APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação

Transcrição

APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação
Setembro 2013 edição 46
APMDFESP
Auxilia crianças que
necessitam de reabilitação
APMDFESP
na luta
pela
aprovação
da
PEC 300
Atençã
o
ESCLARECIMENTO
SOBRE AÇÃO
PARA
RECÁLCULO
DOS
VENCIMENTOS
CONSIDERANDO
AS PERDAS
HAVIDAS
COM A URV
EM 1994
Página 15
Com a palavra, Major Olímpio:
Conheça os serviços que a
associação oferece aos filhos
de policiais militares
Com a palavra, Coronel Telhada:
“A APMDFESP é tão útil
quanto maior é a
incompetência
e abandono do
estado ”
Página 5
Página 13
Com a palavra, Coronel Camilo:
“O trabalho da
APMDFESP é
de
fundamental
importância ”
“O Policial Militar
deficiente não teria vida sem
a APMDFESP”
Página 7
Página 9
Caros associados,
Expediente
Diretoria Executiva
Elcio Inocente
Presidente
Antônio Figueiredo Sobrinho
Vice-Presidente
Wladimir Garcia de Menezes
Secretário Geral
Renato Saletti Santos
Secretário Adjunto
Ely Ribeiro da Silva
Diretor Financeiro
Edson Rodrigues dos Santos
Diretor Financeiro Adjunto
Roberto Batista Carneiro
Diretor Social
Romildo Pytel
Diretor Jurídico
Alexandre Miragaia de Araújo
Diretor de Patrimônio
Airton Belmiro da Silva
Diretor de Clínicas e Reabilitação
Elisa Guskuma Henna
Diretora de Esporte, Cultura, Lazer
e Relações Públicas
Mario Zan Castro Correa
Diretor do Interior, Regionais e
Representações
Conselho Deliberativo
Presidente
Tércio Bispo Molica
Secretário
José Ricardo Barssúglio de Oliveira
Membros
Newton Ferreira da Silva
Luiz Antônio Gonzalez
Antonio Carlos dos Santos
Suplentes
Olinto Pimenta da Silva
Julio Cesar da Silva
Conselho Fiscal
Presidente
Aparecido Gonçalves de Oliveira
Secretário
Josué Rosendo da Silva
Membros
Antônio Messias dos Santos
Walmir Nascimento
Joaquim Soares de Oliveira Junior
Suplentes
Jair Carlos dos Santos Sá Teles
José Marcolino de Oliveira
Luiz Carlos dos Santos
Editor Responsável –
Cleo Francisco
Jornalista Mtb 027081
Impressão e Diagramação :
SOS Comunicação
Jose Hamilto Orlando
Fone-2742 3170
Tiragem: 25 mil exemplares
“As matérias publicadas neste
Informativo podem ser reproduzidas
total ou parcialmente, desde que
citada à fonte”.
Q
uero aproveitar esta oportunidade para dizer algumas palavras
sobre as dificuldades que nossos irmãos policiais têm enfrentado nesses últimos tempos. Temos de um lado uma visível dificuldade
por parte do Dr. Fernando Grella que, com suas atitudes equivocadas,
tem deixado muito clara a falta de conhecimento na área da segurança
pública, dificultando o trabalho da polícia.
No mês de maio, a coordenadoria representativa das entidades de
classe ligadas à Polícia Militar, da qual a APMDFESP faz parte, entregou nas mãos do secretário uma solicitação de reajuste salarial para a
PM de 15% para 2013 e 11% para 2014. Não tivemos resposta até o
momento.
No mês de julho foi protocolado no Palácio dos Bandeirantes, sede
do governo paulista, um ofício com a mesma solicitação. O resultado foi
o mesmo: até agora não houve nenhum pronunciamento por parte do
governador Geraldo Alckmin.
Temos acompanhado o empenho da corporação no sentido de
combater a criminalidade e manter a ordem pública. Porém, sabemos
que isso só tem acontecido porque o nosso pessoal tem no sangue o
tirocínio e a vontade de bem servir à nossa população.
Enquanto isso, nossa legislação continua arcaica e favorecendo à
criminalidade, que tem a certeza da impunidade e se enche de ousadia
para continuar a trazer problemas para a nossa cidade, muitas vezes
tirando vidas e destruindo famílias com seus atos insanos.
Esperamos que, em um futuro breve, esse estado de coisas esteja
mudado.
Que Deus nos proteja.
PALAVRA DO PRESIDENTE
2
Élcio Inocente
presidente
Representantes
Representação em Campinas
Claudemir Roque Gomes
Rua Amilar Alves, 153 Ponte Preta
Fone (19) 3233-1448 /
3232-8210
Representação em Mogi das Cruzes
Claudinei Guimarães Simões
Rua Coronel Cardoso de Siqueira, 672 – Centro –
Fone (11) 4726-5805 4726 2465
Representação em Santos
Silvio Roberto Pupo
Rua Joaquim Távora, 274 – Vila Matias
Fone (13) 3223-6766 / 3223-6583
Representação na Zona Leste
Edson de Sousa Pimenta
Rua José Miguel Ackel, 115 Penha -Próx. CPA M 4
São Paulo – (11) 2227-1148
Representação na Zona Sul
Ricieri Guimarães de Carvalho
Rua dr. Rubens Gomes Bueno, 193 – Santo
Amaro – São Paulo
– (11) 2337-2270
Representação na Zona Oeste
Rogério Praxedes Marcolino
Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 –
CPAM-5 – São Paulo –
(11) 3714-4763
APMDFESP - Sede Central
Rua Adolfo Samuel, 14 – Jardim Santa Inês –
CEP 02418-100
Tel. (11) 2262-9500 ou 0800-7278090
www.apmdfesp.com.br
[email protected]
3
APMDFESP
Auxilia crianças que necessitam de reabilitação
Saiba quais
são os
atendimentos
oferecidos pelo
departamento
de Clínicas
e Reabilitação
aos filhos
de Policiais
Militares
A
penas em 2012, na
sede da Associação dos
Policiais Militares Portadores de
Deficiências do Estado de São
Paulo (APMDFESP), foram realizados 11.693 atendimentos no
departamento de Clínicas e Reabilitação. Os profissionais que
atuam na fisiatria, fisioterapia,
terapia aquática, fonoaudiologia,
psicologia, equoterapia, psicopedagogia e terapia ocupacional
foram responsáveis pelo atendimento desse número de pessoas que incluiu crianças, que são
dependentes de policiais militares e necessitam de reabilitação.
Entre outros casos, a entidade
atende meninos e meninas com
paralisia cerebral, doenças neuromusculares, mielomeningocele
(má formação da medula espinhal), e amputação de membros
(traumáticas ou congênitas).
O procedimento para o
atendimento a esses casos é
mesmo para todos. Primeiro há
Robson Martins Santos, Cabo PM do 15 Batalhão, em Guarulhos,
com os filhos Vinicius e Rayssa e a esposa, Dalila Ramos Santos
Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do
Mauro Ramos dos Santos (Capitão PM que trabalha na
Academia do Barro Branco) pais Gabriela, de 13 anos.
a necessidade de agendamento
na recepção clínica com a assistente social. “Sempre atendo o
paciente ou o responsável por
ele e também verifico toda a documentação solicitada para esse
primeiro contato”, diz Claudinéia
Cardoso Silva, assistente social.
Nesse momento se identifica se
a pessoa tem perfil para tratamento na APMDFESP ou deve
ser indicada outra entidade.
Acompanhamento
Individualizado
“Nosso foco é o trabalho
com as alterações motoras e
sensoriais que resultam em
dificuldades com coordenação,
força e sensibilidade, por exemplo. Realizamos estimulação das
aquisições motoras para que a
criança adquira o controle cervical e do tronco, a postura em pé
e a marcha. Realizamos também
o treinamento das atividades
de vida diária como, por exem-
plo, a alimentação e higiene,
visando maior independência e
ganho funcional. Dificuldades
com o aprendizado e desordens
emocionais e comportamentais
também são tratados nos setores de psicologia e pedagogia”,
explica a médica fisiatra Daniella
Gavilanes Branco, que atende
na instituição.
