Història dos 20 anos do Eixo Atlântico - Eixo Atlantico

Transcrição

Història dos 20 anos do Eixo Atlântico - Eixo Atlantico
Editor
Xoan Vázquez Mao
Editorial
Eixo Atlántico do Noroeste Peninsular
Autores
Luis Domínguez Castro
David Pontes
Coordenação
Chus Torres
Elisa Vázquez Collazo
Colaboração
Violeta Bouzada Novóa
Rita Fidalgo Oitavén
Marta Cabanas Cal
Traduções
Marta Ferreira
Xiana Vázquez Bouzo
Gerónimo Nadal Valenzuela
Ana Almeida
Raquel Silva
Sprint
Desenho e Maquetação
JOSÉ FANDIÑO
MUSA CREACIONES
Impressão
Tórculo Artes Gráficas, S.A.
ISBN
978-989-97959-0-7
Ao longo destes 20 anos temos o registo de cerca de 3.000
pessoas que participaram ativamente nos trabalhos do
Eixo Atlântico.
Obviamente, é impossível mencioná-las a todas, até porque, de muitas delas não ficou nenhuma constância gráfica
da sua participação.
Ás que não aparecem, seja qual for o motivo, queremos
pedir-lhes desculpa e reconhecer publicamente a sua contribuição e dedicação sem a qual, hoje, o Eixo Atlântico
não ocuparia o papel que ocupa.
A Elisa Vázquez e Chus Torres, não só pela imensa quantidade de horas que dedicaram a este livro, como também
pelo carinho e profissionalismo com que o fizeram, marca
das coisas que se fazem não só com a cabeça, mas também
com o coração…
ÍNDICE / index
4
Mensagem
EIXO ATLÂNTICO / EIXO ATLÁNTICO
8
50
GALERIA DE FOTOS / GALERÍA FOTOGRÁFICA / PHOTO GALLERY
278
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO?
320
Euro-Região 2020
330
TEXTOS En ESPAÑOL
330
MENSAJE
334
EIXO ATLÁNTICO
364
¿QUÉ ES EL EIXO ATLÁNTICO?
368
Eurorregión 2020
372english texts
372
MesSage
376
THE EIXO ATLáNTICO
404
What is Eixo Atlántico?
408
EuroregiOn 2020
20 anos do Eixo Atlântico
Mensagem
José Maria Costa
Presidente do Eixo Atlântico
Comemora-se, este ano, o 20º Aniversário da
Constituição do Eixo Atlântico do Noroeste
Peninsular, que nasceu em Abril de 1992, em
reunião realizada no Porto onde 12 cidades
tomaram a decisão política de fundar o Eixo
Atlântico e assinaram uma declaração de
constituição, materializada em 28 de Setembro de 1992, com a assinatura da escritura
de constituição desta Associação, realizada
em Viana do Castelo.
Passados 20 anos, mantêm-se actuais
os
princípios e os objectivos subjacentes à sua
constituição, nomeadamente o papel das cidades na construção e integração europeias,
a implementação de uma Euro Região Norte
Portugal – Galiza, e o desenvolvimento e a
cooperação integrada assente numa estratégia de mobilidade de pessoas, serviços e bens.
Na esteira do trabalho realizado , podemos
afirmar que existe um conjunto de relações
4 EIXO ATLÂNTICO
muito estreitas entre a Região Norte de Por-
técnicos municipais, especialistas de univer-
processo colaborativo na Euro-região Galiza-
tugal e a Galiza, que faz deste espaço trans-
sidades, que participaram de forma activa
-Norte de Portugal. A todos elas, embora
fronteiriço um local privilegiado de coesão
e continuamente no seu desenvolvimento,
apenas uma pequena parte se vejam refle-
territorial, de construção de uma economia
constituindo um caso único na Europa de vi-
tidas na memória gráfica desta publicação,
inter-regional, com dinâmicas relevantes a
talidade e participação.
quero dedicar este livro, com o nosso agradecimento, e admiração e com a esperança
nível económico, social, laboral, financeiro,
universitário e cultural, com o objectivo de
Na altura em que se questionam valores e
de que dentro de 20 anos, o Eixo Atlântico
aprofundar e consolidar este espaço econó-
que a crise europeia não nos tranquiliza, ne-
continue a ser apreciada como uma organi-
mico, tornando-o mais atractivo, mais com-
cessitamos de organizações fortes e coesas
zação de referência e um caso de sucesso na
petitivo e com maior projecção externa, para
que permitam ultrapassar as dificuldades e
União Europeia.
potenciar o desenvolvimento sócio - econó-
aprofundar a Europa e transformá-lo num
mico do Norte de Portugal e da Galiza.
espaço de coesão para as cidades e para as
Não posso deixar de assinalar o orgulho de
pessoas.
presidir aos destinos do Eixo Atlântico, na
qualidade de Presidente do Município de
É todo este percurso que pretendemos evidenciar com a publicação deste livro, que
Estou convicto que o Eixo Atlântico vai conti-
Viana do Castelo, cidade onde há 20 anos foi
aborda a história do Eixo Atlântico, através
nuar a perseguir estes objectivos, afirmando-
constituída esta Associação de cooperação
da análise e da memória fotográfica do que
-se pela qualidade dos seus projectos e pela
entre cidades.
foi e é o extraordinário trabalho realizado
intervenção nas questões essenciais para o
ao longo de 20 anos pela grande equipa de
desenvolvimento desta Euro – Região.
profissionais que constituem o Eixo Atlântico. Mas também, realçar o trabalho das mais
Foram mais de cinco mil pessoas que durante
de quatrocentas pessoas, entre políticos,
estes 20 anos ajudaram e construíram este
Mensagem 5
20 anos do Eixo Atlântico
EIXO
ATLÂNTICO
A história de uma aliança de cidades com história
Luis Domínguez Castro
da que os poderes regionais foram ganhando
urbanos comunitários. Esta rede agrupa ini-
Universidade de Vigo
presença e competências, sobretudo a partir
cialmente as cidades que contam com mais
de 1970, a concorrência entre poderes regio-
de 250.000 habitantes, embora sejam con-
nais e poderes locais tornou-se uma das mais
templadas algumas excepções com um alto
intensas na área da política europeia.
valor qualitativo, e o que é mais importante,
Os anos oitenta do século passado assistiram
se integrem também os parceiros económi-
a um claro relançamento do projecto europeu, justamente identificado com a presidên-
Nem sempre houve relações de colaboração
cos (câmaras de comércio) e científicos (uni-
cia de J. Delors. Nesse contexto falou-se de
e integração entre as autoridades locais e as
versidades), inseparáveis do futuro urbano da
várias Europas possíveis. A conhecida Europa
regionais. Por vezes, quando se disputavam
Europa.
dos mercadores projectada no horizonte do
as competências descentralizadas pelos Esta-
mercado único; a reclamada Europa dos tra-
dos, ou quando as novas estruturas de poder
Se as expectativas de relançamento do pro-
balhadores reivindicada pela esquerda proce-
regional eram impostas em competências an-
cesso de construção europeia que se fazem
dente da breve experiência eurocomunista;
teriormente geridas pelos municípios, os con-
sentir desde o início da década de oitenta do
a inovadora Europa dos cidadãos lançada
frontos revelaram-se inevitáveis. À criação da
século passado, depois da crise da primeira
por F. Miterrand em Fontainebleau e deli-
Assembleia das Regiões da Europa (ARE), o
ampliação e do fim do modelo de cresci-
neada no subsequente Relatório Adonnino;
máximo lobby destas na época em que se re-
mento económico do pós-guerra, explicam
a federal Europa dos povos retomada pelos
lançava o projecto de construção europeia,
o dinamismo das estruturas organizativas de
partidos nacionalistas interessados numa re-
em 1985, responderam simbolicamente as
cidades e regiões europeias e a competição
ordenação do mapa político; a emergente
cidades convocando uma Conferência sobre
entre elas, já a emergência de novas redes de
Europa das regiões mais adequada às novas
“A grande cidade: motor do crescimento
cooperação inter-regional e transfronteiriça
articulações administrativas dos Estados: a
económico”, que se celebraria em Rotterdam
está estreitamente vinculada à entrada em
veterana Europa das cidades sempre presen-
em 1986. Desta Conferência, continuada em
funcionamento das novas políticas regionais
te, com maior ou menor visibilidade, desde o
anos sucessivos noutras sedes sempre com as
que, em perfeita sintonia com as novas direc-
início do processo.
cidades como ponto de referência temático,
trizes de política de coesão económica e so-
nascerá a organização Eurocities. Barcelona,
cial contempladas pelo Acto Único, se põem
As duas últimas formulações, a Europa das
Birmingham, Lyon, Roterdão, Frankfurt e
em marcha pelo denominado I Pacote Delors
regiões e a Europa das cidades, são cruciais
Milão, todas grandes cidades europeias sem
em 1988. Com efeito, tanto o Regulamento
para entender o nascimento do Eixo Atlânti-
estatuto de capital, serão as grandes anima-
FEDER como, especialmente, a entrada em
co do Noroeste Peninsular. De facto, à medi-
doras de Eurocities como lobby dos sistemas
vigor da Iniciativa Comunitária INTERREG vão
8 EIXO ATLÂNTICO
desempenhar um papel decisivo no apare-
A 24 de Outubro de 1986 tiveram lugar as
começou a ser pensado numa noite de São
cimento de um punhado de associações de
cerimónias oficiais de geminação entre Porto
João no decurso de um jantar organizado no
cooperação. Este tipo de associação tira par-
e Vigo. A Geminação de cidades na Europa
Porto pela Associação Empresarial Portuense.
tido das generosas contribuições económicas
começou por ser uma iniciativa de reconci-
Corria o ano de 1991. À mesma mesa estive-
que Bruxelas estava disposta a oferecer aos
liação franco-germânica, no início dos anos
ram sentados a jantar os presidentes de câ-
interlocutores que apostassem numa gover-
50, depois dos conflitos fratricidas dos cem
mara do Porto (Fernando Gomes), de Lisboa
nação baseada em dois princípios fundamen-
anos precedentes, e em 1957, chegou mes-
(Jorge Sampaio) e de Vigo (Carlos González
tais: a parceria e a subsidiariedade. Ambos os
mo a criar-se a Federação Mundial de Cida-
Principe), na companhia do Presidente da
princípios concorrem para uma forte presen-
des Geminadas, por iniciativa da organização
República (Mário Soares) e do Presidente da
ça dos poderes subestatais, tanto regionais
francesa “Monde Bilingue”. Fruto da boa re-
Generalitat (Jordi Pujol). Naquela época, Fer-
como locais.
lação entre as duas cidades, o Eixo Atlântico
nando Gomes era uma das figuras de maior
Reunião pré-fundacional.
Reunión prefundacional.
Pre-founding meeting.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 9
20 anos do Eixo Atlântico
destaque no PS português, que estava desde
da autarquia, Manuel Souto, que permitiu
da União Europeia. A ideia era criar uma as-
1985 na oposição, a par de Jorge Sampaio,
ao número dois da sua lista, Príncipe, ocupar
sociação politicamente forte, pelo que não
presidente da Câmara Municipal de Lisboa
a presidência local. Na Galiza o PsdeG tinha
seria possível integrar a totalidade dos mu-
e Secretário Geral do Partido, e de António
perdido o governo da Xunta e assumia ago-
nicípios mas apenas os mais importantes das
Guterres, seu sucessor na direcção do par-
ra o governo das principais cidades. Deste
duas regiões que deviam, além disso, e para
tido. Gomes estava muito interessado nos
modo, os presidentes de câmara, especial-
evitar qualquer interpretação partidista, ser
temas comunitários, como Vicepresidente
mente o de A Coruña, Francisco Vásquez,
representados por presidentes ligados a to-
do Grupo Socialista no Parlamento Europeu
gozavam de um grande prestígio interno
das as principais forças políticas.
e relator da Reforma dos Fundos Estruturais
face à liderança historicamente débil do Se-
na Comissão de Política Regional. Por outro
cretário Geral. Ansioso por jogar um papel
A 1 de Abril de 1992 anunciava-se no Porto
lado, era claramente partidário da regionali-
importante na fase de reajustamento do so-
a constituição do Eixo Atlântico do Noroes-
zação do seu país. De facto, anos mais tarde,
cialismo galego, Príncipe lança, nos primei-
te Peninsular, depois de um intenso debate
a própria rede C-6 desenvolveria esforços no
ros dias de mandato, a ideia de uma aliança
prévio sobre a fórmula jurídica a seguir. Al-
sentido de incorporar o Porto ao seu club e
para defender os interesses das sete grandes
guns pretendiam que a nova entidade fosse
desse modo reunir cidades de três países da
cidades galegas na Xunta e em Madrid. O
constituída ao abrigo do direito internacio-
Comunidade, o que permitiria aceder mais
primeiro passo foi dado com uma aproxi-
nal clássico do Tratado de Amizade entre
facilmente aos fundos comunitários. Não
mação entre Vigo e A Coruña. Com efeito,
Espanha e Portugal, tese do presidente da
deve esquecer-se que em Dezembro de 1991
em Setembro de 1991, nove anos depois de
Câmara de Viana do Castelo, Carlos Branco
os doze países que integravam a Comunida-
chegar à presidência de A Coruña, Francisco
Morais, outros preferiam proceder ao abrigo
de aprovavam o tratado de Maastricht que
Vásquez visita oficialmente Vigo para apoiar
do direito comunitário recorrendo à figura
aprofundava as políticas de coesão económi-
a estratégia de alianças urbanas de Príncipe,
da Associação Europeia de Interesse Econó-
ca e social e criava para esse efeito um novo
obtendo em troca o apoio deste, na altura
mico, tese de Fernando Gomes. Eram doze
fundo, dito de coesão. Fernando Gomes,
Vice-secretário Geral do PsdeG, à sua candi-
as cidades associadas: seis galegas – Vigo,
um europeísta hábil, via já as possibilidades
datura a presidente da Federação Espanhola
Pontevedra, Santiago, A Coruña, Ferrol e Ou-
de “lobby” que as cidades e outros acto-
de Províncias e Municípios (FEMP). Ponteve-
rense – e outras tantas portuguesas – Porto,
res locais poderiam explorar, com o aval da
dra, então governada por Jabier Cobián do
Braga, Viana, Vila Real, Chaves e Bragança. A
Comissão, na programação que se iniciaria
Partido Popular, junta-se em Setembro ao
presença de um representante da DG Regio,
em 1994. Enquanto isso, aproximavam-se os
grupo que apoia a ideia da aliança.
o alemão Manfred Beschel, na cerimónia de
prazos de entrada em vigor do mercado úni-
fundação e a recepção oferecida a Fernando
co, um cenário em que a cooperação entre
No primeiro fim de semana de Outubro, Go-
Gomes em Bruxelas, dia 3 de Abril, pelo Di-
regiões fronteiriças traria novas oportunida-
mes e Príncipe reúnem-se no Porto e apos-
rector Geral de Política Regional, Eneko Lan-
des de desenvolvimento económico.
tam na criação de uma aliança Porto-Vigo-
dáburu, deixavam claramente manifestado o
A Coruña “para dar força ao Eixo Atlântico
carácter europeísta da organização.
Por seu lado, Carlos G. Príncipe chegava ao
dentro das estruturas da CE”. A partir des-
município viguês com um certo deficit de le-
se momento, o que ia ser uma aliança das
A declaração fundadora começava dizen-
gitimidade democrática. Dado que não tinha
grandes cidades galegas ganha um horizon-
do que «A aplicação e entrada em vigor do
encabeçado a lista do seu partido nas elei-
te mais ambicioso e, pela mão de Fernando
ACTO ÚNICO EUROPEU a partir de 1 de Ja-
ções de Maio, foi o veto dos nacionalistas
Gomes, caminha em direcção a uma rede
neiro de 1993, assim como o desenvolvimen-
da Esquerda Galega ao anterior presidente
urbana de cidades transfronteiriças no seio
to das medidas adoptadas na Conferência de
10 EIXO ATLÂNTICO
MAASTRICHT requerem a adopção urgente
jam canalizados nas nossas regiões priorita-
cada um dos sócios. A cerimónia contou com
de medidas políticas que permitam assegu-
riamente para junto dos meios urbanos.». O
a presença do Secretário de Estado espanhol
rar o papel das cidades na construção da
carácter de “lobby” com que nascia a orga-
para a CE, Carlos Westendorfp, e com o Che-
EUROPA UNIDA.». Tratava-se de construir o
nização fazia com que precisasse de manter
fe de Unidade para Espanha da DG Regio,
mercado único entre nós e para isso, dizia-
boas relações com todos os actores. A pró-
Claude André.
-se, «é condição indispensável a superação
pria Declaração o confirma: «Nascemos com
das barreiras físicas mediante infra-estruturas
vontade de diálogo e acordo com todas as
Finalmente, no dia 28 de Setembro de 1992,
públicas que permitam a articulação de um
outras instituições, Xunta de Galicia, Gover-
em Viana do Castelo, celebrou-se a constitui-
MERCADO ÚNICO TRANSFRONTEIRIÇO.».
no de Portugal, Governo de Espanha, que es-
ção oficial com a presença e o apoio do Presi-
Para que as infra-estruturas necessárias se
tão objectivamente interessadas no Projecto
dente da Reepública Portuguesa, Mário Soa-
fizessem realidade apontava-se às ajudas co-
de Unidade e Coesão Europeia.».
res. Lugo incorporou-se, nesta ocasião, como
munitárias previstas no Pacote Delors II e a
décimo terceiro membro do Eixo Atlântico.
reivindicação era clara: «Nós, em nome das
No dia 12 de Junho de 1992, no paço de
cidades que subscrevem este documento,
Castrelos em Vigo, foram aprovados os es-
cremos fundamental que os ditos fundos se-
tatutos, para a sua posterior ratificação por
Manuel Cabezas e Francisco Mesquita
na inauguração da Bienal de Pintura.
Manuel Cabezas y Francisco Mesquita
en la inauguración de la Bienal de Pintura.
Manuel Cabezas and Francisco Mesquita
at the Painting Biennial inauguration.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 11
20 anos do Eixo Atlântico
Os primeiros anos
(1992 - 1994)
Um “lobby” do poder urbano
Desde aquele dia 1 de Abril de 1992 o Eixo
institucional em que todos os sócios têm
mo em Braga e de cultura em Santiago. Foi
precorreu um longo caminho que podemos
assento nos órgãos executivos provoca uma
também confiada a Vigo a redacção de um
estruturar em quatro etapas. Uma primeira
certa paralisia, agravada pelo desinteresse de
documento de criação de um Observatório
etapa fundacional que iria de 1992 até 1994,
algumas cidades que nem assistem às reuni-
Urbano. Não obstante, nesta mesma reu-
sob a presidência do Porto.
ões nem transferem as verbas estipuladas na
nião, ficou claro que ainda não tinha sido
data aprazada .
encontrado um funcionamento adequado ao
dia-a-dia da oraganização. Acordou-se que
Desenvolvimento organizativo
Um problema se detecta desde os primeiros
seriam feitos esforços para a dotar de um
Desde este ponto de vista, a associação de
momentos, a falta de pessoal para gerir o
apoio administrativo permanente e, enquan-
direito privado português constituída pelo
dia-a-dia da organização. Na primeira Co-
to isso, que cada município designasse um
Eixo Atlântico começa já a dar mostras da
missão Executiva, que se celebra em Braga
elemento executivo que se responsabilizaria
sua singularidade. Com efeito, os estatutos
a 21 de Dezembro de 1992, aprovam-se os
pelos trabalhos de acompanhamento da ac-
de 1992 contemplam uma Assembleia e uma
primeiros orçamentos do Eixo que destinam
tuação do Eixo.
Comissão Executiva em que estão presen-
9,3% dos fundos ao pagamento do pessoal
tes todas as cidades, na primeira com três
de secretariado necessário na sede da presi-
Por último, ainda nesta vertente organizativa,
membros e na segunda com um, pelo que
dência. Na segunda Comissão Executiva, ce-
a cidade de Vilagarcía de Arousa apresenta a
se verifica alguma sobreposição dos dois ór-
lebrada em Ferrol a 5 de Fevereiro de 1993
candidatura à integração no Eixo Atlântico.
gãos; a Comissão Executiva tem a iniciativa
aprovou-se o actual logotipo proposto pelo
na planificação e nos orçamentos que são
professor Juan Nunes.
Desenvolvimento programático
vação. A novidade está na Presidência e na
Do desenvolvimento funcional do Eixo Atlân-
Do ponto de vista programático, a primeira
Vice-presidência. O presidente é eleito pela
tico nasceram as reuniões sectoriais, que não
Assembleia Geral, celebrada em Ourense
Executiva, de entre os Alcaldes e Presidentes
estavam previstas pelos estatutos funda-
no dia 20 de Novembro de 1992, deliberou
de Câmara, com mandato de dois anos, nos
dores. A decisão foi tomada pela Comissão
aprovar oito prioridades que demonstram
dois primeiros mandatos, e com uma dura-
Executiva celebrada em Bragança, no dia 30
um elevado grau de conhecimento das linhas
ção de um ano nos mandatos seguintes. Isto
de Setembro de 1994. Era uma resposta à
mestras das políticas urbanas e de desenvol-
rompe com o tradicional princípio da rotação
escassez de iniciativas que então se verifica-
vimento sustentável que desde então e até
nacional de cargos nas estruturas de coo-
va. Foram acordadas nessa ocasião reuniões
hoje têm presidido às estratégias comunitá-
peração europeias. Contudo, esta estrutura
sectoriais de desporto em Chaves, de turis-
rias. Eram elas:
depois submetidos à Assembleia para apro-
12 EIXO ATLÂNTICO
1.
Completar as infraestruturas rodoviárias
Incentivar as iniciativas de cooperação
to de uma rede de gás natural inter-
e ferroviárias que unem a Euro-região às
entre universidades, empresas e pode-
-regional; desenvolvimento de redes de
grandes redes transeuropeias de trans-
res locais, com sócios tanto públicos
telecomunicações.
porte.
como privados.
4.
8.
2.
Vila Nova de Cerveira-Goián e Melgaço-
transportes de mercadorias numa pers-
gócios e Centros de Informação de Mer-
-Arbo.
pectiva multimodal, por estrada, ferro-
cados Exteriores.
carril e transporte marítimo.
3.
5.
Construção de pontes sobre o Minho:
Promover a criação de Centros de Ne-
Promover a redefinição da estratégia de
6.
ção, reconversão e reabilitação do patri-
Promover a criação de centros de inves-
mónio histórico e cultural.
tigação e formação permanente através
da criação de Parques de Ciência e Tecnologia vinculados às universidades.
Promover e apoiar acções de recupera-
7.
Para a realização destas prioridades esperava-se poder recorrer aos quadros comunitários de apoio a Espanha e Portugal, em vigor
naquela época – 1990-1994 -, e que fosse
Promover a realização de estudos em
possível introduzir actuações favoráveis a es-
duas frentes principais: desenvolvimen-
ses objectivos nos seguintes, que estavam em
negociação.
Visita ao Forte de Bragança. 1999.
Visita a la Fortaleza de Bragança. 1999.
Visit to the Bragança Fortress. 1999.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 13
20 anos do Eixo Atlântico
Por último, para ter mais garantias de êxito,
do Eixo Atlântico foi entregue em 1994 e
das, a começar pela própria criação de uma
o Eixo decidiu encomendar um estudo es-
representa a realização mais importante da
estrutura singular no campo da cooperação
tratégico para justificar aquelas prioridades.
organização nesta primeira fase da sua histó-
territorial na Europa. São também de louvar a
Nas primeiras semanas de 1993, uma equipa
ria. Isto porque o documento acabou por se
construção dos alicerces de um potente “lo-
multidisciplinar de especialistas das duas re-
converter numa carta de apresentação ideal
bby” de defesa dos interesses das políticas ur-
giões sob a coordenação de António Figuei-
junto das autoridades nacionais e comunitá-
banas, superando localismos e tentações de
redo e Anxel Viñas deu início à elaboração
rias. Com efeito, primeiro Felipe González na
confrontação com outros poderes; a aposta
de um relatório. A encomenda pedia uma
Moncloa, depois o mesmo González e Ca-
no conhecimento como ferramenta de impul-
caracterização do papel das treze cidades
vaco Silva no decurso da Cimeira Ibérica do
so às exigências das cidades da Euro-região,
que naquela época integravam o Eixo, que se
Porto em Novembro e, finalmente, o Comis-
que converteram o I Estudo Estratégico na
determinassem perfis de complementaridade
sário de política regional, Bruce Millan, foram
bíblia que orientaria os passos da organiza-
e/ou concorrência entre as mesmas, que se
visitados oficialmente pelos presidentes de
ção, e na sua mais importante garantia; a
identificassem carências e se propusessem
câmara do Porto e de Vigo que lhes apresen-
capacidade de superar as deficiências orga-
intervenções, que fossem tipificadas as novas
taram a nova associação e o resultado dos
nizativas dos primeiros estatutos através das
dinâmicas das práticas urbanas emergentes
estudos estratégicos. Tudo isto no decurso
reuniões sectoriais, germe das futuras Comis-
no que toca a experiências inovadoras e de
do ano de 1994.
sões Delegadas, que deram o primeiro fruto
com os I Jogos do Eixo Atlântico, que preten-
qualificação da vida urbana e, por último,
que fossem propostos âmbitos temáticos e
Conclusões
diam envolver todas as cidades do Eixo nas
suas actividades. Por último, destaca-se ainda
acções possíveis para a promoção de redes
de cooperação entre as cidades. O trabalho,
Esta primeira etapa na história do Eixo sal-
a decisão de apresentar o Eixo Atlântico às
que viria a constituir o I Estudo Estratégico
dou-se em decisões evidentemente acerta-
autoridades nacionais e comunitárias que lhe
deu a necessária visibilidade.
Não obstante, também se cometeram erros
significativos. O mais importante foi, sem
dúvida, não dotado a associação de uma estrutura técnico-administrativa estável. Pode
também censurar-se uma focalização excessiva do trabalho na obtenção de fundos comunitários através de candidaturas vencedoras
sem a preparação necessária. Isso fez com
que o Eixo parecesse, em Bruxelas, mero meio
de “facilitar” recursos financeiros aos seus
membros. É ainda de assinalar a dependência da personalidade dos seus dois principais
impulsionadores, Gomes e Príncipe, e das ci-
Os presidentes do Porto, Vigo e Corunha assinam o primeiro acordo.
dades do Porto e de Vigo, que fez com que
Los alcaldes de Oporto, Vigo y A Coruña firman el primer acuerdo.
as demais manifestem um certo desinteresse.
The Mayors of Porto, Vigo and A Coruña sign their first agreement.
14 EIXO ATLÂNTICO
Secretário de Estado, António Almeida; presidente do Eixo Atlântico, José Maria Costa e Presidente da Assembleia-geral,
Jorge Nunes. Viana do Castelo. 2012.
Secretario de Estado, Antonio Almeida; presidente del Eixo Atlântico, José María Costa y Presidente de la Asamblea General,
Jorge Nunes. Viana do Castelo. 2012.
Secretary of State, Antonio Almeida; president of Eixo Atlantico, José María Costa and President of the General Assembly,
Jorge Nunes. Viana do Castelo. 2012.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 15
20 anos do Eixo Atlântico
A necessária redefinição
(1995 - 1999)
Algo mais que um “lobby”, um staff e um financiamento estável
Em Maio de 1995 o mapa eleitoral do poder
disposto a contribuir para o relançamento da
diante a promoção de serviços tanto de
local na Galiza mudou radicalmente. O Par-
associação. Em segundo, rompendo com o
cobertura como de lazer, aumentando
tido Popular passou de governar duas das
modelo do Porto de confiar a administração
assim a sua visibilidade.
sete grandes cidades a fazê-lo em cinco. A
quotidiana do Eixo a um serviço determinado
presidência outorgada a Vigo, na Assembleia
do Concelho – no caso anterior ao departa-
de Pontevedra em Fevereiro de 1995 vai ser
mento de relações internacionais –, optando
dor do desenvolvimento social e comu-
exercida pelo novo detentor do poder muni-
por criar uma estrutura própria a cargo de um
nitário mediante a conversão, parcial
cipal, Manuel Pérez. As reservas que Carlos
Director Técnico, Xoán Vásquez Mao.
e paulatina, do Eixo numa Agência de
•
G. Principe provocaba nos presidentes de
Dotar-se de um instrumento dinamiza-
Desenvolvimento “Euro-regional”.
Cãmara do Partido Popular, e a convicção
No Conselho Delibreante de Vigo, celebrado
de que o Eixo Atlântico era uma ferramenta
no dia 30 de Outubro de 1995, Manuel Pé-
Fruto da reflexão sobre os primeiros anos de
socialista para combater a Comunidade de
rez manifesta a sua aposta por um Eixo “que
vida da associação, neste Conselho decidiu-
Trabalho Galicia-Norte de Portugal, impulsio-
some à sua eficácia e dinamismo na gestão
-se estabelecer duas sedes operativas, uma
nada pela Xunta e pela CCR-N, levaram os
e à defesa dos nossos interesses junto da UE
no Porto e outra em Vigo, com pessoal está-
alcaldes do PP a anunciar que as cidades por
uma acessibilidade, uma tangibilidade para
vel. A 14 de dezembro, na cidade de Viana
eles governadas abandonavam o Eixo Atlân-
a cidadania. Que se note na rua, junto da
do Castelo, a III Assembleia Geral aprovou
tico. Esse abandono acabou afinal por não se
população, que fortaleça o sentimento de
as orientações apresentadas na reunião an-
dar, graças à intervenção do Presidente Fra-
pertença a um processo comum...”. Em con-
terior, em Vigo. O documento não só con-
ga que deu instruções explícitas para que se
sequência, propõe um elenco de orientações
solidava as três prioridades como propunha
fizesse justamente o contrário. A presidência
baseado em três prioridades:
acções concretas para as realizar.
de Manuel Pérez arranca com a convocação
de um Conselho Deliberante para tratar, jus-
•
Fortalecer o “lobby” enquanto instru-
tamente, da definição de objectivos do Eixo
mento de promoção e defesa dos inte-
e da estratégia a seguir no futuro imediato.
resses das cidades membro ante a UE e
Previamente foram tomadas duas decisões
os próprios estados sem configurar um
que haviam de ter grande relevância. Em pri-
contrapoder.
meiro lugar, graças ao apoio do Presidente da
Xunta, Manuel Fraga, limaram-se as diferenças com o alcalde de A Coruña, que se mostra
16 EIXO ATLÂNTICO
*Fortalecer o “lobby”:
1.
urbano.
2.
•
Fomentar a acessibilidade e envolvimento do Eixo com a cidadania me-
Pôr em funcionamento o observatório
Convocar um Congresso para debater o
plano estratégico.
3.
Realizar o acompanhamento das candi-
3.
Linha de publicações própria.
4.
Certames artísticos: narrativa curta e
mento:
daturas apresentadas e promover novas
candidaturas para conseguir o financia-
*Converter-se numa Agência de Desenvolvi-
mento necessário e alcançar os objecti-
pintura.
1.
Criar a Agência de Desenvolvimento.
Desporto: Jogos do Eixo, torneio de fu-
2.
Promoção do tecido industrial mediante
vos do plano estratégico.
5.
* Fomentar a visibilidade e a acessibilidade
presença em Feiras e introdução em no-
tebol e volta em bicicleta.
do Eixo (procurando sempre o envolvimento
da sociedade civil):
vos mercados.
6.
Promover o circuito turístico “Eixo
Atlântico” interior e exterior.
1.
3.
Publicação, sob a forma de revista ou
jornal, de um órgão de comunicação do
tros medidas, com a criação de Centros
7.
Eixo.
de Negócios nas cidades do Eixo.
Imagem institucional: pin e brinde próprios.
4.
2.
Promover a creação – por parte da iniciativa privada – de um projecto de comunicação multimédia euro-regional.
Captação de investimentos, entre ou-
8.
Fomentar a competitividade com ajudas
Encontro euro-regional da terceira
comunitárias para redes de telcomu-
idade.
nicações, transporte de mercadorias e
formação.
Visita a Guimarães em apoio
à candidatura para a declaração
da cidade como Património
da Humanidade.
Visita a Guimarães en apoyo
a la candidatura para la
declaración de la ciudad como
Patrimonio
de la Humanidad.
Visit to Guimarães in support
of the candidature for the
declaration of the city
as World Heritage.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 17
20 anos do Eixo Atlântico
5.
6.
Completar o mapa de infra-estruturas
seis presidentes de câmara, dois deles per-
a da cessação do mandato com o acordo de
aprovado em 1992.
manentes, em representação do Porto e de
dois terços da Executiva, é deixada em aber-
Vigo, por serem as cidades fundadoras e por
to. Na mesma linha de eficácia organizativa,
Promover encontros de coordenação
possuiram ambas uma sede da associação, e
a Assembleia Geral acabou por aprovar que
com os agentes económicos, sociais e
quatro eleitos pela Assembleia com mandato
a cidade que fosse substituída na Presidência
universitários para realizar programas e
de quatro anos. Estas alterações vinham so-
ocupasse a Vicepresidência.
projectos conjuntos.
lucionar uma real duplicação dos dois órgãos
de direcção no que toca à sua composição. É
A primeira Comissão Executiva, ocupada
verdade que, na sequência de uma proposta
pelos presidentes de câmara de Vigo, Porto,
de Fernando Gomes, e para contentar os mu-
Viana, Braga, Santiago e Ourense, acordou
Este concreto e ambicioso programa coin-
nicípios do interior, com Bragança à cabeça, a
na sua primeira sessão, que se celebrou em
cidiu com a primeira e com a segunda am-
Assembleia Geral optou por um modelo ino-
Santiago no dia 12 de Fevereiro de 1998, no-
pliações das cidades do Eixo. Efectivamente,
vador que seguia o do Comité das Regiões:
mear Secretário Geral do Eixo Atlântico Xoán
em finais de 1995 incorporam-se as cidades
mandatos de quatro anos, mas renováveis
Vásquez Mao, que até esse momento ocupa-
galegas de Vilagarcía de Arousa e Monforte
cada dois para envolver activamente mais
va o cargo de Director Técnico. Uma decisão
de Lemos e, nos finais de 1997, juntam-se-
cidades. O Presidente seria eleito pela Co-
que iria alterar consideravelmente a dinâmica
-lhes as cidades portuguesas de Guimarães,
missão Executiva de entre os seus membros
interna da organização. A partir do momento
Vila Nova de Gaia e Peso da Régua.
com um mandato cuja duração é deixada ao
em que é empossado, o Secretário geral pas-
Desenvolvimento organizativo
critério da Comissão, mas não poderá supe-
sa a fazer parte da Comissão Executiva, com
Ao mesmo tempo, o debate interno sobre o
rar o mandato dela mesma, fixado em quatro
voz mas sem voto, exercendo as funções de
futuro do Eixo, iniciado no Conselho Delibe-
anos; a possibilidade de reeleição, tal como
secretário da mesma. Para dar continuidade
rativo, tem continuidade na decisão tomada
pela IV Assembleia Geral, celebrada em Vila
Real no dia 27 de Setembro de 1996, de encarregar o presidente da Câmara de Chaves,
o doutor e politólogo Alexandre Chaves, da
redação de um documento base. O relatório
apresentado por Chaves levou a uma modificação substancial dos estatutos funcionais,
levada a cabo na Assembleia Geral de Guimarães a 31 de Outubro de 1997. O novo
texto aclara as competências e composição
da Assembleia e da Comissão Executiva. A
Assembleia passa a ser o órgão superior da
associação em que só têm assento os presidentes de câmara. A Comissão Executiva
sofre uma ampliação de poderes, assumindo
os de representação e assinatura de acordos, mas a sua dimensão é reduzida para
18 EIXO ATLÂNTICO
Manuel Pérez, Paco Vázquez e Fernando Gomes em Vigo.
Manuel Pérez, Paco Vázquez y Fernando Gomes en Vigo.
Manuel Pérez, Paco Vázquez and Fernando Gomes in Vigo.
ao trabalho da associação, o artigo 14 dos
ao esvaziamento das contas bancárias que se
Delegadas que podiam vir a ser integradas
novos estatutos prevê a instalação de duas se-
verificou quando se cria o staff em 1995 ...”.
também por assessores ou técnicos, embora
des permanentes, no Porto e em Vigo, e deixa
Na mesma linha, o presidente da câmara de
devessem estar integradas por conselheiros
aberta a possibilidade de abrir outras noutras
Lugo, Joaquín María García Díez, na Assem-
sempre que nelas fossem delegadas fun-
cidades sempre que se julgue oportuno fazê-
bleia Geral de Santiago de 12 de Fevereiro de
ções executivas. Na realidade, já na Assem-
-lo. De facto, a partir de Fevereiro de 1997 o
1998, referia que os atrasos nos pagamentos
bleia Geral de Viana, em 14 de Dezembro
Eixo passa a contar também com uma sede
representavam um terço dos gastos. Estas pe-
de 1995, se decidira criar quatro Comissões
em Bruxelas, tornada possível pelo convénio
núrias orçamentais obrigaram a aprovar quo-
Delegadas: turismo, desporto, a revista do
assinado com a Fundação Galicia-Europa que
tas extra para fazer frente a actividades como
Eixo e artigo 10º. do regulamento FEDER
lá acolheu os sucessivos bolseiros destacados
o Observatório Urbano ou os Jogos do Eixo
para financiamento de estruturas de coope-
pela associação. Com a contratação de duas
Atlântico. O saneamento das contas será uma
ração transfronteiriça. Este carácter pontual
coordenadoras locais para as sedes do Porto
dos grandes avanços desta etapa.
dos temas das Comissões deu lugar a uma
maior estabilidade, a partir de 1998, com o
e Vigo contribui-se também para a consolidação de um “staff” próprio. O trabalho des-
Por outro lado, aproveitou-se também a re-
funcionamento de quatro Comissões Dele-
ta equipa técnica permitiu não só um salto
forma para dar legalidade às reuniões secto-
gadas: cultura, educação e bem-estar social,
qualitativo na actividade do Eixo mas também
riais que passam a denominar-se Comissões
turismo e desporto.
sanear as finanças da associação. Com efeito,
Delegadas, sendo integradas por conselhei-
Vásquez Mao referirá no documento de linhas
ros e dirigidas pela Comissão Executiva. Na
Finalmente, para facilitar a conversão em
estratégicas apresentado à Comissão Exe-
Assembleia Geral de Lugo de 30 de Outubro
Agência de Desenvolvimento Euro-regional,
cutiva em Novembro de 1999 que a “dívida
de 1998, aprovou-se o Regulamento Interno
prevê-se a constituição um Conselho forma-
acumulada pelos conselhos insolventes levou
que modificou a composição das Comissões
do à imagem do Conselho Económico-social
da UE. Todavia nunca chegou a ser criado e
no Regulamento Interno de 1998 já nem sequer é referido.
O desenvolvimento programático
As três prioridades estabelecidas na Assembleia Geral de Viana do Castelo de Dezembro
de 1995, a que se acrescentou uma quarta,
fruto do debate interno gerado desde a chegada à presidência de Manuel Pérez, que
consistia na consolidação interna do Eixo
nortearam a actuação do Eixo nos anos seguintes. Esta última prioridade já foi suficientemente comentada no ponto anterior pelo
Reunião 1996.
que iremos centrar-nos nas três primeiras.
Reunión 1996.
Meeting 1996.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 19
20 anos do Eixo Atlântico
*Fortalecer o “lobby”:
1.
personalidades políticas e económicas,
*Fomentar a visibilidade e acessibilidade do
encabeçadas pelo Ministro espanhol
Eixo (procurando sempre o envolvimento da
Pôr em funcionamento o observatório
das Administrações Públicas, Mariano
sociedade civil):
urbano. A nova equipa técnica, liderada
Rajoy. Chegou-se à conclusão de que
por Vásquez Mao, obteve financiamen-
era necessário gerar um espaço políti-
to para a constituição do Observatório
co urbano e umas infra-estruturas que
jornal, de um órgão de comunicação do
Urbano do Eico Atlântico, com sede em
permitissem aos cidadãos relacionar-se
Eixo. Seria preciso esperar até à etapa
vigo, através do programa comunitário
dentro de um modelo urbano baseado
seguinte, posterior a 2000, para assistir
RISI II. Nele se envolveram mais de 30
no sector terciário e numa oferta cres-
ao nascimento da Revista Eixo. Revista
entidades das duas regiões, com espe-
cente de ensino superior.
de pensamento do Eixo Atlântico.
1.
Publicação, sob a forma de revista ou
cial incidência nas áreas de Vigo-Pontevedra e Porto-Braga.
2.
3.
Promover novas candidaturas para con-
2.
Promover a criação -por parte da inicia-
seguir o financiamento ncessário para
tiva privada – de um projecto de comu-
Convocar um Congresso para debater o
alcançar os objectivos do plano estraté-
nicação multimédia eurorregional. Não
plano estratégico. Teve lugar em Vigo,
gico. Em primeiro lugar, fez-se um im-
chegou a realizar-se a iniciativa, a pesar
nos dias 17 e 18 de Outubro de 1996,
portante esforço de formação de técni-
de a Comissão Executiva ter chegado a
tendo sido inaugurado pelo atual Pre-
cos nos seminários celebrados, respec-
estudar, na sua sessão de 24 de Julho de
sidente do Governo espanhol, Mariano
tivamente, em Vilagarcía de Arousa e
1998, uma proposta conjunta de La Voz
Rajoy, à época Ministro das Administra-
Viana do Castelo, em Junho e Julho de
de Galicia e do Jornal de Notícias para
ções Públicas. Segundo Manuel Perez
1996; os conferencistas foram 8 altos
fazer um suplemento conjunto denomi-
abordaram-se três temas chave: “Pri-
representantes da DG Regio. O número
nado “Notícias do Eixo Atlântico”.
meiro as infra-estruturas, que quase
de candidaturas chegou a 13, das quais
foram a causa do nascimento do Eixo.
duas foram aprovadas. Um fraco resul-
Segundo a modernização administrati-
tado que levou a que se desenhasse
çou-se por um Guia do Eixo Atlântico e
va que é um tema quente em Espanha
uma estratégia que passava por contar
outro dos recursos culturais das cidades
na sua formulação política de adminis-
em cada conselho com um responsável
que o integram. O salto qualitativo deu-
tração única e em Portugal na da regio-
político e outro técnico para assuntos
-se em 1998 com a comissão de duas
nalização. Por último, passa-se revista
comunitários – nos finais de 1996, 80%
monogafias, uma sobre a geografia, ou-
ao citado estudo de diagnóstico, base
dos concelhos já contavam com eles -,
tra sobre a história do território abran-
de futuras actuações de carácter estra-
pela formação desses quadros e pelo
gido pelo Eixo Atlântico, ambas dadas à
tégico.”. O Congresso foi organizado
estabelecimento de parceiros europeus
estampa em 1999.
em sete mesas-conferência: a moder-
estáveis começando pela assinatura de
nização da administração; a política da
um protocolo de colaboração em maté-
Comissão Europeia; o estudo de diag-
ria turística e desportiva com o condado
nóstico; o desenvolvimento na Galiza; o
britânico de Northumberland, ainda em
desenvolvimento económico no Norte
1996, e, no ano seguinte, com Alessan-
de Portugal; as infra-estruturas na Ga-
dria, no Norte de Itália, e com Branden-
liza; e as infra-estruturas em Portugal.
burgo na Alemanha.
Contou com a presença de destacadas
20 EIXO ATLÂNTICO
3.
4.
Linha de publicações própria. Come-
Certames artísticos: narrativa curta e
pintura. Em Dezembro de 1996, coincidindo com a Feira de Arte Contemporânea do Porto, outorgaram-se os
primeiros prémios de pintura. Para a
segunda edição apresentaram-se 254
o Fórum Cinematográfico do Eixo Atlân-
dias 20 de Junho e 18 de Julho de 1995,
obras numa iniciativa de êxito que se
tico (no âmbito do Festival Internacional
durante os fins-de-semana e em 10 ci-
mantém até à actualidade; transforma-
de Cinema Independente de Ourense)
dades. A escassa repercussão mediática
da já em bienal, que percorre diversas
e a primeira edição da mostra de video
fora do âmbito local e as dificuldades de
cidades do Eixo. O Dia Internacional do
“Paso da raia” em Ferrol.
uma organização tão complexa levaram
Livro, na primavera de 1997, viu nascer
o Prémio da Narrativa do Eixo graças ao
a que se optasse por uma celebração
Desportos: Jogos do Eixo, torneio de
bianual e numa só sede. Quanto à reac-
esforço, entre outros, do presidente dos
futebol e volta de bicicleta. Os Jogos,
ção dos media, os III Jogos, celebrados
editores galegos, Carlos Blanco. Entre os
que têm tido uma periocidade bianu-
em Chaves em 1999 e inaugurados pelo
vencedores das seguintes edições, publi-
al, até hoje nunca interrompida, são o
Primeiro-ministro português António
cadas em galego e em português, estão
acontecimento mais importante nes-
Guterres, marcam um ponto de infle-
Xosé Carlos Caneiro Rui Miguel Olivei-
ta vertente da actividade do Eixo. Em
xão; basquetebol, atletismo, futebol (de
ra, Bernardino Graña, Francisco Duarte
cada convocatória alternam entre uma
salão ou de sete jogadores) e natação
Mangas, Xosé Carlos Caneiro ou Bento
cidade galega e outra portuguesa. São,
vão ser os mais destacados entre os des-
Gonçalves. Além destes dois certames
neste peíodo, uma das actividades mais
portos nas sucessivas edições. O torneio
previstos inicialmente, o Eixo patrocinou
dispendiosaa, mas também numa das
de futebol juvenil chega a ter uma edi-
várias edições do “Festeixo” (um festival
que mais satisfação proporcionou. A
ção na cidade de Vigo em 1996. Che-
de teatro nascido em Viana do Castelo),
primeira edição celebrou-se entre os
gou a reunir 8.000 pessoas que viram a
5.
final transmitida pela Televisión de Galicia. A volta em bicicleta não se chegou
a concretizar, mas as várias edições da
Regata do Eixo Atlântico sim.
6.
Imagem Institucional: O mais relevante
foi a decisão de se instituir as medalhas
do Eixo para premiar as pessoas ou entidades que se distinguem pela sua contribuição ao fomento da cooperação
entre Galiza e o Norte de Portugal. Os
primeiros premiados foram o Presidente
da República Portuguesa, Mário Soares,
e o Presidente da Xunta da Galiza, Manuel Fraga. Noutra ordem de acontecimentos, em Dezembro de 1999 ficou
aberto o “site” do Eixo Atlântico.
Manuel Pérez com Fernando Gomes na primeira visita oficial do Alcalde de Vigo ao Porto.
Manuel Pérez con Fernando Gomes en la primera visita oficial del alcalde de Vigo a Oporto.
Manuel Pérez with Fernando Gomes at the first official visit of the mayor of Vigo to Oporto.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 21
20 anos do Eixo Atlântico
*Converter-se numa Agência de Desenvolvi-
esta última, que passará a converter-se
os projectos do Observatório Urbano e do
mento:
numa das bandeiras simbólicas da asso-
MILLENIUM como figura de proa. Para que
ciação.
tudo isto fosse possível procedeu-se a uma
1.
reforma substancial dos estatutos originais.
Captação de investimentos, entre outros meios, com a criação de Centros
Conclusões
tável, como o demonstra a presença activa
de Negócios nas cidades do Eixo. Em
Janeiro de 1998, com a presença de di-
A presidência de Manuel Pérez começou
no Eixo dos Presidentes da Xunta e da CCR-
rigentes empresariais das duas regiões e
num momento difícil para o Eixo por dois
-N, de Ministros e Secretários de Estado dos
de Manuel Fraga, Presidente da Xunta
motivos. Por um lado, um motivo relaciona-
dois países e mesmo do Primeiro-ministro
de Galicia, inaugurava-se o Centro de
do com condições externas, em 1995 não
de Portugal. Mas se tivéssemos de destacar
Negócios do Eixo, em Vigo. Infelizmen-
estava aberto nenhum debate sobre novos
dois legados que cimentaram o futuro do
te, no ano seguinte as coisas não corre-
quadros comunitários de apoio financeiro,
Eixo, sem dúvida teríamos que nos referir à
ram bem. O relatório apresentado pelo
ao contrário do que acontecera na etapa
criação do “staff” técnico permanente e ao
Secretário-geral, na sessão da Comissão
anterior, e isso obrigava a uma redefinição
saneamento das finanças: da inexistência de
Executiva de 4 de Novembro de 1999.
do projecto do Eixo. Por outro, um motivo
fundos em caixa, em 1995, chegou-se a um
Diz-se que “a sua actividade está para-
relacionado com condições internas , como a
superavit de 142.762 euros que viabilizou
lizada devido a conflitos não declarados
falta de uma estrutura técnico-administrativa
a nova estratégia – contar com um fundo
entre algumas entidades empresariais
estável, a apatia de alguns membros e as di-
de reserva capaz de fazer frente ao financia-
associadas”. Em Julho de 1998, o Eixo
ficuldades financeiras, punham em perigo a
mento de projectos comunitários alcançados
obtém um novo êxito ao conseguir a
continuidade da associação num momento
até à receita total das quotas dos municípios.
aprovação do projecto MILLENIUM, no
forte de mudança política no poder local da
âmbito do programa Recite II, que visa
Galiza.
apoiar a internacionalização das em-
2.
A melhoria nas relações institucionais foi no-
Do lado negativo, é necessário referir o fracasso na hora de construir o Conselho Eco-
presas da Euro-região, em colaboração
Podemos resumir o sucesso desta etapa da
nómico e Social previsto nos novos estatutos
com as mais importantes associações
vida do Eixo dizendo que ambos os desafios
de 1997. Os presidentes da Câmara de Viana
empresariais do território. Ourense será
foram solucionados. Com efeito, sem deixar
do Castelo, Vila Real e Bragança mantiveram
a sede do projecto.
a função de “lobby”, o Eixo fez um esforço
um discurso onde se reclamou um maior di-
muito importante, e com relativo êxito, ao
fusão dos polos de decisão que não limitasse
Completar o mapa de infraestruturas
fazer-se visível e útil para a sociedade que lhe
o dinamismo da associação ao eixo Porto-Vi-
aprovado em 1992. Em Maio de 1998
dava acolhimento. Quis ser mais ambicioso é
go. Isso teve consequências positivas, como
ficaram definitivamente ligadas por
começar a andar num caminho que o levaria
a descentralização de actividades do Eixo
auto-estrada as duas regiões do Eixo
a converter-se numa agência de desenvol-
que o tornaram visível em todas as cidades,
Atlântico. Desde então, será dada prio-
vimento local Euro-regional, apostando em
dando-lhes a todas um papel significativo.
ridade às ligações do chamado Eixo
unir esforços de todos os intervenientes e
No entanto, trouxe consigo também um in-
Interior e ao aperfeiçoamento do cami-
servindo como veículo de coordenação, com
conveniente: muitas procuraram transformar
nho-de-ferro Porto-Vigo, reivindicação,
22 EIXO ATLÂNTICO
actividades culturais próprias em actividades
Queremos finalizar citando esse relatório: “as
entendimento erróneo do conceito da dis-
do Eixo, financiadas por todos, ou mesmo
relações institucionais entre a Região Norte e
tribuição da responsabilidade interna pelos
substituir o pagamento das quotas pela rea-
a Galiza não são da responsabilidade do Eixo
membros da associação que resultou numa
lização dessas actividades, o que teve de ser
Atlántico, pelo que o nosso papel deve ser
norma não escrita segundo a qual todas as
corrigido a partir de 2000. Por outro lado,
estruturante do ponto de vista dos intereses
petições devem ser atendidas para evitar ten-
a irrupção mediática do Eixo nos meios de
do sistema urbano…deixemos de ser uni-
sões internas”.
comunicação social converteu-o num agente
camente transfronteiriços para reivindicar o
muito solicitado solicitado para apoiar todo
nosso carácter de experiência inovadora na
o tipo de iniciativas de cooperação trans-
cena inter-regional europeia…concentração
fronteiriça, que muitas vezes estavam para
versus dispersão. Precisamos de concentrar
lá das suas capacidades e, sobretudo, das
as nossas actuações e os recursos a elas de-
suas competências, como muito bem referiu
dicados, evitando cair numa dispersão para a
o Secretário-geral no seu relatório à Comis-
qual somos empurrados pela pressão e pelas
são Executiva de 4 de Novembro de 1999.
exigências da cidadania, bem como por um
Constituição da RIET. Cáceres. 2009.
Constitución de la RIET. Cáceres. 2009.
Setting up of RIET. Cáceres, 2009.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 23
20 anos do Eixo Atlântico
A etapa de consolidação
(2000-2006)
Um actor fiável
A nova etapa começa com mudanças im-
nhado pelos seus Ministros das Cidades e
fazem parte desta Associação transfron-
portantes. O tom político do poder local na
da Cultura. No seu discurso sintetiza grande
teriça. Projectos como o Original S.I.N.,
Galiza torna a mudar nas eleições de 1999
parte desta fase da história do Eixo:
que visa combater a exclusão social, com
e a esquerda governa em todas as grandes
cidades, à excepção de Ourense.
a preparação conjunta com a vista a um
“…A verdade é que a associação das ci-
desenvolvimento local sustentável das
dades que constitui o Eixo Atlântico do
Agendas 21, de 16 destas cidades ou
Por sua vez, as eleições de 2001 em Portugal
Noroeste Peninsular veio permitir a es-
como o Centro de Estudos Euro-Regio-
vão marcar também uma viragem importan-
truturação do território, pela definição
nais que potencia as complementarieda-
te, simbolizada pela vitória do Dr. Rui Rio
de uma rede de infra estruturas rodovi-
des de 6 Universidades do Eixo Atlântico,
(PSD) frente a Fernando Gomes (PS) na cida-
árias e ferroviárias. Ao apresentarem, no
são iniciativas que merecen destaque e
de do Porto. A presidência e vice-presidência
ano 2000, o Mapa de infra estruturas do
aplauso. Como também são as iniciativas
do Eixo saem do Porto e de Vigo para serem
Eixo Atlântico, os dezoito Presidentes de
que promovem a cultura de toda uma
assumidas por cidades do interior, como Bra-
Câmara e alcaides de dois países dife-
região da Península Ibérica com especifi-
ga e Ourense. A agenda de 2000 abre nego-
rentes, membros de cinco partidos dife-
cidades tão próprias e tão diversificadas.
ciação para um novo quadro comunitário de
rentes, demonstraram que sabem pôr o
Os Prémios de Pintura e de Narrativa, o
apoio em que as estruturas de cooperação
desenvolvimento das suas regiões, o bem
Festival de Teatro Independente, o Fo-
transfronteiriça vão ter um papel muito des-
estar, a qualidade de vida das suas popu-
rum Cinematográfico, são contribuições
tacado.
lações à frente de quaisquer divergências
muito importantes para a preservação de
de carácter partidário ou de quaisquer
valores do Noroeste Peninsular…”
Um dos elementos mais destacados deste
pretensas guerrilhas de fronteira que
período foi o pequeno salto em direcção às
verdadeiramente não existem…Pois são
Mas se a intervenção do Primeiro Ministro na
relações institucionais, portanto em busca de
também objectivos prioritários do Eixo
Assembleia do Eixo constitui um momento
um aperfeiçoamento da etapa experimenta-
Atlântico promover o bem estar social,
importante na consolidação do projecto, é
da anterioriormente. De facto, a data de 31
a dinamização da mobilidade e do mer-
necessário não esquecer:
de Janeiro de 2004 é central neste sentido.
cado de trabalho, proteger e valorizar
No decorrer da Assembleia Geral do Eixo, ce-
o ambiente, desenvolver o turismo e as
lebrada em Bragança, produziu-se um longo
actividades económicas, sociais, culturais
António Guterres tinha inaugurado a
discurso do Primeiro Ministro português, José
e desportivas, relacionadas com raizes e
III edição dos Jogos do Eixo, celebrados
Manuel Durão Barroso, que esteve acompa-
com as identidades dos Municípios que
em Chaves no mês de Julho de 1999;
24 EIXO ATLÂNTICO
1)
que anteriormente o seu antecessor
O presidente da Xunta de Galicia, Manuel Fraga no encerramento da Assembleia-geral. Ourense. 2001.
El presidente de la Xunta de Galicia, Manuel Fraga en la clausura de la Asamblea General. Ourense. 2001.
