Reportagens sobre a História do Martelinho de Ouro.
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Reportagens sobre a História do Martelinho de Ouro.
DIARlp QQ ~ 1)11 K¢4a~ao A ~\1a fama ja alraVc!1S0u as fromeir~l~~loEstadC) de ~)aoPaulo. l'UUl,'()S, pQri.\ln, jll ouviram fal~r em l'cdm de IJQUlIl S:mtano. s6ciol'rnprteturio r.Ia TrionI' Fuuilorill e I'intura llm marilien~c desquitlldo de 40 ",IlO~, r.a:i de tre~ filhos, que 1l10ra (le;de 1955 em SAo Dcrnardo. llle e cl)l\hecido na rogilJo e em varias cidades do Pais pelo al'elido: Martelittho efe Ouro. Isto porQue desde 1980 dcsenvo\v~ l,lltla tecnica espe,,'i,tl p:tra desaltlas!far latarla de carros ul!Uzt!ndo at~ martelo de !ltjrmchi\ entfeas fcrtamcntas I,1llw.lJ< p"'<l"proprio r .till \11":MIH) diu \Jill t•• t"lutros fUJli!eiros Pill'U execuS 'rvi~o clue fazC'H1 ltJllrc dl,is 11 cinco tilas, REPARQS <it! 'rapidet. 0 ser"i~() t(\(I)I/II__'~.:rfdtO ¢ () prcl,lo C mais .' 'l\!<'(ll e ,llrn'~nn~"', avAli1,l RodoHo Benelm, gcrcntll lIa· (1\11;1<1111«, Vc!culns, ql":~\em period;caml)ntc da Uaixada ;:';)\v,"! 11,tt;\ \:1." '·f,N) ,·u,l:!. efetuar algu.!i8 reparos "Te,ll, gente que VeIn 1I'hlt.\' r:,f~\ld(lt)s" '-~aral1te Mar(<lltrl • s(l~i(J PH)J'IiGI ado da c:mQ ' I Sllv Bt:ClUfdo qUg dlrigi- c in ta:lJjh~m. pllfu )!JJllleiro HUUlar DJ"idli'll:,ril({ e pelo pil1lO( Anisio de c;nvilliw. rUl S{1()nefnl1r~O, C?~ANDEABC I , Il.~~janeiro de..t!~ .'_Jv~a-fei:ta, ~~ snit! da montadora como encnrrega- \I do do seto\, ete acabltmcuto para tra- t)~ balhat por (;Ontll na Auto B$tufa 'S~ Ber~am~ssa. em S~,OUerl\ardo. ~~ Aillda em OULubro recebcu prO- )! . po~tu de uma rev~rtdedora em Curi- 11, tiba que Ihe ofereceu sahirjp lU~~nsaJ ~1 de Ned 30 mil, s¢tn C01Jtl~r casa e 'tl III um c\lrro <) QispOsl~l1o. N~o 31:mtpu n •. l)orq\:le prC'tfl.11de continuar traba- ;,. )pan4o pot CoMO. Mesmo a$siru, re- o conjt~ que tol C.()rriO~IUNe~ado . da '\folks que come¢ou a de~~1Jvol.· ver Ii !lUI1 tec:nica. Autodidata lJ$sti· p millo, Mart~litlll(), lembra que en- I~ troll tiC setQr de aca:ba:mento liem u cxperjencia . l: aprellde~ 0 scl'\li~o ,2 atraves da observacSo. "Em urn n mais pratj~a dQ que I; muitos t'unciomirios com mais de cinco anos d.e secvico" .~. or8'~lha- J lUeS jA tinha Se· A I ) AcABAMENTO Iloi dllr~S11e0 trabalh(.) que (ieci- diU arnpliar e aprjrncirar 0 sorvi\(O para os carol; de gran des ijcabaOlento~. Por iSSQ, criou algu.mas ferramentas para a tare fa. Hoje, ele dellatna.'lea usando martelo l'olido, espatula de Il\lO InoK.idavel, martelo de bort.ach~ e ate tacos de bilhar" "0 '.. $ervi~ci e.xigeeuldado para nll.o dam,·, ·fiear ,a pintura" "":""a1erta. Fa:;:, no en(anto, qucstiio de destaca.rq~~ egte Opo de ptcstal;~O 4c scrvi~o foi crja~o por cle. !':Ja tCl1!:lo ate imita- I dores" - aposta. ' r l - -~?