Outro dado importante é
que o acompanhamento na
associação é individualizado.
“Tem crianças cujos pais complementam o tratamento com
exercícios prescritos pelo terapeuta em domicílio. A evolução
do quadro delas depende muito
disso. Não adianta fazermos um
alongamento aqui uma vez por
semana e não ter continuidade
em casa. A integração da família é essencial. Cada paciente
é único e suas necessidades
também”, comenta Simone
Paula Graciano, fisioterapeuta e
supervisora da fisioterapia.
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Histórias
“A Gabi agora está usando andador”
“A
Gabi nasceu com seis meses, pesava 1 kg e tinha 30 cm. Ela teve uma parada respiratória
logo que veio ao mundo e por isso ficou com uma lesão cerebral que comprometeu a parte
inferior do corpo dela. Interessante é que meu sogro reuniu todos os quatro filhos que são policiais e
pediu para que fossem sócios da APMDFESP para ajudar os PMs que sofressem acidente. Só o meu
marido aceitou e isso foi muito antes da Gabi nascer e, mesmo nessa época, a gente não sabia que a
instituição atendia os filhos dos policiais militares. No princípio fomos para a AACD. Lá ela fazia hidroterapia, fisioterapia e equoterapia com a cavalaria da PM.
Porem, ela foi desligada porque chegou um ponto que não tinha mais o que
desenvolver. Mas já sabíamos dos serviços da APMDFESP e ela começou a
frequentar a fisioterapia e hidroterapia. Ela foi desligada dessa última e agora
frequenta o grupo de terapia só com adolescentesefaz equoterapia. Frequentamos a associação há uns dois anos e tem sido muito bom. Um exemplo disso
é que agora ela está usando o andador. A Gabi está no sétimo ano, é uma
aluna exemplar, estudiosa, que gosta de fazer pesquisas e muito aplicada”.
Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do Mauro Ramos dos
Santos (Capitão PM que trabalha na Academia do Barro Branco) pais
Gabriela, de 13 anos.
Gabi, a mãe
e a fisioterapeuta Silvia Rodrigues
“A APMDFESP ajudou na parte psicológica e física do Vinicius”
“A
gestação do Vinicius foi normal. Só soube que ele tinha mielomeningocele
após o parto. Segundo os médicos é uma má formação na coluna por falta
de ácido fólico. Uma espécie de bolsa com o líquido que deveria percorrer a espinha
dele se formou e ficou exposta. Isso afetou a parte inferior do corpo dele. Quando ele
nasceu, foi uma correria. Já no primeiro dia de vida teve de ser transferido para outro
hospital e fazer essa correção. Precisou ficar cinco horas anestesiado.
Até os médicos se surpreenderam pois a maioria não volta depois de tanto
tempo anestesiado. Depois o Vinicius ficou um mês de bruços. Foi um período
bem difícil. Ele frequentou algumas associações para fazer fisioterapia e quando
tinha oito meses, já queriam que ele se sentasse. Era difícil. A partir dos 3 anos, ele
começou na APMDFESP onde ele fez fisioterapia até há pouco tempo. Aos 8 anos,
ele também começou a frequentar a psicopedagoga por um ano e meio, mas já foi
liberado. Classifico esse período dele na associação como maravilhoso. As meninas
que o atendem são muito atenciosas, sempre viam o horário que era bom para nós. Somos ajudados até
hoje com doação de fraldas.
Por um bom tempo ele usou sonda para urinar e a APMDFESP também fornecia o material completo, além e cadeira de banho, colchão especial, andador. Essa cadeira de rodas que ele está usando é a
terceira doada pela instituição. E sempre éramos convidados para as festas do Dia das Crianças, Natal. A
APMDFESP foi muito importante porque ajudou na parte psicológica e física do Vinícius e financeira também porque não temos condições de comprar tudo o que ele necessita. Só paramos de frequentar porque
temos apenas um carro e é difícil me deslocar com ele de Guarulhos, onde moramos. Mas tenho intenção
de voltar e logo para fazer fisioterapia. O Vinicius está com 10 anos, frequenta a quarta série e é um menino muito inteligente”.
Dalila Ramos Santos, esposa de Robson Martins Santos, Cabo PM do 15º Batalhão,
em Guarulhos. Eles são os pais do Vinicius e da Rayssa.
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Com a palavra, Major Olimpio:
“A APMDFESP é tão útil
quanto maior é a
incompetência e
abandono do estado
em relação ao
tratamento dos seus
policiais militares”
“A
associação faz
um trabalho
fantástico e diferenciado das demais entidades representativas da Polícia Militar pela sua própria origem, que é a
dificuldade e desatenção do Estado com o policial militar
que se torna deficiente físico em serviço ou fora dele.
São mais de 20 anos de atuação nos quais ampliou seus
serviços para regionais, no interior e dá atenção a quase
cinco mil policiais militares deficientes. Acompanho esse
trabalho, e não só nesse momento, como parlamentar e
associado.
São vários os casos de PMs lesionados que chegaram ao meu conhecimento e passaram pela atenção da
associação. Já estive com o Elcio e diretores em Brasília,
na Assembleia Legislativa de São Paulo e em debates
quando querem achincalhar a Polícia Militar. E o Elcio
compareceu uniformizado com seus diretores e desmontaram moralmente aqueles que queriam fazer um obaoba contra os policiais militares. É uma entidade da qual
tenho orgulho de acompanhar o trabalho. E só posso dizer
graças a Deus a entidade se fortalece e supre as lacunas
do estado.
São vários os casos de policiais militares atendidos
pela instituição, através da sede e regionais, tanto para
acompanhamento fisioterapêutico quanto de ordem jurídica e outras questões. Nunca tive nenhuma reclamação, e
olha, já ouvi toda sorte de desatenção com a família policial de alguns setores de outras associações. Sinal inequívoco de qualidade. A regra para o policial militar é ser mal
atendido pelos órgãos públicos, pela própria instituição
militar e alguns setores de entidades representativas.
Em um estado como São Paulo, nós temos um local
e ambiente onde morrem mais policiais no mundo em decorrência da profissão. Também possivelmente devemos
ter o maior número de policiais deficientes. A entidade se
diferencia de qualquer uma das mais de 20 associaçõesrepresentativas. Posso falar porque sou sócio de oito
delas. Já tivemos situações de socorro a policiais militares
que nem eram associadose houve a sensibilidade do Elcio
e da diretoria que atenderam primeiro a emergência e depois se preocuparam com a associação da pessoa. Tudo
o que defendem é a dignidade para o deficiente físico.
A história de vida de cada um deles demonstra isso.
O próprio Elcio foi lesionado em
1979, numa ocorrência em que
tinha reféns com marginais num
bar. Ele salvou as pessoas, mas se
tornou deficiente físico e passou
a ter a companhia de uma cadeira de rodas para toda a vida. Mas
não se abateu e hoje tem a mesma
energia na luta por quem precisa.
Recentemente, no julgamento dos
policiais do Carandiru, compareceram o Elcio e vários diretores.
E embora o resultado tenha
sido adverso aos policiais, o
que ficou mais do que claro– e
virou motivo de citação por parte do juiz, promotores e
imprensa -foi a presença dos policias cadeirantes, que
sensibilizou a todos no ambiente.
Sem a APMDFESP a vida do policial militar seria
uma tragédia como é a do policial civil deficiente físico.
Sentimos o desespero e desamparo dos policiais civis por
não terem uma APMDFESP. Estimulo a criação de uma
entidade semelhante para eles.
O governo, Infelizmente, não olha com atenção para
o PM com deficiência! Fica mais por conta de datas
comemorativas que atitudes concretas no dia a dia. Se
tivesse um tratamento digno talvez não fosse nem necessária a existência da associação. A APMDFESP é tão útil
quanto maior é a incompetência e abandono do estado
em relação ao tratamento dos seus policiais militares.
