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Ribeirão Preto - SP
Ano XIV - Nº 162
outubro/2013
14 Anos
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10 Surpreendentes
mulheres piratas
Sobre as adversidades
Brincadeiras de Crianças:
- A ponte de Londres
- Ciranda
Editorial
Em Outubro comemora-se o Dia das Crianças. Veio-me a mente as inúmeras crianças
que tenho atendido e a dificuldade de suas mães em acolhê-las, entendê-las, e o que pior,
exercerem autoridade sobre elas. O que se passa, tenho me perguntado? Por que essas mães
estão tão fracas? Por que não conseguem tomar as rédeas ao educar seus filhos? Lembrei-me então de uma estória, escrita por Ursula K. Leguin, autora de estórias de ficção. Chama-se: Os que vão embora de Omelas.
Conta que em uma cidade, por nome Omelas, havia uma sociedade perfeita, ninguém
tinha problemas de saúde, nem físicos, nem espirituais, nem morais. Todos se respeitavam,
a justiça não era um conceito abstrato. Todos viviam em perfeito júbilo. Omelas beira a
perfeição. Porém há algo que é preciso levar em conta. Em um porão, localizado embaixo
de um dos mais belos edifícios da cidade, lugar sujo e úmido, reside uma criança, de mente
fraca, maltrapilha e maltratada. Ela é muito mal alimentada, os que lhe trazem alimento o
deixam em recipientes sujos. Ninguém fala com ela, ninguém toma conhecimento de seu
estado deplorável. A criança choraminga, mas não é ouvida. Ela quer sair, mas não pode.
Todos sabem que ela está lá. Alguns já foram vê-la. Alguns preferem não vê-la. Ela é
responsável pela beleza de Omelas, pelo seu brilho, por sua perfeição. A criança é um bode
expiatório. Ela carrega a culpa da sociedade. Ela paga o preço pelo mal que não atinge a
cidade.
Ao terminar de ler essa estória ocorreu-me que em nossas relações com nossas crianças
muitas vezes deixamos de ser autênticos, mascaramos nossas crianças internas feridas e
amarguradas e vivemos em um simulacro de perfeição. Estamos sangrando por dentro e
nos fazemos de fortes. Reprimimos tanto essa criança aprisionada que acabamos por acreditar na mentira de que controlamos nosso meio, nossos filhos, nossas vidas. Nada mais
fácil de que um dia a fachada se rompa e que sejamos mergulhados na depressão, ou na raiva furiosa, dois lados da mesma moeda. Sofrem as crianças no mundo real, sofre a criança
dentro de nós. A ilusão do controle é mola propulsora para a fraqueza. Afinal, sabemos o
tempo todo que somos falíveis, que o edifício pode ruir a qualquer momento, que a criança
vai ser descoberta, desnutrida e fraca.
Autenticidade talvez deva ser preço a ser pago para relacionamentos autênticos com nossos filhos. A culpa não é afeita a sinceridades, a esclarecimentos. Ela anda na sombra, se esgueira e cobra algo que na maioria das vezes se desconhece. A criança no porão está lotada
de culpa, ela se manifesta em seu depauperamento, em sua sujeira. A criança não sabe pelo
que paga, ela expia algo tão antigo que já se perdeu no tempo. Ela expia pela necessidade de
perfeição do ser humano: estúpida criatura que se acredita Deus.
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profundas do que as Ilhas do Pacífico. É uma janela para
uma sabedoria muito mais antiga - a que flui por baixo de
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Nota aos nossos leitores
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
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Sobre as
adversativas
As conjunções são classes de
palavras que estabelecem relações
entre duas orações. Dentre elas
existem as conjunções adversativas que estabelecem relações de
oposição e de adversidade.
Ocorreu-me que aos adeptos
do pessimismo apetece-lhes fazer
uso das conjunções adversativas
para colocar entrave no que aparentemente está bem, no que não
há necessidade de botar reparo, já
que mas, porém, contudo, todavia,
servem para exprimir oposição,
para contradizer o que antes foi
dito.
Sem fazer apologia de Poliana,
personagem do livro de Eleanor H
Porter, publicado em 1913, que li
em minha infância, menina órfã,
que sofre muitas agruras, mas jamais deixa de deixar aflorar seu
lado otimista, prefiro pessoas
exageradamente otimistas àquelas que sempre acham algo sobre
o que reclamar e que conseguem
desconstruir o que de bom lhes
acontece.
Elas começam por dizer algo
bom, algo de positivo: Hoje o dia
foi bom, não tive problemas no
trabalho, mas tropecei quando
voltava para casa e quase torci o
tornozelo.
