1 Escola Paulista de Enfermagem MANUAL DO ESTÁGIO

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1 Escola Paulista de Enfermagem MANUAL DO ESTÁGIO
Escola Paulista de Enfermagem
MANUAL DO
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
SÃO PAULO
2013
1
Diretora da Escola Paulista de
Coordenadora: Profa Drª Anelise
Enfermagem:
Riedel Abrahão
Profa. Drª. Lucila Amaral Carneiro Vianna

400 horas: área de Atenção Terciária
Coordenadora: Profa Drª Elena
Coordenadora do Curso de Graduação
Bohomol
em Enfermagem:
Profa. Drª. Suzete Maria Fustinoni
Organizadoras do Manual inicial:
Profa. Drª Edvane Birelo Lopes de
Vice-coordenadora do Curso de
Domenico
Graduação em Enfermagem:
Profa. Drª Jeanne Liliane Marlene Michel
Profa. Drª Ana Rita de Cássia Bittencourt
Disciplina Estágio Curricular
Revisores em 2013:
Supervisionado:
Adilson Senne
Coordenação geral: Profa. Drª Elena
Ana Rita de Cássia Bittencourt
Bohomol
Elena Bohomol
Elisabeth Niglio Figueiredo
Érika de Sá Vieira Abuchain
Carga horária total: 960 horas
Flávia Westphal
Graciana Maria de Moraes
Distribuição
Guilherme Zimmerman

160 horas área de Administração em
Maria Magda Ferreira G. Balieiro
Enfermagem
Myriam Aparecida M. Pettengill
Coordenação: Profa. Drª Elena
Sueli Sueko Viski Zanei
Bohomol
Thaís de Marchi

400 horas: área de Atenção Primária
e Secundária
2
SUMÁRIO
1.
Apresentação
06
2.
Ementa
06
3.
Princípios didático-pedagógicos para o desenvolvimento do ECS
07
3. 1
Aprendizagem Significativa
07
3.2
Pedagogia das Competências
07
3.3
Pedagogia Construtivista
10
4.
Objetivos
12
4.1.
Objetivo Geral
12
4.2.
Objetivos Específicos
12
5.
Conteúdo Programático
15
6.
Estratégias de Ensino
15
6.1.
Portfólio
15
6.2.
Método do caso
16
6.3.
Discussão de Casos Clínicos
16
6.4.
Estudo Dirigido
16
6.5.
Visita Técnica
16
6.6.
Atividades em laboratório de treinamento
16
6.7.
Diário ou agenda
16
6.8.
Incidente Crítico
16
6.9.
Projeto de intervenção partindo de um diagnóstico situacional
17
7.
AVALIAÇÃO
17
3
7.1
Avaliação Formativa
17
7.2.
Critérios de Avaliação
18
8.
Orientações Gerais
19
8.1
Critérios para a escolha de Campos
19
8.2
Orientação para a dispensa em eventos
21
8.3.
Atividades de sábado
22
9
Referências
22
10
Anexos
24
10.1
Portfólio
25
10.2
Método do caso
28
10.3
Discussão de Caso Clínico
31
10.4
Estudo Dirigido
32
10.5
Visita Técnica
33
10.6
Atividades em laboratório de treinamento
34
10.7
Diário ou agenda
35
10.8
Incidente Crítico
37
10.9
Projeto de intervenção - ciclo PDCA e ferramentas da qualidade
39
10.10 Contrato Didático
40
10.11 Folha de registro da avaliação final
44
10.12 Folha de frequência
47
4
1. APRESENTAÇÃO
O Manual do Estágio Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da
Universidade Federal de São Paulo foi construído tendo por bases normativas o Projeto
Político-Pedagógico do curso, as Diretrizes Curriculares Nacionais1 e as expectativas
docentes e discentes quanto à intencionalidade e operacionalização dessa etapa
conclusiva da formação na graduação.
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) é uma disciplina acadêmica
desenvolvida na 4ª série do Curso de Enfermagem nas áreas de atenção primária,
secundária e terciária, com supervisão dos professores dos Departamentos da Escola
Paulista de Enfermagem (EPE), com carga horária de 960 horas, distribuídas em 160
horas na área de Administração em Enfermagem, 400 horas na área de Atenção Primária
e Secundária e 400 horas na área de Atenção Terciária.
Em todas as áreas, o desenvolvimento das atividades pressupõe a atuação sempre
conjunta de discentes, professores e profissionais dos diferentes cenários de prática
utilizados.
Será facultada ao discente a oportunidade de realizar parte do estágio (seja na
área de atenção primária / secundária ou na área de atenção terciária) em uma instituição
de ensino superior (IES) da esfera pública federal, estadual ou municipal em qualquer
estado da Federação, desde que seja estabelecido convênio específico entre esta IES e a
UNIFESP para este fim. Para tanto, cabe ao discente fazer o contato inicial com a IES,
identificando um docente da mesma que aceite formalmente supervisionar o seu estágio,
obedecendo às normas estabelecidas para esta Disciplina Acadêmica e seguindo a
proposta pedagógica da mesma quanto ao acompanhamento e avaliação do rendimento
do discente.
2. EMENTA
Esta disciplina constitui um momento de construção e aprimoramento de
conhecimentos,
habilidades e
atitudes essenciais
ao
exercício
profissional
da
Enfermagem, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência
de caráter educativo, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de
vida e trabalho, oportunizando a vivência do seu projeto de ser profissional articulado com
as possibilidades inerentes à conformação dos cenários da prática, de maneira ética e co-
5
responsável pelo desenvolvimento e melhoria da qualidade da assistência à saúde dos
usuários dos serviços de saúde.
3. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
A Prática do Ensino Superior tem se configurado como um campo de aplicação
incipiente de construções teórico-metodológicas pedagógicas1. Entretanto, há muitas
referências que podem auxiliar na edificação de um ensino que desvie o processo
orientado para a nota para aquele orientado para a aprendizagem, tornando o processo
cooperativo entre o professor e o discente2. Os conceitos e pressupostos adotados como
referência para o ensino do ECS são:
3.1.
Aprendizagem Significativa (Teoria de David Ausubel): traz uma explicação
cognitivista da aprendizagem (considerando que a aprendizagem afetiva é
concomitante),
(informação)
caracterizada
na
estrutura
pela
organização
cognitiva,
e
integração
compreendendo
a
do
material
possibilidade
de
manipulação e utilização da informação em situação futura. A Aprendizagem
Significativa ocorre quando “o material novo, idéias e informações que apresentam
uma estrutura lógica, interage com conceitos relevantes e inclusivos, claros e
disponíveis na estrutura cognitiva, sendo por eles assimilados, contribuindo para
uma diferenciação, elaboração e estabilidade”3 .
As condições favoráveis de prática para a aprendizagem significativa pressupõem
que:
a) o conteúdo a ser aprendido esteja relacionado à sua estrutura de conhecimento
de forma não arbitrária e não literal;
b) o discente esteja motivado para relacionar o novo conteúdo de maneira
substantiva e intencional à sua estrutura cognitiva.
3.2.
Pedagogia das Competências: Com relação a essa perspectiva educacional,
muitos autores podem ser escolhidos como intérpretes. Optou-se pela professora
doutora em Educação, brasileira, Marise N. Ramos4 e pelo sociólogo suíço Philippe
Perrenoud5 pela abrangência das definições.
6
Na “concepção histórico-social de homem, compreende-se que a formação
humana se processa pela produção material da existência numa relação dialética
entre objetivação e apropriação”5, sendo que a primeira é resultante da ação sobre
a realidade para o alcance das necessidades do homem e a segunda refere-se à
capacidade de transformar, subjetivando a realidade.
Sendo assim, a produção da existência humana mediada pelo trabalho deve ser
feita de forma consciente e planejada, e não somente adaptativa 4. Nessa
perspectiva, a escola, além de ativa, passa a ser também criadora, no sentido da
aplicação de métodos de investigação e de conhecimentos que vão além do
programa pré-determinado4.
Desenvolver as competências de discentes, segundo essa ótica, depende de:
a) Compreender as experiências de vida;
b) Compreender que a integração da experiência de vida com a experiência
escolar ocorre de forma diferente entre as classes (trabalhadores e dirigentes);
c) Promover a observação do real, e buscar esclarecê-lo;
d) Partir do senso comum ou das experiências mais imediatas para superá-los,
com vistas a uma concepção unitária de mundo.
Competência segundo Perrenoud5, é a “capacidade de agir eficazmente em um
determinado tipo de situação, apoiado em conhecimentos, mas sem limitar-se a
eles”.
Atualmente, as competências tem sido amplamente discutidas nos âmbitos do
trabalho e do ensino. Essa discussão expressa, numa abordagem analítica, uma
situação de defasagem entre a necessidade de cabeças capazes de articularem
teorias e práticas e a existência de cabeças cheias de conteúdos dissociados e
pobremente constituídos6.
Competência é a “capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para
enfrentar um tipo de situação” 4. Neste sentido,
1. “as competências não são elas mesmas, saberes, ‘savoir-faire’ ou atitudes,
mas mobilizam, integram e orquestram tais ‘recursos’ “4;
2. essa mobilização só é pertinente em uma ‘situação’, sendo cada situação
singular, mesmo que se possa tratá-la em analogia com outras, já encontradas4;
7
3. o exercício da competência passa por operações mentais complexas,
subentendidas por ‘esquemas de pensamento’..., que permitem determinar
(mais ou menos consciente e rapidamente) e realizar (de modo mais ou menos
eficaz) uma ação relativamente adaptada à situação4;
4. as competências profissionais constroem-se em formação, mas também ao
sabor da ‘navegação’... de uma situação de trabalho à outra...” 4;
Com relação ao savoir faire (saber fazer), Perrenoud5 esclarece que: a) o saberfazer já existe no estado prático, sem estar sempre ou imediatamente associado a
um conhecimento procedimental (porém, se corresponder a um, poderá tornar-se,
ao mesmo tempo, simplificado e enriquecido); b) também é uma competência,
porém esta pode ser mais ampla do que um saber-fazer, e estar mais articulada
com os conhecimentos formais; c) um saber-fazer pode funcionar como recurso a
ser mobilizado por uma ou mais competências de níveis elevados.
Geralmente, três elementos complementares são necessários para se descrever
uma competência:
a) relacionar cada uma delas a uma determinada situação, tarefa, problema,
entre outros;
b) identificar os recursos cognitivos utilizados (saberes, técnicas, savoir faire,
atitudes,
competências
específicas,
esquemas
motores,
esquemas
de
percepção, de avaliação, antecipação e de decisão);
c) a natureza dos esquemas de pensamento que permitiram a associação, a
mobilização, o orquestração dos recursos utilizados em situação complexa e em
tempo real4.
Esses elementos complexos levam a considerar a instabilidade deste terreno, tanto
no plano dos conceitos como das ideologias. As competências constroem-se em
função das situações que o indivíduo enfrenta com maior frequência e as
competências profissionais são privilegiadas, na medida em que as situações de
trabalho reproduzem-se dia após dia, em decorrência da rotina e da divisão de
tarefas5.
Segundo Ramos4, a “competência do especialista baseia-se, além da inteligência
operativa, em esquemas heurísticos ou analógicos próprios de seu campo, em
processos intuitivos, procedimentos de identificação e resolução de certos tipos de
8
problemas, que aceleram a mobilização dos conhecimentos pertinentes e
subentendem a procura e a elaboração de estratégias de ação apropriadas”.
A perícia nesse processo também supõe “... atitudes e posturas mentais,
curiosidade, paixão, busca de significado, desejo de tecer laços, relação com o
tempo, maneira de unir intuição e razão, cautela e audácia, que nascem tanto da
formação como da experiência”4.
3.3.
Pedagogia Construtivista: A definição de competência possui, como base
conceitual, os postulados construtivistas, que pressupõem considerar7:

