Soluções de Manutenção na Pós-Colheita de Tango (Solidago
Transcrição
Soluções de Manutenção na Pós-Colheita de Tango (Solidago
Soluções de manutenção na pós-colheita de tango (Solidago canadensis ) Laís Bravo Perina1, Regina Célia Faria Simão Canesin2 e Regina Maria Monteiro Castilho2 1 Engenheira Agrônoma – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Engenharia, FEIS/UNESP, Campus de Ilha Solteira/SP, e-mail: [email protected] ²Professora Doutora – Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia, FEIS/UNESP, Campus de Ilha Solteira, SP, e-mail: [email protected]; [email protected] Resumo - Face à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, especialmente aquelas consideradas como complemento para agregar cor, leveza e volume à arte floral, objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar soluções de manutenção na pós-colheita de tango. O experimento foi conduzido na Faculdade de Engenharia da UNESP, Campus de Ilha Solteira, SP, entre 31/01 a 05/02/2015. As hastes de tango foram padronizadas e distribuídas aleatoriamente em frascos de vidro contendo 100 mL de soluções: água de torneira; água destilada; água de torneira + 5 g.L-1 de açúcar refinado; água de torneira + 5 mL.L-1 de própolis comercial e água de torneira + 5 g.L-1 -1 de açúcar refinado + 5 mL.L de própolis comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições e três hastes por tratamento. Avaliaram-se, diariamente, absorção de solução, perda de massa fresca e teor de clorofila nas folhas. Pode-se concluir que a água de torneira com açúcar refinado e/ou própolis comercial mostraram-se ineficazes em ampliar a vida pós-colheita das hastes de tango, enquanto a água de torneira e a água destilada sem adição de outras substâncias foram eficientes. Recomenda-se pela facilidade de aquisição, a água de torneira na manutenção da qualidade pós-colheita de tango. Palavras-chave: solução de vaso, longevidade, senescência. Maintenance solutions in the postharvest of goldenrod (Solidago canadensis) Abstract - Given the lack of studies on postharvest physiology of flowers, especially those considered as the complement to aggregate color, lightness and volume to the floral art, this research aimed to evaluate maintenance solutions in the postharvest of goldenrod. The research was conducted at Faculty of Engineering of UNESP, Campus of Ilha Solteira, SP, Brazil, from January 31th to February 5th 2015. The goldenrod stems were standardized and distributed randomly in glass jars containing 100 mL of solutions: tap water; distilled water; tap water + 5 g.L -1 of -1 -1 -1 refined sugar; tap water + 5 mL.L of commercial propolis; tap water + 5 g.L of refined sugar + 5 mL.L of commercial propolis. The experimental design was completely randomized, with three replications and three stems per treatment. Daily, were evaluated solution’s absorption, the fresh mass loss and the chlorophyll content in leaves. It can be concluded that the tap water with refined sugar and/or commercial propolis showed themselves ineffective to increase the postharvest life of the stems of goldenrod, while the tap water and distilled water without addition of other substances were effective. It is recommended by the acquisition facility, the tap water to the maintenance of the postharvest quality of goldenrod. Keywords: vase life, longevity, senescence. Introdução Entre os principais problemas que a floricultura brasileira tem que superar está o manejo póscolheita, que tem sido inadequado, sendo consequência da falta de conhecimentos e tecnologias de colheita e pós-colheita que visem à redução de perdas que, no País, superam 40% da produção e são decorrentes da inadequada condução e manuseio, do transporte não apropriado, da deterioração causada por microrganismos, do uso inadequado de embalagens, bem