Conheci um cara na balada e
ele foi muito gentil comigo, diferente dos outros não quis me levar
pra cama, acompanhou-me até em
casa e apenas me beijou. Foi muito
bom, mas você não acha que esmola demais faz o Santo desconfiar?
Há aquelas que se aproveitam de problemas de saúde para
utilizar-se profusamente das tais
conjunções: A dor na coluna, melhorou muito, porém estou preocupada que retorne. Eu recuperei
meus movimentos, mas estou magra demais, envelheci dez anos!
Minhas dores de cabeças melhoraram, contudo não me sinto bem.
Fiz preenchimento no rosto e ficou
bastante bom, porém essas rugas
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em volta dos olhos estão me atrapalhando.
Penso que esses seguidores da
adversidade possuem, guardadas
no baú da memória, situações
em que ser feliz, estar bem, viver
sem nenhum problema pode levar
a algum castigo, terrível, desconhecido, sabe-se lá o que mais.
Lembro-me de minha avó que me
dizia para não rir na sexta-feira,
muito, pois eu poderia chorar no
domingo; Lembro-me de um ditado que diz: Desgraça pouca é
bobagem. Já ouvi alguém dizer
que se as coisas estão indo muito
bem, algo pode acontecer que as
boicote. São crenças, negativas e
teimosas. Ficam rondando nosso
subterrâneo, prontas para irromper a cada vez que nos propomos
a melhorar nossa vida.
Ocorro-me também que as adversativas podem estar a serviço
ou não da adversidade, basta mudar as orações, basta coordená-las
de modo diferente. Parece bobagem, mas dá resultado. Estão
vendo? Acabo de fazer uma frase
desse tipo: parece bobagem, mas
dá resultado. Coloco a frase não
positiva e completo com a positiva. Digo: torci o tornozelo, mas
Graças a Deus estou me recuperando bem. Não estou com boa
aparência, mas há recursos dos
quais posso lançar mão para melhorar. Vou transformando o pessimismo em otimismo. Ou pelo
menos vou tirando o pé do lodo da
adversidade. Não nego o mal que
vem, mas não embarco nele, busco maneiras de coordenar minha
vida para melhor.
Mariza Helena Ribeiro Facci
Ruiz
Educadora em Florais de Bach
e DOULA
Terapeuta em Core Energetics
(em formação)
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A ponte de Londres
Neste jogo musical, os jogadores tentam evitar serem capturados quando passam sob uma
ponte humana.
Jogadores: 8 ou mais
Idades: 3 a 7 anos
Local: Dentro de casa em sala
acarpetada (sem móveis e objetos quebráveis), ou ao ar livre, em
gramado ou areia.
Equipamento: Nenhum
A brincadeira A Ponte de Londres é tão divertida hoje quanto o
era há 500 anos. Mas a versão que
ficou na lembrança dos adultos, e
que era cantada em seus anos escolares, é na realidade apenas um
fragmento do jogo completo. A
Ponte de Londres proporciona um
exato equilíbrio entre ação, organização e divertimento em cada
grupo de crianças pequenas.
Dois jogadores ficam frente a
frente e dão as mãos e formam um
arco acima de suas cabeças. Esta
é A Ponte de Londres e os dois
são as torres da ponte. Ambos decidem então, secretamente, qual
será a torre de “ouro” e qual será a
torre de “prata”.
cochicha a sua escolha para as
duas torres. As torres enviam-no
para o lado, de ouro ou de prata,
segundo sua escolha.
Os outros jogadores começam
de novo a passar, em fila, sob a
ponte, cantando alto a cantiga —
agora, porém, com uma letra um
pouquinho diferente:
Ela é feita com barras de ferro,
Barras de ferro, barras de ferro,
Com barras de ferro ela é feita,
Minha linda senhora.
Na última linha, outro prisioneiro é capturado e enviado para
uma das torres. O jogo tem continuidade e a letra da cantiga vai
mudando a cada vez:
Ela é feita de aço e de pedra...
O aço e a pedra se curvam e quebram...
Ela é feita de prata e de ouro...
Ouro e prata não tenho não...
Põe um guarda a noite inteira...
E se o guarda adormecer?...
Põe um cão que late à noite...
Se o cão for buscar um osso?...
É claro, se houver menos joga-
dores que o número de versos, os
últimos são eliminados. (Se houver mais jogadores que versos, então podem inventar versinhos ou
repetir os primeiros.)
Para a prisão ele (ela) vai,
Ele (ela) vai, ele (ela) vai,
Para a prisão ele (ela) vai,
Minha linda senhora.
