Língua inglesa

Transcrição

Língua inglesa
FUNDAMENTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
“É preciso plantar a semente da educação
para colher os frutos da cidadania.”
Paulo Freire
Coleção Cidadania
Ensino Fundamental – 2011
Autoria
Matemática
Inês Carbonera
Geografia
Luciane Merilyn Sobenko
Revisão
Carlos Melnik
1.º ano
Linguagem Oral e Escrita
Liliamar Hoça
Ciências Naturais
Rosana Miranda
História
Sérgio Aguilar Silva
Bruno Santos de Araujo
Fernandes
Coordenação de
Editoração
Roland Cirilo
Geografia
Maria Luz
Matemática
Maria Luiza Bordini
História
Lilian Castex
Natureza e Sociedade
Iricili Mendes
Ensino Fundamental –
6.º ao 9.º
Arte
Cibele Bahr
Espanhol
Marcela Teresa Narváez
Botero
Editoração
Eliana Pereira Quaresma
Ivan Vilhena
Leonir Bianchini
Marcelo S. Schvabe
Editora Opet
Ilustração
Marcos de Mello
Língua Inglesa
Patrícia Paulin
Língua Portuguesa
Taciana Alves de Faria
Direção Geral
Maria Cristina Swiatovski
Iconografia
Vera Cruz
Francielen Oliveira
Ensino Fundamental – 2.º ao 5.º
Língua Inglesa
Grace Cristiane Thiel
Gerência Editorial
Célia Cúnico
Arte
Cibele Pegas T. Bahr
Coordenação Editorial
Anna Carolina G. Curto
Revisão Comparativa
Dyanne Lopes
Marcelle Iubel
Língua Portuguesa
Andrea Costa
Luci Lauer
Maria Emília Todeschi
Renata Oliveira
Telma Lucia Ilkiu
Língua Inglesa
Patrícia Paulin
Arte
Cibele Bahr
Matemática
Glaci Matoso Mendes
Justina Inês Carbonera M.
Maccarini
Ciências Naturais
Alessandra A. dos Santos
Cassiano Cesar H. Calluf
Jailson Rodrigo Pacheco
Sheldon Hiller
Deborah de Araújo Maia
Luciana Amarante
Auxiliar Editorial
Cristiane Marthendal
Joice Kelly Tozato
Consultoria Pedagógica
Vasco Moretto
ISBN – 978-85-61407-04-9
Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220
CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax.:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034
Sumário
Diretrizes da Coleção Cidadania ............... 7
Cidadania e valores essenciais..............................7
Documentos públicos nacionais que orientam o
Ensino Fundamental................................................8
Princípios pedagógicos.........................................10
O material didático: O que é? Por quê? Para quê?........ 11
Prática pedagógica...............................................15
A leitura: Por quê? Para quê?.......................................... 17
Sequência didática.......................................................... 19
A organização e estrutura didática.......... 20
Abordagem metodológica............................................... 44
Objetivos.......................................................................... 45
Organização dos conteúdos curriculares....................... 46
Arte.........................................................................48
Abordagem metodológica............................................... 48
Objetivos.......................................................................... 49
Organização dos conteúdos curriculares....................... 50
Língua Inglesa.......................................................51
Abordagem metodológica............................................... 51
Objetivos.......................................................................... 51
Organização dos conteúdos curriculares....................... 52
O Livro de Fundamentação..................................20
O Livro do Professor..............................................20
O Livro do Aluno....................................................21
2.º ao 5.º ano...........................................................53
Língua Portuguesa................................................53
Livro do Aluno – Seções – 1º. ano................................... 22
Livro do Aluno – Seções – 2º. ano ao 5º. ano
e 6º. ano ao 9º. ano........................................................... 24
Personagens das disciplinas do 6º. ao 9º. ...................... 28
Objetivos.......................................................................... 57
O Ensino Fundamental............................... 30
O Ensino de 1 º. ao 5 º. ano (anos iniciais) .31
1º. ano – Concepção .............................................31
Eixos de estudo.....................................................31
Linguagem oral................................................................ 53
Organização dos conteúdos curriculares....................... 58
Língua Inglesa.......................................................66
Objetivos.......................................................................... 69
Organização dos conteúdos curriculares....................... 70
Arte.........................................................................74
Objetivos.......................................................................... 76
Organização dos conteúdos curriculares....................... 78
Linguagens ...................................................................... 31
Abordagem metodológica............................................... 33
Objetivos.......................................................................... 35
Organização dos conteúdos curriculares....................... 36
Matemática............................................................86
Matemática ...........................................................40
Objetivos.......................................................................... 99
Abordagem metodológica............................................... 40
Objetivos.......................................................................... 41
Organização dos conteúdos curriculares....................... 42
Organização dos conteúdos curriculares..................... 100
Geografia.............................................................106
Natureza e Sociedade ..........................................44
Organização dos conteúdos curriculares..................... 108
Objetivos.......................................................................... 89
Organização dos conteúdos curriculares....................... 90
Ciências Naturais...................................................98
Objetivos........................................................................ 107
História.................................................................112
Abordagem metodológica............................................. 114
Objetivos........................................................................ 116
Organização dos conteúdos curriculares..................... 117
REFERÊNCIAS – Anos iniciais............................121
O Ensino de 6º. ao 9º. ano (anos finais) ...130
Língua Portuguesa..............................................130
Concepção..................................................................... 130
Objeto de estudo........................................................... 130
Abordagem metodológica............................................. 130
Objetivos gerais............................................................. 132
Organização dos conteúdos curriculares..................... 134
Língua Inglesa.....................................................148
Concepção..................................................................... 148
Objeto de estudo........................................................... 148
Abordagem metodológica............................................. 148
Objetivos gerais............................................................. 151
Organização dos conteúdos curriculares..................... 152
Língua Espanhola................................................156
Concepção..................................................................... 156
Objeto de estudo........................................................... 157
Abordagem metodológica............................................. 158
Objetivos Gerais............................................................. 159
Organização dos conteúdos curriculares..................... 160
Arte.......................................................................168
Concepção..................................................................... 168
Objeto de estudo........................................................... 168
Abordagem metodológica............................................. 169
Objetivos gerais............................................................. 170
Organização dos conteúdos curriculares..................... 172
Objetivos gerais............................................................. 183
Organização dos conteúdos curriculares..................... 184
Ciências Naturais.................................................192
Concepção..................................................................... 192
Objeto de estudo........................................................... 192
Abordagem metodológica............................................. 192
Objetivos gerais............................................................. 194
Organização dos conteúdos curriculares..................... 195
Geografia.............................................................202
Concepção..................................................................... 202
Objeto de estudo........................................................... 202
Abordagem metodológica............................................. 202
Objetivos gerais............................................................. 203
Organização dos conteúdos curriculares..................... 204
História.................................................................219
Concepção..................................................................... 219
Objeto de estudo........................................................... 220
Abordagem metodológica............................................. 222
Objetivos........................................................................ 223
Organização dos conteúdos curriculares..................... 224
REFERÊNCIAS – Anos finais..............................232
Indicações de Filmes..........................................239
Indicações de Sites............................................. 239
Indicações de Leitura..........................................239
Projetos especiais 1.º ao 9.º ano........................... 240
Projeto 1 – Educação Física e Cidadania...........240
Objetivos........................................................................ 241
Projeto 2 – Projeto Integrado Cidadania ............242
Objetivos........................................................................ 243
Matemática..........................................................180
Projeto 3 – Conhecimento Religioso e Cidadania.244
Concepção..................................................................... 180
Objeto de estudo........................................................... 180
Abordagem metodológica............................................. 181
Portal Opet Virtual................................................246
Objetivos........................................................................ 244
O que é o Portal Opet Virtual?....................................... 246
Como Funciona?............................................................ 247
Professora e professor,
Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que embasam
a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental – anos
iniciais e anos finais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as relações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por
um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula
e estão na busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de
conhecer a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se
opta por um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia
que tem como base a construção interativa do conhecimento.
Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania
– a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa
que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta
também a organização didática do material, os pressupostos teóricos de cada
área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e
referências bibliográficas.
Esperamos que este documento possa subsidiar seu planejamento de
trabalho e possa indicar alguns caminhos para uma prática educativa coerente
com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a
superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos
conscientes e cooperativos.
Bom trabalho!
Editora Opet
5
Diretrizes da
COLEÇÃO CIDADANIA
“A educação para a cidadania constitui um conjunto complexo que abraça, ao mesmo tempo, a adesão a valores, a
aquisição de conhecimentos e a aprendizagem de práticas
na vida pública. Não pode, pois, ser considerada como
neutra do ponto de vista ideológico.” Jacques Delors
A primeira referência que embasou a escolha
do nome Cidadania para esta Coleção foi a identidade pedagógica do Ensino Fundamental expressa
na Lei de Diretrizes e Base Nacional (LDB) 9.394/96
– a educação em valores. Outra questão que não
se pode perder de vista, nessa etapa da educação
básica, é a de que se trabalha com alunos na faixa
etária dos 6 aos 14 anos – isto é, tem-se o final da
infância, a puberdade e a adolescência, diferentes
fases do desenvolvimento humano em que há também necessidades diversas.
Cada ano escolar do Ensino Fundamental
exige atenção e, acima de tudo, é decisivo para a
formação humana e cidadã. Basta observar as mudanças físicas e comportamentais que ocorrem nos
alunos em cada nível de ensino. Essa é a razão essencial de ser a etapa da educação básica de maior
compromisso com a construção da cidadania. Daí a
importância do trabalho com temáticas sociais voltadas à compreensão da realidade social, ao conhecimento dos direitos e responsabilidades em relação
à vida pessoal e coletiva e à afirmação do princípio
da participação política (Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCNs).
Professor, talvez você esteja se perguntando:
Será que essa proposta pedagógica de conhecer
o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser
efetivamente vivenciada na sala de aula? Um especialista em Geografia ou qualquer outra disciplina
consegue aplicá-la e trabalhar conteúdos específicos? Quais estratégias didáticas devo usar para
isso? Em que devo inovar?
A resposta a essas perguntas está presente
na proposta pedagógica da Coleção Cidadania. A
promoção humana só acontece quando o indivíduo adquire conhecimentos significativos por meio
de situações de aprendizagem diversificadas. Nas
palavras de Edgar Morin (2002), “A educação deve
contribuir para a autoformação da pessoa (ensinar
a assumir a condição humana)”.
Cidadania e Valores Essenciais
A Lei de Diretrizes e Base Nacional, incisos II,
III e IV, determina que a educação do Ensino Fundamental deve promover conteúdos sociais no que se
refere à compreensão do ambiente natural e social
do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
7
valores em que se fundamenta a sociedade (inciso
II); o desenvolvimento de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos
e habilidades e a formação de atitudes e valores
(inciso III); e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
O desenvolvimento da
humana e de tolerância recíprocapacidade de aprender
ca em que se assenta a vida sotem como estratégias
cial (inciso IV).
básicas o pleno domínio
Pode-se afirmar, portanda leitura, da escrita e do
to, que o desenvolvimento da
cálculo e de competências
capacidade de aprender tem
relacionadas explicitamente
como estratégias básicas o
à educação em valores.
pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo e de competências relacionadas explicitamente à educação em valores. Ainda segundo Edgar Morin
(2002), “Um cidadão é definido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em
relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua
O conceito de cidadania deve
identidade nacional”.
permear o processo de
Assim, conforme o Miensino-aprendizagem tendo
nistério da Educação e Cultura
seu enfoque direcionado não
apenas ao aluno, mas também (MEC), o conceito de cidadania
deve permear o processo de
ao professor, à família e a
outros agentes da sociedade. ensino-aprendizagem tendo seu
enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e
a outros agentes da sociedade.
“
“
A priorização do desenvolvimento da cidadania nos pressupostos estabelecidos pelo MEC é
percebida na medida em que o termo é citado nos
documentos oficiais que definem, identificam e regulamentam a educação brasileira.
Documentos Públicos Nacionais que
Orientam o Ensino Fundamental
• LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996):
A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
• PCNs (1997) relacionados aos Temas Transversais:
[...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as
crianças dominem os conhecimentos de que necessitam
para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos
e conscientes de seu papel em nossa sociedade.
Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à
criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista de sua cidadania. Tais recursos
incluem tanto os domínios do saber tradicionalmente presentes no trabalho escolar quanto as preocupações contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde, com a
sexualidade e com as questões éticas relativas à igualdade
de direitos, à dignidade do ser humano e à solidariedade.
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FTV11
a formação de cidadãos não
se restringe ao meio familiar ou
está presente nos objetivos
a ambientes alheios à escola,
do Ensino Fundamental:
mas se constitui em parte indis[...] Desenvolver o conhecimento
sociável da formação e desenajustado de si mesmo e o sentimento
volvimento humano.
de confiança em suas capacidades
A proposta pedagógica da
afetiva, física, cognitiva, ética, estéColeção Cidadania está alinhatica, de inter-relação pessoal e de
da com um conjunto de proposinserção social, para agir com persetas de ações didáticas destinaverança na busca de conhecimento
das aos alunos dos diferentes
e no exercício da cidadania;
níveis de ensino, alinhadas com
[...] que os alunos sejam capazes
os avanços contínuos da educade compreender a cidadania como
ção do Brasil. Assim, valoriza-se
participação social e
o papel dos edupolítica, assim como
cadores enquanto
exercício de direitos e o desenvolvimento da
agentes capazes
deveres políticos, civis aprendizagem cidadã
e sociais, adotando, no
de contribuir signié ponto determinante
dia a dia, atitudes de soficativamente para
lidariedade, cooperação nos documentos
o aprimoramento
e repúdio às injustiças, oficiais e também em
contínuo e a formarespeitando o outro e todas as propostas de
ção de seus aluexigindo para si o mes- desdobramentos que
nos, nos aspectos,
mo respeito.
buscam uma prática
sociais, cognitivos,
O desenvolvi- educativa inovadora.
tecnológicos e humento da aprendimano.
zagem cidadã é ponto determiPara que você saiba o
nante nos documentos oficiais
quanto a escola é importante
e também em todas as proposno desenvolvimento da aprentas de desdobramentos que
dizagem cidadã, veja o que diz
buscam uma prática educativa
a Constituição Federal de 1988.
inovadora, demonstrando que
Considera ainda que, a escola
• PCNs (1997) – A cidadania
“
(…) Em seu artigo 6.º,
e em outros artigos no texto
constitucional, ampliou e muito os Direitos Sociais, proibiu
discriminações. Assim, indicadores básicos de qualidade de
vida indicam que houve uma
melhoria. A mortalidade infantil,
por exemplo, caiu de 73 por mil
crianças nascidas vivas em 1980
para 39.4 em 1999. A esperança
de vida ao nascer passou de 60
anos em 1980 para 67 em 1999.
Porém, o maior progresso foi na
área da educação fundamental,
que é considerado fator decisivo
para a cidadania, pois a taxa de
analfabetismo caiu consideravelmente com relação à população de até 15 anos de 25,4%
em 1980 para 14,7% em 1996,
entretanto existem muitos problemas no campo educacional
como a repetência e com relação
à desigualdade social entre as regiões e raças.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
9
“
pode não ter o poder de
resolver todas as questões
que afetam a sociedade,
mas pode fazer muito, para
a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma
mudança na sociedade,
que começa na escola,
mais especificamente na
sala de aula – espaço institucionalizado do aprender.
Portanto, o melhor que nós, professores,
podemos fazer é, por meio do trabalho com os
conteúdos, reforçar a organização democrática,
buscando novas formas de participação social.
Conforme Maria de Lourdes Manzini Covre (1998),
“cidadania não se resume ao poder de votar ou ser
votado, mas é sempre na efetiva participação popular, pois somente com isso
há a verdadeira conscienti“A cidadania é uma invenção
zação e o comprometimencoletiva. Cidadania é uma
to daquele que passa a se
forma de visão do mundo.”
sentir cidadão, abandonanPaulo Freire.
do-se velhos vícios da política representativa.”
Para a construção real da
cidadania, precisa ocorrer
uma mudança na sociedade,
que começa na escola,
mais especificamente na
sala de aula – espaço
institucionalizado do aprender.
Princípios pedagógicos
O cenário educacional brasileiro, ao longo dos
últimos anos, vem passando por profundas reformulações. Entre elas, destacamos a mudança estrutural do Ensino Fundamental para nove anos, a
nova visão do status do conhecimento como cons-
trução de representações do sujeito e, em consequência, a nova relação entre professor e aluno, sendo o
professor o mediador do processo da aprendizagem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e elaborou um projeto e uma proposta curricular para o
novo Ensino Fundamental com o objetivo de apoiar
o trabalho realizado em todas as escolas que utilizam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem
na relação entre professores e alunos.
Essa nova proposta fundamenta-se na experiência educacional de mais de 30 anos do Grupo
Educacional Opet, nas importantíssimas participações e considerações de todos os parceiros e
nos estudos teóricos e metodológicos da equipe
de pesquisa e desenvolvimento educacional do
Grupo Opet.
Para elaborar a proposta curricular do novo
Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo de escola que não só ensina, mas que também
aprende; o currículo como espaço de cultura; o paradigma do desenvolvimento de
competências, com ênfase na
O currículo é a
leitura e na escrita; e a contextuexpressão do
alização com o mundo em que o
conhecimento humano
aluno está inserido.
Nesta proposta, o currículo acumulado ao longo
é a expressão do conhecimento do tempo de forma
humano acumulado ao longo contextualizada, sendo
do tempo de forma contextuali- ressignificado para
zada, sendo ressignificado para cada novo tempo e
cada novo tempo e cada nova cada nova sociedade.
“
10
FTV11
sociedade, ou seja, que articula as disciplinas com
conteúdos e valores almejados para que o aluno
aprenda com vistas à sua inserção participativa no seu
contexto social como profissional e como cidadão.
Na faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental, é necessário considerar os aspectos curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos, afetivos
e sociais a serem desenvolvidos para sua formação
integral, com vistas à sua inserção social.
Uma tarefa desse porte exige uma equipe interdisciplinar integrada por especialistas de diferentes
áreas dos saberes, que trabalhe com materiais pedagógicos e didáticos alinhados à metodologia proposta, com base em um projeto com densidade científica,
consistência pedagógica e aplicabilidade prática.
O material didático: O que é?
Por quê? Para quê?
docente. Apoio no aspecto da formação continuada
do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar.
Para que o material alcance o objetivo de
suporte pedagógico, é importante que a escola organize o tempo e o espaço de forma a favorecer a
reunião dos professores para a análise dos materiais
propostos, garantindo a qualidade do apoio que será
utilizado em sala de aula. Essa análise para tomada de decisões no planejamento didático deve ser
orientada pelos fundamentos do projeto
pedagógico da escola. Ele se constitui na
Os materiais didáticos
identidade institucional, sendo o conjunto
de princípios e valores que orientam as estão intrinsecamente
ligados à construção
atividades no contexto escolar.
Por isso, pode-se afirmar que os ma- da identidade escolar,
teriais didáticos estão intrinsecamente li- contribuindo para a
gados à construção da identidade escolar, realização do projeto
contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase
pedagógico, com ênfase na na formação continuada
formação continuada dos dos professores.
O papel fundamental do
professores. Nesse aspecto
material didático é de
se pronunciaram Bufrem e outros:
apoio à atividade docente.
Em sua formação continuada, os
Apoio no aspecto da
professores podem desenvolver proformação continuada do
cedimentos de análise, identificação,
professor em serviço e na
seleção e proposição de conteúdos
apresentação renovada
para o ensino, com base em seu envoldas novas tendências e
vimento com os materiais didáticos e a
necessidades da educação
própria realidade escolar. Tal interação
− materiais didáticos e realidade escolar
em contexto escolar.
“
“
Concordamos com a afirmação de que “o livro didático
desenvolve importante papel no
quadro mais amplo da cultura
brasileira, das práticas de letramento e do campo da produção
editorial e compreende, consequentemente, diferentes dimensões de nossa cultura” (BATISTA,
1999, p. 534). Neste aspecto, o
papel fundamental do material
didático é de apoio à atividade
11
“
− é necessária para que os professores estabeleçam,
por um lado, a relação entre os saberes propostos
nos materiais didáticos que adotam e, por outro lado,
os saberes que consideram também importantes tendo em vista o conhecimento da realidade social em
que estão inseridos, e que, por sua especificidade,
podem não estar contemplados no material didático.
Essa autonomia do professor só pode ser reconhecida na medida em que ele seja visto como produtor
de conhecimento e, assim, tenha possibilidade de
se aproximar “das formas como são produzidos os
saberes, permitindo que se aproprie e/ou construa
formas pelas quais esses saberes possam ser aprendidos” (GARCIA; SCHMIDT, 2001, p. 6).
Por essa razão, enA relação entre o professor
tendemos que a relação entre o professor e o material
e o material didático deve
didático deve ser compreser compreendida com base
endida com base na ideia
na ideia de que as ações
de que as ações do profesdo professor revelam sua
sor revelam sua forma de
forma de se apropriar dos
se apropriar dos saberes a
saberes a serem ensinados,
serem ensinados, proposarticulando-os com os
tos no material didático,
conhecimentos por ele
articulando-os com os coconstruídos ao longo de sua
nhecimentos por ele consexperiência docente.
truídos ao longo de sua experiência docente, em um
rico e complexo processo de significação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é um ambiente
privilegiado de construção de conhecimentos tanto
por parte dos alunos em sua inserção na realidade
socialmente construída como por parte dos professores que ressignificam continuamente os saberes
socialmente produzidos.
As escolas brasileiras têm sido envolvidas, nas
últimas décadas, em mudanças e reformas curriculares. Essas reformas propõem diferentes conjuntos
de saberes a serem ensinados aos alunos e, por
isso, estabelecem princípios que passam a orientar
as práticas escolares. As mudanças nos materiais
didáticos produzidos nos últimos anos são decorrentes de propostas pedagógicas que têm sido tomadas como referência para a organização destes.
Entretanto, todo material didático, independentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta barreiras impostas em sua produção: deve
atender a um número preestabelecido de páginas,
a um recorte e uma seleção de conteúdos e a determinada quantidade de textos e de atividades
propostas para realidades as mais diversificadas.
Por isso, é importante entender o material didático
como um dos recursos de apoio ao trabalho do
professor e que deverá ser complementado com
outros materiais e com dinâmicas criadas para
contextos específicos.
Princípios teóricos e metodológicos
A concepção teórica que fundamentou a
elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental é a construção interativa do conhecimento. Nesse enfoque, O conhecimento é
concebido como uma construção do aprendente,
ocorrida com base em sua interação com saberes
12
FTV11
“
socialmente construídos, com a mediação Que o conhecimento não é
no desenvolvimento cognitido professor. Em outras palavras, o conhe- uma simples descrição do
vo do indivíduo. Sua questão
cimento é uma construção individual me- mundo “como ele é”, mas de
central é o processo da aquidiada pelo social.
uma representação de mundo sição de conhecimentos pela
Essa proposta de construção interainteração do sujeito com o
que o sujeito faz com base
tiva do conhecimento tem seu fundamento
meio. Para o teórico, o sujeina “realidade socialmente
epistemológico na visão de que o conheto é interativo, pois adquire
construída”.
cimento não é uma simples descrição do
conhecimentos com base
mundo “como ele é”, mas de uma reprenas relações inter e intrapessentação de mundo que o sujeito faz com base na
soais de troca com o meio, por intermédio de um
“realidade socialmente construída”. E encontra eco
processo denominado mediação.
em várias teorias elaboradas por pensadores e pesNessa perspectiva, a relação entre o processo
quisadores ao longo da história do desenvolvimento
do desenvolvimento e o da aprendizagem está atreda educação. Uma delas é a de Vygotsky, que foi o
lada ao fato de o ser humano viver em meio social,
primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanissendo este a alavanca para esses dois processos.
mos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza
Isso quer dizer que os processos caminham juntos,
de cada pessoa. Sua teoria propõe que as funções
ainda que não em paralelo. Vygotsky
psicológicas são um produto de atividade cerebral e
se opõe às interpretações correntes
O sujeito é interativo, pois
explica como ocorre a transformação dos processos
acerca das relações de ensino e de
adquire conhecimentos com
psicológicos elementares em processos complexos
aprendizagem, que afirmam que sedentro da história dos diferentes grupos sociais. Ouria preciso atingir necessariamente base nas relações inter e
tra teoria que muito contribuiu na compreensão dos
um nível de desenvolvimento para intrapessoais de troca com
processos da aprendizagem é a de Jean Piaget.
que fosse possível lidar com certas o meio, por intermédio de
Segundo esse psicólogo, o sujeito constrói seu coaprendizagens. Para o teórico, a um processo denominado
nhecimento em um processo de contínua interação
aprendizagem deve antecipar-se ao mediação.
com os objetos de conhecimento socialmente consdesenvolvimento, por ser um mecatruídos, significando-os e ressignificando-os continunismo que a completa e a eleva a níveis superiores.
amente. É importante ressaltar que essas teorias são
Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato biológico
complementares, embora com enfoques distintos
da espécie para realizar uma tarefa, mas é necesem suas abordagens.
sário que o indivíduo participe de ambientes e prátiVygotsky enfatizava tanto a importância do procas específicas que propiciem essa aprendizagem.
cesso histórico-social como o papel da linguagem
Podemos afirmar que o desenvolvimento biológico
“
13
favorece certas aprendizagens, da mesma forma
ênfase à aprendizagem como provocadora de deque estas são favorecidas pelas interações sociais.
senvolvimento real e de novas ZDPs, uma vez que,
Esses processos podem ser vistos como complede acordo com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de
mentares e não excludentes.
realizar hoje com a ajuda de outro mais experiente
No modelo proposto por Vygotsky, o sujeito –
será capaz de realizar sozinho amanhã.
no caso, o aluno – é reconhecido como ser pensante
Como foi destacado anteriormente, é no
âmago das interações no coletivo que o aluno
capaz de vincular sua ação à representação de mundo
terá condições de construir as próprias estrutuque constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e
ras psicológicas. É assim que ele, apresentando
um tempo em que isso é vivenciado, no qual o ensino
habilidades parciais, desenvolve-as com a ajuda
e a aprendizagem envolvem, diretamente, a interação
de parceiros mais habilitados (mediadores) até
entre sujeitos.
que tais habilidades passem de parciais a totais.
Essa interação e sua relação com a imbricaTemos que trabalhar, portanto, com a estimativa
ção entre os processos de ensino e de aprendizadas potencialidades dos alunos, as quais, para
gem podem ser compreendidas quando Vygotsky
tornarem-se desenvolvimento efetivo, exigem que
se utiliza de uma pesquisa americana que distingue
o processo de aprendizagem, os mediadores e as
no curso do desenvolvimento humano duas zonas,
ferramentas estejam distribuídos em um ambiendenominadas de zona de desenvolvimento real
te adequado. Entretanto, devemos ter claro que,
(ZDR) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP).
se a ZDP cria possibilidades, também impõe limiA primeira (ZDR) é a conquista ou as sínteses das
tes, o que é de grande importância observar para
experiências já vivenciadas pelo sujeito em sua
não penalizar aqueles que, por falta de recursos
história social. É aferida pelas avaliações de de− cognitivos, estruturais ou de outra ordem −, não
sempenho e podem oferecer indicadores de posconseguem chegar aos objetivos propostos. Enfim,
sibilidades de novas aquisições. A segunda (ZDP)
é necessário dizer que o alcance de um mesmo nírefere-se às possibilidades abertas por um nível
vel de desenvolvimento efetivo por vários sujeitos,
já consolidado e que estão em vias de se tornar
na mesma etapa de desenvoldesenvolvimento real, sendo, nesse caso,
O
desenvolvimento
vimento, não é o indicador de
necessária a mediação intencional de um
biológico
favorece
suas ZDPs, pois elas são extreparceiro mais competente, por exemplo,
certas
aprendizagens,
mamente diferenciadas.
o professor. Esse mediador pode ajudar o
da
mesma
forma
que
Nas palavras de Teresa
sujeito a superar as dificuldades do percurCristina
Rego ao descrever a teestas
são
favorecidas
so em busca do nível superior de desenvoloria vygotskyana:
vimento. Esse movimento incessante dará pelas interações sociais.
“
14
FTV11
Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano
ideal; pelo contrário,
Ao iniciar o estudo de um
é um sujeito ativo que
em sua relação com o
novo assunto, é necessário
mundo, com seu objeque o aluno tenha oportunidade
to de estudo, reconstrói
de interagir com os objetos
(no seu pensamento)
de conhecimento a serem
este mundo. O conheaprendidos, a fim de criar
cimento envolve semnovas estruturas de memórias
pre um fazer, um atuar
conceituais com base na
do homem. (REGO,
2002, p. 98)
experiência comunicativa.
“
O professor que tem como referência a teoria
vygotskyana é aquele que, detendo mais experiência, intervém e medeia a relação do aluno com os
saberes socialmente construídos.
Ele está sempre, em seu esforço pedagógico, procurando criar novas ZDPs, isto é, atuando
como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP,
o professor atua de forma explícita, interferindo no
desenvolvimento dos alunos, provocando avanços
que não ocorreriam espontaneamente. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento interativo resgata a
importância da escola e do papel do professor
como agentes nos processos de ensino e de aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky aplicadas
à educação em contexto escolar constituem-se
em uma abordagem tanto da transmissão cultural
quanto do desenvolvimento do sujeito.
Prática pedagógica
A proposta pedagógica do material didático da
Opet aproxima-se das orientações dos documentos
oficiais para o Ensino Fundamental e dos estudos
mais recentes sobre a neurociência.
Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar
o estudo de um novo assunto, é necessário que o
aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim
de criar novas estruturas de memórias conceituais
com base na experiência comunicativa. Para isso, é
preciso ensiná-lo sobre o que fazer e como fazer.
Essa proposta requer novas posturas e práticas que venham mudar a relação entre professores,
entre alunos e também entre professor e aluno leva
em consideração a fase de aluno iniciante, propondo, por isso, atividades simples, objetivas, reflexivas
e em níveis de complexidades diferenciadas. São
apresentadas atividades com relações interdisciplinares e transdisciplinares, todas envolvidas no desenvolvimento de competências.
Os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, atualmente, indissociáveis da prática
pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóricas formuladas em tempos relativamente recentes e têm
sido, aos poucos, incorporados às ações dos professores em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o
ganho se significar os conteúdos ministrados, permitindo
a concatenação de informações e conceitos de diferentes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano
15
“
tarefa de elaborar proce- O papel do professor como
dimentos para construir mediador do processo da
significados e contribuir aprendizagem é auxiliar
para o conhecimento de na sistematização final
e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno.
mundo do educando. O dos conceitos construídos
papel do professor como pelos alunos.
Para isso, são usados recursos diversos, enmediador do processo da
tre os quais os questionamentos, com o intuito de
aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos
mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento
conceitos construídos pelos alunos.
dos conhecimentos prévios do aluno. Esse proceEssa prática visa a promover a aprendizagem
dimento favorece o processo dialético e incentiva a
estrutural de conceitos, o domínio de competências
interação e o diálogo entre o aluno e o professor.
para garantir o acesso às conquistas das ciências
Nesta proposta de trabalho, o professor ese da tecnologia, facilitando o intercâmbio cultural
tabelece uma relação de troca com o aluno. O
e a inserção social, a competência leitora e produeducador se aproxima do aprendente, ouvindo-o,
ção escrita bem como a construção e a vivência da
valorizando e acreditando nele a fim de favorecer a
cidadania.
interação de mediação na construção de conheciAssim o trabalho educativo proposto nessa
mentos. Quando o aluno percebe que o ambiente
coleção tem a intenção de promover desenvolvida sala de aula lhe proporciona abertura para exmento da autoconfiança do aluno, este deve acrepressar-se, segue mais confiante.
ditar na própria capacidade de aprendizagem,
As relações afetivas fazem parte do crescipassando a perceber como é
mento desse aprendente, pois os saprazeroso e importante o estudo.
beres socialmente construídos são
Juntamente com os
Atividades educativas são diretransmitidos por meio das interações
conteúdos conceituais, são
cionadas para a aprendizagem
que acontecem em um ambiente de
trabalhados os conteúdos
aprendizagem. Esse envolvimenque realmente os habilite a usar
atitudinais, com a intenção
to despertará no estudante o desejo
os conceitos apresentados na
de promover o respeito,
de apropriar-se dos saberes, consabordagem e na solução de sia corresponsabilidade e a
truindo e ampliando significativamentuações complexas que o dia a
compreensão dos outros,
te seu conhecimento. Para tanto, o
dia da vida social lhes apresenta.
objetivando a convivência
fazer do professor está atrelado à
Diante disso, juntamente
dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento
da informação levam à valorização da realidade dos
estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à
inserção do conhecimento adquirido dentro da escola
“
16
harmônica em sociedade.
FTV11
com os conteúdos conceituais, são trabalhados
os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o respeito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência
harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno
possa perceber a necessidade de ser compreendido e compreender o outro e, ao mesmo tempo,
valorizar os saberes das diferentes culturas.
Para isso, construimos uma sequência didática,
para o trabalho com os conhecimentos, que visa
favorecer o processo de ensino e aprendizagem.
Além disso a coleção tem como eixo articulador da construção dos conhecimentos a cultura,
por ser elemento determinante na transformação
A leitura: por quê? Para quê?
de qualquer sociedade humana. O que representa
a leitura no contexto da Coleção Cidadania.
As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática são:
– Levantamento dos conhecimentos prévios sobre o problema relacionado ao conteúdo.
– Apresentação do problema.
– Contextualização do problema.
– Análise do problema.
– Debate.
– Proposição de soluções.
– Análise crítica e sistematização do novo conhecimento –
fechamento de conceitos.
– Comprometimento social e ambiental do meio em que vive.
“
No Brasil, atualmente, a conquista A conquista da cidadania
Assim como outras cada cidadania se dá pela universalização se dá pela universalização
racterísticas particulares são
da escolaridade, que significa universa- da escolaridade, que
responsáveis pelos diferentes
lização da competência da leitura e da significa universalização da
panoramas educacionais da
escrita. Sabemos, porém, que a pro- competência da leitura e da
nossa sociedade, por exemplo
blemática do aprendizado da leitura e escrita.
o fato de o Brasil ter o segundo
da escrita no Brasil decorre de vários
maior índice de analfabetismo
fatores, entre eles, as mudanças na forma de coda América do Sul: são 12% de brasileiros analfabemunicação humana provocadas pelo rápido detos, sem contar o baixo nível cultural e de acesso à
senvolvimento tecnológico nos últimos 50 anos e,
leitura que a população apresenta. Uma pesquisobretudo, pela ampla extensão territorial e diversa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
– Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas
sidade sociocultural brasileiras.
17
Municipais –, encomendada pelo Ministério da Cultura, revela que em 420 cidades brasileiras ainda não
há bibliotecas municipais.
Outros referenciais são os resultados apresentados por sistemas de avaliações nacionais como o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB); a Prova Brasil (avaliação de estudantes do
Ensino Fundamental); o Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino
Médio); e o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de cada município e do Brasil. O
Programa de Avaliação Internacional (PISA) revela
o nível de conhecimentos e habilidades dos estudantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em
Leitura, Matemática e Ciências.
O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três
anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é
fornecer aos países participantes indicadores que possam ser
comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos
de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino
Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio.
Portanto o nosso desafio é o de ajudar a promover uma prática de leitura e escrita de qualidade.
Isso porque o aprender a ler e a escrever na escola não significa que os alunos desenvolveram a
prática de leitura e da escrita nem que adquiriram
competências para usá-las, muito menos que tenham envolvimento com as práticas sociais da sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber
redigir um ofício, um requerimento, uma declaração
ou preencher um formulário e, utilizar um catálogo
telefônico, compreender um contrato de trabalho ou
as informações contidas em uma conta de energia
elétrica ou de água ou em uma bula de remédio.
Portanto, são duas as questões fundamentais
no cenário educacional que norteiam a proposta da
Coleção Cidadania:
De que maneira é possível formar leitores competentes que usem a leitura de forma efetiva
em sua vida cotidiana?
Como ampliar o interesse pela leitura de crianças, jovens e adultos?
Essas perguntas, apesar de ainda permanecer sem respostas para todos aqueles que estão
envolvidos com o processo educativo e se arrastam
incômodas e instigantes ao longo do tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade da educação pública ou privada está intimamente ligada a
utilização da leitura e da escrita como ferramentas
indispensáveis à cidadania.
O que se pretende com a pratica de leitura
escrita em todas as áreas do conhecimento é a desescolarização da leitura e da escrita, isto é, a formação de leitores competentes, e não decifradores de
textos, deve-se desenvolver práticas afinadas com a
concepção de leitura e leitores condizendo com o
que o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares
18
FTV11
apontam – Queremos leitores questionadores, capa• Análises de estilos e linguagens;
zes de se situar conscientemente na sociedade, ca• Convivência com a arte e com o estético.
pazes de acionar os processos de leitura, praticados
As atividades de incentivo à leitura são ime aprendidos na escola.
prescindíveis
na escola, principalmente nos anos
A Leitura na concepção da coleção cidadainiciais do Ensino Fundamental, em que é mais fánia é vista como uma prática concreta, um exercício
cil solidificar o hábito de ler, pois as crianças estão
linguístico que, nas palavras da professora Marta
mais abertas ao processo de aprenMorais da Costa (2009), pode até
der. E os anos finais desse nível de
nascer na escola, mas deve ultra- Com isso, fica evidente que as
ensino devem ser destinados a conpassar seus limites, isto porque, práticas de leitura devem ter
solidação do hábito de ler.
muitas vezes crianças e jovens continuidade ao longo dessa
têm contato com a leitura somen- etapa da educação como um
te no espaço escolar. Portanto, compromisso assumido pela
Sequência didática
cabe à escola criar estratégias escola e pelos professores
e meios capazes de ampliar o de todas as áreas do
A sequência didática proposta
mundo da leitura. Por meio do conhecimento.
no nosso material visa favorecer o protrabalho educativo que realiza
cesso de ensino e a aprendizagem.
quando o assunto é leitura e proEssa sequência didática aparece de forma didução escrita.
nâmica em todos os momentos da construção de
É nesse contexto que a escola, como um esum novo conceito ou partes dele.
paço de comunicação entre adultos e crianças e
entre várias gerações, pode vir a desenvolver um
diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo
assim uma ação educativa de cidadania, que deve
ser feita e estimulada já na 1.ª etapa da educação
Sequência didática é uma
básica. A fim de promover a:
“
• Compreensão de diferentes visões de mundo;
• Aquisição de conhecimentos, oportunidade de
descobertas, idealizações e reflexões;
• Prática de consciência crítica, vivência de
emoções, viagens pelo imaginário;
“
sequência de atividades
que visa a favorecer a
aprendizagem.
19
A Organização e
Estrutura Didática
A obra Coleção Cidadania está organizada
em quatro volumes. Cada volume apresenta todos
os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental.
A organização bimestral da obra segue uma
das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no
que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre
apresenta duas unidades temáticas. Os temas são
criteriosamente selecionados porque devem não
apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária
ou do ano escolar a quem se destinam – do 1.º ao
9.º ano (6 a 14 anos) –, mas também abrir espaço
para a pesquisa, o estudo, o diálogo e o desenvolvimento de valores, de atitudes e da participação
social. Propiciar a ampliação do conhecimento de
maneira mais significativa e de forma integrada,
permitindo o debate, posicionamentos e oportunidades de fazer leituras diversas do mundo tendo
como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs.
A coleção é composta de:
• Livro de fundamentação para o professor do
Ensino Fundamental.
• Livro do aluno
20
–Anos iniciais (1.º ao 5.º)
–Anos finais (6.º ao 9.º)
• Livro do professor
–Anos iniciais (1.º ao 5.º)
–Anos finais (6.º ao 9.º) por disciplina
O Livro de Fundamentação
Apresenta os pressupostos teóricos e epistemológicos que norteiam e encaminham a Coleção
Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com
a ajuda da teoria em um movimento permanente e
reflexivo diante de situações e sujeitos reais.
O Livro do Professor
Contribui para a formação e aperfeiçoamento
do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões
didáticas que subsidiam a ação docente com base
na proposta pedagógica adotada.
Em cada bimestre, o material é precedido por
uma exposição de:
• Tema: Assunto relevante para a disciplina e
para a realidade dos alunos.
• Objetivos: Os objetivos específicos que
deverão ser alcançados com o trabalho na
unidade.
• Conteúdos: Um quadro que explicita os conteúdos referentes a cada unidade do bimestre.
FTV11
• Orientações didáticas: Respostas das atividades com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho
em sala de aula, em consonância com as ideias
que subsidiam a proposta pedagógica. Traz,
ainda, indicação de leituras complementares.
• Referências: São as referências bibliográficas
utilizadas pelo autor ao elaborar o material e
sugestões de leituras para o professor ampliar
seus conhecimentos.
para a sala de aula e orientar corretamente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expandir
seu trabalho além do material didático e utilizar o
tempo em sala de aula com outras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas
aulas e correspondam ao interesse manifestado
pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complementares para que alcançar o
objetivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes.
• Material de apoio para o professor de língua estrangeira.
O Livro do Aluno
“
CD Língua Inglesa
1º. ao 9º. Ano – Traz gravações de diálogos e
exercícios relativos aos conteúdos trabalhados
nas unidades.
CD Língua Espanhola
6º. Ao 9º. Ano – Apresenta gravações de gêneros textuais diversos, para complementar o
trabalho em sala de aula, permitindo a criação
de atividades relacionadas a esses gêneros.
O professor tem papel
fundamental para que o
resultado do trabalho
proposto no material
seja eficaz.
Vale ressaltar que o
professor tem papel fundamental para que o resultado
do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele
ler e apresentar as informações; aprofundar os assuntos por meio de pesquisas;
levar diferentes materiais
O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre:
• Sumário por área de conhecimento
• Duas unidades
• Página de abertura da unidade
• Propostas de leitura de diferentes gêneros
textuais
• Seções de estudos que orientam a organização do trabalho educativo tanto do
aluno quanto do professor, são situações de
aprendizagem diferenciadas e significativas:
pesquisa, produção escrita, leitura, estudo,
análise e síntese
• As seções são identificadas por ícones, que
são recursos gráficos visuais cuja função é dar
visibilidade à ação de cada seção.
21
Livro do Aluno – Seções – 1.º ano
Seção
ícones do 1.o ano
Ler
São os momentos de leitura compartilhada de textos de diversos gêneros. É uma atividade em que a
criança é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ouvir a leitura expressiva
feita pelo professor, a observar as palavras, as ilustrações e vivenciar o prazeroso mundo da leitura.
Conversar
São momentos de conversas cuidadosamente pensadas pelo professor para desenvolver a oralidade,
realizar a integração e verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Essa é uma prática que deve
acontecer diariamente em sala de aula.
Registrar
São atividades pensadas para que o aluno possa explicitar seus conhecimentos e demonstrar suas
aprendizagens sobre os temas abordados.
Produzir
Trata-se de um espaço com propostas de atividades que incentivam a criança a relacionar os
conhecimentos adquiridos à sua realidade, de forma significativa, por meio do trabalho cooperativo,
estimulando a criatividade.
Investigar
Momentos que envolvem pesquisa individual ou coletiva, incentivando o aluno a buscar mais informações
para enriquecer sua aprendizagem e desenvolver a postura crítica diante da diversidade de informações
que podem ser acessadas.
Brincar
Momentos de ampliação da aprendizagem envolvendo jogos que estimulam a brincadeira e a interação
do aluno com os colegas.
Cantar
Momentos de interação com a música. A criança é estimulada a identificar e explorar os elementos
musicais para se expressar e a interagir com os outros.
22
Resolver
Momentos em que são apresentadas situações-problema desafiadoras, visando a estimular o raciocínio
lógico da criança.
FTV11
Seção
ícones do 1.o ano
Warm-up
Momento em que é apresentado o tema principal da unidade e o professor deve interagir com seus
alunos, buscando a participação de todos, a fim de fazê-los reconhecer informações do seu cotidiano.
Stop and think
Tem por objetivo sistematizar a linguagem. O aluno deverá perceber a estrutura utilizada para expressar
suas ideias.
Song
Tem por objetivo cantar como forma de praticar a entonação e a pronúncia, além de ser uma forma
divertida de aprender e fixar as palavras.
Role play
Tem por objetivo a interação do aluno com a linguagem oral, na qual ele substituirá informações do
diálogo já trabalhado por dados pessoais.
Practice
Tem por objetivo praticar a leitura e a pronúncia, fixando a aprendizagem.
Play
Tem por objetivo trabalhar a linguagem de uma forma divertida e descontraída com os alunos.
Paint
Apresenta sempre uma proposta de pintura ao aluno.
Key words
Retomada das palavras introduzidas na unidade para verificar a pronúncia e a grafia de cada uma pois
elas passam a fazer parte do vocabulário ativo do aluno.
23
Livro do Aluno – Seções – 2.º ano ao 5.º ano e 6.º ano ao 9.º ano
Os ícones que apresentam as seções no material do aluno são visualmente diferentes para os anos
iniciais e para os anos finais, respeitando as especificidades de cada etapa.
Seção
Leitura
A leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno
e é compromisso de todas as áreas dos saberes. É pelas
diferentes leituras que o aluno compreende a realidade que o
cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que
o compõem.
ícones do 2.o AO 5.o ano
Leitura
Troca de ideias
Warm-up
Interpretação
Visa por meio de perguntas a compreenção da ideia e
informações contidas no texto.
leer
troca de ideias
warm-up
hablar
interpretação
Interpretação
24
leitura
reading
Read
Troca de ideias
Base da proposta do material em que o conhecimento
se desenvolve pela interação entre sujeitos mediada pela
linguagem. É o momento fundamental de construção, reflexão
e consolidação da aprendizagem.
ícones do 6.o ao 9.o ano
Understand
understand
interpretación
FTV11
Seção
Atividades
Têm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais
– como memorização, compreensão, aplicação, análise,
síntese e avaliação –, visando à construção significativa de
conhecimentos.
ícones do 2.o AO 5.o ano
atividade
Atividades
Activities
Produção
Fixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo
conteúdo. Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a
formação de atitudes para o desenvolvimento da cidadania.
Incentivar a postura crítica do aluno e proporcionar momentos
para o trabalho cooperativo são os principais objetivos desta
seção.
As atividades são propostas por meio de desafios cujo
principal objetivo é explorar o princípio de aprendizagem
cooperativa e a interação entre os alunos, que desenvolve e
incentiva o uso do novo conteúdo.
ícones do 6.o ao 9.o ano
activities
actividades
produção
Produção
Production
production
producción
25
Seção
Sistematizar
É o momento em que se relacionam os saberes
com a prática social, possibilitando, assim, a
confrontação de ideias e estimulando o aluno a
tornar-se um agente de transformação.
ícones do 2.o AO 5.o ano
Fique ligado
Watch out
Cultura
São sugestões de materiais de apoio que
podem informar, sensibilizar e motivar o aluno
para diferentes mídias. Estimular a criatividade
e a curiosidade. Apontar diversas possibilidades
de pesquisa e descoberta.
ícones do 6.o ao 9.o ano
sistematização
system
systematización
cultura
cultura
culture
Glossário / Vocabulário
Traz o significado de novas palavras, à medida
em que elas aparecem nos textos. Esta
ferramenta auxilia no processo de leitura e de
compreensão de texto.
Vocabulário
Vocabulary
glossário
glossary
glosario
26
FTV11
Seção
Sabia que?
Oferece
informações
complementares
e
curiosidades sobre o tema trabalhado na
unidade.
ícones do 2.o AO 5.o ano
ícones do 6.o ao 9.o ano
¿
sabias que?
Conversas
É uma prática que possibilita o desenvolvimento
da linguagem oral, a expressão de ideias e
pensamentos dos conhecimentos já acumulados
e a interação entre o aluno e professor, aluno e
aluno.
speaking
Vamos jogar
Trabalha a linguagem de forma lúdica por meio
de jogos e desafios.
vamos a jugar
27
Personagens das disciplinas do 6º. ao 9º.
Os personagens que aparecem em cada disciplina têm a função de tornar as ações propostas
mais interativas e dar um tom de acolhida ao aluno.
Eles foram escolhidos considerando as relações que
Língua Portuguesa
Este é Carlos Drummond
de Andrade, um dos personagens
que acompanharão você em seus
estudos. Foi um grande poeta
brasileiro, mas também escrevia
crônicas, contos e fazia traduções.
Participou do movimento literário
Modernista e, por isso, defendia o
uso livre das palavras e do idioma.
têm com cada ramo do conhecimento. A inserção
desses elementos de descontração no material remete a recursos utilizados em revistas e sites, mídias
atrativas para os alunos dessa faixa etária.
Arte
Esta é Tarsila do Amaral. Ela
acompanhará você em seus estudos.
Foi pintora e desenhista do movimento
modernista brasileiro. Suas obras
retratam a questão da brasilidade,
entre as principais, estão: Abaporu e
Operários.
Matemática
Língua Inglesa
This is John Lennon. He’s going
to accompany you in your studies.
He was the lead singer and one of the
founding member of The Beatles, one
of the most important rock bands ever.
Este é Blaise Pascal. Ele
acompanhará você em seus estudos.
Contribuiu para a criação de dois ramos
da Matemática: a Geometria Projetiva
e a Teoria das Probabilidades. Criou
também o famoso Teorema de Pascal e
a calculadora mecânica, que utilizamos
hoje em dia.
28
FTV11
História
Ciências Naturais
Este é Albert Einstein. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi
um dos cientistas mais importantes
de todos os tempos. Ele desenvolveu
a Teoria da Relatividade e ganhou o
prêmio Nobel de física, por ter explicado o efeito fotoelétrico.
Este é o Heródoto. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi
o primeiro historiador da humanidade
e, por isso, é considerado o “pai da
história”. Ele viveu na Grécia Antiga
entre 485 e 420 a.C.
Língua Espanhola
Geografia
Este é Milton Santos. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi
um importante geógrafo brasileiro
e um dos grandes nomes da renovação da Geografia no Brasil. Atuou
em várias áreas, principalmente nos
estudos de urbanização do Terceiro
Mundo.
Este es Don Quijote de La Mancha. El va a acompañarte en tus estudios. Es un personaje del libro Don
Quijote de La Mancha de Miguel de
Cervantes, publicado en 1605. Don
Quijote era un caballero muy valiente y
gracioso, pero un poco soñador.
29
O Ensino Fundamental
A definição de ampliação do ensino fundamental para nove anos é o reconhecimento de que,
mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na
escola, ainda não visualizamos uma mudança efetiva no conhecimento. Para a definição da Identidade
Pedagógica do Ensino Fundamental de 9 anos, temos como referência os objetivos gerais desse nível
de ensino expresso no Ensino Fundamental.
1
2
3
4
5
30
Compreender a cidadania como exercício de
direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido
pelo outro, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
Perceber-se integrante, dependente e agente
transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características
individuais e sociais.
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais
6
7
8
9
10
11
como meio para construir progressivamente
a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao país.
Desenvolver o conhecimento ajustado de
si mesmo e o sentimento de confiança em
suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança
na busca de conhecimento e no exercício da
cidadania.
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como
meio para expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções da cultura.
Usar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e
privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e contextos de
comunicação.
Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para
isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
Saber empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos.
Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um
dos aspectos básicos da qualidade de vida
e agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde coletiva.
FTV11
O Ensino de 1 o. ao 5 o. ano (anos iniciais)
1.º ano – Concepção
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental (Brasil. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, Resolução
CEB n.º 2, 1998) constituem o documento legal
que traça uma direção para que as escolas reflitam sobre suas propostas pedagógicas. Como
eixos das propostas pedagógicas das escolas, as
Diretrizes definem os seguintes princípios: a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade,
da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;
b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito
à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da
Sensibilidade, Criatividade e Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
O trabalho pedagógico com as crianças de
seis anos de idade, nos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental, deve garantir o estudo articulado
das Ciências Sociais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-Matemáticas e das Linguagens.
Eixos de estudo
Linguagens
Na área das Linguagens, é preciso assegurar um ensino pautado por uma prática pedagógica
que permita a realização de atividades variadas, as
quais, por sua vez, possibilitem práticas discursivas
de diferentes gêneros textuais, orais e escritos, de
usos, finalidades e intenções diversos.
Linguagem oral
Nos anos iniciais, a escuta da leitura de textos
diversos, como o de histórias e textos literários, textos produzidos pelas próprias crianças, de músicas,
enfim, de textos que circulam no cotidiano das crianças, deve fazer parte da rotina diária da sala de aula.
A escrita espontânea de textos diversos, mesmo sem
o domínio das convenções da escrita; a participação
em jogos e brincadeiras com a linguagem, entre outras, também devem fazer parte da prática pedagógica do professor dos anos iniciais. Ao lado disso, as
crianças devem ser encorajadas a pensar, a debater,
a conversar e, especialmente, a raciocinar sobre a
escrita alfabética, pois um dos principais objetivos
do trabalho com a língua nos primeiros anos do ensino fundamental é lhes assegurar o conhecimento
sobre a natureza e o funcionamento do sistema de
escrita, compreendendo e se apropriando dos usos
e convenções da linguagem escrita nas suas mais
diversas funções.
Assim, a proposta para o desenvolvimento
da linguagem oral que apresentamos na coleção
31
pois na realidade em que se movimentam, deparamcidadania esta centrado no uso de metodologias
que privilegiam o universo dinâmico das letras, das
-se com diversos materiais escritos. Necessitam da
palavras, das formas e das cores, vivenciado pelas
mediação do professor para que possam reelaborar
crianças nos dias atuais.
suas ideias, interpretando as informações que lhes
Consideramos que as crianças, perante o
são transmitidas sobre como a escrita se organiza.
processo de aprendizagem e de ensino, não são
Portanto, para se definir alfabetização, tornapassivas. Elas interagem, expressam pensamentos,
-se necessário apresentar alguns fundamentos
ideias, fazem elaborações, levantam hipóteses. Utique embasam a proposta de construção interativa
lizam a expressão corporal, gestual, sonora, no proda linguagem, pois acredita-se que a alfabetizacesso de comunicação com os demais.
ção não é somente o aprendizado da escrita das
A concepção que se tem sobre a linguagem é
letras, das palavras e das frases.
que ela não é inata e nem estática. É fruto
Alfabetização é a inserção do sujeidas relações que as pessoas estabelecem A integração entre
to nas práticas sociais de leitura e
umas com as outras, ao longo do processo os aspectos físicos,
de escrita.
histórico de produção. Por meio de símbo- emocionais, afetivos,
los linguísticos é que cada indivíduo orgaElementos que compõem a
cognitivo-linguísticos
niza suas ideias e ações, comunica fatos,
aprendizagem do ler e escrever:
e sociais da criança,
crenças e conhecimentos.
A linguagem, como veículo de comu- entendendo que ela é
Símbolos
nicação de ideias, utiliza-se de símbolos e de um ser total,
Códigos criados com deterdiferentes formas de representação. No pro- completo e indivisível.
minadas intenções e são reconhecesso de escolarização, as crianças necescidos pelas pessoas que interagem
sitam trabalhar com os variados símbolos presentes
com eles. Simbolizar significa que as pessoas são
no cotidiano e perceber que eles são representações
capazes de representar, na mente, os objetos e fatos
socialmente convencionadas.
concretos, mesmo na ausência destes.As crianças,
na faixa etária de quatro a seis anos, utilizam a linLinguagem escrita
guagem verbal na maioria das ações desenvolvidas,
É uma forma de representação muito elaborada,
tendo possibilidades de argumentar as escolhas
a compreensão desse processo perpassa pelo gesto,
realizadas, narrar fatos em sequência, reconhecer
pelo desenho, pelo símbolo e pelo jogo.
sons e símbolos, explorar os materiais que lhes são
Muito antes de iniciar o processo formal de
colocados à disposição, inter-relacionando-os em
aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constrodiferentes contextos.
em hipóteses sobre esse objeto de conhecimento,
“
32
FTV11
Desenho
Pelo desenho, os alunos representam de forma
gráfica as suas ideias. É preciso que o desenho seja
utilizado como uma forma de expressão dos conhecimentos apropriados. Quando o professor o utiliza,
deve comentar com as crianças que as ideias podem
ser representadas por meio dele. Os desenhos, quando convencionados, representam algo e, para que a
mensagem seja entendida, é necessário conhecer
o que esses símbolos significam. Decorre daí a importância de se trabalhar com placas de orientação,
placas de indicação, logotipos e emblemas. Segundo
Vygotsky (1998), pelo desenho, a criança busca expressar aquilo que sabe e o que está representando.