President of Xunta de Galicia, Manuel Fraga, at the closing ceremony of the General Assembly. Ourense. 2001.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 25
20 anos do Eixo Atlântico
2)
3)
4)
a presença do Ministro português do
gional são as palavras de agradecimento que
sões Delegadas, formadas por vereadores,
Ambiente, José Sócrates, no Seminário
o seu Presidente Xosé Sánches Bugallo diri-
continuaram o seu trabalho. No final desta
de regeneração urbana, co-organizado
girá à Comunidade de Trabalho, na Assem-
etapa, em 2006, existiam sete: educação,
com o Comité das Regiões, em Braga, a
bleia Geral de Janeiro de 2006, pelo apoio
juventude, desportos, meio-ambiente, plane-
28 de Maio de 2001;
que permitiu ao Eixo ver aprovadas todas as
amento, turismo e cultura. Estas Comissões
candidaturas apresentadas ao INTERREG IIIA.
são uma boa prova das preocupações e interesses que tinha o Eixo Atlântico na altura.
a presença do Presidente da Xunta de
Galicia, Manuel Fraga, na Assembleia
Na mesma linha de colaboração e de bom
Geral de Julho de 2001, celebrada em
entendimento com as demais instituições
A 3 de Outubro de 2002, na cidade de Va-
Ourense;
convém realçar a assinatura de protocolos
lencia, celebrou-se o XVIII Cimeira Ibérica, em
tri-partidos com a Xunta de Galicia e com o
que se aprovou o Tratado Bilateral de coope-
a presença da Ministra do Meio-am-
Governo português para o desenvolvimento
ração de entidades territoriais entre Espanha
biente espanhola Cristina Narbona, na
das Agendas 21, ao longo do ano de 2002
e Portugal, seguindo o disposto na Conven-
Assembleia Geral de 2006 celebrada
e, também, a assinatura de protocolos com
ção de Madrid pelo Conselho da Europa. Este
em Santiago, onde se assinou a Car-
o Instituto Português da Juventude e com a
Tratado de Valencia, como será conhecido,
ta de Aalborg por todos os conselhos
Xunta de Galicia, em matéria de juventude,
que entraria em vigor em 2004, serviu como
membros.
ambiente e organização do território.
uma oportunidade para modificar os Estatutos do Eixo, entre 2003 e 2004. O novo texto
Um momento fulcral na consolidação do Eixo
define o Eixo como uma instituição de direito
Desenvolvimento organizativo
privado português e, como tal, é dotado de
como interlocutor previlegiado das instituições regionais, nacionais e europeias é a as-
A capacidade de adaptação dinâmica das
um Conselho Fiscal de que fazem parte um
sinatura do protocolo de incorporação, como
estruturas organizativas do Eixo, que era já
contabilista português, outro galego e ainda
membro de pleno direito, através da cons-
uma constante na sua história voltará agora,
o Secretário Geral. O novo órgão encarregar-
tituição de uma Comissão Específica para o
e uma vez mais, a tornar-se manifesta. Com
-se-á de fiscalizar e aprovar as contas da
tratamento de todas as questões relaciona-
efeito, às Comissões Delegadas instituídas
instituição. Também se faz obrigatória uma
das com o desenvolvimento do sistema urba-
pelos Estatutos de 1997, ainda que estan-
modificação da composição da Comissão
no Euro-regional, à Comunidade de Trabalho
do em funcionamento praticamento desde
Executiva que passa a ser ímpar, passando a
Galiza-Norte de Portugal, a 28 de Junho de
os primeiros momentos, uniram-se as Co-
estar integrada por sete membros, mantendo
2000. Note-se que na quinta estipulação do
missões Técnicas. A Comissão Executiva, na
Porto e Vigo a sua condição membros perma-
acordo de integração se dizia, textualmente,
sua sessão de 28 de Abril de 2000, deliberou
nentes. Para evitar o desequilíbrio territorial
que “a Comunidade de Trabalho assumirá
criar cinco Comissões Técnicas –
turismo,
optou-se pela criativa fórmula, não recolhida
as iniciativas do Eixo Atlântico previamente
infra-estruturas, energia, desenvolvimento
nos estatutos mas decidida em sessão da Co-
acordadas – e defendê-las-á, se for o caso,
social e desportos – a que se juntaria uma
missão Executiva a 12 de Janeiro de 2005,
diante dos governos espanhol e português,
sexta, criada na sessão do dia 20 de Abril
de nomear um vogal suplente - normalmente
e diante das Instituições comunitárias, entre
de 2001, a de novas tecnologias. Presididas
da região que tem a presidência. Se se aceita
outros, aqueles projectos que poderiam ser
pelo Secretário geral, as Comissões Técnicas
e uniformiza a composição e funcionamento
co-financiados por iniciativas comunitárias
criadas pela Comissão Executiva eram forma-
das Comissões Técnicas, ao mesmo tempo
como o Interreg”. Prova dos benefícios para
das por pessoal especializado dos concelhos,
que desaparecem o Conselho Deliberativo
o Eixo desta estratégia de integração Euro-re-
escolhido pela própria Executiva. As Comis-
e o Conselho Económico e Social. No en-
26 EIXO ATLÂNTICO
tanto, o mais significativo é a instituição de
O ano de 2005 será um ano de debate em
fundamental para a ligação ferroviária de alta
uma Secretaria Geral, dotada de competên-
torno da possibilidade de ampliar o núme-
velocidade. Em segundo lugar, a planificação
cias gestoras, de representação e assinatura
ro de cidades do Eixo devido aos pedidos de
estratégica, especialmente com a elaboração
de contratos e acordos com terceiros, bem
adesão que, aliás, já tinham um precedente
dos II Estudos e do Congresso de Ourense, a
como quaisquer outras competências nela
na candidatura formal de Matosinhos em
Março de 2005. Em terceiro lugar, o turismo,
delegadas pela Presidência ou pela Comissão
2001, rejeitada em 2003. De facto, em suces-
com intervençao pessoal do Presidente do
Executiva. Em 2003, o Eixo passa a contar
sivas Executivas tomou-se nota do interesse
Porto, Rui Rio. Em quarto lugar, o trabalho
com duas sedes operacionais, e das respec-
na adesão que cidades galegas como Viveiro
nos âmbitos ambiental e energético median-
tivas Coordenadoras, no Porto e em Vigo,
e Ribadeo, e portuguesas como Matosinhos,
te as Auditorias Urbanas e as Agendas 21.
reforçando assim o “staff” da Secretaria Ge-
Famalicão, Penafiel e Vila do Conde. Na ses-
Em quinto lugar, a aposta, feita pela socieda-
ral. A consolidação das sedes levou mesmo à
são do dia 9 de Novembro decidiu-se que
de do conhecimento promovido através do
decisão de que todas as reuniões da Execu-
não se consideraria um problema que uma
Centro de Estudos Euro-Regionais. Finalmen-
tiva se celebrassem na sede de Vigo, datada
futura ampliação desiquilibrasse o empate a
te, a consolidação dos programas próprios
de 15 de Setembro de 2000. Não obstante,
9-9 existente nesse momento, mas a entrada
esta decisão só esteve em vigor no ano 2001,
sendo que nos seguintes anos se voltou ao
modelo rotativo das sedes da Executiva.
A aprovação definitiva destes estatutos, na
Assembleia Geral de Janeiro de 2004, implicou também uma racionalização das quotas
que cada concelho membro tinha de garantir. Com efeito, o artigo 8.2 estabelece que
estas devem ser proporcionais à situação socio-económica de cada município. Na seguinte Assembleia Geral, em Janeiro de 2005,
decidiu-se criar três categorias em função do
número de habitantes a viver em cada concelho: à categoria A pertenceriam os que tivessem mais de 20.000 habitantes, a que corres-
em matéria de cultura e desporto.
de novos membros devia responder, ainda
assim, aos interesses políticos, económicos e
O II Mapa de Infra-estruturas constituí um dos
estratégicos do Eixo. Finalmente a Comissão
eixos da presidência de Mesquita Machado,
executiva acabou por rejeitar por unanimida-
entre 1999 2 2001. A aproximação do Cam-
de qualquer ampliação.
O desenvolvimento programático
Esta etapa decorreu ao longo de três presidências completas: as dos Presidentes de
Câmara de Braga, Mesquita Machado, de
Ourense, Cabezas Enríquez, e do Porto, Rui
Rio. Compreende ainda esta etapa uma parte
de uma quarta presidência, a do Presidente
de Santiago, Sánchez Bugallo.
pondia uma quota de 28.000 euros anuais;
peonato Europeu de Futebol de 2004, que
iria decorrer em Portugal, e em que iam estar
envolvidas três cidades no Norte do país, era
uma ocasião magnífica para reclamar uma
melhoria da rede de comunicações que servia
o território. Os novos quadros comunitários
de apoio para o período de 2000-2006 teriam também a sua importância. Partiu-se de
um elenco daquelas infra-estrutuada contempladas pelo I Mapa, aprovado em 1994, mas
nunca executadas, assinalando-se, por outro
lado, a concretização da ligação por auto-estrada entre oPorto e A Coruña, conseguida
à categoria B, a que pertenciam municípios
Um estupendo sintoma da consolidação al-
em 1998. Agora pedia-se aos concelhos que
que tivessem entre 50.000 e 1999.999 ha-
çançada com as transferências regulares de
estabelecessem as suas prioridades, e que
bitantes, correspondia uma cota de 12.000
poder, que se fizeram sempre nos prazos.
fossem inflexíveis em exigir as circunvalações
euros anuais; finalmente, à categoria C, dos
necessárias para descongestionar o trânsito.
municípios com menos de 50.000 habitan-
Os focos de interesse do Eixo não sofrerão
Os Presidentes de Bragança, Vila Real e Lugo,
tes, correspondia uma quota de 6.000 euros
grande alteração relativamente à etapa an-
especialmente, deram luta ao procurarem
anuais. Contudo, continuava a haver atrasos
terior. Em primeiro lugar, temos as infra-es-
favorecer o equilíbrio litoral-interior a partir
nos pagamentos.
truturas, desempenhando o eixo um papel
da rede de infra-estruturas. Uma equipa de
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 27
20 anos do Eixo Atlântico
investigadores das duas regiões, dirigida pelo
infra-estruturas galegas propostas pelo Eixo
sor Xosé Manuel Souto, António Figueiredo
Professor Xulio Pardellas, elaborou o estudo
Atlântico. Infelizmente, a mudança de gover-
e Xan Bouzada. Os estudos foram reunidos
em permanente diálogo com a Comissão
no em 2004 adiou o Plano.
em três volumes, dedicados a outros tantos
Delegada e com a Comissão Técnica. A pri-
temas: sistema urbano e desenvolvimento
meira, foi criada e presidida pelo Engenheiro
O comboio de alta velocidade converteu-se
suatentável; políticas sociais e cidadania;
António Lacerda, do concelho do Porto. O
na face mais visível do Eixo, que acabou por
competitividade e inovação. A apresentação
Mapa, publicado em 2000, destacava a ne-
ser identificado, tanto pelos media como pe-
destes II Estudos Estratégicos teve lugar, tal
cessidade de estabelecer um corredor interior,
los cidadãos, como seu principal defensor. A
como acontecera com os primeiros, no Se-
chave para o equilíbrio territorial que ajudaria
realização deste projecto será efectivamente
gundo Congresso do Eixo, que se realizou em
a minimizar a deslocalização demográfica e
uma preocupação constante da Executiva
Ourense em finais de Março de 2005. Este
económica para o corredor atlântico. A es-
que, na sessão de 9 de Novembro de 2005,
Congresso foi, talvez, menos mediático, mas
tratégia passava pela construção de auto-
decidiu considerar imprescindível a ligação
certamente mais produtivo. Deste evento sai-
-estradas e vias rápidas que ligassem Peso da
Porto-Vigo. Essa ligação deveria concretizar-
ram uma série de conclusões:
Régua a Lugo. Por outra parte, defendia-se
-se num prazo nunca superior ao que fora
a criação de um linha ferroviária de alta ve-
estabelecido para a ligação Lisboa-Madrid
locidade Porto-A Coruña, integrado no es-
(prioridade que tomara o lugar da de 2002
trismo como modelo de organização do
forço prioritário de criação de grandes redes
nas agendas dos governos peninsulares) A
território;
transeuropeias. Este Mapa foi um elemento
Comissão considerava também que, dada as
muito importante para sustentar, de maneira
distâncias de 60 km entre núcleos urbanos, a
documentada, as reivindicações do Eixo como
velocidade de 350 km/h não era adequada.
como modelo de governo e legitimida-
“lobby” euro-regional em Madrid, Lisboa e
Os objectivos passam a ser o estabelecimen-
de democrática;
Bruxelas. Com efeito, nos meses seguintes o
to de um comboio que cubra o troço Porto-
Mapa foi apresentado ao Ministro de Fomeno
-Ferrol em duas horas, circulando sobre carris
espanhol, Francisco Álvarez Cascos, ao Pri-
que seguem a bitola europeia, permitindo o
meiro-Ministro português, António Guterres
transporte de pessoas e mercadorias entre os
e à Vice-presidente da Comissão Europeia en-
portos e aeroportos da euro-região.
1)
2)
3)
a necessidade de se apostar no policen-
a importância da participação cidadã
a
importância
da
empregabilidade
como horizonte de formação;
4)
a mobilidade como fim último das infra-estruturas;
carregue dos transportes, Loyola de Palacio.
Se a década final do passado século foi a al-
No que diz respeito ao segundo objectivo
tura das estradas, queria-se que a primeira do
operacional, isto é, a elaboração dos II Estu-
novo século fosse a dos caminhos-de-ferro de
dos Estratégicos, podemos dizer que entra-
alta velocidade. As coisas começaram bem,
ram em vigor no começo da presidência de
e na XVIII Cimeira Ibérica, que teve lugar a
Cabezas Enriquez. Tratava-se de adequar o
3 de Outubro de 2002, em Valencia, os dois
que foi feito quase uma década antes a rea-
governos decidiram que a ligação entre Porto
públicos para o desenvolvimento que
lidades muito inconstantes e, sobretudo, de
e Vigo seria a primeira ligação transfronteiri-
tem de ser complementado por um im-
os adaptar às novas estratégias de Lisboa e
ça a contar com comboio de alta velocidade.
pulso correspondente dos agentes eco-
Gotemburgo impulsionadas pela União Euro-
De facto, o governo espanhol aprovava, em
nómicos e sociais;
peia. Desde o início, o Eixo contou com inves-
2003, um Plano Galiza para mitigar o desas-
tigadores das universidades das duas regiões:
tre do Prestige e incluia nele quase todas as
58 investigadores, coordenados pelo Profes-
28 EIXO ATLÂNTICO
5)
a importância das indústrias culturais
como elemento de dinamização e desenvolvimento económico;
6)
7)
a importância do impulso dos poderes
a importância das TIC, etc.
Uma equipa de especialistas de alto nível,
guia turístico da Euro-região que, com uma
A aposta na sociedade do conhecimento,
que incluía antigos Presidentes da Xunta as-
tiragem de 150.000 exemplares, viu a luz em
conforme a Agenda de Lisboa, constituiu
sim como ex-ministros portugueses, encarre-
2004.
o quinto objectivo operacional desta fase.
gou-se de condensar todo esse “know how”
Houve luzes e sombras. Sem dúvida a som-
numa declaração de intenções: A agenda es-
Quanto ao quarto objectivo, ambiente e
bra mais destacada foi o fracasso do Obser-
tratégica do Eixo para 2007-2013.
energia, já em 1999 tinha sido tentado
vatório Urbano do Eixo Atlântico que não
uma primeira aproximação a estas questões
sobreviveu ao co-financiamento europeu
O terceiro objectivo operacional era pôr em
através de uma possível candidatura ao pro-
devido a desentendimentos entre alguns
marcha um ambicioso plano de promoção
grama SAVE para a criação de agências de
dos seus sócios. Melhor sorte inicial teve
turística com o Presidente da Câmara do Por-
energia que, no entanto, não chegou a acon-
a constituição do Centro de Estudos Euro-
to, Rui Rio, a assumir, desde o início, o papel
tecer. Êxito maior teve a iniciativa de se fa-
-Regionais Galiza-Norte de Portugal. O Eixo
de principal animador. Na Assembleia Geral
zerem Auditorias Urbanas e Agendas 21 nas
precisava de documentar os projectos euro-
de Janeiro de 2000 decide-se promover um
cidades do Eixo. Com efeito, na Assembleia
peus que solicitaria no futuro e realizar os
plano de turismo baseado em três pontos:
Geral de Janeiro de 2001 apresentaram-se
estudos a que se comprometia nos mesmos.
estudo que vise a implantação de uma cen-
as Auditorias Urbanas, já existentes em 53
Viu nas Universidades uma fonte de recursos
tral de reservas conjunta; um programa de
cidades europeias, entre elas Porto e Braga,
a preço moderado e de grande qualidade.
formação e qualidade no sector turístico; na
como mecanismo de informação e indicado-
Só era preciso criar uma estrutura apoia-
promoção do turismo termal. Na Assembleia
res permanentes que ajudam na tomada de
da pelas seis universidades, pelo Eixo, pela
Geral de 2002, Rui Rio vai propor a criação
decisões nos assuntos de políticas urbanas.
Xunta e pela CCDR-N. Estes últimos enco-
de uma empresa mista, com capitais públi-
Propõe-se que sejam financiadas com a ins-
mendariam os trabalhos a equipas das pri-
cos e privados, enquanto o representante de
talação de paineis publicitários em cada uma
meiras garantindo assim a sustentabilidade
Braga defende a criação de um operador tu-
das cidades, mas não se chega a um acordo
do Centro e o incentivo aos investigadores
rístico luso-galego capaz de colocar pacotes
para a proposta. Não obstante, o êxito da
mais qualificados. No capítulo de elementos
conjuntos nos operadores turísticos interna-
candidatura apresentada no INTERREG IIIA
positivos devemos constatar que o Eixo con-
cionais. Finalmente, a Comissão Executiva de
vai tornar possível a realização das Agendas
seguiu convencer, inicialmente, seis universi-
24 de Setembro de 2002 optou por uma em-
21 em 16 das 18 cidades que fazem parte da
dades públicas dos dois países, um governo
presa mista sob a figura do Operador Turísti-
Associação. O financiamento necessário para
regional, uma administração regional e uma
co. Na seguinte Assembleia Geral de Janeiro
cada uma delas completou-se, ao longo de
associação transfronteiriça de municípios,
de 2003 ficou decidido que a participação
2002 e 2003, com protocolos entre as auto-
o que levou à assinatura do protocolo ins-
do Eixo na futura empresa mista não supe-
riddaes galegas e portuguesas competentes
titucional em Dezembro de 2002. Entre os
rasse os 10% para facilitar a entrada do sec-
na matéria. Assim, 75% das receitas obtidas
aspectos negativos do CEER é conveniente
tor privado como director da mesma, ficando
em 2004 procederam do co-financiamento
falar da excessiva lentidão na tomada de
o Presidente da Câmara do Porto responsável
europeu atribuido às Agendas 21 e às Audi-
decisões. O CEER careceu de uma definição
por gerir a questão. Infelizmente, a Executiva
torias Urbanas. Este grande trabalho de do-
clara e nítida da sua função e os seus objec-
anulou a criação dessa empresa mista na ses-
cumentação e de sistematização de indicado-
tivos eram demasiado vagos. As universida-
são do dia 27 de Outubro de 2003 por falta
res completou-se com a aposta na criação
des, por este mesmo motivo, perguntavam-
de entendimento entre os potenciais parcei-
de um Sistema de Informação Geográfica,
-se se deveriam considerá-lo. Por sua vez, as
ros privados. Obteve melhor êxito o acordo
co-financiado pelaINTERREG IIIA e Xunta de
autoridades públicas foram abandonando a
com a American Express para a edição de um
Galicia.
sua presença no CEER.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 29
20 anos do Eixo Atlântico
Por último, os programas próprios do Eixo
millóns de euros, dos quais 50% se destinam
blica e na sociedade civil.A colaboração com
seguiram o seu curso. Os Jogos continua-
directamente a financiar programas do Eixo
a Fundação CaixaNova permitiu coroar esta
ram a ser celebrados com êxito crescente e
Atlântico. Quer isto dizer que ao longo deste
perspectiva com a elaboração de uma série
de dois em dois anos: inauguração dos Jogos
ano gerimos três vezes o valor das quotas pa-
de documentários sobre o projecto realizados
de 1999 pelo Primeiro-ministro português
gas pelos concelhos ao longo de onze anos
por Manuel Campos Vidal intitulada Unha
António Guterres; transmissões diárias na Te-
de existência…Estamos por isso convencidos
Eurorrexión para o século XXI. Estes docu-
levisión de Galicia dos jogos praticados em
de que o Eixo Atlântico é, neste momento,
mentários descreviam o passado, o presente
Ourense em 2001; introdução de patrocínios
uma organização produtiva, consolidada e
e o futuro da cooperação e foram emitidos
privados que atenuaram a carga financeira
com futuro”.
por RTP e TVG.
agora dentro do programa Stella Maris do
Sem dúvida que o bom entendimento com
O serviço de publicações ganhou identidade
INTERREG IIIB-Espaço Atlántico. O prémio de
as autoridades regionais, desde a integração
própria nesta etapa. Com títulos fundamen-
Narrativa conheceu os seus melhores mo-
na Comunidade do Trabalho, teve grande in-
tais para entender o desenvolvimento do
mentos com a difusão de 50.000 exempla-
fluência no êxito do Eixo. O facto de ser uma
território – como o já mencionado II Mapa
res através de uma colaboração com o jornal
instituição com personalidade jurídica e com
de infra-estruturas, os II Estudos Estratégicos,
diário La Voz de Galicia, na edição de 2003,
pessoal próprio em “full-time” deu-lhe um
os estudos sobre a complementariedade dos
e o seu final na edição de 2004. A Bienal de
dinamismo que a Comunidade do Trabalho,
aeroportos, a modernização do sistema fer-
pintura consolidou-se definitivamente.
não poderia alcançar sem esses dois instru-
roviário ou os estudos sobre a complemen-
mentos decisivos. O Eixo começava a ser uma
tariedade dos portos – defenderam a inter-
referência na cooperação transfronteiriça. A
modalidade como uma ferramenta impres-
do Eixo. Seguiu-se a celebração da Regata,
Conclusões
Exposição comemorativa dos seus primeiros
cindível. O Eixo vai então acumulando uma
O primeiro lustro do novo século pressupôs a
dez anos de vida, organizada em conjunto
massa crítica que lhe permite dar um salto
institucionalização do Eixo como uma entida-
com a Comunidade do Trabalho, converteu-o
qualitativo e competir, ao mesmo tempo, e
de fiável com prestígio cada vez maior dian-
num lugar de memória central. Dúas rexións,
com proveito, com as estruturas de coope-
te das autoridades da Xunta, dos Governos
unha eurorrexión foi uma exposição que per-
ração territorial mais destacadas da Europa.
Centrais e mesmo diante da União Europeia.
correu as 18 cidades e acabaria por visitar o
As sucessivas presidências de Mesquita Ma-
Comité das Regiões em Novembro de 2005,
chado, Cabezas Enríquez, Rui Rio e Sánchez
com o Presidente da Xunta Pérez Touriño, o
Bugallo proporcionaram estabilidade e conti-
Vice-Presidente da CCDR-N, Paulo Gomes e
nuidade à gestão. A projecção social e medi-
o Presidente do Parlamento Europeu, Josep
ática resultou evidente, muito especialmente
Borrell. A exposição de painéis móveis nas
com o comboio de alta velocidade para a
escolas primárias ia acompanhada de um
Euro-Região. Contudo, o principal aconteci-
catálogo multilingue que incluia uma versão
mento foi ter-se convertido num parceiro se-
em inglês, material audiovisual e material pe-
guro para a gestão de fundos comunitários.
dagógico para fomentar actividades didáticas
No relatório de gestão de 2004 pode ler-se,
relacionadas com a Euro-Região Galiza-Norte
textualmente, que “O Eixo Atlântico gere
de Portugal. Deste modo, uma estrutura de
ou participa en 7 programas europeus, com
poderes locais assumia a empresa de implan-
sócios de 6 países, num valor superior a 7
tar o conceito de euro-região na opinião pú-
30 EIXO ATLÂNTICO
Secretário-geral do Eixo Atlântico no informativo nacional da RTP. 2010.
Secretario general del Eixo Atlántico en el informativo nacional de la RTP. 2010.
Secretary General of Eixo Atlantico at the RTP national news. 2010.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 31
20 anos do Eixo Atlântico
A etapa da projecção internacional
(2007 - 2012)
Um lider
A “know-how” mobilizada nos anos anterio-
o aproveitamento do património cultural co-
res permitiu pela primeira vez ao Eixo chegar
mum. A agenda teve uma versão em inglês
ra de Vigo , Abel Caballero, que quis
com um plano definido à nova programação
para ajudar o já mencionado processo de in-
que constasse da acta, de que a liga-
comunitária. Com efeito, a Agenda Estraté-
ternacionalização.
ção directa entre Vigo-Madrid e Vigo-
3)
o compromisso do Presidente da Câma-
-Portugal estaria em funcionamento em
gica Sete Ideas para Sete Anos Decisivos vai
ser uma ferramenta sólida para continuar a
Nesta última etapa da história do Eixo assis-
2013. (desde que estivesse em marcha a
crescer durante as presidência do Presidentes
te-se à sua consolidação enquanto interlocu-
construção do percurso Porto-Espanha)
das Câmaras de Santiago, Sánchez Bugallo,
tor previlegiado e de referência em todas as
durante a comissão executiva do dia 2
de Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Menezes e
questões que têm a ver com a cooperação
de Junho de 2008.
de Vigo, Abel Caballero. Combinando a va-
e desenvolvimento da Euro-Região Galiza-
liosíssima informação recolhida nos II Estudos
-Norte de Portugal. Com efeito, o seguimen-
No fim, a crise financeira e da dívida sobera-
Estratégicos, com várias sessões delphi que
to exaustivo do frustrante processo de liga-
na levou com o vento as expectativas, um fi-
reuniram os coordenadores dos mesmos,
ção das duas regiões por meio do comboio
nal anunciado pelo Presidente da Câmara do
destacadas personalidades que uniam a sua
de alta velocidade tornou a Associação num
Porto, Rui Rio, na Comissão Executiva do dia
condição de universitários de reconhecida
organismo que todos os meios de comuni-
11 de Março de 2010. Foi-se o comboio de
trajectória intelectual e longa experiência
cação social tinham de consultar. Houve mo-
alta velocidade e chegou a implantação das
política em lugares de primeira responsani-
mentos promissores nesse processo, pois a
portagens electrónicas nas SCUT do Minho
lidade, o Eixo encarregou-se de uma agenda
Associação pôde contar com:
e do Grande Porto. O Eixo tornou a liderar
estratégica que traçaria os objectivos e metas
desta estrutura e da Euro-Região para poder lidar com os desafios do novo período
1)
a aprovação de um subsídio comunitário;
2)
o compromisso explícito do governo
de programação comunitária 2007-2013. A
português – tornado público pela Se-
agenda cingiu-se a três ideias que tentavam
cretária de Estado de Transportes, a En-
proteger o equilíbrio territorial, o urbanismo
genheira Ana Paula Vitorino, na Assem-
sustentável, a centralidade urbana, a inter-
blea Geral de 9 de Fevereiro de 2007,
nacionalização do próprio Eixo e da Euro-Região, a formação para a empregabilidade
e desenvolvimento económico sustentável, o
início da actividade da I+D+i, a tripla hélice e
32 EIXO ATLÂNTICO
que informou que o comboio transportaria tanto passageiros como mercadorias (tal como pedia o Eixo) – em deixá-lo pronto para finais de 2013;
a resposta dos agentes sociais e económicos afectados, buscando pontos de acordo
e soluções para uma medida que danificou
gravemente as relações económicas entre as
duas regiões.
Desenvolvimento organizativo
tuguesas que estavam de fora. No prncípio
de resolução, por concenso, dos conflitos
do Verão de 2007, a situação era propícia a
de interesse que se foram criando no siste-
A ampliação das cidades-membro, de 18 a
uma primeira ampliação de 10 novos mem-
ma urbano euro-regional; o reforço político
34, e a conversão da associação de direito
bros:
Verín, O Barco de Valdeorras, Lalín,
e mediático que a ampliação proporciova. A
privado português em Agrupamento Euro-
Carballo e Viveiro, do lado galego, Matosi-
independência que as ajudas económicas dos
peu e de Cooperação Territorial (AECT) se-
nhos, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Vila
novos membros iam dar ao Eixo permitiriam
rão os dois grandes desafios desta fase. A
do Conde e Mirandela, do lado português. A
também que se mantivesse alheio a pressões
ampliação era um tema que estava em cima
Secretaria Geral teceu elogios a esta amplia-
de políticos e economistas. Por último, di-
da mesa desde 2002, como vimos anterior-
ção por várias razões: o risco de uma negati-
namizar a própria associação com a entrada
mente: a maior presença pública do Eixo e a
va ao pedido de adesão fez nascer uma nova
de novos membros desejosos de trabalhar e
sua consolidação como interveniente fiável e
associação de municípios que faria perder a
participar, evitando o adormecimentos das
financeiramente saneado tornaram apetecí-
exclusiva centralidade que o Eixo detinha;
instituições que não se renovam a tempo.
vel a entrada nele de cidades galegas e por-
manter a posição do Eixo como único forum
Contudo, os debates que tiveram lugar na
O presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijoo, na constituição da CECICN. Santiago de Compostela. 2010.
El presidente de la Xunta, Alberto Núñez Feijoo, en la constitución de la CECICN. Santiago de Compostela. 2010.
President of Xunta, Alberto Núñez Feijoo, at the setting up ceremony of CECICN. Santiago de Compostela. 2010.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 33
20 anos do Eixo Atlântico
Assembleia Geral Extraordinária do dia 29 de
em 2009 e 70% em 2010. Não foi menor o
provocar conflitos na conversão em AECT. A
Julho de 2007 reflectiram alguns problemas
efeito sobre as finanças dado que as recei-
opnião favorável dos Ministros de Adminis-
de fundo. Os quatro municípios transmonta-
tas relativas a quotas passaram de 244.000
tração Pública de Espanha, Elena Salgado, e
nos manisfestaram a sua preocupação pelo
euros – não é demasiado recordar que no
do Meio Ambiente, Organização do Territó-
desequilíbrio territorial que a ampliação ge-
exercício de 2006 só se arrecadou 128.000,
rio e Desenvolvimento Regional de Portugal,
rava no Norte, onde se passou de 5 cidades
portanto metade – a 518.276,77 em 2010.
Francisco Nunes Correia, no decorrer do se-
do litoral e 4 do interior a 9 e 5, respecti-
Isto permitiu ampliar até 12 pessoas o “sta-
minário sobre a Cooperação de Segunda Ge-
vamente. Não se opuseram a esta ampliação
ff” das duas sedes do Porto e Vigo sem ver
ração organizado pelo Eixo em Guimarães,
com a condição de se proceder a uma poste-
reduzido o fundo de reserva que passou de
a 4 e 5 de Fevereiro de 2009, foi decisiva
rior, que incluisse mais municípios no interior,
769.804 euros no início de 2007 a 954.818
para seguir adiante. A Comissão Executiva ,
para equilibrar. Por sua vez, o Porto não se
em finais de 2010.
que teve lugar a 3 de Junho de 2009, de-
mostrou contrário à ampliação, mas também
cidiu elaborar estatutos que convertessem
não se mostrou muito entusiasta, tendo sido
A decisão de conversão numa AECT, deci-
a Associação de Municípios numa Agência
muito crítico com os documento dos geógra-
dida na Assembleia Geral de 5 de Fevereiro
de Desenvolvimento Regional, mantendo a
fos Souto e Marques por terem estabelecido
de 2009, resultou de um processo difícil que
propriedade do nome, marca e símbolos. O
critérios muito abertos que tornam excesiva-
originou várias tensões internas e que aca-
Porto concorda mas deixando patentes dú-
mente arbitrária a tomada de decisões por
bou por fracassar. Era evidente que as am-
vidas e opondo-se à aceleração do processo
parte das cidades membros, o que sempre
pliações precisavam de uma actualização dos
que solicitava a Secretaria Geral, que queria
pode ocasionar desiquilíbrios.
estatutos e também que o novo instrumen-
o processo terminado no final do ano. Final-
to comunitário das AECT apresentava uma
mente, a Executiva, na sua sessão do dia 16
O problema transmontano levou a uma se-
oportunidade interessante . Não obstante,
de Julho de 2010, a proposta do Secretário
gunda ampliação deliberada em Assembleia
um primeiro relatório técnico estudado pela
Geral, decide adiar indefinidamente a ques-
Geral do dia 8 de Fevereiro de 2008. Incor-
Assembleia Geral do dia 8 de Fevereiro de
tão da conversão numa AECT até que se
poraram-se O Carballiño, Ribeira e Sarria, do
2008 desanconselhava a conversão por con-
aprove, no seio da UE, o novo Regulamento
lado galego, Macedo dos Cavaleiros, Lamego
siderar que não ia oferecer vantagens ao
das AECT. Este longo debate deixou claros
e Penafiel, do lado português. Outros pedi-
funcionamento da Associação. Ainda assim,
dois aspectos: primeiro, a complexidade da
dos de adesão não foram considerados. Em-
em 2009 optou-se por iniciar a elaboração
criação AECT sobre realidades específicas;
bora não seja imprescindível, o equilíbrio de
dos novos estatutos e do protocolo perti-
depois, o peso dos fundadores Vigo e Porto,
membros das duas regiões foi a norma segui-
nente como consequência, por um lado, da
que temem perder o poder institucional com
da. Até agora, pode-se afirmar que a amplia-
nova legeslação sobre a contratação pública
a nova estrutura.
ção foi um êxito. Com efeito, no balanço da
em Portugal, que parecia ir dificultar o fun-
gestão do ano 2008 dá-se conta do aumento
cionamento do Eixo, por outro, também pela
Esta polémica não impediu no entanto o
da participação das cidades nas Comissões
criação da AECT Galiza-Norte de Portugal
funcionamento normal da Associação. Em
Delegadas passando-se de uma assistência
como instrumento operativo da Comunidade
2008 o eixo tinha 8 Comissões Delegadas e
média de 10/12 cidades quando eram 18, a
do Trabalho. Desde o primeiro momento o
5 Comissões Técnicas em funcionamento. As
uma de 25/30, quando agora são 34. A am-
Porto manifestou as suas dúvidas a propósi-
primeiras estavam divididas em partes iguais
pliação permite cobrir mais território da Eu-
to do funcionamento da estrutura visto que,
entre estruturantes: desenvolvimento susten-
ro-região com as actividades da Associação
ao contrário da Comunidade do Trabalho,
tável, desenvolvimento social, modernização
que abrangeram 88% das cidades-membro
o Eixo tinha personalidade jurídica e isso ia
administrativa, planeamento e transportes; e
34 EIXO ATLÂNTICO
finalistas: desportos, cultura, turismo e Eixo
Por último, a tradicional capacidade de adap-
da na Assembleia Geral de 9 de Fevereiro de
Atlântico. As segundas eram cultura, despor-
tação das estruturas à realidade da vida da
2007. Nela afirma-se: “Há duas linhas de ac-
tos, modernização administrativa, juventude
Associação manifesou-se quando a Assem-
tuação que não podem continuar a ser adia-
e desenvolvimento sustentável. Em 2009
bleia Geral de Janeiro de 2010 decidiu, pe-
das : garantir a finalização das infra-estruturas
decidiu-se que cada Comissão Delegada ti-
rante as dificuldades para reformar os esta-
pendentes, contempladas na nossa proposta
vesse um responsável político na pessoa de
tutos de 2004, ampliar de sete para dez titu-
de 2000, e establecer as bases da inovação e
um vereador que a presidiria. Esta estrutura
lares da Comissão Executiva e de um a dois
da modernização, dando especial atenção ao
tão complexa foi-se acomodando aos princi-
os suplentes, mantendo a paridade regional.
desenvolvimento sostentável, o transporte e
as TIC, numa sociedadade de informação”.
pais interesses do Eixo. Ao longo de 2010,
por exemplo, apenas estiveram em operação
O desenvolvemento programático
Já vimos na introdução a esta parte como as
consequências da crise que surge em Setem-
cinco Comissões Delegadas: educação, desportos, cultura, turismo e desenvolvimento
O período mais recente na história do Eixo
bro de 2008 paralizou a execução da ligação
sustentável.
começou com a Declaração de Gaia, aprova-
ferroviária de alta velocidade. Apesar disso,
Reunião monográfica sobre as portagens
nas SCUT portuguesas. Porto. 2010.
Reunión monográfica sobre los peajes
en las SCUT portuguesas. Porto. 2010.
Monographic meeting about the tolls
in the Portuguese SCUT. Porto. 2010.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 35
20 anos do Eixo Atlântico
conseguiu-se uma melhoria das ligações por
a mais antiga do seu género na UE. A edição
O desafio mais recente é a elaboração peri-
auto-estrada, criando-se a ligação Chaves-
de 2008 foi destinada a premiar as melho-
ódica de relatórios de coesão euro-regional
-Verín, corolário de um melhoramento das
res iniciativas de cooperação transfronteiriça
para ajudar na tomada de decisões políticas
infra-estruturas das estradas do Eixo Interior,
em matéria de investigaçao e cooperação
que permitam alcançar aqui os objectivos da
tanto galego, com Ourense-Santiago, como
universitária. O serviço de estudos mereceu
Estratégia Europa 2020.
nortenho, com Braga- Chaves, para dar um
o galardão do tribunal internacional criado
exemplo. O Eixo lançou uma campanha para
para o efeito. Dele sairam produtos tão sóli-
A Agência de Ecologia Urbana (Eixo-ecolo-
canalizar os fundos comunitários do comboio
dos como as agendas estratégicas territoriais.
gia) pôs em acção a sua sede em Vila Real,
de alta velocidade para uma modernização
Tratava-se de elaborá-las não a partir do ga-
em Setembro de 2009, abrindo a sede em
da linha convecional existente.
binete, mas perto de obras com uma forte
Santiago em Dezembro de 2010. Isto foi
implicação das autoridades políticas locais,
possível graças ao apoio financeiro de uma
Desde 2009, as actuaçoes da Associação gi-
encarregadas de levar adiante as medidas
candidatura POCTEP que tinha disponíveis
ram em torno de três vectores fundamentais:
propostas e, sobretudo, dos agentes econó-
2.406.000 euros para cada um dos acordos
o Eixo como ”think-tank” euro-regional; o
micos e sociais chamados a assegurar a con-
de colaboração com os departamentos cor-
Eixo com participante e líder da cooperação
solidação das actuações previstas e, depois,
respondentes da Xunta de Galicia e do Go-
territorial na UE; o Eixo como dinamizador
da estratégia no seu conjunto. Assim se foi
verno de Portugal. A Agência tem por ob-
da cidadania europeia e da qualidade de vida
aprovando a da Euro-cidade Chaves-Verín, a
jectivo desenvolver iniciativas no Geoportal e
das pessoas das duas regiões.
da Galiza Central, a da Galiza Interior, a da
na SIUTEA que possam dar às autoridades e
Ría de Arousa e a do Nordeste Transmonta-
agentes económicos e sociais as indicações
Enquanto “think-tank” o Eixo criou duas es-
no. Outro produto singular foi a Estratégia
necessárias para tomar decisões acertadas;
truturas de grande alcance: o Serviço de Es-
dos Transportes, elaborada ao longo de 2008
tornar mais atraentes as nossas cidades, para
tudos e a Agência de Ecologia Urbana. Com
e 2009. Uma acertada escolha dos compo-
que nelas se possa viver e investir através de
efeito, depois do fracasso do CEER como ele-
nentes da equipa redactora do mesmo fez
uma ampla base de dados geo-referenciados
mento fornecedor de análises e relatórios, a
com que vários deles fossem chamados a
da Euro-Região; ajudar a elaborar, mediante
Comissão Executiva decidiu abandoná-lo, na
importantes responsabilidades de gestão nos
materiais de apoio, as Agendas 21 das cida-
sua sessão do dia 24 de Outubro de 2007.
governos de Madrid, Lisboa e Santiago. As
des que carecerem delas devido à sua recen-
Alguns meses antes, dia 7 de Maio, tinha
conclusões, validadas pelas autoridades po-
te incorporação ao Eixo. Na mesma linha,
criado um Serviço de Estudos próprio, sob a
líticas do Eixo, incindem na necessidade de
apoiar a elaboração de Planos Integrais de
supervisão da Secretaria Geral e da própria
se apostar numa mobilidade respeitosa para
Sustentabilidade Urbana, Planos de Resíduos,
Executiva. Esta estrutura virtual, que não im-
com o meio ambiente, e que combine os
Planos de Mobilidade sustentável e Progra-
plicou nenhum tipo de despesa laboral, per-
interesses de mobilizaçao das pessoas com
mas de eficiencia energética em colaboração
mitiu lançar uma programação racional dos
os dos agentes logísticos responsáveis pelo
com os equipamentos técnicos das cidades.
estudos a realizar em função das linhas de
transporte de mercadorias, nomeadamen-
O produto mais singular de Eixo-ecologia é o
estratégia política aprovadas pelos presiden-
te no último quilómetro, sobretudo assente
Relatório de Sustentabilidade que, na sua pri-
tes das câmaras. Apenas dois anos depois do
numa planificaçao e organização racional
meira edição, foi apresentado na Assembleia
seu nascimento obteve um reconhecimento
prévia do território. Indiscutivelmente, tra-
Geral de 10 de Fevereiro de 2011.
internacional muito destacado com o prémio
tando-se o Eixo de uma Associação de cida-
Sail of Papenburg, outorgado pela Associa-
des, as propostas que afectam a mobilidade
Em paralelo com estas duas estruturas, o
ção de Regiões Fronteiriças da Europa (ARFE),
urbana ocupam um lugar central neste plano.
“Think-Tank” também colabora no projecto
36 EIXO ATLÂNTICO
“Pensar a cidade do século XXI” com Foro
nha já começada em Julho de 2000 com a
ra, em 2007, a estratégia passa por liderar
permanente em Viana do Castelo e outras a
participação na Fundação da Conferência de
ou co-liderar uma plataforma de cooperação
celebrarem em diversas cidades do Eixo: Fo-
Cidades do Arco Atlântico. Porto e Santiago
europeia que possa ser interlocutora da Co-
ros do transporte, da inovação, do automó-
obtiveram cada um a sua Vicepresidencia e
missão para as suas políticas neste âmbito.
vel eléctrico ou da arquitectura sustentável.
Vigo e o próprio Eixo, por sua vez, dois luga-
O primero passo dá-se com a fundação da
Desde 2011, o “Think-Tank” deu um salto
res no Conselho de Direcção. Em 2001 Vigo
EUROMOT, uma rede integrada pela “Mis-
qualitativo ao coordenar o estudo Climatlan-
conseguiria a presidência da Comissão de
sion pérationnelle Transfrontalière” francesa,
tic ao desenhar uma estratégia de redução
Portos. Não obstante, no ano seguinte o Eixo
como presidente, o Eixo como Vicepresiden-
da emissão de gases que provocam o efeito
decide abandonar o seu lugar por considerar
te e as “City Twins” como terceiro elemento
de estufa.
que já estão bem representadas as suas ci-
do seu Gabinete Político. Uma das primeiras
dades na organização e, de facto, Santiago,
medidas da EUROMOT foi a assinatura de um
Como interveniente e líder da cooperação
no mandato de Sánchez Bugallo, chegou a
protocolo de colaboração com a Associação
territorial na UE o Eixo prosseeguiu uma li-
ostentar a Presidência da Conferência. Ago-
das Regiões de Fronteira da Europa (ARFE),
Apresentação festa Arde Lucus. Vigo. 2012
Presentación fiesta Arde Lucus. Vigo. 2012.
Opening celebration Arde Lucus, Vigo. 2012.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 37
20 anos do Eixo Atlântico
a mais antiga estrutura de cooperação terri-
a 23 de Junho de 2009 ficava constituida, em
imediato. Nesse sentido o Congresso que
torial. Em paralelo, o Eixo consegue organi-
Cáceres, a Rede Ibérica de Entidades Trans-
no mês de Junho de 2012 se vai celebrar na
zar três workshops consecutivos nos “Open
fronteiriças (RIET) que agrupava 12 estruturas
Coruna para abordar todas as questoes rela-
Days” celebrados em Bruxelas entre 2007 e
de cooperação ao longo de toda a frontei-
cionadas com a cooperação transfronteiriça e
2009, com o financiamento da DG REGIO.
ra hispano-lusa e em que o Eixo ostentaria
o novo quadro comunitário 2014-2020 – um
A experiência de EUROMOT sofreu um duro
a Secretaria Geral. A RIET pretendia ser um
evento que contará com presença dos maio-
revés quando não conseguir ver aprovado o
interlocutor dos organizadores das Cimeiras
res responsáveis em matéria do Parlamento
seu projecto no concurso público do INTER-
Ibéricas para garantir que os problemas da
e da Comissao Europeia – será um aconteci-
REG IVC.
fronteira estavam presentes nesse forum e as
mento de grande importância.
melhores soluções eram encontradas. Com
Entretanto o Eixo já trabalhava na criação de
a RIET como garantia, o seguinte passo foi
Finalmente, no percurso da história mais re-
uma rede de cidades que assumisse a lideran-
lançar o desafio de constituir uma rede de ci-
cente temos de falar noutro aspecto do Eixo:
ça que cedera à MOT na primeira tentativa.
dades empenhadas na cooperação territorial
ter sido o dinamizador da cidadania europeia
Em 2008 consegue um importante apoio do
em toda a UE que fosse reconhecida pelas
e da qualidade de vida dos habitnates de
Instituto Financeiro de Desenvolvimento Re-
instituições comunitárias. A esse desafio fo-
cada região. Deste ponto de vista, o objectivo
gional de Portugal, que disponibiliza 157.300
ram respondendo afirmativamente a própria
alcançado mais original foi a constituição, a
euros que se destina, em parte, a celebrar um
RIET, a MOT, a Conferência de Cidades do
finais de 2007, da Eurocidade Chaves-Verín.
Seminário de Cooperação de Segunda Gera-
Arco Atlântico, o Foro de Cidades Adriáticas
Trata-se de um laboratório de experiências
ção em Guimarães em Fevereiro de 2009.
e Jónicas, a União de Cidades Bálticas e as
de zona franca social para aperfeiçoar a ci-
Dado o êxito da acorrência e conteúdos o
cidades mediterrâneas agrupadas em Medci-
dadania europeia e partilhar equipamentos
Eixo transforma-se num líder de cooperaçao
ties. Nao ficou de fora nenhuma grande rede
e serviços para ganhar em escala. mantendo
territorial na UE. Com efeito, foi o primeiro
urbana de estruturas de cooperaçao da Eu-
densidades populacionais aceitáveis graças a
grande evento destas características celebra-
ropa. A 23 de Abril de 2010, em Santiago,
uma melhoria da qualidade de vida resultan-
do na Península Ibérica; serviu para reflectir
ficou constituida a Conferência de Redes de
te da cooperação social.
sobre a cooperação transfronteiriça, com to-
Cidades Europeias Transfronteiriças e Inter-
dos os intervenientes presentes, e com a par-
-Regionais (CECICN). O primeiro Presidente
As actividades desportivas conjuntas conti-
ticipação dos respectivos governos de Madrid
desta Rede, que represntava mais de 500
nuam a ter nos Jogos do Eixo o seu principal
e Lisboa igualmente presentes. Foi ali que co-
cidades, foi o próprio Presidente da Câmara
expoente. Em 2011 alcançaram a sua IX edi-
meçou a tomar realidade a constituição de
de Santiago de Compostela, Xosé Sánches
ção na cidade de Matosinhos. As actividades
um autêntico “lobby” para intervir no pro-
Bugallo e, desde o ano 2011, o Eixo ostenta
culturais têm como símbolo heráldico a anti-
jecto da programação de 2014-2020, sob a
também a sua Secretaria Geral. A CACICN
ga Bienal de Pintura que alcançou, também,
direcção da Euro-Região Galiza-Norte de Por-
começou por ser recebida pelo Comissário
a sua IX edição. A grande novidade desta
tugal. A ideia era criar uma rede de cidades
do Desenvolvimento Regional, Johannes
etapa é a criação da Capital Cultural do Eixo
que tivesse o papel de interlocutor comuni-
Hahn, e pela Presidente do Comité das Re-
Atlântico que já teve duas edições: em Vila
tário que tem, por exemplo, a nível regional,
giões, Mercedes Bresso, recebendo a oferta
Nova de Gaia no ano 2009 e em Viana do
a ARFE. O primeiro passo era criar uma rede
de participar no Livro Branco da Cooperação
Castelo, em 2011, depois de o Secretariado
hispano-portuguesa a partir das estruturas
na Europa. A Consolidação da CECICN como
criado para o efeito as ter escolhido para
de cooperação urbana e municipal que fizes-
interlocutor das cidade no seio da Comissão
cidades-sede.
se parte do Seminário de Guimarães. Assim,
Europeia é o grande desafio para o futuro
te concentrar inúmeras actividades culturais
38 EIXO ATLÂNTICO
Este reconhecimento permi-
(música, literatura, artes plásticas, confe-
para os municípios e procura auto-financiar-
convertendo-se num líder da cooperação ter-
rências) ao longo do verão, principalmente.
-se”. De facto, neste momento o Eixo está
ritorial na UE. Tudo isto foi possível devido às
Também se pôs em marcha a Mostra Musical
a gerir 10 projectos europeus com um cus-
decisões dos presidentes de câmara, que lhe
de Novos Intérpretes, um velho projecto de
to plurianual de 14.886.769.96 euros, dos
atribuíram autonomia jurídica com a ajuda
Vilagarcía de Arousa, que já conheceu tam-
quais 4.555.036,02 provêm do próprio Eixo,
de centenas de vereadores e técnicos que
bém duas edições.
beneficiário ou parceiro principal. Para 2012
contribuiram para fortalecer políticas públi-
o orçamento do Eixo ronda os 4.300.000 de
cas Euro-Regionais; devido ao trabalho cons-
No âmbito do turismo, aproveitou-se o Xaco-
euros, representando as quotas dos membros
tante por parte de um “staff” estável e bem
beu de 2010 para distribuir 100.000 exem-
pouco mais de 13% dessa verba. Uma garan-
qualificado e, muito especialmente, devido à
plares de guias turísticos das cidades graças
tia de sustentabilidade financeira e uma clara
feliz estratégia de manter um saldo restante
a um protocolo com a Secretaria Geral de
prova da projeção e prestígio alcançados pela
cada vez maior na tesouraria que, além de
Turismo.
Associação nestes primeiros anos de existên-
lhe oferecer dos poderes regionais e nacio-
cia. Duas décadas passaram desde aquela
nais, tornando assim possível um relaciona-
Conclusões
Declaração fundadora feita no Porto. Nela
mento eficaz com eles, também lhe permitiu
Abel Caballero, que nessa época assumia a
12 cidades procuraram conseguir um instru-
gerir com êxitoum número cada vez maior
presidência do Eixo, expôs com eficácia a me-
mento que lhes perimitisse aceder a melho-
de projectos comunitários. Agora é tempo
lhor conclusão possível durante a Assembleia
res condições para o financiamento comuni-
de comemorar e continuar a trabalhar até ao
Geral no dia 10 de Fevereiro de 2011: “o
tário posto em marcha com o primeiro paco-
próximo marco cronológico. A cidadania da
balanço da gestão do Eixo Atlântico é mui-
te Delors. Pelo caminho, aquela Associação
Galiza e do Norte faz com que essa dedica-
to positivo, já que este tem um baixo custo
quase triplicou o número de cidades-membro
ção valha bem a pena.
Stand Eixo Interior na feira Xantar.
Ourense. 2012.
Stand Eixo Interior en la feria Xantar.
Ourense. 2012.
Stand Eixo Interior at the Xantar fair.
Ourense. 2012.
EIXO ATLÂNTICO. A história de uma aliança de cidades com história 39
20 anos do Eixo Atlântico
A corrente
do Eixo Atlântico
David Pontes
A Galiza e o Norte de Portugal, que se junta-
atividades como o têxtil e o calçado, alicerces
Jornalista da Agência Lusa de Notícias
vam no Eixo há vinte anos, eram duas regiões
económicos frágeis por um perfil tecnológico
que enfrentavam a sua condição de periferia
e empresarial pouco competitivo. Não é por
nacional e no contexto da União Europeia
isso de estranhar que ao longo da década de
Que linha melhor define este eixo? A que se
(UE), podendo contrabalançar com uma ra-
90, a Galiza tenha trocado de posições com o
traça horizontal no mapa não é certamente,
zoável densidade populacional, embora com
Norte, garantindo um crescimento sustenta-
porque falar do Eixo Atlântico é falar desse
desequilíbrios entre o interior e o litoral e
do que lhe permitiu aproximar-se das médias
esforço de juntar o que a história e a políti-
problemas de regeneração demográfica. Em
europeias enquanto o Norte seguiu vertigi-
ca separaram, é perceber se nestes últimos
comum tinham também o facto de se apre-
nosamente o caminho contrário.
vinte anos foi possível potenciar identidades
sentarem baixos níveis de desenvolvimento
comuns e apontar a um futuro em que as
em relação à média comunitária, o que au-
Se olharmos para o mapa político são tam-
fronteiras se esbatem em nome do desenvol-
mentava a necessidade e capacidade de cap-
bém os contrastes que se destacam neste ca-
vimento e da coesão. E é também perguntar-
tar recursos comunitários.
minho, para além dos óbvios pontos comuns
mo-nos, num jeito mais simples, se sentimos
que podem ser resumidos pela alternância
esta euro-região como nossa casa, indepen-
Mas esta era também uma euro-região que
democrática entre forças de esquerda e de
dentemente do lado desse traço horizontal
podia ostentar a existência de centros de pro-
direita, num mesmo grande centro – em Por-
nos encontremos.
dução de saber de reconhecido prestígio bem
tugal, entre PS e PSD, na Galiza entre o PS-
estabelecidos e com ligação ao mundo em-
deG e o PP- que algum episódico crescimen-
Para definir o Eixo é melhor olharmos na
presarial, e um vasto e riquíssimo património
to dos nacionalistas galegos não chega a ser
vertical, percorrer o mapa de alto abaixo,
turístico, cultural e histórico.
de molde a ameaçar. O contraste está na organização do sistema político que em demo-
seguindo aquelas linhas que unem duas regiões que, afinal, não fosse o tal passado, um
Já o tecido empresarial de ambas, apesar de
cracia gerou um poder municipal forte, mas
rio e umas quantas montanhas, quase não se
uma capacidade de iniciativa autónoma das
à Galiza deu ainda um poder regional com
distinguiriam na geografia, soando comuns
pequenas e médias empresas, apresentava
autonomia face ao poder central, a Xunta,
na língua e irmanados de costumes, com
diferenças, destacando-se na Galiza o setor
que não tem uma correspondência política
uma personalidade coletiva muito semelhan-
primário e um setor secundário que ao longo
no Norte de Portugal. Apesar de estar inscrita
te, no saborear da tradição, na religiosidade,
do tempo parece ter resistido melhor aos de-
na Constituição portuguesa, a regionalização
no apego à propriedade privada, no pragma-
safios da globalização do que o vizinho por-
continua adiada por falta de vontade políti-
tismo…
tuguês, que tinha no setor secundário, em
ca sólida, e da resistência de uma cultura de
40 EIXO ATLÂNTICO
Apresentação do Anuário da Eurorregião. Santiago. 2012.
Presentación del Anuario de la Eurorregión. Santiago. 2012.
Presentation of the Euroregion Yearbook. Santiago. 2012.
A corrente do Eixo Atlântico 41
20 anos do Eixo Atlântico
Poder alicerçada na capital, que conduziu à
Soares. A ideia que se gerou era própria de
percorrer vinte anos de boas relações, de
derrota num referendo não vinculativo em
uma Europa de Maastricht, na altura em que
trocas comerciais, de intercâmbio de estu-
1998. Estas diferenças na gestão dos dois
se aprofundava a ideia de que as regiões ti-
dantes, de movimento de trabalhadores, de
territórios é um problema que não vai deixar
nham um papel importante a desempenhar
turistas. Tornou-se tão natural passar férias
de se cruzar de diferentes formas nos vinte
na coesão territorial, e de que o princípio da
em Sanxenxo como divertir-se na noite do
anos de uma instituição como o Eixo.
subsidiariedade era virtuoso. Era o tempo de
Porto, ir ao Corte Inglês, como fazer compras
aproveitar as oportunidades que os fundos
no IKEA.
Mas regressemos ao nosso olhar vertical
europeus de programas como o INTERREG
sobre este território que se estende entre o
ou o FEDER podiam proporcionar.
E também se encetou o caminho de aproximação das estruturas administrativas, se
Norte de Portugal e a Galiza, para percorrermos em paralelo duas linhas que se des-
A união de cidades no Eixo Atlântico corpo-
bem que, só muito recentemente, comece-
tacam. De carro, temos a A9-A3 que vai da
rizava ainda reivindicações regionais, impor-
mos a ver os primeiros resultados em áreas
Corunha até ao Porto, cruzando o Minho por
tantes para o Norte de Portugal, que se de-
como a saúde, numa lógica de aproveita-
Braga, enquanto de comboio temos a ligação
batia com sua ambição de obter a regionali-
mento de complementaridades que só pode
ferroviária Porto-Vigo, que descreve o seu
zação e para a Galiza, que como comunidade
ser enriquecedora. Um exemplo generoso
caminho pelo litoral, passando por Viana de
autónoma podia beneficiar de uma ligação
disso, apesar de ainda tímido, são as euro-
Castelo. As duas vias unem o seu trajeto na
direta a Portugal, sem passar pelo crivo de
-cidades, como aquela que por onde passa o
Galiza na passagem pelo Minho.
Madrid. O bónus seria sempre o protagonis-
eixo rodoviário que escolhemos percorrer, a
mo político.
de Valência e Tui, constituída este ano numa
tentativa de coordenação de competências a
Quase duas horas de duração separam as
duas opções para ligar Porto e Vigo, cidades
Por isso talvez não seja deslocado dizer que
uma escala local, que o Eixo vem acarinhan-
cruciais na história do Eixo. Mas é uma dife-
a ligação por autoestrada entre o norte de
do desde a experiência de Chaves-Verín.
rença de quase um século, se pensarmos que
Portugal e a Galiza, em 1998, quase precisa-
o comboio, com as suas três horas e vinte
mente cem anos após a inauguração da liga-
Não se pode dizer que o movimento de apro-
minutos, não fazer um tempo muito distan-
ção ferroviária, foi a afirmação material dessa
ximação, feito de milhares de histórias indivi-
te do que lhe era possível quando a ligação
vontade de trilhar caminhos comuns. E se as
duais de boa vizinhança, não existiria se não
ibérica abriu, em 1886. Nestas duas linhas
infraestruturas não eram a única prioridade
houvesse o Eixo, mas ele pode desempenhar
que unem o espaço do Eixo Atlântico está,
no ato fundador do Eixo, em que se juntaram
um papel relevante, como lóbi e como polo
de certa forma, a medida dos seus sucessos e
12 cidades, em 1992, era a primeira, num rol
agregador de uma mensagem de aproxima-
dos seus desafios.
de objetivos onde também estava o ensino, a
ção das duas regiões, estimulando o pensa-
investigação e a defesa do património.
mento sobre o território, ajudando a criar a
atmosfera necessária para que o imperativo
Não que infraestruturas fossem a única motivação na génese da ideia que surgiu numa
Era uma meta sensata, derrubar as barreiras
político se tornasse uma narrativa credível e
noite de São João de 1991, no Porto. Na
físicas se se queria congregar os espíritos em
sustentada.
mesma mesa de jantar sentaram-se o presi-
torno do desenvolvimento da euro-região. E
dente da câmara local, Fernando Gomes, o
aí está, de parte a parte, essa A3 que parte
Para fazer o seu caminho, o Eixo Atlântico
de Vigo, Carlos G. Principe, de Lisboa, Jorge
do Porto e se multiplica para A9 na Galiza,
teve que superar as limitações próprias de
Sampaio e ainda os presidentes da Genera-
capaz de ligar o Douro ao Xubia em mais do
um corpo à procura de forma. Num exercí-
litat catalã, Jordi Pujol, e de Portugal, Mário
que uma maneira. Ao longo dela podemos
cio constante de tensão entre as ambições
42 EIXO ATLÂNTICO
Assinatura do acordo constitutivo da EUROMOT com o ex-Primeiro Ministro de França Pierre Mauroy. Lille. 2008.
Firma del acuerdo constitutivo de EUROMOT con el ex primer ministro de Francia Pierre Mauroy. Lille. 2008.
Signature of the constituent agreement of EUROMOT with the ex Prime Minister of France, Pierre Mauroy. 2008.
A corrente do Eixo Atlântico 43
20 anos do Eixo Atlântico
próprias de cada município e dos diferentes
de reflexão sobre várias temáticas relevantes
presidente do Porto materializada em realiza-
protagonistas que foram assumindo a presi-
como as infraestruturas, o ambiente ou o
ções tão importantes como a construção do
dência do Eixo, perdeu tempo no seu arran-
turismo e conservando hoje em atividade o
metro ou a elevação do Porto a Património
que até que foi possível criar uma estrutura
Serviço de Estudos e a Agência de Ecologia
da Humanidade, foi determinante para o ar-
permanente com sedes no Porto e em Vigo,
Urbana. As agendas estratégicas territoriais,
ranque do Eixo. As suas ambições políticas
gerida por uma secretaria-geral.
a estratégia dos transportes, e os documen-
integravam na perfeição o Porto como pro-
tos criados para sustentar os objetivos da
tagonista de uma associação de municípios,
Este passo mostrou-se decisivo para que o
Estratégia Europa 2020 e a Agenda 21, são
o que combinava com as ambições do seu
Eixo não se perdesse nos meandros da bu-
bons exemplos daquilo que tem sido produ-
congénere de Vigo, Carlos G. Príncipe que
zido graças à cooperação no interior do Eixo
queria conquistar poder no seio dos socialis-
Atlântico.
tas galegos.