A intervenção pedagógica é concebida como “...uma ajuda adaptada ao
processo de construção do discente; uma intervenção que vai criando Zonas de
Desenvolvimento Proximal e que ajuda os discentes a percorrê-las” 8.

A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), descrita por Vigotsky, pode ser
definida como o espaço no qual, com a interação e a ajuda de outros, uma
pessoa pode resolver um problema ou realizar uma tarefa, porém de uma
maneira ainda não completamente independente 8.

Essa ajuda deve conjugar duas grandes características:
a) tomar como ponto de partida os esquemas de conhecimentos já constituídos
pelos discentes;
b) provocar desafios que os levem a questionar esses significados e sentidos,
direcionando a mudança para o sentido desejado8.

Os conhecimentos prévios trazidos pelos discentes tem por características:
a) a construção pessoal;
b) procurarem a utilidade mais do que a “verdade”;
c) serem compartilhados por outras pessoas, com a possibilidade de agrupá-los
em tipologias;
d) possuírem um caráter implícito (descobertos em atividades, ações);
e) serem estáveis e resistentes à mudança;
f) possuírem coerência do ponto de vista do discente, não do ponto de vista
científico9.
9

Os conteúdos relacionados aos fatos e conceitos somam-se aos conteúdos de
procedimentos e atitudes, estabelecendo uma relação complementar, de
dependência mútua entre os diferentes tipos de conteúdos9.

Para que ocorra o aprendizado de um conceito é necessário estabelecer
relações significativas com outros conceitos, dispostos em uma “hierarquia ou
rede de conceitos... Quanto mais entrelaçada estiver a rede de conceitos que
uma pessoa possui sobre uma área determinada, maior será a sua capacidade
para estabelecer relações significativas e, portanto, para compreender os fatos
próprios dessa área”9.

Um conceito é mais do que a soma de certas conexões associativas, é mais do
que um simples hábito mental. É um ato real e complexo de pensamento que
não pode ser ensinado por meio de treinamento, só podendo ser realizado
quando o próprio desenvolvimento mental já tiver atingido o nível necessário,
em qualquer idade8.

O
desenvolvimento
de
conceitos
ou
de
significados,
pressupõe
o
desenvolvimento de muitas funções intelectuais: atenção deliberada, memória,
lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar 8.

Um conceito submete-se à consciência e ao controle deliberado quando
começa a fazer parte de um sistema8.

