Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)
Transcrição
Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)
Notícias Obra Social Chá Bingo da Juventude OSSE- CCA Santa Edwiges Ajude a colaborar na compra das passagens dos jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. O CCA acolheu novas crianças e caiu na Folia do Carnaval. Pág. 10 Pág. 04 STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 267 * Março de 2013 Comunidade Paroquial participa da Semana Catequética de Formação Pág. 08 Especial Nova Coluna no Jornal de Santa Edwiges EDUCAÇÃO: Escrita pelo Irmão Leandro A. Scapini, Oblatos de São José. Pág. 03 Notícias Abertura da Campanha da Fraternidade O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer celebra missa solene na Região do Ipiranga. Pág. 08 02 calendário editorial Tempo de conversão Neste mês estamos vivendo a Quaresma, um tempo de conversão, reflexão e preparação para a Páscoa. Temos 40 dias para analisar e repensar sobre nossos pecados, nossa maneira de agir. Esse tempo é propício para mudar algo em nós que não está de acordo com os ensinamentos e para sermos melhores. E fazendo o que a Igreja nos pede, estaremos prontos para a acolhida do Cristo Vivo e Ressuscitado no Domingo da Páscoa. Na quarta-feira de cinzas iniciamos a Campanha da Fraternidade, que tem como tema: Fraternidade e Juventude e lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is6, 8). No artigo do Frei Neto (Pág. 10) ele explica que “a CF 2013, lança a proposta de olhar a realidade dos jovens acolhendo tudo aquilo que eles apresentam como riqueza e como diversidade, conscientes de que hoje não podemos falar apenas de juventude e sim de JUVENTUDES, dada adversidades de grupos e tribos juvenis existentes em nossa realidade”. Ainda nesta edição vos convido a dar uma atenção maior nos textos do Padre Paulo Siebeneichler (Pág. 06) e do Padre Neto (Pág. 14), onde nos levam a uma reflexão mais profunda deste período quaresmal. E para finalizar, conto com a participação de todos nos eventos em que a Juventude está preparando com o objetivo de angariar fundos para a compra das passagens à viagem ao evento da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Espero que nessa Quaresma você possa realmente se preparar fazendo jejuns e reflexões sobre sua vida, ou seja, se transformar espiritualmente para que possamos estar mais próximo de Cristo. Fiquem com Deus! Karina Oliveira [email protected] Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 Calendário Pastoral 1 Sex ApostoladoParoquial da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h 2 Sab Infância Missionária (Realidade Missionária) Crisma (Encontros de Catequese) CPP Grupo de Oração (Avivamento) Capela da Reconciliação OSSE Salão São José Salão São José Marello 14h às 16h 16h30 às 18h 17h30 19h 3 Dom Catequese com Adultos (Encontro de catequese) Crisma (Encontros de Catequese) Pastoral dos Coroinhas (Reunião de Pais) Capela da Reconciliação OSSE Salão São José Marello 8h às 10h45 9h às 10h30 10h às 12h 5 Ter Região Episcopal Ipiranga (Reunião Geral do Clero IP) Casa dos Salvatorianos 8h30 às 13h 6 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h 8 Sex Região Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta) Região Episcopal Ipiranga (CPS Setor Anchieta) Pastoral da Família (Pós-encontro) Par. São Vicente de Paulo Par. São Vicente de Paulo Salão São José Marello 9h às 12h 20h 20h30 9 Sab Região Episcopal Ipiranga (MESC’S) Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral) Infância Missionária (Espiritualidade Missionária) Crisma (Encontros de Catequese) Catequese (Formação de Catequistas) Grupo de Oração (Avivamento) Par. N.Sra da Saúde Sede da Região Capela da Reconciliação OSSE Sala Pe. Pedro Magnone Salão São José Marelo 8h30 às 12h 9h às 12h 14h às 16h 16h30 às 18h 17h 19h 10 Dom Juventude (Bingo da Juventude em prol da JMJ) Catequese (Venda de bolos) Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Encontro) Catequese com Adultos (Encontro de catequese) Crisma (Encontros de Catequese) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) Salão São José Marello Salão dos Sonhos Semi. Pe. Pedro Magnone Capela da Reconciliação OSSE Salas Ss. Pedro e Paulo — 7h às 12h 7h às 13h 8h às 10h45 9h às 10h30 10h às 12h 13 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h 16 Sab Crisma (Encontros de Catequese) OSSE 16h30 às 18h 17 Dom Fraternidade de São José (Retiro) Catequese com Adultos (Encontro de catequese) Crisma (Encontros de Catequese) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) Pastoral da Acolhida (Reunião) A confirmar Capela da Reconciliação OSSE Salas Ss. Pedro e Paulo Salão São José — 8h às 10h45 9h às 10h30 10h às 12h 16h 19 Ter Solenidade de São José Região Episcopal Ipiranga (Comissão de Presbíteros) Sede da Região 9h às 11h 20 Qua Terço dos homens (récita do terço) Santuário 20h 22 Sex Vicentinos (Preparação de cestas-básicas) Catequese (Via-sacra) Salão São José Marello Santuário 7h às 10h30 20h 23 Sab Vicentinos (Entrega de cestas-básicas e reunião) Região Episcopal Ipiranga (Formação MESC’S) Infância Missionária (Compromisso Missionário) Crisma (Encontros de Catequese) Comunidade N.Sra. Aparecida (C.P.C. / Semana Santa) Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião) Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos) Grupo de Oração (Avivamento) Salão São José Marello Par. N.Sra. da Saúde Capela da Reconciliação OSSE Sede da Comunidade Sala Pe. Pedro Magnone Salão São José Salão São José Marello 8h às 10h30 8h30 às 12h 14h às 16h 16h30 às 18h 17h30 17h30 17h30 às 21h30 19h 24 Dom Catequese com Adultos (Encontro de catequese) Crisma (Encontros de Catequese) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) Pastoral do Batismo (Celebração) Capela da Reconciliação OSSE Salas Ss. Pedro e Paulo Santuário 8h às 10h45 9h às 10h30 10h às 12h 16h 27 Qua Terço dos homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Missa do Crisma e Renovação das Promessas Sacerdotais Santuário Santuário São Judas 20h 20h Responsável e Editora: Karina Oliveira Diagramador: Ronnie A. Magalhães Fotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 27/02/2013 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111 especial 03 santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 Educação... Ao refletir a respeito desse tema, o primeiro problema com que nos defrontamos está na busca de um conceito que exprima o que de fato é a educação. Isso ocorre porque a sua origem se confunde com a origem do ser humano, bem como com os primórdios da história. No seu sentido mais amplo, ou seja, pela transmissão de regras que aos poucos foram passadas de uma geração a outra e que possibilitaram a organização da vida e de certos modelos de culturas, provavelmente é tão antigo como a própria humanidade (BÖHM, 2010, p. 13). De qualquer forma, a educação envolve o ato de ensinar e aprender, na qual a transmissão de alguns saberes sempre fez parte dos seus objetivos. A partir desse ponto de vista, é possível afirmar que a educação foi algo sempre presente na vida e na constituição das pessoas e, por fim, nas sociedades, desde aquelas tidas como mais simples até as que tiveram uma organização complexa. Outro fator importante a ser considerado é que a educação sempre foi essencial na formação e na construção social da pessoa. Ela é essencialmente constituída por meio de relações sociais e em todo o desenvolvimento do ser humano, que se desenrola desde o seu nascimento até a morte, é um processo que dialético que começa com pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, a relação com o outro (DELORS, 1988, p. 82). É nesse decurso que os seres humanos perpassam suas vidas estabelecendo um processo contínuo de novas concepções e interpretações de mundo, criando valores aos objetos e fenômenos e se assumem como atores numa sociedade. Assim, é possível afirmar que o aprendizado humano sempre pressupõe uma natureza social e um contínuo processo que penetra desde os primeiros momentos da vida da criança até na vida intelectual daqueles que estão a sua volta. Há ainda que se considerar que com o aperfeiçoamento técnico que acompanhou a história humana. Desde seu início a humanidade usou objetos que pudessem facilitar sua proteção e, ao mesmo tempo, proporcionassem seu desenvolvimento e favorecesse a produção de novos artigos e artefatos. Com o processo da própria evolução e a constante geração, conhecimentos levaram o ser humano a pensar na instituição do processo educativo. Assim, pessoas reconhecidas pela sociedade deveriam fazer a instrução dos novos membros e inserí-los no contexto social. Dentro dessa perspectiva histórica é interessante ponderar algo sobre o surgimento da ciência. Isso possibilitou diferentes conhecimentos sobre o universo e sobre a própria natureza do ser humano. Assim aos poucos a educação passou a ser vista como processo que possibilitaria o aprendizado de aspectos teóricos e práticos, além de inserir o ser humano em novas compreensões de mundo, de trabalho e de modos de produção. Poderíamos afirmar que a educação é um fenômeno humano, que envolve o campo social, cultural, político, filosófico, epistemológico, psicológico, antropológico e, que ao mesmo tempo, exige esforços conjugados de diversas ciências e áreas do conhecimento (FERREIRA, 2010, p. 236). Atualmente, ao pensar a educação se faz necessário entender à trajetória