Gestos
Com os gestos também é possível comunicar
algo, representar alguma coisa. Os gestos são as
primeiras formas de linguagem que a criança adquire, são utilizados por todas as pessoas, o que dá a
eles convenção social. O gesto de estender a mão
para outra pessoa, em nossa sociedade, é interpretado como cumprimento. Quando se acena da janela
do ônibus que está partindo, é entendido como um
adeus, até logo. A interpretação dos gestos ocorre
porque seus significados são conhecidos e possíveis
de serem expressos por movimentos do corpo, por
uma ação em relação a um objeto, e são transformados em símbolos, pelo desenho e pelo grafismo.
Para entender o mundo à sua volta, se comunicarem e interagirem, as crianças utilizam linguagens como o desenho, o gesto, a fala e também
a escrita. Juntamente com o jogo, estas se constituem como formas de representação.
Isto porque, a criança, para compreender a
dinâmica do mundo e a ação dos adultos, precisa
agir sobre esse mundo e, por meio do jogo, pode
superar os limites próprios da idade.
O jogo proporciona o desenvolvimento das
funções psíquicas superiores como a abstração, a
memória, a generalização, a percepção, a atenção
e a capacidade de criação. No jogo de faz de conta,
um objeto acompanhado de movimentos gestuais e
sonoros, transforma-se em pessoa ou animal. Essa
possibilidade de representação, de simbolização,
ou seja, de operar mentalmente com objetos, fatos,
mesmo na ausência deles, auxilia, posteriormente,
no processo de aquisição da escrita, que também
é uma capacidade de simbolizar.
Abordagem metodológica
Sendo assim, as práticas de alfabetização essenciais para o trabalho em sala de aula são:
• Leia diariamente para as crianças e demonstre prazer nessa leitura. Escolha textos
interessantes e adequados à idade delas.
Prepare-se antes para a leitura, se o texto permitir, faça suspense, desafie-os a adivinhar o
que virá depois. Não são apenas crianças pequenas que gostam de ouvir leitura – todos
podem vir a gostar, depende de como a atividade é conduzida.
33
• Escreva no quadro de giz ou em um cartaz o
título do texto lido e os nomes dos personagens, se houver.
• Peça aos alunos que reproduzam o que você
leu, por meio de desenho ou escrita, como
souberem.
• Disponha materiais de leitura ao alcance dos
alunos.
• Comente livros ou outros textos que você tenha lido e achado interessante.
• Trabalhe com textos que permitam memorização (poemas, parlendas, adivinhas). Organize
coletâneas com esses textos e incentive os
alunos, que ainda não leem, a praticar “leitura
de memória” – sabendo o texto de cor, fazem
de conta que estão lendo.
• Leve, para a classe, embalagens vazias, folhetos de propaganda de supermercado, de
anúncios de filmes, catálogos de livros, etc.
Faça a leitura de imagens e sinais, perguntando o que acham que está escrito (exercício de
antecipação).
• Crie situações em que a escrita se faça necessária: bilhetes, avisos, recados, propagandas,
cartas, textos para mural, coletânea, jornal da
escola ou da classe, convites, cartões de aniversário, entre outros.
• Faça a produção coletiva de textos. Enquanto
eles criam o texto, você vai escrevendo no quadro de giz ou em cartaz. Tire cópias para que
possam colá-lo no caderno ou organizá-lo em
forma de coletânea.
“
A interação entre as diversas
áreas de conhecimento e
aspectos da vida cidadã
como conteúdos básicos
para a constituição
de conhecimentos e
valores, dessa maneira,
os conhecimentos sobre
o espaço, o tempo, a
comunicação, a expressão,
a natureza e as pessoas
devem estar articulados com
os cuidados e a educação
para a saúde, a sexualidade,
a vida familiar e social, o
meio ambiente, a cultura,
as linguagens, o trabalho, o
lazer, a ciência e
a tecnologia.
34
FTV11
• Procure ler o que os alunos rabiscam ou tentam escrever, indagando sobre o que queriam
registrar, atribua significado a esses rabiscos e
traduza para a escrita convencional, sem apagar o que eles fizeram (deixe as duas formas
juntas).
• Trabalhar a intertextualidade.
• Distribua letras móveis e desafie-os a formar e
ler palavras (em dupla ou individualmente).
• Desenvolver a habilidade de organização das
ideias.
• Ofereça jogos e incentive-os a jogar várias vezes na semana. Inclua isso na rotina semanal.
• Despertar o interesse pela leitura, promovendo
a leitura com­preensiva e interpretativa.
• Elogie todas as tentativas dos alunos, faça
com que sintam que você está com eles.
• Desenvolver a habilidade de consulta ao dicionário.
Objetivos
• Desenvolver a consistência argumentativa em
textos escritos e orais.
• Reconhecer as características dos diferentes
tipos de textos traba­lhados.
• Reconhecer e estabelecer a integração das
diferentes áreas dos saberes.
• Desenvolver a criatividade.
• Compreender e fazer uso dos conteúdos da
Língua Portuguesa por intermédio da leitura
e da análise de diferentes tipos de textos que
abordam o mesmo tema.
• Desenvolver a habilidade e o uso da linguagem oral e escrita.
• Desenvolver a habilidade de elaborar opiniões.
• Desenvolver a habilidade de empregar estruturas básicas da língua.
• Estimular o desenvolvimento da argumentação por meio da lin­guagem oral.
35
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Todas as pessoas têm um
nome
Unidade 2
Muitos, muitos nomes
Unidade 3
Conversas, muitas conversas
Unidade 4
Para ler, cantar e...
–– Ritmo de discurso oral
–– Articulação correta das
palavras
–– Uso da linguagem como
forma de comunicação e
expressão de:
–– opiniões
–– ideias
–– experiências vividas
–– histórias ouvidas
–– Reconhecimento da
intencionalidade dos textos
–– Elaboração de perguntas e
respostas
–– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
a ampliação e riqueza de
ideias
–– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
–– Articulação correta das palavras
–– Reconhecimento da fala do
professor e dos colegas
–– Amplicação do vocabulário oral
–– Exposição oral de fatos e ideias
–– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam a
ampliação e riqueza de ideias
–– Reconto de histórias
conhecidas, aproximando-se
das carac-terísticas da história
original
–– Comunicação de pequenas
mensagens como recados e
convites
–– Reprodução de textos como
parlendas, trava-línguas,
adivinhas, quadrinhas e músicas
–– Reconhecimento da
intencionalidade apresentada nos
textos
–– Articulação correta dos fonemas
–– Reconhecimento da fala do
professor e dos colegas
–– Domínio do vocabulário de acordo
com a idade
–– Inserção progressiva de elementos
que caracterizam a ampliação e
riqueza de ideias
–– Reconto de histórias conhecidas,
aproximando-se das características
da história original quanto à
descrição dos personagens,
cenários, objetivos, com e sem
auxílio do professor
–– Produção de texto de comunicação
de pequenas mensagens como
recados
–– Reprodução de textos como
parlendas, trava-línguas, adivinhas,
quadrinhas e músicas
–– Participação em situação em
que os adultos leem os textos
–– Reconhecimento de símbolos
usuais
–– Exposição das ideias
relacionadas aos textos
–– Ritmo, fluência na leitura
coletiva
–– Compreensão das funções
da escrita
–– Utilização e interpretação
de formas variadas de
expressão
–– Participação em situações
diversas de leitura
–– Compreensão das funções da
escrita
–– Utilização e interpretação de
formas variadas de expressão:
mímica, dramatização, desenho,
entre outros
–– Participação em situações de
leitura de diferentes gêneros
–– Compreensão das funções da
escrita
Falar e
escutar
Prática de
leitura
2.o Bimestre
–– Utilização e interpretação de formas
variadas de expressão: mímica,
dramatização, desenho, outros
–– Participação em situações de leitura
não convencional
36
FTV11
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Todas as pessoas têm um
nome
2.o Bimestre
Unidade 2
Muitos, muitos nomes
Unidade 3
Conversas, muitas conversas
–– Reconhecimento de ideias
contidas em símbolos usuais
–– Participação em situações
de leitura não convencional
–– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
–– Reconhecimento da direção da
escrita
–– Identificação global de palavras e
nomes de pessoas
–– Reprodução das ideias veiculadas
pelos textos
–– Leitura de palavras do seu
cotidiano
–– Reconhecimento das rimas
Prática de
leitura
Unidade 4
Para ler, cantar e...
–– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
–– Reconhecimento da direção da
escrita
–– Identificação global de palavras e
nomes de pessoas
–– Reprodução das ideias veiculadas
pelos textos
–– Leitura das palavras do seu
cotidiano
–– Reconhecimento das rimas
Prática de
escrita
–– Relação entre oralidade e
escrita
–– Uso do desenho como forma
de representação
–– Escrita do próprio nome
–– Discriminação visual das
letras
–– Reconhecimento dos
símbolos da escrita; alfabeto
–– Identificação das letras do
próprio nome e outros nomes
–– Percepção da direção da
escrita
–– Prática da escrita alfabética
–– Reconhecimento da letra
inicial e letra final
–– Relação da quantidade de
letras nas palavras
–– Relação entre oralidade e
escrita
–– Uso do desenho como forma
de representação
–– Registros utilizando
desenhos
–– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a
situação apresentada
–– Identificação das letras do
alfabeto e valor fonético
–– Escrita do nome e
sobrenome
–– Registro de palavras com
base na junção de letras e
sílabas
–– Composição de novas
palavras com base na junção
de letras, sílabas
–– Relação entre oralidade e escrita
–– Registro de outras formas de
expressão: desenhos, gestos,
dramatização, entre outros
–– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a
situação apresentada
–– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético nas
relações biunívocas
–– Utilização da direção da escrita
–– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
–– Reconhecimento da grafia fixa
das palavras
–– Reconhecimento de novas
palavras com base na junção de
letras e sílabas
–– Relação entre oralidade e escrita
–– Registro e utilização de outras
formas de expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, entre outros
–– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a situação
apresentada
–– Identificação das letras do alfabeto
e do valor fonético nas relações
biunívocas
–– Utilização da direção da escrita
–– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
–– Reconhecimento da grafia fixa de
palavras
–– Reconhecimento de novas palavras
com base na junção de letras e
sílabas
37
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Falar e
escutar
Prática de
leitura
38
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6
Conviver e aprender
Unidade 7
Um nome para tudo!
Unidade 8
Lendo e escrevendo com a
natureza
–– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
–– Articulação correta dos
fonemas
–– Reprodução de textos como
parlendas, quadrinhas, poemas
–– Ampliação do vocabulário oral
–– Clareza na exposição oral de
fatos e ideias
–– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam a
ampliação e a riqueza de ideias
–– Elaboração de perguntas e
respostas de acordo com os
contextos vivenciados
–– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
–– Articulação correta dos
fonemas
–– Ampliação do vocabulário
oral
–– Exposição oral de fatos e
ideias
–– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
a ampliação e riqueza de
ideias
–– Relatos de experiências
–– Narração de fatos
–– Reprodução de textos,
adivinhas e músicas
–– Escuta da fala do professor e
dos colegas
–– Identificação de textos e a
respectiva intencionalidade
–– Articulação correta das
palavras
–– Domínio do vocabulário de
acordo com a idade
–– Representação de textos como
cantigas de roda
–– Clareza na exposição de fatos
e ideias
–– Inserção de elementos que
caracterizem a ampliação e
riqueza de ideias
–– Elaboração de perguntas e
respostas de acordo com os
contextos vivenciados
–– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
–– Articulação correta dos fonemas
–– Escuta da fala do professor e dos
colegas
–– Ampliação do vocabulário oral
–– Clareza na exposição oral de
fatos e ideias
–– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
ampliação e riqueza de ideias
–– Relatos de experiências vividas e
narração de fatos
–– Reproduzir textos como adivinhas
e músicas
–– Identificação das funções da
escrita
–– Interpretação da mímica e do
desenho
–– Situações de leitura em que as
crianças leiam, ainda que não o
façam de maneira convencional
–– Reconhecimento dos símbolos
da escrita: alfabeto
–– Reconhecimento da direção da
escrita
–– Leitura de palavras do cotidiano
–– Reconhecimento de rimas
–– Identificação das funções da
escrita
–– Interpretação da mímica, do
desenho, da dobradura
–– Leitura de diferentes gêneros
textuais
–– Reconhecimento dos
símbolos utilizados na escrita
–– Manuseio de materiais
impressos como livros,
revistas, histórias em
quadrinhos
–– Reconhecimento da direção
da escrita
–– Leitura de palavras do
cotidiano
–– Reconhecimento de rimas
–– Identificação das funções da
escrita
–– Interpretação de outras formas
de linguagem com gestos e
desenhos
–– Participação em situações de
leitura de textos de diferentes
gêneros
–– Participação em situação de
leitura não convencional
–– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
–– Reconhecimento da direção da
escrita
–– Leitura de palavras do seu
cotidiano
–– Reconhecimento das rimas
–– Identificação das funções da
escrita
–– Utilização e interpretação
da mímica, do desenho, da
dobradura
–– Participação em situações de
leitura de textos de diferentes
gêneros
–– Participação em situação de
leitura não convencional
–– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
–– Observação e manuseio de
materiais impressos, como livros
diversos, revistas, história em
quadrinhos
–– Reconhecimento da direção da
escrita
–– Leitura de palavras do seu
cotidiano
–– Reconhecimento das rimas
FTV11
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
escrita
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6
Conviver e aprender
Unidade 7
Um nome para tudo!
Unidade 8
Lendo e escrevendo com a
natureza
–– Escrita como forma de
representação
–– Tentativas de escrita
–– Identificação das letras do
alfabeto
–– Traçado de letras com certa
legibilidade
–– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético nas
relações biunívocas
–– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor fonético
nas relações que estabelecem
seguindo o valor posicional
–– Percepção dos valores
fonéticos com base em
palavras
–– Utilização da direção da escrita
–– Utilização do espaçamento
entre palavras do texto
–– Reconhecimento da grafia fixa
das palavras
–– Registro de palavras com base
na junção de letras e de sílabas
–– Registro e utilização, de
acordo com a situação,
de diversas formas de
expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, etc.
–– Identificação da escrita como
forma de representação
–– Realização de tentativas de
escrita
–– Produção de pequenos
textos coletivos
–– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético
nas relações biunívocas
–– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor
fonético nas relações que
estabelecem seguindo o
valor posicional
–– Percepção dos valores
fonéticos
–– Utilização da direção da
escrita
–– Utilização do espaçamento
entre palavras do texto
–– Reconhecimento da grafia
fixa das palavras
–– Registro de novas palavras
com base na junção de
novas letras e de sílabas
–– Registro e utilização, de
acordo com a situação,
de diversas formas de
expressão: desenhos, gestos,
dramatizações, etc.
–– Identificação da escrita como
forma de representação
–– Identificação das letras do
alfabeto, traçando letras com
certa legibilidade
–– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético
–– Reconhecimento do valor
fonético estabelecido nas
sílabas de acordo com o valor
posicional
–– Utilização da direção da escrita
–– Utilização do espaçamento
entre as palavras do texto
–– Registros de palavras com
base na junção de novas letras
e de sílabas
–– Registro e utilização, de acordo
com a situação, de diversas
formas de expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, etc.
–– Identificação da escrita como
forma de representação
–– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a situação
apresentada
–– Produção de pequenos textos
coletivos de acordo com as suas
possibilidades de escrita
–– Identificação das letras do
alfabeto, traçando letras com
certa legibilidade
–– Identificação das letras do
alfabeto, e do valor fonético nas
relações biunívocas
–– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor fonético
nas relações que estabelecem
seguindo o valor posicional
–– Percepção dos valores fonéticos
com base em palavras
–– Utilização da direção da escrita
–– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
–– Reconhecimento da grafia fixa de
palavras
–– Registros de novas palavras com
base na junção de letras e de
sílabas
39
Matemática
40
Aprender Matemática é adquirir, desde cedo,
um conhecimento que foi construído e produzido pelos homens, de acordo com as suas necessidades,
com o objetivo de compreender as relações sociais e
as possíveis e necessárias transformações que a realidade exige.
É certo que, o simples domínio de contagens e
registros simbólicos das quantidades, não é suficiente
para os usos em sociedade. É necessário que os alunos percebam esses registros numéricos como parte
de suas atividades fora do contexto escolar, relacionando-os significativamente no seu cotidiano, permitindo-lhes estabelecer relações com sua realidade e
serem capazes de argumentar, questionar e interferir
individual ou coletivamente nas relações com os demais seres humanos e com a natureza.
De acordo com os PCNs, a Matemática deve
se caracterizar como uma forma de compreender e
atuar no mundo.
Segundo, Imenes (1992), para o exercício da cidadania é essencial se ter alguma educação matemática, pois nas sociedades modernas, grande parte das
informações é veiculada em linguagem matemática. A
criança, desde cedo, vive cercada em um mundo de
taxas, de registros de quantidades, de tabelas e de
gráficos. Para decodificar essas informações é preciso ser alfabetizado matematicamente.
Assim, os conteúdos estão dispostos nos seguintes eixos norteadores:
Números e Operações – Medidas e Grandezas – Espaço e Forma (Geometria) – Tratamento da
informação.
O domínio desses conteúdos por si só não
garante a visão de totalidade do conhecimento
matemático. É preciso desenvolver os conteúdos
matemáticos, fazendo com que os alunos compreendam as conexões existentes entre os saberes
matemáticos elaborados e o conhecimento utilizado por eles no dia a dia. É preciso encaminhar os
conteúdos de forma interativa e mediata, interferindo no processo de aquisição do conhecimento,
mas explicando as relações desse conhecimento
em um contexto histórico e significativo.
Abordagem metodológica
Quando a criança adentra nos anos iniciais,
de modo geral, ela já conhece os símbolos 1, 2,
3, 4, 5..., etc. Entretanto, é pela contagem de diferentes objetos, nas mais variadas situações
elaboradas pelo professor que a criança aprende o sentido do número. O símbolo numérico só
faz sentido quando associado: cinco bombons,
nove maçãs.
O professor pode utilizar, como compreensão de contagem, a própria quantidade correspondente ao próprio corpo, quantidade de dedos, de
mãos, de pés, de letras do nome, etc. Pode também provocar situações que necessitem de quan-
FTV11
tidades maiores que dez, para que o aluno elabore
essas novas representações.
O trabalho com seriações e classificações leva
à sistematização e à apropriação dos conceitos inerentes à classe numérica. Agrupar, segundo um ou
mais critérios, trabalhar a relação de inclusão (dois
está contido em oito), identificar ordens, levará a uma
maior compreensão do conceito numérico.
De acordo com os PCNs, os conceitos geométricos constituem parte importante do ensino de
Matemática, pois por meio deles os alunos desenvolvem um tipo especial de pensamento que lhes permite compreender, descrever e representar o mundo
em que vivem. Além disso, se esse trabalho for feito
com base na exploração dos objetos do seu mundo
(tridimensional), das obras de arte, dos desenhos,
etc., permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a
Matemática e outras áreas dos saberes.
O trabalho com tratamento da informação se
faz necessário, pois uma pessoa que nunca analisou
tabelas e gráficos, dificilmente questionará variáveis
relativas a taxas de juros, descontos e elaboração de
políticas salariais.
Medir é comparar grandezas de uma mesma espécie. Para se ensinar a medir, deve-se partir de unidades
arbitrárias: nas medidas de comprimento, usar partes
do próprio corpo, como o pé, o braço, a polegada, etc.;
nas de massa, o leve, o pesado e, posteriormente, lançar-se às medidas convencionais, pois foi com base em
suas necessidades que o ser humano criou os padrões
de medidas de que atualmente faz uso.
Quanto à medida de valor, é importante explicar
e comparar o Real com as moedas de outros países,
usando as moedas em sala e criando situações-problema que possibilitem a ideia de compra e
de venda.
Salientamos, também, o uso do jogo no ensino de Matemática, pois ele introduz uma linguagem
matemática que, pouco a pouco, será incorporada
aos conceitos matemáticos formais, para desenvolver a capacidade de lidar com informações e
criar significados culturais para os conceitos matemáticos e o estudo de novos conteúdos.
A Matemática, dessa forma, deve buscar
no jogo, a ludicidade das soluções construídas
de situações-problema sérias, vividas pelos seres
humanos.
Objetivos
• Reconhecer a função social do número em
diferentes situações.
• Perceber as diferentes formas geométricas
presentes no espaço.
• Identificar diferentes lugares e posições que os
objetos ocupam no espaço, localizando-os.
• Identificar os critérios (“segredos”) presentes
em uma sequência lógica.
• Criar sequências lógicas de objetos, de ideias
ou de ações.
• Perceber a passagem do tempo e identificar algumas unidades de medida: hora, dia,
semana.
41
Organização dos conteúdos curriculares
MATEMÁTICA
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
1.o Bimestre
Unidade 1
“Quem conta... Reconta”
–– Contagem um a um
–– Comparação de quantidades
–– Registro de quantidades
–– Representação de
quantidades
–– Resolução de
situações-problema
–– Possibilidades de
agrupamentos
2.o Bimestre
Unidade 2
“Quem monta... Desmonta”
Unidade 3
Passa o tempo, o tempo
passa
–– Reconhecimento da sequência
numérica
–– Contagem um a um
–– Comparação de quantidades
–– Sequências numéricas
–– Resolução de situações-problema
–– Entendimento das ideias
de ordenação, seriação e
classificação
Unidade 4
Números e formas
–– Contagem e representação
numérica
–– Registros e representação de
quantidade
–– Contagem
–– Identificação das sequências
numéricas
–– Registro de quantidades
–– Reconhecimento das seriações
–– Formação de agrupamentos
–– Resolução de situações-problema
–– Conservação de quantidades
–– Operações fundamentais: adição
–– Resolução de situações-problema
–– Contagem e registro da quantidade 10
–– Composição da dezena
–– Reconhecer o zero
–– Identificar o sucessor e
antecessor
–– Sequências numéricas
–– Contagem do tempo
–– Organização temporal: antes
e depois
–– Medidas de tempo: dias da
semana, meses e anos
–– Organização espacial – perto e
longe
–– Medidas de valor: cédulas e
moedas
–– Obtenção de forma plana
–– Identificação de quadrados,
retângulos e círculos
–– Identificação da forma
triangular
–– Formas dos objetos: sólidos
geométricos
–– Representação tridimesional:
construção de maquetes
–– Leitura de gráficos
–– Levantamento de dados e
preenchimento de tabelas
–– Leitura de gráfico
–– Levantamento de dados
–– Construção de gráficos
–– Levantamento de dados
–– Leitura de tabelas
–– Leitura de gráficos
Grandezas e
Medidas
–– Noção espacial
–– Noção de lateralidade
–– Expressão corporal
Espaço e
Forma
–– Dobraduras
–– Localizar as posições
–– Simetria
–– Identificação da forma cúbica
e quadrangular
42
Tratamento
da
Informação
–– Identificação de dados
–– Preenchimento de tabelas
FTV11
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
As trocas do nosso dia a dia
–– Situações de troca envolvendo
quantidades
–– Registro de quantidades
–– Composição da quantidade 10
Números e
Operações
–– Composição e decomposição
de quantidades até 20
–– S.N.D. Princípio Aditivo
–– Ideia de multiplicação
4.o Bimestre
Unidade 6
Os números: conhecer,
aprender e usar
Unidade 7
Medidas e números no dia
a dia
Unidade 8
Outras formas de medida
–– Registro de quantidades
–– Composição e decomposição
–– Sequências numéricas
–– Estimativas
–– Situações-problema
–– Operações fundamentais:
adição e subtração
–– Reconhecer as dezenas
exatas
–– Sequência numérica
–– Composição e decomposição
de quantidades
–– Composição das dezenas
exatas até 70
–– Resolução de situações-problema
–– Contagem um a um até 70
–– Leitura e escrita das dezenas
exatas
–– Registro de quantidades
–– Estimativa
–– Conceito de dobro
–– S.N.D. Composições e
decomposições de quantidades
–– Sequência numérica até 70
–– Sucessor e antecessor
–– Operações fundamentais: adição
e subtração
–– Resolução de situações-problema
–– Medidas de valor
–– Medidas de comprimento
–– Medidas de massa
–– Medidas de valor
–– Uso dos instrumentos de
medidas: convencional:
balança
–– arbitrário: copo, colher, xícara
–– Leitura e interpretação de
tabelas
–– Construção de gráficos
–– Preenchimento e leitura de
tabelas
–– Agrupamentos de 2 em 2
–– Sequências numéricas de 2
em 2
–– Situações de troca envolvendo
medidas
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
Tratamento
da
Informação
–– Reconhecer as figuras planas:
triângulos e retângulos
–– Leitura e preenchimento de
tabelas
–– Leitura de tabelas
–– Construção de gráficos
43
Natureza e Sociedade
O trabalho com Natureza e Sociedade visa instigar
as crianças, desde pequenas, a observar fenômenos
naturais, relatar acontecimentos, formular hipóteses,
prever resultados para experimentos. Conhecer diferentes contextos históricos e sociais, localizando-os no espaço e no tempo. Podem, também, compartilhar ideias
e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las
e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se
produz um conhecimento novo ou por que as ideias
mudam ou permanecem. Contudo, é preciso ter claro
que esses conhecimentos, nesta etapa de aprendizagem, estão em construção e que devem promover a
interação com o meio natural e o social.
É com essa ação que as formas de representação e de explicação do mundo social e natural, podem
vir a auxiliar as crianças a estabelecer a diferenciação,
de maneira progressiva, das explicações sobre fatos
da natureza dadas pelo senso comum das que são
apresentadas pelo conhecimento científico.
Abordagem metodológica
Os conhecimentos de natureza e sociedade podem e devem ser explorados nas situações do cotidiano. Muitas experiências podem ser realizadas, como o
preparo de um bolo, a observação das condições do
tempo ou do nascimento de uma determinada espécie
de animal. Esses fatos cotidianos possibilitarão à
criança a compreensão das transformações que
ocorrem no meio em que estão inseridas, a avaliação das condições necessárias para se viver em
determinados lugares e a importância do ambiente
para a vida. Enfatiza-se a observação das transformações físicas, biológicas, assim como sociais,
pois isso é fundamental para que ela construa sua
identidade pessoal e social.
Os conteúdos estão organizados em eixos:
Organização dos grupos
As crianças, desde que nascem, participam
de diversas práticas sociais no seu cotidiano, dentro e fora da instituição de educação infantil. Dessa
forma, adquirem conhecimentos sobre a vida social
no seu entorno: a família, os parentes, os amigos,
as instituições, etc.
Os lugares e suas paisagens
Ao fazer a leitura das diferentes paisagens
que compõem cada espaço, faz-se necessário
que a criança perceba que os componentes da
paisagem decorrem da ação da natureza, tanto
quanto, da ação intencional do ser humano sobre ela. Ou seja, o ser humano vai modificando a
paisagem à sua volta, transformando a natureza e
construindo o lugar onde vive em atendimento às
suas necessidades, para morar, trabalhar, plantar,
divertir-se, etc.
44
FTV11
Objetos e processos de transformação
O trabalho, neste eixo, implica conhecer as relações dos seres humanos com a natureza e as formas
de transformação e utilização dos recursos naturais
que as diversas culturas desenvolveram, produzindo
diferentes objetos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais. Para essa compreensão, é importante que a criança confeccione objetos variados,
como brinquedos feitos de materiais diversos.
Os seres vivos
O trabalho com este eixo oferece à criança inúmeras possibilidades de ampliação da compreensão
sobre o mundo social e natural, assim como, aos poucos, ela vai desenvolvendo atitudes de respeito à vida
e de preservação ao meio ambiente, bem como atitudes relacionadas à saúde.
Fenômenos da natureza
Observar a chuva, as estrelas, a seca, etc., sempre desperta na criança muito interesse. É importante
estabelecer relação entre os fenômenos da natureza
de diferentes regiões por meio de fotografias, vídeos,
ilustrações de jornais e revistas, ou ainda, fazer passeios pelos arredores da escola, da cidade, observando os elementos que compõem a paisagem, por
exemplo: rios, lagos, morros, entre outros.
Objetivos
• Perceber o modo de vida característico de seu
grupo social e de outros grupos.
• Reconhecer, no meio ambiente, a diversidade
das formas de vida existentes.
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que
dizem respeito às tradições culturais de sua
comunidade e de outros grupos.
• Conhecer o próprio corpo por meio do uso
e da exploração de suas habilidades físicas,
motoras e perceptivas.
• Utilizar diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc.
• Ler e interpretar registros, como desenhos,
fotografias e maquetes.
• Registrar as informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados
pelo professor, comunicação oral registrada
em gravador, etc.
• Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar
de alguns grupos sociais do presente e do
passado.
• Identificar alguns dos papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro
e fora da instituição escolar.
• Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo
social e despertar o interesse por conhecer
diferentes formas de expressão da cultura.
45
NATUREZA E SOCIEDADE
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 2
Com quem me
relaciono
–– Identificação dos diferentes
modos de viver, ser e trabalhar
das pessoas
–– Percepção da
organização do grupo
familiar
–– Identificação do modo
de ser e viver da
família
–– Identificação de
alguns papéis sociais
no grupo de convívio
familiar
–– Noções relacionadas ao espaço
–– Tipos de construções e sua organização, de
acordo com as necessidades e interesses dos
grupos
–– Organização dos grupos no acesso aos
diferentes espaços
–– A instituição escolar: modo de organização e
distribuição dos espaços contruídos
–– Os diferentes prestadores de serviço para a
comunidade: funções principais
–– Percepção dos diferentes
aspectos das paisagens
–– Reconhecimento das
diferenças existentes entre o
meio rural, urbano, floresta e
litoral
–– Observação das
diferenças entre os
lugares
–– A paisagem local: elementos e organização
–– A utilização dos espaços geográficos conforme a
identidade cultural e regional
–– Os elementos naturais presentes em
determinados espaços
–– A ação humana na organização dos elementos
culturais e preservação dos elementos naturais
–– Relação entre as construções (escola) e os
diferentes lugares
–– Reconhecimento dos
tipos de moradias e
construções
–– A transformação dos elementos naturais da
paisagem pelo ser humano
–– Preservação dos elementos naturais
Objetos e
Processos de
Transfomação
Os Seres
Vivos
46
Unidade 3
Conhecendo lugares
Unidade 1
Entendendo as diferenças
Organização
dos Grupos
Os Lugares
e suas
Paisagens
2.o Bimestre
–– Observação das
características físicas:
–– masculino/feminino
–– alto/baixo
–– gordo/magro
–– cor da pele
–– Percepção das diferenças
físicas
–– Reconhecimento das partes
do corpo
–– Identificação das
características das
pessoas de um grupo
familiar
Unidade 4
Conhecendo as
pessoas
–– Relação dos cuidados
com a criança nas
diferentes etnias
–– Identificação das etapas
do desenvolvimento
–– Identificação de
características pessoais
–– Necessidades e
cuidados na infância
–– Cuidados com a
alimentação
–– Higiene do corpo
humano
Fenômenos
da Natureza
FTV11
1.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
dos Grupos
Os Lugares
e suas
Paisagens
Objetos e
Processos de
Transfomação
Os Seres
Vivos
Fenômenos
da Natureza
3.o Bimestre
Unidade 5
Se esta rua fosse minha eu
cuidava. E você?
Unidade 6
É preciso respeitar
4.o Bimestre
Unidade 7
Nós fazemos parte da natureza
Unidade 8
Conhecendo, conhecendo um
pouco mais
–– Participação dos grupos
no uso e preservação dos
espaços públicos
–– Participação das pessoas
quanto à construção de meios
de transporte
–– Deveres dos motoristas e
pedestres
–– As relações de interdependência
no ambiente
–– O convívio das pessoas com o
ambiente e com os elementos
que o compõem
–– Percepção do modo de se
comunicar entre as pessoas
–– Percepção das relações de
convivência
–– A rua como um espaço de
circulação
–– Diferentes tipos de rua
–– A rua como espaço de
circulação
–– Habitat dos animais
–– Valorização de atitudes de
manutenção e preservação dos
espaços coletivos e do meio
ambiente
–– Reconhecimento das
características dos meios de
comunicação
–– Evolução dos meios de
comunicação
–– Ação do homem nos
diferentes espaços
–– Reconhecimento de algumas
características dos meios de
transporte em diferentes épocas
–– O reconhecimento da matéria
prima e do seu valor na vida das
pessoas
–– A capacidade de ouvir dos
seres humanos
–– O sentido da visão das pessoas
–– Distinção entre as cores
–– Identificação dos animais e suas
características
–– Percerpção dos órgãos dos
sentidos: olfato, paladar e tato
–– Sensibilidade
–– Cuidados básicos com a saúde
do corpo: alimentação e higiene
–– Participação em diferentes
atividades envolvendo a
observação e a pesquisa sobre
o calor que aquece a Terra
–– Mudança de temperatura (tempo)
47
Arte
A Arte se fez presente como linguagem quando
o ser humano primitivo transformou a imagem em símbolos e fez seus registros nas paredes das cavernas.
Neste ato, o homem usou toda a sua capacidade de
interpretação e de representação.
Enquanto área dos saberes, é um processo de
formação integral, envolvendo,
em suas linguagens, as artes
As brincadeiras espontâneas,
plásticas, a dança, a música, o
o uso de materiais diversos,
teatro, o cinema, etc. Atividades
os jogos, as danças
rítmicas, melódicas, danças e as
e os cantos, as múltiplas
produções de desenhos ajudam
formas de comunicação,
o aluno a desenvolver conteúdos
de expressão, de criação
da Arte e a compreender de fore de movimento, as tarefas
ma significativa o seu entorno.
A educação e, conserotineiras do cotidiano, etc.,
quentemente, a Arte-Educação
devem acontecer
vêm passando por grandes
num contexto.
modificações nos últimos anos.
Atualmente, as aulas são contextualizadas. É necessário que o aluno tenha uma referência histórica, que
compreenda os conteúdos da Arte apreciando a produção artística e produza trabalhos de forma criativa
e prazerosa. Para que aconteça a aprendizagem em
Arte, o ser humano precisa ser sensível ao meio ambiente, reter informações e processá-las.
O desenvolvimento artístico, nos anos iniciais,
é resultado de formas complexas de aprendizagem
que se apoiam no desenvolvimento do ser humano,
envolvendo a percepção e a sensação. Esta é a nova
“
48
tendência da Arte-Educação, que tem como objeto
de estudo a história da Arte, a leitura de imagem
e o fazer artístico. Esses três eixos norteadores de
ensino proporcionam ao educando a aprendizagem dos conteúdos específicos da Arte de forma
lúdica, exercitando o senso crítico que amplia sua
visão do mundo.
Abordagem metodológica
O material didático de Arte na Coleção Cidadania para as crianças de 6 anos, apresenta a diversidade do fazer artístico, como: artes plásticas,
música, teatro e dança, visando à formação integral
do indivíduo e o respeito à cultura da infância. Essas atividades são relacionadas à História da Arte
Brasileira e Mundial.
Considerando o desenvolvimento infantil, os
conteúdos de Arte podem ser divididos em três
blocos:
Trabalho e exploração de diferentes materiais
Desenvolvimento da expressão
– Exploração de diferentes superfícies e cores.
– Criação de objetos, observando diferenças
entre peso, volume e equilíbrio.
– Composição com base em situações-problema.
– Representações imagéticas de sensações,
emoções e expressões, explorando diferentes técnicas e materiais artísticos.
FTV11
Elementos das linguagens das artes visuais
– Exploração dos elementos gráficos da linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume...).
– Percepção da relação entre figura e fundo: bi e
tridimensional, posição, etc.
– Exploração dos elementos rítmicos das linguagens artísticas.
– Observação das obras de arte.
– Representação gráfica do corpo humano em diferentes posições e nas diferentes áreas da Arte.
• Ampliar o repertório imagético por meio das
linguagens artísticas.
• Trabalhar com a construção do conhecimento da linguagem da Arte, apreciando-a de
modo sensível.
• Perceber o trabalho de arte como representação da realidade.
Objetivos
• Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo,
explorando as possibilidades de cada linguagem artística.
• Observar as produções artísticas, identificando,
relacionando e compreendendo a Arte como
fato histórico contextualizado nas diversas culturas.
• Explorar, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais e instrumentos artísticos, de modo
a utilizá-los nos trabalhos pessoais, por meio de
experiências concretas.
• Desenvolver a percepção e a consciência do
próprio corpo e do espaço como subsídio para
representações artísticas.
• Amadurecer a autoconfiança na produção artística pessoal e coletiva.
49
ARTE
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ano
1.o Bimestre
2.o Bimestre
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 1
Nosso corpo, nossa arte!
Unidade 2
Pontos, linhas e formas
Unidade 3
A magia das cores
Unidade 4
Fazendo arte com Portinari
–– Composição bidimensional
(desenho e pintura)
–– Ponto
–– Pontilhismo
–– Linha
–– Formas geométricas
–– Linha de contorno
–– Conhecendo a vida e a obra de
artistas brasileiros
–– Cores
–– Linhas
–– Leitura de composição
plástica
–– Composição bidimensional
–– História da Arte Brasileira
–– Leitura de imagens
–– Mistura de tintas
–– Natureza-morta
–– Pesquisa de músicas referentes
aos índios
–– Confecção de instrumentos
musicais para acompanhar as
músicas
–– Músicas relacionadas ao tema
–– Músicas relacionadas ao
tema
–– Músicas de brincadeiras
cantadas
–– Músicas do cotidiano infantil
–– Dramatização
–– Esquema corporal
–– Expressões faciais relacionadas
às etnias
–– Danças indígenas
–– Brincadeiras lúdicas com o
corpo, como morto e vivo
–– Traçado das linhas no espaço
–– Andar sobre linhas desenhadas
no chão
–– Danças dentro de figuras
geométricas desenhadas no
chão
–– Interpretação corporal de
músicas relacionadas com
o tema
–– Brincadeiras corporais
–– Expressão corporal com temas
de brincadeiras cantadas
–– Mímica sobre brincadeiras
infantis
–– Figura e fundo
–– Linha de contorno
–– Cores e formas
Artes Visuais
–– Exploração de diferentes materiais
e técnicas artísticas
–– Construções tridimensionais
explorando volumes
–– Formas e texturas
–– Análise histórica do povo indígena
e suas manifestações artísticas
–– Símbolos
Música
Teatro e
Dança
50
FTV11
Língua Inglesa
O trabalho com a Língua Inglesa deve ter por
base os quatro eixos: a leitura (reading), a expressão
escrita (writing), a compreensão auditiva (listening) e
a expressão oral (speaking).
Para isso, o encaminhamento a ser adotado
para a língua estrangeira deve permitir a prática, tanto oral como escrita. Envolver situações cotidianas,
levando em consideração o meio social dos falantes,
as diferenças entre as línguas, bem como a variedade fonética existente nelas.
Abordagem metodológica
Na fase inicial da aprendizagem de uma língua
estrangeira, as atividades de leitura se fazem presentes com textos não autênticos, explorando o conhecimento prévio do aluno, respeitando o ritmo de cada
um e assegurando um aprendizado gradativo. Desta
forma, o educando estará sendo motivado a expor
seus conhecimentos relativos ao texto apresentado.
Os vocabulários são representados, inicialmente, por figuras dentro de um contexto, auxiliando
a compreensão dos mesmos. Para atividades escritas, o professor deverá destacar a diferença entre a
fala e a escrita. Deixar clara a função da última, ou
seja, comunicar algo a um determinado interlocutor
ou a um grupo de interlocutores, sendo este amplo
ou não, respeitando cada indivíduo, pois a escrita é
um processo permanente de construção.
Para que o aluno esteja incentivado a desenvolver uma atividade, é necessário que haja uma
motivação, ou seja, ele precisa de uma razão clara e
bem definida para executar uma tarefa. Isso, no caso
específico das atividades que envolvam compreensão oral, afasta a possibilidade da audição passiva.
Antes de ouvir um texto, um diálogo ou uma
música, o professor deve conversar sobre o que será
trabalhado, levando o aluno a levantar hipóteses em
relação ao conteúdo.
Para o desenvolvimento da expressão oral, deve-se proporcionar ao aluno maneiras para que o mesmo
reproduza o que foi aprendido. O professor deve envolver o aluno, escrevendo no quadro de giz, fazendo bilhetes, promovendo a interação social.
A fala é uma das habilidades mais praticadas
e a mais esperada no ensino de uma língua estrangeira. Portanto, cabe ao professor, oportunizar ao
aluno práticas para falar em inglês, que podem ser
iniciadas com diálogo simples, até conseguir produzir um diálogo mais elaborado.
Objetivos
• Compreender o contexto, desconsiderando o
vocabulário passivo desnecessário para compreensão.
• Permitir aos alunos que expressem suas ideias
e experiências por meio de jogos, brincadeiras
e atividades, para que o aprendizado da Língua
Inglesa aconteça de forma lúdica e divertida.
• Estabelecer habilidades de compreensão e
conversação por meio de atividades que estimulem a participação e interação do aluno
com base em sua própria experiência de vida.
• Contribuir para o desenvolvimento cognitivo, bem
como crescimento emocional, suas habilidades
motoras básica e fina e sociabilidade do aluno.
• Estabelecer uma atitude positiva em relação a
outras pessoas e outras culturas familiarizando o
aluno com uma outra comunidade linguística.
51
LÍNGUA INGLESA
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ano
1.o Bimestre
2.o Bimestre
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 1
Names and colors
Unidade 2
Pets
Unidade 3
The city
Unidade 4
My ball
–– Articulação correta das
palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
–– Articulação correta das
palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
–– Articulação correta das palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
–– Articulação correta das palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
–– Diferenciar e reconhecer os
vocábulos
–– Representar as palavras por
meio de desenho
–– Diferenciar e reconhecer os
diferentes vocábulos
–– Representar os vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
diferentes vocábulos
–– Representar os vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
diferentes vocábulos
–– Representar os vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Reconhecimento do
vocabulário referente às cores
e aos cumprimentos por meio
de atividades lúdicas e por
repetição
–– Reconhecer o vocabulário já
aprendido
–– Por meio de atividades lúdicas,
escritas e por repetição, fixar
o vocabulário referente aos
animais
–– Reconhecer o vocabulário já
aprendido
–– Por meio de atividades lúdicas,
escritas e por repetição, fixar
o vocabulário referente aos
lugares da cidade
–– Reconhecer o vocabulário já
aprendido
–– Por meio de atividades lúdicas,
escritas e por repetição, fixar
o vocabulário referente aos
brinquedos
Speaking
Linguagem
Oral
Reading and
Writing
Linguagem
Escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
52
FTV11
2.º ao 5.º ano
Língua Portuguesa
O domínio da língua é fundamental para o exercício da cidadania, porque é por meio do uso competente da língua que o ser humano se comunica,
expressa-se, defende seus pontos de vista, obtém a
informação e produz novos conhecimentos.
Nesse sentido, o entendimento do uso da Língua
Portuguesa no cotidiano escolar vai muito além do estudo da gramática e de seus padrões, isto porque a linguagem oral e a linguagem escrita são indispensáveis
para a formação de pessoas.
Assim, o trabalho com a Língua Portuguesa deve
visar a uma prática que incentive o aluno a participar,
desde os anos iniciais, de situações de leitura, de produção de textos e de outras atividades nas quais ele
possa expressar ideias, opiniões e sentimentos, apresentando argumentos coerentes e coesos.
Linguagem oral
A oralidade na área de Língua Portuguesa é um
caminho a ser desenvolvido já que, no passado, esse
tópico não era efetivamente trabalhado com os alunos.
Atualmente é necessário ensinar a diferença entre linguagem falada e escrita, a diversidade linguística
e os diferentes discursos (formal e informal).
A oralidade é o primeiro meio que o ser humano
conhece como forma de comunicação, tanto que,
as marcas dessa modalidade ficam evidentes na escrita. Esse “fenômeno” se dá porque, ao ingressar
na escola, a criança reproduz a sua fala por meio
da escrita, sendo essa uma das únicas referências
em que se pode apoiar. Logo, deve-se trabalhar,
nas aulas, com o intuito de desenvolver a leitura e
a argumentação da criança de maneira que ela se
expresse de forma clara e com fluência na formalização livre, em seu discurso oral. Ou seja, a criança
precisa, na espontaneidade da fala e no calor do
debate, argumentar com clareza e coerência. Para
isso, é necessário orientar as crianças a falar e opinar sobre quaisquer assuntos de forma que consigam expressar claramente aquilo que pensam a
respeito de um tema.
Segundo Kleiman (1995), os estudos sobre o
letramento se voltam para a transformação social, ou
seja, para práticas e eventos culturais relacionados
ao uso, função e impacto da língua na sociedade.
Por esse prisma, a palavra de ordem é “potencializar
por meio do letramento”, para que o discente tenha
a habilidade oral e escrita no uso da língua, a fim de
expressa-se com clareza.
A escola precisa valorizar e desenvolver a
linguagem falada, mostrando ao aluno as diferenças existentes entre a fala e a escrita, além da
53
importância e da função de ambas na sociedade.
Vale lembrar que a oralidade foi a primeira forma de
disseminação da literatura.
Logo, é necessário estabelecer com os alunos
quando é possível ou não utilizar a linguagem oral em
textos escritos e como argumentar de forma clara e coerente no discurso oral. Conhecer as práticas sociais
da língua, e saber utilizar o seu idioma, são habilidades
indispensáveis aos cidadãos efetivamente letrados.
Leitura
Segundo Cagliari (1993), “... a leitura é a realização do objetivo da escrita...” e, como consequência, a
escrita é o objetivo da leitura, e ler é uma atividade extremamente complexa que envolve problemas semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos e fonéticos.
O ato de ler exige do leitor várias habilidades,
entre elas, a assimilação do conhecimento, sua interiorização e compreensão, além da apresentação de
opiniões próprias sobre o que leu. Assim, ter-se-á um
leitor letrado, ou seja, com base no texto lido, interfere
na leitura de acordo com o seu mundo interior, seu conhecimento tácito. É nesse sentido que a leitura deve
constituir-se em ação produtora de sentidos por parte
dos sujeitos, segundo suas experiências sociais e culturais exteriores à escola. Esse sentido atribuído ao ato
de ler é confirmado por Lajolo (1982), segundo a qual,
ler um texto “é ser capaz de atribuir-lhe significado, é
conseguir relacioná-lo aos demais textos, reconhecendo nele a leitura que o autor pretendia, entregando-se
à leitura ou rebelando-se e propondo uma nova ideia,
sendo dono da própria vontade”.
Tudo isso faz com que, além da decodificação
do texto (primeiro contato com o ler), atribua-se a
uma leitura competente outras ações fundamentais:
detecção das ideias implícitas no texto (compreender as entrelinhas e suas pressuposições), confrontação das ideias nele contidas com outros pontos de
vista (intertextualidade), extrapolação das ideias do
texto lido, dando um toque pessoal à interpretação
(reelaboração do que o autor defende com base em
conhecimentos pessoais, como leitor). Assim, o ler
não pode ficar simplesmente no entender e assimilar
passivamente o que é repassado. Faz-se necessário compreender, interpretar, ir além do texto e, principalmente, reescrever, inserir seus apontamentos,
interligando-os às ideias lidas ou ouvidas.
Assim, pela diversidade textual proposta nesta
coleção, almeja-se desenvolver, por meio das leituras
e dos debates organizados em sala, as habilidades
de falar com clareza e argumentar de forma convincente e persuasiva.
Linguagem Escrita
O ensinar a escrever, ou seja, elaboração de
texto, é um ato que vai muito além da técnica de
colocar letras no papel, implicando na apropriação
da competência escrita como competência própria.
Geraldi (1997) há muito já tem defendido que a produção escrita envolve saber o quê, para que, para
quem e como escrever. Afinal, no exercício de escrita que envolve a autoria e a criação, o sujeito/escritor
precisa saber articular todos estes planos: do conteúdo (o que dizer) e da expressão (como dizer), da
54
FTV11
motivação (para que dizer) e da perspectiva de seu(s)
interlocutor(es) (para quem dizer).
Segundo Demo (1996), “[...] o que não se
elabora não se muda”. Nesse sentido, é preciso
ter em mente que a reflexão passa pelo trabalho
elaborativo. Aprender a escrever com competência exige leitura, pesquisa e compreensão do tema
a ser exposto e, para isso, é preciso dedicar-se
ao assunto sobre o qual se vai debater e redigir. Logo,
é necessário permitir ao aluno a busca de informações
sobre o tema, mostrar a importância de conhecer a
respeito do assunto, para que ele tenha conhecimento
e possa produzir, com desenvoltura, seu texto.
Afirma o mesmo autor (1996) que “ler é escrever”
e ainda mais: escrever também é ler, porque é possível compreender, analisar e tirar conclusões daquilo
que se conhece e escreve-se a respeito. Por isso, é fundamental a leitura prévia ou estudo do tema. Deve-se
lembrar que é por meio da escrita do outro que, durante
as práticas de produção, cada aluno desenvolverá seu
estilo, suas preferências, tornando suas, as palavras
do outro (BAKHTIN, 1992). Para aprender, é preciso
ultrapassar o mero olhar no que está escrito. Afinal,
assimilar passivamente o conteúdo não basta, porque
a leitura inclui o desenvolvimento da competência de
compreender, que se constitui em: interpretar, refazer e
reelaborar o que foi lido (DEMO, 1996). Assim, o aluno
se tornará competente em qualquer assunto.
“Tudo isso quer dizer que a escrita deve ter significado para o educando, uma necessidade intrínseca
deve ser despertada nele, e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a sua
vida. Só assim poderemos estar certos de que a escrita representará, para ele, não um mero exercício
de mãos e dedos, mas uma forma nova e complexa
de linguagem” (VYGOTSKY, 1994).
As aulas de Língua Portuguesa, mais especificamente de produção escrita, têm por objetivo,
segundo os PCNs (2000, p. 65), “[...] formar escritores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes”. O que seria um escritor
competente?
Um escritor competente é alguém que, ao produzir um discurso, conhecendo possibilidades que estão postas
culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu
discurso se realizará escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos e à circunstância enunciativa em
questão. [...] Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e, consequentemente, o texto em função
do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém
que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma
exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações
para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito
seus sentimentos, experiências ou opiniões. Um escritor
competente é, também, capaz de olhar para o próprio texto
como objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto. É ainda um leitor competente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos quando
precisa utilizar fontes escritas para a sua própria produção.
(PCNs, 2000, p. 65-66).
Com base na realidade dos alunos e com uma
nova perspectiva de ensino de produção textual, na
55
qual a tessitura produzida pelo discente seja clara e
coerente, se desenvolverá um escritor capaz de ler, de
compreender, de analisar, de criar e de recriar ideias,
argumentando de forma convincente e tornando seu
texto claro e coeso.
A Coleção Cidadania apresenta propostas
de produção de textos com base em temas atuais e
contextualizados, contemplando diversos gêneros e
oferecendo amplas possibilidades para que o aluno
compreenda e valorize o uso da escrita e suas funções.
Dessa forma, ele poderá apropriar-se da modalidade escrita para comunicar-se e expressar suas ideias
e sentimentos, selecionando o gênero e a linguagem
adequados a cada situação.
Análise e Reflexão da Língua
Ao falar-se em formar um escritor competente,
sabe-se que, para se alcançar esse objetivo, faz-se
necessário um trabalho contínuo e comprometido não
só com o acúmulo dos conteúdos (gramaticais), mas,
principalmente, com as práticas e usos desses conteúdos na vida social e cultural dos sujeitos.
Escrever é compreender, reelaborar e produzir
conhecimentos. A respeito do ato de escrever, o primeiro aprendizado do aluno é saber que um texto não se
faz em uma primeira versão, ou seja, não é escrever e
ponto final. Logo, o professor precisa mostrar ao aluno, em seu texto, onde é preciso “consertar”, refazer o
texto e por que as arrumações fazem-se necessárias.
Assim, o aluno terá consciência de suas dificuldades
e desenvolverá a competência escrita com maior
56
atenção e eficácia, ao transmitir uma mensagem,
produzindo textos claros, coerentes, coesos, bem
como atentando-se para os aspectos relevantes de
ordem mais especificamente gramaticais. No entanto, Geraldi (1997), diz que “... a análise linguística
inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais
quanto questões amplas a propósito do texto ...” e
que por isso esta prática não pode limitar-se à “higienização do texto do aluno em seus aspectos gramaticais e ortográficos, limitando-se a correções”, é
necessário fazer a análise do texto, com o discente,
fazendo com que ele perceba se há clareza, coerência e coesão em suas ideias.
Os exercícios apresentados na coleção Cidadania, trabalham os conteúdos gramaticais de modo
contextualizado, ou seja, considera-se a leitura, a
compreensão e a interpretação como tarefas efetivas do texto e indispensáveis ao desenvolvimento
da competência linguística. Toma-se o texto como
unidade de sentido, e não como simples pretexto
para a classificação gramatical.
Os estudos da análise da língua, atualmente,
vivem um período de transição, entre o enfoque da
gramática tradicional e a dimensão da língua tomando o texto como objeto de estudo. Então,
vale ressaltar a análise de Franchi, Negrão e Viotti
(1999), “[...] não precisamos [...] abandonar tudo o
que aprendemos a respeito da gramática. No trabalho de avaliação da chamada ‘gramática tradicional’ alguns dados parecerão resultantes de uma
excelente intuição sobre o sistema da língua e a
FTV11
estrutura sintática de muitas expressões. Outras, terão
de ser corrigidas, estendidas, ou melhor, delimitadas”.
Logo, a nomenclatura gramatical é pronunciada nesta
coleção, porém o foco de estudo é em torno da Língua
Portuguesa e seu uso.
É bom lembrar, ainda, que na atividade de reescrita de textos com os alunos, o professor precisa sensibilizar-se para os fatos linguísticos, sem discriminar
a linguagem dos alunos. Para tal, deverá, tomando-se
alguns cuidados, estabelecer um vínculo de confiança
com a turma, a fim de não provocar nenhum constrangimento ou estigma, ou preconceito. Neste sentido,
citamos Marcuschi (2003), para reforçar que a noção
de língua adotada é fundamental no processo de
ensino e de aprendizagem, pois “as diferenças entre
fala e escrita podem ser frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema. [...] levando em consideração não o código, mas os usos do
código”. Assim sendo, em vez de conferir ao diferente o
estigma de “erro”, o professor deve suprir as necessidades dos alunos, de forma a desenvolver potencialidades
linguísticas, necessárias ao exercício da cidadania em
uma sociedade letrada.
Com todo esse trabalho, o professor estará contribuindo para a ampliação da compreensão do uso
adequado da linguagem escrita e da leitura e, certamente, o educando terá condições de produzir seus
textos com autocriticidade, com competência e com
maior consciência da função do ler e do escrever, sabendo aplicar as variantes linguísticas de acordo com a
necessidade e sabendo utilizar-se da linguagem formal.
Objetivos
• Desenvolver as habilidades de ouvir, falar,
redigir, codificar e decodificar mensagens,
com base nas linguagens oral, escrita e não
verbal.
• Analisar e escrever as mensagens de maneira crítica e participativa, utilizando os vários
conhecimentos linguísticos, valorizando a
linguagem como forma de integração social,
conservando seu uso adequado no meio em
que vive.
57
LÍNGUA PORTUGUESA
Organização dos conteúdos curriculares
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
58
1.o Bimestre
Unidade 1
Símbolos de nosso tempo
Unidade 2
Fazendo descobertas
2.o Bimestre
Unidade 3
Saber brincar é uma arte!