A ausência de um sistema é a diferença psicológica principal que distingui os
conceitos espontâneos dos científicos8.

A aprendizagem significativa necessária para o aprendizado de conceitos tem
por características:
a) o esforço deliberado para relacionar os novos conhecimentos com os
conhecimentos já existentes na estrutura cognitiva;
b) a orientação para aprendizagens relacionadas com experiências, fatos ou
objetos;
c) o envolvimento afetivo para relacionar os novos conhecimentos com os
adquiridos anteriormente9.

Os conteúdos procedimentais referem-se a uma atuação, de característica
ordenada e que se destina à consecução de uma meta. Trabalhar os
10
procedimentos significa revelar a capacidade, no discente, de saber fazer, de
saber agir de maneira eficaz9.

“(...) a aprendizagem dos conteúdos atitudinais supõe um conhecimento e uma
reflexão sobre os possíveis modelos, uma análise e uma avaliação das normas,
uma apropriação e elaboração do conteúdo, que implica a análise dos fatores
positivos e negativos, uma tomada de posição, um envolvimento afetivo e uma
revisão e avaliação da própria atuação” 9.

Ao aprender, o que muda não é apenas a quantidade de informação sobre um
determinado tema, mas também a sua competência, a qualidade do
conhecimento que possui e as possibilidades pessoais de continuar
aprendendo10.
4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL
O Estágio Curricular Supervisionado tem o objetivo de oferecer condições ao
discente para que este possa desenvolver as competências nas dimensões assistencial,
gerencial, educativa, investigativa, ético, política e social, e atitudinal que compõem o
perfil do trabalho profissional do enfermeiro, articulando e integrando os conhecimentos
construídos ao longo do curso.
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS;
4.2.1. Desenvolver competências para atuar na dimensão assistencial:

Planejar, executar e avaliar a assistência de enfermagem de forma sistematizada,
no contexto individual e coletivo.

Participar de atividades de promoção à saúde, nos diferentes níveis de
complexidade técnica.

Associar os conteúdos tecnológicos aos aspectos sociais, econômicos e éticos da
assistência.
11

Interagir de forma efetiva com a clientela, utilizando a comunicação empática
(verbal e não verbal).

Aplicar os saberes teóricos da Enfermagem nas atividades assistenciais,
integrando os aspectos biológico, psicológico e sociocultural do cuidar.

Aprimorar o desenvolvimento de habilidades técnicas de enfermagem com
fundamentação científica.
4.2.2. Desenvolver competências para atuar na dimensão educativa:

Diagnosticar as demandas de educação de indivíduos, de grupo(s) específico(s) ou
da comunidade.

Diagnosticar as demandas de formação técnico-científica dos diferentes membros
da equipe de enfermagem.

Planejar, executar e avaliar projetos educativos junto à população ou equipe de
enfermagem / saúde.
4.2.3. Desenvolver competências para atuar na dimensão gerencial:

Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde (no nível da atenção
primária, secundária ou terciária) e sua inserção no Sistema Único de Saúde
(SUS).

Reconhecer e caracterizar o tipo de unidade de saúde conforme os diferentes
níveis de complexidade e sua inserção no SUS.

Identificar as características do processo de trabalho desenvolvido nas unidades de
saúde.

Reconhecer o profissional responsável pela chefia da unidade de saúde, suas
atividades e competências.

Reconhecer a estrutura organizacional e as atividades e competências dos
membros da equipe de saúde.

Aprimorar a comunicação entre os pares, equipe, família e cliente.

Exercer liderança junto à equipe nas unidades de serviços.
12

Conhecer o perfil epidemiológico da população assistida e os indicadores de saúde
possíveis de serem obtidos com os dados registrados na Unidade Básica de Saúde
(SIAB, SIS-Pré-natal, Vigilância Epidemiológica, Hiperdia, SIVITEL, entre outros) e
nos relatórios gerenciais dos estabelecimentos hospitalares.

Realizar o dimensionamento de pessoal, considerando as características
epidemiológicas e as complexidades clínicas e sociais da clientela.

Realizar, juntamente com o enfermeiro do campo, o diagnóstico de saúde da área
de abrangência da Unidade Básica de Saúde e da micro-área em que
desenvolverá o estágio.

Propor e implementar atividades de enfermagem voltadas à prevenção, à
promoção e à recuperação da saúde dessa população, a partir do diagnóstico
realizado.

Participar ativamente, com responsabilidade e envolvimento, do processo
administrativo da unidade de estágio, colaborando com o grupo na coleta, análise
de dados e apresentação de indicadores de produtividade e qualidade da
assistência.

Conhecer os formulários utilizados para os registros das atividades intra e extra
institucionais realizadas pela equipe de saúde.

Conhecer e participar na comunicação da unidade com o sistema de referência e
contra referência e com a coordenadoria de saúde da área de abrangência.

Realizar notificação e investigação dos agravos de notificação compulsória e
cobertura de foco epidêmico e catástrofes.

Participar na solução dos problemas relevantes levantados juntamente com a
supervisora de saúde da área.
4.2.4. Desenvolver competências para atuar na dimensão investigativa:

Aplicar metodologia científica, com o sentido de buscar soluções para os problemas
da prática assistencial, educacional e gerencial, fortalecendo o caráter científico do
profissional.

Manter seus conhecimentos atualizados por meio de buscas sistemáticas nas
bases de dados científicas.
13
4.2.5. Desenvolver competências para atuar na dimensão ético, política e social:

Refletir sobre as questões referentes ao trabalho, ter consciência da qualidade e
implicações de suas ações com a vida dos cidadãos.

Ter autonomia sobre as ações, saber relacionar-se com os demais profissionais e
clientela.

Desenvolver a autoestima, autovalorização e a identidade profissional e coletiva.

Desenvolver o exercício da cidadania.
4.2.6. Desenvolver competências para atuar na dimensão atitudinal:

Demonstrar compromisso com o aprendizado.

