edição julho = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!
Transcrição
edição julho = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!
Ano II - Nº 15 AMPARO (SP), JULHO DE 2012 BDB APRESENTA *** MARCELO TORRES *** TROMPETISTA, BAND LEADER, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PALESTRANTE. ATUALMENTE MINISTRA PALESTRAS CORPORATIVAS POR TODO O BRASIL, COM SEU GRUPO MUSICAL “TORRES JAZZ BAND “ JÁ SE APRESENTOU NOS ESTADOS UNIDOS EM LOCAIS COMO: MAISON BOURBON E PRESERVATION HALL, AMBOS EM NEW ORLEANS , BERÇO DO JAZZ. DIVIDIU O PALCO COM MÚSICOS ILUSTRES COMO WINTON MARSALIS, TOMMY YETTA E GARY BROWN. CARO LEITOR ....SE VOCÊ É EMPRESÁRIO E DESEJA A Corporação Musical BANDADABANDA (BDB) se apresentou no dia 13/06/2012 em homenagem a Santo Antonio, na paróquia de São Benedito, e dia 24/06/2012 na festividades da Paróquia de São Sebastião no Jardim Camandocaia na cidade de Amparo. O repertório dos concertos foi variado, trazendo muita alegria e emoções para aqueles que compareceram aos eventos. Próximos Concertos Dia 06/08/2012 = 20:00 horas = Pça. Bom Jesus = Monte Alegre do Sul Dia 16/08/2012 = 20:00 horas = Festa de São Roque = Bairro Três Pontes = Amparo Abertura do Festival da Cachaça e do Morango = Monte Alegre do Sul CONHECER MELHOR SUA EMPRESA, CONHECER DETALHES QUE NEM IMAGINA... . OSÉIAS JANUARIO Iniciei meus estudos na Escola Municipal de Educação Musical de Sumaré, tendo como orientador de trompete o professor Clovis Beltrame e professor Marcio Beltrame em instrução musical. Participei também em vários Festivais de inverno em: Tatuí, Campos do Jordão, Brasília, Itu e Poços de Caldas com a orientação dos professores Nailson Simões,Valmir Gil,Edgar Bathista,Gilberto,Sergio Cascapeira entre outros. Atuei como musico convidado nas Orquestras Sinfonica de Campinas Orquestra Filarmônica de Bragança Paulista, Orquestra Filarmônica de Ribeirão Preto, Orquestra Filarmônica de Poços de Caldas, Orquestra Filarmônica de Limeira ,Orquestra do Viola de todos os Cantos, atualmente ocupa o cargo de Primeiro Trompete na Orquestra Sinfônica Municipal de Americana, monitor da classe de trompetes e coordenador do Grupo de Metais da Campana pra Fora do Centro de Educação Musical Municipal de Hortolãndia e é membro da Oficina Trompetando de Campinas, e aproveito esse espaço para mandar um abraço aos músicos e leitores deste conceituado Informativo. AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 02 John Winston Lennon (Liverpool, 9 de outubro de 1940 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1980) foi um músico, compositor, escritor e ativista britânico. John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos fundadores do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das melhores e mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/ McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve o filho Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, Unfinished Music No.1: Two Virgins, que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimônia privada no rochedo de Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de “Bed in”, ou “John e Yoko na cama pela paz”, como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amsterdã. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth,[2] como uma forma de protesto contra o apoio do Reino Unido à guerra do Vietnã, o envolvimento do Reino Unido no conflito de Biafra e “o fraco desenvolvimento de Cold Turkey nas paradas de sucesso”. Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, Life with lions e Wedding album. Também lançara o compacto “Cold Turkey” e o disco ao vivo Live peace in Toronto, creditados à banda Plastic Ono Band, com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann. Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, Uma Pequena História O PRINCIPIO DO BACKING VOCAL = VOCAL DE APOIO Esse mês vou deixar minhas histórias de lado e falar de um tema que era a menina dos olhos do meu grande amigo Maestro Hugo Baradel ( Huguinho ). Backing vocal, também conhecido como “Vocal de Apoio”, pode ser utilizado pelos próprios instrumentistas, mas existem pessoas que fazem apenas backing vocal em gravações ou em show ao vivo. Existem várias formas de se fazer um backing vocal,linha algumas vezes seguindo a mesma vocal, outras INFORMATIVO Corporação Musical BANDADABANDA Rua Gal. Osório, 282 Centro Amparo SP Presidente: Marilda Arnone LUMAD - Linotipadora Ltda Tiragem: 5.000 exemplares vezes fazendo uma linha diferente da voz principal; Ex: como cantar em uníssono (mesma nota), terça, quinta e assim por diante. Para quem está iniciando o mais sensato é ter aula com alguém que tenha domínio no canto, e o iniciante tenhas o mínimo de conhecimento de intervalos. 1º) Cante em uníssono a linha melódica que o vocalista esta cantando 2º) Cante em oitava abaixo a mesma como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietnã. Seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda norteamericana, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além de seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de três anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975. Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário, em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher. Dentre as composições de destaque de John Lennon (creditadas a Lennon/ McCartney) estão “Help!”, “Strawberry Fields Forever” e “All You Need Is Love”, “Revolution”, “Lucy in the Sky with linha melódica, você vai cantar mais grave. 3º) Cante uma oitava acima a mesma linha melódica, você vai cantar mais agudo. 4º) Cante com intervalo de terça,ou seja se a nota for Dó cante a nota Mi, ou intervalo de quinta onde a nota é Sol. Faça exercício em todos os tons, Existem outras formas de fazer backing vocal. Só citei tônica, terça, quinta. São os três graus que formam um acorde, e é por isso que o som fica com um buque gostoso de ouvir. Depois, tente fazer uma linha de backing vocal baseada na voz principal, mas tendo algumas alterações no meio da linha melódica. Fazendo isso você F Diamonds”, “Come Together”, “Across the Universe, “Don’t Let Me Down” e na carreira solo “Imagine”, “Instant Karma!”, “Happy Xmas (War is Over)”, “Woman”, “(Just Like) Starting Over” e “Watching the Wheels”. Recebe Estrela da Calçada da Fama de Hollywood em 30 de setembro de 1988. Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos. Recentemente, em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone o 5º melhor cantor de todos os tempos. Foi considerado o 55º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone dará um enriquecimento na música principalmente na parte harmônica e também na linha melódica. O vocal de apoio serve também para aumentar a sonoridade da melodia, principalmente em uma apresentação ao vivo em que o cantor não pode fisicamente executar mais do que o seu solo. O vocal de apoio serve para o embelezamento da música. A melodia principal, no entanto, deve sempre estar em primeiro plano, e os vocais de apoio nunca devem ultrapassar a voz principal. Vocal é um tema extremamente complexo, eu só falei do início e gostaria que um maestro ou arranjador nos falasse a fundo sobre o tema que realmente é fascinante. José Amaral AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 “MÚSICA SEM FRONTEIRAS” Nº 12 Caríssimo leitor. Estamos de aniversário. Este nº 12, completo um ano de participação neste magnífico “Informativo Banda Da Banda”, obrigado! O assunto deste mês, também diz respeito, direta ou indiretamente, aos músicos e compositores. É uma polêmica criada há tempos e que agora, resolveram tentar esclarecer de vez, o quê, acontece com o tal “direitos autorais”. Você sabe que o órgão que o controla é o ECAD, ou seja, Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. Este órgão está sob suspeita de fraudes no que diz ao recebimento abusivos de quem o paga. Na Internet vamos encontrar toda a tramitação desse processo e as polêmicas criadas, sempre porque alguém está em desvantagens e conseqüentemente, alguma coisa está errada, pois se estivesse tudo certinho, não haveria reclamação, concorda? Logo a baixo, vai um pequeno trecho do que eles dizem ou discutem: “ECAD É INVESTIGADO POR SUPOSTA FORMAÇÃO DE CARTEL” “.....Na denúncia apresentada, a ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), já que seus associados também fazem parte do rol de pagadores sugere ainda de que a política de arrecadação praticada pelo Ecad também instigaria “negociações ilícitas”. Um exemplo desse tipo de negociação seria o pagamento de emissoras de rádios por artistas para que suas músicas sejam veiculadas mais vezes e, portanto, receberiam um valor maior na distribuição dos direitos coletados pelo escritório. A prática ficou conhecida pelo jargão de “jabá”. “...A denúncia aceita pela secretaria foi apresentada pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), já que seus associados também fazem parte do rol de pagadores de direitos autorais sobre obras musicais.” “Esta não é a primeira vez que o Ecad é alvo de acusações no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC). Processos anteriores já questionavam o suposto monopólio exercido pelo escritório na arrecadação dos direitos de exploração musical. O ineditismo da investigação da SDE está no fato de, agora, o órgão estar sendo indiciado por um crime efetivo contra a concorrência. Basicamente, o raciocínio atual da equipe do Ministério da Justiça é de que o monopólio seria resultado de uma prática anticoncorrencial (cartel) e não porque a Lei de Direitos Autorais (5.988/ 73) definiu que a arrecadação caberia a uma única entidade, o Ecad.” Bom, eu estou dizendo isso porque, além de músico sou também radialista. Sou diretor responsável por uma Rádio Comunitária em minha cidade (Presidente Alves/SP) e não concordo, mesmo sendo uma lei, com alguns aspectos. Por exemplo: 1 – Em algum lugar diz, não com estas palavras, que quem deve pagar os direitos autorais, são àqueles que usarem as músicas com fins lucrativos para o seu estabelecimento ou similares. Pois bem, as Rádios e TVs, ao meu ver, não usam as 03 Fred Monteiro da Cruz MEMÓRIAS DO F STUDIO - 7 - MAESTRO DIMAS SEDÍCIAS músicas como sendo o principal de sua sobrevivência mas sim as chamadas “propagandas comerciais” ou, patrocínios. É daí que vêm a sustentação delas. Se as emissores de rádio e Tv fossem depender das músicas para sobreviverem, nenhuma delas estariam no ar. O que acontece é que as Emissoras, fazem um favor, sem nenhum ônus ao compositor, em divulgar gratuitamente suas composições. Sem elas (emissoras) ninguém os conheceriam e nem saberiam dos autores e consequentemente, não haveria vendagem de discos ou, Cds. Esse é o meu ponto de vista em relação e a dúvida sobre as emissoras terem ou não de pagar direitos autorais. De resto, quem as usam para “faturar” devem sim pagar esses direitos, o que também não acho justo, alguns escritórios, cobrarem os direitos das músicas que serão ou, que são executadas em festas de casamentos. É um absurdo, pois, essas músicas já foram compradas em lojas e também, já foram computados os valores no quesito “direitos autorais”. Todas as vendas em lojas, ou seja, um milhão de cópias, cada uma delas foram cobrados os direitos autorais. Então, como cobrar novamente, principalmente quando não se trata de tirar proveitos financeiros? 