Digital - Radio Memory

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Digital - Radio Memory
radionews
Leia a versão eletrônica. Acesse:
www.radiomemory.com.br/radionews
Informativo Radio Memory - Novembro 2015
A nova era da
1
Interoperabilidade
entre aparelhos
e impressoras
Radiologia
Digital
5
Gestão
‘online’ de
rede de
clínicas
2
Qualidade e
tecnologia
Dicom
4
Novidades
nos modelos
de gesso
3
Tudo na nuvem:
laudos e exames
pela web
Conheça o
Studio 3
Gestão contábil
profissional
Indicadores radiográficos
de osteoporose
O
Studio 3 é o mais novo sistema
integrado da Radio Memory. Mas
também é a plataforma na internet que
centraliza todas as funções da radiologia digital, tanto dos trabalhos clínicos
quanto administrativos.
P
ara implementar uma gestão contábil
profissionalizada em sua clínica, você
tem duas opções: montar um departamento
de contabilidade ou utilizar o Xwork ERP, a
nova versão do programa de administração
financeira e contábil da Radio Memory.
A
PÁGINA - 8
PÁGINA - 9
PÁGINA - 11
rtigo dos professores Dr. Flávio Ricardo
Manzi e Cláudia Scigliano Valério tratam
dos índices que podem ser utilizados para
identificar pacientes com provável perda de
densidade mineral óssea, utilizando a radiografia panorâmica.
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C oluna do Fábio
Uma incrível jornada
O
aniversário de 20 anos da Radio MePela qualidade dos nossos programas e sermory aconteceu no final do ano pas- viços, alcançamos reconhecimento dos radiosado, mas as comemorações estão se logistas, dos ortodontistas e dos principais fadando ao longo deste ano. São duas décadas bricantes de equipamentos. Conseguimos unir
ao lado dos radiologistas, ao longo
todas as pontas por meio da tecnodas quais desenvolvemos o melhor
logia, da parceria e do relacionaconjunto de programas para diag- Nosso objetivo é mento, e isso nos dá muito orgulho.
nósticos digitais por imagens.
Atualmente, estamos dando
tornar nossos
Olhando para trás, a trajetória programas mais mais um grande passo que repredesses 20 anos foi uma incrível
sentará uma mudança de paradigma
simples,
odisséia. Fomos pioneiros no dena radiologia odontológica. Estamos
amigáveis,
senvolvimento de tecnologia para
integrando todos os nossos prograprecisos e
manuseio das primeiras imagens
mas e, por consequência, todos os
eficientes.
digitais, quando ainda eram obtiprocessos das clínicas de radiologia
das por scanners comuns. Acome colocando-os na nuvem compupanhamos o lançamento dos pritacional. Essa reunião de ferramenmeiros scanners de transparências, dos tas e funcionalidades na Web é oferecida pela
primeiros aparelhos de raio x digitais e dos nova geração do sistema da Radiomemory, o
primeiros tomógrafos odontológicos.
Studio 3 (ou S3).
Nosso objetivo é tornar nosso sistema
mais simples, amigável, preciso e eficiente.
Com os programas rodando na nuvem, quebram-se as barreiras de distância e o tempo
se torna relativo. Essa nova dinâmica é explicada na matéria de capa (Radiologia 2.0)
dessa edição do Radio News.
Os textos tratarão didaticamente de todas
as principais mudanças que estão acontecendo
no mundo da radiologia digital e das inovações
promovidas pela Radio Memory. Tudo explicado
de forma simples e aprofundada.
Contamos com vocês ao nosso lado para
essa nova etapa da aventura. Que venham os
próximos 20 anos e mais.
Um grande abraço.
Fábio Matosinhos
Cursos Radio Memory
O
s cursos Radio Memory são ministrados por desenvolvedores e profissionais seniores. A abordagem
é prática e dinâmica. Nosso objetivo é
formar profissionais para utilizar ferramentas que, por vezes, não são acessadas
por falta de capacitação ou desconhecimento. O que miramos é precisão de resultados, economia de tempo e melhoria
da dinâmica nas clínicas.