Depois que o último prisioneiro for capturado e escolher um
lado para ficar, as equipes de ouro
e prata formam uma fila atrás de
suas res¬pectivas torres. O tamanho das equi¬pes pode ser bem
desigual, uma vez que os prisioneiros escolheram a torre para serem enviados de maneira aleatória. Cada jogador abraça a cintura
do jogador da frente, e — à frente
das duas filas — as duas torres originais dão as mãos com firmeza.
As equipes então impulsionam-se
e arrastam-se mutuamente até que
uma delas caia. A equipe que ficar
em pé vence o jogo.
Fonte: Debra Wise - O grande
livro dos jogos e brincadeiras
infantis – Madras Editora Ltda.
Os demais jogadores formam
uma fila única de um lado da ponte e começam a marchar, um a um,
sob a ponte enquanto cantam:
A Ponte de Londres está caindo,
A Ponte de Londres está caindo,
A Ponte de Londres está caindo,
Minha linda senhora.
Às palavras “minha linda senhora”, os braços que formam o
arco são abaixados repentinamente e o jogador que estiver passando por ali, naquele momento, é o
“prisioneiro”. O prisioneiro deve
escolher se vai para a torre de ouro
ou para a de prata. É claro, ele, ou
ela, não sabe qual dos jogadores é
a torre de ouro ou de prata, mas
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10 Surpreendentes mulheres piratas
Mark Pygas September 28, 2013
Pode ser difícil de acreditar,
mas uma magnífica barba não
é requisito para ser um pirata.
Alguns piratas quebraram o estereótipo de macho-macho completamente. Quer em Roma ou
na Marinha Real, estas mulheres
piratas estavam entre as piores do
mal.
Drake, Christina tornou-se uma
1 Jacquotte Delahaye
parceira no “negócio”. Depois
de ter um de seus companheiros
de conspiração morto por tentar
se retirar, Christina mostrou que
ela não era parceira passiva. Em
1663, ela estava presente quando
eles atacaram um navio mercante
holandês, matando a tripulação e
roubando a carga. Este ataque levou à captura e execução de Gustaf, e Christina foi forçada a fugir.
Nascida no Haiti de mãe hai-
Sebastian, tinha se abrigado em
Falmouth Harbor. Ela organizou
e liderou um ataque contra o navio, aproveitando o navio e a sua
carga. Foi capturada e teve seu
perdão concedido pela rainha Elizabeth em 1582.
4 Grace O’Malley
Grace O’Malley nasceu na Irlanda por volta de 1530, quando
Henry VIII era o Senhor da Irlanda. Depois que seu marido,
Donal da Batalha, foi morto e seu
castelo capturado, Grace levantou
um exército e o recapturou. Depois de se casar com um segundo homem, Iron Richard, Grace
divorciou-se dentro de um ano e
apreendeu o Castelo Rockfleet.
3 Lady Elizabeth Killigrew
tiana e pai francês, Jacquotte teve
uma infância difícil. Sua mãe
morreu ao dar à luz a seu irmão,
que sofria de danos cerebrais leves. Embora não se saiba muito
sobre seu passado, sabe-se que
seu pai foi morto, deixando-a
com pouco dinheiro para cuidar
de seu irmão e de si mesma. Jacquotte, a beleza ruiva, foi forçada
à pirataria no Caribe para cuidar
de seu irmão. Ativa na década de
1660, ela falsificou sua própria
morte para escapar da caçada
do governo. Depois de viver por
muitos anos como um homem, ela
voltou para a pirataria e tornou-se
conhecida como “A que retornou
da Morte Vermelha.” Jacquotte
navegou ao lado de Anne Dieu-Le-Vuet.
2 Christina Anna Skytte
Nascida em 1643, Christina
era filha do barão Jacob Skytte
de Duderhof, Suécia. Seu irmão,
o Barão Gustav Skytte, aparentemente, não feliz com sua riqueza
já insana, levava uma vida dupla
secreta como pirata desde 1657,
saqueando navios no mar Báltico. Junto com seu noivo, Gustaf
4
Elizabeth nasceu em uma data
desconhecida em algum momento antes de 1525. Tornou-se Lady
Killigrew quando se casou com
Sir John Killigrew de Arwenack,
Cornwall. Na década de 1540,
quando o Castelo Pendennis foi
com o bucaneiro Pierre Length.
Em 1683, Pierre foi morto por
um companheiro bucaneiro Laurens de Graaf, durante uma briga de bar. Anne o desafiou para
um duelo. Laurens recusou-se
a lutar contra uma mulher, mas,
impressionado com o lado mal-humorado de Anne, a pediu em
1810, o que eles aceitaram.