como de deficiências na infraestrutura de comercialização (Dias-Tagliacozzo & Castro, 2002). No Brasil, as espécies mais utilizadas em composições florais são as rosas (Rosa spp.), os crisântemos (Dentranthema spp.) e os cravos (Dianthus spp.) (Anefalos, 2004), frequentemente acompanhadas pelas flores de corte secundárias: mosquitinho (Gypsophila paniculata), latifólia (Limonium spp.) e tango (Solidago spp.), e as folhagens de corte: tuia (Thuja spp.), eucalipto (Eucalyptus cinerea) e asparguinho (Asparagus spp.), (Stumpf et al., 2008). Solidago canadensis L., conhecido popularmente como tango, é espécie originária da América do Norte, pertencente à família Asteraceae (Compositae), com ciclo de vida perene. Trata-se de herbácea rizomatosa, pouco ramificada que atinge de 0,80 a 1,20 m de altura e apresenta inflorescências terminais grandes, eretas, ramificadas, com numerosos capítulos pequenos, formadas no outono-inverno (Lorenzi & Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 31 Souza, 2008). As folhas são cerosas, lanceoladas com as margens serrilhadas que se distribuem uniformemente na haste e o sistema radicular é formado por rizomas (Luz, 2012). Por se tratar de espécie originária de clima temperado, tolera temperaturas de armazenamento entre 2 e 4 ºC, com durabilidade de 5 a 6 dias (Sacalis, 1993). As flores, assim como as frutas e hortaliças, são produtos altamente perecíveis, cuja deterioração é causada por processos fisiológicos complexos que podem ser influenciados por fatores externos. Após a colheita, ocorrem alterações bioquímicas, fisiológicas e estruturais que levam à desorganização e desagregação dos tecidos e órgãos, as quais promovem a senescência, um processo irreversível (Finger et al., 2003). Dessa forma, a aplicação de técnicas para prolongar a durabilidade destas é imprescindível, tal como o emprego de soluções conservantes que mantenham a qualidade e prolonguem a vida de vaso das hastes, seja pelo fornecimento de substrato energético, otimização das relações hídricas ou ação antimicrobiana (De Pietro, 2009). Halevy & Mayak (1981) verificaram que quatro tipos de soluções podem ser utilizados, as quais podem ser classificadas, de acordo com o objetivo de uso, em soluções de condicionamento, de “pulsing” (fortalecimento), de manutenção e de indução à abertura floral. A solução de manutenção também conhecida como solução de vaso, pode ter substâncias utilizadas isoladamente ou em conjunto e que contribuem para a manutenção da qualidade da flor cortada. O principal ingrediente desse tipo de solução é a sacarose, em concentrações que variam de 0,5 a 2%, conforme a espécie a ser empregada (Castro, 1985), podendo conter ainda citrato ou sulfato de 8-hidroxiquinolina (Tjia et al., 1987). Além dos açúcares e germicidas, outros compostos também se destacam, como os íons prata, cobalto, potássio, alumínio e cálcio, os ácidos orgânicos e seus sais, os antioxidantes, os inibidores do etileno e os hormônios vegetais, como auxinas, giberelinas e citocininas (Castro, 1984). Apesar de existirem poucos estudos, na fisiologia pós-colheita de flores de corte, relacionados com o uso de produtos naturais, como alternativa aos produtos químicos convencionalmente utilizados, antagonistas microbianos naturais têm sido mencionados como benéficos na vida de produtos perecíveis contra o elevado número de patógenos pós-colheita (Wisniewski et al., 2001). Dentre eles a 32 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 própolis, uma substância natural resinosa que contém proteínas, aminoácidos, vitaminas, minerais e flavonoides (Moreira, 1986), com atividade antimicrobiana, a qual tem sido associada à inibição de patógenos pós-colheita como Botrytis cinerea. Face à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, especialmente as secundárias, consideradas