2 – No texto acima, onde diz sobre o “Jabá”, é a prova concreta da “sacanagem” que existe nessa “briga” judicial, vamos dizer assim. Os músicos quando gravam músicas de outros artistas, também pagam pelo uso dessas composições através do seu responsável pela gravação. Os músicos deveriam receber proventos por participarem das gravações de um disco, mas não é assim que o órgão responsável procede. Os músicos que participam de uma gravação estarão sempre ligado à este trabalho porque, todo disco possui uma identificação , que é o I.S.R.C, (International Standard Recording Code) que deveriam receber constantemente sobre a venda destes discos todas as vezes que fossem executados ou vendidos. Estou dizendo porque nunca recebi nada por isso e sou credenciado para tal. Agora você já tem uma pequena informação sobre o ECAD e como andam essa distribuição que raramente chegam aos merecedores de fato. Espero que tudo isso melhore e que todos saiam felizes e satisfeitos. Até o próximo e, um grande abraço à todos. Acad. Prof. José Paulo Castro Berbel Regente: Big Band Brasil- Orquestra Presidente Alves/SP www.bigbandbrasil.tk E-mail: [email protected] Comecei esta série relembrando momentos muito importantes da minha vida de músico, compositor e produtor musical, focando alguns posts em personalidades da música pernambucana que cruzaram nossos caminhos e muito me honraram em participar da sua arte, através do meu modesto trabalho de perpetuar suas músicas em gravações que hoje, para mim, têm um grande significado. Muito além do mero registro sonoro, são momentos inesquecíveis. Aprendi muito com esses amigos/clientes/ instrumentistas/cantores/arranjadores/ compositores e maestros. Por isso tudo sinto-me na obrigação de tornar públicos esses momentos de grande enlevo profissional e musical. Trato hoje de um grande artista, de um grande m ú s i c o , compositor, m a e s t r o , arranjador e amigo: Dimas Sedícias, nascido em Belo Jardim, em 1930, falecido no Recife em 2001. (mais dados biográficos aqui: http://www.enciclopedianordeste .com.br/nova328.php) Genial e criativo, Dimas, infelizmente desconhecido do grande público, deixou uma obra vasta, comparável a dos nossos melhores Mestres. Sua carreira brilhante desenvolveuse sobretudo no Brasil, mas também na Espanha, Portugal, França e Itália, levando a outros povos a marca da nordestinidade pujante, mostrada com toda ênfase no seu trabalho musical. Em contrapartida, trouxe também para nós suas experiências européias, sua vivência de cultura universal e erudita. Por exemplo, uma pequena suíte para fagote e flauta magistralmente interpretada por Valdir Caires e Paco diGea, respectivamente, ambos seus colegas na Orquestra Sinfônica do Recife. Trata-se de uma peça em três movimentos representando uma “festa de touros”, que ele compôs para presentear ao seu amigo alcaide da vila de Molledo, no Norte da Espanha. Os elementos da rica cultura ibérica estão aí tão vivos que dispensam comentários, parecendo-nos estar numa “plaza de toros” assistindo o desenrolar desse drama secular do jogo de vida e morte entre o animal e o humano. Mas Dimas e r a extremamente regionalista, também. Neste disco que mal havíamos começado a gravar, quando sobreveio a doença que o levou à morte, há um exemplo disso, numa pequena peça que lembra o nosso decantado baião. A execução primorosa do dueto entre o clarone de Crisóstomo Santos e o clarinete de Erilson Oliveira ilustram a música dedicada a um amigo de Dimas: Na Granja do Manoel, tem o balanço de um baião de pé-de-serra saído da mente desse bomjardinense fiel às origens. Estas gravações, fazem parte do acervo do FStudio e estão provavelmente sendo apresentadas pela primeira vez ao público, delas existindo até então apenas mais 2 cópias, uma delas com a viúva do Maestro e outra com seu discípulo e músico do Grupo SaGrama Crisóstomo Santos AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 04 MAIS UM SONHADOR MARCELO INICIOU SEUS ESTUDOSAOS 13ANOS COM SEU PAI O MAESTRO LUIZ TORRES. ESTUDOU NA ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA COM O PROF. HAROLDO PALADINO “LÉLE”, ESTUDOU NO CONSERVATÓRIO DO BROOKLYN COM O PROF. GILBERTO SIQUEIRAEATUALMENTEAPRIMORASEUS CONHECIMENTOS TROMPETÍSTICOS COM O PROF. MAGNO D’ALCANTARA. “MINHACARREIRAMUSICAL SE INICIOU COMO TANTAS OUTRAS, TOCANDO COM COLEGAS DA ESCOLA DE MÚSICA E NA ORQUESTRA DO CONSERVATÓRIO, PARTICIPANDO DE PEQUENOS GRUPOS E APRENDENDO A DINÂMICA DE CONVIVÊNCIA ENTRE OS INSTRUMENTOS”. “QUANDO JÁ TOCAVA O SUFICIENTE, MEU PAI CRIOU A SHINING BRASS BAND, UMA RELEITURA DAS CLÁSSICAS BIG BANDS DOS ANOS 30, MAIS APRENDIZADO, TEÓRICO E PRÁTICO.” OQUE CONSIDERO O MAIOR PRESENTE DO UNIVERSO FOI CONSEGUIR UNIR MINHA FORMAÇÃO MUISICAL À MINHA FORMAÇÃO COMO ADMINISTRADOR DE EMPRESAS. SEGUNDO PETER DRUKER , CADA VEZ MAIS,AS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS DEVERIAM SE PARECER COM BANDAS DE JAZZ, DESENVOLVI A PALESTRA SHOW “GESTÃO EMPRESARIAL NO RÍTMO DO JAZZ”, ONDE UTILIZO MINHA BANDA DE JAZZ COMO MARCELO TORRES E MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL. WINTON MARSSALLIS HÁ 16 ANOS MINISTRANDO PALESTRAS TIVEAOPORTUNIDADE DE CONHECER BOAPARTE DO BRASIL E DE SUAS MAIS RENOMADAS EMPRESAS, COMO: REDE GLOBO, BRADESCO, ITAÚ, PETROBRÁS, ALPARGATAS, IBM, METRO DE SÃO PAULO, VARIG, JOHNSON & JOHNSON, MC DONALD’S, O BOTICÁRIO, CREDICARD E TANTAS OUTRAS. CHEGUEI A ME APRESENTAR EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO DA PETROBRÁS NO MEIO DO OCEANO TENHO LEVADO O JAZZ A JOVENS DE TODAS AS IDADES, GENTE QUE SEQUER IMAGINAVAO QUE ERA O JAZZ, E PARA MINHA SURPRESA FICARAM FÃS. ESTA E TANTAS OUTRAS EXPERIÊNCIAS SE DEVEM À MÚSICA EM MINHA VIDA. UM ABRAÇO CHEIO DE HARMONIA E MARCELO E LUIZ TORRES EM SHOW AFINAÇÃO, MARCELO TORRES. DO CLUBE MONTE LÍBANO –S.P email : [email protected] MARCELO TORRES TOCANDO COM WINTON MARSSALLIS CURIOSIDADES MUSICAIS A ORIGEM DO NOME THE BEATLES Inicialmente em 1956, eles se chamavam The Quarrymen, tirado do nome da escola em que estudavam. The Quarrybank High School. Com esse nome, a banda formou seu núcleo com John, Paul e George. Até 1959, os três já haviam saído desta escola, portanto era uma questão de tempo até mudarem o nome da banda. Experimentaram vários nomes sem muita convicção como Johnny & The Moondogs, mas só no final do ano resolvem pensar seriamente no assunto. O quarteto de Liverpool adorava Buddy Holly & The Crickets. O nome Cricket tem duplo sentido na Inglaterra. Lennon começou então a buscar outros insetos que pudessem ter um duplo sentido. Ele acabou chegando em Beetles (besouros) escrito Beatles para fazer um trocadilho com beat music. Assim nasce