editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas

Transcrição

editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE BARROSELAS
EDITORIAL
Este jornal é sem dúvida, uma das “janelas”
que o nosso agrupamento tem, não só para expor
os seus “Linhos” ou as suas “Sedas” em dia de
procissão, como para contar aos amigos o que nos
“vai na alma”.
Numa época em que a Comunidade tanto se
alheia do que se passa na Escola, consideramos
importante, transmitir-lhe um pouco do que é a vida
escolar nos diversos pólos deste agrupamento:
actividades na escola, visitas, comemorações, etc..
Em nossa opinião, é muito pouco o que
recebemos, sobre o que se vai passando, ao longo
do ano. A imprensa regional é mais imediata, mais
abrangente e, por isso, mais eficaz. Não admira
que seja preferida ao jornal da nossa escola.
A continuar assim, não sabemos se será
melhor passar para uma “Folha Literária” para
consumo interno, se continuar com estes moldes,
dado que externamente nos têm sido enviados os
melhores incentivos.
Sem mais, ficamos de atalaia...
Nº 11 2004/2005
De novo a Escola E.B.2,3/S de Barroselas à conversa com...
LUÍSA FORTES DA CUNHA
De entre os variadíssimos eventos que periódica e habitualmente têm lugar na Escola
E.B.2,3/S de Barroselas, merece hoje especial destaque a presença da escritora de literatura
infanto-juvenil, Luísa Fortes da Cunha, que, no dia 5 de Abril, em duas sessões consecutivas,
(Continua na página 6)
Dia da Ciência e Tecnologia
O Dia da Ciência e Tecnologia mobilizou os diversos grupos
disciplinares da escola relacionados com as diversas áreas científicas,
com o objectivo de proporcionar um dia aberto à comunidade escolar,
como forma de transmitir uma visão diferente, mas muito interessante,
sobre cada uma destas áreas de saberes.
Os grupos de Biologia, Físico-Química, Matemática,
Matemática e Ciências da Natureza, Informática e Educação
Tecnológica uniram-se para, no dia vinte e um de Abril de 2005, abrirem
as portas da escola, mostrando um conjunto de exposições, onde a
componente prática foi a tónica dominante.
Neste contexto, o Grupo de Estágio de Matemática também
se associou à iniciativa, não querendo perder uma oportunidade única
para transmitir uma imagem diferente da Matemática, imagem esta,
(Continua na página 7)
ALUNOS DO 6º ANO VISITAM CONÍMBRIGA,
JARDIM BOTÂNICO E MUSEU BOTÂNICO
No passado dia 3 de
Junho os alunos do 6º Ano da
Escola EB 2,3/S de Barroselas
realizaram uma visita de
estudo a Conímbriga onde
observaram as Ruinas
Romanas e o Museu
Monográfico, tendo visitado
(Continua na página 9)
SUMÁRIO
NOVOS TALENTOS
BIBLIOTECA ACTIVA
ESCRITORES NA ESCOLA
CLUBES E COMPANHIA
ACONTECE
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Novos talentos
RETRATOS
Conhecia quando sozinha passeava por
essas ruas desertas.
Ela era alta, nem gorda nem magra. Vestia
uns jeans esfarrapados, uma t-shirt rosa velho e
calçava umas sapatilhas bastante sujas e
desbotadas. Tinha um boné rosa e uma tatuagem
com forma de coração, no braço direito.
O seu rosto bronzeado estava coberto de
lágrimas. Este era oval. O cabelo era preto e liso.
Tinha uns grandes e brilhantes olhos azuis. E uma
boca pequena, com uns lábios finos e vermelhos.
Considerei o cenário horrível, porque esta
parecia estar abandonada e em tristes condições.
Avancei e comecei a falar para ela...De
facto estava realmente abandonada. Ficámos
“amigas”.
Durante dois anos tivemos contacto uma
com a outra. Ao longo desse tempo fiz os possíveis
e os impossíveis para lhe arranjar um abrigo, onde
ela pudesse viver.
Ela teve a criança, sim porque estava
grávida.
Infelizmente recebo a triste notícia que
tinha sido atropelada e falecera...Era uma pessoa
serena, pacífica, humilde e principalmente triste.
Tinha 16 anos quando foi abandonada
devido ao erro que cometeu... engravidou e não
foi aceite pela família, porque não concordava com
a ideia de ter de abortar.
Da minha memória nunca saíra tão amável
e amiga pessoa.
O seu nome, Ana.
Ana Rita 6ºA
***
Tenho um primo chamado João, a quem lá
em casa chamamos o “malaguetinha”.
Ele é uma criança adorável, bem-educada,
muito dinâmica para além de muito esperto e
curioso.
É de altura média, elegante e costuma usar
calças de bombazina e camisas xadrez a combinar,
num toque de muito bom gosto. O calçado é quase
sempre botas ou ténis com fecho de velcro. Fica
muito engraçado de pantufas e pijama.
Os seus óculos redondos e azuis combinam
perfeitamente com o seu rosto redondo e a sua
pele branca e lisa.
Tem o cabelo curto e castanho e os seus
olhos são castanhos-escuros como azeitonas e tem
um jeito de olhar que sugere o movimento de
berlindes. O narizinho empinado e pequenino dálhe um ar maroto e espertalhão.
É muitas vezes, de nariz no ar que responde
assim à mãe quando ela lhe pede alguma coisa:
“Hi! Daniela, agora não dá!” – numa clara imitação
de um anúncio da TV.
Perde rapidamente a paciência com
brinquedos convencionais, sentindo-se mais atraído
por construções feitas por ele próprio
especialmente com mangueiras de jardim e fichas
triplas.
Possui um excepcional sentido de humor
para a sua idade [ele tem apenas 5 anos] e dá
gargalhadas fortes e francas demonstrando ser um
menino feliz.
Helena Alves 6º A
ESCOLA VIVA
A Minha Mãezinha
A Minha Mãezinha
É quem no mundo mais me ama
À noitinha
Vai-me ver na minha cama
Se rio, pergunta: - Que foi?
Dá-me um beijo na testa e diz:
- Deus te abençoe!
Todos os sonhos são de estrelas...
Mas o sonho mais lindo
É quando eu sonho com ela!
Benedicte Garrido 6ºA
Puro Gozo
Ó Mar glorioso, quem te governa?
Será Neptuno? Ou os Titãs?
Será Selene que a lua leva
E com as marés distinto te pões?
Grande Mar, como te tomo e te admiro;
Tuas ondas graves, ó Pai ancestral
Dão-me toda a alegria que preciso,
Ó grande viajante temporal!
A Terra banhas com simplicidade
Com a Mãe Natureza tu te encantas
Imensas riquezas ela te esconde
E em busca da verdade tu lhe cantas.
A doce comunhão, como tu, quero.
Que linda a vontade do teu desejo!
Lado a lado, com teu azul, espero
Mas só a Terra em teu socorro vejo.
Completamente angelical orgasmo
Belo e doce perfume a maresia,
E eu contemplo com grandioso espanto
O amor da Terra e a sua fantasia.
Peço-te, poderosa Deusa Vénus
Que me dês igual entrega ao prazer,
De cores garridas e corpos nus
Celestial gesto de engrandecer.
Obrigada, ó senhor Oceano
Pelo teu conforto maravilhoso
Nos dias menos alegres do ano
Marcando-me a alma de puro gozo.
Diana Brito, 12.º A
A Estrela
Uma estrela brilha no céu
Procurando iluminar
O coração que é teu
E que não consegue encontrar.
Dia e noite, noite e dia
Ela dá força ao teu olhar,
Ninguém a pode impedir
De te ajudar a sonhar.
Ilumina o céu para te guiar,
Nem sempre a consegues ver
Mas não vai deixar de te amar.
E a esse coração que é teu
Tudo daria para lhe pertencer
Essa estrela que sou eu...