Unidade 4
Direitos e deveres
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Leitura e comprensão de diferentes
gêneros textuais
–– Leitura e comprensão de diferentes
gêneros textuais
–– Leitura e comprensão de
diferentes gêneros textuais
–– Leitura e comprensão de
diferentes gêneros textuais
–– Representação de ideias por meio
de desenhos
–– Produção individual e coletiva
–– Símbolos
–– Composição de convite
–– Reescrita de textos
–– Representação de ideias por meio
de desenhos
–– Produção individual e coletiva de
textos
–– Identificação das características da
história em quadrinhos
–– Reconhecer um texto informativo
–– Reescrita de textos
–– Produção individual e coletiva
de textos
–– Reescrita de textos
–– Entrevista
–– Texto instrucional
–– Diário
–– Versos
–– História em sequência
–– Representação de ideias por
meio de desenho e escrita
–– Formação de palavras e frases
–– Produção de textos individuais
e coletivos
–– Ideia de representação/
compreensão de símbolos
–– Alfabeto
–– Ordem alfabética
–– Sequência lógica das ideias
–– Ideia central
–– Estrutura poética
–– Rimas
–– Relação entre letra e som: relações
biunívocas, arbitrárias e cruzadas
–– Espaçamento entre as palavras
–– Direção da escrita
–– Ampliação vocabular
–– Sinais gráficos
–– Ortografia: L final
–– Divisão silábica
–– Ideia de representação/
compreensão de símbolos
–– Emprego adequado das letras do
alfabeto
–– Sequência lógica de ideias
–– Ideia central dos textos
–– Ampliação vocabular
–– Legibilidade
–– Espaçamento entre as palavras
–– Direção da escrita
–– Sinais gráficos
–– Ortografia: SS
–– Concordância
–– Diminutivo
–– Estrofes, versos e rimas de um
poema
–– Divisão silábica
–– Siglas
–– Ideia central dos textos
–– Ampliação vocabular
–– Ortografia
–– Concordância
–– Paragrafação
–– Pontuação
–– Espaçamento entre as palavras
–– Paragrafação
–– Direção da escrita
–– Coerência e coesão textual
–– Poema: estrofe e verso
–– Rimas
–– Divisão silábica
–– Pontuação
–– Sinal gráfico: cedilha
–– Antônimos e sinônimos
–– Ortografia
FTV11
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Produção
Linguagem Escrita
Leitura
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
3.o Bimestre
Unidade 5
Conhecendo outros lugares
4.o Bimestre
Unidade 6
Tempo de ouvir, ler e contar histórias!
Unidade 7
Inventando moda
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Descrição de personagens,
cenários e objetos
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Adequação da linguagem às situações
comunicativas
–– Manifestação de experiências, sentimentos,
ideias e opiniões de forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em
situações de
intercâmbio oral
–– Adequação da
linguagem às situações
comunicativas
–– Manifestação
de experiências,
sentimentos, ideias e
opiniões de forma clara
e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Leitura e interpretação de texto
–– Ler com fluência, ritmo e
entonação
–– Leitura e interpretação de texto
–– Ler com fluência, ritmo e entonação
–– Imagens
–– Poesia
–– Texto informativo
–– História em quadrinhos
–– Imagens
–– Poesia
–– Texto informativo
–– Formação de palavras
–– Textos: adivinhas,
representação de imagens
teatrais, lendas, história, história
em quadrinhos, bilhete, paródia
–– Charadas
–– Fábulas
–– Histórias
–– Representação de imagens
–– Trava-língua
–– História em quadrinhos
–– Confecção de cartazes
–– Adivinhas
–– Dramatização
–– Entrevista
–– Texto narrativo
–– Imagem
–– História em quadrinhos
–– História em quadrinhos
–– Texto informativo
–– Texto narrativo
–– Nomes próprios e comuns
–– Ampliação vocabular
–– Ortografia: G e J;
–– G (gue, gui); Z (início e final de
sílaba); S com som de Z
–– Dígrafos (ch, lh, nh)
–– Relação oralidade X escrita
–– Ideia de representação/
legibilidade
–– Espaçamento entre palavras
–– Sequência e paragrafação
–– Unidades estruturais: narrativas,
paródia, bilhete
–– Apresentação: data/título/
margem/parágrafo/assinatura
–– Sinais de pontuação:
(.,!,?)
–– Sinais gráficos: uso do
travessão
–– Ortografia: letras
–– L (depois da vogal e final
de sílaba/intermediário)
–– M (antes de p e b), n
(final de sílaba/encontro
consonantal e dígrafo), rr
e r (início, intermediário e
final de palavras).
–– Relação oralidade X
escrita
–– Ideia de representação
–– Relação oralidade X
escrita
–– Uso de maiúsculas e
minúsculas
–– Pontuação (!)
–– Uso do hífen (-)
–– Acentuação
–– Espaçamento entre as
palavras, sequência e
paragrafação
–– Elementos coesivos
–– Rima
–– Ortografia: S (som de
Z); NH e LH
–– Relação oralidade X escrita
–– Uso de maiúsculas e minúsculas
–– Pontuação ( ! ) e ( ? )
–– Sinal gráfico: cedilha, uso do
hífen
–– Acentuação
–– Espaçamento entre as palavras,
sequência e paragrafação
–– Elementos coesivos
–– Ortografia:
–– S e Z (mesmo som)
–– S e SS/C e Ç/SC e SÇ/X e XS
(com sons de S)
–– Letra X com sons de Z, S, CS,
CH, SS
–– Símbolos
convencionais e
direção da escrita
–– Uso de maiúsculas
e minúsculas
–– Pontuação
–– Acentuação
–– Legibilidade
–– Espaçamento entre
palavras
–– Ampliação
vocabular
–– Sequência e
paragrafação
–– Argumentação
–– Unidade temática
Unidade 8
Conhecendo um outro mundo
59
LÍNGUA PORTUGUESA
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
60
1.o Bimestre
Unidade 1
Vida de bicho!
Unidade 2
É difícil acreditar... Mas é verdade!
2.o Bimestre
Unidade 3
Brinquedos e brincadeiras
Unidade 4
Quem brinca com o quê?
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Descrição de personagens,
cenários e objetos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações
de intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de
experiências, sentimentos,
ideias e opiniões de forma
clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Poesia/Música
–– Texto informativo
–– Carta
–– Notícia
–– Diálogo
–– Texto informativo
–– Texto narrativo
–– História em quadrinhos
–– Poema
–– Texto instrutivo
–– Texto narrativo
–– Instrutivo
–– Informativo
–– Poema
–– Cantigas
–– Texto narrativo
–– Propaganda
–– Informativo
–– Poema
–– História em quadrinhos
–– Trava-línguas
–– Adivinha
–– Poema
–– Narrativa
–– História em quadrinhos
–– Carta
–– Placa educativa
–– Lista
–– Texto informativo
–– Diálogo
–– Texto narrativo
–– Anúncio
–– Texto narrativo
–– Instrutivo
–– Informativo
–– Propaganda
–– Informativo
–– Trava-línguas
–– Adivinha
–– Compreensão de texto
–– Função do título
–– Paragrafação
–– Ordem alfabética
–– Sequência lógica das ideias
–– Argumentação
–– Pontuação: ponto de interrogação
–– Aspas
–– Uso de maiúscula
–– Ortografia:
–– X com som de S e Z
–– R e RR
–– S e SS
–– Compreensão de texto
–– Onomatopeia
–– Função do título
–– Travessão
–– Ortografia: X com o som de CS e S
–– Substantivo
–– Adjetivo
–– Ampliação vocabular
–– Concordância verbal
–– Concordância nominal
–– Função do título
–– Pontuação: travessão
–– Ortografia: G/GU
QU, L/U, ÃO/ÃES/ÕES,
Diferença entre MAS/MAIS
–– Elementos da narrativa
–– Uso de maiúsculas (substantivo
próprio/ comum)
–– Ampliação vocabular
–– Concordância verbal
–– Argumentação
–– Linguagem formal e informal
(gíria)
–– Onomatopeia
–– Ortografia: N/M
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 8
Viajar é preciso!
Unidade 5
E viveram felizes para
sempre...
Unidade 6
Contando mais histórias...
Unidade 7
Comer, comer... É o melhor
para poder crescer!
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Descrição de personagens,
cenários e objetos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Adequação da linguagem às
situações comunicativas
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Exposição oral
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Texto narrativo
–– Imagem
–– Informativo
–– Carta
–– Texto publicitário
–– Poesia
–– História em quadrinhos
–– Texto narrativo
–– Entrevista
–– Carta
–– Receita
–– Texto narrativo
–– Texto narrativo
–– Cartão-postal
–– Notícia
–– Informativo
–– Poema narrativo
–– Narrativo
–– Imagem
–– Carta
–– Manchete
–– Notícia
–– Imagem
–– Informativo
–– Texto informativo
–– Rótulo
–– Propaganda
–– Tiras
–– Narrativo
–– Cartão-postal
–– Informativo
–– Poema
–– Compreensão de texto
–– Ampliação vocabular
–– Elemento coesivo: pronomes
–– Substantivo diminutivo
–– Adjetivo e locução adjetiva
–– Emprego da vírgula
–– Concordância verbal e nominal
–– Ortografia: NH/LH, C/Ç
–– Pronomes pessoais – caso reto
e oblíquos
–– Prefixo RE
–– Tempo verbal
–– Compreensão de texto
–– Concordância verbal
–– Pronomes retos
–– Pronomes de tratamento
–– Elemento coesivo: conjunção
–– Ampliação vocabular
–– Linguagem informal
–– Ortografia: Z/S, C/Ç
–– M em final de sílaba
–– Função das aspas
–– Compreensão de texto
–– Paragrafação
–– Ampliação vocabular
–– Pontuação: emprego da vírgula e
dois-pontos
–– Tempos verbais: presente,
passado e futuro
–– Parênteses separando aposto
–– Onomatopeia
–– Linguagem formal e informal
–– Ortografia: QU, encontro
consonantal, sigla
–– Compreensão de texto
–– Ampliação vocabular
–– Elementos da narrativa
–– Pronomes
–– Discurso direto e indireto
–– Adjetivos pátrios
–– Concordância verbal e nominal
–– Ortografia dos numerais
61
LÍNGUA PORTUGUESA
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
62
1.o Bimestre
Unidade 1
O mundo da escrita
Unidade 2
O mundo da comunicação
2.o Bimestre
Unidade 3
Imagens e palavras... Todo dia...
Toda hora...
Unidade 4
De olho nas imagens
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados:
poético, narrativo, informativo
–– Leitura de textos diversificados
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados:
carta, bilhete, narrativa
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados:
narrativo, informativo, história em
quadrinhos, tira
–– Compreensão e interpretação
de textos
–– Estrutura de textos
diversificados
–– Texto informativo
–– Dramatização
–– Texto narrativo
–– Cartazes informativos
–– Texto narrativo
–– Texto informativo
–– Carta
–– Bilhete
–– Produção teatral
–– Entrevista
–– História em quadrinhos
–– Tira
–– Jornal mural
–– Texto narrativo
–– Texto descritivo
–– Texto poético
–– Propaganda
–– Texto narrativo
–– Texto informativo
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Pontuação: uso da vírgula ( , )
–– Ortografia: dígrafos
–– Adjetivo
–– Intensificação do adjetivo
–– Verbos (tempo verbal: passado/
presente/futuro)
–– Pronomes oblíquos
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Comunicação verbal e não verbal
–– Pontuação: uso do travessão (–)
–– Palavras primitivas e derivadas
–– Sinônimos
–– Ortografia: uso do X e CH
–– Tempos verbais (presente e
passado)
–– Linguagem formal e informal:
gírias
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Numerais
–– Sílaba tônica e divisão silábica
–– Identificação de balões utilizados
nas histórias em quadrinhos
–– Onomatopeia
–– Tipos de frases
–– Pontuação:
–– Exclamação (!)
–– Interrogação (?)
–– Reticências (...)
–– Ponto-final (.)
–– Travessão (–)
–– Estrutura narrativa
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Ortografia: uso do português
–– Estrutura poética
–– Linguagem formal e informal:
gírias
–– Formas verbais: imperativo e
gerúndio
–– Sinônimos
FTV11
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
3.o Bimestre
Unidade 5
Um mundo de seres vivos
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
Unidade 6
Alguém para cuidar
4.o Bimestre
Unidade 7
Dinheiro... Dinheiro... Seu real
valor na sociedade
Unidade 8
Compras e mais compras...
Nessa sociedade de consumo
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Adequação da linguagem às
situações comunicativas
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões
de forma clara e ordenada
–– Imagens
–– Texto informativo
–– Texto narrativo
–– Entrevista
–– Texto narrativo
–– Texto informativo
–– Texto de opinião
–– Pesquisa
–– Entrevista
–– Texto de opinião
–– Texto narrativo
–– Texto informativo
–– Produção individual e coletiva
–– Pesquisa
–– Texto narrativo
–– Texto poético
–– Texto de opinião
–– Produção de cartazes
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Intensificação dos adjetivos
–– Intensificação dos advérbios
–– Pontuação
–– Estrutura de textos com diálogos
–– Linguagem formal e informal:
gírias
–– Substantivo próprio e comum
–– Ortografia: uso do /c/ e /ç/
–– Estrutura poética
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Pontuação
–– Ortografia: som nasal do /m/ e /n/
–– Adjetivos pátrios
–– Linguagem formal e informal
–– Gênero dos substantivos
–– Estrutura poética
–– Compreensão de texto
–– Ampliação vocabular
–– Sequência lógica das ideias
–– Ideia central
–– Paragrafação
–– Argumentação
–– Elementos coesivos: pronomes
oblíquos
–– Pontuação: uso da vírgula ( , )
–– Encontro consonantal
–– Dígrafo
–– Sinônimo
–– Antônimo
–– Imagens
–– Texto informativo
–– História em quadrinhos
–– Texto poético
–– Texto narrativo
–– Produção individual e coletiva
–– Texto de opinião
–– Texto informativo
–– História em quadrinhos
–– Texto descritivo
–– Pesquisa
–– Texto poético
–– Compreensão de texto
–– Ampliação vocabular
–– Sequência lógica das ideias
–– Ideia central
–– Paragrafação
–– Argumentação
–– Ficha catalográfica
–– Acentuação tônica
–– Pontuação: uso de reticências
(...)
–– Adjetivo
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados
63
LÍNGUA PORTUGUESA
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leitura
Produção
Linguagem Escrita
Linguagem
Oral
Análise e
Reflexão da
Língua
64
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Lição de amor à natureza
Unidade 2
A água na natureza é vida!
Unidade 3
Dizendo não ao preconceito
Unidade 4
Começo de um novo tempo...
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral usando suporte
escrito
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados:
poético, narrativo, informativo e
jornalístico
–– Compreensão e interpretação de
textos
–– Estrutura de textos diversificados:
poético, estrutura frasal
–– Compreensão e interpretação
de textos
–– Estrutura de textos diversificados
–– Compreensão e interpretação
de textos
–– Estrutura de textos diversificados
–– Texto de opinião
–– Produção de cartazes
informativos
–– Entrevista
–– Manifesto
–– Texto de opinião
–– Texto informativo
–– Poesia
–– Produção de cartazes
informativos
–– Entrevista
–– Texto de opinião
–– Pesquisa
–– Texto narrativo com diálogo
–– Texto informativo
–– Confecção de painel
–– Produção de cartazes
–– Pesquisa
–– Poema
–– Confecção de mural
–– Texto acróstico
–– Texto poético
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Sinônimo
–– Pontuação: uso de ( , ) (“ ”) ( .
)(:)
–– Ortografia: X com som /z/, /ch/,
/s/
CH – início e meio das palavras
–– Acentuação: uso da crase
–– Numeral
–– Intensificação do adjetivo
–– Usos de mau/mal
–– Verbo: tempo verbal e infinitivo
–– Elementos coesivos
–– Linguagem formal e informal
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Elementos coesivos
–– Pontuação: uso de (...)
–– Uso do MAIS e MAS
–– Verbo: tempo verbal
–– Concordância nominal
–– Numeral
–– Sujeito
–– Linguagem formal e informal
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Verbos: forma nominal do
infinitivo e 3.ª pessoa do singular
e do plural
–– Verbos no imperativo
–– Gênero do substantivo:
masculino, feminino, comum de
dois gêneros
–– Adjetivos
–– Adjetivos pátrios
–– Locuções adjetivas
–– Linguagem formal e informal
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Elementos coesivos:
–– preposição: contração e
combinação
–– Pronomes pessoais do caso reto
–– Pronomes indefinidos
–– Advérbios
–– Estrutura poética
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Linguagem
Oral
3.o Bimestre
Unidade 5
O nascimento do esporte
Unidade 6
Futebol: paixão nacional
Unidade 7
Brasil, meu Brasil! Conhecendo um
pouco do turismo brasileiro
Unidade 8
Brasil, meu Brasil! Desbravando
a cultura brasileira
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Descrição de personagens, cenários
e objetos
–– Exposição oral
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
–– Imagens
–– Texto informativo
–– Texto poético
–– Escuta e produção oral
–– Participação em situações de
intercâmbio oral
–– Narração de fatos
–– Adequação da linguagem às
situações comunicativas
–– Manifestação de experiências,
sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada
Produção
Leitura
–– Compreensão e interpretação de –– Compreensão e interpretação de
textos
textos
–– Estrutura de textos diversificados –– Estrutura de textos diversificados
Linguagem Escrita
4.o Bimestre
Análise e
Reflexão da
Língua
–– Produção de cartazes
–– Fábula
–– Texto narrativo
–– Pesquisa
–– Pesquisa
–– Texto informativo
–– Texto poético
–– Biografia
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Encontro consonantal
–– Dígrafo
–– Elementos coesivos: pronomes
pessoais e oblíquos
–– Artigo definido e artigo indefinido
–– Ideia central
–– Discurso direto e paragrafação
–– Pontuação
–– Verbos: ação nos tempos
presente, passado e futuro
–– Sinônimos
–– Conotação
–– Estrutura poética
–– Texto informativo
–– Produção individual e coletiva
–– Pesquisa
–– Texto poético
–– Produção de cartazes
–– Texto narrativo
–– Compreensão de texto
–– Ampliação vocabular
–– Sequência lógica das ideias
–– Ideia central
–– Paragrafação
–– Argumentação
–– Verbos: ações no plural
–– Palavras homônimas e parônimas
–– Sinônimos
–– Antônimos
–– Acentuação das palavras paroxítonas
–– Imagens
–– Texto informativo
–– Texto poético
–– Trava-língua
–– Adivinhas
–– Provérbios
–– Cantigas de roda
–– Frases de para-choque
(populares)
–– Produção individual e coletiva
–– Texto de opinião
–– Pesquisa
–– Texto informativo
–– Entrevista
–– Compreensão de textos
–– Ampliação vocabular
–– Sequência lógica das ideias
–– Ideia central
–– Paragrafração
–– Argumentação
–– Elementos coesivos: conjunção
–– Plural das palavras terminadas
em /l/
–– Adjetivos
–– Grau comparativo dos adjetivos
–– Formas nominais: particípio e
gerúndio
65
Língua Inglesa
66
Saber uma língua estrangeira, atualmente, significa muito mais do que falar um novo idioma, pois
em um mundo globalizado como o nosso, a Língua
Inglesa assume uma importância cada vez maior. É a
condição para que o indivíduo possa sentir-se inserido na realidade e dela participar ativamente.
Há algum tempo, a Língua Inglesa tornou-se um
dos principais veículos de comunicação nos meios
diplomáticos, no comércio mundial, nas competições
esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos mundiais, nos congressos sobre ciência, tecnologia, arte, etc.
A Língua Inglesa é a língua internacional mais
utilizada no mundo. É a língua das viagens aéreas e
marítimas, da computação, da música, da ciência, da
medicina, da TV e dos filmes. O mundo, atualmente,
é um lugar muito pequeno, a comunicação e as viagens são muito rápidas, então, é preciso uma língua
comum, a Língua Inglesa.
A Língua Inglesa amplia as possibilidades das
pessoas para conhecer outros semelhantes, outras
culturas e obter novos conhecimentos, sem ficar preso no seu próprio mundo, tanto no aspecto profissional como no cultural.
Entender-se e comunicar-se sem idiomas intermediários, é uma necessidade primordial, pois saber
a língua do outro é entender sua realidade e reinterpretar a nossa, assim como proporcionar um melhor
relacionamento com os semelhantes e com o avanço
tecnológico. A existência de um grande intercâmbio
entre os povos é mais um motivo para o aprendizado dessa língua.
Assim, o conhecimento da Língua Inglesa
não é atualmente mais um diferencial, uma vantagem, não mais um requisito básico para a entrada
no mercado de trabalho. Se no passado era uma
garantia de pontos a mais em uma concorrência,
atualmente é fator decisivo para entrar e participar
da concorrência.
O professor de Língua Inglesa passa, então,
a desempenhar uma função muito importante: a
de corresponsável pelo sucesso pessoal e profissional de seus alunos. O professor possibilitará o
amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno (domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus,
participar ativamente na sociedade, conscientizarse do seu lugar nas realidades social, política e
cultural e valorizar sua própria cultura. O professor
formará e informará. Para isto, procura-se, nesta coleção, fazer com que a Língua Inglesa seja
uma matéria ensinada e aprendida com entusiasmo e com prazer, oferecendo ao professor e aos
alunos um livro agradável e estimulante e que sistematiza as estruturas básicas de forma eficiente,
atual, contextualizada e temática; por exemplo, o
professor fala a cor em inglês, o aluno encontra a
respectiva cor e aponta para ela.
Para atender às exigências acadêmicas e
profissionais, seria inadmissível adotar uma única opção metodológica, mesmo porque, com a
velocidade com que se dão as transformações
FTV11
atuais, este tipo de radicalismo torna-se imperdoável. Faz-se uso de diferentes metodologias técnicas
e recursos, visando a fornecer ao aluno conhecimentos que possam lhe ser úteis dentro dos mais
Situação 1
Objetivo: empregar o imperativo afirmativo e
negativo.
Técnica usada: total physical response (executar as ações sob o comando de alguém) esta
técnica criada pelo professor James J. Asher parte do princípio que as pessoas aprendem melhor
quando estão ativamente envolvidas na lição e entendem a linguagem que ouvem.
GO TO THE DOOR! OPEN THE WINDOW!
DON’T TALK!
A ordem é dada em inglês e executada pelo
aluno.
Situação 2
Objetivo: identificar cores.
Técnica usada: silent way (período silencioso) técnica que se espelha no período silencioso de
um bebê, que apenas ouve e absorve as informações até o dia em que começa sua produção oral da
linguagem absorvida.
variados contextos acadêmicos e profissionais.
Assim, apresenta-se algumas possibilidades de
como fazer uso das diferentes técnicas no desenvolvimento da prática educativa.
Situação 3
Objetivo: compreender o texto dado.
Técnica usada: grammar/translation. (utilização de explicações gramaticais e tradução
de vocábulos desconhecidos para agilização do
processo) em uma turma de nível muito heterogêneo, como é a maioria, o professor lê o texto
e pede para os alunos traduzirem as palavras
desconhecidas antes de passar às demais atividades (interpretação, leitura).
Situação 4
Objetivo: fixar aprendizagem de comparativos.
Técnica usada: audiolingual method drills
(uso de repetições de estruturas, em conjunto e
individualmente, fazendo substituições de sujeito, verbo, adjetivo, etc., conforme o que se queira
praticar no momento).
Professor: tall – Susan is taller than Maria.
Aluno 1: thin – Susan is thinner than Maria.
Aluno 2: intelligent – Susan is more
intelligent than Maria.
67
Situação 5
Objetivo: compreender um texto sobre planetas.
Técnica usada: direct method (no translation)
(método direto, ou seja, o aluno é capaz de compreender tudo sem o auxílio de sua língua-mãe, pois o que é
dito ou lido é demonstrado por meio de mímicas, gravuras, gráficos, tabelas, etc.).
O professor mostra o sistema solar e entrega um
parágrafo aos alunos, eles leem e o professor aponta
para os planetas, à medida que vão lendo:
This is the solar system. It contains the sun and
eight planets, the first planet is Mercury, it is closer to
the Sun than Venus, etc.
Situação 6
•Objetivo: comunicar-se com o colega ao
encontrá-lo.
•Técnica usada: communicative approach
(abordagem comunicativa; diálogos são usados
para que a aprendizagem ocorra da maneira mais
natural possível).
a: How are you?
b: Fine, ______. And you?
a: Fine ______. What are you doing now?
b: I’m ______. Do you want to come?
a: Sure. Let’s go.
Interação:
O professor é a e o aluno 1 é b.
Sun
Jupiter
Saturn
Mercury
Venus
Earth
Uranus
Neptune
Mars
O professor é b e o aluno 2 é a.
O aluno 3 é a e o aluno 4 é b.
Na sequência, os demais alunos praticam
em pares.
68
A demonstração dessas práticas enfatizaram
que cada tipo de atividade e cada conteúdo pode ser
apresentado com uma técnica diferente, conforme os
resultados que a prática tem demonstrado. O essencial
é que se tenha uma orientação sobre qual técnica funciona melhor, em cada situação.
O manual do professor, por bimestre, traz todas
as explicações necessárias, bem como respostas de
exercícios e sugestões de atividades para cada lição.
Além disso, propõe-se uma sistematização
linguística baseada em funções (functional approach),
sempre contextualizada e temática, abrangendo
não só a estrutura gramatical de forma espiralada
(retomando conteúdos dos anos anteriores, porém
variando a abordagem), mas também trabalhando
os aspectos culturais dos povos que têm o inglês
FTV11
como sua língua-mãe. Assim é importante uma variedade textual, pensamentos, ditados, histórias em quadrinhos, diálogos, cartas, cartões, e-mails, artigos de
jornal, poemas, letras de canções, entre outros. Também sugere-se, oportunamente, trabalhos em pares e
grupos de pesquisa, de criação, de análise, de síntese, de tradução, procurando fazer com que a Língua
Inglesa, em seus diferentes aspectos, seja um veículo
que transporta o aluno e o professor ao maravilhoso
mundo do conhecer, do fazer, do conviver e do ser.
Outro aspecto a ser considerado, do ponto de
vista educacional, é a função interdisciplinar que a
aprendizagem de língua estrangeira pode desempenhar no currículo. O benefício resultante é mútuo. O estudo das outras disciplinas, notadamente de História,
Geografia, Ciências Naturais, Arte, Matemática, passa
a ter outro significado se, em certos momentos, forem
proporcionadas atividades conjugadas com o ensino
de língua estrangeira, levando-se em consideração, é
claro, o projeto educacional da escola. Essa é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação
entre língua estrangeira e o mundo social, isto é, como
fazer uso da linguagem para agir no mundo social.
A aprendizagem de língua estrangeira no ensino fundamental não é só um exercício intelectual em
aprendizagem de formas e estruturas linguísticas em
um código diferente; é sim, uma experiência de vida,
pois amplia as possibilidades de se agir discursivamente no mundo. Assim, contribui-se para a construção e para o cultivo pelo aluno, de uma competência,
não só no uso de línguas estrangeiras, mas também
na compreensão de outras culturas.
Objetivos
• Ler textos e diálogos com pronúncia correta.
• Compreender o contexto, desconsiderando o
vocabulário passivo desnecessário para compreensão.
• Fazer uso das estruturas funcionais básicas
apresentadas, distinguindo entre os diferentes
tempos verbais: presente simples, presente
contínuo, passado simples, passado contínuo, futuro simples e futuro contínuo.
• Adquirir competência comunicativa mínima
para manter uma conversa básica com um
falante nativo de Língua Inglesa, bem como
elaborar pequenos textos, diálogos, bilhetes e
e-mails, ainda que conduzidos ou direcionados.
• Experimentar uma nova língua como um verdadeiro meio de comunicação.
• Estabelecer habilidades de compreensão e
conversação por meio de atividades lúdicas
com base em sua própria experiência de
vida.
• Estabelecer uma atitude positiva em relação
a outras pessoas e a outras culturas, familiarizando-se com outra comunidade linguística.
69
Organização dos conteúdos curriculares
LÍNGUA INGLESA
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Speaking
Linguagem
Oral
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
1.o Bimestre
Unidade 1
English around the world
Speaking
Linguagem
Oral
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
70
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
Unidade 2
Some toys
Unidade 3
The colors
Unidade 4
My family
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da
oralidade
–– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Diferenciar e reconhecer os
vocábulos por meio da leitura
–– Representar os vocábulos por meio
de desenhos e da produção escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
vocábulos por meio da leitura
–– Representar os vocábulos por meio
de desenhos e de produção escrita
–– Leitura dos diferentes
vocábulos
–– Leitura dos diferentes
vocabulários
–– Representação dos vocabulários,
dos desenhos e da produção
escrita
–– Diferenciar e reconhecer por meio
da fala e da repetição, o vocabulário
aprendido
–– Vocabulário relacionado a
cumprimentos
–– Diferenciar e reconhecer por
meio da fala e da repetição, o
vocabulário aprendido
–– Vocabulário relacionado a
brinquedos
–– Vocabulário relacionado às
cores
–– Vocabulário relacionado aos
membros da família
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
2.o Bimestre
3.o Bimestre
Unidade 5
The nature
4.o Bimestre
Unidade 6
The animals
Unidade 7
Numbers
Unidade 8
Let’s make a pic-nic
–– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade por
meio da leitura e da repetição
–– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da
oralidade por meio da leitura
e da repetição
–– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
por meio de leitura e repetição
–– Leitura dos diferentes vocábulos
–– Representação: desenhos e
produção escrita
–– Escrita dos diferentes
vocábulos –– Reconhecimento dos diferentes
vocábulos por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
–– Reconhecimento dos diferentes
vocábulos por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Vocabulário relacionado à natureza
–– Música com vocábulos
referentes a animais
–– Diferenciação e reconhecimento
por meio da fala e da repetição dos
vocábulos aprendidos
–– Vocábulos referentes a numerais
cardinais de 1 a 20
–– Diferenciação e reconhecimento
por meio da fala e da repetição
dos vocábulos aprendidos
–– Vocabulário referente a nome
de frutas
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Speaking
Linguagem
Oral
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Speaking
Linguagem
Oral
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
1.o Bimestre
Unidade 1
My school
2.o Bimestre
Unidade 2
Transportation
–– Fluência na pronúncia dos vocábulos
Unidade 3
My numbers
Unidade 4
My favorite pets
–– Sequência lógica das ideias
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
–– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Sequência lógica das ideias
–– Sequência lógica das ideias
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Expressão da oralidade
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Reconhecimento das palavras por
meio da leitura
–– Reconhecimento das palavras por
meio da leitura
–– Reconhecimento, por meio da
leitura, de diferentes vocábulos
–– Representação das palavras por meio
de desenhos e da produção escrita
–– Representação das palavras por
meio de desenhos e da escrita
–– Reconhecimento, por meio
da leitura, dos diferentes
vocábulos
–– Reconhecimento do vocabulário
aprendido por meio da fala e da
repetição
–– Reconhecimento do vocabulário
aprendido por meio da fala e da
repetição
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos aprendidos
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos já aprendidos
–– Vocabulário relacionado às partes e
aos objetos da escola
–– Vocabulário relacionado aos
meios de transporte
–– Vocabulário relacionado aos
numerais
–– Vocabulário relacionado a
animais
3.o Bimestre
Unidade 5
This is my face and my body
4.o Bimestre
Unidade 6
Food
Unidade 7
The city
Unidade 8
How are you today?
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Sequência lógica das ideias
–– Sequência lógica das ideias
–– Sequência lógica das ideias
–– Sequência lógica das ideias
–– Desenvolvimento da oralidade
por meio de leitura e repetição
–– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
–– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
–– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
–– Reconhecimento, por meio de
leitura e figuras, dos diferentes
vocábulos
–– Reconhecimento, por meio de
leitura e figuras, dos diferentes
vocábulos
–– Reconhecimento por meio de
leitura dos diferentes vocábulos
–– Reconhecimento dos vocábulos
escritos
–– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
–– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
–– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos aprendidos
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, dos vocábulos
aprendidos
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, dos vocábulos
aprendidos
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, dos vocábulos
aprendidos
–– Vocabulário referente às partes
do corpo
–– Vocabulário referente a alimentos
e frutas em geral
–– Vocabulário referente a lugares da
cidade e profissões
–– Vocábulos que expressam a
qualidade dos nomes, os adjetivos
71
LÍNGUA INGLESA
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
The numbers
Unidade 2
This is my house
2.o Bimestre
Unidade 3
There is a pet in the basket
Unidade 4
What is your profession?
Speaking
Linguagem
Oral
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos por
meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
numerais e meses do ano
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
partes da casa
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
preposições in/on/under/next to/
behind
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
profissões, artigos a/an e verbo to be
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Is it time to be happy?
Unidade 6
This is my whole family!
Speaking
Linguagem
Oral
–– Articulação correta das palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia e
entonação
–– Articulação correta das palavras
–– Desenvolvimento da pronúncia e
entonação
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
diferentes vocábulos
–– Demonstrar reconhecimento
de vocábulos por meio de
desenhos e de produção escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
diferentes vocábulos
–– Demonstrar reconhecimento de
vocábulos por meio de desenhos
e de produção escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
–– Vocabulário referente a horários
e números
–– Verbo To be
–– Vocabulário envolvendo
membros da família
–– Ampliação de vocabulário
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário: verbos
de ação e verbo auxiliar (do/does)
na forma imperativa
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário: verbo
can e verbos de ação
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
Unidade 7
Don’t jump on the bed!
Unidade 8
What can you do?
72
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
I can’t fly
Unidade 2
How many states are there in
our country?
2.o Bimestre
Unidade 3
What do you like to wear?
Unidade 4
Happy birthday Peter!
Speaking
Linguagem
Oral
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
–– Reconhecimento dos
vocábulos por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
–– Reconhecimento dos
vocábulos por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
verbos e adjetivos
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário: verbo
To be, numerais, how many, there
is, there are
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
vestuário e estações do ano
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
referente à festa de aniversário e
pronomes interrogativos
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
What are you doing?
Unidade 6
The picnic at the park
4.o Bimestre
Unidade 7
My daily routine
Unidade 8
Do you like popcorn?
Speaking
Linguagem
Oral
–– Articulação correta das
palavras
–– Desenvolvimento na
pronúncia e entonação
–– Articulação correta das palavras
–– Desenvolvimento na pronúncia e
entonação
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
–– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
–– Desenvolvimento da oralidade
Reading
and Writing
Linguagem
Escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
vocábulos
–– Representar os vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Diferenciar e reconhecer os
vocábulos
–– Representar os vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
–– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
–– Reconhecimento dos vocábulos por
meio da leitura
–– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
–– Verb Present continuous tense
+ ING
–– Vocabulário referente a alimentos
e fast food
–– Simple present tense
–– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
–– Ampliação de vocabulário:
simple present, verbos de ação,
períodos do dia (manhã/tarde/
noite)
–– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
–– Ampliação de vocabulário: simple
present, verbos de ação, pronomes
pessoais e verbo auxiliar do/does na
afirmativa e negativa
Listening
Análise e
Reflexão da
Língua
73
Arte
Para se compreender melhor a concepção atual
do ensino de Arte, é preciso fazer uma releitura das
tendências pedagógicas que vêm influenciando o trabalho educativo dessa área.
Na Tendência Idealista Liberal ou Modelo Social
Libertador, as aulas de Arte se resumiam em cópias
e reprodução de modelos propostos pelo professor,
sem liberdade de criação. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social Transformador buscou as
destrezas motoras, sugerindo assim, desenvolver uma
educação que visa a libertar as pessoas da opressão
e abrir espaço para a crítica social, com o objetivo de
transformar a sociedade. Por muito tempo a educação
artística foi uma atividade centralizada, estritamente,
no fazer gráfico/plástico, quase sempre desvinculada
do conhecimento histórico/artístico.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação, Lei n.º
5692/71, instituiu a educação por meio da Arte como
atividade obrigatória no currículo escolar, tendo como
princípio o desenvolvimento integral do indivíduo e propondo o trabalho com as linguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e cênica). Essa proposta
auxilia o aguçamento da sensibilidade, da percepção
e fruição do mundo, no desenvolvimento da imaginação, em um processo semelhante ao da aquisição da
linguagem verbal (falar/ouvir; escrever/ler).
Assim, desde o início da década de 1970, os
professores do ensino da Arte procuram novos caminhos na reestruturação de seu trabalho educacional.
A partir dos anos 1980, surgiu, no Brasil, a
ideia de que Arte não é só expressão, mas é também conhecimento, valorizando a produção artística como uma das vertentes da construção de
conhecimentos, em que informações culturais e
históricas precisam ser ensinadas, bem como a
análise de obras. Tal modo de ensinar Arte reúne
as quatro instâncias do conhecimento: a produção,
a crítica, a estética e a história da arte. Este fazer
didático passou a integrar o currículo escolar, com
base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei
n.º 9394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo
2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da educação artística nos currículos escolares:
O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
A Arte passa a integrar o currículo escolar
comprometida com a formação integral do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico, que sabe
compreender as informações recebidas do meio
e transformá-las em proveito próprio, analisando a
melhor forma de utilizá-las.
Vale ressaltar que o ensino da Arte não se
dá no vazio. É necessário inseri-lo em um determinado espaço cultural, tempo histórico e condições
particulares que envolvam aspectos sociais, econômicos, ambientais, etários, culturais, etc. Cabe
ao professor de Arte situar o fazer artístico dos
74
FTV11
alunos como fato cultural, histórico e humanizador,
no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico
dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos.
A função da Arte na escola é apresentar elementos que desafiem ou provoquem os estudantes,
sensibilizando-os a olhar, investigar, experimentar, fazer relações, refletir e, principalmente, que aprendam
com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que
o conhecimento artístico apresenta. Com base nesse conhecimento, é possível que realizem produções
cujo objeto de estudo é a própria Arte.
Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica
que deflagra uma rede de relações com a arte em todo
o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que
é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas
diferentes linguagens artísticas: Artes Visuais, Música,
Teatro e Dança.
Artes Visuais
A imagem é uma constante no mundo atual.
Poucas ideias são concebidas sem o uso da imagem. Isso gera a necessidade de uma educação na
qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e
conhecimentos, posicionando-se criticamente diante
da realidade.
Ao usar a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produzida
e, ainda, uma articulação com os eixos da história da
arte e do fazer artístico.
Mostrando-se várias obras, produzidas em
diferentes épocas, proporciona-se uma leitura
crítica e estética, que explora a simultaneidade,
a coerência e o seu valor social, com objetivo de
apreensão da cultura, de dinamização das aulas
e de possibilitar, ao aluno, trabalhar uma visão crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciência
crítica e a compreensão da realidade desenvolvidas com compromisso pedagógico, visando a real
importância do conhecimento artístico, formarão
cidadãos com capacidade de analisar, transformar
e construir um mundo melhor.
Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos conhecimentos da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a
conhecerem e utilizarem elementos da linguagem
visual integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em
grupos, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e
construir seus próprios conceitos artísticos.
Para que o aluno possa situar-se na história,
no início de cada ano será apresentada uma linha
do tempo, que deverá ser ampliada e consultada
sempre que necessário.
Música
Propõe-se que, na escola, a educação musical tenha como referência o conhecimento e as
experiências que o aluno traz do seu cotidiano.
Na Coleção Cidadania são sugeridas letras
de músicas, que estão dentro do contexto da unidade, para o professor desenvolver um trabalho de
75
percepção e utilização de elementos caracterizadores
do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Nas atividades propostas, o professor deve
promover momentos em que o aluno possa apreciar,
cantar, comentar e debater inúmeras músicas.
Para isso, é preciso criar situações de aprendizagem nas quais o aluno possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes, escutar CDs e programas
específicos de rádio, participar de eventos musicais,
shows, concertos, festivais, apresentações regionais.
Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical dos alunos.
conhecimento, reflita e se posicione em relação ao
tipo de informação que recebe.
Expressão Corporal Teatro e Dança
A expressão corporal inicia-se com o processo
imitativo da infância. O processo interpretativo do teatro
e da dança é a mais pura expressão do corpo.
Na Coleção Cidadania são propostas sugestões
de jogos dramáticos, principalmente no livro do professor, para desenvolver o movimento e a expressão,
favorecendo o conhecimento do próprio corpo que, ao
transcender suas limitações, possibilita a representação de outras realidades.
Em suas apresentações, o aluno deverá participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro,
caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminando com a apresentação
de sua criação e inter-relação com o público.
Cabe ao professor promover momentos de
apreciação, debate e comentários de produções já
existentes, permitindo ao aluno que aprofunde seu
• Experimentar e explorar as possibilidades de
cada linguagem artística.
Leitura na Arte
Não se pode estudar arte sem conhecer a arte.
A imagem é uma constante em todas as unidades.
Ao professor, cabe a tarefa de fazer a leitura dessas
imagens, conforme os conteúdos já apreendidos
pelos educandos, e inserir novos conteúdos com os
quais pretende trabalhar.
Objetivos
• Expressar-se e comunicar-se em arte, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação,
a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar e fruir a produção artística.
• Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos
trabalhos pessoais, identificando-os na apreciação e os contextualizando culturalmente.
• Construir uma relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos
colegas, sabendo receber e elaborar críticas.
76
FTV11
• Identificar, relacionar e compreender a arte como
fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e observando as
produções presentes no entorno, assim como as
demais do patrimônio cultural e do universo natural. Identifica a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes culturas.
• Observar as relações entre arte e realidade. Refletir, investir, indagar, com interesse e curiosidade.
Exercitar o debate, a sensibilidade. Argumentar e
apreciar a arte de modo sensível.
• Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da produção artística.
• Identificar, investigar e organizar informações
sobre a arte, reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e as
concepções estéticas presentes na história
das diferentes culturas e etnias.
• Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de
arte, fontes de comunicação e informação.
77
arte
Organização dos conteúdos curriculares
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Arte de fazer arte
Unidade 2
Pontos e linhas
–– História da arte pré-histórica
–– Leitura de imagens de pinturas
rupestres
–– Desenho com carvão, tintas
feitas com pigmentos naturais
–– Experimentação de diferentes
materiais registrando pontos
–– Leitura de imagens das pinturas
de Cláudio Tozzi representando o
pontilhismo
–– Reconstrução da imagem por meio
de quebra-cabeças
–– Desenho e recorte das linhas
gráficas
–– Realização da representação de
uma colcha de retalhos visando à
decoração imitando tecidos
–– História da Arte
–– Leitura de imagens
–– Fazer artístico: linhas, formas,
cores, equilíbrio, harmonia,
estética
–– Histórias usando os elementos
básicos do desenho, como linha,
forma e cores, para completar a
ilustração
–– Confecção de objetos
tridimensionais, utilizando noções
de forma, volume, etc.
–– Instrumentos musicais da
Pré-História
–– Por meio de músicas e sons
naturais, explorar: altura,
intensidade, duração
–– Cantigas populares por meio do
som e dos gestos
–– Sons dos animais
–– Escutar os sons naturais e
explorá-los
–– Explorar ritmos em músicas e
brincadeiras cantadas
–– Produzir sons com o próprio corpo
–– Cantar seu próprio nome usando
ritmos diferentes
–– Dramatização da vida do
homem na Pré-História
com danças, sons que se
combinam em forma de
música
–– Por meio da dramatização explorar:
movimento, caracterização
–– Jogos dramáticos:
mímica imitação de animais,
esquema corporal e exploração
do gesto, desenvolvendo
a coordenação motora e a
lateralidade
–– Explorar as atividades do cotidiano
por meio da dramatização
–– Jogo dramático utilizando músicas:
ouvir a música e cumprir as ordens
que ela transmite
–– Dramatizar o homem pré-histórico
produzindo sons, músicas e danças
Artes Visuais
Unidade 3
Jeitos de morar
Música
Dança e
Teatro
Unidade 4
O som está em toda parte
78
FTV11
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
3.o Bimestre
Unidade 5
A arte e a natureza
Unidade 6
Cores, muitas cores
4.o Bimestre
Unidade 7
A textura e a arte
–– História da arte
–– Leitura de imagens das obras de
Frans Krajcberg
–– Trabalhos com sucata
–– Transformação de natureza em arte
–– Relevos
–– Sombras
–– Cores primárias
–– Mistura de cores
–– Cores secundárias
–– Textura natural
–– Textura de elementos criados pelo
homem
–– Textura gráfica
–– Decalque
–– Milton da Costa
–– Músicas que reproduzem os sons
naturais
–– Músicas de roda e de
brincadeiras cantadas
–– Pesquisa de músicas relacionadas
ao tema
–– Dramatização: reflorestamento com
base na germinação da semente
–– Brincadeiras de roda e
brincadeiras cantadas, que
explorem movimento e texto
da música
Unidade 8
Pintando e representando
pássaros
–– Pontos, linhas, formas e cores para
representar pássaros
–– Textura gráfica
–– Rogério Dias
–– Por meio de dramatização da
história presente nas páginas 12 e
13, explorar:
–– personagem
–– movimento
–– texto
–– caracterização
–– sonoplastia
79
arte
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
1.o Bimestre
Unidade 1
Arte espontânea
2.o Bimestre
Unidade 2
Cores
Unidade 3
A arte de representar o
mar
Unidade 4
A arte de representar
natureza-morta
–– História da arte e leitura de
imagens da arte Naïf
–– Esculturas Naïf de Mestre Vitalino
–– Modelagens
–– Figuras e fundo
–– Festas populares:
–– músicas
–– personagens
–– danças
–– dramatizações
–– Cores primárias
–– Mistura de cores
–– Cores secundárias
–– Produção artística nacional: Aldemir
Martins e João Turin
–– Releituras observando traços simples
e cores
–– Modelagem com papel machê
–– História da arte
–– Marinhas
–– Linha do horizonte
–– Cores e tons
–– Peixes em obras de arte
–– Origami
–– Leitura de imagens
–– Linhas
–– Formas
–– Cores
–– Equilíbrio
–– Natureza-morta
–– Estilo de pintura
–– Origami
–– Perspectiva
–– Músicas e sons naturais
–– História da música
–– Músicas e sons naturais: altura,
intensidade
–– História da música
–– Músicas e cantigas com
temas relacionados ao mar
–– Ouvir e cantar músicas relacionadas
ao tema
–– Grafias musicais
–– Expressão rítmica:
–– movimento
–– caracterização
–– expressão cênica
–– Dramatização:
–– personagem
–– movimento
–– Jogos dramáticos e de
mímicas representando
animais marinhos
–– Expressão corporal e jogos de
mímica representando como comer
uma fruta
80
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
3.o Bimestre
Unidade 5
Álbum de retratos
Unidade 6
Os brinquedos na obra de arte
–– História da arte
–– Leitura de imagens
–– Fazer artístico:
–– retrato
–– autorretrato
–– expressões fisionômicas
–– construções de jogos lúdicos
com sucata
–– História da arte
–– Leitura de imagens das obras de
Candido Portinari
–– Origami
–– Noções de perspectiva e
profundidade na leitura das obras
de Portinari e na realização de
atividades que explorem figura e
fundo
–– Pesquisa e interpretação
–– Músicas relacionadas às
expressões faciais
–– Pesquisa de músicas com o tema
brinquedos e brincadeiras
–– Por meio da dramatização
explorar: expressões faciais e
jogos dramáticos
–– Jogos de mímicas com o tema
espantalho
–– Construção de fantoche com
jornal (sucata)
–– Cenário
–– Criação de passos de dança e
coreografia da música escolhida
4.o Bimestre
Unidade 7
Teatro de fantoches
Unidade 8
Diferentes texturas
–– Ilustrações de texto
(interpretação)
–– Construções tridimensionais
–– Origami
–– Construção com sucata
–– Interpretação de músicas
–– Confecção de fantoches de
palito
–– Textura:
–– natural
–– gráfica
–– Figura e fundo
–– Cores
–– Perspectiva e volume
–– Por meio da dramatização,
explorar:
–– personagem
–– movimento
–– texto
–– cenografia
–– caracterização
–– Representação de texturas por meio
de movimento corporal
81
arte
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
1.o Bimestre
Unidade 1
Barroco brasileiro
Unidade 3
Um povo cheio de arte
Unidade 4
O movimento modernista
brasileiro
–– História da arte: Barroco
brasileiro
–– Leitura de imagens, obras de
Aleijadinho
–– Expressões fisionômicas
–– Modelagem
–– Caricatura
–– Histórias em quadrinhos
–– História em quadrinhos brasileira –
Mauricio de Sousa
–– Personagens
–– Recursos gráficos
–– Releituras – história em quadrões –
Mauricio de Sousa
–– Criação de seu próprio personagem
–– Arte indígena:
–– modelagem
–– cestaria
–– plumária
–– corporal
–– tatuagem
–– Semana de Arte Moderna
Brasileira
–– Análise da vida e obra de:
–– Lasar Segall
–– Anita Malfatti
–– Ditado de obra de arte
–– Intervenção
–– Pesquisa de músicas barrocas
–– Músicas relacionadas a
personagens de histórias em
quadrinhos
–– Utilização de materiais sonoros
na confecção de instrumentos
musicais associados à ideia de
música
–– Músicas e cantigas indígenas
–– Instrumentos musicais indígenas
–– Tradução simbólica de
realidades interiores e
emocionais ao registrar uma
música por meio de desenhos
–– Dramatização
–– Boneco articulado
–– Dramatização
–– Personagem
–– Movimento
–– Texto e legenda
–– Caracterização
–– Seleção de gestos e de
movimentos observados em
danças indígenas, imitando,
recriando e mantendo as
características individuais
–– Combinação de movimentos de
dança e expressão corporal ao
som das músicas de Villa-Lobos
Música
Dança e
Teatro
Unidade 2
História em quadrinhos
2.o Bimestre
82
FTV11
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
3.o Bimestre
Unidade 5
A Semana de Arte Moderna
de 1922
Unidade 6
Simplesmente Tarsila
–– História da arte – Semana da
Arte Moderna, 1922
–– Di Cavalcanti
–– Victor Brecheret
–– Figura e fundo
–– Construção com sucata: plano
e volume
–– Escultura
–– Modelagem
–– História da arte
–– Leitura das obras de Tarsila do
Amaral
–– Fazer artístico:
–– Observação e análise de
elementos que representem o
Brasil e o Modernismo
–– Trabalhos relacionando as
fases da pintura de Tarsila
–– Pesquisa de músicas e
compositores da época
–– Pesquisa de músicas e
compositores da época
4.o Bimestre
Unidade 7
Arte moderna:
Cubismo e Surrealismo
–– História da arte: Cubismo e
Surrealismo
–– Leitura de imagens:
–– Vicente do Rego Monteiro
–– Ismael Neri
–– Cícero Dias
–– Fazer artístico:
–– ponto
–– linhas
–– formas
–– cores
–– plano: figura e fundo
Unidade 8
Arte contemporânea brasileira
–– História da arte: Arte
Contemporânea
–– Leitura de imagens:
–– Tomie Ohtake
–– Manabu Mabe
–– Fazer artístico:
–– linhas
–– formas
–– cores: policromia e monocromia
–– plano: figura e fundo
–– Cartaz de apresentação de um
espetáculo
–– Ideogramas
–– Jogos dramáticos: dramatizar
com o corpo as esculturas de
Brecheret
83
arte
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
1.o Bimestre
Unidade 1
Pintando com aquarela
Unidade 2
Teatro de sombras
2.o Bimestre
Unidade 3
Símbolos do cotidiano
Unidade 4
Gravuras, muitas gravuras!
–– Diferentes técnicas de pintura:
Aquarela
–– Figurativo e abstrato
–– A viagem de Langsdorff registrada
pelas aquarelas de Rugendas e
Taunay
–– Criação de vários personagens
no jogo das sombras
–– Reprodução da silhueta humana
–– Silhueta na produção artística
nacional
–– Recorte de silhuetas
–– Teatro de sombras
–– História da arte
–– Leitura de imagens
–– Instalações
–– Pinturas
–– Silhueta
–– História da arte
–– Leitura de imagens
–– Fazer artístico: coleção; múltiplos
nas artes; gravura; serigrafia;
litogravura; xilogravura; gravura
em metal; Literatura de Cordel;
positivo e negativo
–– Músicas relacionadas ao tema
figurativo, abstrato e poesia, como
Aquarela, explorando: altura;
intensidade; duração; timbre;
densidade
–– Músicas e sons naturais:
–– altura
–– intensidade
–– duração
–– Instrumentos musicais de corda,
sopro, percussão e metais
–– Criação de versos para a
Literatura de Cordel e recitá-los
–– Dramatização da história de
Langsdorff
–– História do Teatro de Sombras:
personagem; movimentos; texto;
cenografia; caracterização;
sonoplastia; situações do
cotidiano
–– Dramatização de situações do
cotidiano
–– Por meio da dramatização
explorar: Literatura de Cordel
84
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes Visuais
Música
Dança e
Teatro
3.o Bimestre
Unidade 5
As cores do Brasil
Unidade 6
A arte dos murais,
arte para todos
4.o Bimestre
Unidade 7
Movimentos da arte
contemporânea brasileira
Unidade 8
Cultura Hip-Hop
–– Cores e símbolos que
representam o Brasil
–– História da arte
–– Leitura de imagens que tenham
símbolos nacionais
–– Símbolos Nacionais
–– Murais
–– Mosaico
–– História da arte
–– Leitura de imagens: Poty
Lazzarotto
–– Fazer artístico: HQ
–– História da arte contemporânea
–– Leitura de imagens:
–– Cláudio Souza
–– Fazer artístico: formas, textura,
plano, figura, fundo, volume,
proporção, perspectiva, movimento
bi e tridimensional
–– História da arte: a influência de
outras culturas na arte nacional
–– Fazer artístico: figura/fundo,
instalação
–– Grafite X Pichação
–– O Hino Nacional e suas
interpretações
–– Pesquisa de músicas regionais
–– Inter-relação da música com o
objeto de estudo
–– Por meio da música RAP, explorar:
história da música inserida na cultura
Hip–Hop, ritmo:
–– música-verbal
–– Dramatização de situações em
que os símbolos nacionais são
utilizados
–– Dramatização da vida do
artista Poty Lazzarotto, da
história da cidade natal e da
história do colégio
–– Mímicas
–– Jogos dramáticos
–– Personagem
–– Movimento
–– Cenografia
–– Caracterização
–– Sobreposições espaciais
–– Coreografias
–– Cartazes
–– Dança Break Dance:
–– movimento
–– caracterização
–– sonoplastia
–– situações do cotidiano
85
Matemática
Desde o início da humanidade, o homem sempre esteve envolvido, de uma forma ou de outra, com
a Matemática. Por meio da história, percebemos que
o conhecimento matemático nasceu da necessidade
que o ser humano teve de controlar seus pertences,
comparar grandezas, medir e ocupar melhor o espaço
em que vivia, construindo e ampliando as suas relações sociais.
É fato, também, que a Matemática foi construída em um processo contínuo e cumulativo, com
acertos e erros, formando um corpo de conhecimentos com características próprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo, inclusive, um certo rigor na
linguagem, raciocínios, abstrações e registros.
No entanto, atualmente concebe-se a Matemática como a ciência das relações, uma vez que é essencialmente produzida pelo homem, e busca construir
significados por intermédio das interações com o meio
e aplicações das suas propriedades e operações.
Assim, o ensino da Matemática não deve estar fora do contexto histórico, social e científico, mas
relacionado e percebido pelo aluno em situações do
cotidiano, que são ampliadas, registradas, abstraídas
e trabalhadas, proporcionando o significado dos símbolos, registros, procedimentos, ideias e raciocínios.
Dessa forma, podemos entender ser possível buscar na
história da Matemática apoio para atingir, com os alunos,
objetivos pedagógicos que os levem a perceber, por
exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2)
as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3)
as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas
que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias
matemáticas; (4) as conexões existentes entre Matemática e Filosofia, Matemática e Religião, Matemática e Lógica,
etc.; (5) a curiosidade estritamente intelectual que pode levar à generalização e extensão de ideias e teorias; (6) as
percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da
Matemática, as quais mudam e se desenvolvem ao longo
do tempo; (7) a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53)
Portanto, é fundamental que o conhecimento
matemático seja tratado de maneira não fragmentada, e que o aluno seja envolvido em atividades
significativas, nas quais ele seja sujeito ativo na
construção do próprio saber e nas relações sociais
a que está sujeito.
Nessa concepção, o ensino da Matemática
deve favorecer o pensar e o atuar, construindo habilidades, raciocínios, valores e atitudes diante das
diversas situações que a vida apresenta, ampliando
a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a
aprender.
