Reportagens sobre a História do Martelinho de Ouro.

Transcrição

Reportagens sobre a História do Martelinho de Ouro.
DIARlp QQ
~
1)11
K¢4a~ao
A ~\1a fama ja alraVc!1S0u as
fromeir~l~~loEstadC) de ~)aoPaulo.
l'UUl,'()S, pQri.\ln, jll
ouviram fal~r
em
l'cdm de IJQUlIl S:mtano. s6ciol'rnprteturio r.Ia TrionI' Fuuilorill e
I'intura llm marilien~c desquitlldo
de 40 ",IlO~, r.a:i de tre~ filhos, que
1l10ra (le;de 1955 em SAo Dcrnardo.
llle e cl)l\hecido na rogilJo e em varias cidades do Pais pelo al'elido:
Martelittho efe Ouro. Isto porQue
desde 1980 dcsenvo\v~ l,lltla tecnica
espe,,'i,tl p:tra desaltlas!far latarla de
carros ul!Uzt!ndo at~ martelo de
!ltjrmchi\ entfeas
fcrtamcntas I,1llw.lJ< p"'<l"proprio
r .till \11":MIH) diu \Jill
t••
t"lutros fUJli!eiros
Pill'U execuS 'rvi~o clue
fazC'H1 ltJllrc dl,is 11
cinco tilas,
REPARQS
<it! 'rapidet. 0 ser"i~()
t(\(I)I/II__'~.:rfdtO ¢ () prcl,lo C mais
.' 'l\!<'(ll
e
,llrn'~nn~"', avAli1,l RodoHo Benelm, gcrcntll
lIa· (1\11;1<1111«, Vc!culns,
ql":~\em period;caml)ntc da Uaixada
;:';)\v,"!
11,tt;\
\:1." '·f,N)
,·u,l:!.
efetuar algu.!i8 reparos
"Te,ll, gente que VeIn
1I'hlt.\' r:,f~\ld(lt)s" '-~aral1te Mar(<lltrl
• s(l~i(J PH)J'IiGI ado da c:mQ '
I Sllv Bt:ClUfdo
qUg
dlrigi-
c
in ta:lJjh~m. pllfu )!JJllleiro HUUlar
DJ"idli'll:,ril({ e
pelo
pil1lO(
Anisio de
c;nvilliw. rUl S{1()nefnl1r~O,
C?~ANDEABC
I
,
Il.~~janeiro de..t!~
.'_Jv~a-fei:ta,
~~
snit! da montadora como encnrrega- \I
do do seto\, ete acabltmcuto para tra- t)~
balhat por (;Ontll na Auto B$tufa 'S~
Ber~am~ssa. em S~,OUerl\ardo.
~~
Aillda em OULubro recebcu prO- )!
. po~tu de uma rev~rtdedora em Curi- 11,
tiba que Ihe ofereceu sahirjp lU~~nsaJ ~1
de Ned 30 mil, s¢tn C01Jtl~r casa e 'tl
III
um c\lrro <) QispOsl~l1o. N~o 31:mtpu n
•. l)orq\:le prC'tfl.11de continuar traba- ;,.
)pan4o pot CoMO. Mesmo a$siru, re- o
conjt~ que tol C.()rriO~IUNe~ado
. da '\folks que come¢ou a de~~1Jvol.·
ver Ii !lUI1 tec:nica. Autodidata lJ$sti· p
millo, Mart~litlll(), lembra que en- I~
troll tiC setQr de aca:ba:mento liem u
cxperjencia . l: aprellde~ 0 scl'\li~o ,2
atraves da observacSo.
