no Roadway entre as 8 h e 18 h de sexta-feira e entre as 8 h e 17 h de segunda-feira, totalizando 19 h semanais de atracação. Em um ano isso corresponderia a 41,3 dias. Como esse navio ocupa uma extensão de cais na face externa correspondente a dois berços de embarcações regionais de grande porte, o tempo anual de atracação do navio Grand Amazon Ibertostar foi estimado em 83 berços.dia. A partir dessas informações, calculou-se a sua taxa de ocupação do cais como sendo 11%. 7.5 PROJEÇÃO LANCHAS DE TRAVESSIA DO RIO NEGRO Na projeção do número de atracações das lanchas de travessia do Rio Negro foram utilizadas as mesmas taxas de crescimento usadas para projeção do número de passageiros. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 107 de 228 Tabela 34- Número de Atracações por Ano das Lanchas de Travessia Ano Otimista Intermediário Pessimista 2013 9.125 9.125 9.125 2014 9.599 9.462 9.325 2015 10.073 9.787 9.501 2016 10.547 10.103 9.659 2017 11.021 10.412 9.803 2018 11.495 10.715 9.935 2019 11.969 11.013 10.057 2020 12.443 11.307 10.171 2021 12.917 11.597 10.277 2022 13.391 11.884 10.377 2023 13.865 12.168 10.471 2024 14.339 12.450 10.561 2025 14.813 12.729 10.646 2026 15.287 13.007 10.727 2027 15.761 13.283 10.804 2028 16.235 13.557 10.879 2029 16.709 13.829 10.950 2030 17.183 14.101 11.018 2031 17.657 14.371 11.084 2032 18.131 14.639 11.148 2033 18.605 14.907 11.210 2034 19.079 15.174 11.269 2035 19.553 15.440 11.327 2036 20.027 15.705 11.383 2037 20.501 15.969 11.437 2038 20.975 16.232 11.490 21.449 16.495 11.541 2039 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 108 de 228 8. EQUIPAMENTOS - EMBARCAÇÕES AUXILIARES Neste item apresentam-se alguns comentários sobre os equipamentos e embarcações auxiliares do PPOM. Sobretudo para a movimentação de cargas pesadas e contêineres há necessidade de equipamentos pesados. O PPOM conta com a cábrea João Pessoa que operava como um grande guindaste mas a mesma encontra-se quebrada e sem perspectiva de ser consertada, o conserto é estimado em alguns milhões de reais, além disso como já exposto, pretende-se que o PPOM não opere mais com cargas pesadas e contêineres após 2015. Para a descarga, transporte e armazenagem dos contêineres e cargas pesadas o PPOM conta atualmente com algumas carregadeiras e empilhadeiras e dois rebocadores, conforme Tabela 35 e Figura 44. Tabela 35 - Equipamentos portuários. Equipamentos Quantidade Capacidade/Potencia Situação Empilhadeira (reach-stacker) 2 45t Empilhadeira 5 13t/45t/07t Balança Rodoviária 1 80t Em funcionamento. Cábrea João Pessoa 1 70t Não operando. Necessitando reparos. Rebocador Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 2 1.680hp Em funcionamento. Inservível Em funcionamento. Possivelmente as empilhadeiras não serão mais necessárias a partir de 2015, os rebocadores, no entanto, deverão permanecer para auxiliar os navios de cruzeiro. Na figura 38 apresenta-se foto das empilhadeiras, ressalte-se que a empilhadeira que aparece em primeiro plano (Terex), não pertence ao porto, sendo alugada pelos operadores. Na Figura 45 tem-se a foto dos rebocadores que operam no porto, da mesma maneira o terceiro rebocador (de cor azul) não pertence ao porto, também foi alugado pela operadora dos mesmos. No PDZPO mostra-se a necessidade do porto fazer uma renovação e atualização de seus equipamentos, no caso das cargas regionais propõe um sistema mais moderno de carregamento das mesmas. O tempo médio de atracação das embarcações é bastante elevado (3,3 dias), principalmente devido à demora no carregamento dos produtos de atacado/varejo. A otimização desse processo levaria à redução do tempo de atracação, com aumento da capacidade. Para atingir esse nível de operação, é fundamental que se promovam investimentos em equipamentos e processos logísticos eficientes, os quais além de reduzir a estadia dos barcos no porto aumentariam a segurança e a satisfação dos usuários. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 109 de 228 Mesmo para a manutenção do ISPS no Porto, será necessária a aquisição de equipamentos de detecção de metais, treinamento de pessoal, instalação de câmeras de segurança, lançamento de redes de fibra ótica, adequação dos portões com catracas eletrônicas para controle de acesso, aquisição de lancha, entre outras. Figura 44 - Equipamentos para Cargas Pesadas do PPOM – empilhadeiras reach-stackers em primeiro plano e cábrea João Pessoa ao fundo. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Figura 45 - Rebocadores do PPOM. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 110 de 228 Tendo em vista a retirada das cargas pesadas e dos contêineres do PPOM a partir de 2016, recomenda-se que se considere a alternativa de alugar equipamentos específicos que venham a ser necessários até esta data. Figura 46 - Balança para Pesagem desativada Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 111 de 228 9. INVESTIMENTOS - CUSTOS DE CAPITAL Neste item são apresentados os gastos previstos em instalações prediais e equipamentos (incluindo treinamento) a serem efetuados pelo futuro arrendatário. Esses investimentos e os valores de depreciação são utilizados para geração do DRE (Demonstrativos de Resultados do Exercício) do EVTE. São apresentados os investimentos novos, ou seja, que estão sendo realizados, bem como o valor das Benfeitorias Existentes, que significam investimentos já realizados, os quais deverão ser considerados nos cálculos das tarifas a serem pagas ao Governo pelo(s) futuro(s) arrendatário(s). Segundo os projetos da consultora Sistema Pri, a concepção preliminar do PPOM é apresentada na Figura 47. Figura 47 - Concepção preliminar das intervenções projetadas - fase 2025 Fonte: SISTEMA PRI, 2012. Na Figura 48, apresenta-se o layout proposto pelo PDZPO, que em linhas gerais coincide com a concepção apresentada pela consultora Sistema Pri, com algumas divergências que precisam ser melhor estudadas e detalhadas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 112 de 228 Figura 48 - Layout e fluxo de movimentação propostos pelo Plano de Zoneamento. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. A consultora Sistema Pri prevê a execução das seguintes atividades a serem orçadas: Serviços de informações turísticas; Logística para atender os navios; Reforma das passarelas das pontes; Reforma e ampliação do cais acostável; Implantação dos terminais Turísticos: Regional e Internacional; Serviço de transporte de turistas dos cais flutuantes aos terminais através de ônibus turísticos (jardineiras); Implantação de um mix de lojas de acordo com a demanda dos turistas; Acesso organizado entre o porto revitalizado e o centro histórico da cidade; Serviço de transporte, resgatando o bonde, por todo o complexo do porto e pontos turísticos da cidade; Implantação do “hall de acesso” - Armazém 7, destinado a promover e melhorar a questão da acessibilidade ao Porto de Manaus; RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 113 de 228 Restauro das antigas edificações, tombadas como patrimônio histórico. A consultora Sistema Pri, apresentou 2 alternativas com respeito à implantação de Terminal Regional e Terminal Internacional: 1) Alternativa 1: modelo de implantação. Terminal Regional - armazém 10; Terminal Internacional - armazém 10 e 10-A. 2) Alternativa 2: modelo de implantação. Terminal Regional - armazém 10 e 10-A; Terminal Internacional - armazéns 0-4. Na segunda alternativas proposta pela Sistema Pri têm-se as seguintes melhorias a serem orçadas: Ampliação do Cais Roadway em 100m. Receptivos (Figura 49) Figura 49 - Receptivos previstos pela consultora Sistema Pri. Fonte: Sistema Pri, 2012. Os armazéns 0 - 4 seriam utilizados para o Terminal Internacional de Passageiros, conforme a Figura 50. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 114 de 228 Figura 50 - Terminal internacional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri Fonte: Sistema Pri, 2012. Passarela coberta na Ponte do Cais Torres O Terminal Regional de Passageiros ocuparia os armazéns 10 e 10-A conforme indicado na Figura 51: RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 115 de 228 Figura 51 - Terminal regional de passageiros proposto pela consultora Sistema Pri Fonte: Sistema Pri, 2012. Varanda Rio Negro (área de 2.170 m2) ao lado da praça dos Ingleses e com ligação à passarela da ponte do Cais Roadway. Passarela ao lado da ponte do Cais Roadway. Melhorias na Praça Oswaldo Cruz, com seu resgate e integração com a cidade. Demolição de rampa para pedestres coberta entre a Praça Oswaldo Cruz e a Praça dos Ingleses. Transformação do Armazén 7 em Lobby proporcionando acessibilidade entre as praças Oswaldo Cruz e dos Ingleses. Podendo conter comércio e serviços. Melhorias na Praça dos Ingleses, facilitando a integração entre os Armazéns 15 , 7 e o Terminal Regional. Implantação de Terminal de despacho e recebimento de Cargas e Encomendas, estando previstos 17 guichês, 1 balcão de madeira, 3 bancos de madeira e 4 jardineiras de madeira (Figura 52). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 116 de 228 Figura 52 - Terminal de cargas proposto pela consultora Sistema Pri Fonte: Sistema Pri, 2012. Urbanização do local denominado Esplanada. Pátio de Estacionamento ao lado da Alfandega no local antes utilizado para contêineres (Figura 53). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 117 de 228 Figura 53 - Pátio de estacionamento proposto pela consultora Sistema Pri Fonte: Sistema Pri, 2012. Melhorias na Praça do Porto (fica atrás do Armazém 0-4). Melhoria da Praça do Museu do Porto (Figura 54). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 118 de 228 Figura 54 - Praça do museu proposto pela consultora Sistema Pri Fonte: Sistema Pri, 2012. Estão previstas desapropriações em 5 lotes urbanizados. Segundo o PDZPO, pelas inspeções realizadas no início de 2013 para o flutuante Roadway o nível de corrosão das boias encontra-se assim diagnosticado: 30,3% aceitável, 54,6% necessitando de reparos e 15,1% condenadas. No flutuante das Torres, 38% das boias estão em condição aceitável, 44% necessitando reparos e 18% condenadas. O orçamento dos investimentos conforme as alternativas é apresentado na Tabela 36. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 119 de 228 Tabela 36 - Orçamento previsto para as melhorias Fonte: Sistema Pri, 2012. Segundo Relatório das Arrendatárias (2012) os investimentos serão de R$ 11.901.000,00 no Complexo I (Roadway) e de R$ 23.790.000,00 no Complexo II (Torres), conforme especificado no Tabela 37. Tabela 37- Orçamento de melhorias - previsão das arrendatárias Itens - Conclusão dos serviços de recuperação do Flutuante das Torres, e ponte articulada, nos termos exigidos pela Autoridade Portuária, pela marinha e pelo IPHAN. - Idem para o Cais Roadway. - Implantação de estacionamento rotativo no Pátio do Paredão, com 353 vagas, incluindo cerca de 3m de altura para isolamento da via interna -Implantar atividades de comércio, serviços e entretenimento no Armazém 15 e Trapiche da Princesa. -Idem na Casa do Tesouro. -idem na metade livre do Armazém 07. -Idem no Armazém 00 e na expansão do Armazém 04 -Revitalização externa do Armazém 07 na metade não ocupada pela IBEROSTAR, instalação de corredor de acesso, com lojas nos dois lados. -Demolir a passarela que interliga a Praça 15 de Novembro à Praça dos Ingleses. -Reforma dos armazéns 3 e 4 (cargas) -Remontagem dos armazéns 23 e 20 para que sirvam de entreposto de cargas destinadas à Navegação Regional (2.166,30m2 e 1.476,88 m2) -Reforma do Terminal de Passageiros contida no Armazém 10-A (banheiros, iluminação, ventilação e conforto de espera). -Implantação de rotinas e logísticas aplicadas ao despacho/recebimento de encomendas (padronização para etiquetagem, identificação de conteúdo, peso, destino, barco, remetente e destinatário) -Implantação de 2 micro-ônibus, para transporte de passageiros que não utilizem passarela. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 120 de 228 Complexo I Roadway Complexo II - das Torres 2.100.000,00 900.000,00 100.000,00 40.000,00 40.000,00 461.000,00 40.000,00 2.370.000,00 1.300.000,00 120.000,00 50.000,00 160.000,00 160.000,00 - Recapeamento asfáltico das vias de circulação, desde a entrada do Portão da Manaus Moderna incluindo melhoria da sinalização vertical e horizontal. SUBTOTAL 2012 -Revitalização e adequação do armazém 00 e expansão do armazém 04 para servir de Estação para turistas. Dotado de comércio e estabelecimentos de alimentação, ambiente climatizado e com vista para o Rio Negro. - Construção de passarela coberta e climatizada, paralela à ponte do Cais Torres. -Revitalizar a via de circulação de transeuntes entre o Armazém 00 e o Armazém 10-A, passando pela Praça dos Ingleses e Armazéns 15 e 07. - Abertura de saída de ônibus e vans com turistas pelo Portão P9 para separálos dos caminhões. - Asfaltamento e sistemas de segurança na Ilha de Monte Cristo com 6.385 m2, de propriedade da União e fora dos contratos de arrendamento para táxis, ônibus e vans. -Projeto paisagismo em todo o Complexo Portuário -Substituir e/ou restaurar elementos incompatíveis com a estética esperada e/ou deteriorados -Revitalização complementar dos flutuantes do Roadway e das Torres, nas exigências da Autoridade Portuária, pela Marinha e IPHAN SUBTOTAL 2013 TOTAL Fonte: Relatório das arrendatárias, 2011. 180.000,00 210.000,00 3.351.000,00 4.880.000,00 2.050.000,00 550.000,00 120.000,00 320.000,00 420.000,00 200.000,00 100.000,00 250.000,00 250.000,00 8.100.000,00 15.100.000,00 8.550.000,00 11.901.000,00 18.910.000,00 23.790.000,00 Dividindo os investimentos previstos pela consultora Sistema Pri proporcionalmente aos apresentados no Relatório das Arrendatárias (2011) obtêm-se os valores a seguir para o estudo de viabilidade. Investimentos do Complexo I - Cais das Torres: a) 2014 até Copa = R$ 50.201.106,05 (75.314.320,09x23.790/35.691). b) Distribuídos entre 2014 e 2025 = R$ 16.388.797,74 (24.587.329,97x23.790/35.691). Investimentos do Complexo II - Cais do Roadway a) 2014 até Copa = R$ 25.113.214,04 (75.314.320,09x11901/35.691) b) Distribuídos entre 2014 e 2025 = R$ 8.198.532,23 (24.587.329,97x11.901/35.691) RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 121 de 228 Investimentos totais nos dois complexos2: a) 2014 até Copa = R$ 75.314.320,09 b) Distribuídos entre 2014 a 2025 = R$ 24.587.329,97 2 Estes valores deverão ser ajustados a medida que sejam licitados os projetos. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 122 de 228 10. CUSTOS - CONSERVAÇÃO MANUTENÇÃO Neste Item são apresentados os valores dos custos operacionais ou não operacionais previstos ano a ano, que o arrendatário deverá ter durante o período de arrendamento. Os custos de Manutenção do Projeto são: Coleta de resíduos sólidos; Coleta de resíduos nas lixeiras da SEMULSP; Coleta de resíduos no Rio Negro; Limpeza de toda a área do Porto; Serviços de jardinagem e Segurança patrimonial. Os custos desses serviços de manutenção estão apresentados, como saídas financeiras e compõe o Fluxo de Caixa para cada cenário. Devem ser considerados também os custos para operação do Setor de Gestão Ambiental e de Segurança de Saúde no Trabalho (SGA), que deverá entre outras ações implantar e manter o Programa de Educação Ambiental (PEA) e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), levantar passivos ambientais e adotar medidas para seu tratamento, monitorar a fauna, qualidade do ar e da água, controlar e monitorar o material dragado. Segundo as arrendatárias, de janeiro de 2011 até fevereiro de 2012 foram aplicados R$ 397.366,50 na restauração do Cais Torres e Áreas Operacionais, por determinação da Autoridade Portuária e da Marinha. No restauro do Cais do Roadway e Áreas Operacionais, também por determinação da Autoridade Portuária e da Marinha foram aplicados no mesmo período R$ 341.621,94. O custo de fornecimento de água potável foi ajustado para R$ 2,37 por m3 a partir de janeiro de 2013. A rede de abastecimento que serve ambos os flutuantes é composta por tubulações de 100 mm e apresenta vazão de 35 m3/h. Há necessidade de aumentar a vazão para abastecer com maior rapidez os grandes navios que em alguns casos requerem mais de 1.000 m3 e chegam a levar mais de 1 dia para serem abastecidos. Além disso, no Cais Torres a rede de água potável está desativada; para voltar a operar há necessidade de substituir tubulações e acessórios que estão desgastados. Segundo Relatório apresentado pelas Arrendatárias e o EVTE anterior (IEL) os custos são os seguintes: a) Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta PIS (0,65%); COFINS (3%); ISS (4%); IRPJ (4,8%); RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 123 de 228 CSLL (2,88%). Total estimado em 15,33% das receitas operacionais brutas. b) Despesas Administrativas Folha de pessoal; Encargos INSS, FGTS, vale transporte, vale alimentação, etc; Arrendamento; Material de escritório e suprimentos; Combustíveis e lubrificantes; Viagens e diárias; Energia, água, telefone e internet; Diversas. Total estimado em 2% da arrecadação bruta total. c) Manutenção Manutenções prediais; Manutenção de flutuante, benfeitorias e equipamentos. Total estimado em 1% da receita total. d) Contratos terceirizados - R$ 20 milhões por ano O DNIT vem licitando vários serviços, até esta data foram licitados os seguintes pregões: -195/13 - Serviços de supervisão das operações de movimentação de passageiros fluviais, mercadorias e armazenagens e atracações - R$ 4.358.132,56 para 1 ano. Vencedora Empresa Socicam -196/13 - Serviços de assessoria/apoio técnico ao DNIT nas atribuições de Autoridade Portuária - R$ 6.948.967,30 para 1 ano. Vencedor Empresa Sistema Pri -197/13 - Serviços de supervisão das operações de longo curso, cabotagem e cruzeiros, monitoramento de passageiros, mercadorias, armazenagem e atracações - R$ 4.358.132,56 por 1 ano - Vencedora Empresa – Socicam. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 124 de 228 -255/13 - Vigilância patrimonial - controle de pessoas e guarda dos bens - R$ 4.985.009,11 - 1 ano. Empresa vencedora ainda não divulgada A Empresa Socicam como vencedora dos pregões 195/13 (supervisão do transporte regional) e 197/13 (Supervisão das operações de longo curso), pede cancelamento de seu certificado de operadora portuária. Demonstra-se nos resultados que o Porto seria inviável caso os ganhos necessitem pagar estes investimentos. Considera-se que caso o porto seja arrendado, esses custos em sua maioria possam ser repassados para a(s) arrendatárias ou então que sejam a fundo perdido por parte do governo. Poderão ocorrer ainda várias licitações de novos serviços de terceiros tais como: Manutenção e vigilância da sinalização luminosa de balizamento do canal de acesso; Serviço de dragagem da bacia de evolução; Manutenção das estruturas navais; Manutenção predial das edificações; Limpeza e conservação do Porto; Compra de equipamento e material para as operações portuárias, principalmente quanto à segurança (ISPS-CODE). Para isso o DNIT informa que precisa de mais espaços para futuros funcionários e aguarda a desocupação das salas ocupadas pelas empresas Socicam e Sierra. Concurso público de servidores para trabalharem no porto - Atualmente há doze pessoas na administração, dois estagiários, cinco servidores do DNIT; dois terceirizados da AHIMOC e três efetivos da AHIMOC. Desses quatro são engenheiros civis, oito técnicos de nível médio, servente, secretária e contínuo; Concurso para Guarda Portuária. Aluguel de empilhadeiras 45 t e de 2,5 t (2014 e 2015); Aluguel de veículo para transporte de cargas e lancha para segurança; Expansão 100 m do Cais Roadway; Aluguel de onze flutuantes Roadway; Jurídicos e engenheiro naval; Manutenção elétrica; Classificadores; Equipamentos de Informática. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 125 de 228 Com o arrendamento do novo projeto devem ser eliminados todos os contratos atuais de terceirização, podendo restar contratos de serviços temporários pagos diretamente pela Administração Portuária, mas de montantes bastante reduzidos em relação aos valores dos atuais pregões. e) Custos Operacionais - R$ 3.003.649,69 (inclusive água potável). São considerados os valores apresentados em relatório das Arrendatárias. OGMO 77% - R$ 2,5 milhões anualmente; Transporte/Alimentação Estiva 1,4% - R$ 45.454,00; Transporte Interno 2,5% - R$ 81.169,00; Aluguel de Equipamentos 8,6% - R$ 279.220,78; Locação de Lancha 0,4% - R$ 12.987,01; Diversos 0,7% - R$ 22.727,27; Água Potável - R$ 62.091,63; (Valor tratado em separado) As despesas com a locação de balsa e guindastes e eventualmente de cábrea para contêineres (9,3% - R$ 279.339,42) são consideradas somente até final de 2015, tendo em vista que a partir desta data só haverão cargas regionais. Este valor é considerado só no Complexo das Torres, Considera-se que os demais valores apresentados sejam iguais nos dois complexos. f) Despesas com estacionamento rotativo Para os estacionamentos as despesas estimadas são de 25% da arrecadação. g) Despesas com conservação de áreas locadas Para manutenção das lojas e áreas locadas estimam-se em 3% os custos em relação às receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 126 de 228 11. RECEITAS - BENEFÍCIOS 11.1 INTRODUÇÃO Neste item são apresentadas as receitas operacionais e não operacionais associadas ao(s) arrendamento(s) em estudo. São apresentadas para cada item de receita o valor ano a ano. As receitas operacionais estão relacionadas aos fluxos de passageiros e de carga (Ex. Tarifas, Recepção, Armazenagem, Processamento e Movimentação). Os seguintes dados (campos do programa de computador) são apresentados na metodologia da ANTAQ - EVTE: Item de Receita; Unidade de Medida; Valor Unitário; Quantidade Total; Valor Total. A metodologia atual disponível no site da ANTAQ não considera as receitas advindas de passageiros. Em Grupo de Mercadorias são listadas as mercadorias disponíveis no projeto de arrendamento e aquelas associadas à receita atual. Para cada receita inserida verifica-se o detalhamento dos valores para cada ano previsto no Projeto de Arrendamento. Esse detalhamento é gerado a partir das quantidades cadastradas no Fluxo de Carga do Projeto. Para a Receita Não-Operacional (não relacionada com a operação do arrendamento), ocorrem os mesmos campos anteriores a serem preenchidos. Neste caso incluem-se as receitas advindas do aluguel de áreas (lojas) e estacionamentos rotativos. Na parte de detalhes são indicadas as receitas para cada um dos anos de arrendamento (ano, quantidade, valor, inserção múltipla). São incluídos anexos para cada um dos itens de receita do projeto. Ao final deste item apresentam-se as várias receitas previstas. No EVTE de 2001, apresentado pelo IEL/DF foram estimadas receitas para vários dos itens, a serem considerados neste estudo com as devidas modificações: RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 127 de 228 11.2 COMPLEXO I - ROADWAY A seguir são listados os principais itens responsáveis pelas receitas dos cais: Estacionamento (Quantidade de vagas totais disponíveis, número de vagas para mensalistas, número de vagas para rotativo, rotatividade/vaga/dia, valores cobrados por hora, por período superior a 1 hora, diárias e valores para os mensalistas). Restaurante Regional Popular (Rio Negro) (Área total e valor mensal do aluguel por m2). Terminal de Passageiros (Número de box disponíveis, área de cada box e valor da locação R$/m2/mês; número de painéis de publicidade e valor da locação R$/painel/mês). 11.2.1 Operações Portuárias – (Flutuante do Roadway) Atracação dos barcos (número de barcos em operação no Cais Roadway por ano do período de arrendamento - 25 anos, número de barcos que aportam por mês, permanência média (dias), número de diárias e tarifa diária, ou horária por metro da embarcação). Embarque de Passageiros (número de passageiros por barco por ano do período de arrendamento, número de barcos; total de passageiros por mês e tarifa média por passageiro). Movimentação de Carga (número de barcos que aportam por mês em cada ano, no período de arrendamento; tonelagem média por barco na saída; total de carga por mês na saída; tonelagem média por barco na chegada; total de carga por mês na chegada e tarifa média R$/t). 11.3 COMPLEXO II - DAS TORRES Estacionamento; Lojas comerciais (área bruta locável e o valor mínimo mensal). “Fast Food” (área a ser locada e valor mínimo mensal de aluguel). Restaurantes de Luxo (idem). Centro de entretenimento e outros (idem). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 128 de 228 11.3.1 Operações Portuárias - Flutuante Torres Número de navios programados, permanência média (dias), número de diárias, tarifa diária por navio, número de passageiros que embarcam por navio e taxa de embarque/passageiro. Atracação dos barcos (número de barcos em operação no Cais Roadway por ano do período de arrendamento - 25 anos, número de barcos que aportam por mês, permanência média (dias), número de diárias e tarifa diária, ou horária por metro da embarcação). Embarque de Passageiros (número de passageiros por barco por ano do período de arrendamento, número de barcos; total de passageiros por mês e tarifa média por passageiro). Movimentação de Carga (número de barcos que aportam por mês em cada ano, no período de arrendamento; tonelagem média por barco na saída; total de carga por mês na saída; tonelagem média por barco na chegada; total de carga por mês na chegada e tarifa média R$/t). 11.4 VILA TOCAIA E AGREPO Além dos complexos do Roadway e das Torres, também pertencem ao PPOM, os imóveis conhecidos como Vila Tocaia e Agrepo. Infelizmente esses imóveis que poderiam ser alugados, revertendo os recursos para a administração do PPOM, hoje se encontram abandonados e na mão da justiça e possivelmente serão leiloados, não mais contribuindo com receitas (e custos) para o PPOM. 11.5 RECEITAS APRESENTADAS NO PLANO MESTRE. Na Tabela 38 são apresentadas as receitas da infraestrutura portuária do PPOM para as cargas, fornecidos pelo DNIT para o Plano Mestre; os dados referem-se ao período entre novembro/2011 e agosto 2012. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 129 de 228 Tabela 38 - Receita da infraestrutura portuária do PPOM. Período Receita (R$) abr/11 21.595,84 jun/11 3.480,00 jul/11 4.536,00 out/11 7.126,01 nov/11 18.543,29 dez/11 17.457,12 jan/12 38.178,04 fev/12 38.351,74 abr/12 20.765,68 mai/12 3.312,00 jun/12 2.484,00 jul/12 1.656,00 ago/12 1.079,55 Total 178.565,26 Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. As receitas advindas dos passageiros de turismo internacional, fornecidas pelo DNIT para a elaboração do Plano Mestre são apresentadas na Tabela 39. Tabela 39 - Receita de passageiros - turismo internacional (R$). Período Receita (R$) abr/11 19.237,83 jun/11 - jul/11 - out/11 745,37 nov/11 15.660,41 dez/11 16.017,12 jan/12 35.010,04 fev/12 34.061,74 abr/12 14.836,72 mai/12 - jun/12 - jul/12 - ago/12 - Total 135.596,22 Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. Na temporada de 2011/2012 as receitas advindas dos passageiros dos navios de cruzeiro são apresentadas na Figura 55. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 130 de 228 Figura 55 - Comparação entre a movimentação de passageiros internacionais x receita (R$). Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. Conforme o gráfico observa-se que a quantidade de passageiros aumenta no decorrer dos meses de novembro até março, com forte redução a partir de abril e mantem-se estagnado e sem movimentação nos demais meses observados. Isso mostra que a movimentação destes passageiros é sazonal, uma vez que as rotas acontecem comumente no inverno europeu. As tarifas de utilização do canal de acesso, bacias de evolução e áreas de fundeio deverão pertencer a Autoridade Portuária, já que estas facilidades são utilizadas por barcos e navios que se dirigem a toda área portuária de Manaus, sobretudo aos TUPs. As receitas médias arrecadadas dos passageiros do PPOM, fornecidas pelo DNIT para elaboração do Plano Mestre, para o período de novembro a abril de 2012 são apresentadas na Figura 56. Para concepção desta figura foram utilizadas a quantidade de passageiros e as receitas arrecadadas pelo terminal. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 131 de 228 Figura 56 - Tarifa média paga por passageiro nov/11 a ago/12. Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. Verifica-se que o valor da receita média cobrada dos passageiros tanto no embarque como no desembarque varia conforme os meses do ano. O valor médio obtido foi de R$ 5,33 entre novembro de 2011 e abril de 2012; nos meses em que o número de passageiros é maior a tarifa cobrada é relativamente menor. Na Figura 57 tem-se a projeção das receitas para contêineres movimentados no PPOM entre 2011 e 2030 segundo o Plano Mestre. Lembra-se que as operações para movimentação de contêineres deverão ser mantidas somente até final de 2015; nesta data as mesmas deverão ser todas transferidas para o novo porto (Siderama). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 132 de 228 Figura 57 - Projeção das receitas para contêineres 2011 a 2030 Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. Nos estudos para o Plano Mestre foi estimado, considerando a projeção da demanda, um crescimento das receitas, em função do aumento do número de atracações das embarcações de turismo e regionais. Segundo o Labtrans as receitas provenientes da movimentação de passageiros devem passar de aproximadamente R$ 330.000,00 em 2012 para R$ 500.000,00 em 2030, sem considerar ajustes tarifários e inflacionários. Na Figura 58, apresenta-se, a título de referência, a consolidação das principais fontes de receita, considerando passageiros e contêineres, do PPOM, apresentadas no Plano Mestre. Figura 58 - Projeção das receitas do PPOM segundo o plano mestre Fonte: DNIT/LabTrans, 2012. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 133 de 228 Segundo os estudos do Plano Mestre, em 2030 o PPOM poderia gerar receitas equivalentes a R$ 7 milhões por ano, pela utilização da infraestrutura aquaviária e portuária. Neste valor não foram consideradas receitas auferidas pela cobrança de tarifas devido a utilização da infraestrutura aquaviária pelos TUPs e neste caso mesmo o repasse de tarifa de utilização da infraestrutura portuária pelo recebimento de passageiros na modalidade de navegação regional, não foi considerado. 11.6 DADOS PARA DETERMINAÇÃO DAS RECEITAS Na Tese de Doutorado de Carla Souza Calheiros da COPPE, UFRJ, “Metodologia de Tarifa para Transporte Fluvial de Passageiros na Amazônia”, de dezembro de 2010, são apresentados os “custos portuários” para as embarcações da Linha Manaus - Belém, que podem ser considerados como exemplos de receitas para o PPOM, conforme a Tabela 40. Tabela 40 - Custos Portuários para as Embarcações da Linha Manaus - Belém Fonte: COPPE/UFRJ - Tese de Carla Souza Calheiros. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 134 de 228 Na Figura 59 são apresentadas as tarifas cobradas da navegação internacional Figura 59 - Tarifas Navegação Internacional Fonte: Porto de Manaus, 2013. No caso das receitas que advem de um porcentual sobre as tarifas, convém lembrar que muitos dos valores cobrados são definidos legalmente pelo CAP; os valores ainda hoje praticados foram estabelecidos em reunião do CAP de 1997. O PDZPO propõe como medida de ação na área institucional o reajuste das tarifas cobradas. No caso das tarifas dos passageiros regionais, o preço das passagens é livremente estabelecido pelos armadores, sendo que a ANTAQ através da Unidade Administrativa de Manaus UARMN faz a fiscalização para evitar abusos. Estas tarifas não podem ser muito elevadas, em alguns casos devido a concorrência com o transporte aéreo e mesmo em todos os casos porque o nível salarial dos passageiros é bastante baixo, conforme observa-se na Figura 60. Figura 60 - Faixa salarial dos passageiros do PPOM. Fonte: EVTEA - Manaus Moderna RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 135 de 228 Outros benefícios gerados pelas melhorias do PPOM não quantificados: Melhoria do nível de satisfação experimentado pelos usuários, beneficiários e comerciantes do local. Valorização imobiliária. Redução do tempo de movimentação de passageiros e cargas. Melhoria da segurança. O impacto positivo que as benfeitorias irão causar aos agentes envolvidos no processo de movimentação de cargas e passageiros no PPOM não ficará restrito apenas a esse segmento da população portuária. Seus reflexos se estenderão aos demais agentes formados tanto por visitantes, turistas e todos aqueles que atuarem no porto e em seu entorno, inclusive aos moradores que habitam nas adjacências. Nos aspectos quantitativos e de efeitos financeiros, os benefícios se manifestarão através da significativa valorização imobiliária de toda a área em frente ao Porto e nas quadras adjacentes. Quanto ao tempo gasto atualmente na movimentação de cargas e passageiros, a redução desse fator representará uma grande economia de tempo que nesse contexto significa valor economizado. A segurança que o Porto propiciará aos usuários, tanto na movimentação de cargas como no embarque e desembarque de passageiros será outro fator de melhoria e servirá de indicador de qualidade dos serviços oferecidos. (EVTEA Manaus Moderna) Segundo as arrendatárias, antes das ordens de desocupação das instalações, existiam mais de 4 mil m2 de áreas locáveis em operação (lojas, alimentação, lotérica, agência para venda de passagens e serviços públicos). Além disso, segundo arranjo proposto pelo PDZPO estão previstas as áreas de estacionamento rotativo apresentadas na Tabela 41. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 136 de 228 Tabela 41- Áreas de estacionamento previstas no PDZPO No. Local Área (m2) Finalidade PDZ 3A+3B Das Torres 5.067,97 Veículos de Passeio 17 Das Torres 2.157,90 Veículos de Passeio 6 Das Torres 2.442,71 Veículos de Carga 5 Das Torres 4.512,44 Equipamentos Portuários 28 Roadway 3.580,17 Veículos de Passeio 29 Roadway 1.308,72 Veículos de Passeio 27 Roadway 2.167,90 Veículos de Carga 21 Roadway 1.156,59 Equipamentos Portuários Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Número de Vagas3 203 86 61 --143 52 54 --- Na Tabela 42 são apresentadas as tarifas e os valores arrecadados conforme o tipo e a quantidade de veículos que adentraram o terminal Roadway em 2011. Tabela 42 - Receita das cargas que adentram o Terminal do Roadway em 2011. Valor Total4 Quantidade Anual Valor Arrecadado Tonelagem Presumida Média no Ano Micro Ônibus R$ 40,00 138 R$ 5.520,00 0 Desembarque de Moto R$ 30,00 1.321 R$ 39.630,00 218 Carreta de 20T R$ 80,00 53 R$ 4.240,00 683 Embarque de Canoa R$ 70,00 12 R$ 840,00 2 Van Utilitário Embarque e Desem. Moto Transp Automóvel R$ 15,00 8.207 R$123.105,00 0 R$ 5,00 205 R$ 1.025,00 34 R$ 13,00 101.712 R$ 1.322.256,00 76.284 Caminhão Muck p/Operar R$ 80,00 75 R$ 6.000,00 0 Embarque de Automóvel R$ 70,00 359 R$ 25.130,00 358 Caminhão 3/4 R$ 20,00 38.478 R$ 769.560,00 51.945 Desembarque de Automóvel R$ 70,00 117 R$ 8.190,00 117 Embarque de Moto R$ 30,00 1.501 R$ 45.030,00 248 Van Turismo Caminhão c/Container de 20 T Carreta de 40 T R$ 25,00 332 R$ 8.300,00 0 R$ 80,00 22 R$ 1.760,00 283 R$ 150,00 185 R$ 27.750,00 4.873 Ônibus de Turismo R$ 70,00 327 R$ 22.890,00 0 Veículo 3 Dimensões das Vagas considerando os corredores: Veículos de passeio=25m2; Veículos de carga=40 m2 4 A “Cobrança dos Veículos que adentram ao Porto” é feita com base no peso do veículo e carga presumida, os valores são apresentados na próxima página. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 137 de 228 Valor Total4 Quantidade Anual Valor Arrecadado Tonelagem Presumida Média no Ano Caminhão Toco R$ 20,00 15.108 R$ 302.160,00 105.756 Veículo Médio Porto Frete R$ 10,00 36.029 R$ 360.290,00 72.058 Veículo Porte Pequeno R$ 8,00 86.240 R$ 689.920,00 86.240 Caminhão Truck R$ 20,00 8.210 R$ 164.200,00 106.730 298.631 R$ 3.927.796,00 505.829 Veículo Totais: Fonte: Relatório das arrendatárias, 2012. Passageiros de Turismo Nacional e Internacional Taxa de utilização do terminal Internacional por passageiro - (alíquota de US$ 27,00 ISS 5%) Taxa de utilização do terminal Internacional por passageiro cobrada US$ 3,00 diretamente pela SNPH (autoridade portuária). Para o número de passageiros de Turismo Nacional e Internacional (cruzeiros marítimos e fluviais), conforme dados do Plano Mestre e aqueles fornecidos pela AMAZONASTUR, tem-se os seguintes valores: Tabela 43 - Número de passageiros de turismo nacional e internacional Ano Passageiros (cruzeiros marítimos e fluviais) 2011 20000 2012 21685 2013 25000 2014 30000 2015 28000 2020 32000 2030 34000 2035 36000 2040 38000 Fonte: Labtrans/ Amazonastur - UFPR/ITTI, 2013. Acostagem de Navios de Cruzeiro e Barcos Regionais Por metro linear do comprimento da embarcação atracada, por hora ou fração = R$ 0,25 para embarcações de Cruzeiro e R$ 0,14 para embarcações regionais. Para o número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional (cruzeiros marítimos e fluviais), conforme dados do Plano Mestre aqueles fornecidos pela AMAZONASTUR e a Copa do Mundo de 2014 tem-se os seguintes valores: RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 138 de 228 Tabela 44 - Número de atracações de embarcações de Turismo Nacional e Internacional Ano Cruzeiros Marítimos (No. de Atracações) Cruzeiros Fluviais (No. de Atracações) 2011 27 56 2012 28 57 2013 31 58 2014 35 62 2015 30 57 2020 36 60 2025 40 66 2030 44 71 2035 46 76 2040 48 80 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Considera-se que os navios de cruzeiro, em média fiquem acostados durante 2,2 dias ou 52,8 horas. Os comprimentos médios das embarcações são: Cruzeiros Marítimos = 169 m (maior navio em 2011 foi o MS Veedan com 219 metros de comprimento e 1350 passageiros). Cruzeiros Fluviais = 90 m (Grand Amazon da empresa Iberostar). Outros barcos de turismo fluvial que acostam rotineiramente no Cais do Roadway: N/M Dona Carlota; B/M Amazon Explorer; B/M Paraíso Verde e L/M Lady Amazônia. É importante que estes barcos acostem no mesmo cais que receba os navios de cruzeiro internacionais para facilitar o deslocamento dos turistas entre as embarcações. Para os demais barcos de turismo fluvial considera-se, que os mesmos façam o transporte de metade dos passageiros dos navios de cruzeiro além de uma demanda estimada em 1% dos passageiros das linhas de transporte regional. O crescimento desta receita está relacionado com o aumento do número de acostagens das embarcações de turismo conforme tabela anterior. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 139 de 228 11.7 RECEITAS CONSIDERADAS NAS PLANILHAS DO EVTE Considerando os dados disponíveis apresentados anteriormente, na elaboração das planilhas de cálculo do EVTE as seguintes fontes de receita, com respectivos valores são consideradas para ambos os complexos: a) Passageiros5 Passageiros de Linhas Regionais São considerados um total de 409.218 passageiros no ano de 2013 para o cenário otimista (obtidos com base na projeção dos dados enviados pela Socicam para 2011) dos quais 60% usariam o Complexo do Roadway e 40% o Complexo das Torres. O fluxo de passageiros da travessia Manaus - Iranduba (Cacau Pirera) que opera no Complexo do Roadway; a partir do ano de 2012, devido à construção da ponte sobre o Rio Negro, diminuiu, contudo para 2013 com base em pesquisa local, verifica-se a existência de 273.750 usuários a serem acrescentados.. Para as projeções do número de passageiros foram utilizados modelos de projeção para os cenários otimista, moderado e pessimista considerando taxas anuais decrescentes conforme apresentado no capítulo 4 (Fluxos de Passageiros). O custo médio das passagens em 2012 foi de R$ 89,24, para as linhas de navegação regional segundo Relatório das Arrendatárias, o valor retido pela utilização da infraestrutura portuária é de 6% deste valor. As receitas relativas aos passageiros são obtidas multiplicando os totais de passagens (ou passageiros) apresentados no item 4 (fluxo dos passageiros) pelo valor médio recolhido pela administradora R$ 5,35 (89,24x6%). Passageiros de Travessia (Manaus - Iranduba) Para as travessias a comissão sobre a passagem (R$ 5,00) é de R$ 0,50, havendo um pequeno número de pessoas que compram a passagem e não realizam a travessia, caso em que o total pago fica com a administração do PPOM; estes casos não deverão ocorrer no futuro com melhor controle. 5 Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara a Administração Portuária. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 140 de 228 Passageiros de turismo internacional e turismo fluvial Neste item considera-se 3 classes de turistas: - Turistas que chegam em navios de cruzeiro, para os quais foram apresentadas as projeções no item 4.7 e que pagam à administração do porto o valor de US$27,00 - Turistas que utilizam o Navio Grand Amazon Iberostar e barcos regionais de turismo fluvial que pagam US$ 3,00. (Considerando taxa de ocupação média de 50% - 75 passageiros por viagem). - Turistas que chegam nos navios de cruzeiro e fazem turismo fluvial (considerados 50%), e outros que fazem turismo fluvial (considerados 1% do total de passageiros das linhas regionais que pagam US$ 3,00). b) Cargas -Média da tonelagem máxima = 242 toneladas por embarcação (varia de 899 t a 12 t) -Ocupação média observada = 206 toneladas (85% da capacidade máxima). -Máxima tonelagem por mês = 49.591 toneladas por mês (considerando todas as embarcações e o número de viagens por mês). -Máxima tonelagem por ano (2012) = 595.093 toneladas por ano. -Tonelagem média por ano (2012) = 505.829 toneladas por ano. Segundo as arrendatárias considerando os dados da “movimentação de barcos” e a entrada de veículos pelo Posto de Controle do Portão da “Manaus Moderna” chega-se ao volume embarcado no ano de 2012 de 505.829 toneladas, com média mensal superior a 42,1 mil toneladas. Não ocorrem cobranças diferenciadas entre tonelagem desembarcada e embarcada, que no caso é superior. Atualmente a cobrança é feita por tipo de veículo que adentra a área do Porto como apresentado na Tabela 42. Em 2011 adentraram 298.631 veículos sendo arrecadado o valor de R$ 3.927.796,00; destes veículos alguns eram ônibus de turismo e vans que não levavam cargas, excluindo a arrecadação com esses veículos resulta uma arrecadação com cargas em 2011 de R$ 3.761.981,00 correspondendo a uma arrecadação por tonelada movimentada de R$ 7,4373. No novo projeto previsto as cargas não serão movimentadas pelos próprios usuários, mas sim entregues em entrepostos e a movimentação será feita pela futura arrendatária, utilizando RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 141 de 228 inclusive veículos de transporte mais apropriados (veículos tipo tratores com reboques). Desta forma estabelece-se uma cobrança de R$ 10,00 por tonelada carregada ou descarregada. Para a projeção dos volumes de carga regional movimentados no Complexo do Roadway e futuramente no Complexo do Torres, foram verificados os parâmetros e taxas utilizadas no PDZPO. Neste estudo, para a projeção da movimentação de carga para o cenário otimista foi usado um modelo linear, para o cenário pessimista foi usado um modelo de potência, ambos resultando em crescimento com taxas variáveis. Para as projeções dos valores foi feita uma analogia com o crescimento da arrecadação da Receita do Estado do Amazonas, conforme apresentado no capítulo 5 (Fluxo de Cargas). Como no caso dos passageiros, considera-se uma repartição de 60% das cargas regionais para o Complexo Roadway e 40% para o Complexo das Torres. c) Acostagem de Embarcações Consideram-se as mesmas hipóteses de distribuição entre os dois cais usadas para os passageiros, ou seja: 60% das embarcações regionais acostam no Cais do Roadway e 40% no Cais das Torres. 40% dos navios de cruzeiro acostam no Cais do Roadway e 60% no Cais das Torres. Idem para as embarcações de turismo fluvial a excessão do barco Grand Amazon.Iberostar Lanchas de travessia do rio Negro acostam no Cais do Roadway. Barco Grand Amazon Iberostar acosta no Cais das Torres. Esta receita é devida aos vários serviços ofertados, como segurança, rede elétrica, sistema de incêndio, amarração, controle logístico, dentre outros. Segundo relatório das Arrendatárias operaram em 2011, 74 embarcações no Cais Roadway, com as seguintes características: Número de saídas mensais = 241 Metragem média = 36,94 m (variando de 19 até 59,60 m). Dias em média da atracação = 3,3 dias (79,2 horas). Número médio de viagens por mês = 3,3 viagens RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 142 de 228 O valor cobrado por metro linear do comprimento da embarcação de transporte regional, e transporte fluvial atracados (inclui lanchas de travessia, barcos de turismo fluvial inclusive o barco Grand Amazon Iberostar), por hora ou fração é de R$ 0,14. Para os navios de Cruzeiro, é cobrado por metro de atracação o valor de R$ 0,25 por hora ou fração. Os navios apresentam um comprimento médio de 169 metros e ficam acostados em média 2,2 dias (52,8 horas). O barco Grand Amazon Iberostar, tem um comprimento de 90 metros e para em média em cada acostamento 9,5 horas. Outros barcos de turismo regional param em média por 3 horas no cais cada vez. O pagamento das atracações das lanchas de travessia do rio Negro foi desprezado por ser pouco significativo. Estes parâmetros foram aplicados na determinação dos valores pagos pelos barcos. Para a projeção dos valores são usadas as mesmas taxas de crescimento usadas para a projeção do número de passageiros tanto para a navegação regional, navegação de travessia e navios de cruzeiro. d) Lojas Comerciais6 Até recentemente, no Complexo I - Flutuante do Roadway ocorriam 2.708,94 m2 locados para lojas, lanchonetes e pequenos restaurantes, havendo 1.818,00 m2 de área comum. O valor mensal arrecadado era de R$ 53.764,79, resultando em R$ 623.231,88 para 2012. Atualmente todas as lojas foram fechadas, restando somente 2 pequenas lanchonetes e a área utilizada pela empresa Iberostar. Considera-se que as instalações das Lojas Americanas, que eram alugadas por R$ 20.000,00 por mês, serão usadas para expansão do terminal de passageiros regionais. Por outro lado existirão no futuro novas áreas locadas, considera-se importante a revitalização do porto, para isso é possível implantar inclusive alguns restaurantes de bom nível; é possível que nos armazéns 0 - 4 , que ocupa uma grande área, haja também espaço para restaurantes. Mesmo segundo o projeto da consultora Sistema Pri, serão construídas instalações para lojas nas proximidades dos Terminais Regional e Internacional. A consultora prevê no local ocupado pelos Armazéns 0 - 4; uma área total para lojas de 1.205 m2.. Sendo o valor do aluguel de 6 Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara a Administração Portuária. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 143 de 228 R$ 50,00 por m2 , resultam R$ 60.250,00 mensais ou R$ 723.000,00 por ano para o Complexo das Torres. Com as novas áreas locadas no Complexo do Roadway considera-se uma área de cerca de 2 1.330 m com arrecadação total de R$ 800.000,00 por ano. Para este item as receitas devem ser consideradas constantes ao longo de todo o período contratual. Os valores serão reajustados por um índice de inflação. e) Estacionamentos Conforme o PDZPO estão previstas 8 áreas para estacionamentos, apresentadas no item anterior. Sem considerar os estacionamentos para veículos de carga e para os equipamentos portuários, tem-se 4 estacionamentos para veículos particulares. No Complexo Roadway está prevista a implantação de 2 estacionamentos Rotativos, com um total de 195 vagas simultâneas e no Complexo das Torres, outros dois estacionamentos com um total de 289 vagas simultâneas. O giro diário das vagas atual é de 1,2 veículos por vaga, o qual deverá ser incrementado para 2,4 após 2014. As vagas são ocupadas 24 dias em média por mês, o valor cobrado por hora ou fração é de R$ 4,50, sendo o faturamento médio mensal por vaga atualmente de R$ 129,60 (4,5 x 1,2 x 24) o qual aumentará após as melhorias previstas para R$ 259,20 (4,5 x 2,4 x 24) após 2014. Após a implantação do projeto em 2014 a receita média bruta mensal dos estacionamentos rotativos deverão ser de R$ 50.544,00 (195 x 259,20) no Complexo Roadway e de R$ 74.908,8 (289 x 259,20) no Complexo das Torres, esses valores correspondem respectivamente à R$ 606.528,00 e R$ 898.905,60 por ano. A taxa de crescimento desta arrecadação ao ano também deve ser considerada nula devido a limitação física, muito embora com o aumento do número de carros particulares a demanda por essas áreas tenda a crescer, podendo a tarifa ser aumentada. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 144 de 228 f) Fornecimento de Água para Embarcações7 Considera-se que no caso das embarcações de transporte regional ainda não ocorram receitas advindas do fornecimento de água. As receitas advirão inicialmente dos navios de cruzeiro. Acredita-se que com a melhoria do sistema de abastecimento possam haver receitas também do abastecimento das embarcações regionais tanto no Complexo do Roadway quanto no Complexo das Torres. Fornecimento de água, através de tubulação para embarcação ou consumidor instalado na área do porto - por metro cúbico (m³) = R$ 15,00 para navios de turismo internacional e R$ 12,00 para navios de turismo nacional. No ano de 2011 foram fornecidos 26.199 m3 de água potável correspondente a uma receita de R$ 382.035,00. A projeção deste valor deverá ser relacionada com o crescimento do número de passageiros dos cruzeiros internacionais e nacionais. Considera-se que o PPOM também passe a fornecer água potável para as embarcações regionais, o que não ocorre atualmente. Considerando o grande número destas embarcações, mas que o valor cobrado deva ser menor, a arrecadação anual, neste caso deverá ser equivalente à anterior. Deste modo o valor anual inicial para fornecimento de água deverá ser de R$ 764.070,00 no total. Considerando que 60% dos navios de cruzeiro e 40% da navegação regional pararão no Cais das Torres considera-se nas projeções 50% do valor de receita de água para cada complexo. Para a projeção deste valor adotam-se as mesmas taxas dos passageiros, para cada um dos cenários previstos. 7 Esta receita deverá ser destinada à(s) arrendatária(s). Caso o próprio DNIT exerça o controle geral a tarifa se destinara a Administração Portuária. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 145 de 228 12. DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE 12.1 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS 12.1.1 Fluxo de Caixa Os fluxos de caixa são apresentados na forma de planilhas, em anexo. Neste item é apresentado o resumo financeiro do projeto para cada ano, com base nos dados cadastrados no Projeto. Ao preencher os valores das alíquotas: ISS; PIS; COFINS; CSLL; IR no caso de utilização da metodologia da ANTAQ o próprio sistema EVTE gera o DRE. Também são apresentados os seguintes indicadores: Taxa Interna de Retorno Líquida (TIR); (Para o empreendimento ser viável a mesma deve ser superior a Taxa de Desconto, ou Taxa de Mínima Atratividade TMA); Valor Presente Líquido (VPL) e Valor Mínimo do Arrendamento. Os valores considerados para os impostos são os seguintes: ISS - 5% da receita do serviço. PIS/COFINS - 3,65% da receita total. CSLL - 9% sobre o lucro tributável. IR - 15% para lucro de até R$ 240 mil/ano e 25% sobre a parcela excedente. Os gastos e despesas com a administração geral do negócio são estimados em 2% da receita total. A seguir apresenta-se um exemplo do resultado apresentado pelo programa da ANTAQ, tomado como referência neste trabalho. Figura 61- Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE Fonte: ANTAQ - Metodologia para cálculo do EVTE. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 146 de 228 Figura 62 - Exemplo de demonstrativo de resultados do projeto de arrendamento - DRE Fonte: ANTAQ - Metodologia para cálculo do EVTE. 12.1.2 Valor da Taxa de Desconto Valor da Taxa de Desconto Utilizada nos cálculos: É a taxa de juros utilizada para calcular o Valor Presente do Fluxo de Caixa do projeto, também é conhecida como a Taxa de Mínima Atratividade (TMA). Um empreendimento será considerado viável se a taxa Interna de Retorno (TIR) for maior que a Taxa de Desconto ou Taxa de Mínima Atratividade (TMA). Para a determinação do valor mínimo de arrendamento em valor presente é adotada Taxa de Desconto obtida pela utilização da metodologia de cálculo do Custo Médio de Capitais (WACC Weighted Average Cost of Capital); esta taxa é usada para determinar o valor presente dos custos e receitas, mostrando a remuneração dos investidores acima da TMA e por consequência, a remuneração que as Autoridades Portuárias podem solicitar, ou seja, do Valor do Arrendamento. A determinação da TMA do EVTE segue as orientações das Notas Técnicas No. 17/2007 e No. 25/2009 - da Gerência de Portos Públicos (GPP) da ANTAQ, a primeira de 12 de julho de 2007 e a segunda de 29 de junho de 2009. 