Para donos de clínicas
e profissionais
Oferecemos o 'Workshop Treinamento
Prático', que é realizado bimestralmente
pela Radio Memory na Associação Paulista
de Cirurgiões Dentistas (APCD) - Central,
em São Paulo. Esse curso é intensivo de
uso de todos os módulos do software, voltado para os donos de clínicas de todo o
país e seus colaboradores, de todas as
áreas envolvidas na operação. São dois
dias de imersão nos conteúdos clínicos,
administrativos e operacionais. Todos os
profissionais que trabalham com o software
estão convidados. Entre no site da Radio
Memory e confira a agenda. Inscrições
dependentes da oferta de vagas.
ministração financeira, contábil e operacional, marketing e relacionamento com os
clientes. As universidades parceiras e seus
alunos recebem gratuitamente licenças de
uso do software durante a especialização.
Para universidades
Para professores e coordenadores de
cursos de especialização em radiologia
odontológica, a Radio Memory ministra
cursos intensivos de utilização dos softwares. Participamos também de cursos de pósgraduação em todo o país em parceria com
as mais renomadas faculdades e universidades. Ministramos os conteúdos clínicos
de cefalometria e laudos e os de gestão
profissional das clínicas, que envolvem ad-
Nelson
Flores
Link para cursos:
radiomemory.com.br/cursos
Contato: (31) 2123-0808
Expediente
2
Radio Memory
Direção
Redação, edição e revisão
Artes e diagramação
Projeto e produção
Av. do Contorno, 2.090 - 4º andar Floresta
Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil CEP 30.110.012 Telefone: +55 (31) 2123-0800
Fábio Matosinhos
Luiz Cláudio Andrade
José Antônio Bicalho
Nelson Flores
Tiago Marcos Ribeiro
Editoria de Arte
Novembro / 2015
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Capa
Radiologia
Digital
A
radiologia odontológica entrou definitivamente na era digital. Isso você já sabe.
Mas será que sua clínica está usando todo
o potencial oferecido pelas novas tecnologias?
O novo grande passo da radiologia odontológica é a computação nas nuvens, que permite o arquivamento de imagens e informações
e o trabalho à distância. Essa mudança de rumo
fica clara na nova geração do sistema da Radio
1
Passo
Memory, o Studio 3 (ou S3), desenvolvida para
unificar todas as funcionalidades e recursos dos
softwares na Internet.
Para entender essa nova realidade, leia esse
número do Radio News com atenção. Ele mostrará os avanços, os recursos e as facilidades
dessa nova etapa da radiologia digital.
Mas, antes, é preciso que você nos ajude
em um ponto: deixar de lado o mito de que tec-
Interoperabilidade
entre aparelhos
e impressoras
O
surgimento dos aparelhos digitais foi uma revolução
para as clínicas de radiologia. O raio X e o tomógrafo
digitais, além das impressoras dry, praticamente aposentaram os antigos sistemas analógicos e manuais para montagem das documentações odontológicas. Mas um problema
persistia há até poucos anos: os equipamentos não se comunicavam. Cada um deles utilizava um software diferente e os
processos dentro das clínicas não se integravam. Para cada
etapa era preciso cadastrar o cliente e este retrabalho consumia tempo e dinheiro. Pois, coube a Radio Memory converter
todos os aparelhos digitais para um mesmo programa, integrando todos os processos, como numa linha de produção.
Hoje, digita-se os dados dos pacientes uma só vez. Está
tudo integrado: os aparelhos de raio x, os tomógrafos, o programa administrativo (onde se tiram os pedidos), os programas
clínicos (de imagens e exames) e as impressoras dry. Com o
sistema Studio3, todos os aparelhos se comunicam e o trabalho flui com agilidade, segurança e qualidade.
Basta usar o Studio 3 para que toda a clínica esteja integrada. Hoje, isso parece simples, mas esse foi um passo revolucionário no sentido da racionalização dos processos dentro
das clínicas de radiologia.
Se na sua clínica ainda se cadastra um cliente mais de
uma vez, alguma coisa está errada. Hoje, o Studio 3 reconhece
todos os equipamentos das marcas mais prestigiadas da radiologia odontológica.
A nova era
da radiologia
digital
nologia é uma coisa complicada e inacessível.
O que está acontecendo é justamente o contrário. As soluções tecnológicas foram aprimoradas para simplificar o dia a dia de pessoas
como você. Tudo ficou mais simples, prático e
dinâmico.