feita pela humanidade, compreender as mudanças do mo- mento presente e, por fim, tentar vislumbrar o mundo que gostaríamos para o futuro. O que se sabe é que a educação será cada vez mais necessária para as pessoas, as instituições sociais, as empresas e os países que querem manter seu desenvolvimento. Por fim, vale a ideia de Brandão (1981) quando expressou que “ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós desenvolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação”. Ir. Leandro A. Scapini, OSJ A solução que você precisa está aqui! consulte-nos sem compromisso COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE EMPILHADEIRAS LTDA. COMPRA - VENDA - LOCAÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA Rua Bergal, 50 - São Paulo - SP www.allemanempilhadeiras.com.br - tel.: (11) 2945-8800 04 obra social santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 O CCA SANTA EDWIGES O CCA Santa Edwiges caiu na folia no início do mês de fevereiro. Crianças e adolescentes produziram coletivamente a decoração do espaço bem como a confecção de suas próprias fantasias para o baile de carnaval. O período foi marcado pelas BOAS VINDAS e acolhimento aos novos atendidos. “Quando damos as BOAS VINDAS para alguém demonstramos alegria de um reencontro ou a expectativa do início de uma nova amizade. A proximidade faz com que as almas se toquem e por um momento dividam entre si a deliciosa sensação de estar diante de uma pessoa que naquele momento faz parte de nossa vida.” (autor Luis Alves). Participe desse sonho de vida e crescimento. Faça a sua doação Itaú – Agência 0249 C/C 38.265-6 Bradesco - Agência 00528 C/C 0072870-5 www.obrasocialstaedwiges.blogs.com ` para refletir Saber perguntar Assim nos diz Rubens Alves: “O que é mais importante: saber as respostas ou saber fazer as perguntas? Pois a arte de pensar é a arte de fazer perguntas inteligentes. As perguntas que fazemos revelam o ribeirão onde queremos ir beber. A maneira mais fácil de abortar o pensamento é realizar o desejo. E esse é o pecado de muitos pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas”. (O melhor de Rubens Alves / Prof. Samuel Lagos - 2008). Comentário: Rubens Alves nos fala que o saber que adquirimos surge a partir de uma energia motora invisível, mas necessária para se captar realmente o conhecimento. Assim, como ele eu compreendo que antes do conhecimento deve haver um interes- se interior que provoque o meu caminhar rumo às águas que saciarão a minha sede de conhecer. Por isso, perguntar mostra que estamos interessados em responder uma necessidade. Mas não é perguntar por perguntar. E nem perguntar como uma arma de critica na mão de um demente, que visa apenas à destruição. Infelizmente muitos sabem criticar e não perguntar, pois a pergunta inteligente vem carregada da sede de soluções e a critica vem cheia de si mesma e busca muitas vezes corresponder um egoísmo velado de conhecimentos assoberbados e confusos. Cabe a cada um de nós aprendermos fazer perguntas inteligentes para possuirmos soluções adequadas para as coisas que nos rodeiam. E isso é a verdadeira educação para a vida, não são as respostas que a vida nos dá que são importantes, mas são as perguntas que fazemos para vivê-la. Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial nossa santa 05 santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 São José, Santa Edwiges e todos nós com os Oblatos de São José Caros amigos/as leitores do Jornal Santa Edwiges, saudações em São José. Estamos comemorando, neste ano, os 40 anos da chegada dos Padres e Irmãos Oblatos de São José na Paróquia-Santuário Santa Edwiges. Desde o ano de 1973 somos assistidos pastoralmente pela congregação fundada em 14 de março de 1878 por São José Marello em Asti, Itália. O mês março para nós, leigos-josefinos marellianos, junto dos Oblatos de São José faz-nos venerar a figura do pai de Jesus na terra, e que celebramos com solenidade no dia 19, dia de São José. Ainda o mês em questão é mais festejado, porque também celebramos o dia de fundação da Congregação dos Oblatos de São José no dia 14. Portanto, a alegria é duplicada neste mês! Nossa paróquia e santuário Santa Edwiges, além de ter a espiritualidade (discípula do crucificado) e missão (socorro dos pobres e endividados) da santa polonesa, pela Divina Providência, pode contar com a espiritualidade (monges em casa, apóstolos fora de casa) e missão (devoção a São José, juventude, apostolado paroquial e missões) dos Oblatos de São José. Como leigos “edwigianos” e josefino-marellianos podemos e devemos concretizar a nossa “identidade religiosa” na vida cotidiana, mostrando que nos assemelhamos com Jesus Cristo como seus discípulos e missionários. Com Santa Edwiges aprendemos que é preciso, antes de tudo, ser desapegado das coisas materiais que nos impedem de amar de verdade o próximo. Ainda é necessário que “saibamos sofrer, sorrindo sempre”, contanto que disciplinemo-nos o “saber falar e saber calar” de cada momento. Ora, “a confiança em Deus” no cuidado com as “pequenas coisas”, educa-nos a “saber lutar” com os desafios de todos os dias, fazendo também com que “cuidemos da vida espiritual” no contato com Deus. Em São José, junto de seus Oblatos, aprendemos que as disposições “edwigianas”, insere-nos na prática do serviço a Deus e aos irmãos, cuidando dos interesses de Jesus na imitação de seu pai verdadeiro na terra, José de Nazaré. Algumas dicas de como ser verdadeiros/as leigos/as oblatos/as na nossa condi- ção de vida, se dá da seguinte maneira: na propagação da devoção a São José, esposo de Maria e patrono da Igreja; na educação santa e cristã da juventude; no apostolado social e nas atividades paroquiais. Isso, e muito mais, é ser católico e viver a fé! Nestes 40 anos de serviço prestados pelo Evangelho, com Santa Edwiges e São José, todos nós com os Oblatos podemos também com São José Marello entoar louvores a Jesus Cristo, honrando o Pai do Céu na graça do Espírito Santo por este mês maravilhoso da fundação da Congregação dos Oblatos de São José (14 de março de 1878), bem como pela Solenidade Litúrgica de São José, esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria (19 de março), rezando juntos e nos comprometendo com os seguintes dizeres do fundador: “Eis, pois, a nossa missão: fazer conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de Jesus Cristo”. Referência da gravura: São José Marello em meio ao seu povo. Afresco. Santuário São José, Asti. Itália Obra de Mario Bogani Texto da gravura: “Os homens e as mulheres em geral, mas também os santos e mártires, mesmo quando Cristo é transfigurado pela luz da divindade, estão em pinturas de parede [...] como nós, caminharam ao nosso lado nas mesmas estradas, viveram na mesma casa. Além disso, vem a nós quase nos convidando a participar fisicamente no ritual que foram chamados para representar”. (LONGATTI, Alberto. Catálogo dos afrescos de Mario Bogani. in http://www.artevarese.com/av/view/news.php?sys_bcb=9&sys_ docid=5917&sjl=1. Tradução livre do GoogleTradutor. Acessado em 22 de fevereiro de 2012). Deo gratias! Martinho Vagner [email protected] 06 palavra do pároco santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 Vencer! Olá Caro (a) Leitor (a), Imagino eu olhando para você neste período quaresmal, sendo abordado por tantas coisas que já comercialmente se oferecem para a celebração da Páscoa, penso que você fica perturbado, tem tanta coisa, mais tanta coisa, que até perde-se o Cristo no meio de tudo isso e depois de tudo você vai se perguntar, e agora??? O que foi mesmo que aconteceu? Vou ao mercado das ofertas, e te apresentam uma grande oportunidade olhando para o cerimonial da Páscoa, volte-se para a história dela, depois faça o trajeto da sua Páscoa de olhos fixos em Jesus, ele caminhou pelas ruas dos seus dias, foi em tudo obediente a Deus Pai, e ai, você já o é? Acredito que você vai parar para pensar e concluir que sim e vai ainda arrumar o pouquinho que falta e chegará lá! Ele, era atento às escrituras, como estamos nós com a Bíblia em nossos dias? Ele ia ao templo como costume, e nós com a missa dominical? Como estamos? Hummm... Na sequência, convido você a olhar o aspecto da opção, como é doloroso em momentos de nossas vidas largar algo para aceitar, testemunhar e viver como cristão, exige um pouco de renúncias, e comparando com as do Senhor na Paixão, no horto vivendo a agonia na Cruz, no encontro com sua Mãe, na convivência com os ladrões na cruz, tem momentos que não podemos fraquejar, devemos morrer com o que recebemos de valores para que o silêncio possa oferecer a nova situação, enfim a alegria de Maria, de até nem entender, pensar ser o jardineiro de João de chegar para conferir, esperar Pedro chegar para que com sua maturidade me traduza a felicidade, a Ressurreição, a Luz, a Vida! Vencer como Cristão, não são sós os resultados que o mundo capitalista nos apresentam, é também parecer perder, não tem mais a vista o domínio, mais ter ao coração e à mente a certeza, e crendo, esperar com a alegria do Ressuscitado, que passando pela cruz, chegou a gloriosa ressurreição, escândalo para uns, para outros a certeza da vida e da plenitude realizada. Vos convido para estes dias celebrar bem, viver os momentos do Senhor em vossas vidas, e na noite da Páscoa cear, e mais que a ceia, seja um momento de colocar o espírito de cristão a celebrar o grande motivo, que Jesus Ressuscitou, está vivo entre nós Aleluia, amém. Boa Páscoa. Pe Paulo Siebeneichler – OSJ [email protected] Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor 24 de março 25 de março 26 de março 7h Missa e benção de Ramos – Santuário 8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida, Rua Coronel da Silva Castro. 