Segundo a ONU, a atividade policial é a segunda
mais perigosa. Portanto, é preciso ter salários dignos,
carreira que possa compensar as agruras da profissão,
atenção de fato no momento de doença, meios de proporcionar reabilitação quando ele é ferido e lesionado. Isso é
fundamental. E infelizmente não temos essa estrutura.
Por fim, gostaria de dar parabéns a todos que participam da entidade como associado, atitude que se traduz
em maiores benefícios e contribui para quem precisa. O
que cada um paga como contribuição mensal auxilia a
amenizar a dor e desespero de companheiros policiais
militares que muitas vezes são lesionados e não tem a
devida atenção do estado.
P
S
FE
D
PM
A
P
S
FE
D
M
AP
Sergio Olímpio Gomes
Nasceu na cidade paulista de Presidente Venceslau.
Veio para São Paulo com quinze anos para ingressar na
Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde se
formou em 1982. Como oficial, serviu por 29 anos em
diversas unidades da Polícia Militar. Foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Policia Militar do Estado
de São Paulo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais,
jornalista, professor de Educação Física, especialista em
Defesa Pessoal, instrutor de tiro e autor de livros sobre segurança. Está em seu segundo mandato como deputado
estadual (PDT) e é pré-candidato ao governo estadual.
6
Depoimento
Cabo Miranda: “A APMDFESP está ajudando bem
a gente, mais que os parentes até”
“A
APMDFESP
tem sido
importante.
Foram 18
anos sem
ajuda de
ninguém”,
comenta
Luciana,
mãe das
crianças.
Camila Rodrigues
dos Santos (assistente social),
Claudinei Guimarães ( representante de Mogi das
Cruzes), Brysley e
os pais.
Por ter dois filhos sofrendo com
uma doença degenerativa, progressiva e rara, Denílson de Miranda
Rodrigues, o Cabo Miranda, do
41ºBPM/I de Jacareí, viu sua história chegar à APMDFESP. Ele é casado com Luciana Aparecida Fidalgo Rodrigues, que contou em uma
rede social, as dificuldades pelas
quais o casal passava para cuidar
de Bryan, de 21 anos e Brysley,
de 15. Ambos são portadores de
um tipo raro de leucodistrofia e o
único caso registrado no mundo
de irmãos com a doença. “Soube
que existem mais de 30 tipos de
leucodistrofia. Minha filha há 11
anos perdeu a fala e é dependente
total da gente. Aos olhos dos médicos, meus filhos já não deveriam
estar vivos há muito tempo. Ele não
poderia ter passado dos 14 anos e
ela, dos oito”, comentou Luciana.
A doença começou a se manifestar em Bryan quando ele tinha
dois anos e os pais perceberam
que ele tinha muita dificuldade para
andar, o que só foi aumentando
com o tempo. O mesmo aconteceu
com Brysley que, aos três anos e
dois meses, teve uma crise convulsiva. Três dias depois do ocorrido,
ela parou de andar
e só engatinhava. Em um mês,
perdeu todos os
movimentos. A
menina precisa de
mais acompanhamento que o rapaz. Há três anos,
após uma peregrinação aos médicos, a doença foi diagnosticada e
os pais informados que, na garota,
era mais agressiva. “Os dois têm
crises convulsivas e precisam de
acompanhamento 24 horas por dia.
Meu filho chegou a ter mais de 300
num dia. Os médicos consideram
cada espasmo dele como uma
crise. Mas o caso de minha filha é
mais preocupante. Ela pode entrar
em coma e isso já aconteceu duas
vezes. Na primeira, ela perdeu a
fala. Ela ainda tem distúrbio do
sono, dorme no máximo três horas
por dia”. Na pequena casa de cinco
cômodos, que fica em Cachoeira Paulista, Bryan dorme na sala,
em um colchão no chão. Luciana
e o marido dormem num colchão
de solteiro no quarto
enquanto a filha dorme
na cama do casal. Os
dois são totalmente
dependentes. Mas
Bryan ainda fala, escuta
e consegue se arrastar
pelo chão, pois tem
controle ainda da parte
esquerda do corpo.
Com o desejo de construir uma casa adaptada
para os filhos, Luciana
contou sua história
numa rede social e ela
chegou aos ouvidos de
Claudinei Guimarães, da
APMDFESP de Mogi das Cruzes.
“Ele nos ajudou com fraldas, cesta
básica, duas cadeiras de rodas e
nos fazem visitas. Só a Brysley usa
13 pacotes de fraldas por mês e
tem de ser de uma determinada
marca para evitar infecção urinária.
Esse apoio é muito importante.
Meus filhos o adoram”, comenta
Luciana. “A APMDFESP tem sido
importante. Foram 18 anos sem
ajuda de ninguém. Nossa família é
a família de policiais que tem nos
ajudado a também a arrecadar
dinheiro para nosso objetivo”.
Denilson concorda com a esposa. “Eu já tinha ouvido falar da
associação. Mas eu mal tinha tempo de almoçar. Há pouco tempo
somos sócios e está ajudando bem
a gente, muito mais que os parentes até, como minha esposa falou”,
disse o cabo que se dividiu todos
esses anos entre o trabalho na Polícia Militar, os bicos e os cuidados
com seus filhos.
P
S
FE
D
PM
A
Bryan ao lado do
pai ,Cabo
Miranda.
que tem se
dividido todos
esses anos entre
o trabalho como
policial militar, os
bicos e os
cuidados com os
filhos.
7
Com a palavra, Coronel Telhada:
Divulgação - Sgt Rodolfo Artur
“Acompanho desde a
fundação o trabalho da
APMDFESP. Sou sócio há
muitos anos e sei do valor
do trabalho da associação. Em todas as unidades
policiais que passei, sempre
fiz questão que o pessoal da
instituição fosse ao quartel e
conversasse com a tropa. É
uma entidade cujo objetivo
é exclusivamente ajudar o
Policial Militar com deficiência. É uma obrigação de
todos os policiais militares
pertencerem a APMDFESP
para auxiliar quem tem necessidades. Deus queira que
a gente só ajude as pessoas
e nunca seja ajudado. Mas
nós nunca temos certeza
absoluta de nada na vida, não sabemos o que vai nos
acontecer daqui a uma hora
deficiência, ter uma vida
boa. Exemplos maiores
disso são os próprios
dirigentes, que também
são portadores de deficiência. Sem a APMDFESP,
pelo amor de Deus, nem
imagino como seria a vida
dessas pessoas.
Acho que o governo
não dá atenção nenhuma
para o Policial Militar, seja
ele portador de deficiência ou não. A PM tem
um centro de reabilitação e é muito bom. Mas
o governo mesmo não
se preocupa com isso.
Senão a APMDFESP teria
uma verba governamental.
A entidade tem sucesso e isso só se deve às pessoas
que ali trabalham. É uma conquista dos funcionários e
diretores que trabalham nessa maravilhosa instituição.
“O Policial Militar
deficiente não
teria vida sem a
APMDFESP”
Conheço vários policiais militares atendidos pela
instituição e todos são unânimes em afirmar que sempre foram muito bem atendidos. Não comentam apenas da educação dos profissionais e de toda a equipe,
mas também dos equipamentos. No Brasil, acho que
a APMDFESP é uma das entidades da Policia Militar
melhor preparada para atender o paciente. E isso com
relação aos equipamentos, acompanhamentos, assistência psicológica, etc. A instituição é, com certeza, diferenciada em todos os níveis.
D
M
P
P
S
FE
A
A importância da APMDFESP tem relação com a
confiabilidade que ela conquistou. Ninguém quer passar
por uma situação terrível e ser portador de uma deficiência. Mas quando a gente vê o trabalho das pessoas que atuam na instituição, fica mais consolado em
saber que existe essa entidade dirigida por gente muito
competente. Ficamos mais confiantes no ser humano.