Feito isso, vamos aos cinco degraus que sua
clínica deve subir (se já não subiu) para estar no
mundo da Radiologia Digital 2.0.
Passado romântico
Lembra quando todos nós usávamos filmes? Parece que foi ontem. As
pequenas radiografias em cartelas e as
pastas com as radiografias e fotos técnicas para os tratamentos ortodônticos.
Tudo começou a mudar com a chegada
das câmeras digitais e os primeiros scanners, lá pelos idos dos anos 90. Com a
digitalização das imagens, começamos
a usar disquetes para enviar radiografias
e fotos para nossos dentistas clientes.
O raio X digital demorou mais um
pouquinho. O primeiro a chegar foi o
da Siemens (hoje Sirona), já em meados
dos anos 2000. Nessa época, já havíamos trocado os disquetes pelos CDs.
Tudo estava pronto para o grande salto
digital já que as imagens eram comprovadamente boas. Mas esbarramos num
entrave: ainda não havia tecnologia de
qualidade para impressão.
Foi então que surgiram as impressoras dry, que dispensavam os filmes.
Este foi o marco para a adoção definitiva da tecnologia digital na captura
de imagens.
E o próximo passo, que já está
sendo dado, é a eliminação de todo o
papel e filme, substituídos pela comunicação nas nuvens. Alguns dentistas
ainda resistem e isso é natural. A tecnologia deve conquistar as pessoas e
não ser imposta. Mas é no sentido da
computação nas nuvens que estamos
caminhando.
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Capa
Você sabia?
2
Passo
Qualidade e
tecnologia Dicom
H
á mais de dois anos, a RadioMemory vem
trabalhando para tornar acessível o formato
de imagens Dicom para a radiologia odontológica. Somos pioneiros nessa importante mudança. Vamos, então, explicar detalhadamente o
que isso significa.
Dicom é o nome dado a um formato digital de
imagem, assim como o famoso JPG, por exemplo.
É abreviação de Digital Imaging and Communications in Medicine (ou Comunicação de Imagens Digitais em Medicina). O formato foi inventado há
alguns anos para padronizar o trabalho com imagens digitais na medicina e, hoje, representa a comunicação padrão de praticamente todos os equipamentos de radiologia médica.
Por essa disseminação de uso, o Dicom, mais
que um formato de imagem, acabou se convertendo em um protocolo de comunicação digital.
Os aparelhos que trabalham com imagens Dicom
conseguem conversar, o que facilita a integração
dos processos. Além disso, numa imagem Dicom é
possível colocar os dados dos pacientes e até orientações clínicas, o que é bastante prático.
Essa é a grande vantagem do Dicom: comunicação digital padrão que permite uma operação
integrada de aparelhos e softwares de fabricantes
diferentes. Essa característica representa o “communication” da sigla Dicom.
Mas existe também a questão da qualidade,
que é significativa. As imagens em JPG, que tradicionalmente usamos na radiologia odontológica,
decodificam os tons de cinza usando oito bits. Isso
significa que a escala de tons de cinza vai de zero
a 255 (sendo zero o preto e 255 o branco). Só oferece, portanto, 256 variações. Já o formato Dicom
usa 16 bits e isso faz com que a escala de tons
atinja mais de 4 mil variações de cinza.
Existem pesquisas que apontam que o olho
humano só pode perceber até 300 variações de
tons de cinza. Mas o aumento da qualidade é importante porque permite melhorar a visualização
de detalhes por meio de alterações do brilho, contraste e zoom. Não estamos falando de resolução
de imagem, que é a mesma nos dois formados,
mas em qualidade de manipulação da imagem.
Agora, sejamos sinceros. Se você quiser trabalhar com o formato Dicom, eventualmente precisará
comprar o módulo nessa linguagem do fabricante
do aparelho de raio X, do tomógrafo e da impressora. Esses eram bastante caros num passado recente, mas não tanto hoje em dia.
Nesse processo, o trabalho da Radio Memory
foi desenvolver a capacidade de comunicação em
Dicom para nossa plataforma de programas de radiologia. Hoje, o Studio 3 oferece toda a qualidade
e integração de equipamentos no formato Dicom.
