Renk Zanini: Tecnologia se Comprova em Campo

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Renk Zanini: Tecnologia se Comprova em Campo
SOCIEDADE DOS TÉCNICOS
AÇUCAREIROS E ALCOOLEIROS
DO BRASIL - STAB
DIRETORIA DA STAB NACIONAL E
REGIONAL SUL
Presidente: José Paulo Stupiello - Secretário/­Te­
sou­reiro: Raffaella Rossetto - Conselheiros: Antonio
César Salibe, Fernando Antonio da Costa Figueiredo
Vicente, Florenal Zarpelon, Márcia Justino Rossini
Mutton e Oswaldo Alonso.
EMPRESA
Renk Zanini: Tecnologia se Comprova
em Campo
REGIONAL CENTRO
Presidente: José de Sousa Mota - Secretário/Tesou­
reiro: Nelson Élio Zanotti - Conselheiros: Luiz Antônio
de Bastos Andrade, Jaime de Vasconcelos Beltrão
Júnior, José Emílio Teles Barcelos, Marcio Henrique
Pereira Barbosa e Rui Vital Brasil Filho.
REGIONAL LESTE
Presidente: Cândido Carnaúba Mota - Secretário/
Tesoureiro: Fernando Eduardo Vasconcelos de Lyra
- Conselheiros: Antônio José Rosário de Sousa,
Cariolando Guimarães de Oliveira, Cícero Augusto
Bastos de Almeida, Luiz Magno Epaminondas Tenório
de Brito e Meroveu Silva Costa Júnior.
REGIONAL SETENTRIONAL
Presidente: Djalma Euzébio Simões Neto - Secretá­rio/
Tesoureiro: Tiago Delfino de Carvalho Filho - Con­
selheiros: Benon José de Barros Barreto, Eduardo
Mota Valença, Jair Furtado Soares de Meireles Neto,
José Bolívar de Melo Neto e José Ranulfo Queiroz Neto.
CONSELHOS ESPECIAIS DA STAB
NACIONAL
Antonio Maria Cardoso Rocha, Aloysio Pessoa de
Lu­na, Carlos Alberto Cruz Cavalcanti, Franz O. Brie­
ger, Geraldo Veríssimo de Souza Barbosa, Giovani
Cavalcante de Albuquerque, Guilherme Barreto do
Livramento Prado, Jacques Y. J. Miocque, João Gui­
lherme Sabino Ometto, João Gustavo Brasil Caruso,
José Adalberto de Rezende, José de Sousa Mota,
José Paulo Stupiello, Luiz Antonio Ribeiro Pinto, Luiz
Chaves Ximenes Filho, Paulo de Campos Torres de
Carvalho, Raffaella Rossetto e Sérgio Bicudo Paranhos.
REGIONAL CENTRO
Adilson Vieira Macabu, Aldo Alves Peixoto, Carlos
Al­berto Barbosa Zacarias, Cláudio Martins Marques,
Fernando de La Riva Averhoff, James Pimentel Santos,
José Adalberto de Rezende, José de Sousa Mota e
Vidal Valentin Tuler.
REGIONAL LESTE
Alfredo Durval Villela Cortez, Antonio Maria Cardoso
Rocha, Cariolando Guimarães de Oliveira, Geraldo
Verí­
ssimo de Souza Barbosa, Giovani Cavalcante
de Albu­querque, Luiz Chaves Ximenes Filho, Paulo
Roberto Maurício Lira e Roberto Gomes Macias.
REGIONAL SETENTRIONAL
Adailson Machado Freire, Aloysio Pessoa de Luna,
Carlos Alberto Cruz Cavalcanti, Carlos Eduardo Ferreira
Pereira, Carlos Eduardo Lins e Silva Pires, Francisco
de Melo Albuquerque, João Isaac de Miranda Rocha,
Josué Felix Ferreira, Marcos Ademar Siqueira e Ricardo
Otaviano Ribeiro de Lima.
REGIONAL SUL
Para se avaliar o desempenho de um
redutor é necessário considerar nos
estudos de viabilidade do projeto ele­
tromecânico os principais aspectos que
contribuirão diretamente à performan­
ce do equipamento.