E é bom lembrar que se há vinte anos se
Esse impulso inicial, e a exposição pública das
juntaram seis cidades galegas e seis portu-
suas pretensões foram essenciais para o lan-
guesas, até 1997 o Eixo Atlântico cresceu
çamento do Eixo, mas até por excesso de pro-
para agregar 18 cidades e em 2007 passou
tagonismo dos dois municípios fundadores, o
a representar 28 e no ano seguinte 34, refor-
Eixo tardou a crescer como entidade autóno-
çando a sua representatividade e hegemonia
ma com uma organização estável e com ob-
territorial. Este crescimento só foi possível
jetivos e iniciativas claras. Caberá a Manuel
com uma estrutura que se ao longo do seu
Perez, em 1995, com uma aproximação ao al-
um percurso não esteve alheia a convulsões,
caide da Corunha, até aí adversário de Carlos
conseguiu assegurar a estabilidade e anga-
G. Principe, clarificar objetivos e lançar as ba-
riou uma inegável utilidade como associação
ses de uma dinâmica interna de organização
de municípios.
que viria a conduzir à atual estrutura. A aber-
rocracia e da inoperacionalidade em que se
afundaram tantas outras boas intenções de
cooperação municipal. A figura do secretário-geral, protagonizada por Xoan Mao,
tornou-se indispensável para assegurar um
funcionamento presente e estável, apesar
das dificuldades naturais criadas pela rotatividade da presidência entre municípios.
A prova de que esta institucionalização tem
representado boa gestão e sustentabilidade
financeira, é que o Eixo Atlântico, graças aos
projetos europeus que tem gerido, assegurar
praticamente o seu autofinanciamento, representando as quotas dos seus associados
13 por cento do orçamento de 2012, estimado em 4.300.000 de euros.
tura de sedes permanente de sedes no Porto
Falar da história do Eixo Atlântico é também
e em Vigo, a representação em Bruxelas, são
falar do protagonismo daqueles alcaides ou
passos importantes desta gestão.
presidentes de câmara que ao logo dos anos
O corolário deste esforço organizacional foi a
ocuparam a cadeira da presidência. Uma
A partir de 1999 as presidências deixam de
integração do Eixo na Comunidade de Traba-
avaliação que não é fácil, tal a forma como
ser um exclusivo dos fundadores e Mesqui-
lho Galiza-Norte de Portugal, em 2000, que o
as suas capacidades operacionais se cruzam
ta Machado de Braga, Cabezas Enríquez, de
confirma como protagonista da cooperação
com o peso específico de cada município,
Orense, vão assumir o leme do Eixo a que se
territorial regional, uma peça importante no
as realidades da vida autárquica e os ciclos
seguirão Rui Rio do Porto e Sanchéz Bugallho
diálogo com instituições nacionais e europeias.
políticos, não só locais e nacionais como eu-
de Santiago de Compostela.
ropeus
Para isso não deixou de contribuir que ao
Mesquita Machado foi importante na re-
longo dos seus vinte anos o Eixo tenha sabi-
A personalidade de Fernando Gomes um
vindicação da definição de prioridades nas
do funcionar como “think-tank” da euro-re-
político com profundo conhecimento dos
infraestruturas da região, nomeadamente
gião, produzindo documentos importantes
dossiês europeus e um dinamismo enquanto
nas rodoviárias e com menos sucesso, como
44 EIXO ATLÂNTICO
Visita de jornalistas da eurorregião a Bruxelas. 2012.
Visita de periodistas de la eurorregión a Bruselas. 2012.
Visit to euroregion journalists to Brussels. 2012.
A corrente do Eixo Atlântico 45
20 anos do Eixo Atlântico
tempo viria a determinar, na criação de um
por sucumbir perante a crise da divida sobe-
relevante, ator importante da aproximação
corredor de alta velocidade na região. Rui Rio
rana e de uma Europa que parece cada vez
entre comunidades e instituições, fonte de
fixou um objetivo importante, o turismo, mas
mais incapaz de ultrapassar os seus egoís-
cooperação, servindo como base de reflexão
a meio do percurso pareceu perder o rumo.
mos. A ambição do ótimo, fez os protago-
sobre um crescimento sustentável para a re-
Orense e Santiago marcaram a continuidade
nistas regionais descurar o óbvio que é o
gião, mas a quem ainda falta tornar-se mais
na elaboração dos estudos estratégicos da
anacronismo de uma ligação ferroviária que
decisivo em algumas áreas óbvias.
região e na credibilização da organização do
podia ter sido suprido por um investimento
Eixo como parceiro estratégico na gestão de
na modernização da linha existente, ou na
O turismo e a promoção do património é cla-
fundos europeus.
construção de uma alternativa de custos
ramente uma delas. Com as potencialidades
mais moderados, consentânea com uma po-
que existem nesta região é pouco compre-
Mas a sucessão natural das suas presidências,
lítica de futuro sustentável como é a da op-
ensível como ainda não foi possível ao Eixo
consolidando o Eixo como força dinamizado-
ção pelo caminho-de-ferro.
desempenhar um papel mais relevante na
ra da cooperação transfronteiriça e uma voz
procura de sinergias entre os vários atores
credível na reivindicação dos anseios da euro-
A queda da gratuitidade da ligação portu-
institucionais públicos e privados desta área.
-região, foi a melhor prova da validade da ini-
guesa pelas SCUT, num dossiê gerido ataba-
A lógica de “um destino dois países”, unidos
ciativa lançada em 1992, que as presidências
lhoadamente pelo Governo português, crian-
por essa outra linha ancestral que é o cami-
de Luis Filipe Menezes, de Vila Nova de Gaia
do dificuldades absurdas à livre circulação no
nho de Santiago, que poderia ter capacidade
e Abel Caballero de Vigo, viriam a confirmar,
território, mostrou também como a insensibi-
de projeção internacional é uma promessa
embora sem grandes conquistas nos seus
lidade do poder central pode ainda sacrificar
por cumprir e mesmo na circulação entre os
mandatos.
uma aproximação que se julgava adquirida.
turistas das duas regiões ainda há muito por
Mas se com a A3 e a A9 percorremos o su-
São duas lutas em aberto em que o Eixo
cesso do Eixo Atlântico, não podemos esque-
Atlântico tem procurado desempenhar o
Na cultura está tudo quase por fazer, no
cer que há uma outra linha que apontamos
seu papel tanto na frente mediática, como
ensino o Eixo que já conseguiu alguns movi-
na nossa viagem na vertical, muito mais
nos bastidores, o que lhe tem garantido um
mentos de aproximação mas poderia ser um
ronceira, a do comboio que liga o Porto a
crescente protagonismo e solidificado a sua
agente agregador mais relevante e a econo-
Vigo que parece parada no tempo, quando
ligação às aspirações da comunidade que re-
mia é um dossiê em que não lhe tem sido
não ameaçada de extinção. Nela, de alguma
presenta. Um processo que só é possível com
fácil penetrar.
forma, podemos ver o muito que ainda há a
a identificação que os autarcas têm tido com
fazer na região e podemos descortinar algu-
os objetivos do Eixo e com a capacidade que
Num momento em que o ciclo das infraestru-
mas frentes onde o Eixo ainda está longe de
a sua estrutura permanente tem mostrado,
turas se parece estar a esgotar, avançar nes-
atingir o sucesso ambicionado.
nomeadamente através do seu secretário-
tas áreas que são fundamentais para o cres-
-geral, Xoan Mao, de funcionar como lóbi da
cimento económico, para a qualificação das
Durante muitos anos, embalada pela cons-
região, imune às flutuações políticas locais
populações e do território, assume uma im-
trução das autoestradas, a questão da mo-
ou nacionais.
portância crescente. São elas que no futuro
desbravar.
dernização da via ferroviária nem surgiu na
vão ajudar a fazer melhor esta casa que vão
agenda pública, substituída pelas reivindica-
Esta é a linha por onde passa o muito do que
reforçar o sentimento de que partilhamos um
ções em torno do dossiê da alta-velocidade.
há ainda a fazer na região, o caderno de tare-
destino comum. As iniciativas do Eixo como
A ilusão dos recursos inesgotáveis acabaria
fas do Eixo Atlântico que pode ser já um lóbi
os Jogos ou a Bienal, apesar de ajudarem à
46 EIXO ATLÂNTICO
consolidação dessa identidade própria, são
trutura eminentemente técnica, a CCDR-N,
Talvez por isso, encontro uma terceira linha,
modestas, muitas vezes confinadas pelos in-
tentando colmatar a falta de uma estrutura
que une as duas regiões e me parece ser
teresses individuais dos municípios que as al-
política da região. Um desequilíbrio que não
uma metáfora muito mais satisfatória que
bergam e parece faltar uma nova abordagem
deixa de ter um peso considerável na ação
autoestradas ou comboios. Esta é uma linha
para que iniciativas deste cariz corporizem
do Eixo, que estará sempre dependente para
invisível, de água, que se estende ao longo
melhor o espírito desta associação única da
sua afirmação, do protagonismo que agentes
da costa atlântica do noroeste peninsular.
região.
políticos com capacidade para olhar para lá
Em parte é água quente, a corrente do Golfo
das fronteiras dos seus municípios lhe pos-
e em parte é água fria proveniente dos ma-
Ao longo da sua história, o Eixo soube apro-
sam dar. Ao longo da sua existência o Eixo
res nórdicos. O encontro das duas gera um
veitar os ciclos em que as questões das regi-
Atlântico teve alguns desses motivadores,
movimento para sul, lento mas permanente,
ões ganharam importância na Europa e em
mas precisa de mais.
impercetível mas inexorável, alheio às ondas
que se formam na superfície, mantendo re-
que o problema da coesão territorial e das
ligações transfronteiriças foram um imperati-
No entanto, para quem viveu quase de costas
soluto sempre o seu curso. Que possam ser
vo na agenda do crescimento. Os tempos de
voltadas durante séculos, o caminho percor-
assim os próximos vinte anos dessa ambição
escassez e de algum egoísmo que vivemos,
rido durante vinte anos é bem significativo.
de uma euro-região que o Eixo Atlântico cor-
são mais uma dificuldade para o trabalho de
Somos impelidos para alguma voracidade,
poriza e não faltarão linhas a unir Galiza e o
uma instituição que terá sempre que lidar
para exigir que se cruzem as metas o mais
Norte de Portugal.
com o facto de ser uma estrutura multipolar,
depressa possível, mas é bom não esquecer
que opera num território com duas organiza-
que os encontros entre povos, a partilha de
ções administrativas desiguais. De um lado,
objetivos entre comunidades que viveram
a Xunta capaz de ajudar o Eixo a projetar a
distanciadas em tantos capítulos, são proces-
sua escala regional, do outro lado uma es-
sos que exigem tempo.
Apresentação do estudo “Estratégia
dos Transportes”. Ferrol. 2010.
Presentación del estudio “Estrategia
de los Transportes”. Ferrol. 2010.
Presentation of the study “Strategy
of Transport”. Ferrol. 2010.
A corrente do Eixo Atlântico 47
20 anos do Eixo Atlântico
Assembléias Gerais / Asambleas Generales / General Assemblies
Intervenção do Presidente da República Mário Soares na Assembleia
Fundacional do Eixo Atlântico. Viana do Castelo. 1992.
Intervención del Presidente de la República, Dr. Mário Soares en la
Asamblea Fundacional del Eixo Atlántico. Viana do Castelo. 1992.
Speech of President of the Republic Mário Soares at the Founding
Assembly of Eixo Atlantico. Viana do Castelo. 1992.
50 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Viana do Castelo. 1996.
Vigo. 1995.
Viana do Castelo. 1996.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 51
20 anos do Eixo Atlântico
Porto. 1997.
Oporto. 1997.
Guimarães. 1997.
52 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Lugo. 1998.
Bragança 1999.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 53
20 anos do Eixo Atlântico
Vigo. 2000.
Chaves. 2001.
54 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Ourense. 2001.
Porto. 2002.
Oporto. 2002.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 55
20 anos do Eixo Atlântico
Santiago de Compostela.
2003.
56 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Bragança . 2004.
Vilagarcía de
Arousa. 2005.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 57
20 anos do Eixo Atlântico
Santiago de Compostela. 2006.
58 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Vila Nova
de Gaia. 2007.
Ampliação do
Eixo Atlântico.
Vila Nova de Gaia.
2007.
Ampliación del
Eixo Atlàntico.
Vilanova de Gaia.
2007.
Expansion of the
Eixo Atlántico.
Vila Nova de Gaia.
2007.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 59
20 anos do Eixo Atlântico
Ampliação do Eixo
Atlântico. Vila Nova de
Gaia. 2007.
Ampliación del Eixo
Atlàntico. Vilanova de
Gaia. 2007.
Expansion of the Eixo
Atlántico. Vila Nova de
Gaia. 2007.
Ampliação do Eixo
Atlântico. Vila Nova de
Gaia. 2007.
Ampliación del Eixo
Atlàntico. Vilanova de
Gaia. 2007.
Expansion of the Eixo
Atlántico. Vila Nova de
Gaia. 2007.
60 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Vigo. 2008.
Guimarães. 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 61
20 anos do Eixo Atlântico
Chaves. 2010.
Santiago de Compostela.
2011.
62 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
Viana do Castelo. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 63
20 anos do Eixo Atlântico
Viana do Castelo. 2012.
64 Assembléias Gerais · Asambleas Generales · General Assemblies
20 anos do Eixo Atlântico
Vigo. 2002.
66 Comissões Executivas · Comisión Ejecutiva · Executive COMMISSIONS
Porto 2002.
Oporto 2002.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 67
20 anos do Eixo Atlântico
Santiago de
Compostela. 2003.
Porto. 2003.
Oporto. 2003.
68 Comissões Executivas · Comisión Ejecutiva · Executive COMMISSIONS
Santiago. 2005
Santiago. 2006.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 69
20 anos do Eixo Atlântico
Vila Nova de Gaia.
2007.
Vigo. 2009.
70 Comissões Executivas · Comisión Ejecutiva · Executive COMMISSIONS
Porto. 2010.
Oporto. 2010.
Vigo. 2011.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 71
20 anos do Eixo Atlântico
Vigo. 2011.
Viana do Castelo.
2012.
72 Comissões Executivas · Comisión Ejecutiva · Executive COMMISSIONS
Viana do Castelo. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 73
20 anos do Eixo Atlântico
Barcelos.
2012.
74 Comissões Executivas · Comisión Ejecutiva · Executive COMMISSIONS
Barcelos.
2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 75
20 anos do Eixo Atlântico
Fernando Gomes com o Primeiro Ministro de Portugal, Cavaco Silva. 1994.
Fernando Gomes con el Primer Ministro de Portugal, Cavaco Silva. 1994.
Fernando Gomes with the Prime Minister of Portugal, Cavaco Silva. 1994.
Fernando Gomes com o Presidente do Governo espanhol, Felipe González. 1994.
Fernando Gomes con el Presidente del Gobierno español, Felipe González. 1994.
Fernando Gomes with the Spanish Prime Minister, Felipe González. 1994.
78 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
Carlos Westendorp, ministro de Assuntos Exteriores de Espanha, reunido com Fernando Gomes, presidente do Eixo Atlântico. 1995.
Carlos Westendorp, ministro de Asuntos Exteriores de España, reunido con Fernando Gomes, presidente del Eixo Atlántico. 1995.
Carlos Westendorp, Spanish Foreign Secretary, gathered with Fernando Gomez, president of Oporto. 1995.
O Director-Geral de Política Regional da Comissão Europeia, Eneko
Lamdaburu, preside a apresentação do Eixo Atlântico em Bruxelas.
1998.
El Director General de Política Regional de la Comisión Europea,
Eneko Landaburu, preside la presentación del Eixo Atlántico en
Bruselas. 1998.
Director General of Regional Policy at the European Ccommission,
Eneko Landáburu, chairs the presentation of Eixo Atlantico in
Brussels. 1998.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 79
20 anos do Eixo Atlântico
Manuel Pérez e Fernando Gomes com o presidente do Parlamento Europeu, José María Gil Robles. Bruxelas. 1998.
Manuel Pérez y Fernando Gomes con el presidente del Parlamento Europeo, José María Gil Robles. Bruselas. 1998.
Manuel Pérez and Fernando Gomes with the President of the European Parliament, José María Gil Robles. Brussels. 1998.
80 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
Manuel Cabezas com a Vice-presidente
da Comissão Europeia, Loyola del Palacio.
Bruxelas. 2001.
Manuel Cabezas con la Vicepresidenta de
la Comisión Europea, Loyola del Palacio.
Bruselas. 2001.
Manuel Cabezas with the Vice-President
of the European Commission, Loyola del
Palacio. Brussels. 2001.
Comissão Executiva reúne com o Primeiro
Ministro de Portugal, António Guterres.
Braga. 2001.
Comisión ejecutiva se reúne con Primer
Ministro de Portugal, António Guterres.
Braga. 2001.
Executive Committee meets the Prime
Minister of Portugal, António Guterres.
Braga. 2001.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 81
20 anos do Eixo Atlântico
Reunião com o Comissário de Política
Regional, Michel Barnier. Bruxelas. 2002.
Reunión con el Comisario de Política
Regional, Michel Barnier. Bruselas. 2002.
Meeting with the European
Commissioner responsible for Regional
Policy, Michel Barnier. Brussels. 2002 .
Reunião com o Comissário de Política
Regional, Michel Barnier. Bruxelas. 2002.
Reunión con el Comisario de Política
Regional, Michel Barnier. Bruselas. 2002.
Meeting with the European
Commissioner responsible for Regional
Policy, Michel Barnier. Brussels. 2002 .
82 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
Durão Barroso, Primeiro Ministro de Portugal
com o presidente da Assembleia Geral do Eixo
Atlântico. Bragança. 2004.
Durão Barroso, Primer Ministro de Portugal con
el presidente de la Asamblea General del Eixo
Atlántico. Bragança. 2004.
Mr. Durão Barroso, Prime Minister of Portugal
with the President of the Eixo Atlántico’s
General Assembly. Bragança. 2004.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 83
20 anos do Eixo Atlântico
Durão Barroso, Primeiro Ministro de
Portugal com presidentes do Eixo Atlântico.
Bragança. 2004.
Durão Barroso, Primer Ministro de Portugal
con alcaldes del Eixo Atlántico. Bragança.
2004.
Durão Barroso, Prime Minister of Portugal,
with mayors of Eixo Atlántico. Bragança.
2004.
Reunião da C. Executiva com o
presidente da Xunta, Emilio Pérez
Touriño. Santiago de Compostela. 2005.
Reunión de la C. Ejecutiva con el
presidente de la Xunta, Emilio Pérez
Touriño. Santiago de Compostela. 2005.
Meeting of the Executive Committee
with the President of Xunta, Emilio Pérez
Touriño. Santiago de Compostela. 2005.
84 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
Reunião com o presidente da Comissão
Europeia, Durão Barroso. Bruxelas. 2009.
Reunión con el presidente de la Comisión
Europea, Durão Barroso. Bruselas. 2009.
Meeting with the President of the
European Commission, Durão Barroso.
Brussels. 2009.
Presidente da Xunta de Galicia, Alberto
Núñez Feijoo, secretário-geral do Eixo
Atlântico, Xoan V. Mao com o presidente
da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Bruxelas. 2009.
Presidente de la Xunta de Galicia, Alberto
Núñez Feijoo y el secretario general
del Eixo Atlántico, Xoan V. Mao, con el
presidente de la Comisión Europea, Durão
Barroso. Bruselas. 2009.
President of Xunta de Galicia, Alberto
Núñez Feijoo, and Secretary-General
of Eixo Atlantico, Xoan V. Mao, with the
President of the European Commission,
Durão Barroso. Brussels. 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 85
20 anos do Eixo Atlântico
Reunião com o Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território de Portugal, Pedro Afonso de Paulo
e o Conselleiro de Medio Ambiente, Agustín Hernández. 2010.
Reunión con el Secretario de Estado de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio de Portugal, Pedro Afonso de Paulo
y el conselleiro de Medio Ambiente, Agustín Hernández. 2010.
Meeting with the Portuguese Secretary of State for Environment and Planning, Pedro Afonso de Paulo
and the Galician Regional Minister for Environment, Agustín Hernández. 2010.
86 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
O presidente e vice-presidente do Eixo com a Ministra de Fomento de Espanha, Ana Pastor. Pontevedra. 2012.
El presidente y vicepresidente del Eixo con la Ministra de Fomento de España, Ana Pastor. Pontevedra. 2012.
President and Vice-President of Eixo with the Minister for Public Works of Spain, Ana Pastor. Pontevedra. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 87
20 anos do Eixo Atlântico
O presidente e vice-presidente do Eixo com o presidente da Xunta de Galicia, Alberto Núñez Feijoo. Vigo. 2012.
El presidente y vicepresidente del Eixo con el presidente de la Xunta de Galicia, Alberto Núñez Feijoo. Vigo. 2012.
President and Vice-President of Eixo withthe President of Xunta de Galicia, Alberto Núñez Feijoo. Vigo. 2012.
88 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
O presidente e vice-presidente do Eixo com o Primeiro Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho. Lisboa. 2012.
El presidente y vicepresidente del Eixo con el Primer Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho. Lisboa. 2012.
President and Vice-President of Eixo with the Prime Minister of Portugal, Pedro Passos Coelho. Lisbon. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 89
20 anos do Eixo Atlântico
Entrevista com o Embaixador de Espanha em Lisboa, Eduardo Junco. Lisboa. 2012.
Entrevista con el Embajador de España en Lisboa, Eduardo Junco. Lisboa. 2012.
Interview with the Spanish Ambassador in Lisbon, Eduardo Junco. Lisbon. 2012.
90 ENTREVISTAS COM DIRIGENTES políticos · Entrevistas con Dirigentes Políticos · MEETING with political leaders
Objetivos estratégicos do Eixo Atlântico. Vigo 1996.
Objetivos Estratégicos del Eixo Atlántico. Vigo 1996.
Venue of the Congress on Strategic Objectives of Eixo Atlantico. Vigo 1996.
Sede do Congresso de Objetivos Estratégicos do Eixo Atlântico.
Sede del Congreso de Objetivos Estratégicos del Eixo Atlántico.
Venue of the Congress on Strategic Objectives of Eixo Atlantico.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 93
20 anos do Eixo Atlântico
Mesa presidencial.
Mesa presidencial.
Presidential table.
Intervenção do ministro de Administraciones Públicas de Espanha, Mariano Rajoy.
Intervención del ministro de Administraciones Públicas de España, Mariano Rajoy.
Speech of the Minister for Civil Services of Spain, Mariano Rajoy.
94 CONGRESSOS · Congresos · CONGRESS
Intervenção do ministro de Administraciones Públicas de Espanha, Mariano Rajoy.
Intervención del ministro de Administraciones Públicas de España, Mariano Rajoy.
Intervention of the Minister of Civil Services of Spain, Mariano Rajoy.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 95
20 anos do Eixo Atlântico
Vereadoras de Vigo.
Concejalas de Vigo.
City councillors of Vigo.
Actuação do grupo Milladoiro.
Actuación del grupo Milladoiro.
Perfomanrce of the band Milladoiro.
96 CONGRESSOS · Congresos · CONGRESS
II Estudos Estratéxicos do Eixo Atlántico, Ourense 2005.
II Estudios Estratégicos del Eixo Atlántico. Ourense 2005.
II Strategic Studies of the Eixo Atlántico. Ourense 2005.
Cartaz do Congresso.
Cartel del Congreso.
Poster of the Congress.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 97
20 anos do Eixo Atlântico
Apresentação.
Presentación de ponencia.
Speech.
Manuel Campo Vidal modera uma mesa de debate.
Manuel Campo Vidal modera una mesa de debate.
Manuel Campo Vidal moderates a panel discussion.
98 CONGRESSOS · Congresos · CONGRESS
Xan Bouzada, coordenador dos “II Estudos Estratégicos”,
ao fundo, Manuel Figueiredo.
Apresentação.
Xan Bouzada, coordinador de los “II Estudos Estratéxicos”,
al fondo, Manuel Figueiredo.
Speech.
Presentación de ponencia.
Xan Bouzada, coordinator of the “II Strategic Studies”..
at the back, Manuel Figueiredo.
Apresentação.
Manuel Cabezas com Juan Juncal e Carlos Beltrán.
Presentación de ponencia.
Manuel Cabezas con Juan Juncal y Carlos Beltrán.
Speech.
Manuel Cabezas with Juan Juncal and Carlos Beltrán.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 99
20 anos do Eixo Atlântico
Manuel Pérez com Arlindo Cunha, Xosé Sánchez Bugallo
e Elisabeth Helander.
O Secretário de Estado espanhol, Jose Luis Méndez Romeu
com o Secretário de Estado de Portugal, Rui Baleiras.
Manuel Pérez con Arlindo Cunha, Xosé Sánchez Bugallo
y Elisabeth Helander.
El Secretario de Estado español de Administraciones Públicas, Jose Luis
Méndez Romeu con el Secretario de Estado de Portugal, Rui Baleiras.
Manuel Pérez with Arlindo Cunha, Xosé Sánchez Bugallo
and Elisabeth Helander.
The Spanish Secretary of State for Civil Services, Jose Luis Méndez
Romeu, with the Portuguese Secretary of State, Rui Baleiras.
Vista do congresso.
Cerimónia de Encerramento.
Vista del congreso.
Acto de clausura.
View of the Congress.
Closure Act.
100 CONGRESSOS · Congresos · CONGRESS
Fundos Comunitários. Vilagarcia de Arousa, Viana do Castelo 1997.
Fondos Comunitarios. Vilagarcía de Arousa, Viana do Castelo 1997.
EC Funds. Vilagarcía de Arousa, Viana do Castelo 1997.
Sessão em Viana do Castelo.
Sesión en Viana do Castelo.
Session at Viana do Castelo.
Sessão em Vilagarcía de Arousa.
Sesión en Vilagarcía de Arousa.
Session at Vilagarcía de Arousa.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 103
20 anos do Eixo Atlântico
Seminário Milenium. Ourense 1998.
Seminario Milenium. Ourense 1998.
Milenium Seminar. Ourense 1998.
Parceiros do projeto europeu Milenium.
Socios del proyecto europeo Milenium.
Partners of the European project Milenium.
104 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Seminário Turismo. A Corunha 1999.
Seminario Turismo. A Coruña 1999.
Tourism seminar. A Coruña 1999.
Inauguração da jornada: Vítor Sousa,
Méndez Romeu e Xoan V. Mao.
Inauguración de la jornada: Vítor Sousa,
Méndez Romeu y Xoan V. Mao.
Inauguration of the conference: Vítor
Sousa, Méndez Romeu and Xoan V. Mao.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 105
20 anos do Eixo Atlântico
Jornadas de Educação. Guimarães 2000.
Jornadas de Educación. Guimaraes 2000.
Education Conference. Guimarães 2000.
Mesa redonda.
Mesa redonda.
Round table.
Intervenção de Méndez Romeu, vereador de A Coruña.
Panorâmica dos assistentes.
Intervención de Méndez Romeu, concejal de A Coruña.
Panorámica de los asistentes.
Speech of Méndez Romeu, City Councillor of A Coruña.
General view fo the audience.
106 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Segurança Transfronteiriça. Vila Nova de Gaia 2001.
Seguridad Transfronteriza. Vila Nova de Gaia 2001.
Cross border security. Vila Nova de Gaia 2001.
Intervenção de Carlos Zorrinho, Secretário de Estado
Adjunto da Administração Interna de Portugal.
Intervención de Carlos Zorrinho, Secretario de Estado
de Interior de Portugal.
Speech of Carlos Zorrinho, Portuguese Secretary of
State for Internal Affairs.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 107
20 anos do Eixo Atlântico
Política Regional. Braga 2001.
Política Regional. Braga 2001.
Regional Policy. Braga 2001.
O presidente da Xunta, Manuel Fraga com José Sócrates,
presidem o seminário.
El presidente de la Xunta, Manuel Fraga con José Sócrates,
presiden el seminario.
President of Xunta, Manuel Fraga, and José Sócrates chair the seminar.
Intervenção do Comité das Regiões.
Intervención del Comité de las Regiones.
Speech of the Committee of the Regions.
108 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Samuelle Furfari (Comissão Europeia) apresenta o Livro Branco da Energia na Confederação de Empresários de Pontevedra. Vigo. 2001.
Samuelle Furfari (Comisión Europea) presenta el Libro Blanco de la Energía en la Confederación de Empresarios de Pontevedra. Vigo. 2001.
Samuelle furfari (European Commission) presents the White Paper on Energy at the Employers’ Cofederation of Pontevedra. Vigo. 2001.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 109
20 anos do Eixo Atlântico
Fundos Comunitários. Ourense 2002.
Fondos Comunitarios. Ourense 2002.
EC Funds. Ourense 2002.
Manuel Cabezas inaugura o seminário.
Intervenção de Manuel Ledesma.
Manuel Cabezas inaugura el seminario.
Intervención de Manuel Ledesma.
Manuel Cabezas opens the seminar.
Speech of Manuel Ledesma.
Intervenção de José Soeiro.
Francisco Javier Rodríguez Novo presidindo a sessão do seminário.
Intervención de José Soeiro.
Francisco Javier Rodríguez Novoa presidiendo la sesión del seminario.
Speech of José Soeiro.
Francisco Javier Rodríguez Novoa chairing the seminar session..
110 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Seminário LIFE. Guimarães 2003.
Seminario LIFE. Guimarães 2003.
Life Seminar. Guimarães 2003.
Apresentação da convocatória LIFE.
Presentación de la convocatoria LIFE.
Presentation of LIFE call for proposals.
Apresentação da convocatória LIFE.
Presentación de la convocatoria LIFE.
Presentation of LIFE call for proposals.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 111
20 anos do Eixo Atlântico
Seminario de Mediambiente. Monforte de Lemos 2006.
Seminario de Medio Ambiente. Monforte de Lemos 2006.
Environmental Seminar. Monforte de Lemos 2006.
112 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Fundos Comunitários. Santiago de Compostela 2009.
Fondos Comunitarios. Santiago de Compostela 2009.
EC Funds. Santiago de Compostela 2009.
Intervenção da Directora Geral de Fundos Comunitários de
Espanha, Mercedes Caballero, entre Norberto Uzal, director
geral de Administração Local e Eusebio Murillo da Comissão
Europeia.
Intervención de la Directora General de Fondos Comunitarios
de España, Mercedes Caballero, entre Norberto Uzal, director
xeral de Administración Local y Eusebio Murillo de la Comisión
Europea.
Speech of the Director General of Community Funds of Spain,
Mercedes Caballero, between Norberto Uzal, Director General
for Local Administration of the Galician Regional Government
and Eusebio Murillo, from the European Commission..
Jesus Gamallo, José Soeiro, Mercedes Caballero e Xoan V. Mao.
Jesus Gamallo, José Soeiro, Mercedes Caballero y Xoan V. Mao.
Jesús Gamallo, José Soeiro, Mercedes Caballero and Xoan V. Mao.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 113
20 anos do Eixo Atlântico
Vista geral do Seminário.
Xoan V. Mao, José Soeiro e Rui Baleiras.
Vista general del Seminario.
Xoan V. Mao, José Soeiro y Rui Baleiras.
General view of the Seminar..
Xoán V. Mao, José Soeiro and Rui Baileiras.
Manuel Ledesma, Javier Rodríguez Novo, Jesus Bedoya
e Eusebio Murillo.
Mercedes Caballero e Xoan V. Mao.
Manuel Ledesma, Javier Rodríguez Novoa, Jesus Bedoya
y Eusebio Murillo.
Mercedes Caballero and Xoan V. Mao.
Mercedes Caballero y Xoan V. Mao.
Manuel Ledesma, Javier Rodríguez Novoa, Jesus Bedoya
and Eusebio Murillo.
114 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Seminário de Transportes. Ferrol 2009.
Seminario de Transportes. Ferrol 2009.
Transport Seminar. Ferrol 2009.
Vista do seminário.
Vista del seminario.
View of the seminar.
O Alcalde de Ferrol, Vicente Irisarri junto ao professor
Luis Domínguez, em conferência de imprensa.
El alcalde Ferrol, Vicente Irisarri junto al profesor
Luis Domínguez, en rueda de prensa.
The mayor of Ferrol, Vicente Irisarri, with the professor
Luis Domínguez, at a press conference.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 115
20 anos do Eixo Atlântico
Seminário de Energia “RETALER”. Viana do Castelo 2010.
Seminario de Energía “RETALER”. Viana do Castelo 2010.
“RETALER” Seminar on Energy. Viana do Castelo 2010.
O Conselleiro de Economia da Xunta, Javier Guerra com Samuelle Furfari e Xoan V. Mao.
El Conselleiro de Economía de la Xunta, Javier Guerra con Samuelle Furfari y Xoan V. Mao.
The Galician Regional Minister of Economy, Javier Guerra, with Samuelle Furfari and Xoan V. Mao.
116 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Inauguração do seminário.
Inauguración del seminario.
Inauguration of the seminar.
Apresentação das versões espanhola e portuguesa
do Livro “O mundo e a Energia”.
Presentación de las versiones española y portuguesas
del Libro “El mundo y la Energía”.
Presentation of the Spanish and Portuguese versions
of the book “The world and the energy”.
Vista da sala.
Vista de la sala.
View of the hall.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 117
20 anos do Eixo Atlântico
Seminário de Inovação. A Corunha 2010.
Seminario de Innovación. A Coruña 2010.
Innovation Seminar. A Coruña 2010.
Inauguração do seminário.
Inauguración del seminario.
Inauguration of the seminar.
Vista dos assistentes.
Vista de los asistentes.
View of the audience.
118 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
Seminário de Desporto. Guimarães 2011.
Seminario de Deportes. Guimarães 2011.
Sports Seminar. Guimarães 2011.
Intervenção do Secretário de Estado de Desporto de Portugal,
Alexandre Mestre.
Intervención del Secretario de Estado de Deportes de Portugal,
Alexandre Maestro.
Speech of the Portuguese Secretary of State for Sports,
Alexandre Maestro.
Vista do seminário.
Vista del seminario.
View of the seminar.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 119
20 anos do Eixo Atlântico
Fórum “Pensar a Cidade do Século XXI”. Viana do Castelo 2012.
Foro “Pensar a Cidade do Século XXI”. Viana do Castelo 2012.
Forum on “Thinking about 21st Century Cities”. Viana do Castelo 2012.
Acto inaugural.
Acto inaugural.
Opening ceremony.
Vista del aforo.
Vista del aforo.
View of the audience.
120 Seminários e Formação · Seminarios y Formación · Seminaries and Training
20 anos do Eixo Atlântico
Turismo. Pontevedra. 2002.
Turismo. Pontevedra. 2002.
Tourism. Pontevedra. 2002.
122 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Agenda 21. Ourense. 2004.
Agenda 21. Ourense. 2004.
Agenda 21’. Ourense. 2004.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 123
20 anos do Eixo Atlântico
Juventude. Ferrol. 2006.
Juventud. Ferrol. 2006.
Youth. Ferrol. 2006.
124 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Desporto. Vila Nova de Gaia. 2006.
Deportes. Vila Nova de Gaia. 2006.
Sports. Vila Nova de Gaia. 2006.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 125
20 anos do Eixo Atlântico
126 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Infraestruturas. Lugo. 2007.
Infraestructuras. Lugo. 2007.
Infraestructures. Lugo. 2007.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 127
20 anos do Eixo Atlântico
Desenvolvimento Sustentável. Vigo. 2008.
Desarrollo Sostenible. Vigo. 2008.
Sustainable development. Vigo. 2008.
128 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Cultura. Monforte de Lemos. 2009.
Cultura. Monforte de Lemos. 2009.
Culture. Monforte de Lemos. 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 129
20 anos do Eixo Atlântico
Transportes. Ferrol. 2009.
Transportes. Ferrol. 2009.
Transports. Ferrol. 2009.
130 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Desenvolvimento Sustentável. Vila Real. 2009.
Desarrollo Sostenible. Vila Real. 2009.
Sustainable development. Vila Real. 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 131
20 anos do Eixo Atlântico
Turismo. Braga. 2010.
Turismo. Braga. 2010.
Tourism. Braga. 2010.
132 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Desenvolvimento Sustentável. Matosinhos. 2010.
Desarrollo Sostenible. Matosinhos. 2010.
Sustainable development. Matosinhos. 2010.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 133
20 anos do Eixo Atlântico
Turismo. O Carballiño. 2011.
Turismo. O Carballiño. 2011.
Tourism. O Carballiño. 2011.
134 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Desenvolvimento Sustentável. Penafiel. 2011.
Desarrollo Sostenible. Penafiel. 2011.
Sustainable development. Penafiel. 2011.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 135
20 anos do Eixo Atlântico
Agenda Local Digital. Santiago de Compostela. 2011.
Agenda Local Digital. Santiago de Compostela. 2011.
Agenda Local Digital. Santiago de Compostela. 2011.
136 COMISSÕES DELEGADAS · Comisiones DELEGADAS · Committees
Planificação, ordenamento e território, PIT. Pontevedra. 2012.
Planificación, ordenamiento y territorio, PIT. Pontevedra. 2012.
Planning, regulation and territory, PIT. Pontevedra. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 137
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura do convénio com o presidente de Caixanova e o director de Nova Galicia Edições para a Bienal de Pintura. 2001.
Firma del convenio con el presidente de Caixanova y el director de Nova Galicia Edicións para la Bienal de Pintura. 2001.
Signature of the agreement with the President of Caixanova and the Director of Nova Galicia Edicións for the Painting Biennial. 2001.
140 convénios · CONVENIOS · CONVENTIONS
Assinatura de convénio de cooperação
entre a Consellería de Medio Ambiente
de la Xunta e o Eixo Atlântico para
a implementação das Agendas 21.
Santiago. 2002.
Firma de convenio de cooperación
entre la Consellería de Medio Ambiente
de la Xunta y el Eixo Atlántico para
la implantación de las Agendas 21.
Santiago. 2002.
Signature of the cooperation agreement
between the Galician Regional Ministry
for Environment and Eixo Atlántico for
the establishment of the ‘Agendas 21’’.
Santiago. 2002 .
Assinatura do protocolo com a Consellería de Medio Ambiente de la Xunta de Galicia para o financiamento das “Agenda 21”. Santiago de Compostela. 2003.
Firma del protocolo con la Consellería de Medio Ambiente dela Xunta de Galicia para la financiación de las “Agenda 21”. Santiago de Compostela. 2003.
Signautre of the protocol with the Galician Regional Ministry for Environment for financing the ‘Agenda 21’. Santiago de Compostela. 2003.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 141
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura do convénio quadro
desportivo entre o Secretário de Estado
de Desporto de Portugal e o Secretário
de Estado de Desporto de Espanha.
Santiago de Compostela. 2005.
Firma del convenio marco deportivo
entre el Secretario de Estado de Deporte
de Portugal y el Secretario de Estado
de Deporte de España. Santiago de
Compostela. 2005.
Signature of the Sports Framework
Agreement between the Portuguese
Secretary of State for Sport and the
Spanish Secretary of State for Sport.
Santiago de Compostela. 2005.
Assinatura do convénio quadro de
colaboração com o Instituto Português da
Juventude, IPJ. Guimarães. 2006.
Firma del convenio marco de colaboración
con el Instituto Português da Juventude,
IPJ. Guimarães. 2006.
Signature of the Framework Cooperation
Agreement with the Portuguese Institute
of Youth, IPJ. Guimarães. 2006.
142 convénios · CONVENIOS · CONVENTIONS
Assinatura de convénio de colaboração com a Vice-presidência da Xunta de Galicia em matéria de juventude. 2006.
Firma de convenio de colaboración con la Vicepresidencia de la Xunta de Galicia en materia de juventud. 2006.
Signautre of the Cooperation Agreement with the Vice-Presidency of Xunta de Galicia in matters of youth. 2006.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 143
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura do convénio com a directora
geral de Desporto e o director geral
de Juventude para os Jogos do Eixo
Atlântico. Vila Nova de Gaia. 2007.
Firma del convenio con la directora
xeral de Deportes y el director xeral
de Xuventude para los Xogos del Eixo
Atlántico. Vila Nova de Gaia. 2007.
Signature of the agreement with the
Galician Regional Director General for
Sports and the Galician Regional Director
General for Youth to organize the Games
of Eixo Atlántico. Vila Nova de Gaia. 2007.
Assinatura do convénio quadro em
matéria de resíduos con los directores
generales de Ecoembes y Ponto Verde.
Vila Nova de Gaia. 2008.
Firma del convenio marco en materia de
residuos con los directores generales de
Ecoembes y Ponto Verde.
Vila Nova de Gaia. 2008.
Signing of the agreement-in matters
of waste framework with the GeneralDirectors of Ecoembes and Ponto Verde.
Vila Nova de Gaia. 2008.
144 convénios · CONVENIOS · CONVENTIONS
Assinatura do convénio quadro em matéria de administração local com o Conselleiro de Presidencia. Vigo. 2008.
Firma de convenio marco en materia de administración local con el conselleiro de Presidencia. Vigo. 2008.
Signautre of the Framework Agreement in the field of local administration with the Galician Regional Ministry of Presidency. Vigo. 2008
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 145
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura de convénio de colaboração em matéria de juventude com o Presidente da Federação de Associações Juvenis de Portugal, FNAJ,
Vila Nova de Gaia. 2008.
Firma de convenio de colaboración en materia de juventud con el Presidente de la Federación de Asociaciones Juveniles de Portugal, FNAJ.
Vila Nova de Gaia. 2008.
Signautre of the colaboration agreement in the field of youth with the President of the Portuguese Federation of Youth Associations, FNAJ.
Vila Nova de Gaia. 2008 .
146 convénios · CONVENIOS · CONVENTIONS
Assinatura do convénio de colaboração
em matéria de administração local com
o presidente da Federação Galega de
Municípios, FEGAM. Vigo. 2008.
Firma del convenio de colaboración en
materia de administración local con el
presidente de la Federación Galega de
Municipios, FEGAM. Vigo. 2008.
Signature of the colaboration agreement
in the field of local administration with
the President of the Galician Federation of
Municipalities, FEGAM. Vigo. 2008.
Assinatura de Convénio em matéria de
cultura com o presidente de Caixanova.
Vigo. 2010.
Firma Convenio en materia de cultura
con el presidente de Caixanova. Vigo. 2010.
Signature of the Agreement in the field
of culture with the Presiden of Caixanova.
Vigo. 2010.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 147
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura do Convénio com o reitor da Universidade de Vigo para o desenvolvimento do Campus do Mar. Vigo. 2012.
Firma del Convenio con el rector de la Universidad de Vigo para el desarrollo del Campus del Mar. Vigo. 2012.
Signature of the Agreement with the Vice-Chancellor of the University of Vigo to develop the Campus of the Sea. Vigo. 2012.
148 convénios · CONVENIOS · CONVENTIONS
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura do protocolo fundacional do Centro de Estudos Eurorregionais. Santiago de Compostela. 2002.
Firma protocolo fundacional del Centro de Estudios Eurorregionales. Santiago de Compostela. 2002.
Signature of the Founding Protocol of the Euroregional Studies Center. Santiago de Compostela. 2002.
150 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO · Sociedad del Conocimiento · Knowledge Society
Conferência de Arlindo Silva (chefe da unidade de Emprego da Comissão Europeia) na universidade sobre o Livro Branco da Reforma Laboral Europeia.
Vigo. 2006.
Conferencia de Arlindo Silva (jefe de la unidad de Empleo de la Comisión Europea) sobre el Libro Blanco de la Reforma Laboral Europea.
Vigo. 2006.
Conference by Arlindo Silva (Head of Unit for Employment at the European Commission), about the White Paper of the European Labour Market Reform.
Vigo. 2006.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 151
20 anos do Eixo Atlântico
I Reunião de Especialistas de alto nível
para a elaboração da Agenda Estratégica
da eurorregião. Porto. 2006.
I Reunión de Expertos de alto nivel para
la elaboración de la Agenda Estratégica
de la eurorregión. Porto. 2006.
I Meeting of High-Level Experts for the
development of the Euroregion Strategic
Agenda. Porto. 2006.
II Reunião de expertos do Eixo Atlântico
para a elaboração da Agenda Estratégica
da eurorregião. Santiago de Compostela.
2007.
II Reunión de expertos del Eixo Atlántico
para la elaboración de la Agenda
Estratégica de la eurorregión. Santiago de
Compostela. 2007.
II Meeting of experts from Eixo Atlántico
for the development of the Euroregion
Strategic Agenda. Santiago de
Compostela. 2007.
152 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO · Sociedad del Conocimiento · Knowledge Society
Apresentação da “Cátedra da Eurorregião”.
Vigo 2007.
Presentación de la “Cátedra de la
Eurorregión”. Vigo 2007.
Presentation of the “Chair of the
Euroregion”. Vigo. 2007.
Reunião de especialistas do Eixo Atlântico
para a elaboração da Estratégia de
Transportes da eurorregião. Vigo. 2008.
Reunión de expertos del Eixo Atlántico
para la elaboración de la Estrategia de
Transportes de la eurorregión. Vigo .2008.
Meeting of experts from Eixo Atlántico
for the development of the Euroregional
Transports Strategy. Vigo. 2008.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 153
20 anos do Eixo Atlântico
Reunião de especialistas de alto nível para
a elaboração do relatório “Uma eurorregião
entre dois séculos”. Vigo. 2009.
Reunión de expertos de alto nivel para la
elaboración del informe “Una eurorregión
entre dos siglos”. Vigo. 2009.
Meeting of high-level experts for the
development of the report “An Euroregion
between two Centuries”. Vigo. 2009.
Reunião de especialistas de alto nível para
a elaboração do relatório “Uma eurorregião
entre dois séculos”. Vigo. 2009.
Reunión de expertos de alto nivel para la
elaboración del informe “Una eurorregión
entre dos siglos”. Vigo. 2009.
Meeting of high-level experts for the
development of the report “An Euroregion
between two Centuries”. Vigo. 2009.
154 SOCIEDADE DO CONHECIMENTO · Sociedad del Conocimiento · Knowledge Society
O secretário-geral eleito “Bolseiro de honra” da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo.
Pontevedra. 2010.
El secretario general elegido “Bolseiro de honra” de la Facultad de Ciencias Sociales y de la Comunicación de la Universidad de
Vigo. Pontevedra. 2010.
The secretary general chosen as “Honour grant holder” by the Faculty of Social and Communication Sciences, from the
University of Vigo. Pontevedra. 2010.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 155
Apresentação do cartão de Eurocidadão presidida pelo Conselleiro da Presidência da Xunta de Galicia, Alfonso Rueda. 2009.
Presentación del carnet de Eurociudadano presidida por el Conselleiro de Presidencia de la Xunta de Galicia, Alfonso Rueda, 2009.
Presentation of the European Citizen Card by the Minister for Presidency at the Xunta de Galicia, Mr. Alfonso Rueda, 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 157
Inauguração da Agência de Ecologia Urbana. Vila Real. 2009.
Inauguración de la Agencia de Ecología Urbana. Vila Real. 2009.
Inauguration of the Urban Ecology Agency. Vila Real. 2009.
Directores científicos da Agência. Da esquerda para a direita: Fracésc
Cárdenas, Emilio Fdez. Suárez e Luis Ramos. Vila Real. 2009.
Directores científicos de la Agencia. De izquierda a derecha: Fracésc
Cárdenas, Emilio Fdez. Suárez y Luis Ramos. Vila Real. 2009.
Scientific Directors of the Agency. From left to right: Francésc Cárdenas,
Emilio Fdez. Suárez and Luis Ramos. Vila Real. 2009.
El alcalde de Vila Real y el director geral de Sostenibilidade e Paisaxe da
Xunta descerram placa comemorativa. Vila Real. 2009.
Visita do Secretário de Estado do Ambiente de Portugal à agência.
Vila Real. 2011.
El alcalde de Vila Real y el director xeral de Sostenibilidade e Paisaxe de
la Xunta descubren placa conmemorativa. Vila Real. 2009.
Visita del Secretario de Estado de Medio Ambiente de Portugal a la
agencia. Vila Real. 2011.
Mayor of Vila Real and the Director General for Sustainability and
Landscape of Xunta unveil the commemorative plaque. Vila Real. 2009.
Visit of the Portuguese Secretary of State for Environment to the
Agency. Vila Real. 2011.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 159
20 anos do Eixo Atlântico
Ato de Apoio à Candidatura de Guimarães, Declaração de Património da Humanidade. Guimarães 1997.
Acto Apoyo Candidatura Guimarães, Declaración Patrimonio Humanidad. Guimarães 1997.
Support ceremony for Guimarães as the candidate for World Heritage Site. Guimarães 1997.
162
Assinatura do Protocolo de adesão à “Comunidade de Trabalho”. Santiago de Compostela. 2000.
Firma del Protocolo de adhesión a la “Comunidade de Traballo”. Santiago de Compostela. 2000.
Signautre of the Joining Protocol to the ‘Community of Work’. Santiago de Compostela. 2000.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 163
20 anos do Eixo Atlântico
Reunião com o ministro português Valente de Oliveira. Porto. 2002.
Reunión con el ministro portugués Valente de Oliveira. Oporto. 2002.
Meeting with the Portuguese Minister Valente de Oliveira. Oporto. 2002.
166 INFRAESTRUTURAS · INFRAESTRUCTURAS · INFRASTRUCTUREs
Reunião com o ministro português de
Transportes, Mário Lino. Lisboa. 2005.
Reunión con el ministro portugués de
Transportes, Mario Lino. Lisboa. 2005.
Meeting with the Portuguese Minister
for Transport, Mario Lino. Lisbon. 2005.
Reunião com a Secretária de Estado
dos Transportes de Portugal, Ana Paula
Vitorino. Lisboa. 2005.
Reunión con la Secretaria de Estado de
los Transportes de Portugal, Ana Paula
Vitorino. Lisboa. 2005.
Meeting with the Portuguese Secretary of
State for Transport, Ana Paula Vitorino.
Lisbon. 2005.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 167
20 anos do Eixo Atlântico
A ministra de Fomento de Espanha, Ana Pastor, comparece ante os meios com o presidente do Eixo Atlântico e o secretário-geral. Pontevedra. 2012.
La ministra de Fomento de España, Ana Pastor, comparece ante los medios con el presidente del Eixo Atlantico y el secretario general. Pontevedra. 2012.
The Minister of Public Works of Spain, Ana Pastor, appears before the media with the President of Eixo Atlantico and the Secretary General. Pontevedra. 2012.
168 INFRAESTRUTURAS · INFRAESTRUCTURAS · INFRASTRUCTUREs
O Primeiro Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, recebe o presidente do Eixo Atlântico, o vice-presidente e o secretário-geral. Lisboa. 2012.
El Primer Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, recibe al presidente del Eixo Atlántico, al vicepresidente y al secretario general. Lisboa. 2012.
The Prime Minister of Portugal, Pedro Passos Coelho, receives the President of the Eixo Atlántico, the Vice-President and the Secretary General. Lisbon. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 169
20 anos do Eixo Atlântico
Cimeira pelo Comboio. Viana do Castelo 2011.
Cumbre por el Tren. Viana do Castelo 2011.
Summit by Train. Viana do Castelo 2011.
Cimeira de presidentes de câmara, empresários e
instituições da Galiza e do Norte de Portugal reclamando a
modernização da linha do Minho.
Cumbre de alcaldes, empresarios e instituciones de Galicia
y del Norte de Portugal reclamando la modernización de la
línea del Miño.
Summit of mayors, employers and institutions from Galicia
and the North of Portugal demanding the modernization of
the line of the Miño.
Assistentes à cimeira.
Asistentes a la cumbre.
Audience at the Summit.
170 INFRAESTRUTURAS · INFRAESTRUCTURAS · INFRASTRUCTUREs
Assinatura do compromisso de melhorias
nos sistemas de pagamento nas SCUT
entre o Conselleiro de Infraestructuras,
Agustín Hernández e o Secretário de
Estado dos Transportes de Portugal, Paulo
Campos.
Firma del compromiso de mejoras en los
sistemas de pago en las SCUT entre el
conselleiro de Infraestructuras, Agustín
Hernández y el Secretario de Estado de
Transportes de Portugal, Paulo Campos.
Signautre of the commitment to improve
the SCUT payment system between
the Galician Regional Minister for
Infraestructures, Agustín Hernández, and
the Portuguese Secretary of State for
Transport, Paulo Campos.
Conferência de imprensa.
Rueda de Prensa.
Press Conference.
Cimeira político-empresarial sobre o impacto das portagens na economia
transfronteiriça na Confederação de Empresários de Pontevedra, CEP. Vigo. 2012.
Cumbre político-empresarial sobre el impacto de los peajes en la economía
transfronteriza en la Confederación de Empresarios de Pontevedra, CEP. Vigo. 2012.
Politican and business Summit about the impact of the tolls in the cross-border
economy. Confederation of Employers of Pontevedra, CEP. Vigo. 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 171
20 anos do Eixo Atlântico
Visita de jornalistas ao parlamento
Europeu. Bruxelas. 1997.
Visita de periodistas al parlamento
Europeo. Bruselas. 1997.
Visit of journalist to the European
Parliament. Brussels. 1997.
O presidente do Parlamento Europeu,
José María Gil Robles e o secretáriogeral do Eixo Atlântico. Bruxelas. 1997.
El presidente del Parlamento Europeo,
José María Gil Robles y el secretario
general del Eixo Atlántico. Bruselas.
1997.
President of the European Parliament,
José María Gil Robles and the Secretary
General of the Eixo Atlántico. Brussels.
1997.
174 MEIOS DE COMUNICAÇÃO · Medios de Comunicación · media
Apresentação da série de televisão
“Eurorregião século XXI”. Santiago de
Compostela. 2006.
Presentación de la serie de televisión
“Eurorrexión século XXI”. Santiago de
Compostela. 2006.
Presentation of the TV series “Euroregion
XXI Century”. Santiago de Compostela.
2006.
Apresentação da série de televisão
“Eurorregião século XXI”. Vila Nova de
Gaia. 2006.
Presentación de la serie de televisión
“Eurorrexión século XXI”. Vila Nova de
Gaia. 2006.
Presentation of the TV series “Euroregion
XXI Century”. Vila Nova de Gaia. 2006.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 175
20 anos do Eixo Atlântico
Apresentação da série de televisão
“Eurorregião século XXI”. Vila Nova de Gaia.
2006.
Presentación de la serie de televisión
“Eurorrexión século XXI”. Vila Nova de Gaia.
2006.
Presentation of the TV series “Euroregion
XXI Century”. Vila Nova de Gaia. 2006.
Apresentação da série de televisão
“Eurorregião século XXI”. Madrid. 2006.
Presentación de la serie de televisión
“Eurorrexión século XXI”. Madrid. 2006.
Presentation of the TV series “Euroregion
XXI Century”. Madrid. 2006.
176 MEIOS DE COMUNICAÇÃO · Medios de Comunicación · media
O secretário-geral entrevistado no informativo nacional da RTP
sobre o problema das portagens. 2010.
El secretario general entrevistado en el informativo nacional de la
Televisión de Portugal (RTP) sobre el problema de los peajes. 2010.
The Secretary General, interviewee at the Portuguese Television (RTP)
national news about the tolls problem. 2010.
O Eixo Atlântico, notícia no informativo nacional da RTP. 2010.
El Eixo Atlántico, noticia en el informativo nacional de la Televisión de
Portugal (RTP). 2010.
Eixo Atlántico at the Portuguese television (RTP) national news. 2010.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 177
20 anos do Eixo Atlântico
Seminário “Europa para jornalistas da
eurorregião”. Santiago de Compostela.
2010.
Seminario “Europa para periodistas de la
eurorregión”. Santiago de Compostela.
2010.
Seminar “Europe for journalists from the
Euroregion”. Santiago de Compostela.
2010.
Seminário “Europa para jornalistas
da eurorregião”. Oporto. 2011.
Seminario “Europa para periodistas
de la eurorregión”. Oporto. 2011.
Seminar “Europe for journalists from
the Euroregion”. Oporto. 2011.
178 MEIOS DE COMUNICAÇÃO · Medios de Comunicación · media
O Consellerio de Presidencia, Alfonso
Rueda, no primeiro programa da “Tertúlia
Eurorregional” com jornalistas galegos e
portugueses na Cadena SER. Vigo. 2011.
El consellerio de Presidencia, Alfonso
Rueda, en la primer programa de la
“Tertulia Eurorregional” con periodistas
gallegos y portugueses en la Cadena SER.
Vigo. 2011.
The Galician Regional Minister of
Presidency, Alfonso Rueda, in the first
program of the “Euroregional gathering”,
with Galician and Portuguese journalists
at SER Channel.
Vigo. 2011.
O Secretário de Estado da Saúde de Portugal, Manuel Pizarro e a
Conselleira de Sanidade, Pilar Farjas, na tertúlia radiofónica com
jornalistas galegos e portugueses. Vigo. 2011.
El Secretario de Estado de Salud de Portugal, Manuel Pizarro y la
conselleira de Sanidade, Pilar Farjas, en la tertulia radiofónica con
periodistas gallegos y portugueses. Vigo. 2011.
The Portuguese Secretary of State for Health, Manuel Pizarro, and
the Galician Regional Minister for Health, Pilar Farjas, at the radio
gathering with Galician and Portuguese journalists. Vigo. 2011.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 179
20 anos do Eixo Atlântico
O Consellerio de Infraestructuras, Agustín
Hernández com o presidente do Eixo
Atlântico, José Maria Costa, na tertúlia
radiofónica com jornalistas galegos e
portugueses. Vigo. 2011.
El consellerio de Infraestructuras, Agustín
Hernández con el presidente del Eixo
Atlántico, Jose Maria Costa, en la tertulia
radiofónica con periodistas gallegos y
portugueses. Vigo. 2011.
The Galician Regional Minister for
Infraestructure, Agustín Hernández, with
the President of Eixo Atlántico, Jose María
Costa, at the radio gathering with Galician
and Portuguese journalists. Vigo. 2011.
Visita de jornalistas da eurorregião às
instituições comunitárias. Bruxelas. 2012.
Visita de periodistas de la eurorregión a las
instituciones comunitarias. Bruselas. 2012.
Visit of journalists from the Euroregion
to the European Institutions. Brussels.
2012.
180 MEIOS DE COMUNICAÇÃO · Medios de Comunicación · media
O presidente da Xunta de Galicia, Alberto
Núñez Feijoo, na tertúlia radiofónica com
jornalistas galegos e portugueses. Vigo.
2012.
El presidente de la Xunta de Galicia,
Alberto Núñez Feijoo, en la tertulia
radiofónica con periodistas gallegos y
portugueses. Vigo. 2012.
President of Xunta de Galicia, Alberto
Núñez Feijoo, at the radio gathering with
Galician
and Portuguese journalists. Vigo. 2012.
O secretário-geral do Eixo Atlântico na
tertúlia radiofónica de Onda Cero sobre a
atualidade da eurorregião. Vigo. 2012.
El secretario general del Eixo Atlántico en la
tertulia radiofónica de Onda Cero sobre la
actualidad de la eurorregión. Vigo. 2012.
Secretary General of Eixo Atlántico at the
radio gathering at Onda Cero about the
current situation in the Euroregion. Vigo.
2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 181
20 anos do Eixo Atlântico
Bienal de Pintura del Eixo Atlántico
Artistas Premiados En Las Bienales De Pintura
1997
2004-2005
Berta Álvarez Caccamo
Benedita Kendall
P. Proença
Filipe Rodrigues
Ramón Trigo
1998
Mª Jesús Pérez Gonzalez
Paula Tavares
Pedro Emanuel Do Couto Lopes
Simón Pacheco
Paulo Almeida
2006-2007
Carmen Senande
Xavier De Sousa Alonso
Francisco Da Rocha Neto
1999
Xosé Luís Otero Becerra
Edmundo Paz
Xurxo Alonso
2008-2009
Sebas Anxo
Ana Pais Oliveira
Joaquín Morales
Leonardo Rial Otero
Teresa Gil
2000
Belén Padrón García
2011 -2012
Henrique Do Vale
Montserrat Frieiro Dantas
Brais Rei Daporta
Miguel Vasconcelos
Eva Espinosa Moreno
Joseba Muruzábal Pérez
Raquel Iglesis Gándara
2002-2003
Manuel Busto Magdalena
Francisco Da Rocha Neto
María Puertas Freijoó Montenegro
Pedro A. Callejas Cabanillas
184 CULTURA · CULTURA · CULTURE
Bienal 1998.