The Beatles em final de 1959. Muito pouco tempo depois, o amigo Cas Jones do grupo Cas & the Casanovas achou o nome ruim, pois a mentalidade da época era de que bandas precisam ter um nome grande e sugeriu, “Porque vocês não se chamam Long John Silver & The Beatles?”, uma alusão ao Long John Silver, o astuto pirata, personagem do livro A Ilha Do Tesouro. Inseguros, no dia de uma importante audição para uma futura excursão a Escócia, eles se apresentaram como The Silver Beatles e seus nomes artísticos se tonaram John Silver, Paul Ramon (donde os Ramones tiraram o seu nome), Carl Harrison (homenagem a Carl Perkins) e Stu de Stijl (homenagem a Nicolas de Stijl, pintor expressionista). Na bateria, no dia da audição, John Hutch e para a excursão Thomas Moore. Depois dessa excursão voltam a ser simplesmente The Beatles e nunca mais mudam. Marcio Ribeiro / Jaisson Tatto / João Paulo Andrade Não basta ter ritmo e boa coordenação motora, tem que sincronizar pra o show ser completo. Maestro Rocha Sousa PARTITURAS MUSICAIS DISPONHO DE GRANDE ACÊRVO DE ARRANJOS PARA ORQUESTRAS, CONJUNTOS E GRUPOS MUSICAIS. O acervo é composto de TEMAS DA BROADWAY , CINEMA , TELEVISÃO,DESENHOS ANIMADOS , MÚSICA BRASILEIRA , LATINA , EUROPEIA , ETC. MARCELO TORRES E WINTON MARSSALLIS Prof. Luiz T. Torres - e-mail: [email protected] AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 O maravilhoso The Platters Eu tinha 18 anos quando assisti a um filme chamado Europa à noite; aconteceu lá pelo ano de1960. Era um filme com uma cara de documentário sobre a Europa, trazendo principalmente o lado mais pitoresco e pornográfico do velho continente. O importante disto é que no filme aparece um conjunto vocal cantando uma música que ficou gravada em minha memória e eu não descansei até encontrar e comprar o LP e ouvi-la centenas de vezes, bem como ouvir também as outras melodias deste disco. A música em questão era “My Dream”, dos The Platters, e durante muito tempo eu segui comprando os discos deste conjunto seguindo, assim, seu enorme sucesso. Eram muito conhecidas as interpretações do famoso grupo, e em todas as brincadeiras dançantes, da época, não havia quem ficasse sentado somente ouvindo, pois o ritmo, bem como o som gostoso das vozes cantantes fazia um convite ao movimento dos pares, que namorados ou não, sentiam-se embevecidos pelo clima criado nestes momentos. Estou falando sobre conjunto vocal, ou seja, um grupo de pessoas que utilizando as vozes, de diversos timbres, fazem uma orquestração gostosa e feliz para os ouvintes, não é um grupo de pessoas que cantam da mesma maneira, sem nenhum critério. The Platters foi, sem nenhum favor, um grupo vocal maravilhoso que brilhou aqui no Brasil. Outros grupos apresentaram-se bem, cantando e fazendo sucesso. Um grupo brasileiro, o “Cantores de Ébano”, durante algum tempo 05 ACONTECEU COMIGO... HOTÉIS EM ÁGUAS DE LINDÓYA monopolizou as atenções das plateias. Formado mais ou menos, da mesma maneira que o The Platters, cantou vários sucessos entre músicas brasileiras, estrangeiras, versões etc. Uirapuru, Green Fields são alguns exemplos de sucessos que marcaram época e fizeram o grupo conhecido por aqui. Contudo, não podemos traçar um paralelo entre os conjuntos que por aqui apareceram calcados na formação do The Platters com o próprio. A música do The Platters era alguma coisa técnica e muito bem distribuída entre os componentes que preenchiam com suas vozes o fundo musical em torno de um tenor de voz limpa e suave que interpretava cada sucesso de maneira, realmente, notável. Hoje não vejo nenhum conjunto vocal cantando como o The Platters, e penso que nunca mais teremos nada como foi este grupo, que, apesar de passar por muitas modificações de seus componentes, manteve sempre o mesmo padrão musical e a mesma graça melódica que tanto o caracterizou. Infelizmente, sabemos que estas formações acabam um dia, e assim o The Platters, como era conhecido, parece que também teve seu fim. Com o passar do tempo, foi perdendo lugar nas paradas, e hoje podemos dizer que sumiu. Daquele conjunto como foi conhecido por tantos anos já não se tem mais notícias e sabemos que aquele som maravilhoso ficou na lembrança de quem teve o privilégio de ouvi-los ou de algum curioso que, tomando conhecimento do grupo e querendo conhecê-lo, busque discos antigos ou na internet e se deleite com tudo aquilo que era bom demais. Pedro Dias Químico, Físico e Músico email: [email protected] Quando eu fazia parte do conjunto Tamoyo do Vitale Tambelini nos dourados anos 60, fizemos algumas apresentações no Hotel Tamoyo em Águas de Lindóya . Em 1958 quando o conjunto acabou fui tocar com o Toninho Bossi no Hotel das Fontes, eu na guitarra e cantando Toninho no órgão e o Salto na bateria. Tocávamos no almoço e no jantar e fazíamos bailes pela redondeza. No carnaval Toninho contratava mais músicos e fazíamos bailes no Pingo Bravo em Aguas de Lindóya. Lembro-me do falecido Pagan e também do Dirceu Pavani que hoje toca na BANDADABANDA. Uma noite quando tocávamos na churrascaria era, só sei que seria duas vezes mais Guarani também em Águas de Lindóya do que o Carlinhos ganhava e para mim com a cidade repleta de turistas, era muita grana, quase caí de costa, o apareceu por lá um sujeito magrela, era Carlinhos arregalou os olhos e corou. o Carlinhos Viaro de Arcadas, que eu Para nossa surpresa ele aceitou e ainda não conhecia e que tocava órgão no deu uma casa para morarmos no Hotel Tamoyo e me convidou para tocar centro de Águas e também nos com ele, disse que queria alguém autorizou beber, jogar snoker e se cantando e que faria um trio e deliciarmos na piscina, quer mais? prontamente aceitei. O Toninho ficou Águas de Lindóya bombava naqueles com o Helinho que tocava violão e ainda dias de férias e feriados prolongados, tinha o meu amigo o Zézinho Goulart o trio agradava e o dono do Hotel que está na ativa até hoje tocando com sempre nos elogiando. Carlinhos na seu filho que é tecladista. Carlinhos verdade era o melhor organista da conhecia