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FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Nome do Produto:
CLORETO DE METILENO TECNICO DOW
Revisão Nº:
7
Data da Última Revisão:
09/10/2012
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do Produto:
CLORETO DE METILENO TECNICO DOW
Código interno de identificação do produto:
1016
Finalidade:
Solvente em diversos processos industriais. Decapante e desengordurante.
Extração de aromas. Agente propulsor. Gás refrigerante. Solvente para remoção de
tintas. Agente de expansão em espumas de poliuretano.
Nome da empresa, endereço e telefone:
QUIMISA S/A
Matriz: RODOVIA IVO SILVEIRA, nº 315, KM 3 - Bairro BATEAS - CEP 88355-200 BRUSQUE - SC - Fone (47)32511010 - Fax (47)32511010
Filial Rio Grande do Sul: RODOVIA BR 116, nº 1186,KM 252 - Bairro TRES PORTOS CEP 93212-220 - SAPUCAIA DO SUL - RS - Fone (51)34745600 - Fax (51)34745611
Filial Nova Esperança: RUA IBRAHIN IBRAHIN, nº 86 - Bairro PARQUE INDUSTRIAL
- CEP 87600-000 - NOVA ESPERANCA - PR - Fone (44)32528640 - Fax (44)32528640
Filial São Paulo: ROD. DEPUTADO A. LOMMOGLIA, nº SN KM 23 - Bairro CHACARA
SAO JOAO - CEP 13312-500 - ITU - SP - Fone (11)30901155 - Fax (11)30901155
email:
[email protected]
Telefone para emergências:
(47) 3251-1011
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação de Acordo com a NBR 14725-2
ATENÇÃO
Corrosivo/Irritante à Pele: Categoria 2
Prejuízo Sério aos Olhos/Irritação aos Olhos : Categoria 2A
Toxicidade Sistêmica em Órgão-Alvo após Exposição Única: Categoria 3.
Carcinogenicidade: Categoria 2
Toxicidade Sistêmica em Órgão-Alvo após Exposição Repetida: Categoria 2
FRASE DE PERIGO: H315 - Provoca irritação à pele.
H319 - Provoca irritação ocular grave.
H335 + H336 - Pode provocar irritação das vias respiratórias e provocar sonolência ou vertigem.
H351 - Suspeito de provocar câncer.
H373 - Pode causar dano, através da exposição repetida ou prolongada, ao(s) órgão(s) citados abaixo.
EXPOSIÇÃO ÚNICA: Inalação. Irritante para o trato respiratório. EXPOSIÇÃO REPETIDA: Oral e inalação.
Rim, fígado e sistema sanguíneo.
PREVENÇÃO:
P103 - Leia o rótulo antes de utilizar o produto.
P201 - Obtenha instruções específicas antes da utilização.
P202 - Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as precauções de segurança.
P260 - Não inale as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P261 - Evite inalar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P264 - Lave cuidadosamente após o manuseio.
P271 - Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P273 - Evite a liberação para o meio ambiente.
P280 - Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/proteção facial.
PRIMEIROS SOCORROS:
P302+P352 - EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água e sabão em abundância.
P304+P340 - EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa para local ventilado e a mantenha em repouso numa
posição que não dificulte a respiração.
P305+P351+P338 - EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxágue cuidadosamente com água durante
vários minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil. Continue enxaguando.
P308+P313 - EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico.
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P312 - Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA/médico.
P314 - Em caso de mal estar, consulte um médico.
P321 - Tratamento específico: não se aplica
P332+P313 - Em caso de irritação cutânea: Consulte um médico.
P337+P313 - Caso a irritação ocular persista: consulte um médico.
P362+P364 - Retire toda a roupa contaminada e lave-a antes de usá-la novamente.
ARMAZENAMENTO:
P403+P233 - Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.
P405 - Armazene em local fechado à chave.
DISPOSIÇÃO:
P501 - Descarte o conteúdo/recipiente em um ponto de coleta de resíduos especiais ou perigosos.
Rotulagem de acordo com a NBR 14725-3
Pictogramas:
3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Este produto é uma substância.
Sinônimo: Cloreto de Metileno.
