editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
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editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE BARROSELAS EDITORIAL Este jornal é sem dúvida, uma das “janelas” que o nosso agrupamento tem, não só para expor os seus “Linhos” ou as suas “Sedas” em dia de procissão, como para contar aos amigos o que nos “vai na alma”. Numa época em que a Comunidade tanto se alheia do que se passa na Escola, consideramos importante, transmitir-lhe um pouco do que é a vida escolar nos diversos pólos deste agrupamento: actividades na escola, visitas, comemorações, etc.. Em nossa opinião, é muito pouco o que recebemos, sobre o que se vai passando, ao longo do ano. A imprensa regional é mais imediata, mais abrangente e, por isso, mais eficaz. Não admira que seja preferida ao jornal da nossa escola. A continuar assim, não sabemos se será melhor passar para uma “Folha Literária” para consumo interno, se continuar com estes moldes, dado que externamente nos têm sido enviados os melhores incentivos. Sem mais, ficamos de atalaia... Nº 11 2004/2005 De novo a Escola E.B.2,3/S de Barroselas à conversa com... LUÍSA FORTES DA CUNHA De entre os variadíssimos eventos que periódica e habitualmente têm lugar na Escola E.B.2,3/S de Barroselas, merece hoje especial destaque a presença da escritora de literatura infanto-juvenil, Luísa Fortes da Cunha, que, no dia 5 de Abril, em duas sessões consecutivas, (Continua na página 6) Dia da Ciência e Tecnologia O Dia da Ciência e Tecnologia mobilizou os diversos grupos disciplinares da escola relacionados com as diversas áreas científicas, com o objectivo de proporcionar um dia aberto à comunidade escolar, como forma de transmitir uma visão diferente, mas muito interessante, sobre cada uma destas áreas de saberes. Os grupos de Biologia, Físico-Química, Matemática, Matemática e Ciências da Natureza, Informática e Educação Tecnológica uniram-se para, no dia vinte e um de Abril de 2005, abrirem as portas da escola, mostrando um conjunto de exposições, onde a componente prática foi a tónica dominante. Neste contexto, o Grupo de Estágio de Matemática também se associou à iniciativa, não querendo perder uma oportunidade única para transmitir uma imagem diferente da Matemática, imagem esta, (Continua na página 7) ALUNOS DO 6º ANO VISITAM CONÍMBRIGA, JARDIM BOTÂNICO E MUSEU BOTÂNICO No passado dia 3 de Junho os alunos do 6º Ano da Escola EB 2,3/S de Barroselas realizaram uma visita de estudo a Conímbriga onde observaram as Ruinas Romanas e o Museu Monográfico, tendo visitado (Continua na página 9) SUMÁRIO NOVOS TALENTOS BIBLIOTECA ACTIVA ESCRITORES NA ESCOLA CLUBES E COMPANHIA ACONTECE Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Novos talentos RETRATOS Conhecia quando sozinha passeava por essas ruas desertas. Ela era alta, nem gorda nem magra. Vestia uns jeans esfarrapados, uma t-shirt rosa velho e calçava umas sapatilhas bastante sujas e desbotadas. Tinha um boné rosa e uma tatuagem com forma de coração, no braço direito. O seu rosto bronzeado estava coberto de lágrimas. Este era oval. O cabelo era preto e liso. Tinha uns grandes e brilhantes olhos azuis. E uma boca pequena, com uns lábios finos e vermelhos. Considerei o cenário horrível, porque esta parecia estar abandonada e em tristes condições. Avancei e comecei a falar para ela...De facto estava realmente abandonada. Ficámos “amigas”. Durante dois anos tivemos contacto uma com a outra. Ao longo desse tempo fiz os possíveis e os impossíveis para lhe arranjar um abrigo, onde ela pudesse viver. Ela teve a criança, sim porque estava grávida. Infelizmente recebo a triste notícia que tinha sido atropelada e falecera...Era uma pessoa serena, pacífica, humilde e principalmente triste. Tinha 16 anos quando foi abandonada devido ao erro que cometeu... engravidou e não foi aceite pela família, porque não concordava com a ideia de ter de abortar. Da minha memória nunca saíra tão amável e amiga pessoa. O seu nome, Ana. Ana Rita 6ºA *** Tenho um primo chamado João, a quem lá em casa chamamos o “malaguetinha”. Ele é uma criança adorável, bem-educada, muito dinâmica para além de muito esperto e curioso. É de altura média, elegante e costuma usar calças de bombazina e camisas xadrez a combinar, num toque de muito bom gosto. O calçado é quase sempre botas ou ténis com fecho de velcro. Fica muito engraçado de pantufas e pijama. Os seus óculos redondos e azuis combinam perfeitamente com o seu rosto redondo e a sua pele branca e lisa. Tem o cabelo curto e castanho e os seus olhos são castanhos-escuros como azeitonas e tem um jeito de olhar que sugere o movimento de berlindes. O narizinho empinado e pequenino dálhe um ar maroto e espertalhão. É muitas vezes, de nariz no ar que responde assim à mãe quando ela lhe pede alguma coisa: “Hi! Daniela, agora não dá!” – numa clara imitação de um anúncio da TV. Perde rapidamente a paciência com brinquedos convencionais, sentindo-se mais atraído por construções feitas por ele próprio especialmente com mangueiras de jardim e fichas triplas. Possui um excepcional sentido de humor para a sua idade [ele tem apenas 5 anos] e dá gargalhadas fortes e francas demonstrando ser um menino feliz. Helena Alves 6º A ESCOLA VIVA A Minha Mãezinha A Minha Mãezinha É quem no mundo mais me ama À noitinha Vai-me ver na minha cama Se rio, pergunta: - Que foi? Dá-me um beijo na testa e diz: - Deus te abençoe! Todos os sonhos são de estrelas... Mas o sonho mais lindo É quando eu sonho com ela! Benedicte Garrido 6ºA Puro Gozo Ó Mar glorioso, quem te governa? Será Neptuno? Ou os Titãs? Será Selene que a lua leva E com as marés distinto te pões? Grande Mar, como te tomo e te admiro; Tuas ondas graves, ó Pai ancestral Dão-me toda a alegria que preciso, Ó grande viajante temporal! A Terra banhas com simplicidade Com a Mãe Natureza tu te encantas Imensas riquezas ela te esconde E em busca da verdade tu lhe cantas. A doce comunhão, como tu, quero. Que linda a vontade do teu desejo! Lado a lado, com teu azul, espero Mas só a Terra em teu socorro vejo. Completamente angelical orgasmo Belo e doce perfume a maresia, E eu contemplo com grandioso espanto O amor da Terra e a sua fantasia. Peço-te, poderosa Deusa Vénus Que me dês igual entrega ao prazer, De cores garridas e corpos nus Celestial gesto de engrandecer. Obrigada, ó senhor Oceano Pelo teu conforto maravilhoso Nos dias menos alegres do ano Marcando-me a alma de puro gozo. Diana Brito, 12.º A A Estrela Uma estrela brilha no céu Procurando iluminar O coração que é teu E que não consegue encontrar. Dia e noite, noite e dia Ela dá força ao teu olhar, Ninguém a pode impedir De te ajudar a sonhar. Ilumina o céu para te guiar, Nem sempre a consegues ver Mas não vai deixar de te amar. E a esse coração que é teu Tudo daria para lhe pertencer Essa estrela que sou eu... Para dedicar a todos aqueles que ainda não encontraram a sua estrela! Daniela Maciel, 12.