10h Missa e benção de Ramos – Comunidade N. Sra. Aparecida. 11h Missa e benção de Ramos – Santuário 18h30 Missa e benção de Ramos – Santuário Segunda feira da Semana Santa 15 e 19h Missa – Santuário Terça feira da Semana Santa 15 e 19h Missa – Santuário Quarta feira da Semana Santa 27 de março 15h Missa dos enfermos no Santuário 19h Missa – Santuário Dia da Ceia do Senhor, do Lava-pés 28 de março 9h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Catedral da Sé 20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – N. Sra. Aparecida 20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Santuário 23h Inicio da Vigília Jovem - Santuário Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor 29 de março 8h Adoração na Capela da Reconciliação. Ministérios da Eucaristia, Palavra, Acolhida, Com NSra.Aparecida, e Batismo 9h Adoração na Capela da Reconciliação. Pastorais: Catequese, Família, SAV, Apostolado, Terço dos Homens e Vicentinos. 9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária 10h Adoração na Capela da Reconciliação. RCC, Missionária, Dízimo, Fraternidade, Canto. 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Comunidade N. Sra. Aparecida. 15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Santuário 19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário. Sábado Santo 30 de março 9h Via Sacra com as crianças da Catequese. 20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário. 20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida Domingo de Páscoa e da Ressurreição 31 de março 6h30 Procissão do Encontro. Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos Homens. Mulheres da OSSE – Apostolado da Oração. 7h Missa Santuário. 9h Missa Santuário. 10h Missa Comunidade N.Sra. Aparecida. 11h Missa Santuário. 18h30 Missa Santuário. A todos uma Feliz Páscoa! especial 07 santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 Catequese A Catequese retomou suas atividades no dia 03 de fevereiro na Missa das 09h. A Pastoral da Catequese está com 22 catequistas, sendo homens e mulheres. Nós catequistas, estamos sempre nos aprimorando com formações e retiros, buscando sempre mais conhecimento e sabedoria para transmitirmos a Palavra de Deus para nossas crianças. Nossa Missão é muito rica e importante dentro da Igreja de Jesus Cristo, pois temos os tesouros em nossas mãos, confiados a nós por Ele. São as “crianças”, a terra fértil, onde semeamos a Palavra de Deus para que possam dar muitos frutos! Muitas delas chegam até nós e não sabem nem se quer fazer o Sinal da Cruz, e nós as ensinamos e as educamos na Fé. É como se fossem uma pedra preciosa que precisa ser lapidada. Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus” (Lc18, 15). Estamos vivendo o Ano da Fé, e devemos nos questionar: O que está acontecendo em nossas famílias? Que Fé estou transmitindo? Há alguns anos atrás, nós tínhamos na Catequese uma média de mais de 400 crianças, este número diminuiu pela metade. “Será que diminuiu as crianças, ou é a Fé que está sendo trocada por coisas banais?” A Fé em primeiro lugar deve ser transmitida na família, pelos pais. Cabe á cada pai motivar seu filho a participar da Igreja e da Catequese, e assim vivenciar a Fé em Jesus Cristo, que é o centro da nossa vida! Os catequizandos participam da Liturgia na Missa das 09h, ainda participam de expressão corporal e encenações, tudo dentro do contexto Litúrgico. A cada dois meses temos reuniões de pais, onde no início da reunião tem uma formação, sempre com tema voltado para nossa vida espiritual e nossa vida familiar, que nos faz crescer ainda mais em nossa Fé! Para caminharmos em unidade rumo à casa do Pai, precisamos do apoio e compromisso de todos os pais, os quais também são chamados a ser Catequistas! “Recebi do Senhor o que vos transmiti...” (1Cor11,23). Francisca Pereira Miranda Coordenadora da Catequese O Terço dos Homens, um novo caminho... O Terço dos Homens nasceu de uma semente muito fecunda lançada pelo nosso pároco Pe. Paulo Siebeneichler e é hoje sem dúvida, um fruto dos mais promissores da nova evangelização em nossa paróquia. As iniciativas de devoção populares exclusivamente masculinas não são frequentes na Igreja Católica. O homem, sem dúvida, continua tendo um papel fundamental na sociedade e na família. Por isso, a proposta deste grupo tenta criar um espaço dentro do seio da Igreja para o crescimento do homem, para “desempenhar melhor a sua paternidade e a sua missão cristã”. Rezando, cultivando seu espírito, o homem pode voltar a ocupar o lugar de pastor e mestre, como exemplo de Cristo. Outra das coisas boas que têm nosso grupo do Terço dos Homens é facilitar o encontro entre iguais, à construção de vínculos de amizade sincera e assim fortalecer o seu papel de pai e esposo. Na nossa comunidade o Terço dos Homens vem sendo uma prática envolvendo os jovens homens que fazem parte de diversos grupos pastorais Por que rezar o Terço? Porque o Terço é uma oração de contemplação, louvor e súplica ao mesmo tempo; tem índole co- munitária; se alimenta da Sagrada Escritura e gira em torno do mistério de Cristo. Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, “o bendito fruto do seu ventre”. Na medida em que vamos rezando e contemplando, o Terço nos abre um painel catequético e bíblico da História da Salvação. Tudo o que Jesus fez para nos dar o Reino de Deus, no caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior. Os Pai-Nossos, as Ave-Marias e os Glórias ao Pai, entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria, momentos de glórias, alegrias, dores e vivência do Reino. O Terço nos oferece uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Quando rezamos o Terço, nos damos conta da missão que Jesus confiou a cada um de nós. E quando feita com devoção e piedade a oração do Terço tem alcançado muitas graças divinas. Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições. O Terço dos Homens Pretende Envolver toda a Família... Nosso grupo pretende criar um clima que vá envolvendo não só os homens da nossa comunidade, mas toda a família. A esposa que normalmente é o elemento mais devoto de- veria ser ela a primeira a despertar o marido e filhos, mas sem insistências. Deixar para eles o poder de decisão. Desta forma teremos uma maneira simples de envolver a nossa própria família num clima de oração. A Igreja de nossos dias tem muita necessidade de homens participantes. O Santo Padre Papa João Paulo II dizia que a família é a célula mãe de uma sociedade fraterna e que o Terço recitado e meditado em família, nos fará penetrar, pouco a pouco, nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave para nossa salvação. A própria Virgem Maria afirmou: “O Terço é a minha oração; é a oração que Eu vim do céu para vos pedir, porque é a arma que deveis usar nestes tempos da grande batalha e é o sinal da minha segura vitória”. Venha rezar conosco e fazer parte desta obra de evangelização juntamente com sua família. Veja as fotos na página 11. Terço dos Homens Dia: Quarta-feira Horário: 20h Local: Igreja Adoração ao Santíssimo: Última quarta-feira de cada mês Material: Terço e a Bíblia (não obrigatório) Marcos Antonio Mendes 08 notícias santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 MISSA DE ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 Região Episcopal Ipiranga Na sexta-feira dia 15, aconteceu no Santuário São Judas Tadeu a Missa Abertura da Campanha da Fraternidade 2013 em nível de região. A Igreja com essa Campanha, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época. É um período marcado pela instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores (DGAE, nº 20), pelas novas possibilidades de interação e desigualdade de oportunidade, com forte reflexo na vida dos jovens, quer das cidades, quer do campo. A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a Boa Nova por excelência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6,8). Semana Catequética de Formação Nos dias 28/01 à 01/02 aconteceu no Santuário Santa Edwiges, a Semana Catequética de Formação. Os temas foram baseados no Creio, e para falar deste assunto os palestrantes utilizaram o Catecismo da Igreja Católica, que neste ano completa 20 anos de lançamento. O Catecismo é um documento de referência da fé eclesial, da exposição clara, objetiva, muito rica e expressiva do tesouro da fé, ele não substitui a Bíblia, mas nos auxilia a entende- lá melhor. A formação foi dividida em cinco dias, a cada dia foi citado um capítulo do Catecismo. Nesses encontros contamos com a presença do Pe. Mauro Negro, Martinho Vagner, Pe. Pedro Luiz, Irmã Kiara e o Pe. Fábio Evaristo como palestrantes e os temas que foram abordados por eles são: O homem é capaz de crer em Deus, Crer em Deus a partir dos símbolos da fé, Crer em Jesus Cristo, Crer no Espírito Santo e Crer na Igreja e sua vida e Verdades reveladas aos 2013 anos. O Pe. Paulo Siebeneichler nos convida a continuar estudando os demais assuntos do Catecismo da Igreja Católica juntamente com a Bíblia, para compreendermos e vivermos melhor os ensinamentos que Jesus tem a nos passar. Karina Oliveira Na