Língua inglesa
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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS “É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania.” Paulo Freire Coleção Cidadania Ensino Fundamental – 2011 Autoria Matemática Inês Carbonera Geografia Luciane Merilyn Sobenko Revisão Carlos Melnik 1.º ano Linguagem Oral e Escrita Liliamar Hoça Ciências Naturais Rosana Miranda História Sérgio Aguilar Silva Bruno Santos de Araujo Fernandes Coordenação de Editoração Roland Cirilo Geografia Maria Luz Matemática Maria Luiza Bordini História Lilian Castex Natureza e Sociedade Iricili Mendes Ensino Fundamental – 6.º ao 9.º Arte Cibele Bahr Espanhol Marcela Teresa Narváez Botero Editoração Eliana Pereira Quaresma Ivan Vilhena Leonir Bianchini Marcelo S. Schvabe Editora Opet Ilustração Marcos de Mello Língua Inglesa Patrícia Paulin Língua Portuguesa Taciana Alves de Faria Direção Geral Maria Cristina Swiatovski Iconografia Vera Cruz Francielen Oliveira Ensino Fundamental – 2.º ao 5.º Língua Inglesa Grace Cristiane Thiel Gerência Editorial Célia Cúnico Arte Cibele Pegas T. Bahr Coordenação Editorial Anna Carolina G. Curto Revisão Comparativa Dyanne Lopes Marcelle Iubel Língua Portuguesa Andrea Costa Luci Lauer Maria Emília Todeschi Renata Oliveira Telma Lucia Ilkiu Língua Inglesa Patrícia Paulin Arte Cibele Bahr Matemática Glaci Matoso Mendes Justina Inês Carbonera M. Maccarini Ciências Naturais Alessandra A. dos Santos Cassiano Cesar H. Calluf Jailson Rodrigo Pacheco Sheldon Hiller Deborah de Araújo Maia Luciana Amarante Auxiliar Editorial Cristiane Marthendal Joice Kelly Tozato Consultoria Pedagógica Vasco Moretto ISBN – 978-85-61407-04-9 Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax.:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034 Sumário Diretrizes da Coleção Cidadania ............... 7 Cidadania e valores essenciais..............................7 Documentos públicos nacionais que orientam o Ensino Fundamental................................................8 Princípios pedagógicos.........................................10 O material didático: O que é? Por quê? Para quê?........ 11 Prática pedagógica...............................................15 A leitura: Por quê? Para quê?.......................................... 17 Sequência didática.......................................................... 19 A organização e estrutura didática.......... 20 Abordagem metodológica............................................... 44 Objetivos.......................................................................... 45 Organização dos conteúdos curriculares....................... 46 Arte.........................................................................48 Abordagem metodológica............................................... 48 Objetivos.......................................................................... 49 Organização dos conteúdos curriculares....................... 50 Língua Inglesa.......................................................51 Abordagem metodológica............................................... 51 Objetivos.......................................................................... 51 Organização dos conteúdos curriculares....................... 52 O Livro de Fundamentação..................................20 O Livro do Professor..............................................20 O Livro do Aluno....................................................21 2.º ao 5.º ano...........................................................53 Língua Portuguesa................................................53 Livro do Aluno – Seções – 1º. ano................................... 22 Livro do Aluno – Seções – 2º. ano ao 5º. ano e 6º. ano ao 9º. ano........................................................... 24 Personagens das disciplinas do 6º. ao 9º. ...................... 28 Objetivos.......................................................................... 57 O Ensino Fundamental............................... 30 O Ensino de 1 º. ao 5 º. ano (anos iniciais) .31 1º. ano – Concepção .............................................31 Eixos de estudo.....................................................31 Linguagem oral................................................................ 53 Organização dos conteúdos curriculares....................... 58 Língua Inglesa.......................................................66 Objetivos.......................................................................... 69 Organização dos conteúdos curriculares....................... 70 Arte.........................................................................74 Objetivos.......................................................................... 76 Organização dos conteúdos curriculares....................... 78 Linguagens ...................................................................... 31 Abordagem metodológica............................................... 33 Objetivos.......................................................................... 35 Organização dos conteúdos curriculares....................... 36 Matemática............................................................86 Matemática ...........................................................40 Objetivos.......................................................................... 99 Abordagem metodológica............................................... 40 Objetivos.......................................................................... 41 Organização dos conteúdos curriculares....................... 42 Organização dos conteúdos curriculares..................... 100 Geografia.............................................................106 Natureza e Sociedade ..........................................44 Organização dos conteúdos curriculares..................... 108 Objetivos.......................................................................... 89 Organização dos conteúdos curriculares....................... 90 Ciências Naturais...................................................98 Objetivos........................................................................ 107 História.................................................................112 Abordagem metodológica............................................. 114 Objetivos........................................................................ 116 Organização dos conteúdos curriculares..................... 117 REFERÊNCIAS – Anos iniciais............................121 O Ensino de 6º. ao 9º. ano (anos finais) ...130 Língua Portuguesa..............................................130 Concepção..................................................................... 130 Objeto de estudo........................................................... 130 Abordagem metodológica............................................. 130 Objetivos gerais............................................................. 132 Organização dos conteúdos curriculares..................... 134 Língua Inglesa.....................................................148 Concepção..................................................................... 148 Objeto de estudo........................................................... 148 Abordagem metodológica............................................. 148 Objetivos gerais............................................................. 151 Organização dos conteúdos curriculares..................... 152 Língua Espanhola................................................156 Concepção..................................................................... 156 Objeto de estudo........................................................... 157 Abordagem metodológica............................................. 158 Objetivos Gerais............................................................. 159 Organização dos conteúdos curriculares..................... 160 Arte.......................................................................168 Concepção..................................................................... 168 Objeto de estudo........................................................... 168 Abordagem metodológica............................................. 169 Objetivos gerais............................................................. 170 Organização dos conteúdos curriculares..................... 172 Objetivos gerais............................................................. 183 Organização dos conteúdos curriculares..................... 184 Ciências Naturais.................................................192 Concepção..................................................................... 192 Objeto de estudo........................................................... 192 Abordagem metodológica............................................. 192 Objetivos gerais............................................................. 194 Organização dos conteúdos curriculares..................... 195 Geografia.............................................................202 Concepção..................................................................... 202 Objeto de estudo........................................................... 202 Abordagem metodológica............................................. 202 Objetivos gerais............................................................. 203 Organização dos conteúdos curriculares..................... 204 História.................................................................219 Concepção..................................................................... 219 Objeto de estudo........................................................... 220 Abordagem metodológica............................................. 222 Objetivos........................................................................ 223 Organização dos conteúdos curriculares..................... 224 REFERÊNCIAS – Anos finais..............................232 Indicações de Filmes..........................................239 Indicações de Sites............................................. 239 Indicações de Leitura..........................................239 Projetos especiais 1.º ao 9.º ano........................... 240 Projeto 1 – Educação Física e Cidadania...........240 Objetivos........................................................................ 241 Projeto 2 – Projeto Integrado Cidadania ............242 Objetivos........................................................................ 243 Matemática..........................................................180 Projeto 3 – Conhecimento Religioso e Cidadania.244 Concepção..................................................................... 180 Objeto de estudo........................................................... 180 Abordagem metodológica............................................. 181 Portal Opet Virtual................................................246 Objetivos........................................................................ 244 O que é o Portal Opet Virtual?....................................... 246 Como Funciona?............................................................ 247 Professora e professor, Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que embasam a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental – anos iniciais e anos finais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as relações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão na busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de conhecer a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se opta por um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia que tem como base a construção interativa do conhecimento. Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania – a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta também a organização didática do material, os pressupostos teóricos de cada área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e referências bibliográficas. Esperamos que este documento possa subsidiar seu planejamento de trabalho e possa indicar alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e cooperativos. Bom trabalho! Editora Opet 5 Diretrizes da COLEÇÃO CIDADANIA “A educação para a cidadania constitui um conjunto complexo que abraça, ao mesmo tempo, a adesão a valores, a aquisição de conhecimentos e a aprendizagem de práticas na vida pública. Não pode, pois, ser considerada como neutra do ponto de vista ideológico.” Jacques Delors A primeira referência que embasou a escolha do nome Cidadania para esta Coleção foi a identidade pedagógica do Ensino Fundamental expressa na Lei de Diretrizes e Base Nacional (LDB) 9.394/96 – a educação em valores. Outra questão que não se pode perder de vista, nessa etapa da educação básica, é a de que se trabalha com alunos na faixa etária dos 6 aos 14 anos – isto é, tem-se o final da infância, a puberdade e a adolescência, diferentes fases do desenvolvimento humano em que há também necessidades diversas. Cada ano escolar do Ensino Fundamental exige atenção e, acima de tudo, é decisivo para a formação humana e cidadã. Basta observar as mudanças físicas e comportamentais que ocorrem nos alunos em cada nível de ensino. Essa é a razão essencial de ser a etapa da educação básica de maior compromisso com a construção da cidadania. Daí a importância do trabalho com temáticas sociais voltadas à compreensão da realidade social, ao conhecimento dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e à afirmação do princípio da participação política (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs). Professor, talvez você esteja se perguntando: Será que essa proposta pedagógica de conhecer o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser efetivamente vivenciada na sala de aula? Um especialista em Geografia ou qualquer outra disciplina consegue aplicá-la e trabalhar conteúdos específicos? Quais estratégias didáticas devo usar para isso? Em que devo inovar? A resposta a essas perguntas está presente na proposta pedagógica da Coleção Cidadania. A promoção humana só acontece quando o indivíduo adquire conhecimentos significativos por meio de situações de aprendizagem diversificadas. Nas palavras de Edgar Morin (2002), “A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana)”. Cidadania e Valores Essenciais A Lei de Diretrizes e Base Nacional, incisos II, III e IV, determina que a educação do Ensino Fundamental deve promover conteúdos sociais no que se refere à compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos 7 valores em que se fundamenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores (inciso III); e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade O desenvolvimento da humana e de tolerância recíprocapacidade de aprender ca em que se assenta a vida sotem como estratégias cial (inciso IV). básicas o pleno domínio Pode-se afirmar, portanda leitura, da escrita e do to, que o desenvolvimento da cálculo e de competências capacidade de aprender tem relacionadas explicitamente como estratégias básicas o à educação em valores. pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e de competências relacionadas explicitamente à educação em valores. Ainda segundo Edgar Morin (2002), “Um cidadão é definido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua O conceito de cidadania deve identidade nacional”. permear o processo de Assim, conforme o Miensino-aprendizagem tendo nistério da Educação e Cultura seu enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também (MEC), o conceito de cidadania deve permear o processo de ao professor, à família e a outros agentes da sociedade. ensino-aprendizagem tendo seu enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e a outros agentes da sociedade. “ “ A priorização do desenvolvimento da cidadania nos pressupostos estabelecidos pelo MEC é percebida na medida em que o termo é citado nos documentos oficiais que definem, identificam e regulamentam a educação brasileira. Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental • LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996): A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. • PCNs (1997) relacionados aos Temas Transversais: [...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as crianças dominem os conhecimentos de que necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e conscientes de seu papel em nossa sociedade. Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber tradicionalmente presentes no trabalho escolar quanto as preocupações contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde, com a sexualidade e com as questões éticas relativas à igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à solidariedade. 8 FTV11 a formação de cidadãos não se restringe ao meio familiar ou está presente nos objetivos a ambientes alheios à escola, do Ensino Fundamental: mas se constitui em parte indis[...] Desenvolver o conhecimento sociável da formação e desenajustado de si mesmo e o sentimento volvimento humano. de confiança em suas capacidades A proposta pedagógica da afetiva, física, cognitiva, ética, estéColeção Cidadania está alinhatica, de inter-relação pessoal e de da com um conjunto de proposinserção social, para agir com persetas de ações didáticas destinaverança na busca de conhecimento das aos alunos dos diferentes e no exercício da cidadania; níveis de ensino, alinhadas com [...] que os alunos sejam capazes os avanços contínuos da educade compreender a cidadania como ção do Brasil. Assim, valoriza-se participação social e o papel dos edupolítica, assim como cadores enquanto exercício de direitos e o desenvolvimento da agentes capazes deveres políticos, civis aprendizagem cidadã e sociais, adotando, no de contribuir signié ponto determinante dia a dia, atitudes de soficativamente para lidariedade, cooperação nos documentos o aprimoramento e repúdio às injustiças, oficiais e também em contínuo e a formarespeitando o outro e todas as propostas de ção de seus aluexigindo para si o mes- desdobramentos que nos, nos aspectos, mo respeito. buscam uma prática sociais, cognitivos, O desenvolvi- educativa inovadora. tecnológicos e humento da aprendimano. zagem cidadã é ponto determiPara que você saiba o nante nos documentos oficiais quanto a escola é importante e também em todas as proposno desenvolvimento da aprentas de desdobramentos que dizagem cidadã, veja o que diz buscam uma prática educativa a Constituição Federal de 1988. inovadora, demonstrando que Considera ainda que, a escola • PCNs (1997) – A cidadania “ (…) Em seu artigo 6.º, e em outros artigos no texto constitucional, ampliou e muito os Direitos Sociais, proibiu discriminações. Assim, indicadores básicos de qualidade de vida indicam que houve uma melhoria. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 73 por mil crianças nascidas vivas em 1980 para 39.4 em 1999. A esperança de vida ao nascer passou de 60 anos em 1980 para 67 em 1999. Porém, o maior progresso foi na área da educação fundamental, que é considerado fator decisivo para a cidadania, pois a taxa de analfabetismo caiu consideravelmente com relação à população de até 15 anos de 25,4% em 1980 para 14,7% em 1996, entretanto existem muitos problemas no campo educacional como a repetência e com relação à desigualdade social entre as regiões e raças. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 9 “ pode não ter o poder de resolver todas as questões que afetam a sociedade, mas pode fazer muito, para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na sociedade, que começa na escola, mais especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender. Portanto, o melhor que nós, professores, podemos fazer é, por meio do trabalho com os conteúdos, reforçar a organização democrática, buscando novas formas de participação social. Conforme Maria de Lourdes Manzini Covre (1998), “cidadania não se resume ao poder de votar ou ser votado, mas é sempre na efetiva participação popular, pois somente com isso há a verdadeira conscienti“A cidadania é uma invenção zação e o comprometimencoletiva. Cidadania é uma to daquele que passa a se forma de visão do mundo.” sentir cidadão, abandonanPaulo Freire. do-se velhos vícios da política representativa.” Para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na sociedade, que começa na escola, mais especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender. Princípios pedagógicos O cenário educacional brasileiro, ao longo dos últimos anos, vem passando por profundas reformulações. Entre elas, destacamos a mudança estrutural do Ensino Fundamental para nove anos, a nova visão do status do conhecimento como cons- trução de representações do sujeito e, em consequência, a nova relação entre professor e aluno, sendo o professor o mediador do processo da aprendizagem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e elaborou um projeto e uma proposta curricular para o novo Ensino Fundamental com o objetivo de apoiar o trabalho realizado em todas as escolas que utilizam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem na relação entre professores e alunos. Essa nova proposta fundamenta-se na experiência educacional de mais de 30 anos do Grupo Educacional Opet, nas importantíssimas participações e considerações de todos os parceiros e nos estudos teóricos e metodológicos da equipe de pesquisa e desenvolvimento educacional do Grupo Opet. Para elaborar a proposta curricular do novo Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo de escola que não só ensina, mas que também aprende; o currículo como espaço de cultura; o paradigma do desenvolvimento de competências, com ênfase na O currículo é a leitura e na escrita; e a contextuexpressão do alização com o mundo em que o conhecimento humano aluno está inserido. Nesta proposta, o currículo acumulado ao longo é a expressão do conhecimento do tempo de forma humano acumulado ao longo contextualizada, sendo do tempo de forma contextuali- ressignificado para zada, sendo ressignificado para cada novo tempo e cada novo tempo e cada nova cada nova sociedade. “ 10 FTV11 sociedade, ou seja, que articula as disciplinas com conteúdos e valores almejados para que o aluno aprenda com vistas à sua inserção participativa no seu contexto social como profissional e como cidadão. Na faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental, é necessário considerar os aspectos curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos, afetivos e sociais a serem desenvolvidos para sua formação integral, com vistas à sua inserção social. Uma tarefa desse porte exige uma equipe interdisciplinar integrada por especialistas de diferentes áreas dos saberes, que trabalhe com materiais pedagógicos e didáticos alinhados à metodologia proposta, com base em um projeto com densidade científica, consistência pedagógica e aplicabilidade prática. O material didático: O que é? Por quê? Para quê? docente. Apoio no aspecto da formação continuada do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar. Para que o material alcance o objetivo de suporte pedagógico, é importante que a escola organize o tempo e o espaço de forma a favorecer a reunião dos professores para a análise dos materiais propostos, garantindo a qualidade do apoio que será utilizado em sala de aula. Essa análise para tomada de decisões no planejamento didático deve ser orientada pelos fundamentos do projeto pedagógico da escola. Ele se constitui na Os materiais didáticos identidade institucional, sendo o conjunto de princípios e valores que orientam as estão intrinsecamente ligados à construção atividades no contexto escolar. Por isso, pode-se afirmar que os ma- da identidade escolar, teriais didáticos estão intrinsecamente li- contribuindo para a gados à construção da identidade escolar, realização do projeto contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase pedagógico, com ênfase na na formação continuada formação continuada dos dos professores. O papel fundamental do professores. Nesse aspecto material didático é de se pronunciaram Bufrem e outros: apoio à atividade docente. Em sua formação continuada, os Apoio no aspecto da professores podem desenvolver proformação continuada do cedimentos de análise, identificação, professor em serviço e na seleção e proposição de conteúdos apresentação renovada para o ensino, com base em seu envoldas novas tendências e vimento com os materiais didáticos e a necessidades da educação própria realidade escolar. Tal interação − materiais didáticos e realidade escolar em contexto escolar. “ “ Concordamos com a afirmação de que “o livro didático desenvolve importante papel no quadro mais amplo da cultura brasileira, das práticas de letramento e do campo da produção editorial e compreende, consequentemente, diferentes dimensões de nossa cultura” (BATISTA, 1999, p. 534). Neste aspecto, o papel fundamental do material didático é de apoio à atividade 11 “ − é necessária para que os professores estabeleçam, por um lado, a relação entre os saberes propostos nos materiais didáticos que adotam e, por outro lado, os saberes que consideram também importantes tendo em vista o conhecimento da realidade social em que estão inseridos, e que, por sua especificidade, podem não estar contemplados no material didático. Essa autonomia do professor só pode ser reconhecida na medida em que ele seja visto como produtor de conhecimento e, assim, tenha possibilidade de se aproximar “das formas como são produzidos os saberes, permitindo que se aproprie e/ou construa formas pelas quais esses saberes possam ser aprendidos” (GARCIA; SCHMIDT, 2001, p. 6). Por essa razão, enA relação entre o professor tendemos que a relação entre o professor e o material e o material didático deve didático deve ser compreser compreendida com base endida com base na ideia na ideia de que as ações de que as ações do profesdo professor revelam sua sor revelam sua forma de forma de se apropriar dos se apropriar dos saberes a saberes a serem ensinados, serem ensinados, proposarticulando-os com os tos no material didático, conhecimentos por ele articulando-os com os coconstruídos ao longo de sua nhecimentos por ele consexperiência docente. truídos ao longo de sua experiência docente, em um rico e complexo processo de significação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é um ambiente privilegiado de construção de conhecimentos tanto por parte dos alunos em sua inserção na realidade socialmente construída como por parte dos professores que ressignificam continuamente os saberes socialmente produzidos. As escolas brasileiras têm sido envolvidas, nas últimas décadas, em mudanças e reformas curriculares. Essas reformas propõem diferentes conjuntos de saberes a serem ensinados aos alunos e, por isso, estabelecem princípios que passam a orientar as práticas escolares. As mudanças nos materiais didáticos produzidos nos últimos anos são decorrentes de propostas pedagógicas que têm sido tomadas como referência para a organização destes. Entretanto, todo material didático, independentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta barreiras impostas em sua produção: deve atender a um número preestabelecido de páginas, a um recorte e uma seleção de conteúdos e a determinada quantidade de textos e de atividades propostas para realidades as mais diversificadas. Por isso, é importante entender o material didático como um dos recursos de apoio ao trabalho do professor e que deverá ser complementado com outros materiais e com dinâmicas criadas para contextos específicos. Princípios teóricos e metodológicos A concepção teórica que fundamentou a elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental é a construção interativa do conhecimento. Nesse enfoque, O conhecimento é concebido como uma construção do aprendente, ocorrida com base em sua interação com saberes 12 FTV11 “ socialmente construídos, com a mediação Que o conhecimento não é no desenvolvimento cognitido professor. Em outras palavras, o conhe- uma simples descrição do vo do indivíduo. Sua questão cimento é uma construção individual me- mundo “como ele é”, mas de central é o processo da aquidiada pelo social. uma representação de mundo sição de conhecimentos pela Essa proposta de construção interainteração do sujeito com o que o sujeito faz com base tiva do conhecimento tem seu fundamento meio. Para o teórico, o sujeina “realidade socialmente epistemológico na visão de que o conheto é interativo, pois adquire construída”. cimento não é uma simples descrição do conhecimentos com base mundo “como ele é”, mas de uma reprenas relações inter e intrapessentação de mundo que o sujeito faz com base na soais de troca com o meio, por intermédio de um “realidade socialmente construída”. E encontra eco processo denominado mediação. em várias teorias elaboradas por pensadores e pesNessa perspectiva, a relação entre o processo quisadores ao longo da história do desenvolvimento do desenvolvimento e o da aprendizagem está atreda educação. Uma delas é a de Vygotsky, que foi o lada ao fato de o ser humano viver em meio social, primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanissendo este a alavanca para esses dois processos. mos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza Isso quer dizer que os processos caminham juntos, de cada pessoa. Sua teoria propõe que as funções ainda que não em paralelo. Vygotsky psicológicas são um produto de atividade cerebral e se opõe às interpretações correntes O sujeito é interativo, pois explica como ocorre a transformação dos processos acerca das relações de ensino e de adquire conhecimentos com psicológicos elementares em processos complexos aprendizagem, que afirmam que sedentro da história dos diferentes grupos sociais. Ouria preciso atingir necessariamente base nas relações inter e tra teoria que muito contribuiu na compreensão dos um nível de desenvolvimento para intrapessoais de troca com processos da aprendizagem é a de Jean Piaget. que fosse possível lidar com certas o meio, por intermédio de Segundo esse psicólogo, o sujeito constrói seu coaprendizagens. Para o teórico, a um processo denominado nhecimento em um processo de contínua interação aprendizagem deve antecipar-se ao mediação. com os objetos de conhecimento socialmente consdesenvolvimento, por ser um mecatruídos, significando-os e ressignificando-os continunismo que a completa e a eleva a níveis superiores. amente. É importante ressaltar que essas teorias são Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato biológico complementares, embora com enfoques distintos da espécie para realizar uma tarefa, mas é necesem suas abordagens. sário que o indivíduo participe de ambientes e prátiVygotsky enfatizava tanto a importância do procas específicas que propiciem essa aprendizagem. cesso histórico-social como o papel da linguagem Podemos afirmar que o desenvolvimento biológico “ 13 favorece certas aprendizagens, da mesma forma ênfase à aprendizagem como provocadora de deque estas são favorecidas pelas interações sociais. senvolvimento real e de novas ZDPs, uma vez que, Esses processos podem ser vistos como complede acordo com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de mentares e não excludentes. realizar hoje com a ajuda de outro mais experiente No modelo proposto por Vygotsky, o sujeito – será capaz de realizar sozinho amanhã. no caso, o aluno – é reconhecido como ser pensante Como foi destacado anteriormente, é no âmago das interações no coletivo que o aluno capaz de vincular sua ação à representação de mundo terá condições de construir as próprias estrutuque constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e ras psicológicas. É assim que ele, apresentando um tempo em que isso é vivenciado, no qual o ensino habilidades parciais, desenvolve-as com a ajuda e a aprendizagem envolvem, diretamente, a interação de parceiros mais habilitados (mediadores) até entre sujeitos. que tais habilidades passem de parciais a totais. Essa interação e sua relação com a imbricaTemos que trabalhar, portanto, com a estimativa ção entre os processos de ensino e de aprendizadas potencialidades dos alunos, as quais, para gem podem ser compreendidas quando Vygotsky tornarem-se desenvolvimento efetivo, exigem que se utiliza de uma pesquisa americana que distingue o processo de aprendizagem, os mediadores e as no curso do desenvolvimento humano duas zonas, ferramentas estejam distribuídos em um ambiendenominadas de zona de desenvolvimento real te adequado. Entretanto, devemos ter claro que, (ZDR) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP). se a ZDP cria possibilidades, também impõe limiA primeira (ZDR) é a conquista ou as sínteses das tes, o que é de grande importância observar para experiências já vivenciadas pelo sujeito em sua não penalizar aqueles que, por falta de recursos história social. É aferida pelas avaliações de de− cognitivos, estruturais ou de outra ordem −, não sempenho e podem oferecer indicadores de posconseguem chegar aos objetivos propostos. Enfim, sibilidades de novas aquisições. A segunda (ZDP) é necessário dizer que o alcance de um mesmo nírefere-se às possibilidades abertas por um nível vel de desenvolvimento efetivo por vários sujeitos, já consolidado e que estão em vias de se tornar na mesma etapa de desenvoldesenvolvimento real, sendo, nesse caso, O desenvolvimento vimento, não é o indicador de necessária a mediação intencional de um biológico favorece suas ZDPs, pois elas são extreparceiro mais competente, por exemplo, certas aprendizagens, mamente diferenciadas. o professor. Esse mediador pode ajudar o da mesma forma que Nas palavras de Teresa sujeito a superar as dificuldades do percurCristina Rego ao descrever a teestas são favorecidas so em busca do nível superior de desenvoloria vygotskyana: vimento. Esse movimento incessante dará pelas interações sociais. “ 14 FTV11 Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, Ao iniciar o estudo de um é um sujeito ativo que em sua relação com o novo assunto, é necessário mundo, com seu objeque o aluno tenha oportunidade to de estudo, reconstrói de interagir com os objetos (no seu pensamento) de conhecimento a serem este mundo. O conheaprendidos, a fim de criar cimento envolve semnovas estruturas de memórias pre um fazer, um atuar conceituais com base na do homem. (REGO, 2002, p. 98) experiência comunicativa. “ O professor que tem como referência a teoria vygotskyana é aquele que, detendo mais experiência, intervém e medeia a relação do aluno com os saberes socialmente construídos. Ele está sempre, em seu esforço pedagógico, procurando criar novas ZDPs, isto é, atuando como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP, o professor atua de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento interativo resgata a importância da escola e do papel do professor como agentes nos processos de ensino e de aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky aplicadas à educação em contexto escolar constituem-se em uma abordagem tanto da transmissão cultural quanto do desenvolvimento do sujeito. Prática pedagógica A proposta pedagógica do material didático da Opet aproxima-se das orientações dos documentos oficiais para o Ensino Fundamental e dos estudos mais recentes sobre a neurociência. Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias conceituais com base na experiência comunicativa. Para isso, é preciso ensiná-lo sobre o que fazer e como fazer. Essa proposta requer novas posturas e práticas que venham mudar a relação entre professores, entre alunos e também entre professor e aluno leva em consideração a fase de aluno iniciante, propondo, por isso, atividades simples, objetivas, reflexivas e em níveis de complexidades diferenciadas. São apresentadas atividades com relações interdisciplinares e transdisciplinares, todas envolvidas no desenvolvimento de competências. Os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, atualmente, indissociáveis da prática pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóricas formuladas em tempos relativamente recentes e têm sido, aos poucos, incorporados às ações dos professores em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o ganho se significar os conteúdos ministrados, permitindo a concatenação de informações e conceitos de diferentes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano 15 “ tarefa de elaborar proce- O papel do professor como dimentos para construir mediador do processo da significados e contribuir aprendizagem é auxiliar para o conhecimento de na sistematização final e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno. mundo do educando. O dos conceitos construídos papel do professor como pelos alunos. Para isso, são usados recursos diversos, enmediador do processo da tre os quais os questionamentos, com o intuito de aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento conceitos construídos pelos alunos. dos conhecimentos prévios do aluno. Esse proceEssa prática visa a promover a aprendizagem dimento favorece o processo dialético e incentiva a estrutural de conceitos, o domínio de competências interação e o diálogo entre o aluno e o professor. para garantir o acesso às conquistas das ciências Nesta proposta de trabalho, o professor ese da tecnologia, facilitando o intercâmbio cultural tabelece uma relação de troca com o aluno. O e a inserção social, a competência leitora e produeducador se aproxima do aprendente, ouvindo-o, ção escrita bem como a construção e a vivência da valorizando e acreditando nele a fim de favorecer a cidadania. interação de mediação na construção de conheciAssim o trabalho educativo proposto nessa mentos. Quando o aluno percebe que o ambiente coleção tem a intenção de promover desenvolvida sala de aula lhe proporciona abertura para exmento da autoconfiança do aluno, este deve acrepressar-se, segue mais confiante. ditar na própria capacidade de aprendizagem, As relações afetivas fazem parte do crescipassando a perceber como é mento desse aprendente, pois os saprazeroso e importante o estudo. beres socialmente construídos são Juntamente com os Atividades educativas são diretransmitidos por meio das interações conteúdos conceituais, são cionadas para a aprendizagem que acontecem em um ambiente de trabalhados os conteúdos aprendizagem. Esse envolvimenque realmente os habilite a usar atitudinais, com a intenção to despertará no estudante o desejo os conceitos apresentados na de promover o respeito, de apropriar-se dos saberes, consabordagem e na solução de sia corresponsabilidade e a truindo e ampliando significativamentuações complexas que o dia a compreensão dos outros, te seu conhecimento. Para tanto, o dia da vida social lhes apresenta. objetivando a convivência fazer do professor está atrelado à Diante disso, juntamente dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento da informação levam à valorização da realidade dos estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à inserção do conhecimento adquirido dentro da escola “ 16 harmônica em sociedade. FTV11 com os conteúdos conceituais, são trabalhados os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o respeito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno possa perceber a necessidade de ser compreendido e compreender o outro e, ao mesmo tempo, valorizar os saberes das diferentes culturas. Para isso, construimos uma sequência didática, para o trabalho com os conhecimentos, que visa favorecer o processo de ensino e aprendizagem. Além disso a coleção tem como eixo articulador da construção dos conhecimentos a cultura, por ser elemento determinante na transformação A leitura: por quê? Para quê? de qualquer sociedade humana. O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania. As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática são: – Levantamento dos conhecimentos prévios sobre o problema relacionado ao conteúdo. – Apresentação do problema. – Contextualização do problema. – Análise do problema. – Debate. – Proposição de soluções. – Análise crítica e sistematização do novo conhecimento – fechamento de conceitos. – Comprometimento social e ambiental do meio em que vive. “ No Brasil, atualmente, a conquista A conquista da cidadania Assim como outras cada cidadania se dá pela universalização se dá pela universalização racterísticas particulares são da escolaridade, que significa universa- da escolaridade, que responsáveis pelos diferentes lização da competência da leitura e da significa universalização da panoramas educacionais da escrita. Sabemos, porém, que a pro- competência da leitura e da nossa sociedade, por exemplo blemática do aprendizado da leitura e escrita. o fato de o Brasil ter o segundo da escrita no Brasil decorre de vários maior índice de analfabetismo fatores, entre eles, as mudanças na forma de coda América do Sul: são 12% de brasileiros analfabemunicação humana provocadas pelo rápido detos, sem contar o baixo nível cultural e de acesso à senvolvimento tecnológico nos últimos 50 anos e, leitura que a população apresenta. Uma pesquisobretudo, pela ampla extensão territorial e diversa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas sidade sociocultural brasileiras. 17 Municipais –, encomendada pelo Ministério da Cultura, revela que em 420 cidades brasileiras ainda não há bibliotecas municipais. Outros referenciais são os resultados apresentados por sistemas de avaliações nacionais como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB); a Prova Brasil (avaliação de estudantes do Ensino Fundamental); o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino Médio); e o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de cada município e do Brasil. O Programa de Avaliação Internacional (PISA) revela o nível de conhecimentos e habilidades dos estudantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em Leitura, Matemática e Ciências. O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio. Portanto o nosso desafio é o de ajudar a promover uma prática de leitura e escrita de qualidade. Isso porque o aprender a ler e a escrever na escola não significa que os alunos desenvolveram a prática de leitura e da escrita nem que adquiriram competências para usá-las, muito menos que tenham envolvimento com as práticas sociais da sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber redigir um ofício, um requerimento, uma declaração ou preencher um formulário e, utilizar um catálogo telefônico, compreender um contrato de trabalho ou as informações contidas em uma conta de energia elétrica ou de água ou em uma bula de remédio. Portanto, são duas as questões fundamentais no cenário educacional que norteiam a proposta da Coleção Cidadania: De que maneira é possível formar leitores competentes que usem a leitura de forma efetiva em sua vida cotidiana? Como ampliar o interesse pela leitura de crianças, jovens e adultos? Essas perguntas, apesar de ainda permanecer sem respostas para todos aqueles que estão envolvidos com o processo educativo e se arrastam incômodas e instigantes ao longo do tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade da educação pública ou privada está intimamente ligada a utilização da leitura e da escrita como ferramentas indispensáveis à cidadania. O que se pretende com a pratica de leitura escrita em todas as áreas do conhecimento é a desescolarização da leitura e da escrita, isto é, a formação de leitores competentes, e não decifradores de textos, deve-se desenvolver práticas afinadas com a concepção de leitura e leitores condizendo com o que o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares 18 FTV11 apontam – Queremos leitores questionadores, capa• Análises de estilos e linguagens; zes de se situar conscientemente na sociedade, ca• Convivência com a arte e com o estético. pazes de acionar os processos de leitura, praticados As atividades de incentivo à leitura são ime aprendidos na escola. prescindíveis na escola, principalmente nos anos A Leitura na concepção da coleção cidadainiciais do Ensino Fundamental, em que é mais fánia é vista como uma prática concreta, um exercício cil solidificar o hábito de ler, pois as crianças estão linguístico que, nas palavras da professora Marta mais abertas ao processo de aprenMorais da Costa (2009), pode até der. E os anos finais desse nível de nascer na escola, mas deve ultra- Com isso, fica evidente que as ensino devem ser destinados a conpassar seus limites, isto porque, práticas de leitura devem ter solidação do hábito de ler. muitas vezes crianças e jovens continuidade ao longo dessa têm contato com a leitura somen- etapa da educação como um te no espaço escolar. Portanto, compromisso assumido pela Sequência didática cabe à escola criar estratégias escola e pelos professores e meios capazes de ampliar o de todas as áreas do A sequência didática proposta mundo da leitura. Por meio do conhecimento. no nosso material visa favorecer o protrabalho educativo que realiza cesso de ensino e a aprendizagem. quando o assunto é leitura e proEssa sequência didática aparece de forma didução escrita. nâmica em todos os momentos da construção de É nesse contexto que a escola, como um esum novo conceito ou partes dele. paço de comunicação entre adultos e crianças e entre várias gerações, pode vir a desenvolver um diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo assim uma ação educativa de cidadania, que deve ser feita e estimulada já na 1.ª etapa da educação Sequência didática é uma básica. A fim de promover a: “ • Compreensão de diferentes visões de mundo; • Aquisição de conhecimentos, oportunidade de descobertas, idealizações e reflexões; • Prática de consciência crítica, vivência de emoções, viagens pelo imaginário; “ sequência de atividades que visa a favorecer a aprendizagem. 19 A Organização e Estrutura Didática A obra Coleção Cidadania está organizada em quatro volumes. Cada volume apresenta todos os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental. A organização bimestral da obra segue uma das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre apresenta duas unidades temáticas. Os temas são criteriosamente selecionados porque devem não apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária ou do ano escolar a quem se destinam – do 1.º ao 9.º ano (6 a 14 anos) –, mas também abrir espaço para a pesquisa, o estudo, o diálogo e o desenvolvimento de valores, de atitudes e da participação social. Propiciar a ampliação do conhecimento de maneira mais significativa e de forma integrada, permitindo o debate, posicionamentos e oportunidades de fazer leituras diversas do mundo tendo como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs. A coleção é composta de: • Livro de fundamentação para o professor do Ensino Fundamental. • Livro do aluno 20 –Anos iniciais (1.º ao 5.º) –Anos finais (6.º ao 9.º) • Livro do professor –Anos iniciais (1.º ao 5.º) –Anos finais (6.º ao 9.º) por disciplina O Livro de Fundamentação Apresenta os pressupostos teóricos e epistemológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com a ajuda da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeitos reais. O Livro do Professor Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada. Em cada bimestre, o material é precedido por uma exposição de: • Tema: Assunto relevante para a disciplina e para a realidade dos alunos. • Objetivos: Os objetivos específicos que deverão ser alcançados com o trabalho na unidade. • Conteúdos: Um quadro que explicita os conteúdos referentes a cada unidade do bimestre. FTV11 • Orientações didáticas: Respostas das atividades com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho em sala de aula, em consonância com as ideias que subsidiam a proposta pedagógica. Traz, ainda, indicação de leituras complementares. • Referências: São as referências bibliográficas utilizadas pelo autor ao elaborar o material e sugestões de leituras para o professor ampliar seus conhecimentos. para a sala de aula e orientar corretamente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expandir seu trabalho além do material didático e utilizar o tempo em sala de aula com outras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas aulas e correspondam ao interesse manifestado pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complementares para que alcançar o objetivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. • Material de apoio para o professor de língua estrangeira. O Livro do Aluno “ CD Língua Inglesa 1º. ao 9º. Ano – Traz gravações de diálogos e exercícios relativos aos conteúdos trabalhados nas unidades. CD Língua Espanhola 6º. Ao 9º. Ano – Apresenta gravações de gêneros textuais diversos, para complementar o trabalho em sala de aula, permitindo a criação de atividades relacionadas a esses gêneros. O professor tem papel fundamental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Vale ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e apresentar as informações; aprofundar os assuntos por meio de pesquisas; levar diferentes materiais O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre: • Sumário por área de conhecimento • Duas unidades • Página de abertura da unidade • Propostas de leitura de diferentes gêneros textuais • Seções de estudos que orientam a organização do trabalho educativo tanto do aluno quanto do professor, são situações de aprendizagem diferenciadas e significativas: pesquisa, produção escrita, leitura, estudo, análise e síntese • As seções são identificadas por ícones, que são recursos gráficos visuais cuja função é dar visibilidade à ação de cada seção. 21 Livro do Aluno – Seções – 1.º ano Seção ícones do 1.o ano Ler São os momentos de leitura compartilhada de textos de diversos gêneros. É uma atividade em que a criança é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ouvir a leitura expressiva feita pelo professor, a observar as palavras, as ilustrações e vivenciar o prazeroso mundo da leitura. Conversar São momentos de conversas cuidadosamente pensadas pelo professor para desenvolver a oralidade, realizar a integração e verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Essa é uma prática que deve acontecer diariamente em sala de aula. Registrar São atividades pensadas para que o aluno possa explicitar seus conhecimentos e demonstrar suas aprendizagens sobre os temas abordados. Produzir Trata-se de um espaço com propostas de atividades que incentivam a criança a relacionar os conhecimentos adquiridos à sua realidade, de forma significativa, por meio do trabalho cooperativo, estimulando a criatividade. Investigar Momentos que envolvem pesquisa individual ou coletiva, incentivando o aluno a buscar mais informações para enriquecer sua aprendizagem e desenvolver a postura crítica diante da diversidade de informações que podem ser acessadas. Brincar Momentos de ampliação da aprendizagem envolvendo jogos que estimulam a brincadeira e a interação do aluno com os colegas. Cantar Momentos de interação com a música. A criança é estimulada a identificar e explorar os elementos musicais para se expressar e a interagir com os outros. 22 Resolver Momentos em que são apresentadas situações-problema desafiadoras, visando a estimular o raciocínio lógico da criança. FTV11 Seção ícones do 1.o ano Warm-up Momento em que é apresentado o tema principal da unidade e o professor deve interagir com seus alunos, buscando a participação de todos, a fim de fazê-los reconhecer informações do seu cotidiano. Stop and think Tem por objetivo sistematizar a linguagem. O aluno deverá perceber a estrutura utilizada para expressar suas ideias. Song Tem por objetivo cantar como forma de praticar a entonação e a pronúncia, além de ser uma forma divertida de aprender e fixar as palavras. Role play Tem por objetivo a interação do aluno com a linguagem oral, na qual ele substituirá informações do diálogo já trabalhado por dados pessoais. Practice Tem por objetivo praticar a leitura e a pronúncia, fixando a aprendizagem. Play Tem por objetivo trabalhar a linguagem de uma forma divertida e descontraída com os alunos. Paint Apresenta sempre uma proposta de pintura ao aluno. Key words Retomada das palavras introduzidas na unidade para verificar a pronúncia e a grafia de cada uma pois elas passam a fazer parte do vocabulário ativo do aluno. 23 Livro do Aluno – Seções – 2.º ano ao 5.º ano e 6.º ano ao 9.º ano Os ícones que apresentam as seções no material do aluno são visualmente diferentes para os anos iniciais e para os anos finais, respeitando as especificidades de cada etapa. Seção Leitura A leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de todas as áreas dos saberes. É pelas diferentes leituras que o aluno compreende a realidade que o cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que o compõem. ícones do 2.o AO 5.o ano Leitura Troca de ideias Warm-up Interpretação Visa por meio de perguntas a compreenção da ideia e informações contidas no texto. leer troca de ideias warm-up hablar interpretação Interpretação 24 leitura reading Read Troca de ideias Base da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação entre sujeitos mediada pela linguagem. É o momento fundamental de construção, reflexão e consolidação da aprendizagem. ícones do 6.o ao 9.o ano Understand understand interpretación FTV11 Seção Atividades Têm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais – como memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação –, visando à construção significativa de conhecimentos. ícones do 2.o AO 5.o ano atividade Atividades Activities Produção Fixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo. Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a formação de atitudes para o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do aluno e proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais objetivos desta seção. As atividades são propostas por meio de desafios cujo principal objetivo é explorar o princípio de aprendizagem cooperativa e a interação entre os alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo conteúdo. ícones do 6.o ao 9.o ano activities actividades produção Produção Production production producción 25 Seção Sistematizar É o momento em que se relacionam os saberes com a prática social, possibilitando, assim, a confrontação de ideias e estimulando o aluno a tornar-se um agente de transformação. ícones do 2.o AO 5.o ano Fique ligado Watch out Cultura São sugestões de materiais de apoio que podem informar, sensibilizar e motivar o aluno para diferentes mídias. Estimular a criatividade e a curiosidade. Apontar diversas possibilidades de pesquisa e descoberta. ícones do 6.o ao 9.o ano sistematização system systematización cultura cultura culture Glossário / Vocabulário Traz o significado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos textos. Esta ferramenta auxilia no processo de leitura e de compreensão de texto. Vocabulário Vocabulary glossário glossary glosario 26 FTV11 Seção Sabia que? Oferece informações complementares e curiosidades sobre o tema trabalhado na unidade. ícones do 2.o AO 5.o ano ícones do 6.o ao 9.o ano ¿ sabias que? Conversas É uma prática que possibilita o desenvolvimento da linguagem oral, a expressão de ideias e pensamentos dos conhecimentos já acumulados e a interação entre o aluno e professor, aluno e aluno. speaking Vamos jogar Trabalha a linguagem de forma lúdica por meio de jogos e desafios. vamos a jugar 27 Personagens das disciplinas do 6º. ao 9º. Os personagens que aparecem em cada disciplina têm a função de tornar as ações propostas mais interativas e dar um tom de acolhida ao aluno. Eles foram escolhidos considerando as relações que Língua Portuguesa Este é Carlos Drummond de Andrade, um dos personagens que acompanharão você em seus estudos. Foi um grande poeta brasileiro, mas também escrevia crônicas, contos e fazia traduções. Participou do movimento literário Modernista e, por isso, defendia o uso livre das palavras e do idioma. têm com cada ramo do conhecimento. A inserção desses elementos de descontração no material remete a recursos utilizados em revistas e sites, mídias atrativas para os alunos dessa faixa etária. Arte Esta é Tarsila do Amaral. Ela acompanhará você em seus estudos. Foi pintora e desenhista do movimento modernista brasileiro. Suas obras retratam a questão da brasilidade, entre as principais, estão: Abaporu e Operários. Matemática Língua Inglesa This is John Lennon. He’s going to accompany you in your studies. He was the lead singer and one of the founding member of The Beatles, one of the most important rock bands ever. Este é Blaise Pascal. Ele acompanhará você em seus estudos. Contribuiu para a criação de dois ramos da Matemática: a Geometria Projetiva e a Teoria das Probabilidades. Criou também o famoso Teorema de Pascal e a calculadora mecânica, que utilizamos hoje em dia. 28 FTV11 História Ciências Naturais Este é Albert Einstein. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi um dos cientistas mais importantes de todos os tempos. Ele desenvolveu a Teoria da Relatividade e ganhou o prêmio Nobel de física, por ter explicado o efeito fotoelétrico. Este é o Heródoto. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi o primeiro historiador da humanidade e, por isso, é considerado o “pai da história”. Ele viveu na Grécia Antiga entre 485 e 420 a.C. Língua Espanhola Geografia Este é Milton Santos. Ele acompanhará você em seus estudos. Foi um importante geógrafo brasileiro e um dos grandes nomes da renovação da Geografia no Brasil. Atuou em várias áreas, principalmente nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Este es Don Quijote de La Mancha. El va a acompañarte en tus estudios. Es un personaje del libro Don Quijote de La Mancha de Miguel de Cervantes, publicado en 1605. Don Quijote era un caballero muy valiente y gracioso, pero un poco soñador. 29 O Ensino Fundamental A definição de ampliação do ensino fundamental para nove anos é o reconhecimento de que, mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, ainda não visualizamos uma mudança efetiva no conhecimento. Para a definição da Identidade Pedagógica do Ensino Fundamental de 9 anos, temos como referência os objetivos gerais desse nível de ensino expresso no Ensino Fundamental. 1 2 3 4 5 30 Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais 6 7 8 9 10 11 como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania. Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura. Usar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e contextos de comunicação. Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. Saber empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. FTV11 O Ensino de 1 o. ao 5 o. ano (anos iniciais) 1.º ano – Concepção As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Brasil. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, Resolução CEB n.º 2, 1998) constituem o documento legal que traça uma direção para que as escolas reflitam sobre suas propostas pedagógicas. Como eixos das propostas pedagógicas das escolas, as Diretrizes definem os seguintes princípios: a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, Criatividade e Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. O trabalho pedagógico com as crianças de seis anos de idade, nos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental, deve garantir o estudo articulado das Ciências Sociais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-Matemáticas e das Linguagens. Eixos de estudo Linguagens Na área das Linguagens, é preciso assegurar um ensino pautado por uma prática pedagógica que permita a realização de atividades variadas, as quais, por sua vez, possibilitem práticas discursivas de diferentes gêneros textuais, orais e escritos, de usos, finalidades e intenções diversos. Linguagem oral Nos anos iniciais, a escuta da leitura de textos diversos, como o de histórias e textos literários, textos produzidos pelas próprias crianças, de músicas, enfim, de textos que circulam no cotidiano das crianças, deve fazer parte da rotina diária da sala de aula. A escrita espontânea de textos diversos, mesmo sem o domínio das convenções da escrita; a participação em jogos e brincadeiras com a linguagem, entre outras, também devem fazer parte da prática pedagógica do professor dos anos iniciais. Ao lado disso, as crianças devem ser encorajadas a pensar, a debater, a conversar e, especialmente, a raciocinar sobre a escrita alfabética, pois um dos principais objetivos do trabalho com a língua nos primeiros anos do ensino fundamental é lhes assegurar o conhecimento sobre a natureza e o funcionamento do sistema de escrita, compreendendo e se apropriando dos usos e convenções da linguagem escrita nas suas mais diversas funções. Assim, a proposta para o desenvolvimento da linguagem oral que apresentamos na coleção 31 pois na realidade em que se movimentam, deparamcidadania esta centrado no uso de metodologias que privilegiam o universo dinâmico das letras, das -se com diversos materiais escritos. Necessitam da palavras, das formas e das cores, vivenciado pelas mediação do professor para que possam reelaborar crianças nos dias atuais. suas ideias, interpretando as informações que lhes Consideramos que as crianças, perante o são transmitidas sobre como a escrita se organiza. processo de aprendizagem e de ensino, não são Portanto, para se definir alfabetização, tornapassivas. Elas interagem, expressam pensamentos, -se necessário apresentar alguns fundamentos ideias, fazem elaborações, levantam hipóteses. Utique embasam a proposta de construção interativa lizam a expressão corporal, gestual, sonora, no proda linguagem, pois acredita-se que a alfabetizacesso de comunicação com os demais. ção não é somente o aprendizado da escrita das A concepção que se tem sobre a linguagem é letras, das palavras e das frases. que ela não é inata e nem estática. É fruto Alfabetização é a inserção do sujeidas relações que as pessoas estabelecem A integração entre to nas práticas sociais de leitura e umas com as outras, ao longo do processo os aspectos físicos, de escrita. histórico de produção. Por meio de símbo- emocionais, afetivos, los linguísticos é que cada indivíduo orgaElementos que compõem a cognitivo-linguísticos niza suas ideias e ações, comunica fatos, aprendizagem do ler e escrever: e sociais da criança, crenças e conhecimentos. A linguagem, como veículo de comu- entendendo que ela é Símbolos nicação de ideias, utiliza-se de símbolos e de um ser total, Códigos criados com deterdiferentes formas de representação. No pro- completo e indivisível. minadas intenções e são reconhecesso de escolarização, as crianças necescidos pelas pessoas que interagem sitam trabalhar com os variados símbolos presentes com eles. Simbolizar significa que as pessoas são no cotidiano e perceber que eles são representações capazes de representar, na mente, os objetos e fatos socialmente convencionadas. concretos, mesmo na ausência destes.As crianças, na faixa etária de quatro a seis anos, utilizam a linLinguagem escrita guagem verbal na maioria das ações desenvolvidas, É uma forma de representação muito elaborada, tendo possibilidades de argumentar as escolhas a compreensão desse processo perpassa pelo gesto, realizadas, narrar fatos em sequência, reconhecer pelo desenho, pelo símbolo e pelo jogo. sons e símbolos, explorar os materiais que lhes são Muito antes de iniciar o processo formal de colocados à disposição, inter-relacionando-os em aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constrodiferentes contextos. em hipóteses sobre esse objeto de conhecimento, “ 32 FTV11 Desenho Pelo desenho, os alunos representam de forma gráfica as suas ideias. É preciso que o desenho seja utilizado como uma forma de expressão dos conhecimentos apropriados. Quando o professor o utiliza, deve comentar com as crianças que as ideias podem ser representadas por meio dele. Os desenhos, quando convencionados, representam algo e, para que a mensagem seja entendida, é necessário conhecer o que esses símbolos significam. Decorre daí a importância de se trabalhar com placas de orientação, placas de indicação, logotipos e emblemas. Segundo Vygotsky (1998), pelo desenho, a criança busca expressar aquilo que sabe e o que está representando. Gestos Com os gestos também é possível comunicar algo, representar alguma coisa. Os gestos são as primeiras formas de linguagem que a criança adquire, são utilizados por todas as pessoas, o que dá a eles convenção social. O gesto de estender a mão para outra pessoa, em nossa sociedade, é interpretado como cumprimento. Quando se acena da janela do ônibus que está partindo, é entendido como um adeus, até logo. A interpretação dos gestos ocorre porque seus significados são conhecidos e possíveis de serem expressos por movimentos do corpo, por uma ação em relação a um objeto, e são transformados em símbolos, pelo desenho e pelo grafismo. Para entender o mundo à sua volta, se comunicarem e interagirem, as crianças utilizam linguagens como o desenho, o gesto, a fala e também a escrita. Juntamente com o jogo, estas se constituem como formas de representação. Isto porque, a criança, para compreender a dinâmica do mundo e a ação dos adultos, precisa agir sobre esse mundo e, por meio do jogo, pode superar os limites próprios da idade. O jogo proporciona o desenvolvimento das funções psíquicas superiores como a abstração, a memória, a generalização, a percepção, a atenção e a capacidade de criação. No jogo de faz de conta, um objeto acompanhado de movimentos gestuais e sonoros, transforma-se em pessoa ou animal. Essa possibilidade de representação, de simbolização, ou seja, de operar mentalmente com objetos, fatos, mesmo na ausência deles, auxilia, posteriormente, no processo de aquisição da escrita, que também é uma capacidade de simbolizar. Abordagem metodológica Sendo assim, as práticas de alfabetização essenciais para o trabalho em sala de aula são: • Leia diariamente para as crianças e demonstre prazer nessa leitura. Escolha textos interessantes e adequados à idade delas. Prepare-se antes para a leitura, se o texto permitir, faça suspense, desafie-os a adivinhar o que virá depois. Não são apenas crianças pequenas que gostam de ouvir leitura – todos podem vir a gostar, depende de como a atividade é conduzida. 33 • Escreva no quadro de giz ou em um cartaz o título do texto lido e os nomes dos personagens, se houver. • Peça aos alunos que reproduzam o que você leu, por meio de desenho ou escrita, como souberem. • Disponha materiais de leitura ao alcance dos alunos. • Comente livros ou outros textos que você tenha lido e achado interessante. • Trabalhe com textos que permitam memorização (poemas, parlendas, adivinhas). Organize coletâneas com esses textos e incentive os alunos, que ainda não leem, a praticar “leitura de memória” – sabendo o texto de cor, fazem de conta que estão lendo. • Leve, para a classe, embalagens vazias, folhetos de propaganda de supermercado, de anúncios de filmes, catálogos de livros, etc. Faça a leitura de imagens e sinais, perguntando o que acham que está escrito (exercício de antecipação). • Crie situações em que a escrita se faça necessária: bilhetes, avisos, recados, propagandas, cartas, textos para mural, coletânea, jornal da escola ou da classe, convites, cartões de aniversário, entre outros. • Faça a produção coletiva de textos. Enquanto eles criam o texto, você vai escrevendo no quadro de giz ou em cartaz. Tire cópias para que possam colá-lo no caderno ou organizá-lo em forma de coletânea. “ A interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores, dessa maneira, os conhecimentos sobre o espaço, o tempo, a comunicação, a expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia. 34 FTV11 • Procure ler o que os alunos rabiscam ou tentam escrever, indagando sobre o que queriam registrar, atribua significado a esses rabiscos e traduza para a escrita convencional, sem apagar o que eles fizeram (deixe as duas formas juntas). • Trabalhar a intertextualidade. • Distribua letras móveis e desafie-os a formar e ler palavras (em dupla ou individualmente). • Desenvolver a habilidade de organização das ideias. • Ofereça jogos e incentive-os a jogar várias vezes na semana. Inclua isso na rotina semanal. • Despertar o interesse pela leitura, promovendo a leitura compreensiva e interpretativa. • Elogie todas as tentativas dos alunos, faça com que sintam que você está com eles. • Desenvolver a habilidade de consulta ao dicionário. Objetivos • Desenvolver a consistência argumentativa em textos escritos e orais. • Reconhecer as características dos diferentes tipos de textos trabalhados. • Reconhecer e estabelecer a integração das diferentes áreas dos saberes. • Desenvolver a criatividade. • Compreender e fazer uso dos conteúdos da Língua Portuguesa por intermédio da leitura e da análise de diferentes tipos de textos que abordam o mesmo tema. • Desenvolver a habilidade e o uso da linguagem oral e escrita. • Desenvolver a habilidade de elaborar opiniões. • Desenvolver a habilidade de empregar estruturas básicas da língua. • Estimular o desenvolvimento da argumentação por meio da linguagem oral. 35 LINGUAGEM ORAL E ESCRITA Organização dos conteúdos curriculares 1.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Todas as pessoas têm um nome Unidade 2 Muitos, muitos nomes Unidade 3 Conversas, muitas conversas Unidade 4 Para ler, cantar e... –– Ritmo de discurso oral –– Articulação correta das palavras –– Uso da linguagem como forma de comunicação e expressão de: –– opiniões –– ideias –– experiências vividas –– histórias ouvidas –– Reconhecimento da intencionalidade dos textos –– Elaboração de perguntas e respostas –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias –– Reconhecimento das ideias apresentadas nos textos –– Articulação correta das palavras –– Reconhecimento da fala do professor e dos colegas –– Amplicação do vocabulário oral –– Exposição oral de fatos e ideias –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias –– Reconto de histórias conhecidas, aproximando-se das carac-terísticas da história original –– Comunicação de pequenas mensagens como recados e convites –– Reprodução de textos como parlendas, trava-línguas, adivinhas, quadrinhas e músicas –– Reconhecimento da intencionalidade apresentada nos textos –– Articulação correta dos fonemas –– Reconhecimento da fala do professor e dos colegas –– Domínio do vocabulário de acordo com a idade –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias –– Reconto de histórias conhecidas, aproximando-se das características da história original quanto à descrição dos personagens, cenários, objetivos, com e sem auxílio do professor –– Produção de texto de comunicação de pequenas mensagens como recados –– Reprodução de textos como parlendas, trava-línguas, adivinhas, quadrinhas e músicas –– Participação em situação em que os adultos leem os textos –– Reconhecimento de símbolos usuais –– Exposição das ideias relacionadas aos textos –– Ritmo, fluência na leitura coletiva –– Compreensão das funções da escrita –– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão –– Participação em situações diversas de leitura –– Compreensão das funções da escrita –– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão: mímica, dramatização, desenho, entre outros –– Participação em situações de leitura de diferentes gêneros –– Compreensão das funções da escrita Falar e escutar Prática de leitura 2.o Bimestre –– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão: mímica, dramatização, desenho, outros –– Participação em situações de leitura não convencional 36 FTV11 1.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Todas as pessoas têm um nome 2.o Bimestre Unidade 2 Muitos, muitos nomes Unidade 3 Conversas, muitas conversas –– Reconhecimento de ideias contidas em símbolos usuais –– Participação em situações de leitura não convencional –– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita –– Reconhecimento da direção da escrita –– Identificação global de palavras e nomes de pessoas –– Reprodução das ideias veiculadas pelos textos –– Leitura de palavras do seu cotidiano –– Reconhecimento das rimas Prática de leitura Unidade 4 Para ler, cantar e... –– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita –– Reconhecimento da direção da escrita –– Identificação global de palavras e nomes de pessoas –– Reprodução das ideias veiculadas pelos textos –– Leitura das palavras do seu cotidiano –– Reconhecimento das rimas Prática de escrita –– Relação entre oralidade e escrita –– Uso do desenho como forma de representação –– Escrita do próprio nome –– Discriminação visual das letras –– Reconhecimento dos símbolos da escrita; alfabeto –– Identificação das letras do próprio nome e outros nomes –– Percepção da direção da escrita –– Prática da escrita alfabética –– Reconhecimento da letra inicial e letra final –– Relação da quantidade de letras nas palavras –– Relação entre oralidade e escrita –– Uso do desenho como forma de representação –– Registros utilizando desenhos –– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada –– Identificação das letras do alfabeto e valor fonético –– Escrita do nome e sobrenome –– Registro de palavras com base na junção de letras e sílabas –– Composição de novas palavras com base na junção de letras, sílabas –– Relação entre oralidade e escrita –– Registro de outras formas de expressão: desenhos, gestos, dramatização, entre outros –– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada –– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre palavras do texto –– Reconhecimento da grafia fixa das palavras –– Reconhecimento de novas palavras com base na junção de letras e sílabas –– Relação entre oralidade e escrita –– Registro e utilização de outras formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, entre outros –– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada –– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre palavras do texto –– Reconhecimento da grafia fixa de palavras –– Reconhecimento de novas palavras com base na junção de letras e sílabas 37 LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 1.o ano Unidades Eixos de estudo Falar e escutar Prática de leitura 38 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Para ouvir, repetir e brincar Unidade 6 Conviver e aprender Unidade 7 Um nome para tudo! Unidade 8 Lendo e escrevendo com a natureza –– Reconhecimento das ideias apresentadas nos textos –– Articulação correta dos fonemas –– Reprodução de textos como parlendas, quadrinhas, poemas –– Ampliação do vocabulário oral –– Clareza na exposição oral de fatos e ideias –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e a riqueza de ideias –– Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os contextos vivenciados –– Reconhecimento das ideias apresentadas nos textos –– Articulação correta dos fonemas –– Ampliação do vocabulário oral –– Exposição oral de fatos e ideias –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias –– Relatos de experiências –– Narração de fatos –– Reprodução de textos, adivinhas e músicas –– Escuta da fala do professor e dos colegas –– Identificação de textos e a respectiva intencionalidade –– Articulação correta das palavras –– Domínio do vocabulário de acordo com a idade –– Representação de textos como cantigas de roda –– Clareza na exposição de fatos e ideias –– Inserção de elementos que caracterizem a ampliação e riqueza de ideias –– Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os contextos vivenciados –– Reconhecimento das ideias apresentadas nos textos –– Articulação correta dos fonemas –– Escuta da fala do professor e dos colegas –– Ampliação do vocabulário oral –– Clareza na exposição oral de fatos e ideias –– Inserção progressiva de elementos que caracterizam ampliação e riqueza de ideias –– Relatos de experiências vividas e narração de fatos –– Reproduzir textos como adivinhas e músicas –– Identificação das funções da escrita –– Interpretação da mímica e do desenho –– Situações de leitura em que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional –– Reconhecimento dos símbolos da escrita: alfabeto –– Reconhecimento da direção da escrita –– Leitura de palavras do cotidiano –– Reconhecimento de rimas –– Identificação das funções da escrita –– Interpretação da mímica, do desenho, da dobradura –– Leitura de diferentes gêneros textuais –– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita –– Manuseio de materiais impressos como livros, revistas, histórias em quadrinhos –– Reconhecimento da direção da escrita –– Leitura de palavras do cotidiano –– Reconhecimento de rimas –– Identificação das funções da escrita –– Interpretação de outras formas de linguagem com gestos e desenhos –– Participação em situações de leitura de textos de diferentes gêneros –– Participação em situação de leitura não convencional –– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita –– Reconhecimento da direção da escrita –– Leitura de palavras do seu cotidiano –– Reconhecimento das rimas –– Identificação das funções da escrita –– Utilização e interpretação da mímica, do desenho, da dobradura –– Participação em situações de leitura de textos de diferentes gêneros –– Participação em situação de leitura não convencional –– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita –– Observação e manuseio de materiais impressos, como livros diversos, revistas, história em quadrinhos –– Reconhecimento da direção da escrita –– Leitura de palavras do seu cotidiano –– Reconhecimento das rimas FTV11 1.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de escrita 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Para ouvir, repetir e brincar Unidade 6 Conviver e aprender Unidade 7 Um nome para tudo! Unidade 8 Lendo e escrevendo com a natureza –– Escrita como forma de representação –– Tentativas de escrita –– Identificação das letras do alfabeto –– Traçado de letras com certa legibilidade –– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas –– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que estabelecem seguindo o valor posicional –– Percepção dos valores fonéticos com base em palavras –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre palavras do texto –– Reconhecimento da grafia fixa das palavras –– Registro de palavras com base na junção de letras e de sílabas –– Registro e utilização, de acordo com a situação, de diversas formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, etc. –– Identificação da escrita como forma de representação –– Realização de tentativas de escrita –– Produção de pequenos textos coletivos –– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas –– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que estabelecem seguindo o valor posicional –– Percepção dos valores fonéticos –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre palavras do texto –– Reconhecimento da grafia fixa das palavras –– Registro de novas palavras com base na junção de novas letras e de sílabas –– Registro e utilização, de acordo com a situação, de diversas formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, etc. –– Identificação da escrita como forma de representação –– Identificação das letras do alfabeto, traçando letras com certa legibilidade –– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético –– Reconhecimento do valor fonético estabelecido nas sílabas de acordo com o valor posicional –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre as palavras do texto –– Registros de palavras com base na junção de novas letras e de sílabas –– Registro e utilização, de acordo com a situação, de diversas formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, etc. –– Identificação da escrita como forma de representação –– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada –– Produção de pequenos textos coletivos de acordo com as suas possibilidades de escrita –– Identificação das letras do alfabeto, traçando letras com certa legibilidade –– Identificação das letras do alfabeto, e do valor fonético nas relações biunívocas –– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que estabelecem seguindo o valor posicional –– Percepção dos valores fonéticos com base em palavras –– Utilização da direção da escrita –– Utilização do espaçamento entre palavras do texto –– Reconhecimento da grafia fixa de palavras –– Registros de novas palavras com base na junção de letras e de sílabas 39 Matemática 40 Aprender Matemática é adquirir, desde cedo, um conhecimento que foi construído e produzido pelos homens, de acordo com as suas necessidades, com o objetivo de compreender as relações sociais e as possíveis e necessárias transformações que a realidade exige. É certo que, o simples domínio de contagens e registros simbólicos das quantidades, não é suficiente para os usos em sociedade. É necessário que os alunos percebam esses registros numéricos como parte de suas atividades fora do contexto escolar, relacionando-os significativamente no seu cotidiano, permitindo-lhes estabelecer relações com sua realidade e serem capazes de argumentar, questionar e interferir individual ou coletivamente nas relações com os demais seres humanos e com a natureza. De acordo com os PCNs, a Matemática deve se caracterizar como uma forma de compreender e atuar no mundo. Segundo, Imenes (1992), para o exercício da cidadania é essencial se ter alguma educação matemática, pois nas sociedades modernas, grande parte das informações é veiculada em linguagem matemática. A criança, desde cedo, vive cercada em um mundo de taxas, de registros de quantidades, de tabelas e de gráficos. Para decodificar essas informações é preciso ser alfabetizado matematicamente. Assim, os conteúdos estão dispostos nos seguintes eixos norteadores: Números e Operações – Medidas e Grandezas – Espaço e Forma (Geometria) – Tratamento da informação. O domínio desses conteúdos por si só não garante a visão de totalidade do conhecimento matemático. É preciso desenvolver os conteúdos matemáticos, fazendo com que os alunos compreendam as conexões existentes entre os saberes matemáticos elaborados e o conhecimento utilizado por eles no dia a dia. É preciso encaminhar os conteúdos de forma interativa e mediata, interferindo no processo de aquisição do conhecimento, mas explicando as relações desse conhecimento em um contexto histórico e significativo. Abordagem metodológica Quando a criança adentra nos anos iniciais, de modo geral, ela já conhece os símbolos 1, 2, 3, 4, 5..., etc. Entretanto, é pela contagem de diferentes objetos, nas mais variadas situações elaboradas pelo professor que a criança aprende o sentido do número. O símbolo numérico só faz sentido quando associado: cinco bombons, nove maçãs. O professor pode utilizar, como compreensão de contagem, a própria quantidade correspondente ao próprio corpo, quantidade de dedos, de mãos, de pés, de letras do nome, etc. Pode também provocar situações que necessitem de quan- FTV11 tidades maiores que dez, para que o aluno elabore essas novas representações. O trabalho com seriações e classificações leva à sistematização e à apropriação dos conceitos inerentes à classe numérica. Agrupar, segundo um ou mais critérios, trabalhar a relação de inclusão (dois está contido em oito), identificar ordens, levará a uma maior compreensão do conceito numérico. De acordo com os PCNs, os conceitos geométricos constituem parte importante do ensino de Matemática, pois por meio deles os alunos desenvolvem um tipo especial de pensamento que lhes permite compreender, descrever e representar o mundo em que vivem. Além disso, se esse trabalho for feito com base na exploração dos objetos do seu mundo (tridimensional), das obras de arte, dos desenhos, etc., permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas dos saberes. O trabalho com tratamento da informação se faz necessário, pois uma pessoa que nunca analisou tabelas e gráficos, dificilmente questionará variáveis relativas a taxas de juros, descontos e elaboração de políticas salariais. Medir é comparar grandezas de uma mesma espécie. Para se ensinar a medir, deve-se partir de unidades arbitrárias: nas medidas de comprimento, usar partes do próprio corpo, como o pé, o braço, a polegada, etc.; nas de massa, o leve, o pesado e, posteriormente, lançar-se às medidas convencionais, pois foi com base em suas necessidades que o ser humano criou os padrões de medidas de que atualmente faz uso. Quanto à medida de valor, é importante explicar e comparar o Real com as moedas de outros países, usando as moedas em sala e criando situações-problema que possibilitem a ideia de compra e de venda. Salientamos, também, o uso do jogo no ensino de Matemática, pois ele introduz uma linguagem matemática que, pouco a pouco, será incorporada aos conceitos matemáticos formais, para desenvolver a capacidade de lidar com informações e criar significados culturais para os conceitos matemáticos e o estudo de novos conteúdos. A Matemática, dessa forma, deve buscar no jogo, a ludicidade das soluções construídas de situações-problema sérias, vividas pelos seres humanos. Objetivos • Reconhecer a função social do número em diferentes situações. • Perceber as diferentes formas geométricas presentes no espaço. • Identificar diferentes lugares e posições que os objetos ocupam no espaço, localizando-os. • Identificar os critérios (“segredos”) presentes em uma sequência lógica. • Criar sequências lógicas de objetos, de ideias ou de ações. • Perceber a passagem do tempo e identificar algumas unidades de medida: hora, dia, semana. 41 Organização dos conteúdos curriculares MATEMÁTICA 1.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações 1.o Bimestre Unidade 1 “Quem conta... Reconta” –– Contagem um a um –– Comparação de quantidades –– Registro de quantidades –– Representação de quantidades –– Resolução de situações-problema –– Possibilidades de agrupamentos 2.o Bimestre Unidade 2 “Quem monta... Desmonta” Unidade 3 Passa o tempo, o tempo passa –– Reconhecimento da sequência numérica –– Contagem um a um –– Comparação de quantidades –– Sequências numéricas –– Resolução de situações-problema –– Entendimento das ideias de ordenação, seriação e classificação Unidade 4 Números e formas –– Contagem e representação numérica –– Registros e representação de quantidade –– Contagem –– Identificação das sequências numéricas –– Registro de quantidades –– Reconhecimento das seriações –– Formação de agrupamentos –– Resolução de situações-problema –– Conservação de quantidades –– Operações fundamentais: adição –– Resolução de situações-problema –– Contagem e registro da quantidade 10 –– Composição da dezena –– Reconhecer o zero –– Identificar o sucessor e antecessor –– Sequências numéricas –– Contagem do tempo –– Organização temporal: antes e depois –– Medidas de tempo: dias da semana, meses e anos –– Organização espacial – perto e longe –– Medidas de valor: cédulas e moedas –– Obtenção de forma plana –– Identificação de quadrados, retângulos e círculos –– Identificação da forma triangular –– Formas dos objetos: sólidos geométricos –– Representação tridimesional: construção de maquetes –– Leitura de gráficos –– Levantamento de dados e preenchimento de tabelas –– Leitura de gráfico –– Levantamento de dados –– Construção de gráficos –– Levantamento de dados –– Leitura de tabelas –– Leitura de gráficos Grandezas e Medidas –– Noção espacial –– Noção de lateralidade –– Expressão corporal Espaço e Forma –– Dobraduras –– Localizar as posições –– Simetria –– Identificação da forma cúbica e quadrangular 42 Tratamento da Informação –– Identificação de dados –– Preenchimento de tabelas FTV11 1.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 As trocas do nosso dia a dia –– Situações de troca envolvendo quantidades –– Registro de quantidades –– Composição da quantidade 10 Números e Operações –– Composição e decomposição de quantidades até 20 –– S.N.D. Princípio Aditivo –– Ideia de multiplicação 4.o Bimestre Unidade 6 Os números: conhecer, aprender e usar Unidade 7 Medidas e números no dia a dia Unidade 8 Outras formas de medida –– Registro de quantidades –– Composição e decomposição –– Sequências numéricas –– Estimativas –– Situações-problema –– Operações fundamentais: adição e subtração –– Reconhecer as dezenas exatas –– Sequência numérica –– Composição e decomposição de quantidades –– Composição das dezenas exatas até 70 –– Resolução de situações-problema –– Contagem um a um até 70 –– Leitura e escrita das dezenas exatas –– Registro de quantidades –– Estimativa –– Conceito de dobro –– S.N.D. Composições e decomposições de quantidades –– Sequência numérica até 70 –– Sucessor e antecessor –– Operações fundamentais: adição e subtração –– Resolução de situações-problema –– Medidas de valor –– Medidas de comprimento –– Medidas de massa –– Medidas de valor –– Uso dos instrumentos de medidas: convencional: balança –– arbitrário: copo, colher, xícara –– Leitura e interpretação de tabelas –– Construção de gráficos –– Preenchimento e leitura de tabelas –– Agrupamentos de 2 em 2 –– Sequências numéricas de 2 em 2 –– Situações de troca envolvendo medidas Grandezas e Medidas Espaço e Forma Tratamento da Informação –– Reconhecer as figuras planas: triângulos e retângulos –– Leitura e preenchimento de tabelas –– Leitura de tabelas –– Construção de gráficos 43 Natureza e Sociedade O trabalho com Natureza e Sociedade visa instigar as crianças, desde pequenas, a observar fenômenos naturais, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos. Conhecer diferentes contextos históricos e sociais, localizando-os no espaço e no tempo. Podem, também, compartilhar ideias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem. Contudo, é preciso ter claro que esses conhecimentos, nesta etapa de aprendizagem, estão em construção e que devem promover a interação com o meio natural e o social. É com essa ação que as formas de representação e de explicação do mundo social e natural, podem vir a auxiliar as crianças a estabelecer a diferenciação, de maneira progressiva, das explicações sobre fatos da natureza dadas pelo senso comum das que são apresentadas pelo conhecimento científico. Abordagem metodológica Os conhecimentos de natureza e sociedade podem e devem ser explorados nas situações do cotidiano. Muitas experiências podem ser realizadas, como o preparo de um bolo, a observação das condições do tempo ou do nascimento de uma determinada espécie de animal. Esses fatos cotidianos possibilitarão à criança a compreensão das transformações que ocorrem no meio em que estão inseridas, a avaliação das condições necessárias para se viver em determinados lugares e a importância do ambiente para a vida. Enfatiza-se a observação das transformações físicas, biológicas, assim como sociais, pois isso é fundamental para que ela construa sua identidade pessoal e social. Os conteúdos estão organizados em eixos: Organização dos grupos As crianças, desde que nascem, participam de diversas práticas sociais no seu cotidiano, dentro e fora da instituição de educação infantil. Dessa forma, adquirem conhecimentos sobre a vida social no seu entorno: a família, os parentes, os amigos, as instituições, etc. Os lugares e suas paisagens Ao fazer a leitura das diferentes paisagens que compõem cada espaço, faz-se necessário que a criança perceba que os componentes da paisagem decorrem da ação da natureza, tanto quanto, da ação intencional do ser humano sobre ela. Ou seja, o ser humano vai modificando a paisagem à sua volta, transformando a natureza e construindo o lugar onde vive em atendimento às suas necessidades, para morar, trabalhar, plantar, divertir-se, etc. 44 FTV11 Objetos e processos de transformação O trabalho, neste eixo, implica conhecer as relações dos seres humanos com a natureza e as formas de transformação e utilização dos recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram, produzindo diferentes objetos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais. Para essa compreensão, é importante que a criança confeccione objetos variados, como brinquedos feitos de materiais diversos. Os seres vivos O trabalho com este eixo oferece à criança inúmeras possibilidades de ampliação da compreensão sobre o mundo social e natural, assim como, aos poucos, ela vai desenvolvendo atitudes de respeito à vida e de preservação ao meio ambiente, bem como atitudes relacionadas à saúde. Fenômenos da natureza Observar a chuva, as estrelas, a seca, etc., sempre desperta na criança muito interesse. É importante estabelecer relação entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões por meio de fotografias, vídeos, ilustrações de jornais e revistas, ou ainda, fazer passeios pelos arredores da escola, da cidade, observando os elementos que compõem a paisagem, por exemplo: rios, lagos, morros, entre outros. Objetivos • Perceber o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos. • Reconhecer, no meio ambiente, a diversidade das formas de vida existentes. • Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que dizem respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos. • Conhecer o próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas. • Utilizar diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas, etc. • Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias e maquetes. • Registrar as informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados pelo professor, comunicação oral registrada em gravador, etc. • Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado. • Identificar alguns dos papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição escolar. • Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social e despertar o interesse por conhecer diferentes formas de expressão da cultura. 45 NATUREZA E SOCIEDADE Organização dos conteúdos curriculares 1.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 2 Com quem me relaciono –– Identificação dos diferentes modos de viver, ser e trabalhar das pessoas –– Percepção da organização do grupo familiar –– Identificação do modo de ser e viver da família –– Identificação de alguns papéis sociais no grupo de convívio familiar –– Noções relacionadas ao espaço –– Tipos de construções e sua organização, de acordo com as necessidades e interesses dos grupos –– Organização dos grupos no acesso aos diferentes espaços –– A instituição escolar: modo de organização e distribuição dos espaços contruídos –– Os diferentes prestadores de serviço para a comunidade: funções principais –– Percepção dos diferentes aspectos das paisagens –– Reconhecimento das diferenças existentes entre o meio rural, urbano, floresta e litoral –– Observação das diferenças entre os lugares –– A paisagem local: elementos e organização –– A utilização dos espaços geográficos conforme a identidade cultural e regional –– Os elementos naturais presentes em determinados espaços –– A ação humana na organização dos elementos culturais e preservação dos elementos naturais –– Relação entre as construções (escola) e os diferentes lugares –– Reconhecimento dos tipos de moradias e construções –– A transformação dos elementos naturais da paisagem pelo ser humano –– Preservação dos elementos naturais Objetos e Processos de Transfomação Os Seres Vivos 46 Unidade 3 Conhecendo lugares Unidade 1 Entendendo as diferenças Organização dos Grupos Os Lugares e suas Paisagens 2.o Bimestre –– Observação das características físicas: –– masculino/feminino –– alto/baixo –– gordo/magro –– cor da pele –– Percepção das diferenças físicas –– Reconhecimento das partes do corpo –– Identificação das características das pessoas de um grupo familiar Unidade 4 Conhecendo as pessoas –– Relação dos cuidados com a criança nas diferentes etnias –– Identificação das etapas do desenvolvimento –– Identificação de características pessoais –– Necessidades e cuidados na infância –– Cuidados com a alimentação –– Higiene do corpo humano Fenômenos da Natureza FTV11 1.o ano Unidades Eixos de estudo Organização dos Grupos Os Lugares e suas Paisagens Objetos e Processos de Transfomação Os Seres Vivos Fenômenos da Natureza 3.o Bimestre Unidade 5 Se esta rua fosse minha eu cuidava. E você? Unidade 6 É preciso respeitar 4.o Bimestre Unidade 7 Nós fazemos parte da natureza Unidade 8 Conhecendo, conhecendo um pouco mais –– Participação dos grupos no uso e preservação dos espaços públicos –– Participação das pessoas quanto à construção de meios de transporte –– Deveres dos motoristas e pedestres –– As relações de interdependência no ambiente –– O convívio das pessoas com o ambiente e com os elementos que o compõem –– Percepção do modo de se comunicar entre as pessoas –– Percepção das relações de convivência –– A rua como um espaço de circulação –– Diferentes tipos de rua –– A rua como espaço de circulação –– Habitat dos animais –– Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente –– Reconhecimento das características dos meios de comunicação –– Evolução dos meios de comunicação –– Ação do homem nos diferentes espaços –– Reconhecimento de algumas características dos meios de transporte em diferentes épocas –– O reconhecimento da matéria prima e do seu valor na vida das pessoas –– A capacidade de ouvir dos seres humanos –– O sentido da visão das pessoas –– Distinção entre as cores –– Identificação dos animais e suas características –– Percerpção dos órgãos dos sentidos: olfato, paladar e tato –– Sensibilidade –– Cuidados básicos com a saúde do corpo: alimentação e higiene –– Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre o calor que aquece a Terra –– Mudança de temperatura (tempo) 47 Arte A Arte se fez presente como linguagem quando o ser humano primitivo transformou a imagem em símbolos e fez seus registros nas paredes das cavernas. Neste ato, o homem usou toda a sua capacidade de interpretação e de representação. Enquanto área dos saberes, é um processo de formação integral, envolvendo, em suas linguagens, as artes As brincadeiras espontâneas, plásticas, a dança, a música, o o uso de materiais diversos, teatro, o cinema, etc. Atividades os jogos, as danças rítmicas, melódicas, danças e as e os cantos, as múltiplas produções de desenhos ajudam formas de comunicação, o aluno a desenvolver conteúdos de expressão, de criação da Arte e a compreender de fore de movimento, as tarefas ma significativa o seu entorno. A educação e, conserotineiras do cotidiano, etc., quentemente, a Arte-Educação devem acontecer vêm passando por grandes num contexto. modificações nos últimos anos. Atualmente, as aulas são contextualizadas. É necessário que o aluno tenha uma referência histórica, que compreenda os conteúdos da Arte apreciando a produção artística e produza trabalhos de forma criativa e prazerosa. Para que aconteça a aprendizagem em Arte, o ser humano precisa ser sensível ao meio ambiente, reter informações e processá-las. O desenvolvimento artístico, nos anos iniciais, é resultado de formas complexas de aprendizagem que se apoiam no desenvolvimento do ser humano, envolvendo a percepção e a sensação. Esta é a nova “ 48 tendência da Arte-Educação, que tem como objeto de estudo a história da Arte, a leitura de imagem e o fazer artístico. Esses três eixos norteadores de ensino proporcionam ao educando a aprendizagem dos conteúdos específicos da Arte de forma lúdica, exercitando o senso crítico que amplia sua visão do mundo. Abordagem metodológica O material didático de Arte na Coleção Cidadania para as crianças de 6 anos, apresenta a diversidade do fazer artístico, como: artes plásticas, música, teatro e dança, visando à formação integral do indivíduo e o respeito à cultura da infância. Essas atividades são relacionadas à História da Arte Brasileira e Mundial. Considerando o desenvolvimento infantil, os conteúdos de Arte podem ser divididos em três blocos: Trabalho e exploração de diferentes materiais Desenvolvimento da expressão – Exploração de diferentes superfícies e cores. – Criação de objetos, observando diferenças entre peso, volume e equilíbrio. – Composição com base em situações-problema. – Representações imagéticas de sensações, emoções e expressões, explorando diferentes técnicas e materiais artísticos. FTV11 Elementos das linguagens das artes visuais – Exploração dos elementos gráficos da linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume...). – Percepção da relação entre figura e fundo: bi e tridimensional, posição, etc. – Exploração dos elementos rítmicos das linguagens artísticas. – Observação das obras de arte. – Representação gráfica do corpo humano em diferentes posições e nas diferentes áreas da Arte. • Ampliar o repertório imagético por meio das linguagens artísticas. • Trabalhar com a construção do conhecimento da linguagem da Arte, apreciando-a de modo sensível. • Perceber o trabalho de arte como representação da realidade. Objetivos • Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo, explorando as possibilidades de cada linguagem artística. • Observar as produções artísticas, identificando, relacionando e compreendendo a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas. • Explorar, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais e instrumentos artísticos, de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, por meio de experiências concretas. • Desenvolver a percepção e a consciência do próprio corpo e do espaço como subsídio para representações artísticas. • Amadurecer a autoconfiança na produção artística pessoal e coletiva. 49 ARTE Organização dos conteúdos curriculares 1.o ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidades Eixos de estudo Unidade 1 Nosso corpo, nossa arte! Unidade 2 Pontos, linhas e formas Unidade 3 A magia das cores Unidade 4 Fazendo arte com Portinari –– Composição bidimensional (desenho e pintura) –– Ponto –– Pontilhismo –– Linha –– Formas geométricas –– Linha de contorno –– Conhecendo a vida e a obra de artistas brasileiros –– Cores –– Linhas –– Leitura de composição plástica –– Composição bidimensional –– História da Arte Brasileira –– Leitura de imagens –– Mistura de tintas –– Natureza-morta –– Pesquisa de músicas referentes aos índios –– Confecção de instrumentos musicais para acompanhar as músicas –– Músicas relacionadas ao tema –– Músicas relacionadas ao tema –– Músicas de brincadeiras cantadas –– Músicas do cotidiano infantil –– Dramatização –– Esquema corporal –– Expressões faciais relacionadas às etnias –– Danças indígenas –– Brincadeiras lúdicas com o corpo, como morto e vivo –– Traçado das linhas no espaço –– Andar sobre linhas desenhadas no chão –– Danças dentro de figuras geométricas desenhadas no chão –– Interpretação corporal de músicas relacionadas com o tema –– Brincadeiras corporais –– Expressão corporal com temas de brincadeiras cantadas –– Mímica sobre brincadeiras infantis –– Figura e fundo –– Linha de contorno –– Cores e formas Artes Visuais –– Exploração de diferentes materiais e técnicas artísticas –– Construções tridimensionais explorando volumes –– Formas e texturas –– Análise histórica do povo indígena e suas manifestações artísticas –– Símbolos Música Teatro e Dança 50 FTV11 Língua Inglesa O trabalho com a Língua Inglesa deve ter por base os quatro eixos: a leitura (reading), a expressão escrita (writing), a compreensão auditiva (listening) e a expressão oral (speaking). Para isso, o encaminhamento a ser adotado para a língua estrangeira deve permitir a prática, tanto oral como escrita. Envolver situações cotidianas, levando em consideração o meio social dos falantes, as diferenças entre as línguas, bem como a variedade fonética existente nelas. Abordagem metodológica Na fase inicial da aprendizagem de uma língua estrangeira, as atividades de leitura se fazem presentes com textos não autênticos, explorando o conhecimento prévio do aluno, respeitando o ritmo de cada um e assegurando um aprendizado gradativo. Desta forma, o educando estará sendo motivado a expor seus conhecimentos relativos ao texto apresentado. Os vocabulários são representados, inicialmente, por figuras dentro de um contexto, auxiliando a compreensão dos mesmos. Para atividades escritas, o professor deverá destacar a diferença entre a fala e a escrita. Deixar clara a função da última, ou seja, comunicar algo a um determinado interlocutor ou a um grupo de interlocutores, sendo este amplo ou não, respeitando cada indivíduo, pois a escrita é um processo permanente de construção. Para que o aluno esteja incentivado a desenvolver uma atividade, é necessário que haja uma motivação, ou seja, ele precisa de uma razão clara e bem definida para executar uma tarefa. Isso, no caso específico das atividades que envolvam compreensão oral, afasta a possibilidade da audição passiva. Antes de ouvir um texto, um diálogo ou uma música, o professor deve conversar sobre o que será trabalhado, levando o aluno a levantar hipóteses em relação ao conteúdo. Para o desenvolvimento da expressão oral, deve-se proporcionar ao aluno maneiras para que o mesmo reproduza o que foi aprendido. O professor deve envolver o aluno, escrevendo no quadro de giz, fazendo bilhetes, promovendo a interação social. A fala é uma das habilidades mais praticadas e a mais esperada no ensino de uma língua estrangeira. Portanto, cabe ao professor, oportunizar ao aluno práticas para falar em inglês, que podem ser iniciadas com diálogo simples, até conseguir produzir um diálogo mais elaborado. Objetivos • Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para compreensão. • Permitir aos alunos que expressem suas ideias e experiências por meio de jogos, brincadeiras e atividades, para que o aprendizado da Língua Inglesa aconteça de forma lúdica e divertida. • Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades que estimulem a participação e interação do aluno com base em sua própria experiência de vida. • Contribuir para o desenvolvimento cognitivo, bem como crescimento emocional, suas habilidades motoras básica e fina e sociabilidade do aluno. • Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e outras culturas familiarizando o aluno com uma outra comunidade linguística. 51 LÍNGUA INGLESA Organização dos conteúdos curriculares 1.o ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidades Eixos de estudo Unidade 1 Names and colors Unidade 2 Pets Unidade 3 The city Unidade 4 My ball –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação –– Diferenciar e reconhecer os vocábulos –– Representar as palavras por meio de desenho –– Diferenciar e reconhecer os diferentes vocábulos –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Diferenciar e reconhecer os diferentes vocábulos –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Diferenciar e reconhecer os diferentes vocábulos –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Reconhecimento do vocabulário referente às cores e aos cumprimentos por meio de atividades lúdicas e por repetição –– Reconhecer o vocabulário já aprendido –– Por meio de atividades lúdicas, escritas e por repetição, fixar o vocabulário referente aos animais –– Reconhecer o vocabulário já aprendido –– Por meio de atividades lúdicas, escritas e por repetição, fixar o vocabulário referente aos lugares da cidade –– Reconhecer o vocabulário já aprendido –– Por meio de atividades lúdicas, escritas e por repetição, fixar o vocabulário referente aos brinquedos Speaking Linguagem Oral Reading and Writing Linguagem Escrita Listening Análise e Reflexão da Língua 52 FTV11 2.º ao 5.º ano Língua Portuguesa O domínio da língua é fundamental para o exercício da cidadania, porque é por meio do uso competente da língua que o ser humano se comunica, expressa-se, defende seus pontos de vista, obtém a informação e produz novos conhecimentos. Nesse sentido, o entendimento do uso da Língua Portuguesa no cotidiano escolar vai muito além do estudo da gramática e de seus padrões, isto porque a linguagem oral e a linguagem escrita são indispensáveis para a formação de pessoas. Assim, o trabalho com a Língua Portuguesa deve visar a uma prática que incentive o aluno a participar, desde os anos iniciais, de situações de leitura, de produção de textos e de outras atividades nas quais ele possa expressar ideias, opiniões e sentimentos, apresentando argumentos coerentes e coesos. Linguagem oral A oralidade na área de Língua Portuguesa é um caminho a ser desenvolvido já que, no passado, esse tópico não era efetivamente trabalhado com os alunos. Atualmente é necessário ensinar a diferença entre linguagem falada e escrita, a diversidade linguística e os diferentes discursos (formal e informal). A oralidade é o primeiro meio que o ser humano conhece como forma de comunicação, tanto que, as marcas dessa modalidade ficam evidentes na escrita. Esse “fenômeno” se dá porque, ao ingressar na escola, a criança reproduz a sua fala por meio da escrita, sendo essa uma das únicas referências em que se pode apoiar. Logo, deve-se trabalhar, nas aulas, com o intuito de desenvolver a leitura e a argumentação da criança de maneira que ela se expresse de forma clara e com fluência na formalização livre, em seu discurso oral. Ou seja, a criança precisa, na espontaneidade da fala e no calor do debate, argumentar com clareza e coerência. Para isso, é necessário orientar as crianças a falar e opinar sobre quaisquer assuntos de forma que consigam expressar claramente aquilo que pensam a respeito de um tema. Segundo Kleiman (1995), os estudos sobre o letramento se voltam para a transformação social, ou seja, para práticas e eventos culturais relacionados ao uso, função e impacto da língua na sociedade. Por esse prisma, a palavra de ordem é “potencializar por meio do letramento”, para que o discente tenha a habilidade oral e escrita no uso da língua, a fim de expressa-se com clareza. A escola precisa valorizar e desenvolver a linguagem falada, mostrando ao aluno as diferenças existentes entre a fala e a escrita, além da 53 importância e da função de ambas na sociedade. Vale lembrar que a oralidade foi a primeira forma de disseminação da literatura. Logo, é necessário estabelecer com os alunos quando é possível ou não utilizar a linguagem oral em textos escritos e como argumentar de forma clara e coerente no discurso oral. Conhecer as práticas sociais da língua, e saber utilizar o seu idioma, são habilidades indispensáveis aos cidadãos efetivamente letrados. Leitura Segundo Cagliari (1993), “... a leitura é a realização do objetivo da escrita...” e, como consequência, a escrita é o objetivo da leitura, e ler é uma atividade extremamente complexa que envolve problemas semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos e fonéticos. O ato de ler exige do leitor várias habilidades, entre elas, a assimilação do conhecimento, sua interiorização e compreensão, além da apresentação de opiniões próprias sobre o que leu. Assim, ter-se-á um leitor letrado, ou seja, com base no texto lido, interfere na leitura de acordo com o seu mundo interior, seu conhecimento tácito. É nesse sentido que a leitura deve constituir-se em ação produtora de sentidos por parte dos sujeitos, segundo suas experiências sociais e culturais exteriores à escola. Esse sentido atribuído ao ato de ler é confirmado por Lajolo (1982), segundo a qual, ler um texto “é ser capaz de atribuir-lhe significado, é conseguir relacioná-lo aos demais textos, reconhecendo nele a leitura que o autor pretendia, entregando-se à leitura ou rebelando-se e propondo uma nova ideia, sendo dono da própria vontade”. Tudo isso faz com que, além da decodificação do texto (primeiro contato com o ler), atribua-se a uma leitura competente outras ações fundamentais: detecção das ideias implícitas no texto (compreender as entrelinhas e suas pressuposições), confrontação das ideias nele contidas com outros pontos de vista (intertextualidade), extrapolação das ideias do texto lido, dando um toque pessoal à interpretação (reelaboração do que o autor defende com base em conhecimentos pessoais, como leitor). Assim, o ler não pode ficar simplesmente no entender e assimilar passivamente o que é repassado. Faz-se necessário compreender, interpretar, ir além do texto e, principalmente, reescrever, inserir seus apontamentos, interligando-os às ideias lidas ou ouvidas. Assim, pela diversidade textual proposta nesta coleção, almeja-se desenvolver, por meio das leituras e dos debates organizados em sala, as habilidades de falar com clareza e argumentar de forma convincente e persuasiva. Linguagem Escrita O ensinar a escrever, ou seja, elaboração de texto, é um ato que vai muito além da técnica de colocar letras no papel, implicando na apropriação da competência escrita como competência própria. Geraldi (1997) há muito já tem defendido que a produção escrita envolve saber o quê, para que, para quem e como escrever. Afinal, no exercício de escrita que envolve a autoria e a criação, o sujeito/escritor precisa saber articular todos estes planos: do conteúdo (o que dizer) e da expressão (como dizer), da 54 FTV11 motivação (para que dizer) e da perspectiva de seu(s) interlocutor(es) (para quem dizer). Segundo Demo (1996), “[...] o que não se elabora não se muda”. Nesse sentido, é preciso ter em mente que a reflexão passa pelo trabalho elaborativo. Aprender a escrever com competência exige leitura, pesquisa e compreensão do tema a ser exposto e, para isso, é preciso dedicar-se ao assunto sobre o qual se vai debater e redigir. Logo, é necessário permitir ao aluno a busca de informações sobre o tema, mostrar a importância de conhecer a respeito do assunto, para que ele tenha conhecimento e possa produzir, com desenvoltura, seu texto. Afirma o mesmo autor (1996) que “ler é escrever” e ainda mais: escrever também é ler, porque é possível compreender, analisar e tirar conclusões daquilo que se conhece e escreve-se a respeito. Por isso, é fundamental a leitura prévia ou estudo do tema. Deve-se lembrar que é por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno desenvolverá seu estilo, suas preferências, tornando suas, as palavras do outro (BAKHTIN, 1992). Para aprender, é preciso ultrapassar o mero olhar no que está escrito. Afinal, assimilar passivamente o conteúdo não basta, porque a leitura inclui o desenvolvimento da competência de compreender, que se constitui em: interpretar, refazer e reelaborar o que foi lido (DEMO, 1996). Assim, o aluno se tornará competente em qualquer assunto. “Tudo isso quer dizer que a escrita deve ter significado para o educando, uma necessidade intrínseca deve ser despertada nele, e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a sua vida. Só assim poderemos estar certos de que a escrita representará, para ele, não um mero exercício de mãos e dedos, mas uma forma nova e complexa de linguagem” (VYGOTSKY, 1994). As aulas de Língua Portuguesa, mais especificamente de produção escrita, têm por objetivo, segundo os PCNs (2000, p. 65), “[...] formar escritores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes”. O que seria um escritor competente? Um escritor competente é alguém que, ao produzir um discurso, conhecendo possibilidades que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu discurso se realizará escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos e à circunstância enunciativa em questão. [...] Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e, consequentemente, o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões. Um escritor competente é, também, capaz de olhar para o próprio texto como objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto. É ainda um leitor competente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para a sua própria produção. (PCNs, 2000, p. 65-66). Com base na realidade dos alunos e com uma nova perspectiva de ensino de produção textual, na 55 qual a tessitura produzida pelo discente seja clara e coerente, se desenvolverá um escritor capaz de ler, de compreender, de analisar, de criar e de recriar ideias, argumentando de forma convincente e tornando seu texto claro e coeso. A Coleção Cidadania apresenta propostas de produção de textos com base em temas atuais e contextualizados, contemplando diversos gêneros e oferecendo amplas possibilidades para que o aluno compreenda e valorize o uso da escrita e suas funções. Dessa forma, ele poderá apropriar-se da modalidade escrita para comunicar-se e expressar suas ideias e sentimentos, selecionando o gênero e a linguagem adequados a cada situação. Análise e Reflexão da Língua Ao falar-se em formar um escritor competente, sabe-se que, para se alcançar esse objetivo, faz-se necessário um trabalho contínuo e comprometido não só com o acúmulo dos conteúdos (gramaticais), mas, principalmente, com as práticas e usos desses conteúdos na vida social e cultural dos sujeitos. Escrever é compreender, reelaborar e produzir conhecimentos. A respeito do ato de escrever, o primeiro aprendizado do aluno é saber que um texto não se faz em uma primeira versão, ou seja, não é escrever e ponto final. Logo, o professor precisa mostrar ao aluno, em seu texto, onde é preciso “consertar”, refazer o texto e por que as arrumações fazem-se necessárias. Assim, o aluno terá consciência de suas dificuldades e desenvolverá a competência escrita com maior 56 atenção e eficácia, ao transmitir uma mensagem, produzindo textos claros, coerentes, coesos, bem como atentando-se para os aspectos relevantes de ordem mais especificamente gramaticais. No entanto, Geraldi (1997), diz que “... a análise linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais quanto questões amplas a propósito do texto ...” e que por isso esta prática não pode limitar-se à “higienização do texto do aluno em seus aspectos gramaticais e ortográficos, limitando-se a correções”, é necessário fazer a análise do texto, com o discente, fazendo com que ele perceba se há clareza, coerência e coesão em suas ideias. Os exercícios apresentados na coleção Cidadania, trabalham os conteúdos gramaticais de modo contextualizado, ou seja, considera-se a leitura, a compreensão e a interpretação como tarefas efetivas do texto e indispensáveis ao desenvolvimento da competência linguística. Toma-se o texto como unidade de sentido, e não como simples pretexto para a classificação gramatical. Os estudos da análise da língua, atualmente, vivem um período de transição, entre o enfoque da gramática tradicional e a dimensão da língua tomando o texto como objeto de estudo. Então, vale ressaltar a análise de Franchi, Negrão e Viotti (1999), “[...] não precisamos [...] abandonar tudo o que aprendemos a respeito da gramática. No trabalho de avaliação da chamada ‘gramática tradicional’ alguns dados parecerão resultantes de uma excelente intuição sobre o sistema da língua e a FTV11 estrutura sintática de muitas expressões. Outras, terão de ser corrigidas, estendidas, ou melhor, delimitadas”. Logo, a nomenclatura gramatical é pronunciada nesta coleção, porém o foco de estudo é em torno da Língua Portuguesa e seu uso. É bom lembrar, ainda, que na atividade de reescrita de textos com os alunos, o professor precisa sensibilizar-se para os fatos linguísticos, sem discriminar a linguagem dos alunos. Para tal, deverá, tomando-se alguns cuidados, estabelecer um vínculo de confiança com a turma, a fim de não provocar nenhum constrangimento ou estigma, ou preconceito. Neste sentido, citamos Marcuschi (2003), para reforçar que a noção de língua adotada é fundamental no processo de ensino e de aprendizagem, pois “as diferenças entre fala e escrita podem ser frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema. [...] levando em consideração não o código, mas os usos do código”. Assim sendo, em vez de conferir ao diferente o estigma de “erro”, o professor deve suprir as necessidades dos alunos, de forma a desenvolver potencialidades linguísticas, necessárias ao exercício da cidadania em uma sociedade letrada. Com todo esse trabalho, o professor estará contribuindo para a ampliação da compreensão do uso adequado da linguagem escrita e da leitura e, certamente, o educando terá condições de produzir seus textos com autocriticidade, com competência e com maior consciência da função do ler e do escrever, sabendo aplicar as variantes linguísticas de acordo com a necessidade e sabendo utilizar-se da linguagem formal. Objetivos • Desenvolver as habilidades de ouvir, falar, redigir, codificar e decodificar mensagens, com base nas linguagens oral, escrita e não verbal. • Analisar e escrever as mensagens de maneira crítica e participativa, utilizando os vários conhecimentos linguísticos, valorizando a linguagem como forma de integração social, conservando seu uso adequado no meio em que vive. 57 LÍNGUA PORTUGUESA Organização dos conteúdos curriculares 2.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 58 1.o Bimestre Unidade 1 Símbolos de nosso tempo Unidade 2 Fazendo descobertas 2.o Bimestre Unidade 3 Saber brincar é uma arte! Unidade 4 Direitos e deveres –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Leitura e comprensão de diferentes gêneros textuais –– Leitura e comprensão de diferentes gêneros textuais –– Leitura e comprensão de diferentes gêneros textuais –– Leitura e comprensão de diferentes gêneros textuais –– Representação de ideias por meio de desenhos –– Produção individual e coletiva –– Símbolos –– Composição de convite –– Reescrita de textos –– Representação de ideias por meio de desenhos –– Produção individual e coletiva de textos –– Identificação das características da história em quadrinhos –– Reconhecer um texto informativo –– Reescrita de textos –– Produção individual e coletiva de textos –– Reescrita de textos –– Entrevista –– Texto instrucional –– Diário –– Versos –– História em sequência –– Representação de ideias por meio de desenho e escrita –– Formação de palavras e frases –– Produção de textos individuais e coletivos –– Ideia de representação/ compreensão de símbolos –– Alfabeto –– Ordem alfabética –– Sequência lógica das ideias –– Ideia central –– Estrutura poética –– Rimas –– Relação entre letra e som: relações biunívocas, arbitrárias e cruzadas –– Espaçamento entre as palavras –– Direção da escrita –– Ampliação vocabular –– Sinais gráficos –– Ortografia: L final –– Divisão silábica –– Ideia de representação/ compreensão de símbolos –– Emprego adequado das letras do alfabeto –– Sequência lógica de ideias –– Ideia central dos textos –– Ampliação vocabular –– Legibilidade –– Espaçamento entre as palavras –– Direção da escrita –– Sinais gráficos –– Ortografia: SS –– Concordância –– Diminutivo –– Estrofes, versos e rimas de um poema –– Divisão silábica –– Siglas –– Ideia central dos textos –– Ampliação vocabular –– Ortografia –– Concordância –– Paragrafação –– Pontuação –– Espaçamento entre as palavras –– Paragrafação –– Direção da escrita –– Coerência e coesão textual –– Poema: estrofe e verso –– Rimas –– Divisão silábica –– Pontuação –– Sinal gráfico: cedilha –– Antônimos e sinônimos –– Ortografia FTV11 2.o ano Unidades Eixos de estudo Produção Linguagem Escrita Leitura Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 3.o Bimestre Unidade 5 Conhecendo outros lugares 4.o Bimestre Unidade 6 Tempo de ouvir, ler e contar histórias! Unidade 7 Inventando moda –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Descrição de personagens, cenários e objetos –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Adequação da linguagem às situações comunicativas –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Adequação da linguagem às situações comunicativas –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Leitura e interpretação de texto –– Ler com fluência, ritmo e entonação –– Leitura e interpretação de texto –– Ler com fluência, ritmo e entonação –– Imagens –– Poesia –– Texto informativo –– História em quadrinhos –– Imagens –– Poesia –– Texto informativo –– Formação de palavras –– Textos: adivinhas, representação de imagens teatrais, lendas, história, história em quadrinhos, bilhete, paródia –– Charadas –– Fábulas –– Histórias –– Representação de imagens –– Trava-língua –– História em quadrinhos –– Confecção de cartazes –– Adivinhas –– Dramatização –– Entrevista –– Texto narrativo –– Imagem –– História em quadrinhos –– História em quadrinhos –– Texto informativo –– Texto narrativo –– Nomes próprios e comuns –– Ampliação vocabular –– Ortografia: G e J; –– G (gue, gui); Z (início e final de sílaba); S com som de Z –– Dígrafos (ch, lh, nh) –– Relação oralidade X escrita –– Ideia de representação/ legibilidade –– Espaçamento entre palavras –– Sequência e paragrafação –– Unidades estruturais: narrativas, paródia, bilhete –– Apresentação: data/título/ margem/parágrafo/assinatura –– Sinais de pontuação: (.,!,?) –– Sinais gráficos: uso do travessão –– Ortografia: letras –– L (depois da vogal e final de sílaba/intermediário) –– M (antes de p e b), n (final de sílaba/encontro consonantal e dígrafo), rr e r (início, intermediário e final de palavras). –– Relação oralidade X escrita –– Ideia de representação –– Relação oralidade X escrita –– Uso de maiúsculas e minúsculas –– Pontuação (!) –– Uso do hífen (-) –– Acentuação –– Espaçamento entre as palavras, sequência e paragrafação –– Elementos coesivos –– Rima –– Ortografia: S (som de Z); NH e LH –– Relação oralidade X escrita –– Uso de maiúsculas e minúsculas –– Pontuação ( ! ) e ( ? ) –– Sinal gráfico: cedilha, uso do hífen –– Acentuação –– Espaçamento entre as palavras, sequência e paragrafação –– Elementos coesivos –– Ortografia: –– S e Z (mesmo som) –– S e SS/C e Ç/SC e SÇ/X e XS (com sons de S) –– Letra X com sons de Z, S, CS, CH, SS –– Símbolos convencionais e direção da escrita –– Uso de maiúsculas e minúsculas –– Pontuação –– Acentuação –– Legibilidade –– Espaçamento entre palavras –– Ampliação vocabular –– Sequência e paragrafação –– Argumentação –– Unidade temática Unidade 8 Conhecendo um outro mundo 59 LÍNGUA PORTUGUESA 3.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 60 1.o Bimestre Unidade 1 Vida de bicho! Unidade 2 É difícil acreditar... Mas é verdade! 2.o Bimestre Unidade 3 Brinquedos e brincadeiras Unidade 4 Quem brinca com o quê? –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Descrição de personagens, cenários e objetos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Poesia/Música –– Texto informativo –– Carta –– Notícia –– Diálogo –– Texto informativo –– Texto narrativo –– História em quadrinhos –– Poema –– Texto instrutivo –– Texto narrativo –– Instrutivo –– Informativo –– Poema –– Cantigas –– Texto narrativo –– Propaganda –– Informativo –– Poema –– História em quadrinhos –– Trava-línguas –– Adivinha –– Poema –– Narrativa –– História em quadrinhos –– Carta –– Placa educativa –– Lista –– Texto informativo –– Diálogo –– Texto narrativo –– Anúncio –– Texto narrativo –– Instrutivo –– Informativo –– Propaganda –– Informativo –– Trava-línguas –– Adivinha –– Compreensão de texto –– Função do título –– Paragrafação –– Ordem alfabética –– Sequência lógica das ideias –– Argumentação –– Pontuação: ponto de interrogação –– Aspas –– Uso de maiúscula –– Ortografia: –– X com som de S e Z –– R e RR –– S e SS –– Compreensão de texto –– Onomatopeia –– Função do título –– Travessão –– Ortografia: X com o som de CS e S –– Substantivo –– Adjetivo –– Ampliação vocabular –– Concordância verbal –– Concordância nominal –– Função do título –– Pontuação: travessão –– Ortografia: G/GU QU, L/U, ÃO/ÃES/ÕES, Diferença entre MAS/MAIS –– Elementos da narrativa –– Uso de maiúsculas (substantivo próprio/ comum) –– Ampliação vocabular –– Concordância verbal –– Argumentação –– Linguagem formal e informal (gíria) –– Onomatopeia –– Ortografia: N/M FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 8 Viajar é preciso! Unidade 5 E viveram felizes para sempre... Unidade 6 Contando mais histórias... Unidade 7 Comer, comer... É o melhor para poder crescer! –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Descrição de personagens, cenários e objetos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Adequação da linguagem às situações comunicativas –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Exposição oral –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Texto narrativo –– Imagem –– Informativo –– Carta –– Texto publicitário –– Poesia –– História em quadrinhos –– Texto narrativo –– Entrevista –– Carta –– Receita –– Texto narrativo –– Texto narrativo –– Cartão-postal –– Notícia –– Informativo –– Poema narrativo –– Narrativo –– Imagem –– Carta –– Manchete –– Notícia –– Imagem –– Informativo –– Texto informativo –– Rótulo –– Propaganda –– Tiras –– Narrativo –– Cartão-postal –– Informativo –– Poema –– Compreensão de texto –– Ampliação vocabular –– Elemento coesivo: pronomes –– Substantivo diminutivo –– Adjetivo e locução adjetiva –– Emprego da vírgula –– Concordância verbal e nominal –– Ortografia: NH/LH, C/Ç –– Pronomes pessoais – caso reto e oblíquos –– Prefixo RE –– Tempo verbal –– Compreensão de texto –– Concordância verbal –– Pronomes retos –– Pronomes de tratamento –– Elemento coesivo: conjunção –– Ampliação vocabular –– Linguagem informal –– Ortografia: Z/S, C/Ç –– M em final de sílaba –– Função das aspas –– Compreensão de texto –– Paragrafação –– Ampliação vocabular –– Pontuação: emprego da vírgula e dois-pontos –– Tempos verbais: presente, passado e futuro –– Parênteses separando aposto –– Onomatopeia –– Linguagem formal e informal –– Ortografia: QU, encontro consonantal, sigla –– Compreensão de texto –– Ampliação vocabular –– Elementos da narrativa –– Pronomes –– Discurso direto e indireto –– Adjetivos pátrios –– Concordância verbal e nominal –– Ortografia dos numerais 61 LÍNGUA PORTUGUESA 4.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 62 1.o Bimestre Unidade 1 O mundo da escrita Unidade 2 O mundo da comunicação 2.o Bimestre Unidade 3 Imagens e palavras... Todo dia... Toda hora... Unidade 4 De olho nas imagens –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados: poético, narrativo, informativo –– Leitura de textos diversificados –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados: carta, bilhete, narrativa –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados: narrativo, informativo, história em quadrinhos, tira –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados –– Texto informativo –– Dramatização –– Texto narrativo –– Cartazes informativos –– Texto narrativo –– Texto informativo –– Carta –– Bilhete –– Produção teatral –– Entrevista –– História em quadrinhos –– Tira –– Jornal mural –– Texto narrativo –– Texto descritivo –– Texto poético –– Propaganda –– Texto narrativo –– Texto informativo –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Pontuação: uso da vírgula ( , ) –– Ortografia: dígrafos –– Adjetivo –– Intensificação do adjetivo –– Verbos (tempo verbal: passado/ presente/futuro) –– Pronomes oblíquos –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Comunicação verbal e não verbal –– Pontuação: uso do travessão (–) –– Palavras primitivas e derivadas –– Sinônimos –– Ortografia: uso do X e CH –– Tempos verbais (presente e passado) –– Linguagem formal e informal: gírias –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Numerais –– Sílaba tônica e divisão silábica –– Identificação de balões utilizados nas histórias em quadrinhos –– Onomatopeia –– Tipos de frases –– Pontuação: –– Exclamação (!) –– Interrogação (?) –– Reticências (...) –– Ponto-final (.) –– Travessão (–) –– Estrutura narrativa –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Ortografia: uso do português –– Estrutura poética –– Linguagem formal e informal: gírias –– Formas verbais: imperativo e gerúndio –– Sinônimos FTV11 4.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 3.o Bimestre Unidade 5 Um mundo de seres vivos –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada Unidade 6 Alguém para cuidar 4.o Bimestre Unidade 7 Dinheiro... Dinheiro... Seu real valor na sociedade Unidade 8 Compras e mais compras... Nessa sociedade de consumo –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Adequação da linguagem às situações comunicativas –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Imagens –– Texto informativo –– Texto narrativo –– Entrevista –– Texto narrativo –– Texto informativo –– Texto de opinião –– Pesquisa –– Entrevista –– Texto de opinião –– Texto narrativo –– Texto informativo –– Produção individual e coletiva –– Pesquisa –– Texto narrativo –– Texto poético –– Texto de opinião –– Produção de cartazes –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Intensificação dos adjetivos –– Intensificação dos advérbios –– Pontuação –– Estrutura de textos com diálogos –– Linguagem formal e informal: gírias –– Substantivo próprio e comum –– Ortografia: uso do /c/ e /ç/ –– Estrutura poética –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Pontuação –– Ortografia: som nasal do /m/ e /n/ –– Adjetivos pátrios –– Linguagem formal e informal –– Gênero dos substantivos –– Estrutura poética –– Compreensão de texto –– Ampliação vocabular –– Sequência lógica das ideias –– Ideia central –– Paragrafação –– Argumentação –– Elementos coesivos: pronomes oblíquos –– Pontuação: uso da vírgula ( , ) –– Encontro consonantal –– Dígrafo –– Sinônimo –– Antônimo –– Imagens –– Texto informativo –– História em quadrinhos –– Texto poético –– Texto narrativo –– Produção individual e coletiva –– Texto de opinião –– Texto informativo –– História em quadrinhos –– Texto descritivo –– Pesquisa –– Texto poético –– Compreensão de texto –– Ampliação vocabular –– Sequência lógica das ideias –– Ideia central –– Paragrafação –– Argumentação –– Ficha catalográfica –– Acentuação tônica –– Pontuação: uso de reticências (...) –– Adjetivo –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados 63 LÍNGUA PORTUGUESA 5.o ano Unidades Eixos de estudo Leitura Produção Linguagem Escrita Linguagem Oral Análise e Reflexão da Língua 64 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Lição de amor à natureza Unidade 2 A água na natureza é vida! Unidade 3 Dizendo não ao preconceito Unidade 4 Começo de um novo tempo... –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral usando suporte escrito –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados: poético, narrativo, informativo e jornalístico –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados: poético, estrutura frasal –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados –– Compreensão e interpretação de textos –– Estrutura de textos diversificados –– Texto de opinião –– Produção de cartazes informativos –– Entrevista –– Manifesto –– Texto de opinião –– Texto informativo –– Poesia –– Produção de cartazes informativos –– Entrevista –– Texto de opinião –– Pesquisa –– Texto narrativo com diálogo –– Texto informativo –– Confecção de painel –– Produção de cartazes –– Pesquisa –– Poema –– Confecção de mural –– Texto acróstico –– Texto poético –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Sinônimo –– Pontuação: uso de ( , ) (“ ”) ( . )(:) –– Ortografia: X com som /z/, /ch/, /s/ CH – início e meio das palavras –– Acentuação: uso da crase –– Numeral –– Intensificação do adjetivo –– Usos de mau/mal –– Verbo: tempo verbal e infinitivo –– Elementos coesivos –– Linguagem formal e informal –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Elementos coesivos –– Pontuação: uso de (...) –– Uso do MAIS e MAS –– Verbo: tempo verbal –– Concordância nominal –– Numeral –– Sujeito –– Linguagem formal e informal –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Verbos: forma nominal do infinitivo e 3.ª pessoa do singular e do plural –– Verbos no imperativo –– Gênero do substantivo: masculino, feminino, comum de dois gêneros –– Adjetivos –– Adjetivos pátrios –– Locuções adjetivas –– Linguagem formal e informal –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Elementos coesivos: –– preposição: contração e combinação –– Pronomes pessoais do caso reto –– Pronomes indefinidos –– Advérbios –– Estrutura poética FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo Linguagem Oral 3.o Bimestre Unidade 5 O nascimento do esporte Unidade 6 Futebol: paixão nacional Unidade 7 Brasil, meu Brasil! Conhecendo um pouco do turismo brasileiro Unidade 8 Brasil, meu Brasil! Desbravando a cultura brasileira –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Descrição de personagens, cenários e objetos –– Exposição oral –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada –– Imagens –– Texto informativo –– Texto poético –– Escuta e produção oral –– Participação em situações de intercâmbio oral –– Narração de fatos –– Adequação da linguagem às situações comunicativas –– Manifestação de experiências, sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e ordenada Produção Leitura –– Compreensão e interpretação de –– Compreensão e interpretação de textos textos –– Estrutura de textos diversificados –– Estrutura de textos diversificados Linguagem Escrita 4.o Bimestre Análise e Reflexão da Língua –– Produção de cartazes –– Fábula –– Texto narrativo –– Pesquisa –– Pesquisa –– Texto informativo –– Texto poético –– Biografia –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Encontro consonantal –– Dígrafo –– Elementos coesivos: pronomes pessoais e oblíquos –– Artigo definido e artigo indefinido –– Ideia central –– Discurso direto e paragrafação –– Pontuação –– Verbos: ação nos tempos presente, passado e futuro –– Sinônimos –– Conotação –– Estrutura poética –– Texto informativo –– Produção individual e coletiva –– Pesquisa –– Texto poético –– Produção de cartazes –– Texto narrativo –– Compreensão de texto –– Ampliação vocabular –– Sequência lógica das ideias –– Ideia central –– Paragrafação –– Argumentação –– Verbos: ações no plural –– Palavras homônimas e parônimas –– Sinônimos –– Antônimos –– Acentuação das palavras paroxítonas –– Imagens –– Texto informativo –– Texto poético –– Trava-língua –– Adivinhas –– Provérbios –– Cantigas de roda –– Frases de para-choque (populares) –– Produção individual e coletiva –– Texto de opinião –– Pesquisa –– Texto informativo –– Entrevista –– Compreensão de textos –– Ampliação vocabular –– Sequência lógica das ideias –– Ideia central –– Paragrafração –– Argumentação –– Elementos coesivos: conjunção –– Plural das palavras terminadas em /l/ –– Adjetivos –– Grau comparativo dos adjetivos –– Formas nominais: particípio e gerúndio 65 Língua Inglesa 66 Saber uma língua estrangeira, atualmente, significa muito mais do que falar um novo idioma, pois em um mundo globalizado como o nosso, a Língua Inglesa assume uma importância cada vez maior. É a condição para que o indivíduo possa sentir-se inserido na realidade e dela participar ativamente. Há algum tempo, a Língua Inglesa tornou-se um dos principais veículos de comunicação nos meios diplomáticos, no comércio mundial, nas competições esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos mundiais, nos congressos sobre ciência, tecnologia, arte, etc. A Língua Inglesa é a língua internacional mais utilizada no mundo. É a língua das viagens aéreas e marítimas, da computação, da música, da ciência, da medicina, da TV e dos filmes. O mundo, atualmente, é um lugar muito pequeno, a comunicação e as viagens são muito rápidas, então, é preciso uma língua comum, a Língua Inglesa. A Língua Inglesa amplia as possibilidades das pessoas para conhecer outros semelhantes, outras culturas e obter novos conhecimentos, sem ficar preso no seu próprio mundo, tanto no aspecto profissional como no cultural. Entender-se e comunicar-se sem idiomas intermediários, é uma necessidade primordial, pois saber a língua do outro é entender sua realidade e reinterpretar a nossa, assim como proporcionar um melhor relacionamento com os semelhantes e com o avanço tecnológico. A existência de um grande intercâmbio entre os povos é mais um motivo para o aprendizado dessa língua. Assim, o conhecimento da Língua Inglesa não é atualmente mais um diferencial, uma vantagem, não mais um requisito básico para a entrada no mercado de trabalho. Se no passado era uma garantia de pontos a mais em uma concorrência, atualmente é fator decisivo para entrar e participar da concorrência. O professor de Língua Inglesa passa, então, a desempenhar uma função muito importante: a de corresponsável pelo sucesso pessoal e profissional de seus alunos. O professor possibilitará o amadurecimento de muitos aspectos da personalidade do aluno (domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus, participar ativamente na sociedade, conscientizarse do seu lugar nas realidades social, política e cultural e valorizar sua própria cultura. O professor formará e informará. Para isto, procura-se, nesta coleção, fazer com que a Língua Inglesa seja uma matéria ensinada e aprendida com entusiasmo e com prazer, oferecendo ao professor e aos alunos um livro agradável e estimulante e que sistematiza as estruturas básicas de forma eficiente, atual, contextualizada e temática; por exemplo, o professor fala a cor em inglês, o aluno encontra a respectiva cor e aponta para ela. Para atender às exigências acadêmicas e profissionais, seria inadmissível adotar uma única opção metodológica, mesmo porque, com a velocidade com que se dão as transformações FTV11 atuais, este tipo de radicalismo torna-se imperdoável. Faz-se uso de diferentes metodologias técnicas e recursos, visando a fornecer ao aluno conhecimentos que possam lhe ser úteis dentro dos mais Situação 1 Objetivo: empregar o imperativo afirmativo e negativo. Técnica usada: total physical response (executar as ações sob o comando de alguém) esta técnica criada pelo professor James J. Asher parte do princípio que as pessoas aprendem melhor quando estão ativamente envolvidas na lição e entendem a linguagem que ouvem. GO TO THE DOOR! OPEN THE WINDOW! DON’T TALK! A ordem é dada em inglês e executada pelo aluno. Situação 2 Objetivo: identificar cores. Técnica usada: silent way (período silencioso) técnica que se espelha no período silencioso de um bebê, que apenas ouve e absorve as informações até o dia em que começa sua produção oral da linguagem absorvida. variados contextos acadêmicos e profissionais. Assim, apresenta-se algumas possibilidades de como fazer uso das diferentes técnicas no desenvolvimento da prática educativa. Situação 3 Objetivo: compreender o texto dado. Técnica usada: grammar/translation. (utilização de explicações gramaticais e tradução de vocábulos desconhecidos para agilização do processo) em uma turma de nível muito heterogêneo, como é a maioria, o professor lê o texto e pede para os alunos traduzirem as palavras desconhecidas antes de passar às demais atividades (interpretação, leitura). Situação 4 Objetivo: fixar aprendizagem de comparativos. Técnica usada: audiolingual method drills (uso de repetições de estruturas, em conjunto e individualmente, fazendo substituições de sujeito, verbo, adjetivo, etc., conforme o que se queira praticar no momento). Professor: tall – Susan is taller than Maria. Aluno 1: thin – Susan is thinner than Maria. Aluno 2: intelligent – Susan is more intelligent than Maria. 67 Situação 5 Objetivo: compreender um texto sobre planetas. Técnica usada: direct method (no translation) (método direto, ou seja, o aluno é capaz de compreender tudo sem o auxílio de sua língua-mãe, pois o que é dito ou lido é demonstrado por meio de mímicas, gravuras, gráficos, tabelas, etc.). O professor mostra o sistema solar e entrega um parágrafo aos alunos, eles leem e o professor aponta para os planetas, à medida que vão lendo: This is the solar system. It contains the sun and eight planets, the first planet is Mercury, it is closer to the Sun than Venus, etc. Situação 6 •Objetivo: comunicar-se com o colega ao encontrá-lo. •Técnica usada: communicative approach (abordagem comunicativa; diálogos são usados para que a aprendizagem ocorra da maneira mais natural possível). a: How are you? b: Fine, ______. And you? a: Fine ______. What are you doing now? b: I’m ______. Do you want to come? a: Sure. Let’s go. Interação: O professor é a e o aluno 1 é b. Sun Jupiter Saturn Mercury Venus Earth Uranus Neptune Mars O professor é b e o aluno 2 é a. O aluno 3 é a e o aluno 4 é b. Na sequência, os demais alunos praticam em pares. 68 A demonstração dessas práticas enfatizaram que cada tipo de atividade e cada conteúdo pode ser apresentado com uma técnica diferente, conforme os resultados que a prática tem demonstrado. O essencial é que se tenha uma orientação sobre qual técnica funciona melhor, em cada situação. O manual do professor, por bimestre, traz todas as explicações necessárias, bem como respostas de exercícios e sugestões de atividades para cada lição. Além disso, propõe-se uma sistematização linguística baseada em funções (functional approach), sempre contextualizada e temática, abrangendo não só a estrutura gramatical de forma espiralada (retomando conteúdos dos anos anteriores, porém variando a abordagem), mas também trabalhando os aspectos culturais dos povos que têm o inglês FTV11 como sua língua-mãe. Assim é importante uma variedade textual, pensamentos, ditados, histórias em quadrinhos, diálogos, cartas, cartões, e-mails, artigos de jornal, poemas, letras de canções, entre outros. Também sugere-se, oportunamente, trabalhos em pares e grupos de pesquisa, de criação, de análise, de síntese, de tradução, procurando fazer com que a Língua Inglesa, em seus diferentes aspectos, seja um veículo que transporta o aluno e o professor ao maravilhoso mundo do conhecer, do fazer, do conviver e do ser. Outro aspecto a ser considerado, do ponto de vista educacional, é a função interdisciplinar que a aprendizagem de língua estrangeira pode desempenhar no currículo. O benefício resultante é mútuo. O estudo das outras disciplinas, notadamente de História, Geografia, Ciências Naturais, Arte, Matemática, passa a ter outro significado se, em certos momentos, forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de língua estrangeira, levando-se em consideração, é claro, o projeto educacional da escola. Essa é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo social, isto é, como fazer uso da linguagem para agir no mundo social. A aprendizagem de língua estrangeira no ensino fundamental não é só um exercício intelectual em aprendizagem de formas e estruturas linguísticas em um código diferente; é sim, uma experiência de vida, pois amplia as possibilidades de se agir discursivamente no mundo. Assim, contribui-se para a construção e para o cultivo pelo aluno, de uma competência, não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas. Objetivos • Ler textos e diálogos com pronúncia correta. • Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para compreensão. • Fazer uso das estruturas funcionais básicas apresentadas, distinguindo entre os diferentes tempos verbais: presente simples, presente contínuo, passado simples, passado contínuo, futuro simples e futuro contínuo. • Adquirir competência comunicativa mínima para manter uma conversa básica com um falante nativo de Língua Inglesa, bem como elaborar pequenos textos, diálogos, bilhetes e e-mails, ainda que conduzidos ou direcionados. • Experimentar uma nova língua como um verdadeiro meio de comunicação. • Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades lúdicas com base em sua própria experiência de vida. • Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e a outras culturas, familiarizando-se com outra comunidade linguística. 69 Organização dos conteúdos curriculares LÍNGUA INGLESA 2.o ano Unidades Eixos de estudo Speaking Linguagem Oral Reading and Writing Linguagem Escrita Listening Análise e Reflexão da Língua 1.o Bimestre Unidade 1 English around the world Speaking Linguagem Oral Reading and Writing Linguagem Escrita 70 Listening Análise e Reflexão da Língua Unidade 2 Some toys Unidade 3 The colors Unidade 4 My family –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade –– Diferenciar e reconhecer os vocábulos por meio da leitura –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e da produção escrita –– Diferenciar e reconhecer os vocábulos por meio da leitura –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Leitura dos diferentes vocábulos –– Leitura dos diferentes vocabulários –– Representação dos vocabulários, dos desenhos e da produção escrita –– Diferenciar e reconhecer por meio da fala e da repetição, o vocabulário aprendido –– Vocabulário relacionado a cumprimentos –– Diferenciar e reconhecer por meio da fala e da repetição, o vocabulário aprendido –– Vocabulário relacionado a brinquedos –– Vocabulário relacionado às cores –– Vocabulário relacionado aos membros da família 2.o ano Unidades Eixos de estudo 2.o Bimestre 3.o Bimestre Unidade 5 The nature 4.o Bimestre Unidade 6 The animals Unidade 7 Numbers Unidade 8 Let’s make a pic-nic –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade por meio da leitura e da repetição –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade por meio da leitura e da repetição –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Leitura dos diferentes vocábulos –– Representação: desenhos e produção escrita –– Escrita dos diferentes vocábulos –– Reconhecimento dos diferentes vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Reconhecimento dos diferentes vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Vocabulário relacionado à natureza –– Música com vocábulos referentes a animais –– Diferenciação e reconhecimento por meio da fala e da repetição dos vocábulos aprendidos –– Vocábulos referentes a numerais cardinais de 1 a 20 –– Diferenciação e reconhecimento por meio da fala e da repetição dos vocábulos aprendidos –– Vocabulário referente a nome de frutas FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo Speaking Linguagem Oral Reading and Writing Linguagem Escrita Listening Análise e Reflexão da Língua 3.o ano Unidades Eixos de estudo Speaking Linguagem Oral Reading and Writing Linguagem Escrita Listening Análise e Reflexão da Língua 1.o Bimestre Unidade 1 My school 2.o Bimestre Unidade 2 Transportation –– Fluência na pronúncia dos vocábulos Unidade 3 My numbers Unidade 4 My favorite pets –– Sequência lógica das ideias –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Sequência lógica das ideias –– Sequência lógica das ideias –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade –– Expressão da oralidade –– Desenvolvimento da oralidade –– Reconhecimento das palavras por meio da leitura –– Reconhecimento das palavras por meio da leitura –– Reconhecimento, por meio da leitura, de diferentes vocábulos –– Representação das palavras por meio de desenhos e da produção escrita –– Representação das palavras por meio de desenhos e da escrita –– Reconhecimento, por meio da leitura, dos diferentes vocábulos –– Reconhecimento do vocabulário aprendido por meio da fala e da repetição –– Reconhecimento do vocabulário aprendido por meio da fala e da repetição –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos já aprendidos –– Vocabulário relacionado às partes e aos objetos da escola –– Vocabulário relacionado aos meios de transporte –– Vocabulário relacionado aos numerais –– Vocabulário relacionado a animais 3.o Bimestre Unidade 5 This is my face and my body 4.o Bimestre Unidade 6 Food Unidade 7 The city Unidade 8 How are you today? –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Sequência lógica das ideias –– Sequência lógica das ideias –– Sequência lógica das ideias –– Sequência lógica das ideias –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição –– Reconhecimento, por meio de leitura e figuras, dos diferentes vocábulos –– Reconhecimento, por meio de leitura e figuras, dos diferentes vocábulos –– Reconhecimento por meio de leitura dos diferentes vocábulos –– Reconhecimento dos vocábulos escritos –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos –– Vocabulário referente às partes do corpo –– Vocabulário referente a alimentos e frutas em geral –– Vocabulário referente a lugares da cidade e profissões –– Vocábulos que expressam a qualidade dos nomes, os adjetivos 71 LÍNGUA INGLESA 4.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 The numbers Unidade 2 This is my house 2.o Bimestre Unidade 3 There is a pet in the basket Unidade 4 What is your profession? Speaking Linguagem Oral –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade Reading and Writing Linguagem Escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita Listening Análise e Reflexão da Língua –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: numerais e meses do ano –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: partes da casa –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: preposições in/on/under/next to/ behind –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: profissões, artigos a/an e verbo to be 4.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Is it time to be happy? Unidade 6 This is my whole family! Speaking Linguagem Oral –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e entonação –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento da pronúncia e entonação –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade Reading and Writing Linguagem Escrita –– Diferenciar e reconhecer os diferentes vocábulos –– Demonstrar reconhecimento de vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Diferenciar e reconhecer os diferentes vocábulos –– Demonstrar reconhecimento de vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Vocabulário referente a horários e números –– Verbo To be –– Vocabulário envolvendo membros da família –– Ampliação de vocabulário –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: verbos de ação e verbo auxiliar (do/does) na forma imperativa –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: verbo can e verbos de ação Listening Análise e Reflexão da Língua Unidade 7 Don’t jump on the bed! Unidade 8 What can you do? 72 FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 I can’t fly Unidade 2 How many states are there in our country? 2.o Bimestre Unidade 3 What do you like to wear? Unidade 4 Happy birthday Peter! Speaking Linguagem Oral –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade Reading and Writing Linguagem Escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita Listening Análise e Reflexão da Língua –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: verbos e adjetivos –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: verbo To be, numerais, how many, there is, there are –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: vestuário e estações do ano –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: referente à festa de aniversário e pronomes interrogativos 5.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 What are you doing? Unidade 6 The picnic at the park 4.o Bimestre Unidade 7 My daily routine Unidade 8 Do you like popcorn? Speaking Linguagem Oral –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento na pronúncia e entonação –– Articulação correta das palavras –– Desenvolvimento na pronúncia e entonação –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade –– Fluência na pronúncia dos vocábulos –– Desenvolvimento da oralidade Reading and Writing Linguagem Escrita –– Diferenciar e reconhecer os vocábulos –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Diferenciar e reconhecer os vocábulos –– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura –– Representação dos vocábulos por meio da escrita –– Verb Present continuous tense + ING –– Vocabulário referente a alimentos e fast food –– Simple present tense –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: simple present, verbos de ação, períodos do dia (manhã/tarde/ noite) –– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido –– Ampliação de vocabulário: simple present, verbos de ação, pronomes pessoais e verbo auxiliar do/does na afirmativa e negativa Listening Análise e Reflexão da Língua 73 Arte Para se compreender melhor a concepção atual do ensino de Arte, é preciso fazer uma releitura das tendências pedagógicas que vêm influenciando o trabalho educativo dessa área. Na Tendência Idealista Liberal ou Modelo Social Libertador, as aulas de Arte se resumiam em cópias e reprodução de modelos propostos pelo professor, sem liberdade de criação. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social Transformador buscou as destrezas motoras, sugerindo assim, desenvolver uma educação que visa a libertar as pessoas da opressão e abrir espaço para a crítica social, com o objetivo de transformar a sociedade. Por muito tempo a educação artística foi uma atividade centralizada, estritamente, no fazer gráfico/plástico, quase sempre desvinculada do conhecimento histórico/artístico. A Lei de Diretrizes e Base da Educação, Lei n.º 5692/71, instituiu a educação por meio da Arte como atividade obrigatória no currículo escolar, tendo como princípio o desenvolvimento integral do indivíduo e propondo o trabalho com as linguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da sensibilidade, da percepção e fruição do mundo, no desenvolvimento da imaginação, em um processo semelhante ao da aquisição da linguagem verbal (falar/ouvir; escrever/ler). Assim, desde o início da década de 1970, os professores do ensino da Arte procuram novos caminhos na reestruturação de seu trabalho educacional. A partir dos anos 1980, surgiu, no Brasil, a ideia de que Arte não é só expressão, mas é também conhecimento, valorizando a produção artística como uma das vertentes da construção de conhecimentos, em que informações culturais e históricas precisam ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal modo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias do conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a história da arte. Este fazer didático passou a integrar o currículo escolar, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n.º 9394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da educação artística nos currículos escolares: O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. A Arte passa a integrar o currículo escolar comprometida com a formação integral do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico, que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las. Vale ressaltar que o ensino da Arte não se dá no vazio. É necessário inseri-lo em um determinado espaço cultural, tempo histórico e condições particulares que envolvam aspectos sociais, econômicos, ambientais, etários, culturais, etc. Cabe ao professor de Arte situar o fazer artístico dos 74 FTV11 alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos. A função da Arte na escola é apresentar elementos que desafiem ou provoquem os estudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimentar, fazer relações, refletir e, principalmente, que aprendam com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que o conhecimento artístico apresenta. Com base nesse conhecimento, é possível que realizem produções cujo objeto de estudo é a própria Arte. Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança. Artes Visuais A imagem é uma constante no mundo atual. Poucas ideias são concebidas sem o uso da imagem. Isso gera a necessidade de uma educação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionando-se criticamente diante da realidade. Ao usar a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produzida e, ainda, uma articulação com os eixos da história da arte e do fazer artístico. Mostrando-se várias obras, produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explora a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar, ao aluno, trabalhar uma visão crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciência crítica e a compreensão da realidade desenvolvidas com compromisso pedagógico, visando a real importância do conhecimento artístico, formarão cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor. Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos conhecimentos da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecerem e utilizarem elementos da linguagem visual integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em grupos, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir seus próprios conceitos artísticos. Para que o aluno possa situar-se na história, no início de cada ano será apresentada uma linha do tempo, que deverá ser ampliada e consultada sempre que necessário. Música Propõe-se que, na escola, a educação musical tenha como referência o conhecimento e as experiências que o aluno traz do seu cotidiano. Na Coleção Cidadania são sugeridas letras de músicas, que estão dentro do contexto da unidade, para o professor desenvolver um trabalho de 75 percepção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Nas atividades propostas, o professor deve promover momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater inúmeras músicas. Para isso, é preciso criar situações de aprendizagem nas quais o aluno possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes, escutar CDs e programas específicos de rádio, participar de eventos musicais, shows, concertos, festivais, apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical dos alunos. conhecimento, reflita e se posicione em relação ao tipo de informação que recebe. Expressão Corporal Teatro e Dança A expressão corporal inicia-se com o processo imitativo da infância. O processo interpretativo do teatro e da dança é a mais pura expressão do corpo. Na Coleção Cidadania são propostas sugestões de jogos dramáticos, principalmente no livro do professor, para desenvolver o movimento e a expressão, favorecendo o conhecimento do próprio corpo que, ao transcender suas limitações, possibilita a representação de outras realidades. Em suas apresentações, o aluno deverá participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminando com a apresentação de sua criação e inter-relação com o público. Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao aluno que aprofunde seu • Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística. Leitura na Arte Não se pode estudar arte sem conhecer a arte. A imagem é uma constante em todas as unidades. Ao professor, cabe a tarefa de fazer a leitura dessas imagens, conforme os conteúdos já apreendidos pelos educandos, e inserir novos conteúdos com os quais pretende trabalhar. Objetivos • Expressar-se e comunicar-se em arte, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir a produção artística. • Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, identificando-os na apreciação e os contextualizando culturalmente. • Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. 76 FTV11 • Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e observando as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural. Identifica a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes culturas. • Observar as relações entre arte e realidade. Refletir, investir, indagar, com interesse e curiosidade. Exercitar o debate, a sensibilidade. Argumentar e apreciar a arte de modo sensível. • Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da produção artística. • Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e as concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. • Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação. 77 arte Organização dos conteúdos curriculares 2.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Arte de fazer arte Unidade 2 Pontos e linhas –– História da arte pré-histórica –– Leitura de imagens de pinturas rupestres –– Desenho com carvão, tintas feitas com pigmentos naturais –– Experimentação de diferentes materiais registrando pontos –– Leitura de imagens das pinturas de Cláudio Tozzi representando o pontilhismo –– Reconstrução da imagem por meio de quebra-cabeças –– Desenho e recorte das linhas gráficas –– Realização da representação de uma colcha de retalhos visando à decoração imitando tecidos –– História da Arte –– Leitura de imagens –– Fazer artístico: linhas, formas, cores, equilíbrio, harmonia, estética –– Histórias usando os elementos básicos do desenho, como linha, forma e cores, para completar a ilustração –– Confecção de objetos tridimensionais, utilizando noções de forma, volume, etc. –– Instrumentos musicais da Pré-História –– Por meio de músicas e sons naturais, explorar: altura, intensidade, duração –– Cantigas populares por meio do som e dos gestos –– Sons dos animais –– Escutar os sons naturais e explorá-los –– Explorar ritmos em músicas e brincadeiras cantadas –– Produzir sons com o próprio corpo –– Cantar seu próprio nome usando ritmos diferentes –– Dramatização da vida do homem na Pré-História com danças, sons que se combinam em forma de música –– Por meio da dramatização explorar: movimento, caracterização –– Jogos dramáticos: mímica imitação de animais, esquema corporal e exploração do gesto, desenvolvendo a coordenação motora e a lateralidade –– Explorar as atividades do cotidiano por meio da dramatização –– Jogo dramático utilizando músicas: ouvir a música e cumprir as ordens que ela transmite –– Dramatizar o homem pré-histórico produzindo sons, músicas e danças Artes Visuais Unidade 3 Jeitos de morar Música Dança e Teatro Unidade 4 O som está em toda parte 78 FTV11 2.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 3.o Bimestre Unidade 5 A arte e a natureza Unidade 6 Cores, muitas cores 4.o Bimestre Unidade 7 A textura e a arte –– História da arte –– Leitura de imagens das obras de Frans Krajcberg –– Trabalhos com sucata –– Transformação de natureza em arte –– Relevos –– Sombras –– Cores primárias –– Mistura de cores –– Cores secundárias –– Textura natural –– Textura de elementos criados pelo homem –– Textura gráfica –– Decalque –– Milton da Costa –– Músicas que reproduzem os sons naturais –– Músicas de roda e de brincadeiras cantadas –– Pesquisa de músicas relacionadas ao tema –– Dramatização: reflorestamento com base na germinação da semente –– Brincadeiras de roda e brincadeiras cantadas, que explorem movimento e texto da música Unidade 8 Pintando e representando pássaros –– Pontos, linhas, formas e cores para representar pássaros –– Textura gráfica –– Rogério Dias –– Por meio de dramatização da história presente nas páginas 12 e 13, explorar: –– personagem –– movimento –– texto –– caracterização –– sonoplastia 79 arte 3.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 1.o Bimestre Unidade 1 Arte espontânea 2.o Bimestre Unidade 2 Cores Unidade 3 A arte de representar o mar Unidade 4 A arte de representar natureza-morta –– História da arte e leitura de imagens da arte Naïf –– Esculturas Naïf de Mestre Vitalino –– Modelagens –– Figuras e fundo –– Festas populares: –– músicas –– personagens –– danças –– dramatizações –– Cores primárias –– Mistura de cores –– Cores secundárias –– Produção artística nacional: Aldemir Martins e João Turin –– Releituras observando traços simples e cores –– Modelagem com papel machê –– História da arte –– Marinhas –– Linha do horizonte –– Cores e tons –– Peixes em obras de arte –– Origami –– Leitura de imagens –– Linhas –– Formas –– Cores –– Equilíbrio –– Natureza-morta –– Estilo de pintura –– Origami –– Perspectiva –– Músicas e sons naturais –– História da música –– Músicas e sons naturais: altura, intensidade –– História da música –– Músicas e cantigas com temas relacionados ao mar –– Ouvir e cantar músicas relacionadas ao tema –– Grafias musicais –– Expressão rítmica: –– movimento –– caracterização –– expressão cênica –– Dramatização: –– personagem –– movimento –– Jogos dramáticos e de mímicas representando animais marinhos –– Expressão corporal e jogos de mímica representando como comer uma fruta 80 FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 3.o Bimestre Unidade 5 Álbum de retratos Unidade 6 Os brinquedos na obra de arte –– História da arte –– Leitura de imagens –– Fazer artístico: –– retrato –– autorretrato –– expressões fisionômicas –– construções de jogos lúdicos com sucata –– História da arte –– Leitura de imagens das obras de Candido Portinari –– Origami –– Noções de perspectiva e profundidade na leitura das obras de Portinari e na realização de atividades que explorem figura e fundo –– Pesquisa e interpretação –– Músicas relacionadas às expressões faciais –– Pesquisa de músicas com o tema brinquedos e brincadeiras –– Por meio da dramatização explorar: expressões faciais e jogos dramáticos –– Jogos de mímicas com o tema espantalho –– Construção de fantoche com jornal (sucata) –– Cenário –– Criação de passos de dança e coreografia da música escolhida 4.o Bimestre Unidade 7 Teatro de fantoches Unidade 8 Diferentes texturas –– Ilustrações de texto (interpretação) –– Construções tridimensionais –– Origami –– Construção com sucata –– Interpretação de músicas –– Confecção de fantoches de palito –– Textura: –– natural –– gráfica –– Figura e fundo –– Cores –– Perspectiva e volume –– Por meio da dramatização, explorar: –– personagem –– movimento –– texto –– cenografia –– caracterização –– Representação de texturas por meio de movimento corporal 81 arte 4.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais 1.o Bimestre Unidade 1 Barroco brasileiro Unidade 3 Um povo cheio de arte Unidade 4 O movimento modernista brasileiro –– História da arte: Barroco brasileiro –– Leitura de imagens, obras de Aleijadinho –– Expressões fisionômicas –– Modelagem –– Caricatura –– Histórias em quadrinhos –– História em quadrinhos brasileira – Mauricio de Sousa –– Personagens –– Recursos gráficos –– Releituras – história em quadrões – Mauricio de Sousa –– Criação de seu próprio personagem –– Arte indígena: –– modelagem –– cestaria –– plumária –– corporal –– tatuagem –– Semana de Arte Moderna Brasileira –– Análise da vida e obra de: –– Lasar Segall –– Anita Malfatti –– Ditado de obra de arte –– Intervenção –– Pesquisa de músicas barrocas –– Músicas relacionadas a personagens de histórias em quadrinhos –– Utilização de materiais sonoros na confecção de instrumentos musicais associados à ideia de música –– Músicas e cantigas indígenas –– Instrumentos musicais indígenas –– Tradução simbólica de realidades interiores e emocionais ao registrar uma música por meio de desenhos –– Dramatização –– Boneco articulado –– Dramatização –– Personagem –– Movimento –– Texto e legenda –– Caracterização –– Seleção de gestos e de movimentos observados em danças indígenas, imitando, recriando e mantendo as características individuais –– Combinação de movimentos de dança e expressão corporal ao som das músicas de Villa-Lobos Música Dança e Teatro Unidade 2 História em quadrinhos 2.o Bimestre 82 FTV11 4.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 3.o Bimestre Unidade 5 A Semana de Arte Moderna de 1922 Unidade 6 Simplesmente Tarsila –– História da arte – Semana da Arte Moderna, 1922 –– Di Cavalcanti –– Victor Brecheret –– Figura e fundo –– Construção com sucata: plano e volume –– Escultura –– Modelagem –– História da arte –– Leitura das obras de Tarsila do Amaral –– Fazer artístico: –– Observação e análise de elementos que representem o Brasil e o Modernismo –– Trabalhos relacionando as fases da pintura de Tarsila –– Pesquisa de músicas e compositores da época –– Pesquisa de músicas e compositores da época 4.o Bimestre Unidade 7 Arte moderna: Cubismo e Surrealismo –– História da arte: Cubismo e Surrealismo –– Leitura de imagens: –– Vicente do Rego Monteiro –– Ismael Neri –– Cícero Dias –– Fazer artístico: –– ponto –– linhas –– formas –– cores –– plano: figura e fundo Unidade 8 Arte contemporânea brasileira –– História da arte: Arte Contemporânea –– Leitura de imagens: –– Tomie Ohtake –– Manabu Mabe –– Fazer artístico: –– linhas –– formas –– cores: policromia e monocromia –– plano: figura e fundo –– Cartaz de apresentação de um espetáculo –– Ideogramas –– Jogos dramáticos: dramatizar com o corpo as esculturas de Brecheret 83 arte 5.