"Em urn
n
mais pratj~a dQ que
I;
muitos t'unciomirios com mais de
cinco anos d.e secvico" .~. or8'~lha-
J
lUeS jA tinha
Se·
A
I
)
AcABAMENTO
Iloi dllr~S11e0 trabalh(.) que (ieci-
diU arnpliar e aprjrncirar 0 sorvi\(O
para os carol; de gran des ijcabaOlento~. Por iSSQ, criou algu.mas ferramentas para a tare fa. Hoje, ele dellatna.'lea usando martelo l'olido, espatula de Il\lO InoK.idavel, martelo de
bort.ach~ e ate tacos de bilhar" "0
'.. $ervi~ci e.xigeeuldado para nll.o dam,·,
·fiear ,a pintura"
"":""a1erta. Fa:;:, no
en(anto, qucstiio de destaca.rq~~ egte Opo de ptcstal;~O 4c scrvi~o foi
crja~o por cle. !':Ja tCl1!:lo ate imita- I
dores" - aposta.
'
r
l
-
-~?-;:g;s-~~~~~;;p-~
----------
desamassam
carros?
"" ntre os diverSDS tipos de
.servi<;os que surgem, telacionados 11 manutem;ao c conserva<;ao de antom6veis, urn das
mais cmiosos e aquele executado
par alguns profissionais chamados
de "marte.linho de OUfO". Para
'S_iizpp----=-'S.
c~c_ti:{K_n!e-~~l:" (\-«:t~{C~
\ltiti:z.Cl\1 \.lil\ Eat. Ui!-Q l.Ei "ffi}\\, ;J.L1.l\
perolizado,
que durante uma
maoobra ficou com urn Emassado
no lade esqutrdo da rnmpa de
porta-mal as. Levamos 0 carro 11
Oficil1a Recuperadora de Veiculos
Martelinho
de Ouro (fone 011-
419-8675, Sao Bemardo liD
Campo, SP).
"Martelinho",
como e conhecido Pedro (It: Souza Sanlan",
-come~u
j i
a dar
SUllS
primelr.as
marteladas por conta pFopria em
1982, qUlffi.do deixoli a fabric-a da
Volkswagen, onde trabalhava na
area de acabamento
final.
fuicialmente prestava servi~ para
lojis:las, depois f-oJ ganhando fam
no mercado e hoje atende em sua
oficina cerca de 15 carros por dia.
o tr:lba1.ho feito em nosso
Uno, utilizaudocomo ferramentas
chures, ossos e ferros retorcidos
pelo proprio "marlelinho", consuWU exatos 15 mmutos de trabaIho,
. aOCllsto de R$ 20. Para urn carro
com vados pontos amassados,
como por exemplo, por uma chuva
de granizo, {l cnsto do servi~o'
fic<U1a entre R$700 e R$ 1.1{)O,ja
que num caso desit:s poue haver
mais de 100 pequenos amassados.
o resuHado aJcaR~8d{} 1'10
reram do Uno pode ser e-oIlsidera-
doexce.lente, nao Ie.stando yes'
gios de que urn diaaquela tarnj
<:steve amassada. O:msidem!1uo
baixo custo, muito inferior ao I
nm servifo de funilaria e piutUl
alem da mailutenf-30 da piutH
original, e uma boa oPlian. S6 n
e interessante se a pintura se par
ou descascar.
Forem, boje ex:istem oezen
de "marte1iuhas", qiUi1Se semp
nas grandes cidades, e a qualida
de servil;os varia muito de u
profissional para outro. Para sab
see urn bom "martelinbo'" s6 :
duas maneiras: acompanhar u
servic;;o (de preferencia em out
cauo, ames clerc rentar resolver
.seu problema) ou seguir a ill{
cacao de amigos, de preferenc
bastante exigentes quanto a res\
tad os
estelicos
ID:lnuten~10.
de
ur
nles
Criador dos reparos
riipidos em funilaria
desamassa carro com
\
tecnica artesanal e deixa
lata ria peifeita
niirnero de oriana cspedalizadas em feparas nlpidos
de funjj:Jrh os ·'M::lItcH.nho
de Oura", vern crescendo no Pais.
o niador dessa especialidade e
Pedro Souza Santana (0 Pedrinho).
de Sao Bernardo do Campo (SP. ,
antigo funcionario da Volkswagen
que pOl' ] 0 anos corrigiu defeilos fill
carroceria dos vekulos em linha de
montagem. Para avaliar a qualic1ade
desse servi<;:oarresanal (agora exj~te
ate franquia
importac1a
cleste
selvil,;Q. leia em MEC.:L"lCA .. .) submetemos urn Ford Ka ao, reparos
de Pedtinho, segundoele mesJ:lJO 0
primeiro Martelinho de Ouro.