como complemento para agregar cor, leveza e volume à arte floral, objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar soluções de manutenção sobre aspectos da fisiologia póscolheita em hastes de tango (Solidago canadensis L.). Material e Métodos O experimento foi conduzido, em laboratório, na Faculdade de Engenharia da UNESP - Campus de Ilha Solteira, SP, no período de 31/01 a 05/02/2015. As inflorescências de tango utilizadas foram adquiridas em floricultura localizada no município de Ilha Solteira/SP, tendo sido transportadas em caminhão climatizado e, mantidas por um dia em câmara fria a 17,6 oC e 48% UR, conjuntamente com outras flores de corte (rosa, alstroemeria, gérbera, lisianthus) e folhagens de corte (aspargo e samambaia). As hastes classificadas, de acordo com o padrão de qualidade A1 - maço com até 40% de flores abertas (Veiling, 2015), foram padronizadas a 36 cm de comprimento, descartando-se as danificadas ou as que não apresentavam homogeneidade no ponto de colheita comercial. Após esta padronização, as hastes foram pesadas em balança eletrônica e transferidas para frascos de vidro contendo 100 mL de cinco diferentes tipos de soluções de manutenção, cujas características físicas e químicas encontram-se na Tabela 1. Em seguida os frascos foram mantidos a 29,4 oC, 70,6% UR e luminosidade média de 402,3 lux. O corte periódico da base da haste não foi realizado, para não interferir na avaliação da sua massa e a renovação das soluções foi feita diariamente, para que todos os tratamentos permanecessem com 100 mL de solução (total). Foram avaliados diariamente: a absorção de solução pelas hastes de tango, calculada a partir da diferença entre o volume inicial e o volume final de solução presente nos frascos de vidro; massa fresca, obtida através da pesagem da haste em balança eletrônica de um dígito; perda de massa fresca, calculada a partir da equação: PMF (%) = 100 – (PA x 100/PI), onde: PI representa o peso inicial da haste obtida no dia 31/01/2015, e PA representa o peso no dia de avaliação com valores expressos em porcentagem (%); leitura de clorofila das folhas (ICF índice de clorofila foliar), com a utilização do clorofilômetro digital (Falker, modelo CFL 1030), sendo avaliada uma folha por haste. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, cinco tratamentos, sendo três repetições e três hastes por tratamento. Foi utilizada uma análise estatística de regressão em função do tempo com auxílio do programa Statistical Analysis System - SAS Institute, versão 9 (2002). Tabela 1. Características físicas e químicas das soluções de manutenção para armazenamento de hastes de tango (Solidago canadensis). Tratamentos pH T1 - água de torneira T2 - água destilada T3 - água de torneira + 5 g.L-1 de açúcar refinado T4 - água de torneira + 5 mL.L-1 de própolis comercial T5 - água de torneira + 5 g.L-1 de açúcar refinado + 5 mL.L-1 de própolis 8,41 7,46 8,38 7,82 7,79 Condutividade elétrica (EC) μS.cm-1 237,8 62,9 236,3 233,1 235,5 Densidade (ρ) g.m.L-1 0,9776 0,9746 0,9995 0,9779 0,9846 Resultados e Discussão Nota-se na Figura 1 que a quantidade de solução absorvida pelas hastes foi maior nos dois primeiros dias, diminuindo nos dias subsequentes, sendo a absorção de água destilada e água de torneira maior em relação às demais soluções. Provavelmente pelo fato da água de torneira e a água destilada apresentarem densidades menores de 0,9776 e 0,9746 g.mL-1, respectivamente, a absorção pode ter sido facilitada. Ressalta-se ainda que no quarto dia as soluções adicionadas de açúcar e própolis exerceram efeito negativo na qualidade das hastes de tango, sendo que mais de 50% das flores de uma haste apresentaram-se sem padrão comercial e, foram descartadas. Todavia, estes tratamentos aparecem representados na Figura 1, em função da equação