um baterista, o Caloy era o região, cantar acompanhado por ele era Renato Perondini da conhecida família demais, tocávamos pela vizinhança, de Serra Negra. Já reunidos fomos falar acompanhamos o Raul Gil em vários com o proprietário do Hotel o Sr. Pedro shows, ele cantava boleros e imitava o Facchini que nos recebeu em seu Cauby Peixoto e o Mazzaropi sempre pomposo escritório com whisky. Já acompanhado do seu amigo Bob Lane apresentados e algum papo chegamos que também era cantor e usava uma à parte da remuneração; bem quantos peruca engraçada. Fizemos amizade vocês querem ganhar, perguntou: Caloy com os moradores da cidade e fiquei já meio alto pela bebida se adiantou, no hotel por um ano quando fui demitido olha doutor minha família tem um hotel por motivo banal. Voltei a tocar com o em Serra Negra onde eu trabalho, teria Toninho Bossi, mas o salário!!! No meu que ser X, não me lembro de quanto lugar entrou o Benjamin Armelini, depois o Zé Roberto Marcondes e se não me falha a memória o Vitale Tambelini. Após o Carlinhos foi levado pelo senador Guilherme Afif Domingos para tocar no Monte Líbano em São Paulo e meses depois ele nos convidou e eu e o Salto e lógico aceitamos. Permaneci em São Paulo durante trinta anos, ONDE MUITA COISA ACONTECEU COMIGO. TATO - 3807-9419 AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 06 “Em busca de uma educação musical brasileira” O século XXI já chegou e a Educação Musical ainda luta para conquistar o devido espaço dentro da educação geral do ser humano. A preocupação é uma constante no mundo inteiro, não somente aqui, no Brasil. O tema é antigo, discutido por filósofos, pedagogos e artistas desde as primeiras civilizações, adentrando-se na realidade da nossa sociedade contemporânea. Ninguém, como Platão, filósofomestre grego, percebera tão claramente a importância e a necessidade da Arte em nossa vida. Educar, para ele, não significava apenas domesticar um grupo ou transmitir conhecimentos a ele; significava antes de tudo instruir-se, cultivar-se ou ainda desenvolver plenamente as capacidades do indivíduo. De acordo com Herbert Read, no livro As origens da forma na Arte, o escritor Tolstói compreendeu que, para Platão, a Arte não é um acréscimo ornamental à vida, mas um “órgão da vida que transmite as experiências razoáveis do homem em forma de sentimento” (1981, p.171). A Arte proporciona inúmeros benefícios àqueles que a praticam e, logicamente, à sociedade; benefícios de ordem educacional, social, físico, moral, intelectual, emocional e espiritual. Porém, tudo isso ainda não foi suficiente para acordar os dirigentes ou homens “possuidores do poder” no que diz respeito a sua entrada e permanência no contexto escolar. Contudo, ao refletirmos sobre a nossa realidade musical ficamos perplexos em constatar que a Música está presente no cotidiano do povo brasileiro, que faz parte de sua vida e alma, e que sobrevive heroicamente às intempéries de ordem política, econômica, educacional, tecnológica, mercadológica, social, cultural etc. A realidade musical brasileira é diversa e complexa. Cada região, estado, comunidade ou classe social possui a sua maneira de ser, pensar e agir; e, portanto, o modo de ouvir, fazer, criar, sentir e consumir a música modifica-se conforme os objetivos, os desejos, as possibilidades e as necessidades do homem e do lugar. O educador deve compreender que a metodologia, as técnicas pedagógicas ou de musicalização, as práticas musicais e o sentido de se fazer Música ou “ensinar Música” também precisam ser remodelados, repensados e reestruturados juntamente “com” e “para” este homem, conforme a “práxis” do mesmo, caso contrário estaremos afastando esse homem do verdadeiro sentido da Arte: criação e educação das sensibilidades. Daí a importância da Musicalização Livro: Música & Educação Hoje Autor: Lilia Rosa ISBN 978-85-913164-1-0 90p. Campinas: LR editora, 2012 Preço: R$ 35,00 Contato: [email protected] Pré-lançamento: Dia 15/07: CAMPINAS Local: Scala Espaço Musical Horário: às 9h30 Dia 29/07: VOTUPORANGA Local: EEA Santa Cecília Horário: às 9h30 por Lilia Rosa na vida de nossas crianças. Mas o que vem a ser isso? Musicalização é um processo da educação musical que tem como princípio despertar as potencialidades musicais do ser humano, respeitando o desenvolvimento integral de suas faculdades. E por ser um processo, devemos nos valer de uma metodologia moderna que busca desenvolver essas capacidades de maneira lógica e prazerosa; onde a percepção, criação e a expressão da individualidade do ser humano sejam estimuladas, cultivadas e valorizadas. A musicalização tem como princípio fundamental despertar o gosto pela Música, ou seja, estimular e dar condições para o aluno fazer Música. E como conseguir? Cabe ao educado de hoje, e este é o grande desafio, modernizar-se; ou ainda, pesquisar e recriar técnicas pedagógicas que sustem o verdadeiro interesse sócio-afetivo-cognitivo da criança. As técnicas pedagógicas devem agregar de imediato o prazer, a alegria, a satisfação da criança em aprender Música. Os temas ou conceitos a serem ministrados no decorrer do processo de musicalização devem ser experimentados ou vivenciados através de atividades variadas, que abrangem desde a escuta atenta, jogos musicais, cantorias, dramatizações, novos recursos e mídias, até prática de conjuntos, improvisação, criação, pesquisa e outros. [O texto completo encontra-se publicado no novo livro de Lilia Rosa, “Música & Educação Hoje: legislação e dicas de atividades musicais”, que se encontra em fase de pré-lançamento. Mais informações pelo email: [email protected]]. Lilia Rosa: musicista, poetisa, educadora musical com livros publicados, pesquisadora com doutorado em música. Site: www.liliarosa.com. AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 07 MEGA BANDA SHOW NO FESTIVAL DE INVERNO DE AMPARO 2012 Convidamos a todos a prestigiarem a gravação do primeiro DVD da MEGA Banda Show que acontecera dentro da programação do FESTIVAL DE INVERNO DE AMPARO NO DIA 