0
cano teve a htet'al bustante aful1dada " sem clanificar a pintura - £10
r::lspar no para-choQue de outro
carro quan 10 e taci0l1;J.v3. 0
funUeiro arresana]
- como ele
mesmo se define - deL'(ou 0 caiTO
em esrado de zero km. bzendo a
chapa "oltar it posi~ao original.
pnllicamente sem deixaT marCelS ou
clade do amassado. 0 cu.<;to da mac
de-obra pode variar de RS 30.0
Cafundamento !eve) ate RS 200,0
(para amassados mais graves). (
pre~o pode ficar urn pOllea mai
alto se for necess{1.110 refazer a pir
tura, mas e-se \'a10r pode ser ere
v-ezes maiDr se a dona do earn
dec.idir fazer 0 conserro
en
funuerro conYencionais.
o servi~o - Baneos. cintosd.
5Cgur~:m~:1e a fO!T:Jfao hterai rm
seira foram retirados. Em seguida
Pedrinho ~'emovel10 isolament<
acClstico e esql.lentou a chapa can
um aquecedor manual, que permit<
que se trabalbe sern que a pintur:
t.rinque. As ferramenta:s lJtilizada:
pelo funileiro eram bem simples
aJavancas de madeira e de ferro e. (
claro, marte/os de funi1eiro dt
v2rios tamanhos.
"Tem que lee
pacieneia, forya e boa \iisibilidade
nilo se pode trabalhar direto He
deFeiro". Feifa a refom13 , as pef.a~
f01'mn recolocadas
e 0 Ka .ficm:
krcconheCivet
- no bom _'emi.rro.
Para Pedrinho, a recuperaq3.o d2
chapa .. em duas horas de trab<llho.
foi de 80%. "Se fosse para fical
10U% bam. seria preciso lrabaJh:l1
Llma hora a maio na area afetada·'.
o resultado fi..11al - num selYi~oque
nao acrec!itavamos s.er passIve I de
se fazer dess<J f01111a - mostl-11yqrtc;
__ •..
~
i:'.~_~'~: __
",...1__
.
'I~;)~~
~.l.:_..:.-~••._,
._ ..•.•
o utiliz marte'o
.
,
la8SarautomoVelS
1
I Pedro de Sorza Santana desenvolveu urn trahalho artesanal
o
funi!eiro Pedro Souza Sanwna, 43. de Sfio Bemi1rao. if
conhecido
como ", 'iaueliniJo
de aum" jH)( causa da sua
habiHdade em [,u:er d}ll:>cttU," C
funi/arias (ie carras lItiliz;mdo
um marteIintw c Dulras ':n,tr::.-
I
me!1ros qlie
ele
mes%)
como esp<itulds e
nlbri.:;].
para n p:;me fimmceira
memo. 'Bu desenmh'i
rou.