Temos outras entidades com colônia de férias, que só se
preocupam com a parte do cotidiano e atendimento jurídico. Mas a APMDFESP acaba dando uma atenção que
nenhuma outra entidade tem. E se diferencia por essa
forma de atender feita de maneira majestosa.
O Policial Militar deficiente não teria vida sem a
APMDFESP! A vida acabaria! Ele não teria o apoio da
fisioterapia, que é muito boa. A entidade é um referencial
entre as outras porque é administrada por portadores
de deficiência e isso faz com que o Policial Militar que
passa por esse problema tenha um apoio psicológico
forte. Ele vê que é possível continuar vivendo apesar da
A Polícia Militar não é tratada como deveria ser tratada, não só na parte salarial, mas apoio físico, moral de
trabalho. O governo nos deve muito. Nós doamos nossa
vida, nos sacrificamos 24 horas por dia. No final, só
quem segura a ordem é a Policia Militar.
Termino esse depoimento dizendo que quanto mais
associados, mais condições de trabalho a APMDFESP
terá. E queria também mandar um recado para todos
os funcionários e diretoria: gostaria de parabenizá-los
pelos serviços e dizer que são super importantes para
a família policial militar graças ao trabalho em prol do
portadores de deficiência.
Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada
Comandou o 1º BP Choque ROTA de 7 de maio de 2009
a 18 de novembro de 2011. É natural de São Paulo e
ingressou na APMBB em 29 de janeiro de 1979, aos 17
anos de idade. Foi declarado Aspirante a Oficial PM em
15 de dezembro de 1983. Serviu em várias unidades da
PMESP entre elas o 23º BPM/I, 4º BPM/M, 3º BPChq,
GATE, COPOM, 7º BPM/M, entre outros. Foi um dos oficiais fundadores do GATE e comandou pelotão de ROTA
como 2º e 1º Tenente de 1986 a 1992. Recebeu a Láurea
de Mérito Pessoal em 1º Grau, a Cruz do Mérito Policial
em Ouro por bravura, a Cruz de Sangue em bronze, Centenário do Batalhão Tobias de Aguiar entre outras. Foi
promovido a Capitão PM por bravura em 15 de agosto
de 1988 e ferido em serviço duas vezes (1990 e 1995).
Atualmente é vereador (PSDB) em São Paulo.
8
P
S
FE
Agradecimentos
Apoio ao associado e profissionais da instituição
D
PM
Qualidade de vida e autoestima de volta
te chamado Praxedes, que me mostrou
um pouco da associação. Hoje, tenho
nele um grande amigo e parceiro. Naquela ocasião não precisaria ficar sócio,
ou o Cabo PM Roberts e
pois nada de diferente iria acontecer
pertenço à 1ª Cia do
com um policial militar jovem e cheio
4ºBPM/M. Em 08 de janeiro de 2013
de saúde. Os anos se passaram e sofri
sofri um acidente de trânsito que
um acidente de moto quando estava
resultou na amputação da minha perna
indo para casa num dia de folga. Minha
esquerda. Sabia que com o uso de uma vida mudou completamente. Eu estava
prótese poderia voltar a andar novadependente da família, de amigos e da
mente, mas sabia também que uma
associação de deficientes físicos onde
prótese de qualidade poderia amenizar
não era associado. O acidente foi no
ainda mais as limitações que eu tinha.
dia 17 de março de 2012. Lá estava eu,
Graças ao Praxedes e a APMDFESP
depois de um dia cansativo no bico,
pude adquirir uma prótese que me deretornando
volveu a qualidade de vida
para casa.
e a auto estima. Continuo
Havia obras
acreditando na APMDFESP
de recae na solidariedade da famípeamento
lia policial militar.
na Avenida
Rebouças.
Por isso, os meus
Os coletivos
agradecimentos primeiestavam
ramente a Deus por estar
sendo desvivo. E depois à essa assoviados para
ciação por abraçar a minha
a Alameda
causa com tanto empenho
Tietê. Não
e dedicação, dando todo
Álvaro Figueiredo (gerente geral da
havia nenhuFubelle), Roberts, Praxedes
o suporte que necessito.
ma placa de
(
representante
da
APMDFESP
zona
oeste)
Fui muito bem atendido
Fernando Gonçalves
desvio ou
pelo Praxedes e sua equipe
agente de
(Roberta e Flávia) que em
transito da CET. De repente, um ônibus
nenhum momento deixaram de atender
minhas expectativas. Isso realmente só articulado que estava ao meu lado na
pista da esquerda, entra do nada para
aumentou ainda mais minha consideração pela associação e sua equipe. Es- a direita, me arrastando, provocando
minha queda, e o pior, passando em
tou muito satisfeito com o atendimento
cima da minha perna esquerda. Graças
da Clínica de Prótese FUBELLE, que
sempre atendeu minhas necessidades e ao SD PM Freitas (1ª CIA ) e ao SD PM
que, em parceria com a instituição, está Queiroz (velado), meu socorro foi agilizado. Tantos anos trabalhando no 23º
proporcionando uma qualidade de vida
Batalhão, tantas ocorrências gigantes.
muito boa e devolvendo minha auto
Amava vestir aquela farda, equipar a
estima, confiança, amor-próprio, entre
viatura e sair com meu parceiro e irmão
outras coisas tão importantes.
Moraes para mais um dia de trabalho.
Tive a oportunidade de conhecer a
Tudo isso estava acabando na minha
APMDFESP na região oeste, onde fica o
cabeça, estava morrendo, perdia muito
CPA/M-5, local no qual presenciei Polisangue, meus filhos eram o foco dos
ciais Militares necessitarem de auxílio e
meus pensamentos. Mas Deus colocou
serem prontamente atendidos por essa
sua mão ali e logo fui socorrido. Fiquei
valorosa equipe.”
54 dias internado, passei por cinco
Cabo PM Roberts cirurgias e, o mais importante, permaneci vivo. Sem uma perna, mais mil por
cento mais motivado para superar as
Suporte material e afetivo
barreiras.
Recebi todo o suporte em mateuatorze anos se passaram
riais que um deficiente necessita e o
desde que decidi fazer o se- mais importante: essa perna que utilizo
guro de vida oferecido por um deficien-
“S
A
P
S
FE
D
M
AP
“Q
hoje foi 80% paga pela APMDFESP.
Sou grato de todas as formas. Hoje,
como associado, vejo a importância do
apoio e o suporte que a associação nos
oferece. Que o meu depoimento não
faça você, leitor ou associado, se preocupar com os problemas que a vida
nos proporciona. Mas que lembre que
somos todos seres humanos dependentes de Deus e também de pessoas
como funcionários da APMDFESP, que
nos mostram que somos guerreiros que
superam seus limites a cada dia.
Fernando T. Gonçalves - Cabo
PM 990820-0
São Paulo, 5 de julho de 2013
Da: psicóloga Flávia L. A. Teixeira
Ao:
Sr. Presidente
Elcio Inocente
Eu, Flávia
Lana Arcanjo
Teixeira, psicóloga que atende
na representação Zona Oeste, manifesto minha gratidão pela autorização e investimento
feito no curso na AMA – Associação
Amigos do Autista, o qual agregou
maior conhecimento desta profissional
para melhor atender o corpo associativo.
Quero deixar claro que tenho orgulho de participar como funcionária
dessa tão renomada associação, pois
quando se vê a preocupação de melhor
preparo de seus profissionais investindo
em conhecimento , deixa-se claro que
que o quadro associativo terá sempre
um atendimento especial e diferenciado.
Assim, conte sempre com meu empenho e dedicação.
Flávia L. A. Teixeira
Psicóloga CRP: 06/103271
9
Com a palavra,
“A
Coronel Camilo :
“O trabalho da APMDFESP é de fundamental
importância não só para os policiais militares,
mas também para os seus familiares”
companho de perto o excelente trabalho desenvolvido
pela APMDFESP e, como Comandante Geral por três anos (2009-2012),
pude ver a grande importância desta
associação para a família policial
militar. O trabalho é espetacular, pois
cobre uma lacuna que o Estado ainda
não conseguiu cobrir. Lembro que a
média de feridos durante o meu comando era de quase 500 policiais por
ano, sendo cerca de 300 em serviço
e aproximadamente 200 de folga.