Portanto, o ensino e a aprendizagem da Matemática devem abrir possibilidades e propiciar reflexões e raciocínios, e espaços para o intercâmbio
entre disciplinas, com o objetivo de ampliar e compreender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos
e com o meio em que está inserido, participando
consciente e criticamente na construção da sua
própria história e da sociedade da qual faz parte.
O conhecimento matemático no ensino fundamental deve buscar, gradativamente, a inserção do
aluno no universo da linguagem e dos raciocínios matemáticos. A Matemática é uma produção humana, e
o conhecimento matemático um modo de explicar a
realidade por meio de ideias, procedimentos, regras,
símbolos e raciocínios, capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza e a sociedade.
86
FTV11
Para conhecer, entender, trabalhar ou criar Matemática os alunos precisam estar envolvidos com
ideias e símbolos, conceitos e representações, participando individual e coletivamente da construção e
da incorporação do conhecimento.
Ensinar e aprender Matemática consiste em perceber o sentido matemático presente em cada conteúdo, seja nas formas geométricas, nas quantidades e
operações, na álgebra, nas grandezas e medidas, no
tratamento das informações, assim como nos símbolos,
nas abstrações e na sua lógica interna de estruturação.
Os diferentes contextos e situações que o aluno
enfrenta no dia a dia, fazem com que ele desenvolva a
capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões
e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essa capacidade,
sem subestimar o potencial matemático do aluno, ele
apresentará melhores resultados no processo ensino-aprendizagem.
Segundo Corrêa (in SBEM, 2001, p. 39),
“[...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e significativo da Matemática, mais
importante do que as estratégias e/ou atividades
programadas é o ambiente criado: de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas,
interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo,
de muita emoção e afetividade”.
Nesse sentido, o professor cumpre um papel
fundamental na medida em que cria um ambiente
propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar
com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões,
calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e possibilitar a reelaboração de suas experiências.
Com base nessas considerações, estabeleceu-se no Material Didático e na Orientação ao Professor
uma abordagem dos conteúdos matemáticos para
a prática educativa, que tende a uma diminuição na
ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço
para as situações que envolvem problematizações,
observação, interpretação, análise, comparação, troca
de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos,
atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e
fotos, assim como o confronto de ideias e opiniões
presentes na diversidade de estimativas, procedimentos de cálculos, observações, registros e raciocínios.
Os conteúdos historicamente construídos e
sistematizados estão distribuídos em quatro grandes
eixos: números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas, tratamento da informação. Em cada
unidade de estudo foi priorizada a integração, além
da especificidade desses quatro eixos. Há momentos
em que estes estão intimamente relacionados dentro
da unidade, enquanto que em outros, há uma aparente ruptura, ocasionada propositalmente, com o objetivo
de quebrar a monotonia na unidade. Cabe ao professor questionar o aluno sobre as possíveis ligações entre um e outro, favorecendo a reflexão.
Os conteúdos não se esgotam em uma única
unidade ou ano. Muitos são retomados no decorrer
dos anos ou nos anos, a fim de possibilitar ao aluno
construir gradativamente o conceito e amadurecer o
conhecimento ao longo do seu aprendizado, revendo o conteúdo sob vários aspectos, ampliando-os e
aprofundando-os.
87
Todos os eixos buscam permear o desenvolvimento do raciocínio lógico e de criatividade. Esses elementos garantem ao aluno fazer articulações mentais
cada vez mais elaboradas à medida que avança no
processo de aquisição de conhecimentos que lhe permitem acessar outras áreas e participar de diferentes
situações do cotidiano, de forma crítica e reflexiva.
A seguir, estão descritos alguns aspectos dos
quatro grandes eixos matemáticos.
Números e Operações
O conhecimento numérico trabalhado nos anos
iniciais continua sendo construído e ampliado, ressaltando-se o significado de cada ideia, registro ou símbolo
matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento
das operações. O aluno perceberá a existência de diversos tipos de números, os seus significados e aplicações em diferentes situações e contextos; assim como
irá operar com esses números, utilizando-se de variados tipos de cálculos: aproximado, mental, estimativa,
exato e, também, o uso da tecnologia (calculadora).
Serão desenvolvidos, também, os raciocínios algébricos que, pela exploração de situações-problema, farão
com que o aluno perceba as funções e aplicações da
álgebra e represente problemas por meio de equações,
inequações e funções, ampliando, assim, a linguagem,
o raciocínio e o pensamento matemático.
Espaço e Forma
88
O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações que
levam a perceber, construir e representar, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano
e o formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas realiza-se por meio
da percepção das formas geométricas básicas e
de suas características, desenvolvendo, então um
tipo especial de pensamento que permite ao aluno
compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.
O trabalho da Geometria favorece o trabalho
com situações-problema, do qual os alunos, naturalmente, gostam e se interessam. A Geometria
também contribui para o estudo e a compreensão
de números, medidas e álgebra, pois estimula o
aluno a observar, perceber semelhanças e diferenças, identificar regularidades, perceber representações algébricas, etc.
O conhecimento dos conceitos geométricos
auxilia no desenvolvimento de um tipo especial de
pensamento que permite ao aluno visualizar e representar o mundo.
Grandezas e Medidas
O conhecimento dos conteúdos relacionados a Grandezas e Medidas se dá com certa
facilidade, em razão de sua forte relevância social, seu caráter prático e utilitário, e pela possibilidade de variadas conexões com outras áreas.
As medidas estão presentes nas mais diversas
situações e atividades exercidas na sociedade.
Desse modo, desempenham um papel importante nas experiências e aprendizagens escolares,
pois mostram claramente, ao aluno, a utilidade
do conhecimento matemático no cotidiano.
FTV11
Tratamento da Informação
Vive-se na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as formas
de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante na realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes,
panfletos, televisão, é comum serem veiculadas informações matemáticas, sendo que, em muitas delas,
são utilizadas tabelas e gráficos, e tudo isso faz parte
do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância de estudar o processo de obtenção e de análise
dos dados estatísticos, bem como prever e tirar conclusões sobre um fenômeno em estudo.
Ao trabalhar com o aluno conceitos e aplicações
básicas de informações matemáticas presentes na
mídia, se favorece a interpretação, a leitura e a análise
dessas informações, que são utilizadas nos diferentes
setores da sociedade, favorecendo, assim, a formação crítica e cidadã.
Diante da relevância social do tratamento da
informação é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados,
utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem, frequentemente, em seu dia a dia. Além disso,
possibilita ao aluno calcular algumas medidas estatísticas, como média, mediana e moda, com o objetivo
de fornecer elementos para interpretar dados estatísticos presentes na sociedade na qual ele está inserido.
Objetivos
Espera-se que o aluno seja capaz de:
• Perceber a matemática como uma produção
humana e o conhecimento matemático como
um modo de explicar a realidade por meio
de ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza
e a sociedade.
• Identificar os conhecimentos matemáticos
como meios para compreender e transformar
o mundo à sua volta e perceber o caráter do
jogo intelectual, característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse,
a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade,
estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico.
• Resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como
intuição, indução, dedução, analogia, estimativa e utilizar conceitos e procedimentos
matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.
• Comunicar-se matematicamente, ou seja,
descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas
conjecturas, fazendo uso da linguagem oral
e escrita e estabelecer sua relação com as
diferentes representações matemáticas.
• Desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criavitidade.
89
MATEMÁTICA
Organização dos conteúdos curriculares
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Ideias e formas
Unidade 4
Dando um passo a mais!
–– Adição com resultados até 9
–– Subtração com resultados
até 9
–– Dezenas e unidades
–– Resolução de problemas com
adição
–– Resolução de problemas com
subtração
–– Resolução de situações-problema
–– Uso do número em situações
diversas
–– Ideia quantitativa
–– Composição dos números
–– Os números no nosso dia a dia
–– Os algarismos
–– Sequência numérica
–– Composição e decomposição de
números
–– Multiplicação por 2
–– Fazer combinações
–– Calcular mentalmente
–– Percepção do tempo
–– Noções de medida de
comprimento
–– Medindo comprimento
–– Sistema monetário
–– Noções intuitivas de
proporcionalidade
–– Formas e posições
–– Reta numérica
–– Formas geométricas espaciais
–– Sólidos geométricos
–– As formas espaciais e a arte
–– Formas geométricas e seus
contornos
–– Figuras planas: quadrados,
retângulos, triângulos e círculos
–– Construção e interpretação de
tabelas e gráficos
–– Uso de legenda
–– Registro em tabelas
–– Tabelas
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
Unidade 3
De olho no espaço e nas
relações de quantidade
–– Sequências lógicas
–– Números de 1 a 9 e o zero
–– Sequência numérica
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
Unidade 2
Relacionando quantidades
2.o Bimestre
90
FTV11
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
3.o Bimestre
Unidade 5
Desenvolvendo ideias
4.o Bimestre
Unidade 6
Ideias e operações
Unidade 7
Composições e formas
–– Multiplicação por 3
–– Multiplicação retangular
–– Números ordinais
–– Composição de números
–– Resolução de problemas com
subtração
–– Ideia de repartir
–– Nocão de divisão
–– Percebendo o tempo
–– Medidas de capacidade: o litro (
–– Figuras geométricas planas
–– Multiplicação retangular
–– Multiplicação por 4
–– Multiplicação retangular
–– Produção de texto envolvendo a
ideia de multiplicação
–– A centena
–– Unidade, dezena e centena
–– Sequências numéricas
–– Contando de 12 em 12: dúzia e
meia dúzia
–– Problematização com as quatro
operações
–– Noções intuitivas de área e ângulos
–– Deslocamento no plano (distância)
–– Medida de comprimento: metro e
centímetro
–– Medida de valor: o real
–– Conhecendo as moedas e cédulas
do Sistema Monetário Brasileiro
–– Compondo valores
–– Medidas de tempo
–– Observação das figuras
geométricas das embalagens que
são comercializadas em litros ( )
–– Compondo figuras planas e arte
–– Localização no plano
–– Direções: direita, esquerda, para
frente, para trás
–– Multiplicação retangular
–– Criando painéis
–– Regularidades
–– Tabelas
–– Estimativas
–– Possibilidades no deslocamento de
diferentes caminhos
–– Estimativa de comprimentos
–– Tabelas
–– Tabela
–– Listagem de produtos
comercializados em dúzia
–– Gráfico de barras em malha
quadriculada
)
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação

–– Tabelas
–– Listagens
Unidade 8
Ampliando as relações
de quantidade
91
MATEMÁTICA
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
1.o Bimestre
Unidade 1
Os números estão à nossa
volta
Unidade 3
Estabelecendo relações
de grandezas e quantidades
Unidade 4
Construindo conceitos e ideias
–– Números presentes no dia
a dia
–– Números pares e ímpares
–– Sequências
–– Resoluções de situações-problema
–– O número cem
–– A classe das centenas
–– Agrupamentos de 10 em 10
–– Valor posicional dos números
–– Números ordinais até 10
–– Adição e subtração sem
reagrupamento
–– Multiplicação sem reagrupamento
–– Ideias de divisão
–– Dobro de uma quantidade
–– Triplo de uma quantidade
–– Partindo ao meio
–– Divisão
–– Multiplicação
–– Resolução de problemas de
adição
–– Adição e reagrupamento
–– Decomposição e composição
–– (SND)
–– Resolução de problemas de
subtração
–– Subtração e reagrupamento
–– Multiplicação por 2, 3, 4 e 5
–– Medindo valores: cédulas e
moedas
–– Utilização da medida de
comprimento
–– Metro e centímetro
–– Medidas usadas em receitas
culinárias
–– Medidas de tempo
–– Medidas de valor
–– Identificação das formas presentes
no espaço
–– Poliedros e corpos redondos
–– Metade de uma figura plana
–– Percebendo a simetria
–– Regularidades
–– Planificação
–– Figuras tridimensionais e figuras
planas
–– Localização
–– Leitura, compreensão e
interpretação de tabelas e gráficos
–– Tabelas
–– Preços de produtos
–– Cheque
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
Unidade 2
De olho no espaço em que
vivemos
2.o Bimestre
–– Construção e interpretação
de tabelas e gráficos
92
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
Unidade 7
Compondo e decompondo
Unidade 8
Problemas à vista!
Unidade 5
Estabelecendo relações de
grandezas e medidas
Unidade 6
Ampliando ideias e
raciocínios
–– Dividindo: ideia de repartir e “ideia”
de medida
–– Algoritmo da divisão
–– Produção de texto envolvendo a
ideia de divisão
–– Explorar quantidades
–– Sistema de Numeração
Decimal: ordens e classes
–– Fazer estimativas
–– Construir sequências
multiplicativas (tabuadas do 3,
6, 7, 8 e 9)
–– Explorar possibilidades
–– Cálculo mental
–– Resolução de problemas de
multiplicação e de divisão
–– Problemas envolvendo as
ideias da divisão e os diferentes
enfoques da multiplicação
–– Percebendo o tempo Instrumentos
para medir o tempo
–– Medidas de massa: kg e g
–– Aplicação de diferentes
unidades de medida em
situações-problema
–– Medindo capacidade: litro (
–– Figuras geométricas planas
–– Composição do retângulo com
outras figuras planas
–– Malhas quadriculadas na
elaboração de gráficos
–– Composição com figuras planas
–– Algumas características das
figuras planas
–– Regularidades
–– Trabalho com malhas
–– Geometria e arte
–– Tabelas
–– Gráficos de barra
–– Pesquisa: produtos comercializados
em kg e g
–– Possibilidades
–– Tabelas
–– Gráfico de barras
–– Possibilidades
–– Estimativas
–– Tabelas
–– Uso social das diferentes formas
geométricas planas
–– Gráfico de barras
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
4.o Bimestre
)
–– A multiplicação e seus diferentes
enfoques: soma de parcelas
iguais, combinação e multiplicação
geométrica
–– Divisão e suas ideias: repartitiva e
subtrativa
–– Algoritmos da multiplicação e da
divisão
–– Problematizando com as 4
operações
–– Construindo o milhar
–– Percebendo regularidades na
multiplicação
–– Medidas de valor
93
MATEMÁTICA
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
1.o Bimestre
Unidade 1
Números e formas presentes nos
diversos contextos
Unidade 2
Operações fundamentais
2.o Bimestre
Unidade 3
Nem tudo é inteiro!
Unidade 4
Trabalhando com as partes e
com o todo!
–– Sistema de Numeração Decimal
–– Valor posicional
–– Composição e decomposição
–– Pares e ímpares
–– Escrita por extenso
–– Ordens e classes
–– Sucessor e antecessor
–– Resolução de problemas com as
quatro operações fundamentais:
–– adição
–– subtração
–– multiplicação
–– divisão
–– Cálculo mental
–– Estimativas
–– Multiplicação por 10, 100, 1 000...
–– Ideia de comutatividade na
multiplicação
–– Número fracionário
–– Conceito de fração
–– Inteiro e suas partes
–– Comparação de frações
–– Frações equivalentes
–– Operações com números
fracionários:
–– adição
–– subtração
–– problemas que envolvem frações
–– Diferentes unidades e instrumentos
de medidas utilizadas no cotidiano
–– Conceito de medir
–– A superfície ocupada por um
retângulo
–– Medidas fracionárias
–– Representações espaciais:
maquetes
–– Blocos e vistas: vista lateral, vista de
frente, vista de cima
–– O cubo soma
–– A bidimensionalidade do
retângulo
–– Multiplicação retangular
–– Representação geométrica
das frações
–– Formas geométricas espaciais
–– Figuras planas
–– Tabelas
–– Sequências
–– Regularidades
–– Tabelas
–– Gráficos
–– Frações na mídia e no
cotidiano
–– O uso de frações em
diferentes contextos do dia
a dia
–– Pesquisa sobre o uso
das frações na mídia e no
cotidiano das pessoas
–– Noções de proporcionalidade e
escala
–– Tabela
–– Estimativa
94
FTV11
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 7
Percebendo a matemática
em diferentes contextos
Unidade 8
Problematizações
Unidade 5
Números, formas e o cotidiano!
Unidade 6
Os cálculos e as medidas
estão à nossa volta!
–– Números decimais:
–– O que é um número decimal
–– Conceito de número decimal
–– Inteiro e suas partes
–– Comparação de números
decimais
–– Aplicações de números decimais
–– Operações com números decimais:
–– Adição
–– Subtração
–– Resolução de situações-problema
–– Operações de multiplicação e
divisão:
–– com um algarismo e
–– com dois algarismos
–– problemas
–– Resolução de problemas que
envolvam o (SND) e as quatro
operações fundamentais
–– Medidas de valor
–– Medindo contornos: perímetro
–– Medindo comprimentos
–– Noções intuitivas de ângulo
–– Figuras planas
–– Localização espacial
–– Simetria
–– Ampliando e reduzindo figuras
–– O uso da calculadora
–– Cálculo mental
–– Estimativa
–– Uso do ábaco e da calculadora
–– Noções de porcentagem
–– Noções intuitivas de ângulo
–– Gráficos de pizza
–– Gráficos de linha
95
MATEMÁTICA
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Um olhar sobre os números
e as formas
Unidade 2
Percebendo relações
entre tempo e espaço
2.o Bimestre
Unidade 3
Relações presentes nos
números naturais, formas
planas
e medidas
Unidade 4
A lógica presente nas operações,
nas retas e nas medidas
–– Sistema de Numeração Decimal
–– Sucessor e antecessor
–– Composição e decomposição de
números
–– Ordens e classes
–– Princípios: aditivo, decimal e
posicional
–– Cálculo de termo
desconhecido: adição e
subtração de medida de tempo
–– Base sexagesimal
–– Os números naturais:
–– composto e primo
–– par e ímpar
–– sucessor e antecessor
–– Operações com números naturais:
–– resolução das quatro operações
fundamentais,
–– resolução de problemas
–– elaboração de situações-problemas
–– Ângulo
–– conceito
–– tipos de ângulos
–– instrumentos para medir ângulos
–– Medida de tempo
–– Medidas de massa
–– Medidas de capacidade
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
–– Poliedros e corpos redondos
–– elementos: face, aresta e vértice
–– poliedros de Platão
–– Poliedros e corpos redondos
–– Elementos de um poliedro
–– Relação de Euler
–– Obtendo figuras planas:
–– polígonos e não polígonos
–– nomeando alguns polígonos
–– Retas paralelas e perpendiculares
–– Gráfico de setor
–– Tabela
–– Gráfico de linha
–– Tabelas e gráficos
–– Possibilidades
Números e
Operações
Tratamento da
Informação
96
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
Operações
Grandezas e
Medidas
Espaço e
Forma
Tratamento da
Informação
3.o Bimestre
Unidade 5
Ampliando ideias e raciocínios
Unidade 6
Construindo conceitos e
ideias matemáticas
4.o Bimestre
Unidade 7
No mundo das operações,
formas e tecnologia
Unidade 8
Problemas à vista!
–– Números fracionários
–– Operações e frações
–– Problemas com números
fracionários
–– Números decimais:
–– adição
–– subtração
–– multiplicação
–– problemas
–– Operações de multiplicação e
divisão com números naturais e
decimais
–– Resolução de problemas
que envolvam as ideias de
multiplicar e dividir
–– Resolução de problemas que
envolvem o (SND) e as quatro
operações fundamentais, com
números naturais, fracionários e
decimais
–– Noções de volume
–– Medindo temperaturas
–– Área e perímetro
–– Resolução de problemas que
envolvem medidas
–– Quadriláteros
–– Triângulo:
–– rigidez do triângulo
–– Geometria e arte
–– Círculo e circunferência:
compreendendo formas redondas
–– Porcentagem
–– Média aritmética
–– Cálculo de porcentagem
–– O uso da calculadora
–– Chance
–– Possibilidade
–– Probabilidade
97
Ciências Naturais
O ensino das Ciências Naturais deve proporcionar uma relação harmônica entre o educando e
seu objeto de estudo, ou seja, as dinâmicas naturais e suas interações com a vida do ser humano. O
sujeito aprendiz deste processo, em seu desenvolvimento ontológico e epistemológico, necessita de
mediação intelectual, sensorial e afetiva, para que
possa desenvolver uma postura crítica e reconhecer
sua interdependência com o meio natural e social
que o cerca.
Os grandes avanços científicos e tecnológicos vividos nos últimos anos, especialmente nos
séculos XX e XXI, além dos benefícios, trouxeram
também outras consequências, como alterações
na estrutura do planeta.
É necessário entendimento de que a Ciência
é dinâmica e não fragmentada, e está rodeada de
aspectos sociais, políticos e econômicos que determinam a sua evolução por meio das descobertas
científicas. Por isso, estudos que já foram inovadores,
podem se tornar ultrapassados; teorias que já foram
aceitas há algum tempo, podem não mais o ser.
Considerando esse aspectos, a Coleção Cidadania trabalha os conteúdos por meio de temas
atuais, de forma interdisciplinar, com base nos eixos
temáticos a seguir.
98
Terra e Universo
Neste eixo são abordados conceitos básicos
de astronomia, organização do Universo, Sistema Solar, movimentos da Terra e suas influências no clima e
na organização dos sistemas biológicos, relacionados
com a entrada da energia solar no sistema terrestre.
Vida e Ambiente
Neste eixo são abordados conceitos básicos
de ecologia, diversidade biológica, características específicas dos seres vivos e não vivos, fontes e transformação de energia, fotossíntese e respiração, teia
alimentar e demais dinâmicas ambientais, destacando-se sempre as relações de interdependência entre
os seres vivos e o ambiente.
Ser Humano e Saúde
Este eixo tem como foco principal a concepção do ser humano como um ser vivo e social. O
corpo é apresentado como um sistema integrado,
que interage com o ambiente e reflete a história do
sujeito individual e também coletivo. Temas como
sexualidade humana, ritmos orgânicos e suas variações individuais, ciclo vital, crescimento, desenvolvimento humano, cuidados com a saúde, prevenção
de doenças e desenvolvimento de comportamentos
individuais e coletivos para a saúde são abordados.
Tecnologia e Sociedade
Este eixo temático enfoca o processo de desenvolvimento científico e das tecnologias que têm
transformado os recursos materiais e a vida em sociedade. Assim, a questão do desenvolvimento tecnológico perpassa todos os demais eixos temáticos
e explicita as relações entre tecnologia e saúde, meio
ambiente, e as relações da ética com os avanços do
conhecimento científico.
FTV11
O ensino de Ciências ganha uma nova perspectiva, ou seja, ultrapassa as ações metodológicas
embasadas na memorização ou na apresentação
de conteúdos fechados, e passa a ser trabalhado
oportunizando a aprendizagem significativa. Para
se cumprir com essa finalidade, apresenta-se uma
proposta metodológica que tem como ponto de partida a problematização, que leva a criança a refletir,
fazer uso dos conhecimentos que detém ou buscar
informações em fontes diversas; e tem como ponto de chegada as definições, ou seja, aquilo que o
estudante compreendeu e sistematizou ao final de
suas investigações.
Ao professor cabe a tarefa de orientar ao aluno por meio de diferentes estratégias como observação, debate, experimentação, textos informativos,
etc., e mediar a sistematização dos dados encontrados, o que poderá acontecer em diferentes situações
de registro como desenhos, textos coletivos ou individuais, relatórios, painéis, dramatizações, seminários, etc.
Compreende-se, então, que o objetivo do estudo da Ciência é levar o ser humano a entender e
explicar o ambiente que o rodeia e a respeitar a natureza, para que a interferência e a modificação do
ambiente não tragam consequências mais drásticas
do que as que já ocorreram.
Portanto, este trabalho se faz por meio de atividades problematizadoras, nas quais será questionado o conteúdo a ser trabalhado, relacionado com
a prática social do aluno. Tais atividades remetem o
aluno à reflexão, bem como à busca de respostas
em sua própria experiência/vivência e, de forma interdisciplinar, interligando conceitos aprendidos com
aplicabilidade no cotidiano.
Objetivos
• Perceber que a ciência não é um conjunto de
conhecimentos preestabelecidos, mas que se
modifica ao longo do tempo.
• Compreender os conhecimentos científicos
de modo que ele possa entender os fenômenos que ocorrem na natureza, acompanhando
as descobertas científicas divulgadas pelos
meios de comunicação e avaliando os aspectos éticos dessas descobertas.
• Desenvolver o pensamento lógico e o espírito
crítico, utilizando-os para identificar e resolver
os problemas, formular perguntas e hipóteses,
testar e debater, a fim de explicar os fenômenos naturais.
• Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças da sociedade, entendendo que esse conhecimento é
uma parte da cultura e está ligado aos fatores
políticos, sociais e econômicos de cada época
e que suas aplicações devem servir a diversas
áreas de pesquisas e da sociedade.
99
ciÊncias naturais
Organização dos conteúdos curriculares
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
Ambiente
Ser Humano
e Saúde
1.o Bimestre
Unidade 1
Eu, um ser vivo!
2.o Bimestre
Unidade 2
O que é a vida?
–– Características da vida de pessoas,
animais e plantas
–– A melhor maneira de crescer
–– Seres vivos e elementos não vivos
–– Diversidade animal e vegetal
–– Fases da vida
–– Germinação de uma planta
–– Funções vitais do ser humano
–– Alimentação
–– Nascimento de um animal
–– Necessidades básicas dos seres
humanos: água, ar, luz, alimento
–– Ambiente saudável e saúde do
Sistema Respiratório
–– Saúde dos dentes
–– Cuidados necessários nas diferentes
fases da vida
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
–– Necessidades das crianças e das
pessoas mais velhas
Vida e
Ambiente
Unidade 5
A vida vegetal
Unidade 6
Se eu fosse um bicho,
eu seria um...
–– Adaptações dos seres vivos aos
diferentes ambientes da Terra
–– Saúde ambiental e controle de
poluição
4.o Bimestre
Unidade 7
Olho, cheiro, escuto! sinto!
Estou no mundo!
–– As plantas e seus frutos
–– Os animais vertebrados e
–– Os vegetais: órgãos e funções.
invertebrados
–– Estratégias reprodutivas e vegetativas
–– As diferentes percepções de
alguns animais e suas adaptações
ambientais
–– As frutas na alimentação humana
–– A saúde da coluna vertebral dos
seres humanos
–– Os sentidos humanos e sua
importância para o bem-estar
–– A capacidade de adaptação dos
portadores de necessidades especiais
–– Fatores ambientais que
interferem nas adaptações dos
ecossistemas e dos seres vivos
–– Fatores ambientais que interferem
nas percepções dos animais
–– Estímulo à solidariedade humana
por meio de campanhas de
agasalhos
–– Reconhecimento das diferenças
presentes na sociedade
Terra e
Universo
100
–– Observações
–– Fatores que interferem nas
adaptações dos ecossistemas e
dos seres vivos
–– Desenvolvimento de determinadas
tecnologias e suas relações com
saúde e poluição ambiental
3.o Bimestre
Ser Humano
e Saúde
Tecnologia e
Sociedade
–– Experimentações
–– Alimentos industrializados
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 4
Os seres vivos e seus
espaços
Unidade 3
O ser vivo e os outros seres
da natureza!
–– Estratégias alimentares e cultivo de
vegetais
Unidade 8
Ser menina, ser menino...
–– Características físicas e
comportamentais de meninos
e meninas
–– Características
comportamentais
relacionadas à cultura
–– Estímulo ao respeito às
individualidades
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
Ambiente
Ser Humano
e Saúde
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
Ambiente
Ser Humano
e Saúde
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 2
E por falar nos animais...
Unidade 1
Muitos animais e plantas em
nosso mundo. Tão iguais e
tão diferentes!
Unidade 3
A cadeia alimentar
Unidade 4
Onde é que está todo mundo?
–– Biodiversidade
–– Diversidade vegetal
–– Vida animal
–– Os mamíferos, as aves e os répteis
–– Animais silvestres e domésticos
–– Cadeias e teias alimentares
–– Adaptações dos seres vivos aos
diferentes ambientes da Terra
–– O uso medicinal das plantas
–– Características dos seres humanos
–– Riscos à saúde humana pelo
contato com animais
–– Nutrição e interdependências
ecológicas
–– Adaptação dos seres humanos aos
climas da Terra
–– As relações entre os
ecossistemas com base nas teias
alimentares
–– Os ecossistemas do planeta Terra
e suas relações com a entrada de
energia solar
–– Diversidade dos ambientes
da Terra
–– Conhecimento científico
e comunicação sobre a
biodiversidade
–– Processo de extinção da fauna e
comércio ilegal
–– Medidas de controle e prevenção
3.o Bimestre
Unidade 5
Um ser que veio se adaptando
pela vida afora
Unidade 6
Da mão à semente,
da semente ao pão.
–– Conservação da natureza e uso
humano
–– As pragas na agricultura e o
desequilíbrio ambiental
–– Modos de vida e relações com os
ecossistemas
–– O impacto da biotecnologia na
saúde humana
–– Modos de apropriação da natureza,
nos diversos ambientes
–– Transformação dos ambientes pelos
impactos antrópicos
–– Fatores ambientais que
interferem nas adaptações dos
seres humanos e sua cultura
–– Relações culturais e ambientais
–– Modos de apropriação da natureza,
em diversos ambientes
–– Impactos ambientais
–– Produção de alimentos,
economia e cultura
–– Biotecnologias e condutas éticas
–– Agricultura orgânica
–– Segurança alimentar
–– Produção de alimentos por meio
de atividades biológicas
4.o Bimestre
Unidade 7
Como funciona o nosso
corpo?
Unidade 8
Quem sou eu? Quem é você?
–– Comportamento reprodutivo de
alguns animais, em relação à
proteção da prole, e gestação
–– As principais funções
orgânicas e sua integração:
respiração, digestão,
circulação e excreção
–– As diferentes fases de
desenvolvimento do ser humano
e aspectos da reprodução:
fecundação, regulações hormonais,
gestação e nascimento
–– Adaptações comportamentais dos
animais em relação aos ambientes
em que habitam, para a proteção
da prole
–– Ética e solidariedade humana
para a doação de órgãos
–– Solidariedade humana em relação
às crianças e aos adolescentes
órfãos
101
ciÊncias naturais
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
Ambiente
1.o Bimestre
Unidade 1
Ora, direis ouvir estrelas!
–– Observação da vida no
planeta Terra
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
Unidade 2
A dança da Terra!
Unidade 3
A história da Terra
–– Adaptações fisiológicas dos seres
vivos
–– Noções de paleontologia e relações
entre atividades biológicas e
transformação dos ambientes
terrestres
–– Ancestralidade da espécie humana,
e vestígios na Pré-História
–– Relações ambientais e impactos
antropogênicos
–– História geológica, vestígios
fósseis e outras evidências de
paleoambientes
–– Deriva continental, estrutura e
funcionamento da litosfera
–– Desenvolvimento de tecnologias
para o estudo das dinâmicas
terrestres
–– Utilização das rochas pelo ser
humano
–– Os ritmos biológicos
–– A importância do sono
–– Ritmos circadianos e sazonais
Ser Humano
e Saúde
–– Universo: corpos celestes
–– Sistema Solar
–– Órbitas dos planetas
–– Localização da Terra na
Via-Láctea e no Sistema Solar
–– Tecnologia para observar o
céu
2.o Bimestre
–– Movimentos da Terra
–– A energia solar no planeta
Unidade 4
O planeta das rochas
–– A influência do magnetismo
terrestre sobre os seres vivos
–– Deriva continental: estrutura e
funcionamento da litosfera
–– Desenvolvimento de tecnologias
para o estudo das dinâmicas
terrestres; a utilização das
rochas pelo ser humano
102
FTV11
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
Ambiente
Ser Humano
e Saúde
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
3.o Bimestre
Unidade 5
Gaia, o planeta vivo!
–– Os diferentes ecossistemas e sua
biodiversidade
Unidade 6
As várias faces de Gaia
–– Os seres marinhos e sua
adaptação aos diferentes
ecossistemas aquáticos
–– A saúde humana e a degradação
ambiental
–– A biosfera terrestre
–– Os ciclos da natureza
–– Os ecossistemas da Terra:
Oceanos
–– Os problemas ambientais globais
–– O desenvolvimento urbano
nas regiões costeiras e os
problemas ambientais
4.o Bimestre
Unidade 7
A terra de Gaia! Os grandes
ambientes terrestre
Unidade 8
Viva eu, viva tu, viva o rabo
do tatu!
–– Adaptação dos organismos aos
diferentes fatores ambientais e a
biodiversidade
–– A riqueza da biodiversidade e as
possibilidades de desenvolvimento
de remédios com base no seu
conhecimento e manipulação
–– A biodiversidade brasileira e seus
ecossistemas
–– Fatores climáticos e sua influência
sobre os diferentes ecossistemas
terrestres
–– Direitos de uso da biodiversidade e
problemas com biopirataria
–– Os grandes ecossistemas brasileiros
e suas características específicas
–– A riqueza da sociodiversidade
brasileira, as etnias que compõem
o povo brasileiro, e suas relações
ambientais
–– O patrimônio genético da natureza
brasileira e sua importância para os
povos e para a ciência brasileira
–– Estímulo ao sentimento de
patriotismo em relação às riquezas
culturais e naturais do Brasil, e para
ações socioambientais locais
103
ciÊncias naturais
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Um ser da natureza!
Unidade 2
Depois da boca, vem o quê?
2.o Bimestre
Unidade 3
Respirar é preciso!
Unidade 4
Haja coração!
–– O ser vivo em constante
transformação no ambiente
–– A função respiratória nos
seres vivos
–– A função circulatória nos animais
Vida e
Ambiente
–– Interdependência entre os seres
vivos: cadeia alimentar
–– Transformação de energia e de
matéria
–– Teia da vida
–– A transformação do alimento em
nosso corpo: trajetória do alimento
–– A importância dos dentes: higiene
bucal
–– Sistema Digestório: ser humano e
outros animais
–– Saúde do sistema digestório
–– Doenças do sistema digestório
–– O sistema respiratório
humano – forma e função; a
saúde do sistema
Ser Humano
e Saúde
–– O funcionamento do corpo
humano
–– Energia do nosso corpo: térmica
e elétrica
–– Células
–– Alimentação
–– Higiene e conservação dos
alimentos
–– Tipos de alimentos
–– O sistema circulatório humano
– forma e função; a saúde do
sistema, algumas relações cardiorrespiratórias e metabólicas
–– Sistema imunológico e algumas
doenças
–– A energia solar
–– A atmosfera terrestre e a
oferta de oxigênio e de gás
carbônico
–– A disponibilidade de metais na
natureza e nos alimentos, e sua
capacidade de captação de
oxigênio
–– Guia nutricional: manual prático
do consumidor
–– O controle de qualidade da
atmosfera dos ambientes
construídos como shoppings,
restaurantes, salas de aula,
que utilizam o sistema de
ar-condicionado
–– Produção de vacinas
–– Transfusão e doação de sangue
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
104
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
E a vida continua...
Unidade 6
Ai! Que nervos!
Unidade 7
Um animal terrestre
Unidade 8
Somos parte da terra e ela faz
parte de nós!
–– Reprodução da natureza
–– O sistema nervoso e os órgãos
dos sentidos nos outros animais
–– A inteligência e sua expressão na
natureza
–– Os sistemas excretor, esquelético
e locomotor de alguns animais:
abordagens e fisiologia comparada
–– Qualidade ambiental do solo, da
água, da atmosfera e relações
ecológicas entre os seres humanos
e outros seres vivos
–– Reprodução humana,
fases de desenvolvimento,
construção de identidade
–– O sistema nervoso, fisiologia do
cérebro, órgãos dos sentidos
–– Evolução biológica humana
–– O sistema excretor humano,
estrutura e funcionamento; os
sistemas esquelético, locomotor e
de revestimento
–– Questões de saúde da coluna
vertebral
–– Conceito de saúde, individual e
coletiva e saúde ambiental
–– Adaptações dos animais aos
ambientes terrestre e aquático,
com ênfase nos sistemas excretor
e esquelético, localizando as
adaptações da espécie humana ao
ambiente terrestre
–– Percepção das inter-relações entre
qualidade ambiental e qualidade
de vida
–– Estímulo ao sentimento de
igualdade e à solidariedade
com pessoas portadoras de
necessidades especiais de
locomoção
–– Reconhecimento da saúde como
um direito constitucional
–– Estímulo a ações comunitárias para
a melhoria da saúde comunitária
Vida e
Ambiente
Ser Humano
e Saúde
Terra e
Universo
Tecnologia e
Sociedade
4.o Bimestre
–– Relações de gênero:
sociedade, cultura e
igualdade
–– A biotecnologia e as
transformações nas
relações sociais
–– Estímulo à solidariedade
com pessoas portadoras de
necessidades especiais
105
Geografia
A Geografia, como ciência, estuda o espaço
geográfico, entendido como o produto das relações
entre o ser humano e o meio, ou seja, ele é o resultado das forças de transformação das ações humanas
sobre o meio. Contudo, nem sempre foi assim. Em
tempos remotos a geografia baseava-se apenas na
descrição dos lugares e fenômenos.
Atualmente, a prática pedagógica da Geografia confronta os modelos tradicionais preconcebidos
e faz uma leitura integrada, crítica e aprofundada da
realidade. Por exemplo: ao fazer análise das atividades econômicas de uma determinada região, a
Geografia busca relacionar implicações de diversas
origens, sejam sociais, de trabalho, de poder, ambientais e culturais, tendo como proposta a visão
integrada de todos os elementos que a compõem.
Isso permite ao aluno compreender a realidade de
maneira integrada e correlacionada, diferentemente
daquela visão apresentada anteriormente: fragmentada, unitária e limitada, que não estabelece a relação dos elementos entre si.
Assim o trabalho educativo na área de Geografia não pode realizar seu estudo sem observância das inter-relações espaciais, como chave de
sua compreensão e sem descartar os conteúdos
essenciais, sejam eles naturais ou não naturais. Sejam quais forem os métodos descritivos, regionais,
sistemáticos ou analíticos, eles são utilizados interrelacionados.
A Geografia, recentemente, passou por uma
vigorosa mudança de renovação teórica, que criticou
o tradicionalismo e introduziu novas orientações metodológicas. A máxima “Ensinar Geografia” passa a
ser problematizar o mundo mais do que “explicá-lo”
de forma unilateral (Moraes, 2004).
A atividade pedagógica da Geografia precisa
integrar o estudo da população, da economia, dos
aspectos naturais e geopolíticos. Essa integração
não é artificial. Ela existe! Infelizmente, muitas vezes, captamos o mundo de forma fragmentada. O
trabalho do professor deve ser orientado no sentido
de integrar diversos assuntos como parte de uma
realidade. Dessa forma, optamos por trabalhar a
Geografia por meio dos eixos temáticos: Espaço,
Cultura, Trabalho e Natureza.
A abordagem metodológica de cada eixo
conduzirá o professor a desenvolver, na prática,
procedimentos como: observação, registro, descrição, documentação, representação e pesquisa
dos fenômenos naturais e culturais que compõem
o espaço geográfico em questão. O professor buscará a compreensão da realidade e a participação
efetiva do aluno, trazendo para sala de aula problematizações que demonstrem o envolvimento relacionado das questões na escala global e local. Esse
processo de interação do aluno com as questões
globais relacionadas com os locais vividos no dia a
dia, acontecerá por meio de recursos diversos, sejam documentos, propaganda, textos, artigos, fotos,
filmes, músicas, etc.
Consideramos, ainda, como base para o encaminhamento metodológico dos conteúdos que: o conhecimento precisa ser construído e não repassado;
a construção do conhecimento exige a participação
106
FTV11
efetiva do aluno; o conhecimento dá consistência às
críticas; a crítica é a consciência e o posicionamento
diante da realidade.
Objetivos
• Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas
múltiplas relações, de modo a compreender
o papel das sociedades em sua construção e
na produção do território, da paisagem e do
lugar.
• Identificar e avaliar as ações dos homens em
sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir
referenciais que possibilitem uma participação
propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
• Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em
suas dinâmicas e interações.
• Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
técnicos e tecnológicos e as transformações
socioculturais são conquistas decorrentes de
conflitos e acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em
democratizá-las.
• Conhecer e saber utilizar procedimentos de
pesquisa da geografia para compreender o
espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus
processos de construção, identificando suas
relações, problemas e contradições.
• Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação,
de modo a interpretar, analisar e relacionar
informações sobre o espaço geográfico e as
diferentes paisagens.
• Saber utilizar a linguagem cartográfica para
obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar
a sociodiversidade, reconhecendo-a como um
direito dos povos e indivíduos e um elemento
de fortalecimento da democracia.
107
Organização dos conteúdos curriculares
GEOGRAFIA
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
O lugar de aprender
Unidade 2
Meu lugar na sala aula
Trabalho
Natureza
Espaço
Cultura
–– O espaço de morada: limite,
vizinhança e divisa
–– Os espaços de vivência:
semelhança e diferenças
–– Lugares de lazer
–– Lugares
–– Diferentes espaços no mesmo
espaço
–– Função de cada lugar
–– A escola por dentro e por fora
–– O lugar da escola no quarteirão
–– Cuidados com o espaço na sala
de aula
–– Os diferentes espaços de
vivência: tamanho, estilo, uso e
características
–– Diversidade cultural de cada lugar
–– Diferenças sociais
–– O trajeto de casa à escola
–– As pessoas que trabalham na
escola
–– Elementos que compõem o
espaço da sala de aula
–– O trabalho do ser humano em
construções
–– Condições de trabalho de cada
lugar
–– Os espaços que ocupam
–– A paisagem local
–– O lugar de cada um na sala de
aula
–– Organização do espaço da sala
de aula
–– A preservação da natureza
–– A relação do lugar com a natureza:
qualidade de vida
3.o Bimestre
Unidade 5
A rua
Natureza
Unidade 6
Como as mudanças
acontecem!
4.o Bimestre
Unidade 7
Os espaços de trabalho das
pessoas
Unidade 8
A cultura das pessoas e seus
ambientes
–– A rua, um espaço de circulação
–– Tipos de ruas
–– Mudança dos lugares,
permanência e transformação
–– Os espaços de trabalho
–– Mesma função em espaços
diferentes
–– A forma de viver das pessoas
–– A função dos espaços de
circulação para os diferentes
grupos sociais
–– Comunicação visual
–– Comportamentos humanos nos
espaços de circulação
–– Formas de produzir
–– Ambientes criados pelas pessoas
–– Ampliação e construção das ruas
–– Espaços construídos pelo ser
humano
–– Organização dos códigos de
sinalização do trânsito
–– O resultado do trabalho
–– Os problemas ambientais
–– Os intrumentos de trabalho
–– Cuidando dos ambientes
Trabalho
108
Unidade 4
Lugares de convivência
–– A organização do espaço na sala
de aula
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 3
Outros lugares: Aqui! Ali! Lá!
–– Os espaços da escola
–– A sala de aula
Espaço
Cultura
2.o Bimestre
–– A preservação das áreas verdes
nas construções dos espaços
FTV11
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Diferentes representações
2.o Bimestre
Unidade 2
Os lugares
Unidade 3
Caminhos por onde andamos
Unidade 4
As formas das paisagens
–– Diferentes representações
–– Formas de representar o espaço
–– Os lugares da cidade
–– Rua: espaço de circulação
–– Outros caminhos
–– Diferentes paisagens de cada lugar
–– Conceito de lugar
–– Mapeando o corpo
–– Mapeando a sala de aula
–– Bairros: as características de
cada um
–– Sinalização nas ruas: advertência,
regulamentação
–– Respeito aos nomes estabelecidos
para circulação de pessoas e
veículos
–– Representação das diferentes
paisagens
Trabalho
–– Relações de convivência no
espaço da sala de aula
–– A planta baixa da sala de aula e
da escola
–– Circulação de pessoas e
veículos nos bairros
–– Conservação dos espaços de
circulação
–– Ação do homem na transformação
da paisagem
–– Ocupação do lugar
Natureza
–– Representação do trajeto casa/
escola
–– Os lugares de trabalho
–– A transformação dos lugares
–– Preservação dos elementos naturais
que compõem cada espaço
–– Diferentes paisagens
Espaço
Cultura
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Espaço
3.o Bimestre
Unidade 5
Paisagens que conhecemos
–– Paisagens naturais e culturais
–– Mudança na paisagem: Sol e Lua
–– Estações do ano
Natureza
Unidade 7
Orientando-se no espaço
Unidade 8
Os recursos naturais no ambiente
–– Outras paisagens
–– Pontos de referência
–– Representação de lugares
–– Mapas
–– O planeta Terra
–– Modo de vida em diferentes
paisagens
–– Trajetos: terrestres, aéreos,
marítimos e fluviais
–– Comportamento das pessoas em
relação aos recursos naturais
–– As paisagens construídas pelos
seres humanos
–– A diversidade no trabalho
humano
–– A construção dos trajetos
–– O uso da água no abastecimento
das cidades, no transporte e na
irrigação
–– As formas naturais da paisagem
–– Elementos da natureza: Sol e Lua
–– O trabalho humano nas
paisagens
–– Representação de lugares
diferentes
–– As relações presentes na natureza:
terra, água, ar e solo
–– Preservação dos elementos da
natureza
Cultura
Trabalho
Unidade 6
Outras paisagens
4.o Bimestre
109
GEOGRAFIA
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Espaço
1.o Bimestre
Unidade 1
Localização
Unidade 2
Representando lugares
–– Localização do lugar onde
mora
–– Referências de localização:
–– pontos cardeais
–– pontos de referência
Cultura
Trabalho
Unidade 3
A paisagem no município
Unidade 4
As paisagens rurais
–– Formas de localização
–– Mapas:
–– legenda
–– escala
–– tipos de representação
–– Características da área urbana
–– Identificação dos espaços da
cidade
–– Conhecendo o espaço rural
–– Organização dos espaços
–– Características da cidade:
arquitetura, urbanização
–– O que é produzido na área rural?
–– Ocupação de espaços da
cidade e do campo
–– Formas de trabalho: atividades
secundárias e terciárias
–– A atividade pecuarista
–– As atividades agrícolas
–– Relações do ser humano com a
natureza
–– Os problemas das cidades
–– Um produto da agricultura brasileira
Natureza
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
2.o Bimestre
3.o Bimestre
Unidade 5
A vida no campo
Unidade 6
Conhecendo melhor a cidade
4.o Bimestre
Unidade 7
A sociedade humana e suas
relações com a natureza
Unidade 8
Os ambientes da costa
brasileira
Espaço
–– A distribuição da terra no Brasil:
latifúndio e minifúndio
–– Conhecendo melhor a cidade
–– Os espaços naturais
–– A extensão do litoral brasileiro
Cultura
–– O lazer no campo está
mudando
–– Necessidades dos habitantes
–– Moradia na cidade
–– Elementos da natureza
–– Elementos da natureza
–– O ecoturismo
–– O clima e suas variações na cidade
–– A poluição
–– O efeito estufa
–– A inversão térmica
–– Os recursos naturais são finitos
–– Paisagens litorâneas
–– Os problemas do campo
–– A natureza na cidade
–– Áreas verdes na cidade
–– A vegetação natural
–– O mangue e as falésias
Trabalho
Natureza
110
FTV11
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Espaço
Cultura
Trabalho
Natureza
1.o Bimestre
Unidade 1
A localidade
Unidade 2
O país onde moro
Unidade 3
Você mora em um país tropical
Unidade 4
As vias de acesso aos lugares
–– Localização espacial: o lugar
onde vivo
–– Espaço brasileiro
–– Zonas climáticas da Terra
–– Espaços de circulação: aéreo,
terrestre, fluvial e marítimo
–– Vias de acesso aos lugares
–– Localizando o lugar onde vivo
–– Linhas que circulam a Terra
(meridianos e paralelos)
–– Hemisférios
–– Dados relevantes sobre o
Brasil
–– Principais rodovias do Brasil
–– Parques e reservas brasileiras
–– Características do modo de viver
em uma região tropical
–– Tipos de transporte: as rodovias, as
hidrovias, as ferrovias, o aéreo
–– Meios de comunicação
–– O cotidiano das pessoas nos
diferentes espaços
–– Os elementos que compõem a
área urbana e rural
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
2.o Bimestre
–– Construção das redes de
comunicação
–– Manutenção das vias de acesso
aos lugares
–– Paisagens brasileiras
–– A diferença entre tempo e clima
–– Os fenômenos naturais: tufões,
tornados, furacões e tempestades
3.o Bimestre
Unidade 5
Conhecendo a população
–– A transformação das paisagens
para a criação dos espaços de
circulação
4.o Bimestre
Unidade 6
Os movimentos
populacionais
Unidade 7
O ambiente natural do Brasil
Unidade 8
A natureza e suas relações
Espaço
–– A população brasileira
–– A população do mundo
–– O crescimento da população
–– Situando o Brasil
–– O relevo brasileiro
Cultura
–– Origem da população brasileira
–– Modo de viver dos brasileiros
–– Os imigrantes
–– Diversidade das paisagens
–– A altitude de um terreno
–– Qualidade de vida
–– Distribuição da população
–– Ecossistema
–– Formas de relevo
–– Os diferentes povos e sua influência
na formação da população
brasileira
–– A população urbana e rural
–– Conhecendo alguns tipos de
vegetação
–– A distribuição das águas
Trabalho
Natureza
111
História
Consideramos que o trabalho com os conhecimentos da História levam o aluno à compreensão
do processo histórico, estabelecendo relações entre o
passado e o presente, tendo em vista a formação de um
aluno crítico e participante.
Portanto, o objeto de estudo de História são as
sociedades no seu permanente processo de transformação, porque cada sociedade possui características
próprias que decorrem do seu processo histórico, mas
possuem também semelhanças e diferenças entre si.
Qualquer momento histórico, ligado a um espaço,
remete a relações de trabalho, de poder e apresenta
uma produção cultural específica.
Em uma articulação entre o simples e o complexo, entre os líderes e seus liderados, entre o mais forte
e o que tem pouca força, entre o letrado e o que não
sabe ler, etc., a História deverá recuperar as diversas
formas de registros e ações humanas nos campos do
poder, da cultura, do espaço e do tempo. Deve, ainda,
procurar dar os devidos conceitos e importância aos
homens e às mulheres, às instituições, aos meios de
produção, aos lares, às comemorações e às festividades, às guerras, e aos conflitos cotidianos, na direção
da manutenção de valores e crenças, leis e filosofias,
que têm fundamentos culturais e são necessários, bem
como das transformações naturais e sociais de que
tanto o ser humano da contemporaneidade necessita.
Segundo o Parâmetro Curricular Nacional de
História (PCN 4, p. 46-48), “A sociedade atual solicita
que se enfrente a heterogeneidade e que se distingam as particularidades dos grupos e das culturas,
seus valores, interesses e identidade. Ao mesmo
tempo, ela demanda que o conhecimento das diferenças não fundamente relações de dominação,
submissão, preconceito ou desigualdade” e “A
contribuição mais substantiva da aprendizagem de
História é propiciar ao jovem situar-se na sociedade contemporânea para melhor compreendê-la”.
Nessa compreensão, faz-se necessária uma
reflexão para que o estudante perceba o momento de agir com responsabilidade no seu tempo e
lugar, e que busque a sua capacidade crítica e
criativa de compreender a cultura dos seus ascendentes e, em uma dinâmica viva e consciente,
colocando-se para contribuir na construção de um
mundo melhor.
Com base nessa nova concepção, a reflexão e a construção da História passam a trabalhar com questões essenciais próprias do papel
histórico das pessoas, da sociedade e do Estado,
em face do processo da sua formação e da sua
cultura. Desse modo, a diversidade cultural e as
realidades em que as sociedades se situam têm
apresentado antigos, novos e complexos temas
para debate, e levado as pessoas a voltarem no
tempo e no espaço para entender as sociedades em que estão inseridas. Mulheres, crianças,
grupos étnicos diversos, grupos marginalizados,
dominação econômica, dominação política, diversidade cultural, etc., têm sido objeto de estudos
112
FTV11
na compreensão e redimensionamento do cotidiano,
ao mesmo tempo em que promovem diálogos com
o seu tempo, em uma compreensão e ação micro e
macro-histórica, visando a configuração da sua própria identidade. Reflexões sobre a atuação individual
no grupo, as afetividades e atitudes de compromissos
com classes, grupos sociais, valores e com gerações
do passado e do futuro é o papel mais importante que
a História deve desempenhar.
Atualmente, trabalha-se com as permanências
e as mudanças, analisando-se as situações ocorridas
em épocas e lugares próximos ou distantes, considerando a relação pessoa-pessoa e pessoa-natureza,
com o presente-passado-presente, o presente como
uma construção histórica, e presente-passado-futuro,
como a possibilidade de permitir às pessoas a criação de projeções e utopias. Entende-se, com isso,
que há uma continuidade de acontecimentos que podem sofrer rupturas em suas estruturas, provocando
a descontinuidade.
Quanto à sucessão e simultaneidade da História,
entende-se que os fatos mais significativos acontecem
próximos uns dos outros e se fundem simultaneamente nas transformações deles decorrentes, respeitando
suas diferenças e semelhanças. Portanto, a relação
do presente com o passado tem como suporte e
base a própria cronologia, compreendendo que a História se dá em uma progressão contextual cíclica na
qual convivem diversidades de relações de conflitos,
competições, assimilações, transformações, acomodações, etc., dentro de uma estrutura de tempo.
O tempo cronológico, assim, possibilita referenciar o
lugar e os momentos dos fatos históricos em seu
processo de sucessão e em sua simultaneidade.
Dessa forma, a apreensão das noções de
tempo e lugares históricos, em suas multidiversidades e complexidades, visa ao desenvolvimento da
reflexão e da formação do ser social, valorizando
e resgatando o aluno como agente de construção
do conhecimento para as múltiplas realidades culturais, econômicas, políticas e sociais, essenciais
para o exercício da cidadania. À medida que o aluno
vai assumindo, de maneira consciente e livre, seu
compromisso de transformação ativa no contexto
individual e socioescolar-comunitário, vai entendendo que a História é um produto da ação reflexiva e
concreta das pessoas, e que se manifesta na construção do próprio meio. Assim, os conhecimentos de
História se tornam essenciais para o desenvolvimento da identidade pessoal e coletiva com base em
experiências que os grupos sociais compartilharam.
A construção da cidadania se dá com base
na compreensão das noções e conceitos de tempo
e espaço, cultura e poder históricos em suas multidiversidades e complexidades, e com base na atuação de cada um nesse meio, pela ação consciente,
livre e crítica, possibilitada pelo aprendizado e pelo
discernimento dos limites e possibilidades de uma
atuação ativa e responsável na permanência ou na
transformação da realidade na qual se encontra
inserido. Dessa forma, entende-se que a reflexão
da realidade histórica enquanto interdependente e
inter-relacional, do passado e do presente, é o ponto de partida para a formação da cidadania e para
a construção da História.
113
Para exercer as condições de protagonista da
História, importa que o trabalho escolar garanta, ao
estudante, a aquisição ou o aprimoramento de algumas competências e habilidades essenciais que ultrapassem a simples memorização dos fatos passados.
Embasados nesse pressuposto, os eixos norteadores – Trabalho, Poder e Cultura e Sociedade –
apontam para a possibilidade de o aluno compreender a sociedade, bem como seus diferentes grupos
sociais na sua organização e produção de vida.
Podemos, sob este ponto de vista, entender:
O Trabalho, como toda atividade humana intencional que prevê planejamento, é tranformador e
pressupõe mudanças, sendo fruto de experiências
socialmente acumuladas.
O Poder remete à ideia de Estado, por meio de
suas instituições, e a outros poderes significativos na
sociedade atual, como associações de bairros, sindicatos, ONGs, instituições religiosas e filantrópicas, entre outras que assumem papel de relevância social.
A Cultura é entendida como a forma pela qual
as pessoas podem expressar-se de maneira significativa, expondo seu modo de pensar, sentir, criticar
um determinado momento ou situação, por meio das
artes, da filosofia e das ciências de maneira geral.
A Sociedade, são as relações entre os grupos
de que o aluno faz parte, sua origem étnica, seus familiares, antepassados e o espaço onde vive. Como
elementos significativos, serão estudados nas diferentes séries.
Abordagem metodológica
A História é vista como articuladora de temáticas atuais e necessárias ao conhecimento do aluno.