Bienal 1999.
Obra vencedora; autora: Paula Tavares.
Obra vencedora; autor: Edmundo Paz.
Obra ganadora; autora: Paula Tavares.
Obra ganadora; autor: Edmundo Paz.
Winning work; author: Paula Tavares.
Winning work; author: Edmundo Paz.
Bienal 2000.
Obra vencedora; autora: Belén Padrón García.
Obra ganadora; autora: Belén Padrón García.
Winning work; author: Belén Padrón García.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 185
20 anos do Eixo Atlântico
Bienal 2002 - 2003.
Obra vencedora; autor: Manuel Busto Magdalena.
Obra ganadora; autor: Manuel Busto Magdalena.
Winning work; author: Manuel Busto Magdalena.
Apresentação da decisão do júri.
Presentación del fallo del jurado.
Presentation of the jury decision.
186 CULTURA · CULTURA · CULTURE
Bienal 2004 - 2005.
Obra vencedora; autora: Benedita Kendall.
Obra ganadora; autora: Benedita Kendall.
Winning work; author: Benedita Kendall.
Componentes da mesa .
Componentes de la mesa.
Members of the table.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 187
20 anos do Eixo Atlântico
Bienal 2006 - 2007.
Autor: Xavier de Sousa Alonso.
Autor: Xavier de Sousa Alonso.
Author: Xavier de Sousa Alonso.
Inauguração.
Inauguración.
Inauguration.
188 CULTURA · CULTURA · CULTURE
Bienal 2008 - 2009.
Obra vencedora; autora: Ana Pais Oliveira.
Obra ganadora; autora: Ana Pais Oliveira.
Winner work; author: Ana Pais Oliveira.
Inauguração da VIII Bienal.
Acto inaugural de la VIII Bienal.
Inaugural ceremony of the VIII Biennial.
Mestre Xaime Isidoro, presidente del jurado, en el acto inaugural.
Mestre Xaime Isidoro, presidente del jurado, en el acto inaugural.
Master Xaime Isidoro, President of the jury, in the inaugural ceremony.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 189
20 anos do Eixo Atlântico
Bienal 2011 - 2012.
Obra vencedora; autora: Montserrat Frieiro.
Obra ganadora; autora: Montserrat Frieiro.
Winner work; author: Montserrat Frieiro.
Vencedores da Bienal.
Ganadores de la Bienal.
Winners of the Biennial.
O presidente do júri, Xosé Luis Otero; a coordenadora da IX edição, Rita
Fidalgo Oitavén e a vencedora do primeiro prémio Montserrat Frieiro.
El presidente del jurado, Xosé Luis Otero; la coordinadora de la
IX edición, Rita Fidalgo Oitavén y la ganadora del primer premio
Montserrat Frieiro.
The President of the jury, Xosé Luis Otero; the coordinator of the
IX edition, Rita Fidalgo Oitavén and the winner of the first prize,
Montserrat Frieiro.
190 CULTURA · CULTURA · CULTURE
20 anos do Eixo Atlântico
I Mostra Musical. Vilagarcía de Arousa 2008.
Apresentação.
Presentación.
Presentation..
Entrega de prémios.
Entrega de premios.
Prize awarding.
192 CULTURA · CULTURA · CULTURE
II Mostra Musical. Vilagarcía de Arousa 2010.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 193
20 anos do Eixo Atlântico
III Mostra Musical. Vilagarcía de Arousa 2012.
194 CULTURA · CULTURA · CULTURE
20 anos do Eixo Atlântico
Prêmios Narrativa.
Premios Narrativa.
Narrative Awards.
Francisco Duarte Mangas.
I Edición.
196 CULTURA · CULTURA · CULTURE
II Edición.
Xosé Méndez Ferrín no acto de entrega do prémio.
Xosé Méndez Ferrín en el acto de entrega del premio.
Xosé Méndez Ferrín at the awarding prize act.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 197
20 anos do Eixo Atlântico
Bento da Cruz.
198 CULTURA · CULTURA · CULTURE
III Edición.
IV Edición.
José Carlos Caneiro.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 199
20 anos do Eixo Atlântico
V Edición.
Rui Herbon.
200 CULTURA · CULTURA · CULTURE
VI Edición.
Bernardino Graña na entrega do prémio.
Bernardino Graña en la entrega del premio.
Bernardino graña at the awarding prize act.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 201
Jogos do Eixo Atlântico.
Xogos do Eixo Atlántico.
1995.
Ferrol 1997.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 203
20 anos do Eixo Atlântico
Chaves 1999.
204 Desportos · DEPORTES · SPORTS
Ourense 2001.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 205
20 anos do Eixo Atlântico
Bragança 2003.
206 Desportos · DEPORTES · SPORTS
Santiago de Compostela 2005.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 207
20 anos do Eixo Atlântico
Vila Nova de Gaia 2007.
208 Desportos · DEPORTES · SPORTS
A Coruña 2009.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 209
20 anos do Eixo Atlântico
Matosinhos 2011.
Unión Europea
Fondo Europeo de Desarrollo
Regional
Invertimos en su futuro
Andebol
Atletismo
Basquetebol
Futebol 7
Natação
Voleibol
Voleibol de Praia
210 Desportos · DEPORTES · SPORTS
Regata Eixo Atlântico.
Regata Eixo Atlántico.
Eixo Atlántico Regata.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 211
20 anos do Eixo Atlântico
Competições desportivas.
Competiciones deportivas.
Sports competitions.
Torneio Andebol. Caminha. 2003.
Torneo Balonmano. Caminha. 2003.
Handball Competition. Caminha. 2003.
Torneio Andebol. 2002.
Torneo Balonmano. 2002.
Handball Competition. 2002.
212 Desportos · DEPORTES · SPORTS
Torneio Andebol. Vigo. 2005.
Torneo Balonmano. Vigo. 2005.
Handball Competition. Vigo. 2005.
Torneio Andebol. 2003.
Torneo Balonmano. 2003.
Handball Competition. 2003.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 213
20 anos do Eixo Atlântico
Merchandising Voleibol de Praia.
Vila Nova de Gaia. 2008.
Merchandising Vóley Playa. Vila
Nova de Gaia. 2008.
Merchandising beach volleyball.
Vila Nova de Gaia. 2008.
Torneio Voleibol de Praia.
Vila Nova de Gaia. 2009.
Torneo Vóley Playa. Vila Nova de
Gaia. 2009.
Beach volleyball Competition.
Vila Nova de Gaia. 2009.
214 Desportos · DEPORTES · SPORTS
I Troféu de automóveis clássicos. 2007.
I Trofeo de automóviles clásicos. 2007.
I Trophy of Classic Cars. 2007.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 215
20 anos do Eixo Atlântico
Pultusk
Participação do Secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan V.Mao, no curso de formação de Presidentes de Câmara para a adesão à União Europeia. Polónia 2000.
Participación del Secretario Xeral del Eixo Atlântico, Xoan V.Mao, en el curso de Alcaldes para la adhesión a la Unión Europea. Polonia 2000.
Participation of Eixo Atlântico’s General Secretary Mr. Xoan V.Mao in the Mayor’s course for Entry into the EU. Poland 2000.
218 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Poitiers
Intervenção do Secretário-geral no Seminário Internacional Interreg. Espaço Atlântico. Poitiers (França) 2004.
Intervención del Secretario General en el Seminario Internacional Interreg. Espacio Atlántico. Poitiers (Francia) 2004.
Intervention of the General Secretary at the International Interreg Seminar. Atlantic Area. Poitiers (France) 2004.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 219
20 anos do Eixo Atlântico
Lille
Assinatura do protocolo de criação da Euromot, com o ex-Primeiro Ministro francês, Pierre Mauroi e o presidente da City Twins. Lille (França) 2008.
Firma del protocolo de creación de Euromot,con el ex Primer Ministro francés, Pierre Mauroi y el presidente de City Twin. Lille (Francia) 2008.
Signature of protocol to create Euromot, with the ex-French Prime Minister, Pierre Mauroi and The President of the Twin City. Lille (France) 2008.
220 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Bruxelas
Open Days.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 221
20 anos do Eixo Atlântico
Congresso “Cooperação de Segunda Geração”. Guimarães 2009.
Congreso “Cooperación de Segunda Generación”. Guimarães 2009.
Congress on “Second Generation Cooperation”. Guimarães 2009.
Conferência de imprensa da ministra espanhola, Elena Salgado e o ministro português Nunes Correia.
Rueda de prensa de la ministra española, Elena Salgado y el ministro portugués Nunes Correia.
Press Conference.
222 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Inauguração do Seminário.
Primeiro programa de rádio Eurorregional.
Inauguración del Congreso.
Primer programa de radio Eurorregional.
Inauguration of the Congress.
First Euroregional radio program.
A Ministra espanhola, Elena Salgado e o Director de Cooperação da
Comissão Europeia, José Palma Andrés.
Plano dos assistentes .
La ministra española de Administraciones Públicas, Elena Salgado y el
director de cooperación de la Comisión Europea, José Palma Andrés.
View of the audience.
The spanish Minister for Civil Sevices, Elena Salgado, And Director of
Cooperation of the European Comission, José Palma Andrés.
Plano de los asistentes.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 223
20 anos do Eixo Atlântico
Riet. Constituição. Cáceres 2009.
Riet. Constitución. Cáceres 2009.
RIET. Incorporation. Cáceres 2009.
I Presidente da Riet, Carmen Heras Pablo e o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan V. Mao .
I Presidenta de la Riet, Carmen Heras Pablo y el secretario general del Eixo Atlántico, Xoan V. Mao.
I President of RIET, Carmen Heras Pablo and the Secretary General of Eixo Atlántico, Xoan V. Mao.
Os Secretários de Estado de Cooperação de Espanha e Portugal, Gaspar Zarrías e Rui Baleiras,
junto ao secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan V. Mao.
Los Secretarios de Estado de Cooperación de España y Portugal, Gaspar Zarrías y Rui Baleiras,
junto al secretario general del Eixo Atlántico, Xoan V. Mao.
The Secretaries of State for Cooperation from Spain and Portugal, Gaspar Zarrías and Rui
Baleiras, with the Ssecretary General of Eixo Atlántico, Xoán V. Mao.
224 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
I Assembleia Geral. Almeida 2011.
I Asamblea General. Almeida 2011.
I General Assembly. Almeida 2011.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 225
20 anos do Eixo Atlântico
II Assembleia Geral. Chaves 2012.
II Asamblea General. Chaves 2012.
II General Assembly. Chaves 2012.
226 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Centro de Documentação Transfronteiriço. Chaves 2012.
Centro de Documentación Transfronterizo. Chaves 2012.
Cross Border Documentation Centre. Chaves 2012.
Inauguração do Centro de Documentação.
Acto de inaugural del Centro de Documentación.
Inaugural ceremony of the Documentation Center.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 227
20 anos do Eixo Atlântico
Constituição da Cecicn. Santiago de Compostela 2010.
Constituición de Cecicn. Santiago de Compostela 2010.
Incorporation of the CECICN. Santiago de Compostela 2010.
228 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 229
20 anos do Eixo Atlântico
Apresentação cecicn. Bruxelas 2010.
Presentación de CECICN. Bruselas 2010.
cecicn Presentation. Brussels 2010.
Mercedes Bresso, presidente do Comité das Regiões e o presidente da CECICN, Xosé Sánchez Bugallo.
Mercedes Bresso, presidenta del Comité de las Regiones y el presidente de la CECICN, Xosé Sánchez Bugallo.
Mercedes Bresso, President of the Committee of the Regions and the President of CECICN, Xosé Sánchez Bugallo.
230 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Johannes Hahn, Comissário
Europeu de Política Regional
e o presidente da CECICN,
Xosé Sánchez Bugallo.
Johannes Hahn, Comisario
Europeo de Política Regional
y el presidente de la CECICN,
Xosé Sánchez Bugallo.
Johannes Hahn, European
Commissioner for Regional Policy
and the President of CECICN,
Xosé Sánchez Bugallo.
Comité executivo da CECICN
em Bruxelas.
Comité ejecutivo de la CECICN
en Bruselas.
Executive Committee of the
CECICN in Brussels..
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 231
20 anos do Eixo Atlântico
Reunião da Comissão Executiva da CECICN. Vigo. 2011.
Reunión de la Comisión Ejecutiva de la CECICN. Vigo. 2011.
Meeting of the Executive Committee of the CECICN. Vigo. 2011.
232 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
Primeiro Congresso “Smart Cooperation”. Coruña. 2012.
Primer Congreso “Smart Cooperation”. Coruña 2012.
First congress on “Smart Cooperation”. A Coruña 2012.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 233
20 anos do Eixo Atlântico
234 Presença internacional e Redes de Cooperação · Presencia Internacional y Redes de Cooperación · International Presence and Cooperation Networks
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 235
Prémio “Cross Border” da ARFE/AEBR. 2008.
Premio “Cross Border” de la ARFE/AEBR. 2008.
“Cross Border” prize of ARFE/AEBR. 2008.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 237
Parque Eixo Atlântico. Bragança.
Parque Eixo Atlântico. Bragança.
Eixo Atlántico Park. Bragança.
Inauguração da Praça do Eixo Atlântico em Vila Nova de Gaia.
Inauguración de la Plaza del Eixo Atlántico en Vila Nova de Gaia.
Inauguration of the Eixo Atlántico Square in Vila Nova de Gaia.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 239
Medalha de Ouro Eixo Atlântico. Obra de Xavier de Sousa.
Medalla Oro Eixo Atlántico. Obra de Xavier de Sousa.
Eixo Atlántico Gold Medal. By Xavier de Sousa
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 241
20 anos do Eixo Atlântico
1ª Edição / EDICIÓN / edition
Entrega da Medalha ao Presidente da Xunta e co-fundador
da eurorregião Galiza - Norte de Portugal, Manuel Fraga.
Entrega de la Medalla al Presidente de la Xunta y
cofundador de la eurorregión Galicia - Norte de Portugal,
Manuel Fraga.
Presentation of the Medal to teh President of Xunta and cofounder of the Euroregion Galicia-North of Portugal, Manuel
Fraga.
Entrega da Medalha a Manuel Cordo Boullosa.
Entrega de la Medalla a Manuel Cordo Boullosa.
Presentation of the Medal to Manuel Cordo Boullosa.
242 Medallas de OUro DO Eixo Atlântico · medallas de oro del Eixo Atlántico · Eixo Atlántico Gold Medals
Entrega da Medalha ao ex-Presidente da República
Portuguesa, Mário Soares.
Entrega de la Medalla al ex Presidente de la República
de Portugal, Mario Soares.
Presentation of the Medal to the ex-President of the
Republic of Portugal, Mario Soares.
2ª Edição / EDICIÓN / edition
Entrega das Medalhas aos presidentes das cidades
Património da Humanidad da eurorregião.
Entrega de las Medallas a los alcaldes de las ciudades
Patrimonio de la Humanidad de la eurorregión.
Presentation of the Medals to the mayors of the
Euroregional World Heritage cities.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 243
20 anos do Eixo Atlântico
3ª Edição / EDICIÓN / edition
Entrega da Medalha ao ex-presidente do Eixo Atlântico,
Manuel Pérez.
Entrega de la Medalla al ex presidente del Eixo Atlántico,
Manuel Pérez.
Presentation of the Medal to the ex-President of the Eixo
Atlántico, Manuel Pérez.
Entrega da Medalha ao co-fundador da eurorregião GalizaNorte de Portugal, Luís Valente de Oliveira (recebida pelo
Ministro português, Arlindo Cunha).
Entrega de la Medalla al cofundador de la eurorregión
Galicia-Norte de Portugal, Luis Valente de Oliveira (recogida
por el Ministro portugués, Arlindo Cunha).
Presentation of the Medal to the co-founder of the
Euroregion Galicia- North of Portugal, Luis Valente de
Oliveira (collected by the Portuguese Minister, Arlindo
Cunha).
244 Medallas de OUro DO Eixo Atlântico · medallas de oro del Eixo Atlántico · Eixo Atlántico Gold Medals
4ª Edição / EDICIÓN / edition
Entrega das Medalhas ao presidente de Caixanova,
Julio Fernandez Gayoso e ao fundador do Eixo Atlântico,
Fernando Gomes.
Entrega de las Medallas al presidente de Caixanova, Julio
Fernandez Gayoso y al fundador del Eixo Atlántico, Fernando
Gomes.
Presentation of the Medals to the President of Caixanova,
Julio Fernández Gayoso and to the founder of the Eixo
Atlantico, Fernando Gomes.
5ª Edição / EDICIÓN / edition
Entrega das Medalhas a Luis García Mañá, em
representação do Couto Mixto e ao ex-presidente da
eurorregião, Luís Braga da Cruz.
Entrega de las Medallas a Luis García Mañá, en
representación del Couto Mixto y al ex presidente de la
eurorregión, Luis Braga da Cruz.
Presentation of the Medals to Luis García Mañá, in
representation of the “Couto Mixto” and to the ex-President
of the Euroregion, Luis Braga da Cruz.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 245
20 anos do Eixo Atlântico
Mesa presidencial.
Mesa presidencial.
Presidential table.
Assistentes.
Asistentes.
Audience.
246 Medallas de OUro DO Eixo Atlântico · medallas de oro del Eixo Atlántico · Eixo Atlántico Gold Medals
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 247
Apresentação do livro A Europa e o Mar.
Presentación del libro Europa y el Mar.
Presentation of the book “Europe and the sea”.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 249
20 anos do Eixo Atlântico
Assinatura de exemplares.
Firma de ejemplares.
Book signing.
250 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
Turismo / Turismo / Tourism
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 251
20 anos do Eixo Atlântico
252 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
Estudos Estratégicos / estudios estratégicos / Strategic Studies
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 253
20 anos do Eixo Atlântico
Revistas / Revistas / Magazines
254 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
Audiovisuais / Audiovisuales / Audiovisuals
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 255
20 anos do Eixo Atlântico
LivroS CD / LibroS CD / CD BookS
256 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 257
20 anos do Eixo Atlântico
Textos para o debate / Textos para el debate / Texts for debates
Claves para repensar el
gobierno local en Galicia:
Horizonte Europa 2020
Director de la publicación
Enrique José Varela Álvarez
Manuel Cabezas Enríquez
Pablo González Mariñas
José Luis Méndez Romeu
Pedro Puy Fraga
Enrique José Varela Álvarez
258 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
Biblioteca de Estudos Estratégicos / Biblioteca de estudios estratégicos / Strategic Studies Library
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 259
20 anos do Eixo Atlântico
Cultura / cultura / Culture
260 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 261
20 anos do Eixo Atlântico
Outras Publicações / Otras Publicaciones / Other Publications
262 PUBLICAÇÕES · PUBLICACIONES · PUBLICATIONS
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 263
Quadro de Xavier Magalhães para os 10 anos do Eixo Atlântico. 2002.
Cuadro de Xavier Magalhães para los 10 años de Eixo Atlántico. 2002.
Picture by Xavier Magalhães for its 10th anniversary. 2002.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 265
20 anos do Eixo Atlântico
Quadro de Xavier Magalhães para a Bienal de Pintura.
Cuadro de Xavier Magalhães, para la Bienal de Pintura.
Picture by Xavier Magalhães for “Bienal de Pintura”.
266 Criação ArtísticA · CREACIÓN ARTÍSTICA · ARTISTIC CREATION
Cunho da Medalha de Ouro do Eixo Atlântico, de Xavier de Sousa.
Troquel de la Medalla de Oro del Eixo Atlántico, de Xavier de Sousa.
Eixo Atlántico Gold Medal’s Die, de Xavier de Sousa.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 267
20 anos do Eixo Atlântico
Originais de comics de Norberto Fernández para programa de juventude.
Originales de Norberto Fernández para programa de juventud.
Original comics of Norberto Fernández for the youth program.
268 EUROCIDADE
Presente Institucional do Eixo Atlântico.
Obra de José Manuel García,”Grangel”.
Regalo Institucional del Eixo Atlántico.
Obra de José Manuel García “Grangel”.
Institutional present from the Eixo Atlántico.
Work of José Manuel García,”Grangel”.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 269
20 anos do Eixo Atlântico
Troféu dos Jogos do Eixo de Vila Nova de
Gaia. Obra de Margarida Santos .
Trofeo de los Xogos del Eixo de Vila Nova de
Gaia. Obra de Margarida Santos .
Trophy from the Eixo Games at Vila Nova de
Gaia. Work of Margarida Santos.
270 Criação ArtísticA · CREACIÓN ARTÍSTICA · ARTISTIC CREATION
Troféu Mostra Musical. Obra de Manuel Romero.
Trofeo Mostra Musical. Obra de Manuel Romero.
Trophy Musical Exhibition. By Manuel Romero.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 271
Xan Bouzada.
Nelson Cardoso.
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 273
Fernando Gomes, 1993 - 1995
Manuel Pérez, 1995 - 1999
Francisco Mesquita, 1999 - 2001
Manuel Cabezas, 2001 - 2003
Rui Rio, 2003 - 2005
Xose Antonio Sánchez Bugallo
2005 - 2007
Luís Filipe Menezes, 2007 - 2009
Abel Caballero, 2009 - 2012
José María Costa, 2012
GALERIA DE FOTOS · GALERÍA FOTOGRÁFICA · PHOTO GALLERY 275
20 anos do Eixo Atlântico
O qué é o Eixo Atlântico?
O
NOROESTE
portos e uma rede de alta velocidade ferroviá-
ras, como na procura de financiamento para a
PENINSULAR é uma associação transfron-
EIXO
ATLÂNTICO
DO
ria em construção. Conta, também, com 12
materialização das estratégias que os órgãos
teiriça de municípios que integra as princi-
universidades de muito prestígio, três gran-
políticos estabelecem.
pais cidades da Euroregião Galiza-Norte de
des parques tecnológicos e 9 recintos feriais.
Portugal, configurando o seu sistema urbano.
Actualmente, tem cinco cidades (Porto,
É neste momento o único sistema urbano
Guimarães,
Criado em 1992, com o apoio da Comissão
euro-regional estruturado, de natureza trans-
Lugo) e um território (Douro Vinícola) clas-
Europeia, a sua fundação foi apadrinhada
fronteiriça, na União Europeia. O seu objec-
sificados pela UNESCO como Património da
pelo Presidente da República de Portugal, Dr.
tivo principal é a coesão e a estruturação do
Humanidade. Existem também, outras cida-
Mário Soares, que presidiu à sua assembleia
sistema urbano, assim como a contribuição
des que estão a preparar as suas candidaturas
constitutiva em Viana do Castelo.
para a modernização das cidades mediante
(Vila Nova de Gaia, Bragança e Ferrol).
o desenvolvimento de programas em rede, a
Situado no noroeste da Península Ibérica, a
cooperação, o intercâmbio de informação e o
Euroregião Norte de Portugal – Galiza tem
planeamento estratégico conjunto.
uma superfície de 50.853 Km e uma popu2
lação de cerca de 7 milhões de habitantes.
Constitui também um grupo de pressão para
De natureza marítima e periférica conta com
a consecução dos seus objectivos, tanto no
uma importante rede de comunicações, em
que se refere ao diálogo com os governos,
constante crescimento, quatro aeroportos
para promover os investimentos no território,
internacionais e três aeródromos, 7 grandes
especialmente no âmbito das infra-estrutu-
278 EIXO ATLÂNTICO
Santiago
de
Compostela
e
MAPA
MAPA
MAP
POPULATION DATA
EIXO ATLÂNTICO
GALICIA - NORTH OF PORTUGAL
- 6.484.041 inhabitants
- 50.862 km2 area
- 127,4 inhabitants/km2 population
density
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 279
ESTRUTURA / ESTRUCTURA / STRUCTURE
ASSEMBLEIA GERAL / ASAMBLEA GENERAL / GENERAL ASSEMBLY
Comissão Executiva / Comisión Ejecutiva / Executive Comision
José María Costa
Severino Rodríguez
Miguel Costa Gomes
Xosé Crespo
Beraldino Pinto
VIANA DO CASTELO (Presidente)
MONFORTE DE LEMOS (Vicepresidente)
BARCELOS
LALÍN
MACEDO DE CAVALEIROS
Francisco Rodríguez
Rui Rio
Ángel Currás
Abel Caballero
Luis Filipe Menezes
OURENSE
PORTO
SANTIAGO DE COMPOSTELA
VIGO
VILA NOVA DE GAIA
António Jorge Nunes
BRAGANÇA (Observador)
José López Orozco
LUGO (Observador)
Xoán V. Mao
(Secretario)
Mesa da Assembleia / Mesa de la Asamblea / General Assembly Members of the Constitution Table
António Jorge Nunes
BRAGANÇA (Presidente)
José López Orozco
LUGO (Vicepresidente)
Carlos Negreira
Francisco Mesquita
Evencio Ferrero
A CORUÑA
BRAGA
CARBALLO
António Magalhaes
GUIMARÃES
Francisco Lopes
LAMEGO
CHAVES
José Manuel Rey Varela
FERROL
Guillerme Pinto
MATOSINHOS
José Lopes
MIRANDELA
Alfredo García
O BARCO DE VALDEORRAS
Nuno M. Sousa
PESO DA RÉGUA
Miguel Anxo Fernández
PONTEVEDRA
Manuel Ruíz Rivas
RIVEIRA
Juan M. Jiménez
VERÍN
Mário Almeida
VILA DO CONDE
Armindo Costa
VILA NOVA DE FAMALIÇÃO
Tomás Fole
VILAGARCÍA DE AROUSA
Manuel do Nascimento
VILA REAL
Melchor Roel
VIVEIRO
Argimiro Marnotes Fernández Alberto Silva Santos
O CARBALLIÑO
PENAFIEL
José A. García
SARRIA
João Batista
280 EIXO ATLÂNTICO
Xoán V. Mao
(Secretario)
INFRA-ESTRUTURAS
INFRAESTRUCTURAS / INFRA-STRUCTURES
PORTOS DE INTERESSE NACIONAL
PUERTOS DE INTERÉS NACIONAL
NACIONAL INTEREST PORTS
AEROPORTOS / AEROPUERTOS / AIPORTS
• Alvedro. A Coruña
• Lavacolla. Santiago de Compostela
• Peinador. Vigo
• Sá Carneiro. Porto
• A Coruña
• Ferrol
• Leixões
• Pontevedra-Marin
• Viana do Castelo
• Vigo
• Vilagarcía de Arousa
AERODROMOS
• Braga
• Bragança
• Vila Real
AUTO-ESTRADAS / AUTOPISTAS / MOTORWAYS
• AP-9
• A-1 • A-4 • A-6 • A-52
• A3 • A7 • A11 • A20 • A24 • A27 • A28 • A29 • A32 • A41 • A42 • A43 • A44 • A25 • A44 • A47 (Ferrol - Porto)
(Porto - Lisboa)
(Porto - Amarante)
(A Coruña - Madrid)
(Vigo - Madrid)
(Porto - Valença )
(Póvoa de Varzim - Vila Pouca de Aguiar)
(Apúlia - Amarante)
(Carvalhos - Nó de Francos)
(Viseu - Chaves) - A75 Verín
(Viana do Castelo - Ponte de Lima)
(Porto - Valença)
(Aveiro - Porto)
(Oliveira de Azeméis - Carvalhos)
(Perafita - Espinho)
(Ermida - Lousada)
(Porto (A20) - Aguiar de Sousa)
(Gulpilhares (A29) - Areinhos
(Aveiro – Vilar)
(Gulpilhares – Oliveira do Douro)
(Santa Maria da Feira – Mansores)
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 281
PARQUES TECNOLÓGICOS / PARQUEA TECNOLÓGICOS / TECHNOLOGY PARKS
• Parque Científico - Tecnológico Universitario de Galicia.
Santiago de Compostela
• Parque Científico Tecnológico Río do Pozo. A Coruña
• Parque Tecnológico de Galicia. Ourense
• Parque Tecnológico y Logístico de Vigo
• PORTUSPARK - Parque de Ciência e Tecnologia do Porto
• UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto
• Universidade do Porto - Polo II - Asprela
• Laboratorio Ibérico Internacional de Nanotecnología - Braga
CENTROS DE EXPOSIÇÕES / CENTROS DE EXPOSICIONES / EXHIBITION CENTRES
• FIMO. Ferrol
• PAZO DE FEIRAS E CONGRESOS. Lugo
• EXPOURENSE. Ourense
• FEXDEGA. Vilagarcía de Arousa
• IFEVI. Vigo
• PAZO DA CULTURA. Pontevedra
• PALACIO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓN DE GALICIA.
Santiago de Compostela
• PAZO DA CULTURA. Carballo
• EUROPARQUE. Santa Maria da Feira
• EXPONOR. Leça da Palmeira
• PEB. Braga
• Palexco. A Coruña
UNIVERSIDADES / UNIVERSIDADES / UNIVERSITIES
PÚBLICAS / PÚBLICAS / PUBLIC
PRIVADAS / PRIVADAS / PRIVATE
• Minho
• Porto
• UTADE
• Vigo
• Santiago
• A Coruña
• Católica. Porto
• Fernando Pessoa. Porto
• Lusíada. Porto, Famalicão
• Moderna. Porto
• Portucalense. Porto
282 EIXO ATLÂNTICO
HISTORIA E CULTURA
O Noroeste Peninsular constrói a sua vocação
atlântica já na pre-história, quando as rotas comerciais uniam os finisterras européias, mas é com
a cultura castreja que ganha identidade própia, de
tal forma marcante que, hà dois mil anos, quando os romanos o conquistaram lhe reconheceram
personalidade e deram um nome própio: GallYcia.
O Noroeste Peninsular mereceu uma atenção
especial ao imperador Augusto no quadro da organização da Hispânia. Essa atencção parece documentada na própia hesitação em incluir os territórios recém integrados e pacificados, primeiro na
Lusitânia e, posteriormente, na Citerior, recuada
então a fronteira norte da Lusitânia para o Douro.
A região do Noroeste foi dividida em três conventos jurídicos, que constituiam sub-divisões das pro­
vin­­­
cias e unida­
des administrativas, cujas capitais
coincidem com os três centros urbanos fundados
por Augusto nesta região: Bracara Augusta, Lucus
Augusti e Asturica Augusta.
A importância concedida por Augusto aos territóris
do Noroeste Peninsular encontra-se expressa na
fundação de núcleos urbanos, que se irão sobrepor à geografia política prè-romana, A política de
Augusto constitui os alicerces da romanizaçao jurídica, económica e cultural que afectarão o território do
Noroeste, em diferntes graus, ao longo dos séculos
de ocupação romana. È importante a politica de mu-
nipalização empreendida por Vespasiano, que terá
beneficiado alguns núcleos urbanos e civitates do
Noroeste.
Raízes profundas têm maioria das cidades desta
terra onde então acabava o mundo conhecido.
Lucus Augusti (Lugo) e Bracara Augsuta (Braga)
serviram de capitais administrativas, mas os romanos conheciam bem as potencialidades deste
território que rasgaram com vias e pontes e exploraram intensamente nos seus recursos agrícolas ou
como mercado comercial, e também esventraram
em busca da sua riqueza aurífera ou das salutares
àguas termais.
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 283
Nos tempos conturbados que se seguiram
emergem como timoneiros os homens da igreja que
ancorados nas suas sedes episcopais, combateram
a desordem e o medo as messmo tempo que
resistiam aos invasores. Então, o apareccimento
milagroso do túmulo do Apóstolo Santiago (s.XI)
dará novo fôlego à reconquista, transformándo-se
num farol que guiará novamente atá o extremo
ocidente a Europa peregrina.
No Caminho de Santiago (Primeiro Itinerário
Cultural Europeu) misturam-se povos de todas
as nações seguindo itinerários, que de noite se
espaelham no céu onde a Vía Láctea ou Estrada
de Santiago conduz os peregrinos até Compostela
(Património da Humani­dade).
284 EIXO ATLÂNTICO
Muralhadas, compreendidas por estreitas ruas de
artífices e burgueses, à sombra da catedral, as
cidades fervilham de vida. Com sonhos, saudades
e retorno endiherado desenhou-se um novo
esplendor espelhado na magnificência das igrejas
e solares barrocos.
Mas a contemporaneidade despon­
ta­
va, ao
mesmo tempo espontânea e soprada polos
ventos arrasadores vindad da Europa que aquí
chegaram vestidos com a farda dos exércitos
napoleónicos. Resistir e expulsar o invasor era
imperioso, mas não se podia travar a história e as
cidades atlânticas acreditaram no progreso e num
futuro melhor. Derrubaram governos e muralhas,
rasgaram avenidas e preconceitos, tentaram a
insutrialização, exaltaram o ensino, a sua cultura
e a sua libertade.
GALICIA
A CORUÑA
Carlos
Negreira
Mayor
Alcalde
Praza María Pita, s/n - 15001 A Coruña
Tel. 0034 981 184 200 - Fax. 0034 981 184 252
www.coruna.es
[email protected]
247.000
37 km2
Autovía N – VI (A Coruña Madrid). A9 (Ferrol – A Coruña - Santiago - Vigo).
A55 (A Coruña - Carballo)
A Coruña
Pontevedra, Vigo (30 km), Vilagarcía (31 km), Marín (8 km)Marín (8 km)
Universidade de A Coruña
Recinto Ferial, Palacios de Exposiciones y Congresos Palexco, Palacio de la Ópera
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 285
PORTUGAL
BARCELOS
Largo de Município - 4750-323 Barcelos
Tel. 00351 253 809 600 - Fax. 00351 253 821 263
www.cm-barcelos.pt
[email protected]
122.096
379 km2
E1/IP1/A3/A52 – Porto/Braga/Barcelos/Valença-Vigo
IC1/A28 – Porto/Vila do Conde/Póvoa de Varzim/Esposende/Viana do Castelo/Caminha
IC14/A11 – assegura as ligações Esposende (Apúlia-IC1-A28)/ Barcelos/Braga (IP1/A3)
Instituto Politécnico do Cávado e Ave
286 EIXO ATLÂNTICO
Miguel
Costa
Gomes
Mayor
Presidente
PORTUGAL
BRAGA
Francisco
Mesquita
Machado
Mayor
Presidente
Praça do Município 4704-514 BRAGA
Tel. 00351 253 203 150 - Fax. 00351 253 613 387
www.cm-braga.pt
[email protected]
177.000
184 km2
A3 (Porto-Braga-Valença), A11 (Braga-Guimarães-Barcelos-Esposende)
Vigo (a 94 Km), Porto (a 53 km), Aeródromo de Braga
Porto de Leixões (a 53 km), Porto de Viana do Castelo (a 55 km)
Universidade do Minho, Universidade Católica, Instituto Ibérico de Nanotecnologia
Teatro Circo, Estádio Municipal, Parque de Exposições de Braga
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 287
PORTUGAL
BRAGANÇA
Forte S. João de Deus 5300-262 BRAGANÇA
Tel. 00351 273 304 200 - Fax. 00351 273 304 299
www.cm-braganca-pt
[email protected]
35.000
1.174 km2
IP4
Aeródromo Municipal
Lisboa (506Km); Porto (252Km); Braga (225Km);
Madrid (357Km); Vigo (288Km); Salamanca (166Km)
Instituto Politécnico de Bragança
288 EIXO ATLÂNTICO
António
Jorge
Nunes
Mayor
Presidente
GALICIA
CARBALLO
Evencio
Ferrero
Rodríguez
Mayor
Alcalde
Praza do Concello, s/n - 15100 Carballo (A Coruña)
Tel. 0034 981 704 100 - Fax. 0034 981 702 858
www.carballo.org
[email protected]
30.078
186,80 km2
AG-55 (Carballo-A Coruña), Autovía do Noroeste (A6)
Santiago (43 km), Vigo (131 km), A Coruña (37 km)
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 289
EUROCIDADE
PORTUGAL
CHAVES
Praça de Camões 5400-150 Chaves
Tel. 00351 276 340 500 - Fax. 00351 276 333 940
www.chaves.pt
[email protected]
44.298
592 km2
A7, A24; España: A52
Porto (166 km), Vigo (182 km), Aeródromo de Chaves
Pólo de Chaves da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)
290 EIXO ATLÂNTICO
João
Batista
Mayor
Presidente
EUROCIDADE
GALICIA
VERÍN
Juan Manuel
Jiménez
Morán
Mayor
Alcalde
Praza do Concello, s/n - 32600 Verín (Ourense)
Tel. 0034 988 410 000 - Fax. 0034 988 411 900
www.verin.net
[email protected]
14.391
94,1 km2
A-52 (Vigo-Madrid), N-525 e N-532
Santiago (173 km), Vigo (164 km), Porto (174 km)
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 291
GALICIA
FERROL
Praza de Armas s/n - 15402 Ferrol
Tel. 0034 981 944 000 - Fax. 0034 981 944 018
www.ferrol.es
[email protected]
76.999
82 km2
AP-9 (Ferrol-Porto)
Coruña (a 48 km), Santiago (a 94 km)
Ferrol, Puerto Exterior, Puerto Comercial. A Coruña (a 48 km)
Universidade de A Coruña. Campus de Ferrol
Consorcio Proferias y Exposiciones de Ferrol
292 EIXO ATLÂNTICO
José
Manuel
Rey
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
GUIMARÃES
António
Magalhães
Mayor
Presidente
Largo Cónego José Maria Gomes 4804-534 Guimarães
Tel. 00351 253 421 200 - Fax. 00351 253 515 134
www.cm-guimaraes.pt
[email protected]
160.000
242,85 km2
A7 (Porto-Guimarães), A11 (Braga-Guimarães), A3 (Valença-Porto)
Porto (60 km), Vigo (120 km)
Porto de Leixões (60 km), Porto de Viana do Castelo (66 km)
Multiusos de Guimarães, Centro Cultural de Vila Flor,
Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães
Grande Auditório da Universidade do Minho - Guimarães
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 293
GALICIA
LALÍN
Praza de Galicia, s/n - 36500 Lalín (Pontevedra)
Tel. 0034 986 787 060 - Fax. 0034 986 782 042
www.lalin.org
[email protected]
21.231
326,8 km2
AP-53 (Lalín-Santiago), AG-53 (Lalín-Ourense)
Santiago (50 km), Vigo (132 km), A Coruña (121 km)
Aula da Universidade Nacional de Educación a Distancia
(Parque Empresarial Lalín 2000)
294 EIXO ATLÂNTICO
Xosé
Crespo
Iglesias
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
LAMEGO
Francisco
Lopes
Mayor
Presidente
Rua Padre Alfredo Pinto Teixeira 5100 LAMEGO
Tel. 00351 254 609 600 - Fax. 00351 254 609 601
www.cm-lamego.pt
[email protected]
28.081
166.7 km2
A24, E.N.222, E.N.226, E.N.2
Porto (105 Km), Vigo (266 Km), Vila Real (aeródromo, 26 Km), Viseu
(aeródromo, 60 Km), Bragança (aeródromo, 129 km)
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, Escola Superior de Educação
de Viseu, Pólo de Lamego, Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 295
GALICIA
LUGO
Praza Maior, 1 - 27001 Lugo
Tel. 0034 982 297 100 - Fax. 0034 982 297 101
www.lugo.es
[email protected]
94.478
322 km2
A 6: Autovía do Noroeste A Coruña-Madrid
A Coruña (96 km), Santiago (105 km)
Ferrol (107 km), A Coruña (96 km)
Universidade de Santiago. Campus de Lugo
Fundación Ferias y Exposiciones de Lugo
296 EIXO ATLÂNTICO
José
López
Orozco
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
MACEDO DE CAVALEIROS
Beraldino
Pinto
Mayor
Presidente
Jardim 1º de Maio 5340-228 Macedo de Cavaleiros
Tel. 00351 258 809 300 - Fax. 00351 278 426 243
www.cm-macedodecavaleiros.pt
[email protected]
17.449
699,2 km2
E82/IP4, E802/IP2
Porto (177 Km), Vigo (260 Km)
Escola Superior de Educação do Instituto Jean Piaget
Escola Superior de Enfermagem do Instituto Jean Piaget
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 297
PORTUGAL
MATOSINHOS
Av. D. Afonso Henriques - 4454-510 Matosinhos
Tel. 00351 229 390 900 / LINHA AZUL. 808 200 052 - Fax. 00351 229 373 213
www.cm-matosinhos.pt
[email protected]
169.261
61,8 km2
IC1/A28-Porto-Viana do Castelo; IP4/A4-Matosinhos-Bragança;
IC24/A41-ligação A28 no Nó Perafita – Alfena -Ermida(A42);
VRI -Nó de Custóias (no  IP4) ao Nó do Aeroporto ( no IC24); A3-Porto-Valença
Francisco Sá Carneiro
Porte de Leixões, Marina de Leixões
AEP: Exponor - Feira Internacional do Porto
298 EIXO ATLÂNTICO
Guilherme
Pinto
Mayor
Presidente
PORTUGAL
MIRANDELA
José
Lopes
Silvano
Mayor
Presidente
Largo do Município 5370-288 Mirandela
Tel. 00351 278 200 200 - Fax. 00351 278 265 753
www.cm-mirandela.pt
[email protected]
30.000
659 km2
A4 (Porto-Amarante). IP4 (Amarante-Bragança)
Instituto PIAGET
ESPROARTE – Escola Profissional de Arte de Mirandela                                               
ESACT - Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo
Complexo Agro-Industrial do Cachão
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 299
GALICIA
MONFORTE DE LEMOS
Campo de San Antonio s/n - 27400 Monforte de Lemos
Tel. 0034 982 402 501 - Fax. 0034 982 411 081
www.concellodemonforte.com
[email protected]
19.817
200 km2
A-6 (Lugo-A coruña), A-52 (Vigo), AP-53 (Monforte-Santiago)
Santiago (116 km)
300 EIXO ATLÂNTICO
Severino
Rodríguez
Díaz
Mayor
Alcalde
GALICIA
O BARCO DE VALDEORRAS
Alfredo
García
Rodríguez
Mayor
Alcalde
Praza do Concello, 2 - 32300 O Barco de Valedorras
Tel. 0034 988 320 202 - Fax. 0034 988 325 978
www.concellodobarco.org
[email protected]
14.213
86 km2
N-120 Logroño-Vigo
Santiago (255 km), Vigo (208 km), Porto (269 km)
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 301
GALICIA
O CARBALLIÑO
Praza Maior, 1 - 32500 O Carballiño (Ourense)
Tel. 0034 988 530 007 - Fax. 0034 988 530 008
www.carballino.org
[email protected]
14.125
55 km2
A-52: Vigo – Madrid, AG-53: Alto de Santo Domingo – Ourense
Vigo (71 km), Santiago (89 km),
A Coruña (160 km), Porto (212 km)
302 EIXO ATLÂNTICO
Argimiro
Marnotes
Fernández
Mayor
Alcalde
GALICIA
OURENSE
Francisco
Rodríguez
Fernández
Mayor
Alcalde
Praza Maior,1 - 32005 Ourense
Tel. 0034 988 388 100 Fax. 0034 988 388 166
www.ourense.es
[email protected]
108.137
84,5 km2
A-52 (Vigo-Madrid). AP-53 (Ourense- Santiago)
Vigo (95 Km), Santiago (106 Km), A Coruña (176 Km), Porto (215 km)
Universidade de Vigo. Campus de Ourense
Parque tecnológico de Galicia. Fundacións Ferias y Exposiciones de Ourense
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 303
PORTUGAL
PENAFIEL
Edifício dos Paços do Concelho. Praça do Município 4564-002 Penafiel
Tel. 00351 255 710 700 - Fax. 00351 255 711 066
www.cm-penafiel.pt
[email protected]
72.000
212,2 km2
IP4, IC35
Porto (40 km), Vigo (185 km),
Santiago (255 km), A Coruña (316 km)
304 EIXO ATLÂNTICO
Alberto
Silva
Santos
Mayor
Presidente
PORTUGAL
PESO DA RÉGUA
Nuno
Gonçalves
Mayor
Presidente
Praça do Município 5054-003 Peso da Régua
Tel. 00351 254 320 230 - Fax. 00351 254 314 365
www.cm-pesoregua.pt
[email protected]
18.761
92,1 km2
IP3/ A24 (Peso da Régua-Vila Real-Peso da Régua-Viseu)
EN 101, com ligação em Amarante à A4
Porto (100 km), Aeródromo de Vila Real (20 km)
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 305
GALICIA
PONTEVEDRA
Rúa Michelena, 30 - 36002 Pontevedra
Tel. 0034 986 804 300 - Fax. 0034 986 860 102
www.pontevedra.eu
[email protected]
80.096
118 km2
AP-9 (Ferrol-Porto), Autovía do Noroeste
Vigo (28 km), Santiago (60 km)
Pontevedra, Vigo (30 km), Vilagarcía (31 km), Marín (8 km)
Universidade de Vigo (campus de A Xunqueira)
Pazo de Congresos e Exposicións de Pontevedra
306 EIXO ATLÂNTICO
Miguel Anxo
Fernández
Lores
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
PORTO
Rui
Rio
Mayor
Presidente
Praça General Humberto Delgado 4049-001 Porto
Tel. 00351 222 097 000 - Fax. 00351 222 097 100
www.cm-porto.pt
[email protected]
263.131
41,3 km2
A1 (Porto-Lisboa), A3 (Porto-Valença), A4 (Porto-Vila Real)
Porto, Vigo (160 km), Santiago (210 km), Lisboa (313 km)
Porto de Leixões
Universidade do Porto, Universidade Católica Portuguesa, Instituto Politécnico do Porto
AEP: Exponor - Feira Internacional do Porto; Europarque;
Centro de Congressos e Exposições da Alfândega do Porto
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 307
GALICIA
RIVEIRA
Praza do Concello, s/n - 15960 Sta. Uxía de Riveira
Manuel
Tel.: 0034 981 835 417 / 0034 981 871 054 - Fax: 0034 981 871 610
Ruíz
www.riveira.com
Rivas
[email protected] 27.472
65,10 km2
Estrada Comarcal C-550: dirección Noia e dirección Padrón, Autovía do
Barbanza Riveira - Padrón, A-9
Santiago (64 km), Vigo (99 km), A Coruña (135 km), Porto (239 km)
308 EIXO ATLÂNTICO
Mayor
Alcalde
GALICIA
SANTIAGO DE COMPOSTELA
Ángel
Curras
Fernández
Mayor
Alcalde
Praza do Obradoiro s/n - 15705 Santiago de Compostela
Tel. 0034 981 542 357 - Fax. 0034 981 563 864
www.santiagodecompostela.org
[email protected]
93.458
220,34 km2
AP-9, A-6, A-52 (Vigo-Madrid), AP-53 (Ourense-Santiago)
Santiago
Universidade de Santiago de Compostela
Palacio de Congresos y Exposiciones de Galicia. Auditorio de Galicia
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 309
GALICIA
SARRIA
Calle Maior, 14 - 27600 Sarria (lugo)
Tel. 0034 982 53 50 00 - Fax. 0034 982 530916
www.sarria.es
[email protected]
13.581
184,6 km2
C-546.- Lugo-Monforte-Ourense
LU-633.- Pedrafita do Cebreiro-Palas de Rei
LU-636.- Sarria-Becerreá
Vía de Alta Capacidade: Nadela-Sarria
Santiago (108 km), A Coruña (122 km), Vigo (172 km), Porto (289 km)
310 EIXO ATLÂNTICO
José A.
García
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
VIANA DO CASTELO
José Maria
Costa
Mayor
Presidente
Passeio das Mordomas da Romaria 4901-877 Viana do Castelo
Tel. 00351 278 420 420 - Fax. 00351 258 809 347
www.cm-viana-castelo.pt
[email protected]
91.000
314,436 km2
A3, A28, A27
Porto (71 km), Vigo (84 km)
Viana do Castelo, Vigo, Leixões
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Parque Empresarial de Viana do Castelo (Praia Norte), Meadela, Lanheses, Neiva.
Centro de Congressos do Castelo Santiago da Barra, Centro de Exposições da AIMinho
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 311
GALICIA
VIGO
Praza do Rei, s/n - 36202 VIGO
Tel. 0034 986 810 100 - Fax. 0034 986 810 217
www.vigo.org
[email protected]
297.028
11.500 Hectáreas
AP-9 (Ferrol-Porto), A-52 (Vigo-Ourense), A-57 (Vigo-Baiona)
Vigo, Santiago (86 km), Porto (130 km)
Vigo, Marín (Pontevedra, a 31 km), Viana do Castelo (81 km)
Universidade de Vigo
Instituto Ferial de Vigo- IFEVI, Palacio de Congresos y Auditorio,
Parque tecnológico de Vigo
312 EIXO ATLÂNTICO
Abel
Caballero
Álvarez
Mayor
Alcalde
PORTUGAL
VILA DO CONDE
Mário
Almeida
Mayor
Presidente
Praça Vasco da Gama 4480-454 Vila do Conde
Tel. 00351 252 248 400 - Fax. 00351 252 641 853
www.cm-viladoconde.pt
[email protected]
77.320
179 km2
A28/IC1 (Galiza-Porto)
A7/A11 (Guimarães-Braga-Chaves)
A4/A3/A28 (Vila do Conde-Matosinhos-Porto-Vila Real)
Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Facultade de Ciências da Universidade de Porto
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 313
PORTUGAL
VILA NOVA DE FAMALICÃO
Praça Álvaro Marques 4764-502 Vila Nova de Famalicão
Tel. 00351 252 320 900 - Fax. 00351 252 312 849
www.vilanovadefamalicao.org
[email protected]
132.757
201,76 km2
A3 (Porto-Espanha),
A7/IC1 (Vila do Conde-Póvoa de Varzim-Vila Pouca de Aguiar/ Porto-Valença)
Universidade Lusíada.
CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário
314 EIXO ATLÂNTICO
Armindo
Costa
Mayor
Presidente
PORTUGAL
VILA NOVA DE GAIA
Luís Filipe
Menezes
Mayor
Presidente
Rua Álvares Cabral 4400-017 Vila Nova Gaia
Tel. 00351 223 742 400 - Fax. 00351 223 742 483
www.cm-gaia.pt
[email protected]
320.000
165 km2
A3 (Valença-Porto-Vila Nova de Gaia), A1 (Porto-Lisboa), A4 (Porto-Vila Real), IC1, IC24, A32
Francisco Sá Carneiro
Universidade do Porto.
Universidade de Aveiro.
ESSE (escola superior de eduacação),
ESS (Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto.)
IESF, ESE Jean Piaget, ISPGAYA, ISLA.
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 315
PORTUGAL
VILA REAL
Av. Carvalho Araújo 5000-657 Vila Real
Tel. 00351 259 308 100 - Fax. 00351 259 308 161
www.cm-vilareal.pt
[email protected]
50.131
377,08 km2
A1, A24, A4, A7, A25, A4/IP4
Porto (116 km), Aeródromo de Vila Real (Lisboa-Vila Real-Bragança)
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
316 EIXO ATLÂNTICO
Manuel
do Nascimento
Martins
Mayor
Presidente
GALICIA
VILAGARCÍA DE AROUSA
Tomás
Fole
Mayor
Alcalde
Praza da Ravella, 1 - 36600 Vilagarcía de Arousa
Tel. 0034 986 099 200 - Fax. 0034 986 501 109
www.vilagarcia.es
[email protected]
37.000
47,9 km2
A-52, AP-9
Santiago (45 km), Vigo (60 km)
Vilagarcía
Universidade de Santiago de Compostela
Fundación Fexdega
O QUE É O EIXO ATLÂNTICO? 317
GALICIA
VIVEIRO
Praza Maior, s/n - 27850 Viveiro (Lugo)
Tel. 0034 982 560 128 - Fax. 0034 982 561 147
www.viveiro.es
[email protected]
16.133
105 km2
N-634, LU-642 e C-640
A Coruña (119 km), Santiago (153 km), Vigo (233 km)
318 EIXO ATLÂNTICO
Melchor
Roel
Rivas
Mayor
Alcalde
20 anos do Eixo Atlântico
Euro-Região 2020
Introdução
A crise obrigou a reajustar todas as estraté-
“Europa 2020”, através do desenvolvimento
gias que estavam previstas há três anos. Nes-
dos três pilares que a configuram:
te momento, a nossa prioridade é promover
cidades competitivas para sair da crise.
• Crescimento Sustentável;
• Crescimento Inovador;
Para o efeito, em sintonia com a Comissão
Europeia, impulsionamos o programa “Eu-
• Crescimento Inclusivo.
rorregião 2020”, com base na estratégia
Crescimento Sustentável
Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlântico, avançando para o crescimento sustentável
O desenvolvimento sustentável foi identifi-
vel, através da promoção de uma economia
com base, em consonância com a estratégia
cado desde o início do Eixo Atlântico como
que utilize eficazmente os recursos, que seja
Europa 2020, num crescimento assente na
um factor chave para o futuro dos municí-
verde e competitiva, convergiu na criação da
coesão social e na eficiência ambiental e eco-
pios que o integram. Esta ideia começou a
Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlân-
nómica.
materializar-se em 2006, quando se estabe-
tico em 2009, com a colaboração da Con-
leceu um primeiro acordo com a Xunta de
sellería de Medio Ambiente, Territorio e In-
A Agência de Ecologia Urbana desenvolveu-
Galicia e a Direção Regional do Ambiente e
fraestructuras de la Xunta de Galicia. A ideia
se através da elaboração de diferentes ferra-
Ordenamento do Território do Norte de Por-
inicial era ajudar os municípios a enfrentar
mentas aplicadas a diversos projetos, com o
tugal, para promover, de forma inovadora, a
o desafio de colocar em prática o conceito
objetivo de colocar à disposição dos municí-
implementação da Agenda 21 Local numa
de crescimento sustentável, bem como a en-
pios os instrumentos, bem como facilitar a
rede transfronteiriça. Este processo culminou
trada na sociedade do conhecimento. Deste
assessoria necessária para uma planificação
com a Assinatura da Carta de Aalborg por
modo, tentava-se desenvolver o princípio,
sustentável.
parte dos presidentes, o que por sua vez deu
compreendido na Estratégia temática euro-
lugar a avançar face a uma Estratégia de De-
peia do ambiente, em que “as autoridades
Foi portanto, a partir da investigação e do de-
senvolvimento Sustentável Eurorregional e à
locais que mais sucesso têm são as que uti-
senvolvimento de novos instrumentos e mo-
integração dos processos de planificação ter-
lizam enfoques integrados para a gestão do
delos que permitem uma análise territorial e
ritorial e das estratégias de I+D nas políticas
meio urbano e adotam planos de ação estra-
melhorar a eficiência ambiental, energética e
de desenvolvimento sustentável.
tégica a médio prazo, nos quais se analisam
na utilização de recursos públicos, o que per-
em detalhe as relações entre as diferentes
mitiu colocar à disposição dos municípios da
A maturidade deste processo e a emergên-
políticas e obrigações, nos diferentes níveis
Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, docu-
cia da estratégia de desenvolvimento Europa
administrativos”. Esta linha de trabalho con-
mentos inéditos à escala transfronteiriça, tais
2020, constituída por três pilares entre os
duziu à elaboração e aplicação do modelo Ei-
como o guia metodológico para a elaboração
quais se encontra o crescimento sustentá-
xoecologia de desenvolvimento sustentável,
da Agenda 21 Local seguindo o modelo Eixo-
320 EIXO ATLÂNTICO
ecologia, o Relatório da Sustentabilidade da
Eurorregião, o estudo das dinâmicas dos usos
do solo na Eurorregião ou o plano de mobilidade alternativa e a redação das bases para a
elaboração de estratégias de desenvolvimento sustentável para os territórios da Galiza e
do Norte de Portugal.
Além disso, o trabalho de assessoria aos municípios tem vindo a permitir a aplicação de
modelos para um uso mais eficiente dos seus
recursos, assim como a promoção e disponibilização das ferramentas necessárias para
a consecução dos objetivos estabelecidos no
Pacto dos Autarcas.
Euro-Regiao 2020 321
20 anos do Eixo Atlântico
Crescimento Inovador
No Eixo Atlântico, o crescimento inteligente
procura-se através da colocação em prática
da Agenda Local Digital. Esta iniciativa visa
desenvolver a sociedade da informação nos
municípios, de forma mais eficaz e eficiente
contribuindo para, entre outras:
•
o melhor aproveitamento das atuais estratégias digitais de âmbito territorial;
•
facilitar o estabelecimento de mecanismos de coordenação entre as diferentes
entidades locais para o intercâmbio de
experiências;
•
promover a cultura da solidariedade digital e a prestação conjunta de serviços,
bem como para o melhor aproveitamento das possíveis fontes de financiamento externas nesta área.
E com tudo isto, conseguir finalmente que as
cidades do Eixo Atlântico se convertam em
“Cidades Inteligentes”.
322 EIXO ATLÂNTICO
Euro-Regiao 2020 323
20 anos do Eixo Atlântico
Crescimento Inclusivo
No que diz respeito ao crescimento inte-
a prática desportiva, procurando fomentar
jovens, tanto público como produtores, e as-
grador, a Comissão assinala como objetivo
não só a convivência, mas também a ética
sim servir de escaparate da indústria cultural
garantir a coesão económica, social e ter-
no desporto através do Troféu Jogo Limpo
da Eurorregião.
ritorial. Neste sentido, e para consolidar o
Nelson Cardoso. Os Jogos chegarão em
território como uma unidade integrada e in-
2013 em Guimarães à sua X edição, e o
Também como escaparate surge a Mostra
tegradora, o Eixo Atlântico leva a cabo uma
mesmo acontecerá à Bienal de Pintura que
Musical de Novos Intérpretes que em 2014
série de atividades destinadas a criar o sen-
se reinventa sem perder a sua essência.
realizará a sua IV edição e que procura, atra-
timento de cidadania eurorregional, enqua-
vés da música, que os mais novos possam
dradas nos três âmbitos que atuam como
Continuando no âmbito da cultura, a Capi-
partilhar experiências e conhecimentos, à
motores do território: o desporto, a cultura
talidade Cultural nasce com a intenção de
semelhança também do que se pretende
e a educação.
potenciar a cultura comum, em todas as
nos Seminários de Intercâmbio de Experi-
suas expressões, nas cidades do Eixo, con-
ências tanto no âmbito da educação como
Assim, os Jogos do Eixo Atlântico reúnem
tando com a presença dos países historica-
na área do desporto, neste caso dirigidos a
a cada dois anos mais de 1500 jovens das
mente ligados à Galiza e ao Norte de Portu-
políticos e técnicos das cidades membro do
34 cidades que integram a associação para
gal, dando uma especial atenção aos mais
Eixo Atlântico.
Capital Cultural Eixo Atlântico Vila Nova de Gaia 2009.
Expocidades, Vila Nova de Gaia 2009.
Capital Cultural Eixo Atlantico, Vila Nova de Gaia 2009.
Expocidades Vila Nova de Gaia 2009.
Eixo Atlántico 2009 Cultural Capital, Vila Nova de Gaia.
Expo-cities, Vila Nova de Gaia 2009
324 EIXO ATLÂNTICO
Expocidades, Vila Nova de Gaia 2009.