º A 2004/2005 My School In my opinion, my school is a pleasant place with many pupils. In my school we have many subjects but my favourite ones are Maths and Geography. In EB2,3/S of Barroselas we have a library, where we can study, read, listen to music and watch movies, all these activities are done in silence. We also have a canteen where we can have lunch, a recreation room where we can be with our friends, listen to music and play games like table tennis. There also is a gymnasium. I consider that there are many green spaces, but they could be improved especially behind the canteen. In my school we don’t have a swimming pool where I could practise my favourite sport, but I think that it is not one of the most important facilities for pupils. I think that having good classrooms is more important. I’m proud to be a pupil at EB 2,3/S of Barroselas. Diana Branco 7º E My house and My Study In my house there are two floors and two attics. There also is a garage. On the roof there are two chimneys. Downstairs there is a kitchen, a bathroom, a living room and a staircase. Upstairs there is another bathroom and a study. There are also three bedrooms. My favourite part of the house is the study because it is where I spend most of my time. Let me describe the study: on the right of the door there is a desk. On that desk is my computer, the scanner and printer. In front of the desk there is a wooden chest. On the chest there is a stereo and a globe. Between the desk and the chest, in the wall, there is a window. In front of the window there is a wardrobe. On the left of the wardrobe there is my sister’s desk. Between the chest and my sister’s desk is my desk. I hope to spend many more fruitful and fun filled hours in the study. Cristiano Maciel 7º E My Daily Routine I always wake up at seven o’clock. Then I have breakfast at half past seven. I have milk and bread. I usually go to school by car. School starts at half past eight. After classes I often have lunch in the canteen. After that I usually play with my friends and I hardly ever study at school. Then I go to classes again. After school I go home by car at five o’clock. At home I have tea and after that I always do my homework, study and read a book. In the evening I often paint a picture and listen to music. After this I usually have dinner at eight o’clock. After dinner I usually watch TV and play with my cat. Finally I go to bed at half past nine. What a day!!! Oriana Barros 7ºE Identity Hello! My name is Ana Cidália. My birthday is on the thirtieth of April and I’m thirteen years old. My birthplace is Viana do Castelo and I live in Balugães. I’m Portuguese and very proud of it. I’m a student and I go to school at E.B. 2,3/ Secundária de Barroselas. I have got one sister. My favourite animals are cats. Ana Cidália, 7ºD Página 2 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Biblioteca Activa “Teodora e os três potes mágicos” Comentário: Este livro fala-nos de magia, suspense, inveja e maldade. Mago Saramago pede a Teodora, Alex e Gil ajuda para salvar o mundo paralelo. Desta vez Pooka quer roubar três potes mágicos, um contem o melhor azeite, outro as melhores especiarias e finalmente o último, com magia negra suficiente para acabar com o mundo paralelo. Os nossos amigos terão de enfrentar vários perigos. Será que vão conseguir? Eu adorei o livro, achei as armadilhas em que eles caíram muito originais. Mas penso que a autora repete muito as mesmas palavras. Também acho que o Alex não se devia transformar em lobisomem. Para quem gosta de ler livros sobre magia esta colecção é a ideal. Jéssica Sá 6ºA Os Primos da Bruxa Cartuxa Modalidade: Resumo Certo dia, dois primos resolveram ir ao monte. Encheram os pneus das bicicletas e lá foram. Quando chegaram viram umas árvores densas e ouviram uns guinchos. Tiveram então a ideia de afastar as árvores. ESCOLA VIVA 2004/2005 CONCURSO O LIVRO DO MÊS Quando entraram viram uma grande bagunça! Vassouras partidas, paus e muitas mais coisas destruídas. Mais tarde, viram muitos gatos. Uns malhados e outros coloridos. Apareceu – lhes então uma bruxa chamada Bruxa Cartucha com um chapéu bicudo e de abas largas e um vestido preto. Ela convidou – os para lanchar e eles aceitaram. Depois do lanche partiram para uma aventura. A sua amiga baleia estava em apuros. A bruxa pegou na sua vassoura e lá foi com os dois primos. A meio do caminho, a vassoura não teve força e ela teve que chamar a ave maior do mundo. Esta levou – os ao destino. Quando lá chegaram puderam ver a baleia entalada entre um rochedo e uma pedra de gelo. Com umas facas os primos picaram o gelo, mas não resultou. Não conseguiram libertar a baleia. A bruxa tentou atar a sua vassoura à baleia e puxar mas também não resultou. Até a ave tentou. Mas nada resultava! Por fim, a bruxa teve a ideia de puxarem todos juntos. Num esticão, conseguiram libertála. Todos ficaram contentes e quando chegaram a casa a bruxa Cartucha convidou os dois primos a voltarem. Raquel Senra 6ºD “Os primos e a Bruxa Cartuxa” Resumo Esta história fala-nos de dois primos que estão de férias e vão passá-las a casa da sua avó. Eles gostam muito de brincar numa velha garagem da avó, mas nessa tarde, foram andar de bicicleta na floresta. No meio do caminho encontraram um muro de erva, folhas e plantas com espinhos e, do outro lado, ouvia-se miares de gatos. Depois, como que por magia, o tal muro de ervas abriu-se e eles entraram. Lá encontraram a Bruxa Cartuxa que os convidou para lanchar. Enquanto lanchavam, a Bruxa Cartuxa recebeu, no seu quadro mágico, uma mensagem de uma amiga baleia. A baleia pedia socorro à Bruxa para que ela a salvasse porque tinha ficado presa entre uma rocha e um iceberg. A bruxa quis ir, mas também levou os primos. A bruxa foi na sua vassoura mágica e os primos foram montados numa águia que era amiga da bruxa, porque a vassoura não podia com os três. Quando lá chegaram, os primos tentaram partir o iceberg mas não conseguiram. Depois puxaram todos juntos – a bruxa, os primos e a águia – a baleia que estava presa por um acorda e conseguiram soltá-la! Moral: Com a ajuda dos amigos tudo é mais fácil. Provérbio que se pode aplicar: “ Duas cabeças pensam melhor que uma”. Fernanda Santos 6ºA Nós, os arrependidos Nós, os arrependidos, Sob o enorme peso do pecado, Aqui nos encontramos reunidos Na biblioteca, os quatro, lado a lado. Por não termos em conta a religião, Neste momento vos pedimos perdão! Esperamos, agora, a vossa misericórdia, Nossa querida professora de Moral. Nunca mais queremos ficar na paródia, Senão temos que expiar o nosso Mal. Por não termos em conta a religião, Neste momento vos pedimos perdão! Ouve, agora, misericordiosa professora, Nossas preces neste vale de lágrimas! Não vês? Socorre-nos, Manuela Barreto, nesta hora, Em que não nos livramos do stor de Português! Por não termos em conta a religião, Neste momento vos pedimos perdão! Bernardo Portela; André Oliveira; Marco Pereira e Bruno Ramos, 9.