-;:g;s-~~~~~;;p-~ ---------- desamassam carros? "" ntre os diverSDS tipos de .servi<;os que surgem, telacionados 11 manutem;ao c conserva<;ao de antom6veis, urn das mais cmiosos e aquele executado par alguns profissionais chamados de "marte.linho de OUfO". Para 'S_iizpp----=-'S. c~c_ti:{K_n!e-~~l:" (\-«:t~{C~ \ltiti:z.Cl\1 \.lil\ Eat. Ui!-Q l.Ei "ffi}\\, ;J.L1.l\ perolizado, que durante uma maoobra ficou com urn Emassado no lade esqutrdo da rnmpa de porta-mal as. Levamos 0 carro 11 Oficil1a Recuperadora de Veiculos Martelinho de Ouro (fone 011- 419-8675, Sao Bemardo liD Campo, SP). "Martelinho", como e conhecido Pedro (It: Souza Sanlan", -come~u j i a dar SUllS primelr.as marteladas por conta pFopria em 1982, qUlffi.do deixoli a fabric-a da Volkswagen, onde trabalhava na area de acabamento final. fuicialmente prestava servi~ para lojis:las, depois f-oJ ganhando fam no mercado e hoje atende em sua oficina cerca de 15 carros por dia. o tr:lba1.ho feito em nosso Uno, utilizaudocomo ferramentas chures, ossos e ferros retorcidos pelo proprio "marlelinho", consuWU exatos 15 mmutos de trabaIho, . aOCllsto de R$ 20. Para urn carro com vados pontos amassados, como por exemplo, por uma chuva de granizo, {l cnsto do servi~o' fic<U1a entre R$700 e R$ 1.1{)O,ja que num caso desit:s poue haver mais de 100 pequenos amassados. o resuHado aJcaR~8d{} 1'10 reram do Uno pode ser e-oIlsidera- doexce.lente, nao Ie.stando yes' gios de que urn diaaquela tarnj <:steve amassada. O:msidem!1uo baixo custo, muito inferior ao I nm servifo de funilaria e piutUl alem da mailutenf-30 da piutH original, e uma boa oPlian. S6 n e interessante se a pintura se par ou descascar. Forem, boje ex:istem oezen de "marte1iuhas", qiUi1Se semp nas grandes cidades, e a qualida de servil;os varia muito de u profissional para outro. Para sab see urn bom "martelinbo'" s6 : duas maneiras: acompanhar u servic;;o (de preferencia em out cauo, ames clerc rentar resolver .seu problema) ou seguir a ill{ cacao de amigos, de preferenc bastante exigentes quanto a res\ tad os estelicos ID:lnuten~10. de ur nles Criador dos reparos riipidos em funilaria desamassa carro com \ tecnica artesanal e deixa lata ria peifeita niirnero de oriana cspedalizadas em feparas nlpidos de funjj:Jrh os ·'M::lItcH.nho de Oura", vern crescendo no Pais. o niador dessa especialidade e Pedro Souza Santana (0 Pedrinho). de Sao Bernardo do Campo (SP. , antigo funcionario da Volkswagen que pOl' ] 0 anos corrigiu defeilos fill carroceria dos vekulos em linha de montagem. Para avaliar a qualic1ade desse servi<;:oarresanal (agora exj~te ate franquia importac1a cleste selvil,;Q. leia em MEC.:L"lCA .. .) submetemos urn Ford Ka ao, reparos de Pedtinho, segundoele mesJ:lJO 0 primeiro Martelinho de Ouro. 0 cano teve a htet'al bustante aful1dada " sem clanificar a pintura - £10 r::lspar no para-choQue de outro carro quan 10 e taci0l1;J.v3. 