Ao receber o projeto dos redutores,
in­dependente de serem planetários ou
pa­ralelos, é necessário questionar se o
projeto é adequado às exigências da apli­
cação, ou seja, no caso dos reduto­res
de velocidade para as usinas de açúcar,
adequados aos esforços impostos pela
moenda.
Os principais aspectos são:
1) Qualidade tecnológica do projeto: o
projeto mecânico deve ser atualiza­
do tecnologicamente, considerando
o perfil da aplicação e com estudos
reais em campo das inovações apli­
cadas ao produto. Isto representará
para o cliente um segurança maior
ao adotar uma nova tecnologia, evi­
tando riscos de paradas indesejadas
(Figuras 1 e 2).
2) Qualidade dos componentes e ma­
térias-primas: é direito do cliente
exigir certificados de origem dos
principais componentes e matériasprimas do redutor.
A utilização de rolamentos de primeira
linha, independente de tratamentos es­
peciais, contribui para aumentar a vida
útil do redutor. Cuidados adicionais
devem ser tomados quanto à correta
aplicação: tipo de rolamento, esforços
versus capacidade de carga do rolamen­
to, rotação, lubrificação, contaminação
do óleo, folga em trabalho e temperatura
de operação.
*Vide box para maior compreensão
dos fatores que impactam no aumento
da vida dos rolamentos.*
Forjados e fundidos: a composição
química e o grau de pureza são aspec­
tos que estão diretamente relacionados
à vida útil do equipamento. Um aço
com impurezas tende a gerar danos
prematuros.
3) Tratamento Térmico: esta é uma das
etapas geralmente negligenciadas
pelos clientes. Por ser uma etapa
no processo de fabricação muito
técnica e especialmente dominada
por metalurgistas, fundamental para
garantir a melhor performance do
equipamento, alguns aspectos orien­
tativos devem ser considerados:
O tratamento térmico próprio – “in
house” – consegue laudos técnicos e
corpos de prova em todas as etapas do
processo. Estes laudos são emitidos
e devem acompanhar cada etapa. O
laudo basicamente indica se houve
Figura 1 - Detalhe do eixo de saída:
facilidade de manutenção
Figura 2 - Detalhe dos porta-planetas
apoiados em rolamentos:
uma inovação aplicada
nas versões Pentamax 2.0
e Fleximax 2.0, garantindo
maior estabilidade do re­
dutor
Franz O. Brieger, Guilherme Barreto do Livramento
Prado, Homero Correa de Arruda Filho, Jacques Y. J.
Miocque, João Guilherme Sabino Ometto, João Gus­
tavo Brasil Caruso, José Paulo Stupiello, Luiz Antonio
Ribeiro Pinto, Paulo de Campos Torres de Carvalho,
Paulo Nogueira Junior, Raffella Rossetto e Sérgio
Bicudo Paranhos.
SÓCIOS HONORÁRIOS
UHélio Morganti, UJarbas Elias da Rosa Oiticica, João
Gui­
lherme Sabino Ometto, ULuiz Ernesto ­
Correia
Maranhão.
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bimestral da STAB - Sociedade dos Técnicos Açucareiros e
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STAB - julho - agosto - 2013 - Vol. 31 nº 6
EMPRESA
Vida dos rolamentos nos redutores Renk Zanini
A Renk Zanini aumenta a vida útil dos rolamentos em
seus redutores, potencializando os fatores a1, a2, e a3 da
equação da vida ajustada Lna:
Lna = a1.a2.a3.L10
a1= coeficiente corretor para uma confiabilidade diferente
de 90%,
a2= coeficiente corretor em função dos materiais utiliza­
dos, da geometria interna e do processo de fabricação do
rolamento,
a3= coeficiente corretor segundo as condições de funcio­
namento:
L10 = ((10^6) / (60 . N)) . ((C/P) ^n) (em horas)
•C: capacidade de carga dinâmica do rolamento
(Norma ISO281)
•P: carga radial dinâmica equivalente (Norma
ISO281)
•N: rotação em rpm
•n: 10/3 ou 3
Os fatores a1 e a2 dependem do fabricante do rolamento.
A Renk Zanini usa somente fabricantes de primeira linha,
portanto os fatores a1 e a2 contribuem para aumentar a
vida dos rolamentos,
No fator a3, que depende muito do fabricante do redu­
um controle da peça de acordo com a
especificação do projeto (Figura 3).