Para dedicar a todos aqueles que ainda não
encontraram a sua estrela!
Daniela Maciel, 12.º A
2004/2005
My School
In my opinion, my school is a pleasant place with
many pupils.
In my school we have many subjects but my
favourite ones are Maths and Geography.
In EB2,3/S of Barroselas we have a library, where
we can study, read, listen to music and watch
movies, all these activities are done in silence. We
also have a canteen where we can have lunch, a
recreation room where we can be with our friends,
listen to music and play games like table tennis.
There also is a gymnasium. I consider that there
are many green spaces, but they could be improved
especially behind the canteen.
In my school we don’t have a swimming pool
where I could practise my favourite sport, but I
think that it is not one of the most important facilities
for pupils. I think that having good classrooms is
more important.
I’m proud to be a pupil at EB 2,3/S of Barroselas.
Diana Branco 7º E
My house and My Study
In my house there are two floors and two attics.
There also is a garage. On the roof there are two
chimneys.
Downstairs there is a kitchen, a bathroom, a living
room and a staircase.
Upstairs there is another bathroom and a study.
There are also three bedrooms.
My favourite part of the house is the study because
it is where I spend most of my time. Let me
describe the study: on the right of the door there is
a desk. On that desk is my computer, the scanner
and printer. In front of the desk there is a wooden
chest. On the chest there is a stereo and a globe.
Between the desk and the chest, in the wall, there
is a window. In front of the window there is a
wardrobe. On the left of the wardrobe there is my
sister’s desk. Between the chest and my sister’s
desk is my desk.
I hope to spend many more fruitful and fun filled
hours in the study.
Cristiano Maciel 7º E
My Daily Routine
I always wake up at seven o’clock. Then I have
breakfast at half past seven. I have milk and bread.
I usually go to school by car. School starts at half
past eight. After classes I often have lunch in the
canteen. After that I usually play with my friends
and I hardly ever study at school. Then I go to
classes again.
After school I go home by car at five o’clock. At
home I have tea and after that I always do my
homework, study and read a book.
In the evening I often paint a picture and listen to
music. After this I usually have dinner at eight
o’clock. After dinner I usually watch TV and play
with my cat. Finally I go to bed at half past nine.
What a day!!!
Oriana Barros 7ºE
Identity
Hello!
My name is Ana Cidália. My birthday is on the
thirtieth of April and I’m thirteen years old.
My birthplace is Viana do Castelo and I live in
Balugães. I’m Portuguese and very proud of it.
I’m a student and I go to school at E.B. 2,3/
Secundária de Barroselas.
I have got one sister.
My favourite animals are cats.
Ana Cidália, 7ºD
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Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Biblioteca Activa
“Teodora e os três potes mágicos”
Comentário:
Este livro fala-nos de magia, suspense,
inveja e maldade.
Mago Saramago pede a Teodora, Alex e
Gil ajuda para salvar o mundo paralelo. Desta vez
Pooka quer roubar três potes mágicos, um
contem o melhor azeite, outro as melhores
especiarias e finalmente o último, com magia negra
suficiente para acabar com o mundo paralelo. Os
nossos amigos terão de enfrentar vários perigos.
Será que vão conseguir?
Eu adorei o livro, achei as armadilhas em
que eles caíram muito originais. Mas penso que a
autora repete muito as mesmas palavras. Também
acho que o Alex não se devia transformar em
lobisomem. Para quem gosta de ler livros sobre
magia esta colecção é a ideal.
Jéssica Sá 6ºA
Os Primos da Bruxa Cartuxa
Modalidade: Resumo
Certo dia, dois primos resolveram ir ao
monte. Encheram os pneus das bicicletas e lá
foram.
Quando chegaram viram umas árvores
densas e ouviram uns guinchos. Tiveram então a
ideia de afastar as árvores.
ESCOLA VIVA
2004/2005
CONCURSO O LIVRO DO MÊS
Quando entraram viram uma grande
bagunça! Vassouras partidas, paus e muitas mais
coisas destruídas.
Mais tarde, viram muitos gatos. Uns
malhados e outros coloridos.
Apareceu – lhes então uma bruxa chamada
Bruxa Cartucha com um chapéu bicudo e de abas
largas e um vestido preto.
Ela convidou – os para lanchar e eles
aceitaram.
Depois do lanche partiram para uma
aventura. A sua amiga baleia estava em apuros.
A bruxa pegou na sua vassoura e lá foi
com os dois primos.
A meio do caminho, a vassoura não teve
força e ela teve que chamar a ave maior do mundo.
Esta levou – os ao destino.
Quando lá chegaram puderam ver a baleia
entalada entre um rochedo e uma pedra de gelo.
Com umas facas os primos picaram o gelo, mas
não resultou. Não conseguiram libertar a baleia.
A bruxa tentou atar a sua vassoura à baleia e puxar
mas também não resultou. Até a ave tentou. Mas
nada resultava!
Por fim, a bruxa teve a ideia de puxarem
todos juntos. Num esticão, conseguiram libertála.
Todos ficaram contentes e quando
chegaram a casa a bruxa Cartucha convidou os
dois primos a voltarem.
Raquel Senra 6ºD
“Os primos e a Bruxa Cartuxa”
Resumo
Esta história fala-nos de dois primos que
estão de férias e vão passá-las a casa da sua avó.
Eles gostam muito de brincar numa velha
garagem da avó, mas nessa tarde, foram andar
de bicicleta na floresta. No meio do caminho
encontraram um muro de erva, folhas e plantas
com espinhos e, do outro lado, ouvia-se miares de
gatos. Depois, como que por magia, o tal muro de
ervas abriu-se e eles entraram.
Lá encontraram a Bruxa Cartuxa que os
convidou para lanchar. Enquanto lanchavam, a
Bruxa Cartuxa recebeu, no seu quadro mágico,
uma mensagem de uma amiga baleia. A baleia
pedia socorro à Bruxa para que ela a salvasse
porque tinha ficado presa entre uma rocha e um
iceberg.
A bruxa quis ir, mas também levou os
primos. A bruxa foi na sua vassoura mágica e os
primos foram montados numa águia que era amiga
da bruxa, porque a vassoura não podia com os
três.
Quando lá chegaram, os primos tentaram
partir o iceberg mas não conseguiram. Depois
puxaram todos juntos – a bruxa, os primos e a
águia – a baleia que estava presa por um acorda
e conseguiram soltá-la!
Moral: Com a ajuda dos amigos tudo é mais fácil.
Provérbio que se pode aplicar: “ Duas cabeças
pensam melhor que uma”.
Fernanda Santos 6ºA
Nós, os arrependidos
Nós, os arrependidos,
Sob o enorme peso do pecado,
Aqui nos encontramos reunidos
Na biblioteca, os quatro, lado a lado.
Por não termos em conta a religião,
Neste momento vos pedimos perdão!
Esperamos, agora, a vossa misericórdia,
Nossa querida professora de Moral.
Nunca mais queremos ficar na paródia,
Senão temos que expiar o nosso Mal.
Por não termos em conta a religião,
Neste momento vos pedimos perdão!
Ouve, agora, misericordiosa professora,
Nossas preces neste vale de lágrimas! Não vês?
Socorre-nos, Manuela Barreto, nesta hora,
Em que não nos livramos do stor de Português!
Por não termos em conta a religião,
Neste momento vos pedimos perdão!
Bernardo Portela; André Oliveira; Marco
Pereira e Bruno Ramos, 9.º Ano
(Acto de contrição por não terem
participado no Forum de EMRC)
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Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Biblioteca Activa
BIBLIOTECA /
LEITURAS
Concursos de Leitura
“O Livro do Mês”
“Este Mês Vamos Ler…”
Os Concursos estão a mexer… E nós
gostamos!!!