Desenvolver o pensamento crítico

Desenvolver a capacidade de tomada de decisões

Analisar situações considerando os pontos positivos e negativos

Demonstrar responsabilidade, assiduidade, pontualidade e bom relacionamento
interpessoal
5.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Envolve os saberes adquiridos durante o curso de Enfermagem por meio da
articulação entre as diferentes áreas do conhecimento estruturadas em três campos
teórico-prático: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências
da Enfermagem.
Estes conteúdos permitirão o aprimoramento das competências do futuro
Enfermeiro, relacionando-os nas dimensões factuais, conceituais, procedimentais e
atitudinais.
6.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
As estratégias de ensino que poderão ser adotadas pelo professor no ECS serão:
14
6.1.
Portfólio: é “uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa os
diferentes aspectos do crescimento e desenvolvimento” de discentes11. Esta
coleção pode conter a descrição e avaliação de todas as estratégias de ensino
utilizadas no ECS (Anexo 1). Como as apresentadas a seguir.
6.2.
Método do caso:
que consiste em engajar os discentes ativamente em uma
discussão realista e relevante sobre questões e problemas fundamentais e
concretos (Anexo 2). O discente pode ser colocado em novas situações de
aprendizado, tornado a atividade de ensino mais estimulante e favorecendo seu
autodesenvolvimento8,9.
6.3.
Discussão de Casos Clínicos:São os estudos aplicados na assistência direta de
enfermagem, com o objetivo de realizar uma análise dos problemas e
necessidades do paciente, família e comunidade, proporcionando subsídios para o
enfermeiro estudar a melhor estratégia para solucionar ou reverter os problemas
identificados 12. (Anexo 3)
6.4.
Estudo Dirigido: atividade realizada pelos discentes, a partir da leitura de um texto
escolhido pelo professor13. (Anexo 4)
6.5.
Visita Técnica: trata do conhecimento de outras realidades institucionais de
prestação de assistência de enfermagem, em diferentes níveis de atenção à saúde.
(Anexo 5)
6.6.
Atividades em laboratório de treinamento: atividades em ambiente controlado
pelo professor (Anexo 6).
6.7.
Diário ou agenda: representa “... Um espaço individual e coletivo de reflexão
sobre a prática, a partir de situações vivenciadas e/ou presenciadas na prática, ou
14
ainda, orientadas para a prática de ensino” . (Anexo 7).
6.8.
Incidente Crítico: caracteriza como “um método que permite a descrição narrativa
de um evento, com maior número de detalhes possível, incluindo as intenções e
interpretações, bem como a cronologia da ação e dos resultados, possibilitando a
15
emergência de domínios e competências clínicas na prática dos sujeitos” 15. (Anexo
8)
6.9.
Projeto de intervenção partindo de um diagnóstico situacional. De acordo com o
cenário de assistência é possível realizar o diagnóstico de uma situação problema,
justificando a importância da intervenção. Devem ser considerados os objetivos e
metas que almejam ser alcançadas, delineamento os métodos e cronograma de
execução, além da identificação de recursos e forma de monitoramento e
avaliação. O Ciclo PDCA busca monitorar com eficácia a gestão dos processos,
através do diagnóstico das situações indesejáveis e da conseqüente busca de
soluções e seu ensino faz parte da grade curricular. (Anexo 9)
7.
AVALIAÇÃO
7.1. Avaliação Formativa será adotada no ECS como um recurso de aprendizado, por
“envolver os discentes na avaliação de suas competências, explicitando e debatendo os
objetivos e os critérios, favorecendo a avaliação mútua, os balanços de conhecimentos e
a auto-avaliação” 1,3-4,11,14.
A Avaliação Formativa compreende a operacionalização de etapas que visam,
primordialmente, a adequação das atividades desenvolvidas na prática com a construção
das competências desejadas pelos discentes e professores. Nesse modelo de avaliação,
o objeto da avaliação deixa de se centrar exclusivamente nos resultados obtidos e se
situa, prioritariamente, no processo ensino/aprendizagem 11.
As etapas são 10-11,16:
7.1.1. Avaliação inicial: consiste em conhecer o que cada um dos discentes sabe,
o que querem saber, quais os instrumentos que já dispõem, e quais as limitações já
vivenciadas.
7.1.2. Avaliação reguladora: realizada na medida em que o professor vai
conhecendo a maneira como cada discente aprende e comparando às
necessidades de aprendizagem, alterações podem ser realizadas, neste momento.
Sugere-se que o professor utilize uma escala de valoração que represente, de
acordo com o seu parecer, o desenvolvimento do discente até o momento,
colocando uma nota de zero a dez.
16
7.1.3. Avaliação final: momento em que os resultados são apurados. Analisa-se o
desempenho do discente, se ele atingiu os resultados obtidos, ou seja, as
competências adquiridas ou aperfeiçoadas em relação aos objetivos previstos e
também se analisa o processo e o progresso de cada discente.
7.1.4. Avaliação integradora: professor e discente discutem sobre o que foi
desenvolvido e realiza previsões sobre o que é necessário continuar fazendo ou o
que é necessário fazer de novo.
Como forma de registro da avaliação formativa sugere-se o uso de um contrato
didático que é definido como “um instrumento que rege a interação didática entre
professor e discente com o propósito da construção do saber. Tem como finalidade
administrar as relações entre ambos no processo ensino-aprendizagem, buscando
compatibilidade no desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor do discente”16 (Anexo 10)
O registro da avaliação final será composto do contrato didático e da folha de
aproveitamento do discente (Anexo 11), considerando as atividades realizadas e o
alcance das competências para o ECS em conjunto com o professor, enfermeiro e
discente.
7.2 Critérios de Avaliação:
7.2.1. Nota do estágio: ao final de cada bloco de estágio, será atribuída uma nota,
segundo as competências definidas para o ECS (Anexo 11). Esta nota será
definida pelo consenso entre a auto-avaliação do discente, avaliação do professor
e enfermeiro do campo de estágio.
7.2.2. Nota final no ECS: será composto pela somatória das Notas do ECS
Administração 160 horas, ECS hospitalar e ECS Saúde Coletiva, dividido por três.
17
8.
8.1.
ORIENTAÇÕES GERAIS
Critérios para a escolha de campos
Considerando-se que é consenso entre o corpo docente e discente que a escolha
do campo de estágio pelo discente deve privilegiar o mérito acadêmico, a busca pelo
conhecimento e o saber da enfermagem e suas posturas enquanto cidadãos serão
valorizados os seguintes indicadores:
1º. Coeficiente de Rendimento (CR) dos anos anteriores.
2º. Busca pelo saber e envolvimento com atividades científicas/acadêmicas
relacionadas a área de enfermagem em todas as suas dimensões.
3º. Participação e envolvimento voluntário em movimentos comunitários, de
natureza sociopolítica e humanitárias relacionados ou não à saúde.
Para fins práticos, a busca pelo saber (2º item) e a participação em movimentos
comunitários (3º item) será denominada de Coeficiente de Pró-atividade (CPA).
Para a valoração do CPA de cada discente será atribuído um valor máximo de 100
pontos, de acordo com os seguintes critérios:
A. Iniciação Científica com ou sem bolsa (ex. PIBIC, Monitoria ou Extensão)
(com duração mínima de 01 ano): até 40 pontos (10 pontos por atividade)
B. Participação em eventos científicos: até 30 pontos (máximo de 6 eventos, 05
pontos cada evento).
C. Ligas acadêmicas (com participação mínima de 01 ano): até 20 pontos (até
2 ligas)
D. Participações sociopolíticas: até 10 pontos (Ex. Voluntariado, Centro
acadêmico, Centros comunitários e outros – 05 pontos cada participação).
A pontuação final do CPA será calculada de acordo com a seguinte expressão:
Média: CPA = A+B+C+D
10
18
Para fins de classificação final será considerada a nota do CR e a média da CPA,
de acordo com a seguinte expressão:
Nota final = 2 x CR + CPA
3
8.1.1. Estratégias
•
A coordenadora do ECS solicita a Prograd a lista com as médias do CR de todos
os discentes (1ª a 3ª série)
•
A Comissão do ECS divulga e esclarece os critérios a todos os discentes e solicita
a confecção do “mini-currículo” com os comprovantes.
•
O representante de sala recebe dos discentes a lista de interesse das áreas que
será entregue a dois membros da comissão (discente+ professor) e deverá conter:
 Opção de campo para a área hospitalar e opção de campo para a
Atenção básica.
 3 ou 4 opções de campo (hospitalar e atenção básica) por ordem de
preferência .
 01 opção : “ não gostaria”
•
Em data a ser definida, a Comissão do ECS formará uma banca com os seus
membros docentes e discentes para análise e pontuação do CPA. Nesse dia todos
os discentes deverão entregar o “mini-curriculo” com a devida comprovação.
•
Levando-se em conta que para o ECS o grupo de discentes (total da classe) é
dividido em dois sub-grupos, para fins de classificação geral, será confeccionada
duas listas (área hospitalar e Atenção Básica) , sendo que estas obedecerão uma
ordem decrescente, da maior para a menor média individual.
•
Os discentes que estiverem finalizando o TCC deverão iniciar o ECS pela Atenção
Básica. O levantamento sobre o andamento do TCC e a distribuição dos discentes
nos dois grupos ficará sob a responsabilidade do docente responsável pelo TCC.
19