1) A metodologia inicia com o “Cálculo do Custo de Capital Próprio - CAPM ”: A ANTAQ utiliza o CAPM considerando o mercado acionário americano, o qual pode ser usado para concorrências internacionais. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 147 de 228 Onde: - Custo de Capital Próprio (CAPM); - Taxa livre de risco, referenciado ao T-Bond (US Federal Reserve) para concorrências internacionais (referenciada à Taxa Selic para concorrências nacionais); - retorno de mercado, referenciado ao S&P 500 (Standard and Poor´s); - risco sistemático, adotado o beta da indústria marítima mundial realavancado para o Brasil; - prêmios adicionais de risco incorporados às especificidades do mercado local. ∑ Equação 1 Onde: - prêmio pelo Risco Brasil; - prêmio pelo Risco Regulatório do Setor Para o cálculo do “ ”, retorno de mercado, faz-se referência à evolução do índice S&P 500, o que pode ser observado na figura a seguir: Observa-se que durante 2008, devido a crise internacional, a evolução do índice foi negativa, pelo que é normal que os dados relativos a esse ano e mesmo dos primeiros meses de 2009 sejam desprezados. Figura 63 - Evolução do índice S&P 500 Fonte: http://latam.spindices.com/indices/equity/sp-500 Desta forma adotando-se um crescimento linear entre 01/04/2009 (valor do índice de 811,08) até 02/01/2013 (valor do índice de 1462,42), a evolução do índice foi de aproximadamente 17,00 % ao ano (correspondendo os dados de 3,75 anos). A evolução do índice entre 1995 e 2007 (dados de 13 anos) foi de 12,78% conforme a Nota Técnica No. 25/2009 - GPP- ANTAQ. ObservaRELATÓRIO FINAL — EVTE Página 148 de 228 se que o valor do índice em 31/12/2007 era de 1468,36, ou seja, ainda um pouco acima do valor registrado em 02/01/2013. Considera-se razoável a adoção do valor de A taxa livre de risco ( = 14% ao ano. ) é referenciada ao bônus do Tesouro Americano (T-Bond); a Nota Técnica No. 25/2009 apresenta os valores entre 1995 e 2007 chagando a um valor médio de 5,23%. A evolução dos rendimentos nos últimos anos tem sido menor que este valor, conforme dados a seguir para os anos de 2008, 2009, 2010 e primeiros anos de 2011. Desta forma opta-se por adotar o valor de 4,00 %. Data Rf 01/2008, 3.74 02/2008, 3.74 03/2008, 3.51 04/2008, 3.68 05/2008, 3.88 06/2008, 4.10 07/2008, 4.01 08/2008, 3.89 09/2008, 3.69 10/2008, 3.81 11/2008, 3.53 12/2008, 2.42 01/2009, 2.52 02/2009, 2.87 03/2009, 2.82 04/2009, 2.93 05/2009, 3.29 06/2009, 3.72 07/2009, 3.56 08/2009, 3.59 09/2009, 3.40 10/2009, 3.39 11/2009, 3.40 12/2009, 3.59 02/2010, 3.69 03/2010, 3.73 04/2010, 3.85 05/2010, 3.42 06/2010, 3.20 07/2010, 3.01 08/2010, 2.70 09/2010, 2.65 10/2010, 2.54 11/2010, 2.76 12/2010, 3.29 01/2011, 3.39 02/2011, 3.58 (T Bill - Instrument, “U.S.” government securities/Treasury Constant maturities/Nominal Maturity 10-Year Fonte: EUA Federal Reserve) RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 149 de 228 O valor de “ ” reflete o grau de incerteza do retorno sobre o ativo que não pode ser eliminado por diversificação. A ANTAQ considera o “ ” da indústria marítima realavancado para o Brasil, o valor considerado na Nota Técnica no. 017 - 2007 GPP da ANTAQ foi de 1,09. Já na Nota Técnica no. 25/2009 GPP considerando os dados entre 1998 e 2007 o valor de “ ” adotado foi de 0,93. Os dados mais recentes (janeiro de 2013), apresentados pelo Prof. Adamodar para a indústria marítima apontam o valor de 0,60 (“ ” para os Estados Unidos não alavancado). Tabela 45 - Dados da Indústria Marítima EUA - valor “β” para cálculo da TMA Industry Number of Average Market D/E Tax Unlevered Cash/Firm Name Firms Beta Ratio Rate Beta Value Maritime 51 1.51 Fonte: ADAMODAR, 2013. 181.21% 7.92% 0.57 Unlevered Beta corrected for cash 6.05% 0.60 Para o cálculo do “ ” realavancado para o Brasil utiliza-se a fórmula: β ( ) β Sendo: E = porcentagem de capital próprio; considerada como sendo = 40%. D = porcentagem de capital de terceiros; considerada como sendo = 60%. T = Alíquota de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro; considerada como sendo de 34%. Logo: β [ ( ) ] O Risco Brasil, com base em dados da J.P. Morgan, na Nota Técnica no. 25/2009-GPP, era de 2,69%, considerando dados entre janeiro de 2005 e dezembro de 2007. Este índice de riscoBrasil teve um aumento significativo em 2008 mas, vem caindo desde então e o valor atual situa-se bastante próximo do valor apontado na nota técnica, conforme pode ser observado na Figura 64. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 150 de 228 Figura 64 - Índice Risco Brasil Fonte: BANCO CENTRAL, 2010 O Risco Regulatório ( ) foi adotado como de 3% pela Nota Técnica No. 25/2009 GPP da ANTAQ. O valor nominal do Custo do Capital Próprio (CAPM) resulta em 21,63%, conforme a fórmula apresentada a seguir: ( ) 4,00 % 1,194 14,00 % 2,69 % 3,00 % 21,63 % 2) Cálculo do Custo de Capital de Terceiros (rd) Este valor é obtido considerando-se os custos da linha de financiamento do BNDES para infraestrutura (Finem) e na taxa SELIC do Banco Central, ponderadas segundo a Nota Técnica No. 29/2009 - GPP respectivamente em 83,33% e 16,67%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 151 de 228 A taxa de juros aplicada pelo BNDES é dada por: Taxa BNDES = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito + Taxa de Intermediação Financeira. Figura 65 - Taxas BNDES para investimentos em terminais portuários (logística) Fonte: BNDES, 2013. A TJLP (taxa de juros de longo prazo do BNDES) tem tido reduções conforme a Figura 66. Na Nota Técnica No. 29/2009 GPP o valor considerado foi de 8,71% (média entre janeiro de 2005 e dezembro de 2007), tendo em vista que o valor atual é de 5%, e que existe leve tendência de aumento, neste trabalho adota-se o valor de 7%. A taxa de Risco de Crédito, caso as operações possam ser garantidas por fiança bancária, como se espera que ocorra, para grandes investimentos como o presente, cai para 0,5%. Deste modo a taxa BNDES para infraestrutura (Finem) adotada é de 8,9% (7% + 0,9% + 0,5% + 0,5%) A taxa SELIC também tem tido reduções nos últimos anos conforme figura a seguir. O valor recomendado pela Nota Técnica No. 29/2009 - GPP era de 13,70%. Considerando os valores atuais (5 a 6%) obtidos adota-se o valor de 8,00%. Portanto considerando-se os percentuais da Taxa do BNDES e da SELIC, respectivamente de 83,33% e 16,67%, o valor nominal do custo de capital de terceiros ( ) é estimado em 8,75%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 152 de 228 Figura 66 - Taxa Selic fixadas pelo Copom Fonte: BANCO CENTRAL, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 153 de 228 Figura 67 - Valores da TJLP Fonte: BANCO CENTRAL, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 154 de 228 Há ainda a necessidade de corrigir o valor nominal da remuneração do capital de terceiros ( ) considerando-se que pode haver inflações diferenciadas entre os mercados futuros dos Estados Unidos e do Brasil. Ambas as notas técnicas usadas como referência (Nos. 17/2007 e 25/2009) consideram a inflação do Brasil no mercado futuro como de 3,5% e a dos Estados Unidos como sendo 2,5%. Considerando cálculos de Matemática Financeira tem-se: Logo a taxa é: ( [ ) ] Ou: 3) Cálculo do Custo Médio de Capitais (WACC - Weighted Average Cost of Capital) O Custo Médio de Capitais (WACC) é dado pela seguinte fórmula: [ ] Sendo: = porcentagem de capital próprio; considerada como sendo = 40% = porcentagem de capital de terceiros; considerada como sendo = 60% = Custo do Capital Próprio = 21,63% = Custo do Capital de Terceiros nominal = 8,75% = Custo do Capital de Terceiros real = 7,70% = Alíquota de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro; considerada como de 34%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 155 de 228 Logo: ( ) ( ) Para considerar o WACC real há necessidade de efetuar a deflação do valor nominal pelo valor relativo à inflação brasileira esperada. Figura 68 - Histórico da inflação no Brasil Fonte: ROUBINI, 2013. Considerando uma taxa de inflação anual média de 6%, caso o WACCnominal adotado fosse de 11,7012%, o valor do ganho real (WACCreal) seria de 5,3785% (ir = (1+ WACCnominal)/(1+Infl.)1). Nas planilhas de cálculo devem ser utilizadas taxas reais; a inflação é desprezada, pois se considera que a mesma afete da mesma maneira os custos e os benefícios. Nos estudos de investimento públicos no Brasil, as taxas de desconto utilizadas tem variado de 10% a 12%. Taxas elevadas se comparadas com as utilizadas em países mais desenvolvidos. Por exemplo, no EVTEA de Manaus Moderna a TMA utilizada foi de 12% ao ano. Utilizando-se uma taxa maior, os investimentos tem que ser mais rentáveis para serem viáveis, pelo que o valor de 12% foi utilizado neste estudo. Deve-se observar que se forem adotadas taxas mais baixas os valores dos arrendamentos serão mais altos. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 156 de 228 12.2 RESULTADOS ALCANÇADOS CONSIDERANDO INVESTIMENTOS O fluxo de caixa foi projetado com três perspectivas diferentes (cenários: otimista, moderado e pessimista), usando as projeções dos dados conforme os cálculos dos benefícios apresentados. Os cenários consideram as mudanças que podem ocorrer no mercado interferindo nos resultados do negócio. As projeções apresentadas referem-se a uma análise financeira do Cais do Roadway e do Cais das Torres, bem como uma análise conjunta dos dois complexos. Os investimentos projetados neste capítulo foram calculados considerando que o retorno do capital aplicado seja feito pelo próprio porto, devendo ser incorporado nos cálculos de Payback (Tempo de Retorno de Investimento), TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido). 12.2.1 12.2.1.1 Complexo Roadway Planilha de Receitas e Custos A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de receitas e custos do complexo Roadway. Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 8 milhões, sendo as receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos custos, nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 4 milhões, custos operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de caixa foi positivo. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 157 de 228 Cenário Otimista Planilha de Receitas Tabela 46 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Roadway, Estimativa passageiAno ros regionais / ano Estimativa passageiros travessias / ano Estimativa passagei-ros de turismo de cruzeiro / ano Estimativa passagei-ros turismo Grand Amazon / ano Estimativa passagei-ros turismo fluvial reg / ano Estimativa Estimativa Estimativa de Estimativa Estimativa receita receita Número de atracações Estimativa receita com passagens (R$/ano) Regio- Cru- nais zeiro Grand Turis- receita com carga receita carga locação ocupação Ama- mo atracações regional regional lojas estaciona- zon Fluvial (R$/ano) (t/ano) (t/ano) comerciais mentos (R$/ano) (R$/ano) Estimativa receita forneci- Receita Total mento água (R$/ano) 2014 430.474 287.970 16.722 4.343 12.666 1.995.730 1594 20 104 253 411.587 573.106 4.814.090 800.000 606.528 453.559 9.081.495 2015 451.730 302.189 17.201 4.467 13.118 2.116.934 1673 21 104 262 431.512 595.535 5.002.497 800.000 606.528 475.956 9.433.425 2016 472.987 316.409 17.679 4.591 13.569 2.206.870 1752 22 104 271 451.436 617.965 5.190.903 800.000 606.528 498.352 9.754.088 2017 494.243 330.629 18.157 4.715 14.021 2.296.806 1831 22 104 280 471.360 640.394 5.379.309 800.000 606.528 520.748 10.074.751 2018 515.499 344.848 18.636 4.840 14.473 2.386.742 1909 23 104 289 491.284 662.823 5.567.716 800.000 606.528 543.145 10.395.414 2019 536.756 359.068 19.114 4.964 14.925 2.476.678 1988 23 104 298 511.208 685.253 5.756.122 800.000 606.528 565.541 10.716.077 2020 558.012 373.288 19.592 5.088 15.376 2.566.614 2067 24 104 308 531.132 707.682 5.944.528 800.000 606.528 587.937 11.036.740 2021 579.268 387.507 20.071 5.212 15.828 2.656.550 2145 24 104 317 551.056 730.111 6.132.935 800.000 606.528 610.333 11.357.403 2022 600.525 401.727 20.549 5.336 16.280 2.746.486 2224 25 104 326 570.980 752.541 6.321.341 800.000 606.528 632.730 11.678.065 2023 621.781 415.946 21.027 5.461 16.731 2.836.422 2303 26 104 335 590.905 774.970 6.509.747 800.000 606.528 655.126 11.998.728 2024 643.037 430.166 21.506 5.585 17.183 2.926.358 2382 26 104 344 610.829 797.399 6.698.154 800.000 606.528 677.522 12.319.391 2025 664.294 444.386 21.984 5.709 17.635 3.016.294 2460 27 104 353 630.753 819.829 6.886.560 800.000 606.528 699.919 12.640.054 2026 685.550 458.605 22.462 5.833 18.087 3.106.230 2539 27 104 362 650.677 842.258 7.074.966 800.000 606.528 722.315 12.960.717 2027 706.806 472.825 22.941 5.958 18.538 3.196.166 2618 28 104 371 670.601 864.687 7.263.373 800.000 606.528 744.711 13.281.380 2028 728.063 487.045 23.419 6.082 18.990 3.286.102 2697 29 104 380 690.525 887.117 7.451.779 800.000 606.528 767.108 13.602.042 2029 749.319 501.264 23.897 6.206 19.442 3.376.038 2775 29 104 389 710.449 909.546 7.640.186 800.000 606.528 789.504 13.922.705 2030 770.576 515.484 24.376 6.330 19.894 3.465.974 2854 30 104 398 730.374 931.975 7.828.592 800.000 606.528 811.900 14.243.368 2031 791.832 529.704 24.854 6.454 20.345 3.555.911 2933 30 104 407 750.298 954.405 8.016.998 800.000 606.528 834.296 14.564.031 2032 813.088 543.923 25.332 6.579 20.797 3.645.847 3011 31 104 416 770.222 976.833 8.205.398 800.000 606.528 856.693 14.884.687 2033 834.345 558.143 25.811 6.703 21.249 3.735.783 3090 31 104 425 790.146 999.300 8.394.122 800.000 606.528 879.089 15.205.668 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 158 de 228 2034 855.601 572.363 26.289 6.827 21.700 3.825.719 3169 32 104 434 810.070 1.021.685 8.582.150 800.000 606.528 901.485 15.525.952 2035 876.857 586.582 26.767 6.951 22.152 3.915.655 3248 33 104 443 829.994 1.044.162 8.770.957 800.000 606.528 923.882 15.847.016 2036 898.114 600.802 27.245 7.076 22.604 4.005.591 3326 33 104 452 849.918 1.066.611 8.959.533 800.000 606.528 946.278 16.167.848 2037 919.370 615.021 27.724 7.200 23.056 4.095.527 3405 34 104 461 869.843 1.089.543 9.152.163 800.000 606.528 968.674 16.492.735 2038 940.626 629.241 28.202 7.324 23.507 4.185.463 3484 34 104 470 889.767 1.112.968 9.348.935 800.000 606.528 991.070 16.821.763 2039 961.883 643.461 28.680 7.448 23.959 4.275.399 3563 35 104 479 909.691 1.136.897 9.549.937 800.000 606.528 1.013.467 17.155.021 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%. Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% . Planilha de Custos Tabela 47 Planilha de custo do cenário otimista - complexo Roadway. Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) operacional bruta (R$) Despesas com estacionamento rotativo (R$) Despesas com conservação de áreas Custo Total locadas (R$) 2014 1.392.193,17 181.629,90 90.814,95 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.502.488,88 2015 1.446.144,13 188.668,51 94.334,25 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.846.336,95 2016 1.495.301,74 195.081,77 97.540,88 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.625.775,25 2017 1.544.459,36 201.495,02 100.747,51 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.684.552,75 2018 1.593.616,97 207.908,28 103.954,14 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.743.330,25 2019 1.642.774,58 214.321,54 107.160,77 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.802.107,75 2020 1.691.932,20 220.734,79 110.367,40 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.860.885,25 2021 1.741.089,81 227.148,05 113.574,03 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.919.662,75 2022 1.790.247,42 233.561,31 116.780,65 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.978.440,24 2023 1.839.405,04 239.974,56 119.987,28 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.037.217,74 2024 1.888.562,65 246.387,82 123.193,91 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.095.995,24 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 159 de 228 2025 1.937.720,26 252.801,08 126.400,54 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.154.772,74 2026 1.986.877,88 259.214,33 129.607,17 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.213.550,24 2027 2.036.035,49 265.627,59 132.813,80 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.272.327,74 2028 2.085.193,10 272.040,85 136.020,42 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.331.105,24 2029 2.134.350,72 278.454,11 139.227,05 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.389.882,74 2030 2.183.508,33 284.867,36 142.433,68 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.448.660,23 2031 2.232.665,94 291.280,62 145.640,31 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.507.437,73 2032 2.281.822,50 297.693,74 148.846,87 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.566.213,97 2033 2.331.028,83 304.113,35 152.056,68 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.625.049,72 2034 2.380.128,50 310.519,05 155.259,52 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.683.757,93 2035 2.429.347,57 316.940,32 158.470,16 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.742.608,92 2036 2.478.531,13 323.356,96 161.678,48 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.801.417,44 2037 2.528.336,22 329.854,69 164.927,35 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.860.969,12 2038 2.578.776,22 336.435,25 168.217,63 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.921.279,96 2039 2.629.864,76 343.100,42 171.550,21 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.982.366,25 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 160 de 228 Cenário Moderado Planilha de Receitas Tabela - 48 Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Roadway. Estimativa Ano passageiros regionais / ano Estimativa Estimativa passagei- passagei-ros ros de turismo travessias de cruzeiro / / ano ano Estimativa passagei-ros turismo Grand Amazon / ano Estimativa passagei-ros turismo fluvial reg / ano Número de atracações Estimativa Estimativa de receita receita com passagens (R$/ano) Regionais Cruzeiro Grand Turis- Ama- mo zon Fluvial com atracações (R$/ano) Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa receita receita carga receita carga locação ocupação regional regional lojas comer- estaciona- (t/ano) (t/ano) ciais mentos (R$/ano) (R$/ano) Estimativa receita forneci- Receita Total mento água (R$/ano) 2014 402.895 283.853 15.699 4.077 11.879 1.876.357 1.492 14 104 238 381.117 556.660 4.675.947 800.000 606.528 433.550 8.773.499 2015 417.073 293.608 16.010 4.158 12.176 1.935.645 1.545 15 104 244 394.381 573.064 4.813.736 800.000 606.528 448.659 8.998.949 2016 430.888 303.093 16.316 4.237 12.467 1.993.514 1.596 15 104 249 407.308 589.243 4.949.645 800.000 606.528 463.368 9.220.363 2017 444.411 312.361 16.619 4.316 12.754 2.050.234 1.646 16 104 255 419.965 605.221 5.083.857 800.000 606.528 477.756 9.438.341 2018 457.696 321.450 16.919 4.394 13.036 2.106.006 1.695 16 104 261 432.399 621.016 5.216.532 800.000 606.528 491.881 9.653.346 2019 470.780 330.391 17.216 4.471 13.316 2.160.977 1.744 16 104 266 444.647 636.643 5.347.803 800.000 606.528 505.786 9.865.742 2020 483.694 339.205 17.510 4.547 13.592 2.215.265 1.791 17 104 272 456.737 652.118 5.477.790 800.000 606.528 519.503 10.075.823 2021 496.462 347.909 17.802 4.623 13.866 2.268.959 1.839 17 104 277 468.690 667.452 5.606.595 800.000 606.528 533.059 10.283.831 2022 509.102 356.519 18.092 4.698 14.137 2.322.135 1.886 17 104 283 480.524 682.656 5.734.308 800.000 606.528 546.474 10.489.969 2023 521.631 365.045 18.380 4.773 14.406 2.374.852 1.932 18 104 288 492.254 697.739 5.861.008 800.000 606.528 559.765 10.694.408 2024 534.059 373.496 18.666 4.847 14.674 2.427.162 1.978 18 104 293 503.891 712.710 5.986.767 800.000 606.528 572.947 10.897.295 2025 546.399 381.882 18.951 4.921 14.939 2.479.104 2.024 18 104 299 515.444 727.577 6.111.649 800.000 606.528 586.031 11.098.757 2026 558.659 390.208 19.234 4.995 15.203 2.530.717 2.069 19 104 304 526.923 742.346 6.235.709 800.000 606.528 599.027 11.298.904 2027 570.846 398.480 19.515 5.068 15.466 2.582.029 2.114 19 104 309 538.335 757.024 6.358.999 800.000 606.528 611.944 11.497.835 2028 582.968 406.703 19.795 5.141 15.727 2.633.069 2.159 19 104 315 549.685 771.615 6.481.565 800.000 606.528 624.788 11.695.635 2029 595.030 414.882 20.074 5.213 15.987 2.683.857 2.204 19 104 320 560.979 786.125 6.603.450 800.000 606.528 637.566 11.892.381 2030 607.037 423.019 20.352 5.285 16.246 2.734.415 2.248 20 104 325 572.222 800.559 6.724.692 800.000 606.528 650.283 12.088.141 2031 618.994 431.119 20.629 5.357 16.504 2.784.761 2.293 20 104 330 583.418 814.920 6.845.325 800.000 606.528 662.945 12.282.977 2032 630.904 439.184 20.904 5.429 16.761 2.834.910 2.337 20 104 335 594.569 829.212 6.965.379 800.000 606.528 675.555 12.476.942 2033 642.770 447.217 21.179 5.500 17.017 2.884.875 2.381 21 104 340 605.681 843.458 7.085.049 800.000 606.528 688.118 12.670.250 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 161 de 228 2034 654.596 455.219 21.453 5.571 17.272 2.934.670 2.424 21 104 345 616.754 857.601 7.203.851 800.000 606.528 700.636 12.862.439 2035 666.385 463.194 21.726 5.642 17.527 2.984.306 2.468 21 104 351 627.792 871.732 7.322.548 800.000 606.528 713.112 13.054.286 2036 678.138 471.143 21.998 5.713 17.780 3.033.793 2.512 22 104 356 638.798 885.793 7.440.658 800.000 606.528 725.550 13.245.326 2037 689.859 479.067 22.269 5.783 18.033 3.083.139 2.555 22 104 361 649.772 900.118 7.560.988 800.000 606.528 737.952 13.438.379 2038 701.548 486.968 22.540 5.854 18.286 3.132.354 2.598 22 104 366 660.718 914.712 7.683.583 800.000 606.528 750.320 13.633.503 2039 713.209 494.847 22.810 5.924 18.537 3.181.445 2.642 23 104 371 671.637 929.582 7.808.491 800.000 606.528 762.656 13.830.756 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%. Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% . Planilha de Custos Tabela - 49 Planilha de custos do cenário moderado - complexo Roadway Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita Despesas com Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) operacional bruta (R$) Despesas com estacionamento conservação de rotativo (R$) áreas locadas (R$) Custo Total 2014 1.344.977,35 175.469,97 87.734,99 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.446.033,18 2015 1.379.538,94 179.978,99 89.989,49 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.766.697,48 2016 1.413.481,61 184.407,25 92.203,63 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.527.943,35 2017 1.446.897,70 188.766,82 94.383,41 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.567.898,80 2018 1.479.857,98 193.066,92 96.533,46 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.607.309,22 2019 1.512.418,27 197.314,84 98.657,42 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.646.241,40 2020 1.544.623,69 201.516,46 100.758,23 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.684.749,24 2021 1.576.511,34 205.676,63 102.838,31 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.722.877,14 2022 1.608.112,26 209.799,38 104.899,69 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.760.662,19 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 162 de 228 2023 1.639.452,74 213.888,16 106.944,08 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.798.135,83 2024 1.670.555,29 217.945,90 108.972,95 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.835.324,99 2025 1.701.439,39 221.975,13 110.987,57 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.872.252,94 2026 1.732.122,02 225.978,08 112.989,04 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.908.940,00 2027 1.762.618,10 229.956,70 114.978,35 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.945.404,01 2028 1.792.940,84 233.912,70 116.956,35 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.981.660,75 2029 1.823.101,98 237.847,62 118.923,81 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.017.724,27 2030 1.853.112,03 241.762,82 120.881,41 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.053.607,12 2031 1.882.980,42 245.659,55 122.829,77 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.089.320,59 2032 1.912.715,15 249.538,83 124.769,42 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.124.874,26 2033 1.942.349,36 253.405,00 126.702,50 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.160.307,73 2034 1.971.811,86 257.248,78 128.624,39 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.195.535,88 2035 2.001.222,11 261.085,73 130.542,86 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.230.701,56 2036 2.030.508,51 264.906,52 132.453,26 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.265.719,15 2037 2.060.103,55 268.767,59 134.383,79 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.301.105,79 2038 2.090.016,07 272.670,07 136.335,03 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.336.872,03 2039 2.120.254,86 276.615,12 138.307,56 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 5.373.028,39 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 163 de 228 Cenário Pessimista Planilha de Receitas Tabela 50 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Roadway. Estimativa Estimativa .Ano passagei-ros regionais / ano Estimativa passageiros travessias / ano Estimativa passagei-ros passageiros de turismo turismo de cruzeiro / ano Grand Amazon / ano Estimativa passagei-ros turismo fluvial reg / ano Número de atracações Estimativa Estimativa de receita receita com passagens (R$/ano) Regionais Cruzeir o Grand Amazon Turismo Fluvial com atracações (R$/ano) Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa receita receita carga receita carga locação ocupação regional regional lojas estaciona- (t/ano) (t/ano) comer-ciais mentos (R$/ano) (R$/ano) Estimativa receita forneci- Receita Total mento água (R$/ano) 2014 375.317 279.736 14.676 3.811 11.091 1.756.984 1390 18 104 222 358.961 540.215 4.537.804 800.000 606.528 413.540 8.473.818 2015 382.416 285.027 14.819 3.848 11.233 1.786.518 1416 18 104 225 365.595 550.592 4.624.976 800.000 606.528 421.362 8.604.980 2016 388.789 289.777 14.953 3.883 11.364 1.813.214 1440 18 104 227 371.558 560.522 4.708.386 800.000 606.528 428.384 8.728.071 2017 394.579 294.093 15.081 3.916 11.486 1.837.614 1461 18 104 230 376.983 570.048 4.788.405 800.000 606.528 434.765 8.844.295 2018 399.892 298.053 15.202 3.948 11.600 1.860.115 1481 19 104 232 381.964 579.208 4.865.348 800.000 606.528 440.618 8.954.573 2019 404.804 301.714 15.317 3.978 11.707 1.881.016 1499 19 104 234 386.575 588.034 4.939.485 800.000 606.528 446.031 9.059.635 2020 409.377 305.122 15.428 4.006 11.808 1.900.549 1516 19 104 236 390.869 596.554 5.011.052 800.000 606.528 451.069 9.160.068 2021 413.656 308.311 15.533 4.034 11.903 1.918.897 1532 19 104 238 394.891 604.792 5.080.255 800.000 606.528 455.784 9.256.355 2022 417.680 311.311 15.635 4.060 11.994 1.936.207 1547 19 104 240 398.676 612.771 5.147.274 800.000 606.528 460.218 9.348.903 2023 421.480 314.143 15.732 4.086 12.081 1.952.600 1561 19 104 242 402.251 620.508 5.212.269 800.000 606.528 464.405 9.438.053 2024 425.081 316.827 15.826 4.110 12.164 1.968.176 1574 19 104 243 405.641 628.022 5.275.381 800.000 606.528 468.372 9.524.099 2025 428.504 319.378 15.917 4.134 12.244 1.983.020 1587 19 104 245 408.866 635.326 5.336.737 800.000 606.528 472.144 9.607.295 2026 431.767 321.810 16.005 4.156 12.320 1.997.204 1599 20 104 246 411.941 642.435 5.396.451 800.000 606.528 475.740 9.687.863 2027 434.886 324.135 16.090 4.178 12.394 2.010.787 1611 20 104 248 414.881 649.360 5.454.625 800.000 606.528 479.176 9.765.997 2028 437.874 326.362 16.172 4.200 12.465 2.023.824 1622 20 104 249 417.699 656.113 5.511.351 800.000 606.528 482.468 9.841.870 2029 440.742 328.499 16.251 4.220 12.533 2.036.359 1632 20 104 251 420.404 662.704 5.566.715 800.000 606.528 485.628 9.915.634 2030 443.499 330.555 16.329 4.240 12.599 2.048.434 1643 20 104 252 423.006 669.142 5.620.792 800.000 606.528 488.667 9.987.427 2031 446.156 332.535 16.404 4.260 12.663 2.060.083 1652 20 104 253 425.514 675.435 5.673.653 800.000 606.528 491.594 10.057.372 2032 448.719 334.445 16.477 4.279 12.726 2.071.339 1662 20 104 255 427.934 681.591 5.725.361 800.000 606.528 494.418 10.125.580 2033 451.195 336.291 16.548 4.297 12.786 2.082.228 1671 20 104 256 430.273 687.616 5.775.976 800.000 606.528 497.146 10.192.151 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 164 de 228 2034 453.591 338.076 16.617 4.315 12.845 2.092.777 1680 20 104 257 432.536 693.518 5.825.551 800.000 606.528 499.786 10.257.179 2035 455.912 339.806 16.685 4.333 12.902 2.103.007 1689 20 104 258 434.729 699.302 5.874.138 800.000 606.528 502.343 10.320.745 2036 458.162 341.483 16.751 4.350 12.957 2.112.938 1697 20 104 259 436.856 704.974 5.921.782 800.000 606.528 504.823 10.382.927 2037 460.347 343.112 16.815 4.367 13.011 2.122.589 1705 21 104 260 438.922 710.692 5.969.812 800.000 606.528 507.230 10.445.082 2038 462.470 344.694 16.878 4.383 13.064 2.131.977 1713 21 104 261 440.929 716.456 6.018.232 800.000 606.528 509.569 10.507.236 2039 464.535 346.233 16.939 4.399 13.115 2.141.117 1720 21 104 262 442.882 722.267 6.067.045 800.000 606.528 511.845 10.569.417 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 60%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0,5 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 40% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 60%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 60% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 40% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 40%. Coluna 14: (carga total X (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 60% . Planilha de Custos Tabela 51 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Roadway. Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais operacional bruta (R$) (R$) Despesas com Despesas com estacionamento conservação de áreas Custo Total rotativo (R$) locadas (R$) 2014 1.299.036,28 169.476,36 84.738,18 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.391.101,67 2015 1.319.143,41 172.099,60 86.049,80 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.694.482,87 2016 1.338.013,26 174.561,42 87.280,71 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.437.706,25 2017 1.355.830,35 176.885,89 88.442,95 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.459.010,05 2018 1.372.736,08 179.091,46 89.545,73 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.479.224,14 2019 1.388.842,04 181.192,70 90.596,35 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.498.481,95 2020 1.404.238,37 183.201,35 91.600,68 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.516.891,26 2021 1.418.999,28 185.127,11 92.563,55 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.534.540,81 2022 1.433.186,81 186.978,06 93.489,03 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.551.504,75 2023 1.446.853,49 188.761,06 94.380,53 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.567.845,94 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 165 de 228 2024 1.460.044,36 190.481,98 95.240,99 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.583.618,19 2025 1.472.798,34 192.145,90 96.072,95 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.598.868,05 2026 1.485.149,40 193.757,26 96.878,63 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.613.636,14 2027 1.497.127,36 195.319,94 97.659,97 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.627.958,14 2028 1.508.758,64 196.837,40 98.418,70 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.641.865,59 2029 1.520.066,71 198.312,68 99.156,34 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.655.386,59 2030 1.531.072,57 199.748,54 99.874,27 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.668.546,24 2031 1.541.795,11 201.147,44 100.573,72 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.681.367,13 2032 1.552.251,38 202.511,60 101.255,80 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.693.869,64 2033 1.562.456,82 203.843,03 101.921,51 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.706.072,23 2034 1.572.425,49 205.143,57 102.571,79 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.717.991,71 2035 1.582.170,21 206.414,90 103.207,45 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.729.643,42 2036 1.591.702,74 207.658,54 103.829,27 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.741.041,41 2037 1.601.231,00 208.901,63 104.450,82 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.752.434,31 2038 1.610.759,29 210.144,72 105.072,36 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.763.827,23 2039 1.620.291,55 211.388,33 105.694,17 2.662.218,86 151.632,00 24.000,00 4.775.224,91 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 mais consumo estimado de água, ao custo de R$ 2,37/m3. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 166 de 228 12.2.1.2 Período de Payback O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$ 25.113.214,04 até a Copa de 2014, mais investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente distribuído de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa. No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$ 25.336.689,85 já ao 5° ano. 200.000.000 PAYBACK R$ -25.113.214,04 Investimento inicial R$ 4.579.006,04 Retorno ao 1º ano R$ 4.587.088,54 Retorno ao 2º ano R$ 5.128.313,08 Retorno ao 3º ano R$ 5.390.198,42 Retorno ao 4º ano R$ 5.652.083,77 Retorno ao 5º ano R$ 25.336.689,85 Total Quadro 2 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 -50.000.000 Figura 69 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obteve-se resultado positivo de R$ 26.991.420,95 ao 6° ano. PAYBACK R$ -25.113.214,04 Investimento inicial R$ 4.048.126,35 Retorno ao 1º ano R$ 4.232.251,88 Retorno ao 2º ano R$ 4.413.080,18 Retorno ao 3º ano R$ 4.591.103,17 Retorno ao 4º ano R$ 4.766.697,81 Retorno ao 5º ano R$ 4.940.161,56 Retorno ao 6º ano R$ 26.991.420,95 Total Quadro 3 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 160.000.000 140.000.000 120.000.000 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 -20.000.000 -40.000.000 Figura 70 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 167 de 228 Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$ 25.984.703,61 também ao 6° ano. 120.000.000 PAYBACK R$ -25.113.214,04 Investimento inicial R$ 4.082.716,19 Retorno ao 1º ano R$ 4.189.836,19 Retorno ao 2º ano R$ 4.290.364,62 Retorno ao 3º ano R$ 4.385.284,49 Retorno ao 4º ano R$ 4.475.349,11 Retorno ao 5º ano R$ 4.561.153,01 Retorno ao 6º ano R$ 25.984.703,61 Total Quadro 4 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 -20.000.000 -40.000.000 Figura 71 - Payback - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 12.2.1.3 TIR A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 25.113.214,04 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente distribuído de 2015 até 2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno) > TMA (Taxa Mínima de Atratividade). No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto é atraente, pois o indicador TIR neste cenário apresentou um índice de 22% e sempre que este indicador for maior que a TMA significa que o negócio é mais rentável do que o mínimo esperado para que ele seja atraente. A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 20% demonstrando ser um bom investimento. Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 18% ainda demonstrando ser um negócio atraente, pois ficou acima da TMA que foi estipulada em 12%. Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que mesmo no cenário pessimista, com uma redução nas receitas, o negócio ainda é atraente, pois em todos os cenários apresentados o indicador ficou acima da TMA que é de 12%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 168 de 228 12.2.1.4 VPL Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 25.113.214,04 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 8.198.532,23 uniformemente distribuído de 2015 até 2025. O VPL no cenário otimista foi de R$ 23.840.114 e com um prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 8 anos 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 -10.000.000 -20.000.000 -30.000.000 Figura 72 - VPL otimista - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ 16.802.280 e com um prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 10 anos. 20.000.000,00 15.000.000,00 10.000.000,00 5.000.000,00 0,00 -5.000.000,00 -10.000.000,00 -15.000.000,00 -20.000.000,00 -25.000.000,00 -30.000.000,00 Figura 73 - VPL moderado- Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 169 de 228 No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ 14.160.803 e com um prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 12 anos. 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 -5.000.000 -10.000.000 -15.000.000 -20.000.000 -25.000.000 -30.000.000 Figura 74- VPL pessimista - Complexo Roadway. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 12.2.1.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatária(s) O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) é determinado pelovalor obtido para o VPL. Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em parcelas iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da TMA (12% ao ano). Onde: Tabela 52 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexo Roadway. VALOR MÍNIMO A SER PAGO (R$) Cenário Ano Otimista 3.039.613,82 Moderado 2.142.290,15 Pessimista 1.780.151,32 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 170 de 228 Mês 253.301,15 178.524,18 148.345,94 12.2.2 12.2.2.1 Complexo Torres Planilha de Receitas e Custos A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de receitas e custos do Complexo Torres. Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superior a 6 milhões, sendo as receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos custos nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 4 milhões, custos operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de caixa foi positivo. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 171 de 228 Cenário Otimista Planilha de Receitas Tabela 53 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexo Torres. Ano Estimati Estimati Estimati- Estimativa de va de va de va passagei passagei passagei- passageir ros de ros de ros os das turismo turismo regionais/ travessias de Gran ano /ano cruzeiro/ Amazon ano /ano Número de atracações Estimativa de passageiros turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) Regio nais Cru zeiro Gran Amaz on Turi smo Flu vial Estimativa de receita com atracações (R$/ano) Estimativa de carga regional (t/ano) estimativa de cargas pesadas e contêiners (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativa de receita com locação de lojas comerciais (R$/ano) Estimativa de Estimativa receita de receita com com ocupação fornecimento de de água estaciona (R$/ano) mentos (R$/ano) Receita Total 2014 430.474 287.970 16.722 4.343 12.666 1.657.368 1594 20 104 253 303.315 573.106 100.000 4.209.394 723.000 898.906 453.559 8.245.541 2015 451.730 302.189 17.201 4.467 13.118 1.724.299 1673 21 104 262 317.078 595.535 100.000 4.334.998 723.000 898.906 475.956 8.474.236 2016 472.987 316.409 17.679 4.591 13.569 1.791.231 1752 22 104 271 330.841 617.965 0 3.460.602 723.000 898.906 498.352 7.702.932 2017 494.243 330.629 18.157 4.715 14.021 1.858.162 1831 22 104 280 344.605 640.394 0 3.586.206 723.000 898.906 520.748 7.931.627 2018 515.499 344.848 18.636 4.840 14.473 1.925.093 1909 23 104 289 358.368 662.823 0 3.711.810 723.000 898.906 543.145 8.160.322 2019 536.756 359.068 19.114 4.964 14.925 1.992.025 1988 23 104 298 372.131 685.253 0 3.837.415 723.000 898.906 565.541 8.389.017 2020 558.012 373.288 19.592 5.088 15.376 2.058.956 2067 24 104 308 385.894 707.682 0 3.963.019 723.000 898.906 587.937 8.617.712 2021 579.268 387.507 20.071 5.212 15.828 2.125.888 2145 24 104 317 399.658 730.111 0 4.088.623 723.000 898.906 610.333 8.846.407 2022 600.525 401.727 20.549 5.336 16.280 2.192.819 2224 25 104 326 413.421 752.541 0 4.214.227 723.000 898.906 632.730 9.075.103 2023 621.781 415.946 21.027 5.461 16.731 2.259.751 2303 26 104 335 427.184 774.970 0 4.339.832 723.000 898.906 655.126 9.303.798 2024 643.037 430.166 21.506 5.585 17.183 2.326.682 2382 26 104 344 440.947 797.399 0 4.465.436 723.000 898.906 677.522 9.532.493 2025 664.294 444.386 21.984 5.709 17.635 2.393.613 2460 27 104 353 454.710 819.829 0 4.591.040 723.000 898.906 699.919 9.761.188 2026 685.550 458.605 22.462 5.833 18.087 2.460.545 2539 27 104 362 468.474 842.258 0 4.716.644 723.000 898.906 722.315 9.989.883 2027 706.806 472.825 22.941 5.958 18.538 2.527.476 2618 28 104 371 482.237 864.687 0 4.842.249 723.000 898.906 744.711 10.218.578 2028 728.063 487.045 23.419 6.082 18.990 2.594.408 2697 29 104 380 496.000 887.117 0 4.967.853 723.000 898.906 767.108 10.447.274 2029 749.319 501.264 23.897 6.206 19.442 2.661.339 2775 29 104 389 509.763 909.546 0 5.093.457 723.000 898.906 789.504 10.675.969 2030 770.576 515.484 24.376 6.330 19.894 2.728.270 2854 30 104 398 523.527 931.975 0 5.219.061 723.000 898.906 811.900 10.904.664 2031 791.832 529.704 24.854 6.454 20.345 2.795.202 2933 30 104 407 537.290 954.405 0 5.344.665 723.000 898.906 834.296 11.133.359 2032 813.088 543.923 25.332 6.579 20.797 2.862.133 3011 31 104 416 551.053 976.833 0 5.470.265 723.000 898.906 856.693 11.362.050 2033 834.345 558.143 25.811 6.703 21.249 2.929.065 3090 31 104 425 564.816 999.300 0 5.596.081 723.000 898.906 879.089 11.590.957 2034 855.601 572.363 26.289 6.827 21.700 2.995.996 3169 32 104 434 578.580 1.021.685 0 5.721.433 723.000 898.906 901.485 11.819.400 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 172 de 228 2035 876.857 586.582 26.767 6.951 22.152 3.062.928 3248 33 104 443 592.343 1.044.162 0 5.847.305 723.000 898.906 923.882 12.048.362 2036 898.114 600.802 27.245 7.076 22.604 3.129.859 3326 33 104 452 606.106 1.066.611 0 5.973.022 723.000 898.906 946.278 12.277.171 2037 919.370 615.021 27.724 7.200 23.056 3.196.790 3405 34 104 461 619.869 1.089.543 0 6.101.442 723.000 898.906 968.674 12.508.681 2038 940.626 629.241 28.202 7.324 23.507 3.263.722 3484 34 104 470 633.632 1.112.968 0 6.232.623 723.000 898.906 991.070 12.742.953 2039 1 961.883 2 643.461 3 28.680 4 7.448 5 23.959 6 3.330.653 7 3563 8 35 9 104 10 479 11 647.396 12 1.136.897 13 0 14 6.366.624 15 723.000 16 898.906 17 1.013.467 18 12.980.046 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%. Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em R$10,00. Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%. Planilha de Custos Tabela 54 - Planilha de custos do cenário otimista - complexo Torres. Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais operacional bruta (R$) (R$) Despesas com Despesas com estacionamento rotativo conservação de Custo Total (R$) áreas locadas (R$) 2014 1.264.041,46 164.910,82 82.455,41 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.699.382,15 2015 1.299.100,43 169.484,73 84.742,36 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.741.301,98 2016 1.180.859,40 154.058,63 77.029,32 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.320.582,60 2017 1.215.918,37 158.632,53 79.316,27 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.362.502,43 2018 1.250.977,34 163.206,44 81.603,22 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.404.422,26 2019 1.286.036,31 167.780,34 83.890,17 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.446.342,08 2020 1.321.095,28 172.354,24 86.177,12 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.488.261,91 2021 1.356.154,26 176.928,15 88.464,07 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.530.181,74 2022 1.391.213,23 181.502,05 90.751,03 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.572.101,56 2023 1.426.272,20 186.075,96 93.037,98 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.614.021,39 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 173 de 228 2024 1.461.331,17 190.649,86 95.324,93 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.655.941,22 2025 1.496.390,14 195.223,76 97.611,88 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.697.861,04 2026 1.531.449,11 199.797,67 99.898,83 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.739.780,87 2027 1.566.508,08 204.371,57 102.185,78 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.781.700,70 2028 1.601.567,05 208.945,47 104.472,74 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.823.620,52 2029 1.636.626,03 213.519,38 106.759,69 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.865.540,35 2030 1.671.685,00 218.093,28 109.046,64 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.907.460,18 2031 1.706.743,97 222.667,18 111.333,59 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.949.380,00 2032 1.741.802,24 227.241,00 113.620,50 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.991.298,99 2033 1.776.893,69 231.819,14 115.909,57 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.033.257,65 2034 1.811.914,02 236.388,00 118.194,00 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.075.131,28 2035 1.847.013,97 240.967,25 120.483,62 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.117.100,11 2036 1.882.090,24 245.543,41 122.771,71 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.159.040,61 2037 1.917.580,86 250.173,63 125.086,81 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.201.476,56 2038 1.953.494,75 254.859,07 127.429,53 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.244.418,61 2039 1.989.841,01 259.600,91 129.800,46 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 5.287.877,64 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Cenário Moderado RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 174 de 228 Planilha de Receitas Tabela 55 - Planilha de receitas do cenário moderado - complexo Torres. Estimativa de passageiros de turismo Gran Amaz on/an o Estimativa de passageiro s turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) Número de atracações Estimativa de passageiros regionais/ ano Estimativa passageiros das travessias/ ano Estimati va de passagei ros de turismo de cruzeiro /ano 2014 402.895 283.853 15.699 4.077 11.879 2015 417.073 293.608 16.010 4.158 12.176 2016 430.888 303.093 16.316 4.237 2017 444.411 312.361 16.619 2018 457.696 321.450 2019 470.780 2020 483.694 2021 Ano Estimativa de receita com atracações (R$/ano) Estimativa de carga regional (t/ano) estimativa de cargas pesadas e contêiners (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativ Estimativa a de de receita receita com com ocupação locação de de lojas estacionam comercia entos is (R$/ano) (R$/ano) Estimativa de receita com fornecime nto de água (R$/ano) Receita Total Regio nais Cru zeir o Gran Amaz on Turis mo Fluvial 1.553.256 1492 18 104 238 283.160 556.660 100.000 4.117.298 723.000 898.906 433.550 8.009.170 1.597.526 1545 18 104 244 292.463 573.064 100.000 4.209.158 723.000 898.906 448.659 8.169.711 12.467 1.640.834 1596 19 104 249 301.530 589.243 0 3.299.763 723.000 898.906 463.368 7.327.401 4.316 12.754 1.683.355 1646 19 104 255 310.409 605.221 0 3.389.238 723.000 898.906 477.756 7.482.664 16.919 4.394 13.036 1.725.220 1695 20 104 261 319.132 621.016 0 3.477.688 723.000 898.906 491.881 7.635.827 330.391 17.216 4.471 13.316 1.766.526 1744 20 104 266 327.726 636.643 0 3.565.202 723.000 898.906 505.786 7.787.145 339.205 17.510 4.547 13.592 1.807.351 1791 21 104 272 336.208 652.118 0 3.651.860 723.000 898.906 519.503 7.936.828 496.462 347.909 17.802 4.623 13.866 1.847.757 1839 21 104 277 344.596 667.452 0 3.737.730 723.000 898.906 533.059 8.085.047 2022 509.102 356.519 18.092 4.698 14.137 1.887.793 1886 22 104 283 352.900 682.656 0 3.822.872 723.000 898.906 546.474 8.231.944 2023 521.631 365.045 18.380 4.773 14.406 1.927.500 1932 22 104 288 361.131 697.739 0 3.907.339 723.000 898.906 559.765 8.377.641 2024 534.059 373.496 18.666 4.847 14.674 1.966.914 1978 22 104 293 369.297 712.710 0 3.991.178 723.000 898.906 572.947 8.522.241 2025 546.399 381.882 18.951 4.921 14.939 2.006.062 2024 23 104 299 377.404 727.577 0 4.074.432 723.000 898.906 586.031 8.665.836 2026 558.659 390.208 19.234 4.995 15.203 2.044.970 2069 23 104 304 385.460 742.346 0 4.157.139 723.000 898.906 599.027 8.808.502 2027 570.846 398.480 19.515 5.068 15.466 2.083.659 2114 24 104 309 393.468 757.024 0 4.239.332 723.000 898.906 611.944 8.950.309 2028 582.968 406.703 19.795 5.141 15.727 2.122.148 2159 24 104 315 401.433 771.615 0 4.321.044 723.000 898.906 624.788 9.091.318 2029 595.030 414.882 20.074 5.213 15.987 2.160.453 2204 25 104 320 409.359 786.125 0 4.402.300 723.000 898.906 637.566 9.231.584 2030 607.037 423.019 20.352 5.285 16.246 2.198.588 2248 25 104 325 417.248 800.559 0 4.483.128 723.000 898.906 650.283 9.371.153 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 175 de 228 2031 618.994 431.119 20.629 5.357 16.504 2.236.565 2293 25 104 330 425.105 814.920 0 4.563.550 723.000 898.906 662.945 9.510.071 2032 630.904 439.184 20.904 5.429 16.761 2.274.397 2337 26 104 335 432.930 829.212 0 4.643.586 723.000 898.906 675.555 9.648.374 2033 642.770 447.217 21.179 5.500 17.017 2.312.092 2381 26 104 340 440.728 843.458 0 4.723.366 723.000 898.906 688.118 9.786.208 2034 654.596 455.219 21.453 5.571 17.272 2.349.659 2424 27 104 345 448.498 857.601 0 4.802.567 723.000 898.906 700.636 9.923.266 2035 666.385 463.194 21.726 5.642 17.527 2.387.108 2468 27 104 351 456.244 871.732 0 4.881.698 723.000 898.906 713.112 10.060.069 2036 678.138 471.143 21.998 5.713 17.780 2.424.445 2512 27 104 356 463.967 885.793 0 4.960.438 723.000 898.906 725.550 10.196.307 2037 689.859 479.067 22.269 5.783 18.033 2.461.677 2555 28 104 361 471.668 900.118 0 5.040.658 723.000 898.906 737.952 10.333.861 2038 2039 701.548 713.209 486.968 494.847 22.540 22.810 5.854 5.924 18.286 18.537 2.498.809 2.535.848 2598 2642 28 29 104 104 366 371 479.349 487.011 914.712 929.582 0 0 5.122.389 5.205.661 723.000 723.000 898.906 898.906 750.320 762.656 10.472.773 10.613.081 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%. Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em R$10,00. Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%. Planilha de Custos Tabela 56 - Planilha de custos do cenário moderado - complexo Torres. Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) operacional bruta (R$) Custos operacionais (R$) Despesas com Despesas com estacionamento conservação de rotativo (R$) áreas locadas (R$) Custo Total 2014 1.227.805,69 160.183,39 80.091,70 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.656.055,23 2015 1.252.471,15 163.401,32 81.700,66 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.685.547,60 2016 1.123.341,81 146.554,70 73.277,35 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.251.809,13 2017 1.147.140,20 149.659,52 74.829,76 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.280.264,74 2018 1.170.616,30 152.722,28 76.361,14 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.308.334,99 2019 1.193.809,59 155.748,15 77.874,08 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.336.067,08 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 176 de 228 2020 1.216.751,96 158.741,29 79.370,64 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.363.499,15 2021 1.239.469,67 161.705,11 80.852,56 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.390.662,60 2022 1.261.984,69 164.642,49 82.321,25 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.417.583,68 2023 1.284.315,62 167.555,85 83.777,93 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.444.284,66 2024 1.306.478,40 170.447,28 85.223,64 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.470.784,58 2025 1.328.486,82 173.318,57 86.659,28 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.497.099,93 2026 1.350.352,91 176.171,29 88.085,64 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.523.245,10 2027 1.372.087,23 179.006,81 89.503,41 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.549.232,71 2028 1.393.699,13 181.826,37 90.913,19 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.575.073,95 2029 1.415.196,93 184.631,04 92.315,52 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.600.778,75 2030 1.436.588,05 187.421,79 93.710,90 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.626.356,00 2031 1.457.879,19 190.199,50 95.099,75 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.651.813,71 2032 1.479.076,03 192.964,91 96.482,45 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.677.158,65 2033 1.500.200,97 195.720,94 97.860,47 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.702.417,63 2034 1.521.206,84 198.461,43 99.230,71 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.727.534,24 2035 1.542.173,55 201.196,81 100.598,41 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.752.604,02 2036 1.563.053,60 203.920,89 101.960,44 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.777.570,19 2037 1.584.135,55 206.671,30 103.335,65 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.802.777,76 2038 1.605.425,47 209.448,85 104.724,43 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.828.234,01 2039 1.626.929,43 212.254,33 106.127,16 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.853.946,18 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Cenário Pessimista RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 177 de 228 Planilha de Receitas Tabela 57 - Planilha de receitas do cenário pessimista - complexo Torres. Ano Estimati Estimati Estimativ va de va de Estimativa a passageir passagei de passageiro os de ros de passageiro s das turismo turismo s regionais travessias/ de Gran ano ano cruzeiro/ Amazon ano /ano Número de atracações Estimativa de passageiro s turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) Regio nais Cru zeir o Gran Amaz on Turismo Fluvial Estimativa de receita com atracações (R$/ano) Estimativa de carga regional (t/ano) estimativa de cargas pesadas e contêiners (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativa de receita com locação de lojas comerciais (R$/ano) Estimativa Estimati de receita va de com receita ocupação com de fornecim estaciona ento de mentos água (R$/ano) (R$/ano) Receita Total 2014 375.317 279.736 14.676 3.811 11.091 1.449.143 1390 18 104 222 266.212 540.215 100.000 4.025.203 723.000 898.906 413.540 7.053.004 2015 382.416 285.027 14.819 3.848 11.233 1.470.753 1416 18 104 225 270.779 550.592 100.000 4.083.317 723.000 898.906 421.362 7.145.117 2016 388.789 289.777 14.953 3.883 11.364 1.490.438 1440 18 104 227 274.890 560.522 0 3.138.924 723.000 898.906 428.384 6.231.542 2017 394.579 294.093 15.081 3.916 11.486 1.508.549 1461 18 104 230 278.634 570.048 0 3.192.270 723.000 898.906 434.765 6.313.124 2018 399.892 298.053 15.202 3.948 11.600 1.525.346 1481 19 104 232 282.077 579.208 0 3.243.565 723.000 898.906 440.618 6.390.512 2019 404.804 301.714 15.317 3.978 11.707 1.541.027 1499 19 104 234 285.266 588.034 0 3.292.990 723.000 898.906 446.031 6.464.220 2020 409.377 305.122 15.428 4.006 11.808 1.555.746 1516 19 104 236 288.240 596.554 0 3.340.702 723.000 898.906 451.069 6.534.662 2021 413.656 308.311 15.533 4.034 11.903 1.569.626 1532 19 104 238 291.027 604.792 0 3.386.837 723.000 898.906 455.784 6.602.179 2022 417.680 311.311 15.635 4.060 11.994 1.582.766 1547 19 104 240 293.651 612.771 0 3.431.516 723.000 898.906 460.218 6.667.057 2023 421.480 314.143 15.732 4.086 12.081 1.595.250 1561 19 104 242 296.132 620.508 0 3.474.846 723.000 898.906 464.405 6.729.539 2024 425.081 316.827 15.826 4.110 12.164 1.607.145 1574 19 104 243 298.486 628.022 0 3.516.921 723.000 898.906 468.372 6.789.830 2025 428.504 319.378 15.917 4.134 12.244 1.618.511 1587 19 104 245 300.726 635.326 0 3.557.825 723.000 898.906 472.144 6.848.111 2026 431.767 321.810 16.005 4.156 12.320 1.629.396 1599 20 104 246 302.864 642.435 0 3.597.634 723.000 898.906 475.740 6.904.539 2027 434.886 324.135 16.090 4.178 12.394 1.639.843 1611 20 104 248 304.909 649.360 0 3.636.416 723.000 898.906 479.176 6.959.250 2028 437.874 326.362 16.172 4.200 12.465 1.649.889 1622 20 104 249 306.869 656.113 0 3.674.234 723.000 898.906 482.468 7.012.366 2029 440.742 328.499 16.251 4.220 12.533 1.659.567 1632 20 104 251 308.752 662.704 0 3.711.143 723.000 898.906 485.628 7.063.996 2030 443.499 330.555 16.329 4.240 12.599 1.668.906 1643 20 104 252 310.563 669.142 0 3.747.195 723.000 898.906 488.667 7.114.236 2031 446.156 332.535 16.404 4.260 12.663 1.677.929 1652 20 104 253 312.310 675.435 0 3.782.435 723.000 898.906 491.594 7.163.173 2032 448.719 334.445 16.477 4.279 12.726 1.686.660 1662 20 104 255 313.996 681.591 0 3.816.907 723.000 898.906 494.418 7.210.887 2033 451.195 336.291 16.548 4.297 12.786 1.695.119 1671 20 104 256 315.626 687.616 0 3.850.650 723.000 898.906 497.146 7.257.447 2034 453.591 338.076 16.617 4.315 12.845 1.703.323 1680 20 104 257 317.204 693.518 0 3.883.701 723.000 898.906 499.786 7.302.919 2035 455.912 339.806 16.685 4.333 12.902 1.711.289 1689 20 104 258 318.733 699.302 0 3.916.092 723.000 898.906 502.343 7.347.363 2036 458.162 341.483 16.751 4.350 12.957 1.719.031 1697 20 104 259 320.217 704.974 0 3.947.855 723.000 898.906 504.823 7.390.831 2037 460.347 343.112 16.815 4.367 13.011 1.726.563 1705 21 104 260 321.657 710.692 0 3.979.875 723.000 898.906 507.230 7.434.231 2038 462.470 344.694 16.878 4.383 13.064 1.733.897 1713 21 104 261 323.058 716.456 0 4.012.155 723.000 898.906 509.569 7.477.585 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 178 de 228 2039 1 464.535 2 346.233 3 16.939 4 4.399 5 13.115 6 1.741.043 7 1720 8 21 9 104 10 262 11 324.421 12 722.267 13 0 14 4.044.697 15 723.000 16 898.906 17 511.845 18 7.520.911 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 40%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 0 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 60% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 x 0 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 40%. Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 40% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 60% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 0% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 60%. Coluna 14: 2014 e 2015 foram estimadas mais 100.000t de carga pesada e contêineres descarregados e vindos dos TUPs para serem alfandegados, valor pago por t estimado em R$10,00. Coluna 15: (carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 40%. Planilha de Custos Tabela 58 - Planilha de custos do cenário pessimista - complexo Torres. 2014 Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) 1.081.225,56 2015 1.095.346,49 142.902,35 71.451,17 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.497.674,47 2016 955.295,34 124.630,83 62.315,42 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.050.876,85 2017 967.801,84 126.262,47 63.131,24 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.065.830,80 2018 979.665,49 127.810,24 63.905,12 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.080.016,11 2019 990.964,91 129.284,40 64.642,20 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.093.526,77 2020 1.001.763,66 130.693,24 65.346,62 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.106.438,78 2021 1.012.114,07 132.043,58 66.021,79 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.118.814,70 2022 1.022.059,91 133.341,15 66.670,57 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.130.706,89 2023 1.031.638,28 134.590,77 67.295,39 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.142.159,70 2024 1.040.880,97 135.796,60 67.898,30 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.153.211,14 2025 1.049.815,48 136.962,23 68.481,11 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.163.894,09 2026 1.058.465,80 138.090,78 69.045,39 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.174.237,22 2027 1.066.853,00 139.185,00 69.592,50 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.184.265,75 2028 1.074.995,72 140.247,32 70.123,66 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.194.001,97 Ano Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) Despesas com estacionamento rotativo (R$) Despesas com conservaçãode áreas locadas (R$) Custo Total 141.060,09 70.530,04 2.941.558,06 224.726,40 21.690,00 4.480.790,15 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 179 de 228 2029 1.082.910,57 141.279,92 70.639,96 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.203.465,71 2030 1.090.612,38 142.284,72 71.142,36 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.212.674,72 2031 1.098.114,49 143.263,47 71.631,73 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.221.644,96 2032 1.105.428,95 144.217,74 72.108,87 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.230.390,81 2033 1.112.566,65 145.148,94 72.574,47 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.238.925,33 2034 1.119.537,55 146.058,39 73.029,19 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.247.260,39 2035 1.126.350,68 146.947,25 73.473,63 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.255.406,82 2036 1.133.014,36 147.816,62 73.908,31 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.263.374,55 2037 1.139.667,64 148.684,62 74.342,31 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.271.329,83 2038 1.146.313,76 149.551,70 74.775,85 2.662.218,86 224.726,40 21.690,00 4.279.276,56 2039 1 1.152.955,71 2 150.418,23 3 75.209,11 4 2.662.218,86 5 224.726,40 6 21.690,00 7 4.287.218,31 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 180 de 228 12.2.2.2 Período de Payback O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$ 50.201.106,00 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente distribuído de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa. No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$ 54.757.575,72 ao 13° ano. PAYBACK R$ -50.201.106,00 Investimento inicial R$ 3.546.158,99 Retorno ao 1º ano R$ 3.732.934,35 Retorno ao 2º ano R$ 3.382.348,90 Retorno ao 3º ano R$ 3.569.124,25 Retorno ao 4º ano R$ 3.755.899,61 Retorno ao 5º ano R$ 3.942.674,96 Retorno ao 6º ano R$ 4.129.450,32 Retorno ao 7º ano R$ 4.316.225,67 Retorno ao 8º ano R$ 4.503.001,03 Retorno ao 9º ano R$ 4.689.776,38 Retorno ao 10º ano R$ 4.876.551,73 Retorno ao 11º ano R$ 5.063.327,09 Retorno ao 12º ano R$ 5.250.102,44 Retorno ao 13º ano R$ 54.757.575,72 Total Quadro 5 - Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 -20.000.000 -40.000.000 -60.000.000 Figura 75- Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 181 de 228 Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obtve-se resultado positivo de R$ 51.818.431,88 ao 14° ano. PAYBACK R$ -50.201.106,00 Investimento inicial R$ 3.353.114,29 Retorno ao 1º ano R$ 3.484.518,63 Retorno ao 2º ano R$ 3.075.926,11 Retorno ao 3º ano R$ 3.202.711,13 Retorno ao 4º ano R$ 3.327.779,19 Retorno ao 5º ano R$ 3.451.340,56 Retorno ao 6º ano R$ 3.573.565,17 Retorno ao 7º ano R$ 3.694.592,92 Retorno ao 8º ano R$ 3.814.540,82 Retorno ao 9º ano R$ 3.933.508,01 Retorno ao 10º ano R$ 4.051.579,40 Retorno ao 11º ano R$ 4.168.828,44 Retorno ao 12º ano R$ 4.285.319,21 Retorno ao 13º ano R$ 4.401.108,00 Retorno ao 14º ano R$ 51.818.431,88 Total Quadro 6 - Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 -20.000.000 -40.000.000 -60.000.000 Figura 76 - Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 182 de 228 Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$ 52.711.244,76 somente ao 20° ano. PAYBACK -R$ 50.201.106,00 Investimento inicial R$ 2.572.214,15 Retorno ao 1º ano R$ 2.647.442,88 Retorno ao 2º ano R$ 2.180.664,85 Retorno ao 3º ano R$ 2.247.292,72 Retorno ao 4º ano R$ 2.310.495,89 Retorno ao 5º ano R$ 2.370.693,15 Retorno ao 6º ano R$ 2.428.223,07 Retorno ao 7º ano R$ 2.483.364,46 Retorno ao 8º ano R$ 2.536.350,56 Retorno ao 9º ano R$ 2.587.378,98 Retorno ao 10º ano R$ 2.636.619,09 Retorno ao 11º ano R$ 2.684.217,36 Retorno ao 12º ano R$ 2.730.301,58 Retorno ao 13º ano R$ 2.774.984,06 Retorno ao 14º ano R$ 2.818.364,13 Retorno ao 15º ano R$ 2.860.530,19 Retorno ao 16º ano R$ 2.901.561,30 Retorno ao 17º ano R$ 2.941.528,51 Retorno ao 18º ano R$ 2.980.495,98 Retorno ao 19º ano R$ 3.018.521,86 Retorno ao 20º ano R$ 52.711.244,76 Total Quadro 7 - Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 12.2.2.3 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 -10.000.000 -20.000.000 -30.000.000 -40.000.000 -50.000.000 -60.000.000 Figura 77- Payback - Complexo Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. TIR A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 50.201.106,00 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno) > TMA (Taxa Mínima de Atratividade). No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto nao é atraente, pois o indicador TIR neste cenário apresentou um índice de 7,86% e sempre que este indicador for menor que a TMA significa que o investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno. A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 6,17% demonstrando não ser um bom investimento. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 183 de 228 Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 2,38% ainda demonstrando ser um negócio inviável, pois ficou abaixo da TMA que foi estipulada em 12%. Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que mesmo no cenário otimista, com um aumento nas receitas, o negócio ainda é impraticável, pois o indicador ficou abaixo da TMA que é de 12%. 12.2.2.4 VPL Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 50.201.106,00 até a Copa de 2014 mais investimento de R$ 16.388,979,74 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025. O VPL no cenário otimista foi de R$ -18.295.232 e, descontada a TMA, o capital não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção. 0,00 -10.000.000,00 -20.000.000,00 -30.000.000,00 -40.000.000,00 -50.000.000,00 -60.000.000,00 Figura 78 - VPL otimista - Complexo Torres Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 184 de 228 No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ -23.196.514 e, descontada a TMA, o capital não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção. 0,00 -10.000.000,00 -20.000.000,00 -30.000.000,00 -40.000.000,00 -50.000.000,00 -60.000.000,00 Figura 79 VPL moderado - Complexo Torres Fonte: UFPR/ITTI, 2013. No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ -32.720.689 e, descontada a TMA, o capital também não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção. 0 -10.000.000 -20.000.000 -30.000.000 -40.000.000 -50.000.000 -60.000.000 Figura 80 VPL pessimista - Complexo Torres Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 185 de 228 12.2.2.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) corresponde ao valor obtido para o VPL. Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em parcelas iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da TMA (12% ao ano). Neste caso tendo em vista que os custos (considerando os investimentos) foram superiores às receitas, não existe viabilidade para pagamentos por parte da(s) arrendatária(s). 12.2.3 12.2.3.1 Complexos Roadway e Torres em conjunto Planilha de Receitas e Custos A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de receitas e custos integrados dos complexos Roadway e Torres. Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 16 milhões, sendo as receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo. Quanto aos custos, nos três cenários foram apresentados desembolsos com valores superiores a 8 milhões, custos operacionais representando os mais expressivos, de maneira que nos três cenários o saldo de caixa foi positivo. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 186 de 228 Cenário Otimista Planilha de Receitas Tabela 59 - Planilha de receitas do cenário otimista - complexos Roadway eTorres. Ano Estimativa de passageiro s regionais ano Estimativa passageiro s das travessias/ ano Estimati va de passagei ros de turismo de cruzeiro /ano Estimati va de passagei ros de turismo Gran Amazon /ano Estimativa de passageiros turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) 2014 430.474 287.970 16.722 4.343 12.666 2015 451.730 302.189 17.201 4.467 2016 472.987 316.409 17.679 4.591 2017 494.243 330.629 18.157 2018 515.499 344.848 2019 536.756 359.068 2020 558.012 2021 2022 Número de atracações Estimativa de receita com atracações (R$/ano) Estimativa de carga regional (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativa de receita com locação de lojas comerciais (R$/ano) Estimativa de receita com ocupação de estacionamentos (R$/ano) Estimativa de receita com fornecimento de água (R$/ano) Receita Total Regio nais Cru zeir o Gran Amaz on Turis mo Fluvial 3.797.083 1594 20 104 253 714.902 573.106 9.023.484 1.523.000 1.505.434 907.119 17.471.021 13.118 3.960.165 1673 21 104 262 748.590 595.535 9.337.495 1.523.000 1.505.434 951.911 18.026.595 13.569 4.123.248 1752 22 104 271 782.277 617.965 8.651.505 1.523.000 1.505.434 996.704 17.582.168 4.715 14.021 4.286.331 1831 22 104 280 815.964 640.394 8.965.516 1.523.000 1.505.434 1.041.497 18.137.741 18.636 4.840 14.473 4.449.414 1909 23 104 289 849.652 662.823 9.279.526 1.523.000 1.505.434 1.086.289 18.693.315 19.114 4.964 14.925 4.612.497 1988 23 104 298 883.339 685.253 9.593.537 1.523.000 1.505.434 1.131.082 19.248.888 373.288 19.592 5.088 15.376 4.775.580 2067 24 104 308 917.026 707.682 9.907.547 1.523.000 1.505.434 1.175.874 19.804.462 579.268 387.507 20.071 5.212 15.828 4.938.663 2145 24 104 317 950.714 730.111 10.221.558 1.523.000 1.505.434 1.220.667 20.360.035 600.525 401.727 20.549 5.336 16.280 5.101.746 2224 25 104 326 984.401 752.541 10.535.568 1.523.000 1.505.434 1.265.460 20.915.609 2023 621.781 415.946 21.027 5.461 16.731 5.264.829 2303 26 104 335 1.018.089 774.970 10.849.579 1.523.000 1.505.434 1.310.252 21.471.182 2024 643.037 430.166 21.506 5.585 17.183 5.427.912 2382 26 104 344 1.051.776 797.399 11.163.590 1.523.000 1.505.434 1.355.045 22.026.756 2025 664.294 444.386 21.984 5.709 17.635 5.590.995 2460 27 104 353 1.085.463 819.829 11.477.600 1.523.000 1.505.434 1.399.837 22.582.329 2026 685.550 458.605 22.462 5.833 18.087 5.754.078 2539 27 104 362 1.119.151 842.258 11.791.611 1.523.000 1.505.434 1.444.630 23.137.903 2027 706.806 472.825 22.941 5.958 18.538 5.917.161 2618 28 104 371 1.152.838 864.687 12.105.621 1.523.000 1.505.434 1.489.422 23.693.476 2028 728.063 487.045 23.419 6.082 18.990 6.080.244 2697 29 104 380 1.186.525 887.117 12.419.632 1.523.000 1.505.434 1.534.215 24.249.050 2029 749.319 501.264 23.897 6.206 19.442 6.243.326 2775 29 104 389 1.220.213 909.546 12.733.643 1.523.000 1.505.434 1.579.008 24.804.623 2030 770.576 515.484 24.376 6.330 19.894 6.406.409 2854 30 104 398 1.253.900 931.975 13.047.653 1.523.000 1.505.434 1.623.800 25.360.197 2031 791.832 529.704 24.854 6.454 20.345 6.569.492 2933 30 104 407 1.287.588 954.405 13.361.664 1.523.000 1.505.434 1.668.593 25.915.770 2032 813.088 543.923 25.332 6.579 20.797 6.732.575 3011 31 104 416 1.321.275 976.833 13.675.663 1.523.000 1.505.434 1.713.385 26.471.332 2033 834.345 558.143 25.811 6.703 21.249 6.895.658 3090 31 104 425 1.354.962 999.300 13.990.203 1.523.000 1.505.434 1.758.178 27.027.435 2034 855.601 572.363 26.289 6.827 21.700 7.058.741 3169 32 104 434 1.388.650 1.021.685 14.303.584 1.523.000 1.505.434 1.802.971 27.582.379 2035 876.857 586.582 26.767 6.951 22.152 7.221.824 3248 33 104 443 1.422.337 1.044.162 14.618.262 1.523.000 1.505.434 1.847.763 28.138.620 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 187 de 228 2036 898.114 600.802 27.245 7.076 22.604 7.384.907 3326 33 104 452 1.456.024 1.066.611 14.932.555 1.523.000 1.505.434 1.892.556 28.694.476 2037 919.370 615.021 27.724 7.200 23.056 7.547.990 3405 34 104 461 1.489.712 1.089.543 15.253.605 1.523.000 1.505.434 1.937.348 29.257.089 2038 940.626 629.241 28.202 7.324 23.507 7.711.073 3484 34 104 470 1.523.399 1.112.968 15.581.558 1.523.000 1.505.434 1.982.141 29.826.604 2039 1 961.883 2 643.461 3 28.680 4 7.448 5 23.959 6 7.874.156 7 3563 8 35 9 104 10 479 11 1.557.087 12 1.136.897 13 15.916.561 14 1.523.000 15 1.505.434 16 2.026.934 17 30.403.171 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100% Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100% Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100% Planilha de Custos Tabela 60- Planilha de custos do cenário otimista - complexos Roadway eTorres 2014 Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) 2.678.307,54 349.420,42 174.710,21 2015 2.763.477,02 360.531,90 180.265,95 2016 2.695.346,33 351.643,36 175.821,68 2017 2.780.515,75 362.754,83 181.377,41 2018 2.865.685,16 373.866,30 186.933,15 2019 2.950.854,58 384.977,77 192.488,88 2020 3.036.023,99 396.089,24 2021 3.121.193,41 407.200,71 2022 3.206.362,82 418.312,17 2023 3.291.532,24 2024 3.376.701,65 Ano Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Despesas com Custos operacionais estacionamento rotativo (R$) (R$) Despesas com conservação de áreas locadas (R$) Custo Total 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 9.228.263,49 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 9.330.100,19 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 8.969.297,49 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.071.134,11 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.172.970,73 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.274.807,34 198.044,62 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.376.643,96 203.600,35 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.478.480,58 209.156,09 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.580.317,20 429.423,64 214.711,82 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.682.153,82 440.535,11 220.267,56 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.783.990,44 2025 3.461.871,07 451.646,58 225.823,29 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.885.827,06 2026 3.547.040,48 462.758,05 231.379,03 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.987.663,68 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 188 de 228 2027 3.632.209,89 473.869,52 236.934,76 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.089.500,30 2028 3.717.379,31 484.980,99 242.490,50 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.191.336,92 2029 3.802.548,72 496.092,46 248.046,23 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.293.173,54 2030 3.887.718,14 507.203,93 253.601,97 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.395.010,16 2031 3.972.887,55 518.315,40 259.157,70 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.496.846,78 2032 4.058.055,21 529.426,64 264.713,32 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.598.681,29 2033 4.143.305,82 540.548,70 270.274,35 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.700.615,00 2034 4.228.378,65 551.647,57 275.823,79 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.802.336,13 2035 4.313.650,51 562.772,41 281.386,20 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.904.295,24 2036 4.398.863,16 573.889,52 286.944,76 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.006.183,56 2037 4.485.111,71 585.141,78 292.570,89 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.109.310,49 2038 4.572.418,42 596.532,08 298.266,04 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.213.702,67 2039 1 4.660.806,05 2 608.063,41 3 304.031,71 4 5.324.437,72 5 376.358,40 6 45.690,00 7 11.319.387,28 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 189 de 228 Cenário Moderado Planilha de Receitas Tabela 61- Planilha de receitas do cenário moderado - complexos Roadway eTorres Ano Estimativa de passageiro s regionais ano Estimativa passageiro s das travessias/ ano Estimati va de passagei ros de turismo de cruzeiro /ano Estimati va de passagei ros de turismo Gran Amazon /ano Estimativa de passageiros turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) 2014 402.895 283.853 15.699 4.077 11.879 2015 417.073 293.608 16.010 4.158 2016 430.888 303.093 16.316 4.237 2017 444.411 312.361 16.619 2018 457.696 321.450 2019 470.780 330.391 2020 483.694 2021 2022 Número de atracações Estimativa de carga regional (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativa de receita com locação de lojas comerciais (R$/ano) Estimativa de receita com ocupação de estacioname ntos (R$/ano) Estimativa de receita com forneciment o de água (R$/ano) Receita Total Regiona is Cru zeir o Gran Amaz on Turis mo Fluvial Estimativa de receita com atracações (R$/ano) 3.571.539 1.492 14 104 238 659.644 656.660 9.193.245 1.523.000 1.505.434 867.100 17.319.961 12.176 3.679.975 1.545 15 104 244 682.051 673.064 9.422.894 1.523.000 1.505.434 897.318 17.710.672 12.467 3.785.894 1.596 15 104 249 703.891 589.243 8.249.408 1.523.000 1.505.434 926.736 16.694.363 4.316 12.754 3.889.770 1.646 16 104 255 725.275 605.221 8.473.095 1.523.000 1.505.434 955.513 17.072.087 16.919 4.394 13.036 3.991.951 1.695 16 104 261 746.285 621.016 8.694.219 1.523.000 1.505.434 983.763 17.444.651 17.216 4.471 13.316 4.092.699 1.744 16 104 266 766.980 636.643 8.913.006 1.523.000 1.505.434 1.011.572 17.812.690 339.205 17.510 4.547 13.592 4.192.218 1.791 17 104 272 787.409 652.118 9.129.651 1.523.000 1.505.434 1.039.006 18.176.717 496.462 347.909 17.802 4.623 13.866 4.290.671 1.839 17 104 277 807.607 667.452 9.344.325 1.523.000 1.505.434 1.066.118 18.537.154 509.102 356.519 18.092 4.698 14.137 4.388.187 1.886 17 104 283 827.605 682.656 9.557.180 1.523.000 1.505.434 1.092.948 18.894.353 2023 521.631 365.045 18.380 4.773 14.406 4.484.875 1.932 18 104 288 847.426 697.739 9.768.347 1.523.000 1.505.434 1.119.531 19.248.612 2024 534.059 373.496 18.666 4.847 14.674 4.580.823 1.978 18 104 293 867.090 712.710 9.977.946 1.523.000 1.505.434 1.145.895 19.600.188 2025 546.399 381.882 18.951 4.921 14.939 4.676.107 2.024 18 104 299 886.615 727.577 10.186.081 1.523.000 1.505.434 1.172.063 19.949.300 2026 558.659 390.208 19.234 4.995 15.203 4.770.791 2.069 19 104 304 906.014 742.346 10.392.848 1.523.000 1.505.434 1.198.055 20.296.141 2027 570.846 398.480 19.515 5.068 15.466 4.864.929 2.114 19 104 309 925.298 757.024 10.598.331 1.523.000 1.505.434 1.223.888 20.640.880 2028 582.968 406.703 19.795 5.141 15.727 4.958.569 2.159 19 104 315 944.479 771.615 10.802.609 1.523.000 1.505.434 1.249.576 20.983.666 2029 595.030 414.882 20.074 5.213 15.987 5.051.751 2.204 19 104 320 963.566 786.125 11.005.750 1.523.000 1.505.434 1.275.132 21.324.633 2030 