Ferimentos de tiros, acidentes de
viatura, moto, veículos particulares,
quedas e, infelizmente, uma boa parte
deles ficava com sequelas, às vezes,
permanentes. Nesses momentos
nos socorríamos da APMDFESP, que
sempre nos atendeu prontamente.
No comando, abri um canal direto
de comunicação com a família policial
militar e procurei sempre valorizá-los.
Esse canal me trazia e traz informações sobre a atuação da APMDFESP
sempre acompanhadas de elogios.
Também tive um exemplo direto
dos bons serviços prestados pela
APMDFESP. Fiquei sócio para contribuir e pensei que nunca precisaria
usá-la, mas tive um problema com
minha mulher, precisei de equipamentos, fui prontamente atendido e hoje
sou muito grato a associação.
O trabalho da APMDFESP é de
fundamental importância não só para
os policiais militares, mas também
para seus familiares. É um amparo
importante na hora de fragilidade e
que, por vezes, se estende pelo resto
da vida do policial. A entidade se diferencia pela prontidão e por atender
a todos, mesmo os que não são
sócios. Essa é uma grande virtude da
APMDFESP, demonstrando a vontade
de melhorar a vida de todos.
A vida do policial militar deficiente
sem a APMDFESP seria muito mais
difícil. A associação conhece de
perto a problemática da deficiência,
até porque é dirigida por pessoas
que têm algum tipo de deficiência, e
dessa forma pode ajudar mais acertadamente o policial. Ela entende o
que se passa com o PM e sua família
e consegue ver a melhor maneira de
atendê-lo.
No Comando Geral também
procurei ajudar sempre os policiais
deficientes: doei um ônibus com
rampa para a APMDFESP, mantive
os imóveis na Caixa Beneficente
inclusive o utilizado pela Associação,
direcionei um veículo para o CRPM
(Centro de Reabilitação da Polícia Militar) utilizar no transporte de deficientes, autorizei que viaturas orgânicas
transportassem policiais para fazer
fisioterapia, criei Centrais de Atendimento ao Policial Militar em todo o
Estado. Mesmo assim, estamos longe
ainda da atenção que o policial militar
com deficiência deveria ter em reconhecimento pelo grande e arriscado
trabalho nas ruas.
Acredito que o governo precisaria olhar mais para os profissionais
de segurança de uma forma geral e
reconhecer o sua fundamental importância para o povo. O Estado precisa
entender que para que qualquer setor
P
S
FE
D
PM
A
do governo, ou da sociedade de uma
forma geral, possa desenvolver o seu
trabalho é necessário um ambiente
com segurança. É o sustentáculo de
qualquer democracia e a polícia é que
propicia essa segurança ao cidadão.
Vejam o que tem acontecido com os
vandalismos nas manifestações. Imaginem se não houvesse as policiais
militares no Brasil. O que aconteceria
com o país? Esse reconhecimento do
governo passa por pistolas, coletes,
viaturas, infraestrutura, mas principalmente por melhores salários para que
o policial possa ter uma vida digna
com sua família e, por consequência,
atender melhor ainda o cidadão de
São Paulo.
Gostaria de deixar registrado o meu
profundo agradecimento a todos os
policiais militares em geral pelo comprometimento, pelo profissionalismo
e pela dedicação no desenvolvimento
do trabalho, mas em especial aos
policiais portadores de deficiência que
levaram ao extremo o juramento que
fizeram e deram sua integridade física
para defender o cidadão. A todos o
meu muito obrigado! Um forte abraço
a todos, contem sempre comigo e
continuem fazendo a diferença para a
família policial militar.
Alvaro Batista Camilo
É ferrazense, com mais de 30 anos de
experiência na polícia militar do Estado de
São Paulo, onde chegou ao cargo máximo da
instituição: Comandante-Geral, entre abril de
2009 e abril de 2012.Graduado pela Academia
de Polícia Militar do Barro Branco em 1981,
pós-graduado em Segurança Pública pelo
Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar.
Especializou-se e atuou nas áreas de Bombeiros e de Tecnologia da Informação.Também trabalhou na área de Inteligência no Estado-Maior,
na Coordenadoria de Análise e Planejamento
da Secretaria de Segurança Pública. Administrador de empresas pelo Mackenzie, pósgraduado (MBA) em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP e Gestor de
Segurança Pública pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. Comandou
a região Central de São Paulo de 2007 a 2009. É vereador (PSD) em São Paulo.
10
Depoimentos
“Não Vejo na APMDFESP uma
associação, mas uma irmandade”
m 14 de março desse ano, fazia o curso de
formação de Sargentos e estava de serviço na
segurança do dispositivo da tropa.Paramos estrategicamente a viatura na alça de acesso à Rodovia Presidente
Dutra e ficamos de guarda, orientando o trânsito. Em
um dado momento, um caminhão que transportava
madeira passou a trafegar pelo acostamento, atingiu
nosso veículo, o que culminou no lançamento dos dois
policiais de cima da ponte que é alça de acesso, de
uma altura de aproximadamente 20 metros. De imediato, todos os alunos correram para nos socorrer. Meu
companheiro, o Aluno Sargento Bispo, faleceu na hora.
Tive fratura exposta no braço e cotovelo direito, varias
fraturas na bacia e no fêmur esquerdo. Fiquei internado
seis dias na UTI e graças a Deus, após um mês, estava
de volta à minha casa.
Coloquei três fixadores: no fêmur da perna esquerda,
na pélvis (na região da cintura) e no braço direito. Meu
convênio tem me dado suporte. Quando não posso contar com ele, recorro à APMDFESP, que me cedeu uma
cama hospitalar, cadeira de rodas, de banho, um colchão especial conhecido como caixa de ovo e que me
ajudou muito na parte circulatória e a prevenir escaras
também. Por enquanto, faço a fisioterapia pelo convênio, mas posteriormente pretendo fazer na associação.
A minha turma se formou dia 8 de agosto e fui homenageado junto com o Figueiredo, vice-presidente da
APMDFESP. E já estou matriculado no próximo curso
que vai se iniciar no final de setembro. Estou me esforçando. Graças a Deus, não fiquei com sequelas na
coluna e nem neurológicas. Foi um milagre cair daquela
altura e sobreviver. Tenho certeza que no final desse
mês tiro o aparelho do fêmur
esquerdo que é o ultimo que
falta. Depois disso, muda a
fisioterapia. Se Deus quiser,
já volto para o curso andando! É um milagre mesmo!
Gostaria de dizer que
não vejo na APMDFESP
uma associação, mas
uma irmandade na qual a
contribuição tem retorno diferenciado. Mesmo
que a gente não precise,
outras pessoas são beneficiadas, até mesmo quem não
é sócio, mas precisa de apoio. Sempre acompanhei o
trabalho da entidade e, em meus 25 anos de Polícia,
nunca havia precisado dos serviços dela. Mas já havia
presenciado ações que ajudaram, não só inúmeros
policiais militares associados, mas também policiais
não sócios e até parentes de policiais em uma ação de
caráter humanitário, algo extraordinário. Não foi diferente comigo. Quando precisei, fui prontamente atendido
e acolhido pela APMDFESP. Na instituição há a preocupação com o bem estar das pessoas. As contribuições
são convertidas em uma verdadeira ação social, não só
da família policial militar com a qual ela se compromete.
É bem mais que isso. É verdadeiramente uma ação de
amor ao próximo. Por isso, dou parabéns ao presidente
Elcio e os membros da associação e peço que Deus
abençoe a todos.”
Wagner Leite da Silva, 46 anos, Aluno
Sargento da Escola Superior de Sargentos.