Estudar História é estudar o presente tendo como referência outros tempos como momentos que construíram a sociedade em que o aluno está inserido.
O olhar da História representado nesta coleção aponta para a visão de uma Nova História que
vê a produção humana, seus grupos sociais e os
seus modos de viver como o foco do trabalho pedagógico.
Para refletir sobre a História e para construí-la
na direção da cidadania é essencial a utilização de
metodologias que privilegiem o uso de diferentes linguagens, representadas nas artes, nas expressões
de valores, nas obras literárias, nos escritos históricos, nas fontes primárias, nas fontes vivas, nas diversas visões de mundo, na ação de cada sujeito
na vida social, nos espaços públicos e particulares.
Sendo assim, propõe-se uma postura metodológica
que possa:
• Extrapolar a instância do político e do econômico que reproduzem o conteúdo como passado em uma visão pronta e acabada.
• Identificar o cotidiano e o imaginário, os valores, o lazer e a religiosidade das pessoas
como elementos essenciais na produção da
história.
114
FTV11
• Relacionar o presente com o passado, em um
processo cíclico.
• Relacionar o cotidiano com o político, o econômico e o cultural.
• Compreender as diferenças entre as sociedades, respeitando-as em suas particularidades.
• Ampliar os conceitos, visando à construção da
identidade individual e social para poder praticar a cidadania.
• Desenvolver atitudes de pesquisa científica
e de fundamentação teórica, exigidas para a
sustentação de uma afirmação e condição.
• Evidenciar as interfaces da história com outras
áreas do conhecimento e dimensões humanas.
• Promover atividades nas quais os conceitos
sejam construídos de forma articulada com os
fatos e fenômenos históricos, juntamente com
as experiências de cada sujeito, no grupo, e os
conteúdos históricos possam ser elaborados
com base em suas relações com outros conhecimentos, propiciando a interdisciplinaridade.
• Desenvolver atividades que promovam uma
aprendizagem e assimilação, especiais, além
de servirem para o processo de avaliação e
formação para a ética e cidadania, além de
elaborar pesquisas de campo que proporcionem um contato ativo, curioso, prazeroso e
crítico com as ruas, praças, prédios públicos,
monumentos, cotidianos, dando fundamento
para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Quanto às atividades extraescolares – as
saídas da escola para uma visita, um teatro, uma
viagem, uma entrevista, etc.–, orienta-se para os
seguintes critérios: é necessária a composição da
equipe com um líder, um relator, um redator, um
cronometrista, um observador do comportamento
do grupo (para possíveis análises do trabalho do
grupo após o retorno). Não se pode esquecer, se
for possível, da máquina fotográfica, da filmadora,
do caderno e lápis para registro, do dinheiro para
a produção de cópias de documentos e para lanches. É preciso que o grupo saia bem organizado
para que se atinja o objetivo relacionado à atividade. Os significados de festas, monumentos,
museus, arquivos, áreas preservadas, patrimônios públicos, praças, shows, teatros, cinemas,
visitas à cidade, são construídos pela sociedade
e pelo poder público e os alunos devem pesquisar e descobrir como funcionam as artimanhas
das ideologias e das produções sociais nas quais
estão inseridos, tornando o ensino uma aprendizagem que tem relevância.
115
Estrategicamente, ainda se faz necessário
que, no início do estudo de cada tema, o professor
esclareça aos seus alunos quais competências eles
aprimorarão e serão capazes de demonstrar ao final dos estudos. Para tal, o professor deve estabelecer algumas estratégias, como: deixar claro aos
alunos como é o seu sistema de administrar a aula;
que tipos de avaliações irá aplicar (objetivas e/ou
descritivas); que valor terão as pesquisas escritas,
visitas a monumentos, museus, praças, etc.; se serão consideradas as participações nos debates; se
irá pedir pesquisas fora do ambiente escolar (e que
valor terá); se irá solicitar a elaboração de algum
tipo de projeto; se irá considerar a constância e dedicação nos trabalhos e nas aulas; se haverá leitura
complementar (e como isso será feito e avaliado);
se propiciará sessões de filmes históricos (e como
deverão ser explorados); se a atitude de respeito
e cidadania, em sala de aula, ou na comunidade,
será acompanhada.
Objetivos
• Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e
espaços.
• Organizar alguns repertórios histórico-culturais
que lhes permitam localizar acontecimentos
em uma multiplicidade de tempo, de modo a
formular explicações para algumas questões
do presente e do passado.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos
e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo
semelhanças e diferenças entre eles.
• Reconhecer mudanças e permanências nas
vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou
distantes no tempo e no espaço.
• Questionar sua realidade, identificando alguns
de seus problemas e refletindo sobre algumas
de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas institucionais de atuação política e organizações coletivas da sociedade civil.
• Utilizar métodos de pesquisa e de produção
de textos de conteúdo histórico, aprendendo a
ler diferentes registros escritos, iconográficos,
sonoros.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar
a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.
116
FTV11
Organização dos conteúdos curriculares
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
2.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
1.o Bimestre
Unidade 1
Tudo é história... Você é história
–– Identidade pessoal e familiar
–– Identificação social: documentos de
identidade, características físicas
–– Semelhanças e diferenças: étnicas,
de gênero
Unidade 2
Passado e presente: o ontem
e o hoje
–– Noções de tempo:
–– marcas temporais
–– divisões culturais de tempo
–– divisões naturais de tempo
3.o Bimestre
Unidade 5
Você, a sua família e as famílias
de outras pessoas
–– Unidade familiar
–– Relações familiares
–– As pessoas da família
–– Papel social das pessoas ou da
família
–– Relações de parentesco
–– Árvore genealógica
Unidade 6
As famílias na história
–– Modo de viver das famílias em
diferentes tempos e espaços
–– Questões culturais
–– Relações de poder
–– O papel do homem
–– O papel da mulher
–– O papel das crianças
2.o Bimestre
Unidade 3
Tempos, tempos diferentes
–– Conceito de tempo
–– Divisões culturais do tempo
–– manhã/tarde/noite
–– dias da semana
–– meses do ano
Unidade 4
O modo de viver dos indígenas
–– Grupos indígenas brasileiros
–– Organização do tempo cultural
para os indígenas
4.o Bimestre
Unidade 7
As casas na atualidade
Unidade 8
As casas na história
–– As casas das famílias
–– Casas do mundo
–– Os diferentes tipos de casas
–– As casas de outros
–– As casas de outros tempos
–– Habitação no mundo antigo
–– Os astecas
–– Habitação dos indígenas
117
HISTÓRIA
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
3.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Os grupos sociais na
comunidade
Unidade 2
Brincadeiras de outros
tempos e de hoje
Unidade 3
A escola em diferentes lugares
e épocas
Unidade 4
Todos trabalhando
–– Grupos sociais: família, escola,
comunidade
–– Direitos e deveres da criança e
do adolescente
–– Etnias
–– Grupos Indígenas: as
brincadeiras e os brinquedos
–– Outros grupos sociais
em diferentes tempos (as
brincadeiras e os brinquedos)
–– Brinquedos na sociedade atual
–– A escola em diferentes épocas e
lugares
–– O cotidiano escolar de alunos de
outras escolas, em outros tempos
e lugares
–– Identificação da escola como
espaço educacional e também
histórico
–– Relações de trabalho na escola
–– Profissões no espaço escolar
–– Os papéis sociais do aluno e de
outras pessoas na escola, seus
direitos e deveres
–– As relações de trabalho na
sociedade atual e de outros tempos
3.o Bimestre
Unidade 5
As ruas também têm história
–– A história das ruas em diferentes
tempos e espaços
–– Aspectos da organização dentro da
cidade
–– A estrutura com base na história
dos grupos que a compõem
–– Como as ruas estão organizadas
nas cidades e bairros atualmente
Unidade 6
Cidades, sempre cidades
–– As cidades nos diferentes
tempos
–– As cidades gregas
–– A cidade de Roma Antiga
–– A cidade de Tenochtitlán
4.o Bimestre
Unidade 7
Os meios de transporte e as
pessoas...
–– Meios de transporte e sua
função
–– Classificação de transportes
pagos e não pagos, leves e
pesados, públicos e particulares
Unidade 8
A história do transporte
–– Meios de transporte na história
–– Os meios de transportes e os
costumes
–– Os animais e o transporte
–– Os automóveis
118
FTV11
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
4.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
1.o Bimestre
Unidade 1
A comunicação das pessoas
na cidade
–– História do cotidiano
–– Contextualização das
transformações tecnológicas da
comunicação urbana no presente
e no passado
2.o Bimestre
Unidade 3
Como é a cidade?
Unidade 2
Os meios de
comunicação no século
XXI
–– Transformações
tecnológicas da
comunicação no presente
–– As cidades brasileiras e suas
características históricas, políticas
e sociais
–– Cidades planejadas, turísticas e
litorâneas
–– Organização das cidades
–– Relações de trabalho
–– Origem das cidades
–– Chegada dos portugueses
–– Documento histórico: trecho da
carta de Pero Vaz de Caminha
–– Relações de Poder Municipal: o
Pelourinho
3.o Bimestre
Unidade 5
Os poderes de cada localidade
–– As relações de poder:
–– poder público
–– poder privado
–– Poderes: Executivo, Legislativo,
Judiciário
–– Poderes não governamentais
Unidade 4
As cidades de ontem e hoje
–– O crescimento das cidades
–– As primeiras cidades brasileiras
–– Origem das cidades
–– Modo de viver das pessoas
–– Relações de trabalho, de poder:
Pelourinho, símbolo do poder
municipal
–– As capitais brasileiras: Salvador, Rio
de Janeiro e Brasília
4.o Bimestre
Unidade 6
As questões ambientais
Unidade 7
Patrimônio histórico
–– Os cuidados com o ambiente: o
indígena; o europeu
–– Os cuidados nos dias atuais com
o ambiente
–– A população atual, os aspectos
culturais do uso e da ocupação do
espaço brasileiro
–– A memória cultural brasileira
–– O patrimônio histórico
–– A educação patrimonial
–– O ambiente histórico
Unidade 8
As cidades históricas
–– Valorizando a memória histórica
–– Patrimônio histórico brasileiro
–– As cidades históricas brasileiras
119
HISTÓRIA
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
5.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Trabalho
Poder
Cultura
Sociedade
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Organização do tempo – o
cotidiano de todos nós
Unidade 2
O tempo na vida das pessoas
–– Organização histórica e temporal
–– A história e o tempo: o cotidiano
das pessoas
–– Fontes históricas:
–– fotografias, livros, mapas, mitos
e lendas
–– diferentes registros históricos
–– Organização histórica e temporal
–– periodização pessoal
–– Periodização histórica baseada nas
questões culturais de diferentes
grupos sociais
–– Conhecimento e uso de diferentes
medidas de tempo
3.o Bimestre
Unidade 5
Muitos brasileiros
Unidade 6
O Brasil já foi império!
–– Os indígenas, os europeus, os
afrodescendentes
–– O engenho colonial e a sua
organização agrário-exportadora
–– A chegada da Família Real
ao Brasil – modificações
econômicas e sociais
–– Brasil Império
–– As relações de poder no regime
monárquico
–– Dia do fico
–– O Brasil independente – 7 de
setembro
–– Emancipação política do Brasil
–– As lutas pela independência
–– O Brasil e a dívida externa
–– A primeira Constituição brasileira
–– O governo de D. Pedro I
–– O governo de D. Pedro II
–– Os imigrantes
Unidade 3
A população brasileira
na atualidade
Unidade 4
A ocupação e a exploração
do Brasil
–– População brasileira atual
–– Questões sociais no Brasil
–– As etnias formadoras da
população brasileira
–– Cultura brasileira
–– Danças, festas, folguedos
–– As grandes navegações
–– Tratado de Tordesilhas
–– A chegada dos portugueses
–– Os indígenas do Brasil
–– A colonização
–– A divisão das terras: Capitanias
Hereditárias
–– A administração do Brasil
Colonial
4.o Bimestre
Unidade 7
Nos primeiros tempos da
República
–– Final do Império D. Pedro II
–– Início da República
–– Símbolos Nacionais
–– Canudos
–– Contestado
Unidade 8
A República dos séculos XX e XXI
–– Os movimentos sociais no período
Republicano
–– Movimento dos trabalhadores
–– Os movimentos políticos
–– Movimentos políticos atuais
–– Revolta da vacina
120
FTV11
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Documentos oficiais
Língua Portuguesa
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História.
Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
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O Ensino de 6.º ao 9.º ano (anos finais)
Língua Portuguesa
Concepção
Por muito tempo, acreditou-se que as aulas de
Língua Portuguesa se resumiam ao estudo dos compêndios gramaticais, sem um movimento ativo de reflexão
por parte do aluno ou de interação com o professor.
Em resposta a tal posicionamento metodológico, os aprendentes se mostravam reticentes quanto à
prática da língua na escola, alheios à ideia de construção do conhecimento no que diz respeito ao português que lhes era ensinado.
Assim, ao longo dos anos, o que se viu foi uma
escola que legitimava a exclusão social, na medida
em que endossava preconceitos linguísticos e reafirmava o uso de metalinguagem técnica.
Todavia, a língua é um organismo vivo, em constante transformação e intrinsecamente relacionada a
seus falantes. Não se encontra fixa, moldada em livros
normativos.
Por isso, faz-se necessário mudar a concepção de língua e de seu ensino. Entender as variantes
linguísticas como elementos que constituem a identidade social do sujeito, sem exclusão do diferente, é
fundamental nessa perspectiva, assim como acreditar
que a construção do conhecimento se dá de maneira
interativa, mediada pelo professor.
Objeto de estudo
Considerando que a interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos, o trabalho com a
linguagem verbal e não verbal, durante todo o período
escolar, deve visar ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação linguística por
meio do desenvolvimento das habilidades do aluno de
falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tendo como unidade básica o texto.
Abordagem metodológica
Sendo assim, utilizam-se, como unidade básica de
ensino, gêneros diversos, priorizando-se, porém, aqueles que são mais frequentes ou necessários às práticas
sociais de leitura e escrita em cada etapa de formação.
Ao se trabalhar com a concepção de domínio
discursivo, o objetivo é evidenciar para o aluno que
os gêneros textuais circulantes em sociedade fazem
parte de um conjunto mais amplo, que está ligado a
um universo de uso dos diversos gêneros em situações comunicativas reais.
Para tanto, é importante que a prática de leitura
seja constante, pois assim o leitor poderá desenvolver
outras habilidades, como apreender o tema e estrutura
global de um gênero; inferir o tom, a intenção e a atitude do autor; reconstruir relações lógicas e temporais;
apropriar-se da voz do autor, resumindo, recontando,
130
FTV11
educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e
respondendo perguntas; discernir um comentário críticonhecimento .
co de um fato dado; elaborar problemáticas com base
Quando se propõe uma mudança de perspecno que foi lido; identificar o gênero e o suporte do gêtiva crendo-se em uma concepção teórica que se
nero trabalhado; perceber efeitos de sentido, bem
fundamenta, necessariamente, na construção interacomo possíveis intenções do autor; e identificar o tipo
tiva do conhecimento, altera-se também o conceito
de linguagem utilizada.
de “erro”. Este deixa de ser visto como um motivo de
Procura-se, sempre que possível, associar a
censura ou punição para ser encarado como tentatiprática da leitura à da escrita, uma vez que ambos os
va de acerto, um passo em busca do conhecimento.
conceitos envolvem habilidades muitas vezes indissociDesse modo, a ideia é que o aluno não tenha medo
áveis. Ler requer algum objetivo a ser alcançado e, se a
de se arriscar pelo mundo da escrita, mas, sobretudo,
meta for buscar informações para a produção de textos,
que tenha coragem de se expor oralmente em sala de
a relação torna-se ainda mais explícita.
aula, interagindo, participando, propondo questões e
A leitura pode servir como instrumento de reesclarecendo dúvidas.
flexão linguística na medida em que o leitor atenta
Tendo em vista essa A reflexão linguística será
para os recursos e mecanismos utilizados pelo autor,
proposta, a reflexão linguísti- abordada a partir dos
como uma ironia ou uma ambiguidade intencionais,
ca será abordada a partir dos
por exemplo. Também pode ser um acesso às variagêneros textuais
gêneros textuais orais e escrições linguísticas, sendo importante salientar que há
orais e escritos.
tos. Nesse sentido, espera-se
diferentes tipos de linguagem que circulam; logo, o
que o estudante adquira um
preconceito linguístico não se justifica e deve ser comconjunto de conhecimentos sobre o funcionamento
batido. A identificação desses tipos de linguagem e
da linguagem e o sistema linguístico relevantes para
sua aceitação fazem parte do desenvolvimento de um
uma prática cada vez mais autônoma das habilidaleitor proficiente.
des básicas da língua. O processo de reflexão linAo reconhecer e ser capaz de interpretar diversos
guística ocorrerá em função dos gêneros trabalhados
gêneros textuais que circulam socialmente, o leitor poem sala, de modo a permitir que
derá ser considerado letrado. Segundo
o aluno seja capaz de verificar as
Soares (1999), “o sujeito letrado é aque- O trabalho com a leitura
é
fundamental
para
o
regularidades das diferentes variele que faz uso frequente e competente
desenvolvimento
crítico,
social
e
dades da língua portuguesa, recoda leitura e da escrita”.
cultural
do
educando
e
pode
nhecendo os valores sociais nelas
Desse modo, o trabalho com a
implicados e, consequentemente,
leitura é fundamental para o desen- ser uma infindável fonte de
o preconceito contra as formas
volvimento crítico, social e cultural do prazer e conhecimento.
“
“
131
“
populares em oposição às formas dos grupos socialmente
favorecidos.
O conceito de texto, segundo Azeredo (2008, p. 71),
é “qualquer segmento verbal
que funcione como unidade de
sentido na intercomunicação
humana”. Têm-se, atualmente,
múltiplas necessidades comunicativas e os conteúdos de atos verbais são ilimitados.
Por isso, é necessário que ao produzir um texto, o autor
leve em conta uma série de aspectos dos quais se podem destacar: a situacionalidade, a informatividade, a
intertextualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade
(Beaugrande; Dressler, 1981). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) enfatizam que para se produzir
textos são necessários, em essência, aspectos como:
o que dizer, a quem dizer e como dizer. Tradicionalmente,
os tipos de texto são classificados em três categorias:
narração, descrição e dissertação. Atualmente, com
a evolução dos estudos textuais, outras têm sido propostas. Destacam-se a argumentação e a injunção. Os
gêneros textuais, por sua vez, são múltiplos e teoricamente inumeráveis. É importante ressaltar que tais classificações não são unânimes.
Tanto os tipos quanto os gêneros textuais
apresentam, de acordo com Bakhtin, características
relativamente estáveis, isto é, eles acompanham a
constante renovação da vida em suas diferentes dimensões. Por essa razão, o aluno precisa ter contato
com o maior número possível de textos para que ele
O processo de reflexão
linguística ocorrerá em função
dos gêneros trabalhados em
sala, de modo a permitir que
o aluno seja capaz de verificar
as regularidades
das diferentes variedades
da língua portuguesa.
132
possa, com base nesses, desenvolver seu próprio estilo. Essa afirmação é assim enfatizada pelos PCNs:
“É por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno vai desenvolver seu
estilo, suas preferências, tornando suas as palavras
do outro”. Isso irá proporcionar ao aluno, além do
conhecimento dos inúmeros produtos textuais, a capacidade de utilizar textos mais adequados a cada
situação de seu dia a dia. Essas circunstâncias de
uso textual estão sempre relacionadas com o outro.
A eficiência na produção de texto tem como objetivo
a comunicação interativa. Pois, ao utilizarmos a palavra ela se torna, de acordo com Bakhtin, “uma ponte
entre mim e o outro”.
Objetivos gerais
De acordo com os PCNs (1997), o objetivo principal da reflexão linguística é melhorar a capacidade
de compreensão e expressão dos alunos em situações de comunicação, tanto escrita como oral. As
atividades serão aquelas que tomam determinadas
características da linguagem como objeto de reflexão
e apoiam-se em dois fatores:
• A capacidade humana de refletir, analisar, pensar
sobre os fatos e os fenômenos da linguagem.
• A propriedade que a linguagem tem de poder
referir-se a si mesma, de falar sobre a própria
linguagem.
FTV11
O ensino de Língua Portuguesa deve organizarse de modo que, ao longo do Ensino Fundametal –
Anos Finais, os alunos possam:
• Identificar características próprias dos gêneros
estudados e produzi-los em situações contextualizadas e significativas.
• Produzir textos, de acordo com os gêneros solicitados.
• Empregar adequadamente o português padrão.
e possível de ser entendida por meio de um raciocínio
científico.
Assim, pretende-se que, ao término do Ensino
Fundamental – Anos Finais, o aluno possa dominar os
conceitos essenciais da língua, sendo um leitor proficiente e crítico, apto a colocar em prática um conjunto
de habilidades linguísticas no exercício da cidadania.
Para que o professor se mantenha integrado a
essa concepção, é necessária uma formação contínua.
• Empregar adequadamente as relações estudadas em contextos em que serão exigidas.
• Utilizar, adequadamente, a pontuação.
• Distinguir linguagem denotativa de conotativa e
interpretar os efeitos desta em textos variados.
• Socializar experiências de leitura.
• Formular perguntas e respostas, com o domínio
de cada situação de interlocução.
• Ler e interpretar imagens associadas ou não a
textos verbais.
• Diferenciar estruturas típicas da fala e da escrita.
O fundamental é fazer com que os alunos passem a utilizar a língua como objeto de análise e estudo
– interpretando, conceituando, reconhecendo, identificando, sintetizando, analisando situações e temas
propostos –, reconhecendo a língua como dinâmica
133
LÍNGUA PORTUGUESA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
O que a gente gosta de ler?
Unidade 2
Ai, que saudades que
eu tenho...
Unidade 3
No mundo animal
–– Gênero privilegiado: história
em quadrinhos
–– Leitura e interpretação das
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação das estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação e uso do
emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
–– Gênero privilegiado: conto
clássico
–– Diferenciação das estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação e uso do emprego
do português padrão em
situações em que seja
requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Diferentes usos do dicionário
–– Leitura de textos informativos
–– Busca de informação explícita
em um texto informativo
–– Ampliação vocabular por meio
de consulta ao dicionário
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Gênero privilegiado: notícia
–– Leitura e interpretação das
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação estruturas típicas
da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou falado
–– Observação e uso do emprego
do português padrão em
situações em que seja
requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Busca de informações
localizadas no texto
–– Ampliação vocabular
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
Unidade 4
Papo sério
–– Gênero privilegiado: reportagem
–– Reconstrução do sentido do texto
–– Ampliação vocabular
–– Análise comparativa de textos
–– Avaliação de eficiência do texto,
conforme sua finalidade
134
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
O que a gente gosta de ler?
Unidade 2
Ai, que saudades que
eu tenho...
–– Características do
gênero textual história em
quadrinhos
–– Percepção da funcionalidade
semântico-textual das
categorias lexicais
–– Sentido figurado e não
figurado de palavras e/ou
expressões
–– Onomatopeia
–– Interjeição
–– Frase – conceito relacionado
à pontuação/entonação
–– Parágrafo
–– Pontuação
–– Características do gênero
textual conto clássico
–– Sentido figurado e não figurado
de palavras e/ou expressões
–– Discursos direto e indireto em
narrativas
–– Encontros consonantais
–– Letras e sons: fonemas e
dígrafos; vogal, consoante e
semivogal; encontros vocálicos
–– Características do gênero
textual notícia
–– Reflexão sobre os recursos
linguísticos usados em textos
jornalísticos (verbos discendi)
–– Emprego das aspas
–– Empregos do diminutivo
–– Oração
–– Relação de adição entre
orações
–– Características do gênero textual
reportagem
–– Emprego de “mau/mal”
–– Emprego de “mais/mas”
–– Relação de conclusão entre
orações
–– Estudo sobre os porquês
–– Estudo do verbo “haver” no
sentido de “existir”
–– Conjunções
–– Produção de história em
quadrinhos
–– Produção de texto narrativo
–– Produção de notícia
–– Produção de reportagem
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Reconhecimento de
variedades linguísticas
usadas conforme a situação
comunicativa
–– Leitura expressiva (poema)
–– Contação de histórias
–– Verbalização dos
conhecimentos prévios
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Leitura expressiva de uma
notícia de jornal
–– Apresentação oral
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Leitura expressiva de uma
reportagem
–– Apresentação oral
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
Unidade 3
No mundo animal
Unidade 4
Papo sério
135
LÍNGUA PORTUGUESA
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
136
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Rir é o melhor remédio
Unidade 6
Literarte
Unidade 7
“É pela paz que eu não quero
seguir admitindo...”
Unidade 8
Propaganda – alma do
negócio?
–– Gêneros privilegiados: piada e
provérbio
–– Busca de informações explícitas
e implícitas em um texto
–– Antecipação e inferência a
respeito do significado de uma
palavra, com base no conteúdo
do texto
–– Ampliação vocabular
–– Socialização de experiência de
leitura
–– Reconhecimento de humor em
tirinhas e piadas
–– Leitura expressiva de tirinhas e
piadas
–– Gênero privilegiado: poema
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Observação e uso do
emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Gênero privilegiado: entrevista
–– Realização de entrevistas orais
–– Diferenciação de estruturas típicas
da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao gênero
lido, recitado ou falado
–– Observação e uso do emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Gênero privilegiado: anúncio
publicitário
–– Apresentação de produto
em comerciais de TV ou
rádio
–– Observação e uso do
emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Características dos gêneros
textuais piada e provérbio
–– Distinção entre “perceber
humor” e “achar graça”
–– Reconhecimento em textos
dos pronomes oblíquos o, a,
os, as, diferindo-os dos artigos
definidos
–– Distinção entre artigos e
pronomes oblíquos o, a, os, as,
–– Emprego dos pronomes
oblíquos o, a, os, as com
verbos terminados em -r, -s
ou -z
–– Aspectos ortográficos: emprego
do x,
–– Linguagem figurada
–– Características do gênero
textual poema
–– Vocativo
–– Figuras de linguagem:
assonância e aliteração
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Aspectos ortográficos s com
som de z
–– Características do gênero textual
entrevista
–– Verbo “haver” na indicação de
tempo
–– Emprego dos pronomes “lhe” e
“lhes”
–– Emprego de formas verbais na
3.ª pessoa do plural no futuro do
presente do indicativo (terminação
-ão) e no pretérito perfeito do
indicativo (terminação -m)
–– Diferença entre “a ver” e “haver”
–– Identificação de perfis de veículos
de comunicação: manchete
–– Associação de linguagem verbal e
não verbal
–– Características do gênero
publicitário
–– Efeito de sentido sugerido
a partir da escolha de uma
palavra ou expressão
–– Relação de finalidade entre
orações
–– Intertextualidade e
polissemia
–– Emprego de a “gente” e
“agente”
–– Emprego de “viagem” e
“viajem”
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o Bimestre
Unidade 5
Rir é o melhor remédio
4.o Bimestre
Unidade 6
Literarte
Unidade 7
“É pela paz que eu não quero
seguir admitindo...”
Unidade 8
Propaganda – alma do
negócio?
–– Produção de piada
–– Produção de provérbio
–– Produção de poema
–– Produção de entrevista
–– Produção de anúncio
publicitário
–– Produção de jingle
–– Produção de slogan
–– Contação de piadas
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Diferenciação estruturas típicas
da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou falado
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Leitura de poema em público
–– Expressão com clareza em
público
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de cada
situação de interlocução
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Expressão com clareza em público
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Debates sobre temas
polêmicos em questão
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
137
LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
1.o Bimestre
Unidade 1
Uma língua, várias linguagens
2.o Bimestre
Unidade 2
Todos os tempos
Unidade 3
Para que servem os textos
Unidade 4
Tempos modernos
–– Gêneros privilegiados: textos
narrativo e poético
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Gênero privilegiado:
crônica
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Localização de
informações no texto
–– Síntese de ideias
–– Contra-argumentação
–– Gênero privilegiado: notícia
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: biografia
–– Formulação de perguntas
pertinente ao tema da entrevista
–– Síntese das informações dos
textos
–– Interpretação de um texto
–– Características dos textos
narrativo (narrador e
personagens) e poético
–– Emprego de pronomes:
indefinidos e interrogativos
–– Linguagem denotativa e
conotativa
–– Intertextualidade
–– Ritmo e musicalidade
–– Características do gênero
crônica
–– O uso do verbo em
algumas situações
–– Locução verbal
–– Conjugação de verbos:
modo indicativo, modo
subjuntivo e modo
imperativo
–– Características do gênero notícia
–– Gerúndio e gerundismo
–– Modo subjuntivo: emprego do
futuro do pretérito ou imperfeito
do indicativo e pretérito imperfeito
do subjuntivo
–– Pretérito perfeito/imperfeito/
mais-que-perfeito, ideia central e
finalidade de um texto, tendo em
vista o gênero e o suporte
–– Características do gênero
biografia
–– Linguagem formal e informal
–– Divisão de orações
–– Elementos da cadeia referencial
–– Relação de tempo entre as
orações: causa e consequência
–– Relação entre orações: causa
e efeito
–– Produção de texto narrativo
–– Produção de poema
–– Produção de crônica
–– Produção de poema
–– Produção de notícia
–– Produção de biografia
138
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática da
oralidade
1.o Bimestre
Unidade 1
Uma língua, várias linguagens
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
–– Entonação adequada ao gênero
lido, recitado ou falado
–– Expressão com clareza em
público
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
2.o Bimestre
Unidade 2
Todos os tempos
–– Exposição de ideias e
opiniões
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Debate e exposição de
argumentos
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas
e respostas, com domínio
de cada situação de
interlocução
Unidade 3
Para que servem os textos
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
Unidade 4
Tempos modernos
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
139
LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Imagens e palavras
Unidade 6
Tem que ser consciente
Unidade 7
No reino das palavras
Unidade 8
Minha língua, your language?
–– Gêneros privilegiados:
cartum, charge e texto
argumentativo
–– Leitura e interpretação
de imagens diversas
associadas ou não a textos
verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da
escrita
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Gêneros privilegiados: carta ao
leitor, campanha publicitária,
carta-denúncia
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego
do português padrão em
situações em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: apólogo
–– Busca de informações explícitas
e implícitas em um texto
–– Ampliação vocabular
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego
do português padrão em
situações em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: artigo de
opinião
–– Diferenciação de estruturas típicas
da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Leitura e interpretação de imagens
diversas associadas ou não a
textos verbais
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Características dos gêneros
charge, cartum e texto
argumentativo (estrutura
argumentativa: tese e
argumentos)
–– Linguagem verbal e não
verbal na construção do
sentido de um texto
–– Relação entre orações:
concessão
–– O papel de adjetivos e
advérbios em textos de
opinião
–– Características dos gêneros
textuais carta ao leitor, campanha
publicitária e carta-denúncia
–– Concordância do verbo “ter” e
seus derivados
–– Linguagem verbal e não verbal
na construção do sentido de um
texto
–– Relação entre orações: condição
–– Características do gênero
apólogo
–– Emprego do hífen em adjetivos
compostos
–– Emprego dos pronomes “lhe” e
“lhes”
–– Efeito de sentido a partir da
escolha de determinada palavra
ou expressão
–– Se não/senão
–– Características do gênero artigo
de opinião
–– Reconhecimento de diferentes
formas de tratar uma informação
–– Construção de argumentos
convincentes na produção de um
texto de opinião
–– Identificação do locutor-enunciador e suas características
com base em marcas linguísticas
–– Pontuação, o emprego da vírgula
–– Variação linguística
140
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o Bimestre
Unidade 5
Imagens e palavras
Unidade 6
Tem que ser consciente
4.o Bimestre
Unidade 7
No reino das palavras
Unidade 8
Minha língua, your language?
–– Pesquisa e elaboração de
charge
–– Produção de texto
argumentativo
–– Produção de carta ao leitor
–– Produção de campanha
publicitária
–– Produção de carta denúncia
–– Produção de apólogo
–– Produção de texto artigo de
opinião
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Apresentação de trabalho
–– Emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas
e respostas, com domínio,
em cada situação de
interlocução
–– Interpretação de texto: inferência
sobre textos e localização de
informações
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio, em
cada situação de interlocução
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio em cada
situação de interlocução
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio, em cada
situação de interlocução
–– Debate
–– Realização de júri simulado
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Identificação de marcas da
oralidade
141
LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
1.o Bimestre
Unidade 1
Quem conta um conto
aumenta um ponto
Unidade 2
Somos diferentes, iguais...
2.o Bimestre
Unidade 3
Os seres que vivem aqui, ali,
em qualquer lugar!
Unidade 4
Um lugar de muitos desafios
–– Gêneros privilegiados: conto e
romance
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Gêneros privilegiados: editorial e
textos de lei
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado:
reportagem/gráfico
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Interpretação de texto
–– Gêneros privilegiados: carta-aberta e abaixo-assinado
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Características dos gêneros conto
e romance
–– Gêneros textuais
–– Tipos textuais: descritivo,
narrativo, argumentativo,
expositivo e injuntivo
–– Diferença entre tipo e gênero
textual
–– Características do gênero editorial e
texto de lei
–– Efeitos de sentido sugeridos a partir
do uso do futuro do presente em
verbos no texto de lei
–– Interpretação e análise de estruturas
que indicam ordem (futuro
do presente e/ou imperativo),
fato (presente do indicativo),
recomendação, dica, conselho ou
pedido (imperativo)
–– Características dos gêneros
reportagem/gráfico
–– Verbo “ter” no sentido de
“haver” ou “existir”
–– Relação de sentido e de
concordância entre sujeito e
verbo
–– Relação de sentido entre
termos da oração: sujeito e
predicado
–– Sujeito simples e composto:
Noção construída a partir da
definição de “núcleo”
–– Características dos gêneros
carta aberta e abaixo-assinado
–– Aspectos semânticos
e sintáticos do sujeito
inexistente ou oração sem
sujeito
–– Aspectos semânticos
e sintáticos do sujeito
indeterminado
142
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
1.o Bimestre
Unidade 1
Quem conta um conto
aumenta um ponto
Unidade 2
Somos diferentes, iguais
2.o Bimestre
Unidade 3
Os seres que vivem aqui, ali,
em qualquer lugar!
Unidade 4
Um lugar de muitos desafios
–– Produção de resumo
–– Produção de manchete
–– Produção de conto
–– Produção de texto editorial
Produção de texto de lei
–– Produção de e-mail
–– Produção de reportagem
–– Produção de gráfico
–– Produção de carta aberta
–– Produção de abaixo assinado
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Apresentação oral de um conto
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
–– Emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Exposição oral
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
143
LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
3.o Bimestre
Unidade 5
Faça assim...faça assado
4.o Bimestre
Unidade 6
Está em cartaz...
Unidade 7
Uma boa fala...
Unidade 8
Mídia em casa!
–– Gêneros privilegiados: textos
instrucionais
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: cartaz
–– Diferenciação de
estruturas típicas da fala e
da escrita
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Interpretação de texto
–– Gênero privilegiado: texto teatral
escrito
–– Pesquisa de palavras no
dicionário
–– Relações entre linguagem
verbal e não verbal
–– Localização de informações no
texto
–– Síntese das informações dos
textos
–– Gênero privilegiado: telenovela
–– A fala da televisão
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Linguagem da telenovela
–– Leitura e interpretação de imagens
diversas associadas ou não a
textos verbais
–– Características dos textos
instrucionais
–– Aspectos semânticos e
sintáticos do predicado e dos
complementos verbais (objetos)
–– Características do gênero
cartaz
–– Aspectos semânticos e
sintáticos das seguintes
funções do período
simples: predicativo,
aposto e adjuntos
adnominais
–– Características do texto teatral
–– Linguagem formal e informal
–– Relações lógicas: causa e
consequência
–– Transposição do discurso
direto para o discurso indireto:
mudança de verbos e pronomes
–– Aspectos semânticos e
sintáticos do adjunto adverbial
–– Características do gênero
telenovela
–– Adjunto adnominal
–– Verbo de ligação
–– Predicativo do sujeito
–– Complemento nominal
–– Aposto
–– Uniformidade e diversidade da fala
brasileira
–– Variedade geográfica
–– Programação televisiva: telenovela
–– Revisão de elementos
característicos de gêneros em que
prevalece o tipo argumentativo de
texto
–– Revisão das funções do período
simples, no que se refere aos
aspectos semânticos sintáticos
144
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o Bimestre
Unidade 5
Faça assim...faça assado
4.o Bimestre
Unidade 6
Está em cartaz...
Unidade 7
Uma boa fala...
Unidade 8
Mídia em casa!
–– Produção de texto instrucional
–– Produção de cartaz
–– Produção de final para a peça
teatral
–– Produção de telenovela
–– Texto de opinião
–– Ficha
–– Relato
–– Exposição oral
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
–– Relato
–– Fórum
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza
em público
–– Formulação de perguntas
e respostas, com o
domínio de cada situação
de interlocução
–– Emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Encenação da peça teatral
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Debate
–– Relato
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de cada
situação de interlocução
–– Emprego do português padrão em
situações em que seja requerido
145
LÍNGUA PORTUGUESA
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
1.o Bimestre
Unidade 1
Que país é este?
Prática da
oralidade
146
Unidade 3
Um povo...uma história!
Unidade 4
Narrativas fantásticas
–– Gêneros privilegiados: resumo e
resenha
–– Ampliação vocabular
–– Variedades linguísticas
–– Reconstrução do sentido do texto
–– Síntese das informações dos textos
–– Localização de informações no texto
–– Relacionar textos de gêneros
diferentes
–– Interpretação de texto
–– Gêneros privilegiados: paródia,
paráfrase e poema
–– Ampliação vocabular
–– Busca de informação implícita e
explícita no texto
–– Estrutura da paródia
–– Localização das informações no
texto
–– Relacionar textos de gêneros
diferentes
–– Gêneros privilegiados:
mitos e lendas (indígenas e
africanos)
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Gênero privilegiado:
narrativa fantástica
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Características dos gêneros
resumo e resenha
–– Variação e fenômeno linguístico
–– Pronomes relativos
–– Conjunções
–– Características dos gêneros paródia,
paráfrase e poema
–– Variação e fenômeno linguístico
–– Articulação de uma informação
identificada no texto com outras
pressupostas no contexto
–– Identificação das informações
localizadas no texto
–– Função sintática do pronome relativo
–– Oração adjetiva
–– Período composto por subordinação
–– Registro escrito e falado
–– Crase
–– Características dos gêneros
mitos e lendas
–– Relação entre orações:
coordenação
–– Características da narrativa
fantástica
–– Elementos característicos
de gêneros orais, como
debate, apresentação de
trabalho e seminário
–– Concordância verbal:
emprego da concordância
no português padrão e
estudo das variantes
–– Produção de paródia
–– Produção de paráfrase
–– Produção de resumo
–– Produção de resenha
–– Produção de texto de opinião
–– Produção de lenda
–– Produção de mito
–– Produção de narrativa
fantástica
–– Leitura expressiva
–– Debate
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Verbalização de opiniões e
comentários sobre o assunto
tratado
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Apresentação de pesquisa
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Expressão com clareza em público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de cada
situação de interlocução
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
–– Produção textual oral
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
Unidade 2
Poesia para mudar o mundo
2.o Bimestre
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o Bimestre
Unidade 5
Observando os detalhes
Unidade 6
Materiais de propaganda
4.o Bimestre
Unidade 7
Um documento oficial
Unidade 8
O mundo da ciência
–– Gênero privilegiado: textos
descritivos
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado:
prospecto turístico
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Gênero privilegiado: carta
formal
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Gênero privilegiado: artigo
científico
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Características dos textos
descritivos
–– Relação entre orações:
subordinação
–– Concordância verbal
(continuação)
–– Características do gênero
prospecto turístico
–– Relação entre orações:
subordinação (continuação)
–– Características do gênero
carta formal
–– Relação entre orações:
subordinação (continuação)
–– Colocação de pronomes
oblíquos: português padrão X
português coloquial
–– Características do gênero artigo
científico
–– Relação entre orações:
subordinação (continuação)
–– Revisão de conteúdos
–– Produção de texto descritivo
–– Produção de prospecto
turístico
–– Produção de carta formal
–– Produção de artigo científico
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
147
Língua Inglesa
adquire relevância na formação integral de um cidadão ativo e crítico no mundo contemporâneo.
Entretanto, é preciso ter em mente que a motivaConcepção
ção é a chave principal para que o aluno se comprometa realmente no processo de
A proposta do material de Língua Inglesa
É necessário que os
aprendizagem. Portanto, para
da Coleção Cidadania é pautada na concepção
professores
tenham
em
que o processo de ensinode construção interativa do conhecimento, ou
-aprendizagem de língua estranseja, é na interação que se transmitem e se assi- mente que a motivação e
geira seja efetivo, é necessário
milam os saberes e é na relação professor-aluno a afetividade são fatores
que os professores tenham em
e aluno-aluno que se realizam os processos de de extrema importância
mente que a motivação e a afeno desenvolvimento das
ensino e aprendizagem.
tividade são fatores de extrema
A educação linguística, em um mundo em habilidades linguísticas.
importância no desenvolvimento
que a linguagem ocupa papel central, tomou uma
das habilidades linguísticas. No
dimensão importante e essencial, já que ela serve como
entanto,
para
que
estes
fatores estejam presentes no
meio para circulação da informação, o que acontece
cotidiano da sala de aula, deve-se considerar a responem um ritmo cada vez mais intenso, tendo em vista os
sabilidade de renovação das práticas para alcançar a
avanços tecnológicos e o processo de globalização. A
transformação que a sociedade espera da escola.
aprendizagem de uma língua estrangeira é atualmente
“
considerada um direito de todo cidadão.
Objeto de estudo
Para que essa aprendizagem seja significativa,
o ensino da Língua Inglesa deve ter como objetivo que
os alunos consigam fazer uso do idioma em situações
da vida real. Quando se aprende uma língua, não se
aprende apenas um sistema de signos. Aprender uma
nova língua significa interpretar a realidade com outros
olhos por meio da inserção do aluno em um universo
de práticas culturais. É nesse sentido que o ensino
de uma língua estrangeira tem uma função educativa
que extrapola os aspectos meramente linguísticos e
148
Abordagem metodológica
A aula de Língua
Para isso, pode-se usar
como atividades motivadoras os jogos e as
atividades lúdicas por
meio dos quais os alunos consigam realizar a
comunicação de forma
espontânea e criativa.
O importante é
lembrar que o objetivo
Inglesa deve ser dinâmica.
“
O objetivo do ensino da Língua
Inglesa é levar o aluno a
contrastar sua cultura com
a cultura do idioma estudado,
conduzindo-o à compreensão
de um dos grandes desafios
do século: a aceitação e a
valorização da diversidade.
FTV11
do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado,
conduzindo-o à compreensão de um dos grandes
desafios do século: a aceitação e a valorização da
diversidade.
O material apresenta propostas de atividades –
sempre encadeadas de modo a estimular operações
mentais em grau crescente de complexidade, que incentivam a interação e o diálogo entre os alunos e o
professor. Há uma estrutura similar nas unidades. Isso
possibilita que o aluno se familiarize com os exercícios
e trabalhe de forma sistematizada para compreender as
estruturas que os envolvem.
Dessa maneira, os alunos são inseridos no universo da Língua Inglesa e desenvolvem estruturas cognitivas superiores importantes e básicas para a aquisição
do novo idioma. Para isso, considera-se o professor
como mediador e auxiliar na sistematização do conhecimento construído pelos estudantes. Para auxiliar o docente, são propostas orientações ao longo do material,
além das apresentadas no Livro do Professor.
As unidades apresentam uma estrutura simples,
permitindo um trabalho mais dinâmico por parte do professor e dos alunos.
Os livros são divididos em oito unidades, duas
a cada bimestre, e trazem temas de interesse dos alunos que propiciam a ampliação do trabalho de maneira mais envolvente. O estudante tem oportunidade de
participar do processo de ensino-aprendizagem contribuindo com suas experiências e conhecimentos.
A opção pela proposta de construção interativa
do conhecimento proporciona um encaminhamento
no qual o aluno percebe a Língua Inglesa de forma
simples e agradável. Vale sempre ressaltar que o
professor tem papel fundamental para que o resultado seja positivo. Ao docente cabe ler as orientações,
aprofundar-se com pesquisas e orientar os alunos
de forma correta, sempre buscando a superação do
que é exposto. Assim, apresentam-se alguns passos
complementares para que se alcance o objetivo da
aprendizagem.
No início do trabalho, são propostas perguntas
básicas relacionadas ao tema principal da unidade
para resgatar o conhecimento prévio do aluno e, dessa forma, prepará-lo para a leitura da situação mostrada nos textos. Nesse momento, o professor pode
fazer outras perguntas para despertar a atenção dos
alunos para o título da unidade e para as imagens
apresentadas, criando assim uma leitura da situação
não verbal exposta. O professor pode ainda dar um
suporte por meio da língua materna, tendo em mente que o uso da Língua Portuguesa na sala de aula
deve ser visto como uma ferramenta didática que
deve ser utilizada somente quando for preciso, para
que os alunos não se acostumem à tradução literal dos
conteúdos da aula. Essa ferramenta se faz necessária
quando aparecem alguns aspectos lexicais do inglês.
As expressões idiomáticas, por exemplo, são mais
facilmente trabalhadas e fixadas quando comparadas
aos seus correspondentes na língua materna ou pela
tradução pura. Outra forma é apresentar o objeto correspondente do qual o aluno já conhece o significado
em sua língua materna. Isso favorece o uso constante
da Língua Inglesa e permite a rápida compreensão.
149
Em seguida, são apresentados textos curtos,
inicialmente em forma de história em quadrinhos, artigos, textos informativos e narrativos. O professor
pode solicitar aos alunos que façam uma leitura silenciosa, sem necessidade de entender tudo, destacando principalmente as palavras que eles, apesar
de não conhecerem, têm alguma ideia do que significam. Depois, pode debater com os estudantes
as conclusões a que estes chegaram em relação
ao assunto, ler o texto com eles e trabalhar com o
contexto para dar significado às palavras desconhecidas. Para a leitura dos diálogos, sugere-se a participação dos alunos. O professor deve encorajá-los a
dramatizar a situação apresentada pelo texto. Dessa
forma, eles assimilam a ideia, compreendem o contexto e ampliam seu domínio de leitura, oralidade e
pronúncia. Esse trabalho pode ser enriquecido com
detalhes, como a apresentação concreta do ambiente proposto.
Na medida do possível, o professor deve introduzir complementos nos diálogos ou desafiar os estudantes a terminar as situações apresentadas com
suas próprias versões. Isso deve ser registrado pelos
alunos, o que aumenta também o domínio da escrita. Na trajetória de aprendizagem da Língua Inglesa,
é essencial que eles tenham oportunidade de expor
essas ideias oralmente ou de forma escrita.
Para isso, os volumes trabalham gradativamente com textos que exigem a leitura, a compreensão e
a interpretação. É importante que se trabalhe bem a
escrita das palavras. Todos os momentos são especiais para atingir esse objetivo. Ao escrever, o aluno
percebe e compreende as similaridades e as diferenças na escrita de diferentes palavras. Ao trabalhar a
escrita, o professor pode sugerir a complementação
da ideia com um contexto produzido, de início, oralmente e, em seguida, em forma de registro. Esse
procedimento possibilita que o domínio da construção do texto, por parte dos alunos, vá aumentando.
O professor pode também lançar desafios com
letras soltas, pois isso facilita a assimilação da forma
ortográfica correta. É interessante que os estudantes
percebam a importância desse procedimento, considerando que existem palavras semelhantes com
significados diferentes.
O trabalho gramatical é introduzido, aos poucos, de maneira que os alunos percebam que as
estruturas de cada unidade são apresentadas seletivamente. Visando à compreensão e uso corretos
dessas estruturas, elas são mostradas de forma
simples, ou seja, como se encaixam na sentença. O
professor pode explorar a formação da ideia apresentando a pessoa que dela participa (nomes e pronomes), mostrando suas ações (verbo), suas dúvidas e
conhecimentos (pontuação), concordância (artigos),
apontando características em uma sentença (adjetivo) e usando outras estratégias que julgar úteis para
o bom resultado.
Em seguida, são propostas atividades que necessitam de compreensão e conhecimento sobre o
que está sendo trabalhado. Elas foram elaboradas
para proporcionar ao aluno um momento de estudo e revisão e, normalmente, solicitam ao estudante
que complete frases com palavras ou expressões já
150
FTV11
estudadas anteriormente. Esse trabalho proporciona a assimilação dos conteúdos e uma revisão das
principais estruturas da língua.
Objetivos gerais
O ensino de Língua Inglesa deve organizar-se
de modo, que ao longo do Ensino Fundamental –
Anos Finais, os alunos, possam:
• Reconhecer que o aprendizado de uma língua
estrangeira lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outra parte
do mundo.
• Visualizar a pluralidade cultural, vivenciando situações corriqueiras na Língua Inglesa.
• Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual na Língua Inglesa utilizando os
conhecimentos da língua materna.
• Construir consciência linguística e crítica dos
usos que se fazem da Língua Inglesa.
• Conhecer a organização textual, identificando o
tipo de texto.
• Apresentar conhecimento sistêmico de acordo
com o nível de apresentação do texto.
• Utilizar as quatro habilidades comunicativas (ler,
ouvir, falar e escrever).
• Compreender um texto e expressar opinião sobre as
ideias nele apresentadas.
• Escrever um pequeno texto.
151
LÍNGUA INGLESA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
1.o Bimestre
Unit 1
A welcome party
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
Unit 2
Getting to know people
Unit 3
Have a nice weekend!
Unit 4
Make yourself at home
–– The alphabet
–– Nice to meet you
–– Class schedule
–– Happy birthday!
–– Present simple (to be)
–– Personal pronouns
–– Indefinite articles
–– Monthly calendar
–– Genitive case
–– Possessive pronouns
–– Yes/no questions (to be)
–– WH questions (to be)
–– Cardinal and ordinal numbers
–– Describing a room
–– Introduce yourself
–– Bingo!
–– Dealing with numbers
–– Family relationships
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
2.o Bimestre
3.o Bimestre
Unit 5
Going around town
4.o Bimestre
Unit 6
The natural world
Unit 7
Looking good
Unit 8
It’s a matter of taste
–– A city tour
–– The animal kingdom
–– First impressions
–– Our five senses
–– There to be
–– Demonstrative pronouns
–– Adjective
–– Have/has
–– Like/likes
–– Describing places
–– Prepositions of place
–– Comic strips
–– More numbers
–– Hobbies
–– Your hometown
–– I spy
–– Describing people
–– Favorite activities
152
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unit 1
Around the clock
2.o Bimestre
Unit 2
Keeping fit
Unit 3
How do i look?
Unit 4
A school activity
Reading
–– Time after time
–– A balanced diet
–– Clothing style
–– Lucky charms
–– Telling the time
–– Simple present
–– Countable and uncountable
nouns
–– Adverbs of frequency
–– Comparative forms
–– Present continuous
Structure
–– Describing everyday activities
–– Family meals
–– The human body
–– The zodiac
–– All about you
–– What are you cooking?
–– Portraits
–– Checking your horoscope
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
3.o Bimestre
Unit 5
Do the righ thing
4.o Bimestre
Unit 6
The universe
Unit 7
Move your body
Unit 8
Top ten list
–– Politically correct language
–– The universe in a nutshell
–– The olimpic games
–– The billboard
–– Modal verbs for permission (may/
can)
–– Superlative forms
–– Prepositions of time
–– Going to adverbs of manner
–– Must/should
–– Action and stative verbs
–– Space exploration
–– Extreme sports
–– Person of the year
–– Cultural diversity
–– Weather forecast
–– Working out
–– The year in pictures
153
LÍNGUA INGLESA
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
1.o Bimestre
Unit 1
Personal profile
2.o Bimestre
Unit 2
Arts and entertainment
Unit 3
Total recall
Unit 4
Friends
–– Introduce yourself
–– The media
–– Long term and short term memory
–– Making friends
–– Present simple/present
continuous
–– Adjectives and adverbs
–– Modal verbs (ability-can/could)
–– Simple past (affirmative form)
Language
use and
vocabulary
–– Body language
–– Different art forms
–– Remarkable events
–– Lifelong friends
Speaking/
Writing
–– Meeting people
–– Favorite art forms
–– How good is your memory
–– Being friendly
Structure
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
3.o Bimestre
Unit 5
Face the music
4.o Bimestre
Unit 6
Going west
Unit 7
Going shopping
Unit 8
The holiday season
–– The wonders of world music
–– The making of america
–– Online shopping
–– Holiday traditions
–– Possessive adjectives and
possessive pronouns
–– Simple past (affirmative, negative
and interrogative form)
–– Simple past X past continuous
–– Verb tense review
–– Musical reactions
–– The old west
–– Shopping words
–– Vacation special
–– Favorite musical styles
–– Historical events
–– Shopping preferences
–– Christmas traditions
154
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
1.o Bimestre
Unit 1
The world wide web
Reading
Unit 2
Eco friendly
Unit 3
Going abroad
Unit 4
Behind the scenes
–– The internet generation
–– What’s wrong with...?
–– Exchange programs
–– The movie industry
–– Simple future tense (affirmative
form)
–– Simple future tense (negative and
interrogative forms)
–– Adjectives
–– Present perfect (affirmative form)
–– Present perfect (negative
form)
–– Search engines
–– Green credits
–– Interview skills
–– Movie awards
–– Favorite sites
–– “Think globally, act locally”. What
else can we do?
–– Sharing experience
–– Movies
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
2.o Bimestre
3.o Bimestre
Unit 5
Sustainability
Unit 6
State-of-the-art technology
4.o Bimestre
Unit 7
World tour
Unit 8
New year’s resolution
–– Innovative cities
–– What lies ahead
–– What’s the secreto f success
–– New Year’s celebration
–– Present perfect (interrogative form)
–– Present perfect tense review
–– Tag questions
–– First conditional
Language
use and
vocabulary
–– Volunteering
–– Nano technology
–– One’s 15 minutes off ame
–– Things you need to take time to
Speaking/
Writing
–– Helping out
–– Popular trends
–– People’s right to privacy
–– New Year’s resolutions
Structure
155
Língua Espanhola
Concepção
Atualmente, o ensino da língua estrangeira – tal
qual o papel da língua materna – é um alicerce de comunicação para um mundo praticamente instantâneo.
A convergência das multiplataformas tecnológicas, a
massificação da internet e a velocidade da informação
criam um ambiente extremamente mutável e integrado. Portanto, construir o ensino dentro deste cenário
é um desafio que se faz por meio de planejamento e
empregabilidade da construção interativa do conhecimento e estratégias reflexivas, tanto para o estudante
quanto para o professor.
Compreendendo isso e tendo como critério o
que as Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio dos
PCNs para o ensino da língua estrangeira, estabelecem
para a construção do conhecimento e, consequentemente, a construção da cidadania. Deve-se empregar
o texto como objeto da língua, em sala de aula.
Construir o conhecimento exige diferentes vertentes, tais
como, percepção da natureza da linguagem e compreensão
de seu funcionamento. Quando se estuda a Língua Estrangeira, há análise e contato com culturas, valores e costumes
diferentes, assim, ajudando os nativos a notarem seus próprios costumes, valores e culturas, desenvolvendo, então,
capacidade de entendimento de dizeres em diversas situações em cada localidade. Tudo isso faz com que haja percepção da relação que as demais disciplinas têm para com
a Língua Estrangeira. “Ao entender o outro, o aluno aprende
mais sobre si e sobre um mundo plural” PCNs – Língua Estrangeira – Ensino Fundamental – 2008.