º Ano (Acto de contrição por não terem participado no Forum de EMRC) Página 3 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Biblioteca Activa BIBLIOTECA / LEITURAS Concursos de Leitura “O Livro do Mês” “Este Mês Vamos Ler…” Os Concursos estão a mexer… E nós gostamos!!! FGostamos de ver os jovens, meninos e meninas, curiosos e activos que vêm à Biblioteca descobrir os livros postos mensalmente a concurso… FGostamos de os observar a ler serenamente no cantinho da leitura, desfrutando de forma inteligente dos seus tempos livres, e de os ver prontamente a reservar os livros para o serão ou para o fim-de-semana … FGostamos quando, abertamente, vêm partilhar connosco as suas impressões de leituras… FGostamos de sentir que por trás deste interesse e dinamismo, subjaz a motivação dos professores de português, que os apoiam no aperfeiçoamento dos trabalhos de escrita… F Gostamos de receber inúmeros resumos, comentários e desenhos, que evidenciam uma qualidade crescente, sinal de que a actividade está a frutificar… FGostamos de oferecer prémios àqueles que respondem aos nossos desafios e que contribuem para a nossa realização… FGostamos de sentir que, graças aos livros, dão a volta ao mundo e aprendem a ser leais, íntegros, justos e solidários… Estes concursos podem continuar se vocês quiserem! Para isso, basta a vossa participação! Nós acreditamos que sim. Vale uma aposta? PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES! ESCOLA VIVA 2004/2005 CONCURSO ESTE MÊS VAMOS LER... pois adoro futebol e a linguagem futebolística. Contudo, não achei o final muito empolgante porque nem se sabe se o “Megamax” ganhou ou não o torneio. Aconselho a ler este livro e a sua colecção porque, quem gosta de futebol, irá desfrutar de belas horas de prazer. Gil Araújo Lima – 8ºE Obra : David, um Herói entre Chamas Modalidade: Comentário DAVID, UM VERDADEIRO HERÓI Este livro mostra-nos a importância do amor, da solidariedade, da amizade, da coragem e da humildade. A história tem como personagem principal – David – um jovem que, tal como tantos outros, vivia numa pequena vila onde ajudava todas as pessoas, seja com obras de caridade, seja com o carinho e atenção que espalhava à sua volta. Esta obra ficará gravada na minha memória porque, com ela, aprendi a importância de se ser solidário, bom e humilde, e apercebemonos do perigo e da destruição que um incêndio pode provocar, não só em termos materiais como morais. Comecei a ver o mundo de uma maneira diferente. Porquê? Porque, se todos tivermos a capacidade de sermos solidários, humildes e corajosos, tudo se torna um pouco melhor. Podemos verificar estes valores nas atitudes de David, pois ele ajudava todos sem excepção; era amigo de todos, sem olhar a preconceitos, e isso reflectia-se à sua volta. Tinha bons amigos que nele depositavam confiança. Os leitores que tiverem um pouco de sensibilidade acharão esta narrativa fantástica! Por isso, recomendo a sua leitura a todos, independentemente da idade e do sexo. local do Encontro. E tal aconteceu. Quando Teodora explicava a sua receita de especiarias, um vendaval cegou-a, elevou-a e levou-lhe o Anel Mágico que a protegia e lhe conferia alguns poderes. Depois disto, o mago Saramago pediulhe que recuperasse os três Potes Mágicos para evitar o fim do Mundo Paralelo. A viagem começou. O primeiro encontro foi com um leprechaun – pequeno homem, guardião dos tesouros das fadas – que lhe deu indicações do caminho a seguir. Depois apareceram quimeras, animais poderosos, que só não devoraram os três amigos graças a um Treant – ser híbrido entre um homem e uma árvore – que os informou novamente do caminho a seguir. Os três foram ter a uma lagoa, a Lagoa Escura, onde apareceu um navio e o seu fantasma que lhes deu umas pistas. Mas, escorpiões gigantes apareceram e quase comprometeram a missão. Chegaram, finalmente, a um lugar onde tinham de decifrar um enigma para continuarem. Depois, foram ter a uma sala fechada onde a resolução do enigma estava nas cabeças de um dragão. Após terem superado mais uma dura prova, desembocaram numa lagoa subterrânea e encontraram uma moura encantada que lhes deu umas pistas, uma delas consistia em descobrir um código para prosseguirem a sua missão. Seguidamente, tiveram de escapar ao Homem das Sete Dentaduras. Depois deste perigo, veio outro, e Gil e Teodora ficaram numa situação muito difícil, mas graças a Alex conseguiram salvar-se. De seguida, um código de constelações levou os três amigos aos três Potes. Chegados ao local, Pooka apareceu, sob a forma de dragão, e atacou os três amigos. A terrível e maléfica fada estava determinada a roubar os três Potes, mas graças aos gnomos dos amigos, Teodora pôde recuperar o seu Anel Mágico e Pooka foi derrotada, desaparecendo num rasto de fumo. Por fim, Teodora levou os três Potes ao mago Saramago, que decidiu protegê-los com um feitiço impossível de desfazer para que jamais alguém ousasse roubá-los, não pondo, assim, o futuro do Mundo Paralelo em risco de extinção. Rui Pereira – 8ºC Obra : A filha dos Mundos – o Ceptro de Aerzis Modalidade: Comentário A FILHA DOS MUNDOS CONTINUAMOS A CONTAR CONVOSCO! Textos Premiados Obra : Futebol Radical Modalidade: Comentário MEGAMAX EM GLÓRIA O “Mégamax F. C. “, constituído pelo JP, os primos Manel e Pé-Canhão, o super guardaredes, e outros craques da bola, participaram num torneio de Futebol Radical, defrontando a arrogante equipa “Quinta O Velho”, tendo o “Megamax” ganho os três jogos. Achei este livro muito interessante, engraçado e divertido porque adoro ler as birras e desavenças entre os elementos do “Megamax” e a equipa adversária. Naturalmente, gostei de o ler, Página 4 Adriana Costa – 8ºC Obra : Teodora e os três Potes Mágicos Modalidade: Resumo TEODORA E OS TRÊS POTES MÁGICOS Tudo começa com Teodora, tendo um pesadelo horrível – a maldosa fada Pooka tinha o seu Anel Mágico e três Potes que dão o poder maior do mundo. Teodora era órfã e vivia com Gioconda, sua madrinha adoptiva, e com os seus dois filhos gémeos, o Cácá e o Ruca, duas verdadeiras pestes. Uns dias antes do Encontro Anual de Fadas, o Mago Saramago revelou a Teodora a sua nova missão e deu-lhe um cristal mágico que a ajudaria, com os seus amigos, a chegar a “Centum-Cellas”, No livro “A filha dos Mundos” sobressaem dois universos e o que me fascinou, na verdade, foi o interesse do conceito do segundo mundo, que se pode considerar uma 3ª dimensão. Com efeito, particularizando um pouco mais, retive com especial comoção aquele momento em que Ailura começou a chorar nos braços de Edínmtor; tratou-se, a meu ver, de uma súplica impulsionada pelo seu estado interior perturbado ou recalcado: foi como se ela pedisse para encontrar o pai que havia perdido há muito tempo. Todavia, a personagem que mais me impressionou foi Elianor, dadas as suas capacidades fascinantes de interpretação. Em todo o caso, considero igualmente que Isabel e Agnus formam um belíssimo par compatível. Ailura, que protagoniza aquele momento que referi como o mais tocante, apresenta-se como uma personagem que vai evoluindo ao longo da acção, já que, de início, se afigurava petulante, altiva e mandona, mas acabou por se revelar muito interessannte, sobretudo do ponto de vista da relação interpessoal. Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Em suma, a autora consegue agarrar-nos à sua escrita pelo seu estilo vivo e pela extraordinária capacidade de conceber/criar personagens ricas e densas, humanamente. Adriana Ribeiro – 7ºB Obra : Pedro e o Papa Modalidade: Comentário PEDRO E O PAPA Este livro conta a história de Simão Pedro, um garoto diferente dos outros, porque é doente: sofre de asma e do coração, não podendo como os outros meninos jogar à bola ou correr. Simão Pedro vive com a mãe e o padrasto; perdeu o irmão e tem o pai na prisão. Nas cartas que ele manda ao Santo Padre João Paulo II, escreve que deseja ser um Papa tão bom como ele e sonha com a paz no mundo. Pedro, em adulto, quer mudar o mundo. Ele pergunta-se porque é que há pessoas que se matam umas às outras e porque é que a guerra é mais forte que a paz. O rapaz acha que, se o Papa se mudasse para um sítio onde há guerra, os guerreadores teriam respeito por ele e conter-seiam. Simão Pedro fala-nos também de Jesus e dos dois amigos que ganhou ao longo da história – amigos verdadeiros, que nunca o abandonarão – que são S.Pedro – o primeiro Papa – e S. Sebastião. Entretanto o padrasto de Simão (César) foge de casa, deixando-os sozinhos, mas apesar de Simão Pedro não querer que isso acontecesse, não ficou triste porque ele e sua mãe eram maltratados por César. Após isto, o garoto vai parar ao hospital com um ataque de coração porque o seu pai lhe disse que quando saísse da prisão queria que ele fosse viver consigo. É na cama do hospital que Simão Pedro escreve a sua última carta. Cristiano Maciel – 7ºE UMA AVENTURA NO CAMINHO DO JAVALI Sou uma leitora assídua da colecção “Uma Aventura”; quando vi a capa deste novo livro, fiquei muito surpreendida, pelo seu título e depois pelo desenho que apresenta. Fiquei logo com muita vontade de o ler e imaginei (pelo título) que se tratasse de uma aventura que se desenrolasse num bosque ou numa serra, porém o desenho contrariava o meu pensamento. Quando o comecei a ler, fiquei completamente extasiada ao conhecer a história de Adriana, aquela que todas as noites de lua cheia se podia ouvir a chorar e suspirar pelo seu amor ESCOLA VIVA perdido. Também me surpreenderam as ruínas de São Cucufate que me pareceram ser um local mágico e misterioso, e temos logo vontade de conhecer. Nesta obra, podemos ver um conjunto de sonhos fantásticos (São Cucufate e a história maravilhosa de Adriana), mas também uma realidade aterradora – os terroristas e a falsidade de Simone. Acho que esta obra tem um grande valor, é simultaneamente lúdica e educativa, pois demonstra grandes defeitos e transmite-nos uma moral – a mentira não leva a lado nenhum, só prejudica. Achei as descrições de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada fantásticas, levam-nos para um imaginário distante, como se estivéssemos num sonho. Mais uma vez as escritoras mostraramnos que a cada história melhoram mais, tornandoas cada vez mais maravilhosas. Adorei ler este livro e recomendo-o a qualquer pessoa que goste de aventura, mistério e acção, é uma narrativa de fácil leitura e de muito boa qualidade. Adriana Costa – 8ºC Mês: Março Livro do Mês: “Teodora e as Estátuas Misteriosas” Modalidade: Comentário “TEODORA E AS ESTÁTUAS MISTERIOSAS” Este livro fala-nos de uma rapariga, Teodora, que desde muito nova – aos doze anos – se tornou fada; todos os anos, tinha de participar no Encontro Anual de Fadas, realizado no Mundo Paralelo, onde tinha de resolver um mistério, pois ela era considerada a fada mais corajosa, destemida e perspicaz. Teodora, a “menina fada” desta história, tinha muitas irmãs e, depois de múltiplas dificuldades provocadas por Pooka (a fada má), ela encontra finalmente Pilar, a sua irmãzinha. “Teodora e as Estátuas Misteriosas” é um livro fascinante, apesar da maioria dos factos relatados apenas existirem no mundo da imaginação. Mas, em contrapartida, apresenta uma lição de moral, porque nos fala da inveja, do egoísmo e da maldade, sentimentos negativos experimentados pelas pessoas não só do mundo da imaginação como também do nosso mundo, o mundo da realidade, onde existem, infelizmente, guerras e pessoas que sofrem. No que diz respeito à linguagem, acho que esta é simples e clara. È um livro de fácil compreensão e recomendo-o a leitores de todas as idades. Daniela Gonçalves 8.ºC 2004/2005 TEODORA E O CALDEIRÃO SAGRADO Mês: Fevereiro/Março Modalidade: Resumo Já passavam das três da madrugada quando a madrinha Gioconda chamou por Teodora para servir o pequeno-almoço ao Ruca e ao Cacá (os sobrinhos de Gioconda). Ruca e Cacá começaram a discutir e a teimar que um tinha mais manteiga no pão do que o outro. Teodora e a madrinha já não sabiam o que fazer. Gioconda deu um grito muito alto para que os dois parassem com aquilo pois entretanto o senhor Gaspar já tinha levado com um pedaço de pão com manteiga, na cara. Teodora mandou os dois para a arrecadação à espera que David e Robin chegassem para lhes aplicar um castigo. Estes mandaram-lhes com um balde de água com detergente e as duas crianças ficaram com uma enorme ardência nos olhos e cheios de frio. Quando soube do castigo aplicado Teodora foi ver Ruca e Cacá. Encontrou-os cheios de frio, abraçados um ao outro. Durante vários meses não se ouviu falar de maus comportamentos naquela casa. Um dia, Teodora soube que no sótão de uma amiga havia um baú que só ela podia abrir. Então, foi a casa dela e apesar de estar muito nervosa abriu – o. Dentro estavam uns pós mágicos e um Oráculo que deu indicações de que os pós só poderiam ser utilizados uma vez. Depois das férias da Páscoa durante uma conversa com Robin e David estes disseram – lhe que o Mago Saramago queria falar com ela. No início ela não ligou mas apareceu um cão com um bilhete na boca. Muito espantado ela abriu – o e verificou que não tinha nada escrito. Depois Robin disse que a mensagem iria aparecer com o calor das suas mãos. Assim foi. A mensagem dizia que fosse ter com Urgânia e com o Mago Saramago. Quando os encontrou ela perguntou se corria perigo e elas disseram que sim mas deram – lhe sugestões para evitar esses perigos. Quando começou a viagem veio uma tempestade que atingiu Alex, um dos amigos que a foi ajudar, mas Gil , um outro amigo disse – lhe para continuar a andar. Teodora seguiu o seu caminho mas quando entrou na porta do leão sentou – se a chorar pois os amigos não apareciam. Algum tempo depois lá apareceram eles mas Teodora verificou que eles estavam todos queimados devido à tempestade de fogo. Foi então que usou os pós mágicos para os ajudar. Eles não queriam mas ela disse que os amigos são a melhor coisa que há no mundo. Surgiu de novo um outro problema: havia duas placas, uma só com consoantes e outra só com vogais. Chegaram à conclusão que era preciso misturar as duas e ir fazendo palavras e depois frases. Isso resultou e seguiram viagem. Encontraram mais tarde umas sereias que os levaram a um labirinto. Chegados lá Teodora lembrou – se que tinha numa caixa com um cordel e usou – o para que não se perdessem. Enfrentaram vários monstros , entre eles a Pooka que era quem tinha roubado o anel de Teodora. Sem ele a menina não a conseguia vencer. Por sorte, esta deixou – o cair e já na sua posse Teodora venceu Pooka. Continuaram até aos Jogos Olímpicos. Teodora estava muito cansada mas começou a pensar em tudo o que tinha enfrentado e isso deu – lhe forças para vencer. Ana Patrícia Cunha 6D Página 5 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA Escritores na Escola De novo a Escola E.B.2,3/S de Barroselas à conversa com... LUÍSA FORTES DA CUNHA (Continuação da pág.1) entre as 11:00 e as 13:00h, esteve à conversa com alunos dos 2.