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 1.o Bimestre Unidade 1 Pintando com aquarela Unidade 2 Teatro de sombras 2.o Bimestre Unidade 3 Símbolos do cotidiano Unidade 4 Gravuras, muitas gravuras! –– Diferentes técnicas de pintura: Aquarela –– Figurativo e abstrato –– A viagem de Langsdorff registrada pelas aquarelas de Rugendas e Taunay –– Criação de vários personagens no jogo das sombras –– Reprodução da silhueta humana –– Silhueta na produção artística nacional –– Recorte de silhuetas –– Teatro de sombras –– História da arte –– Leitura de imagens –– Instalações –– Pinturas –– Silhueta –– História da arte –– Leitura de imagens –– Fazer artístico: coleção; múltiplos nas artes; gravura; serigrafia; litogravura; xilogravura; gravura em metal; Literatura de Cordel; positivo e negativo –– Músicas relacionadas ao tema figurativo, abstrato e poesia, como Aquarela, explorando: altura; intensidade; duração; timbre; densidade –– Músicas e sons naturais: –– altura –– intensidade –– duração –– Instrumentos musicais de corda, sopro, percussão e metais –– Criação de versos para a Literatura de Cordel e recitá-los –– Dramatização da história de Langsdorff –– História do Teatro de Sombras: personagem; movimentos; texto; cenografia; caracterização; sonoplastia; situações do cotidiano –– Dramatização de situações do cotidiano –– Por meio da dramatização explorar: Literatura de Cordel 84 FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo Artes Visuais Música Dança e Teatro 3.o Bimestre Unidade 5 As cores do Brasil Unidade 6 A arte dos murais, arte para todos 4.o Bimestre Unidade 7 Movimentos da arte contemporânea brasileira Unidade 8 Cultura Hip-Hop –– Cores e símbolos que representam o Brasil –– História da arte –– Leitura de imagens que tenham símbolos nacionais –– Símbolos Nacionais –– Murais –– Mosaico –– História da arte –– Leitura de imagens: Poty Lazzarotto –– Fazer artístico: HQ –– História da arte contemporânea –– Leitura de imagens: –– Cláudio Souza –– Fazer artístico: formas, textura, plano, figura, fundo, volume, proporção, perspectiva, movimento bi e tridimensional –– História da arte: a influência de outras culturas na arte nacional –– Fazer artístico: figura/fundo, instalação –– Grafite X Pichação –– O Hino Nacional e suas interpretações –– Pesquisa de músicas regionais –– Inter-relação da música com o objeto de estudo –– Por meio da música RAP, explorar: história da música inserida na cultura Hip–Hop, ritmo: –– música-verbal –– Dramatização de situações em que os símbolos nacionais são utilizados –– Dramatização da vida do artista Poty Lazzarotto, da história da cidade natal e da história do colégio –– Mímicas –– Jogos dramáticos –– Personagem –– Movimento –– Cenografia –– Caracterização –– Sobreposições espaciais –– Coreografias –– Cartazes –– Dança Break Dance: –– movimento –– caracterização –– sonoplastia –– situações do cotidiano 85 Matemática Desde o início da humanidade, o homem sempre esteve envolvido, de uma forma ou de outra, com a Matemática. Por meio da história, percebemos que o conhecimento matemático nasceu da necessidade que o ser humano teve de controlar seus pertences, comparar grandezas, medir e ocupar melhor o espaço em que vivia, construindo e ampliando as suas relações sociais. É fato, também, que a Matemática foi construída em um processo contínuo e cumulativo, com acertos e erros, formando um corpo de conhecimentos com características próprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo, inclusive, um certo rigor na linguagem, raciocínios, abstrações e registros. No entanto, atualmente concebe-se a Matemática como a ciência das relações, uma vez que é essencialmente produzida pelo homem, e busca construir significados por intermédio das interações com o meio e aplicações das suas propriedades e operações. Assim, o ensino da Matemática não deve estar fora do contexto histórico, social e científico, mas relacionado e percebido pelo aluno em situações do cotidiano, que são ampliadas, registradas, abstraídas e trabalhadas, proporcionando o significado dos símbolos, registros, procedimentos, ideias e raciocínios. Dessa forma, podemos entender ser possível buscar na história da Matemática apoio para atingir, com os alunos, objetivos pedagógicos que os levem a perceber, por exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2) as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3) as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias matemáticas; (4) as conexões existentes entre Matemática e Filosofia, Matemática e Religião, Matemática e Lógica, etc.; (5) a curiosidade estritamente intelectual que pode levar à generalização e extensão de ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da Matemática, as quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo; (7) a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53) Portanto, é fundamental que o conhecimento matemático seja tratado de maneira não fragmentada, e que o aluno seja envolvido em atividades significativas, nas quais ele seja sujeito ativo na construção do próprio saber e nas relações sociais a que está sujeito. Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo habilidades, raciocínios, valores e atitudes diante das diversas situações que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender. Portanto, o ensino e a aprendizagem da Matemática devem abrir possibilidades e propiciar reflexões e raciocínios, e espaços para o intercâmbio entre disciplinas, com o objetivo de ampliar e compreender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando consciente e criticamente na construção da sua própria história e da sociedade da qual faz parte. O conhecimento matemático no ensino fundamental deve buscar, gradativamente, a inserção do aluno no universo da linguagem e dos raciocínios matemáticos. A Matemática é uma produção humana, e o conhecimento matemático um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, regras, símbolos e raciocínios, capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza e a sociedade. 86 FTV11 Para conhecer, entender, trabalhar ou criar Matemática os alunos precisam estar envolvidos com ideias e símbolos, conceitos e representações, participando individual e coletivamente da construção e da incorporação do conhecimento. Ensinar e aprender Matemática consiste em perceber o sentido matemático presente em cada conteúdo, seja nas formas geométricas, nas quantidades e operações, na álgebra, nas grandezas e medidas, no tratamento das informações, assim como nos símbolos, nas abstrações e na sua lógica interna de estruturação. Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no dia a dia, fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essa capacidade, sem subestimar o potencial matemático do aluno, ele apresentará melhores resultados no processo ensino-aprendizagem. Segundo Corrêa (in SBEM, 2001, p. 39), “[...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e significativo da Matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado: de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de muita emoção e afetividade”. Nesse sentido, o professor cumpre um papel fundamental na medida em que cria um ambiente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e possibilitar a reelaboração de suas experiências. Com base nessas considerações, estabeleceu-se no Material Didático e na Orientação ao Professor uma abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa, que tende a uma diminuição na ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço para as situações que envolvem problematizações, observação, interpretação, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e fotos, assim como o confronto de ideias e opiniões presentes na diversidade de estimativas, procedimentos de cálculos, observações, registros e raciocínios. Os conteúdos historicamente construídos e sistematizados estão distribuídos em quatro grandes eixos: números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas, tratamento da informação. Em cada unidade de estudo foi priorizada a integração, além da especificidade desses quatro eixos. Há momentos em que estes estão intimamente relacionados dentro da unidade, enquanto que em outros, há uma aparente ruptura, ocasionada propositalmente, com o objetivo de quebrar a monotonia na unidade. Cabe ao professor questionar o aluno sobre as possíveis ligações entre um e outro, favorecendo a reflexão. Os conteúdos não se esgotam em uma única unidade ou ano. Muitos são retomados no decorrer dos anos ou nos anos, a fim de possibilitar ao aluno construir gradativamente o conceito e amadurecer o conhecimento ao longo do seu aprendizado, revendo o conteúdo sob vários aspectos, ampliando-os e aprofundando-os. 87 Todos os eixos buscam permear o desenvolvimento do raciocínio lógico e de criatividade. Esses elementos garantem ao aluno fazer articulações mentais cada vez mais elaboradas à medida que avança no processo de aquisição de conhecimentos que lhe permitem acessar outras áreas e participar de diferentes situações do cotidiano, de forma crítica e reflexiva. A seguir, estão descritos alguns aspectos dos quatro grandes eixos matemáticos. Números e Operações O conhecimento numérico trabalhado nos anos iniciais continua sendo construído e ampliado, ressaltando-se o significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações. O aluno perceberá a existência de diversos tipos de números, os seus significados e aplicações em diferentes situações e contextos; assim como irá operar com esses números, utilizando-se de variados tipos de cálculos: aproximado, mental, estimativa, exato e, também, o uso da tecnologia (calculadora). Serão desenvolvidos, também, os raciocínios algébricos que, pela exploração de situações-problema, farão com que o aluno perceba as funções e aplicações da álgebra e represente problemas por meio de equações, inequações e funções, ampliando, assim, a linguagem, o raciocínio e o pensamento matemático. Espaço e Forma 88 O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam a perceber, construir e representar, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas características, desenvolvendo, então um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. O trabalho da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, do qual os alunos, naturalmente, gostam e se interessam. A Geometria também contribui para o estudo e a compreensão de números, medidas e álgebra, pois estimula o aluno a observar, perceber semelhanças e diferenças, identificar regularidades, perceber representações algébricas, etc. O conhecimento dos conceitos geométricos auxilia no desenvolvimento de um tipo especial de pensamento que permite ao aluno visualizar e representar o mundo. Grandezas e Medidas O conhecimento dos conteúdos relacionados a Grandezas e Medidas se dá com certa facilidade, em razão de sua forte relevância social, seu caráter prático e utilitário, e pela possibilidade de variadas conexões com outras áreas. As medidas estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham um papel importante nas experiências e aprendizagens escolares, pois mostram claramente, ao aluno, a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano. FTV11 Tratamento da Informação Vive-se na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as formas de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante na realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, é comum serem veiculadas informações matemáticas, sendo que, em muitas delas, são utilizadas tabelas e gráficos, e tudo isso faz parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância de estudar o processo de obtenção e de análise dos dados estatísticos, bem como prever e tirar conclusões sobre um fenômeno em estudo. Ao trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de informações matemáticas presentes na mídia, se favorece a interpretação, a leitura e a análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, favorecendo, assim, a formação crítica e cidadã. Diante da relevância social do tratamento da informação é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem, frequentemente, em seu dia a dia. Além disso, possibilita ao aluno calcular algumas medidas estatísticas, como média, mediana e moda, com o objetivo de fornecer elementos para interpretar dados estatísticos presentes na sociedade na qual ele está inserido. Objetivos Espera-se que o aluno seja capaz de: • Perceber a matemática como uma produção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza e a sociedade. • Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual, característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. • Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico. • Resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis. • Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecer sua relação com as diferentes representações matemáticas. • Desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criavitidade. 89 MATEMÁTICA Organização dos conteúdos curriculares 2.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Ideias e formas Unidade 4 Dando um passo a mais! –– Adição com resultados até 9 –– Subtração com resultados até 9 –– Dezenas e unidades –– Resolução de problemas com adição –– Resolução de problemas com subtração –– Resolução de situações-problema –– Uso do número em situações diversas –– Ideia quantitativa –– Composição dos números –– Os números no nosso dia a dia –– Os algarismos –– Sequência numérica –– Composição e decomposição de números –– Multiplicação por 2 –– Fazer combinações –– Calcular mentalmente –– Percepção do tempo –– Noções de medida de comprimento –– Medindo comprimento –– Sistema monetário –– Noções intuitivas de proporcionalidade –– Formas e posições –– Reta numérica –– Formas geométricas espaciais –– Sólidos geométricos –– As formas espaciais e a arte –– Formas geométricas e seus contornos –– Figuras planas: quadrados, retângulos, triângulos e círculos –– Construção e interpretação de tabelas e gráficos –– Uso de legenda –– Registro em tabelas –– Tabelas Espaço e Forma Tratamento da Informação Unidade 3 De olho no espaço e nas relações de quantidade –– Sequências lógicas –– Números de 1 a 9 e o zero –– Sequência numérica Números e Operações Grandezas e Medidas Unidade 2 Relacionando quantidades 2.o Bimestre 90 FTV11 2.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações 3.o Bimestre Unidade 5 Desenvolvendo ideias 4.o Bimestre Unidade 6 Ideias e operações Unidade 7 Composições e formas –– Multiplicação por 3 –– Multiplicação retangular –– Números ordinais –– Composição de números –– Resolução de problemas com subtração –– Ideia de repartir –– Nocão de divisão –– Percebendo o tempo –– Medidas de capacidade: o litro ( –– Figuras geométricas planas –– Multiplicação retangular –– Multiplicação por 4 –– Multiplicação retangular –– Produção de texto envolvendo a ideia de multiplicação –– A centena –– Unidade, dezena e centena –– Sequências numéricas –– Contando de 12 em 12: dúzia e meia dúzia –– Problematização com as quatro operações –– Noções intuitivas de área e ângulos –– Deslocamento no plano (distância) –– Medida de comprimento: metro e centímetro –– Medida de valor: o real –– Conhecendo as moedas e cédulas do Sistema Monetário Brasileiro –– Compondo valores –– Medidas de tempo –– Observação das figuras geométricas das embalagens que são comercializadas em litros ( ) –– Compondo figuras planas e arte –– Localização no plano –– Direções: direita, esquerda, para frente, para trás –– Multiplicação retangular –– Criando painéis –– Regularidades –– Tabelas –– Estimativas –– Possibilidades no deslocamento de diferentes caminhos –– Estimativa de comprimentos –– Tabelas –– Tabela –– Listagem de produtos comercializados em dúzia –– Gráfico de barras em malha quadriculada ) Grandezas e Medidas Espaço e Forma Tratamento da Informação –– Tabelas –– Listagens Unidade 8 Ampliando as relações de quantidade 91 MATEMÁTICA 3.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações Grandezas e Medidas 1.o Bimestre Unidade 1 Os números estão à nossa volta Unidade 3 Estabelecendo relações de grandezas e quantidades Unidade 4 Construindo conceitos e ideias –– Números presentes no dia a dia –– Números pares e ímpares –– Sequências –– Resoluções de situações-problema –– O número cem –– A classe das centenas –– Agrupamentos de 10 em 10 –– Valor posicional dos números –– Números ordinais até 10 –– Adição e subtração sem reagrupamento –– Multiplicação sem reagrupamento –– Ideias de divisão –– Dobro de uma quantidade –– Triplo de uma quantidade –– Partindo ao meio –– Divisão –– Multiplicação –– Resolução de problemas de adição –– Adição e reagrupamento –– Decomposição e composição –– (SND) –– Resolução de problemas de subtração –– Subtração e reagrupamento –– Multiplicação por 2, 3, 4 e 5 –– Medindo valores: cédulas e moedas –– Utilização da medida de comprimento –– Metro e centímetro –– Medidas usadas em receitas culinárias –– Medidas de tempo –– Medidas de valor –– Identificação das formas presentes no espaço –– Poliedros e corpos redondos –– Metade de uma figura plana –– Percebendo a simetria –– Regularidades –– Planificação –– Figuras tridimensionais e figuras planas –– Localização –– Leitura, compreensão e interpretação de tabelas e gráficos –– Tabelas –– Preços de produtos –– Cheque Espaço e Forma Tratamento da Informação Unidade 2 De olho no espaço em que vivemos 2.o Bimestre –– Construção e interpretação de tabelas e gráficos 92 FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Espaço e Forma Tratamento da Informação Unidade 7 Compondo e decompondo Unidade 8 Problemas à vista! Unidade 5 Estabelecendo relações de grandezas e medidas Unidade 6 Ampliando ideias e raciocínios –– Dividindo: ideia de repartir e “ideia” de medida –– Algoritmo da divisão –– Produção de texto envolvendo a ideia de divisão –– Explorar quantidades –– Sistema de Numeração Decimal: ordens e classes –– Fazer estimativas –– Construir sequências multiplicativas (tabuadas do 3, 6, 7, 8 e 9) –– Explorar possibilidades –– Cálculo mental –– Resolução de problemas de multiplicação e de divisão –– Problemas envolvendo as ideias da divisão e os diferentes enfoques da multiplicação –– Percebendo o tempo Instrumentos para medir o tempo –– Medidas de massa: kg e g –– Aplicação de diferentes unidades de medida em situações-problema –– Medindo capacidade: litro ( –– Figuras geométricas planas –– Composição do retângulo com outras figuras planas –– Malhas quadriculadas na elaboração de gráficos –– Composição com figuras planas –– Algumas características das figuras planas –– Regularidades –– Trabalho com malhas –– Geometria e arte –– Tabelas –– Gráficos de barra –– Pesquisa: produtos comercializados em kg e g –– Possibilidades –– Tabelas –– Gráfico de barras –– Possibilidades –– Estimativas –– Tabelas –– Uso social das diferentes formas geométricas planas –– Gráfico de barras Números e Operações Grandezas e Medidas 4.o Bimestre ) –– A multiplicação e seus diferentes enfoques: soma de parcelas iguais, combinação e multiplicação geométrica –– Divisão e suas ideias: repartitiva e subtrativa –– Algoritmos da multiplicação e da divisão –– Problematizando com as 4 operações –– Construindo o milhar –– Percebendo regularidades na multiplicação –– Medidas de valor 93 MATEMÁTICA 4.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações Grandezas e Medidas Espaço e Forma Tratamento da Informação 1.o Bimestre Unidade 1 Números e formas presentes nos diversos contextos Unidade 2 Operações fundamentais 2.o Bimestre Unidade 3 Nem tudo é inteiro! Unidade 4 Trabalhando com as partes e com o todo! –– Sistema de Numeração Decimal –– Valor posicional –– Composição e decomposição –– Pares e ímpares –– Escrita por extenso –– Ordens e classes –– Sucessor e antecessor –– Resolução de problemas com as quatro operações fundamentais: –– adição –– subtração –– multiplicação –– divisão –– Cálculo mental –– Estimativas –– Multiplicação por 10, 100, 1 000... –– Ideia de comutatividade na multiplicação –– Número fracionário –– Conceito de fração –– Inteiro e suas partes –– Comparação de frações –– Frações equivalentes –– Operações com números fracionários: –– adição –– subtração –– problemas que envolvem frações –– Diferentes unidades e instrumentos de medidas utilizadas no cotidiano –– Conceito de medir –– A superfície ocupada por um retângulo –– Medidas fracionárias –– Representações espaciais: maquetes –– Blocos e vistas: vista lateral, vista de frente, vista de cima –– O cubo soma –– A bidimensionalidade do retângulo –– Multiplicação retangular –– Representação geométrica das frações –– Formas geométricas espaciais –– Figuras planas –– Tabelas –– Sequências –– Regularidades –– Tabelas –– Gráficos –– Frações na mídia e no cotidiano –– O uso de frações em diferentes contextos do dia a dia –– Pesquisa sobre o uso das frações na mídia e no cotidiano das pessoas –– Noções de proporcionalidade e escala –– Tabela –– Estimativa 94 FTV11 4.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações Grandezas e Medidas Espaço e Forma Tratamento da Informação 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 7 Percebendo a matemática em diferentes contextos Unidade 8 Problematizações Unidade 5 Números, formas e o cotidiano! Unidade 6 Os cálculos e as medidas estão à nossa volta! –– Números decimais: –– O que é um número decimal –– Conceito de número decimal –– Inteiro e suas partes –– Comparação de números decimais –– Aplicações de números decimais –– Operações com números decimais: –– Adição –– Subtração –– Resolução de situações-problema –– Operações de multiplicação e divisão: –– com um algarismo e –– com dois algarismos –– problemas –– Resolução de problemas que envolvam o (SND) e as quatro operações fundamentais –– Medidas de valor –– Medindo contornos: perímetro –– Medindo comprimentos –– Noções intuitivas de ângulo –– Figuras planas –– Localização espacial –– Simetria –– Ampliando e reduzindo figuras –– O uso da calculadora –– Cálculo mental –– Estimativa –– Uso do ábaco e da calculadora –– Noções de porcentagem –– Noções intuitivas de ângulo –– Gráficos de pizza –– Gráficos de linha 95 MATEMÁTICA 5.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Um olhar sobre os números e as formas Unidade 2 Percebendo relações entre tempo e espaço 2.o Bimestre Unidade 3 Relações presentes nos números naturais, formas planas e medidas Unidade 4 A lógica presente nas operações, nas retas e nas medidas –– Sistema de Numeração Decimal –– Sucessor e antecessor –– Composição e decomposição de números –– Ordens e classes –– Princípios: aditivo, decimal e posicional –– Cálculo de termo desconhecido: adição e subtração de medida de tempo –– Base sexagesimal –– Os números naturais: –– composto e primo –– par e ímpar –– sucessor e antecessor –– Operações com números naturais: –– resolução das quatro operações fundamentais, –– resolução de problemas –– elaboração de situações-problemas –– Ângulo –– conceito –– tipos de ângulos –– instrumentos para medir ângulos –– Medida de tempo –– Medidas de massa –– Medidas de capacidade Grandezas e Medidas Espaço e Forma –– Poliedros e corpos redondos –– elementos: face, aresta e vértice –– poliedros de Platão –– Poliedros e corpos redondos –– Elementos de um poliedro –– Relação de Euler –– Obtendo figuras planas: –– polígonos e não polígonos –– nomeando alguns polígonos –– Retas paralelas e perpendiculares –– Gráfico de setor –– Tabela –– Gráfico de linha –– Tabelas e gráficos –– Possibilidades Números e Operações Tratamento da Informação 96 FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo Números e Operações Grandezas e Medidas Espaço e Forma Tratamento da Informação 3.o Bimestre Unidade 5 Ampliando ideias e raciocínios Unidade 6 Construindo conceitos e ideias matemáticas 4.o Bimestre Unidade 7 No mundo das operações, formas e tecnologia Unidade 8 Problemas à vista! –– Números fracionários –– Operações e frações –– Problemas com números fracionários –– Números decimais: –– adição –– subtração –– multiplicação –– problemas –– Operações de multiplicação e divisão com números naturais e decimais –– Resolução de problemas que envolvam as ideias de multiplicar e dividir –– Resolução de problemas que envolvem o (SND) e as quatro operações fundamentais, com números naturais, fracionários e decimais –– Noções de volume –– Medindo temperaturas –– Área e perímetro –– Resolução de problemas que envolvem medidas –– Quadriláteros –– Triângulo: –– rigidez do triângulo –– Geometria e arte –– Círculo e circunferência: compreendendo formas redondas –– Porcentagem –– Média aritmética –– Cálculo de porcentagem –– O uso da calculadora –– Chance –– Possibilidade –– Probabilidade 97 Ciências Naturais O ensino das Ciências Naturais deve proporcionar uma relação harmônica entre o educando e seu objeto de estudo, ou seja, as dinâmicas naturais e suas interações com a vida do ser humano. O sujeito aprendiz deste processo, em seu desenvolvimento ontológico e epistemológico, necessita de mediação intelectual, sensorial e afetiva, para que possa desenvolver uma postura crítica e reconhecer sua interdependência com o meio natural e social que o cerca. Os grandes avanços científicos e tecnológicos vividos nos últimos anos, especialmente nos séculos XX e XXI, além dos benefícios, trouxeram também outras consequências, como alterações na estrutura do planeta. É necessário entendimento de que a Ciência é dinâmica e não fragmentada, e está rodeada de aspectos sociais, políticos e econômicos que determinam a sua evolução por meio das descobertas científicas. Por isso, estudos que já foram inovadores, podem se tornar ultrapassados; teorias que já foram aceitas há algum tempo, podem não mais o ser. Considerando esse aspectos, a Coleção Cidadania trabalha os conteúdos por meio de temas atuais, de forma interdisciplinar, com base nos eixos temáticos a seguir. 98 Terra e Universo Neste eixo são abordados conceitos básicos de astronomia, organização do Universo, Sistema Solar, movimentos da Terra e suas influências no clima e na organização dos sistemas biológicos, relacionados com a entrada da energia solar no sistema terrestre. Vida e Ambiente Neste eixo são abordados conceitos básicos de ecologia, diversidade biológica, características específicas dos seres vivos e não vivos, fontes e transformação de energia, fotossíntese e respiração, teia alimentar e demais dinâmicas ambientais, destacando-se sempre as relações de interdependência entre os seres vivos e o ambiente. Ser Humano e Saúde Este eixo tem como foco principal a concepção do ser humano como um ser vivo e social. O corpo é apresentado como um sistema integrado, que interage com o ambiente e reflete a história do sujeito individual e também coletivo. Temas como sexualidade humana, ritmos orgânicos e suas variações individuais, ciclo vital, crescimento, desenvolvimento humano, cuidados com a saúde, prevenção de doenças e desenvolvimento de comportamentos individuais e coletivos para a saúde são abordados. Tecnologia e Sociedade Este eixo temático enfoca o processo de desenvolvimento científico e das tecnologias que têm transformado os recursos materiais e a vida em sociedade. Assim, a questão do desenvolvimento tecnológico perpassa todos os demais eixos temáticos e explicita as relações entre tecnologia e saúde, meio ambiente, e as relações da ética com os avanços do conhecimento científico. FTV11 O ensino de Ciências ganha uma nova perspectiva, ou seja, ultrapassa as ações metodológicas embasadas na memorização ou na apresentação de conteúdos fechados, e passa a ser trabalhado oportunizando a aprendizagem significativa. Para se cumprir com essa finalidade, apresenta-se uma proposta metodológica que tem como ponto de partida a problematização, que leva a criança a refletir, fazer uso dos conhecimentos que detém ou buscar informações em fontes diversas; e tem como ponto de chegada as definições, ou seja, aquilo que o estudante compreendeu e sistematizou ao final de suas investigações. Ao professor cabe a tarefa de orientar ao aluno por meio de diferentes estratégias como observação, debate, experimentação, textos informativos, etc., e mediar a sistematização dos dados encontrados, o que poderá acontecer em diferentes situações de registro como desenhos, textos coletivos ou individuais, relatórios, painéis, dramatizações, seminários, etc. Compreende-se, então, que o objetivo do estudo da Ciência é levar o ser humano a entender e explicar o ambiente que o rodeia e a respeitar a natureza, para que a interferência e a modificação do ambiente não tragam consequências mais drásticas do que as que já ocorreram. Portanto, este trabalho se faz por meio de atividades problematizadoras, nas quais será questionado o conteúdo a ser trabalhado, relacionado com a prática social do aluno. Tais atividades remetem o aluno à reflexão, bem como à busca de respostas em sua própria experiência/vivência e, de forma interdisciplinar, interligando conceitos aprendidos com aplicabilidade no cotidiano. Objetivos • Perceber que a ciência não é um conjunto de conhecimentos preestabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo. • Compreender os conhecimentos científicos de modo que ele possa entender os fenômenos que ocorrem na natureza, acompanhando as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e avaliando os aspectos éticos dessas descobertas. • Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizando-os para identificar e resolver os problemas, formular perguntas e hipóteses, testar e debater, a fim de explicar os fenômenos naturais. • Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às mudanças da sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações devem servir a diversas áreas de pesquisas e da sociedade. 99 ciÊncias naturais Organização dos conteúdos curriculares 2.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e Ambiente Ser Humano e Saúde 1.o Bimestre Unidade 1 Eu, um ser vivo! 2.o Bimestre Unidade 2 O que é a vida? –– Características da vida de pessoas, animais e plantas –– A melhor maneira de crescer –– Seres vivos e elementos não vivos –– Diversidade animal e vegetal –– Fases da vida –– Germinação de uma planta –– Funções vitais do ser humano –– Alimentação –– Nascimento de um animal –– Necessidades básicas dos seres humanos: água, ar, luz, alimento –– Ambiente saudável e saúde do Sistema Respiratório –– Saúde dos dentes –– Cuidados necessários nas diferentes fases da vida Terra e Universo Tecnologia e Sociedade –– Necessidades das crianças e das pessoas mais velhas Vida e Ambiente Unidade 5 A vida vegetal Unidade 6 Se eu fosse um bicho, eu seria um... –– Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra –– Saúde ambiental e controle de poluição 4.o Bimestre Unidade 7 Olho, cheiro, escuto! sinto! Estou no mundo! –– As plantas e seus frutos –– Os animais vertebrados e –– Os vegetais: órgãos e funções. invertebrados –– Estratégias reprodutivas e vegetativas –– As diferentes percepções de alguns animais e suas adaptações ambientais –– As frutas na alimentação humana –– A saúde da coluna vertebral dos seres humanos –– Os sentidos humanos e sua importância para o bem-estar –– A capacidade de adaptação dos portadores de necessidades especiais –– Fatores ambientais que interferem nas adaptações dos ecossistemas e dos seres vivos –– Fatores ambientais que interferem nas percepções dos animais –– Estímulo à solidariedade humana por meio de campanhas de agasalhos –– Reconhecimento das diferenças presentes na sociedade Terra e Universo 100 –– Observações –– Fatores que interferem nas adaptações dos ecossistemas e dos seres vivos –– Desenvolvimento de determinadas tecnologias e suas relações com saúde e poluição ambiental 3.o Bimestre Ser Humano e Saúde Tecnologia e Sociedade –– Experimentações –– Alimentos industrializados 2.o ano Unidades Eixos de estudo Unidade 4 Os seres vivos e seus espaços Unidade 3 O ser vivo e os outros seres da natureza! –– Estratégias alimentares e cultivo de vegetais Unidade 8 Ser menina, ser menino... –– Características físicas e comportamentais de meninos e meninas –– Características comportamentais relacionadas à cultura –– Estímulo ao respeito às individualidades FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e Ambiente Ser Humano e Saúde Terra e Universo Tecnologia e Sociedade 3.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e Ambiente Ser Humano e Saúde Terra e Universo Tecnologia e Sociedade 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 2 E por falar nos animais... Unidade 1 Muitos animais e plantas em nosso mundo. Tão iguais e tão diferentes! Unidade 3 A cadeia alimentar Unidade 4 Onde é que está todo mundo? –– Biodiversidade –– Diversidade vegetal –– Vida animal –– Os mamíferos, as aves e os répteis –– Animais silvestres e domésticos –– Cadeias e teias alimentares –– Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra –– O uso medicinal das plantas –– Características dos seres humanos –– Riscos à saúde humana pelo contato com animais –– Nutrição e interdependências ecológicas –– Adaptação dos seres humanos aos climas da Terra –– As relações entre os ecossistemas com base nas teias alimentares –– Os ecossistemas do planeta Terra e suas relações com a entrada de energia solar –– Diversidade dos ambientes da Terra –– Conhecimento científico e comunicação sobre a biodiversidade –– Processo de extinção da fauna e comércio ilegal –– Medidas de controle e prevenção 3.o Bimestre Unidade 5 Um ser que veio se adaptando pela vida afora Unidade 6 Da mão à semente, da semente ao pão. –– Conservação da natureza e uso humano –– As pragas na agricultura e o desequilíbrio ambiental –– Modos de vida e relações com os ecossistemas –– O impacto da biotecnologia na saúde humana –– Modos de apropriação da natureza, nos diversos ambientes –– Transformação dos ambientes pelos impactos antrópicos –– Fatores ambientais que interferem nas adaptações dos seres humanos e sua cultura –– Relações culturais e ambientais –– Modos de apropriação da natureza, em diversos ambientes –– Impactos ambientais –– Produção de alimentos, economia e cultura –– Biotecnologias e condutas éticas –– Agricultura orgânica –– Segurança alimentar –– Produção de alimentos por meio de atividades biológicas 4.o Bimestre Unidade 7 Como funciona o nosso corpo? Unidade 8 Quem sou eu? Quem é você? –– Comportamento reprodutivo de alguns animais, em relação à proteção da prole, e gestação –– As principais funções orgânicas e sua integração: respiração, digestão, circulação e excreção –– As diferentes fases de desenvolvimento do ser humano e aspectos da reprodução: fecundação, regulações hormonais, gestação e nascimento –– Adaptações comportamentais dos animais em relação aos ambientes em que habitam, para a proteção da prole –– Ética e solidariedade humana para a doação de órgãos –– Solidariedade humana em relação às crianças e aos adolescentes órfãos 101 ciÊncias naturais 4.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e Ambiente 1.o Bimestre Unidade 1 Ora, direis ouvir estrelas! –– Observação da vida no planeta Terra Terra e Universo Tecnologia e Sociedade Unidade 2 A dança da Terra! Unidade 3 A história da Terra –– Adaptações fisiológicas dos seres vivos –– Noções de paleontologia e relações entre atividades biológicas e transformação dos ambientes terrestres –– Ancestralidade da espécie humana, e vestígios na Pré-História –– Relações ambientais e impactos antropogênicos –– História geológica, vestígios fósseis e outras evidências de paleoambientes –– Deriva continental, estrutura e funcionamento da litosfera –– Desenvolvimento de tecnologias para o estudo das dinâmicas terrestres –– Utilização das rochas pelo ser humano –– Os ritmos biológicos –– A importância do sono –– Ritmos circadianos e sazonais Ser Humano e Saúde –– Universo: corpos celestes –– Sistema Solar –– Órbitas dos planetas –– Localização da Terra na Via-Láctea e no Sistema Solar –– Tecnologia para observar o céu 2.o Bimestre –– Movimentos da Terra –– A energia solar no planeta Unidade 4 O planeta das rochas –– A influência do magnetismo terrestre sobre os seres vivos –– Deriva continental: estrutura e funcionamento da litosfera –– Desenvolvimento de tecnologias para o estudo das dinâmicas terrestres; a utilização das rochas pelo ser humano 102 FTV11 4.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e Ambiente Ser Humano e Saúde Terra e Universo Tecnologia e Sociedade 3.o Bimestre Unidade 5 Gaia, o planeta vivo! –– Os diferentes ecossistemas e sua biodiversidade Unidade 6 As várias faces de Gaia –– Os seres marinhos e sua adaptação aos diferentes ecossistemas aquáticos –– A saúde humana e a degradação ambiental –– A biosfera terrestre –– Os ciclos da natureza –– Os ecossistemas da Terra: Oceanos –– Os problemas ambientais globais –– O desenvolvimento urbano nas regiões costeiras e os problemas ambientais 4.o Bimestre Unidade 7 A terra de Gaia! Os grandes ambientes terrestre Unidade 8 Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu! –– Adaptação dos organismos aos diferentes fatores ambientais e a biodiversidade –– A riqueza da biodiversidade e as possibilidades de desenvolvimento de remédios com base no seu conhecimento e manipulação –– A biodiversidade brasileira e seus ecossistemas –– Fatores climáticos e sua influência sobre os diferentes ecossistemas terrestres –– Direitos de uso da biodiversidade e problemas com biopirataria –– Os grandes ecossistemas brasileiros e suas características específicas –– A riqueza da sociodiversidade brasileira, as etnias que compõem o povo brasileiro, e suas relações ambientais –– O patrimônio genético da natureza brasileira e sua importância para os povos e para a ciência brasileira –– Estímulo ao sentimento de patriotismo em relação às riquezas culturais e naturais do Brasil, e para ações socioambientais locais 103 ciÊncias naturais 5.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Um ser da natureza! Unidade 2 Depois da boca, vem o quê? 2.o Bimestre Unidade 3 Respirar é preciso! Unidade 4 Haja coração! –– O ser vivo em constante transformação no ambiente –– A função respiratória nos seres vivos –– A função circulatória nos animais Vida e Ambiente –– Interdependência entre os seres vivos: cadeia alimentar –– Transformação de energia e de matéria –– Teia da vida –– A transformação do alimento em nosso corpo: trajetória do alimento –– A importância dos dentes: higiene bucal –– Sistema Digestório: ser humano e outros animais –– Saúde do sistema digestório –– Doenças do sistema digestório –– O sistema respiratório humano – forma e função; a saúde do sistema Ser Humano e Saúde –– O funcionamento do corpo humano –– Energia do nosso corpo: térmica e elétrica –– Células –– Alimentação –– Higiene e conservação dos alimentos –– Tipos de alimentos –– O sistema circulatório humano – forma e função; a saúde do sistema, algumas relações cardiorrespiratórias e metabólicas –– Sistema imunológico e algumas doenças –– A energia solar –– A atmosfera terrestre e a oferta de oxigênio e de gás carbônico –– A disponibilidade de metais na natureza e nos alimentos, e sua capacidade de captação de oxigênio –– Guia nutricional: manual prático do consumidor –– O controle de qualidade da atmosfera dos ambientes construídos como shoppings, restaurantes, salas de aula, que utilizam o sistema de ar-condicionado –– Produção de vacinas –– Transfusão e doação de sangue Terra e Universo Tecnologia e Sociedade 104 FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 E a vida continua... Unidade 6 Ai! Que nervos! Unidade 7 Um animal terrestre Unidade 8 Somos parte da terra e ela faz parte de nós! –– Reprodução da natureza –– O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos nos outros animais –– A inteligência e sua expressão na natureza –– Os sistemas excretor, esquelético e locomotor de alguns animais: abordagens e fisiologia comparada –– Qualidade ambiental do solo, da água, da atmosfera e relações ecológicas entre os seres humanos e outros seres vivos –– Reprodução humana, fases de desenvolvimento, construção de identidade –– O sistema nervoso, fisiologia do cérebro, órgãos dos sentidos –– Evolução biológica humana –– O sistema excretor humano, estrutura e funcionamento; os sistemas esquelético, locomotor e de revestimento –– Questões de saúde da coluna vertebral –– Conceito de saúde, individual e coletiva e saúde ambiental –– Adaptações dos animais aos ambientes terrestre e aquático, com ênfase nos sistemas excretor e esquelético, localizando as adaptações da espécie humana ao ambiente terrestre –– Percepção das inter-relações entre qualidade ambiental e qualidade de vida –– Estímulo ao sentimento de igualdade e à solidariedade com pessoas portadoras de necessidades especiais de locomoção –– Reconhecimento da saúde como um direito constitucional –– Estímulo a ações comunitárias para a melhoria da saúde comunitária Vida e Ambiente Ser Humano e Saúde Terra e Universo Tecnologia e Sociedade 4.o Bimestre –– Relações de gênero: sociedade, cultura e igualdade –– A biotecnologia e as transformações nas relações sociais –– Estímulo à solidariedade com pessoas portadoras de necessidades especiais 105 Geografia A Geografia, como ciência, estuda o espaço geográfico, entendido como o produto das relações entre o ser humano e o meio, ou seja, ele é o resultado das forças de transformação das ações humanas sobre o meio. Contudo, nem sempre foi assim. Em tempos remotos a geografia baseava-se apenas na descrição dos lugares e fenômenos. Atualmente, a prática pedagógica da Geografia confronta os modelos tradicionais preconcebidos e faz uma leitura integrada, crítica e aprofundada da realidade. Por exemplo: ao fazer análise das atividades econômicas de uma determinada região, a Geografia busca relacionar implicações de diversas origens, sejam sociais, de trabalho, de poder, ambientais e culturais, tendo como proposta a visão integrada de todos os elementos que a compõem. Isso permite ao aluno compreender a realidade de maneira integrada e correlacionada, diferentemente daquela visão apresentada anteriormente: fragmentada, unitária e limitada, que não estabelece a relação dos elementos entre si. Assim o trabalho educativo na área de Geografia não pode realizar seu estudo sem observância das inter-relações espaciais, como chave de sua compreensão e sem descartar os conteúdos essenciais, sejam eles naturais ou não naturais. Sejam quais forem os métodos descritivos, regionais, sistemáticos ou analíticos, eles são utilizados interrelacionados. A Geografia, recentemente, passou por uma vigorosa mudança de renovação teórica, que criticou o tradicionalismo e introduziu novas orientações metodológicas. A máxima “Ensinar Geografia” passa a ser problematizar o mundo mais do que “explicá-lo” de forma unilateral (Moraes, 2004). A atividade pedagógica da Geografia precisa integrar o estudo da população, da economia, dos aspectos naturais e geopolíticos. Essa integração não é artificial. Ela existe! Infelizmente, muitas vezes, captamos o mundo de forma fragmentada. O trabalho do professor deve ser orientado no sentido de integrar diversos assuntos como parte de uma realidade. Dessa forma, optamos por trabalhar a Geografia por meio dos eixos temáticos: Espaço, Cultura, Trabalho e Natureza. A abordagem metodológica de cada eixo conduzirá o professor a desenvolver, na prática, procedimentos como: observação, registro, descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos naturais e culturais que compõem o espaço geográfico em questão. O professor buscará a compreensão da realidade e a participação efetiva do aluno, trazendo para sala de aula problematizações que demonstrem o envolvimento relacionado das questões na escala global e local. Esse processo de interação do aluno com as questões globais relacionadas com os locais vividos no dia a dia, acontecerá por meio de recursos diversos, sejam documentos, propaganda, textos, artigos, fotos, filmes, músicas, etc. Consideramos, ainda, como base para o encaminhamento metodológico dos conteúdos que: o conhecimento precisa ser construído e não repassado; a construção do conhecimento exige a participação 106 FTV11 efetiva do aluno; o conhecimento dá consistência às críticas; a crítica é a consciência e o posicionamento diante da realidade. Objetivos • Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar. • Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais. • Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações. • Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las. • Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições. • Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens. • Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos. • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia. 107 Organização dos conteúdos curriculares GEOGRAFIA 2.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 O lugar de aprender Unidade 2 Meu lugar na sala aula Trabalho Natureza Espaço Cultura –– O espaço de morada: limite, vizinhança e divisa –– Os espaços de vivência: semelhança e diferenças –– Lugares de lazer –– Lugares –– Diferentes espaços no mesmo espaço –– Função de cada lugar –– A escola por dentro e por fora –– O lugar da escola no quarteirão –– Cuidados com o espaço na sala de aula –– Os diferentes espaços de vivência: tamanho, estilo, uso e características –– Diversidade cultural de cada lugar –– Diferenças sociais –– O trajeto de casa à escola –– As pessoas que trabalham na escola –– Elementos que compõem o espaço da sala de aula –– O trabalho do ser humano em construções –– Condições de trabalho de cada lugar –– Os espaços que ocupam –– A paisagem local –– O lugar de cada um na sala de aula –– Organização do espaço da sala de aula –– A preservação da natureza –– A relação do lugar com a natureza: qualidade de vida 3.o Bimestre Unidade 5 A rua Natureza Unidade 6 Como as mudanças acontecem! 4.o Bimestre Unidade 7 Os espaços de trabalho das pessoas Unidade 8 A cultura das pessoas e seus ambientes –– A rua, um espaço de circulação –– Tipos de ruas –– Mudança dos lugares, permanência e transformação –– Os espaços de trabalho –– Mesma função em espaços diferentes –– A forma de viver das pessoas –– A função dos espaços de circulação para os diferentes grupos sociais –– Comunicação visual –– Comportamentos humanos nos espaços de circulação –– Formas de produzir –– Ambientes criados pelas pessoas –– Ampliação e construção das ruas –– Espaços construídos pelo ser humano –– Organização dos códigos de sinalização do trânsito –– O resultado do trabalho –– Os problemas ambientais –– Os intrumentos de trabalho –– Cuidando dos ambientes Trabalho 108 Unidade 4 Lugares de convivência –– A organização do espaço na sala de aula 2.o ano Unidades Eixos de estudo Unidade 3 Outros lugares: Aqui! Ali! Lá! –– Os espaços da escola –– A sala de aula Espaço Cultura 2.o Bimestre –– A preservação das áreas verdes nas construções dos espaços FTV11 3.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Diferentes representações 2.o Bimestre Unidade 2 Os lugares Unidade 3 Caminhos por onde andamos Unidade 4 As formas das paisagens –– Diferentes representações –– Formas de representar o espaço –– Os lugares da cidade –– Rua: espaço de circulação –– Outros caminhos –– Diferentes paisagens de cada lugar –– Conceito de lugar –– Mapeando o corpo –– Mapeando a sala de aula –– Bairros: as características de cada um –– Sinalização nas ruas: advertência, regulamentação –– Respeito aos nomes estabelecidos para circulação de pessoas e veículos –– Representação das diferentes paisagens Trabalho –– Relações de convivência no espaço da sala de aula –– A planta baixa da sala de aula e da escola –– Circulação de pessoas e veículos nos bairros –– Conservação dos espaços de circulação –– Ação do homem na transformação da paisagem –– Ocupação do lugar Natureza –– Representação do trajeto casa/ escola –– Os lugares de trabalho –– A transformação dos lugares –– Preservação dos elementos naturais que compõem cada espaço –– Diferentes paisagens Espaço Cultura 3.o ano Unidades Eixos de estudo Espaço 3.o Bimestre Unidade 5 Paisagens que conhecemos –– Paisagens naturais e culturais –– Mudança na paisagem: Sol e Lua –– Estações do ano Natureza Unidade 7 Orientando-se no espaço Unidade 8 Os recursos naturais no ambiente –– Outras paisagens –– Pontos de referência –– Representação de lugares –– Mapas –– O planeta Terra –– Modo de vida em diferentes paisagens –– Trajetos: terrestres, aéreos, marítimos e fluviais –– Comportamento das pessoas em relação aos recursos naturais –– As paisagens construídas pelos seres humanos –– A diversidade no trabalho humano –– A construção dos trajetos –– O uso da água no abastecimento das cidades, no transporte e na irrigação –– As formas naturais da paisagem –– Elementos da natureza: Sol e Lua –– O trabalho humano nas paisagens –– Representação de lugares diferentes –– As relações presentes na natureza: terra, água, ar e solo –– Preservação dos elementos da natureza Cultura Trabalho Unidade 6 Outras paisagens 4.o Bimestre 109 GEOGRAFIA 4.o ano Unidades Eixos de estudo Espaço 1.o Bimestre Unidade 1 Localização Unidade 2 Representando lugares –– Localização do lugar onde mora –– Referências de localização: –– pontos cardeais –– pontos de referência Cultura Trabalho Unidade 3 A paisagem no município Unidade 4 As paisagens rurais –– Formas de localização –– Mapas: –– legenda –– escala –– tipos de representação –– Características da área urbana –– Identificação dos espaços da cidade –– Conhecendo o espaço rural –– Organização dos espaços –– Características da cidade: arquitetura, urbanização –– O que é produzido na área rural? –– Ocupação de espaços da cidade e do campo –– Formas de trabalho: atividades secundárias e terciárias –– A atividade pecuarista –– As atividades agrícolas –– Relações do ser humano com a natureza –– Os problemas das cidades –– Um produto da agricultura brasileira Natureza 4.o ano Unidades Eixos de estudo 2.o Bimestre 3.o Bimestre Unidade 5 A vida no campo Unidade 6 Conhecendo melhor a cidade 4.o Bimestre Unidade 7 A sociedade humana e suas relações com a natureza Unidade 8 Os ambientes da costa brasileira Espaço –– A distribuição da terra no Brasil: latifúndio e minifúndio –– Conhecendo melhor a cidade –– Os espaços naturais –– A extensão do litoral brasileiro Cultura –– O lazer no campo está mudando –– Necessidades dos habitantes –– Moradia na cidade –– Elementos da natureza –– Elementos da natureza –– O ecoturismo –– O clima e suas variações na cidade –– A poluição –– O efeito estufa –– A inversão térmica –– Os recursos naturais são finitos –– Paisagens litorâneas –– Os problemas do campo –– A natureza na cidade –– Áreas verdes na cidade –– A vegetação natural –– O mangue e as falésias Trabalho Natureza 110 FTV11 5.o ano Unidades Eixos de estudo Espaço Cultura Trabalho Natureza 1.o Bimestre Unidade 1 A localidade Unidade 2 O país onde moro Unidade 3 Você mora em um país tropical Unidade 4 As vias de acesso aos lugares –– Localização espacial: o lugar onde vivo –– Espaço brasileiro –– Zonas climáticas da Terra –– Espaços de circulação: aéreo, terrestre, fluvial e marítimo –– Vias de acesso aos lugares –– Localizando o lugar onde vivo –– Linhas que circulam a Terra (meridianos e paralelos) –– Hemisférios –– Dados relevantes sobre o Brasil –– Principais rodovias do Brasil –– Parques e reservas brasileiras –– Características do modo de viver em uma região tropical –– Tipos de transporte: as rodovias, as hidrovias, as ferrovias, o aéreo –– Meios de comunicação –– O cotidiano das pessoas nos diferentes espaços –– Os elementos que compõem a área urbana e rural 5.o ano Unidades Eixos de estudo 2.o Bimestre –– Construção das redes de comunicação –– Manutenção das vias de acesso aos lugares –– Paisagens brasileiras –– A diferença entre tempo e clima –– Os fenômenos naturais: tufões, tornados, furacões e tempestades 3.o Bimestre Unidade 5 Conhecendo a população –– A transformação das paisagens para a criação dos espaços de circulação 4.o Bimestre Unidade 6 Os movimentos populacionais Unidade 7 O ambiente natural do Brasil Unidade 8 A natureza e suas relações Espaço –– A população brasileira –– A população do mundo –– O crescimento da população –– Situando o Brasil –– O relevo brasileiro Cultura –– Origem da população brasileira –– Modo de viver dos brasileiros –– Os imigrantes –– Diversidade das paisagens –– A altitude de um terreno –– Qualidade de vida –– Distribuição da população –– Ecossistema –– Formas de relevo –– Os diferentes povos e sua influência na formação da população brasileira –– A população urbana e rural –– Conhecendo alguns tipos de vegetação –– A distribuição das águas Trabalho Natureza 111 História Consideramos que o trabalho com os conhecimentos da História levam o aluno à compreensão do processo histórico, estabelecendo relações entre o passado e o presente, tendo em vista a formação de um aluno crítico e participante. Portanto, o objeto de estudo de História são as sociedades no seu permanente processo de transformação, porque cada sociedade possui características próprias que decorrem do seu processo histórico, mas possuem também semelhanças e diferenças entre si. Qualquer momento histórico, ligado a um espaço, remete a relações de trabalho, de poder e apresenta uma produção cultural específica. Em uma articulação entre o simples e o complexo, entre os líderes e seus liderados, entre o mais forte e o que tem pouca força, entre o letrado e o que não sabe ler, etc., a História deverá recuperar as diversas formas de registros e ações humanas nos campos do poder, da cultura, do espaço e do tempo. Deve, ainda, procurar dar os devidos conceitos e importância aos homens e às mulheres, às instituições, aos meios de produção, aos lares, às comemorações e às festividades, às guerras, e aos conflitos cotidianos, na direção da manutenção de valores e crenças, leis e filosofias, que têm fundamentos culturais e são necessários, bem como das transformações naturais e sociais de que tanto o ser humano da contemporaneidade necessita. Segundo o Parâmetro Curricular Nacional de História (PCN 4, p. 46-48), “A sociedade atual solicita que se enfrente a heterogeneidade e que se distingam as particularidades dos grupos e das culturas, seus valores, interesses e identidade. Ao mesmo tempo, ela demanda que o conhecimento das diferenças não fundamente relações de dominação, submissão, preconceito ou desigualdade” e “A contribuição mais substantiva da aprendizagem de História é propiciar ao jovem situar-se na sociedade contemporânea para melhor compreendê-la”. Nessa compreensão, faz-se necessária uma reflexão para que o estudante perceba o momento de agir com responsabilidade no seu tempo e lugar, e que busque a sua capacidade crítica e criativa de compreender a cultura dos seus ascendentes e, em uma dinâmica viva e consciente, colocando-se para contribuir na construção de um mundo melhor. Com base nessa nova concepção, a reflexão e a construção da História passam a trabalhar com questões essenciais próprias do papel histórico das pessoas, da sociedade e do Estado, em face do processo da sua formação e da sua cultura. Desse modo, a diversidade cultural e as realidades em que as sociedades se situam têm apresentado antigos, novos e complexos temas para debate, e levado as pessoas a voltarem no tempo e no espaço para entender as sociedades em que estão inseridas. Mulheres, crianças, grupos étnicos diversos, grupos marginalizados, dominação econômica, dominação política, diversidade cultural, etc., têm sido objeto de estudos 112 FTV11 na compreensão e redimensionamento do cotidiano, ao mesmo tempo em que promovem diálogos com o seu tempo, em uma compreensão e ação micro e macro-histórica, visando a configuração da sua própria identidade. Reflexões sobre a atuação individual no grupo, as afetividades e atitudes de compromissos com classes, grupos sociais, valores e com gerações do passado e do futuro é o papel mais importante que a História deve desempenhar. Atualmente, trabalha-se com as permanências e as mudanças, analisando-se as situações ocorridas em épocas e lugares próximos ou distantes, considerando a relação pessoa-pessoa e pessoa-natureza, com o presente-passado-presente, o presente como uma construção histórica, e presente-passado-futuro, como a possibilidade de permitir às pessoas a criação de projeções e utopias. Entende-se, com isso, que há uma continuidade de acontecimentos que podem sofrer rupturas em suas estruturas, provocando a descontinuidade. Quanto à sucessão e simultaneidade da História, entende-se que os fatos mais significativos acontecem próximos uns dos outros e se fundem simultaneamente nas transformações deles decorrentes, respeitando suas diferenças e semelhanças. Portanto, a relação do presente com o passado tem como suporte e base a própria cronologia, compreendendo que a História se dá em uma progressão contextual cíclica na qual convivem diversidades de relações de conflitos, competições, assimilações, transformações, acomodações, etc., dentro de uma estrutura de tempo. O tempo cronológico, assim, possibilita referenciar o lugar e os momentos dos fatos históricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade. Dessa forma, a apreensão das noções de tempo e lugares históricos, em suas multidiversidades e complexidades, visa ao desenvolvimento da reflexão e da formação do ser social, valorizando e resgatando o aluno como agente de construção do conhecimento para as múltiplas realidades culturais, econômicas, políticas e sociais, essenciais para o exercício da cidadania. À medida que o aluno vai assumindo, de maneira consciente e livre, seu compromisso de transformação ativa no contexto individual e socioescolar-comunitário, vai entendendo que a História é um produto da ação reflexiva e concreta das pessoas, e que se manifesta na construção do próprio meio. Assim, os conhecimentos de História se tornam essenciais para o desenvolvimento da identidade pessoal e coletiva com base em experiências que os grupos sociais compartilharam. A construção da cidadania se dá com base na compreensão das noções e conceitos de tempo e espaço, cultura e poder históricos em suas multidiversidades e complexidades, e com base na atuação de cada um nesse meio, pela ação consciente, livre e crítica, possibilitada pelo aprendizado e pelo discernimento dos limites e possibilidades de uma atuação ativa e responsável na permanência ou na transformação da realidade na qual se encontra inserido. Dessa forma, entende-se que a reflexão da realidade histórica enquanto interdependente e inter-relacional, do passado e do presente, é o ponto de partida para a formação da cidadania e para a construção da História. 