607.037 423.019 20.352 5.285 16.246 5.144.513 2.248 20 104 325 982.566 800.559 11.207.820 1.523.000 1.505.434 1.300.567 21.663.899 2031 618.994 431.119 20.629 5.357 16.504 5.236.886 2.293 20 104 330 1.001.485 814.920 11.408.876 1.523.000 1.505.434 1.325.890 22.001.571 2032 630.904 439.184 20.904 5.429 16.761 5.328.898 2.337 20 104 335 1.020.331 829.212 11.608.965 1.523.000 1.505.434 1.351.111 22.337.739 2033 642.770 447.217 21.179 5.500 17.017 5.420.575 2.381 21 104 340 1.039.108 843.458 11.808.415 1.523.000 1.505.434 1.376.235 22.672.767 2034 654.596 455.219 21.453 5.571 17.272 5.511.939 2.424 21 104 345 1.057.822 857.601 12.006.418 1.523.000 1.505.434 1.401.272 23.005.884 2035 666.385 463.194 21.726 5.642 17.527 5.603.011 2.468 21 104 351 1.076.476 871.732 12.204.246 1.523.000 1.505.434 1.426.225 23.338.392 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 190 de 228 2036 678.138 471.143 21.998 5.713 17.780 5.693.809 2.512 22 104 356 1.095.075 885.793 12.401.096 1.523.000 1.505.434 1.451.101 23.669.514 2037 689.859 479.067 22.269 5.783 18.033 5.784.349 2.555 22 104 361 1.113.621 900.118 12.601.646 1.523.000 1.505.434 1.475.904 24.003.954 2038 701.548 486.968 22.540 5.854 18.286 5.874.647 2.598 22 104 366 1.132.119 914.712 12.805.972 1.523.000 1.505.434 1.500.640 24.341.812 2039 1 713.209 2 494.847 3 22.810 4 5.924 5 18.537 6 5.964.716 7 2.642 8 23 9 104 10 371 11 1.150.570 12 929.582 13 13.014.151 14 1.523.000 15 1.505.434 16 1.525.311 17 24.683.183 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100% Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100% Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100% Planilha de Custos Tabela 62- Planilha de custos do cenário moderado - complexos Roadway eTorres Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) receita operacional Despesas com Despesas com estacionamento rotativo conservação de áreas (R$) locadas (R$) Custo Total bruta (R$) 2014 2.655.150,07 346.399,23 173.199,61 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 9.200.574,23 2015 2.715.045,99 354.213,44 177.106,72 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 9.272.191,47 2016 2.559.245,82 333.887,26 166.943,63 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 8.806.562,82 2017 2.617.150,97 341.441,74 170.720,87 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 8.875.799,71 2018 2.674.265,02 348.893,02 174.446,51 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 8.944.090,68 2019 2.730.685,40 356.253,80 178.126,90 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.011.552,23 2020 2.786.490,74 363.534,34 181.767,17 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.078.278,37 2021 2.841.745,69 370.743,08 185.371,54 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.144.346,43 2022 2.896.504,30 377.887,06 188.943,53 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.209.821,00 2023 2.950.812,28 384.972,25 192.486,12 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.274.756,77 2024 3.004.708,78 392.003,76 196.001,88 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.339.200,54 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 191 de 228 2025 3.058.227,65 398.986,00 199.493,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.403.192,76 2026 3.111.398,38 405.922,82 202.961,41 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.466.768,73 2027 3.164.246,88 412.817,60 206.408,80 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.529.959,40 2028 3.216.796,05 419.673,33 209.836,66 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.592.792,16 2029 3.269.066,26 426.492,66 213.246,33 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.655.291,38 2030 3.321.075,73 433.277,98 216.638,99 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.717.478,82 2031 3.372.840,81 440.031,42 220.015,71 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.779.374,05 2032 3.424.375,39 446.754,78 223.377,39 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.840.993,68 2033 3.475.735,21 453.455,34 226.727,67 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.902.404,34 2034 3.526.802,06 460.117,69 230.058,84 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 9.963.464,71 2035 3.577.775,46 466.767,84 233.383,92 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.024.413,33 2036 3.628.536,45 473.390,27 236.695,14 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.085.107,98 2037 3.679.806,19 480.079,09 240.039,54 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.146.410,94 2038 3.731.599,72 486.836,23 243.418,12 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.208.340,19 2039 3.783.931,98 493.663,66 246.831,83 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 10.270.913,59 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 192 de 228 Cenário Pessimista Planilha de Receitas Tabela 63- Planilha de receitas do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres Ano Estimativa de passageiro s regionais ano Estimativa passageiros das travessias/ ano Estimati va de passagei ros de turismo de cruzeiro /ano Estimati va de passagei ros de turismo Gran Amazon /ano Estimati va de passagei ros turismo fluvial reg/ano Estimativa de receita com passagens (R$/ano) 2014 375.317 279.736 14.676 3.811 11.091 2015 382.416 285.027 14.819 3.848 2016 388.789 289.777 14.953 3.883 2017 394.579 294.093 15.081 2018 399.892 298.053 2019 404.804 301.714 2020 409.377 2021 2022 Número de atracações Estimativa de receita com atracações (R$/ano) Estimativa de carga regional (t/ano) Estimativa de receita carga regional (t/ano) Estimativa de receita com locação de lojas comerciais (R$/ano) Estimativa de receita com ocupação de estacionamentos (R$/ano) Estimativa de receita com fornecimento de água (R$/ano) Receita Total Regio nais Cru zeir o Gran Amaz on Turis mo Fluvial 3.345.996 1390 18 104 222 625.173 640.215 8.963.007 1.523.000 1.505.434 827.081 16.789.691 11.233 3.399.785 1416 18 104 225 636.374 650.592 9.108.294 1.523.000 1.505.434 842.724 17.015.611 11.364 3.448.540 1440 18 104 227 646.448 560.522 7.847.311 1.523.000 1.505.434 856.768 15.827.501 3.916 11.486 3.493.209 1461 18 104 230 655.617 570.048 7.980.675 1.523.000 1.505.434 869.529 16.027.465 15.202 3.948 11.600 3.534.487 1481 19 104 232 664.041 579.208 8.108.913 1.523.000 1.505.434 881.236 16.217.112 15.317 3.978 11.707 3.572.900 1499 19 104 234 671.841 588.034 8.232.475 1.523.000 1.505.434 892.062 16.397.712 305.122 15.428 4.006 11.808 3.608.856 1516 19 104 236 679.109 596.554 8.351.754 1.523.000 1.505.434 902.138 16.570.291 413.656 308.311 15.533 4.034 11.903 3.642.678 1532 19 104 238 685.918 604.792 8.467.092 1.523.000 1.505.434 911.568 16.735.691 417.680 311.311 15.635 4.060 11.994 3.674.628 1547 19 104 240 692.327 612.771 8.578.791 1.523.000 1.505.434 920.436 16.894.616 2023 421.480 314.143 15.732 4.086 12.081 3.704.921 1561 19 104 242 698.384 620.508 8.687.115 1.523.000 1.505.434 928.810 17.047.663 2024 425.081 316.827 15.826 4.110 12.164 3.733.735 1574 19 104 243 704.128 628.022 8.792.302 1.523.000 1.505.434 936.745 17.195.343 2025 428.504 319.378 15.917 4.134 12.244 3.761.220 1587 19 104 245 709.592 635.326 8.894.562 1.523.000 1.505.434 944.288 17.338.096 2026 431.767 321.810 16.005 4.156 12.320 3.787.504 1599 20 104 246 714.805 642.435 8.994.085 1.523.000 1.505.434 951.480 17.476.307 2027 434.886 324.135 16.090 4.178 12.394 3.812.697 1611 20 104 248 719.790 649.360 9.091.041 1.523.000 1.505.434 958.353 17.610.315 2028 437.874 326.362 16.172 4.200 12.465 3.836.894 1622 20 104 249 724.567 656.113 9.185.586 1.523.000 1.505.434 964.937 17.740.417 2029 440.742 328.499 16.251 4.220 12.533 3.860.176 1632 20 104 251 729.155 662.704 9.277.858 1.523.000 1.505.434 971.256 17.866.880 2030 443.499 330.555 16.329 4.240 12.599 3.882.617 1643 20 104 252 733.570 669.142 9.367.987 1.523.000 1.505.434 977.333 17.989.941 2031 446.156 332.535 16.404 4.260 12.663 3.904.280 1652 20 104 253 737.824 675.435 9.456.088 1.523.000 1.505.434 983.188 18.109.813 2032 448.719 334.445 16.477 4.279 12.726 3.925.221 1662 20 104 255 741.930 681.591 9.542.268 1.523.000 1.505.434 988.836 18.226.689 2033 451.195 336.291 16.548 4.297 12.786 3.945.492 1671 20 104 256 745.899 687.616 9.626.626 1.523.000 1.505.434 994.293 18.340.744 2034 453.591 338.076 16.617 4.315 12.845 3.965.138 1680 20 104 257 749.740 693.518 9.709.252 1.523.000 1.505.434 999.572 18.452.137 2035 455.912 339.806 16.685 4.333 12.902 3.984.198 1689 20 104 258 753.462 699.302 9.790.230 1.523.000 1.505.434 1.004.686 18.561.011 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 193 de 228 2036 458.162 341.483 16.751 4.350 12.957 4.002.711 1697 20 104 259 757.073 704.974 9.869.637 1.523.000 1.505.434 1.009.646 18.667.500 2037 460.347 343.112 16.815 4.367 13.011 4.020.708 1705 21 104 260 760.579 710.692 9.949.687 1.523.000 1.505.434 1.014.460 18.773.869 2038 462.470 344.694 16.878 4.383 13.064 4.038.221 1713 21 104 261 763.987 716.456 10.030.387 1.523.000 1.505.434 1.019.139 18.880.168 2039 1 464.535 2 346.233 3 16.939 4 4.399 5 13.115 6 4.055.277 7 1720 8 21 9 104 10 262 11 767.303 12 722.267 13 10.111.742 14 1.523.000 15 1.505.434 16 1.023.689 17 18.986.445 18 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 7: 100%passageiros regionais x 5,35 + passageiros da travessia x 1 + passageiros de turismo de cruzeiro x US$ 27 x 2,40 x 100% + passageiros Grand Amazon x US$ 3 x 2,40 + passageiros turismo fluvial x US$ 3 x 2,40 x 100% Coluna 12: número de barcos regionais x R$0,14 x 36,94m x 79,2h x 100% + barcos de cruzeiro x 169m x R$0,25 x 48h x 100% + Grand Amazon x 90m x 9,5h x 100% + barcos de turismo fluvial x 3h x 36,94m x R$0,14 x 100% Coluna 14: carga total x (80%(caminhões)/5t) x R$ 25 + carga total x 20%(automóveis e picapes)/0,2t x R$ 10) x 100% Planilha de Custos Tabela 64- Planilha de custos do cenário pessimista - complexos Roadway eTorres Impostos e contribuições Ano incidentes sobre a receita operacional bruta Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) (R$) Despesas com Despesas com estacionamento conservação rotativo (R$) de áreas locadas (R$) Custo Total 2014 2.573.859,56 335.793,81 167.896,91 5.603.776,92 376.358,50 45.690,00 9.103.375,70 2015 2.608.493,18 340.312,22 170.156,11 5.603.776,92 376.358,50 45.690,00 9.144.786,93 2016 2.426.355,97 316.550,03 158.275,01 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.647.667,23 2017 2.457.010,37 320.549,30 160.274,65 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.684.320,54 2018 2.486.083,26 324.342,24 162.171,12 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.719.082,84 2019 2.513.769,29 327.954,25 163.977,12 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.752.186,88 2020 2.540.225,59 331.405,82 165.702,91 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.783.820,54 2021 2.565.581,38 334.713,81 167.356,91 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.814.138,32 2022 2.589.944,65 337.892,32 168.946,16 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.843.269,35 2023 2.613.406,79 340.953,27 170.476,63 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.871.322,91 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 194 de 228 2024 2.636.046,06 343.906,86 171.953,43 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.898.392,57 2025 2.657.930,11 346.761,92 173.380,96 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.924.559,21 2026 2.679.117,92 349.526,15 174.763,07 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.949.893,36 2027 2.699.661,27 352.206,30 176.103,15 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.974.456,93 2028 2.719.605,95 354.808,34 177.404,17 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 8.998.304,68 2029 2.738.992,70 357.337,60 178.668,80 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.021.485,31 2030 2.757.857,92 359.798,82 179.899,41 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.044.042,37 2031 2.776.234,34 362.196,26 181.098,13 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.066.014,96 2032 2.794.151,49 364.533,79 182.266,89 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.087.438,39 2033 2.811.636,11 366.814,89 183.407,44 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.108.344,66 2034 2.828.712,54 369.042,73 184.521,37 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.128.762,86 2035 2.845.402,98 371.220,22 185.610,11 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.148.719,53 2036 2.861.727,76 373.350,00 186.675,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.168.238,98 2037 2.878.034,11 375.477,38 187.738,69 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.187.736,40 2038 2.894.329,80 377.603,37 188.801,68 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.207.221,07 2039 2.910.621,99 379.728,90 189.864,45 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 9.226.701,55 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: estimativa adotada de R$ 2.941.558,06 para os dois primeiros anos, à partir de então adota-se R$ 2.662.218,86. Coluna 6: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 7: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 195 de 228 12.2.3.2 Período de Payback O período de payback foi calculado considerando o tempo de retorno do investimento, R$ 75.314.320,04 até a Copa de 2014 mais investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025, sem levar em conta nenhum tipo de juros, apenas como uma medida de liquidez do valor investido, e com base nos fluxos de caixa. No cenário otimista o período de payback apresentou um resultado positivo de R$ 75.422.527,59 ao 8° ano. 300.000.000 PAYBACK R$ -75.314.320,04 Investimento inicial R$ 8.242.757,63 Retorno ao 1º ano R$ 8.696.494,83 Retorno ao 2º ano R$ 8.612.870,36 Retorno ao 3º ano R$ 9.066.607,23 Retorno ao 4º ano R$ 9.520.344,09 Retorno ao 5º ano R$ 9.974.080,95 Retorno ao 6º ano R$10.427.817,82 Retorno ao 7º ano R$ 10.881.554,68 Retorno ao 8º ano R$ 75.422.527,59 Total Quadro 8- Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 -50.000.000 -100.000.000 Figura 81 - Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Quanto ao período de payback, no cenário moderado, obteve-se resultado positivo de R$ 78.119.431,49 ao 9° ano. PAYBACK R$ -75.314.320,04 Investimento inicial R$ 8.119.387,10 Retorno ao 1º ano R$ 8.438.480,38 Retorno ao 2º ano R$ 7.887.799,98 Retorno ao 3º ano R$ 8.196.287,50 Retorno ao 4º ano R$ 8.500.560,47 Retorno ao 5º ano R$ 8.801.137,93 Retorno ao 6º ano R$ 9.098.438,76 Retorno ao 7º ano R$ 9.392.807,47 Retorno ao 8º ano R$ 9.684.531,88 Retorno ao 9º ano R$ 78.119.431,49 Total Quadro 9- Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 -50.000.000 -100.000.000 Figura 82 - Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 196 de 228 Quanto ao período de payback, no cenário pessimista o resultado foi positivo de R$ 77.159.381,86 ao 10° ano. PAYBACK R$ -75.314.320,04 Investimento inicial R$ 7.686.314,84 Retorno ao 1º ano R$ 7.870.824,13 Retorno ao 2º ano R$ 7.179.834,18 Retorno ao 3º ano R$ 7.343.144,37 Retorno ao 4º ano R$ 7.498.029,09 Retorno ao 5º ano R$ 7.645.525,40 Retorno ao 6º ano R$ 7.786.470,33 Retorno ao 7º ano R$ 7.921.552,36 Retorno ao 8º ano R$ 8.051.346,73 Retorno ao 9º ano R$ 8.176.340,41 Retorno ao 10º ano R$ 77.159.381,86 Total Quadro 10- Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 12.2.3.3 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 -50.000.000 -100.000.000 Figura 83- Payback - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. TIR A TIR (Taxa Interna de Retorno) foi calculada nos três cenários com dados obtidos nos fluxos de caixa otimista, moderado e pessimista. Considerou-se investimento de R$ 75.314.320,04 até a Copa de 2014 mais investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025. Um projeto de investimento público é viável quando a sua TIR (Taxa Mínima de Retorno) > TMA (Taxa Mínima de Atratividade). No primeiro cenário, o otimista, levando em conta uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) de 12% pode-se concluir que o projeto é atraente, pois o indicador TIR neste cenário apresentou um índice de 13,60% e sempre que este indicador for maior que a TMA significa que o negócio é mais rentável do que o mínimo esperado para que ele seja atraente. A TIR no cenário moderado apresentou um índice de 11,82% demonstrando ser um investimento que está economicamente em numa situação de indiferença. Sob a perspectiva pessimista a TIR apresentou um índice de 9,63% demonstrando que o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno. TIR<TMA Analisando o indicador TIR nos três cenários é possível observar que o negocio é atraente apenas no cenário otimista, onde o indicador ficou acima da TMA que é de 12%. A projeção dos investimentos nos cenários pessimista e moderado demonstrou não ser uma aplicação atrativa visto que nos dois cenários a TIR não passou de 12%. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 197 de 228 12.2.3.4 VPL Para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) também foram utilizados os saldos dos fluxos de caixa dos três cenários e o investimento de R$ 75.314.320,04 até a Copa de 2014 mais investimentos de R$ 24.587.329,97 uniformemente distribuídos de 2015 até 2025. O VPL no cenário otimista foi de R$ 6.723.593 e com um prazo de recuperação do capital (descontada a TMA) de 19 anos. 20.000.000,00 10.000.000,00 0,00 -10.000.000,00 -20.000.000,00 -30.000.000,00 -40.000.000,00 -50.000.000,00 -60.000.000,00 -70.000.000,00 -80.000.000,00 Figura 84 - VPL otimista - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. No cenário moderado, o indicador VPL apresentou um valor de R$ -4.844.859 e, descontada a TMA, o capital não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção. 0,00 -10.000.000,00 -20.000.000,00 -30.000.000,00 -40.000.000,00 -50.000.000,00 -60.000.000,00 -70.000.000,00 -80.000.000,00 Figura 85- VPL moderado - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 198 de 228 No cenário pessimista, o indicador VLP apresentou um valor de R$ -16.449.488 e, descontado à TMA, o capital também não é recuperado ao longo dos 25 anos de projeção. 0,00 -10.000.000,00 -20.000.000,00 -30.000.000,00 -40.000.000,00 -50.000.000,00 -60.000.000,00 -70.000.000,00 -80.000.000,00 Figura 86- VPL pessimista - Complexos Roadway e Torres. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 12.2.3.5 Valor Mínimo a ser Pago pela(s) Arrendatárias O valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) corresponde ao valor obtido para o VPL. Para obter os pagamentos anuais uniformes equivalentes, o valor do VPL é distribuído em parcelas iguais anuais ao longo do período de arrendamento (25 anos) considerando o valor da TMA (12% ao ano). Fórmula: ]} Tabela 65 - Valor mínimo a ser pago pela(s) arrendatária(s) - Complexos Roadway e Torres. VALOR MÍNIMO A SER PAGO (R$) Cenário Ano Otimista 857.257,95 Moderado 0,00 Pessimista 0,00 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Mês 71.438,16 0,00 0,00 Observa-se que no caso de pagamento dos investimentos, só no cenário otimista o projeto seria viável economicamente. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 199 de 228 12.3 RESULTADOS ALCANÇADOS DESCONSIDERANDO INVESTIMENTOS O fluxo de caixa foi projetado com três perspectivas diferentes, devido às mudanças que podem ocorrer no mercado interferindo nos resultados do negócio. As projeções apresentadas neste capítulo referem-se apenas a uma análise financeira conjunta dos Complexos Roadway e Torres. Neste capítulo não foram incluídos os investimentos nos fluxos de caixa do porto com a premissa de que o capital é proveniente do fundo perdido (recursos disponibilizados sem perspectivas de reembolso) deixando o porto isento do retorno do capital aplicado. No entanto, foram adicionados custos com contratos de terceirização do porto, visando a transferência das atividades para empresas especializadas, levando em conta contratos de custo fixo e de custo proporcional a receita do porto. 12.3.1 Complexos Roadway e Torres em conjunto O fluxo de caixa e os cálculos descritos a seguir referem-se a uma análise conjunta dos dois complexos, visto que uma divisão do porto é algo complexo e pouco provável para os próximos anos. 12.3.1.1 Planilha de Receitas e Custos A seguir serão apresentados três cenários, otimista, moderado e pessimista das planilhas de custos (receitas são as mesmas do item 12.2.3.1) integrados dos complexos Roadway e Torres. Em todos os cenários as estimativas das receitas foram superiores a 16 milhões de reais por ano, sendo as receitas provenientes do transporte de cargas regionais o benefício mais expressivo conforme já apresentado no item anterior. Os custos nos três cenários apresentaram desembolsos com valores superiores a 8 milhões por ano; os custos operacionais foram os mais expressivos. Os três cenários apresentaram o saldo de caixa positivo. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 200 de 228 Cenário Otimista Tabela 66 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) otimista - Complexos Roadway e Torres. 5.603.776,92 Despesas com estacionamento rotativo (R$) 376.358,40 Despesas com conservação de áreas locadas (R$) 45.690,00 12.044.963,45 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 12.146.800,07 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.969.297,49 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.071.134,11 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.172.970,73 192.488,88 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.274.807,34 198.044,62 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.376.643,96 407.200,71 203.600,35 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.478.480,58 3.206.362,82 418.312,17 209.156,09 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.580.317,20 3.291.532,24 429.423,64 214.711,82 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.682.153,82 2024 3.376.701,65 440.535,11 220.267,56 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.783.990,44 2025 3.461.871,07 451.646,58 225.823,29 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.885.827,06 2026 3.547.040,48 462.758,05 231.379,03 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.987.663,68 2027 3.632.209,89 473.869,52 236.934,76 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.089.500,30 2028 3.717.379,31 484.980,99 242.490,50 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.191.336,92 2029 3.802.548,72 496.092,46 248.046,23 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.293.173,54 2030 3.887.718,14 507.203,93 253.601,97 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.395.010,16 2031 3.972.887,55 518.315,40 259.157,70 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.496.846,78 2032 4.058.055,21 529.426,64 264.713,32 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.598.681,29 2033 4.143.305,82 540.548,70 270.274,35 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.700.615,00 2034 4.228.378,65 551.647,57 275.823,79 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.802.336,13 2035 4.313.650,51 562.772,41 281.386,20 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.904.295,24 2036 4.398.863,16 573.889,52 286.944,76 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 14.006.183,56 2037 4.485.111,71 585.141,78 292.570,89 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 14.109.310,49 2038 4.572.418,42 596.532,08 298.266,04 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 14.213.702,67 2039 1 4.660.806,05 2 608.063,41 3 304.031,71 4 3.000.000,00 5 5.324.437,72 6 376.358,40 7 45.690,00 8 14.319.387,28 Ano Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos de Terceiros (R$) Custos operacionais (R$) 2014 2.525.007,50 329.420,42 164.710,21 3.000.000,00 2015 2.610.176,92 340.531,89 170.265,94 3.000.000,00 2016 2.695.346,33 351.643,36 175.821,68 2017 2.780.515,75 362.754,83 181.377,41 2018 2.865.685,16 373.866,30 186.933,15 2019 2.950.854,58 384.977,77 2020 3.036.023,99 396.089,24 2021 3.121.193,41 2022 2023 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 201 de 228 Custo Total 9 Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Tabela 67 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) otimista - Complexos Roadway e Torres. 2014 Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) 2.678.307,54 349.420,42 174.710,21 Custos operacionais (R$) 6.988.408,45 5.603.776,92 Despesas com estacionamento rotativo (R$) 376.358,40 2015 2.763.477,02 360.531,90 180.265,95 7.210.638,01 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 16.540.738,20 2016 2.695.346,33 351.643,36 175.821,68 7.032.867,14 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.002.164,63 2017 2.780.515,75 362.754,83 181.377,41 7.255.096,53 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.326.230,64 2018 2.865.685,16 373.866,30 186.933,15 7.477.325,93 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.650.296,65 2019 2.950.854,58 384.977,77 192.488,88 7.699.555,32 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.974.362,66 2020 3.036.023,99 396.089,24 198.044,62 7.921.784,71 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.298.428,68 2021 3.121.193,41 407.200,71 203.600,35 8.144.014,10 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.622.494,69 2022 3.206.362,82 418.312,17 209.156,09 8.366.243,50 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.946.560,70 2023 3.291.532,24 429.423,64 214.711,82 8.588.472,89 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.270.626,71 2024 3.376.701,65 440.535,11 220.267,56 8.810.702,28 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.594.692,73 2025 3.461.871,07 451.646,58 225.823,29 9.032.931,68 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.918.758,74 2026 3.547.040,48 462.758,05 231.379,03 9.255.161,07 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.242.824,75 2027 3.632.209,89 473.869,52 236.934,76 9.477.390,46 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.566.890,76 2028 3.717.379,31 484.980,99 242.490,50 9.699.619,86 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.890.956,77 2029 3.802.548,72 496.092,46 248.046,23 9.921.849,25 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 20.215.022,79 2030 3.887.718,14 507.203,93 253.601,97 10.144.078,64 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 20.539.088,80 2031 3.972.887,55 518.315,40 259.157,70 10.366.308,03 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 20.863.154,81 2032 4.058.055,21 529.426,64 264.713,32 10.588.532,83 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 21.187.214,12 2033 4.143.305,82 540.548,70 270.274,35 10.810.974,09 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 21.511.589,08 2034 4.228.378,65 551.647,57 275.823,79 11.032.951,47 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 21.835.287,60 Ano Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 202 de 228 Custos de Terceiros (R$) Despesas com conservação de áreas locadas (R$) 45.690,00 16.216.671,94 Custo Total 2035 4.313.650,51 562.772,41 281.386,20 11.255.448,16 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 22.159.743,40 2036 4.398.863,16 573.889,52 286.944,76 11.477.790,38 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 22.483.973,94 2037 4.485.111,71 585.141,78 292.570,89 11.702.835,51 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 22.812.146,00 2038 4.572.418,42 596.532,08 298.266,04 11.930.641,67 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 23.144.344,34 2039 1 4.660.806,05 2 608.063,41 3 304.031,71 4 12.161.268,22 5 5.324.437,72 6 376.358,40 7 45.690,00 8 23.480.655,51 9 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Cenário Moderado Tabela 68 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) moderado - Complexos Roadway e Torres. 