apresentação das oferendas alem do Pão e do vinho, apresentou-se tambem a dinâmica com os temas dos cinco encontros da Campanha da Fraternidade 2013. A procissão das oferendas aconteceu na seguinte ordem: O primeiro tema abordado, “O jovem, a Igreja e a Sociedade”, foi representado por uma irmã religiosa representando a Igreja, uma catequista representando a Sociedade e uma jovem levando o cartaz da campanha representando os jovens. A Igreja e a Sociedade tem a missão e o dever de acolher cada vez mais a juventude. O segundo tema abordado, “O jovem na Sagrada Escritura”, foi representado por um casal de jovens carregando a bíblia Sagrada, lembrando que a Palavra do Senhor sempre vai iluminar o caminho da juventude. O terceiro tema abordado, “Jovens seguidores de Cristo”, foi representado por um jovem levando o crucifixo, nos lembrando que Cristo morreu por nós e é o único caminho que pode iluminar e em quem a juventude pode confiar contra as armadilhas do inimigo. O quarto tema abordado, “O jovem no coração da Igreja”, foi representado por um grupo de jovens levando um terço grande e uma garota levando um coração grande, lembrando que Jesus abre seu coração para receber a todos principalmente a juventude e que Maria nossa Mãe está sempre olhando por nós e nos conduzindo rumo aos braços do Filho. Nunca esquecendo as palavras do Papa João Paulo II – “Jovens, a Igreja os vê com confiança”. No quinto tem abordado, “Abertura da sociedade à Juventude”, entrou uma jovem mostrando a camiseta da Jornada Mundial da Juventude, alertando a sociedade para que apóiem e estimulem os jovens a superar os desafios de hoje. Marcos Antonio Mendes santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 The Voice Cristão no Ajunai Aconteceu no dia 17 de fevereiro no Santuário Santa Edwiges a primeira etapa do The Voice Cristão promovido pelos adolescentes do Grupo Ajunai. Participaram desta primeira etapa nove adolescentes que foram avaliados por um time de jurados (Mateus, Alan, Ana Paula, Kaique e Pe. Bennelson). Cada participante fez sua apresentação sem acompanhamento de instrumentos. Receberam muitas orientações e principalmente os pontos que deveriam melhorar para próxima etapa. Foram classificados sete adolescentes para segunda etapa que acontecerá no dia 02 de março. Nesta etapa cada adolescente cantará uma música cristã ca- tólica, selecionada pela equipe organizadora. Neste dia passaram novamente por uma nova avaliação e deverão ser pautados nos seguintes critérios: interpretação, originalidade, melodia e apresentação. A última etapa ocorrerá no começo de abril, quando conheceremos os quatros finalistas que irão viajar para Curitiba com tudo pago como prêmio do The Voice Cristão. Os ganhadores finais do The Voice Cristão participaram ativamente em nossa comunidade através do ministério de música do grupo Ajunai que geralmente canta uma vez por mês nas missas dominicais (11h). Peçamos a Deus que possam olhar pelos nossos adolescentes da nossa comunidade, principalmente aqueles que estão envolvidos nesse projeto musical. Que eles possam através da música ser evangelizados e serem evangelizadores de novos adolescentes. notícias 09 Pe. Bennelson da Silva Barbosa Vigário Paroquial e Formador Testemunho de Rosângela Maria Medeiros do Nascimento No dia 4 de outubro de 2012, Rosângela Maria teve quatro paradas cardíacas e foi levada do hospital em que estava para o Hospital Dante Pazzanese. No dia 05 teve que passar por um Cateterismo que perfurou sua artéria e os médicos não conseguia estancar o sangue, permanecendo-a 7 horas dentro da sala. Quando foi 17h45min do mesmo dia eles conseguiram estancar o sangue, e a levaram-na para semi- UTI, lá ela teve mais duas paradas cardíacas e teve que fazer uma cirurgia de emergência. A partir desse momento ela não se lembra de mais nada o que aconteceu. O que ela sabe é o que as irmãs dela contaram. O médico disse que era muito grave o seu estado e que ela poderia a vir falecer na mesa da cirurgia. Para os médicos era inédito o que acontecera com ela. E os médicos que realizaram o Cateterismo também estavam preocupados, foi uma situação muito desesperadora tanto para eles quanto para a sua família, mas ocorreu tudo bem na cirurgia. No outro dia ela acordou na UTI e lá permaneceu por seis dias. Quando ela sai da UTI e vai para o quarto, recebe a triste notícia que teria que retornar a UTI porque ela estava com derrame de pleura e com pneumonia em estado muito grave. Estando ela ainda no quarto, sua Irmã Neilci e sua mãe Maria Niete haviam ido à missa de Santa Edwiges, no dia 16/10 dia da Padroeira e na hora da benção aos enfermos, a mãe diz que não sabe como explicar, sentiu que Deus falava sobre a cura da Rosângela. Após a missa elas foram para casa e a Rosângela obteve algumas melhoras e algumas recaídas paralelamente por causa do pulmão. Ficou praticamente o mês de outubro inteiro hospitalizada. Ela retornou para casa, mas novamente teve outra recaída. No Hospital Dante Pazzanese não havia pneumologista, e foi encaminhada para outro hospital, onde os médicos e enfermeiras foram muito atenciosos. Assim que ela chegou ao hospital fizeram alguns exames, e descobriram que ela estava com derrame na pleura e teria que passar por outra cirurgia para drenar a água ou, teria que abrir o pulmão para colocar um pozinho para secar a água, porque o antibiótico que eles deram a Rosângela não chegava até a pleura. Logo em seguida sua irmã deu a ela a água que foi abençoada no do dia de Santa Edwiges, à tarde quando ela estava na UTI suas costas suavam demais e a enfermeira a trocou de cama estranhando porque a Rosângela estava debaixo do ar condicionado e a sala estava muito gelada. Ela foi levada ao quarto e a médica disse que teria mesmo que fazer a cirurgia, e ela ficará com muito medo por ter que passar por tudo aquilo de novo. Sua irmã voltou a dar a água abençoada e dessa vez seu corpo ficou suando a tarde e a noite toda. Quando foi no outro dia ela parou de suar, e a médica pediu para ela fazer novos exames e levar para o cirurgião torácico. Assim que o resultado dos exames saíram a médica viu que não havia mais necessidade de fazer a cirurgia, porque o pulmão dela estava seco como se nada tivesse acontecido e ela recebeu alta. Os médicos que a atenderam não acreditavam que conseguiram trazê-la de volta e restabelecê-la. Retornando a primeira consulta após tudo isso que acontecerá o médico disse que ela era uma sobrevivente, pois passando por tudo o que ela passou foi um mi- lagre, pelo diagnóstico dela, ela não sobreviveria. Rosângela saiu do hospital totalmente curada sem nem um problema pulmonar. Atualmente ela só está com um problema nas juntas por causa da medicação.No dia 16/02/2013 veio de Cachoeirinha/ Zona Norte até o Santuário Santa Edwiges para agradecer a graça concebida e para pedir que corra tudo bem com o seu problema nas juntas. Que Santa Edwiges continue a interceder por você Rosangela e por toda a sua família! 10 jornada mundial santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 “Eis-me aqui... Envia-me” (Is 6,8) mudanças, estamos vivenciando nestes últimos tempos! E conosco as juventudes também vivenciam e estão inseridas neste contexto de mudança. Os valores que outrora eram invioláveis hoje são “descartáveis”, aquilo que nossos pais aprenderam não necessariamente são reEste ano, a Igreja do Brasil, du- Campanha da Fraternidade: “aco- passados para seus filhos de marante o período quaresmal lança lher os jovens no contexto de mu- neira fidedigna, etc. Haja visto, por um olhar todo especial para uma dança de época, propiciando ca- exemplo, o valor da sexualidade. parcela do povo de Deus pouco minhos para seu protagonismo no Sendo assim, há em nossos dias valorizada e acolhida: a JUVEN- seguimento de Jesus Cristo, na vi- uma alternância de valores muito TUDE! vência eclesial e na construção de grande, afinal vivemos em uma Por isso, a CF 2013, lança a pro- uma sociedade fraterna fundamen- sociedade (modernidade) liquida, posta de olhar a realidade dos jo- tada na cultura da vida, da justiça e como nos diz Zygmunt Bauman, um grande sociólogo polonês. vens acolhendo tudo aquilo que da paz”. (Texto Base p. 08). Por isso não devemos cometer o eles apresentam como riqueza e Para que isso aconteça de fato, como diversidade, conscientes de precisamos assumir uma atitude erro histórico de julgar e comparar que hoje não podemos falar apenas de abertura diante dos apelos das os nossos jovens com a juventude de juventude e sim de JUVENTU- juventudes e principalmente, le- de tempos passados. Há quem ainDES, dada a diversidade de grupos var-se em conta o contexto em que da diga: “os jovens não são mais e tribos juvenis existentes em nos- esses jovens estão inseridos. Esse como antigamente...”. De fato não sa realidade. contexto que é situado no Docu- são e graças a Deus que não são! Sob esta ótica, a Igreja do Brasil mento de Aparecida como sendo o Ora, acreditamos que cada época propõe como objetivo geral desta de “mudança de época”. E quantas tem seus desafios, suas preocupações e consequentemente suas respostas. Como diz a música de Almir Dia 14/04/2013 Sater, “Tocando em frente”, “cada um de nós compõe sua própria história...”