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Especialização em Arquitetura de Interiores TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DA DECORAÇÃO Antonio Castelnou CASTELNOU Introdução Por contemporâneo entende-se aquilo que é do mesmo tempo ou da época atual. Em arte e arquitetura, corresponde àquilo que foi produzido nos últimos 30 anos, representado assim pelas correntes pós-modernas e tardomodernas em interiores. Evolução Estilística Contemporânea em Interiores 1960 1970 TECNICISMO 1980 ULTRATECNICISMO BRUTALISMO INFORMALISMO PÓS-MODERNISMO FIFTIES 1990 GREEN ARCHITECTURE DESCONSTRUTIVISMO MINIMALISMO POP ART ESSENCIALISMO CONTEXTUALISMO SIXTIES ARTE CONCRETA 2000 MONOLITISMO ARTE CONCEITUAL SLIM ART Modernismo (1915/45) Conjunto de transformações sociais, econômicas, culturais e tecnológicas referentes à primeira metade do séc. XX. Afirmação geral do FUNCIONALISMO, i. é, da doutrina segundo a qual as escolhas formais devem se basear em justificativas funcionais e tecnológicas. Difusão do ideário da BAUHAUS (1919/33), que pregava a simplicidade, a pureza espacial, o uso da padronização e o design universal. FASES DO MODERNISMO: Racionalismo (Déc. 20) • • • • • Formas geométricas Simplicidade formal Materiais artificiais Economia e pureza Europa central Organicismo (Déc. 30) • • • • • Formas orgânicas Complexidade formal Materiais naturais Variedade e colorismo Norte europeu e EUA Pós-Modernismo Antecedentes históricos: Condições políticas e econômicas do 2º pósguerra Desenvolvimento social e tecnológico dos anos 50 e 60 Neo-realismo italiano (Mario Ridolfi, Ignazio Gardella, Franco Albini) Neo-historicismo americano (Louis Kahn) Pop Art (Andy Warhol, Claes Oldenburg, Roy Lichtenstein, Jasper Johns, Peter Blake) Pop Art Bases de Discussão: Revalorização da cultura arquitetônica Despertar de uma nova sensibilidade artística Recuperação da tradição (resgate da história) Crítica ao reducionismo formal e material modernista (nudismo e impessoalidade) Predominância de fatores funcionais e tecnológicos em detrimento aos aspectos estéticos e culturais Objetivos: Proporcionar maior comunicabilidade entre o ambiente e seus usuários (teoria da comunicação) Aplicar o ornamento como elemento simbólico, o qual provoca surpresas e expectativas, além de garantir maior identidade ao lugar Reinterpretar a história e o conceito de estilo visual, inspirandose no passado e adequando-o ao presente Incorporar às pesquisas de funcionalidade e às inovações tecnológicas as questões de gosto, tradição e memória, enfatizando sempre a estética Características: Formalismo (policromia, figuração e uso de citações) Convencionalismo (retorno de padrões compositivos) Individualismo (resgate de valores pessoais e culturais) Ornamentalismo (emprego de decoração historicista) Expoentes: Robert Venturi Charles Moore Os sonhos que acompanham todas as ações humanas devem ser alimentados pelos lugares onde se vive. Robert Stern George Nelson Stanley Tigerman Michael Graves Interiorismo Pós-Moderno Charles Jencks The Thematic House (London, 1979/84) Spring Chair (1981) Sun Chair (1980) The Hermitage House (Sta. Monica,1980/82) Face Chair (1982) Slide Skycraper (1982) Light Quoins (1981) Colosseum Spool & Chair (1984) Studio Alchimia (1976/91) Timeless objects (1983) Alessandro Mendini Redesigned cupboards (1978) Redesigned chairs (1978) Gio Ponti Chair Michel Thonet Chair Joe Colombo Poltrona Proust (1979) Poltrona Sabrina (1982) Crocodile Sofá (1983) Cômoda Meligete (1984) Zabro Chair (1984) Unfinished furniture (1985) Andrea Branzi Divã Century (1982) Estante Libera (1980) Selz Chair (1980) Ginger Table (1980) Gruppo Memphis (1981/88) Etore Sottsass Factotum (1980) Estante Carlton (1981) Cortile Table (1980) Pranzo Chair (1980) Giuseppe Pongouni Incontro Tavolino (1985) Michelle De Lucchi First Chair (1983) Bibliografia CEJKA, J. Tendencias de la arquitectura contemporánea. México: Gustavo Gili, 1993. DREXLER, A . Transformaciones en la arquitectura moderna. Barcelona: Gustavo Gili, 1980. JODIDIO, P. Building a new millennium. Köln: Benedikt Taschen, 2000. MONTANER, J. M. Después del movimiento moderno: arquitectura de la segunda mitad del siglo XX. Barcelona: Gustavo Gili, 1993. RAJA, R. Arquitetura pós-industrial. São Paulo: Perspectiva, 1986. WINES, J. Green architecture. Köln: Benedikt Taschen, 2000.
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