Foto - Arquivo Pessoal
“E
P
S
FE
D
PM
A
“V
“Fui ressarcida de todos os danos causados, inclusive os financeiros”
enho por meio deste,
da doutora Renata, que resgatou meu
externar os meus mais
direito judicialmente. Após ter sido
sinceros agradecimentos a toda
vítima de estelionato e constrangida
diretoria desta
por uma instituição
conceituada entifinanceira que se
dade, em razão da
achou no direito
forma carinhosa
de zerar a minha
e profissional de
conta bancária,
atuação, em todos
me deixando sem
os momentos em
salário, cobrando
que necessitataxas por emprésmos de um apoio
timos que não fiz,
importante. Seja
além de cobranças
Solange entrega mimo à amiga
pela sede central,
de
juros indevidos,
Maria de Lourdes
ou pelo CPAM5,
causando-me um
notamos claramente um empenho
prejuízo enorme.
total, no sentido de nos atender
Hoje estou muito feliz, pois fui resnos mínimos detalhes. Porém, hoje
sarcida de todos os danos causados,
quero me dirigir especificamente ao
inclusive o financeiro. Não tenho dúviDepartamento Jurídico, na pessoa
da nenhuma, que a contribuição paga
a esta nobre entidade é, inquestionavelmente, um investimento, que
nos dá um retorno maravilhoso,
tanto no prazer de estar fazendo
parte deste quadro associativo,
quanto pela forma em que somos
tratados e atendidos.
Quando tenho oportunidade,
oriento aos amigos que ainda não
são sócios, a se associarem, pois
a APMDFESP é a única entidade
que realmente auxilia e dá suporte
a toda a família do associado. Fica
aqui registrado, o nosso muito obrigado, sendo que rogamos a Deus
que a todos ilumine e os guarde.”
Solange Fernandes Cezario
(Associada) e esposa do cabo Cezário
(presidente da Associação dos Praças da
Polícia Militar do Estado de São Paulo)
11
Depoimentos
“Hoje sou quase um
porta-voz da APMDFESP por onde passo”
"O
Gabriel nasceu com problemas decorrentes da
Síndrome de Down. Com sete dias
fez uma cirurgia no coração e ficou
três meses e meio internado porque
não conseguia comer. Precisava de
outra cirurgia, uma gastrostomia,
feita no estômago para inserção de
alimentos diretamente, por seringa.
Fomos liberados para levá-lo para
casa e a cada três horas necessitávamos alimentá-lo dessa maneira.
Qualquer material usado para a
alimentação era descartável e nem
tudo era coberto pelo convênio. Por
um acaso acabamos conhecendo a
APMDFESP em 2009.
disse: ‘Nem sócio eu sou’. Ele respondeu: ‘Fique tranquilo’. Pediu para eu
enviar por e-mail os materiais que precisava e fiz isso. Poucos dias após, já
tinha um veículo na frente de casa com
tudo o que o médico havia requisitado.
Era bastante material: fraldas, gazes,
seringas, materiais descartáveis e tudo
o que era necessário para a alimentação enteral dele.
A
Só a família que passa por
isso que sabe o que é. Destaco a boa vontade, empatia,
educação e carinho tanto do
presidente, quanto da equipe e,
em especial, do Miragaia, uma
pessoa pela qual temos um carinho todo especial. Vocês fizeram
a diferença!"
P
S
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D
M
P
Eu trabalhava na Seção de Operações do Comando de Policiamento da Capital. Estava comentando
com os colegas a dificuldade que
tinha de localizar lugares para comprar esses materiais. Alguém falou
de um sargento que usou o apoio da
associação por causa do filho que
tinha necessidades especiais e pedi
o caminho das pedras. Dois dias
depois, conversava com o Miragaia,
que foi ao quartel falar comigo. Eu
ro disseminar a importância de
se ter uma entidade que possa
suprir essas lacunas.
Tivemos um apoio absurdamente
grande da associação nesse período
pelo tempo de recuperação do nosso
filho.Sempre tivemos as portas abertas
na APMDFESP e, no início, minha associação nem tinha se efetivado ainda. E
fui ajudado não só com o material. Destaco a fé e força de vontade em ajudar,
o carinho e o respeito do
pessoal. Grande parte da
associação é de pessoas
que passaram por algo
similar. Cada um já sentiu literalmente na pele o
que é precisar de ajuda
em todos os aspectos.
Hoje sou quase um
porta-voz da APMDFESP
por onde passo e procu-
Capitão Arthur Alvarez
(atualmente trabalhando na Casa
Militar), casado com a Major Soraya
Alvarez, e pais do Gabriel de 4 anos
e do Arthur, de 7.
“ As despesas ultrapassaram nossa economia e
apelamos para a APMDFESP para nos socorrer”
“Tenho um filho, José Luiz de
era de colaborar com a associação
Oliveira e Silva, que se formou
em benefício dos meus irmãos de
Sargento, trabalhando no Centro
farda, sem pensar que um dia eu
de Formação e sempre falou
mesmo fosse auxiliado. Graças a
muito bem desta associação. Em
Deus e à APMDFESP, minha espofevereiro deste ano me associei à
sa fez a cirurgia de mácula e cataentidade mesmo sendo depenrata e colocou lentes de primeira
dente do meu filho. Apesar de
qualidade. Não tenho palavras para
ter plano de saúde, há procediexpressar o nosso agradecimento
mentos que não são cobertos e
pelo atendimento humanitário e geo paciente tem que arcar com
neroso desta Associação. Gostaria
despesas extras. Minha esposa
que todos os colegas, companheinecessitou fazer cirurgia ocular.
ros de farda não titubeassem em
O plano de saúde cobriu em
se associar a APMDFESP. Pense
Jairo Pinto da Silva 1º tenente PM e esposa
parte dos custos da internação
em quantos necessitam de amparo
Luzia Alves de Oliveira e Silva (Guaratinguetá - SP) psicológico, além de uma cadeira
e cirurgia, mas não as lentes do
cristalino importado, no valor de
de rodas, muletas, óculos e tantos
R$1.850,00 cada, para os dois olhos.
outros auxílios. Deus lhes pague senhodestas lentes. Montei um processo com res dirigentes e auxiliares idealistas da
As despesas ultrapassaram nossa
todos procedimentos e comprovantes
economia e apelamos à APMDFESP
Associação dos Policiais Militares Pordos pagamentos das lentes. A minha
para nos socorrer com reembolso ou
tadores de Deficiência Física do Estado
intenção principal quando me associei
ressarcimento dos valores da aquisição
São Paulo.”
12
Depoimentos
“ Se esperasse para fazer a
fisioterapia no hospital acho
que nem seria atendida”
ASSISTÊNCIA
JURÍDICA E MATERIAL
“Estava de serviço e a viatura deu problemas. Era a única que a
gente tinha e tivemos de levá-la para o grupamento, que era uma casa
alugada. Lembro que estava em uma das salas do lugar e, de repente,
chegou um cabo à paisana, bêbado, alterado. Escutei quando pediu a
arma dele para outro policial. Os policiais costumavam guardar a arma no
grupamento e ele queria a dele. Quando saí de onde estava, esse policial
já estava com a arma dele e brincou comigo. Disse: “Vou te matar agora”.
E disparou em seguida. Ele me atingiu estando a dois metros de distância
de mim. Foi um corre-corre. Me colocaram numa ambulância e fui com
ele, que tentava me reanimar, mas estava caindo de bêbado.
Fomos até Limeira, a 20 quilômetros de distância. Acordei dois dias
depois. O tiro me deixou paraplégico. Acredita que uma semana antes de
levar o tiro, tinha sido convidado para me associar à APMDFESP? Não
me associei porque estava com grana curta mesmo, mas guardei o papel
que me deram para ficar sócio no mês seguinte. Depois de três meses
que levei o tiro, o pessoal da APMDFESP veio
na minha residência. Me associei no final de
2001 e, a partir daí, sempre me ajudaram muito
mesmo: com cadeira de rodas, de banho,
almofadas, assistência jurídica. Para mim a
associação é importante, ficar sem essa ajuda
e muito difícil. Tudo é muito caro. O pessoal
vem todo mês aqui, conversa uma meia hora.