7 Jeanne de Clisson
casamento. Anne, aparentemente
esquecendo-se de que tinha acabado de tentar matar o homem,
aceitou. Juntos, eles navegaram os
mares como piratas, apreendendo
navios e até mesmo invadindo a
Jamaica em 1693. Em 1694, um
ataque britânico da Tortuga resultou na captura de Anne e de suas
duas filhas. Tratados com respeito, eles se reuniram com Laurens
em 1698.
6 Ching Shih
construído pelo rei Henry VIII
em terras de Sir John, os Killigrews ganharam o controle da
navegação na área. Eles usaram
esta posição para roubar as cargas
dos navios que entravam na área
sob seu controle, fortalecendo a
Casa de Arwenack como seu reduto. Elizabeth enterrou o tesouro em seu jardim e, quando John
morreu em 1567, ela assumiu o
comando total de seus piratas.
Em 1581, Elizabeth soube que um
navio espanhol, o Mafrie de San
Em algum momento durante
seus dois casamentos Grace assumiu o papel do pai na cobrança
de impostos dos pescadores em
seu território. Grace se tornou um
pouco mais segura com a “arrecadação”, visando navios para exigir dinheiro ou carga para a passagem segura. As recusas eram
recebidas com violência e assassinato. Grace também atacou as
fortalezas dos nobres escoceses
e irlandeses. Alguns dizem que a
Grace até sequestrou os filhos da
nobreza anglo-irlandesa.
5 Anne Dieu-Le-Veut
Nascida por volta de 1650,
Anne era uma criminosa deportada da França para a Tortuga
em algum momento entre 1665 e
1675. Em Tortuga, Anne casou-se
a oferecer aos piratas, anistia em
Ching Shih, nascida em 1775,
era uma pirata que aterrorizou o
Mar da China no século 19. Embora não se saiba muito sobre seu
nascimento, ela era uma prostituta que trabalhava na cidade de
Cantão. Capturada por piratas em
1801, ela se casou com Zheng Yi,
seu capitão. Zheng formou uma
coalizão de frotas piratas na China, conhecida como a Frota da
Bandeira Vermelha. Após a morte de Zheng Yi em 1807, Ching
assumiu o comando da frota. A
frota de mais de 300 sucatas e
40.000 homens amedrontava até
mesmo o almirantado britânico
depois que souberam que Ching
tinha pregado um inimigo ao convés e depois o espancado até que
perdesse os sentidos. A marinha
chinesa perdeu 63 navios para a
frota pirata, forçando o governo
Nascida Jeanne-Louise de Belleville em 1300, Jeanne era descendente de uma família britânica e viveu na Bretanha. Em 1330,
casou com Jeanne Olivier III de
Clisson. Nobre rico, Olivier foi
obrigado a defender a Bretanha
de peticionários ingleses. Depois
de não conseguir defender Vannes, ele desertou. Capturado em
1343, Olivier foi levado para Paris e executado sob as ordens do
rei Filipe VI. Jeanne, recuperada
e com raiva, jurou vingança contra o rei.
Ela vendeu suas terras e seu
corpo para nobres ricos e comprou três navios de guerra. Os
navios foram pintados de preto e
as velas tingidas de vermelho, e a
“Esquadra Negra” foi para os mares e caçou navios pertencentes ao
rei Filipe VI. Clisson massacrou a
tripulação dos navios capturados
por ela, deixando apenas alguns
marinheiros vivos para contar ao
rei que a leoa de Brittany tinha
atacado novamente.
(continua na página 9)
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(continuação da página 4 - 10 Surpreendentes mulheres piratas)
ao abastecimento de chá não era
8 Anne Bonny
Anne Bonny, ou Anney como
era conhecida, era uma pirata
irlandesa nascida em algum momento entre 1697 e 1700. Depois
que sua família se mudou para
o Novo Mundo, a mãe de Anne
morreu, e seu pai acumulou uma
pequena fortuna no comércio lojista. Depois de esfaquear uma
serva com uma faca de mesa e
se casar com um pirata, James
Bonny, Anne foi deserdada pelo
pai. Ela se mudou para New
Providence, nas Bahamas, onde
conheceu Jack Rackham, o capitão do navio pirata Revenge, e
tornou-se sua amante.
Depois de se divorciar de James e se casar com Jack, os dois
roubaram o Revenge e o levaram
para o mar. Uma lutadora eficaz,
Anne ajudou a levantar uma nova
tripulação e capturou muitos navios, alguns dos quais estavam
transportando chá. A ameaça
Ilíria para abaixar-lhes a crista.