Componente
Diclorometano
CAS
75-09-2
Quantidade (%)
99,9
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Recomendação geral: Socorristas devem atentar ao equipamento de proteção necessário e adotá-lo (luvas de
proteção e proteção contra respingos). Se o potencial de exposição existir, consulte a Seção 8 para equipamento
específico de proteção pessoal.
Inalação: Remover para o ar livre. Se não respirar, aplicar respiração artificial; no processo boca-a-boca adotar o
dispositivo de proteção ao socorrista (semi-máscara especial). Se a respiração for difícil, deve ser administrado
oxigênio por pessoal qualificado. Chamar um médico ou transportar para um posto médico.
Contato com a pele: Lavar a pele com água abundante.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água corrente; retirar as lentes de contato, se utilizá-las, após os
primeiros 5 minutos, e continuar lavando os olhos por pelo menos 15 minutos. Procurar acompanhamento médico
sem demora, de preferência de um oftalmologista.
Ingestão: Não induzir o vômito. Chamar um médico e/ou transportar imediatamente para um serviço de emergência
médica.
SINTOMAS E EFEITOS MAIS IMPORTANTES, TANTO AGUDOS COMO RETARDADOS
Com exceção da informação encontrada sob a Descrição de Medidas de Primeiros Socorros (acima) e da
Indicação de Atenção Médica Imediata e do Tratamento Especial Necessário (abaixo), nenhum sintoma ou efeito
adicionais são previstos.
INDICAÇÕES SOBRE CUIDADOS MÉDICOS URGENTES E TRATAMENTOS ESPECIAIS NECESSÁRIOS
Manter ventilação adequada e oxigenação do paciente. Tratar com oxigênio 100%. A exposição poderá aumentar a
"irritabilidade do miocárdio". Não administrar simpaticomiméticos como a epinefrina, salvo se for absolutamente
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necessário. Se aspirado, poderá ocorrer rápida absorção através dos pulmões e causar efeitos sistemicos; a
decisão de se provocar o vômito ou não, deve ser tomada pelo médico. Se for feita uma lavagem gástrica,
sugere-se controle endotraqueal e/ou esofágico. O perigo de aspiração pulmonar deve ser avaliado tendo em conta
o grau de toxicidade,se se decidir pelo esvaziamento do estômago. Se houver queimaduras, trate-as como
queimaduras térmicas, depois da descontaminação. Não há antídoto específico. O tratamento à exposição deve
ser dirigido para o controle dos sintomas e do estado clínico do paciente.
A carboxihemoglobinemia pode agravar qualquer situação pré-existente, sensível ao decréscimo de oxigênio
disponível, como a doença crónica pulmonar,a doença da artéria coronária ou as anemias. O contato com a pele
poderá agravar dermatite pré-existente.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
MEIOS ADEQUADOS DE EXTINÇÃO: Água nebulizada ou "spray" fino. Extintores de incêndio de pó químico seco.
Extintores de gás carbônico. Espuma. Neblina de água aplicada suavemente, pode ser usada como uma almofada
para extinguir o incêndio.
MEIOS DE EXTINÇÃO NÃO RECOMENDADOS: Não determinado.
PERIGOS ESPECÍFICOS DA COMBUSTÃO DO PRODUTO QUÍMICO: Durante um incêndio, o fumo pode conter o
material original além dos produtos de combustão de composição diversa que podem ser tóxicos e/ou irritantes. Os
produtos de combustão poderão incluir, não estando limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Monóxido
de Carbono. Dióxido de carbono. Produtos da combustão podem conter traços de: Fosgenio. Cloro.
PERIGOS ESPECÍFICOS REFERENTE ÀS MEDIDAS: O recipiente pode ventilar e/ou romper devido ao fogo.
Embora este material não tenha um ponto de fulgor, ele pode queimar em temperatura ambiente. Vapores são mais
densos que o ar e podem deslocar-se por longas distâncias e acumular-se em locais baixos.