•
A Comissão fará a distribuição dos campos de acordo com a nota final obtida pelos
discentes, atendendo sua escolha principal até que sejam preenchidas as
respectivas vagas.
•
Caso o campo já tenha preenchido seu limite de vagas, será atendida a 2ª ou 3ª ou
4ª opção.
•
A opção do local de “não gostaria” deverá ser respeitada .
•
A divulgação da listagem com nomes e respectivos campos será de
responsabilidade da Comissão do ECS.
•
O Grupo I iniciará pelo estágio hospitalar e o grupo II iniciará pela Atenção básica.
•
“Recursos” serão analisados individualmente.
8.2.
Orientação para a dispensa em eventos científicos e ou esportivos
A participação em eventos acadêmicos e esportivos oficiais, como
representante da Unifesp, é estimulada, porém sua dispensa não é obrigatória.
Embora essa situação permita que o discente realize a apresentação de trabalhos
oriundos da escola, conferências ou organização de eventos, ainda assim ela deve
ser aprovada e autorizada pelos responsáveis pela unidade curricular envolvida.
Os discentes devem ter especial atenção quanto à comunicação das datas aos
professores no sentido de não prejudicarem o seu aprendizado. Não é incomum
que discentes levem trabalhos desenvolvidos com professores de outra área, por
exemplo, neonatologia, quando estiverem realizando estágio em Saúde Coletiva e
vice-versa.
Portanto:
o Fazer uma comunicação por escrito da participação no evento, anotando os
dias em que ficará ausente, evento, local do evento e o qual o objetivo da
participação. Em caso de apresentação de trabalhos, anexar o “aceite” do
mesmo.
o O discente deve escrever um comunicado para que o professor supervisor do
ECS tome ciência desta saída, dando um parecer no comunicado, colocando
sua autorização. Este deverá ser encaminhado ao responsável pela
coordenação do ECS, para então ser encaminhado à secretaria escolar. Este
20
processo deve ocorrer com no mínimo duas semanas de antecendência do
evento.
o Em seu retorno, o discente deverá trazer cópia do certificado, solicitando
ciência ao professor supervisor do estágio, para então ser entregue pelo
discente, ao responsável pela coordenação do ECS.
o Em caso de mais de uma solicitação de dispensa no estágio, fica a critério do
professor supervisor solicitar a realização de atividades para o aprendizado na
área não seja prejudicado.
8.3.
Atividades de sábado
Os sábados são contatos como carga horária do ECS, assim, atividades deverão
ser planejadas para este dia, conforme o cronograma oficial do estágio. As atividades
podem ser em campo ou extra-campo, dependendo das oportunidades e orientações do
professor supervisor..
Os professores são responsáveis por solicitar e supervisionar a entrega das
atividades, estabelecendo para isto os métodos que acharem convenientes, como
atividade escrita, por meio eletrônico, etc.
9. REFERÊNCIAS
1. Diretrizes Curriculares Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de Novembro de 2001.
2. Lowman J. Dominando as técnicas de ensino. São Paulo: Atlas; 2004.
3. Moreira MA, Masini EFS. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São
Paulo: Centauro; 2001, p. 14.
4. Ramos MN.A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação. São Paulo:
Cortez; 2001.p.297.
5. a.Perrenoud P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes
Médicas; 1999.
b. Perrenoud P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul; 2000.
c. Perrenoud P. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001.
21
6. De Domenico EBL, Ide CAC. Referências para o ensino de competências na
enfermagem. Rev Bras Enferm 2005; 58 (4): 453-7.
7. Mauri T. O que faz com que o discente e a aluna aprendam os conteúdos escolares?
In: Coll C, Martín E, Mauri T, Miras M, Onrubia J, Solé I, Zabala A. O construtivismo
na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Ática; 1999. p. 79-121.
8. Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998.
9. Moreira DA. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Pioneira, 1997./ 9. Santos SR.
Aprendizado baseado em problemas. R. Bras.Educ. Med. Rio de Janeiro, 18 (3): 12124.
10. Coll C, Juan IP, Sarabia B, Valls E. Os conteúdos na reforma: ensino e
aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas;
2000.
11. De Domenico EBL, Ide CAC. Estratégias apontadas pelos docentes para o
desenvolvimento das competências nos diferentes níveis de formação superior em
enfermagem. Rev Bras Enferm 2005; 58 (5): 509-12.
12. Galdeano LE, Rossi LA, Zago MMF. Roteiro instrucional para a elaboração de um
estudo de caso clinico. Rev.Latino-am Enfermagem, 2003; 11(3):371-5.
13. Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do discente: como desenvolvê-lo. Olho Mágico,
v.8, n.1; 2001.
14. Barato JN. Educação profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho? São
Paulo: Senac; 2004, p. 158.
15. Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed;
2004, p. 348-57.
16. Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999.
22
ANEXOS
1. Portfólio
2. Método do caso
3. Discussão de Caso Clínico
4. Estudo Dirigido
5. Visita Técnica
6. Atividades em laboratório de treinamento
7. Diário ou agenda
8. Incidente Crítico
9. Projeto de intervenção - ciclo PDCA e ferramentas da qualidade
10. Contrato Didático
11. Folha de registro da avaliação final
12. Folha de frequência
23
ANEXO 1
PORTFÓLIO
1. Definição
Definido como “uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa, os diferentes
aspectos do crescimento e desenvolvimento” de discentes (1).
2. Tipos
Para a abrangência do ECS, a proposta é de construção de um Portfólio que una as
possibilidades do Portfólio ser de Aprendizagem e também de Avaliação.
No sentido da Aprendizagem, o portfólio é elaborado cotidianamente. Deverá conter:
-
O projeto individual atribuído ao bloco de estágio que se encontra
-
O elenco de atividades formalizadas entre professor/discente/enfermeiro
-
Instrumentos que permitam o exercício de reflexão das situações vivenciadas (ex:
Diário de Aprendizagem, tanto do discente como do professor/ enfermeiro)
-
Outras atividades que o discente desenvolva ante a autocrítica das suas
necessidades (conhecimentos, habilidades, atitudes)
No sentido da Avaliação, a escolha dos instrumentos avaliativos relacionados à natureza
das atividades que estarão compondo o portfólio é condição essencial. Assim, o portfólio
“não é um arquivo de coisas”, deve ser uma coleção de evidências usadas pelos
docentes/enfermeiros e discentes para acompanhar o desenvolvimento cognitivo,
psicomotor e afetivo da aluna na realização de atividades também específicas
(2)
.
Com vistas à Avaliação, o portfólio deverá conter:
-
O produto (portfólio a cada bloco de estágio)
-
O processo (acompanhamento e avaliação ao longo do bloco de estágio)
3. Conteúdos
24
As atividades a serem desenvolvidas e os documentos que comporão o portfólio do
discente serão acordados entre este e o seu professor supervisor no início de cada bloco
de estágio, dentre a relação de possibilidades apresentadas como sugestão.
Toda estratégia de ensino estabelecida entre professor/discente/enfermeiro de campo
pode ser incluída no portfólio, como:
-
Relatórios de visitas, eventos científicos e estudos de casos
-
Resenhas de livros, filmes, peças teatrais
-
Resumos estruturados de artigos científicos
-
Depoimentos. Ex: visita domiciliar com questões semi-estruturadas
-
Reflexões sobre o processo de construção das competências nas dimensões:
assistencial, educativa, administrativa e investigativa.
4. Estratégias de Ensino e Avaliação que poderão compor o Portfólio
As atividades descritas a seguir compõem uma coleção na qual professor e discente
poderão escolher as atividades que melhor viabilizam o alcance dos objetivos, ou também
podemos dizer do projeto de ECS idealizado pelo discente e compatibilizado pelo
professor/ enfermeiro de campo.
5. Como Montar o Portfólio em cada Bloco de Estágio
O local de montagem: pasta, fica a critério do discente. Ressaltando-se que todos os
Documentos deverão estar num único local.
Para melhor organização do Portfólio, sugerimos seguir a ordem abaixo apresentada:
A. Folha de Rosto, contendo: nome do discente, série, nome da instituição de
ensino, ano, bloco de estágio, local do estágio, período de estágio, professor
e enfermeiro responsáveis.
B. Folha de Apresentação Pessoal: expressão artística pessoal e livre, com o
tema “Quem eu sou”
C. Documento que explicite o Projeto do Discente, suas expectativas e as do
professor/enfermeiro. Sugere-se o Contrato Didático.
25
D. Atividades para Ensino/Aprendizagem
E. Instrumentos de Registro/Acompanhamento
F. Atividades para Avaliação
G. Instrumentos de Avaliação
H. Finalização: expressão artística pessoal e livre, com o tema “Quem eu sou
agora”
6. Referências
1. Barato JN. Educação profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho?
São Paulo: Senac; 2004, pág 158.
2. Shores E; Grace C. manual do portfólio: um guia passo a passo para o
professor. Porto Alegre: Artmed; 2001.
26
ANEXO 2
MÉTODO DO CASO
O Método do Caso consiste em engajar os discentes ativamente em uma
discussão realista e relevante sobre questões e problemas fundamentais e concretos. O
discente pode ser colocado em novas situações de aprendizado, tornado a atividade de
ensino mais estimulante e favorecendo seu autodesenvolvimento
(1-2)
.
Esse método tem por características:

Ser adaptado da realidade, ou ser totalmente fictício.

Os discentes trabalham a partir da descrição de uma situação real, o mais
completamente descrita.

Poder propiciar a discussão de um caso trazido pelo discente, baseado na sua própria
experiência pessoal ou profissional.

Um caso, freqüentemente, não tem resposta ou solução certa, sendo necessário que
reconheça que existem outras soluções possíveis.

O raciocínio diagnóstico acontece por meio de um processo de reconhecimento de
situações previamente estudadas e na situação de comparação com a situação
corrente.

Para a resolução do caso, os discentes são estimulados a buscarem fontes de
informação mais adequadas. O professor acompanha esta busca avaliando a
qualidade dos dados e a capacidade de transposição dos discentes.

Os casos devem ilustrar conceitos que tenham sido ou venham a ser expostos. Isto
significa que uma aula expositiva deve ser apresentada antes ou depois do caso,
quando os conceitos contidos no caso não tiverem sido abordados anteriormente.

O papel do docente é ser um facilitador, um recurso de aprendizado. Durante a
discussão do caso, seu papel é de apontar aspectos que não foram considerados e
não de ser o responsável pela transmissão de informações.

Como facilitador, o professor deve priorizar o método e não, simplesmente, o
conhecimento de fatos.
27
Dinâmica Operacional
Fase
1
-
Apresentação
do
Método
e
Consenso
entre
as
Expectativas
do
Professor/Discente

O professor esclarece aos discentes o significado, as características do método e o
que compete ao discente, incluindo uma abordagem dialogada sobre as percepções
dos discentes, seus desejos e expectativas.

Os discentes devem construir o caso (apenas com os dados), baseados em situações
vivenciadas em campo.

Antes da apresentação, submeter à correção e orientação do professor.

Agenda-se o dia da apresentação de cada caso/discente, para que a resolução seja
em grupo.
Fase 2 - Apresentação do Caso

Os discentes são apresentados à descrição do caso do discente-apresentador

Deve-se dar tempo para que cada discente leia, se familiarize com o assunto e
esclareça dúvidas com o apresentador e com o professor;

Os discentes devem ser estimulados a pensar individualmente, refletir, fazer
anotações dos pontos que consideram importantes (Ler - Listar Dados Importantes Definir e Analisar os Dados ou Problemas).

Fase 3 - Discussão em Grupo

Os discentes, então, são estimulados a enunciar perguntas relacionadas ao caso
(Qual é o significado de...? Qual a relação entre...? Qual é a causa de...).

Os discentes quando perguntam podem gerar hipóteses ou tentar explicações;

A partir das perguntas formuladas é possível, ao professor e discentes, identificar o
que já é conhecido a respeito do assunto.

Discentes e professor devem organizar os tópicos de aprendizagem que devem ser
investigados. Essa etapa requer o estímulo para a auto-avaliação dos discentes.
28
Fase 4 - Investigação

Os discentes são instruídos para buscarem essas informações, combinando-se a data
para retomada do caso.
Fase 5 - Sessão Plenária

No re-encontro os discentes devem: a) apresentar e discutir as novas informações; b)
aplicar o conhecimento ao problema; c) identificar novos tópicos para aprendizagem.

Caso necessário, marcar novo encontro para o fechamento do caso.
Fase 6 - Finalização do Caso

Na finalização do caso busca-se identificar, resumir e avaliar o grau de aplicabilidade
dos conteúdos e da resolução do caso em outras situações.
Fase 7 – Avaliação

A avaliação final também compreende julgar o processo e o conteúdo de aprendizado
do discente, podendo ser avaliado pelo professor, pelos outros participantes e por ele
próprio.
Referências:
1. Zabala A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed; 1998.
2. Moreira DA. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Pioneira, 1997./ 9. Santos
SR. Aprendizado baseado em problemas. R. Bras.Educ. Med. Rio de Janeiro, 18
(3): 121-24.
29
ANEXO 3
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS
Objetivos:

Desenvolver o raciocínio clínico

Relacionar a fisiopalogia, a condição clínica do paciente, as medidas terapêuticas, e o
Processo de Enfermagem

Identificar os problemas de enfermagem e as respectivas intervenções de acordo com
as prioridades.