113 Para exercer as condições de protagonista da História, importa que o trabalho escolar garanta, ao estudante, a aquisição ou o aprimoramento de algumas competências e habilidades essenciais que ultrapassem a simples memorização dos fatos passados. Embasados nesse pressuposto, os eixos norteadores – Trabalho, Poder e Cultura e Sociedade – apontam para a possibilidade de o aluno compreender a sociedade, bem como seus diferentes grupos sociais na sua organização e produção de vida. Podemos, sob este ponto de vista, entender: O Trabalho, como toda atividade humana intencional que prevê planejamento, é tranformador e pressupõe mudanças, sendo fruto de experiências socialmente acumuladas. O Poder remete à ideia de Estado, por meio de suas instituições, e a outros poderes significativos na sociedade atual, como associações de bairros, sindicatos, ONGs, instituições religiosas e filantrópicas, entre outras que assumem papel de relevância social. A Cultura é entendida como a forma pela qual as pessoas podem expressar-se de maneira significativa, expondo seu modo de pensar, sentir, criticar um determinado momento ou situação, por meio das artes, da filosofia e das ciências de maneira geral. A Sociedade, são as relações entre os grupos de que o aluno faz parte, sua origem étnica, seus familiares, antepassados e o espaço onde vive. Como elementos significativos, serão estudados nas diferentes séries. Abordagem metodológica A História é vista como articuladora de temáticas atuais e necessárias ao conhecimento do aluno. Estudar História é estudar o presente tendo como referência outros tempos como momentos que construíram a sociedade em que o aluno está inserido. O olhar da História representado nesta coleção aponta para a visão de uma Nova História que vê a produção humana, seus grupos sociais e os seus modos de viver como o foco do trabalho pedagógico. Para refletir sobre a História e para construí-la na direção da cidadania é essencial a utilização de metodologias que privilegiem o uso de diferentes linguagens, representadas nas artes, nas expressões de valores, nas obras literárias, nos escritos históricos, nas fontes primárias, nas fontes vivas, nas diversas visões de mundo, na ação de cada sujeito na vida social, nos espaços públicos e particulares. Sendo assim, propõe-se uma postura metodológica que possa: • Extrapolar a instância do político e do econômico que reproduzem o conteúdo como passado em uma visão pronta e acabada. • Identificar o cotidiano e o imaginário, os valores, o lazer e a religiosidade das pessoas como elementos essenciais na produção da história. 114 FTV11 • Relacionar o presente com o passado, em um processo cíclico. • Relacionar o cotidiano com o político, o econômico e o cultural. • Compreender as diferenças entre as sociedades, respeitando-as em suas particularidades. • Ampliar os conceitos, visando à construção da identidade individual e social para poder praticar a cidadania. • Desenvolver atitudes de pesquisa científica e de fundamentação teórica, exigidas para a sustentação de uma afirmação e condição. • Evidenciar as interfaces da história com outras áreas do conhecimento e dimensões humanas. • Promover atividades nas quais os conceitos sejam construídos de forma articulada com os fatos e fenômenos históricos, juntamente com as experiências de cada sujeito, no grupo, e os conteúdos históricos possam ser elaborados com base em suas relações com outros conhecimentos, propiciando a interdisciplinaridade. • Desenvolver atividades que promovam uma aprendizagem e assimilação, especiais, além de servirem para o processo de avaliação e formação para a ética e cidadania, além de elaborar pesquisas de campo que proporcionem um contato ativo, curioso, prazeroso e crítico com as ruas, praças, prédios públicos, monumentos, cotidianos, dando fundamento para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Quanto às atividades extraescolares – as saídas da escola para uma visita, um teatro, uma viagem, uma entrevista, etc.–, orienta-se para os seguintes critérios: é necessária a composição da equipe com um líder, um relator, um redator, um cronometrista, um observador do comportamento do grupo (para possíveis análises do trabalho do grupo após o retorno). Não se pode esquecer, se for possível, da máquina fotográfica, da filmadora, do caderno e lápis para registro, do dinheiro para a produção de cópias de documentos e para lanches. É preciso que o grupo saia bem organizado para que se atinja o objetivo relacionado à atividade. Os significados de festas, monumentos, museus, arquivos, áreas preservadas, patrimônios públicos, praças, shows, teatros, cinemas, visitas à cidade, são construídos pela sociedade e pelo poder público e os alunos devem pesquisar e descobrir como funcionam as artimanhas das ideologias e das produções sociais nas quais estão inseridos, tornando o ensino uma aprendizagem que tem relevância. 115 Estrategicamente, ainda se faz necessário que, no início do estudo de cada tema, o professor esclareça aos seus alunos quais competências eles aprimorarão e serão capazes de demonstrar ao final dos estudos. Para tal, o professor deve estabelecer algumas estratégias, como: deixar claro aos alunos como é o seu sistema de administrar a aula; que tipos de avaliações irá aplicar (objetivas e/ou descritivas); que valor terão as pesquisas escritas, visitas a monumentos, museus, praças, etc.; se serão consideradas as participações nos debates; se irá pedir pesquisas fora do ambiente escolar (e que valor terá); se irá solicitar a elaboração de algum tipo de projeto; se irá considerar a constância e dedicação nos trabalhos e nas aulas; se haverá leitura complementar (e como isso será feito e avaliado); se propiciará sessões de filmes históricos (e como deverão ser explorados); se a atitude de respeito e cidadania, em sala de aula, ou na comunidade, será acompanhada. Objetivos • Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços. • Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado. • Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles. • Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço. • Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas institucionais de atuação política e organizações coletivas da sociedade civil. • Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros. • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. 116 FTV11 Organização dos conteúdos curriculares 2.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 2.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 1.o Bimestre Unidade 1 Tudo é história... Você é história –– Identidade pessoal e familiar –– Identificação social: documentos de identidade, características físicas –– Semelhanças e diferenças: étnicas, de gênero Unidade 2 Passado e presente: o ontem e o hoje –– Noções de tempo: –– marcas temporais –– divisões culturais de tempo –– divisões naturais de tempo 3.o Bimestre Unidade 5 Você, a sua família e as famílias de outras pessoas –– Unidade familiar –– Relações familiares –– As pessoas da família –– Papel social das pessoas ou da família –– Relações de parentesco –– Árvore genealógica Unidade 6 As famílias na história –– Modo de viver das famílias em diferentes tempos e espaços –– Questões culturais –– Relações de poder –– O papel do homem –– O papel da mulher –– O papel das crianças 2.o Bimestre Unidade 3 Tempos, tempos diferentes –– Conceito de tempo –– Divisões culturais do tempo –– manhã/tarde/noite –– dias da semana –– meses do ano Unidade 4 O modo de viver dos indígenas –– Grupos indígenas brasileiros –– Organização do tempo cultural para os indígenas 4.o Bimestre Unidade 7 As casas na atualidade Unidade 8 As casas na história –– As casas das famílias –– Casas do mundo –– Os diferentes tipos de casas –– As casas de outros –– As casas de outros tempos –– Habitação no mundo antigo –– Os astecas –– Habitação dos indígenas 117 HISTÓRIA 3.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 3.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Os grupos sociais na comunidade Unidade 2 Brincadeiras de outros tempos e de hoje Unidade 3 A escola em diferentes lugares e épocas Unidade 4 Todos trabalhando –– Grupos sociais: família, escola, comunidade –– Direitos e deveres da criança e do adolescente –– Etnias –– Grupos Indígenas: as brincadeiras e os brinquedos –– Outros grupos sociais em diferentes tempos (as brincadeiras e os brinquedos) –– Brinquedos na sociedade atual –– A escola em diferentes épocas e lugares –– O cotidiano escolar de alunos de outras escolas, em outros tempos e lugares –– Identificação da escola como espaço educacional e também histórico –– Relações de trabalho na escola –– Profissões no espaço escolar –– Os papéis sociais do aluno e de outras pessoas na escola, seus direitos e deveres –– As relações de trabalho na sociedade atual e de outros tempos 3.o Bimestre Unidade 5 As ruas também têm história –– A história das ruas em diferentes tempos e espaços –– Aspectos da organização dentro da cidade –– A estrutura com base na história dos grupos que a compõem –– Como as ruas estão organizadas nas cidades e bairros atualmente Unidade 6 Cidades, sempre cidades –– As cidades nos diferentes tempos –– As cidades gregas –– A cidade de Roma Antiga –– A cidade de Tenochtitlán 4.o Bimestre Unidade 7 Os meios de transporte e as pessoas... –– Meios de transporte e sua função –– Classificação de transportes pagos e não pagos, leves e pesados, públicos e particulares Unidade 8 A história do transporte –– Meios de transporte na história –– Os meios de transportes e os costumes –– Os animais e o transporte –– Os automóveis 118 FTV11 4.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 4.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 1.o Bimestre Unidade 1 A comunicação das pessoas na cidade –– História do cotidiano –– Contextualização das transformações tecnológicas da comunicação urbana no presente e no passado 2.o Bimestre Unidade 3 Como é a cidade? Unidade 2 Os meios de comunicação no século XXI –– Transformações tecnológicas da comunicação no presente –– As cidades brasileiras e suas características históricas, políticas e sociais –– Cidades planejadas, turísticas e litorâneas –– Organização das cidades –– Relações de trabalho –– Origem das cidades –– Chegada dos portugueses –– Documento histórico: trecho da carta de Pero Vaz de Caminha –– Relações de Poder Municipal: o Pelourinho 3.o Bimestre Unidade 5 Os poderes de cada localidade –– As relações de poder: –– poder público –– poder privado –– Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário –– Poderes não governamentais Unidade 4 As cidades de ontem e hoje –– O crescimento das cidades –– As primeiras cidades brasileiras –– Origem das cidades –– Modo de viver das pessoas –– Relações de trabalho, de poder: Pelourinho, símbolo do poder municipal –– As capitais brasileiras: Salvador, Rio de Janeiro e Brasília 4.o Bimestre Unidade 6 As questões ambientais Unidade 7 Patrimônio histórico –– Os cuidados com o ambiente: o indígena; o europeu –– Os cuidados nos dias atuais com o ambiente –– A população atual, os aspectos culturais do uso e da ocupação do espaço brasileiro –– A memória cultural brasileira –– O patrimônio histórico –– A educação patrimonial –– O ambiente histórico Unidade 8 As cidades históricas –– Valorizando a memória histórica –– Patrimônio histórico brasileiro –– As cidades históricas brasileiras 119 HISTÓRIA 5.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 5.o ano Unidades Eixos de estudo Trabalho Poder Cultura Sociedade 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Organização do tempo – o cotidiano de todos nós Unidade 2 O tempo na vida das pessoas –– Organização histórica e temporal –– A história e o tempo: o cotidiano das pessoas –– Fontes históricas: –– fotografias, livros, mapas, mitos e lendas –– diferentes registros históricos –– Organização histórica e temporal –– periodização pessoal –– Periodização histórica baseada nas questões culturais de diferentes grupos sociais –– Conhecimento e uso de diferentes medidas de tempo 3.o Bimestre Unidade 5 Muitos brasileiros Unidade 6 O Brasil já foi império! –– Os indígenas, os europeus, os afrodescendentes –– O engenho colonial e a sua organização agrário-exportadora –– A chegada da Família Real ao Brasil – modificações econômicas e sociais –– Brasil Império –– As relações de poder no regime monárquico –– Dia do fico –– O Brasil independente – 7 de setembro –– Emancipação política do Brasil –– As lutas pela independência –– O Brasil e a dívida externa –– A primeira Constituição brasileira –– O governo de D. Pedro I –– O governo de D. Pedro II –– Os imigrantes Unidade 3 A população brasileira na atualidade Unidade 4 A ocupação e a exploração do Brasil –– População brasileira atual –– Questões sociais no Brasil –– As etnias formadoras da população brasileira –– Cultura brasileira –– Danças, festas, folguedos –– As grandes navegações –– Tratado de Tordesilhas –– A chegada dos portugueses –– Os indígenas do Brasil –– A colonização –– A divisão das terras: Capitanias Hereditárias –– A administração do Brasil Colonial 4.o Bimestre Unidade 7 Nos primeiros tempos da República –– Final do Império D. Pedro II –– Início da República –– Símbolos Nacionais –– Canudos –– Contestado Unidade 8 A República dos séculos XX e XXI –– Os movimentos sociais no período Republicano –– Movimento dos trabalhadores –– Os movimentos políticos –– Movimentos políticos atuais –– Revolta da vacina 120 FTV11 REFERÊNCIAS – Anos iniciais Documentos oficiais Língua Portuguesa BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes. Brasília, DF, 1997. ABRAMOVICH, F. Literatura infantil. São Paulo: Scipione, 1989. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes, Brasília, DF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília, DF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília, DF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, DF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, DF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. 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Assim, ao longo dos anos, o que se viu foi uma escola que legitimava a exclusão social, na medida em que endossava preconceitos linguísticos e reafirmava o uso de metalinguagem técnica. Todavia, a língua é um organismo vivo, em constante transformação e intrinsecamente relacionada a seus falantes. Não se encontra fixa, moldada em livros normativos. Por isso, faz-se necessário mudar a concepção de língua e de seu ensino. Entender as variantes linguísticas como elementos que constituem a identidade social do sujeito, sem exclusão do diferente, é fundamental nessa perspectiva, assim como acreditar que a construção do conhecimento se dá de maneira interativa, mediada pelo professor. Objeto de estudo Considerando que a interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos, o trabalho com a linguagem verbal e não verbal, durante todo o período escolar, deve visar ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação linguística por meio do desenvolvimento das habilidades do aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tendo como unidade básica o texto. Abordagem metodológica Sendo assim, utilizam-se, como unidade básica de ensino, gêneros diversos, priorizando-se, porém, aqueles que são mais frequentes ou necessários às práticas sociais de leitura e escrita em cada etapa de formação. Ao se trabalhar com a concepção de domínio discursivo, o objetivo é evidenciar para o aluno que os gêneros textuais circulantes em sociedade fazem parte de um conjunto mais amplo, que está ligado a um universo de uso dos diversos gêneros em situações comunicativas reais. Para tanto, é importante que a prática de leitura seja constante, pois assim o leitor poderá desenvolver outras habilidades, como apreender o tema e estrutura global de um gênero; inferir o tom, a intenção e a atitude do autor; reconstruir relações lógicas e temporais; apropriar-se da voz do autor, resumindo, recontando, 130 FTV11 educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e respondendo perguntas; discernir um comentário críticonhecimento . co de um fato dado; elaborar problemáticas com base Quando se propõe uma mudança de perspecno que foi lido; identificar o gênero e o suporte do gêtiva crendo-se em uma concepção teórica que se nero trabalhado; perceber efeitos de sentido, bem fundamenta, necessariamente, na construção interacomo possíveis intenções do autor; e identificar o tipo tiva do conhecimento, altera-se também o conceito de linguagem utilizada. de “erro”. Este deixa de ser visto como um motivo de Procura-se, sempre que possível, associar a censura ou punição para ser encarado como tentatiprática da leitura à da escrita, uma vez que ambos os va de acerto, um passo em busca do conhecimento. conceitos envolvem habilidades muitas vezes indissociDesse modo, a ideia é que o aluno não tenha medo áveis. Ler requer algum objetivo a ser alcançado e, se a de se arriscar pelo mundo da escrita, mas, sobretudo, meta for buscar informações para a produção de textos, que tenha coragem de se expor oralmente em sala de a relação torna-se ainda mais explícita. aula, interagindo, participando, propondo questões e A leitura pode servir como instrumento de reesclarecendo dúvidas. flexão linguística na medida em que o leitor atenta Tendo em vista essa A reflexão linguística será para os recursos e mecanismos utilizados pelo autor, proposta, a reflexão linguísti- abordada a partir dos como uma ironia ou uma ambiguidade intencionais, ca será abordada a partir dos por exemplo. Também pode ser um acesso às variagêneros textuais gêneros textuais orais e escrições linguísticas, sendo importante salientar que há orais e escritos. tos. Nesse sentido, espera-se diferentes tipos de linguagem que circulam; logo, o que o estudante adquira um preconceito linguístico não se justifica e deve ser comconjunto de conhecimentos sobre o funcionamento batido. A identificação desses tipos de linguagem e da linguagem e o sistema linguístico relevantes para sua aceitação fazem parte do desenvolvimento de um uma prática cada vez mais autônoma das habilidaleitor proficiente. des básicas da língua. O processo de reflexão linAo reconhecer e ser capaz de interpretar diversos guística ocorrerá em função dos gêneros trabalhados gêneros textuais que circulam socialmente, o leitor poem sala, de modo a permitir que derá ser considerado letrado. Segundo o aluno seja capaz de verificar as Soares (1999), “o sujeito letrado é aque- O trabalho com a leitura é fundamental para o regularidades das diferentes variele que faz uso frequente e competente desenvolvimento crítico, social e dades da língua portuguesa, recoda leitura e da escrita”. cultural do educando e pode nhecendo os valores sociais nelas Desse modo, o trabalho com a implicados e, consequentemente, leitura é fundamental para o desen- ser uma infindável fonte de o preconceito contra as formas volvimento crítico, social e cultural do prazer e conhecimento. “ “ 131 “ populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos. O conceito de texto, segundo Azeredo (2008, p. 71), é “qualquer segmento verbal que funcione como unidade de sentido na intercomunicação humana”. Têm-se, atualmente, múltiplas necessidades comunicativas e os conteúdos de atos verbais são ilimitados. Por isso, é necessário que ao produzir um texto, o autor leve em conta uma série de aspectos dos quais se podem destacar: a situacionalidade, a informatividade, a intertextualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade (Beaugrande; Dressler, 1981). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) enfatizam que para se produzir textos são necessários, em essência, aspectos como: o que dizer, a quem dizer e como dizer. Tradicionalmente, os tipos de texto são classificados em três categorias: narração, descrição e dissertação. Atualmente, com a evolução dos estudos textuais, outras têm sido propostas. Destacam-se a argumentação e a injunção. Os gêneros textuais, por sua vez, são múltiplos e teoricamente inumeráveis. É importante ressaltar que tais classificações não são unânimes. Tanto os tipos quanto os gêneros textuais apresentam, de acordo com Bakhtin, características relativamente estáveis, isto é, eles acompanham a constante renovação da vida em suas diferentes dimensões. Por essa razão, o aluno precisa ter contato com o maior número possível de textos para que ele O processo de reflexão linguística ocorrerá em função dos gêneros trabalhados em sala, de modo a permitir que o aluno seja capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades da língua portuguesa. 132 possa, com base nesses, desenvolver seu próprio estilo. Essa afirmação é assim enfatizada pelos PCNs: “É por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno vai desenvolver seu estilo, suas preferências, tornando suas as palavras do outro”. Isso irá proporcionar ao aluno, além do conhecimento dos inúmeros produtos textuais, a capacidade de utilizar textos mais adequados a cada situação de seu dia a dia. Essas circunstâncias de uso textual estão sempre relacionadas com o outro. A eficiência na produção de texto tem como objetivo a comunicação interativa. Pois, ao utilizarmos a palavra ela se torna, de acordo com Bakhtin, “uma ponte entre mim e o outro”. Objetivos gerais De acordo com os PCNs (1997), o objetivo principal da reflexão linguística é melhorar a capacidade de compreensão e expressão dos alunos em situações de comunicação, tanto escrita como oral. As atividades serão aquelas que tomam determinadas características da linguagem como objeto de reflexão e apoiam-se em dois fatores: • A capacidade humana de refletir, analisar, pensar sobre os fatos e os fenômenos da linguagem. • A propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma, de falar sobre a própria linguagem. FTV11 O ensino de Língua Portuguesa deve organizarse de modo que, ao longo do Ensino Fundametal – Anos Finais, os alunos possam: • Identificar características próprias dos gêneros estudados e produzi-los em situações contextualizadas e significativas. • Produzir textos, de acordo com os gêneros solicitados. • Empregar adequadamente o português padrão. e possível de ser entendida por meio de um raciocínio científico. Assim, pretende-se que, ao término do Ensino Fundamental – Anos Finais, o aluno possa dominar os conceitos essenciais da língua, sendo um leitor proficiente e crítico, apto a colocar em prática um conjunto de habilidades linguísticas no exercício da cidadania. Para que o professor se mantenha integrado a essa concepção, é necessária uma formação contínua. • Empregar adequadamente as relações estudadas em contextos em que serão exigidas. • Utilizar, adequadamente, a pontuação. • Distinguir linguagem denotativa de conotativa e interpretar os efeitos desta em textos variados. • Socializar experiências de leitura. • Formular perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução. • Ler e interpretar imagens associadas ou não a textos verbais. • Diferenciar estruturas típicas da fala e da escrita. O fundamental é fazer com que os alunos passem a utilizar a língua como objeto de análise e estudo – interpretando, conceituando, reconhecendo, identificando, sintetizando, analisando situações e temas propostos –, reconhecendo a língua como dinâmica 133 LÍNGUA PORTUGUESA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 O que a gente gosta de ler? Unidade 2 Ai, que saudades que eu tenho... Unidade 3 No mundo animal –– Gênero privilegiado: história em quadrinhos –– Leitura e interpretação das imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação das estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Gênero privilegiado: conto clássico –– Diferenciação das estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Diferentes usos do dicionário –– Leitura de textos informativos –– Busca de informação explícita em um texto informativo –– Ampliação vocabular por meio de consulta ao dicionário –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Gênero privilegiado: notícia –– Leitura e interpretação das imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Busca de informações localizadas no texto –– Ampliação vocabular –– Associação de linguagem verbal e não verbal Unidade 4 Papo sério –– Gênero privilegiado: reportagem –– Reconstrução do sentido do texto –– Ampliação vocabular –– Análise comparativa de textos –– Avaliação de eficiência do texto, conforme sua finalidade 134 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de análise linguística Prática de produção de texto Prática da oralidade 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 O que a gente gosta de ler? Unidade 2 Ai, que saudades que eu tenho... –– Características do gênero textual história em quadrinhos –– Percepção da funcionalidade semântico-textual das categorias lexicais –– Sentido figurado e não figurado de palavras e/ou expressões –– Onomatopeia –– Interjeição –– Frase – conceito relacionado à pontuação/entonação –– Parágrafo –– Pontuação –– Características do gênero textual conto clássico –– Sentido figurado e não figurado de palavras e/ou expressões –– Discursos direto e indireto em narrativas –– Encontros consonantais –– Letras e sons: fonemas e dígrafos; vogal, consoante e semivogal; encontros vocálicos –– Características do gênero textual notícia –– Reflexão sobre os recursos linguísticos usados em textos jornalísticos (verbos discendi) –– Emprego das aspas –– Empregos do diminutivo –– Oração –– Relação de adição entre orações –– Características do gênero textual reportagem –– Emprego de “mau/mal” –– Emprego de “mais/mas” –– Relação de conclusão entre orações –– Estudo sobre os porquês –– Estudo do verbo “haver” no sentido de “existir” –– Conjunções –– Produção de história em quadrinhos –– Produção de texto narrativo –– Produção de notícia –– Produção de reportagem –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Reconhecimento de variedades linguísticas usadas conforme a situação comunicativa –– Leitura expressiva (poema) –– Contação de histórias –– Verbalização dos conhecimentos prévios –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e comentários –– Leitura expressiva de uma notícia de jornal –– Apresentação oral –– Verbalização de opiniões e comentários –– Leitura expressiva de uma reportagem –– Apresentação oral –– Verbalização de conhecimentos prévios Unidade 3 No mundo animal Unidade 4 Papo sério 135 LÍNGUA PORTUGUESA 6.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 136 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Rir é o melhor remédio Unidade 6 Literarte Unidade 7 “É pela paz que eu não quero seguir admitindo...” Unidade 8 Propaganda – alma do negócio? –– Gêneros privilegiados: piada e provérbio –– Busca de informações explícitas e implícitas em um texto –– Antecipação e inferência a respeito do significado de uma palavra, com base no conteúdo do texto –– Ampliação vocabular –– Socialização de experiência de leitura –– Reconhecimento de humor em tirinhas e piadas –– Leitura expressiva de tirinhas e piadas –– Gênero privilegiado: poema –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Gênero privilegiado: entrevista –– Realização de entrevistas orais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Gênero privilegiado: anúncio publicitário –– Apresentação de produto em comerciais de TV ou rádio –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros textuais piada e provérbio –– Distinção entre “perceber humor” e “achar graça” –– Reconhecimento em textos dos pronomes oblíquos o, a, os, as, diferindo-os dos artigos definidos –– Distinção entre artigos e pronomes oblíquos o, a, os, as, –– Emprego dos pronomes oblíquos o, a, os, as com verbos terminados em -r, -s ou -z –– Aspectos ortográficos: emprego do x, –– Linguagem figurada –– Características do gênero textual poema –– Vocativo –– Figuras de linguagem: assonância e aliteração –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Aspectos ortográficos s com som de z –– Características do gênero textual entrevista –– Verbo “haver” na indicação de tempo –– Emprego dos pronomes “lhe” e “lhes” –– Emprego de formas verbais na 3.ª pessoa do plural no futuro do presente do indicativo (terminação -ão) e no pretérito perfeito do indicativo (terminação -m) –– Diferença entre “a ver” e “haver” –– Identificação de perfis de veículos de comunicação: manchete –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Características do gênero publicitário –– Efeito de sentido sugerido a partir da escolha de uma palavra ou expressão –– Relação de finalidade entre orações –– Intertextualidade e polissemia –– Emprego de a “gente” e “agente” –– Emprego de “viagem” e “viajem” –– Associação de linguagem verbal e não verbal FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o Bimestre Unidade 5 Rir é o melhor remédio 4.o Bimestre Unidade 6 Literarte Unidade 7 “É pela paz que eu não quero seguir admitindo...” Unidade 8 Propaganda – alma do negócio? –– Produção de piada –– Produção de provérbio –– Produção de poema –– Produção de entrevista –– Produção de anúncio publicitário –– Produção de jingle –– Produção de slogan –– Contação de piadas –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Diferenciação estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Leitura de poema em público –– Expressão com clareza em público –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Socialização de experiências de leitura –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Debates sobre temas polêmicos em questão –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais 137 LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística Prática de produção de texto 1.o Bimestre Unidade 1 Uma língua, várias linguagens 2.o Bimestre Unidade 2 Todos os tempos Unidade 3 Para que servem os textos Unidade 4 Tempos modernos –– Gêneros privilegiados: textos narrativo e poético –– Socialização de experiências de leitura –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Gênero privilegiado: crônica –– Socialização de experiências de leitura –– Localização de informações no texto –– Síntese de ideias –– Contra-argumentação –– Gênero privilegiado: notícia –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: biografia –– Formulação de perguntas pertinente ao tema da entrevista –– Síntese das informações dos textos –– Interpretação de um texto –– Características dos textos narrativo (narrador e personagens) e poético –– Emprego de pronomes: indefinidos e interrogativos –– Linguagem denotativa e conotativa –– Intertextualidade –– Ritmo e musicalidade –– Características do gênero crônica –– O uso do verbo em algumas situações –– Locução verbal –– Conjugação de verbos: modo indicativo, modo subjuntivo e modo imperativo –– Características do gênero notícia –– Gerúndio e gerundismo –– Modo subjuntivo: emprego do futuro do pretérito ou imperfeito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo –– Pretérito perfeito/imperfeito/ mais-que-perfeito, ideia central e finalidade de um texto, tendo em vista o gênero e o suporte –– Características do gênero biografia –– Linguagem formal e informal –– Divisão de orações –– Elementos da cadeia referencial –– Relação de tempo entre as orações: causa e consequência –– Relação entre orações: causa e efeito –– Produção de texto narrativo –– Produção de poema –– Produção de crônica –– Produção de poema –– Produção de notícia –– Produção de biografia 138 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Prática da oralidade 1.o Bimestre Unidade 1 Uma língua, várias linguagens –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Expressão com clareza em público –– Verbalização de conhecimentos prévios 2.o Bimestre Unidade 2 Todos os tempos –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Debate e exposição de argumentos –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução Unidade 3 Para que servem os textos –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução Unidade 4 Tempos modernos –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução 139 LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Imagens e palavras Unidade 6 Tem que ser consciente Unidade 7 No reino das palavras Unidade 8 Minha língua, your language? –– Gêneros privilegiados: cartum, charge e texto argumentativo –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Gêneros privilegiados: carta ao leitor, campanha publicitária, carta-denúncia –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: apólogo –– Busca de informações explícitas e implícitas em um texto –– Ampliação vocabular –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: artigo de opinião –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros charge, cartum e texto argumentativo (estrutura argumentativa: tese e argumentos) –– Linguagem verbal e não verbal na construção do sentido de um texto –– Relação entre orações: concessão –– O papel de adjetivos e advérbios em textos de opinião –– Características dos gêneros textuais carta ao leitor, campanha publicitária e carta-denúncia –– Concordância do verbo “ter” e seus derivados –– Linguagem verbal e não verbal na construção do sentido de um texto –– Relação entre orações: condição –– Características do gênero apólogo –– Emprego do hífen em adjetivos compostos –– Emprego dos pronomes “lhe” e “lhes” –– Efeito de sentido a partir da escolha de determinada palavra ou expressão –– Se não/senão –– Características do gênero artigo de opinião –– Reconhecimento de diferentes formas de tratar uma informação –– Construção de argumentos convincentes na produção de um texto de opinião –– Identificação do locutor-enunciador e suas características com base em marcas linguísticas –– Pontuação, o emprego da vírgula –– Variação linguística 140 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o Bimestre Unidade 5 Imagens e palavras Unidade 6 Tem que ser consciente 4.o Bimestre Unidade 7 No reino das palavras Unidade 8 Minha língua, your language? –– Pesquisa e elaboração de charge –– Produção de texto argumentativo –– Produção de carta ao leitor –– Produção de campanha publicitária –– Produção de carta denúncia –– Produção de apólogo –– Produção de texto artigo de opinião –– Verbalização de opiniões e comentários –– Apresentação de trabalho –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Interpretação de texto: inferência sobre textos e localização de informações –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Exposição de ideias e opiniões –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e comentários –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Exposição de ideias e opiniões –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio em cada situação de interlocução –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Debate –– Realização de júri simulado –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Identificação de marcas da oralidade 141 LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 1.o Bimestre Unidade 1 Quem conta um conto aumenta um ponto Unidade 2 Somos diferentes, iguais... 2.o Bimestre Unidade 3 Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar! Unidade 4 Um lugar de muitos desafios –– Gêneros privilegiados: conto e romance –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Gêneros privilegiados: editorial e textos de lei –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: reportagem/gráfico –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Interpretação de texto –– Gêneros privilegiados: carta-aberta e abaixo-assinado –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros conto e romance –– Gêneros textuais –– Tipos textuais: descritivo, narrativo, argumentativo, expositivo e injuntivo –– Diferença entre tipo e gênero textual –– Características do gênero editorial e texto de lei –– Efeitos de sentido sugeridos a partir do uso do futuro do presente em verbos no texto de lei –– Interpretação e análise de estruturas que indicam ordem (futuro do presente e/ou imperativo), fato (presente do indicativo), recomendação, dica, conselho ou pedido (imperativo) –– Características dos gêneros reportagem/gráfico –– Verbo “ter” no sentido de “haver” ou “existir” –– Relação de sentido e de concordância entre sujeito e verbo –– Relação de sentido entre termos da oração: sujeito e predicado –– Sujeito simples e composto: Noção construída a partir da definição de “núcleo” –– Características dos gêneros carta aberta e abaixo-assinado –– Aspectos semânticos e sintáticos do sujeito inexistente ou oração sem sujeito –– Aspectos semânticos e sintáticos do sujeito indeterminado 142 FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 1.o Bimestre Unidade 1 Quem conta um conto aumenta um ponto Unidade 2 Somos diferentes, iguais 2.o Bimestre Unidade 3 Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar! Unidade 4 Um lugar de muitos desafios –– Produção de resumo –– Produção de manchete –– Produção de conto –– Produção de texto editorial Produção de texto de lei –– Produção de e-mail –– Produção de reportagem –– Produção de gráfico –– Produção de carta aberta –– Produção de abaixo assinado –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Apresentação oral de um conto –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Debates a respeito de temas polêmicos –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Debates a respeito de temas polêmicos –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Exposição oral –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Debates a respeito de temas polêmicos 143 LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 3.o Bimestre Unidade 5 Faça assim...faça assado 4.o Bimestre Unidade 6 Está em cartaz... Unidade 7 Uma boa fala... Unidade 8 Mídia em casa! –– Gêneros privilegiados: textos instrucionais –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: cartaz –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Interpretação de texto –– Gênero privilegiado: texto teatral escrito –– Pesquisa de palavras no dicionário –– Relações entre linguagem verbal e não verbal –– Localização de informações no texto –– Síntese das informações dos textos –– Gênero privilegiado: telenovela –– A fala da televisão –– Socialização de experiências de leitura –– Linguagem da telenovela –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Características dos textos instrucionais –– Aspectos semânticos e sintáticos do predicado e dos complementos verbais (objetos) –– Características do gênero cartaz –– Aspectos semânticos e sintáticos das seguintes funções do período simples: predicativo, aposto e adjuntos adnominais –– Características do texto teatral –– Linguagem formal e informal –– Relações lógicas: causa e consequência –– Transposição do discurso direto para o discurso indireto: mudança de verbos e pronomes –– Aspectos semânticos e sintáticos do adjunto adverbial –– Características do gênero telenovela –– Adjunto adnominal –– Verbo de ligação –– Predicativo do sujeito –– Complemento nominal –– Aposto –– Uniformidade e diversidade da fala brasileira –– Variedade geográfica –– Programação televisiva: telenovela –– Revisão de elementos característicos de gêneros em que prevalece o tipo argumentativo de texto –– Revisão das funções do período simples, no que se refere aos aspectos semânticos sintáticos 144 FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o Bimestre Unidade 5 Faça assim...faça assado 4.o Bimestre Unidade 6 Está em cartaz... Unidade 7 Uma boa fala... Unidade 8 Mídia em casa! –– Produção de texto instrucional –– Produção de cartaz –– Produção de final para a peça teatral –– Produção de telenovela –– Texto de opinião –– Ficha –– Relato –– Exposição oral –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Debates a respeito de temas polêmicos –– Relato –– Fórum –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Encenação da peça teatral –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Debate –– Relato –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido 145 LÍNGUA PORTUGUESA 9.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura 1.o Bimestre Unidade 1 Que país é este? Prática da oralidade 146 Unidade 3 Um povo...uma história! Unidade 4 Narrativas fantásticas –– Gêneros privilegiados: resumo e resenha –– Ampliação vocabular –– Variedades linguísticas –– Reconstrução do sentido do texto –– Síntese das informações dos textos –– Localização de informações no texto –– Relacionar textos de gêneros diferentes –– Interpretação de texto –– Gêneros privilegiados: paródia, paráfrase e poema –– Ampliação vocabular –– Busca de informação implícita e explícita no texto –– Estrutura da paródia –– Localização das informações no texto –– Relacionar textos de gêneros diferentes –– Gêneros privilegiados: mitos e lendas (indígenas e africanos) –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: narrativa fantástica –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros resumo e resenha –– Variação e fenômeno linguístico –– Pronomes relativos –– Conjunções –– Características dos gêneros paródia, paráfrase e poema –– Variação e fenômeno linguístico –– Articulação de uma informação identificada no texto com outras pressupostas no contexto –– Identificação das informações localizadas no texto –– Função sintática do pronome relativo –– Oração adjetiva –– Período composto por subordinação –– Registro escrito e falado –– Crase –– Características dos gêneros mitos e lendas –– Relação entre orações: coordenação –– Características da narrativa fantástica –– Elementos característicos de gêneros orais, como debate, apresentação de trabalho e seminário –– Concordância verbal: emprego da concordância no português padrão e estudo das variantes –– Produção de paródia –– Produção de paráfrase –– Produção de resumo –– Produção de resenha –– Produção de texto de opinião –– Produção de lenda –– Produção de mito –– Produção de narrativa fantástica –– Leitura expressiva –– Debate –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de opiniões e comentários sobre o assunto tratado –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Apresentação de pesquisa –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Produção textual oral –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução Prática de análise linguística Prática de produção de texto Unidade 2 Poesia para mudar o mundo 2.o Bimestre FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o Bimestre Unidade 5 Observando os detalhes Unidade 6 Materiais de propaganda 4.o Bimestre Unidade 7 Um documento oficial Unidade 8 O mundo da ciência –– Gênero privilegiado: textos descritivos –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: prospecto turístico –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: carta formal –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: artigo científico –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos textos descritivos –– Relação entre orações: subordinação –– Concordância verbal (continuação) –– Características do gênero prospecto turístico –– Relação entre orações: subordinação (continuação) –– Características do gênero carta formal –– Relação entre orações: subordinação (continuação) –– Colocação de pronomes oblíquos: português padrão X português coloquial –– Características do gênero artigo científico –– Relação entre orações: subordinação (continuação) –– Revisão de conteúdos –– Produção de texto descritivo –– Produção de prospecto turístico –– Produção de carta formal –– Produção de artigo científico –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução 147 Língua Inglesa adquire relevância na formação integral de um cidadão ativo e crítico no mundo contemporâneo. Entretanto, é preciso ter em mente que a motivaConcepção ção é a chave principal para que o aluno se comprometa realmente no processo de A proposta do material de Língua Inglesa É necessário que os aprendizagem. Portanto, para da Coleção Cidadania é pautada na concepção professores tenham em que o processo de ensinode construção interativa do conhecimento, ou -aprendizagem de língua estranseja, é na interação que se transmitem e se assi- mente que a motivação e geira seja efetivo, é necessário milam os saberes e é na relação professor-aluno a afetividade são fatores que os professores tenham em e aluno-aluno que se realizam os processos de de extrema importância mente que a motivação e a afeno desenvolvimento das ensino e aprendizagem. tividade são fatores de extrema A educação linguística, em um mundo em habilidades linguísticas. importância no desenvolvimento que a linguagem ocupa papel central, tomou uma das habilidades linguísticas. No dimensão importante e essencial, já que ela serve como entanto, para que estes fatores estejam presentes no meio para circulação da informação, o que acontece cotidiano da sala de aula, deve-se considerar a responem um ritmo cada vez mais intenso, tendo em vista os sabilidade de renovação das práticas para alcançar a avanços tecnológicos e o processo de globalização. A transformação que a sociedade espera da escola. aprendizagem de uma língua estrangeira é atualmente “ considerada um direito de todo cidadão. Objeto de estudo Para que essa aprendizagem seja significativa, o ensino da Língua Inglesa deve ter como objetivo que os alunos consigam fazer uso do idioma em situações da vida real. Quando se aprende uma língua, não se aprende apenas um sistema de signos. Aprender uma nova língua significa interpretar a realidade com outros olhos por meio da inserção do aluno em um universo de práticas culturais. É nesse sentido que o ensino de uma língua estrangeira tem uma função educativa que extrapola os aspectos meramente linguísticos e 148 Abordagem metodológica A aula de Língua Para isso, pode-se usar como atividades motivadoras os jogos e as atividades lúdicas por meio dos quais os alunos consigam realizar a comunicação de forma espontânea e criativa. O importante é lembrar que o objetivo Inglesa deve ser dinâmica. “ O objetivo do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafios do século: a aceitação e a valorização da diversidade. FTV11 do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafios do século: a aceitação e a valorização da diversidade. O material apresenta propostas de atividades – sempre encadeadas de modo a estimular operações mentais em grau crescente de complexidade, que incentivam a interação e o diálogo entre os alunos e o professor. Há uma estrutura similar nas unidades. Isso possibilita que o aluno se familiarize com os exercícios e trabalhe de forma sistematizada para compreender as estruturas que os envolvem. Dessa maneira, os alunos são inseridos no universo da Língua Inglesa e desenvolvem estruturas cognitivas superiores importantes e básicas para a aquisição do novo idioma. Para isso, considera-se o professor como mediador e auxiliar na sistematização do conhecimento construído pelos estudantes. Para auxiliar o docente, são propostas orientações ao longo do material, além das apresentadas no Livro do Professor. As unidades apresentam uma estrutura simples, permitindo um trabalho mais dinâmico por parte do professor e dos alunos. Os livros são divididos em oito unidades, duas a cada bimestre, e trazem temas de interesse dos alunos que propiciam a ampliação do trabalho de maneira mais envolvente. O estudante tem oportunidade de participar do processo de ensino-aprendizagem contribuindo com suas experiências e conhecimentos. A opção pela proposta de construção interativa do conhecimento proporciona um encaminhamento no qual o aluno percebe a Língua Inglesa de forma simples e agradável. Vale sempre ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado seja positivo. Ao docente cabe ler as orientações, aprofundar-se com pesquisas e orientar os alunos de forma correta, sempre buscando a superação do que é exposto. Assim, apresentam-se alguns passos complementares para que se alcance o objetivo da aprendizagem. No início do trabalho, são propostas perguntas básicas relacionadas ao tema principal da unidade para resgatar o conhecimento prévio do aluno e, dessa forma, prepará-lo para a leitura da situação mostrada nos textos. Nesse momento, o professor pode fazer outras perguntas para despertar a atenção dos alunos para o título da unidade e para as imagens apresentadas, criando assim uma leitura da situação não verbal exposta. O professor pode ainda dar um suporte por meio da língua materna, tendo em mente que o uso da Língua Portuguesa na sala de aula deve ser visto como uma ferramenta didática que deve ser utilizada somente quando for preciso, para que os alunos não se acostumem à tradução literal dos conteúdos da aula. Essa ferramenta se faz necessária quando aparecem alguns aspectos lexicais do inglês. As expressões idiomáticas, por exemplo, são mais facilmente trabalhadas e fixadas quando comparadas aos seus correspondentes na língua materna ou pela tradução pura. Outra forma é apresentar o objeto correspondente do qual o aluno já conhece o significado em sua língua materna. Isso favorece o uso constante da Língua Inglesa e permite a rápida compreensão. 149 Em seguida, são apresentados textos curtos, inicialmente em forma de história em quadrinhos, artigos, textos informativos e narrativos. O professor pode solicitar aos alunos que façam uma leitura silenciosa, sem necessidade de entender tudo, destacando principalmente as palavras que eles, apesar de não conhecerem, têm alguma ideia do que significam. Depois, pode debater com os estudantes as conclusões a que estes chegaram em relação ao assunto, ler o texto com eles e trabalhar com o contexto para dar significado às palavras desconhecidas. Para a leitura dos diálogos, sugere-se a participação dos alunos. O professor deve encorajá-los a dramatizar a situação apresentada pelo texto. Dessa forma, eles assimilam a ideia, compreendem o contexto e ampliam seu domínio de leitura, oralidade e pronúncia. Esse trabalho pode ser enriquecido com detalhes, como a apresentação concreta do ambiente proposto. Na medida do possível, o professor deve introduzir complementos nos diálogos ou desafiar os estudantes a terminar as situações apresentadas com suas próprias versões. Isso deve ser registrado pelos alunos, o que aumenta também o domínio da escrita. Na trajetória de aprendizagem da Língua Inglesa, é essencial que eles tenham oportunidade de expor essas ideias oralmente ou de forma escrita. Para isso, os volumes trabalham gradativamente com textos que exigem a leitura, a compreensão e a interpretação. É importante que se trabalhe bem a escrita das palavras. Todos os momentos são especiais para atingir esse objetivo. Ao escrever, o aluno percebe e compreende as similaridades e as diferenças na escrita de diferentes palavras. Ao trabalhar a escrita, o professor pode sugerir a complementação da ideia com um contexto produzido, de início, oralmente e, em seguida, em forma de registro. Esse procedimento possibilita que o domínio da construção do texto, por parte dos alunos, vá aumentando. O professor pode também lançar desafios com letras soltas, pois isso facilita a assimilação da forma ortográfica correta. É interessante que os estudantes percebam a importância desse procedimento, considerando que existem palavras semelhantes com significados diferentes. O trabalho gramatical é introduzido, aos poucos, de maneira que os alunos percebam que as estruturas de cada unidade são apresentadas seletivamente. Visando à compreensão e uso corretos dessas estruturas, elas são mostradas de forma simples, ou seja, como se encaixam na sentença. O professor pode explorar a formação da ideia apresentando a pessoa que dela participa (nomes e pronomes), mostrando suas ações (verbo), suas dúvidas e conhecimentos (pontuação), concordância (artigos), apontando características em uma sentença (adjetivo) e usando outras estratégias que julgar úteis para o bom resultado. Em seguida, são propostas atividades que necessitam de compreensão e conhecimento sobre o que está sendo trabalhado. Elas foram elaboradas para proporcionar ao aluno um momento de estudo e revisão e, normalmente, solicitam ao estudante que complete frases com palavras ou expressões já 150 FTV11 estudadas anteriormente. Esse trabalho proporciona a assimilação dos conteúdos e uma revisão das principais estruturas da língua. Objetivos gerais O ensino de Língua Inglesa deve organizar-se de modo, que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam: • Reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outra parte do mundo. • Visualizar a pluralidade cultural, vivenciando situações corriqueiras na Língua Inglesa. • Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual na Língua Inglesa utilizando os conhecimentos da língua materna. • Construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da Língua Inglesa. • Conhecer a organização textual, identificando o tipo de texto. • Apresentar conhecimento sistêmico de acordo com o nível de apresentação do texto. • Utilizar as quatro habilidades comunicativas (ler, ouvir, falar e escrever). • Compreender um texto e expressar opinião sobre as ideias nele apresentadas. • Escrever um pequeno texto. 