Após a morte de seu marido, o rei
da Ardiaei, Teuta herdou o Reino
Ardiaean em 231 AC. Na tentativa de resolver a agressividade de
estados vizinhos, Teuta apoiou a
população pirata de seu reino.
guerra a Ilíria e a rainha pirata.
Uma força de 20 mil soldados e
uma frota romana de 200 navios
forçaram Teuta a render-se em
227 AC. Embora seu reinado continuasse, os romanos proibiram
Teuta para sempre de navegar.
10 Sayyida al Hurra
brincadeira e o governador de
Jamaica comissionou o capitão
Jonathan Barnet para lidar com
Bonny e Rackham. Enquanto a
maioria da tripulação estava bêbada demais para lutar, Bonny
afastou as tropas por algum
tempo. O navio foi capturado e
Rackham foi executado. Bonny
desapareceu - seu pai pode ter pagado o seu resgate.
9 Rainha Pirata Teuta de Illyria
Poucos homens tiveram coragem suficiente para assumir o
poder de Roma. Foi necessária
uma rainha pirata, como Teuta de
Com o apoio de uma rainha
pirata, ilirianos capturaram as cidades de Dyrrachium e Phoenice.
Estendendo seu alcance, seus piratas atacaram navios mercantes
de Roma e da Grécia. Dois embaixadores enviados para Teuta
por Roma foram capturados por
seus piratas, um foi morto e o
outro posto em cativeiro. Em 229
AC., Roma foi forçada a declarar
Nascida por volta de 1485,
Sayyida Al Hurra era filha de uma
família muçulmana proeminente
no Reino de Granada. Forçada a
fugir de sua casa em 1492, após
a reconquista cristã pela Espanha,
Sayyida e sua família se estabeleceram em Chaouen, Marrocos.
Após a morte de seu marido empresário, em 1515, tornou-se governadora. Foi através dessa posição que ela conheceu e se casou
com o rei de Marrocos, Ahmed
al-Wattasi. Apesar de ela ser mais
rica do que jamais houvera imaginado, a sua raiva contra os cristãos, que a haviam forçado partir
de sua casa, continuou a movê-la.
Depois de ter feito contato
com Barbarossa de Argel, ela virou-se para a pirataria. Enquanto
apreendia navios cristãos manteve seu sonho de um dia voltar
para casa. Sayyida logo se tornou ma rainha com poder sobre o
Mar Mediterrâneo, aos olhos dos
cristãos. Sayyida eventualmente
se tornou a principal negociadora com os governos Espanhol e
Português, quando eles buscavam
liberar cativos detidos por piratas.
Em 1542, ela foi deposta por seu
genro.
Fonte:ht t p:// l i st ver se.
com/2013/09/28/10-amazing-female-pirates/
O Entardecer
Reflexões sobre Acupuntura e Psicologia
Quando o Sol alcança seu máximo ponto no céu ou zênite ele
começa a declinar e caminhar em
direção as entranhas de Gaia para
iluminar a sua escuridão.
Podemos olhar estes movimentos do mundo como movimentos dos homens, uma dança
na busca do equilíbrio entre o
máximo e o mínimo, entre nossos
excessos e faltas.
Alto e baixo, fora e dentro, o
yang e o yin são a eterna lei da
dualidade deste universo. Nós
estamos sempre a provocar esta
lei, sempre a cometer desmedidas
e com isso o movimento organizador e homeostático do Cosmos
nos faz lembrar o quão frágeis e
humanos nós somos através das
doenças e infortúnios.
De acordo com os ciclos da
natureza há o momento do entardecer. Observamos o entardecer
todos os dias. Esperamos este
momento para podermos ir para
casa descansar, diminuir nosso
ritmo. Podemos associar o entardecer ao elemento Terra que na
acupuntura está relacionado com
o final do verão, com baço, pâncreas e o estomago. Sua cor é o
amarelo e o saber de ressonância
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deste elemento é o doce.
Terra que pisamos, nossa base
e sustento. É aqui que a energia
sofre uma transformação, ela fica
mais estável antes de se recolher
no interior. Pensando neste movimento de recolhimento lembramo-nos da noite que é simbolizada pelo Inverno, representada
pelo elemento Água - energia em
potencial adormecida em nosso
âmago para despertar na primavera.
As pessoas vivem como se não
existisse este momento de declínio, de descida e de interioridade.
Cometem excessos de todos os
tipos e não querem pagar o alto
preço do desequilíbrio. Vivemos
em um momento da nossa civilização em que as faltas e excessos
estão escancarados para todos. O
excesso de consumo, por medo da
falta está desencadeando um grave desequilíbrio nas nossas forças
reguladoras.