156
Por meio do ensino da língua estrangeira, o estudante pode interagir com a cultura proveniente dos
países falantes dessa língua. No caso do espanhol, a
abertura deste estudo se dá pela cultura europeia disseminada em territórios conquistados desde o Período
Medieval. Estudar o espanhol é tão importante quanto
estudar História, Geografia, Literatura ou as áreas de
exatas e biológicas. Dominar a língua espanhola é ter
acesso ao conhecimento empregado nesta língua em
qualquer parte do mundo. Essa inclusão social constrói
também o cidadão responsável, fato que é enfatizado
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
A abordagem da construção interativa do conhecimento permite que haja a construção conjunta entre o mediador do conhecimento – no caso, o
professor – e o estudante. Esta mediação se dá pelo
planejamento sistematizado na proposta que fundamenta o material didático. Desta forma, a mediação
consiste em um processo consciente e necessário
para efetivar a construção de conhecimento em algumas áreas, com base no princípio de que um sujeito que tem um domínio considerável do saber em
uma determinada área, atuará, por meio de estratégias conscientes, junto a outro sujeito ou a um grupo,
contribuindo para o entendimento do que está sendo
debatido e, consequentemente, a construção de conhecimentos referentes ao tema estudado. A mediação é uma ação intencional do mediador, que implica
atualização dos saberes tanto dos alunos como dele
próprio. O professor deve conhecer a realidade dos
estudantes e saber aonde pretende chegar com eles,
FTV11
para problematizar situações de modo que a aprendizagem se efetive.
Vygotsky contribui para a reflexão deste tipo de
abordagem quando compreende que a aprendizagem
acontece por processos internos de crescimento, isso
também dá suporte para o apontamento sobre o desenvolvimento ser dividido em: o real e o proximal. O
primeiro é dado pelas próprias condições da vida, que
obriga o indivíduo a resolver problemas e a tomar decisões, ocorrendo nas pessoas, de acordo com o que
lhes é oferecido. O segundo, chamado proximal ou potencial, refere-se à capacidade que o homem possui
de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de
aperfeiçoamento. O que podemos compreender que o
indivíduo é um leque de possibilidades quando estimulado ao aprendizado por meio da interação e da troca
de experiências com o mediador.
Além disso, entendendo que vivemos imersos em um mundo tecnológico irrevogável, podemos
também destacar as reflexões de José Manuel Moran
quando aborda as tecnologias associadas ao ensino
em sala de aula, onde não há negação ao que se refere aos instrumentos virtuais ou mesmo presenciais
do conhecimento. Moran afirma que tudo pode ser
oportunidade para a construção do conhecimento,
desde que corretamente empregado por meio de planejamento e sistematização. Novamente, o professor
funciona como mediador e atende ao papel destacado por Marcos Meier:
Um professor pode potencializar sua ação modificando
sua postura como educador. É necessário aprender como
desafiar, incentivar, provocar e desequilibrar saberes pré-concebidos. É fundamental que o professor torne-se cada vez
mais dispensável, e o aluno, cada vez mais autônomo. Há um
provérbio que diz: “O verdadeiro mestre é aquele que, com
o passar do tempo, torna-se inútil”. É porque o mestre deve
ensinar mais que conteúdo, deve ensinar como construí-lo,
permitindo que seus discípulos o ultrapassem. Disponível em:
<http://www.marcosmeier.com.br/reportagens.php?id=35>
O ensino da língua estrangeira, portanto, tornou-se indispensável dentro do ambiente escolar brasileiro, principalmente porque exige do indivíduo esse
conhecimento dentro de uma sociedade cada vez
mais competitiva. A forma desse ensino permite que
tracemos estratégias eficientes e duradouras, porque
antes de tudo, aquele que mais precisa ser preservado é o estudante.
Objeto de estudo
Ao ensinar a língua materna, o objeto central de
estudo, atualmente, é o texto. Em todas as áreas de
atuação do conhecimento da língua materna é visível a maturidade linguística cada vez mais evidente.
O ensino da década de 1990 está em processo de
desconstrução para a formatação de um ensino linguístico mais eficiente. O ensino da língua estrangeira
não é diferente.
Ensinando espanhol, podemos perceber que
é também uma língua associada a uma linguagem.
Nesse processo de concepção, podemos definir que
157
158
o objetivo é a comunicação. Portanto, é necessário o
emprego do texto como ferramenta de manuseio e de
construção do ensino da língua estrangeira.
É no texto que entendemos a cultura espanhola.
Textos jornalísticos, descritivos, literários, dissertativos,
ou seja, quando se lê qualquer modalidade textual,
acontece o aprendizado. A leitura amplia as possibilidades dos professores criarem vínculos intelectuais e motiva os processos didáticos práticos, unindo professores
e estudantes. A leitura não é a solução de um teorema
lógico, mas o caminho para o início de uma jornada sobre o esclarecimento da interdisciplinaridade.
A leitura é a ponte para a convergência de áreas
do conhecimento humano e objeto para estratégias interdisciplinares dentro do planejamento escolar. O texto
é a referência de comunicação que precisa ser privilegiada dentro do aprendizado de língua, porque agrega
valores normativos, técnicos, semióticos, metalinguísticos e políticos.
Por meio do texto podemos abordar temas
transversais pertinentes ao processo reflexivo entre
o mediador e o estudante. Além disso, ainda serve
como ponte para o envolvimento de outros eixos do
ensino, como a família e a comunidade que a escola orbita. Por meio do texto podemos fomentar a
criação e a manutenção do pensamento crítico, da
emancipação intelectual e da responsabilidade cidadã, critérios estes citados nos PCNs norteadores do
ensino brasileiro.
O texto é o estímulo para a compreensão da
estrutura lexical da língua espanhola. As aproximações gramaticais com outras línguas latinas, inclusive
a língua portuguesa, permitem a compreensão da literatura, do universo intelectual disponível na internet
em espanhol e da multiexploração das vertentes de
comunicação em toda a comunidade falante do espanhol.
O objeto para a construção do conhecimento,
nesse caso, é o texto. E, cada vez mais, é pertinente
reforçar esse aspecto para não se cair na armadilha
do ostracismo, quando o texto se torna apenas uma
justificativa para abordagens frias de conhecimento
fragmentado do tema proposto no encontro da sala
de aula.
Abordagem metodológica
Com a intenção clara de retomar valores e aspectos do cotidiano e do universo de nossos alunos, queremos abordar a língua estrangeira de forma comunicativa
estimulando por meio de textos atualizados, sugestões
de filmes, músicas, literatura, exercícios de prática oral e
escrita o aprendizado da língua espanhola. Essa preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu com base nas pesquisas mais recentes nas áreas
de psicolinguística, sociolinguística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O conceito da competência
comunicativa encara a realidade linguística como algo
formalmente possível, viável, adequado ao contexto e
realmente factível.
Esse conceito foi desenvolvido por Hymes
(1991) com base em reflexões críticas sobre a noção
de competência e performance de Chomsky. Hymes,
FTV11
cujo objetivo de trabalho é a etnografia da comunicação, afirma que os membros de uma comunidade linguística possuem uma competência de dois tipos: um
saber linguístico e um saber sociolinguístico, ou seja,
um conhecimento conjugado de formas de gramática
e de normas de uso. No caso da língua estrangeira, a
aquisição desses dois sistemas regras não acontece
conjuntamente nem de forma implícita.
Além disso, sempre que possível, queremos
enriquecer o aprendizado da língua espanhola de
forma sociocultural, trazendo semelhanças e diferenças com nosso país. Com isso, pretendemos desenvolver as habilidades de comunicação de maneira
contextualizada promovendo a autonomia do aluno
para o uso da língua, para a capacidade de ler, ouvir,
falar e escrever.
Utiliza-se a prática de conceituação em que se
induz o aluno a descobrir as regras de funcionamento da língua, por meio da reflexão e da construção de
hipóteses; sua participação, portanto, é fundamental
no processo de ensino-aprendizagem.
Quanto aos exercícios, priorizam-se aqueles
mais interativos ou que simulam a comunicação real.
Assim, as atividades são de uma gramática reflexiva
redimensionando a gramática antiga, gerando atividades que levam o aluno a maior aquisição de noção e
importância de uma segunda língua. Vista como um
processo dinâmico e de interação a língua é o meio
de realizar ações, de agir e atuar sobre o outro. Como
nos diz Ziraldo:
“É a palavra que identifica o ser humano, é ela seu substrato
que possibilitou a convivência humana e a comunicação total
entre os seres dotados de inteligência; ela é a menor partícula
do entendimento das coisas. A palavra é o átomo da alma”.
Dessa forma o aluno é incentivado a desempenhar funções linguísticas cabendo ao professor motivar e desenvolver o aluno no aprendizado da língua,
revelando novas realidades culturais enfatizando as
experiências comunicativas e incorporando informações de maneira autônoma e coerente.
Objetivos Gerais
O ensino de Espanhol deve organizar-se de
modo, que ao longo do Ensino Fundamental –
Anos Finais, os alunos, possam:
• Ampliar seu conhecimento de mundo multicultural e pensar suas próprias práticas culturais
ao compará-las com aquelas vividas na língua
estrangeira.
• Agir em um mundo contemporâneo cada vez
mais integrado pelas tecnologias da comunicação
e da globalização econômica, científica e cultural.
• Utilizar a linguagem na escuta e produção de
textos orais e na leitura e produção de textos
escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos
comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso.
• Utilizar estratégias verbais e não verbais para
compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura.
Por meio dessas estratégias didáticas, o estudante deve ter ao final do processo a compreensão do
que lê de forma ordenada.
159
Língua ESPANHOLa
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
1.o Bimestre
Unidade 1
¡HOLA AMIGOS!
Hablar/Escribir
Unidade 2
YO SOY...
Unidade 3
SOMOS...
Unidade 4
MI ESTACIÓN FAVORITA ES...
–– Abecedario español
–– Saludos y despedidas
–– Países de Sudamérica
–– Presentaciones
–– Apellido/Apodo
–– Múltiples nacionalidades
–– Profesiones y oficios
–– Descripción física
–– Poesía
–– Los meses del año
–– Los días de la semana
–– Los colores
–– Días de la semana, meses y
estaciones del año
–– Calendarios
–– Particularidades de letras
–– Verbo ser
–– Pronombres personales
–– Voseo
–– Formas de tratamiento
–– Verbo tener
–– Verbo ser
–– Falsos amigos
–– Artículos determinados o
definidos
–– Uso de los artículos
determinados o definidos
–– Artículos definidos e indefinidos
–– Múltiples nacionalidades
–– Profesiones y oficios
–– Descripción física
–– Material escolar
–– Los meses del año
–– Los días de la semana
–– Los colores
–– Días de la semana, meses y
estaciones del año
–– Descripción física
–– Países/Nacionalidades
–– Glosario
–– Los colores
–– Estaciones del año
–– Glosario
Estructura
Lenguaje y
léxico
2.o Bimestre
–– Saludos y despedidas
–– (Primeros contactos)
–– Expresiones de cortesía
–– Saludos y despedidas
–– Abecedario, deletrar
–– Expresiones de cortesía
–– Trabalenguas
–– Glosario
–– Presentaciones (nombres)
–– Adivinanzas
–– Texto de presentación
–– Glosario
160
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
EN MI CASA
Unidade 6
MI FAMILIA
Unidade 7
HABLANDO LAS PALABRAS
–– Dependencias de una casa
–– Capadocia
–– Tipos de família
–– Arbol genealógico
–– El patético abandono de animales
–– Dime com quien andas
–– Partido: gusanos contra elefantes
–– Hablando a tu corazón
–– Hablando se entiende La
gente
–– Adiós al telefono público: solo
queda La mitad y casi no se
usan
–– ¿Como pedir información en La
calle?
–– Como contestar una pregunta
cuando no se sabe La
información?
–– ¿Qué encuentro en La ciudad?
–– Verbo haber (forma
impersonal)
–– Verbo tener
–– Adjetivos posesivos
–– Números cardinales (1 a 30)
–– El verbo estar
–– Objetos de La casa
–– Parentesco
–– Vocabulario de animales
–– Las horas
–– Expresiones usuales en
llamadas al teléfono
–– Localización espacial y partes de
la ciudad
–– ¿Qué encuentro en La ciudad?
–– Dependencias de una casa
–– Objetos de La casa
–– ¿Como vives?
–– La Familia
–– Familias famosas
–– Animales
–– Glosario
–– Comunicación
–– Hablar por telefono
–– Táctica del calamar
–– Resúmen
–– Localización
–– Preguntar y contestar
Leer
Estructura
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
4.o Bimestre
Unidade 8
EN LA CIUDAD
161
língua ESPANHOLa
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
¿QUIÉN ES?ES...
Unidade 4
¡AY...QUÉ DOLOR!
–– Los números en los
códigos de barras
–– Importancia de los
números em nuestro dia
a dia
–– Sistema de numeración
–– La pobre viejecita
–– Una receta salada para papá
–– No soy de aquí
–– Cuerpo humano
–– los dedos de la mano
–– Refranes
–– Usos Del verbo ser
–– Pronombres personales
–– Verbos regulares en el presente
de indicativo
–– (Revisión de los pronombres
personales y del verbo ser)
–– (Paradigmas de las
conjugaciones de los verbos
regulares em el presente de
indicativo)
–– Artículos y Contracciones
–– Números cardinales (1 a
infinito)
–– Los adverbios (Adverbios de
lugar)
–– Los demostrativos
–– Verbo doler
–– Los numerales ordinales
Apócope
–– La familia
–– Formas de tratamiento
(formal e informal)
–– Numerales
–– Verduras, legumbres y frutas
–– (Vocabulario de los alimentos)
–– Condimentos
–– Objetos de La mesa
–– (Rutina diária)
–– Vocabulario de las partes del
cuerpo
–– dedos de la mano
–– La familia
–– Cuales son sus tiras cómics
favoritas
–– Email
–– Formas de tratamiento
–– Numerales
–– Invitación de cumpleaños
–– Glosario
–– Comidas favoritas
–– Menu de comidas favoritas
–– Recetas
–– Cuerpo humano
–– Refranes
–– Glosario
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
Unidade 3
¿QUÉ VAMOS A COMER?
–– La familia
–– Origen del día de la madre
Leer
Estructura
Unidade 2
¿NOS TUTEAMOS?
2.o Bimestre
162
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
Estructura
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
3.o Bimestre
Unidade 5
ME GUSTA MUCHO HACER
DEPORTE
–– Deporte de alturas “El heliesquí”
–– mascotes
–– los jóvenes que hacen deportes
sacan mejores notas que los
sedentarios
Unidade 6
ME ENCANTA LA MÚSICA
Y EL CINE
–– La risa de Mozart
–– ¿Influye em exceso La música
en los jóvenes?
–– El cine es parte de nuestras
vidas
–– Verbos irregulares en el presente
de indicativo
4.o Bimestre
Unidade 7
IMAGINACIÓN SIN
FRONTERAS
Unidade 8
LO MÍO, LO TUYO, LO
NUESTRO
–– ¿Eres una persona creativa?
–– La creatividad
–– Los jóvenes se vem
consumistas, egoístas y muy
poco tolerantes
–– ¿Qué estás haciendo?
–– frases sobre el egoísmo
–– El cine
–– Los Verbos reflexivos
–– El uso de muy y mucho
(Adverbios de cantidad)
–– Perífrasis de gerúndio
–– Pronombres posesivos
–– (Vocabulario referente a deportes)
–– Instrumentos musicales
–– Vocabulario referente a géneros
musicales y cinematográficos
–– La creatividad
–– Deportes
–– Síntesis
–– Actividades físicas que
contribuyen para el desarrollo de
los jóvenes
–– Glosario
–– Instrumentos musicales
–– Tipos de música
–– Películas
–– Glosario
–– Creaciones humanas
–– síntesis
–– estados mentales/
emocionales/físicos
–– cambios de estado civil
–– frases con muy y mucho
–– glosario
–– Importancia de divider
–– Felicidad
–– Investigación sobre
proverbios y refranes
–– Resúmen
–– Glosario
163
língua ESPANHOLa
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
1.o Bimestre
Unidade 1
MI RUTINA
Hablar/Escribir
Unidade 2
EL PRESENTE
Unidade 3
AYER, ANTES DE AYER, LA
SEMANA PASADA
Unidade 4
FUI, ESTUVE, HICE
–– Mi rutina diária
–– ¿Sabes cocinar? ¿Te gusta
cocinar?
–– Poesía
–– ¿Por qué el presente se llama
presente?
–– En El comienzo fue um botón
–– Una comunidad Del siglo XVIII
en pleno siglo XXI vive al este
de Filadelfia (E.U.)
–– Einstein y su teoria
–– Freud
–– Discurso en el tiempo
–– Verbos regulares em El
presente de indicativo
–– Pronombres reflexivos
–– Pronombres interrogativos
–– Pronombres relativos
–– Interrogación y exclamación
–– Verbos irregulares en El presente
de indicativo
–– Verbos con La diptongación E – IE
–– Verbos con La diptongación O
– EU
–– Verbos con La transformación
E–I
–– Verbos con las irregularidades
consonânticas
–– Verbos terminados em uir, ecer,
ocer, ucir, ducir, que cambian La
c de La raiz para zc, delante de
a–o
–– Verbos terminados em uir, que
cambian La i de La raiz para y,
delante de a – e – o
–– Pronombres indefinidos
–– Pretérito indefinido/pretérito
perfecto simples
–– Verbos irregulares em El
pretérito indefinido (pretéritos
fuertes)
–– Pretéritos fuertes con u
–– Pretéritos fuertes con i
–– Verbos irregulares con
cambios en La raíz
–– Mañana, tarde, noche
–– Ayer, anoche, antes de ayer
–– Sueño y sueño
–– Monedas de los países
–– Moda
–– Historia sobre hechos de la
vida
–– Glosario
–– Interpretación de sueños
–– Nomes de las monedas
–– Taller de cuentos
–– Glosario
Estructura
Lenguaje y
léxico
2.o Bimestre
–– Rutina diária
–– Cocina
–– ¿Cuál es tu rutina?
–– Tabulación de encuesta
–– Glosario
–– Tiempos verbales
–– Música
–– Escrita de una historia
–– Glosario
164
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
3.o Bimestre
Unidade 5
¿EN ESTAS VACACIONES
HE...?
Hablar/Escribir
Unidade 7
HACER LA DIFERENCIA
Unidade 8
MOTIVACIÓN Y FUERZA
DE VOLUNTAD
–– Jamboree
–– ¿Sabías que en México está
situada La Peninsula de
Yucatán?
–– Horários em España
–– La niña que salvaba estrellas
de mar
–– El mejor robot
–– Adolescentes y inclusión
educativa
–– En una escuela encuentro...
–– Motivarse y mantener la
motivación
–– Pretérito perfecto compuesto
–– Particípio
–– Pretérito perfecto – particípios
irregulares
–– Conjunciones
–– Conjuciones coordinantes
–– Reglas de eufonia
–– Empleo de e em vez de y
–– Empleo de u em vez de o
–– Los verbos
–– pretérito imperfecto
–– Pretérito pluscuamperfecto
–– participios irregulares
–– Todavía y aún
–– La siesta
–– Horas
–– En una escuela encuentro...
–– Discusión sobre el texto
–– Pesquisa
–– Carta
–– Glosario
–– Balance escolar
–– Glosario
–– Síntesis
–– Investigación
–– Glosario
Estructura
Lenguaje y
léxico
Unidade 6
¿QUÉ HAS HECHO?
4.o Bimestre
–– Motivación
–– Síntesis
–– Investigación
–– Glosario
165
Língua ESPANHOLa
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
LO BUENO DE...
Unidade 2
EN MI CUMPLEAñOS VOY
A ...
2.o Bimestre
Unidade 3
LO QUE SERÁ, SERÁ
Unidade 4
¿HASTA DÓNDE
LLEGAREMOS?
–– Hábitos de estúdio
–– Lee activamente
–– Diccionario
–– Xampucín
–– Procuro un Pibe
–– Horóscopo
–– Y El futuro de ellos...¿Cuál será?
–– Animales em peligro de extinción
–– Pronósticos oscuros que hablan
de un planeta seriamente enfermo
–– Vuelo ligero, vuela con luz
–– El futuro está próximo
–– Perífrasis de futuro
–– Orden de los pronombres en
La frase
–– Verbos regulares: futuro
–– conjugación de los verbos
regulares en tiempo futuro
–– Verbos irregulares: futuro
–– Falsos amigos
Estructura
–– Artículo neutro lo
–– Verbos irregulares en El presente
de indicativo
–– Verbos con La diptongación E – IE
–– Verbos con La diptongación O
– UE
–– Verbos con La transformación
E–I
–– Verbos con irregularidades
consonánticas
Lenguaje y
léxico
–– Vocabulario relacionado con
estudio
–– Horóscopo (signos)
–– Animales
–– Partes de un avión
–– ¿Es bueno estudiar?
–– búsqueda en diccionario
–– glosario
–– Horóscopo
–– música y internet
–– glosario
–– Extinción
–– Debate sobre los cambios
climáticos
–– Texto sobre el cambio climatic
–– Glosario
–– Tecnología
–– Predecir el futuro
Leer
Hablar/Escribir
166
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
ME GUSTA...
Unidade 6
¿COMO ESCRIBIMOS Y
HABLAMOS?
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
Unidade 7
LA TELEVISIÓN
Unidade 8
LA INTERNET: ESPACIO
CIBERNÉTICO, VÍA
DIGITAL
–– Un poco sobre internet
–– Partes de La computadora
–– El lenguaje em internet: ¿Avance
o retroceso?
–– Relación de los adolescentes
com La TV
–– Breve historia de La televisión
–– El futuro de La televisión será
personal
–– La seguridad de los
adolescentes en internet
–– Verbos pronominales
–– Verbo gustar
–– Verbo parecer
–– Reglas de acentuación
–– el acento ortográfico
–– el acento diacrítico
–– Verbo doler
–– Los verbos
–– modo subjuntivo
–– Como conjugar em El Modo
Subjuntivo: verbos regulares
–– Los verbos
–– modo subjuntivo
–– Verbos irregulares
–– Partes de la computadora
–– Expresiones usadas en la internet
–– Medios de comunicación
–– La programación de La
televisión
–– En La informática
encuentro
–– Lenguas
–– Investigación
–– Glosario
–– Conversaciones por internet
–– Glosario
–– Medios de comunicación
–– Síntesis
–– Redacción
–– Investigación
–– Proyecto de programa de
televisión
–– internet
–– Síntesis
–– Investigación
–– Proyecto educacional
–– Glosario
Leer
Estructura
4.o Bimestre
167
Arte
gráfico/plástico, quase sempre desvinculado do conhecimento histórico/artístico.
Concepção
Objeto de estudo
A arte na escola tem a função de apresentar
A LDB 5.692/71 instituiu a educação por meio
elementos que desafiem ou provoquem os estudanda arte como atividade obrigatória no currículo estes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimencolar, tendo como princípio o desenvolvimento intar, fazer relações, refletir e, principalmente, aprender
tegral do indivíduo, propondo o trabalho com as
com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que
linguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica
o conhecimento artístico proporciona. Com base nese cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da
se conhecimento, é possível que realizem produções
sensibilidade, da percepção e fruição do mundo, no
cujo objeto de estudo é a própria arte.
desenvolvimento da imaginação,
O ensino da arte não se dá no vazio, é
em um processo semelhante ao
necessário inseri-lo em determinado espaço O ensino da arte não se
da aquisição da linguagem vercultural, tempo histórico e condições particu- dá no vazio, é necessário
bal (falar/ouvir; escrever/ler). Aslares que envolvam aspectos sociais, econô- inseri-lo em determinado
sim, desde o início da década de
espaço cultural, tempo
micos, ambientais, etários, culturais, etc.
1970, os professores do ensino
Para compreender melhor a concep- histórico e condições
da Arte procuram novos camição atual do ensino de Arte, é preciso fazer particulares que envolvam
nhos na reestruturação de seu
uma releitura das tendências pedagógicas aspectos sociais,
trabalho educacional.
que vêm influenciando o trabalho educativo econômicos, ambientais,
A partir dos anos 1980,
dessa área. Na Tendência Idealista Liberal etários, culturais, etc.
surgiu, no Brasil, a ideia de que
ou Modelo Social Libertador, as aulas de
arte não é só expressão, mas também conheciArte se resumiam em cópias e reprodução de modemento, valorizando a produção artística como uma
los propostos pelo professor, sem liberdade de criadas vertentes da construção de conhecimentos,
ção. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo
em que informações culturais e históricas precisam
Social Transformador buscou as destrezas motoras,
ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal
sugerindo, assim, desenvolver uma educação que
modo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias
visa a libertar as pessoas para criar e abrir espaço
do conhecimento: a produção, a crítica, a estétipara a crítica social, com o objetivo de transformar
ca e a história da arte. Esse fazer didático passou
a sociedade. Por muito tempo, a educação artística
a integrar o currículo escolar, com base na LDB
foi uma atividade fundamentada estritamente no fazer
“
168
FTV11
9.394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo
2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da Educação Artística nos currículos escolares: “O ensino da
Arte constituirá componente curricular obrigatório,
nos diversos níveis da educação básica, de forma
a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.
A Arte, assim, passa a fazer parte do currículo escolar comprometida com a formação integral
do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca
a formação de um indivíduo culto e crítico que sabe
compreender as informações recebidas do meio e
transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las.
Abordagem metodológica
O material didático de Arte na Coleção Cidadania tem como fio condutor as Artes Plásticas, relacionada às outras áreas da arte.
Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica
que deflagra uma rede de relações com a arte em todo
o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que
é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas
diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música,
teatro e dança.
Cabe, também, ao professor de Arte situar o
fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico
e humanizador, no qual as características da arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre
o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de
todos os tempos.
Artes visuais
A imagem é uma constante no mundo atual.
Isso gera a necessidade de uma educação na qual
o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e
conhecimentos, posicionando-se criticamente diante
da realidade.
Usando a imagem como objeto de estudo,
possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a
época histórico-política em que a imagem foi produzida e uma articulação com os eixos da história da
arte e do fazer artístico.
Mostrando várias obras, produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e
estética, que explore a simultaneidade, a coerência
e o seu valor social, com objetivo de apreensão da
cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar ao
aluno trabalhar uma visão crítica e ampliar sua visão
de mundo. A consciência crítica e a compreensão da
realidade desenvolvida com compromisso pedagógico visam à real importância do conhecimento artístico que é formar cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.
Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos saberes da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecer
e utilizar elementos da linguagem visual integrando
técnicas, procedimentos e informações históricas
em trabalhos individuais e em grupo, capacitando-os,
assim, a analisar, refletir e construir os próprios conceitos artísticos.
169
Música
A música faz parte do cotidiano das pessoas.
Mas como saber sobre os hábitos musicais dos
alunos e como está se formando seu gosto musical?
Propõe-se que, na escola, a educação musical também parta do conhecimento e das experiências que o
aprendente traz do seu cotidiano.
Na Coleção Cidadania, são sugeridas letras
de músicas que estão dentro do contexto da unidade. O professor pode desenvolver um trabalho
de percepção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração,
timbre e densidade) e propriedades da música
(melodia, ritmo e harmonia). Durante as atividades,
deve promover momentos em que o aluno possa
apreciar, cantar, comentar e debater músicas. Para
isso, é preciso criar situações de aprendizagem
nas quais ele possa ouvir vários ritmos musicais,
assistir a videoclipes e programas específicos de
rádio e participar de eventos musicais, concertos,
festivais e apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical do
adolescente.
170
Teatro e dança
A expressão corporal inicia-se com o processo
imitativo da infância e amplia-se por meio do processo
interpretativo, ou seja, do teatro e da dança.
Na Coleção Cidadania, há sugestões de jogos
dramáticos, propiciando desenvolver nos alunos o
movimento e a expressão e favorecendo o conhecimento do próprio corpo que, ao transcender suas
limitações, possibilita a representação de outras realidades. Em suas apresentações, o aluno deve participar de toda a elaboração do espetáculo, como
roteiro, caracterização dos personagens, cenografia,
sonoplastia e iluminação, culminando com a exposição de sua criação e inter-relação com o público.
Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao estudante que aprofunde seu
conhecimento, reflita e se posicione em relação ao
tipo de informação que recebe.
Objetivos gerais
O ensino da Arte deve organizar-se de modo,
que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais,
os alunos possam:
• Experimentar e explorar as possibilidades de
cada linguagem artística.
• Expressar-se em arte, usando a percepção, a
imaginação, a investigação, a sensibilidade e a
reflexão ao realizar seus trabalhos.
• Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos
trabalhos pessoais.
• Construir uma relação de autoconfiança com a
produção artística.
FTV11
• Identificar, relacionar e compreender a arte como
fato histórico contextualizado nas diversas
culturas.
• Observar as relações entre arte e realidade.
• Refletir e apreciar a arte de modo sensível.
• Identificar, relacionar e compreender diferentes
funções da arte, do trabalho e produção artística.
• Identificar, investigar e organizar informações
sobre a arte reconhecendo e compreendendo a
variedade dos produtos artísticos e concepções
estéticas presentes na história das diferentes
culturas e etnias.
• Pesquisar e saber organizar informações sobre
a arte em contato com artistas, obras de arte,
fontes de comunicação e informação.
171
ARTE
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
1.o Bimestre
Unidade 1
A arte em diferentes épocas
Unidade 2
Um único tema, várias
interpretações
Unidade 3
A Arte Cubista
–– A pré-história
–– Pintura rupestre
–– A arte de tecer
–– Cerâmica, uma arte milenar
–– Arquitetura, arte de organizar
espaços
–– Escultura
–– Os Moais
–– Pré-história no Brasil
–– Estilização de formas: linha
de esboço
–– Diferentes estilos na
representação de um
mesmo elemento (estilos de
pintura)
–– A inspiração da arte cubista
–– O movimento artístico cubista
–– Cubismo analítico e sintético
–– Artistas do movimento cubista:
Pablo Picasso e Georges
Braque
–– Desenho de observação
–– Geometrização e
decomposição de formas
–– Retratos cubistas
–– O código das cores: cores
quentes e cores frias,
personalidade das cores
–– Monocromia e policromia
–– História da Arte
–– Linguagem musical: cultura tribal
–– Músicas folclóricas: ouvir,
cantar, representar e ilustrar
músicas referentes ao tema
–– O cubismo musical:
representação de elementos
musicais
–– Instrumentos musicais
–– Maurice Ravel: bolero
–– Representação corporal: dança
tribal
–– Festa popular
–– Caracterização do
personagem, danças típicas,
enredo e cartazes
–– Folclore: interpretação,
dança e música
–– O cubismo musical
–– Jogos dramáticos e
representações teatrais e de
dança
–– Jogos dramáticos representando
a personalidade das cores
Música
Dança e
teatro
2.o Bimestre
Unidade 4
Arte, sentimento e emoções
172
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
Música
Dança e
teatro
3.o Bimestre
Unidade 5
Música de ontem, hoje e
sempre
Unidade 6
Outros ritmos brasileiros
4.o Bimestre
Unidade 7
Arte pré-colombiana
Unidade 8
Arte figurativa ou abstrata
–– Representação plástica
de gêneros musicais e
instrumentos de forma
caricata
–– Expressões fisionômicas
–– Representação plástica de
gêneros musicais
–– Origem da arte pré-colombiana:
a arte dos Incas, dos Maias e
dos Astecas
–– A arte Inca na atualidade: o
enigma de Nazca
–– Composições bidimensional
pré-colombiana e tridimensional
–– A arte figurativa de Diego Rivera
–– A arte abstrata de Joan Miró
–– A transformação do figurativo em
abstrato
–– Diferenciação da arte figurativa e da
arte abstrata
–– Composições bidimensional e
tridimensional
–– Gêneros musicais: música
religiosa ou sacra, erudita,
popular, folclórica e
instrumental
–– A música brasileira
– instrumentos e sua
classificação: choro e
samba, ritmos do nordeste:
forró e axé music
–– A música popular brasileira
pós 1960: bossa nova,
tropicalismo, o início do rock
no Brasil, jovem guarda,
música sertaneja, música
caipira x sertaneja e ritmos
atuais (Rap e Funk)
–– Gênero musical dos povos
pré-colombianos
–– Manifestações culturais dos
povos pré-colombianos
–– Gênero musical mexicano
–– Danças e ritmos
–– Passos de dança ligados a
músicas regionais
–– Jogos de expressões faciais
–– Desenvolvimento artístico e
cultural dos Incas: danças e
festas
–– As manifestações culturais: danças
e festas populares
–– Costumes mexicanos, que
atravessaram o tempo e chegaram
até nossos dias
173
ARTE
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
1.o Bimestre
Unidade 1
A arte egípcia, patrimônio
cultural
da humanidade
Unidade 2
O papel na produção artística
Unidade 3
Produção artística na
renascença
–– A arte egípcia:
–– Lei da frontalidade, hieróglifos
e arquitetura: as pirâmides
(sólidos tridimensionais) e a
esfinge
–– O papiro
–– Os escribas
–– Origem do papel
–– Origami
–– Transparências e
sobreposições: Arthur Luiz Piza
relevos com papel
–– Henri Matisse, Fovismo
–– Artistas fovistas: Raoul Duffi e
Cláudio Castelo Filho
–– A arte renascentista: técnica
do sfumato, Leonardo da Vinci,
Michelângelo e Rafael Sanzio
–– Leitura e interpretação das
obras de arte renascentistas
–– Estudo da vida e obra
dos principais artistas da
Renascença
–– A arte renascentista: Botticelli
(publicidade e propaganda),
Bruegel e Giuseppe Arcimboldo
–– O renascimento; estilo e
características: natureza-morta
–– As possibilidades sonoras do
papel: sons baixos e altos
–– A música na renascença
–– Estilos musicais renascentistas:
melodia, ritmo e harmonia
–– Construção cênica da música,
da dança e do teatro
–– Construção cênica da música,
da dança e do teatro
–– A cultura renascentista em cenas
teatrais
–– As manifestações simbólicas
da dança e seus estilos na
Renascença
Música
Dança e
teatro
2.o Bimestre
–– Jogos dramáticos: habilidades
corporais, cenário, fantoche,
escrita e representação do
texto.
–– A Lei da frontalidade
Unidade 4
Diversidade de estilo da arte
renascentista
174
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
3.o Bimestre
Unidade 5
Arte romana
–– A História de Roma: lenda
–– Arte romana: arquitetura
(construção com sucata),
escultura (modelagem) e
–– pintura (linha de esboço,
afresco)
–– As sete maravilhas do mundo
antigo
Unidade 6
Circo: uma arte muito antiga!
Unidade 7
A alegria, a imaginação
e o brincar na arte
Unidade 8
Estilos diferentes
–– A origem do circo
–– O circo nas obras de arte:
Henri de Toulouse Lautrec
(impressionismo), Candido
Portinari (modernismo),
George Seurat (pontilhismo) e
Fernand Léger (modernismo)
–– Os brinquedos e as brincadeiras
nas obras de arte: origami,
mosaico (Antonio Gaudi e
os mosaicos), vitral, móbile
(Calder)
–– Os estilos na arte
–– Comparando obras e estilos
–– A arte de Vincent Van Gogh
–– Elementos da linguagem visual:
ponto, linha, plano, cor, textura,
forma, volume, luz
–– Autorretrato
–– Releitura de obra de arte
–– Músicas circences
–– Músicas que apresentam
brincadeiras infantis
–– A música circense
–– Diferentes estilos musicais
–– Performances de personagens
circenses
–– Dramatização de cenas
circenses
–– Criação e interpretação de
números inspirados na arte
circense
–– Cenário e figurino
–– Teatro com fantoche de dedo
–– Apresentações circenses
–– Jogos dramáticos e de mímicas
sobre brincadeiras infantis
–– O espaço cênico na obra de
arte
Música
–– Teatro sobre a fundação de
Roma
Dança e
teatro
4.o Bimestre
175
8.o ano
ARTE
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
Música
Dança e
teatro
1.o Bimestre
Unidade 1
Gregos: cultura e arte
2.o Bimestre
Unidade 2
Teatro na grécia
Unidade 3
Máscaras do nosso tempo
Unidade 4
Retratos de ontem, hoje e sempre
–– Arte grega: cerâmica
–– Simetria é uma arte
–– Os gregos e a arte de esculpir
–– Arte na arquitetura: colunas
gregas e alto e baixo relevos
–– Linguagem visual: ponto, linha,
formas geométricas, volume,
simetria, equilíbrio, movimento,
proporção
–– Origem do teatro
–– Primeiros teatros
–– Peças e gêneros teatrais:
tragédia, comédia e sátira
–– Escrevendo uma peça
teatral
–– Roteiro teatral
–– Atores
–– Cenário
–– Cartaz e programa teatral
–– Enigma das máscaras
–– Histórias em quadrinhos
–– Recursos gráficos
–– As máscaras nas diferentes
culturas
–– Diversidade cultural na arte
brasileira
–– A influência da cultura africana na
arte brasileira
–– Produções de máscaras e suas
histórias
–– Máscara e sua função social nas
diferentes culturas
–– Retratos
–– Autorretrato
–– O retratista Modigliani
–– Comunicação visual: caricatura,
cartum e charge
–– Análise histórica do homem e a sua
realidade sociocultural
–– O som: timbre, altura, duração e
intensidade
–– Música: melodia, ritmo e
harmonia
–– Sonoplastia teatral
–– Gêneros musicais aplicados a
peças teatrais
–– O som e a música que
acompanham a charge em sua
apresentação em canais de
comunicação visual
–– Jogos dramáticos e habilidades
corporais
–– Artes cênicas e dança
–– Cena teatral
–– Linguagem teatral como
textos dramáticos
–– Gêneros teatrais
–– A importância da dança
acompanhando peças
teatrais
–– Jogos dramáticos e
habilidades corporais
–– A máscara no teatro e sua função
–– Atividades teatrais
–– Jogos dramáticos representação
das expressões fisionômicas
176
FTV11
8.o ano
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 5
Movimentos artísticos
que marcaram época
Unidade 6
A diversidade da arte
no início do século XX
Unidade 7
Pós-Impressionismo
Unidade 8
Movimentos artísticos
de vanguarda do século XX
Artes visuais
–– O Impressionismo
–– Pintura impressionista
–– Cor, luminosidade, cores puras
que se misturam na tela, ausência
de contornos, etc.
–– Artistas impressionistas: Claude
Monet, Alfred Sisley, Jacob
Camille Pissarro e Berthe Morisot
–– Representação de cenas atuais,
seguindo o Impressionismo
–– Dança: Edgard Degas e Auguste
Renoir
–– Escultura: Auguste Rodin
–– Arquitetura: Gustave Eiffel
–– A influência do Impressionismo na
escultura e modelagem
–– Arte pós-impressionista:
pontilhismo, arte cromática, arte
decorativa, arte expressiva e arte
naif
–– Tendências artísticas do pós-impressionismo nas cores e
linhas e a expressão no desenho,
cartaz
–– Arte moderna: Gustav Klimt
–– Expressionismo: Eduard Munch,
Cândido Portinari e Jackson Pollock
–– Dadaísmo: Marcel Duchamp
–– Futurismo
–– Músicas e compositores
contemporâneos ao
Impressionismo
–– Música: Chiquinha Gonzaga
–– Ritmos musicais que surgiram na
época do Impressionismo
–– Acontecimentos musicais da
época
–– A música da virada do século e
seus principais precursores
–– Relações entre palavra e
sonoridade: palavra e ação
–– Teatro e dança
–– Dança: Isadora Duncan
–– A evolução do balé na concepção
de Isadora Duncan
–– Os espetáculos de dança e
teatro apresentados na mudança
do século e seus principais
precursores
Música
Dança e
teatro
177
ARTE
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Arte do século XX
Unidade 2
Movimento surrealista
Unidade 3
Arte óptica
–– Abstracionismo: Escola
de Bauhaus, Kandinsky,
Neoplacitismo de Mondrian e
Originalidade de Paul Klee
–– Linguagem visual
–– Surrealismo no século XX:
Salvador Dali e Ilusionismo de
Magritte e Chagall
–– Linguagem visual: ponto,
linhas, formas, texturas, cores,
plano, volume, proporção,
equilíbrio, movimento, luz,
ritmo
–– Ilusão de ótica: movimento ou
ilusão de ótica
–– Op Art: Victor Vasarely e Jesús
Rafael Soto
–– Op Art no Brasil: Israel Pedrosa,
Ivan Ferreira Serpa e Ubi Bava
–– Linguagem visual: linhas, formas,
texturas, cores, planos, volume
–– Características da Op Art:
ritmo, contrastes, ilusão ótica,
movimento e harmonia
–– Artista das ilusões
–– Mosaicos de Escher
–– Arte tridimensional
–– Caleidociclos
–– Caleidoscópios
–– As formas e os sólidos
geométricos na composição
–– Músicas relacionadas ao
Surrealismo
–– Efeitos sonoros da música
eletrônica
–– Ritmos sonoros com alternância e
repetição
–– Movimentos que causam efeitos
óticos
–– Movimentos corporais: uso da
alternância e repetição
Artes visuais
Música
Dança e
teatro
2.o Bimestre
–– Jogos dramáticos e
habilidades corporais
–– Artes cênicas e dança
Unidade 4
Escher, o mago da ilusão de
ótica
178
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
3.o Bimestre
Unidade 5
Múltiplos na arte
Unidade 6
Pop Art – a crítica consumista
Unidade 7
Arte do grafite
–– Arte múltipla: gravura, xilogravura,
gravura em metal, litogravura,
serigrafia, processo de produção
da gravura e monotipia
–– Diversidade da arte múltipla:
instalação
–– Linguagem visual: ponto, linha,
formas, tamanho, textura, cores,
plano, volume, proporção,
equilíbrio, movimento, luz, ritmo,
figura e fundo
–– História da Pop Art: Artistas
da Pop Art (Andy Warhol, Roy
Lichtenstein e David Hockney)
–– Elementos do cotidiano, de
consumo, para compor obras
de arte
–– Apropriação da imagem de
ídolos da atualidade
–– Grafite na História
–– Grafite no contexto social e
Grafite como arte
–– Grafiteiros: Jean-Michel Basquiat
e Keith Haring
–– A tela ou a obra diretamente
sobre a parede
–– Coleção de imagens: a
imagem invade o mundo,
imagem e comunicação e
publicidade e propaganda
–– Identificação de ritmos musicais
adequados às instalações
–– Criação e interpretação
de jingles, trilhas sonoras,
arranjos, músicas referentes
aos movimentos musicais dos
anos 1950 e 1960
–– Ídolos e gêneros musicais
da época e sua influência na
música atual
–– Rap, a música que acompanha o
movimento Hip-Hop e o grafite:
–– A linguagem da música
eletroeletrônica
–– Música produzida pelos DJs
–– Criação e interpretação de
jingles, trilhas sonoras e
arranjos musicais
–– A interferência na instalação:
sensações e movimentos
corporais.
–– Interpretação (expressão
corporal e mímicas) dos ídolos
da década de 1950 e 1960
–– Break, a dança que acompanha
o movimento Hip-Hop
–– Dança contemporânea: corpo
vital
–– Cyberdança
–– Postura e expressão
corporal na interpretação e
apresentação da propaganda
–– Modos de expor, recepção e
discurso teatral, a recepção
na dança, recepção e
discurso musical
Música
Dança e
teatro
4.o Bimestre
Unidade 8
Imagem na comunicaçâo
179
Matemática
Matemática é considerá-la como a ciência das relações, que busca construir significados por meio das
contextualizações e aplicações das suas propriedades, relações e operações.
Concepção
Vivemos em uma sociedade pautada pela informação. Utilizá-la no mundo do trabalho e nas relações
Objeto de estudo
sociais é imprescindível para que o ser humano possa
se considerar um cidadão inserido no meio social em
O ensino da Matemática não pode estar fora do
que vive. A Matemática como parte dessa estrutura
contexto histórico, social e científico. Ele deve ser contem papel fundamental na formação do cidadão.
textualizado e percebido pelo aluno em situações do
Historicamente, sabemos que o conhecimencotidiano, que, por sua vez, devem ser ampliadas, reto matemático nasceu da necessigistradas, abstraídas e trabalhadas, prodade que o ser humano teve para O ensino da Matemática não
porcionando o significado dos símbolos,
controlar seus pertences, compa- pode estar fora do contexto
registros, procedimentos e raciocínios.
rar grandezas, medir e ocupar mehistórico, social e científico.
Dessa forma, podemos entender ser poslhor o espaço onde vivia. Enfim, a
Ele deve ser contextualizado
sível buscar na História da Matemática
Matemática foi sendo construída
e percebido pelo aluno em
apoio para atingir, com os alunos, objetidiante das necessidades da vida
situações do cotidiano.
vos pedagógicos que os levem a perceem sociedade.
ber, por exemplo: (1) a Matemática como
O saber matemático foi desenuma criação humana; (2) as razões pelas quais as pessoas
volvendo-se em um processo contínuo e cumulativo,
fazem Matemática; (3) as necessidades práticas, sociais,
com acertos e erros, avanços e recuos, formando, aseconômicas e físicas que servem de estímulo ao desensim, um corpo de conhecimentos com características
volvimento de ideias matemáticas; (4) as conexões exispróprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo intentes entre Matemática e Filosofia, Matemática e Religião;
clusive certo rigor na linguagem, raciocínios, abstraMatemática e Lógica, etc.; (5) a curiosidade estritamente
ções e registros.
intelectual que pode levar à generalização e extensão de
Tais características tiveram sua influência no
ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos
processo de ensino e aprendizagem escolar, que
têm do próprio objeto da Matemática, as quais mudam e
considerava a matemática um corpo de saberes rise desenvolvem ao longo do tempo; (7) a natureza de uma
gorosamente hierárquico e fechado em si mesmo.
estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL;
MIORIM, 2004, p. 53)
No entanto, nos dias atuais, a tendência no ensino da
“
180
FTV11
Nessa concepção, o ensino da Matemática deve
favorecer o pensar e o atuar, construindo raciocínios,
habilidades, valores e atitudes diante das diversas situações que a vida apresenta, ampliando a visão de
mundo e a flexibilidade do aprender a aprender.
Portanto, o ensino-aprendizagem da Matemática deve abrir possibilidades e propiciar reflexões e
raciocínios, proporcionando espaços para o intercâmbio entre as disciplinas, com o objetivo de ampliar e
compreender sempre mais as relações do ser humano
com ele próprio, com os outros seres humanos e com
o meio em que está inserido, participando conscientemente e criticamente na construção da sua própria
história e da sociedade da qual faz parte.
Abordagem metodológica
Para conhecer, entender, trabalhar, construir ou
criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos
com ideias, símbolos, conceitos, modelos e representações, participando individual e coletivamente da
construção e incorporação do conhecimento.
Os diferentes contextos e situações que o
aluno enfrenta no cotidiano fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar
com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,
fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se
a escola, partindo desses pressupostos, ampliar
essas competências, se não subestimar o potencial matemático do aluno, ele apresentará melhores
resultados no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Corrêa (citado em SBEM, 2001, p. 39),
[...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e
significativo da matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado:
de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de
muita emoção e afetividade.
Nesse sentido, o professor cumpre papel fundamental, à medida que cria um ambiente propício
à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua
capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e reelaborar suas experiências.
Com base nessas considerações, apresenta-se
no material didático e na orientação ao professor uma
abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa que tende a uma diminuição na ênfase
de processos mecânicos, dando maior espaço para
as situações que envolvem problematização, observação, interpretação, compreensão, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio
de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições,
imagens e fotos, assim como o confronto de ideias
e opiniões presentes na diversidade de estimativa,
procedimentos de cálculos, observações, registros e
raciocínios.
De acordo com os PCNs (1998), os conteúdos
historicamente construídos e sistematizados estão
181
organizados, para efeitos didáticos, em quatro grandes blocos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma e tratamento da informação –,
os quais estão contemplados em todos os volumes
do material didático.
Números e operações
O conhecimento numérico é desenvolvido com
base nas experiências que o aluno tem, em um processo de construção e apropriação, destacando o
significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das
operações e do pensamento algébrico. O trabalho se
concentra na compreensão dos diferentes significados das ideias, operações e registros e nas relações
existentes entre elas, bem como na compreensão, por
meio da análise, da reflexão e da troca de ideias dos
diferentes cálculos, sejam eles mentais, aproximados
(estimativas) ou exatos.
Espaço e forma
O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações
que levam os alunos a perceber, construir, representar
e conceber, o que o torna valioso instrumento entre a
linguagem do cotidiano e o formalismo matemático.
Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas parte do que é percebido para chegar ao que é
concebido, isto é, realiza-se por meio da percepção
das formas geométricas básicas e de suas características, desenvolvendo, assim, um tipo especial
de pensamento que permite ao aluno compreender,
182
descrever e representar, de forma organizada, o
mundo em que vive.
O estudo da Geometria favorece o trabalho com
situações-problema, das quais os alunos, normalmente, gostam e pelas quais se interessam naturalmente.
A Geometria contribui também para o estudo e a compreensão de números, medidas e tratamento da informação, pois estimula o aluno a observar, perceber
semelhanças e diferenças e identificar regularidades e
representações simbólicas, entre outras habilidades.
Grandezas e medidas
O conhecimento dos conteúdos relacionados a
grandezas e medidas se dá com certa facilidade em
razão de sua forte relevância social, seu caráter prático e utilitário e pela possibilidade de variadas conexões com outras áreas dos saberes. As medidas estão
presentes nas mais diversas situações e atividades
exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham
papel importante nas experiências e aprendizagens
escolares, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano.
Tratamento da informação
Vivemos na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as
maneiras de apresentá-las à sociedade ocupam
lugar importante em nossa realidade social. Em
jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, internet, é comum serem veiculadas informações
matemáticas que, muitas vezes, utilizam-se de
tabelas e gráficos, fazendo, assim, parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância
FTV11
de estudar o processo de obtenção e de análise
dos dados estatísticos, bem como de prever e tirar
conclusões sobre um fenômeno em estudo. Trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de
informações matemáticas que aparecem na mídia
favorece a interpretação, leitura e análise dessas
informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, contribuindo, assim, para a formação do aluno cidadão.
Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados
utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia.
Objetivos gerais
O ensino de matemática deve organizar-se ao
longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos,
possam:
• Perceber a Matemática como uma produção
humana e o conhecimento matemático como
um modo de explicar a realidade por meio de
ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas e a natureza e entre as
pessoas e a sociedade.
intelectual, característico da Matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade,
o espírito de investigação e o desenvolvimento
da capacidade para resolver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de aspectos
quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o
conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico.
• Resolver situações-problema, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos como intuição,
indução, dedução, analogia e estimativa, e utilizar
conceitos e procedimentos matemáticos, bem
como instrumentos tecnológicos disponíveis.
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com
precisão e argumentar sobre suas conjecturas,
fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecendo sua relação com as diferentes representações matemáticas.
• Desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico
e a criatividade.
• Identificar os conhecimentos matemáticos
como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo
183
MATEMMÁTICA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
1.o Bimestre
Unidade 1
Formas e quantidades utilizadas
pelas pessoas
Unidade 2
Formas, operações e seus
significados
Unidade 3
No mundo das formas e das
sequências
–– Registros numéricos de alguns
povos da Antiguidade
–– Sistema de numeração decimal
–– Números naturais
–– As quatro operações: adição,
subtração, multiplicação e
divisão e operação inversa
–– As propriedades das
operações
–– Estimativas
–– Cálculo mental
–– Relações numéricas e
sequências: múltiplos e
divisores
–– Critérios de divisibilidade:
números primos, compostos e
mínimo múltiplo comum
–– Um novo conjunto numérico:
frações e comparando frações
–– Observando as formas: formas
geométricas regulares e
irregulares: formas construídas
pelas pessoas
–– Formas geométricas
espaciais: tridimensionalidade
(sólidos geométricos ,
poliedros, corpos redondos)
–– Formas planas e espaciais
–– Obtendo figuras planas por
meio das espaciais
–– Polígonos e não polígonos
–– Figuras planas: polígonos
(polígonos e não polígonos,
elementos de um polígono,
identificação de um polígono,
identificação dos principais
polígonos)
–– Medidas: o uso de unidades de
medidas no cotidiano
–– Diferentes medidas usadas no
cotidiano
–– Medidas e ângulo: ângulos e
tipos de ângulos
–– Identificação
–– Classificação
–– Instrumentos de medida
–– Medição de ângulo
–– Medidas de comprimento
–– Múltiplos e submúltiplos do
metro
–– Conversão de unidades
–– Perímetro
–– Registros numéricos usados na
sociedade atual
–– O uso da calculadora
–– Sequências, padrões e
regularidades em contextos
sociais e o uso da tecnologia
(calculadora)
–– Gráfico de barras
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
2.o Bimestre
Unidade 4
Nem tudo é inteiro!
184
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
3.o Bimestre
Unidade 5
Os diferentes contextos e suas
representações
Unidade 6
Soluções simples para uma
sociedade em desenvolvimento
4.o Bimestre
Unidade 7
Formas, medidas e
operações: atribuindo
significados!
Unidade 8
A necessidade de diferentes
representações
–– Operações com frações: adição e
subtração, multiplicação e divisão
(Inversa de uma fração)
–– Números Decimais: comparação
de números decimais
–– Operações com números
decimais: adição,
subtração, multiplicação de
números decimais e divisão
de números decimais
–– Potenciação
–– Radiciação
–– Triângulos: polígonos especiais
–– Rigidez dos triângulos
–– Tipos de triângulo
–– Quadriláteros: retas paralelas e
perpendiculares, classificação
dos quadriláteros em trapézios e
paralelogramos, paralelogramos
em retângulos, quadrados e
losangos
–– A simetria na natureza
–– Mosaico de figuras planas
–– Simetria nas produções
humanas
–– Medidas de tempo: escrita de
medidas de tempo
–– Medidas de massa: unidades de
medida de massa, múltiplos e
submúltiplos do grama
–– Medidas de superfície
–– Medidas de volume e
capacidade: principais
unidades de medidas
–– Porcentagem e gráfico de
setores
–– Porcentagem e o dinheiro
–– Gráficos: gráfico de barras,
gráfico de segmento de reta e
pictograma
185
MATEMMÁTICA
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Números nossos
de todos os dias!
Unidade 2
Relações matemáticas:
significados e aplicações
2.o Bimestre
Unidade 3
Contextualização de
quantidades e grandezas!
Unidade 4
Diferentes formas de relacionar
quantidades e grandezas!
–– Números naturais, suas
operações e problematizações:
números positivos e negativos,
números inteiros, representação
geométrica dos números inteiros
–– Operações com números
inteiros: adição e
subtração, multiplicação e
divisão
–– Os números racionais relativos
e simétricos, módulo, maior ou
menor
–– Comparação: adição e
subtração de números racionais
–– Cálculo mental, números
simétricos
–– Multiplicação e divisão de
números racionais
–– Potenciação e radiciação com
números racionais
–– Estimativa
–– Cálculo mental
–– Os números inteiros e a reta
numérica
–– A reta numérica e os números
simétricos
–– Retas e curvas: retas
paralelas, concorrentes e
perpendiculares
–– Simetria (axial)
Espaço e
forma
–– Diferentes imagens de um objeto
–– Representações planas de um
sólido geométrico
Grandezas e
medidas
–– Medidas de temperatura
–– Unidades de medida,
instrumentos, comparação de
temperaturas
–– As medidas e os números
negativos: medidas não
negativas
–– As diferentes maneiras de medir
tempo: unidades, instrumentos e
operações
–– Medidas de ângulo: mudança de
direção, medição de ângulo, o
transferidor e divisão de ângulo
ao meio: bissetriz
–– A linguagem do comércio: crédito
e débito
–– Possibilidades: raciocínio
multiplicativo
–– Recursos tecnológicos
–– Potências e calculadoras: o uso
da calculadora na resolução de
problemas
–– Média aritmética: média
ponderada e arredondamento
Números e
operações
Tratamento
da
informação
186
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
Que tal dar um giro?
Unidade 6
O “X” da questão
Unidade 7
As diferentes relações
matemáticas!