16-07 Segunda-Feira a partir das 21h no Palco do Lago. Contamos com sua presença!! AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 08 MÚSICA E DANÇA: UMA PARCERIA MARAVILHOSA No dia 12/06 pp, comemoramos com muita alegria o aniversário da nossa queridíssima amiga musicista e educadora musical Lilia Rosa. Como nascem as canções K. dedilhava o piano antes de uma apresentação, enquanto algumas pessoas o observavam. Em dado momento, uma delas disse: – O que devo fazer para escrever canções lindas como você? Com um sorriso gentil K. respondeu: - O belo está diante dos olhos de todos, mas só os poetas são capazes de desvendá-lo e traduzi-lo para a multidão. Porque não perderam a capacidade infantil de se admirar com os detalhes. Clayton O’Lee Reflita sobre isso. http://blogdoclayton.wordpress.com/tag/mensagem-para-musicos FABRICAMOS: Barris e Toneis de carvalho - Rolhas Garrafas Rolhadores - Moendas e Prensas para Uva Garrafões de vidro gigante - Destiladores - Tudo p/ vinho e cachaça. [email protected] Av. Bernardino de Campos, 771 Fone: (19) 3807-4762 - 3807-9046 www.agraria-agricola.com.br [email protected] Fone: (19) 3807-4847 Av. Fioravante Gerbi, 219 - Ribeirão Música é a arte de combinar os sons e o silêncio, é parte integrante da nossa vida, e nos faz um grande bem quando cantamos, batucamos ou ouvimos uma música que nos agrade. A origem da música vem de muito longe... Acredita-se que tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música tem sido essencial, vital, na vida do ser humano, considerada uma arte com poder mágico, uma forma que o homem encontrou para projetar seus desejos, medos, alegrias e outras sensações, inclusive as que lhe fogem à razão. Na atualidade não podemos imaginar nossas vidas sem música. E a dança? Ela é a parceira perfeita para a música, a que faz uso da expressão corporal para que possamos exprimir, com sentimento, o que a música nos provoca na alma. A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal. Pinturas de dançarinos do período da pré-história foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações, provavelmente desempenharam um papel importante na vida do homem pré-histórico. Hoje podemos dançar ao som dos mais variados ritmos que nos envolvem e nos proporcionam imenso prazer. Podemos também assistir a dançarinos maravilhosos que nos emocionam com sua perfeição e sincronia de movimentos, ao som de músicas admiráveis. E o mais bonito na arte de dançar é que não há limite de idade para expressá-la. Uma prova concreta desse fato é o envolvimento da terceira idade em competições de dança. E m A m p a r o temos um casal de dançarinos que nos enchem de orgulho por suas apresentações tão lindas, resultado de horas de trabalho incansável em busca da perfeição. Clarice Montalves Soares (71 anos) e Gilberto Romeu Daolio Giba - (65 anos) formam uma dupla tão sincronizada que representaram Amparo no JORI - Jogos Regionais do Idoso realizado neste ano em Itatiba, sendo classificados em 1º lugar na modalidade Dança de Salão, categoria Dança e Foxtrot, onde são avaliados ritmo, sincronismo, criatividade, expressão e diversificação de p a s s o s . Participaram na categoria A - de 60 a 69 anos, onde a concorrência é muito grande. E s t a classificação lhes garantiu o direito de participar dos Jogos Estaduais do Idoso, realizados em Osvaldo Cruz, no dia 30 de junho último, onde, entre 24 pares, o casal dançarino conquistou a medalha de 3º lugar. A eles, nossos parabéns e sincero apreço. Em 2011 Clarice e Giba participaram da mesma competição, na categoria Rock e Valsa, vencendo em 1º lugar no Regional de Araras e em 4º lugar nos Jogos Estaduais do Idoso. A estes valorosos dançarinos rendemos homenagem por tão belo trabalho e que Deus os abençoe e lhes conceda saúde para que continuem a dançar em muitos e muitos salões e competições, representando Amparo de forma nobre e honrosa, como já nos demonstraram. Aqui temos a prova de que a idade verdadeira está na cabeça do ser humano e não na data de nascimento; e que a música aliada à dança, promove maravilhas. Goreti Dias Pedagoga e Orientadora em Oficina da Memória e de Literatura Aplicada ao Cotidiano - e-mail: [email protected] AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 T r a d u ç ã o... Bridge Over Troubled Water = Simon & Garfunkel 09 REFLETINDO. . . Uma ponte sobre águas turbulentas = Simon & Garfunkel When you’re weary Feeling small When tears are in your eyes I will dry them all I’m on your side oh! When times get rough And friends just can’t be found Quando você estiver exausto Sentindo-se pequeno Quando as lágrimas estiverem em seus olhos Eu vou secá-las todas Eu estarei do seu lado Quando os tempos ficarem violentos E os amigos simplesmente não puderem ser encontrados Like a bridge over troubled water Como uma ponte sobre águas turbulentas I will lay me down Eu me estenderei When you’re down and out Quando você estiver para baixo e sem forças When you’re on the street Quando você estiver na rua When evening falls so hard Quando a noite cair tão duramente I will comfort you Eu consolarei você I’ll take your part Vou me transformar para você When darkness comes Quando a escuridão vier And pain is all around E a dor estiver ao redor Like a bridge over troubled water Como uma ponte sobre águas turbulentas I will lay me down Eu me estenderei Sail on Silver Girl, Navegue no Garota Prateada, Sail on by Vá navegando.. Your time has come to shine Sua hora chegou para brilhar All your dreams are on their way Todos os seus sonhos estão a caminho See how they shine Veja como eles brilham If you need a friend Se você precisar de um amigo I’m sailing right behind Eu estarei navegando bem atrás de você Like a bridge over troubled water Como uma ponte sobre águas turbulentas I will ease your mind Eu aliviarei sua mente CIRCUITO DAS ÁGUAS Materias para Construção Av. Francisco Prestes Maia, 845. (19) 3807-6707 Psicodélico...