0 funUeiro arresana] - como ele mesmo se define - deL'(ou 0 caiTO em esrado de zero km. bzendo a chapa "oltar it posi~ao original. pnllicamente sem deixaT marCelS ou clade do amassado. 0 cu.<;to da mac de-obra pode variar de RS 30.0 Cafundamento !eve) ate RS 200,0 (para amassados mais graves). ( pre~o pode ficar urn pOllea mai alto se for necess{1.110 refazer a pir tura, mas e-se \'a10r pode ser ere v-ezes maiDr se a dona do earn dec.idir fazer 0 conserro en funuerro conYencionais. o servi~o - Baneos. cintosd. 5Cgur~:m~:1e a fO!T:Jfao hterai rm seira foram retirados. Em seguida Pedrinho ~'emovel10 isolament< acClstico e esql.lentou a chapa can um aquecedor manual, que permit< que se trabalbe sern que a pintur: t.rinque. As ferramenta:s lJtilizada: pelo funileiro eram bem simples aJavancas de madeira e de ferro e. ( claro, marte/os de funi1eiro dt v2rios tamanhos. "Tem que lee pacieneia, forya e boa \iisibilidade nilo se pode trabalhar direto He deFeiro". Feifa a refom13 , as pef.a~ f01'mn recolocadas e 0 Ka .ficm: krcconheCivet - no bom _'emi.rro. Para Pedrinho, a recuperaq3.o d2 chapa .. em duas horas de trab<llho. foi de 80%. "Se fosse para fical 10U% bam. seria preciso lrabaJh:l1 Llma hora a maio na area afetada·'. o resultado fi..11al - num selYi~oque nao acrec!itavamos s.er passIve I de se fazer dess<J f01111a - mostl-11yqrtc; __ •.. ~ i:'.~_~'~: __ ",...1__ . 'I~;)~~ ~.l.:_..:.-~••._, ._ ..•.• o utiliz marte'o . , la8SarautomoVelS 1 I Pedro de Sorza Santana desenvolveu urn trahalho artesanal o funi!eiro Pedro Souza Sanwna, 43. de Sfio Bemi1rao. if conhecido como ", 'iaueliniJo de aum" jH)( causa da sua habiHdade em [,u:er d}ll:>cttU," C funi/arias (ie carras lItiliz;mdo um marteIintw c Dulras ':n,tr::.- I me!1ros qlie ele mes%) como esp<itulds e nlbri.:;]. para n p:;me fimmceira memo. 'Bu desenmh'i rou. Eu fii(O dicar os rcparos ;;;em prejua Ele 1 COmi'COll a fer C01i!3{O origina.Jidade «. disse. a propn'erario CaITl a fnnijar7~t aos '.~~ I1-.rHJS~ quando trabtt;hal'J ~'omo afl)- uma habWdade . que me di(eie,!cia cf..?S &7llc£rili~ COl(:-CfiClOI.?iilS C me nproxima de VOl artesao. carro [;iCC,S, qaesta.D Of> contar. ·,t s6 gostar do que faz para SEtir hem teito. dan'e em U11moficina. l:'1mDem rmbafhou durante dez :mos IJil Volh. ClJmo runi/eim e depois pa. sou Pl!J'3 a parte de acaba- do Atuulmeme ele e de umJ' repar<J- dora de autos que leva c, seii norm::. o segredo do SUCc5S0 de [,,'2 E rambem eu nao ligo muito ". decJa- ~Hesmo assim de msse que ji daria para parar de lJ."':lJ:M,~?tl·r ho..ie lr£1.7qu'ilc1t7le:l1re, se quisesse. Ana Claudia Araujo da Silva, 19. 