151 LÍNGUA INGLESA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing 1.o Bimestre Unit 1 A welcome party Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing Unit 2 Getting to know people Unit 3 Have a nice weekend! Unit 4 Make yourself at home –– The alphabet –– Nice to meet you –– Class schedule –– Happy birthday! –– Present simple (to be) –– Personal pronouns –– Indefinite articles –– Monthly calendar –– Genitive case –– Possessive pronouns –– Yes/no questions (to be) –– WH questions (to be) –– Cardinal and ordinal numbers –– Describing a room –– Introduce yourself –– Bingo! –– Dealing with numbers –– Family relationships 6.o ano Unidades Eixos de estudo 2.o Bimestre 3.o Bimestre Unit 5 Going around town 4.o Bimestre Unit 6 The natural world Unit 7 Looking good Unit 8 It’s a matter of taste –– A city tour –– The animal kingdom –– First impressions –– Our five senses –– There to be –– Demonstrative pronouns –– Adjective –– Have/has –– Like/likes –– Describing places –– Prepositions of place –– Comic strips –– More numbers –– Hobbies –– Your hometown –– I spy –– Describing people –– Favorite activities 152 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unit 1 Around the clock 2.o Bimestre Unit 2 Keeping fit Unit 3 How do i look? Unit 4 A school activity Reading –– Time after time –– A balanced diet –– Clothing style –– Lucky charms –– Telling the time –– Simple present –– Countable and uncountable nouns –– Adverbs of frequency –– Comparative forms –– Present continuous Structure –– Describing everyday activities –– Family meals –– The human body –– The zodiac –– All about you –– What are you cooking? –– Portraits –– Checking your horoscope Language use and vocabulary Speaking/ Writing 7.o ano Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing 3.o Bimestre Unit 5 Do the righ thing 4.o Bimestre Unit 6 The universe Unit 7 Move your body Unit 8 Top ten list –– Politically correct language –– The universe in a nutshell –– The olimpic games –– The billboard –– Modal verbs for permission (may/ can) –– Superlative forms –– Prepositions of time –– Going to adverbs of manner –– Must/should –– Action and stative verbs –– Space exploration –– Extreme sports –– Person of the year –– Cultural diversity –– Weather forecast –– Working out –– The year in pictures 153 LÍNGUA INGLESA 8.o ano Unidades Eixos de estudo Reading 1.o Bimestre Unit 1 Personal profile 2.o Bimestre Unit 2 Arts and entertainment Unit 3 Total recall Unit 4 Friends –– Introduce yourself –– The media –– Long term and short term memory –– Making friends –– Present simple/present continuous –– Adjectives and adverbs –– Modal verbs (ability-can/could) –– Simple past (affirmative form) Language use and vocabulary –– Body language –– Different art forms –– Remarkable events –– Lifelong friends Speaking/ Writing –– Meeting people –– Favorite art forms –– How good is your memory –– Being friendly Structure 8.o ano Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing 3.o Bimestre Unit 5 Face the music 4.o Bimestre Unit 6 Going west Unit 7 Going shopping Unit 8 The holiday season –– The wonders of world music –– The making of america –– Online shopping –– Holiday traditions –– Possessive adjectives and possessive pronouns –– Simple past (affirmative, negative and interrogative form) –– Simple past X past continuous –– Verb tense review –– Musical reactions –– The old west –– Shopping words –– Vacation special –– Favorite musical styles –– Historical events –– Shopping preferences –– Christmas traditions 154 FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing 1.o Bimestre Unit 1 The world wide web Reading Unit 2 Eco friendly Unit 3 Going abroad Unit 4 Behind the scenes –– The internet generation –– What’s wrong with...? –– Exchange programs –– The movie industry –– Simple future tense (affirmative form) –– Simple future tense (negative and interrogative forms) –– Adjectives –– Present perfect (affirmative form) –– Present perfect (negative form) –– Search engines –– Green credits –– Interview skills –– Movie awards –– Favorite sites –– “Think globally, act locally”. What else can we do? –– Sharing experience –– Movies 9.o ano Unidades Eixos de estudo 2.o Bimestre 3.o Bimestre Unit 5 Sustainability Unit 6 State-of-the-art technology 4.o Bimestre Unit 7 World tour Unit 8 New year’s resolution –– Innovative cities –– What lies ahead –– What’s the secreto f success –– New Year’s celebration –– Present perfect (interrogative form) –– Present perfect tense review –– Tag questions –– First conditional Language use and vocabulary –– Volunteering –– Nano technology –– One’s 15 minutes off ame –– Things you need to take time to Speaking/ Writing –– Helping out –– Popular trends –– People’s right to privacy –– New Year’s resolutions Structure 155 Língua Espanhola Concepção Atualmente, o ensino da língua estrangeira – tal qual o papel da língua materna – é um alicerce de comunicação para um mundo praticamente instantâneo. A convergência das multiplataformas tecnológicas, a massificação da internet e a velocidade da informação criam um ambiente extremamente mutável e integrado. Portanto, construir o ensino dentro deste cenário é um desafio que se faz por meio de planejamento e empregabilidade da construção interativa do conhecimento e estratégias reflexivas, tanto para o estudante quanto para o professor. Compreendendo isso e tendo como critério o que as Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio dos PCNs para o ensino da língua estrangeira, estabelecem para a construção do conhecimento e, consequentemente, a construção da cidadania. Deve-se empregar o texto como objeto da língua, em sala de aula. Construir o conhecimento exige diferentes vertentes, tais como, percepção da natureza da linguagem e compreensão de seu funcionamento. Quando se estuda a Língua Estrangeira, há análise e contato com culturas, valores e costumes diferentes, assim, ajudando os nativos a notarem seus próprios costumes, valores e culturas, desenvolvendo, então, capacidade de entendimento de dizeres em diversas situações em cada localidade. Tudo isso faz com que haja percepção da relação que as demais disciplinas têm para com a Língua Estrangeira. “Ao entender o outro, o aluno aprende mais sobre si e sobre um mundo plural” PCNs – Língua Estrangeira – Ensino Fundamental – 2008. 156 Por meio do ensino da língua estrangeira, o estudante pode interagir com a cultura proveniente dos países falantes dessa língua. No caso do espanhol, a abertura deste estudo se dá pela cultura europeia disseminada em territórios conquistados desde o Período Medieval. Estudar o espanhol é tão importante quanto estudar História, Geografia, Literatura ou as áreas de exatas e biológicas. Dominar a língua espanhola é ter acesso ao conhecimento empregado nesta língua em qualquer parte do mundo. Essa inclusão social constrói também o cidadão responsável, fato que é enfatizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. A abordagem da construção interativa do conhecimento permite que haja a construção conjunta entre o mediador do conhecimento – no caso, o professor – e o estudante. Esta mediação se dá pelo planejamento sistematizado na proposta que fundamenta o material didático. Desta forma, a mediação consiste em um processo consciente e necessário para efetivar a construção de conhecimento em algumas áreas, com base no princípio de que um sujeito que tem um domínio considerável do saber em uma determinada área, atuará, por meio de estratégias conscientes, junto a outro sujeito ou a um grupo, contribuindo para o entendimento do que está sendo debatido e, consequentemente, a construção de conhecimentos referentes ao tema estudado. A mediação é uma ação intencional do mediador, que implica atualização dos saberes tanto dos alunos como dele próprio. O professor deve conhecer a realidade dos estudantes e saber aonde pretende chegar com eles, FTV11 para problematizar situações de modo que a aprendizagem se efetive. Vygotsky contribui para a reflexão deste tipo de abordagem quando compreende que a aprendizagem acontece por processos internos de crescimento, isso também dá suporte para o apontamento sobre o desenvolvimento ser dividido em: o real e o proximal. O primeiro é dado pelas próprias condições da vida, que obriga o indivíduo a resolver problemas e a tomar decisões, ocorrendo nas pessoas, de acordo com o que lhes é oferecido. O segundo, chamado proximal ou potencial, refere-se à capacidade que o homem possui de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de aperfeiçoamento. O que podemos compreender que o indivíduo é um leque de possibilidades quando estimulado ao aprendizado por meio da interação e da troca de experiências com o mediador. Além disso, entendendo que vivemos imersos em um mundo tecnológico irrevogável, podemos também destacar as reflexões de José Manuel Moran quando aborda as tecnologias associadas ao ensino em sala de aula, onde não há negação ao que se refere aos instrumentos virtuais ou mesmo presenciais do conhecimento. Moran afirma que tudo pode ser oportunidade para a construção do conhecimento, desde que corretamente empregado por meio de planejamento e sistematização. Novamente, o professor funciona como mediador e atende ao papel destacado por Marcos Meier: Um professor pode potencializar sua ação modificando sua postura como educador. É necessário aprender como desafiar, incentivar, provocar e desequilibrar saberes pré-concebidos. É fundamental que o professor torne-se cada vez mais dispensável, e o aluno, cada vez mais autônomo. Há um provérbio que diz: “O verdadeiro mestre é aquele que, com o passar do tempo, torna-se inútil”. É porque o mestre deve ensinar mais que conteúdo, deve ensinar como construí-lo, permitindo que seus discípulos o ultrapassem. Disponível em: <http://www.marcosmeier.com.br/reportagens.php?id=35> O ensino da língua estrangeira, portanto, tornou-se indispensável dentro do ambiente escolar brasileiro, principalmente porque exige do indivíduo esse conhecimento dentro de uma sociedade cada vez mais competitiva. A forma desse ensino permite que tracemos estratégias eficientes e duradouras, porque antes de tudo, aquele que mais precisa ser preservado é o estudante. Objeto de estudo Ao ensinar a língua materna, o objeto central de estudo, atualmente, é o texto. Em todas as áreas de atuação do conhecimento da língua materna é visível a maturidade linguística cada vez mais evidente. O ensino da década de 1990 está em processo de desconstrução para a formatação de um ensino linguístico mais eficiente. O ensino da língua estrangeira não é diferente. Ensinando espanhol, podemos perceber que é também uma língua associada a uma linguagem. Nesse processo de concepção, podemos definir que 157 158 o objetivo é a comunicação. Portanto, é necessário o emprego do texto como ferramenta de manuseio e de construção do ensino da língua estrangeira. É no texto que entendemos a cultura espanhola. Textos jornalísticos, descritivos, literários, dissertativos, ou seja, quando se lê qualquer modalidade textual, acontece o aprendizado. A leitura amplia as possibilidades dos professores criarem vínculos intelectuais e motiva os processos didáticos práticos, unindo professores e estudantes. A leitura não é a solução de um teorema lógico, mas o caminho para o início de uma jornada sobre o esclarecimento da interdisciplinaridade. A leitura é a ponte para a convergência de áreas do conhecimento humano e objeto para estratégias interdisciplinares dentro do planejamento escolar. O texto é a referência de comunicação que precisa ser privilegiada dentro do aprendizado de língua, porque agrega valores normativos, técnicos, semióticos, metalinguísticos e políticos. Por meio do texto podemos abordar temas transversais pertinentes ao processo reflexivo entre o mediador e o estudante. Além disso, ainda serve como ponte para o envolvimento de outros eixos do ensino, como a família e a comunidade que a escola orbita. Por meio do texto podemos fomentar a criação e a manutenção do pensamento crítico, da emancipação intelectual e da responsabilidade cidadã, critérios estes citados nos PCNs norteadores do ensino brasileiro. O texto é o estímulo para a compreensão da estrutura lexical da língua espanhola. As aproximações gramaticais com outras línguas latinas, inclusive a língua portuguesa, permitem a compreensão da literatura, do universo intelectual disponível na internet em espanhol e da multiexploração das vertentes de comunicação em toda a comunidade falante do espanhol. O objeto para a construção do conhecimento, nesse caso, é o texto. E, cada vez mais, é pertinente reforçar esse aspecto para não se cair na armadilha do ostracismo, quando o texto se torna apenas uma justificativa para abordagens frias de conhecimento fragmentado do tema proposto no encontro da sala de aula. Abordagem metodológica Com a intenção clara de retomar valores e aspectos do cotidiano e do universo de nossos alunos, queremos abordar a língua estrangeira de forma comunicativa estimulando por meio de textos atualizados, sugestões de filmes, músicas, literatura, exercícios de prática oral e escrita o aprendizado da língua espanhola. Essa preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu com base nas pesquisas mais recentes nas áreas de psicolinguística, sociolinguística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O conceito da competência comunicativa encara a realidade linguística como algo formalmente possível, viável, adequado ao contexto e realmente factível. Esse conceito foi desenvolvido por Hymes (1991) com base em reflexões críticas sobre a noção de competência e performance de Chomsky. Hymes, FTV11 cujo objetivo de trabalho é a etnografia da comunicação, afirma que os membros de uma comunidade linguística possuem uma competência de dois tipos: um saber linguístico e um saber sociolinguístico, ou seja, um conhecimento conjugado de formas de gramática e de normas de uso. No caso da língua estrangeira, a aquisição desses dois sistemas regras não acontece conjuntamente nem de forma implícita. Além disso, sempre que possível, queremos enriquecer o aprendizado da língua espanhola de forma sociocultural, trazendo semelhanças e diferenças com nosso país. Com isso, pretendemos desenvolver as habilidades de comunicação de maneira contextualizada promovendo a autonomia do aluno para o uso da língua, para a capacidade de ler, ouvir, falar e escrever. Utiliza-se a prática de conceituação em que se induz o aluno a descobrir as regras de funcionamento da língua, por meio da reflexão e da construção de hipóteses; sua participação, portanto, é fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Quanto aos exercícios, priorizam-se aqueles mais interativos ou que simulam a comunicação real. Assim, as atividades são de uma gramática reflexiva redimensionando a gramática antiga, gerando atividades que levam o aluno a maior aquisição de noção e importância de uma segunda língua. Vista como um processo dinâmico e de interação a língua é o meio de realizar ações, de agir e atuar sobre o outro. Como nos diz Ziraldo: “É a palavra que identifica o ser humano, é ela seu substrato que possibilitou a convivência humana e a comunicação total entre os seres dotados de inteligência; ela é a menor partícula do entendimento das coisas. A palavra é o átomo da alma”. Dessa forma o aluno é incentivado a desempenhar funções linguísticas cabendo ao professor motivar e desenvolver o aluno no aprendizado da língua, revelando novas realidades culturais enfatizando as experiências comunicativas e incorporando informações de maneira autônoma e coerente. Objetivos Gerais O ensino de Espanhol deve organizar-se de modo, que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam: • Ampliar seu conhecimento de mundo multicultural e pensar suas próprias práticas culturais ao compará-las com aquelas vividas na língua estrangeira. • Agir em um mundo contemporâneo cada vez mais integrado pelas tecnologias da comunicação e da globalização econômica, científica e cultural. • Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso. • Utilizar estratégias verbais e não verbais para compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura. Por meio dessas estratégias didáticas, o estudante deve ter ao final do processo a compreensão do que lê de forma ordenada. 159 Língua ESPANHOLa Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Leer 1.o Bimestre Unidade 1 ¡HOLA AMIGOS! Hablar/Escribir Unidade 2 YO SOY... Unidade 3 SOMOS... Unidade 4 MI ESTACIÓN FAVORITA ES... –– Abecedario español –– Saludos y despedidas –– Países de Sudamérica –– Presentaciones –– Apellido/Apodo –– Múltiples nacionalidades –– Profesiones y oficios –– Descripción física –– Poesía –– Los meses del año –– Los días de la semana –– Los colores –– Días de la semana, meses y estaciones del año –– Calendarios –– Particularidades de letras –– Verbo ser –– Pronombres personales –– Voseo –– Formas de tratamiento –– Verbo tener –– Verbo ser –– Falsos amigos –– Artículos determinados o definidos –– Uso de los artículos determinados o definidos –– Artículos definidos e indefinidos –– Múltiples nacionalidades –– Profesiones y oficios –– Descripción física –– Material escolar –– Los meses del año –– Los días de la semana –– Los colores –– Días de la semana, meses y estaciones del año –– Descripción física –– Países/Nacionalidades –– Glosario –– Los colores –– Estaciones del año –– Glosario Estructura Lenguaje y léxico 2.o Bimestre –– Saludos y despedidas –– (Primeros contactos) –– Expresiones de cortesía –– Saludos y despedidas –– Abecedario, deletrar –– Expresiones de cortesía –– Trabalenguas –– Glosario –– Presentaciones (nombres) –– Adivinanzas –– Texto de presentación –– Glosario 160 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 EN MI CASA Unidade 6 MI FAMILIA Unidade 7 HABLANDO LAS PALABRAS –– Dependencias de una casa –– Capadocia –– Tipos de família –– Arbol genealógico –– El patético abandono de animales –– Dime com quien andas –– Partido: gusanos contra elefantes –– Hablando a tu corazón –– Hablando se entiende La gente –– Adiós al telefono público: solo queda La mitad y casi no se usan –– ¿Como pedir información en La calle? –– Como contestar una pregunta cuando no se sabe La información? –– ¿Qué encuentro en La ciudad? –– Verbo haber (forma impersonal) –– Verbo tener –– Adjetivos posesivos –– Números cardinales (1 a 30) –– El verbo estar –– Objetos de La casa –– Parentesco –– Vocabulario de animales –– Las horas –– Expresiones usuales en llamadas al teléfono –– Localización espacial y partes de la ciudad –– ¿Qué encuentro en La ciudad? –– Dependencias de una casa –– Objetos de La casa –– ¿Como vives? –– La Familia –– Familias famosas –– Animales –– Glosario –– Comunicación –– Hablar por telefono –– Táctica del calamar –– Resúmen –– Localización –– Preguntar y contestar Leer Estructura Lenguaje y léxico Hablar/Escribir 4.o Bimestre Unidade 8 EN LA CIUDAD 161 língua ESPANHOLa 7.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 ¿QUIÉN ES?ES... Unidade 4 ¡AY...QUÉ DOLOR! –– Los números en los códigos de barras –– Importancia de los números em nuestro dia a dia –– Sistema de numeración –– La pobre viejecita –– Una receta salada para papá –– No soy de aquí –– Cuerpo humano –– los dedos de la mano –– Refranes –– Usos Del verbo ser –– Pronombres personales –– Verbos regulares en el presente de indicativo –– (Revisión de los pronombres personales y del verbo ser) –– (Paradigmas de las conjugaciones de los verbos regulares em el presente de indicativo) –– Artículos y Contracciones –– Números cardinales (1 a infinito) –– Los adverbios (Adverbios de lugar) –– Los demostrativos –– Verbo doler –– Los numerales ordinales Apócope –– La familia –– Formas de tratamiento (formal e informal) –– Numerales –– Verduras, legumbres y frutas –– (Vocabulario de los alimentos) –– Condimentos –– Objetos de La mesa –– (Rutina diária) –– Vocabulario de las partes del cuerpo –– dedos de la mano –– La familia –– Cuales son sus tiras cómics favoritas –– Email –– Formas de tratamiento –– Numerales –– Invitación de cumpleaños –– Glosario –– Comidas favoritas –– Menu de comidas favoritas –– Recetas –– Cuerpo humano –– Refranes –– Glosario Lenguaje y léxico Hablar/Escribir Unidade 3 ¿QUÉ VAMOS A COMER? –– La familia –– Origen del día de la madre Leer Estructura Unidade 2 ¿NOS TUTEAMOS? 2.o Bimestre 162 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Leer Estructura Lenguaje y léxico Hablar/Escribir 3.o Bimestre Unidade 5 ME GUSTA MUCHO HACER DEPORTE –– Deporte de alturas “El heliesquí” –– mascotes –– los jóvenes que hacen deportes sacan mejores notas que los sedentarios Unidade 6 ME ENCANTA LA MÚSICA Y EL CINE –– La risa de Mozart –– ¿Influye em exceso La música en los jóvenes? –– El cine es parte de nuestras vidas –– Verbos irregulares en el presente de indicativo 4.o Bimestre Unidade 7 IMAGINACIÓN SIN FRONTERAS Unidade 8 LO MÍO, LO TUYO, LO NUESTRO –– ¿Eres una persona creativa? –– La creatividad –– Los jóvenes se vem consumistas, egoístas y muy poco tolerantes –– ¿Qué estás haciendo? –– frases sobre el egoísmo –– El cine –– Los Verbos reflexivos –– El uso de muy y mucho (Adverbios de cantidad) –– Perífrasis de gerúndio –– Pronombres posesivos –– (Vocabulario referente a deportes) –– Instrumentos musicales –– Vocabulario referente a géneros musicales y cinematográficos –– La creatividad –– Deportes –– Síntesis –– Actividades físicas que contribuyen para el desarrollo de los jóvenes –– Glosario –– Instrumentos musicales –– Tipos de música –– Películas –– Glosario –– Creaciones humanas –– síntesis –– estados mentales/ emocionales/físicos –– cambios de estado civil –– frases con muy y mucho –– glosario –– Importancia de divider –– Felicidad –– Investigación sobre proverbios y refranes –– Resúmen –– Glosario 163 língua ESPANHOLa 8.o ano Unidades Eixos de estudo Leer 1.o Bimestre Unidade 1 MI RUTINA Hablar/Escribir Unidade 2 EL PRESENTE Unidade 3 AYER, ANTES DE AYER, LA SEMANA PASADA Unidade 4 FUI, ESTUVE, HICE –– Mi rutina diária –– ¿Sabes cocinar? ¿Te gusta cocinar? –– Poesía –– ¿Por qué el presente se llama presente? –– En El comienzo fue um botón –– Una comunidad Del siglo XVIII en pleno siglo XXI vive al este de Filadelfia (E.U.) –– Einstein y su teoria –– Freud –– Discurso en el tiempo –– Verbos regulares em El presente de indicativo –– Pronombres reflexivos –– Pronombres interrogativos –– Pronombres relativos –– Interrogación y exclamación –– Verbos irregulares en El presente de indicativo –– Verbos con La diptongación E – IE –– Verbos con La diptongación O – EU –– Verbos con La transformación E–I –– Verbos con las irregularidades consonânticas –– Verbos terminados em uir, ecer, ocer, ucir, ducir, que cambian La c de La raiz para zc, delante de a–o –– Verbos terminados em uir, que cambian La i de La raiz para y, delante de a – e – o –– Pronombres indefinidos –– Pretérito indefinido/pretérito perfecto simples –– Verbos irregulares em El pretérito indefinido (pretéritos fuertes) –– Pretéritos fuertes con u –– Pretéritos fuertes con i –– Verbos irregulares con cambios en La raíz –– Mañana, tarde, noche –– Ayer, anoche, antes de ayer –– Sueño y sueño –– Monedas de los países –– Moda –– Historia sobre hechos de la vida –– Glosario –– Interpretación de sueños –– Nomes de las monedas –– Taller de cuentos –– Glosario Estructura Lenguaje y léxico 2.o Bimestre –– Rutina diária –– Cocina –– ¿Cuál es tu rutina? –– Tabulación de encuesta –– Glosario –– Tiempos verbales –– Música –– Escrita de una historia –– Glosario 164 FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo Leer 3.o Bimestre Unidade 5 ¿EN ESTAS VACACIONES HE...? Hablar/Escribir Unidade 7 HACER LA DIFERENCIA Unidade 8 MOTIVACIÓN Y FUERZA DE VOLUNTAD –– Jamboree –– ¿Sabías que en México está situada La Peninsula de Yucatán? –– Horários em España –– La niña que salvaba estrellas de mar –– El mejor robot –– Adolescentes y inclusión educativa –– En una escuela encuentro... –– Motivarse y mantener la motivación –– Pretérito perfecto compuesto –– Particípio –– Pretérito perfecto – particípios irregulares –– Conjunciones –– Conjuciones coordinantes –– Reglas de eufonia –– Empleo de e em vez de y –– Empleo de u em vez de o –– Los verbos –– pretérito imperfecto –– Pretérito pluscuamperfecto –– participios irregulares –– Todavía y aún –– La siesta –– Horas –– En una escuela encuentro... –– Discusión sobre el texto –– Pesquisa –– Carta –– Glosario –– Balance escolar –– Glosario –– Síntesis –– Investigación –– Glosario Estructura Lenguaje y léxico Unidade 6 ¿QUÉ HAS HECHO? 4.o Bimestre –– Motivación –– Síntesis –– Investigación –– Glosario 165 Língua ESPANHOLa 9.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 LO BUENO DE... Unidade 2 EN MI CUMPLEAñOS VOY A ... 2.o Bimestre Unidade 3 LO QUE SERÁ, SERÁ Unidade 4 ¿HASTA DÓNDE LLEGAREMOS? –– Hábitos de estúdio –– Lee activamente –– Diccionario –– Xampucín –– Procuro un Pibe –– Horóscopo –– Y El futuro de ellos...¿Cuál será? –– Animales em peligro de extinción –– Pronósticos oscuros que hablan de un planeta seriamente enfermo –– Vuelo ligero, vuela con luz –– El futuro está próximo –– Perífrasis de futuro –– Orden de los pronombres en La frase –– Verbos regulares: futuro –– conjugación de los verbos regulares en tiempo futuro –– Verbos irregulares: futuro –– Falsos amigos Estructura –– Artículo neutro lo –– Verbos irregulares en El presente de indicativo –– Verbos con La diptongación E – IE –– Verbos con La diptongación O – UE –– Verbos con La transformación E–I –– Verbos con irregularidades consonánticas Lenguaje y léxico –– Vocabulario relacionado con estudio –– Horóscopo (signos) –– Animales –– Partes de un avión –– ¿Es bueno estudiar? –– búsqueda en diccionario –– glosario –– Horóscopo –– música y internet –– glosario –– Extinción –– Debate sobre los cambios climáticos –– Texto sobre el cambio climatic –– Glosario –– Tecnología –– Predecir el futuro Leer Hablar/Escribir 166 FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 ME GUSTA... Unidade 6 ¿COMO ESCRIBIMOS Y HABLAMOS? Lenguaje y léxico Hablar/Escribir Unidade 7 LA TELEVISIÓN Unidade 8 LA INTERNET: ESPACIO CIBERNÉTICO, VÍA DIGITAL –– Un poco sobre internet –– Partes de La computadora –– El lenguaje em internet: ¿Avance o retroceso? –– Relación de los adolescentes com La TV –– Breve historia de La televisión –– El futuro de La televisión será personal –– La seguridad de los adolescentes en internet –– Verbos pronominales –– Verbo gustar –– Verbo parecer –– Reglas de acentuación –– el acento ortográfico –– el acento diacrítico –– Verbo doler –– Los verbos –– modo subjuntivo –– Como conjugar em El Modo Subjuntivo: verbos regulares –– Los verbos –– modo subjuntivo –– Verbos irregulares –– Partes de la computadora –– Expresiones usadas en la internet –– Medios de comunicación –– La programación de La televisión –– En La informática encuentro –– Lenguas –– Investigación –– Glosario –– Conversaciones por internet –– Glosario –– Medios de comunicación –– Síntesis –– Redacción –– Investigación –– Proyecto de programa de televisión –– internet –– Síntesis –– Investigación –– Proyecto educacional –– Glosario Leer Estructura 4.o Bimestre 167 Arte gráfico/plástico, quase sempre desvinculado do conhecimento histórico/artístico. Concepção Objeto de estudo A arte na escola tem a função de apresentar A LDB 5.692/71 instituiu a educação por meio elementos que desafiem ou provoquem os estudanda arte como atividade obrigatória no currículo estes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimencolar, tendo como princípio o desenvolvimento intar, fazer relações, refletir e, principalmente, aprender tegral do indivíduo, propondo o trabalho com as com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que linguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica o conhecimento artístico proporciona. Com base nese cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da se conhecimento, é possível que realizem produções sensibilidade, da percepção e fruição do mundo, no cujo objeto de estudo é a própria arte. desenvolvimento da imaginação, O ensino da arte não se dá no vazio, é em um processo semelhante ao necessário inseri-lo em determinado espaço O ensino da arte não se da aquisição da linguagem vercultural, tempo histórico e condições particu- dá no vazio, é necessário bal (falar/ouvir; escrever/ler). Aslares que envolvam aspectos sociais, econô- inseri-lo em determinado sim, desde o início da década de espaço cultural, tempo micos, ambientais, etários, culturais, etc. 1970, os professores do ensino Para compreender melhor a concep- histórico e condições da Arte procuram novos camição atual do ensino de Arte, é preciso fazer particulares que envolvam nhos na reestruturação de seu uma releitura das tendências pedagógicas aspectos sociais, trabalho educacional. que vêm influenciando o trabalho educativo econômicos, ambientais, A partir dos anos 1980, dessa área. Na Tendência Idealista Liberal etários, culturais, etc. surgiu, no Brasil, a ideia de que ou Modelo Social Libertador, as aulas de arte não é só expressão, mas também conheciArte se resumiam em cópias e reprodução de modemento, valorizando a produção artística como uma los propostos pelo professor, sem liberdade de criadas vertentes da construção de conhecimentos, ção. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo em que informações culturais e históricas precisam Social Transformador buscou as destrezas motoras, ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal sugerindo, assim, desenvolver uma educação que modo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias visa a libertar as pessoas para criar e abrir espaço do conhecimento: a produção, a crítica, a estétipara a crítica social, com o objetivo de transformar ca e a história da arte. Esse fazer didático passou a sociedade. Por muito tempo, a educação artística a integrar o currículo escolar, com base na LDB foi uma atividade fundamentada estritamente no fazer “ 168 FTV11 9.394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da Educação Artística nos currículos escolares: “O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. A Arte, assim, passa a fazer parte do currículo escolar comprometida com a formação integral do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las. Abordagem metodológica O material didático de Arte na Coleção Cidadania tem como fio condutor as Artes Plásticas, relacionada às outras áreas da arte. Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música, teatro e dança. Cabe, também, ao professor de Arte situar o fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos. Artes visuais A imagem é uma constante no mundo atual. Isso gera a necessidade de uma educação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionando-se criticamente diante da realidade. Usando a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produzida e uma articulação com os eixos da história da arte e do fazer artístico. Mostrando várias obras, produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explore a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar ao aluno trabalhar uma visão crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciência crítica e a compreensão da realidade desenvolvida com compromisso pedagógico visam à real importância do conhecimento artístico que é formar cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor. Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos saberes da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecer e utilizar elementos da linguagem visual integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em grupo, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir os próprios conceitos artísticos. 169 Música A música faz parte do cotidiano das pessoas. Mas como saber sobre os hábitos musicais dos alunos e como está se formando seu gosto musical? Propõe-se que, na escola, a educação musical também parta do conhecimento e das experiências que o aprendente traz do seu cotidiano. Na Coleção Cidadania, são sugeridas letras de músicas que estão dentro do contexto da unidade. O professor pode desenvolver um trabalho de percepção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Durante as atividades, deve promover momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater músicas. Para isso, é preciso criar situações de aprendizagem nas quais ele possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes e programas específicos de rádio e participar de eventos musicais, concertos, festivais e apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical do adolescente. 170 Teatro e dança A expressão corporal inicia-se com o processo imitativo da infância e amplia-se por meio do processo interpretativo, ou seja, do teatro e da dança. Na Coleção Cidadania, há sugestões de jogos dramáticos, propiciando desenvolver nos alunos o movimento e a expressão e favorecendo o conhecimento do próprio corpo que, ao transcender suas limitações, possibilita a representação de outras realidades. Em suas apresentações, o aluno deve participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminando com a exposição de sua criação e inter-relação com o público. Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao estudante que aprofunde seu conhecimento, reflita e se posicione em relação ao tipo de informação que recebe. Objetivos gerais O ensino da Arte deve organizar-se de modo, que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística. • Expressar-se em arte, usando a percepção, a imaginação, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar seus trabalhos. • Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais. • Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística. FTV11 • Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas. • Observar as relações entre arte e realidade. • Refletir e apreciar a arte de modo sensível. • Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e produção artística. • Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. • Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação. 171 ARTE Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Artes visuais 1.o Bimestre Unidade 1 A arte em diferentes épocas Unidade 2 Um único tema, várias interpretações Unidade 3 A Arte Cubista –– A pré-história –– Pintura rupestre –– A arte de tecer –– Cerâmica, uma arte milenar –– Arquitetura, arte de organizar espaços –– Escultura –– Os Moais –– Pré-história no Brasil –– Estilização de formas: linha de esboço –– Diferentes estilos na representação de um mesmo elemento (estilos de pintura) –– A inspiração da arte cubista –– O movimento artístico cubista –– Cubismo analítico e sintético –– Artistas do movimento cubista: Pablo Picasso e Georges Braque –– Desenho de observação –– Geometrização e decomposição de formas –– Retratos cubistas –– O código das cores: cores quentes e cores frias, personalidade das cores –– Monocromia e policromia –– História da Arte –– Linguagem musical: cultura tribal –– Músicas folclóricas: ouvir, cantar, representar e ilustrar músicas referentes ao tema –– O cubismo musical: representação de elementos musicais –– Instrumentos musicais –– Maurice Ravel: bolero –– Representação corporal: dança tribal –– Festa popular –– Caracterização do personagem, danças típicas, enredo e cartazes –– Folclore: interpretação, dança e música –– O cubismo musical –– Jogos dramáticos e representações teatrais e de dança –– Jogos dramáticos representando a personalidade das cores Música Dança e teatro 2.o Bimestre Unidade 4 Arte, sentimento e emoções 172 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Artes visuais Música Dança e teatro 3.o Bimestre Unidade 5 Música de ontem, hoje e sempre Unidade 6 Outros ritmos brasileiros 4.o Bimestre Unidade 7 Arte pré-colombiana Unidade 8 Arte figurativa ou abstrata –– Representação plástica de gêneros musicais e instrumentos de forma caricata –– Expressões fisionômicas –– Representação plástica de gêneros musicais –– Origem da arte pré-colombiana: a arte dos Incas, dos Maias e dos Astecas –– A arte Inca na atualidade: o enigma de Nazca –– Composições bidimensional pré-colombiana e tridimensional –– A arte figurativa de Diego Rivera –– A arte abstrata de Joan Miró –– A transformação do figurativo em abstrato –– Diferenciação da arte figurativa e da arte abstrata –– Composições bidimensional e tridimensional –– Gêneros musicais: música religiosa ou sacra, erudita, popular, folclórica e instrumental –– A música brasileira – instrumentos e sua classificação: choro e samba, ritmos do nordeste: forró e axé music –– A música popular brasileira pós 1960: bossa nova, tropicalismo, o início do rock no Brasil, jovem guarda, música sertaneja, música caipira x sertaneja e ritmos atuais (Rap e Funk) –– Gênero musical dos povos pré-colombianos –– Manifestações culturais dos povos pré-colombianos –– Gênero musical mexicano –– Danças e ritmos –– Passos de dança ligados a músicas regionais –– Jogos de expressões faciais –– Desenvolvimento artístico e cultural dos Incas: danças e festas –– As manifestações culturais: danças e festas populares –– Costumes mexicanos, que atravessaram o tempo e chegaram até nossos dias 173 ARTE 7.o ano Unidades Eixos de estudo Artes visuais 1.o Bimestre Unidade 1 A arte egípcia, patrimônio cultural da humanidade Unidade 2 O papel na produção artística Unidade 3 Produção artística na renascença –– A arte egípcia: –– Lei da frontalidade, hieróglifos e arquitetura: as pirâmides (sólidos tridimensionais) e a esfinge –– O papiro –– Os escribas –– Origem do papel –– Origami –– Transparências e sobreposições: Arthur Luiz Piza relevos com papel –– Henri Matisse, Fovismo –– Artistas fovistas: Raoul Duffi e Cláudio Castelo Filho –– A arte renascentista: técnica do sfumato, Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael Sanzio –– Leitura e interpretação das obras de arte renascentistas –– Estudo da vida e obra dos principais artistas da Renascença –– A arte renascentista: Botticelli (publicidade e propaganda), Bruegel e Giuseppe Arcimboldo –– O renascimento; estilo e características: natureza-morta –– As possibilidades sonoras do papel: sons baixos e altos –– A música na renascença –– Estilos musicais renascentistas: melodia, ritmo e harmonia –– Construção cênica da música, da dança e do teatro –– Construção cênica da música, da dança e do teatro –– A cultura renascentista em cenas teatrais –– As manifestações simbólicas da dança e seus estilos na Renascença Música Dança e teatro 2.o Bimestre –– Jogos dramáticos: habilidades corporais, cenário, fantoche, escrita e representação do texto. –– A Lei da frontalidade Unidade 4 Diversidade de estilo da arte renascentista 174 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Artes visuais 3.o Bimestre Unidade 5 Arte romana –– A História de Roma: lenda –– Arte romana: arquitetura (construção com sucata), escultura (modelagem) e –– pintura (linha de esboço, afresco) –– As sete maravilhas do mundo antigo Unidade 6 Circo: uma arte muito antiga! Unidade 7 A alegria, a imaginação e o brincar na arte Unidade 8 Estilos diferentes –– A origem do circo –– O circo nas obras de arte: Henri de Toulouse Lautrec (impressionismo), Candido Portinari (modernismo), George Seurat (pontilhismo) e Fernand Léger (modernismo) –– Os brinquedos e as brincadeiras nas obras de arte: origami, mosaico (Antonio Gaudi e os mosaicos), vitral, móbile (Calder) –– Os estilos na arte –– Comparando obras e estilos –– A arte de Vincent Van Gogh –– Elementos da linguagem visual: ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz –– Autorretrato –– Releitura de obra de arte –– Músicas circences –– Músicas que apresentam brincadeiras infantis –– A música circense –– Diferentes estilos musicais –– Performances de personagens circenses –– Dramatização de cenas circenses –– Criação e interpretação de números inspirados na arte circense –– Cenário e figurino –– Teatro com fantoche de dedo –– Apresentações circenses –– Jogos dramáticos e de mímicas sobre brincadeiras infantis –– O espaço cênico na obra de arte Música –– Teatro sobre a fundação de Roma Dança e teatro 4.o Bimestre 175 8.o ano ARTE Unidades Eixos de estudo Artes visuais Música Dança e teatro 1.o Bimestre Unidade 1 Gregos: cultura e arte 2.o Bimestre Unidade 2 Teatro na grécia Unidade 3 Máscaras do nosso tempo Unidade 4 Retratos de ontem, hoje e sempre –– Arte grega: cerâmica –– Simetria é uma arte –– Os gregos e a arte de esculpir –– Arte na arquitetura: colunas gregas e alto e baixo relevos –– Linguagem visual: ponto, linha, formas geométricas, volume, simetria, equilíbrio, movimento, proporção –– Origem do teatro –– Primeiros teatros –– Peças e gêneros teatrais: tragédia, comédia e sátira –– Escrevendo uma peça teatral –– Roteiro teatral –– Atores –– Cenário –– Cartaz e programa teatral –– Enigma das máscaras –– Histórias em quadrinhos –– Recursos gráficos –– As máscaras nas diferentes culturas –– Diversidade cultural na arte brasileira –– A influência da cultura africana na arte brasileira –– Produções de máscaras e suas histórias –– Máscara e sua função social nas diferentes culturas –– Retratos –– Autorretrato –– O retratista Modigliani –– Comunicação visual: caricatura, cartum e charge –– Análise histórica do homem e a sua realidade sociocultural –– O som: timbre, altura, duração e intensidade –– Música: melodia, ritmo e harmonia –– Sonoplastia teatral –– Gêneros musicais aplicados a peças teatrais –– O som e a música que acompanham a charge em sua apresentação em canais de comunicação visual –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– Artes cênicas e dança –– Cena teatral –– Linguagem teatral como textos dramáticos –– Gêneros teatrais –– A importância da dança acompanhando peças teatrais –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– A máscara no teatro e sua função –– Atividades teatrais –– Jogos dramáticos representação das expressões fisionômicas 176 FTV11 8.o ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidades Eixos de estudo Unidade 5 Movimentos artísticos que marcaram época Unidade 6 A diversidade da arte no início do século XX Unidade 7 Pós-Impressionismo Unidade 8 Movimentos artísticos de vanguarda do século XX Artes visuais –– O Impressionismo –– Pintura impressionista –– Cor, luminosidade, cores puras que se misturam na tela, ausência de contornos, etc. –– Artistas impressionistas: Claude Monet, Alfred Sisley, Jacob Camille Pissarro e Berthe Morisot –– Representação de cenas atuais, seguindo o Impressionismo –– Dança: Edgard Degas e Auguste Renoir –– Escultura: Auguste Rodin –– Arquitetura: Gustave Eiffel –– A influência do Impressionismo na escultura e modelagem –– Arte pós-impressionista: pontilhismo, arte cromática, arte decorativa, arte expressiva e arte naif –– Tendências artísticas do pós-impressionismo nas cores e linhas e a expressão no desenho, cartaz –– Arte moderna: Gustav Klimt –– Expressionismo: Eduard Munch, Cândido Portinari e Jackson Pollock –– Dadaísmo: Marcel Duchamp –– Futurismo –– Músicas e compositores contemporâneos ao Impressionismo –– Música: Chiquinha Gonzaga –– Ritmos musicais que surgiram na época do Impressionismo –– Acontecimentos musicais da época –– A música da virada do século e seus principais precursores –– Relações entre palavra e sonoridade: palavra e ação –– Teatro e dança –– Dança: Isadora Duncan –– A evolução do balé na concepção de Isadora Duncan –– Os espetáculos de dança e teatro apresentados na mudança do século e seus principais precursores Música Dança e teatro 177 ARTE 9.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Arte do século XX Unidade 2 Movimento surrealista Unidade 3 Arte óptica –– Abstracionismo: Escola de Bauhaus, Kandinsky, Neoplacitismo de Mondrian e Originalidade de Paul Klee –– Linguagem visual –– Surrealismo no século XX: Salvador Dali e Ilusionismo de Magritte e Chagall –– Linguagem visual: ponto, linhas, formas, texturas, cores, plano, volume, proporção, equilíbrio, movimento, luz, ritmo –– Ilusão de ótica: movimento ou ilusão de ótica –– Op Art: Victor Vasarely e Jesús Rafael Soto –– Op Art no Brasil: Israel Pedrosa, Ivan Ferreira Serpa e Ubi Bava –– Linguagem visual: linhas, formas, texturas, cores, planos, volume –– Características da Op Art: ritmo, contrastes, ilusão ótica, movimento e harmonia –– Artista das ilusões –– Mosaicos de Escher –– Arte tridimensional –– Caleidociclos –– Caleidoscópios –– As formas e os sólidos geométricos na composição –– Músicas relacionadas ao Surrealismo –– Efeitos sonoros da música eletrônica –– Ritmos sonoros com alternância e repetição –– Movimentos que causam efeitos óticos –– Movimentos corporais: uso da alternância e repetição Artes visuais Música Dança e teatro 2.o Bimestre –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– Artes cênicas e dança Unidade 4 Escher, o mago da ilusão de ótica 178 FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo Artes visuais 3.o Bimestre Unidade 5 Múltiplos na arte Unidade 6 Pop Art – a crítica consumista Unidade 7 Arte do grafite –– Arte múltipla: gravura, xilogravura, gravura em metal, litogravura, serigrafia, processo de produção da gravura e monotipia –– Diversidade da arte múltipla: instalação –– Linguagem visual: ponto, linha, formas, tamanho, textura, cores, plano, volume, proporção, equilíbrio, movimento, luz, ritmo, figura e fundo –– História da Pop Art: Artistas da Pop Art (Andy Warhol, Roy Lichtenstein e David Hockney) –– Elementos do cotidiano, de consumo, para compor obras de arte –– Apropriação da imagem de ídolos da atualidade –– Grafite na História –– Grafite no contexto social e Grafite como arte –– Grafiteiros: Jean-Michel Basquiat e Keith Haring –– A tela ou a obra diretamente sobre a parede –– Coleção de imagens: a imagem invade o mundo, imagem e comunicação e publicidade e propaganda –– Identificação de ritmos musicais adequados às instalações –– Criação e interpretação de jingles, trilhas sonoras, arranjos, músicas referentes aos movimentos musicais dos anos 1950 e 1960 –– Ídolos e gêneros musicais da época e sua influência na música atual –– Rap, a música que acompanha o movimento Hip-Hop e o grafite: –– A linguagem da música eletroeletrônica –– Música produzida pelos DJs –– Criação e interpretação de jingles, trilhas sonoras e arranjos musicais –– A interferência na instalação: sensações e movimentos corporais. –– Interpretação (expressão corporal e mímicas) dos ídolos da década de 1950 e 1960 –– Break, a dança que acompanha o movimento Hip-Hop –– Dança contemporânea: corpo vital –– Cyberdança –– Postura e expressão corporal na interpretação e apresentação da propaganda –– Modos de expor, recepção e discurso teatral, a recepção na dança, recepção e discurso musical Música Dança e teatro 4.o Bimestre Unidade 8 Imagem na comunicaçâo 179 Matemática Matemática é considerá-la como a ciência das relações, que busca construir significados por meio das contextualizações e aplicações das suas propriedades, relações e operações. Concepção Vivemos em uma sociedade pautada pela informação. Utilizá-la no mundo do trabalho e nas relações Objeto de estudo sociais é imprescindível para que o ser humano possa se considerar um cidadão inserido no meio social em O ensino da Matemática não pode estar fora do que vive. A Matemática como parte dessa estrutura contexto histórico, social e científico. Ele deve ser contem papel fundamental na formação do cidadão. textualizado e percebido pelo aluno em situações do Historicamente, sabemos que o conhecimencotidiano, que, por sua vez, devem ser ampliadas, reto matemático nasceu da necessigistradas, abstraídas e trabalhadas, prodade que o ser humano teve para O ensino da Matemática não porcionando o significado dos símbolos, controlar seus pertences, compa- pode estar fora do contexto registros, procedimentos e raciocínios. rar grandezas, medir e ocupar mehistórico, social e científico. Dessa forma, podemos entender ser poslhor o espaço onde vivia. Enfim, a Ele deve ser contextualizado sível buscar na História da Matemática Matemática foi sendo construída e percebido pelo aluno em apoio para atingir, com os alunos, objetidiante das necessidades da vida situações do cotidiano. vos pedagógicos que os levem a perceem sociedade. ber, por exemplo: (1) a Matemática como O saber matemático foi desenuma criação humana; (2) as razões pelas quais as pessoas volvendo-se em um processo contínuo e cumulativo, fazem Matemática; (3) as necessidades práticas, sociais, com acertos e erros, avanços e recuos, formando, aseconômicas e físicas que servem de estímulo ao desensim, um corpo de conhecimentos com características volvimento de ideias matemáticas; (4) as conexões exispróprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo intentes entre Matemática e Filosofia, Matemática e Religião; clusive certo rigor na linguagem, raciocínios, abstraMatemática e Lógica, etc.; (5) a curiosidade estritamente ções e registros. intelectual que pode levar à generalização e extensão de Tais características tiveram sua influência no ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos processo de ensino e aprendizagem escolar, que têm do próprio objeto da Matemática, as quais mudam e considerava a matemática um corpo de saberes rise desenvolvem ao longo do tempo; (7) a natureza de uma gorosamente hierárquico e fechado em si mesmo. estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53) No entanto, nos dias atuais, a tendência no ensino da “ 180 FTV11 Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo raciocínios, habilidades, valores e atitudes diante das diversas situações que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender. Portanto, o ensino-aprendizagem da Matemática deve abrir possibilidades e propiciar reflexões e raciocínios, proporcionando espaços para o intercâmbio entre as disciplinas, com o objetivo de ampliar e compreender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando conscientemente e criticamente na construção da sua própria história e da sociedade da qual faz parte. Abordagem metodológica Para conhecer, entender, trabalhar, construir ou criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos com ideias, símbolos, conceitos, modelos e representações, participando individual e coletivamente da construção e incorporação do conhecimento. Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no cotidiano fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essas competências, se não subestimar o potencial matemático do aluno, ele apresentará melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Corrêa (citado em SBEM, 2001, p. 39), [...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e significativo da matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado: de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de muita emoção e afetividade. Nesse sentido, o professor cumpre papel fundamental, à medida que cria um ambiente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e reelaborar suas experiências. Com base nessas considerações, apresenta-se no material didático e na orientação ao professor uma abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa que tende a uma diminuição na ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço para as situações que envolvem problematização, observação, interpretação, compreensão, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e fotos, assim como o confronto de ideias e opiniões presentes na diversidade de estimativa, procedimentos de cálculos, observações, registros e raciocínios. De acordo com os PCNs (1998), os conteúdos historicamente construídos e sistematizados estão 181 organizados, para efeitos didáticos, em quatro grandes blocos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma e tratamento da informação –, os quais estão contemplados em todos os volumes do material didático. Números e operações O conhecimento numérico é desenvolvido com base nas experiências que o aluno tem, em um processo de construção e apropriação, destacando o significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações e do pensamento algébrico. O trabalho se concentra na compreensão dos diferentes significados das ideias, operações e registros e nas relações existentes entre elas, bem como na compreensão, por meio da análise, da reflexão e da troca de ideias dos diferentes cálculos, sejam eles mentais, aproximados (estimativas) ou exatos. Espaço e forma O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam os alunos a perceber, construir, representar e conceber, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas parte do que é percebido para chegar ao que é concebido, isto é, realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas características, desenvolvendo, assim, um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender, 182 descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. O estudo da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, das quais os alunos, normalmente, gostam e pelas quais se interessam naturalmente. A Geometria contribui também para o estudo e a compreensão de números, medidas e tratamento da informação, pois estimula o aluno a observar, perceber semelhanças e diferenças e identificar regularidades e representações simbólicas, entre outras habilidades. Grandezas e medidas O conhecimento dos conteúdos relacionados a grandezas e medidas se dá com certa facilidade em razão de sua forte relevância social, seu caráter prático e utilitário e pela possibilidade de variadas conexões com outras áreas dos saberes. As medidas estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham papel importante nas experiências e aprendizagens escolares, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano. Tratamento da informação Vivemos na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as maneiras de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante em nossa realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, internet, é comum serem veiculadas informações matemáticas que, muitas vezes, utilizam-se de tabelas e gráficos, fazendo, assim, parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância FTV11 de estudar o processo de obtenção e de análise dos dados estatísticos, bem como de prever e tirar conclusões sobre um fenômeno em estudo. Trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de informações matemáticas que aparecem na mídia favorece a interpretação, leitura e análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, contribuindo, assim, para a formação do aluno cidadão. Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia. Objetivos gerais O ensino de matemática deve organizar-se ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam: • Perceber a Matemática como uma produção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas e a natureza e entre as pessoas e a sociedade. intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. • Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico. • Resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia e estimativa, e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis. • Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecendo sua relação com as diferentes representações matemáticas. • Desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criatividade. • Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo 183 MATEMMÁTICA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma 1.o Bimestre Unidade 1 Formas e quantidades utilizadas pelas pessoas Unidade 2 Formas, operações e seus significados Unidade 3 No mundo das formas e das sequências –– Registros numéricos de alguns povos da Antiguidade –– Sistema de numeração decimal –– Números naturais –– As quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão e operação inversa –– As propriedades das operações –– Estimativas –– Cálculo mental –– Relações numéricas e sequências: múltiplos e divisores –– Critérios de divisibilidade: números primos, compostos e mínimo múltiplo comum –– Um novo conjunto numérico: frações e comparando frações –– Observando as formas: formas geométricas regulares e irregulares: formas construídas pelas pessoas –– Formas geométricas espaciais: tridimensionalidade (sólidos geométricos , poliedros, corpos redondos) –– Formas planas e espaciais –– Obtendo figuras planas por meio das espaciais –– Polígonos e não polígonos –– Figuras planas: polígonos (polígonos e não polígonos, elementos de um polígono, identificação de um polígono, identificação dos principais polígonos) –– Medidas: o uso de unidades de medidas no cotidiano –– Diferentes medidas usadas no cotidiano –– Medidas e ângulo: ângulos e tipos de ângulos –– Identificação –– Classificação –– Instrumentos de medida –– Medição de ângulo –– Medidas de comprimento –– Múltiplos e submúltiplos do metro –– Conversão de unidades –– Perímetro –– Registros numéricos usados na sociedade atual –– O uso da calculadora –– Sequências, padrões e regularidades em contextos sociais e o uso da tecnologia (calculadora) –– Gráfico de barras Grandezas e medidas Tratamento da informação 2.o Bimestre Unidade 4 Nem tudo é inteiro! 184 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 3.o Bimestre Unidade 5 Os diferentes contextos e suas representações Unidade 6 Soluções simples para uma sociedade em desenvolvimento 4.o Bimestre Unidade 7 Formas, medidas e operações: atribuindo significados! Unidade 8 A necessidade de diferentes representações –– Operações com frações: adição e subtração, multiplicação e divisão (Inversa de uma fração) –– Números Decimais: comparação de números decimais –– Operações com números decimais: adição, subtração, multiplicação de números decimais e divisão de números decimais –– Potenciação –– Radiciação –– Triângulos: polígonos especiais –– Rigidez dos triângulos –– Tipos de triângulo –– Quadriláteros: retas paralelas e perpendiculares, classificação dos quadriláteros em trapézios e paralelogramos, paralelogramos em retângulos, quadrados e losangos –– A simetria na natureza –– Mosaico de figuras planas –– Simetria nas produções humanas –– Medidas de tempo: escrita de medidas de tempo –– Medidas de massa: unidades de medida de massa, múltiplos e submúltiplos do grama –– Medidas de superfície –– Medidas de volume e capacidade: principais unidades de medidas –– Porcentagem e gráfico de setores –– Porcentagem e o dinheiro –– Gráficos: gráfico de barras, gráfico de segmento de reta e pictograma 185 MATEMMÁTICA 7.