Eu
fii(O
dicar
os rcparos ;;;em prejua
Ele
1
COmi'COll
a fer
C01i!3{O
origina.Jidade
«. disse.
a propn'erario
CaITl a fnnijar7~t aos '.~~ I1-.rHJS~
quando trabtt;hal'J
~'omo afl)-
uma
habWdade . que me di(eie,!cia
cf..?S &7llc£rili~ COl(:-CfiClOI.?iilS C
me nproxima de VOl artesao.
carro
[;iCC,S,
qaesta.D Of> contar. ·,t s6 gostar
do que faz para SEtir hem teito.
dan'e em U11moficina. l:'1mDem
rmbafhou durante dez :mos IJil
Volh. ClJmo runi/eim e depois
pa. sou Pl!J'3 a parte de acaba-
do
Atuulmeme ele
e
de umJ' repar<J-
dora de autos que leva c, seii
norm::.
o segredo
do
SUCc5S0
de
[,,'2
E rambem eu nao ligo muito
". decJa-
~Hesmo assim de msse
que ji daria para parar de
lJ."':lJ:M,~?tl·r ho..ie lr£1.7qu'ilc1t7le:l1re,
se quisesse.
Ana
Claudia
Araujo
da
Silva, 19. 'ieererciriada repara-
e
dora . .di.~se qat?- 0 l~farteJinho
um artista. "Eie faz um trabalbo manuai c(.'m quaJidade., aC8bame1'!la e miio-de-ol:m:. varam". afirnJou.
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clade do amassado, 0 '.::usto da mac
de-obra pode variar de R$ 30.0
(afundamento
leve) ate RS 200,0
(para amassados mais graves). (
prec;o pode ficar urn pOlleo mai
alto se for necessario [efazer a pin
tura, mas esse valor pode ser lre
vez¢:; maior se 0 dona do earn
decidir
fazer 0 con.-e.rto en
desaJnassa can'o com
tecnial artesanal e deixa
lataria perfeita
numero de ofidnas cspeci.aiizadas em reparo - nipidos
funileu:os
de funj1.?rkl. os "M:meHnho
scguranr~
seira
de Oura", vem crescendo no Pais.
a criador dessa especiaHdade e
Pedro Souza Santana (0 Pedrinho).
de ao Bernardo do Campo (SP),
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Llll1 aquecedor manual, que permit,
que se trabalbe sem que a pi.ntur:
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pelo funileiro eram bem simples
alavanca' de madeira e de ferro e. i
claro, martelos de funHeiro dt
varios tamanh05_
"Tern que ie:
paciencia, ,or~ e boa visibilidade
nao se pode trabalhar direto ne
antigo funcionario da Volkswagen
que pOl' 10 anos comgiu defeitos no
carroceria dos veIculos em linha de
montagem. Para avaliar a qualidade
de_"'e ervj~o artesanal (agora existe
ate ffa nquia imponada
deste
ser'\"i<;:o. leia em MECA.."':iCA .. .) submetemo- urn Ford Ka aos rcparos
de Pedrinho, segundo de mes.mo 0
primeiro Martelinho de Oum. 0
carro teve ahtera! bustante af'.mdacla - sem danificar a pintma - £10
raspar no para-choQue de outro
carro quando
e tadonava.
0
funileiro
artesana]
- como ele
mesmo se define - deL"'(oll 0 catTo
em estado de %erO km_ fazendo a
chapa yoltar a po i0io origin3L
prmicamente sem cl ixar marCelS au
vi.1lCOSvisiveis e tambem sem c1anificar a pintura.
POl' um
'ervir;o
como es 'e, Pedrinho cobra RS
150,00. ?vias dependendo
da g:ravi-
c:oHyencionais_
o servi~o - Bancos, cintos d.
defeiro". Feita a refonna, a
lI..
... e externa do veiculo. com viirias ...
peca~
foram recolocadas
e 0 1\:a ficol.
icec.onht::avei - no bom sentido.
Para Pedrinho. a recupera910 da
chapa. em duas hora de trabaiho
foi de ,-,0%. '·Se fosse para 11C1:11
1000& oom. seTia p.reciso trabaJhar
uma hora a mais na area afdacla-'.
a resukldo fi..nal - num ser\'ic;-o que
nao acredit,3:\-amos _er possivel de
se fazer de.sa fOlma - mosir:r·.>(fue·
este funileiro
abe 1idar perfeitamente com 0 seu oficlo.
•
ARTEUNHO DE aURO - Tel: (011)
419--8675 Du 419-5532, SaD PauID.S?