Conectividade: laudos e exames online
H
á poucos anos, para fazer uma cefalometria era preciso ter instalado um
programa no computador. Para trabalhar era preciso que o radiologista estivesse na clínica, diante do seu computador.
Não era possível produzir em casa, no sítio
ou durante uma viagem. E ninguém enviava
laudos e documentações que não fosse por
meio físico, produzidos em papel e filmes.
Vista de hoje, essa realidade parece de
década atrás, mas não. Foi ontem.
A mudança veio no início dos anos
2000,quando a Radio Memory, pioneiramente, possibilitou que as primeiras imagens de raio x e as cefalometrias fossem
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publicadas na internet. E como isso mudou
a vida de todos nós!
Hoje, laudadores já trabalham à distância, reduzindo custos e desafogando os processos dentro das clínicas. Trata-se de uma
tendência com força para se transformar
em novo padrão de contrato de trabalho e
de dinâmica de produção.
Isso significa que já é possível para
você, dono de clínica radiológica, optar
por cadastrar um time de laudadores e
contratar os serviços de laudos à distância. E isso só é possível por conta das tecnologias de conectividade desenvolvidas
pela Radio Memory.
Uma das vantagens do formato de
imagens Dicom é a
segurança. Desde os
primórdios da medicina, um dos maiores
receios é o diagnóstico trocado. Contra
isso, o formato Dicomobriga a inserir os
dados do paciente
dentro do arquivo de
imagem em qualquer aparelho. A
transmissão da imagem não pode ser
feita sem carregar os
dados do paciente e,
com isso, o perigo de
errar é quase zero.
3
Passo
Hoje, a chamada teleradiologia já é uma
realidade. O lugar da publicação dos laudos
cefalométricos é a nuvem, onde todos acessam, comunicam e interagem.
Quais as vantagens? O laudo pode ser
feito de qualquer lugar, em qualquer plataforma de computador (Windows, Mac, tablets e outros) e não é preciso ter os programas instalados no computador, mas
apenas acesso à internet.
E para aqueles que ainda são resistentes
à tecnologia, uma dica: nesse novo modelo,
o mais legal é que não é preciso perder
tempo com a tecnologia. Tudo é automático. O importante é o trabalho a ser feito.
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Passo
Novidade nos
modelos de gesso
O
k, relaxe. Não precisa achar que está antiquado. Você e todas as clinicas radiológicas
do mundo continuam usando modelos de
gesso. Mas isso tende a mudar e muito rapidamente. E os cliente da Radio Memory terão a melhor tecnologia e todo o apoio.
Então, prepare-se para uma ótima mudança:
em breve você não terá que se preocupar mais
com o gesso! Tudo será digital.
A virada, logicamente, é tecnológica. Quando
a Radio Memory lançou o Idoc, em 2008, o grande
avanço foi a possibilidade da publicação na Internet da documentação ortodôndica para os dentistas. Mas desde então nunca foi possível publicar
os modelos, que continuaram sendo produzidos
com gesso.
Em 2011, surgiram os primeiros scanners tridimensionais que digitalizavam os modelos, possibilitando a manipulação das imagens no computador, mas que ainda não dispensavam a
5
Passo
O
produção em gesso. Pelo menos, já era possível
guardar a imagem digital e dispensar o modelo
físico, em gesso.
A questão era, porque investir em um scanner
digital, se continuávamos tendo que produzir os
modelos em gesso? De fato, era difícil justificar o
benefício frente ao custo.
Pois a última novidade é um tomógrafo (da
Carestream Dental, Kodak) que faz o escaneamento a partir da moldagem e não mais do modelo em gesso, e cria imagens tridimensionais.
Temos, portanto, um método viável de criação
de modelos digitais a serem postados na internet.
E o Idoc, da Radio Memory, é o programa visualizador desses modelo digitais, com funcionalidades
de manipulação que são pioneiras em todo o
mundo.
Movimentações em todas as direções, zoom,
simulações de mastigação e contato, oclusões e
pressão. Trata-se de um incrível avanço.
Gestão ‘online’ de rede de clínicas
Xwork, software de gestão da rotina de
trabalho e das finanças das clínicas de
radiologia, se transformou em padrão. É
simples, prático e funcional. Tanto que nove,
entre dez clínicas de radiologia, adotam o Xwork
como programa administrativo, financeiro e de
controle da produção.