. E a vida de nossos jovens também é assim, cada geração dará a sua resposta. A juventude desta geração é uma juventude criativa, que se une por O Santuário Santa Edwiges convida você e toda a sua família a participar do Chá Bingo e Almoço da Juventude, que acontecerá no dia 14 causas que julgam ser importande abril no Salão São José Marello. tes. Há quem, não acreditando nos jovens de hoje, diz que estes Além de se divertir, você colabora para a compra de passagens dos jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. jovens não lutam por nada, são acomodados, não fazem revolução As cartelas de bingo e as rifas para o almoço podem ser adquiridas ao término das missas realizado aos domingos. e manifestações como outrora... Mas o que dizer então, das grandes Confira os Valores: manifestações e revoluções que Cartela do bingo= 7 por R$10,00 (cartelas avulsas só no dia) aconteceram e acontecem quase Almoço= R$ 12,00 por pessoa (poderá ser embalado para viagem) que diariamente nas redes sociais? Cardápio do almoço: Macarronada, Frango Assado e Saladas Verdes. Não seriam essas também formas de manifestações e revoluções dos Esperamos você e toda sua família! jovens do século XXI? Sendo assim, consideremos como nos orienta o texto base da CF 2013, as redes sociais como ambientes e lugares onde a juventude se manifesta de diversos modos e nos conscientizando que “parte de nossos jovens não vive mais sem os instrumentos tecnológicos próprios de seu mundo de comunicação” (Texto Base p. 17). Isso, porém não deve esvaziar os nossos esforços em favorecer o relacionamento humano que acontece de fato quando convivemos verdadeiramente, ou seja, de modo presencial. Os nossos jovens devem cada vez mais tomar consciência que o virtual não substitui as verdadeiras relações humanas, mas que toda essa cultura midiática, é um importante instrumento de relação social e não pode ser descartado. Destarte, para que todo esse processo aconteça, precisamos nos conscientizar que trabalhar com a juventude é uma vocação, uma experiência missionária e que devemos nós ir atrás dos jovens e não o contrário. Que nesta Quaresma, refletindo sobre a CF 2013 que evidencia os jovens possamos converter o nosso coração e mente para acolher verdadeiramente cada jovem que se aproxima de nós. Peçamos também a força do Espírito Santo, o mesmo que conduziu Jesus ao deserto, para que nos conduza também ao encontro de tantos jovens que se encontram fora do âmbito eclesial e transmitir um recado a cada um deles: JESUS AMA VOCÊ! Frei José Alves de Melo Neto Assessor Pastoral [email protected] santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 COMO DIZER SIM? vocações 11 A Vocação é um convite de Deus. Ele espera nossa resposta a cada momento A Vocação é um convite de Deus. Ele espera nossa resposta a cada momento. Vivemos num mundo rodeados de pessoas e de coisas. Somos continuamente interpelados a nos decidir; a tomar uma atitude; a dizer um sim ou um não frente a tudo isso que nos cerca. E nossa vida depende necessariamente dessas decisões. Como é bom viver. Como é bom dizer sim à vida; sim ao amor; sim à paz. Só que nos questionamos acerca de alguns problemas, fatos, acontecimentos do cotidiano. Por quê? Porque desejamos conhecer, buscar descobrir o porquê de tantas coisas e o nosso lugar diante de tudo isso. É a juventude, enquanto idade da pessoa que busca uma definição pessoal e social, diz um pensador: “Toda a vida de um homem depende de dois ou três ‘sim’ ou de dois ou três ‘não’ pronunciados na juventude. É nessa época que se forma os projetos particulares...” Paul Claudel. DIZER SIM A DEUS A juventude é a etapa privilegiada de decisão vocacional. Temos necessidade de nos decidir diante de tudo e de todos. Mas como? Por qual caminho seguir? E por que seguir tal caminho? É nessa busca de resposta que vamos descobrindo o grande apelo que Deus nos faz, a grande missão que nos confia: a vocação. É nessa atitude diante da vida permeada de muito dinamismo, criatividade e busca que encontramos a esperança de um mundo novo. “Como não dizer sim a Deus que é amor e que tudo faz para que o homem encontre a verdade e a paz e assim ser feliz” cantava um apóstolo da juventude que conheci: Pe. Valdir. Deus nos criou por amor e para amar, seguir uma vocação é dizer sim a Deus que nos chama à cooperação de um mundo de justiça e amor. O JOVEM JESUS DE NAZARÉ Num certo livro deparei-me com esta frase: “O sentido mais profundo da vida é dar sentido a vida dos outros” (J. Ramom) e tive repentinamente algumas lembranças: lembrei-me de muitos jovens que perambulam pelas ruas da vida buscando no ter, no prazer algo que dê sentido, que responda seus desejos mais profundos, sem encontrá-lo. Já perderam as “esperanças de vitória e já entregaram o jogo no primeiro tempo”, se acomodando ou sendo acomodados àquilo que a sociedade, o mundo oferece; triste sorte. Lembrei ainda de muitos jovens, e de um modo especial de um, que entregou sua vida na ousada tarefa de dar sentido à vida dos outros. E o mais interessante é que ele, distante de nós a mais de 2.000 anos continua vivo e dando sentido e estimulando a muitos outros jovens a fazer o mesmo com a sua juventude. Naturalmente você deve estar interessado em conhecê-lo, ou já deve estar desconfiado de quem estou falando, me refiro ao jovem Jesus de Nazaré. Jesus foi um jovem decidido, guiado por altos ideais, por sólidos valores. Uma de suas frases: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13) . Que ideal de vida! A vocação de todo homem é seguir e dar continuidade a vocação de Cristo no aqui e no agora. Como não dizer sim a Cristo que abriu o caminho do amor, do serviço desinteressado e que nos chama hoje a fazer o mesmo? Como não dizer sim a tantos homens; crianças, jovens e velhos que esperam de nós uma ajuda concreta, uma atitude de vida seja ela religiosa, seja profissional? Como não dizer sim a nós mesmos que nascemos e existimos por amor e para amar? Estaríamos indo contra os nossos mais profundos anseios. Diante das pessoas e das coisas que nos cercam não podemos passar desapercebidos. O amor é agora. No livro da história só quem pode escrever sua página é você. Pe. Antonio Ramos de Moura Neto Curitiba PR 12 são josé santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 A Festa Litúrgica da Sagrada Família A devoção à Sagrada Família começou com a devoção a São José. Muitos autores ao querer valorizar as virtudes e as prerrogativas de São José voltaram suas atenções para as figuras de Jesus, Maria e José. Porém estes autores que desejavam falar desta sociedade privilegiada formada pela família de Nazaré, não tinham no início, um termo apropriado para expressá-la. Será somente o escritor João Gerson no século XVI quem aplicará a expressão “trindade” como digna de veneração para se referir a Jesus, Maria e José. Tratará depois deste tema com mais propriedade o jesuíta Pedro Morales, morto em 1614. Somente aos poucos a devoção à Sagrada Família foi se desenvolvendo e a partir de 1630 esta já estava bem conhecida na França e no Canadá, graças às iniciativas dos padres Jesuítas; basta dizer que na diocese de Québec esta festa denominada da Sagrada Família era celebrada em 1684, no terceiro domingo depois da Páscoa. Contemporaneamente com a Festa da Sagrada Família começará aparecer, seja no Canadá que em alguns países da Europa as Associações com o nome e a proteção da Sagrada Família e dentre alguns dos membros destas começará o costume de usar as siglas J. M. J (Jesus, Maria, José). No século XIX começarão a aparecer diversos Institutos religiosos sob a proteção da Sagrada Família de Nazaré com a aprovação da Igreja. Aparecerão também algumas Associações de jovens trabalhadores sob a proteção da Sagrada Família, as quais tinham a finalidade de oferecer às classes populares, os meios eficazes da vida cristã. Um destes exemplos aparecerá em 1847 sob a direção dos Redentoristas e logo recebeu o título de Confraria, estendendo-se em diversos países e produzindo muitos resultados positivos, sobretudo proporcionando a criação de um ambiente familiar cristão que se manifestava especialmente pela prática das virtudes domésticas e da oração feitas no âmbito familiar. O florescimento das Associações sob a proteção da Sagrada Família levou o papa Leão XIII a determinar no dia 20 de novembro de 1890, que fossem publicadas as fórmulas de consagração e de orações à Sagrada Família. Dois anos depois, no dia 14 de junho de 1892, o mesmo papa com o documento “Neminem fugit”, exortava aos membros da Associação da Confraria Sagrada Família que buscassem o progresso na vivência da caridade, na prática da santidade e numa atmosfera de piedade. Ao mesmo tempo determinava a unificação das Associações particulares da Sagrada Família, com a sede central em Roma e que cada bispo em sua diocese nomeasse um diretor espiritual para as Associações da Sagrada Família presentes nas dioceses. Ainda este mesmo papa respondendo ao pedido de um grupo de bispos, concedeu no dia 14 de junho de 1893, uma missa própria e um Ofício da Sagrada Família para todas as dioceses que solicitassem. O papa fixou esta festa para o terceiro domingo depois da Epifania; depois o papa Bento XV a fixará para o dia 19 de janeiro e mais tarde ao tornar esta festa obrigatória para toda a Igreja, a fixou para o domingo depois da Epifania. O sentido da Festa da Sagrada Família é o de apresentar para todas as famílias um modelo de lar cristão em meio a tantas ruínas das famílias. A santa casa de Nazaré se apresenta como um modelo perfeito de lar cristão. O papa Pio XI dizia aos casados por ocasião desta