~r
I
Fun: eiro utiliza martelo
, .
esamassar auto~ ovelS
Pedro de Souza Santana desenvolveu lun trabalho artesanal
o funileiro
II
Pedro Souza San-
tX1l8. 43, de S[io Bcmardo.
e
conhecido como "j'viarreiinho
de
OH1'O"
por ctwsa da
habiNdade em t;tzer
I
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IiWl
(,{11l:jV!'t<Js
e ".
passol1 para
para a
memo.
8 wee
"Eu
de acabadesenmli'1
uma
habiliq;;~e . que me di!,ere~cia
ll.wilc'!TOS' C<7l1H~l1ClOlliM; e
d<'l,f
funi/arias de carros utiJjz<w(h~' me aproxima de um artcsao.
urn martelinuo
e oUlCOS In.w:'timemos aue de me-smo Fabrica
. como esixiwhls e ta..:os.
j
Yoiks, como funileiio e depois
questiio de L'Ontar. ··t s6 gostar
que faz para sair bem feilo.
E tambcfm eu nao /ism muito
dante em uma oficina. Tumbem
trabaIhou dumnte deL anos na
Free-Lance para a fotha
I,'j
Ele come~Oi1 :! Ii'i" contilill
com a ftmjJi.!rin [to 11 ;lnu.,
qHiWdo tTabalba.... COC)O ala-
do
IXITle tinal1cdra-",
dec1a-
rou. },:1esmo a.ssim de disse
que j;i daria para parar de
Ift.'balhflr ,I;'?i.: tl"tNlqllilllmeate,
se qvisesse.
Eu fur;o os fcpams ~m pre..iudicur
a oriJzinaJidnde do
C:lrrD' '. disse. ~4tualmenre ele rf
0 propricuirio de am" repara-
Ana. CMJ1dia Araujo da
Silvii,] 9. secretaria dn reparadora. disse que (1 l\Jlartelinho e
umal1isra. 'Ele fnz um traba-
que le"8 0 seu
:lOme.
0 segredo do sucesso de faz
Iho manual com quafidade.
dOTa de autos
hamemo
raw".
t:
afirmou.
muo-dt:-obrEt
aca-
bu-
I
1
Funilariafeita com arte
hifres de boi, ciibe~a de
peixe, galhos de goiabeifa .. , 0 qUI: inwumeo~os
tao ex6ticos podern ler em GOmum (:Onl () automovc1'! Sc c~tivt~rem nas tllaos h.abeill do para·
Ilaense Onofre Veiga HIho, ele!!
podcJl1 servit de ferramentas Pllra
desamnssar carrOl}. Como (lIe,
existem outros funileiros que (leixam de JadQos mrttodoli COIlV''ilIlciollah - como 0 use de massa
_. e reparam qUlMquer danona
lataria
ao veiculo arlesanalmente.
Par<i quem ilUt1<;a viu Q tral>alho de Onofre - l:onhecido IX'Jo
ttpelid() de Hurigueler -', pareee
lllagic~.Em quesH!.tl de segunclos
com urn toque ou Uffia leve pt.Ul-
cada cte urn desseSI instrumentos.
de elirnina urn pequeno amassaIla carroceria. EHetambem I.Iti-
do
Iiza as ferramcnlas lradiciooais
dos fUl)ileiros-artet;aos: bastiio de
madeira, espatula de ferro, e 0
principal, utn_ martelo.
11
Outre profissional C Pedro
Santana, ploneiro
ramo. •'N6$
reCUper'lmos pJ-ati~ametlle tod.,. a
carroc.eria 8massada de carros
import ados c nacicmais", diz ele.
E exa1amcnte pelo rata de apl'Q-
"0
veitarem
n pr6pri~ lutl.\tia clani fI-
cad.a que
oS funHeiros-artesnos
acabaram sc tornatldo uma op~llo
mais r{tpida e, sobretudlJ. barata
para ill,) arrumar Oa,utOtllOvel.