FGostamos de ver os jovens, meninos e meninas,
curiosos e activos que vêm à Biblioteca descobrir
os livros postos mensalmente a concurso…
FGostamos de os observar a ler serenamente no
cantinho da leitura, desfrutando de forma
inteligente dos seus tempos livres, e de os ver
prontamente a reservar os livros para o serão ou
para o fim-de-semana …
FGostamos quando, abertamente, vêm partilhar
connosco as suas impressões de leituras…
FGostamos de sentir que por trás deste interesse
e dinamismo, subjaz a motivação dos professores
de português, que os apoiam no aperfeiçoamento
dos trabalhos de escrita…
F Gostamos de receber inúmeros resumos,
comentários e desenhos, que evidenciam uma
qualidade crescente, sinal de que a actividade está
a frutificar…
FGostamos de oferecer prémios àqueles que
respondem aos nossos desafios e que contribuem
para a nossa realização…
FGostamos de sentir que, graças aos livros, dão
a volta ao mundo e aprendem a ser leais, íntegros,
justos e solidários…
Estes concursos podem continuar se
vocês quiserem! Para isso, basta a vossa
participação! Nós acreditamos que sim. Vale
uma aposta?
PARABÉNS
A
TODOS
OS
PARTICIPANTES!
ESCOLA VIVA
2004/2005
CONCURSO ESTE MÊS VAMOS LER...
pois adoro futebol e a linguagem futebolística.
Contudo, não achei o final muito empolgante porque
nem se sabe se o “Megamax” ganhou ou não o
torneio.
Aconselho a ler este livro e a sua colecção
porque, quem gosta de futebol, irá desfrutar de
belas horas de prazer.
Gil Araújo Lima – 8ºE
Obra : David, um Herói entre Chamas
Modalidade: Comentário
DAVID, UM VERDADEIRO HERÓI
Este livro mostra-nos a importância do amor,
da solidariedade, da amizade, da coragem e da
humildade.
A história tem como personagem principal
– David – um jovem que, tal como tantos outros,
vivia numa pequena vila onde ajudava todas as
pessoas, seja com obras de caridade, seja com o
carinho e atenção que espalhava à sua volta.
Esta obra ficará gravada na minha
memória porque, com ela, aprendi a importância
de se ser solidário, bom e humilde, e apercebemonos do perigo e da destruição que um incêndio
pode provocar, não só em termos materiais como
morais. Comecei a ver o mundo de uma maneira
diferente. Porquê? Porque, se todos tivermos a
capacidade de sermos solidários, humildes e
corajosos, tudo se torna um pouco melhor.
Podemos verificar estes valores nas atitudes de
David, pois ele ajudava todos sem excepção; era
amigo de todos, sem olhar a preconceitos, e isso
reflectia-se à sua volta. Tinha bons amigos que
nele depositavam confiança.
Os leitores que tiverem um pouco de
sensibilidade acharão esta narrativa fantástica! Por
isso, recomendo a sua leitura a todos,
independentemente da idade e do sexo.
local do Encontro. E tal aconteceu. Quando
Teodora explicava a sua receita de especiarias,
um vendaval cegou-a, elevou-a e levou-lhe o Anel
Mágico que a protegia e lhe conferia alguns
poderes. Depois disto, o mago Saramago pediulhe que recuperasse os três Potes Mágicos para
evitar o fim do Mundo Paralelo.
A viagem começou. O primeiro encontro foi
com um leprechaun – pequeno homem, guardião
dos tesouros das fadas – que lhe deu indicações
do caminho a seguir. Depois apareceram quimeras,
animais poderosos, que só não devoraram os três
amigos graças a um Treant – ser híbrido entre um
homem e uma árvore – que os informou
novamente do caminho a seguir. Os três foram
ter a uma lagoa, a Lagoa Escura, onde apareceu
um navio e o seu fantasma que lhes deu umas
pistas. Mas, escorpiões gigantes apareceram e
quase comprometeram a missão. Chegaram,
finalmente, a um lugar onde tinham de decifrar
um enigma para continuarem. Depois, foram ter a
uma sala fechada onde a resolução do enigma
estava nas cabeças de um dragão. Após terem
superado mais uma dura prova, desembocaram
numa lagoa subterrânea e encontraram uma moura
encantada que lhes deu umas pistas, uma delas
consistia em descobrir um código para
prosseguirem a sua missão. Seguidamente, tiveram
de escapar ao Homem das Sete Dentaduras.
Depois deste perigo, veio outro, e Gil e Teodora
ficaram numa situação muito difícil, mas graças a
Alex conseguiram salvar-se. De seguida, um
código de constelações levou os três amigos aos
três Potes. Chegados ao local, Pooka apareceu,
sob a forma de dragão, e atacou os três amigos. A
terrível e maléfica fada estava determinada a
roubar os três Potes, mas graças aos gnomos dos
amigos, Teodora pôde recuperar o seu Anel
Mágico e Pooka foi derrotada, desaparecendo num
rasto de fumo.
Por fim, Teodora levou os três Potes ao
mago Saramago, que decidiu protegê-los com um
feitiço impossível de desfazer para que jamais
alguém ousasse roubá-los, não pondo, assim, o
futuro do Mundo Paralelo em risco de extinção.
Rui Pereira – 8ºC
Obra : A filha dos Mundos – o Ceptro de
Aerzis
Modalidade: Comentário
A FILHA DOS MUNDOS
CONTINUAMOS A CONTAR CONVOSCO!
Textos Premiados
Obra : Futebol Radical
Modalidade: Comentário
MEGAMAX EM GLÓRIA
O “Mégamax F. C. “, constituído pelo JP,
os primos Manel e Pé-Canhão, o super guardaredes, e outros craques da bola, participaram num
torneio de Futebol Radical, defrontando a
arrogante equipa “Quinta O Velho”, tendo o
“Megamax” ganho os três jogos.
Achei este livro muito interessante,
engraçado e divertido porque adoro ler as birras e
desavenças entre os elementos do “Megamax” e
a equipa adversária. Naturalmente, gostei de o ler,
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Adriana Costa – 8ºC
Obra : Teodora e os três Potes Mágicos
Modalidade: Resumo
TEODORA E OS TRÊS POTES
MÁGICOS
Tudo começa com Teodora, tendo um
pesadelo horrível – a maldosa fada Pooka tinha o
seu Anel Mágico e três Potes que dão o poder
maior do mundo.
Teodora era órfã e vivia com Gioconda, sua
madrinha adoptiva, e com os seus dois filhos
gémeos, o Cácá e o Ruca, duas verdadeiras pestes.
Uns dias antes do Encontro Anual de Fadas,
o Mago Saramago revelou a Teodora a sua nova
missão e deu-lhe um cristal mágico que a ajudaria,
com os seus amigos, a chegar a “Centum-Cellas”,
No livro “A filha dos Mundos” sobressaem
dois universos e o que me fascinou, na verdade,
foi o interesse do conceito do segundo mundo, que
se pode considerar uma 3ª dimensão.
Com efeito, particularizando um pouco mais,
retive com especial comoção aquele momento em
que Ailura começou a chorar nos braços de
Edínmtor; tratou-se, a meu ver, de uma súplica
impulsionada pelo seu estado interior perturbado
ou recalcado: foi como se ela pedisse para
encontrar o pai que havia perdido há muito tempo.
Todavia, a personagem que mais me
impressionou foi Elianor, dadas as suas
capacidades fascinantes de interpretação.
Em todo o caso, considero igualmente que
Isabel e Agnus formam um belíssimo par
compatível.
Ailura, que protagoniza aquele momento que
referi como o mais tocante, apresenta-se como
uma personagem que vai evoluindo ao longo da
acção, já que, de início, se afigurava petulante,
altiva e mandona, mas acabou por se revelar muito
interessannte, sobretudo do ponto de vista da
relação interpessoal.
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Em suma, a autora consegue agarrar-nos à
sua escrita pelo seu estilo vivo e pela extraordinária
capacidade de conceber/criar personagens ricas
e densas, humanamente.