Unidade 8
Na sociedade da informação
–– Unidades de medidas de ângulos
(adição, subtração, multiplicação,
e divisão)
–– Equações do 1.º grau: uso
de letras: linguagem
–– Algébrica: Igualdades
–– Operações inversas
–– Resolução de equações do
1.º grau
–– Inequações do 1.º grau:
desigualdades (resoluções de
inequações)
–– Proporcionalidade: razão
–– Razões especiais: proporção e
regra de três simples
–– Porcentagem
–– Juros simples
–– Ângulos e arte: ângulos de 90° e
45°, ângulos na arte, e ângulos
nos mosaicos
–– O uso de ângulos nas
construções
–– O uso de ângulos em mosaicos
–– Localização
–– Pares ordenados e planos
cartesianos
–– Polígonos
–– Triângulos
–– Quadriláteros
–– Soma dos ângulos internos de
triângulos e quadriláteros
–– Soma dos ângulos internos de um
triângulo
–– Soma dos ângulos internos de um
quadrilátero
–– Círculos e circunferências
–– Ângulos consecutivos e
adjacentes
–– Ângulos complementares
–– Ângulos suplementares
–– Ângulos opostos pelo vértice
–– Planta baixa e escala
–– Medidas de superfície
–– Área de triângulos e quadriláteros
–– Medidas de valor: unidades,
moedas, cédulas e relação
dólar X real
–– O uso de ângulos no tratamento
da informação
–– Gráfico de setores
–– Tabelas e gráficos
–– Porcentagem, juros e
calculadora
187
MATEMMÁTICA
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
1.o Bimestre
Unidade 1
Os campos numéricos
Unidade 2
Relações de quantidades,
formas, medidas e seus
significados!
Unidade 3
A busca do equilíbrio
matemático!
Unidade 4
No mundo das generalizações,
ângulos e médias
–– Revendo e ampliando os
conjuntos numéricos: números
naturais, inteiros e racionais
–– Dízima periódica: números
irracionais e reais
–– Potenciação e notação
científica: propriedades das
potências, potência de base
negativa, de expoente negativo
e uma potência especial
–– Notação científica
–– Ampliando o estudo dos
radicais: quadrados perfeitos
–– Equações do 1.º grau com
duas incógnitas
–– Sistemas de equações do
1.º grau
–– A linguagem algébrica:
variáveis, expressões algébricas,
monômios e polinômios
–– Representação dos conjuntos
numéricos em retas numéricas
–– Formas redondas: dos sólidos
à circunferência
–– Circunferência
–– Vistas e cortes de figuras
espaciais: vistas de um objeto,
corte e seção
–– Simetria
–– Representações geométricas de
linguagens algébricas
–– Álgebra e padrões geométricos
–– π um número irracional famoso
–– Área e volume
–– Ângulos: condição de
existência de um triângulo
–– Soma dos ângulos internos
de um triângulo: ângulos
de um triângulo isósceles,
ângulos de um triângulo
equilátero e soma dos
ângulos internos de um
polígono convexo
–– Propriedades importantes dos
ângulos: duas retas cortadas por
uma transversal
–– Retas paralelas cortadas por
uma transversal: ângulos
correspondentes, ângulos
congruentes, ângulos alternos
internos e externos, pares
de ângulos suplementares e
demonstração da soma dos
ângulos internos de um triângulo
–– Os números na sociedade
–– A matemática em situações e
contextos sociais
–– O uso da calculadora
–– Gráfico de sistemas de
equações
–– Medidas de tendência central:
média, moda e mediana
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
2.o Bimestre
188
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
Representações e cálculos
algébricos em diferentes
contextos
Unidade 6
Problematizações e
resultados notáveis
–– Cálculos algébricos: operando
com monômios e com polinômios
–– Produtos notáveis: quadrado
da soma pela diferença e
quadrado da diferença de dois
termos e mais um produto
notável
–– Fatorando
–– Representações e cálculos
algébricos: maior divisor
comum (m.d.c.), frações
algébricas e simplificação de
frações algébricas
–– Raciocínios proporcionais
–– Procurando o endereço certo:
localização
–– Consultando guias e mapas:
plano cartesiano
–– Construções geométricas dos
produtos notáveis
–– Quadriláteros, diagonais
–– Círculos, circunferências e arte:
matemática e arte
–– Polígonos regulares:
polígonos regulares inscritos e
circunscritos e construção de
polígonos regulares
–– Estimativas e cálculos sobre
distâncias e localizações
–– Medidas de valor: cheque,
cartão de crédito e de débito
–– Circunferência e círculo
–– Arco, ângulo central e ângulo
inscrito
–– Comprimento da circunferência
–– Comprimento do arco da
circunferência
–– Posições relativas de duas
circunferências
–– Escalas e seus usos
–– Estatística
–– Porcentagem
–– Gráficos de setores
–– Gráficos de segmentos de reta
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
4.o Bimestre
Unidade 7
Do pensamento algébrico
e geométrico para as
representações e resoluções
Unidade 8
Proporcionalidade, grandezas
e formas: ideias matemáticas
essenciais!
189
MATEMMÁTICA
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
1.o Bimestre
Unidade 1
Números, formas e medidas:
relações de interdependência
Unidade 2
Radicais, volume, simetria
e sequências: ideias
matemáticas significativas
–– Números: naturais, inteiros,
racionais e irracionais
–– O número π (pi): números reais
2.o Bimestre
Unidade 3
O “X” do problema
Unidade 4
Relações de igualdade, escalas
e informações estatísticas em
diferentes contextos
–– Potenciação, radiciação e suas
operações: potenciação e suas
propriedades, radiciação e suas
propriedades, simplificação de
radicais e racionalização de
denominadores
–– Equações do 2.º grau:
forma geral, resolução e
problematização
–– Equações do 2.º grau:
problematizações, equações
completas e incompletas,
resoluções e soma e produto das
raízes
–– Arquitetura e formas circulares:
linhas sinuosas da arquitetura,
arte e formas circulares
–– Simetria rotacional
–– Congruência: perfeitos na
sobreposição, congruência de
polígonos e congruência de
triângulos
–– Semelhança (ampliação e
redução): semelhança de
triângulos, casos de semelhança
de triângulos e teorema de Tales
–– Área do círculo e setores
circulares: comprimento
da circunferência e área do
círculo, área da superfície de
um cilindro e área de setores
circulares
–– Problematizações
–– Volume do cilindro
–– Congruência de polígonos e
congruência de triângulos
–– Ampliação e redução de figuras
–– Instrumentos tecnológicos
–– Sequências e regularidades
–– Estatística: amostra
população
–– Organização de dados estatísticos
190
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
3.o Bimestre
Unidade 5
Leituras de mundo a partir de
questões matemáticas
Unidade 6
Do pensamento
trigonométrico e estatístico
às relações e representações
4.o Bimestre
Unidade 7
Variações de grandezas e
finanças
Unidade 8
De olho nas variações de
grandezas, medidas e a
matemática do comércio
–– Proporcionalidade: problemas do
cotidiano, grandezas diretamente
e inversamente proporcionais e
regra de três composta
–– Noções de trigonometria:
como medir distâncias
inacessíveis, razões
trigonométricas e ângulos de
30°, 45° e 60°
–– Ideia de funções:
representações de relações e
funções do 1.º grau e funções
constantes
–– Função quadrática: parábola
e características das funções
quadráticas
–– Concavidade da função
–– Vértice da Função
–– Raízes de uma função
quadrática
–– Relações métricas no triangulo
retângulo: o triângulo 3, 4, 5 (uma
terna egípcia), elementos do
triângulo retângulo, propriedades
interessantes do triângulo
retângulo e o famoso Teorema de
Pitágoras
–– Mais demonstrações do Teorema
de Pitágoras
–– Aplicações importantes do
Teorema de Pitágoras
–– De volta ao redondo: do
espaço para o plano, do plano
para o contorno, comprimento
da circunferência e àrea do
círculo
–– Segmentos e retas em uma
circunferência
–– Relações métricas na
circunferência
–– Gráficos de funções
constantes e funções de 1.º
grau
–– Gráficos de funções
quadráticas
–– Figuras planas e suas áreas
–– Relações métricas no triangulo
retângulo
–– O famoso Teorema de Pitágoras
–– A trigonometria e o cálculo de
áreas
–– Relações financeiras:
ampliando as relações
monetárias
–– Instrumentos e formas de
pagamento
–– Figuras planas e suas áreas
–– Probabilidade
–– Lendo, analisando e
interpretando pesquisas
estatísticas
–– Relações de finanças: compra
e venda, pagamento à vista,
pagamento a prazo, nota
fiscal, relações: Real, Dólar,
Euro
–– Porcentagens
–– Juros: simples e composto
191
Ciências Naturais
Concepção
A disciplina de Ciências estuda as mais variadas
situações do dia a dia, em que o estudante é convidado a posicionar-se diante de fatos e fenômenos novos,
repensando fenômenos já observados por outro prisma: o da ciência. Assim, é proporcionada ao aluno a
oportunidade de reflexão e ação, preparando-o para
reivindicá-las por amadurecimento próprio, tanto quanto proporcionando a socialização do conhecimento.
Objeto de estudo
192
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino de Ciências Naturais propõe os conhecimentos em função de sua importância social, de
seu significado para os alunos e de sua relevância
científico-tecnológica.
Para organizar esse estudo, o ensino das Ciências Naturais está dividido em eixos temáticos.
No estudo da Terra e do Universo as propostas
focam a orientação no espaço temporal, a consciência dos ritmos de vida, a concepção do Universo, a
compreensão de fenômenos distantes no tempo e no
espaço, a gravidade e as teorias heliocêntrica e geocêntrica.
Em Vida e Ambiente são identificados problemas ambientais, proporcionando o estudo dos seres
vivos e sua relação com os seres humanos e também
suas condições de vida. São analisados também os
fenômenos que ocorrem na biosfera, na atmosfera, na
litosfera e na hidrosfera e o estudo de outros níveis da
matéria e da vida.
No eixo Ser humano e Saúde, visa-se reafirmar
o conceito de cidadania, todos os tópicos de estudo
devem ser relacionados com o ambiente onde o aluno
vive. A compreensão do corpo e da saúde humana,
as características do organismo humano, as funções
vitais e a manutenção do corpo humano são especificadas nesse eixo.
Com a Tecnologia e Sociedade, estuda-se a
história de determinadas invenções, a produção de
bens de consumo, o conhecimento e a valorização
dos recursos naturais.
Abordagem metodológica
A Construção Interativa do Conhecimento, no ensino de Ciências Naturais, ocorre por meio da relação
feita entre os conteúdos e o cotidiano, da análise de modelos e da valorização da experimentação. Pois, dessa
forma, é possível promover uma abordagem social.
A aprendizagem deve possibilitar ao aluno a formação de uma visão de mundo que o permita observar, avaliar situações, tomar decisões, ter atitudes e
valores, ser crítico em seu meio social.
Cabe a escola promover questionamentos,
debates e investigações. Essa interação com a realidade, gerada pelo ensino de Ciências, proporciona o desenvolvimento do raciocínio, da visão crítica,
da comunicação, da cooperação e da ação ética.
Portanto, fica clara a contribuição do ensino de
FTV11
Ciências Naturais para a convivência em sociedade e para a formação do cidadão.
Socialização do conhecimento
Com o intuito de interação, é estimulada a elaboração de trabalhos em grupo com a participação de
todos os alunos. O professor deve dividir a turma em
equipes de número variado, propor uma situação-problema e estipular determinado tempo para sua resolução. Até o início do debate, cada aluno tem um tempo
para desenvolver sua ideia sobre a questão proposta,
argumentando com os colegas, observando e trabalhando com diferentes propostas.
Textos como material de apoio
No ambiente escolar, os estudantes devem ser
incentivados a ler inicialmente pequenos artigos de
jornais e revistas. Com o passar do tempo, pode-se
estimular o mesmo hábito com outros livros de leitura.
É interessante sugerir aos alunos que procurem determinadas informações no texto. Os textos da Coleção
Cidadania são apresentados com o objetivo de aprofundar determinados assuntos, atualizar informações e
mostrar o conhecimento científico como um processo
em constante construção. O educador é incentivado a
pedir aos alunos que façam a leitura de várias fontes
de referência acerca de conteúdos similares.
Análise de imagens
As imagens são utilizadas para aprofundar um
assunto, sugestionando e orientando outras atividades, como pesquisas, leituras de textos e interação
com outras disciplinas e assuntos para alavancar a
compreensão de determinadas situações apresentadas. Muitas imagens são disponibilizadas para ilustrar situações e provocar questionamentos.
Atividades práticas ou experimentais
A simulação de determinados fenômenos, em
um ambiente controlado, para demonstrar uma situação específica é essencial no estudo de Ciências para
que seja maximizado o raciocínio do aluno, motivandoo ao aprendizado do assunto proposto e levando-o à
ampliação dos horizontes de possibilidades dentro da
ciência natural.
Saídas e pesquisas de campo
A observação de fenômenos in loco, realizada
com saídas da sala de aula para elaboração de trabalhos em campo, envolve os alunos em questões práticas. O professor dever supervisionar essas saídas e
orientar e estimular os estudantes a observar e/ou resolver determinado problema. Posteriormente, os alunos poderão mostrar seus pontos de vista e dúvidas
de forma oral ou em relatório escrito, individualmente
ou em grupo.
Utilização de filmes com intuito didático
Filmes podem ser usados para ampliar, atualizar ou reforçar informações, motivando a análise de
determinado assunto e facilitando a compreensão do
processo de educação.
193
Objetivos gerais
O ensino de ciências Naturais deve organizar-se
de modo que ao longo do Ensino Fundamental – Anos
Finais, os alunos, possam:
• Reconhecer o conhecimento científico como
resultado do trabalho de gerações de homens
e mulheres em busca da compreensão do ambiente que nos cerca, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania.
• Distinguir os diversos elementos encontrados
no ambiente, percebendo-os como parte de
processos de relações, interações e transformações e reconhecê-los como recursos naturais
que têm um ritmo de renovação.
• Debater suposições e formular perguntas sobre
os fenômenos naturais, desenvolvendo estratégias sistemáticas de busca e tratamento das
informações.
• Explicar descobertas e invenções humanas
com mudanças sociais, políticas, ambientais e
vice-versa.
• Aplicar o conhecimento científico no debate e
interpretação de fatos do cotidiano.
• Interpretar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de vida.
• Empregar o vocabulário científico como forma
precisa e sintética de representar e comunicar
os conhecimentos sobre o mundo natural e
tecnológico.
• Aplicar hábitos de saúde e cuidado corporal em
relação à vida pessoal, social e ambiental como
bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados.
• Praticar postura para a aprendizagem: curiosidade; interesse; mobilização para busca e organização de informações; autonomia; e responsabilidade na realização de suas tarefas.
• Experimentar a atenção para a natureza e a
ousadia na busca de novas respostas para
desafios.
• Estruturar a capacidade de interação com o
ambiente com a sobrevivência das espécies.
• Desenvolver a reflexão sobre as relações entre
ciência, sociedade e tecnologia considerando
as questões éticas envolvidas.
• Detectar a interdependência dos seres vivos e dos
demais elementos que compõem o ambiente.
• Estimar a flexibilidade para organizar ideias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na
elaboração de seus conhecimentos.
• Julgar a tecnologia como recurso para resolver
as necessidades humanas, diferenciando os
usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao ser humano.
• Comparar as diversas formas de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico.
194
FTV11
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
ambiente
1.o Bimestre
Unidade 1
Entendendo o universo
Unidade 2
O ambiente terrestre e
seus componentes
Unidade 3
Cadeia alimentar e as
relações ecológicas
Unidade 4
A água em nosso
planeta
–– Importância da Astronomia para o
homem
–– Identificação das constelações
como guia para atividades
econômicas e culturais
–– A importância da Ecologia
para a manutenção do
equilíbrio do ambiente.
–– A relação dos seres vivos
entre si e com o meio.
–– Principais termos
relacionados à Ecologia
–– A fotossíntese e sua
importância.
–– Definição e
importância de cadeia
alimentar.
–– Relações ecológicas
–– A água nos seres vivos
–– Ciclo da água na
natureza
–– Os diferentes tipos
de água presentes na
Terra
–– Parasitismo e a
espécie humana
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
Terra e
Universo
2.o Bimestre
–– Tecnologias usadas em Astronomia
–– Descobertas em face das novas
tecnologias usadas no estudo do
universo
–– Instrumentos de observação
astronômica
–– Desenvolvimento
tecnológico e problemas
ambientais
–– Histórico da Astronomia: a origem
e evolução dessa ciência, modelos
cosmológicos, (Geocentrismo e o
Heliocentrismo)
–– O Universo e seus astros principais:
estrelas, planetas, cometas,
asteroides, meteoroides e satélites.
–– Organização do Sistema Solar
–– A teoria da origem do Universo
mais aceita atualmente
–– Os movimentos do planeta Terra
no espaço e sua relação a Lua
–– Condições da Terra que
permitem a vida
–– Uso da água na
produção de energia
–– Tecnologia empregada
no tratamento da água
–– Os seres vivos e os
ambientes terrestres
–– Origem da hidrosfera
no planeta Terra
–– A água no planeta
Terra e sua importância
–– Composição da água
–– Estados físicos da
água
–– Mudanças de estados
físicos da água
–– Tipos de água
–– Tratamento da água
195
CIÊNCIAS naturais
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
Qualidade de vida x água
Unidade 6
O ar: características e
desequilibrios
Unidade 7
A litosfera terrestre
–– Uso sustentável da água
–– A poluição e a contaminação
da água
–– A atmosfera e sua importância
para a Terra
–– Relação entre o ciclo do oxigênio
e o ciclo do gás carbônico
–– Poluição atmosférica e suas
consequências: desequilíbrio
do efeito estufa, chuvas ácidas,
buraco na camada de ozônio
–– Alterações decorrentes das
dinâmicas naturais do planeta
–– Uso sustentável do solo
–– Importância da água para as
pessoas
–– Água contaminada e doenças
relacionadas a ela
–– Água poluída e as doenças
relacionadas e ela
–– Higiene básica
–– Cuidados individuais
relacionados à água
–– Qualidade do ar relacionado à
saúde humana
–– Ar contaminado e doenças
relacionadas a ele
–– Ar poluído e doenças
relacionadas a ele
–– Ser humano X abalos sísmicos
e erupções vulcânicas
–– O problema da produção de
lixo e a questão da saúde da
comunidade
–– Uso adequado de tecnologias
a serviço da água de qualidade
–– Tecnologias mal empregadas:
desequilíbrio no ciclo da água e
na sua qualidade
–– Composição do ar e aplicações
pelo ser humano
–– Importância da energia eólica
–– Tecnologia relacionadas
aos abalos sísmicos e as
erupções vulcânicas
–– Uso de tecnologia adequada
relacionada à produtividade do
solo
–– Propriedades da água
–– Previsão do tempo
–– As dinâmicas naturais da
litosfera, seus abalos sísmicos
(terremotos, maremotos) e
erupções vulcânicas
–– A estrutura da Terra: crosta
terrestre, manto e núcleo
–– As placas tectônicas e a Teoria
da Deriva Continental
–– A formação, a origem e os tipos
de rochas do planeta Terra
–– A origem, a formação e o
desenvolvimento dos solos
–– Os diferentes tipos de solos:
classificação básica
–– Cuidados com o solo
Vida e
ambiente
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
Terra e
Universo
4.o Bimestre
Unidade 8
Rochas, solo e subsolo
196
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
1.o Bimestre
Unidade 1
A vida na Terra
Unidade 2
Vírus e bactérias
Unidade 3
Grupo protoctista e grupo fungi
Unidade 4
Introdução à botânica
–– Os vírus: características e
reprodução
–– Características das bactérias e
das cianobactérias
–– Importância das bactérias
decompositoras
–– Protoctistas: características gerais
de protozoários e algas
–– Classificação dos protoctistas,
–– Algas e sua importância para o
equilíbrio ambiental
–– Fungos: características gerais
–– Os grupos de plantas e suas
características
–– Diversidade das plantas
–– As viroses humanas
–– Doenças bacterianas que
atingem o ser humano
–– Vacinas e anticorpos
–– Patologias causadas por
protozoários
–– Patologias causadas por fungos
–– O processo da fotossíntese
comparado à respiração
–– A importância das plantas na
alimentação humana
–– Biotecnologia usando os vírus
–– Utilização de bactérias pelo ser
humano
–– Uso das algas pelo ser humano
–– Uso dos fungos pelo ser humano
–– Plantas medicinais e tóxicas
–– A Terra e suas características há
muitos anos
–– Origem da vida na Terra
–– Características dos seres vivos
–– Origem e evolução da vida
–– O processo de seleção natural
–– Organização dos seres vivos
–– Nomenclatura binominal
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
2.o Bimestre
–– Uso da tecnologia no estudo da
origem da vida e da célula
197
CIÊNCIAS naturais
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
Estudo dos animais –
invertebrados i
Unidade 6
Estudo dos animais –
invertebrados ii
4.o Bimestre
Unidade 7
Estudo dos animais –
vertebrados I
Unidade 8
Estudo dos animais –
vertebrados II
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
–– Definição de um animal
–– Características gerais dos
invertebrados mais simples:
Poríferos, Cnidários, Platelmintos,
Nematelmintos.
–– Características dos
invertebrados mais
complexos: Anelídeos,
Moluscos, Artrópodes e
Equinodermos
–– Características gerais dos
vertebrados
–– Grupos anamniotas:
peixes, anfíbios e répteis
(caracterização biológica)
–– Vertebrados ameaçados
–– Invertebrados parasitas e nocivos
ao ser humano
–– Animais peçonhentos
–– Invertebrados transmissores
de doenças
–– Animais venenosos e
peçonhentos: diferenciação e
caracterização
–– Controle das verminoses
–– Controle biológico de pragas
–– Minhocas e fertilidade do
solo
–– Aplicação de soros
–– Aplicação de soros
–– Grupos amniotas: aves e
mamíferos (caracterização
biológica)
–– Vertebrados ameaçados
–– Uso da tecnologia para a proteção
de espécies ameaçadas
–– Uso comercial de aves e
mamíferos pelo ser humano
198
FTV11
8.o ano
1.o Bimestre
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 1
Origem e evolução
humana
Terra e
Universo
–– As características
da Terra ao longo da
evolução humana
Vida e
ambiente
Unidade 2
Níveis de organização
ser humano
Unidade 3
Reprodução e hereditariedade
Unidade 4
Nutrição e respiração
–– Ação da espécie
sobre o ambiente
ao longo de sua
evolução
–– O ser humano enquanto animal
(caracterização biológica)
–– Retomada da comparação da
célula eucariótica com procariótica.
–– Estudo da célula eucariótica:
membrana plasmática e suas
funções; organelas e suas funções
–– Breve histórico da
origem e evolução da
espécie humana
–– Divisões celulares
–– Tecidos do corpo humano
–– Organização do corpo humano
–– Etapas da vida humana com
destaque para a adolescência
–– Anatomia e fisiologia do sistema
genital feminino e masculino
–– Características do gameta feminino e
masculino
–– Ovulação, período fértil, menstruação
–– Fecundação
–– A gravidez e parto
–– Como se formam os gêmeos
–– Métodos anticoncepcionais
–– Doenças sexualmente transmissíveis
–– Introdução a hereditariedade:
conceitos básicos, descobertas
de Mendel, transmissão das
características hereditárias, a
hereditariedade e o meio ambiente e
engenharia genética
–– Alimento X Nutriente
–– O que são funções de nutrição
–– A importância dos alimentos
–– Classificação dos alimentos
–– Alimentação saudável
–– Conservação dos alimentos
–– Anatomia e fisiologia do sistema
digestório
–– Sistema digestório e saúde
–– Respiração celular
–– Anatomia e fisiologia do sistema
respiratório
–– Sistema respiratório e saúde
–– Tecnologia a serviço
do estudo da origem
da espécie humana
–– Uso da tecnologia no estudo do
corpo humano
–– Uso da tecnologia relacionado à
gravidez
–– Uso da tecnologia a serviço da
genética.
–– Uso da tecnologia na melhoria da
qualidade dos alimentos
–– Uso da tecnologia para o
estudo do sistema digestório e
respiratório e também de suas
patologias
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
2.o Bimestre
–– Os efeitos do desequilíbrio
ambiental no alimento que
consumimos
199
CIÊNCIAS naturais
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
Circulação e excreção
Unidade 6
Comando do organismo
4.o Bimestre
Unidade 7
Sensações
Unidade 8
Locomoção
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
–– Sistema cardiovascular e os
efeitos do cotidiano do homem
moderno
–– Interferências do ambiente no
sistema nervoso e endócrino
–– Anatomia e fisiologia do sistema
cardiovascular
–– Sistema cardiovascular e saúde
–– Grupos sanguíneos
–– Tipos de excreção
–– Anatomia e fisiologia do sistema
urinário humano
–– Sistema urinário e saúde
–– A célula nervosa e suas
propriedades
–– Anatomia e fisiologia do sistema
nervoso
–– Sistema nervoso e saúde
–– Anatomia e fisiologia do sistema
endócrino
–– Principais hipofunções e
hiperfunções glandulares
endócrinas
–– Anatomia e fisiologia dos
sentidos humanos: tato,
gustação, olfato, audição
e visão
–– Problemas mais comuns
ligados aos sentidos
humanos
–– Definição das funções de
relação com o ambiente
–– Locomoção: ossos, cartilagens
e músculos
–– Características dos músculos,
ossos e das cartilagens
relacionadas à locomoção
humana
–– Problemas mais comuns
relacionados ao sistema
esquelético e muscular
–– Uso da tecnologia para o estudo
do sistema cardiovascular e de
suas patologias
–– A tecnologia e o tratamento de
problemas do sistema urinário
–– Uso da tecnologia no estudo e na
correção de problemas ligados ao
sistema nervoso
–– Uso da tecnologia no estudo e na
correção de problemas ligados ao
sistema endócrino
–– Uso da tecnologia no
estudo e correção de
problemas relacionados
aos sentidos humanos
–– A sociedade e as pessoas
portadoras de problemas
relacionados aos sentidos,
como deficiência auditiva
e visual
–– Uso da tecnologia para os
estudos do sistema locomotor
–– Tecnologia ajudando a corrigir
problemas no sistema locomotor
–– A sociedade e as pessoas
portadoras de deficiências
locomotoras
200
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
Transformações, fenômenos e
propriedades
Unidade 2
Introdução à física
mecânica
2.o Bimestre
Unidade 3
O átomo e suas
representações
Unidade 4
Forças e equilíbrio
Terra e
Universo
–– Fenômenos químicos e físicos
–– Os movimentos no Universo
–– A constituição do universo
–– Leis de Newton
Vida e
ambiente
–– Matéria e energia e as relações
ambientais
–– Movimentos retilíneos
–– Os elementos e a constituição
da natureza
–– Peso e equilíbrio
–– Propriedades da água: a
formação da vida na terra
–– Queda livre
–– Os elementos químicos e corpo
humano
–– Alavancas e o corpo
humano
–– Substâncias, misturas e principais
processos de separação de
misturas
–– Inércia e segurança no trânsito
–– Tecnologia química
–– Hidráulica
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
3.o Bimestre
Unidade 5
Como se forma a matéria:
ligações químicas
4.o Bimestre
Unidade 6
Energia e suas transformações
Unidade 7
Os compostos químicos do
cotidiano
Unidade 8
Eletromagnetismo
Terra e
Universo
–– Propriedades dos compostos
químicos
–– Energia
–– Principais constituintes da
matéria
–– Luz e eclipses
Vida e
ambiente
–– Poluição do ar
–– Temperatura e calor no
ambiente
–– Poluição da água
–– Eletricidade
–– A água e sua importância para o
organismo
–– Ondas e saúde
–– Compostos bioquímicos
–– Magnetismo
–– Ligas metálicas
–– Poluição sonora
–– Polímeros e suas implicações
sociais
–– Circuitos elétricos
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
201
Geografia
Concepção
O ensino da Geografia nos níveis de ensino
e pesquisa já passou por inúmeras revisões que
transformaram positivamente a aprendizagem da
ciência geográfica. Atualmente, essa ciência estuda
processos, dinâmicas e fenômenos da sociedade e
da natureza para compreender as relações sociedade-espaço-tempo que se concretizam diacrônica e
sincronicamente, produzindo, reproduzindo e transformando o espaço geográfico nas escalas local, regional, nacional e mundial.
recortes espaciais específicos, por meio de estudos
analíticos e sintéticos. Enquanto os temas relacionados ao trabalho e cultura, que abordam os aspectos
culturais e socioeconômicos mundiais, produzem debates acerca de assuntos mais próximos aos alunos,
como economia, trabalho e consumo.
Abordagem metodológica
Na Coleção Cidadania, o trabalho educativo
proposto para a aquisição do conhecimento geográfico vem com os objetivos favorecer os diferentes
ritmos de aprendizagem. Optamos por desenvolver
situações significativas de aprendizagem, permitindo
que os alunos interajam com o objeto de estudo, interligando o novo conhecimento com o já
Objeto de estudo
A representação
construído pelos alunos quanto ao esespacial
e
cartográfica
A Geografia é uma ciência que
paço vivido. O uso desses referenciais
tem como objeto de estudo o espaço são ferramentas essenciais para o pensamento reflexivo, suscita o
para o ensino e a pesquisa
geográfico entendido em suas dimenmais alto nível de desenvolvimento cogsões históricas. Sendo um conjunto de em geografia.
nitivo do aluno e sua aplicação prática.
objetos e de ações que revela as forA base da interação e da diversificação das
mas de agir, interagir, produzir, construir das pessoas
aulas de Geografia está na compreensão das transque vivem no lugar. No desenvolvimento dos saberes
formações sociais e suas intervenções na natureza, a
da Geografia devem estar incluídos a organização esqual ocorre por meio de uma leitura crítica do lugar:
pacial que proporciona o conhecimento e o respeito
compreensão e domínio de espaço. É preciso, ainda,
à natureza; o lugar, os territórios e a orientação a paique a Geografia incentive o pensamento sobre o cosagem; a representação e a valorização dos estudos
tidiano, por meio de atividades de sensibilização, obcartográficos.
servação, coleta de informação e exploração.
A representação espacial e cartográfica são
A utilização dessas ferramentas e a aplicação
ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa
dos conhecimentos à realidade local contribuem para
em geografia, pois permitem aprofundamento em
o efetivo exercício da cidadania.
“
202
FTV11
Objetivos gerais
Os objetivos do ensino de Geografia são os
principais norteadores do trabalho com os conteúdos
programáticos estabelecidos para cada série ou ciclo
de ensino. De acordo com os PCNs, os objetivos gerais do ensino de Geografia são os seguintes:
• Conhecer a organização do espaço geográfico
e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel
das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
• Identificar e avaliar as ações dos homens em
sociedade e suas consequências em diferentes
espaços e tempos, construindo referenciais que
possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
• Compreender a espacialidade e temporalidade
dos fenômenos geográficos estudados em suas
dinâmicas e interações.
• Entender que as melhorias nas condições de
vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e
tecnológicos e as transformações socioculturais
são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não são usufruídas por todos os
seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
• Conhecer e saber utilizar procedimentos de
pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e seus processos
de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
• Fazer leituras de imagens, dados e documentos
de diferentes fontes de informação, de maneira
a interpretar, analisar e relacionar informações
sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens.
• Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade
dos fenômenos geográficos.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar
a sociodiversidade, reconhecendo-a como um
direito dos povos e indivíduos e um elemento de
fortalecimento da democracia.
• Identificar como a Geografia pode se inter-relacionar com as diferentes áreas do conhecimento (literatura, matemática, ciências, artes,
entre outras).
Todos esses objetivos apresentados estão direta ou indiretamente relacionados ao espaço geográfico que é visto dessa forma: “Um produto histórico,
como um conjunto de objetos e de ações que revela
as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem
num determinado lugar, interagem, sonham, produzem, lutam e o (re)constroem” (CASTROGIOVANNI;
CALLAI; KAERCHER, 2000, p. 9).
Assim, considera-se que o ensino da Geografia
é transmitido com base nas diversas linguagens, por
meio das quais os alunos entram em contanto com o
saber sistematizado, que tem como base a análise,
interpretação, criação e crítica das relações socioespaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao
global, retornando ao local.
203
GEOGRAFIA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Geografia: o estudo do espaço
– lugar, paisagens e o espaço
geográfico
Unidade 2
O planeta Terra
Unidade 3
O planeta Terra –
movimentos
e representações
Unidade 4
O relevo e a hidrografia
do nosso planeta
–– Espaço geográfico
–– Orientação no espaço
geográfico: orientação
pelos astros (Sol, Lua, e
constelações), rosa dos ventos
(pontos cardeais e colaterais);
pela bússola, GPS, radar e rádio
–– Localização no espaço
geográfico: paralelos e
meridianos; latitude e longitude
–– Conhecendo nosso planeta:
caracterização da Terra no
Sistema Solar.
–– Movimento de rotação e suas
consequências
–– Movimento de translação e
suas consequências
–– A Terra e suas formas de relevo:
relevo continental e relevo
submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas:
bacias hidrográficas do Brasil e
organização espacial das águas
–– A Geografia e as paisagens: as
transformações causadas pela
ação do homem e da natureza
–– Paisagens e seus elementos
naturais e culturais: as
paisagens naturais, as
paisagens transformadas, as
paisagens preservadas e as
unidades de conservação
–– A origem da Terra: tempo
geológico e a estrutura
interna da Terra (rochas e
minerais/camadas da Terra)
–– A formação dos
continentes: a Teoria da
Deriva Continental e a Teoria
das Placas Tectônicas
–– Movimento de rotação e suas
consequências: influência
das zonas térmicas na
classificação climática e
nos tipos de vegetação das
paisagens terrestres
–– Movimento de translação
e suas consequências:
alteração das paisagens de
acordo com as estações do
ano
–– A Terra e suas formas de relevo
–– Os agentes que formam e
transformam o relevo terrestre:
agentes internos e agentes
externos
–– O relevo submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas: os
rios e lagos
204
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Geografia: o estudo do espaço
– lugar, paisagens e o espaço
geográfico
Unidade 2
O planeta Terra
Unidade 3
O planeta Terra –
movimentos
e representações
Unidade 4
O relevo e a hidrografia
do nosso planeta
–– A Geografia e as paisagens:
diferentes épocas e lugares
–– As paisagens e seus elementos
naturais e culturais: diferentes
épocas e lugares, obra de
arte, localização no espaço
geográfico e representação
cartográfica dos paralelos e
meridianos da Terra
–– A origem da Terra: camadas
da Terra e gráfico dos
minerais
–– A formação dos
continentes: representação
cartográfica da Teoria
da Deriva Continental
(etapas de formação
dos continentes) e da
distribuição das placas
tectônicas do planeta
–– As representações da Terra:
projeções cartográficas,
confecção de mapas atuais
(sensoriamento remoto,
imagens de satélite);
elementos que formam um
mapa (título, legenda e as
convenções cartográficas,
escala e fonte); tipos de
mapas e produção de um
globo terrestre
–– A Terra e suas formas de relevo:
ilustração do relevo continental
e submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas:
ilustração de uma bacia
hidrográfica e representação
cartográfica dos rios, lagos e
bacias hidrográficas brasileiras
–– A Geografia e as paisagens:
as transformações do espaço
geográfico e a adaptação do
homem em diferentes lugares
–– Conhecendo o nosso
planeta: os mitos e lendas
sobre a localização e
formato da Terra
–– A origem da Terra: a
importância econômica das
rochas e minerais
–– A formação dos
continentes: a formação
de diferentes sociedades
humanas
–– O Movimento de rotação
e suas consequências:
influência dos fusos horários
nas atividades econômicas e
na vida dos seres humanos
–– O Movimento de translação
e suas consequências:
influência das estações
do ano nas atividades
econômicas e na vida dos
seres humanos
–– Os agentes que formam e
transformam o relevo terrestre:
agentes internos e externos nas
atividades econômicas e na
vida dos seres humanos
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas
205
GEOGRAFIA
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
3.o Bimestre
Unidade 5
Os climas e as vegetações
da terra
Unidade 6
O espaço rural e o
espaço urbano
4.o Bimestre
Unidade 7
O extrativismo e a
agropecuária
Unidade 8
Indústria, comércio e
prestação de serviços
–– A Diferença entre o tempo e o
clima
–– Os elementos atmosféricos que
influenciam no tempo e no clima
–– Os fatores que influenciam no
tempo e no clima
–– Os climas do mundo: as
formações vegetais no mundo
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– O espaço urbano e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os recursos naturais e as
atividades econômicas
–– Indústria: a evolução da
produção e os tipos de
indústria
–– Comércio: a prestação de
serviços
–– As formações vegetais no
mundo e a formação das
paisagens naturais com base na
relação entre clima e vegetação
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– O espaço urbano e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os recursos naturais:
as transformações das
paisagens naturais a partir
da exploração dos recursos
naturais
–– As atividades econômicas:
as transformações das
paisagens naturais e
culturais a partir das
atividades econômicas
praticadas e desenvolvidas
pelo homem
–– Indústria: a alteração nas
paisagens com a instalação de
indústrias
–– A prestação de Serviços: a
exploração das paisagens no
turismo
206
FTV11
6.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
3.o Bimestre
Unidade 5
Os climas e as vegetações
da terra
Unidade 6
O espaço rural e o
espaço urbano
4.o Bimestre
Unidade 7
O extrativismo e a
agropecuária
Unidade 8
Indústria, comércio e
prestação de serviços
–– Os climas do mundo:
representação cartográfica dos
climas as formações vegetais,
representação cartográfica das
formações vegetais e diferentes
formações vegetais
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas: representação
cartográfica
–– O espaço urbano e as suas
paisagens e atividades
econômicas: imagens de
diferentes paisagens rurais
–– Os recursos naturais:
representação gráfica dos
recursos naturais renováveis
e não renováveis utilizados
como fonte de energia no
Brasil e no mundo
–– As atividades econômicas:
representação cartográfica
do extrativismo mineral
e vegetal no Brasil, nas
atividades agropecuárias
no mundo e na atividade
agrícola, pecuária e
agroindústria no Brasil
–– Indústria: representação
cartográfica dos espaços
industriais no mundo
–– Comércio: representação
gráfico do comércio varejista
no Brasil
–– A prestação de serviços:
representação cartográfica do
turismo no mundo
–– Diferença entre o tempo e o
clima e influência nas atividades
econômicas e sociais
–– Os climas do mundo
–– A importância das previsões
meteorológicas
–– Poluição atmosférica e suas
consequências: impactos
ambientais relacionados com
a emissão de gases tóxicos
e resíduos na atmosfera, a
inversão térmica, a chuva
ácida, diminuição na camada
de ozônio, efeito estufa e
aquecimento global
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os problemas ambientais no
campo (fertilizantes, agrotóxicos,
desmatamento e sistema de
irrigação)
–– O espaço urbano e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os problemas urbanos
(moradias irregulares, trânsito,
saneamento básico e lixo)
–– Os recursos naturais:
exploração, os setores
da economia e fontes de
energia
–– As atividades econômicas
–– O extrativismo
–– Agropecuária: a importância
da agricultura para a
população mundial, o
trabalhador rural e seus
sistemas de produção
agrícola e de criação
de animais, técnicas
agrícolas, agroindústria e
a relação entre a pecuária e
a agricultura no Brasil e no
mundo
–– Indústria: artesanato,
manufatura, as revoluções
industriais e o trabalho humano
na indústria
–– Comércio: relação comercial
entre diferentes culturas
–– A prestação de serviços: a
dependência do turismo em
relação aos outros setores
econômicos
207
GEOGRAFIA
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
1.o Bimestre
Unidade 1
O território brasileiro
Unidade 2
As regiões brasileiras
–– Características do território
brasileiro: o tamanho do Brasil e
a formação histórica do território
brasileiro
–– Localização do Brasil no mundo:
hemisférios, zonas térmicas, o
Brasil na América do Sul, as
extensões do Brasil e suas
coordenadas geográficas, os
fusos horários, (primeiro fuso
horário, segundo fuso horário e
terceiro fuso horário)
–– Características do território
brasileiro: as mudanças na
paisagem do território brasileiro
com base na sua formação
e expansão, exploração do
território brasileiro (século XVI ao
século XIX)
2.o Bimestre
Unidade 3
O relevo e a hidrografia
do Brasil
Unidade 4
Os climas e as vegetações
do Brasil
–– Regionalizando o Brasil: as cinco
regiões definidas pelo IBGE, as
três regiões geoeconômicas
do Brasil propostas por
Pedro Pinchas Geiger, região
geoeconômica do Nordeste,
características do Nordeste,
(aspectos físicos, aspectos
sociais, aspectos econômicos)
região geoeconômica do Centro-Sul, características do Centro-Sul (aspectos físicos, aspectos
sociais, aspectos econômicos)
região geoeconômica da
Amazônia, características da
Amazônia, (aspectos físicos,
aspectos sociais e aspectos
econômicos)
–– As formas do relevo
brasileiro e classificação
–– Os rios e lagos do Brasil
(distribuição)
–– As bacias hidrográficas
brasileiras: as usinas
hidrelétricas instaladas no
Brasil
–– A relação entre os climas e as
vegetações
–– Os fatores que interferem no
clima: os tipos de clima e os
tipos de vegetação
–– Regionalizando o Brasil: a
paisagem
–– As formas do relevo
brasileiro
–– A relação entre os climas e
as vegetações: produzindo
e transformando diferentes
paisagens naturais e culturais
208
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
O território brasileiro
Unidade 2
As regiões brasileiras
Unidade 3
O relevo e a hidrografia
do Brasil
Unidade 4
Os climas e as vegetações
do Brasil
–– Características do território
brasileiro: representação
cartográfica dos países com
os territórios mais extensos do
mundo, dos fatos históricos
que transformaram o território
brasileiro, do Brasil no mundo,
das zonas térmicas em que o
Brasil está inserido e dos pontos
extremos do Brasil e dos fusos
horários
–– O Brasil na América do Sul:
representação cartográfica
–– Regionalizando o Brasil:
representação cartográfica do
Brasil e de suas regionalizações
e das atividades econômicas
desenvolvidas nas regiões
brasileiras
–– A região geoeconômica do
Nordeste: representação
cartográfica da região
geoeconômica do Nordeste e
suas sub-regiões (zona da mata,
agreste, sertão e meio norte)
–– A região geoeconômica da
Amazônia: representação
cartográfica da Amazônia Legal
e da Amazônia Internacional e da
espacialização do desmatamento
na Amazônia Legal
–– As formas do relevo
brasileiro: representação
cartográfica da
classificação do relevo
brasileiro e do tipo
hipsométrica do relevo
brasileiro
–– Os rios e lagos do Brasil:
representação cartográfica
dos rios e lagos, das
bacias hidrográficas e das
usinas hidrelétricas do
Brasil
–– A relação entre os climas e as
vegetações: representação
cartográfica dos climas e
das vegetações do Brasil,
das massas de ar que atuam
no Brasil e exemplos de
climogramas para caracterizar
cada um dos climas do Brasil
–– Características do território
brasileiro: as atividades
econômicas exercidas durante a
formação e a expansão territorial
do Brasil
–– O Brasil na América do Sul: a
influência cultural dos países
que fazem fronteira com o Brasil
–– Regionalizando o Brasil:
caracterização socioeconômica
das cinco regiões do IBGE, das
três regiões geoeconômicas e
políticas regionais no Brasil
–– Os rios e lagos do Brasil:
potencial energético das
bacias hidrográficas
–– A relação entre os climas e
as vegetações: problemas
ambientais (desmatamento e
desertificação) e a influência
do clima nas atividades
econômicas e sociais dos
brasileiros
209
7.o ano
Unidades
GEOGRAFIA
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
3.o Bimestre
Unidade 5
Os brasileiros
Unidade 6
O espaço geográfico
brasileiro
4.o Bimestre
Unidade 7
O Brasil e suas relações
políticas e econômicas
com o mundo
Unidade 8
As vias de circulação e os recursos
energéticos do Brasil
–– A formação do povo brasileiro:
os indígenas
–– Conhecendo a população
brasileira: densidade
demográfica, distribuição
populacional e crescimento da
população
–– A agropecuária brasileira: a
industrialização brasileira
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo: o
Brasil no Mercosul
–– As vias de circulação no território
brasileiro: a distribuição das
rodovias, ferrovias e hidrovias no
Brasil
–– Os recursos energéticos do Brasil:
fontes de energia disponíveis no
Brasil (hidrelétricas, termelétricas,
nuclear, petróleo, gás natural,
gasodutos, biocombustíveis e fontes
de energia alternativas)
–– A formação do povo brasileiro:
caracterização e alteração
das paisagens, conforme a
densidade demográfica, a
distribuição e o crescimento
populacional
–– A agropecuária brasileira: as
transformações na paisagem
a partir das atividades
agropecuárias
–– A industrialização brasileira:
as transformações
na paisagem com a
industrialização, urbanização
e impactos ambientais
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo:
transformação do espaço
geográfico brasileiro
em relação ao seu
desenvolvimento humano e
tecnológico
–– As vias de circulação no território
brasileiro: as transformações das
paisagens
–– Os recursos energéticos do Brasil:
alteração e impacto ambiental
nas paisagens naturais devido a
extração, produção e utilização dos
recursos energéticos
–– A formação do povo brasileiro:
obras de arte sobre o tema
população, representação
cartográfica e gráfica da
composição étnica do Brasil,
representação cartográfica da
população e terras indígenas,
representação cartográfica
dos povos indígenas no Brasil
na época do descobrimento e
representação cartográfica da
população mundial
–– A agropecuária brasileira:
representação cartográfica
do uso da terra no Brasil
–– A industrialização brasileira:
representação cartográfica
do processo de urbanização
no Brasil, representação
gráfica das populações
urbanas e representação
cartográfica rural e da
rede urbana das cidades
brasileiras
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo:
representação cartográfica
do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano)
e do IRT (Índice de
Realização Tecnológica),
representação gráfica da
divida externa brasileira e
representação cartográfica
das organizações
econômicas no mundo
–– As vias de circulação no território
brasileiro: representação cartográfica
–– Os recursos energéticos do Brasil:
representação cartográfica das
usinas hidrelétricas, termelétricas,
nuclear, petróleo, gás natural e fontes
alternativas
210
FTV11
7.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
3.o Bimestre
Unidade 5
Os brasileiros
Unidade 6
O espaço geográfico
brasileiro
–– Representação gráfica do
crescimento populacional no
Brasil
–– Representação cartográfica
da densidade demográfica do
Brasil
–– Representação gráfica da
distribuição populacional
(pirâmide etária)
–– A formação do povo brasileiro:
os povos indígenas do Brasil
e os movimentos migratórios
para o Brasil (emigrantes e
imigrantes/ tipos de migrações
externas e internas)
–– A contribuição dos imigrantes
para o desenvolvimento
socioeconômico do Brasil
–– As origens culturais que formam
o povo brasileiro
–– Os aspectos socioeconômicos
do Brasil
–– O crescimento da população
brasileira
–– A qualidade de vida dos
brasileiros
4.o Bimestre
Unidade 7
O Brasil e suas relações
políticas e econômicas
com o mundo
Unidade 8
As vias de circulação e os recursos
energéticos do Brasil
–– Representação cartográfca
dos países membros do
MERCOSUL
–– A industrialização brasileira:
fatores que determinam
a localização de uma
indústria, concentração
e desconcentração de
indústrias, urbanização e
industrialização, classificação
das cidades brasileiras
(rede urbana e as regiões
metropolitanas), problemas
sociais urbanos (lixo e
moradias irregulares),
problemas ambientais
urbanos (poluição das
águas, poluição atmosférica
e poluição sonora) e
desenvolvimento sustentável
–– Relação cultural e social
entre o Brasil e outros
países
–– Dívida externa, IDH – Índice
de Desenvolvimento
Humano, Desenvolvimento
tecnológico
–– Integração comercial entre
os países membros do
MERCOSUL
–– As vias de circulação no território
brasileiro: a importância das vias
e meios de transporte para o
desenvolvimento socioeconômico e
cultural das regiões brasileiras
–– Os recursos energéticos do Brasil: a
influência no cotidiano dos brasileiros
e no desenvolvimento econômico
do país
211
8.o ano
GEOGRAFIA
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
212
1.o Bimestre
Unidade 1
A formação dos
continentes e oceanos
Unidade 2
As transformações
socioeconômicas do mundo
2.o Bimestre
Unidade 3
Conhecendo o espaço mundial
e o nosso continente
Unidade 4
A América
–– O surgimento dos
continentes e oceanos: os
movimentos dos continentes
–– Os continentes: a
localização, a dimensão
e o limite territorial dos
continentes e oceanos,
ontem e hoje. (revisão da
teoria da Deriva Continental,
de Alfred Wegener)
–– Os sistemas políticos
econômicos: capitalismo,
socialismo
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar
–– A Globalização
–– Conhecendo as regionalizações:
as regionalizações dos países, a
partir de características históricas
e socioeconômicas e localizando
a América no espaço mundial
–– A regionalização da América:
América do Norte, América
Central e América do Sul,
América Anglo-Saxônica
e América Latina e Limites
territoriais
–– O relevo americano
–– Os rios e lagos do continente
americano
–– O clima na América
–– A vegetação na América: a
vegetação original na América
–– O surgimento dos
continentes e oceanos: os
aspectos físicos (fauna,
flora, formações rochosas,
etc), de acordo com as
transformações ocorridas ao
longo do tempo geológico
da Terra
–– Os sistemas políticos
econômicos: a transformação
positivas e negativas que
ocorrem nas paisagens em
função do capitalismo
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: as transformações
que aconteceram no antigo
mundo bipolar (a Segunda
Guerra Mundial e a Guerra Fria)
–– Conhecendo as regionalizações:
as paisagens culturais nos
países desenvolvidos e as
paisagens culturais nos países
subdesenvolvidos
–– O relevo americano: as
paisagens das principais
formas do relevo americano
(Cordilheira dos Andes,
Planície Platina, Montanhas
Rochosas, entre outros)
–– Os rios e lagos do continente
americano: paisagens dos
principais rios das vertentes
da América
–– A vegetação na América:
as diferentes paisagens em
função dos climas e das
vegetações da América
–– O surgimento dos
continentes e oceanos:
representação cartográfica
da Teoria da Deriva
Continental
–– Os sistemas políticos
econômicos: representação
cartográfica das rotas marítimas
europeias no capitalismo
comercial e representação
cartográfica da implantação do
socialismo no mundo
–– Conhecendo as regionalizações:
representação cartográfica dos
três mundos (Primeiro Mundo,
Segundo Mundo e Terceiro
Mundo)
–– A regionalização da América:
representação cartográfica da
regionalização pelos critérios
físicos (América do Norte,
América Central e América do
Sul)
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
A formação dos
continentes e oceanos
Unidade 2
As transformações
socioeconômicas do mundo
Unidade 3
Conhecendo o espaço mundial
e o nosso continente
Unidade 4
A América
–– Representação cartográfica
das evidências levantadas
por Alfred Wegener,
da movimentação dos
continentes, e distribuição
das placas tectônicas e de
cada um dos continentes
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: representação
cartográfica dos países que
participaram na Segunda
Guerra Mundial e da Alemanha
ocidental e oriental, do mundo
bipolar e do mundo multipolar
–– Representação cartográfica
dos países de acordo com: o
nível de desenvolvimento dos
países – os países do Norte e
do Sul e em relação ao Índice de
Desenvolvimento Humano – IDH
–– Localizando a América no
espaço mundial: representação
cartográfica da localização da
América no mundo, do trajeto dos
primeiros habitantes da América,
das civilizações pré-colombianas
da América e do Tratado de
Tordesilhas, em relação a terras
da América
–– Os rios e lagos do continente
americano: representação
cartográfica da hidrografia da
América
–– O clima na América:
representação cartográfica
dos tipos climáticos da
América e representação
gráfica – climogramas
–– A vegetação na América:
representação cartográfica
da vegetação original do
continente americano
–– O surgimento dos
continentes e oceanos: a
importância dos continentes
e oceanos para o homem
(recursos, vias de transporte
e diversidade cultural)
e as transformações no
espaço mundial a partir das
atividades humanas
–– O desenvolvimento social e
econômico dos continentes
–– Os sistemas políticos
econômicos: consequências
do capitalismo (consumismo,
lucro, divisão de classes, entre
outros)
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: o desenvolvimento
humano, social e econômico
dos países que se envolveram
na Segunda Guerra Mundial e
na Guerra Fria
–– As características e
consequências de um mundo
globalizado: as transformações
no espaço geográfico
(sociedade global, relações
de trabalho, transnacionais,
desigualdade global) e o meio
ambiente (poluição do ar, o
desmatamento, a escassez de
água potável, o efeito estufa,
entre outros)
–– Conhecendo as regionalizações:
a qualidade de vida a partir
do Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH e seus fatores
socioeconômicos
–– Localizando a América no espaço
mundial: os primeiros americanos
–– A colonização da América
–– O clima na América: a
influência do clima nas
atividades econômicas e
sociais dos brasileiros
–– A vegetação na América:
problemas ambientais
(desmatamento e
desertificação)
213
8.o ano
GEOGRAFIA
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
A América do Norte
Unidade 6
A América Latina
(parte 1)
Unidade 7
A América Latina
(parte 2)
Unidade 8
A África
–– Conhecendo os Estados
Unidos: a formação de um
super potência, treze colônias,
a conquista de novas terras e
o território atual dos Estados
Unidos
–– Conhecendo o Canadá: a
colonização do Canadá e o atual
território canadense
–– A formação territorial do
México
–– Os países continentais e
insulares
–– Os países sul-americanos: América
Andina e América
Platina
–– A África no espaço mundial: localização,
tamanho e limites territoriais
–– A África e suas paisagens naturais: o
relevo, os rios e os lagos e os climas e as
vegetações
–– A regionalização da África: a África do
norte e a África subsaariana
–– Conhecendo os Estados
Unidos: as transformações nas
paisagens dos Estados Unidos
com base nos fatos históricos
e nas atividades econômicas e
impactos ambientais
–– Os países continentais
e insulares: a alteração
na paisagem com a
construção do Canal do
Panamá e o turismo
–– Os países sul-americanos: as
transformações
das paisagens com
base nas atividades
econômicas e
impactos ambientais
–– A África e suas paisagens naturais: as
paisagens das principais formas do relevo,
rios, lagos e vegetações da África
–– As atividades econômicas da África:
as transformações nas paisagens
com base nas atividades econômicas
e consequentemente dos impactos
ambientais
–– Conhecendo os Estados Unidos:
representação cartográfica das
treze colônias, da divisão política
histórica e atual dos Estados
Unidos e da Teoria de Bering
–– População norte-americana:
representação cartográfica da
densidade demográfica dos
Estados Unidos
–– O México:
representação
cartográfica da divisão
política do país e da
densidade demográfica
do país
–– Os países continentais e
insulares: representação
cartográfica da divisão
política dos países e do
Canal do Panamá
–– Os países sul-americanos:
representação
cartográfica da
América do Sul e seus
países, da Venezuela
e suas atividades
econômicas, das
reservas de petróleo
da OPEP e das regiões
do Chile
–– A África no espaço mundial:
representação cartográfica da África no
espaço mundial
–– A África e suas paisagens naturais:
representação cartográfica dos aspectos
físicos, dos climas e das vegetações da
África
–– A regionalização da África
214
FTV11
8.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
3.o Bimestre
Unidade 5
A América do Norte
4.o Bimestre
Unidade 6
A América Latina
(parte 1)
–– A economia dos Estados Unidos:
representação cartográfica dos
Belts
–– Conhecendo o Canadá:
representação cartográfica
da colonização do território
canadense e da divisão política
do Canadá
–– Mapear a distribuição dos
recursos naturais
–– População norte-americana:
distribuição e composição
–– A economia dos Estados
Unidos: os Belts, o setor militar,
exploração de recursos naturais
(minerais, recursos energéticos,
flora e fauna), degradação do
meio ambiente e o Nafta
–– Conhecendo o Canadá:
população e economia
–– O México: a população
mexicana (distribuição
populacional,
características culturais
e qualidade de vida); a
economia mexicana; os
países continentais e
insulares; a importância
do Canal do Panamá
como via de acesso
entre os oceanos
Atlântico e Pacífico e os
paraísos fiscais
Unidade 7
A América Latina
(parte 2)
Unidade 8
A África
–– Representação
cartográfica do
gasoduto Brasil-Bolívia
–– Representação
cartográfica da Bacia
Platina
–– Representação
cartográfica das
regiões do Paraguai
–– Representação
cartográfica da divisão
regional da Argentina
–– Representação cartográfica da
regionalização do continente africano
pelos critérios étnicos e culturais de sua
população (África do Norte e a África
Subsaariana)
–– A colonização da África: representação
cartográfica das feitorias e rotas europeias
na África – século XVI, da divisão política
do continente africano em 1914 e das
etapas da descolonização do território
–– As atividades econômicas da África:
representação cartográfica da
agropecuária e da industrialização
–– População africana: representação
cartográfica da África e seus principais
grupos étnicos e da densidade
demográfica
–– Os países sul-americanos
distribuição
populacional,
características culturais
(etnias, religiões,
línguas, origens,
etc) e qualidade de
vida; urbanização e
a industrialização;
vias de transportes;
exploração de
recursos naturais
(minerais, recursos
energéticos, flora e
fauna) e degradação
do meio ambiente
–– A colonização da África
–– As atividades econômicas da África:
agricultura e pecuária, mineração e
industrialização
–– População africana: os grupos
étnico-linguísticos, as características
demográficas e os problemas
socioeconômicos
215
9.o ano
GEOGRAFIA
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
A Europa
Unidade 2
A organização do
espaço geográfico europeu
Unidade 3
A Europa Oriental
–– As regiões da Europa
–– Os micropaíses europeus: limites
territoriais
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as
plantações e as criações
da Europa, as atividades
industriais, os Recursos
Energéticos
–– A urbanização nas cidades
europeias
–– Os transportes nas metrópoles
europeias: a dinâmica e a
interdependência entre os
setores econômicos no espaço
europeu
–– A regionalização: apresentação
dos países que fazem parte do
Leste Europeu, da CEU e das
Repúblicas Bálticas
–– Conhecendo o Leste Europeu:
a organização espacial e
econômica da Rússia
–– A Comunidade dos Estados
Independentes
–– As Repúblicas Bálticas
–– As origens da União
Europeia
–– A integração entre os
países
–– A organização da União
Europeia
–– As relações entre a União
Europeia e os Estados
Unidos
–– O relevo da Europa: as montanhas
e planaltos, as planícies, as
depressões
–– Os rios e lagos da Europa
–– O clima e a vegetação na Europa
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as
transformações com base
nas atividades econômicas e
impactos ambientais
–– A regionalização
–– As transformações nas
paisagens da região com base
nos aspectos econômicos e
geopolíticos
–– As origens da
União Europeia: as
transformações da
paisagem com a extração
de carvão e de ferro no
período inicial da União
Europeia
–– Localizando o continente europeu:
representação cartográfica do
território europeu e suas regiões
e representação cartográfica dos
micropaíses europeus
–– O relevo da Europa: representação
cartográfica do relevo europeu
–– Os rios e lagos da Europa:
representação cartográfica dos
rios e lagos da Europa
–– O clima e a vegetação na Europa:
representação cartográfica do
clima, das correntes marítimas e
da vegetação do continente.