MÉTODOS ESPECIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO: Mantenha as pessoas afastadas. Isole a área de riscos e
impeça a entrada desnecessária. Posicione-se tendo o vento pelas costas. Afaste-se de locais baixos onde gases
(fumos) possam acumular-se. Utilize água nebulizada para resfriar recipientes expostos ao fogo e às zonas
afetadas pelo incêndio até que o fogo e o perigo de reignição estejam extintos. Retirar imediatamente todo pessoal
da zona em caso de som proveniente do dispositivo de alívio ou descoloração do recipiente. Mova o container da
área de fogo se isso puder ser feito sem perigo. Para proteger pessoal e minimizar danos, os líquidos inflamados
podem ser removidos através de lavagem com água. Neblina de água aplicada suavemente, pode ser usada como
uma almofada para extinguir o incêndio.
PROTEÇÃO DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO COMBATE A INCÊNDIO: Usar aparelho autônomo de respiração
de pressão positiva e vestuário de proteção de combate a incêndios (incluindo capacete de combate a incêndio,
casaco, calças, botas e luvas). Se o equipamento de proteção pessoal não estiver disponível ou não puder ser
usado, combater o incêndio de um local protegido ou de uma distância segura.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
PRECAUÇÕES PESSOAIS: Isolar a área. Consultar a Seção 7, Manuseio, para precauções adicionais. Não
permitir que pessoas desnecessárias e não protegidas entrem na zona. Manter o pessoal afastado de áreas
baixas. Retire o pessoal de áreas confinadas ou pouco ventiladas. Posicionar-se tendo o vento pelas costas
quando houver vazamento. Ventilar a área com vazamento ou derrame. Somente o pessoal treinado e
adequadamente protegido deve ser envolvido nas operações de limpeza. Os procedimentos para entrada em
espaço confinado devem ser seguidos antes de entrar na área. Utilizar equipamento de segurança apropriado.
Para mais informação deve-se consultar a Seção 8, Controle de Exposição e Proteção Individual.
PRECAUÇÕES AMBIENTAIS: O material afunda-se na água. Evitar a entrada no solo, valas, esgotos, cursos de
água e/ou água subterrânea. Consultar Seção 12, Informações Ecológicas.
Métodos e materiais de confinamento e limpeza: Conter o material derramado se possível. Pequenos derrames:
Recolher em recipientes adequados e devidamente rotulados. Grandes derrames: Área de dique para contenção
de derramamento. Transferir por meio de bombeamento para um recipiente adequado e devidamente rotulado.
Consultar Seção 13, Considerações de Eliminação, para informação adicional.
Remoção de Fontes de Ignição: Afastar de fontes de ignição.
Controle de Poeira: Não aplicável.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
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Manuseio geral: Não ingira. Evite o contato com os olhos, pele e roupas. Evite inalar o vapor. Lave bem após o
manuseio. Mantenha o recipiente fechado. Use com ventilação adequada. Recipientes, mesmo os que se
encontram vazios, podem conter vapores. Não cortar, perfurar, esmerilar, soldar ou executar operações em ou
juntos dos recipientes vazios. Não entre em espaços confinados exceto se estiver ventilado adequadamente. De
forma a evitar emissões não controladas, ventile os vapores do recipiente para o tanque de armazenagem. Os
vapores deste produto são mais pesados que o ar e concentrações letais dos vapores podem acumular-se em
espaços baixos não ventilados e confinados como tanques, poços, pequenas salas e até mesmo em equipamento
(desengraxantes) usado para desengraxar peças metálicas. Não entre nesses espaços confinados se há suspeita
de que existam vapores deste produto, exceto se equipamento de proteção respiratória for usado e um observador
estiver presente para dar assistência. Ver Seção 8, Controle de Exposição e Proteção Individual.
ARMAZENAMENTO
Armazene em lugar seco, limpo, fresco, bem ventilado e longe da luz solar. Não manusear ou armazenar próximo à
chama, calor ou fontes de ignição. Mantenha os recipientes bem fechados quando não em uso. Não armazene em:
Zinco. Alumínio. Ligas de alumínio. Plástico.
Período de Armazenagem: Tambor 24 Meses.