festa: ”Olhem para aquele carpinteiro, guarda santíssimo dos segredos divinos, que com seu suor sustenta a sua família... Observem com que tamanha veneração e respeito ajuda aquela Mãe, sua esposa imaculada e pura; olhem para aquele que é visto como filho do carpinteiro, virtude e sabedoria onipotente, que fez o céu e a terra... que não desdenha dos serviços da casa e de estar submetido a Maria e José. Contemplem este tão grande modelo de santa vida familiar...” Na verdade, todos devem ter a Sagrada família de Nazaré como um modelo para se admirar e se imitar. Todos nesta família podem encontrar os exemplos de virtudes domésticas que devem embelezar um lar cristão tais como a docilidade, a humildade, a paciência; virtudes estas que temperam o caráter de cada pessoa. Por isso, também se esta festa litúrgica é celebrada no dia 23 de janeiro apenas por iniciativas de algumas famílias religiosas como a dos Oblatos de São José, é importante que esta celebração pelo seu espírito comunitário, pelas graças que nos alcança e pelos ensinamentos que nos dá, seja um grande meio para a valorização das virtudes características de todo lar cristão. Pe. José Antonio Bertolin, OSJ [email protected] Juventude do Santuário Santa Edwiges na JMJ 2013 Estamos vivendo esse ano juvenil a todo vapor no nosso Santuário. Muitas iniciativas foram tomadas para a promoção dos jovens e adolescentes que irão participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro entre os dias 25 a 28 de julho. A primeira iniciativa é a venda da rifa de um carro e mais quatro prêmios organizado pela Arquidiocese de São Paulo. Os participantes da JMJ estão em quase todas as missas em plantão para orientar e favorecer as vendas desta rifa. Desde já queremos agradecer a todos que estão comprando e incentivando a nossa juventude. A segunda iniciativa é a organização de um almoço e um chá bingo promovida pelas pastorais e movimentos do nosso Santuário. As pastorais e os movimentos foram divididos por grupos e mês para organizar uma promoção com objetivo de angariar fundos para locação de dois ônibus (essa é a meta do Santuário), facilitando a ida de muitos jovens e ado- lescentes da nossa comunidade que têm dificuldades financeiras. Alguns podem perguntar por que tanta movimentação financeira em nosso Santuário em torno da jornada. Eis alguns gastos que teremos: Taxa de inscrição no Rio de Janeiro para 80 pessoas inscritas R$ 24.080,00 reais – Pagamento de dois ônibus R$12.000. Sem contar os gastos que teremos com a pré-jornada que acontecerá uma semana antes na Arquidiocese de São Paulo. Mas tudo isso não é para desanimar e sim para conscientizar e sermos solidários com a causa juvenil. Esse esforço da nossa comunidade paroquial revela uma beleza em torno da fé e da unidade cristã em acolher tantos jovens estrangeiro. A Igreja precisa cada dia mais viver uma espiritualidade encarnada na causa juvenil e uma ação pastoral de conjunto não só para o trabalho juvenil, mas para evangelizar o povo de Deus. Façamos um novo Pentecoste desta experiência da JMJ em nossa Igreja e em nossa comunidade. Contamos com sua oração e participação nesse desafio. Pe. Bennelson da Silva Barbosa Vigário Paroquial e Formador santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 São Luís Orione - 12 de março Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação. Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados. Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de caridade, o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos. Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. Ele também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos. Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos países. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para idosos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações. Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940. O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita. Fonte: http://www.paulinas.org.br santo do mês 13 Mensagem especial A vida do outro Como quem não quer nada, procura saber da vida do outro, enquanto esconde a sua para que dela não saibam, não comentem, não julguem. Imagina poder esquivar-se de quem o espreita. Opina, questiona, imaginando que o outro não percebe suas intenções, demonstradas através de mensagens não verbais e palavras reticentes. Ponderações éticas não fazem parte de seu dia a dia, inconsciente que é de seu agir curioso e maledicente. Pensa-se certo por ser assim. Vê a vida alheia com estranhamento. Distorce-a e pensa-se o mais esperto, o mais tudo que o outro. O não se importar com o que pensam a seu respeito, passa ao longe... Perguntas o acompanham dia e noite, fazendo com que a raiva, a desconfiança, o julgar-se preterido, façam morada em sua vida. Precisa e quer reconhecimento e valorização e não se dá conta do quão transparente se mostra. Quer ser aquele que se destaca entre todos, fazendo da sua verdade a verdade universal. É o que é e ponto. Não se atem a que seus pequenos sinais o denunciam com mais veemência do que ele imagina. Está sempre atento a cada palavra dita, para saber a quem ela é direcionada. Que seja ao outro. A ele nunca, pois se julga merecedor de todos os elogios que ao outro não cabem. Isola-se, sem perceber, numa vida que pensa ser sua. Mas que é de todos, pois as palavras uma vez ditas, passam a ser de domínio público e quem as ouve faz dela o que quiser, dando-lhes um significado diferente do que se pretendia. Mas acontece que existem muitas pessoas que querem o mesmo e assim o que é seu e do outro passa a ser de domínio público. Comenta-se a “boca pequena”. A vida desnuda que pretendia fosse do outro, deixa a sua vulnerável, quando vista por olhos alheios. Como os meus, que me julgo no direito de pensar sua vida com meus parâmetros, sem me dar conta que nela me projeto. Ou não? Heloisa P. de Paula dos Reis [email protected] 14 osj santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 IDENTIDADE DO LEIGO JOSEFINO-MARELLIANO Cada um de nós, como pessoa, em algum momento da vida, tem necessidade que encontrar respostas a algumas perguntas. Em outras palavras, todos, temos necessidade de saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos? Respostas essas que se referem diretamente a nossa identidade existencial. Os grandes porquês de nossa vida. Quando nos referimos a existência de um grupo, as perguntas nascem de forma semelhante. Creio que seja importante e necessário buscarmos o quanto antes respondermos a essas perguntas. A descoberta da identidade do leigo josefino-marelliano, singularmente ou em grupo, poderá ajudar e muito na vivência da vocação laical e quem sabe, estimular muitas pessoas a fazerem parte desse grupo também. As Constituições dos Oblatos de São José descrevem em alguns artigos a identidade desse grupo. Abaixo, apresentarei algumas ideias a partir desse documento. Art. 1 – “ Il Signore desidera dilatare il suo Regno anche per mezzo dei Laici... Di conseguenza gli Oblati di San Giuseppe si sforzano di circondarsi di Collaboratori Laici, i quali animino di spirito cristiano le realtà terrestri e, raccolti in opportune associazioni, siano testimoni della presenza di Dio nel mondo ” (C 76).Deus deseja propagar o seu Reino e conta com a ajuda de todos. Todos são chamados a colaborar na construção do Reino de amor, também os Leigos. Os Oblatos de São José, conscientes também eles dessa sua missão, procuram cercar-se de colaboradores leigos, que animem com espírito cristão as realidades terrenas e, reunidos em associações adequadas, sejam testemunhas da presença de Deus no mundo e procuram oferecer a eles uma profunda educação religiosa através de encontros, retiros, exercícios espirituais. Art. 2 – Questi laici, “ pur vivendo nel mondo, sentono come proprio lo spirito della Congregazione, amano e sostengono le attività degli Oblati e si fanno loro collaboratori generosi, propagando la devozione a San Giuseppe e procurando vocazioni e dando, al loro fianco, una testimonianza valida di vita cristiana” (C 78). Estes leigos, embora vivendo no mundo, sentem como próprio o espírito da Congregação, amam e apoiam as atividades dos Oblatos e se tornam seus generosos colaboradores, propagando a devoção a São José, sustentando as vocações e dando, por sua parte, um válido testemunho de vida cristã. Concretamente, os leigos josefino-marellianos fazem parte da família fundada por São José Marello, juntamente com o padres, os irmãos, as irmãs religiosas. Art. 3 – I Laici Giuseppini Marelliani desiderano ricevere dalla Congregazione degli Oblati di San Giuseppe “ una profonda formazione religiosa mediante Riunioni, Ritiri, Corsi di Esercizi Spirituali, e li rende partecipi del bene spirituale compiuto dagli Oblati e della ricompensa riservata nella stessa misura agli Apostoli ea chi riceve gli Apostoli” (RG 43). Podemos resumir a identidade dos grupos dos leigos josefinos marellianos em cinco palavras: II.NATURA E FINALITÀ DELL’ASSOCIAZIONEOs Leigos Os Grupo CRISTIANO : perché vogliono “ seguire dappresso il Divin Maestro… e farsi veri discepoli di Gesù Cristo” (Lettera di Fondazione)Grupo Cristão: porque querem “seguir de perto o Divino Mestre e tornar-se seus verdadeiros discípulos. Cercando giornalmente, come diceva il Santo Marello, “ l’intimità con Gesù”, potranno vivere e alimentare una solida fede nell’unico Salvatore del Mondo. Buscando diariamente, como