Isso faz falta também”.
P
S
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D
M
AP
Valmir Ribeiro da Silva, 39 anos,
é Soldado PM,
que servia no grupamento
em Engenheiro Coelho.
Novidade
APMDFESP TEM NUTRICIONISTA
Divulgação
O quadro da APMDFESP conta
agora com a nutricionista Raquel Marcellino para atender aos
associados e seus dependentes.
Segundo a especialista, pessoas que se tornam portadoras de
deficiência física e veem reduzidas
sua capacidade de mobilidade,
precisam de especial atenção para
evitar aumento do peso.
“Um paraplégico movimenta
muito os braços por causa da
cadeira de rodas, mas não tem o
mesmo gasto calórico de uma pessoa que pode andar. O consumo
de calorias tem de diminuir ou ela
vai engordar”, explica a nutricio-
nista. Raquel também alerta que
qualquer dieta deve ser indicada
por um profissional que levará
em conta fatores como sexo,
idade, altura, tipo de deficiência
e o quanto ela compromete os
movimentos.
“Vim
para a
APMDFESP
porque fiz
uma cirurgia
no joelho
esquerdo
em fevereiro
desse ano.
Coloquei
Divulgação
uma prótese
no joelho porque desgastou. Tenho
artrose severa nos dois joelhos e o
médico me encaminhou para fisioterapia. Mas o hospital tem uma fila
grande. Meu filho conversou com o
Jair Sá Telles, do departamento de
Relações Públicas, e ele falou que
a associação poderia ajudar. No
começo, meu filho me trazia porque
eu vinha de andador. Mas melhorei muito e depois nem precisou.
Tenho feito fisioterapia, hidroterapia,
algumas sessões de acupuntura.
E só não fiz mais porque não quis.
Comecei em março e sou muito
agradecida a Karen, (fisioterapeuta),
a Mayra (da hidroterapia) e dona
Elisa (acupuntura). Ela foi um anjo
que me ajudou muito mesmo. Não
foi só com acupuntura, mas por ter
me ouvido. Isso foi muito importante. Tem sido muito bom para mim
e queria deixar registrado porque
reclamar todo mundo sabe. Elogiar
é bem mais difícil. Todas as pessoas aqui tratam a gente muito bem.
Quem não se associa, pensa que
não precisa. Mas nunca se sabe.
Meu filho pagou um tempão e agora
eu precisei. Se esperasse para fazer
a fisioterapia no hospital acho que
nem teria sido atendida. A fila é
grande e o SUS nem se fala. Esse
tratamento complementa a cirurgia.
Não tem cirurgia que dê certo sem
ele.”
Conceição da Luz aparecida
Affonso, 64, mãe do associado
Jorge Luiz Affonso, Soldado PM
da 3ª companhia 18º BPM/M
13
Aconteceu
APMDFESP participa da caminhada
em favor da aprovação da PEC 300
foto:AFAPESP (Associação de familiares
e Amigos de Policiais de São Paulo)
Elcio Inocente (presidente
da APMDFESP) e Claudinei
Guimarães (representante
da associação em Mogi das
Cruzes) estiveram presentes e
na linha de frente da passeata
feita por cerca de 300 manifestantes a favor da aprovação da
PEC 300, que propõe o piso
salarial único para policiais civis, policiais militares e
bombeiros militares de todo o país. O ato aconteceu
em Brasília, em 20 de agosto. O grupo saiu da Catedral
de Brasília e rumou para o
Congresso. “Queríamos que
a PEC 300 entrasse na pauta
de votação. Henrique Alves
(presidente da Câmara) recebeu uma comissão de seis
pessoas naquele dia, da qual
fiz parte. Em setembro ele
vai nos receber novamente
para ver o próximo passo a fim de definirmos a data de
votação da PEC em segundo turno”, disse o presidente
da associação.
APMDFESP participa de encontros para
discutir aumento salarial dos policiais
Presidente da APMDFESP
recebe medalha Cidadão
Policial da AVPESP
Crédito - Divulgação
Várias reuniões aconteceram em julho com a
presença dos líderes de
12 entidades representativas dos policiais militares do estado de São
Paulo,com o objetivo
de debater o aumento
salarial .Em 19/07, após
Elcio Inocente ao lado de Cleuza Badanai
encontro na sede da
e Coronel Ferrarini
Associação dos SubteA Associação Para Valorização do
nentes e Sargentos da
Elcio
Policial do Estado de São Paulo (AVPESP)
Inocente
Polícia Militar do Estado
concedeu ao presidente da APMDFESP,
esteve
de São Paulo, presidida
Elcio Inocente, a Medalha Cidadão Popresente nas
por Ângelo Criscuolo e
licial. A homenagem é prestada a todos
reuniões
os policiais, personalidades brasileiras,
também coordenador do
estrangeiras e instituições que tenham
grupo de instituições, foi
atuado no sentido de valorizar o policial.
elaborado documento
A cerimônia aconteceu Plenário Franco
fotos: ASSPM – Associação dos Subpedindo audiência com
tenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado
Montoro da Assembleia Legislativa de
o governador Geraldo
de São Paulo
São Paulo.
Alckmin. De acordo com
Elcio Inocente, presidenÉ com profunda tristeza que destacamos
te da APMDFESP, a pro- a nossa data base que o
o falecimento, dia 29 de junho, de nosso
posta é de aumento de
governo não cumpre. Os
querido amigo
15% sobre os salários
PMs não tiveram aumento
Márcio Tomaz dos Santos,
dos Policiais Militares,
esse ano. Em vez disso, o
membro do Conselho Deliberativo da
contando a partir de
governo dá gratificações
APMDFESP, aos 46 anos, vítima de insuficimarço de 2013. "E queque podem cair a qualência respiratória. Ele era sócio da associaremos aumento de 11% quer momento quando
ção havia 13 anos.
para março de 2014. É
cismarem".
Secretário da APMDFESP
recebe medalha
Constitucionalista
O Cabo PM José
Ricardo Barssúglio
de Oliveira, de
45 anos, foi condecorado com a
Medalha Constitucionalista, durante a
celebração dos 81
anos da Revolução
Constitucionalista
Foto Arquivo Pessoal
de 1932, em frente
ao Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo.
“Foi uma cerimônia muito bonita. Me senti
muito honrado. São poucos os que receberam essa medalha”, comenta Barssúglio
que é secretário do conselho deliberativo
da APMDFESP. Ele recebeu a medalha das
mãos do General de Exército Adhemar da
Costa Machado Filho, Comandante Militar
do Sudeste. Em 1991, Barssúglio tentou
impedir um assalto no ônibus em que
estava após sair da faculdade de Direito,
em Guarulhos, São Paulo. Ele recebeu três
tiros e ficou paraplégico.
Aconteceu
Jornal da Band destaca participação
da APMDFESP no julgamento
do caso Carandirú
Reprodução Jornal da Band
14
Integrantes da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência Física estiveram presentes em 2 de
agosto, último dia do julgamento dos policiais que participaram da invasão da Casa de Detenção do Carandiru.
De acordo com o Jornal da Band, da TV Bandeirantes,
eles foram apresentados pela advogada de defesa, Ieda
Ribeiro de Souza, como a face combativa da Polícia Militar e foi uma forma de mostrar o quanto esses profissionais arriscam suas vidas para cumprir seu dever todos os
dias. O grupo de 25 policiais foi acusado da morte de 52
dos 111 presidiários mortos em 1992, recebeu a sentença de 624 anos de prisão em regime fechado e poderá
recorrer da sentença em liberdade.