Graffiti Capital Cultural, Viana do Castelo 2011.
Expocidades, Vila Nova de Gaia 2009.
Graffiti Capital Cultural, Viana do Castelo 2011.
Expo-cities, Vila Nova de Gaia 2009.
Graffiti Cultural Capital, Viana do Castelo 2011.
Inauguração IX Bienal de Pintura, Carballo 2011.
Inauguração Capital Cultural Eixo 2011, Viana do Castelo.
Inaguración IX Bienal de Pintura, Carballo 2011.
Inauguración Capitalidade Cultural Eixo 2011, Viana do Castelo.
Inauguration of the IX Biennial, Carballo 2011.
Inauguration of Eixo 2011 Cultural Capital, Viana do Castelo.
Euro-Regiao 2020 325
20 anos do Eixo Atlântico
IX Bienal. Barcelos.
Júri da IX Bienal. Vigo dezembro 2010.
IX Bienal. Barcelos.
Jurado de la IX Bienal. Vigo diciembre 2010.
IX Bienal. Barcelos.
Jury of the IX Bienal. Vigo December 2010.
Melhor obra portuguesa, IX Bienal. À direita, o autor. Carballo.
Mostra musical 2010, Vilagarcía de Arousa
Mejor obra portuguesa, IX Bienal. A la derecha el autor. Carballo.
Mostra musical 2010, Vilagarcía de Arousa
Better Portuguese work. IX Bienal de Pintura. To the right the author.
Carballo.
Mostra musical 2010, Vilagarcía de Arousa
326 EIXO ATLÂNTICO
Primeiro prémio IX Bienal com a autora.
RAP, Capital Cultural, Viana do Castelo 2011.
Primer premio IX Bienal con autora.
RAP, Capital Cultural, Viana do Castelo 2011.
First prize at the IX Biennial with author.
RAP Cultural Capital, Viana do Castelo, 2011.
Seminário de experiências em desporto. Ao centro o Secretário de
Estado do Desporto de Portugal, Guimarães 2011.
Jogos do Eixo Atlãntico 2009, Corunha, delegações.
Seminario de experiencias en deportes. En el centro Secretario de
Estado de Deportes de Portugal, Guimarães 2011.
Delegations at the 2009 Xogos do Eixo Atlántico, A Coruña.
Xogos do Eixo Atlántico 2009, A Coruña, delegaciones.
Seminar on sports experiences. Portuguese Secretary of State for Sports
in the centre, Guimarães 2011.
Euro-Regiao 2020 327
20 años del Eixo Atlántico
Mensaje
José Maria Costa
Presidente do Eixo Atlântico
Se conmemora, este año, el 20º Aniversario
de la Constitución del Eixo Atlántico del Noroeste Peninsular, que nació en Abril de 1992,
en una reunión realizada en Oporto donde 12
ciudades tomaron la decisión política de fundarlo y firmaron una declaración, materializada el 28 de Septiembre de 1992, con la firma
de la escritura de constitución de esta Asociación, realizada en Viana do Castelo.
Pasados 20 años, se mantienen actuales los
principios y los objetivos subyacentes a su
constitución, sobre todo el papel de las ciudades en la construcción e integración europeas, la implementación de un Euro Región
Norte Portugal - Galicia, y el desarrollo y la
cooperación integrada asentada en una estrategia de movilidad de personas, servicios
y bienes.
En la estela del trabajo realizado, podemos
afirmar que existe un conjunto de relaciones
330 EIXO ATLÁNTICO
muy estrechas entre la Región Norte de Portu-
listas de universidades, que participan de for-
gión Galicia-Norte de Portugal. A todas ellas,
gal y Galicia, que hace de este espacio trans-
ma activa y continuamente en su desarrollo,
aunque solo una pequeña parte se vean re-
fronterizo un lugar privilegiado de cohesión
constituyendo un caso único en la Europa de
flejadas en la memoria gráfica de esta publi-
territorial, de construcción de una economía
vitalidad y participación.
cación, quiero dedicar este libro, con nuestro
agradecimiento y admiración y con la espe-
interregional, con dinámicas relevantes a nivel
económico, social, laboral, financiero, univer-
En el momento en que se cuestionan valores
ranza de que dentro de 20 años, el Eixo At-
sitario y cultural, con el objetivo de profun-
y que la crisis europea no nos tranquiliza, ne-
lántico continúe siendo apreciada como una
dizar y consolidar este espacio económico,
cesitamos de organizaciones fuertes que per-
organización de referencia y un caso de éxito
haciéndolo más atractivo, más competitivo y
mitan rebasar las dificultades y profundizar
en la Unión Europea.
con mayor proyección externa, para potenciar
Europa y transformarla en un espacio de co-
el desarrollo socio - económico del Norte de
hesión para las ciudades y para las personas.
Portugal y de la Galicia.
No puedo dejar de señalar el orgullo de presidir los destinos del Eixo Atlántico, en calidad
Estoy convencido que el Eixo Atlántico va a
de Presidente del Municipio de Viana del Cas-
Todo este recorrido pretendemos ponerlo de
continuar en la consecución de estos objeti-
tillo, ciudad donde hace 20 años fue cons-
manifiesto con la publicación de este libro,
vos, afirmándose por la calidad de sus pro-
tituida esta Asociación de cooperación entre
que aborda la historia del Eixo Atlántico, a
yectos y por la intervención en las cuestiones
ciudades.
través del análisis y de la memoria fotográfica
esenciales para el desarrollo de esta eurorre-
del que fue y es el extraordinario trabajo rea-
gión.
lizado a lo largo de 20 años por su gran equipo de profesionales . Pero también, realzar el
Fueron más de cinco mil las personas que du-
trabajo de las más de cuatrocientas personas,
rante estos 20 años ayudaron y construyeron
entre políticos, técnicos municipales, especia-
este proceso de Cooperacion en la eurorre-
MENSAJE 331
20 años del Eixo Atlántico
EIXO
ATLÁNTICO
La historia de una alianza de ciudades con historia
Luis Domínguez Castro
del Eixo Atlántico do Noroeste Peninsular.
y Milán, todas grandes ciudades europeas
Universidade de Vigo
En efecto, la concurrencia entre poderes re-
sin condición capitalina, serán las grandes
gionales y poderes locales es una de las más
animadoras de Eurocities como lobby de los
intensas en el área de la política europea, a
sistemas urbanos comunitarios. En principio,
Los años ochenta de la pasada centuria asis-
medida que los poderes regionales fueron
esta red agrupa las ciudades que tienen más
tieron a un claro relanzamiento del proyec-
alcanzando presencia y competencias, sobre
de 250 000 habitantes, aunque se permiten
to europeo, personalizado con justicia en la
todo desde 1970.
excepciones de alto valor cualitativo, y lo que
es más importante, también se integran los
presidencia de J. Delors. En ese contexto se
habló de varias Europas posibles. La conoci-
Las relaciones entre las autoridades regio-
socios económicos (cámaras de comercio) y
da Europa de los mercaderes plasmada en el
nales y las locales no siempre fueron de co-
científicos (universidades) inseparables del
horizonte del mercado único; la reclamada
laboración e integración. No pocas veces,
futuro urbano en Europa.
Europa de los trabajadores reivindicada por
los enfrentamientos resultaron inevitables
la izquierda procedente de la breve expe-
al entrar en conflicto por las competencias
Si las expectativas de relanzamiento del pro-
riencia eurocomunista; la renovada Europa
descentralizadas por los Estados e incluso al
ceso de construcción europea que se viven
de los ciudadanos lanzada por F. Miterrand
imponerse las nuevas estructuras de poder
desde comienzos de la década de los ochenta
en Fontainebleau y pergeñada en el consi-
regional sobre competencias anteriormente
del siglo pasado, tras la crisis de la primera
guiente Informe Adonnino; la federal Europa
gestionadas por los municipios. Simbólica-
ampliación y el final de trayecto del mode-
de los pueblos retomada por los partidos na-
mente a la creación de la Asamblea de las
lo de crecimiento económico de posguerra,
cionalistas que deseaban una reordenación
Regiones de Europa (ARE), máximo lobby de
explican el dinamismo de las estructuras or-
del mapa político; la emergente Europa de
estas cuando se estaba relanzando el proyec-
ganizativas de ciudades y regiones europeas
las regiones más acorde con las nuevas arti-
to de construcción europea, en 1985, las ciu-
y la competencia entre sí, la emergencia de
culaciones administrativas de los Estados; la
dades respondieron convocando una confe-
nuevas redes de cooperación interregional y
veterana Europa de las ciudades siempre pre-
rencia sobre La gran ciudad: motor del creci-
transfronteriza están estrechamente vincula-
sente, con mayor o menor visibilidad, desde
miento económico, celebrada en Rotterdam
das a la puesta en marcha de las nuevas polí-
los comienzos del proceso.
en 1986. De esta conferencia, continuada en
ticas regionales que, en perfecta sintonía con
años sucesivos en otras sedes siempre con
las nuevas directrices de política de cohesión
Las dos últimas formulaciones, la Europa de
las ciudades como referente temático, había
económica y social contempladas en el Acta
las regiones y la Europa de las ciudades, son
nacido la organización Eurocities. Barcelo-
Única, se ponen en marcha con el denomi-
determinantes para entender el nacimiento
na, Birmingham, Lion, Róterdam, Fráncfort
nado paquete Delors I en 1988. En efecto,
334 EIXO ATLÁNTICO
tanto el reglamento FEDER como, especial-
Lisboa y secretario general del partido, Jor-
Soto, lo que permitió el acceso a la presiden-
mente, la puesta en marcha de la iniciativa
ge Sampaio, y al sucesor de este último en
cia local de su segundo, Príncipe. En Galicia,
comunitaria INTERREG van a jugar un papel
la dirección partidaria, António Guterres.
el PSdeG venía de perder el gobierno de la
decisivo en el afloramiento de una gran can-
Gomes estaba muy interesado en los temas
Xunta y ejercía el gobierno de las principales
tidad de asociaciones de cooperación para
comunitarios, como vicepresidente del Grupo
ciudades. De este modo, los alcaldes —es-
beneficiarse de las generosas contribuciones
Socialista en el Parlamento Europeo y relator
pecialmente el de A Coruña, Francisco Váz-
económicas que Bruselas estaba dispuesta a
de la Reforma de los Fondos Estructurales en
quez— tenían un fuerte predicamento inter-
aportar si los interlocutores apostaban por
la Comisión de Política Regional. Por otra par-
no frente al, históricamente, débil liderazgo
una nueva gobernanza basada en dos prin-
te, era un claro partidario de la regionaliza-
del secretario general. Ansioso de jugar un
cipios fundamentales: la sociedad y la sub-
ción de su país. Colocar a Porto al frente de
papel importante en la fase de reacomoda-
sidiariedad. Principios ambos coincidentes
una red de ciudades transfronterizas casaba
ción del socialismo gallego, Príncipe —en los
en darle una fuerte presencia a los poderes
perfectamente con los dos intereses citados.
primeros días de mandato— lanza la idea de
subestatales, tanto regionales como locales.
De hecho, años más tarde, la propia red C-6
una alianza de las siete grandes ciudades ga-
hizo alguna gestión para incorporar a Porto
llegas para defender sus intereses delante de
El 24 de octubre de 1986 tuvieron lugar los
a su club y, de ese modo, reunir a ciudades
la Xunta y de Madrid. El primer paso se dio
actos oficiales del hermanamiento entre Por-
de tres países comunitarios y acceder mejor
con un acercamiento entre Vigo y A Coruña.
to y Vigo. El hermanamiento de ciudades en
a los fondos comunitarios. No debemos olvi-
En efecto, en septiembre de 1991 — nueve
Europa empezó siendo una iniciativa de re-
dar que en diciembre de 1991 los doce países
años después de acceder a la alcaldía hercu-
conciliación franco-germana, a principios de
comunitarios aprobaban el Tratado de Maas-
lina— Francisco Vázquez visita oficialmente
los años cincuenta, tras los enfrentamientos
tricht, que ahondaba en las políticas de cohe-
Vigo para apoyar la estrategia de alianzas
fratricidas de los cien años previos. Incluso se
sión económica y social e incluso creaba un
urbanas de Príncipe a cambio del apoyo de
creó la Federación Mundial de Ciudades Her-
nuevo fondo: el fondo de cohesión, en esa di-
este, por entonces vicesecretario general del
manadas, en 1957, por iniciativa de la orga-
rección. Fernando Gomes, europeísta de pro,
PSdG, a su candidatura a la presidencia de la
nización francesa Monde Bilingue. Fruto de
estaba viendo las posibilidades de lobby que
Federación Española de Provincias y Munici-
esta buena relación, el Eixo Atlántico empezó
las ciudades y otros actores locales podían ju-
pios (FEMP). Pontevedra, entonces goberna-
a ser pensando en una noche de San Juan, en
gar, con el aval de la Comisión, en la futura
da por Javier Cobián del Partido Popular, se
el decurso de una cena organizada en Porto
programación que se iba a iniciar en 1994.
une a la idea de la alianza en ese mismo mes
por la Asociación Empresarial Portuense. Co-
Al mismo tiempo se completaban los plazos
de septiembre.
rría el año 1991. En una misma mesa se sen-
para la entrada en vigor del mercado único
taron a cenar el alcalde de Porto (Fernando
y las oportunidades de desarrollo económico
El primer fin de semana de octubre, Gomes y
Gomes), el de Lisboa (Jorge Sampaio) y el de
que la cooperación entre regiones fronterizas
Príncipe se reúnen en Porto y apuestan por la
Vigo (Carlos González Príncipe), junto con el
traía consigo en este nuevo escenario.
creación de una alianza Porto, Vigo, A Coru-
presidente de la República (Mario Soares) y el
de la Generalitat (Jordi Pujol).
ña «para darle fuerza al Eixo Atlántico denPor su parte, Carlos G. Príncipe llegaba a la
tro de las estructuras de la CE». Desde ese
alcaldía viguesa con un cierto déficit de legiti-
momento, lo que iba a ser una alianza de las
Fernando Gomes era, por entonces, una de
midad democrática dado que no había enca-
grandes ciudades gallegas toma un horizonte
las personalidades con más proyección del
bezado la lista de su partido en las elecciones
más ambicioso de la mano de Fernando Go-
PS portugués —partido que estaba en la
de mayo y fue el veto de los nacionalistas de
mes y camina hacia una red urbana de ciu-
oposición desde 1985— junto al alcalde de
Esquerda Galega al anterior alcalde, Manuel
dades transfronterizas en el seno de la Unión
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 335
20 años del Eixo Atlántico
Europea. La idea era crear una asociación
presencia en el acto fundacional de un repre-
dichos fondos se canalicen en nuestras regio-
políticamente fuerte, por lo que no podía in-
sentante de la DG Regio, el alemán Manfred
nes prioritariamente en torno a los medios
tegrar a la totalidad de los municipios, sino a
Beschel, y por la recepción dada a Fernan-
urbanos.». El carácter de lobby con el que
los más importantes de las dos regiones que,
do Gomes en Bruselas, el 3 de abril, por el
nacía la organización necesitaba tener bue-
además, debían permitir visualizar una aso-
director general de Política Regional, Eneko
nas relaciones con todos los actores. La pro-
ciación con presencia de alcaldes represen-
Landáburu.
pia Declaración lo confirma: «Nacemos con
tantes de las principales fuerzas políticas para
evitar cualquier interpretación partidista.
voluntad de diálogo y acuerdo con todas las
La Declaración Fundacional comenzaba di-
otras instituciones, Xunta de Galicia, Gobier-
ciendo que «La aplicación y entrada en vi-
no de Portugal, Gobierno de España que es-
El 1 de abril de 1992 se anunciaba en Porto
gor del ACTA ÚNICA EUROPEA a partir del 1
tán objetivamente interesadas en el Proyecto
la constitución del Eixo Atlántico do Noroes-
de enero de 1993, así como el desarrollo de
de Unidad y Cohesión Europea.».
te Peninsular, después de un intenso debate
las medidas adoptadas en la Conferencia de
previo sobre la fórmula jurídica que debería
MAASTRICHT requieren la urgencia de adop-
El 12 de junio de 1992, en el pazo de Castre-
tener la nueva entidad entre la opción de
tar medidas políticas que permitan asegurar
los en Vigo, se aprobaron los estatutos, para
hacerlo al amparo del derecho internacional
el papel de las ciudades en la construcción
su posterior ratificación por cada uno de los
clásico del Tratado de Amistad entre España
de la EUROPA UNIDA.». Se trataba de cons-
socios. El acto contó con la presencia del se-
y Portugal, tesis del alcalde de Viana do Cas-
truir el mercado único entre nosotros y para
cretario de Estado para la CE, Carlos Westen-
telo, Carlos Branco Morais, o de hacerlo al
eso, se decía: «Es condición indispensable la
dorfp, y con el jefe de unidad para España de
amparo del derecho comunitario a través de
superación de las barreras físicas mediante
la DG Regio, Claude André.
la figura de la Asociación Europea de Interés
infraestructuras públicas que permitan verte-
Económico, tesis de Fernando Gomes. Doce
brar un MERCADO ÚNICO TRANSFRONTERI-
Finalmente, el 28 de septiembre de 1992, en
eran las ciudades integradas: seis gallegas
ZO.». Para poder hacer realidad las infraes-
Viana do Castelo, se celebró la constitución
—Vigo, Pontevedra, Santiago, A Coruña,
tructuras necesarias se apuntaba a las ayudas
oficial con la presencia y el apoyo del pre-
Ferrol y Ourense— y otras tantas portugue-
comunitarias previstas en el paquete Delors
sidente de la República portuguesa, Mário
sas —Porto, Braga, Viana, Vila Real, Chaves
II y la reivindicación era clara: «Nosotros,
Soares. Lugo se incorporó en este acto como
y Bragança—. El carácter europeísta de la
en nombre de las ciudades que suscribimos
décimo tercer miembro del Eixo Atlántico.
organización quedaba de manifiesto con la
este Documento, creemos fundamental que
336 EIXO ATLÁNTICO
Los primeros años
(1992 - 1994)
Un lobby del poder urbano
Desde aquel 1 de abril de 1992 el Eixo ha
vos provoca una cierta parálisis agravada por
se había logrado alcanzar un funcionamiento
recorrido un largo camino que podemos
el desinterés de algunas ciudades que ni asis-
adecuado para el día a día de la organiza-
estructurar en cuatro etapas. Una primera
ten a las reuniones ni abonan las cantidades
ción. Se acordó trabajar para dotarla de un
etapa fundacional que iría desde 1992 hasta
comprometidas en tiempo y forma.
apoyo administrativo permanente y, mientras
1994, bajo la presidencia de Porto.
Desarrollo organizativo
Desde este punto de vista, la asociación de
derecho privado portugués que conforma el
Eixo Atlántico ya comienza a dar muestra de
su singularidad. En efecto, los estatutos de
1992 contemplan una Asamblea y una Comisión Ejecutiva en las que están presentes
todas las ciudades, en la primera con tres
miembros y en la segunda con uno. Hay,
pues, un cierto solapamiento entre ambos
órganos; la Comisión Ejecutiva tiene la inicia-
Hay un problema que se detecta desde los
primeros momentos: la falta de personal que
gestione el día a día de la organización. En
la primera Comisión Ejecutiva que se celebra
tanto, que cada municipio designara a un
elemento ejecutivo para responsabilizarse de
los trabajos de seguimiento de las actuaciones del Eixo.
en Braga, el 21 de diciembre de 1992, se
Por último, en esta vertiente organizativa —
aprueban los primeros presupuestos del Eixo
ya en el mes de octubre de 1992— la ciudad
que destinan el 9.3 % al pago de personal
de Vilagarcía de Arousa presenta la candida-
del secretariado necesario en la sede de la
tura para integrarse en el Eixo Atlántico.
presidencia. En la segunda Comisión Ejecutiva, celebrada en Ferrol el 5 de febrero de
1993, se aprobó el actual logo propuesto por
el profesor Joan Nunes.
Desarrollo programático
Desde el punto de vista programático, la primera Asamblea General, celebrada en Ou-
tiva en la planificación y en los presupuestos
El desarrollo funcional del Eixo Atlántico hizo
rense el 20 de noviembre de 1992, acordó
y la Asamblea aprueba esas iniciativas. La
nacer las reuniones sectoriales, no previstas
aprobar ocho prioridades que demuestran un
novedad está en la Presidencia y en la Vice-
en los estatutos fundacionales. La decisión
elevado grado de conocimiento de las líneas
presidencia. El presidente es elegido por la
fue tomada por la Comisión Ejecutiva cele-
maestras de las políticas urbanas y de desa-
Ejecutiva, de entre los alcaldes y presidentes
brada en Bragança, el 30 de septiembre de
rrollo sostenible que desde entonces y hasta
de Cámara, con un mandato de dos años en
1994. Era una respuesta a la falta de iniciati-
hoy presiden las estrategias comunitarias.
los dos primeros mandatos y con una dura-
vas que se estaba detectando. Se acordaron
En efecto, el Eixo nacía con la pretensión de
ción de un año en los mandatos sucesivos.
entonces reuniones sectoriales de deportes
promover:
Esto rompe con el tradicional principio de la
en Chaves, de turismo en Braga y de cultura
rotación nacional de cargos de las estructu-
en Santiago. También se le encargó a Vigo
ras de cooperación en Europa. Con todo, la
la redacción de un documento para crear un
rretera y por ferrocarril que unen la Eu-
estructura institucional en la que todos los
Observatorio Urbano. No obstante, en esta
rorregión con las grandes redes transeu-
socios están presentes en los órganos ejecuti-
misma reunión, quedó claro que todavía no
ropeas de transporte.
1.
Completar las infraestructuras por ca-
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 337
20 años del Eixo Atlántico
2.
3.
4.
Promover la redefinición de la estrategia
Por último, para tener más garantías de éxito,
do por la propia creación de una estructu-
de transportes de mercancías, en una
el Eixo decidió encargar un estudio estraté-
ra singular en el ámbito de la cooperación
perspectiva multimodal, por carretera,
gico que fundamentara aquellas prioridades.
territorial en Europa. La construcción de los
ferrocarril y transporte marítimo.
Un equipo multidisciplinar de expertos de las
cimientos de un lobby potente de defensa de
dos regiones, bajo la coordinación de Antó-
los intereses de las políticas urbanas, supe-
Promover la creación de centros de in-
nio Figueiredo y Ánxel Viñas, se puso a ela-
rando localismos y tentaciones de confronta-
vestigación y formación permanente
borar el informe en las primeras semanas de
ción con los otros poderes. La apuesta por el
a través de la creación de parques de
1993. El encargo pedía caracterizar el papel
conocimiento como herramienta de impulso
ciencia y tecnología vinculados con las
de las trece ciudades miembros por entonces;
a las demandas de las ciudades de la Eurorre-
universidades.
identificar perfiles de complementariedad y/o
gión convirtiendo el I Estudio Estratégico en
concurrencia de estas; identificar carencias y
la biblia que tenía que orientar los pasos de
proponer intervenciones; tipificar las nuevas
la organización y ser su aval más importante.
dinámicas de prácticas urbanas emergentes
La capacidad de superar las deficiencias orga-
en lo relativo a experiencias innovadoras y de
nizativas de los primeros estatutos a través de
cualificación de la vida urbana; y, por último,
las reuniones sectoriales, germen de las futu-
Promover la creación de centros de ne-
proponer ámbitos temáticos y acciones posi-
ras Comisiones Delegadas, que ya dieron el
gocios y centros de información de mer-
bles para la promoción de redes de coopera-
primer fruto en los I Juegos del Eixo Atlántico
cados exteriores.
ción entre las ciudades. El trabajo que pasaría
y pretendían implicar a todas las ciudades del
a ser el I Estudio Estratégico del Eixo Atlántico
Eixo en sus actividades. La visibilidad del Eixo
Promover y apoyar acciones de recupe-
se entregó en 1994, constituyendo la más
Atlántico con su presentación a las autorida-
ración, reconversión y rehabilitación del
importante de las actuaciones de la organi-
des nacionales y comunitarias.
patrimonio histórico y cultural.
zación en esta primera etapa de su historia.
Incentivar las iniciativas de cooperación
entre universidades-empresas-poderes
locales, con socios tanto públicos como
privados.
5.
6.
Esto fue así porque se convirtió en la mejor
No obstante, también se cometieron erros
carta de presentación ante las autoridades
significativos. El más importante, sin duda,
nacionales y comunitarias. En efecto, primero
no acertar a dotar a la asociación de una
Felipe González en la Moncloa, luego el pro-
estructura técnico-administrativa estable. Fo-
pio González y Cavaco Silva en el decurso de
calizar en exceso el trabajo en la obtención
la Cumbre Ibérica de Porto de noviembre y,
de fondos comunitarios a través de candida-
finalmente, el comisario de Política Regional,
turas ganadoras sin la preparación necesaria,
Bruce Millan, fueron visitados oficialmente
dando una imagen del Eixo como facilitador
por los alcaldes de Porto y Vigo para presen-
de recursos económicos en Bruselas para los
tarles la nueva asociación y el resultado de los
ayuntamientos miembros. Dependencia de la
Para poder realizar estas prioridades se con-
Estudios Estratégicos. Todo a lo largo de ese
personalidad de sus dos principales propul-
fiaba en aprovechar los respectivos cuadros
año de 1994.
sores, Gomes y Príncipe, y de las ciudades de
7.
Promover la realización de estudios en
dos frentes principales: desarrollo de
una red de gas natural interregional;
desarrollo de redes de telecomunicaciones.
8.
Construcción de puentes sobre el Miño:
Vila Nova de Cerveira-Goián y MelgaçoArbo.
Porto y Vigo que provoca un cierto desisti-
comunitarios de apoyo a España y Portugal,
en vigor entonces —1990-1994—, y en con-
Conclusiones
seguir introducir actuaciones favorables a
esos objetivos en el siguiente que se estaba
Esta primera etapa en la historia del Eixo
negociando.
se saldó con aciertos evidentes comenzan-
338 EIXO ATLÁNTICO
miento de las demás.
La necesaria redefinición
(1995-1999)
Algo más que un lobby, un staff y un financiamiento estable
En mayo de 1995, el mapa electoral del po-
to a contribuir a relanzar la asociación. En
promoción de servicios, tanto de cober-
der local en Galicia cambió radicalmente. El
segundo, rompiendo con el modelo de Porto
tura como de ocio, e incrementar así su
Partido Popular pasó de gobernar dos de las
de confiar la administración cotidiana del Eixo
visibilidad.
siete grandes ciudades a hacerlo en cinco. La
a un servicio determinado del ayuntamiento
presidencia otorgada a Vigo, en la Asamblea
—en el caso anterior al departamento de re-
de Pontevedra, en febrero de 1995, va a ser
laciones internacionales—, optando por crear
del desarrollo social y comunitario me-
ejercida por el nuevo edil, Manuel Pérez. Las
una estructura propia a cargo de un director
diante la conversión, parcial y paulatina,
reservas que la personalidad de Carlos G.
técnico, Xoán Vázquez Mao.
del Eixo en una agencia de desarrollo
•
Dotarse de un instrumento dinamizador
eurorregional.
Príncipe provocaba en los alcaldes del Partido
Popular y el convencimiento de que el Eixo
En el Consejo Deliberante de Vigo, celebrado
Atlántico era la herramienta socialista para
el 30 de octubre de 1995, Manuel Pérez ma-
Fruto de la reflexión sobre los primeros años
contrarrestar a la Comunidad de Trabajo Gali-
nifiesta su apuesta por un Eixo «que, a su efi-
de vida de la asociación, en este Consejo se
cia-Norte de Portugal, impulsada por la Xunta
cacia y dinamismo en la gestión y defensa de
acordó establecer sendas sedes operativas en
y por la CCR-N, provocó el anuncio oficial de
nuestros intereses ante la UE, sume una acce-
Porto y Vigo, con personal estable.
los alcaldes populares de la retirada de sus ciu-
sibilidad, una tangibilidad para la ciudadanía.
dades del Eixo Atlántico. Retirada que, final-
Que se perciba en la calle, entre la gente, que
El 14 de diciembre, en la ciudad de Viana do
mente, no tuvo lugar gracias a la intervención
afiance el sentimiento de pertenencia a un
Castelo, la III Asamblea General aprobó la
del presidente Fraga, quien dio instrucciones
proceso común…». En consecuencia, propo-
hoja de ruta presentada en la reunión ante-
concretas justamente para lo contrario. La
ne una hoja de ruta sustentada en tres prio-
rior, en Vigo. El documento no solo consoli-
presidencia de Manuel Pérez arranca con la
ridades:
daba las tres prioridades sino que presentaba
acciones concretas para conseguirlas.
convocatoria de un Consejo Deliberante para
tratar, justamente, la definición de objetivos
•
Fortalecer el lobby como instrumento
del Eixo y de la estrategia que se iba a seguir
de promoción y defensa de los intereses
en el futuro inmediato. Previamente, se toma-
de las ciudades miembros ante la UE y
ron dos decisiones de gran relevancia futura.
los propios estados, sin configurar un
En primer lugar, gracias al apoyo del presi-
contrapoder.
* Fortalecer el lobby:
1.
Puesta en funcionamiento del observatorio urbano.
dente de la Xunta, Manuel Fraga, se limaron
las diferencias con el alcalde de A Coruña,
Francisco Vázquez, quien se muestra dispues-
•
Fomentar la accesibilidad e implicación
del Eixo con la ciudadanía mediante la
2.
Convocar un congreso para debatir el
plan estratégico.
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 339
20 años del Eixo Atlántico
3.
Captación de inversiones, entre otros
octubre de 1997. El nuevo texto aclara las
daturas presentadas y promover otras
medios, con la creación de centros de
competencias y composición de la Asamblea
nuevas para conseguir el financiamien-
negocios en las ciudades del Eixo.
y de la Comisión Executiva. La Asamblea pasa
Realizar el seguimiento de las candi-
to necesario para alcanzar los objetivos
del plan estratégico.
3.
4.
Fomentar la competitividad con ayudas
comunitarias para redes de telecomu-
* Fomentar la visibilidad y accesibilidad del
nicaciones, transporte de mercancías y
Eixo (procurando siempre la implicación de la
formación.
sociedad civil):
1.
del Eixo.
Promover la creación —por parte de la
iniciativa privada— de un proyecto de
comunicación multimedia eurorregional.
3.
4.
5.
8.
2.
cutiva amplía sus poderes con los de representación y firma de acuerdos y contratos y
reduce su número a seis alcaldes: dos natos,
Porto y Vigo, por ser las ciudades iniciadoras
y tener sendas sedes de la asociación, y cuatro cooptados por la Asamblea con un man-
Promover encuentros de coordinación
dato de cuatro anos. Estos cambios venían a
con los actores económicos, sociales y
solucionar la duplicidad real existente entre
universitarios para realizar programas y
los dos órganos de dirección en lo que atañe
proyectos conjuntos.
a su composición. Es verdad que la Asamblea
General, a propuesta de Fernando Gomes y
Desarrollo organizativo
para contentar a los municipios del interior
—encabezados por Bragança—, optó por un
modelo imaginativo siguiendo el del Comité
Certámenes artísticos: narrativa corta y
rejo a la primera y segunda ampliación de
de las Regiones: mandatos de cuatro anos,
pintura.
las ciudades del Eixo. En efecto, a finales de
pero renovables cada dos para dar más juego
1995 se incorporan las ciudades gallegas de
a más ciudades. El presidente sería electo por
Vilagarcía de Arousa y Monforte de Lemos,
la Comisión Ejecutiva de entre sus miembros
mientras que a finales de 1997 lo harán las
por un mandato que se deja a criterio de la
portuguesas de Guimarães, Vila Nova de
Comisión, no pudiendo ser superior al de ella
Gaia y Peso da Régua.
misma, establecido en cuatro años; se deja
Deportes: Juegos del Eixo, torneo de
Promover el circuito turístico Eixo At-
abierta la posibilidad de reelección, así como
Imagen institucional: pin y regalo pro-
Al mismo tiempo, el debate interno sobre el
la del cese por decisión de dos tercios de la
pios.
futuro del Eixo, comenzado en el Consejo
Ejecutiva. En la misma línea de eficacia or-
Deliberativo, va a tener continuidad con la
ganizativa, la Asamblea General acabó por
Encuentro eurorregional de la tercera
decisión adoptada por la IV Asamblea Gene-
aprobar que la ciudad que fuera a relevar en
edad.
ral —celebrada en Vila Real el 27 de septiem-
la Presidencia ocupara la Vicepresidencia.
* Convertirse en una agencia de desarrollo:
1.
grada solo por los alcaldes. La Comisión Exe-
Este concreto y ambicioso programa fue pa-
lántico interior y exterior.
7.
6.
Línea propia de publicaciones.
fútbol y vuelta ciclista.
6.
Completar el mapa de infraestructuras
aprobado en 1992.
Publicación, en forma de revista o periódico, de un órgano de comunicación
2.
5.
a ser el órgano superior de la asociación inte-
bre de 1996­—, quien encarga la redacción
de un documento base al alcalde de Chaves,
La primera Comisión Ejecutiva, integrada por
el doctor y politólogo Alexandre Chaves.
los alcaldes de Vigo, Porto, Viana, Braga, San-
Como resultado del informe presentado por
tiago y Ourense, acordó en su primera sesión
Promoción del tejido industrial median-
Chaves, se procedió a una modificación sus-
—celebrada en Santiago el 12 de febrero de
te la presencia selectiva en ferias e intro-
tancial de los estatutos fundacionales en la
1998­— nombrar a Xoán Vázquez Mao, has-
ducción en nuevos mercados.
Asamblea General de Guimarães, el 31 de
ta ese momento director técnico, secretario
Crear la agencia de desarrollo.
340 EIXO ATLÁNTICO
general del Eixo Atlántico. Una decisión que
Por otra parte, se aprovechó la reforma para
años siguientes y se añadió una nueva con-
iba a cambiar considerablemente la dinámica
darle legalidad a las reuniones sectoriales que
sistente en la consolidación interna del Eixo
interna de la organización. De entrada, el se-
pasan a denominarse Comisiones Delegadas,
como fruto del fomento del debate interno
cretario general pasará a formar parte de la
integradas por concejales y dirigidas por la
generado desde la llegada a la presidencia
Comisión Ejecutiva, con voz pero sin voto,
Comisión Ejecutiva. En la Asamblea Gene-
de Manuel Pérez. Esta última prioridad ya fue
ejerciendo las funciones de secretario de esta.
ral de Lugo, el 30 de octubre de 1998, se
comentada suficientemente en el apartado
Para darle continuidad al trabajo de la asocia-
aprobó el reglamento interno que modificó
anterior por tanto vamos a centrarnos en las
ción, el artículo 14 de los nuevos estatutos
la composición de las Comisiones Delegadas
tres primeras.
había recogido la instalación de dos sedes
que podían venir a ser integradas también
permanentes en Porto y Vigo, dejando abierta
por asesores o técnicos, si bien, cuando le
la posibilidad de abrir otras en otras ciuda-
fueran delegadas funciones ejecutivas, debe-
des cuando se estimase oportuno. Así mismo,
rían estar integradas por concejales. En reali-
desde febrero de 1997, el Eixo tuvo una sede
dad, ya en la Asamblea General de Viana, del
torio Urbano. El nuevo equipo técnico,
en Bruselas por motivo del convenio firmado
14 de diciembre de 1995, se había decidido
comandado por Vázquez Mao, logró
con la Fundación Galicia-Europa, la cual aco-
crear cuatro Comisiones Delegadas: turismo,
financiamiento para la constitución del
gió a los sucesivos becarios allá destacados
deportes, revista del Eixo y plan estratégico
Observatorio Urbano del Eixo Atlántico,
por la asociación. La creación de un staff pro-
y artículo 10 del reglamento FEDER para fi-
con sede en Vigo, a través del progra-
pio se consolidó con la contratación de dos
nanciamiento de estructuras de cooperación
ma comunitario RISI II. Se implicaron en
coordinadoras locales para las sedes de Porto
transfronteriza. Este carácter puntual de los
él más de treinta entidades de las dos
y Vigo. La labor de este equipo técnico no solo
temas de las Comisiones dio paso a una ma-
regiones, con especial incidencia en
permitió un salto cualitativo en el quehacer
yor estabilidad, a partir de 1998, con el fun-
las áreas de Vigo-Pontevedra y Porto-
del Eixo, sirvió también para sanear las finan-
cionamiento de cuatro Comisións Delegadas:
Braga.
zas de la asociación. En efecto, Vázquez Mao
cultura, educación y bienestar social, turismo
referirá en el documento de líneas estratégicas
y deportes.
*Fortalecer el lobby:
1.
2.
que presenta a la Comisión Ejecutiva, en no-
Puesta en funcionamiento del Observa-
Convocar un congreso para debatir el
plan estratégico. Tuvo lugar en Vigo, los
viembre de 1999, que: «La deuda acumulada
Finalmente, a imagen del Consejo Económi-
días 17 y 18 de octubre de 1996 y fue
por el impago de los ayuntamientos provocó
co-Social de la UE, se incluía la constitución
inaugurado por el actual presidente del
la inexistencia de dinero en las cuentas banca-
de un consejo similar en el Eixo para facilitar
Gobierno español, Mariano Rajoy, por
rias cuando se crea el staff en 1995…», en la
su conversión en agencia de desarrollo eu-
entonces ministro de Administraciones
misma línea, el alcalde de Lugo, Joaquín María
rorregional y órgano de visibilidad social. No
Públicas. En palabras de Manuel Pérez
García Díez, en la Asamblea General de San-
obstante, nunca llegó a crearse e incluso en
abordaba tres temas clave: «El primero,
tiago del 12 de febrero de 1998, manifestaba
el reglamento interno de 1998 ya no se habla
las infraestructuras, casi que la causa
que los impagos representaban un tercio de
de él.
del nacimiento del Eixo. El segundo,
los gastos. Estas penurias presupuestarias obligarán a aprobar cuotas extras para hacer fren-
la modernización administrativa que
El desarrollo programático
te a actividades como el Observatorio Urbano
en España es un tema candente en su
formulación política de administración
o los Juegos del Eixo Atlántico. El saneamiento
Las tres prioridades acordadas en la Asamblea
única y en Portugal en la suya de regio-
de las cuentas será una de las grandes aporta-
General de Viana do Castelo de diciembre de
nalización y, por último, se pasa revista
ciones de esta etapa.
1995 guiaron la actuación del Eixo en los
al citado estudio de diagnosis, base de
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 341
20 años del Eixo Atlántico
futuras actuaciones de carácter estraté-
formación de estos, establecimiento de
abarcaba el Eixo Atlántico que saldrán
gico.». El congreso se organizó en siete
socios europeos estables comenzando
del de la imprenta en 1999.
mesas-conferencia: la modernización
por la firma de un convenio de colabo-
de la administración; la política de la
ración en temas turísticos y deportivos
Comisión Europea; el estudio de diag-
con el condado británico de Northum-
pintura. En diciembre de 1996, coinci-
nosis; el desarrollo económico en Gali-
berland, ya en 1996, ampliados al año
diendo con la feria de arte contemporá-
cia; el desarrollo económico en el norte
siguiente con Alessandria en el norte de
nea de Porto, se otorgaron los primeros
de Portugal; las infraestructuras en Ga-
Italia y con Brandeburgo en Alemania.
premios de pintura. Para la segunda
4.
licia; y las infraestructuras en Portugal.
edición se presentaron ya doscientas
Contó con la presencia de destacadas
* Fomentar la visibilidad y accesibilidad del
cincuenta y cuatro obras en una inicia-
personalidades políticas y económicas,
Eixo (procurando siempre la implicación de la
tiva de éxito que se mantiene hasta la
sociedad civil):
actualidad, transformada en bienal, y
encabezadas por el ministro español de
Administraciones Públicas, Mariano Rajoy. Se extrajo como conclusión que era
necesario generar un espacio político
que recorre diversas ciudades del Eixo.
1.
mavera de 1997, vio nacer el Premio de
Narrativa del Eixo gracias, entre otros, al
del Eixo. Habría que aguardar hasta la
mitiesen relacionarse a los ciudadanos
esfuerzo del presidente de los editores
siguiente etapa, posterior al 2000, para
dentro de un modelo urbano regido por
gallegos, Carlos Blanco; entre los gana-
que naciese la revista Eixo. Revista de
actividades terciarias y por una oferta
dores de las sucesivas ediciones, publi-
pensamiento del Eixo Atlántico.
de enseñanza superior creciente.
Promover nuevas candidaturas para
El Día Internacional del Libro, en la pri-
Publicación, en forma de revista o periódico, de un órgano de comunicación
urbano y unas infraestructuras que per-
3.
Certámenes artísticos: narrativa corta y
2.
cadas en gallego y en portugués, están
Xosé Luis Ferrín, Rui Miguel Oliveira,
Promover la creación —por parte de la
Bernardino Graña, Francisco Duarte
iniciativa privada— de un proyecto de
conseguir el financiamiento necesario
Mangas, Xosé Carlos Caneiro o Bento
comunicación multimedia eurorregio-
para alcanzar los objetivos del plan es-
Gonçalves. Amén de estos dos certá-
nal. No llegó a cuajar la iniciativa a pe-
tratégico. Se hizo, en primer lugar, un
menes previstos inicialmente, el Eixo
sar de que la Comisión Ejecutiva, en su
importante esfuerzo de formación de
patrocinó varias ediciones del Festeixo,
sesión del 24 de julio de 1998, llegó a
un festival de teatro nacido en Viana do
dos en Vilagarcía de Arousa y Viana do
estudiar una propuesta conjunta de La
Castelo; el Fórum Cinematográfico del
Castelo, en junio y julio de 1996; los po-
Voz de Galicia y Jornal de Notícias para
Eixo Atlántico, dentro del Festival Inter-
nentes fueron ocho altos representantes
hacer un suplemento conjunto denomi-
nacional de Cine Independiente de Ou-
de la DG Regio. Después se presentaron
nado Noticias do Eixo Atlántico.
rense y la primera edición del certamen
técnicos en sendos seminarios celebra-
de vídeos Paso da raia de Ferrol.
hasta trece candidaturas y se obtuvieron
finalmente dos. Un resultado poco ren-
3.
Línea propia de publicaciones. Se em-
table que llevó a diseñar una estrategia
pezó por una guía del Eixo Atlántico y
que pasaba por contar en cada ayun-
otra de los recursos culturales de sus
fútbol y vuelta ciclista. Los Juegos, con
tamiento con un responsable político
ciudades. El salto cualitativo se dio en
cadencia bianual ininterrumpida has-
y otro técnico para asuntos comunita-
1998 con el encargo para elaborar dos
ta el presente, son la realización más
rios —a finales de 1996 el 80 % de los
monografías: una sobre la geografía y
importante en este frente, rotando en
ayuntamientos ya contaban con ellos­—,
otra sobre la historia del territorio que
cada convocatoria entre una ciudad
342 EIXO ATLÁNTICO
5.
Deportes: Juegos del Eixo, torneo de
gallega y otra portuguesa, siendo en
* Convertirse en una agencia de desarrollo:
Conclusiones
esta etapa una de las actividades que
más presupuesto movió, pero también
Captación de inversiones, entre otros
La presidencia de Manuel Pérez comenzó en
que más satisfacciones dio; la primera
medios, con la creación de centros de
un momento difícil para el Eixo por dos mo-
edición se celebró entre los días 20 de
negocios en las ciudades del Eixo. En
tivos. Por una parte, un elemento externo ya
xuño y 18 de julio de 1995 en diez ciu-
enero de 1998, con la presencia de di-
que en 1995 no estaba abierto ningún deba-
dades a lo largo de los fines de semana
rigentes empresariales de las dos regio-
te comunitario sobre nuevos marcos de apo-
y fue el escaso eco mediático, fuera de
nes y de Manuel Fraga, presidente de la
yo financiero como había sucedido la etapa
la localidad, y la compleja intendencia
Xunta de Galicia, se inauguraba el centro
anterior y eso obligaba a una redefinición del
lo que llevó a la celebración bianual y
de negocios del Eixo, en Vigo. Lamenta-
proyecto Eixo. Por otra, un elemento inter-
blemente, al año siguiente las cosas no
no ya que la falta de una estructura técnico-
acabaron de ir bien, en el informe pre-
administrativa estable, la apatía de algunos
1.
con una sola sede; el eco mediático tiene un punto de inflexión en los III Juegos, celebrados en Chaves en 1999 e
sentado por el secretario general, en la
inaugurados por el primer ministro por-
sesión de la Comisión Ejecutiva del 4 de
tugués, António Guterres; baloncesto,
noviembre de 1999, se hablaba de que
atletismo, balonmano, fútbol (sala o 7)
«su actividad está paralizada debido a
y natación van a ser los más destaca-
conflictos no declarados entre algunas
dos de entre los deportes de los Juegos
entidades empresariales asociadas». En
en las sucesivas ediciones. El torneo de
julio de 1998, el Eixo obtiene un nuevo
fútbol juvenil llegó a tener una edición
éxito al lograr la aprobación del proyecto
en la ciudad de Vigo, en 1996, llegó a
MILLENIUM, dentro del programa Reci-
congregar a ocho mil personas viendo
te II, para apoyar la internacionalización
la final retransmitida por la Televisión de
de las empresas de la Eurorregión, en
Galicia. La vuelta ciclista no llegó a na-
colaboración con las más importantes
cer pero sí varias ediciones de la regata
asociaciones empresariales del territorio;
del Eixo Atlántico.
Ourense será sede del proyecto.
6.
Imagen institucional: Lo más relevante
miembros y las dificultades de caja ponían en
peligro la continuidad de la asociación en un
momento de fuerte cambio político en el poder local en Galicia.
Pueden condensarse las aportaciones de esta
etapa de la vida del Eixo diciendo que se dio
cumplida respuesta a esos dos desafíos. En
efecto, sin dejar la función de lobby, el Eixo
hizo un esfuerzo muy importante, con relativo éxito, en hacerse visible y útil para la sociedad que le daba cobijo. Quiso ser más ambicioso y comenzar a andar un camino que lo
llevara a convertirse en una agencia de desarrollo local eurorregional apostando por unir
los esfuerzos de todos los actores sirviendo
2.
Completar el mapa de infraestructuras
como vehículo de coordinación, con los pro-
del Eixo para premiar a personas o en-
aprobado en 1992. En mayo de 1998
yectos del Observatorio Urbano y de Mille-
tidades que se hubiesen distinguido por
quedaban definitivamente conectadas
nium como guía; para que todo esto fuese
su contribución al fomento de la coope-
por autopista las dos regiones del Eixo
posible se procedió a una reforma sustancial
ración entre Galicia y Norte de Portugal.
Atlántico. A partir de entonces, el acen-
de los estatutos fundacionales. La mejora
Los primeros premiados fueron el presi-
to se va a poner en las conexiones del
de las relaciones institucionales fue notable
dente de la República portuguesa, Má-
llamado Eixo interior y en la mejora del
como lo demuestra la presencia en actos del
rio Soares, y el presidente de la Xunta
ferrocarril Porto-Vigo, reivindicación,
Eixo del presidente de la Xunta y de la CCR-
de Galicia, Manuel Fraga. En otro orden
esta última, que pasará a convertirse
N, de ministros y secretarios de estado de los
de cosas, en diciembre de 1999 quedó
en una de las banderas simbólicas de la
dos países e incluso del primer ministro de
abierta la web del Eixo Atlántico.
asociación.
Portugal. Pero si tuviésemos que destacar dos
fue la decisión de instituir las medallas
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 343
20 años del Eixo Atlántico
herencias que cimentaron el futuro del Eixo,
discurso de reclamación de un mayor poli-
terminar citando ese informe: «Las relaciones
sin duda, tendríamos que referirnos a la crea-
centrismo que no ahogara el dinamismo de
institucionales entre la Región Norte y Gali-
ción del staff técnico permanente, con sus
la asociación en el eje Porto-Vigo. Esto tuvo
cia no son responsabilidad del Eixo Atlántico,
sedes, y al saneamiento de las finanzas desde
cosas positivas como la descentralización de
por lo que nuestro papel ha de ser estructu-
la inexistencia de fondos en la caja en 1995,
actividades del Eixo para hacerlo visible en
rador y vertebrador desde el punto de vista
hasta el superávit de 142 762 euros para po-
todas las ciudades y darle a todas un papel
de la defensa de los intereses del sistema ur-
sibilitar la nueva estrategia de contar con un
significativo, pero trajo consigo también el
bano (…), dejemos de ser únicamente trans-
fondo de reserva capaz de hacer frente a la
inconveniente de que muchas intentaron
fronterizos para reivindicar nuestro carácter
parte de financiamiento de los proyectos co-
convertir actividades culturales propias en
de experiencia innovadora en el escenario
munitarios conseguidos hasta el ingreso total
actividades del Eixo, cofinanciadas por todos
interregional europeo (…), concentración
de las cuotas de los municipios. El éxito en
e, incluso, eludir el pago de las cuotas a cam-
frente a dispersión. Necesitamos concentrar
las candidaturas presentadas al INTERREG IIA
bio de estas actividades, algo que tuvo que
nuestras actuaciones y los recursos dedicados
para financiar los programas internos del Eixo
ser corregido a partir del 2000. También la
a ellas para evitar caer en una dispersión a la
es una de las claves de este saneamiento de
irrupción mediática del Eixo lo convirtió en
que tendemos por causa de la presión y las
las cuentas.
un actor que comenzó a ser solicitado para
demandas ciudadanas así como de un mal
apoyar todo tipo de iniciativas de coopera-
entendido concepto del reparto del juego
En el lado negativo es necesario situar el fra-
ción transfronteriza mucho más allá de sus
interno entre los miembros de la asociación,
caso a la hora de constituir el Consejo Econó-
capacidades y, sobre todo, de sus compe-
que perciben como una norma no escrita que
mico y Social previsto en los nuevos estatutos
tencias como muy bien señaló el secretario
todas las peticiones han de ser atendidas
de 1997. Los alcaldes de Viana do Castelo,
general en su informe a la Comisión Ejecu-
para no generar tensiones internas».
de Vila Real y de Bragança mantuvieron un
tiva del 4 de noviembre de 1999. Queremos
344 EIXO ATLÁNTICO
La etapa de la consolidación
(2000 - 2006)
Un actor fiable
La nueva etapa comienza con cambios im-
sus palabras puede sintetizarse gran parte de
esta Asociación transfronteriza. Proyec-
portantes. El color político del poder local
esta fase de la historia del Eixo:
tos como el Original S.I.N., que preten-
en Galicia vuelve a cambiar en las elecciones
de combatir la exclusión social, con la
de 1999 y la izquierda gobierna en todas las
« (…) La verdad es que la asociación de
preparación conjunta con vista a un de-
grandes ciudades excepto Ourense. A su vez,
las ciudades que constituyó el Eixo Atlán-
sarrollo local sostenible de las Agendas
las elecciones del 2001 en Portugal van a su-
tico do Noroeste Peninsular vino a permi-
21, de dieciséis de estas ciudades o como
poner también un giro importante simboliza-
tir la estructuración del territorio por la
el Centro de Estudios Eurorregionales,
do con la victoria de Dr. Rui Rio (PSD) frente a
definición de una red de infraestructuras
que potencia las complementariedades
Fernando Gomes (PS) en la ciudad de Porto.
viarias y ferroviarias. Al presentar en el
de seis universidades del Eixo Atlántico,
La presidencia y las vicepresidencias del Eixo
año 2000, el Mapa de infraestructuras
son iniciativas que merecen ser destaca-
salen de Porto y Vigo para ser asumidas por
del Eixo Atlántico, los dieciocho presi-
das y aplaudidas. Como también son las
ciudades medias e incluso del interior como
dentes de Cámara y alcaldes de dos paí-
iniciativas que promueven la cultura de
Braga y Ourense. La agenda 2000 abre la ne-
ses diferentes, miembros de cinco parti-
toda una región de la Península Ibérica
gociación para un nuevo marco comunitario
dos diferentes, demostraron que saben
con especificidades tan propias y tan di-
de apoyo en el que las estructuras de coope-
poner el desarrollo de sus regiones, el
versificadas. Los Premios de Pintura y de
ración transfronteriza van a tener un papel
bienestar, la calidad de vida de sus po-
Narrativa, el Festival de Teatro Indepen-
muy destacado.
blaciones por delante de cualesquiera
diente, el Fórum Cinematográfico, son
divergencias de carácter partidario o de
contribuciones muy importantes para la
Uno de los elementos más destacados de este
cualesquiera pretensas guerrillas de fron-
preservación de valores del Noroeste Pe-
período fue el sensible salto hacia delante en
tera que verdaderamente no existen (…)
ninsular (…)»
las relaciones institucionales, después de la
Pues son también objetivos prioritarios
mejora experimentada en la etapa anterior.
del Eixo Atlántico promover el bienestar
Pero si la intervención del primer ministro
En efecto, la fecha del 31 de enero del 2004
social, la dinamización de la movilidad y
Durão Barroso en la Asamblea del Eixo cons-
es central en este sentido. En el transcurso
del mercado de trabajo, proteger y va-
tituye un momento importante en su consoli-
de la Asamblea General del Eixo, celebrada
lorizar el medio ambiente, desarrollar el
dación, es necesario no olvidar que ya antes,
en Bragança, se produjo un largo discurso
turismo y las actividades económicas,
su antecesor en el cargo, António Guterres,
del primer ministro portugués, José Manuel
sociales, culturales y deportivas, relacio-
había inaugurado la III edición de los Juegos
Durão Barroso, quien acudió acompañado de
nadas con raíces y con las identidades
del Eixo celebrados en Chaves en el mes de
sus ministros de Ciudades y de Cultura. En
de los municipios que forman parte de
julio de 1999. La presencia del ministro por-
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 345
20 años del Eixo Atlántico
tugués de Medio Ambiente, José Sócrates,
ver aprobadas todas las candidaturas presen-
ambiente, planeamiento, turismo y cultura.
en el Seminario de Regeneración Urbana,
tadas al INTERREG IIIA.
Estas Comisiones son una buena prueba de
coorganizado con el Comité de las Regiones
las preocupaciones e intereses que tenía el
en Braga el 28 de mayo del 2001. La presen-
En la misma línea de colaboración y de en-
cia del Presidente de la Xunta de Galicia, Ma-
tendimiento con las demás instituciones hay
nuel Fraga, en la Asamblea General de julio
que destacar la firma de protocolos tripar-
El 3 de octubre del 2002, en la ciudad de Va-
del 2001, celebrada en Ourense. La presencia
titos con la Xunta de Galicia y el Gobierno
lencia, se celebró la XVIII Cumbre Ibérica que
de la ministra de Medio Ambiente española,
portugués para el desarrollo de las Agendas
acordó aprobar el Tratado Bilateral de coope-
Cristina Narbona, en la Asamblea General del
21 a lo largo del año 2002. También la fir-
ración de entidades territoriales entre España
2006 celebrada en Santiago y en la que se
ma de convenios con el Instituto Portugués
y Portugal, siguiendo lo dispuesto en el desa-
firmó la Carta de Aalborg por todos los ayun-
de la Juventud y con la Xunta de Galicia en
rrollo de la convención de Madrid del Conse-
tamientos miembros.
materia de juventud, ambiente y ordenación
jo de Europa. Este Tratado de Valencia, como
del territorio.
será conocido, y que entraría en vigor en el
La consolidación del Eixo como un interlocutor privilegiado de las instituciones regio-
Eixo Atlántico por entonces.
2004, sirvió como oportunidad para modifiDesarrollo organizativo
nales, nacionales y europeas tienen un hito
car los estatutos del Eixo, entre el 2003 y el
2004. El nuevo texto define al Eixo como una
con la firma del protocolo de incorporación,
La capacidad de adaptación dinámica de las
institución de derecho privado portugués y,
como miembro de pleno derecho, —a través
estructuras organizativas del Eixo ya venía
como tal, se dota de un Consejo Fiscal inte-
de la constitución de una comisión específica
siendo una constante en su historia que aho-
grado por un contable portugués, otro galle-
para el tratamiento de todas las cuestiones
ra, una vez más, volverá a ponerse de mani-
go y por el secretario general. El nuevo órga-
relacionadas con el desarrollo del sistema ur-
fiesto. En efecto, a las Comisiones Delegadas
no será el encargado de fiscalizar las cuentas
bano eurorregional— a la Comunidad de Tra-
institucionalizadas en los estatutos de 1997,
de la institución y dar su conformidad. Tam-
bajo Galicia-Norte de Portugal, el 28 de junio
aunque en funcionamiento prácticamente
bién se hace obligatoria una modificación de
del 2000. Hay que destacar que en la esti-
desde los primeros momentos, se unieron las
la composición de la Comisión Ejecutiva, que
pulación quinta del acuerdo de integración
Comisiones Técnicas. La Comisión Ejecutiva,
ha de ser impar, pasando a estar integrada
se decía, textualmente: «La Comunidad de
en su sesión de 28 de abril del 2000, acordó
por siete miembros y manteniendo Porto y
Trabajo asumirá las iniciativas del Eixo Atlán-
crear cinco Comisións Técnicas: turismo, in-
Vigo en su condición de miembros natos.
tico, previamente acordadas, y las defenderá,
fraestructuras, energía, desarrollo social y de-
Para evitar el desequilibrio territorial se optó
llegado el caso, ante los gobiernos español y
portes, a las que se uniría una sexta, —creada
por la imaginativa fórmula de nombrar un
portugués y ante las instituciones comunita-
en la sesión del 20 de abril del 2001—, la de
vocal suplente —normalmente de la región
rias, entre otros, aquellos proyectos que pue-
nuevas tecnologías. Las Comisiones Técnicas
que tiene la presidencia— no recogida en los
dan ser cofinanciados por iniciativas comuni-
creadas por la Comisión Ejecutiva estaban
estatutos, pero acordada en la sesión de la
tarias como INTERREG.». Prueba de los rédi-
integradas por personal especializado de los
Comisión Ejecutiva del 12 de enero del 2005.
tos obtenidos por el Eixo de esta estrategia
ayuntamientos elegidos por la propia Ejecu-
Sí se recoge y normativiza la composición y
de integración eurorregional son las palabras
tiva y presididas por el secretario general. A
funcionamiento de las Comisiones Técnicas,
de agradecimiento que su presidente, Xosé
su vez, las Comisións Delegadas, formadas
al tiempo que desaparecen el Consejo Deli-
Sánchez Bugallo, tendrá para la Comunidad
por concejales, siguieron su trabajo. Para el
berativo y el no nato Consejo Económico y
de Trabajo en la Asamblea General de enero
final de esta etapa, en el 2006, existían sie-
Social. Con todo, lo más significativo es la
del 2006 por su apoyo, que permitió al Eixo
te: educación, juventud, deportes, medio
institucionalización de la Secretaría General
346 EIXO ATLÁNTICO
dotada de competencias gestoras, de repre-
del Eixo debido a las demandas de ingreso
mediante las Auditorías Urbanas y las Agen-
sentación y firma de contratos y acuerdos
que ya tenían un precedente con la solicitud
das 21. En quinto lugar, la apuesta por la so-
con terceros, así como todas las que la Pre-
formal de Matosinhos en el 2001, rechazada
ciedad del conocimiento a través del Centro
sidencia y la Comisión Ejecutiva deleguen en
en el 2003. En efecto, en sucesivas Ejecutivas
de Estudios Euro-Regionales. Finalmente, la
ella. En el 2003, el Eixo se va a dotar de las
se tomó nota del interés por adherirse de las
consolidación de los programas propios en
dos sedes operativas que aún hoy conserva,
gallegas Viveiro y Ribadeo y de las portugue-
materia de cultura y deporte.
en Porto y Vigo, con sendas coordinadoras,
sas Matosinhos, Famalicão, Penafiel y Vilar
reforzando así el staff de la Secretaría Ge-
de Condes. En la sesión del 9 de noviembre
La presidencia de Mesquita Machado, entre
neral. La consolidación de las sedes incluso
se acordó que no sería un problema que una
1999 y 2001, tuvo en el II Mapa de Infraes-
llevó a acordar que todas las reuniones de la
futura ampliación desequilibrara el empate
tructuras uno de sus ejes. La proximidad de la
Ejecutiva se celebrasen en la sede de Vigo, el
9-9 existente en esos momentos; pero que
Eurocopa de fútbol del 2004 que se iba a ce-
15 de septiembre del 2000; no obstante, este
la entrada de nuevos miembros debería res-
lebrar en Portugal, con tres sedes en el Norte,
acuerdo solo tuvo vigencia para el año 2001,
ponder a los intereses políticos, económicos
era una ocasión magnífica para reivindicar la
en los siguientes se volvió al modelo rotatorio
y estratégicos del Eixo. Como resultado final,
mejora de las comunicaciones del territorio.
de las sedes de la Ejecutiva.
por unanimidad, la Comisión Ejecutiva recha-
También, por supuesto, los nuevos marcos
zó cualquiera ampliación.
comunitarios de apoyo para el período 2000-
La aprobación definitiva de estos estatutos,
en la Asamblea General de enero del 2004,
2006. Se partió del I Mapa aprobado en
El desarrollo programático
supuso también la racionalización de las cuo-
1994 para recoger aquellas infraestructuras
contempladas y no ejecutadas, no sin seña-
tas que cada ayuntamiento miembro tenía
Esta etapa transcurre bajo tres presidencias
lar el hito de la conexión por autopista desde
que abonar. En efecto, el artículo 8.2 esta-
completas, las de los alcaldes de Braga,
Porto a Coruña logrado en 1998. Ahora se
blece que estas deben guardar proporción
Mesquita Machado; de Ourense, Cabezas
pedía a los ayuntamientos que establecieran
con la situación socio-económica de cada
Enríquez; y de Porto, Rui Rio; y una cuarta
sus prioridades, haciendo hincapié en las cir-
municipio. En la siguiente Asamblea General,
parcial, la del alcalde de Santiago, Sánchez
cunvalaciones necesarias para descongestio-
en enero del 2005, se acordó la creación de
Bugallo. Un estupendo síntoma de la conso-
nar el tráfico. Los alcaldes de Bragança, Vila
tres categorías, en función de la población de
lidación alcanzada con traspasos regulares
Real y Lugo, especialmente, batallaron para
cada ayuntamiento. La categoría A, para los
siempre en el plazo previsto.
favorecer el equilibrio litoral-interior a partir
que superaran los 200 000 habitantes, ten-
de la red de infraestructuras. Un equipo de
dría una cota de 28 000 euros anuales. La
Los focos de interés del Eixo van a tener
investigadores de las dos regiones, comanda-
categoría B, para aquellos que tuvieran entre
una gran continuidad con la etapa anterior.
dos por el profesor Xulio Pardellas, elaboró el
50 000 y 199 999, con una cuota de 12 000
En primer lugar las infraestructuras, con un
estudio en permanente diálogo con la Comi-
euros anuales. Finalmente, la categoría C,
papel estelar para la conexión ferroviaria de
sión Delegada y con la Comisión Técnica; la
para municipios con menos de 50 000 habi-
alta velocidad. En segundo lugar, la planifi-
primera creada y presidida por el ingeniero
tantes, debería abonar 6 000 euros anuales.
cación estratégica, especialmente con la ela-
António Lacerda del ayuntamiento de Porto.