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Números nossos de todos os dias! Unidade 2 Relações matemáticas: significados e aplicações 2.o Bimestre Unidade 3 Contextualização de quantidades e grandezas! Unidade 4 Diferentes formas de relacionar quantidades e grandezas! –– Números naturais, suas operações e problematizações: números positivos e negativos, números inteiros, representação geométrica dos números inteiros –– Operações com números inteiros: adição e subtração, multiplicação e divisão –– Os números racionais relativos e simétricos, módulo, maior ou menor –– Comparação: adição e subtração de números racionais –– Cálculo mental, números simétricos –– Multiplicação e divisão de números racionais –– Potenciação e radiciação com números racionais –– Estimativa –– Cálculo mental –– Os números inteiros e a reta numérica –– A reta numérica e os números simétricos –– Retas e curvas: retas paralelas, concorrentes e perpendiculares –– Simetria (axial) Espaço e forma –– Diferentes imagens de um objeto –– Representações planas de um sólido geométrico Grandezas e medidas –– Medidas de temperatura –– Unidades de medida, instrumentos, comparação de temperaturas –– As medidas e os números negativos: medidas não negativas –– As diferentes maneiras de medir tempo: unidades, instrumentos e operações –– Medidas de ângulo: mudança de direção, medição de ângulo, o transferidor e divisão de ângulo ao meio: bissetriz –– A linguagem do comércio: crédito e débito –– Possibilidades: raciocínio multiplicativo –– Recursos tecnológicos –– Potências e calculadoras: o uso da calculadora na resolução de problemas –– Média aritmética: média ponderada e arredondamento Números e operações Tratamento da informação 186 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 Que tal dar um giro? Unidade 6 O “X” da questão Unidade 7 As diferentes relações matemáticas! Unidade 8 Na sociedade da informação –– Unidades de medidas de ângulos (adição, subtração, multiplicação, e divisão) –– Equações do 1.º grau: uso de letras: linguagem –– Algébrica: Igualdades –– Operações inversas –– Resolução de equações do 1.º grau –– Inequações do 1.º grau: desigualdades (resoluções de inequações) –– Proporcionalidade: razão –– Razões especiais: proporção e regra de três simples –– Porcentagem –– Juros simples –– Ângulos e arte: ângulos de 90° e 45°, ângulos na arte, e ângulos nos mosaicos –– O uso de ângulos nas construções –– O uso de ângulos em mosaicos –– Localização –– Pares ordenados e planos cartesianos –– Polígonos –– Triângulos –– Quadriláteros –– Soma dos ângulos internos de triângulos e quadriláteros –– Soma dos ângulos internos de um triângulo –– Soma dos ângulos internos de um quadrilátero –– Círculos e circunferências –– Ângulos consecutivos e adjacentes –– Ângulos complementares –– Ângulos suplementares –– Ângulos opostos pelo vértice –– Planta baixa e escala –– Medidas de superfície –– Área de triângulos e quadriláteros –– Medidas de valor: unidades, moedas, cédulas e relação dólar X real –– O uso de ângulos no tratamento da informação –– Gráfico de setores –– Tabelas e gráficos –– Porcentagem, juros e calculadora 187 MATEMMÁTICA 8.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma 1.o Bimestre Unidade 1 Os campos numéricos Unidade 2 Relações de quantidades, formas, medidas e seus significados! Unidade 3 A busca do equilíbrio matemático! Unidade 4 No mundo das generalizações, ângulos e médias –– Revendo e ampliando os conjuntos numéricos: números naturais, inteiros e racionais –– Dízima periódica: números irracionais e reais –– Potenciação e notação científica: propriedades das potências, potência de base negativa, de expoente negativo e uma potência especial –– Notação científica –– Ampliando o estudo dos radicais: quadrados perfeitos –– Equações do 1.º grau com duas incógnitas –– Sistemas de equações do 1.º grau –– A linguagem algébrica: variáveis, expressões algébricas, monômios e polinômios –– Representação dos conjuntos numéricos em retas numéricas –– Formas redondas: dos sólidos à circunferência –– Circunferência –– Vistas e cortes de figuras espaciais: vistas de um objeto, corte e seção –– Simetria –– Representações geométricas de linguagens algébricas –– Álgebra e padrões geométricos –– π um número irracional famoso –– Área e volume –– Ângulos: condição de existência de um triângulo –– Soma dos ângulos internos de um triângulo: ângulos de um triângulo isósceles, ângulos de um triângulo equilátero e soma dos ângulos internos de um polígono convexo –– Propriedades importantes dos ângulos: duas retas cortadas por uma transversal –– Retas paralelas cortadas por uma transversal: ângulos correspondentes, ângulos congruentes, ângulos alternos internos e externos, pares de ângulos suplementares e demonstração da soma dos ângulos internos de um triângulo –– Os números na sociedade –– A matemática em situações e contextos sociais –– O uso da calculadora –– Gráfico de sistemas de equações –– Medidas de tendência central: média, moda e mediana Grandezas e medidas Tratamento da informação 2.o Bimestre 188 FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 Representações e cálculos algébricos em diferentes contextos Unidade 6 Problematizações e resultados notáveis –– Cálculos algébricos: operando com monômios e com polinômios –– Produtos notáveis: quadrado da soma pela diferença e quadrado da diferença de dois termos e mais um produto notável –– Fatorando –– Representações e cálculos algébricos: maior divisor comum (m.d.c.), frações algébricas e simplificação de frações algébricas –– Raciocínios proporcionais –– Procurando o endereço certo: localização –– Consultando guias e mapas: plano cartesiano –– Construções geométricas dos produtos notáveis –– Quadriláteros, diagonais –– Círculos, circunferências e arte: matemática e arte –– Polígonos regulares: polígonos regulares inscritos e circunscritos e construção de polígonos regulares –– Estimativas e cálculos sobre distâncias e localizações –– Medidas de valor: cheque, cartão de crédito e de débito –– Circunferência e círculo –– Arco, ângulo central e ângulo inscrito –– Comprimento da circunferência –– Comprimento do arco da circunferência –– Posições relativas de duas circunferências –– Escalas e seus usos –– Estatística –– Porcentagem –– Gráficos de setores –– Gráficos de segmentos de reta Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 4.o Bimestre Unidade 7 Do pensamento algébrico e geométrico para as representações e resoluções Unidade 8 Proporcionalidade, grandezas e formas: ideias matemáticas essenciais! 189 MATEMMÁTICA 9.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 1.o Bimestre Unidade 1 Números, formas e medidas: relações de interdependência Unidade 2 Radicais, volume, simetria e sequências: ideias matemáticas significativas –– Números: naturais, inteiros, racionais e irracionais –– O número π (pi): números reais 2.o Bimestre Unidade 3 O “X” do problema Unidade 4 Relações de igualdade, escalas e informações estatísticas em diferentes contextos –– Potenciação, radiciação e suas operações: potenciação e suas propriedades, radiciação e suas propriedades, simplificação de radicais e racionalização de denominadores –– Equações do 2.º grau: forma geral, resolução e problematização –– Equações do 2.º grau: problematizações, equações completas e incompletas, resoluções e soma e produto das raízes –– Arquitetura e formas circulares: linhas sinuosas da arquitetura, arte e formas circulares –– Simetria rotacional –– Congruência: perfeitos na sobreposição, congruência de polígonos e congruência de triângulos –– Semelhança (ampliação e redução): semelhança de triângulos, casos de semelhança de triângulos e teorema de Tales –– Área do círculo e setores circulares: comprimento da circunferência e área do círculo, área da superfície de um cilindro e área de setores circulares –– Problematizações –– Volume do cilindro –– Congruência de polígonos e congruência de triângulos –– Ampliação e redução de figuras –– Instrumentos tecnológicos –– Sequências e regularidades –– Estatística: amostra população –– Organização de dados estatísticos 190 FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 3.o Bimestre Unidade 5 Leituras de mundo a partir de questões matemáticas Unidade 6 Do pensamento trigonométrico e estatístico às relações e representações 4.o Bimestre Unidade 7 Variações de grandezas e finanças Unidade 8 De olho nas variações de grandezas, medidas e a matemática do comércio –– Proporcionalidade: problemas do cotidiano, grandezas diretamente e inversamente proporcionais e regra de três composta –– Noções de trigonometria: como medir distâncias inacessíveis, razões trigonométricas e ângulos de 30°, 45° e 60° –– Ideia de funções: representações de relações e funções do 1.º grau e funções constantes –– Função quadrática: parábola e características das funções quadráticas –– Concavidade da função –– Vértice da Função –– Raízes de uma função quadrática –– Relações métricas no triangulo retângulo: o triângulo 3, 4, 5 (uma terna egípcia), elementos do triângulo retângulo, propriedades interessantes do triângulo retângulo e o famoso Teorema de Pitágoras –– Mais demonstrações do Teorema de Pitágoras –– Aplicações importantes do Teorema de Pitágoras –– De volta ao redondo: do espaço para o plano, do plano para o contorno, comprimento da circunferência e àrea do círculo –– Segmentos e retas em uma circunferência –– Relações métricas na circunferência –– Gráficos de funções constantes e funções de 1.º grau –– Gráficos de funções quadráticas –– Figuras planas e suas áreas –– Relações métricas no triangulo retângulo –– O famoso Teorema de Pitágoras –– A trigonometria e o cálculo de áreas –– Relações financeiras: ampliando as relações monetárias –– Instrumentos e formas de pagamento –– Figuras planas e suas áreas –– Probabilidade –– Lendo, analisando e interpretando pesquisas estatísticas –– Relações de finanças: compra e venda, pagamento à vista, pagamento a prazo, nota fiscal, relações: Real, Dólar, Euro –– Porcentagens –– Juros: simples e composto 191 Ciências Naturais Concepção A disciplina de Ciências estuda as mais variadas situações do dia a dia, em que o estudante é convidado a posicionar-se diante de fatos e fenômenos novos, repensando fenômenos já observados por outro prisma: o da ciência. Assim, é proporcionada ao aluno a oportunidade de reflexão e ação, preparando-o para reivindicá-las por amadurecimento próprio, tanto quanto proporcionando a socialização do conhecimento. Objeto de estudo 192 Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino de Ciências Naturais propõe os conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica. Para organizar esse estudo, o ensino das Ciências Naturais está dividido em eixos temáticos. No estudo da Terra e do Universo as propostas focam a orientação no espaço temporal, a consciência dos ritmos de vida, a concepção do Universo, a compreensão de fenômenos distantes no tempo e no espaço, a gravidade e as teorias heliocêntrica e geocêntrica. Em Vida e Ambiente são identificados problemas ambientais, proporcionando o estudo dos seres vivos e sua relação com os seres humanos e também suas condições de vida. São analisados também os fenômenos que ocorrem na biosfera, na atmosfera, na litosfera e na hidrosfera e o estudo de outros níveis da matéria e da vida. No eixo Ser humano e Saúde, visa-se reafirmar o conceito de cidadania, todos os tópicos de estudo devem ser relacionados com o ambiente onde o aluno vive. A compreensão do corpo e da saúde humana, as características do organismo humano, as funções vitais e a manutenção do corpo humano são especificadas nesse eixo. Com a Tecnologia e Sociedade, estuda-se a história de determinadas invenções, a produção de bens de consumo, o conhecimento e a valorização dos recursos naturais. Abordagem metodológica A Construção Interativa do Conhecimento, no ensino de Ciências Naturais, ocorre por meio da relação feita entre os conteúdos e o cotidiano, da análise de modelos e da valorização da experimentação. Pois, dessa forma, é possível promover uma abordagem social. A aprendizagem deve possibilitar ao aluno a formação de uma visão de mundo que o permita observar, avaliar situações, tomar decisões, ter atitudes e valores, ser crítico em seu meio social. Cabe a escola promover questionamentos, debates e investigações. Essa interação com a realidade, gerada pelo ensino de Ciências, proporciona o desenvolvimento do raciocínio, da visão crítica, da comunicação, da cooperação e da ação ética. Portanto, fica clara a contribuição do ensino de FTV11 Ciências Naturais para a convivência em sociedade e para a formação do cidadão. Socialização do conhecimento Com o intuito de interação, é estimulada a elaboração de trabalhos em grupo com a participação de todos os alunos. O professor deve dividir a turma em equipes de número variado, propor uma situação-problema e estipular determinado tempo para sua resolução. Até o início do debate, cada aluno tem um tempo para desenvolver sua ideia sobre a questão proposta, argumentando com os colegas, observando e trabalhando com diferentes propostas. Textos como material de apoio No ambiente escolar, os estudantes devem ser incentivados a ler inicialmente pequenos artigos de jornais e revistas. Com o passar do tempo, pode-se estimular o mesmo hábito com outros livros de leitura. É interessante sugerir aos alunos que procurem determinadas informações no texto. Os textos da Coleção Cidadania são apresentados com o objetivo de aprofundar determinados assuntos, atualizar informações e mostrar o conhecimento científico como um processo em constante construção. O educador é incentivado a pedir aos alunos que façam a leitura de várias fontes de referência acerca de conteúdos similares. Análise de imagens As imagens são utilizadas para aprofundar um assunto, sugestionando e orientando outras atividades, como pesquisas, leituras de textos e interação com outras disciplinas e assuntos para alavancar a compreensão de determinadas situações apresentadas. Muitas imagens são disponibilizadas para ilustrar situações e provocar questionamentos. Atividades práticas ou experimentais A simulação de determinados fenômenos, em um ambiente controlado, para demonstrar uma situação específica é essencial no estudo de Ciências para que seja maximizado o raciocínio do aluno, motivandoo ao aprendizado do assunto proposto e levando-o à ampliação dos horizontes de possibilidades dentro da ciência natural. Saídas e pesquisas de campo A observação de fenômenos in loco, realizada com saídas da sala de aula para elaboração de trabalhos em campo, envolve os alunos em questões práticas. O professor dever supervisionar essas saídas e orientar e estimular os estudantes a observar e/ou resolver determinado problema. Posteriormente, os alunos poderão mostrar seus pontos de vista e dúvidas de forma oral ou em relatório escrito, individualmente ou em grupo. Utilização de filmes com intuito didático Filmes podem ser usados para ampliar, atualizar ou reforçar informações, motivando a análise de determinado assunto e facilitando a compreensão do processo de educação. 193 Objetivos gerais O ensino de ciências Naturais deve organizar-se de modo que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam: • Reconhecer o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca da compreensão do ambiente que nos cerca, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania. • Distinguir os diversos elementos encontrados no ambiente, percebendo-os como parte de processos de relações, interações e transformações e reconhecê-los como recursos naturais que têm um ritmo de renovação. • Debater suposições e formular perguntas sobre os fenômenos naturais, desenvolvendo estratégias sistemáticas de busca e tratamento das informações. • Explicar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas, ambientais e vice-versa. • Aplicar o conhecimento científico no debate e interpretação de fatos do cotidiano. • Interpretar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de vida. • Empregar o vocabulário científico como forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico. • Aplicar hábitos de saúde e cuidado corporal em relação à vida pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados. • Praticar postura para a aprendizagem: curiosidade; interesse; mobilização para busca e organização de informações; autonomia; e responsabilidade na realização de suas tarefas. • Experimentar a atenção para a natureza e a ousadia na busca de novas respostas para desafios. • Estruturar a capacidade de interação com o ambiente com a sobrevivência das espécies. • Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia considerando as questões éticas envolvidas. • Detectar a interdependência dos seres vivos e dos demais elementos que compõem o ambiente. • Estimar a flexibilidade para organizar ideias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na elaboração de seus conhecimentos. • Julgar a tecnologia como recurso para resolver as necessidades humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser humano. • Comparar as diversas formas de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico. 194 FTV11 Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Vida e ambiente 1.o Bimestre Unidade 1 Entendendo o universo Unidade 2 O ambiente terrestre e seus componentes Unidade 3 Cadeia alimentar e as relações ecológicas Unidade 4 A água em nosso planeta –– Importância da Astronomia para o homem –– Identificação das constelações como guia para atividades econômicas e culturais –– A importância da Ecologia para a manutenção do equilíbrio do ambiente. –– A relação dos seres vivos entre si e com o meio. –– Principais termos relacionados à Ecologia –– A fotossíntese e sua importância. –– Definição e importância de cadeia alimentar. –– Relações ecológicas –– A água nos seres vivos –– Ciclo da água na natureza –– Os diferentes tipos de água presentes na Terra –– Parasitismo e a espécie humana Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade Terra e Universo 2.o Bimestre –– Tecnologias usadas em Astronomia –– Descobertas em face das novas tecnologias usadas no estudo do universo –– Instrumentos de observação astronômica –– Desenvolvimento tecnológico e problemas ambientais –– Histórico da Astronomia: a origem e evolução dessa ciência, modelos cosmológicos, (Geocentrismo e o Heliocentrismo) –– O Universo e seus astros principais: estrelas, planetas, cometas, asteroides, meteoroides e satélites. –– Organização do Sistema Solar –– A teoria da origem do Universo mais aceita atualmente –– Os movimentos do planeta Terra no espaço e sua relação a Lua –– Condições da Terra que permitem a vida –– Uso da água na produção de energia –– Tecnologia empregada no tratamento da água –– Os seres vivos e os ambientes terrestres –– Origem da hidrosfera no planeta Terra –– A água no planeta Terra e sua importância –– Composição da água –– Estados físicos da água –– Mudanças de estados físicos da água –– Tipos de água –– Tratamento da água 195 CIÊNCIAS naturais 6.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 Qualidade de vida x água Unidade 6 O ar: características e desequilibrios Unidade 7 A litosfera terrestre –– Uso sustentável da água –– A poluição e a contaminação da água –– A atmosfera e sua importância para a Terra –– Relação entre o ciclo do oxigênio e o ciclo do gás carbônico –– Poluição atmosférica e suas consequências: desequilíbrio do efeito estufa, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio –– Alterações decorrentes das dinâmicas naturais do planeta –– Uso sustentável do solo –– Importância da água para as pessoas –– Água contaminada e doenças relacionadas a ela –– Água poluída e as doenças relacionadas e ela –– Higiene básica –– Cuidados individuais relacionados à água –– Qualidade do ar relacionado à saúde humana –– Ar contaminado e doenças relacionadas a ele –– Ar poluído e doenças relacionadas a ele –– Ser humano X abalos sísmicos e erupções vulcânicas –– O problema da produção de lixo e a questão da saúde da comunidade –– Uso adequado de tecnologias a serviço da água de qualidade –– Tecnologias mal empregadas: desequilíbrio no ciclo da água e na sua qualidade –– Composição do ar e aplicações pelo ser humano –– Importância da energia eólica –– Tecnologia relacionadas aos abalos sísmicos e as erupções vulcânicas –– Uso de tecnologia adequada relacionada à produtividade do solo –– Propriedades da água –– Previsão do tempo –– As dinâmicas naturais da litosfera, seus abalos sísmicos (terremotos, maremotos) e erupções vulcânicas –– A estrutura da Terra: crosta terrestre, manto e núcleo –– As placas tectônicas e a Teoria da Deriva Continental –– A formação, a origem e os tipos de rochas do planeta Terra –– A origem, a formação e o desenvolvimento dos solos –– Os diferentes tipos de solos: classificação básica –– Cuidados com o solo Vida e ambiente Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade Terra e Universo 4.o Bimestre Unidade 8 Rochas, solo e subsolo 196 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Terra e Universo Vida e ambiente 1.o Bimestre Unidade 1 A vida na Terra Unidade 2 Vírus e bactérias Unidade 3 Grupo protoctista e grupo fungi Unidade 4 Introdução à botânica –– Os vírus: características e reprodução –– Características das bactérias e das cianobactérias –– Importância das bactérias decompositoras –– Protoctistas: características gerais de protozoários e algas –– Classificação dos protoctistas, –– Algas e sua importância para o equilíbrio ambiental –– Fungos: características gerais –– Os grupos de plantas e suas características –– Diversidade das plantas –– As viroses humanas –– Doenças bacterianas que atingem o ser humano –– Vacinas e anticorpos –– Patologias causadas por protozoários –– Patologias causadas por fungos –– O processo da fotossíntese comparado à respiração –– A importância das plantas na alimentação humana –– Biotecnologia usando os vírus –– Utilização de bactérias pelo ser humano –– Uso das algas pelo ser humano –– Uso dos fungos pelo ser humano –– Plantas medicinais e tóxicas –– A Terra e suas características há muitos anos –– Origem da vida na Terra –– Características dos seres vivos –– Origem e evolução da vida –– O processo de seleção natural –– Organização dos seres vivos –– Nomenclatura binominal Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 2.o Bimestre –– Uso da tecnologia no estudo da origem da vida e da célula 197 CIÊNCIAS naturais 7.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 Estudo dos animais – invertebrados i Unidade 6 Estudo dos animais – invertebrados ii 4.o Bimestre Unidade 7 Estudo dos animais – vertebrados I Unidade 8 Estudo dos animais – vertebrados II Terra e Universo Vida e ambiente Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade –– Definição de um animal –– Características gerais dos invertebrados mais simples: Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Nematelmintos. –– Características dos invertebrados mais complexos: Anelídeos, Moluscos, Artrópodes e Equinodermos –– Características gerais dos vertebrados –– Grupos anamniotas: peixes, anfíbios e répteis (caracterização biológica) –– Vertebrados ameaçados –– Invertebrados parasitas e nocivos ao ser humano –– Animais peçonhentos –– Invertebrados transmissores de doenças –– Animais venenosos e peçonhentos: diferenciação e caracterização –– Controle das verminoses –– Controle biológico de pragas –– Minhocas e fertilidade do solo –– Aplicação de soros –– Aplicação de soros –– Grupos amniotas: aves e mamíferos (caracterização biológica) –– Vertebrados ameaçados –– Uso da tecnologia para a proteção de espécies ameaçadas –– Uso comercial de aves e mamíferos pelo ser humano 198 FTV11 8.o ano 1.o Bimestre Unidades Eixos de estudo Unidade 1 Origem e evolução humana Terra e Universo –– As características da Terra ao longo da evolução humana Vida e ambiente Unidade 2 Níveis de organização ser humano Unidade 3 Reprodução e hereditariedade Unidade 4 Nutrição e respiração –– Ação da espécie sobre o ambiente ao longo de sua evolução –– O ser humano enquanto animal (caracterização biológica) –– Retomada da comparação da célula eucariótica com procariótica. –– Estudo da célula eucariótica: membrana plasmática e suas funções; organelas e suas funções –– Breve histórico da origem e evolução da espécie humana –– Divisões celulares –– Tecidos do corpo humano –– Organização do corpo humano –– Etapas da vida humana com destaque para a adolescência –– Anatomia e fisiologia do sistema genital feminino e masculino –– Características do gameta feminino e masculino –– Ovulação, período fértil, menstruação –– Fecundação –– A gravidez e parto –– Como se formam os gêmeos –– Métodos anticoncepcionais –– Doenças sexualmente transmissíveis –– Introdução a hereditariedade: conceitos básicos, descobertas de Mendel, transmissão das características hereditárias, a hereditariedade e o meio ambiente e engenharia genética –– Alimento X Nutriente –– O que são funções de nutrição –– A importância dos alimentos –– Classificação dos alimentos –– Alimentação saudável –– Conservação dos alimentos –– Anatomia e fisiologia do sistema digestório –– Sistema digestório e saúde –– Respiração celular –– Anatomia e fisiologia do sistema respiratório –– Sistema respiratório e saúde –– Tecnologia a serviço do estudo da origem da espécie humana –– Uso da tecnologia no estudo do corpo humano –– Uso da tecnologia relacionado à gravidez –– Uso da tecnologia a serviço da genética. –– Uso da tecnologia na melhoria da qualidade dos alimentos –– Uso da tecnologia para o estudo do sistema digestório e respiratório e também de suas patologias Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 2.o Bimestre –– Os efeitos do desequilíbrio ambiental no alimento que consumimos 199 CIÊNCIAS naturais 8.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 Circulação e excreção Unidade 6 Comando do organismo 4.o Bimestre Unidade 7 Sensações Unidade 8 Locomoção Terra e Universo Vida e ambiente Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade –– Sistema cardiovascular e os efeitos do cotidiano do homem moderno –– Interferências do ambiente no sistema nervoso e endócrino –– Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular –– Sistema cardiovascular e saúde –– Grupos sanguíneos –– Tipos de excreção –– Anatomia e fisiologia do sistema urinário humano –– Sistema urinário e saúde –– A célula nervosa e suas propriedades –– Anatomia e fisiologia do sistema nervoso –– Sistema nervoso e saúde –– Anatomia e fisiologia do sistema endócrino –– Principais hipofunções e hiperfunções glandulares endócrinas –– Anatomia e fisiologia dos sentidos humanos: tato, gustação, olfato, audição e visão –– Problemas mais comuns ligados aos sentidos humanos –– Definição das funções de relação com o ambiente –– Locomoção: ossos, cartilagens e músculos –– Características dos músculos, ossos e das cartilagens relacionadas à locomoção humana –– Problemas mais comuns relacionados ao sistema esquelético e muscular –– Uso da tecnologia para o estudo do sistema cardiovascular e de suas patologias –– A tecnologia e o tratamento de problemas do sistema urinário –– Uso da tecnologia no estudo e na correção de problemas ligados ao sistema nervoso –– Uso da tecnologia no estudo e na correção de problemas ligados ao sistema endócrino –– Uso da tecnologia no estudo e correção de problemas relacionados aos sentidos humanos –– A sociedade e as pessoas portadoras de problemas relacionados aos sentidos, como deficiência auditiva e visual –– Uso da tecnologia para os estudos do sistema locomotor –– Tecnologia ajudando a corrigir problemas no sistema locomotor –– A sociedade e as pessoas portadoras de deficiências locomotoras 200 FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 Transformações, fenômenos e propriedades Unidade 2 Introdução à física mecânica 2.o Bimestre Unidade 3 O átomo e suas representações Unidade 4 Forças e equilíbrio Terra e Universo –– Fenômenos químicos e físicos –– Os movimentos no Universo –– A constituição do universo –– Leis de Newton Vida e ambiente –– Matéria e energia e as relações ambientais –– Movimentos retilíneos –– Os elementos e a constituição da natureza –– Peso e equilíbrio –– Propriedades da água: a formação da vida na terra –– Queda livre –– Os elementos químicos e corpo humano –– Alavancas e o corpo humano –– Substâncias, misturas e principais processos de separação de misturas –– Inércia e segurança no trânsito –– Tecnologia química –– Hidráulica Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 9.o ano Unidades Eixos de estudo 3.o Bimestre Unidade 5 Como se forma a matéria: ligações químicas 4.o Bimestre Unidade 6 Energia e suas transformações Unidade 7 Os compostos químicos do cotidiano Unidade 8 Eletromagnetismo Terra e Universo –– Propriedades dos compostos químicos –– Energia –– Principais constituintes da matéria –– Luz e eclipses Vida e ambiente –– Poluição do ar –– Temperatura e calor no ambiente –– Poluição da água –– Eletricidade –– A água e sua importância para o organismo –– Ondas e saúde –– Compostos bioquímicos –– Magnetismo –– Ligas metálicas –– Poluição sonora –– Polímeros e suas implicações sociais –– Circuitos elétricos Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 201 Geografia Concepção O ensino da Geografia nos níveis de ensino e pesquisa já passou por inúmeras revisões que transformaram positivamente a aprendizagem da ciência geográfica. Atualmente, essa ciência estuda processos, dinâmicas e fenômenos da sociedade e da natureza para compreender as relações sociedade-espaço-tempo que se concretizam diacrônica e sincronicamente, produzindo, reproduzindo e transformando o espaço geográfico nas escalas local, regional, nacional e mundial. recortes espaciais específicos, por meio de estudos analíticos e sintéticos. Enquanto os temas relacionados ao trabalho e cultura, que abordam os aspectos culturais e socioeconômicos mundiais, produzem debates acerca de assuntos mais próximos aos alunos, como economia, trabalho e consumo. Abordagem metodológica Na Coleção Cidadania, o trabalho educativo proposto para a aquisição do conhecimento geográfico vem com os objetivos favorecer os diferentes ritmos de aprendizagem. Optamos por desenvolver situações significativas de aprendizagem, permitindo que os alunos interajam com o objeto de estudo, interligando o novo conhecimento com o já Objeto de estudo A representação construído pelos alunos quanto ao esespacial e cartográfica A Geografia é uma ciência que paço vivido. O uso desses referenciais tem como objeto de estudo o espaço são ferramentas essenciais para o pensamento reflexivo, suscita o para o ensino e a pesquisa geográfico entendido em suas dimenmais alto nível de desenvolvimento cogsões históricas. Sendo um conjunto de em geografia. nitivo do aluno e sua aplicação prática. objetos e de ações que revela as forA base da interação e da diversificação das mas de agir, interagir, produzir, construir das pessoas aulas de Geografia está na compreensão das transque vivem no lugar. No desenvolvimento dos saberes formações sociais e suas intervenções na natureza, a da Geografia devem estar incluídos a organização esqual ocorre por meio de uma leitura crítica do lugar: pacial que proporciona o conhecimento e o respeito compreensão e domínio de espaço. É preciso, ainda, à natureza; o lugar, os territórios e a orientação a paique a Geografia incentive o pensamento sobre o cosagem; a representação e a valorização dos estudos tidiano, por meio de atividades de sensibilização, obcartográficos. servação, coleta de informação e exploração. A representação espacial e cartográfica são A utilização dessas ferramentas e a aplicação ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa dos conhecimentos à realidade local contribuem para em geografia, pois permitem aprofundamento em o efetivo exercício da cidadania. “ 202 FTV11 Objetivos gerais Os objetivos do ensino de Geografia são os principais norteadores do trabalho com os conteúdos programáticos estabelecidos para cada série ou ciclo de ensino. De acordo com os PCNs, os objetivos gerais do ensino de Geografia são os seguintes: • Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar. • Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, construindo referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais. • Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações. • Entender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las. • Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições. • Fazer leituras de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de informação, de maneira a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens. • Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos. • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia. • Identificar como a Geografia pode se inter-relacionar com as diferentes áreas do conhecimento (literatura, matemática, ciências, artes, entre outras). Todos esses objetivos apresentados estão direta ou indiretamente relacionados ao espaço geográfico que é visto dessa forma: “Um produto histórico, como um conjunto de objetos e de ações que revela as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagem, sonham, produzem, lutam e o (re)constroem” (CASTROGIOVANNI; CALLAI; KAERCHER, 2000, p. 9). Assim, considera-se que o ensino da Geografia é transmitido com base nas diversas linguagens, por meio das quais os alunos entram em contanto com o saber sistematizado, que tem como base a análise, interpretação, criação e crítica das relações socioespaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. 203 GEOGRAFIA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ano Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço geográfico Unidade 2 O planeta Terra Unidade 3 O planeta Terra – movimentos e representações Unidade 4 O relevo e a hidrografia do nosso planeta –– Espaço geográfico –– Orientação no espaço geográfico: orientação pelos astros (Sol, Lua, e constelações), rosa dos ventos (pontos cardeais e colaterais); pela bússola, GPS, radar e rádio –– Localização no espaço geográfico: paralelos e meridianos; latitude e longitude –– Conhecendo nosso planeta: caracterização da Terra no Sistema Solar. –– Movimento de rotação e suas consequências –– Movimento de translação e suas consequências –– A Terra e suas formas de relevo: relevo continental e relevo submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: bacias hidrográficas do Brasil e organização espacial das águas –– A Geografia e as paisagens: as transformações causadas pela ação do homem e da natureza –– Paisagens e seus elementos naturais e culturais: as paisagens naturais, as paisagens transformadas, as paisagens preservadas e as unidades de conservação –– A origem da Terra: tempo geológico e a estrutura interna da Terra (rochas e minerais/camadas da Terra) –– A formação dos continentes: a Teoria da Deriva Continental e a Teoria das Placas Tectônicas –– Movimento de rotação e suas consequências: influência das zonas térmicas na classificação climática e nos tipos de vegetação das paisagens terrestres –– Movimento de translação e suas consequências: alteração das paisagens de acordo com as estações do ano –– A Terra e suas formas de relevo –– Os agentes que formam e transformam o relevo terrestre: agentes internos e agentes externos –– O relevo submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: os rios e lagos 204 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço geográfico Unidade 2 O planeta Terra Unidade 3 O planeta Terra – movimentos e representações Unidade 4 O relevo e a hidrografia do nosso planeta –– A Geografia e as paisagens: diferentes épocas e lugares –– As paisagens e seus elementos naturais e culturais: diferentes épocas e lugares, obra de arte, localização no espaço geográfico e representação cartográfica dos paralelos e meridianos da Terra –– A origem da Terra: camadas da Terra e gráfico dos minerais –– A formação dos continentes: representação cartográfica da Teoria da Deriva Continental (etapas de formação dos continentes) e da distribuição das placas tectônicas do planeta –– As representações da Terra: projeções cartográficas, confecção de mapas atuais (sensoriamento remoto, imagens de satélite); elementos que formam um mapa (título, legenda e as convenções cartográficas, escala e fonte); tipos de mapas e produção de um globo terrestre –– A Terra e suas formas de relevo: ilustração do relevo continental e submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: ilustração de uma bacia hidrográfica e representação cartográfica dos rios, lagos e bacias hidrográficas brasileiras –– A Geografia e as paisagens: as transformações do espaço geográfico e a adaptação do homem em diferentes lugares –– Conhecendo o nosso planeta: os mitos e lendas sobre a localização e formato da Terra –– A origem da Terra: a importância econômica das rochas e minerais –– A formação dos continentes: a formação de diferentes sociedades humanas –– O Movimento de rotação e suas consequências: influência dos fusos horários nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– O Movimento de translação e suas consequências: influência das estações do ano nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– Os agentes que formam e transformam o relevo terrestre: agentes internos e externos nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas 205 GEOGRAFIA 6.o ano Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 3.o Bimestre Unidade 5 Os climas e as vegetações da terra Unidade 6 O espaço rural e o espaço urbano 4.o Bimestre Unidade 7 O extrativismo e a agropecuária Unidade 8 Indústria, comércio e prestação de serviços –– A Diferença entre o tempo e o clima –– Os elementos atmosféricos que influenciam no tempo e no clima –– Os fatores que influenciam no tempo e no clima –– Os climas do mundo: as formações vegetais no mundo –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– O espaço urbano e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os recursos naturais e as atividades econômicas –– Indústria: a evolução da produção e os tipos de indústria –– Comércio: a prestação de serviços –– As formações vegetais no mundo e a formação das paisagens naturais com base na relação entre clima e vegetação –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– O espaço urbano e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os recursos naturais: as transformações das paisagens naturais a partir da exploração dos recursos naturais –– As atividades econômicas: as transformações das paisagens naturais e culturais a partir das atividades econômicas praticadas e desenvolvidas pelo homem –– Indústria: a alteração nas paisagens com a instalação de indústrias –– A prestação de Serviços: a exploração das paisagens no turismo 206 FTV11 6.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 3.o Bimestre Unidade 5 Os climas e as vegetações da terra Unidade 6 O espaço rural e o espaço urbano 4.o Bimestre Unidade 7 O extrativismo e a agropecuária Unidade 8 Indústria, comércio e prestação de serviços –– Os climas do mundo: representação cartográfica dos climas as formações vegetais, representação cartográfica das formações vegetais e diferentes formações vegetais –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas: representação cartográfica –– O espaço urbano e as suas paisagens e atividades econômicas: imagens de diferentes paisagens rurais –– Os recursos naturais: representação gráfica dos recursos naturais renováveis e não renováveis utilizados como fonte de energia no Brasil e no mundo –– As atividades econômicas: representação cartográfica do extrativismo mineral e vegetal no Brasil, nas atividades agropecuárias no mundo e na atividade agrícola, pecuária e agroindústria no Brasil –– Indústria: representação cartográfica dos espaços industriais no mundo –– Comércio: representação gráfico do comércio varejista no Brasil –– A prestação de serviços: representação cartográfica do turismo no mundo –– Diferença entre o tempo e o clima e influência nas atividades econômicas e sociais –– Os climas do mundo –– A importância das previsões meteorológicas –– Poluição atmosférica e suas consequências: impactos ambientais relacionados com a emissão de gases tóxicos e resíduos na atmosfera, a inversão térmica, a chuva ácida, diminuição na camada de ozônio, efeito estufa e aquecimento global –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os problemas ambientais no campo (fertilizantes, agrotóxicos, desmatamento e sistema de irrigação) –– O espaço urbano e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os problemas urbanos (moradias irregulares, trânsito, saneamento básico e lixo) –– Os recursos naturais: exploração, os setores da economia e fontes de energia –– As atividades econômicas –– O extrativismo –– Agropecuária: a importância da agricultura para a população mundial, o trabalhador rural e seus sistemas de produção agrícola e de criação de animais, técnicas agrícolas, agroindústria e a relação entre a pecuária e a agricultura no Brasil e no mundo –– Indústria: artesanato, manufatura, as revoluções industriais e o trabalho humano na indústria –– Comércio: relação comercial entre diferentes culturas –– A prestação de serviços: a dependência do turismo em relação aos outros setores econômicos 207 GEOGRAFIA 7.o ano Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 1.o Bimestre Unidade 1 O território brasileiro Unidade 2 As regiões brasileiras –– Características do território brasileiro: o tamanho do Brasil e a formação histórica do território brasileiro –– Localização do Brasil no mundo: hemisférios, zonas térmicas, o Brasil na América do Sul, as extensões do Brasil e suas coordenadas geográficas, os fusos horários, (primeiro fuso horário, segundo fuso horário e terceiro fuso horário) –– Características do território brasileiro: as mudanças na paisagem do território brasileiro com base na sua formação e expansão, exploração do território brasileiro (século XVI ao século XIX) 2.o Bimestre Unidade 3 O relevo e a hidrografia do Brasil Unidade 4 Os climas e as vegetações do Brasil –– Regionalizando o Brasil: as cinco regiões definidas pelo IBGE, as três regiões geoeconômicas do Brasil propostas por Pedro Pinchas Geiger, região geoeconômica do Nordeste, características do Nordeste, (aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos econômicos) região geoeconômica do Centro-Sul, características do Centro-Sul (aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos econômicos) região geoeconômica da Amazônia, características da Amazônia, (aspectos físicos, aspectos sociais e aspectos econômicos) –– As formas do relevo brasileiro e classificação –– Os rios e lagos do Brasil (distribuição) –– As bacias hidrográficas brasileiras: as usinas hidrelétricas instaladas no Brasil –– A relação entre os climas e as vegetações –– Os fatores que interferem no clima: os tipos de clima e os tipos de vegetação –– Regionalizando o Brasil: a paisagem –– As formas do relevo brasileiro –– A relação entre os climas e as vegetações: produzindo e transformando diferentes paisagens naturais e culturais 208 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 O território brasileiro Unidade 2 As regiões brasileiras Unidade 3 O relevo e a hidrografia do Brasil Unidade 4 Os climas e as vegetações do Brasil –– Características do território brasileiro: representação cartográfica dos países com os territórios mais extensos do mundo, dos fatos históricos que transformaram o território brasileiro, do Brasil no mundo, das zonas térmicas em que o Brasil está inserido e dos pontos extremos do Brasil e dos fusos horários –– O Brasil na América do Sul: representação cartográfica –– Regionalizando o Brasil: representação cartográfica do Brasil e de suas regionalizações e das atividades econômicas desenvolvidas nas regiões brasileiras –– A região geoeconômica do Nordeste: representação cartográfica da região geoeconômica do Nordeste e suas sub-regiões (zona da mata, agreste, sertão e meio norte) –– A região geoeconômica da Amazônia: representação cartográfica da Amazônia Legal e da Amazônia Internacional e da espacialização do desmatamento na Amazônia Legal –– As formas do relevo brasileiro: representação cartográfica da classificação do relevo brasileiro e do tipo hipsométrica do relevo brasileiro –– Os rios e lagos do Brasil: representação cartográfica dos rios e lagos, das bacias hidrográficas e das usinas hidrelétricas do Brasil –– A relação entre os climas e as vegetações: representação cartográfica dos climas e das vegetações do Brasil, das massas de ar que atuam no Brasil e exemplos de climogramas para caracterizar cada um dos climas do Brasil –– Características do território brasileiro: as atividades econômicas exercidas durante a formação e a expansão territorial do Brasil –– O Brasil na América do Sul: a influência cultural dos países que fazem fronteira com o Brasil –– Regionalizando o Brasil: caracterização socioeconômica das cinco regiões do IBGE, das três regiões geoeconômicas e políticas regionais no Brasil –– Os rios e lagos do Brasil: potencial energético das bacias hidrográficas –– A relação entre os climas e as vegetações: problemas ambientais (desmatamento e desertificação) e a influência do clima nas atividades econômicas e sociais dos brasileiros 209 7.o ano Unidades GEOGRAFIA Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 3.o Bimestre Unidade 5 Os brasileiros Unidade 6 O espaço geográfico brasileiro 4.o Bimestre Unidade 7 O Brasil e suas relações políticas e econômicas com o mundo Unidade 8 As vias de circulação e os recursos energéticos do Brasil –– A formação do povo brasileiro: os indígenas –– Conhecendo a população brasileira: densidade demográfica, distribuição populacional e crescimento da população –– A agropecuária brasileira: a industrialização brasileira –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: o Brasil no Mercosul –– As vias de circulação no território brasileiro: a distribuição das rodovias, ferrovias e hidrovias no Brasil –– Os recursos energéticos do Brasil: fontes de energia disponíveis no Brasil (hidrelétricas, termelétricas, nuclear, petróleo, gás natural, gasodutos, biocombustíveis e fontes de energia alternativas) –– A formação do povo brasileiro: caracterização e alteração das paisagens, conforme a densidade demográfica, a distribuição e o crescimento populacional –– A agropecuária brasileira: as transformações na paisagem a partir das atividades agropecuárias –– A industrialização brasileira: as transformações na paisagem com a industrialização, urbanização e impactos ambientais –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: transformação do espaço geográfico brasileiro em relação ao seu desenvolvimento humano e tecnológico –– As vias de circulação no território brasileiro: as transformações das paisagens –– Os recursos energéticos do Brasil: alteração e impacto ambiental nas paisagens naturais devido a extração, produção e utilização dos recursos energéticos –– A formação do povo brasileiro: obras de arte sobre o tema população, representação cartográfica e gráfica da composição étnica do Brasil, representação cartográfica da população e terras indígenas, representação cartográfica dos povos indígenas no Brasil na época do descobrimento e representação cartográfica da população mundial –– A agropecuária brasileira: representação cartográfica do uso da terra no Brasil –– A industrialização brasileira: representação cartográfica do processo de urbanização no Brasil, representação gráfica das populações urbanas e representação cartográfica rural e da rede urbana das cidades brasileiras –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: representação cartográfica do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e do IRT (Índice de Realização Tecnológica), representação gráfica da divida externa brasileira e representação cartográfica das organizações econômicas no mundo –– As vias de circulação no território brasileiro: representação cartográfica –– Os recursos energéticos do Brasil: representação cartográfica das usinas hidrelétricas, termelétricas, nuclear, petróleo, gás natural e fontes alternativas 210 FTV11 7.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 3.o Bimestre Unidade 5 Os brasileiros Unidade 6 O espaço geográfico brasileiro –– Representação gráfica do crescimento populacional no Brasil –– Representação cartográfica da densidade demográfica do Brasil –– Representação gráfica da distribuição populacional (pirâmide etária) –– A formação do povo brasileiro: os povos indígenas do Brasil e os movimentos migratórios para o Brasil (emigrantes e imigrantes/ tipos de migrações externas e internas) –– A contribuição dos imigrantes para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil –– As origens culturais que formam o povo brasileiro –– Os aspectos socioeconômicos do Brasil –– O crescimento da população brasileira –– A qualidade de vida dos brasileiros 4.o Bimestre Unidade 7 O Brasil e suas relações políticas e econômicas com o mundo Unidade 8 As vias de circulação e os recursos energéticos do Brasil –– Representação cartográfca dos países membros do MERCOSUL –– A industrialização brasileira: fatores que determinam a localização de uma indústria, concentração e desconcentração de indústrias, urbanização e industrialização, classificação das cidades brasileiras (rede urbana e as regiões metropolitanas), problemas sociais urbanos (lixo e moradias irregulares), problemas ambientais urbanos (poluição das águas, poluição atmosférica e poluição sonora) e desenvolvimento sustentável –– Relação cultural e social entre o Brasil e outros países –– Dívida externa, IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, Desenvolvimento tecnológico –– Integração comercial entre os países membros do MERCOSUL –– As vias de circulação no território brasileiro: a importância das vias e meios de transporte para o desenvolvimento socioeconômico e cultural das regiões brasileiras –– Os recursos energéticos do Brasil: a influência no cotidiano dos brasileiros e no desenvolvimento econômico do país 211 8.o ano GEOGRAFIA Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 212 1.o Bimestre Unidade 1 A formação dos continentes e oceanos Unidade 2 As transformações socioeconômicas do mundo 2.o Bimestre Unidade 3 Conhecendo o espaço mundial e o nosso continente Unidade 4 A América –– O surgimento dos continentes e oceanos: os movimentos dos continentes –– Os continentes: a localização, a dimensão e o limite territorial dos continentes e oceanos, ontem e hoje. (revisão da teoria da Deriva Continental, de Alfred Wegener) –– Os sistemas políticos econômicos: capitalismo, socialismo –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar –– A Globalização –– Conhecendo as regionalizações: as regionalizações dos países, a partir de características históricas e socioeconômicas e localizando a América no espaço mundial –– A regionalização da América: América do Norte, América Central e América do Sul, América Anglo-Saxônica e América Latina e Limites territoriais –– O relevo americano –– Os rios e lagos do continente americano –– O clima na América –– A vegetação na América: a vegetação original na América –– O surgimento dos continentes e oceanos: os aspectos físicos (fauna, flora, formações rochosas, etc), de acordo com as transformações ocorridas ao longo do tempo geológico da Terra –– Os sistemas políticos econômicos: a transformação positivas e negativas que ocorrem nas paisagens em função do capitalismo –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: as transformações que aconteceram no antigo mundo bipolar (a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria) –– Conhecendo as regionalizações: as paisagens culturais nos países desenvolvidos e as paisagens culturais nos países subdesenvolvidos –– O relevo americano: as paisagens das principais formas do relevo americano (Cordilheira dos Andes, Planície Platina, Montanhas Rochosas, entre outros) –– Os rios e lagos do continente americano: paisagens dos principais rios das vertentes da América –– A vegetação na América: as diferentes paisagens em função dos climas e das vegetações da América –– O surgimento dos continentes e oceanos: representação cartográfica da Teoria da Deriva Continental –– Os sistemas políticos econômicos: representação cartográfica das rotas marítimas europeias no capitalismo comercial e representação cartográfica da implantação do socialismo no mundo –– Conhecendo as regionalizações: representação cartográfica dos três mundos (Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo) –– A regionalização da América: representação cartográfica da regionalização pelos critérios físicos (América do Norte, América Central e América do Sul) FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 A formação dos continentes e oceanos Unidade 2 As transformações socioeconômicas do mundo Unidade 3 Conhecendo o espaço mundial e o nosso continente Unidade 4 A América –– Representação cartográfica das evidências levantadas por Alfred Wegener, da movimentação dos continentes, e distribuição das placas tectônicas e de cada um dos continentes –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: representação cartográfica dos países que participaram na Segunda Guerra Mundial e da Alemanha ocidental e oriental, do mundo bipolar e do mundo multipolar –– Representação cartográfica dos países de acordo com: o nível de desenvolvimento dos países – os países do Norte e do Sul e em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano – IDH –– Localizando a América no espaço mundial: representação cartográfica da localização da América no mundo, do trajeto dos primeiros habitantes da América, das civilizações pré-colombianas da América e do Tratado de Tordesilhas, em relação a terras da América –– Os rios e lagos do continente americano: representação cartográfica da hidrografia da América –– O clima na América: representação cartográfica dos tipos climáticos da América e representação gráfica – climogramas –– A vegetação na América: representação cartográfica da vegetação original do continente americano –– O surgimento dos continentes e oceanos: a importância dos continentes e oceanos para o homem (recursos, vias de transporte e diversidade cultural) e as transformações no espaço mundial a partir das atividades humanas –– O desenvolvimento social e econômico dos continentes –– Os sistemas políticos econômicos: consequências do capitalismo (consumismo, lucro, divisão de classes, entre outros) –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: o desenvolvimento humano, social e econômico dos países que se envolveram na Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria –– As características e consequências de um mundo globalizado: as transformações no espaço geográfico (sociedade global, relações de trabalho, transnacionais, desigualdade global) e o meio ambiente (poluição do ar, o desmatamento, a escassez de água potável, o efeito estufa, entre outros) –– Conhecendo as regionalizações: a qualidade de vida a partir do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e seus fatores socioeconômicos –– Localizando a América no espaço mundial: os primeiros americanos –– A colonização da América –– O clima na América: a influência do clima nas atividades econômicas e sociais dos brasileiros –– A vegetação na América: problemas ambientais (desmatamento e desertificação) 213 8.o ano GEOGRAFIA Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 A América do Norte Unidade 6 A América Latina (parte 1) Unidade 7 A América Latina (parte 2) Unidade 8 A África –– Conhecendo os Estados Unidos: a formação de um super potência, treze colônias, a conquista de novas terras e o território atual dos Estados Unidos –– Conhecendo o Canadá: a colonização do Canadá e o atual território canadense –– A formação territorial do México –– Os países continentais e insulares –– Os países sul-americanos: América Andina e América Platina –– A África no espaço mundial: localização, tamanho e limites territoriais –– A África e suas paisagens naturais: o relevo, os rios e os lagos e os climas e as vegetações –– A regionalização da África: a África do norte e a África subsaariana –– Conhecendo os Estados Unidos: as transformações nas paisagens dos Estados Unidos com base nos fatos históricos e nas atividades econômicas e impactos ambientais –– Os países continentais e insulares: a alteração na paisagem com a construção do Canal do Panamá e o turismo –– Os países sul-americanos: as transformações das paisagens com base nas atividades econômicas e impactos ambientais –– A África e suas paisagens naturais: as paisagens das principais formas do relevo, rios, lagos e vegetações da África –– As atividades econômicas da África: as transformações nas paisagens com base nas atividades econômicas e consequentemente dos impactos ambientais –– Conhecendo os Estados Unidos: representação cartográfica das treze colônias, da divisão política histórica e atual dos Estados Unidos e da Teoria de Bering –– População norte-americana: representação cartográfica da densidade demográfica dos Estados Unidos –– O México: representação cartográfica da divisão política do país e da densidade demográfica do país –– Os países continentais e insulares: representação cartográfica da divisão política dos países e do Canal do Panamá –– Os países sul-americanos: representação cartográfica da América do Sul e seus países, da Venezuela e suas atividades econômicas, das reservas de petróleo da OPEP e das regiões do Chile –– A África no espaço mundial: representação cartográfica da África no espaço mundial –– A África e suas paisagens naturais: representação cartográfica