Período de Armazenagem: Granel 24 Meses.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
LIMITES DE EXPOSIÇÃO
Componente
Diclorometano
Lista
ACGIH
Brasil
Tipo
LT
LT
Valor
50 ppm BEI
560 mg/m3 156 ppm
A notação "BEI" seguida de diretriz de exposição refere-se a valor indicativo de monitoração biológica como
indicador da substância por todas vias de entrada no organismo.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUALL
Proteção dos olhos/face: Utilize
respirador que cubra toda a face.
óculos
panorâmico.
Se
a
exposição
provocar
desconforto
ocular,
usar
um
Proteção da pele e do corpo: Usar sempre vestuário protetor quimicamente resistente a este material. A seleção de
artigos específicos, tais como escudo facial, luvas, botas, avental ou traje completo dependerá da operação.
Proteção das mãos: Usar sempre luvas quimicamente resistentes a este material. Entre os exemplos de materiais
de barreira preferidos para luvas incluem-se: Álcool polivinílico ("PVA"). Álcool etil vinílico laminado ("EVAL"). Viton.
Entre os exemplos de materiais de barreira aceitáveis para luvas incluem-se: Borracha de butila. NOTA: a escolha
de uma luva específica para aplicação e duração particulares de uso em local de trabalho também deve levar em
consideração todos os fatores do local de trabalho relevantes, tais como, mas não limitado a: outros agentes
químicos que podem ser manuseados, requerimentos físicos (proteção contra cortes/ perfuração, destreza,
proteção contra calor/frio), potencial de reação do corpo aos materiais da luva, bem como as
instruções/especificações fornecidos pelo fornecedor da luva.
Proteção Respiratória: Os níveis atmosféricos devem ser mantidos abaixo das instruções sobre a exposição.
Sempre que for necessário usar proteção respiratória, usar um aparelho respiratório autônomo aprovado ou linha
de ar de pressão positiva com fornecimento de ar autônomo auxiliar. Para resposta de emergência e outras
situações em que o nível atmosférico é desconhecido, usar um aparelho respiratório autônomo de pressão positiva
ou linha de ar de pressão positiva com fornecimento de ar autônomo auxiliar. Em áreas confinadas ou de fraca
ventilação, usar um aparelho respiratório autônomo aprovado ou linha de ar de pressão positiva com fornecimento
de ar autonômo auxiliar.
Ingestão: Evite ingerir mesmo quantidades menores; não coma ou guarde alimentos ou cigarros no local de
trabalho; lave as mãos e a face antes de comer ou fumar.
MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA
Ventilação: Adotar medidas de engenharia para manter os níveis de concentração aérea abaixo dos limites de
exposição estabelecidos. Se não há limite de exposição requerido ou recomendado, use apenas em sistemas
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fechados ou com exaustão local. Os sistemas de exaustão devem ser concebidos para afastar o ar da fonte da
geração de vapor/aerossol e das pessoas que trabalham neste local. Concentrações letais podem existir nas áreas
com pouca ventilação.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
- Estado Físico: Líquido.
- Aparência: Claro.
- Odor: Característico.
- pH: Não aplicável.
- Ponto de fusão/congelamento: - 96,7 ºC.
- Ponto de Ebulição (760 mm Hg): 39,8 ºC.
- Ponto de Fulgor (Copo fechado): ASTM D 56 TCC nenhum.
- Taxa de Evaporação (acetato de butila = 1): Dados não disponíveis.
- Limite inferior de Explosividade: 14% (V).
- Limite superior de Explosividade: 22% (V).
- Pressão de Vapor a 20 ºC: 355 mmHg.
- Densidade do Vapor (Ar = 1): 2,93.
- Densidade a 25 ºC (H2O = 1): 1,320 25 °C.
- Solubilidade em Água a 25ºC (por peso) : 1,3 %.
- Coeficiente de Partição n-octanol/água (Log Kow): 1,25.
- Temperatura de auto ignição: 556 ºC.
- Temperatura de decomposição: Dados não disponíveis.
- Viscosidade dinâmica: 0,41 mPa.s.
- Viscosidade cinemática a 25 ºC: 0,31 mm2/s.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
ESTABILIDADE: Estável sob condições de armazenagem recomendadas. Veja Armazenagem, Seção 7.
REATIVIDADE: Nenhuma reação perigosa nas condições normais de utilização.