Um dos problemas mais comuns (tue ac:aba nils ()ficinas desses funileiros sao uS marcas ca:usadas por chuvas de granizo. 0
:Martelinho de Ouro, como e cha-
mado Pedro
POl'
suas habilidades
com 0 martclo, cr,:,hrout seman a
passada. Cr$ ]00 nlil para consercar a lataria de Ulll Monza SL/E
92. "0 carro tinha ccrca de 40
11larCa~e fj~wu como novo".
ESSe!;
prQfissihnais tem
UlJ\
ponto em cQmunt; lodos aprcn-
cleram seu ofido n() final da Jinha
de mOnt3St;nl da Volkswagen, nil
decada. de 70. 0 Martelinho de
Ouro, POT c;,\cmplo, foi che(eU\:i
l"Iurigut:ler, na Mhrica. Ape!lar
elisso, t~m estilos diferentes de
trabalhar. Hurigue1er faz ulna
@,uge.ncia para
~ua oficina:
li.
aceitar cll1TOS em
pii111tranao ter sido
(lfetada pela batida. Na Mart~li.
flho de ()UrO 0 autom6vel pode
ser pintado, se ne<:ess4do.
Huriguefer • RIIO PiaU!, 74, S;mlana, tel. 950·8344: MartelinlJo de OUto - Ave(lido 1i.A. CflM!iJJo Branco. 3.561. em Sac
iJernarcio do Campo, tel. 419-8675.
~fS9O$:
Mnrtl)linho
de O'Jro:
o plons/ro
no Illmo
FOLHA OE S, PAULO .
-
Segur;da-F~iri3., 30 de J>:lneiro de ...•..1995
.il
un. ia custa menos em ' artelinhos .,
-:i'.
~~'.',
,;
. "~;,!
~;
KaiwJ De;nardll. ()r.~1e ficoll ate
":6,
Arl\l~~;'em 8~i< Pedrinho tevt~
1:~11 GJ aHde tefjl:e pl'ofissiollill.
llnw dlllW de gnlOiz(l dautfk()u
('('rea dG 15 !ni! vefculos (ta
I r1H,m.:,t .101 no p;Hio dn Yo1kl>wa~
gt:n. I~m r[allhate. A monladom
rccuPI.')'(J(\
pnftl:' da froul. A
, mnill1'ia do:; aUl:{)nlC,wis to!' cn. dida ('0111 des<':ollto de 20% aos
fu 11(; il)lJlirios.
.. U III gr£lnde mhncro de co nprador<.:s 11lC pftK:llfOl.l aqui em
Siio fll r nardo {);:tra os consertOti.
PaZI" i:l'fCJ:'t de de:l c.arro~; pOl'
dia"', lll'iI"H10U. Os 'cparo:> mai~
C,'hllUllS
cram no teto, cap6 c
tampa tl'iH;cil'a.
PeJrll1l'ao sc vUl1g1oria de cobl':!1"
pr~~;o'; '\:mnaradas" t1~
S(,~tlS d10I1tl,~~,
No
caso dos Gol,
a,,~lj::ld(\s nn cpoca em corCLl de
Cr~r; 16 mil, se?um.!o pedrinho. {1
~:e,vi(:o fit;ava em media Cr$
5.00. "Ern OU!:nts oficina:$, 01'
rcpa! (is, (;0111 funilarin e pilllUrH.
niio ~;airianl por menos (Ie Cr$
i IJ(JJ)(J". dif,se,
141t<lria,
ai fica
ntais
Jiffcil",
• .,;.l¥
__ •••
corn os resultados do trahalho.
"Sou fr()gu~s M seis altos c nao
redu1l1«',:oes.