Na sociedade atual uma busca
frenética por aprovação e a idealização da própria imagem tem
mais valor que a busca de si mesmo. Tudo isso para garantir autoestima e reconhecimento alheio.
Com isso a busca da totalidade
fica comprometida, pois não é
possível agradar dois senhores ao
mesmo tempo.
Acredito que é deste movimento que nascem as desmedidas, já que é impossível equilibrar
esta equação – agradar o outro
versus ser si mesmo. Comprometemos nosso equilíbrio em busca
de aprovação e toda a sorte de sintomas começa a brotar aqui e ali.
Os sintomas são nossos aliados, pois são eles que vão deflagrar nossa ferida interior e escancarar este distanciamento do
nosso Self. Em Medicina Chinesa
isso é relatado como estar longe
do Tao. Como diz o sacerdote e
mestre taoísta contemporâneo
Wu Jyh Cheng em sua interpretação do Tratado sobre a união
oculta: “Primeiro, a pessoa traz
o céu para dentro de si, depois o
céu leva a pessoa à plenitude”. Se
estivermos em comunhão com o
Universo saberemos o caminho
que devemos seguir.
O caminho do céu, essa ligação com o Self é invisível, não
podem ser vistos com os olhos,
não podem ser escutados com os
ouvidos. Esta ligação pode ser
sentida, apenas, no mais profundo de nossos corações. Por isso a
grande importância de estarmos
tranquilos e calmos em um movimento de introspecção.
Chamo este movimento de interiorização de o entardecer pela
sua semelhança com a natureza.
Ao entardecer sentimos a necessidade de voltar para casa, ficar
recolhidos, descansar e refletir
sobre nosso dia. Depois chega
a noite e com ela nossa estrela
guia surge resplandecente no céu.
Como vocês podem observar somos sempre conduzidos pelo céu,
desde tempos remotos até os dias
de hoje, simbolicamente ou literalmente, o céu é nosso guia.
Essa tão sonhada e desejada ligação com o Self pode ser alcançada. De acordo com a filosofia
oriental e também com a psicologia, o primeiro e mais importante
passo nesta direção é sermos sinceros.
Sinceridade é o elemento central e é o ponto de partida de toda
transformação. Esta virtude de
acordo com a Medicina Chinesa
está ligada ao elemento Terra. Todos os 5 elementos da Medicina
Chinesa se apoiam na terra. A
pessoa sincera se expressa com
transparência, não existem intenções incorreta e não reveladas em
suas ações.
Podemos observar hoje que as
pessoas agem através da esperteza ou da inteligência sem sabedoria em seu próprio benefício.
Somente com a sinceridade e com
um coração desprovido de intenções sombrias somos capazes de
frear este tipo de comportamento
tão comum.
Se formos sinceros saberemos
nossos limites e não cometeremos
as desmedidas. Se estivermos
conscientes das nossas intenções
obscuras não reveladas seremos
mais naturais, espontâneos e o
equilíbrio voltará a reinar com facilidade em nossa vida.
Nós seres humanos estamos
entre o “Céu e a Terra”. Isso quer
dizer que devemos voltar nossa
mente para o alto, para o celestial
e manter nossos pés bem firmes
na Terra para ficarmos enraizados
e estáveis. E somente com estabilidade é possível gerar mudança e
crescimento.
Karina Paitach
Psicóloga e Acupunturista
[email protected]
Tel.: (16) 3021 7011 / 98144 6404
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Aplicações da
radiestesia
A radiestesia pode ser aplicada em qualquer uma das atividades que normalmente as
pessoas realizam. O que varia são os campos em que se
aplica; mas o procedimento,
é sempre o mesmo para todos
os campos.
O procedimento para um médico, um agricultor, um assessor de empresas, por exemplo,
é sempre o mesmo, ainda que
os campos de aplicação sejam
diversos. Na radiestesia, encontramos vários livros, para
diversos campos, muitos dos
quais servem para confundir
àqueles que não têm claras
todas essas aplicações, e que
não são mais do que variações
de um procedimento básico,
comum a todas elas.
Ainda que lêssemos todas as
bibliotecas do mundo, essa
informação não serviria para
nada, se não se conhece a fundo o procedimento básico.
A radiestesia é uma ciência
empírica (se baseia na experiência) e como toda ciência, requer tempo para seu domínio.