Adriana Ribeiro – 7ºB
Obra : Pedro e o Papa
Modalidade: Comentário
PEDRO E O PAPA
Este livro conta a história de Simão Pedro,
um garoto diferente dos outros, porque é doente:
sofre de asma e do coração, não podendo como
os outros meninos jogar à bola ou correr. Simão
Pedro vive com a mãe e o padrasto; perdeu o irmão
e tem o pai na prisão.
Nas cartas que ele manda ao Santo Padre
João Paulo II, escreve que deseja ser um Papa
tão bom como ele e sonha com a paz no mundo.
Pedro, em adulto, quer mudar o mundo. Ele
pergunta-se porque é que há pessoas que se
matam umas às outras e porque é que a guerra é
mais forte que a paz. O rapaz acha que, se o Papa
se mudasse para um sítio onde há guerra, os
guerreadores teriam respeito por ele e conter-seiam.
Simão Pedro fala-nos também de Jesus e
dos dois amigos que ganhou ao longo da história –
amigos verdadeiros, que nunca o abandonarão –
que são S.Pedro – o primeiro Papa – e S.
Sebastião.
Entretanto o padrasto de Simão (César) foge
de casa, deixando-os sozinhos, mas apesar de
Simão Pedro não querer que isso acontecesse, não
ficou triste porque ele e sua mãe eram maltratados
por César.
Após isto, o garoto vai parar ao hospital com
um ataque de coração porque o seu pai lhe disse
que quando saísse da prisão queria que ele fosse
viver consigo. É na cama do hospital que Simão
Pedro escreve a sua última carta.
Cristiano Maciel – 7ºE
UMA AVENTURA NO CAMINHO DO
JAVALI
Sou uma leitora assídua da colecção “Uma
Aventura”; quando vi a capa deste novo livro, fiquei
muito surpreendida, pelo seu título e depois pelo
desenho que apresenta. Fiquei logo com muita
vontade de o ler e imaginei (pelo título) que se
tratasse de uma aventura que se desenrolasse num
bosque ou numa serra, porém o desenho
contrariava o meu pensamento.
Quando o comecei a ler, fiquei
completamente extasiada ao conhecer a história
de Adriana, aquela que todas as noites de lua cheia
se podia ouvir a chorar e suspirar pelo seu amor
ESCOLA VIVA
perdido. Também me surpreenderam as ruínas de
São Cucufate que me pareceram ser um local
mágico e misterioso, e temos logo vontade de
conhecer.
Nesta obra, podemos ver um conjunto de
sonhos fantásticos (São Cucufate e a história
maravilhosa de Adriana), mas também uma
realidade aterradora – os terroristas e a falsidade
de Simone.
Acho que esta obra tem um grande valor, é
simultaneamente lúdica e educativa, pois
demonstra grandes defeitos e transmite-nos uma
moral – a mentira não leva a lado nenhum, só
prejudica.
Achei as descrições de Ana Maria
Magalhães e Isabel Alçada fantásticas, levam-nos
para um imaginário distante, como se estivéssemos
num sonho. Mais uma vez as escritoras mostraramnos que a cada história melhoram mais, tornandoas cada vez mais maravilhosas.
Adorei ler este livro e recomendo-o a
qualquer pessoa que goste de aventura, mistério e
acção, é uma narrativa de fácil leitura e de muito
boa qualidade.
Adriana Costa – 8ºC
Mês: Março
Livro do Mês: “Teodora e as Estátuas
Misteriosas”
Modalidade: Comentário
“TEODORA E AS ESTÁTUAS
MISTERIOSAS”
Este livro fala-nos de uma rapariga, Teodora,
que desde muito nova – aos doze anos – se tornou
fada; todos os anos, tinha de participar no Encontro
Anual de Fadas, realizado no Mundo Paralelo, onde
tinha de resolver um mistério, pois ela era
considerada a fada mais corajosa, destemida e
perspicaz. Teodora, a “menina fada” desta história,
tinha muitas irmãs e, depois de múltiplas
dificuldades provocadas por Pooka (a fada má),
ela encontra finalmente Pilar, a sua irmãzinha.
“Teodora e as Estátuas Misteriosas” é um
livro fascinante, apesar da maioria dos factos
relatados apenas existirem no mundo da
imaginação. Mas, em contrapartida, apresenta uma
lição de moral, porque nos fala da inveja, do
egoísmo e da maldade, sentimentos negativos
experimentados pelas pessoas não só do mundo
da imaginação como também do nosso mundo, o
mundo da realidade, onde existem, infelizmente,
guerras e pessoas que sofrem.
No que diz respeito à linguagem, acho que
esta é simples e clara.
È um livro de fácil compreensão e
recomendo-o a leitores de todas as idades.
Daniela Gonçalves 8.ºC
2004/2005
TEODORA E O CALDEIRÃO
SAGRADO
Mês: Fevereiro/Março
Modalidade: Resumo
Já passavam das três da madrugada quando
a madrinha Gioconda chamou por Teodora para
servir o pequeno-almoço ao Ruca e ao Cacá (os
sobrinhos de Gioconda).
Ruca e Cacá começaram a discutir e a
teimar que um tinha mais manteiga no pão do que
o outro. Teodora e a madrinha já não sabiam o
que fazer. Gioconda deu um grito muito alto para
que os dois parassem com aquilo pois entretanto o
senhor Gaspar já tinha levado com um pedaço de
pão com manteiga, na cara.
Teodora mandou os dois para a
arrecadação à espera que David e Robin
chegassem para lhes aplicar um castigo. Estes
mandaram-lhes com um balde de água com
detergente e as duas crianças ficaram com uma
enorme ardência nos olhos e cheios de frio.
Quando soube do castigo aplicado Teodora
foi ver Ruca e Cacá. Encontrou-os cheios de frio,
abraçados um ao outro.
Durante vários meses não se ouviu falar de
maus comportamentos naquela casa.
Um dia, Teodora soube que no sótão de uma
amiga havia um baú que só ela podia abrir.
Então, foi a casa dela e apesar de estar muito
nervosa abriu – o. Dentro estavam uns pós mágicos
e um Oráculo que deu indicações de que os pós
só poderiam ser utilizados uma vez.
Depois das férias da Páscoa durante uma
conversa com Robin e David estes disseram – lhe
que o Mago Saramago queria falar com ela. No
início ela não ligou mas apareceu um cão com um
bilhete na boca. Muito espantado ela abriu – o e
verificou que não tinha nada escrito. Depois Robin
disse que a mensagem iria aparecer com o calor
das suas mãos.
Assim foi.
A mensagem dizia que fosse ter com
Urgânia e com o Mago Saramago.
Quando os encontrou ela perguntou se
corria perigo e elas disseram que sim mas deram
– lhe sugestões para evitar esses perigos.
Quando começou a viagem veio uma
tempestade que atingiu Alex, um dos amigos que
a foi ajudar, mas Gil , um outro amigo disse – lhe
para continuar a andar.
Teodora seguiu o seu caminho mas quando
entrou na porta do leão sentou – se a chorar pois
os amigos não apareciam. Algum tempo depois lá
apareceram eles mas Teodora verificou que eles
estavam todos queimados devido à tempestade de
fogo. Foi então que usou os pós mágicos para os
ajudar. Eles não queriam mas ela disse que os
amigos são a melhor coisa que há no mundo.
Surgiu de novo um outro problema: havia
duas placas, uma só com consoantes e outra só
com vogais. Chegaram à conclusão que era
preciso misturar as duas e ir fazendo palavras e
depois frases. Isso resultou e seguiram viagem.
Encontraram mais tarde umas sereias que
os levaram a um labirinto.
Chegados lá Teodora lembrou – se que
tinha numa caixa com um cordel e usou – o para
que não se perdessem.