Mas não estamos parados. O Xwork 4 trouxe
uma série de novas funcionalidades que tornam
os controles operacionais e financeiros ainda
mais rápidos e precisos.
A Radio Memory preparou, inclusive, um
"Guia de Referência Rápida" para os usuários
do Xwork4. Trata-se de um livreto que pode ser
baixado em PDF, que explica didaticamente todos os recursos do software.
Mas a grande novidade é a criação da versão
exclusiva do Xwork para gestão de rede de clínicas,
que surgiu da necessidade de acompanhamento
remoto do operacional e da contabilidade. Tratase do Xwork ERP, integrado ao Studio 3, que além
de permitir a administração remota, possui funcionalidades mais avançadas de gestão contábil e
financeira, com banco de dados que integra os
dados das unidades de redes de clínicas.
O programa apresenta demonstrativos de resultado global e por unidades, por desempenho
operacional, fluxo de caixa e outros.
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Telerradiologia
A nova dinâmica da
Telerradiologia
V
ocê provavelmente já ouviu falar em telerradiologia. Trata-se de um conceito
simples, mas que promete modificar profundamente a dinâmica das clínicas de radiologia. Então vamos falar um pouco sobre ele.
A telerradiologia é a prestação de serviço
de diagnóstico de exames radiológicos à distância. Por meio dos softwares da Radio Memory, que atualmente possibilitam a comunicação e o armazenamento de dados nas
nuvens, o diagnóstico já pode ser contratado
e realizado a quilômetros de distância de onde
as imagens e exames foram realizados.
Como esse novo sistema funciona na prática? Muito simples. Uma clínica radiológica dedica-se à busca de clientes e à realização dos
exames. A etapa do diagnóstico passa a ser
contratada junto a profissionais de radiologia
que estão fora da estrutura física da clínica, trabalhando em suas casas ou escritórios.
As vantagens são inúmeras. A principal
delas é a possibilidade de ampliação do volume de exames sem a preocupação de contratação de novos profissionais. As oportunidades de crescimento da carteira de
clientes deixam de ser limitadas pelo número
de radiologistas contratados e pela capacidade de produção de diagnósticos da equipe
técnica própria.
Mas existem mais: com a telerradiologia,
a clínica passa a contratar serviços na medida
de sua necessidade, sem se preocupar com a
falta de profissionais nos meses de alta demanda, ou de ociosidade nas fases de baixa.
Além disso, a redução no número de profissionais contratados diminui sensivelmente
os riscos jurídicos da área trabalhista. A formação e o treinamento dos profissionais também deixam de ser uma preocupação, assim
como os procedimentos burocráticos da área
de Recursos Humanos.
E, por fim, o serviço de telerradiologia
pode funcionar como um apoio para os momentos de afastamento temporário de profissionais (férias, licenças, viagens ou cursos)
ou de aumento inesperado da demanda.
Tudo resolvido na parte tecnológica, o
problema passa a ser como garantir segurança, qualidade e agilidade dos diagnósticos
contratados à distância. De acordo com o dr.
Fernando Junqueira Leite, da BR Laudos, uma
das pioneiras em telerradiologia no país, o
segredo é escolher empresas ou profissionais
de extrema confiança e qualificação.
“Na BR Laudos, temos total controle sobre os processos, o que torna os serviços
muito eficientes e com total qualidade. Fazemos esse link entre o radiologista e a clínica, que pode acompanhar o fluxo de trabalho desde o registro do exame até a
emissão do laudo”, afirma.
SIRONA, 5 ANOS INOVVAND
ANDO
A
E REINVENT
VENTTANDO
A
NO MERCADO DE TECNOLOGIA DE IMAGEM
Sirona, líder mundial de inovação em tecnologia
dental iniciou sua operação no Brasil em outubro de
2010. Anteriormente nossos produtos eram comercializados apenas via distribuidores. Desde fevereiro
de 2011, a filial brasileira, com sede em São Paulo, é a
responsável por toda a comercialização de produtos
no mercado nacional e da América latina.