dos aspectos físicos, dos climas e das vegetações da África –– A regionalização da África 214 FTV11 8.o ano Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 3.o Bimestre Unidade 5 A América do Norte 4.o Bimestre Unidade 6 A América Latina (parte 1) –– A economia dos Estados Unidos: representação cartográfica dos Belts –– Conhecendo o Canadá: representação cartográfica da colonização do território canadense e da divisão política do Canadá –– Mapear a distribuição dos recursos naturais –– População norte-americana: distribuição e composição –– A economia dos Estados Unidos: os Belts, o setor militar, exploração de recursos naturais (minerais, recursos energéticos, flora e fauna), degradação do meio ambiente e o Nafta –– Conhecendo o Canadá: população e economia –– O México: a população mexicana (distribuição populacional, características culturais e qualidade de vida); a economia mexicana; os países continentais e insulares; a importância do Canal do Panamá como via de acesso entre os oceanos Atlântico e Pacífico e os paraísos fiscais Unidade 7 A América Latina (parte 2) Unidade 8 A África –– Representação cartográfica do gasoduto Brasil-Bolívia –– Representação cartográfica da Bacia Platina –– Representação cartográfica das regiões do Paraguai –– Representação cartográfica da divisão regional da Argentina –– Representação cartográfica da regionalização do continente africano pelos critérios étnicos e culturais de sua população (África do Norte e a África Subsaariana) –– A colonização da África: representação cartográfica das feitorias e rotas europeias na África – século XVI, da divisão política do continente africano em 1914 e das etapas da descolonização do território –– As atividades econômicas da África: representação cartográfica da agropecuária e da industrialização –– População africana: representação cartográfica da África e seus principais grupos étnicos e da densidade demográfica –– Os países sul-americanos distribuição populacional, características culturais (etnias, religiões, línguas, origens, etc) e qualidade de vida; urbanização e a industrialização; vias de transportes; exploração de recursos naturais (minerais, recursos energéticos, flora e fauna) e degradação do meio ambiente –– A colonização da África –– As atividades econômicas da África: agricultura e pecuária, mineração e industrialização –– População africana: os grupos étnico-linguísticos, as características demográficas e os problemas socioeconômicos 215 9.o ano GEOGRAFIA Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 A Europa Unidade 2 A organização do espaço geográfico europeu Unidade 3 A Europa Oriental –– As regiões da Europa –– Os micropaíses europeus: limites territoriais –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as plantações e as criações da Europa, as atividades industriais, os Recursos Energéticos –– A urbanização nas cidades europeias –– Os transportes nas metrópoles europeias: a dinâmica e a interdependência entre os setores econômicos no espaço europeu –– A regionalização: apresentação dos países que fazem parte do Leste Europeu, da CEU e das Repúblicas Bálticas –– Conhecendo o Leste Europeu: a organização espacial e econômica da Rússia –– A Comunidade dos Estados Independentes –– As Repúblicas Bálticas –– As origens da União Europeia –– A integração entre os países –– A organização da União Europeia –– As relações entre a União Europeia e os Estados Unidos –– O relevo da Europa: as montanhas e planaltos, as planícies, as depressões –– Os rios e lagos da Europa –– O clima e a vegetação na Europa –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as transformações com base nas atividades econômicas e impactos ambientais –– A regionalização –– As transformações nas paisagens da região com base nos aspectos econômicos e geopolíticos –– As origens da União Europeia: as transformações da paisagem com a extração de carvão e de ferro no período inicial da União Europeia –– Localizando o continente europeu: representação cartográfica do território europeu e suas regiões e representação cartográfica dos micropaíses europeus –– O relevo da Europa: representação cartográfica do relevo europeu –– Os rios e lagos da Europa: representação cartográfica dos rios e lagos da Europa –– O clima e a vegetação na Europa: representação cartográfica do clima, das correntes marítimas e da vegetação do continente. –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: representação cartográfica das atividades agrícolas no continente europeu; representação gráfica dos principais produtos agrícolas da União Europeia; representação cartográfica da localização das indústrias, dos recursos energéticos e minerais e representação cartográfica da localização das megalópolis –– A regionalização: representação cartográfica dos países do Leste Europeu, da CEI e das Repúblicas Bálticas –– Conhecendo o Leste Europeu: representação cartográfica da densidade demográfica na Rússia e representação cartográfica da organização do espaço geográfico russo –– A Comunidade dos Estados Independentes: representação cartográfica do território da Geórgia –– As origens da União Europeia: representação cartográfica dos países que fazem parte da União Europeia e representação cartográfica da emissão de CO2 no mundo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 216 2.o Bimestre Unidade 4 A União Europeia FTV11 9.o ano Unidades Eixos de estudo 1.o Bimestre Unidade 1 A Europa –– Climogramas utilizados como exemplos. –– Representação cartográfica: dos transportes nas metrópoles europeias e do Eurotúnel –– A população europeia: representação cartográfica da distribuição populacional no continente e dos movimentos migratórios recentes –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as plantações e as criações, as atividades industriais, os recursos energéticos, a urbanização nas cidades e os transportes nas metrópoles –– A população europeia: as transformações populacionais, a distribuição da população e os imigrantes –– A população europeia: as transformações populacionais –– A distribuição da população –– Os imigrantes Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura Unidade 2 A organização do espaço geográfico europeu 2.o Bimestre Unidade 3 A Europa Oriental Unidade 4 A União Europeia –– A regionalização: a situação dos países europeus após a Segunda Guerra Mundial –– Os fatores que deram início e fim à União Soviética –– Conhecendo o Leste Europeu: a Rússia, atividades econômicas e distribuição demográfica, a agropecuária, a industrialização, e os transportes –– A Comunidade dos Estados Independentes: a formação do bloco econômico e os principais problemas políticos e econômicos da CEI –– As origens da União Europeia –– Uma moeda única –– As relações entre a União Europeia e os Estados Unidos: as políticas sociais e as instituições da União Europeia 217 9.o ano GEOGRAFIA Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 3.o Bimestre Unidade 5 A Ásia 4.o Bimestre Unidade 6 A organização do espaço geográfico asiático Unidade 7 A Oceania Unidade 8 As regiões polares –– A Ásia no espaço mundial: as características gerais do continente asiático (localização, tamanho e limites territoriais) –– As regiões da Ásia: Ásia Setentrional, Ásia Meridional, Extremo Oriente, Oriente Médio, Ásia Central e Sudeste da Ásia –– Localizando a Oceania: as ilhas que formam a Oceania (Austrália, Papua-Nova Guiné, Nova Zelândia, Melanésia, Micronésia e Polinésia) –– Conhecendo as regiões polares: o Ártico – localização, tamanho e limites territoriais e a Antártida – localização, tamanho e limites territoriais –– A Ásia e suas paisagens naturais: o relevo, os rios e lagos, os climas e as vegetações –– As regiões da Ásia –– As paisagens transformadas e naturais que caracterizam cada uma das regiões – A Oceania e suas paisagens naturais: características físicas da Austrália e da Nova Zelândia (relevo, hidrografia, clima e vegetação) – O Ártico: a fauna e a flora da região –– A Antártida: a fauna e a flora da região –– A Ásia no espaço mundial: representação cartográfica da divisão política do continente –– A Ásia e suas paisagens naturais: representação cartográfica da estrutura do relevo; das altitudes do relevo e rios e lagos do continente; dos climas e das vegetações do continente e montagem de um mapa político do continente, a partir de um quebra-cabeça –– As regiões da Ásia: representação cartográfica da organização espacial do Japão e da participação da indústria na economia dos Tigres Asiáticos –– Localizando a Oceania: representação cartográfica da divisão política do continente; dos aspectos físicos do continente; dos aspectos físicos da Nova Zelândia e da divisão política da Austrália – O Ártico: representação cartográfica do Ártico e representação cartográfica dos recursos naturais e povos do Ártico –– A Antártida: representação cartográfica das bases científicas na Antártica e construção de maquetes para representar as regiões polares –– A Ásia e suas paisagens naturais: influência direta dos fenômenos naturais, como terremotos, maremotos e atividades vulcânicas no cotidiano dos asiáticos –– As regiões da Ásia: características econômicas e populacionais: densidade demográfica, diversidade cultural e religiosa –– Conflitos geopolíticos no Oriente Médio –– A colonização da Oceania: a ocupação colonial e características econômicas e populacionais (densidade demográfica, diversidade cultural e religiosa) da Austrália e da Nova Zelândia – O Ártico: características populacionais (densidade demográfica, diversidade cultural e religiosa) –– A Antártida: características populacionais (densidade demográfica, diversidade cultural e religiosa) –– Questões geopolíticas 218 FTV11 História Concepção O ensino de História é uma forma de conhecimento importante para a formação de agentes sociais conscientes de seus lugares na sociedade de seu tempo. Os alunos têm a possibilidade de se defrontar com o conhecimento histórico que lhes permita questionar sua realidade e construir mecanismos políticos que a transformem quando necessário. Entender a diversidade cultural e se relacionar com ela. Compreender a ação dos seres humanos em diferentes épocas e a importância dessas ações relacionadas ao presente. O conhecimento histórico é fundamental para a formação de alunos conscientes, de pensamento autônomo e senso crítico. Acredita-se ainda na importância do lugar social do professor, que deve ser percebido como mediador no processo educacional. Dessa forma, tanto alunos quanto professores compreendem-se também enquanto sujeitos históricos. A abordagem deste material didático parte das mais variadas referências da historiografia nacional, internacional clássica e recente. O conhecimento histórico científico é produzido com base em pesquisas que se fundamentam em fontes e documentos diversificados, buscando proporcionar o estudo das relações passado-presente, mudanças e permanências, longa e curta duração, cotidiano e mentalidade, bem como os modos e as relações de produção no interior das sociedades no tempo e no espaço. Contudo, leva-se ao conhecimento dos alunos que a classificação de tempo ocidental não serve de parâmetro para todas as culturas. Atualmente, vive-se um tempo de mudanças rápidas, O conhecimento histórico é contínuas, que não ajudam a fundamental para a formação criar referenciais temporais entre de alunos conscientes, de as gerações mais novas, uma pensamento autônomo época da “eterna mudança”. e senso crítico. Dessa forma, os marcos temporais adotados tornam-se imprescindíveis para ajudar na construção de referências espaço-temporais entre os alunos. O trabalho é a partir de eixos temáticos, de forma que a cronologia e a linearidade não aprisionem o estudo das relações sociais, culturais, produtivas e políticas ao longo da história. A grande transformação na historiografia a partir de 1929, com o chamado grupo dos Annales, proporcionou um diálogo interdisciplinar entre as ciências humanas. Ampliou ao longo das décadas o campo de trabalho historiográfico e valorizou novos elementos de pesquisa, como o campo do simbólico, a relação entre o mental e o material, a abordagem econômica e social e as “mentalidades”. O grupo ampliou os limites da história analisando novas áreas, como o comportamento humano e grupos sociais anteriormente marginalizados por meio da utilização de novas fontes e métodos de pesquisa. As três gerações dos Annales contribuíram com a história-problema, a história comparativa, a história psicológica, a geo-história de longa duração, a história serial e a antropologia histórica. “ 219 O abandono da história política, considerada factual e eliminadora de eventos e processos intrínsecos, nos primeiros trabalhos dos Annales, foi retomada no final da década de 1970. A história política não se reduz ao acontecimento, porém dá maior importância aos eventos do que outras correntes historiográficas. O político, assim como o econômico e o social, pode estar inserido em diferentes durações: no curto, médio e longo prazos. Objeto de estudo O ensino de história, teoricamente tem como fundamento sua ciência de referência: a ciência histórica. Entretanto, a relação entre a história e seu ensino na prática não é tão simples e direta, pois a própria dimensão escolar, produz determinados conteúdos à revelia da sua respectiva ciência de referência, conteúdos estes que o meio escolar considera importantes do ponto de vista didáticopedagógico. Assim a relação entre a ciência da história e seu ensino, é mediada na escola pelo professor e sua formação, bem como, pela própria cultura institucional escolar que foi sendo gradativamente constituída. Isto talvez reflita a distância e a dualidade entre o ensino e a pesquisa, produzida historicamente pela divisão social do trabalho e do conhecimento no mundo capitalista: a uns cabe a pesquisa, a produção do conhecimento, a outros cabe o ensino, ou reprodução deste. Em uma clara divisão de caráter fordista entre trabalho manual e mental. Isto significa que a história estuda o movimento, as transformações, as mudanças produtivas, econômicas, políticas e culturais das sociedades em um determinado tempo e lugar. Mas estuda também as “permanências” culturais, presentes principalmente na superestrutura jurídica, política e ideológica das sociedades humanas. “Permanências” que entendemos como aquilo que muda mais lentamente, mas sem dúvida, está em mudança. Segundo o renomado historiador inglês Eric Hobsbawn, estudar o passado é uma necessidade premente nos tempos atuais, que privilegiam muito mais o efêmero, o passageiro, a novidade em detrimento do passado humano. Pois conhecer a história de vida, de um povo, de uma nação, significa a construção e afirmação de uma identidade histórica e cultural: é sabermos de onde viemos e quem somos. Por outro lado, alerta o referido historiador, também não podemos supervalorizar o passado, como se nele estivesse contido “os bons tempos que se perderam”, de forma saudosista. Ou de forma atrelada aos interesses imediatos do poder político e econômico vigente, que resgata do passado somente aquilo que lhe interessa, e exclui todas as outras vozes dissonantes do processo. Este passado perfeito talvez nunca tenha existido, pois estava ele também, tanto quanto o presente, repleto de contradições que cabe às ciências humanas investigar. Portanto, o passado pode ser também manipulável conforme os interesses em jogo no presente. O que sabemos e conhecemos sobre o passado da humanidade, provém das perguntas feitas pelos 220 FTV11 historiadores e pesquisadores inseridos no seu tempo. Assim, segundo o historiador francês Marc Bloch é o presente que formula as perguntas ao passado: são as questões e problemas colocados pelo nosso tempo, que direcionam a investigação histórica de um determinado tempo e lugar. Sendo assim, o conhecimento histórico é inesgotável, pois nunca conheceremos o passado por completo, tal como foi, mas apenas uma parte dele e ainda, dependendo das perguntas que lhe façamos. Para tanto, se faz necessário o uso das mais variadas fontes históricas disponíveis e pertinentes à investigação, tais como escritas, oficiais, orais, iconográficas, literárias, arquitetônicas, entre outras. Por sua vez, a ciência histórica está inserida na grande área das ciências humanas, que tem como objeto de estudo o próprio ser humano enquanto um ser social. O estudo do homem e das sociedades humanas se dá de forma diferenciada das ciências naturais, pois nestas o sujeito que está conhecendo é distinto do objeto que se quer conhecer. Em outros termos, enquanto nas ciências da natureza o objeto de estudo são os fenômenos naturais, como forma de entendê-los e mesmo dominá-los em benefício da humanidade, nas ciências humanas ou sociais, sujeito e objeto do conhecimento estão muito próximos: afinal somos nós procurando entender nossas próprias sociedades e suas relações historicamente construídas. No limite, poderíamos afirmar que somos nós buscando entender outros como nós, em outros tempos e lugares. Segundo o historiador E.Carr “Os seres humanos não são apenas as mais complexas e variáveis entidades naturais, mas também têm de ser estudados por outros seres humanos, não por observadores independentes, de uma outra espécie. Aqui o homem não mais se contenta, como nas ciências biológicas, em estudar sua própria composição física e reações físicas. O sociólogo, o economista ou o historiador precisam penetrar em formas de comportamento humano em que a vontade é ativa, para averiguar por que os seres humanos que são objeto de seu estudo resolveram agir como tal. Isto estabelece uma relação que é peculiar à história e às ciências sociais, entre o observador e aquilo que é observado. O ponto de vista do historiador entra irrevogavelmente em toda observação que ele faz;”(CARR,1996, p.104). Carr salienta que mesmo a história constituindo-se como ciência, ela carrega em si a subjetividade e uma certa autonomia própria das ciências sociais. E esta é exatamente a peculiaridade da ciência histórica em relação às ciências naturais: a subjetividade do historiador ao interpretar as fontes históricas pesquisadas sobre determinado estudo. Pois o historiador ao interpretar os dados e as fontes selecionadas produz um conhecimento histórico sobre o passado humano, mas ele (o pesquisador social) está completamente inserido no seu tempo, na sua visão de mundo: é fruto de sua época e envolto em ideologias. Assim por mais que tente ser plenamente científico e objetivo na análise dos dados, é quase impossível ao historiador, ao cientista social, eliminar sua ideologia, sua visão de mundo, e por isso sua interpretação histórica carrega também um certo grau de subjetividade, queira ou não. 221 Esta coleção pretende desenvolver a relação entre sociedade, cultura e temporalidade no ensino de história. Partimos do pressuposto que o objeto de estudo da ciência e também da educação histórica é a dinâmica social ao longo do tempo, e nesse sentido, a história se ocupa das mudanças e movimentos das sociedades humanas, em um determinado tempo e lugar, mas dentro de uma projeção temporal mais ampliada. Por outro lado, o movimento permeado de contradições sociais é resultado dos enfrentamentos de classe inerentes às sociedades desiguais. Este movimento social por contradições produz historicamente a cultura ou as culturas de uma determinada sociedade, pois esta cultura é produto exclusivamente humano. Desta forma, sociedade, cultura e tempo histórico são elementos indissociáveis na compreensão do estudo e do ensino de história. Pois são elementos que se entrelaçam para que possamos ter uma visão de totalidade da dinâmica social ao longo do tempo. Sendo assim, a educação histórica é fundamental para que o aluno, gradativamente, entenda-se como sujeito do processo histórico o qual ele está vivenciando social e culturalmente. Abordagem metodológica 222 As atividades elaboradas correspondem a uma série de mecanismos que procuram desenvolver competências e habilidades entre os alunos – como a capacidade de (re)conhecimento, compreensão, análise, síntese e avaliação visando à compreensão do mundo atual – além do pensamento crítico e autônomo. Entre elas, sugerem-se pesquisas de campo; elaboração de entrevistas e exposições; debates; interpretação de documentos escritos, cartográficos, iconográficos ou sonoros; encenação de peças teatrais, entre outras. Com a abordagem e a exposição da diversidade humana, espera-se colaborar na formação de alunos capazes de exercer a cidadania em sua plenitude, conviver em sua comunidade e entender e respeitar a diversidade cultural existente entre os povos. Atualmente, há um consenso científico maior em história de que fontes históricas não são somente os documentos escritos e oficiais. Estes são fontes importantes e não desprezíveis, mas devem ser questionados e interpretados. Por outro lado, existem outras inumeráveis fontes, tais como a iconografia (imagens: pinturas, gravuras, charges, fotografia, esculturas, cinema, TV, etc.); o patrimônio artístico, arquitetônico e arqueológico; os costumes, festas, tradições, religiosidade e o imaginário; os transportes, a alimentação, a moradia; os depoimentos orais; as produções literárias, jornalísticas e artísticas; entre tantas outras possibilidades. Enfim, na atual acepção, toda fonte histórica é um documento histórico a ser estudado, analisado criteriosamente, e ele só nos fala se fizermos perguntas apropriadas, como: Quem o produziu? Quando? Onde? Por quê? Para quê? Para quem? Ou seja, toda fonte histórica tem que ser inquirida. Nesse sentido, ratificamos a abordagem contida nos PCNs de História quanto ao trabalho com documentos e fontes históricas: Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas. FTV11 Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida com a intenção de registrar para a posteridade como era a vida em uma determinada época; e os que foram produzidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). São cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos expressam, organizados por meio de linguagens (escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte). (BRASIL, 1997, p. 50) Objetivos O ensino de História deve organizar-se de modo, que ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos, possam: • Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços. • Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado. • Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles. • Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço. • Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade civil. • Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros. • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. 223 Organização dos conteúdos curriculares HISTÓRIA 6.o ano História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a Terra 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 Introdução à História Unidade 2 A História da humanidade: origem, evolução, diversidade Unidade 3 Mesopotâmia, o berço da civilização Unidade 4 Egito Antigo –– Introdução à História –– O que é a história? –– Tempo –– Cronologia –– Calendários –– Medidas e medição do tempo –– Fontes históricas –– Memória –– Patrimônio Histórico –– Teorias de explicação da origem da espécie humana (criacionismo e evolucionismo) –– Periodização e linha do tempo –– O paleolítico, o neolítico, as primeiras aldeias e cidades, a idade dos metais –– Primeiros povos no continente americano –– Os primeiros habitantes do território brasileiro –– Povos coletores e caçadores. –– Povos ceramistas, pescadores e agrícolas –– A criação de animais –– Localização da Mesopotâmia –– A importância da religião –– Os diferentes povos mesopotâmicos e suas contribuições –– O Código de Hamurábi –– Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza nos mitos, ritos e na religião; religiosidade; deuses zoomorfos, divindades femininas e masculinas e valores sobre a vida e a morte; relações entre ciclos naturais, organizações culturais e econômicos e calendários –– A importância do Rio Nilo e do controle de suas águas –– A construção do Império Egípcio –– A estrutura social e seus diversos estratos sociais –– A religião –– Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza nos mitos, ritos e na religião; religiosidade; deuses zoomorfos, divindades femininas e masculinas e valores sobre a vida e a morte; relações entre ciclos naturais, organizações culturais e econômicos e calendários –– O trabalho e a economia –– O trabalho e a economia –– A organização do tempo e os ritmos de trabalho As relações de trabalho 224 FTV11 6.o ano História das relações sociais da cultura, do trabalho das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a Terra As relações de trabalho 3.o Bimestre Unidade 5 Índia, China e Japão Unidade 6 Hebreus, Fenícios e Persas 4.o Bimestre Unidade 7 Grécia Antiga: berço da cultura ocidental Unidade 8 A civilização romana –– Os povos em estudo: Índia, China e Japão hoje (breve introdução) –– A civilização do Vale do Indo (onde tudo começou; os drávidas e a cultura harapense; o período védico; o sistema de castas; a religião; bramanismo; hinduísmo; budismo; a arte indiana) –– China (os primeiros povoadores; os construtores da China; a sociedade chinesa; o comércio; a rota da seda) –– Japão (sua cultura peculiar; as relações com o continente asiático) –– Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza nos mitos, ritos e na religião; religiosidade; deuses zoomorfos, divindades femininas e masculinas e valores sobre a vida e a morte; relações entre ciclos naturais, organizações culturais e econômicos e calendários –– Os povos em estudo: Líbano, Irã, Palestina e Israel hoje (breve introdução) –– Hebreus (a religião monoteísta; rumo à Terra Prometida; exílio e escravidão no Egito; a formação do Estado unificado; o reino de Israel; a Diáspora dos judeus) –– Os fenícios (artesanato, navegação e comércio; o alfabeto; as Cidades-Estado; as colônias fenícias) –– O império dos medos e dos persas (surgimento e expansão do Império Persa; a administração do império; o comércio, o zoroastrismo; a decadência do império –– Os povos formadores (cretenses e micênicos). –– Período arcaico: uma cultura em comum (língua e mitologia grega) –– Expansão colonial grega –– O poder da aristocracia –– O período clássico e o nascimento da democracia grega –– A democracia grega e a atual democracia ocidental –– Guerras: contra os persas; gregos contra gregos –– A arte e a filosofia grega –– O período helenístico –– O legado de Roma entre nós, o direito, etc. (breve introdução) –– A origem da civilização romana –– A monarquia romana e suas diversas fases. A organização política –– A República (as instituições; os conflitos de classes; o expansionismo; o problema dos sem terra; a crise da República romana) –– O império romano e sua máxima expansão. César –– O cotidiano romano –– Nasce o cristianismo –– A crise do Império Romano –– O Império Bizantino –– O trabalho e a economia nas três sociedades –– O trabalho e a economia –– O trabalho e a economia –– As classes sociais gregas –– O trabalho e a economia –– As classes sociais romanas 225 HISTÓRIA 7.o ano História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a Terra Noções, povos, lutas, guerras e revoluções As relações de trabalho 1.o Bimestre 2.o Bimestre Unidade 1 O Fim do Império Romano e a Idade Média (Séculos V a X) Unidade 2 O Islã, o Império Romano do Oriente e o renascimento comercial Unidade 3 Outros povos do mundo Unidade 4 A transição da Idade Média para a Idade Moderna –– Como ficou a Europa depois do Império Romano? –– Os reinos germânicos –– Os reinos francos –– A descentralização do poder –– A vida no feudo –– A sociedade feudal –– A Igreja enquanto instituição –– A religiosidade e a mentalidade medieval –– A arte medieval –– Bizâncio: um império teocrático de mil anos –– A arte e a religião bizantinas –– A rica Constantinopla –– Maomé e a expansão do Islã –– O Império do Islã –– A cultura e a arte islâmicas –– A reativação do comércio na Baixa Idade Média (Séculos XI a XV) –– As cruzadas –– O crescimento populacional –– O renascimento urbano –– O renascimento comercial –– A África na Idade Média –– Os reinos africanos –– O Japão dos samurais: a cultura e a economia do Japão Medieval –– A China Medieval –– A economia chinesa: a seda, a agricultura e o comércio –– A crise estrutural da Idade Média e seus múltiplos fatores (o decrescimento populacional, a Guerra dos Cem Anos, as revoltas camponesas) –– A expansão marítima portuguesa –– “Navegar é preciso...”, Os Lusíadas, de Camões –– As grandes navegações –– Novas descobertas e um novo olhar sobre o mundo –– As grandes civilizações da América: Maias, Astecas e Incas –– As relações de trabalho medievais –– Os estratos sociais medievais e suas respectivas relações sociais –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo –– Corporações de ofício –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo 226 FTV11 7.o ano História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a Terra Noções, povos, lutas, guerras e revoluções As relações de trabalho 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 O Renascimento e o início da Modernidade Unidade 6 A colonização espanhola da América Unidade 7 A colonização portuguesa da América Unidade 8 Brasil colônia –– A formação da classe burguesa –– O fortalecimento das monarquias –– A aliança da burguesia com os reis –– Nova visão do homem e do mundo. (antropocentrismo e heliocentrismo) –– Uma arte renovada –– Uma revolução nas ciências que já vinham das universidades medievais –– O absolutismo –– Os principais teóricos do absolutismo (Hobbes, Maquiavel e Bossuet) –– O protestantismo, a Reforma e a Contrarreforma –– Os impérios Asteca e Inca e o seu trágico fim –– Relatos de Hérnan Cortez e dos Astecas sobre a luta –– As instituições criadas pelos espanhóis para governar as colônias –– As diferenças entre as distintas colônias espanholas –– O Brasil pré-cabralino –– A colonização portuguesa do Brasil –– Comparação entre a colonização portuguesa e a espanhola –– Ocupar o território para não perdê-lo –– Do pau-brasil ao reinado da cana-de-açúcar –– O comércio humano (tráfico negreiro) –– O negro escravizado no Brasil –– As violências sofridas pelos escravizados –– A resistência indígena (Guerra dos Bárbaros, Confederação dos Tamoios) –– O Brasil holandês –– As revoltas no Brasil colônia –– O quilombo dos Palmares –– Os bandeirantes. –– A descoberta do ouro –– As mudanças provocadas pelo descoberta do ouro –– O barroco brasileiro. –– O controle a repressão da metrópole –– As violências sofridas pelos escravizados –– A resistência indígena (Confederação dos Cariris) –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho 227 HISTÓRIA 8.o ano História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções 1.o Bimestre Unidade 1 O fim do antigo regime e a formação da contemporaneidade Unidade 2 A Revolução Francesa Unidade 3 Reflexos da Revolução Francesa na América Latina Unidade 4 A formação do Império Brasileiro –– As revoluções inglesas dos séculos XVI e XVII –– Os cercamentos e o surgimento do capitalismo na Inglaterra –– França e Inglaterra: potências rivais –– Novas ideias: o liberalismo e o iluminismo –– As treze colônias e a Independência dos Estados Unidos –– O contexto socioeconômico na França pré-revolucionária –– A Revolução Francesa: suas diversas etapas e os vários grupos sociopolíticos –– O triunfo da burguesia –– A Era Napoleônica –– Conjuração Mineira (1789) –– Conjuração Baiana (1798) –– A revolução haitiana (1804) –– As independências na América Espanhola –– A vinda da Família Real ao Brasil e a consequente independência econômica em relação a Portugal –– 1817: Revolução de Pernambuco –– A volta de D. João VI a Portugal, o processo de independência política e suas tensões político-sociais –– A gestação de 1822. As forças políticas –– Analise de um ícone oficial da independência –– A monarquia autoritária de D. Pedro I e a abdicação –– O período regencial: revoltas, repressão e consolidação do Estado Nacional –– A revolta dos malês (1835) Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 2.o Bimestre –– As novas relações de trabalho que surgiram na Inglaterra dos cercamentos –– A preservação do escravismo apesar da Independência (1822). 228 FTV11 8.o ano Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 A Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo Unidade 6 As Américas no contexto da Revolução Industrial Europeia Unidade 7 O surgimento das grandes potências europeias e a Segunda Revolução Industrial Unidade 8 A República Velha no Brasil –– A mecanização e os efeitos que provocou na sociedade –– Capitalistas e operários –– O contexto mundial do fim da Era Napoleônica aos anos 1840 –– 1848 a primeira grande revolta operária na Europa –– As condições de trabalho, de vida dos operários e o surgimento das teorias sociais: o anarquismo, o socialismo cristão, socialismo utópico, socialismo científico (marxismo) –– As relações das potências europeias com a África, a América e a Ásia –– A ascensão dos Estados Unidos –– A Guerra da Secessão (1861-1865). Os fatores que ocasionaram a guerra; as diferenças socioeconômicas entre o Sul e o Norte dos EUA –– O Império Brasileiro (o Segundo Reinado) –– O Estado Imperial –– A Revolução Farroupilha –– A Guerra do Paraguai –– A crise do Império –– A questão abolicionista –– O café –– Os primeiros imigrantes –– A abolição da escravidão Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil? –– A unificação da Alemanha e a da Itália –– A modernização do Japão –– A Segunda Revolução Industrial –– Os nacionalismos –– A Guerra Franco-Prussiana –– A Comuna de Paris –– A expansão imperialista –– O neocolonialismo divide o mundo: emigração europeia; África retalhada; Ásia submetida; América Latina dependente –– A cultura europeia da Belle Époque –– A proclamação da República no Brasil. Fatores que levaram à derrubada da Monarquia (a questão religiosa e a questão militar) –– A República brasileira até a Primeira Guerra Mundial –– A situação social dos escravos após a abolição –– As diversas revoltas populares (Canudos, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado) –– A República das Oligarquias –– O coronelismo –– As revoltas e greves operárias –– A semana de 1922 –– O Tenentismo –– As novas relações capitalistas de trabalho –– As condições de trabalho e de vida dos operários –– O trabalho na África e na Ásia –– O escravismo no Brasil e no sul dos Estados Unidos –– As relações de trabalho na Europa, nas Américas, na África e na Ásia –– Condições de trabalho dos negros e dos imigrantes no Brasil 229 HISTÓRIA 9.o ano Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 1.o Bimestre Unidade 1 O início do Século XX Unidade 2 O pós-guerra. As conturbadas décadas de 1920 e 1930 –– A revolução mexicana de 1910 –– África: lutas contra o domínio europeu –– A Guerra Mundial. Os fatores que a fizeram eclodir –– A Revolução Russa (1917) –– As bases teóricas da revolução e a negação do capitalismo –– A construção do socialismo –– Os reflexos da revolução russa pelo mundo e pelo Brasil (a onda grevista de 1917-1919 e a fundação do Partido Comunista) –– O pós-guerra na Alemanha: a República de Weimar e a tentativa de Revolução Socialista –– A ascensão do fascismo na Itália –– A intolerância nos EUA: o caso de Sacco e Vanzetti, a Ku Klux Klan, Lei Seca e Gângsteres –– A crise de 1929 (o que a provocou) –– A ascensão do nazismo na Alemanha –– O imperialismo japonês –– URSS: a consolidação o socialismo soviético –– As condições de vida e de trabalho dos trabalhadores mexicanos, russos e brasileiros –– As relações de trabalho nos países capitalistas e na URSS 2.o Bimestre Unidade 3 A Segunda Guerra Mundial Unidade 4 O Brasil da Segunda República –– 1939: nova guerra mundial ou a continuação do mesmo conflito? –– As motivações do conflito –– As potências beligerantes e as fases do conflito –– Stalingrado: a batalha decisiva –– O fim do conflito e a divisão do mundo pelas potências –– Uma nova ameaça à humanidade: as armas atômicas –– A Revolução de 1930. Foi uma revolução? –– 1932: os paulistas entram em guerra contra o governo provisório –– 1934-37: governo constitucional de Vargas –– As forças políticas: integralistas e comunistas –– 1935: os levantes comunistas –– 1937-1945: O Estado Novo –– A repressão política –– A censura –– O populismo de Vargas e o populismo de Perón na Argentina –– A relação do Governo Vargas com a classe trabalhadora 230 FTV11 9.o ano Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 3.o Bimestre 4.o Bimestre Unidade 5 O pós-guerra Unidade 6 O Brasil do pós-guerra Unidade 7 As ditaduras na América Latina Unidade 8 Os anos 1990 e o Novo Século –– O mundo bipolar (EUA X URSS) –– A Guerra Fria na Europa, na Ásia, na África e na América Latina –– 1949: a Revolução Socialista na China –– 1959: a Revolução Cubana –– A indústria cultural norte americana e sua presença no Brasil –– Dois marcos históricos: 1968 (as revoltas) e 1973 (a crise) –– 1946-1964: democracia no Brasil? –– O governo Dutra: alinhamento com os EUA e cassação do Partido Comunista –– Vargas volta ao poder, a criação das estatais, o movimento popular “O petróleo é nosso”, o suicídio de Vargas –– O Governo de JK, o Plano de Metas, a construção de Brasília –– O Governo de Jânio Quadros –– O Governo de João Goulart e as reformas de base –– O golpe de 1964 –– As ditaduras na América Latina e o alinhamento das elites dominantes com os EUA –– A ditadura no Brasil (19641985), perseguição política às oposições, censura, repressão, tortura, assassinatos –– Chile: o laboratório do neoliberalismo na América Latina –– Operação Condor –– Os movimentos operários no Brasil –– Os anos 1980 e a abertura política nos regimes latino-americanos –– O mundo nos anos 1980, os governos de Margaret Tatcher e Richard Nixon –– A crise do socialismo soviético –– O fim do Socialismo Alemão –– 1991-1994: o fim do socialismo na URSS –– O neoliberalismo triunfante, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, etc. –– Brasil: Os governos de Fernando Collor de Mello; Itamar Franco; Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva –– A onda de privatizações –– Os movimentos sociais –– O assistencialismo (as políticas compensatórias) –– 2001-2010: do 11 de setembro à invasão do Iraque –– As diferentes economias e as distintas relações de trabalho –– A economia e as relações de trabalho –– A economia e as relações de trabalho –– As relações de trabalho e as políticas neoliberais 231 REFERÊNCIAS – Anos finais Língua Portuguesa BATISTA, A. 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Ponto de mutação (Mindwalk), direção de Bernt Capra, EUA, 1990, 126 min. Baseado na obra de Fritjof Capra, apresenta uma discussão sobre o papel da ciência na contemporaneidade, que se dá entre seus três personagens em um castelo medieval, na França. Qual o ponto de mutação? Indicações de Leitura Tecnologias inteligentes e educação: currículo hipertextual, de Arnaud Soares Lima Junior, trata da relação entre as teorias curriculares e as novas tecnologias, que permitem a interatividade e o acesso a uma socialização do conhecimento. Em Território e sociedade: entrevista com Milton Santos, o geógrafo brasileiro Milton Santos fala sobre sua trajetória e faz uma reflexão sobre nosso país, abordando questões como a globalização e a geografia como disciplina crítica. Indicações de Sites Entrevistas com especialistas sobre a transdisciplinaridade: Transdisciplinaridade 1: entrevista com Paulo Margutti, doutor em Filosofia pela UFMG. Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153792/864569>. Acesso em: 16 out. 2010. Transdisciplinaridade 2: entrevista com Ivan Domingues, doutor em Filosofia pela UFMG, e Paulo Lacerda, doutor em Ciências pela UFMG. Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153793/864890>. Acesso em: 16 out. 2010. 239 Projetos especiais 1.º ao 9.º ano Na atualidade o trabalho com projetos didáticos na escola são definidos nos PCNs: Os projetos são uma das formas de organizar o trabalho didático, que pode integrar diferentes modos de organização curricular. Pode ser utilizado, por exemplo, em momentos específicos do desenvolvimento curricular de modo a envolver mais de um professor e uma turma, articular o trabalho de várias áreas, ou realizar-se no interior de uma única área (...). “ O trabalho com projetos didáticos possui uma longa história, inicia como uma prática educativa com Kilpatrick, em 1919, que incorporou algumas das contribuições de Dewey (Hernández, 1998); ressurgindo, atualmente, como propostas para a mediação do desenvolvimento das habilidades e competências. A proposta de desenvolvimento de Projetos didáticos que a Editora Opet apresenta são materiais complementares que tem a função de desenvolver alguns temas de forma dinâmica onde o aluno constrói o conhecimento por meio de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais e tem a oportunidade de ampliá-los por meio da leitura e da pesquisa. Projeto 1 – Educação Física e Cidadania A Editora Opet elaborou um guia de atividades para serem realizadas no espaço escolar com a intenção de contribuir com a prática pedagógica do professor de Educação Física, tanto nos aspectos esportivos, de cuidados com a saúde, alimentação, sedentarismo, obesidade, etc. A intenção é a de ajuda no trabalho desenvolvido na escola, bem como complementar o planejamento acerca de seus conteúdos e objetivos. A palavra projeto origina-se do latim projectu, (lançado para diante) se refere “a ideia, desejo, intenção de fazer ou realizar algo (no futuro), plano, descrição escrita e detalhada de um empreendimento a ser realizado(...)” (Houaiss, 2001, p.2305). A nossa referência para elaboração desse documento seguiu os princípios expressos nos (PCNs): “A Educação Física escolar dispõe de uma diversidade de formas de abordagem para a aprendizagem, entre elas as situações de jogo coletivo, os exercícios de preparação corporal, de aperfeiçoamento, de improvisação, a imitação de modelos, a apreciação e discussão, os circuitos, as atividades recreativas, enfim, todas devem ser utilizadas como recurso para a aprendizagem”. 240 FTV11 Assim a nossa proposta tem como base os (normas, valores e atitudes). Os conteúdos concei- três aspectos fundamentais para a reflexão e o de- tuais e procedimentais mantêm uma grande proximi- bate da prática pedagógica propostos nas diretrizes dade, na medida em que o objeto central da cultura do documento oficial do MEC, são eles: corporal do movimento gira em torno do fazer, do 1 – Princípio da Inclusão A sistematização de objetivos, de conteúdos, de processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação, tem como meta a inclusão do aluno na cultura corporal de movimento, por meio da participação e da reflexão concretas e efetivas. Busca-se reverter o quadro histórico da área de seleção entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas corporais, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência. 2 – Princípio da Diversidade compreender e do sentir com o corpo. Incluem-se nessas categorias os próprios processos de aprendizagem, de organização e de avaliação. Os conteúdos atitudinais apresentam-se como objetos de ensino e de aprendizagem, e apontam para a necessidade de o aluno vivenciá-los de modo concreto no cotidiano escolar. Objetivos • Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os O princípio da diversidade aplica-se à constru- colegas, reconhecendo e respeitando caracte- ção dos processos de ensino e de aprendizagem e rísticas físicas e de desempenho, característi- orienta a escolha de objetivos e conteúdos, visan- cas pessoais, físicas, sexuais ou sociais. do a ampliar as relações entre os conhecimentos da cultura corporal do movimento e os sujeitos da aprendizagem. Busca-se, assim, legitimar as diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos. 3 – Categorias de Conteúdos Os conteúdos são apresentados segundo sua categoria conceitual (fatos, conceitos e princípios), procedimental (ligados ao fazer) e atitudinal • Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal do movimento. • Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como um recurso valioso para a integração entre as pessoas e entre os diferentes grupos sociais e étnicos. 241 • Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, de alimentação e de atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a sua própria saúde e a melhoria da saúde coletiva. corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida. • Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as suas possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado. Projeto 2 – Projeto Integrado Cidadania • Reconhecer as condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e de desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros e reivindicar melhorias nessa área. • Conhecer a diversidade de padrões de saúde, de beleza e de desempenho existentes nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito. • Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades O Projeto Integrado possibilita um contato com as práticas sociais reais, por meio do trabalho com os Temas Sociais: Educação Ambiental, Educação para o Trânsito, Turismo e Empreendedorismo. Esses temas são apresentados por meio de situações de aprendizagem que abordam os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais de forma articulada e que buscam desenvolver no educando a capacidade de questionar questões que interferem na vida coletiva, superar a indiferença social e intervir de forma responsável em situações do cotidiano. Compõe cada projeto um material didático para o aluno. Esse livro propõe atividades que ajudam a desenvolver no educando habilidades necessárias para que possa integrar-se ao convívio social, com a capacidade de fazer escolhas, participar dos projetos coletivos de forma cooperativa, estabelecer critérios e princípios éticos, enfim, formar um cidadão ativo, participativo e transformador da sua realidade atual. 242 FTV11 Objetivos Educação Ambiental • Identificar a importância do meio ambiente. • Perceber a participação do ser humano e as consequências de suas ações. • Conhecer os modos de interação do ser humano com a natureza. • Trabalhar a ação responsável e sensível à sustentabilidade. • Desenvolver hábitos saudáveis de ordem pessoal e ambiental para a preservação da natureza. Educação para o Trânsito • Compreender o que é trânsito e conhecer as regras e normas deste sistema. • Analisar a importância das relações no trânsito. • Identificar as necessidades físicas para um bom tráfego. • Desenvolver atitudes de respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade. Empreendedorismo • Desenvolver as competências para estabelecer um empreendimento por meio do levantamento das suas necessidades e da comunidade. • Definir sua missão e visão de futuro. • Formular objetivos e estabelecer estratégias para alcançá-las. • Lidar com os assuntos de produção, finanças e divulgação. • Desenvolver trabalho em equipe e capacidade de liderança. Turismo • Compreender a importância do turismo e suas especificidades nas diferentes regiões do país. • Identificar e reconhecer locais turísticos da comunidade local. • Classificar os meios de transporte utilizados pelo turismo. • Reconhecer os setores da economia envolvidos com o processo turístico e os benefícios gerados por eles. • Criar roteiros turísticos na comunidade. • Estudar e conhecer os diferentes patrimônios históricos e naturais, tanto locais quanto nacionais. 243 Projeto 3 – Conhecimento Religioso e Cidadania A disciplina de Ensino Religioso, aos poucos, vai tomando o seu espaço no currículo escolar, segundo a Lei n.º 9 394 de 20 de dezembro de 1996. “O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.” Nessa proposta, procura-se, explorar temas que são do interesse da comunidade escolar. Para tanto o Ensino Religioso como prática educativa do processo escolar apresenta uma abordagem interdisciplinar, com estratégias que considerem este novo perfil de indivíduos, estimulando, sobretudo, o diálogo. Assim o material didático Conhecimento Religioso e Cidadania, que integra a Coleção Cidadania – Ensino Fundamental – busca apresentar os conhecimentos significativos para a formação do cidadão sob a perspectiva da dimensão religiosa. Destacamse aspectos expressivos em relação às abordagens relacionadas à convivência familiar e sua religiosidade; o respeito à diversidade religiosa na comunidade; a valorização da participação coletiva; tudo isso tendo o educador como mediador de conhecimentos entre o universo do educando e o contexto histórico; o aspecto social das tradições religiosas; a relação do ser humano com o Sagrado; a prática das tradições religiosas e a fidelidade à identidade religiosa. A coleção é organizada em livros anuais, divididos em unidades temáticas, que apresentam diversidade textual que respeitam as características específicas de cada faixa etária. O material do professor acompanhado de Orientações didáticas: • Justificativa do tema. • Conteúdos. • Objetivos. • Encaminhamento metodológico. Esse projeto foi pensado para ajudar professores e alunos a desenvolverem a religiosidade presente em cada um, orientando-os em relação à descoberta de critérios éticos, respeitando as escolhas dos que têm e dos que não têm fé religiosa. Objetivos • Identificar as manifestações religiosas, reconhecendo suas diferentes formas. 244 FTV11 • Descobrir a importância da família no crescimento físico, social, afetivo e espiritual. • Respeitar os diferentes modos de vivenciar a dimensão religiosa. • Conhecer o significado de família e os seus diferentes modos de organização. • Conhecer a história das comunidades, das famílias, das sociedades cívicas e religiosas no contexto escolar. • Reconhecer os valores presentes na família. • Identificar os valores familiares e de sua tradição religiosa. • Valorizar a importância da vida familiar no crescimento pessoal, social e espiritual. • Valorizar as relações interpessoais como espaço de construção de uma convivência solidária. • Aprender a conviver, a respeitar e a reverenciar o Transcendente do outro pela descrição das representações culturalmente diferentes. • Compreender a importância da prática do diálogo e da justiça. • Manter o diálogo respeitoso, reconhecendo o momento de ouvir o outro e o momento de falar com o outro. • Identificar o fenômeno religioso na sociedade em que vive. • Comparar manifestações religiosas. • Identificar o papel social das instituições religiosas. • Reconhecer a importância do conhecimento histórico cultural. • Conhecer as manifestações religiosas dos diferentes povos que formaram a nação brasileira, compreendendo as várias concepções do Transcendente para possibilitar uma relação dialogal na construção da identidade religiosa. 245 Portal Opet Virtual O que é o Portal Opet Virtual? Portal Opet Virtual é um espaço especial para o público de educação infantil até o ensino médio. O que ele possibilita? Realização de pesquisas, coleta de informações, trocas de experiências e acesso fácil a vários serviços. Por meio dele, os estudantes podem: • Acessar sites de pesquisa avaliados por professores, tirar dúvidas das disciplinas de ensino fundamental e médio com professores on-line 24 horas por dia. • Estudar através de aulas multimídia de todas as disciplinas, conteúdos lúdicos baseados em temas atuais e datas comemorativas. • Acessar aplicativos para se exercitar em Cálculos e Operações Aritméticas. • Ler textos de especialistas sobre nutrição – saúde – relacionamento entre filhos e pais. • Exercitar-se no conhecimento de outras línguas e desenvolver novas formas de socialização, aprendendo a lidar com a diversidade cultural – habilidade fundamental no mundo globalizado. 246 Seções • A seção com músicas de sucesso inspiradas em fatos históricos – possibilita entendermos a cultura popular e desvendarmos alguns fatos poucos esclarecidos. • A seção de filosofia – com os principais autores e as épocas mais importantes, que possibilita o aprendizado de forma prática e fácil. • A seção para o vestibulando – um hotsite com provas comentadas, entrevistas com profissionais, um guia de profissões, informações sobre universidades e provas, simulados, questões diárias, dicas em mp3 e muito mais. • A seção para a Educação Infantil – foi disponibilizado um hotsite com atividades classificadas pelas seguintes áreas: linguagem, matemática, sociedade, natureza, artes, música. E ainda para este segmento, os pais acessam dicas de como explorar a atividade com seus filhos. Para os professores, o Portal Opet Virtual é uma oportunidade de expandir sua atuação pedagógica por meio de um contato mais próximo, mais interessante e enriquecedor com os alunos. Isso ocorre, por exemplo, pela possibilidade de realização de aulas virtuais, da criação de blogs em que os temas vistos em classe podem ser aprofundados, publicação de trabalhos realizados pelos alunos, entre outros. No Portal, os docentes também encontram subsídios importantes para seu trabalho em classe: • Desde temas do livro do professor à materiais complementares para aulas temáticas. FTV11 • Notícias de educação, aplicativo de exercícios online, textos de colunistas sobre assuntos atuais, materiais sobre grandes temas que mobilizam a sociedade numa visão interdisciplinar, com muita informação e interatividade, sugestões de atividades dos temas trabalhados no Ensino Fundamental e Médio. • Aplicativos de geração de histórias para Ensino Fundamental, materiais que contextualizam o calendário comemorativo escolar e assuntos em evidência nas diversas mídias com o estudo acadêmico, apresentando sugestões de atividades no ambiente virtual • Os professores de educação infantil possuem acesso a dicas de como explorar as atividades com os alunos e de desenvolvimento do tema em sala de aula, além de textos de fundamentação teórica sobre diferentes assuntos. Como Funciona? Veja algumas das seções que estão no Portal Opet Virtual: Seção Educação Infantil Atividades lúdicas e contextualizadas. Em cada atividade, uma oportunidade para enriquecer as práticas educativas do dia a dia das crianças. Mais um recurso que permite professores e alunos, vivenciarem diferentes situações de aprendizagem a partir do seu cotidiano, no espaço escolar. Explorando Atividades Esta seção auxilia o professor na aplicabilidade dos temas propostos em cada atividade. Primeiramente, há o registro do objetivo de cada atividade, como desenvolvê-la com seus alunos e sugestões de como explorá-las em sala de aula. 247 Textos de Fundamentação para o Professor Este espaço auxilia no aprimoramento do educador em que os textos ajudam a fundamentar as atividades de educação infantil. Os temas são variados, tais como: O trabalho criativo com argila na Educação Infantil, O portfólio na Educação, Material concreto: um aliado nas aulas de matemática... Seção Estudos Interativos Aulas multimídia e interativas classificadas por disciplina e segmento que contribuem para a associação dos conteúdos e para a articulação das diversas áreas do saber disciplinar. O professor pode incluir seus próprios estudos interativos e disponibilizá-lo para suas turmas e, também pode indicar um conteúdo publicado no portal para suas turmas como tarefa complementar. 248 FTV11 Seção Cadernos Especiais Assuntos da realidade atual, para o professor desenvolver de forma integrada aos conteúdos trabalhados em sala de aula, aprofundando discussão e reflexão, possibilitando práticas educativas contextualizadas e significativas. Seção Surpresa Atividades que contribuem para a construção do conhecimento, reunindo jogos e brincadeiras que ensinam e divertem. Despertam a atenção de professores e alunos para a interação entre tecnologia e conteúdos escolares, possibilitando atividades criativas, divertidas e inovadoras. 249 Seção Vestibular Professores e alunos podem acessar conteúdos, informações e atividades, sobre os vestibulares das universidades brasileiras, de forma dinâmica e objetiva. Artigos relacionados a temas atuais que poderão ser tratados em vestibulares, simulados mensais, notícias atualizadas diariamente, dicas em MP3 classificadas por disciplina em que o aluno pode ouvir no portal ou baixá-las para ouvir enquanto realiza outras atividades, entrevistas com profissionais de diferentes áreas dando dicas sobre as carreiras, um guia de profissões, uma questão nova a cada dia e seu respectivo gabarito no dia seguinte, uma seção exclusiva para o ENEM, fichamento dos principais livros cobrados nos vestibulares, provas comentadas, um guia do vestibulando com informações sobre as universidades e respectivas provas, links para os principais jornais e revistas nacionais e internacionais, um aplicativo para testar os conhecimentos nas diferentes disciplinas, onde o usuário escolhe o quantitativo de perguntas, seleciona a disciplina e verifica seu desempenho através de gráfico e visualiza seu histórico. 250 FTV11 Anotações 251 252 FTV11