Enfrentaram vários monstros , entre eles
a Pooka que era quem tinha roubado o anel de
Teodora. Sem ele a menina não a conseguia
vencer. Por sorte, esta deixou – o cair e já na sua
posse Teodora venceu Pooka.
Continuaram até aos Jogos Olímpicos.
Teodora estava muito cansada mas
começou a pensar em tudo o que tinha enfrentado
e isso deu – lhe forças para vencer.
Ana Patrícia Cunha 6D
Página 5
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
Escritores na Escola
De novo a Escola E.B.2,3/S de
Barroselas à conversa com...
LUÍSA FORTES DA CUNHA
(Continuação da pág.1)
entre as 11:00 e as 13:00h, esteve à conversa com
alunos dos 2.º e 3.º ciclos (5.º, 6.º e 7.º anos).
A comemoração do Dia Internacional do
Livro Infantil, com o qual se fez coincidir a II
Feira do Livro e a I Feira do Livro de Francês,
enformaram o contexto geral em que se
enquadrou a visita de Luísa Fortes da Cunha à
Escola.
Devidamente assinalado e engalanado
com diversos trabalhos da autoria dos alunos que
constituíram o público-alvo desta conferência, o
espaço afigurava-se ajustado, convidativo,
caloroso e apetecível.
Por conseguinte, de um modo informal e
espontâneo, mas ordeiro e cordial, porque
previamente preparado, os alunos tiveram
oportunidade de saciar toda a curiosidade acerca
da autora, da sua obra, do processo de criação
literária, das fontes de inspiração e temas, e dos
meandros da edição, publicação e divulgação alémfronteiras das produções escritas.
Sempre atenciosa, enérgica e loquaz, a
escritora partilhou experiências pessoais e
profissionais e saberes circunstanciados pela sua
privilegiada posição de comunicadora com crianças
e jovens desta faixa etária.
Mutuamente conquistadas, escritora e
respectiva audiência, promoveram um diálogo
participado e deveras profícuo que, a par de outros
aspectos, admitiu o estabelecimento de analogias
(inter)textuais, nomeadamente entre a “sua”
heroína Teodora e o herói de J.K. Rollings, Harry
Potter, ou ainda o de Tolkien em «O Senhor dos
Anéis», numa abrangência tal que compreendeu
até as remotas lendas do ciclo arturiano e a sua
personagem lendária de tradição céltica, Merlim,
em quem, pelos vistos, todos estes autores recentes
terão colhido inspiração.
Revelou-se igualmente aberta à apreciação
e partilha do seu ponto de vista a propósito da
condição actual da literatura infanto-juvenil em
Portugal, que considerou altamente recomendável,
não manifestando qualquer pejo em motivar os
pequenos “grandes” leitores à descoberta de novos
nomes que já singram na “praça”, tais como
Mafalda Moutinho, Inês Botelho, Margarida
Fonseca Santos e Bruno Matos, considerado o
Tolkien português, entre outros.
Neste périplo literário, ficaram bem
vincados outros nomes da nossa literatura
tradicional, de entre os quais mereceu especial
atenção Teófilo Braga, que recolheu e compilou
as mais fantásticas histórias de cunho popular, de
onde vem a ter origem o nome da heroína, Teodora.
Na Biblioteca, à conversa com...
Sara Reis
MIGUEL TORGA –” CONDIÇÃO,
PROFISSÃO, IDENTIDADE”...
Ora pois, foi tal qual como vos
digo – é o primeiro verso do poema
«Romance» de Miguel Torga. Pois então,
deixem-me que lho peça emprestado para
reportar, de forma efusiva, como
constatarão os caríssimos leitores, o que
se passou no dia 16 de Maio, na Biblioteca
da nossa escola.
Foi, efectivamente, “tal qual como
vos digo”: um verdadeiro depoimento
sobre o agrado com que a massa colegial
deste estabelecimento educativo aderiu ao
desafio de desvendar os meandros da
cultura
literária
,
centrada,
Página 6
É que num dos contos de Teófilo Braga, Teodora
era uma princesa que reunia em si as principais
qualidades que qualquer adolescente ou jovem
preza e almeja: meiga, bonita e inteligente. Porém,
aí nada mais se conhece sobre essa misteriosa
personagem, motivo pelo qual, a autora,
respondendo a esse repto implícito, resolveu
(re)inventá-la, descobri-la, desvendar todos os seus
segredos e apresentá-la, com todas as suas
vicissitudes e nas mais variadas experiências de
vida, aos jovens leitores (e a quem mais se sentir
“picado” pelo ferrão da curiosidade, da aventura
e da fantasia).
Embora recente no mundo da literatura – a
autora tornou-se conhecida apenas há 6 anos – e,
não tendo nunca planeado chegar ao mundo das
letras – ela é licenciada em Educação Física - a
escrita surgiu-lhe como por magia, impelida um
pouco, também, pelo instinto materno de oferecer
novas façanhas espantosas aos seus dois filhos
de 7 e 8 anos, respectivamente.
Concatenando realidade e ficção, a autora
confessou retirar muito do seu alento ou inspiração
das diversas viagens que realiza (ou realizou),
normalmente em família, movida igualmente por
outras experiências e leituras, quer actuais, quer
da sua infância e juventude, de entre as quais
sublinhou a importância dos livros das colecções
«Os Cinco» e «Os Sete».
Na esteira da construção de uma escola
sempre actual, dinâmica, progressista e
propiciadora de experiências novas, esteve o
esforço absolutamente imprescindível e concertado
de um vasto grupo de intervenientes desta
comunidade escolar, desde os professores de
Língua Portuguesa, de Estudo Acompanhado e
Directores de Turma dos alunos envolvidos, à
colaboração da professora de Educação Visual,
que, com a sua turma do 9.º A, idealizou e
concretizou o cenário de fundo da Biblioteca, local
onde decorreu a conferência, à coordenadora da
Biblioteca e dinamizadores dos concursos de leitura
«Este mês vamos ler...» e «O Livro do Mês», ao
professor responsável pelo transporte da escritora
entre o Porto e Barroselas, aos Auxiliares de
Educação que participaram e colaboraram e,
finalmente, à Direcção da Escola, a quem são
endereçadas congratulações de merecido mérito
2004/2005
pela cooperação que permitiu o sucesso e a
repercussão do evento.
Luísa Fortes da Cunha não se retirou sem
a esperada troca de “brindes”: recebeu uma
lembrança regional e o reconhecimento e estima
dos que a convidaram e acolheram, e ofereceu a
todos quantos lho pediram uma simpática
dedicatória com autógrafo.
Ficam assim conseguidas algumas das
grandes funções ou atribuições da escola de hoje:
proporcionar aos alunos a abertura de novos
horizontes, o enriquecimento cultural, o contacto
e a partilha de experiências com personalidades
de diferentes áreas, a diversidade e
transversalidade de conhecimentos, o incentivo à
leitura, a educação para o civismo...
E, para os que desejem conhecer melhor a
autora de que aqui se fala hoje, registam-se alguns
dados do seu currículo:
É de nacionalidade portuguesa, licenciada
em Educação Física pelo Instituto Superior de
Educação Física de Lisboa (1987), recebeu bolsa
de estudo do Conselho da Europa – Divisão de
Educação, Cultura e Desporto, em 1990, com
estágio em Estrasburgo. Concluiu o mestrado em
Gestão da Formação Desportiva em 1998, pela
Faculdade de Motricidade Humana da
Universidade Técnica de Lisboa e Pós-Graduação
em Educação Especial pela Universidade
Lusófona. Autora de inúmeras publicações
científicas e artigos sobre Segurança Desportiva
Infantil, Luísa Fortes da Cunha estreou-se na
Literatura Infanto-Juvenil com Teodora e o
Segredo da Esfinge, livro que atingiu um amplo
sucesso de popularidade entre os jovens, a tal
ponto que, em apenas 3 meses após a sua
publicação, entrou em 2.ª edição. De aí para cá já
saíram mais 5 títulos – Teodora e a Poção
Secreta, Teodora e os Três Potes Mágicos,
Teodora e o Livro de Feitiços, Teodora e o
Caldeirão Sagrado, Teodora e as Estátuas
Misteriosas - estando para ser dado à estampa o
sétimo, cujo título será Teodora e a Ilha Invisível.