ajustada através da análise de regressão. O pequeno acréscimo na absorção das soluções 1 e 2, nos dois últimos dias de experimento, pode estar relacionado a perda de água por transpiração ou evaporação da solução, a qual foi contabilizada na diferença entre o volume inicial e final. Neste trabalho, a água de torneira e a água destilada apresentaram os melhores resultados em relação à absorção de soluções pelas hastes de tango. De acordo com Reid & Kofranek (1981), somente a água destilada ou deionizada deveria ser utilizada na solução de conservação em vaso, e para Tjia et al. (1987), além desta aumentar a longevidade das flores, melhora o efeito das soluções preservativas. Figura 1. Absorção de solução (mL) pelas hastes de tango armazenadas em diferentes soluções de manutenção. Ilha Solteira/SP, 2015. *Significativo (p<0,01). T1 (água de torneira); T2 (água destilada); T3 (água de torneira + 5 g.L-1 de açúcar refinado); T4 (água de torneira + 5 mL.L-1 de própolis comercial); T5 (água de torneira + 5.L-1 g de açúcar refinado + 5 mL.L-1 de própolis comercial). No entanto a água de torneira, que é a mais utilizada nas técnicas de pós-colheita, foi identificada, em estudo com hastes de rosas, realizado por Van Doorn & Witte (1997), como a principal fonte de inóculo para bactérias. No presente trabalho, a concentração de sacarose a 5% teve, possivelmente, efeito negativo para o tango, já que Luz (2012) recomenda a concentração máxima de 1,5%. Outros autores estudando outras espécies e variações distintas de sacarose constataram que esta também não ampliou a vida de vaso. Em estudo com Zinnia elegans ‘Scarlet’, foram avaliadas seis concentrações de Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 33 sacarose (0, 1, 2, 3, 4, 5%) e observou-se que o murchamento aumentou com o incremento da concentração na solução conservante (Brackmann et al., 2004). Quanto à perda de massa fresca (%) observa-se que as soluções adicionadas de açúcar e própolis resultaram em maiores porcentagens de perda (Figura 2). perdas de massa (19,62%) e aquelas em solução contendo sacarose a 5% tiveram perda de massa de 20,94%. Estes resultados estão em conformidade com os do atual trabalho, pois a solução contendo apenas sacarose a 5% e a solução com sacarose 5% combinada com própolis 5%, apresentaram as maiores perdas de massa fresca de hastes de tango (41,8% e 60,8%, respectivamente), em comparação à água de torneira e à água destilada que tiveram perdas de 19,7% e 17,5%, respectivamente. Na Figura 3, constam os índices de clorofila foliar (ICF), avaliados, em tango, para todos os tratamentos. Nota-se que os ICF decresceram ao longo dos dias do experimento, uma vez que a degradação da clorofila está intimamente correlacionada ao processo de senescência. Observa-se que as soluções com água de torneira e água destilada tiveram comportamento linear enquanto os demais um comportamento quadrático. Figura 2. Perda de massa fresca (%) de hastes de tango armazenadas em diferentes soluções de manutenção. Ilha Solteira/SP, 2015. T1 (água de torneira); T2 (água destilada); T3 (água de torneira + 5 g.L-1 de açúcar refinado); T4 (água de torneira + 5 mL.L -1 de própolis comercial); T5 (água de torneira + 5.L-1 g de açúcar refinado + 5 mL.L-1 de própolis comercial). Nota-se que a perda de massa fresca (%) é crescente ao longo do período do experimento, em todos os tratamentos, porém, a intensidade destas perdas foi mais acentuada nas soluções contendo açúcar e própolis, sendo superior às perdas nos tratamentos com água de torneira e água destilada. Segundo Nowak & Rudnicki (1990), flores de corte que perderam 10 - 15% de sua massa fresca, geralmente, apresentam-se murchas e inaptas à comercialização. No presente trabalho verificou-se que as soluções contendo açúcar e própolis apresentaram-se acima