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos:
representação cartográfica
das atividades agrícolas
no continente europeu;
representação gráfica
dos principais produtos
agrícolas da União Europeia;
representação cartográfica
da localização das indústrias,
dos recursos energéticos
e minerais e representação
cartográfica da localização das
megalópolis
–– A regionalização: representação
cartográfica dos países do
Leste Europeu, da CEI e das
Repúblicas Bálticas
–– Conhecendo o Leste Europeu:
representação cartográfica
da densidade demográfica
na Rússia e representação
cartográfica da organização do
espaço geográfico russo
–– A Comunidade dos Estados
Independentes: representação
cartográfica do território da
Geórgia
–– As origens da União
Europeia: representação
cartográfica dos países
que fazem parte da União
Europeia e representação
cartográfica da emissão de
CO2 no mundo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
216
2.o Bimestre
Unidade 4
A União Europeia
FTV11
9.o ano
Unidades
Eixos
de estudo
1.o Bimestre
Unidade 1
A Europa
–– Climogramas utilizados como
exemplos.
–– Representação cartográfica:
dos transportes nas metrópoles
europeias e do Eurotúnel
–– A população europeia:
representação cartográfica da
distribuição populacional no
continente e dos movimentos
migratórios recentes
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as plantações
e as criações, as atividades
industriais, os recursos
energéticos, a urbanização nas
cidades e os transportes nas
metrópoles
–– A população europeia: as
transformações populacionais, a
distribuição da população e os
imigrantes
–– A população europeia: as
transformações populacionais
–– A distribuição da população
–– Os imigrantes
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
Unidade 2
A organização do
espaço geográfico europeu
2.o Bimestre
Unidade 3
A Europa Oriental
Unidade 4
A União Europeia
–– A regionalização: a situação
dos países europeus após a
Segunda Guerra Mundial
–– Os fatores que deram início e
fim à União Soviética
–– Conhecendo o Leste Europeu: a
Rússia, atividades econômicas
e distribuição demográfica, a
agropecuária, a industrialização,
e os transportes
–– A Comunidade dos Estados
Independentes: a formação
do bloco econômico e os
principais problemas políticos e
econômicos da CEI
–– As origens da União
Europeia
–– Uma moeda única
–– As relações entre a União
Europeia e os Estados
Unidos: as políticas sociais
e as instituições da União
Europeia
217
9.o ano
GEOGRAFIA
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
3.o Bimestre
Unidade 5
A Ásia
4.o Bimestre
Unidade 6
A organização do espaço
geográfico asiático
Unidade 7
A Oceania
Unidade 8
As regiões polares
–– A Ásia no espaço mundial:
as características gerais do
continente asiático (localização,
tamanho e limites territoriais)
–– As regiões da Ásia: Ásia
Setentrional, Ásia Meridional,
Extremo Oriente, Oriente
Médio, Ásia Central e
Sudeste da Ásia
–– Localizando a Oceania: as
ilhas que formam a Oceania
(Austrália, Papua-Nova Guiné,
Nova Zelândia, Melanésia,
Micronésia e Polinésia)
–– Conhecendo as regiões polares:
o Ártico – localização, tamanho
e limites territoriais e a Antártida
– localização, tamanho e limites
territoriais
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: o relevo, os rios e lagos,
os climas e as vegetações
–– As regiões da Ásia
–– As paisagens transformadas
e naturais que caracterizam
cada uma das regiões
– A Oceania e suas paisagens
naturais: características
físicas da Austrália e da Nova
Zelândia (relevo, hidrografia,
clima e vegetação)
– O Ártico: a fauna e a flora da
região
–– A Antártida: a fauna e a flora da
região
–– A Ásia no espaço mundial:
representação cartográfica da
divisão política do continente
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: representação
cartográfica da estrutura do
relevo; das altitudes do relevo e
rios e lagos do continente; dos
climas e das vegetações do
continente e montagem de um
mapa político do continente, a
partir de um quebra-cabeça
–– As regiões da Ásia:
representação cartográfica
da organização espacial do
Japão e da participação da
indústria na economia dos
Tigres Asiáticos
–– Localizando a Oceania:
representação cartográfica da
divisão política do continente;
dos aspectos físicos do
continente; dos aspectos
físicos da Nova Zelândia e da
divisão política da Austrália
– O Ártico: representação
cartográfica do Ártico e
representação cartográfica dos
recursos naturais e povos do
Ártico
–– A Antártida: representação
cartográfica das bases
científicas na Antártica e
construção de maquetes para
representar as regiões polares
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: influência direta dos
fenômenos naturais, como
terremotos, maremotos e
atividades vulcânicas no
cotidiano dos asiáticos
–– As regiões da Ásia:
características econômicas
e populacionais: densidade
demográfica, diversidade
cultural e religiosa
–– Conflitos geopolíticos no
Oriente Médio
–– A colonização da Oceania:
a ocupação colonial e
características econômicas
e populacionais (densidade
demográfica, diversidade
cultural e religiosa) da Austrália
e da Nova Zelândia
– O Ártico: características
populacionais (densidade
demográfica, diversidade
cultural e religiosa)
–– A Antártida: características
populacionais (densidade
demográfica, diversidade
cultural e religiosa)
–– Questões geopolíticas
218
FTV11
História
Concepção
O ensino de História é uma forma de conhecimento importante para a formação de agentes sociais
conscientes de seus lugares na sociedade de seu tempo. Os alunos têm a possibilidade de se defrontar com
o conhecimento histórico que lhes permita questionar
sua realidade e construir mecanismos políticos que a
transformem quando necessário. Entender a diversidade cultural e se relacionar com ela. Compreender
a ação dos seres humanos em diferentes épocas e a
importância dessas ações relacionadas ao presente.
O conhecimento histórico é fundamental para a formação de alunos conscientes, de pensamento autônomo
e senso crítico. Acredita-se ainda na importância do lugar social do professor, que deve ser percebido como
mediador no processo educacional. Dessa forma, tanto
alunos quanto professores compreendem-se também
enquanto sujeitos históricos.
A abordagem deste material didático parte das
mais variadas referências da historiografia nacional,
internacional clássica e recente. O conhecimento histórico científico é produzido com base em pesquisas
que se fundamentam em fontes e documentos diversificados, buscando proporcionar o estudo das relações
passado-presente, mudanças e permanências, longa
e curta duração, cotidiano e mentalidade, bem como
os modos e as relações de produção no interior das
sociedades no tempo e no espaço. Contudo, leva-se
ao conhecimento dos alunos que a classificação de
tempo ocidental não serve de parâmetro para todas
as culturas.
Atualmente, vive-se um
tempo de mudanças rápidas, O conhecimento histórico é
contínuas, que não ajudam a fundamental para a formação
criar referenciais temporais entre de alunos conscientes, de
as gerações mais novas, uma pensamento autônomo
época da “eterna mudança”. e senso crítico.
Dessa forma, os marcos temporais adotados tornam-se imprescindíveis para ajudar
na construção de referências espaço-temporais entre
os alunos. O trabalho é a partir de eixos temáticos, de
forma que a cronologia e a linearidade não aprisionem
o estudo das relações sociais, culturais, produtivas e
políticas ao longo da história.
A grande transformação na historiografia a partir
de 1929, com o chamado grupo dos Annales, proporcionou um diálogo interdisciplinar entre as ciências
humanas. Ampliou ao longo das décadas o campo de
trabalho historiográfico e valorizou novos elementos
de pesquisa, como o campo do simbólico, a relação
entre o mental e o material, a abordagem econômica e
social e as “mentalidades”. O grupo ampliou os limites
da história analisando novas áreas, como o comportamento humano e grupos sociais anteriormente marginalizados por meio da utilização de novas fontes e
métodos de pesquisa. As três gerações dos Annales
contribuíram com a história-problema, a história comparativa, a história psicológica, a geo-história de longa
duração, a história serial e a antropologia histórica.
“
219
O abandono da história política, considerada
factual e eliminadora de eventos e processos intrínsecos, nos primeiros trabalhos dos Annales, foi retomada
no final da década de 1970. A história política não se
reduz ao acontecimento, porém dá maior importância
aos eventos do que outras correntes historiográficas.
O político, assim como o econômico e o social, pode
estar inserido em diferentes durações: no curto, médio
e longo prazos.
Objeto de estudo
O ensino de história, teoricamente tem como
fundamento sua ciência de referência: a ciência
histórica. Entretanto, a relação entre a história e
seu ensino na prática não é tão simples e direta,
pois a própria dimensão escolar, produz determinados conteúdos à revelia da sua respectiva ciência
de referência, conteúdos estes que o meio escolar
considera importantes do ponto de vista didáticopedagógico.
Assim a relação entre a ciência da história e seu
ensino, é mediada na escola pelo professor e sua formação, bem como, pela própria cultura institucional
escolar que foi sendo gradativamente constituída. Isto
talvez reflita a distância e a dualidade entre o ensino
e a pesquisa, produzida historicamente pela divisão
social do trabalho e do conhecimento no mundo capitalista: a uns cabe a pesquisa, a produção do conhecimento, a outros cabe o ensino, ou reprodução
deste. Em uma clara divisão de caráter fordista entre
trabalho manual e mental.
Isto significa que a história estuda o movimento, as transformações, as mudanças produtivas, econômicas, políticas e culturais das sociedades em um
determinado tempo e lugar. Mas estuda também as
“permanências” culturais, presentes principalmente
na superestrutura jurídica, política e ideológica das sociedades humanas. “Permanências” que entendemos
como aquilo que muda mais lentamente, mas sem dúvida, está em mudança.
Segundo o renomado historiador inglês Eric
Hobsbawn, estudar o passado é uma necessidade
premente nos tempos atuais, que privilegiam muito
mais o efêmero, o passageiro, a novidade em detrimento do passado humano. Pois conhecer a história de vida, de um povo, de uma nação, significa a
construção e afirmação de uma identidade histórica e
cultural: é sabermos de onde viemos e quem somos.
Por outro lado, alerta o referido historiador, também não podemos supervalorizar o passado, como
se nele estivesse contido “os bons tempos que se perderam”, de forma saudosista. Ou de forma atrelada
aos interesses imediatos do poder político e econômico vigente, que resgata do passado somente aquilo
que lhe interessa, e exclui todas as outras vozes dissonantes do processo. Este passado perfeito talvez
nunca tenha existido, pois estava ele também, tanto
quanto o presente, repleto de contradições que cabe
às ciências humanas investigar. Portanto, o passado
pode ser também manipulável conforme os interesses
em jogo no presente.
O que sabemos e conhecemos sobre o passado da humanidade, provém das perguntas feitas pelos
220
FTV11
historiadores e pesquisadores inseridos no seu tempo.
Assim, segundo o historiador francês Marc Bloch é o
presente que formula as perguntas ao passado: são as
questões e problemas colocados pelo nosso tempo,
que direcionam a investigação histórica de um determinado tempo e lugar. Sendo assim, o conhecimento
histórico é inesgotável, pois nunca conheceremos o
passado por completo, tal como foi, mas apenas uma
parte dele e ainda, dependendo das perguntas que lhe
façamos. Para tanto, se faz necessário o uso das mais
variadas fontes históricas disponíveis e pertinentes à
investigação, tais como escritas, oficiais, orais, iconográficas, literárias, arquitetônicas, entre outras.
Por sua vez, a ciência histórica está inserida na
grande área das ciências humanas, que tem como
objeto de estudo o próprio ser humano enquanto um
ser social. O estudo do homem e das sociedades humanas se dá de forma diferenciada das ciências naturais, pois nestas o sujeito que está conhecendo é
distinto do objeto que se quer conhecer. Em outros
termos, enquanto nas ciências da natureza o objeto
de estudo são os fenômenos naturais, como forma de
entendê-los e mesmo dominá-los em benefício da humanidade, nas ciências humanas ou sociais, sujeito e
objeto do conhecimento estão muito próximos: afinal
somos nós procurando entender nossas próprias sociedades e suas relações historicamente construídas.
No limite, poderíamos afirmar que somos nós buscando entender outros como nós, em outros tempos e lugares. Segundo o historiador E.Carr
“Os seres humanos não são apenas as mais
complexas e variáveis entidades naturais, mas também
têm de ser estudados por outros seres humanos, não
por observadores independentes, de uma outra espécie. Aqui o homem não mais se contenta, como nas
ciências biológicas, em estudar sua própria composição física e reações físicas. O sociólogo, o economista
ou o historiador precisam penetrar em formas de comportamento humano em que a vontade é ativa, para
averiguar por que os seres humanos que são objeto
de seu estudo resolveram agir como tal. Isto estabelece uma relação que é peculiar à história e às ciências
sociais, entre o observador e aquilo que é observado. O ponto de vista do historiador entra irrevogavelmente em toda observação que ele faz;”(CARR,1996,
p.104).
Carr salienta que mesmo a história constituindo-se como ciência, ela carrega em si a subjetividade
e uma certa autonomia própria das ciências sociais.
E esta é exatamente a peculiaridade da ciência histórica em relação às ciências naturais: a subjetividade
do historiador ao interpretar as fontes históricas pesquisadas sobre determinado estudo. Pois o historiador ao interpretar os dados e as fontes selecionadas
produz um conhecimento histórico sobre o passado
humano, mas ele (o pesquisador social) está completamente inserido no seu tempo, na sua visão de
mundo: é fruto de sua época e envolto em ideologias.
Assim por mais que tente ser plenamente científico e
objetivo na análise dos dados, é quase impossível ao
historiador, ao cientista social, eliminar sua ideologia,
sua visão de mundo, e por isso sua interpretação histórica carrega também um certo grau de subjetividade, queira ou não.
221
Esta coleção pretende desenvolver a relação entre sociedade, cultura e temporalidade no ensino de
história. Partimos do pressuposto que o objeto de estudo da ciência e também da educação histórica é a
dinâmica social ao longo do tempo, e nesse sentido, a
história se ocupa das mudanças e movimentos das sociedades humanas, em um determinado tempo e lugar,
mas dentro de uma projeção temporal mais ampliada.
Por outro lado, o movimento permeado de contradições sociais é resultado dos enfrentamentos de classe
inerentes às sociedades desiguais. Este movimento
social por contradições produz historicamente a cultura ou as culturas de uma determinada sociedade, pois
esta cultura é produto exclusivamente humano.
Desta forma, sociedade, cultura e tempo histórico são elementos indissociáveis na compreensão
do estudo e do ensino de história. Pois são elementos
que se entrelaçam para que possamos ter uma visão
de totalidade da dinâmica social ao longo do tempo.
Sendo assim, a educação histórica é fundamental
para que o aluno, gradativamente, entenda-se como
sujeito do processo histórico o qual ele está vivenciando social e culturalmente.
Abordagem metodológica
222
As atividades elaboradas correspondem a uma
série de mecanismos que procuram desenvolver
competências e habilidades entre os alunos – como
a capacidade de (re)conhecimento, compreensão,
análise, síntese e avaliação visando à compreensão do mundo atual – além do pensamento crítico e
autônomo. Entre elas, sugerem-se pesquisas de
campo; elaboração de entrevistas e exposições; debates; interpretação de documentos escritos, cartográficos, iconográficos ou sonoros; encenação de
peças teatrais, entre outras.
Com a abordagem e a exposição da diversidade humana, espera-se colaborar na formação de alunos capazes de exercer a cidadania em sua plenitude,
conviver em sua comunidade e entender e respeitar a
diversidade cultural existente entre os povos.
Atualmente, há um consenso científico maior em
história de que fontes históricas não são somente os
documentos escritos e oficiais. Estes são fontes importantes e não desprezíveis, mas devem ser questionados
e interpretados. Por outro lado, existem outras inumeráveis fontes, tais como a iconografia (imagens: pinturas,
gravuras, charges, fotografia, esculturas, cinema, TV,
etc.); o patrimônio artístico, arquitetônico e arqueológico; os costumes, festas, tradições, religiosidade e o
imaginário; os transportes, a alimentação, a moradia;
os depoimentos orais; as produções literárias, jornalísticas e artísticas; entre tantas outras possibilidades.
Enfim, na atual acepção, toda fonte histórica é um
documento histórico a ser estudado, analisado criteriosamente, e ele só nos fala se fizermos perguntas apropriadas, como: Quem o produziu? Quando? Onde? Por
quê? Para quê? Para quem? Ou seja, toda fonte histórica tem que ser inquirida. Nesse sentido, ratificamos
a abordagem contida nos PCNs de História quanto ao
trabalho com documentos e fontes históricas:
Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas.
FTV11
Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida
com a intenção de registrar para a posteridade como era a
vida em uma determinada época; e os que foram produzidos
com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão
da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos
como obras humanas que registram, de modo fragmentado,
pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São
interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de
visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas
de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão
material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos,
técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e
simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). São cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas,
fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços,
construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e
ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos
e históricos que os objetos expressam, organizados por meio
de linguagens (escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte). (BRASIL, 1997, p. 50)
Objetivos
O ensino de História deve organizar-se de modo,
que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam:
• Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e
espaços.
• Organizar alguns repertórios histórico-culturais que
lhes permitam localizar acontecimentos em uma
multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do
passado.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
• Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e
em outras comunidades, próximas ou distantes
no tempo e no espaço.
• Questionar sua realidade, identificando alguns
de seus problemas e refletindo sobre algumas
de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade civil.
• Utilizar métodos de pesquisa e de produção de
textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler
diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
diversidade, reconhecendo-a como um direito
dos povos e indivíduos e como um elemento de
fortalecimento da democracia.
223
Organização dos conteúdos curriculares
HISTÓRIA
6.o ano
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
Terra
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
Introdução à História
Unidade 2
A História da humanidade:
origem, evolução,
diversidade
Unidade 3
Mesopotâmia, o berço da
civilização
Unidade 4
Egito Antigo
–– Introdução à História
–– O que é a história?
–– Tempo
–– Cronologia
–– Calendários
–– Medidas e medição
do tempo
–– Fontes históricas
–– Memória
–– Patrimônio Histórico
–– Teorias de explicação
da origem da espécie
humana (criacionismo e
evolucionismo)
–– Periodização e linha do
tempo
–– O paleolítico, o neolítico, as
primeiras aldeias e cidades, a
idade dos metais
–– Primeiros povos no continente
americano
–– Os primeiros habitantes do
território brasileiro
–– Povos coletores e caçadores.
–– Povos ceramistas,
pescadores e agrícolas
–– A criação de animais
–– Localização da Mesopotâmia
–– A importância da religião
–– Os diferentes povos
mesopotâmicos e suas
contribuições
–– O Código de Hamurábi
–– Mitos de origem do mundo e do
homem; a natureza nos mitos,
ritos e na religião; religiosidade;
deuses zoomorfos, divindades
femininas e masculinas e
valores sobre a vida e a morte;
relações entre ciclos naturais,
organizações culturais e
econômicos e calendários
–– A importância do Rio Nilo e do
controle de suas águas
–– A construção do Império
Egípcio
–– A estrutura social e seus
diversos estratos sociais
–– A religião
–– Mitos de origem do mundo
e do homem; a natureza
nos mitos, ritos e na religião;
religiosidade; deuses
zoomorfos, divindades
femininas e masculinas e
valores sobre a vida e a morte;
relações entre ciclos naturais,
organizações culturais e
econômicos e calendários
–– O trabalho e a economia
–– O trabalho e a economia
–– A organização do
tempo e os ritmos
de trabalho
As relações de
trabalho
224
FTV11
6.o ano
História das relações sociais da cultura,
do trabalho das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
Terra
As relações de
trabalho
3.o Bimestre
Unidade 5
Índia, China e Japão
Unidade 6
Hebreus, Fenícios e
Persas
4.o Bimestre
Unidade 7
Grécia Antiga: berço da
cultura ocidental
Unidade 8
A civilização romana
–– Os povos em estudo: Índia,
China e Japão hoje (breve
introdução)
–– A civilização do Vale do Indo
(onde tudo começou; os
drávidas e a cultura harapense;
o período védico; o sistema de
castas; a religião; bramanismo;
hinduísmo; budismo; a arte
indiana)
–– China (os primeiros
povoadores; os construtores
da China; a sociedade
chinesa; o comércio; a rota da
seda)
–– Japão (sua cultura peculiar;
as relações com o continente
asiático)
–– Mitos de origem do mundo
e do homem; a natureza
nos mitos, ritos e na religião;
religiosidade; deuses
zoomorfos, divindades
femininas e masculinas e
valores sobre a vida e a morte;
relações entre ciclos naturais,
organizações culturais e
econômicos e calendários
–– Os povos em estudo:
Líbano, Irã, Palestina
e Israel hoje (breve
introdução)
–– Hebreus (a religião
monoteísta; rumo à
Terra Prometida; exílio
e escravidão no Egito;
a formação do Estado
unificado; o reino de
Israel; a Diáspora dos
judeus)
–– Os fenícios (artesanato,
navegação e comércio;
o alfabeto; as Cidades-Estado; as colônias
fenícias)
–– O império dos medos e
dos persas (surgimento
e expansão do Império
Persa; a administração
do império; o comércio,
o zoroastrismo; a
decadência do império
–– Os povos formadores
(cretenses e micênicos).
–– Período arcaico: uma cultura
em comum (língua e mitologia
grega)
–– Expansão colonial grega
–– O poder da aristocracia
–– O período clássico e o
nascimento da democracia
grega
–– A democracia grega e a atual
democracia ocidental
–– Guerras: contra os persas;
gregos contra gregos
–– A arte e a filosofia grega
–– O período helenístico
–– O legado de Roma entre
nós, o direito, etc. (breve
introdução)
–– A origem da civilização
romana
–– A monarquia romana e
suas diversas fases. A
organização política
–– A República (as
instituições; os
conflitos de classes;
o expansionismo; o
problema dos sem terra;
a crise da República
romana)
–– O império romano e sua
máxima expansão. César
–– O cotidiano romano
–– Nasce o cristianismo
–– A crise do Império
Romano
–– O Império Bizantino
–– O trabalho e a economia nas
três sociedades
–– O trabalho e a economia
–– O trabalho e a economia
–– As classes sociais gregas
–– O trabalho e a economia
–– As classes sociais
romanas
225
HISTÓRIA
7.o ano
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
Terra
Noções, povos,
lutas, guerras
e revoluções
As relações de
trabalho
1.o Bimestre
2.o Bimestre
Unidade 1
O Fim do Império Romano e a
Idade Média (Séculos V a X)
Unidade 2
O Islã, o Império
Romano do Oriente e o
renascimento comercial
Unidade 3
Outros povos
do mundo
Unidade 4
A transição da Idade Média
para a Idade Moderna
–– Como ficou a Europa depois do
Império Romano?
–– Os reinos germânicos
–– Os reinos francos
–– A descentralização do poder
–– A vida no feudo
–– A sociedade feudal
–– A Igreja enquanto instituição
–– A religiosidade e a mentalidade
medieval
–– A arte medieval
–– Bizâncio: um império
teocrático de mil anos
–– A arte e a religião bizantinas
–– A rica Constantinopla
–– Maomé e a expansão do Islã
–– O Império do Islã
–– A cultura e a arte islâmicas
–– A reativação do comércio na
Baixa Idade Média (Séculos
XI a XV)
–– As cruzadas
–– O crescimento populacional
–– O renascimento urbano
–– O renascimento comercial
–– A África na Idade Média
–– Os reinos africanos
–– O Japão dos samurais:
a cultura e a economia
do Japão Medieval
–– A China Medieval
–– A economia chinesa: a
seda, a agricultura e o
comércio
–– A crise estrutural da Idade
Média e seus múltiplos
fatores (o decrescimento
populacional, a Guerra
dos Cem Anos, as revoltas
camponesas)
–– A expansão marítima
portuguesa
–– “Navegar é preciso...”, Os
Lusíadas, de Camões
–– As grandes navegações
–– Novas descobertas e um
novo olhar sobre o mundo
–– As grandes civilizações da
América: Maias, Astecas e
Incas
–– As relações de trabalho
medievais
–– Os estratos sociais medievais
e suas respectivas relações
sociais
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
–– Corporações de ofício
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
226
FTV11
7.o ano
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
Terra
Noções, povos,
lutas, guerras
e revoluções
As relações de
trabalho
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
O Renascimento e o início
da Modernidade
Unidade 6
A colonização espanhola
da América
Unidade 7
A colonização portuguesa
da América
Unidade 8
Brasil colônia
–– A formação da classe
burguesa
–– O fortalecimento das
monarquias
–– A aliança da burguesia com
os reis
–– Nova visão do homem e do
mundo. (antropocentrismo e
heliocentrismo)
–– Uma arte renovada
–– Uma revolução nas
ciências que já vinham das
universidades medievais
–– O absolutismo
–– Os principais teóricos do
absolutismo (Hobbes,
Maquiavel e Bossuet)
–– O protestantismo, a Reforma
e a Contrarreforma
–– Os impérios Asteca e Inca e
o seu trágico fim
–– Relatos de Hérnan Cortez e
dos Astecas sobre a luta
–– As instituições criadas pelos
espanhóis para governar as
colônias
–– As diferenças entre
as distintas colônias
espanholas
–– O Brasil pré-cabralino
–– A colonização portuguesa
do Brasil
–– Comparação entre a
colonização portuguesa e
a espanhola
–– Ocupar o território para
não perdê-lo
–– Do pau-brasil ao reinado
da cana-de-açúcar
–– O comércio humano
(tráfico negreiro)
–– O negro escravizado no
Brasil
–– As violências sofridas
pelos escravizados
–– A resistência indígena
(Guerra dos Bárbaros,
Confederação dos
Tamoios)
–– O Brasil holandês
–– As revoltas no Brasil
colônia
–– O quilombo dos
Palmares
–– Os bandeirantes.
–– A descoberta do ouro
–– As mudanças
provocadas pelo
descoberta do ouro
–– O barroco brasileiro.
–– O controle a repressão
da metrópole
–– As violências sofridas
pelos escravizados
–– A resistência indígena
(Confederação dos
Cariris)
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações
econômicas e de
trabalho
227
HISTÓRIA
8.o ano
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Nações,
povos, lutas,
guerras e
revoluções
1.o Bimestre
Unidade 1
O fim do antigo regime
e a formação da
contemporaneidade
Unidade 2
A Revolução Francesa
Unidade 3
Reflexos da Revolução
Francesa na América
Latina
Unidade 4
A formação do Império
Brasileiro
–– As revoluções inglesas dos
séculos XVI e XVII
–– Os cercamentos e o
surgimento do capitalismo
na Inglaterra
–– França e Inglaterra:
potências rivais
–– Novas ideias: o liberalismo e
o iluminismo
–– As treze colônias e a
Independência dos Estados
Unidos
–– O contexto
socioeconômico
na França pré-revolucionária
–– A Revolução Francesa:
suas diversas etapas
e os vários grupos
sociopolíticos
–– O triunfo da burguesia
–– A Era Napoleônica
–– Conjuração Mineira (1789)
–– Conjuração Baiana (1798)
–– A revolução haitiana (1804)
–– As independências na
América Espanhola
–– A vinda da Família Real ao Brasil
e a consequente independência
econômica em relação a
Portugal
–– 1817: Revolução de Pernambuco
–– A volta de D. João VI a Portugal,
o processo de independência
política e suas tensões político-sociais
–– A gestação de 1822. As forças
políticas
–– Analise de um ícone oficial da
independência
–– A monarquia autoritária de
D. Pedro I e a abdicação
–– O período regencial: revoltas,
repressão e consolidação do
Estado Nacional
–– A revolta dos malês (1835)
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações
de trabalho
2.o Bimestre
–– As novas relações de
trabalho que surgiram na
Inglaterra dos cercamentos
–– A preservação do escravismo
apesar da Independência (1822).
228
FTV11
8.o ano
Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e
a terra
Nações,
povos,
lutas,
guerras e
revoluções
Cidadania
e cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações
de trabalho
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
A Revolução Industrial e a
consolidação do capitalismo
Unidade 6
As Américas no contexto
da Revolução Industrial
Europeia
Unidade 7
O surgimento das grandes
potências europeias e
a Segunda Revolução
Industrial
Unidade 8
A República Velha
no Brasil
–– A mecanização e os efeitos que
provocou na sociedade
–– Capitalistas e operários
–– O contexto mundial do fim da Era
Napoleônica aos anos 1840
–– 1848 a primeira grande revolta
operária na Europa
–– As condições de trabalho,
de vida dos operários e o
surgimento das teorias sociais: o
anarquismo, o socialismo cristão,
socialismo utópico, socialismo
científico (marxismo)
–– As relações das potências
europeias com a África, a
América e a Ásia
–– A ascensão dos Estados
Unidos
–– A Guerra da Secessão
(1861-1865). Os fatores que
ocasionaram a guerra; as
diferenças socioeconômicas
entre o Sul e o Norte dos
EUA
–– O Império Brasileiro (o
Segundo Reinado)
–– O Estado Imperial
–– A Revolução Farroupilha
–– A Guerra do Paraguai
–– A crise do Império
–– A questão abolicionista
–– O café
–– Os primeiros imigrantes
–– A abolição da escravidão
Por que a escravidão durou
tanto tempo no Brasil?
–– A unificação da Alemanha e
a da Itália
–– A modernização do Japão
–– A Segunda Revolução
Industrial
–– Os nacionalismos
–– A Guerra Franco-Prussiana
–– A Comuna de Paris
–– A expansão imperialista
–– O neocolonialismo divide
o mundo: emigração
europeia; África retalhada;
Ásia submetida; América
Latina dependente
–– A cultura europeia da Belle
Époque
–– A proclamação da República
no Brasil. Fatores que levaram
à derrubada da Monarquia (a
questão religiosa e a questão
militar)
–– A República brasileira até a
Primeira Guerra Mundial
–– A situação social dos escravos
após a abolição
–– As diversas revoltas populares
(Canudos, Revolta da Vacina,
Revolta da Chibata, Guerra do
Contestado)
–– A República das Oligarquias
–– O coronelismo
–– As revoltas e greves operárias
–– A semana de 1922
–– O Tenentismo
–– As novas relações capitalistas de
trabalho
–– As condições de trabalho e de
vida dos operários
–– O trabalho na África e na Ásia
–– O escravismo no Brasil e no
sul dos Estados Unidos
–– As relações de trabalho na
Europa, nas Américas, na
África e na Ásia
–– Condições de trabalho dos
negros e dos imigrantes no
Brasil
229
HISTÓRIA
9.o ano
Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Nações, povos,
lutas, guerras e
revoluções
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações de
trabalho
1.o Bimestre
Unidade 1
O início do Século XX
Unidade 2
O pós-guerra. As
conturbadas décadas de
1920 e 1930
–– A revolução mexicana de 1910
–– África: lutas contra o domínio
europeu
–– A Guerra Mundial. Os fatores
que a fizeram eclodir
–– A Revolução Russa (1917)
–– As bases teóricas da revolução
e a negação do capitalismo
–– A construção do socialismo
–– Os reflexos da revolução russa
pelo mundo e pelo Brasil (a
onda grevista de 1917-1919
e a fundação do Partido
Comunista)
–– O pós-guerra na Alemanha:
a República de Weimar e
a tentativa de Revolução
Socialista
–– A ascensão do fascismo na
Itália
–– A intolerância nos EUA: o
caso de Sacco e Vanzetti,
a Ku Klux Klan, Lei Seca e
Gângsteres
–– A crise de 1929 (o que a
provocou)
–– A ascensão do nazismo na
Alemanha
–– O imperialismo japonês
–– URSS: a consolidação o
socialismo soviético
–– As condições de vida e de
trabalho dos trabalhadores
mexicanos, russos e brasileiros
–– As relações de trabalho nos
países capitalistas e na URSS
2.o Bimestre
Unidade 3
A Segunda
Guerra Mundial
Unidade 4
O Brasil da Segunda
República
–– 1939: nova guerra
mundial ou a
continuação do mesmo
conflito?
–– As motivações do
conflito
–– As potências
beligerantes e as fases
do conflito
–– Stalingrado: a batalha
decisiva
–– O fim do conflito e a
divisão do mundo pelas
potências
–– Uma nova ameaça à
humanidade: as armas
atômicas
–– A Revolução de 1930. Foi
uma revolução?
–– 1932: os paulistas entram
em guerra contra o governo
provisório
–– 1934-37: governo
constitucional de Vargas
–– As forças políticas:
integralistas e comunistas
–– 1935: os levantes
comunistas
–– 1937-1945: O Estado Novo
–– A repressão política
–– A censura
–– O populismo de Vargas e
o populismo de Perón na
Argentina
–– A relação do Governo
Vargas com a classe
trabalhadora
230
FTV11
9.o ano
Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e
a terra
Nações,
povos,
lutas,
guerras e
revoluções
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações
de trabalho
3.o Bimestre
4.o Bimestre
Unidade 5
O pós-guerra
Unidade 6
O Brasil do
pós-guerra
Unidade 7
As ditaduras na
América Latina
Unidade 8
Os anos 1990 e
o Novo Século
–– O mundo bipolar
(EUA X URSS)
–– A Guerra Fria na Europa,
na Ásia, na África e na
América Latina
–– 1949: a Revolução
Socialista na China
–– 1959: a Revolução Cubana
–– A indústria cultural norte
americana e sua presença
no Brasil
–– Dois marcos históricos:
1968 (as revoltas) e 1973
(a crise)
–– 1946-1964: democracia
no Brasil?
–– O governo Dutra:
alinhamento com os EUA
e cassação do Partido
Comunista
–– Vargas volta ao poder,
a criação das estatais,
o movimento popular
“O petróleo é nosso”, o
suicídio de Vargas
–– O Governo de JK, o Plano
de Metas, a construção
de Brasília
–– O Governo de Jânio
Quadros
–– O Governo de João
Goulart e as reformas de
base
–– O golpe de 1964
–– As ditaduras na América Latina
e o alinhamento das elites
dominantes com os EUA
–– A ditadura no Brasil (19641985), perseguição política às
oposições, censura, repressão,
tortura, assassinatos
–– Chile: o laboratório do
neoliberalismo na América
Latina
–– Operação Condor
–– Os movimentos operários no
Brasil
–– Os anos 1980 e a abertura
política nos regimes latino-americanos
–– O mundo nos anos 1980, os
governos de Margaret Tatcher
e Richard Nixon
–– A crise do socialismo soviético
–– O fim do Socialismo Alemão
–– 1991-1994: o fim do
socialismo na URSS
–– O neoliberalismo
triunfante, Fundo
Monetário Internacional,
Banco Mundial, etc.
–– Brasil: Os governos de
Fernando Collor de Mello;
Itamar Franco; Fernando
Henrique Cardoso, Luiz
Inácio Lula da Silva
–– A onda de privatizações
–– Os movimentos sociais
–– O assistencialismo (as
políticas compensatórias)
–– 2001-2010: do 11 de
setembro à invasão do
Iraque
–– As diferentes economias
e as distintas relações de
trabalho
–– A economia e as
relações de trabalho
–– A economia e as relações de
trabalho
–– As relações de trabalho e
as políticas neoliberais
231
REFERÊNCIAS – Anos finais
Língua Portuguesa
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238
FTV11
Indicações de Filmes
Entre os muros da escola (Entre les murs), direção de
Laurent Cantet, França, 2008, 128 min.
Baseado no livro homônimo de François
Bégandeon, o filme conta com o próprio escritor,
que também é professor, interpretando a si mesmo
com seus alunos e alunas reais, em uma escola na
periferia de Paris. Uma das questões nele propostas é a possibilidade de um projeto pedagógico de
inclusão plural.
O enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle), direção de Werner Herzog, Alemanha Ocidental,
1974, 109 min.
Esse longa-metragem é tema de discussão
em áreas do conhecimento como a filosofia, as ciências sociais e a antropologia. O personagem Kaspar
Hauser foi privado, desde que nasceu, do convívio
sociocultural, ou seja, não teve acesso ao processo
de humanização.
Ponto de mutação (Mindwalk), direção de Bernt Capra,
EUA, 1990, 126 min.
Baseado na obra de Fritjof Capra, apresenta
uma discussão sobre o papel da ciência na contemporaneidade, que se dá entre seus três personagens
em um castelo medieval, na França. Qual o ponto de
mutação?
Indicações de Leitura
Tecnologias inteligentes e educação: currículo
hipertextual, de Arnaud Soares Lima Junior, trata da
relação entre as teorias curriculares e as novas tecnologias, que permitem a interatividade e o acesso a
uma socialização do conhecimento.
Em Território e sociedade: entrevista com
Milton Santos, o geógrafo brasileiro Milton Santos
fala sobre sua trajetória e faz uma reflexão sobre
nosso país, abordando questões como a globalização e a geografia como disciplina crítica.
Indicações de Sites
Entrevistas com especialistas sobre a transdisciplinaridade:
Transdisciplinaridade 1: entrevista com Paulo Margutti, doutor em Filosofia pela UFMG.
Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153792/864569>. Acesso em: 16 out. 2010.
Transdisciplinaridade 2: entrevista com Ivan Domingues, doutor em Filosofia pela UFMG, e Paulo Lacerda,
doutor em Ciências pela UFMG.
Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153793/864890>. Acesso em: 16 out. 2010.
239
Projetos especiais 1.º ao 9.º ano
Na atualidade o trabalho com projetos didáticos na escola são definidos nos PCNs:
Os projetos são uma das formas de organizar o trabalho didático, que pode integrar diferentes modos de
organização curricular. Pode ser utilizado, por exemplo, em momentos específicos do desenvolvimento
curricular de modo a envolver mais de um professor e uma turma, articular o trabalho de várias áreas, ou
realizar-se no interior de uma única área (...).
“
O trabalho com projetos didáticos possui uma longa história, inicia como uma
prática educativa com Kilpatrick, em 1919, que incorporou algumas das contribuições de Dewey (Hernández, 1998); ressurgindo, atualmente, como propostas para
a mediação do desenvolvimento das habilidades e competências.
A proposta de desenvolvimento de Projetos didáticos que a Editora Opet apresenta são materiais complementares que tem a função de desenvolver alguns temas
de forma dinâmica onde o aluno constrói o conhecimento por meio de conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais e tem a oportunidade de ampliá-los por
meio da leitura e da pesquisa.
Projeto 1 – Educação Física e
Cidadania
A Editora Opet elaborou um guia de atividades para serem realizadas no espaço escolar com a
intenção de contribuir com a prática pedagógica do
professor de Educação Física, tanto nos aspectos
esportivos, de cuidados com a saúde, alimentação,
sedentarismo, obesidade, etc.
A intenção é a de ajuda no trabalho desenvolvido na escola, bem como complementar o planejamento acerca de seus conteúdos e objetivos.
A palavra projeto origina-se
do latim projectu, (lançado
para diante) se refere “a ideia,
desejo, intenção de fazer ou
realizar algo (no futuro), plano,
descrição escrita e detalhada
de um empreendimento a ser
realizado(...)”
(Houaiss, 2001, p.2305).
A nossa referência para elaboração desse
documento seguiu os princípios expressos nos
(PCNs):
“A Educação Física escolar dispõe de uma diversidade de
formas de abordagem para a aprendizagem, entre elas as
situações de jogo coletivo, os exercícios de preparação
corporal, de aperfeiçoamento, de improvisação, a imitação de modelos, a apreciação e discussão, os circuitos,
as atividades recreativas, enfim, todas devem ser utilizadas
como recurso para a aprendizagem”.
240
FTV11
Assim a nossa proposta tem como base os
(normas, valores e atitudes). Os conteúdos concei-
três aspectos fundamentais para a reflexão e o de-
tuais e procedimentais mantêm uma grande proximi-
bate da prática pedagógica propostos nas diretrizes
dade, na medida em que o objeto central da cultura
do documento oficial do MEC, são eles:
corporal do movimento gira em torno do fazer, do
1 – Princípio da Inclusão
A sistematização de objetivos, de conteúdos,
de processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação, tem como meta a inclusão do aluno na cultura
corporal de movimento, por meio da participação e
da reflexão concretas e efetivas. Busca-se reverter o
quadro histórico da área de seleção entre indivíduos
aptos e inaptos para as práticas corporais, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da
eficiência.
2 – Princípio da Diversidade
compreender e do sentir com o corpo. Incluem-se
nessas categorias os próprios processos de aprendizagem, de organização e de avaliação.
Os conteúdos atitudinais apresentam-se como
objetos de ensino e de aprendizagem, e apontam
para a necessidade de o aluno vivenciá-los de modo
concreto no cotidiano escolar.
Objetivos
• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
O princípio da diversidade aplica-se à constru-
colegas, reconhecendo e respeitando caracte-
ção dos processos de ensino e de aprendizagem e
rísticas físicas e de desempenho, característi-
orienta a escolha de objetivos e conteúdos, visan-
cas pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
do a ampliar as relações entre os conhecimentos
da cultura corporal do movimento e os sujeitos da
aprendizagem. Busca-se, assim, legitimar as diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a consideração das dimensões afetivas,
cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos.
3 – Categorias de Conteúdos
Os conteúdos são apresentados segundo
sua categoria conceitual (fatos, conceitos e princípios), procedimental (ligados ao fazer) e atitudinal
• Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e
solidariedade nas práticas da cultura corporal
do movimento.
• Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da
pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as
como um recurso valioso para a integração
entre as pessoas e entre os diferentes grupos
sociais e étnicos.
241
• Reconhecer-se como elemento integrante do
ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, de alimentação e de atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a sua própria saúde e a melhoria da saúde coletiva.
corporais de lazer, reconhecendo-as como
uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor
qualidade de vida.
• Solucionar problemas de ordem corporal em
diferentes contextos, regulando e dosando o
esforço em um nível compatível com as suas
possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança
e regularidade e que devem ocorrer de modo
saudável e equilibrado.
Projeto 2 – Projeto Integrado Cidadania
• Reconhecer as condições de trabalho que
comprometam os processos de crescimento
e de desenvolvimento, não as aceitando para
si nem para os outros e reivindicar melhorias
nessa área.
• Conhecer a diversidade de padrões de saúde,
de beleza e de desempenho existentes nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua
inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo
e o preconceito.
• Conhecer, organizar e interferir no espaço
de forma autônoma, bem como reivindicar
locais adequados para promover atividades
O Projeto Integrado possibilita um contato com
as práticas sociais reais, por meio do trabalho com
os Temas Sociais: Educação Ambiental, Educação
para o Trânsito, Turismo e Empreendedorismo.
Esses temas são apresentados por meio de
situações de aprendizagem que abordam os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais de
forma articulada e que buscam desenvolver no educando a capacidade de questionar questões que
interferem na vida coletiva, superar a indiferença social e intervir de forma responsável em situações do
cotidiano.
Compõe cada projeto um material didático
para o aluno. Esse livro propõe atividades que ajudam a desenvolver no educando habilidades necessárias para que possa integrar-se ao convívio social,
com a capacidade de fazer escolhas, participar dos
projetos coletivos de forma cooperativa, estabelecer
critérios e princípios éticos, enfim, formar um cidadão ativo, participativo e transformador da sua realidade atual.
242
FTV11
Objetivos
Educação Ambiental
• Identificar a importância do meio ambiente.
• Perceber a participação do ser humano e as
consequências de suas ações.
• Conhecer os modos de interação do ser humano com a natureza.
• Trabalhar a ação responsável e sensível à sustentabilidade.
• Desenvolver hábitos saudáveis de ordem
pessoal e ambiental para a preservação da
natureza.
Educação para o Trânsito
• Compreender o que é trânsito e conhecer as
regras e normas deste sistema.
• Analisar a importância das relações no trânsito.
• Identificar as necessidades físicas para um
bom tráfego.
• Desenvolver atitudes de respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade.
Empreendedorismo
• Desenvolver as competências para estabelecer
um empreendimento por meio do levantamento das suas necessidades e da comunidade.
• Definir sua missão e visão de futuro.
• Formular objetivos e estabelecer estratégias
para alcançá-las.
• Lidar com os assuntos de produção, finanças
e divulgação.
• Desenvolver trabalho em equipe e capacidade
de liderança.
Turismo
• Compreender a importância do turismo e suas
especificidades nas diferentes regiões do
país.
• Identificar e reconhecer locais turísticos da comunidade local.
• Classificar os meios de transporte utilizados
pelo turismo.
• Reconhecer os setores da economia envolvidos com o processo turístico e os benefícios
gerados por eles.
• Criar roteiros turísticos na comunidade.
• Estudar e conhecer os diferentes patrimônios históricos e naturais, tanto locais quanto
nacionais.
243
Projeto 3 – Conhecimento Religioso e
Cidadania
A disciplina de Ensino Religioso, aos poucos,
vai tomando o seu espaço no currículo escolar, segundo a Lei n.º 9 394 de 20 de dezembro de 1996.
“O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui
disciplina dos horários normais das escolas públicas de
Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas
de proselitismo.”
Nessa proposta, procura-se, explorar temas
que são do interesse da comunidade escolar. Para
tanto o Ensino Religioso como prática educativa do
processo escolar apresenta uma abordagem interdisciplinar, com estratégias que considerem este
novo perfil de indivíduos, estimulando, sobretudo, o
diálogo.
Assim o material didático Conhecimento Religioso e Cidadania, que integra a Coleção Cidadania
– Ensino Fundamental – busca apresentar os conhecimentos significativos para a formação do cidadão
sob a perspectiva da dimensão religiosa. Destacamse aspectos expressivos em relação às abordagens
relacionadas à convivência familiar e sua religiosidade; o respeito à diversidade religiosa na comunidade; a valorização da participação coletiva; tudo
isso tendo o educador como mediador de conhecimentos entre o universo do educando e o contexto
histórico; o aspecto social das tradições religiosas;
a relação do ser humano com o Sagrado; a prática
das tradições religiosas e a fidelidade à identidade
religiosa.
A coleção é organizada em livros anuais, divididos em unidades temáticas, que apresentam
diversidade textual que respeitam as características
específicas de cada faixa etária. O material do professor acompanhado de Orientações didáticas:
• Justificativa do tema.
• Conteúdos.
• Objetivos.
• Encaminhamento metodológico.
Esse projeto foi pensado para ajudar professores e alunos a desenvolverem a religiosidade
presente em cada um, orientando-os em relação à
descoberta de critérios éticos, respeitando as escolhas dos que têm e dos que não têm fé religiosa.
Objetivos
• Identificar as manifestações religiosas, reconhecendo suas diferentes formas.
244
FTV11
• Descobrir a importância da família no crescimento físico, social, afetivo e espiritual.
• Respeitar os diferentes modos de vivenciar a
dimensão religiosa.
• Conhecer o significado de família e os seus
diferentes modos de organização.
• Conhecer a história das comunidades, das famílias, das sociedades cívicas e religiosas no
contexto escolar.
• Reconhecer os valores presentes na família.
• Identificar os valores familiares e de sua tradição religiosa.
• Valorizar a importância da vida familiar no
crescimento pessoal, social e espiritual.
• Valorizar as relações interpessoais como
espaço de construção de uma convivência
solidária.
• Aprender a conviver, a respeitar e a reverenciar
o Transcendente do outro pela descrição das
representações culturalmente diferentes.
• Compreender a importância da prática do diálogo e da justiça.
• Manter o diálogo respeitoso, reconhecendo o
momento de ouvir o outro e o momento de falar
com o outro.
• Identificar o fenômeno religioso na sociedade
em que vive.
• Comparar manifestações religiosas.
• Identificar o papel social das instituições religiosas.
• Reconhecer a importância do conhecimento
histórico cultural.
• Conhecer as manifestações religiosas dos diferentes povos que formaram a nação brasileira, compreendendo as várias concepções do
Transcendente para possibilitar uma relação
dialogal na construção da identidade religiosa.
245
Portal Opet Virtual
O que é o Portal Opet Virtual?
Portal Opet Virtual é um espaço especial
para o público de educação infantil até o ensino
médio. O que ele possibilita? Realização de pesquisas, coleta de informações, trocas de experiências
e acesso fácil a vários serviços.
Por meio dele, os estudantes podem:
• Acessar sites de pesquisa avaliados por professores, tirar dúvidas das disciplinas de ensino fundamental e médio com professores
on-line 24 horas por dia.
• Estudar através de aulas multimídia de todas
as disciplinas, conteúdos lúdicos baseados
em temas atuais e datas comemorativas.
• Acessar aplicativos para se exercitar em Cálculos e Operações Aritméticas.
• Ler textos de especialistas sobre nutrição –
saúde – relacionamento entre filhos e pais.
• Exercitar-se no conhecimento de outras línguas
e desenvolver novas formas de socialização,
aprendendo a lidar com a diversidade cultural –
habilidade fundamental no mundo globalizado.
246
Seções
• A seção com músicas de sucesso inspiradas
em fatos históricos – possibilita entendermos a
cultura popular e desvendarmos alguns fatos
poucos esclarecidos.
• A seção de filosofia – com os principais autores e as épocas mais importantes, que possibilita o aprendizado de forma prática e fácil.
• A seção para o vestibulando – um hotsite
com provas comentadas, entrevistas com
profissionais, um guia de profissões, informações sobre universidades e provas, simulados, questões diárias, dicas em mp3 e
muito mais.
• A seção para a Educação Infantil – foi disponibilizado um hotsite com atividades classificadas
pelas seguintes áreas: linguagem, matemática,
sociedade, natureza, artes, música. E ainda
para este segmento, os pais acessam dicas de
como explorar a atividade com seus filhos.
Para os professores, o Portal Opet Virtual é
uma oportunidade de expandir sua atuação pedagógica por meio de um contato mais próximo, mais
interessante e enriquecedor com os alunos. Isso
ocorre, por exemplo, pela possibilidade de realização de aulas virtuais, da criação de blogs em que
os temas vistos em classe podem ser aprofundados, publicação de trabalhos realizados pelos alunos, entre outros.
No Portal, os docentes também encontram
subsídios importantes para seu trabalho em classe:
• Desde temas do livro do professor à materiais
complementares para aulas temáticas.
FTV11
• Notícias de educação, aplicativo de exercícios
online, textos de colunistas sobre assuntos
atuais, materiais sobre grandes temas que
mobilizam a sociedade numa visão interdisciplinar, com muita informação e interatividade,
sugestões de atividades dos temas trabalhados no Ensino Fundamental e Médio.
• Aplicativos de geração de histórias para Ensino Fundamental, materiais que contextualizam
o calendário comemorativo escolar e assuntos
em evidência nas diversas mídias com o estudo acadêmico, apresentando sugestões de
atividades no ambiente virtual
• Os professores de educação infantil possuem
acesso a dicas de como explorar as atividades
com os alunos e de desenvolvimento do tema
em sala de aula, além de textos de fundamentação teórica sobre diferentes assuntos.
Como Funciona?
Veja algumas das seções que estão no Portal Opet Virtual:
Seção Educação Infantil
Atividades lúdicas e contextualizadas.
Em cada atividade, uma oportunidade para
enriquecer as práticas educativas do dia a
dia das crianças. Mais um recurso que permite professores e alunos, vivenciarem diferentes situações de aprendizagem a partir
do seu cotidiano, no espaço escolar.
Explorando Atividades
Esta seção auxilia o professor na aplicabilidade dos temas propostos em cada atividade. Primeiramente, há o registro do objetivo
de cada atividade, como desenvolvê-la com
seus alunos e sugestões de como explorá-las
em sala de aula.
247
Textos de Fundamentação para o Professor
Este espaço auxilia no aprimoramento do educador em que os textos
ajudam a fundamentar as atividades de
educação infantil. Os temas são variados,
tais como: O trabalho criativo com argila
na Educação Infantil, O portfólio na Educação, Material concreto: um aliado nas
aulas de matemática...
Seção Estudos Interativos
Aulas multimídia e interativas classificadas por
disciplina e segmento que
contribuem para a associação dos conteúdos e para
a articulação das diversas
áreas do saber disciplinar. O
professor pode incluir seus
próprios estudos interativos
e disponibilizá-lo para suas
turmas e, também pode indicar um conteúdo publicado
no portal para suas turmas
como tarefa complementar.
248
FTV11
Seção Cadernos Especiais
Assuntos da realidade atual,
para o professor desenvolver de forma integrada aos conteúdos trabalhados em sala de aula, aprofundando
discussão e reflexão, possibilitando
práticas educativas contextualizadas
e significativas.
Seção Surpresa
Atividades que contribuem para a construção do conhecimento, reunindo jogos e brincadeiras que ensinam e divertem. Despertam a atenção
de professores e alunos para a interação entre
tecnologia e conteúdos escolares, possibilitando
atividades criativas, divertidas e inovadoras.
249
Seção Vestibular
Professores e alunos podem acessar conteúdos, informações e atividades, sobre os vestibulares
das universidades brasileiras, de forma dinâmica e
objetiva.
Artigos relacionados a temas atuais que poderão ser tratados em vestibulares, simulados mensais, notícias atualizadas diariamente, dicas em MP3
classificadas por disciplina em que o aluno pode ouvir no portal ou baixá-las para ouvir enquanto realiza
outras atividades, entrevistas com profissionais de
diferentes áreas dando dicas sobre as carreiras, um
guia de profissões, uma questão nova a cada dia e
seu respectivo gabarito no dia seguinte, uma seção
exclusiva para o ENEM, fichamento dos principais
livros cobrados nos vestibulares, provas comentadas, um guia do vestibulando com informações sobre as universidades e respectivas provas, links para
os principais jornais e revistas nacionais e internacionais, um aplicativo para testar os conhecimentos
nas diferentes disciplinas, onde o usuário escolhe
o quantitativo de perguntas, seleciona a disciplina
e verifica seu desempenho através de gráfico e
visualiza seu histórico.
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FTV11
Anotações
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