Publica pela Editorial Presença e é
bem provável que brevemente surja em
televisão uma série baseada nos seus livros.
As suas obras têm sido dadas a
conhecer em vários países estrangeiros,
mormente naqueles onde se concentram
grandes comunidades de portugueses, através
de Feiras do Livro, e há já um país – a Lituânia
– que manifestou interesse em traduzi-las e
editá-las na sua língua.
A autora não descarta a hipótese de vir a
publicar obras dirigidas também a adultos, dentro
do âmbito da Crítica Social, ou algo relacionado
com as imensas Viagens que tem efectuado.
RC
concretamente, na «Ficha» desse vate
transmontano que nos deixou um
legado ímpar e que procurou que cada
frase em vez de um habilidoso
disfarce, fosse uma sedução (...) e
um acto sem subterfúgios.
O repto lançado pela
Associação de Municípios Valimar,
assente no projecto «Vale de Letras /
Encontro com Escritores», teve nesta
conferência o seu zénite, com a Dr.a
Sara Reis da Silva, da Universidade
do Minho, especialista em Estudos
torguianos, a dignificá-lo de forma
brilhante e fértil.
À altura estiveram os nossos
alunos do secundário que souberam
interagir de forma consubstanciada,
(Continua na pág. seguinte)
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Na Biblioteca, à conversa com...
Sara Reis
MIGUEL TORGA –” CONDIÇÃO,
PROFISSÃO, IDENTIDADE”...
(Continuação)
expressiva e oportuna com a convidada, num
périplo integral pela obra do poeta, ficcionista e
ensaísta nordestino.
Em boa verdade, o ambiente circundante
fomentou essa interacção calorosa e participada.
A acção concertada de um significativo número
de alunos de outros ciclos de ensino, professores
e auxiliares da acção educativa não poderia ter
melhor efeito. Nem faltou a torga - urze campestre
cor de vinho, planta com as raízes muito agarradas
e duras, metidas entre as rochas - (pois não era
Miguel Torga o pseudónimo de Adolfo Correia da
Rocha?) .
No ar pairava uma aliança de emoções e
sugestões: visuais, olfactivas, artísticas e
alegóricas... recriando o ambiente de feição
telúrica, intrínseco ao poeta.
Num discurso vivo, “sacudido” e
consistente, apoiado em evidências biobibliográficas , criteriosamente organizado, a Dr.a
Sara soube manter a audiência atenta,
provocando-a “aqui e além” com questões
afavelmente pertinentes.
Confessou-se, também ela, tocada pela
índole sensível dos nossos estudantes no que se
refere a questões literárias e estéticas, denunciada
pela ternura, graciosidade e eloquência com que
evocaram e declamaram textos do autor e pela
ousadia de brincar com a sua poesia, encenando,
com uma cadeia atraente de versos simbólicos,
uma entrevista lúdica e séria a que o “autor” não
se furtou a responder – Admirável!
Do ponto de vista didáctico e curricular, o
impacto desta “conversa” redundou
extraordinariamente fecundo: à curiosidade juntouse a premência de sanar eventuais dúvidas, pois
que, para algumas turmas estava próxima a data
de realização da prova que versaria, precisamente,
Miguel Torga. Nada mais conveniente!...
A autenticidade poética é demasiado
sublime e exige o máximo de pureza e
fidelidade pessoal – eis a lição que ficou gravada
na mente de quem participou neste encontro. A
título de curiosidade, registe-se que até à própria
esposa o autor declarou: “vou tentar ser bom
marido, cumpridor. Mas quero que saibas,
enquanto é tempo, que em todas as
circunstâncias te troco por um verso”.
Miguel Torga é um nome ibérico,
característico da nossa península, e foi sobretudo
a “ibericidade” em Torga que Sara Reis privilegiou.
Orfeu rebelde, Torga é, no dizer de David
Mourão-Ferreira, a “reencarnação de um poeta
mítico por excelência - daquele que vive na
intimidade das forças elementares (a terra, o sol,
o vento, a água) para celebrá-las com o seu canto
- e alto exemplo de constante rebeldia, numa
atmosfera que pretende asfixiá-lo”. Chegou a ser
preso pela PIDE. Algumas vezes teve vontade de
sair do país: “Mas abandonar a Pátria com um
saco às costas? Para poder partir teria de
meter no bornal o Marão, o Douro, o Mondego,
a luz de Coimbra, a biblioteca e as vogais da
língua. Sou um prisioneiro irremediável numa
penitenciária de valores tão entranhados na
minha fisiologia que, longe deles, seria um
cadáver a respirar”.
Por tudo isto, um reconhecido aplauso a
todos quantos participaram e tornaram possível
um evento desta dimensão.
E se acontecimentos deste cariz espelham
actividades desenvolvidas com frequência pela
escola e na escola, quem se atreverá, ora, a dizer
que ela carece de qualidade? Com que propriedade
se levantam vozes sobre a ineficácia ou a
improdutividade dos agentes educativos nesta
escola?
RC
ESCOLA VIVA
2004/2005
Acção de Formação
A actividade desempenhada por um
docente pressupõe uma constante actualização da
sua formação pessoal e profissional, procurando
novos conhecimentos que lhe permitam enfrentar
os novos desafios que acompanham a permanente
evolução do processo ensino-aprendizagem.
Como forma de contribuir para a realidade
supra, o Núcleo de Estágio de Matemática da
presente escola organizou e dinamizou uma Acção
de Formação, subordinada ao tema Sensores na
Sala de Aula, que decorreu no dia seis de Abril.
A Acção de Formação foi iniciada pela
intervenção entusiasta do Mestre Floriano Viseu,
docente do Departamento de Metodologia da
Universidade do Minho, e cuja presença especial,
pelos reconhecidos conhecimentos que detém na
temática, brindou os presentes com um verdadeiro
espaço dedicado ao conhecimento.
O Mestre Floriano Viseu efectuou uma
dissertação acerca da implementação dos sensores
ao nível da sala de aula, tendo em conta estudos
efectuados por diversos autores, bem como, da
sua utilização concertada com os programas
curriculares, também, das vantagens e
desvantagens associadas à sua manipulação, e
ainda, do poder da modelação, na construção de
aprendizagens significativas.
Consequentemente, foi aberto o espaço de
exploração das actividades delineadas, tendo cada
Acontece
um dos formadores desenvolvido
a experiência respectiva, não só
transmitindo informações de
utilização,
mas
também,
fornecendo indicações sobre os
objectivos, aprendizagens ou
capacidades, passíveis de serem
desenvolvidas nos discentes, pela
modelação da correspondente
situação.
Atendendo ao carácter
interdisciplinar que a acção de
formação
contemplava,
participaram ainda os docentes
Sérgio Marques e Pedro Soares,
das disciplinas de Físico-Química
e Biologia, respectivamente, no
papel
de
formadores,
implementando
algumas
actividades passíveis de serem
exploradas, de uma forma mais abrangente e
interessante, pelo o recurso e manipulação de
sensores.
A activa participação dos formandos nas
actividades exploradas, forneceu um carácter mais
dinâmico e envolvente à presente acção de
formação.
As expressões de entusiasmo patenteadas
pelos presentes no final da Acção de Formação,
indiciam que futuramente, os sensores passarão a
fazer parte real das suas aulas, como instrumento
potenciador de experiências, aprendizagens e
partilha de concepções.