“Busquei ajuda na APMDFESP que pagou 50% do aparelho auditivo”
“Meu filho, Kelvin Carlos, de 16 anos, foi perdendo aos poucos a audição. Nós o
levamos para o otorrino que depois de vários exames, o médico optou pelo aparelho
auditivo. Busquei ajuda na APMDFESP que pagou 50% do aparelho. É um aparelho caro e foi excelente essa ajuda porque não ia ter condições. Meu orçamento não
daria para pagá-lo. Ia fugir muito do orçamento. Ainda bem que a APMDFESP me
ajudou. Isso aconteceu no ano passado, um pouco depois que fiquei sócio. Achei
que era interessante ser sócio, minha primeira intenção era ajudar quem precisava e de repente eu que precisei, né? Agradeço muito o pessoal, principalmente o
Roque, diretor de
campinas.”
Major Cícero,
que trabalha no
CPI-2, em Campinas.
Arquivo Pessoal
15
Departamento Jurídico
Como e Onde
contar com o
Departamento
Jurídico
Associados da APMDFESP
podem contar com os
advogados do Dep.
Jurídico. Confira os dias,
horários e áreas de
atendimento que estão à
disposição.
Repres. Zona Leste
• Área Civil
• Área Criminal
• Área Trabalhista
• Área Familiar
Atendimento: terça-feira e
quinta feira, das 9h às 12h
Representação Zona Sul
• Área Civil
• Área Familiar
• Área Trabalhista
Atendimento: terça e
quinta-feira, das 9 às 12h.
Repres. Zona Oeste
• Área Civil
• Área Familiar
• Área Trabalhista
• Área Criminal
• Atendimentos: terça e
quinta-feira, das 9h às 12h.
Repres. Mogi das Cruzes
• Área Civil
• Área Familiar
• Área Trabalhista
• Área Criminal
• Administrativo
Atendimento: terça e
quinta-feira, das 9h às 12h.
Representação Campinas
• Área Civil
• Área Familiar
• Área Trabalhista
• Área Criminal
• Administrativo
Atendimento: terça, quarta
e quinta- feira,
das 9h às 12h.
Representação Santos
• Área Civil
• Área Familiar
• Área Trabalhista
• Área Criminal
• Administrativo
Atendimento: segunda a
quintafeira, das 9h às 12h.
ESCLARECIMENTO SOBRE AÇÃO PARA
RECÁLCULO DOS VENCIMENTOS
CONSIDERANDO AS PERDAS HAVIDAS
COM A URV EM 1994
Alguns companheiros têm nos questionado sobre a
propositura de ações institucionais em nome de Entidades
cujo objetivo é conseguir o recálculo dos vencimentos
considerando as perdas havidas com a conversão do
padrão monetário em 1994 da URV para o Real. Cabem, no entanto, alguns esclarecimentos de natureza
jurídico-processual importantes.
Em nosso entendimento, apenas podem se beneficiar dos resultados econômicos dessa ação os policiais
que já estavam na polícia por ocasião da substituição da URV
pelo Real em 1994. Policiais que entraram nos quadros da PM depois dessa substituição não teriam direito de pleitear tal benefício, quer seja em ação própria, quer
seja em ação coletiva de qualquer associação.
Também é preciso entender que, embora o acórdão do Tribunal tenha julgado a
ação de algumas Associações como procedentes, ainda cabe recurso para os Tribunais em Brasília (STF-STJ). Ou seja, qualquer efeito econômico para policiais-associados que estavam na PM em 1994 é, por ora, benefício provisório, que pode, a
depender de decisão posterior, ser integralmente revertido e cassado.
Pelos motivos acima expostos, ainda nos parece mais seguro optar pela propositura da ação em litisconsórcio ativo (com grupos formados por vários autores-policiais). O caminho processual nos termos sugeridos por nós, embora com eficácia
distendida, é, em nossa opinião, mais seguro para todos e tende a garantir resultados efetivos com trânsito em julgado. Ou seja, os valores recebidos são oriundos
de ação em que não cabe mais recurso. Nos últimos meses, por exemplo, já ganhamos a mesma tese (em 1ª instância e no Tribunal) para dois grupos de associados da APMDFESP. Caso seja de seu interesse, sugerimos acessar as instruções
de propositura no nosso site www.apmdfesp.com.br, no link Depto. Jurídico.
Esperamos ter esclarecido as dúvidas processuais surgidas acerca de tal
assunto, sendo certo que é com esta responsabilidade que pretendemos gerir os
interesses legais dos associados à APMDFESP.
Atençã
o
Capano, Passafaro Advogados Associados, que administra
o departamento jurídico da APMDFESP
ASSOCIADO GANHA PROCESSO
Joaquim Soares de Oliveira Junior esteve na APMDFESP para receber o cheque referente à ação coletiva que visava
obter o recálculo de adicional de sexta
parte, ajuizado pelo escritório Capano,
Passafaro Advogados Associados, que
administra o Depto. Jurídico da Entidade.
“A Administração Pública entende que o
valor do adicional deveria ser calculado
apenas com base no Padrão e no IRETP.
Já a APMDFESP entende que o adicional deve ser calculado considerando
a integralidade dos vencimentos de cada
policial, conforme o artigo 129 da Constituição Estadual”, explicou o advogado
Fernando Capano. “Sou sócio desde 2003
e valeu a pena. Abri essa ação em 2006. A
Foto: Divulgação
gente fica contente. Não botava fé que ia
receber”, comentou o associado Joaquim
Soares de Oliveira Junior.
16
Saiba o que podemos fazer por você
A
APMDFESP é uma instituição sem fins
lucrativos que tem a função de auxiliar
os irmãos de farda e seus dependentes, principalmente aqueles que sofreram lesões
que os incapacitaram temporária ou definitivamente, contribuindo com atendimentos que vão
da reabilitação até a recolocação no mercado de
trabalho.
A APMDFESP oferece diversos benefícios
para o associado e seus dependentes inclusive para os pais, dentre eles atendimento com
nossos profissionais (jurídico, médica fisiatra,
nutricionista, psicólogos, psicopedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional).
Também oferecemos equoterapia, hidroterapia,
curso de mergulho, além de cedermos cadeira
de rodas e de banho, muletas, bengalas, robofoot e materiais hospitalares.
A APMDFESP tem diversas parcerias que
dão descontos em produtos e serviços.
A APMDFESP possui também (somente para
o associado) auxilio natalidade e a partir de 1º
de setembro de 2012 um auxílio funeral no valor
de R$ 2.000,00, se a morte for acidental a família recebe um seguro no valor de R$ 10.000,00
(maiores informações 0800-555-235).
A APMDFESP pensando nas melhorias de
condições e qualidade de vida do PM, oferece
um projeto de moradia através de parceria com
construtoras (projeto do governo federal “Minha
Casa Minha Vida” e governo estadual “Casa
paulista – Servidores Públicos”).
Além disso, os diretores da APMDFESP
têm viajado por todo país para conquistar melhorias no salário dos policiais com
o objetivo de pressionar as autoridades
a aprovarem a PEC 300 (que cria o piso
nacional de salários para policiais militares, policiais civis e bombeiros militares), a
PEC 24 (que institui o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Segurança Pública) e outras
medidas de reconhecimento para policiais da ativa, veteranos e pensionistas. A APMDFESP tem
participado e realizado protestos e manifestações em prol da família policial militar também na
Assembleia Legislativa, Secretaria de Segurança
Pública, Ministério Público, Poder Judiciário, etc.
A APMDFESP conseguiu após muita luta que
a lei 5451/86 fosse aplicada. Por conta disso,
hoje nenhum policial que reforma por invalidez
recebe os proventos proporcionais, independente se foi de serviço ou folga.
A contribuição mensal como associado é
de R$ 39,91 (trinta e nove reais e noventa e
um centavos). A APMDFESP tem representações regionais em Campinas, Mogi das Cruzes,
Santos e Zonas Leste, Oeste, Sul e Norte, onde
fica a nossa sede. Para ter direito aos serviços
da APMDFESP, é necessário ser associado. E
quanto maior o número de associados, maiores
serão os benefícios para todos.
Venha conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pela APMDFESP.
Convide os amigos para fazer parte desta
família. Telefones de Contato:
(11) 2262-9500 / 0800-727-8090.
Atenciosamente,
Elcio Inocente
Presidente