é uma manifestação da mente que produz efeitos profundos sobre a experiência consciente. Todo o som, toda a musica que ouvimos nos atinge em camadas diversificadas da mente. Algumas nos tocam profundamente, outras superficialmente, outras nos irritam. Essas ondas caminham em freqüências variadas. Existem momentos em que é muito prazeroso ouvir um samba, em outros a música clássica é bem melhor, musica new age... E a chamada música psicodélica, uma variante do rock, cujos sons são tirados de uma guitarra elétrica e têm uma freqüência tão diferenciada que nos leva a alguns pontos mais profundos da mente. Parece que mexem com algo mais oculto e despertam uma beleza extra sensorial dentro de nós e na medida em que se intensificam as ondas, estas vão envolvendo os campos emocionas e mentais e ao final dos acordes, a sensação é a de um certo alívio e de alegria. É a sensação do nosso encontro interior e do Todo. A mesma sensação quando fazemos a meditação Raja Yoga e nos encontramos com o Ser Divino em nós. Mas, como em tudo na vida sempre existe o preconceito, a música psicodélica também sofre com isso. Então, eu convido você a ouvir um solo de guitarra bem afinado, onde a guitarra literalmente “cante” e interagir com ela. Sentir as notas e perceber as suas sensações. Acredito que você vá surpreender-se com essa experiência. Como somos 60% constituídos por água, imagino qual o tipo de molécula que se formaria ao entrarmos em contacto com esse grau de freqüência; conforme estudos de um pesquisador japonês, que ao congelar gotas de água as coloca sob o efeito vibracional de freqüências diversas e as fotografa. Acredito que as águas em nós depois de ouvirmos esse som, ficarão com uma movimentação mais intensa porem não agitada, como ondas menores e mais fortes, fazendo com que forças mais profundas se manifestem e que assim possamos modificar a maneira de condução das nossas questões. Acredito na transformação através da música. Que tal trocar o preconceito, pelo conceito de saber do assunto e poder dizer: -”Gostei!”. Ou então: ”Não, isso não é para mim!”. Que tal, refletir.... Um grande abraço. Marilda Arnone. Presidente da Corporação Musical BANDADABANDA. Terapeuta Holística. CRT 44189. Email: [email protected] Agnaldo: (19) 9870-9253 Welington: (19) 9703-1690 Rua Nossa Senhora Aparecida, 685 Jardim Triunfo - Pedreira [email protected] AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 10 Johnny Notariano FESTIVAIS DA REGIÃO A década de 1960 foi marcada por grandes festivais da verdadeira música brasileira. Exceção para os festivais internacionais que apresentavam músicas hoje lembradas com saudades. A coqueluche da época era o inesquecível \Canal 7\, TV Record. Depois a Rede Globo. Não se deve esquecer que tudo começou no \Canal 9\, TV Excelsior. Artistas renomados foram reconhecidos e fazem parte de nossa cultura musical a exemplo de Elis Regina com toda bossa, gestos e sorrisos conquistou milhões. Chico Buarque; Caetano Veloso; Gilberto Gil; Vandré; Jair Rodrigues e muitos outros. Intérpretes e compositores. Eram transmitidos pelas emissoras de TV em uma época que se comenta, difícil, regime militar. Eu jamais concordei com essa idéia. Considero \Anos Dourados\. Tudo era melhor que hoje, havia incentivo a cultura; índice de analfabetismo \zero\; Projetos educacionais como Rondon; Minerva. Respeito entre os cidadãos e prazer em viver uma vida plena. A Rede Globo esgotou temas com referência aos anos dourados, 1950;1960 e década de 1970. Como não poderia ser de outra maneira, a juventude na época, \juventude YÊ YÊ YÊ\ e a juventude Bossa Nova foram influenciadas por esses exemplos dignos da cultura musical e promoviam festivais locais e regionais. Até as músicas conhecidas como \Brega\, eram bonitas. De volta na linha do tempo, a Rádio Difusora deAmparo AM, na década de 1950, apresentava um programa de auditório com perguntas e respostas; Calouros e conjuntos musicais como o TRIO CAÇULA (Grandes músicos) entre outros que ficaram na recordação. As apresentações eram aos sábados a noite então se passava um Biocream nos cabelos; colocava-se o Scatamacchia (Sapato caro na época) um agasalho dos \Geraldines\ e lá corria para apreciar sentado, o salão lotava e assistiam até na rua. O apresentador, saudoso Juvenal Cruz Filho. Tínhamos também o programa \Prata da Casa\. Todos participávamos. Na TV Record havia um programa, \Um Cantor por um milhão e Um milhão por uma canção\. Um dos maiores intérpretes de Amparo, SENHOR VITALE TAMBELLINE, participou e foi convidado a gravar, não aceitou, preferiu ficar em Amparo. (Frank Sinatra Amparense) Outro grande músico, TONY BOSSI, (Aquele que o Cauby quando conversei com ele em Lindóia, perguntou: - Como vai o TONY BIL? - Tony Bossi foi convidado para ficar na TV RECORD, mas como ia se casar, abraçou a família. No lugar dele tinha um jovem acordeonista que aceitou, hoje, o famoso CAÇULINHA. Mudei-me para a cidade de socorro em 1969, ao chegar de imediato me convidaram para participar do Conjunto Electrasound (Gravaram um Compacto duplo). No mesmo mês uma representação do SESC organizou um festival da música popular na região. Eu não me interessei por não ter condições de compor, eu só queria interpretar. Um dia antes da data marcada para início do festival recebi uma comitiva do SESC em minha casa e eles me convenceram a apresentar um trabalho. Foi uma loucura, procurei os membros do conjunto, preparei uma música e letra em \cinco\ minutos, ensaiei com os demais e ainda levei mais duas composições que eu as julgava sem condições de concorrer. Conclusão, aquela música que campus em cinco minutos foi classificada em primeiro lugar (Ana Cristina); as outras duas, em terceiro e quarto lugar respectivamente. Além desses prêmios, fui laureado como o melhor intérprete do festival e uma delas, a melhor letra. Participaram artistas de Campinas e região. Só \feras da música\ Em 1972 aconteceu o grande festival em Amparo. Se a memória não me trair, uma dessas participações em Amparo, um dos compositores teve sua música gravada e apresentada em novela da TV TUPY. Eu também