Núcleo de Estágio de Matemática
Dia da Ciência e Tecnologia
(Continuação da pág 1)
Durante este dia, desenvolveram-se ainda
algumas actividades paralelas de carácter lúdico,
como é exemplo um Peddy Papper, cuja adesão
e apreço demonstrado pelos alunos participantes
nos apraz salientar, e para além desta, decorreu
ainda a segunda eliminatória e consequente final
do Torneio de Cartas Tio Papel, cuja entrega de
prémios ao primeiro classificado de cada ano de
escolaridade do terceiro ciclo decorreu também
neste dia, assim como, a entrega de prémios aos
três primeiros classificados do passatempo
Problema do Mês.
A exposição encontrou-se praticamente
repleta, ao longo de todo o dia, atestando a forma
entusiasta com que foi recebida pelos alunos, bem
como, por outros elementos da comunidade
educativa.
Núcleo de Estágio de Matemática
desprovida de conhecimentos enfadonhos ou
mecânicos, e para tal, delineou uma exposição de
matemática, denominada ExpMat.
Nomes dos vencedores na última
página
Página 7
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
Clubes e Companhia
Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola E.B
2,3/Sde Barroselas
Alunos do Núcleo Juvenil de
Filatelia da Escola de Barroselas
premiados em Barcelona
4ª MOSTRA FILATELIA
JUVENIL
Dia Mundial da Criança
1 a 8 de Junho de 2005
Carimbo Comemorativo editado pelos Correios de Portugal
Decorreu entre os dias 25 de Fevereiro e 5
de Março uma Exposição Internacional de Filatelia
Juvenil em Tordera (Barcelona) com 268
participantes. Neste certame estivam representados
os melhores filatelistas na classe Juvenil de três
países europeus com fortes tradições filatélicas,
Espanha, França e Portugal. Integrados na
participação portuguesa, estiveram representados
cinco alunos do Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola
E. B. 2,3/S de Barroselas. Todos eles apresentaram
as suas colecções na classe de temática, quatro
deles na classe A (12/15 anos) e um na Classe B
(15/18 anos). Apesar de ser a primeira vez, que estes
alunos participaram em competições internacionais,
os resultados alcançados foram de grande qualidade.
Os alunos, Oriana Miranda Barros e Luís Filipe
Fernandes Dias, obtiveram medalha de Bronze. O
Cristiano Oliveira Maciel, Jaime André Rodrigues
Passos e Filipe Manuel Neiva Maciel, medalha de
Bronze Prateado.
Foi com agrado que toda a comunidade escolar
recebeu a notícia da participação dos seus
filatelistas, na sua estreia internacional, assim como
dos resultados obtidos. Esperamos que este
entusiasmo não se esmoreça e que este núcleo passe
a ser uma referência nacional na Filatelia Juvenil
portuguesa. A todos eles, a comunidade escolar dálhes os parabéns merecidos pelo trabalho
desenvolvido.
Prof. Marcial Passo
Pelo quarto ano consecutivo o Núcleo
Juvenil de Filatelia desta escola inaugurou a sua
4ª Mostra Filatélica Juvenil, com trabalhos
desenvolvidos ao longo do ano lectivo. Da mesma
forma que os anos anteriores no dia 1 de Junho
(Dia Mundial da Criança), pelas 10 horas foi
inaugurado um carimbo comemorativo dos
Correios de Portugal. sob o tema “Crianças livres
de Dependências”. Estiveram presentes nesta
inauguração os elementos do Conselho Executivo
da Escola, o chefe da estação de Correios de
Barroselas, o promotor da filatelia dos Correios
da região norte, Sr. Alexandre Santos,
professores, funcionários e alunos.
Estiveram representados nesta mostra que
decorreu entre os dias 1 e 8 de Junho no
polivalente, 10 alunos com idades compreendidas
entre os 10 e 16 anos, na Classe de filatelia
Temática e Tradicional. Algumas das colecções
apresentadas estiveram na exposição
Internacional de filatelia Juvenil realizada em
Barcelona no principio deste ano. Por se adequar
à data foi convidado a expor também o Sr.
Florival Rio, com a sua colecção “Ser Criança”,
que retrata de uma forma muito completa todo o
desenvolvimento da criança desde o seu
nascimento até à adolescência, passando pela
alimentação, saúde, formação e diversão. Mais
uma vez o único carimbo editado a nível nacional
alusivo ao Dia Mundial da Criança, foi o nosso.
Espero que o entusiasmo pela filatelia dos jovens
desta escola continue a fazer parte integrante da
sua formação. Com a filatelia, descobrimos novos
saberes, pois a emissão de um selo está sempre
ligada a um acontecimento, esteja ele ligado à
História, à Geografia, à Arte ou às Ciências.
Prof. Marcial Passos
Club - Os Amigos dos Animais
Já toda a comunidade
escolar reparou que a nossa
mascote, a Becky, já está a
“morar” na sua nova casa.
Mas apesar de ter mais espaço
no novo canil, tem tido muitas
saudades dos seus passeios
com os alunos… Por isso já
sabes, se a quiseres passear vai
ao P.B.X. pedir a trela e a
chave do canil.eliz!
Cláudia Ribeiro
Página 8
2004/2005
Pensamentos mudam vidas!
Depoimento
Começava a ficar cansada!
Os estudos, os trabalhos, as amigas,
a família. Tudo isto “em cima” era um
exagero. A cabeça estava prestes a explodir.
Não havia um único dia em que um professor
não ralhasse com ela.
Tinha de começar a tomar decisões,
a pensar no que seria melhor para ela e para
o seu futuro.
Estava “em baixo” e tinha medo das
possíveis ajudas... Não permitia que alguém
lhe perguntasse o que se passava. Se isso
acontecesse ficava com as lágrimas nos olhos
e desaparecia, ninguém sabia bem para onde.
Amarrou as malas e partiu, sem
destino certo...
Parecia muito atrevida, mas, na
verdade, era muito... reservada. Já tinha
passado por várias crises. Seria loucura? Ou
simplesmente adolescência?
As suas escolhas começavam a ficar
difíceis. Para ela, a família e os amigos eram
muito importantes. Às vezes deparava-se
com a pergunta: “será que existem
verdadeiros amigos?” Lembrava-se, de
seguida, de todas as desilusões que já tivera,
apesar de muito nova...
Durante um bocado, o tempo parou,
pelo menos para ela... Viu a sua vida passar
como um filme: não viu só o passado, anteviu
também o futuro... já velha, mas sem rugas,
percebia-se quem era. Ao seu lado, estavam
muitas caras conhecidas, rostos que já a
tinham feito duvidar, mas em quem, de há
uns tempos para cá, confiava a 100%.
Depois, lembrava-se de todas as
pessoas que a apoiaram... Claro que existiam
amigos! Senão, para que servia o mundo?
Ouviu um apito agudo. Era o
comboio. Por momentos assustou-se. Teria
acabado tudo assim? O futuro era esse?
Chegara a sua última estação?
Finalmente percebeu. O comboio
tinha chegado, mas não iria partir nele. Não
era o da sua vida. Estava, no entanto,
realmente na estação. Mas, para quê fugir
dos problemas?
Apanhou um táxi e voltou para casa,
deixando o futuro solitário debaixo da linha.
O seu comboio iria mudar de carris, iria
ultrapassar o túnel, iria parar em cada estação
como se fosse a última.
Por fim, pensou que cada momento
da sua vida iria ser decidido por ela, pois,
afinal, cada comboio tem um maquinista...
quem disse que não podíamos ser nós?
Joana Silva, 7.º B
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
2004/2005
Clube de Aeromodelismo
O NOSSO DIA ESPECIAL
Uma vez mais
aproveitamos o nosso
jornal para dar notícias
sobre a actividade do
Clube de Aeromodelismo, que este ano
se tem mantido em
muito bom nível.