POSSIBILIDADE DE REAÇÕES PERIGOSASAS: Polimerização não ocorrerá.
CONDIÇÕES A SEREM EVITADAS: A exposição a temperaturas elevadas pode provocar a decomposição do
produto. Evitar chamas expostas, arcos de solda ou outras fontes de temperaturas elevadas que induzam
decomposição térmica. Evitar luz do sol direta ou fontes de luz ultravioleta.
MATERIAIS INCOMPATÍVEIS: Evite contato com materiais oxidantes. Evitar o contato com: Bases fortes. A
contaminação da água pode causar a corrosão de metais devido a formação de ácido clorídrico. Evitar o contato
com metais tais como: Pós de zinco. Pós de alumínio. Pós de magnésio. Potássio. Sódio. Evitar o contato
involuntário com: Aminas.
PRODUTOS PERIGOSOS DA DECOMPOSIÇÃO: Os produtos da decomposição dependem da temperatura,
fornecimento de ar e presença de outros materiais. Os produtos da decomposição podem incluir, mas não estão
limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Os produtos da decomposição podem incluir traços de: Cloro.
Fosgenio.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
TOXICIDADE AGUDA
Ingestão: Reduzida toxicidade se for ingerido. São improváveis lesões pela ingestão acidental de pequenas
quantidades do produto; entretanto a ingestão de quantidades maiores pode causar lesões.
Nenhuma morte ocorreu com esta concentração. DL50, ratazana > 2.000 mg/kg.
Perigo de Aspiração: A aspiração para os pulmões pode ocorrer durante a ingestão ou vômito, resultando em
rápida absorção e lesão nos outros sistemas do corpo.
Dérmico: É improvável que o contato prolongado com a pele provoque a absorção de quantidades perigosas.
Nenhuma morte ocorreu com esta concentração. DL50, ratazana > 2.000 mg/kg.
Inalação: Os vapores podem acumular-se rapidamente em áreas confinadas ou pouco ventiladas, e podem causar
inconsciência e morte. Os vapores podem causar irritação às vias respiratórias superiores (nariz e garganta). Pode
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provocar carboxihemoglobinemia, prejudicando, assim, a capacidade do sangue transportar oxigênio. Efeitos
anestésicos ou narcóticos mínimos podem ser observados na faixa de 500-1000 ppm de cloreto de metileno.
Níveis progressivamente superiores a 1000 ppm podem causar tontura, estado de embriaguez e, concentrações de
10000 ppm, podem causar inconsciência e morte. Estes níveis tão altos podem também causar arritmias
cardíacas(palpitações irregulares). CL50, 4 h, Vapor, rato 86 mg/l.
DANO/IRRITAÇÃO OCULAR: Pode causar dor desproporcional ao nível de irritação dos tecidos oculares. Pode
causar irritação moderada dos olhos o que pode ser lento a sarar. Pode causar lesão leve na córnea. Os vapores
podem provocar a irritação dos olhos traduzida por um ligeiro desconforto e rubor.
CORROSÃO/IRRITAÇÃO DÉRMICA: O contato breve pode causar irritação moderada da pele com vermelhidão no
local. Pode provocar uma resposta mais grave em pele coberta (sob roupa, luvas). O contato prolongado pode
causar queimaduras na pele. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão intensa no local, inchaço e lesão no
tecido. Contato extenso do cloreto de metileno com a pele, tal como imersão, pode causar uma sensação intensa
de queimadura, seguida por uma sensação de frio e entorpecimento que irá diminuindo após contato. Pode causar
secagem ou descamação da pele.
SENSIBILIZAÇÃO: Dados relevantes não disponíveis.
TOXICIDADE DE DOSES REPETIDAS: Em animais, foram reportados efeitos nos seguintes órgãos: Rim. Fígado.
Sangue. Pode provocar carboxihemoglobinemia, prejudicando, assim, a capacidade do sangue transportar
oxigênio.
TOXICIDADE CRÔNICA E CARCINOGENIDADE: Cloreto de metileno provou aumentar a incidência de tumores
malignos em camundongos e tumores benignos em ratos. Outros estudos com animais, bem como diversos
estudos epidemiológicos com seres humanos, não demonstraram resposta tumorígena. Não se acredita que o
cloreto de metileno apresente risco carcinogênico mensurável a seres humanos se manuseado conforme indicado.