Elc
e
djsse R{)g:ct'io Oyama,
25, prol)rictario de uma rclojoaria (; de 1I0W lojn de caJgndos em
SiiQ Bernardo.
tcnbo
6tilf1o",
()ymlltl disse '11II~.pas~ou pOl'
"al)uror.:"
qU<iudo Pcddnho se,
machucou c ficou inativo. "Nao i
encontrci ninguem que fizcssc 0
r.el'vjt;~) t~ohem quanto de".
i
(}cdl'illho c<lilt do lcJhado de'
su~ oficiila e tcve fraumls no'
bra~() dirci.to c na baciu, "56,
pude volwr ao trabalho oito
mc~es mai~ tarde. Hoje ainda
tcnho dificuld:ldcs de ml~ movi-,
mental',
iJ)U,;
feJ izrl10nte {I ad- I
."
w.;;4sjEa'~~6:1.
I
Jh~r'
{' ,,.,~~ . 'C~ ~
em sua.oficina em Sao Rem_ rdo
·S'·
~(.'
Servi~o em ell n ,ea heterogenea
·'Hurigueller'·.
E
gostOlJ.
;. Achci 0 Pe(ll'illho n:wis arl'oA c1ientela (/(IS "n1:lrlellnho~ judo". disse. "Pata pcquenQs
de ouro" e baSlante hetcrC1g~nea. repllros. Yak a pena".
lnclul assalariadl15, empreH,irios,
})irani at'in,rlou que () servi<;o
poHticos e perSOl1aJidQde~; nacionw;
'ancsaos' -do a<;o t1ca pel0
llais.
mertos 50% mais' barato, quando
fl.O otel"ecid(}
Pedrinho oiz que a maior
Vllrte de sua clirmtela nfw
do
of kinas tradicionals.
Pedrinhn para rcparos.
ABeD, mas de Sao f'<lllio. Hie
afinna qlJ(; muitos frcgueHcs lrazem :,;ew; veicufos de outros
Segundo 0 J)."J.cdinico, ccrca de
I S pe~sOilN cia famfJiu de Senml,
"0
born,
e
!':$Iadl:'$ t' jura que 0 d pl.ltado
federal H6!)J-;on 'fllmn (PL··SP),
fdho dlj tlit'CIM-geml du Policia
}'edeml, J<cmeu Turon, ja p<lSSOU
peJa Stl;; f;'jc;jna,
o 11"',;'1
ico de Ayrlon Senna,
disse ,r
0
Zczinho. 40,
:<\ visitotl Pedl'inhO e
CritiC
seriam
paili, {iets
sew;
e
cUtlhados,
CIIITOS
pcla!;
vendedoras c as (!oncessjomlrias
de carl'()H /laO importante filila do
1l1erc;](lc) piin: as (e)t1tinas dos
"tnartClJillh{)~ de ouro". Alvaro
Gomes N(~uo, 33. v(~rldedor da
Pavao Ve{ClI!OS, de Silo Puolo,'
dissc 'ILle dOll; a ll'CS carms po,
Oles SUo Illllndad()f; ;\ nlidna d"
cOl1'lparado
Jose Di:,' ;)irani,
dc.r~tc.nan me impede d,~ coni i-'
di~sc,
••• W"
FuniJeiro Podto $ou;:;a SJntiM;l desamassa parafama de .carro a marteladas.
aflJ'O!ou Pedrinho. ".MilS em
90% dos casus 0 martcl'inho
fundona. mesmo nas b:\ti(t,iI.8
maiores", dis~lc;.
O~ dkutes, q Ie nao dcixfJl11'
m: 51 0 n'l' da IJficin::l de Pedt'inho '
vaziOll, se dizem mLlito s~tisfcit08 '
nUilr em atividade",
~
COll-
em sua oft-
dnll, qu~~ fica no Carandirll,
S.mtana (zon~t norte), A 'ultima
vez que
proprio Scnna, cliente
0
do medlnico desde 76, levou sua
Mercedes e sen 001 GTI pata
reparos f()J no lmo p~\ssad{).
Alem ~os pl:lrticulares,
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