participei com um samba \Tristeza vá embora\, foi classificada em quinto lugar. Uma grande vitória. O primeiro lugar coube a uma jovem Amparense. (Rita de Cássia). Engraçado, muitas composições de sucesso eu soube que foram inspiradas e elaboradas em minutos. Eu confirmo essa posição. Certa vez em uma noite gostosa de sábado, na frente do Bar (do Irineu), rua treze de maio, um candidato a prefeito me pediu uma música para sua campanha eleitoral. Um papo informal bem em frente ao Bar e Café Brasileiro em uma noite de sábado. Logo após a conversa, fui para casa, peguei meu violão e lá saiu uma composição. Pedi ajuda ao \TATO\ para me acompanhar, gravamos em um gravador \Geloso\ e a música no dia seguinte já estava sendo apresentada pela Rádio de Amparo e região; Carro de Som e até em Bailes foi \tocada\. Rendeu uma \graninha\ e reparti com eles. E o candidato venceu o pleito eleitoral. No mesmo ano de 1972 eu e o professor Edson Dorigati (Ed Agusto na época e na foto), apresentamos a minha música (Tristeza vá embora) em uma tarde de sábado no Canal 7; em outra oportunidade na TV Excelsior. Na década de 1980, na USP, um amigo e colega professor da FEA, me convidou para uma parceria no festival da GLOBO, patrocinado pelo CARREFOUR. Apesar da pretensão estar bem distante de nossa capacidade musical, fizemos em parceria uma música e letra; gravamos e enviamos para eles. A interpretação ficou a cargo da mulher dele. A música foi escolhida, tivemos o retorno, mas nas apresentações classificatória não continuou. Valeu. Os festivais regionais tem que voltar. É uma forma de resgatar o gosto pela boa música. Fica aqui uma sugestão, divulguem esse prazer tão necessário para a alma e tenham a certeza, resgatar-se-á a nossa juventude perdida. Abraços ao queridos conterrâneos. João Luiz (Johnny Notariano) [email protected] AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 11 Auditório Cultura FM = GRUPO KAOLL O projeto Auditório Cultura, da Rádio Cultura Municipal de Amparo, 102.9 FM, apresentado por Riberto Armellini, lotou o seu auditório com a apresentação do quinteto Kaoll na noite de segunda- feira, dia 18 de junho. Tendo recebido um público da região do Circuito das Águas e da cidade de São Paulo, o grupo apresentou-se com um repertório da Banda britânica Pink-Floyd. Com o álbum “AutoHipnose”, em parceria com Lanny Gordin, este grupo apresenta sua nova incursão sonora. Através de arranjos inovadores, evidencia o aspecto psicodélico deixado como um legado na arte para a eternidade. Seu guitarrista e idealizador do projeto Bruno Moscatiello, o flautista(transversal) Yuri Garfunkel, o tecladista e pianista Tiago Mineiro, o contrabaixo de Odilon de Carvalho e a bateria de Dokter Leo, enlevou o público que aplaudiu em pé esse excelente espetáculo. Parabéns ao grupo Kaoll. ANIVERSARIANTES JOÃO JOSÉ LEITE DIA 08 / 07 CLAUDIO MORENO DIA 22 / 07 André Mattos Completo Salão de Beleza DIRCEU PAVANI DIA 03 / 07 EDSON POMPEU DIA 21 / 07 GERALDO VICENTINI DIA 01/07 (19) 3808-2575 (19) 3807-3145 Rua General Osório, 206 - Amparo AMPARO (SP) - JULHO DE 2012 12 BAND ADABAND A ENTREVIST A.....................................................................por MARILD A ARNONE ANDA ANDA ENTREVISTA.....................................................................por MARILDA EDSON BENEDICTO POMPEU JOSÉ CARLOS DE SOUZA (ZECA) Nascido em São Paulo (Indianópolis) no dia 21 de julho de 1970. Seu estado civil. Solteiro. Qual é a sua profissão? Eletricista de manutenção e músico. Qual é o seu instrumento preferido? Prefiro o saxofone, mas também toco contra baixo, piano e bateria. Com quem foi o seu primeiro passo musical? Meu pai Roberto e meu avô Bide (Benedicto Pompeu), me iniciaram através do Trompete. Em que lugares você se apresentou? Minas Gerais, Campinas, Circuito das Águas. Qual o tipo de música que prefere? Desde que seja uma música bem feita, aprecio todos os tipos. Fale uma apresentação que marcou sua vida. Na Orquestra do Hugo Baradel (Huguinho) no carnaval de 1991 no Clube Irapuã em Amparo, onde oficialmente iniciei a minha carreira Nascido em São Paulo (Cambuci) no dia 19 de maio de 1948. Seu estado civil. Casado e pai da Ana Paula, Carolina e do Marcelo. Qual é a sua profissão? Sou músico e luthier (artesão), trabalho com instrumentos de percussão. Meu telefone para contato: (19) 9767-3339. Qual é o seu instrumento preferido? Congas (tumbadora), bongô e todos os instrumentos de percussão. Com quem foi o seu primeiro passo musical? Foi com a escola de samba “Barroca da zona sul” em São Paulo. Na época eu fazia os instrumentos (surdos) com os tambores de carbureto e comecei a tocá-los também, acompanhando o cantor Germano Mathias no Ipiranga. Em que lugares você se apresentou? Minha primeira apresentação foi em Santos no cais, onde fiquei por cinco anos. Em Campinas, no Rio de Janeiro onde permaneci por 25 anos. Excursionei pelo Brasil com o grupo de teatro “Projeto Mambembe” em 1979. Também participei com o “Projeto Funarje” do Rio de Janeiro. Qual o tipo de música que prefere? Afro-cubana e Caribenha. como músico. Um momento importante. Quando recebi em nome do meu avô um Certificado em Honra ao Mérito. Recado para os iniciantes na música. Independente do tempo, sempre é o momento para iniciar. E então não se pode parar é necessário ser persistente. Mensagem final. Sou realizado em poder tocar junto com os mesmos músicos que tocaram com o meu avô, na BANDADABANDA. E feliz por continuar essa tradição dentro da música. Fale uma apresentação que marcou sua vida. Uma apresentação com o maestro Júlio Medalha no seriado “Olhos de fogo”, na rede Globo de Televisão. Um momento importante. Quando fui convidado para subir no palco e me apresentar junto com a Orquestra Tabajara em um baile no Círculo Militar em Campinas. Recado para os iniciantes na música. Tenha persistência e estude. Mensagem final A música nunca poderá parar, aconteça o que acontecer. Como no “Titanic”, onde o navio afundava, mas a orquestra não parava de tocar.