Con todo, siguió habiendo problemas con los
boración de los II Estudios y el Congreso de
El Mapa —publicado en el 2000— destacaba
atrasos en los pagos.
Ourense de marzo del 2005. En tercer lugar,
la necesidad de acometer un corredor inte-
el turismo con el impulso personal del alcalde
rior, clave para el equilibrio territorial, que
El año 2005 será año de debate en torno a la
de Porto, Rui Rio. En cuarto lugar, el traba-
ayudase a minimizar la deslocalización demo-
posibilidad de ampliar el número de ciudades
jo en los ámbitos ambientales y energéticos
gráfica y económica a favor del corredor at-
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 347
20 años del Eixo Atlántico
lántico. La estrategia pasaba por la unión de
conexión Porto-Vigo, que esa conexión debe-
conclusiones que incidían en la necesidad de
Peso de Régua y Lugo a través de autopistas
ría hacerse en un plazo nunca superior al de
apostar por el policentrismo como modelo de
o vías rápidas. Por otra parte, se abogaba por
la conexión Lisboa-Madrid —una prioridad
ordenación del territorio, en la participación
la creación de un corredor ferroviario de alta
que tenía desplazada la anterior del 2002 en
ciudadana como modelo de gobernanza y
velocidad Porto-A Coruña, dentro de las prio-
las agendas de los gobiernos peninsulares—,
legitimidad democrática, en la empleabilidad
ridades de las grandes redes transeuropeas.
que dadas las distancias de 60 km entre los
como horizonte de la formación, en la movi-
Este Mapa fue un elemento muy importante
núcleos urbanos, no se considera adecuada
lidad como fin último de las infraestructuras,
para sostener, de manera documentada, las
una velocidad de 350 km/h y se apuesta por
en las industrias culturales como elemento de
reivindicaciones del Eixo como lobby eurorre-
cubrir el tramo Porto-Ferrol en dos horas y
dinamización y desarrollo económico, en la
gional en Madrid, Lisboa y Bruselas. En efec-
que la línea fuese de ancho europeo hacien-
importancia del impulso de los poderes pú-
to, en los meses siguientes fue presentado
do compatible el transporte de personas y
blicos al desarrollo y a su complementariedad
al ministro de Fomento español, Francisco
mercancías conectándose con los puertos y
con el impulso que debe llegar de los agentes
Álvarez Cascos, al primer ministro portugués,
aeropuertos de la Eurorregión.
económicos y sociales, en la importancia de
António Guterres, y a la vicepresidenta de la
las TIC, etc. Un equipo de expertos de alto
Comisión Europea encargada de los trans-
Por lo que respecta al segundo objetivo ope-
nivel, entre ellos antiguos presidentes de la
portes, Loyola de Palacio. Si la década final
rativo, la elaboración de los II Estudios Es-
Xunta o antiguos ministros portugueses, se
del siglo pasado había sido la de las carrete-
tratégicos, se pone en marcha al comienzo
encargó de condensar todo ese know how
ras, se quería que la primera del nuevo fuera
de la presidencia de Cabezas Enríquez. Se
en una hoja de ruta: la agenda estratégica
la del ferrocarril de alta velocidad. Las cosas
trataba de acomodar los hechos, práctica-
del Eixo para 2007-2013.
comenzaron bien y en la XVIII Cumbre Ibé-
mente una década antes, a realidades muy
rica, celebrada el 3 de octubre del 2002 en
cambiantes y, sobre todo, acomodarlos a las
El tercer objetivo operativo era la puesta en
Valencia, los dos gobiernos acordaron que el
nuevas estrategias de Lisboa y Gotemburgo
marcha de un ambicioso plan de promoción
enlace Porto-Vigo sería el primero transfron-
impulsadas por la Unión Europea. Desde el
turística con el alcalde de Porto, Rui Rio,
terizo unido por tren de alta velocidad. Así
primer momento, el Eixo apostó por contar
como principal animador desde los primeros
mismo, el gobierno español aprobaba, en el
con los investigadores de las universidades
momentos. Ya en la Asamblea General de
2003, un Plan Galicia para paliar el desastre
de las dos regiones, con las aportaciones de
enero del 2000 se acordó promover un plan
del Prestige e incluía en él la práctica totali-
cincuenta y ocho investigadores, coordina-
de turismo basado en: estudio de la implan-
dad de las infraestructuras gallegas propues-
dos por los profesores Xosé Manuel Souto,
tación de una central de reservas conjunto;
tas por el Eixo Atlántico, pero el cambio de
António Figueiredo y Xan Bouzada. Los estu-
programa de formación y calidad en el sec-
gobierno en el 2004 pospuso el Plan.
dios se consolidaron en tres volúmenes que
tor turístico; promoción del termalismo. En
versaban sobre: sistema urbano y desarrollo
la Asamblea General del 2002, Rui Rio va a
El tren de alta velocidad pasó a convertirse en
sostenible; políticas sociales y ciudadanía; y
proponer la creación de una empresa mixta,
una de las principales señales mediáticas del
competitividad e innovación. La puesta de
con capitales públicos y privados, mientras
Eixo, hasta el punto de ser identificado como
largo de estos II Estudios Estratégicos tuvo
que el representante de Braga apuesta por
su gran valedor por los medios de comuni-
lugar, siguiendo la estela del primero, en el
la creación de un turoperador luso-galaico
cación y por la ciudadanía. Su seguimiento
Segundo Congreso del Eixo, celebrado en
que sea capaz de colocar paquetes conjun-
será preocupación constante de la Ejecutiva
Ourense a finales de marzo del 2005, quizás
tos en los turoperadores
que —en su sesión del 9 de noviembre del
menos mediático pero mucho más produc-
Finalmente, la Comisión Ejecutiva, el 24 de
2005— acordó considerar irrenunciable la
tivo. De este evento surgieron una serie de
septiembre del 2002, optó por una empre-
348 EIXO ATLÁNTICO
internacionales.
sa mixta bajo la figura del turoperador. En
se completó con sendos convenios con las
a un gobierno regional, a una administración
la siguiente Asamblea General de enero del
autoridades gallegas y portuguesas compe-
regional y a una asociación transfronteriza de
2003 se acuerda que la participación del Eixo
tentes en la materia a lo largo del 2002 y el
municipios; el protocolo fundacional se firmó
en la futura empresa mixta no supere el 10
2003. Así, el 75 % de los ingresos obtenidos
en diciembre del 2002. Entre los aspectos ne-
% para facilitar la entrada del sector privado
en el 2004 procedieron del cofinanciamien-
gativos del CEER hay que hablar de la excesi-
como rector de esta, quedando el alcalde de
to europeo a las Agendas 21 y las Auditorías
va lentitud en la toma de decisiones. El CEER
Porto autorizado para gestionar el tema. La-
Urbanas. Esta ingente labor de documenta-
careció de una definición clara y nítida de su
mentablemente, la creación de esa empresa
ción y sistematización de indicadores se vio
función. Sus fines eran demasiado vagos. Las
mixta quedó definitivamente aparcada por
completada con la apuesta por la creación de
universidades se preguntaban qué les podía
la Executiva, en la sesión del 27 de octubre
un Sistema de Información Geográfica, con
aportar que ellas no fueran capaces de obte-
del 2003, por la falta de acuerdo entre los
el apoyo financiero del INTERREG IIIA y de la
ner por su cuenta. Las autoridades públicas
potenciales socios privados. Tuvo más éxito
Xunta de Galicia.
y el Eixo Atlántico fueron abandonando su
presencia en el CEER.
el acuerdo con American Express para la edición de una guía turística de la Eurorregión
La apuesta por la sociedad del conocimiento,
que, con una tirada de 150 000 ejemplares,
en línea con la Agenda de Lisboa, constitu-
Por último, los programas propios del Eixo
vio la luz en el 2004.
yó el quinto objetivo operativo de esta fase.
siguieron su curso. Los Juegos continuaron
Hubo luces y sombras. Sin duda, la sombra
celebrándose cada dos anos con éxito cre-
Por lo que respecta al cuarto objetivo, los te-
más destacada fue el fracaso del Observato-
ciente: inauguración de los de 1999 por el
mas ambientales y energéticos, ya en 1999
rio Urbano del Eixo Atlántico que no sobre-
primer ministro portugués António Guterres;
había habido una primera aproximación a tra-
vivió al período de cofinanciamiento europeo
conexiones diarias de la Televisión de Galicia
vés de una posible candidatura al programa
por enfrentamientos entre algunos de sus
con los celebrados en Ourense en el 2001;
SAVE para la creación de agencias de energía
socios. Mejor fortuna inicial tuvo la constitu-
introducción de patrocinios privados que ali-
que no cuajó. Mayor éxito tuvo la iniciativa
ción del Centro de Estudios Eurorregionales
viaron la carga financiera del Eixo. Prosiguió
de elaborar Auditorías Urbanas y Agendas
Galicia-Norte de Portugal. El Eixo necesitaba
la celebración de la regata, ahora dentro del
21 en las ciudades del Eixo. En efecto, en la
documentar los futuros proyectos europeos
programa Stella Maris del INTERREG IIIB-Es-
Asamblea General de enero del 2001, se pre-
por solicitar, así como realizar los estudios
pacio Atlántico. El Premio de Narrativa cono-
sentaron las Auditorías Urbanas ya existentes
comprometidos en estos y vio en las universi-
ció sus mejores momentos con la difusión de
en cincuenta y tres ciudades europeas, entre
dades una fuente ingente de recursos a pre-
50 000 ejemplares a través de una colabo-
ellas Porto y Braga, como un mecanismo de
cio moderado y de calidad contrastada. Solo
ración con La Voz de Galicia, en la edición
información e indicadores permanentes que
era preciso crear una estructura, participada
del 2003 y a su fin en la edición del 2004.
ayuda en la toma de decisiones de políticas
por las seis universidades y por el Eixo, la
La Bienal de Pintura, finalmente, se consolidó
urbanas; se propone financiarlo con la ins-
Xunta y la CCDR-N. Estas encargarían los tra-
definitivamente.
talación de tótems publicitarios en cada una
bajos que harían los equipos de las primeras
de las ciudades pero no hay acuerdo sobre lo
garantizando, así, la sostenibilidad del Cen-
particular. No obstante, el éxito de la candi-
tro y el atractivo de este para los investiga-
El primero lustro del nuevo siglo supuso la
datura presentada en el INTERREG IIIA va a
dores más cualificados. En el capítulo de ele-
institucionalización del Eixo como una enti-
hacer posible la realización de las Agendas
mentos positivos, debemos constatar que el
dad fiable con predicamento cada vez más
21 en dieciséis de las dieciocho ciudades de
Eixo logró poner de acuerdo, inicialmente, a
creciente delante de las autoridades de la
la Asociación. El financiamiento necesario
seis universidades públicas de los dos países,
Xunta, de los gobiernos centrales e incluso de
Conclusiones
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 349
20 años del Eixo Atlántico
la Unión Europea. Las sucesivas presidencias
ver en el éxito del Eixo. El hecho de ser una
el concepto de la Eurorregión en la opinión
de Mesquita Machado, Cabezas Enríquez,
institución con personalidad jurídica y con
pública y en la sociedad civil. La colaboración
Rui Rio y Sánchez Bugallo dieron estabilidad
staff propio a tiempo completo la dotó de
con la Fundación Caixanova permitió coronar
y continuidad en la gestión. La proyección
un dinamismo que la Comunidad de Trabajo,
esta perspectiva con la elaboración de los
social y mediática resultó evidente, muy espe-
sin esos dos instrumentos decisivos, no podía
documentales del proyecto Una Eurorregión
cialmente como abanderado da alta velocidad
emular. El Eixo comenzaba a ser un referente
para el siglo XXI, bajo la dirección de Manuel
ferroviaria para la Eurorregión. Con todo, el
de la cooperación transfronteriza. La expo-
Campo Vidal, que recogían el pasado, el pre-
principal logro fue convertirse en un actor se-
sición conmemorativa de sus primeros diez
sente y el futuro de la cooperación y que fue-
guro para la gestión de fondos comunitarios.
años de vida, organizada conjuntamente
ron emitidos por la RTP y por la TVG.
En el informe de gestión del 2004 se recoge
con la Comunidad de Trabajo, lo convirtió en
textualmente: «El Eixo Atlántico gestiona o
un lugar de memoria central. Dos regiones,
El servicio de publicaciones adquirió enti-
participa en siete programas europeos, con
una eurorregión fue una exposición itineran-
dad propia en esta etapa. Con títulos fun-
socios de seis países, por un valor superior a
te por las dieciocho ciudades que acabaría
damentales para entender el desarrollo del
los siete millones de euros de los cuales el 50
por rendir visita al Comité de las Regiones,
territorio como el ya mencionado II Mapa de
% se destina directamente a financiar pro-
en noviembre del 2005, con el presidente de
infraestructuras, los II Estudios Estratégicos,
gramas del Eixo Atlántico. Lo que equivale a
la Xunta, Pérez Touriño; el vicepresidente de
los estudios sobre la complementariedad de
decir que en este año hemos gestionado tres
la CCDR-N, Paulo Gomes; y el Presidente del
los aeropuertos, la modernización del siste-
veces el importe de las cuotas aportadas por
Parlamento Europeo, Josep Borrell. La expo-
ma ferroviario o sobre la complementariedad
los ayuntamientos durante los once años de
sición de paneles móviles iba acompañada de
de los puertos, todos ellos defendiendo la
existencia (…) Creemos por tanto que el Eixo
un catálogo multilingüe, que incluía una ver-
intermodalidad como herramienta impres-
Atlántico en estos momentos es una organi-
sión en inglés, material audiovisual y material
cindible. El Eixo va acumulando una masa
zación rentable, consolidada y con futuro.».
pedagógico para las escuelas primarias, con
crítica que le permita dar un salto cualitativo
el ánimo de fomentar actividades didácticas
y competir con provecho con las estructuras
Sin duda, el buen entendimiento con las au-
relacionadas con la Eurorregión Galicia-Norte
de cooperación territorial más destacadas de
toridades regionales, desde la integración en
de Portugal. De este modo, una estructura de
Europa.
la Comunidad de Trabajo, tuvo mucho que
poderes locales cogía la bandera de afianzar
350 EIXO ATLÁNTICO
La etapa de la proyección internacional
(2007 - 2012)
Un lider
El know how movilizado en los años anterio-
el aprovechamiento del patrimonio cultural
miento en el 2013 —siempre que estuviera
res le permitió al Eixo llegar a la nueva pro-
común. La agenda tuvo una versión en inglés
en marcha para entonces la construcción del
gramación comunitaria con una hoja de ruta
para anudar al proceso de internacionaliza-
tramo Porto-España—, durante la Comisión
propia por primera vez. En efecto, la Agenda
ción antes mencionado.
Executiva del 2 de junio del 2008. Finalmente, la crisis financiera y de la deuda soberana
Estratégica, Siete Ideas para Siete Años Decisivos, va a ser una herramienta sólida para
Esta última etapa de la historia del Eixo asiste
llevó con el viento las expectativas, un final
seguir creciendo durante las presidencias del
a su consolidación como interlocutor privile-
anunciado por el alcalde de Porto, Rui Rio,
alcalde de Santiago, Sánchez Bugallo; del
giado y de referencia en todas las cuestiones
en la Comisión Executiva del 11 de marzo de
de Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Menezes;
que tienen que ver con la cooperación y el
2010. Se fue el tren de alta velocidad y llegó
y del de Vigo, Abel Caballero. Combinando
desarrollo de la Eurorregión Galicia-Norte de
la implantación de los peajes electrónicos en
la valiosísima información recogida en los
Portugal. En efecto, el seguimiento exhausti-
las SCUT de Miño y de Gran Porto. El Eixo
segundos estudios estratégicos con varias
vo del frustrante proceso de conexión de las
volvió a liderar la respuesta de los agentes
sesiones Delphi entre los coordinadores de
dos regiones mediante tren de alta velocidad
sociales y económicos afectados, buscan-
estos y destacadas personalidades que unían
convirtió la Asociación en el organismo al
do puntos de encuentro y soluciones a una
su condición de universitarios de reconocida
que todos los medios de comunicación social
medida que dañó gravemente las relaciones
trayectoria intelectual y su alargada experien-
acudieron para saber de su evolución. Hubo
económicas entre las dos regiones.
cia política en puestos de primera responsa-
momentos dulces: contar con subvención
bilidad, el Eixo encargó una agenda estraté-
comunitaria aprobada; compromiso explícito
gica que trazará los objetivos y metas de esta
del goberno portugués de estar lista para fi-
estructura y de la Eurorregión en su conjunto
nales del 2013, hecho público por la secreta-
La ampliación de las ciudades miembros,
para afrontar con éxito los desafíos del nuevo
ria de estado de Transportes —Ingeniera Ana
desde las dieciocho hasta las treinta y cua-
período de programación comunitaria 2007-
Paula Vitorino— en la Asamblea General del
tro, y la conversión de la Asociación de de-
2013. La agenda se concretó en siete ideas
9 de febrero del 2007, quien informó que
recho privado portugués en Agrupación Eu-
que intentaban cubrir el equilibrio territorial,
sería mixta de pasajeros y mercancías, tal y
ropea de Cooperación Territorial (AECT) van
el urbanismo sostenible, la centralidad urba-
como el Eixo había demandado; la palabra
a ser los dos grandes desafíos de esta fase.
na, la internacionalización del propio Eixo y
comprometida por el alcalde de Vigo, Abel
La ampliación era un tema que estaba en la
de la Eurorregión, la formación para la em-
Caballero, pidiendo que constara en acta
mesa desde el año 2002, como ya vimos an-
pleabilidad, el desarrollo económico sosteni-
que la conexión directa Vigo-Madrid y la
teriormente. La mayor presencia pública del
ble, la apuesta por I+D+i y la triple hélice y
conexión Vigo-Portugal estaría en funciona-
Eixo y su consolidación como actor fiable y
Desarrollo organizativo
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 351
20 años del Eixo Atlántico
financieramente saneado hicieron apetecible
del interior para equilibrar. Por su parte, Por-
sin menoscabo del fondo de reserva que
la entrada en él de ciudades gallegas y portu-
to no se mostró contrario a la ampliación,
pasó de 769 804 euros a comienzos del 2007
guesas que estaban fuera. En los comienzos
pero tampoco entusiasta, fue muy crítico con
a 954 818 a finales del 2010.
del verano del 2007 la situación estaba ma-
el documento de los geógrafos Souto y Mar-
dura para proceder a una primera ampliación
ques por establecer unos criterios muy abier-
La decisión de convertirse en AECT, acorda-
a diez nuevos miembros: Verín, O Barco de
tos que vuelven excesivamente arbitraria la
da en la Asamblea General del 5 de febrero
Valdeorras, Lalín, Carballo y Viveiro del lado
toma de decisiones por parte de las ciudades
del 2009, resultó ser un proceso tormentoso
gallego y Matosinhos, Barcelos, Vila Nova de
miembros, lo cual siempre puede ocasionar
que desató no pocas tensiones internas y que
Famalicão, Vila do Conde y Mirandela del
desequilibrios.
acabó fracasando. Era evidente que las am-
lado portugués. La Secretaría General se de-
pliaciones necesitaban una actualización de
cantó por la ampliación por varias razones.
El condicionante transmontano llevó a una
los estatutos. También que el nuevo instru-
El riesgo de que una negativa hiciera brotar
segunda ampliación acordada en la Asam-
mento comunitario de las AECT presentaba
una nova asociación de municipios que hicie-
blea General del 8 de febrero del 2008 por
una oportunidad interesante. No obstante,
ra perder la exclusiva centralidad que ahora
la que se incorporaron O Carballiño, Ribeira y
un primer informe técnico estudiado por la
tenía el Eixo. Poder seguir manteniéndose
Sarria por parte gallega y Macedo dos Cava-
Asamblea General del 8 de febrero del 2008
como foro único donde resolver, por con-
leiros, Lamego y Penafiel por la portuguesa.
desaconsejaba la conversión por considerar
senso, los conflictos de interés que se fueran
Otras peticiones de ingreso no fueron consi-
que no iba a aportar mayores ventajas al fun-
produciendo en el sistema urbano eurorre-
deradas. Aunque no imprescindible, el equi-
cionamiento de la Asociación. No obstante,
gional. El refuerzo político y mediático que la
librio de miembros de las dos regiones fue la
en el 2009 se optó por iniciar la elaboración
ampliación proporcionaba. La independencia
norma seguida. Con la pequeña perspectiva
de los nuevos estatutos y del convenio per-
que las aportaciones económicas de los nue-
temporal transcurrida, se puede afirmar que
tinente como consecuencia, en parte, de la
vos miembros le iba a dar al Eixo para poder
la ampliación fue un éxito. En efecto, en el
nueva legislación sobre contratación pública
manterse ajeno a presiones de los actores po-
balance de gestión del año 2008 se da cuen-
en Portugal que parecía iba a dificultar el
líticos y económicos del entorno. Por último,
ta del incremento de la participación de las
funcionamiento del Eixo y, en parte también,
dinamizar la propia asociación con la entrada
ciudades en las Comisiones Delegadas pa-
por la creación de la AECT Galicia-Norte de
de nuevos miembros deseosos de trabajar y
sando de una asistencia media de diez, doce
Portugal como instrumento operativo de la
participar, evitando el adormecimiento pro-
cuando eran dieciocho, a una de veinticin-
Comunidad de Trabajo. Desde el primer mo-
pio de las instituciones que no se renuevan
co, treinta ahora que son treinta y cuatro. La
mento Porto manifestó sus dudas a propósi-
a tiempo. Con todo, los debates suscitados
ampliación permite cubrir más territorio de la
to del funcionamiento de la estructura dado
en la Asamblea General Extraordinaria del 29
Eurorregión con las actividades de la Asocia-
que, a diferencia de la Comunidad de Traba-
de julio del 2007 reflejaron algunos proble-
ción que cubrieron el 88 % de las ciudades
jo, el Eixo tenía personalidad jurídica y eso
mas de fondo. Los cuatro municipios trans-
miembros en el 2009 y el 70 % en el 2010.
iba a provocar conflictos con la conversión en
montanos manifestaron su preocupación por
No menor fue el efecto sobre las finanzas
AECT. La opinión favorable de la ministra de
el desequilibrio territorial que la ampliación
dado que los ingresos por cuotas pasaron
Administraciones Públicas de España, Elena
generaba en el Norte al pasarse de cinco ciu-
de 244 000 euros —no está de más recordar
Salgado, y del ministro de Medio Ambiente,
dades del litoral y cuatro del interior a nueve
que en el ejercicio 2006 solo se recaudaron
Ordenación del Territorio y Desarrollo Regio-
y cinco, respectivamente. No se opusieron a
128 000, es decir, la mitad— a 518 276.77
nal de Portugal, Francisco Nunes Correia, en
esta ampliación a condición de proceder a
en el 2010. Esto permitió ampliar hasta doce
el transcurso del Seminario sobre la Coopera-
una posterior que incluyese más municipios
personas el staff de sus sedes de Porto y Vigo
ción de Segunda Generación organizado por
352 EIXO ATLÁNTICO
el Eixo en Gimarães el 4 y 5 de febrero del
Eixo y, por ejemplo, a lo largo del 2010 tan
readaptar el dinero comunitario del tren de
2009, resultó decisiva para tirar hacia delan-
solo estuvieron operativas cinco Comisiones
alta velocidad hacia una modernización de la
te. La Comisión Ejecutiva, el 3 de junio del
Delegadas: educación, deportes, cultura, tu-
línea convencional existente.
2009, acordó elaborar unos estatutos que
rismo y desarrollo sostenible.
convirtieran la Asociación de Municipios en
Desde el 2009, las actuaciones de la Asocia-
una agencia de desarrollo regional, mante-
Por último, la tradicional capacidad de adap-
ción giran en torno a tres vectores fundamen-
niendo la propiedad del nombre, la marca y
tación de las estructuras a la realidad de la
tales: el Eixo como think tank eurorregional,
los símbolos. Porto está de acuerdo, pero de-
vida de la Asociación se puso de manifiesto
el Eixo como actor y líder de la cooperación
jando presentes sus dudas y oponiéndose a la
cuando la Asamblea General del 28 de enero
territorial en la UE, el Eixo como dinamizador
aceleración del proceso que solicitaba la Se-
del 2010 acordó, ante las dificultades para
de la ciudadanía europea y de la calidad de
cretaría General para tener todo terminado
reformar los estatutos del 2004, ampliar de
vida de las gentes de las regiones.
para finales de año. Finalmente, la Ejecutiva,
siete a diez los titulares de la Comisión Ejecu-
en su sesión de 16 de julio de 2010, a pro-
tiva y de uno a dos los suplentes, mantenien-
Como think tank, el Eixo creó dos estructu-
puesta del secretario general, decide dejar
do la paridad regional.
ras de gran alcance: el Servicio de Estudios
aparcado sine díe el tema de la conversión
en AECT hasta que se apruebe, en el seno
y la Agencia de Ecología Urbana. En efecto,
El desarrollo programático
de la UE, el nuevo reglamento de AECT. Este
fracasado el CEER como elemento suministrador de análisis e informes, la Comisión Eje-
largo debate puso de manifiesto la comple-
El período más reciente en la historia del Eixo
cutiva decidió abandonarlo, en su sesión del
jidad para crear una AECT sobre realidades
comenzó con la Declaración de Gaia, apro-
24 de octubre del 2007. Unos meses antes, el
existentes y el peso de los fundadores Vigo y
bada en la Asamblea General de 9 de febrero
7 de mayo, había acordado crear un Servicio
Porto, temerosos de pérdida de poder institu-
del 2007. En ella se afirma: «Hay dos líneas
de Estudios propio, bajo la supervisión de la
cional en la nueva estructura.
de actuación que no se pueden posponer
Secretaría General y de la propia Ejecutiva.
más: garantizar la finalización de las infraes-
Esta estructura virtual, que no supuso coste
Esta polémica no impidió la marcha normal
tructuras pendientes, contempladas en nues-
laboral alguno, permitió acometer una pro-
de la Asociación. En el 2008 el Eixo tenía
tra propuesta del 2000, y establecer las bases
gramación racional de los estudios que había
ocho Comisiones Delegadas y cinco Comisio-
de la innovación y de la modernización, con
que realizar en función de las líneas de es-
nes Técnicas en funcionamiento. Las prime-
especial atención al desarrollo sostenible, al
trategia política aprobadas por los alcaldes.
ras estaban divididas a partes iguales entre
transporte y a las TIC, en una sociedad del co-
Apenas dos años después de su nacimiento,
estructurantes: desarrollo sostenible, desa-
nocimiento». Ya vimos en la introducción de
recibió un reconocimiento internacional muy
rrollo social, modernización administrativa
esta etapa como las consecuencias de la crisis
destacado. El premio Sail of Papenburg, otor-
y planeamiento y transportes; y finalistas:
desatada en septiembre del 2008 paralizaron
gado por la Asociación de Regiones Fronteri-
deportes, cultura, turismo y Eixo Atlántico.
la ejecución de la conexión por tren de alta
zas de Europa (ARFE), la más veterana de las
Las segundas eran las de cultura, deportes,
velocidad. No obstante, sí se consiguió mejo-
de su tipo en la UE. La edición del 2008 se
modernización administrativa, juventud y de-
rar las conexiones por autopista con el enlace
destinó a premiar las mejores iniciativas en
sarrollo sostenible. En el 2009 se acordó que
entre Chaves y Verín, corolario de una mejora
cooperación transfronteriza en materia de
cada Comisión Delegada tuviese un respon-
en las infraestructuras por carretera del Eixo
investigación y cooperación universitaria. El
sable político en la persona de un concejal
Interior tanto gallego Ourense-Santiago, por
Servicio de Estudios mereció el máximo ga-
que la presidiría. Esta estructura tan compleja
ejemplo, como norteño, Braga-Chaves, por
lardón del tribunal internacional formado al
se fue acomodando a los focos de interés del
citar uno. El Eixo lanzó una campaña para
efecto. De él salieron productos tan sólidos
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 353
20 años del Eixo Atlántico
como las agendas estratégicas territoriales.
La Agencia de Ecología Urbana (Eixoecolo-
sostenible. Desde el 2011, el think tank dio
Se trataba de elaborarlas no desde un gabi-
gía) echó a andar en su sede de Vila Real, en
un salto cualitativo al coordinar el estudio del
nete, sino a pie de obra con una fuerte im-
septiembre del 2009, su sede en Santiago se
proyecto Climatlantic para diseñar una estra-
plicación de las autoridades políticas locales,
abrió en diciembre del 2010. Su puesta en
tégica atlántica de reducción de la emisión de
encargadas de llevar adelante las medidas
marcha fue posible gracias al apoyo finan-
gases de efecto invernadero.
propuestas, y, sobre todo, de los agentes
ciero de una candidatura POCTEP dotada
económicos y sociales llamados a asegurar la
con 2 406 000 euros y a sendos convenios
Como actor y líder de la cooperación terri-
consolidación de las actuaciones previstas y,
de colaboración con los departamentos co-
torial en la UE, el Eixo prosiguió una línea ya
por tanto, de la estrategia en su conjunto.
rrespondientes de la Xunta de Galicia y del
comenzada en julio del 2000 con la partici-
Así fueron aprobándose la de la Eurociudad
Gobierno de Portugal. La Agencia tiene el
pación en la fundación de la Conferencia de
Chaves-Verín, la de la Galicia Central, la de
cometido de desarrollar las iniciativas del
Ciudades del Arco Atlántico. Porto y Santia-
Xeoportal y SIUTEA para dotar a las auto-
go obtuvieron cada una una vicepresidencia y
ridades y agentes económicos y sociales de
Vigo y el propio Eixo dos asientos en el Con-
los indicadores necesarios para acertar en la
sejo de Dirección. En el 2001, Vigo consegui-
toma de decisiones para hacer más atracti-
ría la presidencia de la Comisión de Puertos.
vas nuestras ciudades para vivir e invertir en
No obstante, al año siguiente, el Eixo decide
ellas, a través de una amplia base de datos
abandonar su asiento por considerar que ya
georreferenciados de la Eurorregión. Ayudar
están bien representadas sus ciudades en la
a elaborar, mediante materiales de apoyo, las
organización, y, de hecho, Santiago, en el
Agendas 21 de aquellas ciudades que care-
mandato de Sánchez Bugallo, llegó a osten-
cen de ellas por su reciente incorporación al
tar la Presidencia de la Conferencia. Ahora,
Eixo. En la misma línea, apoyar la elabora-
en el 2007, la estrategia pasa por liderar o
ción de planes integrales de sostenibilidad
coliderar una plataforma de cooperación eu-
urbana, de planes de residuos, de planes de
ropea que pueda ser interlocutor de la Co-
movilidad sostenible y de programas de efi-
misión para sus políticas en este ámbito. El
ciencia energética en colaboración con los
agentes logísticos responsables de la movili-
primer paso va a darse con la fundación de
equipos técnicos de las ciudades. El producto
dad de las mercancías, principalmente en el
la EUROMOT, una red integrada por la Mis-
más singular de Eixoecología es la Ponencia
último kilómetro, y, sobre todo, asentada en
sion Opérationnelle Transfrontalière francesa,
de Sostenibilidad que, en su primera edición,
como presidente, el Eixo como vicepresidente
una planificación y ordenación del territorio
fue presentado en la Asamblea General del
y las City Twins como tercer elemento de su
racional y previa. Por supuesto, tratándose el
10 de febrero del 2011.
Buró Político. Una de las primeras medidas de
la Galicia Interior, la de la Ría de Arousa y
la del Nordeste Transmontano. Otro producto singular fue la Estrategia de los Transportes, elaborada a lo largo del 2008 y el 2009.
Una acertada elección de los componentes
del equipo redactor de este hizo que varios
de ellos fueran llamados a importantes responsabilidades de gestión en los gobiernos
de Madrid, Lisboa y Santiago. Las conclusiones, validadas por las autoridades políticas
del Eixo, inciden en la necesidad de apostar
por una movilidad comodal, respetuosa con
el medio ambiente, combinando los intereses
de movilidad de las personas con los de los
Eixo de una asociación de ciudades, las pro-
la EUROMOT fue la firma de un convenio de
puestas que afectan a la movilidad urbana
En paralelo con estas dos estructuras, el
colaboración con la Asociación de Regiones
ocupan un lugar central en esta estrategia. El
think tank también colabora en el proyecto
Fronterizas de Europa (ARFE), la más veterana
desafío más reciente es la elaboración perió-
Pensar la ciudad del siglo XXI con un Foro
de las estructuras de cooperación territorial.
dica de informes de cohesión eurorregional
permanente en Viana do Castelo y otra serie
En paralelo, el Eixo consigue organizar tres
para anudar la toma de decisiones políticas
de ellos por celebrar en diversas ciudades del
workshops consecutivos en los Open Days,
que permitan alcanzar aquí los objetivos de
Eixo: Foros del transporte, de la innovación,
celebrados en Bruselas, del 2007 al 2009,
la Estrategia Europa 2020.
del automóvil eléctrico o de la arquitectura
con el financiamiento de la DG REGIO. La ex-
354 EIXO ATLÁNTICO
periencia de EUROMOT sufrió un duro revés
RIET quería ser un interlocutor de los organi-
la presencia de los máximos responsables en
al no conseguir ver aprobado su proyecto en
zadores de las Cumbres Ibéricas para que los
la materia del Parlamento y de la Comisión
la convocatoria del INTERREG IVC.
problemas de la frontera estuvieran presentes
Europea.
en ese foro y se buscaran soluciones aproPara entones, el Eixo ya trabajaba en la crea-
piadas. Con la RIET como aval, el siguiente
Finalmente, en este recorrido por el desarro-
ción de una nueva red de ciudades en la que
paso fue lanzar el reto de constituir una red
llo programático de su historia más reciente
asumir el liderazgo que había cedido a la
de ciudades empeñadas en la cooperación te-
tenemos que hablar del Eixo como dinamiza-
MOT en la primera tentativa. En el 2008 con-
rritorial en toda la UE que fuera reconocida
dor de la ciudadanía europea y de la calidad
sigue una importante aportación del Instituto
por las instituciones comunitarias. A ese reto
de vida de las gentes de las dos regiones. En
Financiero de Desarrollo Regional de Portugal
fueron contestando afirmativamente la pro-
esta línea, la realización más original fue la
de 157 300 euros que se destinan, en parte,
pia RIET, la MOT, la Conferencia de Ciudades
constitución, a finales del 2007, de la Euro-
a celebrar un Seminario de Cooperación de
del Arco Atlántico, el Foro de Ciudades Adriá-
ciudad Chaves-Verín. Se trata de un labora-
Segunda Generación en Gimarães, en febre-
ticas y Jónicas, la Unión de Ciudades Bálticas
torio de experiencias de zona franca social
ro del 2009, que dado el éxito de audiencia
y las ciudades mediterráneas agrupadas en
en el que forjar ciudadanía europea y com-
y contenidos convierte al Eixo en un líder de
Medcities. No quedó fuera ninguna gran red
partir equipamientos y servicios para ganar
la cooperación territorial en la UE. En efecto,
urbana de estructuras de cooperación de Eu-
en escala y mantener unas densidades de
se trató del primer gran evento de estas ca-
ropa. El 23 de abril del 2010, en Santiago,
población aceptables gracias a la mejoría de
racterísticas celebrado en la Península Ibérica
quedaba constituida la Conferencia de Redes
la calidad de vida mediante la cooperación.
y sirvió para reflexionar sobre la cooperación
de Ciudades Europeas Transfronterizas e Inte-
transfronteriza con todos los actores presen-
rregionales (CECICN). El primer presidente de
Las actividades deportivas conjuntas siguen
tes y el referendo de los respectivos Gobier-
esta Red, que representa a más de quinientas
teniendo en los Juegos del Eixo su princi-
nos de Madrid y Lisboa, también presentes.
ciudades, fue el propio alcalde compostelano
pal exponente. En el 2011 alcanzaron su IX
Allí fue donde se comenzó a hacer realidad la
Xosé Sánchez Bugallo y, desde el año 2011,
edición en la ciudad de Matosinhos. Las ac-
constitución de un auténtico lobby para influir
el Eixo ostenta también su Secretaría General.
tividades culturales tienen como símbolo he-
en el diseño de la programación 2014-2020,
La CECICN comenzó por ser recibida por el
ráldico la vieja Bienal de Pintura que alcanzó
bajo la dirección de la Eurorregión Galicia-
comisario de Desarrollo Regional, Johannes
también su IX edición. La gran novedad de
Norte de Portugal. La idea era crear una red
Hahn, y por la presidenta del Comité de las
esta etapa es la creación de la Capitalidad
de ciudades que jugase el papel de interlocu-
Regiones, Mercedes Bresso, recibiendo la
Cultural del Eixo Atlántico que ya ha tenido
tor comunitario que juega ARFE desde el pun-
oferta de participar en el Libro Blanco de la
dos ediciones, Vila Nova de Gaia en el 2009
to de vista regional, por ejemplo. El primer
Cooperación en Europa. La consolidación de
y Viana do Castelo en 2011, después de que
paso era crear una red hispano-portuguesa, a
la CECICN como interlocutor de las ciudades
el Secretariado creado al efecto las escogie-
partir de las estructuras de cooperación urba-
en el seno de la Comisión Europea es el gran
se como ciudades sede. Este reconocimiento
na y municipal asistentes al Seminario de Gui-
desafío para el futuro inmediato. En ese sen-
permite concentrar varios cientos de actos
marães. Así, el 23 de junio del 2009 quedaba
tido, va a constituir un hito básico el congre-
culturales (música, literatura, artes plásticas,
constituida, en Cáceres, la Red Ibérica de En-
so que en el mes de junio de 2012 se va a
conferencias…) a lo largo del verano, prin-
tidades Transfronterizas (RIET) que agrupaba
celebrar en A Coruña para abordar todas las
cipalmente. También se puso en marcha la
a dice estructuras de cooperación a lo largo
cuestiones relacionadas con la cooperación
Muestra Musical de Nuevos Intérpretes, una
de toda la frontera hispano-lusa y en la que
transfronteriza y el nuevo marco comunitario
vieja obsesión de Vilagarcía de Arousa, que
el Eixo iba a ostentar la Secretaría General. La
2014-2020. Un evento en el que se espera
ya ha conocido dos ediciones.
EIXO ATLÁNTICO. La historia de una alianza de ciudades con historia 355
20 años del Eixo Atlántico
En el ámbito del turismo, se aprovechó el ti-
ros, de los que 4 555 036.02 corresponden
esto fue posible por el acierto de los alcal-
rón del Jacobeo 2010 para distribuir 100 000
al propio Eixo como beneficiario principal o
des en dotarla de personalidad jurídica, por
ejemplares de la guía turística de las ciudades
socio. Para el 2012 el presupuesto del Eixo
el esfuerzo de cientos de concejales y técni-
gracias a un convenio con la Secretaría Gene-
ronda los 4 300 000 euros, de los que las
cos por contribuir a forjar políticas públicas
ral de Turismo.
cuotas de los socios apenas superan el 13 %.
eurorregionales, por el trabajo constante de
Una garantía de sostenibilidad financiera y
un staff estable y bien aquilatado y, muy es-
una clara muestra da proyección y prestigio
pecialmente, por la feliz estrategia de contar
Conclusiones
alcanzados por la Asociación en estos vein-
con un remanente de tesorería creciente que,
Abel Caballero, a la sazón presidente del
te primeros años de existencia. Dos décadas
amén de darle independencia de los poderes
Eixo, verbalizó con eficacia la mejor conclu-
han transcurrido desde aquella declaración
regionales y nacionales haciendo posible así
sión posible, durante la Asamblea General
fundacional de Porto en la que doce ciuda-
una interlocución eficaz con ellos, le permitió
del 10 de febrero de 2011: «El balance de la
des querían un instrumento que les permi-
gestionar un número cada vez más creciente
gestión del Eixo Atlántico es muy positivo,
tiera acceder en mejores condiciones al fi-
de proyectos comunitarios con éxito. Ahora
teniendo un bajo coste para los municipios y
nanciamiento comunitario puesto en marcha
toca conmemorar y seguir trabajando hasta
procurando su propio auto-financiamiento».
con el primer paquete Delors. Por el camino,
el próximo hito cronológico. La ciudadanía
En efecto, en estos momentos el Eixo está
aquella Asociación casi triplicó el número de
de Galicia y del Norte bien vale esos desvelos.
gestionando diez proyectos europeos por
ciudades miembros y se convirtió en un líder
un importe plurianual de 14 886 769.96 eu-
de la cooperación territorial en la UE. Todo
356 EIXO ATLÁNTICO
La corriente
del Eixo Atlántico
David Pontes
Galicia y el Norte de Portugal, que se jun-
cundario —en actividades como la textil y la
Jornalista da Agência Lusa de Notícias
taban en el Eixo hace veinte años, eran dos
del calzado— cimientos económicos frágiles
regiones que afrontaban su condición de pe-
por un perfil tecnológico y empresarial poco
riferia nacional y en el contexto de la Unión
competitivo. Por eso no es de extrañar que, a
¿Qué línea define mejor este eje? La que se
Europea (UE) pudiendo compensar con una
lo largo de la década de los 90, Galicia cam-
traza horizontalmente en el mapa ciertamen-
razonable densidad poblacional, aunque con
biase de posiciones con el Norte, garantizan-
te no lo es, porque hablar del Eixo Atlántico
desequilibrios entre el interior y el litoral y
do un crecimiento sostenido que le permitió
es hablar de ese esfuerzo de juntar lo que la
problemas de regeneración demográfica. En
aproximarse a las medias europeas mientras
historia y la política separaron; es percibir si
común tenían también el hecho de presen-
el Norte siguió vertiginosamente el camino
en estos últimos veinte años ha sido posible
tar bajos niveles de desarrollo en relación a
contrario.
potenciar identidades comunes y apuntar a
la media comunitaria, lo cual aumentaba la
un futuro en el que las fronteras se disipan en
necesidad y capacidad de captar recursos co-
Si observamos el mapa político, los contras-
nombre del desarrollo y de la cohesión; y es
munitarios.
tes también destacan en este camino, más
también preguntarnos, de un modo más sim-
allá de los puntos comunes evidentes que
ple, si sentimos esta Eurorregión como nues-
Pero esta era también una Eurorregión que
pueden ser resumidos por la alternancia de-
tra casa, independientemente del lado de esa
podía ostentar la existencia de centros de
mocrática entre fuerzas de izquierda y de
línea horizontal en que nos encontremos.
producción de saber de reconocido prestigio
derecha, en un mismo gran centro —en Por-
bien establecidos y con conexión con el mun-
tugal, entre el PS y el PSD; en Galicia, entre el
Para definir el Eixo es mejor fijarse en la verti-
do empresarial y un vasto y riquísimo patri-
PSdeG y el PP—, que algún crecimiento epi-
cal, recorrer el mapa de arriba abajo, siguien-
monio turístico, cultural e histórico.
sódico de los nacionalistas gallegos no llega
de molde a amenazar. El contraste está en la
do aquellas líneas que unen dos regiones
que, al final, si no fuese por tal pasado, un
Ya el tejido empresarial de ambas, a pesar
organización del sistema político que en de-
río y unas cuantas montañas, casi no se dis-
de una capacidad de iniciativa autónoma
mocracia generó un poder municipal fuerte,
tinguirían en la geografía, sonando comunes
de las pequeñas y medianas empresas, pre-
pero a Galicia le dio incluso un poder regio-
en la lengua y hermanados en costumbres,
sentaba diferencias. En Galicia destaca el
nal con autonomía frente al poder central,
con una personalidad colectiva muy semejan-
sector primario y un sector secundario que
la Xunta, que no tiene una correspondencia
te en el saborear de la tradición, en la religio-
a lo largo del tiempo parece haber resistido
política en el Norte de Portugal. A pesar de
sidad, en el apego a la propiedad privada, en
los desafíos de la globalización mejor que el
estar inscrita en la Constitución portuguesa,
el pragmatismo…
vecino portugués, que tenía en el sector se-
la regionalización continúa aplazada por falta
La corriente del Eixo Atlántico 357
20 años del Eixo Atlántico
de voluntad política sólida y de la resisten-
Lisboa, Jorge Sampaio; y hasta el presidente
está, de parte a parte, esa A-3 que parte de
cia de una cultura de poder cimentada en la
de la Generalitat catalana, Jordi Pujol, y el de
Porto y que se convierte en la A-9 en Gali-
capital, que condujo a la derrota en un refe-
Portugal, Mário Soares. La idea que se gene-
cia, capaz de unir el Duero al Xubia en más
rendo no vinculante en 1998. Estas diferen-
ró era propia de una Europa de Maastricht,
de una manera. A lo largo de ella podemos
cias en la gestión de los dos territorios es un
en el momento en que se profundizaba en
recorrer veinte años de buenas relaciones,
problema que no va a dejar de cruzarse de
la idea de que las regiones tenían un papel
de trueques comerciales, de intercambio de
diferentes formas en los veinte años de una
importante que desempeñar en la cohesión
estudiantes, de movimiento de trabajadores,
institución como el Eixo.
territorial y de que el principio de subsidia-
de turistas... Se hizo tan natural pasar las
riedad era virtuoso. Era el momento de apro-
vacaciones en Sanxenxo como divertirse en
Pero regresemos a nuestra mirada vertical
vechar las oportunidades que los fondos eu-
la noche de Porto, ir al Corte Inglés, como
sobre este territorio que se extiende entre el
ropeos de programas como el INTERREG o el
hacer compras en IKEA.
Norte de Portugal y Galicia para recorrer en
FEDER podían proporcionar.
paralelo dos líneas que destacan. Por coche,
Y también se inició el camino de aproxima-
tenemos la A-9/A-3 que va de A Coruña has-
La unión de ciudades en el Eixo Atlántico ma-
ción de las estructuras administrativas, si
ta Porto, cruzando el Miño por Braga, mien-
terializaba incluso reivindicaciones regiona-
bien, solo muy recientemente, empecemos
tras que por tren tenemos la conexión ferro-
les, importantes para el Norte de Portugal —
a ver los primeros resultados en áreas como
viaria Porto-Vigo, que describe su camino por
que se debatía con su ambición de obtener la
la salud, en una lógica de aprovechamiento
el litoral, pasando por Viana do Castelo. Las
regionalización— y para Galicia —que como
de complementariedades que solo puede ser
dos vías unen su trayecto en Galicia en el pa-
comunidad autónoma podía beneficiar de
enriquecedora. Un ejemplo generoso de eso
saje por el Miño.
una conexión directa a Portugal— sin pasar
—a pesar de que aún es tímido— son las eu-
por la criba de Madrid. A gratificación sería
rociudades, como aquella por donde pasa el
siempre el protagonismo político.
eje viario que elegimos recorrer, la de Valença
Casi dos horas de duración separan las dos
y Tui, constituida este año en una tentativa
opciones para unir Porto y Vigo, ciudades
cruciales en la historia del Eixo. Pero es una
Por eso, tal vez, no sea descabellado decir
de coordinación de competencias a una es-
diferencia de casi un siglo, si pensamos que
que la conexión por autopista entre el norte
cala local que el Eixo viene acariciando desde
el tren —con sus tres horas y veinte minu-
de Portugal y Galicia, en 1998, —casi exacta-
la experiencia de Chaves-Verín.
tos— no hace un tiempo que dista mucho
mente cien años después de la inauguración
del que le era posible cuando la conexión
de la conexión ferroviaria— fue la afirmación
No se puede decir que el movimiento de
ibérica se abrió en 1886. En estas dos líneas
material de esa voluntad de andar caminos
aproximación, hecho de miles de historias
que unen el espacio del Eixo Atlántico está,
comunes. Y si bien las infraestructuras no
individuales de buena vecindad, no existiría
de cierta forma, la medida de sus éxitos y de
eran la única prioridad en el acto fundador
si no hubiese el Eixo; pero él puede desem-
sus desafíos.
del Eixo, en el que se juntaron doce ciudades
peñar un papel relevante como lobby y como
en 1992, sí era la primera en una lista de ob-
polo agregador de un mensaje de aproxi-
No es que solo las infraestructuras fuesen la
jetivos donde también estaban la enseñanza,
mación de las dos regiones estimulando el
única motivación en la génesis de la idea que
la investigación y la defensa del patrimonio.
pensamiento sobre el territorio, ayudando a
crear la atmosfera necesaria para que el im-
surgió en una noche de San Juan de 1991 en
Porto. En la misma mesa se sentaron a cenar
Era una meta sensata derribar las barreras
perativo político se vuelva una narrativa creí-
el presidente de la cámara local, Fernando
físicas si se quería congregar los espíritus en
ble y sustentada.
Gomes; el de Vigo, Carlos G. Príncipe; el de
torno al desarrollo de la Eurorregión y ahí
358 EIXO ATLÁNTICO
Para hacer su camino, el Eixo Atlántico tuvo
A esto siempre ha contribuido que a lo largo
La personalidad de Fernando Gomes —un
que superar las limitaciones propias de un
de sus veinte años el Eixo haya sabido fun-
político con profundo conocimiento de los
cuerpo en busca de forma. En un ejercicio
cionar como think tank de la Eurorregión
dosieres europeos y dinamismo como presi-
constante de tensión entre las ambiciones
produciendo documentos importantes de
dente de Porto—, materializada en realizacio-
propias de cada municipio y de los diferentes
reflexión sobre varias temáticas relevantes
nes tan importantes como la construcción del
protagonistas que fueron asumiendo la pre-
como las infraestructuras, el medio ambiente
metro o la elevación de Porto a Patrimonio
sidencia del Eixo, perdió tiempo en su arran-
o el turismo y conservando actualmente en
de la Humanidad, fue determinante para el
que hasta que fue posible crear una estructu-
activo el Servicio de Estudios y la Agencia de
arranque del Eixo. Sus ambiciones políticas
ra permanente con sedes en Porto y en Vigo,
Ecología Urbana. Las agendas estratégicas
integraban en la perfección a Porto como
dirigida por una secretaría general.
territoriales, la estrategia de los transportes
protagonista de una asociación de munici-
y los documentos creados para sustentar los
pios, lo que combinaba con las ambiciones
Este paso se mostró decisivo para que el Eixo
no se perdiese en los recodos de la burocracia y de la inoperacionalidad en los que
desaparecieron tantas otras buenas intenciones de cooperación municipal. La figura del
secretario general —protagonizada por Xoán
Mao— se hizo indispensable para asegurar
un funcionamiento presente y estable, a pesar de las dificultades naturales creadas por la
rotación de la presidencia entre municipios.
La prueba de que esta institucionalización ha
desempeñado una buena gestión y sostenibilidad financiera es que el Eixo Atlántico, gracias a los proyectos europeos que ha dirigido,
asegura prácticamente su autofinanciamien-
objetivos de la Estrategia Europa 2020 y la
Agenda 21 son buenos ejemplos de aquello
que se ha producido gracias a la cooperación
en el interior del Eixo Atlántico.
Y es bueno recordar que, si hace veinte años
se juntaron seis ciudades gallegas y seis portuguesas, hasta 1997 el Eixo Atlántico creció para agregar dieciocho ciudades y en el
2007 pasó a representar veintiocho y el año
siguiente treinta y cuatro, reforzando así su
representatividad y hegemonía territorial.
Este crecimiento solo fue posible con una estructura que, si bien a lo largo de su recorrido
no ha estado ajena a convulsiones, consiguió
asegurar la estabilidad y ganarse una innegable utilidad como asociación de municipios.
de su congénere de Vigo, Carlos G. Príncipe,
que quería conquistar poder en el seno de los
socialistas gallegos.
Ese impulso inicial y la exposición pública de
sus pretensiones fueron esenciales para el
lanzamiento del Eixo, pero hasta por exceso
de protagonismo de los dos municipios fundadores, el Eixo tardó en crecer como entidad autónoma con una organización estable
con iniciativas y objetivos claros. Le corresponderá a Manuel Pérez, en 1995, con una
aproximación al alcalde de A Coruña —hasta
ahí adversario de Carlos G. Príncipe—, clarificar objetivos y lanzar las bases de una dinámica interna de organización que vendría
a conducir a la actual estructura. La abertura
to. Las cuotas de sus asociados representan
de sedes permanentes en Porto y en Vigo y la
el 13 % del presupuesto del 2012, estimado
Hablar de la historia del Eixo Atlántico es
en 4 300 000 euros.
hablar también del protagonismo de aque-
representación en Bruselas son pasos impor-
llos alcaldes o presidentes de cámara que a
tantes de esta gestión.
El corolario de este esfuerzo organizacional
lo largo de los años ocuparon la silla de la
fue la integración del Eixo en la Comunidad
presidencia. Una evaluación que no es fácil,
A partir de 1999, las presidencias dejan de
de Trabajo Galicia-Norte de Portugal en el
tanto la forma como sus capacidades opera-
ser algo exclusivo de los fundadores y Mes-
2000, que lo confirma como protagonista de
cionales se cruzan con el peso específico de
quita Machado de Braga y Cabezas Enríquez
la cooperación territorial regional, una pieza
cada municipio, las realidades de la vida au-
de Ourense van a asumir el timón del Eixo, a
importante en el diálogo con instituciones
tárquica y los ciclos políticos, no solo locales
los que seguirán Rui Rio de Porto y Sánchez
nacionales y europeas.
y nacionales sino también europeos.
Bugallo de Santiago de Compostela.
La corriente del Eixo Atlántico 359
20 años del Eixo Atlántico
Mesquita Machado fue importante en la rei-
modernización de la vía ferroviaria ni surgió
región, inmune a las fluctuaciones políticas
vindicación de la definición de prioridades en
en la agenda pública, sustituida por las rei-
locales o nacionales.
las infraestructuras de la región, principal-
vindicaciones en torno al dosier de la alta
mente en las viarias y, con menos éxito, —
velocidad. La ilusión de los recursos inagota-
Esta es la línea por donde pasa todo lo que
como el tiempo vendría a determinar— en la
bles acabaría por sucumbir ante la crisis de la
todavía queda por hacer en la región, el cua-
creación de un corredor de alta velocidad en
deuda soberana y de una Europa que parece
derno de tareas del Eixo Atlántico que puede
la región. Rui Rio fijó un objetivo importante:
cada vez más incapaz de superar sus egoís-
ser ya un lobby relevante, actor importante
el turismo, pero a mitad de recorrido pareció
mos. La ambición de lo óptimo hizo que los
de la aproximación entre comunidades e ins-
perder el rumbo. Ourense y Santiago marca-
protagonistas regionales descuidasen lo ob-
tituciones, fuente de cooperación, sirviendo
ron la continuidad en la elaboración de los es-
vio que es el anacronismo de una conexión
como base de reflexión sobre un crecimiento
tudios estratégicos de la región y en la credi-
ferroviaria que podía haber sido suplido por
sostenible para la región; pero a quien toda-
bilidad de la organización del Eixo como socio
una inversión en la modernización de la línea
vía le falta volverse más decisivo en algunas
estratégico en la gestión de fondos europeos.
existente o por la construcción de una alter-
áreas evidentes.
nativa de costes más moderados, coherente
Pero la sucesión natural de sus presidencias
con una política de futuro sostenible como
El turismo y la promoción del patrimonio es
— consolidando el Eixo como fuerza dina-
lo es la de decantarse por el transporte fe-
claramente una de ellas. Con las potencia-
mizadora de la cooperación transfronteriza
rroviario.
lidades que existen en esta región es poco
comprensible como todavía al Eixo no le ha
y una voz creíble en la reivindicación de los
anhelos de la Eurorregión—
fue la mejor
La pérdida de la gratuidad de la conexión
sido posible desempeñar un papel más rele-
prueba de la validez de la iniciativa lanzada
portuguesa por las SCUT, en un dosier ela-
vante en la búsqueda de sinergias entre los
en 1992, que las presidencias de Luis Filipe
borado atolondradamente por el Gobierno
varios actores institucionales públicos y priva-
Menezes de Vila Nova de Gaia y Abel Caba-
portugués, creando dificultades absurdas a la
dos de esta área. La lógica de Un destino, dos
llero de Vigo vendrían a confirmar, aunque
libre circulación en el territorio, mostró tam-
países, unidos por esa otra línea ancestral
sin grandes conquistas en sus mandatos.
bién como la insensibilidad del poder central
que es el Camino de Santiago, que podría
puede aún sacrificar una aproximación que
tener capacidad de proyección internacional,
se consideraba adquirida.
es una promesa por cumplir e incluso en la
Pero si con la A3 y la A9 recorremos el éxito
del Eixo Atlántico, no podemos olvidar que
circulación entre los turistas de las dos regio-
hay otra línea, que apuntamos en nuestro
Son dos luchas en abierto en las que el Eixo
viaje en la vertical, mucho más dudosa: la del
Atlántico ha procurado desempeñar su papel
tren que une Porto y Vigo, que parece para-
tanto en el frente mediático como en basti-
En la cultura está todo casi por hacer, en la
da en el tiempo, cuando no amenazada de
dores, lo que le ha garantizado un creciente
enseñanza el Eixo ya ha conseguido algunos
extinción. En ella, de alguna forma, podemos
protagonismo y solidificado su unión a las as-
movimientos de aproximación, pero podría
ver lo mucho que todavía queda por hacer en
piraciones de la comunidad que representa.
ser un agente agregador más relevante y la
la región y podemos entrever algunos frentes
Un proceso que solo es posible con la identi-
economía es un dosier en el que no le ha sido
donde el Eixo aún está lejos de alcanzar el
ficación que los autarcas han tenido con los
fácil penetrar.