A operação brasileira proporcionou um forte crescimento nesses anos de atuação e hoje somos
líderes de mercado em Sistemas de Imagem com a
família do Orthophos XG. Contamos com uma
equipe de técnicos especializados que atuam nas
principais regiões do Brasil, proporcionado um
atendimento rápido e eficaz sempre que
Em 2015 completamos 05 anos de atuação no
mercado nacional com a certeza de que estamos
preparados para continuar investindo no mercado
brasileiro, oferecendo aos profissionais da área
além de produtos de alta tecnologia, um excelente
ser viço.
Pensando em constante evolução, apresentaremos
ainda este ano ao mercado o novo equipamento:
Orthophos SL, com tecnologia Sharp Layer e novo
sensor intraoral revolucionário: Xios Supreme.
Estes novos produtos prometem ser as novas
tendências em alta tecnologia e qualidade de
imagem frente as demais opções do mercado atual.
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Suporte Radio Memory
Dica do Memoryto
O diferencial da
Radio Memory
Entenda
o Studio 3
A nova versão
dos programas
Radio Memory
N
o trabalho com softwares, é natural que a
palavra “problema” apareça com certa frequência. E quando precisamos de ajuda é
que descobrimos com quem verdadeiramente podemos contar. O cliente Radio Memory sabe a diferença que o suporte faz.
Para garantir o perfeito funcionamento do Studio 3 (novo sistema da Radio Memory), que digitaliza e integra toda a clínica radiológica, mantemos
uma equipe qualificada e à disposição 64 horas
por semana.
Nosso trabalho vai muito além da correção de
problemas técnicos. A maior parte dos atendimentos estão ligados a dúvidas e ajustes. Dos quase
quatro mil atendimentos realizados no primeiro semestre, os principais serviços prestados foram instalações em rede, auxílio na troca de servidor, calibrações de imagem e correções de atalhos afetados
por antivírus. E, logicamente, uma infinidade de
dúvidas diversas sanadas.
Por Luiz Fellipe Coutinho, Analista de Suporte Técnico
O
O suporte técnico da
Radio Memory opera de
segunda à sexta, das 8h
às 20h, e aos sábados,
de 8h às 12h
Atendimento por
WhatSapp:
(31) 98217-8684
DUKE
Studio 3 (ou S3) é o nome dado ao mais novo sistema da Radio Memory. Mas também é a plataforma na internet que centraliza todas as funções
da radiologia digital, tanto dos trabalhos clínicos quanto
administrativos. Essa plataforma foi projetada para ser
usada pelo proprietário da clinica de radiologia ou pelos
radiologistas. Ela é acessada pela internet e funciona
como um portal de acesso à clínica. Remotamente, é
possível acessar em tempo real os indicadores de performance, os dados contábeis e os laudos. Ou seja, é a plataforma que unifica todos os serviços que a Radio Memory oferece e que pode ser acessado a qualquer hora e
de qualquer lugar. É também nessa plataforma que serão
progressivamente incorporados os serviços de comunicação online entre a Radio Memory e seus clientes (Área
do Cliente), e que permitirá a emissão de boletos, chat
com o Suporte Técnico, ouvidoria, atualizações cadastrais
e consulta aos manuais do Studio 3.
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Make Report
Impressões bonitas
e econômicas
V
amos falar sobre os recursos de diagramação de impressões
do Studio3? Trata-se de um conjunto de recursos que encanta
os dentistas, mas que algumas vezes não é utilizado em
toda a sua potencialidade.
O Make Report, como chamamos os recursos de diagramação,
torna as impressões mais bonitas e práticas. E o diagramador é
versátil e fácil de ser operado. Ele também é uma importante ferramenta para economizar filmes.
Vamos, então, a algumas informações sobre o Make Report.
Ele é um recurso do Módulo Dry. Ou seja, é o diagramador das
imagens que serão impressas nas impressoras Dry. Existem clínicas
que ainda não possuem este módulo, e algumas que possuem
mas não o utilizam. Se você tem dúvida sobre isso, ligue para o
Suporte da Radio Memory.
Ao contrário do módulo de impressão básico, onde as imagens são copiadas uma a uma em uma página com cabeçalho
e o nome do paciente, com o Make Report é possível personalizar as impressões. Cabeçalho e rodapé são personalizáveis e
podem trazer a logomarca da clínica e a foto do paciente. O
alinhamento das imagens é automático, o que deixa as impressões simétricas e visualmente mais elegantes.