Estudos mostraram que tumores observados em ratos são unicos nessa espécie.
Classificações de carcinogenicidade:
Componente
Lista
Classificação
Diclorometano
ACGIH
Agente carcinogênico confirmado em animais com
efeito desconhecido em seres humanos.; Group A3
IARC
Possivelmente cancerígeno; 2B
TOXICIDADE EVOLUCIONAL: Tem sido tóxico para o feto de animais de laboratório em doses tóxicas para a mãe.
Não causa defeitos congênitos em animais de laboratório.
TOXICIDADE REPRODUTIVA: Em estudos de animais, não interferiu com a reprodução.
TOXICIDADE GENÉTICA: Os estudos da toxicidade genética "in vitro" deram negativos em alguns casos e
positivos em outros casos. Resultados negativos ou equivocados foram obtidos nos testes de toxicidade genética
com o cloreto de metileno usando células de mamíferos ou animais. Isto é consistente com a falta de interação
com o DNA de ratos e hamsters. Embora os resultados dos testes bacterianos Ames foram geralmente positivos,
os dados gerais sugerem que o potencial genotóxico não parece ser um fato significativo na toxicidade do cloreto
de metileno.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
TOXICIDADE: O material é praticamente não tóxico para organismos
(CL50/EC50/EL50/LL50 > 100 mg/l nas espécies mais sensíveis testadas).
aquáticos
em
uma
base
aguda
Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes:
CL50, Pimephales promelas (vairão gordo), Ensaio por escoamento, 96 h: 193 mg/l.
Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos:
CL50, Daphnia magna, Ensaio estático: 27 mg/l.
Toxicidade para Plantas Aquáticas:
CE50b, Pseudokirchneriella subcapitata (alga verde), inibição do crescimento da biomassa, 96 h: > 662 mg/l.
Toxicidade para microorganismos:
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CE50, Teste OCDE 209; lamas activadas, Ensaio estático, 40 min: 2.590 mg/l.
Valor de Toxicidade Crônica para Peixes (ChV):
Pimephales promelas (vairão gordo), Ensaio por escoamento, 28 d, crescimento, NOEC:83 mg/l.
PERSISTÊNCIA E DEGRABILIDADE: A biodegradação pode ocorrer sob condições aeróbicas (na presença de
oxigênio). A velocidade da biodegradação pode aumentar no solo e/ou água com aclimatação.
Ensaios de Biodegradação OCDE:
Biodegradação
Tempo de exposição
66 %
50 h
Método
Estudo de estimulação
Intervalo de 10 dias
Não aplicável
Fotodegradação Indireta com Radicais OH.
Constante de Velocidade
1,3E-13 cm3/s
Meia-Vida Atmosférica
79 - 110 d
Método
Estimado
Necessidade Química Teórica: 0,38 mg/mg.
POTENCIAL DE BIOACUMULAÇÃO
Bioacumulação: O potencial de bioconcentração é baixo (BCF < 100 ou Log Pow < 3).
Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 1,25.
Fator de Bioacumulação: 2 - 40; Peixe.
MOBILIDADE NO SOLO
Mobilidade no solo: O potencial para mobilidade no solo é muito elevado (Koc entre 0 e 50).
Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): 46,8.
Constante da lei de Henry: 3,98E+02 Pa*m3/mol.
RESULTADO DA AVALIAÇÃO PBT E mPmB: Esta substância não é considerada persistente, bioacumulativa ou
tóxica (PBT). Esta substância não é considerada muito persistente ou muito bioacumuladora (vPvB).
OUTROS EFEITOS ADVERSOS: Esta substância não está listada no Anexo I do Regulamento (CE)2037/2000
sobre substâncias depletoras da camada de ozônio.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL
MÉTODOS DE DESTRUIÇÃO
NÃO DESCARREGAR EM ESGOTOS, NO SOLO OU EM QUALQUER CURSO DE ÁGUA. Todas as práticas de
disposição devem estar de acordo com todas as leis e regulamentos local, estadual/municipal e federal. Os
regulamentos podem variar de localidade para localidade. A caracterização do resíduo e o cumprimento com leis
aplicáveis são de total responsabilidade do agente gerador do resíduo. COMO SEU FORNECEDOR, NÃO TEMOS
O CONTROLE SOBRE AS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO OU DOS PROCESSOS DE MANUFATURA DE
OUTROS
MANUSEANDO
OU
USANDO
ESTE
MATERIAL.