éxito ambicionado.
objetivos del Eixo y con la capacidad que su
nes todavía hay mucho por explorar.
estructura permanente ha mostrado —prin-
En un momento en el que el ciclo de las
Durante muchos años, relegada por la cons-
cipalmente a través de su secretario general,
infraestructuras parece estar agotándose,
trucción de las autopistas, la cuestión de la
Xoán Mao— de funcionar como lobby de la
avanzar en estas áreas —que son fundamen-
360 EIXO ATLÁNTICO
tales para el crecimiento económico e para la
que agentes políticos con capacidad para mi-
cualificación de las poblaciones y del territo-
rar más allá de las fronteras de sus municipios
rio— supone una importancia creciente. Son
le puedan dar. A lo largo de su existencia,
ellas las que en el futuro van a ayudar a hacer
el Eixo Atlántico ha tenido algunos de esos
mejor esta casa, las que van a reforzar el sen-
motivadores, pero necesita más.
timiento de que compartimos un destino común. Las iniciativas del Eixo como los Juegos
Así y todo, para quien vivió casi de espaldas
o la Bienal, a pesar de ayudar a la consolida-
volteadas durante siglos, el camino recorrido
ción de esa identidad propia, son modestas,
durante veinte años es muy significativo. So-
muchas veces confinadas por los intereses individuales de los municipios que las albergan
y parece faltar un nuevo abordaje para que
iniciativas de este cariz materialicen mejor el
espíritu de esta asociación única de la región.
A lo largo de su historia, el Eixo ha sabido
aprovechar los ciclos en los que las cuestiones de las regiones ganaron importancia en
Europa y en el que el problema de la cohesión
territorial y de las conexiones transfronterizas
fueron un imperativo en la agenda del crecimiento. Los tiempos de escasez y de cierto
egoísmo que vivimos son una dificultad más
para el trabajo de una institución que tendrá
mos impelidos a la voracidad, a exigir que se
crucen las metas lo más deprisa posible, pero
no debemos olvidar que los encuentros entre
pueblos, el hecho de compartir objetivos entre comunidades que han vivido distanciadas
en tantos capítulos son procesos que exigen
tempo.
Tal vez por eso encuentro una tercera línea
que une las dos regiones y que me parece
una metáfora mucho más satisfactoria que
autopistas o trenes. Esta es una línea invisible, de agua, que se extiende a lo largo de
la costa atlántica del noroeste peninsular. En
siempre que lidiar con el hecho de ser una es-
parte es agua caliente, la corriente del Golfo,
tructura multipolar que opera en un territorio
y en parte es agua fría proveniente de los ma-
con dos organizaciones administrativas des-
res nórdicos. El encuentro de las dos genera
iguales. A un lado, la Xunta, capaz de ayudar
un movimiento hacia el sur, lento pero per-
al Eixo a proyectar su escala regional; al otro
manente, imperceptible pero inexorable, aje-
lado, una estructura eminentemente técnica,
no a las olas que se forman en la superficie,
la CCDR-N, que intenta cubrir la falta de una
manteniendo resoluto siempre su curso. Que
estructura política de la región. Un desequi-
puedan ser así los próximos veinte años de
librio que no deja de tener un peso conside-
esa ambición de una Eurorregión que el Eixo
rable en la acción del Eixo, que dependerá
Atlántico materializa y no faltarán líneas que
siempre para su afirmación del protagonismo
unan Galicia y el Norte de Portugal.
La corriente del Eixo Atlántico 361
20 años del Eixo Atlántico
¿Qué es el Eixo Atlántico?
EIXO ATLANTICO DO NOROESTE PENINSULAR
te con 12 universidades de primer nivel, tres
En la actualidad cuenta con cinco ciudades
es una asociación de municipios, de carácter
grandes parques tecnológicos y 9 recintos
(Porto, Guimarães, Santiago de Compostela
transfronterizo, que integra a las principales
feriales.
y Lugo) y un territorio (Duero Vinícola) clasifi-
ciudades de la Euroregión Galicia-Norte de
Portugal, configurando su sistema urbano.
cadas por la UNESCO como patrimonio de la
Constituye hasta la fecha el único sistema ur-
humanidad. Asimismo existen otras ciudades
bano euro-regional estructurado, de carácter
que están preparando sus candidaturas (Vila
Nacido en 1992, bajo los auspicios de la
transfronterizo, en la Unión Europea. Su obje-
Nova de Gaia, Bragança y Ferrol).
Comisión Europea, su fundación fue apadri-
tivo principal es la cohesión y estructuración
nada por el Presidente de la República de
del sistema urbano, así como contribuir a la
Portugal, Dr. Mario Soares, quien presidió la
modernización de las ciudades mediante el
asamblea constitutiva en Viana do Castelo.
desarrollo de programas en red, la cooperación, el intercambio de información, y la pla-
Situado en el noroeste de la Península Ibérica,
nificación estratégica conjunta.
la Euroregión Norte de Portugal Galicia tiene
una superficie de 50.853 km2 y una pobla-
Constituye también un grupo de presión para
ción cercana a los 7 millones de habitantes.
la consecución de sus objetivos, tanto en lo
De carácter marítimo y periférico cuenta con
referente al dialogo con los gobiernos, para
una importante red de comunicaciones, en
promover las inversiones en el territorio, es-
constante crecimiento, cuatro aeropuertos
pecialmente en el ámbito de las infraestruc-
y tres aeródromos de carácter internacional,
turas, como en la búsqueda de financiación
7 grandes puertos y una red e alta velocidad
para la materialización de las estrategias que
ferroviaria en construcción. Cuenta igualmen-
establecen los órganos políticos.
364 EIXO ATLÁNTICO
Historia y Cultura
El Noroeste Peninsular construye su vocación
En los agitados tiempos que siguieron, emergen
Sin embargo, los ejemplos de arquitectura ex­
atlántica ya en la prehistoria, cuando las rutas
como timoneles los hombres de la iglesia que,
clusivamente portuguesa no llegarían hasta
comerciales unían los finisterres europeos; pero
anclados en sus sedes episcopales, combaten el
los siglos XV y XVI, con la aparición del estilo
con la cultura castraña gana identidad propia y
desorden y el miedo, al tiempo que resisten a
manuelino, forma tardía y elaborada del gótico
definitoria, hasta tal punto que, hace dos mil
sus invasores. En esos momentos, la aparición
que manifiesta su grandeza en un gran número
años, cuando los romanos lo conquistaron, le
milagrosa del sepulcro del Apóstol Santiago
de monumentos. Otro elemento distintivo de la
reconocieron personalidad y le concedieron un
(s.XI) impulsará con fuerza la reconquista y se
arquitectura de esta región, tanto en exteriores
nombre propio: GallYcia.
convertirá en el faro que guiará de nuevo a la
como en interiores, es la bellísima azulejería
Europa peregrina hasta el extremo de occiden-
que, a partir del siglo XVII, se hizo constante en
La atención que mereció por parte del em-
te. En el Camino de Santiago, primer Itinera­rio
iglesias, palacios y construcciones de carácter
perador Augustp queda demostrada por la
Cultural Europeo, se mezclan pueblos de todas
urbano.
inclusión en el imperio de estos territorios
las naciones siguiendo rutas tradicionales sal-
recién pacificados, integrados primero en la
picadas de santuarios, que, de noche se recor-
Amuralladas, con estrechas calles ocupadas por
Lusitania y, posteriormente, en la Hispania
tan contra el cielo; desde allí, La Vía Láctea –o
artesanos y burgueses, a la sombra de las cate-
Citerior. Se trasladó entonces la frontera norte
Camino de Santiago– conduce a los peregrinos
drales, las ciudades se convierten en un hervi-
de la Lusitania hasta el Duero, y la región del
hasta la ciudad de Compostela, Patrimonio de
dero. Así, con añoranzas y sueños y adinerados
Noroeste quedó dividida en tres demarcacio-
la Humanidad.
regresos se creó un nuevo esplendor, plasmado
nes jurídicas que constituían subdivisiones de
en la opulencia que desbordan los templos y los
las provincias y unidades administrativas. Sus
La región del Miño es rica en diversidad cultu-
capitales serán los tres centros urbanos fun-
ral. Allí nació, hace ocho siglos, la actual nación
dados por Augusto en esta región: Bracara
portuguesa; en concreto, en Guimarães, lugar
Pero el cambio de los tiempos se acercaba inevi-
Augusta, Lucus Augusti y Asturica Augusta.
donde encontramos restos celtas, romanos y
table: vientos de guerra soplaban desde Europa
La importancia que Augusto otorgó a los te-
medievales. Testigos de esos tiempos son los
y hasta occidente llegaron, vistiendo el uniforme
rritorios del Noroeste Peninsular se manifiesta
dólmenes de Àncora yd e Mezio y las ricas ce-
de los ejércitos napoleónicos. Resistir y expulsar
en al fundación de núcleos urbanos; su política
rámicas de Arga y de Gião; y no hay calzada ro-
al invasor se convirtió en una necesidad impe-
constituye los inicios de la romanización jurídi-
mana que se precie de conservar tantos miliarios
riosa, pero ya nadie podría detener la historia.
ca, económica y cultural, que afectará a todo
como la de Geira, que iba desde Braga hasta
Las ciudades atlánticas se convirtieron al moder-
el territorio del Noroeste, en diferentes grados,
Astorga, atravesando el Gêres.
no progreso y apostaron por un futuro mejor.
a lo largo de los siglos de ocupación romana.
edificios barrocos.
Derribándose así gobiernos y murallas, se traza-
Es importante la política de municipalización
Como nación, Portugal se fundó en 1143, y de
ron avenidas y se rasgaron prejuicios; desde en-
emprendida por Vespasiano, que beneficiará a
sus primeros pasos hablan los numerosos tem-
tonces co­menzó la industrialización y se exaltó
los núcleos urbanos del Noroeste.
plos románicos, castillos y burgos medievales.
la enseñanza, la cultura y la libertad.
365
20 años del Eixo Atlántico
Eurorregión 2020
Introducción
La crisis ha obligado a reajustar todas las
2020”, basado en la estrategia “Europa
estrategias que estaban previstas hace tres
2020”, mediante el desarrollo de los tres pi-
años. En estos momentos nuestra prioridad
lares que la configuran:
es promover ciudades competitivas para salir
de la crisis.
• Crecimiento Sostenible,
• Crecimiento Innovador,
Para ello, en sintonía con la Comisión Europea, impulsamos el porgrama “Eurorregión
• Crecimiento Inclusivo.
Crecimiento Sostenible
Agencia de Ecología Urbana del Eixo Atlántico, avanzando hacia el crecimiento sostenible
El desarrollo sostenible ha sido identificado
ce eficazmente los recursos, que sea verde y
la estrategia Europa 2020, en un crecimiento
desde el inicio del Eixo Atlántico como un
competitiva, desembocó en la creación de la
basado en la cohesión social, la eficiencia
factor clave para el futuro de los municipios
Agencia de Ecología Urbana del Eixo Atlán-
ambiental y económica.
que lo integran. Esta idea comenzó a mate-
tico en 2009 con la colaboración de la Con-
rializarse en 2006, cuando se estableció un
sellería de Medio Ambiente, Territorio e In-
La Agencia de Ecología Urbana ha evolucio-
primer acuerdo con la Xunta de Galicia y la
fraestructuras de la Xunta de Galicia. La idea
nado a través de la elaboración de diferentes
Dirección Regional de Medio Ambiente y Or-
inicial era la de facilitar a los ayuntamientos
herramientas aplicadas a distintos proyectos
denación del Territorio del Norte de Portugal,
hacer frente al reto de poner en práctica el
con el fin de poner a disposición de los mu-
para promover, con carácter innovador, la
concepto de crecimiento sostenible, así como
nicipios los instrumentos así como facilitar el
implantación en una red transfronteriza de la
la entrada en la sociedad del conocimiento.
asesoramiento necesario para una planifica-
Agenda 21 Local. Este proceso culminó con
De este modo se intentaba desarrollar el
ción sostenible.
la Firma de la Carta de Aalborg por parte de
principio, recogido en la Estrategia temáti-
los alcaldes lo que dio lugar al avance hacia
ca europea de medio ambiente, de que “las
Ha sido pues, a partir de la investigación y el
una Estrategia de Desarrollo Sostenible Euro-
autoridades locales que más éxitos cosechan
desarrollo de nuevos instrumentos y modelos
rregional y a la integración de los procesos
son las que se valen de enfoques integrados
que permiten el análisis territorial y mejorar
de planificación territorial y las estrategias de
para la gestión del entorno urbano y adoptan
la eficiencia ambiental, energética y en el
I+D en las políticas de desarrollo sostenible.
planes de acción estratégica a medio plazo
empleo de recursos público, lo que ha per-
en las que se analizan en detalle los víncu-
mitido poner a disposición de los municipios
La madurez de este proceso y la emergencia
los entre las distintas políticas y obligaciones,
de la Eurorregión Galicia-Norte de Portugal,
de la estrategia de desarrollo Europa 2020,
incluso a distintos niveles administrativos”.
documentos inéditos a escala transfronteriza
constituida por tres pilares entre los que se
Esta línea de trabajo llevó a la elaboración y
tales como la guía metodológica para la ela-
encuentra el crecimiento sostenible median-
aplicación del modelo Eixoecologia de desa-
boración de la Agenda 21 Local siguiendo el
te la promoción de una economía que utili-
rrollo sostenible basado, en coherencia con
modelo Eixoecologia, el Informe de la Soste-
368 EIXO ATLÁNTICO
nibilidad de la Eurorregión, el estudio de las
los territorios de Galicia y el Norte de Portu-
ción de las herramientas necesarias para la
dinámicas de los usos del suelo en la Euro-
gal. Además, el trabajo de asesoramiento a
consecución de los objetivos recogidos en el
rregión o el plan de movilidad alternativa y
los municipios está permitiendo la aplicación
Pacto de Alcaldes.
la redacción de las bases para la elaboración
de modelos para un uso más eficiente de sus
de estrategias de desarrollo sostenible para
recursos así como la promoción y la aporta-
Crecimiento Innovador
a facilitar el establecimiento de meca-
Y con todo esto, conseguir finalmente que
Eixo Atlántico a través de la puesta en mar-
nismos de coordinación entre las dife-
las ciudades del Eixo Atlántico se transfor-
cha de la Agenda Local Digital. Dicha inicia-
rentes entidades locales para el inter-
men en “Ciudades Inteligentes”.
tiva persigue desarrollar la sociedad de la
cambio de experiencias,
El crecimiento inteligente se consigue en el
•
información en los municipios, de manera
más efectiva y eficiente, contribuyendo, entre otras:
•
promover la cultura de la solidaridad
digital y la prestación conjunta de servicios así como al mejor aprovechamiento
•
al mejor aprovechamiento de las actu-
de las posibles fuentes de financiación
ales estrategias digitales de ámbito ter-
externas en este campo.
ritorial,
Crecimiento Inclusivo
En lo que a crecimiento integrador se refiere,
ciación en torno de la práctica deportiva y
tugal y poniendo una especial atención en los
la Comisión Europea señala como objetivo
procurando fomentar no sólo la convivencia
más nuevos, bien como receptores o como
garantizar la cohesión económica, social y
sino también la ética en el deporte a través
productores, y servir así de escaparate de la
territorial. En este sentido, y para consolidar
del “Trofeo Juego Limpio, Nelson Cardoso”.
industria cultural de la Eurorregión.
el territorio como una unidad integrada e in-
Los Juegos llegarán en el año 2013, en Gui-
tegradora el Eixo Atlántico lleva a cabo una
marães, a su X edición, así como también lo
También, como escaparate surge la Mostra
serie de actividades destinadas a generar sen-
hará la Bienal de Pintura que se reinventa sin
Musical de Nuevos Intérpretes que en el 2014
timiento de ciudadanía eurorregional, enmar-
perder su esencia.
celebrará su IV edición y que procura, a través
cadas en los tres ámbitos que actúan como
de la música, que los más jóvenes compartan
motores del territorio: el deporte, la cultura
Continuando en el ámbito de la cultura, la
experiencias y conocimientos, lo mismo que
y la educación.
Capital Cultural nace con la intención de
se pretende en los Seminarios de Intercambio
potenciar la cultura común, en todas sus ex-
de Experiencias, tanto en el ámbito de la edu-
Así, los Juegos del Eixo Atlántico reúnen cada
presiones, en las ciudades del Eixo Atlántico,
cación, como en el ámbito del deporte, y ya,
dos años a más de 1500 chavales y chavalas
contando con la presencia de los países histó-
en este caso, dirigidos a políticos y técnicos
de las 34 ciudades que conforman la aso-
ricamente ligados a Galicia y al Norte de Por-
de las ciudades miembro del Eixo Atlántico.
Eurorregión 2020 369
20 years of Eixo Atlántico
MesSage
José Maria Costa
President of Eixo Atlántico
In April 1992, 20 years ago, in Porto, 12
cities from Spain and the North of Portugal
took the political decision to constitute the
Eixo Atlántico of Northwest Peninsula. A few
months later, in September 2012, the agreement was signed in Viana do Castelo and the
association was brought to fruition.
20 year later, the original principles and objectives still remain up to date as they were
thought in its constitution, especially regarding the role of our cities in the European construction and integration, the implementation of the Euro-region Galicia-North of Portugal, and the development and integrated
cooperation built over a strategy of persons,
services and goods mobility.
In the wake of the work already done we can
confirm that it does exist a close relationship
between the North of Portugal Region and
372 EIXO ATLÁNTICO
Galicia. Different dynamics at economic, so-
difficulties and deepen in European inte-
Finally, I want to take this opportunity to
cial, labor, financial, university and cultural
gration, transforming Europe in a cohesion
mention my satisfaction to preside, as Mayor
level, with the objective of improving and
space for the cities and the people.
of Viana do Castelo, where 20 years ago the
consolidating the economic make the eco-
association was born, the fate of the Eixo At-
nomic atea Galicia-North of Portugal more
I’m convinced that Eixo Atlántico is going to
attractive and competitive.
keep working hard in the coming years, and
lántico.
through the development of quality projects
In this book we want to highlight, through
and the participation in essential issues for
analysis and our photographic storage the
our region we are going to achieve the goals
extraordinary work that for 20 years has been
before mentioned.
done both for our great team of professional
and for politicians, technicians or university
I’d like to dedicate this book to the more
experts, more than 400 people that have
than 5,000 people that during 20 years have
continuously contributed to the development
contributed to the cross-border cooperation
of our activities, shaping a unique case in Eu-
process in the Galicia-North of Portugal Euro-
rope of vitality and involvement.
region. Though most of them do not appear,
I wish that our gratitude and admiration to
In this period of crisis the European values
them is reflected in this book, with the hope
that we strongly defend are being ques-
that in the coming years the Eixo Atlántico
tioned, and that is not reassuring. We need
will remain as a reference organization and a
strong institutions that allow us to overtake
successful case in the European Union.
MESSAGE 373
20 years of Eixo Atlántico
THE EIXO
ATLÁNTICO
The history of an alliance of historical cities
Luis Domínguez Castro
effect, the competition between regional and
if exceptions were allowed, and what was
Universidade de Vigo
local powers is one of the most intense in Eu-
most important, economic and scientific or-
ropean politics, especially with the growth in
ganizations such as chambers of commerce
regional powers since the 1970s.
and universities were also integrated, as they
were seen as vital parts of the future of urban
The 1980s was a decade which saw a clear
Europe.
renaissance in the European project, em-
The relations between regional and local
bodied in the presidency of Jacques Delors.
powers have not always been ones of collab-
It was at this time that the idea of various
oration and integration. Often these conflicts
If the expectations raised by the renewal of
possible Europes was discussed. The Europe
were inevitable given the decentralization of
the European project in the 1980s, after the
of the markets was understood in terms of
state competencies and the imposition of
crisis of the first amplification and the end of
the possibility of a European single market;
new structures of regional power in areas
the model of economic growth of the post-
the Europe of workers defended by the left
which previously had been under municipal
war, explain the dynamism of the structures
derived form the brief experience of euro-
jurisdiction. Symbolically, to the creation of
of city and regional groups and the competi-
communism; the Europe of innovation and
the Assembly of the Regions of Europe (ARE),
tion between them, the emergence of new
citizenship launched by François Miterrand in
the most important lobby group for the re-
networks of inter-regional and trans-border
Fontainbleu and formulated in the Adonnino
gions sice the relaunching of the European
cooperation is closely linked to the institu-
report; the federal Europe of the nations pro-
project, in 1985, the cities responded with
tion of new regional policies which, in per-
moted by the nationalist parties who desired
the with the a conference on “The City:
fect synchrony with the new directives of
a reorganisation of the political landscape;
Motor of Economic Growth,” celebrated in
the policy of economic and social cohesion,
the emergent Europe of the regions more in
Rotterdam in 1986. From this conference,
were put in place with so-called First Delours
accord with the new administrative articula-
succeeded in following years with confer-
Package of 1988. In effect, both the regu-
tions of the States; and the Europe of the
ences in other important cities, was born the
lation of the FEDER and, especially, the put-
cities, always present to a lesser or greater
Eurocities organization. Barcelona, Birming-
ting into place of the Community Initiative,
degree from the start of the process.
ham, Lyon, Rotterdam, Frankfurt, and Milan,
INTERREG were to play an decisive role in
all major European cities without being capi-
the flourishing of a associations dedicated to
The two final formulations, the Europe of the
tals, would be the supporters of the Euroci-
co-operation and benefitting from generous
regions and the Europe of the cities are cen-
ties as a lobby group of urban communites.
subsidies from the EU. Brusseld was willing
tral to an understanding of the birth of the
In principle this network would include cities
to fund these organizations as long as they
Atlantic Axis of the Peninsular Northwest. In
with more than 250,000 inhabitants, even
were committed to a new governance based
376 EIXO ATLÁNTICO
on two fundamental principles: partnership
in this way reunite cities from three countries
was the forming of a relationship between
and benefits. Both principles which give a
so as to better access community funds. It
Vigo and A Coruña. In effect, in September
strong role to sub-state organizations, both
is important not to forget that in December
of 1991, nine years after becoming mayor of
regional and local.
of 1991 the twelve countries of the com-
A Coruña, Francisco Vázquez visited Vigo of-
munity approved the Treaty of Maastricht,
ficially in order to support Príncipe’s strategy,
On the 24th of October, 1986 the official
which deepened the economic and social co-
in exchange for support for his own candi-
twinning of the cities of Porto and Vigo took
hesion policies and created a new fund, the
tature for the the presidency of the Spanish
place. O twinning of cities in Europe started
cohesion fund, for this purpose. Fernando
Federation of Provinces and Municipalities
as a reconciliatory process between France
Gomes, a pro-European professional, could
(FEMP). Pontevedra, then under the govern-
and Germany, at the start of the 1950s.
see the possibilities that a lobby of cities and
ance of Javier Cobián and the right-wing
The World Federation of Twinned Cities was
other local actors could realize, with the help
Popular Party (PP), joined the alliance in Sep-
created in 1957, through the initiative of a
of the Commision, in the plans that would
tember of the same year.
French organization, “Monde Bilingüe.” Fruit
be initiated in 1994. At the same time as the
of this relationship, the idea for an Atlantic
steps were taken for the coming of the sin-
In the first weekend of October, Gomes and
Axis was first mooted on the night of the
gle market, the opportunities for economic
Príncipe met in Porto and proposed the crea-
Festival of Saint John, at a speech at a din-
development that co-operation between re-
tion of an alliance between Porto, Vigo, and
ner organized in Porto by the Porto Business
gions brought with it were developed.
A Coruña so as to “give strenght to the At-
Association. It was the 1991. Seated at the
lantic Axis within the structures of the (then)
same table were the mayors of Porto (Fer-
Carlos G. Príncipe became mayor of Vigo
E.E.C.” From that moment, that which was
nando Gomes), Lisbon (Jorge Sampaio), Vigo
under controversial circumstances, as he did
going to be an alliance between the mahor
(Carlos González Principe), as well as the
not head the election papers of his party in
Galician cities took on a more ambitious hori-
President of Portugal (Mario Soares), and the
May and was given the post because of the
zon, under the control of Ferndando Gomes,
Catalunyan Generalitat (Jordi Pujol).
veto of the nationalists of Esquerda Galega
the path to an network of trans-border cities
(Galician Left) on the previous mayor, Manuel
at the heart of the European Union. The idea
Fernando Gomes, along with Jorge Sampaio,
Soto, who passed the position to his running
was to create an association that politically
was, at that point, one of the most important
mate, Príncipe. In Galicia, the Socialist party,
strong, so not all municipalities could be in-
figures in the Portuguese socialist party, the
the PSdeG had lost control of the provin-
tegrated, just those that were the most im-
PS, which had been opposition since 1985.
cial government but controlled the principal
portant in the two regions, and which, also,
Gomes was very interested in communitar-
cities. Because of this the mayors, especially
allowed for the participation of all political
ian issues, and as vice-president of the So-
Francisco Vázquez of A Coruña, were faced
parties.
cialist bloc within the European Parliament
with a difficult internal situation against the
and spokesman on the Reform of Structural
historically weak leadership of the General
On the 1st of April, 1992, the constitu-
Funds at the Commision of Regional Policy.
Secretary. Anxious to play an important part
tion of the Atlantic Axis of the Peninsular
He was also a clear supporter of the region-
in the phase of reconstitution of Galician so-
Northeast was announced, but only after
alization of his own country. Placing Porto at
cialism, Príncipe, in the first days of his office,
an intense debate about the juridical status
the head of a network of trans-border cities
launched the idea of an alliance between the
that the new entity should have; whether to
married perfectly with his interests. In fact,
seven Galician cities so as to defend his inter-
model it under the classic Pact of Friendship
years later, the network C-6 attempted to in-
ests against but the provisional government
between Spain and Portugal, an argument
corporate Porto into their organization and
and Madrid. The first stage in this process
defended by the mayor of Viana do Castelo,
THE EIXO ATLáNTICO 377
20 years of Eixo Atlántico
Carlos Branco Morais, or through the com-
MAASTRICTH requires the urgent adoption
of Galicia, the Government of Portugal, the
munitarian law of the European Association
of political measures which will ensure the
Government of Spain, which are objectively
of Economic Interests, the thesis of Fernando
role of cities in the construction of a UNIT-
interested in the European Project of Unity
Gomes. Twelve cities were integrated in total:
ED EUROPE.” This had to do with creating
and Cohesion.”
six of these were Galician− Vigo, Pontevedra,
a single market and so “an indispensible
Santiago, a Coruña, Ferrol, and Ourense –
condition is the superation of physical barri-
The statutes were approved on the 12th of
and the other six Portuguese − Porto, Braga,
ers through the creation of public infrastruc-
June, 1992, in the palace of Castrelos, in
Viana, Vila Real, Chaves, and Bragança. The
tures that allow the construction of a SINGLE
Vigo, and were later ratified bu each of the
European character of the organization was
TRANS-BORDER MARKET.” In order to make
partners. The ceremony was held in the pres-
made clear with the presence at the founda-
these infrastructures a reality the communi-
ence of the Secretary of State of the then
tional ceremonies of a representative of the
tarian funds of the second Delors Package
E.E.C., Carlos Westendorfp, and the Head
DG Regio, the German Manfred Beschel, and
were highlighted: “We, in the name of the
of Unity between Spain and the DG Regio,
with the reception given to Fernando Gomes
cities which subscribe to this document, be-
Claude André.
in Brussels, on the 3rd of April, by the Gen-
lieve that it is fundamental that these funds
eral Director of Regional Policy, Eneko Landá-
are channeled within our regions primarily
Finally, on the 28th of September, 1992, the
brau.
towards their urban centers.” The charac-
official passing into law of the acts was cel-
ter of a pressure group which defined this
ebrated in Viana de Castelo, with the attend-
The foundational declaration began with the
new organization meant that there had to
ance of Mário Soares, President of Portugal.
words “The application and institution of
be good relations between all participants.
At this time Lugo joined as the thirteenth
the SINGLE EUROPEAN ACT from the 1st of
The declaration itself affirmed this “We
member of the Atlantic Axis.
January of 1993, as well as the development
were born with the will to dialogue in ac-
of measures adopted at the Conference of
cord with all the other institutions, the Xunta
378 EIXO ATLÁNTICO
The first years
(1992 - 1994)
A lobby of urban power
From the 1st of April, 1992, the Axis has trav-
lack of interest of certain cities who did not
an Urban Observatory. However, in that very
elled on a long journey that can be divided
send representatives to meetings or contrib-
same meeting, it became clear that it would
into four stages. A first foundational stage
ute the funds promised in the correct way.
still not be possible for the organization to
function on a day to day level. It was agreed
which runs from 1992 to 1994, under the
A problem that was evident from the begin-
that steps would be taken to create a per-
ning was the lack of personnel to manage
manent administrative team, and that each
the daily running of the organization. In the
municipality would designate a executive el-
first Executive Commission, which was held
ement to take responsibility for the carrying
From this point of view, the association be-
in Braga on the 21st of December, 1992, the
out of Axis initiatives.
gins to display its singularity from an early
first budget of the Axis was passed, which
date. In effect, the statutes of 1992 imagined
gave 9.3% of funds for the salaries of the
A final change in the organizational struc-
an Assembly and an Executive Commision
staff of the presidential seat. In the second
ture was Vilagarcía de Arousa’s canditature
which included all the cities, the first with
Executive Commission, held in Ferrol on
for the membership of the Atlantic Axis in
three members and the second with one.
the 5th of February, 1993, the current rate
October, 1992.
There is, therefore, a certain overlapping be-
of funding, proposed by the Professor Joan
tween the two organizations; the Executive
Nunes, was approved.
Strategic Development
budgeting and the Assembly approves these
The functional development of the Atlantic
From a planning perspective, the first Gen-
iniciatives. The innovation resides in the func-
Axis was to see the growth of sectoral meet-
eral Assembly, held in Ourense on the 20th
tions of the Presidency and Vice-Presidency.
ing, a development not foreseen in the foun-
of November, 1992, identified eight priorities
The president is elected by the Executive,
dational statutes. The decision was taken by
which demonstrated a deep knowledge of
from among the mayors and council presi-
the Executive Commission of Braga, held on
the sustainable urban development policies
dents, and has a mandate of two years in
the 30th of September, 1994. This was a re-
of the European Union. In effect, the Axis
the first two appointments, and of one year
sponse to the failure in the initiatives already
was born to promote:
for any appointments exceeding this. This
undertaken. It was decided there that meet-
breaks with the tradition of national rotation
ings on sports were to be held in Chaves,
of positions in the co-operative structures of
tourism in Braga, and culture in Santiago.
tures that would connect the Eurore-
Europe. However, the institutional structure
Vigo was charged with the responsibility of
gion with the large transeuropean
was to provoke a certain paralysis, with the
drawing up a document for the creation of
transport networks.
presidency of Porto.
Organizational development
Commision leads the way in planning and
1.
Complete the road and rail infrastruc-
The first years (1992 - 1994) 379
20 years of Eixo Atlántico
2.
3.
4.
5.
Promote a redefinition of the market
strategic study on which to base these priori-
tant advance. The capacity to overcome its
transport strategies in terms of a multi-
ties. A multidisciplinary team of experts from
organizational deficiencies through sectorial
modal perspective, based on road, rail,
the two regions, under the coordination of
meetings, the basis of the future Delegate
and maritime transport.
António Figueiredo and Anxel Viñas, began
Commissions, already had an effect in the I
to develop the report in the first weeks of
Games of eh Atlantic Axis and helped to inte-
Promote the creation of research and
1993. Their task was to describe the role of
grate all the cities of the Eixo in its activities.
permanent training centers through the
each of the thirteen member cities of the
foundation of Science and Technology
time, identify faults and propose solutions,
However, there were also some significant er-
hubs linked to the universities.
typify the new dynamics of urban practices,
rors in this first phase. The most important,
and, ultimately, to propose thematic and are-
without doubt, was not giving the associa-
Incentivise co-operation initiatives be-
as and possible activities for the promotion of
tion a stable technical-administrative struc-
tween Universities-Companies-Local
networks of co-operation between the cities.
ture. Focussing on obtaining communitarian
Authorities, with partnerships of both
This work, which would become the I Strate-
funds without sufficient preparation gave the
private and public entities.
gic Study of the Atlantic Axis, was submitted
Axis an image as a “facilitator” of economic
in 1994, becoming the most important ac-
resources. The dependence on the personali-
tions of the organization in this first stage of
ties of two of its principal promoters, Gomes
its history. This was so because it was to be
and Príncipe, and the cities of Porto and
a vital way for the organization to present it-
Vigo, also gave a certain lack of priority to
self to both national and communitarian au-
the other member cities.
Promote the creation of Business Centers and Centers of Information on Exterior Markets.
6.
Promote and support the recuperation,
thorities. The president of Spain of the time,
reconversion, and rehabilitaion of his-
Felipe González, both González and Cavaco
torical and cultural heritage.
Silva at the Cumio Ibérico of Porto of November, and, finally, the Comisario of regional
7.
Promote research in two key areas: the
politics, Bruce Millan, were all visited by the
development of a network of inter-re-
mayors of Porto and Vigo and presented with
gional natural gas; the development of
the results of the strategic studies in 1994.
telecommunication networks.
Conclusions
8.
The construction of bridges on the
Miño: Vila Nova da Cerveira/Goián e
This first stage of the history of the Axis was
Melgaço/Arbo
successful, especially in the very creation of
a singular structure in terms of territorial co-
In order to carry out this initiatives funding
operation within Europe, and in the construc-
from the respective communitarian funds
tion of the basis for a powerful defense of
of Spain and Portugal, those from 1990 to
the interests of urban politics, above the lo-
1994, were to be used.
calisms and temptation of confrontation with
other powers. The investment in knowledge
Finally, and so to have more possibility of
as a way to further the demands of the cities
success, the Axis decided to commission a
of the Euroregion was to be its most impor-
380 EIXO ATLÁNTICO
A necessary redefinition
(1995 - 1999)
More than a lobby: an organization with stable funding and permanent staff
In May 1995, the structure of power in Gali-
firmed his belief in an Axis that “in its ef-
two operative centers in Porto and Vigo, with
cia changes radically. The Partido Popular
ficiency, dynamism of its management and
permanent staff.
went from governing just two of the major
defence of our interests in the EU, is both
cities, to five. The presidency given to Vigo,
accessible and tangible to citizens. It should
On the the 14th of December, in Viana de
in the Assembly of Pontevedra in February
be seen on the street, among the people,
Castelo, the III General Assembly passed
1995, would be exercised by the new may-
and should promote a feeling of belonging
the strategic plan presented in the previous
or, Manuel Pérez.The suspicion with which
to a common process...”: In consequence, he
meeting, in Vigo. The document not only
the conservative politicians held Carlos G.
proposed a path difined by three priorities:
consolidated the three priorities but present-
Principe, and the belief that the Atlantic
Axis was a socialist tool to work against the
•
strument to promote and defend the in-
Work Community of Galicia-North of Portu-
terests of the city members, along with
gal, promoted by the Xunta and the CCR-N,
the states to which they belong, in the
meant that the Popular mayors planned to
EU, without being an opposing power
withdraw their cities from the Atlantic Axis.
to those states.
This withdrawal ultimately did not take place
as thanks to the intervention of the President
of the Xunta, Manuel Fraga, who settled his
•
citizenry through the promotion of ser-
Francisco Vázquez, who was willing to re-
*Strengthen the lobby:
1.
Put into place an urban observatory.
2.
Call a Congress to debate the strategic
plan.
3.
•
essary finance to reach the objectives of
the strategic plan.
Succeed in creating a dynamizing instrument of social and communitary
the anterior case the department of interna-
development through the conversion,
tional relations—the new formation opted to
partial and incremental, of the Axis into
create an interior structure, under the techni-
an Agency of “Euroregional” develop-
cal direction of Xóan Vázquez Mao.
ment.
Follow up the proposals made and promote new ones so as to obtain the nec-
vices of protection and of leisure.
start the association. Porto’s model, which
to a service determined by the executive—in
ed concrete ways in which to achieve them.
Promote the accessibility and the involvement of the Axis in the lives of the
differences with the mayor of A Coruña,
gave over the day to day running of the Axis
A strenghtening of the lobby as an in-
*Promote the visibility and the accessibility of
the Axis (always looking for the involvement
of civil society):
1.
The publication, in the form of a maga-
In the Deliberating Council of Vigo of the
Due to reflection on the first years of the as-
zine or journal, of an organ of commu-
30th of October, 1995, Manuel Pérez con-
sociation, this Council decided to establish
nication for the Axis.
A necessary redefinition (1995 - 1999) 381
20 years of Eixo Atlántico
2.
Promote the creation—from private
Organizational Development
initiatice—of a multimedia euroregional
4.
gança, opted for an imaginative model based
parralel to the first and second amplification
on the Committee of the Regions: mandates
of the cities of the Axis. At the end of 1995,
of four years, but renewable each two years
the Galician cities of Vilagarcía de Arousa
so as to allow more possibilities for more cit-
and Monforte de Lemos were incorportated
ies. The President would be elected by the Ex-
to the Axis, and at the end of 1997, the Por-
ecutive Commission for a mandate that would
Sports: Axis Games, football tourna-
tuguese cities of Guimarães, Vila Nova de
be at the discretion of the Commission, but
ment, and cycle tour.
Gaia, Peso da Régua also joined.
could not last for longer than the commission
A series of publications.
Sponsorship of artistic prizes: short narrative and painting.
5.
6.
Promote tourism along the interior and
8.
The possibility of re-election would be open,
future of the Axis, which started in the De-
as well as the possibility of a ceasing of pow-
Create a institutional image through
liberative Council, was to be continued with
ers on the decision of two thirds of the Execu-
branding.
the decision adopted by the IV General As-
tive. With the same aims of organizational ef-
sembly, celebrated in Vila Real on the 27th of
ficiency, the General Assembly would appoint
September, 1996, which proposed the writing
the Vice-Presidency automatically.
Euroregional events for the elderly.
*The change to a development agency
1.
2.
The first Executive Commission, made up of
Alexandre Chaves. As a result of the report
the cities of Vigo, Porto, Viana, Braga, Santia-
presented by Chaves, a substantial modificaPromotion of a industrial network
go, and Ourense decided on their first session,
tion was made to the foundational statures in
through selective presence in Fairs and
celebrated in Santiago on the 12th of Febru-
the General Assembly of Guimarães, on the
ary, 1998, to nominate Xoán Vázquez Mao,
31st of October, 1997. The new text clarified
who up to this moment was Technical Direc-
the composition and competencies of the
tor, the General Secretary of the Atlantic Axis.
Executive Commision. The Assembly became
This was a decision that would considerably
the superior organ of the organization solely
change the internal dynamics of the organiza-
made up of the mayors of each city. The Ex-
tion. First of all, the General Secretary would
ecutive Commision amplified its powers of
become a member of the Executive Commis-
Promote competitivity with community
representation and the approval of proposals
sion, with a voice but without a vote, exercis-
funds for telecommunication networks,
and contracts and reduced its number to six
ing the function of secretary. In order to give
transport of goods, and training.
mayors, two of which would be permanent,
him continuity in the work of the association,
those of Porto and Vigo, as these were the ini-
article 14 of the new statutes recommended
ciating cities and held the organizational cent-
the installation of two permanent seats in
ers, and four appointed by the assembly and
Porto and Vigo, leaving open the possibility
Promote coordinating strategies with
with a mandate of four years. These changes
of opening another seat in another of the cit-
social, economic, and university agents.
were to solve the overlapping of functions
ies if it was esteemed opportune. Also, from
that had existed between the two executive
February 1997, the Axis had another center
organs. The General Assembly, following the
in Brussels due to the agreement signed with
Create a development agency.
Capturing of investments, through various means, but especially through the
creation of Business Centers in the cities
of the Eixo.
4.
5.
Complete the plan for infrastructure
passed in 1992.
6.
of a foundational document by the mayor
of Chaves, the Doctor and Political Scientist,
through the capturing of new markets.
3.
itself, which would run a course of four years.
At the same time, the internal debate on the
exterior of the Atlantic Axis.
7.
to appease the cities of the interior, led by BraThis concrete and ambitious program ran
communication project.
3.
proposal of Fernando Gomes, and attempting
382 EIXO ATLÁNTICO
the Galicia-Europe Foundation, which re-
Viana, on the 14th of
December, 1995,
financing for the foundation of the Ur-
ceived successive temporary representatives
there would be four Delegate Commissions
ban Observatory of the Atlantic Axis,
assigned by the organization. The creation of
created: tourism, sports, the Axis magazine,
with a center in Vigo, through the com-
a permanent staff for the organization was
and the strategic plan and the article 10
munitarian program, RISI II. Involved in
consolidated with the contraction of two local
of the FEDER regulations for the financing
this were more than 30 entities from
coordinators for the centers in Vigo and Porto.
of transborder cooperative structures. The
the two regions, with a special predom-
The work of this technical team not only per-
breaking up of the tasks of the Commission
ince in the areas Vigo-Pontevedra and
mitted a qualitative leap in the functioning
led to a greater stability, especially with the
Porto-Braga.
of the Axis, but also served to formalize the
functioning, since 1998, of the four Delegate
finances of the organization. Vázquez Mao
Commissions: culture, education and social
was to refer to the Axis’s financial difficulties
welfare, tourism, and sports.
in a strategic document presented to teh Ex-
2.
The calling of a Congress to debate the
strategic plan. This took place in Vigo, on
the 17th and 18th of October, 1996, and
ecutive Commission in November, 1999: “The
Finally, to the image of the Socio-Economic
was inaugurated by the current Presi-
debt accumalated by the non-payment of the
Council of the EU, there would be added a
dent of the Spanish Government, and
councils meant that there was no money in
Council similar to that of the Axis in order
then Minister for Public Administration,
the bank accounts when the staff was created
to allow for its conversion to an Euroregional
Mariano Rajoy. In the words of Manuel
in 1995...”. On the same theme, the mayor
Development Agency and organ for social
Pérez, the Congress had three main talk-
of Lugo, Joaquín María García Díez, on the
visibility. However, this never came to frui-
ing points: “Firstly infrastructure, which
General Assembly of Santiago on the 12th of
tion, and it was not mentioned in teh Internal
is perhaps the main reason behind the
February, 1998, claimed that debts represent-
Regulations of 1998.
founding of the Axis. Second, adminis-
ed a third of all expenses. These budgetary
problems meant that extra quotas had to be
Strategic Development
applied to finance activities such as the Urban
trative modernization which is in Spain
a fundamental problem in the policy of
central administration, and in Portugal
Observatory and the Atlantic Axis Games. The
The three prioritites mentioned in the Gener-
in its policy of regionalization. Finally, a
regularization of the accounts would be one
al Assembly of Viana do Castelo of December
discussion of the diagnostic study, which
of the great challenges of this stage.
of 1995 orientated the actions of the Axis in
will be a reference for future strategic
the following years, and added a new aspect
action”. The Congress was organized in
During this time the reform that gave legal-
to the internal develpment of the Axis due
seven conference tables: the moderniza-
ity to the sectoral meetings, which were later
to the debate generated with the presidency
tion of the administration; the policies of
to be called Delegate Commissions, made up
of Manuel Pérez. This last development we
the European Commission; the diagnos-
of councillors and directed by the Executive
already discussed in the previous sections so
tical study; the economic development
Commission, was productively used. In the
we will here concentrate of the three major
of Galicia; the economic development of
General Assembly of Lugo, on the 30th of
priorities:
the North of Portugal; the infrastructures
October, 1998, the Internal Regulation modified the composition of the Delegate Com-
of Galicia; and the infrastructures in Por*Strenghtening of the lobby:
missions allowed the presence of advisors
and experts, but with the proviso that execu-
tugal. It was attended by key political
and economic figures, the most impor-
The putting into plave the urban ob-
tant of which was the Spanish Minister
tive functions were to be unique to council-
servatory. The new technical team, led
of Public Administration, Mariano Rajoy.
lors. In reality, in the General Assembly of
by Vázquez Mao, managed to obtain
It was concluded that it was necessary to
1.
A necessary redefinition (1995 - 1999) 383
20 years of Eixo Atlántico
The promotion and creation—through
Galician and Portuguese, are Xosé Luis
structures that would allow for citizens
private iniciative—of a multimedia eu-
Ferrín, Rui Miguel Oliveira, Bernardino
to interact within an urban model based
roregional communication project. This
Graña, Francisco Duarte Mangas, Xosé
on tertiary activities and a growing high-
iniciative never came to fruition despite
Carlos Caneiro, and Bento Gonçalves.
er education sector.
the fact that the Executive Commission,
Apart from these two competitions, the
in its session of the 24th of July, 1998,
Axis has sponsored Festeixo, a theatre
Make new representations for funding
studied a joint proposal of the Voz de
festival that started in Viana do Castelo;
in order to achieve the objective sof the
Galicia and the Jornal de Noticias to
the the Cinematographic Forum of the
strategic plan. A strong effort was made
create a supplement called “Noticias do
Atlantic Axis, which takes place as part
to train experts in seminars held in Vila-
Eixo Atlántico” (News from the Atlantic
of the International Festival of Inde-
garcia de Arousa and Viana do Castelo
Axis).
pendent Cinema of Ourense, and the
create an irban political space and infra-
3.
2.
first edition of the video competition,
in June and July, 1996; the speakers
were 8 representatives of the DG Regio.
3.
“Paso da raia” in Ferrol.
A line of publications. This started with
Afterwards 13 applications for funding
the Guide to the Atlantic Axis and an-
were submitted, with two of these gain-
other publication which concentrated
ing success. This poor result led to the
on the cultural riches of the cities. A
nament, and cycling tour. The Games,
design of a strategy which meant that
qualitative leap was the publication,
a biannual event, is the most important
each council would select a dedicated
in 1998 with the publication of two
sporting event for the Axis, and takes
political and research representative for
monographs, one on the geography
place in a Galician and a Portuguese
communitarian issues—a the end of
and one on the history, on the area of
town alternatively. This is the most ex-
1996 80% of the councils already had
the Atlantic Axis, and which would be
pensive event but also the most suc-
these figures—and had trained them,
published in 1999.
cessful. The first event was held be-
thereby establishing stable European
partnerships starting with the signing of
5.
Sports: The Axis Games, football tour-
tween the 20th of June and the 18th of
Artistic Competitions: short narrative
July in 1995 and ran through 10 cities
tourism and sporting collaboration with
and painting. In December of 1996,
throughout the weekend. The scarce
the British county of Northumberland, in
and coinciding with the contemporary
media attention given to the event and
1996, and later signing agreements with
art fair of Porto, the first painting prizes
the complexity of its format led to the
the region of Alessandria in the North of
were awarded. In the second edition of
biannual celebration in just one city.
Italy and Brandenburg in Germany.
this event 254 works were displayed,
Media attention grew by the III games,
4.
and the awards have been maintained
held in Chaves in 1999 and inaugurated
* Promote the visibility and accessibility of
since then, if in the form of a biennial
by the then Portuguese Prime Minister,
the Axis (always seeking the involvement of
event, which traverses the various cities
António Guterres. Basketball, athlet-
civil society):
of the Axis. The International Day of the
ics, handball, football (indoor or seven
1.
Book, in the Spring of 1997, saw the
a side), and swimming were to be the
The publication, in the form of a maga-
birth of the Narrative Prize of the Axis,
most important sporting events. The ju-
zine or journal, of a communicative or-
which was thanks to, among others, the
venile football tournament was to have
gan for the Axis. This would only arrive
efforts of the president of Galician edi-
one edition, in Vigo in 1996, and at-
in the year 2000, with the birth of the
tors, Carlos Blanco. Among the winners
tracted 8000 people with the final tele-
Eixo magazine.
of this prize, with books published in
vised on the local Galician channel. The
384 EIXO ATLÁNTICO
6.
cycling tour never got off the ground
internationalization of the companies
become a euroregional development agency
but the Regata of the Atlantic Axis was
of the Euroregion, in collaboration with
by uniting all the efforts of the various social,
held in various years.
the most important business associa-
political, and economic actors with projects
tions of the territory. Ourense was to be
such as the Urban Observatory and the Mil-
the center of the project.
lenium as standard bearers. So that all this
Institutional Image. The most impor-
would be possible, there was a fundamental
tant innovation in this respect was the
Completing the infrastructural plans of
reform of the organizations statutes. The im-
were awarded to people or entities that
1992. In May of 1998, the two regions
provement in institutional relations was nota-
distinguished themselves in the area
of the Axis were definitively connected
ble, as was demonstrated by the presence at
of Galicia-North of Portugal coopera-
by highway. From then on, the focus
the ceremonies of the Axis of the Presidents
tion. The first prizes were awarded by
fell on the connections of the so-called
of the Xunta and the CCR-N, the Ministers
the President of Portugal, Mário Soares,
“interior Axis,” and the improvement of
and Secretaries of State of the two countries,
and the President of the Xunta of Gali-
Porto-Vigo railway line. This last project
and the Prime Minister of Portugal. But, if we
cia, Manuel Fraga. Another important
was to become one of the most sym-
had to point out two elements that would
advance was the putting online of the
bolically important of the association.
cement the future of the Axis, without doubt
institution of the Axis medals, which
2.
we would have to refer to the creation of a
website of the Atlantic Axis,
Conclusions
1.
permanente technical staff with permament
centers, and the reform of finances that led
* Becoming a Development Agency:
The presidency of Manuel Pérez started in
to the move from an inexistence of funds in
The capturing of investments, among
a difficult moment for the Axis for two rea-
1995 to the surplus of 142, 792 euros that
other means, with the creation of the
sons. On the one hand, there were external
made possible the creation of a reserve fund
Business Centers of the cities of the
conditions: in 1995 there was no new fi-
apart from EU financing. The success of the
Axis. In Vigo in January of 1998, in the
nancial frameworks for structural support as
projects proposed to the Interreg IIA to fi-
presence of leading entrepreneurs from
there had been in the previous stage and this
nance the internal programs of the Axis is
both regions, along with Manuel Fraga,
meant a redefinition of the Axis project. On
one of the keys to the improvement of the
the President of the Xunta of Galicia,
the other hand, there were internal difficul-
financial situation.
the Business Center of the Axis was in-
ties: the failure of the administrative struc-
augurated. Unfortunately, in the second
ture, the apathy of some member cities, and
On the negative side, one could cite the
year the project did not go well, and
financial difficulties put the future of the as-
failure to constitute a Economic and Social
in the report presented by the General
sociation at risk in a time of major political
Council foreseen in the new statutes of 1997.
Secretary in the session of the Executive
change in Galicia.
The mayors of Viana do Castelo, Vila Real,
and Bragança argued for a greater diversity
Commission of the 4th of November,
1999, it was claimed that “its activity
The achievements of this medial stage of the
within the Axis not limited to the power cent-
is paralyzed due to undeclared conflicts
association can be defined by their response
ers of Porto and Vigo. This was positive in the
among some of the associated compa-
to these two problems. In effect, without
sense that it decentralized that activities of
nies.” In July of 1998, the Axis achieved
being a lobby, the Axis made an important
the Axis and made it visible in all the cities
new success with the approval of the
effort, with relative success, in making itself
and gave them a more central role, but at the
MILLENIUM project, as part of the Re-
visible and useful in the society to which it
same time it brought the disadvantage that
cite II program, in order to support the
belonged. It was ambitious and attempted to
many cities tried to convert their own activi-
A necessary redefinition (1995 - 1999) 385
20 years of Eixo Atlántico
ties into Axis events, a tendency that had to
our role is that of structuring and vertebrat-
consequent belief that all petitions should be
be corrected from 2000 on. Also, the media
ing the interests of the urban system... we
attended to so as avoid internal tensions.”
presence of the Axis meant that it became
should not just be a transborder organization
under increasing pressure to support all sorts
but should defend our character as an inno-
of transborder cooperation that was beyond
vative project in terms of a wider European
its capacities and competencies, as was signalled by the Secretary General in his report
to the Executive Commission on the 4th of
November, 1999. We would like to finish by
citing this report: “the institutional relations
between the Northern Region and Galicia
are not the responsibility of the Atlantic Axis;
386 EIXO ATLÁNTICO
interregional context...concentration versus
dispersion. We need to concentrate our actions and the resources dedicated to them,
avoiding a tendency to dispersion due to the
pressure of citizen’s demands and the misunderstood concept of sharing of internal roles
of the members of the association, and the
The stage of consolidation
(2000 - 2006)
A stable actor
The new stage started with important chang-
“...The truth is that the association of cities
Festival of Independent Theatre, the Cin-
es. Local power in Galicia changed yet again,
which constitutes the Atlantic Axis of the
ematographic Forum—these are very impor-
in the elections of 1999, and the left was to
Peninsular North-east allowed for the struc-
tant contributions to the preservation of the
govern in all the major cities except for Ou-
turing of a territory defined by road and rail
values of the Peninsular Northeast...”
rense. At the same time, the 2001 elections
networks. On being presented, in the year
in Portugal brought change, symbolized by
2000, the map of infra-structures of the At-
But if the intervention of Prime Minister Du-
the victory of Dr. Rui Rio (PSD) over Fernando
lantic Axis, the eighteen Council Presidents
rao Barroso in the Assembly of the Axis was
Gomes (PS) in the city of Porto. The presiden-
and mayors of two different countries, and
an important moment in the consolidation of
cy and the vicepresidency of the Axis moved
five different political parties, showed their
the organization, it is important to remember
from Porto and Vigo and were assumed by
capacity to place the well being of their citi-
that his antecedent, António Guterres had
more medium sized, and interior cities such
zens above any party or national interests...
inaugurated the III edition of the Axis Games
as Braga and Ourense. The agenda of 2000
The Atlantic Axis, then, also promotes social
that were held in Chaves, in July, 1999. José
opened negotiations as to a new communi-
wellbeing, the energizing of mobility and the
Socrates,the Portuguese Minister for the
tarian framework within whch the structures
work market, protection of the environment,
Environment, was present at the seminars
of transborder cooperation would play a cen-
development of tourism and the economic,
on urban regeneration, coorganized by the
tral role.
social, cultural, and sporting activities related
Committee of the Regions, in Braga on the
with the cultural identities of the municipali-
28th of May, 2001. Manuel Fraga, the Presi-
One of the most important aspects of this pe-
ties that form part of the border association.
dent of the Xunta de Galicia, attended the
riod was the clear progress in terms of institu-
An example of this type of enterprise is the
General Assemby in July of 2001, which was
tional relationships, even better than the im-
S.I.N. project, which is designed to combat
held in Ourense. Cristina Narbona, the Span-
provement of the previous stage. The events
social exclusion through the implementation
ish Minister for the Environment attended
of the 31st of January, 2004 are central in
of policies for local, sustainable development
the General Assembly that was held in San-
this regard. During the General Assembly of
in 16 of the member cities, or the Center of
tiago in 2006.
the Axis, held in Bragaça, there was a long
Euroregional studies, which is allied to six of
speech by the Prime Minister of Portugal, José
the Universities of the Atlantic Axis, these are
The consolidation of the Axis as a priveleged
Manuel Durão Barroso, who was in attend-
initiatives that deserve recognition and ap-
interlocuter in institutional relations, both
ance with the Portuguese Ministers for Cities
plause. Also worthy of praise are the initia-
national and European, can be traced to the
and Culture. The history of this stage of the
tives that promote the culture of the region,
signing of the protocol of incorporation, as
Atlantic Axis is well summed up in his words:
such as the Painting and Narrative Prizes, the
a member with full rights, through the con-
The stage of consolidation (2000 - 2006) 387
20 years of Eixo Atlántico
stitution of a Commission designed for the
Delegate Commissions that had been in ef-
institution. It was also necessary to modify
treatment of questions to do with the de-
fect since the Statutes of 1997 were now to
the composition of the Executive Commis-
velopment of a urban, euroregional system,
be merged with the Technical Commissions.
sion which would now have to have seven
the Work Community of Galicia-North of
The Executive Commission, in its session of
members, but with Porto and Vigo maintain-
Portugal, on the 28th of June, 2000. It is im-
the 28th of April, 2000, agreed to create five
ing their status as permanent members. In
portant to highlight that the fifth condition
Technical Commissions: tourism, infrastruc-
order to avoid territorial inequilibrium the
of this integration agreement reads: “The
tures, energy, social and sporting develop-
imaginative formula of nominating a supple-
Work Community will assume the initiatives
ment, to which there would be added a sixth,
mentary speaker—normally from the region
of the Atlantic Axis, previously agreed, and
created in the session of the 20th of April,
of the current president. This method was
will defend them in front of the Spanish and
2001, that of new technologies. The Tech-
not taken into the statutes but agreed by the
Portuguese governments, the European Insti-
nical Commissions created by the Executive
session of the Executive Commission of the
tutions, amd also those projects that can be
Commissions made uo of experts from coun-
12th of January, 2005. While the Technical
cofinanced by communitarian initiatives such
cils chosen by the Executive itself and were
Commissions were reformed, the Delibera-
as Interreg.” Proof of the profits obtained by
presided over by the General Secretary . At
tive, and Social and Economic Councils were
the Axis with this strategy of euroregional
the same time, the Delegate Commissions,
disbanded. The most significant change,
integration are the words of gratitude ex-
formed by councillers, continued with their
however, was the institution of a Secretary
pressed by its President, Xosé Sánchez Bugal-
work. A the end of this stage, in 2006, there
General with management competencies,
lo, at the General Assembly of January, 2006,
were seven commissions: education, youth,
and with the capacity to sign contracts and
for the support given by the Work Commu-
sports, environment, planning, tourism, and
agreements with third parties. In 2003, the
nity which allowed the Axis to have all its
culture. These commissions are a reflection
Axis was to reinforce the staff of the Secre-
proposals approved in the INTERREG IIIA.
of the preoccupations and interests of the
tary General by allowing him the use of the
Atlantic Axis at this time.
operative centers of Porto and Vigo. The
In the same mode of collaboration and un-
consolidation of the centers led to the agree-
derstanding with the other institutions it is
On the 3rd of October, 2002, in the city of
ment that all Executive meetings would be
important to mention the tripartite protocols
Valencia, the XVIII Iberian Summit was held,
held in Vigo; however, this agreement only
signed by the Xunta of Galicia and the Por-
and the Bilateral Treaty of cooperation be-
was in place until the year 2001, in the fol-
tuguese government for the development of
tween territorial entities was approved, fol-
lowing years the rotary model returned.
the Agenda 21, throughout the year 2002.
lowing the guidelines for development of
The signing of the agreements with the Por-
the Convention of the Council of Europe
The definitive passing of these statutes, in
tuguese Institute of Youth and the Xunta of
of Madrid. The Valencia treaty, as it would
the General Assembly of January, 2004,
Galicia in the area of youth, environment, and
be known after coming into effect in 2004,
meant the rationalization of the quotas that
territorial organization was also important.
served as an opportunity to modify the Stat-
each member city had to contribute. The ar-
utes of the Axis, between 2003 and 2004.
ticle 8.2 establishes in this regard that the
The new text would define the Axis as a pri-
contributions should be in proportion to the
vate institution under Portuguese law and, as
socio-economic situation of each municipal-
The capacity to dynamically adapt to the
such, has a Fiscal Council made up of a Por-
ity. In the following General Assembly, in
organizational structures of the Axis was
tuguese and a Galician accountant, and also
January 2005, it was agreed to create three
already a constant in its history which now,
the General Secretary. The new organ would
categories, in function of the population
once again, would become apparent. The
be charged with ordering the accounts of the
of each council. Category A would include
Organizational Development
388 EIXO ATLÁNTICO
those cities with a population of greater than
The interests of the Axis in this consolida-
the Professor Xulio Pardellas, carried out a
200,000 inhabitants, and would have an
tory phase were to be very similar to those
study in constant dialogue with the Delegate
annual quota of 28,000 euros. Category B
of the previous phase. Infrastructure was key,
Commission and the Technical Commission,
would be for cities with a population of be-
and an important role was given to the high
the first of these creasted and presided over
tween 50,000 and 199,999 and would pay
velocity rail connection. Also vital was the
by António Lacerda, from Porto. The Map,
a quota of 12,000 euros. Category C would
strategic plan, especially the elaboration of
published in 2000, highlighted the necessity
be for municipalities of less than 50,000 in-
the II Studies and the Congress of Ourense of
of creating an interior corridor, key to terri-
habitants, and would contribute 6000 euros
March, 2005. Thirdly, tourism, especially with
torial stability and resisting the demographic
annually. Despite this agreement, there con-
the encouragement of the mayor of Porto,
and economic tendency towards the Atlantic
tinued to be problems with payments.