'ieererciriada repara- e dora . .di.~se qat?- 0 l~farteJinho um artista. "Eie faz um trabalbo manuai c(.'m quaJidade., aC8bame1'!la e miio-de-ol:m:. varam". afirnJou. 1 \, I ;. :~:-J:- -t L~ ~-~--..• j \ .::: ~...,--- r / ~,t ~ -:-;:...~ I '> • 1,- I ..-1 f" 1 ",<""-- ~-.~ ". -' ~ .••..c \ f -:'-::.~ ~ )- .r ( r .•...- 3- Criador dos reparos rdpidos em ftmilaria clade do amassado, 0 '.::usto da mac de-obra pode variar de R$ 30.0 (afundamento leve) ate RS 200,0 (para amassados mais graves). ( prec;o pode ficar urn pOlleo mai alto se for necessario [efazer a pin tura, mas esse valor pode ser lre vez¢:; maior se 0 dona do earn decidir fazer 0 con.-e.rto en desaJnassa can'o com tecnial artesanal e deixa lataria perfeita numero de ofidnas cspeci.aiizadas em reparo - nipidos funileu:os de funj1.?rkl. os "M:meHnho scguranr~ seira de Oura", vem crescendo no Pais. a criador dessa especiaHdade e Pedro Souza Santana (0 Pedrinho). de ao Bernardo do Campo (SP), e fora.!11 Pedrinho ~1 fom:Jf;ao kHera.l Wi! relirados_ Em segLlida 'emoyeu 0 iso1amenr< acustico e esquentou a chapa con Llll1 aquecedor manual, que permit, que se trabalbe sem que a pi.ntur: trinque. As ferramemas Lltilizada~ pelo funileiro eram bem simples alavanca' de madeira e de ferro e. i claro, martelos de funHeiro dt varios tamanh05_ "Tern que ie: paciencia, ,or~ e boa visibilidade nao se pode trabalhar direto ne antigo funcionario da Volkswagen que pOl' 10 anos comgiu defeitos no carroceria dos veIculos em linha de montagem. Para avaliar a qualidade de_"'e ervj~o artesanal (agora existe ate ffa nquia imponada deste ser'\"i<;:o. leia em MECA.."':iCA .. .) submetemo- urn Ford Ka aos rcparos de Pedrinho, segundo de mes.mo 0 primeiro Martelinho de Oum. 0 carro teve ahtera! bustante af'.mdacla - sem danificar a pintma - £10 raspar no para-choQue de outro carro quando e tadonava. 0 funileiro artesana] - como ele mesmo se define - deL"'(oll 0 catTo em estado de %erO km_ fazendo a chapa yoltar a po i0io origin3L prmicamente sem cl ixar marCelS au vi.1lCOSvisiveis e tambem sem c1anificar a pintura. POl' um 'ervir;o como es 'e, Pedrinho cobra RS 150,00. ?vias dependendo da g:ravi- c:oHyencionais_ o servi~o - Bancos, cintos d. defeiro". Feita a refonna, a lI.. ... e externa do veiculo. com viirias ... peca~ foram recolocadas e 0 1\:a ficol. icec.onht::avei - no bom sentido. Para Pedrinho. a recupera910 da chapa. em duas hora de trabaiho foi de ,-,0%. '·Se fosse para 11C1:11 1000& oom. seTia p.reciso trabaJhar uma hora a mais na area afdacla-'. a resukldo fi..nal - num ser\'ic;-o que nao acredit,3:\-amos _er possivel de se fazer de.sa fOlma - mosir:r·.