Pela primeira
vez tivemos oportunidade de sair da
escola para assistir a
uma
prova
de
aeromodelismo,
concretamente ao
“Indoor da Póvoa de
Varzim” realizado no
passado mês de
Fevereiro. Desta vez
ainda
não
participamos directamente, fomos apenas espectadores atentos, mas trouxemos muitos ensinamentos e
uma enorme vontade de participar na próxima oportunidade. Já estamos a treinar. Vejam a fotografia que
acompanha.
No dia 12 de Maio de 2005, houve um
acontecimento especial para as turmas do
5ºano.
Com uma cara risonha, partimos para
uma visita de estudo realizada no Porto.
Parecíamos doidos a cantar e dançar com
o autocarro em movimento.
A paisagem era lindíssima, desde
esplêndidos jardins, lagos e monumentos até
grandes centros comerciais.
A viagem foi longa mas valeu cada
minuto. Numa das rotundas por onde passámos
para ir ao teatro da Vilarinha, vimos o que
pensamos ser um monumento dedicado aos
pescadores, o que não é de admirar porque
aquele local é muito importante na história da
pesca de Portugal.
Quando chegámos ao teatro, foi-nos dado
um desdobrável com um resumo da peça de
teatro. A peça de teatro que fomos ver tinha
como título “O Brincador “. A peça de teatro
fala sobre dois tempos, o passado e o presente.
O presente é a história de uma pessoa velha e o
passado era a mesma pessoa mas nos seus
tempos de juventude.
Fomos almoçar ao parque da cidade. E
no fim alguns aproveitaram a beleza natural do
parque.
Logo de seguida fomos ao Palácio da
Bolsa onde encontramos várias salas com
Em segundo lugar gostaríamos de deixar aqui a promessa de organizar uma actividade na escola
durante a semana de encerramento das actividades lectivas. A promessa fica feita e o convite é para
todos. Apareçam.
Os Responsáveis
DIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Foi no dia 21 de Abril que
decorreram as actividades do “Dia da
Ciência”, na nossa escola – Escola E. B. 2,
3 / S de Barroselas, da responsabilidade do
Departamento de Ciências Exactas e
Naturais e Tecnologias da nossa escola.
Assim, o evento contou com a participação
de todos os grupos disciplinares pertencentes
ao referido Departamento, nomeadamente,
os grupos disciplinares de Biologia/Geologia,
Física-Química, Matemática (3º ciclo e
secundário), Ciência e Matemática (2º ciclo),
Educação Tecnológica e Informática. Para
o efeito no dia 21 de Abril a escola “respirou”
Ciência um pouco por todo o lado, mas
essencialmente nos blocos C e D, onde se
concentraram as actividades distribuídas por sete
salas apresentadas pelas diferentes disciplinas
implicadas nesta grande actividade.
Da grande quantidade de actividades
desenvolvidas durante todo este dia destacamos
as diferentes Exposições patentes, uma Exposição/
Feira de Rochas Minerais e Fósseis, Actividades
Laboratoriais variadas, no âmbito das temáticas
das Ciências Naturais e Físico-Químicas, em que
os alunos e restantes visitantes, podiam participar,
experimentando; na sala de Ciências e Matemática
(2º ciclo) a possibilidade de visualizar
documentários variados em DVD e utilização de
computadores com Software Educativo; na sala
da Matemática várias aplicações da matemática,
com jogos educativos, realização de um Pedy-paper
e realização da final do torneio “Tio Papel “; a
exploração das potencialidades do computador na sala
de Informática com apresentação de várias
aplicações informáticas, incluindo a visualização de
trabalhos dos alunos e jogos variados; e na sala de
Educação Tecnológica a possibilidade de observar
várias aplicações da Tecnologia, nomeadamente
aplicado à electricidade, electrónica, ao
aeromodelismo, entre outros.
Estas salas encontraram-se abertas aos
visitantes, durante todo o dia, contando com a
participação entusiástica, de muitos alunos,
professores, funcionários, entre outros elementos da
comunidade educativa. Contamos em especial com
a participação dos alunos dos 3º e 4º
anos de escolaridade das escolas do
agrupamento.
Enfim, houve de tudo um
pouco no “Dia da Ciência”, contando
com a colaboração de professores e
alunos que tornaram possível a
realização destas actividades, que se
espera tenham contribuído para
motivar os alunos para o estudo das
ciências, para melhorar o seu apreço
pelo estudo e pela escola e ter dado
a oportunidade à comunidade
educativa de conhecer melhor a
escola e de tomar conhecimento de
algum do trabalho realizado por cá.
Prof. Rosa Castro
importantes pontos interessantes, mas a que mais
gostámos foi a sala Árabe. No fim da visita
guiada ainda tivemos oportunidade de comprar
umas recordações.
E por fim fomos lanchar aos jardins
lindíssimos, do Palácio de Cristal. Também
tivemos oportunidade de apreciar bem esses
jardins.
No final da visita, partimos com destino
à escola.
Nós adoramos esta visita de estudo!!!
Ana Eduarda, José Eduardo e Lídia 5º D
ALUNOS DO 6º ANO VISITAM
CONÍMBRIGA, JARDIM BOTÂNICO
E MUSEU BOTÂNICO
depois, já em Coimbra, o Jardim Botânico com
visita guiada às estufas e a plantas com interessee
que se encontram ora na parte do parque ora na
mata. Enquanto uns vistavam o jardim, outros
visitaram o Museu Botânico. No final trocaram,
tendo assim, todos os alunos visitado os três
locais.
A.C.
Página 9
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Outras Leituras
ESCOLA VIVA
2004/2005
INCENTIVOS À LEITURA NO JARDIM DE INFÂNCIA
É a curiosidade natural que faz com que
as crianças se desenvolvam e amadureçam.
Esta motivação intrínseca faz com que, as
crianças tenham interesse em saber o que está
escrito em certos anúncios e outdoors que se
encontram nas ruas. Desde cedo, a criança quer
saber os números e as letras, para assim poder
dizer, a sua idade e escrever o seu nome nos
desenhos que faz.
A descoberta de letras e de sons é
também feita através de lenga-lengas, rimas,
adivinhas, etc, onde aparecem várias palavras
com o mesmo som e num determinado ritmo,
constituindo um óptimo meio para estimular a
descoberta da leitura, percebendo desde logo, a
sua utilidade como meio de comunicação.
O contacto precoce com os livros é
determinante, quando queremos implementar
hábitos de leitura. Entre muitas outras coisas,
os livros (já feitos ou construídos pelas
crianças), são importantes porque:
- Ouvir contar histórias aumenta o vocabulário
das crianças;
- Permitem-lhe ter acesso a um mundo que
está para além da sua experiência;
- As imagens estimulam-lhe a fantasia e o
imaginário;
- Ajudam-na a descobrir como funciona a
narração;
- As histórias infantis são um precioso
contributo para a resolução de conflitos
interiores, já que abordam temáticas como a
rivalidade entre irmãos, o ciúme, a traição, o
complexo de Édipo, etc.;
- O livro fornece uma alternativa à televisão,
podendo o irmão mais velho ler para os mais
novos e assim iniciar uma actividade lúdica.
Jardim de Infância de Carvoeiro
ASSIM SE FOI O 2º PERÍODO...
C
Tradição Inglesa, criatividade e muita música juntas no Easter Bonnet Parade
- Ai que cansados! Ainda temos de ir embora?
- Então?... Os Caça-cigarros nunca se cansam!... Mesmo indo às Valinhas.
Vencedores dos Concursos de Matemática
Problema do Mês
1º - Hélder Silva 9º B
2º - Mariana Gonçalves 8º A
3º - Ana Bernardo 7º A
Página 10
Torneio de Cartas “Tio Papel”
7º Ano - Oriana Barros
8º Ano - Daniel Afonso
9º Ano - Carlos Martins
Peddy-Paper (Equipa)
Rui Pereira 8ºC
Filipe 8ºD
João Campos 8ºD
João Maciel 8ºD
André Pereira 9ºC

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