As fases do tratamento térmico e usi­
nagem devem ser controladas, evitando
micro deformações. Este controle so­
mente é possível com um tratamento
térmico “in house”, pois cada etapa é
controlada e processada de acordo com
as especificações do projeto. Na Renk
Zanini este tratamento térmico é exe­
cutado “in house” com todos os laudos
e certificados, com corpo de prova
disponível ao cliente. A empresa está
equipada com um dos maiores e mais
modernos laboratórios metalográficos
do Brasil.
4) Lubrificação: Em muitos casos, a
engrenagem e rolamento apresen­
tam problemas resultantes de óleo
contaminado ou vazão insuficiente.
A contaminação pode causar falha
do rolamento e danos nos dentes das
en­grenagens. O projeto dos redutores
planetários da Renk Zanini modelo 2.0
possui sistema de óleo com coleta in­
dependente por estágio, o que melhora
de forma significativa o grau de lim­
peza do lubrificante dentro do redutor,
Figura 3 - Engrenagens Renk Zanini tratadas conforme
padrões exigidos, evitando danos prematuros
STAB - julho - agosto - 2013 - Vol. 31 nº 6
tor, a Renk Zanini garante em seus redutores uma forte
influência favorável deste fator nos seguintes pontos:
1) Injeção direta nos rolamentos do óleo lubrificante,
filtrado e refrigerado, garantindo:
- A limpeza do óleo;
- A viscosidade ideal, pois dessa maneira tem-se o
controle e a autonomia da temperatura do óleo que
entra nos rolamentos.
Obs.: A Renk Zanini usa o sistema de injeção direta
de óleo nos rolamentos dos redutores Torqmax® e
também dos redutores planetários Pentamax 2.0 e
Fleximax 2.0. Nos demais redutores existentes no
mercado o rolamento recebe óleo por imersão, não
garantindo a limpeza e nem a temperatura ideal para
funcionamento.
2) Projeto:
- Cargas adequadas para cada tipo / tamanho de rola­
mento aplicado.
- Folgas de funcionamento adequadas, levando em
consideração rotação e temperatura de trabalho.
3) Fabricação e montagem:
- Precisão e qualidade de fabricação de eixos e car­
caças, proporcionando aos rolamentos trabalharem
alinhados e bem assentados em seu alojamento (car­
caça).
e re­duz o risco de contaminação entre
estágios.
A lubrificação insuficiente faz com que
o contato metal-metal gere um desgaste
acentuado. Nos novos planetários Renk
Zanini, modelo 2.0, a introdução de
lubrificação forçada foi uma inovação
patenteada que minimiza este risco e
­garante que o óleo chegue limpo e na
vazão adequada para o bom funcio­
namento dos componentes mecânicos
(Figura 4).
5) Vibração: o nível de vibração é um
dos principais indicadores de per­
Figura 4 - Detalhe do sistema de óleo patenteado pela
Renk Zanini – câmaras independentes para
captação de óleo, evitando contaminação entre
os estágios
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EMPRESA
Gráficos 1 e 2
Fotos do redutor FlexiMax 2.0 em trabalho
Foto do redutor PentaMax 2.0 em trabalho
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formance do equipamen­to, eficaz para monitorar a neces­
sidade de manutenção. Os principais fatores que afetam
o nível de vibração em um redutor são:
• Danos nas engrenagens
• Defeitos nos rolamentos
• Erros de alinhamento
• Desbalanceamento
• Projeto
Considerando que a vibração é uma resposta dinâmica a
uma carga dinâmica e que a expectativa de vida de um equi­
pamento mecânico está intrinsicamente relacionada com o
nível de esforços, melhorias de projeto que reduzam o nível
de vibração do redutor levarão a um aumento na expectativa
de vida do mesmo.
Após duas safras em operação, os estudos em campos dos
novos redutores planetários Pentamax 2.0 e Fleximax 2.0
­indicam que o nível de vibração reduziu em até 80% em
­re­la­ção ao projeto concorrente, fato este que evidencia a me­lhor
estabilidade de operação dos novos redutores Renk Zanini.
Nos gráficos 1 e 2 estão os dados de campo.
STAB - julho - agosto - 2013 - Vol. 31 nº 6

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