Usos para a Radiestesia
Localizar água, encontrar tubulações de água, de esgoto,
rios subterrâneos, redes de
gás subterrâneas, minas enterradas e armadilhas, minerais, grutas e cavernas subterrâneas, objetos enterrado ou
escondido; Diagnosticar problemas no carro; Verificação
geral de saúde (estado); Escolher um médico, um dentista,
outros tipos de profissionais
de saúde; Verificar a saúde de
seus animais de estimação,
escolher um veterinário; Determinar a melhor época para
plantar, remover as pragas
do ambiente; Localizar áreas
nocivas, determinar fonte de
energias nocivas no ambiente,
encontrar pontos de energia
(benéfico e prejudicial), etc.
10
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Ciranda
Relacionamento
Familiar
As relações familiares devem permitir um olhar para o
filho, que o individualize, um
olhar que permita conhecer,
de maneira que os pais possam
perceber o que é peculiar à personalidade do filho.
A partir da busca da diferenciação, da identificação das
várias nuances que compõem
uma personalidade, há o reconhecimento do que se é de verdade. Conhecer leva à cumplicidade.
Quando se torna cúmplice se
faz uma aliança. Todos os movimentos no sentido de nutrir e
incentivar o desenvolvimento
do filho devem estar a favor da
realização de suas potencialidades.
A atitude de acolhimento, de
aceitação em relação ao que lhe
é natural e legítimo e de respeito, pelo que lhe é único, cria
condições benéficas para que o
filho também respeite os pais,
tomando-os como modelos.
À medida que os pais confidenciem no relacionamento
todo tipo de sentimento humano, o quanto se alegram, acreditam e também se cansam, se
frustram, têm dúvidas, a trajetória dos pais torna-se importante referência para o crescimento do filho.
Em momentos de sofrimento e de tomada de decisões, o
filho pode espelhar-se em seus
pais, visualizando alternativas
e novas direções para o fluxo
de densas experiências.
Em “tempestades” de emoções, que são intensas, estas
jorram e trazem reações intempestivas, há necessidade de
continência.
As palavras trazem mensa-
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gens implícitas, associadas aos
estados emocionais, ao humor
em cada momento; na verdade as mensagens remetem aos
sentimentos, que podem ser
agradáveis, ambíguos, confusos e às vezes, carregados de
tonalidade negativa.
É importante que os pais
descubram o quanto é saudável ao relacionamento familiar
quando essas mensagens podem vir à tona ou serem traduzidas, fazendo parte, de uma
forma direta e clara das conversas entre pais e filhos.
Criam-se, dessa forma, possibilidades para desenvolver
um nível de intimidade e confidências entre os membros de
uma família.
Na família, o filho aprende
a valorizar o que é essencial à
vida.
A criança, desde cedo, experimenta o mundo no lugar de
alguém que ama, a quem está
fortemente ligada e ela quando
brinca de faz-de-conta, sensibiliza-se e compartilha uma
emoção, torna-se humana.
E cada vez mais, ela se importa com quem ama, ampliando a interação pais e filho,
desenvolvendo a sensibilidade para a compreensão do ser
amado, percebendo as idas e
vindas da vida.
Consequentemente, é na relação de amor que emerge o
compromisso com a vida e a
cumplicidade com outros seres.
Déa Mara Bertini Bó
Psicóloga e Psicopedagoga
Psicoterapeuta de
abordagem junguiana
Tel. (16) 3043 1659
[email protected]
Desta brincadeira de roda
sem competição até o menorzinho da festa pode participar.
Jogadores: 4 ou mais.
Idades: 3 a 5 anos.
Local: Dentro de casa, em sala
acarpetada (sem móveis e objetos quebráveis), ao ar livre, em
gramado.
Equipamento: Nenhum.
Mais uma atividade do que
um jogo, a Ciranda, é uma
brincadeira de roda muito alegre em que as crianças vão
cantando enquanto andam em
círculo. Não é fácil organizar
e entreter um grupo grande de
crianças de 2 anos; e para elas
só mesmo uma brincadeira de
roda bem simples. Mas, por
outro lado, é muito fácil agradar crianças dessa faixa etária
— o baque surdo do grupo, ao
sentar, no final da cantiga, é o
suficiente para que todas caiam
na gargalhada. (E nem precisam saber que a letra original
da cantiga descrevia o estado
das vítimas da peste bubônica
durante a Idade Média).
Para brincar, as crianças dão
as mãos e formam uma roda.
Elas começam a caminhar na
roda e, enquanto fazem o giro,
vão cantando a cantiga clássica:
Andei em volta da roseira,
E de flores me cobri,
Em cinzas me virei,
Como cinzas eu caí.