Rui Rio, was to be central. Environmental
litoral. The strategy proposed the linking of
issues were also given great attention, with
Peso de Regua and Lugos by highway. On the
The year 2005 would be a year of debate
the Urban Auditories and the Agendas 21.
other hand, it also proposed the linking of
around the question of whether to al-
The knowledge economy was boosted with
Porto and A Coruña by a high speed railway
low more cities into the Axis. In successive
the Study Centers of the Euroregion. Finally,
line. This strategy document was key in sus-
years note was taken of the desire of Gali-
sport and culture programs were consoli-
taining the Eixo’s demands as a euroregional
cian (Viveiro and Ribadeo) and Portuguese
dated.
lobby group in Madrid, Lisbon, and Brussels.
It was presented in the months following to
(Matosinhos, Famalicão, Penafiel e Vilar
de Condes) cities to join the community. In
The presidency of Mesquita Machado, be-
the Spanish Development Minister, Francisco
the session of the 9th of November, it was
tween 1999 and 2001, has as one its central
Álvarez Cascos, the Portuguese Prime Minis-
agreed that the equilibrium 9-9 in terms of
projects the II Map of Infrastructures. The
ter, António Guterrews, and the Vice-Presi-
cities from both sides of the border was not
immanence of the European Football Cham-
dent of the European Commission for trans-
a problem for future amplification of the
pionship, which was to be held in Portugal
port, Loyola de Palacio. If the final decade of
Axis network, but the acceptance of any ad-
(and in three northern cities), was a mag-
the past century was that of the highway,
ditional members to the community should
nificent opportunity to show of the improve-
the new strategy documents implied that the
take into account political, economic, and
ment in the infrastructure of the region.
first decade of the new century would be the
strategic interests. Ultimately, the Executive
Also key were the new community support
decade of the high-speeed railway. Things
Commission unanimously rejected any am-
frameworks of 2000-2006. The Eixo worked
started well and in the XVIII Iberian Summit,
plification of the network.
from the I Map passed in 1994 in order to
held on the 3rd of October 2002 in Valencia,
retake the infrastructures that were planned
the two governments agreed that Porto-Vigo
but not completed, but also recognized suc-
would be the first two cities on either side of
cesses such as the connection of Porto and
the border to be linked by high speed train.
Strategic Development
This stage included three complete presiden-
A Coruña by highway in 1998. It then asked
cies, that of the mayor of Braga, Mesquita
the councils to establish their priorities, high-
Machodo, of Ourense, Cabezas Enríquez, and
lighting the changes necessary to reduce traf-
of Porto, Rui Rio, and another partial presi-
fic congestion. The mayors of Bragança, Vila
dency, that of the mayor of Santiago, Sánchez
Real, and Lugo, especially, argued forcefully
Bugallo. The smooth transition between all of
for the development of interior infrastruc-
these mandates shows the impressive consoli-
tures to match those of the exterior. A team
dation realized by the network.
of researchers from both regions, directed by
At the same time, the Spanish government
approved, in 2003, a Galicia Plan in order to
lessen the impact of the Prestige oil disaster
and which included nearly all the proposals
for improved infrastructure of the Atlantic
Axis. The change in government of 2004 delayed the coming into effect of the plan.
The stage of consolidation (2000 - 2006) 389
20 years of Eixo Atlántico
The high velocity train became one of the
lowing the pattern of the first studies, at the
2002, opted for a mixed company in the
principle media symbols for the Axis, and
Second Congress of the Axis, which was held
form of a touroperator. In the following Gen-
was identified as the main defender of the
in Ourense at the end of March, 2005. From
eral Assembly of January, 2003, it was agreed
idea in the media and in the minds of the
this event there were generated a series of
that the participation of the Axis in the future
public. The plan was the constant focus of
conclusions that agreed upon the necessity
mixed company would not exceed 10% so
the Executive, which in its session of the 9th
of polycentrism as a model of territorial or-
as to facilitate the predominance of the pri-
of November, 2005 agreed that the Porto-
ganization, citizen’s participation as a model
vate sector in the venture, with the mayor
Vigo link was an absolutely vital part of their
of government and democratic legitimacy,
of Porto given the task to develop the pro-
plans, and that this link should be established
employability as the aim of training, mobility
ject. Unfortunately, the creation of this mixed
in a time frame not more than that between
as the aim of infrastructure, cultural indus-
company was definitively shelved, in the ses-
Lisbon-Madrid. It was also agreed that, giv-
tries as a generator of economic develop-
sion of the 27th of October, 2003, due to the
en the average distance of 60km between
ment, the importance of the public sphere in
lack of an agreement between the potential
the urban centers on the line that an veloc-
development and its imbrication with social
private collaborators. The agreement with
ity of 350km per hour was not adequate,
and economic agents, the importance of the
American Express for the edition of a tourist
that Porto-Ferrol should be covered in two
TIC, etc. A team of high level experts, among
guide to the Euroregion met with more suc-
these the ex Presidents of the Xunta and the
cess, and the 150,000 copies of this brochure
hours, and that the line should be of European width, compatible with the transport of
people and merchandise to the airports and
ports of the euroregion.
With regard to the second operative objective, the elaboration of the II Strategic Studies, these were put into operatin with the
start of Cabezas Enríquez’s presidency. This
was a case of trying to fit strategies of changing realities, and, above all, adapt them to
the broader strategies of the Lisbon and
Gothenbury documents promoted by the
European Union. From the first moment, the
Axis relied on experts from the universities of
both regions, and was able to command the
resources of 58 researchers, coordinated by
the professors Xosé Manuel Souto, António
Figueiredo, and Xan Bouzada. The studies
were contained in three volumes which dealt
with: the urban system and sustainable envi-
ex Portuguese Ministers, were given the task
were circulated in 2004.
of condensing all this information in one
strategy document: The Strategic Agenda of
With respect to the fourth objective, enviro-
the Axis for 2007-2013.
mental and energy concerns, 1999 already
The third operative objective was the putting
into place of an ambitious plan for the promotion of tourism, with the mayor of Porto,
Rui Rio, as the main driving force. Already in
the General Assembly of January, 2000, it
was agreed to promote a tourism plan based
on: the formulation of a global reservations
center; a program for training and quality in
the tourist sector; promotion of the spas of
the region. In the General Assembly of 2002,
Rui Rio was to propose the creation of a
mixed company, with both private and public
capital, while the representative of Braga argued for the creation of a luso-galician tour
saw the first proposal the the SAVE program
for the creation of energy agencies, even
though this proposal was not successful.
More fruitful were the initiatives for an Urban Auditory and the Agenda 21 in the cities
of the Axis. In the General Assembly of 2001
the Urban Auditories already existing in 53
European cities, including Porto and Braga,
were already presented, with information
and permanent monitoring mechanisms designed to help in urban policy decisions. It
was proposed that the financing for these
would come from advertising revenue in
each of the cities but widespread agreement
on this avenue was never reached. However,
the success of the proposal presented to the
ronment; social policy and citizenship; com-
operator who would collaborate with inter-
petitivity and innovation. The starting point
national tour operators. Finally, the Execu-
zation of the Agendas 21 in 16 of the 18 cit-
of these II Strategic Studies took place, fol-
tive Commission, on the 24th of September
ies of the association. The necessary financ-
390 EIXO ATLÁNTICO
INTERREG IIIA would make possible the reali-
ing was completed with convenants with the
sociation of municipalities, with the founda-
ríquez, Rui Rio, and Sánchez Bugallo gave
Galician and Portuguese authorities in this
tional protocol signed in December of 2002.
stability and continuity to its management.
area throughout the years 2002 and 2003.
Among the negative aspects of the CEER, it
The social and media presence of the organi-
In this way, 75% of the income of 2004 pro-
is important to point out the excessive lenght
zation grew, especially with the emblematic
ceeded from European co-financing of both
in decision making. The CEER lacked a clear
project of a high speed rail network for the
the Agendas 21 and the Urban Auditories.
definition of its functions and its aims were
Euroregion. Most importantly, the principal
This work of documentation and systemati-
too vague. The universities began to wonder
success was the Axis’s becoming a trusted ac-
zation was completed with the creation of
whether the organization could contribute in
tor for the management of community funds.
the System of Geographic Information, with
any substantial way to their progress. Gradu-
The report of 2004 repeats this: “The Atlan-
the financial support of the INTERREG IIIA
ally the public authorities and the Atlantic
tic Axis manages or participates in 7 Euro-
and the Xunta of Galicia.
Axis began to leave the CEER.
pean programs, with partners in 6 countries,
with a value of over 7 million euros, of which
The investment in the knowledge society,
Ultimately, the programs of the Axis itself
50% is directly destined for the programs of
in line with the Lisbon Agreements, consti-
stayed on course. The Games continued to
the Atlantic Axis. Which is to say that in this
tuted the fifth objective of this phase. There
be held every two years with growing suc-
year we have managed three times the value
were ups and downs in this process. With-
cess: the inauguration of the 1999 Games by
of the contributions of the councils in the
out doubt the most negative factor here
the the Portuguese Prime Minister, António
eleven years of the organization’s existence...
was the failures of the Urban Observatory of
Guterres; the coverage by Galician Television
We believe, therefore, that the Atlantic Axis
the Atlantic Axis which did not survive the
of the Games held in Ourense in 2001; the
is, at the moment, a consolidated organiza-
period of European co-financing due to the
introduction of private sponsorship relieved
tion with a real future.”
confrontation between various partners. The
the financial burden on the Axis. The Regata
Center of Euroregional Studies for Galicia
also continued to be held, now as part of
Without doubt, the good relationship with
and the North of Portugal was to have bet-
the Stella Maris program of the INTERREG
the regional authorities, from the integra-
ter luck. The Axis needed to document the
IIIB-Atlantic Space. The Narrative Prize was
tion in the Work Community, had much to
future European projects to be solicited, as
to reach its highest point with the circulation
do with the success of the Axis. The fact of
well as realize studies dedicated to the same,
of 50,000 copies of the winning story in col-
being an institution with a juridical status
and saw in the universities a nascent font
laboration with the Galician newspaper, La
and a dedicated, fulltime staff gave it a dy-
of resources at a moderated price and high
Voz de Galicia. The biennial painting event
namism which the Work Community could
quality. It was simply necessary to create a
also became a consolidated event.
not emulate. The Axis became a referent in
structure, in which the six universities of the
Axis would take part, along with the Xunta
terms of transborder co-operation. The comConclusions
and the CCDR-N. This structure would guar-
memorative exposition, charting the first ten
years of life of the organization and organ-
antee the sustainability of the Center and
The first years of the new century saw the
ized by with the Work Community made it a
its attractiveness to high quality researchers.
institutionalization of the Axis as a trustwor-
central site for rememoration. Dúas rexións
The continue with the positives, it should
thy entity with a solid relationship with the
unha eurorexión (Two regions, one eurore-
be noted that the Axis managed to recon-
authories of the Xunta, the central govern-
gion) was an exhibition which toured the 18
cile, initially, the six public universities of the
ments of Spain and Portugal, and with the
member cities and finished up at the Com-
two countries with regional government
European Union itself. The successive presi-
mittee of the Regions, in November 2005,
and administration, and the transborder as-
dencies of Mesquita Machado, Cabezas En-
counting with the presence of the President
The stage of consolidation (2000 - 2006) 391
20 years of Eixo Atlántico
of the Xunta, Pérez Touriño, the Vicepresi-
the Caixanova Foundation allowed for the
studies on the complementarity of ports and
dent of the CCDR-N, Paulo Gomes, and the
strenghtening of this perspective with the
airports, and the modernization of the rail
President of the European Parliament, Josep
making of the documentaries of the Unha
network, all of these defending the idea of
Borrell. The exhibition of mobile panels was
Eurorexión para o século XXI (A Euroregion
intermodality as an absolutely necessary tool.
accompanied with a multi-lingual catalogue,
for the XXI century), with the direction of
The Axis was to reach a critical point which
which included information in English, and
Manuel Campo, and which was emitted on
would allow it to make a qualitative leap and
audiovisual and pedagogical material for
the Portuguese RTP and the Galician TVG tel-
successfully compete with the most impor-
primary schools, designed to encourage the
evision stations.
tant structures of territorial co-operation in
spread of information related to the Galicia-
Europe.
North of Portugal Euroregion. In this way,
The Axis publication service came into its
the local powers encouraged the inculcation
own during this period, with fundamental
of the concept of the Euroregion in public
works such as the already mentioned II Map
opinion and civil society. Collaboration with
of Infrastructures and the II Strategic Studies,
392 EIXO ATLÁNTICO
International presence
(2007 - 2012)
A leader
The expertise gained in previous years al-
thing that helped the process of internation-
already underway. However, the financial
lowed the Axis to arrive at the new com-
alization already referred to.
crisis and the sovereign debt destroyed all
plans, as recognized by the mayor of Porto,
munitarian planning stage with, for the first
time, its own strategy. The Strategic Agenda,
This last stage in the history of the Axis wit-
Rui Rio, in the Executive Commission meet-
Sete Ideas para Sete Anos Decisivos (Seven
nessed its consolidation as a priveleged in-
ing of the 11th of March, 2010. The high ve-
ideas for seven dicisive years), would be an
terlocuter in questions that have to do with
locity train was discarded and the electronic
important tool in the presidencies of the
co-operation and the development of the
toll system, SCUT, working in the greater
mayor of Santiago, Sánchez Bugallo, and the
Galicia-North of Portugal Euroregion. The
Porto and Minho region, was put into place.
mayor of Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Men-
exhaustive and frustrating process of con-
The Axis attempted to work with the social
ezes, and the mayor of Vigo, Abel Cabellero.
necting the two regions by high velocity train
and economic agents affected by the crisis,
Combining the absolutely vital information
made the Association an organization very
looking for solutions to a crisis that gravely
collected in the second strategic studies
well known. There were sweet moments in
affected the economic relations between the
with various delphi sessions among the co-
this processs: the passing of communitarian
two countries.
ordinators of the same and key intellectual
subventions; the explicit commitment of the
figures who combined a successful univer-
Portuguese government to be ready at the
sity career with political experience at the
end of 2013, a commitment made public by
highest levels, the Axis designed a strategic
the Secretary of State of Transport, Ana Paula
The amplification of the city members, from
agenda that would trace the objectives and
Vitorino, in the General Assembly of the 9th
18 to 34, and the conversion of the axis,
the aims of this structure and the Euroregion
of February, 2007, when she declared that
which was originally an association under
as a whole for the period 2007-2013. The
the line would be used by a mixture of pas-
Portuguese law, to a European Group of Ter-
agenda was based on seven ideas which
sengers and merchandise, just as the Axis
ritorial of Co-operation were to be the two
covered such areas as territorial balance,
had wished. Also positive was the commit-
main challenges of this phase. The amplifi-
sustainable urbanisation, urban centrality,
ment of the mayor of Vigo, Abel Cabellero,
cation was a theme that was on the table
internationalization of the Axis and the Eu-
who asked that it be put down in the acts
from 2002, as we already saw, the greater
roregion, training for employment, sustain-
of the Executive Commission of the 2nd of
public presence of the Axis and its consolida-
able economic development, investment in
June, 2008 that the connection between Vi-
tion into a trustworthy and financially stable
research and design, and the development
go-Madrid and that between Vigo-Portugal
entity made attractive the entry of Galician
of the cultural heritage of the region. The
would be in operation by 2013—but with
and Portuguese cities into the organization.
agenda was also published in English, some-
the proviso that the Porto-Spain section was
At the start of the summer of 2007 the time
Organizational Development
International presence (2007 - 2012) 393
20 years of Eixo Atlántico
was right to begin with the process of per-
The conditions of the transmontane mem-
as it was argued that this would not confer
mitting new members. These were the Gali-
bers led to a second amplification which was
greater advantages in the functioning of the
cian towns of Verín, O Barco de Valdeorras,
agreed at the General Assembly of the 8th of
Association. However, in 2009 it was decided
Lalín, Carballo e Viveiro, and the Portuguese
February, 2008 and which meant the incor-
that new statutes would be elaborated due
towns of Matosinhos, Barcelos, Vila Nova de
poration of the Galician cities, O Carballiño,
to changes in Portuguese and European law.
Famalicão, and Vila do Conde e Mirandela.
Ribeira, and Sarria, and the Portuguese cit-
From the start Porto was sceptical of the
The General Secretary was in favour of am-
ies of Macedo dos Cavaleiros, Lamego, and
change as it argued that the Axis, as a insti-
plification for various reasons. First there was
Penafiel. Other petitions were not consid-
tution under Portuguese law, would not eas-
the risk that refusing entry into the organiza-
ered. Although not absolutely necessary, the
ily become an AECT. On the other hand, the
tion to the other towns would cause them to
equivalence of the members was the norm
favourable opinions of the Minister for Public
form a rival association. By assimilating other
followed. Even from our current perspec-
Administration in Spain, Elena Salgado, and
towns to the organization the Axis coule re-
tive, after such a small passage of time, it is
the Minister for Environment, Territory, and
main the mediating force for any conflicts of
clear that the amplification was a success.
Regional Development in Portugal, Francisco
interest in the region. There was also the fact
The cities participated more in the Delegate
Nunes Correia, in the Seminars on Co-opera-
that amplification implied a greater political
Commissions, more territory was covered
tion organized by the Axis in Guimaraes, on
and media presence. The new towns would
and more actitivies were undertaken- the
the 4th and 5th of February, 2009, were to
also contribute financially and allow the Axis
association covered 88% of the member cit-
be decisive in moving forward. The Executive
greater political independence. Finally , the
ies in 2009 and 70% in 2010. The effect on
Committee, on the 3rd of June, 2009, agreed
entry of new members would re-energize
finances was also important, given that the
to create a series of statutes that would con-
the association and help stave off the inevi-
income from membership fees beent from
vert the Association of Municipalities into
table inertia that effects any organizational
244,000 euros in 2008 to reach 518, 276
an Agency of Regional Development, but
structure. The debates that arose at the Ex-
euros in 2010. This allowed for an increase
maintaining the name, brand, and symbols
traordinary General Assembly of the 29th of
in the number of staff at the two centers
of the Axis. Porto agreed, with reservations
July of 2007 shed light on some fundamental
of Vigo and Porto, without putting a great
and opposed the accelation of the process
issues. The four transmontane municipalities
dent into the reserve fund that went from
that would requiere the Secretary General
registered their their preoccupation with the
769,804 euros in 2007 to 954,818 euros at
to have everything completed by the end of
territorial imbalance that would result from
the end of 2010.
the year. Finally, the Executive, in its session
of the 16th of July, 2010, in agreement with
amplification, with the proportion of litoral
to interior cities moving from 5 /4 to 9/5.
The decision to become an AECT, taken at
the General Secretary, decided to postpone
They agreed to the amplification only under
the General Assembly of the 5th of February,
the question of the AECT until the approval
the condition that more interior towns would
2009, was a difficult process that released
of new regulations on these structures by the
also be added so as to retain an overall bal-
many internal tensions and ultimately ended
EU. This long debate revealed the complexi-
ance. Porto was not against the amplifica-
in failure. It was evident that the amplifica-
ties involved in creating an AECT, and also
tion, but neither enthusiastic, criticizing the
tions required a revision of the statutes of the
the fears of the founding members, Porto
work of the geographers Souto and Marques
organization, and the new communitarian in-
and Vigo, in terms of losing their institutional
for establishing very open criteria that would
stitutions, the AECTs, presented an interest-
powers within this new structure.
make the decisions of the members exces-
ing possibility. However, the first technical re-
sively arbitrary, and which could cause imbal-
port studied by the General Assembly of the
The debate did not, however, impede the
ances.
8th of February, 2008, discouraged the move
functioning of the association. In 2008 the
394 EIXO ATLÁNTICO
Axis ran 8 Delegate Commissions and 5
tion, with especial attention given to sustain-
years after its creation this agency received
Technical Commissions. The first of these
able development, transport, and the knowl-
important
were divided into structuring sections: sus-
edge society”. We’ve already seen how at
“Sail of Papenburg” prize, awarded by the
tainable development, social development,
the start of this stage in the Axis’s history the
Association of Frontier Regions of Europe
administrative modernization and planning
widespread economic crisis paralysed the ex-
(ARFE), the most venerable of its type in the
and transports. The second were thought
ecution of the high velocity train connection.
EU. The 2008 edition was designed to award
of in terms of culture, sports, administrative
However, if it was possible to improve the
the best initiatives in trans-border co-opera-
modernization, youth, and sustainable de-
highway connections between Chaves and
tion in terms of research and university col-
velopment. In 2009 it was agreed that each
Verón, it would also be necessary to improve
laboration. The research agency well merited
Delegate Commission would have political
the roads the interior Axis, both the Galician
this honor- it had already formulated the well
responsibility in the person of a presiding
Ourense-Santiago as well as the Portuguese,
thought out territorial strategic agendas.
councillor. This complex structure adapted
Braga-Chaves. The Axis launched a campaign
These were designed not from behind a desk,
itself to the interests of the Axis, and, for ex-
to redeploy the communitarian funds for the
but with the profound involvement of local
ample, througout all of 2010 there were only
high velocity train to the modernization of
political, economic, and social agents. From
five Delegate Commissions operative: educa-
the existing line.
this research came the ideas for the Chaves-
tion, sports, culture, tourism, and sustainable
development.
international
recognition—the
Verín Eurocity, that of Central Galicia, Interior
From 2009, the actions of the association
Galicia, Ría de Arousa and the Transmontane
turned on three fundamental vectors: the
Northeast. Another singular product was the
Finally, the traditional capacity of the organi-
Axis as a euroregional think-tank, the Axis
Transport Strategy, elaborated throughout
zation to adapt to changing realities was re-
as a leader in territorial co-operation within
the 2008 and 2009. The quality of the mem-
flected in the General Assembly of the 28th
the EU, the Axis as a energizer of a sense of
bers of the team was reflected in the results
of January, 2010, when it was agreed, with
European citizenship and improvement of
obtained amd many of them were called to
the difficulties of the reforms of 2004 in
the quality of life of the peoples of the two
fill important roles in the governments of
mind, that number of members of the Execu-
regions.
Madrid, Lisbon, and Santiago. The conclu-
tive Commission would be increased from 7
sions insisted on the necessity of creating a
to 10, and the supplementary members from
As a think-tank, the Axis created two very
co-modal mobility, respectful of the environ-
1 to 2, so as to maintain regional parity.
important structures: the Servizo de Estu-
ment, combining planning for the mobility of
dos (Research Service) and the Axencia de
people with planning for movement of mar-
Ecoloxía Urbana (Agency for Urban Ecology).
ket goods, and with a precise and rational or-
Strategic Development
Given the failure of the CEER as a source for
dering of the territory. Of course, as the Axis
The most recent historical period of the Axis
analysis and reports, the Executive Commis-
is an organization of cities, the proposals that
began with the Declaration of Gaia, ap-
sion dicided to abandon it, an in its session
have to do with urban mobility occupy a cen-
proved by the General Assembly of the 9th
of the 7th of May, 2007, decided to create its
tral role in this strategy. The most recent chal-
of February, 2007. In this it was affirmed:
own research agency, under the supervision
lenge is the occasional elaboration of reports
“There are two paths for action that cannot
of the General Secretary and the Executive.
on euroregional cohesion in order to help in
be postponed: guaranteeing the completion
This virtual structure, which did not need any
taking political decisions that allow for the
of pending infrastructures, those planned in
labour cost, allwod for the rational program-
realization of the objectives of the European
the proposals of 2000, and the the establish-
mation of studies in function of the political
Strategy for 2020.
ment of bases for innovation and moderniza-
strategies approved by the mayors. Just two
International presence (2007 - 2012) 395
20 years of Eixo Atlántico
The Agency for Urban Ecology (Eixoecoloxía)
EU the Axis continued a line of investigation
euros, which was destined, in part, for the
moved from its center in Vila Real to its new
that was begun in July of 2000 with its par-
celebration of a Seminar on co-operation to
center in Santiago in December of 2010.
ticipation in the Conference of Cities of the
be held in Guimarães in February of 2009.
Its foundation was possible due to POCTEP
Atlantic Arc. Porto and Santiago both were
This was the first large event of this kind to
funds of 2,406,000 euros and collaboration
given the status of vice-president and Vigo
be held in the iberian peninsula and served
agreements between departments in the
and the Axis itself were given places at the
as a forum for reflection on co-operation in
Xunta of Galicia and the Government of Por-
Directing Council. In 2001 Vigo received the
the presence of all the relevant actors, and
tugal. The agency has the aim of developing
presidency of the Ports Commission. Howev-
with the representatives of the governments
the aims of the Xeoportal and the SIUTEA in
er, by the following year the Axis had decided
of Madrid and Lisbon. This was where the
order to allow the authorities and the eco-
to abandon its place as it considered that it
first real steps were taken in the formation
nomic and social agents the necessary indi-
was already well represented in the organiza-
of a strategic lobbying group for 2014-
cators in order to make the correct decisions
tion by its cities, and, in fact, Santiago held
2020, under the direction of the Euroregion
to make our cities more attractive to live in
the presidency during the term of Sánchez
Galicia-North of Portugal. The idea was to
and to invest in them, through the wide da-
Bugallo. In 2007 the strategy became one of
create a network of cities which would play
tabase of georeferences of the Euroregion.
leading a platform of European co-operation
the role of communitarian interlocuter, as
It also aims to help the cities to realize the
which could be an interlocuter in the Comis-
does the ARFE. The first step was to create
objectives of the Agendas 21 and the Plans
sion. The first step was the creation of the
a hispanic-portuguese network. So, on the
for Urban Sustainability, Waste, Sustainable
foundation EUROMOT, a network made up
23rd of June, 2009, the Rede Ibérica de En-
Mobility, and Energetic Efficiency. The most
of the French Mission Opérationnelle Trans-
tidades Transfronteirizas (Iberian Network of
important document of the Eixoecoloxía is
frontalière as president, the Atlantic Axis as
Transborder Entities- RIET), which brought
the Report on Sustainability which was pre-
vice-president, and the City Twins as the third
together 12 structures of co-operation along
sented to the General Assembly on the 10th
element. On of the first measures of the EU-
the lenght of the Spanish/Portuguese bor-
of February, 2011.
ROMOT was the signing of a convenant of
der and in which the Axis was to play the
collaboration with the Association of Fron-
part of General Secretary. The RIET wanted
In parralel to these two structures the think
tier Regions of Europe (ARFE), the oldest of
to be an interlocuter for the organizers of
tank also collaborates on the project, “Think-
the structures for territorial co-operation. In
the Iberian Summits so that the problems
ing the City of the Twentieth Century,”
parallel, the Axis organized three workshops
of the border would be mentioned and that
which has a permanent forum in Viana do
during the Open Days, held in Brussels in
solutions would be sought. With RIET as a
Castelo and celebrates a series of them in
2007 and 2009, with the financing of the DG
guarantee, the second step was the launch-
various of the Axis cities. These include fo-
REGIO. The EUROMOT experiment suffered a
ing of a network of cities dedicated to co-
rums on transport, innovation, the electric
defeat in its project not being allocated fund-
operation throughout the EU. Rising to this
car, and sustainable architecture. From 2011,
ing by the INTERREG IVC.
challenge were organizations like the RIET,
the think tank made a qualitative leap by co-
the MOT, the Conference of Cities of the
ordinating the project Climatlantic, an enter-
At this time the Axis was already working on
Atlantic Arc, the Forum of Adriatic and Ionic
prise with the aim of designing an Atlantic
a plan for a new network of cities that would
Cities, the Union of the Baltic Cities, and the
strateguy for the reduction of gas emissions
take on the leadership after the failure of the
Medcities. Not one large network of cities in
and the greenhouse effect.
MOT. In 2008 it received an important con-
Europe was left out. On the 23rd of April, in
tribution from the Portuguese Financial Insti-
Santiago, the Conference of Networks of Eu-
tute for Regional Development of 157,300
ropean Transborder and Interregional Cities
As a leader in territorial co-operation in the
396 EIXO ATLÁNTICO
(CECICN) was constituted. The first president
of the games was held in the city of Matos-
tee of financial sustainability and a reflection
of this network was the mayor of Santiago,
inhos. In cultural activities, the emblematic
of the prestige that the association has ac-
Xosé Sánchez Bugallo and, from 2011, the
Painting Biennial also had its IX celebration.
crued in the first 20 years of existence. Two
Axis was also General Secretary. The CECICN
The biggest novelty of this stage is the crea-
decades have passed since that foundational
was received by the Commissioner for Re-
tion of a Cultural Capital of the Atlantic Axis,
declaration in Porto in which 12 cities sought
gional Development, Johannes Hahn, and
which has already happened two times, with
an instrument that would allow them to bet-
by the President of the Regional Commitee,
Vila Nova de Gaia the capital in 2009 and
ter accede to the European funds of the first
Mercedes Bresso, and was offered the op-
Viana do Castelo the capital in 2011. Be-
Delors package. On the way the Axis has
portunity to participate in the White Book of
ing a cultural capital means that hundreds
almost tripled its members and has become
Co-operation in Europe. The consolidation
of cultural events (music, literature, plastic
a leader in territorial co-operation within
of the CECICN as the interlocuter of the cit-
arts, conferences...) occur, principally dur-
Europe. All this was possible because of the
ies at the center of the European Commis-
ing the summer months. The Mostra Musi-
foresight of the mayors in giving the organi-
sion is the great challenge for the immediate
cal de Novos Interpretes (Exhibition of new
zation juridical status, the efforts of hundreds
future. In this sense, it will be basic aim of
musical talents), is already well established in
of councellors and experts in the forging of
the Congress of Coruña in June 2012 to ap-
Vilagarcía de Arousa which has seen two edi-
euroregional policies, the constant work of
proach questions to do with transborder co-
tions of this festival.
the permanent staff, and, especially, because
of the happy circumstance of having an in-
operation in the new communitarian framework of 2014-2020. An event in which will
In terms of tourism, the publicity surrounding
creasing budget which, as well as granting
be attende by the most relevant people in
the Xacobeo 2010 allowed for the distribu-
a certain independence from regional and
this regard in the European Parliament and
tion of 100,000 editions of the tourist guide
national powers, allowed for efficient com-
Commission.
thanks to an agreement with the General
munication with them, allowing for an ever
Secretary of Tourism.
increasing number of successful communitarian projects. Now the task remains to con-
Finally, in this overview of the programmatic
development of the most recent history of
Conclusions
tinue working until the next historical turning
point. The citizens of Galicia and the North of
the Axis would should mention the Axis’s role
as improving the sense of European citizen-
Abel Caballero, then President of the Axis,
ship and quality of life of the peoples of the
addressing the General Assembly of the 10th
two regions. The most original contribution
of February 2011, formulated in the most
in this respect was the establishment, at the
concise manner possible the good health of
end of 2007, of the Eurocity, Chaves-Verín.
the Axis: “overall the management of the At-
This was an experiment in ways in which to
lantic Axis is very positive, with a low cost to
form a European citizenry and to share tech-
municipalities and the ability to fund itself”.
niques and services to increase in scale and
Currently, the Axis is directing 10 European
maintain acceptable population densities
projects to the value of 14, 866, 769.96
thanks to an increases quality of life due to
euros, of which 4,555,036.02 are destined
co-operation.
to the Axis itself as principal beneficiary.
Portugal are well worth every effort.
For 2012 the budget of the Axis is near to
In terms of sport the Axis Games continue to
4,300,000 euros, of which the quotas of the
be the central event. In 2011 the IX edition
partners accounts for just 13%. A guaran-
International presence (2007 - 2012) 397
20 years of Eixo Atlántico
The Current
of the Eixo Atlántico
David Pontes
regions which shared a peripheral status in
the North, with a solid growth that allowed it
Journalist from Agência Lusa de Notícias
the context of the European Union, a fact
to approach the European average, whereas
that was counter-balanced with a reason-
the North of Portugal rapidly went in the op-
able population density, if with an imbalance
posite direction.
How best to trace the course of the Atlantic
between the interior and the coast and with
Axis. The horizontal line that one could trace
problems of demographical regeneration.
If we look at the political map the contrasts
on a map is certainly not the best method,
The regions also had in common that they
are also clear, apart from the common dem-
because to speak of the Atlantic Axis is to
had low levels of development in relation to
ocratic alternation between left and right
speak of the effort of combining that which
the European average, a fact that increased
which the growth of Galician nationalism has
history and politics separate, and to under-
the necessity of attracting European funds.
not fundamentally threatened. The between
stand the way in which the last twenty years
the two areas lies in the fact that Galicia is
have seen the creation of common identities
But this was also a euro-region that could
governed by a regional autonomous power,
and the frontiers fall in the name of cohe-
boast of a University sector of recognised
the Xunta, which relates to the central gov-
sion. It is also worth questioning, in a sim-
quality and with strong links to the business
ernment, whereas there is no such structure
pler way, if we feel ourselves at home in this
world, and also an incredibly rich cultural,
in the North of Portugal. Despite being writ-
euro-region, independently of the lines that
historic, and cultural heritage.
ten into the Portuguese Constitution, region-
we draw on the map.
alization continues to be dogged by a lack
The business fabric of both areas, despite
of political will, and the resistance of a po-
To define the Atlantic Axis it is better to trace
the self sufficiency of small to medium busi-
litical culture concentrated in the capital city,
the map from top to bottom, following those
nesses, there were differences between the
which led to the defeat of a non-binding ref-
lines that unite the two regions, which, if it
two. This was especially the case with Gali-
erendum on the issue in 1998. These struc-
were not for a river and some mountains, are
cia, where the primary sector was especially
tural differences in the power structures of
indistinguishable in geography, with com-
important, but whose secondary sector
the two regions is a problem that has never
mon language and costumes, and similar in
seems to have met better the challenges of
ceased to be present in the Axis.
terms of tradition, religion, the attachment
globalization than the Portuguese neighbour,
to land, and pragmatism.
whose strong secondary sector was depend-
But to return to this vertical axis that extends
ent on low-tech industries such as textiles. It
from the North of Portugal to Galicia and
Galicia and the North of Portugal, which
is not strange then that, throughout the 90s,
consider the two parallel lines that one can
formed the Axis twenty years ago, were two
Galicia seems to have changed position with
travel: by car, there is the A9-A3 that runs
398 EIXO ATLÁNTICO
from Coruña to Porto, crossing the Minho at
bated the possibility of becoming a politically
be enriching. A good example of this, despite
Braga, and by train there is the rail link from
recognized region, and Galicia, which as an
their experimental status, are the euro-cities,
Porto to Vigo, which travels on the coast,
autonomous community, could benefit from
such as Valencia-Tui, which follows the posi-
passing through Viana de Castelo. The two
a direct link with Portugal, without having to
tive experience of the Chaves-Verín euro-city.
paths unite in Galicia in crossing the Minho.
pass through Madrid. The bonus would always be the capacity for political agency.
It is not possible to say that the movement of
approximation, which includes thousands of
Almost two hours separate the two options
to travel from Porto to Vigo, cities that are
Because of this, perhaps, it would not be
individual examples of good neighbourliness,
central to the history of the Axis. But this is a
wrong to say that the linking by highway of
would not exist if without the Axis. But the
difference of almost a century if we ponder
the North of Portugal and Galicia, in 1998,
the fact that the train, with its travel-time of
almost one hundred after the inauguration
three hours and twenty minutes, is not much
on the rail link, which was a material affir-
faster than the first train that ran on this line,
mation of this will to forge common paths.
in 1886. In these two lines, the rail and road,
And if the infrastructures were not the only
that connect the two spaces of the Atlantic
priority in funding the Axis, to which 12 cit-
Axis, is the measure of the measure of the
ies joined in 1992, it was the first, in the list
organization’s success and failure.
of objectives that also included teaching, research, and cultural heritage.
Infrastructure, however, was not the only
Axis can focuses this energy in its relevant
role as a lobby group and as a promoter of
the message of unity, helping to create an
atmosphere in which the political imperative
becomes a credible and sustained narrative.
The Atlantic Axis had to overcome the limitations in the formation of any organization.
There was a constant tension between the
ambitions of each municipality and the different presidents of the Axis, which meant that
motivation behind the genesis of the idea
To break down physical barriers was a sensi-
which arose on the night of San Juan, 1991,
ble objective for a project that had the aims
in Porto. At the same dinner table were the
of bringing people together in a single euro-
mayors, Fernando Gomes, of Porto, Carlos
region. And the A3, which leaves Porto and
G. Principe, of Vigo, and Jorge Sampaio, of
branches out into the A9 in Gaicia, is able
Lisbon. Also present were the President of
to link the Doura to Xubia in more than one
the Catalunyan Generalitat, Jordi Pujol, and
This step was to be decisive in that the Axis
way. Running along this route we can reflect
the President of Portugal, Mário Soares. The
did not lose itself in the mire of burocracy
on twenty years of good relations, commer-
ideas that arose from this event were part of
and inoperationality that so often hinder
cial links, student exchanges, movement of
the Europe of Maastricht, at a time when the
projects for municipal co-operation. The fig-
workers, and explorations of tourists. With
ure of the Secretary General, played by Xoan
concept of a Europe of regions was to have
this link it became as easy to go on holiday in
Mao, became indispensible for the stable
an important part in the construction of terri-
Sanxenxo as to enjoy the nightlife of Porto,
functioning of the organization, despite the
torial cohesion, and subsidies were becoming
go the the Corte Ingles, or make a shopping
natural difficulties created by the rotating of
more available. It was a time at which to take
trip to Ikea.
the presidency between municipalities.
The creation of links between administra-
The proof that this institutional reform has
association was not at its beginning very efficient, a situation that was improved by the
creation by the Secretary General of permanent centers for the Axis in Porto and Vigo.
advantage of the opportunities that programs
such as INTERREG and FEDER could provide.
tive structures was also encouraged, if only
been a positive move is the sustainable fi-
The union of the Atlantic Axis formulized an
recently do we begin to see the first results
nancial development of the Atlantic Axis,
already existent regional identities, especially
of this approximation in areas such as health,
thanks to the European projects that it has
important in the North of Portugal, which de-
with a logic of complementarity that can only
developed, which has meant almost com-
The Current of the Eixo Atlántico 399
20 years of Eixo Atlántico
plete self-financing, with the quotas from
To speak of the Atlantic Axis is also to speak
From 1999, the presidencies were no longer
the members representing 13% of the en-
of the actions of the mayors and city coun-
the perogative of the founding cities, and the
tire budget of 2012, which is estimated at
cil presidents who throughout the years held
mandate fell to Mesquita Machado of Braga
4,300,000 euros.
the position of President of the organization.
and Cabezas Enríquez of Ourense, and then
Evaluating their contributions is not an easy
to Rui Rio of Porto and Sanchéz Bugallo of
The cororally of this organizational effot was
task, as their mandates are always subject to
Santiago de Compostela.
the integration of the Axis in to the Work
the realities of political life, not only at a local,
Community of the Galicia-North of Portugal,
but also and national and European levels.
in the year 2000, which confirmed the im-
Mesquita Machado had an important role in
the definition of infrastructure as priorities for
portance of regional territorial co-operation,
Fernando Gomes, a politician with a pro-
the region, first of all with the highways, and
and an important element in the dialouge
found knowledge of European affairs, and
later, and with less success, the high velocity
with national and European institutions.
whose energy as mayor of Porto was vital in
train networks. Rui Rio focussed on the ne-
important projects such as the construction
cessity of developing tourism, but the project
Another important element of this dialogue
of an underground in the city, and in Porto’s
seemed to lose momentum halfway through
was the fact that, during its twenty years of
gaining the status as World Heritage Site,
his mandate. The strategic studies carried out
existence, the Axis functioned as a think-tank
was also central to the creation of the Axis.
at this time made for the increasing credibility
of the euro-region, producing important doc-
His political ambitions were perfectly aligned
of the Axis as an agency that could receive
uments reflecting on various relevant themes
to the notion that Porto would become the
and properly manage European funds.
such as infrastructures, the environment, and
head of an association of municipalities, and
tourism, and still retains a Research Service
combined with the ambitions of the mayor of
The successive presidencies consolidated the
and the Agency of Urban Ecology. The strate-
Vigo, Carlos G. Principe, who had pretensions
Axis as a dynamic force of trans-border co-
gic territorial agendas, the transport agendas,
to leadership in the heart of socialist Galicia.
operation and a credible voice in the defence
of the needs of the Euro-region. The vitality
and the documents created in order to sustain the objectives for the European Strategy
This initial drive, and the the public airing of
of the initiative started in 1992 was con-
of 2020 and the Agenda 21, are good exam-
their aims, were essential in the launching of
firmed by the presidencies of Luis Filipe Men-
ples of what has been produced thanks to the
the Axis, but perhaps because of the domi-
ezes of Vila Nova de Gaia and Abel Cabellero
interior co-operation of the Atlantic Axis.
nance of the two founding cities, the Axis
of Vigo, although their presidencies did not
took a long time to grow into an autono-
have the impact of some others.
It is also important to remember that if
mous entity with a stable organization and
twenty years ago six Galician and six Portu-
with clear objectives and initiatives. It would
It the road that runs from the A3 to the A9
guese cities joined to make up the Atlantic
fall to Manuel Perez, who in 1995 made
traces the successes of the Atlantic Axis, we
Axis, this number grew by 18 cities in 2007,
representations to the mayor of A Coruña,
can’t forget that there is another line on our
and by 2009 the association represented 34
then enemy of Carlos G. Principe, to formu-
vertical axis, the rail link from Porto to Vigo,
cities, thereby strenghtening its territorial he-
late clear objectives and create the basis for
which seems stopped in time, or even men-
gemony. This growth was only possible with
the organizational structures that would lead
aced with extinction. This line shows how
a structure that though throughout its devel-
to the current organization. The opening of
much there is still to be achieved in the re-
permanent seats in Porto and Vigo, and the
gion and where the Axis is still far from fulfill-
offices in Brussels, were important steps in
ing its goals.
opment was not without difficulties, managed to reach stability through the utility of
its association of municipalities.
400 EIXO ATLÁNTICO
this development.
For many years, wrapped up in the construc-
lobby group and actor in the approximation
find innovative ways to embody the spirit of
tion of highways, the question of the mod-
of communities and institutions, a source of
this unique organization.
ernization of the railway did not arise on the
co-operation, and a base of reflection for the
public agenda, and was skipped over in the
sustainable growth of the region, but which
Throughout its history, the Axis showed an
plans to create a high-speed network. The il-
still needs to become more decisive in some
ability to take advantage of the moments
lusion of inexhaustable resources would be
areas.
in which the question of the region gained
shown as such with the crisis of sovereign
debt and a Europe that was unable to surpass national selfishness. The ambition for
advancement caused the regional authorities to pass over the obvious possibility of
modernizing the existing rail-lines, or the
construction of other conventional lines at a
more modest cost.
The clear gratuitousness of the SCUT toll system, hastily devised by the Portuguese government, has led to absurd difficulties in the
free circulation throughout the Euro-region,
and also showed that the insensitivity of a
central power can still place in danger the
achievements of the Axis.
an importance in Europe and in which the
Tourism and the promotion of heritage are
problem of territorial cohesion and trans-
clearly some of these. With the potential that
border links were imperative to growth. The
exists in the North of Portugal and Galicia it is
period of scarcity, and sometimes selfishness,
incomprehensible that it was not possible for
in which we live today, is especially difficult
the Axos to play a more central role in organizing co-operation among the various public
and private institutions in this area. The logic
of “one destiny for two countries,” united
by the ancestral path that is the Camino of
Santiago, is something that still needs much
development.
In terms of culture there is still much to do.
Education is also an area in which the Axis
has had some success, but needs to play a
The rail and toll problems are two fronts
in which the Axis has played a role, both
more relevant role as a unifying agent. The
economy still remains a difficult challenge.
for an organization which will always have to
live with having a multipolar structure, which
operates in a territory with two administrative organizations. One the one hand, the
Xunta was able to jelp the Axis at a regional
level, on the other, in Portugal, an eminently
technical structure, the CCDR-N, was able to
compensate for the lack of a political structure on a regional level. This imbalance in
political structural terms on both sides of
the Axis does not fail to have considerable
influence on the action of the Axis, which
will always depend on the vision of political
actors able to look beyond the limits of their
jurisdictions. Throughout its existence the At-
in terms in media forums and behind the
scenes, and which has meant that it is in-
At a time in which the process of infrastruc-
lantic Axis has had some of these energizing
creasingly linked with the aspirations of the
tural improvement seems to be exhaust-
influences, but it needs more.
community that it represents. This is a pro-
ing itself, advancing in these areas that are
cess that is only possible with the identifica-
fundamental to economic growth, and for
Nevertheless, for two regions that lived prac-
tion of the authorities have had with the ob-
the education of the populace, assumes a
tically back to back for centuries, the path
jectives of the Axis and the efficiency of the
greater importance. These are the areas that
taken in the last twenty years in significant.
Axis’s own structures, especially in the role of
in the future will help reinforce the feeling
We are often impelled by the voracious desire
the General Secretary, Xoan Mao, as a lobby-
that we share a common destiny. Axis initia-
to attain goals as quickly as possible, but it is
ist for the region, immune to the valencies of
tives such as the Games and the Biennial Art
important not to forget that communication
local and national politics.
Exhibition, despite helping to consolidate a
between towns and cities, and the sharing
sense of identity, are modest, and often lim-
of objectives between two communities that
There are many tasks still ahead for the At-
ited to the interests of the individuals and
have lived separately for so many years is a
lantic Axis, which may well be an important
towns that hold the events. It is necessary to
process that takes time.
The Current of the Eixo Atlántico 401
20 years of Eixo Atlántico
Perhaps because of this I describe a third line,
which also unites the two regions, and this
seems to me a more satisfactory metaphor
than highways and railway lines. This is an
invisible line of water that extends the lenght
of the Atlantic coast. In part it is warm water, heated by the gulf current, and in part
it is cold, flowing from the Nordic seas. The
meeting of the two generates a movement
towards the South, slow but permanent,
imperceptible but inexorable, beyond the
waves that form on the surface, and always
resolute in its course. We can only hope that
the next twenty years of the Atlantic Axis
euro-region will flow like this water, and that
there will be no lack of lines to link Galicia to
the North of Portugal.
402 EIXO ATLÁNTICO
20 años del Eixo Atlántico
What is Eixo Atlántico?
EIXO AtlÁntico DO NOROESTE PENINSULAR
and three aerodromes, 7 big ports and one
for the materialization of the strategies esta-
is a transborder association integrated by the
network of high speed train in construction.
blished by the political organs.
main cities of the Euroregion Galicia-North of
It has also 12 top universities, 3 big technolo-
Portugal, forming its urban system.
gy parks and 9 fairgrounds.
At the present time, five cities (Porto,
Guimarães, Santiago de Compostela and
Created in 1992, with the support of the
It is until now the only structured Euroregional
Lugo) and a territory (Douro Vinícola) are clas-
European Commission, its foundation was
urban system of transborder nature, in the
sified by UNESCO as World Heritage. Other
sponsored under the person of the President
European Union. Its primary objective is the
cities are also preparing their candidacies
of the Republic of Portugal, Mr. Mário Soares,
cohesion and the structuring of the urban
(Vila Nova de Gaia, Bragança and Ferrol).
who presided over the constituent assembly
system, as well as the contribution to the
in Viana do Castelo.
modernization of the cities by developing
network programs, cooperation, information
Located in the northwest of the Iberian
exchange and joint strategic planning.
Peninsula, the Euroregion North of Portugal
- Galicia has a surface of 50.853 km2 and a
It also constitutes a group of pressure for the
population of approximately 7 million inhabi-
attainment of its objectives, not only to enga-
tants. Of maritime and periphery nature has
ge dialog with governments to promote the
an important communication network, in
investments in the territory, specially in infras-
constant growth, four international airports
tructures, but also in the search of financing
404 EIXO ATLÁNTICO
History and Culture
Even though the Atlantic character of the
importance that Augustus gave to these ter-
ies, reflected in the night sky where the Milky
North West Peninsula was alredy forged
ritories of the North West Peninsula is shown
Way and St Jame`s Way leads the pilgrims to
in prehistoric times, when the trade routes
by the foundation of urban centrs, his policy
Compostela (Heritage of Mankind).
linked the European finiterres, it is with Celtic
is witness to the legal, economic and cul-
culture that it takes on its own personality:
tural Romanization that will affect the whole
Walled towns with narrow streets live their
this character was so strong that when the
North West territory to different degrees,
medieval bustle under the shade of their ca-
Romans conquered these lands they recog-
trhoughtout the times of Roman occupation.
thedrals, Dreams, nostalgia and rich return
nised it and gave it an special name: GallYcia.
The policy of municipalization taken on by
from the new World were used to new splen-
Ves­panian is important it benifitted the urban
dour based on the magnificence of baroque
centres of the North West.
churches and sites.
shown by including the area within the re-
In times of conflict that followed, the men of
But new winds came from Europe wich
cently integrated and pacified territories, first
the church fougth against chaos and fear and
brought
on Lusitania and afterwards, in yhe Citerior,
attacked the invaders from their Episcopal
Napoleon’s soldiers. It was essential to resist
when de Nothern border of Lusitania was
seats. Then the miraculous appearance of the
and expel the enemy; the stream of history
shiffed up to the river Duero. The North West
tomb of the Apostle Santiago (c9th) would
had to continue and the cities oh the Atlantic
region was then divided into three legal areas,
give a new impetus to the reconquest, be-
believed in progress and the better future.
wich were subdivisions of the provinces and
coming a beacon that would bring pilgrims
administratives units. Its capitals would be
from all over Europe to the far west of Europe.
Governments and walls were brought down,
the some and the three urban centres found-
On St Jame`s Way (First European Cultural
avenues were planed and prejudices tumbled,
ed by Augustus at the time: Bracara Augusta,
Itinerary) peoples of all nations came togeth-
industrialization went ahead, and teachings,
Lucus Augusti and Asturica Augusta. The
er on a way that was covered with sanctuar-
culture and freedom were exalted.
The North West Peninsular was given special
attention by the emperor Augustus; this is
with
them
the
uniforms
405
of
20 years of Eixo Atlántico
Euroregion 2020
Introduction
The crisis has compelled a readjustment of all
gram based on the “Europe 2020” strategy.
strategies that had been planned three years
This program will be carried out by develop-
ago. Our priority at the moment is to foster
ing the three main pillars, namely:
competitive cities with a view to overcoming
the crisis.
• Sustainable growth;
• Innovative growth and;
To that end, and in tune with the EC, we
have launched the “Eurorregion 2020” pro-
• Inclusive growth.
Sustainable Growth
The Eixo Atlántico Urban Ecology Agency advances towards sustainable growth
Sustainable development has been identified
uses resources efficiently and is environmen-
2020 strategy, growth based on social cohe-
right from Eixo Atlántico’s inception as a key
tally friendly and competitive) effectively
sion, and environmental and financial effi-
factor for the future progress of its member
gave rise to the creation of the Eixo Atlán-
ciency.
municipalities. This idea was materialised in
tico Urban Ecology Agency in 2009, with
2006 when a first agreement was signed be-
collaboration from the Xunta de Galicia’s
The Urban Ecology Agency has evolved and
tween the Xunta de Galicia (Regional Gov-
Department of the Environment, Territory &
developed several tools for application in dif-
ernment of Galicia) and the Directorate Gen-
Infrastructures. The initial idea was to pre-
ferent projects with a view to providing mu-
eral for the Environment & Territorial Plan-
pare the city councils for implementation of
nicipalities with instruments and the advice
ning for the North of Portugal, with a view
the sustainable development concept as well
needed for sustainable planning.
to promoting innovative implementation of
as the Knowledge Society concept. This was
a cross border network for the Local Agenda
an attempt towards developing the principle
Research and development of new instru-
21. This process was culminated when the
reflected in the European Thematic Strat-
ments and models has facilitated the per-
mayors signed the Aalborg Commitments
egy on the Environment, namely; that “the
formance of territorial analysis, the im-
which essentially gave rise to a Euro-regional
most successful local authorities are the ones
provement of environmental
Strategy for Sustainable Development, inte-
which apply an integrated approach for man-
efficiency, and the use of public resources.
gration of territorial planning and R&D strat-
aging the urban environment and also the
This means that municipalities in the Galicia-
egies in sustainable development policies.
ones that use medium term strategic action
North of Portugal Euroregion can now have
plans for a detailed analysis of links between
access to hereto unpublished documents at
The maturity of this process and the emer-
the several policies and obligations, even at
the cross border level, such as the Methodo-
gence of the Europe 2020 development
different administration levels”. This line of
logical Guide for the Local Agenda 21 de-
strategy (comprised of three pillars, amongst
work led to the preparation and application
signed by following the Eixoecology model,
which is the achievement of sustainable de-
of an Eixoecology sustainable development
the Euroregion’s Sustainability Report, the
velopment by promoting an economy that
model based on: coherence with the Europe
study of dynamic land use in the Euroregion,
408 EIXO ATLÁNTICO
and energy
the alternative mobility plan and drafting of
The consultancy provided to municipalities is
successfully achieving the objectives contem-
rules to prepare sustainable development
now giving rise to the application of models
plated in the Covenant of Mayors.
strategies for territories in Galicia and the
for a more efficient use of resources and also
North of Portugal.
to promote and supply the tools needed for
Innovative Growth
facilitating coordination mechanisms
And to use the above to finally transform the
by implementing the Local Digital Agenda.
between the several local entities in or-
Eixo Atlántico cities into “Intelligent Cities”.
This initiative seeks to effectively and ef-
der to exchange experiences;
The Eixo Atlántico achieves intelligent growth
•
ficiently develop information society in municipalities and thereby contributes towards:
•
promoting a digital solidarity culture,
joint provisioning of services and bet-
•
better use of the current digital strate-
ter use of possible external financing
gies in the territory;
sources in this field.
Inclusive Growth
On the subject of integrating growth, the EC
Guimarães in 2013, together with the Bien-
be holding its 4th edition in 2014. The aim
states that the objective is to guarantee eco-
nial Painting Event which has been reinvent-
is to get youngsters share their experiences
nomic, social and territorial cohesion. Along
ed but without losing its essence.
and knowledge both in education and sports
these lines, and to consolidate the territory
through music, an aspect also shared by the
as an integrated and integrating unit, the
And to continue on the cultural front, the
Experience Exchange Seminars, the latter be-
Eixo Atlántico carries out a number of ac-
idea of Cultural Capital was born to boost
ing directed towards politicians and techni-
tivities to generate a Euro-regional citizen-
a common culture in the Eixo Atlántico cit-
cians of the Eixo Atlántico member cities.
ship sentiment, framed within three scopes:
ies in the widest sense, with presence from
sports, culture and education that are the
countries that were historically linked with
driving forces in the territory.
Galicia and the North of Portugal, and with
special emphasis on the new comers, either
To that end, the Eixo Atlántico Games bring
as receivers or producers, and thus act as a
together about 1500 young boys and girls
showroom for the Euroregion’s cultural in-
from 34 member cities, to practice sports,
dustry.
boost coexistence and ethics in sports
through the “Nelson Cardoso Fair Play Tro-
Another showcase is the Mostra Musical
phy”. The 10th Games will be hosted by
(Music Festival) of New Performers which will
EuroregiOn 2020 409
Xosé Luis
Otero Becerra
COMENTÁRIO À OBRA DO XX ANIVERSÁRIO DO EIXO
ATLÂNTICO
O gesto constrói, com o impulso da inspiração, uns
campos cromáticos que parecem vibrar para além
do suporte. Uma realidade expansiva que procura
frenética a emancipação do demiurgo, âmbito e
ordem da poderosa e mítica energia. A obra de
Otero recupera esse sonho, a delirante miragem, a
efémera ilusão de apanhar o indómito.
Rubén Martínez Alonso. Historiador da Arte.
COMENTARIO DE LA OBRA DEL XX ANIVERSARIO DEL
EIXO ATLÁNTICO
El gesto construye, con el impulso de la inspiración,
unos campos cromáticos que parecen vibrar más
allá del soporte. Una realidad expansiva que busca
frenética la emancipación del demiurgo, marco y
orden de la poderosa y mítica energía. La obra de
Otero recupera ese sueño, el delirante espejismo,
la efímera ilusión de atrapar a lo indómito.
Rubén Martínez Alonso. Historiador del Arte.
COMMENT ON EIXO ATLÁNTICO’S 20TH ANNIVERSARY
WORK
Quadro de Xosé Luis Otero Becerra para os 20 anos do Eixo Atlântico. 2012.
Cuadro de Xosé Luis Otero Becerra para los 20 años de Eixo Atlántico. 2012.
Picture by Xosé Luis Otero Becerra for its 20th anniversary. 2012.
Gesture builds, with help from inspiration, a range
of chromatic fields that seem to vibrate beyond
their supporting structure. An expanding reality
that frenetically seeks emancipation of the demiurge ―the frame and order of the powerful and
mythical energy. Otero’s work recovers this dream,
the feverish mirage, the ephemeral illusion of trapping the indomitable.
Rubén Martínez Alonso. Art Historian.