º e 3.º ciclos (5.º, 6.º e 7.º anos). A comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil, com o qual se fez coincidir a II Feira do Livro e a I Feira do Livro de Francês, enformaram o contexto geral em que se enquadrou a visita de Luísa Fortes da Cunha à Escola. Devidamente assinalado e engalanado com diversos trabalhos da autoria dos alunos que constituíram o público-alvo desta conferência, o espaço afigurava-se ajustado, convidativo, caloroso e apetecível. Por conseguinte, de um modo informal e espontâneo, mas ordeiro e cordial, porque previamente preparado, os alunos tiveram oportunidade de saciar toda a curiosidade acerca da autora, da sua obra, do processo de criação literária, das fontes de inspiração e temas, e dos meandros da edição, publicação e divulgação alémfronteiras das produções escritas. Sempre atenciosa, enérgica e loquaz, a escritora partilhou experiências pessoais e profissionais e saberes circunstanciados pela sua privilegiada posição de comunicadora com crianças e jovens desta faixa etária. Mutuamente conquistadas, escritora e respectiva audiência, promoveram um diálogo participado e deveras profícuo que, a par de outros aspectos, admitiu o estabelecimento de analogias (inter)textuais, nomeadamente entre a “sua” heroína Teodora e o herói de J.K. Rollings, Harry Potter, ou ainda o de Tolkien em «O Senhor dos Anéis», numa abrangência tal que compreendeu até as remotas lendas do ciclo arturiano e a sua personagem lendária de tradição céltica, Merlim, em quem, pelos vistos, todos estes autores recentes terão colhido inspiração. Revelou-se igualmente aberta à apreciação e partilha do seu ponto de vista a propósito da condição actual da literatura infanto-juvenil em Portugal, que considerou altamente recomendável, não manifestando qualquer pejo em motivar os pequenos “grandes” leitores à descoberta de novos nomes que já singram na “praça”, tais como Mafalda Moutinho, Inês Botelho, Margarida Fonseca Santos e Bruno Matos, considerado o Tolkien português, entre outros. Neste périplo literário, ficaram bem vincados outros nomes da nossa literatura tradicional, de entre os quais mereceu especial atenção Teófilo Braga, que recolheu e compilou as mais fantásticas histórias de cunho popular, de onde vem a ter origem o nome da heroína, Teodora. Na Biblioteca, à conversa com... Sara Reis MIGUEL TORGA –” CONDIÇÃO, PROFISSÃO, IDENTIDADE”... Ora pois, foi tal qual como vos digo – é o primeiro verso do poema «Romance» de Miguel Torga. Pois então, deixem-me que lho peça emprestado para reportar, de forma efusiva, como constatarão os caríssimos leitores, o que se passou no dia 16 de Maio, na Biblioteca da nossa escola. Foi, efectivamente, “tal qual como vos digo”: um verdadeiro depoimento sobre o agrado com que a massa colegial deste estabelecimento educativo aderiu ao desafio de desvendar os meandros da cultura literária , centrada, Página 6 É que num dos contos de Teófilo Braga, Teodora era uma princesa que reunia em si as principais qualidades que qualquer adolescente ou jovem preza e almeja: meiga, bonita e inteligente. Porém, aí nada mais se conhece sobre essa misteriosa personagem, motivo pelo qual, a autora, respondendo a esse repto implícito, resolveu (re)inventá-la, descobri-la, desvendar todos os seus segredos e apresentá-la, com todas as suas vicissitudes e nas mais variadas experiências de vida, aos jovens leitores (e a quem mais se sentir “picado” pelo ferrão da curiosidade, da aventura e da fantasia). Embora recente no mundo da literatura – a autora tornou-se conhecida apenas há 6 anos – e, não tendo nunca planeado chegar ao mundo das letras – ela é licenciada em Educação Física - a escrita surgiu-lhe como por magia, impelida um pouco, também, pelo instinto materno de oferecer novas façanhas espantosas aos seus dois filhos de 7 e 8 anos, respectivamente. Concatenando realidade e ficção, a autora confessou retirar muito do seu alento ou inspiração das diversas viagens que realiza (ou realizou), normalmente em família, movida igualmente por outras experiências e leituras, quer actuais, quer da sua infância e juventude, de entre as quais sublinhou a importância dos livros das colecções «Os Cinco» e «Os Sete». Na esteira da construção de uma escola sempre actual, dinâmica, progressista e propiciadora de experiências novas, esteve o esforço absolutamente imprescindível e concertado de um vasto grupo de intervenientes desta comunidade escolar, desde os professores de Língua Portuguesa, de Estudo Acompanhado e Directores de Turma dos alunos envolvidos, à colaboração da professora de Educação Visual, que, com a sua turma do 9.º A, idealizou e concretizou o cenário de fundo da Biblioteca, local onde decorreu a conferência, à coordenadora da Biblioteca e dinamizadores dos concursos de leitura «Este mês vamos ler...» e «O Livro do Mês», ao professor responsável pelo transporte da escritora entre o Porto e Barroselas, aos Auxiliares de Educação que participaram e colaboraram e, finalmente, à Direcção da Escola, a quem são endereçadas congratulações de merecido mérito 2004/2005 pela cooperação que permitiu o sucesso e a repercussão do evento. Luísa Fortes da Cunha não se retirou sem a esperada troca de “brindes”: recebeu uma lembrança regional e o reconhecimento e estima dos que a convidaram e acolheram, e ofereceu a todos quantos lho pediram uma simpática dedicatória com autógrafo. Ficam assim conseguidas algumas das grandes funções ou atribuições da escola de hoje: proporcionar aos alunos a abertura de novos horizontes, o enriquecimento cultural, o contacto e a partilha de experiências com personalidades de diferentes áreas, a diversidade e transversalidade de conhecimentos, o incentivo à leitura, a educação para o civismo... E, para os que desejem conhecer melhor a autora de que aqui se fala hoje, registam-se alguns dados do seu currículo: É de nacionalidade portuguesa, licenciada em Educação Física pelo Instituto Superior de Educação Física de Lisboa (1987), recebeu bolsa de estudo do Conselho da Europa – Divisão de Educação, Cultura e Desporto, em 1990, com estágio em Estrasburgo. Concluiu o mestrado em Gestão da Formação Desportiva em 1998, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e Pós-Graduação em Educação Especial pela Universidade Lusófona. Autora de inúmeras publicações científicas e artigos sobre Segurança Desportiva Infantil, Luísa Fortes da Cunha estreou-se na Literatura Infanto-Juvenil com Teodora e o Segredo da Esfinge, livro que atingiu um amplo sucesso de popularidade entre os jovens, a tal ponto que, em apenas 3 meses após a sua publicação, entrou em 2.