376.358,40 Despesas com conservação de áreas locadas (R$) 45.690,00 12.200.574,23 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 12.272.191,47 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.806.562,82 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.875.799,71 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 11.944.090,68 178.126,90 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.011.552,23 181.767,17 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.078.278,37 370.743,08 185.371,54 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.144.346,43 2.896.504,30 377.887,06 188.943,53 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.209.821,00 2.950.812,28 384.972,25 192.486,12 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.274.756,77 Manutenção (R$) Custos de Terceiros (R$) Custos operacionais (R$) Despesas com estacionamento rotativo (R$) 346.399,23 173.199,61 3.000.000,00 5.603.776,92 354.213,44 177.106,72 3.000.000,00 2.559.245,82 333.887,26 166.943,63 2.617.150,97 341.441,74 170.720,87 2018 2.674.265,02 348.893,02 174.446,51 2019 2.730.685,40 356.253,80 2020 2.786.490,74 363.534,34 2021 2.841.745,69 2022 2023 Ano Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) Despesas administrativas (R$) 2014 2.655.150,07 2015 2.715.045,99 2016 2017 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 203 de 228 Custo Total 2024 3.004.708,78 392.003,76 196.001,88 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.339.200,54 2025 3.058.227,65 398.986,00 199.493,00 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.403.192,76 2026 3.111.398,38 405.922,82 202.961,41 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.466.768,73 2027 3.164.246,88 412.817,60 206.408,80 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.529.959,40 2028 3.216.796,05 419.673,33 209.836,66 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.592.792,16 2029 3.269.066,26 426.492,66 213.246,33 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.655.291,38 2030 3.321.075,73 433.277,98 216.638,99 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.717.478,82 2031 3.372.840,81 440.031,42 220.015,71 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.779.374,05 2032 3.424.375,39 446.754,78 223.377,39 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.840.993,68 2033 3.475.735,21 453.455,34 226.727,67 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.902.404,34 2034 3.526.802,06 460.117,69 230.058,84 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 12.963.464,71 2035 3.577.775,46 466.767,84 233.383,92 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.024.413,33 2036 3.628.536,45 473.390,27 236.695,14 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.085.107,98 2037 3.679.806,19 480.079,09 240.039,54 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.146.410,94 2038 3.731.599,72 486.836,23 243.418,12 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 13.208.340,19 2039 1 3.783.931,98 2 493.663,66 3 246.831,83 4 3.000.000,00 5 5.324.437,72 6 376.358,40 7 45.690,00 8 13.270.913,59 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 204 de 228 9 Tabela 69 - Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) moderado - Complexos Roadway e Torres. 2014 Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) 2.655.150,07 2015 2.715.045,99 354.213,44 177.106,72 7.084.268,74 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 16.356.460,21 2016 2.559.245,82 333.887,26 166.943,63 6.677.745,12 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 15.484.307,95 2017 2.617.150,97 341.441,74 170.720,87 6.828.834,88 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 15.704.634,59 2018 2.674.265,02 348.893,02 174.446,51 6.977.860,46 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 15.921.951,14 2019 2.730.685,40 356.253,80 178.126,90 7.125.076,06 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.136.628,29 2020 2.786.490,74 363.534,34 181.767,17 7.270.686,85 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.348.965,22 2021 2.841.745,69 370.743,08 185.371,54 7.414.861,56 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.559.207,99 2022 2.896.504,30 377.887,06 188.943,53 7.557.741,15 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.767.562,16 2023 2.950.812,28 384.972,25 192.486,12 7.699.444,95 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 16.974.201,72 2024 3.004.708,78 392.003,76 196.001,88 7.840.075,10 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.179.275,64 2025 3.058.227,65 398.986,00 199.493,00 7.979.719,90 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.382.912,66 2026 3.111.398,38 405.922,82 202.961,41 8.118.456,31 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.585.225,04 2027 3.164.246,88 412.817,60 206.408,80 8.256.351,94 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.786.311,34 2028 3.216.796,05 419.673,33 209.836,66 8.393.466,54 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 17.986.258,71 2029 3.269.066,26 426.492,66 213.246,33 8.529.853,27 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.185.144,65 2030 3.321.075,73 433.277,98 216.638,99 8.665.559,63 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.383.038,45 2031 3.372.840,81 440.031,42 220.015,71 8.800.628,33 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.580.002,39 2032 3.424.375,39 446.754,78 223.377,39 8.935.095,60 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.776.089,28 2033 3.475.735,21 453.455,34 226.727,67 9.069.106,87 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 18.971.511,21 2034 3.526.802,06 460.117,69 230.058,84 9.202.353,71 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.165.818,42 2035 3.577.775,46 466.767,84 233.383,92 9.335.356,70 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.359.770,03 2036 3.628.536,45 473.390,27 236.695,14 9.467.805,47 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.552.913,44 2037 3.679.806,19 480.079,09 240.039,54 9.601.581,72 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.747.992,66 2038 3.731.599,72 486.836,23 243.418,12 9.736.724,65 5.324.437,72 376.358,40 45.690,00 19.945.064,84 2039 1 3.783.931,98 2 493.663,66 3 246.831,83 4 9.873.273,26 5 5.324.437,72 6 376.358,40 7 45.690,00 8 20.144.186,85 Ano Custos de Terceiros (R$) Despesas com estacionamento rotativo (R$) Despesas com conservação de áreas locadas (R$) Custo Total Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) 346.399,23 173.199,61 6.927.984,53 5.603.776,92 376.358,40 45.690,00 16.128.558,77 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 205 de 228 9 Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Cenário Pessimista Tabela 70 - Planilha de custos (custos de terceiros fixos: R$ 3.000.000,00 por ano) pessimista - Complexos Roadway e Torres. Ano Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) 2014 2.573.859,56 335.793,81 167.896,91 Custos de Terceiros (R$) 3.000.000,00 2015 2.608.493,18 340.312,22 170.156,11 3.000.000,00 2016 2.426.355,97 316.550,03 158.275,01 3.000.000,00 2.457.010,37 320.549,30 160.274,65 3.000.000,00 5.603.776,92 Despesas com estacionamento rotativo (R$) 376.358,50 Despesas com conservação de áreas locadas (R$) 45.690,00 12.103.375,70 5.603.776,92 376.358,50 45.690,00 12.144.786,93 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.647.667,23 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 2018 2.486.083,26 324.342,24 162.171,12 3.000.000,00 11.684.320,54 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.719.082,84 2019 2.513.769,29 327.954,25 163.977,12 2020 2.540.225,59 331.405,82 165.702,91 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.752.186,88 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 2021 2.565.581,38 334.713,81 167.356,91 11.783.820,54 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.814.138,32 2022 2.589.944,65 337.892,32 2023 2.613.406,79 340.953,27 168.946,16 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.843.269,35 170.476,63 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.871.322,91 2.636.046,06 343.906,86 171.953,43 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 2024 11.898.392,57 2025 2.657.930,11 346.761,92 173.380,96 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.924.559,21 2026 2.679.117,92 349.526,15 174.763,07 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.949.893,36 2027 2.699.661,27 352.206,30 176.103,15 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.974.456,93 2028 2.719.605,95 354.808,34 177.404,17 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 11.998.304,68 2029 2.738.992,70 357.337,60 178.668,80 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.021.485,31 2.757.857,92 359.798,82 179.899,41 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.044.042,37 2031 2.776.234,34 362.196,26 181.098,13 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.066.014,96 2032 2.794.151,49 364.533,79 182.266,89 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.087.438,39 2.811.636,11 366.814,89 183.407,44 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.108.344,66 2017 2030 2033 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 206 de 228 Custos operacionais (R$) Custo Total 2034 2.828.712,54 369.042,73 184.521,37 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.128.762,86 2035 2.845.402,98 371.220,22 185.610,11 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.148.719,53 2036 2.861.727,76 373.350,00 186.675,00 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.168.238,98 2037 2.878.034,11 375.477,38 187.738,69 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.187.736,40 2038 2.894.329,80 377.603,37 188.801,68 3.000.000,00 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 12.207.221,07 2.910.621,99 2 379.728,90 3 189.864,45 4 3.000.000,00 5 5.324.437,72 6 376.358,50 7 45.690,00 8 12.226.701,55 2039 1 9 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor constante de R$ 3.000.000,00 ao ano. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. Tabela 71- Planilha de custos (custos de terceiros = 40% da receita total por ano) pessimista - Complexos Roadway e Torres. Ano Impostos e contribuições incidentes sobre a receita operacional bruta (R$) Despesas administrativas (R$) Manutenção (R$) Custos operacionais (R$) Custos de Terceiros (R$) 2014 2.573.859,56 335.793,81 167.896,91 6.715.876,22 2015 2.608.493,18 340.312,22 170.156,11 6.806.244,42 2016 2.426.355,97 316.550,03 158.275,01 2017 2.457.010,37 320.549,30 160.274,65 2.486.083,26 324.342,24 162.171,12 6.486.844,77 2019 2.513.769,29 327.954,25 163.977,12 6.559.084,91 2020 2.540.225,59 331.405,82 165.702,91 6.628.116,34 2.565.581,38 334.713,81 167.356,91 6.694.276,27 2022 2.589.944,65 337.892,32 168.946,16 6.757.846,43 2023 2.613.406,79 340.953,27 170.476,63 2024 2.636.046,06 343.906,86 171.953,43 2018 2021 5.603.776,92 Despesas com estacionamento rotativo (R$) 376.358,50 Despesas com conservação de áreas locadas (R$) 45.690,00 15.819.251,91 5.603.776,92 376.358,50 45.690,00 15.951.031,35 6.331.000,57 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 14.978.667,79 6.410.985,96 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.095.306,50 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.205.927,61 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.311.271,79 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.411.936,88 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.508.414,59 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.601.115,78 6.819.065,33 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.690.388,24 6.878.137,15 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.776.529,72 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 207 de 228 Custo Total 2025 2.657.930,11 346.761,92 173.380,96 6.935.238,40 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.859.797,61 2026 2.679.117,92 349.526,15 174.763,07 6.990.522,94 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 15.940.416,30 2027 2.699.661,27 352.206,30 176.103,15 7.044.125,94 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.018.582,87 2028 2.719.605,95 354.808,34 177.404,17 7.096.166,86 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.094.471,54 2029 2.738.992,70 357.337,60 178.668,80 7.146.751,98 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.168.237,29 2030 2.757.857,92 359.798,82 179.899,41 7.195.976,31 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.240.018,68 2031 2.776.234,34 362.196,26 181.098,13 7.243.925,23 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.309.940,19 2032 2.794.151,49 364.533,79 182.266,89 7.290.675,77 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.378.114,16 2033 2.811.636,11 366.814,89 183.407,44 7.336.297,75 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.444.642,41 2034 2.828.712,54 369.042,73 184.521,37 7.380.854,64 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.509.617,49 2035 2.845.402,98 371.220,22 185.610,11 7.424.404,38 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.573.123,91 2.861.727,76 373.350,00 186.675,00 7.467.000,02 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.635.238,99 2037 2.878.034,11 375.477,38 187.738,69 7.509.547,58 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.697.283,98 2038 2.894.329,80 377.603,37 188.801,68 7.552.067,33 5.324.437,72 376.358,50 45.690,00 16.759.288,40 2.910.621,99 2 379.728,90 3 189.864,45 4 7.594.577,92 5 5.324.437,72 6 376.358,50 7 45.690,00 8 16.821.279,47 2036 2039 1 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Coluna 2: estimativa adotada de 15,33 % da receita operacional bruta. Coluna 3: estimativa adotada de 2 % da arrecadação bruta total. Coluna 4: estimativa adotada de 1 % da receita total. Coluna 5: admitiu-se valor de 40% da receita total. Coluna 6: estimativa adotada de R$ 5.603.776,92 para os dois primeiro anos, à partir de então adota-se R$ 5.324.437,72. Coluna 7: estimativa adotada de 25 % da arrecadação. Coluna 8: estimativa adotada de 3% das receitas previstas. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 208 de 228 9 Apresenta-se na Tabela 72 e Tabela 73 os resultados dos valores a serem pagos pela(s) arrendatária(s) nas duas hipóteses consideradas. Resultados para a Hipótese sem Investimentos e com Custos de Terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. Tabela 72 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano. CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios (R$): 158.689.988,66 146.678.916,53 132.469.746,73 Valor Presente dos Custos (R$): 97.650.666,30 95.958.250,28 93.353.710,24 Valor Presente Líquido (R$): 61.039.322,35 50.720.666,25 39.116.036,49 Índice Benefício/Custo: 1,6251 1,5286 1,4190 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano): 0,0196 0,0171 0,0141 Taxa Mínima de Atratividade adotada: 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano) 7.782.511,76 6.466.883,42 4.987.293,47 Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês) 648.542,65 538.906,95 415.607,79 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Resultados para a Hipótese sem Investimentos e com Custos de Terceiros equivalentes a 40% da receita total, por ano. Tabela 73 - Complexos Roadway e Torres em conjunto: resultados desconsiderando pagamento dos investimentos, com custos de terceiros de 40% da receita total por ano. CENÁRIOS INDICADORES DE RESULTADO Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios (R$): 160.380.040,42 146.678.916,53 132.469.746,73 Valor Presente dos Custos (R$): 137.453.134,11 131.100.399,56 122.812.191,60 Valor Presente Líquido (R$): 22.926.906,31 15.578.516,97 9.657.555,13 Índice Benefício/Custo: 1,1668 1,1188 1,0786 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano): 0,0062 0,0045 0,0030 Taxa Mínima de Atratividade adotada: 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/ano) 2.923.179,86 1.986.260,44 1.231.337,99 Valor mínimo a ser pago pelas arrendatárias (R$/mês) 243.598,32 165.521,70 102.611,50 Fonte: UFPR/ITTI, 2013 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 209 de 228 12.4 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE As orientações do DNIT referentes a realização dos EVTEA, recomendam que seja verificada a viabilidade econômica dos projetos dando um acréscimo de 25% nos valores de custos e investimentos e uma redução de 30% nos benefícios. Os indicadores econômicos de viabilidade que apresentam valores elevados, desde que corretamente levantados, possibilitam que mais obras sejam acrescidas na alternativa estudada. Infelizmente com estas hipóteses, como apresentado nos quadros à seguir o empreendimento não é viável economicamente. Recomenda-se que o estudo seja refeito assim que estiverem disponíveis dados relativos aos investimentos, custos e benefícios mais precisos. Lembra-se que o DNIT neste momento realiza pesquisas, para obtenção do número de passageiros. Da mesma forma há necessidade de rever os valores pagos pela atracação dos barcos e pelas cargas. Na Tabela 74, apresentam-se os resultados da análise de sensibilidade para os resultados do Complexo Roadway no Cenário Otimista. Este foi o melhor resultado obtido no caso de inclusão dos investimentos. Tabela 74 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway no cenário otimista;. Ano Investimentos+25% Receita Total – Custo 30% Total+25% 2014 31.391.518 6.357.047 5.628.111 Receita-CustosInvestimentos 30.662.582 2015 931.651 6.603.398 6.057.921 -386.175 2016 931.651 6.827.862 5.782.219 113.991 2017 931.651 7.052.326 5.855.691 264.983 2018 931.651 7.276.790 5.929.163 415.976 2019 931.651 7.501.254 6.002.635 566.968 2020 931.651 7.725.718 6.076.107 717.960 2021 931.651 7.950.182 6.149.578 868.952 2022 931.651 8.174.646 6.223.050 1.019.944 2023 931.651 8.399.110 6.296.522 1.170.936 2024 931.651 8.623.574 6.369.994 1.321.928 2025 931.651 8.848.038 6.443.466 1.472.920 2026 9.072.502 6.516.938 2.555.564 2027 9.296.966 6.590.410 2.706.556 2028 9.521.429 6.663.882 2.857.548 2029 9.745.894 6.737.353 3.008.540 2030 9.970.358 6.810.825 3.159.532 2031 10.194.822 6.884.297 3.310.525 2032 10.419.281 6.957.767 3.461.513 2033 10.643.968 7.031.312 3.612.655 2034 10.868.166 7.104.697 3.763.469 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 210 de 228 2035 Receita Total – 30% 11.092.911 2036 11.317.494 7.251.772 4.065.722 2037 11.544.915 7.326.211 4.218.703 2038 11.775.234 7.401.600 4.373.634 2039 12.008.515 7.477.958 4.530.557 Ano Investimentos+25% Custo Total+25% 7.178.261 Receita-CustosInvestimentos 3.914.650 VPL (tma=12%)= R$ 36.923.383 R$ 70.070.469 R$ 54.616.716 -R$ 21.469.630 VPL (tma=9%)= R$ 37.731.583 R$ 88.490.497 R$ 67.676.263 -R$ 16.917.349 TIR= 3,67% Índice Benefício/Custo (tma=12%) 0,77 Índice Benefício/Custo (tma=9%) 0,84 Retorno ao ano do Investimento (tma=12%) Retorno ao ano do Investimento (tma=9%) -1,06% Retorno sobre Investimento (ROI tma=12%) Retorno sobre Investimento (ROI tma=9%) Fonte: UFPR/ITTI, 2013. -23,45% -0,70% -16,05% Mesmo nas hipóteses de que os investimentos não sejam considerados os resultados alcançados se mostram negativos, conforme apresentados na Tabela 75 e Tabela 76 a seguir. Tabela 75 - Resultados da análise de sensibilidade para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros de R$ 3.000.000,00 por ano INDICADORES DE RESULTADO CENÁRIOS Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios - 30% (R$): 111.082.992,06 102.675.241,57 92.728.822,71 Valor Presente dos Custos +25% (R$): 122.063.332,88 119.947.812,85 116.692.137,80 Valor Presente Líquido (R$): -10.980.340,81 -17.272.571,28 -23.963.315,09 Índice Benefício/Custo: 0,91 0,86 0,79 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano): -0,38% -0,62% -0,92% Taxa Mínima de Atratividade adotada: 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano) ----- ----- ----- Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês) ----- ----- ----- Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 211 de 228 Tabela 76 - Resultados da análise de sensibilidade, para a hipótese sem investimentos e com custos de terceiros equivalentes a 40% da receita total, por ano. INDICADORES DE RESULTADO CENÁRIOS Otimista Moderado Pessimista Valor Presente dos Benefícios - 30% (R$): 112.266.028,29 102.675.241,57 92.728.822,71 Valor Presente dos Custos +25% (R$): 171.816.417,64 163.875.499,45 153.515.239,50 Valor Presente Líquido (R$): -59.550.389,34 -61.200.257,88 -60.786.416,79 Índice Benefício/Custo: 0,65 0,63 0,60 Retorno Adicional Sobre o Investimento (ao ano): -1,69% -1,85% -2,00% Taxa Mínima de Atratividade adotada: 12% 12% 12% Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano) ´----- ´----- ´----- Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês) ´----- ´----- ´----- Fonte: UFPR/ITTI, 2013. A fim de complementar os estudos sobre a análise de sensibilidade do PPOM incluindo os complexos Roadway e Torres em conjunto, a seguir é apresentado as projeções no cenário pessimista desconsiderando os investimentos e os custos de Terceiros. Além disso, é feito um acréscimo de 25% nos valores de custos e uma redução de 30% nas receitas. Essas alterações possibilitam analisar o desempenho do porto avaliando as receitas e os custos no pior cenário possível. Tabela 77 - Resultados da análise de sensibilidade do Complexo Roadway e Torres em conjunto no cenário pessimista; Ano Receita Total - 30% Custo Total + 25% Receita - Custos 2014 11.752.783 11.379.220 373.564 2015 11.910.928 11.430.984 479.944 2016 11.079.251 10.809.584 269.667 2017 11.219.225 10.855.401 363.825 2018 11.351.978 10.898.854 453.125 2019 11.478.399 10.940.234 538.165 2020 11.599.204 10.979.776 619.428 2021 11.714.983 11.017.673 697.311 2022 11.826.231 11.054.087 772.145 2023 11.933.364 11.089.154 844.211 2024 12.036.740 11.122.991 913.749 2025 12.136.667 11.155.699 980.968 2026 12.233.415 11.187.367 1.046.048 2027 12.327.220 11.218.071 1.109.149 2028 12.418.292 11.247.881 1.170.411 2029 12.506.816 11.276.857 1.229.959 2030 12.592.959 11.305.053 1.287.906 2031 12.676.869 11.332.519 1.344.350 2032 12.758.683 11.359.298 1.399.385 2033 12.838.521 11.385.431 1.453.090 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 212 de 228 Ano Receita Total - 30% Custo Total + 25% Receita - Custos 2034 12.916.496 11.410.954 1.505.542 2035 12.992.708 11.435.899 1.556.808 2036 13.067.250 11.460.299 1.606.951 2037 13.141.708 11.484.670 1.657.038 2038 13.216.118 11.509.026 1.707.091 2039 13.290.511 11.533.377 1.757.134 Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Mesmo nessa hipótese os resultados ainda são positivos conforme apresentados na Tabela 78. Tabela 78 - - Resultados da análise de sensibilidade para os complexos Roadway e Torres em conjunto na projeção pessimista, sem investimentos, sem custos de terceiros, acréscimo de 25% nos custos e redução de 30% nas receitas. INDICADORES DE RESULTADOS Valor Presente dos Benefícios (R$): 92.728.822,71 Valor Presente dos Custos (R$): 87.280.366,13 Valor Presente Líquido (R$): 5.448.456,58 1,062425 Índice Benefício/Custo: Taxa Mínima de Atratividade adotada: 12% Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/ano) 694.678,05 Valor mínimo a ser pago pelas concessionarias (R$/mês) Fonte: UFPR/ITTI, 2013. 