dizia São José Marello, “a intimidade com Jesus”, poderão viver e alimentar uma sólida fé no único Salvador do Mundo. Grupo ECCLESIALE : perché sono inseriti nella Chiesa ea servizio delle Chiese locali. Grupo Eclesial: porque os membros estão inseridos na Igreja e a serviço das igrejas locais. Grupo MISSIONARIO : perché fanno in tutti i luoghi “ gli interessi di Gesù” nello spirito del Santo Marello. Grupo Missionário: porque em todos os lugares buscam “os interesses de Jesus”, de acordo com o espírito de São José Marello. Grupo Josefino GIUSEPPINO : perché San Giuseppe di Nazareth è il cammino più sicuro, dopo quello di Maria Vergine, per arrivare a Gesù. :Grupo Josefino: porque São José de Nazaré é o caminho mais seguro, depois daquele da Virgem Maria, para chegar a Jesus. Grupo Marelliano MARELLIANO : perché si ispirano al Carisma e alla Spiritualità di San Giuseppe Marello, che fece “tutto sempre per la gloria di Dio benedetto” (L 18).Grupo Marelliano: porque se inspiram no Carisma e na Espiritualidade de São José Marello, que fez “sempre tudo para a glória de Deus bendito”. Que tal fazer parte desse grupo? Que tal fazer parte dessa família de São José Marello. No Santuário há muitos leigos que fazem parte desse grupo, colaboram com os Oblatos na evangelização e na realização de sua missão na Igreja e na sociedade, bem como se alimentam de sua espiritualidade e carisma. Entre em contato com eles. Entre em contato conosco. Pe. Antonio Ramos de Moura Neto - OSJ ERRATA Na edição do mês de fevereiro as fotos do batismo foram tiradas por Fátima Saraiva da HDF Produções Fotos e Vídeo, Telefone: 34226066/ 61151610 [email protected]. especial 15 santuariosantaedwiges.com.br março de 2013 OBRA DE LUCAS: EVANGELHO E ATOS DOS APÓSTOLOS Na Igreja Católica nós lemos praticamente os quatro Evangelhos durante três anos, na Liturgia Dominical. A cada Domingo vamos ouvindo um trecho de cada Evangelho. Eles são divididos em três sequências. O Evangelho segundo Mateus é a sequência do Ano A. O Evangelho segundo Marcos é a sequência do ano B. O Evangelho segundo Lucas é a sequência do Ano C. O Evangelho segundo João é lido em diversos momentos, em cada um dos três anos, especialmente na Quaresma e na Páscoa. O ano de 2013 é o Ano C, portanto é o ano do Evangelho segundo Lucas. Em muitos lugares a Igreja está promovendo estudos, pesquisas e leituras deste Evangelho. Também aqui, neste jornal, iremos estudar o Evangelho de Lucas e tentaremos conhecer um pouco mais a beleza que este texto nos apresenta. A obra de Lucas. Quando falamos do Evangelho segundo São Lucas devemos ter em mente que, neste caso, não temos apenas um escrito atribuído a Lucas. Temos dois: o Evangelho, que iremos estudar, e o livro de Atos dos Apóstolos. Por isso dizemos “Obra de Lucas”. Entendemos com isso o Evangelho e os Atos dos Apóstolos. Existe uma continuidade entre um livro e outro. E é necessário observar com atenção esta continuidade, pois temos aqui um texto de notável importante no Novo Testamento. De fato, se compararmos a Obra de Lucas com os escritos Paulinos, por exemplo, veremos que entre o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos temos aproximadamente 37.778. Já no caso das Cartas Paulinas são 32.303. Se contarmos os capítulos destes livros teremos, para o conjunto de Lucas e Atos, 52 capítulos, e para as Cartas Paulinas teremos 85 capítulos. A quantia de capítulos para as cartas paulinas é maior, mas devemos notar que os capítulos são bem menores. O tamanho de capítulos e versículos não é um critério bom para medir a extensão dos livros, pois capítulos e versículos foram colocados na Bíblia bem tardiamente. É melhor olharmos o número de palavras. Lucas e Atos têm praticamente 5.500 palavras a mais que os escritos paulinos. Não quer dizer que estes escritos não tenham importância. Apenas indica que Lucas e Atos dos Apóstolos têm muito a dizer e ensinar a respeito de dois pontos: Jesus e sua Pessoa e Missão, no Evangelho; a Igreja e sua Identidade e Mistério, em Atos dos Apóstolos. Vamos identificar estes dois pontos como “projetos”. Um deles chamaremos de “projeto teológico”; o outro o chamaremos de “projeto literário”. Um projeto teológico: o testemunho. Este projeto refere-se a uma ideia teológica que vai se desenvolvendo, na Obra de Lucas. O Evangelho segundo Lucas inicia-se com o anúncio do Mistério de sua vida oculta. Nestes dois capítulos são apresentados os traços fundamentais da grande intervenção de Deus na história humana: o Mistério da Encarnação. O capítulo três é uma espécie de transição entre a vida oculta e a vida pública de Jesus. Poderíamos chamar hoje de uma “interface”, pois relaciona a vida oculta No início de nosso estudo sobre o Evangelho segundo Lucas precisamos compreender que o Evangelho e o livro de Atos dos Apóstolos formam uma obra que tem um objetivo: testemunham a Boa Nova. de Jesus, o que ela significa, com sua vida pública. O capítulo quatro apresenta Jesus, com a força do Espírito Santo, ensinando e sendo reconhecido. Diz o texto: Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espirito Santo, e sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha. Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos (Lucas 4,14–15). Jesus está sendo um testemunho, pois está apresentando a sua proposta de Reino de Deus. Poucos versículos a frente Ele declara: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres… Veja em Lucas 4,16–22 toda esta passagem. E note que no final do versículo 22 os ouvintes de Jesus perguntam-se “Não é o filho de José?” Este é o próprio nome de Jesus, “Filho de José”. Isto é interessante, pois é a declaração da identidade de Jesus. O testemunho que Jesus inicia com a sua pregação, inserido na história humana de seu tempo, de sua cultura, de sua religião e conforme as necessidades, é o testemunho que vai seguir, evoluir e atingir o auge na sua Paixão, Morte e Ressurreição. Em Lucas 24,44–45 lemos: Depois disse-lhes: “São estas as palavras que eu vos falei, quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Então abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras… Eles deviam, contudo, esperar uma Força superior, para poder compreender melhor e testemunharam o que viram, ouviram, experimentaram. Diz o Evangelho: “Eis qu vos enviarei o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do Alto” (Lucas 24,49). O testemunho foi dado por Jesus. Ele testemunhou o Pai, sua ação no mundo e nas pessoas. Agora é necessário que este testemunho seja dado pelos discípulos de Jesus. Para isso eles terão necessidade da “força do Alto”, que sabemos ser o Espírito Santo. Em Atos dos Apóstolos, logo no início, lemos: “Não compete a vós conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade. Mas recebereis uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e a Samaria e até os confins da terra” (Atos dos Apóstolos 1,7–8). É o tema do testemunho que aparece neste início dos Atos. Ele vai percorrer todo o livro, com o testemunho de Pedro depois da vinda do Espírito Santo, em Atos 2,37–41. Em seguida com o testemunho do mesmo Pedro e João na cura do aleijado, em Atos 3,1–26. Segue com o testemunho de Pedro e dos Apóstolos, no meio da primeira perseguição, em Atos 5,12–33. Continua com o testemunho de Estêvão, em Atos 7,1–60 e chega até Saulo, que de perseguidor dos Cristãos se tornará também Cristão e Apóstolo. Suas viagens são expressão do constante testemunho que o Cristianismo primitivo dará. Em Atos dos Apóstolos 28,30–31, os dois últimos versículos de Atos, encontramos Paulo dando testemunho em Roma, com liberdade e intrepidez. Um projeto literário: até os extremos da Terra. Este tema está diretamente ligado ao tema do testemunho. Se observarmos bem, o Evangelho de Lucas, depois da introdução dos dois primeiros capítulos, inicia na Galileia, em Nazaré, depois passa para Cafarnaum. Em movimentos sequenciais Jesus vai se aproximando do centro da sociedade de seu tempo: a Judeia. E na Judeia Ele se concentra, aos poucos, em Jerusalém. É em Jerusalém, segundo o Evangelho de Lucas, que tudo acontece: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Lá Ele também se revela depois da Ressurreição. Jerusalém é o centro e Jesus caminhou até, vindo da Galileia, da periferia. No livro de Atos dos Apóstolos Jesus está, no início, com seus discípulos em Jerusalém. Lá Ele os ensina, lhes dá as últimas instruções, e deixa de ser visível neste mundo. Agora sua presença será sacramental, isto é, necessitará de mediações, de aceitação de fé por meio de sinais. Os discípulos, recebendo o Espírito Santo, na manhã de Pentecostes (capítulo 2), iniciam uma expansão. Anunciam em Jerusalém, em diversas ocasiões. Este anuncio expandiu-se em toda a Judeia. O diácono Filipe vai até a Samaria (8,4–8). Depois ficamos sabendo que já existiam discípulos em Damasco, na região da Síria (9,19–25). Aqui já começa um diálogo entre a cidade mãe do Cristianismo, que era Jerusalém, e Damasco. Vemos depois Pedro indo até Jope e introduzindo na Igreja recém nascida um pagão que aceitou a Jesus Cristo (10,34–48). Com a aparição de Paulo nos Atos dos Apóstolos inicia-se um período de expansão do Cristianismo. Ele já saiu de Jerusalém e da Judeia, passou pela Samaria, foi até a Síria, estabeleceu-se em Antioquia e cresceu. Paulo visita a Ásia Menor, chega na Grécia e, no final, encontra-se em Roma. A ideia é que, se o Cristianismo chegou a Roma, então