>(fue· este funileiro abe 1idar perfeitamente com 0 seu oficlo. • ARTEUNHO DE aURO - Tel: (011) 419--8675 Du 419-5532, SaD PauID.S? ~r I Fun: eiro utiliza martelo , . esamassar auto~ ovelS Pedro de Souza Santana desenvolveu lun trabalho artesanal o funileiro II Pedro Souza San- tX1l8. 43, de S[io Bcmardo. e conhecido como "j'viarreiinho de OH1'O" por ctwsa da habiNdade em t;tzer I , Ii' IiWl (,{11l:jV!'t<Js e ". passol1 para para a memo. 8 wee "Eu de acabadesenmli'1 uma habiliq;;~e . que me di!,ere~cia ll.wilc'!TOS' C<7l1H~l1ClOlliM; e d<'l,f funi/arias de carros utiJjz<w(h~' me aproxima de um artcsao. urn martelinuo e oUlCOS In.w:'timemos aue de me-smo Fabrica . como esixiwhls e ta..:os. j Yoiks, como funileiio e depois questiio de L'Ontar. ··t s6 gostar que faz para sair bem feilo. E tambcfm eu nao /ism muito dante em uma oficina. Tumbem trabaIhou dumnte deL anos na Free-Lance para a fotha I,'j Ele come~Oi1 :! Ii'i" contilill com a ftmjJi.!rin [to 11 ;lnu., qHiWdo tTabalba.... COC)O ala- do IXITle tinal1cdra-", dec1a- rou. },:1esmo a.ssim de disse que j;i daria para parar de Ift.'balhflr ,I;'?i.: tl"tNlqllilllmeate, se qvisesse. Eu fur;o os fcpams ~m pre..iudicur a oriJzinaJidnde do C:lrrD' '. disse. ~4tualmenre ele rf 0 propricuirio de am" repara- Ana. CMJ1dia Araujo da Silvii,] 9. secretaria dn reparadora. disse que (1 l\Jlartelinho e umal1isra. 'Ele fnz um traba- que le"8 0 seu :lOme. 0 segredo do sucesso de faz Iho manual com quafidade. dOTa de autos hamemo raw". t: afirmou. muo-dt:-obrEt aca- bu- I 1 Funilariafeita com arte hifres de boi, ciibe~a de peixe, galhos de goiabeifa .. , 0 qUI: inwumeo~os tao ex6ticos podern ler em GOmum (:Onl () automovc1'! Sc c~tivt~rem nas tllaos h.abeill do para· Ilaense Onofre Veiga HIho, ele!! podcJl1 servit de ferramentas Pllra desamnssar carrOl}. Como (lIe, existem outros funileiros que (leixam de JadQos mrttodoli COIlV''ilIlciollah - como 0 use de massa _. e reparam qUlMquer danona lataria ao veiculo arlesanalmente. Par<i quem ilUt1<;a viu Q tral>alho de Onofre - l:onhecido IX'Jo ttpelid() de Hurigueler -', pareee lllagic~.Em quesH!.tl de segunclos com urn toque ou Uffia leve pt.Ul- cada cte urn desseSI instrumentos. de elirnina urn pequeno amassaIla carroceria. EHetambem I.Iti- do Iiza as ferramcnlas lradiciooais dos fUl)ileiros-artet;aos: bastiio de madeira, espatula de ferro, e 0 principal, utn_ martelo. 