Pode-se imprimir várias imagens de um mesmo cliente (com
opção de influir periapicais nas impressões das panorâmicas)
ou de mais de um cliente em um mesmo filme, o que gera uma
boa economia.
A calibração da imagem em tamanho real é perfeita, em 1:1.
A utilização muito simples, com diagramação automática. Arrastando as imagens para seus respectivos campos, o template
para impressão é montado e alinhado automaticamente.
E existe uma biblioteca de templates, com modelos para cada
necessidade de impressão. E você pode alimentar essa biblioteca
com seus próprios modelos de diagramação.
es
lor
nF
o
els
N
Meu negócio
Gestão contábil profissional e integrada
A
s clínicas de radiologia odontológica
estão mais profissionalizadas a cada
dia. Neste momento de crise, que vem
gradativamente diminuindo as margens de
lucro, as clínicas que não mantiverem sistemas
rígidos de controle financeiro correm o risco
de trabalhar no vermelho.
Para implementar uma gestão contábil profissionalizada em sua clínica, você tem duas
opções: montar um departamento de contabilidade ou utilizar o Xwork ERP, a nova versão
do programa de administração financeira e
contábil da Radio Memory, parte integrante
do Studio 3. Aconselhamos a segunda opção
e explicaremos por quê.
Uma série de ferramentas e funcionalidades
foram desenvolvidas para transformar o Xwork
ERP, em um programa avançado de gestão estratégica. O programa agora vai além da simples
análise financeira extraída dos registros de receitas e despesas. Hoje, ele armazena e cruza
informações para produzir indicadores e demonstrativos contábeis sofisticados.
Mas não se preocupe. Não é preciso ter
um MBA em administração para usar o programa. O Xwork ERP, continua prático e fácil
de ser utilizado. Apenas incorporou conceitos
mais profundos de contabilidade para medir
a saúde financeira do seu negócio e apontar
o que deve ser melhorado.
Com o Xwork ERP, é possível, por exemplo,
medir a rentabilidade da clínica a partir do
conceito da taxa de retorno sobre o capital
investido, um indicador fundamental para
avaliação da saúde do negócio.
A gestão de recebíveis e a administração
do capital de giro ficou mais precisa. Também
é possível extrair o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial, duas ferramentas importantes para a
gestão estratégica do negócio.
Inicialmente, pensamos em desenvolver o
Xwork ERP para a administração de redes de
clínicas. Mas, verificamos que suas funcionalidades são úteis para todas as clínicas, independentemente do porte. Nos testes de prélançamento, os resultados de satisfação dos
usuários superaram as melhores expectativas.
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VistaScan Mini View
A solução definitiva em placa de fósforo
Sistema Stand Alone - permite trabalhar sem
computador
A função ScanManager facilita o fluxo de trabalho
em clínicas com várias salas de atendimento
Leitura e apagamento da placa num único passo
Todos os formatos intraorais
Memória interna - armazena até 2.000 imagens
Flexibilidade de conexão - LAN ou Wi-Fi
Software VBS completo para Centro de Radiologia
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segurança graças à tecnologia PCS
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Enfoque Científico
Indicadores Radiográficos de Osteoporose
Uma revisão de literatura para o radiologista
A
osteoporose é considerada um problema de saúde pública pela OMS.
Visto que esta doença possui impactos
sociais e econômicos relevantes, torna-se importante a identificação de indivíduos assintomáticos com redução da massa óssea em
estágios iniciais. A definição de Osteoporose,
segunda a OMS, é uma doença caracterizada
pela redução da massa óssea e deterioração
estrutural do tecido ósseo, levando à fragilidade e ao aumento do risco de fraturas. A
fratura proximal de fêmur é a mais temida,
pois pode acarretar mortalidade 15% maior
no primeiro ano pós-fratura comparativamente ao grupo não afetado de idade similar.
A falta de sintomatologia clínica, antes da
ocorrência de fratura, impossibilita a identificação prévia da doença.