desta faixa a partir do primeiro dia, a solução com apenas açúcar atingiu essa faixa no segundo dia e as soluções com água de torneira e água destilada, atingiram valores acima desta faixa no quinto dia, evidenciando a maior longevidade das hastes de tango nessas soluções. Em trabalho realizado por Sangalli et al. (2007), analisando a perda de massa de flores de capuchinha (Tropaeolum majus) após o armazenamento, constatou-se que quando as mesmas foram acondicionadas em recipientes contendo água (testemunha) apresentaram menores 34 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 Figura 3. Índice de clorofila foliar (ICF) de hastes de tango armazenadas em diferentes soluções de manutenção. Ilha Solteira/SP, 2015. *Significativo (p<0,01). T1 (água de torneira); T2 (água destilada); T3 (água de torneira + 5 g.L 1 de açúcar refinado); T4 (água de torneira + 5 mL.L-1 de própolis comercial); T5 (água de torneira + 5.L-1 g de açúcar refinado + 5 mL.L-1 de própolis comercial). Alguns autores como Bohn & Walczyk (2004) relataram que a clorofila é sensível ao pH, enzimas, temperatura, luz e oxigênio, os quais tem maior ou menor influência na sua degradação, de acordo com a atividade de água do meio. A partir destas informações, é possível que o índice de clorofila foliar, no tango, tenha sofrido interferência, devido ao pH alcalino das soluções. De acordo com Mercúrio (2002) soluções com pH mais ácido são as mais indicadas para a conservação de hastes de flores de corte, podendo limitar o crescimento de microrganismos, favorecendo assim as flores, não sendo recomendável pH na faixa entre 7,0 e 7,5 por propiciar maior desenvolvimento bacteriano. Pompodakis et al. (2004), estudando rosas de corte cv. ‘Baccara’, observaram que o pH próximo a 8,0 reduziu a vida em vaso destas, por permitir melhor propagação de microrganismos na solução de manutenção. Marsala et al. (2014), estudando pós-colheita em folhagens de corte de Antúrio cv. Apalai notaram que o menor teor de clorofila, ao final das avaliações foi para as hastes tratadas com a concentração de 8% de sacarose e sugeriram que, conforme aumenta a concentração desta, a degradação da clorofila torna-se mais rápida. Esta observação está em conformidade com o presente trabalho, pois a concentração de 5% de sacarose utilizada nas soluções ultrapassa aquela recomendada por Luz (2012) para tango que é de 1,5%, portanto estando correlacionado também esse fato com a maior degradação da clorofila. Conclusões 1. Recomenda-se o uso de água de torneira na manutenção das hastes de tango (Solidago canadensis L.); ressalta-se que a mesma tem fácil aquisição. 2. O uso de própolis (5 mL.L-1), utilizado no experimento, com o intuito de ação antimicrobiana para inibir Botrytis cinerea, mostrou-se deletério nesta dose, assim como a sacarose 5% e a combinação entre eles. Faz-se necessário a análise da anatomia das hastes de tango, a fim de averiguar se houve bloqueio vascular. inflorescências de crisântemo 'Bronze Repin' com aplicação de aminoetoxivinilglicina. Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e Agronomia, Uruguaiana, v.11, n.1, p.107-115. 2004. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index. php/fzva/article/view/2192>. Acesso em: 06 mar. 2015. CASTRO, C.E.F. Armazenamento de flores. Casa da Agricultura, Campinas, v. 7, n. 4, p. 18-21, 1985. CASTRO, C.E.F. Tratamentos químicos pós-colheita e critérios de 4 avaliações da qualidade de cravos (Dianthus caryophyllus L.) cv. Scania Red Sim. 1984. 139 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 1984. DE PIETRO, J. de. Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega. 2009. 125 f. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2009. DIAS-TAGLIACOZZO, G. M; CASTRO, C. E. F. Fisiologia da pós-colheita de espécies ornamentais. In: WACHOWICZ, C M.; CARVALHO, R. I. N. Fisiologia vegetal: produção e pós-colheita. 