Avaliar os resultados da terapêutica associada às intervenções de enfermagem

Favorecer a troca de informações entre os participantes

Desenvolver a capacidade de tomada de decisões
Operacionalização: selecionar o paciente (preferencialmente aquele que o discente
prestou assistência), definir um período de preparo e a data da apresentação, oferecer um
ambiente favorável para a atividade.
Pontos favoráveis/benefícios: favorece o desenvolvimento pessoal, estimula o estudo
individual, favorece a identificação de dificuldades no raciocínio clínico, favorece a
compreensão do cuidado de enfermagem.
30
ANEXO 4
ESTUDO DIRIGIDO
O estudo dirigido é uma atividade realizada pelos discentes, a partir da leitura de um texto
escolhido pelo professor (1).
Objetivos:

Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de textos científicos

Desenvolver a capacidade analítica, ante a ao julgamento da validade, confiabilidade
das informações que o texto traz (e o contexto da realidade, por exemplo)

Ensinar a integrar idéias, favorecendo a busca por temas correlatos
Operacionalização:

Escolha de temas a serem estudados

O professor, primeiramente, cria e organiza questões que serão norteadoras para a
leitura e interpretação do texto de acordo com os objetivos que pretende alcançar com
a tarefa

Realização de discussões em forma de seminário (cada uma apresenta o que
respondeu)
Pontos favoráveis/benefícios: desenvolvimento do hábito da leitura e o esforço por
interpretar o material escrito; desenvolvimento da autoconfiança, pelo exercício da leitura,
apreensão e interpretação de dados diretamente dos textos; desenvolvimento da rapidez
na leitura e a capacidade de selecionar dados de interesse; desenvolvimento do hábito de
estudar sob sua inteira responsabilidade e ou assessorado por questões norteadoras.
Referências:
1. Seiffert OMLB. Portfólio de avaliação do aluno: como desenvolve-lo. Olho Mágico,
v.8, n.1; 2001.
31
ANEXO 5
VISITA TÉCNICA
Objetivos:

Tomar conhecimento de diferentes realidades, níveis e tipos de prestação da
assistência de enfermagem.

Analisar a assistência de enfermagem em termos de limites e possibilidades.
Operacionalização:

realizar visita técnica em instituições de interesse, previamente discutidas com o
professor

Preparar um roteiro de visita, conjuntamente com o docente, ou receber do docente
um roteiro (nesse caso, familiarizar-se com o roteiro antes, esclarecendo dúvidas com
o docente)
Pontos favoráveis/benefícios: desenvolvimento do pensamento crítico, noções de
limites e possibilidades; possibilidade de criação e renovação de atividades profissionais a
partir da análise dos referenciais de contraste encontrados.
32
ANEXO 6
ATIVIDADES EM LABORATÓRIO DE TREINAMENTO
Objetivos:

Desenvolver habilidades em reanimação cardiopulmonar,

Atendimento ao paciente de trauma,

Monitorização do paciente crítico.
Operacionalização:

Atividade em laboratório, com materiais previstos para os possíveis atendimentos.

Pode-se construir um Caso Clínico, anteriormente oferecido ao grupo de discentes
para que estudem as situações de atendimento envolvidas e decidam sua resolução;

O professor poderá propor uma dramatização, no laboratório, da situação descrita no
caso clínico, com as tomadas de decisão já discutidas entre os integrantes do grupo.

Posteriormente, o professor auxilia o grupo na discussão dos acertos e erros e refaz a
apresentação.
Pontos favoráveis:

Possibilita ao discente desenvolver habilidades sem os riscos de prejuízo ao paciente,

Possibilita realizar repetidas vezes os simulados das ações.
33
ANEXO 7
DIÁRIO OU AGENDA

“... Um espaço individual e coletivo de reflexão sobre a prática, a partir de situações
vivenciadas e/ou presenciadas na prática, ou ainda, orientadas para a prática de
1
ensino” .

“... Lugar de registro das leituras feitas, das preocupações, reflexões, acontecimentos,
tomada de decisões e vivências no estágio”

2
Na narrativa há um trabalho de comunicação. Na esfera da cognição, a linguagem
subsidia a estruturação da própria vivência.

Atuação em campo e a produção do diário como espaços complementares de
formação.

Acordo entre professor discente para o desempenho da tarefa (Objetivos previamente
estabelecidos)

Estabelecimento dos prazos de recolhimento e devolução (deve-se considerar que a
leitura do diário exige, do docente, objetividade e sensibilidade para detectar os
problemas e a natureza dos mesmos)

Pacto de ações conjuntas (Contrato Didático)
 Orientações:

Elaborar relatório a cada dia de estágio ou a cada semana ou outro período
combinado;

Discriminar as atividades que realizou;

Avaliar seu desempenho e propor estratégias para mudança/aprimoramento; e

Esta agenda deverá ser entregue ao professor em data também acordada
Sugestões para a análise docente quando o relato estiver vinculado ao desenvolvimento
do raciocínio clínico (3).

Ter o intuito de motivar e/ou aprimorar o raciocínio clínico do discente;

Buscar no relato respostas às seguintes questões:
34

Traz suposições a respeito das conclusões clínicas?

Explica como obteve os diagnósticos mediante os dados coletados?

Indica por que optou por determinadas intervenções?

Indica a fundamentação que levou em consideração para tomar decisões?