ª edição. De aí para cá já saíram mais 5 títulos – Teodora e a Poção Secreta, Teodora e os Três Potes Mágicos, Teodora e o Livro de Feitiços, Teodora e o Caldeirão Sagrado, Teodora e as Estátuas Misteriosas - estando para ser dado à estampa o sétimo, cujo título será Teodora e a Ilha Invisível. Publica pela Editorial Presença e é bem provável que brevemente surja em televisão uma série baseada nos seus livros. As suas obras têm sido dadas a conhecer em vários países estrangeiros, mormente naqueles onde se concentram grandes comunidades de portugueses, através de Feiras do Livro, e há já um país – a Lituânia – que manifestou interesse em traduzi-las e editá-las na sua língua. A autora não descarta a hipótese de vir a publicar obras dirigidas também a adultos, dentro do âmbito da Crítica Social, ou algo relacionado com as imensas Viagens que tem efectuado. RC concretamente, na «Ficha» desse vate transmontano que nos deixou um legado ímpar e que procurou que cada frase em vez de um habilidoso disfarce, fosse uma sedução (...) e um acto sem subterfúgios. O repto lançado pela Associação de Municípios Valimar, assente no projecto «Vale de Letras / Encontro com Escritores», teve nesta conferência o seu zénite, com a Dr.a Sara Reis da Silva, da Universidade do Minho, especialista em Estudos torguianos, a dignificá-lo de forma brilhante e fértil. À altura estiveram os nossos alunos do secundário que souberam interagir de forma consubstanciada, (Continua na pág. seguinte) Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Na Biblioteca, à conversa com... Sara Reis MIGUEL TORGA –” CONDIÇÃO, PROFISSÃO, IDENTIDADE”... (Continuação) expressiva e oportuna com a convidada, num périplo integral pela obra do poeta, ficcionista e ensaísta nordestino. Em boa verdade, o ambiente circundante fomentou essa interacção calorosa e participada. A acção concertada de um significativo número de alunos de outros ciclos de ensino, professores e auxiliares da acção educativa não poderia ter melhor efeito. Nem faltou a torga - urze campestre cor de vinho, planta com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas - (pois não era Miguel Torga o pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha?) . No ar pairava uma aliança de emoções e sugestões: visuais, olfactivas, artísticas e alegóricas... recriando o ambiente de feição telúrica, intrínseco ao poeta. Num discurso vivo, “sacudido” e consistente, apoiado em evidências biobibliográficas , criteriosamente organizado, a Dr.a Sara soube manter a audiência atenta, provocando-a “aqui e além” com questões afavelmente pertinentes. Confessou-se, também ela, tocada pela índole sensível dos nossos estudantes no que se refere a questões literárias e estéticas, denunciada pela ternura, graciosidade e eloquência com que evocaram e declamaram textos do autor e pela ousadia de brincar com a sua poesia, encenando, com uma cadeia atraente de versos simbólicos, uma entrevista lúdica e séria a que o “autor” não se furtou a responder – Admirável! Do ponto de vista didáctico e curricular, o impacto desta “conversa” redundou extraordinariamente fecundo: à curiosidade juntouse a premência de sanar eventuais dúvidas, pois que, para algumas turmas estava próxima a data de realização da prova que versaria, precisamente, Miguel Torga. Nada mais conveniente!... A autenticidade poética é demasiado sublime e exige o máximo de pureza e fidelidade pessoal – eis a lição que ficou gravada na mente de quem participou neste encontro. A título de curiosidade, registe-se que até à própria esposa o autor declarou: “vou tentar ser bom marido, cumpridor. Mas quero que saibas, enquanto é tempo, que em todas as circunstâncias te troco por um verso”. Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península, e foi sobretudo a “ibericidade” em Torga que Sara Reis privilegiou. Orfeu rebelde, Torga é, no dizer de David Mourão-Ferreira, a “reencarnação de um poeta mítico por excelência - daquele que vive na intimidade das forças elementares (a terra, o sol, o vento, a água) para celebrá-las com o seu canto - e alto exemplo de constante rebeldia, numa atmosfera que pretende asfixiá-lo”. Chegou a ser preso pela PIDE. Algumas vezes teve vontade de sair do país: “Mas abandonar a Pátria com um saco às costas? Para poder partir teria de meter no bornal o Marão, o Douro, o Mondego, a luz de Coimbra, a biblioteca e as vogais da língua. Sou um prisioneiro irremediável numa penitenciária de valores tão entranhados na minha fisiologia que, longe deles, seria um cadáver a respirar”. Por tudo isto, um reconhecido aplauso a todos quantos participaram e tornaram possível um evento desta dimensão. E se acontecimentos deste cariz espelham actividades desenvolvidas com frequência pela escola e na escola, quem se atreverá, ora, a dizer que ela carece de qualidade? Com que propriedade se levantam vozes sobre a ineficácia ou a improdutividade dos agentes educativos nesta escola? RC ESCOLA VIVA 2004/2005 Acção de Formação A actividade desempenhada por um docente pressupõe uma constante actualização da sua formação pessoal e profissional, procurando novos conhecimentos que lhe permitam enfrentar os novos desafios que acompanham a permanente evolução do processo ensino-aprendizagem. Como forma de contribuir para a realidade supra, o Núcleo de Estágio de Matemática da presente escola organizou e dinamizou uma Acção de Formação, subordinada ao tema Sensores na Sala de Aula, que decorreu no dia seis de Abril. A Acção de Formação foi iniciada pela intervenção entusiasta do Mestre Floriano Viseu, docente do Departamento de Metodologia da Universidade do Minho, e cuja presença especial, pelos reconhecidos conhecimentos que detém na temática, brindou os presentes com um verdadeiro espaço dedicado ao conhecimento. O Mestre Floriano Viseu efectuou uma dissertação acerca da implementação dos sensores ao nível da sala de aula, tendo em conta estudos efectuados por diversos autores, bem como, da sua utilização concertada com os programas curriculares, também, das vantagens e desvantagens associadas à sua manipulação, e ainda, do poder da modelação, na construção de aprendizagens significativas. Consequentemente, foi aberto o espaço de exploração das actividades delineadas, tendo cada Acontece um dos formadores desenvolvido a experiência respectiva, não só transmitindo informações de utilização, mas também, fornecendo indicações sobre os objectivos, aprendizagens ou capacidades, passíveis de serem desenvolvidas nos discentes, pela modelação da correspondente situação. Atendendo ao carácter interdisciplinar que a acção de formação contemplava, participaram ainda os docentes Sérgio Marques e Pedro Soares, das disciplinas de Físico-Química e Biologia, respectivamente, no papel de formadores, implementando algumas actividades passíveis de serem exploradas, de uma forma mais abrangente e interessante, pelo o recurso e manipulação de sensores. A activa participação dos formandos nas actividades exploradas, forneceu um carácter mais dinâmico e envolvente à presente acção de formação. As expressões de entusiasmo patenteadas pelos presentes no final da Acção de Formação, indiciam que futuramente, os sensores passarão a fazer parte real das suas aulas, como instrumento potenciador de experiências, aprendizagens e partilha de concepções. Núcleo de Estágio de Matemática Dia da Ciência e Tecnologia (Continuação da pág 1) Durante este dia, desenvolveram-se ainda algumas actividades paralelas de carácter lúdico, como é exemplo um