A anamnese e o exame físico devem incluir a avaliação da perda de altura e mudança
de postura. O teste de densidade mineral óssea (DMO) é o melhor para a detecção da osteoporose. O teste de densitometria óssea
(DXA) é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de osteoporose, entretanto, possui
um alto custo. Segue alguns índices que podem ser utilizados para identificar pacientes
com provável perda de densidade mineral óssea, utiliazando a radiografia panorâmica:
Fig 1: Índice cortical mandibular (C1 a
C3) baseado nas mudanças do córtex da
borda inferior da mandíbula observadas
na radiografia panorâmica.
Considerações finais
Fig 2
Índice Cortical
Mandibular (ICM)
Recebeu também o nome de Índice de
Klemetti, sofrendo pequena alteração na sua
representação inicial, pois definiu-se em números os graus C1 (normal), C2 (erosão moderada) e C3 (erosão severa)
Índice Mentual (IM)
O Índice Mentual avalia a espessura da
cortical mandibular na altura do forame mentual, (FIG 2). Um IM menor que três milíme-
da cortical mandibular e isso é um fator que dificulta a análise pelo cirurgião-dentista. Para
contornar as dificuldades de identificação do
IM e do IA, Valerio et al.43 (2013) estudaram o
segmento da cortical mandibular entre esses
dois índices, numa tentativa de reduzir erros
de avaliação. Para tanto, três novos índices foram instituídos: o Índice Mandibular Posterior
1 (IMP1), o Índice Mandibular Posterior 2 (IMP2)
e o Índice Mandibular Posterior 3 (IMP3). Os
resultados desse estudo mostraram que a avaliação da espessura da cortical em toda a extensão da borda inferior do corpo mandibular,
situada entre o forame mentual e a região antegoníaca, identificou pacientes com osteoporose, sendo significativamente menor que nos
pacientes normais ou com osteopenia. Assim,
esses resultados podem estimular uma avaliação mais ampla da radiografia panorâmica pelo
cirurgião-dentista, no intuito de detectar pacientes com baixa densidade mineral.
tros tem sido considerado preditivo de baixa
massa óssea corporal em mulheres pós-menopáusicas.
Índice Mandibular
Posterior (IMP)
O índice mentual e o índice antegoníaco
necessitam ser avaliados em regiões pontuais
As estratégias de gestão para as mulheres
na pós-menopausa envolvem a identificação
das pessoas em risco de fratura, seguida pela
instituição de medidas que centram na redução dos fatores de risco modificáveis por meio
de mudanças na dieta e estilo de vida, e, por
último, a terapia farmacológica, se indicado.
Neste contexto, a Odontologia vem preencher
um importante papel, que é o de poder auxiliar na identificação das pessoas em risco de
fratura através dos índices radiomorfométricos. O conhecimento desses índices pelo radiologista poderá auxiliar na identificação de
pacientes com osteoporose ou osteopenia assintomáticos, que poderão, assim, ser alertados quanto a necessidade de buscar um tratamento médico adequado.
Mande um e-mail para o autor
[email protected]
Prof. Dr. Flávio Ricardo Manzi
Profa. Claudia Scigliano Valério
[email protected]
n Graduação em Odontologia
n
Cirurgião Dentista, Mestre,
Doutor e Pós - Doutorado em
Radiologia pela
FOP - UNICAMP,
n Pós - Doutorado na Facultad
de Medicina - Universidade
Complutense de Madrid
n Professor adjunto
da PUC Minas.
n Docente Permanente do
Programa de Pós-graduação
em Odontologia da PUC Minas
(Mestrado e Doutorado - Área
Temática: Radiologia)
n Coordenador dos Cursos de
Especialização em Radiologia
Odontológica no IPSEMG e IES
n Ministrador do Curso de Tomografia Computadorizada:
Interpretação e Confecção de
Laudos
(carga horária de 32horas –
próxima turma: 27 a 30 de novembro de 2015)
pela PUC - Minas,
n Especialista em Odontopediatria
pela Profis/USP Bauru
n Especialista em Ortodontia
pela PUC-Minas,
n MBA em Gestão de Saúde pela FGV-MG
n Mestre e Doutoranda em Clínicas
Odontológicas pela PUC Minas (Ênfase
em Radiologia Odontológica).
n Professora do Curso de Especialização
em Radiologia e Ortodontia do
CEO-IPSEMG e IES
Novembro / 2015
11
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