está em todo o mundo conhecido. Muitos acham estranho o final de Atos dos Apóstolos. De fato, Paulo está livre, anunciando e ensinando em Roma. Não há menção a perseguições que sabemos acontecerão depois. Parece que está tudo bem. O fato é que o projeto literário foi cumprido: o Evangelho anunciado por Jesus, que iniciou nas periferias da Palestina, foi até o centro do mundo de fé, que era Jerusalém. De lá, ele foi levado, expandido, até os limites da terra conhecida. Se ele, o Evangelho, chegou a Roma, está em todo lugar. A expansão geográfica corresponde o testemunho que os discípulos devem dar. É o projeto teológico que está de acordo com o projeto literário. Isto demonstra uma unidade e sequencia entre os dois livros que compõem a Obra de Lucas, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos. Pe. Mauro Negro - OSJ Biblista PUC Assunção. São Paulo SP [email protected] parabéns aos dizimistas que fazem aniversário no mês de Março 01/mar 20/mar 07/mar 28/mar 01/mar 28/mar 08/mar 24/mar 02/mar 25/mar 05/mar 06/mar 09/mar 10/mar 28/mar 04/mar 26/mar 16/mar 06/mar 11/mar 13/mar 01/mar 24/mar 02/mar 25/mar 04/mar 07/mar 10/mar 02/mar 20/mar 29/mar 20/mar 08/mar 17/mar 25/mar 09/mar 12/mar 13/mar 14/mar 08/mar 11/mar 03/mar 20/mar 16/mar 19/mar 01/mar 02/mar 22/mar 14/mar 04/mar 15/mar 15/mar 31/mar 03/mar 01/mar Adão Pereira Feitosa Adenise Regina Veloso Adjane da Silva Melo Adoração Delgado Bayo Adriana Lucinda de Almeida Ailton Leriano Alleman Alaide Cesar Ferreira Altamira Batista de Macedo Ana Claudia Couto Barreto Ana da Silva Padilha Ana Lucia Soares dos Santos Ana Paula Caciano Bispo Anderci Silva Antonia Erineide Silva Venancio Antonia Erivanda de Araujo Antonio Aparecido dos Santos Antonio Caetano Sousa Antonio Costa Neto Antonio Silva Oliveira Ari Correa Avani Francisco Assis Andrade Avani Maria Nascimento Belle Baby Benedita Geronimo Benedito Assunção Coimbra Bonifácio dos Santos Carlos Henrique Carmélia Leão Rodrigues Cecília Matias da Silva Cícera Alynne Santana Soares Cícero Alves Cilene do Amaral Claudia Apda.Mendonça Silva Claudia de Paula Marcon Claudio A. de Sales Claide Aparecida de Moura Cleide Araujo Melo Hernandes Conceição Aparecida Correa Cosma Mesquita Camilo Dias Dalva Alves dos Santos Delmo José Tavares Diva de Lourdes Francisco Doralice dos Santos Dulciene da Silva Edilson Dias do Prado Edinalva da Conceição Lima Edite Henrique da Silva Oliveira Edna Maria Neres Edna L. de Souza Ednaldo Vicente de Oliveira Edson Aparecido Correa Edson Inchida Edvanha Ancelmo da Silva Elenildes S. Silva Elias Alves Ferreira 19/mar 13/mar 09/mar 21/mar 25/mar 03/mar 02/mar 23/mar 09/mar 17/mar 20/mar 20/mar 18/mar 20/mar 22/mar 15/mar 28/mar 07/mar 23/mar 08/mar 25/mar 09/mar 07/mar 30/mar 17/mar 28/mar 17/mar 03/mar 29/mar 03/mar 24/mar 24/mar 24/mar 13/mar 30/mar 16/mar 03/mar 05/mar 15/mar 13/mar 10/mar 12/mar 12/mar 10/mar 23/mar 02/mar 16/mar 26/mar 27/mar 15/mar 12/mar 07/mar 31/mar 08/mar Elza Banci Vieira Elza Conceição Genaro Emanuel de Oliveira Emilia Favato Capeloto Enalia Reis Machado Araujo Ernandes Soares Santos Eucélia Teixeira da Silva Euclides Perin Fabio Rodrigues Fábio Targino Fabiola Maria da Silva Fernando Terto da Silva Francelli O. Brito Francisca Francilene Freitas Mota Francisco das Chagas M. Silva Francisco dos Santos Silva Francisco Neto de Souza Francisco Tomaz Ferreira Francisco Trasano de Sousa Gassan Izar Geralda Célia L. Gonçalves Geraldina Salvador Martin Geraldo Cezarino Sobrinho Géssica Santos Lemos Silva Hermenegilda Lovato Ires Ana Fritola Navarro Isabel de Jesus Ivanir Antonio Bueno Ivoneide de Carvalho Martins Izaura Francisca da Silva Jailda Ferreira da Silva João Alcenio Lisboa João Carlos Crema João Gomes Bandeira João Lemos Silva João Reinaldo Salviato João Ricardo Silva de Oliveira João Severino Viana Jocenilda Costa Macedo Joel Gonçalves Ribeiro Jorge Luiz Quina de Moraes José Adeon Silva José Vicente José Pedro Sobrinho José Valdo de Oliveira Josefa Gomes da Silva Josefa Siqueira de Oliveira Joselita de Oliveira Juarez Matias de Souza Kátia Regina Mariano Lázaro Arantes Lenil Sampaio Pacheco Leotina Floriano Luciana Gangi Vitali Nesta edição daremos continuidade ao texto: A espiritualidade do Dízimo 1. O que é o dízimo? Vamos menear apenas alguns elementos para se ter a ideia. Em hebraico, no Antigo Testamento, a palavra usada para indicar dízimo é ma’aser, que significa ‘décima parte’. O grego usa a palavra dekate, que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apodekato, ou seja ‘dar a décima parte’. Alguns textos importantes, no Novo Testamento, são: - Mateus 23,23: ‘Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês pagam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar aquilo’. - Lucas 11,42: ‘Mas, ai de vocês, fariseus, porque vocês pagam o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixam de lado a justiça e o amor de Deus. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar de lado aquilo’ (cfr. 18,12) e - Hebreus 7,5: ‘Segundo a lei de Moisés, os descendentes de Levi, que se tornam sacerdotes, devem cobrar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes também sejam descendentes de Abraão’. No Novo Testamento não existe um texto que fala do dízimo, de uma taxa dada à igreja. Os textos que nos referimos acima, em geral, falam sempre do costume hebraico de dar o dízimo aos levitas. Nos Atos dos Apóstolos se fala da solidariedade e da divisão dos bens entre os primeiros cristãos. Atos 2,42ss. Contam como na primeira comunidade os cristãos tinham tudo em comum. O mesmo livro, em At 4, 36-37, conta como Barnabé vendeu o campo que possuía e colocou o dinheiro ‘aos pés dos apóstolos’. Também no capítulo 5 diz como Ananias e Safira tentaram enganar a comunidade, escondendo o verdadeiro preço da propriedade vendida. De qualquer forma Pedro (Atos 5,3) diz que o pecado deles não consistiu no fato de não ter dado o dinheiro à comunidade, mas na mentira feita ao Espírito Santo. O que se pretendia? Colocar uma aureola de generosidade diante dos outros? Garantir privilégios para si próprios? ‘Qualquer cristão-leitor fica sabendo que Satanás pode penetrar numa comunidade como um dia penetrou num dos doze’ (Pe. Luis A. Schokel). Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br - Continua. 16/mar 16/mar 14/mar 21/mar 27/mar 11/mar 12/mar 17/mar 03/mar 14/mar 20/mar 19/mar 10/mar 05/mar 28/mar 28/mar 31/mar 19/mar 14/mar 29/mar 19/mar 15/mar 07/mar 11/mar 22/mar 13/mar 13/mar 05/mar 06/mar 15/mar 06/mar 24/mar 20/mar 24/mar 24/mar 28/mar 17/mar 14/mar 02/mar 25/mar 25/mar 13/mar 03/mar 06/mar 05/mar 28/mar 25/mar 19/mar 24/mar 03/mar 22/mar 11/mar 03/mar 21/mar 09/mar Luciene de O. Silva Lopes Luciene David de Souza Silva Lùcio Flávio de Sousa Luis Jorge Alves Luiz Fernando M.A. Nascimento Luiza Andrade Costa Luiza Maria da Silva Santos Luiza Vieira Nascimento Santos Lurdes Barbosa Pereira Luzilene Maria dos Santos Marcelo Marques Santos Márcia de Fátima Teixeira Marcos Antonio S. Silva Margarete Beaysar Maria de Lourdes Silva Nascimento Maria de Lourdes Oliveira Silva Maria de Oliveira Aragão Maria Alzirene Maria Ana V. Amorim Moreira Maria Aparecida Mendes Ferreira Maria Auzirene Alves de Melo Maria Cecília Penha Maria Célia Cavalcante Costa Maria Clinéias Martins Bitencourt Maria da Solidade dos Santos Maria das Graças Bezerra Maria das Graças dos Santos Maria de Fátima de Almeida Maria de Fátima do Carmo Maria de Lourdes S. Moraes Maria de Lourdes Araujo Maria de Lourdes Souza Nascimento Maria Djanira Aquino Santiago Maria do Carmo Torres de Castro Maria do Céu da Silva Bento Maria do Desterro Oliveira Silva Maria do Rosário Fátima Ferreira Maria do Socorro vicente da Silva Maria Duvirgem O. Alves Maria Eliane da Silva Ferreira Maria Eronilda Pereira Feitosa Maria Geralda da Costa Maria Graças Bezerra Maria Helena da Silva Isaias Maria Helena V. Barros Maria J. dos Santos Maria José do Nascimento Maria José dos Santos Maria Lucineide Santos Carvalho Maria Nilma de Sousa Leal Marilia Santos Freitas Marina da Silva Claudia Marinho Rodrigues de Souza Maristela Ferreira de Macedo Marlene Lopes Gomes Carvalho 18/mar 03/mar 30/mar 13/mar 02/mar 03/mar 04/mar 02/mar 19/mar 14/mar 21/mar 28/mar 12/mar 08/mar 23/mar 29/mar 14/mar 07/mar 18/mar 12/mar 01/mar 19/mar 27/mar 16/mar 25/mar 05/mar Marleny de Jhesus Santos Mota Nadir Lima Nadir Martin Brito Nadir O. Gomes Nelson Rezende Paula Aparecida Vicente Paulo Cesar Almeida Pimentel Filho Quitéria Gomes da Silva Raimundo Mendes Eufrasio Renata Araujo de Jesus Quinca Renata Karla B. Freire da Silva Rita Muniz Rubens C. de Almeida Sergio Antonio de Paula Sérgio Mateus Reis Sererina Joana da Silva Silvania de Souza Dias Simone Maranhão Solange Vidoria Sueli Carrara Cristovão Suely Aparecida M. de Souza Tereza de Souza Alves Terezinha Bezerra da Silva Thaís Volpé Narde Vilma Paz Carvalho Viviane Santos da Silva campanha do terreno quitaram o carnê esse mês Antonia, Cristiane, Robert, Dorivaldo e Fábio. Dalvínia de Oliveira Costa Soares e Família Edileuza Lima Xavier Euclides Rodrigues Família Porto de Lima Jaime Ramos Veiga Muniz e Família Luzia Souza Silva Maria José de Melo Cruz Marina e Geralda P. das Neves Neusa Barra Gallizzi Tercilio Calsa Vilma Padovani de Campos Barros Wagner Muraro e Rosa Hirata Zélia Maria de Miranda Rocha mais informações na secretaria ou acesse nosso site www.santuariosantaedwiges.com.br