Peddy Papper, cuja adesão e apreço demonstrado pelos alunos participantes nos apraz salientar, e para além desta, decorreu ainda a segunda eliminatória e consequente final do Torneio de Cartas Tio Papel, cuja entrega de prémios ao primeiro classificado de cada ano de escolaridade do terceiro ciclo decorreu também neste dia, assim como, a entrega de prémios aos três primeiros classificados do passatempo Problema do Mês. A exposição encontrou-se praticamente repleta, ao longo de todo o dia, atestando a forma entusiasta com que foi recebida pelos alunos, bem como, por outros elementos da comunidade educativa. Núcleo de Estágio de Matemática desprovida de conhecimentos enfadonhos ou mecânicos, e para tal, delineou uma exposição de matemática, denominada ExpMat. Nomes dos vencedores na última página Página 7 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA Clubes e Companhia Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola E.B 2,3/Sde Barroselas Alunos do Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola de Barroselas premiados em Barcelona 4ª MOSTRA FILATELIA JUVENIL Dia Mundial da Criança 1 a 8 de Junho de 2005 Carimbo Comemorativo editado pelos Correios de Portugal Decorreu entre os dias 25 de Fevereiro e 5 de Março uma Exposição Internacional de Filatelia Juvenil em Tordera (Barcelona) com 268 participantes. Neste certame estivam representados os melhores filatelistas na classe Juvenil de três países europeus com fortes tradições filatélicas, Espanha, França e Portugal. Integrados na participação portuguesa, estiveram representados cinco alunos do Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola E. B. 2,3/S de Barroselas. Todos eles apresentaram as suas colecções na classe de temática, quatro deles na classe A (12/15 anos) e um na Classe B (15/18 anos). Apesar de ser a primeira vez, que estes alunos participaram em competições internacionais, os resultados alcançados foram de grande qualidade. Os alunos, Oriana Miranda Barros e Luís Filipe Fernandes Dias, obtiveram medalha de Bronze. O Cristiano Oliveira Maciel, Jaime André Rodrigues Passos e Filipe Manuel Neiva Maciel, medalha de Bronze Prateado. Foi com agrado que toda a comunidade escolar recebeu a notícia da participação dos seus filatelistas, na sua estreia internacional, assim como dos resultados obtidos. Esperamos que este entusiasmo não se esmoreça e que este núcleo passe a ser uma referência nacional na Filatelia Juvenil portuguesa. A todos eles, a comunidade escolar dálhes os parabéns merecidos pelo trabalho desenvolvido. Prof. Marcial Passo Pelo quarto ano consecutivo o Núcleo Juvenil de Filatelia desta escola inaugurou a sua 4ª Mostra Filatélica Juvenil, com trabalhos desenvolvidos ao longo do ano lectivo. Da mesma forma que os anos anteriores no dia 1 de Junho (Dia Mundial da Criança), pelas 10 horas foi inaugurado um carimbo comemorativo dos Correios de Portugal. sob o tema “Crianças livres de Dependências”. Estiveram presentes nesta inauguração os elementos do Conselho Executivo da Escola, o chefe da estação de Correios de Barroselas, o promotor da filatelia dos Correios da região norte, Sr. Alexandre Santos, professores, funcionários e alunos. Estiveram representados nesta mostra que decorreu entre os dias 1 e 8 de Junho no polivalente, 10 alunos com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos, na Classe de filatelia Temática e Tradicional. Algumas das colecções apresentadas estiveram na exposição Internacional de filatelia Juvenil realizada em Barcelona no principio deste ano. Por se adequar à data foi convidado a expor também o Sr. Florival Rio, com a sua colecção “Ser Criança”, que retrata de uma forma muito completa todo o desenvolvimento da criança desde o seu nascimento até à adolescência, passando pela alimentação, saúde, formação e diversão. Mais uma vez o único carimbo editado a nível nacional alusivo ao Dia Mundial da Criança, foi o nosso. Espero que o entusiasmo pela filatelia dos jovens desta escola continue a fazer parte integrante da sua formação. Com a filatelia, descobrimos novos saberes, pois a emissão de um selo está sempre ligada a um acontecimento, esteja ele ligado à História, à Geografia, à Arte ou às Ciências. Prof. Marcial Passos Club - Os Amigos dos Animais Já toda a comunidade escolar reparou que a nossa mascote, a Becky, já está a “morar” na sua nova casa. Mas apesar de ter mais espaço no novo canil, tem tido muitas saudades dos seus passeios com os alunos… Por isso já sabes, se a quiseres passear vai ao P.B.X. pedir a trela e a chave do canil.eliz! Cláudia Ribeiro Página 8 2004/2005 Pensamentos mudam vidas! Depoimento Começava a ficar cansada! Os estudos, os trabalhos, as amigas, a família. Tudo isto “em cima” era um exagero. A cabeça estava prestes a explodir. Não havia um único dia em que um professor não ralhasse com ela. Tinha de começar a tomar decisões, a pensar no que seria melhor para ela e para o seu futuro. Estava “em baixo” e tinha medo das possíveis ajudas... Não permitia que alguém lhe perguntasse o que se passava. Se isso acontecesse ficava com as lágrimas nos olhos e desaparecia, ninguém sabia bem para onde. Amarrou as malas e partiu, sem destino certo... Parecia muito atrevida, mas, na verdade, era muito... reservada. Já tinha passado por várias crises. Seria loucura? Ou simplesmente adolescência? As suas escolhas começavam a ficar difíceis. Para ela, a família e os amigos eram muito importantes. Às vezes deparava-se com a pergunta: “será que existem verdadeiros amigos?” Lembrava-se, de seguida, de todas as desilusões que já tivera, apesar de muito nova... Durante um bocado, o tempo parou, pelo menos para ela... Viu a sua vida passar como um filme: não viu só o passado, anteviu também o futuro... já velha, mas sem rugas, percebia-se quem era. Ao seu lado, estavam muitas caras conhecidas, rostos que já a tinham feito duvidar, mas em quem, de há uns tempos para cá, confiava a 100%. Depois, lembrava-se de todas as pessoas que a apoiaram... Claro que existiam amigos! Senão, para que servia o mundo? Ouviu um apito agudo. Era o comboio. Por momentos assustou-se. Teria acabado tudo assim? O futuro era esse? Chegara a sua última estação? Finalmente percebeu. O comboio tinha chegado, mas não iria partir nele. Não era o da sua vida. Estava, no entanto, realmente na estação. Mas, para quê fugir dos problemas? Apanhou um táxi e voltou para casa, deixando o futuro solitário debaixo da linha. O seu comboio iria mudar de carris, iria ultrapassar o túnel, iria parar em cada estação como se fosse a última. Por fim, pensou que cada momento da sua vida iria ser decidido por ela, pois, afinal, cada comboio tem um maquinista... quem disse que não podíamos ser nós? Joana Silva, 7.