A palavra “caí”, as crianças
deixam-se cair, todas juntas,
abruptamente no chão. Quando estão prontas de novo, começam a cantar. A cada volta
da roda, podem mudar seus
meios de condução — ou seja,
alteram o verso “andei em volta da roseira” para “corri..., sal-
tei..., pulei..., ou galopei... em
volta da roseira”. Há também
uns versinhos divertidos para
as crianças cantarem, quando
estão todas caídas no chão, e
cada verso chama os jogadores para executar determinadas
ações:
As vacas no pasto
Estão aconchegadas (os jogadores se abraçam);
Troveja e relampeja,
Nós todos levantamos (os jogadores se levantam).
Depois que as crianças estão
em pé, é claro, devem continuar cantando “Andei em volta da
roseira”. O jogo pode continuar
pelo tempo que as crianças desejarem.
Fonte: Debra Wise - O grande livro dos jogos e brincadeiras infantis – Madras Editora Ltda.
11
Queda de pelos em cães
As quedas de pelos podem e ocorrem por várias razões. Uma delas
é a chamada queda fisiológica, que ocorre normalmente por envelhecimento do próprio pelo ou de seu folículo (raiz) e assim esse pelo cai
para ser em seguida substituído por outros.
Essa queda fisiológica anteriormente referida ocorre em geral no
verão e não é localizada (num único local da pelagem), mas generalizada, isto não querendo dizer que o animal se torne careca, pois essa
queda é rarefeita e é percebida apenas com cuidadosa observação, pelo
fato da pelagem ficar menos densa.
A queda chamada patológica (alopecia), que é a queda anormal, têm
várias causas. Entre elas, doenças do próprio pelo ou da pele do animal,
tais como micoses, sarnas, eczemas, enfim uma variedade enorme de
causas diretas no epitélio de revestimento animal. A queda de pelos
também pode ocorrer de forma indireta, por doenças nutricionais ou
mesmo infecções. Entre as doenças nutricionais que podem determinar queda de pelos pode-se citar a simples avitaminose A. Estando
essa vitamina A ausente ou em quantidade insuficiente na alimentação
do animal, essa vitamina chamada de protetora dos epitélios, poderá
haver simples perda de seu brilho e resistência, culminando até por sua queda. Insuficiências de determinados sais minerais na alimentação, podem ter por consequência também queda de pelos. Até simples falta na
alimentação de determinados aminoácidos, que como é sabido são por assim dizer os tijolos que formam as
moléculas de proteínas mais complexas, podem também determinar queda de pelo.
As Infecções, pelo fato de determinarem febre, poderão ser também uma causa de queda de pelos. Em
vista desses diferentes fatores, observe a pelagem de seu cão: Caso a queda de pelos seja localizada, formando verdadeiras “ilhas” (sem pelo), isto requer imediato tratamento de acordo com sua causa, sendo em geral
originada por parasitas (fungos, sarnas ou outros parasitas). Caso não seja imediatamente tratada quando
parasitária, há o risco inclusive do parasita se alastrar ou mesmo se propagar a outros seres suscetíveis, como
o próprio homem, no caso de se tratar, por exemplo, de uma micose tricofítica ou uma sarna por Sarcoptis
scabiei (Escabiose).
Já quando a perda de pelos ocorre de forma generalizada, determinando apenas uma rarefação da pelagem
(ficando a mesma menos densa), caso seja discreta e sem perda de brilho, trata-se de uma queda fisiológica e
em geral ocorre durante a estação do Verão. Porém, quando essa queda é generalizada, tornando a pelagem
além de rarefeita também o pelo perdendo seu brilho, sua causa é geral. Neste último caso, apenas um cuidadoso exame das condições gerais do animal poderá elucidar sua causa específica ou suas causas. Existe
também, um quadro mórbido chamado de Alopecia areata, cuja causa é nervosa, causando também queda
localizada de pelos.
P.S. - Deve também ser observado pelo dono ou tratador do animal, se concomitantemente à queda de
pelos existe prurido (coceira), por ser este um importante sintoma complementar para diagnóstico, além de
possível rubor da pele (avermelhamento) ou mesmo inflamações nessas áreas da pele onde ocorre tal perda
de pelos. Para dizer se a pele está ou não inflamada, observe e coloque mesmo sua mão para sentir se há calor
anormal nessa área glaba (sem pelo), pois a inflamação se faz sempre acompanhar de três sinais importantes:
DOR + CALOR + RUBOR.
Dr. Mussi Antônio de Lacerda
Médico Veterinário
Arca de Noé – Centro Médico Veterinário
Tel.: (16) 2111 8181
www.arcadenoehv.com.br
www.alumiar.com

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