11 Outre profissional C Pedro Santana, ploneiro ramo. •'N6$ reCUper'lmos pJ-ati~ametlle tod.,. a carroc.eria 8massada de carros import ados c nacicmais", diz ele. E exa1amcnte pelo rata de apl'Q- "0 veitarem n pr6pri~ lutl.\tia clani fI- cad.a que oS funHeiros-artesnos acabaram sc tornatldo uma op~llo mais r{tpida e, sobretudlJ. barata para ill,) arrumar Oa,utOtllOvel. Um dos problemas mais comuns (tue ac:aba nils ()ficinas desses funileiros sao uS marcas ca:usadas por chuvas de granizo. 0 :Martelinho de Ouro, como e cha- mado Pedro POl' suas habilidades com 0 martclo, cr,:,hrout seman a passada. Cr$ ]00 nlil para consercar a lataria de Ulll Monza SL/E 92. "0 carro tinha ccrca de 40 11larCa~e fj~wu como novo". ESSe!; prQfissihnais tem UlJ\ ponto em cQmunt; lodos aprcn- cleram seu ofido n() final da Jinha de mOnt3St;nl da Volkswagen, nil decada. de 70. 0 Martelinho de Ouro, POT c;,\cmplo, foi che(eU\:i l"Iurigut:ler, na Mhrica. Ape!lar elisso, t~m estilos diferentes de trabalhar. Hurigue1er faz ulna @,uge.ncia para ~ua oficina: li. aceitar cll1TOS em pii111tranao ter sido (lfetada pela batida. Na Mart~li. flho de ()UrO 0 autom6vel pode ser pintado, se ne<:ess4do. Huriguefer • RIIO PiaU!, 74, S;mlana, tel. 950·8344: MartelinlJo de OUto - Ave(lido 1i.A. CflM!iJJo Branco. 3.561. em Sac iJernarcio do Campo, tel. 419-8675. ~fS9O$: Mnrtl)linho de O'Jro: o plons/ro no Illmo FOLHA OE S, PAULO . - Segur;da-F~iri3., 30 de J>:lneiro de ...•..1995 .il un. ia custa menos em ' artelinhos ., -:i'. ~~'.', ,; . "~;,! ~; KaiwJ De;nardll. ()r.~1e ficoll ate ":6, Arl\l~~;'em 8~i< Pedrinho tevt~ 1:~11 GJ aHde tefjl:e pl'ofissiollill. llnw dlllW de gnlOiz(l dautfk()u ('('rea dG 15 !ni! vefculos (ta I r1H,m.:,t .101 no p;Hio dn Yo1kl>wa~ gt:n. I~m r[allhate. A monladom rccuPI.')'(J(\ pnftl:' da froul. A , mnill1'ia do:; aUl:{)nlC,wis to!' cn. dida ('0111 des<':ollto de 20% aos fu 11(; il)lJlirios. .. U III gr£lnde mhncro de co nprador<.:s 11lC pftK:llfOl.l aqui em Siio fll r nardo {);:tra os consertOti. PaZI" i:l'fCJ:'t de de:l c.arro~; pOl' dia"', lll'iI"H10U. Os 'cparo:> mai~ C,'hllUllS cram no teto, cap6 c tampa tl'iH;cil'a. PeJrll1l'ao sc vUl1g1oria de cobl':!1" pr~~;o'; '\:mnaradas" t1~ S(,~tlS d10I1tl,~~, No caso dos Gol, a,,~lj::ld(\s nn cpoca em corCLl de Cr~r; 16 mil, se?um.!o pedrinho. {1 ~:e,vi(:o fit;ava em media Cr$ 5.00. "Ern OU!:nts oficina:$, 01' rcpa! (is, (;0111 funilarin e pilllUrH. niio ~;airianl por menos (Ie Cr$ i IJ(JJ)(J". dif,se, 141t<lria, ai fica ntais Jiffcil", • .,;.l¥ __ ••• corn os resultados do trahalho. "Sou fr()gu~s M seis altos c nao redu1l1«',:oes. Elc e djsse R{)g:ct'io Oyama, 25, prol)rictario de uma rclojoaria (; de 1I0W lojn de caJgndos em SiiQ Bernardo. tcnbo 6tilf1o", ()ymlltl disse '11II~.pas~ou pOl' "al)uror.:" qU<iudo Pcddnho se, machucou c ficou inativo. "Nao i encontrci ninguem que fizcssc 0 r.el'vjt;~) t~ohem quanto de". i (}cdl'illho c<lilt do lcJhado de' su~ oficiila e tcve fraumls no' bra~() dirci.to c na baciu, "56, pude volwr ao trabalho oito mc~es mai~ tarde. Hoje ainda tcnho dificuld:ldcs de ml~ movi-, mental', iJ)U,; feJ izrl10nte {I ad- I ." w.;;4sjEa'~~6:1. I Jh~r' {' ,,.,~~ . 