º B Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA 2004/2005 Clube de Aeromodelismo O NOSSO DIA ESPECIAL Uma vez mais aproveitamos o nosso jornal para dar notícias sobre a actividade do Clube de Aeromodelismo, que este ano se tem mantido em muito bom nível. Pela primeira vez tivemos oportunidade de sair da escola para assistir a uma prova de aeromodelismo, concretamente ao “Indoor da Póvoa de Varzim” realizado no passado mês de Fevereiro. Desta vez ainda não participamos directamente, fomos apenas espectadores atentos, mas trouxemos muitos ensinamentos e uma enorme vontade de participar na próxima oportunidade. Já estamos a treinar. Vejam a fotografia que acompanha. No dia 12 de Maio de 2005, houve um acontecimento especial para as turmas do 5ºano. Com uma cara risonha, partimos para uma visita de estudo realizada no Porto. Parecíamos doidos a cantar e dançar com o autocarro em movimento. A paisagem era lindíssima, desde esplêndidos jardins, lagos e monumentos até grandes centros comerciais. A viagem foi longa mas valeu cada minuto. Numa das rotundas por onde passámos para ir ao teatro da Vilarinha, vimos o que pensamos ser um monumento dedicado aos pescadores, o que não é de admirar porque aquele local é muito importante na história da pesca de Portugal. Quando chegámos ao teatro, foi-nos dado um desdobrável com um resumo da peça de teatro. A peça de teatro que fomos ver tinha como título “O Brincador “. A peça de teatro fala sobre dois tempos, o passado e o presente. O presente é a história de uma pessoa velha e o passado era a mesma pessoa mas nos seus tempos de juventude. Fomos almoçar ao parque da cidade. E no fim alguns aproveitaram a beleza natural do parque. Logo de seguida fomos ao Palácio da Bolsa onde encontramos várias salas com Em segundo lugar gostaríamos de deixar aqui a promessa de organizar uma actividade na escola durante a semana de encerramento das actividades lectivas. A promessa fica feita e o convite é para todos. Apareçam. Os Responsáveis DIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Foi no dia 21 de Abril que decorreram as actividades do “Dia da Ciência”, na nossa escola – Escola E. B. 2, 3 / S de Barroselas, da responsabilidade do Departamento de Ciências Exactas e Naturais e Tecnologias da nossa escola. Assim, o evento contou com a participação de todos os grupos disciplinares pertencentes ao referido Departamento, nomeadamente, os grupos disciplinares de Biologia/Geologia, Física-Química, Matemática (3º ciclo e secundário), Ciência e Matemática (2º ciclo), Educação Tecnológica e Informática. Para o efeito no dia 21 de Abril a escola “respirou” Ciência um pouco por todo o lado, mas essencialmente nos blocos C e D, onde se concentraram as actividades distribuídas por sete salas apresentadas pelas diferentes disciplinas implicadas nesta grande actividade. Da grande quantidade de actividades desenvolvidas durante todo este dia destacamos as diferentes Exposições patentes, uma Exposição/ Feira de Rochas Minerais e Fósseis, Actividades Laboratoriais variadas, no âmbito das temáticas das Ciências Naturais e Físico-Químicas, em que os alunos e restantes visitantes, podiam participar, experimentando; na sala de Ciências e Matemática (2º ciclo) a possibilidade de visualizar documentários variados em DVD e utilização de computadores com Software Educativo; na sala da Matemática várias aplicações da matemática, com jogos educativos, realização de um Pedy-paper e realização da final do torneio “Tio Papel “; a exploração das potencialidades do computador na sala de Informática com apresentação de várias aplicações informáticas, incluindo a visualização de trabalhos dos alunos e jogos variados; e na sala de Educação Tecnológica a possibilidade de observar várias aplicações da Tecnologia, nomeadamente aplicado à electricidade, electrónica, ao aeromodelismo, entre outros. Estas salas encontraram-se abertas aos visitantes, durante todo o dia, contando com a participação entusiástica, de muitos alunos, professores, funcionários, entre outros elementos da comunidade educativa. Contamos em especial com a participação dos alunos dos 3º e 4º anos de escolaridade das escolas do agrupamento. Enfim, houve de tudo um pouco no “Dia da Ciência”, contando com a colaboração de professores e alunos que tornaram possível a realização destas actividades, que se espera tenham contribuído para motivar os alunos para o estudo das ciências, para melhorar o seu apreço pelo estudo e pela escola e ter dado a oportunidade à comunidade educativa de conhecer melhor a escola e de tomar conhecimento de algum do trabalho realizado por cá. Prof. Rosa Castro importantes pontos interessantes, mas a que mais gostámos foi a sala Árabe. No fim da visita guiada ainda tivemos oportunidade de comprar umas recordações. E por fim fomos lanchar aos jardins lindíssimos, do Palácio de Cristal. Também tivemos oportunidade de apreciar bem esses jardins. No final da visita, partimos com destino à escola. Nós adoramos esta visita de estudo!!! Ana Eduarda, José Eduardo e Lídia 5º D ALUNOS DO 6º ANO VISITAM CONÍMBRIGA, JARDIM BOTÂNICO E MUSEU BOTÂNICO depois, já em Coimbra, o Jardim Botânico com visita guiada às estufas e a plantas com interessee que se encontram ora na parte do parque ora na mata. Enquanto uns vistavam o jardim, outros visitaram o Museu Botânico. No final trocaram, tendo assim, todos os alunos visitado os três locais. A.C. Página 9 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Outras Leituras ESCOLA VIVA 2004/2005 INCENTIVOS À LEITURA NO JARDIM DE INFÂNCIA É a curiosidade natural que faz com que as crianças se desenvolvam e amadureçam. Esta motivação intrínseca faz com que, as crianças tenham interesse em saber o que está escrito em certos anúncios e outdoors que se encontram nas ruas. Desde cedo, a criança quer saber os números e as letras, para assim poder dizer, a sua idade e escrever o seu nome nos desenhos que faz. A descoberta de letras e de sons é também feita através de lenga-lengas, rimas, adivinhas, etc, onde aparecem várias palavras com o mesmo som e num determinado ritmo, constituindo um óptimo meio para estimular a descoberta da leitura, percebendo desde logo, a sua utilidade como meio de comunicação. O contacto precoce com os livros é determinante, quando queremos implementar hábitos de leitura. Entre muitas outras coisas, os livros (já feitos ou construídos pelas crianças), são importantes porque: - Ouvir contar histórias aumenta o vocabulário das crianças; - Permitem-lhe ter acesso a um mundo que está para além da sua experiência; - As imagens estimulam-lhe a fantasia e o imaginário; - Ajudam-na a descobrir como funciona a narração; - As histórias infantis são um precioso contributo para a resolução de conflitos interiores, já que abordam temáticas como a rivalidade entre irmãos, o ciúme, a traição, o complexo de Édipo, etc.; - O livro fornece uma alternativa à televisão, podendo o irmão mais velho ler para os mais novos e assim iniciar uma actividade lúdica. Jardim de Infância de Carvoeiro ASSIM SE FOI O 2º PERÍODO... C Tradição Inglesa, criatividade e muita música juntas no Easter Bonnet Parade - Ai que cansados! Ainda temos de ir embora? - Então?... Os Caça-cigarros nunca se cansam!... Mesmo indo às Valinhas. Vencedores dos Concursos de Matemática Problema do Mês 1º - Hélder Silva 9º B 2º - Mariana Gonçalves 8º A 3º - Ana Bernardo 7º A Página 10 Torneio de Cartas “Tio Papel” 7º Ano - Oriana Barros 8º Ano - Daniel Afonso 9º Ano - Carlos Martins Peddy-Paper (Equipa) Rui Pereira 8ºC Filipe 8ºD João Campos 8ºD João Maciel 8ºD André Pereira 9ºC