57.889,84 RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 213 de 228 12.5 ASPECTOS QUE PODEM INFLUIR POSITIVAMENTE NOS RESULTADOS ECONÔMICOS NO FUTURO Nos cálculos dos benefícios é importante assinalar que para os passageiros foram consideradas cobranças de taxas somente para o embarque, caso houvesse taxas também para o desembarque os resultados das receitas advindas dos passageiros regionais serão praticamente o dobro daqueles apresentados nas planilhas. O Fluxo de Caixa foi analisado para um período de 25 anos, considerando como básicos os dados apresentados até 2012 que foram projetados até 2039. Ressalte-se que a consultora Sistema Pri, vencedora do pregão 196/13 do DNIT, já se encontra prestando Serviços de Assessoria e Apoio Técnico ao DNIT e atualmente mantém contagens diárias dos passageiros e cargas que adentram o PPOM, com estes dados os trabalhos do EVTE podem ser atualizados para obterem-se resultados mais precisos. O PDZPO propõe diversas atividades, a prazo curto e permanentes que fornecerão dados para a realização de um EVTE com maior precisão. Em particular há necessidade de atualizar as tarifas existentes. As tarifas atuais de acostamento das embarcações, por exemplo, foram definidas pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Manaus em 1997. Neste EVTE os valores foram utilizados, tendo em vista que são ainda praticados. No Quadro 11 têm-se algumas ações, metas e etapas do PDZPO que influirão na rentabilidade do PPOM. AÇÕES METAS ETAPAS Questões Institucionais Novos contratos de arrendamento Curto Prazo / Permanente Tarifas de infraestrutura portuária e aquaviária Curto Prazo / Permanente Taxas de armazenagem de cargas Curto Prazo Taxas de arrendamento passadas Curto Prazo Titularidade das contas do porto Curto Prazo Adequar os futuros contratos de arrendamento ao novo marco regulatório portuário advindo com a Lei 12.815/2013. Fixação de cláusulas de produtividade nos novos contratos de arrendamento. Estabelecer condições no processo de arrendamento de áreas para incentivar a melhoria contínua das instalações e dos processos. Verificar e atualizar as tarifas de utilização da infraestrutura portuária (atracação) e aquaviária (canal de acesso, bacias de evolução, áreas de fundeio, etc). Regularizar a arrecadação das tarifas junto aos armadores, TUPs e operadores do Porto Público Organizado de Manaus, os quais não fizeram o repasse de alguns valores à Administração Portuária (DNIT). Regularizar a cobrança das taxas de armazenagem de cargas (armazéns 0-4 e plataforma Malcher), recolhidas pela operadora Sierra e não repassadas à Administração Portuária. Regularizar a cobrança das taxas de arrendamento (período 01/04/11 a 20/11/12) junto às ex-arrendatárias. Transferir para o DNIT a titularidade das contas de água, RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 214 de 228 AÇÕES METAS junto a empresas fornecedoras de serviços Locação de áreas e instalações no interior do porto Curto Prazo ETAPAS energia elétrica, comunicações, limpeza e outros serviços que vinham sendo pagos pelas operadoras portuárias (SOCICAM e Sierra). Promover a desocupação das instalações do PPOM atualmente ocupadas por empresas (restaurantes, quiosques, lojas, bancos eletrônicos, etc) que não respeitaram o Art. 66 da Resolução 2240/11 ANTAQ. Realizar procedimento licitatório para locação das áreas de interesse a terceiros, respeitando a mencionada resolução. Gestão Ambiental Implantação de um Setor de Gestão Ambiental de Segurança e Saúde no Trabalho (SGA) Curto Prazo / Permanente Licenciamento Ambiental Curto Prazo / Permanente Instituir um SGA de acordo com as orientações da Portaria nº 104/2009 da SEP. Contratar corpo técnico multidisciplinar para tratar das questões relacionadas ao meio ambiente, segurança e saúde. Integrar o SGA e suas linhas de atuação com todos os agentes envolvidos na operação portuária. Regularizar as licenças ambientais para operação do porto junto ao IPAAM. Adequar a titularidade das licenças ambientais. Manter diálogo permanente com o IPHAN em relação às obras a serem executadas no porto. Questões Operacionais Desalfandegar a Área 2 do porto (plataforma Malcher, Armazéns 04 e flutuante Torres) Médio Prazo Aumentar a capacidade de atracação para a navegação regional Médio Prazo Implantar um Sistema Logístico para carregamento / descarregamento dos veículos rodoviários de carga e embarcações Médio / Longo Prazo Controle de acesso Médio Prazo Fornecimento de água e energia elétrica para as embarcações Médio Prazo Entrar com pedido de desalfandegamento junto à Receita Federal. Transferir a operação de navios cargueiros de longo curso (contêineres, carga geral, etc) para a Área de Expansão (antiga Siderama). Autorizar o uso do flutuante Torres pelas embarcações regionais. Gestionar junto ao IPHAN a questão de tombamento dos flutuantes. Realizar a manutenção, conservação e/ou substituição das estruturas navais dos flutuantes (boias, defensas, vigas, sistema de fundeio, etc). Obter certificação da Marinha para utilização dos flutuantes. Implantar módulos flutuantes de atracação na face interna do cais das Torres. Realizar dragagens entre os flutuantes e os cais fixos do porto (Paredão e Malcher), bem como definir cronogramas periódicos de dragagens de manutenção. Adquirir equipamentos para otimizar os processos logísticos de transferência de cargas dentro do porto. Adquirir e capacitar mão de obra específica para as operações. Reformar e adequar os armazéns que serão destinados para a consolidação e despacho de cargas. Executar obras de reparo das fundações dos Armazéns 0-4, atualmente em estágio avançado de corrosão. Implantar sistema para controle do acesso de veículos e pessoas ao ambiente portuário. Restringir o acesso aos flutuantes a apenas veículos e equipamentos do próprio porto. Implantar sistema de cobrança das cargas regionais que adentram a área portuária para carregamento das embarcações. Implantar um sistema para digitalização e controle das notas fiscais de cargas. Realizar melhorias no sistema de fornecimento de água, com aumento das vazões disponibilizadas às embarcações. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 215 de 228 AÇÕES METAS Tráfego de veículos na área portuária Curto / Médio Prazo Certificação ISPS Code Curto Prazo Limpeza do ambiente portuário Curto Prazo Segurança dos trabalhadores portuários Curto Prazo ETAPAS Disponibilizar energia elétrica a todas as embarcações atracadas. Propõe-se a adoção de dispositivos de geração de energia limpa. Reordenar o tráfego de veículos no interior da área portuária, através da implantação de um plano de circulação viária. Prever áreas específicas para estacionamento de veículos particulares de carga e passageiros, além de locais próprios para os equipamentos portuários. Finalizar o processo de certificação ISPS Code junto à CONPORTOS, regularizando todos os aspectos internos conforme exige o regulamento. Implantar um sistema de coleta e triagem de resíduos sólidos, garantindo a limpeza periódica das caçambas de lixo localizadas sobre os flutuantes. Treinar os funcionários para que utilizem adequadamente esses depósitos temporários de resíduos, evitando o despejo de lixo sobre as plataformas flutuantes e, eventualmente, no Rio Negro. Implantar um sistema de tratamento dos efluentes provenientes das embarcações. Manter a limpeza frequente dos sanitários situados na área portuária, em especial no Terminal de Passageiros. Sensibilizar e capacitar os funcionários do porto e terceirizados a utilizarem EPI específico conforme a atividade executada. Fiscalizar o cumprimento quanto ao uso de EPI. Todos os trabalhadores e operadores portuários devem estar devidamente identificados com crachás e uniforme específico conforme o caso. Interação Porto-Cidade Reordenamento do tráfego de veículos no entorno do porto Médio / Longo Prazo Mobilidade Urbana Longo Prazo Gestionar junto à Prefeitura de Manaus os procedimentos e alternativas para readequar o sentido e/ou dimensões das vias no entorno do porto visando facilitar o acesso de veículos, observando as leis de zoneamento e uso e ocupação do solo. Acompanhar os programas/projetos do governo para melhoria da infraestrutura de transporte na cidade de Manaus (ex: BRT, Monotrilho, etc), prevendo adequações para acesso ao porto dos passageiros que utilizam esses modais. Qualidade dos Serviços Prestados Regulamentação do transporte hidroviário de passageiros e cargas Curto / Médio Prazo Proporcionar maior conforto e satisfação aos usuários Curto / Médio Prazo Gestionar junto à ANTAQ e ao Estado do Amazonas a questão da regulamentação do transporte hidroviário interestadual e intermunicipal de passageiros e cargas. Climatizar o Terminal de Passageiros. Manter todas as instalações do porto permanentemente higienizadas. Construir passarelas climatizadas entre os flutuantes (Roadway e Torres) e a Estação Hidroviária de Passageiros. Implantar painéis informatizados onde os usuários poderão visualizar informações como o horário de chegada e partida de embarcações, tempo de viagem, destinos atendidos, berço em que cada embarcação encontra-se atracada, etc. Implantar nos guichês de venda de passagens (Casa de Tração) um quadro/painel com informações sobre as linhas de navegação, preços das passagens e horários de partida das embarcações. Implantar placas, mapas orientativos e/ou centros de atendimento que informem sobre a localização das várias instalações portuárias (banheiros, telefones públicos, pontos de táxi, pontos de ônibus, caixas eletrônicos, praça de alimentação, RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 216 de 228 AÇÕES METAS ETAPAS pontos de venda de passagem, etc). Disponibilizar sinal Wi-Fi, livros, revistas, jornais aos usuários do porto, em especial aos passageiros que aguardam o embarque. Criar meios para facilitar a locomoção de idosos e pessoas com deficiência física, por exemplo, disponibilizando cadeiras de rodas, esteiras rolantes, etc. Idosos e Pessoas com Deficiência Curto Prazo Instalar telas/painéis táteis informativas para utilização por deficientes visuais. Instalar lojas e restaurantes de qualidade na Estação Hidroviária para atrair os turistas internacionais a esses locais. Curto Prazo Criar um receptivo para os turistas internacionais, onde poderão ser oferecidos mapas da cidade com a localização de hotéis, Turismo restaurantes, museus, hospitais e passeios turísticos diversos. Aos turistas de maior poder aquisitivo poderia ser oferecida a possibilidade de passeios em hidroavião sobre o Rio Negro, Longo Prazo floresta amazônica e cidade de Manaus, o que iria requerer um local para atracação no porto. Quadro 11- Exemplo de Ações, Metas e Etapas do PDZPO para melhoria dos resultados econômicos Fonte: UFPR/ITTI, 2013. Para os investimentos foram considerados os valores apresentados pela consultora Sistema Pri, conforme Relatório da Fase Preliminar - Estudo Preliminar e Projeto Básico da Requalificação do Porto de Manaus - Contrato DAQ 0325/2012. A medida que sejam licitados os projetos estes valores deverão ser ajustados. Nota-se que os valores apresentados pela Consultora Sistema Pri são bastante superiores às previsões de investimentos apresentadas em Relatório das Arrendatárias, possivelmente por que neste último não foram consideradas as maiores remodelações. O valor percentual da passagem dos usuários, retido pela administração do Porto, pela utilização da infraestrutura portuária considerado foi de 6% para o transporte regional. Este porcentual se modificado altera a receita. A taxa de crescimento da arrecadação dos estacionamentos rotativos ao ano foi considerada nula devido à limitação física, muito embora com o aumento do número de carros particulares a demanda por essas áreas tenda a crescer, podendo a tarifa ou a rotatividade ser aumentada. Eventualmente poderão, no futuro, ser implantadas facilidades para aumentar o número de vagas. De acordo com o PDZPO, o Porto Público Organizado de Manaus poderá alcançar melhores resultados, com um maior movimento de passageiros e cargas desde que os seguintes cenários se configurem (Alternativa Otimista): a)Maior desenvolvimento econômico da população com crescimento da Zona Franca de Manaus. Considerando inclusive a integração das cadeias industriais com a Venezuela (Zona Franca de Puerto Ordáz). RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 217 de 228 b)Expansão do Comércio com integração modal entre o transporte fluvial e rodoviário. Implantação de dois corredores prioritários de integração dos transportes da América Latina previstos pela Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) ligando Manaus às vastas áreas da Venezuela e Colômbia. (Figura 87). Figura 87 - Corredores prioritários de transporte previstos pelo IIRSA. Fonte: IIRSA, 2013. c)Melhoria das operações de carga e descarga de mercadorias, reduzindo os tempos de permanência das embarcações nos cais. d)Melhoria das condições de segurança e conforto dos passageiros. Proporcionando melhor competitividade com os outros portos e mesmo com o transporte rodoviário pela ponte do rio Negro. e)Expansão da fronteira agrícola na região Centro-Oeste, contando com o apoio do PPOM para o transporte de agricultores e mercadorias. f)Expansão da exploração de gás e petróleo na Amazônia, contando com o apoio do PPOM para o transporte de funcionários e mercadorias. g)Desenvolvimento do potencial organizativo das atividades econômicas. Melhoria das condições socioeconômicas e produtivas da população. h)Ampliação da navegação fluvial no Vetor Amazônico, conforme previsões do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT). Os projetos visam ampliar de 19 mil km para 26,7 mil RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 218 de 228 km a extensão navegável na região com obras de melhoria em várias hidrovias, incluindo a Hidrovia Solimões-Amazonas entre Tabatinga na fronteira com a Colômbia e o Peru até Manaus. g)Implantação dos projetos IIRSA possibilitando a integração com os portos do oceano Pacífico ( Tumaco na Colômbia; San Lorenzo, Esmeraldas e Manta no Equador e Paita no Peru) com os portos brasileiros de Manaus e Belém. A união entre os oceanos Pacífico e Atlântico se dará através dos Rios Huallaga, Marañón, Ucayali (Peru), Napo (Equador), Putumayo (Colômbia) e Amazonas (Peru e Brasil), Figura 88. Figura 88 - Ligações com Porto do Oceano Pacífico. Fonte: IIRSA, 2013. h) Integração energética. Integração do sistema elétrico de Manaus com o Sistema Interligado Nacional (SIN) e o futuro gasoduto Venezuela - Brasil - Argentina possibilitarão melhores condições de energia para a instalação de novas indústrias. i)Ampliação da navegação fluvial entre Boa Vista e Porto Velho, passando por Manaus. Facilitará a entrada e o escoamento dos produtos dos Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. O corredor do Rio Madeira entre Porto Velho e Manaus deverá receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), possibilitando uma maior integração produtiva, diminuição dos custos de transporte, e aumento da segurança na navegação. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 219 de 228 j)Novos projetos de mineração, petroquímicos e agroprodutivos. k) Obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. No Estado do Amazonas, o PAC contempla 47 obras entre rodovias e hidrovias. A pavimentação da BR-319 (Manaus/AMPorto Velho/RO) é a obra rodoviária programada no PAC de maior importância para a região amazônica. Nas hidrovias, os projetos têm com objetivo ampliar e melhorar a navegabilidade dos rios da bacia amazônica. l) Potencial Turístico da Região. A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) desenvolve vários programas para a região Amazônica. Organismos internacionais, com destaque para a OECD (Organização, Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a EIU/EUA (Economist Intelligence Unit), a ETC (European Travel Comission) e a OMT (Organização Mundial do Turismo), mostram tendências de crescimento significativo para as atividades turísticas com taxas médias anuais de aumento variando de 4% a 8%. 12.6 ASPECTOS QUE PODEM INFLUIR NEGATIVAMENTE NOS RESULTADOS ECONÔMICOS NO FUTURO Neste item são abordados de forma resumida os itens apresentados na Alternativa Conservadora do PDZPO. 1) Permanência das condições atuais de operação do porto, sem a implantação de melhorias e considerando apenas as modificações estritamente necessárias. Com as práticas atuais de carga e descarga, o tempo de ocupação dos cais impede uma maior capacidade e aumento do número de cargas, passageiros e embarcações. 2) Crescimento natural do comércio na região. A redução das taxas de natalidade podem no futuro reduzir as taxas de crescimento. 3) Concorrência de outros terminais portuários. Estão previstas melhorias para o porto de Manaus Moderna que podem atrair usuários do PPOM. 4) Construção de novas rodovias reduzindo tempos de percurso para cargas e passageiros. Por exemplo, o asfaltamento da BR-319, no trecho Manaus - Porto Velho. 5) Proteção Ambiental prevalecendo as indústrias extrativistas tradicionais que não geram uma produção elevada de produtos para serem transportados. 6) Falta de melhorias nos serviços públicos (saúde, educação, infraestrutura) que interfere negativamente no crescimento das atividades econômicas. 7) Reação das populações indígenas à implantação de obras importantes. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 220 de 228 13. CONSIDERAÇÕES A análise da viabilidade de um projeto se utiliza de métodos econômico-financeiros de modo a auxiliar os gestores no processo de tomada de decisões. A partir do estudo realizado pela UFPR no PPOM, podem-se observar algumas limitações quanto ao orçamento previsto para as melhorias (investimentos). Estes valores foram retirados dos projetos elaborados pela consultora Sistema PRI para revitalização do porto, no entanto, pode haver divergências em relação ao uso proposto pelo PDZPO, o que requereria adequações de valores para melhor detalhamento da análise econômica. Vale a pena salientar ainda que foram considerados cenários hipotéticos de operação dos complexos Roadway e Torres (por exemplo: 60% da navegação regional no Roadway e 40% no Torres). Estes cenários foram definidos em caráter preliminar, podendo ser alterados em detrimento do aumento da eficiência das operações, determinando-se categorias de navegação distintas para cada área. Uma alternativa, a título de exemplo, seria deslocar as linhas regionais interestaduais para o complexo Torres e as linhas intermunicipais para o Roadway. O detalhamento dessa configuração deverá ser realizado em uma fase posterior e servirá de subsídio para especificar com maior precisão as análises econômicas e os valores dos arrendamentos (caso não seja realizado um único arrendamento para ambos os cais). Além disso, a variação dos percentuais estimados dos tipos de navegação nos dois cais deverá alterar os resultados dos parâmetros de viabilidade calculados (VPL, TIR, payback), podendo melhorar alguns prognósticos realizados. Este trabalho buscou melhorar o entendimento sobre as movimentações de passageiros e cargas que existem no PPOM, bem como projetar as demandas e analisar aspectos econômicofinanceiros atrelados às receitas e custos inerentes à operação do porto. Visa-se, assim, adequar os fluxos para que o porto possa maximizar os lucros e prestar serviços com qualidade, segurança e eficiência aos seus usuários. . RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 221 de 228 14. ANEXOS 14.1 QUESTIONÁRIO DE CAMPO UTILIZADO Este estudo de viabilidade econômica poderá apresentar resultados mais precisos, à medida que respostas com dados mais atuais sejam obtidos para as perguntas relacionadas no Quadro 12. DÚVIDAS PORTO PÚBLICO ORGANIZADO DE MANAUS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Há perspectiva de desenvolvimento/evolução da frota de embarcações regionais e internacionais em temos de dimensões e capacidade? A lancha a jato utiliza as instalações do porto? Há uma série histórica (estatística) da movimentação de cargas regionais, com discriminação por tipo de carga? Como é feita a cobrança por essas cargas no porto? Há uma série histórica (estatística) da movimentação de passageiros regionais com relação do nome, horário de chegada e partida de todas as embarcações regionais que atracaram no PPOM? Há uma série histórica (estatística) da movimentação de cruzeiros internacionais com relação do nome, horário de chegada e partida de todos os navios que atracaram no PPOM? Há um histórico de movimentação exclusivamente do turismo regional (Grand Amazon Iberostar)? Qual o tempo médio de ocupação do cais por esse navio? Todas as embarcações que transportam passageiros também transportam cargas, e vice-versa? Há uma lista de todas as embarcações credenciadas, com distinção entre as que são exclusivamente de passageiros e/ou cargas? Qual o tempo médio de permanência das embarcações no Roadway e Torres (regionais e internacionais - separadamente)? Qual o tempo entre uma atracação e outra? Na relação semanal de embarcações passada pela SOCICAM (Gerente Julio), o tempo de atracação corresponde ao intervalo entre chegada e saída do porto? E quanto aos casos de 20 em 20 dias? Todas as embarcações que atracam no PPOM são homologadas e vistoriadas pela Capitania dos Portos? Quem estabelece as tarifas do transporte fluvial intermunicipal de passageiros? A tarifa do transporte fluvial interestadual está sendo fixada pela ANTAQ? O período de utilização dos cais do Paredão e Platf. Malcher é apenas entre abril e agosto (5 meses - cheia)? Qual a movimentação nesse período? Esses cais são utilizados para embarcações regionais ou internacionais? Qual a previsão de navios para a COPA 2014? Já há contratos firmados com os armadores? Os navios ficarão atracados durante toda a COPA 2014 como navio-hotel? Quantos navios? Quais a RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 222 de 228 PRI DNIT EHA ERPM SOCICA M /SIERRA x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x arrecadação prevista? 13 Atualmente como se dá a operação de cruzeiros internacionais no PPOM? Utilizam tanto o Roadway quanto o Torres para embarque/desembarque de passageiros? x x 14 Qual a utilização atual do flutuante Torres? Navegação regional? Cruzeiros? Navios de contêiner? x x x x x x x x x x x x x x x x 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 O PPOM é utilizado apenas para navegação longitudinal ou também para travessia do Rio Negro (linhas: Cacau-Pirêra, Careiro da Várzea e Iranduba)? Quantos passageiros eram movimentados antes da construção da ponte e quantos são atualmente? Houve queda de 50% após a ponte? No EVTE foram retirados 20 mil (de 605 mil - 2011) passageiros. É possível que as embarcações regionais atraquem em todos os cais perpendicularmente a estes? O critério de 10m por embarcação para ocupação do cais é razoável? É possível a instalação de flutuantes de atracação nas faces externas do Roadway e Torres? Qual a situação do licenciamento ambiental? A LO nº 469/05-01 em nome da ERPM foi renovada (solicitação em 26/04/2011)? Quais as notificações do IPAAM? Qual foi a última vez em que foram movimentados contêineres no PPOM? Estatística dos últimos anos. Qual o custo mensal de manutenção do PPOM? Qual a situação da Cábrea João Pessoa? Em funcionamento ou desativada? Está sendo feita manutenção? Qual sua futura destinação? Ainda está em processo de licitação pelo DNIT uma área no Terminal Aurora para as operações de carga/descarga de mercadorias? Contêineres? Qual a situação do Terminal São Raimundo? Como ele se encaixa na estrutura hidroviária do Amazonas? Quem operava e quem opera atualmente? Travessia, navegação regional, etc? Há possibilidade de utilização durante a COPA para navegação regional? Quais as restrições do IPHAN em relação à área do PPOM? É permitida a instalação de uma nova estrutura (armazém de consolidação e despacho de cargas regionais) na Platf. Malcher? Ou toda a área do PPOM está tombada? Está previsto um espaço para consolidação e despacho de cargas regionais? Onde? Armazéns 10 e 10-A? Como funcionaria? Está realmente prevista a implantação de uma passarela climatizada entre o flutuante Torres e o terminal? Essa passarela será construída junto à ponte que liga o cais ao flutuante ("mão francesa") ou será construída uma estrutura independente? Para a COPA 2014 estarão disponíveis os 100m adicionais do flutuante Torres? Está prevista ampliação de algum dos flutuantes para recebimento de mais navios? Qual o posicionamento do Sistema PRI sobre a demanda do IPHAN de ser projetada uma via retilínea do Cais Roadway até a malha viária urbana? RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 223 de 228 x x x x x x x A Sistema PRI realizará levantamento de passageiros, cargas e embarcações regionais no PPOM? OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA APRIMORAMENTO DO ESTUDO 1 Utilização de Rebocadores, quais as receitas e despesas? Utilização, tarifas e custos de manutenção de estacionamentos 2 rotativos? 3 Existem custos de dragagem, quem assume estes custos? Utilização de áreas comerciais, valores de aluguéis, custos de 4 manutenção. Utilização, valores cobrados e despesas para o caso de 5 Armazenagem de Cargas? 6 Existem receitas advindas de painéis de propaganda? Existem receitas advindas de pequenos quiosques (banca de 7 jornais, doces)? Quais as receitas e custos advindos do fornecimento de água 8 para as embarcações (de turismo e regionais, e em separado por cais - Roadway e Das Torres Existem custos e receitas no fornecimento de energia elétrica 9 para as embarcações? Confirmar taxas de atracação e número de barcos (regionais e 10 internacionais) separando por tipo de cais. Confirmar taxas cobradas de passageiros e número de 11 passageiros se possível por linhas e cais de operação. 12 Taxas para travessia do Rio Negro e passageiros 13 Receitas, número, custos de balsas com cargas (contêineres) 14 Existem receitas e custos com rebocadores? 15 Existem receitas e custos com cábrea? Existem receitas e custos com outros equipamentos (tratores, 16 guinchos, empilhadeiras, equipe. para movimentação de contêineres 17 Existem receitas com a movimentação de contêineres? Despesas com a operação portuária (Administração, 18 Supervisão, Operação de Cais Segurança, Cobrança de tarifas, Manutenção, etc.) Despesas de manutenção (reforma de flutuantes, reforma de 19 edificações) 20 Quais são o investimentos previstos para a Copa, após a Copa? separar se possível entre os dois cais principais. Nova Passarela.... Receitas e despesas com outras áreas fora do PPOM (Vila 21 Tocaia e AGREPO) Custos e receitas com implantação de novas atrações (Aquario, 22 Sala de Leitura, Áreas de lazer, etc.) 23 Confirmar taxas de veículos de carga que entram no PPOM 28 Quadro 12 - Informações importantes para o EVTE. Fonte: UFPR/ITTI, 2013. RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 224 de 228 x PRI DNIT EHA ERPM SOCICA M X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X RELATÓRIO FINAL — EVTE Página 225 de 228 REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS ADAMODAR. Banco de dados para valores de Beta. Disponível em: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/datafile/Betas.html. Acesso em fevereiro de 2013. AMAZONASTUR. httpp:// BANCO Empresa Estadual de Disponivel Turismo. em: .sead.am.gov.br/detalha orgao.php orgao 7. Acesso em julho 2013. CENTRAL. Banco Central do Brasil. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS. Acesso em janeiro 2013. BNDES. Banco Nacional do Desenvolvimento. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/FIN EM/logistica_demais_investimentos.html. Acesso em junho 2013. BRASIL, ANTAQ. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Manual do Usuário do Sistema EVTE - Módulo Arrendamento - Sistema instituído pela Resolução nº 1.642. 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