A
INFORMAÇÃO
APRESENTADA
NESTE
DOCUMENTO REFERE-SE AO PRODUTO ORIGINAL CONFORME DESCRITO NA SEÇÃO DE COMPOSIÇÃO.
PARA PRODUTO NÃO UTILIZADO OU NÃO CONTAMINADO, a opção preferida inclui o envio a um local
licenciado e permitido para: Reciclador. Recuperador. Incinerador ou outro dispositivo de destruição térmica.
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Nrº O.N.U.: 1593
Grupo embalagem: III
Nome Embarque: DICLOROMETANO
Nrº Risco: 60
Nrº Classe Risco: 6.1
Descrição: Substâncias tóxicas
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15. INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES
Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.
Norma ABNT-NBR 14725-4:2009.
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
É recomendado ao cliente verificar se no local de uso deste produto existe regulamentação específica para
aplicações de uso humano ou veterinário, tais como aditivos ou embalagens para alimentos, fármacos, produtos
domissanitários ou cosméticos, ou ainda se o produto é controlado por ser considerado precursor à fabricação de
entorpecentes, armas químicas ou munições.
OBSERVAÇÕES
Contém precursores na fabricação de narcóticos e entorpecentes e portanto controlados pelo Ministério da Justiça
/ Polícia Federal / Polícia Civil.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química
requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o
treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto.
SIGLAS
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
BCF - Bioconcentration Factor
CAS - Chemical Abstracts Service
Ceiling - Ceiling value
CL50 - Concentração letal 50%
DL50 - Dose letal 50%
CE50 - Concentração Efetiva 50 %
IDLH - Immediately Dangerous to Life or Health
LT - Limite de Tolerância
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health
OSHA - Occupational Safety & Health Administration
PEL - Permissible Exposure Limit
REL - Recommended Exposure Limit
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average
BIBLIOGRAFIA
[ESIS]
EUROPEAN
CHEMICAL
SUBSTANCES
INFORMATION
SYSTEM.
Disponível
em:
http://esis.jrc.ec.europa.eu/ Acesso em: Janeiro de 2012.
[NITE]
National
Institute
of
Te c h n o l o g y
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Evaluation.
Disponível
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http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html/ Acesso em Janeiro de 2012.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental Protection Agency.
Software.
[HSDB]
HAZARDOUS
SUBSTANCES
D ATA
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Disponível
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http://toxnet.nlm.nih.gov/cgibin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: Janeiro de 2012.
[IARC]
INTERNATIONAL
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FOR
RESEARCH
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Disponível
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http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Atualizada em Junho de 2011..
[IPCS]
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http://www.inchem.org/. Acesso em: Janeiro de 2012.
[IUCLID] INTERNATIONAL UNIFORM CHEMICAL INFORMATION DATABASE. [s.l.]:European chemical Bureau.
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[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International ChemicalSafety Cards.
Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/. Acesso em: Janeiro de 2012
[TOXNET] TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em: http://chem.sis.nlm.nih.gov/.
Acesso em: Janeiro de 2012.
[NLM] National Library of Medicine, software WISER, versão 4.4.116, Base de dados versão 4.4.19
[GESTIS] Disponível em http://www.dguv.de/ifa/en/gestis/stoffdb/index.jsp. Acesso em: Janeiro de 2012.
QUIMISA S/A
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FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Nome do Produto:
CLORETO DE METILENO TECNICO DOW
Revisão Nº:
7
Data da Última Revisão:
09/10/2012
NOTA:
Acreditamos que as informações aqui contidas são as disponíveis na data de emissão desta FISPQ. O uso destes
dados e destas opiniões bem como as condições de uso do produto não estão sob controle da QUIMISA S/A.
Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja manuseado de maneira segura.
QUIMISA S/A
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