Considerou outras alternativas? Por que as refutou?
Referências:
1. Barato JN. Educação profissional: saberes do ócio ou saberes do trabalho? São
Paulo: Senac; 2004, p. 158.
2. Diretrizes Curriculares Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001
3. Bodernave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Rio
de Janeiro: Editora Vozes; 1997.
35
ANEXO 8
INCIDENTE CRÍTICO
“O Incidente Crítico é um método que permite a descrição narrativa de um evento, com
maior número de detalhes possível, incluindo as intenções e interpretações, bem como a
cronologia da ação e dos resultados, possibilitando a emergência de domínios e
competências clínicas na prática dos sujeitos” (1)
Instrumento* para coleta de Incidente Crítico
Adaptação do instrumento elaborado por Deborah Gordon e Patrícia Benner(2)
Esse instrumento tem por finalidade obter a descrição de um incidente crítico vivenciado
por você na prática clínica correspondente à sua experiência em campos de estágios.
Suas descrições serão analisadas buscando-se mapear as competências pertinentes à
sua ação clínica. A seguir, algumas definições e orientações estão listadas para você
elaborar os seus relatos. Agradecemos sua participação.
 Dados de identificação
Idade: _____________
Sexo: __________________
Ocupação Profissional:
Hospitalar
________________________
Qual
função:_____________________Não
hospitalar:____________________ Qual função: _____________________
 Incidente Crítico: definições
-
Uma situação na qual sua intervenção direta ou indireta (auxiliando outro
profissional) fez diferença na evolução do paciente.Uma situação que evoluiu
excepcionalmente bem. Uma situação na qual houve falhas, como coisas não
planejadas. Uma situação inédita ou casual. Uma situação vista por você como um
exemplo para a enfermagem
-
Uma situação particularmente trabalhosa.
 Descrição de um Incidente Crítico: O contexto da situação, como: lugar, período
do dia, profissionais envolvidos, condições de trabalho.Uma detalhada descrição do
36
que aconteceu. Por quê o incidente foi crítico para você.Quais as preocupações que
você teve no momento.O que você sentiu durante e após o incidente. O que você
avalia como tendo sido mais trabalhoso na situação
-
O que você avalia como tendo gerado maior satisfação na situação.
Descreva, de acordo com as orientações anteriores, o seu incidente crítico.
Referências:
1. Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre: Artmed;
2004, pág: 348-357
2. Benner P, Tanner CA, Chesta CA. Expertise in nursing practice: caring, clinical
37
ANEXO 9
PROJETO DE INTERVENÇÃO - CICLO PDCA E FERRAMENTAS DA QUALIDADE
FASE
C
N
FERRAMENTAS
1
IDENTIFICAÇÃO
Definir claramente o problema e
reconhecer a sua importância.
Brainstorming e 5 porquês,
reunião
2
OBSERVAÇÃO
Investigar as características especificas
do problema, com uma visão ampla e
sobre vários pontos de vista.
Folha de Verificação, Gráfico
de Pareto e Estratificação
3
ANALISE
Descobrir suas causas fundamentais.
4
PLANO DE AÇÃO
Conceber um plano para bloquear
as causas fundamentais.
5
EXECUÇÃO
Executar a tarefa
de acordo com o plano.
Itens de Controle e Itens de
Verificação
6
VERIFICAÇÃO
Verificar se o bloqueio foi efetivo.
Folha de Verificação, Gráfico
de Pareto e Estratificação
Gráfico de Acompanhamento
e Fluxograma
P
D
OBJETIVO
?
Diagrama de Causa e Efeito,
GTU
5W2H; 5W3H1S
BLOQUEIO EFETIVO?
S
7
PADRONIZAÇÃO
Prevenir quanto ao reaparecimento
do problema.
8
CONCLUSÃO
Recapitular todo o processo de solução
do problema para trabalhos futuros.
A
38
ANEXO 10
CONTRATO DIDÁTICO
1. Definição:
Acordo que rege a interação didática entre professor e discente com o propósito da
construção do saber. Tem como finalidade administrar as relações entre ambos no
processo ensino-aprendizagem, buscando compatibilidade no desenvolvimento cognitivo,
afetivo e motor do discente. (1)
2. Orientações:

O contrato didático constitui o documento inicial do portfólio (após a folha de rosto e a
folha de apresentação pessoal).

Deverá ser elaborado no 1º dia de encontro de cada período do ECS.

Poderá ser revisto ao longo do período de estágio, para adaptações de acordo com as
avaliações parciais (reguladoras/ integradoras) ocorridas ao longo de cada etapa do
ECS.
3. Responsabilidades do Professor:

Facilitar o acesso do discente à construção do saber.

Organizar as situações de ensino definindo a forma da participação do discente no
processo de aprendizagem.
4. Responsabilidades do Discente:

Desenvolver as tarefas propostas estabelecidas no acordo.

Buscar o alcance da autonomia na sua relação com a construção saber.
5. Expectativas do Discente:

Descrição do seu PROJETO de Ser Profissional
39

Expectativas pontuais em relação ao processo de habilidades e competências.

Escolha de atividades que melhor se adequam ao seu modo de ser e aprender.
6. Referências
1. Coll C et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999
7. Modelo do Contrato Didático – composto de 3 folhas que poderão ser imprimidas
conforme as necessidades durante o período de estágio.
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Escola Paulista de Enfermagem
Nome do discente:____________________________________________
Local de estágio:
Período:
Nome dos Professores:
Nome do Enfermeiro responsável:
Folha 1
CONTRATO DIDÁTICO
Responsabilidades do Professor:
Responsabilidades do Discente:

 Desenvolver as tarefas propostas
Facilitar o acesso do discente à
construção do saber

Organizar as situações de ensino
definindo a forma da participação do
estabelecidas no acordo.
 Buscar o alcance da autonomia na sua
relação com a construção saber
discente no processo de
aprendizagem.
Objetivos do Bloco de Estágio selecionados de acordo com o Conteúdos nas Dimensões
da assistência, Administração, Educação, Investigação selecionados pelo docente e
enfermeiro de campo.
Expectativas do Discente:
Acordo:
ATIVIDADES de Ensino Aprendizagem e
PRAZOS
Avaliação
41
Registro do processo ensino-aprendizagem e auto-avaliação
Data
Relato
Avaliações parciais do docente/ enfermeiro
Data
Folha 2
Avaliação parcial reguladora
Folha 3
Professor
e/ou
enfermeiro
Baseado no acordo estabelecido no contrato didático. Período sugerido (cada 2 semanas)
e quando necessário; sugere-se que a cada avaliação se assinale com um valor.
42
ANEXO 11
FOLHA DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO FINAL
Composta de duas folhas, podendo ser feita em frente e verso
43
Folha 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Escola Paulista de Enfermagem
Nome do discente (D):______________________________________________________
Local de estágio:__________________________________________________________
Período:________________________________ Data da avaliação:________________
Nome dos Professores (P): __________________________________________________
Nome do Enfermeiro responsável (E) :_________________________________________
Dimensão
Descrição: Competências Específicas - listar Nota
de acordo com os Objetivos do Plano de consensual
Ensino do ECS

Clínica/
Assistencial
entre P/E/D:
Nota:
________________________________________

Gerencial
Nota:

Educacional
Nota:
________________________________________

Investigativa
Nota:
________________________________________

Ético, Político
e Social

Nota:
________________________________________
Atitudinal
Nota:
________________________________________
Nota Final (notas das dimensões somadas e divididas por 6)
44
Folha 2
Observações do professor a respeito do processo ensino-aprendizagem
percorrido pelo discente
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Observações do enfermeiro a respeito do processo ensino-aprendizagem
percorrido pelo discente
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
ANOTAÇÕES DO DISCENTE (observações sobre o campo e atividades propostas,
análise pessoal do seu desempenho e opiniões)
CONCEITO FINAL (somatória das Notas, total: 0-10):___________________ (por
extenso)
FREQUENCIA: ______________________________ horas.
São Paulo, ___________de ________________de 20________.
Assinatura do Professor:_______________________________________________
Assinatura do Enfermeiro:_______________________________________________
Assinatura do Discente:_________________________________________________
45
ANEXO 12
FOLHA DE FREQUÊNCIA
A impressão poderá ser realizada de acordo com o número de dias de estágio, podendo
ser feita em frente e verso
46
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Escola Paulista de Enfermagem
Nome do discente: _____________________________________________
Local de estágio: _______________________________________________
Período:_______________________________________________________
Total de Horas: _________________________________________________
Data
Horário
Horário
Assinatura do
Assinatura do
entrada
saída
estagiário
responsável
Carga Horária
Parcial
Acumulada
47