'C~ ~ em sua.oficina em Sao Rem_ rdo ·S'· ~(.' Servi~o em ell n ,ea heterogenea ·'Hurigueller'·. E gostOlJ. ;. Achci 0 Pe(ll'illho n:wis arl'oA c1ientela (/(IS "n1:lrlellnho~ judo". disse. "Pata pcquenQs de ouro" e baSlante hetcrC1g~nea. repllros. Yak a pena". lnclul assalariadl15, empreH,irios, })irani at'in,rlou que () servi<;o poHticos e perSOl1aJidQde~; nacionw; 'ancsaos' -do a<;o t1ca pel0 llais. mertos 50% mais' barato, quando fl.O otel"ecid(} Pedrinho oiz que a maior Vllrte de sua clirmtela nfw do of kinas tradicionals. Pedrinhn para rcparos. ABeD, mas de Sao f'<lllio. Hie afinna qlJ(; muitos frcgueHcs lrazem :,;ew; veicufos de outros Segundo 0 J)."J.cdinico, ccrca de I S pe~sOilN cia famfJiu de Senml, "0 born, e !':$Iadl:'$ t' jura que 0 d pl.ltado federal H6!)J-;on 'fllmn (PL··SP), fdho dlj tlit'CIM-geml du Policia }'edeml, J<cmeu Turon, ja p<lSSOU peJa Stl;; f;'jc;jna, o 11"',;'1 ico de Ayrlon Senna, disse ,r 0 Zczinho. 40, :<\ visitotl Pedl'inhO e CritiC seriam paili, {iets sew; e cUtlhados, CIIITOS pcla!; vendedoras c as (!oncessjomlrias de carl'()H /laO importante filila do 1l1erc;](lc) piin: as (e)t1tinas dos "tnartClJillh{)~ de ouro". Alvaro Gomes N(~uo, 33. v(~rldedor da Pavao Ve{ClI!OS, de Silo Puolo,' dissc 'ILle dOll; a ll'CS carms po, Oles SUo Illllndad()f; ;\ nlidna d" cOl1'lparado Jose Di:,' ;)irani, dc.r~tc.nan me impede d,~ coni i-' di~sc, ••• W" FuniJeiro Podto $ou;:;a SJntiM;l desamassa parafama de .carro a marteladas. aflJ'O!ou Pedrinho. ".MilS em 90% dos casus 0 martcl'inho fundona. mesmo nas b:\ti(t,iI.8 maiores", dis~lc;. O~ dkutes, q Ie nao dcixfJl11' m: 51 0 n'l' da IJficin::l de Pedt'inho ' vaziOll, se dizem mLlito s~tisfcit08 ' nUilr em atividade", ~ COll- em sua oft- dnll, qu~~ fica no Carandirll, S.mtana (zon~t norte), A 'ultima vez que proprio Scnna, cliente 0 do medlnico desde 76, levou sua Mercedes e sen 001 GTI pata reparos f()J no lmo p~\ssad{). Alem ~os pl:lrticulares, as reo sl.:rvi~'o ,~ nlplt!(. Illas 0 V(~{( l: ro jll\ It~m, 'qll' lIlo dreg-ar hi lwm ,,-<1(1 par;~ ~.,'t a!cndiuo", diss(:, i\ hl/fl oi.lh;l M cin\:o ,1I10S ':011\ rinhil, 1>olitkn:-J l,'ott10 os vtreadon.'s J o:f:l NelSon C<J.lll!'anho!Jo t: J{;~,~~ Tudo Azul (Ht:~c7. Ram e (PTH), ambos de sao Bernil'dl1, t1li!', bel11 passaraJ1111eh s .l)licim' l (lV I