1. ed. Curitiba: Champagnat, 2002, p. 359-382. FINGER, F.L.; SANTOS, V.R.; BARBOSA, J.G.; BARROS, R.S. Colheita, classificação e armazenamento de inflorescências. In.: BARBOSA, J. G. Crisântemos: Produção de mudas, cultivo para corte de flor, cultivo em vaso e cultivo hidropônico, Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. p. 123-140. Referências ANEFALOS, L.C. Modelo insumo-produto como instrumento de avaliação econômica da cadeia de suprimentos: o caso da exportação de flores de corte. 2004. Tese de Doutorado apresentada a Universidade de São Paulo. São Paulo, 2004. BOHN, T.; WALCZYK, T. Determination of chlorophyll in plant samples by liquid chromatography using zinc-phthalocyanine as an internal standard. Journal of Chromatography A, v. 1024, p. 123-128, 2004. HALEVY, A.H.; MAYAK, S. Senescence and postharvest physiology of cut flowers. Part 2. Horticultural Reviews, New York, v.3, p.59-143, 1981. LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras. 4. ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2008. 1130 p. LUZ, P. B. da. Tango. In: PAIVA, P. D. de O.; ALMEIDA, E. F. A. Produção de flores de corte. 1. ed. Lavras: Editora UFLA, 2012, 678 p. BRACKMANN, A.; BELLÉ, R. A.; FREITAS, S. T.; MELLO, A. M. Qualidade de pré-colheita e vida de vaso de Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 35 MARSALA, J.; FERRAZ, M.V.; da SILVA, S.H.M.G.; PEREIRA, D. de, M. Pós-colheita de folhagens de corte de Anthurium andraeanum L. cv. Apalai. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v.20, n. 2, p.137-142, 2014. MERCURIO, G. Gérbera cultivation in greenhouse. The Netherlands: Schreurs, v. 13, p.173-175. 2002. MOREIRA, T.E. Chemical composition of propolis, vitamins and amino acids. Revista Brasileira de Farmacologia, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 12-19, 1986. NOWAK, J.; RUDNICKI, R. M. Postharvest handling and storage of cut flowers, florist greens and potted plants. Portland: Timber Press, 1990. 210 p. POMPODAKIS, N. E. et al. Effects of vase solution pH and abscisic acid on the longevity of cut "Baccara" roses. Journal Horticulturae Science Biotechnology, v.79, p.828-832, 2004. REID, M. S.; KOFRANEK, A. M. Recommendations for standardized vase life evaluation. Acta Horticulturae, Davis, v. 1, n. 113, p.171-173, 1981. SACALIS, J. N. Cut flowers: Prolonging freshness. In: SEALS, J. L. (Ed.) Postproduction care and handling. 2. ed. Ball Publishing, 1993. 110 p. SANGALLI, A.; SCALON, S. P. Q.; CARVALHO, J. C. L. Perda de massa de flores de capuchinha após 36 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.3, p.31-36, maio 2016 armazenamento. Horticultura Brasileira, v. 25, p. 471-474, 2007. STATISTICAL Analysis System SAS. User's Guide, version 9, 4. ed. North Caroline, SAS Institute INC., 2002. STUMPF, E.R.T.; BARBIERI, R.L.; HEIDEN, G.; FISCHER, S.Z.; NEITZKE, R.S. Potencialidade ornamental de Eryngium (Apiaceae) ocorrentes nos campos do Rio Grande do Sul. Revista Magistra, Cruz das Almas, v.20, n.3, p.256-263, 2008. TJIA, B.; MAROUSKY, F.J.; STAMPS, R.H. Response of cut Gerbera flowers to fluoridated water and floral preservative. HortScience, Alexandria, v. 22, n. 5, p. 896-897, 1987. VAN DOORN, W.G.; WITTE, Y.D. Sources of the bacteria involved in vascular occlusion of cut rose flowers. Journal of the American Society for Horticultural Science, Alexandria, v. 2, n. 122, p. 263-266, 1997. VEILING 2015. Critérios de padrão e qualidade. 2015 Disponível em: < http://www.veiling.com.br /uploads/padrao_qualidade/criterios/tango-fc.pdf.> Acesso em: 06 mar. 2015. WISNIEWSKI, M.; WILSON, C.; EL-GHAOUTH, A.; DROBY, S. Non chemical approaches to postharvest disease control. Acta Horticulturae, Jerusalem, v. 1, n. 553, p. 407-412, 2001.